BR202019020037U2 - Sistema modular desmontável para a transferência de líquidos - Google Patents

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BR202019020037U2
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Santiago Ortíz Del Blanco
César Armando Villaseñor Saldaña
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Eduardo Ortíz Del Blanco
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    • B67OPENING, CLOSING OR CLEANING BOTTLES, JARS OR SIMILAR CONTAINERS; LIQUID HANDLING
    • B67DDISPENSING, DELIVERING OR TRANSFERRING LIQUIDS, NOT OTHERWISE PROVIDED FOR
    • B67D7/00Apparatus or devices for transferring liquids from bulk storage containers or reservoirs into vehicles or into portable containers, e.g. for retail sale purposes
    • B67D7/04Apparatus or devices for transferring liquids from bulk storage containers or reservoirs into vehicles or into portable containers, e.g. for retail sale purposes for transferring fuels, lubricants or mixed fuels and lubricants

Abstract

sistema modular desmontável para a transferência de líquidos. o presente modelo se refere a um sistema modular desmontável para a transferência de líquidos (s) desde ao menos um recipiente de um primeiro volume (r1) para pelo menos um recipiente de um segundo volume (r2) e vice-versa, sendo o primeiro volume significativamente maior que o segundo volume, caracterizado por compreender: uma estrutura de suporte (100) com meios de ancoragem a superfícies fixas (t) e desmontável destas, com meios de montagem (190) configurados para abrigar ao menos os seguintes componentes:(a) ao menos um cabeçote de recebimento de líquido (200) com uma entrada (201) e uma saída (202), dito cabeçote de recebimento de líquido (200) está adaptado para ser conectado por meio de sua entrada (200) a uma tubulação de entrega (e) proveniente de dito ao menos um recipiente de volume maior (r1);(b) ao menos uma tubulação principal de abastecimento (300), com uma primeira extremidade conectada à saída (202) do ao menos um cabeçote de recebimento de líquido (200), e uma segunda extremidade conectada a pelo menos um módulo que compreende ao menos uma conexão (301) a pelo menos uma tubulação derivada de abastecimento (302) conectada em sua primeira extremidade a dita ao menos uma tubulação principal de abastecimento (300), e em sua segunda extremidade compreende ao menos um bocal de abastecimento de líquido (303) adaptado para ser conectado a meios de fornecimento (600) acopláveis a dito ao menos um recipiente de volume menor (r2); em que o fluxo de líquido desde o recipiente de volume maior (r1) para o recipiente de volume menor (r2) define uma direção de fornecimento de líquido; e opcionalmente(c) ao menos um sistema de recuperação de vapores (400) que compreende uma tubulação principal de recuperação de vapores (402) com uma primeira extremidade que compreende ao menos uma conexão (401) a pelo menos uma tubulação derivada de recuperação de vapores (405) que compreende ao menos um bocal de recuperação de vapores (404) acoplável a meios de coleta de vapores instalados na parte superior de dito ao menos um recipiente de volume menor (r2), e uma segunda extremidade de entrega de vapores (403);em que dito cabeçote de recebimento de líquido (200) tem opcionalmente conectado um cabeçote de recirculação (500) com uma primeira extremidade conectada em um ponto (p) situado antes da saída (202) do cabeçote de recebimento de líquido (200) na direção de fornecimento de líquido, e em uma segunda extremidade compreende ao menos um cabeçote de descarga de líquido (501).

Description

SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS HISTÓRICO DO MODELO
[001] O presente modelo pertence ao campo de fluxo de fluidos, particularmente, ao campo de transferência de líquidos, e mais particularmente à transferência de combustíveis, petrolíferos, aditivos, petroquímicos, produtos refinados e/ou derivados destes a partir de um recipiente ou reservatório de grandes dimensões, como um navio-tanque, para outro de dimensões relativamente menores e móvel, como um autotanque ou um carro-tanque, e vice-versa.
ANTECEDENTES DO MODELO
[002] Em maior ou menor medida, os países importam uma série de produtos, entre os quais se encontram aqueles em estado líquido, particularmente os relacionados a energéticos líquidos ou derivados destes, tais como hidrocarbonetos liquefeitos, petrolíferos, petroquímicos, produtos refinados, entre outros. Espécies destes são as gasolinas e o diesel. Assim, por exemplo, o México é o segundo importador em nível mundial de gasolinas depois dos Estados Unidos da América (EUA).
[003] Alguns países, como os EUA, contam com instalações plenamente adaptadas para as necessidades de importação dos mencionados líquidos, em que carregamentos de volumes significativamente grandes, por exemplo, o conteúdo de um navio-tanque, são transferidos a uma série de recipientes ou reservatórios situados praticamente no local de descarga; enquanto outros países, como é o caso do México, não contam com a infraestrutura adequada e suficiente para armazenar grandes volumes desses líquidos nos pontos de recebimento, tais como os chamados terminais marítimos de armazenamento.
[004] Isso implica a concepção de uma série de adequações na logística de entrega de líquidos. Por exemplo, torna-se necessário que o líquido contido em um recipiente de grande volume seja transferido a uma pluralidade de recipientes menores para serem transferidos a centros de armazenamento situados normalmente a uma distância considerável do ponto de entrega e nem sempre disponíveis para o armazenamento por se encontrarem cheios, em manutenção ou em reparo, de modo que o bombeamento direto desde o recipiente de volume maior para os recipientes situados nos centros de armazenamento se torna impraticável, ou requer um tempo tão prolongado que de todas as formas são necessários meios simultâneos coadjuvantes de transferência, como os autotanques e carros-tanques. As adequações também são necessárias para a operação de transferência inversa, ou seja, o embarque de líquidos a um recipiente de grande volume a partir de recipientes de volume relativamente menor.
[005] É desejável então contar com sistemas que permitam esse tipo de operações de transferência, que é diferente da transferência entre recipientes de volumes similares entre si, tanto em razão das exigências do fluxo volumétrico, da estrutura para alojá-lo, dos sistemas de segurança, das exigências de mobilidade, das operações de conexão e desconexão com os recipientes de entrega e da simultaneidade de operações paralelas em vários recipientes de entrega. Nesse sentido, é desejável contar com um sistema modular desmontável de transferência de líquidos a partir de pelo menos um recipiente de grande volume para pelo menos um recipiente de volume menor e vice-versa.
[006] Na arte anterior, existem alguns dispositivos e sistemas que permitem a transferência de líquidos a partir de um recipiente de volume maior para recipientes de volume relativamente menor. Entre estes podemos mencionar a patente canadense CA 2,829,003 (Altex Energy Ltd) publicada em 8 de abril de 2014. Essa patente descreve um processo e uma instalação para a transferência de líquidos entre carros-tanques e tanques vagão-cisterna. Em especial, a patente descreve um sistema que permite a transferência de líquidos entre recipientes, em particular de e para carros-tanques. No entanto, não aborda a problemática relativa à transferência de um recipiente de dimensões significativamente maiores, tal como um navio-tanque, para um recipiente de dimensões significativamente menores, como um autotanque ou navio-tanque. Além disso, esse sistema precisa de um tanque intermediário entre os recipientes envolvidos na transferência, em que são instalados subsistemas de aquecimento para, se necessário, modificar a viscosidade do fluido. Claramente, esse sistema não é modular nem desmontável.
[007] A patente norte-americana US 9,133,014 B2 (Sam Carbis Asset Management, LLC) publicada em 15 de setembro de 2015, descreve um sistema portátil para a transferência de líquidos entre recipientes de capacidade relativamente pequena, como é o caso da transferência desde um carro-tanque para um autotanque. O sistema de transferência dessa patente norte-americana é montado em uma plataforma sobre rodas sobre a qual se instala um subsistema de bombeamento e se conecta a uma escada retrátil para acoplar-se a um veículo de descarga de fluido. O sistema compreende adicionalmente uma tubulação de recebimento de fluido, uma tubulação de descarga, uma tubulação de recuperação de vapores e um medidor de fluxo mecânico. Esse sistema não é desmontável nem modular e não está apto para realizar operações de transferência simultâneas, nem está equipado para realizar operações entre recipientes com capacidades de volume diferentes, como é o caso da transferência desde um navio-tanque para um autotanque ou para um carro-tanque.
[008] Por sua vez, a patente norte-americana US 6,945,288 (Musket Corporation), publicada em 20 de setembro de 2005, descreve um sistema portátil de transferência de líquidos, tal como diesel, desde um primeiro tanque, por exemplo, um carro-tanque, para uma segundo tanque, tal como um autotanque. O sistema compreende uma bomba, preferencialmente acionada pelo combustível que será transferido e um medidor que registra a quantidade de líquido que será transferida. Utiliza-se uma mangueira para conectar o sistema ao autotanque. O sistema é portátil porque é instalado em uma cabine sobre rodas que pode ser puxada por um veículo. Um sistema similar, que adicionalmente compreende um sistema de recuperação de vapores, é encontrado na patente norte-americana US 8,109,300 B2, concedida ao mesmo titular e publicada em 7 de fevereiro de 2012. Além disso, outro documento em que o sistema de transferência de fluidos é instalado sobre uma base portátil, especificamente sobre rodas, é descrito no documento de pedido de patente norte-americana № US 2018/0290878 A1 (Pro Petroleum, Inc.), publicado em 11 de outubro de 2018. As invenções descritas nos documentos citados neste parágrafo apresentam em comum a mobilidade do sistema de transferência porque compreendem um sistema de bombeamento instalado sobre uma plataforma ou prancha sobre rodas. Contudo, esses sistemas não são modulares nem estão aptos para realizar operações de transferência simultâneas, nem estão equipados para realizar operações entre recipientes com capacidades de volume diferentes, como é o caso da transferência desde um navio-tanque para um autotanque ou para um carro-tanque.
[009] A patente norte-americana US 5,609,191 (Henkel Corporation), publicada em 11 de março de 1997, descreve um aparelho para a transferência do líquido desde um primeiro tanque para um segundo tanque que tem uma linha de abastecimento acoplada ao primeiro tanque, uma linha de preenchimento conectada ao segundo taque, uma linha de retorno que chega ao primeiro tanque ou a um cárter, uma bomba para provocar o fluxo desde a linha de abastecimento para a linha de preenchimento quando o aparelho está em modo de preenchimento, e um controle programável para colocar o aparelho em modo de purga em resposta a qualquer um dos seguintes sinais: um sinal que indica que a linha de preenchimento não está adequadamente acoplada ao segundo taque, um sinal que indica que o líquido no segundo tanque alcançou um determinado nível, e um sinal de que o volume do líquido fornecido pela bomba é tal que encherá o segundo tanque até um determinado nível. O controle programável detecta vazamentos e confirma se a velocidade em que a bomba abastece o líquido está dentro de um determinado intervalo. Este documento é um exemplo do tipo de sistemas de segurança utilizados no campo de fluxo de fluidos, particularmente, em um sistema que permite a transferência de um fluido de um recipiente para outro a partir de indicadores do fluxo ou do fluido. Este documento constitui parte do estado geral da técnica. No entanto, não aborda a questão de contar com um sistema modular desmontável para realizar operações de transferência simultâneas, nem está equipado para realizar operações entre recipientes com capacidades de volume diferentes, como é o caso da transferência desde um navio-tanque para um autotanque ou para um carro-tanque. Além disso, a arte anterior já contempla diversos sistemas de controle, de segurança, de transferência de custódia, entre outros, para as operações de transferência de líquidos. A transferência de custódia é particularmente necessária nos locais onde a transferência é realizada como uma operação de importação dos mencionados líquidos de um país a outro, em que também são contemplados sistemas administrativos integrados ao de transferência, por exemplo, sistemas de faturamento.
[010] Portanto, reitera-se que existe a necessidade de contar com um sistema modular desmontável de transferência de fluidos a partir de pelo menos um recipiente de volume significativamente grande para pelo menos um recipiente de volume significativamente menor, e vice-versa, que permita realizar a operação de transferência de maneira eficaz, eficiente e segura. Esses e outros problemas não abordados até o momento pela técnica conhecida são resolvidos por meio do presente modelo, que é descrita a continuação com referência a suas realizações.
SUMÁRIO DO MODELO
[011] O presente modelo se refere a um sistema modular desmontável para a transferência de líquidos desde pelo menos um recipiente de um primeiro volume para pelo menos um recipiente de um segundo volume e vice-versa, sendo o primeiro volume significativamente maior que o segundo volume. Este sistema compreende:
[012] uma estrutura de suporte com meios de ancoragem a superfícies fixas e desmontável destas, com meios de montagem configurados para abrigar ao menos os seguintes componentes:
  • (A) ao menos um cabeçote de recebimento de líquido com uma entrada e uma saída, dito cabeçote de recebimento de líquido está adaptado para ser conectado por meio de sua entrada a uma tubulação de entrega proveniente de dito ao menos um recipiente de volume maior;
  • (B) ao menos uma tubulação principal de abastecimento, com uma primeira extremidade conectada à saída do ao menos um cabeçote de recebimento de líquido, e uma segunda extremidade conectada ao pelo menos um módulo que compreende ao menos uma conexão a pelo menos uma tubulação derivada de abastecimento conectada em sua primeira extremidade a dita ao menos uma tubulação principal de abastecimento, e em sua segunda extremidade compreende ao menos um bocal de abastecimento de líquido adaptado para ser conectado a meios de fornecimento acopláveis a dito ao menos um recipiente de volume menor; em que o fluxo de líquido desde o recipiente de volume maior para o recipiente de volume menor define uma direção de fornecimento de líquido.
[013] Em uma realização do sistema modular desmontável para a transferência de líquidos de acordo com o presente modelo, dito cabeçote de recebimento de líquido tem opcionalmente conectado um cabeçote de recirculação com uma primeira extremidade conectada em um ponto situado antes da saída do cabeçote de recebimento de líquido na direção de fornecimento de líquido, e em uma segunda extremidade compreende ao menos um cabeçote de descarga de líquido. Em uma realização adicional, dito ao menos um cabeçote de descarga de líquido está adaptado para ser acoplado a meios de carga de líquido do ao menos um recipiente de volume maior. Em realizações também adicionais, o sistema modular desmontável para a transferência de líquidos de acordo com o presente modelo compreende mais de um módulo, preferencialmente de 2 a 6 módulos, mais preferencialmente 3 ou 6 módulos.
[014] Em outra realização, o sistema modular desmontável para a transferência de líquidos de acordo com o presente modelo opcionalmente compreende:
[015] (C) ao menos um sistema de recuperação de vapores que compreende uma tubulação principal de recuperação de vapores com uma primeira extremidade que compreende ao menos uma conexão à pelo menos uma tubulação derivada de recuperação de vapores que compreende ao menos um bocal de recuperação de vapores acoplável a meios de coleta de vapores instalados na parte superior de dito ao menos um recipiente de volume menor, e uma segunda extremidade de entrega de vapores.
[016] Em uma realização preferida, dita segunda extremidade de entrega de vapores compreende meios apropriados para seu acoplamento com uma tubulação de recebimento de vapores do recipiente de volume maior; em que o fluxo de vapores desde o recipiente de volume menor para o recipiente de volume maior define uma direção de recuperação de vapores.
[017] O sistema modular desmontável para a transferência de líquidos de acordo com o presente modelo pode ser adaptado para a transferência de dois ou mais líquidos diferentes, correspondendo o número de elementos (A) e (B), e opcionalmente (C), ao número de líquidos diferentes a transferir. Em uma realização preferida, dito ao menos um recipiente de volume maior é um navio-tanque ou um tanque de terminal de armazenamento, ao passo que em outra realização dito ao menos um recipiente de volume menor é selecionado de um tanque de armazenamento, um autotanque, um carro-tanque, ou uma combinação destes.
[018] Os líquidos a transferir podem ser variados. De maneira não limitadora podem ser mencionadas gasolinas, petróleo, petrolíferos, aditivos, diesel ou combustível de aviação.
[019] O sistema modular desmontável para a transferência de líquidos de acordo com realizações específicas do modelo está adaptado para ser operado manualmente, automaticamente ou semiautomaticamente. No caso de uma operação automática ou semiautomática, o sistema modular desmontável para a transferência de líquidos do modelo pode compreender um subsistema de controle automático.
[020] Essas e outras características do presente modelo são descritas a seguir com referência a realizações ilustradas nas figuras que acompanham a presente memória descritiva.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[021] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma representação esquemática de uma operação de transferência de líquido utilizando um sistema modular desmontável de transferência de líquidos de acordo com uma realização do presente modelo.
[022] A Figura 2 é uma vista superior de uma operação de transferência de líquido como a ilustrada na Figura 1.
[023] A Figura 3 é uma vista lateral da representação de uma realização de um sistema modular desmontável para a transferência de líquidos de acordo com o presente modelo.
[024] A Figura 4 é uma vista em perspectiva de uma representação esquemática de uma realização de estrutura de suporte de um sistema modular desmontável para a transferência de líquidos de acordo com o presente modelo.
[025] A Figura 5 é uma vista superior da representação de uma realização de cabeçote de recebimento de líquido de um sistema modular desmontável para a transferência de líquidos de acordo com o presente modelo.
[026] A Figura 6 é uma representação diagramática da realização de cabeçote de recebimento de líquido ilustrada na Figura 5.
[027] A Figura 7 é uma vista lateral da disposição de uma realização de tubulação principal de abastecimento e de sistema de recuperação de vapores de um sistema modular desmontável para a transferência de líquidos de acordo com o presente modelo.
[028] A Figura 8 é uma vista em perspectiva da tubulação principal de abastecimento e do sistema de recuperação de vapores ilustrados na Figura 7.
[029] A Figura 9 é uma representação diagramática de uma realização de tubulação derivada de abastecimento, com dois ramais de abastecimento, de uma tubulação principal de um sistema modular desmontável para a transferência de líquidos de acordo com o presente modelo.
[030] A Figura 10 é uma vista em perspectiva da representação de uma realização de sistema modular desmontável para a transferência de dois líquidos diferentes de acordo com o presente modelo.
DESCRIÇÃO DETALHADA DO MODELO
[031] O modelo é descrito aqui com referência às figuras anexas, em que um número ou símbolo de referência indicado no presente texto corresponde a um elemento identificado com dito número ou símbolo de referência nas figuras. Deve-se entender que as figuras ilustram realizações do modelo, e que a referência a estas na presente memória descritiva tem fins meramente ilustrativos e de nenhuma maneira limitadores.
[032] Em geral, o modelo será descrito principalmente fazendo referência à operação de transferência de um recipiente de volume maior para recipientes de volume menor. Contudo, o técnico na matéria compreenderá que a operação de transferência inversa também é possível utilizando o sistema do modelo, realizando os ajustes necessários para permitir o fluxo inverso do líquido, sem que tais ajustes impliquem operações ou equipamentos que escapem ao alcance do presente modelo.
[033] Uma descrição geral de uma operação de transferência de líquido utilizando um sistema de acordo com o presente modelo é descrito aqui de forma ilustrativa com referência às Figuras 1 e 2. Nessas figuras, um recipiente de volume maior (R1) contém uma quantidade de líquido a transferir para ao menos um recipiente de volume menor (R2) . Conforme ilustrado nas Figuras 1 e 2, o recipiente de volume maior (R1) é um navio-tanque, e portanto se encontra em um meio (M) pelo qual pode se deslocar, tal como água. O navio-tanque (R1) contém, por exemplo, um hidrocarboneto líquido, e é colocado nas proximidades de uma área de entrega em que foi instalado um sistema modular desmontável de transferência de líquidos (S), de acordo com o presente modelo. Dito sistema é ancorado a uma superfície fixa (T), tal como o solo, na área de entrega. A configuração e o funcionamento deste sistema modular desmontável de transferência de líquidos (S) serão descritos de forma detalhada mais adiante com referência a outras figuras.
[034] O navio-tanque (R1) compreende tubulação de entrega e recebimento de líquidos e vapores (E). No caso de um navio-tanque que transporta hidrocarbonetos, esta tubulação de entrega e recebimento de líquidos e vapores (E) costuma ser tubulação flexível de, por exemplo, 10 polegadas de diâmetro (25,4 cm) para os líquidos e de 4 polegadas para os vapores (10,16 cm), e permite tanto a entrega de líquidos contidos no navio-tanque (R1) quanto o recebimento de líquidos provenientes dos autotanques (R2), dependendo da direção em que a operação de transferência seja realizada. Além disso, permite tanto o recebimento de vapores provenientes dos autotanques quanto a entrega de vapores provenientes do navio-tanque (R1), dependendo da direção em que a operação de transferência seja realizada. Portanto, para fins da presente descrição, será utilizada indistintamente a mesma referência (E) para indicar esta tubulação, entendendo-se que esta está compreendida por pelo menos uma tubulação de entrega e recebimento de líquidos e ao menos uma tubulação de entrega e recebimento de vapores.
[035] Na realização mostrada nas Figuras 1 e 2, o sistema modular desmontável de transferência de líquidos (S) compreende três módulos, os quais lhe permitem realizar três operações de transferência simultaneamente a um número correspondente de autotanques (R2), cada um dos quais pode compreender uma pluralidade de reservatórios (ver Figura 2). Como se pode observar, os autotanques (R2) mostrados nas Figuras 1 e 2 têm dois reservatórios cada um. Como se descreverá mais adiante, o sistema modular desmontável (S) do presente modelo pode ser adaptado para realizar operações simultâneas com cada um dos reservatórios compreendidos por cada um dos autotanques (R2).
[036] Uma realização da versão mais simples do sistema modular desmontável para a transferência de líquidos (S), de acordo com o presente modelo é mostrado na Figura 3, que consiste em um único módulo de transferência (Sm). O sistema (S) é completamente desmontável, e compreende uma estrutura de suporte (100) em que são instalados também de forma desmontável os componentes restantes de dito sistema. A mesma estrutura de suporte (100) pode estar pré-armada, parcialmente pré-armada ou pode ser armada completamente in situ. Esta realização de estrutura de suporte (100) mostrada na Figura 3 está particularmente configurada para a transferência de ao menos um líquido de um recipiente de volume maior, por exemplo, um navio-tanque, para uma pluralidade de recipientes de volume menor, como autotanques ou carros-tanques, de maneira que um veículo que porta um recipiente de volume menor possa ser estacionado embaixo da estrutura de suporte (100) no módulo de transferência (Sm) para ser enchido com líquido proveniente do recipiente de volume maior.
[037] A estrutura de suporte (100) é ancorada de forma desmontável a uma superfície fixa (T), tal como o solo, utilizando meios de ancoragem desmontáveis (não mostrados), tais como as denominadas ancoragens de contrapeso que compreendem um recipiente de placa de aço, por exemplo, aço carbono, que pode ser enchido com um material de enchimento adequado, tal como concreto hidráulico. O técnico na matéria poderá selecionar ou conceber meios de ancoragem desmontáveis alternativos para obter a ancoragem desmontável da estrutura de suporte (100) ao solo (T) ou outra superfície adequada, tal como uma prancha de concreto ou metálica, providenciada para a operação de transferência.
[038] Com particular referência à Figura 4, onde se ilustra uma vista em perspectiva da estrutura de suporte (100) do sistema (S) da Figura 3, pode-se observar que a configuração de dita estrutura de suporte (100) foi concebida como uma estrutura projetada perpendicularmente desde a superfície fixa (T) à qual se ancora, e compreende uma série de perfis longitudinais (131) e transversais (130) unidos entre si. Como se pode observar, uma vez que os perfis longitudinais (131) sustentam verticalmente a estrutura de suporte (100) e qualquer elemento que seja acoplado ou colocado sobre dita estrutura, os perfis longitudinais (131) têm uma seção transversal maior que a dos perfis transversais (130), isso também permite economizar material de construção. No entanto, o técnico na matéria notará que essa diferença na seção transversal dos perfis longitudinais (131) e transversais (130) obedece a razões meramente de design mecânico, particularmente no caso de que os perfis transversais (130) sejam do mesmo material que o dos perfis longitudinais (131). Além disso, o número e a espessura dos perfis (131, 130) serão determinados por uma série de fatores, tais como a extensão da estrutura de suporte (100), o número de módulos (Sm) e os materiais utilizados tanto na estrutura de suporte (S) quanto nos demais componentes que nela sejam instalados, sempre considerando que a função dos perfis longitudinais (131) é sustentar verticalmente de forma segura a estrutura de suporte (100), e a função dos perfis transversais (130) é manter a estabilidade dos perfis longitudinais e reforçá-los (131).
[039] Na realização mostrada nas Figuras 3 e 4, os perfis longitudinais (131) sustentam a uma altura determinada uma plataforma de operação (140) que preferencialmente se estende transversalmente aos perfis longitudinais (131). Em dita realização, a plataforma de operação (140) se encontra de forma que sua superfície cobre totalmente o espaço transversal definido pelos perfis longitudinais (131). O técnico na matéria poderá conceber conformações alternativas. Por exemplo, o sistema modular desmontável de transferência de líquidos (S) pode não ter plataforma de operação (140), ou caso a tenha, esta pode cobrir apenas de forma parcial dito espaço transversal, ou pode se estender para além deste, ou pode estar configurada como uma combinação dessas possibilidades, entre outras. Além disso, a plataforma de operação (140) pode ser contínua ou ser formada total ou parcialmente por uma grade eletrossoldada, como as denominadas tipo Irving, e pode incluir rodapé (não mostrado). A altura em que a plataforma de operação (140) deve ser colocada deve ser tal que permita que o veículo que transporta o recipiente de menor volume (R2), neste caso, um autotanque ou carro-tanque, possa passar livremente e de forma segura por baixo da plataforma de operação (140). Portanto, a distância transversal entre perfis longitudinais (131) também deverá considerar este aspecto, especialmente na área de módulo (Sm), de maneira que o autotanque ou carro-tanque possa circular e ser estacionado embaixo da estrutura de suporte (100) para a operação de transferência. Como medida de segurança, é recomendável instalar um corrimão (160) na estrutura de suporte (100), sobre a periferia da plataforma de operação (40).
[040] De forma opcional, quando se inclui uma plataforma de operação (140) os perfis longitudinais (131) podem se estender a uma altura que ultrapassa dita plataforma de operação (140) na direção longitudinal, com o objetivo de instalar na parte superior um teto (150), de maneira que preferencialmente a distância entre a plataforma de operação (140) e o teto (150) permita que uma pessoa esteja e se desloque livremente de pé sobre a plataforma de operação (140) sem necessidade de se agachar. O teto (150) pode ser fabricado de diferentes materiais, tais como materiais plásticos ou metálicos, em uma realização particularmente preferida, o teto (150) consiste em uma lâmina pintro. Na realização mostrada na Figura 4, o teto (150) é instalado com uma ligeira inclinação para facilitar a queda de água em caso de chuva. No entanto, o técnico na matéria poderá conceber disposições alternativas sem se afastar do espírito do presente modelo.
[041] Para acessar a plataforma de operação (140), de forma opcional pode-se incluir ao menos um meio de acesso à plataforma de operação (140). Preferencialmente, o meio de acesso é uma escada situada em um local de modo que esta não dificulte a operação de transferência. Na realização mostrada nas Figuras 3 e 4, a estrutura de suporte (100) conta ilustrativamente com duas escadas, uma escada tipo marinheiro (170) e uma escada de plataforma (180) que vai do solo (T) até a plataforma de operação (140). O técnico na matéria poderá conceber diferentes disposições e formas de acessar a plataforma de operação (140), sempre considerando a característica do presente modelo de ser desmontável, sem que estas se afastem do espírito do presente modelo. Além disso, embora as escadas (170, 180) sejam definidas anteriormente como meios de acesso à plataforma de operação (140), o técnico na matéria entenderá que estas também podem servir como meios de descer da plataforma de operação, particularmente no caso de evacuação da plataforma de operação (140) quando necessário por algum motivo, incluindo alguma razão de segurança, tal como a ativação de algum alarme.
[042] Como se pode ver na Figura 3, a estrutura de suporte (100) abriga uma série de equipamentos e tubulação que serão descritos detalhadamente mais adiante. Dessa forma, novamente considerando a natureza desmontável do modelo, a estrutura de suporte pode compreender uma série de meios de montagem (190) que permitem instalar e sustentar ditos equipamentos e tubulação. Os meios de montagem (190) de equipamento e tubulação que sejam colocados de forma adjacente à estrutura de suporte (100), por exemplo, aqueles necessários para instalar um cabeçote de recebimento de líquido (200) (ver Figura 3) ou outros componentes, como por exemplo um cabeçote de recirculação de líquido (não mostrado) ou uma extremidade de um sistema de recuperação de vapores (400) (ver Figura 10) constituem parte da estrutura de suporte (100) e são todos identificados com o mesmo número de referência (190) na presente memória descritiva.
[043] A estrutura de suporte (100) pode incluir uma série de acessórios segundo as necessidades de operação. É particularmente desejável instalar neste ao menos um subsistema de iluminação (não mostrado) composto por lâmpadas e refletores que permitam uma visão apropriada durante a operação de transferência. Este subsistema de iluminação é particularmente útil para operações noturnas.
[044] Fazendo novamente referência à Figura 3, a estrutura de suporte (100) abriga ao menos um cabeçote de recebimento de líquido (200), ao menos uma tubulação principal de abastecimento (300), em que o cabeçote de recebimento de líquido (200) pode compreender de maneira opcional ao menos um sistema de recirculação (ver Figura 5). Opcionalmente, pode-se incluir ao menos um sistema de recuperação de vapores (400). Uma descrição mais detalhada de cada um desses elementos é apresentada a seguir.
[045] A Figura 5 é uma vista em elevação de uma realização de cabeçote de recebimento de líquido (200) com uma entrada (201) e uma saída (202), dito cabeçote de recebimento de líquido (200) está adaptado para ser conectado por meio de sua entrada (201) a uma tubulação de entrega (E) proveniente do recipiente de volume maior (ver Figuras 1 e 2). Desta maneira, em operação, o cabeçote de recebimento de líquido (200) é conectado à tubulação de entrega de líquido (E) do recipiente de volume maior (R1) por meio de sua entrada (201) e é conectado a uma tubulação principal de abastecimento (300, ver Figura 3) por meio de sua saída (202), de maneira que é possível fazer com que o líquido a transferir circule pelo cabeçote de recebimento de líquido (200) em uma direção de fornecimento definida pelas flechas sólidas nas Figura 5 e 6.
[046] Na realização mostrada na Figura 5, o cabeçote de recebimento de líquido (200) tem conectado um sistema de recirculação (500) com uma primeira extremidade conectada em um ponto (P) situado antes da saída (202) do cabeçote de recebimento de líquido (200) na direção de fornecimento de líquido, e compreende em uma segunda extremidade ao menos um cabeçote de descarga de líquido (501) adaptado para ser acoplado a meios de recebimento de líquido (E) de ao menos um recipiente de volume maior (R1) por meio de sua saída (502).
[047] Este sistema de recirculação (500) tem uma pluralidade de funções. Por exemplo, em uma parada de emergência, permite cortar o fluxo de líquido para a tubulação principal de abastecimento (300) e devolvê-lo ao recipiente de volume maior. Além disso, pode ser utilizado sozinho ou em combinação com o cabeçote de recebimento de líquido (200) quando se realiza a transferência desde os recipientes de volume menor (R2) para o recipiente de volume maior (R1), embora não haja impedimento para utilizar somente dito cabeçote de recebimento de líquido (200) para executar essa mesma operação. Para permitir essa flexibilidade, como se mostra na realização ilustrada na Figura 5, o cabeçote de recebimento de líquido (200) compreende em um ponto antes de sua saída (202) na direção de fornecimento de líquido uma válvula apropriada. O técnico na matéria poderá selecionar o tipo de válvula que melhor se adapte às condições específicas de operação. Na realização mostrada na Figura 5, essa válvula é uma válvula motorizada (203), que é um tipo de válvula de controle. Por sua vez, o cabeçote de descarga de líquido (501) pode compreender igualmente uma válvula apropriada, preferencialmente nas proximidades de sua conexão com o cabeçote de recirculação (200). Na realização mostrada na Figura 5, utiliza-se também uma válvula motorizada (503). Dessa maneira, quando se deseja fazer o líquido circular unicamente para a tubulação principal de abastecimento (300) desde o cabeçote de recebimento de líquido (200), a válvula motorizada (503) do cabeçote de recirculação (500) deve permanecer fechada, e a válvula motorizada (203) do cabeçote de recebimento de líquido (200) deve permanecer aberta. Se por alguma razão for necessário suspender a circulação de líquido pela tubulação principal de abastecimento (300), pode-se abrir a válvula motorizada (503) do cabeçote de recirculação (500) e fechar a válvula (203) do cabeçote de recebimento de líquido (200), realizando um fluxo de recirculação na direção de recirculação indicado nas Figuras 5 e 6 com as flechas vazias. Esse fluxo normalmente se dirige de volta ao recipiente de volume maior; contudo, o técnico na matéria conceberá outros destinos apropriados para o fluxo recirculado, sem que isso implique afastar-se do espírito do presente modelo.
[048] Além disso, é claro que para o caso de transferência de líquido desde ao menos um recipiente de volume menor (R2) para ao menos um recipiente de volume maior (R1) pode-se utilizar qualquer um dos cabeçotes de recebimento de líquido (200) e de recirculação (500) ou ambos, dependendo das necessidades da operação. Neste caso, o líquido virá da tubulação principal de abastecimento (300). Caso se deseje utilizar somente o cabeçote de recebimento de líquido (200), a válvula motorizada (503) do cabeçote de recirculação (500) deve permanecer fechada e a válvula motorizada (203) do cabeçote de recebimento de líquido (200) deve permanecer aberta. Caso se deseje utilizar ambos os cabeçotes (200, 500), ambas as válvulas motorizadas (203, 503) deverão permanecer abertas. Caso se deseje utilizar somente o cabeçote de recirculação (500), a válvula motorizada (203) do cabeçote de recebimento de líquido (200) deve permanecer aberta, e ao menos a entrada (201) de dito cabeçote de recebimento de líquido (200) deverá ser fechada, embora haja válvulas antes desta que também podem ser fechadas. Nesse último caso, o técnico na matéria visualizará sem necessidade de maiores conhecimentos que os aqui expressados e os conhecimentos gerais de seu campo que pode-se instalar uma válvula antes do ponto (P) na direção de fornecimento de líquido e fechá-la, como alternativa de deixar circular líquido por todo o cabeçote de recebimento de líquido (200) até sua entrada (201).
[049] Os cabeçotes (200 e 500) podem compreender uma série de instrumentos e equipamentos. A Figura 6 é um diagrama que mostra a instrumentação e equipamento dos cabeçotes (200, 500) ilustrados na Figura 5. Como se pode observar, ambos os cabeçotes (200, 500) podem ser conectados à tubulação de entrega e recebimento de líquidos e vapores (E) de um recipiente de volume maior (ver Figuras 1 e 2). A conexão do cabeçote de recebimento de líquido (200) é realizada por meio de sua entrada (201). Embora não seja uma regra, a tubulação de entrega e recebimento de líquidos e vapores (E) para o caso da transferência de líquido de um recipiente de volume maior (R1) para um ou mais recipientes de volume menor (R2) pode ser de um diâmetro maior que o diâmetro da tubulação do cabeçote de recebimento de líquido (200) e/ou da tubulação principal de abastecimento (300). Portanto, o design da entrada (201) deve levar em conta essa questão. Em todo caso, a conexão entre dita entrada (201) e a tubulação de entrega e recebimento de líquidos e vapores (E) do recipiente de volume maior (R1) é realizada utilizando meios e procedimentos conhecidos na arte anterior.
[050] Para abrir, fechar ou regular o fluxo de líquido pelo cabeçote de recebimento de líquido (200), a entrada (201) desse cabeçote (200) pode compreender uma válvula borboleta (204), de maneira opcional, posteriormente na direção de fornecimento de líquido, pode ser instalado um filtro para o líquido, por exemplo, um filtro tipo "Y" (205). No diagrama da Figura 6, toma-se o caso da transferência de líquido de um recipiente de volume maior (R1) para um recipiente de volume menor (R2), e o caso de recirculação para o recipiente de volume maior (R1). Portanto, as direções indicadas pelas flechas indicam a direção do fluxo de líquido, entendendo-se que este circula pelo cabeçote de recirculação (500) quando a válvula motorizada (503) de dito cabeçote (500) se abre, e preferencialmente a válvula motorizada (203) do cabeçote de recebimento de líquido (200) se fecha. Como se pode observar, o cabeçote de recebimento de líquido (200) compreende, na realização ilustrada na Figura 6, um indicador transmissor de pressão (PIT 701) e um indicador transmissor de temperatura (TIT 701). Em dita realização, ambos os equipamentos estão instalados depois do filtro tipo "Y" (205) e antes do ponto (P) na direção de fornecimento de líquido. Por sua vez, o cabeçote de recirculação (500) compreende também meios conhecidos na arte anterior para ser conectado à tubulação de entrega e recebimento de líquidos e vapores (E) do recipiente de volume maior (R1). Imediatamente antes, na direção de recirculação indicada pela flecha vazia correspondente, está situada uma válvula borboleta (504) que de forma similar à válvula borboleta (204) do cabeçote de recebimento de líquido (200) abre, fecha ou regula o fluxo de líquido para a tubulação de entrega e recebimento de líquidos e vapores (E). Antes de dita válvula borboleta (504), na mencionada direção de recirculação, o cabeçote de recirculação (500) compreende uma válvula de não retorno (505).
[051] O cabeçote de recebimento de líquido (200), com ou sem cabeçote de recirculação (500) pode ser instalado de maneira desmontável na estrutura de suporte (100), ou em uma área adjacente próxima a este, como se ilustra na Figura 3, como já foi mencionado, os meios de montagem (190) de equipamento e tubulação que sejam colocados de forma adjacente à estrutura de suporte (100) para instalar esses ou outros componentes constituem parte da estrutura de suporte (100) e todos são identificados com o mesmo número de referência (190) na presente memória descritiva.
[052] Conforme mencionado, novamente com referência à Figura 3, a estrutura de suporte (100) além de abrigar ao menos um cabeçote de recebimento de líquido (200), abriga também ao menos uma tubulação principal de abastecimento (300) e opcionalmente, ao menos um sistema de recuperação de vapores (400). Uma descrição mais detalhada de cada um desses elementos é apresentada a seguir com referência às Figuras 7 e 8.
[053] As Figuras 7 e 8 ilustram uma disposição de tubulação principal de abastecimento (300) e de um sistema de recuperação de vapores (400), de acordo com uma realização do modelo segundo a qual o sistema modular desmontável de transferência de fluidos (S) compreende 3 módulos de transferência (Sm1, Sm2, Sm3). Como bem poderá inferir o técnico na matéria, não existe um limite para o número de módulos de transferência (Sm) que o sistema modular desmontável (S) do presente modelo pode compreender, mas que dito número será determinado pelas condições e necessidades de operação, particularmente, a velocidade em que o líquido precisa ser transferido, a disponibilidade de recipientes de volume menor (R2), as capacidades das tubulações empregadas, as condições de segurança, a disponibilidade de espaço, entre outras. Deve-se entender que para transferir um líquido desde um recipiente de volume maior (R1) para uma pluralidade de recipientes de volume menor (R2) ou vice-versa, não somente é possível aumentar ou reduzir o número de módulos (Sm) conforme necessário, mas até mesmo podem-se empregar dois ou mais sistemas modulares desmontáveis de transferência de líquidos (S), de acordo com o presente modelo.
[054] Fazendo novamente referência às Figuras 7 e 8, tem-se uma realização do modelo em que o cabeçote de recebimento de líquido (200) está instalado de maneira desmontável sobre a estrutura de suporte (100) (não mostrada nestas figuras), e não em uma área adjacente a dita estrutura (100) como se concebe para a realização ilustrada na Figura 3. Além disso, deve-se observar que nesta realização das Figuras 7 e 8, o cabeçote de recebimento de líquido (200) não compreende um cabeçote de recirculação (500) como o ilustrado nas Figuras 5 e 6. Esse esclarecimento é feito para dar uma ideia da versatilidade do presente modelo que permite uma pluralidade de realizações sem que estes possam ser considerados modelos diferentes ou carentes de conceito inventivo entre si.
[055] Seguindo com a referência às Figuras 7 e 8, uma tubulação principal de abastecimento (300) tem uma primeira extremidade conectada à saída (202) do ao menos um cabeçote de recebimento de líquido (200), ligando-se ambos os elementos no ponto (L). A forma como essa ligação pode ser feita, bem como os meios para realizá-la, são conhecidos na arte anterior. Na realização ilustrada, a ligação é realizada por meio de flanges. A segunda extremidade da tubulação principal de abastecimento (300) está conectada a uma série de módulos que compreendem ao menos uma conexão (301) a uma tubulação derivada de abastecimento (302) conectada em sua primeira extremidade a dita ao menos uma tubulação principal de abastecimento (300), e em sua segunda extremidade compreende dois bocais de abastecimento de líquido (303) adaptados para serem conectados a meios de fornecimento acopláveis a um recipiente de volume menor, tal como um autotanque ou carro-tanque, em que a direção de fornecimento de líquido nas figuras 7 e 8 é indicada com flechas sólidas. Deve-se entender que, embora na realização mostrada a tubulação derivada de abastecimento (302) conte com dois bocais de abastecimento (303) em sua segunda extremidade, o que implica que se divide em dois ramais de abastecimento (304), tal realização não é limitadora do presente modelo. Em particular, não existe impedimento para executar uma realização em que a tubulação derivada de abastecimento (302) compreenda mais de dois ramais de abastecimento (304), ou pelo contrário, não conte com nenhum, e consista em uma tubulação simples com um único bocal de abastecimento de líquido (303).
[056] Por outro lado, como se sabe na técnica anterior, um líquido volátil gera vapores, os quais tendem a se dissipar por cima do nível do líquido do recipiente que os contém. Assim, ao realizar a operação de transferência de acordo com o presente modelo, por exemplo, desde um recipiente de volume maior (R1) para uma pluralidade de recipientes de volume menor (R2), o líquido transferido a dita pluralidade de recipientes de volume menor (R2) se elevará dentro de ditos recipientes, e caso não sejam retirados do recipiente gerarão uma pressão interna indesejável nos mencionados recipientes de volume menor (R2) . Em geral, não é desejável nem recomendável enviar os vapores à atmosfera, mas sim recuperá-los e dar-lhes algum tratamento para, por exemplo, condensá-los e reintroduzi-los no fluxo de líquido, ou simplesmente para devolvê-los ao recipiente de volume maior (R1). Para tanto, os recipientes de volume menor (R2), tal como autotanques ou carros-tanques, costumam contar com meios de coleta de vapores que coletam os vapores na parte superior do recipiente de volume menor (R2) e que compreendem tubulação passível de ser acoplada a outros meios, tais como tubulações para a recuperação e transporte de vapores. Quando surge essa necessidade, o sistema modular desmontável para a transferência de líquidos (S) pode compreender opcionalmente ao menos um sistema de recuperação de vapores, que para fins meramente ilustrativos é descrito a seguir com referência às Figuras 7 e 8.
[057] Na realização mostrada nas Figuras 7 e 8, a estrutura de suporte (não mostrada) compreende um sistema de recuperação de vapores (400) que compreende uma tubulação principal de recuperação de vapores (402) com uma primeira extremidade que compreende ao menos uma conexão (401) a pelo menos uma tubulação derivada de recuperação de vapores (405) que compreende ao menos um bocal de recuperação de vapores (404) acoplável a meios de coleta de vapores instalados na parte superior de um recipiente de volume menor (não mostrados) que compreendem tubulação acoplável a dito ao menos um bocal de recuperação de vapores (404), e uma segunda extremidade de entrega de vapores (403) com meios apropriados para seu acoplamento, por exemplo, à tubulação de entrega e recebimento de vapores (E) do recipiente de volume maior (R1).
[058] Como se pode observar, na realização mostrada nas Figuras 7 e 8, o sistema de recuperação de vapores (400) compreende três conexões (401), correspondentes a igual número de tubulações derivadas de recuperação de vapores (405), coincidindo este número com o número de módulos (Sm) do sistema do modelo. O técnico na matéria compreenderá que outras configurações também são possíveis sem se afastar do espírito do presente modelo. Por exemplo, o número de tubulações derivadas de recuperação de vapores (405) pode ser reduzido ou ampliado, dependendo das necessidades de operação. Além disso, uma vez que a realização ilustrada nas Figuras 7 e 8 foi especialmente concebida para a transferência de líquido para uma pluralidade de autotanques que compreendem dois reservatórios cada um, foram dispostos dois bocais de recuperação de vapores (404) em cada módulo (Sm1, Sm2, Sm3) com o objetivo de poder acoplar cada um à tubulação dos meios de coleta de vapores instalados em cada reservatório que compreende cada autotanque. Como já foi mencionado, os vapores recuperados podem ser enviados a outros equipamentos para um tratamento diferente ou inclusive para serem condensados e reintroduzidos no fluxo de líquido de transferência. No entanto, tais tratamentos, por serem conhecidos na arte anterior e por não estarem diretamente relacionados à operação de transferência de líquido a que este modelo se refere, não estão incluídos na presente descrição.
[059] Assim como o cabeçote de recebimento de líquido (200), a tubulação derivada de abastecimento (302) pode compreender uma série de instrumentos e equipamentos. A Figura 9 é um diagrama que mostra a instrumentação e equipamento de uma realização de tubulação derivada (302) da tubulação principal de abastecimento (300). Esta realização corresponde à descrita nas Figuras 7 e 8. Na Figura 9, as flechas sólidas representam a direção de fornecimento de líquido para o caso da transferência de líquido desde um recipiente de volume maior (R1) para um recipiente de volume menor (R2). Como já foi descrito, a tubulação derivada de abastecimento (302) é conectada em uma extremidade à tubulação principal de abastecimento (300) na conexão (301). Posteriormente, na direção de fornecimento, a tubulação derivada de abastecimento (302) pode compreender um eliminador de ar (305). O técnico na matéria sabe que é indesejável que um fluxo de líquido contenha ar ou oxigênio, entre outras razões, porque a existência em geral de gases no fluxo pode gerar efeitos sobre a operação, especialmente com relação à pressão. Portanto, é desejável que o eliminador de ar (305) se encontre na tubulação derivada de abastecimento (302), por exemplo, antes de se dividir nos ramais de abastecimento (304) no ponto de divisão (306). Ficará claro para o técnico na matéria que ao se dividir o fluxo de líquido nos ramais de abastecimento (304), cada ramal de abastecimento (304) conduzirá um fluxo menor que o conduzido inicialmente pela tubulação derivada de abastecimento (302). Portanto, se entenderá e justificará a existência dos redutores de diâmetro (307) na saída do ponto de divisão (306).
[060] Cada ramal de abastecimento (304) pode compreender também instrumentação e equipamento. É particularmente relevante contar com um medidor de fluxo. Embora o técnico na matéria possa selecionar este medidor a partir de uma pluralidade de medidores de fluxo existentes na técnica anterior e no mercado, em forma de exemplo, na Figura 9, é ilustrado um medidor de fluxo tipo Coriolis (308), que é especialmente recomendável para o caso de transferência de combustíveis tais como gasolinas ou diesel. Posteriormente, sempre na direção de fornecimento de líquido, na realização mostrada na Figura 9, encontra-se instalado um transmissor indicador de temperatura (TIT 1101, TIT 1201), um transmissor indicador de pressão (PIT 1101, PIT 1201) e um transmissor indicador de densidade (DIT 1101, DIT 1201), cujas funções e vantagens, especialmente no caso do controle automático do sistema modular desmontável para a transferência de líquidos (S) do presente modelo, serão aparentes para o técnico na matéria.
[061] Deve-se entender que a instrumentação mencionada corresponde à realização mostrada na Figura 9, sem que isso implique que outras configurações não sejam possíveis. Por exemplo, podem-se incluir indicadores adicionais ou eliminar ou mudar alguns dos mencionados, ou mudar a ordem em que são instalados na direção de fornecimento de fluxo, entre outras variações, sem que isso implique afastar-se do espírito do presente modelo. Na realização ilustrada na Figura 9, cada ramal de abastecimento (304) compreende uma válvula motorizada (MOV 1101, MOV 1201), que é um tipo de válvula de controle, e uma válvula borboleta (309) no bocal de abastecimento (303) que se conecta a meios de fornecimento (600) acopláveis a um recipiente de volume menor (R2). Dita válvula borboleta (309) pode ser aberta ou fechada para permitir ou suspender o fluxo de líquido ao recipiente de volume menor na realização ilustrada na Figura 9.
[062] Uma vez descrito de forma geral o sistema modular desmontável para a transferência de líquidos (S) com referência a diversas realizações mostradas nas Figuras 1 a 9 da presente memória descritiva, faz-se referência à Figura 10, que ilustra um sistema modular desmontável para a transferência de líquidos (S), de acordo com uma realização do presente modelo adaptado para a transferência de dois líquidos diferentes. Como se pode observar, a estrutura de suporte (100) abriga dois cabeçotes de recebimento de líquido (200) com seus respectivos componentes, duas tubulações principais de abastecimento (300) com seus respectivos componentes, dois sistemas de recuperação de vapores (400) com seus respectivos componentes. Nessa realização, cada um dos cabeçotes de recebimento de líquido (400) compreende um cabeçote de recirculação (500) e se encontra instalado sobre uma base para cabeçotes (102) adjacente à estrutura de suporte (100), que como já foi mencionado, quando está presente, é considerada parte de dita estrutura de suporte (S). A base para cabeçotes (102) está ancorada de maneira desmontável à superfície fixa (T) e compreende meios de montagem, similares aos meios de montagem (190) instalados na plataforma de operação (140) adequados para montar os cabeçotes correspondentes. Além disso, essa realização de sistema modular de transferência de líquidos (S) compreende três módulos (Sm1, Sm2, Sm3) configurados para realizar operações de transferência a recipientes de volume menor (R2) de dois líquidos diferentes de forma simultânea.
[063] A realização de estrutura de suporte (100) da Figura 10 inclui uma escada de plataforma (180), um corrimão (160) e um quarto de controle (101). Dito quarto de controle (101) é essencialmente útil para abrigar painéis de controle e sistemas de cálculo, entre outros, que permitem iniciar, monitorar, controlar, suspender, terminar a operação de transferência, especialmente no caso de uma operação automática ou semiautomática. O técnico na matéria compreenderá a versatilidade desta realização de sistema modular de transferência de líquidos (S) que permite, por exemplo, realizar operações de transferência desde dois recipientes de volume maior (R1), cada um contendo um líquido diferente, para uma pluralidade de recipientes de volume menor (R2) que podem ser carregados simultaneamente nos três módulos (Sm1, Sm2, Sm3). Embora esta realização tenha sido concebida principalmente para a transferência simultânea ou não de dois líquidos diferentes, o técnico na matéria compreenderá que não existe impedimento para que o sistema seja utilizado para a transferência de um mesmo líquido contido em, por exemplo, dois recipientes de volume maior diferentes. Da mesma maneira, ficará claro a partir da realização do modelo mostrado na Figura 10 que não existe limite nem para o número de módulos (Sm) nem para o número de líquidos diferentes para os quais o presente modelo pode ser configurado. São particularmente apropriados sistemas que compreendem dois, três, quatro, cinco e até seis módulos configurados para um, dois, três, quatro ou mais líquidos diferentes.
[064] O sistema modular de transferência de líquidos (S) do presente modelo pode compreender uma pluralidade de acessórios, além dos já mencionados, a maioria deles relacionada à segurança, medição, controle, comunicação, automatização, entre outros fatores. Por exemplo, o quarto de controle (101) pode compreender sistemas de cálculo e monitores (não mostrados) que podem fornecer um estado general da operação de sistema em tempo real, particularmente no caso de uma operação automatizada quando a instrumentação e os equipamentos são controlados por meio de um controlador lógico programável (PLC). Além disso, o sistema pode compreender subsistemas computacionais periféricos para manejar aspectos administrativos da operação, por exemplo, um subsistema automático de faturamento in situ, ou um subsistema de alarmes e/ou iluminação. O sistema modular de transferência de líquidos (S) pode incluir também alarmes visíveis ou sonoros, por exemplo, aqueles de tipo semáforo para indicar a parada, pausa ou continuidade das operações de transferência. É especialmente desejável que o sistema do modelo conte com um subsistema de parada de emergência com interruptores de segurança em diferentes pontos, como uma medida evidente de segurança. Além disso, é recomendável instalar extintores de incêndio em diversos pontos da estrutura de suporte (100) e que estes estejam facilmente acessíveis para serem utilizados em caso de fogo ou incêndio. Esses extintores são particularmente desejáveis nos casos em que o líquido a transferir seja um líquido inflamável, tal como um hidrocarboneto, por exemplo, gasolinas ou petrolíferos, petróleo, aditivos, diesel ou combustível de aviação etc. Igualmente, tanto a estrutura de suporte quanto as tubulações metálicas, bem como os sistemas elétricos que nele sejam instalados preferencialmente deverão ser conectados a um subsistema de contato com a terra para a descarga de energia estática gerada pela própria natureza da operação. Outros subsistemas desejáveis são os seguintes: subsistema de detecção de transbordamento dos recipientes de volume menor; subsistema de comunicação entre o pessoal que opera o sistema modular desmontável para a transferência de líquidos (S) e o pessoal que se encontra operando o recipiente de volume maior, por exemplo, um navio-tanque.
[065] Com relação à capacidade de transferência, o sistema do modelo pode ser projetado para operar em diferentes volumes de transferência. Em uma realização que foi considerada particularmente efetiva no caso da transferência de líquido desde um navio-tanque, que pode ter uma capacidade de 39.750 m3, projetar um sistema com três módulos (Sm1, Sm2, Sm3) com uma capacidade de transferência de 600 m3/h. Isso permite descarregar completamente dito navio-tanque em aproximadamente 66 horas.
[066] A seleção de materiais para cada um dos componentes do sistema do modelo pode ser realizado de acordo com procedimentos, cálculos e considerações de design conhecidos na técnica anterior. Por exemplo, no caso da transferência de um líquido corrosivo, toda a tubulação do sistema pode ser projetada em materiais plásticos inertes a dito líquido corrosivo. Materiais particularmente preferidos para dita tubulação para a transferência de líquidos não corrosivos, e especialmente para o caso de hidrocarbonetos, petrolíferos, aditivos, petroquímicos e similares são os materiais metálicos, particularmente os aços, e muito particularmente, aços carbono. Não obstante, o técnico na matéria poderá conceber uma série de variações com relação aos materiais a utilizar sem afastar-se do espírito do presente modelo.
[067] Por outro lado, assim como a estrutura de suporte (100), em virtude da natureza desmontável do modelo, todos os demais componentes desta, incluídos os cabeçotes de recebimento de líquido (200), as tubulações principais de abastecimento (300), os cabeçotes de recirculação (500) e os sistemas de recuperação de vapores (400), entre outros, podem estar pré-armados, parcialmente pré-armados ou podem ser armados completamente in situ. O técnico na matéria não terá dificuldades para conceber a melhor maneira de subdividir esses elementos para o caso de que seja necessário pré-armar todos, alguns ou partes dos componentes, e proporcionar os meios adequados para a armação, de acordo com conhecimentos e técnicas conhecidas na técnica anterior.
[068] O presente modelo foi suficientemente descrito mediante suas realizações preferidas. No entanto, deve-se entender que variações e modificações desta podem ser realizadas por uma pessoa com conhecimentos médios na matéria sem que tais modificações e/ou variações se afastem do espírito do presente modelo. Portanto, tais modificações e/ou variações caem dentro do alcance do presente modelo, conforme se reivindica nas seguintes reivindicações.

Claims (26)

  1. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), desde ao menos um recipiente de um primeiro volume (r1) para pelo menos um recipiente de um segundo volume (r2) e vice-versa, sendo o primeiro volume significativamente maior que o segundo volume, caracterizado por compreender:
    uma estrutura de suporte (100) com meios de ancoragem a superfícies fixas (T) e desmontável destas, com meios de montagem (190) configurados para abrigar os seguintes componentes:
    • (A) ao menos um cabeçote de recebimento de líquido (200) com uma entrada (201) e uma saída (202), dito cabeçote de recebimento de líquido (200) estando adaptado para se conectar por meio de sua entrada (201) a uma tubulação de entrega (E) proveniente de dito ao menos um recipiente de volume maior (R1);
    • (B) ao menos uma tubulação principal de abastecimento (300), com uma primeira extremidade conectada à saída (202) do ao menos um cabeçote de recebimento de líquido (200), e uma segunda extremidade conectada ao pelo menos um módulo que compreende ao menos uma conexão (301) a pelo menos uma tubulação derivada de abastecimento (302) conectada em sua primeira extremidade a dita ao menos uma tubulação principal de abastecimento (300), e em sua segunda extremidade compreende ao menos um bocal de abastecimento de líquido (303) adaptado para ser conectado a meios de abastecimento (600) acopláveis a dito ao menos um recipiente de volume menor (R2); em que o fluxo de líquido desde o recipiente de volume maior (R1) para o recipiente de volume menor (R2) define uma direção de fornecimento de líquido.
  2. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 1, em que dito cabeçote de recebimento de líquido (200) é adicionalmente caracterizado por ter opcionalmente conectado um cabeçote de recirculação (500) com uma primeira extremidade conectada em um ponto (P) situado antes da saída (202) do cabeçote de recebimento de líquido (200) na direção de fornecimento de líquido, e em uma segunda extremidade compreende ao menos um cabeçote de descarga de líquido (501).
  3. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com qualquer umas das reivindicações 1 a 2, em que dito ao menos um cabeçote de descarga de líquido (501) é adicionalmente caracterizado por estar adaptado para ser acoplado à tubulação de entrega (E) do ao menos um recipiente de volume maior (R1).
  4. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 3, adicionalmente caracterizado por compreender mais de um módulo, preferencialmente de 2 a 6 módulos, mais preferencialmente 3 ou 6 módulos.
  5. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 4, adicionalmente caracterizado por opcionalmente compreender:
    (C) ao menos um sistema de recuperação de vapores (400) que compreende uma tubulação principal de recuperação de vapores (402) com uma primeira extremidade que compreende ao menos uma conexão (401) a pelo menos uma tubulação derivada de recuperação de vapores (405) que compreende ao menos um bocal de recuperação de vapores (404) acoplável a meios de coleta de vapores instalados na parte superior de dito ao menos um recipiente de volume menor (R2), e uma segunda extremidade de entrega de vapores (403).
  6. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 5, em que dita segunda extremidade de entrega de vapores (403) é adicionalmente caracterizada por compreender meios apropriados para seu acoplamento com uma tubulação de recebimento de vapores (E) do recipiente de volume maior (R1); em que o fluxo de vapores desde o recipiente de volume menor (R2) para o recipiente de volume maior (R1) define uma direção de recuperação de vapores.
  7. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 6, adicionalmente caracterizado por estar adaptado para a transferência de dois ou mais líquidos diferentes, correspondendo o número de elementos (A) e (B), e opcionalmente (C), ao número de líquidos diferentes a transferir.
  8. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 7, em que dito ao menos um recipiente de volume maior (R1) é adicionalmente caracterizado por ser um navio-tanque ou um tanque de terminal de armazenamento.
  9. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 7, em que dito ao menos um recipiente de volume menor (R2) é adicionalmente caracterizado por ser selecionado de um tanque de armazenamento, um autotanque, um carro-tanque ou uma combinação destes.
  10. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 9, em que o ao menos um líquido é adicionalmente caracterizado por ser selecionado de gasolinas, petróleo, petrolíferos, aditivos, diesel ou combustível de aviação.
  11. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 10, adicionalmente caracterizado por estar adaptado para ser operado manualmente, automaticamente ou semiautomaticamente.
  12. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 11, adicionalmente caracterizado por compreender um subsistema de controle automático.
  13. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 12, em que a estrutura de suporte é adicionalmente caracterizada por compreender uma plataforma de operação (140).
  14. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 13, adicionalmente caracterizado por compreender ao menos um meio de acesso a dita plataforma de operação (140), preferencialmente, ao menos uma escada situada em um local de modo que esta não dificulte a operação de transferência, e mais preferencialmente, ao menos uma escada tipo marinheiro (170) e/ou pelo menos uma escada de plataforma (180).
  15. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 14, em que a estrutura de suporte (100) é adicionalmente caracterizada por compreender ao menos um subsistema de iluminação e/ou ao menos um subsistema de alarmes.
  16. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 4, em que o cabeçote de recebimento de líquido (200) é adicionalmente caracterizado por compreender uma válvula em um ponto antes de sua saída (202) na direção de fornecimento de líquido, preferencialmente uma válvula motorizada (203); e o cabeçote de descarga de líquido (501) também compreende uma válvula, preferencialmente nas proximidades de sua conexão com o cabeçote de recirculação (200), e preferencialmente dita válvula também é uma válvula motorizada (503).
  17. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 16, em que a entrada (201) do cabeçote de recirculação (200) é adicionalmente caracterizada por compreender uma válvula borboleta (204) e, posteriormente, na direção de fornecimento de líquido e antes do ponto (P), compreender ao menos um de um filtro tipo "Y" (205), um indicador transmissor de pressão (PIT 701) e um indicador transmissor de temperatura (TIT 701).
  18. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 4, em que a tubulação derivada de abastecimento (302) é adicionalmente caracterizada por compreender ao menos um eliminador de ar (305).
  19. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 7, em que cada ramal de abastecimento (304) é adicionalmente caracterizado por compreender ao menos um medidor de fluxo, preferencialmente, um medidor de fluxo tipo Coriolis (308).
  20. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 19, em que cada ramal de abastecimento é adicionalmente caracterizado por também compreender ao menos um de um transmissor indicador de temperatura (TIT 1101, TIT 1201), um transmissor indicador de pressão (PIT 1101, PIT 1201), um transmissor indicador de densidade (DIT 1101, DIT 1201), uma válvula motorizada (MOV 1101, MOV 1201) e uma válvula borboleta (309) no bocal de abastecimento (303) que pode ser conectado a meios de fornecimento (600) acopláveis a um recipiente de volume menor (R2).
  21. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 15, em que a estrutura de suporte (100) é adicionalmente caracterizada por compreender um quarto de controle (101) que pode compreender sistemas de cálculo e monitores que podem fornecer um estado geral da operação de sistema (S) em tempo real.
  22. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 21, em que para a operação automática, o sistema é adicionalmente caracterizado por compreender ao menos um controlador lógico programável (PLC).
  23. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 22, em que o sistema de cálculo é adicionalmente caracterizado por compreender um subsistema automático de faturamento in situ.
  24. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 23, adicionalmente caracterizado por compreender um subsistema de parada de emergência com interruptores de segurança em diferentes pontos.
  25. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 24, adicionalmente caracterizado por compreender ao menos um de um subsistema de detecção de transbordamento dos recipientes de volume menor (R2), e um subsistema de comunicação entre o pessoal que opera o sistema modular desmontável para a transferência de líquidos (S) e o pessoal que se encontra operando o recipiente de volume maior (R1).
  26. SISTEMA MODULAR DESMONTÁVEL PARA A TRANSFERÊNCIA DE LÍQUIDOS (S), de acordo com a reivindicação 20, em que o material da tubulação que compõe ao menos um de: cabeçote de recebimento de líquido (200), tubulação principal de abastecimento (300) e sistema de recuperação de vapores (400) é adicionalmente caracterizado por ser selecionado de um material plástico e/ou um material metálico, preferencialmente, aço carbono.
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