BR112021006016B1 - Sistema para transmissão de líquidos - Google Patents

Sistema para transmissão de líquidos Download PDF

Info

Publication number
BR112021006016B1
BR112021006016B1 BR112021006016-2A BR112021006016A BR112021006016B1 BR 112021006016 B1 BR112021006016 B1 BR 112021006016B1 BR 112021006016 A BR112021006016 A BR 112021006016A BR 112021006016 B1 BR112021006016 B1 BR 112021006016B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
liquid
duct
damping
clean water
duct portion
Prior art date
Application number
BR112021006016-2A
Other languages
English (en)
Other versions
BR112021006016A2 (pt
Inventor
Lorenzo Mercolini
Original Assignee
Lm Tech S.R.L.
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Lm Tech S.R.L. filed Critical Lm Tech S.R.L.
Publication of BR112021006016A2 publication Critical patent/BR112021006016A2/pt
Publication of BR112021006016B1 publication Critical patent/BR112021006016B1/pt

Links

Classifications

    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E04BUILDING
    • E04BGENERAL BUILDING CONSTRUCTIONS; WALLS, e.g. PARTITIONS; ROOFS; FLOORS; CEILINGS; INSULATION OR OTHER PROTECTION OF BUILDINGS
    • E04B1/00Constructions in general; Structures which are not restricted either to walls, e.g. partitions, or floors or ceilings or roofs
    • E04B1/343Structures characterised by movable, separable, or collapsible parts, e.g. for transport
    • E04B1/346Rotary buildings; Buildings with rotary units, e.g. rooms
    • E04B1/3465Rotary buildings; Buildings with rotary units, e.g. rooms with adapted utilities connections, e.g. for water or electricity

Landscapes

  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Architecture (AREA)
  • Physics & Mathematics (AREA)
  • Electromagnetism (AREA)
  • Civil Engineering (AREA)
  • Structural Engineering (AREA)
  • Sink And Installation For Waste Water (AREA)
  • Joints Allowing Movement (AREA)
  • Buildings Adapted To Withstand Abnormal External Influences (AREA)
  • Nozzles (AREA)
  • Domestic Plumbing Installations (AREA)
  • Control Of Non-Electrical Variables (AREA)

