BR112021004711A2 - tempo de resposta aprimorado em trens de válvulas de movimento perdido - Google Patents

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BR112021004711A2
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Justin D. Baltrucki
Trevor MORRISSEY
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Jacobs Vehicle Systems, Inc.
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Abstract

“TEMPO DE RESPOSTA APRIMORADO EM TRENS DE VÁLVULAS DE MOVIMENTO PERDIDO”. Trata-se de sistemas hidráulicos em um trem de válvulas de motor que têm circuitos hidráulicos de movimento perdido e/ou frenagem são dotados de um circuito de condicionamento que pode incluir uma passagem de abastecimento suplementar, que fornece abastecimento contínuo e suplementar de fluido hidráulico de uma fonte de abastecimento para os circuitos de frenagem e de movimento perdido, bem como uma ventilação dos circuitos para o ambiente, de forma que o fluido hidráulico nesses circuitos seja mantido em um estado fresco e condicionado sem contaminação do ar. Uma válvula solenoide de três vias ventilada pode ser utilizada. A passagem de abastecimento suplementar pode ser fornecida em vários locais no trem de válvulas e no ambiente do cabeça do motor. A passagem de abastecimento suplementar pode incluir dispositivos de controle de fluxo e pressão para controlar o fluxo do abastecimento suplementar de fluido hidráulico.

Description

“TEMPO DE RESPOSTA APRIMORADO EM TRENS DE VÁLVULAS DE MOVIMENTO PERDIDO” PEDIDOS RELACIONADOS E REIVINDICAÇÃO DE PRIORIDADE
[001] O presente pedido reivindica prioridade para o pedido de patente provisório número de série U.S. 62/732.353 depositado em 17 de setembro de 2018 e intitulado IMPROVED RESPONSE TIME IN LOST MOTION VALVETRAINS, cuja matéria é incorporada a título de referência neste documento em sua totalidade.
CAMPO
[002] A presente divulgação refere-se geralmente a sistemas e métodos para atuar uma ou mais válvulas de motor em um motor de combustão interna. Mais particularmente, a presente divulgação se refere a sistemas hidráulicos para sistemas de atuação de válvula de motor, que podem incluir componentes de movimento perdido, e a sistemas e métodos para melhorar ou condicionar circuitos hidráulicos para melhorar o desempenho.
ANTECEDENTES
[003] Os motores de combustão interna são utilizados de forma onipresente em muitas aplicações e indústrias, incluindo transporte e caminhões. Esses motores utilizam sistemas de atuação da válvula do motor que facilitam principalmente um modo de operação de potência positiva, no qual os cilindros do motor geram potência a partir dos processos de combustão. Os movimentos de atuação de válvula de admissão e escape associados ao ciclo de combustão padrão são normalmente referidos como movimentos de "evento principal". Sistemas de atuação de válvula de motor conhecidos podem fornecer movimento de válvula de evento principal modificado, como fechamento antecipado ou tardio da válvula de admissão. Além dos movimentos de evento principal, sistemas de atuação de válvula de motor conhecidos podem facilitar movimentos de atuação de válvula auxiliar ou eventos que permitem que um motor de combustão interna opere em outros modos, ou em variações de modo de geração de potência positiva (por exemplo, recirculação de gás de escape (EGR), abertura da válvula de escape antecipada (EEVO), etc.) ou frenagem do motor em que o motor de combustão interna é operado em um estado sem combustível, essencialmente como um compressor de ar, para desenvolver potência de retardo para auxiliar na desaceleração do veículo.
[004] Os sistemas de atuação da válvula podem incluir componentes de movimento perdido atuados hidraulicamente para facilitar a frenagem do motor e o movimento da válvula auxiliar, bem como o movimento da válvula do evento principal modificado. Movimento perdido é um termo aplicado a uma classe de soluções técnicas em que o movimento da válvula governado por um perfil de came pode ser modificado com uma ligação mecânica, hidráulica ou outra de comprimento variável no trem de válvulas. Os componentes de movimento perdido são bem conhecidos na técnica. Esses dispositivos normalmente incluem elementos que podem, de uma forma controlada, colapsar ou alterar seu comprimento ou engatar/desengatar componentes adjacentes dentro de um trem de válvulas para alterar o movimento da válvula. Dispositivos de movimento perdido podem facilitar certos movimentos de atuação de válvula durante o ciclo do motor que variam do movimento ditado por fontes de movimento de atuação de válvula de perfil fixo, como cames giratórios. Dispositivos de movimento perdido podem fazer com que tal movimento seja "perdido" seletivamente, isto é, não transmitido por meio do trem de válvulas para uma ou mais válvulas de motor, a fim de alcançar eventos que são adicionais ao, ou variações do movimento da válvula de evento principal.
[005] Sistemas de atuação de válvula, especialmente sistemas de atuação de válvula que utilizam componentes de movimento perdido, normalmente contam com sistemas hidráulicos para controlar um ou mais componentes de trem de válvulas. Estes sistemas hidráulicos podem utilizar um ou mais circuitos hidráulicos, que controlam o fluxo de fluido hidráulico para, e a operação de um ou mais componentes de movimento perdido hidráulicos no trem de válvulas. Os sistemas hidráulicos podem ser integrados ou incorporar sistemas de lubrificação do motor, normalmente utilizando óleo do motor como fluido hidráulico.
[006] Em sistemas de atuação de válvula de movimento perdido, os circuitos hidráulicos devem ter uma resposta suficientemente rápida e consistente aos eventos de controle, como eventos de ativação e desativação, iniciados nos circuitos. Em um sistema típico, o óleo do motor é abastecido por uma bomba de óleo acionada pelo motor e pode ser trocado usando válvulas solenoides, como válvulas solenoides de três vias, que abastecem óleo para os circuitos hidráulicos e ventilam o óleo do circuito hidráulico para desligamento rápido do movimento perdido ou elevação do freio do motor. Quando ventilado, o circuito hidráulico é aberto ao ar ambiente e despressurizado. Quando não estiver em uso, o circuito hidráulico sangrará com óleo e poderá se encher parcialmente de ar. Com peças de trem de válvulas de reciprocidade rápida conectadas aos circuitos de frenagem ou movimento perdido e componentes associados, como eixos de balancim, braços de balancim e outros, o óleo pode ser drenado do circuito em torno de várias folgas de mancal e interfaces de peças. Como resultado, o ar pode entrar no circuito hidráulico. Após um período prolongado de inatividade, maiores quantidades de ar podem ser introduzidas no sistema. A presença de ar - um fluido de trabalho ruim - em sistemas hidráulicos pode impactar negativamente o desempenho, incluindo variação no tempo de resposta do circuito e variações na responsividade à elevação do freio ou ao movimento perdido. Além disso, a consistência e previsibilidade da resposta do circuito podem ser afetadas. Se o circuito hidráulico não responder de forma rápida e consistente à ação da válvula, o desempenho e a eficiência do motor podem ser afetados. Em circuitos de frenagem, por exemplo, para fornecer boa resposta para desacelerar um veículo, ou para fornecer controle preciso para a correspondência das RPMs do motor durante a mudança de marcha, é desejável que o freio do motor responda rapidamente e com tempo de resposta consistente. Como exemplo adicional, em um sistema de motor de ciclo Miller, um trem de válvulas de comutação pode ser usado, o qual comuta de uma razão de compressão normal para uma razão de compressão mais baixa usando o fechamento da válvula de admissão antecipado ou tardio. Se o movimento não for alterado no tempo especificado, existe o risco de a injeção de combustível ser configurada incorretamente. Portanto, a variância nos tempos de resposta dos circuitos hidráulicos em sistemas de movimento perdido do motor pode ter um impacto significativo no desempenho do motor.
[007] Um exemplo de variabilidade em sistemas conhecidos é ilustrado na Figura 3, que mostra a repetibilidade de ligação do freio de motor em um sistema típico da técnica anterior. Conforme mostrado, o tempo de repetibilidade da ligação do freio está normalmente em uma faixa de 200 a 300 milissegundos para a maioria das ativações, com valores discrepantes em uma faixa de 400 a 500 milissegundos. Esses eventos de ligação lenta podem ocorrer quando os circuitos hidráulicos estão contaminados com ar e o movimento do freio não pode bombear tão rápido quanto quando o circuito não está contaminado com ar. Ao eliminar o ar dos sistemas hidráulicos, os valores discrepantes podem ser eliminados e o tempo geral de ligação pode ser estabilizado em uma região mais restrita.
[008] É conhecido na técnica anterior, em alguns ambientes de motor, fornecer fluxo de óleo de desvio para purgar o ar ou o óleo arrastado por gás. Por exemplo, sistemas como aqueles descritos na Patente nº U.S. 6.584.942 fornecem fluxos de óleo de desvio para purgar o óleo arrastado por gás de circuitos hidráulicos usados para o controle de ajustadores de cintagem hidráulica e elevadores de válvula em um sistema de desativação de cilindro para motores de combustão interna. Tais sistemas da técnica anterior, no entanto, são limitados em sua aplicação a outros ambientes de motor.
[009] Por exemplo, para ambientes hidráulicos de trem de válvulas "Tipo III"
de movimento perdido hidráulico, tendo balancins de pivô central em um eixo de balancim comum, como o tipo descrito na Publicação de Patente nº U.S. 20120024260, agora Patente nº U.S. 8.936.006, existem desafios particulares relativos ao empacotamento e limitações de espaço na parte suspensa do motor e relativos às configurações particulares de circuitos hidráulicos para ativar componentes de frenagem e de movimento perdido. Os circuitos hidráulicos nesses ambientes são tipicamente caracterizados por espaço limitado e caminhos intrincados, que muitas vezes são integrados em vários componentes de trem de válvulas, como eixos de balancim, rolamentos de eixo de balancim, braços de balancim e outros componentes.
[010] Seria, portanto, vantajoso fornecer sistemas e métodos que abordassem a desvantagem supracitada e outras na técnica anterior.
SUMÁRIO
[011] Em resposta aos desafios anteriores, a presente divulgação fornece várias modalidades de um sistema para atuar válvulas de motor com um circuito de condicionamento para aumentar a responsividade de circuitos de frenagem e de movimento perdido.
[012] De acordo com um aspecto da divulgação, é fornecido um sistema para atuar pelo menos uma válvula de motor em um motor de combustão interna que compreende: um trem de válvulas para transportar movimento de uma fonte de movimento para a pelo menos uma válvula de motor, o trem de válvula incluindo: um braço de balancim montado em um eixo de balancim e um componente de movimento perdido; uma válvula de controle para controlar o componente de movimento perdido, a válvula de controle tendo uma entrada para receber fluido hidráulico de uma fonte de abastecimento de fluido hidráulico; o eixo de balancim tendo uma passagem de fluxo de controle de movimento perdido para transportar fluido hidráulico entre a válvula de controle e o componente de movimento perdido; a válvula de controle tendo um modo ativado, em que a válvula de controle permite um fluxo de ativação de fluido hidráulico na passagem de fluxo de controle de movimento perdido e um modo desativado, em que a válvula de controle impede o fluxo de ativação na passagem de fluxo de controle de movimento perdido; e um circuito de condicionamento adaptado para fornecer um fluxo suplementar de fluido hidráulico na passagem de fluxo de controle de movimento perdido quando a válvula de controle está no modo desativado, o circuito de condicionamento incluindo uma ventilação para ventilar o fluxo suplementar da passagem de fluxo de controle.
[013] Em uma implementação, um circuito de condicionamento pode incluir uma passagem de abastecimento suplementar, que fornece abastecimento contínuo e suplementar de óleo/fluido hidráulico de uma fonte de abastecimento para ramificações de circuitos de frenagem e movimento perdido, bem como ventilação dos circuitos para o ambiente, usando uma ventilação de válvula solenoide, por exemplo, de modo que o fluido hidráulico nestes circuitos seja mantido em um estado fresco e condicionado quando os circuitos estão suspensos ou em um estado ou modo de operação inativo ou desativado. Uma válvula solenoide de três vias ventilada em um modo desenergizado fornece a ventilação dos circuitos de frenagem e movimento perdido à medida que o abastecimento suplementar fornece fluxo. Quando o solenoide está em um estado desenergizado, os circuitos de frenagem e movimento perdido são purgados com fluido hidráulico fresco e o ar pode ser purgado dos circuitos de uma maneira contínua antes de serem chamados para serem ativados pela ação da válvula solenoide (energização). O abastecimento suplementar pode, de preferência, ser facilitado por um caminho de fluxo entre uma passagem de abastecimento de óleo contínua em um eixo de balancim e uma ou ambas as passagens de controle de frenagem e controle de movimento perdido no eixo de balancim. Devido ao abastecimento paralelo de óleo e à purga de ar resultante do circuito, o sistema é capaz de fornecer um tempo de resposta consistente de ligação e uma composição de fluido de trabalho hidráulico consistente (ou seja, eliminação ou redução de bolhas de ar ou gás).
[014] De acordo com outra implementação, uma configuração de circuito para dois circuitos de movimento perdido/frenagem pode incluir respectivas fontes de abastecimento suplementares que são fornecidas por passagens de fluxo suplementares para uma passagem de controle de circuito de frenagem e a passagem de controle de movimento perdido no eixo de balancim. As respectivas válvulas solenoides são fornecidas.
[015] De acordo com outras implementações, os caminhos de fluxo suplementares para os circuitos hidráulicos têm outros locais dentro dos respectivos circuitos e podem incluir componentes de controle de fluxo, como orifícios, válvulas de retenção e dispositivos de regulação usados em conjunto com, ou como parte do circuito de condicionamento. Um eixo de balancim pode ter um ou mais orifícios atravessantes de montagem nele. O orifício atravessante recebe óleo pressurizado por meio de uma passagem de abastecimento. Uma passagem de ramificação pode ser fornecida do orifício atravessante para uma passagem de controle de frenagem no eixo de balancim. A passagem da ramificação pode compreender um único pequeno orifício ou pode compreender (como mostrado) um orifício maior afinando para um furo ou orifício menor para fornecer controle de fluxo favorável. Alternativamente, um orifício pré-configurado pode ser encaixado por pressão no furo maior. O furo maior 1464 e o furo menor 1466 podem ser convenientemente fabricados usando uma perfuração em ângulo na parede lateral do orifício atravessante 1460. A Figura 15 ilustra uma passagem de ramificação semelhante 1562 que se estende do orifício atravessante 1460 para a passagem de controle de movimento perdido do balancim 1430. O orifício atravessante, mesmo se ocupado por um parafuso de retenção, fornece uma passagem de fluxo suplementar de fluido hidráulico da passagem de abastecimento para a passagem de controle de frenagem e/ou passagem de controle de movimento perdido.
[016] De acordo com ainda outra implementação, um caminho de abastecimento suplementar do circuito de condicionamento pode ser fornecido por um furo perfurado no eixo de balancim através de uma passagem do circuito de frenagem até uma profundidade que penetra na parede da passagem de abastecimento, proporcionando comunicação de fluido entre a passagem de abastecimento e a passagem de frenagem do circuito. Um orifício pré-configurado pode ser encaixado por pressão no furo para fornecer controle de fluxo no circuito de condicionamento. A localização do furo axialmente no eixo do balancim é selecionada de modo que a entrada do furo seja vedada pela bucha do braço de balancim, uma vez que o braço de balancim é instalado nela.
