BRPI0603016B1 - processo de modificação de uma carga em uma unidade de coqueamento retardado - Google Patents

processo de modificação de uma carga em uma unidade de coqueamento retardado Download PDF

Info

Publication number
BRPI0603016B1
BRPI0603016B1 BRPI0603016A BRPI0603016A BRPI0603016B1 BR PI0603016 B1 BRPI0603016 B1 BR PI0603016B1 BR PI0603016 A BRPI0603016 A BR PI0603016A BR PI0603016 A BRPI0603016 A BR PI0603016A BR PI0603016 B1 BRPI0603016 B1 BR PI0603016B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
coke
diesel
heavy
load
delayed coking
Prior art date
Application number
BRPI0603016A
Other languages
English (en)
Inventor
Aline Voigt Nadolni
Francisco Carlos Da Costa Barros
Glória Maria Gomes Soares
Natalie Jorge Gonçalves
Sérgio Nunes Da Costa
Sérgio Cunha De Lucena
Original Assignee
Petróleo Brasileiro S A Petrobras
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Petróleo Brasileiro S A Petrobras filed Critical Petróleo Brasileiro S A Petrobras
Priority to BRPI0603016A priority Critical patent/BRPI0603016B1/pt
Priority to ARP070100418A priority patent/AR059271A1/es
Priority to PCT/GB2007/000339 priority patent/WO2008012484A1/en
Priority to PT77051019T priority patent/PT2049618T/pt
Priority to US11/990,184 priority patent/US20090139899A1/en
Priority to ES07705101.9T priority patent/ES2626614T3/es
Priority to CNA200780000949XA priority patent/CN101346453A/zh
Priority to JP2009521322A priority patent/JP2009544789A/ja
Priority to EP07705101.9A priority patent/EP2049618B1/en
Publication of BRPI0603016A publication Critical patent/BRPI0603016A/pt
Publication of BRPI0603016B1 publication Critical patent/BRPI0603016B1/pt

Links

Classifications

    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C10PETROLEUM, GAS OR COKE INDUSTRIES; TECHNICAL GASES CONTAINING CARBON MONOXIDE; FUELS; LUBRICANTS; PEAT
    • C10GCRACKING HYDROCARBON OILS; PRODUCTION OF LIQUID HYDROCARBON MIXTURES, e.g. BY DESTRUCTIVE HYDROGENATION, OLIGOMERISATION, POLYMERISATION; RECOVERY OF HYDROCARBON OILS FROM OIL-SHALE, OIL-SAND, OR GASES; REFINING MIXTURES MAINLY CONSISTING OF HYDROCARBONS; REFORMING OF NAPHTHA; MINERAL WAXES
    • C10G9/00Thermal non-catalytic cracking, in the absence of hydrogen, of hydrocarbon oils
    • C10G9/005Coking (in order to produce liquid products mainly)
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C10PETROLEUM, GAS OR COKE INDUSTRIES; TECHNICAL GASES CONTAINING CARBON MONOXIDE; FUELS; LUBRICANTS; PEAT
    • C10BDESTRUCTIVE DISTILLATION OF CARBONACEOUS MATERIALS FOR PRODUCTION OF GAS, COKE, TAR, OR SIMILAR MATERIALS
    • C10B55/00Coking mineral oils, bitumen, tar, and the like or mixtures thereof with solid carbonaceous material
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C10PETROLEUM, GAS OR COKE INDUSTRIES; TECHNICAL GASES CONTAINING CARBON MONOXIDE; FUELS; LUBRICANTS; PEAT
    • C10BDESTRUCTIVE DISTILLATION OF CARBONACEOUS MATERIALS FOR PRODUCTION OF GAS, COKE, TAR, OR SIMILAR MATERIALS
    • C10B57/00Other carbonising or coking processes; Features of destructive distillation processes in general
    • C10B57/04Other carbonising or coking processes; Features of destructive distillation processes in general using charges of special composition
    • C10B57/045Other carbonising or coking processes; Features of destructive distillation processes in general using charges of special composition containing mineral oils, bitumen, tar or the like or mixtures thereof

Landscapes

  • Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Oil, Petroleum & Natural Gas (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Organic Chemistry (AREA)
  • Physics & Mathematics (AREA)
  • Thermal Sciences (AREA)
  • Chemical Kinetics & Catalysis (AREA)
  • General Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Materials Engineering (AREA)
  • Production Of Liquid Hydrocarbon Mixture For Refining Petroleum (AREA)
  • Coke Industry (AREA)

