BR112021003324A2 - misturas de pesticidas, composições, métodos de combate ou controle de pragas invertebradas, de proteção de plantas em crescimento e de proteção de material de propagação vegetal, uso de mistura de pesticidas e semente - Google Patents

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Abstract

MISTURAS DE PESTICIDAS, COMPOSIÇÕES, MÉTODOS DE COMBATE OU CONTROLE DE PRAGAS INVERTEBRADAS, DE PROTEÇÃO DE PLANTAS EM CRESCIMENTO E DE PROTEÇÃO DE MATERIAL DE PROPAGAÇÃO VEGETAL, USO DE MISTURA DE PESTICIDAS E SEMENTE. Misturas de pesticidas que compreendem, como compostos ativos: 1. composto ativo como pesticida A da fórmula I: e 2. pelo menos um composto B adicional selecionado a partir dos compostos B1 a B22 conforme descrito nas reivindicações e no relatório descritivo.

Description

“MISTURAS DE PESTICIDAS, COMPOSIÇÕES, MÉTODOS DE COMBATE OU CONTROLE DE PRAGAS INVERTEBRADAS, DE PROTEÇÃO DE PLANTAS EM CRESCIMENTO E DE PROTEÇÃO DE MATERIAL DE PROPAGAÇÃO VEGETAL, USO DE MISTURA DE PESTICIDAS E SEMENTE”
[001] A presente invenção refere-se a uma mistura de pesticidas que compreende, como compostos ativos, pelo menos um composto de pirazol e pelo menos um pesticida adicional. Além disso, a presente invenção refere-se a métodos de aplicação da mencionada mistura.
[002] A presente invenção refere-se, portanto, a misturas de pesticidas que compreendem, como compostos ativos:
1. composto ativo como pesticida A da fórmula I: (I) e
2. pelo menos um composto B adicional selecionado a partir de: B1. 2-[3-etilsulfonil-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]piridin-2-il]-3- metil-6-(trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina; B2. 2-(6-cloro-3-etilsulfonilimidazo[1,2-a]piridin-2-il)-3-metil-6- (trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina; B3. 2-(6-bromo-3-etilsulfonilimidazo[1,2-a]piridin-2-il)-3-metil-6- (trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina; B4. 2-(3-etilsulfonil-6-iodoimidazo[1,2-a]piridin-2-il)-3-metil-6- (trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina; B5. 2-(3-etilsulfonil-7-iodoimidazo[1,2-a]piridin-2-il)-3-metil-6-
(trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina;
B6. 2-(7-cloro-3-etilsulfonilimidazo[1,2-a]piridin-2-il)-3-metil-6-
(trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina;
B7. 3-etilsulfonil-6-iodo-2-[3-metil-6-(trifluorometil)imidazo[4,5-
b]piridin-2-il]imidazo[1,2-a]piridino-8-carbonitrila;
B8. 2-[3-etilsulfonil-8-fluoro-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-
a]piridin-2-il]-3-metil-6-(trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina;
B9. 2-[3-etilsulfonil-7-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]piridin-2-il]-3-
metil-6-(trifluorometilsulfinil)imidazo[4,5-b]piridina;
B10. 2-[3-etilsulfonil-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]piridin-2-il]-3-
metil-6-(trifluorometil)imidazo[4,5-c]piridina;
B11. 2-[3-etilsulfonil-7-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]piridin-2-il]-3-
metil-6-(trifluorometil)imidazo[4,5-c]piridina;
B12. 2-[3-etilsulfonil-6-(1,2,4-triazol-1-il)-2-piridil]-3-metil-6-
(trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina;
B13. 2-[3-etilsulfonil-6-(1,2,4-triazol-1-il)-2-piridil]-3-metil-6-
(trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina;
B14. 2-[3-etilsulfonil-6-[3-(trifluorometil)-1,2,4-triazol-1-il]-2-
piridil]-3-metil-6-(trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina;
B15. 2-[3-etilsulfonil-5-(trifluorometil)-2-piridil]-3-metil-6-
(trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina;
B16. 2-[3-etilsulfonil-6-(1,2,4-triazol-1-il)-2-piridil]-3-metil-6-
(trifluorometil)imidazo[4,5-c]piridina;
B17. 4-cloro-2-[3-etilsulfonil-6-(1,2,4-triazol-1-il)-2-piridil]-3-metil-
6-(trifluorometil)imidazo[4,5-c]piridina;
B18. 2-[3-etilsulfonil-6-(1,2,4-triazol-1-il)-2-piridil]-3-metil-6- (trifluorometil)imidazo[4,5-c]piridino-4-carbonitrila;
B19. 2-[3-etilsulfonil-6-(1,2,4-triazol-1-il)-2-piridil]-3,4-dimetil-6-
(trifluorometil)imidazo[4,5-c]piridina; B20. tetraclorantraniliprol; B21. ticlopirazoflor; e B22. N-[[2-fluoro-4-[(2S,3S)-2-hidróxi-3-(3,4,5-triclorofenil)-3- (trifluorometil)pirrolidin-1-il]fenil]metil]ciclopropanocarboxamida; em que o composto A e o composto B estão presentes em razão em peso de 10000:1 a 1:10000.
[003] O composto da fórmula (I) está presente em duas formas enantioméricas I-R-1 e I-S-1 conforme exibido abaixo: (I-R-1) (I-S-1)
[004] Os compostos da fórmula (I) estão presentes em formas mesoiônicas. Estas formas podem ser expressas em diferentes fórmulas isoeletrônicas, cada qual com as cargas positiva e negativa formais sobre átomos diferentes (conforme exibido abaixo). A presente invenção estende-se a todas as estruturas isoeletrônicas representativas de compostos da fórmula I: - -
[005] Os compostos das fórmulas I-R-1 e I-R-S estão também presentes em formas mesoiônicas análogas ao composto da fórmula I conforme exibido acima.
[006] A presente invenção refere-se a um método no qual o composto da própria fórmula (I) e seus estereoisômeros, sais, enantiômeros ou N-óxidos, especialmente seus enantiômeros e suas misturas.
[007] A expressão “composto não racêmico da fórmula (I)” indica o composto da fórmula (I) em que os seus enantiômeros R e S não estão presentes em quantidades iguais.
[008] A expressão “composto racêmico da fórmula (I)” indica o composto da fórmula (I) em que os seus enantiômeros R e S estão presentes em quantidades iguais.
[009] A expressão “excesso enantiomérico” indica o excesso de enantiômero em uma mistura de enantiômeros e é calculada de acordo com a fórmula a seguir: ee = [│m1 ─ m2│/ (m1 + m2)] × 100% ee: excesso enantiomérico; m1: fração do enantiômero 1; e m2: fração do enantiômero 2
[0010] Conforme utilizado no presente e a menos que indicado em contrário, o termo “enantiômero” indica cada forma opticamente ativa individual de um composto de acordo com a presente invenção.
[0011] A expressão “com excesso enantiomérico”, da forma utilizada no presente, indica uma mistura de enantiômeros em que o enantiômero com relação ao qual o termo com “excesso enantiomérico” utilizado está presente em excesso enantiomérico em comparação com outro enantiômero, preferencialmente em quantidade de pelo menos 60%, preferencialmente pelo menos 80%, de maior preferência pelo menos 95%, de preferência superior pelo menos 98% da mistura de enantiômeros. A expressão “composto da fórmula I com excesso enantiomérico de composto I-R-1”, por exemplo, designa composto da fórmula I em que o composto I-R-1 está presente em excesso enantiomérico em comparação com o composto I-S-1, preferencialmente em quantidade de pelo menos 60%, preferencialmente pelo menos 80%, de maior preferência pelo menos 95% e, de preferência superior, pelo menos 98%.
[0012] Compostos mesoiônicos da fórmula I que exibem geralmente atividade pesticida foram descritos anteriormente. WO 2014/167084 descreve compostos da fórmula I, sua preparação e seu uso como agentes de controle de pragas.
[0013] O composto da fórmula I de acordo com a presente invenção pode ser preparado conforme descrito em WO 2014/167084. A preparação dos compostos da fórmula (I) acima podem levar à sua obtenção na forma de misturas de isômeros. Se desejado, eles podem ser resolvidos por meio dos métodos costumeiros para este propósito, tais como cristalização ou cromatografia, também sobre adsorbato opticamente ativo, para gerar os isômeros puros.
[0014] Sais aceitáveis para uso agronômico dos compostos I podem ser formados de maneira costumeira, tal como por meio de reação com um ácido do ânion em questão.
[0015] Compostos da fórmula (I) podem ser preparados de forma análoga aos métodos descritos por Holyoke et al em WO 2009/099929 (Esquema 1) a partir de compostos (III) adequadamente substituídos.
ESQUEMA 1 (III) (IV) (I)
[0016] Os compostos (III) podem ser preparados por meio dos métodos descritos, por exemplo, por Brian R. Dixon et al em US 6.353.006 a partir, por exemplo, de 2-cloroetanaminas como composto (V) e seus métodos análogos, com reagentes adequadamente substituídos.
ESQUEMA 2 (V) (VI) (III)
[0017] Os compostos (V) 2-cloroetanaminas, por sua vez, são disponíveis, por exemplo, por meio da redução de sulfiniliminas, conforme exemplificado por Denolf, Bram et al, Journal of Organic Chemistry, 72 (9), 3211-3217; 2007.
ESQUEMA 3 (VII) (V)
[0018] Os compostos (VII) são obtidos a partir de α-halocetonas, que são bem conhecidas pelos técnicos no assunto.
[0019] O composto da fórmula I com excesso enantiomérico pode ser preparado por meio do método descrito abaixo.
[0020] O composto da fórmula I com excesso enantiomérico de I- R-1 pode ser preparado por meio do método que compreende pelo menos as etapas de: A. reação de um composto da fórmula III:
III em que:
- W é halogênio, O-p-toluenossulfonila, O-metanossulfonila ou O-trifluorometanossulfonila; com M2ORAC, em que M2 é selecionado a partir de lítio, sódio, potássio, alumínio, bário, césio, cálcio e magnésio; RAC é C(=O)alquila C1-C4; para obter o composto da fórmula IV:
IV em que Het e RAC são conforme definido no presente; B. hidrólise do composto da fórmula IV conforme definido no presente, na presença de ácido ou base, para obter um composto da fórmula V:
V em que Het é conforme definido no composto da fórmula IV; C. reação do composto da fórmula V com X2SO2NH2 em que X2 é halogênio; para obter o composto da fórmula VI:
VI D. hidrogenação do composto da Fórmula VI: - na presença de um catalisador de hidrogenação MXLn; em que:
- M é um metal de transição do grupo VIII ao grupo XII da tabela periódica;
- X é um ânion;
- Ln é Ln1 ou Ln2;
em que:
- Ln1 é um ligante quiral da fórmula Ln1:
Ln1 em que:
- C* é um átomo de carbono assimétrico com configuração S ou R;
- R10 é OH ou NH-SO2-R11; em que
- R11 é arila não substituído ou substituído por halogênio,
alquila C1-C10, alcóxi C1-C4, cicloalquila C3-C6, SO3H ou SO3Na;
ou
- perfluoroalquila C1-C10 ou R13R14N, em que R13 e R14 indicam independentemente alquila C1-C10 não substituído ou substituído por arila C6-C10 ou R13 e R14 indicam cicloalquila C6-C10;
- R12 indica independentemente um anel arila ou cicloalquila
C6-C10, em que o anel é não substituído ou substituído, independentemente entre si, por halogênio, alquila C1-C10, alcóxi C1-C4, cicloalquila C3-C6, SO3H ou
SO3Na, ou os dois R12 são ligados entre si para formar um anel carbocíclico com 3 a 6 membros ou um anel carbocíclico parcialmente insaturado com 5 a
10 membros; - Ln2 é um ligante fosforoso quiral;
e uma fonte de hidrogênio selecionada a partir de (a) mistura de N(R)3, em que R é H ou alquila C1-C6 e HCOOH, (b) HCOONa, e (c) mistura de álcool isopropílico e t-BuOK, t-BuONa ou t-BuOLi; para obter um composto da fórmula VII:
VII em que: - C* é um átomo de carbono assimétrico com configuração S ou R; E. reação do composto da fórmula VII:
VII em que: - C* é um átomo de carbono assimétrico com configuração S ou R; com CH3NCS; na presença de uma base; para obter um composto da fórmula VIII:
VIII
F. reação do composto da fórmula VIII conforme definido no presente com um composto da fórmula IX:
IX em que: - LG é um grupo residual selecionado a partir de halogênio, ORu ou SRu; em que - Ru é halogênio, alquila C1-C6 ou arila, que é não substituído ou substituído por halogênio; para obter o composto da fórmula I com excesso enantiomérico conforme definido no presente.
[0021] Em uma realização da presente invenção, o composto da fórmula I é não racêmico.
[0022] Em uma realização da presente invenção, o composto da fórmula I é o composto I-R-1.
[0023] Em uma realização da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico do composto I-R-1.
[0024] Em uma realização da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico de pelo menos 55% do composto I-R-1.
[0025] Em outra realização da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico de pelo menos 60% do composto I-R-1.
[0026] Em outra realização da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico de pelo menos 65% do composto I-R-1.
[0027] Em outra realização da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico de pelo menos 70% do composto I-R-1.
[0028] Em outra realização da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico de pelo menos 75% do composto I-R-1.
[0029] Em outra realização da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico de pelo menos 80% do composto I-R-1.
[0030] Em outra realização da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico de pelo menos 85% do composto I-R-1.
[0031] Em realização preferida da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico de pelo menos 90% do composto I-R-1.
[0032] Em outra realização preferida da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico de pelo menos 95% do composto I-R-1.
[0033] Em outra realização preferida da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico de pelo menos 98% do composto I-R-1.
[0034] Em outra realização preferida da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico de pelo menos 99% do composto I-R-1.
[0035] Em uma realização da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico do composto I-R-1, em que o composto I-R-1 está presente em quantidade de
≥55% a ≤100% e o composto I-S-1 está presente em quantidade de ≤45% a ≥0%.
[0036] Em outra realização da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico do composto I-R-1, em que o composto I-R-1 está presente em quantidade de ≥60% a ≤100% e o composto I-S-1 está presente em quantidade de ≤40% a ≥0%.
[0037] Em outra realização da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico do composto I-R-1, em que o composto I-R-1 está presente em quantidade de ≥65% a ≤100% e o composto I-S-1 está presente em quantidade de ≤35% a ≥0%.
[0038] Em outra realização da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico do composto I-R-1, em que o composto I-R-1 está presente em quantidade de ≥70% a ≤100% e o composto I-S-1 está presente em quantidade de ≤30% a ≥0%.
[0039] Em outra realização da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico do composto I-R-1, em que o composto I-R-1 está presente em quantidade de ≥75% a ≤100% e o composto I-S-1 está presente em quantidade de ≤25% a ≥0%.
[0040] Em outra realização da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico do composto I-R-1, em que o composto I-R-1 está presente em quantidade de ≥80% a ≤100% e o composto I-S-1 está presente em quantidade de ≤20% a ≥0%.
[0041] Em outra realização da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico do composto I-R-1, em que o composto I-R-1 está presente em quantidade de ≥85% a ≤100% e o composto I-S-1 está presente em quantidade de ≤15% a ≥0%.
[0042] Em outra realização da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico do composto I-R-1, em que o composto I-R-1 está presente em quantidade de ≥90% a ≤100% e o composto I-S-1 está presente em quantidade de ≤10% a ≥0%.
[0043] Em outra realização da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico do composto I-R-1, em que o composto I-R-1 está presente em quantidade de ≥95% a ≤100% e o composto I-S-1 está presente em quantidade de ≤5% a ≥0%.
[0044] Em outra realização da presente invenção, os compostos da fórmula (I) designam o composto da fórmula (I) com excesso enantiomérico do composto I-R-1, em que o composto I-R-1 está presente em quantidade de ≥98% a ≤100%, preferencialmente ≥99% a ≤100%, e o composto I-S-1 está presente em quantidade de ≤2% a ≥0%, preferencialmente ≤1% a ≥0%.
[0045] O “composto da fórmula I”, bem como “composto da fórmula I-R-1” ou “composto da fórmula I com excesso enantiomérico de composto I-R-1” e as expressões “composto(s) de métodos de acordo com a (presente) invenção”, “composto(s) de acordo com a (presente) invenção” ou todo(s) o(s) composto(s) que é(são) aplicado(s) em métodos e usos de acordo com a presente invenção compreende(m) o(s) composto(s) conforme definido no presente, bem como um estereoisômero conhecido, sal, tautômero ou N- óxido (incluindo uma forma cristalina polimórfica, cocristal ou solvato de composto ou seu estereoisômero, sal, tautômero ou N-óxido).
[0046] O composto A nas misturas de pesticidas de acordo com a presente invenção é a aplicação do composto da fórmula I, do composto não racêmico da fórmula I ou do composto da fórmula I com excesso enantiomérico de composto I-R-1 ou do composto I-R-1.
[0047] Um problema típico que surge no campo de controle de pragas reside na necessidade de reduzir as taxas de dosagem do ingrediente ativo, a fim de reduzir ou evitar efeitos ambientais ou toxicológicos desfavoráveis, mantendo, ao mesmo tempo, controle eficaz de pragas. Outro problema encontrado refere-se à necessidade de agentes de controle de pragas disponíveis que sejam eficazes contra amplo espectro de pragas.
[0048] Outra dificuldade com relação ao uso de pesticidas é o fato de que a aplicação exclusiva e repetida de um composto pesticida individual gera, em muitos casos, rápida seleção de pragas que desenvolveram resistência natural ou adaptada contra o composto ativo em questão. Existe, portanto, a necessidade de agentes de controle de pragas que ajudem a evitar ou superar a resistência.
[0049] É, portanto, objeto da presente invenção fornecer misturas e/ou compostos pesticidas que solucionem pelo menos um dos problemas discutidos, como redução da taxa de dosagem, aumento do espectro de atividade ou combinação de atividade knockdown com controle prolongado ou gestão de resistência.
[0050] Concluiu-se que pelo menos um desses objetivos é atingido pela combinação de compostos ativos definidos inicialmente.
[0051] Além disso, concluiu-se também que a aplicação simultânea, ou seja, conjunta ou separada, de um ou mais compostos ativos A e um ou mais compostos ativos B ou a aplicação sucessiva de um ou mais compostos ativos A e um ou mais compostos ativos B permite controle aprimorado de pragas em comparação com as taxas de controle possíveis com os compostos individuais.
