BRPI0409281B1 - Instalação de redução direta para produzir metal fundido a partir de um material de alimentação metalífero - Google Patents

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Description

INSTALAÇÃO DE REDUÇÃO DIRETA PARA PRODÜZIR METAL
FUNDIDO A PARTIR DE UM MATERIAL DE ALIMENTAÇÃO
METALÍFERO
Campo Técnico Refere-se a presente invenção a uma insta- lação de redução direta para produzir metal fundido a partir de um material de alimentação metalífero, tais como minérios, minérios parcialmente reduzidos e cor- rentes de refugo que contêm metal.
Um processo de redução direta conhecido, o qual se baseia principalmente em um banho fundido como um meio de reação, e é geralmente chamado de processo Hlsmelt, encontra-se descrito no pedido Internacional PCT/AU96/00197 (WO 96/31627) em nome da mesma requeren- te da presente invenção. 0 processo Hlsmelt, tal como se encontra descrito no pedido internacional no contexto da produ- ção de ferro fundido inclui: (a) formar um banho de ferro fundido e de escória em um vaso; (b) injetar no banho: (i) um material de alimentação metalífero, tipicamente óxidos de metais; e (ii) um material carbonáceo sólido, tipica- mente carvão, o qual funciona como um redutor dos óxidos de metais e como uma fonte de energia; e (c) reduzir o material de alimentação meta- lifero para ferro na camada de metal.
Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo "redução" é compreendido como significando um processamento térmico em que reações químicas que redu- zem óxidos de metais ocorrem para produzirem metal fun- dido. 0 processo Hlsmelt também inclui a pós- combustão de gases de reação, tais como CO e H2, os quais são desprendidos a partir do banho, no espaço que fica situado acima do banho com gás que contém oxigênio e transferir 0 calor gerado pela pós-combustão para 0 banho, de maneira a contribuir para a energia térmica requerida para reduzir os materiais de alimentação me- talíferos. 0 processo Hlsmelt também inclui a forma- ção de uma zona de transição no espaço situado acima da superfície quiescente nominal do banho, em que existe uma massa favorável de respingos ou de gotículas ou de correntes ascendentes e, depois disso, descendentes, de metal e/ou de escória fundidos, que proporcionam um meio efetivo para transferir para o banho a energia térmica gerada pelos gases de reação de pós-combustão acima do banho.
No processo Hlsmelt, o material de alimen- tação metalífero e material carbonáceo sólido são inje- tados para dentro da camada de metal através de um nú- mero de lanças /algaravizes que ficam inclinados em re- lação à vertical, de maneira a estenderem-se descenden- temente e para dentro através da parede lateral do vaso de redução e para dentro da região inferior do vaso de maneira a distribuírem os materiais sólidos para dentro da camada de metal no fundo do vaso. Para se promover a pós-combustão dos gases de reação na parte superior do vaso, um jato de ar quente, o qual pode ser enrique- cido com oxigênio, é injetado na região superior do va- so através de uma lança de injeção de ar quente que se estende descendentemente. Os gases de descarga resul- tantes da pós-combustão dos gases de reação no vaso são retirados a partir de uma região superior do vaso atra- vés de um conduto de gás de descarga. 0 vaso inclui painéis refrigerados a água, revestidos de refratário na parede lateral e no teto do vaso, e faz-se circular água continuamente através dos painéis em um circuito contínuo. 0 processo Hlsmelt possibilita que grandes quantidades de metal fundido, tal como ferro fundido, sejam produzidas mediante redução direta em um único vaso compacto. Entretanto, a fim de que isto seja con- seguido é necessário transportar grandes quantidades de gases quentes para o forno e provenientes do mesmo, transportar grandes quantidades de material de alimen- tação metalífero, tais como materiais de alimentação que contêm ferro, para o vaso, transportar grandes quantidades do produto de metal fundido e escória pro- duzidos no processo para fora do vaso, e fazer circular grandes quantidades de água através dos painéis refri- gerados a água - tudo dentro de uma área relativamente confinada. Estas funções devem continuar durante toda uma operação de redução - que se estende durante um longo período. É igualmente necessário proporcionar recursos de acesso e de manuseio para permitir o acesso ao vaso e o levantamento do equipamento entre operações de redução. A patente U.S. N° 6.399.016 em nome de Burrow e cedida à presente requerente, expõe uma dispo- sição muito eficiente de uma instalação de redução di- reta que separa o equipamento requerido para as várias funções em zonas distintas que ficam dispostas acima do vaso de maneira a reduzirem ao mínimo o potencial de interferência entre as várias funções e elevar ao máxi- mo a segurança das operações de redução.
Especificamente, a patente U.S. de Burrow expõe uma instalação de redução direta que inclui um vaso de redução fixo, uma disposição de alimentação de sólidos, uma disposição de injeção de gás que contém oxigênio, uma disposição de conduto de distribuição de gás que contém oxigênio, uma disposição de conduto de gás de descarga, um sistema de corrida de metal, e um sistema de corrida de escória. A instalação é caracte- rizada pela localização: (a) uma disposição de conduto de distribu- ição que contém oxigênio e a disposi- ção de conduto de gás de descarga em uma primeira de três zonas distintas espaçadas circunferencialmente em tor- no do vaso; (b) o sistema de corrida de metal em uma segunda das três zonas; e (c) o sistema de corrida de escória na terceira das três zonas. A exposição da patente U.S. de Burrow fica incorporada neste contexto por referência remissi- va. A exposição precedente da patente U.S. de Burrow não deve ser considerada como uma admissão de que a exposição na patente é parte do conhecimento ge- ral comum. A presente invenção visa, outrossim, a questão de proporcionar-se um plano geral de instalação que possibilita as funções requeridas de suprir grandes quantidades dos materiais de alimentação (sólido e gás) a um vaso compacto, remover do vaso grandes quantidades de produtos do processo (metal, escória e gás de des- carga), fazer circular grandes quantidades de água a- través dos painéis refrigerados a água do vaso, permi- tir o acesso ao vaso para recuperação do revestimento interno e outros propósitos de manutenção, e permitir acesso ao vaso para equipamento de içamento. A presente invenção proporciona uma pluralidade de plataformas em torno do vaso e localiza equipamento para a realização das várias funções (tais como sistemas de corrida de metal, sistemas de corrida de escória, portas de acesso, e assemelhados) em rela- ção a estas plataformas, de maneira que o equipamento seja acessível por parte dos operadores da instalação nas plataformas.
