“MÉTODO, SISTEMA, TERMINAL MÓVEL E ELEMENTO DE REDE PARA NUMERAÇÃO DE PACOTE DE DADOS EM UMA TRANSMISSÃO DE DADOS COMUTADA POR PACOTE”.
Campo da Invenção A invenção relaciona a transmissão de dados comutada por pacote e mais precisamente a otimização de numeração dos pacotes de dados, particularmente em relação a uma transmissão segura (reconhecida).
No desenvolvimento dos sistemas de comunicação móveis de terceira geração, para o qual ao menos os termos UMTS (Sistema de Telecomunicação Móvel Universal) e IMT-2000 (Sistema de Telefonia Móvel Internacional) são usados, o ponto de partida tem sido que eles seriam tão compatíveis quanto possível com os sistemas de comunicação móveis de segunda geração, tal como o GSM (Sistema Global para Comunicações Móveis). A rede núcleo UMTS, por exemplo, é planejada para ser implementada com base na rede núcleo GSM, e assim as redes já existentes podem ser utilizadas tão eficazmente quanto possível. Em adição, um objetivo é habilitar as estações móveis de terceira geração a utilizar a transferência entre o UMTS e o GSM. Isto se aplica também a transmissão de dados comutada por pacote, particularmente entre o UMTS e o GPRS (Serviço de Rádio Pacote Geral) a qual é planejada para ser usada no GSM.
Em uma transmissão de dados comutada por pacote, segura, isto é uma transmissão reconhecida, ou em uma não segura, isto é uma transmissão não reconhecida, pode ser usada. Na transmissão de dados segura, o receptor transmite um reconhecimento dos pacotes de dados recebidos PDU (Unidade de Dados de Protocolo) para o transmissor, e o transmissor pode transmitir os pacotes de dados perdidos ou defeituosos novamente. No sistema GPRS, o sub-protocolo CEL (Controle de Enlace Lógico) do GPRS é responsável pela confiança e pelo reconhecimento da transmissão dos pacotes de dados. Em uma transferência inter-NSGS (Nó de Suporte GPRS de Serviço) no sistema GPRS, a confiança de transmissão de dados é assegurada por meio de um protocolo de convergência PCDS (Protocolo de Convergência Dependente da Sub-rede) sobre o protocolo CEL. Um número N-PDU (Rede PDU) de 8-bits é associado com os pacotes de dados, e com base neste número os pacotes de dados transmitidos ao receptor podem ser conferidos.
No UMTS de acordo com as especificações atuais, a confiança na transmissão de dados comutada por pacote é assegurada por um número seqüencial CER da camada CER (Controle de Enlace de Rádio) do protocolo de pacote de dados. Neste respeito, a camada CER do UMTS corresponde à camada CEL do GPRS. No UMTS, é assegurada a confiança em uma transferência entre os nós de serviço por meio do protocolo de convergência PCPD (Protocolo de Convergência de Pacote de Dados) sobre a camada CER. Na camada PCPD do UMTS, um número de pacote de dados de 16-bits é associado com o pacote de dados da camada de protocolo de convergência PCPD, e este número PCPD-PDU forma o número do pacote de dados que corresponde logicamente ao número N-PDU do GPRS, e com base neste número é verificado na transferência que todos os pacotes de dados foram transferidos confiantemente.
Na transferência do GPRS para o UMTS, os números N-PDU de 8-bits são convertidos no nó de serviço 3G-NSGS que suporta o UMTS para os números PCPD-PDU de 16-bits, que é usado para reconhecer os pacotes de dados recebidos. Correspondentemente, na transferência do UMTS para o GPRS, os números PCPD-PDU de 16-bits são convertidos no nó de serviço 3G-NSGS para o número N-PDU de 8-bits, que é transmitido ao nó de serviço 2G-NSGS do GPRS e o qual é correspondentemente usado para reconhecer os pacotes de dados. Os números N-PDU de 8-bits são convertidos nos números PCPD-PDU de 16-bits, estendendo o valor do número N-PDU pelos oito bits mais significativos, cada um possuindo o valor zero. A conversão dos números PCPD-PDU de 16-bits para os números N-PDU de 8-bits é executada correspondentemente ignorando os oito bits mais significativos do valor do número PCPD-PDU. Quando a transferência tiver iniciado, os pacotes de dados PDU são colocados na memória para esperar até que uma responsabilidade pela conexão tenha sido transferida para o nó de serviço NSGS do outro sistema, e os pacotes de dados transmitidos podem ser apagados da memória sempre que um reconhecimento dos pacotes de dados recebidos for obtido do receptor.