Abstract

processo de modificação de uma carga em uma unidade de coqueamento retardado é descrito um processo de coqueamento retardado otimizado para um maior rendimento de óleo diesel de coque, por intermédio de modificações na carga em uma unidade de coqueamento retardado. te acordo com a presente invenção, a carga compreende, em uma primeira concretização da invenção: o produto de fundo da torre de destilação a vácuo, conhecido no estado da técnica como resíduo de vácuo (1) e o gasóleo pesado de coque (8) obtido na torre fracionadora (2) e reciclado para compor a referida carga combinada. em uma segunda concretização da invenção, a carga compreende: o resíduo de fundo oriundo da torre de destilação atmosférica, conhecido no estado da técnica como resíduo atmosférico, e o gasóleo pesado de coque (8) obtido na torre fracionadora (2) e reciclado para compor a referida carga da unidade.

Description

PROCESSO DE MODIFICAÇÃO DE UMA CARGA EM UMA UNIDADE DE COQUEAMENTO RETARDADO CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção encontra seu campo de aplicação dentre os processos de coqueamento retardado. Particularmente, dentre os processos de coqueamento retardado onde o rendimento de óleo diesel é maximizado enquanto o rendimento de gasóleo pesado de coque é minimizado, por intermédio de modificações na carga de uma Unidade de Coqueamento Retardado.
DESCRIÇÃO DO ESTADO DA TÉCNICA O processo de coqueamento retardado de frações residuais de petróleo é utilizado na indústria de refino de petróleo há algum tempo. Este processo permite a conversão de frações pesadas de petróleo em produtos mais leves e de maior valor agregado como, por exemplo, gás liquefeito de petróleo (GLP), nafta, gasóleos e em coque.
Em um processo convencional de coqueamento retardado, a carga fresca, geralmente resíduo de vácuo é alimentada à região de fundo da torre fracionadora, onde ocorre a incorporação do reciclo natural formando a carga combinada da Unidade. Normalmente, o reciclo natural é utilizado para ajustar a qualidade do gasóleo pesado de coque que será enviado para uma Unidade de Craqueamento Catalítico Fluido (FCC). A carga combinada é enviada para uma fornalha, onde deve permanecer por um tempo muito curto, da ordem de poucos minutos, de modo que as reações de craqueamento térmico possam se iniciar e a formação de coque nos tubos da fornalha seja minimizada. A carga craqueada, ao sair da fornalha com temperatura da ordem de 500°C, é alimentada ao tambor de coque, onde as reações de craqueamento térmico e de coqueamento ou carbonização se completam. Estas reações geram hidrocarbonetos mais leves do que a carga combinada e coque. As reações ocorridas em um tambor de coque são endotérmicas e a temperatura dos efluentes do tambor está compreendida em uma faixa de valores entre 430°C e 455°C. O coque formado vai se acumulando no tambor até que tenha que ser removido após as etapas de purga com vapor e resfriamento com água. No intuito de se remover o coque acumulado em um tambor de coque, o efluente do tambor de coque é desviado para um outro tambor de coque vazio, onde a fase de acumulação é iniciada. A remoção do coque é efetuada com instrumentos de corte com água a alta pressão.
Os efluentes do tambor de coque são então enviados para uma torre fracionadora de uma Unidade de Coqueamento Retardado, onde são separados em; - Uma mistura de gás combustível, GLP e nafta leve, que sai pelo topo da torre fracionadora e, por isso, é conhecida no estado da técnica como gases de topo; e - Retiradas laterais de nafta pesada, gasóleo leve de coque (GOL) e gasóleo pesado de coque (GOP).
Para assegurar um melhor rendimento operacional, alguns cuidados especiais são dedicados a algumas etapas do processo de coqueamento retardado, a saber: - É desejável que a formação de coque ocorra somente no interior de um tambor de coque e não nos tubos da fornalha. Assim a carga combinada permanece na fornalha por apenas alguns poucos minutos, de modo a minimizar a formação de coque nos tubos da mesma; e - Para evitar que as reações prossigam e que possa ocorrer deposição indesejada de coque na tubulação de saída do tambor de coque, é efetuado um resfriamento rápido (“quench") com uma corrente de gasóleo e/ou resíduo.