Abstract

sistema para transmissão de líquidos. um sistema (1) para transmissão de líquidos entre um núcleo estacionário (2) e uma base giratória (3) de um edifício (4) compreende um duto de amortecimento anular (6) tendo uma porção de duto inferior anular (7) e uma porção de duto superior (8) dispostas de cima em comunicação líquida com a porção de duto inferior (7) e que se engata de forma deslizante a porção de duto inferior (7) por meio pelo menos de uma interface (9) que se estende ao longo de todo o comprimento circunferencial do duto de amortecimento (6), a porção de duto inferior (7) e a porção de duto superior (8) sendo fixada ao núcleo estacionário (2) e à base giratória (3), respectivamente, ou vice-versa, de modo que na rotação da base (3) em relação ao núcleo (2), as porções de duto inferior e superior (7, 8) girem uma em relação à outra.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção se refere a um sistema para a transmissão de líquidos, por exemplo, água limpa e água residual, entre um núcleo estacionário e uma base giratória de um edifício no qual a dita base giratória é formada circunferencialmente em torno e giratória em relação ao dito núcleo estacionário. No restante do presente documento, o termo “líquido” deve ser interpretado como qualquer substância líquida ou semilíquida que exija a dita transmissão, exceto em termo de “vedação líquida”, “líquido para vedação” e “líquido de descarga”, cujos significados ficarão claros na descrição.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] A característica de um apartamento ou suíte de hotel de prover uma vista desejável determina sua vendabilidade e valor econômico. Além disso, a capacidade de trocar a aparência e formato externos pode aumentar significativamente o apelo de um edifício residencial e/ou comercial (por exemplo, hotel ou de conferências) para potenciais clientes e/ou investidores. Ademais, a capacidade de reposição de bases individuais de um edifício multiandares para alterar propositalmente sua exposição (por exemplo, à luz solar ou sombra), ou seu acesso à infraestrutura externa pode ser exigida para a finalidade de poupar energia ou para atender exigências específicas de aplicações civil, industrial ou militar.
[003] Os exemplos conhecidos de edifícios giratórios são torres de observação e restaurantes que frequentemente são instalações giratórias de base única, ou no último andar que proveem aos usuários vistas mutáveis. Os exemplos dessas estruturas são mostrados, por exemplo, nos documentos US3905166, US6742308 e US841468.
[004] Os exemplos adicionais de edifícios giratórios são edifícios de apartamentos multiandares ou hotéis com uma capacidade de visualização seletiva de 360° e uma rotação individual ou independente de bases únicas. Os exemplos desses edifícios foram descritos, por exemplo, nos documentos US2009/205264A1 e US2006/0248808A1.
[005] Os edifícios giratórios multiandares conhecidos possuem em comum determinadas desvantagens e aspectos críticos que contribuem para os altos custos de construção e operação, e impedem uma operação totalmente confiável e aceitação destes pelos investidores. Um desses aspectos críticos é garantir a distribuição e transmissão de serviços (eletricidade, dados, água limpa, água residual, etc.) entre a estrutura de suporte estacionária e as bases giratórias. Outro aspecto crítico é garantir a confiabilidade estrutural e manutenção do suporte giratório e capacidade de rotação das bases ao longo das décadas de vida útil do edifício.
[006] Embora existam formas conhecidas de garantir uma transmissão confiável de eletricidade e demais sinais entre os elementos em movimento entre si (essencialmente por meio das tecnologias presentes em trens, telescópios, volantes de direção, etc.), e embora um pedido de patente co-pendente pelo autor descreva uma forma eficiente de garantir a confiabilidade estrutural supracitada, a presente invenção descreve uma forma confiável e eficiente de garantir a distribuição e transmissão de água limpa e água residual entre os elementos em movimento entre si.
[007] As descrições anteriores desses sistemas para transmissão de líquidos mencionam elementos de vedação na interface entre as porções fixadas e giratórias, sem, no entanto, realmente revelar a estrutura e configuração dos elementos de vedação, ou ao definir os elementos de vedação como sendo juntas herméticas a fluido e resistentes à pressão do fluido. No geral, o autor da presente invenção acredita que o insucesso em prover detalhes específicos sobre a natureza do elemento de vedação é a principal deficiência, devido a um elemento de vedação apropriado ser decisivo para o funcionamento correto da transmissão de líquidos, no caso desta aplicação muito particular. Especificamente, as juntas não são adaptadas para a vedação de sistemas de transmissão de líquidos no caso de diversos andares suspensos de forma independente de um núcleo de, por exemplo, 20 metros de diâmetro, por diversos motivos. Primeiramente, dado o comprimento significativo da interface (mais de 60 metros no perímetro do núcleo), as juntas herméticas a fluido gerariam atrito excessivo resultando em consumo de energia inaceitavelmente elevado para transmitir a rotação da base em relação ao núcleo. Em segundo lugar, juntas muito longas podem gerar fenômenos stick-slip mediante o movimento do andar inicial, resultando em os ocupantes do edifício sentindo-se desconfortavelmente a mudança de velocidade. Em terceiro lugar, as juntas herméticas a fluido seriam muito complicadas de manter devido a não poderem ser substituídas como um todo em decorrência do perfil dos andares. Elas precisariam ser esticadas a aproximadamente o dobro de seu diâmetro, roladas verticalmente ao exterior do edifício e encaixadas na altura correta, nenhum dos quais é uma opção viável. No caso de falha, as seções danificadas das juntas precisariam, portanto, ser removidas e novas seções de juntas precisariam ser soldadas sobre as juntas residuais, tornando esta última de qualidade desigual em toda a sua circunferência, por fim restringindo sua capacidade de vedação a longo prazo. Além disso, esses reparos de juntas resultariam em tempos de inatividade inaceitavelmente longos, durante os quais os ocupantes do edifício não se beneficiariam da transmissão contínua de líquidos.
[008] O documento WO2007/148192 descreve um tubo toroidal fixado ao núcleo estacionário e com uma abertura parcial em toda a volta. Isso exclui a possibilidade de ter um tubo estacionário orientado verticalmente muito mais eficiente inserido e em cooperação com uma escova de autovedação do tipo que será descrita em conexão com uma realização de um sistema de transmissão de água limpa da presente invenção.
[009] O documento WO2007/148192 também descreve um tubo fixado ao piso giratório e conectado de forma vedada à abertura no tubo estacionário toroidal. Isso exclui a possibilidade de disposição de vedação ou região de interface distante do ponto onde os líquidos são trocados entre a parte estacionária e a parte giratória do edifício. A proximidade e contato direto da junta de vedação e o líquido transmitido podem correr a junta e prejudicar a estanqueidade da junta.
[0010] Como ficará evidente a partir da descrição a seguir da presente invenção, é muito eficiente para a vedação ou a interface estar distante do ponto de troca dos líquidos e do líquido trocado, preferencialmente em uma posição vertical mais elevada que o nível do líquido, reduzindo, assim, significativamente o risco de vazamento - o que é a principal característica da presente invenção.
[0011] O documento WO2007/148192 indica nas figuras, por exemplo, Figura 13, que o elemento de vedação é uma junta, com todas as desvantagens supracitadas de uma junta.
[0012] O documento WO2007/148192 também descreve tubos fixos e móveis que deslizam um em direção ao outro, o que pode ser uma configuração muito frágil, especialmente em condições extremas como terremotos. Como ficará evidente a partir da descrição a seguir da presente invenção, os elementos em movimento relativo em relação entre si não precisam ser configurados de modo que um deles esteja dentro do outro.
[0013] O documento WO2007/148192 também descreve uma solução com uma pluralidade de interfaces de conexão entre as partes estacionárias e giratórias do edifício, localizadas em posições predeterminadas para a troca de líquidos apenas naquelas posições predeterminadas. O andar pararia, assim, sua rotação nas posições, possibilitando a conexão automática de acessórios de conexão para a troca de líquidos. Primeiramente, essas conexões acionadas automaticamente necessariamente exigem energia adicional, bem como altos níveis de manutenção. Em segundo lugar, caso a rotação do andar pare inesperadamente, por exemplo, devido a uma falha do dispositivo de transmissão de rotação geral, por exemplo, motores elétricos, os acessórios de conexão podem não estar em correspondência entre si, impedindo assim qualquer transmissão de líquidos. Esse desenho provavelmente não atenderia às exigências de segurança contra incêndio, sem mencionar o conforto dos ocupantes.
[0014] O documento WO2007/148192 finalmente descreve um sistema que compreende tubos flexíveis conectados ao núcleo cujas “extremidades exteriores” (por exemplo, seus bocais) são movidas por motores ao longo de um trilho circunferencial a fim de colocá-los em correspondência com um ponto de conexão através do qual os líquidos podem ser trocados. Quando um tubo flexível fica totalmente esticado devido à rotação do ponto de conexão, desconecta-se do piso de rotação enquanto outros tubos flexíveis conectados ao mesmo andar giratório garantem a capacidade contínua de trocar líquidos. Esses movimento, conexão e desconexão constantes das “extremidades exteriores” do tubo flexível exigem energia adicional, bem como altos níveis de manutenção, tornando-os assim energeticamente ineficientes e propensos a falha. Além disso, esses mecanismos de alta precisão exigem um funcionamento impecável tanto do hardware quanto do software subjacente, pois qualquer falha, embora momentânea, pode resultar potencialmente em vazamentos, derramamentos ou inundações de qualquer tipo de líquido (por exemplo, água residual).
[0015] O documento US7107725B2 descreve um aparato de junta giratória para fornecer serviços (gás, água) a um edifício giratório sobre um eixo central. O sistema de transmissão de água limpa descrito necessariamente precisa que a água esteja constantemente sob pressão, o que exerce pressão indesejada sobre os elementos de vedação, como descrito acima. A primeira realização do documento US7107725B2, ilustrada nas Figuras 1 a 8, descreve trocas horizontais de líquidos por meio de uma pluralidade de câmaras, enquanto a segunda realização, ilustrada nas Figuras 10 a 13 do documento US7107725B2, descreve as trocas verticais de líquidos por meio de uma pluralidade de câmaras de um conceito amplamente similar àquele da primeira realização. Apesar de a segunda realização parecer mais eficiente devido a reduzir o risco de mistura dos líquidos após uma falha do elemento de vedação, ambas as realizações exigem juntas para a vedação das câmaras, o que é uma solução ineficiente devido aos motivos anteriormente declarados. Além disso, o documento US7107725B2 exige câmaras detectoras em cada par de câmaras adjacentes de transmissão de líquido pra detectar possíveis vazamentos. A presente invenção descreve um uso de sensores para impedir qualquer vazamento em vez de detector o vazamento assim que tiver ocorrido, que é uma abordagem mais racional e eficiente.
[0016] O documento US7107725B2 descreve um sistema em que a água limpa e a água residual são transmitidas muito próximas entre si, sendo possivelmente separadas apenas por uma junta. A eventual falha da junta devido a atrito pode levar a consequências desagradáveis para os consumidores de água limpa do edifício. A presente invenção descreve um sistema em que os elementos que transmitem água limpa e água residual são dispositivos autônomos, posicionados em diferentes locais em relação à base giratória, eliminando assim qualquer risco de mistura da água limpa e água residual.
[0017] O documento US407877 descreve uma solução abordando o mesmo problema de transmissão de utilidade em edifícios giratórios, mas em termos muito gerais. Isto é, não fornece estado da técnica para as soluções detalhadas descritas no presente pedido de patente.
[0018] Ainda, o documento US2563531 trata da transmissão de utilidades num edifício giratório, mas a solução é fundamentalmente diferente da proposta na presente invenção, pois implica a existência de “glândulas” fixas que se ligam às saídas de utilidades da estrutura em movimento, implicando assim que a referida troca de líquidos deve ocorrer quando todas as estruturas estiverem estacionárias.
