BRPI0513835B1

BRPI0513835B1 - método e estação móvel adaptada para executar uma comunicação entre um primeiro e um segundo usuários em uma rede de comunicação móvel

Info

Publication number: BRPI0513835B1
Application number: BRPI0513835-3A
Authority: BR
Inventors: Daniele Franceschini; Andrea Calvi; Bruno Bottiero; Gianni Guglielmi; Alessandro Porta; Stefano Oldrini
Original assignee: Telecom Italia S.P.A.
Priority date: 2004-07-27
Filing date: 2005-07-25
Publication date: 2020-11-03
Also published as: CN101019459A; BRPI0513835A8; US20080309748A1; KR20070042537A; EP1782652A1; WO2006010373A1; US8149264B2; US8964575B2; EP1774816A1; EP1782652B1; AR050009A1; KR101277334B1; EP1774816B1; US20080320526A1; BRPI0418974A8; CN101019459B; ES2759365T3; BRPI0513835A; WO2006010583A1; BRPI0418974A

Abstract

MÉTODO PARA EXECUTAR UMA COMUNICAÇÃO ENTRE UM PRIMEIRO E UM SEGUNDO USUÁRIOS E ESTAÇÃO MÓVEL ADAPTADA PARA EXECUTAR UMA COMUNICAÇÃO, EM UMA REDE DE COMUNICAÇÃO MÓVEL Um serviço de vídeo-comunicação em uma rede de comunicação móvel usando uma conexão comutada por pacote, em que uma monitoração de uma porção de canal de rádio é executada nas estações móveis dos usuários envolvidos na comunicação. Parâmetros da comunicação de vídeo (por exemplo, a taxa de codificação) são ajustados baseado em um resultado da monitoração da porção de canal de rádio.

Description

Campo Técnico da Invenção

[001] A presente invenção diz respeito em geral a vídeo-comunicação em redes de telefonia móveis.

Fundamento da Invenção

[002] Redes de telefonia móvel foram concebidas inicialmente para permitir comunicações de voz, de um modo semelhante às Redes de Telefone Comutadas Públicas, brevemente PSTNs, mas entre usuários móveis. As redes de telefonia móveis têm experimentado e vêm experimentando uma expansão enorme, especialmente após a introdução de redes móveis de segunda geração, e particularmente, de redes móveis digitais, tais como aquelas se conformando ao padrão GSM (“Sistema Global para Comunicações Móveis”), e aos sistemas correspondentes adotados nos Estados Unidos e no Japão.

[003] De maneira semelhante às PSTNs, as redes móveis de segunda geração são redes comutadas por circuito; isto limita imensamente a largura da banda que pode ser alocada para um dado usuário, especialmente em tais redes móveis da segunda geração. Pelo contrário, redes de comunicações de dados, tais como redes de computadores, e, entre estas, a Internet, adotam esquemas comutados por pacote, que permitem taxas de transferência de dados muito mais altas.

[004] Algumas soluções foram propostas para superar as limitações das redes móveis comutadas por circuito tradicionais tais como as redes GSM, assim para permitir que os usuários de terminais móveis explorem de maneira eficiente os serviços oferecidos pela Internet. Uma daquelas soluções que vem adquirindo uma popularidade significativa é o GPRS (“Serviço de Rádio de Pacote Geral”). GPRS é uma tecnologia de telefonia móvel digital compatível com redes GSM (de fato, é construído na arquitetura de rede GSM existente), que permite transferência de dados a uma velocidade mais elevada que aquela permitida pelo GSM puro. Essencialmente, o GPRS pode ser visto como um complemento ao GSM, que suporta e habilita uma comunicação de dados de pacote. Embora sistemas de comunicação sem fio de terceira geração tais como aqueles que se conformam ao padrão UMTS (“Sistema de Telecomunicação Móvel Universal”) sejam ainda mais promissores em termos de velocidade de transferência de dados, o dito GPRS pode representar uma solução pronta para melhorar a capacidade de troca de dados em redes GSM existentes.

[005] Os serviços oferecidos por essas redes móveis, além daquelas comunicações vocais simples, aumentaram depressa em número e qualidade; só para citar alguns exemplos, nos últimos anos, serviços de mensagem curta (“Sistema de Mensagem Curta”, ou brevemente SMS) e serviços de mensagem de multimídia (“Sistema de Mensagem de Multimídia”, ou brevemente MMS), e serviços de conectividade à Internet foram feitos disponíveis.

[006] Em particular, há um forte interesse em proporcionar serviços de multimídia aos usuários de redes de comunicação móveis, isto é, serviços que habilitam a possibilidade de adicionar imagens, vídeos, ou acesso a dados pela Internet ou pelo correio eletrônico, para uma comunicação entre usuários feita só da voz. Entre tais serviços, os denominados “serviços combinatórios” vêm chamando a atenção pelas operadoras de telefonia móvel. Para o propósito da descrição presente, por “serviço combinatório”, em geral, é pretendido um serviço pelo qual um terminal de uma rede de comunicação móvel pode abrir e usar simultaneamente duas conexões, tipicamente uma conexão de circuito (comutada por circuito, ou CS) e uma conexão de pacote (comutada por pacote, PS).

[007] U. Olsson e M. Nilsson no artigo “Combinational services - The pragmatic first step toward all-IP”, Revista Ericsson, No. 2, 2003, descreve, inter alia,um exemplo dos denominados “serviços combinatórios”, em que a habilidade de controlar, simultaneamente, tráfego em uma conexão de circuito e em uma conexão de pacote é usada: o compartilhamento de imagens durante uma conversação. Os autores notam a possibilidade de operar, simultaneamente, tráfego em uma conexão de circuito e em uma conexão de pacote ser permitida ambos com WCDMA (Acesso Múltiplo por Divisão de Código de Banda Larga), dando a possibilidade para usar portadores múltiplos e paralelos na interface “através do ar” (múltiplos Portadores de Acesso de Rádio, multi-RAB), e com GSM, em que um mecanismo padronizado - Modo de Transferência Dual, ou DTM - produz possibilidades similares. No artigo, os autores verificam, porém, que a mera possibilidade técnica de “cruzar o ar com êxito” não é suficiente. Às vezes é deixado de lado que o usuário final médio não está interessado nas complicações da codificação de canais e propagação de onda. Em vez disto, o usuário final deseja um terminal móvel que seja confiável, simples de usar, e bem adaptado ao contexto atual. Em outros termos, alguma entidade no terminal móvel tem que interpretar o que o usuário está tentando fazer e traduzir isso em uma sequência de operações.

Sumário da Invenção

[008] Um problema que pode surgir em um portador comutado por pacote usado para transmissão de um vídeo de uma estação móvel é a possível variação do processamento máximo disponível no portador comutado por pacote. Isto pode causar recepção inaceitável do vídeo transmitido em algumas situações, conduzindo a uma percepção insatisfatória global de uma vídeo-comunicação ou serviço combinatório.

[009] O Requerente observou que se aqueles recursos de rede forem dimensionados corretamente, pode ser assumido que aquela largura da banda disponível depende praticamente apenas das condições de qualidade de canal de rádio. Um mecanismo é assim inserido na estação móvel, visando monitoração da qualidade de canal de rádio da conexão comutada por pacote. Baseado no resultado da monitoração, pelo menos um parâmetro relacionado à qualidade do vídeo (por exemplo, a taxa de codificação) é ajustado na estação móvel.