Com a descoberta de petróleos cada vez mais pesados, o processo de coqueamento retardado nas refinarias tem experimentado um aumento do grau de importância, principalmente devido a um aumento do rendimento de resíduo destes petróleos. O processo de coqueamento retardado é bastante conhecido no estado da técnica. Um dos processos mais antigos está revelado na patente norte-americana US 3,563,884. Esta patente descreve um processo em que o alcatrão é usado como matéria-prima e é previsto um reciclo de gasóleo pesado. A partir desta invenção, algumas variantes foram introduzidas. A patente norte-americana US 4,213,846 revela um processo de coqueamento retardado para a formação de coque “premium” no qual o reciclo é hidrotratado. A patente norte-americana US 4,177,133 descreve um processo de coqueamento retardado para a formação de coque “premium" no qual a carga fresca após passar por uma etapa de pré-aquecimento é submetida a uma destilação “flash" para remover substâncias não cristalinas.
As patentes norte-americanas US 4,455,219 e US 4,518,487, apresentam processo de coqueamento retardado nos quais parte ou todo o hidrocarboneto pesado, comumente utilizado como reciclo, é substituído por um hidrocarboneto mais leve, o qual é combinado à carga fresca da unidade. A patente norte-americana US 4,661,241, descreve um processo de coqueamento retardado o qual minimiza o rendimento de coque e maximiza o rendimento de produtos líquidos por intermédio da eliminação do reciclo. A patente norte-americana US 5,711,870 revela um processo de coqueamento retardado no qual a carga fresca é misturada com água e, opcionalmente, com um doador de hidrogênio como o metano ou o gasóleo derivado do reciclo para otimizar o rendimento dos produtos líquidos e reduzir os rendimentos de coque e gás.
Como pôde ser observado, há uma tendência ao desenvolvimento de processos de coqueamento retardado com o objetivo de maximizaro rendimento de produtos líquidos, principalmente gasolina e reduzir o rendimento de coque e de gás. Para que este objetivo seja atingido, existe uma tendência à diminuição da razão de reciclo do processo de coqueamento retardado e aumento das condições de severidade da torre de destilação a vácuo de forma a separar o máximo de gasóleo pesado de vácuo.
Desta forma, prioriza-se a qualidade de produção de um gasóleo pesado de vácuo próprio para uso como carga para uma Unidade de Craqueamento Catalítico. Isto acaba por gerar resíduos de vácuo cada vez mais pesados no fundo da torre de destilação à vácuo.
Assim, para esquemas de refino em que há excedentes de gasóleo e resíduo de vácuo e uma maior demanda por gasóleo leve de coque, o estado da técnica caminha para soluções que viabilizem a conversão simultânea de forma a maximizar o rendimento de óleo diesel da refinaria, O óleo diesel de uma refinaria é composto por várias correntes, entre elas o gásoleo leve de coque produzido em uma Unidade de Coqueamento Retardado. Como a invenção descrita a seguir refere-se ao óleo diesel produzido a partir do gasóleo leve de coque, daqui em diante este óleo diesel vai ser referenciado como óleo diesel de coque.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO O processo de modificação de uma carga em uma Unidade de Coqueamento Retardado, objeto da presente invenção, contempla uma solução que maximiza o rendimento de óleo diesel de coque e minimiza o rendimento de gasóleo pesado de coque, por intermédio de modificações na carga em uma Unidade de Coqueamento Retardado.
De acordo com a presente invenção, a carga compreende: o produto de fundo da torre de destilação a vácuo, conhecido no estado da técnica como resíduo de vácuo, e o gasóleo pesado de coque obtido na torre fracionadora e reciclado para compor a referida carga combinada. A porcentagem em volume de gasóleo pesado de coque na nova carga está compreendida em uma faixa de valores entre 16% e 50%. Preferencialmente, em uma faixa de valores compreendida entre 20% e 40%.
Em uma segunda concretização da invenção, a carga compreende: o resíduo de fundo oriundo da torre de destilação atmosférica, conhecido no estado da técnica como resíduo atmosférico, e o gasóleo pesado de coque obtido na torre fracionadora e reciclado para compor a referida carga da unidade.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS O processo de modificação de uma carga em uma Unidade de Coqueamento Retardado, objeto da presente invenção, será mais bem percebido a partir da descrição detalhada que se fará a seguir, a mero título de exemplo, associada aos desenhos abaixo referenciados, os quais são partes integrantes do presente relatório. A Figura 1 mostra esquematicamente um processo de coqueamento retardado de acordo com o estado da técnica. A Figura 2 mostra esquematicamente um processo de modificação de uma carga em uma Unidade de Coqueamento Retardado de acordo com uma primeira concretização da presente invenção. A Figura 3 mostra esquematicamente um processo de modificação de uma carga em uma Unidade de Coqueamento Retardado de acordo com uma segunda concretização da invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO A descrição do processo dè modificação de uma carga em uma Unidade de Coqueamento Retardado, objeto da presente invenção, será feita de acordo com a identificação dos respectivos componentes, com base nas figuras acima descritas. A Figura 1 mostra esquematicamente um processo de coqueamento retardado de acordo com o estado da técnica. Uma carga fresca (1) é alimentada em uma torre fracionadora (2) de onde são retirados diversos derivados como, por exemplo, gás combustível e GLP (3), nafta leve (4), nafta pesada (5), gasóleo leve (6), gasóleo médio (7) e gasóleo pesado de coque (8), O produto de fundo (9) da torre fracionadora (2), é alimentado em uma fornalha (10) de modo que as reações de craqueamento térmico possam se iniciar. O efluente da fornalha (11) é então enviado a um tambor de coque (12), onde as reações de craqueamento térmico e de coqueamento ou carbonização se completam, gerando coque e um efluente do tambor de coque (13), composto por hidrocarbonetos leves. O efluente do tambor de coque (13) é então enviado à torre fracionadora (2). A princípio, o gasóleo pesado de coque (8) é enyiado para uma Unidade de Craqueamento Catalítico Fluido (não mostrada na figura) onde é utilizado como matéria-prima para a produção de gasolina. A Figura 2 mostra esquematicamente um processo de modificação de uma carga em uma Unidade de Coqueamento Retardado, de acordo com a presente invenção. Uma carga fresca (1) é alimentada em uma torre fracionadora (2) de onde são retirados diversos derivados como, por exemplo, gás combustível e GLP (3), nafta leve (4), nafta pesada (5), gasóleo leve (6), gasóleo médio (7) e gasóleo pesado de coque (8).
Ao produto de fundo (9) da torre fracionadora (2), é adicionada uma fração (8’) do gasóleo pesado de coque (8). A porcentagem em volume da fração (8’) de gasóleo pesado de coque (8) em relação a carga fresca (1) está compreendida em uma faixa de valores entre 16% e 50%. Preferencialmente, a porcentagem em volume da fração (8') de gasóleo pesado de coque (8) em relação a carga fresca (1) está compreendida em uma faixa de valores compreendida entre 20% e 40%. A referida fração (8') do gasóleo pesado de coque (8) pode ser adicionada ao produto de fundo (9) por intermédio de uma linha externa à torre fracionadora (2), conforme a concretização mostrada na Figura 2, Alternativamente, a referida fração (8‘) do gasóleo pesado de coque (8) pode ser adicionada ao produto de fundo (9) no interior da referida torre fracionadora (2). A carga assim combinada (9’) é então enviada à fornalha (10) de modo que as reações de craqueamento térmico possam se iniciar. O efluente da fornalha (11) é então enviado a um tambor de coque (12), onde as reações de craqueamento térmico e de coqueamento ou carbonização se completam, gerando coque e um efluente do tambor de coque (13), composto por hidrocarbonetos leves. O efluente do tambor de coque (13) é então enviado à torre fracionadora (2). A Figura 3 mostra esquematicamente um processo de modificação de uma carga em uma Unidade de Coqueamento Retardado, de acordo com uma segunda concretização da invenção. Um petróleo (14) é alimentado em uma torre de destilação atmosférica (15) de onde são retirados diversos derivados como por exemplo, gás combustível (16), nafta (17) e outros não representados nesta figura. Sendo assim, a carga da Unidade de Coqueamento Retardado é o resíduo de fundo (18) da torre de destilação atmosférica (15), conhecido no estado da técnica como resíduo atmosférico, e ao produto de fundo (9) da torre fracionadora (2), é adicionada uma fração (8’) do gasóleo pesado de coque (8) oriundo da torre fracionadora (2).
EXEMPLOS A presente invenção pode ser mais bem entendida por intermédio dos exemplos que se seguem. Os exemplos, no entanto, não são limitantes da invenção.
Nos exemplos, foram utilizados um resíduo atmosférico (RAT) e um resíduo de vácuo (RV) com as propriedades de acordo com a Tabela 1: TABELA 1 EXEMPLO 1 Um resíduo de vácuo foi processado em uma unidade piloto de coqueamento retardado sem reciclo de gasóleo pesado de coque. A temperatura da fornalha é de 500°C e a pressão no topo do tambor de coque é de 2 kgf/cm2g. Foram obtidos rendimentos volumétricos de 51,3% para óleo diesel de coque e de 20,2% de gasóleo pesado de coque. O rendimento mássico de coque é de 24,5%. EXEMPLO 2 Um resíduo de vácuo foi processado em uma unidade industrial de coqueamento retardado, com temperatura da fornalha de 500°C, pressão no topo do tambor de coque é de 2 kgf/cm2g e razão de reciclo de gasóleo pesado de coque de 8%. Foram obtidos rendimentos volumétricos de 54,9% para óleo diesel de coque e de 14,6% de gasóleo pesado de coque. O rendimento mássico de coque é de 25%. EXEMPLO 3 Um resíduo de vácuo foi processado em uma unidade piloto de coqueamento retardado com temperatura da fornalha de 500°C, pressão no topo do tambor de coque de 2 kgf/cm2g e reciclo total do gasóleo pesado de coque. Foi obtido um rendimento volumétrico de 68,2% para óleo diesel de coque. O rendimento mássico de coque é de 26%. EXEMPLO 4 Um resíduo atmosférico foi processado em uma unidade piloto de coqueamento retardado, sem reciclo do gasóleo pesado de coque, com temperatura da fornalha de 500°C e pressão no topo do tambor de coque de 2 kgf/cm2g. Foram obtidos rendimentos volumétricos de 53,5% para óleo diesel de coque e de 27,7% de gasóleo pesado de coque. O rendimento mássico de coque é de 13,5%. EXEMPLO 5 Um resíduo atmosférico foi processado em uma unidade industrial de coqueamento retardado com temperatura da fornalha de 500°C, pressão no topo do tambor de coque de 2 kgf/cm2g e razão de reciclo do gasóleo pesado de coque de 25%. Foram obtidos rendimentos volumétricos de 62,9% para óleo diesel de coque e de 14,0% de gasóleo pesado de coque. O rendimento mássico de coque é de 15,2%. EXEMPLO 6 Um resíduo atmosférico foi processado em uma unidade piloto de coqueamento retardado com temperatura da fornalha de 500°C, pressão no topo do tambor de coque de 2 kgf/cm2g e reciclo total do gasóleo pesado de coque. Foi obtido um rendimento volumétrico de 72,6% para óleo diesel de coque. O rendimento mássico de coque é de 17%. A partir dos exemplos acima, nota-se um aumento no rendimento em relação ao óleo diesel de coque e uma redução no rendimento de gasóleo pesado de coque com um aumento da razão de reciclo do processo. Desta forma, com a invenção aqui descrita, ocorre um aumento crescente no rendimento de óleo diesel e uma redução significativa no rendimento de gasóleo pesado de coque. A descrição que se fez até aqui do processo de modificação de uma carga em uma Unidade de Coqueamento Retardado, objeto da presente invenção, deve ser considerada apenas como uma possível ou possíveis concretizações, e quaisquer características particulares nelas introduzidas devem ser entendidas apenas como algo que foi descrito para facilitar a compreensão. Desta forma, não podem de forma alguma ser consideradas como limitantes da invenção, a qual está limitada ao escopo das reivindicações que seguem.

Claims (4)

1. Processo de modificação de uma carga em uma Unidade de Coqueamento Retardado, onde: - uma carga fresca (1) ê alimentada em uma torre fracionadora (2) de onde são retirados diversos derivados como, por exemplo, gás combustível e GLP (3), nafta leve (4), nafta pesada (5), gasóleo leve (6), gasóleo médio (7) e gasóleo pesado de coque (8); - o produto de fundo (9) da torre fracionadora (2), é alimentado em uma fornalha {10} de modo que as reações de craqueamento térmico possam se iniciar; - o efluente da fornalha (11) é então enviado a um tambor de coque (12), onde as reações de craqueamento térmico e de coqueamento ou carbonizaçâo se completam, gerando coque e um efluente do tambor de coque (13), composto por hidrocarbonetos leves; - o efluente do tambor de coque (13) é então enviado à torre fracionadora (2); caracterizado por ao produto de fundo (9) da torre fracionadora (2) ser adicionada uma fração em volume entre 16 e 50% (8’) do gasóleo pesado de coque (8).
2. Processo de modificação de uma carga em uma Unidade de Coqueamento Retardado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a porcentagem em volume da fração (8") de gasóleo pesado de coque (8) em relação a carga fresca (1) estar compreendida em uma faixa de valores entre 20% e 40%.
3. Processo de modificação de uma carga em uma Unidade de Goqueamento Retardado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a fração (8’) do gasóleo pesado de vácuo (8) ser adicionada ao produto de fundo (9) por intermédio de uma linha externa à torre fracionadora (2),
4. Processo de modificação de uma carga em uma Unidade de Goqueamento Retardado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida fração (8‘) do gasóleo pesado de vácuo (8) ser adicionada ao produto de fundo (9) no interior da torre fracionadora.
BRPI0603016A 2006-07-28 2006-07-28 processo de modificação de uma carga em uma unidade de coqueamento retardado BRPI0603016B1 (pt)

Priority Applications (9)

Application Number Priority Date Filing Date Title
BRPI0603016A BRPI0603016B1 (pt) 2006-07-28 2006-07-28 processo de modificação de uma carga em uma unidade de coqueamento retardado
ARP070100418A AR059271A1 (es) 2006-07-28 2007-01-31 Proceso de modificacion de una carga en una unidad de coquificacion retardada
PCT/GB2007/000339 WO2008012484A1 (en) 2006-07-28 2007-02-01 Process of modification of a feedstock in a delayed coking unit
PT77051019T PT2049618T (pt) 2006-07-28 2007-02-01 Processo de modificação de uma matéria-prima numa unidade de coquefação retardada
US11/990,184 US20090139899A1 (en) 2006-07-28 2007-02-01 Process of Modification of a Feedstock in a Delayed Coking Unit
ES07705101.9T ES2626614T3 (es) 2006-07-28 2007-02-01 Proceso de modificación de una materia prima en una unidad de coquización retardada
CNA200780000949XA CN101346453A (zh) 2006-07-28 2007-02-01 延迟焦化单元中改进原料的方法
JP2009521322A JP2009544789A (ja) 2006-07-28 2007-02-01 ディレードコーキング装置における供給原料の改良方法
EP07705101.9A EP2049618B1 (en) 2006-07-28 2007-02-01 Process of modification of a feedstock in a delayed coking unit

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
BRPI0603016A BRPI0603016B1 (pt) 2006-07-28 2006-07-28 processo de modificação de uma carga em uma unidade de coqueamento retardado

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BRPI0603016A BRPI0603016A (pt) 2008-03-18
BRPI0603016B1 true BRPI0603016B1 (pt) 2015-10-27

Family

ID=38007957

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BRPI0603016A BRPI0603016B1 (pt) 2006-07-28 2006-07-28 processo de modificação de uma carga em uma unidade de coqueamento retardado

Country Status (9)

Country Link
US (1) US20090139899A1 (pt)
EP (1) EP2049618B1 (pt)
JP (1) JP2009544789A (pt)
CN (1) CN101346453A (pt)
AR (1) AR059271A1 (pt)
BR (1) BRPI0603016B1 (pt)
ES (1) ES2626614T3 (pt)
PT (1) PT2049618T (pt)
WO (1) WO2008012484A1 (pt)

Families Citing this family (5)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
BRPI0803545A2 (pt) * 2008-07-31 2010-06-15 Petroleo Brasileiro Sa processo de produção de bio-óleo por co-processamento de biomassa em unidade de coqueamento retardado
ES2366252A1 (es) * 2008-07-31 2011-10-18 Petróleo Brasileiro S.A. Petrobras Procedimiento para la producción de bio-aceite mediante el procesamiento conjunto de biomasa en una unidad de coquización retardada.
CN102732285B (zh) * 2011-04-12 2014-11-19 中国石油化工股份有限公司 一种减缓焦炭塔顶油气管线结焦的方法
EP3088491B1 (en) * 2013-12-24 2020-07-08 JX Nippon Oil & Energy Corporation Method for producing needle coke
CN105975685A (zh) * 2016-05-03 2016-09-28 华东理工大学 一种用于渣油延迟焦化过程的建模和优化方法