Um problema na disposição anterior é a criação dos números N-PDU dos números PCPD-PDU. Devido ao retardo no sistema, a memória pode conter um amplo número de pacotes de dados PCPD-PDU. O espaço do número de pacotes de dados que pode ser usado para numerar os pacotes de dados PCPD-PDU no UMTS é maior (16 bits) do que o espaço do número de pacotes de dados (8 bits) usado para a numeração N-PDU no sistema GPRS. Se o número dos pacotes de dados PCPD-PDU armazenado exceder o número que pode ser expresso com oito bits, dois ou mais pacotes de dados podem ter o mesmo número N-PDU, uma vez que os oito bits mais significativos são ignorados nos 16 bits dos números PCPD-PDU. Assim, o receptor pode não mais definir ambiguamente o número PCPD-PDU original com base no número N-PDU do pacote de dados recebido, nem os pacotes de dados a serem reconhecidos, e a confiança da transferência pode não ser mais assegurada.
Breve Descrição da Invenção O objeto da invenção é prover um método melhorado e um aparelho que implemente o método para evitar os problemas anteriores. Os objetos da invenção são alcançados por um método e um sistema que são caracterizados no que é dito nas reivindicações independentes. As incorporações preferidas da invenção são descritas nas reivindicações dependentes. A invenção é baseada na idéia de que a utilização de um espaço de número de 16-bits é limitado na numeração PCPD-PDU, pelo menos na transferência do UMTS para o GPRS, tal que a conversão dos números PCPD-PDU de acordo com o UMTS para o número N-PDU numera de acordo com o sistema de GPRS é executado não ambiguamente. De acordo com uma incorporação preferida da invenção, o número máximo de pacotes de dados não reconhecido PCPD-PDU que estão para ser transferidos para a camada CER para serem transmitidos é limitado de tal maneira que, o número PCPD-PDU de cada pacote de dados não reconhecido possa ser convertido ao número N-PDU de 8-bits não ambiguamente. O método e o sistema da invenção provêem a vantagem de que uma transmissão de dados segura pode ser assegurada na transferência do UMTS para o sistema GPRS. Uma vantagem adicional é que os pacotes de dados a serem reconhecidos e apagados da memória podem ser definidos não ambiguamente. Ainda outra vantagem é que de acordo com as incorporações da invenção, os números PCPD-PDU podem ser utilizados na maior parte do tempo em uma transmissão de dados normal UMTS, e números de PCPD-PDU de 8-bits são apenas providos para uso na transferência.
Breve Descrição das Figuras A seguir a invenção será descrita em maiores detalhes com relação às incorporações preferidas, com referência aos desenhos apensos, nos quais: Figura 1 - apresenta um diagrama de blocos da estrutura do sistema GSM/GPRS;
Figura 2 - apresenta um diagrama em blocos da estrutura do UMTS;
Figuras 3a e 3b - apresenta as pilhas de protocolo das conexões de dados do usuário GPRS e UMTS;
Figura 4 - apresenta um diagrama de sinalização do processo de transferência da técnica anterior do sistema UMTS para o sistema GPRS;
Figura 5 - apresenta um diagrama de sinalização da transmissão de dados segura e o reconhecimento do pacote de dados em uma transmissão de dados PCPD; e Figura 6 - apresenta um esquema de sinalização simplificado de reconhecimento do pacote de dados dependente do tamanho da janela de transmissão.
