BR202012012964U2 - Lastro para tubulação subaquática com formas justapostas - Google Patents

Abstract

LASTRO PARA TUBULAÇÃO SUBAQUÁTICA COM FÔRMAS JUSTAPOSTAS. Lastro para tubulação subaquática, principalmente para tubulação fabricada com material mais leve que a água. É composto por duas fôrmas justapostas de material plástico cada uma com formato de prisma retangular, ôco, tendo como bases paralelogramos, que são acoplados na tubulação e preenchidas com material de densidade maior que a água.

Description

Relatório Descritivo do Modelo de Utilidade para “LASTRO PARA TUBULAÇÃO SUBAQUÁTICA COM FORMAS JUSTAPOSTAS”. O presente modelo de utilidade refere-se a um lastro para tubulação subaquática, principalmente para tubulação fabricada com material mais leve que a água, caracterizado pelo fato de ser composto por duas fôrmas justapostas de material plástico com formato de prisma retangular, ôco, tendo como bases paralelogramos, que são acopladas na tubulação e preenchidas com material de densidade maior que a água. Descrição do estado da técnica Atualmente utilizam-se lastros pré-fabricados de concreto sendo necessário um canteiro para sua fabricação, transporte até a área de lançamento além de exigir uso de guindastes para acoplá-los na tubulação durante o seu lançamento no corpo de água. Estes lastros são colocados ao longo da tubulação e espaçados de, por exemplo, 5 (cinco) metros um do outro. Estas operações são caras, trabalhosas e demoradas pois os equipamentos são pesados e de difícil operação.

Outro tipo de lastro do estado da técnica é aquele que é utilizada uma bolsa que é presa na tubulação por meio de material de tecido flexível enquanto a tubulação fica flutuando na água, perto da terra.

Essas bolsas, flutuando acopladas na tubulação, são preenchidas com material de lastro por meio de uma bomba situada na margem do corpo de água ou com uma bomba situada em cima de uma balsa.

Esta situação é crítica se o corpo de água for o mar, pois para o enchimento da bolsa com a bomba na terra, a tubulação deverá estar na área de arrebentação das ondas, o que implicará em difícil operação.

Para o enchimento com a bomba em cima da balsa, haverá grandes problemas de transporte do material de enchimento até a balsa além do problema também da arrebentação.

No mar, que é caso de emissários submarinos, outra função muito importante do lastro, além de fazer a tubulação mais leve que a água assentar no fundo do mar, é fazer que a tubulação tenha estabilidade para resistir as forças hidrodinâmicas do mar, que atuam sobre a tubulação submersa, devidas às correntes marinhas ( forças horizontais e verticais ) e também devidas às ondas ( forças horizontais, verticais e de inércia ). Quando se usa o lastro do processo do estado da técnica, já referida, que prende a bolsa com material de tecido flexível na tubulação, quando houver correntes atuando sobre a tubulação, devido ao seu formato, existe a tendência da tubulação girar o que implica em grande risco de insucesso da obra.

Descrição do modelo O presente modelo de utilidade refere-se a um lastro para tubulação subaquática, principalmente para aquelas mais leves que a água. O modelo é composto de duas fôrmas justapostas de material plástico, com formato de um prisma retangular, ôco, tendo paralelogramos como bases do prisma , como uma caixa vazia, que são acopladas na tubulação, estando esta em terra, na margem do corpo de água, e preenchidas com material de lastro, mais pesado que a água, durante o lançamento da tubulação no corpo de água. O referido lançamento do estado da técnica consiste em puxar a tubulação da terra para a água por meio de embarcações, ficando no final da operação toda a tubulação flutuando no corpo de água. Enquanto a tubulação está sendo puxada para dentro da água, as fôrmas do lastro são acopladas na tubulação e imediatamente são preenchidas com um material de enchimento como, por exemplo, uma argamassa de cimento. Este preenchimento é feito através de uma abertura localizada na parte superior das fôrmas. Após o preenchimento esta abertura é fechada por uma tampa também de material plástico.

As fôrmas do lastro, pelo fato de serem de material plástico, bastante leve, são fácilmente acopladas na tubulação durante seu lançamento na água, de maneira simples, rápida e segura e logo preenchidas com o material de lastro imediatamente antes de entrarem na água.

Estes têm ainda a vantagem de proporcionar um adequado espaço entre a tubulação e o leito do mar, característica essa que influencia no valor da força hidrodinâmica que atua sobre a tubulação, permitindo ao variar adequadamente as dimensões do lastro, reduzir a força que atuará sobre ela. O formato da face inferior do lastro, retangular ou quadrado, também apresenta a vantagem de distribuir melhor o peso do conjunto tubulação-lastro no terreno submerso que pode ser pouco resistente às cargas verticais além de gerar bom atrito na sua base para resistir melhor as forças horizontais das correntes. A descrição que se segue e as figuras associadas, tudo dado a título de exemplo não limitativo, farão compreender bem o modelo de utilidade e seu acoplamento com a tubulação. As dimensões variam em função das forças das correntes subaquáticas. A figura 1 apresenta em perspectiva um lastro composto de duas fôrmas ôcas com formato de um prisma retangular (1), no exemplo, um paralelepípedo, com o acoplamento com a tubulação sendo feita por meio de uma calha semi-circular (2) em cada uma das formas, que se justapõem.

Para a fixação das formas na tubulação são usados parafusos (3), placas (4), arruelas (5), porcas (6), todos de material inoxidável ou de aço com galvanização dupla a quente ou outro material resistente à oxidação da água.

Os parafusos transpassam as fôrmas pelas passagens tubulares verticais (7). As aberturas (8), depois da entrada do material de enchimento são fechadas por uma tampa.

As espessuras das paredes da fôrma variam em função do tamanho s do peso do lastro. Para diminuir o comprimento dos parafusos, são feitos chanfros e degraus em uma ou nas duas fôrmas, conforme figuras 2 e 3.

Claims (6)

1- Lastro para tubulação subaquática, principalmente para tubulação fabricada com material mais leve que a água, caracterizado pelo fato de ser composto por duas fôrmas justapostas de material plástico com formato de prisma retangular, ôco, tendo as bases do prima formatos de paralelogramos, que são acopladas na tubulação e preenchidas com material de densidade maior que a água.

2- Lastro de acordo com reivindicação 1, caracterizado pelo fato que o prima tem seus lados em forma de retângulo.

3- Lastro de acordo com reivindicação 1, caracterizado pelo fato que o prisma tem seus lados em forma de quadrado.

4- Lastro de acordo com reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as bases do prisma retangular têm formato de poligonal de n lados.

5- Lastro de acordo com reivindicação 1, caracterizado pelo fato que o material da fôrma é de plástico de engenharia.

6- Lastro de acordo com reivindicação 1, caracterizado pelo fato que o material da fôrma é de qualquer material resistente à água.