[0010] Em um primeiro aspecto, a invenção relaciona-se a um método para executar uma comunicação entre um primeiro e um segundo usuários em uma rede de comunicação móvel, os ditos primeiro e segundo usuários sendo providos com respectivas primeira e segunda estações móveis. Método inclui: estabelecer uma conexão comutada por pacote entre a primeira estação móvel e a segunda estação móvel mencionadas, a conexão comutada por pacote incluindo pelo menos uma porção de canal de rádio; transmitir um vídeo da primeira estação móvel para a segunda estação móvel naquela conexão comutada por pacote; monitorar uma qualidade da referida pelo menos uma porção de canal de rádio; ajustar pelo menos um parâmetro relacionado ao vídeo baseado em um resultado da monitoração da qualidade da porção de canal de rádio, em que ambas as etapas de monitorar e ajustar são executadas na primeira estação móvel ou na segunda estação móvel.

[0011] Já, em um segundo aspecto, a presente invenção relaciona-se a uma estação móvel adaptada para executar uma comunicação em uma rede de comunicação móvel. Estação móvel inclui: uma primeira unidade adaptada para codificar/decodificar pelo menos um componente de vídeo da comunicação; uma segunda unidade associada à primeira unidade, a segunda unidade estando adaptada para estabelecer pelo menos uma conexão comutada por pacote incluindo uma porção de canal de rádio, e transmitir o componente de vídeo naquela conexão comutada por pacote; uma terceira unidade adaptada para monitorar uma qualidade da porção de canal de rádio; em que a primeira unidade é associada à terceira unidade, e a primeira unidade também está adaptada para ajustar pelo menos um parâmetro relacionado ao vídeo baseado em uma saída daquela terceira unidade.

[0012] Características e outras vantagens da presente invenção serão feitas aparentes pela descrição detalhada seguinte de concretizações preferidas dela, somente provida por meio de exemplo não limitativo, descrição que será conduzida fazendo-se referência aos desenhos anexos.Breve Descrição dos Desenhos A Figura 1 mostra uma rede de comunicação móvel de UMTS exemplar, suportando serviço de vídeo-comunicação, de acordo com a presente invenção; A Figura 2 ilustra esquematicamente o modo como implementar as concretizações de serviço de vídeo-comunicação de acordo com a presente invenção; A Figura 3 ilustra esquematicamente uma comunicação entre a camada de aplicativo e as camadas inferiores de uma estação móvel, conforme explorada na presente invenção; A Figura 4 ilustra esquematicamente blocos funcionais de um módulo de controle de uma estação móvel, estando adaptado para executar um serviço de vídeo-comunicação de acordo com a presente invenção; A Figura 5 ilustra esquematicamente mensagens de sinalização entre as estações móveis de dois usuários num serviço de vídeo-comunicação exemplar de acordo com a presente invenção; A Figura 6 exibe esquematicamente uma estação móvel exemplar adaptada para efetuar serviço de vídeo-comunicação de acordo com a presente invenção; Figura 7 ilustra esquematicamente possível implementação de uma unidade de codificação/decodificação a ser usada em uma estação móvel adaptada para efetuar serviço de vídeo-comunicação de acordo com a presente invenção.

Descrição Detalhada de Concretizações Preferidas da Invenção

[0013] Figura 1 mostra uma rede de comunicação móvel 20 exemplar, provendo serviços de telefonia móvel de acordo com o padrão de UMTS. É notado que uma rede móvel provendo serviços de telefonia móvel de acordo com o padrão de GSM/GPRS tem uma estrutura muito semelhante à rede móvel da Figura 1. A rede móvel 20 suporta ambas comunicações comutadas por circuito e comutadas por pacote, e inclui uma rede comutada por circuito 35 e uma rede comutada por pacote 51. Estações móveis 12, 14 (por exemplo, telefones celulares, assistentes digitais pessoais, etc.) se comunicam através de uma interface de rádio com uma ou mais estações de transmissor base (BTSs) 32, ou nós B. Cada estação de transmissor base 32 provê serviço em uma área geográfica 30 correspondente, geralmente conhecida como célula. E compreendido que a rede móvel 20 provê serviço a várias células e a várias estações móveis muito mais alto que aquelas mostradas para propósitos exemplares na Figura 1. Múltiplas estações de transmissor base 32 estão conectadas a um controlador de estação base (ou rede de rádio) (BSC, ou RNC) 34, que administra a alocação e desalocação de recursos de rádio e controla transferências de passagem de estações móveis de uma estação de transmissor base para outra. Um controlador de estação base e suas estações de transmissor base associadas podem ser referidas como um subsistema de estação base (BSS). O BSC 34 está conectado a um centro de comutação móvel (MSC) 36 na rede comutada por circuito 35, por qual conexões comutadas por circuito são estabelecidas dentro da rede 20 e/ou com outras redes 38, tal como uma Rede de Telefone Comutada Pública (PSTN), Rede Digital de Serviços Integrados (ISDN), etc. Em uma rede difundida, uma pluralidade de BSCs, tal como o BSC 34 mostrado na Figura 2, está conectado a um único MSC, e a rede inclui uma pluralidade de MSCs.

[0014] O MSC 36 genérico também está conectado por uma rede de sinalização 40 (por exemplo, uma rede de Sistema de Sinalização Número 7, ou SS7) a um Registrador de Local Doméstico (HLR) 42, e a um Registrador de Local de Visitante (VLR) 44. O VLR 44 inclui um banco de dados contendo a informação sobre todas as estações móveis atualmente localizadas em um local correspondente ou área de serviço, incluindo informação de assinante (tipicamente informação de assinante temporária) precisada pelo MSC para prover serviços na rede comutada por circuito 35 para as estações móveis em sua área de serviço. Tipicamente, quando uma estação móvel entra em uma área de serviço, o VLR 44 correspondente pede e recebe dados sobre a estação móvel do HLR do terminal móvel e armazena os mesmos. Como resultado, quando a estação móvel visitante é envolvida em uma chamada, o VLR 44 já tem a informação precisada para estabelecimento de chamada.

[0015] O HLR 42 inclui um banco de dados que armazena e administra assinaturas dos usuários da rede móvel 20, tais como os usuários possuindo as estações móveis 12, 14. Para cada assinante móvel “doméstico”, o HLR contém dados de assinante permanentes, tal como o número de ISDN de estação móvel (MSISDN), que identifica exclusivamente a assinatura de telefone móvel no plano de numeração de PSTN, e uma identidade de assinante móvel internacional (IMSI), que é uma identidade única alocada a cada assinante e usada para sinalização nas redes móveis. Toda a informação de assinante relacionada à rede está relacionada à IMSI. O HLR 42 também contém, em um denominado “perfil”, uma lista de serviços que um assinante móvel está autorizado a usar junto com um número de local de assinante atual correspondendo ao endereço do VLR servindo atualmente o assinante móvel.