[0052] Além disso, a presente invenção refere-se a: - composição que compreende a mistura de pesticidas conforme definido no presente e pelo menos um veículo aceitável líquido e/ou sólido inerte; - composição agrícola que compreende a mistura de pesticidas conforme definido no presente e pelo menos um veículo aceitável líquido e/ou sólido inerte; - método de combate ou controle de pragas invertebradas, que compreende o contato da mencionada praga ou sua fonte de alimentação, habitat ou campo de crescimento com quantidade eficaz como pesticida da mistura de pesticidas definida no presente; - método de proteção de plantas contra ataque ou infestação por pragas invertebradas, que compreende o contato da planta, material de propagação vegetal, solo ou água em que a planta está crescendo com quantidade eficaz como pesticida da mistura de pesticidas definida no presente; - material de propagação vegetal que compreende a mistura de pesticidas definida no presente em quantidade de 0,1 g a 10 kg por 100 kg de sementes; - método de proteção de material de propagação vegetal que compreende o contato do material de propagação vegetal com a mistura de pesticidas definida no presente em quantidade de 0,1 g a 10 kg por 100 kg de material de propagação vegetal; - uso da mistura de pesticidas definida no presente para proteger plantas em crescimento ou material de propagação vegetal contra ataque ou infestação por pragas invertebradas; - método de controle de fungos daninhos fitopatogênicos, em que os fungos, seu habitat ou as plantas a serem protegidas contra ataque fúngico, o solo ou as sementes são tratados com quantidade eficaz da mistura de pesticidas que compreende pelo menos um composto A, ou seja, aplicação do composto da fórmula I, composto da fórmula I com excesso enantiomérico de composto I-R-1 ou composto I-R-1 conforme definido no presente e pelo menos um composto B específico conforme definido no presente; - método de proteção de plantas contra fungos daninhos fitopatogênicos, em que os fungos, seu habitat ou as plantas a serem protegidas contra ataque fúngico, o solo ou as sementes são tratados com quantidade eficaz da mistura de pesticidas que compreende pelo menos um composto A, ou seja, aplicação do composto da fórmula I, composto da fórmula I com excesso enantiomérico de composto I-R-1 ou composto I-R-1 conforme definido no presente e pelo menos um composto B específico conforme definido no presente; - método de proteção de animais contra infestações ou infecções por parasitas que compreende a administração aos animais de quantidade eficaz como parasiticida da mistura de pesticidas definida no presente; - método de tratamento de animais infestados ou infectados por parasitas que compreende a administração aos animais de quantidade eficaz como parasiticida da mistura de pesticidas definida no presente ao animal dele necessitado; e - uso da mistura de pesticidas definida no presente para o combate a parasitas em e sobre animais.
[0053] A mistura de acordo com a presente invenção pode ser uma mistura física do pelo menos um composto A e do pelo menos um composto B. Consequentemente, a presente invenção também fornece uma mistura que compreende pelo menos um composto A e pelo menos um composto B. A composição pode também ser, entretanto, qualquer combinação de pelo menos um composto A com pelo menos um composto B, não sendo necessário que os compostos A e B estejam presentes juntos na mesma formulação.
[0054] Um exemplo de composição de acordo com a presente invenção ou a ser utilizado de acordo com a presente invenção no qual o pelo menos um composto A e o pelo menos um composto B não estão presentes em conjunto na mesma formulação é uma embalagem de combinação. Em uma embalagem de combinação, dois ou mais componentes de embalagem de combinação são embalados separadamente, ou seja, não previamente formulados em conjunto. Desta forma, as embalagens de combinação incluem um ou mais recipientes separados, tais como ampolas, latas, garrafas, bolsas, sacos ou cartuchos, em que cada recipiente contém um componente separado para uma composição agroquímica. Um exemplo é uma embalagem de combinação com dois componentes. Consequentemente, a presente invenção também se refere a uma embalagem de combinação com dois componentes, que compreende primeiro componente que, por sua vez, compreende pelo menos um composto A, veículo líquido ou sólido e, se apropriado, pelo menos um tensoativo e/ou pelo menos um auxiliar costumeiro e segundo componente que, por sua vez, compreende pelo menos um composto B, um veículo líquido ou sólido e, se apropriado, pelo menos um tensoativo e/ou pelo menos um auxiliar costumeiro. Mais detalhes, por exemplo, relativos a veículos líquidos e sólidos apropriados, tensoativos e auxiliares costumeiros são descritos abaixo.
[0055] O uso “combinado” de pelo menos um composto A, ou seja, o composto da fórmula I ou o composto da fórmula I com excesso enantiomérico de composto I-R-1 ou do composto I-R-1 “em combinação com” pelo menos um composto B, por um lado, pode ser compreendido como utilizando uma mistura física de pelo menos um composto A, ou seja, o composto da fórmula I ou o composto da fórmula I com excesso enantiomérico de composto I-R-1 ou do composto I-R-1 e pelo menos um composto B. Por outro lado, o uso combinado pode também consistir do uso do pelo menos um composto A, ou seja, o composto da fórmula I ou o composto da fórmula I com excesso enantiomérico de composto I-R-1 ou do composto I-R-1 e o pelo menos um composto B separadamente, mas dentro de um período suficientemente curto entre si, de forma que possa ter lugar o efeito desejado.
Ilustrações mais detalhadas do uso combinado podem ser encontradas nos detalhes abaixo.
[0056] A expressão “praga invertebrada” (também denominada animal praga), da forma utilizada no presente, engloba populações de animais, tais como insetos, aracnídeos e nematoides, que podem atacar plantas, de forma a causar lesões substanciais às plantas atacadas, bem como ectoparasitas que podem infestar animais, particularmente animais de sangue quente, tais como mamíferos ou pássaros, ou outros animais superiores, tais como répteis, anfíbios ou peixes, de forma a causar lesões substanciais aos animais infestados.
[0057] A expressão “composto(s) de acordo com a presente invenção” deve ser compreendida como equivalente à expressão “composto(s) da presente invenção”, de forma a também compreender seus estereoisômeros, sais, tautômeros ou N-óxidos.
[0058] O termo “estereoisômeros” engloba os dois isômeros ópticos, tais como enantiômeros ou diaestereômeros, estes últimos existentes devido a mais de um centro de quiralidade na molécula, bem como isômeros geométricos (isômeros cis/trans).
[0059] Dependendo do padrão de substituição, os compostos da fórmula I podem ter um ou mais centros de quiralidade e, neste caso, eles estão presentes na forma de misturas de enantiômeros ou diaestereômeros. A presente invenção refere-se aos enantiômeros ou diaestereômeros puros, suas misturas e ao uso de acordo com a presente invenção dos enantiômeros ou diaestereômeros puros do composto I ou suas misturas. Os compostos apropriados da fórmula I também incluem todos os estereoisômeros geométricos (isômeros cis/trans) possíveis e suas misturas.
[0060] O termo “N-óxido” refere-se a uma forma de compostos I nos quais pelo menos um átomo de nitrogênio está presente em forma oxidada (como NO).
[0061] Os compostos de acordo com a presente invenção podem ser amorfos ou podem existir em um ou mais estados cristalinos diferentes (polimorfos) que podem possuir propriedades macroscópicas diferentes, tais como estabilidade, ou exibir propriedades biológicas diferentes, tais como atividades. A presente invenção inclui compostos amorfos e cristalinos da fórmula I, misturas dos diferentes estados cristalinos do composto I correspondente, bem como seus sais amorfos ou cristalinos.
[0062] Sais dos compostos da fórmula I são preferencialmente sais aceitáveis para uso agrícola e veterinário. Eles podem ser formados em um método costumeiro, tal como por meio de reação do composto com um ácido do ânion em questão caso o composto da fórmula I possua funcionalidade básica ou por meio de reação de um composto ácido da fórmula I com uma base apropriada.
[0063] Sais aceitáveis para uso agrícola apropriados são especialmente os sais desses cátions ou os sais de adição de ácidos desses ácidos cujos cátions e ânions, respectivamente, não possuem efeito adverso sobre a ação dos compostos de acordo com a presente invenção. Cátions apropriados são particularmente os íons dos metais alcalinos, preferencialmente lítio, sódio e potássio, dos metais alcalino-terrosos, preferencialmente cálcio, magnésio e bário, e dos metais de transição,
preferencialmente manganês, cobre, zinco e ferro, bem como amônio (NH 4+) e amônio substituído, em que um a quatro dos átomos de hidrogênio são substituídos por alquila C1-C4, hidroxialquila C1-C4, alcóxi C1-C4, alcóxi C1-C4 alquila C1-C4, hidroxialcóxi C1-C4 alquila C1-C4, fenila ou benzila. Exemplos de íons de amônio substituídos compreendem metilamônio, isopropilamônio, dimetilamônio, di-isopropilamônio, trimetilamônio, tetrametilamônio, tetraetilamônio, tetrabutilamônio, 2-hidroxietilamônio, 2-(2- hidroxietóxi)etilamônio, bis(2-hidroxietil)amônio, benziltrimetilamônio e benziltrietilamônio, adicionalmente íons de fosfônio, íons de sulfônio, preferencialmente tri(alquil C1-C4)sulfônio e íons de sulfoxônio, preferencialmente tri(alquil C1-C4)sulfoxônio.
[0064] Ânions de sais de adição de ácidos úteis são principalmente cloreto, brometo, fluoreto, hidrogênio sulfato, sulfato, di- hidrogênio fosfato, hidrogênio fosfato, fosfato, nitrato, hidrogênio carbonato, carbonato, hexafluorossilicato, hexafluorofosfato, benzoato e os ânions de ácidos alcanoicos C1-C4, preferencialmente formato, acetato, propionato e butirato. Eles podem ser formados por meio da reação de um composto da fórmula I com um ácido do ânion correspondente, preferencialmente de ácido clorídrico, ácido bromídrico, ácido sulfúrico, ácido fosfórico ou ácido nítrico.
[0065] Os compostos B adicionais comercialmente disponíveis podem ser encontrados em The Pesticide Manual, 17ª Edição, British Crop Protection Council (2015), entre outras publicações, e seu banco de dados online https://www.bcpc.org/product/bcpc-online-pesticide-manual-latest- version.
[0066] Os compostos B1 e B10 e sua ação pesticida são conhecidos por meio de WO 2016/129684 e JP 2016/0186572. Os compostos B2 a B9, B11 e B12 e sua ação pesticida são conhecidos por meio de WO 2018/052136. Os compostos B13 e B14 e sua ação pesticida são conhecidos por meio de WO 2015/133603 e WO 2017/043341. O composto B15 e sua ação pesticida são conhecidos por meio de WO 2014/125651. Os compostos B16, B17, B18, B19 e sua ação pesticida são conhecidos por meio de WO 2018/141954. O composto B20 (número CAS 1104384-14-6) e sua ação pesticida são conhecidos por meio de CN 101333213 e WO 2010/3350. O composto B21 (número CAS 1477919-27-9) e sua ação pesticida são conhecidos por meio de WO 201S/125S20. O composto B22 e sua ação pesticida são conhecidos por meio de WO 2019/007888 e WO 2019/007887.
[0067] Concluímos que a aplicação simultânea, ou seja, em conjunto ou separada de pelo menos um composto da fórmula I ou do composto da fórmula I com excesso enantiomérico de composto I-R-1 ou do composto I-R-1 e pelo menos um composto B ou aplicação sucessiva de pelo menos um dentre o composto da fórmula I, o composto da fórmula I com excesso enantiomérico de composto I-R-1 ou o composto I-R-1 e pelo menos um composto B permite melhor controle de pragas animais que é possível com os compostos individuais isoladamente (misturas sinérgicas).
[0068] O composto da fórmula I ou o composto da fórmula I com excesso enantiomérico de composto I-R-1 ou do composto I-R-1 pode ser utilizado como sinérgico para uma grande quantidade de compostos ativos fungicidas diferentes. Por meio de aplicação simultânea, ou seja, em conjunto ou separada de composto da fórmula I, composto da fórmula I com excesso enantiomérico de composto I-R-1 ou do composto I-R-1 com pelo menos um composto ativo B, a atividade fungicida e/ou inseticida, respectivamente, aumenta de forma superaditiva.
[0069] O composto da fórmula I ou o composto da fórmula I com excesso enantiomérico de composto I-R-1 ou o composto I-R-1 pode estar presente em diferentes modificações de cristal, cuja atividade biológica pode variar.
[0070] As observações realizadas abaixo quanto a realizações preferidas das variáveis (substituintes) dos compostos da fórmula I são intrinsecamente válidas, bem como preferencialmente em combinação entre si, bem como em combinação com seus estereoisômeros, sais, tautômeros ou N-óxidos.
[0071] As observações realizadas abaixo com relação a realizações preferidas das variáveis são ainda intrinsecamente válidas, bem como preferencialmente em combinação entre si com relação aos compostos da fórmula I, quando aplicável, bem como com relação aos usos e métodos de acordo com a presente invenção e as misturas de acordo com a presente invenção.
[0072] Em realização preferida, o composto B é selecionado a partir de B1 a B19.
[0073] Em realização preferida, o composto B é selecionado a partir de B1 a B11.
[0074] Em realização preferida, o composto B é selecionado a partir de B1 a B9.
[0075] Em realização preferida, o composto B é selecionado a partir de B13 a B19.
[0076] Em outra realização preferida, o composto B é selecionado a partir de B3 a B9.
[0077] Em outra realização preferida, o composto B é B1 ou B10.
[0078] Em outra realização preferida, o composto B é B1 ou B2.
[0079] Em outra realização preferida, o composto B é B3 ou B4.
[0080] Em outra realização preferida, o composto B é B20 ou B21.
[0081] Em outra realização preferida, o composto B é B20 ou B22.
[0082] Em outra realização preferida, o composto B é B22.
[0083] Em outra realização preferida, o composto B é selecionado a partir de B6 a B9.
[0084] Em outra realização preferida, o composto B é B1.
[0085] Em outra realização preferida, o composto B é B2.
[0086] Em outra realização preferida, o composto B é B3.
[0087] Em outra realização preferida, o composto B é B4.
[0088] Em outra realização preferida, o composto B é B5.
[0089] Em outra realização preferida, o composto B é B6.
[0090] Em outra realização preferida, o composto B é B7.
[0091] Em outra realização preferida, o composto B é B8.
[0092] Em outra realização preferida, o composto B é B9.
[0093] Em outra realização preferida, o composto B é B10.
[0094] Em outra realização preferida, o composto B é B11.
[0095] Em outra realização preferida, o composto B é B12.
[0096] Em outra realização preferida, o composto B é B13.
[0097] Em outra realização preferida, o composto B é B14.
[0098] Em outra realização preferida, o composto B é B15.
[0099] Em outra realização preferida, o composto B é B16.
[00100] Em outra realização preferida, o composto B é B17.
[00101] Em outra realização preferida, o composto B é B18.
[00102] Em outra realização preferida, o composto B é B19.
[00103] Em outra realização preferida, o composto B é B20.
[00104] Em outra realização preferida, o composto B é B21.
[00105] Em outra realização preferida, o composto B é B22.
[00106] Uma realização da presente invenção refere-se a misturas de pesticidas em que o componente A é selecionado a partir dos compostos I-1 a I-3: I.1 Composto racêmico da fórmula I; I.2 Composto da fórmula I-R-1; e I.3 Composto da fórmula I com excesso enantiomérico do composto I-R-1, em que o composto I-R-1 está presente em quantidade de >98% a
<100% e o composto I-S-1 está presente em quantidade de <2% a >0%.
[00107] Misturas preferidas que compreendem composto A e composto B são as combinações relacionadas na Tabela A. N° Composto A Composto B A-1. I-1 B1 A-2. I-2 B1 A-3. I-3 B1 A-4. I-1 B2 A-5. I-2 B2 A-6. I-3 B2 A-7. I-1 B3 A-8. I-2 B3 A-9. I-3 B3 A-10. I-1 B4 A-11. I-2 B4 A-12. I-3 B4 A-13. I-1 B5 A-14. I-2 B5 A-15. I-3 B5 A-16. I-1 B6 A-17. I-2 B6 A-18. I-3 B6 A-19. I-1 B7 A-20. I-2 B7 A-21. I-3 B7 A-22. I-1 B8 A-23. I-2 B8 A-24. I-3 B8 A-25. I-1 B9 A-26. I-2 B9 A-27. I-3 B9 A-28. I-1 B10 A-29. I-2 B10 A-30. I-3 B10 A-31. I-1 B11 A-32. I-2 B11 A-33. I-3 B11 A-34. I-1 B12 A-35. I-2 B12 A-36. I-3 B12 A-37. I-1 B13 A-38. I-2 B13 A-39. I-3 B13
N° Composto A Composto B A-40. I-1 B14 A-41. I-2 B14 A-42. I-3 B14 A-43. I-1 B15 A-44. I-2 B15 A-45. I-3 B15 A-46. I-1 B16 A-47. I-2 B16 A-48. I-3 B16 A-49. I-1 B17 A-50. I-2 B17 A-51. I-3 B17 A-52. I-1 B18 A-53. I-2 B18 A-54. I-3 B18 A-55. I-1 B19 A-56. I-2 B19 A-57. I-3 B19 A-58. I-1 B20 A-59. I-2 B20 A-60. I-3 B20 A-61. I-1 B21 A-62. I-2 B21 A-63. I-3 B21 A-64. I-1 B22 A-65. I-2 B22 A-66. I-3 B22
[00108] Misturas de pesticidas particularmente preferidas são A-1 a A-66.
[00109] Em realização preferida da presente invenção, as misturas de pesticidas são A-1 a A-33.
[00110] Em realização de maior preferência da presente invenção, as misturas de pesticidas são selecionadas a partir de A-1 a A-3 e A- 28 a A-30.
[00111] Além disso, em realização de maior preferência da presente invenção, as misturas de pesticidas são A-1 a A-3.
[00112] Além disso, em realização de maior preferência da presente invenção, as misturas de pesticidas são A-28 a A-30.
[00113] Em outra realização preferida da presente invenção, as misturas de pesticidas são A-31 a A-33.
[00114] Em outra realização preferida da presente invenção, as misturas de pesticidas são A-37 a A-53.
[00115] Em realização de maior preferência da presente invenção, as misturas de pesticidas são A-7 a A-9.
[00116] Além disso, em realização de maior preferência da presente invenção, as misturas de pesticidas são A-10 a A-12.
[00117] Além disso, em realização de maior preferência da presente invenção, as misturas de pesticidas são A-13 a A-15.
[00118] Além disso, em realização de maior preferência da presente invenção, as misturas de pesticidas são A-16 a A-18.
[00119] Além disso, em realização de maior preferência da presente invenção, as misturas de pesticidas são A-19 a A-21.
[00120] Além disso, em realização de maior preferência da presente invenção, as misturas de pesticidas são A-22 a A-24.
[00121] Além disso, em realização de maior preferência da presente invenção, as misturas de pesticidas são A-25 a A-27.
[00122] Além disso, em realização de maior preferência da presente invenção, as misturas de pesticidas são A-58 a A-60.
[00123] Em outra realização preferida da presente invenção, as misturas de pesticidas são A-61 a A-63.
[00124] Em outra realização preferida da presente invenção, as misturas de pesticidas são A-64 a A-66.
[00125] Misturas binárias de um composto da fórmula I, o composto da fórmula I com excesso enantiomérico de composto I-R-1 ou o composto I-R-1 e um composto B são uma realização preferida da presente invenção.
[00126] Uma realização adicional da presente invenção refere-se a misturas de pelo menos um composto A e pelo menos um composto B, particularmente qualquer uma das misturas A-1 a A-66, que contém adicionalmente pelo menos um inseticida adicional.
[00127] Uma realização adicional da presente invenção refere-se a qualquer uma das misturas A-1 a A-66, que contém adicionalmente pelo menos um fungicida C dos grupos F1 a F11.
