BR112021003504A2 - métodos e composições para tratamento de halita - Google Patents

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Abstract

"MÉTODOS E COMPOSIÇÕES PARA TRATAMENTO DE HALITA". A presente invenção refere-se, de modo geral, a métodos e composições para o tratamento de halita, tal como para controlar, prevenir e/ou inibir a formação de halita e/ou a taxa de formação de halita, em um fluido que requer tratamento, tais como fluidos usados em e/ou resultantes de operações de petróleo e gás ou processos de dessalinização, em que o dito tratamento compreende o uso de um ou mais modificadores de cristal. Os um ou mais modificadores de cristal podem compreender um ou mais modificadores de cristal com base em polímero.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTO- DOS E COMPOSIÇÕES PARA TRATAMENTO DE HALITA".
CAMPO DA TÉCNICA
[0001] A presente invenção refere-se, de modo geral, a métodos para controlar a formação de halita, em que os ditos métodos compre- endem o uso de um ou mais modificadores de cristal, tal como um ou mais modificadores de cristal com base em polímero; composições que compreendem um ou mais modificadores de cristal; e ambientes tais como poços de petróleo e gás e salmouras de campos petrolíferos tra- tados com tais modificadores de cristal.
ANTECEDENTES
[0002] A formação e a presença de halita podem afetar negativa- mente uma série de sistemas e circuitos de processamento industrial, tais como aqueles usados para operações de petróleo e gás, bem como processos de dessalinização. Por exemplo, a halita apresenta desafios significativos em poços de gás com baixo corte de água uma vez que, depois que a salmoura atinge a saturação, a halita pode começar a pre- cipitar e obstruir componentes tais como linhas de produção, filtros, bombas e peneiras. Em alguns casos, uma queda de temperatura ou pressão ou evaporação de água, pode levar à formação de halita, parti- cularmente em ambientes que compreendem um alto teor de sólidos dissolvidos totais tais como, por exemplo, campos de águas profundas, formações de xisto e campos de gás e condensado de gás. Além disso, as condições que promovem a formação de halita estão frequentemente presentes em sistemas e equipamentos usados em processos de recu- peração de petróleo, tais como processos de recuperação avançada de petróleo. Além disso, em relação particularmente aos processos de des- salinização, o fator limitante para a recuperação de água purificada é a solubilidade dos sais concentrados, tal como cloreto de sódio (halita).
[0003] A formação de halita pode resultar em efeitos adversos tais como, por exemplo, taxas de produção reduzidas; restrições de fluxo que podem incluir bloqueios e/ou obstrução total de dutos, poços e/ou formações; corrosão sob depósito; aumento do uso de água e aumento dos custos de limpeza e danos ao equipamento e/ou falha em vários sistemas e circuitos industriais. Estes desafios acabam por causar per- das na produção, aumento dos custos operacionais e aumento dos gas- tos com equipamentos de capital. Em geral, grandes quantidades de água devem ser injetadas para remover a halita e, em muitos locais, a água disponível para tal operação é escassa e/ou dispendiosa para transportar até o local de produção. Como tal, o uso de água para tratar a halita muitas vezes não é uma proposta econômica. O desenvolvi- mento de métodos e composições mais eficientes e de baixo custo para o tratamento da halita são, portanto, de grande interesse para várias indústrias.
BREVE SUMÁRIO
[0004] A presente invenção refere-se, de modo geral, a um método para tratar a halita, em que o dito método compreende adicionar ou in- troduzir um ou mais modificadores de cristal a um fluido que requer tra- tamento. Em algumas modalidades, os ditos um ou mais modificadores de cristal podem compreender modificadores de cristal com base em polímero. Em algumas modalidades, os ditos um ou mais modificadores de cristal podem compreender um copolímero de monômeros sulfona- dos e monômeros de ácido carboxílico, em que o dito copolímero é neu- tralizado com amina. Em algumas modalidades, os ditos um ou mais modificadores de cristal podem compreender um ou mais dos seguintes: ácido vinil sulfônico, ácido acrilamida terc-butilsulfônico (também conhe- cido como ácido 2-acrilamido-2-metilpropano sulfônico ou ácido N-t-butil acrilamida sulfônico) ("ATBS"), ácido estirenossulfônico, acrilato de sul- fopropila e/ou itaconato de sulfopropila. Em algumas modalidades, os ditos um ou mais modificadores de cristal podem compreender um ou mais dos seguintes: ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido crotônico, ácido itacônico, ácido fumárico e/ou ácido maleico.
Em algumas moda- lidades, os ditos um ou mais modificadores de cristal podem compreen- der um ou mais dos seguintes: metil-, dimetil-, trimetil-, etil-, dietil-, n- propil- e di- e tri-propilamina; isopropil-, n-, sec-, terc- e iso-butil amina; e/ou ciclo-hexil-, benzil- e etilenodiamina.
Em algumas modalidades, os ditos um ou mais modificadores de cristal podem compreender um ou mais dos seguintes: mono-, di- e tri-etanolamina.
Em algumas modali- dades, os ditos um ou mais modificadores de cristal podem compreen- der um ou mais dos seguintes: N,N-dimetiletanolamina (DMEA), N-me- tildietanolamina (MDEA) e/ou N-metiletanolamina (NMEA). Em algumas modalidades, os ditos um ou mais modificadores de cristal podem com- preender aminoetiletanolamina.
Em algumas modalidades, os ditos um ou mais modificadores de cristal podem compreender N-metildietanola- mina.
Em algumas modalidades, os ditos um ou mais modificadores de cristal compreendem N-metiletanolamina.
Em algumas modalidades, os ditos um ou mais modificadores de cristal podem compreender um ou mais componentes de diácido etilenicamente insaturado que compreen- dem, no todo ou em parte, um ou mais ácidos policarboxílicos etilenica- mente insaturados, tais como ácidos dicarboxílicos ou anidridos dos mesmos incluindo, porém sem limitações, ácido fumárico, ácido ma- leico, ácido mesacônico, ácido citracônico, ácido mucônico (por exem- plo, ácido trans-trans mucônico) e ácido itacônico, e quaisquer anidridos dos mesmos, tal como anidrido maleico.
Em algumas modalidades, os ditos um ou mais modificadores de cristal compreendem um ou mais modificadores de cristal com base em polímero que compreendem um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e ani- drido maleico.
Em algumas modalidades, os ditos um ou mais modifica- dores de cristal compreendem um ou mais modificadores de cristal com base em polímero e um ou mais modificadores de cristal com base em sal de ferrocianeto. Em algumas modalidades, os ditos um ou mais mo- dificadores de cristal podem compreender um ou mais modificadores de cristal com base em polímero que compreendem um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e anidrido maleico e um ou mais modificadores de cristal com base em sal de ferrocianeto e, opcionalmente, os métodos que compreendem o uso de um ou mais modificadores de cristal com base em polímero e dos ditos um ou mais modificadores de cristal com base em sal de ferrocianeto podem resultar em efeitos sinérgicos.
[0005] Em algumas modalidades, o dito fluido que requer tratamento pode compreender um fluido resultante de qualquer parte dos proces- sos relacionados à produção, extração e/ou recuperação de petróleo ou gás. Em algumas modalidades, o dito fluido que requer tratamento pode compreender um fluido circulante. Em algumas modalidades, o dito flu- ido que requer tratamento pode compreender água produzida. Em algu- mas modalidades, o dito fluido que requer tratamento pode compreen- der sódio e cloreto que precipitam como halita.
[0006] Em algumas modalidades, o tratamento do dito fluido com os ditos um ou mais modificadores de cristal pode resultar em uma redução de 5 % ou menos, uma redução de 5 % ou mais, uma redução de 10 % ou mais, uma redução de 15 % ou mais, uma 20 % de redução ou mais, uma redução de 25 % ou mais, uma redução de 30 % ou mais, uma redução de 35 % ou mais, uma redução de 40 % ou mais, uma redução de 45 % ou mais, uma redução de 50 % ou mais, um 55 % de redução ou mais, uma redução de 60 % ou mais, uma redução de 65 % ou mais, uma redução de 70 % ou mais, uma redução de 75 % ou mais, uma redução de 80 % ou mais, uma redução de 85 % ou mais, um 90 % redução ou mais, uma redução de 91 % ou mais, uma redução de 92 % ou mais, uma redução de 93 % ou mais, uma redução de 94 % ou mais, uma redução de 95 % ou mais, uma redução de 96 % ou mais, uma redução de 97 % ou mais, uma redução de 98 % ou mais ou uma redu- ção de 99 % ou mais da formação de halita comparado com um método que não compreende o uso de um ou mais modificadores de cristal. Em algumas modalidades, o tratamento do dito fluido com os ditos um ou mais modificadores de cristal pode resultar em uma redução no percen- tual de transmitância de um fluido tratado de acordo com qualquer um dos métodos anteriores de 0,5 % ou menos, 1,0 % ou menos, 2,0 % ou menos, 3,0 % ou menos, 4,0 % ou menos, 5,0 % ou menos, 6,0 % ou menos, 7,0 % ou menos, 8,0 % ou menos, 9,0 % ou menos, 10,0 % ou menos, 12,5 % ou menos, 15,0 % ou menos, 17,5 % ou menos, 20 % ou menos, 25 % ou menos, 30 % ou menos, 35 % ou menos, 40 % ou menos, 45 % ou menos, 50 % ou menos, 55 % ou menos, 60 % ou menos ou 60 % ou mais comparado com seu valor inicial antes do tra- tamento. Em algumas modalidades, o tratamento do dito fluido com os ditos um ou mais modificadores de cristal pode resultar em uma dimi- nuição na quantidade de água que é usada para tratar a halita compa- rado com um método que não compreende o uso dos ditos um ou mais modificadores de cristal, opcionalmente em que a diminuição na quan- tidade de água que é usada para tratar a halita pode ser a eliminação do uso de qualquer quantidade de água para tratar a halita.
[0007] Além disso, a presente invenção refere-se, de modo geral, a uma composição adequada para uso no tratamento de halita, em que a dita composição compreende um ou mais modificadores de cristal e, opcionalmente, um fluido que requer tratamento. Em algumas modali- dades, os ditos um ou mais modificadores de cristal podem compreen- der modificadores de cristal com base em polímero. Em algumas moda- lidades, os ditos um ou mais modificadores de cristal podem compreen- der um copolímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico, em que o dito copolímero é neutralizado com amina. Em algumas modalidades, os ditos um ou mais modificadores de cristal po- dem compreender um ou mais dos seguintes: ácido vinil sulfônico, ácido acrilamida terc-butilsulfônico (também conhecido como ácido 2-acrila- mido-2-metilpropano sulfônico ou ácido N-t-butil acrilamida sulfônico) ("ATBS"), ácido estirenossulfônico, acrilato de sulfopropila e/ou itaco- nato de sulfopropila.
Em algumas modalidades, os ditos um ou mais modificadores de cristal podem compreender um ou mais dos seguintes: ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido crotônico, ácido itacônico, ácido fumárico e/ou ácido maleico.
Em algumas modalidades, os ditos um ou mais modificadores de cristal podem compreender um ou mais dos se- guintes: metil-, dimetil-, trimetil-, etil-, dietil-, n-propil- e di- e tri-propila- mina; isopropil-, n-, sec-, terc- e iso-butil amina; e/ou ciclo-hexil-, benzil- e etilenodiamina.
Em algumas modalidades, os ditos um ou mais modi- ficadores de cristal podem compreender um ou mais dos seguintes: mono-, di- e tri-etanolamina.
Em algumas modalidades, os ditos um ou mais modificadores de cristal podem compreender um ou mais dos se- guintes: N,N-dimetiletanolamina (DMEA), N-metildietanolamina (MDEA) e/ou N-metiletanolamina (NMEA). Em algumas modalidades, os ditos um ou mais modificadores de cristal podem compreender aminoetileta- nolamina.
Em algumas modalidades, os ditos um ou mais modificadores de cristal podem compreender N-metildietanolamina.
Em algumas mo- dalidades, os ditos um ou mais modificadores de cristal compreendem N-metiletanolamina.
Em algumas modalidades, os ditos um ou mais mo- dificadores de cristal podem compreender um ou mais componentes de diácido etilenicamente insaturado que compreendem, no todo ou em parte, um ou mais ácidos policarboxílicos etilenicamente insaturados, tais como ácidos dicarboxílicos ou anidridos dos mesmos incluindo, po- rém sem limitações, ácido fumárico, ácido maleico, ácido mesacônico, ácido citracônico, ácido mucônico (por exemplo, ácido trans-trans mu- cônico) e ácido itacônico, e quaisquer anidridos dos mesmos, tal como anidrido maleico. Em algumas modalidades, os ditos um ou mais modi- ficadores de cristal compreendem um ou mais modificadores de cristal com base em polímero que compreendem um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e anidrido maleico. Em algumas modalidades, os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem um ou mais modificadores de cristal com base em polímero e um ou mais modificadores de cristal com base em sal de ferrocianeto. Em algumas modalidades, os ditos um ou mais modificadores de cristal compreendem um ou mais modificadores de cristal com base em polí- mero que compreendem um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e anidrido maleico e um ou mais modificadores de cristal com base em sal de ferrocianeto.
BREVE DESCRIÇÃO DAS DIVERSAS VISTAS DO DESENHO
[0008] A Figura 1 ilustra operações de controle da formação de ha- lita ("Teste 1" e "Teste 2") que foram realizadas de acordo com o Exem- plo 1.
[0009] A Figura 2 ilustra a inibição da formação de halita que resul- tou de tratamentos que compreendem diferentes doses de um modifica- dor de cristal com base em polímero, em que operações que compre- endem doses de 20 ppm ("A"), 40 ppm ("B"), 60 ppm ("C"), 80 ppm ("D") e 100 ppm ("E"), e duas operações em branco ("F" e "G") foram realiza- das de acordo com o Exemplo 1.
[0010] A Figura 3 ilustra a inibição da formação de halita que resul- tou de tratamentos que compreendem duas doses diferentes (75 ppm e 100 ppm) de um modificador de cristal com base em polímero em uma temperatura de 60 °C de acordo com o Exemplo 1.
[0011] A Figura 4 ilustra a inibição da formação de halita que resul- tou de tratamentos que compreendem um modificador de cristal com base em polímero ou um modificador de cristal com base em sal de ferrocianeto, em que operações que compreendem doses de modifica- dor de cristal com base em sal de ferrocianeto a 10 ppm ("A"), modifica- dor de cristal com base em sal de ferrocianeto a 20 ppm ("B"), modifica- dor de cristal com base em polímero a 10 ppm ("C"), modificador de cristal com base em polímero a 20 ppm ("D") e uma operação em branco ("E") foram realizadas de acordo com o Exemplo 2.
[0012] A Figura 5 ilustra a inibição sinérgica da formação de halita que resultou de tratamentos que compreendem uma combinação de um modificador de cristal com base em sal de ferrocianeto e um modificador de cristal com base em polímero, em que operações que compreendem doses de 10 ppm de modificador de cristal com base em sal de ferroci- aneto apenas ("A"), modificador de cristal com base em polímero a 10 ppm apenas ("B"), uma combinação de modificador de cristal com base em sal de ferrocianeto a 5 ppm e modificador de cristal com base em polímero a 5 ppm ("C") e uma operação em branco ("D") foram realiza- das de acordo com o Exemplo 3.
[0013] A Figura 6 ilustra a inibição da formação de halita que resul- tou de tratamentos que compreendem um modificador de cristal com base em polímero termicamente tratado ou não tratado, em que opera- ções que compreendem 20 ppm, 50 ppm e 100 ppm de modificador de cristal com base em polímero não tratado ("A", "B" e "C", respectiva- mente); 20 ppm, 50 ppm e 100 ppm de modificador de cristal com base em polímero tratado ("D", "E" e "F", respectivamente); e uma operação em branco ("G") foram realizadas de acordo com o Exemplo 4.
DESCRIÇÃO DETALHADA DEFINIÇÕES
[0014] Conforme usado no presente documento, as formas no sin- gular "um", "uma" e "o/a" incluem as referências no plural, a menos que o contexto indique claramente o contrário. Todos os termos técnicos e científicos usados no presente documento têm o mesmo significado conforme comumente entendido por aqueles versados na técnica à qual a presente invenção pertence, a menos que seja claramente indicado o contrário.
[0015] Conforme usado no presente documento, o termo "recupera- ção avançada de petróleo" ou "EOR" (Enhanced Oil Recovery) (algu- mas vezes também conhecida como recuperação aprimorada de petró- leo ("IOR", Improved Oil Recovery) ou produção de óleo mineral terciá- rio) refere-se, em geral, a técnicas para aumentar a quantidade de pe- tróleo não refinado (por exemplo, petróleo bruto) que pode ser extraído de um reservatório petrolífero, tal como um campo petrolífero. Exemplos de técnicas de EOR incluem, por exemplo, injeção de gás miscível (por exemplo, injeção de dióxido de carbono), injeção química a qual, algu- mas vezes, é denominada como recuperação de óleo intensificada por substâncias químicas ("CEOR", Chemical Enhanced Oil Recovery) e a qual inclui, por exemplo, injeção de polímero, injeção de álcalis, injeção de tensoativo, injeção de polímero micelar, operações de controle de conformidade, bem como combinações dos mesmos, tais como injeção de álcali-polímero ou injeção de álcali-polímero-tensoativo, injeção mi- crobiana e recuperação térmica (por exemplo, vapor cíclico, injeção de vapor ou injeção de chama). Em algumas modalidades, a operação EOR pode incluir uma operação de injeção de polímero ("P"), uma ope- ração de injeção de álcali-polímero ("AP"), uma operação de injeção de tensoativo-polímero ("SP"), uma operação de injeção de álcali-polímero- tensoativo ("ASP"), uma operação de controle de conformidade ou qual- quer combinação das mesmas.
[0016] Conforme usado no presente documento, os termos "injeção de polímero" ou "injeção polimérica" referem-se, em geral, a uma téc- nica de EOR intensificada por substancias químicas que normalmente envolve a injeção de um fluido aquoso que é viscosificado com um ou mais polímeros solúveis em água através de orifícios de injeção em um reservatório de óleo para mobilizar o óleo deixado para trás após a re- cuperação primária e/ou secundária. Como um resultado geral da inje- ção de um ou mais polímeros, o óleo pode ser forçado na direção do poço de produção e o óleo pode ser produzido através do poço de pro- dução. Detalhes de exemplos de injeção de polímero e de polímeros adequados para esta finalidade são descritos, por exemplo, em "Petro- leum, Enhanced Oil Recovery, Kirk-Othmer, Encyclopedia of Chemical Technology, edição online, John Wiley & Sons, 2010", o qual é incorpo- rado ao presente documento a título de referência na íntegra. Um ou mais tensoativos podem ser injetados (ou formados in situ) como parte da técnica de EOR. Os tensoativos podem funcionar para reduzir a ten- são interfacial entre o óleo e a água, o que pode reduzir a pressão ca- pilar e melhorar a mobilização do óleo. Os tensoativos podem ser inje- tados com polímeros (por exemplo, uma injeção de tensoativo-polímero (SP)) ou formados in situ (por exemplo, uma injeção de álcali-polímero (AP)) ou uma combinação dos mesmos (por exemplo, uma injeção de álcali-polímero-tensoativo (ASP)). Conforme usado no presente docu- mento, os termos "injeção de polímero" e "injeção polimérica" abrangem todas estas técnicas de EOR.
[0017] Conforme usado no presente documento, o termo "dessalini- zação" refere-se, de modo geral, a um processo para remover sais (tais como halitas) da água salina (tal como água do mar). Conforme é bem conhecido na técnica, várias tecnologias podem ser usadas em tais pro- cessos, incluindo a aplicação de energia térmica para destilar a água, destilação por compressão de vapor, osmose reversa, congelamento- descongelamento e eletrodiálise.
[0018] Conforme usado no presente documento, o termo "monô- mero" refere-se, de modo geral, a monômeros não iônicos, monômeros aniônicos, monômeros catiônicos, monômeros zwiteriônicos, monôme- ros de betaína e monômeros de pares de íons anfotéricos.
[0019] Conforme usado no presente documento, os termos "polí- mero", "polímeros", "polimérico" e termos similares são usados em seu sentido comum, conforme entendido por aqueles versados na técnica e, portanto, podem ser usados no presente documento para se referir ou descrever uma molécula grande (ou grupo de tais moléculas) que pode compreender unidades recorrentes. Os polímeros podem ser formados de várias maneiras, incluindo ao polimerizar monômeros e/ou modificar quimicamente uma ou mais unidades recorrentes de um polímero pre- cursor. A menos que especificado de outra forma, um polímero pode compreender um "homopolímero", o qual pode compreender unidades recorrentes substancialmente idênticas que podem ser formadas, por exemplo, ao polimerizar um monômero particular. A menos que especi- ficado de outra forma, um polímero também pode compreender um "co- polímero" que pode compreender duas ou mais unidades recorrentes diferentes que podem ser formadas, por exemplo, ao copolimerizar dois ou mais monômeros diferentes e/ou modificar quimicamente uma ou mais unidades recorrentes de um polímero precursor. A menos que es- pecificado de outra forma, um polímero ou copolímero também pode compreender um "terpolímero", o qual pode compreender polímeros que podem compreender três ou mais unidades recorrentes diferentes. O termo "polímero", conforme usado no presente documento, se destina a incluir a forma ácida do polímero, bem como seus vários sais. Os polí- meros podem ser de natureza anfotérica, i.e., conter substituintes aniô- nicos e catiônicos, embora não necessariamente nas mesmas propor- ções.
[0020] Conforme usado no presente documento, o termo "monô- mero não iônico" refere-se, de modo geral, a um monômero que tem uma carga neutra. Monômeros não iônicos podem compreender, porém sem limitações, monômeros selecionados a partir do grupo que consiste em acrilamida ("AMD"), metacril-, vinil-, alil-, etil-amida e assim por di- ante, todos os quais podem ser substituídos por uma cadeia lateral se- lecionada, por exemplo, a partir um grupo alquila, arilalquila, dialquila, etoxila e/ou hidrofóbico. Em algumas modalidades, um monômero não iônico pode compreender AMD. Em algumas modalidades, os monôme- ros não iônicos podem compreender, porém sem limitações, compreen- der vinil amida (por exemplo, acrilamida, metacrilamida, N-metilacrila- mida, N,N-dimetilacrilamida), acriloilmorfolina, acrilato, anidrido maleico, N-vinilpirrolidona, acetato de vinila, N-vinilformamida e derivados dos mesmos, tais como (metil)acrilato de hidroxietila CH2=CR--COO- CH2CH2OH (I) e CH2=CR—CO--(Z1)(Z2) (2) (metil)acrilamida N-substi- tuída (II). R = H ou Me; Z1 = 5-15C alquila; 1-3C alquila substituída por 1-3 fenila, fenila ou 6-12C cicloalquila (ambas opcionalmente substituí- das) e Z2 = H; ou Z1 e Z2 são, cada um, 3-10C alquila; (II) é N-terc.hexil- , terc.octil-, metilundecil-, ciclo-hexil-, benzil-, difenilmetil- ou trifenil-acri- lamida. Monômeros não iônicos ainda podem incluir acrilato de dimeti- laminoetila ("DMAEMA"), metacrilato de dimetilaminoetila ("DMAEM"), N-isopropilacrilamida e N-vinilformamida. Monômeros não iônicos po- dem ser combinados, por exemplo, para formar um terpolímero de acri- lamida, N-vinilformamida e ácido acrílico.
[0021] Conforme usado no presente documento, o termo "monôme- ros aniônicos" pode referir-se a monômeros aniônicos que são substan- cialmente aniônicos no todo ou (em equilíbrio) em parte, em um pH na faixa de cerca de 4,0 a cerca de 9,0. Os "monômeros aniônicos" podem ser neutros em baixo pH (um pH de cerca de 2 a cerca de 6) ou monô- meros aniônicos que são aniônicos em baixo pH.
[0022] Exemplos de monômeros aniônicos que podem ser usados no presente documento incluem, porém sem limitações, aqueles que compreendem monômeros acrílicos, metacrílicos, maleicos e assim por diante, diacrilato de cálcio e/ou qualquer monômero substituído por um grupo de ácido carboxílico ou sal do mesmo. Em algumas modalidades, estes monômeros aniônicos podem ser substituídos por um grupo ácido carboxílico e incluem, por exemplo, ácido acrílico e ácido metacrílico. Em algumas modalidades, um monômero aniônico que pode ser usado no presente documento pode ser um monômero de (met)acrilamida em que o grupo amida foi hidrolisado em um grupo carboxila. O dito monô- mero pode ser um derivado ou sal de um monômero de acordo com as modalidades. Exemplos adicionais de monômeros aniônicos compreen- dem, porém sem limitações, aqueles que compreendem ácidos sulfôni- cos ou um grupo ácido sulfônico ou ambos. Em algumas modalidades, os monômeros aniônicos que podem ser usados no presente docu- mento podem compreender uma função sulfônica que pode compreen- der, por exemplo, ácido acrilamida terc-butil sulfônico (também conhe- cido como ácido 2-acrilamido-2-metilpropano sulfônico ou ácido N-t-butil acrilamida sulfônico) ("ATBS"). Em algumas modalidades, os monôme- ros aniônicos podem compreender ácidos orgânicos. Em algumas mo- dalidades, os monômeros aniônicos podem compreender ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido maleico, ácido itacônico, ácido acrilamido metil- propanossulfônico, ácido vinilfosfônico, ácido estireno sulfônico e sais dos mesmos, tais como sódio, amônio e potássio. Monômeros aniônicos podem ser combinados, por exemplo, para formar um terpolímero de acrilamida, ácido acrílico e ácido 2-acrilamido-2-metilpropanossulfônico.
[0023] Conforme usado no presente documento, o termo "monô- mero catiônico" refere-se, de modo geral, a um monômero que possui uma carga positiva. Exemplos de monômeros catiônicos podem com- preender, porém sem limitações, aqueles que compreendem cloreto de acriloiloxietil trimetil amônio ("AETAC"), cloreto de metacriloiloxietiltrime- tilamônio, cloreto de metacrilamidopropiltrimetilamônio ("MAPTAC"), cloreto de acrilamidopropiltrimetilamônio, sulfato de metacriloiloxietildi-
metilamônio, acrilato de dimetilaminoetila, dimetilaminopropilmetacrila- mida, Q6, Q6o 4 e/ou cloreto de dialildimetilamônio ("DADMAC").
[0024] Os ditos monômeros catiônicos também podem compreen- der, porém sem limitações, acrilatos e metacrilatos de dialquilaminoal- quila e sais quaternários ou ácidos dos mesmos incluindo, porém sem limitações, sal quaternário cloreto de metila de acrilato de dimetilamino- etila ("DMAEA.MCQ"), sal quaternário sulfato de metila de acrilato de dimetilaminoetila ("DMAEM.MCQ"), sal quaternário cloreto de benzila de acrilato de dimetilaminoetila ("DMAEA.BCQ"), sal de ácido sulfúrico de acrilato de dimetilaminoetila, sal de ácido clorídrico de acrilato de di- metilaminoetila, sal quaternário cloreto de metila de acrilato de dietila- minoetila, sal quaternário cloreto de metila de metacrilato de dimetilami- noetila, sal quaternário cloreto de benzila de metacrilato de dimetilami- noetila, sal de ácido sulfúrico de metacrilato de dimetilaminoetila, sal de ácido clorídrico de metacrilato de dimetilaminoetila, sal de ácido clorí- drico de dimetilaminoetil metacriloíla, dialquilaminoalquilacrilamidas ou metacrilamidas e seus sais quaternários ou de ácido, tais como cloreto de acrilamidopropiltrimetilamônio, sal quaternário sulfato de metila de dimetilaminopropil acrilamida, sal de ácido sulfúrico de dimetilaminopro- pil acrilamida, sal de ácido clorídrico de dimetilaminopropil acrilamida, cloreto de metacrilamidopropiltrimetilamônio, sal quaternário sulfato de metila de dimetilaminopropil metacrilamida, sal de ácido sulfúrico de di- metilaminopropil metacrilamida, sal de ácido clorídrico de dimetilamino- propil metacrilamida, acrilato de dietilaminoetila, metacrilato de dietila- minoetila e halogenetos de dialildialquilamônio, tais como cloreto de di- alildietilamônio e cloreto de dialildimetilamônio. Os grupos alquila po- dem, em geral, porém sem limitações, compreender àqueles que com- preendem grupos C1-8 alquila. Em algumas modalidades, os monôme- ros catiônicos podem compreender amônio quaternário ou sais de ácido de vinil amida, ácido vinil carboxílico, metacrilato e derivados dos mes- mos. Monômeros catiônicos podem compreender, porém sem limita- ções, monômeros selecionados a partir do grupo que consiste em sal quaternário cloreto de metila de acrilato de dimetilaminoetila, sal quater- nário cloreto de metila de metacrilato de dimetilaminoetila e cloreto de dialildimetil amônio. Monômeros catiônicos podem ser combinados, por exemplo, para formar um terpolímero de sal quaternário cloreto de me- tila de metacrilato de dimetilaminoetila e cloreto de dialildimetilamônio e acrilamida.
[0025] O termo "polímero solúvel em água" refere-se, de modo ge- ral, a qualquer polímero que pode dissolver, dispersar ou intumescer em água. Os ditos polímeros podem modificar as propriedades físicas de sistemas aquosos sujeitos à gelificação, espessamento, viscosificação ou emulsificação/estabilização. Os ditos polímeros podem desempe- nhar uma variedade de funções incluindo, porém sem limitações, uso como agentes dispersantes e de suspensão, estabilizantes, espessan- tes ("polímero espessante" e/ou "agente espessante"), viscosificantes ("polímero visosificante" e/ou "agente visosificante"), gelificantes, flocu- lantes e coagulantes, formadores de filme, umectantes, aglutinantes e lubrificantes.
[0026] No contexto de injeção de polímero, um polímero solúvel em água pode incluir, porém sem limitações, uma ou mais poliacrilamidas de elevado peso molecular e/ou copolímeros de acrilamida e outros mo- nômeros, por exemplo, ácido vinilsulfônico ou ácido acrílico. A poliacri- lamida pode ser poliacrilamida parcialmente hidrolisada ("HPAM"), na qual algumas das unidades de acrilamida foram hidrolisadas em ácido acrílico. Em algumas modalidades, um polímero solúvel em água pode compreender um polímero com base em poliacrilamida aniônica de ele- vado peso molecular. Polímeros de ocorrência natural também podem ser usados, por exemplo, xantana ou poliglicosilglucano. Polímeros de ocorrência natural podem ser usados em sua forma natural e/ou em uma forma modificada.
[0027] Conforme usado no presente documento, os termos "polia- crilamida" ou "PAM" referem-se, em geral, a polímeros e copolímeros que compreendem porções acrilamida e os termos abrangem quaisquer polímeros ou copolímeros que compreendem porções acrilamida, por exemplo, um ou mais (co)polímeros de acrilamida. Além disso, as PAMs podem compreender qualquer um dos polímeros ou copolímeros discu- tidos no presente documento. Além disso, as PAMs descritas no pre- sente documento, por exemplo, um ou mais (co)polímeros de acrila- mida, podem ser fornecidas em uma de várias formas incluindo, por exemplo, a forma seca (pó) (por exemplo, DP AM), emulsão água-em- óleo (emulsão inversa), suspensão, dispersão ou parcialmente hidroli- sada (por exemplo, HP AM, em que algumas das unidades de acrila- mida foram hidrolisadas em ácido acrílico). Em algumas modalidades, as PAMs, por exemplo, um ou mais (co)polímeros de acrilamida, podem ser usadas para injeção de polímero. Em algumas modalidades, PAMS, por exemplo, um ou mais (co) polímeros de acrilamida, podem ser usa- das em qualquer técnica de EOR.
[0028] Conforme usado no presente documento, o termo "água pro- duzida" refere-se, de modo geral, a quaisquer fluidos aquosos produzi- dos durante qualquer tipo de processo industrial, por exemplo, um pro- cesso de recuperação ou extração de petróleo ou gás, por exemplo, um processo de mineração, por exemplo, um processo de transporte de carvão ou qualquer parte do mesmo tal como, porém sem limitações, qualquer processo de recuperação avançada de petróleo ou qualquer parte do mesmo. Normalmente, a água produzida pode ser obtida du- rante um processo industrial que envolve o uso de água e, em alguns casos, o uso de um ou mais polímeros solúveis em água.
[0029] De acordo com algumas modalidades, a água produzida pode ser formada durante qualquer parte de um processo relacionado à injeção de polímero e pode compreender quaisquer componentes e/ou produtos químicos relacionados a qualquer parte da dita injeção de po- límero. Esta pode ser denominada como "água produzida pela injeção de polímero" ou "água produzida pelo polímero injetado", e o termo água produzida deve ser entendido como abrangendo qualquer tipo de água produzida pela injeção de polímero ou água produzida pelo polímero injetado.
[0030] Conforme usado no presente documento, os termos "incrus- tação" e "incrustação mineral" referem-se, de modo geral, ao acúmulo de material indesejado sobre superfícies sólidas e, particularmente, in- clui ambientes em que tal deposição é prejudicial ao funcionamento, es- tabilidade e/ou integridade física da superfície sólida que compreende tal depósito, tal como um equipamento no qual a incrustação se forma.
[0031] Conforme usado no presente documento, o termo "modifica- dor de cristal" refere-se, de modo geral, a compostos químicos, por exemplo, polímeros ou composições que contêm tais compostos, que podem ser adicionados a um fluido para interferir na nucleação, cresci- mento e/ou aglomeração de partículas que podem formar cristais, por exemplo, halita e, assim, controlar, reduzir, inibir ou prevenir a formação, deposição e/ou aderência de depósitos de cristal, por exemplo, depósi- tos de halita, sobre superfícies de substrato em contato com fluidos for- madores de cristal. Os modificadores de cristal podem controlar, reduzir, inibir ou prevenir a formação de cristais (por exemplo, a quantidade total e/ou a taxa de formação de cristais, tal como halita) em um sistema par- ticular comparado com um sistema equivalente que não contém o mo- dificador de cristal adicionado. Em algumas modalidades, um modifica- dor de cristal é adicionado a um fluido no qual um cristal pode se formar tal como, por exemplo, um fluido que compreende sódio e cloreto, o qual pode ser denominado como um fluido que requer tratamento.
Em algu- mas modalidades, um modificador de cristal pode compreender um mo- dificador de cristal com base em polímero, ou seja, um modificador de cristal que compreende um ou mais polímeros.
Em algumas modalida- des, um modificador de cristal pode compreender um copolímero de mo- nômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico, em que o dito copolímero pode ser neutralizado com amina.
Em algumas modalida- des, o dito copolímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina pode compre- ender um ou mais dos seguintes: ácido vinil sulfônico, ácido acrilamida terc-butilsulfônico (também conhecido como ácido 2-acrilamido-2-metil- propano sulfônico ou ácido sulfônico N-t-butil acrilamida) ("ATBS"), ácido estirenossulfônico, acrilato de sulfopropila e/ou itaconato de sul- fopropila.
Em algumas modalidades, o dito copolímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina pode compreender um ou mais dos seguintes: ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido crotônico, ácido itacônico, ácido fumárico e/ou ácido maleico.
Em algumas modalidades, um copolímero de monôme- ros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico que pode ser neutra- lizado com amina pode compreender qualquer uma ou mais das seguin- tes porções amina: metil-, dimetil-, trimetil-, etil-, dietil-, n-propil e di- e tri-propilamina; isopropil-, n-, sec-, terc- e iso-butil-amina; e/ou ciclo-he- xil-, benzil- e etilenodiamina.
Em algumas modalidades, um copolímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina pode compreender qualquer uma ou mais das seguintes porções amina: mono-, di- e tri-etanolamina.
Em algumas modalidades, um copolímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina pode com- preender qualquer uma ou mais das seguintes porções amina: N,N-di-
metiletanolamina (DMEA), N-metildietanolamina (MDEA) e/ou N-metile- tanolamina (NMEA). Em algumas modalidades, um copolímero de mo- nômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina pode compreender aminoetiletanolamina.
Em algumas modalidades, um copolímero de monômeros sulfonados e mo- nômeros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina pode compreender N-metildietanolamina.
Em algumas modalidades, um copolímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido car- boxílico que pode ser neutralizado com amina pode compreender N- metiletanolamina.
Além disso, em algumas modalidades, um copolí- mero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina pode compreender um ou mais com- ponentes de diácido etilenicamente insaturado que podem compreen- der, no todo ou em parte, um ou mais ácidos policarboxílicos etilenica- mente insaturados, tais como ácidos dicarboxílicos ou anidridos dos mesmos incluindo, porém sem limitações, ácido fumárico, ácido ma- leico, ácido mesacônico, ácido citracônico, ácido mucônico (por exem- plo, ácido trans-trans mucônico) e ácido itacônico, e quaisquer anidridos dos mesmos, tal como anidrido maleico.
Em geral, os ácidos dicarboxí- licos etilenicamente insaturados e anidridos podem compreender 4 a 8 átomos de carbono, no entanto, em algumas modalidades, eles podem compreender qualquer um dentre 4 a 36 átomos de carbono.
Em algu- mas modalidades, um modificador de cristal pode compreender um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e anidrido maleico.
Em algumas modalidades, um modificador de cristal com base em polímero pode compreender um sal de etanolamina de um copolí- mero de sulfonato de alila sódico e anidrido maleico.
Em algumas mo- dalidades, um modificador de cristal pode compreender um modificador de cristal com base em sal de ferrocianeto tal como, por exemplo, um modificador de cristal com base em sal [Fe(CN)6]4-.
[0032] Conforme usado no presente documento, o termo "halita" re- fere-se, de modo geral, à forma mineral e/ou cristalina de cloreto de só- dio.
A halita geralmente se forma como cristais de cloreto de sódio.
Em alguns casos, a halita pode ser denominada como "incrustação de ha- lita" e o termo "halita" deve ser entendido como abrangendo "incrusta- ção de halita". A halita pode se acumular sobre superfícies sólidas e sua deposição pode ser prejudicial ao funcionamento do equipamento e/ou processo no qual a halita se forma.
Em algumas modalidades, um ou mais modificadores de cristal podem ser usados para tratar a halita.
Em algumas modalidades, um modifica- dor de cristal com base em polímero pode ser usado para tratar a halita.
Em algumas modalidades, um modificador de cristal que compreende um copolímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido car- boxílico, em que o dito copolímero pode ser neutralizado com amina, pode ser usado para tratar a halita.
O dito modificador de cristal pode compreender qualquer um ou mais dos monômeros sulfonados, monô- meros de ácido carboxílico e porções amina discutidos no presente do- cumento.
Em algumas modalidades, um modificador de cristal e/ou um modificador de cristal com base em polímero que compreende um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e anidrido maleico pode ser usado para tratar a halita.
Em algumas modalidades, uma combinação de um modificador de cristal com base em polímero e um modificador de cristal com base em sal de ferrocianeto pode ser usada para tratar a halita e, em alguns casos, o tratamento com tal com- posição pode ser de natureza sinérgica.
Em algumas modalidades, mé- todos que compreendem o uso de um ou mais modificadores de cristal, por exemplo, um ou mais modificadores de cristal com base em polí- mero, podem ser usados para tratar, reduzir, controlar, prevenir e/ou inibir a formação de halita, tal como halita que pode se formar durante um ou mais processos, por exemplo, em sistemas aquosos, tais como água de caldeira, água de resfriamento, água salina (por exemplo, em aplicações de plataforma petrolífera), água salobra, água de campo pe- trolífero, água de mineração, água em vários estágios de processos de dessalinização, água do processamento de carvão e água de uma ins- talação de tratamento industrial. Em algumas modalidades, os métodos que compreendem o uso de um ou mais modificadores de cristal, por exemplo, um ou mais modificadores de cristal com base em polímero, podem ser usados para tratar, reduzir, controlar, prevenir e/ou inibir a formação de halita na água produzida. Em algumas modalidades, a ha- lita que pode se formar como um resultado de processos relacionados à exploração e produção de petróleo e/ou gás pode ser tratada com um ou mais modificadores de cristal, por exemplo, um ou mais modificado- res de cristal com base em polímero. Em algumas modalidades, méto- dos que compreendem o uso de um ou mais modificadores de cristal, por exemplo, um ou mais modificadores de cristal com base em polí- mero, podem ser usados para tratar, reduzir, controlar, prevenir e/ou inibir a formação de halita em processos de dessalinização, e qualquer uma das tecnologias, processos e/ou equipamentos envolvidos na apli- cação de energia térmica para destilação de água, destilação de com- pressão de vapor, osmose reversa, congelamento-descongelamento e/ou eletrodiálise.
[0033] Conforme usado no presente documento, os termos "trata- mento de halita", "tratar halita", "prevenção de halita", "controle de ha- lita" e "inibição de halita" e assim por diante referem-se, de modo geral, ao uso de modificadores de cristal e/ou composições que compreendem modificadores de cristal, tais como aqueles descritos no presente docu- mento, para tratar, reduzir, controlar, prevenir e/ou inibir a quantidade de halita formada e/ou tratar, reduzir, controlar, prevenir e/ou inibir a taxa de formação de halita em vários processos e sistemas industriais nos quais a halita pode se formar e/ou reduzir a quantidade de água necessária para remoção ou prevenção de halita comparado com pro- cessos equivalentes que não contêm os modificadores de cristal e/ou composições que compreendem os mesmos.
[0034] Conforme usado no presente documento, o termo "fluido que requer tratamento" refere-se, de modo geral, a qualquer fluido que pode compreender halita e/ou no qual a halita pode se formar e/ou no qual sódio e cloreto podem precipitar como halita. Em algumas modalidades, um fluido que requer tratamento pode compreender água produzida. Em algumas modalidades, um fluido que requer tratamento pode compre- ender água relacionada aos processos de produção de gás e/ou explo- ração de gás. Em algumas modalidades, um fluido que requer trata- mento pode compreender água salina ou outra água salobra que deve, desejavelmente, ser dessalinizada.
MÉTODOS E COMPOSIÇÕES
[0035] São descritos no presente documento métodos e composi- ções para o tratamento ou prevenção de halita, tal como halita resultante de qualquer processo relacionado à produção, extração e/ou recupera- ção de petróleo ou gás; bem como qualquer processo industrial no qual a formação de halita seja problemática para o dito processo ou para o funcionamento, estabilidade e/ou integridade física de materiais, tais como equipamentos usados em tais processos. Além disso, são descri- tos no presente documento ambientes tais como poços de petróleo e gás e outros ambientes nos quais a formação de halita é problemática, os quais são tratados com uma quantidade de um ou mais modificado- res de cristal eficazes para reduzir a formação ou deposição de halita. Em algumas modalidades, um método para tratar ou prevenir a halita pode compreender o tratamento com um ou mais modificadores de cris- tal. Em algumas modalidades, um método para tratar ou prevenir a halita pode compreender o tratamento com um ou mais modificadores de cris- tal com base em polímero. Em algumas modalidades, um método para tratar ou prevenir a halita pode compreender o tratamento com um co- polímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico, em que o dito copolímero pode ser neutralizado com amina.
Em algu- mas modalidades, o dito copolímero de monômeros sulfonados e mo- nômeros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina pode compreender um ou mais dos seguintes: ácido vinil sulfônico, ácido acrilamida terc-butilsulfônico (também conhecido como ácido 2- acrilamido-2-metilpropano sulfônico ou ácido N-t-butil acrilamida sulfô- nico) ("ATBS"), ácido estirenossulfônico, acrilato de sulfopropila e/ou ita- conato de sulfopropila.
Em algumas modalidades, o dito copolímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina pode compreender um ou mais dos seguintes: ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido crotônico, ácido itacônico, ácido fumárico e/ou ácido maleico.
Em algumas modalidades, o dito copolím de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina pode compreender qualquer uma ou mais das seguintes porções amina: metil-, dimetil-, trimetil-, etil-, dietil-, n-pro- pil- e di- e tri-propilamina; isopropil-, n-, sec-, terc- e iso-butil-amina; e/ou ciclo-hexil-, benzil- e etilenodiamina.
Em algumas modalidades, o dito copolímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxí- lico que pode ser neutralizado com amina pode compreender qualquer uma ou mais das seguintes porções amina: mono-, di- e trietanolamina.
Em algumas modalidades, o dito copolímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina pode compreender qualquer uma ou mais das seguintes porções amina: N,N-dimetiletanolamina (DMEA), N-metildietanolamina (MDEA) e/ou N- metiletanolamina (NMEA). Em algumas modalidades, o dito copolímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina pode compreender aminoetiletanolamina.
Em algumas modalidades, o dito copolímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina pode compreender N-metildietanolamina. Em algumas modalidades, o dito copolímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido car- boxílico que pode ser neutralizado com amina pode compreender N- metiletanolamina. Além disso, em algumas modalidades, um copolí- mero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina e que pode ser usado para tratar a halita pode compreender um ou mais componentes de diácido etilenica- mente insaturado que podem compreender, no todo ou em parte, um ou mais ácidos policarboxílicos etilenicamente insaturados, tais como áci- dos dicarboxílicos ou anidridos do mesmo incluindo, porém sem limita- ções, ácido fumárico, ácido maleico, ácido mesacônico, ácido citracô- nico, ácido mucônico (por exemplo, ácido trans-trans mucônico) e ácido itacônico, e quaisquer anidridos dos mesmos, tal como maleico anidrido. Em geral, os ácidos dicarboxílicos etilenicamente insaturados e anidri- dos podem compreender 4 a 8 átomos de carbono, no entanto, em al- gumas modalidades, eles podem compreender qualquer um dentre 4 a 36 átomos de carbono. Em algumas modalidades, um método para tra- tar ou prevenir a halita pode compreender o tratamento com um ou mais modificadores de cristal com base em polímero, em que os ditos um ou mais modificadores de cristal com base em polímero compreendem um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e ani- drido maleico.
[0036] Em algumas modalidades, um método para tratar ou prevenir a halita pode compreender o tratamento com uma combinação sinérgica de um ou mais modificadores de cristal com base em polímero, em que pelo menos um dos ditos um ou mais modificadores de cristal compre- ende um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila só- dico e anidrido maleico, e um ou mais modificadores de cristal com base em ferrocianeto, por exemplo, uma forma de sal de [Fe(CN)6]4-. Em al- gumas modalidades, os métodos de tratamento de halita com um ou mais modificadores de cristal podem prevenir ou inibir a formação de halita, por exemplo, podem prevenir ou inibir a formação de halita em um fluido que precisa de tratamento, tal como água produzida que pode ter resultado de um processo de produção ou recuperação de petróleo ou gás.
Em algumas modalidades, os métodos de tratamento de halita com um ou mais modificadores de cristal, por exemplo, um ou mais mo- dificadores de cristal com base em polímero, por exemplo, uma combi- nação sinérgica de um ou mais modificadores de cristal com base em polímero e um ou mais modificadores de cristal com base em sal de ferrocianeto, podem resultar em uma redução de 5 % ou menos, uma redução de 5 % ou mais, uma redução de 10 % ou mais, uma redução de 15 % ou mais, uma redução de 20 % ou mais, uma redução de 25 % ou mais, uma redução de 30 % ou mais, uma redução de 35 % ou mais, uma redução de 40 % ou mais, uma redução de 45 % ou mais, uma redução de 50 % ou mais, uma redução de 55 % ou mais, uma redução de 60 % ou mais, uma redução de 65 % ou mais, uma redução de 70 % ou mais, uma redução de 75 % ou mais, uma redução de 80 % ou mais, uma redução de 85 % ou mais, uma redução de 90 % ou mais, uma redução de 91 % ou mais, uma redução de 92 % ou mais, uma redução de 93 % ou mais, uma redução de 94 % ou mais, uma redução de 95 % ou mais, uma redução de 96 % ou mais, uma redução de 97 % ou mais, uma redução de 98 % ou mais ou uma redução de 99 % ou mais da formação de halita comparado com um método que não compreende o tratamento com os ditos um ou mais modificadores de cristal.
Em algu- mas modalidades, os métodos de tratamento de halita com um ou mais modificadores de cristal podem resultar em uma diminuição na quanti- dade de água necessária para tratar ou prevenir a formação de halita comparado com um método que não compreende o uso de um ou mais cristais modificadores tal como, por exemplo, eliminar a necessidade de adicionar qualquer quantidade de água para tratar a halita como um re- sultado do tratamento do dito fluido com um ou mais modificadores de cristal com base em polímero. Por exemplo, os métodos de tratamento de halita com um ou mais modificadores de cristal podem resultar em uma redução na quantidade de água necessária para tratar ou prevenir a formação de halita em cerca de 1 % ou menos, 1 % ou mais, 5 % ou mais, 10 % ou mais, 15 % ou mais, 20 % ou mais, 25 % ou mais, 30 % ou mais, 35 % ou mais, 40 % ou mais, 45 % ou mais, 50 % ou mais, 55 % ou mais, 60 % ou mais, 65 % ou mais, 70 % ou mais, 75 % ou mais, 80 % ou mais, 85 % ou mais, 90 % ou mais, 91 % ou mais, 92 % ou mais, 93 % ou mais, 94 % ou mais, 95 % ou mais, 96 % ou mais, 97 % ou mais, 98 % ou mais, 99 % ou mais ou 100 %, comparado com um método que não compreende o uso de um ou mais modificadores de cristal.
[0037] Em algumas modalidades, os métodos de tratamento ou pre- venção de halita podem compreender o tratamento com um ou mais modificadores de cristal, tais como um ou mais modificadores de cristal com base em polímero ou tratamento com uma combinação sinérgica de um ou mais modificadores de cristal com base em polímero e um ou mais modificadores de cristal com base em sal de ferrocianeto, em que a eficácia de tais tratamentos pode ser medida observando a transmi- tância percentual de uma solução na qual a formação de halita pode ocorrer, tal como os métodos descritos nos presentes exemplos. Por exemplo, praticando os métodos de tratamento descritos no presente documento, a porcentagem transmitância de tal solução na qual a halita pode se formar pode diminuir em 0,5 % ou menos, 1,0 % ou menos, 2,0 % ou menos, 3,0 % ou menos, 4,0 % ou menos, 5,0 % ou menos, 6,0 % ou menos, 7,0 % ou menos, 8,0 % ou menos, 9,0 % ou menos, 10,0 % ou menos, 12,5 % ou menos, 15,0 % ou menos, 17,5 % ou menos, 20
% ou menos, 25 % ou menos, 30 % ou menos, 35 % ou menos, 40 % ou menos, 45 % ou menos, 50 % ou menos, 55 % ou menos, 60 % ou menos ou 60 % ou mais comparado com seu valor inicial.
[0038] Em algumas modalidades, os métodos de tratamento ou pre- venção de halita com um ou mais modificadores de cristal, por exemplo, um ou mais modificadores de cristal com base em polímero, podem compreender a adição de 5 ppm ou menos, 10 ppm ou menos, 15 ppm ou menos, 20 ppm ou menos, 40 ppm ou menos, 60 ppm ou menos, 80 ppm ou menos, 100 ppm ou menos, 120 ppm ou menos, 140 ppm ou menos, 150 ppm ou menos ou 150 ppm ou mais dos ditos um ou mais modificadores de cristal. Em algumas modalidades, os métodos de tra- tamento ou prevenção de halita com uma combinação sinérgica de um ou mais modificadores de cristal com base em polímero e um ou mais modificadores de cristal com base em sal de ferrocianeto podem com- preender a adição de 5 ppm ou menos, 10 ppm ou menos, 15 ppm ou menos, 20 ppm ou menos, 40 ppm ou menos, 60 ppm ou menos, 80 ppm ou menos, 100 ppm ou menos, 120 ppm ou menos, 140 ppm ou menos, 150 ppm ou menos ou 150 ppm ou mais de cada um dos ditos um ou mais modificadores de cristal com base em polímero e os ditos um ou mais modificadores de cristal com base em sal de ferrocianeto.
[0039] Em algumas modalidades, o um ou mais modificadores de cristal para uso no tratamento ou prevenção de halita podem ser forne- cidos na forma líquida, por exemplo, como uma solução aquosa. Em algumas modalidades, o um ou mais modificadores de cristal para uso no tratamento de halita podem ser solúveis em água. Em algumas mo- dalidades, o um ou mais modificadores de cristal para uso no tratamento de halita podem ser fornecidos na forma seca e/ou na forma de pó. Em algumas modalidades, os métodos de tratamento de halita com um ou mais modificadores de cristal podem compreender o tratamento com um ou mais modificadores de cristal, por exemplo, um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e anidrido maleico, cujo peso molecular pode ser a partir de cerca de 1800 a cerca de 2300 Dál- tons, por exemplo, 1800, 1850, 1900, 1950, 2000, 2050, 2100, 2150, 2200, 2250 ou 2300 Dáltons ± 10 %. Em algumas modalidades, o dito peso molecular pode ser cerca de 1800 Dáltons ou menos ou cerca de 1800 Dáltons ou mais. Em algumas modalidades, o dito peso molecular pode ser cerca de 2300 Dáltons ou menos ou cerca de 2300 Dáltons ou mais.
[0040] Em algumas modalidades, a adição e/ou introdução de um ou mais modificadores de cristal em um método para o tratamento ou prevenção de halita pode ser uma aplicação contínua ou direta, por exemplo, injeção intermitente dos ditos um ou mais modificadores de cristal no processo e/ou componente que requer tratamento, por exem- plo, injeção contínua ou direta em uma formação que requer tratamento. A dita aplicação e/ou injeção pode ser realizada usando quaisquer mé- todos conhecidos e usados na técnica, especialmente métodos usados na recuperação de petróleo e gás e tratamento de depósitos de petróleo e gás e métodos de dessalinização. Em algumas modalidades, a adição e/ou introdução dos ditos um ou mais modificadores de cristal pode ser uma adição intermitente ao fluido conforme necessário ou desejado. Em algumas modalidades, a quantidade de um ou mais modificadores de cristal usados para tratar a halita pode ser qualquer quantidade que re- sulte em um efeito desejado, ou seja, qualquer grau desejado de redu- ção da formação de halita ou redução na taxa de inibição, redução, pre- venção da formação e/ou controle da halita que é desejado para um determinado processo.
[0041] Em algumas modalidades, os métodos de tratamento ou pre- venção de halita com um ou mais modificadores de cristal podem ocor- rer em qualquer temperatura na qual ocorre um processo que requer tratamento da halita. Por exemplo, a temperatura pode ser a tempera- tura atmosférica. Em alguns casos, a temperatura pode ser 30 °C ou menos, 30 °C ou mais, 35 °C ou mais, 40 °C ou mais, 45 °C ou mais, 50 °C ou mais, 55 °C ou mais, 60 °C ou mais, 65 °C ou mais, 70 °C ou mais, 75 °C ou mais, 80 °C ou mais, 85 °C ou mais, 90 °C ou mais, 95 °C ou mais, 100 °C ou mais, 125 °C ou mais ou 150 °C ou mais. Em algumas modalidades, um modificador de cristal, tal como um modifica- dor de cristal com base em polímero, o qual é termicamente tratado pode demonstrar um desempenho similar ou o mesmo desempenho ou um desempenho melhor do que o mesmo modificador de cristal que não foi termicamente tratado. Por exemplo, um tratamento térmico pode ser o tratamento do dito modificador de cristal em uma temperatura elevada durante um período de tempo tal como, por exemplo, tratamento a 150 °C ou menos ou 150 °C ou mais durante 3 dias ou menos ou 3 dias ou mais.
[0042] Em algumas modalidades, os métodos de tratamento ou pre- venção de halita com um ou mais modificadores de cristal podem ocor- rer em qualquer pH em que ocorre um processo que requer tratamento da halita.
[0043] Em algumas modalidades, um ou mais modificadores de cris- tal, por exemplo, um ou mais modificadores de cristal com base em po- límero, tal como um copolímero de monômeros sulfonados e monôme- ros de ácido carboxílico, em que o dito copolímero pode ser neutralizado com amina, por exemplo, um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e anidrido maleico, pode ser biodegradável. A biodegradabilidade dos ditos um ou mais modificadores de cristal pode ser medida de acordo com qualquer um dos métodos de teste padrão para biodegradabilidade: OECD Guidelines for Testing of Chemicals, 1992, 306 ou qualquer um dos quatro protocolos (conhecidos por aque- les versados na técnica como "Marine BODIS Test", "OECD, Guideline
306 Closed Bottle Test", "Marine CO2 Headspace Biodegradation Test" e "Marine CO2 Evolution Test") descritos no relatório "Biodegradability of Chemicals in Sea Water. Results of a Ring Tests Undertaken by OS- PARCOM, reportado por Elf Akvamiljo, Setembro de 1996. Foi determi- nado que cada um destes métodos de teste dá resultados comparáveis. No caso onde os métodos de teste fornecem resultados significativa- mente diferentes, o teste Marine BODIS deve ser usado para determinar a biodegradabilidade de um ou mais modificadores de cristal descritos no presente documento. Resultados relativos à biodegradabilidade de tais modificadores de cristal com base em polímero, tais como aqueles discutidos no presente documento, por exemplo, um modificador de cris- tal que compreende um copolímero de monômeros sulfonados e monô- meros de ácido carboxílico, em que o dito copolímero pode ser neutra- lizado com amina, por exemplo, um modificador de cristal que compre- ende um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila só- dico e anidrido maleico pode ser encontrado, por exemplo, no docu- mento WO/2007/075603, o qual é incorporado a título de referência na íntegra. Em algumas modalidades, a biodegradabilidade dos ditos um ou mais modificadores de cristal pode permitir que o fluido tratado com os ditos um ou mais modificadores de cristal seja reusado em qualquer processo desejado e/ou descarregado no ambiente.
[0044] O um ou mais modificadores de cristal descritos no presente documento podem ser usados em métodos para o tratamento ou pre- venção de halita em sistemas aquosos. Em algumas modalidades, um método para tratar a halita pode compreender adicionar um ou mais mo- dificadores de cristal conforme descrito no presente documento, a um sistema aquoso que requer tratamento de halita, em uma quantidade eficaz para reduzir ou inibir a halita no sistema aquoso. Métodos para identificar sistemas aquosos que requerem tratamento da halita são co- nhecidos por aqueles versados na técnica.
[0045] Uma ampla variedade de sistemas aquosos pode ser tratada para reduzir a halita usando os métodos descritos no presente docu- mento.
Exemplos não limitativos de tais sistemas aquosos incluem água de caldeira, água de resfriamento, água em vários estágios de proces- sos de dessalinização, água salina (por exemplo, em aplicações de pla- taforma petrolífera), água salobra, água de campo petrolífero (por exem- plo, parte superior e/ou fundo de poço), água do processamento de car- vão e água de uma instalação de tratamento industrial.
A quantidade de um ou mais modificadores de cristal que é eficaz para reduzir ou inibir a incrustação em um sistema aquoso específico pode ser determinada por meio de experimentação de rotina à luz da orientação fornecida no pre- sente documento.
Em algumas modalidades, um método para tratar ou prevenir a halita pode compreender adicionar um ou mais modificadores de cristal à água do campo petrolífero que requer tratamento da halita em uma quantidade eficaz para reduzir ou inibir a halita na água do campo petrolífero.
Por exemplo, o modificador de cristal pode ser adici- onado à água de processo (água produzida) em uma plataforma petro- lífera.
A água do campo petrolífero pode ser água do fundo de poço que é bombeada para o subsolo (por exemplo, para recuperação avançada de petróleo) e/ou pode ser usada para tratar água da parte superior do campo petrolífero.
Em algumas modalidades, os métodos de tratamento de halita com um ou mais modificadores de cristal podem compreender o tratamento da água que é usada e/ou resulta de qualquer parte de um processo de recuperação avançada de óleo.
Em algumas modalidades, os métodos de tratamento ou prevenção de halita com um ou mais mo- dificadores de cristal podem compreender o tratamento de água que é usada e/ou resulta de qualquer parte de um processo de recuperação ou produção de gás.
Em algumas modalidades, os métodos de trata- mento ou prevenção de halita com um ou mais modificadores de cristal podem compreender o tratamento de água que é usada e/ou resulta de qualquer parte de um processo de mineração. Em algumas modalida- des, os métodos de tratamento ou prevenção de halita com um ou mais modificadores de cristal podem compreender o tratamento de água pro- duzida. Em algumas modalidades, os métodos de tratamento ou pre- venção da halita com um ou mais modificadores de cristal podem com- preender o tratamento de uma formação na qual a halita pode se formar. Em algumas modalidades, os métodos de tratamento ou prevenção de halita com um ou mais modificadores de cristal podem compreender o tratamento de um fluido que requer tratamento, tal como qualquer fluido no qual a halita possa se formar, particularmente onde a formação de halita é problemática para um processo no qual o fluido que requer tra- tamento pode ser usado ou pode fazer parte.
[0046] Em algumas modalidades, os métodos de tratamento ou pre- venção de halita com um ou mais modificadores de cristal podem ser usados em conjunto com um ou mais processos envolvidos em poços de gás de baixo corte. Por exemplo, em tais poços, depois que a sal- moura chega à saturação, a halita pode começar a precipitar e obstruir as linhas de produção, filtros, bombas e/ou peneiras, por exemplo, e o tratamento com um ou mais modificadores de cristal pode reduzir a ocorrência ou gravidade, prevenir e/ou eliminar a ocorrência de tais eventos. Além disso, métodos de tratamento ou prevenção de halita com um ou mais modificadores de cristal podem ser usados em conjunto com qualquer processo que possa envolver a formação de salmoura na qual halita pode se formar e pode obstruir linhas de produção, filtros, bombas e/ou peneiras. Em algumas modalidades, os métodos de trata- mento ou prevenção de halita com um ou mais modificadores de cristal podem prevenir e/ou reduzir o entupimento de um duto de fluido locali- zado em um furo de poço de injeção. Em algumas modalidades, os mé- todos de tratamento ou prevenção de halita com um ou mais modifica-
dores de cristal podem prevenir e/ou reduzir o entupimento de uma for- mação subterrânea. Em algumas modalidades, os métodos de trata- mento ou prevenção de halita com um ou mais modificadores de cristal podem prevenir e/ou reduzir o entupimento de um poço de produção e/ou componentes associados a um poço de produção.
[0047] Em algumas modalidades, os métodos que compreendem o uso de um ou mais modificadores de cristal, por exemplo, um ou mais modificadores de cristal com base em polímero, podem ser usados para tratar, reduzir, controlar, prevenir e/ou inibir a formação de halita em pro- cessos de dessalinização, tal como qualquer uma das tecnologias, pro- cessos e/ou equipamentos envolvidos na aplicação de energia térmica para destilar água, destilação de compressão de vapor, osmose re- versa, congelamento-descongelamento e/ou eletrodiálise. No que diz respeito a tais processos de dessalinização e processos de dessaliniza- ção em geral, um fator limitante típico para a recuperação de água pode, em geral, ser a solubilidade dos sais concentrados, tal como cloreto de sódio (halita). Como tal, em algumas modalidades, o tratamento de água envolvida em qualquer um ou mais processos de dessalinização com um ou mais modificadores de cristal pode aumentar a quantidade de água recuperada e/ou pode permitir o transporte de uma alta concen- tração de salmoura sem precipitação de halita como um resultado do dito tratamento com um ou mais modificadores de cristal.
[0048] Além disso, em algumas modalidades, os métodos de trata- mento ou prevenção de halita com um ou mais modificadores de cristal podem compreender a adição dos ditos um ou mais modificadores de cristal a um fluido circulante. Em algumas modalidades, o fluido circu- lante é usado em ou é um componente de um processo de mineração ou está em um sistema que é usado em um processo de mineração. Em algumas modalidades, o fluido circulante é usado em ou é um compo- nente de um processo de exploração ou produção de petróleo e gás ou está em um sistema que é usado em um processo de exploração e pro- dução de petróleo e gás. Em algumas modalidades, o fluido circulante é usado em ou é um componente do processamento de carvão ou está em um sistema que é usado no processamento de carvão (por exemplo, transporte de pasta de carvão). Em algumas modalidades, o fluido cir- culante é usado em ou é um componente de um processo de dessalini- zação.
[0049] Além disso, a presente invenção refere-se, de modo geral, a uma composição adequada para uso no tratamento de halita que com- preende um ou mais modificadores de cristal e um fluido que requer tratamento, isto é, um fluido no qual a halita pode se formar tal como, por exemplo, água produzida resultante de qualquer um dos processos industriais descritos no presente documento ou conhecidos na técnica. Em algumas modalidades, uma composição adequada para uso no tra- tamento de halita pode compreender um copolímero de monômeros sul- fonados e monômeros de ácido carboxílico, em que o dito copolímero pode ser neutralizado com amina. Em algumas modalidades, o dito co- polímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina pode compreender um ou mais dos seguintes: ácido vinil sulfônico, ácido acrilamida terc-butilsulfônico (também conhecido como ácido 2-acrilamido-2-metilpropano sulfônico ou ácido N-t-butil acrilamida sulfônico) ("ATBS"), ácido estirenossulfô- nico, acrilato de sulfopropila e/ou itaconato de sulfopropila. Em algumas modalidades, o dito copolímero de monômeros sulfonados e monôme- ros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina pode compreender um ou mais dos seguintes: ácido acrílico, ácido metacrí- lico, ácido crotônico, ácido itacônico, ácido fumárico e/ou ácido maleico. Em algumas modalidades, o dito copolímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina pode compreender qualquer uma ou mais das seguintes porções amina:
metil-, dimetil-, trimetil-, etil-, dietil-, n-propil- e di- e tri-propilamina; iso- propil-, n-, sec-, terc- e iso-butil-amina; e/ou ciclo-hexil-, benzil- e etile- nodiamina.
Em algumas modalidades, o dito copolímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina pode compreender qualquer uma ou mais das seguintes por- ções amina: mono-, di- e trietanolamina.
Em algumas modalidades, o dito copolímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido car- boxílico que pode ser neutralizado com amina pode compreender qual- quer uma ou mais das seguintes porções amina: N,N-dimetiletanola- mina (DMEA), N-metildietanolamina (MDEA) e/ou N-metiletanolamina (NMEA). Em algumas modalidades, o dito copolímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina pode compreender aminoetiletanolamina.
Em algumas mo- dalidades, o dito copolímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina pode com- preender N-metildietanolamina.
Em algumas modalidades, o dito copo- límero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina pode compreender N-metiletano- lamina.
Além disso, em algumas modalidades, uma composição ade- quada para uso no tratamento de halita pode compreender um copolí- mero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico que pode ser neutralizado com amina, que podem compreender um ou mais componentes de diácido etilenicamente insaturado que podem compre- ender, no todo ou em parte, um ou mais ácidos policarboxílicos etileni- camente insaturados, tais como ácidos dicarboxílicos ou anidridos do mesmo incluindo, porém sem limitações, ácido fumárico, ácido maleico, ácido mesacônico, ácido citracônico, ácido mucônico (por exemplo, ácido trans-trans mucônico) e ácido itacônico, e qualquer anidrido dos mesmos, tal como anidrido maleico.
Em geral, os ácidos dicarboxílicos etilenicamente insaturados e anidridos podem compreender 4 a 8 áto- mos de carbono, no entanto, em algumas modalidades, eles podem compreender qualquer um dentre 4 a 36 átomos de carbono. Em algu- mas modalidades, uma composição adequada para uso no tratamento de halita pode compreender um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e anidrido maleico. Em algumas modalida- des, uma composição adequada para uso no tratamento de halita pode compreender um ou mais modificadores de cristal com base em polí- mero e um ou mais modificadores de cristal com base em sal de ferro- cianeto. Em algumas modalidades, em algumas modalidades, uma composição adequada para uso no tratamento de halita pode compre- ender um ou mais modificadores de cristal com base em polímero que compreendem um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e anidrido maleico e um ou mais modificadores de cristal com base em sal de ferrocianeto. Esta composição pode produzir resul- tados sinérgicos quando usada em métodos de tratamento de halita, tais como os métodos descritos no presente documento.
[0050] Em algumas modalidades, o dito fluido que requer tratamento pode compreender um fluido circulante tal como, porém sem limitações, um fluido circulante usado em ou é um componente de um processo de mineração ou está em um sistema que é usado em um processo de mineração; um fluido circulante é usado em óleos como um componente de um processo de exploração ou produção de petróleo e gás ou está em um sistema que é usado em um processo de exploração e produção de petróleo e gás; um fluido circulante é usado em ou é um componente de uma dessalinização; ou um fluido circulante é usado em ou é um componente do processamento de carvão ou está em um sistema que é usado no processamento de carvão (por exemplo, transporte de pasta de carvão). Em algumas modalidades, o dito fluido que requer trata- mento pode compreender fluido usado em qualquer processo ou parte de um processo envolvido, por exemplo, porém sem limitações, em um processo ou sistema de mineração ou que é usado em um processo de mineração; um processo de exploração ou produção de petróleo e gás ou um processo de exploração e produção de petróleo e gás; um pro- cesso de dessalinização ou um sistema que é usado em um processo de dessalinização; ou processamento de carvão ou está em um sistema que é usado no processamento de carvão (por exemplo, transporte de pasta de carvão). Em algumas modalidades, um fluido que requer trata- mento pode compreender água produzida.
Em algumas modalidades, um fluido que requer tratamento pode compreender um fluido no qual a halita pode se formar, particularmente onde a formação de halita é pro- blemática para um processo no qual o fluido que requer tratamento pode ser usado ou pode ser uma parte.
Em algumas modalidades, o dito flu- ido que requer tratamento pode compreender sódio e cloreto que preci- pitam como halita.
Em algumas modalidades, o dito fluido que requer tratamento compreende água de caldeira, água de resfriamento, água salina (por exemplo, em aplicações de plataforma petrolífera), água sa- lobra, água em vários estágios dos processos de dessalinização, água do campo petrolífero (por exemplo, parte superior e/ou fundo de poço), água do processamento de carvão ou água de uma instalação de trata- mento industrial.
Em algumas modalidades, o dito fluido que requer tra- tamento pode compreender água de um campo petrolífero que requer tratamento, isto é, na qual a halita pode se formar.
Em algumas modali- dades, o dito fluido que requer tratamento pode compreender água do fundo de poço que é bombeada para o subsolo (por exemplo, para re- cuperação avançada de petróleo). Em algumas modalidades, o dito flu- ido que requer tratamento pode compreender água da superfície do campo petrolífero.
Em algumas modalidades, o dito fluido que requer tratamento pode compreender qualquer fluido resultante de qualquer parte de um processo associado à recuperação avançada de petróleo.
Em algumas modalidades, o dito fluido que requer tratamento pode compreender água produzida. Em algumas modalidades, o dito fluido que requer tratamento pode compreender água que é usada e/ou re- sulta de qualquer parte de um processo de recuperação de gás. Em algumas modalidades, o dito fluido que requer tratamento pode compre- ender água que é usada e/ou resulta de qualquer parte de um processo associado a um poço de gás de baixo corte. Em algumas modalidades, o dito fluido que requer tratamento pode compreender água que é usada e/ou resulta de qualquer parte de um processo de mineração. Em algu- mas modalidades, o dito fluido que requer tratamento pode compreen- der água salina ou outra água que está sendo dessalinizada.
EXEMPLOS Exemplo 1: Tratamento de Halita
[0051] Neste exemplo, foi preparada uma solução na qual os cristais de halita eram capazes de se formar e um experimento de controle em que nenhum modificador de cristal com base em polímero foi adicionado e experimentos que avaliaram o desempenho de várias doses diferen- tes de um modificador de cristal com base em polímero que compreen- dia um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e anidrido maleico foram realizados.
[0052] Primeiramente, foram preparadas soluções de cloreto de só- dio e cloreto de cálcio. Uma solução a 6,11 molar de cloreto de sódio foi preparada ao adicionar 37 g de NaCl a 1 kg de água DI e dissolver o cloreto de sódio com agitação. Deve ser observado que uma quantidade residual de cristais não dissolvidos pode ter permanecido enquanto a solução era mantida em temperatura ambiente, uma vez que a solubili- dade do NaCl pode ser afetada pela temperatura. Uma solução a 6,7 molar de cloreto de cálcio foi preparada ao adicionar 98,5 g de CaCl 2- 2H2O a 100 g de água DI e dissolver o CaCl2-2H2O com agitação.
[0053] Um esquema do sistema de teste de halita usado no presente exemplo é apresentado na Figura 1. O protocolo para o experimento de controle, no qual nenhum modificador de cristal com base em polímero foi adicionado, e experimentos nos quais várias doses diferentes de um modificador de cristal com base em polímero foram adicionadas, é como se segue.
Primeiro, um forno e uma luva de aquecimento do frasco (com base em alumínio), ambos usados para manter as temperaturas alvo para teste, foram conectados e ajustados para a temperatura alvo.
Em seguida, um instrumento Brinkman Probe Colorimeter, o qual foi usado para medir a transmitância percentual das soluções testadas, foi conec- tado e um agitador magnético ColeParmer SpinCadet Modelo 4650-50 foi ajustado na configuração 4. Uma vez que o forno atingiu o ponto de ajuste de temperatura alvo, o bombeamento da solução de NaCl foi ini- ciado e deixada fluir durante 6 minutos, com todo o fluxo direcionado para os resíduos.
Esta etapa foi usada para limpar a coluna de NaCl e as linhas com aproximadamente um volume morto de solução saturada de NaCl.
Enquanto a lavagem com NaCl estava sendo realizada, uma seringa de 3 mL foi preenchida até cerca de 3,0 mL com CaCl2 a 6,7 molar usando uma seringa de 10 mL conectada a uma seringa de 3 mL através de uma válvula de 3 vias.
Além disso, uma barra de agitação triangular de ½" de comprimento foi adicionada a um frasco de vidro de 35 mL e o frasco foi marcado na linha de enchimento de 20 mL usando uma luva de medição.
Em seguida, o frasco foi colocado na luva de aquecimento de alumínio até atingir a temperatura desejada.
Para ini- ciar uma operação de controle ou experimental, a válvula de NaCl de 3 vias foi girada para a posição de distribuição e a linha de distribuição foi enchida com solução fresca.
Em seguida, o frasco de reação foi mon- tado na tampa estacionária que segurava a sonda e os tubos de distri- buição de solução.
A válvula de NaCl de 3 vias foi, então, girada para permitir a distribuição da solução ao frasco de reação e encher o frasco até a marca de 20 mL com a solução.
Durante o enchimento, o valor de transmitância foi observado e foi ajustado para 100 % pressionando o botão "zero". Além disso, a transmitância foi monitorada por alguns mi- nutos para assegurar que o valor definido como 100 % era estável e, se necessário, "zero" foi pressionado novamente quando um valor de transmitância estável foi alcançado. Depois que o valor estável foi al- cançado e mantido, o registrador de dados (programa WinDaq) foi aberto e preparado para a coleta de dados. Em seguida, a bomba de seringa foi iniciada na configuração 99 para iniciar o fornecimento da solução de CaCl2 e, ao mesmo tempo, o registro de dados foi iniciado. Além disso, um cronômetro foi usado para cronometrar o procedimento. A solução de CaCl2 foi distribuída até o momento em que o volume alvo foi alcançado, cuja quantidade variava com a temperatura. Por exemplo, a 30 °C, um período de 50 segundos distribuiu cerca de 180 mL de so- lução de CaCl2 e criou condições apropriadas para a formação de halita. A 90 °C, um período de injeção de cerca de 9 minutos (cerca de 2,0 mL) forneceu as condições apropriadas para formação de halita. Durante este período de tempo, e depois, a transmitância percentual foi monito- rada, e a transmitância percentual começou a diminuir com a formação de halita. O monitoramento continuou até que a transmitância percen- tual medida estabilizasse, ponto no qual o registro de dados foi inter- rompido e o experimento foi encerrado.
[0054] No caso do experimento de controle apresentado na Figura 1, o protocolo acima foi usado no qual, para o Teste 1 da Figura 1, foram adicionados 1,69 mL da solução de CaCl2 (7 minutos de bombeamento na configuração de bomba 9.9) e, para o Teste 2 da Figura 1, foram adicionados 1,56 mL da solução de CaCl2 (7,5 minutos na configuração de bomba 9.9). Tanto para o Teste 1 quanto para o Teste 2 da Figura 1, a temperatura foi mantida a 91,3 °C.
[0055] Com referência à Figura 2, várias quantidades diferentes de um modificador de cristal com base em polímero, o qual compreendia um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e anidrido maleico, foram avaliadas quanto aos seus efeitos sobre a for- mação de halita em operações experimentais separadas. Operações experimentais que usaram 20, 40, 60, 80 e 100 ppm do dito modificador de cristal ("A", "B", "C", "D" e "E" da Figura 2, respectivamente) foram realizadas e avaliadas, e duas operações em branco, nas quais nenhum modificador de cristal estava presente ("F" e "G" da Figura 2), foram realizadas e avaliadas. O protocolo descrito acima foi usado, com a mo- dificação de que o modificador de cristal foi adicionado ao frasco de teste antes da adição de CaCl2. Durante este conjunto de experimentos, a temperatura foi mantida a 60 °C.
[0056] Os dados da Figura 2 demonstraram que o modificador de cristal com base em polímero foi capaz de inibir a formação de cristal de halita em várias dosagens diferentes; foi observado que a inibição má- xima da formação de halita ocorreu em uma dosagem de 100 ppm do modificador de cristal com base em polímero, uma vez que a transmis- são percentual diminuiu em aproximadamente menos de 5 % compa- rado com seu valor inicial.
[0057] Com referência à Figura 3, duas doses diferentes de um mo- dificador de cristal com base em polímero, o qual compreendia um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e anidrido maleico, foram avaliadas quanto aos seus efeitos sobre a formação de halita onde a temperatura das operações experimentais foi de 60 °C. Operações experimentais usando 75 ou 100 ppm dos ditos modificado- res de cristal foram realizadas e avaliadas, e uma operação de controle ("branco"), na qual nenhum modificador de cristal estava presente, foi realizada e avaliada. Foi usado o protocolo descrito acima em relação à Figura 2, com a modificação de que a temperatura foi mantida a 60 °C, sendo usadas apenas duas doses diferentes, 75 e 100 ppm, do modifi- cador de cristal.
[0058] Os dados da Figura 3 demonstraram que o modificador de cristal foi capaz de inibir a formação de cristal a 60 °C. Foi observado que a inibição máxima da formação de halita ocorreu com uma dosagem de 100 ppm do modificador de cristal à medida que a transmitância per- centual diminuía em aproximadamente menos de 10 % comparado com seu valor inicial. Exemplo 2: Tratamento Comparativo de Halita
[0059] Neste exemplo, uma solução na qual os cristais de halita eram capazes de se formar foi preparada conforme descrito acima no Exemplo 1, e o desempenho de um modificador de cristal com base em ferrocianeto, o qual compreende [Fe(CN)6]4-, e um modificador de cristal com base em polímero, o qual compreendia um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e anidrido maleico, foi avali- ado em várias doses.
[0060] O procedimento para realizar os testes do Exemplo 2 foi o mesmo conforme aqueles do Exemplo 1, exceto que as operações ex- perimentais foram realizadas usando 10 ppm ("A" da Figura 4) ou 20 ppm ("B" da Figura 4) do modificador de cristal com base em ferrocia- neto ou 10 ("C" da Figura 4) ppm ou 20 ppm ("D" da Figura 4) do modi- ficador de cristal com base em polímero. Uma operação de controle (em branco) ("E" da Figura 4) também foi realizada. A temperatura foi man- tida a 60 °C para todas as operações.
[0061] Com referência agora à Figura 4, os dados da Figura 4 de- monstraram que o modificador de cristal com base em polímero e o mo- dificador de cristal com base em ferrocianeto foram capazes de inibir a formação de halita. Por exemplo, uma dosagem de 20 ppm do modifi- cador de cristal com base em polímero foi capaz de inibir a formação de halita, conforme evidenciado por uma redução de apenas aproximada- mente 20 % na transmitância da amostra comparado com seu valor ini- cial.
Exemplo 3: Tratamento Sinergético de Halita
[0062] No presente exemplo, uma solução na qual os cristais de ha- lita eram capazes de se formar foi preparada conforme descrito acima no Exemplo 1 e foram avaliados os efeitos do tratamento de halita com uma combinação de um sal de ferrocianeto e um modificador de cristal com base em polímero, o qual compreendia um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e anidrido maleico.
[0063] O procedimento para realizar as operações de teste do Exemplo 3 foi o mesmo conforme aqueles do Exemplo 1, exceto que as operações de teste foram realizadas usando 10 ppm do modificador de cristal com base em sal de ferrocianeto ("A" da Figura 5 ); 10 ppm do modificador de cristal com base em polímero ("B" da Figura 5); ou uma combinação de 5 ppm do modificador de cristal com base em ferrocia- neto e 5 ppm do modificador de cristal com base em polímero ("C" da Figura 5). Uma operação de controle (em branco) ("D" da Figura 5) tam- bém foi realizada. A temperatura foi mantida a 60 °C para todas as ope- rações de teste e de controle.
[0064] Com referência agora à Figura 5, os dados da Figura 5 de- monstraram o efeito sinérgico do uso de uma combinação do modifica- dor de cristal com base em sal de ferrocianeto e do modificador de cristal com base em polímero. Por exemplo, uma dose de 10 ppm do modifi- cador de cristal com base em sal de ferrocianeto resultou em uma redu- ção de aproximadamente 30 % na transmitância e uma dose de 10 ppm do modificador de cristal com base em polímero resultou em uma redu- ção de aproximadamente 35 % na transmitância comparado com seus respectivos valores iniciais. No entanto, ao usar 5 ppm do modificador de cristal com base em polímero em combinação com 5 ppm do modifi- cador de cristal com base em sal de ferrocianeto (uma dose total de 10 ppm), a transmitância diminuiu em aproximadamente menos de 10 % comparado com seu valor inicial, deste modo, demonstrando um efeito sinérgico do tratamento de halita com a combinação de modificadores de cristal. Exemplo 4: Estabilidade Térmica de um Modificador de Cristal usado para Tratamento de Halita
[0065] Neste exemplo, uma solução na qual os cristais de halita eram capazes de se formar foi preparada conforme descrito acima no Exemplo 1, e o desempenho de um modificador de cristal com base em polímero, o qual compreendia um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e anidrido maleico em várias dosagens di- ferentes, foi comparado antes e após um tratamento térmico a 150 °C do dito modificador de cristal com base em polímero.
[0066] O procedimento para realizar as operações de teste do Exemplo 4 foram os mesmos que aqueles do Exemplo 1, exceto que as operações de teste foram realizadas usando uma dose não termica- mente tratada de modificador de cristal com base em polímero ou uma dose termicamente tratada de modificador de cristal com base em polí- mero, em que dosagens de 20, 50 e 100 ppm de modificador de cristal com base em polímero não tratado ("A", "B" e "C" da Figura 6, respecti- vamente) e 20, 50 e 100 ppm de modificador de cristal com base em polímero tratado ("D", "E" e "F" da Figura 6, respectivamente) foram comparadas. Uma operação de controle (em branco) ("G" da Figura 6) também foi realizada também. Para a amostra tratada de modificador de cristal com base em polímero, três soluções diferentes, cada uma compreendendo uma das diferentes doses, foram aquecidas a 150°C durante três dias e, em seguida, as soluções termicamente tratadas fo- ram usadas para as operações de teste, as quais foram realizadas a 60°C.
[0067] Com referência agora à Figura 6, os dados da Figura 6 de- monstraram versões termicamente tratadas do modificador de cristal com base em polímero que compreendia um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e anidrido maleico, e uma versão não tratada do modificador de cristal com base em polímero, ambos sendo capazes de inibir a formação de halita. Por exemplo, em uma dosagem de 100 ppm, tanto o modificador de cristal com base em polí- mero termicamente tratado quanto o não tratado demonstraram uma re- dução de aproximadamente menos de 25 % na transmitância da solu- ção de teste comparado com seu valor inicial. Particularmente, o modi- ficador de cristal com base em polímero termicamente tratado demons- trou uma redução de apenas aproximadamente menos de 15 % na transmitância comparado com seu valor inicial.
[0068] Nos procedimentos anteriores, várias etapas foram descritas. No entanto, será evidente que várias modificações e alterações podem ser feitas nas mesmas, e procedimentos adicionais podem ser imple- mentados, sem se afastar do escopo mais amplo dos procedimentos conforme apresentado nas reivindicações a seguir.

Claims (7)

REIVINDICAÇÕES
1. Método para tratamento de halita, caracterizado pelo fato de que o dito método compreende adicionar ou introduzir um ou mais modificadores de cristal a um fluido que requer tratamento.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que: i. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreendem modificadores de cristal com base em polímero; ii. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem um copolímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico, em que o dito copolímero é neutralizado com amina; iii. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem um ou mais dos seguintes: ácido vinilsulfônico, ácido acrilamida terc-butilsulfônico (também conhecido como ácido 2-acrilamido-2-metil- propano sulfônico ou ácido N-t-butilacrilamida sulfônico) ("ATBS"), ácido estirenossulfônico, acrilato de sulfopropila e/ou itaconato de sulfopro- pila; iv. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem um ou mais dos seguintes: ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido crotônico, ácido itacônico, ácido fumárico e/ou ácido maleico; v. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem um ou mais dos seguintes: metil-, dimetil-, trimetil-, etil-, dietil-, n- propil- e di- e tri-propilamina; isopropil-, n-, sec-, terc- e iso-butil-amina; e/ou ciclo-hexil-, benzil- e etilenodiamina; vi. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem um ou mais dos seguintes: mono-, di- e trietanolamina; vii. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem um ou mais dos seguintes: N,N-dimetiletanolamina (DMEA), N-me- tildietanolamina (MDEA) e/ou N-metiletanolamina (NMEA);
viii. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem aminoetiletanolamina; ix. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem N-metildietanolamina; x. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem N-metiletanolamina; xi. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem um ou mais componentes de diácido etilenicamente insaturado que compreendem, no todo ou em parte, um ou mais ácidos policarboxílicos etilenicamente insaturados, tais como ácidos dicarboxílicos ou anidridos do mesmo incluindo, porém sem limitações, ácido fumárico, ácido ma- leico, ácido mesacônico, ácido citracônico, ácido mucônico (por exem- plo, trans-trans ácido mucônico) e ácido itacônico, e quaisquer anidridos dos mesmos, tal como anidrido maleico; xii. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem um ou mais modificadores de cristal com base em polímero que compreendem um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e anidrido maleico; xiii. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem um ou mais modificadores de cristal com base em polímero e um ou mais modificadores de cristal com base em sal de ferrocianeto, opci- onalmente em que os ditos métodos resultam em efeitos sinérgicos; xiv. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem um ou mais modificadores de cristal com base em polímero que compreendem um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e anidrido maleico e um ou mais modificadores de cristal com base em sal de ferrocianeto, opcionalmente em que os ditos méto- dos resultam em efeitos sinergéticos; xv. o dito fluido que requer tratamento compreende um fluido resultante de qualquer parte dos processos relacionados à produção,
extração e/ou recuperação de petróleo ou gás; xvi. o dito fluido que requer tratamento compreende um fluido circulante, opcionalmente em que o dito fluido circulante compreende qualquer um ou mais dos seguintes: um fluido circulante usado em ou um componente de um processo de mineração ou em um sistema que é usado em um processo de mineração; um fluido circulante usado em ou um componente de um processo de exploração ou produção de pe- tróleo e gás ou em um sistema que é usado em um processo de explo- ração e produção de petróleo e gás; um fluido circulante usado em ou um componente de um processo de dessalinização; um fluido circulante usado em ou um componente do processamento de carvão ou em um sistema que é usado no processamento de carvão (por exemplo, trans- porte de pasta de carvão); xvii. o dito fluido que requer tratamento compreende água produzida; xviii. o dito fluido que requer tratamento compreende sódio e cloreto que precipitam como halita; xix. o tratamento do dito fluido com os ditos um ou mais mo- dificadores de cristal resulta em uma redução de 5 % ou menos, uma redução de 5 % ou mais, uma redução de 10 % ou mais, uma redução de 15 % ou mais, uma redução de 20 % ou mais, um 25 % de redução ou mais, uma redução de 30 % ou mais, uma redução de 35 % ou mais, uma redução de 40 % ou mais, uma redução de 45 % ou mais, uma redução de 50 % ou mais, uma redução de 55 % ou mais, uma redução de 60 % redução ou mais, uma redução de 65 % ou mais, uma redução de 70 % ou mais, uma redução de 75 % ou mais, uma redução de 80 % ou mais, uma redução de 85 % ou mais, uma redução de 90 % ou mais, uma redução de 91 % ou mais, uma redução de 92 % ou mais, uma redução de 93 % ou mais, uma redução de 94 % ou mais, uma redução de 95 % ou mais, uma redução de 96 % ou mais, uma redução de 97 %
ou mais, uma redução de 98 % ou mais ou uma redução de 99 % ou mais da formação de halita comparado com um método que não com- preende o uso de um ou mais modificadores de cristal; xx. o tratamento do dito fluido com os ditos um ou mais mo- dificadores de cristal resulta em uma redução na transmitância percen- tual de um fluido tratado de acordo com qualquer um dos métodos an- teriores de 0,5 % ou menos, 1,0 % ou menos, 2,0 % ou menos, 3,0 % ou menos, 4,0 % ou menos, 5,0 % ou menos, 6,0 % ou menos, 7,0 % ou menos, 8,0 % ou menos, 9,0 % ou menos, 10,0 % ou menos, 12,5 % ou menos, 15,0 % ou menos, 17,5 % ou menos, 20 % ou menos, 25 % ou menos, 30 % ou menos, 35 % ou menos, 40 % ou menos, 45 % ou menos, 50 % ou menos, 55 % ou menos, 60 % ou menos ou 60 % ou mais quando comparado ao seu valor inicial antes de tratamento; xxi. o tratamento do dito fluido com os ditos um ou mais mo- dificadores de cristal resulta em uma diminuição na quantidade de água que é usada para tratar a halita comparado com um método que não compreende o uso dos ditos um ou mais modificadores de cristal, opci- onalmente em que a diminuição na quantidade de água usada para tra- tar a halita é a eliminação do uso de qualquer quantidade de água para tratar a halita; xxii. o dito método compreende adicionar ou introduzir 5 ppm ou menos, 10 ppm ou menos, 15 ppm ou menos, 20 ppm ou menos, 40 ppm ou menos, 60 ppm ou menos, 80 ppm ou menos, 100 ppm ou me- nos, 120 ppm ou menos, 140 ppm ou menos, 150 ppm ou menos ou 150 ppm ou mais dos ditos um ou mais modificadores de cristal; xxiii. o dito método compreende adicionar ou introduzir 5 ppm ou menos, 10 ppm ou menos, 15 ppm ou menos, 20 ppm ou menos, 40 ppm ou menos, 60 ppm ou menos, 80 ppm ou menos, 100 ppm ou me- nos, 120 ppm ou menos, 140 ppm ou menos, 150 ppm ou menos ou 150 ppm ou mais de cada um de um ou mais modificadores de cristal com base em polímero e um ou mais modificadores de cristal com base em sal de ferrocianeto; xxiv. o dito método compreende adicionar ou introduzir uma quantidade dos ditos um ou mais modificadores de cristal que é uma quantidade necessária para atingir o efeito desejado; xxv. o dito método compreende adicionar ou introduzir uma quantidade de um ou mais modificadores de cristal com base em polí- mero e um ou mais modificadores de cristal com base em sal de ferro- cianeto que são as quantidades necessárias para alcançar efeitos sinér- gicos; xxvi. os ditos um ou mais modificadores de cristal são forne- cidos na forma líquida, tal como uma solução aquosa; xxvii. os ditos um ou mais modificadores de cristal são forne- cidos na forma seca e/ou como um pó; xxviii. os ditos um ou mais modificadores de cristal são solú- veis em água; xxix. o peso molecular dos ditos um ou mais modificadores de cristal está entre cerca de 1800 a cerca de 2300 Dáltons; xxx. a dita adição ou introdução de um ou mais modificado- res de cristal é uma aplicação contínua; xxxi. a dita adição ou introdução de um ou mais modificado- res de cristal é uma injeção direta; xxxii. o tratamento ocorre em temperatura atmosférica; xxxiii. o tratamento ocorre a 30 °C ou menos, 30 °C ou mais, 35 °C ou mais, 40 °C ou mais, 45 °C ou mais, 50 °C ou mais, 55 °C ou mais, 60 °C ou mais, 65 °C ou mais, 70 °C ou mais, 75 °C ou mais, 80°C ou mais, 85 °C ou mais, 90 °C ou mais, 95 °C ou mais ou 100 °C ou mais, 125 °C ou mais ou 150 °C ou mais; xxxiv. o tratamento térmico de um ou mais modificadores de cristal não afeta os resultados alcançados ao usar os ditos um ou mais modificadores de cristal termicamente tratados comparado com versões não tratadas de um ou mais modificadores de cristal; xxxv. o pH no qual o tratamento ocorre é o pH de um fluido que requer tratamento; xxxvi. os ditos um ou mais modificadores de cristal são bio- degradáveis; xxxvii. o dito fluido compreende um fluido usado em um sis- tema aquoso, opcionalmente em que o dito sistema aquoso é água de caldeira, água de resfriamento, água salina (por exemplo, em aplicações de plataforma petrolífera), água salobra, água de um campo petrolífero (por exemplo, parte superior e/ou fundo de poço), água em vários está- gios de processos de dessalinização, água do processamento de car- vão ou água de uma instalação de tratamento industrial; xxxviii. o dito fluido que requer tratamento compreende água de um campo petrolífero que requer tratamento; xxxix. o dito fluido que requer tratamento compreende qual- quer fluido resultante de qualquer parte de um processo associado à recuperação avançada de petróleo; xl. o dito fluido que requer tratamento compreende água que é usada e/ou resulta de qualquer parte de um processo de recuperação de gás; xli. o dito fluido que requer tratamento compreende água que é usada e/ou resulta de qualquer parte de um processo associado a um poço de gás de baixo corte; xlii. o dito fluido que requer tratamento compreende água que é usada e/ou resulta de qualquer parte de um processo de mineração; xliii. o dito fluido que requer tratamento compreende água que é usada em e/ou resulta de e/ou faz parte de um processo de des- salinização, tais como processos envolvidos na aplicação de energia térmica para destilar água, destilação de compressão de vapor, osmose reversa, congelamento-descongelamento e/ou eletrodiálise; xliv. o tratamento evita e/ou reduz o entupimento de linhas de produção, filtros, bombas e/ou peneiras que são usadas em conjunto com o dito fluido que requer tratamento; xlv. o tratamento evita e/ou reduz o entupimento de um duto de fluido localizado em um furo de poço de injeção; xlvi. o tratamento evita e/ou reduz a obstrução de uma for- mação subterrânea; e/ou xlvii. o tratamento evita e/ou reduz o entupimento de um poço de produção e/ou componentes associados a um poço de produção.
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, modalidade, xxxvi, caracterizado pelo fato de que: i. o fluido tratado com os ditos um ou mais modificadores de cristal é reutilizado em qualquer processo desejado; e/ou ii. o fluido tratado com os ditos um ou mais modificadores de cristal são descarregados no meio ambiente.
4. Método, de acordo com a reivindicação 2, modalidade xxxviii, caracterizado pelo fato de que: i. a dita água do campo petrolífero compreende água do fundo de poço que é bombeada para o subsolo (por exemplo, para re- cuperação avançada de petróleo); e/ou ii. a dita água do campo petrolífero compreende água da parte superior do campo petrolífero.
5. Composição adequada para uso no tratamento de halita, caracterizada pelo fato de que a dita composição compreende um ou mais modificadores de cristal e, opcionalmente, um fluido que requer tratamento.
6. Composição, de acordo com a reivindicação 5, caracteri- zada pelo fato de que: i. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreendem um ou mais modificadores de cristal com base em polímero; ii. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem um copolímero de monômeros sulfonados e monômeros de ácido carboxílico, em que o dito copolímero é neutralizado com amina; iii. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem um ou mais dos seguintes: ácido vinilsulfônico, ácido acrilamida terc-butilsulfônico (também conhecido como ácido 2-acrilamido-2-metil- propano sulfônico ou ácido N-t-butilacrilamida sulfônico) ("ATBS"), ácido estirenossulfônico, acrilato de sulfopropila e/ou itaconato de sulfopro- pila; iv. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem um ou mais dos seguintes: ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido crotônico, ácido itacônico, ácido fumárico e/ou ácido maleico; v. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem um ou mais dos seguintes: metil-, dimetil-, trimetil-, etil-, dietil-, n- propil- e di- e tripropil; isopropil-, n-, sec-, terc- e iso-butil-amina; e/ou ciclo-hexil-, benzil- e etilenodiamina; vi. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem um ou mais dos seguintes: mono-, di- e trietanolamina; vii. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem um ou mais dos seguintes: N,N-dimetiletanolamina (DMEA), N-me- tildietanolamina (MDEA) e/ou N-metiletanolamina (NMEA); viii. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem aminoetiletanolamina; ix. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem N-metildietanolamina; x. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem N-metiletanolamina; xi. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem um ou mais componentes de diácido etilenicamente insaturado que compreendem, no todo ou em parte, um ou mais ácidos policarboxílicos etilenicamente insaturados, tais como ácidos dicarboxílicos ou anidridos do mesmo incluindo, porém sem limitações, ácido fumárico, ácido ma- leico, ácido mesacônico, ácido citracônico, ácido mucônico (por exem- plo, trans-trans ácido mucônico) e ácido itacônico, e quaisquer anidridos dos mesmos, tal como anidrido maleico; xii. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem um ou mais modificadores de cristal com base em polímero que compreendem um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e anidrido maleico; xiii. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem um ou mais modificadores de cristal com base em polímero e um ou mais modificadores de cristal com base em sal de ferrocianeto; xiv. os ditos um ou mais modificadores de cristal compreen- dem um ou mais modificadores de cristal com base em polímero que compreendem um sal de etanolamina de um copolímero de sulfonato de alila sódico e anidrido maleico e um ou mais modificadores de cristal com base em sal de ferrocianeto; xv. o dito fluido que requer tratamento compreende um fluido circulante, opcionalmente em que o dito fluido circulante compreende qualquer um ou mais dos seguintes: um fluido circulante usado em ou um componente de um processo de mineração ou em um sistema que é usado em um processo de mineração; um fluido circulante usado em ou um componente de um processo de exploração ou produção de pe- tróleo e gás ou em um sistema que é usado em um processo de explo- ração e produção de petróleo e gás; um fluido circulante usado em ou um componente de um processo de dessalinização; um fluido circulante usado em ou um componente do processamento de carvão ou em um sistema que é usado no processamento de carvão (por exemplo, trans- porte de pasta de carvão);
xvi. o dito fluido compreende fluido usado em qualquer pro- cesso ou parte de um processo envolvido em tal processo tal como, po- rém sem limitações, um processo de mineração ou um sistema que é usado em um processo de mineração; um processo de exploração ou produção de petróleo e gás ou um processo de exploração e produção de petróleo e gás; um processo de dessalinização ou um sistema que é usado em um processo de dessalinização; ou processamento de carvão ou está em um sistema que é usado no processamento de carvão (por exemplo, transporte de pasta de carvão); xvii. o dito fluido compreende sódio e cloreto que precipitam como halita; xviii. o dito fluido que requer tratamento compreende água de caldeira, água de resfriamento, água em vários estágios dos proces- sos de dessalinização, água salina (por exemplo, em aplicações de pla- taforma petrolífera), água salobra, água de um campo petrolífero (por exemplo, parte superior e/ou fundo de poço), água do processamento de carvão ou água de uma instalação de tratamento industrial; xix. o dito fluido que requer tratamento compreende água do campo petrolífero que requer tratamento; xx. o dito fluido que requer tratamento compreende qualquer fluido resultante de qualquer parte de um processo associado à recupe- ração avançada de petróleo; xxi. o dito fluido que requer tratamento compreende água produzida; xxii. o dito fluido que requer tratamento compreende água que é usada e/ou resulta de qualquer parte de um processo de recupe- ração de gás; xxiii. o dito fluido que requer tratamento compreende água que é usada e/ou resulta de qualquer parte de um processo associado a um poço de gás de baixo corte;
xxiv. o dito fluido que requer tratamento compreende água que é usada e/ou resulta de qualquer parte de um processo de minera- ção; e/ou xxv. o dito fluido que requer tratamento compreende água que é usada em e/ou resulta de e/ou faz parte de um processo de des- salinização, tais como processos envolvidos na aplicação de energia térmica para destilar água, destilação de compressão de vapor, osmose reversa, congelamento-descongelamento e/ou eletrodiálise.
7. Composição, de acordo com a reivindicação 6, modali- dade xix, caracterizada pelo fato de que: i. a dita água do campo petrolífero compreende água do fundo de poço que é bombeada para o subsolo (por exemplo, para re- cuperação avançada de petróleo); e/ou ii. a dita água do campo petrolífero compreende água da parte superior do campo petrolífero.
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