Descrição Detalhada da Invenção A invenção será descrita agora por meio de exemplo com relação aos serviços de rádio pacote de acordo com o sistema UMTS e o GPRS. Porém, a invenção não está restrita a estes sistemas, mas pode ser aplicada a qualquer método de transmissão de dados comutado por pacote, que requer uma adaptação da numeração dos pacotes de dados em uma transferência inter-sistema. A invenção pode ser aplicada particularmente a uma transferência segura entre o UMTS e o GPRS. Assim, o termo “PCPD” usado nesta descrição pode ser substituído, onde possível, com a função GPRS correspondente PCDS. Em adição, o termo “estação móvel do sistema-dual” usado nesta aplicação, refere tipicamente a uma estação móvel capaz de funcionar em ambas, a rede UMTS e a rede GSM/GPRS, mas a invenção também pode ser aplicada às estações móveis dos outros sistemas de telecomunicações, que têm os mesmos problemas na transmissão de dados dos seus inter-sistemas. A Figura 1 ilustra como o sistema GPRS é construído com base no sistema GSM. O sistema GSM inclui as estações móveis EM que comunicam com a estação base transceptora EBT sobre o caminho de rádio. O controlador da estação base CEB é conectado com várias estações base transceptoras EBT, que usam as freqüências de rádio e os canais controlados pelo controlador da estação base CEB. Os controladores da estação base CEB comunicam através da interface A com o centro de comutação de serviços móveis CCM, que é responsável pelo estabelecimento da conexão e para direcionar as chamadas para os endereços corretos. Dois bancos de dados incluem a informação sobre todos os assinantes móveis são usados como ajuda: um registro de localização residencial RLR com a informação sobre todos os assinantes da rede de comunicação móvel e os serviços que eles assinaram, e um registro de localização de visitante RLV com a informação sobre as estações móveis que visitam a área de um certo centro de comutação de serviços CCM. O centro de comutação de serviços móveis CCM está em conexão com outros centros de comutação de serviços móveis através do centro de comutação de serviços móveis de porta de comunicação CCMP e com a rede de telefonia fixa RTCP (Rede de Telefonia Comutada Pública). Uma descrição mais detalhada do sistema GSM pode ser encontrada nas especificações ETSI/GSM e no trabalho “Sistema GSM para Comunicações Móveis”, M. Mouly e M. Pautet, Palaiseau, França, 1992, ISBN:2-957190-07-7. O sistema GPRS conectado à rede GSM inclui duas funções quase independentes: o nó de suporte GPRS de porta de comunicação NSGP e o nó de suporte GPRS de serviço NSGS. A rede GPRS pode incluir vários nós de porta de comunicação e nós de serviço, e tipicamente vários nós de serviço NSGS são conectados a um nó de porta de comunicação NSGP. Ambos os nós NSGS e NSGP funcionam como roteadores que suportam a mobilidade da estação móvel, o controle do sistema de comunicação móvel e direciona os pacotes de dados para as estações móveis indiferente das suas localizações e do protocolo usado. O nó de serviço NSGS comunica com a estação móvel EM pela rede de comunicação móvel. A conexão para a rede de comunicação móvel (interface Gb) ou é tipicamente estabelecida pela estação base transceptora EBT ou pelo controlador da estação base CEB. A função do nó de serviço NSGS é detectar as estações móveis em sua área de serviço que são capazes das conexões GPRS, enviar os pacotes de dados e receber os pacotes de dados destas estações móveis e monitorar a localização das estações móveis em sua área de serviço. Além disso, o nó de serviço NSGS comunica com o centro de comutação de serviços móveis CCM e o registro de localização visitante RLV pela interface de sinalização Gs e com o registro de localização residencial RLR pela interface Gr. Existem também os registros GPRS que contém os conteúdos dos protocolos de pacote de dados específicos dos assinantes armazenados no registro de localização residencial RLR. O nó de porta de comunicação NSGP funciona como um portal entre a rede GPRS e uma rede de dados externa RPD (Rede de Pacote de Dados). A rede de dados externa pode ser, por exemplo, a rede GPRS de outro operador de rede, a Internet, a rede X.25 ou uma rede de área local privada. O nó de porta de comunicação NSGP comunica com estas redes de dados pela interface Gi. Os pacotes de dados a serem transferidos entre o nó de porta de comunicação NSGP e o nó de serviço NSGS são sempre encapsulados de acordo com o padrão GPRS. O nó de porta de comunicação NSGP também contém os endereços PPD (Protocolo de Pacote de Dados) e direciona os dados, isto é, os endereços NSGS, das estações móveis GPRS. Os dados direcionados são usados para unir os pacotes de dados entre a rede externa e o nó de serviço NSGS. A rede núcleo GPRS entre o nó de porta de comunicação NSGP e o nó de serviço NSGS é uma rede que utiliza o protocolo IP, preferivelmente o IPv6 (Protocolo Internet, versão 6).
