BR122020002297B1 - composição de compostos ativos, método para controlar fungos fitopatogênicos e uso das referidas composições - Google Patents

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BR122020002297B1
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Pierre CRISTAU
Peter Dahmen
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Bayer Cropscience Ag
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Abstract

A presente invenção se refere às combinações dos compostos ativos, em especial, dentro de uma composição, que compreende (A) uma N-ciclopropil-N-[substituído-benzil]-3-(difluorometil)-5-fluoro-1-metil-1H- pirazol-4-carboxamida ou derivado de tiocarboxamida e (B) um composto adicional com atividade herbicida ou (C) um regulador de crescimento dos vegetais e/ou (D) um agente de proteção para a redução de ações fitotóxicas de agroquímicos. Além disso, a presente invenção se refere a um método para o controle curativo ou preventivo dos fungos fitopatogênicos das culturas ou vegetais, para a utilização de uma combinação, de acordo com a presente invenção, para o tratamento das sementes, a um método para a proteção de uma semente e, não menos importante, para a semente tratada.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção se refere às combinações dos compostos ativos, em especial, dentro de uma composição, que compreende (A) uma N-ciclopropil-N-[substituído-benzil]-3-(difluorometil)-5-fluoro-1-metil-1H- pirazol-4-carboxamida ou derivado de tiocarboxamida e (B) um composto adicional com atividade herbicida ou (C) um regulador de crescimento dos vegetais e/ou (D) um agente de proteção para a redução de ações fitotóxicas de agroquímicos. Além disso, a presente invenção se refere a um método para o controle curativo ou preventivo dos fungos fitopatogênicos das culturas ou vegetais, para a utilização de uma combinação, de acordo com a presente invenção, para o tratamento das sementes, a um método para a proteção de uma semente e, não menos importante, para a semente tratada.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] A N-ciclopropil-N-[substituído-benzil]-3-(difluorometil)-5-fluoro-1- metil-1H- pirazol-4-carboxamida ou derivados de tiocarboxamida, a sua preparação a partir dos materiais comercialmente disponíveis e a sua utilização como fungicidas, estão descritos nas publicações WO 2007/087906, WO 2009/016220, WO 2010/130767 e EP 2251331. Também é conhecido que estes compostos podem ser utilizados como fungicidas e misturados com outros fungicidas ou inseticidas (conforme pedidos de patente PCT/EP 2012/001.676 e PCT/EP 2012/001.674).
[003] Uma vez que as exigências ambientais e econômicas impostas nas composições de proteção das culturas dos dias atuais estão aumentando continuamente, em relação, por exemplo, ao espectro de ação, toxicidade, seletividade, taxa de aplicação, formação de resíduos, e capacidade de preparação favorável, e uma vez que, além disso, podem existir problemas, por exemplo, com as resistências, uma tarefa constante é desenvolver novas composições, em especial os agentes fungicidas, que, em algumas áreas, pelo menos, auxiliam a cumprir os requisitos mencionados acima.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[004] A presente invenção fornece as combinações / composições de compostos ativos que, em determinados aspectos, pelo menos, alcança o seu objetivo declarado.
[005] Ao controlar os organismos indesejáveis nas culturas de vegetais que são úteis para a agricultura ou silvicultura, através da utilização dos pesticidas, os vegetais úteis, algumas vezes, também são danificados em maior ou menor grau, pelos pesticidas empregados. Este efeito fitotóxico indesejado, em especial, é encontrado com a utilização de um número considerável de herbicidas nas culturas de vegetais úteis, tais como, por exemplo, o milho, arroz ou cereais, e principalmente existem na aplicação em pós-emergência. Em alguns casos, os vegetais úteis podem ser protegidos contra as propriedades fitotóxicas dos pesticidas, empregando os agentes de proteção ou antídotos, sem substancialmente reduzir ou prejudicar a atividade pesticida contra os organismos nocivos. Em alguns casos, até mesmo foi observada uma ação pesticida aprimorada contra os organismos nocivos, tais como as ervas daninhas.
[006] Surpreendentemente foi descoberto no momento, que as combinações, de acordo com a presente invenção, não apenas provocam o aumento do aditivo do espectro de ação em relação ao fitopatogênico a ser controlado que, em princípio, era esperado, mas alcançam um efeito sinérgico que se estende no intervalo de ação do componente (A) e do componente (B) em duas maneiras. Em primeiro lugar, as taxas de aplicação do componente (A) e do componente (B) podem ser reduzidas, enquanto a ação permanece igualmente boa. Em segundo lugar, a combinação ainda alcança um elevado grau de controle fitopatogênico até mesmo no local em que os dois componentes individuais se tornaram totalmente ineficazes em tal intervalo de baixa taxa de aplicação. Isto permite, por um lado, uma ampliação substancial do espectro dos fitopatogênicos que podem ser controlados e, por outro lado, o aumento da segurança da utilização.
[007] Além da atividade fungicida sinérgica, as combinações de compostos ativos, de acordo com a presente invenção, ainda possuem propriedades surpreendentes que, em um sentido mais amplo, também podem ser denominadas sinérgicas, tais como, por exemplo: a ampliação do espectro de atividade de outros patogênicos, por exemplo, para cepas resistentes das doenças dos vegetais, as taxas de aplicação mais baixas dos compostos ativos, o controle suficiente de pragas, com o auxílio das combinações de compostos ativos, de acordo com a presente invenção, até mesmo com taxas de aplicação em que os compostos individuais apresentam nenhuma ou quase nenhuma atividade; comportamento vantajoso durante a formulação ou durante a utilização, por exemplo, durante a moagem, peneiração, emulsificação, dissolução ou dispensão; estabilidade aprimorada de armazenamento e estabilidade de luz; formação vantajosa de resíduo; comportamento toxicológico ou ecotoxicológico aprimorado; propriedades aprimoradas do vegetal, por exemplo, um melhor crescimento, aumento do rendimento da colheita, um sistema radicular mais desenvolvido, maior área foliar, folhas mais verdes, brotos mais fortes, menos sementes necessárias, menor fitotoxicidade, mobilização do sistema de defesa do vegetal, boa compatibilidade com os vegetais. Por conseguinte, a utilização das combinações ou das composições de compostos ativos, de acordo com a presente invenção, consideravelmente contribui para manter o jovem cereal saudável, o que aumenta, por exemplo, a sobrevivência das sementes tratadas de cereais no inverno, e também as garantias de qualidade e rendimento. Além disso, as combinações de compostos ativos, de acordo com a presente invenção, podem contribuir para a ação sistêmica aumentada. Mesmo se os compostos individuais da combinação não possuírem propriedades sistêmicas suficientes, as combinações de compostos ativos, de acordo com a presente invenção, ainda podem possuir esta propriedade. De uma maneira similar, as combinações de compostos ativos, de acordo com a presente invenção, podem resultar em uma maior persistência da ação fungicida.
[008] Consequentemente, a presente invenção fornece uma combinação que compreende: - (A) pelo menos um derivado de Fórmula (1)
Figure img0001
em que T representa um átomo de oxigênio ou um átomo de enxofre, e X é selecionado a partir da lista de 2-isopropila, 2-ciclopropila, 2-terc-butila, 5- cloro-2-etila, 5-cloro-2-isopropila, 2-etil-5-fluoro, 5-fluoro-2-isopropila, 2- ciclopropil-5-fluoro, 2-ciclopentil-5-fluoro, 2-fluoro-6-isopropila, 2-etil-5-metila, 2- isopropil-5-metila, 2-ciclopropil-5-metila, 2-terc-butil-5-metila, 5-cloro-2- (trifluorometila), 5-metil-2-(trifluorometila), 2-cloro-6-(trifluorometila), 3-cloro-2- fluoro-6-(trifluorometila) e 2-etil-4,5-dimetila, ou um sal agroquimicamente aceitável, - e (B) pelo menos, um outro composto ativo herbicida - ou (C) pelo menos, um regulador de crescimento dos vegetais - e/ou (D) pelo menos, um agente de proteção para a redução das ações fitotóxicas de agroquímicos.
[009] É dada preferência às combinações que compreendem, pelo menos, um composto de Fórmula (I) selecionado a partir do grupo que consiste em: - N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-N-(2-isopropilbenzil)-1-metil-1H- pirazol-4-carboxamida (composto A1); - N-ciclopropil-N-(2-ciclopropilbenzil)-3-(difluorometil)-5-fluoro-1-metil-1H- pirazol-4-carboxamida (composto A2); - N-(2-terc-butilbenzil)-N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-1-metil-1H- pirazol-4-carboxamida (composto A3); - N-(5-cloro-2-etilbenzil)-N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-1-metil-1H- pirazol-4-carboxamida (composto A4); - N-(5-cloro-2-isopropilbenzil)-N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-1- metil-1H-pirazol-4-carboxamida (composto A5); - N-ciclopropil-3-(difluorometil)-N-(2-etil-5-fluorobenzil)-5-fluoro-1-metil- 1H-pirazol-4-carboxamida (composto A6); - N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-N-(5-fluoro-2-isopropilbenzil)-1- metil-1H-pirazol-4-carboxamida (composto A7); - N-ciclopropil-N-(2-ciclopropil-5-fluorobenzil)-3-(difluorometil)-5-fluoro-1- metil-1H-pirazol-4-carboxamida (composto A8); - N-(2-ciclopentil-5-fluorobenzil)-N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-1- metil-1H-pirazol-4-carboxamida (composto A9); - N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-N-(2-fluoro-6-isopropilbenzil)-1- metil-1H-pirazol-4-carboxamida (composto A10); - N-ciclopropil-3-(difluorometil)-N-(2-etil-5-metilbenzil)-5-fluoro-1-metil-1H- pirazol-4-carboxamida (composto A11); - N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-N-(2-isopropil-5-metilbenzil)-1- metil-1H-pirazol-4-carboxamida (composto A12); - N-ciclopropil-N-(2-ciclopropil-5-metilbenzil)-3-(difluorometil)-5-fluoro-1- metil-1H-pirazol-4-carboxamida (composto A13); - N-(2-terc-butil-5-metilbenzil)-N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-1- metil-1H-pirazol-4-carboxamida (composto A14); - N-[5-cloro-2-(trifluorometil)benzil]-N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro- 1-metil-1H-pirazol-4-carboxamida (composto A15); - N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-1-metil-N-[5-metil-2- (trifluorometil)benzil]-1H-pirazol-4-carboxamida (composto A16); - N-[2-cloro-6-(trifluorometil)benzil]-N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro- 1-metil-1H-pirazol-4-carboxamida (composto A17); - N-[3-cloro-2-fluoro-6-(trifluorometil)benzil]-N-ciclopropil-3-(difluorometil)- 5-fluoro-1-metil-1H-pirazol-4-carboxamida (composto A18); - N-ciclopropil-3-(difluorometil)-N-(2-etil-4,5-dimetilbenzil)-5-fluoro-1-metil- 1H-pirazol-4-carboxamida (composto A19); - e N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-N-(2-isopropilbenzil)-1-metil-1H- pirazol-4-carbotio-amida (composto A20).
[010] Adequados como parceiros de combinação para o ativo N- ciclopropil-N-[substituído-benzil]-3-(difluorometil)-5-fluoro-1-metil-1H- pirazol-4- carboxamida ou derivados de tiocarboxamida de Fórmula (I) nas formulações de misturas ou misturas em tanque, por exemplo, são os compostos conhecidos, de preferência com atividade herbicida, cuja ação é com base na inibição, por exemplo, da acetolactato sintase, acetil-coenzima-A carboxilase, PS I, PS II, HPPDO, fitoeno dessaturase, protoporfirinogênio oxidase, glutamina sintetase, biossíntese de celulose, 5-enolpiruvilshiquimato 3-fosfato sintetase. Esses compostos e também outros compostos que podem ser utilizados, em alguns casos, que possuem um mecanismo de ação diferente ou um desconhecido, estão descritos, por exemplo, em Weed Research 26, 441 445 (1986), ou em “The Pesticide Manual’, 12a edição de 2000, ou 13a edição 2003, 14a edição 2006/2007, ou no “e-Pesticide Manual” correspondente, versão 4 (2006), todos publicados pela British Crop Protection Council, (a seguir também designada abreviadamente por “PM”), e na literatura citada na mesma. As listas de nomes “comuns” também estão disponíveis em “The Compendium of Pesticide Common Names” na Internet.
[011] Os exemplos de herbicidas conhecidos da literatura e também dos agentes de proteção, que podem ser combinados com a N-ciclopropil-N- [substituído-benzil]-3-(difluorometil)-5-fluoro-1-metil-1H- pirazol-4-carboxamida ou derivados de tiocarboxamida de Fórmula (I) são os compostos ativos indicados no presente (nota: os compostos são designados através do “nome comum” de acordo com a International Organization for Standardization (ISO) ou pelo nome químico, caso adequado, em conjunto com um número de código habitual): - o acetocloro; acibenzolar-S-metila; acifluorfen(-sódio); aclonifeno; AD- 67; AKH 7088, isto é, o ácido [[[1-[5-[2-cloro-4-(-(trifluorometil)fenoxi]-2- nitrofenil]-2-metoxietilideno]-amino]oxi]acético e [[[1-[5-[2-cloro-4- (trifluorometil)fenoxi]-2-nitrofenil]-2-metoxietilideno]-amino]oxi]acetato de metila; alacloro; aloxidim(-sódio); ametrina; amicarbazona, amidoclor, amidossulfurona; aminopiralid; amitrol; AMS, isto é, o sulfamato de amônio; ancimidol; anilofós; asulam; atrazina; aviglicina; azafenidina, azimssulfurona (DPX-A8947); aziprotrina; barban; BAS 516 H, isto é, a 5-fluoro-2-fenil-4H-3,1- benzoxazin-4-ona; beflubutamida (UBH-509), benazolina(-etila); bencarbazona; benfluralina; benfuresato; benoxacor; benssulfuron(-metila); bensulide; bentazona; benzfendizona; benzobiciclona, benzofenap; benzofluor; benzoilprop(-etila); benztiazurona; bialafós; bifenox; bispiribac(-sódio) (KIH- 2023); bórax; bromacil; bromobutida; bromofenoxim; bromoxinil; bromurona; buminafós; busoxinona; butaclor; butafenacil, butamifós; butenaclor (KH-218); butidazol; butralina; butroxidim, butilate; cafenstrol (CH-900); carbetamida; carfentrazona(-etila); CDAA, isto é, a 2-cloro-N,N-di-2-propenilacetamida; CDEC, isto é, o dietilditiocarbamato de 2-clorallila; clometoxifeno; cloramben; clorazifop-butila, clorbromurona; clorbufam; clorfenac; clorfenprop; clorflurecol(- metila); clorflurenol(-metila); cloridazon; clorimuron(-etila); clormequat (-cloreto); clornitrofena; cloroftalim (MK-616); clorotolurona; cloroxurona; clorprofam; clorssulfurona; clortal-dimetila; clortiamid; clortolurona, cinidona (-metila e - etila), cinmetilina; cinossulfurona; clefoxidime, cletodime; clodinafop e os seus derivados de éster (por exemplo, a clodinafop-propargila); clofencet; clomazona; clomeprop; cloprop; cloproxidim; clopiralide; clopirassulfurona (- metila), cloquintocet(-mexila); cloransulam(-metila), cumilurona (JC 940); cianamida; cianazina; cicloato; ciclossulfamurona (AC 104); cicloxidim; ciclurona; cihalofop e seus derivados de éster (por exemplo, o éster de butila, DEH-112); ciperquat; ciprazine; ciprazol; ciprossulfamida; daimurona; 2,4-D, 2,4 DB; dalapona; daminozide; dazomet; n-decanol; desmedifam; desmetrina; dialato; dicamba; diclobenila; diclormida; sais de diclorprope(-P); diclofop e os seus ésteres, tais como a diclofop-metila; diclofop-P(-metila); diclosulam, dietatil(-etila); difenoxuron; difenzoquat(metilssulfato); diflufenican; diflufenzopir(-sódio); dimefurona; dimepiperato, dimetacloro; dimetametrina; dimetazona; dimetenamid (SAN-582H); dimetenamida-P; ácido dimetilarsínico; dimetipina; dimetrassulfurona, dinitramina; dinoseb; dinoterb; difenamida; dipropetrina; sais de diquat; ditiopir; diuron; DNOC; eglinazin-etila; EL 77, isto é, a 5-ciano-1-(1,1-dimetiletil)-N-metil-1H-pirazol-4-carboxamida; endotal; epoprodana, EPTC; esprocarb; etalfluralina; etametssulfurona de metila; etefona; etidimurona; etiozina; etofumesate; etoxifena e os seus ésteres (por exemplo, o éster de etila, HN-252); etoxissulfurona, etobenzanid (HW 52); F5231, isto é, a N-[2-cloro-4-fluoro-5-[4-(3-fluoropropil)-4,5-diidro-5-oxo-1H- tetrazol-1-il]fenil]etanossulfonamida; fenclorazol(-etila); fenclorim; fenoprop; fenoxana, fenoxaprop e fenoxaprop-P e também os seus ésteres, por exemplo, fenoxaprop-P-etila e fenoxaprop; fenoxidim; fentrazamida, fenurona; sulfato ferroso; flamprop(-metil ou isopropil ou isopropil-L); flamprop-M(-metila ou - isopropila); flazassulfurona; florasulam, fluazifop e fluazifop-P e os seus ésteres, por exemplo, fluazifop-butila e fluazifop-P-butila; fluazolato, flucarbazon(-sódio), flucetossulfurona; flucloralina; flufenacet; flufenpir(-etila); flumetralina; flumetsulam; flumeturona; flumicloraque(-pentil), flumioxazina (S- 482); flumipropina; fluometuron, fluorocloridona, fluorodifena; fluoroglicofen(- etila); flupoxame (KNW-739); flupropacil (UBIC-4243); flupropanoate; flupirssulfurona(metil)(-sódio); flurazol; flurenol(-butila); fluridona; flurocloridona; fluroxipir(-meptila); flurprimidol, flurtamona; flutiacet(-metila) (KIH-9201); flutiamida, fluxofenim; fomesafena; foramssulfurona, forclorfenurona; fosamina; flurilazol; furiloxifen; ácido gibberílico; glufosinat(-amônio); glifosato(- isopropilamônio); halosafen; halosulfuron(-metila); haloxifop e seus ésteres; haloxifop-P (= R-haloxifop) e seus ésteres; HC-252; hexazinona; imazametabenz(-metila); imazametapir, imazamox, imazapic, imazapir; imazaquina e seus sais, tais como o sal de amônio; imazetametapir; imazetapir; imazossulfurona; inabenfide; indanofan; ácido indol-3-acético; ácido 4-indol-3- ilbutírico; iodossulfuron-metila (-sódio); ioxinil; isocarbamid; isopropalina; isoproturona; isourona; isoxabena; isoxaclortol, isoxadifen (-etila); isoxaflutol, isoxapirifop; karbutilato; lactofena; lenacil; linurona; hidrazida maleica (MH), MCPA; MCPB; mecoprop (-P); mefenacet; mefenpir(-dietila); mefluidid; mepiquat(-clorido); mesossulfuron(-metila); mesotriona, metam; metamifop; metamitron; metazaclor; metabenztiazurona; metam; metazol; metoxifenona; ácido metilarsônico; metilciclopropeno; metildimron; isotiocianato de metila; metabenztiazurona; metobenzurona; metobromurona; (alfa-)metolaclor; metosulam (XRD 511); metoxurona; metribuzina; metsulfuron-metila; molinate; monalide; diidrogenssulfato de monocarbamida; monolinurona; monurona; MT 128, isto é, a 6-cloro-N-(3-cloro-2-propenil)-5-N-metil-N-fenil-3-piridazinamina; MT 5950, isto é, a N-[3-cloro-4-(1-metiletil)fenil]-2-metilpentanamida; naproanilida; napropamida; naptalam; NC 310, isto é, o 4-(2,4-diclorobenzoil)-1- metil-5-benzilaxipirazol; neburona; nicossulfurona; nipiraclofena; nitralina; nitrofen; mistura de nitrofenolato; nitrofluorfen; ácido nonanoico; norflurazona; orbencarb; ortassulfamurona; oxabetrinil; orizalina; oxadiargil (RP 020630); oxadiazona; oxassulfurona, oxaziclomefona, oxifluorofeno; paclobutrazol; paraquat(dicloreto); pebulato; ácido pelargônico, pendimetalina; penoxsulam; pentaclorofenol; pentanoclor; pentoxazona, perfluidona; petoxamida; fenisofam; fenmedifam; picloram; picolinafen, pinoxadene, piperofós; piributicarb; pirifenop-butila; pretilaclor; primisulfuron(-metila); probenazol; procarbazon(- sódio), prociazina; prodiamina; profluralina; profoxidime; prohexadion(-cálcio); proidrojasmon; proglinazin(-etila); prometon; prometrina; propaclor; propanil; propaquizafop; propazina; profamo; propisocloro; propoxicarbazon(-sódio) (MKH-6561); diidrojasmonato de n-propila; propizamida; prossulfalina; prosulfocarb; prosulfuron (CGA-152005); prinaclor; piraclonil; piraflufen(-etila) (ET 751); pirassulfotol; pirazolinato; pirazona; pirazosulfuron(-etila); pirazoxifeno; pyribenzoxim, piributicarb, piridafol, piridato; piriftalid; piriminobac(-metila) (KIH-6127); pirimisulfan (KIH-5996); piritiobac (-sódio) (KIH-2031); piroxassulfona (KIH-485); piroxofop e seus ésteres (por exemplo, o éster de propargila); piroxsulame; quinclorac; quinmerac; quinoclamina, quinofop e os seus derivados de éster, quizalofop e quizalofop-P e os seus derivados e ésteres, por exemplo, quizalofop etila; quizalofop P tefurila e etila; renriduron; rimssulfurona (DPX-E 9636); S 275, isto é, o 2-[4-cloro-2-fluoro-5- (2-propiniloxi)fenil]-4,5,6,7-tetraidro-2H-indazol; saflufenacil, secbumetona; setoxidim; sidurona; simazina; simetrina; sintofen; SN 106279, isto é, o ácido 2- [[7-[2-cloro-4-(trifluorometil)fenoxi]-2-naftalenil]oxi]propanóico e 2-[[7-[2-cloro- 4(trifluorometil)fenoxi]-2-naftalenil]oxi]propanoato de metila; sulcotriona, sulfentrazona (FMC-97285, F-6285); sulfazurona; sulfometuron(-metila); sulfosato (ICI-A0224); sulfossulfurona, TCA; tebutame (GCP 5544); tebutiurona; tecnacene; tembotrione; tefuriltriona; tepraloxidim, terbacil; terbucarb; terbuclor; terbumeton; terbutilazina; terbutrina; TFH 450, isto é, a N,N-dietil-3-[(2-etil-6-metilfenil)sulfonil]-1H-1,2,4-triazol-1-carboxamida; tenilcloro (NSK-850); tiafluamida, thiazafluron; tiazopir (Mon-13200); tidiazimina (SN 24085); tidiazurona; tiencarbazona-metila; tifenssulfurona (metila); tiobencarb; Ti 35; tiocarbazil; topramezona; tralcoxidime; trialato; triassulfurona; triaziflam, triazofenamida; tribnuron(-metila); triclopir; tridifano; trietazina; trifloxissulfurona; trifluralina; triflussulfurona e ésteres (por exemplo, o éster de metila, DPX-66037); trimeturona; trinexapac; tritosulfurona, tsitodef; uniconazol; vernolate; WL 110547, isto é, o 5-fenoxi-1-[3-(trifluorometil)fenil]-1H-tetrazol; D489; LS 82-556; KPP-300; NC 324; NC-330; DPX-N8189; SC-0774; DOWCO- 535; DK-8910; V 53482; PP-600 e MBH-001.
[012] Os herbicidas do grupo (B) que são adequados para a combinação com a N-ciclopropil-N-[substituído-benzil]-3-(difluorometil)-5-fluoro-1-metil-1H- pirazol-4-carboxamida ou derivados de tiocarboxamida de Fórmula (I), de preferência, são selecionados a partir do grupo que consiste em: - (B-1) os herbicidas do tipo dos derivados do ácido fenoxifenoxi e heteroariloxifenoxicarboxílico selecionado a partir do grupo que consiste em - (B-1.1.1) os derivados de ácidos fenoxifenoxi- e benzilaxifenoxicarboxílico, por exemplo, (B-1.1.1) 2-(4-(2,4- diclorofenoxi)fenoxi)propionato(diclofop-metila) de metila, (B-1.1.2) 2-(4-(4- bromo-2-clorofenoxi)fenoxi)propionato de metila (DE-A 26 01 548), (B-1.1.3) 2- (4-(4-bromo-2-fluoro-fenoxi)fenoxi)propionato de metila (patente US 4.808.750), (B-1.1.4) 2-(4-(2-cloro-4-(trifluorometilfenoxi)fenoxi)propionato de metila (DE-A 24 33 067), (B-1.1.5) 2-(4-(2-fluoro-4-trifluorometilfenoxi)-fenoxi)propionato de metila (patente US 4.808.750), (B-1.1.6) 2-(4-(2,4- diclorobenzil)fenoxi)proprionato de metila (DE-A 24 17 487), (B-1.1.7) 4-(4-(4- trifluorometilfenoxi)fenoxi)pent-2-enoato de etila, (B-1.1.8) 2-(4-(4- trifluorometilfenoxi)fenoxi)propionato de metila (DE-A 24 33 067), (B-1.1.9) (R)- 2-[4-(4-ciano-2-fluorofenoxi)fenoxi]propionato de butila (cihalofop-butila); - (B-1.2) os derivados do ácido heteroariloxifenoxialkanecarboxílico “monocíclicos”, por exemplo, (B-1.2.1) 2-(4-(3,5-dicloropiridil-2- oxi)fenoxi)propionato de etila (patente EP-A 0.002 925), (B-1.2.2) 2-(4-(3,5- dicloropiridil-2-oxi)fenoxi)propionato de propargila (patente EP-A 0.003 114), (B-1.2.3) (RS)- ou (R)-2-(4-(3-cloro-5-trifluorometil-2-piridiloxi)fenoxi)propionato de metila (haloxifop-metila ou haloxifop-P-metila), (B-1.2.4) 2-(4-(3-cloro-5- trifluorometil-2-piridiloxi)fenoxi)propionato de etila (patente EP-A 0.003 890), (B- 1.2.5) propargila 2-(4-(5-cloro-3-fluoro-2-piridiloxi)fenoxi)propionato(clodinafop- propargila), (B-1.2.6) (RS)- ou (R)-2-(4-(5-trifluorometil-2- piridiloxi)fenoxi)propionato de butila (fluazifop-butila ou fluazifop-P-butila), (B- 1.2.7) ácido (R)-2-[4-(3-cloro-5-trifluorometil-2-piridiloxi)fenoxi]propiônico; - (B-1.3) os derivados do ácido heteroariloxifenoxialkanecarboxílico “bicíclico”, por exemplo, (B-1.3.1) quizalofop-metila, (B-1.3.2) quizalofop-etila, (B-1.3.3) quizalofop-P-metila, (B-1.3. 4) quizalofop-P-etila, (B-1.3.5) 2-(4-(6- fluoro-2-quinoxaliloxi)fenoxi)propionato de metila (vide J. Pest. Sci., 1985, 10, 61), (B-1.3.6) propaquizafop, (B-1.3.7) fenoxaprop-etila de etila, (B-1.3.8) fenoxaprop-P-etila, (B-1.3.9) 2-(4-(6-clorobenzthiazol-2-iloxi) fenoxi)propionato de etila (DE-A-26 40 730), (B-1.3.10) (RS)- ou (R)-2-(4-(6- cloroquinoxaliloxi)fenoxi)propionato de tetraidro-2-furilmetila (patente EP-A 0.323 727), (B-1.3.11) (R)-2-[4-(6-cloro-1,3-benzoxazol-2-iloxi)fenoxi]-2'-fluoro- N-metilpropionanilide (metamifop); - (B-2) os herbicidas do grupo das sulfonilureias, tais como a pirimidinil- ou triazinilaminocarbonil[benzen-, -piridin-, -pirazol-, -tiofen- e -(alquil- sulfonil)alquilamino]sulfamida, com os substituintes preferidos no anel de pirimidina ou o anel de triazina selecionado a partir de alcóxi, alquila, haloalcóxi, haloalquila, halogênio ou dimetilamino, sendo possível combinar todos os substituintes independentementes entre si e com os substituintes preferidos para a porção de benzeno, piridina, pirazol, tiofeno ou (alquilsulfonil)alquilamino selecionada a partir de alquila, alcóxi, halogênio, nitro, alcoxicarbonila, aminocarbonila, alquilaminocarbonila, dialquilaminocarbonila, alcoxiaminocarbonila, halogenoalcóxi, halogenoalquila, alquilcarbonila, alcoxialquila, (alcanossulfonil)alquilamino, sulfonilureias que são selecionadas a partir do grupo que consiste em - (B-2.1) as fenil- e benzilsulfonilureas e compostos relacionados, por exemplo, (B-2.1.1) clorssulfurona, (B-2.1.2) clorimuron-etila, (B-2.1.3) metssulfuron-metila, (B-2.1.4) triassulfurona, (B-2.1.5) sulfometuron-metila, (B- 2.1.6) tribenuron-metila, (B-2.1.7) benssulfuron-metila, (B-2.1.8) primisulfuron- metila, (B-2.1.9) 3-(4-etil-6-metoxi-1,3,5-triazin-2-il)-1-(2,3-diidro-1,1-dioxo-2- metilbenzo[b]tiofen-7-sulfonil)urea (patente EP-A 0.079 83), (B-2.1.10) 3-(4- etoxi-6-etil-1,3,5-triazin-2-il)-1-(2,3-diidro-1,1-dioxo-2-metilbenzo[b]-tiofen-7- sulfonil)urea (patente EP-A 0.079 683), (B-2.1.11) 3-(4-metoxi-6-metil-1,3,5- triazina-2-il)-1-(2-metoxicarbonil-5-iodofenil-sulfonil)ureia (publicação WO 1992/13845), (B-2.1.12) triflussulfuron-metila, (B-2.1.13) oxassulfurona, (B- 2.1.14) iodossulfuron-metila, (B-2.1.15) iodossulfuron- metil-sódio, (B-2.1.16) mesossulfurona, (B-2.1.17) mesossulfuron-metila, (B-2.1.18) foramssulfurona, (B-2.1.19) cinossulfurona, (B-2.1.20) etametsulfuron-metila, (B-2.1.21) prossulfurona, (B-2.1.22) tritossulfurona, (B-2.1.23) monossulfurona, (B-2.1.24) 2-[({[metoxi-6-(metiltio)pirimidin-2-il]carbamoil}amino)sulfonil]benzoato; - (B-2.2) as tienilssulfonilureas, por exemplo, (B-2.2.1) tifenssulfuron- metila; - (B-2.3) as pirazolilssulfonilureas, por exemplo, (B-2.3.1) pirazosulfuron- etila, (B-2.3.2) halossulfuron-metila de metila, (B-2.3.3) 5-(4,6-dimetilpirimidin-2- il-carbamoilssulfamoil)-1-(2-piridil)pirazol-4-carboxilato de metila (NC-330, vide Brighton Crop Prot. Conference Weeds 1991, 1, 45ff.), (B-2.3.4) azimssulfurona, (B-2.3.5) N-[(4,6-dimetoxipirimidin-2-il)carbamoil]-4-(5,5-dimetil- 4,5-diidroisoxazol-3-il)-1,3-dimetil-1H-pirazol-5-sulfonamida; - (B-2.4) os derivados de sulfonediamida, por exemplo, (B-2.4.1) amidossulfurona e (B-2.4.2) seus análogos estruturais (patente EP-A 0.131.258 e Z. Pfl. Krankh. Pfl. Schutz, edição especial XII, 489-497 (1990)); - (B-2.5) as piridilssulfonilureas, por exemplo, (B-2.5.1) nicossulfurona, (B- 2.5.2) rimssulfurona, (B-2.5.3) flupirsulfuron-metila, (B-2.5.4) flupirsulfuron- metila-sódio, (B-2.5.5) 3-(4,6-dimetoxipirimidin-2-il)-1-(3-N-metilsulfonil-N- metilaminopiridin-2-il)sulfonilurea ou seus sais (DE- A 40 00 503 e DE-A 40 30 577), (B-2.5.6) flazassulfurona, (B-2.5.7) trifloxissulfuron-sódio, (B-2.5.8) flucetossulfurona; - (B-2.6) as alcoxifenoxissulfonilureas, por exemplo, (B- 2.6.1) etoxissulfurona ou (B-2-6.2) seus sais; - (B-2.7 as imidazolilssulfonilureas, por exemplo, (B-2.7.1) sulfossulfurona, (B-2.7.2) imazossulfurona, (B-2.7.3) 2-cloro-N-[(4,6- dimetoxipirimidin-2-il)carbamoil]-6-propilimidazo[1,2-b]piridazin-3-sulfonamida; - (B-2.8) as fenilaminossulfonilureas, por exemplo, (B-2.8.1) ciclossulfamurona, (B-2.8.2) ortossulfamurona; - (B-3) as cloroacetanilidas, por exemplo, (B-3.1) acetocloro, (B-3.1) alacloro, (B-3.2) butacloro, (B-3.3) dimetacloro, (B-3.4) dimetenamida, (B-3.5) metazacloro de dimetanamid-P, (B-3.6) metolacloro, (B-3.7) S-metolacloro, (B- 3.8) petoxamida, (B-3.9) pretilacloro, (B-3.10) propacloro, (B-3.11) propisocloro e (B-3.12) tenilcloro; - (B-4) os tiocarbamatos, por exemplo, (B-4.1) S-etil-N,N- dipropiltiocarbamato (patente EPTC), (B-4.2) S-etil-N,N-diisobutiltiocarbamate (butilato), (B-4.3) cicloato, (B-4.4) dimepiperato, (B-4.5) esprocarb, (B-4.6) molinato, (B-4.7) orbencarb, (B-4.8) pebulato, (B-4.9) prosulfocarbe, (B-4.10) tiobencarbe, (B-4.11) tiocarbazil, (B-4.12) trialato e (B-4.13) vernolate; - (B-5) as oximas de cicloexanodiona, por exemplo, (B-5.1) aloxidim, (B- 5.2) butroxidim, (B-5.3) cletodime, (B-5.4) cloproxidim, (B-5.5) cicloxidime, (B- 5.6) profoxidime, (B-5.7) setoxidim, (B-5.8) tepraloxidim e (B-5.9) tralcoxidim; - (B-6) as imidazolinonas, por exemplo, (B-6.1) imazametabenz-metila, (B-6.2) imazapic, (B-6.3) imazamox, (B-6.4) imazapir, (B-6.5) imazaquin e (B- 6.6) imazetapir; - (B-7) os derivados de triazolopirimidinessulfonamida, por exemplo, (B- 7.1) cloransulam-metila, (B-7.2) diclosulam (B-7.3) florasulam, (B-7.4) flumetsulame, (B-7.5) metosulame, (B-7.6) penoxsulame (B-7.7) e piroxsulame; - (B-8) as benzoilcicloexanedionas, por exemplo, (B-8.1) sulcotriona, (B- 8.2) 2-(2-nitrobenzoil)-4,4-dimetilcicloexan-1,3-diona (patente EP-A 0.274.634), (B-8.3) 2-(2-nitro-3-metilsulfonilbenzoil)-4,4-dimetilcicloexan-1,3-diona (publicação WO 1991/13548), (B-8.4) mesotriona, (B-8.5) 2-[2-cloro-3-(5- cianometil-4,5-diidroisoxazol-3-il)-4-(etilsulfonil)benzoil]-1,3-cicloexanediona, (B-8.6) 2-[2-cloro-3-(5-ciano-metil-4,5-diidroisoxazol-3-il)-4- (metilsulfonil)benzoil]-1,3-cicloexanediona, (B-8.7) 2-[2-cloro-3-(5-etoximetil-4,5- diidroisoxazol-3-il)-4-(etilsulfonil)benzoil]-1,3-cicloexanediona, (B-8.8) 2-[2- cloro-3-(5-etoximetil-4,5-diidroisoxazol-3-il)-4-(metilsulfonil)benzoil]-1,3- cicloexanediona, (B-8.9) 2-[2-cloro-3-[(2,2,2-trifluoroetoxi) metil]-4- (etilssulfonil)benzoil]-1,3-cicloexanediona, (B-8.10) tembotriona, (B-8.11) 2-[2- cloro-3-[(2,2-difluoroetoxi)metil]-4-(etilssulfonil)benzoil]-1,3-cicloexanodiona, (B- 8.12) 2-[2-cloro-3-[(2,2-difluoroetoxi)metil]-4-(metilssulfonil)benzoil]-1,3-ciclo- hexanodiona (B-8.13) 2-[2-cloro-3-[(2,2,3,3-tetrafluoropropoxi)metil]-4- (etilssulfonil)benzoil]-1,3-cicloexanediona, (B-8.14) 2-[2-cloro-3-[(2,2,3,3- tetrafluoropropoxi)metil]-4-(metilssulfonil)benzoil]-1,3-cicloexanediona, (B-8.15) 2-[2-cloro-3-(ciclopropilmetoxi)-4-(etilssulfonil)benzoil]-1,3-ciclo-hexanodiona (B-8.16) 2-[2-cloro-3-(ciclopropilmetoxi)-4-(metilssulfonil)benzoil]-1,3- cicloexanediona, (B-8.17) 2-[2-cloro-3-(tetraidrofurano-2-ilmetoximetil)-4- (etilssulfonil)benzoil]-1,3-ciclo-hexanodiona, (B-8.18) tefuriltriona, (B-8.19) 2-[2- cloro-3-[2-(2-metoxietoxi)etoxi]-4-(etilssulfonil)benzoil]-1,3-ciclo-hexanodiona (B-8.20) 2-[2-cloro-3-[2-(2-metoxietoxi)etoximetil]-4-(metilssulfonil)benzoil]-1,3- cicloexanediona, (B-8.21) 3-({2-[(2-metoxietoxi)-metil]-6-(trifluorometil)piridin-3- il}carbonil)biciclo[3.2.1]octan-2,4-diona (publicação WO 2001/094339); - (B-9) os benzoilisoxazóis, por exemplo, (B-9.1) isoxaflutol, (B-9.2) isoxaclortol; - (B-10) os benzoilpirazóis, por exemplo, (B-10.1) benzofenap, (B- 10.2) pirazol inato, (B-10.3) pirazoxifen, (B-10.4) 5-hidroxi-1-metil-4-[2- (metilssulfonil)-4-trifluorometilbenzoil]pirazol (publicação WO 2001/74785), (B- 10.5) 1-etil-5-hidroxi-4-[2-(metilssulfonil)-4-trifluorometil-benzoil]pirazol (publicação WO 2001/74785), (B-10.6) 1,3-di-metil-5-hidroxi-4-[2- (metilssulfonil)-4-trifluorometilbenzoil]pirazol (publicação WO 2001/74785), (B- 10.7) pirassulfotol, (B-10.8) 5-hidroxi-1-metil-4-[-2-cloro-3-(4,5-diidroisoxazol-3- il)-4-metilssulfonilbenzoil]pirazol (publicação WO 1999/58509), (B-10.9) topramezona, (B-10.10) 1-etil-5-hidroxi-3-metil-4-[2-metil-4-metilssulfonil-3-(2- metoxietilamino)benzoil]pirazol (publicação WO 1996/26206), (B-10.11) 3- ciclopropil-5-hidroxi-1-metil-4-[2-metil-4-metilssulfonil-3-(2- metoxietilamino)benzoil]pirazol (publicação WO 1996/26206), (B-10.12) 5- benzoxi-1-etil-4-[2-metil-4-metilssulfonil-3-(2-metoxietilamino)benzoil]pirazol (publicação WO 1996/26206), (B-10.13) 1-etil-5-hidroxi-4-(3-dimetilamino-2- metil-4-metilssulfonilbenzoil)pirazol (publicação WO 1996/26206), (B-10.14) 5- hidroxi-1-metil-4-(2-cloro-3-dimetilamino-4-metilssulfonilbenzoil)pirazol (publicação WO 1996/26206), (B-10.15) 1-etil-5-hidroxi-4-(3-alil-amino-2-cloro- 4-metilssulfonilbenzoil)pirazol (publicação WO 1996/26206), (B-10.16) 1-etil-5- hidroxi-4-(2-metil-4-metilssulfonil-3-morpholinobenzoil)pirazol (publicação WO 1996/26206), (B-10.17) 5-hidroxi-1-isopropil-4-(2-cloro-4-metilssulfonil-3- morpholinobenzoil)pirazol (publicação WO 1996/26206), (B-10.18) 3-ciclopropil- 5-hidroxi-1-metil-4-(2-cloro-4-metilssulfonil-3-morfolinobenzoil)pirazol (publicação WO 1996/26206), (B-10.19) 1,3-dimetil-5-hidroxi-4-(2-cloro-4- metilssulfonil-3-pirazol-1-ilbenzoil)pirazol (publicação WO 1996/26206), (B- 10.20) 1-etil-5-hidroxi-3-metil-4-(2-cloro-4-metilssulfonil-3-pirazol-1- ilbenzoil)pirazol (publicação WO 1996/26206), (B-10.21) 1-etil-5-hidroxi-4-(2- cloro-4-metilssulfonil-3-pirazol-1-ilbenzoil)pirazol (publicação WO 1996/26206), (B-10.22) (5-hidroxi-1-metil-1H-pirazol-4-il)(3,3,4-trimetil-1,1-dioxido-2,3-diidro- 1-benzotien-5-il)metanona (patente US 2002/0016262), (B-10.23)1-metil-4- [(3,3,4-trimetil-1,1-dioxido-2,3-diidro-1-benzotien-5-il)carbonil]-1H-pirazol-5- ilpropan-1-sulfonato (publicação WO 2002/015695), (B-10.24) benzobiciclona; - (B-11) as sulfonilaminocarboniltriazolinonas, (B-11.1) flucarbazon-sódio, (B-11.2) propoxicarbazona, (B 11.3) propoxicarbazona de sódio, (B-11,4) tiencarbazon-metila; - (B-12) as triazolinonas, por exemplo, (B-12.1) amicarbazona, (B-12.2) azafenidina, (B-12.3) carfentrazon-etila, (B-12.4) sulfentrazona, (B-12.5) bencarbazona; - (B-13) os ácidos fosfínicos e seus derivados, por exemplo, (B-13.1) bilanafos, (B-13.2) glufosinato, (B-13.3) glufosinato-amônio; - (B-14) os derivados de glicina, por exemplo, (B-14.1) glifosato, (B-14.2) glifosato de sódio, (B-14.3) glifosato-isopropilamônio, - o sal trimésio de N-(fosfonometil)glicina (sulfosato); - (B-15) os derivados de ácido pirimidiniloxipiridincarboxílico e os derivados de ácido pirimidiniloxibenzoico, por exemplo, (B-15.1) 3-(4,6- dimetoxipirimidin-2-il)oxipiridina-2-carboxilato de benzila (patente EP-A 0.249.707), (B-15.2) 3-(4,6-dimetoxipirimidin-2-il)oxipiridina-2-carboxilato de metila (patente EP-A 0.249.707), (B-15.3) 1-(etoxicarbonilaxietil) 2,6-bis[(4,6- dimetoxipirimidin-2-il)oxi]benzoato (patente EP-A 0.472.113), (B-15.4) bispiribac-sódio, (B-15.5) piribambenz-isopropil, (B-15.6) piribambenz-propila, (B-15.7) piribenzoxim, (B-15.8) piriftalid, (B-15.9) piriminobac-metila, (B-15.10) piritiobac-sódio (B-15.11) pirimisulfana; - (B-16) os ésteres de ácidos S-(N-aril-N- alquilcarbamoilmetil)ditiofosfônico, tais como os (B-16.1) anilofós; - (B-17) as triazinonas, por exemplo, (B-17.1) hexazinona, (B-17.2) metamitron, (B-17.3) metribuzina; - (B-18) os ácidos piridinocarboxílicos, por exemplo, (B-18.1) aminopiralide, (B-18.2) clopiralide, (B-18.3) fluroxipir, (B-18.4) picloram e (B18.5) triclopir; - (B-19) as piridinas, por exemplo, (B-19.1) ditiopir e (B-19.2) tiazopir; - (B-20) as piridinecarboxamidas, por exemplo, (B-20.1) diflufenican e (B- 20.1) picolinafena; - (B-21) as 1,3,5-triazinas, por exemplo, (B-21.1) ametrina, (B-21.2) atrazina, (B-21.3) cianazina, (B-21.4) dimetametrin, (B-21.5) prometon, (B-21.6) prometrina, (B-21.7) propazina, (B-21.8) simazina, (B-21.9) simetrina, (B-21.10) terbumeton, (B-21.11) terbutilazina, (B-21.12) terbutrina e (B-21.13) trietazina; - (B-22) os cetoenóis, por exemplo, (B-22.1) pinoxadena; - (B-23) os pirazóis, por exemplo, (B-23.1) piroxassulfona.
[013] Os herbicidas dos grupos de (B-1) a (B-23) são conhecidos, por exemplo, a partir das respectivas publicações referidas acima e a partir de “The Pesticide Manual”, The British Crop Protection Council, 14a edição, 2006, ou no e-Pesticide Manual, Versão 4.0, British Crop Protection Council 2006 ou em outras partes do “Compendium of Pesticide Common Names”.
[014] Alguns dos herbicidas listados acima, de acordo com os tipos estruturais, também partilham as características de sobreposição da estrutura quando se trata do seu modo de ação, e alguns também são similares entre si, em relação ao seu comportamento nas combinações com a N-ciclopropil-N- [substituído-benzil]-3-(difluorometil)-5-fluoro-1-metil-1H- pirazol-4-carboxamida ou derivados de tiocarboxamida de Fórmula (I).
[015] Os herbicidas adequados do grupo (B), que podem ser combinados com a N-ciclopropil-N-[substituído-benzil]-3-(difluorometil)-5-fluoro-1-metil-1H- pirazol-4-carboxamida ou derivados de tiocarboxamida de Fórmula (I) são especialmente de preferência àqueles selecionados a partir do grupo que consiste: - (B-A) nos herbicidas cuja ação nociva se desenvolve ao longo de um período de diversos dias ou semanas, por exemplo, - (B-A.1) nos herbicidas que impedem ou inibem a formação de clorofila (herbicidas na qualidade de branqueadores), por exemplo, - (B-A.1.1) nos inibidores de dioxigenase de hidroxifenilpiruvato (HPPD), inibidores, tais como o (B-A.1.1.1) sulcotriona, (B-A.1.1.2) 2-(2-nitrobenzoil)- 4,4-dimetilcicloexan-1,3-diona (patente EP-A 0.274 634), (B-A.1.1.3) 2-(2-nitro- 3-metilssulfonilbenzoil)-4,4-dimetilciclo-hexano-1,3-diona (publicação WO 1991/13548), (B-A.1.1.4) mesotriona, (B-A.1.1.5) 2-[2-cloro-3-(5-cianometil-4,5- diidroisoxazol-3-il)-4-(etilssulfonil)benzoil]-1,3-cicloexanediona, (B-A.1.1.6) 2-[2- cloro-3-(5-cianometil-4,5-diidroisoxazol-3-il)-4-(metilssulfonil)benzoil]-1,3- cicloexanediona, (B-A.1.1.7) 2-[2-cloro-3-(5-etoximetil-4,5-diidroisoxazol-3-il)-4- (etilssulfonil)benzoil]-1,3-cicloexanediona, (B-A.1.1.8) 2-[2-cloro-3-(5-etoximetil- 4,5-diidro-isoxazol-3-il)-4-(metilssulfonil)benzoil]-1,3-cicloexanediona, (B- A.1.1.9) 2-[2-cloro-3-[(2,2,2-trifluoroetoxi)metil]-4-(etilssulfonil)benzoil]-1,3- cicloexanediona, (B-A.1.1.10) tembotriona, (B-A.1.1.11) 2-[2-cloro-3-[(2,2- difluoroetoxi)metil]-4-(etilssulfonil)benzoil]-1,3-cicloexanediona, (B-A.1.1.12) 2- [2-cloro-3-[(2,2-difluoroetoxi)metil]-4-(metilssulfonil)benzoil]-1,3- cicloexanediona, (B-A.1.1.13) 2-[2-cloro-3-[(2,2,3,3-tetrafluoropropoxi)metil]-4- (etilssulfonil)benzoil]-1,3-cicloexanediona, (B-A.1.1.14) 2-[2-cloro-3-[(2,2,3,3- tetrafluoropropoxi)metil]-4-(metilssulfonil)benzoil]-1,3-cicloexanediona, (B- A.1.1.15) 2-[2-cloro-3-(ciclopropilmetoxi)-4-(etilssulfonil)benzoil]-1,3- cicloexanediona, (B-A.1.1.16) 2-[2-cloro-3-(ciclopropilmetoxi)-4- (metilssulfonil)benzoil]-1,3-cicloexanediona, (B-A.1.1.17) 2-[2-cloro-3- (tetrahydrofuran-2-ilmetoximetil)-4-(etil-sulfonil)benzoil]-1,3-cicloexanediona, (B- A.1.1.18) 2-[2-cloro-3-(tetraidrofuran-2-ilmetoximetil)-4-(metilssulfonil)benzoil]- 1,3-cicloexandiona (tefuriltriona), (B-A.1.1.19) 2-[2-cloro-3-[2-(2-metoxietoxi)- etoximetil]-4-(etilssulfonil)benzoil]-1,3-cicloexanediona, (B-A.1.1.20) 2-[2-cloro- 3-[2-(2-metoxietoxi)-etoximetil]-4-(metilssulfonil)-benzoil]-1,3-cicloexanediona, (B-A.1.1.21) 3-({2-[(2-metoxietoxi)metil]-6-(trifluorometil)piridin-3- il}carbonil)biciclo[3.2.1]octan-2,4-diona (publicação WO 2001/094339), (B- A.1.1.22) isoxaflutol, (B-A.1.1.23) benzofenap, (B-A.1.1.24) pirazol inato, (B- A.1.1.25) pirazoxifen, (B-A.1.1.26) 5-hidroxi-1-metil-4-[2-(metilssulfonil)-4- trifluorometil-benzoil]pirazol (publicação WO 2001/74785), (B-A.1.1.27) 1-etil-5- hidroxi-4-[2-(metilssulfonil)-4-trifluorometil-benzoil]pirazol (publicação WO 2001/74785), (B-A.1.1.28) 1,3-dimetil-5-hidroxi-4-[2-(metilssulfonil)-4- trifluorometil benzoil]pirazol (publicação WO 2001/74785), (B-A.1.1.29) pirassulfotol, (B-A.1.1.30) 5-hidroxi-1-metil-4-[2-cloro-3-(4,5-diidroisoxazol-3-il)- 4-metilssulfonilben-zoyl]pirazol (publicação WO 1999/58509), (B-A.1.1.31) 5- hidroxi-1-metil-4-[3-(4,5-diidroisoxazol-3-il)-2-metil-4- metilssulfonilbenzoil]pirazol (publicação WO 1999/58509), (B-A.1.1.32) topramezona, (B-A.1.1.33) 3-ciclopropil-5-hydro-xy-1-metil-4-[2-metil-4- metilssulfonil-3-(2-metoxietilamino)benzo-il]pirazol (publicação WO 1996/26206), (B-A.1.1.34) 5-benzoxi-1-etil-4-[2-metil-4-metilssulfonil-3-(2- metoxietilamino)benzoil]pirazol (publicação WO 1996/26206), (B-A.1.1.35) 1- etil-5-hidroxi-4-(3-dimetilamino-2-metil-4-metilssulfonilbenzoil)pirazol (publicação WO 1996/26206), (B-A.1.1.36) 5-metil-1-hidroxi-4-(2-cloro-3- dimetilamino-4-metilssulfonilbenzoil)pirazol (publicação WO 1996/26206), (B- A.1.1.37) 1-etil-5-hidroxi-4-(3-alil-amino-2-cloro-4-metilssulfonilbenzoil)pirazol (publicação WO 1996/26206), (B-A.1.1.38) 1-etil-5-hidroxi-4-(2-metil-4- metilssulfonil-3-morfolinobenzoilpirazol (publicação WO 1996/26206), (B- A.1.1.39) 5-hidroxi-1-isopropil-4-(2-cloro-4-metilssulfonil-3- morfolinobenzoil)pirazol (publicação WO 1996/26206), (B-A.1.1.40) 3- ciclopropil-5-hidroxi-1-metil-4-(2-cloro-4-metilsulfonil-3-morfolinobenzoil)pirazol (publicação WO 1996/26206), (B-A.1.1.41) 1,3-dimetil-5-hidroxi-4-(2-cloro-4- metilssulfonil- 3-pirazol-1-ilbenzoil)pirazol (publicação WO 1996/26206), (B- A.1.1.42) 1-etil-5-hidroxi-3-metil-4-(2-cloro-4-metilssulfonil-3-pirazol-1-il- benzoil)pirazol (publicação WO 1996/26206), (B-A.1.1.43) 1-etil-5-hidroxi-4-(2- cloro-4-metilssulfonil-3-pirazol-1-ilbenzoil)pirazol (publicação WO 1996/26206), (B-A.1.1.44) (5-hidroxi-1-metil-1H-pirazol-4-il)(3,3,4-trimetil-1,1-dioxido-2,3- diidro-1-benzotien-5-il)metanona (patente US-A 2002/0.016.262), (B-A.1.1.45) 1-metil-4-[(3,3,4-trimetil-1,1-dioxido-2,3-diidro-1-benzotien-5-il)carbonil]-1H- pirazol-5-ilpropan-1-sulfonato (publicação WO 2002/015695), (B-A.1.1.46) benzobiciclona e (B-A.1.1.47) isoxaclortol; - (B-A.1.2) os inibidores da biossíntese de carotenóides, incluindo os inibidores de dessaturase fitoeno, tais como, por exemplo, (B-A.1.2.1) norflurazona, (B-A.1.2.2) beflubutamida, (B-A.1.2.3) fluridona, (B-A.1.2.4) flurocloridona, (B-A.1.2.5) flurtamona, (B-A.1.2.6) amitrole, (B-A.1.2.7) clomazone, (B-A.1.2.8) aclonifen, (B-A.1.2.9) diflufenican e (B-A.1.2.10) picolinafen, - (B-A.1.3) os inibidores de sintase diidropteroate (DHP-sintase), tais como, por exemplo, (B-A.1.3.1) asulame; - (B-A.2) os herbicidas que interferem com a síntese de aminoácidos, tais como, por exemplo, - (B-A.2.1) os inibidores da acetolactato sintase nos vegetais, tais como, por exemplo, (B-A.2.1.1) clorssulfurona, (B-A.2.1.2) clorimuron-etila, (B-A.2.1.3) metssulfuron-metila, (B-A.2.1.4) triassulfurona, (B-A.2.1.5) sulfometuron-metila, (B-A.2.1.6) tribenuron-metila, (B-A.2.1.7) benssulfuron-metila, (B-A.2.1. 8) primisulfuron-metila, (B-A.2.1.9) 3-(4-etil-6-metoxi-1,3,5-tri-azin-2-il)-1-(2,3- diidro-1,1-dioxo-2-metilbenzo-[b]tiofen-7-sulfonil)urea (patente EP-A 079.683), (B-A.2.1.10) 3-(4-etoxi-6-etil-1,3,5-triazin-2-il)-1-(2,3-diidro-1,1-dioxo-2- metilbenzo[b]-tiofen-7-sulfonil)urea (patente EP-A 0.079.683), (B-A.2.1.11) 3-(4- metoxi-6-metil-1,3,5-triazina-2-il)-1-(2-metoxicarbonil-5-iodofenilsulfonil)ureia (publicação WO 1992/13845), (B-A.2.1.11a) um sal agricolamente útil do composto (B-A.2.1.11), (B-A.2.1.11b) iodossulfuron-metil-sódio, (B-A.2.1.12) triflusulfuron-metila, (B-A.2.1.13) oxassulfurona, (B-A.2.1.14) mesossulfuron- metila, (B-A.2.1.14a) um sal agricolamente útil do composto (B-A.2.1.14), (B- A.2.1.14b) o sal de sódio do composto (B-A.2.1.14), (B-A.2.1.15) foramssulfurona, (B-A.2.1.15a) um sal agricolamente útil do composto (B- A.2.1.15), (B-A.2.1.15b) o sal de sódio do composto (B-A.2.1.15), (B-A.2.1.16) cinossulfurona, (B-A.2.1.17) etametssulfuron-metila, (B-A.2.1.18) prossulfurona, (B-A.2.1.19) sulfometuron-metila, (B-A.2.1.20) tritossulfurona, (B-A.2.1.21) monossulfurona), (B-A.2.1.22) 2-[({[4-metoxi-6-(metiltio)pirimidin-2- il]amino}carbamoil)sulfonil]benzoato de metila, (B-A.2.1.23) tifenssulfuron- metila, (B-A.2.1.24) pirazosulfuron-etila, (B-A.2.1.25) halosulfuron-metila, (B- A.2.1.26) 5-(4,6-dimetilpirimidin-2-ilcarbamoilssulfamoil)-1-(2-piridil)pirazol-4- carboxilato (NC-330, vide Brighton Crop Prot. Conference “Weeds”1991, Vol. 1, página 45 e seguintes.), (B-A.2.1.27) azimssulfurona, (B-A.2.1.28) N-[(4,6- dimetoxipirimidin-2-il)carbamoil]-4-(5,5-dimetil-4,5-diidroisoxazol-3-il)-1,3- dimetil-1H-pyrazol-5-sulfonamida, (B-A.2.1.29) amidossulfurona, (B-A.2.1.29a) um sal agricolamente útil do composto (B-A.2.1.29), (B-A.2.1.29b) o sal de sódio do composto (B-A.2.1.29), (B-A.2.1.29c) os análogos estruturais de amidossulfurona de acordo com a patente EP-A-0.131.258 e Z. Pfl. Krankh. PFL. Schutz, edição especial XII, 489-497 (B-A990), (B-A.2.1.30) nicossulfurona, (B-A.2.1.31) rimssulfurona), (B-A.2.1.32) flupirssulfuron-metil- sódio, (B-A.2.1.33) 3-(2-il-4,6-dimetoxipirimidin)-1-(3-N-metilssulfonil-N-metil- aminopiridin-2-il)sulfonilureia (patentes DE-A 4.000.503 e DE-A 4.030.577), (B- A.2.1.33a) um sal agricolamente útil do composto (B-A.2.1.33), (B-A.2.1.33b) o sal de sódio do composto (B-A.2.1.33), (B-A.2.1.34) flazassulfurona, (B- A.2.1.35) trifloxisulfuron-sódio, (B-A.2.1.36) flucetossulfurona, (B-A.2.1.37) etoxissulfurona, (B-A.2.1.37a) um sal agricolamente útil do composto (B- A.2.1.37), (B-A.2.1.37b) o sal de sódio do composto (B-A.2.1.37), (B-A.2.1.38) sulfossulfurona, (B-A.2.1.39) imazossulfurona, (B-A.2.1.40) 2-cloro-N-[(4,6- dimetoxipirimidin-2-il)carbamoil]-6-propilimidazo[1,2-b]piridazine-3-sulfonamida, (B-A.2.1.41) ciclossulfamurona, (B-A.2.1.42) ortossulfamurona, (B-A.2.1.43) imazametabenz-metila, (B-A.2.1.44) imazapic, (B-A.2.1.45) imazamox, (B- A.2.1.46) imazapir, (B-A.2.1.47) imazaquin e (B-A.2.1.48) imazetapir, (B- A.2.1.49) cloransulam-metila, (B-A.2.1.50) diclosulam (B-A.2.1.51) florasulam, (B-A.2.1.52) flumetsulam, (B-A.2.1.53) metosulam, (B-A.2.1.54) penoxsulam, (B-A.2.1.55) piroxsulame, (B-A.2.1.56) 4,5-diidro-3-metoxi-4-metil-5-oxo-N-(2- trifluorometoxifenilsulfonil)-1H-1,2,4-triazol-1-carboxamida, (B-A.2.1.56a) um sal agricolamente útil do composto (B-A.2.1.56), (B-A.2.1.56b) flucarbazon-sódio, (B-A.2.1.57) 2-(4,5-diidro-4-metil-5-oxo-3-propoxi-1H-1,2,4-triazol-1-il)- carboxamidosulfonilbenzoato, (B-A.2.1.57a) um sal agricolamente útil do composto (B-A.2.1.57), (B-A.2.1.57b) propoxicarbazona de sódio, (B-A.2.1.58) tiencarbazona-metila, (B-A.2.1.59) 3-(4,6-dimetoxipirimidin-2-il)oxipiridina-2- carboxilato de benzila (patente EP A 0.249.707), (B-A.2.1.60) 3-(4,6- dimetoxipirimidin-2-il)-oxipiridin-2-carboxilato de etila (patente EP-A 0.249.707), (B-A.2.1.61) 1-(etoxicarbonilaxietil)2,6-bis[(4,6-dimetoxipirimidin-2- il)oxi]benzoato (patente EP-A 0.472.113), (B-A.2.1.62) ácido 2,6-bis[(4,6- dimetoxipirimidin-2-il)oxi]benzóico, (B-A.2.1.62a) um seu sal agricolamente útil do composto (B-A.2.1.62), (B-A.2.1.62b) bispiribac-sódio, (B-A.2.1.63) piribambenz-isopropílico, (B-A.2.1.64) piribambenz-propila, (B-A.2.1.65) piribenzoxim, (B-A.2.1.66) piriftalid, (B-A.2.1.67) piriminobac-metila, (B- A.2.1.68) ácido 2-cloro-6-(4,6-dimetoxi-pirimidin-2-iltio)benzóico (B-A.2.1.68a) um sal agricolamente útil do composto (B-A.2.1.68), (B-A.2.1.68b) piritiobac- sódio, e (B-A.2.1 0,69) pirimisulfan; - (B-A.2.2) os inibidores de EPSP-sintase, tais como, por exemplo, (B- A.2.2.1) glifosato, (B-A.2.2.1a) um sal agricolamente útil do composto (B- A.2.2.1), (B-A.2.1.1b) glifosato de sódio, (B-A.2.1.1c) glifosato-isopropilamônio, (B-A.2.2.2) sulfosato; - (B-A.2.3) os inibidores de glutamina sintetase, tais como, por exemplo, (B-A.2.3.1) bialafós (= bilanafós), (B-A.2.3.2) glufosinato, (B-A.2.3.1a) um sal agricolamente útil do composto (B-A.2.3.1), (B-A.2.3.1b) sal de glufosinato- sódio, (B-A.2.3.1c) glufosinato de amônio; - (B-A.3) os inibidores da síntese de lipídeos nos vegetais, tais como, por exemplo, - (B-A.3.1) os inibidores da acetil-coenzima A carboxilase (ACCase), por exemplo (B-A.3.1.1) diclofop-metila, (B-A.3.1.1a) diclofop-P-metila, (B-A.3.1.2) 2-(4-(4-bromo-2-clorofenoxi)fenoxi)propionato de metila (patente DE-A 2.601.548), (B-A.3.1.3) 2-(4-(4-bromo-2-fluorofenoxi)fenoxi)propionato de metila (patente US 4.808.750 A), (B-A.3.1.4) 2-(4-(2-cloro-4-trifluoro- metilfenoxi)fenoxi)propionato de metila (patente DE-A 2.433.067), (B-A.3.1.5) 2- (4-(2-fluoro-4-trifluorometilfenoxi)fenoxi)propionato de metila (patente US 4.808.750), (B-A.3.1.6) 2-(4-(2,4-diclorobenzil)fenoxi)propionato de metila (patente DE-A 2.417.487), (B-A.3.1.7) 4-(4-(4-trifluorometilfenoxi)fenoxi)pent-2- enoato de etila, (B-A.3.1.8) 2-(4-(4-trifluorometilfenoxi)fenoxi)propionato de metila (patente DE-A 2.433.067), (B-A.3.1.9) cihalofop-butila, (B-A.3.1.10) 2-(4- (3,5-dicloropiridil-2-oxi)fenoxi)propionato de etila (patente EP-A 0.002 925), (B- A.3.1.11) 2-(4-(3,5-dicloropiridil-2-oxi)fenoxi)propionato de propargila (patente EP-A 0.003.114), (B-A.3.1.12) haloxifop, (B-A.3.1.12a) haloxifop-metila, (B- A.3.1.12b) haloxifop-etotyl, (B-A.3.1.12c) haloxifop-sódio, (B-A.3.1.12d) haloxifop-P, (B-A.3.1.12e) haloxifop-P-metila, (B-A.3.1.12f) haloxifop-P-etotila, (B-A.3.1.12g) haloxifop-P-sódio, (B-A.3.1.13) 2-(4-(3-cloro-5-trifluorometil-2- piridiloxi)fenoxi)propionato de etila (patente EP-A 0.003.890), (BA. 3.1.14) clodinafop-propargila, (B-A.3.1.15) fluazifop-butila, (B-A.3.1.15a) fluazifop-P- butila, (B-A.3.1.16) ácido de (R)-2-[4-(3-cloro-5-trifluorometil-2- piridiloxi)fenoxi]propiônico, (B-A.3.1.17) quizalofop, (B-A.3.1.17a) quizalofop P, (B-A.3.1.17b) quizalofop-etila, (B-A.3.1.17c) quizalofop-metila, (B-A.3.1.17d) quizalofop-tefurila, (B-A.3.1.17e) quizalofop-P-etila, (B-A.3.1.17f) quizalofop-P- metila, (B-A.3.1.17g) quizalofop-P-tefurila, (B-A.3.1.18) propaquizafop, (B- A.3.1.19) 2-(4-(6-fluoro-2quinoxalyloxi)fenoxi)propionato de metila (vide J. Pest. Sci. 1985, 10, 61), (B-A.3.1.20) fenoxaprop, (B-A.3.1.20a) fenoxaprop-etila, (B- A.3.1.20b) fenoxaprop-P, (B-A.3.1.20c) fenoxaprop-P-etila, (B-A.3.1.21) 2-(4-(6- clorobenzotiazol-2-iloxi)fenoxi)propionato de etila (patente DE-A 2.640.730), (B- A.3.1.22) metamifop, (B-A.3.1.23) aloxidim(-sódio), (B-A.3.1.24) butroxidim, (B- A.3.1.25) clethodim, (B-A.3.1.26) cloproxidim, (B-A.3.1.27) cicloxidim, (B- A.3.1.28) profoxidime, (B-A.3.1.29) setoxidim, (B-A.3.1.30) tepraloxidim, (B- A.3.1.31) tralcoxidim e (B-A.3.1.32) pinoxadeno; - (B-A.3.2) os inibidores da síntese de lipídeos que possuem um mecanismo de ação diferente dos inibidores de ACCase, por exemplo (B- A.3.2.1) S-etil-N,N-dipropiltiocarbamato (EPTC), (B-A.3.2.2) S-etil-N,N- diisobutiltiocarbamate (butilato), (B-A.3.2.3) tiobencarb = bentiocarb, (B-A.3.2.4) cicloato, (B-A.3.2.5) dimepiperato, (B-A.3.2.6) esprocarb, (B-A.3.2.7) molinate, (B-A.3.2.8) orbencarb, (B-A.3.2.9) pebulato, (B-A.3.2.10) prosulfocarb, (B- A.3.2.11) tiocarbazil, (B-A.3.2.12) trialato, (B-A.3.2.13) vernolate, (B-A.3.2.14) bensulide, (B-A.3.2.15) benfuresato, (B-A.3.2.16) etofumesate, (B-A.3.2.17) TCA, (B-A.3.2.18) dalapona e (B-A.3.2.19) flupropanate, - (B-A.4) os nibidores da divisão celular e desenvolvimento de células, por exemplo, - (B-A.4.1) os inibidores da síntese da parede celular (os inibidores da síntese de celulose), por exemplo (B-A.4.1.1) diclobenil, (B-A.4.1.2) clortiamid, (B-A.4.1.3) isoxaben, (B-A.4.1. 4) flupoxame e (B-A.4.1.5) triaziflam; - (B-A.4.2) os inibidores de microtúbulos (os inibidores da formação de microtúbulos e a sua organização), tais como o (B-A.4.2.1) benefina = benfluralina, (B-A.4.2.2) butralina, (B-A.4.2.3) dinitramina, (B-A.4.2.4) etalfluralina, (B-A.4.2.5) orizalina, (B-A.4.2.6) pendimetalina, (B-A.4.2.7) trifluralin, (B-A.4.2.8) amiprofós-metila, (B-A.4.2.9) butamifós, (B-A.4.2.10) propizamida = pronamida, (B-A.4.2.11) tebutame, (B-A.4.2.12) DCPA = clortal- dimetila, (B-A.4.2.13) clorprofam, (B-A.4.2.14) profame, (B-A.4.2.15) carbetamida, (B-A.4.2.16) ditiopir e (B-A.4.2.17) tiazopir; - (B-A.4.3) os inibidores de mitose ou organização de microtúbulos, tais como o (B-A.4.3.1) clorprofame, (B-A.4.3.2) profame, (B-A.4.3.3) carbetamida; - (B-A.4.4) os inibidores da síntese de ácidos graxos de cadeia muito longa (VLCFAs), tais como o (B-A.4.4.1) acetocloro, (B-A.4.4.2) alacloro, (B- A.4.4.3) butacloro, (B-A.4.4.4) dimetacloro, (B-A.4.4.5) dimetenamida, (B- A.4.4.6) metazacloro, (B-A.4.4.7) metolacloro, (B-A.4.4.8) S-metolaclor, (B- A.4.4.9) petoxamida, (B-A.4.4.10) pretilacloro, (B-A.4.4.11) propacloro, (B- A.4.4.12) propisocloro, (B-A.4.4.13) tenilcloro, (B-A.4.4.14) difenamida, (B- A.4.4.15) napropamida, (B-A.4.4.16) naproanilida, (B-A.4.4.17) flufenacet, (B- A.4.4.18) mefenacet, (B-A.4.4.19) fentrazamida, (B-A.4.4.20), cafenstrol (B- A.4.4.21) piperofós, (B-A.4.4.22) S-(N-aril-N-alquilcarbamoilmetil ditiofosfonatos) e (B-A.4.4.22a) S-[N-(4-clorofenil)-N- isopropilcarbamoilmetil]O,O-dimetil-ditiofosfato (anilofós); - (BA.5) os herbicidas que perturbam a fotossíntese, tais como o (B-A.5.1) os inibidores do sistema de fotossíntese II, tais como o (B-A.5.1.1) desmetrina, (B-A.5.1.2) bromacil, (B-A.5.1.3) lenacil, (B-A.5.1.4) terbacil, (B-A.5.1.5) pirazona = cloridazão, (B-A.5.1.6) desmedifam, (B-A.5.1.7) fenemedifam, (B- A.5.1.8) clorobromurona, (B-A.5.1.9) clortolurona, (B-A.5.1.10) cloroxurona, (B- A.5.1.11) dimefurona, (B-A.5.1.12) diurona, (B-A.5.1.13) etidimurona, (BA. 5.1.14) fenurona, (B-A.5.1.15) fluometuron, (B-A.5.1.16) isoproturona, (B- A.5.1.17) isourona, (B-A.5.1.18) linurona, (B-A.5.1.19) metabenztiazurona, (B- A.5.1.20) metobromurona, (B-A.5.1.21) metoxurona, (B-A.5.1.22) monolinurona, (B-A.5.1.23) neburona, (B-A.5.1.24) sidurona, (B-A.5.1 0,25) tebutiurona, (B-A.5.1.26) propanil, (B-A.5.1.27) pentanoclor, (B-A.5.1.28) bromofenoxim, (B-A.5.1.29) bromoxinil, (B-A.5.1.30) ioxinil, (B-A.5.1.31) bentazona, (B-A.5.1.32) piridato, (B-A.5.1.33) piridafol, (B-A.5.1.34) 4-amino-N- terc-butil-4,5-diidro-3-isopropil-5-oxo-1,2,4-1H-triazol-1-carboxamida (amicarbazona), (B-A.5.1.35) 3-cicloexil-6-dimetilamino-1-metil-1,3,5-triazina- 2,4-(B-AH,3H)-diona (hexazinona), (B-A.5.1.36) 4-amino-4,5-diidro-3-metil-6- fenil-1,2,4-triazina-5-ona (metamitron), (B-A.5.1.37) 4-amino-6-terc-butil-4,5- diidro-3-metiltio-1,2,4-triazina-5-ona (metribuzina), (B-A.5.1.38) ametrina, (B- A.5.1.39) atrazina, (B-A.5.1.40) cianazina, (B-A.5.1.41) dimetametrina, (B- A.5.1.42) prometona, (B-A.5.1.43) prometrina, (B-A.5.1.44) propazina, (B- A.5.1.45) simazina, (B-A.5.1.46) simetrina, (B-A.5.1.47) terbumeton, (B-A. 5.1.48) terbutilazina, (B-A.5.1.49) terbutrina e (B-A.5.1.50) trietazina; - (B-A.6) os herbicidas que possam afetar negativamente o desenvolvimento dos vegetais por efeitos similares aos hormônios, tais como o (B-A.6.1) clomeprop, (B-A.6.2) 2,4-D, (B-A.6.3) 2,4-DB, (B-A.6.4) diclorprope = 2,4-DP, (B-A.6.5) MCPA, (B-A.6.6) MCPB, (B-A.6.7) mecoprope = MCPP = CMPP, (B-A.6.8) cloramben, (B-A.6.9) dicamba, (B-A.6.10) TBA, (B-A.6.11) quinclorac, (B-A.6.12) quinmeraque, (B-A.6.13) benazolina-etila, (B-A.6.14) naptalam, (B-A.6.15) diflufenzopir-Na, (B-A.6.16) aminopiralide, (B-A.6.17) clopiralid, (B-A.6.18) fluroxipir(-meptil), (B-A.6.19) picloram, (B-A.6.20) triclopir, (B-A.6.21) forclorfenurona e (B-A.6.22) tidiazurona; - (B-A.7) os herbicidas que possuem um mecanismo de ação ainda não confirmado, tais como o (B-A.7.1) flamprop-M-metil/-isopropila, (B-A.7.2) difenzoquat, (B-A.7.3) DSMA, (B-A.7.4) MSMA, (B-A.7.5) bromobutida, (B- A.7.6) (cloro)-flurenol (-metila), (B-A.7.7) cinmetilina, (B-A.7.8) cumilurona, (B- A.7.9) dazomete, (B-A.7.10) dimrona = daimurona, (B-A.7.11) metil-dimurona = metil-dimrona, (B-A.7.12) etobenzanid, (B-A.7.13) fosamina, (B-A.7.14) indanofano, (B-A.7.15) metame, (B-A.7.16) oxaziclomefona e (B-A.7.17) piributicarb; - (B-B) os herbicidas que possuem um rápido início de ação nociva, por exemplo, - (B-B.1) os herbicidas que afetam negativamente o transporte de elétrons no sistema de foto I, tais como o (B-B.1.1) diquat, (B-B.1.1a) dibromide diquat, (B-B.1.2) paraquat, (B-B.1.2a) dicloreto de paraquat; - (B-B.2) os inibidores da protoporfirina-oxidase, tais como o (B-B.2.1) acifluorfen-Na, (B-B.2.2) bifenox, (B-B.2.3) clometoxifeno, (B-B.2.4) fluoroglicofen-etila, (B-B.2.5) fomesafena, (B-B.2.6) halosafen, (B-B.2.7) lactofen, (B-B.2.8) oxifluorfeno, (B-B.2.9) fluazolato, (B-B.2.10) piraflufeno-etila, (B-B.2.11) cinidona/-metil/-etila, (B-B.2.12) flumioxazina, (B-B.2.13) flumicloraque-pentila, (B-B.2.14) flutiaceto-metila, (B-B.2.15) tidiazimina, (B- B.2.16) oxadiazão, (B-B.2.17) oxadiargila, (BB. 2.18) pentoxazona, (B-B.2.19) benzfendizona, (B-B.2.20) butafenacil, (B-B.2.21) piraclonil, (B-B.2.22) profluazol, (B-B.2.23) flufenpir-etila, (B-B.2.24) azafenidina, (B-B.2.25) carfentrazona-etila, (B-B.2.26) sulfentrazona e (B-B.2.27) bencarbazona; - (B-B.3) os destruidores das membranas celulares nos vegetais, tais como o (B-B.3.1) DNOC, (B-B.3.2) dinoseb e (B-B.3.3) dinoterb; - (B-B.4) os herbicidas que possuem um mecanismo desconhecido de ação, tais como o (B-B.4.1) o ácido oléico e (B-B.4.2) ácido pelargônico.
[016] Os herbicidas dos grupos (B-A) e (B-B) e seus subgrupos mencionados acima são conhecidos a partir das respectivas publicações mencionadas acima e definidas pelo seu nome químico ou, no caso de produtos comerciais, pelos nomes comuns fornecidos, por exemplo, em “The Pesticide Manual”, The British Crop Protection Council, 14a edição, 2006, ou no e-Pesticide Manual correspondente, versão 4.0, British Crop Protection Council 2006 ou em outras partes do Compendium of Pesticide Common Names” (disponível através da Internet).
[017] Se os compostos ativos comerciais, de preferência, estão presentes sob a forma de um sal ou éster especial do composto indicado, a referência ao composto, de preferência, também inclui a forma comercial usual, se esta também não foi referida.
[018] Em alguns casos, os grupos de herbicidas (B-A) e (B-B) e seus subgrupos compreendem os compostos ativos de diversas classes estruturais. Os respectivos herbicidas pertencentes à mesma classe estrutural de um grupo ou subgrupo dos grupos de (B-A) e (B-B) mencionados, por conseguinte, formam em cada caso, um subgrupo, de maior preferência, dentro do respectivo mecanismo de ação ou grupo fenomenológico.
[019] É dada preferência à utilização de composições que compreendem uma combinação de um composto (A1), (A2), (A3), (A4), (A5), (A6), (A7), (A8), (A9), (A10), (A11), (A12), (A13), (A14), (A15), (A16) (A17), (A18), (A19) ou (A20), com um ou mais compostos ativos do grupo dos grupos de herbicidas (B-A), (B-A.1), (B-A.1.1), (B-A.1.2), (B-A.1.3), (B-A.2), (B-A.2.1), (B-A.2.2), (B- A.3), (B-A.3.1), (B-A.3.2), (B-A.4), (B-A.4.1), (B-A.4.2), (B-A.4.3), (B-A.4.4), (B- A.5), (B-A.5.1), (B-A.6), (B-A.7), (B-B), (B-B.1), (B-B.2), (B-B.3) ou (B-B.4). GRUPO (C)
[020] Os reguladores de crescimento de vegetais adequados (PGR) são os compostos ou misturas que podem apresentar uma influência sobre a germinação, crescimento, maturação e amadurecimento ou o desenvolvimento de vegetais ou de seus frutos. Esses reguladores do crescimento de vegetais podem ser divididos em determinadas subclasses, conforme exemplificado abaixo: - (C-1) as antiauxinas, tais como o (C-1,1) [2-(4-clorfenoxi)-2- metilpropansaure] de clofibrina e ácido 2,3,5-tri-iodobenzoico (C-1,2); - (C-2), as auxinas, tais como o (C-2.1) 4-CPA (ácido 4- clorofenoxiacético), (C-2.2) 2,4-D (ácido 2,4-diclorofenoxiacético), (C-2.3) 2,4- DB ácido [4-(2,4-diclorofenoxi)butanóico], (C-2.4) 2,4-DEP {tris[2-(2,4- diclorofenoxi)etil]fosfite}, (C-2.5) diclorprop, (C-2.6), fenoprop, (C-2.7), IAA (ácido e-indoleacético), (C-2.8) IBA (ácido 4-indol-3-ilbutanóico), (C-2.9) naftalineacetamida, (C—2.10) ácido a-naftalineacético, (C-2.11), 1-naftol, (C- 2.12), ácido naftoxiacético, (C-2.13) naftenato de potássio, (C-2.14) naftenato de sódio, (C-2.15), 2,4,5-T [(ácido 2,4,5-triclorofenoxi)acético]; - (C-3) as citoquininas, tais como o (C-3.1) 2iP [N-(3-metilbut-2-enil)-1H- purin-6-amina], (C-3.2), benziladenina, (C-3.3) cinetina, (C-3.3) zeatina; - (4-C), tais como os desfolhantes (C-4.1), cianamida de cálcio, (C-4.2), dimetipina (C-4.3), endotal (C-4.4) etefona, (C-4.5), merfós (C-4.6) metoxurona, (C-4.7) pentaclorofenol, (C-4.8) tidiazurona, (C 4.9) tribufos; - (C-5) os inibidores de etileno, tais como o (C-5.1) aviglicina, (C-5.2) aviglicina-cloridrato, (C-5.3) 1-metilciclopropene; - (C-6) os geradores de etileno, tais como o (C-6.1) ACC (ácido 1- aminociclopropanocarboxílico), (C-6.2) etacelasil, (C-6.3), etefon, (C-6.4) glioxima; - (C-7) as giberelinas, tais como as giberelina A1 (C-7.1), A4 (C-7.2), A7 (C-7.3), (C-7.4), ácido giberélico (= giberelina A3); - (C-8) os inibidores de crescimento, tais como o (C-8.1) ácido abscísico, (C-8.2) ancimidol, (C-8.3) butralina, (C-8.4), carbaril, (C-8.5) clorfonio ou (C- 8.5A) seu cloreto, (C-8.6) clorprofame, (C-8.7) dicegulac, (C-8.8) dicegulac- sódio, (C-8.9) flumetralinaa, (C-8.10) fluoridamid, (C-8.11) fosamina, (C-8.12) glifosina, (C-8.13) isopirimol, (ácido jasmônico C-8.14), (C-8.15) hidrazida do ácido maleico ou (C-8.15A) o seu sal de potássio, (C-8.16) mepiquat ou (C- 8.16A) seu cloreto, (C-8.17) piproctanil ou (C-8.17A) seu brometo, (C-8.18) proidrojasmon, (C-8.19), profame, (C-8.20) ácido 2,3,5-triiodobenzóico; - (C-9) as morfactinas, tais como o (C-9.1) clorfluren, (C-9.2) clorflurenol, (C-9.3), clorflurenol-metila, (C 9.4) dicloroflurenol, (C-9.5) flurenol; - (C-10) os retardadores / modificadores de crescimento, tais como o (C- 10.1) clormequato, (C-10.2) clormequato-cloreto, (C 10,3) daminozida, (C-10.4) flurprimidol, (C-10.5) mefluidida, (C-10.6) mefluidida-diolamina, (C-10.7) paclobutrazol, (C-10.8) ciproconazol, (C-10.9) tetciclacis, (C-10.10) uniconazol, (C 10.11) uniconazol-P; - (C-11) os estimulantes de crescimento, tais como o (C-11.1) brassinolide, (C-11.2) forclorfenurona, (C-11.3) himexazol, (C-11.4)derivados de 2-amino-6-oxipurina, (C-11.5) derivados de indolinona, (C-11.6) derivados de maleimida 3,4-disubstituídos e (C-11.7) derivados de azepinona; - (C-12) os PGRs não classificados, tais como o (C-12.1) benzofluor, (C- 12.2) buminafós, (C-12.3) carvona, (C-12.4) ciobutide, (C-12.5) clofencet, (C- 12.6) clofence-potássio, (C-12.7) cloxifonac, (C-12.8) cloxifonac-sódio, (C-12.9) ciclanilida, (C-12.10) cicloeximida, (C-12.11) epocholeone, (C-12.12) etichlozate, (C-12.13) etileno, (C-12.14) fenridazona, (C-12.15) heptopargil, (C- 12.16) holosulf, (C-12.17) inabenfide, (C-12.18) caretazana, (C-12.19) bleiarsenat, (C-12.20) metassulfocarb, (C-12.21) proexadiona, (C-12.22) proexadiona de cálcio, (C-12.23) pidanona, (C-12.24) sintofen, (C-12.25) triapentenol, (C-12.26) trinexapac e (C-12.27) trinexapac-etila; - (C-13) e outros PGRs, tais como o (C-13.1) 2,6-diisopropilnaftalina, (C- 13.2) cloprop, (C-13.3) acetato de 1-naftilacetato, (C-13.4) isoprotiolano, (C- 13.5) [4-(4-cloro-o-toliloxi)butanoate] de MCPB-etila, (C-13.6) àcido N- acetiltiazolidin-4-carboxílico, (C-13.7) n-decanol, (C-13.8) ácido pelargônico, (C- 13.9) ácido N-fenilftalímico, (C-13.10), tecnazeno, (C-13.11) triacontanol, (C- 13.12) 2,3-diidro-5,6-difenil-1,4-oxatiina, (C-13.13) ácido 2-ciano-3-(2,4- diclorofenil)acrílico, (C-13.14) 2-hidrazinoetanol, (C-13.15) alorac, (C-13.16) amidoclor, (C-13.17) [dimetil(4-piperidinocarbonilaxi-2,5-xilil)sulfonio-tolueno-4- sulfonato] BTS 44584, (C-13.18), cloramben, (C-13.19) clorfluren, (C-13.20) clorfluren-metila, (C-13.21) dicamba-metila, (C-13.22) diclorflurenol, (C-13.23) diclorflurenol-metila, (C-13.24) dimexano, (C-13.25) etacelasil, (C-13.26) hexafluoroaceton-triidratado, (C-13.27) N-(2-etil-2H-pirazol-3-il)-N'-fenilurea, (C- 13.28) ácido N-m-tolilftalâmico, (C-13.29) ácido N-pirrolidinosuccinamico, (C- 13.30) propil-3-terc-butilfenoxiacetato, (C-13.31) pidanona, (C-13.32) (Z)-3- cloroacrilato de natrio.
[021] De preferência, o clormequat, clormequat-clorid, ciclanilida, dimetipina, etefona, flumetralina, flurprimidol, inabenfide, mepiquat, mepiquat- clorid, 1-metilciclopropen, paclobutrazol, proexadiona-cálcio, proidrojasmon, tribufos, tidiazurona, trinexapac, trinexapac-etila ou uniconazol são utilizados como parceiro de mistura para a N-ciclopropil-N-[substituído-benzil]-3- (difluorometil)-5-fluoro-1-metil-1H- pirazol-4-carboxamida ou derivados de tiocarboxamida de Fórmula (I).
[022] Todos os reguladores de crescimento mencionados acima são conhecidos [cf. The Pesticide Manual, 14a edição (2006) e das Compendium of Pesticide Common Names e sua Internet-Homepage http://www.alanwood.net/pesticides/index.html]. GRUPO (D)
[023] O agente de proteção do Grupo (D), em geral, é um composto que aprimora a compatibilidade do vegetal da colheita selecionado a partir do grupo que consiste em (D-1) 4-(dicloroacetil)-1-oxa-4-azaspiro[4,5]decano (AD-67), (D-2) diciclonaon, (D-3) benoxacor, (D-4) cloquintocet-mexila (conforme também os compostos relacionados nas patentes EP-A 0.086.750, EP A 009.4349, EP A 0.191 736, EP A 0.492.366), (D-5) cumilurona, (D-6) ciometrinil, (D-7) ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D), (D-8) ácido 4-(2,4- diclorofenoxi)butírico (2,4-DB), (D-9) daimuron (dimerona), (D-10) dicamba, (D 11) dimepiperate, (D-12) 2,2-dicloro-N-(2-oxo-2-(2-propenilamino)-etil)-N-(2- propenil)acetamida (DKA-24), (D-13) diclormida, (D-14) fenclorim, (D-15) fenclorazol de etila (conforme também os compostos relacionados nas patentes EP-A 0.174.562 e EP A 346.620), (D-16) flurazol, (D-17) fluxofenim, (D-18) flurilazol, (D-19) isoxadifen-etila (conforme também os compostos relacionados na publicação WO 95/07897 A), (D-20) lactidiclor, (D-21) ácido (4-cloro-o- toliloxi)acético (MCPA), (D-22) mecoprope, (D-23) mefenpir-dietila (conforme também os compostos relacionados na publicação WO A 1991/07874), (D-24) 2-diclorometil-2-metil-1,3-dioxolane (MG-191), (D-25) 2-propenil-1-oxa-4- azaspiro[4,5]decano-carboditioato (MG-838), (D-26) 1,8-naftálico de anidrido, (D-27) oxabetrinil, (D-28) 2,2-dicloro-N-(1,3-dioxolan-2-ilmetil)-N-(2- propenil)acetamida (PPG-1292), (D-29), 3-dicloroacetil-2,2 dimetiloxazolidina (R-28725), (D-30) 3-dicloroacetil-2,2,5 trimetilaxazolidina (R 29148), (D-31) 4- ácido (4-cloro-o-tolil)butírico, (D-32) ácido 4-(4-clorofenoxi)butírico, (33-D) ácido acético difenilmetóxi, (D-34) difenilmetoxiacetato de metila, (D-35) difenilmetoxiacetato de etila, (D-36) 1-(2-clorofenil)-5-fenil-1H-pirazol-3- carboxilato de etila, (D-37) 1-(2,4-diclorofenil) -5 metil-1H-pirazol-3 carboxilato de etila, (D-38) 1-(2,4-diclorofenil) -5-isopropil-1H pirazol-3 carboxilato de etila, (D-39) 1-(2,4-diclorofenil)-5-(1,1-dimetiletil)-1H-pirazol-3-carboxilato de etila, (D40) 1-(2,4-diclorofenil)-5-fenil-1H-pirazol-3-carboxilato de etila (conforme também os compostos relacionados nas patentes EP-A 0.269.806 e EP A 0.333.131), (D-41) 5-(2,4-diclorobenzil)-2-isoxazolina-3-carboxilato de etila, (D42) e 5-fenil-2-isoxazolin-3-carboxilato de etila, (D-43) 5-(4-fluorofenil)-5-fenil-2 isoxazolina-3-carboxilato de etila (conforme também os compostos relacionados na publicação WO 1991/08202 a), (D-44) 1,3 -dimetilbut-1-il 5- cloroquinolin-8 oxiacetato, (D-45) 4-alliloxibutil-5-cloroquinolin-8-oxiacetato, (D- 46) 1-alliloxiprop-2-il 5-cloroquinolin-8 oxiacetato, (D-47) metil-5- cloroquinoxalina-8-oxiacetato, (D-48) 5-cloroquinolin-8-oxiacetato de etila, (D49) 5-cloroquinoxalina alil-8-oxiacetato de alila, (D-50) 5-cloroquinolin-8- oxiacetato de 2-oxoprop-1-il, (D-51) 5-cloroquinolin-8-oximalonate de dietila, (D52) 5-dialil-8-cloroquinoxalina oximalonate de dialila, (D-53) 5-dietil-8 cloroquinolin -oximalonate de dietila (conforme também os compostos relacionados na patente EP-A 0.582.198), (D-54) ácido 4-carboxichroman-4-il- acético (AC-304415, ver EP-A-0613618) (D-55) ácido 4-clorofenoxiacético, (D56) 3,3'-dimetil-4-metoxibenzofenona, (D-57) 1-bromo-4 clorometilssulfonilbenzeno, (D-58) 1-[4-(N-2 metoxibenzoilssulfamoil)fenil]-3- metil-ureia (alias de N-(2-metoxibenzoil)-4- [(metilaminocarbonil)amino]benzenossulfonamida), (D-59) 1-[4-(N-2- metoxibenzoilssulfamoil)fenil]-3,3 dimetilurea, (D-60) 1-[4-(N-4,5-di- metilbenzoilssulfamoil)fenil]-3 metilurea, (D-61) 1- [4-(N-naftilssulf-amoil)fenil]- 3,3-dimetilureia, (D-62) N-{[4-(ciclopropilcarbamoil)fenil]sulfonil}-2- metoxibenzamida(ciprossulfamida), (D-63) N-{[4- (ciclopropilcarbamoil)fenil]sulfonil}-2-metoxi-5-metilbenzamida.
[024] Os agentes de proteção preferidos do grupo (D) são (D-4) cloquintocet-mexila, (D-5) cumiluron, (D 9) dimron, (D-11) dimepiperato, (D-14) fenclorim, (D-15) fenclorazol-etila, (D-18) flurilazol, (D-19) isoxadifen-etila, (D23) mefenpir-dietila, (D-62) N-{[4-(ciclopropilcarbamoil)-fenil]sulfonil}-2- metoxibenzamida(ciprosulfamida) e (D-63) N-{[4-(ciclopropilcarbamoil)- fenil]sulfonil}-2-metoxi-5-metilbenzamida.
[025] Além disso, os agentes de proteção mencionados no grupo (D), por exemplo, estão descritos em CDS Tomlin (Ed.), The Pesticide Manual, 13a Edição, British Crop Protection Council, Farnham, 2003 (ou edições posteriores).
[026] Em uma realização preferida, a presente invenção se refere às misturas que compreendem o composto (A1), (A2), (A3), (A4), (A5), (A6), (A7), (A8), (A9), (A10), (A11), (A12), (A13), (A14), (A15), (A16) (A17), (A18), (A19) ou (A20), como o composto de Fórmula (I) e um componente (B), (C) ou (D).
[027] Em especial, a presente invenção se refere às misturas que compreendem o composto (A1), (A2), (A3), (A4), (A5), (A6), (A7), (A8), (A9), (A10), (A11), (A12), (A13), (A14), (A15), (A16) (A17), (A18), (A19) ou (A20), como o composto de Fórmula (I) e, pelo menos, um composto selecionado a partir da lista L1 que consiste em (B-A.1.1.1), (B-A.1.1.2), (B-A.1.1.3), (B- A.1.1.4), (B-A.1.1.5), (B-A.1.1.6), (B-A.1.1.7), (B-A.1.1.8), (B-A.1.1.9), (B- A.1.1.10), (B-A.1.1.11), (B-A.1.1.12), (B-A.1.1.13), (B-A.1.1.14), (B-A.1.1.15), (B-A.1.1.16), (B-A.1.1.17), (B-A.1.1.18), (B-A.1.1.19), (B-A.1.1.20), (B-A.1.1.21), (B A.1.1.22), (B-A.1.1.23), (B-A.1.1.24), (B-A.1.1.25), (B-A.1.1.26), (B-A.1.1.27), (B-A.1.1.28), (B-A.1.1.29), (B-A.1.1.30), (B-A.1.1.31), (B-A.1.1.32), (B-A.1.1.33), (B-A.1.1.34), (B-A.1.1.35), (B-A.1.1.36), (B-A.1.1.37), (B-A.1.1.38), (B-A.1.1.39), (B-A.1.1.40), (B-A.1.1.41), (B-A.1.1.42), (B-A.1.1.43), (B-A.1.1.44), (B-A.1.1.45), (B-A.1.1.46), (B-A.1.1.47), (B-A.1.2.1), (B-A.1.2.2), (A.1.2.3 B), (B-A.1.2.4), (B- A.1.2.5), (B-A.1.2.6), (B-A.1.2.7), (B-A.1.2. 8), (B-A.1.2.9), (B-A.1.2.10), (B- A.1.3.1), (B-A.2.1.1), (B-A.2.1.2), (B-A.2.1.3), (B-A.2.1.4), (B-A.2.1.5), (B- A.2.1.6), (B-A.2.1.7), (B-A.2.1.8), (B-A.2.1.9), (B-A.2.1.10), (B-A.2.1.11), (B- A.2.1.11a), (B-A.2.1.11b), (B A.2.1.12), (B-A.2.1.13), (B-A.2.1.14), (B- A.2.1.14a), (B-A.2.1.14b), (B-A.2.1.15), (B-A.2.1.15a), (B-A.2.1.15b), (B- A.2.1.16), (B-A.2.1.17), (B-A.2.1.18), (B A. 2.1.19), (B-A.2.1.20), (B-A.2.1.21), (B-A.2.1.22), (B-A.2.1.23), (B-A.2.1.24), (B-A.2.1.25), (B-A.2.1.26), (B-A.2.1.27), (B-A.2.1.28), (B-A.2.1.29), (B-A.2.1.29a), (B-A.2.1.29b), (B-A.2.1.29c), (B- A.2.1.30), (B-A.2.1.31), (B-A.2.1.32), (A.2.1.33 B), (B-A.2.1.33a), (B-A.2.1.33b), (B-A.2.1.34), (B-A.2.1.35), (B-A.2.1. 36), (B-A.2.1.37), (B-A.2.1.37a), (B- A.2.1.37b), (B-A.2.1.38), (B-A.2.1.39), (B-A.2.1.40), (B-A.2.1.41), (B-A.2.1.42), (B-A.2.1.43), (B-A.2.1.44), (B-A.2.1.45), (B-A.2.1.46), (B-A.2.1.47), (B-A.2.1.48), (B-A.2.1.49), (B-A.2.1.50), (B A.2.1.51), (B-A.2.1.52), (B-A.2.1.53), (B-A.2.1.54), (B-A.2.1.55), (B-A.2.1.56), (B-A.2.1.56a), (B-A.2.1.56b), (B-A.2.1.57), (B- A.2.1.57a), (B-A.2.1.57b), (B A. 2.1.58), (B-A.2.1.59), (B-A.2.1.60), (B-A.2.1.61), (B-A.2.1.62), (B-A.2.1.62a), (B-A.2.1.62b), (B-A.2.1.63), (B-A.2.1.64), (B- A.2.1.65), (B-A.2.1.66), (B-A.2.1.67), (B-A.2.1.68), (B-A.2.1.68a), (B-A.2.1.68b), (B-A.2.1.69), (B-A.2.2.1), (A.2.2.1a B), (B-A.2.1.1b), (B-A.2.1.1c), (B-A.2.2.2), (B-A.2.3.1), (B-A.2.3. 2), (B-A.2.3.1a), (B-A.2.3.1b), (B-A.2.3.1c), (B-A.3.1.1), (B-A.3.1.1a), (B-A.3.1.2), (B-A.3.1.3), (B-A.3.1.4), (B-A.3.1.5), (B-A.3.1.6), (B- A.3.1.7), (B-A.3.1.8), (B-A.3.1.9), (B-A.3.1.10), (B-A.3.1.11), (B-A.3.1.12), (B- A.3.1.12a), (B-A.3.1.12b), (B-A.3.1.12c), (B-A.3.1.12d), (B-A.3.1.12e), (B- A.3.1.12f), (B-A.3.1.12g), (B-A.3.1.13), (B-A.3.1.14), (B-A.3.1.15), (B- A.3.1.15a), (B A. 3.1.16), (B-A.3.1.17), (B-A.3.1.17a), (B-A.3.1.17b), (B- A.3.1.17c), (B-A.3.1.17d), (B-A.3.1.17e), (B-A.3.1.17f), (B-A.3.1.17g), (B- A.3.1.18), (B-A.3.1.19), (B-A.3.1.20), (B-A.3.1.20a), (B-A.3.1.20b), (B- A.3.1.20c), (B-A.3.1.21), (B-A.3.1.22), (A.3.1.23 B), (B-A.3.1.24), (B-A.3.1.25), (B-A.3.1.26), (B-A.3.1.27), (B-A.3.1. 28), (B-A.3.1.29), (B-A.3.1.30), + (B- A.3.1.31), (B-A.3.1.32), (B-A.3.2.1), (A.3.2.2 B), (B-A.3.2.3), (B-A.3.2.4), (B- A.3.2.5), (B-A.3.2.6), (B-A.3.2. 7), (B-A.3.2.8), (B-A.3.2.9), (B-A.3.2.10), (B- A.3.2.11), (B-A.3.2.12), (B-A.3.2.13), (B-A.3.2.14), (B-A.3.2.15), (B-A.3.2.16), (B-A.3.2.17), (B-A.3.2.18), (B-A.3.2.19), (B-A.4.1.1), (B-A.4.1.2), (B-A.4.1.3), (B- A.4.1.4), (B-A.4.1.5), (B-A.4.2.1), (B-A.4.2.2), (B-A.4.2.3), (B-A.4.2.4), (B- A.4.2.5), (B-A.4.2.6), (B-A.4.2.7), (B-A.4.2.8), (B-A.4.2.9), (B-A.4.2.10), (B A. 4.2.11), (B-A.4.2.12), (B-A.4.2.13), (B-A.4.2.14), (B-A.4.2.15), (B-A.4.2.16), (B- A.4.2.17), (B-A.4.3.1), (B-A.4.3.2), (B-A.4.3.3), (B-A.4.4.1), (B-A.4.4 0,2), (B- A.4.4.3), (B-A.4.4.4), (B-A.4.4.5), (B-A.4.4.6), (B-A.4.4.7), (A.4.4.8 B), (B- A.4.4.9), (B-A.4.4.10), (B-A.4.4.11), (B-A.4.4.12), (B-A.4.4. 13), (B-A.4.4.14), (B- A.4.4.15), (B-A.4.4.16), (B-A.4.4.17), (B-A.4.4.18), (B-A.4.4.19), (B-A.4.4.20), (B-A.4.4.21), (B-A.4.4.22), (B-A.4.4.22a), (B-A.5.1.1), (B-A.5.1.2), (B-A.5.1.3), (B-A.5.1.4), (B-A.5.1.5), (B-A.5.1.6), (B-A.5.1.7), (B-A.5.1.8), (B-A.5.1.9), (B- A.5.1.10), (B-A.5.1.11), (B-A.5.1.12), (B-A.5.1.13), (B-A.5.1.14), (B-A.5.1.15), (B-A.5.1.16), (B-A.5.1.17), (B-A.5.1.18), (B-A.5.1.19), (B-A.5.1.20), (B-A.5.1.21), (B-A.5.1.22), (B-A.5.1.23), (B-A.5.1.24), (B-A.5.1.25), (B-A.5.1.26), (B-A.5.1.27), (B-A.5.1.28), (B-A.5.1.29), (B-A.5.1.30), (B-A.5.1.31), + (B-A.5.1.32), (B- A.5.1.33), (B-A.5.1.34), (B-A.5.1.35), (B-A.5.1.36), (B-A.5.1.37), (B-A.5.1.38), (B-A.5.1.39), (B-A.5.1.40), (B-A.5.1.41), (B-A.5.1.42), (B-A.5.1.43), (B-A.5.1.44), (B-A.5.1.45), (A.5.1.46 B), (B-A.5.1.47), (B-A.5.1.48), (B-A.5.1.49), (B-A.5.1.50), (B-A.6.1), (B-A.6.2), (B-A.6.3), (B-A.6.4), (B-A.6.5), (B-A.6.6), (B-A.6.7), (B- A.6.8), (B-A.6.9), (B-A.6.10), (B-A.6.11), (B-A.6.12), (B-A.6.13), (B-A.6.14), (B- A.6.15), (B-A.6.16), (B-A.6.17), (B-A.6.18), (B-A.6.19), (B-A.6.20), (B-A.6.21), (B-A.6.22), (B-A.7.1), (B-A.7.2), (B-A.7.3), (B-A.7.4), (B-A.7.5), (B-A.7.6), (B- A.7.7), (B-A.7.8), (B-A.7.9), (B-A.7.10), (B-A.7.11), (B-A.7.12), (B-A.7.13), (B- A.7.14), (B-A.7.15), (B-A.7.16), (B-A.7.17), (B-B.1.1), (B-B.1.1a), (B-B.1.2), (B- B.1.2a), (B-B.2.1), (B-B.2.2), (B-B.2.3), (B-B.2.4), (B-B.2.5), (B-B.2.6), (B-B.2.7), (B B. 2.8), (B-B.2.9), (B-B.2.10), (B-B.2.11), (B-B.2.12), (B-B.2.13), (B-B.2.14), (B-B.2.15), (B-B.2.16), (B-B.2.17), (B-B.2.18), (B-B.2.19), (B-B.2.20), (B- B.2.21), (B-B.2.22), (B-B.2.23), (B-B.2.24), (B-B.2.25), (B-B.2.26), (B-B.2.27), (B-B.3.1), (B-B.3.2), (B-B.3.3), (B-B.4.1), (B-B.4.2), (C-1.1), (C-1.2), (C-2.1), (C- 2.2), (C-2.3), (C-2.4), (C-2.5), (C-2.6), (C-2.7), (C-2.8), (C-2.9), (C-2.10), (C- 2.11), (C-2.12), (C-2.13), (C-2.14), (C-2.15), (C-3.1), (C-3.2), (C-3.3), (C-3.3), (C-4.1), (C-4.2), (C-4.3), (C-4.4), (C-4.5), (C-4.6), (C-4.7), (C-4.8), (C-4.9), (C- 5.1), (C-5.2), (C-5.3), (C-6.1), (C-6.2), (C-6.3), (C-6.4), (C-7.1), (C-7.2), (C-7.3), (C-7.4), (C-8.1), (C-8.2), (C-8.3), (C-8.4), (C-8.5), (C-8.5a), (C-8.6), (C-8.7), (C- 8.8), (C-8.9), (C-8.10), (C-8.11), (C-8.12), (C-8.13), (C-8.14), (C-8.15), (C- 8.15A), (C-8.16), (C-8.16A), (C-8,17), (C-8.17A), (C-8.18), (C-8.19), (C-8.20), (C-9.1), (C-9.2), (C-9.3), (C-9.4), (C-9.5), (C-10.1), (C-10.2), (C-10.3), (C-10.4), (C-10.5), (C-10.6), (C-10.7), (C-10.8), (C-10.9), (C-10.10), (C-10.1), (C-11.1), (C-11.2), (C-11.3), (C-11.4), (C-11.5), (C-11.6), (C-11.7), (C-12.1), (C-12.2), (C- 12.3), (C-12.4), (C-12.5), (C-12.6), (C-12.7), (C-12.8), (C-12.9), (C-12.10), (C- 12.11), (C-12.12), (C-12.13), (C-12.14), (C-12.15), (C-12.16), (C-12.17), (C- 12.18) , (C-12.19), (C-12.20), (C-12.21), (C-12.22), (C-12.23), (C-12.24), (C- 12.25) , (C-12.26), (C-12.27), (C-13.1), (C-13.2), (C-13.3), (C-13.4), (C-13.5), (C-13.6 C), (C-13.7), (C-13.8), (C-13.9), (C-13.10), (C-13.11), (13.12 C), (C- 13.13) , (C-13.14), (C-13.15), (C-13.16), (C-13.17), (C-13.18), (C-13.19), (C- 13.20) , (C-13.21), (C-13.22), (C-13.23), (C-13.24), (C-13.25), (C-13.26), (C- 13.27) , (C-13.28), (C-13.29), (C-13.30), (C-13.31), (C-13.32), (D-1), (D-2), (3 D), (D-4), (D-5), (6 D), (D-7), (8 D), (D-9), (D-10), (D-11), (D-12), (D-13), (D-14), (D-15), (D-16), (D-17), (D-18), (D-19), (D-20), (D-21), (D-22), (D-23), (D-24), (D- 55), (D-56), (D-57), (D-58), (D-59), (D-60), (D-61), (D-62) e (D-63).
[028] Ainda mais especialmente, a presente invenção se refere às misturas que compreendem o composto (A2), (A5), (A7) ou (A12), especialmente, o (A5), como o composto de Fórmula (I) e, pelo menos, um composto selecionado a partir da lista L1 conforme descrito no presente.
[029] Se os compostos ativos nas combinações de compostos ativos, de acordo com a presente invenção, estiverem presentes em proporções em peso determinadas, o efeito sinérgico é especialmente evidente. No entanto, as proporções em peso dos compostos ativos nas combinações dos compostos ativos podem variar dentro de um intervalo relativamente amplo.
[030] Nas combinações, de acordo com a presente invenção, os compostos (A) e (B) estão presentes em uma proporção em peso sinergeticamente eficaz de A:B, em um intervalo de 100:1 a 1: 100, de preferência, em uma proporção em peso de 50:1 a 1:50, de maior preferência, em uma proporção em peso de 20:1 a 1:20 e, de maior preferência ainda, em uma proporção em peso de 10:1 a 1:10. As proporções de A: B, que podem ser utilizadas, de acordo com a presente invenção, com a preferência crescente na ordem fornecida são: de 95:1 a 1:95, de 90: 1 a 1:90, de 85:1 a 1:85, de 80:1 a 1:80, de 75:1 a 1:75, de 70:1 a 1:70, de 65:1 a 1:65, de 60:1 a 1:60, de 55:1 a 1:55, de 45:1 a 1:45, de 40:1 a 1:40, de 35:1 a 1:35, de 30: 1 a 1:30, de 25:1 a 1:25, de 15:1 a 1:15, de 10:1 a 1: 10, de 5:1 a 1: 5, de 4:1 a 1: 4, de 3:1 a 1:3, de 2:1 a 1:2.
[031] No método da presente invenção, as combinações de compostos ativos, de acordo com a presente invenção, são aplicadas às folhas, em uma dose a partir de 0,1 a 10.000 g/ha e são aplicadas às sementes em uma dose a partir de 2 a 200 g por 100 kg de semente.
[032] Sempre que um composto (A), (B), (C) ou (D) pode estar presente na forma tautomérica, entende-se que esse composto acima e abaixo no presente, também inclui, quando aplicável, as formas tautoméricas correspondentes, mesmo quando estas não estejam especificamente mencionadas em cada caso.
[033] Os compostos (A), (B), (C) ou (D) que possuem, pelo menos, um centro básico são capazes de formar, por exemplo, os sais de adição de ácido, por exemplo, com os ácidos inorgânicos fortes, tais como os ácidos minerais, por exemplo, o ácido perclórico, ácido sulfúrico, ácido nítrico, ácido nitroso, um ácido fosfórico ou um ácido halídrico, com os ácidos carboxilicos orgânicos fortes, tais como os substituídos ou não substituídos, por exemplo, o halo substituído, ácidos alcanocarboxílicos C1-C4, por exemplo, o ácido acético e ácidos dicarboxílicos saturados ou insaturados, por exemplo, o ácido oxálico, malônico, succínico, maleico, fumárico e ftálico, os ácidos hidroxicarboxílicos, por exemplo, ácido ascórbico, lático, málico, tartárico, e cítrico, ou benzóico, ou com os ácidos sulfônicos orgânicos, tais como os substituídos ou não substituídos, por exemplo, o halo substituído, alcano C1-C4 ou ácidos aril- sulfônicos, por exemplo, o ácido sulfônico metano ou p-tolueno Os compostos (A), (B), (C) ou (D), que possuem, pelo menos, um grupo ácido, são capazes de formar, por exemplo, os sais com bases, por exemplo, os sais metálicos, tais como os sais de metais alcalinos ou de metais alcalinos terrosos, por exemplo, os sais de sódio, potássio ou magnésio, ou os sais com amônia ou uma amina orgânica, tais como a morfolina, piperidina, pirrolidina, uma mono-, di- ou tri-alquilamina inferior, por exemplo, a etil-, dietil-, trietil-ou dimetil-propil- amina, ou uma mono-, di- ou triidroxi-alquilamina inferior, por exemplo, a mono, di- ou tri-etanolamina. Além disso, os sais internos correspondentes, opcionalmente, podem ser formados. No contexto da presente invenção, é dada preferência aos sais agroquimicamente vantajosos. Em vista da relação estreita entre os compostos (A), (B), (C) ou (D) na forma livre e na forma dos seus sais, acima e abaixo no presente, qualquer referência aos compostos livres (A), (B), (C) ou (D) ou aos seus sais deve ser entendida como também incluindo os sais correspondentes ou os compostos livres (A), (B), (C) ou (D), respectivamente, caso adequado e conveniente. O equivalente também se aplica aos tautômeros dos compostos (A), (B), (C) ou (D) e aos seus sais.
[034] De acordo com a presente invenção, a expressão “combinação” representa as diversas combinações dos compostos (A) e dos compostos (B), (C) e/ou (D), por exemplo, em uma única forma de “mistura pronta”, em uma mistura de pulverização combinada composta a partir de formulações separadas dos compostos ativos individuais, tal como uma “mistura de tanque”, e em uma utilização combinada dos ingredientes ativos individuais quando aplicados em uma maneira sequencial, isto é, um após o outro com um período razoavelmente curto, tal como poucas horas ou dias. De preferência, a ordem da aplicação dos compostos (A), e dos compostos (B), (C) ou (D) não é essencial para o funcionamento da presente invenção. De preferência, a “combinação” dos compostos (A) e dos compostos (B), (C) e/ou (D) é uma composição que compreende o composto (A) e o composto (B), (C) e/ou (D).
[035] A presente invenção ainda se refere às composições para o combate / controle dos microrganismos indesejáveis que compreendem as combinações de compostos ativos, de acordo com a presente invenção. De preferência, as composições são as composições fungicidas que compreendem os auxiliares agricolamente adequados, solventes, veículos, tensoativos ou diluentes.
[036] Além disso, a presente invenção se refere a um método para o combate dos microrganismos indesejados, caracterizado em que as combinações de compostos ativos, de acordo com a presente invenção, são aplicadas aos fungos fitopatogênicos e/ou ao seu habitat.
[037] De acordo com a presente invenção, o termo “veículo” deve ser entendido como significando uma substância natural ou sintética, orgânica ou inorgânica que é misturada ou combinada com os compostos ativos para uma melhor aplicabilidade, em especial, para a aplicação aos vegetais ou partes dos vegetais ou sementes. O veículo, que pode ser sólido ou líquido, em geral, é inerte e deve ser adequado para a utilização na agricultura.
[038] Os veículos sólidos ou líquidos adequados incluem: por exemplo, os sais de amônio e minerais naturais do solo, tais como os caulinos, argilas, talco, giz, quartzo, atapulgita, montmorilonita ou terra diatomácea, e minerais sintéticos do solo tais como a sílica, alumina e silicatos finamente divididos, resinas, ceras, fertilizantes sólidos, água, álcoois, em especial o butanol, solventes orgânicos, óleos minerais e óleos vegetais, e também os seus derivados. Também é possível utilizar as misturas de tais veículos. Os veículos sólidos adequados para os grânulos são: por exemplo, as rochas naturais trituradas e fracionadas, tais como a calcita, pedra-pomes, mármore, sepiolita e dolomita, e também os grânulos sintéticos de farinhas inorgânicas e orgânicas, e também os grânulos de material orgânico, tais como a serragem, cascas de coco, espigas de milho e caules de tabaco.
[039] Os extensores ou veículos gasosos liquefeitos adequados são líquidos que são gasosos à temperatura ambiente e em pressão atmosférica, por exemplo, os propulsores de aerossóis, tais como o butano, propano, nitrogênio e CO2.
[040] Os espessantes, tais como a carboximetilcelulose, polímeros naturais e sintéticos na forma de pós, grânulos ou treliças, tais como a goma arábica, álcool de polivinil e acetato de polivinil, ou qualquer outro fosfolipídeos naturais, tais como cefalinas e lecitinas e fosfolipídeoss sintéticos podem ser utilizados nas formulações. Outros aditivos possíveis são os óleos e ceras minerais e vegetais, opcionalmente modificados.
[041] Se o extensor utilizado for a água, também é possível empregar, por exemplo, os solventes orgânicos como os auxiliares de solventes. Essencialmente, os solventes líquidos adequados são: os hidrocarbonetos aromáticos, tais como o xileno, tolueno ou alquilnaftalenos, hidrocarbonetos aromáticos clorados ou hidrocarbonetos alifáticos clorados tais como os clorobenzenos, hidrocarbonetos alifáticos de cloreto de cloroetilenos ou de metileno, tais como o ciclohexano ou parafinas, por exemplo, as frações de óleos minerais, óleos minerais e vegetais, álcoois, tal como o butanol ou glicol, bem como os éteres e ésteres, cetonas, tais como a acetona, metil-etil-cetona, metil-isobutil-cetona ou cicloexanona, solventes fortemente polares, tais como a dimetilformamida e dimetilsulfóxido, bem como a água.
[042] As composições, de acordo com a presente invenção, podem compreender outros componentes adicionais, tais como, por exemplo, os tensoativos. Os tensoativos adequados são os agentes emulsionantes, agentes dispersantes ou agentes molhantes que possuem as propriedades iônicas ou não iônicas, ou misturas destes tensoativos. Os seus exemplos são os sais do ácido poliacrílico, sais do ácido lignosulfônico, sais de ácidos fenolsulfônico ou naftalenossulfônico, policondensados de óxido de etileno com os álcoois graxos ou com os ácidos graxos ou com aminas graxas, fenóis substituídos (de preferência, os alquilfenóis ou os arilfenóis), sais de ésteres sulfossuccínico, derivados de taurina (de preferência, os tauratos de alquila), ésteres fosfóricos de álcoois ou fenóis polietoxilados, ésteres graxos de poliois, e derivados dos compostos que contêm sulfatos, sulfonatos e fosfatos. A presença de um tensoativo é necessária se um dos compostos ativos e/ou um dos veículos inertes for hidrossolúvel e quando a aplicação ocorre na água. A proporção de tensoativos está entre 5 e 40% em peso da composição, de acordo com a presente invenção.
[043] É possível utilizar corantes, tais como os pigmentos inorgânicos, por exemplo, o óxido de ferro, óxido de titânio e azul da Prússia, e matérias corantes orgânicas, tais como os corantes de alizarina, corantes azo e corantes de ftalocianina de metais, e nutrientes de vestígio, tais como os sais de ferro, manganês, boro, cobre, cobalto, molibdênio e zinco.
[044] Caso adequado, outros componentes adicionais também podem estar presentes, por exemplo, os colóides protetores, ligantes, adesivos, espessantes, substâncias tixotrópicos, agentes de penetração, estabilizadores, agentes sequestrantes, formadores de complexos. Em geral, os compostos ativos podem ser combinados com qualquer aditivo sólido ou líquido, normalmente utilizados para os propósitos da formulação.
[045] Em geral, as composições, de acordo com a presente invenção, compreendem entre 0,05 e 99% em peso, de 0,01 e 98% em peso, de preferência, entre 0,1 e 95% em peso, de maior preferência, entre 0,5 e 90% em peso, da combinação do composto ativa, de acordo com a presente invenção, de maior preferência ainda, entre 10 e 70% em peso.
[046] As combinações de compostos ativos ou as composições, de acordo com a presente invenção, podem ser utilizadas como tal ou, dependendo das suas respectivas características físicas e/ou químicas, na forma das suas formulações ou a utilização das formas preparadas das mesmas, tais como os aerossóis, suspensões em cápsulas, concentrados de nebulização fria, concentrados de nebulização quente, grânulos encapsulados, grânulos finos, concentrados fluidos para o tratamento das sementes, soluções prontas para utilização, aplicação em pó, concentrados emulsionáveis, emulsões de óleo em água, emulsões de água em óleo, macrogrânulos, microgrânulos, pós dispersíveis em óleo, concentrados fluidos miscíveis em óleo, líquidos miscíveis com óleo, espumas, pastas, sementes revestidas de pesticida, concentrados de suspensão, concentrados de suspoemulsão, concentrados solúveis, suspensões, pós molháveis, pós solúveis, poeiras e grânulos, grânulos hidrossolúveis ou comprimidos, pós hidrossolúveis para o tratamento das sementes, pós molháveis, produtos naturais e sintéticos impregnados com o composto ativo, e também as microencapsulações em substâncias poliméricas e em materiais de revestimento para as sementes, e também as formulações ULV de nebulização fria e nebulização quente.
[047] As formulações mencionadas podem ser preparadas de uma maneira conhecida per se, por exemplo, misturando os compostos ativos ou as combinações de compostos ativos com, pelo menos, um aditivo. Os aditivos adequados são todos os auxiliares de formulação habituais, tais como, por exemplo, os solventes orgânicos, extensores, solventes ou diluentes, veículos sólidos e excipientes, tensoativos (tais como os adjuvantes, emulsionantes, dispersantes, colóides protetores, agentes molhantes e espessantes), dispersantes e/ou ligantes ou fixadores, conservantes, corantes e pigmentos, antiespumantes, espessantes orgânicos e inorgânicos, repelentes de água, caso apropriado, os secantes adequados e estabilizadores de UV, giberelinas e também a água e outros auxiliares de processamento. Dependendo do tipo de formulação a ser preparada, em cada caso, etapas adicionais de processamento, tais como, por exemplo, a moagem a úmido, moagem a seco ou granulação podem ser necessárias.
[048] As composições, de acordo com a presente invenção, não apenas compreendem as composições prontas para utilização que podem ser aplicadas com os aparelhos adequados para o vegetal ou a semente, mas também os concentrados comerciais que devem ser diluídos com água antes da utilização.
[049] As combinações de compostos ativos, de acordo com a presente invenção, podem estar presentes nas formulações (comercial) e nas formas de utilização a partir desses formulários preparados a partir destas formulações como uma mistura com os outros (conhecidos) compostos ativos, tais como os inseticidas, atrativos, esterilizantes, bactericidas, acaricidas, nematicidas, fungicidas, reguladores de crescimento, herbicidas, fertilizantes, protetores e semiquímicos.
[050] O tratamento, de acordo com a presente invenção, dos vegetais e partes de vegetais com os compostos ativos ou composições é realizado diretamente ou por ação sobre o seu ambiente, habitat ou espaço de armazenamento, utilizando os métodos de tratamento usuais, por exemplo, por imersão, pulverização, atomização, irrigação, evaporação, aspersão, nebulização, transmissão, formação de espuma, pintura, espalhamento, rega (encharcamento), irrigação por gotejamento e, no caso do material de propagação, em especial no caso das sementes, ainda, como um pó para o tratamento das sementes a seco, uma solução para o tratamento de sementes, um pó hidrossolúvel para o tratamento da suspensão, por incrustação, por revestimento com uma ou mais camadas, e similares. Além disso, é possível aplicar os compostos ativos através do método de volume ultrabaixo, ou para injetar a preparação do composto ativo ou o próprio composto ativo no solo.
[051] A presente invenção ainda compreende um método para o tratamento das sementes. A presente invenção ainda se refere à semente tratada, de acordo com um dos métodos descritos no parágrafo anterior.
[052] Os compostos ativos ou composições, de acordo com a presente invenção, são especialmente adequados para o tratamento das sementes. Uma grande parte dos prejuízos causados aos vegetais da cultura através dos microrganismos nocivos é desencadeada por uma infecção das sementes durante o armazenamento ou após a semeadura, por conseguinte como durante e após a germinação dos vegetais. Esta fase é especialmente crítica uma vez que as raízes e brotos do vegetal em crescimento são especialmente sensíveis, e até mesmo pequenos prejuízos podem resultar na morte do vegetal. Por conseguinte, existe um grande interesse em proteger a semente e a germinação do vegetal utilizando as composições adequadas.
[053] O controle de fungos fitopatogênicos através do tratamento da semente dos vegetais é conhecido a um longo período de tempo e é objeto de aprimoramentos contínuos. No entanto, o tratamento das sementes envolve uma série de problemas que nem sempre podem ser resolvidos de uma forma satisfatória. Por conseguinte, é desejável desenvolver os métodos para a proteção da semente e a germinação do vegetal, que dispensa a aplicação adicional dos agentes de proteção das culturas após a semeadura ou após a emergência dos vegetais ou que, pelo menos, consideravelmente reduzem a aplicação adicional.
[054] Além disso, é desejável otimizar a quantidade do composto ativo utilizado, de tal maneira a fornecer a máxima proteção para a semente e a germinação do vegetal do ataque dos fungos fitopatogênicos, mas sem danificar o próprio vegetal através do composto ativo utilizado. Em especial, os métodos para o tratamento da semente também devem levar em consideração as propriedades fungicidas intrínsecas dos vegetais transgênicos, para alcançar uma proteção ótima das sementes e da germinação do vegetal, com um mínimo de agentes de proteção de culturas sendo empregados.
[055] Conseguentemente, a presente invenção também se refere, em especial, a um método para a proteção de sementes e da germinação dos vegetais contra o ataque de fungos fitopatogênicos através do tratamento da semente com uma composição, de acordo com a presente invenção. A presente invenção também se refere à utilização das composições, de acordo com a presente invenção, para o tratamento de semente para a proteção da semente e da germinação dos vegetais contra os fungos fitopatogênicos. Além disso, a presente invenção se refere às sementes tratadas com uma composição, de acordo com a presente invenção, para a proteção contra os fungos fitopatogênicos.
[056] O controle de fungos fitopatogênicos que danificam a pós- emergência dos vegetais principalmente é realizado tratando o solo e as partes acima do solo dos vegetais com as composições de proteção das culturas. Devido às preocupações sobre um possível impacto da composição de proteção das culturas no meio ambiente e na saúde dos humanos e animais, existem esforços para reduzir a quantidade de compostos ativos aplicados.
[057] Uma das vantagens da presente invenção é que, devido às propriedades sistêmicas especiales das composições, de acordo com a presente invenção, o tratamento das sementes com estas composições não apenas protege a semente em si, mas também os vegetais resultantes após a emergência, a partir dos fungos fitopatogênicos. Desta maneira, o tratamento imediato da cultura na época da semeadura, ou um pouco após a semeadura pode ser dispensado.
[058] Também se considera vantajoso que as misturas, de acordo com a presente invenção, possam ser utilizadas, em especial, também para as sementes transgênicas, em que o crescimento dos vegetais a partir das sementes é capaz de expressar uma proteína que atua contra as pragas. Ao tratar as sementes com as combinações de compostos ativos ou as composições, de acordo com a presente invenção, mesmo para a expressão, por exemplo, da proteína inseticida, determinadas pragas podem ser controladas. Surpreendentemente, um outro efeito sinérgico pode ser observado no presente, que adicionalmente aumenta a eficácia da proteção contra o ataque pragas.
[059] As composições, de acordo com a presente invenção, são adequadas para a proteção de sementes de qualquer variedade de vegetal utilizada na agricultura, na estufa, em florestas, ou na horticultura e viticultura. Em especial, estas assumem a forma de sementes de cereais (tais como o trigo, cevada, centeio, triticale, milhete, aveia), milho (espiga), algodão, soja, arroz, batatas, girassois, feijão, café, beterraba (por exemplo, beterraba de açúcar e beterraba forrageira), amendoim, semente oleaginosa de colza, papoulas, azeitonas, coco, cacau, cana de açúcar, tabaco, legumes (tais como os tomates, pepinos, cebolas e alface), gramado e vegetais ornamentais (também vide abaixo). O tratamento de sementes de cereais (tais como o trigo, cevada, centeio, triticale e aveia), milho (espiga) e arroz é de especial importância.
[060] Conforme também descrito abaixo, o tratamento de sementes transgênicas com as combinações de compostos ativos ou as composições, de acordo com a presente invenção, é de especial importância. Isto se refere à semente de vegetais que contenham, pelo menos, um gene heterólogo, que permite a expressão de um polipeptídeo ou proteína que possuem propriedades inseticidas. O gene heterólogo nas sementes transgênicas pode se originar, por exemplo, a partir dos microrganismos da espécie Bacillus, Rhizobium, Pseudomonas, Serratia, Trichoderma, Clavibacter, Glomus ou Gliocladium. De preferência, este gene heterólogo se origina a partir de Bacillus sp., o produto do gene possui a atividade contra a broca de colmo-do-milho e/ou a larva das raizes do milho ocidental. De maior preferência, o gene heterólogo se origina a partir de Bacillus thuringiensis.
[061] No contexto da presente invenção, as combinações de compostos ativos ou as composições, de acordo com a presente invenção, são aplicadas isoladamente ou em uma formulação adequada para a semente. De preferência, a semente é tratada em um estado em que é suficientemente estável para que o tratamento não ocasione prejuízos. Em geral, o tratamento das sementes pode ocorrer em qualquer ponto no tempo entre a colheita e a semeadura. Normalmente, a semente utilizada é separada do vegetal e livre de espigas, cascas, talos, revestimentos, cabelos ou carne dos frutos. Por conseguinte, é possível utilizar, por exemplo, a semente que foi colhida, limpa e seca para um teor de umidade inferior a 15% em peso. De maneira alternativa, também é possível utilizar a semente que, após a secagem, foi tratada, por exemplo, com água e, em seguida, novamente secada.
[062] Ao tratar a semente, em geral, deve-se tomar cuidado para que a quantidade da composição, de acordo com a presente invenção, aplicada à semente e/ou a quantidade de outros aditivos seja selecionada de tal maneira que a germinação da semente não seja afetada de forma adversa, ou que o vegetal resultante não seja danificado. Isto se deve levar em conta, nomeadamente, no caso de compostos ativos que podem possuir efeitos fitotóxicos em determinadas taxas de aplicação.
[063] As composições, de acordo com a presente invenção, podem ser aplicadas diretamente, isto é, sem compreender os componentes adicionais e sem terem sido diluídas. Em geral, é preferível aplicar as composições à semente na forma de uma formulação adequada. As formulações adequadas e métodos para o tratamento de sementes são conhecidos do técnico do assunto e são descritos, por exemplo, nas seguintes publicações US 4.272.417 A, US 4.245.432 A, US 4.808.430 A, US 5.876.739 A, US 2003/0176428 A1, WO 2002/080675 A1, WO 2002/028186 A2.
[064] As combinações de compostos ativos que podem ser utilizadas, de acordo com a presente invenção, podem ser convertidas em formulações de revestimento de sementes habituais, tais como as soluções, emulsões, suspensões, pós, espumas, pastas ou outros materiais de revestimento para a semente, e também as formulações de ULV.
[065] Estas formulações são preparadas de uma maneira conhecida através da mistura dos compostos ativos ou combinações de compostos ativos com os aditivos habituais, tais como, por exemplo, os extensores habituais e também os solventes ou diluentes, corantes, agentes molhantes, dispersantes, emulsionantes, antiespumantes, conservantes, espessantes secundários, adesivos, giberelinas e também a água.
[066] Os corantes adequados que podem estar presentes nas formulações de tratamento das sementes que podem ser utilizados, de acordo com a presente invenção, incluem todos os corantes habituais para tais propósitos. A utilização pode ser produzida de pigmentos, para poupar a solubilidade em água, e de corantes, que são hidrossolúveis. Os exemplos que podem ser mencionados incluem os corantes conhecidos sob as designações de Rodamina B, Pigmento Vermelho C.l. 112, e C.I. Solvent Red 1.
[067] Os agentes molhantes adequados que podem estar presentes nas formulações de revestimento de sementes que podem ser utilizadas, de acordo com a presente invenção, incluem todas as substâncias que promovem a molhagem e são usuais na formulação dos compostos ativos agroquímicas. De preferência, é possível utilizar os alquilnaftaleno-sulfonatos, tais como os diisopropil- ou diisobutilnaftaleno-sulfonatos.
[068] Os dispersantes e/ou emulsionantes adequados que podem estar presentes nas formulações de revestimento de sementes que podem ser utilizados, de acordo com a presente invenção, incluem todos os agentes dispersantes não iônicos, aniônicos, e catiônicos que são usuais na formulação dos compostos ativos agroquímicas. De preferência, é possível a utilização dos dispersantes não iônicos ou aniônicos ou misturas de agentes dispersantes não iônicos ou aniônicos. Os dispersantes não iônicos especialmente adequados são os polímeros em bloco de óxido de etileno-óxido de propileno, éteres de poliglicol de alquilfenol, e éteres de poliglicol de tristirilfenol e os seus derivados sulfatados ou fosfatados. Os dispersantes aniônicos especialmente adequados são os lignossulfonatos, sais poliacrílicos, e condensados arilsulfonato-formaldeído.
[069] Os antiespumantes que podem estar presentes nas formulações de revestimento de sementes a serem utilizadas, de acordo com a presente invenção, incluem todos os compostos inibidores de espuma, que são usuais na formulação de compostos agroquimicamente ativos. É dada preferência à utilização de agentes antiespumantes de silicone, estearato de magnésio, emulsões de silicone, álcoois de cadeia longa, ácidos graxos e seus sais e também os compostos organofluorino e suas misturas.
[070] Os conservantes que podem estar presentes nas formulações de revestimento de sementes a serem utilizadas, de acordo com a presente invenção, incluem todos os compostos que podem ser utilizados para tais propósitos em composições agroquímicas. A título de exemplo, pode ser feita menção ao diclorofeno e álcool de benzila hemiformal.
[071] Os espessantes secundários que podem estar presentes nas formulações de revestimento de sementes a serem utilizadas, de acordo com a presente invenção, incluem todos os compostos que podem ser utilizados para tais propósitos em composições agroquímicas. É dada preferência aos derivados de celulose, derivados de ácido acrílico, polissacarídeos, tais como a goma xantana ou Veegum, argilas modificadas, filossilicatos, tais como o atapulgite e bentonite, e também os ácidos silícicos finamente divididos.
[072] Os adesivos adequados que podem estar presentes nas formulações de revestimento de sementes a serem utilizadas, de acordo com a presente invenção, incluem todos os ligantes usuais que podem ser utilizados no tratamento de sementes. A polivinilpirrolidona, acetato de polivinilo, álcool polivinílico e tilose podem ser mencionados como sendo preferidos.
[073] As giberelinas adequadas que podem estar presentes nas formulações de revestimento de sementes a serem utilizadas, de acordo com a presente invenção, de preferência, são a giberelina A1, A3 (= ácido giberélico), A4 e A7; de maior preferência, a utilização do ácido giberélico. As giberelinas são conhecidas (conforme R. Wegler “Chemie der Pflanzenschutz- e Schadlingsbekampfungsmittel” [Chemistry of Crop Protection Agents and Pesticides], vol. 2, Springer Verlag, 1970, páginas 401 - 412).
[074] As formulações de revestimento de sementes, que podem ser utilizadas, de acordo com a presente invenção, podem ser utilizadas diretamente ou após a diluição com água, antes de tratar as sementes com qualquer uma de uma ampla variedade de tipos. As formulações de revestimento de sementes que podem ser utilizadas, de acordo com a presente invenção, ou suas preparações diluídas também podem ser utilizadas para revestir as sementes de vegetais transgênicos. Neste contexto, os efeitos sinergéticos também podem surgir, em interação com as substâncias formadas através da expressão.
[075] O equipamento de mistura adequado para o tratamento de sementes com as formulações de revestimento de sementes que podem ser utilizadas, de acordo com a presente invenção, ou as preparações preparadas a partir delas através da adição de água inclui todo o equipamento da mistura, que normalmente pode ser utilizado para o revestimento. O procedimento específico adotado ao revestir compreende a introdução da semente a um misturador, adicionando a quantidade desejada, em especial, da formulação do tratamento de sementes, como está ou após a diluição com água, e realizando a mistura até a formulação estar uniformemente distribuída sobre a semente. Opcionalmente, seguida de uma operação de secagem.
[076] Os compostos ativos ou composições, de acordo com a presente invenção, possuem uma forte atividade microbicida e podem ser utilizados para o controle dos microrganismos indesejados, tais como os fungos e bactérias, na proteção das culturas e do material de proteção.
[077] Na proteção das culturas, os fungicidas podem ser utilizados para controle de Plasmodiophoromycetes, Oomycetes, Chytridiomycetes, Zygomycetes, Ascomycetes, Basidiomycetes e Deuteromycetes.
[078] Na proteção das culturas, os bactericidas podem ser utilizados para o controle de Pseudomonadaceae, Rhizobiaceae, Enterobacteriaceae, Corynebacteriaceae e Streptomycetaceae.
[079] As composições fungicidas, de acordo com a presente invenção, podem ser utilizadas para o controle curativo ou protetor dos fungos fitopatogênicos. Consequentemente, a presente invenção também se refere aos métodos protetores e curativos para o controle de fungos fitopatogênicos, utilizando as combinações de compostos ativos ou as composições, de acordo com a presente invenção, que são aplicadas às sementes, partes do vegetal ou vegetal, a fruta ou solo em que os vegetais crescem. É dada preferência à aplicação no vegetal ou partes do vegetal, frutos ou solo em que os vegetais crescem.
[080] As composições, de acordo com a presente invenção, para o combate dos fungos fitopatogênicos na proteção das culturas compreendem uma quantidade ativa, mas não fitotóxica dos compostos de acordo com a presente invenção. O termo “quantidade ativa, mas não fitotóxica”, significa uma quantidade da composição, de acordo com a presente invenção, que seja suficiente para controlar ou matar completamente as doenças dos vegetais ocasionadas por fungos, essa quantidade, ao mesmo tempo, não apresenta sintomas notáveis de fitotoxicidade. Estas taxas de aplicação, em geral, podem ser variadas em um amplo intervalo, essa taxa depende de diversos fatores, por exemplo, o fungo fitopatogênico, vegetal ou cultura, as condições climáticas e os ingredientes da composição, de acordo com a presente invenção.
[081] O fato dos compostos ativos, nas concentrações necessárias para o controle das doenças dos vegetais, serem bem tolerados pelos vegetais permite o tratamento das partes aéreas dos vegetais, do material de propagação vegetativa e semente, e do solo.
[082] De acordo com a presente invenção, é possível tratar todos os vegetais e partes dos vegetais. O termo “vegetais” significa no presente, todos os vegetais e populações de vegetais, tais como os vegetais silvestres desejados e indesejados, cutivares e cultivares de vegetais (protegidos ou não pelos direitos da variedade vegetal ou reprodução). Os cultivares e cultivares de vegetais podem ser os vegetais obtidos através dos métodos tradicionais da propagação e da reprodução que podem ser assistidos ou complementados através de um ou mais métodos biotecnológicos, tais como através da utilização dos haplóides duplicados, a fusão dos protoplastos, a mutagênese aleatória e direcionada, marcadores moleculares ou genéticos ou através dos métodos de bioengenharia e engenharia genética. O termo “partes dos vegetais” significa as partes acima do solo e abaixo do solo e os órgãos dos vegetais, tais como o rebento, folha, flor e raiz, em que, por exemplo, as folhas, agulhas, caules, ramos, flores, corpos de frutificação, frutos e sementes, bem como as raízes, rebentos e rizomas são listados. As culturas e o material de propagação vegetativo e generativo, por exemplo, os enxertos, rebentos, rizomas, brotos e sementes também pertencem às partes do vegetal.
[083] Os compostos ativos da presente invenção, em combinação com uma boa tolerância dos vegetais e toxicidade favorável para os animais de sangue quente, e sendo bem tolerado pelo meio ambiente, são adequados para a proteção dos vegetais e dos órgãos de vegetais, para aumentar o rendimento da colheita, para o aprimoramento da qualidade do material colhido. Eles, de preferência, podem ser utilizados como agentes de proteção de colheitas. Eles são ativos contra as espécies normalmente sensíveis e resistentes e contra todos ou alguns dos estágios de desenvolvimento.
[084] Entre os vegetais que podem ser protegidos através do método, de acordo com a presente invenção, pode ser feita menção às culturas principais de campo tal como o milho, soja, algodão, sementes oleaginosas de Brassica, tais como a Brassica napus (por exemplo, a canola), Brassica rapa, B. juncea (por exemplo, a mostarda) e Brassica carinata, arroz, trigo, beterraba de açúcar, cana de açúcar, sorgo, aveia, centeio, cevada, milho, triticale, linho, vinha e diversas frutas e vegetais de diversos táxons botânicos, tais como a Rosaceae sp. (por exemplo, as frutas com caroço tais como as maçãs e peras, mas também as frutas de um caroço tais como o damasco, amêndoa e pêssegos), Ribesioidae sp., Junglandaceae sp., Betulaceae sp., Anacardiaceae sp., Fagaceae sp., Moraceae sp., Oleaceae sp., Actinidaceae sp., Lauraceae sp., Musaceae sp. (por exemplo, as bananeiras e as plantações de banana), Rubiaceae sp. (por exemplo, o café), Theaceae sp., Sterculiceae sp., Rutaceae sp. (por exemplo, os limões, laranjas e toronja); Solanaceae sp. (por exemplo, os tomates, batatas, pimentas e berinjela), Liliaceae sp., Compositiae sp. (por exemplo, as alfaces, alcachofra e chicória, incluindo a raiz de chicória, endívia escarola ou chicória comum), Umbelliferae sp. (por exemplo, as cenouras, salsas, salsão e aipo) Cucurbitaceae sp., (por exemplo, o pepino, incluindo o pepino de vinagre (pickling), jerimu, melancia, cabaça e melão), Alliaceae sp. (por exemplo, as celolas e alho poró), Cruciferae sp. (por exemplo, o repolho, repolho roxo, brocóli, couve-flor, couve de bruxelas, pak choi, couve-rábano, rabanete, rábano, agrião, couve-chinesa), Leguminosae sp. (por exemplo, o amendoim, ervilhas e grãos de feijões, tais como os feijões trepadeiras e favas), Chenopodiaceae sp. (por exemplo, a beterraba branca, acelga, espinafre, beterraba), Malvaceae (por exemplo, o quiabo), Asparagaceae (por exemplo, os espargos); horticulturas e culturas em florestas; vegetais ornamentais; bem como os homólogos geneticamente modificados destas culturas.
[085] Em uma realização especial, os vegetais que podem ser protegidas através do método, de acordo com a presente invenção, são selecionados a partir do algodão, vinhas, cereais (tais como o trigo, arroz, cevada, triticale), milho (espiga), soja, semente oleaginosa de colza, girassol, relva, culturas hortícolas, arbustos, árvores de fruto e frutíferas (tais como a árvore de maçã, árvore de pera, citrus, banana, café, planta do morango, framboesa), hortícolas, especialmente, os cereais, milho, semente oleaginosa de colza, arbustos, árvores de fruto e frutíferas, legumes e vinhas.
[086] De acordo com a presente invenção, é possível tratar todos os vegetais e partes dos vegetais. O termo “vegetais” significa no presente, todos os vegetais e populações de vegetais, tais como os vegetais silvestres desejados e indesejados, cutivares e cultivares de vegetais (protegidos ou não pelos direitos da variedade vegetal ou reprodução). Os cultivares e cultivares de vegetais podem ser os vegetais obtidos através dos métodos tradicionais da propagação e da reprodução que podem ser assistidos ou complementados através de um ou mais métodos biotecnológicos, tais como através da utilização dos haplóides duplicados, a fusão dos protoplastos, a mutagênese aleatória e direcionada, marcadores moleculares ou genéticos ou através dos métodos de bioengenharia e engenharia genética. O termo “partes dos vegetais” significa as partes acima do solo e abaixo do solo e os órgãos dos vegetais, tais como o rebento, folha, flor e raiz, em que, por exemplo, as folhas, agulhas, caules, ramos, flores, corpos de frutificação, frutos e sementes, bem como as raízes, rebentos e rizomas são listados. As culturas e o material de propagação vegetativo e generativo, por exemplo, os enxertos, rebentos, rizomas, brotos e sementes também pertencem às partes do vegetal.
[087] O método de tratamento, de acordo com a presente invenção, pode ser utilizado no tratamento dos organismos geneticamente modificados (GMOs), por exemplo, os vegetais ou sementes. Os vegetais geneticamente modificados (ou vegetais transgênicos) são vegetais em que um gene heterólogo foi integrado, de maneira estável, no genoma. A expressão “gene heterólogo” essencialmente significa um gene que é fornecido ou montado fora do vegetal e quando introduzido no genoma nuclear, cloroplasto ou mitocondrial fornece ao vegetal transformado propriedades agronômicas novas ou aprimoradas ou outras propriedades através da expressão de uma proteína ou polipeptídeo de interesse ou através da regulação negativa ou pelo silenciamento de outro(s) gene(s) que estão presentes no vegetal (utilizando, por exemplo, a tecnologia antissenso, tecnologia de cosupressão ou interferência do RNA - tecnologia do RNAi). Um gene heterólogo que está localizado no genoma também é denominado um transgene. Um transgene que é definido por sua localização particular no genoma vegetal é denominado uma transformação ou um evento transgênico.
[088] Dependendo das espécies vegetais ou dos cultivares vegetais, sua localização e condições de crescimento (solos, clima, período de vegetação, dieta), o tratamento, de acordo com a presente invenção, também pode resultar em efeitos superaditivos (“sinérgicos”). Por conseguinte, por exemplo, as taxas de aplicação reduzidas e/ou a ampliação do espectro de atividade e/ou um aumento na atividade dos compostos e composições ativas que podem ser utilizadas, de acordo com a presente invenção, melhor crescimento vegetal, maior tolerância às temperaturas elevadas ou baixas, maior tolerância à aridez ou ao teor de água ou sal do solo, maior desempenho de florescimento, colheita mais fácil, maturação acelerada, maiores rendimentos da colheita, frutas maiores, maior altura do vegetal, cor da folha mais verde, florescimento precoce, maior qualidade e/ou um valor nutricional maior dos produtos colhidos, maior concentração de açúcar dentro das frutas, melhor estabilidade de armazenamento e/ou a processabilidade dos produtos colhidos são possíveis, que excedem os efeitos que eram realmente os esperados.
[089] Em determinadas taxas de aplicação, as combinações do composto ativo, de acordo com a presente invenção, também podem apresentar um efeito de fortificação nos vegetais. Consequentemente, elas também são adequadas para a mobilização do sistema de defesa no vegetal contra o ataque dos microrganismos indesejáveis. Isto pode caso adequado, ser uma das razões da maior atividade das combinações, de acordo com a presente invenção, por exemplo, contra o fungo. As substâncias de fortificação do vegetal (indutoras da resistência) devem ser entendidas como significando, no presente contexto, aquelas substâncias ou as combinações de substâncias que são capazes de estimular o sistema de defesa dos vegetais de tal maneira que, quando posteriormente inoculadas com os microrganismos indesejáveis, os vegetais tratados apresentam um grau substancial de resistência a estes microrganismos indesejados. No presente caso, os microrganismos indesejados devem ser entendidos significando o fungo, a bactéria e o vírus fitopatogênico. Por conseguinte, as substâncias, de acordo com a presente invenção podem ser utilizadas para a proteção de vegetais contra o ataque dos patógenos mencionados acima dentro de um determinado período de tempo após o tratamento. O período de tempo cuja proteção é realizada se prolonga, em geral, de 1 a 28 dias, de preferência, de 1 a 14 dias, após o tratamento dos vegetais com os compostos ativos.
[090] Os vegetais e cultivares dos vegetais que, de preferência, devem ser tratados, de acordo com a presente invenção, incluem todos os vegetais que possuem o material genético que conferem aspectos úteis, particularmente vantajosos para estes vegetais (caso obtido através da reprodução e/ou por meios biotecnológicos).
[091] Os vegetais e cultivares dos vegetais que também devem ser tratados, de acordo com a presente invenção, são resistentes contra uma ou mais tensões abióticas, isto é, ditos vegetais apresentam uma melhor defesa contra as pragas animais e microbianos, tal como contra os nematoides, insetos, ácaros, fungos fitopatogênicos, bactéria, vírus e/ou viróides.
[092] Os exemplos dos vegetais resistentes aos nematoides estão descritos, por exemplo, nas patentes US 2011/765.491, 2011/765.494, 2010/926.819, 2010/782.020, 2012/032.479, 2010/783.417, 2010/782.096, 2011/657.964, 2012/192.904, 2011/396.808, 2012/166.253, 2012/166.239, 2012/166.124, 2012/166.209, 2011/762.886, 2012/364.335, 2011/763.947, 2012/252.453, 2012/209.354, 2012/491.396, 2012/497.221, 2012/644.632, 2012/646.004, 2012/701.058, 222012/718.059, 222012/721.595, 22222012/638.591 e na publicação WO 2011/002992, WO 2011/014749, WO 2011/103247, WO 2011/103248.
[093] Os vegetais e cultivares dos vegetais que também podem ser tratados, de acordo com a presente invenção, são aqueles vegetais que são resistentes a uma ou mais tensões abióticas. As condições da tensão abiótica podem incluir, por exemplo, a aridez, a exposição à baixa temperatura, exposição ao calor, problema osmótico, encharcamento, maior salinidade do solo, maior exposição mineral, exposição ao ozônio, exposição elevada à luz, disponibilidade limitada de nutrientes de nitrogênio, disponibilidade limitada dos nutrientes fosforosos, rejeição da sombra.
[094] Os vegetais e cultivares dos vegetais que também podem ser tratados, de acordo com a presente invenção, são aqueles vegetais caracterizados pelas características aprimoradas de rendimento. O maior rendimento em ditos vegetais pode ser resultado, por exemplo, da fisiologia aprimorada do vegetal, crescimento e desenvolvimento, tais como a eficiência da utilização de água, eficiência da retenção de água, utilização aprimorada de nitrogênio, assimilação aprimorada do carbono, fotossíntese aprimorada, eficiência aprimorada da germinação e maturação acelerada. O rendimento pode ainda ser afetado pela arquitetura aprimorada do vegetal (sob condições de tensão e não tensão), incluindo, mas não limitado ao florescimento precoce, controle do florescimento para a produção de semente híbrida, vigor das plântulas, tamanho do vegetal, número e distância dos internódulos, crescimento da raiz, tamanho da semente, tamanho do fruto, tamanho da vagem, número de vagem ou espiga, número de semente por vagem ou espiga, massa da semente, melhor preenchimento da semente, dispersão reduzida da semente, deiscência da vagem reduzida e resistência ao acamamento. Os aspectos adicionais do rendimento incluem a composição da semente, tal como o teor de carboidrato, teor de proteína, composição e teor de óleo, valor nutricional, redução nos compostos antinutricionais, processabilidade aprimorada e melhor estabilidade de armazenamento.
[095] Os vegetais que podem ser tratados, de acordo com a presente invenção, são os vegetais híbridos que já expressam a característica de heterose ou o vigor híbrido que, em geral, resultam, no maior rendimento, vigor, saúde e resistência em relação às tensões bióticas e abióticas. Tais vegetais normalmente são preparados ao cruzar uma linhagem progenitora de macho fértil natural (o progenitor macho). A semente hibrida normalmente é colhida a partir dos vegetais machos estéreis e comercializada aos cultivadores. Os vegetais machos estéreis algumas vezes podem ser preparados (por exemplo, no milho) pela remoção do pendão, isto é, a remoção mecânica dos órgãos reprodutores machos (ou as flores macho), mas, normalmente, a esterilidade do macho é o resultado dos determinantes genéticos no genoma vegetal. Neste caso e, especialmente quando a semente é o produto desejado a ser cultivado a partir dos vegetais híbridos, normalmente é útil para assegurar que a fertilidade do macho nos vegetais híbridos esteja completamente restabelecida. Isto pode ser realizado ao assegurar que os progenitores machos possuem genes restauradores da fertilidade adequados que são capazes de restaurar a fertilidade do macho nos vegetais híbridos que contêm os determinantes genéticos responsáveis pela esterilidade do macho. Os determinantes genéticos para a esterilidade do macho podem estar localizados no citoplasma. Os exemplos da esterilidade do macho no citoplasma (CMS), por exemplo, foram descritos nas espécies de Brassica (publicações WO 1992/05251, WO 1995/09910, WO 1998/27806, WO 2005/002324, WO 2006/021972 e US 6.229.072).
[096] No entanto, os determinantes genéticos para a esterilidade do macho também podem estar localizados no genoma nuclear. Os vegetais machos estéreis também podem ser obtidos através dos métodos biotecnológicos do vegetal, tais como de engenharia genética. Um meio particularmente útil para a obtenção dos vegetais machos estéreis é descrito na publicação WO 1989/10396 em que, por exemplo, uma ribonuclease, tal como a barnase é seletivamente expressa nas camadas de células nos estames. A fertilidade, em seguida, pode ser restaurada através da expressão na camada de células de um inibidor de ribonuclease, tal como a barstar (por exemplo, na publicação WO 1991/02069).
[097] Os vegetais e os cultivares dos vegetais (obtidos através dos métodos biotecnológicos vegetais, tais como de engenharia genética) que também podem ser tratados, de acordo com a presente invenção, são os vegetais tolerantes aos herbicidas, isto é, os vegetais tornados tolerantes a um ou mais determinados herbicidas. Tais vegetais podem ser obtidos através da transformação genética, ou através da seleção de vegetais contendo uma mutação que proporciona tal tolerância herbicida.
[098] Os vegetais resistentes ao herbicida, por exemplo, são os vegetais tolerantes ao glifosato, isto é, os vegetais tornados tolerantes ao glifosato herbicida ou a seus sais. Os vegetais podem ser produzidos tolerantes ao glifosato através de meios diferentes. Por exemplo, os vegetais tolerantes ao glifosato podem ser obtidos através da transformação do vegetal com um gene codificador da sintase da enzima 5-enolpiruvilshikimato-3-fosfato (EPSPS). Os exemplos de tais genes EPSPS são o gene AroA (mutante CT7) da bactéria Salmonella typhimurium (Comai et al., Science 1983, 221, 370-371), o gene CP4 da bactéria Agrobacterium sp. (Barry et al., Curr. Topics Plant Physiol. 1992, 7, 139-145), os genes codificadores de uma petúnia EPSPS (Shah et al., Science 1986, 233, 478-481), o tomate EPSPS (Gasser et al., J. Biol. Chem. 1988, 263, 4.280-4.289), ou um Eleusine EPSPS (publicação WO 2001/6670401/66704). Também pode ser um EPSPS mutado, conforme descrito, por exemplo, nas publicações EP-A 0837944, WO 2000/066746, WO 2000/066747, WO 2002/26995, WO 2011/000498. Os vegetais tolerantes ao glifosato também podem ser obtidos através da expressão de um gene que codifica uma enzima glifosato óxido redutase conforme descrito nas patentes US 5.776.760 e US 5.463.175. Os vegetais tolerantes ao glifosato também podem ser obtidos através da expressão de um gene que codifica uma enzima glifosato acetil transferase conforme descrito, por exemplo, nas publicações WO 2002/36782, WO 2003/092360, WO 2005/012515 e WO 2007/024782. Os vegetais tolerantes ao glifosato também podem ser obtidos através da seleção dos vegetais contendo mutações de ocorrência natural dos genes mencionados acima, conforme descrito, por exemplo, nas publicações WO 2001/024615 ou WO 2003/013226. Os vegetais que expressam genes EPSPS que conferem tolerância ao glifosato estão descritos, por exemplo, nos pedidos de patente US 2011/517.991, 2010/739.061, 2012/139.408, 2012/352.532, 2011/312.866, 2011/315.678, 2012/421.292, 2011/400.598, 2011/651.752, 2011/681.285, 2011/605824, 2012/468.205, 2011/760.570, 2011/762.526, 2011/769.327, 2011/769.255, 2011/943.801 ou 2012/362.774. Os vegetais que compreendem outros genes que conferem tolerância ao glifosato, tais como os genes descarboxilase, estão descritos, por exemplo, nos pedidos de patente US 2011/158.881, 2011/185.342, 2012/364.724, 2011/185.560 ou 2012/423.926.
[099] Outros vegetais resistentes aos herbicidas, por exemplo, são os vegetais que são preparados tolerantes aos herbicidas inibindo a enzima glutamina sintase, tal como o bialafós, a fosfinotricina ou o glufosinato. Tais vegetais podem ser obtidos através da expressão de uma enzima detoxificante do herbicida ou uma enzima glutamina sintase mutante que é resistente à inibição, por exemplo, no pedido de patente US 2011/760.602. Uma enzima detoxificante eficiente é uma enzima que codifica uma fosfinotricina acetiltransferase (tal como a proteína bar ou pat das espécies Streptomyces). Os vegetais que expressam uma acetiltransferase fosfinotricina exógena estão descritos, por exemplo, nas patentes US 5.561.236; 5.648.477; 5.646.024; 5.273.894; 5.637.489; 5.276.268; 5.739.082; 5.908.810 e 7.112.665.
[0100] Os vegetais tolerantes ao herbicida adicionais também são os vegetais que são preparados tolerantes aos herbicidas que inibem a enzima hidroxifenilpiruvatodioxigenase (HPPD). A HPPD é uma enzima que catalisa a reação em que o para-hidroxifenilpiruvato (HPP) é transformado em homogentisate. Os vegetais tolerantes aos inibidores HPPD podem ser transformados com um gene que codifica uma enzima HPPD resistente de ocorrência natural ou um gene que codifica uma enzima HPPD mutada ou quimérica conforme descrito nas publicações WO 1996/38567, WO 1999/24585, WO 1999/24586, WO 2009/144079, WO 2002/046387, ou patente US 6.768.044, publicações WO 2011/076877, WO 2011/076882, WO 2011/076885, WO 2011/076889, WO 2011/076892.
[0101] A tolerância aos inibidores HPPD também pode ser obtida pela transformação dos vegetais com os genes que codificam determinadas enzimas que possibilitam a formação de homogentisate apesar da inibição da enzima HPPD nativa através do inibidor de HPPD. Tais vegetais e genes estão descritos nas publicações WO 1999/34008 e WO 2002/36787. A tolerância dos vegetais aos inibidores HPPD também pode ser aprimorada através da transformação dos vegetais com um gene que codifica uma enzima que possui a atividade de prefenato desidrogenase (PDH), em adição a um gene que codifica uma enzima tolerante ao HPPD, conforme descrito na publicação WO 2004/024928. Além disso, os vegetais podem ser mais tolerantes aos herbicidas inibidores de HPPD através da adição ao seu genoma, de um gene que codifica uma enzima capaz de metabolizar ou degradar os inibidores de HPPD, tais como as enzimas CYP450 mostradas nas publicações WO 2007/103567 e WO 2008/150473.
[0102] Além disso, os vegetais resistentes ao herbicida adicionais são os vegetais que são preparados tolerantes aos inibidores da acetolactase sintase (ALS). Os inibidores ALS conhecidos incluem, por exemplo, os herbicidas de sulfonilureia, imidazolinona, triazolopirimidinas, pirimidinilóxi(tio)benzoatos e/ou sulfonilaminocarboniltriazolinona. As mutações diferentes na enzima ALS (também conhecidas como acetohidroxiácido sintase, AHAS) são conhecidas por conferirem a tolerância aos diferentes herbicidas e grupos de herbicidas, conforme descrito, por exemplo, em Tranel e Wright (2002, Weed Science 50: 700-712), mas também, nas patentes US 5.605.011, 5.378.824, 5.141.870, e 5.013.659. A preparação dos vegetais tolerantes à sulfonilureia e dos vegetais tolerantes à imidazolinona está descrita nas patentes US 5.605.011; US 5.013.659; US 5.141.870; US 5.767.361; US 5.731.180; US 5.304.732; US 4.761.373; US 5.331.107; US 5.928.937; e US 5.378.824; e na publicação internacional WO 1996/033270. Outros vegetais tolerantes à imidazolinona também estão descritos, por exemplo, nas publicações WO 2004/040012, WO 2004/106529, WO 2005/020673, WO 2005/093093, WO 2006/007373, WO 2006/015376, WO 2006/024351, e WO 2006/060634. Os vegetais tolerantes à sulfonilureia e à imidazolinona adicionais também estão descritos, por exemplo, na publicação WO 2007/024782 e no pedido de patente US 61/288.958.
[0103] Outros vegetais tolerantes a imidazolinona e/ou sulfonilureia podem ser obtidos através da mutagênese induzida, da seleção em culturas de células na presença do herbicida ou da reprodução da mutação, conforme descrito, por exemplo, para as sojas na patente US 5.084.082, para o arroz na publicação WO 1997/41218, para a beterraba de açúcar na patente US 5.773.702 e na publicação WO 1999/057965, para a alface na patente US 5.198.599, ou para o girassol na publicação WO 2001/065922.
[0104] Os vegetais e os cultivares dos vegetais (obtidos através dos métodos biotecnológicos vegetais, tal como de engenharia genética), que também podem ser tratados, de acordo com a presente invenção, são os vegetais transgênicos resistentes aos insetos, isto é, os vegetais tornados resistentes ao ataque de determinados insetos alvo. Tais vegetais podem ser obtidos através da transformação genética, ou através da seleção de vegetais contendo uma mutação que confere essa resistência ao inseto.
[0105] O termo “vegetal transgênico resistente ao inseto”, conforme utilizado no presente, inclui qualquer vegetal que contém, pelo menos, um transgene que compreende uma sequência codificadora que codifica: (1) uma proteína cristal inseticida do Bacillus thuringiensis ou uma porção do mesmo inseticida, tal como as proteínas cristal inseticida listadas por Crickmore et al., (1998, Microbiology and Molecular Biology Reviews, 62, 807 a 813, atualizado por Crickmore et al., (2005) na nomenclatura da toxina do Bacillus thuringiensis, online em: http://www.lifesci.sussex.ac.uk/Home/Neil_ Crickmore/Bt/), ou suas porções inseticidas, por exemplo, as proteínas das classes de proteína Cry como Cry1Ab, Cry1Ac, Cry1B, Cry1C, Cry1D, Cry1F, Cry2Ab, Cry3Aa ou Cry3Bb ou suas porções inseticidas (por exemplo, publicações EP 1.999.141 e WO 2007/107302), ou tais proteínas codificadas por estes genes sintéticos, conforme, por exemplo, descritos no pedido de patente US 12/249.016, ou (2) uma proteína cristal do Bacillus thuringiensis ou uma porção do mesmo, que é inseticida na presença de uma segunda proteína cristal do Bacillus thuringiensis ou uma porção do mesmo, tal como a toxina binária preparada das proteínas cristal Cry34 e Cry35 (Moellenbeck et al., 2001, Nat. Biotechnol, 19, 668 a 72; Schnepf et al., 2006 Applied Environm. Microbiol., 71, 1765 a 1774); ou) ou a toxina binária preparada das proteínas Cry1A ou Cry1F e proteínas Cry2Aa ou Cry2Ab ou Cry2Ae (pedido de patente US 12/214.022 e EP 08.010.791,5); ou (3) uma proteína inseticida híbrida que compreende as partes de diferentes proteínas cristal inseticida do Bacillus thuringiensis, tal como um híbrido das proteínas de (1) acima ou um híbrido das proteínas de (2) acima, por exemplo, a proteína Cry1A.105 produzida através do evento do milho MON98034 (publicação WO 2007/027777); ou (4) uma proteína de qualquer um de (1) a (3) acima, em que alguns, particularmente, de 1 a 10 aminoácidos foram substituídos por outros aminoácidos para obter uma maior atividade inseticida em uma espécie de inseto alvo e/ou para expandir o intervalo das espécies de inseto alvo afetadas, e/ou por causa das mudanças introduzidas na codificação do DNA durante a clonagem ou a transformação, tal como a proteína Cry3Bb1 nos eventos do milho MON863 ou MON88017, ou a proteína Cry3A no evento do milho MIR604; ou (5) uma proteína inseticida secretada a partir do Bacillus thuringiensis ou Bacillus cereus ou uma porção inseticida do mesmo, tal como as proteínas inseticidas vegetativas (VIP) listadas em: http://www.lifcsci.sussex.ac.uk/home/ Neil_Crickmore/Bt/vip.html, por exemplo, as proteínas da classe de proteína VIP3Aa; ou (6) uma proteína secretada a partir do Bacillus thuringiensis ou Bacillus cereus que é inseticida na presença de uma segunda proteína secretada a partir do Bacillus thuringiensis ou Bacillus cereus, tal como a toxina binária constituída das proteínas VIP1A e VIP2A (publicação WO 1994/21795); ou (7) uma proteína inseticida híbrida que compreende as partes a partir de diferentes proteínas secretadas a partir do Bacillus thuringiensis ou Bacillus cereus, tal como um híbrido das proteínas em (1) acima ou um híbrido de proteínas em (2) acima; ou (8) uma proteína de qualquer um de (5) a (7) acima, em que alguns, particularmente, de 1 a 10 aminoácidos foram substituídos por outros aminoácidos para obter uma maior atividade inseticida em uma espécie de inseto alvo e/ou para expandir o intervalo das espécies de inseto alvo afetadas, e/ou devido às mudanças introduzidas na codificação do DNA durante a clonagem ou a transformação (enquanto ainda codifica uma proteína inseticida), tal como a proteína VIP3Aa no evento do algodão COT102; ou (9) uma proteína secretada a partir de Bacillus thuringiensis ou Bacillus cereus, que é inseticida, na presença de uma proteína cristal de Bacillus thuringiensis, tais como a toxina binária preparada da VIP3 e Cry1A ou Cry1F (pedido de patente US 1961/126.083 e 1961/195.019), ou a toxina binária preparada da proteína VIP3 e das proteínas Cry2Aa Cry2Ab ou Cry2Ae (pedido de patente US 2012/214.022 e EP 08.010.791.5). (10) uma proteína de (9) acima, em que alguns, particularmente, de 1 a 10 aminoácidos foram substituídos por outros aminoácidos para obter uma maior atividade inseticida em uma espécie de inseto alvo e/ou para expandir o intervalo das espécies de inseto alvo afetadas, e/ou devido ás mudanças introduzidas na codificação do DNA durante a clonagem ou a transformação (enquanto ainda codifica uma proteína inseticida).
[0106] Naturalmente, um vegetal transgênico resistente ao inseto, conforme utilizado no presente, também inclui qualquer vegetal que compreende uma combinação de genes que codifica as proteínas de qualquer uma das classes acima de 1 a 10. Em uma realização, um vegetal resistente ao inseto contém mais de um transgene que codifica uma proteína de qualquer uma das classes acima de 1 a 10, para expandir o intervalo das espécies de inseto alvo afetadas na utilização de diferentes proteínas direcionadas em diferentes espécies de insetos alvo, ou para atrasar o desenvolvimento da resistência ao inseto aos vegetais através da utilização de diferentes proteínas inseticidas nas mesmas espécies de inseto alvo, mas possuindo um diferente mecanismo de ação, tal como a ligação a diferentes locais de ligação ao receptor no inseto.
[0107] O termo “vegetal transgênico resistente aos insetos”, conforme utilizado no presente, ainda inclui qualquer vegetal que contenha, pelo menos, um transgene que compreende a produção da sequência por expressão de um RNA de cadeia dupla que após a ingestão de uma praga de insetos no vegetal inibe o crescimento dessa praga de insetos conforme descrito, por exemplo, nas publicações WO 2007/080126, WO 2006/129204, WO 2007/074405, WO 2007/080127 e WO 2007/035650.
[0108] Os vegetais e os cultivares dos vegetais (obtidos através dos métodos biotecnológicos vegetais, tais como de engenharia genética) que também podem ser tratados, de acordo com a presente invenção, são tolerantes às tensões abióticas. Tais vegetais podem ser obtidos pela transformação genética ou pela seleção de vegetais que contêm uma mutação que proporciona tal resistência à tensão. Os vegetais de tolerância à tensão particularmente úteis incluem: (1) os vegetais que contém um transgene capaz de reduzir a expressão e/ou a atividade do gene poli(ADP ribose)polimerase (PARP) nas células vegetais ou nos vegetais conforme descrito nas publicações WO 2000/004173 ou WO 2006/045633, patentes EP 04.077.984,5 ou EP 06.009.836,5; (2) os vegetais que contém um transgene intensificador da tolerância à tensão capaz de reduzir a expressão e/ou a atividade dos genes que codificam o PARG dos vegetais ou células vegetais, conforme descrito, por exemplo, na publicação WO 2004/090140; (3) os vegetais que contém um transgene intensificador da tolerância à tensão que codifica uma enzima funcional vegetal da via de síntese da nicotinamida adenina dinucleotídeo selvagem incluindo a nicotinamidase, nicotinato fosforibosiltransferase, ácido nicotínico mononucleotídeo adenil transferase, nicotinamida adenina dinucleotídeo sintetase ou nicotina amida fosforibosiltransferase, conforme descrito, por exemplo, nas publicações EP 04.077.624,7, WO 2006/133827, PCT/EP07/002433, EP 1.999.263, ou WO 2007/107326.
[0109] Os vegetais e os cultivares dos vegetais (obtidos através dos métodos biotecnológicos vegetais, tais como de engenharia genética) que também podem ser tratados, de acordo com a presente invenção, mostram uma quantidade, qualidade e/ou estabilidade de armazenamento alterada do produto colhido e/ou propriedades alteradas dos ingredientes específicos do produto colhido, tal como: (1) os vegetais transgênicos que sintetizam um amido modificado, que, em suas características físico-químicas, em particular, o teor de amilose ou a proporção de amilose/ amilopectina, o grau de ramificação, o comprimento de cadeia médio, a distribuição da cadeia lateral, o comportamento da viscosidade, a força gelificante, o tamanho do grão de amido e/ou a morfologia do grão de amido são alteradas em comparação com o amido sintetizado nos vegetais ou células vegetais do tipo selvagem, de tal maneira que isto é mais adequado para aplicações especiais. Ditos vegetais transgênicos que sintetizam um amido modificado estão descritos, por exemplo, nas publicações EP 0.571.427, WO 1995/004826, EP 0.719.338, WO 1996/15248, WO 1996/19581, WO 1996/27674, WO 1997/11188, WO 1997/26362, WO 1997/32985, WO 1997/42328, WO 1997/44472, WO 1997/45545, WO 1998/27212, WO 1998/40503, WO99/58688, WO 1999/58690, WO 1999/58654, WO 2000/008184, WO 2000/008185, WO 2000/008175, WO 2000/28052, WO 2000/77229, WO 2001/12782, WO 2001/12826, WO 2002/101059, WO 2003/071860, WO 2004/056999, WO 2005/030942, WO 2005/030941, WO 2005/095632, WO 2005/095617, WO 2005/095619, WO 2005/095618, WO 2005/123927, WO 2006/018319, WO 2006/103107, WO 2006/108702, WO 2007/009823, WO 2000/22140, WO 2006/063862, WO 2006/072603, WO 2002/034923, EP 06.090.134,5, EP 06.090.228,5, EP 06.090.227,7, EP 07.090.007,1, EP 07.090.009,7, WO 2001/14569, WO 2002/79410, WO 2003/33540, WO 2004/078983, WO 2001/19975, WO 1995/26407, WO 1996/34968, WO 1998/20145, WO 1999/12950, WO 1999/66050, WO 1999/53072, US 6.734.341, WO 2000/11192, WO 1998/22604, WO 1998/32326, WO 2001/98509, WO 2001/98509, WO 2005/002359, US 5.824.790, US 6.013.861, WO 1994/004693, WO 1994/009144, WO 1994/11520, WO 1995/35026, WO 2010/012796, WO 2010/003701; 1997/20936, WO (2) os vegetais transgênicos que sintetizam os polímeros de carboidrato não amido ou que sintetizam os polímeros de carboidrato de não amido com propriedades alteradas em comparação com os vegetais do tipo selvagem sem modificação genética. Os exemplos são os vegetais que produzem a polifrutose, em especial do tipo inulina e levan, conforme descrito nas publicações EP 0.663.956, WO 1996/001904, WO 1996/021023, WO 1998/039460, e WO 1999/024593, vegetais que produzem os alfa-1,4-glicanos, conforme descrito nas publicações WO 1995/031553, US 2002/031826, US 6.284.479, US 5.712.107, WO 1997/047806, WO 1997/047807, WO 1997/047808 e WO 2000/014249, vegetais que produzem os alfa-1,6 ramificados alfa-1,4-glicanos, conforme descrito na publicação WO 2000/73422, vegetais que produzem o alternano, conforme descrito nas publicações WO 2000/047727, WO 2000/73422, EP 06.077.301,7, US 5.908.975 e EP 0.728.213; (3) os vegetais transgênicos que produzem o hialuronan, por exemplo, conforme descrito nas publicações WO 2006/032538, WO 2007/039314, WO 2007/039315, WO 2007/039316, JP 2006/304779 e WO 2005/012529; (4) os vegetais transgênicos ou vegetais híbridos, tais como as cebolas com características tais como “elevado teor de sólidos solúveis”, “baixo teor de pungência” (LP) e/ou “armazenamento longo” (LS), conforme descrito nos pedidos de patente US 12/020.360 e 61/054.026; (5) os vegetais transgênicos que indicam um aumento de rendimento, por exemplo, conforme descrito na publicação WO 2011/095528.
[0110] Os vegetais e os cultivares dos vegetais (obtidos através dos métodos biotecnológicos vegetais, tais como de engenharia genética) que também podem ser tratados, de acordo com a presente invenção, são os vegetais, tais como os vegetais de algodão, com características de fibra alteradas. Tais vegetais podem ser obtidos através da transformação genética ou através da seleção de vegetais que contém uma mutação que proporciona tais características de fibra alteradas e incluem: (a) os vegetais, tais como os vegetais de algodão, que contêm uma forma alterada de genes de celulose sintase, conforme descrito na publicação WO 1998/000549; (b) os vegetais, tais como os vegetais de algodão, que contêm uma forma alterada de ácidos nucléicos homólogos do rsw2 ou rsw3 conforme descrito na publicação WO 2004/053219; (c) os vegetais, tais como os vegetais de algodão, com uma maior expressão de sacarose fosfato sintase, conforme descrito na publicação WO 2001/017333; (d) os vegetais, tais como os vegetais de algodão, com uma maior expressão de sacarose sintase, conforme descrito na publicação WO 02/45485; (e) os vegetais, tais como os vegetais de algodão, em que o tempo de ativação plasmodesmatal na base da célula da fibra é alterado, por exemplo, através da regulação negativa da fibra seletiva β-1,3-glucanase, conforme descrito na publicação WO 2005/017157; ou conforme descrito na publicação EP 08075514,3 ou no pedido de patente US 1961/128.938; (f) os vegetais, tais como os vegetais de algodão, que possuem as fibras com reatividade alterada, por exemplo, através da expressão do gene N- acetilglucosaminatransferase, incluindo os genes nodC e quitin sintase, conforme descrito nas publicações WO 2006/136351, WO 2011/089021, WO 2012/074868.
[0111] Os vegetais e os cultivares dos vegetais (obtidos através dos métodos biotecnológicos vegetais, tais como de engenharia genética) que também podem ser tratados, de acordo com a presente invenção, são os vegetais, tais como as sementes oleaginosas de colza ou os vegetais de Brassica relacionados, com características alteradas de perfil de óleo. Tais vegetais podem ser obtidos através da transformação genética ou através da seleção de vegetais que contém uma mutação que proporciona tais características de óleo alteradas e incluem: (a) os vegetais, tais como os vegetais de sementes oleaginosas de colza, produzindo o óleo que possui um elevado teor de ácido oleico, conforme descrito, por exemplo, nas patentes US 5.969.169, US 5.840.946 ou US 6.323.392 ou US 6.063.947; (b) os vegetais, tais como os vegetais de sementes oleaginosas de colza, produzindo o óleo que possui um baixo teor de ácido linolênico, conforme descrito nas patentes US 6.270.828, US 6.169.190, US 5.965.755, ou publicação WO 2011/060946. (c) os vegetais, tais como os vegetais de sementes oleaginosas de colza, produzindo o óleo que possui um baixo nível de ácidos graxos saturados, conforme descrito, por exemplo, na patente US 5.434.283 ou pedido de patente US 12/668.303. (d) os vegetais, tais como os vegetais de sementes oleaginosas de colza, produzindo o óleo que possui o teor de glucosinolatos de aleter conforme descrito na publicação WO 2012075426.
[0112] Os vegetais e os cultivares dos vegetais (obtidos através dos métodos biotecnológicos vegetais, tais como de engenharia genética) que também podem ser tratados, de acordo com a presente invenção, são os vegetais, tais como as sementes oleaginosas de colza ou os vegetais de Brassica relacionados, com características de fragmentação de sementes alteradas. Tais vegetais podem ser obtidos através da transformação genética ou através da seleção de vegetais que contém uma mutação que proporciona tais características de fragmentação de sementes alteradas e incluem os vegetais, tais como os vegetais das sementes oleaginosas de colza com fragmentação de sementes reduzida ou retardada conforme descrito no pedido de patente US. 1961/135230, publicações WO 2009/068313, W 2010/006732 e WO 2012/090499.
[0113] Os vegetais e os cultivares dos vegetais (obtidos através dos métodos biotecnológicos vegetais, tais como de engenharia genética) que também podem ser tratados, de acordo com a presente invenção, são os vegetais, tais como os vegetais de tabaco, com os padrões pós-traducionais de modificação de proteínas alteradas, por exemplo, conforme descrito na publicação WO 2010/12181 8 e WO 2010/145846.
[0114] Os vegetais particularmente úteis que podem ser tratados, de acordo com a presente invenção, são os vegetais que contêm os eventos de transformação, ou a combinação de eventos de transformação, que são objeto de petições para o estado não regulamentado, nos Estados Unidos da América, no Animal and Plant Health Inspection Service (APHIS) of the United States Department of Agriculture (USDA) se tais petições são concedidas ou ainda estão pendentes. A qualquer momento esta informação está prontamente disponível pelo APHIS (4700 River Road Riverdale, MD 20737, E.U.A.), por exemplo, em seu site na internet (URL http://www.aphis.usda.gov/brs/not_reg.html). Na data do depósito deste pedido, as petições de estado não regulamentado que estavam pendentes com o APHIS, ou concedidas pelo APHIS foram aquelas que contêm as seguintes informações: - Petição: o número de identificação da petição. As descrições técnicas dos eventos de transformação podem ser encontradas nas publicações de petição individuais que são obtidas a partir de APHIS, por exemplo, no website APHIS, com referência a este número de petição. Estas descrições estão incorporadas no presente como referência. - Extensão da Petição: a referência a uma petição anterior para a qual uma extensão é solicitada. - Instituição: o nome da entidade que apresenta a petição. - Artigo regulamentado: as espécies de vegetais em questão. - Fenótipo Transgênico: aspecto conferido aos vegetais através do evento de transformação. - Linha ou evento de transformação: nome do evento ou eventos (por vezes também designado como linhas ou linhas) para os quais é solicitado o estado não regulamentado. - Documentos APHIS: diversos documentos publicados pela APHIS em relação à Petição e que podem ser solicitados com a APHIS.
[0115] Os vegetais adicionais particularmente úteis que contêm os eventos de transformação simples ou combinações de eventos de transformação estão relacionados, por exemplo, nas bases de dados de diversas agências regulamentadas nacionais ou regionais, (vide, por exemplo, http://gmoinfo.jrc.it/gmp_browse.aspx e http://www.agbios.com/dbase.php).
[0116] Os vegetais transgênicos especialmente úteis que podem ser tratados, de acordo com a presente invenção, são os vegetais que contêm os eventos de transformação ou a combinação dos eventos de transformação, que estão listados, por exemplo, nas bases de dados a partir das diversas agências regulatórias nacionais e regionais, que incluem o Evento 1143-14A (algodão, controle de inseto, não depositado, descrito na publicação WO 2006/128569); Evento 1143-51B (algodão, controle de inseto, não depositado, descrito na publicação WO 2006/128570); Evento 1445 (algodão, tolerância aos herbicidas, não depositado, descrito nas publicações US 2002-120.964 ou WO 2002/034946); Evento 17053 (arroz, tolerância aos herbicidas, depositado como PTA-9843, descrito na publicação WO 2010/117737); Evento 17314 (arroz, tolerância aos herbicidas, depositado como PTA-9844, descrito na publicação WO 2010/117735); Evento 281-24-236 (algodão, para controle de insetos - a tolerância aos herbicidas, depositado como PTA-6233, descrito na publicação WO 2005/103266 ou US 2005-216969); Evento 3006-210-23 (algodão, para controle de insetos - tolerância aos herbicidass, depositado como PTA-6233, descrito na patente US 2007/143.876 ou na publicação WO 2005/103266); Evento 3272 (milho, traço de qualidade, depositado como PTA- 9972, descrito na publicação WO 2006/098952 ou na patente US 2006/230.473); Evento 40416 (milho, controle de insetos - tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA-11.508, descrito na publicação WO 2011/075593); Evento 43A47 (milho, controle de insetos - tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA-11509, descrito na publicação WO 2011/075595); Evento 5307 (milho, controle de insetos, depositado como ATCC PTA-9561, descrito na publicação WO 2010/07781 6); Evento ASR-368 (grama inclinada, tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA-4816, descrito na patente US 2006/162.007 ou na publicação WO 2004/053062); Evento B16 (milho, tolerância aos herbicidas, não depositado, descrito na publicação US 2003/126.634); Evento BPS-CV127-9 (soja, tolerância aos herbicidas, depositado como NCIMB No. 41603, descrito na publicação WO 2010/080829); Evento CE43-67B (algodão, controle de insetos, depositado como DSM ACC2724, descrito na patente US 2009-217423 ou na publicação WO 2006/128573); Evento CE44-69D (algodão, controle de insetos, não depositado, descrito na publicação US 2010/0024077); Evento CE44-69D (algodão, controle de insetos, não depositado, descrito na publicação WO 2006/128571); Evento CE46-02A (algodão, controle de insetos, não depositado, descrito na publicação WO 2006/128572); Evento COT102 (algodão, controle de insetos, não depositado, descrito na patente US 2006/130.175 ou na publicação WO 2004/039986); Evento COT202 (algodão, controle de insetos, não depositado, descrito na patente US 2007/067.868 ou na publicação WO 2005/054479); Evento COT203 (algodão, controle de insetos, não depositado, descrito na publicação WO 2005/054480); Evento DAS40278 (milho, tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA- 10244, descrito na publicação WO 2011/022469); Evento DAS-59122-7 (milho, para controle de insetos - a tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA 11384, descrito na patente US 2006/070139); Evento DAS-59132 (milho, controle de insetos - tolerância aos herbicidas, não depositado, descrito na publicação WO 2009/100188); Evento DAS68416 (soja, tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA-10442, descrito nas publicações WO 2011/066384 ou WO 2011/066360); Evento DP-098140-6 (milho, tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA-8296, descrito na patente US 2009/137.395 ou na publicação WO 2008/112019); Evento DP-305423-1 (soja, traço de qualidade, não depositado, descrito na patente US 2008/312.082 ou na publicação WO 2008/054747); Evento DP-32138-1 (milho, sistema de hibridação, depositado como ATCC PTA-9158, descrito na patente US 2.009/0.210.970 ou na publicação WO 2009/103049); Evento DP-356043-5 (soja, tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA-8287, descrito na patente US 2010/0.184.079 ou na publicação WO 2008/002872); Evento EE-1 (berinjela, controle de insetos, não depositado, descrito na publicação WO 2007/091277); Evento FI 117 (milho, tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC 209031, descrito na patente US 2006/059.581 ou na publicação WO 1998/044140); Evento GA21 (milho, tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC 209033, descrito na patente US 2005/086.719 ou na publicação WO 1998/044140); Evento GG25 (milho, tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC 209032, descrito em US2005188434 ou WO1998/044140); Evento como ATCC 209032, descrito na patente US 2005/188.434 ou na publicação WO 1998/044140); Evento GHB119 (algodão, controle de insetos - tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA-8398, descrito na publicação WO 2008/151780); Evento GHB614 (algodão, tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA-6878, descrito na patente US 2010/050.282 ou na publicação WO 2007/017186); Evento GJ11 (milho, tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC 209030, descrito na patente US 2005/188.434 ou na publicação WO 1998/044140); Evento GM RZ13 (beterraba de açúcar, resistência ao vírus, depositado como NCIMB-41601, descrito na publicação WO 2010/076212); Evento H7-1 (beterraba de açúcar, tolerância aos herbicidas, depositado como NCIMB-41158 ou NCIMB-41159, descrito na patente US 2004/172.669 ou na publicação WO 2004/074492); Evento JOPLIN1 (trigo, tolerância às doenças, não depositado, descrito na patente US 2008/064.032); Evento LL27 (soja, tolerância aos herbicidas, depositado como NCIMB41658, descrito na publicação WO 2006/108674 ou na patente US 2008/320.616); Evento LL55 (soja, tolerância aos herbicidas, depositado como NCIMB 41660, descrito na publicação WO 2006/108675 ou na patente US 2008/196.127); Evento LLcotton25 (algodão, tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA-3343, descrito na publicação WO 03/013224 ou na patente US 2003/097.687); Evento LLRICE06 (arroz, tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC-23352, descrito na patente US 6.468.747 ou na publicação WO 2000/026345); Evento LLRICE06 (arroz, tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA-2600, descrito na patente US2008/2.289.060 ou na publicação WO 2000/026356); Evento LY038 (milho, traço de qualidade, depositado como ATCC PTA-5623, descrito na patente US 2007/028.322 ou na publicação WO 2005/061720); Evento MIR162 (milho, controle de insetos, depositado como PTA-8166, descrito na patente US 2009-300.784 ou na publicação WO 2007/142840); Evento MIR604 (milho, para controle de insetos, não depositado, descrito na patente US 2008/167.456 ou na publicação WO 2005/103301); Evento MON15985 (algodão, controle de insetos, depositado como ATCC PTA-2516, descrito na patente US 2004-250317 ou na publicação WO 2002/100163); Evento MON810 (milho, controle de insetos, não depositado, descrito na patente US 2002/102.582); Evento MON863 (milho, controle de insetos, depositado como ATCC PTA-2605, descrito na publicação WO 2004/011.601 ou na patente US 2006/095.986); Evento MON87427 (milho, controle de polinização, depositado como ATCC PTA-7899, descrito na publicação WO 2011/062904); Evento MON87460 (milho, tolerância á tensão, depositado como ATCC PTA-8910, descrito na publicação WO 2009/111263 ou na patente US 2011/0.138.504); Evento MON87701 (soja, controle de insetos, depositado como ATCC PTA-8194, descrito na patente US 2009/130.071 ou na publicação WO 2009/064652); Evento MON87705 (soja, traço da qualidade - tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA-9241, descrito na patente US 2010/0.080.887 ou na publicação WO 2010/037016); Evento MON87708 (soja, tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA-9670, descrito na publicação WO 2011/034704); Evento MON87754 (soja, traço de qualidade, depositado como ATCC PTA-9385, descrito na publicação WO 2010/024976); Evento MON87769 (soja, traço de qualidade, depositado como ATCC PTA-8911, descrito na patente US 2011/0.067.141 ou na publicação WO 2009/102873); Evento MON88017 (milho, controle de insetos - tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA-5582, descrito na patente US 2008/028.482 ou na publicação WO 2005/059103); Evento MON88913 (algodão, tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA-4854, descrito na publicação WO 2004/072235 ou na patente US 2006/059.590); Evento MON89034 (milho, controle de insetos, depositado como ATCC PTA- 7455, descrito na publicação WO 2007/140256 ou na patente US 2008/260.932); Evento MON89788 (soja, tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA-6708, descrito na patente US 2006/282.915 ou na publicação WO 2006/130436); Evento MS11 (semente oleaginosa de colza, controle de polinização - tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA-850 ou PTA-2485, descrito na publicação WO 2001/031042); Evento MS8 (semente oleaginosa de colza, controle da polinização - tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA-730, descrito na publicação WO 2001/041558 ou na patente US 2003-188.347); Evento NK603 (milho, tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA-2478, descrito na patente US 2007/292.854); Evento PE-7 (arroz, controle de insetos, não depositado, descrito na publicação WO 2008/114282); Evento RF3 (semente oleaginosa de colza, controle de polinização - tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA-730, descrito na publicação WO 2001/041558 ou na patente US 2003/188.347); Evento RT73 (semente oleaginosa de colza, tolerância aos herbicidas, não depositado, descrito na publicação WO 2002/036831 ou na patente US 2008/070.260); Evento T227-1 (beterraba de açúcar, tolerância aos herbicidas, não depositado, descrito na publicação WO 2002/44407 ou na patente US 2009/265.817); Evento T25 (milho, tolerância aos herbicidas, não depositado, descrito na patente US 2001/029.014 ou na publicação WO 2001/051654); Evento T304-40 (algodão, controle de insetos - tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA-8171, descrito na patente US 2010/077.501 ou na publicação WO 2008/122406); Evento T342-142 (algodão, controle de insetos, não depositado, descrito na publicação WO 2006/128568); Evento TC1507 (milho, controle de insetos - a tolerância aos herbicida, não depositado, descrito na patente US 2005/039.226 ou na publicação WO 2004/099447); Evento VIP1034 (milho, controle de insetos - tolerância aos herbicidas, depositado como ATCC PTA-3925, descrito na publicação WO 2003/052.073), Evento 32316 (milho, controle de insetos - tolerância aos herbicidas, depositado como PTA-11507, descrito na publicação WO 2011/084632), Evento 4114 (milho, controle de insetos - tolerância aos herbicidas, depositado como PTA-11506, descrito na publicação WO 2011/084621), evento EE-GM3/FG72 (soja, tolerância aos herbicidas, número de acesso ATCC PTA-11041, publicação WO 2011/063413A2), evento DAS-68416-4 (soja, tolerância aos herbicidas, número de acesso ATCC PTA-10442, publicação WO 2011/066360A1), evento DAS-68416-4 (soja, tolerância aos herbicidas, número de acesso ATCC PTA- 10442, publicação WO 2011/066384A1), evento DP-040416-8 (milho, controle de insetos, número de acesso ATCC PTA-11508, publicação WO 2011/075593A1), evento DP-043A47-3 (milho, controle de insetos, número de acesso ATCC PTA-11509, WO 2011/075595A1), evento DP-004114-3 (milho, controle de insetos, número de acesso ATCC PTA-11506, publicação WO 2011/084621A1), evento DP-032316-8 (milho, controle de insetos, número de acesso ATCC PTA-11507, publicação WO 2011/084632A1), evento MON- 88302-9 (semente oleaginosa de colza, tolerância aos herbicidas, número de acesso ATCC PTA-10955, publicação WO 2011/153186A1), evento DAS- 21606-3 (soja, tolerância aos herbicidas, número de acesso ATCC PTA-11028, publicação WO 2012/033794A2), evento MON-87712-4 (soja, traço de qualidade, ATCC PTA-10296, publicação WO 2012/051199A2, evento DAS- 44406-6 (soja, tolerância aos herbicidas empilhados, número de acesso ATCC PTA-11336, publicação WO 2012/075426A1), evento DAS-14536-7 (soja, tolerância aos herbicidas empilhados, número de acesso ATCC PTA-11335, publicação WO 2012/075429A1), evento SYN-000H2-5 (soja, tolerância aos herbicidas, ATCCPTA-11226, publicação WO 2012/082548A2), evento DP- 061061-7 (semente oleaginosa de colza, tolerância aos herbicidas, nenhum número de depósito disponível, publicação WO 2012071039A1), evento DP- 073496-4 (semente oleaginosa de colza, tolerância aos herbicidas, nenhum número de depósito disponível, patente US 2012/131.692), evento 8264.44.06.1 (soja, tolerância aos herbicidass empilhados, número de acesso PTA-11.336, publicação WO 2012075426A2), evento 8291.45.36.2 (soja, tolerância aos herbicidas empilhados, número de acesso PTA-11335, publicação WO 2012/075429A2).
[0117] Na proteção dos materiais, podem ser utilizadas as substâncias, da presente invenção, para a proteção dos materiais técnicos contra as infestações e destruição através dos fungos indesejáveis e/ou microrganismos.
[0118] Entende-se que os materiais técnicos estejam no presente contexto dos materiais não vivos que foram preparados para a utilização na engenharia. Por exemplo, os materiais técnicos que devem ser protegidos contra as alterações microbiológicas ou destruição através dos materiais ativos da presente invenção podem ser os adesivos, colas, papel e papelão, têxteis, tapetes, couro, madeira, tintas e artigos de plástico, lubrificantes de resfriamento e outros materiais que podem ser infestados ou destruídos através dos microrganismos. Dentro do contexto dos materiais a serem protegidos também estão as partes de produção de instalações e edifícios, por exemplo, circuitos de refrigeração, sistemas de refrigeração e aquecimento, sistemas de ar condicionado e de ventilação, que podem ser negativamente afetados através da propagação de fungos e/ou microrganismos. Dentro do contexto da presente invenção, de preferência, mencionados como materiais técnicos estão os adesivos, colas, papel e papelão, couro, madeira, tintas, lubrificantes de refrigeração e líquidos de troca de calor, de maior preferência, é a madeira. As combinações, de acordo com a presente invenção, podem prevenir os efeitos desvantajosos tais como a deterioração, dis- e descoloração, ou moldagem. As combinações de compostos ativos e as composições, de acordo com a presente invenção, da mesma maneira, podem ser utilizadas para a proteção contra a colonização de objetos, em especial os cascos de navios, peneiras, redes, construções, instalações de cais e de sinalização, que estão em contacto com a água do mar ou água salobra.
[0119] O método de tratamento, de acordo com a presente invenção, também pode ser utilizado no campo da proteção dos bens de armazenamento contra o ataque dos fungos e microrganismos. De acordo com a presente invenção, o termo “bens de armazenamento” significa as substâncias naturais de origem vegetal ou animal e suas formas processadas, que foram retiradas do ciclo de vida natural e para as quais é desejada a proteção a longo prazo. Os bens de armazenamento de origem vegetal, tais como os vegetais ou suas partes, por exemplo, os talos, folhas, tubérculos, sementes, frutas ou grãos, podem ser protegidos no estado recém-colhido ou na forma processada, tal como pré-seca, umedecida, cominutiva, moída, prensada ou tostada. A madeira, também se enquadra na definição de bens de armazenamento, seja na forma de madeira bruta, tal como a madeira de construção, postes de electricidade e barreiras, ou sob a forma de artigos terminados, tais como os móveis ou objetos produzidos de madeira. Os bens de armazenamento de origem animal são o couro crú, couro, peles, cabelos e similares. As combinações, de acordo com a presente invenção, podem evitar os efeitos desvantajosos, tais como a deterioração, a descoloração ou o bolor. De preferência, o termo “bens de armazenamento” significa as substâncias naturais de origem vegetal e as suas formas processadas, de maior preferência, as frutas e suas formas processadas, tais como os pomos, frutas de caroço, frutos vermelhos e frutos citrícos e as suas formas processadas.
[0120] Alguns patogênicos das doenças fúngicas que podem ser tratados, de acordo com a presente invenção, podem ser mencionados a título de exemplo, mas não de maneira limitante: - as doenças ocasionadas pelos patogênicos de oídio, tal como, por exemplo, as espécies Blumeria, tal como, por exemplo, a Blumeria graminis; as espécies Podosphaera, tal como, por exemplo, a Podosphaera leucotricha; - as espécies Sphaerotheca, tal como, por exemplo, a Sphaerotheca fuliginea; as espécies Uncinula, tal como, por exemplo, a Uncinula necator; - as doenças ocasionadas pelos patogênicos das doenças de ferrugem, tal como, por exemplo, as espécies de Gymnosporangium, tal como, por exemplo, a Gymnosporangium sabinae; as espécies Hemileia, tal como, por exemplo, a Hemileia vastatrix; as espécies Phakopsora, tais como, por exemplo, a Phakopsora pachyrhizi e Phakopsora meibomiae; as espécies Puccinia, tais como, por exemplo, Puccinia recondita e Puccinia triticina, as espécies de Uromyces, tal como, por exemplo, a Uromyces appendiculatus; - as doenças ocasionadas pelos patogênicos a partir do grupo dos Oomycetes, tais como, por exemplo, as espécies Bremia, tal como, por exemplo, a Bremia lactucae; as espécies Peronospora, tais como, por exemplo, a Peronospora pisi ou P. brassicae, as espécies Phytophthora, tal como, por exemplo, a Phytophthora infestans; as espécies Plasmopara, tal como, por exemplo, a Plasmopara viticola; as espécies Pseudoperonospora, tais como, por exemplo, a Pseudoperonospora humuli ou Pseudoperonospora cubensis; as espécies Pythium, tal como, por exemplo, a Pythium ultimum; - as doenças da mancha aquosa foliar e deterioração foliar ocasionadas, por exemplo, pelas espécies de Alternaria, tal como, por exemplo, a Alternaria solani; as espécies Cercospora, tal como, por exemplo, Cercospora beticola; as espécies Cladiosporium, tal como, por exemplo, Cladiosporium cucumerinum; as espécies Cochliobolus, tal como, por exemplo, Cochliobolus sativus (forma de conídias: Drechslera, Syn: Helminthosporium); espécies de Colletotrichum, tal como, por exemplo, a Colletotrichum lindemuthanium; as espécies Cycloconium, tal como, por exemplo, a Cycloconium oleaginum; as espécies Diaporthe, tal como, por exemplo, Diaporthe citri;as espécies Elsinoe, tal como, por exemplo, a Elsinoe fawcettii; as espécies Gloeosporium, tal como, por exemplo, a Gloeosporium laeticolor; as espécies Glomerella, tal como, por exemplo, a Glomerella cingulata; as espécies,Guignardia tal como, por exemplo, a Guignardia bidwelli; as espécies Leptosphaeria, tal como, por exemplo, a Leptosphaeria maculans; as espécies Magnaporthe, tal como, por exemplo, a Magnaporthe grisea; as espécies Microdochium, tal como, por exemplo, Microdochium nivale; as espécies Mycosphaerella, tais como, por exemplo, a Mycosphaerella graminicola e M. fijiensis; as espécies de Phaeosphaeria, tal como, por exemplo, Phaeosphaeria nodorum; as espécies Pyrenophora, tal como, por exemplo, a Pyrenophora teres; as espécies Ramularia, tal como, por exemplo, a Ramularia collo-cygni; as espécies Rhynchosporium, tal como, por exemplo, a Rhynchosporium secalis; as espécies Septoria, tal como, por exemplo, a Septoria apii; as espécies Typhula, tal como, por exemplo, a Typhula incarnata; as espécies Venturia, tal como, por exemplo, a Venturia inaequalis; - as doenças da raiz e do caule ocasionadas, por exemplo, pelas espécies Corticium, tal como, por exemplo, a Corticium graminearum; as espécies de Fusarium, tal como, por exemplo, a Fusarium oxysporum, as espécies de Gaeumannomyces, tal como, por exemplo, a Gaeumannomyces graminis; as espécies Rhizoctonia, tal como, por exemplo, a Rhizoctonia solani; as espécies Tapesia, tal como, por exemplo, a Tapesia acuformis; as espécies Thielaviopsis, tal como, por exemplo, a Thielaviopsis basicola; - as doenças da espiga e da panícula (incluindo as espigas de milho), ocasionadas, por exemplo, pelas espécies de Alternaria, tal como, por exemplo, a Alternaria spp,: as espécies de Aspergillus, tal como, por exemplo, Aspergillus flavus; as espécies Cladosporium, tal como, por exemplo, a Cladosporium Cladosporioides; as espécies Claviceps, tal como, por exemplo, Claviceps purpurea, as espécies Fusarium, tal como, por exemplo, Fusarium culmorum; as espécies Gibberella, tal como, por exemplo, a Gibberella zeae; as espécies Monographella, tal como, por exemplo,Monographella nivalis; as espécies de Septoria, tal como, por exemplo, a Septoria nodorum; - as doenças da decomposição da semente e dos habitantes do solo, do mofo, apodrecimento do vegetal, decomposição e cacho seco, ocasionadas, por exemplo, por doenças da Alternaria, por exemplo, Alternaria brassicicola; doenças da Aphanomyces ocasionadas, por exemplo, por Aphanomyces euteiches; Doenças Ascochyta ocasionadas, por exemplo, por Ascochyta lentis; doenças de Aspergillus ocasionadas, por exemplo, por Aspergillus flavus; doenças de Cladosporium ocasionadas, por exemplo, por Cladosporium herbarum; doenças de Cochliobolus ocasionadas, por exemplo, por Cochliobolus sativus; (Conidiaform: Drechslera, Bipolaris Syn: Helminthosporium); doenças de Colletotrichum ocasionadas, por exemplo, por Colletotrichum coccodes; doenças de Fusarium ocasionadas, por exemplo, por Fusarium culmorum; doenças de Gibberella ocasionadas, por exemplo, por Gibberella zeae; doenças de Macropphomina ocasionadas, por exemplo, por Macrophomina phaseolina; doenças de Microdochium ocasionadas, por exemplo, por Microdochium nivale; doenças de Monographella ocasionadas, por exemplo, por Monographella nivalis; doenças de Penicillium ocasionadas, por exemplo, por Penicillium expansum; doenças de Phoma ocasionadas, por exemplo, por Phoma lingam; doenças de Phomopsis ocasionadas, por exemplo, por Phomopsis sojae; doenças de Phytophthora ocasionadas, por exemplo, por Phytophthora cactorum; doenças de Pirenophora ocasionadas, por exemplo, por Pirenophora graminea; doenças de Piricularia ocasionadas, por exemplo, por Piricularia oryzae; doenças de Pythium ocasionadas, por exemplo, por Pythium ultimum; doenças de Rhizoctonia ocasionadas, por exemplo, por Rhizoctonia solani; doenças de Rhizopus ocasionadas, por exemplo, por Rhizopus oryzae; doenças de Sclerotium ocasionadas, por exemplo, por Sclerotium rolfsii; doenças de Septoria ocasionadas, por exemplo, por Septoria nodorum; doenças de Typhula ocasionadas, por exemplo, por Typhula incarnata; doenças de Verticillium ocasionadas, por exemplo, por Verticillium dahliae; - as doenças ocasionadas por fungos da fuligem, tais como, por exemplo, as espécies de Sphacelotheca, tal como, por exemplo, a Sphacelotheca reiliana; as espécies Tilletia, tais como, por exemplo, a Tilletia caries; T. controversa; as espécies Urocystis, tal como, por exemplo, a Urocystis occulta; as espécies Ustilago, tais como, por exemplo, Ustilago nuda; U. nuda tritici; - as doenças da decomposição da fruta ocasionada, por exemplo, pelas espécies de Aspergillus, tal como, por exemplo, a Aspergillus flavus; as espécies Botrytis, tal como, por exemplo, a Botrytis cinerea; as espécies Penicillium, tais como, por exemplo, Penicillium expansum e P. purpurogenum; espécies Sclerotinia, como, por exemplo, Sclerotinia sclerotiorum, as espécies de Verticilium, tais como, por exemplo, Verticilium alboatrum; - as doenças de apodrecimento e decomposição da semente e dos habitantes do solo, e também as doenças dos vegetais, ocasionadas, por exemplo, pelas espécies Fusarium, tais como, por exemplo, a Fusarium culmorum; as espécies de Phytophthora, tal como, por exemplo, a Phytophthora cactorum; as espécies Pythium, tal como, por exemplo, a Pythium ultimum; as espécies Rhizoctonia, tal como, por exemplo, a Rhizoctonia solani, as espécies Sclerotium, tal como, por exemplo, a Sclerotium rolfsii; - as doenças cancerígenas, biliares e giesta de bruxa ocasionadas, por exemplo, pelas espécies Nectria, tal como, por exemplo, Nectria galligena; - as doenças de apodrecimento ocasionadas, por exemplo, pelas espécies Monilinia, tal como, por exemplo, a Monilinia laxa; - as deformações das folhas, flores e frutos ocasionadas, por exemplo, pelas espécies Taphrina, tal como, por exemplo, a Taphrina deformans; - as doenças degenerativas de vegetais lenhosas ocasionadas, por exemplo, pelas espécies Esca, tais como, por exemplo, a Phaemoniella clamydospora e Phaeoacremonium aleophilum e Fomitiporia mediterranea; - as doenças de flores e sementes ocasionadas, por exemplo, pelas espécies Botrytis, tal como, por exemplo, a Botrytis cinerea; - as doenças de tubérculos de vegetais ocasionadas, por exemplo, pelas espécies de Rhizoctonia, tal como, por exemplo, a Rhizoctonia solani; as espécies Helminthosporium, tal como, por exemplo, Helminthosporium solani; - as doenças ocasionadas por bacteriopatogênicos, tais como, por exemplo, as espécies de Xanthomonas, tal como, por exemplo, a Xanthomonas campestris pv. oryzae; as espécies Pseudomonas, tal como, por exemplo, a Pseudomonas syringae pv. lachrymans; as espécies Erwinia, tal como, por exemplo, a Erwinia amylovora.
[0121] É dada preferência ao controle das seguintes doenças das sementes de soja: - as doenças fúngicas nas folhas, caules, frutos e sementes ocasionadas, por exemplo, mancha foliar alternaria (Alternaria spec, Atrans tenuissima), antracnose (Colletotrichum gloeosporoides dematium var. trunca-tum), mancha parda (Septoria glycines), deterioração e mancha foliar cercosporiose (Cercospora kikuchii), choanephora deterioração foliar choanephora (Choanephora infundibulifera trispora (Syn.)), mancha foliar dactuliophora (Dactuliophora glycines), míldio (Peronospora manshurica), Drechslera (Drechslera glycini), mancha foliar frogeye (Cercospora sojina), mancha foliar Leptosphaerulina (Leptosphaerulina trifolii), mancha foliar phyllostica (Phyllosticta sojaecola), mancha da vagem e caule (Phomopsis sojae), oídio (Microsphaera diffusa), mancha foliar pyrenochaeta (Pyrenochaeta glycines), rhizoctonia aérea, folhagem e deterioração da rede (Rhizoctonia solani), ferrugem (Phakopsora pachyrhizi Phakopsora meibomiae), sarna (Sphaceoma glycines), Stemphylium foliares (Stemphylium botryosum), mancha alvo (Corynespora cassiicola). - as doenças fúngicas nas raízes e base do caule ocasionadas, por exemplo, pelo apodrecimento negro da raiz (Calonectria crotalariae), apodrecimento de carvão (Macrophomina phaseolina), deteriorização ou apodrecimento de fusarium, apodrecimento da raiz e apodrecimento do colo e da vagem (Fusarium oxysporum, Fusarium orthoceras, Fusarium semitectum, Fusarium equiseti), apodrecimento radicular mycoleptodiscus (Mycoleptodiscus terrestris), Neocosmospora (Neocosmopspora vasinfecta), deteriorização da vagem e do caule (Diaporthe phaseolorum), cancro do caule (Diaporthe phaseolorum var. caulivora), apodrecimento de Phytophthora (Phytophthora megasperma) apodrecimento marrom do caule (Phialophora gregata), apodrecimento do Pythium (Pythium aphanidermatum, Pythium irregulare, Pythium debaryanum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum), apodrecimento da raiz rhizoctonia, deterioração do caule e tombamento (Rhizoctonia solani), deterioração do caule sclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum), praga do sul da esclerotinia (Sclerotinia rolfsii), apodrecimento radicular thielaviopsis (Thielaviopsis basicola).
[0122] Também é possível controlar as cepas resistentes dos organismos mencionados acima.
[0123] Os microrganismos capazes de degradar ou alterar os materiais industriais que podem ser mencionados são, por exemplo, as bactérias, fungos, leveduras, algas e organismos de lodo. Os compostos ativos, de acordo com a presente invenção, de preferência, atuam contra os fungos, em especial os mofos, descoloram a madeira e fungos destruidores da madeira (Basidiomycetes), e contra organismos de limos e algas. Os microrganismos dos seguintes gêneros podem ser mencionados, como exemplos: Alternaria, tal como Alternaria tenuis, Aspergillus, tal como Aspergillus niger, Chaetomium, tal como Chaetomium globosum, Coniophora, tal como Coniophora puetana, Lentinus, tal como Lentinus tigrinus, Penicillium, tal como Penicillium glaucum, Polyporus, tal como Polyporus versicolor, Aureobasidium, tal como Aureobasidium pullulans, Sclerophoma, tal como Sclerophoma pityophila, Trichoderma, tal como Trichoderma viride, Escherichia, tal como Escherichia coli, Pseudomonas, tal como Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus, tal como Staphylococcus aureus.
[0124] Além disso, os compostos de Fórmula (I), de acordo com a presente invenção, também possuem boa atividade antimicótica. Eles possuem um espectro muito amplo de atividade antimicótica, em especial, contra os dermatofitos e leveduras, mofos e fungos bifásico (por exemplo, contra as espécies de Candida, tais como a Candida albicans, Candida glabrata) e Epidermophyton floccosum, as espécies Aspergillus, tais como a Aspergillus niger e Aspergillus fumigatus, as espécies Trichophyton, tal como o Trichophyton mentagrophytes, as espécies Microsporon tal como a Microsporon canis e audouinii. A lista desses fungos de nenhuma maneira limita o espectro micótico, que pode ser revestido, mas é apenas para ilustração.
[0125] Ao aplicar os compostos, de acordo com a presente invenção, as taxas de aplicação podem variar dentro de um amplo intervalo. A dose do composto ativo / taxa de aplicação normalmente aplicada no método de tratamento, de acordo com a presente invenção, é geral e vantajosa: - para o tratamento das partes de vegetais, por exemplo, as folhas (tratamento foliar): a partir de 0,01 a 10.000 g/ha, de preferência, a partir de 10 a 1.000 g/ha, de maior preferência, a partir de 50 a 300 g/ha; no caso da aplicação por imersão ou gotejamento, a dose até pode ser reduzida, especialmente enquanto utiliza os substratos inertes, tais como a lã de pedra ou perlita; - para o tratamento de sementes: a partir de 1 a 200 g por 100 kg de semente, de preferência, a partir de 2 a 150 g por 100 kg de semente, de maior preferência, a partir de 2,5 a 25 g por 100 kg de semente e, de maior preferência ainda, a partir de 2,5 a 25 g por 100 kg de sementes; - para o tratamento do solo: a partir de 0,1 a 10.000 g/ha, de preferência, a partir de 1 a 5.000 g/ha.
[0126] As doses indicadas no presente são fornecidas como exemplos ilustrativos do método, de acordo com a presente invenção. Um técnico no assunto saberá como adaptar as doses de aplicação, notadamente de acordo com a natureza do vegetal ou da cultura a serem tratados.
[0127] A combinação, de acordo com a presente invenção, pode ser utilizada, para proteger os vegetais dentro de um determinado intervalo de tempo após o tratamento contra as pragas e/ou fungos fitopatogênicos e/ou microrganismos. O intervalo de tempo, em que a proteção é efetuada, em geral, se estende durante de 1 a 28 dias, de preferência, de 1 a 14 dias, de maior preferência, de 1 a 10 dias, de maior preferência ainda, de 1 a 7 dias após o tratamento dos vegetais com as combinações ou até 200 dias após o tratamento do material de propagação do vegetal.
[0128] Além disso, as combinações e composições, de acordo com a presente invenção, também podem ser utilizadas para reduzir o teor de micotoxinas nos vegetais e o material do vegetal colhido e, portanto, nos alimentos e rações para animais produzidos das mesmas. Principalmente, mas não exclusivamente os seguintes micotoxinas podem ser especificadas: Desoxinivalenole (DON), Nivalenole, 15-Ac-DON, 3-Ac-DON, Toxinas T2- e - HT2, Fumonisines, Zearalenona Moniliformine, Fusarine, Diaceotoxiscirpenol (DAS), Beauvericine, Enniatine, Fusaroproliferine, Fusarenole, Ochratoxines, Patuline, Ergotalkaloides e Aflatoxinas, que são ocasionadass, por exemplo, pelas seguintes doenças fúngicas: Fusarium spec., tais como Fusarium acuminatum, F. avenaceum, F. crookwellense, F. culmorum, F. graminearum (Gibberella zeae), F. equiseti, F. fujikoroi, F. musarum, F. oxysporum, F. proliferatum, F. poae, F. pseudograminaarum, F. sambucinum, F. scirpi, F. semitectum, F. solani, F. sporotrichoides, F. langsethiae, F. subglutinans, F. tricinctum, F. verticillioides e outros, mas também por Aspergillus spec., Penicillium spec., Claviceps purpurea, Stachybotrys spec. e outros.
[0129] Os compostos de Fórmula (I) ou os seus sais em combinação com os compostos (B), (C) ou (D) também são adequados para o controle seletivo de organismos nocivos, em uma série de culturas de vegetais, por exemplo, nas culturas de importância econômica, tais como os cereais (trigo, cevada, triticale, centeio, arroz, milho, painço), beterraba de açúcar, cana de açúcar, colza, algodão, girassol, ervilha, feijão e soja. De interesse especial é a utilização em culturas de monocotiledôneas, tais como os cereais (trigo, cevada, centeio, triticale, sorgo), incluindo o milho e arroz, e as culturas de vegetais de monocotiledôneas, mas também nas culturas de dicotiledôneas, tais como, por exemplo, a soja, sementes oleaginosas de colza, algodão, vinhas, vegetais de hortícolas, vegetais de frutíferas e plantas ornamentais. As combinações são preferidas para o controle seletivo de vegetais nocivos nos vegetais úteis (culturas). As combinações, de acordo com a presente invenção, também são adequadas para o combate de vegetais nocivas em camas e locais dos vegetais úteis e dos vegetais ornamentais, tais como, por exemplo, locais de gramado úteis ou ornamentais, especialmente lolium, relva ou relva Bermuda.
[0130] Em uma realização especial, os compostos de Fórmula (I) ou os seus sais em combinação com os compostos (B), (C) ou (D) também são adequados para o controle seletivo dos organismos nocivos nos vegetais de uma série selecionada a partir do algodão, vinha, cereais (tais como o trigo, arroz, cevada, triticale), milho (espiga), soja, semente oleaginosa de colza, girassol, relva, culturas hortícolas, arbustos, árvores de fruto e frutíferas (tais como a árvore de maçã, árvore de pera, citrus, banana, café, planta do morango, framboesa), hortícolas, especialmente, os cereais, milho, semente oleaginosa de colza, arbustos, árvores de fruto e frutíferas, legumes e vinhas.
[0131] Também de interesse, entre os vegetais úteis ou vegetais de cultura em que as combinações, de acordo com a presente invenção, podem ser utilizadas são as culturas de mutantes que são completamente ou parcialmente tolerantes a determinados pesticidas ou culturas transgênicas completamente ou parcialmente tolerantes, por exemplo, as culturas de milho que são resistentes ao glufosinato ou glifosato, ou culturas de soja que são resistentes às imidazolinonas herbicidas. No entanto, a vantagem especial, das combinações desta maneirainovadora é a sua ação eficaz nas culturas que normalmente não são suficientemente tolerantes aos pesticidas a serem aplicados.
[0132] Consequentemente, a presente invenção também fornece um método para o controle seletivo dos vegetais nocivos nas culturas dos vegetais úteis, que compreende a aplicação de uma quantidade eficaz de proteção aos vegetais úteis de um ou mais compostos (I) em combinação com os compostos (B), (C) ou (D) ou os seus sais antes, após ou simultaneamente com uma quantidade, eficaz contra os vegetals nocivos, de um ou mais herbicidas para os vegetais, partes de vegetais, sementes de vegetais ou sementes.
[0133] As amidas de N-ciclopropila de Fórmula (I) em que T representa um átomo de oxigênio, podem ser preparadas através da condensação de uma benzilamina de N-ciclopropila substituída pelo cloreto de 3-(difluorometil)-5- fluoro-1-metil-1H-pirazol-4-carbonil, de acordo com a publicação WO 2007/087906 (processo P1) e publicação WO 2010/130767 (processo P1 - Etapa 10).
[0134] As benzilaminas de N-ciclopropila substituídas são conhecidas ou podem ser preparadas através de processos conhecidos, tais como a aminação redutiva de um aldeído substituído pela ciclopropanamina (J. Med. Chem., 2012, 55 (1), 169-196) ou através da substituição nucleofílica de um sulfonato substituído de alquila (ou arila) de benzila ou um haleto substituído de benzila pela ciclopropanamina (Bioorg. Med. Chem., 2006, 14, 8.506-8518 e publicação WO 2009/140769).
[0135] O cloreto de 3-(difluorometil)-5-fluoro-1-metil-1H-pirazol-4-carbonila pode ser preparado, de acordo com a publicação WO 2010/130767 (processo P1 - Etapas 9 ou 11).
[0136] As tioamidas de N-ciclopropila de Fórmula (I) em que T representa um átomo de enxofre, podem ser preparadas através da tionação de uma amida de N-ciclopropila de Fórmula (I) em que T representa um átomo de oxigênio, de acordo com a publicação WO 2009/016220 (processo P1) e publicação WO 2010/130767 (processo P3).
[0137] Os exemplos seguintes ilustram de uma maneira não limitante a preparação dos compostos de Fórmula (I), de acordo com a presente invenção.
PREPARAÇÃO DE N-CICLOPROPIL-3-(DIFLUOROMETIL)-5-FLUORO-N-(2- ISOPROPILBENZIL)-1 -METIL-1H-PIRAZOL-4-CARBOXAMIDA (COMPOSTO A1) ETAPA A PREPARAÇÃO DE N-(2-ISOPROPILBENZIL)CICLOPROPANAMINA
[0138] A uma solução de 55,5 g (971 mmol) de ciclopropanamina em 900 mL de metanol, são adicionados sucessivamente 20 g de crivos moleculares de 3 A e 73 g (1,21 mol) de ácido acético. 72 g (486 mmol) de 2-isopropil- benzaldeído, em seguida, são adicionados gota a gota e a mistura de reação é outra vez aquecida sob refluxo durante 4 horas.
[0139] A mistura de reação, em seguida, é resfriada para 0° C e 45,8 g (729 mmol) de cianoboroidreto de sódio são adicionados, em porções, em 10 min e a mistura de reação é novamente agitada durante 3 horas a refluxo. A mistura de reação resfriada é filtrada através de um bolo de terra de diatomáceas. O bolo é lavado abundantemente por metanol e os extratos metanólicos são concentrados sob vácuo. A água, em seguida, é adicionada ao resíduo e o pH é ajustado para 12 com 400 mL de uma solução aquosa a 1 N de hidróxido de sódio. A camada aquosa é extraída com o acetato de etila, lavada com água (2 x 300 mL) e secada sobre sulfato de magnésio para se obter 81,6 g (88%) de N-(2-isopropilbenzil)ciclopropanamina na forma de um óleo amarelo utilizado tal e qual na próxima etapa.
[0140] O cloreto de sal pode ser preparado através da dissolução de N-(2- isopropilbenzil)ciclopropanamina em éter de dietila (1,4 mL/g) a 0° C seguido pela adição de uma solução de ácido clorídrico a 2 M em éter de dietila (1,05 eq.). Após 2 horas de agitação, o cloreto de N-(2- isopropilbenzil)ciclopropanamina (1:1) é separado através da filtração, lavado por éter de dietila e secado sob vácuo a 40° C durante 48 horas. Mp (ponto de fusão) = 149° C.
ETAPA B PREPARAÇÃO DE N-CICLOPROPIL-3-(DIFLUOROMETIL)-5-FLUORO-N-(2- ISOPROPILBENZIL)-1 -METIL-1H-PIRAZOL-4-CARBOXAMIDA
[0141] Para 40,8 g (192 mmol) de N-(2-isopropilbenzil)ciclopropanamina em 1 L de tetraidrofurano seco são adicionados à temperatura ambiente, 51 mL (366 mmol) de trietilamina. Uma solução de 39,4 g (174 mmol) de 3- (difluorometil)-5-fluoro-1-metil-1H-pirazol-4-carbonila em 800 mL de tetraidrofurano seco, em seguida, são adicionados gota a gota enquanto se mantinha a temperatura abaixo de 34° C. A mistura de reação é aquecida a refluxo durante 2 horas, em seguida, deixada durante a noite à temperatura ambiente. Os sais são removidos por filtração e o filtrado é concentrado sob vácuo para fornecer 78,7 g de um óleo marrom. A cromatografia em coluna sobre gel de sílica (750 g - gradiente de n-heptano / acetato de etila) forneceu 53 g (71% de rendimento) de N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-N-(2- isopropilbenzil)-1-metil-1H-pirazol-4-carboxamida como um óleo amarelo que cristaliza lentamente. Mp = de 76 a 79° C.
[0142] Da mesma maneira, os compostos de A2 e A19 podem ser preparados de acordo com a preparação descrita para o composto A1.
PREPARAÇÃO DE N-CICLOPROPIL-3-(DIFLUOROMETIL)-5-FLUORO-N-(2- ISOPROPILBENZIL)-1 -METIL-1H-PIRAZOL-4-CARBOTIOAMIDA (COMPOSTO A20)
[0143] Uma solução de 14,6 g (65 mmol) de pentassulfureto de fósforo e 48 g (131 mmol) de N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-N-(2-isopropilbenzil)- 1-metil-1H-pirazolocarboxamida 4-carboxamida em 500 mL de dioxano são aquecidas a 100° C durante 2 horas. 50 mL de água, em seguida, são adicionados e a mistura de reação ainda é aquecida a 100° C durante uma hora adicional. A mistura de reação resfriada é filtrada através de um cartucho de alumina básica. O cartucho é lavado com diclorometano e os extratos orgânicos combinados são secados sobre sulfato de magnésio e concentrados sob vácuo para se obter 55,3 g de um óleo cor de laranja. O resíduo é triturado com poucos mL de éter de dietila até que a cristalização ocorra. Os cristais são separados por filtração e secados sob vácuo a 40° C durante 15 horas para se obter 46,8 g (rendimento de 88%) de N-ciclopropil-3-(difluorometil)-5-fluoro-N- (2-isopropilbenzil)-1-metil-1H-pirazol-4-carbotioamida. Mp = de 64 a 70° C.
[0144] A Tabela 1 apresenta os dados de NMR e de logP (1H) dos compostos de A1 a A20.
[0145] Na Tabela 1, os valores de logP foram determinados de acordo com a Diretiva CEE 79/831 anexo V.A8 por HPLC (Cromatografia Líquida de Alta Eficiência) sobre uma coluna de fase inversa (C 18), utilizando o método descrito abaixo: - Temperatura: 40° C; Fases Móveis: 0,1% de ácido fórmico aquoso e acetonitrila; gradiente linear a partir de 10% de acetonitrila a 90% de acetonitrila.
[0146] A calibração foi realizada utilizando as alcan-2-onas não ramificadas (contendo de 3 a 16 átomos de carbono) com valores de logP conhecidos (determinação dos valores de logP pelos tempos de retenção utilizando a interpolação linear entre duas alcanonas sucessivas). Os valores de lambda-max foram determinados utilizando os espectros de UV a partir de 200 nm a 400 nm e os valores de pico dos sinais cromatográficos).
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[0147] A boa atividade fungicida das combinações dos compostos ativos, de acordo com a presente invenção, é evidente a partir do Exemplo abaixo. Enquanto os compostos ativos apresentam pontos fracos individuais em relação à atividade fungicida, as combinações possuem uma atividade que excede uma simples soma das atividades. Um efeito sinérgico dos fungicidas está sempre presente quando a atividade fungicida das combinações dos compostos ativos ultrapassa o total das atividades dos compostos ativos quando aplicados individualmente. A atividade esperada para uma detrminada combinação de dois compostos ativos pode ser calculada como a seguir (conforme Colby, S.R., “Calculating Synergistic and Antagonistic Responses of Herbicide Combinations”, Weeds 1967, 15, 20-22): - se X for a eficácia quando o composto ativo A é aplicado em uma taxa de aplicação de m ppm (ou g/ha), - Y for a eficácia quando o composto ativo B é aplicado a uma taxa de aplicação de n ppm (ou g/ha), - e E for a eficácia dos compostos ativos, quando A e B são aplicados a taxas de aplicação de m e n ppm (ou g/ha), respectivamente, e - por conseguinte
Figure img0007
[0148] O grau de eficácia, expresso em porcentagem (%) é indicado. 0% significa uma eficácia que corresponde àquela do controle, enquanto uma eficácia de 100% significa que nenhuma doença é observada.
[0149] Se a atividade fungicida real excede o valor calculado, então a atividade da combinação é superaditiva, isto é, existe um efeito sinérgico. Neste caso, a eficácia que foi realmente observado deve ser superior ao valor para a eficácia esperada (E), calculada a partir da Fómula mencionada acima.
[0150] Uma maneira adicional de demonstrar um efeito sinérgico é o método de Tammes (conforme “Isoboles, a graphic representation of synergism in pesticides” em Neth. J. Plant Path., 1964, 70, 73-80). EXEMPLO A
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[0151] Para a produção de uma preparação adequada do composto ativo, 1 parte em peso do composto ativo é misturada com as quantidades determinadas de solvente e emulsificante, e o concentrado é diluído com água até a concentração desejada.
[0152] Para o teste da atividade preventiva, os vegetais jovens são pulverizados com a preparação do composto ativo ou combinação de composto ativo na taxa de aplicação determinada.
[0153] Após o revestimento de pulverização ter secado, os vegetais são polvilhados com esporos de B. graminis f.sp. hordei.
[0154] Os vegetais são colocados em estufa a uma temperatura de cerca de 18° C e uma umidade atmosférica relativa de cerca de 80% para favorecer o desenvolvimento de pústulas de míldio.
[0155] O teste é avaliado 7 dias após a inoculação. 0% significa uma eficácia que corresponde aquela do controle não tratado, enquanto que uma eficácia de 100% significa que não foi observada nenhuma doença.
[0156] A Tabela abaixo claramente mostra que a atividade observada da combinação de composto ativo, de acordo com a presente invenção, é superir a atividade calculada, isto é, um efeito sinergístico está presente.
Figure img0009
- * encontrada = atividade encontrada. - ** Calc. = atividade calculada utilizando a Fórmula de Coby. EXEMPLO B
Figure img0010
[0157] Para a produção de uma preparação adequada do composto ativo, 1 parte em peso do composto ativo é misturada com as quantidades determinadas de solvente e emulsificante, e o concentrado é diluído com água até a concentração desejada.
[0158] Para o teste da atividade preventiva, os vegetais jovens são pulverizados com a preparação do composto ativo ou combinação de composto ativo na taxa de aplicação determinada.
[0159] Após o revestimento de pulverização ter secado, os vegetais são polvilhados com esporos de Leptosphaeria nodorum. Os vegetais permanecem durante 48 horas em uma incubadora a cerca de 20° C e uma umidade atmosférica relativa de cerca de 100%.
[0160] Os vegetais são colocados em estufa a uma temperatura de cerca de 22° C e uma umidade atmosférica relativa de cerca de 80%.
[0161] O teste é avaliado 8 dias após a inoculação. 0% significa uma eficácia que corresponde aquela do controle não tratado, enquanto que uma eficácia de 100% significa que não foi observada nenhuma doença.
[0162] A Tabela abaixo claramente mostra que a atividade observada da combinação de composto ativo, de acordo com a presente invenção, é superior que a atividade calculada, isto é, um efeito sinergístico está presente. TESTE DE LEPTOSPHAERIA NODORUM (TRIGO) / PREVENTIVO
Figure img0011
Figure img0012
- * encontrada = atividade encontrada. - ** Calc. = atividade calculada utilizando a Fórmula de Coby.

Claims (9)

1. Composição de composto ativo caracterizada por compreender: (A) N-(5-cloro-2-isopropilbenzil)-N-ciclopropil-3-(difluormetil)-5-fluor-1- metil-1H-pirazol-4-carboxamida ou seu sal agroquimicamente aceitável, e (B) um agente de proteção para a redução de ações fitotóxicas de agroquímicos selecionados a partir de mefenpir(-dietila), isoxadifen(-etila) e ciprossulfamida, em que a relação em peso de A:B está na faixa de 15:1 a 1:10.
2. Composição de composto ativo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato da relação em peso de A:B estar na faixa de 10:1 a 1:5.
3. Composição de composto ativo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato da relação em peso de A:B estar na faixa de 5:1 a 1:3.
4. Composição de composto ativo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por compreender ainda um auxiliar, um solvente, um veículo, um tensoativo ou um diluente.
5. Método para controlar fungos fitopatogênicos na proteção das culturas caracterizado por aplicar uma composição de composto ativo, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 4, às sementes, às plantas, aos frutos de vegetais ou sobre o solo no qual o vegetal cresce ou pode crescer.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato do vegetal, dos frutos dos vegetais ou do solo, no qual o vegetal cresce ou pode crescer, serem tratados.
7. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por serem empregados de 0,1 a 10.000 g/ha no tratamento das folhas e de 2 a 200 g por 100 kg no tratamento de sementes.
8. Uso da composição de composto ativo, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por ser no combate de fungos fitopatogênicos indesejados na proteção das culturas.
9. Uso da composição de composto ativo, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por ser no tratamento da semente, sementes de vegetais transgênicos e vegetais transgênicos.
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