[017] De acordo com ainda outra implementação, as configurações do circuito de condicionamento podem ser adequadas para fornecer operação de circuito hidráulico confiável, onde pode haver desafios em manter a pressão do óleo em baixas velocidades do motor. Os circuitos de condicionamento podem ser dotados de componentes de controle de pressão e/ou fluxo para eliminar a demanda de óleo pelo circuito de condicionamento abaixo de um limite de pressão. Em uma implementação de exemplo, um dispositivo de alívio carregado por mola pode ser fornecido para evitar fluxo na passagem de fluxo suplementar do circuito de condicionamento abaixo de uma pressão limite. O dispositivo de alívio pode ser uma válvula de retenção do tipo esfera e mola com uma superfície de assentamento, válvula essa que impede o fluxo para o circuito de frenagem, a menos que uma pressão de limiar predeterminada (pressão de abertura) seja estabelecida na passagem de abastecimento.
[018] De acordo com outras implementações, os componentes dos circuitos de condicionamento podem estar localizados em locais específicos dentro de um motor ou ambiente suspenso do motor. Um caminho de fluxo de abastecimento suplementar da passagem de abastecimento do eixo de balancim para a passagem de controle de frenagem do eixo de balancim pode estar localizado em uma extremidade distante do eixo de balancim a uma distância suficiente do local do solenoide que recebe e ventila fluido da passagem do balancim do circuito de frenagem através de passagens em um pedestal de balancim. Isso permite uma purga de ar mais completa do circuito de frenagem, uma vez que o fluido hidráulico condicionado do circuito de condicionamento percorre uma distância maior e pode afetar a maior parte do fluido dentro do circuito de frenagem antes da ventilação atravessando a válvula solenoide. De acordo com um outro exemplo, duas passagens de fluxo de abastecimento suplementar são fornecidas nas extremidades do eixo de balancim e a válvula solenoide de controle está localizada em um local intermediário. Esta configuração de exemplo pode fornecer sangria de ar melhorada devido à purga de ar de ambas as extremidades esquerda e direita da passagem de frenagem no eixo de balancim.
[019] De acordo com ainda outra implementação, passagens de fluxo suplementares podem ser fornecidas no coletor de solenoide ou no braço de balancim no trem de válvulas. Um braço de balancim de haste com um parafuso de ajuste de chicote pode ter um furo roscado que fornece uma passagem de fluxo suplementar. O furo pode fornecer comunicação de fluido entre uma passagem de abastecimento de fluido de braço de balancim e uma passagem de controle de fluido de frenagem de braço de balancim. As pequenas folgas entre as roscas do parafuso de ajuste de cela e as roscas no balancim podem ser dimensionadas de modo a fornecer uma passagem de fluxo de fluido suplementar restrito.
[020] De acordo com ainda outra implementação, a passagem de fluxo suplementar para o circuito de condicionamento hidráulico é fornecida através da interface entre um braço de balancim e o eixo do balancim. Um furo interno do braço de balancim pode incluir uma bucha com uma passagem atravessante que permite o fluxo de fluido para ou de uma passagem de controle de fluido de frenagem. Outra passagem através da bucha pode fornecer o fluxo de fluido de um canal de lubrificação na superfície interna da bucha. A proximidade do canal de lubrificação e das passagens pode permitir o fluxo cruzado dentro da interface do eixo do balancim/bucha, ou dentro da interface do eixo do balancim/braço de balancim, de fluido de lubrificação da(s) passagem(ns) de abastecimento para a(s) passagem(ns) do circuito de frenagem. Esta configuração pode, assim, fornecer uma passagem de fluxo suplementar dentro da interface eixo do balancim/braço de balancim, o que, por sua vez, facilita um circuito de condicionamento hidráulico.
[021] Outros aspectos e vantagens da divulgação serão evidentes para os versados na técnica a partir da descrição detalhada que se segue e os aspectos acima não devem ser vistos como exaustivos ou limitantes. A descrição geral anterior e a descrição detalhada a seguir se destinam a fornecer exemplos dos aspectos inventivos desta divulgação e não devem, de forma alguma, ser interpretadas como limitantes ou restritivas do escopo definido nas reivindicações anexas.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[022] As vantagens e outras particularidades da invenção acima e outras associadas serão evidentes a partir da descrição detalhada a seguir, juntamente com os desenhos anexos, nos quais números de referência semelhantes representam elementos semelhantes em toda sua extensão. Será entendido que a descrição e as modalidades se destinam a ser exemplos ilustrativos de acordo com aspectos da divulgação e não se destinam a limitar o escopo da invenção, que é estabelecido nas reivindicações anexas ao presente documento. Nas seguintes descrições das figuras, todas as ilustrações se referem a particularidades que são exemplos de acordo com aspectos da presente divulgação, a menos que indicado de outra forma.
[023] A Figura 1 é uma perspectiva de uma configuração de frenagem de motor da técnica anterior exemplificativa adequada para aspectos de suporte da divulgação.
[024] A Figura 2 é um corte transversal de um balancim de válvula de escape ou admissão principal da configuração da Figura 1.
[025] A Figura 3 é uma representação gráfica exemplificativa de repetibilidade de tempo de ligação típica de configurações de frenagem de motor da técnica anterior.
[026] A Figura 4 é um corte transversal de outro balancim de válvula da técnica anterior adequado para aspectos de suporte da divulgação.
[027] A Figura 5 é uma ilustração pictórica de um trem de válvulas de motor suspenso da técnica anterior, incluindo um eixo de balancim, braços de balancim e componentes de movimento perdido adequados para aspectos de suporte da divulgação.
[028] A Figura 6 é um corte transversal de uma válvula solenoide de três vias adequada para implementar aspectos da divulgação em um modo desenergizado.
[029] A Figura 7 é um corte transversal de uma válvula solenoide de três vias da Figura 6 em modo energizado.
[030] A Figura 8 é uma ilustração esquemática de uma válvula solenoide e eixo de balancim, tendo passagens de abastecimento, frenagem e movimento perdido adequadas para implementar aspectos da divulgação, com a válvula solenoide em um modo desenergizado.
[031] A Figura 9 é uma ilustração esquemática dos componentes da Figura 8, com a válvula solenoide em modo energizado.
[032] A Figura 10 é uma ilustração esquemática de uma configuração de válvula solenoide e eixo de balancim tendo um circuito de condicionamento de acordo com aspectos da divulgação, com a válvula solenoide em um modo desenergizado.
[033] A Figura 11 é uma ilustração esquemática da configuração da válvula solenoide e do eixo de balancim da Figura 10 com a válvula solenoide em modo energizado.
[034] A Figura 12 é uma ilustração esquemática de um eixo de balancim tendo dois circuitos de condicionamento exemplificativos, um para cada um dentre um circuito de frenagem e um circuito de movimento perdido, com os solenoides em um modo desenergizado.
[035] A Figura 13 é uma ilustração esquemática de um eixo de balancim tendo dois circuitos de condicionamento de exemplo, um para cada um dentre um circuito de frenagem e um circuito de movimento perdido, com os solenoides em um modo energizado.
[036] A Figura 14 é um corte transversal de um eixo de balancim tendo outro circuito de condicionamento exemplificativo.
[037] A Figura 15 é um corte transversal de um eixo de balancim tendo ainda outro circuito de condicionamento exemplificativo.
[038] A Figura 16 é um corte transversal de um eixo de balancim tendo ainda outro circuito de condicionamento exemplificativo incluindo um orifício como um dispositivo de controle de fluxo.
[039] A Figura 17 é um corte transversal de um eixo de balancim tendo ainda outro circuito de condicionamento de exemplo incluindo uma válvula de alívio/retenção como um dispositivo de controle de fluxo.
[040] A Figura 18 é uma representação pictórica de uma vista superior de um ambiente suspenso do motor tendo um eixo de balancim com passagens de abastecimento e frenagem nele, braços de balancim, solenoides e um circuito de condicionamento de exemplo com uma passagem de fluxo suplementar em uma extremidade do eixo de balancim de acordo com aspectos de a divulgação.
[041] A Figura 19 é uma representação pictórica de uma vista superior de um ambiente suspenso do motor tendo um eixo de balancim com passagens de abastecimento e frenagem nele, braços de balancim, solenoides e outro circuito de condicionamento de exemplo com passagem de fluxo suplementar em extremidades opostas do eixo de balancim de acordo com aspectos da divulgação.
[042] A Figura 20 é uma vista pictórica de um braço de balancim tendo uma passagem de fluxo suplementar de exemplo de acordo com aspectos da divulgação.
[043] A Figura 21 é uma vista pictórica de uma interface de braço de balancim/eixo de balancim tendo uma passagem de fluxo suplementar de exemplo de acordo com aspectos da divulgação.
[044] A Figura 22 é uma representação gráfica de tempos de resposta de ligação aprimorados alcançados de acordo com aspectos da divulgação.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[045] As Figuras 1 a 2 ilustram aspectos de um sistema de atuação de válvula de exemplo que pode ser adaptado de acordo com aspectos desta divulgação. O sistema de atuação da válvula 10 pode incluir um braço de balancim de escape principal 20, um braço de balancim de escape de frenagem do motor 25 para fornecer movimento de frenagem do motor a uma ou mais válvulas de escape, um braço de balancim de admissão principal 40 e um braço de balancim de válvula de admissão de frenagem do motor 30 para fornecer movimento de frenagem do motor para uma ou mais válvulas de admissão. Os braços de balancim 20, 25, 30 e 40 podem girar em um ou mais eixos oscilantes 50 que incluem uma ou mais passagens 51 e 52 para fornecer fluido hidráulico a um ou mais dos braços de balancim.
[046] O braço de balancim de exaustão principal 20 pode entrar em contato com uma ponte de válvula de escape 60 e o braço de balancim de entrada principal 40 pode entrar em contato com uma ponte de válvula de admissão 70 que contata as extremidades das hastes de válvula de admissão. O braço de balancim de escape de frenagem do motor 25 pode entrar em contato com um pino deslizante 65 fornecido na ponte de válvula de escape 60, que permite a atuação de apenas uma única das válvulas de escape 81, separadamente da ponte de válvula de escape 60, pelo braço de balancim de escape de frenagem do motor 25. O braço de balancim de admissão de frenagem do motor 30 pode entrar em contato com um pino deslizante 75 fornecido na ponte da válvula de admissão 70, que permite a atuação de apenas uma única das válvulas de admissão, separadamente da ponte de válvula de admissão 70, pelo braço de balancim de entrada de frenagem do motor 30. Cada um dos braços de balancim 20, 25, 30 e 40 pode ser atuado por cames e pode incluir um rolo de came, por exemplo. O braço de balancim de escape principal 20 pode ser acionado por um came que inclui uma saliência de escape principal que pode abrir seletivamente as válvulas de escape durante um curso de escape para um cilindro de motor e o braço de balancim de admissão principal 40 é acionado por um came que inclui uma colisão de admissão que pode abrir seletivamente as válvulas de admissão durante um curso de admissão para o cilindro do motor.
[047] A Figura 2 é um corte transversal que ilustra detalhes de um balancim de escape principal de exemplo 20 e ponte de válvula 60. Será apreciado que o braço de balancim de admissão principal 400 e a ponte de válvula de admissão 70 têm uma configuração semelhante.
[048] Com referência à Figura 2, o braço de balancim de exaustão principal 20 pode ser montado de forma articulada em um eixo de balancim 50. Um seguidor de movimento 22 pode ser disposto em uma extremidade do braço de balancim de exaustão principal 20 e pode atuar como o ponto de contato entre o braço de balancim e o came 26 para facilitar a interação de baixa fricção. O came 26 pode incluir uma única saliência de escape principal ou, para o lado de entrada, uma saliência de entrada principal. Um sistema de deslocamento de fase de came opcional 28 pode ser operacionalmente conectado ao came 26.
[049] O fluido hidráulico pode ser fornecido ao braço de balancim 20 a partir de um abastecimento de fluido hidráulico sob o controle de uma válvula solenoide de controle hidráulico (não mostrada). O fluido hidráulico pode fluir através de uma passagem de controle de movimento perdido (ou frenagem) 51 formada no eixo do balancim 50 para uma passagem hidráulica 21 formada dentro do braço de balancim
20. O arranjo de passagens hidráulicas no eixo de balancim 50 e no braço de balancim 20 mostrado na Figura 2 são apenas para fins ilustrativos.
[050] Um conjunto de parafuso de ajuste 90 pode ser disposto em uma extremidade do braço de balancim 20. O conjunto do parafuso de ajuste pode compreender um parafuso 91 que se estende através do braço de balancim 20, que pode fornecer o ajuste da folga e uma porca roscada 92 que pode travar o parafuso 91 no lugar. Uma passagem hidráulica 93 em comunicação com a passagem oscilante 21 pode ser formada no parafuso 91. Um pé giratório 94 pode ser disposto em uma extremidade do parafuso 91.
[051] A ponte de válvula de escape 60 pode receber um conjunto de movimento perdido incluindo um êmbolo externo 102, uma tampa 104, um êmbolo interno 106, uma mola de êmbolo interno 107, uma mola de êmbolo externo 108 e um ou mais rolos de cunha ou esferas 110. O êmbolo externo 102 pode incluir um furo interno 22 e uma abertura lateral que se estende através da parede do êmbolo externo para receber o rolo de cunha ou esfera 110. O êmbolo interno 106 pode incluir um ou mais recessos moldados para receber com segurança um ou mais rolos de cunha ou esferas 110 quando o êmbolo interno é empurrado para baixo. A abertura central da ponte de válvula 60 também pode incluir um ou mais recessos para receber um ou mais rolos de cunha ou esferas 110 de uma maneira que permite que os rolos ou esferas travem o êmbolo externo 102 e a ponte de válvula de escape juntos, como mostrado na Figura 2 A mola de êmbolo externo 108 pode inclinar o êmbolo externo 102 para cima na abertura central. A mola de êmbolo interno 107 pode desviar o êmbolo interno 106 para cima no orifício de êmbolo interno.
[052] Um circuito de desativação de evento principal pode ser associado ao balancim da válvula de escape principal 20 e ao balancim da válvula de admissão principal 40 para ativar o conjunto de movimento perdido e, assim, desativar ou desabilitar o movimento da válvula de evento principal. O fluido hidráulico pode ser abastecido seletivamente a partir de uma válvula de controle solenoide 120, através das passagens 51, 21 e 93 para o êmbolo externo 102. O abastecimento de tal fluido hidráulico pode deslocar o êmbolo interno 106 para baixo contra a polarização da mola do êmbolo interno 107. Quando o êmbolo interno 106 é deslocado suficientemente para baixo, um ou mais recessos no êmbolo interno podem registrar e receber um ou mais rolos de cunha ou esferas 110 que, por sua vez, podem desacoplar ou destravar o êmbolo externo 102 da ponte da válvula de escape corpo 60. Como resultado, durante este estado "destravado", o movimento de atuação da válvula aplicado pelo braço de balancim de escape principal 20 não move a ponte da válvula de escape 60 para baixo para acionar as válvulas de escape. Em vez disso, este movimento para baixo faz com que o êmbolo externo 102 deslize para baixo dentro da abertura central da ponte da válvula de escape contra a polarização da mola do êmbolo externo 108.
