BRPI0405679B1 - Portal de injeção flexível - Google Patents

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BRPI0405679B1
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flexible
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surgeon
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BRPI0405679-5A
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How-Lun Chen
Sean P Conlon
Dale R Schulze
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Johnson & Johnson
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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PORTAL DE INJEÇÃO FLEXÍVEL".
Campo da Invenção A presente invenção refere-se, de forma geral, ao campo da medicina e, mais especificamente, aos dispositivos médicos que são implan- tados cirurgicamente em um paciente, sendo particularmente relevante a portais de infusão ou de injeção implantáveis, tais como os utilizados para quimioterapia e procedimentos de faixa gástrica ajustáveis.
Antecedentes Os cirurgiões implantam, rotineiramente, portais de injeção sub- cutâneos em pacientes, que requerem injeções fluidas periódicas, de longa duração, tais como para quimioterapia e ajustes de faixa gástrica. O portal de injeção se conecta a um cateter em tubo flexível, para transporte do flui- do para a área afetada (veia subclávica, etc.) ou a faixa gástrica. Portais de injeções atuais compreendem um metal rígido ou alojamento plástico, o qual apresenta 25 mm de diâmetro e 15 mm de altura. Um septo de silicone, es- pesso, capturado no interior do alojamento rígido cobre uma câmara interna, que se comunica de forma fluida com o cateter. O cirurgião utiliza a agulha hipodérmica para injetar o fluido ao interior da câmara, através do septo de silicone.
Tipicamente, o cirurgião fixa o portal de injeção, com sutura à fascia e abaixo das camadas de gordura e pele, principalmente para impedir o portal de deslizar, mas também para impedir que o portal de injeção migre no corpo. Uma vez que o septo fica acessível apenas a partir de uma lateral do portal de injeção, o deslizamento requer uma intervenção cirúrgica para legitimar o portal para injeções subseqüentes.
Para alguns pacientes, o cirurgião pode posicionar o portal de injeção no abdômen inferior, com isso enterrando o portal abaixo da camada de gordura que pode apresentar muitos centímetros de espessura. Geral- mente, um cirurgião pode localizar o portal com palpitação apenas. No en- tanto, caso exista uma camada de gordura que intervenha, tal como em pa- cientes de faixa gástrica extremamente obesos, o cirurgião também deve usar o fluoroscópio, ultra-som ou outros dispositivos para localizar o portal.
Além disso, o cirurgião deve injetar a agulha em uma direção aproximada- mente perpendicular ao portal de injeção e atingir a área objetivada do septo, a qual apresenta apenas 12-15 mm de diâmetro. Para alguns paci- entes, o cirurgião pode posicionar o portal no esterno ou no peito direito su- perior, logo abaixo das camadas de pele. Embora fáceis de localizar em termos de palpitação, alguns pacientes consideram o portal protuberante desconfortável ou impensável esteticamente. O que se necessita, portanto, é de um portal de injeção, que possa ser implantado de forma subcutânea, que se constitua de materiais relativamente macios e flexíveis e, idealmente, apresente uma aparência e se tenha a sensação mais similar a um vaso sangüíneo natural, grande (di- ferente dos portais de injeção correntes). O que também se necessita é de um portal de injeção, que possa ser implantado de forma subcutânea, que possa ser penetrado com uma agulha hipodérmica, independentemente da orientação do portal de injeção no tecido corporal e que seja autovedante quando a agulha for removida. O que se necessita adicionalmente é de um portal de injeção, que possa ser implantado, de forma subcutânea, que um cirurgião possa posicionar no corpo de maneira mais rápida e com menos dissecção do que exigido para portais de injeção convencionais.
Sumário da Invenção Um portal de injeção para posicionamento subcutâneo no interi- or do corpo. O portal de injeção inclui um corpo alongado, flexível, substan- cialmente não rígido, apresentando uma primeira e uma segunda extremi- dades e uma parede entre as mesmas. A parede se constitui a partir de um ou mais materiais, de tal forma que esta possa se autovedar após ser perfu- rada por uma agulha. O corpo do dispositivo ainda inclui um reservatório de fluido envolvido por uma parede. Finalmente, o portal de injeção inclui um cateter tubular alongado, unido ao corpo, o qual fica em comunicação fluida com o reservatório.
Breve Descrição dos Desenhos As novas características específicas desta invenção são apre- sentadas nas reivindicações em anexo. O leitor pode entender melhor, no entanto, a organização e métodos de operação desta invenção por meio de referência à descrição detalhada e dos desenhos em anexo, a seguir: A Figura 1 é uma vista isométrica de um portal de injeção se- gundo a técnica anterior; A Figura 2 é uma vista em seção transversal do portal de inje- ção segundo a técnica anterior, ilustrado na Figura 1; A Figura 3 é uma vista isométrica de uma primeira modalidade de um portal de injeção flexível 30; A Figura 4 é uma vista em seção de um portal de injeção flexível 30, ilustrado na Figura 3; A Figura 5 é uma vista em seção longitudinal, ampliada de um portal de injeção flexível 30, penetrado por uma agulha hipodérmica 100; A Figura 6 é uma vista em seção transversal de uma segunda modalidade de um portal de injeção flexível 50; A Figura 7 é uma vista em seção transversal de uma terceira modalidade do portal e injeção flexível 60; A Figura 8 é uma vista isométrica de uma quarta modalidade de um portal de injeção flexível 80; A Figura 9 é uma vista em seção transversal do portal de inje- ção flexível 80; A Figura 10 ilustra o portal de injeção 30 implantado de forma subcutânea, próximo à camada fascia 124 em um paciente; A Figura 11 ilustra o portal de injeção 30 implantado de forma subcutânea, próximo à camada de pele 120 em um paciente; e A Figura 12 ilustra o portal de injeção 30 implantado de forma subcutânea, próximo à camada de gordura 122 em um paciente.
Descrição Detalhada da Invenção Com referência agora aos desenhos, as Figuras 1 e 2 ilustram um portal de injeção 10 segunda a técnica anterior. O portal de injeção 10, de forma geral, possui uma configuração de tronco de cone e compreende uma porção de corpo 12, um alojamento 14, um elemento de vedação 16 e um elemento em cateter 18. A porção de corpo 12 se constitui de um mate- rial flexível, emborrachado com uma cavidade 20 configurada no interior.
Um suporte de cateter 22 se constitui integralmente na porção de corpo 12. O alojamento 14 se constitui de um metal resistente à corrosão e possui uma passagem de entrada, fazendo face à parte superior 24. O elemento de vedação 16 se constitui de um material emborrachado, o qual é facilmente penetrável por uma agulha hipodérmica ou similar e provê uma vedação penetrável para passagem 24. O alojamento Meo elemento de vedação 16 define uma cavidade aberta 20 no portal de injeção 10 para recebimento e contenção de um fluido. O elemento em cateter 18 estende-se através do suporte de cateter 22 da porção de corpo 12 e através do alojamento 14, de forma que o elemento em cateter 18 estenda-se para o interior da cavidade 20, para provimento de comunicação entre a cavidade 20 e o exterior do portal de injeção 10, para dispensa de fluido a partir da cavidade 20 para o interior do corpo de um paciente.
Um cirurgião implanta o portal de injeção 10, de forma subcutâ- nea em um paciente. Para introduzir um fluido, tal como uma medicação ou uma solução salina, o cirurgião insere uma agulha hipodérmica ou similar no paciente, de forma que a ponta da agulha passe através do elemento de vedação 16 e para o interior da cavidade 20. Devido à dimensão relativa- mente pequena da passagem 24, a cada vez que o cirurgião introduz um fluido no paciente, este cirurgião deve inserir a agulha através do elemento de vedação 16 e a mesma área localizada de pele e tecido do paciente. As- sim sendo, o elemento de vedação 16 pode tornar-se significativamente da- nificado e eventualmente desenvolver um vazamento. Do mesmo modo, a área de pele localizada e o tecido subjacente podem não sarar da maneira desejada. Além disso, devido ao alojamento 14 se constituir de metal, este pode levar à formação de farpas na ponta da agulha, levando a um trauma maior para o paciente sob retirada da agulha. Adicionalmente, ainda, devido à configuração em tronco de cone do portal de injeção 10 e da construção metálica do alojamento 14, o portal de injeção 10 pode causar um descon- forto substancial no paciente, em particular, caso a área do paciente, adja- cente ao portal de injeção seja acidentalmente abalroada ou arranhada. Em adição, devido à configuração em tronco de cone do portal de injeção 10, este pode levar a uma elevação no corpo de um paciente. No mais, uma vez que o fluido pode apenas ser introduzido na cavidade 20 através da passa- gem 24, um cirurgião deve inserir uma agulha no portal de injeção 10, se- gundo uma relação substancialmente perpendicular à pele, de forma que muitas das vezes a área adjacente ao tecido ou pele do paciente não possa suportar efetivamente a agulha.
Quando da utilização do portal de injeção 10 segundo a técnica anterior em um procedimento de laparoscopia, tal como uma implantação de uma faixa gástrica, se faz necessário ao cirurgião montar o portal de injeção 10 ao elemento de cateter 18, durante este procedimento de laparoscopia.
Isso se deve ao fato do portal de injeção 10 ser amplo por demais para pas- sar através de um portal de laparoscopia de dimensão padrão (12 mm de diâmetro), o qual é utilizado para acesso ao estômago, no interior da cavi- dade abdominal. O cirurgião deve introduzir a faixa gástrica e o cateter ao interior da cavidade abdominal, sem que o portal de injeção, unido à extre- midade livre do cateter. Uma vez que o cirurgião segurou a faixa gástrica em torno do estômago, o cirurgião externaliza a extremidade livre do cateter através do músculo abdominal e camadas fascia, camada de gordura subcu- tânea e a pele para montar o portal de injeção à extremidade livre do cate- ter. Então o cirurgião implanta o portal de injeção de forma subcutânea no local desejado no abdômen ou peito do paciente. O cirurgião deve tomar um tempo especial para montar o portal de injeção ao cateter. Do mesmo modo, o cirurgião deve conectar de maneira sábia o portal de injeção ao cateter, sob condições não tão ideais. Conseqüentemente, existem complicações em potencial de um vazamento não descoberto, desenvolvendo-se na cone- xão do cateter ao portal. A Figura 3 é uma vista isométrica de uma primeira modalidade da presente invenção, ilustrando um portal ou corpo de injeção flexível 30, que, de forma geral, compreende uma primeira extremidade 34, uma segun- da extremidade 36 e uma porção de injeção cilíndrica 32, estendendo-se entre as mesmas. Um cirurgião pode fazer uso de uma agulha hipodérmica ou similar para fazer penetrar a porção de injeção 32 e introduzir um fluido, tal como uma medicação ou solução salina ao interior do portal de injeção flexível 30. A porção de injeção 32 se autoveda, quando o cirurgião remove a agulha hipodérmica. A porção de injeção 32 pode apresentar um compri- mento, mas não se limita a, aproximadamente 5-29 cm. A porção de inje- ção 32 pode apresentar um diâmetro, mas não se limita a, aproximadamen- te, 5 - 12 mm. Um cateter 42 se une à primeira extremidade 34 e distribui fluido injetado ao interior da porção de injeção flexível 30 para outra porção do corpo do paciente. O cateter 42 se constitui de uma borracha de silicone ou outro polímero biocompatível, tal como conhecido pela técnica para apli- cação a portais de injeção convencionais, tais como os ilustrados nas Figu- ras 1 e 2. Uma trava 38, apresentando um orifício de passagem 40, esten- de-se a partir da segunda extremidade 36. Um cirurgião pode fazer uso de um instrumento de pega convencional para agarrar a trava 38 ou uma sutura cirúrgica, unida ao orifício de passagem 40 ou uma combinação tanto da pega e da sutura para facilitar o posicionamento do portal de injeção flexível 30 no corpo.
