BR202012003157Y1 - Disposição construtiva em contêiner flexível com compartimento asséptico - Google Patents

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(54) Título: DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA EM CONTÊINER FLEXÍVEL COM COMPARTIMENTO
ASSÉPTICO (51) lnt.CI.: B65D 88/16 (73) Titular(es): SANWEY INDÚSTRIA DE CONTAINERS LTDA.
(72) Inventor(es): NORITAKA YANO (85) Data do Início da Fase Nacional: 13/02/2012
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DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA EM CONTÊINER FLEXÍVEL COM COMPARTIMENTO ASSÉPTICO.
[001] Setor T écnico.
[002] Embalagem flexível do tipo classificada como descartável e de grande porte, tendo internamente um liner ou revestimento de filme plástico asséptico, tornando-se ideal para transporte de produtos diversos, notadamente os alimentícios ou aqueles que, por um motivo ou por outro, exigem adequada assepsia do compartimento e das partes envolvidas durante o carregamento ou descarregamento (boca de entrada e boca de saída) do contêiner.
[003] Mais particularmente, o presente Modelo de Utilidade refere-se a aprimoramentos técnicos e funcionais especialmente desenvolvidos e introduzidos no MU90016041 e no MU9101393, que descrevem um tipo especial de contentor flexível na forma de recipiente de dimensionamento variável para funcionar como embalagem de acondicionamento, transporte e movimentação de produtos diversos, embalagem esta construída com materiais flexíveis altamente resistentes e dobráveis, destinado ao transporte de materiais sólidos em diferentes estados de agregação, tais como: pós, arenosos, grãos, pedaços e outros semelhantes, sejam eles alimentícios ou qualquer outro que exige adequado grau de assepsia. A presente embalagem também pode ser transladada por qualquer modalidade de transporte, como também é dotada de dispositivos que facilitem sua movimentação mecânica (alças), com resistência e durabilidade suficientes para suportar movimentações de acordo com as normas vigentes e, ainda, inclui uma boca superior de carregamento e uma boca inferior de descarregamento.
[004] Estado da Técnica.
[005] Atualmente existe uma variedade muito grande de contêineres flexíveis, todos eles com as suas particularidades construtivas, tal como ensinam os seguintes documentos: PI8806994 - depositado em 18/04/1988 - Container para carga a granel flexível e intermediário; PI8904183 - depositado em 21/08/1989 aperfeiçoamento em continentes flexíveis para carga a granel; MU7100365 - depositado em 27/02/1991 disposição introduzida em Container; MU7102037 depositado em 10/09/1991 - sistema
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2/9 de armazenamento de grãos agrícolas; PI9201774 - depositado em 05/05/1992 bolsa para cargas pesadas; MU7201178 - depositado em 03/08/1992 - disposição introduzida em Container flexível; MU7401763 - depositado em 27/09/1994 disposição construtiva em fixação de alças em contêineres flexíveis; MU7700550 - depositado em 25/03/1997 modelo de fixação de alças em containers flexíveis; MU7901414 - depositado em 27/07/1999 disposições construtivas em fixação de liner em containers flexíveis; MU82002959 - depositado em 25/02/2000 - disposição construtiva em contentor flexível; PI0006353 - depositado em 06/10/2000 processo construtivo de um contentor flexível; MU8002741 - depositado em 07/12/2000 - contentor flexível com revestimento interno impermeável substituível; MU8401078 - depositado em 09/06/2004 - disposição construtiva em fixação de liner em contentores flexíveis; PI0402651 depositado em 09/07/2004 - contentor flexível sem o uso de palete; MU8501596 - depositado em 01/08/2005 disposição aplicada em contentores flexíveis de ráfia com forro de policloreto de vinila; MU8501746 depositado em 31/08/2005 - disposição introduzida em embalagem do tipo big-bag; MU8502750 - depositado em 15/12/2005 - disposição construtiva introduzida em contentor flexível; MU8502751 - depositado em 15/12/2005 dispositivo aplicado em contentor flexível; MU8601278 - depositado em 02/06/2006 disposição introduzida em contentor flexível; MU8700105 - depositado em 08/01/2007 disposição introduzida em contentor flexível; PI0705534 - depositado em 12/07/2007 processo de fixação do filme de polietileno tubular em contentores flexíveis através de selagem térmica no próprio filme de polietileno tubular; e MU90016041 - depositado em 17/05/2011 - DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA EM CONTÊINER FLEXÍVEL; e MU9101393 depositado em 29/07/2011 20 CONTÊINER FLEXÍVEL SELADO.
[006] Analisando as especificações mais antigas, podemos notar que existe praticamente um padrão construtivo para tal tipo de contêiner, ou seja, é produzido utilizando-se um material laminar flexível resistente, cujo corpo é notoriamente em forma de caixa ordinariamente cúbica de base quadrada, cujo lado superior inclui uma boca de carregamento, enquanto no lado inferior outra boca semelhante configura os meios para descarregamento do contêiner e, em alguns casos,
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3/9 tal parte possui diferentes formas de fechamento, combinando inclusive outros detalhes para que tal fechamento possa ser estabilizado.
[006] Em alguns casos, o contentor genericamente descrito acima, inclui um detalhe interno tradicionalmente conhecido como liner, inclusive muito dos documentos acima relacionados ensinam o uso de tal complemento que, também em suas linhas gerais, trata-se um conjunto de filmes plásticos cortados e soldados de forma a reproduzir exatamente o formato interno do contêiner, como se fosse um revestimento ou pele interna impermeável. O liner é tradicionalmente fabricado por processo independente e, depois de pronto, o mesmo é fixado no interior do contêiner mediante o uso de abas soldadas em pontos estratégicos dos seus vértices. Tais abas estabelecem a ligação mecânica entre o contêiner e o liner, mantendo este última na posição para carregamento. O liner tem diferentes funções, principalmente impermeabilidade, consequentemente, deve ser mantido descontaminado ou asséptico, principalmente quando o conjunto é utilizado como contentor para produtos alimentícios.
[008] Um dos inconvenientes apontados nos modelos do estado da técnica foi a contaminação interna do compartimento definido pelo liner durante a fabricação do conjunto. Nesta condição, foi observado, que a construção dos mesmos podería ser melhorada ainda mais, logicamente em função de apresentarem um inconveniente muito importante, particularmente atrelado aos seus detalhes de fabricação, os quais não concorrem para manter a correta assepsia ou descontaminação do compartimento definido pelo liner ou revestimento interno de filme plástico, logicamente em função de que dito filme plástico apresenta-se inicialmente na forma de tubo achatado, ou seja, tem a sua parede circular achatada ao ponto de formar duas paredes justapostas sem a presença de ar. Nesta primeira condição o filme tubular constitui a matéria prima para fazer o revestimento interno do contêiner. Também nesta primeira condição, ou seja, tubo achatado, tal matéria prima se encontra estéril ou está assepticamente preparada, pois, durante o processo de extrusão, alem de uma temperatura considerável, também não existe ar contaminante do meio ambiente que possa adentrar por entre as paredes do tubo plástico transparente, conservando assim a assepsia desejada, porém, durante o processo de fabricação, a tal primeira
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4/9 condição do filme plástico é alterada, ou seja, manipulada de tal forma que as suas paredes se separam para entrada de ar ambiente e, neste momento, aquela integridade asséptica deixa de existir, pois, não é possível completar a fabricação sem que ocorra entrada de ar e, consequentemente, o compartimento definido pelo liner acaba por ser contaminado com o ar ambiente, o que não pode ocorrer quando o conjunto é utilizado, por exemplo, para acondicionamento, transporte e movimentação de produtos alimentícios diversos.
[009] Para solucionar os inconvenientes acima foi criado o MU9101393, CONTÊINER FLEXÍVEL SELADO que, com uma nova disposição construtiva, evita a contaminação interna do compartimento definido pelo liner durante a fabricação do conjunto. Para alcançar tal objetivo, inicialmente foram feitas modificações no objeto do modelo de utilidade MU90016041. A primeira modificação foi executar uma faixa de solda de fechamento na boca de carga superior do liner, ainda com as suas paredes contrapostas. Essa faixa de solda, em um primeiro momento, é do tipo suficiente para manter a integridade interna do liner, ou seja, evita a entrada de ar ambiente e, em segundo lugar, é enfraquecida o suficiente para ser desfeita ou rompida manualmente com muita facilidade, o que ocorre somente quando o conjunto chega ao usuário final para ser envasado e, feito isto, dita boca é novamente fechada ou selada, consequentemente, nota-se que o compartimento definido pelo liner permanece asséptico durante a sua própria fase de fabricação (fabricação do filme plástico tubular), mantendo esta integridade também no momento em que é transformado no revestimento interno (liner) do contêiner, somando uma vantagem muito importante, principalmente quando o conjunto é utilizado como meio para embalar, transportar e movimentar produtos alimentícios.
[010] Mesmo com as modificações acima surgiu outro inconveniente não solucionado pelo MU9101393 de 29/07/2011, pois, durante o seu uso, em determinadas situações, poderia ocorrer contaminação da carga no momento em que a mesma é descarregada pela boca inferior, ou seja, contaminantes, principalmente líquidos, pós ou outras partículas, principalmente aquelas invisíveis, passam pela parede de ráfia do contêiner e se deposita na superfície externa da boca de saída do produto
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5/9 (liner interno) que, apesar de estar embutida, é alvo de tais contaminantes e, assim, no momento da descarga do produto, o contaminante acaba por cair junto o produto descarregado, consequentemente, a contaminação ocorre de maneira imperceptível.
[011] Objetivo do modelo [012] Incluir modificações na região da boca de descarga e criar uma barreira asséptica entre a parede externa de ráfia que configura a boca de saída e o liner interno que reveste tal boca. Esta barreira, também de filme plástico, constitui um revestimento adicional e forma uma barreira intermediária para as partículas que passam pela ráfia. Nesta condição, a barreira tem um lado interno asséptico e um lado externo para reter possíveis contaminações e, com isso, o liner que constitui a saída do material é mantido asséptico em quaisquer condições de uso.
[013] Descrição dos desenhos.
[014] Para melhor compreensão do presente Modelo de Utilidade, é feita em seguida uma descrição detalhada do mesmo, fazendo-se referências aos desenhos anexos, onde o contêiner e liner foram esquematicamente ilustrados, inclusive alguns detalhes foram omitidos e os dimensionamentos das peças estão fora de escala para melhor ilustrar as particularidades construtivas, tal como acontece com a espessura do liner (filme plástico), a qual foi propositadamente aumentada fora de escala para melhor visualização:
[015] FIGURA 1 representa uma vista isométrica em ângulo superior do contêiner exemplificativo passível de receber a presente disposição construtiva;
[016] FIGURA 2 mostra outra vista isométrica do contêiner da figura 1, porém, em ângulo inferior;
[017] FIGURA 3 ilustra uma vista isométrica em ângulo superior do liner para uso no interior do contêiner ilustrado nas figuras anteriores;
[018] FIGURA 4 é outra vista isométrica do liner, porém, em ângulo inferior;
[019] FIGURA 5 mostra vista uma vista lateral do liner com detalhes ampliados;
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6/9 [020] FIGURAS 6 e 7 são vistas em perspectivas iguais as figuras 1 e 2 porém, com detalhes ampliados esquematicamente mostrando as diferentes camadas das faixas de fixação entre o liner e o contêiner;
[021] FIGURAS 8, 9 e 10 mostram vistas laterais ampliadas mostrando esquematicamente a seção transversal da boca de descarga, destacando as suas diferentes camadas de filme plástico, inclusive o posicionamento da barreira adicional que impede a entrada de contaminação do liner que complementa a boca de saída do produto; e as [022] FIGURAS 11 é uma vista em perspectiva do contêiner com o seu prolongamento entendido e aberto, pronto para realizar a etapa de descarregamento, colocando em destaque o fato de que a sua superfície externa asséptica fica em contato com a superfície interna da barreira (22) também asséptica, consequentemente, durante o processo de descarregamento não ocorre contaminação do produto.
[023] De acordo com estas ilustrações e em seus pormenores, o presente Modelo de Utilidade, DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA EM CONTÊINER FLEXÍVEL COM COMPARTIMENTO ASSÉPTICO, é aplicável em contentores conhecidos, tal como aqueles exemplificados nas figuras do MU9101393, cujas partes foram integralmente incluídas na presente descrição para melhor entendimento, sendo constituído por dois componentes distintos, um externo obtido de tecido sintético altamente resistente (1), flexível e dobrável, tal como ráfia, e um componente interno definido como liner (2), este último cobre integralmente o interior do primeiro à maneira de capa, como também é normalmente obtido de filme plástico com espessura adequada e em partes soldadas umas nas outras.
[024] A parte externa (1), ilustrada nas figuras 1 e 2, é um exemplo de um contentor tendo uma parte intermediária que constitui corpo em forma de caixa cúbica de base quadrada (3), cujo lado superior tem um fechamento (4), o que também acontece na parte inferior por meios de outro fechamento (5), ambos com as suas bordas contornantes dobradas e costuradas (6A) e (6B) nas bordas correspondentes do corpo (3), onde também estão fixadas alças superiores em U invertido (A), uma em cada canto, enquanto pela região central cada fechamento (4-5) está igualmente costurado com um
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7/9 complemento cilíndrico, em que na parte superior forma-se boca de carregamento (7), enquanto na parte inferior configura boca de descarga (8), esta e anterior, alem de serem fabricadas do mesmo material da caixa (3) e terem os seus terminais costurados no liner (2), também possuem fitilhos de amarração (9A) e outras partes (9B e 9C) que eventualmente são utilizadas para um fechamento mais seguro do contentor, porém, em qualquer um dos casos, a boca de carregamento (7) e a boca de descarga (8) são igualmente revestidas pelas partes correspondentes do liner (2).
[025] O liner (2) está ilustrado com detalhes nas figuras 3 e 4, por onde se verifica que o mesmo possui feitio praticamente espelhado do contêiner, tendo uma parte em forma de caixa (10) com fechamento superior (11) e fechamento inferior (12) dois quais emergem prolongamentos cilíndricos (13-14), estes e a caixa com dimensionamentos para ajustarem-se no interior das partes correspondentes do contentor, como também a extremidade do prolongamento inferior (14) é selada (15) e a sua abertura por corte ou simples rompimento que ocorre somente no momento em que os fitilhos (9) são desamarrados para descarregamento do conteúdo do contentor.
[026] Dito liner (2), conforme ilustram as figuras 3,4 e 5 apresenta a sua boca superior (13) selada por solda transversal que constitui fechamento temporário (17), sendo que, essa faixa de solda, em um primeiro momento, é do tipo suficiente para manter a integridade interna do liner, ou seja, evitar a entrada de ar ambiente e, em segundo lugar, é frágil o suficiente para ser desfeita ou rompida manualmente com muita facilidade, o que ocorre somente quando o conjunto chega ao usuário final para ser envasado e, feito isto, dita boca é novamente fechada ou selada, consequentemente, nota-se que o compartimento definido pelo liner permanece asséptico durante a sua própria fase de fabricação (fabricação do filme plástico tubular), mantendo esta integridade também no momento em que é transformado no revestimento interno (liner) do contêiner, somando uma vantagem muito importante quando, principalmente quando o conjunto é utilizado como meio para embalar, transportar e movimentar produtos alimentícios.
[027] O dito liner (2) tem as suas bordas superior e inferior da caixa (10) contornadas por abas modificadas contínuas de fixação (18), vistas com maiores detalhes
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8/9 na figura 5, cada aba é obtida de uma forma diferente em relação àquela descrita no MU90016041, ou seja, não são duas paredes sobrepostas, neste caso a parede da caixa (10) é dobrada de acordo com uma voluta (19) e recebe uma faixa de solda (20), mantendo a integridade interna do liner.
[028] Conforme ilustram as figuras 6 e 7, ditas abas (18) ou volutas (19) são igualmente dispostas no interior das bordas (6A-6B) das paredes do contentor, exatamente entre as bordas das camadas dos fechamentos (4-5) e da caixa (3), onde tais camadas são dobradas pelo menos uma vez e unidas por costuras (21), formando assim faixas contínuas, superior e inferior, de fixação entre o liner (2) e o contentor propriamente dito (1), faixas estas (21) que ficam pelo lado de fora da solda (20) e, mais uma vez, as perfurações das costuras (21) não alteram a integridade asséptica do liner interno.
[029] A construção acima descrita solucionou vários inconvenientes, particularmente no que se refere a manter a assepsia interna do liner (2), entretanto, como já foi dito a parte que configura boca de descarga (8) é fabricada do mesmo material da caixa (3), consequentemente, permite que partículas possam ser depositadas no lado externo do prolongamento (14) do liner que completa a dita boca de saída e, quando dito prolongamento é manuseado (estendido para fora) para realizar o descarregamento do produto, tais partículas acabam por se desprenderem e caem junto com o produto, causando a sua contaminação.
[030] Diante disso, tal como ilustram as figuras 8 e 9, foi introduzida uma barreira (22), igualmente de filme plástico e com o feitio para revestir o lado interno da boca de descarga (8), como também dita barreira (22) possui a extremidade inferior envolvida por uma bainha ou dobra (23) e respectiva costura aplicada na parte correspondente da boca de descarga (8), enquanto a sua extremidade superior é soldada na parte correspondente do fechamento inferior (12) da caixa (10) do liner (2), juntamente com o prolongamento (14) que, por sua vez, sempre estará em contato com o lado interno asséptico da barreira (22), consequentemente, ao se desdobrar todo conjunto (figura 11) e realizar o corte ou abertura do prolongamento (14) para descarregamento não irá ocorrer contaminação da carga.
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9/9 [031] Observando-se a figura 11, verifica-se que o contêiner está com o seu prolongamento (14) entendido e aberto, pronto para realizar a etapa de descarregamento, colocando em destaque o fato de que a sua superfície externa asséptica fica em contato com a superfície interna da barreira (22) também asséptica, consequentemente, durante o processo de descarregamento não ocorre contaminação do produto.
[032] Como já foi dito, as figuras 1 e 2 apenas ilustram um tipo básico de contêiner mais utilizado, entretanto, entende-se que o mesmo pode variar radicalmente, até mesmo no formato, bem como nos de talhes das bocas de carregamento e descarregamento, pois, em alguns casos, uma ou outra não existe ou existe de forma diferente. Sempre prevalece o corpo em forma de caixa (3), fundamental para tal tipo de embalagem.
[033] Como se percebe, após o que foi exposto e ilustrado, a nova disposição construtiva proporciona meios de fabricação vantajosos, pois, durante o processo de descarregamento é impossível o prolongamento (14) que constitui a boca de descarga, entrar em contato com qualquer parte externa do contêiner, tornando-se impossível a contaminação do produto durante o seu descarregamento.
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Claims (2)

  1. REIVINDICAÇÃO
    DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA EM CONTÊINER FLEXÍVEL COM COMPARTIMENTO ASSÉPTICO, aplicável em contentores do tipo que compreende dois componentes distintos, um externo obtido de tecido sintético altamente resistente (1), flexível e dobrável e um componente interno definido como liner (2), este último cobre integralmente o interior do primeiro à maneira de capa, como também é obtido de filme plástico com espessura adequada e em partes soldadas umas nas outras; dita parte externa (1) é um corpo em forma de caixa cúbica de base quadrada (3), cujo lado superior tem um fechamento (4), o que também acontece na parte inferior por meio de outro fechamento (5), ambos com as suas bordas contornantes dobradas e costuradas (6A) e (6B) nas bordas correspondentes do corpo (3), onde também estão fixadas alças superiores em U invertido (A), uma em cada canto, enquanto pela região central cada fechamento (4-5) está igualmente costurado com um complemento cilíndrico, em que na parte superior forma boca de carregamento (7), enquanto na parte inferior configura boca de descarga (8), esta e anterior, além de serem fabricadas do mesmo material da caixa (3) e terem os seus terminais costurados no liner (2), também possuem fitilhos de amarração (9A) e outras partes (9B e 9C) que eventualmente são utilizadas para um fechamento mais seguro do contentor, porém, em qualquer um dos casos, a boca de carregamento (7) e a boca de descarga (8) são igualmente revestidas pelas partes correspondentes do liner (2), que possui feitio praticamente espelhado do contêiner, tendo uma parte em forma de caixa (10) com fechamento superior (11) e fechamento inferior (12) dois quais emergem prolongamentos cilíndricos (13-14), estes e a caixa com dimensionamentos para ajustarem-se no interior das partes correspondentes do contentor, como também a extremidade do prolongamento inferior (14) é selada (15) e a sua abertura por corte ou simples rompimento ocorre somente no momento que os fitilhos (9) são desamarrados para descarregamento do conteúdo do contentor; dito liner (2) apresenta a sua boca superior (13) selada por solda transversal que constitui fechamento temporário (17)e tem as suas bordas superior e inferior da caixa (10) contornadas por abas modificadas contínuas de fixação (18) igualmente dispostas no interior das bordas (6A-6B) das paredes do contentor, exatamente entre as bordas das
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  2. 2/2 camadas dos fechamentos (4-5) e da caixa (3), onde tais camadas são dobradas pelo menos uma vez e unidas por costuras (21), formando assim faixas contínuas, superior e inferior, de fixação entre o liner (2) e o contentor propriamente dito (1), faixas estas (21) que ficam pelo lado de fora da solda (20) e, mais uma vez, as perfurações das costuras (21) não alteram a integridade asséptica do liner interno, possuindo uma barreira (22), igualmente de filme plástico e com o feitio para revestir o lado interno da boca de descarga (8), como também, dita barreira (22) possui a extremidade inferior envolvida por uma bainha ou dobra (23) e respectiva costura aplicada na parte correspondente da boca de descarga (8), caracterizada pelo fato de a sua extremidade superior ser soldada na parte correspondente do fechamento inferior (12) da caixa (10) do liner (2), juntamente com o prolongamento (14) que, por sua vez, sempre estará em contato com o lado interno asséptico da barreira (22).
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