[053] As Figuras 4 e 5 ilustram outro sistema de braço de balancim de frenagem de exemplo adequado para implementar aspectos da divulgação. Um braço de balancim de frenagem de pivô central 420 pode ser fornecido em um eixo de balancim 450 e recebe os movimentos de atuação da válvula de frenagem do motor através de um rolo de came de uma fonte de movimento 426, que pode consistir em componentes de trem de válvulas intermediários de came, tais como hastes. Um circuito de ativação de freio pode incluir uma passagem de fluido de ativação de freio axial 451, que pode ser uma passagem de controle de movimento perdida, que se estende dentro do eixo de balancim 450 e se comunica com o exterior do eixo de balancim 450 através de um canal de fluido de frenagem 452. O fluido hidráulico no circuito de ativação do freio flui do canal 452 para uma passagem do balancim 421 no braço de balancim 420 para atuar componentes de frenagem adicionais, que podem incluir um pistão de freio 490. O pistão de freio 490, que pode ser um atuador de movimento perdido, pode perder ou aplicar seletivamente o movimento de freio e pode atuar em um pino de freio 465 em uma ponte de válvula 460 ou pode atuar diretamente em uma válvula de motor. Um circuito de lubrificação pode incluir uma passagem de fluido de lubrificação axial 440 no eixo do balancim 450 e um canal de fluido de lubrificação que se estende externamente 442, que se estende o exterior do eixo do balancim 450 para fornecer fluido de lubrificação para o rolamento do eixo do balancim e outros componentes, como mancais, rolo de came 422, pé de elefante, etc. Um circuito de movimento perdido opcional pode incluir uma passagem de controle de movimento perdido que se estende axialmente 430 no eixo de balancim 450 para fornecer controle de componentes de movimento perdido. Com referência mais especificamente à Figura 5, um braço de balancim de evento principal 410 pode transmitir o movimento da válvula de evento principal através da ponte de válvula 460. A ponte de válvula 460 pode ser uma ponte de movimento perdido. O braço de balancim de evento principal 410 pode incluir uma passagem no mesmo para entregar fluido hidráulico da passagem de controle de movimento perdido do eixo do balancim 430 para a ponte de válvula de movimento perdido 460 através de passagens no nariz do braço de balancim de evento principal e pé de elefante 414. A ponte de válvula de movimento perdido pode perder movimento seletivamente do came ou pode, opcionalmente, adicionar movimento sob demanda.
[054] De acordo com aspectos da divulgação, o circuito de ativação de freio e o circuito de movimento perdido podem ser dotados, cada um, de uma válvula de controle, tal como uma válvula solenoide de três vias para controlar e fornecer controle independente de cada circuito hidráulico. Com referência adicionalmente à Figura 18, estas válvulas solenoides 600 podem estar localizadas em pedestais de balancim 500, que podem incluir tipicamente rolamentos de eixo de balancim para apoiar o eixo de balancim 450. Os pedestais oscilantes 500 podem incluir passagens internas para comunicação de fluido entre as entradas e saídas da válvula solenoide e outros componentes nos circuitos hidráulicos aqui descritos.
[055] As Figuras 6 e 7 ilustram uma válvula solenoide de três vias de exemplo 600 adequada para implementar aspectos da presente divulgação em um estado desenergizado e energizado, respectivamente.
O SV 600 pode incluir um enrolamento de bobina condutiva interna, que atua uma armadura que, por sua vez, atua uma cabeça de válvula 602 para, desse modo, abrir/fechar seletivamente uma lacuna de passagem de fluido através de uma sede superior 604 e uma sede inferior 606. A cabeça da válvula 602 pode controlar o fluxo da entrada da válvula 610 para uma porta de saída da válvula 620 e porta de ventilação da válvula 630. A entrada 610 pode ser conectada a uma fonte de óleo pressurizado/fluido hidráulico, normalmente presente em um ambiente suspenso de motor, cabeça de cilindro, transportador de came, eixo de balancim ou coletor de óleo.
A entrada 610 pode normalmente ser fechada no estado desenergizado, impedindo o fluxo de óleo do abastecimento através da válvula 600. A porta de saída 620 pode ser conectada a um freio ou circuito hidráulico de abastecimento de movimento perdido, incluindo uma ou mais passagens no trem de válvulas.
A conexão do SV 600 às passagens do trem de válvulas pode ser por meio de um coletor ou compartimento.
Normalmente, o óleo pode ser fornecido à entrada da válvula 610 a partir de um canal de lubrificação no eixo do balancim.
Um coletor de solenoide pode conectar a entrada de solenoide 610 ao canal de lubrificação do eixo de balancim.
A porta de saída 620 pode estar em comunicação de fluido com e ativar seletivamente o movimento perdido ou circuito de frenagem, incluindo passagens no eixo de balancim, como descrito acima.
Quando o SV 600 está em um estado desenergizado, a porta de saída 620 é conectada à porta de ventilação 630 para despressurizar o circuito de frenagem ou de movimento perdido.
A porta de ventilação 630 pode ser uma porta de ventilação normalmente aberta (NO) tendo uma posição aberta quando o SV 600 está no estado desenergizado, ventilando assim o óleo do circuito da porta de saída para o ambiente circundante (pressão atmosférica) normalmente sob o motor tampa da válvula.
[056] A Figura 7 ilustra a válvula solenoide 600 em um estado energizado. A tensão elétrica é aplicada à bobina/enrolamento para fazer com que a cabeça da válvula 602 se mova para baixo, abrindo a sede inferior 606 e permitindo que o fluido passe da entrada 610 para a porta de saída 620. Ao mesmo tempo, a sede superior 604 é fechada, impedindo a ventilação de óleo da saída ou do abastecimento. Em sistemas da técnica anterior, os circuitos de freio/movimento perdido são completamente independentes quando o solenoide está desligado (desenergizado), isto é, o circuito de abastecimento não está conectado ao circuito de freio/movimento perdido quando a válvula solenoide é desenergizada.
[057] A Figura 8 ilustra esquematicamente uma válvula solenoide desenergizada 600 em uma configuração da técnica anterior. No estado desenergizado, o fluido hidráulico/óleo pode fluir da passagem de abastecimento do eixo de balancim 440 para a entrada do solenoide 610. No entanto, a válvula solenoide 600, enquanto ventila o circuito de controle do balancim através da porta de ventilação 630, evita o fluxo da passagem de abastecimento do eixo de balancim 440 para a porta de saída 620 e, assim, impede o fluxo do abastecimento para a passagem do balancim do circuito de freio 451 ou o balancim perdeu a passagem de controle de movimento 430 no eixo do balancim 450. A Figura 9 ilustra esquematicamente a válvula solenoide 600 em um estado energizado e um modo de ativação correspondente do circuito de frenagem. A válvula solenoide 600 permite o fluxo da entrada 610 para a porta de saída 620 e, assim, o fluxo de fluido hidráulico da passagem de abastecimento 440 para a passagem do balancim do circuito de freio 451, enquanto evita o fluxo da ventilação do solenoide 630.
[058] As Figuras 10 e 11 ilustram esquematicamente um sistema tendo um circuito hidráulico de condicionamento e operação do mesmo, de acordo com aspectos da divulgação. Como será reconhecido a partir da divulgação instantânea, tal sistema pode ter melhor responsividade e consistência na operação dos circuitos hidráulicos de frenagem e movimento perdido.
Outros benefícios podem incluir aumento da pressão do óleo melhorado e tempo de enchimento do óleo nos circuitos hidráulicos, bem como aumento do fluxo.
O circuito de condicionamento pode incluir um abastecimento contínuo e suplementar de óleo/fluido hidráulico para ramificações dos circuitos de frenagem e movimento perdido, bem como uma ventilação dos circuitos para o ambiente, de modo que o fluido hidráulico nesses circuitos seja mantido em um ambiente fresco e condicionado estado quando os circuitos estão inativos ou em um estado ou modo de operação inativo ou desativado.
Desta forma, quando o solenoide está em um estado desenergizado mostrado na Figura 10, os circuitos de frenagem e movimento perdido são purgados com fluido hidráulico fresco e o ar pode ser purgado dos circuitos de uma maneira contínua antes de serem chamados para serem ativados pela ação da válvula solenoide (energização). No entanto, os circuitos de freio/movimento perdido não serão ativados pelo abastecimento de fluido do circuito de condicionamento porque a pressão no abastecimento paralelo é insuficiente para ativar esses circuitos e/ou frenagem hidráulica associada e/ou componentes de movimento perdido.
A pressão no abastecimento paralelo pode ser reduzida, em parte, devido à função de ventilação da válvula solenoide 600, e pode ser controlada adicionalmente com componentes no circuito de condicionamento, como será descrito, para permanecer abaixo de um nível de limiar durante a desativação modo de operação da válvula solenoide.
O abastecimento suplementar pode, de preferência, ser facilitado por um caminho de fluxo 480 entre a passagem de abastecimento de óleo contínuo 440 e uma, como na Figura 10, ou ambas as passagens de frenagem e movimento perdido 451 e 480. A ventilação também pode preferencialmente ser facilitada pela mesma válvula solenoide para fornecer a pressão/fluido de ventilação do circuito usando a porta de ventilação de solenoide aberta no solenoide desenergizado.
Devido ao abastecimento paralelo de óleo e à purga de ar resultante do circuito, o sistema é capaz de fornecer um tempo de resposta consistente de ligação e uma composição de fluido de trabalho hidráulico consistente (ou seja, eliminação ou redução de bolhas de ar ou gás).
[059] A Figura 11 mostra esquematicamente os fluxos do sistema quando o solenoide é energizado para ativar o circuito de frenagem. Neste modo, a porta de ventilação da válvula solenoide 620 é fechada e o fluxo de fluido através da válvula solenoide ocorre da passagem de abastecimento de entrada 440 para a porta de saída 620 e, portanto, para a passagem de fluxo do circuito de frenagem 451. Durante este modo ativado de operação da válvula solenoide 600, o circuito de condicionamento pode continuar a fornecer óleo para o circuito de frenagem através do caminho 480. Como será reconhecido, devido a aspectos da divulgação instantânea, o circuito de condicionamento pode fornecer o benefício de fluxo aumentado para o freio e circuitos de movimento perdido quando o sistema está ativo devido ao fluxo adicional do caminho /abastecimento de óleo paralelo do circuito de condicionamento para o circuito. Dito de outra forma: o óleo fluirá através do circuito normal de abastecimento do solenoide e também através do circuito paralelo para melhorar o enchimento dos atuadores de freio/movimento perdido. Este abastecimento adicional melhora a taxa de fluxo no circuito de freio quando o solenoide é energizado, facilitando assim o uso de uma válvula solenoide de fluxo mais baixo (e provavelmente de menor custo) para ativar os circuitos de frenagem/movimento perdido do que seria necessário.
[060] As Figuras 12 e 13 ilustram esquematicamente uma configuração de circuito de condicionamento para dois circuitos de movimento/frenagem perdidos. Neste caso, as respectivas fontes de abastecimento suplementares são fornecidas pelas passagens de fluxo suplementares 480 e 490 para a passagem do balancim do circuito de frenagem 451 e a passagem de controle de movimento perdido do balancim
430. As respectivas válvulas solenoides 600 e 700 são fornecidas, cada uma tendo uma entrada 610 e 710 em comunicação de fluido com a passagem de abastecimento
440. A Figura 12 mostra os solenoides 600 e 700 em um estado desenergizado, com os respectivos caminhos de fluxo de circuito de condicionamento 480 e 490 fornecendo fluxos através da passagem de frenagem 451 e passagem de controle de movimento perdido 430, que, por sua vez, cada ventilação para as respectivas portas de ventilação 630 e 730 dos solenoides associados 600 e 700. A Figura 13 mostra os solenoides 600 e 700 em um estado energizado, com as passagens de fluxo suplementares 480 e 490 continuando a fornecer fluxo para a passagem de frenagem 451 e passagem de controle de movimento perdido 430, além dos fluxos de ativação fornecidos a partir das respectivas portas de saída 620 e 720 dos solenoides 600 e
700.
[061] Como será reconhecido a partir da presente divulgação, em configurações de circuito de condicionamento de acordo com aspectos da divulgação, a pressão do óleo de abastecimento pode ser mantida a uma pressão contínua e os circuitos de atuação seletiva para freio/movimento perdido podem ser ativados/desativados pelas válvulas solenoides como descrito acima. Conforme descrito acima, os solenoides podem ser montados em ou sobre um pedestal de motor, dois ou mais pedestais sendo dotados de estrutura de suporte/montagem para o eixo do balancim, tal como rolamentos do balancim, tendo lubrificação interna e/ou passagens hidráulicas. Alternativamente, os solenoides podem ser montados em outros locais ou nas proximidades da cabeça do cilindro do motor com passagens ou condutos apropriados para transportar fluido hidráulico para os circuitos de frenagem e movimento perdido. Os solenoides podem receber óleo do circuito de abastecimento contínuo no eixo de balancim e devolvê-lo às passagens de frenagem do eixo e de movimento perdido. Alternativamente, os solenoides podem receber óleo de outro abastecimento/fonte dentro do motor, ou mesmo externa a ele e fornecê-lo para a frenagem do eixo e passagens de movimento perdido. Como será reconhecido, passagens de abastecimento de óleo dedicadas para cada solenoide podem melhorar o condicionamento fornecido pelo respectivo circuito de condicionamento e melhorar os tempos de resposta e consistência de resposta.
[062] De acordo com aspectos da divulgação, e como será evidente a partir desta descrição, podem ser fornecidas variantes das configurações gerais do circuito de condicionamento descritas acima. Por exemplo, os caminhos de abastecimento de fluido suplementar para os circuitos hidráulicos e as passagens de ventilação podem assumir outras formas ou ter outros locais dentro dos respectivos circuitos. Além disso, os componentes de controle de fluxo, como orifícios, válvulas de retenção e dispositivos de regulação podem ser usados em conjunto com, ou como parte do circuito de condicionamento.
[063] As Figuras 14 e 15 ilustram respectivas variantes relacionadas de acordo com aspectos da divulgação. A Figura 14 mostra um eixo de balancim 1450 em corte transversal e tendo um orifício atravessante de montagem 1460 no mesmo. O orifício atravessante 1460 pode ser para receber um parafuso de retenção/prendedor roscado para fixar o eixo de balancim a um pedestal de eixo de balancim e/ou rolamento de eixo de balancim. O orifício atravessante 1460 pode se estender através da passagem de abastecimento do balancim 1440 e fornecer comunicação de fluido com a mesma. Uma passagem de ramificação 1462 pode ser fornecida do orifício atravessante 1460 para a passagem de fluido de frenagem 1451 no eixo de balancim 1450. A passagem de ramificação 1462 pode compreender um único furo pequeno, ou pode compreender (como mostrado) um furo maior 1464 afilando para um furo menor ou orifício 1466 para fornecer controle de fluxo favorável. Alternativamente, um orifício pré-configurado pode ser encaixado por pressão no furo maior 1464. O furo maior 1464 e o furo menor 1466 podem ser convenientemente fabricados usando uma perfuração em ângulo na parede lateral do orifício atravessante 1460. A Figura 15 ilustra uma passagem de ramificação semelhante 1562 que se estende do orifício atravessante 1460 para a passagem de controle de movimento perdido do balancim 1430. Como será reconhecido, o orifício atravessante
1460, mesmo se ocupado por um parafuso de retenção, devido à sua localização em relação à passagem de abastecimento 1440 e como facilitado pela passagem de ramificação 1462 e/ou 1562 fornece um caminho paralelo/passagem de fluxo suplementar de fluido hidráulico da passagem de abastecimento 1440 para a passagem de frenagem 1451 e/ou passagem de controle de movimento perdido 1430. Assim, de acordo com esta configuração, o(s) circuito(s) de condicionamento pode(m) ser implementado(s) a um custo muito baixo e como uma adaptação de retroajuste bastante rápida e fácil da estrutura existente do circuito hidráulico de frenagem e movimento perdido.