Exposição da Invengão De acordo com a presente invenção propor- ciona-se uma instalação de redução direta para produzir metal fundido a partir de um material de alimentação metalífero que inclui: (a) um vaso de redução fixo para conter um banho de metal fundido e escória e um espaço de gás a- cima do banho; (b) uma disposição de alimentação de sóli- dos para suprir material de alimentação metalífero e material carbonáceo para dentro do vaso; (c) uma disposição de injeção de gás que se estende descendentemente para dentro do vaso para injetar um gás que contém oxigênio dentro do espaço de gás e/ou no banho no vaso; (d) uma disposição de conduto de distribu- ição de gás que se estende a partir de um local de su- primento de gás afastado em relação ao vaso para um lo- cal de distribuição acima do vaso para distribuição do gás que contém oxigênio para dentro da disposição de injeção de gás; (e) uma disposição de conduto de descarga de gás para facilitar o fluxo do gás de saída do vaso para fora do vaso; (f) uma disposição de corrida de metal pa- ra sangrar metal fundido do banho e transportar esse metal fundido para fora do vaso; (g) uma disposição de corrida de metal pa- ra sangrar metal do banho ao final da operação de redu- ção para fora do vaso e transportar esse metal fundido para fora do vaso; (h) uma disposição de corrida de escória para sangrar escória do banho durante a operação de re- dução para fora do vaso e transportar essa escória para fora do vaso; (i) uma disposição de corrida de escória final para sangrar escória fundida a partir do banho ao final da operação de redução e transportar essa escória fundida para fora do vaso; (j) pelo menos duas plataformas para su- portarem os operadores da instalação a diferentes altu- ras do vaso; e em que a disposição de corrida de metal e a disposição de corrida de escória ficam localizadas de maneira tal a serem acessíveis por parte dos operadores da instala- ção em uma plataforma (denominada mais adiante de "pla- taforma de casa de corrida") e a disposição de corrida de metal e a disposição de corrida de escória ficam lo- calizadas para serem acessíveis por parte dos operado- res da instalação em uma outra plataforma (doravante chamada de a "plataforma de corrida final") que fica a uma altura mais baixa do que a plataforma de casa de corrida.
Preferentemente, o vaso inclui uma parede lateral e a disposição de alimentação de sólidos inclui uma pluralidade de lanças de injeção de sólidos que fi- cam dispostas de forma a estenderem-se descendentemente e para dentro do vaso através de aberturas formadas na parede lateral e removíveis em relação ao vaso.
Preferentemente, as lanças de injeção de sólidos ficam localizadas de forma a serem acessíveis por parte dos operários em pelo menos uma outra plata- forma (doravante chamada de a "plataforma de lanças") que fica acima da plataforma de casa de corrida.
Preferentemente, a disposição de alimenta- ção de sólidos inclui 4 ou mais números pares de lanças de injeção de sólidos dispostas em torno do vaso em pa- res de lanças diametralmente opostas.
Preferentemente, a disposição de alimenta- ção de sólidos inclui uma linha de alimentação princi- pal para cada par de lanças de injeção de sólidos e um par de linhas de derivação que são conectadas em uma extremidade à linha de suprimento principal e na outra extremidade às lanças respectivas.
Preferentemente as linhas de derivação de cada par são substancialmente do mesmo comprimento.
Preferentemente é proporcionado pelo menos um par das lanças de injeção de sólidos para injetarem material de alimentação metalífero e pelo menos um dos outros pares das lanças de injeção de sólidos é propor- cionado para injetar material carbonáceo e opcionalmen- te fundentes.
Preferentemente, os pares das lanças de injeção de sólidos ficam dispostos em torno do vaso de forma que lanças adjacentes são lanças que são propor- cionadas para injetar materiais diferentes.
Preferentemente, aberturas de lanças na parede lateral do vaso ficam localizadas à mesma altura do vaso e ficam espaçadas a distâncias iguais em torno da circunferência do vaso.
Preferentemente, a disposição de alimenta- ção de sólidos inclui um sistema de injeção de material de alimentação metalifero para preaquecimento de pelo menos parte do material de alimentação metalifero e su- primento do material de alimentação metalifero à linha ou linhas de suprimento principais para as lanças de injeção de material de alimentação metalifero.
Preferentemente, a plataforma de corrida final fica situada acima do nível do solo.
Preferentemente, o vaso inclui pelo menos duas portas na parede lateral do vaso para permitir o acesso do interior do forno para recuperação de reves- timento interno e outros trabalhos de manutenção no in- terior do vaso.
Preferentemente, as portas de acesso in- cluem placas que são soldadas à parede lateral. Com esta disposição, quando é necessário acesso ao interior do vaso, as placas podem ser cortadas fora da parede lateral e placas de substituição podem ser soldadas na posição depois de concluído o trabalho de recuperação no interior do vaso.
Preferentemente, as portas ficam espaçadas uma da outra pelo menos 90° em torno da circunferência do vaso. Este espaçamento torna possível ao equipamen- to de demolição da parede refratária estender-se atra- vés das portas para dentro do vaso e demolir uma parte substancial dos refratários de uma parede lateral re- vestida de refratário enquanto o vaso ainda está quen- te.
Preferentemente, as portas de acesso ficam à mesma altura do vaso.
Preferentemente, as portas de acesso ficam localizadas de modo a serem acessíveis aos operadores da instalação na plataforma de corrida final.
Preferentemente, a plataforma da casa de corrida estende-se acima da vizinhança imediata das portas de acesso, com a finalidade de proporcionar á- reas de trabalho resguardadas na vizinhança imediata das portas de acesso.
Preferentemente, a instalação inclui pelo menos uma zona de acesso para guindaste aéreo que se estende verticalmente a partir da plataforma de corri- da, final para facilitar o içamento de materiais e/ou de equipamento descendentemente e ascendentemente a partir da plataforma de corrida final, por meio de um guindaste aéreo.
Preferentemente, a plataforma de casa de corrida é formada de maneira a definir pelo menos parte do limite da zona de acesso do guindaste aéreo. A disposição de corrida de metal e a dis- posição de corrida de escória podem ser uma mesma uni- dade. A disposição de corrida de metal e a dis- posição de corrida de escória também podem ser unidades diferentes, com um furo de corrida de metal separado e um furo de corrida de escória separado localizados a alturas diferentes do vaso.
Em situações de acordo com as quais a dis- posição de corrida de metal e a disposição de corrida de escória são constituídas de unidades diferentes, de preferência a disposição de corrida de metal inclui uma ante-soleira de fluxo de metal que se projeta para fora em relação ao vaso para corrida de metal fundido conti- nuamente a partir do vaso.
Com esta disposição, preferentemente a disposição de corrida de metal inclui uma calha de cor- rida de metal para receber metal fundido proveniente da ante-soleira.
Além disso, com esta disposição, preferen- temente a disposição de corrida de escória inclui uma calha de corrida de escória para receber escória fundi- da proveniente do banho. A disposição de corrida de metal e a dis- posição de corrida de escória podem ser uma mesma uni- dade. A disposição de corrida de metal final e a disposição de corrida de escória final também podem ser unidades diferentes, com um furo de corrida de metal final separado e um furo de corrida de escória final separado, localizados a alturas diferentes do vaso.
Em situações em que a disposição de corri- da de metal é uma ante-soleira, preferentemente a dis- posição de corrida de metal é adaptada para sangrar me- tal fundido a partir do banho e da ante-soleira ao fi- nal da operação de redução.
Preferentemente, a instalação inclui uma disposição de contenção de metal, tal como uma panela de fundição, disposta afastada em relação ao vaso e a calha de corrida de metal estende-se até um local acima da disposição de contenção para distribuir metal fundi- do dentro da disposição de contenção.
Preferentemente, (a) a disposição de con- duto de distribuição de gás que contém oxigênio, a dis- posição de conduto de gás de descarga, e as portas de acesso são localizadas em uma primeira de três zonas espaçadas circunferencialmente em torno do vaso e es- tendendo-se para fora a partir do vaso; (b) a disposi- ção de corrida de metal fica localizada em uma segunda das três zonas; e (c) a disposição de corrida de escó- ria fica localizada na terceira das três zonas.
Preferentemente, o vaso fica disposto em torno de um eixo aprumado central e as zonas irradiam para fora do eixo central fora do vaso.
Preferentemente, o vaso é um vaso cilín- drico vertical e a pluralidade de lanças de injeção de sólidos fica espaçada circunferencialmente em torno do vaso.
Preferentemente, a parede lateral do vaso inclui painéis refrigerados a água.
Preferentemente, o vaso inclui uma abóbada e a abóbada inclui painéis refrigerados a água.
Preferentemente, a instalação inclui um circuito de água de refrigeração fechado para suprir água para os painéis refrigerados a água e remover água aquecida dos mesmos e depois disso extrair calor da á- gua aquecida e depois disso fazer retornar a água aos painéis refrigerados a água.
Preferentemente, a instalação inclui ainda uma disposição para receber escória proveniente da dis- posição de corrida de escória e da disposição de corri- da de escória final.
Preferentemente, a disposição receptora de escória inclui pelo menos um poço de contenção de escó- ria.
Preferentemente, a instalação inclui uma disposição para receber metal proveniente da disposição de corrida de metal final.
Preferentemente, a disposição receptora de metal inclui pelo menos um poço de contenção de metal para corrida de metal final.
Preferentemente, o poço de contenção de metal é coberto para impedir o contacto direto entre metal quente e água.
Preferentemente, os poços de contenção de escória e metal estão ao nível ou abaixo do nível do solo.
Preferentemente, a instalação inclui uma disposição de aquecimento de gás no local de suprimento de gás para suprir gás quente à disposição de conduto de distribuição de gás para injeção para dentro do for- no. A disposição de conduto de distribuição de gás pode incluir um único conduto de gás que se estende a partir do local de suprimento de gás para o local de distribuição.
Preferentemente, o gás que contém oxigênio é ar ou ar enriquecido com oxigênio.
Descrição Breve dos Desenhos A presente invenção encontra-se descrita adiante de maneira mais detalhada com referência aos desenhos anexos, nos quais: A Figura 1 representa uma seção vertical através de um vaso de redução direta que forma parte de uma concretização da instalação de redução direta de acordo com a presente invenção. A Figura 2 representa uma vista em eleva- ção lateral do vaso e da disposição de plataformas em torno do vaso e o equipamento nas plataformas que forma uma parte principal da concretização da instalação de redução direta. A Figura 2a representa uma vista em eleva- ção lateral, ampliada, da lança de injeção de sólidos e linhas de suprimento de minério quente indicadas pela seta "A" na Figura 2. A Figura 3 representa uma elevação lateral de uma parte inferior do vaso e da disposição de plata- formas em torno do vaso e o equipamento nas plataformas que constitui uma parte principal da concretização da instalação de redução direta observada a partir de um local que fica a 90° do local a partir do qual o vaso está sendo observado na Figura 2. A Figura 4 ilustra o plano geral da plata- forma de casa de fundição para a concretização da ins- talação de redução direta. A Figura 5 ilustra o plano geral da plata- forma de derivação extrema da concretização da instala- ção de redução direta. A Figura 6 representa uma vista plana de topo gerada por computador da concretização da instala- ção de redução direta que ilustra a plataforma de casa de corrida e o equipamento disposto nessa plataforma e uma seção através do vaso nessa altura do vaso e equi- pamento acima dessa plataforma e com o equipamento aci- ma dessa plataforma removido para clareza da vista da instalação; e A Figura 7 representa um plano diagramáti- co da disposição de lanças de injeção de sólidos em torno do vaso das linhas de suprimento para as lanças.
Descrição Detalhada da Concretização Preferida A instalação de redução direta ilustrada nas Figuras inclui um vaso de redução direta que é ade- quando particularmente para operação por meio do pro- cesso Hlsmelt, tal como descrito no pedido de patente internacional PCT/AU96/00197. A descrição seguinte es- tá no contexto da redução de finos de minério de ferro para produzir ferro fundido de acordo com o processo Hlsmelt.
Com referência inicialmente à Figura 1, o vaso metalúrgico encontra-se assinalado de uma maneira geral pelo número 11 e tem uma soleira que inclui uma base 12 e lados 13 formados de tijolos refratários, pa- redes laterais 14 que formam um corpo geralmente cilín- drico que se estende ascendentemente a partir dos lados 13 da soleira e que inclui uma seção de corpo superior e uma seção de corpo inferior que suporta painéis re- frigerados a água (não ilustrados), uma abóbada 17 su- portando painéis refrigerados a água (não ilustrados), uma saída 18 para gases de descarga, uma ante-soleira 19 para descarga do metal fundido continuamente, e um furo de corrida 21 para descarregar escória fundida du- rante a redução.
No uso do vaso para reduzir finos de miné- rio de ferro para produzir ferro fundido de acordo com o processo Hlsmelt, o vaso 11 contém um banho de ferro e escória fundido que inclui uma camada 22 de metal fundido e uma camada 23 de escória fundida na camada de metal 22. A seta que está assinalada pelo número de referência 24 indica a posição da superfície quiescente nominal da camada de metal 22 e a seta que está assina- lada pelo número de referência 25 indica a posição da superfície quiescente nominal da camada de escória 23. 0 termo "superfície quiescente" é compreendido como significando a superfície quando não há injeção de gás e de sólidos dentro do vaso.
Tal como mais bem ilustrado nas Figuras 2 e 3, o vaso inclui uma série de plataformas 79, 81, 83, 85 a diferentes alturas do vaso acima do nível do solo 87. As plataformas permitem a instalação e operação do vaso e de outro equipamento da instalação descrito adi- ante em torno do vaso compacto 11, de uma maneira tal que separam as várias funções operacionais do equipa- mento, de maneira a reduzir ao mínimo a interferência entre as várias operações e, conseqüentemente, elevar ao máximo a segurança operacional. As alturas das pla- taformas 79, 81, 83, 85 são selecionadas para permitir aos operários nas plataformas terem acesso conveniente ao equipamento da instalação. Além disso, os "passadi- ços" das plataformas 79, 81, 83, 85 são selecionados de forma a permitirem acesso de guindaste aéreo a áreas selecionadas das plataformas inferiores e proporciona- rem proteção acima da cabeça para as áreas de trabalho das plataformas inferiores.
Tal como se encontra discutido com maiores detalhes adiante, as plataformas 79, 81 são plataformas de lanças de injeção de sólidos, a plataforma 83 é uma plataforma de casa de corrida, e a plataforma 85 é uma plataforma de corrida final.
Como mais bem ilustrado na Figura 5, o va- so 11 inclui duas portas de acesso 39 nos lados 13 da soleira para permitir acesso ao interior do vaso 11 pa- ra recuperação de revestimento ou outro trabalho de ma- nutenção no interior do vaso. As portas de acesso 39 estão na forma de chapas de aço que são soldadas aos lados 13. Quando é requerido acesso ao interior do va- so, as chapas são cortadas fora das paredes laterais e chapas de reposição são soldadas na posição depois que o trabalho no vaso foi completado. As portas de acesso 39 ficam nas mesmas alturas do vaso 11. As portas de acesso 39 ficam espaçadas pelo menos 90° uma em relação à outra em torno da circunferência do vaso. Este espa- çamento torna possível que equipamento de demolição da parede refratária seja estendido através das portas pa- ra dentro do vaso e desmanche uma parte substancial dos refratários de uma parede lateral revestida de refratá- rio enquanto o vaso está quente. As portas de acesso 39 são suficientemente grandes para permitirem a um trenó de ferro 139 ou equipamento similar acessar o in- terior do vaso.
Como pode ser mais bem observado na Figura 1, o vaso 11 é equipado com uma lança de injeção de gás 26 para distribuição de um jato de ar quente para uma região superior do vaso. A lança 26 estende-se descen- dentemente através da abóbada 17 do vaso 11 dentro da região superior do vaso. Quando em uso, a lança 26 re- cebo um fluxo de ar quente enriquecido com oxigênio a- través de um conduto de distribuição de gás quente 31 (Figuras 2 e 6) que se estende a partir de uma estação de suprimento de gás quente (não ilustrada), localizada a uma certa distância afastada em relação ao vaso de redução 11. A estação de suprimento de gás quente in- clui uma série de regeneradores de gás quente (não i- lustrados) e uma instalação de oxigênio (não ilustrada) para permitir que uma corrente de ar enriquecido com oxigênio passe através dos regeneradores de gás quente e para dentro do conduto de distribuição de gás quente 31 que se estende até uma conexão com a lança de inje- ção de gás 26 em um local acima do vaso 11. Alternati- vamente, oxigênio poderá ser adicionado à corrente de ar depois que a corrente de ar foi aquecida pelos rege- neradores .
Com referência às figuras de uma maneira geral, o vaso 11 também é equipado com oito lanças de injeção de sólidos 27 que se estendem descendentemente e para dentro através de aberturas (não ilustradas) nas paredes laterais 14 do vaso e dentro da camada de escó- ria 23, para injetarem finos de minério de ferro, mate- rial carbonáceo sólido, e fundentes arrastados em um gás de transporte deficiente em oxigênio para dentro da camada de metal 22.
As aberturas para as lanças formadas nas paredes laterais 14 do vaso ficam localizadas à mesma altura no vaso 11 e ficam espaçadas a distâncias iguais em torno da circunferência do vaso. As lanças 27 são formadas e estão localizadas nas aberturas de lanças de maneira que as suas extremidades de saída 28 ficam si- tuadas acima da superfície da camada de metal 22 duran- te a operação do processo. Esta posição das lanças 27 reduz o risco de danos através do contacto com metal fundido e, também, torna possível resfriar as lanças por refrigeração por água interna forçada sem risco significativo de que a água entre em contacto com o me- tal fundido no vaso.
As lanças 27 estão dispostas em 2 grupos de 4 lanças, com as lanças 27 em um grupo recebendo fi- nos de minério de ferro quentes alimentados por meio de um sistema de injeção de minério quente e as lanças 27 no outro grupo recebem carvão e fundente por intermédio de um sistema de um sistema de injeção de material car- bonáceo/fundente durante uma operação de redução. As lanças 27 nos dois grupos ficam dispostas alternadamen- te em torno da circunferência do vaso. 0 sistema de injeção de minério quente in- clui um pré-aquecedor (não ilustrado) para aquecer os finos de minério de ferro e um sistema de transferência de minério quente que inclui uma série de linhas de su- primento e um suprimento de gás de transporte para transportar os finos de minério quente a uma temperatu- ra da ordem de 680°C para dentro do vaso. A disposição geral das lanças 27 e das linhas de suprimento imedia- tamente a montante das lanças 27 está ilustrada diagra- maticamente na Figura 7.
Com referência às figuras de uma maneira geral, o sistema de injeção de minério quente inclui uma linha de suprimento de minério quente principal 75 (Figuras 2 a 5) e duas linhas de derivação 76 (Figuras 2 a 4) que são conectadas a lanças 27 diametralmente opostas e ficam dispostas de maneira a suprirem minério quente a estas lanças 27 durante a operação de redução. 0 sistema de injeção de minério quente também inclui uma outra linha de suprimento de minério quente princi- pal 33 (Figuras 2 e 5) e duas linhas de derivação 34 (Figuras 2 a 5) que são conectadas ao outro par de lan- ças 27 diametralmente opostas e ficam dispostas de for- ma a suprirem minério quente a estas lanças 27.
Como pode ser observado nas Figuras 2 a 5, a linha de suprimento principal 75 estende-se no, ou junto ao, nível do solo a partir de um local remoto (não ilustrado) afastado do vaso e sob a plataforma de corrida extrema 85 para um local 75a nas Figuras 2 e 3 e, então, verticalmente no sentido ascendente deste lo- cal através ou adjacente à plataforma de corrida extre- ma 85 e da plataforma de casa de corrida 83 para um lo- cal 75b nas Figuras 2 a 4 acima da plataforma da casa de corrida 83. As linhas de derivação 76 inicialmente estendem-se horizontalmente em direções opostas a par- tir da linha principal 75 no local 75b e então verti- calmente para cima nos locais 76a (Figuras 2 e 3) para locais 76b (Figuras 2 a 4) e, então, para dentro e des- cendentemente em curtas seções retas 76c para as entra- das das lanças 27.
Tal como pode ser observado nas Figuras 2 e 3, a linha de suprimento principal 33 estende-se ao nível do solo, ou junto ao mesmo, desde um local remoto (não ilustrado) para fora do vaso até um local 33a na Figura 5 e a linha ramifica-se nas linhas de derivação 34 neste local. Estas linhas de derivação definem uma forma de "V". As linhas de derivação 34 estendem-se ao nível do solo, ou junto ao mesmo, sob a plataforma de corrida extrema 85 para locais 34a (Figuras 2 e 3) e, então, verticalmente no sentido ascendente desde estes locais através ou junto à plataforma de corrida extrema 85 e da plataforma de cassa de corrida 83 para os lo- cais 34b (Figura 2) e, então, para dentro e descenden- temente em curtas seções retas 34c (Figura 2, apenas uma está ilustrada) para as entradas das lanças 27. A disposição descrita anteriormente dos pares de linhas principais e de derivação evita a in- terferência entre as linhas no espaço confinado em tor- no do vaso. 0 sistema de injeção de material carboná- ceo/fundentes inclui linhas de suprimento principais 39, 91 similares e linhas de suprimento de derivação 40, 92, respectivamente, para pares diametralmente o- postos das lanças 27.
As lanças 27 ficam dispostas de forma a serem removíveis do vaso 11. A saída de gás de descarga 18 do vaso 11 é conectada a um conduto de gás de descarga 32 (ilustrado nas Figuras 2, 6 e 7) que transporta o gás de descarga para fora do vaso 11 para uma estação de tratamento (não ilustrada) onde ele é limpo e levado a passar a- través de trocadores de calor para preaquecimento dos materiais alimentados ao vaso 11. 0 processo Hlsmelt opera preferentemente com ar ou com ar enriquecido com oxigênio e, conseqüentemente, gera volumes substanciais de gás de descarga e requer um conduto de gás de des- carga 32 de diâmetro relativamente grande. Tal como pode ser mais bem observado na Figura 2, o conduto de gás de descarga inclui uma primeira seção 32a suavemen- te inclinada que se estende a partir da saída do gás de descarga 18 do vaso 11 e uma segunda seção 32b que se estende verticalmente, a qual se estende a partir da primeira seção 32a. O conduto de distribuição de gás quente 31 e o conduto de gás de descarga 32 estendem-se para fora da parte superior do vaso 11, para locais remotos (não ilustrados) e, portanto, ocupam um espaço nessa região do vaso e, conseqüentemente, tem um impacto no posicio- namento do equipamento da instalação, tais como guin- dastes aéreos ou outros equipamentos de manuseio móveis que sejam requeridos para manutenção do vaso, e um cir- cuito de água de refrigeração para os painéis refrige- rados a água nas paredes laterais 14 e da abóbada 17 do vaso 11.
Tal como indicado anteriormente, as pare- des laterais 14 e a abóbada 17 do vaso 11 suportam pai- néis refrigerados a água (não ilustrados) e a instala- ção inclui um circuito de água de refrigeração. 0 cir- cuito de água de refrigeração fornece água e remove á- gua aquecida para os painéis refrigerados a água e pro- veniente dos mesmos, e depois disso extrai calor da á- gua aquecida antes de fazer retornar a água aos painéis refrigerados a água.
Em uma operação de redução de acordo com o processo Hlsmelt, finos de minério e um gás condutor adequado e carvão e um gás condutor adequado são inje- tados dentro do banho fundido através das lanças 27. A quantidade de movimento linear dos materiais sólidos e dos gases condutores faz com que os materiais sólidos penetrem a camada de metal 15. 0 carvão é desvolatili- zado e, desse modo, produz gás na camada de metal 15.
Carbono dissolve-se parcialmente no metal e permanece parcialmente como carbono sólido. Os finos de minério são reduzidos para metal e a reação de redução gera mo- nóxido de carbono. Os gases transportados para a cama- da de metal e gerados pelas reações de desvolatilização e redução produzem ascensão flutuante significativa do metal fundido, carbono sólido e escória (puxados para a camada de metal como uma conseqüência de sóli- do/gás/injeção) proveniente da camada de metal 15 que gera movimento ascendente de respingos, goticulas e correntes de metal e escória fundidos, e estes respin- gos, goticulas e correntes arrastam escória quando eles se movimentam através da camada de escória. A ascensão flutuante de metal fundido, carbono sólido e escória provoca agitação substancial da camada de escória 16, com o resultado de que a camada de escória expande-se no volume. Além disso, o movimento ascendente dos res- pingos, goticulas e correntes de metal e escória fundi- dos - provocado pela ascensão flutuante do metal fundi- do, carbono sólido e escória - estende-se para o espaço acima do banho fundido e forma uma zona de transição. A injeção do gás que contém oxigênio por intermédio da lança 26 promove a pós-combustão dos gases de reação, tais como monóxido de carbono e hidrogênio, na parte superior do vaso. Os gases de descarga resultantes da pós-combustão dos gases de reação no vaso são retirados da parte superior do vaso através do conduto de gás de descarga 32. 0 metal quente produzido durante a opera- ção de redução é descarregado do vaso 11 através de um sistema de corrida de metal que inclui a ante-soleira 19 e uma calha de metal quente 41 conectada à ante- soleira. A extremidade de saida da calha de metal quente 41 fica posicionada acima de uma estação de pa- nela de fundição de metal quente (não ilustrada) de ma- neira a suprir metal fundido descendentemente a panelas de fundição localizadas na estação. A instalação inclui um sistema de corrida de metal final para sangrar metal quente do vaso 11 ao final de uma operação de redução para fora da parte in- ferior do vaso e transportar esse metal fundido para fora do vaso 11. 0 sistema de corrida de metal final inclui um furo de corrida final de metal 63 no vaso e uma calha 38 para transferir metal fundido descarregado do vaso 11 por intermédio do furo de corrida para um poço de contenção de metal 91 ao nivel do solo. Ideal- mente, este poço 91 é coberto (não ilustrado) em rela- ção aos elementos para impedir o contacto direto entre o metal quente no poço e a água. 0 sistema de corrida de metal final também inclui um furo de corrida de me- tal 43 na ante-soleira 19 e uma calha 40 para transfe- rir metal fundido descarregado da ante-soleira 19 por intermédio do furo de corrida para a calha de metal quente principal 38. Uma broca para sangria final 59 também é proporcionada para abrir os furos de corrida 63, 43 para liberar metal proveniente do vaso e da an- te-soleira. A instalação inclui um sistema de corrida de escória para sangrar escória fundida proveniente do vaso 11 periodicamente da parte inferior do vaso e transportar essa escória para fora do vaso 11 durante uma operação de redução. O sistema de corrida de escó- ria inclui um recorte para escória 21 no vaso 11 e uma calha 44 com duas derivações extremas 80, 82 para transferir escória fundida descarregada do vaso 11 por intermédio do recorte para escória 21 descendentemente a partir do nível da plataforma de casa de corrida 83 para poços de contenção de escória separados 93, 95 ao nível do solo 87. Dois poços são proporcionados de forma que um poço pode ficar fora de serviço e deixado esfriar antes da escória ser removida, enquanto o outro poço se encontra em serviço e recebendo escória fundi- da. É prevista uma máquina de obturar e perfurar re- cortes para escória 61 com a finalidade de abrir e ve- dar o recorte para escoria 21, para liberação de escó- ria a partir do vaso 11. A instalação inclui um sistema de corrida de escória para drenar escória a partir do vaso 11 ao final de uma operação de redução. O sistema de corrida final de escória inclui um furo de corrida de escória 46 no vaso 11 e uma calha principal 70 e uma calha de derivação 72 para transferir material fundido descarre- gado a partir do vaso 11 por intermédio do furo de cor- rida de escória 46 para o poço de contenção 93. Uma calha de derivação 95 conecta a calha de escória 70 à calha de metal quente 38. A calha de derivação 95 é usada para transferir metal fundido que usualmente flui proveniente do vaso quando o furo de corrida 46 é ini- cialmente aberto para o poço de contenção de metal 91.
Antes de uma corrida final, a calha de derivação 72 é bloqueada de forma que material fundido pode fluir so- mente para o poço de contenção de metal 91 por intermé- dio da calha de derivação 95. No sentido do final do fluxo de metal, a calha de derivação 95 é bloqueada e a calha de derivação 72 é desbloqueada de maneira que o fluxo de material fundido é desviado para o poço de es- cória 93. Uma broca para drenagem de escória 68 é pro- porcionada para abertura do furo de corrida 46 para li- berar escória d partir do vaso. Um canhão obturador 66 é proporcionado com a finalidade de fechar um furo de corrida 46 aberto.
Tal como indicado anteriormente, o vaso inclui uma série de plataformas 79, 81, 83, 85 situadas a diferentes alturas do vaso acima do nível do solo 87.
As plataformas possibilitam a instalação e operação do vaso e de outros equipamentos da instalação. A plataforma mais baixa, a plataforma de corrida final 85, fica posicionada em relação ao vaso 11 a uma altura que é selecionada de forma que o operá- rio na plataforma pode ter acesso conveniente ao siste- ma de corrida de metal final (furo de corrida final de metal 63, calha 38, furo de corrida de metal 43, calha 40, e broca de sangramento final 59), sistema de corri- da final de escória (furo de corrida de escória 46, ca- lha 70, calha de derivação 95, broca de drenagem de es- cória 68, canhão obturador 66), e portas de acesso 39.
Equipamento tal como broca de corrida final de metal, broca de drenagem de escória 68, e canhão obturador 66 são montados diretamente na plataforma. A plataforma também inclui duas áreas de acesso 55 para guindastes aéreos, que são essencialmente espaços livres onde e a partir dos quais equipamento e materiais podem ser iça- dos, por exemplo, para facilitar a renovação do reves- timento interno no interior do vaso 11. A plataforma mais alta seguinte, a plata- forma de cassa de corrida 83, fica posicionada em rela- ção ao vaso 11 a uma altura que é selecionada de forma que o operário na plataforma pode ter acesso convenien- te ao sistema de corrida de metal (ante-soleira 19 e calha de metal quente 41) e ao sistema de corrida de escória (recorte de escória 21, calha 44, e obturador de recorte de escória e máquina perfuratriz 61) . 0 passadiço da plataforma 83 é formado seletivamente de maneira que a plataforma não se estende no espaço acima das áreas de acesso aéreo 55 da plataforma de corrida final 85, de forma que há um acesso a guindaste aéreo livre para estas áreas 55. 0 passadiço da plataforma 83 também é formado seletivamente de forma que a plata- forma estende-se acima das áreas de trabalho na vizi- nhança imediata dos sistemas de corrida de metal e es- cória finais e das portas de acesso 39 na plataforma de corrida final 85, para proporcionar proteção aérea para o operário nestas áreas.
As plataformas mais altas seguintes, as plataformas de lanças 79, 81, ficam posicionadas em re- lação ao vaso 11 a alturas que são selecionadas de for- ma que o operário na plataforma pode ter acesso conve- niente às lanças 27. 0 passadiço da plataforma 81 está ilustra- do na Figura 3. 0 passadiço da plataforma 81 é formado seletivamente de maneira que a plataforma não se esten- de dentro do espaço acima das áreas de acesso aéreas 55 da plataforma de corrida final 85, de forma que existe acesso livre a guindaste aéreo para estas áreas 55. 0 passadiço é também formado seletivamente de maneira que a plataforma estende-se acima das áreas de trabalho na vizinhança imediata dos sistemas de corrida de metal e de escória para se proporcionar proteção aérea para o- perário que trabalha nestas áreas.
Adicionalmente ao equipamento de instala- ção descrito anteriormente ficar disposto em uma série de plataformas 79, 81, 83, 85, o equipamento também fi- ca disposto na plataforma dentro de uma série de zonas que se estendem circunferencialmente e verticalmente, e que possibilitam ainda a instalação e operação de todo o equipamento descrito anteriormente em torno do vaso compacto 11 de uma maneira que separa as várias funções operacionais do equipamento de maneira tal a reduzir ao mínimo a interferência entre as várias operações e, conseqüentemente, a elevar ao máximo a segurança opera- cional .
Especificamente, o traçado da instalação é dividido nas seguintes 3 zonas funcionais que se esten- dem verticalmente e ficam espaçadas circunferencialmen- te em torno do vaso 11 e irradiam para fora do eixo a- prumado central do vaso.
Zona 1: Acesso Geral e Serviços Esta zona, que se estende aproximadamente 180° em torno da circunferência do vaso 11, contém:- • Os passadiços do conduto de distribuição de gás quente aéreo 31 e o conduto de gás de descarga 32. • As portas de acesso 39 no vaso 11.
Zona 2: Corrida de Metal Esta zona contém:- • O sistema de corrida de metal (ante- soleira 19 e calha de metal quente 41). • O sistema de corrida de metal final (furo de corrida final de metal 63, calha 38, furo de corrida de metal 43, calha 40, e broca de corrida de metal).
Zona 3: Corrida de Escória Esta zona contém:- • O sistema de corrida de escória (recorte para escória 21, calha 44, e máquina pi- cadora e obturadora de recorte para es- cória 61) . • O sistema de corrida final de escória (furo de corrida de escória 46, calha 70, calha de derivação 95, broca de corrida de escória 68, e canhão de lama 66). A instalação também inclui as zonas, isto é, espaço, acima das áreas de acesso 55 para guindaste aéreo descritas anteriormente que possibilitam que ma- teriais e equipamento sejam levantados e removidos da plataforma de corrida final. 0 acesso aéreo é particu- larmente importante para içamento eficiente de materi- ais e equipamento requeridos para renovação de revesti- mento ou outro trabalho de manutenção no interior do vaso.
Muitas modificações podem ser realizadas na concretização da presente invenção descrita anteri- ormente sem escapar do espirito e escopo da invenção.

Claims (29)

1 - Instalação de redução direta para pro- duzir metal fundido a partir de um material de alimen- tação metalífero que inclui (a) um vaso (11) de redução fixo para con- ter um banho de metal fundido e escória e um espaço de gás acima do banho; (b) uma disposição de alimentação de sóli- dos para suprir material de alimentação metalífero e material carbonáceo para dentro do vaso; (c) uma disposição de injeção de gás que se estende descendentemente para dentro do vaso para injetar um gás que contém oxigênio dentro do espaço de gás e/ou no banho no vaso; (d) uma disposição de conduto de distri- buição de gás que se estende a partir de um local de suprimento de gás afastado em relação ao vaso para um local de distribuição acima do vaso para distribuição do gás que contém oxigênio para dentro da disposição de injeção de gás; (e) uma disposição de conduto de descarga de gás para facilitar o fluxo do gás de saída do vaso para fora do vaso; (f) uma disposição de corrida de metal pa- ra sangrar metal fundido do banho e transportar esse metal fundido para fora do vaso; (g) uma disposição de corrida de metal pa- ra sangrar metal do banho ao final da operação de redu- ção para fora do vaso e transportar esse metal fundido para fora do vaso; (h) uma disposição de corrida de escória para sangrar escória do banho durante a operação de re- dução para fora do vaso e transportar essa escória para fora do vaso; (i) uma disposição de corrida de escória final para sangrar escória fundida a partir do banho ao final da operação de redução e transportar essa escória fundida para fora do vaso; caracterizada por incluir adicionalmente: (j) pelo menos duas plataformas (79, 81) para suportarem os operadores da instalação a diferen- tes alturas do vaso (11); e sendo que (i) a disposição de corrida de metal e a disposição de corrida de escória ficam localizadas de maneira tal a serem acessíveis por parte dos operadores da instalação em uma plataforma de casa de corrida (83); (ii) a disposição de corrida de metal e a disposição de corrida de escória ficam localizadas para serem acessíveis por parte dos operadores da instalação em uma plataforma de corrida final (85) que fica a uma altura mais baixa do que a plataforma de casa de corri- da (83).
2 - Instalação, de acordo com a reivindi- cação 1, caracterizada pelo fato de que o vaso (11) in- clui uma parede lateral (14) e a disposição de alimen- tação de sólidos inclui uma pluralidade de lanças de injeção de sólidos (27) que ficam dispostas de forma a estenderem-se descendentemente e para dentro do vaso (11) através de aberturas na parede lateral (14) do va- so e são removíveis do vaso.
3 - Instalação, de acordo com a reivindi- cação 2, caracterizada pelo fato de que as lanças de injeção de sólidos (27) ficam localizadas de forma a serem acessíveis por parte dos operários em uma plata- forma (79, 81) que fica situada acima da plataforma de casa de corrida (83).
4 - Instalação, de acordo com a reivindi- cação 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que a disposi- ção de alimentação de sólidos inclui 4 ou mais números de lanças de injeção de sólidos (27) dispostas em torno do vaso (11) em pares de lanças diametralmente opostas.