[0019] Por sua vez, o documento US2927599 descreve parte do mecanismo de “vedante líquido” mas não descreve todos os outros elementos incluídos na presente invenção. Em particular a configuração geométrica, o sistema de drenagem e reabastecimento de vedação líquida e vários outros.
[0020] Já o documento DE102007047259 revela um dispositivo para recipientes esterilizantes com uma sala de tratamento, que é preenchida com um meio gasoso esterilizante sob condições termodinâmicas predeterminadas, um recipiente preenchido com um meio líquido, que se estende ao longo de um caminho fechado, com uma pluralidade de dispositivos de retenção para conter os recipientes, em que os dispositivos de retenção giram em relação a pelo menos uma das paredes que formam a sala de tratamento, com uma parede divisória colocada no recipiente localizada em meio líquido e oposta ao recipiente é disposta giratoriamente, caracterizada por entre a sala de tratamento e o recipiente ser fornecida uma abertura de descarga, através da qual o meio gasoso pode ser descarregado.
ESCOPO E DESCRIÇÃO GERAL DA INVENÇÃO
[0021] A presente invenção descreve soluções significativamente mais eficientes para transmissão de líquidos de partes estacionárias do edifício para partes giratórias do edifício, e vice-versa, que qualquer solução descrita na técnica anterior.
[0022] É um objetivo da presente invenção focar na prevenção que na detecção de vazamento e falhas do sistema.
[0023] A presente invenção reduz muito o risco de que os líquidos transmitidos possam vazar, quanto mais se misturar, tornando assim efetivamente impossível tal ocorrência, exceto em circunstâncias catastróficas.
[0024] É uma característica fundamental da presente invenção prover, entre uma linha de alimentação de água limpa na parte estacionária do edifício e uma linha de recebimento na parte giratória do edifício, um espaço tampão em comunicação com o ar em pressão atmosférica, mantendo assim a água em pressão atmosférica durante a transmissão dessa da parte estacionária do edifício para a parte giratória do edifício.
[0025] Do mesmo modo, entre uma linha de alimentação de água residual na parte giratória do edifício e uma linha de recebimento de água residual na parte estacionária do edifício, há um espaço tampão em comunicação com o ar em pressão atmosférica, mantendo assim a água residual transmitida em pressão atmosférica. Tanto para a água limpa quanto água residual, ou para outro líquidos que possam precisar ser transmitidos, o objetivo do espaço tampão em pressão de ar atmosférico é poder separar, por exemplo, pela distância vertical, o líquido transmitido de uma região de interface entre as partes estacionária e giratória do edifício, evitando assim a necessidade de juntas estanques e resistentes à pressão, reduzindo a resistência de atrito, reduzindo, portanto, a energia necessária para transmitir a rotação e reduzindo significativamente o risco de vazamento.
[0026] Em relação à água limpa, algumas soluções da técnica anterior só poderiam trabalhar se a água fosse mantida constantemente sob pressão, embora não declarem essa exigência explicitamente. O tampão de pressão de ar atmosférico remove essa limitação, reduzindo, assim, significativamente o risco de vazamento, como declarado acima. Em relação à água residual, o autor da presente invenção não tem conhecimento de nenhuma técnica anterior que proveja uma forma confiável e eficiente de evacuar as assim denominadas águas residuais cinzas e negras - que é, ao contrário, um objetivo adicional da presente invenção.
[0027] Esses e demais aspectos e vantagens da presente invenção deverão ficar evidentes a partir das figuras anexas e da descrição destas, que ilustra realizações da invenção e, junto à descrição geral da invenção fornecida acima, bem como a descrição detalhada das realizações fornecidas abaixo, servem para explicar os princípios da presente invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0028] Nas figuras anexas, que mostram realizações exemplares não limitantes da invenção:
[0029] A FIG. 1 é uma vista superior de um duto de amortecimento de um sistema de transmissão de líquidos de uma realização da invenção;
[0030] A FIG. 2 é uma vista inferior de um duto de amortecimento de um sistema de transmissão de líquidos de uma realização da invenção;
[0031] A FIG. 3 é uma vista em perspectiva de um duto de amortecimento de um sistema de transmissão de líquidos de uma realização da invenção;
[0032] A FIG. 4A é uma vista transversal vertical do duto de amortecimento na Figura 3, na qual o duto de amortecimento apresenta um formato substancialmente retangular;
[0033] As FIGS. 4B e 4C são vistas transversais verticais do duto de amortecimento na Figura 3, nas quais o duto de amortecimento possui formatos alternativos;
[0034] A FIG. 4D é uma vista transversal vertical do duto de amortecimento na Figura 3, na qual a porção de duto superior é formada como uma extensão do núcleo;
[0035] A FIG. 5 é uma vista em perspectiva de um duto de amortecimento de um sistema de transmissão de líquidos de uma realização adicional da invenção;
[0036] A FIG. 6 é uma vista transversal vertical do duto de amortecimento na Figura 5 mostrando uma região de interface entre uma porção de duto inferior e uma porção de duto superior que abre apenas em uma seção atualmente engatada pela porção de duto superior (tubo vertical);
[0037] A FIG. 7 mostra um detalhe do duto de amortecimento na Figura 6, na qual a região de interface entre a porção de duto inferior e a porção de duto superior é fechada ao longo da seção que não está atualmente engatada pela porção de duto superior;
[0038] A FIG. 8 é uma vista transversal vertical de uma parte inferior lateral do duto de amortecimento em conformidade com uma realização;
[0039] A FIG. 9 é uma vista transversal vertical do duto de amortecimento na Figura 3 em um local de uma porta de entrada de líquidos;
[0040] A FIG. 10 é uma vista transversal vertical esquemática do duto de amortecimento na Figura 3 em um local de uma porta de saída de líquidos da qual os líquidos são transmitidos para uma bomba, que pode então fornecê-los a uma pressão de serviço, por exemplo, no caso de água potável para uso doméstico;
[0041] A FIG. 11 é uma vista transversal vertical esquemática do duto de amortecimento na Figura 3 em um local de uma porta de saída de líquidos na qual os líquidos são drenados por gravidade, por exemplo, água residual doméstica;
[0042] A FIG. 12 é uma vista transversal vertical esquemática do duto de amortecimento na Figura 3 com uma câmara dupla de transmissão, na qual dois líquidos são drenados separadamente por gravidade, por exemplo, água residual doméstica “cinza” e “negra”;
[0043] A FIG. 13 mostra esquematicamente um movimento relativo entre as porções giratórias e estacionárias do duto de amortecimento em um sistema de transmissão de líquidos entre um núcleo estacionário e uma base giratória de um edifício;
[0044] A FIG. 14 mostra vistas transversais de regiões de interface vedadas por escova/cobertas/fechadas entre as porções superior e inferior do duto de amortecimento em conformidade com realizações da invenção;
[0045] A FIG. 15 mostra vistas transversais de regiões de interface com vedação líquida entre as porções superior e inferior do duto de amortecimento em conformidade com as realizações da invenção;
[0046] A FIG. 16A é uma vista transversal vertical de um duto de amortecimento com vedação líquida em conformidade com uma realização da invenção;
[0047] A FIG. 16B é uma vista em perspectiva do duto de amortecimento na Figura 16A;
[0048] A FIG. 17A é uma vista transversal vertical de um duto de amortecimento com vedação líquida em conformidade com uma realização adicional da invenção;
[0049] A FIG. 17B é uma vista transversal vertical de um duto de amortecimento com vedação líquida em conformidade com uma realização adicional da invenção;
[0050] A FIG. 18A é uma vista lateral esquemática de um duto de amortecimento de altura variável, preferencialmente um duto de amortecimento de água residual, disposto em torno de um núcleo estacionário de um edifício, de acordo com uma realização exemplar da invenção;
[0051] A FIG. 18B é uma vista lateral esquemática de um duto de amortecimento de altura variável, preferencialmente um duto de amortecimento de água residual, disposto em torno de um núcleo estacionário de um edifício, de acordo com uma realização adicional da invenção;
[0052] A FIG. 19A é uma vista transversal vertical de um duto de amortecimento para a transmissão de água residual, em conformidade com a realização mostrada na Figura 17A, posicionado diretamente acima de um duto de amortecimento para a transmissão de água limpa, em conformidade com a realização mostrada na Figura 4D. A base da qual a água residual é descartada por meio do dito duto de amortecimento de água residual é posicionada diretamente acima da base da qual a água limpa é fornecida por meio do dito duto de amortecimento de água limpa;
[0053] A FIG. 19B é uma vista transversal vertical dos dutos de amortecimento de água residual e água limpa mostrados na Figura 19A, na qual o duto de amortecimento de água limpa está a uma distância radial maior do núcleo que o duto de amortecimento de água residual;
[0054] A FIG. 19C é uma vista transversal vertical dos dutos de amortecimento de água residual e água limpa mostrados na Figura 19A, na qual o duto de amortecimento de água limpa está a uma distância radial menor do núcleo que o duto de amortecimento de água residual;
[0055] A FIG. 20A é uma vista transversal vertical dos dutos de amortecimento de água residual e água limpa mostrados na Figura 19B, em um dos pontos localmente mais altos da câmara de transmissão de água residual;
[0056] A FIG. 20B é uma vista transversal vertical dos dutos de amortecimento de água residual e água limpa mostrados na Figura 19B, em um dos pontos localmente mais baixos da câmara de transmissão de água residual;
[0057] A FIG. 21A mostra e uma vista transversal vertical a evacuação de líquido para vedação de uma vedação líquida de um duto de amortecimento por meio de descarga a partir do fundo, por exemplo, em um ponto de altura mínima da parte inferior da calha de vedação líquida e próximo a um ponto de altura máxima da parte inferior da câmara de transmissão;
[0058] A FIG. 21B mostra em uma vista transversal vertical a evacuação de líquido para vedação de uma vedação líquida de um duto de amortecimento por meio de um extravasamento, por exemplo, próximo ou em um ponto de altura máxima da parte inferior da câmara de transmissão;
[0059] A FIG. 22A mostra um fluxo de líquido para vedação e esquema de descarga ao longo de uma seção de uma parte inferior da calha de vedação líquida de altura variável e de uma parte inferior da câmara de transmissão de altura variável;
[0060] A FIG. 22B mostra um fluxo de líquido para vedação e esquema de descarga ao longo de uma seção de uma parte inferior da câmara de transmissão de altura variável na presença de seções de parede de extravasamento de vedação líquida;
[0061] A FIG. 23 mostra em uma vista lateral a conexão de um duto de amortecimento de água limpa (do tipo mostrado na Figura 3) entre uma base giratória e um núcleo estacionário de um edifício giratório, com o duto de amortecimento disposto abaixo da base giratória;
[0062] A FIG. 24 mostra em uma vista lateral a conexão de um duto de amortecimento de água residual (do tipo mostrado na Figura 3) entre uma base giratória e um núcleo estacionário de um edifício giratório, com o duto de amortecimento disposto abaixo da base giratória;
[0063] A FIG. 25 mostra em uma vista lateral a conexão de um duto de amortecimento de água limpa (do tipo mostrado na Figura 3) entre uma base giratória e um núcleo estacionário de um edifício giratório, com o duto de amortecimento disposto acima da base giratória;
[0064] A FIG. 26 mostra em uma vista em perspectiva a conexão de um duto de amortecimento de água limpa (do tipo mostrado na Figura 5) entre uma base giratória e um núcleo estacionário de um edifício giratório, com o duto de amortecimento disposto acima da base giratória;
[0065] A FIG. 27 mostra em vistas transversais verticais realizações exemplares do engate/desengate de pinos/membros de arrasto entre porções do duto de amortecimento para a finalidade de permitir o levantamento de manutenção da base giratória;
[0066] A FIG. 28 é uma vista transversal vertical esquemática de um dispositivo de alinhamento para as porções superior e inferior de um duto de amortecimento em conformidade com uma realização;