[0016] Cada BSC 34 também se conecta à rede comutada por pacote 51 em um Nó de Suporte de GPRS de Serviço (SGSN) 50, responsável pela entrega de pacotes às estações móveis dentro de sua área de serviço. Em uma rede difundida, uma pluralidade de BSCs, tal como o BSC 34 da Figura 2, está conectado a um único SGSN. SGSNs múltiplos podem estar presentes na rede. Pelo menos um nó de suporte de GPRS de portal (GGSN) 54 atua como uma interface lógica para redes de pacote de dados “externas” tal como a rede de dados de IP 56.0 termo “externas” tem de ser entendido como significando uma rede de dados de propósito geral provendo serviços de IP (por exemplo, a Internet, ou a Intranet de uma companhia, ou rede de área local), sendo “externa” com respeito ao equipamento precisado para prover serviços de telefonia móvel às estações móveis 12, 14. Nós de SGSN 50 e nós de GGSN 54 estão conectados entre si por uma coluna vertebral de IP intra-PLMN 52. Tipicamente, entre o SGSN 50 e o GGSN 54, o protocolo de Internet (IP) é usado como a coluna vertebral para transferir pacotes de dados.

[0017] A rede móvel 20 exemplar da Figura 1 suporta concretizações de serviços de vídeo-comunicação móveis de acordo com a invenção, a implementação de quais é mostrada esquematicamente na Figura 2. Com referência à Figura 2, um primeiro usuário possuindo a primeira estação móvel 12 coloca uma chamada de voz para um segundo usuário possuindo a segunda estação móvel 14. A primeira estação móvel 12 está acampando debaixo de um BTS 32, e a segunda estação móvel 14 está acampando debaixo de um BTS 32', que pode ser o mesmo BTS debaixo do qual a primeira estação móvel está acampando ou um diferente.

[0018] A chamada de voz é estabelecida como uma conexão baseada em circuito, de forma que seja roteada pela rede comutada por circuito 35 da rede móvel 20 em uma primeira conexão bidirecional Cl.

[0019] Uma segunda conexão C2 é estabelecida entre as estações móveis 12, 14 para suportar um componente de vídeo a ser trocado entre elas. A segunda conexão C2 pode ser uma conexão unidirecional ou bidirecional entre a primeira estação móvel 12 e a segunda estação móvel 14. A segunda conexão C2 é estabelecida como uma conexão baseada em pacote, de forma que seja roteada pela rede comutada por pacote 51 da rede móvel 20. Na segunda conexão C2, isto é, na conexão dedicada para o componente de vídeo, um processamento de pelo menos 10 kbits/s deveria estar preferivelmente disponível, mais preferivelmente de pelo menos 20 kbits/s, a fim de permitir transmissão de um vídeo tendo uma qualidade aceitável.

[0020] O estabelecimento da primeira e da segunda conexões Cl, C2 pode ser controlado por software adequado instalado nas estações móveis 12, 14. Concretizações preferidas podem prover que a conexão comutada por pacote C2 entre as estações móveis 12, 14 seja estabelecida baseado em um reconhecimento do estabelecimento da conexão comutada por circuito Cl. Na prática, isto pode ser realizado fazendo, nas estações móveis 12, 14, a abertura de um contexto de PDP (Protocolo de Dados de Pacote) para um GGSN quando um reconhecimento da conexão comutada por circuito estabelecida Cl é recebido pela estação móvel 12, 14 da rede comutada por circuito (ambos no caso de chamada de partida e de chegada).

[0021] O estabelecimento da conexão comutada por pacote C2 pode corresponder praticamente ao estabelecimento de uma sessão de par a par entre as estações móveis 12, 14, na qual as duas estações móveis trocam entre si os endereços nomeados a elas da rede comutada por pacote 51 (tipicamente seus endereços de IP). Um aparelho de rede poderia ser usado para administrar a troca dos endereços de rede. Mais particularmente, em concretizações preferidas, pode ser provido que cada estação móvel 12, 14 envia uma mensagem de sinalização ao aparelho de rede, incluindo seu endereço de rede e o número de telefone da outra parte. O aparelho de rede é adaptado para obter, por exemplo de um Nó de Ponto de Acesso (APN), os endereços de rede correspondendo aos números de telefone recebidos, e casa estes endereços com aqueles recebidos diretamente das estações móveis 12, 14. No caso de casamento, o aparelho de rede então habilita a troca dos endereços de rede entre as duas estações móveis (por exemplo, enviando para pelo menos uma das estações móveis, por exemplo à estação móvel 12, uma mensagem de sinalização incluindo o endereço de rede da outra estação móvel 14), isto é, a sessão de par a par.

[0022] Concretizações alternativas podem tirar proveito da infra- estrutura da rede comutada por pacote 51 para estabelecer uma sessão de par a par entre as estações móveis 12, 14, sem a necessidade de um aparelho de rede dedicado. Por exemplo, a infra-estrutura de IMS (Subsistema de Multimídia de IP) pode ser explorada vantajosamente a fim de permitir o alcance mútuo das estações móveis 12, 14 na rede comutada por pacote 51.

[0023] É ademais notado que o estabelecimento de uma sessão de par a par “direta” entre as estações móveis 12, 14 não é obrigatório. Um aparelho de rede “mediador” poderia ser adaptado para administrar a comunicação entre as estações móveis 12, 14, de forma que as estações móveis 12, 14 se comuniquem entre si na rede comutada por pacote 51 pelo aparelho de rede mediador.

[0024] O software de estação móvel também poderia incluir uma MMI adequada (Interface de Homem para máquina) sendo adaptada para ajudar o usuário do serviço de vídeo-comunicação na transmissão de vídeo. Por exemplo, um ícone de “Envie” poderia ser feito disponível uma vez que a estação móvel seja feita ciente do fato que a conexão comutada por pacote C2 foi estabelecida. Uma tecla correspondente no teclado da estação móvel, uma vez apertada, habilita a transmissão de um vídeo (levado em tempo real de uma câmera de vídeo incorporada na estação móvel, ou armazenada em uma área de memória da estação móvel) para a outra parte, explorando a conexão comutada por pacote C2. Um ícone de “Pare” também poderia ser feito disponível para habilitar o usuário a parar a transmissão de vídeo. Protocolos conhecidos, por exemplo do conjunto de IP, poriam ser usados para enviar o vídeo. Por exemplo, RTP/RTCP (Protocolo de Transporte em Tempo Real/ Protocolo de Controle de RTP) poderia ser explorado para enviar um vídeo em tempo real. Se a rede móvel 20 for uma rede de 2G (por exemplo, um GSM/GPRS), as conexões Cl e C2 podem ser estabelecidas exemplarmente explorando a tecnologia de DTM (Modo de Transferência Dual). Por exemplo, cada uma das conexões Cl e C2 pode usar um intervalo de tempo na ligação superior e um intervalo de tempo na ligação inferior. Para tal implementação exemplar, telefones móveis de classe 5 ou classe 9, permitindo disponibilidade de pelo menos um intervalo de tempo por direção na conexão baseada em pacote C2, podem ser usados. Processamentos razoáveis por intervalo de tempo alcançável na conexão de pacote para o componente de vídeo, usando a tecnologia de EDGE (Taxas de Dados Aumentadas para Evolução de GSM), estão na gama de 10 a 40 kbits/s, suficiente para suportar uma transmissão de vídeo tendo uma qualidade boa ou pelo menos aceitável. Processamentos mais altos poderiam ser obtidos com um canal de rádio de qualidade mais alta. Com respeito à conexão Cl dedicada ao componente de voz, uma conexão de GSM padrão pode ser usada (meia taxa ou taxa completa), ou uma conexão de ECSD de velocidade mais alta (Dados Comutados por Circuito Aumentados).