Family Cites Families (10)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US3563884A (en) * 1968-07-15 1971-02-16 Lummus Co Delayed coking of coal tar pitches
US4177133A (en) * 1974-09-25 1979-12-04 Maruzen Petrochem Co Ltd Process for producing high-crystalline petroleum coke
US4213846A (en) * 1978-07-17 1980-07-22 Conoco, Inc. Delayed coking process with hydrotreated recycle
US4455219A (en) * 1982-03-01 1984-06-19 Conoco Inc. Method of reducing coke yield
US4518487A (en) * 1983-08-01 1985-05-21 Conoco Inc. Process for improving product yields from delayed coking
US4661241A (en) * 1985-04-01 1987-04-28 Mobil Oil Corporation Delayed coking process
JPH0539489A (ja) * 1991-07-02 1993-02-19 Conoco Inc 等方性コークスの製造方法
US5711870A (en) * 1996-05-28 1998-01-27 Texaco Inc. Delayed coking process with water and hydrogen donors
WO2005113710A1 (en) * 2004-05-14 2005-12-01 Exxonmobil Research And Engineering Company Delayed coking process for producing free-flowing coke using an overbased metal detergent additive
CN1954050A (zh) * 2004-05-14 2007-04-25 埃克森美孚研究工程公司 在延迟焦化中从减压渣油的深拔馏分中生产基本上自由流动的焦炭

Also Published As

Publication number Publication date
US20090139899A1 (en) 2009-06-04
AR059271A1 (es) 2008-03-19
PT2049618T (pt) 2017-06-07
BRPI0603016A (pt) 2008-03-18
EP2049618A1 (en) 2009-04-22
WO2008012484A1 (en) 2008-01-31
EP2049618B1 (en) 2017-05-10
JP2009544789A (ja) 2009-12-17
ES2626614T3 (es) 2017-07-25
CN101346453A (zh) 2009-01-14

Similar Documents

Publication Publication Date Title
US8882991B2 (en) Process and apparatus for cracking high boiling point hydrocarbon feedstock
US9657239B2 (en) Pyrolysis tar upgrading using recycled product
US8399729B2 (en) Integrated process for steam cracking
US9708231B2 (en) Method and apparatus for converting hydrocarbons into olefins using hydroprocessing and thermal pyrolysis
US20180057759A1 (en) Upgrading Hydrocarbon Pyrolysis Tar
US9868680B2 (en) Method and apparatus for converting hydrocarbons into olefins
WO2007008403A2 (en) Method for processing hydrocarbon pyrolysis effluent
US9677014B2 (en) Process and apparatus for converting hydrocarbons
BRPI1015117B1 (pt) Hidrocraqueamento de resíduo de multiestágio
US10975317B2 (en) Upgrading of heavy oil for steam cracking process
BRPI0603016B1 (pt) processo de modificação de uma carga em uma unidade de coqueamento retardado
US11680028B2 (en) Methods and systems for upgrading crude oils, heavy oils, and residues
US11827857B2 (en) Conversion of heavy ends of crude oil or whole crude oil to high value chemicals using a combination of thermal hydroprocessing, hydrotreating with steam crackers under high severity conditions to maximize ethylene, propylene, butenes and benzene
US8696890B2 (en) Desulfurization process using alkali metal reagent
JP5314546B2 (ja) 重質油の熱分解方法
WO2009014303A1 (en) Method for producing feedstocks of high quality lube base oil from coking gas oil
WO2012099677A2 (en) Method and apparatus for converting hydrocarbons into olefins
BRPI0603024B1 (pt) Processo de coqueamento retardado com carga modificada
US20240124374A1 (en) Process for conversion of very light, sweet crude oil to chemicals
US20240034703A1 (en) Processes and Systems for Upgrading a Hydrocarbon
WO2012099676A2 (en) Process and apparatus for converting hydrocarbons
WO2012099671A1 (en) Method and apparatus for converting hydrocarbons into olefins using hydroprocessing and thermal pyrolysis
WO2021216433A1 (en) Two-stage delayed coking process to produce anode grade coke

Legal Events

Date Code Title Description
B07A Application suspended after technical examination (opinion) [chapter 7.1 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 28/07/2006, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS.