BRMU8900712Y1 - disposição construtiva introduzida em embalagem para acondicionamento de alimentos - Google Patents

Abstract

disposição construtiva introduzida em embalagem para acondicionamento de alimentos. sendo que a embalagem em questão compreende uma base (2), a qual é obtida a partir de uma lâmina (3) de material, a qual incorpora, em cada uma de suas quatro laterais, vincos paralelos (4) que geram uma face contornante (5), a qual apresenta paredes verticais (6), ditas paredes verticais (6) apresentam, por sua vez, correspondentes dobras ou vincos (4) que geram setores planos adjacentes (7) e seu respectivo setor de parede interna (7a'), os quais contam com pontos de intertravamento (8); os pontos de intertravamento (8) são formados por abas de inserção (8a) previstas em dois dos setores planos adjacentes (7) mutuamente contrapostos, as quais são devidamente introduzidas em correspondentes recortes (8b) previstos nos outros dois setores planos adjacentes (7) também mutuamente contrapostos; os setores planos adjacentes (7) definem, de modo geral, uma moldura retangular plana (9); os setores planos adjacentes (7) apresentam, cada um, um setor de parede interna (7a), os quais estão em posicionamento vertical com relação ao fundo da embalagem.

Description

“DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA INTRODUZIDA EM EMBALAGEM PARA ACONDICIONAMENTO DE ALIMENTOS” O presente relatório descritivo trata de uma Patente de Modelo de Utilidade que propõe uma nova disposição construtiva introduzida em embalagem para acondicionamento de alimentos e mais particularmente a uma embalagem para acondicionamento de “sushi”, a qual apresenta uma solução construtiva que permite que o alimento (“sushi”) seja acondicionado de uma forma mais eficiente, permitindo ainda a sua visualização no interior da embalagem, a qual, após aberta, atua ainda como bandeja a partir da qual o alimento pode ser diretamente consumido. O estado da técnica atual compreende alguns modelos simples de embalagens para “sushi”, sendo o mais comum definido como uma bandeja produzida, por exemplo, em Poliestireno Expandido, popularmente conhecido pela marca “isopor”, sendo que tal bandeja, após receber um dado número de “sushis”, é então envolta em um filme plástico.

Esse tipo comum de embalagem para “sushi”, muito usado em pontos de venda, tais como mercados, supermercados e outros, não representa um tipo particularmente eficiente de embalagem.

Outros tipos de embalagens também utilizadas para a finalidade de acondicionar “sushi” não se mostram totalmente estáveis, podendo virar mesmo quando a embalagem é inclinada a menos que 180°, fato esse totalmente indesejável.

Outro aspecto negativo verificado nas embalagens para acondicionamento de “sushi" pertencentes ao estado da técnica diz respeito ao fato de que as mesmas não conseguem reter a umidade natural do alimento, fato esse que faz com que o mesmo perca algumas de suas características originais ao longo do tempo. É também um aspecto negativo verificado nas embalagens para “sushi” pertencentes ao estado da técnica atual, o fato de que as mesmas não são projetadas segundo diretrizes ecológicas, sendo que algumas das embalagens atuais são produzidas até mesmo em plástico, ou quando produzidas em papel, excedem à gramatura mínima visando assim compensar uma menor resistência de tal material mediante emprego de folhas de material mais espessas.

As referidas embalagens convencionais, na sua maioria, ainda apresentam problemas de vazamento de líquidos na forma de molhos e congêneres, fato esse totalmente indesejável do ponto de vista da apresentação do produto ao consumidor.

Em verdade, não existe até o momento uma embalagem para “sushi” que conjugue os requisitos de conferir proteção ideal ao alimento; prover a possibilidade de uma visualização ampla do mesmo, ainda quando este está contido no interior da embalagem; poder atuar, de forma direta, como uma bandeja a partir da qual o alimento pode ser efetivamente consumido; e ainda atender aos requisitos de projeto com preocupações ecológicas.

Em face desse estado da técnica foi desenvolvida a presente Patente de Modelo de Utilidade, a qual propõe uma nova disposição construtiva introduzida em embalagem para acondicionamento de alimentos, sendo a mesma destinada preferencialmente, porém não exclusivamente, ao uso no acondicionamento de alimentos tais como “sushi” e outros congêneres comuns às culinárias japonesa, chinesa, entre outras. A embalagem ora tratada é definida por uma base a qual apresenta um formato retangular e conta com uma tampa igualmente retangular, sendo que a base incorpora, ao seu redor, uma moldura que protege o espaço interno local onde fica acondicionado o alimento. A tampa que é utilizada para fechar a embalagem conta com uma grande janela transparente, a qual permite a perfeita visualização do alimento contido no interior da embalagem. A embalagem objeto desta Patente de Modelo de Utilidade será pormenorizadamente descrita com referência aos desenhos abaixo relacionados, nos quais: A figura 1 ilustra uma vista em perspectiva explodida, onde a base e a tampa da embalagem em questão são retratadas mutuamente afastadas; A figura 2 ilustra uma vista em perspectiva da embalagem ora tratada estando a mesma totalmente fechada; A figura 3 ilustra uma vista lateral tomada segundo o indicado por qualquer uma das setas “A” da figura 2; A figura 4 ilustra um corte tomado da figura 2, tal como o indicado pela linha de corte “A”-“A”, dito corte está, por sua vez, igualmente retratado em corte no sentido do seu comprimento; A figura 5 ilustra uma vista planificada da tampa da presente embalagem; e A figura 6 ilustra uma vista planificada da base que integra a embalagem em questão.

De conformidade com o quanto ilustram as figuras acima relacionadas a embalagem para acondicionamento de alimentos objeto desta Patente de Modelo de Utilidade, e que é indicada, de modo geral, pela referência numérica 1, tal como o especificamente indicado nas figuras 1, 2, 3 e 4, é definida por uma base 2, a qual é obtida a partir de uma lâmina 3 de cartão ou outro material adequado. A lâmina 3 incorpora, em cada uma de suas quatro laterais, vincos paralelos 4 que geram uma face contomante 5, que apresenta paredes verticais 6, ditas paredes verticais 6 apresentam, por sua vez, correspondentes vincos 4 que geram setores planos adjacentes 7, os quais contam com pontos de intertravamento Ô, tal como está indicado especialmente nas figuras 1 e 2.

Os pontos de intertravamento 8 são formados por abas de inserção 8A previstas em dois dos setores planos adjacentes 7 mutuamente contrapostos, as quais são devidamente introduzidas em correspondentes recortes 8B previstos nos outros dois setores planos adjacentes 7 também mutuamente contrapostos.

Os setores planos adjacentes 7 definem, de modo geral, uma moldura retangular plana 9, tal como está especialmente retratado nas figuras 1, 2, 3 e 4.

Os setores planos adjacentes 7 apresentam, cada um, um setor de parede interna 7A e seu respectivo setor de parede interna 7A\ que são particularmente visíveis nas figuras 1, 4 e 6.

Os setores de parede interna 7A estão em posicionamento vertical com relação ao fundo 2A da base 2 da embalagem. Os citados setores de parede interna 7A contam, cada um, com respectivos setores complementares 7B, os quais ficam posicionados contra a parede de fundo 2A da base 2, tal com o pode ser melhor observado através da figura 4.

Interligando as paredes 6 da base 2 são previstas abas de canto 6A, as quais contam, cada uma, com um vinco obliquo 6A', o qual atua em conjunto com vincos complementares 4A, que são prolongamentos dos vincos 4.

As abas de canto 6A que definem, quando a base 2 está totalmente montada, barreiras que impedem o vazamento de líquidos para fora da presente embalagem uma vez que no momento da montagem da base 2, os vincos complementares 4A de cada aba de canto 6A tendem a se posicionar de forma contígua, fato esse que faz com que o vinco obliquo 6A' projete a referida aba de canto 6A para o interior da base 2.

No interior da região central da moldura retangular plana 9 é definido um espaço 10, onde é encaixada, de forma justa, uma tampa igualmente retangular 11, a qual também é definida por uma face contornante 12, que apresenta paredes verticais 13 definidas por vincos paralelos 14, vincos esses que ainda definem, em cada uma das laterais da tampa 11, uma aba 13A.

Abas de canto 15 são providas em cada um dos vértices da tampa 11, sendo que tais abas de canto 15 contam com um vinco oblíquo 15A.

As abas de canto 15 são definidas ainda por vincos complementares 14A, os quais estão particularmente retratados na figura 5. A tampa 11 apresenta uma grande janela 16, a qual é devidamente fechada por um setor de filme plástico transparente 17, o qual protege as unidades de “sushi” S acondicionadas no interior da embalagem, sem prejudicar a sua perfeita visualização.

Para efeito de ilustração e com vistas ao perfeito entendimento da forma de uso que caracteriza a embalagem proposta por esta Patente de Modelo de Utilidade, as unidades de “sushi” S apresentadas na figura 1 são retratadas em caráter esquemático e através de linhas tracejadas.

REIVINDICAÇÃO

Claims (1)

1 - “DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA INTRODUZIDA EM EMBALAGEM PARA ACONDICIONAMENTO DE ALIMENTOS, que compreende uma base (2) devidamente fechada por uma tampa (11) que apresenta uma bandeja obtida a partir de uma lâmina (3) de material, que incorpora, em cada uma das suas quatro laterais, vincos paralelos (4) que geram uma face contornante (5); esta face contornante (5) apresenta paredes verticais (6), que correspondem a dobras e vincos (4), que geram setores pianos adjacentes (7); os setores planos (7) apresentam, cada um, um setor de parede interna (7A) e seu respectivo setor de parede interna (7A’), que estão em posicionamento vertical com relação ao fundo da embalagem; os citados setores de parede interna (7A) contam, cada um, com respectivos setores complementares (7B), que ficam posicionados contra a parede de fundo (2A} da base (2); interligando as paredes (6) da base (2) são previstas abas de canto {6A), que contam, cada uma, com um vinco oblíquo (6A'), que atuam em conjunto com vincos complementares (4A), que são prolongamentos dos vincos (4); as abas de canto (6A) definem, quando a base (2) está totalmente montada, barreiras que impedem o vazamento de líquidos; no interior da região centrai da moldura retangular piana (9) é definido um espaço (10), onde é encaixada, de forma justa, uma tampa igualmente retangular (11), que também é definida por uma face contornante (12), que apresenta paredes verticais (13); a tampa (11) apresenta janela (16), que é devidamente fechada por um setor de filme plástico transparente (17); caracterizada por apresentar os setores pianos adjacentes (7) contando com pontos de intertravamento (8), formados por abas de inserção (8A), previstas em dois dos setores planos adjacentes (7) mutuamente contrapostos, a serem introduzidos em correspondentes recortes (8B), previstos nos outros dois setores pianos adjacentes (7), contrapostos; por apresentar as paredes verticais (13), da face contornante (12) da tampa (11), definidas por vincos paralelos (14), que definem, em cada uma das laterais da tampa (11), uma aba (13A); e por apresentar abas de canto (15), providas em cada um dos vértices da tampa (11), contando com vincos oblíquos (15A), que atuam em conjunto com os vincos complementares (14A)."