BRMU9100113U2

BRMU9100113U2 - cubo reversor

Info

Publication number: BRMU9100113U2
Application number: BRMU9100113-7U
Authority: BR
Inventors: Laury Grandi
Original assignee: Laury Grandi
Priority date: 2011-01-14
Filing date: 2011-01-14
Publication date: 2013-05-28
Also published as: US20130340551A1; WO2012094714A1; CN103314235A

Abstract

CUBO REVERSOR. A ser utilizado em veículos automotores terrestres e aquáticos que proporciona uma melhoria nos sistemas de reversão que atuam separadamente da cixa de câmbio sequencial.

Description

"CUBO REVERSOR".

Os sistemas de caixas reversoras que atuam separadamente da caixa de câmbio em veículos automotores terrestres ou marítimos, possuem aplicação quando há a necessidade de inversão no sentido de rotação da força motriz que impulsiona tais veículos automotores.

No caso de veículos automotores caracterizados como triciclos, quadriciclos e motocicletas, as caixas reversoras são amplamente utilizadas para se obter a marcha a ré, pois estes veículos são dotados de câmbio seqüencial, o que torna o sistema de reversão dentro da própria caixa de câmbio inviável, seja pela construção, como pelos custos.

As caixas reversoras atualmente utilizadas que possibilitam marcha a ré em triciclos, quadriciclos e motocicletas, possuem inúmeros problemas pelo que o presente modelo de utilidade vem no seu estado da técnica a solucionar.

Como problema existente nas caixas reversoras atualmente utilizadas, vem a ser a existência de um grande número de engrenagens envolvidas para transmitir o movimento para as rodas destes veículos, mesmo quando se locomovendo para frente, já que pelo menos três engrenagens ficarão constantemente engrenadas, ocasionando ruído acentuado. Outro problema nas caixas reversoras atualmente utilizadas vem a ser que, pela grande quantidade de engrenagens envolvidas na transmissão, tem-se uma acentuada perda de potência transferida para o rodado responsável pela tração do veículo, pois é sabido que quanto maior o número de engrenagens transmitindo força e/ou movimento, maiores serão as perdas. Outro problema nas caixas reversoras atualmente utilizadas em veículos automotores, principalmente em quadriciclos, vem a ser a necessidade da adoção de carcaça no rodado traseiro para que a caixa reversora possa ser acoplada, já que seu casco deve permanecer imóvel e fixado, como uma caixa de câmbio. Outro problema nas caixas reversoras atualmente utilizadas em veículos automotores, principalmente em triciclos de carga, é a sua disposição no veículo, que normalmente é posicionada entre o motor/câmbio e o sistema de transmissão na traseira do veículo, gerando grande quantidade de componentes para a transmissão da força/movimento para o rodado traseiro, ocasionando perda F/s excessiva na potência transmitida para as rodas, além de um maior custo de manutenção, já que, como há um maior número de componentes envolvidos na transmissão do veículo, maior será a quantidade de pegas sofrendo desgaste. Outro problema nas caixas reversoras atualmente utilizadas em veículos automotores, vem a ser que pela sua disposição construtiva torna este sistema de reversão inviável de ser utilizado em motocicletas, principalmente por fatores de engenharia como seu posicionamento na caixa de câmbio, maior perda de potência para a roda traseira, ruído excessivo, manutenção mais cara pela maior quantidade de componentes, sendo este o motivo pela qual a quase totalidade das montadoras de motocicletas optam por utilizar motores elétricos destinados para gerar a reversão de tração nas motocicletas de grande porte, o que gera altos custos para a instalação deste componente por parte do consumidor e acaba se tornando item opcional quando deveria vir de série, além da grande demanda de energia da bateria da motocicleta e do prematuro desgaste destes componentes, gerando maior custo de manutenção.

Os problemas existentes nas caixas reversoras atualmente utilizadas em veículos automotores podem ser assim resumidos em razão das questões técnicas e econômicas ora informadas. Os problemas técnicos existentes nas caixas reversoras atualmente utilizadas em veículos automotores consistem na grande quantidade de engrenagens que gera excesso de ruído mesmo quando a reversão não está em atividade, bem como gera dificuldade na manutenção e reparo decorrente do grande número de componentes existentes. Outro problema técnico existente nas caixas reversoras atualmente utilizadas em veículos automotores consiste na necessidade de utilizar um casco que deve permanecer fixado como em uma caixa de câmbio, gerando dificuldade na instalação da caixa reversora em veículos automotores como quadriciclos, triciclos e motocicletas, pois a caixa reversora deverá ser acoplada num sistema de carcaça onde reside o sistema de tração de veículos automotores como quadriciclos, ou ser a caixa reversora posicionada entre o câmbio e o sistema de eixos tracionadores das rodas de veículos automotores como triciclos, ou ser a caixa reversora instalada na saída da caixa de marchas de veículos automotores como motocicletas e triciclos. Os problemas econômicos existentes \ 3/11

nas caixas reversoras atualmente utilizadas em veículos automotores consistem na grande quantidade de componentes utilizados que geram desgaste excessivo por manter-se constantemente engrenados mesmo quando a reversão não está ativada, gerando maiores custos de manutenção. Visando solucionar os problemas acima descritos, foi desenvolvido o

presente modelo de utilidade que consiste em um CUBO REVERSOR (A) projetado e construído com a finalidade de proporcionar uma melhoria no sistema de reversão principalmente em veículos dotados de câmbio seqüencial como triciclos, quadriciclos e motocicletas. O CUBO REVERSOR (A)f visando substituir os tradicionais sistemas de

reversão que atuam separadamente da caixa de câmbio, é composto pelos PARAFUSOS DE FIXAÇÃO DA COROA (01), COROA (02), ROLAMENTO DO EIXO FLANGEADO (03), pelo EIXO FLANGEADO (04), pelas PORCAS DE FIXAÇÃO DA COROA (05), pelos ROLAMENTOS DO ESPELHO (06), pelo ESPELHO (07), pelo EIXO GUIA DA ENGRENAGEM REVERSORA (08), pela HASTE DE FIXAÇÃO DO ESPELHO (09), pelo FURO GUIA DO EIXO DE ENGATE DO GARFO (10) pela ENGRENAGEM FIXA DO EIXO FLANGEADO (11), pelo ANEL ELÁSTICO DE TRAVA DA ENGRENAGEM FIXA DO EIXO FLANGEADO (12), pelo EIXO DE ENGATE DO GARFO (13), pelos ANÉIS ELÁSTICOS DE FIXAÇÃO DO GARFO AO EIXO DE ENGATE DO GARFO (14), pelas ARRUELAS DE ENCOSTO DO GARFO (15), pelo GARFO (16), pela ENGRENAGEM REVERSORA (17), pela ENGRENAGEM DE ACOPLAMENTO DIRETO (18), pelo CUBO DE REVERSÃO (19), pela ENGRENAGEM DE DENTES INTERNOS DO CUBO DE REVERSÃO (20), pela FRESA DO CUBO DE REVERSÃO (21) pelo DISCO DE FREIO (22), pelos ROLAMENTOS DO CUBO DE APOIO (23), pelo CUBO DE APOIO (24), e pelos PARAFUSOS DO CUBO DE APOIO (25). Os PARAFUSOS DE FIXAÇÃO DA COROA (01) consistem em oito parafusos metálicos que juntamente com as PORCAS DE FIXAÇÃO DA COROA (05) que consistem em oito porcas metálicas, possuem a função de fixar a COROA (02) ao EIXO FLANGEADO (04). A COROA (02) consiste em uma engrenagem metálica de dentes retos e possui a função de transmitir força e movimento provenientes da saída da caixa de câmbio de uma motocicleta, triciclo , quadriciclo, ou de qualquer tipo de veículo automotor que gere esta força e movimento. O ROLAMENTO DO EIXO FLANGEADO (03) consiste em um rolamento metálico de esferas e possui a função de acoplar no rebaixe do EIXO FLANGEADO (04) dando apoio a um pino ou eixo, como por exemplo, o pino da balança traseira de uma motocicleta ou a um eixo de um triciclo, sendo que em qualquer caso, tanto um pino quanto um eixo, transpassará o CUBO REVERSOR (A), permitindo que o CUBO REVERSOR (A) rotacione, com exceção do ESPELHO (07). Os ROLAMENTOS DO ESPELHO (06) consistem em dois rolamentos metálicos de esferas e possuem a função de acoplar no rebaixe do ESPELHO (07), fixando e permitindo que o EIXO FLANGEADO (04) rotacione. O EIXO FLANGEADO (04) consiste em um eixo metálico com fresas e uma flange, e possui a função de transmitir o movimento/força aplicado na COROA (02) para o CUBO DE REVERSÃO (19). O ESPELHO (07) consiste em uma placa metálica e possui a função de dar suporte e permitir que o EIXO FLANGEADO (04) transpasse parcialmente o ESPELHO (07) até o encosto entre ambos. O EIXO GUIA DA ENGRENAGEM REVERSORA (08) consiste em um eixo metálico fixo e imóvel, e possui a função de manter acoplada a ENGRENAGEM REVERSORA (17) permitindo que esta rotacione e se movimente linearmente. A HASTE DE FIXAÇÃO DO ESPELHO (09) consiste em uma haste metálica que forma uma peça única juntamente com o ESPELHO (07) e possui a função de fixar o ESPELHO (07), por exemplo, na balança traseira de uma motocicleta, no chassi de um triciclo ou quadriciclo, ou em qualquer tipo de veículo automotor que venha a utilizar o CUBO REVERSOR (A) fazendo com que este se mantenha fixo e não tenha movimento linear, nem de rotação. O FURO GUIA DO EIXO DE ENGATE DO GARFO (10) consiste em um furo localizado no ESPELHO (07) e possui a função de guia para o EIXO DE ENGATE DO GARFO (13) proporcionando o movimento linear do EIXO DE ENGATE DO GARFO (13), que possui acionamento através da parte exterior do ESPELHO (07). A ENGRENAGEM FIXA DO EIXO FLANGEADO (11) consiste em uma engrenagem metálica de dentes retos com fresas internas, rotacionando solidariamente ao EIXO FLANGEADO (04) e possui a função de formar o acoplamento entre a da «..'ν

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ENGRENAGEM REVERSORA (17) e a ENGRENAGEM DE DENTES INTERNOS DO CUBO DE REVERSÃO (20). O ANEL ELÁSTICO DE TRAVA DA ENGRENAGEM FIXA DO EIXO FLANGEADO (12) consiste em um anel elástico metálico e possui a função de não permitir que a ENGRENAGEM FIXA DO EIXO FLANGEADO (11) se movimente linearmente no EIXO FLANGEADO (04). O EIXO DE ENGATE DO GARFO (13) consiste em um eixo metálico e possui a função de acoplar e movimentar linearmente o GARFO (16). OS ANÉIS ELÁSTICOS DE FIXAÇÃO DO GARFO AO EIXO DE ENGATE DO GARFO (14) consiste em dois anéis elásticos metálicos que, juntamente com as ARRUELAS DE ENCOSTO DO GARFO (15) que consiste em duas arruelas metálicas lisas, possuem a função de manter fixo o GARFO (16) ao EIXO DE ENGATE DO GARFO (13). O GARFO (16) consiste em um garfo metálico semelhante aos utilizados em caixas de câmbio, e possui a função de acoplar a ENGRENAGEM REVERSORA (17) e a ENGRENAGEM DE ACOPLAMENTO DIRETO (18), permitindo o movimento de rotação destas, ao mesmo tempo que as movimenta linearmente e simultaneamente para que ocorra o engate de uma ou de outra, ou seja, ao posicionar a ENGRENAGEM REVERSORA (17) entre a ENGRENAGEM FIXA DO EIXO FLANGEADO (11) e a ENGRENAGEM DE DENTES INTERNOS DO CUBO DE REVERSÃO (20), o CUBO DE REVERSÃO (19) irá girar no sentido oposto do EIXO FLANGEADO (04). Quando ocorre o movimento do GARFO (16) no sentido oposto, a ENGRENAGEM REVERSORA (17) é desacoplada ao mesmo tempo em que a ENGRENAGEM DE ACOPLAMENTO DIRETO (18) é acoplada à FRESA DO CUBO DE REVERSÃO (21), proporcionando o engate direto do EIXO FLANGEADO (04) ao CUBO DE REVERSÃO (19), fazendo com que ambos girem no mesmo sentido. A ENGRENAGEM REVERSORA (17) consiste em uma engrenagem metálica de dentes retos com fresas internas e possui a função de formar o acoplamento entre a ENGRENAGEM FIXA DO EIXO FLANGEADO (11) e a ENGRENAGEM DE DENTES INTERNOS DO CUBO DE REVERSÃO (20). A ENGRENAGEM DE ACOPLAMENTO DIRETO (18) consiste em uma engrenagem metálica de dentes retos e possui a função de acoplar a ENGRENAGEM DE ACOPLAMENTO DIRETO (18) e O EIXO FLANGEADO (04) Fh) ψ* t ■ ■ çrr