Na transmissão de dados comutada por pacote, o termo “contexto” é geralmente usado para a conexão entre um terminal e um endereço de rede, cuja conexão é provida pela rede de telecomunicação. O termo refere a um enlace lógico entre os endereços alvos, pelos quais os pacotes de dados de enlace são transmitidos entre os endereços alvos. Este enlace lógico pode existir, mesmo se nenhum pacote fosse transmitido, e assim este não priva as outras conexões da capacidade do sistema. Neste respeito, o contexto, por exemplo, difere de uma conexão comutada por circuito. A Figura 2 é uma simplificação de como a rede UMTS de terceira geração pode ser construída com relação também a uma rede núcleo GSM desenvolvida. Na rede núcleo, o centro de comutação de serviços móveis/registro de localização visitante 3G-CCM/RLV comunicam com o registro de localização residencial RLR e preferivelmente também com um ponto de controle de serviço PCS da rede inteligente. Uma conexão para o o nó de serviço 3G-NSGS é estabelecida pela interface Gs e para a rede de telefonia fixa RTCP/RDSI como descrito acima com relação ao GSM. Uma conexão do nó de serviço 3G-NSGS para as redes de dados externas RPD é estabelecida de modo completamente correspondente ao sistema GPRS, isto é por uma interface Gn para o nó de porta de comunicação NSGP, onde há uma conexão adicional para as redes de dados externas RPD. As conexões do centro de comutação de serviços móveis 3G-EMC/VLR e do nó de serviço 3G-NSGS para a rede de rádio UTRAN (Rede de Acesso de Rádio Terrestre UMTS) são estabelecidas pela interface lu que, comparada com o sistema GSM/GPRS, combina as funcionalidades das interfaces A e Gb, em adição, as funcionalidades completamente novas podem ser criadas pela interface lu. A rede de rádio UTRAN inclui vários subsistemas da rede de rádio SRR, que inclui os controladores da rede de rádio CNTL e, com relação a eles, as estações base EB, para as quais o termo “Nó B” também é usado. As estações base estão em conexão de rádio com o equipamento do usuário EU, tipicamente as estações móveis EM.
As Figuras 3a e 3b apresentam as pilhas de protocolos respectivamente do GPRS e do UMTS, e as especificações de acordo com estas pilhas são usadas para a transmissão de dados do usuário nestes sistemas. A Figura 3a ilustra a pilha de protocolo entre a estação móvel EM e o nó de porta de comunicação NSGP no sistema GPRS, a pilha de protocolo sendo usada para a transmissão de dados do usuário. A transmissão de dados entre a estação móvel EM e o sistema da estação base da rede GSM sobre a interface de rádio Um é executada conforme o protocolo GSM convencional. Na interface Gb entre o sistema da estação base SEB e o nó de serviço NSGS, a camada inferior do protocolo tem sido deixada em aberto, e ou o protocolo ATM ou o protocolo Frame Relay é usado na segunda camada. A camada PGSEB (Protocolo GPRS do Sistema da Estação Base) sobre este provê os pacotes de dados a serem transmitidos com as especificações relativas ao direcionamento e a qualidade de serviço e com as sinalizações relativas ao reconhecimento do pacote de dados e o gerenciamento da interface Gb. A comunicação direta entre a estação móvel EM e o nó de serviço NSGS é, definida nas duas camadas de protocolo, PCDS (Protocolo de Convergência Dependente da Subrede) e CEL (Controle de Enlace Lógico). Os dados do usuário transmitidos na camada PCDS são segmentados em uma ou mais unidades de dados SNDC, desse modo os dados do usuário e o campo do cabeçalho TCP/IP ou o campo do cabeçalho UDP/IP associado com este pode opcionalmente ser compactado. As unidades de dados SNDC são transmitidas nos quadros CEL, os quais são associados com endereço e a informação de verificação essencial para a transmissão de dados, e em cujos quadros as unidades de dados SNDC podem ser codificadas. A função da camada CEL é manter a conexão de transmissão de dados entre a estação móvel EM e o nó de serviço NSGS e retransmitir os quadros danificados. O nó de serviço NSGS é responsável para direcionar os pacotes de dados que vêm da estação móvel EM para o nó de porta de comunicação NSGP à direita. O protocolo de túnel (PTG, Protocolo de Túnel GPRS) é usado nesta conexão, encapsulando e encaminhando todos os dados do usuário e sinalizando, que estes são transmitidos pela rede núcleo GPRS. O protocolo PTG é rodado sobre o IP usado pela rede núcleo GPRS.
