BR112021010571A2 - Invólucro de núcleo para lápis, e lápis do mesmo para escrever, desenhar, marcar, traçar e colorir - Google Patents

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Abstract

INVÓLUCRO DE NÚCLEO PARA LÁPIS, E LÁPIS DO MESMO PARA ESCREVER, DESENHAR, MARCAR, TRAÇAR E COLORIR. A presente invenção se refere a um invólucro de núcleo para lápis para escrever, desenhar, marcar, traçar e/ou colorir, produzido a partir de uma composição que compreende em peso em relação ao peso total do invólucro de núcleo para lápis: a) de 50 a 95% de uma mistura de ácido polilático e biopolietileno em uma razão em peso de ácido polilático/biopolietileno na faixa de 60/40 a 90/10, e b) de 5 a 40% de cargas minerais escolhidas no grupo que consiste em conchas de marisco, preferencialmente conchas de ostra, e mais preferencialmente conchas de ostra moídas. A invenção também se refere a um lápis que inclui o invólucro de núcleo para lápis da invenção, para escrever, desenhar, marcar, traçar e/ou colorir, bem como um método para fabricar tal lápis.

Description

“INVÓLUCRO DE NÚCLEO PARA LÁPIS, E LÁPIS DO MESMO PARA ESCREVER, DESENHAR, MARCAR, TRAÇAR E COLORIR”
[0001] Este pedido é um Pedido de Estágio Nacional do Pedido Internacional nº PCT/EP2019/085747, depositado em 17 de dezembro de 2019, agora publicado como WO/2020/127341 e que reivindica prioridade de 18306715.6, depositado em 18 de dezembro de 2018, cujo conteúdo integral está incorporado ao presente documento a título de referência.
[0002] A presente invenção refere-se a um invólucro de núcleo à base de polímero para lápis. A invenção também se refere a um método para fabricar um lápis que compreende um invólucro de núcleo de acordo com a invenção. Por fim, a invenção se refere ao uso de um lápis que compreende um invólucro de núcleo para lápis de acordo com a invenção para escrever, desenhar, marcar, traçar e/ou colorir.
[0003] Esses invólucros de núcleo à base de polímero para lápis se destinam a substituir os invólucros de núcleo tradicionais produzidos a partir de madeira e podem ser denominados “madeira sintética” ou “corpo/centro sintético”. Os mesmos permitem a preensão do lápis e protegem o núcleo contra quebras. Eles devem ser resistentes à deformação para não serem dobrados ou torcidos, o que quebraria o núcleo por dentro. Eles também devem poder ser cortados por um apontador tradicional. Eles são geralmente produzidos a partir de material sintético à base de polímero, cuja densidade e capacidade de apontamento são similares às de madeira e podem ser extrudados. Eles podem ser expandidos.
[0004] Eles também não têm lascas se o lápis quebrar, porque são à base de material polimérico.
[0005] Duas famílias principais de polímeros termoplásticos são usadas atualmente em invólucros de núcleo sintético para lápis: produtos estirênicos, tais como poliestireno (PS) e acrilonitrila butadieno estireno (ABS) e poliolefinas, tais como polietileno (PE) e polipropileno (PP).
Esses polímeros são todos provenientes da indústria do petróleo. Por razões ecológicas, seria vantajoso ser capaz de substituir tais polímeros termoplásticos por polímeros biodegradáveis.
[0006] O pedido de patente FR2988643 descreve um lápis cujo invólucro de grafite (denominado a porção do envelope no pedido) é baseado em material sintético expandido. O mesmo ensina que os materiais termoplásticos da porção de invólucro de núcleo e da porção de núcleo podem ser selecionados a partir de polímeros estirênicos, tais como poliestireno, poliolefinas e biopolímeros. O ácido polilático (PLA) é, portanto, o único biopolímero citado, embora o único exemplo de invólucro de núcleo seja baseado em uma matriz polimérica da família de estirênicos.
[0007] Os inventores observaram agora que o uso de PLA como o único polímero termoplástico no invólucro de núcleo para lápis não apresentou boas propriedades mecânicas em termos de resiliência e resistência ao impacto, o que pode causar problemas no processo de fabricação e na capacidade de apontamento do lápis final. Assim, o PLA “isoladamente” não é um bom substituto para os polímeros derivados do petróleo, tal como o poliestireno, na fabricação do invólucro de núcleo para lápis.
[0008] Os inventores, no entanto, observaram de modo surpreendente que era possível fabricar um invólucro de núcleo para lápis com melhores propriedades mecânicas para invólucros de núcleo à base de poliestireno usando como um polímero termoplástico uma mistura de PLA com bio-polietileno (bio-PE), outro biopolímero, em proporções específicas, em combinação com um teor adequado de cargas minerais escolhidas no grupo que consiste em cascas de marisco, preferencialmente conchas de marisco moídas, mais preferencialmente conchas de ostra, e ainda mais preferencialmente conchas de ostra moídas (ou esmagadas).
[0009] A presente invenção, portanto, se refere a um invólucro de núcleo para lápis que é produzido a partir de uma composição que compreende (vantajosamente que consiste essencialmente em, em particular que consiste em), em peso em relação ao peso total do invólucro de núcleo para lápis: a) de 50 a 95%, vantajosamente de 60 a 95%, e mais vantajosamente de 70 a 90%, de uma mistura de PLA e bio-PE em uma razão em peso de PLA / bio-PE variando de 60/40 a 90 / 10, e b) de 5 a 40%, vantajosamente de 7 a 30%, de cargas minerais escolhidas no grupo que consiste em conchas de marisco, preferencialmente conchas de marisco moídas, mais preferencialmente conchas de ostra, e ainda mais preferencialmente conchas de ostra moídas (ou esmagadas).
[0010] De acordo com uma modalidade preferencial, o invólucro de núcleo para lápis da invenção é produzido a partir de uma composição que compreende (vantajosamente que consiste essencialmente em, em particular que consiste em), em peso em relação ao peso total do invólucro de núcleo para lápis: a) de 70 a 90% de uma mistura de PLA e bio-PE em uma razão em peso de PLA/bio-PE na faixa de 60/40 a 90/10, e b) de 7 a 30% de cargas minerais escolhidas no grupo que consiste em conchas de marisco, preferencialmente conchas de marisco moídas, mais preferencialmente conchas de ostra, e ainda mais preferencialmente conchas de ostra moídas (ou esmagadas).
[0011] De acordo com uma modalidade preferencial, o invólucro de núcleo para lápis da invenção é produzido a partir de uma composição que compreende (vantajosamente que consiste essencialmente em, em particular que consiste em), em peso em relação ao peso total do invólucro de núcleo para lápis: a) de 80 a 90% de uma mistura de PLA e bio-PE em uma razão em peso de PLA/bio-PE na faixa de 65/35 a 85/15, e b) de 10 a 20% de cargas minerais escolhidas no grupo que consiste em conchas de marisco, preferencialmente conchas de marisco moídas, mais preferencialmente conchas de ostra, e ainda mais preferencialmente conchas de ostra moídas (ou esmagadas).
[0012] O invólucro de núcleo para lápis da invenção compreende, assim, uma mistura de PLA, por exemplo, comercialmente disponível junto à NaturePlast, e bio-PE, por exemplo, comercialmente disponível junto à Braskem, em uma razão em peso de PLA/bio-PE na faixa de 60/40 a 90/10, em particular de 65/45 a 80/20, mais particularmente de 70/30 a 80/20, e ainda mais particularmente em uma razão ponderal de 70/30.
[0013] Essa mistura de polímeros termoplásticos biodegradáveis serve de matriz para o invólucro de núcleo para lápis da invenção e torna possível fabricar o invólucro de núcleo por extrusão e fornecer boas propriedades mecânicas, tais como resiliência e resistência ao impacto. Também torna possível trazer o recorte para o invólucro de núcleo para lápis da invenção. O teor da mistura de PLA e bio-PE no invólucro de núcleo para lápis da invenção varia, assim, de 50 a 95%, vantajosamente de 60 a 95%, mais vantajosamente de 60 a 92%, mais vantajosamente de 70 a 90%, e ainda mais vantajosamente de 80 a 90% em peso, em relação ao peso total do invólucro de núcleo para lápis.
[0014] Em uma modalidade preferencial, o bio-PE da invenção é parcial ou totalmente polietileno de base biológica. O termo “de base biológica” conforme usado na descrição indica a inclusão de algum componente que deriva de pelo menos um material derivado de recursos biológicos renováveis. O teor mínimo de base biológica do bio-PE pode ser de pelo menos 50% em peso, de preferência, pelo menos 60% em peso, com mais preferência pelo menos 70% em peso, e com mais preferência ainda pelo menos 80% em peso.
[0015] O Bio-PE, também conhecido como polietileno renovável, é produzido a partir de etanol, que se transforma em etileno após um processo de desidratação. O mesmo pode ser produzido a partir de várias matérias-primas, incluindo cana-de-açúcar, beterraba sacarina e grãos de trigo.
[0016] O polietileno é, de preferência, um polietileno de baixa densidade, um polietileno de baixa densidade linear, um polietileno de alta densidade, um polietileno de peso molecular ultra-alto, um polietileno reticulado, um polietileno reticulado de alta densidade, um polietileno de densidade média, um polietileno de densidade muito baixa, bem como seus copolímeros e misturas dos mesmos. O polietileno é, com mais preferência, um polietileno de baixa densidade linear, por exemplo, o polietileno verde de baixa densidade comercializado pela Braskem sob a referência SLH218.
[0017] O bio-PE da invenção apresenta vantajosamente uma densidade na faixa de 0,9 a 1,0.
[0018] O invólucro de núcleo para lápis da invenção compreende ainda cargas minerais escolhidas no grupo que consiste em conchas de marisco. As conchas de marisco são preferencialmente conchas de ostra ou conchas de vieira, mais preferencialmente conchas de ostra, e ainda mais preferencialmente conchas de ostra moídas (ou esmagadas). Em particular, as cargas minerais são escolhidas no grupo que consiste em conchas de ostra moídas, vantajosamente na forma de conchas esmagadas, em particular comercialmente disponíveis junto à NaturePlast. As cargas minerais permitem melhorar as propriedades mecânicas do invólucro de núcleo para lápis, como o módulo de flexão (3 pontos).
[0019] Vantajosamente, as conchas de mariscos, preferencialmente conchas de mariscos moídas e, mais preferencialmente, conchas de ostras moídas (ou esmagadas), têm um diâmetro médio em volume (d50) preferencialmente na faixa de 10 a 160 µm, em particular de 20 a 100 µm, e mais particularmente de 30 a 80 µm, e ainda mais particularmente de 70 µm. O diâmetro de volume médio (d50) pode, por exemplo, ser medido por dimensionamento de partículas a laser com um aparelho do tipo Mastersizer 3000, comercialmente disponível junto à Malvern.
[0020] Mais vantajosamente, as cargas minerais da invenção são combinadas com cargas adicionais, preferencialmente diferentes de conchas de marisco, e mais preferencialmente diferentes de conchas de ostra moídas (ou esmagadas). Preferencialmente, as cargas adicionais podem ser como cargas vegetais, preferencialmente fibras de madeira, mais preferencialmente na forma de pó, em particular comercialmente disponível junto à JRS Rettenmaier ou CFF GmbH & Co.KG ou Jelu-Werk ou Rossow. As cargas podem, portanto, consistir em uma mistura de conchas de ostra e fibras de madeira, em particular uma mistura de conchas de ostra moídas (esmagadas) e fibras de madeira.
[0021] O teor total de cargas (cargas minerais + cargas adicionais) no invólucro de núcleo para lápis da invenção pode variar de 5 a 50%, vantajosamente de 7 a 40%, mais vantajosamente de 8 a 30%, mais vantajosamente ainda de 9 e 20% e, em particular, 10% em peso, em relação ao peso total do invólucro de núcleo para lápis.
[0022] O teor de cargas minerais no invólucro de núcleo para lápis da invenção varia de 5 a 40%, vantajosamente de 7 a 30%, mais vantajosamente de 10 a 20% e, em particular, 15%, em peso em relação ao peso total do invólucro de núcleo para lápis.
[0023] O invólucro de núcleo para lápis da invenção pode ainda compreender um promotor de adesão. Se o promotor de adesão estiver presente, seu teor variará de 0,1 a 10%, preferencialmente de 1 a 5%, mais preferencialmente de 2 a 5%, e ainda mais preferencialmente de 1 a 3%, em peso em relação ao peso total do invólucro de núcleo para lápis. O promotor de adesão torna possível melhorar a adesão entre o polímero termoplástico (mistura de PLA e bio-PE) e as cargas minerais.
[0024] Assim, em uma modalidade particular, o invólucro de núcleo para lápis da invenção compreende cargas minerais que consistem em conchas de marisco, em particular conchas de marisco moídas, preferencialmente conchas de ostra, e mais preferencialmente conchas de ostra moídas (ou esmagadas), sozinhas ou possivelmente misturadas com cargas vegetais, preferencialmente fibras de madeira, mais preferencialmente na forma de pó, em que o invólucro de núcleo para lápis também compreende um promotor de adesão, conforme definido de acordo com a invenção.
[0025] Em uma modalidade preferencial, o promotor de adesão da invenção é um ácido polilático enxertado com anidrido maleico (PLA-MA), por exemplo, comercializado por NaturePlast ou NatureWorks.
[0026] O invólucro de núcleo para lápis da invenção pode compreender outros aditivos, tais como, por exemplo, corantes e/ou pigmentos, em particular na forma de um lote principal, por exemplo, à base de PLA, agentes de expansão, agentes de uso, lubrificantes, agentes de deslizamento, tais como estearatos (estearato de cálcio, por exemplo) e/ou estearamida, modificadores de desempenho de PLA (intensificador de fusão que melhora a resistência/consistência do fundido por extrusão), em particular produtos acrílicos e uma mistura desses aditivos.
[0027] O teor de aditivo no invólucro de núcleo para lápis da invenção, quando presente, varia de 0,1 a 10%, e, de preferência, de 3 a 8% em peso, em relação ao peso total do invólucro de núcleo para lápis.
[0028] Em particular, o invólucro de núcleo para lápis da invenção pode compreender um agente de expansão, por exemplo, que consiste em partículas expansíveis e impermeáveis, cuja parede é produzida a partir de um material polimérico extensível. Sob o efeito da temperatura, ocorre uma reação química ou física dentro das ditas partículas, causando um aumento no volume interno das ditas partículas e sua expansão. Assim, o agente de expansão pode ser escolhido a partir de microesferas que têm um invólucro e que envolvem um gás ou uma mistura de gases. Um aumento na temperatura causa um aumento na pressão interna das microesferas que aumentam de tamanho a um tamanho que pode ser multiplicado por cinco ou mais. Dependendo do resultado desejado de flexibilidade, peso e qualquer outra propriedade do material no qual o agente de expansão é incorporado, a expansão é concluída ou não.
[0029] De preferência, o agente de expansão é introduzido na composição do invólucro de núcleo em um teor que varia de 0,1 e 1%, e com mais preferência, de 0,5 e 1% em peso em relação ao peso total do invólucro de núcleo para lápis. O agente de expansão é vantajosamente escolhido no grupo que consiste em ácido cítrico, bicarbonato de sódio ou misturas dos mesmos.
[0030] O invólucro de núcleo para lápis da invenção também pode compreender tintas e/ou pigmentos (tais como óxido de ferro vermelho), em particular na forma de um lote principal, mais particularmente à base de PLA. O teor de corantes e/ou pigmentos varia, de preferência, de 0,1 a 10% em peso, em particular se o corante e/ou o pigmento não estiver na forma de um lote principal, com mais preferência de 0,1 a 5% em peso, e com mais preferência ainda entre 0,5 e 3% em peso, em relação ao peso total do invólucro de núcleo para lápis da invenção. Em uma modalidade preferencial, os corantes e/ou pigmentos são capazes de fornecer uma cor próxima da de madeira ao invólucro de núcleo para lápis da invenção.
[0031] O invólucro de núcleo para lápis da invenção pode ser produzido a partir de uma composição em que a soma da % em peso do componente a) (mistura de PLA e bio-PE), componentes b) (cargas minerais) e outros componentes opcionais, tais como cargas adicionais, promotores de adesão, tintas, pigmentos, agentes de expansão, agentes de uso, lubrificantes, agentes de deslizamento, modificadores de desempenho, etc., representam 100%.
[0032] O invólucro de núcleo para lápis da invenção é vantajosamente extrudável. O mesmo também tem um formato vantajoso e pode ter, em particular, a densidade e a capacidade de apontamento similares às da madeira. Em particular, o lápis pode ser cortado por um apontador de lápis tradicional. Portanto, o mesmo não é o invólucro de núcleo para lápis de uma lapiseira.
[0033] A presente invenção se refere ainda a um lápis para escrever, desenhar, marcar, traçar e/ou colorir que compreende um invólucro de núcleo para lápis de acordo com a invenção. O lápis da invenção não é uma lapiseira.
[0034] No lápis da invenção, o invólucro de núcleo envolve vantajosamente, em particular concentricamente, o núcleo ou uma camada intermediária protetora disposta entre o núcleo e o invólucro de núcleo da invenção. Em uma modalidade particular da invenção, o lápis da invenção compreende uma camada adicional de decoração, de preferência, verniz, que envolve, em particular concentricamente, o invólucro de núcleo da invenção. Vantajosamente, a camada decorativa é produzida a partir de um material compatível com o do invólucro de núcleo da invenção.
[0035] De acordo com uma modalidade preferencial, o núcleo do invólucro de núcleo da invenção é um núcleo à base de polímero e não um núcleo calcinado.
[0036] Em uma modalidade particular da invenção, o lápis da invenção é obtido por extrusão, em particular por coextrusão de núcleo/camada protetora opcional/invólucro de núcleo de acordo com a camada decorativa opcional/da invenção. Em uma modalidade preferencial, a coextrusão torna possível preparar em uma única etapa um anel contínuo que consiste nas quatro camadas do lápis acima mencionadas, sendo essas montadas na ordem escolhida núcleo/camada protetora opcional/invólucro de núcleo de acordo com a camada decorativa opcional/da invenção. Para isso, quatro extrusoras de parafuso único, cada uma distribuindo o material que constitui uma camada, são conectadas em uma ferramenta de cabeça de coextrusão associando na ordem certa as camadas entre as mesmas. Múltiplas técnicas de extrusão são bem conhecidas pela pessoa versada na técnica. A título de exemplo, tais métodos para a fabricação contínua de lápis são descritos no documento US 6.572.295.
[0037] De acordo com uma modalidade preferencial, o lápis da invenção é um lápis de grafite e/ou um lápis de cor. A formulação do núcleo pode variar dependendo de se o lápis é um lápis de grafite ou um lápis de cor. Um exemplo de formulação de um núcleo de grafite é descrito no pedido WO2016/097553. A formulação de um núcleo colorido pode existir em duas formas: formulação apagável à base de poliolefina, conforme descrito no pedido WO2016/097555, ou formulação padrão à base de produto estirênico, conforme descrito no pedido WO2017/220914.
[0038] Em uma modalidade particular da invenção, o núcleo tem um diâmetro entre 2 e 3,6 mm. Em um lápis de grafite, o diâmetro do núcleo pode vantajosamente variar de 2 a 2,5 mm. Em um lápis de cor, o diâmetro do núcleo pode variar vantajosamente de 3 a 3,5 mm.
[0039] No caso de um lápis de grafite, o negro de fumo pode ser adicionado ao grafite e, portanto, considerado um pigmento. Nesse caso, o grafite pode variar de 40 a 60% em peso e o negro de fumo de 0 a 10% em peso, em relação ao peso total do núcleo.
[0040] O lápis da invenção tem vantajosamente uma seção hexagonal, redonda ou triangular, mais vantajosamente redonda ou hexagonal.
[0041] Vantajosamente, o lápis da invenção compreende meios para apagar, tal como uma borracha, na extremidade não cortada do lápis.
[0042] Além das disposições acima, a invenção também compreende outras disposições que surgirão a partir do restante da descrição a seguir. EXEMPLOS:
[0043] Foram preparadas duas composições A e B de invólucro de núcleo.
[0044] A composição A (invenção) era uma mistura de PLA/bio-PE (NaturePlast PLE 005-1 e Braskem SLH218) na proporção em peso de 80/20, adicionada de 15% em peso de conchas de ostra moída (da NaturePlast).
[0045] A composição B (comparativa) era uma mistura de ácido polilático/succinato de polibutileno PLA/PBS (NaturePlast PLE 005-1 e PBE 003) em uma razão em peso de 80/20, adicionada com 15% em peso de conchas de ostra moída (da NaturePlast).
[0046] Lápis com seção hexagonal foram fabricados por coextrusão com um núcleo colorido produzido a partir de acrilonitrila- butadieno-estireno (ABS) (composição em % em peso em relação ao peso total do núcleo: 40% de copolímero de ABS, 12,5% de caulim, 27,5% de estearato de cálcio, 20% de aditivo), uma bainha, um invólucro de núcleo de composição A (invenção) ou de composição B (comparativo) e um verniz. A espessura do invólucro de núcleo é de 4,5 mm.
[0047] O desempenho dos lápis produzidos a partir de invólucros de núcleo de composições A e B foi testado de acordo com os seguintes testes:
[0048] O teste de resistência à força de apontamento foi medido para avaliar a força necessária para cortar um lápis. As características do teste foram como se segue:
[0049] Equipamento: computador, sensor de força (Sensores AMETEK) e dispositivo de corte
[0050] Velocidade de descida do lápis: 70 mm.min-1
[0051] Modo Operacional:
1. Localizar os lápis e indicar o peso de cada um.
2. Verificar se todos os três dispositivos estão ligados.
3. Na porção móvel do apontador, utilizar o apoio adequado dependendo do lápis a ser testado.
4. Fixar o lápis no mandril, não cortar no lado.
5. Abaixar o porta-lápis atuando sobre o clipe para encaixar o lado apontado do lápis no furo do dispositivo.
6. Ligar o apontador.
7. Registrar os resultados depois de parar o apontador de lápis.
[0052] Os resultados foram expressos em N.mm.
[0053] A resistência do núcleo a 45° dos lápis produzidos a partir de invólucros de núcleo de composições A e B foi testada com um instrumento Dynamometer Chatillon tipo TCM 201-M, de acordo com o seguinte modo operacional:
1. Posicionar o lápis em um apoio com inclinação de 45°, descer o lápis a uma velocidade de descida de 50 mm.min -1, e entrar em contato com uma placa de metal até a quebra do núcleo.
2. Ler o valor do resultado exibido no dinamômetro.
[0054] O resultado foi a medida da força necessária para quebrar a mina, expressa em daN.
[0055] Os desempenhos dos lápis produzidos a partir dos invólucros de núcleo de composições A e B estão resumidos na Tabela 1 a seguir: TABELA 1: Composição A Composição B (invenção) (comparativa) Resistência de força de 96,38 159,52 apontamento Resistência do núcleo a 45° (daN) 1,70 1,20
[0056] Os resultados apresentados na Tabela 1 mostram menor resistência de força de apontamento para a composição A (invenção) do que para a composição comparativa B. Um valor mais baixo de resistência de força de apontamento significa que uma força menor é necessária para apontar o lápis da invenção, melhorando assim a facilidade de capacidade de apontamento. Além disso, não houve nenhum problema com o núcleo produzido a partir do invólucro de núcleo de composição A durante o apontamento do lápis: o núcleo não quebrou e não foi arrancado do lápis.
[0057] Os resultados apresentados na Tabela 1 também mostram melhor resistência do núcleo a 45° para o lápis de acordo com a invenção produzido a partir do invólucro de núcleo de composição A em relação ao lápis comparativo produzido a partir do invólucro de núcleo de composição B.

Claims (12)

REIVINDICAÇÕES
1. Invólucro de núcleo para lápis caracterizado pelo fato de que é produzido a partir de uma composição que compreende em peso em relação ao peso total do invólucro de núcleo para lápis: a) de 50 a 95%, vantajosamente de 60 a 95%, de uma mistura de ácido polilático e biopolietileno em uma proporção em peso de ácido polilático/biopolietileno na faixa de 60/40 a 90/10, e b) de 5 a 40%, vantajosamente de 7 a 30%, de cargas minerais escolhidas no grupo que consiste em conchas de marisco, preferencialmente conchas de ostra, e mais preferencialmente conchas de ostra moídas.
2. Invólucro de núcleo para lápis, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende em peso em relação ao peso total do invólucro de núcleo para lápis: a) de 80 a 90% de uma mistura de ácido polilático e biopolietileno em uma razão em peso de ácido polilático/biopolietileno na faixa de 65/35 a 85/15, e b) de 10 a 20% de cargas minerais escolhidas no grupo que consiste em conchas de marisco, preferencialmente conchas de ostra, e mais preferencialmente conchas de ostra moídas.
3. Invólucro de núcleo para lápis, de acordo com a reivindicação 1 ou reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que as cargas minerais são conchas de ostra.
4. Invólucro de núcleo para lápis, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que as conchas de ostra são conchas de ostra moídas.
5. Invólucro de núcleo para lápis, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que compreende uma carga adicional, preferencialmente escolhida no grupo que consiste em cargas vegetais e, mais preferencialmente, fibras de madeira.
6. Invólucro de núcleo para lápis, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que compreende pelo menos um aditivo escolhido no grupo que consiste em corantes, pigmentos, agente de expansão, agentes de uso, lubrificantes, agentes de deslizamento, modificadores de desempenho de ácido polilático, e suas misturas.
7. Invólucro de núcleo para lápis, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o aditivo representa de 0,1 a 10% em peso, em relação ao peso total do invólucro de núcleo para lápis.
8. Lápis caracterizado pelo fato de que compreende um invólucro de núcleo para lápis, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, que envolve um núcleo.
9. Lápis, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o núcleo inclui pelo menos grafite e/ou pigmentos.
10. Lápis, de acordo com a reivindicação 8 ou reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que se trata de um lápis de grafite e/ou um lápis de cor.
11. Processo de fabricação de um lápis, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizado pelo fato de que os constituintes do invólucro de núcleo para lápis são coextrudados em torno dos constituintes do núcleo, preferencialmente pelo uso de uma extrusora de parafuso único.
12. Uso de um lápis, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizado pelo fato de que é para escrever, desenhar, marcar, traçar e/ou colorir.
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