BRPI0315527B1 - método e equipamento para comutar entre canais compartilhados e individuais para prestação de serviços de conteúdo de broadcast em uma rede telefônica sem fio - Google Patents

Abstract

,"método e equipamento para comutar entre canais compartilhados e individuais para prestação de serviços de conteúdo de broadcast em uma rede telefônica sem fio". uma rede de comunicação sem fio (100) inclui diversas estações base (110) e estações de assinante (114). as estações base prestam (602), cada uma delas, serviços de conteúdo de broadcast às estações de assinantes através de canais de comunicação de um dos tipos seguintes: 1) canais compartilhados para uso de várias estações de assinante, 2) canais individuais, cada um deles exclusivo para uso de uma estação de assinante individual. em resposta a uma ou mais alterações de condição (604), isto é, o número de estações de assinante que demandam um programa se altera, o nível de potência de transmissão utilizado pela estação base se altera, ou uma alteração em outra condição de rede ocorre, há um comutador (606) no tipo de canal de comunicação utilizado para prestar serviços de conteúdo de broadcast a uma ou mais estações de assinante dadas.

Description

"MÉTODO E EQUIPAMENTO PARA COMUTAÇÃO ENTRE CANAIS COMPARTILHADO E INDIVIDUAL PARA PROVER SERVIÇOS DE CONTEÚDO DE BROADCAST EM UMA REDE DE TELEFONIA SEM FIO" FUNDAMENTOS

CAMPO A presente invenção refere-se, de maneira geral, a redes de telefonia sem fio com capacidade adicional para entregar conteúdo de broadcast. Mais especificamente, a invenção refere-se à utilização de canais tanto de grupo (compartilhados) quanto individuais (dedicados) para entrega de conteúdo de broadcast, e às operações de comutação entre a utilização de canais compartilhado/individual quando apropriado.

FUNDAMENTOS

Muitos sistemas de comunicação transmitem sinais de informação de uma estação de origem para uma estação de destino fisicamente distinta. 0 sinal de informação é primeiro convertido em uma forma adequada para transmissão eficaz através do canal de comunicação. A conversão, ou modulação, do sinal de informação envolve variar um parâmetro de uma onda portadora de acordo com o sinal de informação de maneira tal que o espectro da portadora modulada resultante seja confinado dentro da largura de banda do canal de comunicação. Na estação de destino, o sinal de informação original é reproduzido a partir da onda portadora modulada recebida através do canal de comunicação. Tal reprodução é geralmente obtida utilizando-se um inverso do processo de modulação utilizado pela ■ estação de origem. A modulação também facilita o acesso múltiplo, isto é, transmissão e/ou recepção simultânea, de vários sinais através de um canal de comunicação comum. Os sistemas de comunicação de acesso múltiplo incluem freqüentemente uma pluralidade de unidades de assinante que exigem serviço intermitente de duração relativamente curta do que acesso continuo ao canal de comunicação comum. Várias técnicas de acesso múltiplo são conhecidas na técnica, tais como acesso múltiplo por divisão de tempo (TDMA), acesso múltiplo por divisão de freqüência (FDMA), acesso múltiplo por modulação de amplitude (AM) e acesso múltiplo por divisão de código (CDMA) por espalhamento espectral. Os sistemas de comunicação de acesso múltiplo podem ser cabeados ou sem fio e podem portar voz e/ou dados.

Em um sistema de comunicação sem fio de acesso múltiplo, as comunicações entre os usuários são conduzidas através de uma ou mais estações base. Em um exemplo, um usuário em uma primeira estação de assinante sem fio comunica-se com outro usuário em uma segunda estação de assinante sem fio transmitindo dados em um link reverso para uma estação base. A estação base recebe os dados e, se necessário, roteia os dados para outra estação base. Finalmente, os dados são transmitidos em um link direto da estação base final para a segunda estação de assinante. 0 link "direto" refere-se à transmissão de uma estação base para uma estação de assinante sem fio, e o link "reverso" refere-se à transmissão de uma estação de assinante sem fio para uma estação base. Em muitos sistemas de comunicação, o link direto e o link reverso utilizam freqüências separadas. A comunicação pode ser também conduzida entre um usuário em uma estação de assinante sem fio e outro usuário em uma estação de linha terrestre. Neste caso, uma estação base recebe os dados a partir da estação de assinante em um link reverso e roteia os dados através de uma rede de telefonia pública comutada (PSTN), para a estação de linha terrestre. As comunicações ocorrem também na direção oposta. Os serviços de comunicação sem fio precedentes são exemplos de serviço de comunicação de "ponto-a-ponto". Em contraste, os serviços de "broadcast" entregam informações de uma estação central para múltiplas estações de assinante ("multi-pontos"). 0 modelo básico de um sistema de broadcast consiste em uma rede broadcast de usuários servidos por uma ou mais estações centrais, que transmitem noticias, filmes, esportes ou outro "conteúdo" para os usuários. Aqui, cada estação de assinante monitora um sinal de link direto de broadcast comum. Uma vez que a estação central determina de maneira fixa o conteúdo, os usuários geralmente não se comunicam de volta. Exemplos de uso comum de sistemas de comunicação com serviços de broadcast são a televisão, o rádio e semelhantes. Tais sistemas de comunicação são de maneira geral altamente especializadas.

Com os recentes avanços nos sistemas telefônicos sem fio, tem havido interesse crescente na utilização da infra-estrutura de telefonia sem fio, principalmente ponto-a-ponto existente, para transmissão adicional de serviços de broadcast. A este respeito, vários avanços importantes têm sido feitos pela QUALCOMM CORPORATION, de San Diego, Califórnia. As referências seguintes descrevem diversos avanços da QUALCOMM referentes à utilização de canais de comunicação compartilhados para entrega de conteúdo de broadcast em uma rede de telefonia sem fio.

Pedido de patente norte-americano No. 09/933.978, depositado em 20 de agosto de 2001, nos nomes de Sinnarajah et al e intitulado "METHOD AND APPARATUS FOR SIGNALING IN BROADCAST COMMUNICATIONS SYSTEM", o pedido de patente norte-americano No. 10/192.132, depositado em 9 de julho de 2002 e intitulado "METHOD AND SYSTEM FOR MULTICAST SERVICE INITIATION IN A COMMUNICATION SYSTEM", o pedido de patente norte-americano No. 09/933.912, depositado em 20 de agosto de 2001 e intitulado "METHOD AND SYSTEM FOR UTILIZATION OF AN OUTER DECODER IN A BROADCAST SERVICES COMMUNICATIONS SYSTEM", e o pedido de patente norte-americano No. 09/933 971, depositado em 20 de agosto de 2001 e intitulado "METHOD AND APPARATUS FOR OVERHEAD MESSAGING IN A WIRELESS COMMUNICATION SYSTEM", A totalidade das referências precedentes é por este incorporada à presente descrição à guisa de referência.

Com ainda outra propensão ao conceito de utilização de redes de telefonia sem fio para entrega de conteúdo de broadcast, a referência seguinte descreve a utilização de canais de comunicação individuais para entrega de conteúdo de broadcast utilizando chamadas "ponto-a-ponto": o pedido de patente norte-americano No. 10/278.516, depositado concomitantemente com este nos nomes de Ragulan Sinnarajah et al e intitulado "METHOD AND APPARATUS FOR COMMENCING SHARED OR INDIVIDUAL TRANSMISSION OF BROADCAST CONTENT IN A WIRELESS TELEPHONE NETWORK". A totalidade da referência precedente é por este incorporada à presente revelação à guisa de referência.

Embora os pedidos precedentes sejam satisfatórios sob muitos aspectos, os presentes inventores descobriram a possibilidade anteriormente desconhecida de entrega de conteúdo de broadcast com uma combinação de canais compartilhado e individual, dependendo de qual seja mais vantajoso nas circunstâncias. Esta abordagem, descoberta pelos presentes inventores, apresenta vários desafios exclusivos, uma vez que a utilização de canais de comunicação de broadcast tanto compartilhado quanto individual é desconhecida na técnica anterior.

SUMÁRIO

Uma rede de comunicação sem fio inclui diversas estações base e estações de assinante. As estações base proveem, cada uma, serviços de conteúdo de broadcast a estações de assinante através de canais de comunicação dos seguintes tipos: 1) canais compartilhados para utilização por múltiplas estações de assinante, 2) canais individuais, cada um deles dedicado a utilização por uma estação de assinante individual. Em resposta a uma ou mais alterações na condição prescrita, há um comutador no tipo de canal de comunicação utilizado para prover um dado programa de conteúdo de broadcast a uma ou mais estações de assinante.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A figura 1 é um diagrama de blocos de alguns componentes e interconexões de hardware em uma rede de comunicação sem fio. A figura 2 é uma máquina de processamento de dados digitais exemplar. A figura 3 é um meio portador de sinais exemplar. A figura 4 é um diagrama de blocos dos componentes e interconexões de hardware em uma estação de assinante implementada como um equipamento remoto sem fio. A figura 5A é um diagrama de estados que mostra os estados operacionais de uma estação de assinante.

As figuras 5B a 5D são diagramas de blocos que mostram diferentes mensagens trocadas entre a estação de assinante e estações base durante os estados OCIOSO, de ACESSO e de TRÁFEGO, respectivamente. A figura 6 é um gráfico de fluxo que mostra a operação de uma rede de comunicação sem fio relacionada com a comutação entre canais compartilhado e individual para transmissão de conteúdo de broadcast. A figura 7A é um diagrama que mostra a transição de uma estação de assinante de uma estação base que utiliza entrega de conteúdo de broadcast compartilhada para uma estação base que utiliza entrega de conteúdo de broadcast individual. A figura 7B é um diagrama que mostra a transição de uma estação de assinante de uma estação base que utiliza entrega de conteúdo de broadcast individual para uma estação base que utiliza entrega de conteúdo de broadcast compartilhada.

As figuras 8A a 8D são gráficos de fluxo que descrevem operações de estação base para transição de uma estação de assinante de uma primeira estação base (que transmite um programa de broadcast em um canal compartilhado) para uma segunda estação base (que transmite o mesmo programa utilizando canais de broadcast individuais).

As figuras 9A a 9D são gráficos de fluxo que descrevem operações de estação base para transição de uma estação de assinante de uma primeira estação base (que transmite um programa de broadcast em um canal individual) para uma segunda estação base (que transmite o mesmo programa em um canal de broadcast compartilhado) .

As figuras 10 a 11 são gráficos de fluxo que descrevem operações de estação de assinante envolvidas na transição de uma primeira estação base (que transmite um programa de broadcast em um canal de broadcast compartilhado) para uma segunda estação base (que transmite o programa em canais de broadcast individuais).

As figuras 12 a 13 são gráficos de fluxo que descrevem operações de estação de assinante envolvidas na transição de uma primeira estação base (que transmite um programa de broadcast em canais individuais) para uma segunda estação base (que transmite o programa em um canal de broadcast compartilhado). A figura 14 é um gráfico de fluxo que mostra operações executadas por uma estação de assinante quando recebe conteúdo de broadcast através de um canal de comunicação compartilhado e uma chamada ponto-a-ponto é adicionalmente iniciada. A figura 15 é um gráfico de fluxo que mostra operações da estação base correspondentes à figura 14. A figura 16 é um gráfico de fluxo que mostra operações de uma estação base que examina as condições de rede e implementa quaisquer alterações necessárias no tipo de canal de broadcast.

As figuras 17 a 18 são gráficos de fluxo que mostram as operações de uma estação de assinante que passa por uma alteração no tipo de canal de broadcast ditada por uma estação base de acordo com a figura 16.

DESCRIÇÃO DETALHADA A natureza, os objetivos e as vantagens da invenção se tornarão mais evidentes aos versados na técnica após a consideração da descrição detalhada seguinte em conexão com os desenhos anexos.

COMPONENTES & INTERCONEXÕES DE HARDWARE INTRODUÇÃO

Conforme mencionado acima, a presente descrição utiliza uma rede de comunicação sem fio com diversas estações base e estações de assinante, entre outros componentes. Cada estação base provê serviços de conteúdo de broadcast às estações de assinante utilizando canais de comunicação dos seguintes tipos: 1) canais compartilhados para uso de várias estações de assinante, 2) canais individuais, cada um deles dedicado a uso de uma estação de assinante individual. Em resposta a uma ou mais alterações na condição prescrita, há um comutador no tipo de canal de comunicação utilizado para prover um dado programa de conteúdo de broadcast a uma ou mais estações de assinante.

Mais detalhes são providos a seguir com relação ao projeto total e à operação deste sistema, assim como de seus diversos componentes.

SISTEMA DE COMUNICAÇÃO SEM FIO

De acordo com um modelo exemplar de um sistema de broadcast, várias estações de assinante são servidas por uma ou mais estações base que transmitem conteúdo de broadcast, como, por exemplo, noticias, filmes, eventos esportivos e semelhantes. A figura 1 mostra um diagrama de blocos do sistema de comunicação 100, capaz de executar serviço de broadcast de alta velocidade (HSBS) de acordo com diversas modalidades da presente invenção. O conteúdo de broadcast origina-se em um ou mais servidores de conteúdo (CSs) 102. 0 servidor de conteúdo 102 compreende uma ou mais máquinas de processamento de dados digitais, tais como um computador pessoal, estação de trabalho de computador, computador de grande porte, rede de computadores, microprocessador ou outra instalação de computação para entrega de conteúdo de broadcast formatado em pacotes (ou formatado de outra maneira) aos nós servidores de dados em pacote de broadcast (BPDSN) 106 via conexão de Internet 104 ou outra rede não Internet (não mostrada) ou conexão direta. Dependendo da maneira de implementação, os nós 106 podem ser o mesmo hardware ou um hardware diferente dos nós de comutação de dados em pacote (PDSNs) do tipo que é notoriamente conhecido na telefonia sem fio. De acordo com o destino de cada pacote, um nó 106 entrega o pacote ao módulo de função de controle de pacotes (PCF) 108 apropriado. Cada módulo 108 controla diversas funções das estações base 110 relacionadas com a entrega de serviços de broadcast de alta velocidade. Entre outras funções, os módulos 108 enviam pacotes de broadcast às estações base 110. Cada módulo 108 pode utilizar o mesmo hardware ou um hardware diferente de um controlador de estação base (BSC).

As estações base 110 entregam conteúdo de broadcast e chamadas telefônicas sem fio convencionais às estações de assinante 114. As estações base 110 podem ser implementadas utilizando-se um hardware como o utilizado por estações base convencionais comercialmente em uso atualmente.

EQUIPAMENTO DE PROCESSAMENTO DE DADOS DIGITAIS EXEMPLAR

Entidades de processamento de dados, tais como os componentes 102, 106, 108, 110, 114 (figura 1), ou qualquer um ou mais de seus subcomponentes, podem ser implementadas sob diversas formas. Um exemplo é um equipamento de processamento de dados digitais, conforme exemplificado pelos componentes e interconexões de hardware do equipamento de processamento de dados digitais 200 da figura 2.

O equipamento 200 inclui o processador 202, como um microprocessador, computador pessoal, estação de trabalho, controlador, microcontrolador, máquina de estado ou outra máquina de processamento, acoplado ao armazenamento 204. No presente exemplo, o armazenamento 204 inclui o armazenamento de acesso rápido 206, assim como o armazenamento não volátil 208. 0 armazenamento de acesso rápido 206 pode compreender uma memória de acesso aleatório ("RAM") e pode ser utilizado para armazenar as instruções de programação executadas pelo processador 202. O armazenamento não volátil 208 pode compreender, por exemplo, uma RAM com backup de bateria, EEPROM, PROM flash, um ou mais discos de armazenamento de dados magnéticos, como, por exemplo, um "drive rígido", um drive de fita ou qualquer outro dispositivo de armazenamento adequado. O equipamento 200 inclui uma entrada/saída 210, como uma linha, barramento, cabo, link eletromagnético ou outro mecanismo para que o processador 202 troque dados com outro hardware externo ao equipamento 200.

Apesar da descrição específica precedente, os versados na técnica (que têm o benefício desta descrição) reconhecerão que o equipamento discutido acima pode ser implementado em uma máquina de construção diferente, sem se afastar do escopo da invenção. Como exemplo específico, um dos componentes 206, 208 pode ser eliminado; além disto, o armazenamento 204, 206 e/ou 208 pode ser provido no próprio processador 202 ou até mesmo instalado fora do equipamento 200.

CONJUNTO DE CIRCUITOS LÓGICOS

Em contraste com o equipamento de processamento de dados digitais discutido acima, uma modalidade diferente da invenção utiliza um conjunto de circuitos lógicos em lugar de instruções executadas por computador para implementar diversas entidades de processamento, como as mencionadas acima. Dependendo das exigências específicas da aplicação nas áreas de velocidade, despesas, custos do ferramental e semelhantes, esta lógica pode ser implementada pela construção de um circuito integrado de aplicação específica (ASIC) que tem milhares de transistores integrados minúsculos. Tal ASIC pode ser implementado com CMOS, TTL, VLSI ou outra construção adequada. Outras alternativas incluem um chip de processamento de sinal digital (DSP), um conjunto de circuitos discretos (tais como resistores, capacitores, diodos, indutores e transistores), um arranjo de porta programável em campo (FPGA), um arranjo de lógica programável (PLA), um dispositivo lógico programável (PLD) e semelhantes.

TELEFONE SEM FIO A figura 4 adicionalmente ilustra a construção de uma estação de assinante 114 exemplar mostrando o telefone sem fio 400. O telefone 400 inclui o alto-falante 408, a interface de usuário 410, o microfone 414, o transceptor 404, a antena 406, o gerenciador 402, juntamente com qualquer outro conjunto de circuitos convencional que pode variar dependendo da aplicação. O gerenciador 402, que pode compreender um conjunto de circuitos como o discutido acima juntamente com as figuras 3 a 4, gerencia a operação dos componentes 404, 408, 410 e 414, assim como o roteamento de sinais entre estes componentes.

Embora o telefone sem fio 400 seja mostrado, uma estação de assinante pode ser móvel ou estacionária. Além disto, uma estação de assinante pode compreender qualquer dispositivo de dados que se comunique através de um canal sem fio ou através de um canal cabeado utilizando fibra óptica ou cabos coaxiais, por exemplo. Além dos (ou em lugar dos) telefones cabeados ou sem fio, uma estação de assinante pode ser configurada para implementar diversos outros dispositivos, que incluem, mas não se limitam a, placa PC, flash compacta, modem externo ou interno, etc.

OPERAÇÃO

Tendo sido descritos diversos aspectos estruturais, são agora descritos alguns aspectos operacionais da presente descrição. Conforme mencionado acima, A operação do sistema 100 inclui estações base 110 provendo serviços de conteúdo de broadcast às estações de assinante 114 através de canais compartilhado e/ou individual. Em resposta a uma ou mais alterações na condição prescrita, há um comutador no tipo de canal de comunicação utilizado para prover conteúdo de broadcast de um dado programa a uma ou mais estações de assinante.

MÍDIA DE PORTADOR DE SINAL

Em qualquer lugar em que qualquer funcionalidade da invenção seja implementada utilizando-se uma ou mais seqüências de programas executadas por máquina, tais seqüências podem ser incorporadas sob diversas formas de mídia de portador de sinal (Signal-Bearing Media). No contexto da figura 2, tal mídia de portador de sinal pode compreender, por exemplo, o armazenamento 204 ou outras mídias de portador de sinal, como o disquete de armazenamento de dados magnético 300 (figura 3) , acessível direta ou indiretamente pelo processador 202. Se contidas no armazenamento 206, no disquete 300, ou em qualquer outro lugar, as instruções podem ser armazenadas em diversas mídias de armazenamento de legíveis por máquina. Alguns exemplos incluem armazenamento de acesso direto (como, por exemplo, "drive rígido" convencional, arranjo redundante de discos econômicos ("RAID") ou outro dispositivo de armazenamento de acesso direto ("DASD")), armazenamento de acesso serial, como uma fita magnética ou óptica, memória eletrônica não volátil (ROM, EPROM, PROM flash ou EPROM, por exemplo), RAM com backup de bateria, armazenamento óptico (CD-ROM, WORM, DVD, fita óptica digital, por exemplo), cartões "perfurados" de papel ou outras mídias de portador de sinal adequadas, que incluem mídias de transmissão analógica ou digital e links de comunicação e comunicações sem fio e analógicas. Em uma modalidade ilustrativa da invenção, as instruções legíveis por máquina podem compreender código de objeto de software, compilado de uma linguagem, como a linguagem assembly, C, etc.

CONJUNTO DE CIRCUITOS LÓGICOS

Em contraste com o meio portador de sinal discutido acima, alguma ou toda a funcionalidade da invenção pode ser implementada utilizando-se um conjunto de circuitos lógicos, em lugar de um processador para executar as instruções. Tal conjunto de circuitos lógicos é, portanto, configurado para executar operações para colocar em prática o aspecto de método da invenção. 0 conjunto de circuitos lógicos pode ser implementado utilizando-se muitos tipos diferentes de conjunto de circuitos, conforme discutido acima.

INTRODUÇÃO AOS DETALHES OPERACIONAIS

Conforme mencionado acima, as estações base 110 da presente descrição provêem, cada uma delas, serviços de conteúdo de broadcast às estações de assinante 114 através de canais de comunicação dos seguintes tipos: 1) canais compartilhados para uso por múltiplas estações de assinante, 2) canais individuais, cada um deles dedicado para uso de uma estação de assinante individual. Em resposta a uma ou mais alterações na condição prescrita, há um comutador no tipo de canal de comunicação utilizado para prover um dado programa de conteúdo de broadcast a uma ou mais estações de assinante.

ESTAÇÕES DE ASSINANTE - MODELO DE CHAMADA

Cada estação de assinante opera de acordo com o diagrama de estados 560 da figura 5A. No estado OCIOSO 562, a estação de assinante monitora um canal de paging compartilhado e um canal de overhead compartilhado, descritos mais detalhadamente a seguir. Estes canais são compartilhados no sentido de que cada estação base realiza broadcast destes canais a todas as estações de assinante na faixa. Dito de maneira resumida, o canal de paging compartilhado informa as estações de assinante das chamadas de chegada, e o canal de overhead compartilhado supre diversas informações relacionadas com o sistema. No estado OCIOSO 562, a estação de assinante pode receber adicionalmente conteúdo de broadcast a partir da estação base via um ou mais canais de broadcast compartilhados. No estado OCIOSO 562, o transmissor da estação de assinante é desligado.

Em um caso, a transição 563 do estado OCIOSO 562 para o estado de ACESSO 564 pode ocorrer quando a estação de assinante envia uma mensagem de registro, informando as estações base próximas da localização da estação de assinante. Neste caso, o estado de ACESSO 564 transita 561 de volta ao estado OCIOSO 562 após a mensagem de registro.

Em outra situação, a transição 563 do estado OCIOSO 562 para o estado de ACESSO 564 ocorre durante o estabelecimento de uma chamada ponto-a-ponto, tanto pela estação de assinante quanto por outro participante. Como um exemplo, se outro participante iniciar a chamada, a estação de assinante recebe uma mensagem de paging através do canal de paging comum. Depois que a estação de assinante responde o alerta em um canal de "acesso" comum, a estação de assinante recebe a atribuição de um canal de tráfego no qual se conduz a chamada ponto-a-ponto. A estação de assinante inicia uma chamada de saida enviando uma mensagem apropriada no canal de acesso e em seguida recebendo a atribuição de canal da mesma maneira. A transição 565 do estado de ACESSO 564 para o estado de TRÁFEGO 566 ocorre quando a chamada de entrada ou de saída é efetuada e a estação de assinante e a estação base começam a comunicar-se no canal de tráfego. No estado de TRÁFEGO 566, a estação de assinante utiliza um canal de tráfego individual para conduzir comunicações ponto-a-ponto com outro participante. A chamada ponto-a-ponto recém-iniciada pode conduzir voz, dados ou mesmo informações de broadcast, conforme discutido a seguir. Se a chamada ponto-a-ponto portar conteúdo de broadcast, então ela substitui qualquer broadcast compartilhado que a estação de assinante estivesse recebendo anteriormente no estado OCIOSO 562. A transição 567 a partir do estado de TRÁFEGO 566 de volta ao estado OCIOSO 562 ocorre quando a chamada ponto-a-ponto é terminada por qualquer um dos dois participantes ou quando a conexão é de outra maneira rompida. A transição 567 inclui a liberação do canal de tráfego utilizado para conduzir a chamada ponto-a-ponto. Se esta chamada ponto-a-ponto contivesse conteúdo de broadcast, então a transição 567 poderia resultar opcionalmente na retomada da entrega de conteúdo de broadcast via canal compartilhado no estado OCIOSO 562.

CANAIS

As figuras 5B a 5D descrevem alguns dos canais de comunicação primários utilizados para retransmitir informações entre a estação de assinante e a estação base durante os estados OCIOSO, de ACESSO e TRÁFEGO discutidos acima. Os canais de broadcast da presente descrição podem ser utilizados para retransmitir dados, áudio, vídeo ou qualquer outro conteúdo desejado. "Canal/link de comunicação" refere-se a um canal físico ou canal lógico de acordo com o contexto. "Canal físico" significa uma rota de comunicação através da qual um sinal se propaga, descrita em termos de características de modulação e codificação. "Canal lógico" significa uma rota de comunicação dentro das camadas de protocolo ou da estação base ou da estação de assinante. "Canal/link reverso" significa um canal/link de comunicação através do qual a estação de assinante envia sinais à estação base. "Canal/link direto" significa um canal/link de comunicação através do qual uma estação base envia sinais a uma estação de assinante.

ESTADO OCIOSO A figura 5B refere-se ao estado OCIOSO. A estação base 504 transmite o canal de overhead 505 para recebimento pela estação de assinante 502 assim como pelas outras estações de assinante que são servidas por essa estação base. O canal de overhead 505 contém informações sobre sistema repetidas periodicamente, tais como informações de estações base vizinhas, informações de acesso (como, por exemplo, niveis de potência recomendados, tamanho de mensagem máximo, etc.), e parâmetros de sistema (tais como níveis de revisão de produto, recursos suportados, etc.). Em um sistema CDMA-2000, o canal de overhead 505 pode compreender o canal de controle de broadcast (F_BCCH).

Como exemplo, o conteúdo do canal de overhead 505 pode incluir uma mensagem de parâmetros de sistema de broadcast (BSPM), que especifica cada programa de broadcast diferente que está disponível através de canais compartilhado e/ou individual. Um "programa" é um fluxo específico de conteúdo de broadcast, como, por exemplo, noticiários da CNN, ou ESPN, ou informações sobre o tempo, etc. A mensagem de parâmetros de sistema de broadcast indica qual programa está em cada um dos canais compartilhados da estação base (e a freqüência ou outra identidade de canal) e quais programas podem ser obtidos em canais individuais (com freqüências especificas a serem determinadas no momento de estabelecimento de serviço no canal individual). A mensagem de parâmetros de sistema de broadcast lista os atributos específicos de cada canal de broadcast compartilhado, como, por exemplo, o código Walsh, o tipo de modulação, a codificação Viterbi, a taxa de dados, a correção de erros e semelhantes. A estação base 504 transmite também o canal de paging compartilhado 506 para recebimento por todas as estações de assinante que são servidas por essa estação base. Todas as estações de assinante servidas pela estação base 504 monitoram o canal de paging 506, de modo que possam ser alertadas sobre a chegada de uma chamada ponto-a-ponto ou outras informações para elas. No CDMA-2000, o canal de paging 506 é exemplificado pelo canal de controle direto (F_CCCH). O canal de broadcast compartilhado 508 engloba potencialmente muitos subcanais de broadcast compartilhados (canais paralelos) transmitidos pela estação base 504 para uso das estações de assinante na faixa da estação base. Em sentido amplo, o sistema de comunicação 100 permite serviço de broadcast de alta velocidade introduzindo um canal suplementar de broadcast direto (F_BSCH) capaz de altas taxas de dados e adequado para ser recebido por um grande número de estações de assinante. 0 "canal suplementar de broadcast direto" compreende um único canal físico de link direto que porta tráfego de broadcast. Um ou mais canais de serviço de broadcast de alta velocidade são multiplexados por divisão de tempo dentro do canal compartilhado de broadcast direto único. Assim, o canal 508 pode portar vários programas de broadcast diferentes concomitantemente.

Os canais de broadcast compartilhados 508 podem estar livremente disponíveis para todas as estações de assinantes, ou limitados às estações de assinante que tenham completado determinadas etapas de cadastramento. Uma vez que o canal 508 sofreu universalmente broadcast para todas as estações de assinante dentro da faixa, as estações de assinante gerenciam finalmente se o usuário pode acessar o broadcast ou não com base em se o usuário se cadastrou. Como exemplo, cada canal de.broadcast compartilhado pode ser criptografado com um código prescrito, que só é provido a estações de assinante cadastradas.

Um mecanismo para cadastramento para serviços de broadcast é discutido na referência seguinte, a totalidade do qual é aqui incorporado: o pedido de patente norte-americana No. 09/934.021, depositado em 20 de agosto de 2002 e intitulado "METHOD AND APPARATUS FOR OUT OF BAND TRANSMISSION OF BROADCAST SERVICE OPTION IN A WIRELESS COMMUNICATION SYSTEM". No pedido precedente, o canal de broadcast compartilhado 508 é referido como canal suplementar de broadcast direto (F-BSCH).

ESTADO DE ACESSO A figura 5C refere-se ao estado de ACESSO. A estação de assinante 502 continua recebendo o overhead 505, o paging 506 e os canais de broadcast compartilhados 508. O canal de acesso compartilhado 522 é utilizado por todas as estações de assinante servidas pela estação base 504. Para iniciar uma chamada ponto-a-ponto, o canal de acesso 522 pode ser utilizado de duas maneiras. Para chamadas de entrada, a estação de assinante 502 utiliza o canal de acesso 522 para responder um alerta quando outra estação estiver iniciando uma chamada ponto-a-ponto para a estação de assinante 502. Para chamadas de saída, a estação de assinante 502 utiliza o canal de acesso 522 para solicitar o início de uma chamada ponto-a-ponto. No protocolo CDMA- 2000, o canal de acesso 522 é exemplificado pelo canal de acesso reverso (R_ACH). Durante o estado de ACESSO 564, a estação de assinante 502 pode continuar monitorando o broadcast compartilhado 508.

Além do inicio da chamada ponto-a-ponto, a estação de assinante 502 pode utilizar o canal de acesso 522 para transmitir ocasionalmente uma mensagem de registro. Isto serve para informar a rede sem fio da localização da estação de assinante 502, juntamente com quaisquer outras informações relevantes. No caso de ocorrência de mensagens de registro ou outras mensagens semelhantes no estado de ACESSO 564, a estação de assinante 502 volta ao estado OCIOSO 562 sem entrar no estado de TRÁFEGO.

ESTADO DE TRÁFEGO A figura 5D refere-se ao estado de TRÁFEGO 566. Neste estado, os canais de tráfego 552, 554 conduzem de maneira cooperante dados de chamada ponto-a-ponto bidirecional entre a estação de assinante 502 e a base 504. Os canais 552, 554 são canais dedicados para uso individual da estação de assinante 502. O canal de tráfego direto 552, um canal "lógico", inclui canais físicos paralelos, tais como o canal de conteúdo de tráfego 552a e o canal de sinalização de tráfego 552b. O canal de conteúdo de tráfego 552a porta conteúdo, como as informações de voz ou dados transmitidos da base 504 para a estação de assinante 502. O canal de sinalização de tráfego 552b porta informações de sinalização tais como serviço de empregada, metadados, informações sobre sistema e outras informações que descrevem o canal 552a e/ou seu conteúdo. Em uma modalidade alternativa, os canais 552a, 552b podem ser não correlacionados, e não serem canais paralelos conforme descrito. 0 canal de tráfego reverso 554 inclui também os canais de conteúdo de tráfego e de sinalização 554a, 554b, que conduzem comunicações na direção oposta do canal 552.

No estado de TRÁFEGO, a estação de assinante não utiliza o canal de acesso 522, o overhead 505, ou os canais de paging 506, uma vez que estas informações são transportadas, ao invés, nos canais de sinalização dedicados 552b, 554b.

Durante o TRÁFEGO 566, a estação de assinante 502 pode continuar a receber conteúdo de broadcast. Entretanto, a entrega de conteúdo de broadcast concomitantemente com uma chamada ponto-a-ponto 552/554 é conduzida necessariamente no canal ponto-a-ponto unidirecional 556 e não no canal compartilhado 508. Isto é principalmente porque os procedimentos de sinalização e controle que são necessários para a operação apropriada da estação móvel são bem diferentes nos canais OCIOSO versus TRÁFEGO e, portanto, a estação móvel só pode estar em um destes dois estados em qualquer momento dado. Portanto, enquanto os canais de tráfego 552, 554 estão em uso, a troca de quaisquer informações de broadcast durante este tempo ocorre necessariamente em um canal de tráfego 556, com o conteúdo ocorrendo em 556a e a sinalização em 556b.

Geralmente, qualquer canal de link direto adequado para chamadas ponto-a-ponto pode ser utilizado para o canal de broadcast individual 556. Várias opções mais especificas são apresentadas a seguir. Uma opção, utilizando-se o CDMA-2000 como exemplo, é o canal fundamental direto (F_FCH) ou o canal de controle dedicado direto (F_DCCH). Este canal apresenta 14,4 kb/s. Outra opção é o canal suplementar direto (F_SCH), que apresenta até 1 Mb/s. Uma outra opção mais rápida é o canal de dados em pacote direto (F_PDCH), que provê serviço ainda mais rápido de até 2,4 Mb/s.

Ao contrário dos estados OCIOSO 562 e de ACESSO 564, nos quais a estação de assinante 502 só se comunica com uma única estação base, a estação de assinante 502 no estado TRÁFEGO pode trocar concomitantemente conteúdo de tráfego e de broadcast e informações de sinalização com múltiplas estações base para efetuar um soft handoff, de para obter redundância de sinal, ou para atingir outros objetivos. Portanto, os versados na técnica (que têm o beneficio desta descrição) reconhecerão que as referências da presente descrição à "estação base" (no singular) são feitas por razões de concisão e facilidade de discussão. As estações de assinante podem comunicar-se com múltiplas estações base concomitantemente.

Além disso, são conhecidas técnicas para que a estação de assinante 502 conduza múltiplas conversões telefônicas bidirecionais simultaneamente nos canais de tráfego 552, 554. Estas técnicas envolvem, por exemplo, a multiplexação por tempo de diferentes fluxos de dados, de modo que um dado canal possa portar mais de um. Utilizando tecnologia semelhante, a presente descrição contempla a recepção, pela estação de assinante 502, de múltiplos programas de broadcast concomitantes no canal individual 556.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Os canais físico e lógico utilizados em serviços de broadcast de alta velocidade são discutidos mais detalhadamente nas seguintes referências, cuja totalidade é aqui incorporada à guisa de referência: (1) Padrão de Camada Física CDMA, conhecido como IS_2000.2, (2) Pedido de patente norte-americano No. 09/933 978, depositado em 20 de agosto de 2001 e intitulado "METHOD AND APPARATUS FOR SIGNALING IN BROADCAST COMMUNICATION SYSTEM". A utilização de canais comuns e dedicados para broadcast de informações é descrita na seguinte referência, cuja totalidade é aqui incorporada à guisa de referência: Pedido de patente norte-americana No. 60/279.970, depositado em 28 de março de 2001 e intitulado "METHOD AND APPARATUS FOR GROUP CALLS USING DEDICATED AND COMMON CHANNELS IN WIRELESS NETWORKS".

VISÃO GERAL - COMUTAÇÃO ENTRE CANAIS DE BROADCAST COMPARTILHADO/INDIVIDUAL A figura 6 descreve o aspecto de operação do sistema 100, no qual, em resposta a uma ou mais alterações na condição prescrita, há um comutador no tipo de canal de comunicação utilizado para prover um dado programa de broadcast a uma ou mais estações de assinante. A ilustração da seqüência 600 juntamente com o sistema 100, contudo, é meramente exemplar, uma vez que estes princípios podem ser também aplicados a sistemas de estrutura variável. A seqüência é descrita no contexto de uma estação base exemplar (a estação base "objeto").

Na etapa 602, a estação base provê conteúdo de broadcast a suas estações de assinante utilizando canais compartilhado e/ou individual. Conteúdo de broadcast inclui um ou mais programas de broadcast. Cada estação de assinante recebe um programa de broadcast unicamente, ou vários programas de broadcast concomitantemente. Da estação base, cada programa é transmitido em um canal compartilhado ou em tantos canais individuais quanto o número de estações de assinante de solicitação. Conforme descrito a seguir, a estação base pode mudar entre canal compartilhado/individual para entrega de cada programa de broadcast, dependendo da disponibilidade de recursos de rede e outros fatores discutidos a seguir.

Na etapa 604 pergunta-se se houve uma alteração nas "condições" (definidas a seguir) para um programa de broadcast específico que autoriza a comutação do canal compartilhado para o canal individual, ou vice-versa. Se não houver alteração, a etapa 608 continua a prover conteúdo de broadcast da mesma maneira, e volta à pergunta da etapa 604 posteriormente. Se houver uma alteração nas "condições", contudo, a etapa 606 começa a utilizar um tipo de canal de broadcast diferente, por exemplo começando a utilizar um canal compartilhado se um canal individual tiver sido utilizado, ou vice-versa.

Com referência à etapa 604 mais detalhadamente, esta etapa engloba diversas situações diferentes. Em um exemplo da etapa 604, a estação base objeto aqui, sofre uma alteração no número de estações de assinante que demandam um programa de broadcast específico dessa estação base, uma alteração no nível de potência de transmissão utilizado por essa estação base ou uma alteração em outra condição de rede. Por exemplo, se a estação base estiver provendo um programa de broadcast específico em canais individuais, a etapa 604 pode ser satisfeita se o número de estações de assinante que demandam serviços de broadcast se elevar acima de um limite prescrito. Assim, a comutação para a utilização de um canal de comunicação compartilhado (na etapa 606) pode economizar potência. As figuras 16 (estação base) e 18 (estação de assinante) ilustra esta situação mais detalhadamente, conforme descrito a seguir. A situação oposta é também verdadeira, a saber, no caso de a etapa 604 considerar que o número de estações de assinante que demandam o programa de broadcast específico cai abaixo do limite prescrito, determinando a utilização de canais de broadcast individuais na etapa 606. As figuras 16 (estação base) e 17 (estação de assinante) ilustram esta situação mais detalhadamente, conforme discutido a seguir.

Em outro exemplo da etapa 604, explicado juntamente com uma estação de assinante, essa estação de assinante experimenta uma alteração no tipo de canal de broadcast à medida em que se move da cobertura de uma estação base para outra. Um exemplo é quando uma estação de assinante que recebe um programa de broadcast através de um canal compartilhado transita para outra estação base que está utilizando canais individuais para entregar esse programa de broadcast. Neste caso, a estação de assinante comuta (etapa 606) do canal de broadcast compartilhado para o individual. Esta situação é discutida mais detalhadamente nas figuras 8A a 8D (operações de estação base) e nas figuras 10 a 11 (operações de estação de assinante) . De maneira semelhante, uma estação de assinante que recebe um programa de broadcast através de um canal individual pode mover-se para a área de outra estação base que esteja utilizando um canal compartilhado para entregar esse programa de broadcast. Neste caso, a estação de assinante comuta (etapa 606) do canal de broadcast individual para o compartilhado. Esta situação é discutida mais detalhadamente nas figuras 9A a 9D (operações de estação base) e nas figuras 12 a 13 (operações de estação de assinante).

Em ainda outro exemplo da etapa 604, a alteração no tipo de canal pode resultar do recebimento (ou inicio), pela estação de assinante, de uma chamada ponto-a-ponto enquanto essa estação de assinante já está recebendo um programa de broadcast em um canal compartilhado. Conforme mostrado a seguir, isto requer a alteração da entrega de conteúdo de broadcast para um canal individual (na etapa 608) durante a chamada ponto-a-ponto. Os detalhes desta situação são discutidos a seguir com referência às figuras 14 (estação de assinante) e 15 (estação base).

ALTERAÇÃO NO TIPO DE CANAL DE BROADCAST DEVIDO À TRANSIÇÃO DA ESTAÇÃO DE ASSINANTE DE UMA ESTAÇÃO BASE PARA OUTRA

INTRODUÇÃO

Conforme mencionado acima, diversas alterações de condição podem fazer com que uma estação de assinante mude de canais de broadcast compartilhado para individual ou vice-versa (etapa 606, figura 6) . Uma tal condição ocorre quando a estação de assinante transita de uma estação base que está utilizando um tipo de canal de broadcast para uma estação base que utiliza o outro tipo. A figura 7A mostra a situação na qual uma estação de assinante 703 transita da cobertura de uma estação base 702 para uma estação base 704. Com a estação base 702, a estação de assinante 703 está recebendo um programa de broadcast especifico em um canal compartilhado 750. Com a nova estação 704, contudo, a estação de assinante 703 começa a receber o programa de broadcast em um canal de broadcast individual 751. Pode haver diversas razões para a necessidade de utilizar um canal de broadcast individual na estação base 704. Por exemplo, a estação base 704 pode não estar programada para transmitir conteúdo de broadcast compartilhado. Em outro exemplo, com um pequeno número de estações de assinante solicitando este programa de broadcast especifico, a estação base 704 pode estar conservando potência com a utilização de canais individuais de potência relativamente baixa em lugar de um broadcast compartilhado. A figura 7B mostra a situação na qual uma estação de assinante 707 transita da cobertura entre as estações base 706, 708. Com a estação base 706, a estação de assinante 707 está recebendo um programa específico em um canal individual 752. Com a nova estação 708, contudo, a estação de assinante 707 começa a receber o programa de broadcast em um canal de broadcast compartilhado 753. Pode haver diversas razões para utilizar um broadcast compartilhado com a estação base 708, em lugar de continuar com um canal individual. Por exemplo, a estação base 708 pode não estar programada para entregar conteúdo de broadcast em canais individuais. Em outro exemplo, no caso de a estação base 708 ter um grande número de estações de assinante solicitando este programa de broadcast específico, a estação base 708 pode conservar potência utilizando um canal de broadcast compartilhado em lugar de muitos canais de broadcast individuais.

OPERAÇÕES DE ESTAÇÃO BASE, TRANSIÇÃO DE COMPARTILHADO PARA INDIVIDUAL, 1- EXEMPLO

As figuras 8A a 8B mostram como as estações base entregam um programa de broadcast para uma estação de assinante que transita de uma primeira estação base (no caso de esse programa ser transmitido em um canal de broadcast compartilhado) para uma segunda estação base (no caso de esse programa estar disponível em canais individuais). Sem qualquer limitação pretendida, as figuras 8A a 8B são mostradas no contexto das estações base 702, 704 das figuras 7A a 7B e diversos canais das figuras 5B a 5D. Conforme mencionado acima, a estação base 702 está transmitindo inicialmente um programa de broadcast para a estação de assinante 703 através de um canal de comunicação compartilhado 750. A estação base 704 já preferiu utilizar canais de broadcast individuais para transmitir este programa.

Resumidamente, nesta modalidade, a primeira estação base 702 não ajuda a fazer o handoff da estação de assinante 703. Ao invés, a estação base 702 deixa a estação de assinante estabelecer serviço novamente com a estação base 704. A figura 8A descreve as operações 800 da primeira estação base 702. Ou seja, quando a estação de assinante 703 deixa a área 702, as comunicações da estação base 702 com a estação de assinante 703 simplesmente cessam (etapa 800). Isto é porque a estação base 702 está presumivelmente fazendo o broadcast compartilhado 750 para várias estações de assinante diferente, e o afastamento da estação de assinante 703 da área de cobertura não altera nada. A figura 8B descreve as operações 802 da segunda estação base 704. Na etapa 804, a estação base 704 recebe a solicitação da estação de assinante para continuar recebendo o mesmo conteúdo de broadcast. Esta solicitação é recebida através do canal de acesso 522 (figura 5C), por exemplo. Em um caso, a estação base 704 pode já ter preferido utilizar canais individuais para entregar este programa de broadcast específico, devido à programação da estação base 704, falta de interesse do usuário deixar de justificar a utilização de um canal compartilhado, ou por outra razão. Em outro caso, a estação base 704 pode não estar entregando este conteúdo de broadcast de modo algum. Em ambos os casos, a utilização de um broadcast compartilhado não é apropriada. Portanto, a estação base 704 responde à solicitação 804 da estação de assinante atribuindo um canal de broadcast individual 751 à estação de assinante 703 na etapa 806. A atribuição é feita, por exemplo, através do canal de paging 506 (figura 5B) e especifica o canal individual 751 (556 da figura 5C) . Em seguida, na etapa 808, a estação base 704 começa a transmitir o conteúdo de broadcast através do canal individual 751 (556 da figura 5D) atribuído em uma chamada ponto-a-ponto com a estação de assinante 703.

OPERAÇÕES DE ESTAÇÃO BASE, TRANSIÇÃO DE COMPARTILHADO PARA INDIVIDUAL, 2- EXEMPLO

As figuras 8C a 8D mostram as seqüências alternativas 810, 818 às seqüências 800, 802 das figuras 8A-8B. Nesta modalidade, a estação base 702 ajuda a estação de assinante 703 a fazer o handoff para a estação base 704. Conforme mencionado acima, a estação base 702 está transmitindo inicialmente um programa de broadcast específico para a estação de assinante 703 através de um canal de comunicação compartilhado 750. A estação base 704 já preferiu utilizar canais de broadcast individuais para entregar este programa, ou pode não estar entregando ainda este conteúdo de broadcast. A figura 8C mostra as operações da primeira estação base 702. Na etapa 812, a estação base 702 recebe uma mensagem de relatório de intensidade de piloto, indicando que a estação de assinante 703 está recebendo sinais mais fortes da estação base 704. Esta mensagem de relatório de intensidade de piloto é transmitida pela estação de assinante 703 através do canal de acesso 522 (figura 5C) , por exemplo, e pode constituir parte de uma mensagem de registro ou de uma mensagem de medição de intensidade de piloto especializada. Na etapa 814, a estação base 702 aprende que a estação base 704 está transmitindo o programa de broadcast objeto em canais individuais, de ponto-a-ponto, e não em um canal compartilhado. Isto é feito por comunicações cabeadas (não mostradas) entre as estações base. No CDMA-2000, por exemplo, estas comunicações podem ocorrer através de interfaces no lado de rede, como a interface A3/A7, entre as estações base. Após a etapa 814, a estação base 702 negocia com a estação base 704 por um canal de tráfego individual 751, de modo que a estação base 704 possa continuar prover conteúdo de broadcast neste canal. A comunicação entre as estações base, conforme mencionado acima, pode ocorrer em uma conexão cabeada, como uma interface no lado de rede. Além disto, a estação base 702 atribui a estação de assinante 703 ao canal 751 negociado enviando uma mensagem de atribuição de canal à estação de assinante 703 no canal de paging 506 (figura 5C) . Após a etapa 816, a rotina de handoff 810 termina. A figura 8D mostra as operações 818 da segunda estação base 704. Na etapa 820, a estação base 704 recebe notificação da estação base 702 do handoff iminente da estação de assinante 703 e do canal 751 atribuído proposto. Esta informação foi transmitida à segunda estação base 704 pela primeira estação base 702 na etapa 816 (figura 8C). Em resposta, a estação base 704 dá permissão (etapa 822)· à primeira estação base e começa então a transmitir (etapa 824) o programa de broadcast objeto à estação de assinante 703 utilizando uma conexão ponto-a-ponto no canal individual 751 atribuído, também conhecido como canal 556 na figura 5D. Após a etapa 824 , a rotina de handoff 818 termina.

OPERAÇÕES DE ESTAÇÃO BASE, TRANSIÇÃO DE INDIVIDUAL PARA COMPARTILHADO, 1- EXEMPLO

As figuras 9A a 9B mostram como as estações base entregam um programa de broadcast específico a uma estação de assinante durante a transição de uma primeira estação base (que entrega este programa através de canais individuais) para uma segunda estação base (que entrega este programa através de um canal compartilhado). Sem qualquer limitação intencional, as figuras 9A a 9B são mostradas no contexto das estações base 702, 704 das figuras 7A a 7B e de diversos canais das figuras 5B a 5D. Conforme mencionado acima, a estação base 706 está transmitindo inicialmente o programa de broadcast objeto à estação de assinante 707 através de um canal de comunicação individual 752. A estação base 708 já está entregando este programa de broadcast utilizando um canal de comunicação compartilhado 753.

Resumidamente, nesta modalidade, a primeira estação base 706 determina que a segunda estação base 708 utilize um canal de broadcast compartilhado para entregar o programa que a estação de assinante 707 está recebendo atualmente, de modo que a estação base 706 simplesmente libera a estação de assinante 707 sem qualquer handoff. A figura 9A descreve as operações 900 da estação base 706. Ou seja, na etapa 902, a estação base 706 primeiro recebe uma mensagem de relatório de intensidade de piloto da estação de assinante 707. Conforme sabido na técnica, as estações de assinante transmitem ocasionalmente mensagens de informação de potência-piloto indicando as potências relativas dos sinais-piloto recebidos por estações base próximas, para ajudar as estações base com handoffs suaves. Na etapa 904, a estação base 706 reconhece que a estação de assinante está transitando para a estação base 708 e também determina que esta estação 708 está utilizando um canal de broadcast compartilhado 753 para entregar o programa objeto. Conforme mencionado acima, as comunicações inter-estações base podem ser conduzidas através de interfaces de lado de rede ou outra conexão cabeada entre estações base.

Em seguida, a estação 706 transmite (etapa 906) uma ordem para que a estação de assinante 707 libere o canal de broadcast individual 752 (canal 556, figura 5D), e em seguida a estação 706 pára de transmitir (etapa 908) o conteúdo de broadcast neste canal 752. A ordem de liberação é enviada no canal de sinalização dedicado (556b, figura 5D). Isto termina a seqüência 900. A figura 9B mostra as operações 910 da segunda estação base 708 em conexão com a figura 9A. Conforme mencionado acima, as seqüências 900, 910 são conduzidas sem qualquer handoff, uma vez que a primeira estação 706 meramente libera a estação de assinante 707 e pára de transmitir no canal 752. Por conseguinte, na etapa 910, a segunda estação base 708 registra a estação de assinante 707 ao receber uma mensagem de registro dela. A seqüência 910 não inclui operações especiais relacionadas com a entrega de broadcast, porque a estação 708 já está provendo um broadcast compartilhado 753 do programa desejado. Entretanto, quanto às operações de estação de assinante (descritas a seguir), após o registro 910, a estação de assinante pode monitorar o canal de broadcast compartilhado 753 apropriado para começar a receber o mesmo programa de broadcast que estava sendo recebido a partir da estação 706.

OPERAÇÕES DE ESTAÇÃO BASE, TRANSIÇÃO DE INDIVIDUAL PARA COMPARTILHADO, 2- EXEMPLO

As figuras 9C a 9D mostram as seqüências alternativas 912, 918 às seqüências 900, 910 das figuras 9A a 9B. Conforme mencionado acima, a estação base 706 está transmitindo inicialmente um programa de broadcast à estação de assinante 707 através de um canal de broadcast individual 752. A estação base 708 preferiu anteriormente utilizar um canal de broadcast compartilhado 753 para entregar este programa; isto pode ser por razões de administração, eficácia, condições de rede, limitações de hardware e/ou software, ou por qualquer outra razão. Resumidamente, nesta modalidade, a estação base 706 ajuda a estação de assinante 707 em um handoff para a estação base 708, e em seguida a estação base 706 prossegue para liberar a estação de assinante 707. A figura 9C descreve as operações 912 da estação base 706. Ou seja, na etapa 914, a estação base primeiro recebe uma mensagem de relatório de intensidade de piloto da estação de assinante 707. Na etapa 914, a estação base 706 identifica a estação base 708 para handoff e realiza um handoff de tráfego para a estação base 708. Os procedimentos para conduzir o handoff de tráfego de uma chamada ponto-a-ponto são notoriamente conhecidos na técnica. Com este handoff de tráfego, qualquer conexão de tráfego 552, 554 (tal como uma chamada de voz, por exemplo) que sofre handoff para a estação base de recepção 708. Apenas determinados aspectos da conexão de broadcast 556, contudo, são continuados a partir das estações base 706 a 708. Ou seja, a sinalização de broadcast 556b é continuada, mas o conteúdo de broadcast 556a não é; isto é porque a estação base 708 (conforme mencionado acima) preferiu não transmitir o programa de broadcast em canais individuais. Portanto, a estação base 706 termina a transmissão de conteúdo de broadcast no canal individual 556a (etapa 916). Em particular, a estação base 706 cessa as transmissões no canal individual 752 utilizado anteriormente para entregar o programa de broadcast à estação de assinante 707. Isto termina a sequência 912. A figura 9D mostra as operações 918 da segunda estação base 708 em conexão com a figura 9C. Na etapa 920, a estação base 708 participa do handoff de tráfego da estação de assinante 707 a partir da estação base 706. Ou seja, a estação base 708 assume qualquer conexão de tráfego 552/554 e o canal de sinalização 556b. Em seguida, na etapa 922, a estação base 708 envia uma ordem de liberação para terminar o restante da conexão 752, isto é, do canal 556b. A seqüência 918 não inclui quaisquer operações especiais relacionadas com a entrega de broadcast, uma vez que a estação 708 já está provendo um broadcast compartilhado 753 do conteúdo relevante. Entretanto, quanto às operações de estação de assinante (descritas a seguir), a estação de assinante pode começar a monitorar o canal de broadcast compartilhado 753 apropriado a qualquer momento para continuar a receber o mesmo conteúdo de broadcast que estava sendo recebido a partir da estação 706.

OPERAÇÕES DE ESTAÇÃO DE ASSINANTE, TRANSIÇÃO DE COMPARTILHADO PARA INDIVIDUAL, 1^ EXEMPLO A figura 10 mostra as operações 1000 realizadas por uma estação de assinante na transferência da entrega compartilhada de um programa de broadcast por uma estação base, para a transmissão individual do programa de broadcast por outra estação base. Sem qualquer limitação intencional, a figura 10 é mostrada no contexto das estações base 702, 704 da figura 7A e diversos canais das figuras 5B a 5D. Conforme mencionado acima, a estação de assinante 703 objeto está recebendo inicialmente um programa de broadcast no canal de comunicação compartilhado 750. Quanto à estação base 704, esta estação já preferiu utilizar canais de broadcast individuais para entregar este programa, ou pode não estar entregando ainda este programa de broadcast.

Conforme mencionado acima, a primeira estação base 702 não ajuda a fazer o handoff da estação de assinante 703 nesta modalidade. Ao invés, a estação base 702 deixa a estação de assinante estabelecer o serviço de broadcast novamente com a estação base 704. A operação da estação de assinante 703 nesta modalidade, mostrada pela seqüência 1000 da figura 10, corresponde às operações da estação base descritas pelas figuras 8A a 8B.

Na etapa 1002, a estação de assinante 703 auto-avalia os sinais piloto (não mostrados) provenientes das estações base 702, 704. Reconhecendo que o sinal piloto proveniente da estação base 704 é mais forte que o proveniente da 702, a estação de assinante 703 engaja-se em um handoff ocioso para a estação base 704 (etapa 1004) . Isto envolve terminar a recepção do broadcast compartilhado 750 e registrar-se junto à estação base 704. Conforme mencionado, o registro é conduzido através do canal de acesso (522, figura 5B) e serve para avisar a nova estação base 704 da presença da estação de assinante 703 nela.

Na etapa 1006, a estação de assinante 703 envia uma solicitação à estação base 704, buscando o recebimento do programa de broadcast que a estação de assinante estava recebendo com a estação base 702 anterior. Em seguida, a estação de assinante 703 recebe a atribuição de um canal individual 751 (556, figura 5D) que contém o programa de broadcast desejado (etapa 1008). Na etapa 1010, a estação de assinante 703 começa a receber o programa de broadcast desejado no canal individual 751/556. Isto termina a seqüência 1000.

OPERAÇÕES DE ESTAÇÃO DE ASSINANTE, TRANSIÇÃO DE COMPARTILHADO PARA INDIVIDUAL, 2- EXEMPLO A figura 11 mostra um exemplo diferente de operações 1100 realizadas por uma estação de assinante de modo a se transferir a partir da entrega compartilhada de um programa de broadcast por uma estação base, para a entrega individual do programa de broadcast por outra estação base. Sem qualquer limitação intencional, a figura 11 é mostrada no contexto das estações base 702, 704 da figura 7A e diversos canais das figuras 5B a 5D. Conforme mencionado acima, a estação de assinante está recebendo inicialmente o programa de broadcast objeto no canal de comunicação compartilhado 750. Quanto à estação base 704, esta estação já preferiu utilizar canais de broadcast individuais para entregar este programa, ou pode não estar entregando ainda esta programa de broadcast de modo algum.

Resumidamente, nesta modalidade, a primeira estação base 702 ajuda a fazer o handoff da estação de assinante 703 para a estação base 704. A operação da estação de assinante 703 nesta modalidade, mostrada pelas operações 1100 da figura 11, corresponde às operações de estação base descritas pelas figuras 8C a 8D.

Na etapa 1102, a estação de assinante 703 auto-avalia os sinais piloto (não mostrados) provenientes das estações base 702, 704 . Reconhecendo que o sina piloto proveniente da estação base 704 é mais forte que o proveniente da 702, a estação de assinante 703 envia uma mensagem de relatório de intensidade de piloto à estação base 702 atual (etapa 1104) . Em resposta, a estação base 702 inicia o handoff da estação de assinante 703 atribuindo um canal de broadcast individual (556, figura 5C) da estação base 704, que a estação de assinante recebe na etapa 1106. Esta atribuição constitui uma instrução para que a estação de assinante 703 comece a receber o programa de broadcast objeto neste novo canal de broadcast individual 751 em lugar do canal compartilhado 750. Por conseguinte, a estação de assinante 703 retoma a recepção de broadcast no novo canal 751 na etapa 1108. Isto termina a seqüência 1100.

OPERAÇÕES DE ESTAÇÃO DE ASSINANTE, TRANSIÇÃO DE INDIVIDUAL PARA COMPARTILHADO, 1- EXEMPLO A figura 12 mostra as operações 1200 realizadas por uma estação de assinante na transferência do entrega individual de um programa de broadcast por uma estação base, para a transmissão compartilhada do programa de broadcast por outra estação base. Sem qualquer limitação intencional, a figura 12 é mostrada no contexto das estações base 706, 708 da figura 7B e diversos canais das figuras 5B a 5D. Conforme mencionado acima, a estação de assinante 707 está recebendo inicialmente o programa de broadcast objeto no canal de comunicação individual 752. Quanto à estação base 708, esta estação já está entregando este mesmo programa de broadcast no canal de broadcast compartilhado 753. Resumidamente, nesta modalidade, a primeira estação base 706 não ajuda a fazer o handoff da estação de assinante 707 para a estação base 708. A operação da estação de assinante 707 nesta modalidade, mostrada pela seqüência 1200 da figura 12, corresponde às operações de estação base das figuras 9A a 9B.

Na etapa 1202, a estação de assinante 707 auto-avalia os sinais piloto (não mostrados) provenientes das estações base 706, 708. Reconhecendo que o sinal piloto proveniente da estação base 708 é mais forte que o proveniente da 706, a estação de assinante 707 envia uma mensagem de relatório de intensidade de piloto à estação base 702 atual (etapa 1202) . Em resposta, a estação base 706 libera a estação de assinante 707 enviando uma ordem de liberação, que a estação de assinante recebe na etapa 1204. Por conseguinte, a estação de assinante 707 deixa o estado de TRÁFEGO e entra no OCIOSO (figura 5A) , que ocorre na etapa 1206. Isto termina a chamada ponto-a-ponto 752 (556, figura 5D) que contém o programa de broadcast objeto.

Devido ao término da conexão 752 e ao reconhecimento da estação de assinante (da etapa 1202) de que o sinal piloto da estação base 708 está se tornando mais forte, a estação de assinante 707 conduz um handoff inativo na etapa 1208. Isto é atingido pelo registro junto à estação base 708, avisando assim a estação base 708 da presença da estação de assinante 707. Na etapa 1210, a estação de assinante 707 monitora o canal de sinalização de overhead 505 da estação base 708 (figura 5B) . Em particular, a estação de assinante 707 monitora a mensagem de sinalização de parâmetro de broadcast (BPSM) de repetição, que lista os programas de broadcast disponíveis a partir da estação base 708 e seus diversos canais. A estação de assinante 707 monitora esta mensagem, em escuta para a identificação do canal que contém o programa de broadcast desejado. Neste presente exemplo, esta informação indica que o canal de broadcast que contém o programa desejado é compartilhado e indica também sua freqüência de canal ou outra identidade. Por conseguinte, na etapa 1212 a estação de assinante 707 ajusta seu transceptor para começar a monitorar o canal compartilhado 753 (canal 508, figura 5B).

OPERAÇÕES DE ESTAÇÃO DE ASSINANTE, TRANSIÇÃO DE INDIVIDUAL PARA COMPARTILHADO, 2- EXEMPLO A figura 13 mostra um exemplo diferente das operações 1300 realizadas por uma estação de assinante de modo a transferir-se da entrega individual de um programa de broadcast por uma estação base para a entrega compartilhada do programa de broadcast por outra estação base. Sem qualquer limitação intencional, a figura 13 é mostrada no contexto das estações base 706, 708 da figura 7B e diversos canais das figuras 5B a 5D. Conforme mencionado acima, a estação de assinante 707 está recebendo inicialmente o programa de broadcast objeto no canal de comunicação individual 752. Quanto à estação base 708, esta estação já preferiu utilizar um canal de broadcast compartilhado 753 para entregar este programa. Ao contrário da seqüência 1200 anterior (figura 12), nesta modalidade, a primeira estação base 706 ajuda de fato a fazer o handoff da estação de assinante 707 para a estação base 708. A operação da estação de assinante 707 nesta modalidade, mostrada pela seqüência 1300 da figura 13, corresponde às operações de estação base das figuras 9C a 9D.

Na etapa 1302, a estação de assinante 707 envia uma mensagem de relatório de intensidade de piloto à estação base 706 atual. Reconhecendo que o sinal piloto proveniente da estação base 708 é mais forte que o proveniente da 706 (de acordo com o relatório), a estação base 706 identifica a estação base 708 para handoff, fazendo com que a estação de assinante 707 passe por um handoff de tráfego para a estação base 708 (etapa 1306). Conforme mencionado acima, com um handoff de tráfego, quaisquer conexões de tráfego (tais como chamadas de voz em 552/554) são continuadas da estação base 706 para a estação base 708. Apenas a parte de sinalização 556b da conexão de broadcast 556 é submetida a handoff. Após a etapa 1306, a estação de assinante 707 recebe uma ordem de liberação da estação base 708 (etapa 1308), para o canal 556b.

Como resultado da etapa 1308, a estação de assinante 707 pára de receber as informações de sinalização em 556b, terminando completamente a conexão ponto-a-ponto 752 anterior. Por conseguinte, a estação de assinante 707 entra no estado OCIOSO na etapa 1310. Enquanto no OCIOSO, a estação de assinante 707 lê a sinalização de overhead (como, por exemplo, o canal 505 da figura 5B) em busca do programa de broadcast desejado (etapa 1312) . Mais especificamente, na etapa 1312 a estação de assinante 707 monitora a mensagem de sinalização de parâmetros de broadcast de repetição, conforme explicado acima. A estação de assinante 707 finalmente recebe informações para o programa de broadcast desejado, estas informações indicando que o programa ocorre em um canal de broadcast compartilhado e indicando também sua freqüência de canal ou outra identidade. Por conseguinte, na etapa 1314 a estação de assinante 707 ajusta seu transceptor para começar a monitorar o canal compartilhado 753 (508 da figura 5B) , recebendo assim o programa de broadcast desejado.

ALTERAÇÃO NO TIPO DE CANAL DE BROADCAST DEVIDO AO INÍCIO DE CHAMADA PONTO-A-PONTO DURANTE BROADCAST ATRAVÉS DE CANAL COMPARTILHADO

INTRODUÇÃO

Em contraste com a descrição precedente, que detalha as operações envolvidas na alteração entre canais de broadcast compartilhado/individual devido à transição da estação de assinante a partir de uma estação base para outra, a descrição seguinte refere-se à comutação de canal compartilhado para individual e em seguida de individual para compartilhado que surge do recebimento pela estação de assinante ou realização de uma chamada ponto-a-ponto não relacionada com o broadcast.

OPERAÇÃO DE ESTAÇÃO DE ASSINANTE A figura 14 descreve as operações 1400 realizadas por uma estação de assinante para iniciar uma chamada ponto-a-ponto (como uma chamada de voz, por exemplo) enquanto a estação de assinante já está recebendo um programa de broadcast através de um canal compartilhado. Sem qualquer limitação intencional, esta seqüência é descrita juntamente com os canais das figuras 5A-5D.

Conforme descrito mais detalhadamente a seguir, esta situação requer uma alteração no tipo de canal de broadcast, de compartilhado para individual, devido a diversas razões. Durante o estado de TRÁFEGO 566, a entrega de conteúdo de broadcast concomitantemente com a chamada ponto-a-ponto 552/554 é conduzida necessariamente em um canal ponto-a-ponto unidirecional 556, e não em um canal compartilhado 508. Isto é principalmente porque os procedimentos de sinalização e controle que são necessários para a operação apropriada de uma estação de assinante são acentuadamente diferentes nos canais OCIOSO versus TRÁFEGO, e, portanto, a estação de assinante só pode estar em um destes dois estados em qualquer dado momento. Além disto, muitas estações de assinante são incapazes de comunicar-se em mais de uma freqüência física de uma vez, devido à estrutura de hardware. Portanto, uma vez que o canal de tráfego individual 552/554 é utilizado para portar a chamada ponto-a-ponto solicitada do usuário, a troca de quaisquer informações de broadcast durante este tempo ocorre necessariamente em um canal individual 556 também. A seqüência 1400 começa com a estação de assinante já recebendo conteúdo de broadcast através de um canal compartilhado, tal como o 508, figura 5B (etapa 1402). Na etapa 1404, é iniciada uma chamada ponto-a-ponto, tanto pela realização da chamada pelo usuário da estação de assinante quanto pela rede sem fio completando uma chamada externa a partir de outro assinante sem fio, usuário de PSTN ou usuário da Internet, para a estação de assinante. Portanto, esta chamada pode ser de entrada ou de saida com relação à estação de assinante. No caso de uma chamada de saida, a etapa 1404 envolve estação de assinante que recebe entrada de usuário compreendendo instruções de teclado ou outras para iniciar a chamada; no caso de uma chamada de entrada, a etapa 1404 não envolve qualquer ação pela estação de assinante, e esta etapa é incluída meramente para fins de ilustração e totalidade.

Na etapa 1406, a estação de assinante envia uma mensagem de origem (para uma chamada de saída) ou uma mensagem de resposta (para uma chamada de entrada). A mensagem de origem/resposta é conduzida no canal de acesso 522 (figura 5C) e pode utilizar formatação convencional de acordo com o CDMA-2000 ou outro protocolo sem fio. No entanto, a mensagem de origem/resposta inclui também informações adicionais, que indicam que a estação de assinante já está monitorando um programa de broadcast em um canal compartilhado, e uma identificação do conteúdo de broadcast específico; isto ajuda a estação base a manter a conexão de broadcast.

Em seguida, na etapa 1408, a estação de assinante recebe atribuições de canal, que inclui (1) a atribuição de um canal de broadcast individual 556 (figura 5D) a partir da estação base para continuar a conexão de broadcast, e (2) a atribuição de um canal de tráfego 552/554 (figura 5D) para conduzir a nova chamada ponto-a-ponto. Após a etapa 1408, a estação de assinante ajusta seu transceptor para engajar-se no estado de TRÁFEGO para duas chamadas ponto-a-ponto (na etapa 1410), uma ocorrendo no canal de tráfego 552/554 e a outra ocorrendo no canal de broadcast 556.

Na etapa 1412, a chamada ponto-a-ponto de não broadcast termina, pelo usuário da estação de assinante terminando a chamada, pela finalização da chamada pelo outro participante, ou por uma chamada interrompida. Na etapa 1414, uma ordem de liberação para a chamada de não broadcast é enviada pela estação de assinante (se a estação de assinante tiver terminado a chamada) ou recebida pela estação de assinante (se a rede ou outro participante tiver terminado a chamada). A ordem de liberação é enviada/recebida em um canal de sinalização dedicado como o 552b (figura 5D) . Em seguida, na etapa 1416, a estação de assinante recebe uma ordem de liberação para o canal de broadcast individual 556, que foi enviada pela estação base de modo a terminar a conexão individual e resumir o broadcast em uma conexão compartilhada com economia de custo. Na etapa 1418, a estação de assinante deixa o estado de TRÁFEGO e entra no OCIOSO em resposta ao pedido de liberação da etapa 1416. Na etapa 1420, a estação de assinante retoma o recebimento do programa de broadcast desejado direcionando seu transceptor para que monitore o canal compartilhado 508 que estava sendo utilizado originalmente na etapa 1402.

OPERAÇÃO DE ESTAÇÃO BASE A figura 15 descreve as operações 1500 realizadas por uma estação base para iniciar uma chamada ponto-a-ponto (como uma chamada de voz) enquanto a estação de assinante já está recebendo um programa de broadcast em um canal compartilhado. Esta seqüência 1500, realizada pela estação base, corresponde à seqüência 1400 (figura 14) realizada por uma estação de assinante. Sem qualquer limitação intencional, esta seqüência é descrita juntamente com os canais das figuras 5B a 5D. A seqüência 1500 se inicia com a estação de assinante já recebendo conteúdo de broadcast através de um canal compartilhado (como o 508, figura 5B). Na etapa 1502, a estação base aprende que uma chamada ponto-a-ponto foi iniciada tanto pelo envio, pelo usuário da estação de assinante, de uma mensagem de origem para iniciar a chamada, quanto pelo envio pela rede de uma chamada externa de outra fonte. Na etapa 1504, a estação base recebe a notificação de que a estação de assinante está monitorando um canal de broadcast compartilhado, e qual canal. A notificação da etapa 1504 chega via a mensagem de origem ou resposta da estação de assinante, conforme aplicável, que ocorre no canal de acesso 522 (figura 5C) .

Na etapa 1506, a estação base analisa a mensagem de origem/resposta da estação de assinante e, portanto, reconhece uma necessidade continua de continuar a prover o programa de broadcast à estação de assinante. Por conseguinte, na etapa 1508, a estação base transmite uma mensagem de atribuição de canal à estação de assinante de modo a identificar um canal de tráfego 552/554 (figura 5D) para a nova chamada ponto-a-ponto, e outra mensagem de atribuição de canal para identificar um canal individual 556 (figura 5D) para o conteúdo de broadcast. Na etapa 1510, a estação base começa a transmitir o programa de broadcast desejado através do canal individual 556 e também porta a conexão ponto-a-ponto de não broadcast no canal de tráfego 552/554.

Quando a chamada ponto-a-ponto de não broadcast termina (etapa 1512), a estação base na etapa 1514 ou envia uma ordem de liberação para a conexão de não broadcast (se a chamada for terminada pela rede ou outro participante), ou recebe uma ordem de liberação (se a chamada for terminada pela estação de assinante). Também na etapa 1514, a estação base toma qualquer providência que seja necessária para terminar a chamada. Em seguida, a estação base transmite uma ordem de liberação para o canal de broadcast individual 556 (etapa 1516) e em seguida pára de transmitir o conteúdo de broadcast nesse canal (etapa 1518). Deste ponto em diante, a estação de assinante pode monitorar o broadcast da estação base do programa desejado no canal compartilhado 508 aplicável. Isto termina a seqüência 1500.

ALTERAÇÃO NO TIPO DE CANAL DE BROADCAST PARA GERENCIAR RECURSOS DE REDE

INTRODUÇÃO

Em contraste com a descrição precedente, que detalha as operações envolvidas na mudança entre canais de broadcast compartilhado/individual devido ao inicio de uma chamada ponto-a-ponto, a descrição seguinte refere-se a uma comutação de canal de compartilhado para individual ou de individual para compartilhado que surge de uma alteração na "condição da rede". Como exemplos, as alterações na condição da rede podem envolver uma alteração no número de assinantes de broadcast servidos por uma dada estação base, na potência de transmissão total para os assinantes servidos por uma dada estação base, ou em outro recurso de rede ou outra condição que torne vantajoso para uma estação base comutar entre um broadcast individual e compartilhado de um programa.

OPERAÇÃO DE ESTAÇÃO BASE A figura 16 mostra as operações 1600 realizadas por uma estação base (a estação base "objeto") para comutação entre canais de broadcast compartilhado e individual (ou vice-versa) devido a uma alteração na condição da rede ou, em outras palavras, uma alteração no consumo dos recursos da rede. Embora disposições diferentes possam ser utilizadas, a seqüência 1600 mostrada é realizada para um programa de broadcast (o programa "objeto"), e a seqüência 1600 pode ser repetida em série ou em paralelo conforme necessário para avaliar o consumo dos recursos de rede para outros programas de broadcast.

Na etapa 1602, a estação base examina a condição de rede. Embora a condição de rede possa ser definida de muitas maneiras diferentes, dependendo da natureza do hardware e software de aplicação, algumas condições de rede exemplares incluem a saida de potência de transmissão total da estação base, o número de estações de assinante que recebem broadcasts individuais do programa objeto, a disponibilidade dos códigos Walsh para a estação base objeto e semelhantes. Quanto aos códigos Walsh, cada chamada sendo atribuída ao sistema utiliza um ou mais canais físicos, e cada canal físico é transmitido via um ou mais códigos Walsh. Os códigos Walsh são utilizados para assegurar que transmissões diferentes possam ser recebidas separadamente na estação móvel e não interfiram umas com as outras. 0 número de códigos Walsh disponíveis em cada setor é portanto fixo, e conseqüentemente a disponibilidade se altera dinamicamente à medida em que as chamadas são estabelecidas ou liberadas.

Na etapa 1604, a estação base objeto determina se houve uma alteração na condição de rede, por exemplo além de um limite, porcentagem, corte, nível prescrito, ou outra medida. Se não tiver havido alteração na condição de rede, ou se a alteração for insignificante, a estação base aguarda (etapa 1606) e em seguida reexamina a condição de rede na etapa 1602. A etapa 1602 pode incorporar histerese ou outra técnica para evitar que se desfaça de maneira ineficaz entre broadcasts compartilhado/individual.

Quando as condições de rede se alteram o suficiente, a etapa 1604 prossegue até as etapas 1608 a 1614 (se a condição de rede favorecer agora a utilização de canais de broadcast individuais em lugar de um canal compartilhado para entregar o programa objeto), ou até as etapas 1616-1624 (se a condição de rede favorecer agora a utilização de um canal de broadcast compartilhado em lugar de canais individuais para entregar o programa objeto).

Na etapa 1608, a estação base notifica suas estações de assinante de sua alteração iminente para a utilização de canais de broadcast individuais. Por exemplo, esta mensagem pode ser transportada às estações de assinante que utilizam o canal de paging 506 (figura 5C), que é monitorado pelas estações de assinante durante seus broadcasts compartilhados. Em resposta, as estações de assinante respondem (não mostrado) com uma indicação de se desejam continuar recebendo o broadcast atual. A estação base pode receber estas respostas, por exemplo, no canal de acesso 522 (figura 5C) . Embora mensagens separadas possam ser enviadas a estações de assinante individuais na etapa 1608, estas mensagens podem ser alternativamente consolidadas em uma única "alerta em grupo". Uma variedade de paging em grupo é ensinada pelo pedido de patente norte-americano No. 10/192.428, depositado em 9 de julho de 2002 e intitulado "METHOD AND SYSTEM FOR MULTICAST SERVICE INITIATION IN A COMMUNICATION SYSTEM". A totalidade da referência precedente é por este incorporada à guisa de referência na presente descrição.

Era seguida, a estação base analisa (1610) as respostas recebidas das estações de assinante e então atribui (1612) canais de broadcast individuais 556 (figura 5D) a cada estação de assinante que indicou interesse era continuar a receber o programa de broadcast objeto. Em seguida, na etapa 1614, a estação base retoma seu broadcast transmitindo nos canais individuais 556, um canal diferente para cada estação de assinante que recebe o programa de broadcast objeto. Após a etapa 1614, a rotina volta à etapa 1604.

Em contraste com a seqüência 1608-1614, a etapa 1616 inicia uma seqüência 1616-1624 que altera de canais de broadcast individual para compartilhado. Na etapa 1616, a estação base considera uma primeira ("atual") das estações de assinante que recebem o programa de broadcast em um canal individual a partir da estação base. Para esta estação de assinante, a estação base anuncia a intenção de liberar o canal de broadcast individual 556 e avisa à estação de assinante que o broadcast continua em um canal de broadcast compartilhado 508 especificado. A estação base pode transmitir as mensagens da etapa 1618, por exemplo, no respectivo canal de sinalização 556b associado ao conteúdo de broadcast 556a (figura 5D) . Alternativamente, a etapa 1618 pode ser atingida com um alerta em grupo, conforme mencionado acima. Na etapa 1620, a estação base libera o canal de broadcast individual 556 (figura 5D) utilizado pela estação de assinante atual enviando um comando de liberação via o canal 556b.

Em seguida, a estação base na etapa 1622 considera se há estações de assinante restantes para informar e liberar e, se este for o caso, volta à etapa 1618. Se a etapa 1618 tiver sido implementada com o alerta em grupo, então a etapa 1622 volta à etapa 1620 em lugar da 1618. Se nenhuma estação de assinante restar, a estação base começa a transmitir o programa objeto no canal compartilhado especificado na etapa 1624. A estação base também atualiza o conteúdo do sinal de overhead 505 (figura 5B) de modo que a mensagem de sinalização de parâmetro de broadcast indique que o conteúdo objeto está disponível no canal compartilhado especificado. Se desejado, a etapa 1624 pode ser realizada mais cedo (como, por exemplo, antes da etapa 1618) para prevenir qualquer possível interrupção de serviço. A etapa 1624 volta à etapa 1604.

OPERAÇÃO DE ESTAÇÃO DE ASSINANTE - ALTERAÇÃO DE COMPARTILHADO PARA INDIVIDUAL A figura 17 mostra as operações 1700 realizadas por uma estação de assinante (a estação de assinante "objeto") para comutação de um canal de broadcast compartilhado para individual de acordo com a realização das etapas 1608 a 1614 da estação base (figura 16). Quando a seqüência 1700 se inicia, a estação de assinante está recebendo um programa de broadcast em um canal de broadcast individual.

Na etapa 1702, a estação de assinante objeto recebe a notificação da estação base de que o broadcast individual está terminando e a retomada ocorrerá em um canal compartilhado. Conforme mencionado acima, esta notificação é recebida em um canal como o canal de paging 506 (figura 5C), que a estação de assinante monitora enquanto nos estados OCIOSO e de ACESSO. Na etapa 1704, a estação de assinante pode consultar seu usuário ou consultar uma configuração pré-definida para determinar se há interesse em continuar a receber o broadcast em um canal compartilhado. Por conseguinte, na etapa 1704, a estação de assinante envia uma mensagem, por exemplo no canal de acesso 522 (figura 5C), que indica o interesse (ou não) da estação de assinante em continuar a receber o programa de broadcast no canal compartilhado.

Se a estação de assinante preferiu continuar a receber o broadcast na etapa 1704, então a etapa 1706 é realizada. Aqui, a estação de assinante recebe uma atribuição de canal da estação base, que a estação base enviou na etapa 1612 (figura 16) . Em seguida, a estação de assinante ajusta seu transceptor ao canal atribuído (508) na etapa 1708, entrando assim no estado de TRÁFEGO em relação a este canal, continuando assim o recebimento do conteúdo de broadcast em uma chamada ponto-a-ponto. Isto termina a seqüência 1700.

OPERAÇÃO DE ESTAÇÃO DE ASSINANTE - ALTERAÇÃO DE INDIVIDUAL PARA COMPARTILHADO A figura 18 mostra as operações 1800 realizadas por uma estação de assinante (a estação de assinante "objeto") para comutação de canais de broadcast de individual para compartilhado de acordo com a execução pela estação base das etapas 1616 a 1624.

Quando a seqüência 1800 se inicia, a estação de assinante objeto está recebendo um programa de broadcast em um canal individual tal como o 556 (figura 5D) . Na etapa 1802, a estação de assinante objeto recebe a notificação do interesse da estação base em liberar este canal de broadcast individual. A estação de assinante também recebe a notificação da estação base de que o broadcast continua em um canal de broadcast compartilhado 508 especificado. Na etapa 1804, a estação de assinante recebe a ordem da estação base que libera o canal de broadcast individual 556. A estação de assinante pode receber as mensagens das etapas 1802, 1804, por exemplo, no canal dedicado 556b (figura 5D).

Em resposta à ordem de liberação da etapa 1804, a estação de assinante deixa o estado de TRÁFEGO e entra no OCIOSO (etapa 1806). Neste ponto, a recepção pela estação de assinante do programa de broadcast especificado através do canal individual 556 termina. Para continuar a recepção, a estação de assinante na etapa 1808 monitora o canal de sinalização de overhead 505 (figura 5B), e em particular a mensagem de sinalização de parâmetro de broadcast, para determinar qual canal de broadcast compartilhado contém o programa de broadcast desejado. Neste caso, a estação base atualizou esta mensagem (etapa 1624, figura 16) para indicar que o conteúdo de broadcast está disponível em um canal de broadcast compartilhado 508 especificado. Por conseguinte, a estação de assinante na etapa 1810 ajusta seu transceptor para monitorar o canal compartilhado 508 especificado e começar assim a receber o conteúdo de broadcast desejado. Isto termina a seqüência 1800.

OUTRAS MODALIDADES

Os versados na técnica entenderão que as informações e os sinais podem ser representados utilizando-se qualquer uma de diversas tecnologias e técnicas diferentes. Por exemplo, os dados, instruções, comandos, informações, sinais, bits, símbolos e chips referidos ao longo da descrição acima podem ser representados por tensões, correntes, ondas eletromagnéticas, campos ou partículas magnéticos, campos ou partículas ópticos, ou qualquer combinação deles.

Os versados na técnica entenderão também que os diversos blocos, módulos, circuitos lógicos e etapas algorítmicas ilustrativos descritos com relação às modalidades descritas aqui podem ser implementados como hardware eletrônico, software de computador ou combinações de ambos. Para se ilustrar claramente esta íntercambialidade de hardware e software, diversos componentes, blocos, módulos, circuitos e etapas ilustrativos foram descritos acima geralmente em termos de sua funcionalidade. Se tal funcionalidade é implementada como hardware ou software depende da aplicação específica e das restrições de projeto impostas ao sistema como um todo. Os versados na técnica podem implementar a funcionalidade descrita de várias maneiras para cada aplicação específica, mas tais decisões de implementação não devem ser interpretadas como causa de um afastamento do escopo da presente invenção.

Os diversos blocos, módulos e circuitos lógicos ilustrativos descritos com relação às modalidades apresentadas aqui podem ser implementados ou realizados com um processador para fins gerais, um processador de sinal digital (DSP), um circuito integrado de aplicação específica (ASIC), um arranjo de porta programável em campo (FPGA) ou outro dispositivo lógico programável, porta discreta ou lógica de transistor, componentes de hardware discretos ou qualquer combinação deles projetada para realizar as funções descritas aqui. Um processador para fins gerais pode ser um microprocessador, mas, alternativamente, o processador pode ser qualquer processador, controlador, microcontrolador ou máquina de estado convencional. Um processador pode ser também implementado como uma combinação de dispositivos de computação, como por exemplo, uma combinação de DSP e microprocessador, uma pluralidade de microprocessadores, um ou mais microprocessadores juntamente com um núcleo de DSP, ou qualquer outra tal configuração.

As etapas do método ou algoritmo descritas em conexão com as modalidades apresentadas aqui podem ser incorporadas diretamente em hardware, em um módulo de software executado por um processador, ou uma combinação dos dois. Um módulo de software pode residir em memória RAM, em memória flash, em memória ROM, em memória EPROM, em memória EEPROM, em registradores, disco rígido, um disco removível, um CD-ROM ou qualquer outra forma de meio de armazenamento conhecida na técnica. Um meio de armazenamento exemplar é acoplado ao processador de modo que o processador possa ler informações do, e gravar informações no, meio de armazenamento. Alternativamente, o meio de armazenamento pode ser integrante com o processador. 0 processador e o meio de armazenamento podem residir em um ASIC.

Além do mais, a descrição anterior das modalidades preferidas é provida para permitir que qualquer pessoa versada na técnica faça ou utilize a presente invenção. Diversas modificações nestas modalidades se tornarão prontamente evidentes aos versados na técnica, e os princípios gerais definidos aqui podem ser aplicados a outras modalidades sem se afastar do espírito e escopo da invenção. Deste modo, a presente invenção não se destina a ser limitada às modalidades mostradas aqui, mas deve ser acordado o mais amplo escopo compatível com os princípios e novas características expostos aqui. A palavra "exemplar" é utilizada aqui como significando "que serve como exemplo, caso ou ilustração". Qualquer modalidade descrita aqui como "exemplar" não deve ser entendida necessariamente como preferida ou vantajosa em relação a outras modalidades.

REIVINDICAÇÕES

Claims (8)

1. Método para operar uma estação de assinante sem fio em uma rede de comunicação sem fio, compreendendo as operações de: receber conteúdo de broadcast de uma ou mais estações base através de canais de comunicação, cada um possuindo um entre os seguintes tipos: um canal compartilhado para uso por múltiplas estações de assinante, um canal individual dedicado para uso por uma estação de assinante individual; comutar, a estação de assinante, de receber conteúdo de broadcast especifico em um tipo de canal de comunicação para receber conteúdo de broadcast especifico em outro tipo de canal de comunicação, em resposta a um ou mais eventos de um ou mais tipos prescritos; o método caracterizado pelo fato de que um dentre os tipos de eventos compreende: transitar a estação de assinante de uma primeira estação base (702) para uma segunda estação base (703) enquanto recebe um determinado conteúdo de broadcast, em que a primeira estação base (702) e a segunda estação base (703) estão transmitindo o determinado conteúdo de broadcast em canais de comunicação de diferentes tipos, os diferentes tipos sendo o canal compartilhado e o canal individual.

2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente a etapa de: receber, na estação de assinante, proveniente da primeira estação base (702), ajuda no estabelecimento de comunicação com a segunda estação base (703) .

3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente a etapa de: estabelecer, pela estação de assinante, comunicação com a segunda estação base (703) livre de ajuda da primeira estação base (702) .

4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que um outro dentre os tipos de eventos prescritos compreende estabelecer uma chamada ponto-a-ponto na qual a estação de assinante é uma participante, enquanto a estação de assinante está recebendo conteúdo de broadcast de uma estação base em um canal compartilhado.

5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que um outro dentre os tipos de eventos prescritos compreende conclusão da chamada ponto-a-ponto .

6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a etapa de comutar compreende: comutar, de receber o conteúdo de broadcast especifico no canal compartilhado para receber o conteúdo de broadcast especifico em um canal individual, em resposta ao estabelecimento de uma chamada ponto-a-ponto possuindo a estação de assinante como uma participante enquanto a estação de assinante está recebendo conteúdo de broadcast especifico em um canal compartilhado; retomar, na estação de assinante, a recepção do conteúdo de broadcast objeto no canal compartilhado, em resposta à finalização da chamada.

7. Equipamento de estação de assinante sem fio, compreendendo: um transceptor multicanal (404) ; uma interface de usuário (410); um gerenciador (402) acoplado a componentes que compreendem o transceptor e interface de usuário para gerenciar a operação dos componentes e gerenciar a recepção de serviços de conteúdo de broadcast, o gerenciador compreendendo mecanismos para direcionar o transceptor para que receba conteúdo de broadcast proveniente de uma ou mais estações base através de canais de comunicação, cada um deles possuindo um entre os seguintes tipos: um canal compartilhado para uso por múltiplas estações de assinante, um canal individual dedicado para uso por uma estação de assinante individual; mecanismos para comutar de receber o conteúdo de broadcast especifico em um tipo de canal de comunicação para receber o conteúdo de broadcast especifico em outro tipo de canal de comunicação, em resposta a um ou mais eventos de um ou mais tipos prescritos; o aparelho caracterizado pelo fato de que um dentre os tipos de eventos compreende a estação de assinante que transita de uma primeira estação base (702) para uma segunda estação base (703) enquanto recebe um determinado conteúdo de broadcast, em que a primeira estação base (702) e a segunda estação base (703) estão transmitindo o determinado conteúdo de broadcast em canais de comunicação de diferentes tipos, os diferentes tipos sendo o canal compartilhado e o canal individual.

8. Rede de comunicação sem fio, compreendendo: um servidor de conteúdo; múltiplas estações base; mecanismos acoplados entre o servidor de conteúdo e as múltiplas estações base e acoplados entre uma rede de telefonia publica comutada (PSTN) e as estações base, para retransmitir conteúdo de broadcast a partir do servidor de conteúdo às estações de assinante via as estações base, e para conduzir fluxo de dados bidirecional entre a PSTN e as estações de assinante via as estações base; em que cada estação base compreende mecanismos para prover o conteúdo de broadcast a uma ou mais estações de assinante sem fio através de um ou mais canais de comunicação, cada canal de comunicação possuindo um entre os seguintes tipos: um canal compartilhado para uso por múltiplas estações de assinante e um canal individual dedicado para uso por uma estação de assinante individual; e mecanismos para comutar de receber conteúdo de broadcast especifico em um tipo de canal comunicação para receber conteúdo de broadcast especifico em outro tipo de canal de comunicação, em resposta a uma ou mais eventos de um ou mais tipos prescritos; a rede caracterizada pelo fato de que um dentre os tipos de eventos compreende a estação de assinante que transita de uma primeira estação base (702) para uma segunda estação base (703) enquanto recebe um determinado conteúdo de broadcast, em que a primeira estação base (702) e a segunda estação base (703) estão transmitindo o determinado conteúdo de broadcast em canais de comunicação de diferentes tipos, os diferentes tipos sendo o canal compartilhado e o canal individual.