Uma pilha de protocolos da Figura 3b usado na transmissão de dados do usuário comutada por pacote UMTS é bem igual à pilha de protocolo do GPRS, contudo com algumas diferenças significativas. Como pode ser visto na Figura 3b, no UMTS o nó de serviço 3G-NSGS já não estabelece uma conexão direta em qualquer camada de protocolo para o equipamento do usuário EU, tal como a estação móvel EM, mas todos os dados são transmitidos pela rede de rádio UTRAN. O nó de serviço 3G-NSGS funciona principalmente como um roteador que transmite os pacotes de dados de acordo com o PTG para a rede de rádio UTRAN. Na interface Uu entre a rede de rádio UTRAN e o equipamento de usuário EU, a transmissão de dados de nível inferior na camada física é executada de acordo com o protocolo WCDMA ou o protocolo de TD-CDMA. As funções das camadas CER e CAM sobre a camada física são muito semelhantes a estas camadas correspondentes do GSM, contudo de tal maneira que são delegadas funcionalidades da camada CEL para a camada CER do UMTS. A respeito do sistema GPRS, a camada PCPD acima destas substitui principalmente a camada PCDS e as funcionalidades da camada PCPD são muito semelhantes às funcionalidades da camada PCDS. O esquema de sinalização da Figura 4 ilustra uma transferência da técnica anterior do UMTS para o GPRS. Tal transferência acontece quando a estação móvel EM move durante uma transmissão de pacote de dados da célula UMTS para a célula GSM/GPRS, usando um nó de serviço diferente NSGS. A estação móvel EM e/ou as redes de rádio SEB/UTRAN decidem executar uma transferência (passo 400). A estação móvel transmite o novo nó de serviço 2G-NSGS, um pedido para atualizar a área direcionamento (Atualizar Pedido AP, 402). O nó de serviço 2G-NSGS transmite o antigo nó de serviço 3G-NSGS, um pedido de contexto de nó de serviço definindo o gerenciamento de mobilidade e o contexto de PPD da estação móvel (Pedido de Contexto NSGS, 404). O nó de serviço 3G-NSGS transmite o subsistema da rede de rádio SRRS (SRR de serviço), mais precisamente os seus controladores da rede de rádio CNTLS (CNTL de Serviço), responsável pela conexão de pacote de dados, um pedido de contexto SRRS (406) com respeito a qual SRRS deixa de transmitir os pacotes de dados para a estação móvel EM, coloca os pacotes de dados a serem transmitidos na memória e transmite uma resposta (Resposta de Contexto SRRS, 408) para o nó de serviço 3G-NSGS. Nesta conexão, o subsistema da rede de rádio SRRS converte, por exemplo, os números PCPD-PDU de 16-bits dos pacotes de dados a serem colocados na memória para os números N-PDU de 8-bits ignorando os oitos bits mais significativos. Tendo recebido a informação sobre o gerenciamento de mobilidade e o contexto PPD da estação móvel EM, o nó de serviço 3G-NSGS reporta este para o nó de serviço 2G-NSGS (Resposta de Contexto NSGS, 410).
Se necessário, o nó de serviço 2G-NSGS pode autenticar a estação móvel do registro de localização residencial RLR (Funções de Segurança, 412). O novo nó de serviço 2G-NSGS informa ao antigo nó de serviço 3G-NSGS de estar pronto para receber os pacotes de dados dos contextos PPD ativados (Rec Contexto NSGS, 414) em resposta para qual nó de serviço 3G-NSGS solicita o sub-sistema da rede de rádio SRRS (Rec Contexto SRRS, 416a) para transmitir os pacotes de dados na memória para o nó de serviço 3G-NSGS (Direcionar Pacotes, 416b), o qual direciona-os para o nó de serviço 2G-NSGS (Direcionar Pacotes, 418). O nó de serviço 2G-NSGS e o nó de porta de comunicação NSGP atualizam o contexto PPD de acordo com o sistema GPRS (Atualizar Pedido/Resposta de Contexto PPD, 420). Logo após, o nó de serviço 2G-NSGS informa o registro de localização residencial RLR do novo nó de operação (Atualizar Localização GPRS, 422), e a conexão entre o antigo nó de serviço 3G-NSGS e o subsistema da rede de rádio SRRS é desconectado (424a, 424b, 424c, 424d), os dados do assinante solicitados são transmitidos para o novo nó de serviço 2G-NSGS (426a, 426b) e o registro de localização residencial RLR reconhece o novo nó de serviço 2G-NSGS (Atualizar Rec de Localização GPRS, 428).
Após isto, o nó de serviço 2G-NSGS verifica os direitos do assinante da estação móvel EM e a localização da estação móvel EM em sua área e cria um enlace lógico entre o nó de serviço 2G-NSGS e a estação móvel EM, depois do qual o pedido para atualizar o direcionamento da área solicitado pela estação móvel EM pode ser aceito (Aceito Atualização RA, 430). Nesta conexão, a informação é transmitida sobre uma recepção bem sucedida dos pacotes de dados para a estação móvel EM, os pacotes de dados tendo sido transmitidos pela estação móvel EM para o subsistema de rede de rádio SRRS do sistema UMTS antes do processo de transferência ter sido iniciado. Os pacotes de dados são identificados com base nos números N-PDU convertidos da maneira acima. A estação móvel EM reconhece a aceitação do pedido para atualizar o direcionamento da área (Completa Atualização RA, 432), desse modo a informação é transmitida para o nó de serviço 2G-NSGS cuja estação móvel EM tem recebido os pacotes de dados com sucesso, cujo nó de serviço 3G-NSGS tem transmitido através do subsistema da rede de rádio SRRS antes do processo de transferência ter iniciado. A estação móvel EM identifica os pacotes de dados com o número N-PDU de 8-bits. Depois disso, o novo nó de serviço 2G-NSGS pode começar a transmitir os pacotes de dados pelo sistema da estação base (434). A formação dos números N-PDU de 8-bits dos números PCPD-PDU de 16-bits e os problemas resultantes são ilustrados na tabela a seguir. A tabela mostra por via de exemplo como são convertidos os números decimais representados como 16 bits para ser representado como 8 bits da maneira acima. Como os 8 bits menos significativos são levados em conta na conversão, centenas completas de 100 a 800 representados como 16 bits obtêm na representação de 8-bits valores diferentes, os quais permanecem abaixo de 255. O problema é ilustrado mais adiante pelos números 94, 350, 606 e 862, os quais, quando representados como 16 bits, formam a mesma representação binária de 8-bits e obtém o valor 94. Assim, se a memória contiver aproximadamente 900 unidades de dados PCPD-PDU, as unidades de dados possuindo os números PCPD-PDU acima mencionados são representadas semelhantemente como 8 bits. Quando o receptor reconhece os pacotes de dados recebidos com sucesso para o transmissor, o transmissor não pode concluir com base nos números de 8-bits reconhecidos não ambiguamente, quais os pacotes de dados podem ser apagados da memória. A Figura 5 ilustra como a transmissão de dados é reconhecida e como propagam os pacotes de dados, quando a transmissão reconhecida é usada na transmissão de dados PCPD. Uma entidade PCPD recebe do usuário um pedido (pedido.Dados-PCPD, 500) para transmitir os pacotes de dados, e com relação a estes pacotes de dados solicitados PCPD-UDS (Unidade de Dados de Serviço) são também recebidos, os quais são também chamados N-UDS, desde que eles sejam pacotes de dados da camada de rede. A entidade PCPD compacta o campo do cabeçalho dos pacotes de dados e, transmite os pacotes de dados PCPD-PDU formados deste modo e os dados de identificação do enlace de rádio para a camada de CER (pedido-Dados-AM-CER, 502). Para simplificar, a camada CER é responsável pela transmissão dos pacotes de dados PCPD-PDU (enviar, 504) e para o reconhecimento de uma transmissão bem sucedida (enviar rec, 506). Na entidade PCPD os pacotes de dados são colocados N-UDS na memória, da qual eles não são apagados até que o reconhecimento seja recebido da camada CER (conf-Dados-AM-CER, 508) onde os pacotes de dados foram transferidos prosperamente para o receptor. O receptor PCPD recebe o PCPD-PDUs transmitido da camada CER (ind-Dados-AM-CER, 510), e a entidade PCPD descompacta os pacotes de dados PCPD-PDU. Deste modo, os pacotes de dados originais N-UDS podem ser devolvidos e eles também podem ser transferidos para o usuário (ind-Dados-PCPD, 512).
Os problemas anteriores relativos a identificação de pacote de dados em uma transferência podem ser evitados por um procedimento da invenção, onde a utilização de um espaço de número de 16-bits é limitado na numeração PCPD-PDU, pelo menos na transferência do UMTS para o GPRS, tal que o número PCPD-PDU de acordo com o UMTS é convertido não ambiguamente para o número N-PDU de acordo com o sistema GPRS.
De acordo com uma incorporação, o número máximo de pacotes PCPD-PDU de dados não reconhecidos que estão para serem transferidos para a camada CER para serem transmitidos é limitado de tal maneira ao número PCPD-PDU de cada pacote de dados não reconhecido podendo ser convertido não ambiguamente a um número N-PDU de 8-bits. A camada CER reconhece prosperamente cada pacote de dados PCPD-PDU recebido de acordo com a Figura 5, e com base nestes reconhecimentos a entidade PCPD apaga os pacotes de dados correspondentes PCPD-PDU da memória. O número de pacotes de dados a ser transferido da entidade PCPD para a camada de CER e assim o número de pacotes de dados a ser colocado na memória na entidade PCPD é preferivelmente limitado de acordo com a fórmula O número de máximo de pacotes de dados =2n-1, onde n é o número de bits dos números do pacote de dados. Quando um espaço de número seqüencial de n-bits for utilizado, a fórmula é definida com base nas regras de projeto do protocolo geral. Neste caso, o maior tamanho permissível de uma janela de transmissão é 2n-l. Se mais pacotes forem transmitidos sem primeiro esperar o reconhecimento, é possível que o receptor não saiba, se o número ordinal do pacote recebido é k ou k-2n, uma vez que ambos os números terão o mesmo número seqüencial.