[064] A Figura 16 ilustra outra variante de acordo com aspectos da divulgação. Neste exemplo, um caminho de abastecimento suplementar do circuito de condicionamento pode ser fornecido por um furo 1610 que é perfurado no eixo de balancim 1650 através da passagem do circuito de frenagem 1651 até uma profundidade que penetra na parede da passagem de abastecimento 1640, proporcionando comunicação de fluido entre a passagem de abastecimento 1640 e a passagem do circuito de frenagem 1651. Um orifício pré-configurado 1660 pode ser encaixado por pressão no furo 1610 para fornecer controle de fluxo no circuito de condicionamento. Como será reconhecido, nesta configuração, a localização do furo 1610 axialmente no eixo do balancim 1650 é selecionada de modo que a entrada do furo 1610 seja vedada pela bucha do braço de balancim 1620 uma vez que o braço de balancim é instalado nela. Isso veda o furo 1610 elimina a necessidade (e o custo de) um tampão ou tampa para o furo 1610 para evitar o fluxo indesejável.
[065] Outras variantes, de acordo com aspectos da divulgação, podem ser adequadas para fornecer circuitos de condicionamento aprimorados em ambientes onde pode haver desafios em manter a pressão do óleo em baixas velocidades do motor. Por exemplo, em motores com abastecimento marginal de óleo para a cabeça do cilindro, especialmente em velocidades baixas do motor, a pressão do óleo pode cair abaixo dos níveis necessários para a operação eficaz do circuito de condicionamento. As bombas de óleo de deslocamento positivo comumente usadas em motores de combustão interna têm uma saída mais baixa em baixas rpm devido ao vazamento, de forma que a pressão pode cair abaixo dos níveis aceitáveis. Além disso, as demandas adicionais em relação ao abastecimento de óleo por um ou mais circuitos de condicionamento em condição ociosa ou baixa rpm podem ter um impacto inaceitável na operação dos circuitos de frenagem e de movimento perdido. De acordo com aspectos da divulgação, os circuitos de condicionamento podem ser dotados de componentes de controle de pressão e/ou fluxo para eliminar a demanda de óleo pelo circuito de condicionamento abaixo de um limite de pressão. A Figura 17 ilustra um exemplo de implementação que utiliza um dispositivo de alívio carregado por mola 1720 para evitar o fluxo na passagem de fluxo suplementar do circuito de condicionamento abaixo de uma pressão limite. O dispositivo de alívio 1720 pode ser instalado como uma unidade em um furo 1710 no eixo de balancim 1750 proporcionando comunicação de fluido entre a passagem de abastecimento 1740 e a passagem do circuito de frenagem 1751. O dispositivo de alívio 1720, que pode ser uma válvula de retenção do tipo esfera e mola com uma superfície de assentamento, evita o fluxo para o circuito de frenagem, a menos que uma pressão de limiar predeterminada (pressão de rachadura) seja estabelecida na passagem de abastecimento 1740. Esta configuração evita vazamentos do circuito de condicionamento em baixas pressões. Também pode evitar o retorno (refluxo) do óleo através do circuito de sangria quando o motor estiver desligado, o que pode ser vantajoso para sistemas de movimento perdido que requerem funcionalidade total na partida ou logo após a partida do motor.
[066] Outras variantes de acordo com aspectos da divulgação podem incluir o fornecimento de orifícios de restrição de fluxo dentro da estrutura dos próprios solenoides, ou ter sangramento interno deliberado e controlado ou vazamento dentro do solenoide. Estes, no entanto, podem ser menos desejáveis devido à proximidade do abastecimento e ventilação na estrutura da válvula solenoide.
[067] Aspectos da divulgação também fornecem a localização de componentes dos circuitos de condicionamento em locais específicos dentro de um motor ou ambiente suspenso do motor. Pode ser desejável ter pelo menos um dos caminhos de fluxo de abastecimento suplementar localizado em uma extremidade do circuito de frenagem ou de movimento perdido e o solenoide localizado em uma extremidade oposta do mesmo. A Figura 18 ilustra uma configuração em que o caminho de fluxo de abastecimento suplementar 1880 da passagem de abastecimento do eixo de balancim 1840 para a passagem de frenagem do eixo de balancim 1851 está localizado em uma extremidade distante (lado direito da Figura 18) do eixo de balancim estando a uma distância suficiente da localização do solenoide 600.1 que recebe e ventila o óleo da passagem do balancim do circuito de frenagem 1851 através de passagens no pedestal 500.1. Isso permite uma purga de ar mais completa do circuito de frenagem, uma vez que o fluido hidráulico condicionado do circuito de condicionamento percorre uma distância maior e pode afetar a maioria do fluido dentro do circuito de frenagem antes de ser ventilado através da válvula solenoide 600.1. A Figura 19 ilustra esquematicamente outro exemplo onde duas passagens de fluxo de abastecimento suplementar 1980 e 1982 são fornecidas nas extremidades do eixo de balancim, a válvula solenoide de controle 600.1 sendo localizada no mesmo lugar que na Figura 18. Esta configuração de exemplo pode fornecer sangria de ar melhorada devido à purga de ar de ambas as extremidades esquerda e direita da passagem de frenagem 1951 no eixo de balancim.
[068] De acordo com outros aspectos da divulgação, os circuitos de condicionamento hidráulico podem ser facilitados por passagens de fluxo suplementares fornecidas em componentes adicionais em um trem de válvula do motor. Por exemplo, passagens de fluxo suplementares podem ser fornecidas no coletor de solenoide, que pode ter passagens internas para a respectiva conexão das portas de válvula de solenoide e ventilação às passagens correspondentes no pedestal de balancim. Por exemplo, passagens de fluxo suplementares podem ser fornecidas no braço de balancim no trem de válvulas. A Figura 20 ilustra um exemplo de um braço de balancim de haste 2020 com um parafuso de ajuste de chicote 2090. De acordo com aspectos da divulgação, o parafuso de ajuste de folga 2090 pode se estender em um orifício roscado 2092 dentro do braço de balancim 2020 em um local que fornece comunicação de fluido entre uma passagem de abastecimento de fluido de braço de balancim 2040 e uma passagem de controle de fluido de freio de balancim
2051. As pequenas folgas entre as roscas do parafuso de ajuste de cela e as roscas no orifício 2092 podem ser dimensionadas de modo a fornecer uma passagem de fluxo de fluido suplementar restrito da passagem de abastecimento 2040 para a passagem de frenagem 2051. Um tampão de esfera 2042 pode ser fornecido na extremidade da passagem de abastecimento 2040 para bloquear o fluxo da mesma, uma vez que a passagem de abastecimento 2040 é usinada/perfurada no braço de balancim. Esta configuração facilita assim um circuito de condicionamento tendo uma passagem de fluxo de fluido suplementar no braço de balancim.
[069] A Figura 21 ilustra um exemplo adicional de acordo com aspectos da divulgação em que a passagem de fluxo suplementar para um circuito de condicionamento hidráulico é fornecida através da interface entre um braço de balancim e o eixo de balancim. Um furo interno 2110 do braço de balancim 2120 pode incluir uma bucha 2112 que pode ser encaixada por pressão na mesma. A bucha 2112 pode incluir uma passagem de passagem 2114 que permite o fluxo de fluido para ou de uma passagem de controle de movimento perdido 2151, que pode controlar um componente de movimento perdido em uma haste associada ou em outro componente no trem de válvulas. Outra passagem 2116 através da bucha 2112 pode fornecer o fluxo de fluido de um canal de lubrificação 2117 na superfície interna da bucha 2112.
Alternativamente, canais ou passagens podem ser formados ou usinados diretamente no furo interno 2110 do braço de balancim 2120. A proximidade do canal de lubrificação 2117, passagem 2116 e passagem 2114 pode permitir fluxo cruzado, dentro da interface do eixo de balancim/bucha, ou dentro da interface do eixo de balancim/braço de balancim, de fluido lubrificante da(s) passagem(ns) de abastecimento para a(s) passagem(ns) do circuito de frenagem. Esta configuração pode, assim, fornecer uma passagem de fluxo suplementar dentro da interface eixo do balancim/braço de balancim, o que, por sua vez, facilita um circuito de condicionamento hidráulico. Como uma variante adicional, uma ranhura pode ser adicionada ao mancal ou um orifício fornecido para regular o fluxo dentro da passagem de fluxo suplementar.
[070] Será reconhecido a partir da presente divulgação que outros componentes ou dispositivos para fluir óleo ou fluido hidráulico de um circuito ou passagem de abastecimento para um circuito ou passagem de movimento perdido e/ou circuito de frenagem podem ser utilizados dentro do escopo e do espírito da divulgação. Por exemplo, se for desejável ter um abastecimento de óleo limpo para os circuitos de frenagem/movimento perdido, componentes de filtragem, como telas, elementos sinterizados ou filtros de borda ou mesmo passagens finas, dentro ou em combinação com a passagem(ns) de fluxo suplementar aqui descrita(s).
[071] Em uma implementação da divulgação instantânea, os requerentes descobriram que uma taxa de fluxo de 0,3 litros por minuto a uma pressão de 1 a 2 bar foi adequada para fornecer uma melhoria de 25% na resposta de ligação e redução na variação de resposta em uma instalação típica tendo um único solenoide para fornecer três atuadores de freio. Mesmo taxas de fluxo mais baixas de cerca de 0,1 litros por minuto podem, em alguns casos, ser adequadas para eliminar a variabilidade nos tempos de resposta de ligação, no entanto, a melhoria do tempo de ativação pode não melhorar tão significativamente.
[072] A Figura 22 é uma representação gráfica dos dados obtidos a partir de um sistema com um orifício de sangria controlado em uma passagem de fluxo suplementar alimentando um circuito de frenagem de um circuito de abastecimento. Esta figura mostra uma melhoria de até 23 por cento no tempo de resposta a 1,5 bar de pressão. Melhorias maiores podem ser possíveis com orifícios de fluxo mais alto, mas possivelmente às custas de consumo adicional de óleo do circuito. Esse consumo adicional de óleo pode ser aceitável, particularmente em ambientes de motores maiores.
[073] Embora as presentes implantações tenham sido descritas com referência a modalidades exemplificativas específicas, será evidente que várias modificações e mudanças podem ser feitas a essas modalidades sem se afastar da essência e do escopo mais amplo da invenção, conforme estabelecido nas reivindicações. Consequentemente, o relatório descritivo e os desenhos devem ser considerados em um sentido ilustrativo e não restritivo.

Claims (21)

REIVINDICAÇÕES
1. Sistema para atuar pelo menos uma válvula de motor em um motor de combustão interna CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: um trem de válvulas para transportar movimento de uma fonte de movimento para a pelo menos uma válvula de motor, o trem de válvulas incluindo: um braço de balancim montado em um eixo de balancim e um componente de movimento perdido; uma válvula de controle para controlar o componente de movimento perdido, a válvula de controle tendo uma entrada para receber fluido hidráulico de uma fonte de abastecimento de fluido hidráulico; o eixo de balancim tendo uma passagem de fluxo de controle de movimento perdido para transportar fluido hidráulico entre a válvula de controle e o componente de movimento perdido; em que a válvula de controle tem um modo ativado, em que a válvula de controle permite um fluxo de ativação de fluido hidráulico na passagem de fluxo de controle de movimento perdido e um modo desativado, em que a válvula de controle impede o fluxo de ativação na passagem de fluxo de controle de movimento perdido; e um circuito de condicionamento adaptado para fornecer um fluxo suplementar de fluido hidráulico na passagem de fluxo de controle de movimento perdido quando a válvula de controle está no modo desativado, o circuito de condicionamento incluindo uma ventilação para ventilar o fluxo suplementar da passagem de fluxo de controle.
2. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o eixo de balancim inclui uma passagem de abastecimento para receber fluido hidráulico da fonte de abastecimento de fluido hidráulico e em que o circuito de condicionamento inclui pelo menos uma passagem de fluxo suplementar conectando a passagem de abastecimento do eixo de balancim à passagem de controle de movimento perdido do eixo de balancim.
3. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o braço de balancim inclui uma passagem de abastecimento do braço de balancim para receber fluido hidráulico da fonte de abastecimento de fluido hidráulico e uma passagem de controle de movimento perdida do braço de balancim, em que o circuito de condicionamento inclui uma passagem de fluxo suplementar conectando a passagem de abastecimento do braço de balancim à passagem de controle de movimento perdido do braço de balancim.
4. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda um coletor de válvula de controle tendo uma passagem de fluxo de entrada de coletor para transportar fluido hidráulico para a válvula de controle e uma passagem de fluxo de saída de coletor para transportar fluido hidráulico da válvula de controle, em que o circuito de condicionamento inclui uma passagem de fluxo suplementar conectando a passagem de saída do coletor e a passagem de entrada do coletor.
5. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a válvula de controle compreende ainda uma saída de válvula de controle, em que o circuito de condicionamento inclui uma passagem de fluxo suplementar conectando a saída da válvula de controle à entrada da válvula de controle.
6. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o circuito de condicionamento compreende ainda um componente de controle de fluxo para controlar o fluxo suplementar.
7. Sistema, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que o componente de controle de fluxo compreende um orifício.
8. Sistema, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que o componente de controle de fluxo compreende uma válvula de alívio.
9. Sistema, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que o componente de controle de fluxo compreende uma válvula de retenção.
10. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o componente de movimento perdido tem uma pressão de ativação, e em que o circuito de condicionamento compreende ainda um componente de regulação que é adaptado para manter o circuito de condicionamento a uma pressão do circuito de condicionamento abaixo da pressão de ativação do componente de movimento perdido.
11. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a válvula de controle compreende uma válvula solenoide de três vias.
12. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o circuito de condicionamento é configurado para fornecer o fluxo suplementar quando a válvula de controle está no modo ativado.
13. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o componente de movimento perdido é uma ponte de válvula de movimento perdido.
14. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o circuito de condicionamento compreende uma passagem de fluxo suplementar que compreende um orifício atravessante no eixo de balancim que se estende para a passagem de fluxo de controle de movimento perdido.
15. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o circuito de condicionamento compreende uma passagem de fluxo suplementar fornecida por um prendedor roscado que se estende na passagem de fluxo de controle de movimento perdido.
16. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda um dispositivo de alívio para impedir o fluxo de fluido hidráulico na passagem de fluxo suplementar abaixo de um limite de pressão.
17. Sistema, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos uma passagem de fluxo suplementar está disposta próxima a uma extremidade do eixo de balancim.
18. Sistema, de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADO pelo fato de que o eixo do balancim tem um comprimento axial e em que a válvula de controle está posicionada a uma distância da pelo menos uma passagem de fluxo suplementar que é pelo menos metade do comprimento axial do eixo do balancim.
19. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o circuito de condicionamento inclui pelo menos um canal formado em uma bucha de balancim.
20. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o componente de movimento perdido está disposto no braço de balancim.
21. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o componente de movimento perdido está localizado em uma haste no trem de válvulas.
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