5 - Instalação, de acordo com a reivindi- cação 4, caracterizada pelo fato de que a disposição de alimentação de sólidos inclui uma linha de alimentação principal (33, 75) para cada par de lanças de injeção de sólidos (27) e um par de linhas de derivação (34, 76) que são conectadas em uma extremidade à linha de suprimento principal e na outra extremidade às lanças respectivas.
6 - Instalação, de acordo com a reivindi- cação 5, caracterizada pelo fato de que as linhas de derivação (34, 76) de cada par são substancialmente do mesmo comprimento.
7 - Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 6, caracterizada pelo fato de que é proporcionado pelo menos um par das lanças de in- jeção de sólidos (27) para injetar material de alimen- tação metalífero e pelo menos um dos outros pares das lanças de injeção de sólidos (27) é proporcionado para injetar material carbonáceo e opcionalmente fundentes.
8 - Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 7, caracterizada pelo fato de que os pares das lanças de injeção de sólidos (27) fi- cam dispostos em torno do vaso (11) de forma que lanças adjacentes são lanças que são proporcionadas para inje- tar materiais diferentes.
9 - Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 8, caracterizada pelo fato de aberturas de lanças (27) na parede lateral (14) do vaso (11) ficam localizadas à mesma altura do vaso e ficam espaçadas a distâncias iguais em torno da circunferên- cia do vaso.
10 - Instalação, de acordo com a reivindi- cação 7, caracterizada pelo fato de que a disposição de alimentação de sólidos inclui um sistema de injeção de material de alimentação metalífero para preaquecimento de pelo menos parte do material de alimentação metalí- fero e suprimento do material de alimentação metalífero à linha ou linhas de suprimento principais (33, 75) pa- ra as lanças de injeção de material de alimentação me- talífero .
11 - Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que a plataforma de corrida final (85) fica situada acima do nível do solo (87).
12 - Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que o vaso (11) inclui pelo menos duas portas (39) na parede lateral (14) do vaso para permitir o acesso do interior do forno para recuperação de revestimento interno e outros trabalhos de manutenção no interior do vaso.
13 - Instalação, de acordo com a reivindi- cação 12, caracterizada pelo fato de que as portas de acesso (39) incluem placas que são soldadas à parede lateral (14).
14 - Instalação, de acordo com a reivindi- cação 12 ou reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que as portas de acesso (39) ficam espaçadas uma da outra pelo menos 90° em torno da circunferência do vaso (11).
15 - Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 14, caracterizada pelo fato de que as portas de acesso (39) ficam dispostas à mesma altura do vaso (11).
16 - Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 15, caracterizada pelo fato de que as portas de acesso (39) ficam localizadas de modo a serem acessíveis aos operadores da instalação na plataforma de corrida final (85).
17 - Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 15, caracterizada pelo fato de que a plataforma da casa de corrida (83) é formada seletivamente de modo a ter um passadiço que se estende acima das áreas de trabalho da vizinhança imediata da extremidade da disposição de corrida de metal e da ex- tremidade da disposição de corrida de escória e se es- tende acima da vizinhança imediata das portas de acesso (39), com a finalidade de proporcionar áreas de traba- lho resguardadas na vizinhança imediata das portas de acesso.
18 - Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizada pelo fato de que a instalação inclui pelo menos uma zona de aces- so para guindaste aéreo que se estende verticalmente a partir da plataforma de corrida final (85) para facili- tar o içamento de materiais e/ou de equipamento descen- dentemente e ascendentemente a partir da plataforma de corrida final (85), por meio de um guindaste aéreo.
19 - Instalação, de acordo com a reivindi- cação 18, caracterizada pelo fato de que a plataforma de casa de corrida (83) é formada de maneira a definir pelo menos parte do limite da zona de acesso do guin- daste aéreo.
20 - Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 19, caracterizada pelo fato de que a disposição de corrida de metal e a disposição de corrida de escória são unidades diferentes, com um furo de corrida de metal (43, 63) separado e um furo de corrida de escória (46) separado, que ficam localizados a alturas diferentes do vaso (11).
21 - Instalação, de acordo com a reivindi- cação 20, caracterizada pelo fato de que a disposição de corrida de metal inclui uma ante-soleira (19) de fluxo de metal que se projeta para fora em relação ao vaso (11) para corrida de metal fundido continuamente a partir do vaso.
22 - Instalação, de acordo com a reivindi- cação 21, caracterizada pelo fato de que a disposição de corrida de metal inclui uma calha (41) de corrida de metal para receber metal fundido proveniente da ante- soleira (19) .
23 - Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 20 a 22, caracterizada pelo fato de a disposição de corrida de escória inclui uma calha de corrida de escória (44) para receber escória fundida proveniente do banho.
24 - Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 23, caracterizada pelo fato de que a disposição de corrida de metal final e a dis- posição de corrida de escória final são unidades dife- rentes, com um furo de corrida de metal final (43, 63) separado e um furo de corrida de escória final (46) se- parado, localizados a alturas diferentes do vaso.
25 - Instalação, de acordo com a reivindi- cação 24, caracterizada pelo fato de que a disposição de corrida de metal final é adaptada para sangrar metal fundido a partir do banho e da ante-soleira (19) ao fi- nal da operação de redução.
26 - Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 17, caracterizada pelo fato de que (a) a disposição de conduto de distribuição de gás (31) que contém oxigênio, a disposição de conduto de gás de descarga (32), e as portas de acesso (39) são localizadas em uma primeira de três zonas espaçadas circunferencialmente em torno do vaso (11) e estenden- do-se para fora a partir do vaso; (b) a disposição de corrida de metal fica localizada em uma segunda das três zonas; e (c) a disposição de corrida de escória fica localizada na terceira das três zonas.
27 - Instalação, de acordo com a reivindi- cação 26, caracterizada pelo fato de que o vaso (11) fica disposto em torno de um eixo aprumado central e as zonas irradiam para fora do eixo central fora do vaso.
28 - Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 27, caracterizada pelo fato de que a parede lateral (14) do vaso (11) inclui pai- néis refrigerados a água.
29 - Instalação, de acordo com a reivindi- cação 28, caracterizada pelo fato de que inclui um cir- cuito de água de refrigeração fechado para suprir água para os painéis refrigerados a água e remover água aquecida dos mesmos e, depois disso, extrair calor da água aquecida e, depois disso, fazer retornar a água aos painéis refrigerados a água.
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