Isto pode ser ilustrado por meio da Figura 6, onde, para simplificar o assunto, n obtém o valor 2. Na Figura 6 os problemas são ilustrados 6, os quais surgem se o tamanho de 2" (22=4), e não de 2n-l, é definido para a janela de transmissão. Desde n=2, existem quatro números seqüenciais (0, 1, 2, 3) disponíveis para os pacotes de dados, desse modo a mesma numeração de pacote de dados inicia novamente do quinto, nono etc. pacotes de dados. Na Figura 6, o primeiro pacote de dados (#0) é recebido, possuindo o número seqüencial zero. Isto é reconhecido para o transmissor e o transmissor é informado de que o segundo pacote de dados (#1) é esperado logo, possuindo o número seqüencial um. O segundo pacote de dados #1 é transmitido, mas devido a uma interferência, a recepção não tem êxito. Considerando que, o tamanho da janela de transmissão é quatro, o transmissor não espera pelo reconhecimento do segundo pacote de dados #1, mas transmite o terceiro depois disso (#2), o quarto (#3) e o quinto (#4) pacote de dados que obtém os números seqüenciais correspondentes 2, 3 e 0. Agora a janela de transmissão está cheia e o transmissor espera pelo reconhecimento dos quatro pacotes de dados transmitidos. O segundo pacote de dados #1 é, porém, não recebido, assim o receptor pede para uma retransmissão do pacote de dados que tem o número seqüencial um. O transmissor assume que o receptor quer receber o sexto pacote de dados #5, de quem o número seqüencial também é um. Assim, o transmissor transmite erroneamente o pacote de dados #5, e não o pacote de dados pacote #1 que já não pode ser identificado e que permanece não transmitido. Estes problemas podem ser evitados definindo 2n-l, ou 22-l=3 no caso da Figura 6, como o tamanho da janela de transmissão. No caso da invenção, onde n=8, o número máximo de pacotes de dados é de 255 pacotes de dados. Assim, de acordo com esta incorporação, uma restrição é estabelecida no sistema, onde o número de pacotes de dados não reconhecido a ser transferido da entidade PCPD para a camada CER e colocado na memória na entidade PCPD não é permitido exceder os 255 pacotes de dados em qualquer fase. O mesmo efeito técnico também é alcançado estabelecendo uma restrição na camada CER tal que no momento, possam ter no máximo de 255 pacotes de dados CER-UDS (=PCPD-PDU) na camada CER que estão para serem transmitidos. Os pacotes de dados novos CER-UDS podem ser recebidos sempre que os pacotes de dados prévios forem reconhecidos para serem recebidos no receptor.
Se o número de pacotes de dados for necessário ser limitado, por exemplo, quando uma janela de transmissão deslizante for usada, a restrição é feita preferivelmente de acordo com a fórmula O número de máximo de pacotes de dados = 2n l, onde n é o número de bits dos números do pacote de dados. Esta fórmula, também, é definida com base nas regras de projeto do protocolo geral, quando um protocolo de janela deslizante com um espaço de número seqüencial de n-bit for usado. Neste caso, o maior tamanho permissível da janela de transmissão é 2 ' , assim no caso da invenção onde n=8, o número máximo de pacotes de dados é igual a 128 pacotes de dados.
Um pré-requisito geral de implementação da incorporação é que quando um processo de transferência começa, a estação móvel de sistema-dual está comunicando na rede UMTS com o controlador da rede de rádio CNTL, do qual uma transferência pode ser executada entre o UMTS e o sistema GPRS. A restrição de acordo com a incorporação pode ser usada como uma colocação default neste tipo de controlador da rede de rádio, ou pode ser aperfeiçoada a utilização da incorporação tal que o número máximo de pacotes de dados não reconhecido seja limitado apenas quando a possibilidade de uma transferência entre o UMTS e o GPRS for bastante grande. A probabilidade da transferência, por exemplo, pode ser definida com base na definição da intensidade do sinal recebido na parte da rede de acesso de rádio administrada pelo controlador da rede de rádio CNTL, cuja definição é baseada nas medidas das estações base ou no equipamento terminal. No caso posterior, os dados de medida são transmitidos por meio do protocolo CRR (Controle de Recurso de Rádio) para o controlador da rede de rádio CNTL. Quando o sinal debilita e diminui abaixo de um valor limiar específico, indicando que a probabilidade da transferência está se tomando mais forte, o número máximo de pacotes de dados não reconhecido será limitado. Qualquer outro método, também, pode ser empregado para definir a probabilidade de uma transferência.