[0067] A FIG. 29A é uma vista transversal vertical de uma realização de um duto de amortecimento com um duto de ventilação da ventilação para o núcleo para manter a pressão atmosférica, a ventilação sendo conectada à porção de duto superior;
[0068] A FIG. 29B é uma vista transversal vertical de uma realização de um duto de amortecimento com um duto de ventilação de ventilação para o núcleo para manter a pressão atmosférica, a ventilação sendo conectada à porção de duto inferior;
[0069] A FIG. 30A é uma vista transversal vertical de uma realização de um duto de amortecimento com duto de ventilação da ventilação para a fachada para manter a pressão atmosférica, a ventilação sendo conectada à porção de duto superior;
[0070] A FIG. 30B é uma vista transversal vertical de uma realização de um duto de amortecimento com duto de ventilação de ventilação para a fachada para manter a pressão atmosférica, a ventilação sendo conectada à porção de duto inferior.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0071] Em referência às figuras, o numeral de referência 1 indica um sistema para transmissão de líquidos, por exemplo, água limpa e água residual, entre um núcleo estacionário 2 e uma base giratória 3 de um edifício 4 no qual a dita base giratória 3 é disposta/estendida de forma substancialmente circunferencial em torno do dito núcleo estacionário 2 e giratório em relação ao dito núcleo estacionário 2 sobre um eixo vertical de referência 5 que é o eixo longitudinal do núcleo 2 ou de uma seção do núcleo 2 no qual a base 3 correspondente é disposta.
[0072] O sistema 1 compreende um duto de amortecimento substancialmente anular 6 que se estende de forma substancialmente circunferencial em torno do eixo de referência 5 do núcleo estacionário 2, preferencialmente externamente em torno do núcleo 2, e com uma porção de duto inferior substancialmente anular 7 (anel do canal de amortecimento) que se estende ao longo de todo o comprimento circunferencial do duto de amortecimento 6, e uma porção de duto superior 8 (bocal de entrada) disposta de cima em comunicação líquida com a porção de duto inferior 7 e que engata de forma deslizante a porção de duto inferior 7, preferencialmente de uma forma à prova de poeira, em pelo menos uma interface 9 que se estende ao longo de todo o comprimento circunferencial do duto de amortecimento 6.
[0073] Uma dentre a porção de duto inferior 7 e a porção de duto superior 8 é fixada ao núcleo estacionário 2 e a outra dentre a porção de duto inferior 7 e a porção de duto superior 8 é fixada à base giratória 3, de modo que mediante rotação da base 3 em relação ao núcleo 2 sobre o eixo de referência 5, as porções de duto superior e inferior 8, 7 girem uma em relação à outra sobre o eixo de referência 5.
[0074] O duto de amortecimento 6 define internamente uma câmara de transmissão substancialmente anular 10 na qual o líquido entra de cima através de uma ou mais portas de entrada 11 formadas na porção de duto superior 8, e da qual o líquido sai através de uma ou mais portas de saída 12 formadas na porção de duto inferior 7.
[0075] A câmara de transmissão 10 está em pressão atmosférica, por exemplo, em comunicação com o ar ambiente em pressão atmosférica através da(s) interface(s) 9 e/ou através de um ou mais dutos de ventilação 13. Dessa forma, o líquido transmitido é amortecido no duto de amortecimento 6 em pressão de ar ambiente com o resultado de que a(s) interface(s) 9 não precisa(m) ser configurada(s) como uma junta ou um anel estanque continuou e resistente à pressão que de outro modo sofreria desgaste e geraria resistência a atrito considerável e fenômenos stick-slip, considerando o comprimento circunferencial de aproximadamente 60 metros.
[0076] Em conformidade com uma realização, o sistema 1 compreende um sistema de controle 16. O principal objetivo do sistema de controle 16 é garantir o fornecimento contínuo de água limpa, como necessário, do núcleo estacionário 2 à base giratória 3 e a evacuação de água residual da base giratória 3 para o núcleo estacionário 2.
[0077] O dito sistema de controle 16 pode ser conectado a meios sensores para detecção do nível de líquido transmitido 15 e adaptado para controlar uma ou mais válvulas de entrada das portas de entrada 11, e/ou uma ou mais válvulas de saída das aberturas de drenagem de segurança 21, e/ou uma ou mais bombas de água limpa 23, e/ou uma ou mais válvulas de descarga de líquido para vedação 36, e/ou uma ou mais válvulas de entrada do sistema de reabastecimento de líquido para vedação 38. O sistema de controle 16 pode realizar o(s) dito(s) controle(s) na dependência de sinais do meios sensores do nível de líquido transmitido 15 e/ou com base em outros critérios, por exemplo, cronogramas de reabastecimento regular de líquidos independentes do nível de líquido transmitido 15.
[0078] Os meios sensores de nível de líquido transmitido 15 podem compreender sensores de nível superior 17 (Figura 8) responsivos a um excedente de um nível de limite superior predeterminado 14 pelo nível de líquido transmitido 15, e/ou sensores de nível inferior 18 responsivos a quando o nível de líquido transmitido 15 reduz abaixo de um nível de limite inferior predeterminado 19, e/ou sensores de pressão de líquido e/ou sensores ópticos e/ou sensores de resistência elétrica, todos adaptados para detectar valores representativos do nível de líquido transmitido 15.
[0079] O sistema de controle 16 pode ser configurado de modo que o nível de líquido transmitido 15 no interior da câmara de transmissão 10 seja mantido sempre abaixo da(s) interface(s) 9. Isso impede o contato entre a(s) interface(s) 9 e o líquido transmitido, eliminando assim o risco de contaminação mútua, corrosão e desgaste.
[0080] Para o mesmo fim, a(s) porta(s) de entrada 11 e a(s) porta(s) de saída 12 são dispostas a uma distância da(s) interface(s) 9 e são orientadas de modo que o líquido transmitido não flua sobre ou para a(s) interface(s) 9 (Figuras 6 e 9).
[0081] Alternativamente, ou em adição, as aberturas de extravasamento de segurança 20 podem ser posicionadas na porção de duto inferior 7 para drenagem automática por gravidade do excesso de líquido transmitido, acima do nível de limite superior 14 mas ainda abaixo da(s) interface(s) 9. Alternativamente, ou em adição, a(s) porta(s) de saída 12 ou aberturas adicionais de drenagem de segurança 21 no fundo da porção de duto inferior 7 podem ser providas com válvulas de segurança controladas por nível ou pressão para drenagem automática por gravidade do excesso de líquido transmitido acima do nível de limite superior 14 mas ainda abaixo da(s) interface(s) 9 (Figura 8).
[0082] O sistema de controle 16 pode ser configurado ainda de modo que, em um ou mais dutos de amortecimento 6 selecionados (principalmente para transmissão de água limpa), o nível de líquido transmitido 15 no interior da câmara de transmissão 10 seja mantido sempre em ou acima de um nível de limite inferior predeterminado 19 (Figura 8). Essa é uma forma de prevenir o risco de esgotamento de líquido transmitido, especialmente água potável ou água de combate a incêndios, necessário para a finalidade de bombeamento a jusante e pressurização.
[0083] No caso de uma emergência decorrente de incêndio, mangueiras flexíveis fixadas ao núcleo estacionário 2 podem ser desenroladas manualmente e trazidas para a base giratória 3, cujo movimento pode ser interrompido para essa finalidade, para fornecer água adicional para o combate de incêndio.
[0084] Alternativamente, ou em adição, no caso de uma emergência que exija uma quantidade significativa de água limpa trazida em um curto período para a base giratória 3, ou no caso de qualquer mau funcionamento do sistema de transmissão de água limpa 1 (por exemplo, devido à contaminação da água na câmara de transmissão de água limpa 10), as mangueiras flexíveis podem ser dispostas para se conectarem o núcleo estacionário 2 à base giratória 3, cujo movimento pode ser interrompido para esse fim, garantindo assim o fornecimento contínuo de água limpa ao(s) tanque(s) de acúmulo de pressão de água limpa 51. Essa conexão pode ser realizada ao plugar os bicos das mangueiras flexíveis nas portas de emergência posicionadas na base giratória 3 e/ou no núcleo estacionário 2. As mangueiras podem ser fixadas a um dentre o núcleo estacionário 2 ou a base giratória 3. Alternativamente, podem estar totalmente soltas e transportáveis, caso no qual podem ser trazidas até o nível da base giratória 3 durante a emergência. As mangueiras e sistema de fornecimento emergencial de água não são ilustrados nas figuras.
[0085] Em uma realização (Figuras 3, 4A, 4B, 4C e 4D), a porção de duto superior 8 forma uma cobertura de duto superior anular que se estende ao longo de todo o comprimento circunferencial do duto de amortecimento 6 e que engata a porção de duto inferior 7 continuamente ao longo de duas interfaces laterais 9, ambas se estendendo ao longo de todo o comprimento circunferencial do duto de amortecimento 6. Nessa realização, durante a rotação da base 3, toda a tampa do duto superior gira em relação à porção de duto inferior anular 7, enquanto permanece em sobreposição e alinhamento circunferenciais concêntricos contínuos com a porção de duto inferior 7.
[0086] Em uma realização adicional (Figuras 5, 6 e 7), a porção de duto inferior 7 forma um canal tubular quase fechado, exceto por uma fenda 22 que se estende ao longo de todo o comprimento circunferencial da porção de duto inferior 7, e que pode ser formadas em uma parede superior ou em uma parede lateral superior da porção de duto inferior 7. A interface 9 é disposta na fenda 22 e a porção de duto superior 8 forma um tubo que se estende preferencialmente de cima através da fenda 22 e interface 9 para a câmara de transmissão anular 10 definida dentro da porção de duto inferior 7. Nessa realização, durante a rotação da base 3, apenas o tubo relativamente pequeno se move em relação à porção de duto inferior 7, ao longo da fenda 22, enquanto permanece em alinhamento radial e vertical contínuo com a porção de duto inferior 7.
[0087] As Figuras 3 a 7 mostra uma variedade de possíveis formatos para as porções de duto superior e inferior 8, 7. Esses formatos são apenas ilustrativos e não podem ser usados em combinação entre si. A Figura 10 mostra uma realização do sistema 1 adaptado para fornecimento de água limpa a uma base giratória 3, na qual o duto de amortecimento 6 contém a água limpa transmitida em pressão atmosférica e a porta de saída 12 é conectada a um tanque de acúmulo de pressão de água limpa 51 com a interposição de uma bomba de água limpa 23, que pode ser controlada pelo sistema de controle 16, para bombear a água limpa do duto de amortecimento 6 para o tanque de acúmulo de pressão de água limpa 51 e para aumentar a pressão da água no tanque de acúmulo de pressão de água limpa 51 a um valor desejado, por exemplo, 3 bar. O tanque de acúmulo de pressão 51 pode compreender um acumulador hidráulico (não descrito detalhadamente por ser conhecido por si só na técnica) para estabilização da pressão da água e compensação do uso não constante de água na base giratória 3.
[0088] O sistema de transmissão de água limpa 1 pode compreender mais de um dito duto de amortecimento de água limpa 6 (para a mesma base giratória) para possibilitar a transmissão de água limpa para a base giratória 3 em diferentes temperaturas.
[0089] A Figura 11 mostra uma realização do sistema 1 adaptado para descarte de água residual de uma base giratória 3 para um núcleo estacionário 2, no qual o duto de amortecimento 6 contém água residual transmitida em pressão atmosférica e a porta de saída 12 é conectada diretamente a um duto de descarte de água residual do núcleo 2. Geralmente a água residual recairá no duto de amortecimento 6, fluirá em direção à(s) porta(s) de saída 12 e imediatamente será drenada através da(s) porta(s) de saída 12 para o duto de descarte de água residual do núcleo 2 sem acúmulo no interior da câmara de transmissão anular 10.
[0090] A Figura 12 mostra uma realização do sistema 1 adaptado para uma transmissão separada de diferentes tipos de líquidos por meio de um único duto de amortecimento modificado 6, por exemplo, para a assim denominada água “cinza” (isto é, água residual gerada da lavagem de alimentos, roupas e louças, bem como decorrente do banho, mas não dos vasos sanitários) e água “negra” (isto é, água residual contendo fezes, urina e água de descarga dos vasos sanitários e papel higiênico). Nessa realização, o duto de amortecimento 6 define duas ou mais câmaras de transmissão anular separadas 10, 10’ entre si por um ou mais paredes de separação interna 24 formadas em e pela porção de duto inferior 7, uma ou mais portas de entrada separadas 11 para cada uma das câmaras de transmissão 10, 10’ e uma ou mais portas de saída separadas 12 para cada uma das câmaras de transmissão 10, 10’.
[0091] Caso exija-se pelo menos uma separação à prova de poeira entre as câmaras adjacentes de transmissão 10, 10’ do mesmo duto de amortecimento 6, uma ou mais interfaces adicionais 9’ podem ser dispostas entre a(s) parede(s) de separação interna 24 e a porção de duto superior 8. A(s) interface(s) adicional(is) 9’ pode(m) ser feita(s) de forma similar à(s) interface(s) 9.
[0092] A Figura 13 mostra esquematicamente uma realização na qual o sistema 1 compreende, para uma, mais ou cada uma das bases giratórias 3: - um ou mais dos ditos dutos de amortecimento 6 que formam um ou mais dutos de abastecimento 25 para fornecer um líquido, por exemplo, água potável, água para combate a incêndio, do núcleo estacionário 2 para a base giratória 3; e - um ou mais dos ditos dutos de amortecimento 6 que formam um ou mais dutos de drenagem 26 para descarga de um líquido, por exemplo, água residual, da base giratória 3 para o núcleo estacionário 2.
[0093] Na realização exemplar da Figura 13, a porção de duto superior 8 do duto de abastecimento 25 é estacionária junto ao núcleo 2 e a porção de duto inferior 7 do duto de abastecimento 25 gira junto à base 3, ao passo que a porção de duto superior 8 do duto de drenagem 26 gira junto à base 3 e a porção de duto inferior 7 do duto de drenagem 26 é estacionária junto ao núcleo 2.
[0094] Nas realizações, a(s) interface(s) 9 compreende(m) uma vedação de interface à prova de poeira, por exemplo: - uma vedação de escova de face única ou dupla 27 (Figuras 14a, 14b e 14c); - uma vedação líquida 28 (Figuras 15, 16A e 16B); - uma vedação tipo labirinto; que fecha a(s) interface(s) 9 de uma forma pelo menos à prova de poeira, preferencialmente de forma à prova de poeira e odor, ainda mais preferencialmente de forma repelente à poeira, odor e água, de modo a tornar o duto de amortecimento 6 de uma transversal substancialmente fechada e separar e proteger efetivamente o líquido que flui através da câmara de transmissão anular 10 a partir do ambiente, e vice- versa.
[0095] Uma ou mais superfícies da(s) interface(s) 9 podem ser cobertas com camadas de amortecimento (não ilustradas nas figuras) feitas de material amortecedor de impacto como alguns polímeros, a fim de proteger a(s) interface(s) 9, bem como contribuir para o amortecimento de todo o edifício 4 durante eventos extremos, como terremotos.
[0096] Deve-se compreender que qualquer componente alternativo, tanto conhecido na técnica quanto ainda a ser inventado, da(s) interface(s) 9, diferentes de um anel de vedação, recai no escopo da presente invenção. O termo “anel de vedação” deve ser interpretado como uma junta mecânica elastomérica sólida no formato de toro.
[0097] A vedação líquida 28 compreende uma calha 29 contendo um líquido para vedação (preferencialmente água) e um rebordo, parede ou chapa 30 que se projeta de cima para a calha 29 e que está imerso no líquido para vedação, em que a calha 29 forma a face da porção de duto inferior 7 da interface 9, e o rebordo, parede ou chapa 30 forma a face da porção de duto superior 8 da interface 9, ou vice-versa.
[0098] Na vedação líquida 28, o espaço radial e vertical entre o rebordo, parede ou chapa 30 e as paredes internas e fundo da calha 29 deve ser suficiente para garantir que durante um evento de desestabilização, como terremoto, o rebordo, parede ou chapa 30 não entrará em contato com as paredes internas e/ou o fundo da calha 29.
[0099] Além disso, a porção imersa do rebordo, parede ou chapa 30 deve ser suficientemente alta para garantir a imersão do rebordo, parede ou chapa 30 e, assim, sua capacidade de vedação, também quando toda a base giratória 3, ou parte dela, é erguida, por exemplo, para manutenção.
[00100] As Figuras 16A e 16B mostram uma realização exemplar na qual a porção de duto inferior 7 compreende escoras auxiliares de suporte 31 que se estendem externamente sobre ambos os lados do duto de amortecimento 6 a partir da parte inferior da porção de duto inferior 7 para uma parede lateral que se projeta lateralmente da calha 29 da vedação líquida 28.
[00101] A Figura 17A mostra uma realização exemplar na qual a porção de duto inferior 7 é apoiada por uma borda que se estende de forma substancialmente circunferencial a partir do núcleo estacionário 2. A Figura 17B mostra uma realização em que a porção de duto inferior 7 é formada como uma extensão do núcleo estacionário 2, em que as calhas são formadas na dita extensão para formar a câmara de transmissão 10 e ambas as calhas 29 de vedação líquida 28 da interface 9, e em que as bainhas ou revestimentos são colocados nas ditas calhas, isto é, as calhas 29 da vedação líquida 28 da câmara de transmissão 10 e interface 9, para garantir a impermeabilidade. As calhas são, portanto, revestidas com bainhas ou revestimentos, os quais são feitos de um material impermeável, preferencialmente polietileno de alta densidade (HDPE) ou politetrafluoretileno (PTFE).
[00102] Em uma realização, o fundo da câmara de transmissão 10 atinge sua altura máxima ou ponto localmente mais alto 32 em uma região ou seção da câmara de transmissão 10 próxima a onde o fundo da calha 29 de vedação líquida 28 atinge seu ponto de altura mínima ou ponto localmente mais baixo 40.
[00103] A vedação líquida 28 pode compreender um sistema de drenagem que permite ao líquido para vedação fluir para fora da vedação líquida 28, e um sistema de reabastecimento 38 para alimentação de líquido para vedação novo para a vedação líquida 28, impedindo assim que o líquido para vedação fique estagnado.
[00104] O sistema de reabastecimento de líquido para vedação 38 compreende um sistema de duto de reabastecimento com uma ou mais bombas de reabastecimento e/ou uma ou mais válvulas de reabastecimento, que podem ser controladas pelo sistema de controle 16 ou por outros meios para a finalidade de reabastecer a calha 29 de vedação líquida 28 com líquido para vedação.
[00105] As Figuras 18A e 18B mostram realizações nas quais todo ou uma porção do fundo da câmara de transmissão anular 10 desce de um ou mais pontos localmente mais altos 32 a um ou mais pontos localmente mais baixos 33 onde as portas de saída 12 estão dispostas, conduzindo assim o fluxo de líquidos em direção às portas de saída 12 por meio da gravidade e evitando a estagnação do líquido. Isso é particularmente vantajoso para uma evacuação possivelmente completa do duto de amortecimento 6 quando usado para descarte de água residual da base giratória 3 para o núcleo estacionário 2. A possibilidade de esvaziamento completo do duto de amortecimento 6 sem deixar poças residuais de água estagnada ou solução desinfetante também é de benefício considerável para a transmissão de água limpa do núcleo estacionário 2 para a base giratória 3.
[00106] Em uma realização (Figura 18A), o fundo da câmara de transmissão anular 10 forma apenas um ponto mais alto 32 e apenas um ponto mais baixo 33 que são preferencialmente dispostos em uma inclinação de aproximadamente 180° com a vantagem de precisar apenas de uma porta de saída 12 e também apenas uma porta de entrada 11.
[00107] Em realizações alternativas (Figura 18B), o fundo da câmara de transmissão anular 10 forma uma pluralidade de pontos localmente mais altos 32 e pontos localmente mais baixos 33 dispostos alternativamente em sucessão ao longo de todo o comprimento circunferencial do duto de amortecimento 6, por exemplo, em uma inclinação de aproximadamente 90°, 60°, 45°, 36°, 30°, ou qualquer um de 360°/(2n) em que n é um número inteiro estritamente positivo, com a vantagem de um fundo inclinado mais íngreme sem aumentar excessivamente a altura total do duto de amortecimento 6, mas com a necessidade de uma pluralidade de portas de saída 12 correspondendo ao número de pontos localmente mais baixos 33. No caso de água potável e água para combate a incêndio, também poderia haver uma pluralidade de portas de entrada 11 pelo menos igual ao número de pontos localmente mais baixos 33 e dispostos de modo que todas as portas de saída 12 possam ser abastecidas com líquido em cada posição rotacional da porção de duto superior 8 em relação à porção de duto inferior 7. Essa exigência não se aplica ao descarte de água residual da base giratória 3 para o núcleo estacionário 2.
[00108] No caso de água residual, uma pluralidade de portas de saída 12 apresenta a vantagem de possibilitar o descarte de água residual da base giratória 3 para o núcleo estacionário 2 mesmo no caso de obstrução de uma ou mais das portas de saída 12.
[00109] Deve-se compreender que qualquer que seja o líquido transmitido, uma realização na qual o fundo da câmara de transmissão 10 não varie recai no escopo da presente invenção.
[00110] Em uma realização, o sistema 1 compreende meios de descarga adaptados para transportar um líquido de descarga no duto de amortecimento 6 através de uma ou mais portas de descarga 34 que se abrem para a câmara de transmissão 10 a uma distância da(s) porta(s) de entrada 11. Enquanto a descarga e a limpeza do duto de drenagem 26 também possam ser realizadas ao alimentar um líquido de descarga através da(s) porta(s) de entrada 11, uma ou mais portas de descarga 34 separadas e independentes podem direcionar o fluxo do líquido de descarga de forma mais objetiva, podem compreender bocais de pulverização e/ou meios de ajuste de orientação de fluxo de descarga, ou podem ser orientáveis ou orientadas para enxaguar também pelo menos parte da(s) interface(s) 9. Os meios de descarga podem compreender meios de bombeamento para bombear o líquido de descarga através da(s) porta(s) de descarga 34.
[00111] Em realizações (Figuras 19A a 20B), a porção inferior 7 do duto de amortecimento de água residual 6 de uma determinada base giratória 3 e a porção superior 8 do duto de amortecimento de água limpa 6 de uma base giratória 3 posicionada diretamente sob a dita base giratória 3 são formadas em uma mesma porção de parede do núcleo estacionário 2 (por exemplo, uma porção que se projeta de forma substancialmente radial do núcleo estacionário 2), que possui a vantagem de simplificar a estrutura do sistema 1. Os dutos de amortecimento de água residual e água limpa 6 podem ser posicionados um sobre o outro (Figura 19A) ou, para minimizar o espaço vertical ocupado pelo dito sistema 1, podem ser posicionados em diferentes distâncias radiais do núcleo 2 (Figuras 19B e 19C).
[00112] Em conformidade com essa realização, e com a realização supracitada de uma câmara de transmissão de água residual de altura variável 10, o duto de amortecimento de água limpa 6 pode ser posicionado a uma distância radial maior do núcleo 2 que a distância radial do duto de amortecimento de água residual 6 do núcleo 2. Para minimizar mais o espaço vertical ocupado pelo sistema 1 os materiais necessários para a construção do sistema 1, cada linha de abastecimento de água limpa para o duto de amortecimento de água limpa 6 pode ser disposta para se estender através do núcleo 2 sob um ponto localmente mais alto 32 do fundo da câmara de transmissão de água residual 10 (Figura 20A) que se estende sobre ele. Portanto, cada porta de saída 12 do duto de amortecimento de água residual 6 está a uma distância de, e não sobre, a câmara de transmissão de água limpa 10, reduzindo mais o risco de mistura de líquidos mesmo no caso de ocorrências catastróficas (Figura 20B). A geometria dessa realização é tal que no caso de um extravasamento da câmara de transmissão de água residual 10 (por exemplo, devido à obstrução de uma ou mais portas de saída 12), a água residual não pode entrar à câmara de transmissão de água limpa 10 (Figuras 20A e 20B).
[00113] No geral, a fim de reduzir mais o risco de mistura de líquidos, todas as câmaras de transmissão de água residual 10 e portas de saída 12 podem ser revestidas com material impermeável. O material impermeável também pode revestir as superfícies em torno da câmara de transmissão de água residual 10 para impedir que o extravasamento de água residual se infiltre através do material estrutural (por exemplo, concreto) na câmara de transmissão de água limpa 10.
[00114] A Figura 21A mostra uma realização na qual o sistema de drenagem de vedação líquida 28 supracitado funcione pela descarga do líquido para vedação da vedação líquida 28 da interface 9 para a câmara de transmissão anular 10 por meio de um ou mais dutos de descarga de líquido para vedação 35 que conectam o fundo da calha 29 da vedação líquida 28 à câmara de transmissão 10, preferencialmente acima do nível de limite superior 14 para impedir fluxo reverso e tendo um ou mais válvulas de descarga de líquido para vedação 36 ou plugues ou obturadores.
[00115] A Figura 21B mostra uma realização na qual o sistema de drenagem de vedação líquida 28 supracitado funciona ao descarregar parte do líquido para vedação da vedação líquida 28 da interface 9 na câmara de transmissão anular 10 por meio do reabastecimento excessivo de líquido para vedação na calha 29 de vedação líquida 28 e extravasamento de excesso de líquido para vedação sobre uma ou mais seções de parede de extravasamento interno 37 da calha 29 com uma altura calibrada, que é menor que a parede externa da calha 29. Qualquer realização diferente daquela na qual há apenas uma seção de parede de extravasamento 37 que segue ao longo de toda a parede interna da calha 29 de vedação líquida 28 (em que o extravasamento do líquido para vedação é assim circunferencialmente uniforme ao longo da parede interna da calha 29) gera, durante o dito extravasamento, um fluxo horizontal de líquido para vedação no interior da calha 29 de vedação líquida 28, que vantajosamente ajuda ainda a impedir o líquido para vedação de se estagnar. O dito reabastecimento excessivo pode ocorrer por meio do sistema de reabastecimento de líquido para vedação 38 descrito acima.
[00116] Para garantir que o líquido para vedação preencha a calha 29 de vedação líquida 28 a um nível mínimo, garantindo assim que a vedação líquida 28 mantenha sua capacidade de vedação, um sistema de controle (não ilustrado nas figuras) para o monitoramento dos níveis de líquido para vedação similar a (ou integrado em ou conectado a) o sistema de controle 16 descrito acima para controle dos níveis de líquido transmitido na câmara de transmissão 10, pode ser configurado para controlar o nível de líquido para vedação e/ou reabastecer o líquido para vedação na calha 29 de vedação líquida 28.
[00117] Como descrito em conexão com a descarga da câmara de transmissão 10, realiza-se também um efeito de descarga similar pelo descarte do líquido para vedação na câmara de transmissão 10 pelo sistema de drenagem de vedação líquida 28. A dita descarga da câmara de transmissão 10, por meio de quaisquer mecanismos descritos acima (porta(s) de descarga 34, duto(s) de descarga de líquido para vedação 35 ou seção(ões) de parede interna de extravasamento 37), pode ser controlada manualmente e/ou pelo sistema de controle 16 e/ou por qualquer outro meio. Também pode-se estabelecer para ser realizada regularmente e/ou automaticamente em momentos predeterminados a fim de garantir um nível mínimo constante de limpeza, especialmente no caso de uma câmara de transmissão de água residual 10.
[00118] Conforme descrito em conexão com a descarga da câmara de transmissão 10, o fundo da calha 29 de vedação líquida 28 pode formar uma pluralidade de pontos localmente mais altos 39 e pontos localmente mais baixos 40 dispostos alternadamente em sucessão ao longo de todo o comprimento circunferencial do duto de amortecimento 6, por exemplo, a uma inclinação de aproximadamente 90°, 60°, 45°, 36°, 30°, ou qualquer dentre 360°/(2n) em que n é um número inteiro estritamente positivo, com a vantagem de um fundo de inclinação mais acentuada sem aumentar excessivamente a altura total da calha 29.
[00119] Na presença dos dutos(s) de descarga do líquido para vedação 35 descritos acima, diversos pontos localmente mais baixos 40 da calha 29 de vedação líquida 28 podem gerar a necessidade de uma pluralidade de dutos de descarga de líquido para vedação 35, correspondentes ao número de pontos localmente mais baixos 40. Vantajosamente, o ponto localmente mais baixo 40 do fundo de cada calha 29 de vedação líquida 28, e portando cada duto de descarga de líquido para vedação, são dispostos no(s) ou próximo ao(s) ponto(s) localmente mais alto(s) 32 do fundo da câmara de transmissão 10 para obter um padrão de fluxo, como mostrado na Figura 22A.
[00120] Deve-se compreender que, quer o(s) duto(s) de descarga de líquido para vedação 35 esteja(am) presente(s) ou não, uma realização na qual o fundo da calha 29 de vedação líquida 28 não varie em altura recai no escopo da presente invenção.
[00121] A Figura 22B mostra esquematicamente o padrão de fluxo da drenagem de vedação líquida 28 e descarga da câmara de transmissão 10 combinados por meio de seções de parede de extravasamento interno 37. Tal sistema apresenta a vantagem de mudar o líquido para vedação na vedação líquida 28 e enxague da câmara de transmissão de água residual 10 em uma única etapa.
[00122] A Figura 23 mostra a conexão de um duto de amortecimento de água limpa 6 (do tipo mostrado na Figura 3) entre a base giratória 3 e o núcleo estacionário 2 do edifício 4, com o duto de amortecimento 6 disposto sob a base giratória 3. Nessa realização, a porção de duto inferior 7 (que deve girar junto à base 3) é apoiada por uma plataforma substancialmente anular 41 fixada ao ou formada pelo núcleo 2 e feita giratória através de meios de trilho de rolamento 42 ou meios deslizantes interpostos entre a plataforma 41 e a porção de duto inferior 7. A porção de duto superior 8 (que deve ser estacionário junto ao núcleo 2) é fixada ao núcleo 2. Dessa forma, todo o peso do duto de amortecimento 6 é transmitido diretamente ao núcleo 2. Os pinos/membros de arrasto 43 conectam a porção de duto inferior 7 à base 3 de modo que girem juntos. Um ou mais tubos flexíveis 44 conectamas portas de saída 12 ao sistema de água limpa da base 3 por meio de bombas de água limpa 23.
[00123] A Figura 24 mostra a conexão de um duto de amortecimento de água residual 6 (do tipo mostrado na Figura 3) entre a base giratória 3 e o núcleo estacionário 2 do edifício 4, com o duto de amortecimento 6 disposto sob a base giratória 3. Nessa realização, a porção de duto inferior 7 (que deve permanecer estacionária junto ao núcleo 2) é fixada ao núcleo 2. A porção de duto superior 8 é girável junto à base 3 e pode ser verticalmente apoiada por meio de um dispositivo de sustentação adicional 45 sobre o núcleo 2 ou sobre a porção de duto inferior 7. Com tal dispositivo de sustentação 45, todo ou parte do peso do duto de amortecimento 6 é transmitido diretamente ao núcleo 2. Os pinos/membros de arrasto 43 conectam a porção de duto superior 8 à base 3 de modo que girem juntas. Um ou mais tubos flexível 44 conectam o sistema de água residual da base 3 às portas de entrada 11.
[00124] Nas realizações mostradas nas Figuras 23 e 24, o(s) tubo(s) flexível(eis) 44 pode(m) seguir através e/ou ser(em) feitos para coincidir com um ou mais dos pinos/membros de arrasto 43.
[00125] Deve-se compreender que qualquer realização de um duto de amortecimento de água residual 6 desprovido de tal dispositivo de sustentação adicional 45 e, portanto, no qual todo o peso da porção de duto superior 8 seja suportado pela base giratória 3 recai no escopo da presente invenção.
[00126] Deve-se compreender também que as realizações nas quais o duto de abastecimento 25 e/ou o duto de drenagem 26 compreendem tubos não flexíveis recaem no escopo da presente invenção.
[00127] As Figuras 25 e 26 mostram a conexão de um duto de amortecimento de água limpa 6 (dos tipos mostrados, respectivamente, nas Figuras 3 e 5) entre a base giratória 3 e o núcleo estacionário 2 do edifício 4, com o duto de amortecimento 6 disposto sobre a base giratória 3. Nessa realização, a porção de duto inferior 7 (que deve girar junto à base 3) é diretamente suportada por e fixada à base 3. A porção de duto superior 8 (que deve ser estacionária junto ao núcleo 2) é fixada ao núcleo 2. Essa realização Evita a necessidade dos pinos/membros de arrasto 43 e dos meios de trilho de rolamento 42.
[00128] Por outro lado, o sistema 1 pode exigir e compreender meios adicionais de compensação para compensar um deslocamento vertical relativo de toda a base giratória 3, ou parte desta, em relação ao núcleo estacionário 2. Esse deslocamento vertical pode ocorrer quando a base 3 é erguida de sua posição de trabalho para uma posição de manutenção discretamente mais elevada, por exemplo, durante reparo de elementos, por exemplo, dos meios de trilho de rolamento 42, interpostos entre a base giratória 3 e o núcleo estacionário 2.
[00129] Os meios adicionais de compensação podem compreender um ou mais dentre: - primeiros meios de ajuste de altura para ajustar a altura da porção de duto superior 8 em relação ao núcleo 2 (no caso de um duto de abastecimento 25) ou à base 3 (no caso de um duto de drenagem 26); - segundos meios de ajuste de altura para ajustar a altura da porção de duto inferior 7 em relação à base 3 (no caso de um duto de abastecimento 25) ou ao núcleo 2 (no caso de um duto de drenagem 26); - os pinos/membros de arrasto 43 com uma capacidade de deslizamento vertical (Figuras 27a e 27b) ou um capacidade de telescopagem ou desengate (Figura 27c) em relação à porção inferior ou superior 7, 8 do duto de amortecimento 6 com a qual estão em contato; - uma configuração da(s) interface(s) 9 de modo a permitir movimentos verticais relativos (dentro dos limites predeterminados) entre as porções de duto superior e inferior 8, 7 sem alterar substancialmente sua relação funcional, por exemplo: - um rebordo, parede ou chapa 30 suficientemente vertical estendido e uma calha 29 de vedação líquida 28 suficientemente profunda e um nível suficientemente elevado de líquido para vedação da vedação líquida 28 (Figura 15), e/ou - cerdas de escova bilateral suficientemente longas que se engatam entre si em uma altura de sobreposição estendida suficientemente vertical (Figuras 14a e 14b), e/ou - a porção de duto superior 8 que forma um tubo que se projeta de forma suficientemente vertical estendendo-se suficientemente profundo através da fenda 22 (Figuras 5, 6 e 7).
[00130] O dispositivo de sustentação 45 ou, de forma mais geral, um dispositivo de alinhamento para alinhar as porções de duto inferior e superior 7, 8 pode compreender primeiros rolamentos 46 que de engatam verticalmente 46 e um ou mais primeiros trilhos de rolamento 47 com uma direção de rolamento circunferencial ao eixo de referência 5, e/ou segundos rolamentos que se engatam horizontalmente 48 e um ou mais segundos trilhos de rolamento 49 com uma direção de rolamento também circunferencial ao eixo de referência 5, em que os primeiros rolamentos 46 e o(s) primeiro(s) trilho(s) de rolamento 47 são conectados/fixados uns à porção de duto superior 8 e os outros à porção de duto inferior 7, ou vice-versa, e os segundos rolamentos 48 e o(s) segundo(s) trilho(s) de rolamento 49 são conectados/fixados uns à porção de duto superior 8 e os outros à porção de duto inferior 7, ou vice-versa, como esquematicamente mostrado na Figura 28. O engate dos ditos rolamentos (46, 48) com os ditos trilhos de rolamento (47, 49) pode não ser exatamente vertical e horizontal e pode ser, por exemplo, inclinado para a vertical.
[00131] Esses meios de alinhamento garantem a posição relativa planejada entre as porções de duto superior e inferior 8, 7, impedindo assim o desengate indesejado da(s) interface(s) 9, impedido vazamento de odores indesejados no caso de descarte de água residual e transmitindo forças e cargas gravitacionais entre as porções de duto superior e inferior 8, 7.
[00132] Apesar de a pressão atmosférica no interior da câmara de transmissão anular 10 poder ser garantida através de interface(s) permeável(is) a ar 9 ou através de um sistema de monitoramento e ajuste da pressão do ar, por exemplo, controlado pelo sistema de controle 16, para os mesmos fins podem ser providos um ou mais dutos de ventilação 13, os quais colocam a câmara de transmissão 10 em comunicação com um sistema de duto de ventilação do núcleo estacionário 2 (Figuras 29A e 29B) ou com o ar ambiente em uma fachada 50 do edifício 4 (Figuras 30A e 30B). o sistema de duto de ventilação do núcleo 2 pode ser sua ventilação principal e elevação de resíduo. O sistema 1 pode precisar e compreender obturadores e/ou meios de compensação de pressão para impedir pressurização e despressurização indesejadas devido à direção e velocidade do vento.
[00133] No caso do duto de ventilação 13 ser conectado à porção de duto inferior 7 (Figuras 29B e 30B), o nível de limite superior 14 do líquido transmitido está sob a área de interseção entre o duto de ventilação 13 e a porção de duto inferior 7.
[00134] Entende-se que, quando o sistema 1 compreende duas ou mais interfaces 9, as interfaces 9 podem estar em elevações diferentes (Figura 30B), contanto que todas as características da interface 9 até aqui descritas sejam mantidas.
[00135] Embora as realizações preferidas da invenção tenham sido descritas detalhadamente, a Requerente não pretende limitar o escopo da invenção a tais realizações particulares, porém, abranger todas as modificações e construções alternativas que recaiam no escopo conforme definido pelas reivindicações.

Claims (14)

1. SISTEMA (1) PARA TRANSMISSÃO DE LÍQUIDOS, por exemplo, água limpa e água residual, entre um núcleo estacionário (2) e uma base giratória (3) de um edifício (4) no qual a dita base giratória (3) é disposta de forma circunferencial em torno do dito núcleo estacionário (2) e é giratória em relação ao dito núcleo estacionário (2) sobre um eixo vertical de referência (5) que é o eixo longitudinal de uma seção do núcleo (2) no qual a base (3) é disposta, o sistema (1) compreendendo: um duto de amortecimento anular (6) que se estende circunferencialmente em torno do eixo de referência (5) do núcleo estacionário (2) e dotado de uma porção de duto inferior anular (7) que se estende ao longo de todo o comprimento circunferencial do duto de amortecimento (6), e uma porção de duto superior (8) disposta de cima em comunicação líquida com a porção de duto inferior (7) e que engata de forma deslizante a porção de duto inferior (7) em pelo menos uma interface (9) que se estende ao longo de todo o comprimento circunferencial do duto de amortecimento (6); uma dentre a porção de duto inferior (7) e a porção de duto superior (8) sendo fixada ao núcleo estacionário (2) e a outra dentre a porção de duto inferior (7) e a porção de duto superior (8) sendo fixada à base giratória (3), de modo que na rotação da base (3) em relação ao núcleo (2) sobre o eixo de referência (5), as porções de duto superior e inferior (8, 7) girem uma em relação à outra sobre o eixo de referência (5); o duto de amortecimento (6) define internamente pelo menos uma câmara de transmissão anular (10) na qual o líquido entra de cima através de uma ou mais portas de entrada (11) formadas pela porção de duto superior (8), e da qual o líquido saia através de uma ou mais portas de saída (12) formadas pela porção de duto inferior (7); a câmara de transmissão (10) estando em pressão atmosférica; sendo o sistema (1) caracterizado por compreender ainda: - meios de detecção de nível de líquido transmitido (15) para detecção de um nível de líquido transmitido (15) do líquido na câmara de transmissão anular (10); e - um sistema de controle (16) conectado aos meios de detecção de nível de líquido transmitido (15) e adaptado para controlar uma ou mais válvulas de entrada da portas de entrada (11) na dependência de sinais dos meios de detecção de nível de líquido transmitido (15).
2. SISTEMA (1), de acordo com a reivindicação 1, sendo os meios de detecção de nível de líquido transmitido (15) caracterizados por compreender um ou mais dentre: - sensores de nível superior (17) responsivos ao nível de líquido transmitido (15) que excedem um nível de limite superior predeterminado (14); - sensores de nível inferior (18) responsivos ao nível de líquido transmitido (15) que diminuem abaixo de um nível de limite inferior predeterminado (19), - sensores de pressão de líquido e/ou sensores ópticos e/ou sensores de resistência elétrica, adaptado para detectar valores representativos do nível de líquido transmitido (15).
3. SISTEMA (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo sistema de controle (16) ser configurado de modo que o nível de líquido transmitido (15) no interior da câmara de transmissão (10) seja mantido sempre abaixo da(s) interface(s) (9).
4. SISTEMA (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo um dentre o dito um ou mais dutos de amortecimento (6) constituir um duto de abastecimento (25) desde o núcleo estacionário (2) até a base giratória (3) e a(s) porta(s) de saída (12) do dito duto de abastecimento (25) estar(em) conectada(s) a um ou mais tanques de acúmulo de pressão de água limpa (51) com a interposição de uma ou mais bombas de água limpa (23) para bombeamento de água limpa do duto de abastecimento (25) para os tanques de acúmulo de pressão de água limpa (51) e para aumento da pressão da água nos tanques de acúmulo de pressão de água limpa (51) a um valor desejado.
5. SISTEMA (1), de acordo com a reivindicação 4, sendo um ou mais dos tanques de acúmulo de pressão de água limpa (51) caracterizado por compreender um acumulador de pressão hidráulica para estabilização da pressão da água e compensação de uso de água não constante na base giratória (3).
6. SISTEMA (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, sendo a(s) interface(s) (9) caracterizada(s) por compreender uma vedação de interface à prova de poeira que fecha a(s) interface(s) (9) de modo a fazer o duto de amortecimento (6) de uma seção transversal fechada.
7. SISTEMA (1), de acordo com a reivindicação 6, sendo a vedação de interface à prova de poeira caracterizada por compreender uma vedação líquida (28) tendo uma calha (29) contendo um líquido para vedação, e um rebordo ou parede ou chapa (30) que se projeta de cima para a calha (29) e sendo imersa no líquido para vedação, em que a calha (29) forma a face da porção de duto inferior (7) da interface (9) e o rebordo ou parede ou chapa (30) forma a face da porção de duto superior (8) da interface (9), ou vice-versa.
8. SISTEMA (1), de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por compreender um sistema de drenagem que permite ao líquido para vedação fluir para fora da vedação líquida (28), e um sistema de reabastecimento (38) para alimentar o líquido para vedação na vedação líquida (28).
9. SISTEMA (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por pelo menos uma porção de uma parte inferior da câmara de transmissão anular (10) se inclinar para baixo de um ou mais pontos localmente mais altos (32) para um ou mais pontos localmente mais baixos (33) onde as portas de saída (12) estão dispostas, direcionando assim o fluxo de líquido em direção às portas de saída (12) por meio da gravidade.
10. SISTEMA (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pela porção inferior (7) do duto de amortecimento de água residual (6) de uma determinada base giratória (3) e a porção superior (8) do duto de amortecimento de água limpa (6) da base giratória (3) posicionada diretamente sob a dita determinada base giratória (3) serem formadas em uma mesma porção da parede do núcleo estacionário (2).
11. SISTEMA (1), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo duto de amortecimento de água residual (6) e o duto de amortecimento de água limpa (6) serem posicionados em diferentes distâncias radiais do núcleo estacionário (2).
12. SISTEMA (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo duto de amortecimento de água limpa (6) ser posicionado a uma distância radial maior do núcleo estacionário (2) que a distância radial do duto de amortecimento de água residual (6) do núcleo estacionário (2), e em que uma linha de abastecimento de água limpa para o duto de amortecimento de água limpa (6) é disposta para se estender através do núcleo (2) na posição circunferencial de e abaixo de um ponto localmente mais alto (32) do fundo da câmara de transmissão de água residual (10).
13. SISTEMA (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 ou 8, caracterizado pela descarga de parte do líquido para vedação da vedação líquida (28) para a câmara de transmissão (10) ser realizada por reabastecimento excessivo de líquido para vedação na calha (29) da vedação líquida (28) e extravasamento do excesso de líquido para vedação acima de uma ou mais seções de parede de extravasamento interno (37) da calha (29) com uma altura calibrada que é menor que uma parede externa da calha (29).
14. SISTEMA (1), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por compreender um sistema de controle para controlar a(s) bomba(s) de água limpa (23) em dependência de sinais dos sensores, em que o sistema de controle também permite intervenções de controle manual.
BR112021006016-2A 2018-10-01 2018-10-01 Sistema para transmissão de líquidos BR112021006016B1 (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
PCT/IB2018/057609 WO2020070537A1 (en) 2018-10-01 2018-10-01 System for the transmission of liquids in a rotatable building

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BR112021006016A2 BR112021006016A2 (pt) 2021-06-29
BR112021006016B1 true BR112021006016B1 (pt) 2024-01-30

Family

ID=63857999

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR112021006016-2A BR112021006016B1 (pt) 2018-10-01 2018-10-01 Sistema para transmissão de líquidos

Country Status (17)

Country Link
US (1) US11891794B2 (pt)
EP (1) EP3861181A1 (pt)
JP (1) JP7211641B2 (pt)
KR (1) KR102558080B1 (pt)
CN (1) CN112888826A (pt)
AU (1) AU2018444444B2 (pt)
BR (1) BR112021006016B1 (pt)
CA (1) CA3114561A1 (pt)
CO (1) CO2021005187A2 (pt)
EA (1) EA202190861A1 (pt)
IL (1) IL281913A (pt)
MX (1) MX2021003796A (pt)
PH (1) PH12021550864A1 (pt)
SG (1) SG11202103044TA (pt)
UA (1) UA127903C2 (pt)
WO (1) WO2020070537A1 (pt)
ZA (1) ZA202102424B (pt)

Families Citing this family (2)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
WO2020070538A1 (en) * 2018-10-01 2020-04-09 Lm Tech S.R.L. Building structure with independently cantilevered stories
CN113944890A (zh) * 2021-10-22 2022-01-18 中国计量大学 管道检测方法、设备、装置、使用方法和存储介质

Family Cites Families (35)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US407877A (en) * 1889-07-30 Revolving jail
US2563531A (en) * 1951-08-07 Kotary house base
US841468A (en) 1906-02-03 1907-01-15 Peter A Tilyou Amusement device.
US2927599A (en) 1956-11-30 1960-03-08 Stetson John Sewer connector for rotating building
FR1242847A (fr) * 1958-11-13 1960-10-07 Nouvelle construction
FR1420219A (fr) * 1965-01-11 1965-12-03 Habitation ayant ses pièces disposées suivant un ensemble tournant
FR2063633A5 (en) * 1969-10-24 1971-07-09 Mas Roland Rotary multiple joint
US3905166A (en) 1974-05-06 1975-09-16 Heinz W Kaiser Rotatable building structure
CN86210474U (zh) * 1986-12-18 1987-11-11 熊中元 消防供水装置
CN1032355C (zh) * 1992-10-25 1996-07-24 株式会社森组 使用压缩气体输送物料的方法
US6742308B1 (en) 2000-10-13 2004-06-01 Albert E. Johnstone, III Swivel joint apparatus and method for utility supply to a rotatable building
US7107725B2 (en) 2000-10-13 2006-09-19 Albert E. Johnstone, III Swivel joint apparatus and method for utility supply to a rotatable building
US7536831B2 (en) * 2000-10-13 2009-05-26 3Sixty Technologies, Llc Rotatable building
CN1349025A (zh) * 2000-10-16 2002-05-15 吴水森 带空中园林浮雕艺术旋转住宅大楼
CN1184390C (zh) * 2001-03-08 2005-01-12 一弘企业株式会社 可旋转的平房
CN2780866Y (zh) * 2005-01-10 2006-05-17 洛蒂格真空及家用技术股份有限公司 控制装置
BRPI0502775C1 (pt) 2005-04-07 2008-01-15 Design Essentials S A sistema giratório para edificações em geral
JP2007058071A (ja) * 2005-08-26 2007-03-08 Toshiba Matsushita Display Technology Co Ltd 液晶表示装置
US9074364B2 (en) 2006-06-17 2015-07-07 Rotating High Towers S.A. Rotatable building structure
GB0615675D0 (en) * 2006-08-08 2006-09-13 Nazran Tervinder S Rotatable building
DE102007047259A1 (de) 2007-10-02 2009-04-16 Krones Ag Vorrichtung zum Sterilisieren von Behältnissen
CN201172851Y (zh) * 2008-01-10 2008-12-31 吴士夆 移动式水槽
CN201245899Y (zh) * 2008-03-24 2009-05-27 吴旭榕 一种厕所
CN101544272A (zh) * 2008-03-26 2009-09-30 吴植融 液体水下储存、装载和外卸装置
US8032256B1 (en) * 2009-04-17 2011-10-04 Sje-Rhombus Liquid level control systems
KR101457153B1 (ko) * 2014-05-23 2014-11-04 정상열 응축수의 강제 순환과 진공압 유지 및 물 보충 자동형 진공 스팀 보일러
CN204023714U (zh) * 2014-08-11 2014-12-17 曲阜嘉信电气有限公司 一种防干抽式恒压供水控制装置
CN105155651B (zh) * 2015-08-19 2018-06-12 清华大学深圳研究生院 一种负压排水系统及排水方法
CN105178438B (zh) * 2015-08-31 2017-06-16 白健荣 建筑楼层旋转系统、供水装置、供电装置及排水装置
CN205088752U (zh) * 2015-11-13 2016-03-16 黑龙江建筑职业技术学院 一种给排水设备
EP3205626B1 (en) * 2016-02-10 2020-09-09 Grundfos Holding A/S Unit for treating flowing liquid
CN105908842B (zh) * 2016-04-29 2018-07-06 唐平 一种旋转建筑物
CN107178358B (zh) * 2017-07-03 2023-06-23 新疆熙泰石油装备有限公司 液位压力调节装置和外置液位压力调节的油气分离器
CN207063122U (zh) * 2017-07-17 2018-03-02 无锡浩润环保科技有限公司 一种楼宇雨污分流器
CN108457381A (zh) * 2018-05-25 2018-08-28 唐平 一种旋转建筑物以及旋转建筑物群

Also Published As

Publication number Publication date
MX2021003796A (es) 2021-08-11
CN112888826A (zh) 2021-06-01
US11891794B2 (en) 2024-02-06
NZ775346A (en) 2023-10-27
ZA202102424B (en) 2023-01-25
EP3861181A1 (en) 2021-08-11
KR102558080B1 (ko) 2023-07-20
PH12021550864A1 (en) 2021-10-18
AU2018444444A1 (en) 2021-05-20
JP2022502588A (ja) 2022-01-11
SG11202103044TA (en) 2021-04-29
IL281913A (en) 2021-05-31
AU2018444444B2 (en) 2022-12-08
WO2020070537A1 (en) 2020-04-09
EA202190861A1 (ru) 2021-06-22
US20210404171A1 (en) 2021-12-30
UA127903C2 (uk) 2024-02-07
CO2021005187A2 (es) 2021-04-30
CA3114561A1 (en) 2020-04-09
KR20210061430A (ko) 2021-05-27
JP7211641B2 (ja) 2023-01-24
BR112021006016A2 (pt) 2021-06-29

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BR112021006016B1 (pt) Sistema para transmissão de líquidos
JP2017089316A (ja) 排水システム
CN112031083A (zh) 一种卫生间排水汇集系统
ITBS20070103A1 (it) Sistema di accumulo termoidraulico a stratificazione
KR102348570B1 (ko) 듀얼 엘보우형 물꼬장치
KR101972106B1 (ko) 저수조의 수질개선시스템
NZ775346B2 (en) System for the transmission of liquids in a rotatable building
CN203891185U (zh) 一种防渗接水地漏
US407877A (en) Revolving jail
CN205975844U (zh) 一种防漏水防堵塞的单立管旋流器
CN215906930U (zh) 一种扁管微降板同层排水系统
CN202246169U (zh) 多收油口浮动收油装置
DK171718B1 (da) Tilbageløbsstop for vandledninger med fald
CN208981470U (zh) 不降板同层排水系统
CN112962749A (zh) 一种扁管微降板同层排水系统
CN214116806U (zh) 一种室外重力型供水消火栓系统
CN210770929U (zh) 一种折流式屋顶防臭管道接头
CN215906924U (zh) 一种局部降板排水系统
CN217580498U (zh) 一种防地漏水封干涸装置
RU2650538C1 (ru) Система внутренней канализации для зданий с подвижным каркасом
CN205776367U (zh) 钢带增强聚乙烯螺旋波纹管与检查井间连接结构
CN112962752A (zh) 一种局部降板排水系统
CN112962751A (zh) 一种圆管微降板同层排水系统
US982719A (en) Valve for controlling the water-inlet of automatic sprinkler systems.
JP3762397B2 (ja) 取水設備

Legal Events

Date Code Title Description
B06W Patent application suspended after preliminary examination (for patents with searches from other patent authorities) chapter 6.23 patent gazette]
B06A Patent application procedure suspended [chapter 6.1 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 01/10/2018, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS