BRPI0414639B1 - conjunto de seringa de lavagem i.v. - Google Patents

Abstract

"seringa de lavagem tendo aspectos anti-refluxo". um conjunto de seringa de lavagem i.v. inclui um cilindro tendo uma superfície interna definindo uma câmara para reter o fluido, uma extremidade proximal aberta e uma extremidade distal incluindo uma parede distal com uma ponta alongada se estendendo no sentido distal a partir daí tendo uma passagem através dela em comunicação de fluido com a câmara. um êmbolo (24) tendo uma porção de corpo alongado e uma rolha (54) posicionada com deslizamento em engate hermético ao fluido com a superfície interna do cilindro é provido. a estrutura anti-refluxo (35) no dito cilindro é provida para controlar a deflexão da rolha quando o fluido tiver sido entregue da câmara e a rolha ficar em contato com a estrutura na parede distal.

Description

"CONJUNTO DE SERINGA DE LAVAGEM I.V." ANTECEDENTES DA INVENÇÃO A presente invenção se refere a conjuntos de se- ringa e particularmente a conjuntos de seringa para uso nos procedimentos de lavagem I.V..

Um cateter I.V. é um dispositivo terapêutico ge- ralmente usado. Muitos pacientes, de acordo com sua terapia, têm um cateter I.V. conectado em uma veia pronto para uso em vários procedimentos ou em comunicação de fluido com um sis- tema I.V. para infundir liguidos e medicação. Muitos conjun- tos I.V. têm orifícios I.V. que estão em comunicação de flu- ido com um cateter e permitem o acesso com a finalidade de injetar medicação no paciente, e para uso nas técnicas de lavagem para manter a integridade do cateter. Instalações de cuidado da saúde têm protocolos de lavagem que dependem da quantidade de tempo que o cateter permanecerá no paciente e do tipo do cateter sendo usado. Por exemplo, um cateter cen- tral inserido no modo periférico (PICC) é um cateter flexí- vel longo, que é tipicamente inserido no sistema venoso cen- tral (otimamente com a ponta terminando na veia cava superi- or) através das veias superficiais da fossa antecubital. As linhas PICC são projetadas para uso quando a terapia inter- mediária ou a longo prazo é prescrita.

Essas linhas de cateter devem ser periodicamente lavadas com solução de lavagem salina e/ou solução de lava- gem de obstrução de heparina dependendo do protocolo. Entre outras coisas, a solução salina de lavagem remove o sangue do cateter e a heparina ajuda a impedir a formação de coágu- los sanguíneos futuros. Os orifícios I.V. mais comuns são cobertos por septos penetráveis ou septos pré-divididos e são conhecidos na técnica e algumas vezes citados como "PRN" do latim pro re nata significando "à medida que a necessida- de surge". 0 septo é preferivelmente feito de borracha ou um outro material elastomérico que permite a inserção de uma cânula de agulha afiada de modo a infundir líquidos para dentro ou retirar os fluidos do cateter. Com a retirada da cânula da agulha, o septo se fecha. Os orifícios tendo sep- tos pré-divididos são usados com cânula cega. Tipicamente, a cânula cega é presa em uma seringa e a seringa é movida para colocar uma pressão suave no septo pré-dívidido que é força- do a abrir pela cânula cega para estabelecer a comunicação de fluido. Também, alguns conjuntos I.V. têm válvulas de a- cesso que são responsivas à ponta em formato tronco-cônico de um cilindro de seringa para permitir a comunicação de fluido entre o interior da seringa e o cateter sem o uso de uma cânula.

Os cateteres são lavados usando conjuntos de se- ringa cheios com vários fluidos. Em alguns casos, fluidos diferentes são injetados seqüencialmente de acordo com o protocolo. Por exemplo, uma solução salina seguida por um anticoagulante tal como heparina. 0 tamanho da seringa usada para lavar linhas I.V. varia por vários fatores incluindo o tamanho e o comprimento do cateter. Tipicamente seringas de 1 mL, 3 mL, 5 mL e 10 mL de volume são usadas. É importante no procedimento de lavagem não puxar o sangue de volta para dentro do cateter onde ele pode coa- gular e vedar o cateter, geralmente citado como "refluxo"- De modo a impedir o refluxo do sangue para dentro do cate- ter, o usuário é encorajado a manter uma pressão positiva na linha durante o procedimento de lavagem. Isso pode envolver prender a linha IV e retirar a seringa e a cânula do orifí- cio I.V. enquanto ainda aplicando pressão na haste do êmbolo da seringa durante o procedimento de lavagem. Quando usando uma seringa com um obturador elastomérico, o obturador é freqüentemente comprimido quando ele entra em contato com a extremidade distai do cilindro da seringa na conclusão do procedimento de lavagem. Quando um usuário alivia a pressão no êmbolo depois que o procedimento de lavagem está comple- to, o obturador expandirá de volta para seu tamanho normal puxando o líquido do cateter para dentro do cilindro da se- ringa. Isso é indesejável, desde que isso pode fazer com que o sangue entre no cateter na extremidade distai do cateter (refluxo). Problemas com refluxo de sangue para dentro do cateter estão em alta porque as linhas IV estão agora sendo lavadas por uma ampla variedade de trabalhadores de cuidado da saúde não apenas esses dedicados à manutenção do cateter.

Esses outros trabalhadores de cuidado da saúde, como resul- tado de muita responsabilidade com muitos outros aspectos de cuidado do paciente e que gastam muito menos tempo lavando linhas IV, não são tão eficientes quanto esses dedicados à manutenção de cateter.

Portanto, existe uma necessidade por conjuntos de seringa simples, fáceis de fabricar, diretos que ajudam a reduzir ou eliminar o refluxo do sangue para dentro do cate- ter durante e depois da ocorrência do procedimento de lava- gem mesmo se protocolos e procedimentos de lavagem não são seguidos precisamente. Por exemplo, a liberação prematura da força compressiva no obturador, que pode causar o refluxo do sangue para dentro do cateter.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção é direcionada a um conjunto de seringa para uso em aplicações de lavagem. 0 conjunto de se- ringa reduz ou elimina o refluxo do sangue para dentro do cateter provendo um ressalto anular virado no sentido proxi- mal na superfície interna da parede distai do cilindro da seringa. 0 ressalto se projeta para dentro da câmara conten- do o fluido do cilindro e circunda a passagem na ponta do cilindro através da qual a solução de lavagem é descarrega- da. 0 ressalto anular é posicionado, de modo que ele entra em contato com a superfície distai do obturador e veda a passagem antes que outras partes da superfície interna da parede distai do cilindro que circunda o ressalto entrem em contato com o obturador. A compressão adicional do obturador será independente dessa vedação, de modo que o refluxo é re- duzido ou eliminado.

Um conjunto de seringa de lavagem I.V. compreende um cilindro incluindo uma parede lateral cilíndrica tendo uma superfície interna definindo uma câmara para reter o fluido. 0 cilindro inclui uma extremidade proximal aberta e uma extremidade distai tendo uma parede distai com uma ponta alongada que se estende no sentido distai dela. A ponta in- clui uma passagem através dela em comunicação de fluido com a câmara. 0 êmbolo tendo uma parte de corpo alongado inclui uma extremidade proximal, uma extremidade distai e um obtu- rador posicionado com deslizamento em engate hermético ao fluido com a superfície interna do cilindro para puxar o fluido para dentro e conduzir o fluido para fora da câmara pelo movimento do obturador em relação ao cilindro. A parte de corpo alongado do êmbolo se estende para fora da extremi- dade proximal aberta do cilindro. 0 obturador tem uma super- fície distai. A estrutura anti-refluxo é provida para con- trolar a deflexão do obturador guando o fluido tiver sido entregue da câmara e o obturador ficar em contato com a pa- rede distai do cilindro. A estrutura anti-refluxo pode in- cluir um obturador preferivelmente tendo uma superfície dis- tai conicamente formada e um ressalto anular virado no sen- tido proximal no cilindro para vedar a passagem na ponta distai do cilindro. 0 conjunto de seringa pode adicionalmente incluir pelo menos uma projeção na superfície distai do obturador posicionado principalmente no espaço entre a superfície dis- tai do obturador e a superfície interna conicamente formada da parede distai do cilindro quando a superfície distai do obturador entra em contato primeiro com a superfície interna conicamente formada. 0 conjunto de seringa pode também incluir solução de lavagem na câmara e uma tampa de ponta conectada de modo a ser liberada na ponta do cilindro da seringa para vedar a passagem. A solução de lavagem pode ser selecionada do grupo consistindo de solução de lavagem salina e solução de obs- trução de heparina. 0 conjunto de seringa pode adicionalmente incluir um conjunto de agulha incluindo uma cânula tendo uma extre- midade proximal, uma extremidade distai e um lúmen através delas. Um cubo tendo uma extremidade proximal aberta conten- do uma cavidade e uma extremidade distai presa na extremida- de proximal da cânula, de modo que o lúmen fica em comunica- ção de fluido com a cavidade do cubo. 0 conjunto de agulha é preso de maneira removível na ponta do cilindro através do engate da ponta na cavidade do cubo, de modo que o lúmen fi- ca em comunicação de fluido com a câmara do cilindro.

Uma outra modalidade do conjunto de seringa de la- vagem I. V. da presente invenção compreende um cilindro in- cluindo uma parede lateral cilíndrica tendo uma superfície interna definindo uma câmara para reter fluido. 0 cilindro inclui uma extremidade proximal aberta e uma extremidade distai tendo uma parede distai com uma ponta alongada se es- tendendo no sentido distai a partir daí tendo uma passagem através dela em comunicação de fluido com a câmara. Um embo- lo inclui uma parte de corpo alongado tendo uma extremidade proximal, uma extremidade distai e um obturador posicionado com deslizamento em engate hermético ao fluido com a super- fície interna do cilindro para puxar o fluido para dentro e conduzir o fluido para fora da câmara pelo movimento do ob- turador em relação ao cilindro. 0 corpo alongado do êmbolo se estende para fora da extremidade proximal aberta do ci- lindro. 0 obturador inclui uma superfície distai. Uma tampa de ponta é conectada de modo a ser liberada na ponta alonga- da do cilindro para vedar a passagem. Uma quantidade da so- lução de lavagem fica na câmara entre o obturador e a parede distai. A estrutura anti-refluxo para controlar a deflexão do obturador quando o fluido é entregue da câmara e o obtu- rador fica em contato com a parede distai, é provida. A es- trutura anti-refluxo pode incluir um ressalto anular na su- perfície interna da parede distai do cilindro circundando a passagem. 0 ressalto é posicionado de modo que ele entra em contato com a superfície distai do obturador e veda a passa- gem antes que as partes da superfície interna da parede dis- tai que circunda o ressalto entrem em contato com a superfí- cie distai do obturador. A superfície interna da parede dis- tai pode ser conicamente formada e o ressalto anular elevado da superfície interna conicamente formada. A superfície dis- tai do obturador pode ser conicamente formada e se projetar para o ressalto anular. Pelo menos uma projeção na superfí- cie distai do obturador é provida. A pelo menos uma projeção é posicionada e/ou dimensionada de modo que quando o obtura- dor entra em contato com o ressalto anular no cilindro, qualquer deflexão da projeção não armazenará energia sufici- ente para mover o obturador no sentido proximal até a exten- são que o obturador seja desengatado da superfície interna da extremidade distai do cilindro perto da passagem.

Um método de lavagem de um cateter da presente in- venção compreende as etapas de prover um conjunto de seringa tendo um cilindro incluindo uma parede lateral cilíndrica tendo uma superfície interna definindo uma câmara para reter o fluido, uma extremidade proximal aberta e uma extremidade distai incluindo uma parede distai com uma ponta alongada se estendendo no sentido distai a partir dai tendo uma passagem através dela em comunicação de fluido com a câmara, um êmbo- lo incluindo uma parte de corpo alongado tendo uma extremi- dade proximal, uma extremidade distai e um obturador tendo uma superfície distai onde o obturador é posicionado com deslizamento em engate hermético ao fluido com a superfície interna do cilindro para puxar o fluido para dentro e condu- zir o fluido para fora da câmara pelo movimento do obturador em relação ao cilindro, a parte do corpo alongado se esten- dendo para fora da extremidade proximal aberta do cilindro, uma quantidade de solução de lavagem na dita câmara, e dis- positivo anti-refluxo no cilindro para minimizar a deflexâo do obturador quando a solução de lavagem tiver sido entregue da câmara e o obturador ficar em contato com e pressionada contra a parede distai. 0 método adicionalmente inclui pro- ver um cateter tendo uma extremidade proximal, uma extremi- dade distai e uma passagem através delas e um alojamento tendo um interior oco em comunicação de fluido com a passa- gem, o alojamento tendo uma válvula de acesso capaz de enga- tar a ponta alongada do cilindro para permitir a comunicação de fluido com o interior oco do alojamento. 0 método adicio- nalmente inclui as etapas de colocar a extremidade distai do cateter em um vaso sangüíneo; engatar a ponta alongada do cilindro com a válvula de acesso de modo que a passagem na ponta fica em comunicação de fluido com o interior oco do alojamento; aplicar força no êmbolo para mover o êmbolo em uma direção distai com relação ao cilindro, de modo que a solução de lavagem na câmara flui através da passagem para dentro da câmara oca do alojamento e através da passagem do cateter; continuar a aplicar força no êmbolo até que o obtu- rador entra em contato e pressiona contra a parede distai do cilindro; e desengatar o dito conjunto de seringa da dita válvula de acesso.

Um método alternativo pode incluir a etapa de prender um conjunto de agulha na ponta alongada do cilindro. 0 conjunto de agulha inclui uma cânula tendo uma extremidade proximal, uma extremidade distai e um lúmen através delas e um cubo tendo uma extremidade proximal aberta contendo uma cavidade e uma extremidade distai presa na extremidade pro- ximal da cânula, de modo que o lúmen fica em comunicação de fluido com a cavidade. A fixação do conjunto de agulha no cilindro é através do engate com atrito entre a cavidade no cubo e a ponta alongada. Esse método alternativo é usado com um cateter tendo uma extremidade proximal, uma extremidade distai e uma passagem através delas e um alojamento tendo um interior oco conectado no cateter e em comunicação de fluido com a passagem do cateter. 0 alojamento adicionalmente in- clui um septo para permitir a comunicação de fluido com o interior oco. A comunicação de fluido é estabelecida forçan- do a extremidade distai da cânula através do septo, de modo que o lúmen da cânula fica em comunicação de fluido com o interior oco do alojamento. Também, a cânula pode ser perma- nentemente presa na ponta do cilindro com ou sem o uso de um cubo. Na conclusão do procedimento de lavagem, a cânula é retirada do septo.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A FIG. 1 é uma vista em perspectiva de um conjunto de seringa de acordo com uma modalidade da invenção. A FIG. 2 é uma vista em elevação lateral parcial- mente em corte do conjunto de seringa da FIG. 1 com um con- junto de agulha preso. A FIG. 3 é uma vista transversal do conjunto de seringa da FIG. 1 tomada ao longo da linha 3-3. A FIG. 4 é uma vista em perspectiva parcial do ob- turador e extremidade distai do êmbolo do conjunto de serin- ga da FIG. 1. A FIG. 5 é uma vista em elevação lateral transver- sal parcial ampliada da extremidade distai do conjunto de seringa da FIG. 2. A FIG. 6 é uma vista em elevação lateral transver- sal parcial ampliada da extremidade distai do conjunto de seringa mostrado na conclusão de um procedimento de lavagem. A FIG. 7 é uma vista em elevação lateral ilustran- do o conjunto de seringa em uso com um local de injeção do cateter.

DESCRIÇÃO DETALHADA

Com referência às FIGS. 1-6, uma seringa 20 de a- cordo com a presente invenção geralmente compreende um ci- lindro 22 e um êmbolo 24. 0 cilindro 22 tem uma parede late- ral geralmente cilíndrica 23 incluindo uma extremidade pro- ximal aberta 28 tendo alças para o dedo 29, uma extremidade distai 30 tendo uma parede distai 31 e uma superfície inter- na 32 definindo uma câmara 33 para reter o fluido. A super- fície interna do cilindro na parede distai é, de preferên- cia, conicamente formada e inclui um ressalto anular virado no sentido proximal 35. A extremidade distai 30 adicional- mente inclui uma ponta 36 tendo uma passagem 38 em comunica- ção de fluido com a câmara. A extremidade distai do cilindro 22 preferivelmente, mas não necessariamente, inclui um colar do tipo luer de travamento 40 circundando de maneira concên- trica a ponta 36. A superfície interna do colar inclui pelo menos uma rosca 43. Uma cânula 26 inclui uma extremidade proximal 42, uma extremidade distai 44 e um lúmen 46 através delas. A extremidade distai pode incluir uma ponta afiada ou uma ponta cega 48 como mostrado. A cânula pode ser conectada diretamente na ponta do cilindro da seringa para estabelecer a comunicação de fluido entre o lúmen e a câmara. Também, a cânula pode ser parte de um conjunto de agulha 27 incluindo um cubo 34 tendo uma extremidade proximal aberta 37 contendo uma cavidade 41 e uma extremidade distai 39 presa na extre- midade proximal da cânula, de modo que o lúmen da cânula fi- ca em comunicação de fluido com a cavidade. A cavidade do cubo pode ser engatada de maneira removível com atrito na ponta do cilindro como ilustrado nas Figs. 2,5 e 6. 0 êmbolo 24 inclui uma parte de corpo alongado 25, uma extremidade proximal 50 tendo um flange 51 e uma extre- midade distai 52. Um obturador 54 é disposto na projeção 53 na extremidade distai 52 do êmbolo, preferivelmente através do engate de rosqueamento. O obturador 54 inclui pelo menos uma nervura e preferivelmente uma pluralidade de nervuras 56 no seu diâmetro externo. 0 obturador é posicionado com des- lizamento em engate hermético ao fluido com a superfície in- terna do cilindro para puxar o fluido para dentro e puxar o fluido para fora da câmara, através da passagem, pelo movi- mento do obturador em relação ao cilindro. 0 obturador 54 inclui uma extremidade proximal 55 tendo uma cavidade 57 ne- la para engatar a projeção 53 na extremidade distai 52 do êmbolo. 0 obturador 54 adicionalmente inclui uma extremidade distai 58 tendo uma superfície distai 59 sobre ela. A super- fície distai 59 é, de preferência, conicamente formada. 0 obturador 54 preferivelmente inclui pelo menos uma projeção ou orelha 60 na superfície distai 59. A proje- ção 60 impede que os obturadores se acomodem ou colem uma na outra durante o processo de montagem. Por exemplo, a super- fície distai de um obturador pode se posicionar na cavidade de um outro obturador enquanto os obturadores estão juntos antes da montagem. 0 obturador pode ser feito de qualquer material adequado para prover características de vedação enquanto sob compressão. Por exemplo, o obturador pode ser feito de elas- tômeros termoplásticos, borracha natural, borracha sintética ou materiais termoplásticos e combinações desses. O êmbolo nessa modalidade é preferivelmente feito de material que é mais rígido do que o obturador tais como polipropileno, po- lietileno e semelhantes.

Em operação, a seringa 20 é conectada em um con- junto de agulha e cheia com solução de lavagem usando méto- dos conhecidos. A solução de lavagem pode ser qualquer solu- ção planejada para lavagem. É preferido que a solução de la- vagem seja selecionada do grupo consistindo de solução de lavagem salina e solução de lavagem de obstrução de hepari- na. Essas soluções são conhecidas na técnica e facilmente disponíveis. Um exemplo de uma solução de lavagem salina é 0,9% de cloreto de sódio USP. Um exemplo de uma solução de lavagem de obstrução de heparina é 0,9% de cloreto de sódio com 100 USP unidades de sódio de heparina por mL ou 10 USP unidades de sódio de heparina por mL. A seringa com o con- junto de agulha preso é usada para penetrar no septo pene- trável ou uma cânula cega pode ser inserida em um septo pré- dividido de um frasco contendo a solução de lavagem e a so- lução de lavagem é puxada para dentro do cilindro da seringa puxando o flange da haste do embolo 51 na direção proximal enquanto mantendo o cilindro 22, para puxar o fluido através da cânula de agulha para dentro da câmara de fluido 33.

Alternativamente, a seringa pode ser cheia com a solução de lavagem durante a fabricação da seringa através de um método de enchimento estéril. Tais seringas pré-cheias podem ser supridas com uma tampa de ponta, tal como a tampa de ponta 45 conectada de modo a poder ser liberada na ponta 36 vedando a passagem 38. É preferido que a tampa de ponta seja formada de material selecionado do grupo de materiais termoplásticos e materiais elastoméricos tal como borracha natural e sintética e elastômeros termoplásticos. A seringa está agora pronta para uso na lavagem de um cateter de um conjunto I.V.. Conjuntos I.V. podem ser muito complicados e podem incluir múltiplos orifícios de in- jeção, uma válvula e/ou outros componentes. Com a finalidade de ilustrar a presente invenção um conjunto I.V. simplifica- do 64 é ilustrado na FIG. 7. 0 conjunto I.V. 64 compreende uma posição I.V. 65 que inclui um alojamento 67 tendo um in- terior oco 68 e um septo 69 na sua extremidade proximal. Um cateter 70 tendo um conduto através dele se estende da ex- tremidade distai do alojamento. Para isso, o septo do con- junto I.V. 60 é pré-dividido para uso com a cânula cega. A posição I.V. pode ser uma válvula tendo estrutura para acei- tar a ponta do cilindro da seringa e sendo ativada pela in- serção da ponta do cilindro para estabelecer a comunicação de fluido com o cateter, tal como a válvula ensinada na Pa- tente U.S. No. 6.171.287. A ponta cega 48 da cânula 26 pode ser inserida a- través do septo pré-dividido 69 do conjunto I.V. 64. Alter- nativamente, uma ponta afiada de uma cânula de agulha pode ser usada para penetrar em um septo que não é pré-dividido, ou a ponta do cilindro pode ser engatada com uma válvula na posição I.V.. Isso estabelece a comunicação de fluido entre o interior 68 do conjunto I.V. e a câmara do cilindro da se- ringa. 0 cilindro da seringa 22 é preferivelmente mantido através de alças para o dedo 29. Pressão é, a seguir, apli- cada no flange 51 do embolo, por exemplo pelo polegar, na direção distai. Isso move o êmbolo 24 tendo o obturador 54 na sua extremidade distai forçando o liquido tal como a so- lução de lavagem 71 na câmara 34 para fora da câmara, atra- vés da cânula 26 e para dentro do interior 68 do conjunto I.V. e a seguir através do cateter 70.

Com referência à FIG. 6, a posição do embolo e ob- turador na conclusão do procedimento de lavagem é mostrada.

Na conclusão do procedimento de lavagem, a superfície distai 59 do obturador entra em contato com o ressalto anular 35, dentro da área da projeção do obturador, vedando a passagem, de modo que a deflexão adicional do obturador terá pouco ou nenhum efeito no líquido na passagem e no cateter. Dessa ma- neira, a deflexão do obturador causada pela força desneces- sária adicional aplicada no êmbolo, nesse momento, que pode- ría causar o refluxo do sangue para dentro do cateter usando seringas da técnica anterior, é minimizada ou eliminada com a seringa da presente invenção. O obturador pode flexionar, entretanto, essa flexão ocorrerá geralmente fora da área ve- dada no ressalto anular que circunda a entrada para a passa- gem. Além disso, a projeção 60 é formada de modo que com a deflexão adicional do obturador através das forças aplicadas no êmbolo, a projeção não será capaz de forçar o obturador para se mover no sentido proximal. Isto é, a projeção não pode criar força suficiente para mover o obturador no senti- do proximal para criar o refluxo. É preferido que a projeção na superfície distai do obturador seja posicionada princi- palmente no espaço 61 entre a superfície distai do obturador e a superfície interna da parede distai do cilindro como i- lustrado na FIG. 6. A projeção deve ser dimensionada e posi- cionada de modo que ela não possa absorver energia suficien- te durante a deflexão para mover o obturador no sentido pro- ximal e romper a vedação entre o obturador e o cilindro no ressalto anular. A projeção pode ter uma variedade de formas incluindo a forma retangular elevada ilustrada. A projeção pode também ser angularmente formada tendo uma superfície distai no mesmo ângulo como a superfície interna do cilin- dro.

Embora a invenção aqui tenha sido descrita com re- ferência às modalidades particulares, é para ser entendido que essas modalidades são meramente ilustrativas dos princí- pios e aplicações da presente invenção. Portanto, é para ser entendido que numerosas modificações podem ser feitas nas modalidades ilustrativas e que outras disposições podem ser planejadas sem se afastar do espírito e do escopo da presen- te invenção como revelada.

Claims (11)

1. Conjunto de seringa (20) de lavagem I.V. CARACTERIZADO por compreender: um cilindro (22) incluindo uma parede lateral ci- líndrica (23) tendo uma superfície interna (32) definindo uma câmara (33) para reter o fluido, uma extremidade proxi- mal aberta (28) e uma extremidade distai (30) incluindo uma parede distai (31) com uma ponta alongada (36) se estendendo no sentido distai a partir daí tendo uma passagem (38) atra- vés delas em comunicação de fluido com a dita câmara (33); um êmbolo (24) incluindo uma parte de corpo alon- gado (25) tendo uma extremidade proximal (50), uma extremi- dade distai (52) e um obturador (54) posicionado com desli- zamento em engate hermético ao fluido com a dita superfície interna (32) do dito cilindro (22) para puxar o fluido para dentro e conduzir o fluido para fora da dita câmara (33) pe- lo movimento do dito obturador (54) em relação ao dito ci- lindro (22), a dita parte de corpo alongado (25) se esten- dendo para fora da dita extremidade proximal aberta (28) do dito cilindro (22), o dito obturador (54) tendo uma superfí- cie distai (59); e um ressalto anular (35) virado no sentido proximal na dita superfície interna (32) da dita parede distai (31) circundando a dita passagem (38), o dito ressalto (35) sendo posicionado tal gue ele entra em contato com a dita superfí- cie distai (59) do dito obturador (54) e veda a dita passa- gem (38) antes gue partes da dita superfície interna (32) da dita parede distai (31) circundando o dito ressalto (35) en- trem em contato com a dita superfície distai (59) do dito obturador (54), assim controlando a deflexão do obturador quando o fluido tiver sido entregue da dita câmara e o dito obturador ficar em contato com a dita parede distai.

2. Conjunto de seringa (20), de acordo com a rei- vindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita superfí- cie interna (32) da dita parede distai (31) é conicamente formada e o dito ressalto anular (35) é elevado da dita su- perfície interna.

3. Conjunto de seringa (20), de acordo com qual- quer uma das reivindicações 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita superfície distai (59) do dito obturador (54) é conicamente formada e se projeta para o dito ressalto anu- lar (35) .

4. Conjunto de seringa (20), de acordo com a rei- vindicação 1, CARACTERIZADO por adicionalmente incluir pelo menos uma projeção (60) na dita superfície distai (59) do dito obturador (54) posicionado principalmente em um espaço entre a dita superfície distai (59) e a dita superfície in- terna (32) da dita parede distai (31) quando a dita superfí- cie distai (59) do dito obturador (54) entra em contato pri- meiro com o dito ressalto anular (35).

5. Conjunto de seringa (20), de acordo com a rei- vindicação 1, CARACTERIZADO por incluir solução de lavagem (71) na dita câmara (33).

6. Conjunto de seringa (20), de acordo com a rei- vindicação 5, CARACTERIZADO por incluir uma tampa de ponta (45) conectada de modo a poder ser liberada na dita ponta (36) do dito cilindro de seringa (22) para vedação da dita passagem (38).

7. Conjunto de seringa (20), de acordo com qual- quer uma das reivindicações 5 ou 6, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita solução de lavagem (71) é selecionada do grupo consistindo de solução de lavagem salina e solução de lava- gem de obstrução de heparina.

8. Conjunto de seringa (20), de acordo com a rei- vindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito obtura- dor (54) é feito de material selecionado da lista consistin- do de elastômeros termoplásticos, borracha natural, borracha sintética, materiais termoplásticos e combinações desses.

9. Conjunto de seringa (20), de acordo com a rei- vindicação 1, CARACTERIZADO por adicionalmente compreender um conjunto de agulha (27) incluindo uma cânula (26) tendo uma extremidade proximal (42), uma extremidade distai (44) e um lúmen (46) através delas, e um cubo (34) tendo uma extre- midade proximal aberta (37) contendo uma cavidade (41) e uma extremidade distai (39) presa na dita extremidade proximal da dita cânula (26) de modo que o dito lúmen fica em comuni- cação de fluido com a dita cavidade, o dito conjunto de agu- lha (27) sendo preso de modo removível na dita ponta do dito cilindro através do engate da dita ponta na dita cavidade, de modo que o dito lúmen fica em comunicação de fluido com a dita câmara.

10. Conjunto de seringa (20), de acordo com a rei- vindicação 1, CARACTERIZADO por compreender ainda: uma tampa de ponta (45) conectada de modo a poder ser liberada na dita ponta (36) do dito cilindro de seringa (22) para vedação da dita passagem (38); uma guantidade de solução de lavagem (71) na dita câmara entre o dito obturador (54) e a dita parede distai.

11. Conjunto de seringa, de acordo com a reivindi- cação 10, CARACTERIZADO por incluir pelo menos uma projeção (60) na dita superfície distai (59) do dito obturador (54) posicionado principalmente em um espaço entre a dita super- fície distai (59) e a dita superfície interna (32) da dita parede distai (31) guando a dita superfície distai (59) do dito obturador (54) entra em contato primeiro com o ditoressalto anular (35).