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na FRESA DO CUBO DE REVERSÃO (21). O CUBO DE REVERSÃO (19) consiste em um cubo metálico e possui a função de rotacionar no mesmo sentido, ou no sentido inverso, conforme o acoplamento da ENGRENAGEM REVERSORA (17) e da ENGRENAGEM DE ACOPLAMENTO DIRETO (18). A ENGRENAGEM DE DENTES INTERNOS DO CUBO DE REVERSÃO (20) consiste em uma engrenagem metálica de dentes retos e possui a função de fazer a reversão no sentido de rotação entre o EIXO FLANGEADO (04) e o CUBO DE REVERSÃO (19) quando a ENGRENAGEM REVERSORA (17) estiver acoplada entre a ENGRENAGEM DE DENTES INTERNOS DO CUBO DE REVERSÃO (20) e a ENGRENAGEM FIXA DO EIXO FLANGEADO (11). A FRESA DO CUBO DE REVERSÃO (21) consiste em uma fresa feita no centro do CUBO DE REVERSÃO (19) e possui a função de fazer o engate direto entre o EIXO FLANGEADO (04) e o CUBO DE REVERSÃO (19), fazendo com que ambos girem no mesmo sentido quando a ENGRENAGEM DE ACOPLAMENTO DIRETO (18) estiver acoplada à FRESA DO CUBO DE REVERSÃO (21). O DISCO DE FREIO (22) consiste em um disco de ferro fundido e possui a função de frear o CUBO REVERSOR (A). Os ROLAMENTOS DO CUBO DE APOIO (23) consiste em dois rolamentos metálicos de esferas e possuem a função de acoplar ao CUBO DE APOIO (24) dando sustentação e permitindo o movimento de rotação do CUBO REVERSOR (A), por exemplo, ao redor do pino passante da balança traseira de uma motocicleta, do eixo de um triciclo ou quadriciclo, ou de qualquer veículo automotor que venha a utilizar o CUBO REVERSOR (A). O CUBO DE APOIO (24) consiste em um cubo metálico e possui a função de dar apoio e sustentação aos ROLAMENTOS DO CUBO DE APOIO (23). Os PARAFUSOS DO CUBO DE APOIO (25) consistem em oito parafusos metálicos e possuem a função de fixar o CUBO DE APOIO (24) e o DISCO DE FREIO (22) ao CUBO DE REVERSÃO (19).

Para um perfeito entendimento do presente modelo de utilidade faz-se necessária a análise dos seus componentes e funções anteriormente descritas e identificadas em razão das 14 (quatorze) figuras em anexo. FIGURA 01: Vista em perspectiva do CUBO REVERSOR (A) desmontado e com todas as peças discriminadas e em proximidade umas das outras em ordem de montagem. FIGURA 02: Vista em perspectiva do CUBO REVERSOR (A) como demonstrado na FIGURA 01, porém, com visualização sob outro ângulo, para que seja possível visualizar a ENGRENAGEM DE DENTES INTERNOS DO CUBO DE REVERSÃO (20), tornando completa a discriminação das peças que compõe o CUBO REVERSOR (A). FIGURA 03: Vista em perspectiva do CUBO REVERSOR (A) com o sistema de reversão ativado, sendo este parcialmente montado e com algumas peças em corte, para uma melhor visualização da disposição das engrenagens. FIGURA 04: Vista em perspectiva do CUBO REVERSOR (A) assim como na FIGURA 03 para uma visualização complementar. FIGURA 05: Vista em perspectiva do CUBO REVERSOR (A) com o sistema de reversão ativado assim como na FIGURA 03 e FIGURA 04, porém, completamente montado e mantendo as mesmas peças em corte para que seja possível a visualização das engrenagens. FIGURA 06: Vista em perspectiva do CUBO REVERSOR (A) com o sistema de reversão ativado em ângulo complementar. FIGURA 07: Vista em perspectiva do CUBO REVERSOR (A) com o sistema de reversão desativado, ou seja, com acoplamento direto em movimento "avante", sendo este parcialmente montado e com algumas peças em corte, para uma melhor visualização da disposição das engrenagens. FIGURA 08: Vista em perspectiva do CUBO REVERSOR (A) com o sistema de reversão desativado, assim como na FIGURA 07, porém, completamente montado e mantendo as mesmas peças em corte para que seja possível a visualização da disposição das engrenagens. FIGURA 09: Vista em perspectiva do CUBO REVERSOR (A) desmontado, mantendo as mesmas peças em corte mostradas nas figuras 03, 04, 05, 06, 07 e 08 para uma melhor compreensão. FIGURA 10: Vista em perspectiva do CUBO REVERSOR (A) assim como na FIGURA 09, porém, em outro ângulo a fim de obter uma visualização complementar. FIGURA 11: Vista em perspectiva do CUBO REVERSOR (A) assim como na FIGURA 10, porém, com a ENGRENAGEM REVERSORA (17) e a ENGRENAGEM DE ACOPLAMENTO DIRETO (18) separadas do GARFO (16) para uma visualização complementar. FIGURA 12: Vista em perspectiva do CUBO REVERSOR (A) completamente montado. FIGURA 13: Vista em perspectiva do CUBO REVERSOR (A), assim como na FIGURA 12, sob outro 8/11

ângulo. FIGURA 14: Vista em perspectiva do CUBO REVERSOR (A), que juntamente com a FIGURA 12 e a FIGURA 13, fornecem uma visão completa da parte externa do CUBO REVERSOR (A) completamente montado.

A solução encontrada para os problemas existentes nos sistemas de caixas reversoras que atuam separadamente da caixa de câmbio atualmente existentes, podem ser esclarecidas a partir da descrição detalhada do funcionamento do sistema de reversão que atua separadamente da caixa de câmbio denominado "CUBO REVERSOR", na qual deve-se partir do princípio de que o ESPELHO (07), assim como os componentes que fazem parte do ESPELHO (07) formam uma só peça, que são o EIXO GUIA DA ENGRENAGEM REVERSORA (08), a HASTE DE FIXAÇÃO DO ESPELHO (09), e o FURO GUIA DO EIXO DE ENGATE DO GARFO (10), formam um componente que pode estar fixado tanto na balança traseira de um veículo automotor como uma motocicleta, como no chassi de um veículo automotor como um triciclo ou quadriciclo, ou em qualquer veículo automotor que venha a receber este CUBO REVERSO (A), não possuindo qualquer tipo de movimento, seja linear ou de rotação, ou seja, é um elemento fixo, na qual pode ser feita uma analogia do ESPELHO (07) com o espelho do cubo traseiro de uma motocicleta que abriga as sapatas de freio. O componente que irá receber a força e o movimento provenientes do mecanismo gerador que, por exemplo, pode ser a saída da caixa de câmbio, será a COROA (02), que está fixada no EIXO FLANGEADO (04), e que a transmissão provém de uma corrente de transmissão. Fixado ao EIXO FLANGEADO (04) temos a ENGRENAGEM FIXA DO EIXO FLANGEADO (11), que gira solidária ao EIXO FLANGEADO (04), e possui apenas movimento de rotação, já que o ANEL ELÁSTICO DE TRAVA DA ENGRENAGEM FIXA DO EIXO FLANGEADO (12) a mantém fixa sem movimentos lineares (para frente e para trás). O ESPELHO (07) é transpassado pelo EIXO FLANGEADO (04) até que ambos se encontrem em seus respectivos encostos e a ENGRENAGEM FIXA DO EIXO FLANGEADO (11) fica encostada na parede do ESPELHO (07). Seguindo adiante temos o EIXO DE ENGATE DO GARFO (13), que através dos ANÉIS ELÁSTICOS DE FIXAÇÃO DO GARFO AO EIXO DE ENGATE DO FARFO (14) e das ARRUELAS DE ENCOSTO DO γ * * Fk l