F1. Inibidores da respiração: - inibidores de complexo III no local Qo (por exemplo, estrobilurinas): azoxistrobina (F1.1.1), coumetoxistrobina (F1.1.2), coumoxistrobina (F1.1.3), dimoxistrobina (F1.1.4), enestroburina (F1.1.5), fen- aminostrobina (F1.1.6), fenoxistrobina/flufenoxistrobina (F1.1.7), fluoxastrobina (F1.1.8), cresoxim-metil (F1.1.9), mandestrobina (F1.1.10), metominostrobina (F1.1.11), orisastrobina (F1.1.12), picoxistrobina (F1.1.13), piraclostrobina (F1.1.14), pirametostrobina (F1.1.15), piraoxistrobina (F1.1.16), trifloxistrobina (F1.1.17), 2-(2-(3-(2,6-diclorofenil)-1-metilalilidenoamino-oximetil)-fenil)-2- metóxi-imino-N-metilacetamida (F1.1.18), piribencarb (F1.1.19), triclo- piricarb/clorodincarb (F1.1.20), famoxadona (F1.1.21), fenamidona (F1.1.21), N-[2-[(1,4-dimetil-5-fenilpirazol-3-il)oxilmetil]fenil]-N-metoxicarbamato de metila (F1.1.22), 1-[3-cloro-2-[[1-(4-clorofenil)-1H-pirazol-3-il]oximetil]fenil]-4- metiltetrazol-5-ona (F1.1.23), 1-[3-bromo-2-[[1-(4-clorofenil)pirazol-3-il]oxi- metil]fenil]-4-metiltetrazol-5-ona (F1.1.24), 1-[2-[[1-(4-clorofenil)pirazol-3-il]oxi- metil]-3-metilfenil]-4-metiltetrazol-5-ona (F1.1.25), 1-[2-[[1-(4-clorofenil)pirazol- 3-il]oximetil]-3-fluorofenil]-4-metiltetrazol-5-ona (F1.1.26), 1-[2-[[1-(2,4-dicloro- fenil)pirazol-3-il]oximetil]-3-fluorofenil]-4-metiltetrazol-5-ona (F1.1.27), 1-[2-[[4- (4-clorofenil)tiazol-2-il]oximetil]-3-metilfenil]-4-metiltetrazol-5-ona (A.1.28), 1-[3- cloro-2-[[4-(p-tolil)tiazol-2-il]oximetil]fenil]-4-metiltetrazol-5-ona (F1.1.29), 1-[3-
ciclopropil-2-[[2-metil-4-(1-metilpirazol-3-il)fenóxi]metil]fenil]-4-metiltetrazol-5-
ona (F1.1.30), 1-[3-(difluorometóxi)-2-[[2-metil-4-(1-metilpirazol-
3-il)fenóxi]metil]fenil]-4-metiltetrazol-5-ona (F1.1.31), 1-metil-4-[3-metil-
2-[[2-metil-4-(1-metilpirazol-3-il)fenóxi]metil]fenil]tetrazol-5-ona (F1.1.32), 1-me-
til-4-[3-metil-2-[[1-[3-(trifluorometil)fenil]-etilidenoamino]oximetil]fenil]tetrazol-
5-ona (F1.1.33), (Z,2E)-5-[1-(2,4-diclorofenil)pirazol-3-il]-óxi-2-metóxi-imino-N,3-
dimetilpent-3-enamida (F1.1.34), (Z,2E)-5-[1-(4-clorofenil)pirazol-3-il]óxi-2-
metóxi-imino-N,3-dimetilpent-3-enamida (F1.1.35) e (Z,2E)-5-[1-(4-cloro-2-
fluorofenil)pirazol-3-il]óxi-2-metóxi-imino-N,3-dimetilpent-3-enamida (F1.1.36);
- inibidores de complexo III em local Qi: ciazofamid (F1.2.1),
amissulbrom (F1.2.2), 2-metilpropanoato de [(3S,6S,7R,8R)-8-benzil-3-[(3-
acetóxi-4-metoxipiridino-2-carbonil)amino]-6-metil-4,9-dioxo-1,5-dioxonan-7-ila]
(F1.2.3), 2-metilpropanoato de [(3S,6S,7R,8R)-8-benzil-3-[[3-(acetoximetóxi)-4-
metoxipiridino-2-carbonil]amino]-6-metil-4,9-dioxo-1,5-dioxonan-7-ila] (F1.2.4),
2-metilpropanoato de [(3S,6S,7R,8R)-8-benzil-3-[(3-isobutoxicarbonilóxi-4-
metoxipiridino-2-carbonil)amino]-6-metil-4,9-dioxo-1,5-dioxonan-7-ila] (F1.2.5),
2-metilpropanoato de [(3S,6S,7R,8R)-8-benzil-3-[[3-(1,3-benzodioxol-5-
ilmetóxi)-4-metoxipiridino-2-carbonil]amino]-6-metil-4,9-dioxo-1,5-dioxonan-7-
ila] (F1.2.6); 2-metilpropanoato de (3S,6S,7R,8R)-3-[[(3-hidróxi-4-metóxi-2-
piridinil)carbonil]amino]-6-metil-4,9-dioxo-8-(fenilmetil)-1,5-dioxonan-7-ila
(F1.2.7) e isobutirato de (3S,6S,7R,8R)-8-benzil-3-[3-[(isobutirilóxi)metóxi]-4-
metoxipicolinamido]-6-metil-4,9-dioxo-1,5-dioxonan-7-ila (F1.2.8);
- inibidores de complexo II (por exemplo, carboxamidas):
benodanil (F1.3.1), benzovindiflupir (F1.3.2), bixafen (F1.3.3), boscalid (F1.3.4),
carboxin (F1.3.5), fenfuram (F1.3.6), fluopiram (F1.3.7), flutolanil (F1.3.8),
fluxapiroxad (F1.3.9), furametpir (F1.3.10), isofetamid (F1.3.11), isopirazam (F1.3.12), mepronil (F1.3.13), oxicarboxin (F1.3.14), penflufen (F1.3.14),
pentiopirad (F1.3.15), sedaxano (F1.3.16), tecloftalam (F1.3.17), tifluzamida
(F1.3.18), N-(4’-trifluorometiltiobifenil-2-il)-3-difluorometil-1-metil-1H-pirazol-4-
carboxamida (F1.3.19), N-(2-(1,3,3-trimetilbutil)-fenil)-1,3-dimetil-5-fluoro-1H-
pirazol-4-carboxamida (F1.3.20), 3-(difluorometil)-1-metil-N-(1,1,3-trimetilindan-
4-il)pirazol-4-carboxamida (F1.3.21), 3-(trifluorometil)-1-metil-N-(1,1,3-
trimetilindan-4-il)pirazol-4-carboxamida (F1.3.22), 1,3-dimetil-N-(1,1,3-
trimetilindan-4-il)pirazol-4-carboxamida (F1.3.23), 3-(trifluorometil)-1,5-dimetil-
N-(1,1,3-trimetilindan-4-il)pirazol-4-carboxamida (F1.3.24), 1,3,5-trimetil-N-
(1,1,3-trimetilindan-4-il)pirazol-4-carboxamida (F1.3.25), N-(7-fluoro-1,1,3-
trimetilindan-4-il)-1,3-dimetilpirazol-4-carboxamida (F1.3.26) e N-[2-(2,4-
diclorofenil)-2-metóxi-1-metiletil]-3-(difluorometil)-1-metilpirazol-4-carboxamida
(F1.3.27); e
- outros inibidores da respiração (por exemplo, complexo I e desacopladores): diflumetorim (F1.4.1), (5,8-difluoroquinazolin-4-il)-{2-[2-fluoro-
4-(4-trifluorometilpiridin-2-ilóxi)-fenil]-etil}-amina (F1.4.2); derivados de nitrofenila: binapacril (F1.4.3), dinobuton (F1.4.4), dinocap (F1.4.5), fluazinam
(F1.4.6); ferimzona (F1.4.7); compostos organometálicos: sais de fentina, tais como acetato de fentina (F1.4.8), cloreto de fentina (F1.4.9) ou hidróxido de fentina (F1.4.10); ametoctradina (F1.4.11); e siltiofam (F1.4.12);
F2. inibidores da biossíntese de esterol (fungicidas SBI):
- inibidores da desmetilase C14 (fungicidas DMI): triazóis:
azaconazol (F2.1.1), bitertanol (F2.1.2), bromuconazol (F2.1.3), ciproconazol
(F2.1.4), difenoconazol (F2.1.5), diniconazol (F2.1.6), diniconazol-M (F2.1.7),
epoxiconazol (F2.1.8), fembuconazol (F2.1.9), fluquinconazol (F2.1.10),
flusilazol (F2.1.11), flutriafol (F2.1.12), hexaconazol (F2.1.13), imibenconazol
(F2.1.14), ipconazol (F2.1.15), metconazol (F2.1.17), miclobutanil (F2.1.18),
oxpoconazol (F2.1.19), paclobutrazol (F2.1.20), penconazol (F2.1.21), propiconazol (F2.1.22), protioconazol (F2.1.23), simeconazol (F2.1.24),
tebuconazol (F2.1.25), tetraconazol (F2.1.26), triadimefon (F2.1.27), triadimenol
(F2.1.28), triticonazol (F2.1.29), uniconazol (F2.1.30), 1-[rel-(2S;3R)-3-(2-cloro-
fenil)-2-(2,4-difluorofenil)-oxiranilmetil]-5-tiocianato-1H-[1,2,4]triazol (F2.1.31),
2-[rel-(2S;3R)-3-(2-clorofenil)-2-(2,4-difluorofenil)-oxiranilmetil]-
2H-[1,2,4]triazolo-3-tiol (B.1.32); imidazóis: imazalil (F2.1.42), pefurazoato
(F2.1.43), procloraz (F2.1.44) e triflumizol (F2.1.45); pirimidinas, piridinas e piperazinas: fenarimol (F2.1.46), nuarimol (F2.1.47), pirifenox (F2.1.48), triforina
(F2.1.49) e [3-(4-cloro-2-fluorofenil)-5-(2,4-difluorofenil)isoxazol-4-il]-(3-
piridil)metanol (F2.1.50);
- inibidores da delta-14 reductase: aldimorf (F2.2.1),
dodemorf (F2.2.2), acetato de dodemorf (F2.2.3), fempropimorf (F2.2.4),
tridemorf (F2.2.5), fenpropidin (F2.2.6), piperalin (F2.2.7) e espiroxamina
(F2.2.8); e
- inibidores da 3-ceto reductase: fenhexamid (F2.3.1);
F3. inibidores da síntese de ácidos nucleicos:
- fenilamidas ou fungicidas de aminoácidos acila: benalaxil
(F3.1.1), benalaxil-M (F3.1.2), quiralaxil (F3.1.3), metalaxil (F3.1.4), metalaxil-M
(mefenoxam, F3.1.5), ofurace (F3.1.6) e oxadixil (F3.1.7); e
- outros: himexazol (F3.2.1), octilinona (F3.2.2), ácido oxolínico (F3.2.3), bupirimato (F3.2.4), 5-fluorocitosina (F3.2.5), 5-fluoro-2-(p-
tolilmetóxi)pirimidin-4-amina (F3.2.6) e 5-fluoro-2-(4-fluorofenilmetóxi)pirimidin-
4-amina (F3.2.7);
F4. inibidores da divisão celular e citoesqueleto:
- inibidores da tubulina, tais como benzimidazóis e tiofanatos: benomil (F4.1.1), carbendazim (F4.1.2), fuberidazol (F4.1.3),
tiabendazol (F4.1.4) e tiofanato-metil (F4.1.5); triazolopirimidinas: 5-cloro-7-(4-
metilpiperidin-1-il)-6-(2,4,6-trifluorofenil)-[1,2,4]triazolo[1,5-a]pirimidina (F4.1.6); e
- outros inibidores da divisão celular: dietofencarb (F4.2.1),
etaboxam (F4.2.2), pencicuron (F4.2.3), fluopicolida (F4.2.4), zoxamida
(F4.2.5), metrafenona (F4.2.6) e piriofenona (F4.2.7);
F5. inibidores da síntese de aminoácidos e proteínas:
- inibidores da síntese de metionina (anilinopirimidinas);
ciprodinil (F5.1.1), mepanipirim (F5.1.2) e pirimetanil (F5.1.3); e
- inibidores da síntese de proteínas: blasticidina-S (F5.2.1),
casugamicina (F5.2.2), hidrato-cloridrato de casugamicina (F5.2.3),
mildiomicina (F5.2.4), estreptomicina (F5.2.5), oxitetraciclina (F5.2.6), polioxina
(F5.2.7) e validamicina A (F5.2.8);
F6. inibidores da transdução de sinais:
- inibidores da MAP/histidino quinase: fluoroimid (F6.1.1),
iprodiona (F6.1.2), procimidona (F6.1.3), vinclozolina (F6.1.4), fempiclonil
(F6.1.5) e fludioxonil (F6.1.6); e
- inibidores da proteína G: quinoxifen (F.2.1);
F7. inibidores da síntese de lipídios e membrana:
- inibidores da biossíntese de fosfolipídios: edifenfós
(F7.1.1), iprobenfós (F7.1.2), pirazofós (F7.1.3) e isoprotiolano (F7.1.4);
- peroxidação de lipídios: dicloran (F7.2.1), quintozeno
(F7.2.2), tecnazeno (F7.2.3), tolclofós-metil (F7.2.4), bifenil (F7.2.5), cloroneb
(F7.2.6) e etridiazol (F7.2.7);
- biossíntese de fosfolipídios e deposição das paredes celulares: dimetomorf (F7.3.1), flumorf (F7.3.2), mandipropamid (F7.3.3),
pirimorf (F7.3.4), bentiavalicarb (F7.3.5), iprovalicarb (F7.3.6), valifenalato
(F7.3.7) e (4-fluorofenil) éster de ácido N-(1-(1-(4-cianofenil)etanossulfonil)-but-
2-il)carbâmico (F7.3.8);
- compostos que afetam a permeabilidade da membrana celular e ácidos graxos: propamocarb (F7.4.1); e
- inibidores da hidrolase de amidas de ácidos graxos:
oxatiapiprolina (F7.5.1), metanossulfonato de 2-{3-[2-(1-{[3,5-bis(difluorometil-
1H-pirazol-1-il]acetil}piperidin-4-il)-1,3-tiazol-4-il]-4,5-di-hidro-1,2-oxazol-5-
il}fenila (F7.5.2) e metanossulfonato de 2-{3-[2-(1-{[3,5-bis(difluorometil)-1H-
pirazol-1-il]acetil}piperidin-4-il)-1,3-tiazol-4-il]-4,5-di-hidro-1,2-oxazol-5-il}-3-
clorofenila (F7.5.3);
F8. inibidores com ação em múltiplos locais:
- substâncias ativas inorgânicas: mistura de Bordéus
(F8.1.1), acetato de cobre (F8.1.2), hidróxido de cobre (F8.1.3), oxicloreto de cobre (F8.1.4), sulfato de cobre básico (F8.1.5) e enxofre (F8.1.6);
- tio e ditiocarbamatos: ferbam (F8.2.1), mancozeb (F8.2.2),
maneb (F8.2.3), metam (F8.2.4), metiram (F8.2.5), propineb (F8.2.6), tiram
(F8.2.7), zineb (F8.2.8) e ziram (F8.2.9);
- compostos organoclorados (por exemplo, ftalimidas,
sulfamidas e cloronitrilas): anilazina (F8.3.1), clorotalonil (F8.3.2), captafol
(F8.3.3), captan (F8.3.4), folpet (F8.3.5), diclofluanid (F8.3.6), diclorofen
(F8.3.7), hexaclorobenzeno (F8.3.8), pentaclorofenol (F8.3.9) e seus sais,
ftalida (F8.3.10), tolilfluanid (F8.3.11) e N-(4-cloro-2-nitrofenil)-N-etil-4-
metilbenzenossulfonamida (F8.3.12); e
- guanidinas e outros: guanidina (F8.4.1), dodina (F8.4.2),
base livre de dodina (F8.4.3), guazatina (F8.4.4), acetato de guazatina (F8.4.5),
iminoctadina (F8.4.6), triacetato de iminoctadina (F8.4.7), tris(albesilato) de iminoctadina (F8.4.8), ditianon (F8.4.9) e 2,6-dimetil-1H,5H-[1,4]diti-ino[2,3-
c;5,6-c’]dipirrolo-1,3,5,7(2H,6H)-tetraona (F8.4.10);
F9. inibidores da síntese de paredes celulares:
- inibidores da síntese de glucano: validamicina (F9.1.1) e polioxina B (F9.1.2); e - inibidores da síntese de melanina: piroquilon (F9.2.1),
triciclazol (F9.2.2), carpropamid (F9.2.3), diciclomet (F9.2.4) e fenoxanil
(F9.2.5);
F10. indutores da defesa vegetal:
- acibenzolar-S-metil (F10.1.1), probenazol (F10.1.2),
isotianil (F10.1.3), tiadinil (F10.1.4) e pró-hexadiona-cálcio (F10.1.5);
fosfonatos: fosetil (F10.1.6), fosetil-alumínio (F10.1.7), ácido fosforoso e seus sais (F10.1.8) e bicarbonato de sódio ou potássio (F10.1.9); e
F11. modo de ação desconhecido:
- bronopol (F11.1.1), chinometionat (F11.1.2), ciflufenamid
(F11.1.3), cimoxanil (F11.1.4), dazomet (F11.1.5), debacarb (F11.1.6), diclo-
mezina (F11.1.7), difenzoquat (F11.1.8), metilsulfato de difenzoquat (F11.1.9),
difenilamina (F11.1.10), fempirazamina (F11.1.11), flumetover (F11.1.12),
flussulfamida (F11.1.13), flutianil (F11.1.14), metassulfocarb (F11.1.15),
nitrapirin (F11.1.16), nitrotal-isopropil (F11.1.18), oxatiapiprolin (F11.1.19),
tolprocarb (F11.1.20), oxina-cobre (F11.1.21), proquinazid (F11.1.22),
tebufloquin (F11.1.23), tecloftalam (F11.1.24), triazóxido (F11.1.25), 2-butóxi-6-
iodo-3-propilcromen-4-ona (F11.1.26), 2-[3,5-bis(difluorometil)-1H-pirazol-1-il]-
1-[4-(4-{5-[2-(prop-2-in-1-ilóxi)fenil]-4,5-di-hidro-1,2-oxazol-3-il}-1,3-tiazol-2-
il)piperidin-1-il]etanona (F11.1.27), 2-[3,5-bis(difluorometil)-1H-pirazol-1-il]-1-[4-
(4-{5-[2-fluoro-6-(prop-2-in-1-ilóxi)fenil]-4,5-di-hidro-1,2-oxazol-3-il}-1,3-tiazol-2-
il)piperidin-1-il]etanona (F11.1.28), 2-[3,5-bis(difluorometil)-1H-pirazol-1-il]-1-[4-
(4-{5-[2-cloro-6-(prop-2-in-1-ilóxi)fenil]-4,5-di-hidro-1,2-oxazol-3-il}-1,3-tiazol-
2-il)piperidin-1-il]etanona (F11.1.29), N-(ciclopropilmetóxi-imino-(6-
difluorometóxi-2,3-difluorofenil)-metil)-2-fenil acetamida (F11.1.30), N’-(4-(4-
cloro-3-trifluorometilfenóxi)-2,5-dimetilfenil)-N-etil-N-metil formamidina
(F11.1.31), N’-(4-(4-fluoro-3-trifluorometilfenóxi)-2,5-dimetilfenil)-N-etil-N-metil formamidina (F11.1.32), N’-(2-metil-5-trifluorometil-4-(3-trimetilsilanilpropóxi)- fenil)-N-etil-N-metil formamidina (F11.1.33), N’-(5-difluorometil-2-metil-4-(3-tri-
metilsilanilpropóxi)-fenil)-N-etil-N-metil formamidina (F11.1.34), 6-terc-butil-8-
fluoro-2,3-dimetilquinolin-4-il éster de ácido metoxiacético (F11.1.35), 3-[5-(4- metilfenil)-2,3-dimetilisoxazolidin-3-il]-piridina (F11.1.36), 3-[5-(4-clorofenil)-2,3- dimetilisoxazolidin-3-il]-piridina (pirisoxazol) (F11.1.37), amida de ácido N-(6- metoxipiridin-3-il) ciclopropanocarboxílico (F11.1.38), 5-cloro-1-(4,6-di- metoxipirimidin-2-il)-2-metil-1H-benzoimidazol (F11.1.39), 2-(4-clorofenil)-N-[4- (3,4-dimetoxifenil)-isoxazol-5-il]-2-prop-2-iniloxiacetamida, (Z)-3-amino-2-ciano- 3-fenilprop-2-enoato de etila (F11.1.40), picarbutrazox (F11.1.41), N-[6-[[(Z)-[(1- metiltetrazol-5-il)-fenilmetileno]amino]oximetil]-2-piridil]carbamato de pentila (F11.1.42), 2-[2-[(7,8-difluoro-2-metil-3-quinolil)óxi]-6-fluorofenil]propan-2-ol (F11.1.43), 2-[2-fluoro-6-[(8-fluoro-2-metil-3-quinolil)óxi]fenil]propan-2-ol (F11.1.44), 3-(5-fluoro-3,3,4,4-tetrametil-3,4-di-hidroisoquinolin-1-il)quinolina (F11.1.45), 3-(4,4-difluoro-3,3-dimetil-3,4-di-hidroisoquinolin-1-il)quinolina (F11.1.46), 3-(4,4,5-trifluoro-3,3-dimetil-3,4-di-hidroisoquinolin-1-il)quinolina (F11.1.47) e 9-fluoro-2,2-dimetil-5-(3-quinolil)-3H-1,4-benzoxazepina (F11.1.48); em que o componente A e o componente C estão presentes em razão em peso de 10000:1 a 1:10000, preferencialmente 7000:1 a 1:7000, também preferencialmente 5000:1 a 1:5000, também preferencialmente 1000:1 a 1:1000, de maior preferência 100:1 a 1:100, também de maior preferência 70:1 a 1:70, de preferência específica de 25:1 a 1:25, também de preferência específica 10:1 a 1:10; e os componentes B e C estão presentes em razão em peso de 10000:1 a 1:10000, preferencialmente 7000:1 a 1:7000, também preferencialmente 5000:1 a 1:5000, também preferencialmente 1000:1 a 1:1000, de maior preferência 100:1 a 1:100, também de maior preferência 70:1 a 1:70, de preferência específica de 25:1 a 1:25, também de preferência específica 10:1 a 1:10.
[00128] Misturas ternárias de uma mistura de A-1 a A-66 e um fungicida C dos grupos F.1 a F.11 são outras realizações preferidas da presente invenção.
[00129] As misturas ternárias de acordo com a presente invenção possuem atividade excelente contra amplo espectro de fungos fitopatogênicos e animais pragas.
[00130] As misturas de acordo com a presente invenção possuem atividade excelente contra amplo espectro de animais pragas.
[00131] Elas são particularmente apropriadas para o controle eficiente de pragas invertebradas. Mais particularmente, elas são apropriadas para o controle eficiente de pragas artrópodes, tais como aracnídeos, miriápodes e insetos, bem como nematoides.
[00132] Particularmente, elas são apropriadas para o controle de insetos pragas, tais como: - insetos da ordem dos lepidópteros (Lepidoptera), tais como Agrotis ypsilon, Agrotis segetum, Alabama argillacea, Anticarsia gemmatalis, Argyresthia conjugella, Autographa gamma, Bupalus piniarius, Cacoecia murinana, Capua reticulana, Cheimatobia brumata, Choristoneura fumiferana, Choristoneura occidentalis, Cirphis unipuncta, Cydia pomonella, Dendrolimus pini, Diaphania nitidalis, Diatraea grandiosella, Earias insulana, Elasmopalpus lignosellus, Eupoecilia ambiguella, Evetria bouliana, Feltia subterranea, Galleria mellonella, Grapholitha funebrana, Grapholitha molesta, Heliothis armigera, Heliothis virescens, Heliothis zea, Hellula undalis, Hibernia defoliaria, Hyphantria cunea, Hyponomeuta malinellus, Keiferia lycopersicella, Lambdina fiscellaria, Laphygma exigua, Leucoptera coffeella, Leucoptera scitella, Lithocolletis blancardella, Lobesia botrana, Loxostege sticticalis, Lymantria dispar, Lymantria monacha, Lyonetia clerkella, Malacosoma neustria, Mamestra brassicae, Orgyia pseudotsugata, Ostrinia nubilalis, Panolis flammea, Pectinophora gossypiella, Peridroma saucia, Phalera bucephala, Phthorimaea operculella, Phyllocnistis citrella, Pieris brassicae, Plathypena scabra, Plutella xylostella, Pseudoplusia includens, Rhyacionia frustrana, Scrobipalpula absoluta, Sitotroga cerealella, Sparganothis pilleriana, Spodoptera frugiperda,
Spodoptera littoralis, Spodoptera litura, Thaumatopoea pityocampa, Tortrix viridana, Trichoplusia ni e Zeiraphera canadensis;
- besouros (coleópteros), tais como Agrilus sinuatus,
Agriotes lineatus, Agriotes obscurus, Amphimallus solstitialis, Anisandrus dispar, Anthonomus grandis, Anthonomus pomorum, Aphthona euphoridae,
Athous haemorrhoidalis, Atomaria linearis, Blastophagus piniperda, Blitophaga undata, Bruchus rufimanus, Bruchus pisorum, Bruchus lentis, Byctiscus betulae, Cassida nebulosa, Cerotoma trifurcata, Cetonia aurata,
Ceuthorrhynchus assimilis, Ceuthorrhynchus napi, Chaetocnema tibialis,
Conoderus vespertinus, Crioceris asparagi, Ctenicera ssp., Diabrotica longicornis, Diabrotica semipunctata, Diabrotica 12-punctata, Diabrotica speciosa, Diabrotica virgifera, Epilachna varivestis, Epitrix hirtipennis,
Eutinobothrus brasiliensis, Hylobius abietis, Hypera brunneipennis, Hypera postica, Ips typographus, Lema bilineata, Lema melanopus, Leptinotarsa decemlineata, Limonius californicus, Lissorhoptrus oryzophilus, Melanotus communis, Meligethes aeneus, Melolontha hippocastani, Melolontha melolontha, Oulema oryzae, Otiorrhynchus sulcatus, Otiorrhynchus ovatus,
Phaedon cochleariae, Phyllobius pyri, Phyllotreta chrysocephala, Phyllophaga sp., Phyllopertha horticola, Phyllotreta nemorum, Phyllotreta striolata, Popillia japonica, Sitona lineatus e Sitophilus granaria;
- moscas, mosquitos (Diptera), tais como Aedes aegypti,
Aedes albopictus, Aedes vexans, Anastrepha ludens, Anopheles maculipennis,
Anopheles crucians, Anopheles albimanus, Anopheles gambiae, Anopheles freeborni, Anopheles leucosphyrus, Anopheles minimus, Anopheles quadrimaculatus, Calliphora vicina, Ceratitis capitata, Chrysomya bezziana,
Chrysomya hominivorax, Chrysomya macellaria, Chrysops discalis, Chrysops silacea, Chrysops atlanticus, Cochliomyia hominivorax, Contarinia sorghicola,
Cordylobia anthropophaga, Culicoides furens, Culex pipiens, Culex nigripalpus,
Culex quinquefasciatus, Culex tarsalis, Culiseta inornata, Culiseta melanura,
Dacus cucurbitae, Dacus oleae, Dasineura brassicae, Delia antique, Delia coarctata, Delia platura, Delia radicum, Dermatobia hominis, Fannia canicularis,
Geomyza tripunctata, Gasterophilus intestinalis, Glossina morsitans, Glossina palpalis, Glossina fuscipes, Glossina tachinoides, Haematobia irritans,
Haplodiplosis equestris, Hippelates spp., Hylemyia platura, Hypoderma lineata,
Leptoconops torrens, Liriomyza sativae, Liriomyza trifolii, Lucilia caprina, Lucilia cuprina, Lucilia sericata, Lycoria pectoralis, Mansonia titillanus, Mayetiola destructor, Musca autumnalis, Musca domestica, Muscina stabulans, Oestrus ovis, Opomyza florum, Oscinella frit, Pegomya hysocyami, Phorbia antiqua,
Phorbia brassicae, Phorbia coarctata, Phlebotomus argentipes, Psorophora columbiae, Psila rosae, Psorophora discolor, Prosimulium mixtum, Rhagoletis cerasi, Rhagoletis pomonella, Sarcophaga haemorrhoidalis, Sarcophaga spp.,
Simulium vittatum, Stomoxys calcitrans, Tabanus bovinus, Tabanus atratus,
Tabanus lineola e Tabanus similis, Tipula oleracea e Tipula paludosa;
- tripes (Thysanoptera), tais como Dichromothrips corbetti,
Dichromothrips ssp., Frankliniella fusca, Frankliniella occidentalis, Frankliniella tritici, Scirtothrips citri, Thrips oryzae, Thrips palmi e Thrips tabaci;
- cupins (Isoptera), tais como Calotermes flavicollis,
Leucotermes flavipes, Heterotermes aureus, Reticulitermes flavipes,
Reticulitermes virginicus, Reticulitermes lucifugus, Reticulitermes santonensis,
Reticulitermes grassei, Termes natalensis e Coptotermes formosanus;
- baratas (Blattaria - Blattodea), tais como Blattella germanica, Blattella asahinae, Periplaneta americana, Periplaneta japonica, Periplaneta brunnea, Periplaneta fuligginosa, Periplaneta australasiae e Blatta orientalis;
- besouros, pulgões, gafanhotos, moscas brancas, mede-
palmos e cigarras (Hemiptera), tais como Acrosternum hilare, Blissus leucopterus, Cyrtopeltis notatus, Dysdercus cingulatus, Dysdercus intermedius,
Eurygaster integriceps, Euschistus impictiventris, Leptoglossus phyllopus,
Lygus lineolaris, Lygus pratensis, Nezara viridula, Piesma quadrata, Solubea insularis, Thyanta perditor, Acyrthosiphon onobrychis, Adelges laricis, Aphidula nasturtii, Aphis fabae, Aphis forbesi, Aphis pomi, Aphis gossypii, Aphis grossulariae, Aphis schneideri, Aphis spiraecola, Aphis sambuci, Acyrthosiphon pisum, Aulacorthum solani, Bemisia argentifolii, Brachycaudus cardui,
Brachycaudus helichrysi, Brachycaudus persicae, Brachycaudus prunicola,
Brevicoryne brassicae, Capitophorus horni, Cerosipha gossypii, Chaetosiphon fragaefolii, Cryptomyzus ribis, Dreyfusia nordmannianae, Dreyfusia piceae,
Dysaphis radicola, Dysaulacorthum pseudosolani, Dysaphis plantaginea,
Dysaphis pyri, Empoasca fabae, Hyalopterus pruni, Hyperomyzus lactucae,
Macrosiphum avenae, Macrosiphum euphorbiae, Macrosiphon rosae, Megoura viciae, Melanaphis pyrarius, Metopolophium dirhodum, Myzus persicae, Myzus ascalonicus, Myzus cerasi, Myzus varians, Nasonovia ribis-nigri, Nilaparvata lugens, Pemphigus bursarius, Perkinsiella saccharicida, Phorodon humuli,
Psylla mali, Psylla piri, Rhopalomyzus ascalonicus, Rhopalosiphum maidis,
Rhopalosiphum padi, Rhopalosiphum insertum, Sappaphis mala, Sappaphis mali, Schizaphis graminum, Schizoneura lanuginosa, Sitobion avenae,
Trialeurodes vaporariorum, Toxoptera aurantiiand, Viteus vitifolii, Cimex lectularius, Cimex hemipterus, Reduvius senilis, Triatoma spp. e Arilus critatus;
- formigas, abelhas, vespas e moscas (Hymenoptera), tais como Athalia rosae, Atta cephalotes, Atta capiguara, Atta laevigata, Atta robusta, Atta sexdens, Atta texana, Crematogaster spp., Hoplocampa minuta, Hoplocampa testudinea, Lasius niger, Monomorium pharaonis, Solenopsis geminata, Solenopsis invicta, Solenopsis richteri, Solenopsis xyloni,
Pogonomyrmex barbatus, Pogonomyrmex californicus, Pheidole megacephala,
Dasymutilla occidentalis, Bombus spp., Vespula squamosa, Paravespula vulgaris, Paravespula pennsylvanica, Paravespula germanica, Dolichovespula maculata, Vespa crabro, Polistes rubiginosa, Camponotus floridanus e
Linepithema humile;
- grilos e gafanhotos (Orthoptera), tais como Acheta domestica, Gryllotalpa gryllotalpa, Locusta migratoria, Melanoplus bivittatus,
Melanoplus femurrubrum, Melanoplus mexicanus, Melanoplus sanguinipes,
Melanoplus spretus, Nomadacris septemfasciata, Schistocerca americana,
Schistocerca gregaria, Dociostaurus maroccanus, Tachycines asynamorus,
Oedaleus senegalensis, Zonozerus variegatus, Hieroglyphus daganensis,
Kraussaria angulifera, Calliptamus italicus, Chortoicetes terminifera e
Locustana pardalina;
- aracnídeos, tais como aranhas (Acarina), por exemplo, das famílias Argasidae, Ixodidae e Sarcoptidae, tais como Amblyomma americanum, Amblyomma variegatum, Ambryomma maculatum, Argas persicus, Boophilus annulatus, Boophilus decoloratus, Boophilus microplus,
Dermacentor silvarum, Dermacentor andersoni, Dermacentor variabilis,
Hyalomma truncatum, Ixodes ricinus, Ixodes rubicundus, Ixodes scapularis,
Ixodes holocyclus, Ixodes pacificus, Ornithodorus moubata, Ornithodorus hermsi, Ornithodorus turicata, Ornithonyssus bacoti, Otobius megnini,
Dermanyssus gallinae, Psoroptes ovis, Rhipicephalus sanguineus,
Rhipicephalus appendiculatus, Rhipicephalus evertsi, Sarcoptes scabiei e
Eriophyidae spp. tais como Aculus schlechtendali, Phyllocoptrata oleivora e
Eriophyes sheldoni; Tarsonemidae spp. tais como Phytonemus pallidus e
Polyphagotarsonemus latus; Tenuipalpidae spp. tais como Brevipalpus phoenicis; Tetranychidae spp. tais como Tetranychus cinnabarinus,
Tetranychus kanzawai, Tetranychus pacificus, Tetranychus telarius e
Tetranychus urticae, Panonychus ulmi, Panonychus citri e Oligonychus pratensis; Araneida, tais como Latrodectus mactans e Loxosceles reclusa; - pulgas (Siphonaptera), tais como Ctenocephalides felis, Ctenocephalides canis, Xenopsylla cheopis, Pulex irritans, Tunga penetrans e Nosopsyllus fasciatus; - peixe-prata, tesourinha (Thysanura), tal como Lepisma saccharina e Thermobia domestica; - centopeias (Chilopoda), tais como Scutigera coleoptrata; - diplópodes (Diplopoda), tais como Narceus spp.; - dermápteros (Dermaptera), tais como Forficula auricularia; - piolhos (Phthiraptera), tais como Pediculus humanus capitis, Pediculus humanus corporis, Pthirus pubis, Haematopinus eurysternus, Haematopinus suis, Linognathus vituli, Bovicola bovis, Menopon gallinae, Menacanthus stramineus e Solenopotes capillatus; e - Collembola (colêmbolos), tais como Onychiurus ssp.
[00133] Eles também são apropriados para o controle de nematoides: nematoides parasitas vegetais, tais como nematoides dos nós das raízes, Meloidogyne hapla, Meloidogyne incognita, Meloidogyne javanica e outras espécies de Meloidogyne; nematoides formadores de cistos, Globodera rostochiensis e outras espécies de Globodera; Heterodera avenae, Heterodera glycines, Heterodera schachtii, Heterodera trifolii e outras espécies de Heterodera; nematoides dos grãos de trigo, espécies de Anguina; nematoides foliares e das hastes, espécies de Aphelenchoides; nematoides Sting, Belonolaimus longicaudatus e outras espécies de Belonolaimus; nematoides dos pinhos, Bursaphelenchus xylophilus e outras espécies de Bursaphelenchus; nematoides de anel, espécies de Criconema, espécies de Criconemella, espécies de Criconemoides e espécies de Mesocriconema; nematoides dos bulbos e das hastes, Ditylenchus destructor, Ditylenchus dipsaci e outras espécies de Ditylenchus; nematoides furadores, espécies de Dolichodorus; nematoides espirais, Heliocotylenchus multicinctus e outras espécies de Helicotylenchus; nematoides da cobertura e da casca, espécies de Hemicycliophora e espécies de Hemicriconemoides; espécies de Hirshmanniella; nematoides Lance, espécies de Hoploaimus; falsos nematoides dos nós das raízes, espécies de Nacobbus; nematoides agulha, Longidorus elongatus e outras espécies de Longidorus; nematoides das lesões, Pratylenchus neglectus, Pratylenchus penetrans, Pratylenchus curvitatus, Pratylenchus goodeyi e outras espécies de Pratylenchus; nematoides das tocas, Radopholus similis e outras espécies de Radopholus; nematoides reniformes, Rotylenchus robustus e outras espécies de Rotylenchus; espécies de Scutellonema; nematoides da atrofia radicular, Trichodorus primitivus e outras espécies de Trichodorus, espécies de Paratrichodorus; nematoides atrofiantes, Tylenchorhynchus claytoni, Tylenchorhynchus dubius e outras espécies de Tylenchorhynchus; nematoides dos cítricos, espécies de Tylenchulus; nematoides adaga, espécies de Xiphinema; e outras espécies de nematoides parasitas vegetais.
[00134] Eles também são úteis para o controle de aracnídeos (Arachnoidea), tais como aranhas (Acarina), por exemplo das famílias Argasidae, Ixodidae e Sarcoptidae, tais como Amblyomma americanum, Amblyomma variegatum, Argas persicus, Boophilus annulatus, Boophilus decoloratus, Boophilus microplus, Dermacentor silvarum, Hyalomma truncatum, Ixodes ricinus, Ixodes rubicundus, Ornithodorus moubata, Otobius megnini, Dermanyssus gallinae, Psoroptes ovis, Rhipicephalus appendiculatus, Rhipicephalus evertsi, Sarcoptes scabiei e Eriophyidae spp. tais como Aculus schlechtendali, Phyllocoptrata oleivora e Eriophyes sheldoni; Tarsonemidae spp. tais como Phytonemus pallidus e Polyphagotarsonemus latus; Tenuipalpidae spp. tais como Brevipalpus phoenicis; Tetranychidae spp. tais como Tetranychus cinnabarinus, Tetranychus kanzawai, Tetranychus pacificus, Tetranychus telarius e Tetranychus urticae, Panonychus ulmi, Panonychus citri e Oligonychus pratensis.
[00135] As misturas ternárias que compreendem um fungicida C possuem excelente atividade contra amplo espectro de fungos fitopatogênicos Ascomycetes, Basidiomycetes, Deuteromycetes e Peronosporomycetes (sin. Oomycetes). Alguns deles são sistemicamente eficazes e podem ser empregados em proteção vegetal, como fungicidas foliares, como fungicidas para cobertura de sementes e como fungicidas do solo. Eles podem também ser utilizados para o tratamento de sementes.
[00136] Eles são particularmente importantes no controle de uma série de fungos sobre diversas plantas cultivadas, tais como trigo, cevada, centeio, aveia, arroz, milho, grama, bananas, algodão, soja, café, cana de açúcar, uva, frutas, plantas ornamentais, legumes e verduras tais como pepino, feijão, tomate, batata e abóbora, bem como as sementes dessas plantas.
[00137] Eles são especialmente apropriados para o controle das doenças vegetais a seguir: - espécies de Alternaria em legumes, verduras, canola, beterraba, frutas e arroz, tais como A. solani ou A. alternata em batata e tomate; - espécies de Aphanomyces em beterraba, legumes e verduras; - espécies de Ascochyta em cereais, legumes e verduras; - espécies de Bipolaris e Drechslera em milho, cereais, arroz e grama, tais como D. maydis em milho; - Blumeria graminis (míldeo do pó) em cereais; - Botrytis cinerea (mofo cinza) em morangos, legumes, verduras, flores e uvas;
- Bremia lactucae em alface;
- espécies de Cercospora em milho, soja, arroz e beterraba;
- espécies de Cochliobolus em milho, cereais e arroz, tais como Cochliobolus sativus em cereais e Cochliobolus miyabeanus em arroz;
- espécies de Colletotricum em soja e algodão;
- espécies de Drechslera, espécies de Pyrenophora em milho, cereais, arroz e grama, tais como D. teres em cevada ou D. tritici-
repentis em trigo;
- Esca em uva, causado por Phaeoacremonium chlamydosporium, Ph. aleophilum e Formitipora punctata (sin.
Phellinus punctatus);
- espécies de Exserohilum em milho;
- Erysiphe cichoracearum e Sphaerotheca fuliginea em pepino;
- espécies de Fusarium e Verticillium em várias plantas, tais como F. graminearum ou F. culmorum em cereais ou F. oxysporum em uma série de plantas, tais como tomates;
- Gaeumanomyces graminis em cereais;
- espécies de Gibberella em cereais e arroz (por exemplo,
Gibberella fujikuroi em arroz);
- complexo de manchas dos grãos em arroz;
- espécies de Helminthosporium em milho e arroz;
- Michrodochium nivale em cereais;
- espécies de Mycosphaerella em cereais, bananas e amendoins, tais como M. graminicola em trigo ou M. fijiensis em bananas;
- espécies de Peronospora em repolho e plantas em bulbos, tais como P. brassicae em repolho ou P. destructor em cebola;
- Phakopsara pachyrhizi e Phakopsara meibomiae em soja;
- espécies de Phomopsis em soja e girassol; - Phytophthora infestans em batata e tomate; - espécies de Phytophthora em várias plantas, tais como P.
capsici em pimentão; - Plasmopara viticola em uva; - Podosphaera leucotricha em maçã; - Pseudocercosporella herpotrichoides em cereais; - Pseudoperonospora em várias plantas, tais como P.
cubensis em pepino ou P. humili em lúpulo; - espécies de Puccinia em várias plantas, tais como P.
triticina, P. striformins, P. hordei ou P.graminis em cereais ou P. asparagi em aspargo; - Pyricularia oryzae, Corticium sasakii, Sarocladium oryzae, S.attenuatum e Entyloma oryzae em arroz; - Pyricularia grisea em grama e cereais; - Phythium spp. em grama, arroz, milho, algodão, canola, girassol, beterraba, legumes, verduras e outras plantas, tais como P. ultiumum em várias plantas e P. aphanidermatum em grama; - espécies de Rhizoctonia em algodão, arroz, batata, grama, milho, canola, beterraba, legumes, verduras e outras plantas, tais como R.
solani em beterraba e várias plantas; - Rhynchosporium secalis em cevada, centeio e triticale; - espécies de Sclerotinia em canola e girassol; - Septoria tritici e Stagonospora nodorum em trigo; - Erysiphe (sin. Uncinula) necator em uva; - espécies de Setospaeria em milho e grama; - Sphacelotheca reilinia em milho; - espécies de Thievaliopsis em soja e algodão;
- espécies de Tilletia em cereais; - espécies de Ustilago em cereais, milho e cana de açúcar, tais como U. maydis em milho; e - espécies de Ventura (sarna) em maçãs e peras, tais como V. inaequalis em maçãs.
[00138] As misturas de acordo com a presente invenção são também apropriadas para o controle de Lepidoptera, Coleoptera, Diptera, Thysanoptera e Hemiptera.
[00139] Particularmente, as misturas são úteis para o controle de Thysanoptera e Hemiptera, especialmente Hemiptera.
[00140] Em realização preferida, a presente invenção refere- se ao uso ou método que compreende a aplicação das misturas de pesticidas conforme definido acima, em que as pragas são selecionadas a partir do grupo que consiste de percevejo acosterno (Acrosternum hilare), percevejo fedorento (Hyalomorpha halys), percevejo pequeno (Piezodorus guildinii), percevejo marrom (Euschistus heros), percevejo marrom fedorento (Euschistus servus), besouro kudzu (Megacopta cribaria), percevejo de ombro vermelho (Thyanta custator), percevejo marrom escuro fedorento (Eusachistus tristigmus), maria fedida (Nezara viridula) e suas combinações.
[00141] Em uma realização, o besouro fedorento alvo é Nezara viridula, Piezodorus spp ou Acosternum spp. Euschistus, particularmente Euschistus heros, são os alvos preferidos. De maior preferência, as misturas de pesticidas são utilizadas para controlar Pentatomidae, incluindo percevejo acosterno (Acrosternum hilare), percevejo fedorento (Hyalomorpha halys), percevejo pequeno (Piezodorus guildinii), percevejo marrom (Euschistus heros), percevejo marrom fedorento (Euschistus servus), besouro kudzu (Megacopta cribaria), percevejo de ombro vermelho (Thyanta custator), percevejo marrom escuro fedorento (Eusachistus tristigmus)
e maria fedida (Nezara viridula).
[00142] Além disso, a presente invenção também inclui e se refere às realizações a seguir: - misturas de pesticidas tais como definido no presente, preferencialmente misturas A-1 a A-66 para uso no controle de pragas de arroz, especialmente pragas de arroz invertebradas, em arroz; - composições que compreendem misturas de pesticidas tais como definido no presente, preferencialmente misturas A-1 a A-66 e pelo menos um líquido inerte e/ou veículo aceitável sólido, para uso no controle de pragas de arroz, especialmente pragas de arroz invertebradas, em arroz; - método de combate de pragas invertebradas de arroz, infestação ou infecção por pragas invertebradas de arroz, em que o método compreende o contato da mencionada praga ou sua fonte de alimentação, habitat ou campo de crescimento com quantidade eficaz como pesticida de pelo menos uma mistura de pesticidas, conforme definido acima e abaixo no presente, preferencialmente misturas A-1 a A-66 ou uma de suas composições; - método de controle de pragas invertebradas de arroz, infestação ou infecção por pragas invertebradas, em que o método compreende o contato da mencionada praga ou sua fonte de alimentação, habitat ou campo de crescimento com quantidade eficaz como pesticida de pelo menos uma mistura de pesticidas, conforme definido acima e abaixo no presente, preferencialmente misturas A-1 a A-66, ou uma composição que compreende pelo menos uma dentre pelo menos uma mistura de pesticidas; - método para evitar ou proteger contra pragas invertebradas do arroz que compreende o contato das pragas invertebradas de arroz ou sua fonte de alimento, habitat ou campos de crescimento com pelo menos uma mistura de pesticidas conforme definido acima, preferencialmente misturas A-1 a A-66, ou uma composição que compreende pelo menos uma mistura de pesticidas, conforme definido acima e abaixo no presente; - método de proteção de arroz, plantas de arroz, material de propagação de plantas de arroz e/ou cultivo de plantas de arroz contra ataque ou infestação por pragas de arroz invertebradas que compreende o contato ou tratamento do arroz, plantas de arroz, material de propagação de plantas de arroz e plantas de arroz em crescimento ou solo, material, superfície, espaço, área ou água em que o arroz, plantas de arroz ou material de propagação de plantas de arroz é armazenado ou a planta de arroz está crescendo com uma quantidade eficaz como pesticida de pelo menos uma mistura de pesticidas, conforme definido acima e abaixo no presente, preferencialmente as misturas A-1 a A-66 ou uma composição que compreende pelo menos uma mistura de pesticidas; - método de aprimoramento da saúde de plantas de arroz, especialmente em campos de arroz, que compreende o tratamento com pelo menos uma mistura de pesticidas, conforme definido no presente, preferencialmente as misturas A-1 a A-66; - método de aumento do rendimento de plantas de arroz, que compreende o tratamento com pelo menos uma mistura de pesticidas, conforme definido no presente, preferencialmente as misturas A-1 a A-66; - sementes de arroz que compreendem uma mistura de pesticidas, conforme definido acima e abaixo no presente, preferencialmente as misturas A-1 a A-66, em quantidade de 0,1 g a 10 kg por 100 kg de sementes; e - uso das misturas de pesticidas, conforme definido acima e abaixo no presente, preferencialmente misturas A-1 a A-66, para proteção de plantas de arroz em crescimento ou material de propagação de plantas de arroz contra ataque ou infestação por pragas invertebradas de arroz.
[00143] Pragas de arroz:
[00144] No contexto da presente invenção, pragas invertebradas de arroz são pragas animais que ocorrem em arroz. As pragas invertebradas de arroz incluem insetos, acarídeos e nematoides, preferencialmente insetos. Pragas invertebradas de arroz, que são bem conhecidas em arroz, incluem, mas sem limitações, as espécies a seguir:
[00145] Hemiptera: - cigarrinha marrom – Nilaparvata lugens - cigarrinha marrom pequena – Laodelphax striatellus - cigarrinha do dorso branco – Sogatella furcifera - cigarrinha branca – Cofana spectra - cigarrinha verde – Nephotettix virescens, N. nigriceps, N.
cincticeps, N. malayanus - cigarrinha – Recilia dorsalis - cigarrinha da laranja e do milho – Cicadulina bipunctata - cigarrinha aster – Macrosteles fascifrons - percevejo das panículas do arroz – Leptocorisa oratorius, L.
acuta - percevejos fedorentos do arroz – Nezara viridula, Pygomenida varipennis, Eysarcoris, Tibraca limbatriventris, Erysarcoris ventralis - percevejo fedorento pequeno – Oebalus poecilus, O.
pugnax - percevejo – Eysarcoris sp - percevejo das gramíneas – Blissus leucopterus leucopterus - cochonilha do arroz – Brevennia rehi, Pseudococcus saccharicola - pulgões do arroz – Rhopalosiphum rufiabdominalis, Macrosiphum avenae, Hysteroneura setariae, Tetraneuro nigriabdominalis
- pulgão das raízes do feijão – Smynthurodes betae
[00146] Lepidoptera: - lagarta do arroz – Parnara guttata, Melanitis leda ismene - broca do arroz/broca do arroz malhada – Chilo suppressalis, Chilo polychrusus, Chilo partellus, Chilo plejadellus - broca do caule do arroz – Chilotraea polychrysa - broca rosada do arroz – Sesamia inferens - broca amarela do arroz – Tryporyza (=Scirpophaga) incertulas - broca branca do arroz – Tryporyza innotata - traça do arroz – Cnaphalocrocis medinalis, Marasmia patnalis, M. exigua - lagarta do norte/lagarta oriental – Pseudaletia separata - lagarta verde – Xanthodes transversa - lagarta verde do arroz – Narnaga aenescens - lagarta com chifres verdes – Melanitis leda ismene, Mycalesis sp - lagarta do cartucho – Spodoptera frugiperda - lagarta dos cereais – Mythimna separata - lagarta boiadeira – Nymphula depunctalis - lagarta peluda preta – Amata sp.
- lagarta peluda – Mocis frugalis - lagarta amarela – Psalis pennatula - mariposa do arroz – Mocis frugalis - traça do arroz – Chrysodeixis chalcites - traça da grama – Herpetogramma licarsisalis - broca da cana de açúcar – Diatraea saccharalis - broca do caule do milho – Elasmopalpus lignosellus
- curuquerê dos capinzais – Mocis latipes - broca do milho europeu – Ostrinia nubilalis - broca mexicana do arroz – Eoreuma loftini
[00147] Coleoptera: - gorgulho da água – Lissorhopterus oryzophilus - gorgulho das plantas do arroz – Echinocnemus squamous - gorgulho do arroz – Oryzophagus oryzae - besouro do arroz – Diclodispa armigera - besouro das folhas do arroz – Oulema oryzae - percevejo preto do arroz – Scotinophora vermidulate, S.
vermidulate, S. lurida, S. latiuscula - besouro das folhas do arroz – Chaetocnima basalis - larvas – Leucopholis irrorata, Phyllophaga sp, Heteronychus sp - coró das pastagens – Diloboderus abderus - bicudos – Sphenophorus spp - Colaspis da uva – Colaspis brunnea, C. louisianae - besouro do pólen do arroz, Chilolaba acuta
[00148] Diptera: - larva do caule – Chlorops oryzae - broca da folha do arroz – Agromyza oryzae - lagarta do caule do arroz – Hydrellia sasakii - mosca do arroz/mosca do arroz pequena – Hydrellia griseola - mosquito do arroz – Orseolia (= Pachydiplosis) oryzae - mosca da fuligem do arroz – Atherigona oryzae - mosquito das sementes de arroz – Chironomus cavazzai, Chironomus spp, Cricotopus spp
[00149] Thysanoptera: - tripes do arroz – Chloethrips oryzae, Stenochaetothrips biformis, Perrisothrips sp., Hoplothrips sp.
[00150] Orthoptera: - gafanhotos do arroz – Hieroglyphus banian, Hieroglyphus nigrorepletus, Catantops pinguis, Attractomorpha burri, A. crenulate, A.
psittacina psittacina, A. Bedeli, Oxya adenttata, Oxya ebneri, Oxya hyla intricata, Acrida turricata - gafanhotos – Locusta migratoria manilensis - grilo – Grylotalpa africana - grilo do campo – Gryllus bimaculatus, Teleogryllus occipitalis, Euscyrtus concinus - esperança – Conocephalus longipennis
[00151] Isoptera: - cupins – Macrotermes gilvus, Syntermes molestans
[00152] Hymenoptera: - formigas – Solenopsis geminata - nematoide da haste verde – Aphelenchoides besseyi
[00153] Acari: - ácaro do arroz – Steotarsonemus pinki
[00154] Crustacea: - camarão girino – Triops longicaudatus, T. cancriformis - lagostim vermelho – Procambarus clarkii, Orconectes virilis.
[00155] Além disso, o arroz é afetado por uma série de percevejos, incluindo Leptocorisa chinensis, Lagynotomus elongates, Nerzara viridula, Eysacoris parvus, Leptocorisa oratorius, Oebalus pugnax e Cletus trigonus, além de uma série de ácaros, gafanhotos, besouros, larvas e lagartas.
[00156] Em uma realização, a praga invertebrada do arroz é um inseto mordedor.
[00157] Em uma realização, a praga invertebrada do arroz é um inseto sugador.
[00158] Em uma realização, a praga invertebrada do arroz é um inseto raspador.
[00159] Em uma realização, a praga invertebrada do arroz é um inseto sifonador.
[00160] Em uma realização, a praga invertebrada do arroz é um inseto lambedor.
[00161] Em uma realização, a praga invertebrada do arroz é selecionada a partir de gafanhoto marrom (Nilaparvata lugens), gafanhoto marrom pequeno (Laodelphax striatellus), cigarrinha do dorso branco (Sogatella furcifera), broca do arroz/broca do arroz malhada (Chilo suppressalis), broca amarela do arroz (Tryporyza (= Scirpophaga) incertulas), traça do arroz (Cnaphalocrocis medinalis) e gorgulho da água (Lissorhopterus oryzophilus).
[00162] Em uma realização, a praga invertebrada do arroz é da ordem Hemiptera ou Lepidoptera.
[00163] Em uma realização, a praga invertebrada do arroz é da ordem Hemiptera. Em realização adicional, a praga invertebrada do arroz é cigarrinha, preferencialmente selecionada a partir de cigarrinha marrom (Nilaparvata lugens), cigarrinha marrom pequena (Laodelphax striatellus), cigarrinha com dorso branco (Sogatella furcifera) e cigarrinha verde (Nephotettix virescens). Em realização adicional, a praga invertebrada do arroz é selecionada a partir de cigarrinha marrom (Nilaparvata lugens) e cigarrinha verde (Nephotettix virescens), preferencialmente cigarrinha marrom (Nilaparvata lugens).
[00164] Em uma realização, a praga invertebrada do arroz é a cigarrinha marrom (Nilaparvata lugens).
[00165] Em uma realização, a praga invertebrada do arroz é a cigarrinha verde (Nephotettix virescens).
[00166] Em realização adicional, a praga invertebrada do arroz é um percevejo fedorento, preferencialmente selecionado a partir de percevejos fedorentos do arroz (Nezara viridula, Pygomenida varipennis, Eysarcoris, Tibraca limbatriventris e Eysarcoris ventralis) ou percevejo fedorento pequeno (Oebalus poecilus e O. pugnax).
[00167] Em uma realização, a praga invertebrada do arroz é da ordem Lepidoptera. Em realização adicional, a praga invertebrada do arroz é uma broca, preferencialmente broca do caule, preferencialmente broca do caule do arroz (Chilo suppressalis) ou broca amarela do arroz (Tryporyza (= Scirpophaga) incertulas).
[00168] Em realização adicional, a praga invertebrada do arroz é a traça do arroz (Cnaphalocrocis medinalis, Marasmia patnalis e M.
exigua).
[00169] Em uma realização, a praga invertebrada do arroz é da ordem Coleoptera. Em realização adicional, a praga invertebrada do arroz é gorgulho da água (Lissorhpterus oryzophilus). Em realização adicional, a praga invertebrada do arroz é gorgulho do arroz (Oryzophagus oryzae).
[00170] Em uma realização, a praga invertebrada do arroz é da família dos cupins (ordem Isoptera).
[00171] As misturas de pesticidas A-1 a A-66, particularmente a mistura A-1 a A-33, são preferencialmente utilizadas para o controle de lepidópteros (Lepidoptera), tais como Spodoptera frugiperda, Spodoptera littoralis e Spodoptera litura; besouros (Coleoptera), tais como Anthonomus grandis e Anthonomus pomorum, e tripes (Thysanoptera), tais como Scirtothrips citri.
[00172] A presente invenção refere-se especificamente a métodos em que as misturas de pesticidas de acordo com a presente invenção são apropriadas para uso na proteção de arroz, plantas de arroz, materiais de propagação de plantas de arroz, tais como sementes, solo ou água, nos quais as plantas de arroz estão crescendo, contra ataque ou infestação por pragas do arroz, especialmente pragas invertebradas do arroz. A presente invenção também se refere, portanto, a métodos de proteção vegetal, que compreendem o contato de arroz, plantas de arroz, materiais de propagação de plantas de arroz, tais como sementes, solo ou água, nos quais as plantas estão crescendo, contra ataque ou infestação por pragas do arroz, especialmente pragas invertebradas do arroz, com quantidade eficaz como pesticida de uma mistura de acordo com a presente invenção.
[00173] A presente invenção também se refere a um método de combate ou controle de pragas do arroz, especialmente pragas invertebradas do arroz, que compreende o contato das pragas do arroz, especialmente pragas invertebradas do arroz, seu habitat, campo de crescimento, fornecimento de alimento ou ao arroz, plantas de arroz, materiais de propagação de plantas de arroz, tais como sementes, solo, água, área, material ou ambiente em que as pragas de arroz, especialmente pragas de arroz invertebradas estão crescendo ou podem crescer, com quantidade eficaz como pesticida de uma mistura de acordo com a presente invenção.
[00174] As misturas de acordo com a presente invenção são eficazes por meio de contato e ingestão. Além disso, as misturas de acordo com a presente invenção podem ser aplicadas a todo e qualquer estágio de desenvolvimento, tais como ovos, larvas, pupas e adultos.
[00175] As misturas de acordo com a presente invenção podem ser aplicadas como se encontram ou na forma de composições que as compreendem conforme definido acima. Além disso, as misturas de acordo com a presente invenção podem ser aplicadas em conjunto com um parceiro de mistura conforme definido acima ou na forma de composições que compreendem as mencionadas misturas conforme definido acima. Os componentes da mencionada mistura podem ser aplicados simultaneamente, em conjunto, separada ou sucessivamente, ou seja, um imediatamente após o outro, de forma a criar a mistura in situ sobre o local desejado, tal como a planta, em que a sequência, no caso de aplicação separada, geralmente não possui efeito sobre o resultado das medidas de controle.
[00176] A aplicação pode ser conduzida antes e depois da infestação do arroz, plantas de arroz, materiais de propagação de plantas de arroz, tais como sementes, solo, área, material ou ambiente pelas pragas.
[00177] Métodos de aplicação apropriados incluem, entre outros, tratamento de solo, tratamento de sementes, aplicação em sulcos, aplicação na entrada de água e aplicação foliar. Os métodos de tratamento do solo incluem encharcamento do solo, mergulhamento de raízes ou injeção no solo. Métodos de tratamento de sementes incluem revestimento de sementes, cobertura de sementes, polvilhamento de sementes, embebimento de sementes e peletização de sementes. Aplicações em sulcos incluem tipicamente as etapas de preparação de sulco em terra cultivada, semeadura do sulco com sementes, aplicação da mistura ativa como pesticida ao sulco e fechamento do sulco. Aplicação foliar designa aplicação da mistura ativa como pesticida à folhagem das plantas, por exemplo, por meio de equipamento de pulverização. Para aplicações foliares, pode ser vantajoso modificar o comportamento das pragas utilizando-se feromônios em combinação com as misturas de acordo com a presente invenção. Feromônios apropriados para safras e pragas específicas são conhecidos pelos técnicos no assunto e disponíveis ao público por meio de bancos de dados de feromônios e semioquímicos, tais como http://www.pherobase.com.
[00178] No contexto do cultivo de arroz e safras de arroz, os tipos de aplicação a seguir são de relevância especial:
[00179] “Aplicação granular” envolve lançamento ou difusão manual ou mecânica de grânulos inseticidas ou misturas de inseticidas/fungicidas e nematicidas diretamente a um campo ou sementeira, seja sobre a superfície do solo ou água em repouso. A formulação granular pode ser misturada com carga, veículo ou fertilizante para permitir distribuição uniforme no campo.
[00180] “Aplicação de pacote flutuante” designa a aplicação de inseticida ou misturas de inseticidas/fungicidas e nematicidas em um pacote/sachê hidrossolúvel por meio de lançamento no campo de arroz em água em repouso.
[00181] “Aplicações de sementeira” indica a incorporação manual ou mecânica de formulações de inseticidas (por exemplo, grânulos ou líquido) em sementeiras ou caixas de mudas contendo mudas de arroz antes do transplante para o campo principal.
[00182] “Tratamento de sementes” envolve o embebimento/mistura de sementes de arroz em uma solução de inseticida ou mistura de inseticida/nematicida/fungicida. Esta aplicação é conduzida antes do cultivo, antes ou depois da germinação das sementes.
[00183] “Aplicação foliar” designa aplicação de inseticida ou inseticida/fungicida/nematicida/herbicida seletivo em água ou óleo na forma de aplicação de pulverização utilizando diversos equipamentos de aplicação (por exemplo, costal, motopulverizador, pulverizador com barra etc.).
[00184] “Aplicação no solo” designa aplicação de inseticida ou mistura de inseticida/fungicida/nematicida/herbicida seletivo no solo, seja como aplicação por encharcamento, aplicação na entrada de água ou como aplicação granular.
[00185] “Aplicação aérea” designa a aplicação granular ou líquida de inseticida ou mistura de inseticida/fungicida/nematicida/herbicida seletivo ao campo utilizando aviões, helicópteros ou drones.
[00186] “Aplicação de pó seco” envolve a aplicação dirigida de inseticida ou mistura de inseticida/fungicida/nematicida/herbicida seletivo como formulação em pó seco utilizando aplicadores especializados (por exemplo, motopulverizadores) diretamente no campo.
[00187] “Aplicação na entrada de água” é a aplicação de formulação líquida de inseticida ou mistura de inseticida/fungicida/nematicida/herbicida seletivo no ponto em que a água de irrigação é liberada para o campo de arroz.
[00188] “Aplicação circundante” é um tipo de aplicação em que uma formulação líquida ou granular de inseticida ou mistura de inseticida/fungicida/nematicida/herbicida seletivo é aplicada à água em repouso, no sentido horário ou anti-horário, aos cantos internos de campos de arroz.
[00189] Aplicações preferidas são aplicação granular, aplicação em sementeira e aplicação foliar.
[00190] Em uma realização, a presente invenção refere-se a métodos nos quais o pesticida é aplicado por meio de aplicação granular.
[00191] Em uma realização, a presente invenção refere-se a métodos nos quais o pesticida é aplicado por meio de aplicação em sementeira.
[00192] Em uma realização, a presente invenção refere-se a métodos nos quais o pesticida é aplicado por meio de aplicação foliar.
[00193] As misturas de acordo com a presente invenção podem ser convertidas nas formulações costumeiras, tais como soluções, emulsões, suspensões, pós secos, pós, pastas e grânulos. A forma de uso depende do propósito específico pretendido; em cada caso, ela deverá garantir distribuição fina e homogênea dos compostos de acordo com a presente invenção.
[00194] As misturas de acordo com a presente invenção podem ser convertidas em tipos costumeiros de composições agroquímicas, tais como soluções, emulsões, suspensões, pós secos, pós, pastas, grânulos, prensados, cápsulas e suas misturas. Exemplos de tipos de composições são suspensões (por exemplo, SC, OD e FS), concentrados emulsionáveis (por exemplo, EC), emulsões (por exemplo, EW, EO, ES e ME), cápsulas (por exemplo, CS e ZC), pastas, pastilhas, pós secos ou molháveis (por exemplo, WP, SP, WS, DP e DS), prensados (por exemplo, BR, TB e DT), grânulos (por exemplo, WG, SG, GR, FG, GG e MG), artigos inseticidas (por exemplo, LN), bem como formulações em gel para o tratamento de materiais de propagação vegetal como sementes (por exemplo, GF). Estes e outros tipos de composição são definidos em Catalogue of Pesticide Formulation Types and International Coding System, Monografia Técnica nº 2, 6ª edição, maio de 2008, CropLife International.
[00195] As composições são preparadas de forma conhecida, tal como conforme descrito por Mollet e Grubemann, Formulation Technology, Wiley VCH, Weinheim, 2001; ou Knowles, New Developments in Crop Protection Product Formulation, Agrow Reports DS243, T&F Informa, Londres, 2005.
[00196] Exemplos de auxiliares apropriados são solventes, veículos líquidos, veículos sólidos ou cargas, tensoativos, dispersantes, emulsificantes, umectantes, adjuvantes, solubilizantes, aprimoradores da penetração, coloides protetores, agentes de adesão, espessantes, umectantes, repelentes, atrativos, estimulantes da alimentação, compatibilizantes, bactericidas, agentes anticongelantes, agentes antiespumantes, corantes,
adesivos e aglutinantes.
[00197] Solventes e veículos líquidos apropriados são água e solventes orgânicos, tais como frações de óleos minerais com ponto de ebulição médio a alto, tais como querosene e óleo diesel; óleos de origem vegetal ou animal; hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos, tais como tolueno, parafina, tetra-hidronaftaleno, naftalenos alquilados; álcoois, tais como etanol, propanol, álcool benzílico e ciclo-hexanol; glicóis; DMSO; cetonas, tais como ciclo-hexanona; ésteres, tais como lactatos, carbonatos, ésteres de ácidos graxos, gama-butirolactona; ácidos graxos; fosfonatos; aminas; amidas, tais como N-metilpirrolidona, dimetilamidas de ácidos graxos; e suas misturas.
[00198] Veículos sólidos ou cargas apropriadas são terras minerais, tais como silicatos, sílica gel, talco, caulim, cal, calcário, giz, argilas, dolomita, terra diatomácea, bentonita, sulfato de cálcio, sulfato de magnésio e óxido de magnésio; polissacarídeos em pó, tais como celulose e amido; fertilizantes, tais como sulfato de amônio, fosfato de amônio, nitrato de amônio e ureias; produtos de origem vegetal, tais como massa de cereal, massa de casca de árvore, massa de madeira, massa de cascas de nozes e suas misturas.
[00199] Tensoativos apropriados são compostos ativos na superfície, tais como tensoativos aniônicos, catiônicos, não iônicos e anfotéricos, polímeros de bloco, polieletrólitos e suas misturas. Esses tensoativos podem ser utilizados como emulsificantes, dispersantes, solubilizantes, umectantes, aprimoradores da penetração, coloides protetores ou adjuvantes. Exemplos de tensoativos são relacionados em McCutcheon’s, Vol. 1: Emulsifiers & Detergents, McCutcheon’s Directories, Glen Rock, Estados Unidos, 2008 (Edição Internacional ou Edição Norte-Americana).
[00200] Tensoativos aniônicos apropriados são sais alcalinos, alcalino-terrosos ou de amônio de sulfonatos, sulfatos, fosfatos,
carboxilatos e suas misturas. Exemplos de sulfonatos são sulfonatos de alquilarila, sulfonatos de difenila, sulfonatos de alfa-olefina, sulfonatos de lignina, sulfonatos de óleos e ácidos graxos, sulfonatos de alquilfenóis etoxilados, sulfonatos de arilfenóis alcoxilados, sulfonatos de naftalenos condensados, sulfonatos de dodecil e tridecilbenzenos, sulfonatos de naftalenos e alquilnaftalenos, sulfossuccinatos ou sulfossuccinamatos.
Exemplos de sulfatos são sulfatos de óleos e ácidos graxos, de alquilfenóis etoxilados, de álcoois, de álcoois etoxilados ou de ésteres de ácidos graxos.
Exemplos de fosfatos são ésteres de fosfato. Exemplos de carboxilatos são carboxilatos de alquila e etoxilatos de alquilfenol ou álcool carboxilado.
[00201] Tensoativos não iônicos apropriados são alcoxilados, amidas de ácidos graxos N-substituídas, óxidos de amina, ésteres, tensoativos com base em açúcar, tensoativos poliméricos e suas misturas.
Exemplos de alcoxilados são compostos tais como álcoois, alquilfenóis, aminas, amidas, arilfenóis, ácidos graxos ou ésteres de ácidos graxos que tenham sido alcoxilados com 1 a 50 equivalentes. Pode-se empregar óxido de etileno e/ou óxido de propileno para alcoxilação, preferencialmente óxido de etileno. Exemplos de amidas de ácidos graxos N-substituídas são glucamidas de ácidos graxos ou alcanolamidas de ácidos graxos. Exemplos de ésteres são ésteres de ácidos graxos, ésteres de glicerol ou monoglicerídeos. Exemplos de tensoativos com base em açúcar são sorbitans, sorbitans etoxilados, ésteres de glicose e sacarose ou alquilpoliglicosídeos. Exemplos de tensoativos poliméricos são homo ou copolímeros de vinilpirrolidona, álcoois vinílicos ou acetato de vinila.
[00202] Tensoativos catiônicos apropriados são tensoativos quaternários, tais como compostos de amônio quaternário com um ou dois grupos hidrofóbicos ou sais de aminas primárias de cadeia longa. Tensoativos anfotéricos apropriados são alquilbetaínas e imidazolinas. Polímeros de bloco apropriados são polímeros de bloco do tipo A-B ou A-B-A que compreendem blocos de óxido de polietileno e óxido de polipropileno ou do tipo A-B-C que compreende alcanol, óxido de polietileno e óxido de polipropileno.
Polieletrólitos apropriados são poliácidos ou polibases. Exemplos de poliácidos são sais alcalinos de ácido poliacrílico ou polímeros de pente poliácidos.
Exemplos de polibases são polivinilaminas ou polietilenoaminas.
[00203] Adjuvantes apropriados são compostos que possuem atividade pesticida desprezível ou nenhuma e melhoram o desempenho biológico das misturas de acordo com a presente invenção sobre o alvo. Exemplos são tensoativos, óleos minerais ou vegetais e outros auxiliares. Exemplos adicionais são relacionados por Knowles, Adjuvants and Additives, Agrow Reports DS256, T&F Informa UK, 2006, capítulo 5.
[00204] Espessantes apropriados são polissacarídeos (tais como goma xantana e carboximetilcelulose), argilas inorgânicas (organicamente modificadas ou não modificadas), policarboxilatos e silicatos.
[00205] Bactericidas apropriados são bronopol e derivados de isotiazolinona tais como alquilisotiazolinonas e benzisotiazolinonas.
[00206] Agentes anticongelantes apropriados são etileno glicol, propileno glicol, ureia e glicerina.
[00207] Agentes antiespumantes apropriados são silicones, álcoois de cadeia longa e sais de ácidos graxos.
[00208] Corantes apropriados (por exemplo, em vermelho, azul ou verde) são pigmentos com baixa solubilidade em água e tinturas hidrossolúveis. Exemplos são corantes inorgânicos (por exemplo, óxido de ferro, óxido de titânio e hexacianoferrato de ferro) e corantes orgânicos (tais como corantes de alizarina, azo e ftalocianina).
[00209] Adesivos ou aglutinantes apropriados são polivinilpirrolidonas, acetatos de polivinila, álcoois polivinílicos, poliacrilatos,
ceras biológicas ou sintéticas e éteres de celulose.
[00210] Exemplos de tipos de composição e sua preparação são: i. Concentrados hidrossolúveis (SL, LS):
[00211] 10-60% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção e 5-15% em peso de agente umectante (por exemplo, alcoxilatos de álcool) são dissolvidos em água e/ou em solvente hidrossolúvel (por exemplo, álcoois) até 100% em peso. A substância ativa é dissolvida mediante diluição com água.
ii. Concentrados dispersíveis (DC):
[00212] 5-25% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção e 1-10% em peso de dispersante (tal como polivinilpirrolidona) são dissolvidos em até 100% em peso de solvente orgânico (tal como ciclo-hexanona). Diluição com água gera uma dispersão.
iii. Concentrados emulsionáveis (EC):
[00213] 15-70% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção e 5-10% em peso de emulsificantes (por exemplo, dodecilbenzenossulfonato de cálcio e etoxilato de óleo de rícino) são dissolvidos em até 100% em peso de solvente orgânico insolúvel em água (por exemplo, hidrocarboneto aromático). Diluição com água gera uma emulsão.
iv. Emulsões (EW, EO e ES):
[00214] 5-40% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção e 1-10% em peso de emulsificantes (por exemplo, dodecilbenzenossulfonato de cálcio e etoxilato de óleo de rícino) são dissolvidos em 20-40% em peso de solvente orgânico insolúvel em água (por exemplo, hidrocarboneto aromático). Essa mistura é introduzida em até 100% em peso de água por meio de uma máquina de emulsificação e transformada em emulsão homogênea. Diluição com água gera uma emulsão.
v. Suspensões (SC, OD e FS):
[00215] Em um moinho de bolas agitado, 20-60% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção são fragmentados com adição de 2-10% em peso de dispersantes e agentes umectantes (por exemplo, lignossulfonato de sódio e etoxilato de álcool), 0,1-2% em peso de espessante (por exemplo, goma xantana) e até 100% em peso de água para gerar uma suspensão de substância ativa fina. Diluição com água gera suspensão estável da substância ativa. Para composição do tipo FS, adiciona- se até 40% em peso de aglutinante (por exemplo, álcool polivinílico).
vi. Grânulos dispersíveis em água e grânulos hidrossolúveis (WG e SG):
[00216] 50-80% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção são finamente moídos com adição de até 100% em peso de dispersantes e agentes umectantes (tais como lignossulfonato de sódio e etoxilato de álcool) e preparados na forma de grânulos dispersíveis em água ou hidrossolúveis por meio de aparelhos técnicos (tais como extrusão, torre de pulverização e leito fluidificado). Diluição com água gera uma solução ou dispersão estável da substância ativa.
vii. Pós dispersíveis em água e pós hidrossolúveis (WP, SP, WS):
[00217] 50-80% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção são moídos em um moinho rotor-estator com adição de 1- 5% em peso de dispersantes (por exemplo, lignossulfonato de sódio), 1-3% em peso de agentes umectantes (por exemplo, etoxilato de álcool) e até 100% em peso de veículo sólido, tal como sílica gel. Diluição com água gera uma solução ou dispersão estável da substância ativa. viii. Gel (GW, GF):
[00218] Em um moinho de bolas agitadas, 5-25% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção são fragmentados com adição de 3-10% em peso de dispersantes (por exemplo, lignossulfonato de sódio), 1,5% de espessante (por exemplo, carboximetilcelulose) e até 100% em peso de água para gerar uma suspensão fina da substância ativa. Diluição com água gera suspensão estável da substância ativa.
ix. Microemulsão (ME):
[00219] 5-20% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção são adicionados a 5-30% em peso de mistura de solventes orgânicos (por exemplo, dimetilamida de ácido graxo e ciclo-hexanona), 10- 25% em peso de mistura de tensoativos (por exemplo, etoxilato de álcool e etoxilato de arilfenol) e até 100% de água. Esta mistura é agitada por uma hora para produzir espontaneamente uma microemulsão termodinamicamente estável.
x. Microcápsulas (CS):
[00220] Uma fase de óleo que compreende 5-50% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção, 0-40% em peso de solvente orgânico insolúvel em água (por exemplo, hidrocarboneto aromático), 2-15% em peso de monômeros acrílicos (por exemplo, metacrilato de metila, ácido metacrílico e di ou triacrilato) é dispersa em uma solução aquosa de coloide protetor (por exemplo, álcool polivinílico). Polimerização de radicais iniciada por um iniciador de radicais resulta na formação de microcápsulas de póli(meta)acrilato. Alternativamente, uma fase de óleo que compreende 5-50% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção, 0-40% em peso de solvente orgânico insolúvel em água (por exemplo, hidrocarboneto aromático) e um monômero de isocianato (por exemplo, 4,4’-di-isocianato de difenilmeteno) é dispersa em uma solução aquosa de coloide protetor (por exemplo, álcool polivinílico). A adição de poliamina (por exemplo, hexametilenodiamina) resulta na formação de microcápsulas de poliureia. Os monômeros representam 1-10% em peso. O percentual em peso refere-se à composição total de CS.
xi. Pós polvilháveis (DP, DS):
[00221] 1-10% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção são moídos finamente e intimamente misturados com até 100% em peso de veículo sólido, tal como caulim finamente dividido.
xii. Grânulos (GR, FG):
[00222] 0,5-30% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção são finamente moídos e associados com até 100% em peso de veículo sólido (por exemplo, silicato). Atinge-se granulação por meio de extrusão, secagem por pulverização ou leito fluidificado.
xiii. Líquidos sob ultrabaixo volume (UL):
[00223] 1-50% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção são dissolvidos em até 100% em peso de solvente orgânico, tal como hidrocarboneto aromático.
[00224] Os tipos de composição (i) a (xi) podem compreender opcionalmente auxiliares adicionais, tais como 0,1-1% em peso de bactericidas, 5-15% em peso de agentes anticongelantes, 0,1-1% em peso de agentes antiespumantes e 0,1-1% em peso de corantes.
[00225] As composições agroquímicas geralmente compreendem 0,01 a 95%, preferencialmente 0,1 a 90% e, de preferência superior, 0,5 a 75% em peso de substância ativa. As substâncias ativas são empregadas em pureza de 90% a 100%, preferencialmente de 95% a 100% (de acordo com o espectro de NMR).
[00226] Vários tipos de óleos, umectantes, adjuvantes, fertilizantes ou micronutrientes e outros pesticidas (tais como herbicidas, inseticidas, fungicidas, reguladores do crescimento e agentes de segurança) podem ser adicionados às substâncias ativas ou às composições que as compreendem na forma de mistura prévia ou, se apropriado, não até imediatamente antes do uso (mistura de tanque). Estes agentes podem ser misturados com as composições de acordo com a presente invenção em razão em peso de 1:100 a 100:1, preferencialmente 1:10 a 10:1.
[00227] O usuário aplica a composição de acordo com a presente invenção normalmente a partir de um dispositivo de dosagem prévia, pulverizador costal, tanque de pulverização, avião de pulverização ou sistema de irrigação. Normalmente, a composição agroquímica é elaborada com água, tampão e/ou auxiliares adicionais até a concentração de aplicação desejada e é obtido o líquido de pulverização pronto para uso ou a composição agroquímica de acordo com a presente invenção. Normalmente, 20 a 2000 litros, preferencialmente 50 a 400 litros do líquido de pulverização pronto para uso são aplicados por hectare de área útil para a agricultura.
[00228] Segundo uma realização, componentes individuais da composição de acordo com a presente invenção, tais como partes de um kit ou partes de uma mistura binária ou ternária, podem ser misturados pelo próprio usuário em um tanque de pulverização e podem ser agregados auxiliares adicionais, se apropriado.
[00229] Em realização adicional, componentes individuais da composição de acordo com a presente invenção ou componentes parcialmente pré-misturados, tais como componentes que compreendem compostos de acordo com a presente invenção e/ou parceiros de mistura conforme definido acima, podem ser misturados pelo usuário em um tanque de pulverização e podem ser agregados aditivos e auxiliares adicionais, se apropriado.
[00230] Em realização adicional, componentes individuais da composição de acordo com a presente invenção ou componentes parcialmente pré-misturados, tais como componentes que compreendem compostos de acordo com a presente invenção e/ou parceiros de mistura conforme definido acima podem ser aplicados em conjunto (por exemplo, após a mistura de tanque) ou consecutivamente.
[00231] As misturas de acordo com a presente invenção são empregadas como tais ou na forma de composições por meio de tratamento dos insetos, fungos ou plantas, materiais de propagação vegetal, tais como sementes, solo, superfícies, materiais ou cômodos a serem protegidos contra ataque de insetos com uma quantidade eficaz como pesticida dos compostos ativos. A aplicação pode ser conduzida antes ou depois da infecção das plantas, materiais de propagação vegetal, tais como sementes, solo, superfícies, materiais ou cômodos pelos insetos.
[00232] A presente invenção também inclui um método de combate a pragas animais e fungos daninhos que compreende o contato dos fungos e/ou animais pragas, seu habitat, campo de crescimento, fonte de alimento, plantas cultivadas, sementes, solo, área, material ou ambiente no qual as pragas animais estão crescendo ou podem crescer ou dos materiais, plantas, sementes, solos, superfícies ou espaços a serem protegidos contra ataques ou infestação por animais com quantidade eficaz como pesticida de uma mistura de acordo com a presente invenção. As misturas ou composições dessas misturas podem ser também empregadas para a proteção de plantas contra ataques ou infestações por pragas invertebradas, tais como insetos, acarídeos ou nematoides que compreende o contato da planta, solo ou água em que a planta está crescendo.
[00233] O composto A, ou seja, o composto da fórmula I ou o composto da fórmula I com excesso enantiomérico de composto I-R-1 ou o composto I-R-1 e um ou mais compostos B são normalmente aplicados em razão em peso de 10000:1 a 1:10000, preferencialmente de 7000:1 a 1:7000, também preferencialmente de 5000:1 a 1:5000, também preferencialmente de 1000:1 a 1:1000, de maior preferência de 100:1 a 1:100, também de maior preferência de 70:1 a 1:70, de preferência específica de 25:1 a 1:25, também de preferência específica de 20:1 a 1:20, também de preferência específica de 10:1 a 1:10.
[00234] Em misturas ternárias, o composto A, ou seja, o composto da fórmula I ou o composto da fórmula I com excesso enantiomérico de composto I-R-1 ou o composto I-R-1, selecionado a partir de compostos I e composto B, estão normalmente presentes em faixas de razão de 5000:1:1 a 5000:1000:1 a 5000:1000:1 a 1:1000:1000 a 1:1000:1 a 1:1:1000, preferencialmente de 500:1:1 a 500:100:1 a 500:100:1 a 1:100:100 a 1:100:1 a 1:1:100.
[00235] Dependendo do efeito desejado, as taxas de aplicação das misturas de acordo com a presente invenção são de 5 g/ha a 2000 g/ha, preferencialmente de 50 a 1500 g/ha, particularmente de 50 a 750 g/ha.
[00236] As misturas de acordo com a presente invenção são eficazes por meio de contato e ingestão.
[00237] Segundo realização preferida da presente invenção, as misturas de acordo com a presente invenção são empregadas por meio de aplicação no solo. Segundo realização preferida adicional da presente invenção, as misturas de acordo com a presente invenção são empregadas por meio de aplicação no solo. A aplicação no solo é especialmente favorável para uso contra formigas, cupins, grilos ou baratas.
[00238] Segundo outra realização preferida da presente invenção, para uso contra pragas não de safras, tais como formigas, cupins, vespas, moscas, mosquitos, grilos, gafanhotos ou baratas, as misturas de acordo com a presente invenção ou os compostos de acordo com a presente invenção são preparados em preparação de isca. As misturas de acordo com a presente invenção podem ser também aplicadas contra as mencionadas pragas não de safras.
[00239] A isca pode ser uma preparação líquida, sólida ou semissólida (por exemplo, gel).
[00240] Outro aspecto da presente invenção ocorre quando, durante a preparação das misturas, prefere-se empregar os compostos ativos puros I e B, aos quais compostos ativos adicionais, por exemplo, contra fungos daninhos ou que possuem atividade herbicida, agentes reguladores do crescimento ou fertilizantes puderem ser adicionados.
[00241] Composições que compreendem a mistura de acordo com a presente invenção podem conter ainda outros ingredientes ativos além dos relacionados acima. Composições de acordo com a presente invenção podem conter ainda outros ingredientes ativos além dos relacionados acima; por exemplo, fungicidas, herbicidas, fertilizantes como nitrato de amônio, ureia, potassa e superfosfato, fitotóxicos, reguladores do crescimento vegetal e agentes de segurança. Esses ingredientes adicionais podem ser utilizados sequencialmente ou em combinação com as composições descritas acima e, se apropriado, também adicionados apenas imediatamente antes do uso (mistura de tanque). A(s) planta(s) pode(m), por exemplo, ser pulverizada(s) com uma composição de acordo com a presente invenção, antes ou depois do tratamento com outros ingredientes ativos.
[00242] As misturas de acordo com a presente invenção ou composições que compreendem o composto I de acordo com a presente invenção podem ser aplicadas a todo e qualquer estágio de desenvolvimento, como ovos, larvas, pupas e adultos. As pragas podem ser controladas por meio de contato da praga alvo, seu fornecimento alimentar, habitat, solo de cultivo ou local com uma quantidade eficaz como pesticida das misturas ou composições que compreendem as misturas de acordo com a presente invenção.
[00243] “Local” indica planta, semente, solo, área, material ou ambiente no qual a praga está crescendo ou pode crescer.
[00244] Geralmente, “quantidade eficaz como pesticida” indica a quantidade das misturas de acordo com a presente invenção ou composições que compreendem as misturas necessárias para atingir efeito observável sobre o crescimento, incluindo os efeitos de necrose, morte, retardamento, prevenção, remoção, destruição ou redução de outra forma da ocorrência e da atividade do organismo alvo. A quantidade eficaz como pesticida pode variar para as diversas misturas e/ou composições utilizadas na presente invenção. Quantidade eficaz como pesticida das misturas e/ou composições também variará de acordo com as condições existentes, tais como o efeito pesticida desejado e a duração, condições meteorológicas, espécies alvo, local, modo de aplicação e similares.
[00245] As misturas ou composições dessas misturas podem ser também empregadas para a proteção de plantas contra ataques ou infestações por pragas invertebradas, tais como insetos, acarídeos ou nematoides, que compreende o contato da planta, solo ou água em que a planta está crescendo.
[00246] As misturas de acordo com a presente invenção são eficazes por meio de contato (por meio do solo, vidro, parede, mosquiteiro, tapete, partes de plantas ou partes de animais), ingestão (isca ou parte da planta) e por meio de trofalaxia e transferência.
[00247] Os métodos de aplicação preferidos são em corpos d’água, por meio do solo, rachaduras e fendas, pastos, pilhas de esterco, esgoto, na água, sobre o piso, parede ou por aplicação por pulverização no perímetro e isca.
[00248] Segundo outra realização preferida da presente invenção, para uso contra pragas não de safras, tais como formigas, cupins,
vespas, moscas, mosquitos, grilos, gafanhotos ou baratas, as misturas de acordo com a presente invenção são preparadas em preparação de isca.
[00249] A isca pode ser uma preparação líquida, sólida ou semissólida (por exemplo, gel). A isca empregada na composição é um produto, que é suficientemente atraente para incitar insetos tais como formigas, cupins, vespas, moscas, mosquitos, grilos etc. ou baratas a comê-la. Esse atrativo pode ser selecionado a partir de estimulantes da alimentação ou paraferomônios e/ou feromônios sexuais facilmente conhecidos na técnica.
[00250] Métodos de controle de doenças infecciosas transmitidas por insetos (por exemplo, malária, dengue e febre amarela, filaríase linfática e leishmaniose) com as misturas de acordo com a presente invenção e suas composições correspondentes também compreendem o tratamento de superfícies de cabanas e casas, pulverização de ar e impregnação de cortinas, tendas, itens de vestuário, mosquiteiros, armadilhas contra moscas tsé-tsé ou similares. Composições inseticidas para aplicação a fibras, tecidos, produtos costurados, não tecidos, material de rede ou folhas e lonas compreendem preferencialmente uma composição que inclui as misturas de acordo com a presente invenção, opcionalmente um repelente e pelo menos um aglutinante.
[00251] As misturas e as composições que as compreendem podem ser utilizadas para proteger materiais de madeira, tais como árvores, cercas, dormentes etc. e construções tais como casas, depósitos e fábricas, mas também materiais de construção, mobília, couros, fibras, artigos de vinil, fios e cabos elétricos etc. contra formigas e/ou cupins, bem como para evitar danos por formigas e cupins a safras ou seres humanos (por exemplo, quando as pragas invadem as casas e instalações públicas).
[00252] No caso de tratamento de solo ou aplicação ao ninho ou ao local de abrigo das pragas, a quantidade de ingrediente(s) ativo(s)
varia de 0,0001 a 500 g por 100 m², preferencialmente de 0,001 a 20 g por 100 m².
[00253] Taxas de aplicação costumeiras na proteção de materiais são, por exemplo, de 0,01 g a 1000 g de composto ativo por m2 de material tratado, desejavelmente de 0,1 g a 50 g por m 2.
[00254] Composições inseticidas para uso na impregnação de materiais contêm tipicamente de 0,001 a 95% em peso, preferencialmente de 0,1 a 45% em peso e, de maior preferência, de 1 a 25% em peso de pelo menos um repelente e/ou inseticida.
[00255] Para uso em composições de isca, o teor típico de ingrediente(s) ativo(s) é de 0,0001% em peso a 15% em peso, desejavelmente de 0,001% em peso a 5% em peso de composto ativo. A composição utilizada pode também compreender outros aditivos tais como solvente do material ativo, agente aromatizante, agente conservante, tintura ou agente amargo. Sua atratividade pode ser também aprimorada por coloração, forma ou textura especial.
[00256] Para uso em composições de pulverização, o teor da mistura de ingredientes ativos é de 0,001 a 80% em peso, preferencialmente de 0,01 a 50% em peso e, de preferência superior, de 0,01 a 15% em peso.
[00257] Para uso no tratamento de plantas produtoras, a taxa de aplicação da mistura dos ingredientes ativos de acordo com a presente invenção pode estar na faixa de 0,1 g a 4000 g por hectare, desejavelmente de 25 a 600 g por hectare, mais desejavelmente de 50 a 500 g por hectare.
[00258] No contexto da presente invenção, o termo planta indica uma planta inteira, parte da planta ou o material de propagação vegetal.
[00259] As misturas de acordo com a presente invenção e as composições que as compreendem são particularmente importantes no controle de uma série de insetos sobre diversas plantas cultivadas.
[00260] As plantas que podem ser tratadas com as misturas de acordo com a presente invenção incluem todas as plantas geneticamente modificadas ou plantas transgênicas, tais como safras que toleram a ação de herbicidas, fungicidas ou inseticidas devido ao cultivo, incluindo métodos de engenharia genética, ou plantas que possuem características modificadas em comparação com plantas existentes, que podem ser geradas, por exemplo, por meio de métodos de cultivo tradicionais e/ou geração de mutantes, ou por procedimentos recombinantes.
[00261] A expressão “material de propagação vegetal” deve ser compreendida como indicando todas as partes reprodutoras da planta, tais como sementes e material vegetal como cortes e tubérculos (por exemplo, batatas), que podem ser utilizadas para multiplicação da planta. Estas incluem sementes, raízes, frutos, tubérculos, bulbos, rizomas, brotos, mudas e outras partes de plantas. Mudas e plantas jovens, que devem ser transplantadas após a germinação ou após a emergência do solo, podem também ser mencionadas.
Essas plantas jovens podem também ser protegidas antes do transplante por meio de tratamento total ou parcial por imersão ou despejamento.
[00262] A expressão “plantas cultivadas” deve ser compreendida como incluindo plantas que tenham sido modificadas por meio de cultivo, mutagênese ou engenharia genética. Plantas geneticamente modificadas são plantas cujo material genético tenha sido modificado pelo uso de métodos de DNA recombinantes de forma que, sob circunstâncias naturais, não podem ser obtidas por meio de cruzamentos, mutações ou recombinação natural. Tipicamente, um ou mais genes foram integrados ao material genético de plantas geneticamente modificadas, a fim de aprimorar certas propriedades da planta.
[00263] A expressão “plantas cultivadas” deve ser compreendida como também incluindo plantas que tenham se tornado tolerantes à aplicação de classes específicas de herbicidas, tais como inibidores da hidroxifenilpiruvato dioxigenase (HPPD); inibidores da acetolactato sintase (ALS), tais como sulfonil ureias (vide, por exemplo, US
6.222.100, WO 01/82685, WO 00/26390, WO 97/41218, WO 98/02526, WO 98/02527, WO 04/106529, WO 05/20673, WO 03/14357, WO 03/13225, WO 03/14356 e WO 04/16073) ou imidazolinonas (vide, por exemplo, US
6.222.100, WO 01/82685, WO 00/26390, WO 97/41218, WO 98/02526, WO 98/02527, WO 04/106529, WO 05/20673, WO 03/14357, WO 03/13225, WO 03/14356 e WO 04/16073); inibidores da enolpiruvilshikimato-3-fosfato sintase (EPSPS), tais como glifosato (vide, por exemplo, WO 92/00377); inibidores da glutamina sintetase (GS), tais como glufosinato (vide, por exemplo, EP-A
242.236 e EP-A 242.246) ou herbicidas de oxinil (vide, por exemplo, US
5.559.024) como resultado de métodos convencionais de cultivo ou engenharia genética. Diversas plantas cultivadas tornaram-se tolerantes a herbicidas por meio de métodos convencionais de cultivo (mutagênese), tais como canola de verão Clearfield® (Canola), que é tolerante a imidazolinonas, tais como imazamox. Métodos de engenharia genética foram utilizados para tornar plantas cultivadas, tais como soja, algodão, milho, beterraba e canola, tolerantes a herbicidas, tais como glifosato e glufosinato, alguns dos quais são disponíveis comercialmente com os nomes comerciais RoundupReady® (glifosato) e LibertyLink® (glufosinato).
[00264] A expressão “plantas cultivadas” deve ser compreendida como incluindo plantas que, utilizando métodos de DNA recombinante, são capazes de sintetizar uma ou mais proteínas inseticidas, especialmente as conhecidas por meio do gênero bacteriano Bacillus, particularmente Bacillus thuringiensis, tais como δ-endotoxinas, por exemplo CryIA(b), CryIA(c), CryIF, CryIF(a2), CryIIA(b), CryIIIA, CryIIIB(b1) ou Cry9c; proteínas inseticidas vegetais (VIP), tais como VIP1, VIP2, VIP3 ou VIP3A;
proteínas inseticidas de nematoides colonizadores de bactérias, tais como
Protorhabdus spp. ou Xenorhabdus spp.; toxinas produzidas por animais, tais como toxinas de escorpião, toxinas de aracnídeos, toxinas de vespas ou outras neurotoxinas específicas de insetos; toxinas produzidas por fungos, tais como toxinas de Streptomycetes, lectinas vegetais, tais como lectinas de cevada ou ervilha; aglutininas; inibidores da proteinase, tais como inibidores da tripsina,
inibidores da serina protease, inibidores da papaína, cistatina ou patatina;
proteínas desativadoras de ribossomos (RIP), tais como rícina, RIP-milho,
abrina, lufina, saporina ou briodina; enzimas do metabolismo de esteroides, tais como 3-hidroxiesteroide oxidase, ecdisteroide-IDP-glicosiltransferase, oxidases de colesterol, inibidores da ecdisona ou HMG-CoA-reductase; bloqueadores de canais de íons, tais como bloqueadores de canais de cálcio ou sódio; hormônio juvenil esterase; receptores de hormônios diuréticos (receptores da helicoquinina); estilbeno sintase, bibenzil sintase, chitinases ou glucanases.
No contexto da presente invenção, essas toxinas ou proteínas inseticidas devem também ser expressamente compreendidas como pré-toxinas, proteínas híbridas, proteínas truncadas ou modificadas de outra forma.
Proteínas híbridas são caracterizadas por uma nova combinação de domínios de proteína (vide,
por exemplo, WO 02/015701). Exemplos adicionais dessas toxinas ou plantas geneticamente modificadas capazes de sintetizar essas toxinas são descritos,
por exemplo, em EP-A 374.753, WO 93/007278, WO 95/34656, EP-A 427.529,
EP-A 451.878, WO 03/018810 e WO 03/052073. Os métodos de produção dessas plantas geneticamente modificadas são geralmente conhecidos pelos técnicos no assunto e descritos, por exemplo, nas publicações mencionadas acima.
Essas proteínas inseticidas contidas nas plantas geneticamente modificadas fornecem às plantas produtoras dessas proteínas tolerância a pragas daninhas de todos os grupos taxonômicos de insetos, especialmente a besouros (coleópteros), insetos com duas asas (dípteros) e borboletas
(lepidópteros).
[00265] A expressão “plantas cultivadas” deve ser compreendida como também incluindo plantas que, utilizando métodos de DNA recombinantes, são capazes de sintetizar uma ou mais proteínas para aumentar a resistência ou tolerância dessas plantas a patógenos bacterianos, virais ou fúngicos. Exemplos dessas proteínas são as chamadas “proteínas relativas à patogênese” (proteínas PR; vide, por exemplo, EP-A 392.225), genes de resistência a doenças vegetais (por exemplo, cultivares de batata que expressam genes de resistência que agem contra Phytophthora infestans derivado da batata silvestre mexicana Solanum bulbocastanum) ou lisozima T4 (por exemplo, cultivares de batata capazes de sintetizar essas proteínas com aumento da resistência contra bactérias tais como Erwinia amylovora). Os métodos de produção dessas plantas geneticamente modificadas são geralmente conhecidos pelos técnicos no assunto e descritos, por exemplo, nas publicações mencionadas acima.