De acordo com a segunda incorporação, uma restrição é estabelecida na camada CER tal que o número de pacotes de dados não reconhecido CER-UDS (=PCPD-PDU) na camada CER não seja permitido exceder os 255 pacotes de dados em qualquer fase. Assim, o número de pacotes de dados PCPD-PDU que é recebido na camada CER e é transmitido não é limitado, apenas o número de pacotes de dados não reconhecido é limitado. Para a transmissão, a camada CER divide os pacotes de dados CER-UDS a serem transmitidos em unidades de dados menores CER-PDU, as quais são identificadas pela numeração. A camada CER é capaz de adaptar o tamanho de sua janela de transmissão continuamente, isto é, o número de unidades de dados CER-PDU a ser transmitido de uma vez. Assim, se o número de pacotes de dados não reconhecido CER-UDS é de aproximadamente 255, o tamanho da janela de transmissão pode ser ajustado na camada CER para ser tão pequeno quanto que todo o pacote de dados CER-UDS não possa ser transmitido, e a camada CER não divide o pacote de dados em unidades de dados menores CER-PDU. Só depois de receber um reconhecimento do receptor de um ou mais recebidos prosperamente, e ainda os pacotes de dados não reconhecidos CER-UDS, cujas unidades de dados CER-PDU serão reconhecidas, o tamanho da janela de transmissão da camada CER pode ser feito maior, tal que o próximo pacote de dados CER-UDS possa ser transmitido. A utilização desta incorporação, também, pode ser aperfeiçoada como acima apenas limitando o número máximo de pacotes de dados não reconhecido na camada CER quando a possibilidade de uma transferência entre o UMTS e o GPRS é bastante alta.
De acordo com a terceira incorporação, uma restrição pode ser estabelecida no tamanho da janela de transmissão da camada de protocolo do nível de aplicação, por exemplo, a camada TCP, sobre a camada PCPD. Ao transferir a informação controlada pela aplicação por meio do UMTS e/ou do GPRS, o número de pacotes de dados que são transmitidos em uma rajada da camada de protocolo mais alta usada pela aplicação para a camada PCPD é limitado. O número de pacotes de dados PCPD-UDS recebido pela entidade PCPD é limitado a seu valor máximo de acordo com a fórmula anterior, e o número máximo de pacotes de dados em uma rajada é de 255. Deste modo pode ser assegurado que nenhum pacote de dados PCPD-PDU obtém o mesmo número N-PDU convertido de acordo com o sistema GPRS como algum outro pacote de dados recebido pela entidade PCPD.
De acordo com a quarta incorporação, o número PCPD-PDU usado nas estações móveis de sistema-dual, capaz de operar em ambas, a rede UMTS e a rede GPRS sempre é limitado para ser de 8-bits de comprimento. Assim, uma possível confusão na conversão do número do pacote de dados é evitada automaticamente. As estações móveis do sistema GSM e do sistema UMTS contêm a informação sobre a própria classificação da estação móvel deles, indicando que tipo de conexões de transmissão de dados a estação móvel pode estabelecer e para qual sistemas de telecomunicação. Estes dados de classificação da estação móvel podem ser utilizados com relação a esta incorporação, tal que quando a estação móvel de sistema-dual registra em uma rede, a rede e a estação móvel começam a usar a numeração de pacote de dados de 8-bits na transmissão de dados comutada por pacote mútua deles. Para assegurar o uso da numeração do pacote de dados de 8-bits, qualquer uma das incorporações descritas acima pode ser usada mais adiante nesta conexão para limitar o número de pacotes de dados a ser transferido nas diferentes camadas de protocolo.
De acordo com a quinta incorporação, o número PCPD-PDU usado nas estações móveis de sistema-dual capaz de operar em ambas, a rede UMTS e a rede GPRS é limitado para ser de 8-bits de comprimento apenas quando a probabilidade de uma transferência for suficiente alta. Caso contrário, o número PCPD-PDU de 16-bits é usado. Neste caso, a estação móvel pode aproveitar das vantagens da numeração de 16-bits fornecida pela rede na maior parte do tempo e, nenhuma atenção tem que ser pago às restrições da numeração do pacote de dados. A numeração PCPD-PDU de 8-bits pode ser levada a uso em um controle de recurso de rádio CRR do sistema quando a intensidade do sinal diminui de um valor limiar predeterminado, por exemplo. O comando para trocar o esquema de numeração pode ser determinado, por exemplo, no estabelecimento de uma portadora de rádio PR ou na re-configuração de uma portadora de rádio. É óbvio para uma pessoa qualificada na técnica que a medida que a tecnologia desenvolve, a idéia básica da invenção pode ser implementada de vários modos. Assim, a invenção e as suas incorporações não estão limitadas aos exemplos anteriores, mas podem ser modificados dentro do escopo das reivindicações.