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GARFO (15), mantém o GARFO (16) fixado ao EIXO DE ENGATE DO GARFO (13), que por sua vez desliza linearmente através do FURO GUIA DO EIXO DE ENGATE DO GARFO (10). Acoplado ao GARFO (16) temos a ENGRENAGEM REVERSORA (17) e a ENGRENAGEM DE ACOPLAMENTO DIRETO (18), sendo que estas duas engrenagens possuem movimento de rotação e são movimentadas linearmente (para frente e para trás), através do GARFO (16) que por sua vez é movimentado pelo EIXO DE ENGATE DO GARFO (13). Acoplado ao ESPELHO (07) temos o CUBO DE REVERSÃO (19) que possui uma engrenagem interna chamada de ENGRENAGEM DE DENTES INTERNOS DO CUBO DE REVERSÃO (20) e a FRESA DO CUBO DE REVERSÃO (21). Está acoplado ao CUBO DE REVERSÃO (19) o DISCO DE FREIO (22) e o CUBO DE APOIO (24) que são fixados pelos PARAFUSOS DO CUBO DE APOIO (25). O CUBO REVERSOR (A) possui rolamentos, sendo que o ROLAMENTO DO EIXO FLANGEADO (03), e os ROLAMENTOS DO CUBO DE APOIO (23) servem para fixar o CUBO REVERSOR (A) ao pino passante da balança traseira de um veículo automotor como uma motocicleta, ou ao eixo de um veículo automotor como um triciclo ou quadriciclo, ou a qualquer outro veículo automotor que venha a utilizar o CUBO REVERSOR (A), fazendo com que o CUBO REVERSOR (A) rotacione, com exceção do ESPELHO (07). Os ROLAMENTOS DO ESPELHO (06) servem para fixar o EIXO FLANGEADO (04) permitindo sua rotação. O CUBO DE REVERSÃO (19) possui a função externa de servir como o cubo da roda traseira para um veículo automotor como uma motocicleta, que pode ser um cubo com raios fixados neste cubo de roda traseira, e no aro da roda de um veículo automotor como uma motocicleta, ou a qualquer outro veículo automotor que venha a utilizar o CUBO REVERSOR (A) como no cubo de uma roda de liga leve. O CUBO DE REVERSÃO (19) pode ser ainda acoplado em uma caixa satélite de veículos automotores como triciclos e quadriciclos, ou a qualquer outro veículo automotor que venha a utilizar o CUBO REVERSOR (A). O CUBO DE REVERSÃO (19) em razão da suas características construtivas e funcionais de proporcionar a transmissão final em um veículo automotor, pode ser acoplado à uma grande gama de componentes de acordo com a necessidade apresentada. ■ρ·. C'

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A grande vantagem do CUBO REVERSOR (A) em relação as tradicionais caixas de reversão atualmente utilizadas em veículos automotores reside no seu sistema construtivo e funcional, bem como na forma como ocorre o acoplamento das engrenagens para que ocorra a reversão ou o acionamento direto, sendo que, para que ocorra a inversão no sentido de movimento da roda, ou seja, pois para que se dê marcha a ré, o EIXO DE ENGATE DO GARFO (13) deverá ser acionado linearmente no sentido da COROA (02), fazendo com que o GARFO (16) que está acoplado ao EIXO DE ENGATE DO GARFO (13), posicione a ENGRENAGEM REVERSORA (17) entre a ENGRENAGEM DE DENTES INTERNOS DO CUBO DE REVERSÃO (20) e a ENGRENAGEM FIXA DO EIXO FLANGEADO (11), fazendo com que o CUBO DE REVERSÃO (19) gire no sentido oposto do EIXO FLANGEADO (04) e da COROA (02), ao mesmo tempo que a ENGRENAGEM DE ACOPLAMENTO DIRETO (18) permanece girando livremente junto com o EIXO FLANGEADO (04), sem qualquer acoplamento em relação ao CUBO DE REVERSÃO (19). Para que a marcha a ré seja desacionada e o sentido de movimento da roda se dê para frente, o EIXO DE ENGATE DO GARFO (13) deverá ser movimentado no sentido oposto do que se encontrava anteriormente quando a marcha a ré estava acionada, na qual o GARFO (16) fará com que a ENGRENAGEM REVERSORA (17) seja desacoplada da ENGRENAGEM DE DENTES INTERNOS DO CUBO DE REVERSÃO (20) e da ENGRENAGEM FIXA DO EIXO FLANGEADO (11), movimentando-se linearmente através do EIXO GUIA DA ENGRENAGEM REVERSORA (08), ao mesmo tempo que a ENGRENAGEM DE ACOPLAMENTO DIRETO (18), que também é acionada pelo GARFO (16), encaixe na FRESA DO CUBO DE REVERSÃO (21), fazendo com que o CUBO DE REVERSÃO (19) gire no mesmo sentido do EIXO FLANGEADO (04) e da COROA (02), no mesmo instante em que a ENGRENAGEM REVERSORA (17) permanece sem movimento de rotação e totalmente desacoplada, e a ENGRENAGEM DE DENTES INTERNOS DO CUBO DE REVERSÃO (20) e a ENGRENAGEM FIXA DO EIXO FLANGEADO (11) permanecem rotacionando livremente. Obtém-se assim um Cubo Reversor projetado e construído com a finalidade de proporcionar uma melhoria nos sistemas de reversão que atuam separadamente da caixa de câmbio seqüencial de veículos automotores como triciclos, quadriciclos e motocicletas, bem como outros veículos automotores terrestres ou aquáticos, sendo instalado separadamente da caixa de marchas original destes veículos automotores sem alterar a composição e funcionamento da caixa de marchas, de forma a proporcionar que o condutor obtenha não apenas uma marcha a ré, mas que possa reduzir/avançar as marchas de forma seqüencial, locomovendo o veículo tanto para frente como em marcha a ré.

Claims

1. CUBO REVERSOR projetado e construído com a finalidade de proporcionar uma melhoria nos sistemas de reversão que atuam separadamente da caixa de câmbio seqüencial de veículos automotores como triciclos, quadriciclos e motocicletas, bem como outros veículos automotores terrestres ou aquáticos, caracterizado por ser instalado separadamente da caixa de marchas original destes veículos automotores sem alterar a composição e funcionamento da caixa de marchas, de forma a proporcionar que o usuário obtenha não apenas uma marcha a ré, mas utilize todas as marchas dianteiras seqüenciais destes veículos automotores como marchas a ré seqüenciais.

2. CUBO REVERSOR de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por possibilitar a reversão do movimento de veículos automotores como motocicletas no cubo da roda traseira;

3. CUBO REVERSOR de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por possibilitar a reversão do movimento de veículos automotores como triciclos e quadriciclos no eixo motriz de transmissão.

4. CUBO REVERSOR de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por ser instalado em veículos automotores como motocicletas substituindo o cubo da roda traseira;

5. CUBO REVERSOR de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por ser instalado em veículos automotores como triciclos e quadriciclos no eixo motriz de transmissão;

6. CUBO REVERSOR de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por ser instalado após o motor/caixa de câmbio e entre o sistema de transmissão de veículos terrestres ou aquáticos;

7. CUBO REVERSOR de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por não necessitar na sua instalação de um casco que deve permanecer fixado como uma caixa de câmbio;

8. CUBO REVERSOR de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por realizar a marcha a ré por meio do acoplamento das engrenagens para que ocorra a reversão ou o acionamento direto, possibilitando a inversão no sentido de movimento da roda/deslocamento, onde o EIXO DE ENGATE DO GARFO (13) deverá ser acionado linearmente no sentido da COROA (02), fazendo com que o GARFO (16) que está acoplado ao EIXO DE ENGATE DO GARFO (13), posicione a ENGRENAGEM REVERSORA (17) entre a ENGRENAGEM DE DENTES INTERNOS DO CUBO DE REVERSÃO (20) e a ENGRENAGEM FIXA DO EIXO FLANGEADO (11), fazendo com que o CUBO DE REVERSÃO (19) gire no sentido oposto do EIXO FLANGEADO (04) e da COROA (02), ao mesmo tempo que a ENGRENAGEM DE ACOPLAMENTO DIRETO (18) permanece girando livremente junto com o EIXO FLANGEADO (04), qualquer acoplamento em relação ao CUBO DE REVERSÃO (19)

9. CUBO REVERSOR de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por parar a marcha a ré possibilitando que o sentido de movimento da roda/deslocamento se dê para frente, onde o EIXO DE ENGATE DO GARFO (13) deverá ser movimentado no sentido oposto do que se encontrava anteriormente quando a marcha a ré estava acionada, na qual o GARFO (16) fará com que a ENGRENAGEM REVERSORA (17) seja desacoplada da ENGRENAGEM DE DENTES INTERNOS DO CUBO DE REVERSÃO (20) e da ENGRENAGEM FIXA DO EIXO FLANGEADO (11), movimentando-se linearmente através do EIXO GUIA DA ENGRENAGEM REVERSORA (08), ao mesmo tempo que a ENGRENAGEM DE ACOPLAMENTO DIRETO (18), que também é acionada pelo GARFO (16), encaixe na FRESA DO CUBO DE REVERSÃO (21), fazendo com que o CUBO DE REVERSÃO (19) gire no mesmo sentido do EIXO FLANGEADO (04) e da COROA (02), no mesmo instante em que a ENGRENAGEM REVERSORA (17) permanece sem movimento de rotação e totalmente desacoplada, e a ENGRENAGEM DE DENTES INTERNOS DO CUBO DE REVERSÃO (20) e a ENGRENAGEM FIXA DO EIXO FLANGEADO (11) permanecem rotacionando livremente.

10. CUBO REVERSOR de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por ser composto pelos PARAFUSOS DE FIXAÇÃO DA COROA (01), COROA (02), ROLAMENTO DO EIXO FLANGEADO (03), pelo EIXO FLANGEADO (04), pelas PORCAS DE FIXAÇÃO DA COROA (05), pelos ROLAMENTOS DO ESPELHO (06), pelo ESPELHO (07), pelo EIXO GUIA DA ENGRENAGEM REVERSORA (08), pela HASTE DE FIXAÇÃO DO ESPELHO (09), pelo FURO GUIA DO EIXO DE ENGATE DO GARFO (10) pela ENGRENAGEM FIXA DO EIXO FLANGEADO (11), pelo ANEL ELÁSTICO DE TRAVA DA ENGRENAGEM FIXA DO EIXO FLANGEADO (12), pelo EIXO DE ENGATE DO GARFO (13), pelos ANÉIS ELÁSTICOS DE FIXAÇÃO DO GARFO AO EIXO DE ENGATE DO GARFO (14), pelas ARRUELAS DE ENCOSTO DO GARFO (15), pelo GARFO (16), pela ENGRENAGEM REVERSORA (17), pela ENGRENAGEM DE ACOPLAMENTO DIRETO (18), pelo CUBO DE REVERSÃO (19), pela ENGRENAGEM DE DENTES INTERNOS DO CUBO DE REVERSÃO (20), pela FRESA DO CUBO DE REVERSÃO (21) pelo DISCO DE FREIO (22), pelos ROLAMENTOS DO CUBO DE APOIO (23), pelo CUBO DE APOIO (24), e pelos PARAFUSOS DO CUBO DE APOIO (25).

11. CUBO REVERSOR de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por possuir um número reduzido de componentes que reduz o ruído decorrente da transmissão da força motriz;

12. CUBO REVERSOR de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por possuir um número reduzido de componentes que gera economia na sua fabricação, instalação e manutenção;

13. CUBO REVERSOR de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por possuir um número reduzido de componentes reduzindo a perda da força motriz que é transmitida;

14. CUBO REVERSOR de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por possuir um número reduzido de componentes necesitando uma quantidade menor de energia para funcionar;

15. CUBO REVERSOR de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por possibilitar que o condutor possa reduzir/avançar as marchas de forma seqüencial, locomovendo o veículo tanto para frente como em marcha a ré.

16. CUBO REVERSOR de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por estar representado pelas figuras em anexo.