Embora o portal de injeção flexível 30 encontre-se ilustrado na Figura 3 como essencialmente reto, é possível construir o mesmo com um formato curvo ou não reto, a fim de facilitar o posicionamento no corpo ou para se conformar à anatomia do corpo no local de implante. Uma vez que o portal de injeção flexível 30 se constitui de materiais relativamente macios e flexíveis, o cirurgião pode retificar temporariamente o mesmo, por exemplo, quando da introdução do mesmo ao interior do corpo, através de um portal para laparoscopia. A Figura 4 é uma vista em seção transversal de um portal de injeção flexível 30, tomada na linha 4 - 4 da porção de injeção 32, como ilus- trado na Figura 3. Neste local e em qualquer local ao longo do comprimento da porção de injeção 32, o portal de injeção flexível 30 inclui um tubo exter- no 44, podendo exercer uma força radial de compressão em um tubo interno 46. O portal de injeção flexível 30 inclui um reservatório de fluido 48, que se estende pela totalidade do comprimento da porção de injeção 32 e se co- munica de forma fluida com o cateter 42. A espessura total de parede en- contra-se aproximadamente na faixa de 2 - 4 mm. A Figura 5 é uma vista em seção longitudinal do portal de inje- ção flexível 30, ilustrando uma agulha hipodérmica 100, penetrando através da porção de injeção 32, de forma que a ponta distai 102 da agulha 100 fi- que no interior de um reservatório de fluido 48. A primeira extremidade 34, a segunda extremidade 36, a trava 38, o orifício de passagem 40 e o tubo in- terno 46 são integralmente moldados a partir de um elastômero tal como, por exemplo, borracha de silicone, borracha de látex ou borracha de poliure- tano. O elastômero moldado pode apresentar um coeficiente de dureza, a- proximadamente na faixa de 40 - 60, mas não se limitado a esta faixa. O cateter 42 pode ficar unido no interior da primeira extremidade 34, utilizando qualquer um dentre uma quantidade de agentes e técnicas de ligação, bem conhecidas na técnica, a fim de se comunicar de forma fluida com o reserva- tório 48. O tubo externo 44 pode se constituir de material de envolvimento por encolhimento de PTFE ou um envolvimento de encolhimento biocompa- tível. Durante o processo de fabricação, o tubo externo 44 pode ficar monta- do de maneira solta em uma configuração prévia ao encolhimento sobre o tubo interno 46. Então a aplicação de calor leva o tubo externo da se con- formar de maneira bem apertada em torno do tubo interno 46. O tubo interno 44, portanto, aplica uma força de compressão significativa no tubo interno, mais macio 46, para aumentar a capacidade do tubo interno 46 de fechar a perfuração criada pela agulha hipodérmica 100. A Figura 6 é uma vista em seção transversal de uma segunda modalidade da presente invenção, ilustrando um portal de injeção flexível 50, o qual é externamente similar à primeira modalidade ilustrada na Figura 3. O portal de injeção flexível 50 inclui um tubo externo 52, um tubo interno 54 e um revestimento interno 56. O tubo externo 52 e o tubo interno 54 são o mesmo que o tubo externo 44 e o tubo interno 46, respectivamente, da primeira modalidade na Figura 4. O revestimento interno 56 pode ser um tubo plástico, de parede esbelta, extrudado, tal como polietileno ou PTFE, montado de maneira apertada no interior do tubo interno 54, para prover suporte interno ao tubo interno 54. Por meio do suporte do tubo interno 54 desta forma, pode ser aplicada uma força de compressão maior pelo tubo externo 52 sobre o tubo interno 54, para aumentar adicionalmente a capaci- dade de autovedação. O material de revestimento interno 56 pode ser sele- cionado para possuir uma resistência maior à penetração de agulha do que o tubo interno 54. Esta diferença na resistência de penetração provê o ci- rurgião com uma resposta tátil, do fato da ponta de agulha ter penetrado no reservatório de fluido 58. O revestimento interno 56 pode ser construído de mescla metálica e ser similar, em muitos aspectos, a um revestimento vas- cular. Novamente, a espessura total de parede encontra-se aproximada- mente na faixa de 2 - 4 mm. A Figura 7 é uma vista em seção transversal de uma terceira modalidade da presente invenção, ilustrando um portal de injeção flexível 60,o qual também é externamente similar à primeira modalidade ilustrada na Figura 3. O portal de injeção flexível 60 compreende uma pluralidade de camadas 61, as quais para esta terceira modalidade incluem uma primeira camada 62, uma segunda camada 54, uma terceira camada 66, uma quarta camada 68 e uma quinta camada 70, que envolve um reservatório fluido 72.
Uma vez penetrada por uma agulha que é inserida segundo um ângulo agu- do, as perfurações criadas através das camadas não ficam alinhadas para permitir vazamentos, assim que a agulha é removida. Cada uma das cama- das 61 pode se constituir do mesmo material ou de materiais diferentes de qualquer outra camada 61 ou podem apresentar a mesma espessura ou uma espessura diferente de qualquer outra dentre as camadas 61. Cada uma dentre as camadas 61 pode apresentar uma propriedade específica ou contribuição funcional. Por exemplo, a primeira camada 62 pode se constitu- ir de um material que é permeável aos fluidos de tecido, a fim de liberar len- tamente uma medicação contida na segunda camada 64. A quinta camada 70 pode se constituir de borracha de silicone, apresentando um coeficiente de dureza na faixa de 20 - 30. A quarta camada 68 pode se constituir de um material que pode encolher, de PTFE, o qual aplica uma força de compres- são radial na quinta camada 70, para aumentar a autovedação. A terceira camada 66 pode se constituir de um material tal como película fina metálica, que atua como uma barreira de difusão para impedir a perda de fluido a par- tir do reservatório de fluido 72. A quarta camada 66 pode se constituir de uma borracha de silicone de coeficiente de dureza mais alto. Muitos outros materiais são possíveis, segundo uma multiplicidade de combinações, de forma que o portal de injeção 60 possa apresentar características especial- mente apropriadas para sua aplicação específica. A difusão de fluidos cor- porais no interior e para o exterior do portal macio também pode ser reduzi- da por qualquer uma dentre as técnicas de tratamento de material, incluin- do, por exemplo, de deposição de vapor de titânio ou outro metal na super- fície do portal macio, e revestimento com polímero Paralene. Outros reves- timentos também são de conhecimento da técnica para proteção contra mi- crobactérias. Novamente, a espessura total de parede encontra-se na faixa de 2 - 4 mm. A Figura 8 trata-se de uma quarta modalidade da presente in- venção, um portal de injeção flexível 80, compreendendo uma primeira ex- tremidade 84, que se une a um cateter 92, uma segunda extremidade 86 e uma porção de injeção 82. O portal de injeção flexível 80 compreende ainda uma trama 88, unida a e cobrindo pelo menos a porção de injeção 82 e constituída de um material flexível, esbelto e que pode ser implantado, tal como uma mescla de poliéster ou polipropileno, PTFE expandido ou similar. A trama 88 provê margens amplas para empilhamento ou sutura a um tecido subjacente, tal como fascia, bem como uma ampla área para tecido em crescimento, para aumentar a estabilidade a longo termo e substancialmen- te para impedir a migração do portal de injeção flexível 80. A Figura 9 é uma vista em seção transversal do portal de injeção flexível 80, tomada na linha 9 - 9 da Figura 8. O portal de injeção flexível 80, compreende um tubo ex- terno 94, constituído de material PTFE que pode encolher, e um tubo interno 96, constituído de borracha de silicone, apresentando um coeficiente de du- reza de aproximadamente 20 - 40. A trama 88 inclui um par de camadas em trama, 91 e 93, que podem ser unidas de forma apertada, termicamente ou quimicamente sobre pelo menos a porção de injeção 82 no plano médio da porção de injeção flexível 80.
Um cirurgião pode implantar a presente invenção, como descri- to, para as modalidades precedentes e equivalentes, em uma quantidade de locais em um corpo de paciente. As Figuras 10, 11 e 12 ilustram exemplos de portal de injeção flexível 30, implantados de forma subcutânea no abdô- men de um paciente, embora seja possível o implante de um portal de inje- ção flexível 30 abaixo da pele em outras porções do corpo. A Figura 10 ilustra um primeiro exemplo do portal de injeção fle- xível 30, implantado no corpo de paciente. O portal de injeção flexível 30 localiza-se de forma adjacente à camada fascia 124, cobrindo uma parede abdominal 126. O cateter 42 passa a partir da cavidade abdominal 128, a- través de uma abertura abdominal 132, a qual o cirurgião utilizou em conjun- to com uma primeira incisão 130, para acesso de laparoscopia anteriormen- te no procedimento cirúrgico. O cirurgião, opcionalmente, pode efetuar uma segunda incisão 134, deslocada da primeira incisão 130 e fazer uso de uma pega cirúrgica convencional e de instrumentos de retração para impulsionar o portal de injeção flexível 30, abaixo da camada de gordura 122 e adjacen- te a acamada fascia 124. No entanto, o cirurgião pode determinar que não é necessário efetuar uma segunda incisão 134 e ao invés disso fazer uso da primeira incisão 130 para impulsionar o portal de injeção flexível 30 para sua posição. Em qualquer uma das situações, o cirurgião disseca tão pouco tecido quanto praticamente possível, a fim de economizar tempo de cirurgia e para minimizar a dimensão de cavidades que possam coletar fluidos de tecido e se tornar locais de infeção. Opcionalmente, o cirurgião pode anco- rar o portal de injeção flexível 30 a camada fascia 124 com uma estrutura de esteio 102. Uma vez que o cirurgião posicionou o portal de injeção flexível 30 no local desejado, este cirurgião fecha a primeira incisão 130 e a segun- da incisão 134, usando suturas ou grampos convencionais. A Figura 11 ilustra um segundo exemplo de portal de injeção flexível 30, implantado de forma subcutânea no corpo de paciente. O portal de injeção flexível 30 se localiza imediatamente abaixo da camada de pele 120 e acima da camada de gordura 122. O cateter 42 passa através da pri- meira incisão 130 e da abertura abdominal 132 (local original de portal para laparoscopia) para o interior da cavidade abdominal 128. O cirurgião pode utilizar o dedo ou instrumento de dissecção através da primeira incisão 130, para criar um espaço sob a camada de pele 120 para o portal de injeção flexível 30. O cirurgião fecha a primeira incisão 130, utilizando suturas ou grampos convencionais. Normalmente, não seria necessário fechar a aber- tura abdominal 132 através da camada fascia 124 e a parede abdominal 126, mas o cirurgião pode executar isso a fim de promover a cura e para impedir o deslizamento do cateter 42, através da abertura abdominal 132. O cirurgião pode preferir o posicionamento do portal de injeção flexível 30, logo abaixo da camada de pele 120 para pacientes muito obesos, nos quais a camada de gordura 122 apresenta mais de 5 - 10 cm de espessura, de forma que o cirurgião possa essencialmente utilizar a palpitação para locali- zar o portal de injeção flexível 30 para futuras injeções de fluido. Do mesmo modo, agulhas e técnicas intravenosas (IV) convencionais podem ser utili- zadas para injeção do fluido no portal de injeção flexível 30, o qual fica situ- ado abaixo da pele, de forma muito similar a um vaso sangüíneo natural.
Isso pode permitir que enfermeiras e outros profissionais clínicos, que sejam treinados na administração IV, auxiliem o cirurgião com injeções de fluido.
Além disso, caso algum profissional clínico utilize uma agulha IV convencio- nal, o "retorno" do fluido ao interior da ponta da seringa de agulha IV, provê o profissional clínico com resposta visual do fato da ponta de agulha ter sido penetrada de forma apropriada no reservatório de portal de injeção flexível 30. De fato, a adição de corante ao fluido injetado aumenta mais este res- posta visual. Corantes não tóxicos que possam ser adicionados à solução salina ou ao medicamento são bem conhecidos da técnica. A Figura 12 ilustra um terceiro exemplo de portal de injeção fle- xível 30, implantado de forma subcutânea no corpo do paciente. Para este exemplo, o cirurgião efetua uma dissecção de tecido mínima ou nenhuma no local de portal para laparoscopia. O cateter 42 passa a partir da cavidade abdominal 128, através da camada fascia 124 e da parede abdominal 126. O cirurgião posiciona o portal de injeção flexível 30, verticalmente na cama- da de gordura 122 e abaixo da camada de pele 120. Opcionalmente, o ci- rurgião pode suturar a abertura abdominal 132 para impedir o deslizamento do portal de injeção flexível 30 para o interior da cavidade abdominal 128. O cirurgião também pode utilizar uma tesoura cirúrgica para aparar a trava 38 a partir do portal de injeção flexível 30, pouco antes do fechamento da pri- meira incisão 130 com suturas ou grampos convencionais. A presente invenção, um portal de injeção flexível, como descri- ta nas modalidades precedentes e suas equivalências, possui inúmeras vantagens em relação aos portais de injeção segundo a técnica anterior. O portal de injeção flexível pode não requerer junção à fascia, com isso redu- zindo a duração do procedimento cirúrgico. O portal de injeção flexível pode requerer uma dimensão de incisão menor e menos dissecção de tecido para implantação, de forma que o paciente sofra menos dor, menos ferimentos e apresente uma recuperação mais rápida e menos possibilidade de infeção.
Devido à construção integral do portal de injeção flexível e do cateter, a eta- pa de conexão do cateter ao portal de injeção flexível, durante um procedi- mento cirúrgico, não se faz necessária, com isso reduzindo a quantidade de complicações cirúrgicas devido ao vazamento de fluido na conexão. Devido ao fato do o portal de injeção flexível poder ser implantado na camada de gordura, próximo à superfície de pele, o cirurgião ou um profissional clínico treinado podem fazer uso de palpitação para localizar o portal de injeção e técnicas IV padrão para administração do fluido, não obstante o implante ainda sendo cosmeticamente aceitável ao paciente. Em adição, agulhas de injeção mais curtas podem ser utilizadas para redução da ansiedade do pa- ciente durante a administração de fluido. O portal de injeção flexível pode não apresentar nenhuma parte metálica, resultando em um implante flexível, de peso leve para maior conforto do paciente e compatibilidade com resso- nância magnética e imagem em raio X de fluoroscopia. Finalmente, a porção de injeção do portal de injeção flexível fica acessível à agulha hipodérmica para a maioria das orientações possíveis do portal de injeção flexível no in- terior da camada de gordura do paciente.
Embora tenham sido ilustradas e descritas neste caso modali- dades preferidas da presente invenção, será óbvio para os indivíduos ver- sados na técnica que tais modalidades são providas à guisa apenas de e- xemplo. Numerosas variações, modificações e substituições irão ocorrer aos indivíduo versado na técnica sem afastamento da invenção. Por exemplo, o portal de injeção pode ser revestido com um revestimento antimicrobiano tal como Triclosan. Por exemplo, como ficará aparente aos indivíduos versados na técnica, as divulgações neste caso apresentam aplicação equivalente em cirurgias assistidas por robôs. Em adição, deveria ser entendido que cada estrutura descrita acima possui uma função e que tal estrutura pode ser de- signada como meio de execução desta função. Assim sendo, se pretende que a invenção seja apenas limitada pelo espírito e pelo escopo das reivin- dicações em anexo.

Claims (10)

1. Portal de injeção (50) para posicionamento subcutâneo dentro de um corpo compreendendo: a) um corpo alongado flexível maleável apresentando uma pri- meira e uma segunda extremidades e uma parede entre as mesmas, a pa- rede se autovedando após ser perfurada, o corpo ainda incluindo um reser- vatório fluido (58) envolvido pela parede; e b) um cateter (42) tubular alongado flexível, fixado ao corpo, o qual se encontra em comunicação fluida com o reservatório (58); caracterizado pelo fato de que a parede compreende uma ca- mada interna (54) e uma camada externa (52), em que a camada externa (52) fica comprimida em torno da camada interna (54), e um revestimento interno (56) firmemente montado dentro da camada interna (54) para pro- porcionar sustentação interna para a camada interna (54).
2. Portal de injeção, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado pelo fato de que cada um dentre a camada interna (54) e a camada externa (52) são constituídos a partir de um material polimérico.
3. Portal de injeção, de acordo com a reivindicação 2, caracteri- zado pelo fato de que o a camada externa (52) se constitui de um material que se encolhe com calor e a camada interna se constitui de um elastômero.
4. Portal de injeção, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado pelo fato de que a parede compreende uma camada (66) de material em barreira de difusão de fluido.
5. Portal de injeção, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado pelo fato de que ainda compreende uma trama (88) unida a e esten- dendo-se a partir de uma superfície externa do corpo.
6. Portal de injeção, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado pelo fato de que o corpo possui um diâmetro inferior a 12 mm.
7. Portal de injeção, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o revestimento interno (56) é feito de um polímero ou um material de mescla metálica tendo resistência à perfuração maior do que a camada interna (54) e a camada externa (52).
8. Portal de injeção, de acordo com a reivindicação 7, caracteri- zado pelo fato de que o polímero compreende polietileno ou PTFE.
9. Portal de injeção, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o corpo maleável é tubular.
10. Portal de injeção, de acordo com a reivindicação 1, caracte- rizado pelo fato de que o corpo tem um comprimento entre as extremida- des de 5mm a 20mm e um diâmetro externo de 5mm a 12mm.
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