BRMU9002455U2 - dispositivo hemostÁtico com marcador - Google Patents
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Abstract
DISPOSITIVO HEMOSTÁTICO COM MARCADOR. Um dispositivo hemostático 1 que inclui: uma faixa 2 adaptada para ser enrolada em torno de um membro de um paciente, em um local onde sangramento precisa ser interrompido; um fixador de superfície 3 (meio de preensão) para prender a faixa em um estado enrolado ao membro; um balão 5, que é conectado à faixa 2, e que se infla quando um fluido é introduzido no mesmo; e um marcador 7 incluindo uma porção vazia para posicionar o balão no local onde sangramento precisa ser interrompido.
Description
"DISPOSITIVO HEMOSTATICO COM MARCADOR" FUNDAMENTOS
1. Campo Técnico
O presente modelo de utilidade refere-se a um dispositivo hemostático que é afixa- do a um membro de paciente, em um local no membro onde sangramento precisa ser inter- rompido e que, pela inflação de um balão, aplica-se pressão no local, de modo a interromper sangramento.
2. Descrição da Arte Relacionada
Quando um procedimento envolvendo uma inserção percutânea de um instrumento, tal como um cateter em um vaso sangüíneo, é realizado para tratamento, exame ou diag- nóstico médico, sangramento em um local de puntura precisa ser interrompido seguinte a subsequente retirada e remoção do cateter. Dispositivos hemostáticos que são afixados me- diante enrolamento em torno da porção de um braço ou perna, onde o local de puntura é localizado e se comprime o local de puntura onde sangramento precisa ser interrompido, são bem conhecidos na arte anterior (por exemplo, Registro de Modelo de Utilidade Japonês No. 3031486).
Ao usar estes dispositivos hemostáticos da arte relacionada, um profissional da sa- úde enxerga visualmente o balão no lugar sobre o local de puntura. Foi salientado que isto torna difícil posicionar o balão apropriadamente. De fato, devido a mau posicionamento do balão, um hematoma pode formar-se ou pode ocorrer vazamento de sangue em decorrência da incapacidade de interromper sangramento.
A este respeito, um dispositivo hemostático com um marcador para posicionar um balão em um local onde sangramento precisa ser interrompido foi divulgado (por exemplo, consulte Publicação de Patente U. S. No. 2009/0138039). Entretanto, uma vez que o mar- cador no método divulgado na Publicação de Patente U. S. No. 2009/0138039 também é enchido, talvez possa não ter provido uma solução real para o problema de visibilidade. Por- tanto, ainda existe um problema em posicionar um balão.
SUMÁRIO
Um objeto do presente modelo de utilidade é prover um dispositivo hemostático com um marcador, que facilite posicionamento de um balão para comprimir um local de pun- tura (um local onde sangramento precisa ser interrompido), de modo a impedir vazamento de sangue ou formação de hematoma devido a mau posicionamento do balão.
Estes objetos são atingidos pelo presente modelo de utilidade conforme expressos em (1) a (11) abaixo.
(1) Um dispositivo hemostático com um marcador compreendendo: uma faixa flexí-
vel adaptada para ser enrolada em torno de um membro de um paciente, em um local no membro onde sangramento precisa ser interrompido; meio de preensão para prender a faixa em um estado enrolado ao membro; uma placa curvada, que é feita de material mais duro que a faixa, e pelo menos uma porção da mesma é curvada para um lado interno da faixa; um balão, que é provido em um lado interno da placa curvada, e que se infla quando um fluido é introduzido no mesmo; um balão secundário, que é provido em uma posição entre a placa curvada e o balão, de modo que pelo menos uma porção do mesmo sobrepõe-se ao balão, e que comprime o balão mediante pressão de fluido introduzido no mesmo; e um marcador para posicionar o balão no local onde sangramento precisa ser interrompido, em que o marcador é provido em uma posição que se encontra dentro do escopo do balão, e a qual pelo menos uma porção do marcador se sobrepõe a uma porção de extremidade do balão secundário, e em que o marcador compreende: uma porção vazia transparente; e um contorno delimitando a porção vazia transparente.(2) O dispositivo hemostático com um marcador de acordo com (1), em que a faixa e o balão são formados de materiais que per- mitem visualização do local onde sangramento precisa ser interrompido.
(3) O dispositivo hemostático com um marcador de acordo com (1) ou (2), em que o marcador, que é configurado pela porção vazia transparente e o contorno delimitando a por- ção vazia transparente, é provido sobre o balão.
(4) O dispositivo hemostático com um marcador de acordo com qualquer um de (1) a (3), em que o marcador, que é configurado pela porção vazia transparente e o contorno delimitando a porção vazia transparente, é provido sobre a faixa.
(5) O dispositivo hemostático com um marcador de acordo com qualquer um de (1)
a (4), em que o marcador, que é configurado pela porção vazia transparente e o contorno delimitando a porção vazia transparente, é provido sobre a placa curvada.
(6) O dispositivo hemostático com um marcador de acordo com qualquer um de (1) a (5), em que o balão secundário, que comprime o balão mediante pressão de fluido intro-
duzido no mesmo, é provido em uma posição entre a placa curvada e o balão, de modo a sobrepor-se ao balão, e em que o balão secundário é conectado à faixa no mesmo lado co- mo uma porção de conexão do balão.
(7) O dispositivo hemostático com um marcador de acordo com qualquer um de (1) a (6), em que o marcador, que é configurado pela porção vazia transparente e o contorno
delimitando a porção vazia transparente, é provido sobre o balão secundário.
(8) O dispositivo hemostático com um marcador de acordo com qualquer um de (1) a (7), em que a porção vazia transparente do marcador tem um tamanho suficiente para in- cluir um círculo tendo qualquer um dos diâmetros de φ 2.3 mm, q>2.6 mm e φ 3.0 mm.
(9) O dispositivo hemostático com um marcador de acordo com qualquer um de (1) a (8), em que o contorno da porção vazia transparente do marcador é formado por uma linha
com uma espessura de 0.3 a 0.7 mm.
(10) O dispositivo hemostático com um marcador de acordo com qualquer um de (1) a (9), em que o contorno da porção vazia transparente do marcador tem uma cor entre qualquer uma de verde, branca, azul e amarela.
(11)0 dispositivo hemostático com um marcador de acordo com qualquer um de (1) a (10), em que a porção vazia transparente do marcador compreende em um centro do mesmo um sinal para indicar um centro da porção vazia transparente.
De acordo com o presente modelo de utilidade, é possível prover um dispositivo hemostático com um marcador, que facilita posicionamento de um balão para comprimir um local de puntura (um local onde sangramento precisa ser interrompido), de modo a impedir vazamento de sangue ou formação de hematoma devido a mau posicionamento do balão. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Afig. 1 é uma vista de fundo de um modo de realização de um dispositivo hemostá- tico com um marcador, mostrando um lado do dispositivo que serve como uma superfície interna quando o dispositivo é afixado a um pulso de um paciente.
A fig. 2 é uma vista secional mostrando o dispositivo hemostático com o marcador, como mostrado na fig. 1, durante uso.
Afig. 3 é uma vista secional mostrando um exemplo do marcador; e
A fig. 4 é uma vista secional mostrando um exemplo de um marcador de formato circular tendo um sinal de centro em um centro do mesmo.
DESCRIÇÃO DETALHADA DOS MODOS DE REALIZAÇÃO PREFERIDOS Doravante, baseado em modos de realização para executar o dispositivo hemostá-
tico com um marcador, os modos de realização serão descritos detalhadamente, fazendo-se referência aos desenhos. Os modos de realização abaixo são produtos ou métodos de e- xemplo para compreender a idéia técnica do presente modelo de utilidade. A idéia técnica do presente modelo de utilidade não está limitada a um dispositivo hemostático, e pode ser aplicada a instrumentos médicos em geral. Tipos de materiais de configuração e condições de configuração, etc., não estão limitados àqueles descritos abaixo. Várias modificações à idéia técnica do presente modelo de utilidade que se encontram dentro do escopo técnico definido pelas reivindicações podem ser incluídas.
A fig. 1 é uma vista de fundo de um modo de realização com um marcador, mos- trando um lado do dispositivo que serve como uma superfície interna quando o dispositivo é afixado a um pulso de um paciente. A fig. 2 é uma vista secional mostrando o dispositivo hemostático com o marcador, como mostrado na fig. 1, durante uso. A fig. 3 é uma vista secional mostrando um exemplo do marcador. A fig. 4 é uma vista secional mostrando um exemplo de um marcador de formato circular tendo um sinal de centro em um centro do mesmo.
O dispositivo hemostático 1 mostrado nas figs. 1 e 2 é usado para interromper san- gramento em um local de puntura 510 (onde existe sangramento a ser interrompido) seguin- te à remoção de um instrumento, tal como um cateter, que foi inserido percutaneamente em uma artéria através de uma puntura formada em algum lugar de um membro, tal como uma pulso 500 (membro), para uma finalidade médica, tal como tratamento, exame ou diagnósti- co. Este dispositivo hemostático 1 tem uma faixa 2 que é adaptada para ser enrolada em torno do pulso 500 e tem a largura de cerca de 40 mm, um fixador de superfície 3 feito de um membro permeável ao ar como meio para prender a faixa 2 em um estado enrolado ao pulso 500, uma placa curvada 4, um balão 5, um balão secundário 6 e um marcador 7.
A faixa 2 é um membro tipo cinta flexível. Como mostrado na fig. 2, a faixa 2 é afi- xada ao pulso 500 sendo enrolada uma volta completa em torno de um lado externo do pul- so 500 e tendo porções da faixa 2 próximas de ambas as extremidades das mesmas mutu- amente sobrepostas. As porções sobrepostas da faixa 2 são então presas (ou unidas), por meio do fixador de superfície 3 (que será descrito mais tarde).
O material que compõe a faixa 2 não está sujeito a qualquer limitação particular, à medida que o material permite visualização do local de puntura 510. Exemplos ilustrativos incluem cloreto de polivilina, poliolefinas, tais como polietileno, polipropileno, polibutadieno e copolímeros de acetato de vinil-etileno (EVA), poliésteres, tais como tereftalato de polietileno (PET) e tereftalato de polibutileno (PBT), cloreto de polivinilideno, silicones, poliuretanos, vários elastômeros termoplásticos, tais como elastômeros de poliamida, elastômeros de po- Iiuretano e elastômeros de poliéster, e quaisquer combinações dos acima, na forma de, por exemplo, misturas de resina, ligas poliméricas ou laminados.
Incidentalmente, é preferível que a faixa 2 no presente modo de realização seja substancialmente transparente (transparente à luz visível), de modo que o local de puntura 510 fique confiavelmente visível desde um lado externo, e um marcador 7 (que será descrito posteriormente) possa ser facilmente e apropriadamente posicionado no local de puntura 510.
A faixa 2 pode ter próximo ao centro da mesmo um suporte de placa curvada 21 pa- ra reter a placa curvada descrita subseqüentemente 4. No modo de realização mostrado na fig. 1, o suporte de placa curvada 21 é composto em parte de um membro tipo tira separada unido à superfície externa (ou interna) da faixa 2 por um método adequado, tais como sol- dadura (por exemplo, soldadura térmica, soldadura de alta freqüência, soldadura ultrassôni- ca) ou adesão (tal como com um adesivo ou solvente), de modo a formar uma construção de dupla camada. A placa curvada 4 é inserida em uma folga na dupla camada e assim reti- da.
A faixa 2 tem afixada a ela, na superfície interna (o lado frontal no plano da fig. 1) da mesma, próximo da extremidade esquerda na fig. 1, o lado macho (ou lado fêmea) 31 de um fixador de superfície 3, tal como um fixador de gancho e laço tipo velcro. Similarmente, a faixa 2 tem afixada a ela, na superfície externa (o lado de trás no plano da fig. 1) próximo da extremidade direita na fig. 1, o lado fêmea (ou lado macho) 32 de um fixador de superfí- cie 3. Como mostrado na fig. 2, a faixa 2 é afixada ao pulso 500 unindo o lado macho 31 e o lado fêmea 32 deste fixador de superfície 3. Os meios que podem ser empregados para prender a faixa 2 em um estado enrolado ao pulso 500 não estão limitados apenas a fixado- res de superfície 3. Outros meios adequados incluem encaixes, botões, clipes, e membros, tais como fivelas, através das quais as extremidades da faixa 2 são passadas.
A placa curvada 4 é inserida na folga na construção de dupla camada do suporte de placa curvada 21 sobre a faixa 2, e é desse modo retida sobre a faixa 2.
A placa curvada 4 é conformada de modo que pelo menos uma porção da mesma é curvada para um lado interno da faixa 2. Esta placa curvada 4 é construída de um material mais rígido que a faixa 2 e mantém um formato substancialmente fixo.
Como mostrado na fig. 1, neste modo de realização, a placa curvada 4 tem um for- mato que é alongado na direção longitudinal da faixa 2. Como mostrado na fig. 2, a placa curvada 4 tem uma porção de centro 41 na direção longitudinal da mesma, que é substanci- almente não curvada e, assim, conformada como uma placa plana. A placa curvada 4 tam- bém tem, em um e outro lado desta porção de centro 41, porções curvadas 42 que se cur- vam para o lado interno da faixa 2 e ao longo da direção longitudinal da faixa 2 (direção cir- cunferencial do pulso 500). As porções curvadas 42 têm um raio de curvatura R2 que é me- nor que o raio de curvatura R1 da porção de centro 41 (na disposição ilustrada, R1 é subs- tancialmente de 180Π).
O material que compõe a placa curvada 4 não está sujeito a qualquer limitação par- ticular, à medida que o local de puntura 510 pode ser visto através da mesma. Exemplos de materiais dos quais a placa curvada 4 pode ser feita incluem resinas acrílicas, cloreto de polivinila (particularmente cloreto de polivinila rígido), poliolefinas, tais como polietileno, poli- propileno e polibutadieno, poliestireno, poli(4-metil-1-penteno), policarbonatos, ABS resinas, metacrilato de polimetila (PMMA), poliacetais, poliarilatos, poliacrilonitrilas, fluoretos de poli- vinilidenos, ionômeros, copolímeros de acrilonitrila, butadieno-estireno, poliésteres, tais co- mo tereftalato de polietileno (PET) e tereftalato de polibutileno (PBT), copolímeros butadie- no-estireno, poliamidas aromáticas e alifáticas, e resinas fluorocarbonadas, tais como polite- trafluoroetileno.
Incidentalmente, é preferível que a placa curvada 4 no presente modo de realização seja substancialmente transparente, de modo que o local de puntura 510 seja confiavelmen- te visível do lado externo, e o marcador 7 (que será descrito posteriormente) possa ser posi- cionado facilmente e adequadamente no local de puntura 510. Incidentalmente, a placa curvada 4 pode não ter porção não curvada, tal como por-
ção de centro 41, e desse modo pode ser curvada ao longo de todo seu comprimento.
A faixa 2 tem conectado ao lado interno da mesma um balão 5 feito de um material flexível. O balão 5 infla-se quando um fluido (um gás, tal como ar, ou um líquido) é introduzi- do no mesmo, aplicando, assim, pressão no local de puntura 510 sobre o pulso 500.
O balão 5 é posicionado próximo a uma extremidade da placa curvada 4 na direção longitudinal da mesma. Ou seja, na disposição mostrada na fig. 1, o balão 5 está em uma posição que se sobrepõe substancialmente à metade direita da placa curvada 4.
O material que compõe o balão 5 não fica sujeito a nenhuma limitação particular, desde que ele seja um material que permita visualização do local de puntura 510. Por e- xemplo, pode ser usado um material similar àquele que compõe a faixa 2. Para facilitar jun- ção do balão 5 com a faixa 2 por soldadura, e, assim, tornar o dispositivo hemostático 1 mais fácil de fabricar, é preferível que o balão 5 seja feito de um material que seja da mesma natureza ou tipo que aquele que compõe a faixa 2.
Incidentalmente, é preferível que o balão 5 no presente modo de realização seja substancialmente transparente, de modo que o local de puntura 510 seja confiavelmente visível do lado externo, e o marcador 7 (que será descrito posteriormente) possa ser posi- cionado facilmente e adequadamente no local de puntura 510.
O balão 5 pode ter uma construção em que as bordas de lâminas feitas do material acima descrito sejam seladas por um processo adequado, tal como soldadura ou adesão, para formar um tipo de bolsa. Na disposição mostrada na fig. 1, o balão 5 é substancialmen- te quadrado no estado desinflado. O balão 5 é conectado à faixa 2 por um conector flexível 11. No presente modo de
realização, o balão 5 é conectado à faixa 2 por um conector 11 apenas no lado de uma ex- tremidade da placa curvada 4; ou seja, apenas no lado direito na fig. 2. O conector 11 tem comprimento relativamente curto, mantendo, assim, o balão 5 amarrado em uma posição desviada para uma extremidade da placa curvada 4. O conector 11 é feito preferencialmen- te do mesmo material que o balão 5.
Como mostrado na fig. 1, o dispositivo hemostático 1 do presente modo de realiza- ção tem um marcador 7 provido em uma superfície externa do balão 5; ou seja, no lado o- posto à superfície do balão 5 que entra em contato com o local de puntura 510 (lado de trás em um plano da fig. 1). Prover este tipo de marcador 7 sobre o balão 5 facilita posiciona- mento apropriado do balão 5 no local de puntura 510, o que por sua vez ajuda a impedir vazamento de sangue e formação de hematoma devido a mau posicionamento do balão 5.
Como mostrado na fig. 1, é preferível que o marcador 7 seja provido no centro do balão 5; ou seja, ser centrado na interseção das diagonais para o formato quadrado do ba- lão 5. Porque isto possibilita ao centro do balão 5 ser posicionado adequadamente no local de puntura 510, quando o balão 5 é inflado, a força compressiva aplicada pelo balão 5 atua confiavelmente sobre o local de puntura 510.
O marcador 7 não está limitado a nenhum formato particular. Exemplos de formatos adequados incluem circular, triangular e formatos quadrados. Na fig. 1, o marcador 7 tem um formato circular.
Como mostrado na fig. 3, o marcador 7 preferencialmente tem uma porção vazia transparente 71. Como mostrado na fig. 4, no centro da porção vazia 71, um sinal de centro 73 para indicar o centro, tal como um sinal de χ ou ·, pode ser provido. Em conseqüência, o posicionamento da porção de centro do balão 5 no local de puntura 510 é facilitado.
O tamanho da porção vazia 71 do marcador 7 é preferencialmente grande o sufici- ente para incluir um círculo cujo diâmetro é um pouco maior que o tamanho do local de pun- tura 510. Por exemplo, se o introdutor tem o tamanho para 4 Fr (φ 1.3 a 1.8 mm), o tama- nho da porção vazia 71 é preferencialmente de φ 2.3 mm. Se o introdutor tem o tamanho para 5 Fr (φ 1.6 a 2.1 mm), o tamanho da porção vazia 71 é preferencialmente de φ 2.6 mm. Se o introdutor tem o tamanho para 6 Fr (φ 2.0 a 2.5 mm), o tamanho da porção vazia 71 é preferencialmente de φ 3.0 mm. Como conseqüência, a porção de centro do balão 5 pode ser posicionada no local de puntura 510 com melhor precisão. Mesmo se um introdutor tendo quaisquer dos tamanhos para 4 Fr, 5 Fr e 6 Fr tiver
sido usado, se um tipo do marcador 7 com a porção vazia 71 tendo o tamanho de φ 3.0 mm for usado, é possível abranger todos os três tamanhos diferentes. A fim de aperfeiçoar mais a visibilidade do local de puntura 510, o marcador 7 com a porção vazia 71 tendo um tama- nho de cerca de 10 mm pode ser usado. A espessura da linha que compõe o contorno 72 da porção vazia 71 do marcador 7
é preferencialmente de 0.3 a 0.7 mm. Se a espessura for menor que 0.3 mm, a visibilidade se tornará ruim. Para visibilidade, a espessura não precisa ultrapassar 0.7 mm.
O material da linha que compõe o contorno 72 do marcador 7 não está limitado, e, por exemplo, inclui colorantes baseados em óleo, tais como uma tinta e resinas misturadas a tinta e colorante, etc.
A cor da linha que compõe o contorno 72 do marcador 7 não está limitada, desde que ela seja uma cor que possibilite ao balão 5 ser posicionado no local de puntura 510. A cor é preferencialmente uma cor que se sobressaia contra cor de pele ou cor de sangue, tal como verde, branca, azul e amarela. Como mostrado na fig. 4, se o marcador 7 tem o sinal de centro 73, o sinal de cen-
tro 73 pode ser em uma cor diferente do contorno 72.
A fim de possibilitar que a posição de centro seja claramente vista, se o sinal de centro 73 for um sinal de x, ela será preferencialmente formada por uma linha tendo uma espessura de 0.2 a 0.3 mm para ser posicionada dentro de um círculo com φ 1.0 mm. Se o sinal de centro 73 for de ·, ela tem preferencialmente um tamanho de φ 0.3 a 0.5 mm.
Um método de juntar o marcador 7 ao balão 5 não está limitado. Por exemplo, um método de imprimir o marcador 7 no balão 5, um método de aderir o marcador 7 ao balão 5, um método de aplicar um adesivo em um lado do marcador 7 para ser afixado ao balão 5, e outros métodos podem ser usados.
Incidentalmente, é possível colocar o marcador 7 na superfície interna do balão 5; ou seja, a superfície que entra em contato direto com o local de puntura 510 (lado frontal no plano da fig. 1).
Alternativamente, em vez de ser colocado sobre o balão 5, o marcador 7 pode ser colocado sobre a faixa 2, na placa curvada 4, ou sobre um balão secundário 6 (que será descrito posteriormente). Nestes casos, é vantajoso para o marcador 7 ser colocado de tal maneira que ele possa ser posicionado incluindo o centro do balão 5 e sobre a porção de extremidade do balão secundário 6.
Como mostrado na fig. 1, o balão 5 tem conectado a si um inflador 8 para introduzir um fluido no balão 5. O inflador 8 é composto de um tubo flexível 81 que é conectado em uma extremidade proximal do mesmo ao balão 5 e que tem um lúmen que se comunica com o interior do balão 5, um bulbo 82 que é provido na extremidade distai do tubo 81, e um co- nector tubular 83 que está unido ao bulbo 82.
A inflação do balão 5 é realizada inserindo a ponta saliente de uma seringa (não mostrada) no conector 83 e empurrando um êmbolo na seringa, de modo a introduzir fluido dentro da seringa através do inflador 8 para o balão 5. Uma vez que fluido foi injetado no balão 5 e a ponta saliente da seringa foi retirada do conector 83, uma válvula de contrapres- são dentro do conector 83 se fecha, impedindo vazamento de fluido e mantendo, assim, o balão 5 em um estado inflado.
Como mostrado na fig. 2, um balão secundário 6 composto de uma material flexível pode ser provido entre a placa curvada 4 e o balão descrito acima 5, de tal maneira que todo ou parte do balão secundário 6 sobrepõe-se ao balão 5. Este balão secundário 6 funciona como um membro de prensagem para se comprimir contra o balão 5. O balão secundário 6 é de cerca a metade do tamanho do balão 5, como mostrado na fig. 1, e a porção de extre- midade do balão secundário 6 é posicionado em proximidade do centro do balão 5. Portan- to, a porção de extremidade do balão secundário 6 sobrepõe-se a uma parte do marcador 7 quando observado desde o lado interno (ou externo) do dispositivo hemostático com o mar- cador.
Sob pressão do fluido com o qual ele está preenchido, o balão secundário 6 aplica ao balão 5 uma força de prensagem (seta f na fig. 2) que é dirigida substancialmente para um centro 520 do pulso 500. Sob a influência desta força de prensagem f oriunda do balão secundário 6, o balão 5, por sua vez, aplica ao local de puntura 510 uma força compressiva (seta F na fig. 2) que atua em uma direção oblíqua ou inclinada (para o centro 520 do pulso 500) em vez de verticalmente para baixo (ou seja, em uma direção vertical em relação à superfície do pulso 500). Esta disposição provê um melhor efeito hemostático e, desse mo- do, é capaz de interromper sangramento mais confiável mente que quando é aplicada com- pressão no local de puntura 510 em uma direção verticalmente para baixo.
O material que compõe o balão secundário 6 não está sujeito a nenhuma limitação particular, à medida que o local de puntura 510 pode ser visualizado através do mesmo. Por exemplo, materiais similares aos materiais descritos acima que compõem a faixa 2 podem ser usados. É preferível que o balão secundário 6 seja substancialmente transparente (transparente à luz visível), de modo que o local de puntura 510 seja confiavelmente visível do lado externo, e o marcador 7 possa ser posicionado facilmente e adequadamente no lo- cal de puntura 510.
No modo de realização, o balão secundário 6 tem uma largura menor na direção
longitudinal da faixa 2 que o balão 5. Consequentemente, o balão secundário 6 é menor em tamanho que o balão 5 e, assim, aplica pressão localmente ao balão 5. Isto possibilita que a direção da força de prensagem f aplicada pelo balão 5 no local de puntura 510 seja mais confiavelmente inclinada. Neste modo de realização, como mencionado acima, a placa curvada 4 tem, em um
lado em que o balão 5 está posicionado (o lado direito na fig. 2), uma porção curvada 42 com um raio de curvatura menor que aquele da porção de centro 41 da placa curvada 4. O balão secundário 6 entra em contato, através da faixa 2, com a porção curvada 42 da placa curvada 4 ou uma porção ao lado direito da mesma na fig. 2. Desta maneira, a direção da força incorrida pelo balão secundário 6 da placa curvada 4, ou seja, a direção normal da placa curvada 4 onde ela entra em contato com o balão secundário 6 através da faixa 2, é inclinada para o centro 520 do pulso 500. Como conseqüência, as direções de força de prensagem f e força compressiva F podem ser mais confiavelmente inclinadas.
Neste modo de realização, uma porção do balão 5 e uma porção do balão secundá- rio 6 são unidas por um método adequado, tal como soldadura ou adesão. Na união resul- tante, uma porção de comunicação (uma abertura) 12 é formada como um meio de comuni- cação entre o interior do balão 5 e o interior do balão secundário 6. Quando um fluido é inje- tado no balão 5 da maneira descrita acima, parte do fluido injetado escoa através da porção de comunicação 12 para o balão secundário 6, de modo que o balão secundário 6 se infla à medida que o balão 5 se infla. Desta maneira, ambos os balões podem ser inflados em uma única operação, provendo excelente facilidade de uso e eficiência.
No presente modo de realização, o balão secundário 6 é conectado à faixa 2 por meio de um conector 13 no mesmo lado que o conector 11 para o balão 5 (ou seja, o lado direito na fig. 2). Consequentemente, o balão secundário 6 assume mais facilmente e confi- avelmente uma orientação inclinada. Isto permite mais prontamente que a força de prensa- gem f aplicada ao balão 5 atue em uma direção oblíqua (ou seja, em uma direção que faz o balão 5 se voltar substancialmente para o centro 520 do pulso 500), possibilitando, assim, o atingimento de um melhor efeito hemostático.
Incidentalmente1 neste modelo de utilidade, o membro de prensagem que se com- prime contra o balão 5 não está limitado a um balão secundário 6. Outros tipos de membros de prensagem que podem ser usados para esta finalidade incluem almofadas feitas de uma substância esponjosa, um material elastomérico, um aglutinação de fibras, tais como algo- dão, ou combinações das mesmas.
Um método de usar o dispositivo hemostático descrito acima 1 com o marcador se- rá descrito abaixo.
[1] Antes de afixar o dispositivo hemostático 1 com o marcador a um membro do paciente 500, o balão principal 5 e o balão secundário 6 são colocados em um estado desin-
flado. Em casos em que o procedimento é realizado no pulso 500, o local de puntura 510 em uma artéria é geralmente no lado interno do pulso 500 (onde os tendões estão localizados) e no lado do polegar. Normalmente, um introdutor (não mostrado) é inserido e no lugar no lo- cal de puntura 510. O operador enrola a faixa 2 em torno do pulso 500, posiciona o balão 5 (faixa 2) de modo tal que a porção vazia 71 do marcador 7 sobrepõe-se ao local de puntura 510 e o contorno 72 do marcador 7 delimita o local de puntura 510, e prende ou une a faixa 2 próxima de ambas as extremidades da mesma com um fixador de superfície 3.
[2] Uma vez que o dispositivo hemostático 1 foi afixado ao pulso 500, uma seringa (não mostrada) é conectada ao conector 83 no inflador 8, e um fluido é introduzido no balão
5 e no balão secundário 6, como descrito acima, inflando, dessa maneira, o balão 5 e o ba- lão secundário 6. O grau de inflação pelo balão 5 e o balão secundário 6, ou seja, a força compressiva aplicada ao local de puntura 510, pode facilmente ser ajustada para o caso médico particular e circunstâncias variando a quantidade de fluido introduzido neste momen- to, tornando a operação do dispositivo hemostático 1 fácil e eficiente. [3] Uma vez que o balão 5 e o balão secundário 6 foram inflados, a seringa é sepa-
rada do conector 83. Desse modo, o balão 5 e o balão secundário 6 permanecem inflados e assim é mantida compressão contra o local de puntura 510 (ver fig. 2). Neste estado, o ba- lão 5 aplica pressão localmente ao local de puntura 510 e em seu entorno. Além disso, a inflação do balão 5 e do balão secundário 6 faz com que a placa curvada 4 se mova em di- reção oposta à superfície do pulso 500, de modo que ela não entre prontamente em contato com o pulso 500. Consequentemente, forças compressivas são concentradas no local de puntura 510 e seu entorno, resultando em um excelente efeito hemostático ao mesmo tem- po em que se evita a compressão de outros tecidos, incluindo vasos sangüíneos que não requeiram hemostatis, e nervos, e, desse modo, efetivamente impedindo efeitos indesejá- veis, tais como dormência da mão e má circulação.
O dispositivo hemostático incluindo o membro de manutenção de espaço foi descri- to baseado nos modos de realização ilustrados. Entretanto, ele não está limitado aos modos de realização. Cada uma das partes que configuram o dispositivo hemostático incluindo o membro de manutenção de espaço pode ser substituída por qualquer outra parte de configu- ração que possa atingir a mesma função que aquela da parte de configuração do presente modelo de utilidade. Adicionalmente, quaisquer elementos de configuração podem ser inclu- idos.
O dispositivo hemostático com o marcador não está limitado a ser usado apenas no pulso, e pode ser empregado como um dispositivo hemostático incluindo um marcador para afixação e uso em qualquer porção de um braço ou perna do paciente (designado coletiva- mente neste relatório como "membros").
Os modos de realização do modelo de utilidade ilustrados foram descritos acima,
embora muitas modificações e variações possam se feitas na mesma, à luz dos ensinamen- tos acima. É, portanto, importante compreender que o modelo de utilidade pode ser repro- duzido de forma diferente ao especificamente descrito, sem se afastar do escopo das reivin- dicações apensas.
O dispositivo hemostático com um marcador usa o marcador afixado de uma ma-
neira simples, possibilitando, desse modo, que um balão seja posicionado em um local onde sangramento precisa ser interrompido com boa precisão. Conseqüentemente, a aplicabilida- de industrial do presente modelo de utilidade é significativa.
Claims (11)
1. Dispositivo hemostático com um marcador CARACTERIZADO por compreender: - uma faixa flexível adaptada para ser enrolada em torno de um membro de um pa- ciente, em um local no membro onde sangramento precisa ser interrompido; - meios de preensão para prender a faixa em um estado enrolado ao membro; - uma placa curvada, que é feita de material mais duro que a faixa, e pelo menos uma porção da mesma é curvada para um lado interno da faixa; - um balão, que é provido em um lado interno da placa curvada, e que se infla quando um fluido é introduzido no mesmo; - um balão secundário, que é provido em uma posição entre a placa curvada e o balão, de modo que pelo menos uma porção do mesmo sobrepõe-se ao balão, e que com- prime o balão por meio de pressão de fluido introduzido no mesmo; e - um marcador para posicionar o balão no local onde sangramento precisa ser in- terrompido, - em que o marcador é provido em uma posição, que se encontra dentro do escopo do balão, e a qual pelo menos uma porção do marcador sobrepõe-se a uma porção de ex- tremidade do balão secundário, e - em que o marcador compreende: - uma porção vazia transparente; e - um contorno delimitando a porção vazia transparente.
2. Dispositivo hemostático com um marcador, de acordo com reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a faixa e o balão são formados de materiais que permi- tem visualização do local onde sangramento precisa ser interrompido.
3. Dispositivo hemostático com um marcador, de acordo com reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o marcador é provido sobre o balão.
4. Dispositivo hemostático com um marcador, de acordo com reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o marcador é provido sobre a faixa.
5. Dispositivo hemostático com um marcador, de acordo com reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o marcador é provido sobre a placa curvada.
6. Dispositivo hemostático com um marcador, de acordo com reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que: - o balão secundário, que comprime o balão por meio de pressão de fluido introdu- zido no mesmo, é provido em uma posição entre a placa curvada e o balão de modo a so- brepor-se ao balão, e - em que o balão secundário é conectado à faixa no mesmo lado que uma porção de conexão do balão.
7. Dispositivo hemostático com um marcador, de acordo com reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que o marcador é provido sobre o balão secundário.
8. Dispositivo hemostático com um marcador, de acordo com reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a porção vazia transparente do marcador tem um ta- manho suficiente para incluir um círculo tendo qualquer um dos diâmetros de φ 2.3 mm, φ 2.6 mm e φ 3.0 mm.
9. Dispositivo hemostático com um marcador, de acordo com reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o contorno da porção vazia transparente do marcador é formado por uma linha com uma espessura de 0.3 a 0.7 mm.
10. Dispositivo hemostático com um marcador, de acordo com reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o contorno da porção vazia transparente do marcador tem uma cor entre qualquer uma de verde, branca, azul e amarela.
11. Dispositivo hemostático com um marcador, de acordo com reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a porção vazia transparente do marcador compreende em um centro da mesma um sinal para indicar um centro da porção vazia transparente.
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