BR112021015196A2 - Trocartes flexíveis com pontas cegas e conectores para avançar cateteres para drenagem de ferimento através do tecido - Google Patents

Trocartes flexíveis com pontas cegas e conectores para avançar cateteres para drenagem de ferimento através do tecido Download PDF

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Abstract

trocartes flexíveis com pontas cegas e conectores para avançar cateteres para drenagem de ferimento através do tecido. a presente invenção refere-se a método e sistema de trocarte que inclui um eixo de acionamento que tem uma seção frontal, uma seção posterior, uma seção intermediária de diâmetro reduzido situada entre as seções frontal e posterior, e um eixo geométrico longitudinal que se estende ao longo do comprimento do eixo de acionamento. a seção frontal do eixo de acionamento tem uma região afunilada que termina em uma ponta cega. a seção posterior do eixo de acionamento tem um conector situado na extremidade posterior do mesmo. as seções frontal e posterior do eixo de acionamento têm um primeiro diâmetro e a seção intermediária de diâmetro reduzido do eixo de acionamento tem um segundo diâmetro que é menor que o primeiro diâmetro para possibilitar que o eixo de acionamento seja flexionado na seção intermediária de diâmetro reduzido. um cateter para drenagem de ferimento flexível que tem uma primeira extremidade é preso ao conector na extremidade posterior da seção posterior do eixo de acionamento. o cateter para drenagem de ferimento flexível tem um diâmetro externo que corresponde ao primeiro diâmetro das seções frontal e posterior do eixo de acionamento.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "TROCAR-
TES FLEXÍVEIS COM PONTAS CEGAS E CONECTORES PARA AVANÇAR CATETERES PARA DRENAGEM DE FERIMENTO ATRA- VÉS DO TECIDO".
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO Campo da invenção
[0001] O presente pedido de patente se refere genericamente ao tratamento de ferimentos, e está mais especificamente relacionado aos trocartes usados para avançar cateteres de drenagem de ferimento através do tecido para drenar fluidos de ferimentos com segurança e eficácia. Descrição da técnica relacionada
[0002] Trocartes são frequentemente usados para inserir cateteres para drenagem de ferimento em um local de drenagem adjacente a um ferimento cirúrgico. Tipicamente, um trocarte tem um cateter para drena- gem de ferimento fixado a uma extremidade do trocarte de modo que o tubo do cateter para drenagem de ferimento siga o trocarte ao longo de uma trajetória através do corpo do paciente.
[0003] Várias técnicas podem ser usadas para inserir um cateter para drenagem de ferimento no corpo de um paciente. Por exemplo, um cirur- gião pode simplesmente colocar um dreno e uma pequena seção do cate- ter para drenagem no ferimento, fechar a incisão e suturar ao redor do cateter para drenagem de ferimento. Esta técnica é um tanto insatisfatória, uma vez que é difícil vedar completamente a área ao redor do cateter para drenagem de ferimento por sutura e, dessa forma, o ferimento pode ser infectado. Uma técnica mais satisfatória é passar um trocarte, pré-fixado a uma extremidade do cateter para drenagem de ferimento, através de te- cido saudável entrando no corpo do paciente em um ponto dentro do feri- mento e saindo do corpo em uma abertura formada na pele. O cirurgião usa o trocarte para puxar o cateter para drenagem de ferimento através do tecido até que o cateter para drenagem de ferimento esteja adequada- mente posicionado, com o dreno localizado no ferimento. Uma vez que o cateter para drenagem de ferimento sai do corpo em um ponto adjacente ao ferimento, o ferimento pode ser completamente fechado por sutura, re- duzindo assim o risco de infecção.
[0004] Em alguns casos, ao posicionar um cateter para drenagem de ferimento em um local de ferimento, o trocarte e o cateter para drenagem de ferimento se separam, deixando a extremidade do cateter para drena- gem de ferimento no corpo do paciente. Se isso ocorrer, o cateter para drenagem de ferimento precisa ser removido e o procedimento repetido. Tal separação se deve, tipicamente, à dificuldade de fixar o trocarte ao cateter para drenagem de ferimento.
[0005] Em alguns casos, os trocartes são fabricados com uma li- geira flexão próxima à ponta afiada do trocarte para possibilitar que o trocarte seja manipulado através do tecido e/ou pele do paciente. O ca- teter para drenagem de ferimento seguirá a trajetória feita pelo trocarte até que a extremidade de drenagem do cateter para drenagem de feri- mento esteja situada em uma posição desejada dentro do corpo e a porção de extensão do cateter para drenagem de ferimento esteja situ- ada fora do corpo do paciente. Nesse estágio, o trocarte é separado do cateter para drenagem de ferimento, após o que a extremidade livre do cateter para drenagem de ferimento está conectada a uma fonte de vá- cuo.
[0006] A patente US n° 4.398.910 revela o uso de um trocarte da maneira descrita acima. A patente US n° 4.359.053 revela a fixação de tubos de plástico a um trocarte para o mesmo propósito.
[0007] Os trocartes são tipicamente produzidos a partir de aço inoxi- dável de grau cirúrgico muito duro ou outros materiais, de modo que pos- sam ser afiados até um ponto muito fino para possibilitar que a ponta afi-
ada do trocarte passe através do tecido corporal e da pele. Em muitos ca- sos, é difícil posicionar adequadamente o tubo para drenagem de feri- mento porque é difícil passar o trocarte através do corpo do paciente sem atingir uma estrutura sólida como osso. Também é desejável evitar órgãos e tecidos sensíveis à medida que o trocarte avança através de um paci- ente.
[0008] A patente US n° 3.398.910 revela um trocarte que é fabri- cado para ter uma leve flexão de cerca de 15 graus para possibilitar que o trocarte seja manipulado através do corpo do paciente para po- sicionar corretamente o cateter para drenagem de ferimento em um local desejado pelo cirurgião.
[0009] A patente US n° 4.976.684, concedida à Broadnax, Jr., revela um trocarte que é usado para inserir um tubo para drenagem de ferimento no corpo de um paciente. O trocarte tem uma ponta afiada e um eixo de acionamento que é capaz de ser flexionado por um cirurgião até uma con- figuração que é desejada pelo cirurgião, o que possibilita a inserção mais fácil e mais precisa do cateter para drenagem de ferimento no local dese- jado no corpo do paciente. O trocarte tem uma área de seção transversal reduzida, situada próxima à ponta afiada, que possibilita que o trocarte seja flexionado com uma força que é gerada pelas mãos do cirurgião.
[0010] O uso de um trocarte que tem uma ponta afiada para intro- duzir cateteres para drenagem de ferimento em pacientes exige muito cuidado para assegurar que a ponta afiada do trocarte não danifique tecidos sensíveis do paciente (por exemplo, vasos e nervos).
[0011] Dessa forma, existe uma necessidade por trocartes que pos- sam ser usados para introduzir cateteres para drenagem de ferimento em pacientes de uma maneira que reduza o risco de dano indesejado ao te- cido. Existe também uma necessidade por trocartes que sejam pronta- mente flexíveis para passar através de pacientes sem ferir tecidos e ór-
gãos sensíveis. Além disso, existe uma necessidade de trocartes que te- nham pontas cegas que minimizam a possibilidade de danos ao tecido. Além disso, existe uma necessidade de trocartes que tenham uma seção intermediária de diâmetro reduzido que está situada aproximadamente a meio caminho entre a extremidade frontal e a extremidade posterior do eixo de acionamento alongado do trocarte. Ainda mais existe uma neces- sidade de trocartes que mantenham conexões confiáveis com cateteres para drenagem de ferimento, de modo que os trocartes e os cateteres para drenagem de ferimento permaneçam presos juntos durante a implantação.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0012] Em uma modalidade, um trocarte inclui, de preferência, um eixo de acionamento alongado que tem uma seção frontal, uma seção posterior, uma seção intermediária de diâmetro reduzido situada entre as seções frontal e posterior, e um eixo geométrico longitudinal esten- dendo-se a partir de uma extremidade frontal da seção frontal até uma extremidade posterior da seção posterior do eixo de acionamento alon- gado. Os trocartes podem ter tamanho em French de cerca de 10 F a 24 F.
[0013] Em uma modalidade, a seção frontal do eixo de aciona- mento alongado tem uma região afunilada que termina em uma ponta cega localizada na extremidade frontal do eixo de acionamento alon- gado. Em uma modalidade, um trocarte que tem uma ponta cega pode ajudar a reduzir um risco de perfuração indesejada do tecido e pode também melhorar a segurança durante o uso por um médico, enfer- meira ou outro usuário.
[0014] Em uma modalidade, a seção posterior do eixo de aciona- mento alongado tem um conector localizado na extremidade posterior do eixo de acionamento alongado.
[0015] Em uma modalidade, as seções frontal e posterior do eixo de acionamento alongado têm um primeiro diâmetro e a seção intermediária de diâmetro reduzido do eixo de acionamento alongado tem um segundo diâmetro que é menor que o primeiro diâmetro para possibilitar que o eixo de acionamento alongado seja flexionado na seção intermediária de diâ- metro reduzido.
[0016] Em uma modalidade, o eixo de acionamento alongado é feito de vários materiais incluindo, mas não se limitando a metais, me- tais biocompatíveis, aço de grau médico, aço inoxidável, aço inoxidável 303 e polímeros.
[0017] Em uma modalidade, as seções frontal e posterior do eixo de acionamento alongado são relativamente mais rígidas que a seção intermediária de diâmetro reduzido do eixo de acionamento alongado. Em uma modalidade, a seção intermediária de diâmetro reduzido é mais flexível, dobrável e/ou maleável do que as seções frontal e pos- terior do eixo de acionamento alongado.
[0018] Em uma modalidade, o eixo de acionamento alongado inclui uma superfície externa que tem um formato cilíndrico. O eixo de acio- namento alongado pode ter uma seção transversal que tem um formato circular.
[0019] Em uma modalidade, a região afunilada inclui uma superfí- cie inclinada que se afunila na direção oposta ao eixo geométrico lon- gitudinal do eixo de acionamento alongado.
[0020] Em uma modalidade, a ponta cega inclui uma superfície plana que tem um perímetro externo. Em uma modalidade, a ponta cega tem uma superfície convexamente curva que circunda o períme- tro externo da superfície plana e que se estende a partir do perímetro externo da superfície plana até a superfície inclinada da região afuni- lada.
[0021] Em uma modalidade, a superfície inclinada da região afunilada e o eixo geométrico longitudinal do eixo de acionamento alongado definem cooperativamente um ângulo de cerca de 3 a 5 graus. Em uma modali- dade, a superfície plana da ponta cega tem um diâmetro externo de cerca de 0,030 a 0,045 polegada.
[0022] Em uma modalidade, o primeiro diâmetro das seções frontal e posterior do eixo de acionamento alongado tem cerca de 0,125 a 0,250 polegada, e o segundo diâmetro da seção intermediária de diâ- metro reduzido tem cerca de 0,0875 a 0,0975 polegada.
[0023] Em uma modalidade, o eixo de acionamento alongado tem um comprimento de cerca de 6 polegadas. Em uma modalidade, a se- ção frontal do eixo de acionamento alongado tem um comprimento de cerca de 2,75 polegadas. Em uma modalidade, a região afunilada da seção frontal tem um comprimento de cerca de 0,741 polegada. Em uma modalidade, a seção intermediária de diâmetro reduzido tem um com- primento de cerca de 0,400 a 0,500 polegada.
[0024] Em uma modalidade, a seção intermediária de diâmetro redu- zido está situada a meio caminho entre as extremidades frontal e posterior do eixo de acionamento alongado.
[0025] Em uma modalidade, o conector inclui um botão de extre- midade que tem uma superfície curva e uma ou mais cristas anulares localizadas entre o botão de extremidade e uma face de extremidade na extremidade posterior da seção posterior do eixo de acionamento alongado.
[0026] Em uma modalidade, o botão de extremidade tem um diâmetro externo do botão de extremidade e as cristas anulares têm respectivos diâmetros externos de crista anular que são maiores que o diâmetro ex- terno do botão de extremidade.
[0027] Em uma modalidade, um cateter para drenagem de ferimento pode ser preso a uma extremidade posterior do trocarte. Em uma modali- dade, o cateter para drenagem de ferimento é um tubo flexível feito de um material biocompatível como silicone. Em uma modalidade, o cateter para drenagem de ferimento tem uma primeira extremidade e uma segunda ex- tremidade. Em uma modalidade, a primeira extremidade do cateter para drenagem de ferimento é presa ao conector. Em uma modalidade, o cate- ter para drenagem de ferimento tem um diâmetro externo que corresponde ao primeiro diâmetro das seções frontal e posterior do eixo de acionamento alongado. Em uma modalidade, um dreno é preso à segunda extremidade do cateter para drenagem de ferimento flexível.
[0028] Em uma modalidade, um sistema de trocarte inclui, de pre- ferência, um eixo de acionamento que tem uma seção frontal, uma se- ção posterior, uma seção intermediária de diâmetro reduzido situada entre as seções frontal e posterior, e um eixo geométrico longitudinal estendendo-se a partir de uma extremidade frontal da seção frontal até uma extremidade posterior da seção posterior do eixo de acionamento alongado. Em uma modalidade, a seção frontal do eixo de acionamento tem uma região afunilada que termina em uma ponta cega localizada na extremidade frontal do mesmo, e a seção posterior do eixo de aciona- mento tem um conector localizado na extremidade posterior do mesmo.
[0029] Em uma modalidade, as seções frontal e posterior do eixo de acionamento têm um primeiro diâmetro e a seção intermediária de diâmetro reduzido do eixo de acionamento tem um segundo diâmetro que é menor que o primeiro diâmetro para possibilitar que o eixo de acionamento seja flexionado na seção intermediária de diâmetro redu- zido.
[0030] Em uma modalidade, uma primeira extremidade de um cateter para drenagem de ferimento flexível é presa ao conector na extremidade posterior da seção posterior do eixo de acionamento. Em uma modalidade, o cateter para drenagem de ferimento flexível tem um diâmetro externo que corresponde ao primeiro diâmetro das seções frontal e posterior do eixo de acionamento.
[0031] Em uma modalidade, a região afunilada da seção frontal do eixo de acionamento alongado inclui, de preferência, uma superfície incli- nada que se afunila na direção oposta ao eixo geométrico longitudinal do eixo de acionamento alongado.
[0032] Em uma modalidade, a ponta cega desejavelmente inclui uma superfície plana. Em uma modalidade, a superfície plana é ortogo- nal ao eixo geométrico longitudinal do eixo de acionamento alongado do trocarte. Em uma modalidade, a superfície plana da ponta cega tem um perímetro externo e uma superfície convexamente curva que circunda o perímetro externo da superfície plana e que se estende do perímetro externo da superfície plana até a superfície inclinada da região afuni- lada.
[0033] Em uma modalidade, um método para drenagem de fluido de um mamífero inclui, de preferência, fixar um cateter para drenagem de ferimento flexível a um trocarte. Em uma modalidade, um trocarte pode ter um eixo de acionamento alongado que inclui uma seção fron- tal, uma seção posterior, uma seção intermediária de diâmetro redu- zido situada entre as seções frontal e posterior, e um eixo geométrico longitudinal estendendo-se a partir de uma extremidade frontal da se- ção frontal até uma extremidade posterior da seção posterior do eixo de acionamento alongado.
[0034] Em uma modalidade, a seção frontal do eixo de aciona- mento alongado tem, de preferência, uma região afunilada que termina em uma ponta cega localizada na extremidade frontal do mesmo. Em uma modalidade, a seção posterior do eixo de acionamento alongado tem, de preferência, um conector localizado na extremidade posterior do mesmo.
[0035] Em uma modalidade, as seções frontal e posterior do eixo de acionamento alongado têm, desejavelmente, um primeiro diâmetro e a seção intermediária de diâmetro reduzido do eixo de acionamento alongado tem um segundo diâmetro que é menor que o primeiro diâ- metro para possibilitar que o eixo de acionamento alongado seja flexi- onado na seção intermediária de diâmetro reduzido.
[0036] Em uma modalidade, o método inclui, de preferência, flexio- nar o trocarte em uma configuração angulada, e após a flexão do tro- carte, passar o trocarte através da pele de um mamífero, de modo que o trocarte mantenha a configuração angulada enquanto passa através da pele do mamífero.
[0037] Em uma modalidade, o método inclui, de preferência, pas- sar o trocarte para fora da pele do mamífero, mantendo, ao mesmo tempo, o cateter para drenagem de ferimento flexível dentro do mamí- fero.
[0038] Em uma modalidade, o método inclui a drenagem de fluido do mamífero através do cateter para drenagem de ferimento flexível, como pelo acoplamento de uma fonte de vácuo a uma extremidade do cateter para drenagem de ferimento que se estende para fora do corpo do paciente.
[0039] Em uma modalidade, um método para implantar o cateter para drenagem de ferimento pode incluir a dissecção cega do tecido começando a partir do interior de uma cavidade corporal para criar uma trajetória parcial em direção à camada de pele, introdução do ponto de dissecção cega de um trocarte transportando um cateter para drena- gem de ferimento para dentro da trajetória parcial, uso de um instru- mento afiado para criar uma pequena incisão na pele no local onde o ponto de dissecção cega do trocarte emergirá, avanço do trocarte atra- vés da incisão e remoção do cateter para drenagem de ferimento do trocarte.
[0040] Em uma modalidade, a região afunilada da seção frontal do eixo de acionamento alongado inclui uma superfície inclinada que se afunila na direção oposta ao eixo geométrico longitudinal do eixo de acionamento alongado. Em uma modalidade, a ponta cega inclui, de preferência, uma superfície plana tendo um perímetro externo e uma superfície convexamente curva que circunda o perímetro externo da superfície plana e que se estende do perímetro externo da superfície plana até a superfície inclinada da região afunilada.
[0041] Em uma modalidade, o primeiro diâmetro das seções frontal e posterior do eixo de acionamento alongado tem cerca de 0,125 a 0,250 polegada, e o segundo diâmetro da seção intermediária de diâ- metro reduzido tem cerca de 0,0875 a 0,0975 polegada.
[0042] Em uma modalidade, o eixo de acionamento alongado do trocarte tem, de preferência, um comprimento de cerca de 6 polegadas, a seção frontal do eixo de acionamento alongado tem um comprimento de cerca de 2,75 polegadas, a região afunilada da seção frontal tem um comprimento de cerca de 0,741 polegada, e a seção intermediária de diâmetro reduzido tem um comprimento de cerca de 0,400 a 0,500 polegada.
[0043] Essas e outras modalidades preferenciais da presente in- venção serão descritas em mais detalhes adiante neste documento.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0044] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de um trocarte que tem uma seção frontal que inclui uma região afunilada que termina em uma ponta cega, uma seção intermediária de diâmetro reduzido e uma seção posterior que inclui um conector, de acordo com uma modalidade do presente pedido de patente.
[0045] A Figura 2A é uma vista em perspectiva do trocarte mos- trado na Figura 1.
[0046] A Figura 2B é uma outra vista lateral do trocarte mostrado na Figura 1.
[0047] A Figura 3A é uma vista lateral da região afunilada e da ponta cega na extremidade frontal do trocarte mostrado na Figura 1.
[0048] A Figura 3B é uma vista em perspectiva da região afunilada e da ponta cega na extremidade frontal do trocarte mostrado na Figura
1.
[0049] A Figura 3C é uma vista de extremidade da região afunilada e da ponta cega na extremidade frontal do trocarte mostrado na Figura
1.
[0050] A Figura 4A é uma vista lateral da seção intermediária de diâ- metro reduzido do trocarte mostrado na Figura 1.
[0051] A Figura 4B é uma vista em perspectiva da seção intermediária de diâmetro reduzido do trocarte mostrado na Figura 1.
[0052] A Figura 5A é uma vista lateral do conector na seção pos- terior do trocarte mostrado na Figura 1.
[0053] A Figura 5B é uma vista em perspectiva do conector na se- ção posterior do trocarte mostrado na Figura 1.
[0054] A Figura 5C é uma vista de extremidade do conector na se- ção posterior do trocarte mostrado na Figura 1.
[0055] A Figura 6 é uma vista em perspectiva de um trocarte que tem uma seção frontal que inclui uma região afunilada que termina em uma ponta cega, uma seção intermediária de diâmetro reduzido e uma seção posterior que inclui um conector, de acordo com uma modalidade do presente pedido de patente.
[0056] A Figura 7A é uma vista lateral do trocarte mostrado na Fi- gura 6.
[0057] A Figura 7B é uma outra vista lateral do trocarte mostrado na Figura 6.
[0058] A Figura 8A é uma vista lateral da região afunilada e da ponta cega na extremidade frontal do trocarte mostrado na Figura 6.
[0059] A Figura 8B é uma vista em perspectiva da região afunilada e da ponta cega na extremidade frontal do trocarte mostrado na Figura 6.
[0060] A Figura 8C é uma vista de extremidade da região afunilada e da ponta cega na extremidade frontal do trocarte mostrado na Figura 6.
[0061] A Figura 9A é uma vista lateral da seção intermediária de diâ- metro reduzido do trocarte mostrado na Figura 6.
[0062] A Figura 9B é uma vista em perspectiva da seção intermediária de diâmetro reduzido do trocarte mostrado na Figura 6.
[0063] A Figura 10A é uma vista lateral do conector na seção posterior do trocarte mostrado na Figura 6.
[0064] A Figura 10B é uma vista em perspectiva do conector na extre- midade posterior do trocarte mostrado na Figura 6.
[0065] A Figura 10C é uma vista de extremidade do conector na ex- tremidade posterior do trocarte mostrado na Figura 6.
[0066] A Figura 11 é uma vista em perspectiva de um trocarte que tem uma seção frontal que inclui uma região afunilada que termina em uma ponta cega, uma seção intermediária de diâmetro reduzido e uma seção posterior que inclui um conector, de acordo com uma modalidade do presente pedido de patente.
[0067] A Figura 12A é uma vista lateral do trocarte mostrado na Fi- gura 11.
[0068] A Figura 12B é uma outra vista lateral do trocarte mostrado na Figura 11.
[0069] A Figura 13A é uma vista lateral da região afunilada e da ponta cega na extremidade frontal do trocarte mostrado na Figura 11.
[0070] A Figura 13B é uma vista em perspectiva da região afunilada e da ponta cega na extremidade frontal do trocarte mostrado na Figura
11.
[0071] A Figura 13C é uma vista de extremidade da seção afunilada e da ponta cega na extremidade frontal do trocarte mostrado na Figura
11.
[0072] A Figura 14A é uma vista lateral da seção intermediária de di- âmetro reduzido do trocarte mostrado na Figura 11.
[0073] A Figura 14B é uma vista em perspectiva da seção intermedi- ária de diâmetro reduzido do trocarte mostrado na Figura 11.
[0074] A Figura 15A é uma vista lateral do conector na seção posterior do trocarte mostrado na Figura 11.
[0075] A Figura 15B é uma vista em perspectiva do conector na extre- midade posterior do trocarte mostrado na Figura 11.
[0076] A Figura 15C é uma vista de extremidade do conector na ex- tremidade posterior do trocarte mostrado na Figura 11.
[0077] A Figura 16 é uma vista lateral de um trocarte que tem uma seção frontal afunilada com uma ponta afiada, uma seção intermediária de diâmetro reduzido e uma seção posterior que tem um conector, de acordo com ainda outra modalidade do presente pedido de patente.
[0078] A Figura 17 é uma vista lateral da seção frontal afunilada com a ponta afiada do trocarte mostrado na Figura 16.
[0079] A Figura 18 é uma vista lateral da seção intermediária de diâ- metro reduzido do trocarte mostrado na Figura 16.
[0080] A Figura 19 mostra uma vista lateral do conector na seção posterior do trocarte mostrado na Figura 16.
[0081] A Figura 20A é uma vista lateral do trocarte mostrado na Figura 11 em uma configuração reta.
[0082] A Figura 20B é uma vista lateral do trocarte mostrado na Fi- gura 20A em uma primeira configuração flexionada, de acordo com uma modalidade do presente pedido de patente.
[0083] A Figura 20C é uma vista lateral do trocarte mostrado na Figura 20A em uma segunda configuração flexionada, de acordo com uma modalidade do presente pedido de patente.
[0084] A Figura 20D é uma vista lateral do trocarte mostrado na Figura 20A em uma terceira configuração flexionada, de acordo com uma moda- lidade do presente pedido de patente.
[0085] A Figura 20E é uma vista lateral do trocarte mostrado na Figura
20A em uma primeira configuração flexionada, de acordo com uma moda- lidade do presente pedido de patente.
[0086] A Figura 20F é uma vista lateral do trocarte mostrado na Figura 20A em uma quinta configuração flexionada, de acordo com uma modali- dade do presente pedido de patente.
[0087] A Figura 21A a mostra uma primeira etapa de um método para prender um cateter para drenagem de ferimento a um conector em uma extremidade posterior de um trocarte, de acordo com uma modalidade do presente pedido de patente.
[0088] A Figura 21B a mostra uma segunda etapa de um método para prender um cateter para drenagem de ferimento a um conector em uma extremidade posterior de um trocarte, de acordo com uma mo- dalidade do presente pedido de patente.
[0089] A Figura 22 mostra uma vista em perspectiva de um sistema para drenagem de um ferimento incluindo um cateter para drenagem de ferimento que tem uma seção de canelura, uma seção de transição e uma seção de extensão tendo uma extremidade posterior presa a uma extremidade posterior de um trocarte, de acordo com uma moda- lidade do presente pedido de patente.
[0090] A Figura 23 é uma vista em seção transversal da seção de canelura do cateter para drenagem de ferimento mostrado na Figura 22.
[0091] A Figura 24 é uma vista em seção transversal da seção de transição do cateter para drenagem de ferimento mostrado na Figura
22.
[0092] A Figura 25 mostra uma vista em perspectiva de uma extremi- dade de um dreno que é preensível a um cateter para drenagem de feri- mento, de acordo com uma modalidade do presente pedido de patente.
[0093] A Figura 26 mostra uma vista em perspectiva de um sistema para drenagem de um ferimento incluindo um trocarte, um cateter para drenagem de ferimento e um dreno, de acordo com uma modalidade do presente pedido de patente.
[0094] A Figura 27 mostra um método de uso de um cateter para dre- nagem de ferimento para drenagem de um ferimento, de acordo com uma modalidade do presente pedido de patente.
[0095] A Figura 28 mostra um sistema para aplicação de vácuo a uma extremidade de um cateter para drenagem de ferimento, de acordo com a modalidade do presente pedido de patente.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES REFERENCIAIS
[0096] Com referência à Figura 1, em uma modalidade, um trocarte 100 para transportar um cateter para drenagem de ferimento através do tecido inclui, de preferência, um eixo de acionamento alongado 102 tendo uma seção frontal 104 com uma região afunilada 106 incluindo uma ponta cega 108 em uma extremidade livre da mesma, uma seção intermediária de diâmetro reduzido 110 e uma seção posterior 112 tendo um conector 114 incluindo cristas anulares 116 e um botão de extremidade 118. Em uma modalidade, a ponta cega 108 está desejavelmente na extremidade mais frontal do eixo de acionamento alongado e o conector 114 está na extremidade mais posterior do eixo de acionamento alongado. Em uma modalidade, o fornecimento da ponta cega 108 na extremidade frontal do trocarte pode ajudar a reduzir o risco de perfuração indesejada do tecido e pode também melhorar a segurança durante o uso por um médico, en- fermeira ou outro usuário. Em uma modalidade, o trocarte 100 pode ser feito de metal ou materiais poliméricos. Em outras modalidades, o trocarte 100 pode ser composto de um metal biocompatível, como aço inoxidável. Em uma modalidade, o trocarte 100 pode ser feito de um material de aço inoxidável comumente chamado de aço inoxidável 303.
[0097] Com referência às Figuras 2A e 2B, em uma modalidade, o eixo de acionamento alongado 102 do trocarte 100 tem desejavel- mente um eixo geométrico longitudinal A 1 que se estende ao longo do comprimento do eixo de acionamento alongado 102 a partir do conec- tor 114 na seção posterior 112 do eixo de acionamento até a ponta cega 108 na seção frontal 104 do eixo de acionamento 102. Em uma modalidade, o eixo de acionamento alongado 102 do trocarte tem, de preferência, um comprimento L 1 de cerca de 4 a 8 polegadas e, com mais preferência, cerca de 6 polegadas. Em uma modalidade, a seção frontal 104 do eixo de acionamento alongado 102 tem um comprimento L2 de cerca de 1 a 4 polegadas e com mais preferência cerca de 2,50 polegadas.
[0098] Em uma modalidade, o tamanho em French (F) do trocarte 100 está entre 10 F e 24 F. Em uma modalidade, o eixo de acionamento alongado 102 inclui desejavelmente uma superfície externa 119 que tem um formato cilíndrico. Em uma modalidade, as seções frontal e posterior 104, 112 do eixo de acionamento alongado 102 definem um primeiro diâmetro externo OD1 que é maior que um segundo diâmetro externo OD2 da seção intermediária de diâmetro reduzido 110. Em uma modali- dade, o primeiro diâmetro externo maior OD1 tem cerca de 0,125 pole- gada (por exemplo, 10 F) e o segundo diâmetro externo menor OD2 tem cerca de 0,092 polegada. Conforme será descrito com mais detalhes neste documento, a seção intermediária de diâmetro reduzido 110 inter- conecta a seção posterior 112 e a seção frontal 104 do eixo de aciona- mento alongado 102. Dessa forma, a seção intermediária de diâmetro reduzido 110 é mais flexível que as seções frontal e posterior do eixo de acionamento, de modo que a seção frontal 104 do eixo de acionamento 102 possa ser flexionada em diferentes ângulos em relação à seção posterior 112 do eixo de acionamento 102. Em uma modalidade, toda a flexão do trocarte ocorre desejavelmente dentro da região da seção in- termediária de diâmetro reduzido 110 do trocarte. Em uma modalidade, como a seção frontal 104 é angulada em relação à seção posterior 112, as seções frontal e posterior mantêm, de preferência, uma configuração reta.
[0099] Com referência à Figura 2B, em uma modalidade, o conector 114 situado na extremidade posterior da seção posterior 112 do eixo de acionamento alongado 102 inclui, desejavelmente, cristas anulares 116 que são adaptadas para engatar com uma superfície interna de um ca- teter para drenagem de ferimento para conectar o cateter para drena- gem de ferimento à seção posterior 112 do trocarte 100. O conector 114 inclui, desejavelmente, um botão de extremidade 118 que é adaptado para inserção em uma abertura ou conduto acessível em uma extremi- dade de um cateter para drenagem de ferimento para conectar o tro- carte 100 ao cateter para drenagem.
[0100] Com referência às Figuras 3A a 3C, em uma modalidade, a seção frontal 104 (Figura 1) de um trocarte inclui, de preferência, a região afunilada 106 que se afunila para dentro até a ponta cega 108. Em uma modalidade, a ponta cega 108 tem, de preferência, uma su- perfície de extremidade plana 120 que tem um diâmetro externo OD 3 de cerca de 0,035 polegada. A ponta cega 108 inclui, de preferência, uma superfície curva 122, como uma superfície convexamente curva, que se estende entre o perímetro externo da superfície de extremidade plana 120 e as paredes laterais inclinadas da região afunilada 106 da seção frontal 104 do trocarte 100. Em uma modalidade, a superfície curva 122 tem um raio R1 de cerca de 0,010 polegada.
[0101] Em uma modalidade, a região afunilada 106 da seção frontal 104 afunila para fora a partir da ponta cega 108. Em uma modalidade, a região afunilada 106 da seção frontal 104 do trocarte tem um compri- mento L3 de cerca de 0,741 polegada. Em uma modalidade, as superfí- cies externas inclinadas da região afunilada 106 definem um ângulo α1 de cerca de três a cinco graus e, com mais preferência, de cerca de três graus (3°) em relação ao eixo geométrico longitudinal A1 do trocarte 100.
[0102] Com referência às Figuras 4A e 4B, em uma modalidade, a seção intermediária de diâmetro reduzido 110 do trocarte 100 tem de- sejavelmente uma superfície cilíndrica externa 124 que define o se- gundo diâmetro externo OD2 de cerca de 0,092 polegada, que é menor que os respectivos primeiros diâmetros externos OD 1 da seção frontal 104 e da seção posterior 112 do eixo de acionamento alongado 102 do trocarte 100. Uma extremidade frontal da seção intermediária de diâ- metro reduzido 110 tem, de preferência, uma primeira parte em forma de ombro 126 que se inclina ou afunila para fora entre o segundo diâ- metro externo menor OD2 da seção intermediária de diâmetro reduzido 124 e o primeiro diâmetro externo maior OD 1 da seção frontal 104 do eixo de acionamento alongado do trocarte. Além disso, uma extremi- dade posterior da seção intermediária de diâmetro reduzido 110 tem uma segunda parte em forma de ombro 128 que se inclina ou afunila para fora entre o segundo diâmetro externo menor OD 2 da seção inter- mediária de diâmetro reduzido 110 e o segundo diâmetro externo maior OD1 da seção posterior 112 do eixo de acionamento alongado 102. Em uma modalidade, a seção intermediária de diâmetro reduzido 110 do trocarte 100 tem um comprimento L4 de cerca de 0,40 a 0,50 polegada e com mais preferência cerca de 0,440 polegada.
[0103] Com referência às Figuras 5A a 5C, em uma modalidade, o conector 114 que se projeta a partir da extremidade posterior da seção posterior 112 (Figura 1) do trocarte 100 desejavelmente inclui cristas anulares 116A, 116B que se projetam para fora a partir de uma haste 130 que é conectada com uma face de extremidade 132 na extremidade posterior da seção posterior 112 do trocarte 100. Em uma modalidade, a haste 130 tem um diâmetro externo OD4 de cerca de 0,060 polegada. Em uma modalidade, o botão de extremidade 118 tem uma base 134 que define a seção de maior diâmetro do botão de extremidade. Em uma modalidade, a base 134 define um diâmetro externo OD5 de cerca de 0,085 polegada. Em uma modalidade, a primeira crista 116A define um diâmetro externo OD6 de cerca de 0,088 polegada. Em uma moda- lidade, a segunda crista 116 define um diâmetro externo OD7 de cerca de 0,092 polegada. Dessa forma, em uma modalidade, os respectivos diâmetros externos do botão de extremidade 118 e da primeira e da segunda cristas anulares 116A, 116B aumentam ligeiramente em série entre o botão de extremidade 118 e a segunda crista anular 116B. Por exemplo, a primeira crista anular tem um diâmetro externo maior que o botão de extremidade, e a segunda crista anular tem um diâmetro ex- terno maior que a primeira crista anular. Em uma modalidade, o botão de extremidade 118 tem, de preferência, uma superfície em formato he- misférico curva 136.
[0104] Com referência à Figura 6, em uma modalidade, um trocarte 200 para transportar um cateter para drenagem de ferimento através do tecido inclui, de preferência, um eixo de acionamento alongado 202 tendo uma seção frontal 204 com uma região afunilada 206 incluindo uma ponta cega 208 em uma extremidade livre da mesma, uma seção intermediária de diâmetro reduzido 210 e uma seção posterior 212 tendo um conector 214 incluindo uma ou mais cristas anulares 216 e um botão de extremidade 218. Em uma modalidade, o trocarte pode ser feito de metal como aço inoxidável e, com mais preferência, aço inoxidável 303.
[0105] Com referência às Figuras 7A e 7B, em uma modalidade, o eixo de acionamento alongado 202 do trocarte 200 tem desejavelmente um eixo geométrico longitudinal A2 que se estende ao longo do compri- mento do eixo de acionamento alongado 102 a partir do conector 214 na seção posterior 212 do eixo de acionamento até a ponta cega 208 na extremidade frontal do eixo de acionamento 202. Em uma modali- dade, o eixo de acionamento alongado 202 do trocarte tem um compri- mento L5 de cerca de 5 a 7 polegadas e com mais preferência cerca de 6 polegadas. Em uma modalidade, a seção frontal 204 do eixo de acio-
namento alongado 202 tem um comprimento L6 de cerca de 2 a 3 pole- gadas e com mais preferência cerca de 2,50 polegadas.
[0106] Em uma modalidade, o trocarte 200 pode ter um tamanho de 10 a 24 F e, com mais preferência, cerca de 15 F. Em uma modalidade, o eixo de acionamento alongado 202 inclui desejavelmente uma super- fície externa 219 que tem um formato cilíndrico. Em uma modalidade, as seções frontal e posterior 204, 212 do eixo de acionamento alongado 202 definem um primeiro diâmetro externo OD8 que é maior que um segundo diâmetro externo OD9 da seção intermediária de diâmetro re- duzido 210. Em uma modalidade, o primeiro diâmetro externo maior OD8 tem cerca de 0,188 polegada e o segundo diâmetro externo menor OD9 tem cerca de 0,0925 polegada. Conforme será descrito com mais detalhes neste documento, a seção intermediária de diâmetro reduzido 210 interconecta a seção posterior 212 e a seção frontal 204 do eixo de acionamento alongado 202. A seção intermediária de diâmetro reduzido 210 é mais flexível e/ou dobrável que as seções frontal e posterior do eixo de acionamento, de modo que a seção frontal 204 do eixo de acio- namento 202 possa ser flexionada em diferentes ângulos em relação à seção posterior 212 do eixo de acionamento 202. Em uma modalidade, toda a flexão do trocarte ocorre desejavelmente dentro da região da se- ção intermediária de diâmetro reduzido 210. Em uma modalidade, como a seção frontal 204 é angulada em relação à seção posterior 212, as seções frontal e posterior mantêm, de preferência, uma configuração reta.
[0107] Com referência à Figura 7B, em uma modalidade, o conector 214 localizado na seção posterior 212 do eixo de acionamento alongado 202 inclui desejavelmente uma ou mais cristas anulares 216 que são adaptadas para se engatarem a uma superfície interna de um cateter para drenagem de ferimento para conectar o cateter para drenagem de ferimento à seção posterior 212 do trocarte 200. O conector 214 inclui,
desejavelmente, um botão de extremidade 218 que é inserido em uma abertura ou conduto acessível em uma extremidade de um cateter para drenagem de ferimento para conectar um cateter para drenagem de fe- rimento à seção posterior do trocarte. Em uma modalidade, o diâmetro externo do cateter para drenagem de ferimento corresponde, de prefe- rência, ao tamanho em French do trocarte.
[0108] Com referência às Figuras 8A a 8C, em uma modalidade, a seção frontal 204 (Figura 1) do eixo de acionamento alongado do tro- carte inclui, de preferência, a região afunilada 206 que se afunila para dentro até a ponta cega 208. Em uma modalidade, a ponta cega 208 tem, de preferência, uma superfície de extremidade plana 220 com um diâmetro externo OD 10 de cerca de 0,035 polegada. A ponta cega 208 inclui, de preferência, uma superfície curva 222, como uma superfície convexamente curva, que se estende entre o perímetro externo da su- perfície de extremidade plana 220 e as paredes laterais inclinadas da região afunilada 206 da seção frontal 204 do trocarte 200. Em uma modalidade, a superfície curva 222 tem um raio R 2 de cerca de 0,010 polegada.
[0109] Em uma modalidade, a região afunilada 206 da seção fron- tal 204 afunila para fora a partir da ponta cega 208. Em uma modali- dade, a região afunilada 206 da seção frontal 204 do trocarte tem um comprimento L7 de cerca de 0,741 polegada. Em uma modalidade, a superfície externa inclinada da região afunilada 206 define um ângulo α2 de cerca de três a cinco graus e, com mais preferência, cerca de quatro graus (4°) em relação ao eixo geométrico longitudinal A 2 do eixo de acionamento alongado do trocarte 200.
[0110] Com referência às Figuras 9A e 9B, em uma modalidade, a seção intermediária de diâmetro reduzido 210 do trocarte 200 tem de- sejavelmente uma superfície cilíndrica externa 224 que define o se- gundo diâmetro externo OD9 de cerca de 0,0925 polegada, que é menor que os respectivos primeiros diâmetros externos OD8 de cerca de 0,188 polegada das seções frontal e posterior 204, 212 do eixo de aciona- mento alongado do trocarte 200. Uma extremidade frontal da seção in- termediária de diâmetro reduzido 210 tem, de preferência, uma primeira parte em forma de ombro 226 que se inclina ou afunila para fora entre o segundo diâmetro externo menor OD9 da seção intermediária de diâme- tro reduzido 210 e o primeiro diâmetro externo maior OD8 da seção fron- tal 204 do eixo de acionamento alongado do trocarte. Em uma modali- dade, a extremidade posterior da seção intermediária de diâmetro redu- zido 210 tem uma segunda parte em forma de ombro 228 que se inclina ou se afunila para fora entre o segundo diâmetro externo menor OD9 da seção intermediária de diâmetro reduzido 210 e o segundo diâmetro ex- terno maior OD8 da seção posterior 212 do eixo de acionamento alon- gado 202. Em uma modalidade, a seção intermediária de diâmetro re- duzido 210 do trocarte 200 tem um comprimento L8 de cerca de 0,40 a 0,50 polegada e com mais preferência cerca de 0,440 polegada.
[0111] Com referência às Figuras 10A a 10C, em uma modalidade, o conector 214 na seção posterior 212 (Figura 6) do trocarte desejavelmente inclui cristas anulares 216A, 216B que se projetam para fora a partir de uma haste 230 que é conectada com uma face de extremidade 232 na extremidade posterior da seção posterior 212 do eixo de acionamento alongado do trocarte 200. Em uma modalidade, a haste 230 tem um diâ- metro externo OD11 (Figura 10A) de cerca de 0,100 polegada. Em uma modalidade, o botão de extremidade 218 tem uma base 234 que define a seção de maior diâmetro do botão de extremidade. Em uma modalidade, a base 234 define um diâmetro externo OD12 (Figura 10A) de cerca de 0,142 polegada. Em uma modalidade, a primeira crista 216A define um diâmetro externo OD13 (Figura 10A) de cerca de 0,150 polegada. Em uma modalidade, a segunda crista 216B define um diâmetro externo OD14 (Fi- gura 10A) de cerca de 0,159 polegada. Dessa forma, em uma modalidade,
os respectivos diâmetros externos do botão de extremidade 218 e da pri- meira e da segunda cristas anulares 216A, 216B aumentam em série entre o botão de extremidade 218 e a segunda crista anular 216B. Por exemplo, a primeira crista anular tem um diâmetro maior que o botão de extremi- dade, e a segunda crista anular tem um diâmetro maior que a primeira crista anular. Em uma modalidade, o botão de extremidade 218 tem, de preferência, uma superfície curva 236 e uma superfície de extremidade plana 237 com um diâmetro externo OD15 de cerca de 0,100 polegada.
[0112] Com referência à Figura 11, em uma modalidade, um tro- carte 300 para transportar um cateter para drenagem de ferimento atra- vés do tecido inclui, de preferência, um eixo de acionamento alongado 302 tendo uma seção frontal 304 com uma região afunilada 306 inclu- indo uma ponta cega 308 em uma extremidade livre da mesma, uma seção intermediária de diâmetro reduzido 310 e uma seção posterior 312 tendo um conector 314 incluindo uma ou mais cristas anulares 316 e um botão de extremidade 318. Em uma modalidade, o trocarte pode ser feito de metal como aço inoxidável e, com mais preferência, aço inoxidável 303.
[0113] Com referência às Figuras 12A e 12B, em uma modalidade, o eixo de acionamento alongado do trocarte 300 tem desejavelmente um eixo geométrico longitudinal A 3 que se estende ao longo do com- primento do eixo de acionamento alongado 302 a partir do conector 314 na seção posterior 312 do eixo de acionamento até a ponta cega 306 na seção frontal 304 do eixo de acionamento 302. Em uma moda- lidade, o eixo de acionamento alongado 302 do trocarte tem um com- primento L9 de cerca de 5 a 7 polegadas e com mais preferência cerca de 6 polegadas. Em uma modalidade, a seção frontal 304 do eixo de acionamento alongado 302 tem um comprimento L 10 de cerca de 2 a 3 polegadas e com mais preferência cerca de 2,50 polegadas.
[0114] Em uma modalidade, o trocarte 300 pode ter um tamanho em French de 10 a 24 F e, com mais preferência, cerca de 19 F. Em uma modalidade, o eixo de acionamento alongado 302 inclui uma su- perfície externa 319 que tem um formato cilíndrico. Em uma modali- dade, as seções frontal e posterior 304, 312 do eixo de acionamento alongado 302 definem um primeiro diâmetro externo OD 16 que é maior que um segundo diâmetro externo OD 17 da seção intermediária de di- âmetro reduzido 310. Em uma modalidade, o primeiro diâmetro externo maior OD16 tem cerca de 0,250 polegada e o segundo diâmetro externo menor OD17 tem cerca de 0,0925 polegada. Conforme será descrito com mais detalhes neste documento, a seção intermediária de diâme- tro reduzido 310 interconecta a seção posterior 312 e a seção frontal 304 do eixo de acionamento alongado 302. A seção intermediária de diâmetro reduzido 310 é mais dobrável que as seções frontal e poste- rior do eixo de acionamento, de modo que a seção frontal 304 do eixo de acionamento 302 possa ser flexionada em diferentes ângulos em relação à seção posterior 312 do eixo de acionamento 302. Em uma modalidade, toda a flexão do trocarte ocorre desejavelmente dentro da região da seção intermediária de diâmetro reduzido 310. Em uma mo- dalidade, como a seção frontal 304 é angulada em relação à seção posterior 312, as seções frontal e posterior mantêm, de preferência, uma configuração reta.
[0115] Com referência à Figura 12B, em uma modalidade, o co- nector 314 situado na extremidade posterior da seção posterior 312 do eixo de acionamento alongado 302 inclui, desejavelmente, uma ou mais cristas anulares 316 que são adaptadas para engatar com uma superfície interna de um cateter para drenagem de ferimento para co- nectar o cateter para drenagem de ferimento à seção posterior 312 do trocarte 300. O conector 314 inclui, desejavelmente, um botão de ex- tremidade 318 que é inserido em uma abertura ou conduto acessível em uma extremidade de um cateter para drenagem de ferimento para conectar um cateter para drenagem de ferimento à seção posterior do trocarte. Em uma modalidade, o cateter para drenagem de ferimento tem, de preferência, um diâmetro externo que corresponde ao tamanho em French do trocarte.
[0116] Com referência às Figuras 8A a 8C, em uma modalidade, a seção frontal 304 (Figura 11) do eixo de acionamento alongado do tro- carte inclui, de preferência, a região afunilada 306 que se afunila para dentro até a ponta cega 308. Em uma modalidade, a ponta cega 308 tem, de preferência, uma superfície de extremidade plana 320 com um diâmetro externo OD 18 de cerca de 0,040 polegada. A ponta cega 308 inclui, de preferência, uma superfície curva 322, como uma superfície convexamente curva, que se estende entre o perímetro externo da su- perfície de extremidade plana 320 e as paredes laterais inclinadas da região afunilada 306 da seção frontal 304 do trocarte 300. Em uma modalidade, a superfície curva 322 tem um raio R 3 de cerca de 0,020 polegada.
[0117] Em uma modalidade, a região afunilada 306 da seção frontal 304 do eixo de acionamento alongado se afunila para fora a partir da ponta cega 308. Em uma modalidade, a região afunilada 306 da seção frontal 304 do trocarte tem um comprimento L11 de cerca de 0,741 pole- gada. Em uma modalidade, a superfície externa inclinada da região afu- nilada 306 define um ângulo α3 de cerca de três a cinco graus e, com mais preferência, cerca de quatro graus (4°) em relação ao eixo geomé- trico longitudinal A3 do eixo de acionamento alongado do trocarte 300.
[0118] Com referência às Figuras 14A e 14B, em uma modalidade, a seção intermediária de diâmetro reduzido 310 do trocarte 300 tem de- sejavelmente uma superfície cilíndrica externa 324 que define o segundo diâmetro externo OD17 de cerca de 0,0925 polegada, que é menor que os respectivos primeiros diâmetros externos OD16 de cerca de 0,250 po- legada das seções frontal e posterior 304, 312 do eixo de acionamento alongado do trocarte 300. Em uma modalidade, uma extremidade frontal da seção intermediária de diâmetro reduzido 310 tem, de preferência, uma primeira parte em forma de ombro 326 que se inclina ou afunila para fora entre o segundo diâmetro externo menor OD17 da seção intermediá- ria de diâmetro reduzido 310 e o primeiro diâmetro externo maior OD16 da seção frontal 304 do eixo de acionamento alongado do trocarte. Em uma modalidade, uma extremidade posterior da seção intermediária de diâmetro reduzido 310 tem uma segunda parte em forma de ombro 328 que se inclina ou se afunila para fora entre o segundo diâmetro externo menor OD17 da seção intermediária de diâmetro reduzido 310 e o se- gundo diâmetro externo maior OD16 da seção posterior 312 do eixo de acionamento alongado 302. Em uma modalidade, a seção intermediária de diâmetro reduzido 310 do trocarte 200 tem um comprimento L12 de cerca de 0,40 a 0,50 polegada e com mais preferência cerca de 0,440 polegada.
[0119] Com referência às Figuras 15A a 15C, em uma modalidade, o conector 314 na extremidade posterior da seção posterior 312 (Fi- gura 11) do trocarte desejavelmente inclui cristas anulares 316A, 316B que se projetam para fora a partir de uma haste 330 que é conectada com uma face de extremidade 332 (Figura 15B) da seção posterior 312 do eixo de acionamento alongado do trocarte 300. Em uma modali- dade, a haste 330 tem um diâmetro externo OD 18 (Figura 15A) de cerca de 0,100 polegada. Em uma modalidade, o botão de extremidade 318 tem uma base 334 que define a seção de maior diâmetro do botão de extremidade. Em uma modalidade, a base 334 define um diâmetro ex- terno OD19 (Figura 15A) de cerca de 0,170 polegada. Em uma modali- dade, a primeira crista 316A define um diâmetro externo OD 20 (Figura 15A) de cerca de 0,182 polegada. Em uma modalidade, a segunda crista 316B define um diâmetro externo OD 21 (Figura 15A) de cerca de
0,190 polegada. Dessa forma, em uma modalidade, os respectivos di- âmetros externos do botão de extremidade 318 e da primeira e da se- gunda cristas anulares 316A, 316B aumentam em série entre o botão de extremidade 318 e a segunda crista anular 316B. Por exemplo, em uma modalidade, a primeira crista anular tem um diâmetro externo maior que o botão de extremidade, e a segunda crista anular tem um diâmetro externo maior que a primeira crista anular. Em uma modali- dade, o botão de extremidade 318 tem, de preferência, uma superfície curva 336 e uma superfície de extremidade plana 337 com um diâme- tro externo OD22 de cerca de 0,100 polegada.
[0120] Com referência à Figura 16, em uma modalidade, um trocarte 400 para transportar um cateter para drenagem de ferimento através do tecido inclui, de preferência, um eixo de acionamento alongado 402 tendo uma seção frontal 404 com uma região afunilada 406 incluindo uma ponta afiada 408 em uma extremidade livre da mesma, uma seção intermediá- ria de diâmetro reduzido 410 e uma seção posterior 412 tendo um conec- tor 414 incluindo uma ou mais cristas anulares 416 e um botão de extre- midade 418. Em uma modalidade, o trocarte 400 pode ser feito de metal como aço inoxidável e, com mais preferência, aço inoxidável 303.
[0121] Em uma modalidade, o eixo de acionamento alongado do trocarte 400 tem, desejavelmente, um eixo geométrico longitudinal A 4 que se estende ao longo do comprimento do mesmo a partir do conec- tor 414 na seção posterior 412 do eixo de acionamento até a ponta afiada 408 na seção frontal 404 do eixo de acionamento 402. Em uma modalidade, o eixo de acionamento alongado 402 do trocarte tem um comprimento L13 de cerca de 5 a 7 polegadas e com mais preferência cerca de 6 polegadas. Em uma modalidade, a seção frontal 404 do eixo de acionamento alongado 402 tem um comprimento L 14 de cerca de 2 a 3 polegadas e com mais preferência cerca de 2,50 polegadas.
[0122] Em uma modalidade, o trocarte 400 pode ter um tamanho em French de 10 F a 24 F e, com mais preferência, de 10 F, 15 F ou 19 F. Em uma modalidade, o eixo de acionamento alongado 402 inclui, de preferência, uma superfície externa 419 que tem um formato cilíndrico. Em uma modalidade, as seções frontal e posterior 404, 412 do eixo de acionamento alongado 402 definem um primeiro diâmetro externo OD23 que é maior que um segundo diâmetro externo OD24 da seção interme- diária de diâmetro reduzido 410. Em uma modalidade, o primeiro diâ- metro externo maior OD23 tem cerca de 0,125 polegada e o segundo diâmetro externo menor OD24 tem cerca de 0,0925 polegada. Conforme será descrito com mais detalhes neste documento, a seção intermediá- ria de diâmetro reduzido 410 interconecta a seção posterior 412 e a se- ção frontal 404 do eixo de acionamento alongado 402. A seção interme- diária de diâmetro reduzido 410 é mais flexível e/ou dobrável que as seções frontal e posterior do eixo de acionamento, de modo que a seção frontal 404 do eixo de acionamento 402 possa ser flexionada em dife- rentes ângulos em relação à seção posterior 412 do eixo de aciona- mento 402. Em uma modalidade, toda a flexão do trocarte ocorre dese- javelmente dentro da região da seção intermediária de diâmetro redu- zido 410. Em uma modalidade, como a seção frontal 404 é angulada em relação à seção posterior 412 flexionando a seção intermediária de diâ- metro reduzido 410, as seções frontal e posterior mantêm, de preferên- cia, uma configuração reta.
[0123] Em uma modalidade, o conector 414 situado na extremidade posterior da seção posterior 412 do eixo de acionamento alongado 402 inclui, desejavelmente, uma ou mais cristas anulares 416 que são adap- tadas para engatar com uma superfície interna de um cateter para dre- nagem de ferimento para conectar o cateter para drenagem de feri- mento à seção posterior 412 do trocarte 400. O conector 414 inclui, de- sejavelmente, um botão de extremidade 418 que é inserido em uma abertura ou conduto acessível em uma extremidade de um cateter para drenagem de ferimento para conectar um cateter para drenagem de fe- rimento à seção posterior do trocarte.
[0124] Com referência à Figura 17, em uma modalidade, a seção fron- tal 404 (Figura 16) do eixo de acionamento alongado do trocarte inclui, de preferência, a região afunilada 406 que se afunila para dentro até a ponta afiada 408. Em uma modalidade, a região afunilada 406 da seção frontal 404 afunila para fora a partir da ponta afiada 408. Em uma modalidade, a superfície externa inclinada da região afunilada 406 define um ângulo α4 de cerca de oito graus (8°) em relação ao eixo geométrico longitudinal A4 do eixo de acionamento alongado do trocarte 400.
[0125] Com referência à Figura 18, em uma modalidade, a seção in- termediária de diâmetro reduzido 410 do eixo de acionamento alongado 402 do trocarte 400 tem, desejavelmente, uma superfície cilíndrica ex- terna 424 que define o segundo diâmetro externo OD24 de cerca de 0,0925 polegada, que é menor que os respectivos primeiros diâmetros externos OD23 de cerca de 0,125 polegada das seções frontal e posterior 404, 412 do eixo de acionamento alongado 402 do trocarte 400. A extre- midade frontal da seção intermediária de diâmetro reduzido 410 tem, de preferência, uma primeira parte em forma de ombro 426 que se inclina ou afunila para fora entre o segundo diâmetro externo OD24 da seção intermediária de diâmetro reduzido 310 e o primeiro diâmetro externo maior OD23 da seção frontal 404 do eixo de acionamento alongado do trocarte. Além disso, uma extremidade posterior da seção intermediária de diâmetro reduzido 410 tem uma segunda parte em forma de ombro 428 que se inclina ou afunila para fora entre o segundo diâmetro externo menor OD24 da seção intermediária de diâmetro reduzido 410 e o se- gundo diâmetro externo maior OD23 da seção posterior 412 do eixo de acionamento alongado 402. Em uma modalidade, a seção intermediária de diâmetro reduzido 410 do trocarte 400 tem um comprimento L15 de cerca de 0,40 a 0,50 polegada e com mais preferência cerca de 0,440 polegada.
[0126] Com referência à Figura 19, em uma modalidade, o conec- tor 414 na seção posterior 412 (Figura 16) do trocarte 400 desejavel- mente inclui cristas anulares 416A, 416B que se projetam para fora a partir de uma haste 430 que é conectada com uma face de extremi- dade 432 da seção posterior 412 do eixo de acionamento alongado do trocarte 400. Em uma modalidade, a haste 430 tem um diâmetro ex- terno OD25 de cerca de 0,060 polegada. Em uma modalidade, o botão de extremidade 418 tem uma base 434 que define a seção de maior diâmetro do botão de extremidade. Em uma modalidade, a base 434 define um diâmetro externo OD 26 de cerca de 0,085 polegada. Em uma modalidade, a primeira crista 416A define um diâmetro externo OD 27 de cerca de 0,088 polegada. Em uma modalidade, a segunda crista 416B define um diâmetro externo OD 28 de cerca de 0,092 polegada. Dessa forma, em uma modalidade, os respectivos diâmetros externos do botão de extremidade 418 e da primeira e da segunda cristas anu- lares 416A, 416B aumentam em série entre o botão de extremidade 418 e a segunda crista anular 416B. Em uma modalidade, o botão de extremidade 418 tem, de preferência, uma superfície curva 436.
[0127] As Figuras 20A a 20F ilustram o trocarte flexível 300 mos- trado e descrito acima nas Figuras 11 a 15C sendo flexionados em con- figurações angulares diferentes. Com referência à Figura 20A, em uma modalidade, o trocarte 300 tem a seção intermediária de diâmetro redu- zido 310 que possibilita que a seção frontal 304 e a seção posterior 312 do trocarte sejam anguladas uma em relação à outra. Na Figura 20A, o trocarte 300 está em uma configuração reta de modo que a seção frontal 304, a seção intermediária de diâmetro reduzido 310 e a seção posterior 312 se estendam ao longo de um eixo comum A3.
[0128] Com referência à Figura 20B, em uma modalidade, o trocarte 300 é flexionado na seção intermediária de diâmetro reduzido 310 de modo que a seção frontal 304 do eixo de acionamento alongado 302 se estenda ao longo de um eixo geométrico A5 e a seção posterior 312 do eixo geométrico alongado se estenda ao longo do eixo geométrico A 3 para definir um ângulo α5 de cerca de 30 graus.
[0129] Com referência à Figura 20C, em uma modalidade, o tro- carte 300 ainda é flexionado na seção intermediária de diâmetro redu- zido 310 de modo que a seção frontal 304 do eixo de acionamento alongado 302 se estenda ao longo de um eixo geométrico A6 e a seção posterior 312 do eixo geométrico alongado se estenda ao longo do eixo geométrico A3 para definir um ângulo α6 de cerca de 45 graus.
[0130] Com referência à Figura 20D, em uma modalidade, o tro- carte 300 é flexionado na seção intermediária de diâmetro reduzido 310 de modo que a seção frontal 304 do eixo de acionamento alongado 302 se estenda ao longo de um eixo geométrico A 7 e a seção posterior 312 do eixo geométrico alongado se estenda ao longo do eixo geomé- trico A3 para definir um ângulo α 7 de cerca de 90 graus.
[0131] Com referência à Figura 20E, em uma modalidade, o trocarte 300 ainda é flexionado na seção intermediária de diâmetro reduzido 310 de modo que a seção frontal 304 do eixo de acionamento alongado 302 se estenda ao longo de um eixo geométrico A8 e a seção posterior 312 do eixo geométrico alongado se estenda ao longo do eixo geométrico A3 para definir um ângulo α8 de cerca de 120 graus.
[0132] Com referência à Figura 20F, em uma modalidade, o trocarte 300 ainda é mais flexionado na seção intermediária de diâmetro redu- zido 310 de modo que a seção frontal 304 do eixo de acionamento alon- gado 302 se estenda ao longo de um eixo geométrico A9 e a seção pos- terior 312 do eixo geométrico alongado se estenda ao longo do eixo geométrico A3 para definir um ângulo α9 de cerca de 135 graus.
[0133] Com referência às Figuras 21A e 21B, em uma modalidade, um cateter para drenagem de ferimento 140 é preso ao conector 114 estendendo-se a partir da seção posterior 112 do trocarte 100 (Figura 1). Em uma modalidade, o cateter para drenagem de ferimento 140 tem, de preferência, um conduto central 142 circundado por uma pa- rede interna 144 do cateter, que define um diâmetro interno ID 1 que é menor que os diâmetros externos do respectivo botão de extremidade 118 e cristas anulares 116A, 116B. Em uma modalidade, o diâmetro interno ID1 é menor que 0,085 polegada. Em uma modalidade, o cate- ter para drenagem de ferimento tem um diâmetro externo que corres- ponde ao tamanho em French do trocarte 100. Em uma modalidade, o cateter para drenagem de ferimento 140 tem, de preferência, uma su- perfície externa 146 que define um diâmetro externo OD 29 que é subs- tancialmente similar ao diâmetro externo OD1 (Figura 2A) da seção posterior 112 do cateter 100. Em uma modalidade, o diâmetro externo OD29 do cateter para drenagem de ferimento e o diâmetro externo OD 1 da seção posterior 112 do eixo de acionamento alongado 102 do cate- ter 100 têm cerca de 0,125 polegada.
[0134] Em uma modalidade, a fim de fixar o cateter para drenagem de ferimento 140 à seção posterior 112 do cateter 100, a abertura no cateter definida pelo conduto 142 é passada em série sobre o botão de extremidade 118 e a primeira e a segunda cristas anulares 116A, 116B do conector 114 até que a extremidade do cateter fique em contiguidade com a face de extremidade 132 na extremidade posterior da seção pos- terior 112 do eixo de acionamento alongado. Conforme mostrado na Fi- gura 21B, o botão 118 e as cristas anulares 116A, 116B têm diâmetros externos respectivos que são ligeiramente maiores que o diâmetro in- terno ID1 definido pela parede interna 144 do cateter para drenagem de ferimento 140 para formar uma fixação segura entre o cateter para dre- nagem de ferimento e o conector 114 na extremidade posterior da seção posterior 112 do trocarte 100.
[0135] Com referência à Figura 22, em uma modalidade, um cateter para drenagem de ferimento 140 (Figuras 21A, 21B) pode ser preso ao trocarte 100. O cateter para drenagem de ferimento 140 inclui, de prefe- rência, uma seção de canelura 148, uma seção de transição 150 e uma seção de extensão 152. Um ponto médio da seção de transição 150 pode ser definido por marcações 154, como um ponto preto, localizado em uma superfície externa da seção de transição 150 do cateter para drena- gem de ferimento. Em uma modalidade, uma extremidade livre da seção de extensão 152 pode ser presa a um conector em uma seção posterior de um trocarte, conforme mostrado e descrito acima nas Figuras 21A e 21B.
[0136] Com referência à Figura 23, em uma modalidade, a seção de extensão 152 do cateter para drenagem de ferimento 140 define, de pre- ferência, uma estrutura aberta para possibilitar que o fluido passe pronta- mente através do mesmo.
[0137] Com referência à Figura 24, em uma modalidade, a seção de transição 150 do cateter para drenagem de ferimento 140 tem, de prefe- rência, escoras em formato cruciforme 156 que impedem que a parede externa da seção de transição do cateter para drenagem de ferimento se retraia para dentro devido à força externa que é exercida sobre a parede externa do cateter para drenagem de ferimento.
[0138] Com referência à Figura 25, em uma modalidade, um dreno 160 pode ser acoplado a um cateter para drenagem de ferimento. Em uma modalidade, o dreno 160 pode incorporar uma ou mais das características estruturais reveladas na patente US n° 4.398.910 concedida a Blake et al., cuja descrição está aqui incorporada, a título de referência.
[0139] Com referência à Figura 26, em uma modalidade, um sis- tema para drenagem de um ferimento pode incluir um trocarte 100 aco- plado a uma extremidade frontal de um cateter para drenagem de feri- mento 140 e um dreno 160 acoplado a uma extremidade posterior do cateter para drenagem de ferimento 140. O dreno 160 pode ter um ou mais dos recursos estruturais revelados na patente '910 de Blake, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
[0140] Com referência à Figura 27, em uma modalidade, o trocarte 100 (Figura 22) é desejavelmente avançado através do tecido T para po- sicionar o dreno 160 no local de um ferimento. O trocarte (não mostrado) pode ser removido do corpo passando-se o trocarte através de uma aber- tura O no tecido T. A seção de extensão 152 do cateter para drenagem de ferimento se estende, de preferência, para fora da abertura do corpo para ser acoplada a vácuo que extrai fluido do ferimento para ser descarregado através do cateter para drenagem de ferimento 140.
[0141] Em uma modalidade, o cateter para drenagem de ferimento 140 inclui o dreno 160 pré-conectado a uma extremidade do cateter para drenagem de ferimento. O dreno 160 e a seção de canelura 148 (Figura 22) do cateter para drenagem de ferimento são colocados no corpo de um paciente com o dreno 160 em comunicação fluida com o ferimento W. De preferência, a seção de extensão 152 do cateter para drenagem de ferimento está conectada a um dispositivo de sucção esterilizado e vedado (Figura 28) para extrair fluido através do cateter para drenagem de ferimento 140. Em uma modalidade, é preferencial que a seção de extensão 152 do cateter para drenagem de ferimento 140 saia do corpo do paciente através de uma abertura O formada no tecido T do paciente, adjacente ao ferimento W. Em uma modalidade, o cateter para drenagem de ferimento 140 tem, de preferência, uma superfície externa lisa para possibilitar que o tecido de superfície que circunda a abertura O seja ve- dado contra o exterior do cateter 140 e, dessa forma, evite que o ar passe entre os mesmos. A configuração mostrada na Figura 27 possibilita, de preferência, que o ferimento W seja completamente fechado, como por suturas 170, e coberto com uma bandagem (não mostrada) para formar uma barreira asséptica, vedando assim o ferimento contra a atmosfera. Dessa forma, uma vez que o cateter para drenagem de ferimento 140 é exposto apenas ao dispositivo de sucção estéril, e não à atmosfera, o risco de infecção é reduzido.
[0142] Com referência às Figuras 27 e 28, em uma modalidade, um sistema 180 para gerar sucção ou vácuo pode ser acoplado à se- ção de extensão 152 do cateter para drenagem de ferimento 140 que se estende a partir da abertura O (Figura 27), para extrair continua- mente o fluido do ferimento através do cateter para drenagem de feri- mento. Em uma modalidade, o sistema de sucção 180 pode incluir um reservatório de sucção de bulbo 182, um adaptador de dreno J-VAC 184 e um reservatório J-VAC 186. Em uma modalidade, o sistema pode incluir um recipiente medido que é usado para extrair um vácuo para possibilitar a remoção uniforme de fluido de um ferimento.
[0143] Em uma modalidade, pode ser criado vácuo com o uso de um reservatório compressível e flexível que extrai um vácuo substan- cialmente constante para possibilitar a remoção uniforme de fluido de um ferimento através de um cateter para drenagem de ferimento, como o evacuador de fluido cirúrgico revelado na patente US n° 4.429.693 de Blake et al., cuja descrição está aqui incorporada a título de refe- rência.
[0144] Os sistemas, dispositivos e métodos revelados na presente invenção podem ser usados para uma ampla variedade de aplicações de drenagem de ferimentos situados em qualquer parte de um ser hu- mano ou mamífero incluindo, mas não se limitando ao trato gastroin- testinal superior, o trato gastrointestinal inferior, o coração, o sistema circulatório, a região torácica, a região do seio, as juntas, a coluna ver- tebral, o sistema cardiovascular, a cabeça, a face, o ouvido, o nariz e a garganta.
[0145] Embora o texto acima seja direcionado a modalidades da pre- sente invenção, outras modalidades e modalidades adicionais da invenção podem ser previstas sem que se desvie do escopo básico da invenção,
que é limitada apenas pelo escopo das reivindicações a seguir.
Por exem- plo, a presente invenção contempla que qualquer uma das características mostradas em qualquer uma das modalidades aqui descritas, ou aqui in- corporadas por referência, pode ser incorporada com qualquer uma das características mostradas em qualquer das outras modalidades aqui des- critas, ou incorporada por referência, e ainda permanecem no escopo da presente invenção.

Claims (20)

REIVINDICAÇÕES
1. Trocarte, caracterizado por compreender: um eixo de acionamento alongado que tem uma seção frontal, uma seção posterior, uma seção intermediária de diâmetro reduzido situada entre as ditas seções frontal e posterior, e um eixo geométrico longitu- dinal estendendo-se a partir de uma extremidade frontal da dita seção frontal até uma extremidade posterior da dita seção posterior do dito eixo de acionamento alongado; a dita seção frontal do dito eixo de acionamento alongado tendo uma região afunilada que termina em uma ponta cega situada na extremi- dade frontal do dito eixo de acionamento alongado; a dita seção posterior do dito eixo de acionamento alongado tendo um co- nector situado na extremidade posterior do dito eixo de acionamento alon- gado; as ditas seções frontal e posterior do dito eixo de acionamento alongado tendo um primeiro diâmetro e a dita seção intermediária de diâmetro reduzido do dito eixo de acionamento alongado tendo um segundo diâ- metro que é menor que o primeiro diâmetro para possibilitar que o dito eixo de acionamento alongado seja flexionado na dita seção intermedi- ária de diâmetro reduzido.
2. Trocarte, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito eixo de acionamento alongado compreender um material se- lecionado do grupo que consiste em metais, metais biocompatíveis, aço de grau médico, aço inoxidável, aço inoxidável 303 e polímeros.
3. Trocarte, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as ditas seções frontal e posterior do dito eixo de acionamento alongado serem relativamente mais rígidas que a dita seção interme- diária de diâmetro reduzido do dito eixo de acionamento alongado, e sendo que a dita seção intermediária de diâmetro reduzido é mais fle- xível que as ditas seções frontal e posterior.
4. Trocarte, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito eixo de acionamento alongado incluir uma superfície externa que tem um formato cilíndrico.
5. Trocarte, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a dita região afunilada incluir uma superfície inclinada que se afunila na direção oposta ao eixo geométrico longitudinal do dito eixo de acionamento alongado.
6. Trocarte, de acordo com reivindicação 5, caracterizado por a dita ponta cega compreender: uma superfície plana que tem um perímetro externo; uma superfície convexamente curva que circunda o perímetro externo da dita superfície plana e que se estende a partir do perímetro externo da dita superfície plana até a dita superfície inclinada da dita região afunilada.
7. Trocarte, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a dita superfície inclinada da dita região afunilada e o eixo geomé- trico longitudinal do dito eixo de acionamento alongado definirem um ângulo de cerca de 3 a 5 graus, e sendo que a dita superfície plana da dita ponta cega tem um diâmetro externo de cerca de 0,030 a 0,045 polegada.
8. Trocarte, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o primeiro diâmetro das ditas seções frontal e posterior do dito eixo de aci- onamento alongado ser de cerca de 0,125 a 0,250 polegada, e o segundo diâmetro da dita seção intermediária de diâmetro reduzido ser de cerca de 0,0875 a 0,0975 polegada.
9. Trocarte, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito eixo de acionamento alongado ter um comprimento de cerca de 6 polegadas, a dita seção frontal do dito eixo de acionamento alon- gado ter um comprimento de cerca de 2,75 polegadas, a dita região afunilada da dita seção frontal ter um comprimento de cerca de 0,741 polegada e a dita seção intermediária de diâmetro reduzido ter um comprimento de cerca de 0,400 a 0,500 polegada.
10. Trocarte, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a dita seção intermediária de diâmetro reduzido estar situada a meio caminho entre as extremidades frontal e posterior do dito eixo de aciona- mento alongado.
11. Trocarte, de acordo com reivindicação 1, caracterizado por o dito conector compreender: um botão de extremidade que tem uma superfície curva; uma ou mais cristas anulares situadas entre o dito botão de extremidade e uma face de extremidade da dita seção posterior do dito eixo de aciona- mento alongado.
12. Trocarte, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o dito botão de extremidade ter um diâmetro externo de botão de ex- tremidade e as ditas cristas anulares terem respectivos diâmetros externos de crista anular que são maiores que o diâmetro externo de botão de ex- tremidade.
13. Trocarte, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ainda compreender: um cateter para drenagem de ferimento flexível que tem uma primeira ex- tremidade e uma segunda extremidade; a primeira extremidade do dito cateter para drenagem de ferimento sendo presa ao dito conector, sendo que o dito cateter para drenagem de ferimento flexível tem um diâmetro externo que corresponde ao pri- meiro diâmetro das ditas seções frontal e posterior do dito eixo de acio- namento alongado; um dreno preso à segunda extremidade do dito cateter para drenagem de ferimento flexível.
14. Sistema de trocarte, caracterizado por compreender: um eixo de acionamento que tem uma seção frontal, uma seção poste-
rior, uma seção intermediária de diâmetro reduzido situada entre as di- tas seções frontal e posterior, e um eixo geométrico longitudinal esten- dendo-se a partir de uma extremidade frontal da dita seção frontal até uma extremidade posterior da dita seção posterior do dito eixo de acio- namento alongado; sendo que a dita seção frontal do dito eixo de acionamento tem uma região afunilada que termina em uma ponta cega situada na extremi- dade frontal do mesmo; a dita seção posterior do dito eixo de acionamento tendo um conector si- tuado na extremidade posterior do mesmo; sendo que as ditas seções frontal e posterior do dito eixo de aciona- mento têm um primeiro diâmetro e a dita seção intermediária de diâme- tro reduzido do dito eixo de acionamento tem um segundo diâmetro que é menor que o primeiro diâmetro para possibilitar que o dito eixo de aci- onamento seja flexionado na dita seção intermediária de diâmetro redu- zido; um cateter para drenagem de ferimento flexível que tem uma primeira extremidade presa ao dito conector na extremidade posterior da dita seção posterior do dito eixo de acionamento, sendo que o dito cateter para drenagem de ferimento flexível tem um diâmetro externo que cor- responde ao primeiro diâmetro das ditas seções frontal e posterior do dito eixo de acionamento.
15. Sistema de trocarte, de acordo com a reivindicação 14, ca- racterizado por o dito eixo de acionamento ter um formato cilíndrico e sendo que o dito eixo de acionamento é feito de materiais selecionados do grupo que consiste em metais, metais biocompatíveis, aço de grau mé- dico, aço inoxidável 303 e polímeros.
16. Sistema de trocarte, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por ainda compreender: a dita região afunilada incluindo uma superfície inclinada que se afunila na direção oposta ao eixo geométrico longitudinal do dito eixo de acio- namento alongado; a dita ponta cega incluindo uma superfície plana, ortogonal ao eixo ge- ométrico longitudinal, tendo um perímetro externo e uma superfície con- vexamente curva que circunda o perímetro externo da dita superfície plana e se estende do perímetro externo da dita superfície plana até a dita superfície inclinada da dita região afunilada.
17. Método para drenagem de fluido de um mamífero, carac- terizado por compreender: fixar um cateter para drenagem de ferimento flexível a um trocarte, sendo que o dito trocarte inclui um eixo de acionamento alongado que tem uma seção frontal, uma seção posterior, uma seção intermediária de diâmetro reduzido situada entre as ditas seções frontal e posterior, e um eixo geo- métrico longitudinal estendendo-se a partir de uma extremidade frontal da dita seção frontal até uma extremidade posterior da dita seção posterior do dito eixo de acionamento alongado, a dita seção frontal do dito eixo de acionamento alongado tendo uma região afunilada que termina em uma ponta cega localizada na extremidade frontal da mesma, a dita seção pos- terior do dito eixo de acionamento alongado tendo um conector situado na extremidade posterior do mesmo, as ditas seções frontal e posterior do dito eixo de acionamento alongado tendo um primeiro diâmetro e a dita seção intermediária de diâmetro reduzido do dito eixo de acionamento alongado tendo um segundo diâmetro que é menor que o primeiro diâmetro para possibilitar que o dito eixo de acionamento alongado seja flexionado na dita seção intermediária de diâmetro reduzido; flexionar o dito trocarte até uma configuração angulada; após a flexão do dito trocarte, passar o dito trocarte através da pele de um mamífero, sendo que o dito trocarte mantém a configuração angu- lada enquanto passa através da pele do mamífero;
passar o dito trocarte para fora da pele do mamífero, enquanto o dito ca- teter para drenagem de ferimento flexível é mantido no interior do mamí- fero; e drenar o fluido do mamífero através do dito cateter para drenagem de feri- mento flexível.
18. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por a dita região afunilada da dita seção frontal do dito eixo de acionamento alongado incluir uma superfície inclinada que se afunila na direção oposta ao eixo geométrico longitudinal do dito eixo de acionamento alongado, e sendo que a dita ponta cega inclui uma superfície plana que tem um perí- metro externo e uma superfície convexamente curva que circunda o perí- metro externo da dita superfície plana e que se estende do perímetro ex- terno da dita superfície plana até a dita superfície inclinada da dita região afunilada.
19. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o primeiro diâmetro das ditas seções frontal e posterior do dito eixo de acionamento alongado ser de cerca de 0,125 a 0,250 polegada e o se- gundo diâmetro da dita seção intermediária de diâmetro reduzido ser de cerca de 0,0875 a 0,0975 polegada.
20. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o dito eixo de acionamento alongado do dito trocarte ter um compri- mento de cerca de 6 polegadas, a dita seção frontal do dito eixo de acio- namento alongado ter um comprimento de cerca de 2,75 polegadas, a dita região afunilada da dita seção frontal ter um comprimento de cerca de 0,741 polegada e a dita seção intermediária de diâmetro reduzido ter um comprimento de cerca de 0,400 a 0,500 polegada.
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