BRPI0517878B1 - retentor para um corpo de sensor para um sensor de posição - Google Patents

Abstract

retentor para um corpo de sensor para um sensor de posição. o retentor (10) para um corpo de sensor (30) para um sensor de posição, compreendendo um alojamento de retentor (14), um recesso cilíndrico circular (16) com um fundo (17) no alojamento do retentor, um cabeçote (36) conectado de forma firme a uma extremidade do corpo de sensor (30) e adaptado, de forma concêntrica e por ser até determinado ponto inclinável a partir de uma posição normal, para ser acomodado e fixado no recesso cilíndrico (16), e uma mola de compressão (24; 26) entre o dito cabeçote (36) e o fundo (17) a fim de pré-carregar de forma flexível o cabeçote na direção da posição normal. para garantir que o corpo de sensor (30) não mude permanentemente de posição no recesso (16) e não se arrisque a ser submetido a um desgaste contra um corpo de sensor auxiliar, é proposto, entre outras coisas, que o cabeçote (36) tenha um formato de um segmento esférico central com um diâmetro correspondente ao diâmetro do recesso (16) e que a mola de compressão (24; 26) seja uma mola de fio chato.

Description

(54) Título: RETENTOR PARA UM CORPO DE SENSOR PARA UM SENSOR DE POSIÇÃO (51) Int.CI.: G01D 5/20; B60K 17/02; F16D 25/12 (30) Prioridade Unionista: 14/12/2004 SE 0403022-7 (73) Titular(es): SCANIA CV AB (72) Inventor(es): MAGNUS HAGBERG; STEN JIEWERTZ

RETENTOR PARA UM CORPO DE SENSOR PARA UM SENSOR

DE POSIÇÃO

Campo Técnico

A invenção refere-se a um retentor para um corpo de sensor para um sensor de posição, compreendendo um alojamento de retentor, um recesso cilíndrico circular com um fundo no alojamento de retentor, um cabeçote conectado a uma extremidade do corpo de sensor e adaptado, concentricamente e sendo a até determinado ponto inclinável a partir de uma posição normal, para ser acomodado e fixado no recesso cilíndrico, e uma mola de compressão entre o dito cabeçote e o fundo para a pré-carga flexível do cabeçote na direção da posição normal.

Tal retentor é particularmente utilizado para sensores de posição de indução onde o corpo do sensor possui um formato de uma haste alongada feita de uma liga de ferro mole. Em tais casos é possível que o corpo de sensor afrouxe elasticamente sem ser deformado se for submetido à ação mecânica na forma de pressão e impacto, por exemplo, quando sendo encaixado ou removido dos espaços confinados em um veículo. Acima de tudo, no entanto, o corpo do sensor pode afrouxar sem ser submetido ao desgaste prejudicial se, por alguma razão, o mesmo tiver que ser situado de forma oblíqua no dito de um corpo de sensor auxiliar no qual o mesmo se move para trás e para frente durante a operação.

Fundamentos

Em tal retentor conhecido, o cabeçote é disposto com um espaço radial no recesso, com o resultado de o corpo de 28/08/2017, pág. 11/18 de sensor poder correr o risco de ser deslocado permanentemente para os lados a partir da posição normal pela dita ação, alterando, assim, de forma desvantajosa a característica de sinal, isso é, a relação entre a posição do sensor e a amplitude do sinal. O sensor conhecido também utiliza como mola de compressão um anel em O, que possui uma característica de mola relativamente íngreme, correndo, assim, o risco de o corpo de sensor se tornar permanentemente deformado ou ser submetido a desgaste prejudicial contra uma parede do duto de sensor mesmo depois de uma folga elástica relativamente pequena.

Sumário da Invenção

Um objetivo da presente invenção é, portanto, fornecer um retentor do tipo indicado na introdução que supere as desvantagens indicadas acima do estado da técnica. Isso é alcançado pelas características indicadas nas reivindicações como apresentadas abaixo.

De acordo com uma versão da invenção, o cabeçote tem um formato de segmento esférico central com um diâmetro correspondente ao diâmetro do recesso. Isso significa que o corpo de sensor pode realizar os movimentos articulados em torno do ponto central do cabeçote e se mover apenas axialmente no duto de sensor. É, dessa forma, garantido que depois do alívio da pressão da mola o corpo de sensor reverterá sempre para a posição normal. Ademais, a mola de compressão assume a forma de uma mola de fio chato. A mola de fio chato nessa especificação significa uma mola de compressão onde o material flexível é laminado com os lados largos da de 28/08/2017, pág. 12/18 lâmina orientados basicamente para estarem voltados para a direção da flexão. Tal mola pode, de forma vantajosa, ser projetada com uma característica de mola muito chata, com a qual pouca profundidade de encaixe permite uma folga relativamente grande e levemente resiliente do corpo de sensor, de forma que o último não se torne deformado e não seja submetido a desgaste que seria prejudicial à característica do sinal.

	De acordo	com uma modalidade, o	fio	chato	da	mola
é do	tipo no qual as	voltas da mola possuem um	formato	ondu-
lado	se estendendo	na direção da flexão	da mola.	Tal	mola
pode	ser criada de	forma muito curta e	com	força	de	mola
quase	constante.

Outras características e vantagens da invenção são indicadas pela descrição detalhada e reivindicações a seguir.

Breve Descrição dos Desenhos

A Figura 1 é uma vista lateral de um corpo de sensor que pode ser combinado com um retentor de acordo com a invenção;

A Figura 2 é uma vista oblíqua a partir do lado, parcialmente em corte e com partes recortadas, do retentor da Figura 1;

A Figura 3 é uma vista em corte longitudinal, com partes recortadas, do retentor da Figura 1 com o corpo de sensor situado de forma oblíqua;

de 28/08/2017, pág. 13/18

A Figura 4 é uma vista oblíqua a partir de cima em uma escala maior de uma mola de compressão utilizada em um retentor de acordo com a invenção.

Descrição Detalhada de uma Modalidade

O retentor 10 para o corpo de sensor 30 na Figura 1 é apresentado apenas por meio de exemplo na forma de um parafuso rosqueado 12 encaixado em um componente de veículo ilustrado de forma esquemática 40. O componente de veículo 40 pode ser tipicamente uma parte 42 de uma caixa de engrenagem não representada que pode realizar um movimento relativo linear com relação a um corpo de sensor auxiliar 50 apresentado por linhas de traços e pontos e encaixado em outra parte da caixa de engrenagem. O corpo de sensor auxiliar

50	possui de	uma	forma	convencional	um	duto	cilíndrico	52
para acomodar	uma	haste	de sensor 32	do	corpo	de sensor	30.
A	disposição	de	sensor,	constituída	dessa forma, pode	de

forma bem conhecida, mas não representada sinalizar as posições mútuas das partes 42, 54 para controlar o equipamento a fim de, por exemplo, indicar quando as várias engrenagens da caixa de engrenagem estão em engate correto. Muitas outras aplicações também são possíveis, no entanto, por exemplo, para indicar posições mútuas entre os forros de fricção em uma embreagem de fricção de veículo (não apresentada).

No exemplo apresentado, a disposição de sensor é do tipo indutor e a haste de sensor alongada 32 do corpo de sensor 30 é feita de uma liga de ferro relativamente mole, por exemplo, 50% Fé e 50% Ni. Para uma garantia máxima possível de que a característica de sinal da disposição de sende 28/08/2017, pág. 14/18 sor seja repetidamente constante, é de grande importância que o corpo de sensor macio 32 não seja deformado ou se torne, de outra forma, situado de forma oblíqua ou corra o risco de ser submetido em seu percurso de movimento a desgaste prejudicial no duto 52 do corpo de sensor auxiliar 50.

Para essa finalidade, o retentor 10 é adaptado para restringir de forma flexível o corpo de sensor 30 contra deformação (Figura 3) de uma posição normal axialmente ori-

entada	(Figuras 1 e	2) ,	como se	segue.
	O retentor	10	possui	um alojamento de retentor 14
no qual	é perfurado	um	furo ou	um recesso cilíndrico circu-
lar 16	com um fundo	17.	O recesso 16 é adaptado para acomo-

dar um cabeçote 36 de uma extremidade do corpo de sensor 30. O cabeçote 36 é formado por moldagem por injeção de um material plástico, particularmente poliamida contendo fibra de vidro para alta resistência à abrasão, em uma parte de extremidade da haste de sensor 32. A haste de sensor 32 possui adicionalmente um sulco periférico 34 para o chaveamento positivo do cabeçote fundido 36.

Como pode ser observado mais claramente na Figura 3, o cabeçote 36 possui um formato de um segmento esférico central, isso é, com a aparência de uma fatia simétrica equatorial de uma esfera. O diâmetro esférico corresponde ao diâmetro do recesso 16, com o resultado de o corpo de sensor 30 poder ser até determinado ponto inclinado ou deformado em todas as direções a partir da posição normal sem o ponto central esférico do cabeçote 36 desviar da linha central 19 do recesso 16.

de 28/08/2017, pág. 15/18

Uma mola de fio chato compressiva 24 exerce a précarga entre o fundo 17 do recesso 16 e uma superfície de base do cabeçote 36. A superfície de base oposta do cabeçote 36 é empurrada pela força de pré-carga da mola 24 na direção de um disco com abertura plana 20, que, por si só, se apóia de forma plana contra um anel de retenção 22 preso em um sulco periférico 18 do recesso 16. O disco com abertura 20 serve para equalizar a desigualdade no apoio plano que pode ser causada pela abertura não representada no anel de retenção 22 que possibilita que o último seja inserido no sulco 18. O disco 20 e o anel de retenção 22 possuem adicionalmente furos centrais tão grandes que não engatam a haste do sensor 32 nem resultam na deformação pretendida do corpo de sensor 30.

Como indicado acima, a mola de fio chato significa uma mola de compressão onde o material da mola tem formato de folha ou tira com os lados largos da folha orientados basicamente para estarem voltados para a direção de flexão. Tal mola pode, de forma vantajosa, ser criada de forma muito curta, isso é, exigindo muito pouca profundidade de encaixe, enquanto, ao mesmo tempo, possui uma característica de mola muito chata, isso é, a força de mola aumenta apenas ligeiramente com a compressão sobre toda a faixa de trabalho. Ao passo que as Figuras 2 e 3 apresentam uma mola de fio chato 24 do tipo helicoidal convencional, outros tipos de molas de fio chato também são possíveis. A Figura 4 apresenta uma mola de fio chato adequada conhecida 26 do tipo helicoidal onde as voltas da mola possuem um formato ondulado que se esde 28/08/2017, pág. 16/18 tende na direção de flexão e topos 28 e fundos 29 das ondulações se apóiam uns contra os outros. Tal mola de fio chato não precisa necessariamente ser do tipo helicoidal em uma peça, também pode compreender várias camadas de discos de mola ondulados separados (não apresentados) empilhados um sobre o outro e possivelmente unidos um ao outro nos topos e fundos respectivos das ondulações.

Petição 870170062891, de 28/08/2017, pág. 17/18

Claims (3)

1. REIVINDICAÇÕES

   1. Retentor (10) para um corpo de sensor (30) para um sensor de posição, compreendendo um alojamento de retentor (14); um recesso cilíndrico circular (16) com um fundo (17) no alojamento de retentor; um cabeçote (36) conectado de maneira firme a uma extremidade do corpo de sensor (30) e adaptado, sendo limitado a um ponto inclinável a partir de uma posição normal, para ser acomodado e fixado no recesso cilíndrico (16); uma mola de compressão (24; 26) entre o dito cabeçote (36) e o fundo (17) a fim de pré-carregar de forma flexível o cabeçote na direção da posição normal, o cabeçote (36) tem o formato de um segmento esférico central com um diâmetro que corresponde ao diâmetro do recesso (16); e de a mola de compressão (24; 26) ser uma mola de fio chato, CARACTERIZADO pelo fato de que a mola de fio chato (26) é do tipo, no qual as voltas da mola possuem um formato ondulado se estendendo em uma direção de flexão da mola, e onde os topos e fundos respectivos de ondulações nas voltas de mola adjacentes se apoiam uns contra os outros.
2. 2. Retentor, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato do cabeçote (36) ser formado na extremidade do corpo de sensor (30) por moldagem por injeção de um material plástico.
3. 3. Retentor, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato do material plástico ser poliamida contendo fibra de vidro.

   de 22/01/2018, pág. 8/8