[0025] Se a rede móvel 20 for uma rede de 3G (por exemplo, UMTS), a conexão Cl (dedicada ao componente de voz) pode ser estabelecida exemplarmente como um portador de acesso de rádio comutado por circuito de 12,2 kbits/s (RAB), permitindo um processamento de 12,2 kbits/s em ambos o canal de ligação superior e ligação inferior, enquanto que a conexão C2 (dedicada ao componente de vídeo) pode ser estabelecida exemplarmente como um RAB comutado por pacote de 64 kbits/s, permitindo um processamento de 64 kbits/s em ambos o canal de ligação superior e ligação inferior. E notado que uma rede de 3G permite, especialmente no domínio comutado por pacote, um processamento mais alto disponível do que aquele permitido por uma rede de GPRS ou EDGE. Assim, um componente de vídeo tendo uma qualidade mais alta pode ser, geralmente, transmitido na conexão dedicada C2.

[0026] Porém, até mesmo em uma rede de 3G, o processamento disponível pode mudar significativamente como uma função das condições de rádio, e/ou do nível de congestão da rede. Neste contexto, é notado que se os recursos de rede forem dimensionados corretamente, e/ou a rede comutada por pacote for configurada assim para dar uma prioridade adequada ao serviço de vídeo-comunicação, pode ser assumido que o processamento disponível praticamente depende só das condições de qualidade de rádio. É ademais observado que as flutuações de processamento devido às condições de qualidade de canal de rádio podem variar muito rapidamente, em particular se pelo menos uma das estações móveis 12, 14 estiver mudando sua posição geográfica. Isto pode ter um forte impacto na qualidade do vídeo transmitido na conexão comutada por pacote C2.

[0027] A fim de garantir uma qualidade de serviço (QoS) aceitável para a comunicação, a invenção provê uma monitoração do canal de comunicação de rádio usado para estabelecer as conexões de ponta a ponta entre a primeira e a segunda estações móveis 12, 14. Enquanto o componente de voz pode levar vantagem de conexão baseada em circuito de QoS monitorada Cl, a segunda conexão C2 pode ser um canal de transporte de melhor esforço (isto é, com nenhuma monitoração de QoS nativa): um mecanismo é introduzido, na estação móvel 12, 14, adaptado para ajustar pelo menos um parâmetro relacionado à qualidade do componente de vídeo (por exemplo, mudando a taxa de codificação do codec de vídeo, e/ou a definição da imagem de vídeo e/ou o tamanho da imagem de vídeo), como uma função de uma largura de banda disponível na conexão comutada por pacote, determinada como uma função da qualidade de canal de rádio na conexão comutada por pacote. Por exemplo, um programa de software adequado correndo na camada de aplicativo da estação móvel pode interagir com as camadas inferiores, especialmente o RRC, o RLC/MAC e a camada física, como mostrado esquematicamente na Figura 3, a fim de monitorar a qualidade de canal de rádio. Em particular, a Figura 3 mostra os protocolos de aplicativo, os protocolos de rádio e um ponto de inter-trabalho relacionado. No bloco de protocolos de rádio, os três protocolos de rádio principais - RR (Recurso de Rádio), RLC (Controle de Ligação de Rádio) e MAC (Controle de Acesso de Meio) - e a Camada 1 (LI) - ou camada física - são mostrados. O protocolo de RR só existe no plano de sinalização e é responsável pela administração de recursos de rádio; o RLC é a camada de protocolo que toma cuidado de retransmissões através da interface de rádio para aqueles blocos que foram recebidos erroneamente, ambos no lado de estação móvel e no lado de rede. A camada de MAC é responsável por implementar mecanismos para o compartilhamento de recursos e canais diferentes entre usuários diferentes. A camada física é a camada de protocolo que implementa a funcionalidade de transmissão e recepção de dados através do canal de rádio. Mais particularmente, o protocolo de RR, junto com a camada física (Ll), toma cuidado da execução e informação à rede das medições de rádio. Como será descrito em detalhes no seguinte, muitas métricas diferentes estão disponíveis e podem ser usadas para avaliar a qualidade do canal de rádio na conexão comutada por pacote, em todas as camadas acima mencionadas.

[0028] Enquanto o serviço está em andamento, a qualidade do canal de rádio (por exemplo, do canal de ligação inferior) da conexão comutada por pacote é monitorada continuamente (tipicamente a períodos de tempo predefinidos) pelas estações móveis 12, 14. Baseado no resultado da monitoração, um parâmetro relacionado à qualidade (por exemplo, a taxa de codificação) do componente de vídeo a ser transmitido/recebido é ajustada nas estações móveis 12, 14. Mecanismos baseados em limiar podem ser explorados, em que a qualidade de vídeo é aumentada quando a qualidade de canal de rádio é mais alta do que (ou igual) o limiar, ou reduzida quando a qualidade de canal de rádio é mais baixa do que (ou igual) o limiar. Troca de mensagens de sinalização entre a estação móvel 12 e a estação móvel 14 pode ser provida, a fim de permitir um ajuste correto da qualidade de vídeo em ambas as extremidades da comunicação.

[0029] Exemplarmente, um módulo de controle 140 pode ser incluído na estação móvel 12 genérica, como mostrado esquematicamente na Figura 4. O módulo de controle pode incluir três blocos funcionais principais. O primeiro bloco (bloco A) é adaptado para a codificação e decodificação da parte de vídeo. Adicionalmente, também pode ser adaptado para a codificação e decodificação do componente de voz. O terceiro bloco (bloco C) é adaptado para monitorar a qualidade de rádio do caminho de ligação inferior associado à estação móvel. O segundo bloco (bloco B) é adaptado para filtrar as medições levadas como uma entrada do terceiro bloco C, a fim de determinar qual taxa de codificação pode ser escolhida coerentemente com as condições de rádio atuais. Bloco B então remete tal informação para bloco A, que fixa sua taxa de codificação/decodificação por conseguinte.

[0030] A métrica disponível para medir a qualidade de canal de rádio em bloco C pode ser, por exemplo, a C/I (a saber, a relação entre o sinal e a interferência) e/ou a BLER (Relação de Erro de Bloco, isto é, a relação dos blocos recebidos com erros contra o número total de blocos recebidos) e/ou o RSSI (Indicador de Intensidade de Sinal Recebido, isto é, a potência global na banda de frequência medida no receptor da estação móvel) e/ou processamento de rádio na ligação superior ou na ligação inferior (isto é, o número de blocos transmitidos/recebidos em um tempo predeterminado aos níveis de rádio, por exemplo, ao nível de RLC). Outra métrica, disponível em um contexto de GSM/GPRS, pode incluir um ou mais dentre o seguinte: RXLev: uma medição da intensidade do sinal recebido pela estação base durante uma sessão ou chamada. RXQual: uma medição da taxa de erro de bits do sinal recebido durante uma sessão ou chamada. MCS (Esquema Codificado de Modulação) usado e BLER relacionada (Taxa de Erro de Bloco): uma medição da BLER associada ao tipo de esquema de modulação usado em uma transmissão.

[0031] Ainda outra métrica disponível em um contexto de UMTS, pode incluir um ou mais entre o seguinte: Potência de CPICH: o nível de potência associado ao Canal Piloto Comum, isto é, o canal no qual o procedimento de rádio (por exemplo, seleção/re-seleção de célula, transferência de passagem suave) em UMTS está baseado; Ec/Io de CPICH: a relação da densidade espectral de energia através da densidade espectral de interferência global associada ao CPICH; Δ SIR: a diferença entre a SIR atual (Relação entre o Sinal e a Interferência) e uma SIR visada; RTWP (Potência de Banda Larga Total de Recepção): um parâmetro radiodifundido pela rede que dá uma indicação do nível de carga de uma célula.

[0032] Porém, é notado que uma métrica adequada para avaliar a qualidade de canal de rádio pode ser escolhida em dependência de muitos fatores, tais como o modelo de estação móvel, o sistema operacional usado pelo software de estação móvel, etc.

[0033] Como uma função da métrica escolhida, bloco B pode usar uma janela de média a fim de filtrar as amostras de medição brutas recebidas por bloco C. O valor médio resultante AVG pode ser comparado com limiares predeterminados, quais valores também podem ser selecionados dependendo da natureza da métrica escolhida. Por exemplo, no caso que três limiares são identificados como Th_l, Th_2, Th_3 com Th_3 > Th_2 > Thl, se Th_3 < AVG < Th_2, então bloco B pode selecionar um estado de “codificação de alta qualidade”, referido como “High_Cod”, caracterizado pelos parâmetros de transmissão mais altos possíveis; por outro lado, se Th_2 < AVG < Th_l, então bloco B pode selecionar um estado de “codificação de qualidade média” referido como “Med_Cod”, caracterizado por parâmetros de transmissão médios; se AVG < Th_l, então bloco B pode selecionar um estado de “codificação de baixa qualidade”, referido como “Low_Cod”, caracterizado por parâmetros de transmissão mais baixos.

[0034] O estado determinado por bloco B afeta a qualidade de vídeo gerada e transmitida pela porção de codificação incluída no bloco A, reduzindo rapidamente a largura de banda de vídeo gerada no caso de queda de qualidade de um canal de rádio, e/ou aumentando a mesma no caso oposto. A fim de limitar a flutuação de qualidade de vídeo, a decisão para elevar a largura de banda de vídeo também deveria ser tomada levando em conta o estado de canal de rádio da estação móvel da outra parte, compartilhando a métrica de canal de rádio. Vantajosamente, esta solução oferece um ajuste de qualidade de vídeo mais rápido comparado ao RTCP padrão com mecanismo de relatório de medição e estatística de RTT (Tempo de Viagem de ida e volta).

[0035] Em maior detalhe, comportamentos possíveis dos clientes executados nas estações móveis 12, 14 poderiam ser resumidos como segue: No lado de transmissão de vídeo, se bloco C detectar piora de qualidade de um canal de rádio, bloco A notifica o bloco A do lado receptor sobre sua variação de estado de canal de rádio e diminui a largura de banda de vídeo; No lado de recepção de vídeo, se bloco C detectar piora de qualidade de um canal de rádio, bloco A notifica o bloco A do lado transmissor sobre sua variação de estado de canal de rádio, a fim de forçar uma redução de largura de banda de vídeo; No lado de transmissão de vídeo, se bloco C detectar melhoria de qualidade de um canal de rádio, bloco A notifica o bloco A do lado receptor sobre sua variação de estado de canal de rádio, e espera por uma realimentação dele antes de aumentar de fato a largura de banda de vídeo; No lado de recepção de vídeo, se bloco C detectar melhoria de qualidade de um canal de rádio, bloco A notifica o bloco A do lado transmissor sobre sua variação de estado de qualidade de canal de rádio, a fim de permitir um aumento de largura de banda de vídeo.

[0036] Por exemplo, uma possível implementação pode ajustar a taxa de codificação do componente de vídeo de acordo com as regras seguintes: a) se C/I > 18 dB (canal muito bom), então a taxa de codificação é ajustada a pelo menos 30 kbits/s; b) se 12 dB < C/I < 18 dB (canal de qualidade média), então a taxa de codificação é ajustada ao redor de 20 kbits/s, por exemplo em uma gama entre 18-22 kbits/s; c) se 9 dB < C/I < 12 dB (canal de baixa qualidade), então a transmissão de vídeo é mudada de transmissão de vídeo em movimento para transmissão de imagens fixas; d) se C/I < 9 dB (canal de rádio ruim), então a transmissão de vídeo é paralisada (uma mensagem de cortesia pode ser mostrada ao usuário, explicando que o serviço de vídeo não está disponível).

[0037] É observado que todos os valores em dB para os limiares de C/I, como também os valores de processamento em kbits/s da taxa de codificação são puramente exemplares; o qualificado na arte pode fixar os limiares e a qualidade de vídeo de acordo com seus próprios requisitos e/ou de acordo com as características da rede usada. Além disso, métrica equivalente à C/I pode ser usada, como exposto acima.

[0038] A monitoração do canal de rádio e o ajuste dos parâmetros de qualidade de vídeo podem ser efetuados durante o estabelecimento de conexão comutada por pacote e/ou durante a transmissão de vídeo na conexão comutada por pacote estabelecida.

[0039] A Figura 5 mostra exemplarmente um diagrama relacionado a uma possível implementação de uma instalação de uma conexão comutada por pacote entre dois usuários, Usuário A e Usuário B, por exemplo possuindo as estações móveis 12, 14 da Figura 2, na qual um ajuste dos parâmetros de vídeo é executado. A implementação mostrada na Figura 5 é baseada em uma arquitetura de IMS e em mensagens de sinalização de SIP (Protocolo de Iniciação de Sessão). Em particular, é assumido que as mensagens de sinalização originadas pelas estações móveis dos usuários são administradas por um aparelho denotado como “Procuração de SIP” na Figura 5.

[0040] Com referência para a Figura 5, a fim de iniciar uma sessão de comunicação de vídeo, a estação móvel de Usuário A envia uma mensagem de sinalização de “CONVITE” à estação móvel de Usuário B. A Procuração de SIP envia uma mensagem de sinalização “100 Tentando” à estação móvel de Usuário A, durante a procura da estação móvel de Usuário B na rede comutada por pacote. Uma vez alcançada pela mensagem de “CONVITE”, a estação móvel de Usuário B responde com uma mensagem de sinalização “180 Tocando”, e quando o Usuário B aceita a sessão de comunicação de vídeo, com uma mensagem de sinalização “200 OK”. As mensagens de sinalização originadas pela estação móvel de Usuário B são remetidas à estação móvel de Usuário A pela Procuração de SIP. Na recepção da mensagem de “CONVITE”, a estação móvel de Usuário B avalia sua qualidade de canal de rádio e seleciona um conjunto de parâmetros de codificação de vídeo desejados adequados, baseado na avaliação de qualidade de canal de rádio. O conjunto de qualidade de vídeo desejada pode ser incluído em campos de extensão do SDP (Protocolo de Descrição Padrão) da mensagem de “200 OK” enviada à estação móvel de Usuário A, por exemplo como uma largura de banda/taxa de codificação a ser usada. Por sua vez, a estação móvel de Usuário A estava avaliando sua qualidade de canal de rádio, e determinando seu conjunto de qualidade de vídeo desejado, por conseguinte. Ao receber a informação da estação móvel de Usuário B, a estação móvel de Usuário A pode selecionar corretamente a largura de banda/taxa de codificação a ser usada para a transmissão de vídeo, levando em conta a própria qualidade de canal de rádio e a qualidade de canal de rádio de Usuário B. Uma mensagem de reconhecimento “ACK” também é enviada pela estação móvel de Usuário A à estação móvel de Usuário B para completar o estabelecimento da conexão comutada por pacote.

[0041] Durante a transmissão de vídeo na conexão comutada por pacote estabelecida, mecanismos ativados por evento podem ser explorados para o propósito de sincronização entre as duas estações móveis envolvidas na comunicação. Sempre que uma estação móvel detectar uma mudança no estado de canal de rádio, graças à monitoração e blocos de filtragem B e C, bloco A pode ser explorado para sinalizar ao bloco A da outra estação móvel a mudança ocorrida e a possibilidade de mudar pelo menos um de parâmetros de transmissão de vídeo.

[0042] A fim de executar a sinalização entre as duas estações móveis, protocolos de proprietário podem ser implementados, ou protocolos conhecidos podem ser adaptados. Por exemplo, uma realimentação padrão provida por relatórios de RTP/RTCP pode ser usada, explorando campos estatísticos relatando o estado de porcentagem de perda, o estado de taxa de erro, o estado de instabilidade, etc. Alternativamente ou em combinação, informação de proprietário também poderia ser definida e incluída em campos de extensão dos relatórios de RTP/RTCP, a informação de proprietário sendo por exemplo relacionada à métrica e/ou aos limiares usados. Mensagens de nível de aplicativo também podem ser definidas, por exemplo para escolher o nível de qualidade de vídeo adequado para ambas as condições de ligação de rádio. Mensagens de sinalização, por exemplo mensagens de sinalização baseadas em SIP, poderiam ser exploradas para o propósito, incluindo informação sobre a métrica usada e/ou aos limiares usados, e/ou sobre a largura de banda disponível. Por exemplo, mensagens de SIP “INFO” ou “re- Convite” poderiam ser adaptadas para o propósito.

[0043] Figura 6 mostra uma estação móvel exemplar, por exemplo um telefone móvel 12 adaptado para efetuar um serviço de vídeo-comunicação de acordo com a invenção. O telefone móvel 12 inclui uma antena de transmissão/recepção 121, um transceptor de radiofrequência 122, um módulo de pacote 123, um codificador/decodificador 124, um alto-falante 125, uma câmera de vídeo 126, um microfone 127, um monitor 128, um teclado 129, uma unidade de processamento central (CPU) 130 com uma memória associada 131, uma unidade de monitoração 132. O telefone móvel 12 pode ser associado tipicamente com um módulo de identidade de assinante removível (SIM), não mostrado na Figura 6, por contatos elétricos.

[0044] A antena 121 e o transceptor de radiofrequência 122 permitem convencionalmente comunicação para/dos BTSs da rede móvel. O alto-falante 125 e o microfone 127 transformam convencionalmente um sinal elétrico correspondendo ao componente de fala da comunicação em um sinal de fala audível para um usuário possuindo a estação móvel 12, e vice-versa. Aquele teclado 129 permite convencionalmente que o usuário interaja manualmente com o telefone móvel, a fim de enviar os comandos, por exemplo, para uma escolha de um menu de opções diferentes, ou de uma tecla, ou para seleção de um número de telefone, etc. Aquele monitor 128 pode ser, por exemplo, um mostrador de cristal líquido (LCD), e é convencionalmente capaz de exibir as imagens fixas e de vídeo. A câmera de vídeo 126, por exemplo, uma câmera de CCD (Dispositivo Acoplado por Carga), é convencionalmente capaz de captar imagens fixas e/ou imagens de vídeo. O módulo de pacote 123 inclui convencionalmente um embalador/desembalador, e uma memória temporária, para o empacotamento/desempacotamento dos pacotes de dados dos blocos de rádio recebidos respectivamente ou a serem enviados à rede, pelo transceptor de radiofrequência 122 e pela antena 121. A CPU 130 supervisiona as atividades dos vários módulos incluídos na estação móvel 12. A memória 131, associada com a CPU 130, inclui programas de software implementando procedimentos e protocolos precisados para administrar corretamente a comunicação, incluindo o estabelecimento das conexões comutadas por pacote e comutadas por circuito, e/ou a transmissão de vídeo, e/ou a adaptação da transmissão de vídeo ao estado de qualidade de canal de rádio e/ou a sincronização da comunicação de vídeo com outra parte genérica. A unidade de monitoração 132, associada com a CPU 130 e com o transceptor 122, permite uma monitoração da qualidade do canal de rádio, fazendo informação disponível a ser usada pelo software incluído na memória de telefone 131 para determinar os parâmetros de vídeo, como explicado acima.

[0045] A unidade de codificador/decodificador 124 está conectada ao alto-falante 125, ao microfone 127, ao monitor 128, à câmera de vídeo 126, e administra a codificação/decodificação correta de componentes de vídeo e de voz da vídeo-comunicação, sob o controle daquela CPU 130 e de sua memória associada 131. Enquanto na Figura 6 a unidade de codificador/decodificador 124 foi mostrada como uma entidade separada, ela poderá ser realizada como um programa de software em particular armazenado dentro da memória 131. Além disto, a unidade de codificador/decodificador 124 pode executar o ajuste dos parâmetros do vídeo a ser transmitido na conexão comutada por pacote, como discutido acima.

[0046] Em maiores detalhes, a Figura 7 mostra esquematicamente uma possível implementação de uma unidade de codificação/decodificação 124 que está adaptada para ser usada numa estação móvel 12 tal como aquela mostrada na Figura 6.

[0047] A referida unidade de codificação/decodificação 124 inclui um codificador/decodificador (ou codec) 1241, no qual uma taxa de codificação correta é aplicada a um componente de voz 1271, originado do microfone 127 (veja a Figura 6), e a um componente de vídeo 1261, originado da câmera de vídeo 126 (veja a Figura 6). A Figura 7 mostra fluxos de voz e de vídeo que entram no codec 1241 quando eles estão separados: porém, um único fluxo de comunicação, incluindo ambos os componentes de vídeo e voz, também pode ser introduzido/saído para/pelo codec 1241.

[0048] Aquele codec 1241 sai com dois fluxos codificados separados, sendo um primeiro 1272 para o componente de voz e um segundo 1262 para o componente de vídeo. Um ajustador 1243 pode interagir com o codec 1241, a fim de ajustar a qualidade (por exemplo, da taxa de codificação) dos fluxos de comunicação. Isto se aplica, mais particularmente, para a codificação daquele componente de fluxo de vídeo 1262. O ajuste da taxa de codificação (ou de qualquer outro parâmetro relacionado à qualidade dos fluxos de comunicação) pode ser baseado em dados 1301 que são relacionados à qualidade do canal de comunicação de rádio, conforme discutido acima. Tais dados 1301 podem ser feitos disponíveis, por exemplo, pela CPU 130 (veja a Figura 6), que poderá comandar e ainda supervisionar monitoração daquele canal de rádio. Em uma concretização, não mostrada na Figura 7, uma pluralidade de codecs, tal como aquele codec 1241 da Figura 7, pode ser propiciada, cada um dos quais sendo adaptado para trabalhar a uma respectiva taxa de codificação. Ajustador 1243, nessa concretização, é capaz de selecionar o codec correto (a saber, a taxa de codificação correta) baseado em dados 1301. Os fluxos de voz e de vídeo 1272, 1262 saídos do codec 1241 são então enviados ao transceptor de radiofrequência 122, possivelmente pelo módulo de pacote (para o componente de vídeo) 123 (veja a Figura 7), para a transmissão nas conexões separadas Cl e C2 (veja a Figura 2).

[0049] O comportamento daquela unidade de codificação/decodificação 124 durante a recepção das conexões separadas Cl e C2 pode ser herdado da Figura 7, simplesmente invertendo-se a orientação das setas que representam os fluxos de vídeo e de áudio separados (1261, 1271, 1262, 1272). Durante a recepção, decodificação correta dos componentes de áudio e vídeo é executada no codec 1241, possivelmente com a ajuda do ajustador 1243 para ajuste, por exemplo, da taxa de codificação para decodificação. Depois da decodificação, os componentes de áudio e de vídeo são então remetidos, respectivamente, ao alto-falante 125 e ao monitor 128 (veja a Figura 6), de maneira tal que sejam reproduzidos.

[0050] Embora a presente invenção tenha sido divulgada por meio de algumas concretizações dela, é aparente para aqueles qualificados na arte que várias modificações são possíveis na mesma sem partir da extensão da presente invenção, como definida pelas reivindicações seguintes. Em particular, muito embora, na descrição prévia, aquelas concretizações foram expostas, em que o componente de voz e vídeo são levados por conexões diferentes Cie C2, isto não deveria ser considerado como limitativo da invenção. A possibilidade de levar ambos (tanto um componente de voz, quanto um componente de vídeo) na mesma conexão comutada por pacote é contemplada. Além disso, é notado que as concretizações nas quais só um componente de vídeo é transmitido na conexão comutada por pacote também são contempladas.

Claims

1. Método para executar uma comunicação entre um primeiro e um segundo usuários em uma rede de comunicação móvel, ditos primeiro e segundo usuários sendo providos com respectivas primeira e segunda estações móveis, caracterizadopor compreender as etapas de: estabelecer uma conexão comutada por pacote entre a primeira estação móvel e a segunda estação móvel mencionadas, a conexão comutada por pacote incluindo pelo menos uma porção de canal de rádio; transmitir um componente de vídeo da primeira estação móvel para a segunda estação móvel naquela conexão comutada por pacote; monitorar continuamente, durante a dita etapa de transmitir, uma qualidade daquela pelo menos uma porção de canal de rádio; ajustar pelo menos um parâmetro relacionado à qualidade de tal componente de vídeo como uma função de uma largura de banda disponível na conexão comutada por pacote, baseado num resultado da etapa de monitorar, em que ambas as etapas de monitorar e ajustar são executadas na primeira ou na segunda estação móvel durante a dita etapa de transmitir.

2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que a monitoração da qualidade da porção de canal de rádio inclui uma etapa de determinar se tal qualidade da porção de canal de rádio está acima de um primeiro limiar predeterminado.

3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou reivindicação 2, caracterizadopelo fato de que uma métrica que é representativa da qualidade da porção de canal de rádio é baseada em pelo menos um dentre o seguinte: a relação entre sinal e interferência; a relação de erro de bloco; a potência global em banda de frequência; o processamento de rádio; a intensidade de sinal recebido; a taxa de erro de bits; o nível de potência associado a um canal piloto; a densidade espectral de energia associada a um canal piloto; a carga de uma célula da rede de comunicação móvel.

4. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o ajuste do pelo menos um parâmetro relacionado ao componente de vídeo inclui uma etapa de selecionar uma taxa de codificação mais alta se tal qualidade da porção de canal de rádio estiver acima do referido primeiro limiar predeterminado.

5. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a monitoração da qualidade da porção de canal de rádio inclui uma etapa de determinar se tal qualidade está abaixo de um segundo limiar predeterminado.

6. Método de acordo com a reivindicação 2 ou reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o primeiro limiar é mais alto do que o segundo limiar.

7. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o ajuste do pelo menos um parâmetro relacionado ao componente de vídeo inclui uma etapa de gerar uma pluralidade de imagens fixas se aquela qualidade da porção de canal de rádio estiver abaixo do referido segundo limiar predeterminado.

8. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a transmissão do vídeo é executada em uma taxa de codificação de pelo menos 10 kbits/s.

9. Método de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que aquela taxa de codificação é pelo menos 20 kbits/s.

10. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado por compreender ainda uma etapa de estabelecer uma conexão comutada por circuito entre a primeira estação móvel e a segunda estação móvel.

11. Método de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o estabelecimento da conexão comutada por pacote é iniciado com base numa recepção, na primeira estação móvel ou na segunda estação móvel, de um reconhecimento do estabelecimento da referida conexão comutada por circuito.

12. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizadopelo fato de que a pelo menos uma porção de canal de rádio inclui uma primeira porção de canal de rádio entre a primeira estação móvel e uma primeira estação de transmissor base associada.

13. Método de acordo com a reivindicação 12, caracterizadopelo fato de que a monitoração da qualidade da porção de canal de rádio inclui uma monitoração de uma qualidade da primeira porção de canal de rádio executada pela primeira estação móvel.

14. Método de acordo com a reivindicação 13, caracterizadopelo fato de compreender adicionalmente determinar uma primeira largura de banda disponível na primeira porção de canal de rádio, baseado em dita monitoração da qualidade daquela primeira porção de canal de rádio.

15. Método de acordo com a reivindicação 14, caracterizadopelo fato de que a pelo menos uma porção de canal de rádio inclui ainda uma segunda porção de canal de rádio entre a segunda estação móvel e uma segunda estação de transmissor base associada.

16. Método de acordo com a reivindicação 15, caracterizadopelo fato de que a monitoração da qualidade da porção de canal de rádio inclui uma monitoração de uma qualidade da segunda porção de canal de rádio executada pela segunda estação móvel.

17. Método de acordo com a reivindicação 16, caracterizadopelo fato de compreender adicionalmente determinar uma segunda largura de banda disponível na segunda porção de canal de rádio, baseado em dita monitoração da qualidade daquela segunda porção de canal de rádio.

18. Método de acordo com a reivindicação 17, caracterizadopelo fato de que o ajuste de pelo menos um parâmetro relacionado ao vídeo baseado em um resultado daquela monitoração da qualidade da porção de canal de rádio inclui uma etapa de ajustar o pelo menos um parâmetro baseado num casamento entre a primeira largura de banda e a segunda largura de banda disponíveis.

19. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizadopelo fato de que o estabelecimento da conexão comutada por pacote inclui uma troca de mensagens de sinalização entre a primeira estação móvel e a segunda estação móvel.

20. Método de acordo com a reivindicação 19, caracterizadopelo fato de que tais mensagens de sinalização incluem uma primeira mensagem de sinalização enviada da primeira estação móvel para a segunda estação móvel.

21. Método de acordo com a reivindicação 14 ou reivindicação 20, caracterizadopelo fato de que a determinação da primeira largura de banda disponível é executada depois de uma transmissão de dita primeira mensagem de sinalização daquela primeira estação móvel.

22. Método de acordo com a reivindicação 17 ou reivindicação 20, caracterizadopelo fato de que a determinação da segunda largura de banda disponível é executada depois de uma recepção de dita primeira mensagem de sinalização naquela segunda estação móvel.

23. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 22, caracterizadopelo fato de que tais mensagens de sinalização incluem uma segunda mensagem de sinalização enviada a partir da segunda estação móvel à primeira estação móvel, subsequentemente a uma recepção daquela primeira mensagem de sinalização por aquela segunda estação móvel.

24. Método de acordo com a reivindicação 22 ou reivindicação 23, caracterizadopelo fato de que a dita segunda mensagem de sinalização leva informação relacionada àquela segunda largura de banda disponível.

25. Estação móvel adaptada para executar uma comunicação em uma rede de comunicação móvel, sendo caracterizadapor compreender: uma primeira unidade adaptada para codificar/decodificar pelo menos um componente de vídeo da comunicação; uma segunda unidade associada à primeira unidade, a segunda unidade estando adaptada para estabelecer pelo menos uma conexão comutada por pacote incluindo uma porção de canal de rádio, e transmitir o componente de vídeo naquela conexão comutada por pacote; uma terceira unidade adaptada para monitorar continuamente, durante a transmissão, uma qualidade da porção de canal de rádio; em que a primeira unidade é associada à terceira unidade, e a primeira unidade também está adaptada para ajustar, durante dita transmissão, pelo menos um parâmetro relacionado à qualidade de dito componente de vídeo como uma função de uma largura de banda disponível na conexão comutada por pacote, baseado em uma saída daquela terceira unidade.

26. Estação móvel de acordo com a reivindicação 25, sendo caracterizadapelo fato de que aquela terceira unidade também está adaptada para determinar se a qualidade da porção de canal de rádio está acima de um primeiro limiar predeterminado.

27. Estação móvel de acordo com a reivindicação 25 ou 26, sendo caracterizadapelo fato de que uma métrica representativa da qualidade da porção de canal de rádio é baseada em pelo menos um dentre o seguinte: a relação entre sinal e interferência; a relação de erro de bloco; a potência global em banda de frequência; o processamento de rádio; a intensidade de sinal recebido; a taxa de erro de bits; o nível de potência associado a um canal piloto; a densidade espectral de energia associada a um canal piloto; a relação de sinal para interferência; e a carga de uma célula da rede de comunicação móvel.

28. Estação móvel de acordo com a reivindicação 26, sendo caracterizadapelo fato de que a primeira unidade está adaptada para selecionar uma taxa de codificação mais alta do componente de vídeo se tal qualidade da porção de canal de rádio estiver acima daquele primeiro limiar predeterminado.

29. Estação móvel de acordo com qualquer uma das reivindicações 25 a 28, caracterizadapelo fato de que a terceira unidade também está adaptada para determinar se tal qualidade da porção de canal de rádio está abaixo de um segundo limiar predeterminado.

30. Estação móvel de acordo com a reivindicação 26 ou 29, caracterizadapelo fato de o primeiro limiar ser mais alto que o segundo limiar.

31. Estação móvel de acordo com a reivindicação 29, sendo caracterizadapelo fato de que a primeira unidade está adaptada para gerar uma pluralidade de imagens fixas se aquela qualidade da porção de canal de rádio estiver abaixo daquele segundo limiar predeterminado.

32. Estação móvel de acordo com qualquer uma das reivindicações 25 a 31, caracterizadapelo fato de que aquela primeira unidade está adaptada para codificar/decodificar o componente de vídeo numa taxa de codificação de pelo menos 10 kbits/s.

33. Estação móvel de acordo com a reivindicação 32, sendo caracterizadapelo fato de que a referida primeira unidade está adaptada para codificar/decodificar o componente de vídeo numa taxa de codificação de pelo menos 20 kbits/s.

34. Estação móvel de acordo com qualquer uma das reivindicações 25 a 33, caracterizadapelo fato de que a referida segunda unidade também está adaptada para estabelecer uma conexão comutada por circuito.

35. Estação móvel de acordo com a reivindicação 34, sendo caracterizadapelo fato de que aquela primeira unidade está adaptada para iniciar o estabelecimento daquela conexão comutada por pacote baseado numa recepção de um reconhecimento de um estabelecimento da conexão comutada por circuito.

36. Estação móvel de acordo com qualquer uma das reivindicações 25 a 35, caracterizadapelo fato de que a referida terceira unidade também está adaptada para determinar uma largura de banda disponível na porção de canal de rádio, com base na monitoração da qualidade da porção de canal de rádio.

37. Estação móvel de acordo com a reivindicação 36, sendo caracterizadapelo fato de a saída da referida terceira unidade incluir aquela largura de banda disponível.

38. Estação móvel de acordo com qualquer uma das reivindicações 25 a 37, caracterizadapelo fato de que a referida segunda unidade também está adaptada para enviar ou receber mensagens de sinalização na referida conexão comutada por pacote.

39. Estação móvel de acordo com a reivindicação 38, sendo caracterizadapelo fato de que tais mensagens de sinalização são trocadas com uma estação móvel adicional.

40. Estação móvel de acordo com a reivindicação 39, sendo caracterizadapelo fato de que aquelas mensagens de sinalização incluem uma primeira mensagem de sinalização enviada a partir da estação móvel para a mencionada estação móvel adicional.

41. Estação móvel de acordo com a reivindicação 36 ou 40, sendo caracterizadapelo fato de que a referida terceira unidade está adaptada para determinar a largura de banda disponível depois de uma transmissão da referida primeira mensagem de sinalização a partir daquela estação móvel.

42. Estação móvel de acordo com qualquer uma das reivindicações 39 a 41, caracterizadapelo fato de que aquelas mensagens de sinalização incluem uma segunda mensagem de sinalização recebida por aquela estação móvel a partir da referida estação móvel adicional.

43. Estação móvel de acordo com a reivindicação 36 ou 42, sendo caracterizadapelo fato de que a referida terceira unidade está adaptada para determinar a largura de banda disponível depois de uma recepção de dita segunda mensagem de sinalização naquela segunda estação móvel ou estação móvel adicional.

44. Estação móvel de acordo com a reivindicação 43, sendo caracterizadapelo fato de que aquela segunda unidade também está adaptada para enviar uma terceira mensagem de sinalização a partir da estação móvel à estação móvel adicional, subsequentemente a uma recepção daquela segunda mensagem de sinalização por aquela estação móvel.

45. Estação móvel de acordo com a reivindicação 44, sendo caracterizadapelo fato de que aquela terceira mensagem de sinalização leva informação relacionada àquela largura de banda disponível.