BRPI0502463B1 - Dispositivo para a união por termofusão de um tubo termoplástico que inclui uma camada metálica intermédia entre duas camadas termoplásticas com uma conexão termoplástica - Google Patents

Description

“DISPOSITIVO PARA A UNIÃO POR TERMOFUSÃO DE UM TUBO TERMOPLÁSTICO QUE INCLUI UMA CAMADA METÁLICA INTERMÉDIA ENTRE DUAS CAMADAS TERMOPLÁSTICAS COM UMA CONEXÃO TERMOPLÁSTICA” [0001] Trata-se, certamente, de uma inovação no clássico sistema de união por termofusão, no qual durante uns poucos segundos, o tubo e a conexão ficam submetidos a uma temperatura de entre 260 e 270°C. Cumprido o tempo de aquecimento, que varia segundo os distintos diâmetros, entre 8 e 40 segundos, ambos os elementos se unem por inserção do terminal tipo macho de um deles no terminal tipo fêmea do outro, com um grau de interferência apropriado entre suas camadas superficiais enfrentadas, conseguindo assim se fusionar, quer dizer, fundir-se numa peça só. [0002] Este tipo de tubos com alma metálica não pode ser unido a suas conexões por termofusão, já que a vinculação somente se estabelecería entre a camada termoplástica externa e a parede da conexão, deixando a borda da camada metálica intermédia intemamente descoberta, com o qual a água que circular pelo dueto determinaria um processo de oxidação altamente inconveniente e uma consequente deterioração que inevitavelmente traduzir-se-ia em perdas e contaminação do fluido. [0003] Por outra parte, ainda quando for possível estabelecer uma união complementar topo a topo entre o extremo da camada interna do tubo e uma cooperante superfície circular interna da conexão, não se conseguiría obter uma ampla seção de alta resistência, dada a reduzida espessura dessa camada interna, que lhe permita absorver o esforço de corte que determina a flexão da parede da conexão ao experimentar a expansão causada pela pressão do fluido trabalhando a alta pressão, que por outro lado o tubo absorve facilmente e sem alteração alguma devido à presença da camada metálica intermédia que obviamente produziría a ruptura desta união e o consequente contato entre a água e o metal. [0004] Por estas razões, a união entre o tubo e qualquer tipo de conexão, requer o provimento, por parte desta última, de uma espiga tubular que se insira com um ajuste dentro de um extremo do tubo proporcionalmente comprido, ao redor do qual se aplica exteriormente um elemento de fecho a pressão que o aperte com firmeza ao redor e em toda a longitude da espiga, estabelecendo uma junta hermética entre a camada termoplástica interna do tubo e esta espiga. [0005] Obviamente este tipo de conexão resulta muito custoso, não somente pela realização da peça em si, senão também pelo ferramental e mão de obra necessária para sua aplicação. [0006] Consequentemente, o propósito principal e básico visado com esta invenção consiste em fazer possível a união por termofusão em condições de máxima e total segurança por meio de um dispositivo muito simples e de baixo custo, que possa se incorporar na extremidade do tubo mediante uma operação de termofusão prévia à termofusão desta extremidade dentro do correspondente terminal de conexão, proporcionando-lhe um novo extremo inteiramente termoplástico, por intermédio do qual seja possível obter a cobertura do extremo conjunto das três camadas confinando a borda da camada metálica de todo contato, tanto interior quanto exterior, além de um apreciável incremento na espessura da camada interna, que lhe outorgue uma maior seção transversal de corte junto ao extremo do tubo, entre sua superfície interna e dita camada metálica, que lhe permita também absorver o referido esforço de flexão que normalmente se produz na zona de união pela referida expansão da conexão quando o dueto trabalha a alta pressão. [0007] Além do mais, uma vez completada a operação de inserção com termofusão da extremidade do tubo dentro do terminal da conexão, trata-se de conseguir que este dispositivo proporcione, fora desta última, uma clara indicação visual de que o dispositivo foi incluído e que por tanto a conexão é segura. 10008J Outro propósito desta invenção consiste em que o dispositivo possa se aplicar utilizando o mesmo ferramental convencional que se utiliza em toda união por termofusão entre um tubo e uma conexão termoplástica. BREVE DESCR1CÃO DOS DESENHOS 10009] Aos efeitos de facilitar a compreensão desta invenção e para uma maior clareza da mesma, traçou-se o desenho do dispositivo e a sua incorporação no tubo, de acordo com uma de suas formas preferidas de realização. Todo a titulo de exemplo e sendo: [00010] Figura 1, uma vista em corte longitudinal R-R e desmonte do dispositivo e da extremidade do tubo, antes de proceder à fixação por termofusão entre ambos. [00011 ] Figura 2, uma vista em elevação lateral do dispositivo. [00012] Figura 3, a mesma vista do desenho 1, mostrando com caráter ilustrativo como tem de ficar interconectados o dispositivo e a extremidade do tubo quando fusionados entre si. [00013] Figura 4, uma vista semi-esquemática, mostrando o dispositivo e a extremidade do tubo aplicados nas correspondentes terminais de uma termofusora, na etapa prévia de aquecimento das superfícies por meio das quais estabelecer-se-á a fusão entre ambos os elementos. [00014] Figura 5, uma vista em corte longitudinal mostrando como se leva a cabo a interfusão entre o dispositivo e a extremidade do tubo, de acordo com o desenhado na figura 3. [00013] Figura 6, é a mesma vista da figura 5, mas mostrando o dispositivo aplicado e fixado por termofusão à extremidade do tubo e já pronto para proceder à etapa final de termofusão desta extremidade do tubo com a conexão termoplástica que também se apresenta nesta figura. [00016] Figura 7, uma vista mostrando como se comporta o dispositivo jã aplicado na extremidade do tubo, quando se introduzir para seu aquecimento no correspondente terminal de uma termofusora, para a etapa final da termoíusão entre tubo e conexão. [00017] Figura 7’, a mesma vista da figura 7 ao completar-se a colocação do tubo na termofusora* [00018] Figura 8, a mesma vista da figura 6, mostrando, ao começo da etapa final da termofusao, a extremidade do tubo com o dispositivo e a conexão uma vez aquecidos. [00019] Figura 8’, a mesma vista da figura 8, uma vez completada a termofusao. Figura 9, um croquí ilustrativo extraído de um exemplo pratico de como foi estabelecida a termofusao entre a embocadura do tubo e o dispositivo. [00020] Figura 10, a mesma vista da figura 1 de acordo com uma alternativa na realização do dispositivo. [00021] Figura 11, a mesma vista da figura 9, de acordo com a realização da figura 10. [00022] Nas distintas figuras os mesmos signos indicam elementos ou partes iguais ou correspondentes.

DESCRIÇÃO [00023] Conforme o exposto anteriormente e o apresentado nos desenhos, trata-se de uma inovação na habitual metodologia de união por termofusao entre um tubo A de material termoplãstico e uma conexão B de parede inteiramente termoplástica. Inovação desenvolvida com o fim de poder aplicar este tipo de união quando o tubo incluir uma camada metálica, intermédia, de alumínio. Por exemplo, entre duas camadas termoplásticas externas e internas, esta inovação se centraliza na incorporação, por termofusao, de um dispositivo no extremo do tubo que sele o extremo conjunto das três camadas e introduza uma sobre espessura na camada interna junto a dito extremo, numa etapa prévia à imerfusão entre tubo e conexão. [00024] O tubo consta de uma parede com duas camadas termoplásticas, uma externa a e outra interna a’ de, por exemplo, polipropileno ou polietileno em ambas as duas camadas, com uma camada metálica intermédia de, por exemplo, uma folha de alumínio a” aderida a ambas as duas camadas, com por exemplo uma espessura total de parede de 2 milímetros, integrado por 0,7 milímetros na camada externa, 1,0 na interna e 0,2 na folha intermediaria de alumínio, com ambas as faces dotadas de um recobrimento adesivo de 0,05 milímetros de espessura, o que dá um total de 0,1 milímetros de espessura para esta folha. (Fig. 1). [00025] Este dispositivo tem sido desenvolvido sob a forma de uma arruela principal C inteiramente termoplástica, pré-moldada, por exemplo, por injeção de um diâmetro maior que o próprio do tubo, de forma tal a ser aplicada na embocadura de um encaixe a’” formado pela expansão da extremidade I do mesmo. (Fig. 1). [00026] Tem se previsto levar a cabo esta expansão da extremidade do tubo até uns 15% do diâmetro da camada metálica intermédia a”, para todos os diâmetros de tubo, no caso particular de uma camada de alumínio como a mencionada anteriormente. [00027] Esta arruela C tem uma seção transversal retangular com uma porção externa c que tem o mesmo diâmetro externo do tramo expandido I com uma frente lateral anterior 1 de uma amplitude radial que lhe permite cobrir o extremo conjunto 2 das três camadas do tubo, ao redor de uma projeção tubular c’ que sobressai desta frente respeito de uma porção interna complementar c” da arruela, com um diâmetro exterior igual ao diâmetro da camada interna a” do tubo mais a espessura requerida para que se estabeleça a interferência necessária com esta camada, a fim de obter uma boa termofusão entre esta projeção e a camada. [00028] O diâmetro interno desta projeção c” e, portanto, o próprio da arruela, será substancialmente igual ao diâmetro interno original do tubo. [00029] Quanto a sua longitude, tem-se previsto dimensionar esta projeção de acordo, a uma longitude igual ou próxima à do tramo I da citada extremidade expandida que se tem de introduzir dentro do terminal b da peça de conexão B ao proceder à etapa final de termofusão entre esta extremidade, arruela C incluída e a peça de conexão. (Fig. 8). [00030] Cabe salientar que nas mencionadas figuras têm se desenhado a referida arruela principal C incorporando uma arruela auxiliar C’ como parte integral da mesma, à qual nos referiremos posteriormente, sendo que não intervém nesta etapa prévia de aplicação do dispositivo na extremidade do tubo. Simplesmente, fica incorporada a esta última para ser utilizada na etapa final do processo de termofusão entre o tubo e a peça de conexão, com o fim e a forma posteriormente explicada. [00031] Ambas as porções da arruela têm uma frente posterior 3 que se constituirão no novo extremo propriamente dito do tubo quando se completar a operação de fixação da arruela C no referido encaixe a’” tal qual se apresenta nas Figuras 3 e 6. [00032] Esta fixação estabelecer-se-á pela termofusão direta e simultânea da frente anterior 1 da arruela ao extremo conjunto 2 de ambas camadas termoplásticas a e a’ e da citada projeção tubular c’ a esta camada interna a’ procedendo segundo a técnica usual de termofusão, aquecendo por um lado a frente anterior 1, a superfície externa 4 da projeção Cea sua borda extrema 4’ e pelo outro, o extremo conjunto 2 do tubo e o interior da embocadura 5 de sua camada interna a’, para logo começar introduzindo esta projeção nesta embocadura até que a frente 1 faça tope contra o extremo conjunto 2. Todo isto sob a pressão e grau de interferência requerida para obter uma firme interfusão entre as superfícies enfrentadas de ambos os elementos. (Figs. 4 e 5). [00033] Tem se previsto levar a cabo a operação descrita mediante uma operação manual utilizando os terminais fêmea t e macho t’ providos em um e outro lado de uma mesma primeira termofusora T-L. [00034] Esta operação de aquecimento da arruela principal e a sua posterior aplicação no extremo do tubo poderá se levar a cabo diretamente com os dedos da mão adequadamente protegidos por uma luva. [00035] Não obstante, tem se previsto preferentemente aplicar a arruela por intermédio de uma ferramenta que conste de uma empunhadura D sem limitação alguma em quanto a sua realização, esquematizada na Figura 4, com uma haste 6 que a une a um pistão extremo 7, parte essencial da mesma sobre a qual se ensarta a arruela C e que provê um degrau 7’ de tope para a frente posterior 3 da mesma. Tudo isto, de forma tal que permite manipular com facilidade a arruela, montando-a primeiro sobre este pistão 7, sustentando-a pela empunhadura, para logo introduzi-la no terminal t da termofusora e assim poder pressioná-la firmemente dentro de esta última, (Fig. 4). Garantindo assim o contato entre a frente anterior 1 da arruela e o respectivo assento 8 deste terminal, contra o qual é comprimida por esta frente anterior enquanto sua projeção tubular c’ fica firmemente ajustada lateralmente por sua superfície externa 4, contra a parede 9 do terminal e seu extremo ou ponta 4’ junto ao correspondente degrau de fundo 9’, garantindo que toda a superfície da arruela que vai atuar ativamente no processo de interfusão com o extremo conjunto 2 e a camada interna a’ do tubo, resulte aquecida bem a fundo, mas mantendo a face interna da projeção e a frente posterior da arruela adequadamente ‘ ‘frias” a fim de evitar o colapso da peça. [00036] Por outro lado, no terminal macho t’ a camada interna a’ da parede da extremidade expandida I do tubo ajusta lateralmente sobre uma correspondente projeção 10 da mesma, no tempo em que seu extremo conjunto 2 ajusta na sua base, obtendo o aquecimento requerido para sua interfusão com a projeção tubular c’ea frente anterior 1 da arruela. [00037] Logo, retiram-se um e outro da termofusora, para depois enfrentá-los, e mantendo a arruela aplicada no pistão 7 da empunhadura D (Fig. 5) procede-se a inseri-lo progressivamente dentro do encaixe a’” da extremidade I do tubo, a fim de aplicar a arruela como tratando-se de um tampão dentro da boca de uma garrafa, forçando primeiro, a penetração da projeção C’ na parede interna a” do mesmo de acordo com o grau de interferência estabelecido, causando que sua ponta 4’ abra caminho na camada superficial da camada interna formando um lábio 11 que contribui a selar a junta entre ambas as paredes até que a frente anterior 1 da arruela faça tope e se fusione a fundo contra o extremo conjunto 2 das três camadas do tubo (Fig. 6). [00038] O pistão 7, lateral e intemamente por um lado e seu degrau de tope posterior 7’ asseguram uma firme contenção de toda a massa termoplástica da arruela e já que não tem sido diretamente aquecidos mantêm-se adequadamente ‘ ‘frios” como para garantir uma firme pressão de contacto em ambos sentidos, longitudinal e transversal entre a arruela e a extremidade do tubo. [00039] Compreende-se facilmente este comportamento da parte posterior da arruela C e da parte interior da mesma e sua projeção, se temos em conta que o largo apreciável da arruela (entre ambas as frentes) por um lado, e a espessura radial da mesma e a sua projeção pelo outro lado, estabelecem uma notável separação entre a superfície que se fusiona ao tubo e a superfície sobre a qual se exerce a pressão de fusão. [00040] Desta maneira, obtém-se uma firme união por termofusão entre a arruela e a extremidade do tubo que compreende uma junta topo a topo II com o extremo de ambas as camadas termoplásticas, que continua em uma junta a espiga III entre a camada interna do tubo e a projeção tubular c’ da arruela, acunhada praticamente por dentro da mesma, tal qual se apresenta na Figura 6, de forma tal que fica assegurado o comportamento da arruela como parte integral do tubo, com a camada metálica inteiramente confinada por material termoplástico. [00041] Ao mesmo tempo, a extremidade do tubo fica intemamente reforçada oferecendo uma maior seção anular de corte entre a camada metálica a” e a superfície interna do tubo, justamente no sector da união onde se produzirá um esforço de flexão quando o dueto trabalhe a alta pressão, devido a que a conexão tende a se expandir, enquanto que o tubo se mantém inalterado, pela contenção provocada por sua camada metálica, tal qual o especificado. [00042] Como se pode apreciar do descrito e desenhado, a incorporação desta arruela não introduz nenhum estreitamento no conduto do tubo, já que a sobre espessura da camada interna determinada pela projeção tubular c’, não supera o conduto original do tubo ao ficar inteiramente compreendida dentro do tramo expandido. (Fig. 6). [00043] Resulta claro e evidente que com a incorporação desta arruela, a extremidade do tubo A fica constituída como tratando-se de um tubo termoplástico convencional de uma camada só, cujas superfícies externa e interna terminam em um frente termoplástico que abrange toda a espessura da sua parede, e consequentemente pode ser termofusionado dentro de uma peça de conexão conforme a técnica usual, aquecendo esta extremidade e o interior do correspondente terminal desta peça e introduzindo uma dentro da outra com o grau de interferência requerido para obter uma solda firme entre suas superfícies laterais enfrentadas, sem que exista nenhum perigo de que sua camada metálica intermédia fique ao descoberto. [00044] Conforme um exemplo de realização preferido, tem se previsto incluir dentro do alcance desta invenção, um elemento testemunha que, ao se completar a etapa final do processo de termofusão entre a extremidade do tubo, já com a arruela C incluída, e a peça de conexão B proporcione uma clara indicação física e externa entre ambos elementos. No sentido de que esta extremidade tinha já incorporada a arruela principal e que portanto a união é segura. [00045] Por isso, como elemento complementar da disposição descrita e no caráter inteiramente acessório, tem se previsto incluir a já mencionada arruela auxiliar formada inicialmente como parte integral da arruela principal C (Figs. 1 e 2) também sob a forma de uma peça anular incorporada a modo de colar de maior diâmetro que a circunda em forma concêntrica, com uma apreciável separação entre ambas, na qual estão unidas somente por uma parede intermédia 12, muito delgada, a modo de membrana e respeito da qual cabe salientar a seguinte particularidade: [00046] Esta arruela - colar auxiliar C’, tem um diâmetro interno notavelmente maior do que o diâmetro externo da parede expandida do tubo, razão pela qual se pode obter o seguinte comportamento da mesma. [00047] De acordo com o já exposto, a arruela principal C se termofusiona no extremo do tubo conforme o assinalado e desenhado nas Figuras 4, 5 e 6, portando esta arruela auxiliar anelada C’, a qual se mantém localizada espaçadamente ao redor da dita arruela principal, sendo que a termofusão entre esta e o tubo, fica limitada entre o extremo conjunto 2 do tubo e a frente 1 desta arruela. Ainda que a arruela auxiliar receba algo de calor, indiretamente irradiado pela própria arruela principal e sua proximidade à embocadura da termofusora, não é submetida a nenhum tipo de esforço, pois a pressão de fusão exerce-se diretamente entre uma e outro, deixando de lado esta arruela auxiliar, tal qual se percebe no esquema da Figura 4, onde se apresentam as respectivas terminais t e t’ da primeira termofusora T-I que se utiliza nesta etapa preparatória para o aquecimento das partes que se tenta unir: extremo A e a arruela principal C, como assim também que esta arruela-colar C’ fica livre respeito dos meios; pistão 7 da ferramenta D mediante os que se exerce a pressão necessária para fusionar a arruela e o extremo do tubo (Fig.5). [00048] Desta forma, a arruela principal C fica aplicada no extremo do tubo portando esta arruela-colar C’ ao redor da mesma, tal qual se percebe na Figura 6. Tudo de forma tal que, na etapa de aquecimento do extremo do tubo, ao introduzi-lo na terminal t” da segunda termofusora T-II (Figura 7), na etapa final do processo, esta arruela faz tope contra a embocadura 13’ do extremo 13 da mesma e a parede 12 que a une à arruela principal, cede, quebra-se e fica livre para se ensartar sobre o tubo “como anel ao dedo”. Induzida por este extremo do terminal t” fica disposta finalmente à distância do extremo do tubo A correspondente à longitude de penetração do mesmo nesta última (Fig. 7’)· Tudo de forma tal que quando retirar o tubo deste terminal t” da termofusora, esta arruela-colar C’ fique aplicada ao redor de sua extremidade expandida I como “testemunha” de que a mesma tem sido aplicada a arruela principal C tal qual se esquematiza na Figura 8 ao iniciar-se a penetração do tubo no terminal da conexão B. [00049] Resulta assim evidente que esta arruela-colar auxiliar C’ é um elemento acessório que simplesmente alerta o operador da possibilidade de ter omitido aplicar a arruela protetora, sem participar, portanto, na formação do novo extremo termoplástico que sela a união entre ambas camadas, externa e interna do tubo, por sobre a borda da camada de alumínio. [00050] Ao levar a cabo a etapa final de termofusão introduzindo a extremidade do tubo A no terminal 14 da conexão B a arruela-colar C’ o acompanha (Fig. 8), a distância de sua arruela principal C. até ficar praticamente aplicada sobre sua embocadura 14’, ajustando-se progressivamente ao redor da parede do mesmo, dada a natural expansão que se produz, se bem que restrita, sob o esforço de compreensão entre ambos elementos, requerido por sua inserção forçada e também pelo natural escorrimento para fora de ambas camadas superficiais enfrentadas 15 — 16 pelo lado da arruela Ceo tubo A e 17 pela peça de conexão B. E como consequência disto, esta arruela-colar se cinge sobre o material que tende a fluir formando o clássico rolo externo 18 ao que contem, todo tal qual se apresenta nas Figuras 8 e 8’. [00051] Por último, cabe fazer referência ao desenho adotado para esta arruela auxiliar, apresentado nas figuras 1 e 2, com o qual se procurou reduzir a espessura e amplitude da parede - membrana 12 que a une ao corpo da arruela principal C, enquanto se lhe proporcionou uma configuração que ajuda a mantê-la longe do calor proveniente da termofusora ao proceder ao aquecimento da arruela para termofusioná-la ao extremo do tubo, (Fig. 4) reduzindo assim toda possibilidade de que possa se produzir sua degradação. [00052] Por outro lado e a fim de garantir que esta arruela - colar C’ resulte clara e facilmente visível, ao redor da junta, entre o tubo A e a conexão B, uma vez completada a termofusão entre ambos elementos, e com isso assegurar que a arruela principal tem sido aplicada no extremo do tubo, não somente se lhe proporcionou um amplo diâmetro, mas também se a dotou de varias saliências ou projeções cilíndricas 19 que sobressaem de sua periferia externa destacando a presença desta arruela. [00053] Tem se previsto em relação com a mencionada etapa final do processo de termofusão entre a conexão B e o novo extremo do tubo agora formado pela arruela principal C, estabelecer uma junta topo a topo axial, sempre por termofusão, entre a arruela e um degrau interno 20’ da parede 20 da conexão, incorporando entre uma e outro o material fundido que escorre para o interior da conexão por efeito da interfusão entre as superfícies laterais enfrentadas da parede do tubo, arruela incluída, e a parede da conexão, tal qual se percebe esquematicamente na Figura 8’, a fim de tentar conter este escorrimento e com isso procurar acentuar a pressão de contato entre estas superfícies e reduzir o tamanho do rolo usual 21 que se forma no interior da conexão, para que o mesmo não sobressaia dentro do conduto do dueto. [00054] Aos efeitos de um melhor entendimento de como se estabelece na prática, a referida união por termofusão entre a parede do extremo do tubo, dispositivo incluído e a parede da conexão, inclui-se como Figura 9 uma reprodução de um croqui extraído de uma imagem digital obtida de um corte longitudinal parcial de um setor de dita união, na qual se aprecia a deformação e escorrimento das superfícies de um e outro elemento que se fusionam entre si, estabelecendo um perfeito selado entre as mesmas, com a camada metálica intermédia do tubo isolada de todo contato interior e exterior. [00055] Além do mais, sempre dentro do alcance desta invenção tem se previsto incorporar ao dispositivo uma espiga tubular E de parede 22 de espessura muito reduzida, mas fundamentalmente de alta rigidez e alta resistência ao calor, a fim de que possa aceitar, sem se deformar, uma temperatura superior à da termofusão entre arruela e tubo, tal qual se apresenta na Figura 10, por cujo intermédio a arruela C e sua projeção tubular C” tem de ser aplicadas sobre o pistão 7 da ferramenta 32, para assegurar que esta espiga contribua a manter uma firme pressão de contato por meio de suas superfícies fusionadas com a parede do tubo, quando retirar o pistão. [00056] Por outro lado, esta espiga E provê um extremo anterior 22’ pelo qual respalda a ponta 4’ da projeção tubular c’ da arruela, facilitando sua penetração no encaixe a’” da parede expandida do tubo e inclusive se previu que este extremo da espiga sobressaia abrindo caminho à projeção e conter o lábio que vai formando o material da camada interna que vai-se retraindo frente ao avanço da projeção. [00057] Da mesma forma, previu-se que esta espiga E sobressaia também da frente posterior 3 da arruela sob a forma de uma corta projeção 22” que ajudará a conter o referido rolo 21 que tende a se formar no extremo interior da junta fusionada entre a periferia da arruela e o degrau da conexão. [00058] Também se previu que esta projeção inclua, preferentemente, uma pestana anular 22’” de tope contra a frente posterior 3 da arruela que tem de garantir o correto posicionamento desta espiga E por meio do dispositivo e tem de contribuir a proporcionar um adequado grau de contenção do rolo.

REIVINDICAÇÃO

Claims (9)

1. Dispositivo para união por termofusao de um tubo termoplãstico (A) que inclui uma capa metálica intermediária (a”) entre duas capas tentioplástieas (a, a’) com uma conexão temtoplástica (B)f caracterizado pelo fato de que é realizado com a forma de uma arandela principal (C) inteiramente premoldada em material termoplástico, para ser aplicada na embocadura (5) de um encaixe (a’”) formado pela expansão (I) da extremidade do tubo (A), compreendendo esta arandela (C) uma porção externa (c) de igual diâmetro que esta extremidade do tubo (A), com uma frente anterior (1), capaz de cobrir o extremo conjunto (2) das três capas (a, a’, a”) do tubo (A), ao redor de uma projeção tubular (c‘) que sobressai desta frente (1) como parte de uma porção interna (c”) do mesmo corpo da arandela (C) e tem um diâmetro externo capaz de permitir sua inserção no encaixe (a’”) com ajuste na capa interna (a!) do tubo (A), estando esta arandela principal (C) fixada a extremidade expandida (I) do tubo (A) por termofusao entre a frente anterior (1) e a borda de ambas as capas termoplãsticas (a, a’), e entre a projeção tubular (c’) e pelo menos a porção marginal adjacente da capa interna (a*), numa etapa previa a ínterfusão entre a extremidade do tubo (A) e a conexão (B).

2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a extremidade (I) do tubo (A) se expande em quinze por cento de sua capa metálica intermediária (a”).

3. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a projeção tubular {c'> da arandela principal (€) constituí um sobre espessor da capa interna (a") do tubo (A), inteiramente compreendido dentro da trama expandida (I), com um diâmetro interno que somado é igual ao diâmetro original do tubo (A).

4. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a arandela principal (C) inclui como parte integral da mesma uma arandela auxiliar (C’) que se estende espaçadamente ao seu redor de modo a estar unida por uma delgada parede intermediária (12) entre uma e outra.

5. Dispositivo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a arandela auxiliar (C’) provê uma pluralidade de saliências (19) que sobressaem de sua periferia.

6. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a arandela principal (C) inclui uma espiga tubular (E) de delgada parede inserida com ajuste através da mesma e de sua projeção tubular (c’) abancando-a em substancialmente toda a sua longitude.

7. Dispositivo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a espiga tubular (E) sobressai da ponta da projeção tubular (c’) da arandela (C).

8. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que a espiga tubular (E) sobressai da frente posterior (3) da arandela (C) por uma curta extremidade (22’).

9. Dispositivo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a extremidade (22’) da espiga tubular (E) que sobressai da arandela (C), inclui uma pestana anelar (22’”) de topo contra esta última.