[00266] A expressão “plantas cultivadas” deve ser compreendida como também incluindo plantas que, utilizando métodos de DNA recombinante, são capazes de sintetizar uma ou mais proteínas para aumentar a produtividade (por exemplo, produção de biomassa, rendimento de grãos, teor de amido, teor de óleo ou teor de proteína), tolerância à seca, salinidade ou outros fatores ambientais limitadores do crescimento ou tolerância a pragas e patógenos fúngicos, bacterianos ou virais dessas plantas.
[00267] A expressão “plantas cultivadas” deve ser compreendida como também incluindo plantas que contêm, utilizando métodos de DNA recombinante, quantidade modificada de substâncias de teor ou novas substâncias de teor, especificamente para aprimorar a nutrição humana ou animal, tais como safras oleaginosas que produzem ácidos graxos ômega 3 de cadeia longa promotores da saúde ou ácidos graxos ômega 9 insaturados (por exemplo, canola Nexera®).
[00268] A expressão “plantas cultivadas” deve ser compreendida como também incluindo plantas que contêm, utilizando métodos de DNA recombinante, quantidade modificada de substâncias de teor ou novas substâncias de teor, especificamente para aumentar a produção de matéria- prima, tais como batatas que produzem quantidades maiores de amilopectina (por exemplo, batata Amflora®).
[00269] Algumas das misturas de acordo com a presente invenção possuem ação sistêmica e podem, portanto, ser utilizadas para proteção do broto vegetal contra pragas foliares, bem como para o tratamento de sementes e raízes contra pragas do solo.
[00270] As misturas de acordo com a presente invenção são, portanto, apropriadas para o tratamento de sementes, a fim de proteger as sementes contra insetos pragas, particularmente contra insetos pragas do solo e as raízes e brotos de plantas resultantes contra pragas do solo e insetos foliares.
[00271] Prefere-se a proteção das raízes e brotos da planta resultante.
[00272] É de maior preferência a proteção dos brotos vegetais resultantes contra insetos sugadores e perfuradores.
[00273] A presente invenção compreende, portanto, um método de proteção de sementes contra insetos, particularmente de insetos do solo e das raízes e brotos de mudas contra insetos, particularmente de insetos do solo e foliares, em que o mencionado método compreende o contato das sementes antes do plantio e/ou após a germinação prévia com misturas de acordo com a presente invenção. É particularmente preferido um método, em que as raízes e os brotos da planta são protegidos, de maior preferência um método em que os brotos de plantas são protegidos contra insetos perfuradores e sugadores, de preferência superior um método em que os brotos de plantas são protegidos contra pulgões.
[00274] O termo semente engloba sementes e propágulos vegetais de todos os tipos, incluindo, mas sem limitações, sementes verdadeiras, pedaços de sementes, brotos, estolhos, bulbos, frutos, tubérculos, grãos, cortes, brotos cortados e similares e indica, em realização preferida, sementes verdadeiras.
[00275] A expressão tratamento de sementes compreende todos os métodos de tratamento de sementes apropriados conhecidos na técnica, tais como cobertura de sementes, revestimento de sementes, polvilhamento de sementes, embebimento de sementes e peletização de sementes.
[00276] A presente invenção também compreende sementes revestidas com o(s) composto(s) ativo(s) ou que o(s) contêm. A expressão “revestido com e/ou que contém” geralmente indica que o(s) ingrediente(s) ativo(s) encontra(m)-se, na maior parte, sobre a superfície do produto de propagação no momento da aplicação, embora uma parte maior ou menor do ingrediente possa penetrar no produto de propagação, dependendo do método de aplicação. Quando os mencionados produtos de propagação forem (re)plantados, eles podem absorver o ingrediente ativo.
[00277] Sementes apropriadas são sementes de cereais, safras de raízes, safras oleaginosas, legumes e verduras, temperos, plantas ornamentais, tais como sementes de trigo duro e outros trigos, cevada, aveia, centeio, milho (milho de forragem, milho de açúcar/doce e milho de campo), soja, safras oleaginosas, crucíferas, algodão, girassol, bananas, arroz, canola, colza, beterraba, beterraba de forragem, berinjela, batata, grama, gramado, relva, grama de forragem, tomate, alho poró, abóbora/moranga, repolho, alface americana, pimenta, pepino, melão, espécies de Brassica, melão, feijão,
ervilha, alho, cebola, cenoura, plantas tuberáceas como batatas, cana de açúcar, fumo, uvas, petúnia, gerânio/pelargônio, violetas/amores-perfeitos e Impatiens.
[00278] Além disso, as misturas de acordo com a presente invenção podem ser também utilizadas para o tratamento de sementes de plantas, que toleram a ação de herbicidas, fungicidas ou inseticidas devido ao cultivo, incluindo métodos de engenharia genética.
[00279] As misturas ativas podem ser empregadas, por exemplo, no tratamento de sementes de plantas que são resistentes a herbicidas do grupo que consiste de sulfonilureias, imidazolinonas, glufosinato- amônio ou glifosato-isopropilamônio e substâncias ativas análogas (vide, por exemplo, EP-A 242.236 e EP-A 242.246) (WO 92/00377) (EP-A 257.993 e US
5.013.659) ou em plantas de safras transgênicas, tais como algodão, com a capacidade de produção de toxinas de Bacillus thuringiensis (toxinas Bt), que tornam as plantas resistentes a certas pragas (EP-A 142.924 e EP-A 193.259).
[00280] Além disso, as misturas de acordo com a presente invenção podem ser também utilizadas para o tratamento de sementes de plantas, que possuem características modificadas em comparação com plantas existentes, que podem ser geradas, por exemplo, por meio de métodos de cultivo tradicionais e/ou da geração de mutantes, ou por meio de procedimentos recombinantes. Foram descritos, por exemplo, diversos casos de modificações recombinantes de plantas produtoras com o propósito de modificar o amido sintetizado nas plantas (por exemplo, WO 92/11376, WO 92/14827 e WO 91/19806) ou de plantas produtoras transgênicas com uma composição de ácido graxo modificado (WO 91/13972).
[00281] A aplicação de tratamento de sementes das misturas é conduzida por meio de pulverização ou polvilhamento das sementes antes do cultivo das plantas e antes da emergência das plantas.
[00282] No tratamento de sementes, as formulações correspondentes são aplicadas por meio de tratamento das sementes com quantidade eficaz das misturas de acordo com a presente invenção. As taxas de aplicação do(s) composto(s) ativo(s) no presente são geralmente de 0,1 g a 10 kg por 100 kg de sementes, preferencialmente de 1 g a 5 kg por 100 kg de sementes, particularmente, de 1 g a 2,5 kg por 100 kg de sementes. Para safras específicas tais como alface, a taxa pode ser mais alta.
[00283] Composições que são especialmente úteis para o tratamento de sementes são, por exemplo: A Concentrados solúveis (SL, LS); D Emulsões (EW, EO e ES); E Suspensões (SC, OD e FS); F Grânulos dispersíveis em água e grânulos hidrossolúveis (WG e SG); G Pós dispersíveis em água e pós hidrossolúveis (WP, SP e WS); H Formulações de gel (GF); e I Pós polvilháveis (DP, DS).
[00284] Formulações de tratamento de sementes convencionais incluem, por exemplo, concentrados fluidos FS, soluções LS, pós para tratamento seco DS, pós dispersíveis em água para tratamento de calda WS, pós hidrossolúveis SS e emulsão ES e EC e formulação de gel GF.
Estas formulações podem ser aplicadas às sementes diluídas ou não diluídas.
A aplicação às sementes é conduzida antes do plantio, diretamente sobre as sementes ou após a pré-germinação destas últimas.
[00285] Em realização preferida, é utilizada uma formulação FS para tratamento de sementes. Tipicamente, uma formulação FS pode compreender 1-800 g/l de ingrediente(s) ativo(s), 1 a 200 g/l de tensoativo, 0 a
200 g/l de agente anticongelante, 0 a 400 g/l de aglutinante, 0 a 200 g/l de pigmento e até um litro de solvente, preferencialmente água.
[00286] Formulações FS preferidas de misturas de tratamento de sementes normalmente compreendem 0,1 a 80% em peso (1 a 800 g/l) dos ingredientes ativos, 0,1 a 20% em peso (1 a 200 g/l) de pelo menos um tensoativo, tal como 0,05 a 5% em peso de um umectante e 0,5 a 15% em peso de um agente dispersante, até 20% em peso, tal como 5 a 20% de um agente anticongelante, 0 a 15% em peso, tal como 1 a 15% em peso de pigmento e/ou tintura, 0 a 40% em peso, tal como 1 a 40% em peso de aglutinante (adesivo/agente de adesão), opcionalmente até 5% em peso, tal como 0,1 a 5% em peso de espessante, opcionalmente 0,1 a 2% de agente antiespumante e, opcionalmente, conservante tal como biocida, antioxidante ou similar, por exemplo, em quantidade de 0,01 a 1% em peso e carga/veículo até 100% em peso.
[00287] Formulações de tratamento de sementes podem também compreender adicionalmente aglutinantes e, opcionalmente, corantes.
[00288] Aglutinantes podem ser adicionados para aumentar a adesão dos materiais ativos sobre as sementes após o tratamento.
Aglutinantes apropriados são copolímeros de bloco de tensoativos EO/PO, mas também álcoois polivinílicos, polivinilpirrolidonas, poliacrilatos, polimetacrilatos, polibutenos, póli-isobutilenos, poliestireno, polietileno aminas, polietileno amidas, polietileno iminas (Lupasol® e Polymin®), poliéteres, poliuretanos, acetato de polivinila, tilose e copolímeros derivados desses polímeros.
[00289] Opcionalmente, corantes podem também ser incluídos na formulação. Corantes ou tinturas apropriadas para formulações de tratamento de sementes são Rodamina B, C. I. Pigmento Vermelho 112, C. I. Solvente Vermelho 1, pigmento azul 15:4, pigmento azul 15:3, pigmento azul 15:2, pigmento azul 15:1, pigmento azul 80, pigmento amarelo 1, pigmento amarelo 13, pigmento vermelho 112, pigmento vermelho 48:2, pigmento vermelho 48:1, pigmento vermelho 57:1, pigmento vermelho 53:1, pigmento laranja 43, pigmento laranja 34, pigmento laranja 5, pigmento verde 36, pigmento verde 7, pigmento branco 6, pigmento marrom 25, violeta básico 10, violeta básico 49, vermelho ácido 51, vermelho ácido 52, vermelho ácido 14, azul ácido 9, amarelo ácido 23, vermelho básico 10 e vermelho básico 108.
[00290] A presente invenção também se refere a sementes que compreendem misturas de acordo com a presente invenção. A quantidade da mistura ou seu sal útil na agricultura variará geralmente de 0,1 g a 10 kg por 100 kg de sementes, preferencialmente de 1 g a 5 kg por 100 kg de sementes, particularmente de 1 g a 1000 g por 100 kg de sementes.
[00291] As misturas de acordo com a presente invenção são também particularmente apropriadas para uso no combate a parasitas em e sobre animais.
[00292] Um objeto da presente invenção é também, portanto, o fornecimento de novos métodos de controle de parasitas em e sobre animais. Outro objeto da presente invenção é o fornecimento de pesticidas mais seguros para animais. Outro objeto da presente invenção é o fornecimento adicional de pesticidas para animais que podem ser utilizados em doses mais baixas que os pesticidas existentes. Por fim, outro objeto da presente invenção é o fornecimento de pesticidas para animais que forneçam longo controle residual dos parasitas.
[00293] A presente invenção também se refere a composições que contêm quantidade eficaz como parasiticida de compostos da fórmula I ou seus enantiômeros ou sais aceitáveis para uso veterinário e um veículo aceitável, para o combate a parasitas em e sobre animais.
[00294] A presente invenção também fornece um método de tratamento, controle, prevenção e proteção de animais contra infestações e infecções por parasitas, que compreende a aplicação ou administração oral, tópica ou parenteral aos animais de quantidade eficaz como parasiticida de uma mistura de acordo com a presente invenção, composição que a compreende ou do composto de acordo com a presente invenção.
[00295] A presente invenção também fornece um processo de preparação de composição de tratamento, controle, prevenção ou proteção de animais contra infestações ou infecções por parasitas que compreende quantidade eficaz como parasiticida de uma mistura de acordo com a presente invenção, composição que a compreende ou composto de acordo com a presente invenção.
[00296] A atividade de compostos contra pragas agrícolas não sugere sua adequação para o controle de endo e ectoparasitas em e sobre animais, que necessita, por exemplo, de doses baixas não eméticas no caso de aplicação oral, compatibilidade metabólica com o animal, baixa toxicidade e manipulação segura.
[00297] Descobriu-se agora, surpreendentemente, que misturas de acordo com a presente invenção são apropriadas para o combate a endo e ectoparasitas em e sobre animais. Descobriu-se agora, surpreendentemente, que os compostos I de acordo com a presente invenção são apropriados para o combate a endo e ectoparasitas em e sobre animais.
[00298] Misturas de acordo com a presente invenção e composições que as compreendem são preferencialmente utilizadas para o controle e prevenção de infestações e infecções em animais, incluindo animais de sangue quente (incluindo seres humanos) e peixes. Elas são, por exemplo, apropriadas para o controle e prevenção de infestações e infecções em mamíferos, tais como bois, carneiros, suínos, camelos, cervos, cavalos, porcos, aves, coelhos, cabras, cães e gatos, búfalos de água, burros, gamos e renas, bem como animais com pelos como martas, chinchilas e guaxinins, aves tais como galinhas, gansos, perus e patos e peixes, tais como peixes de água doce e salgada, como trutas, carpas e enguias.
[00299] Os compostos I de acordo com a presente invenção, misturas de acordo com a presente invenção e composições que os compreendem são preferencialmente utilizados para o controle e prevenção de infestações e infecções em animais domésticos, tais como cães ou gatos.
[00300] Infestações em animais de sangue quente e peixes incluem, mas sem limitações, piolhos, piolhos picadores, carrapatos, bicho da cabeça, moscas de veados, moscas mordedoras, moscas muscoides, moscas, larvas de moscas miasíticas, ácaros, mosquitos, pernilongos e pulgas.
[00301] Os compostos de acordo com a presente invenção, as misturas de acordo com a presente invenção e composições que os compreendem são apropriados para o controle sistêmico e/ou não sistêmico de ecto e/ou endoparasitas. Eles são ativos contra todos ou alguns estágios de desenvolvimento.
[00302] As misturas de acordo com a presente invenção são especialmente úteis para o combate a ectoparasitas.
[00303] A mistura de acordo com a presente invenção é especialmente útil para o combate a parasitas das ordens e espécies a seguir, respectivamente: - pulgas (Siphonaptera), tais como Ctenocephalides felis, Ctenocephalides canis, Xenopsylla cheopis, Pulex irritans, Tunga penetrans e Nosopsyllus fasciatus; - baratas (Blattaria - Blattodea), tais como Blattella germanica, Blattella asahinae, Periplaneta americana, Periplaneta japonica, Periplaneta brunnea, Periplaneta fuligginosa, Periplaneta australasiae e Blatta orientalis; - moscas, mosquitos (Diptera), tais como Aedes aegypti,
Aedes albopictus, Aedes vexans, Anastrepha ludens, Anopheles maculipennis,
Anopheles crucians, Anopheles albimanus, Anopheles gambiae, Anopheles freeborni, Anopheles leucosphyrus, Anopheles minimus, Anopheles quadrimaculatus, Calliphora vicina, Chrysomya bezziana, Chrysomya hominivorax, Chrysomya macellaria, Chrysops discalis, Chrysops silacea,
Chrysops atlanticus, Cochliomyia hominivorax, Cordylobia anthropophaga,
Culicoides furens, Culex pipiens, Culex nigripalpus, Culex quinquefasciatus,
Culex tarsalis, Culiseta inornata, Culiseta melanura, Dermatobia hominis,
Fannia canicularis, Gasterophilus intestinalis, Glossina morsitans, Glossina palpalis, Glossina fuscipes, Glossina tachinoides, Haematobia irritans,
Haplodiplosis equestris, Hippelates spp., Hypoderma lineata, Leptoconops torrens, Lucilia caprina, Lucilia cuprina, Lucilia sericata, Lycoria pectoralis,
Mansonia spp., Musca domestica, Muscina stabulans, Oestrus ovis,
Phlebotomus argentipes, Psorophora columbiae, Psorophora discolor,
Prosimulium mixtum, Sarcophaga haemorrhoidalis, Sarcophaga spp., Simulium vittatum, Stomoxys calcitrans, Tabanus bovinus, Tabanus atratus, Tabanus lineola e Tabanus similis;
- piolhos (Phthiraptera), tais como Pediculus humanus capitis, Pediculus humanus corporis, Pthirus pubis, Haematopinus eurysternus,
Haematopinus suis, Linognathus vituli, Bovicola bovis, Menopon gallinae,
Menacanthus stramineus e Solenopotes capillatus;
- carrapatos e ácaros parasitas (parasitiformes): carrapatos
(Ixodida), tais como Ixodes scapularis, Ixodes holocyclus, Ixodes pacificus,
Rhiphicephalus sanguineus, Dermacentor andersoni, Dermacentor variabilis,
Amblyomma americanum, Ambryomma maculatum, Ornithodorus hermsi,
Ornithodorus turicata e ácaros parasitas (Mesostigmata), tais como Ornithonyssus bacoti e Dermanyssus gallinae;
- Actinedida (Prostigmata) e Acaridida (Astigmata), tais como
Acarapis spp., Cheyletiella spp., Ornithocheyletia spp., Myobia spp., Psorergates spp., Demodex spp., Trombicula spp., Listrophorus spp., Acarus spp., Tyrophagus spp., Caloglyphus spp., Hypodectes spp., Pterolichus spp., Psoroptes spp., Chorioptes spp., Otodectes spp., Sarcoptes spp., Notoedres spp., Knemidocoptes spp., Cytodites spp. e Laminosioptes spp; - percevejos (Heteropterida): Cimex lectularius, Cimex hemipterus, Reduvius senilis, Triatoma spp., Rhodnius ssp., Panstrongylus ssp.
e Arilus critatus; - Anoplurida, tais como Haematopinus spp., Linognathus spp., Pediculus spp., Phtirus spp. e Solenopotes spp; - Mallophagida (subordens Arnblycerina e Ischnocerina), tais como Trimenopon spp., Menopon spp., Trinoton spp., Bovicola spp., Werneckiella spp., Lepikentron spp., Trichodectes spp. e Felicola spp.; - lombrigas e nematoides; - vermes e triquinose (Trichosyringida), tais como Trichinellidae (Trichinella spp.), (Trichuridae) Trichuris spp. e Capillaria spp.; - Rhabditida, tais como Rhabditis spp., Strongyloides spp. e Helicephalobus spp.; - Strongylida, tais como Strongylus spp., Ancylostoma spp., Necator americanus, Bunostomum spp. (ancilóstomos), Trichostrongylus spp., Haemonchus contortus, Ostertagia spp., Cooperia spp., Nematodirus spp., Dictyocaulus spp., Cyathostoma spp., Oesophagostomum spp., Stephanurus dentatus, Ollulanus spp., Chabertia spp., Stephanurus dentatus, Syngamus trachea, Ancylostoma spp., Uncinaria spp., Globocephalus spp., Necator spp., Metastrongylus spp., Muellerius capillaris, Protostrongylus spp., Angiostrongylus spp., Parelaphostrongylus spp., Aleurostrongylus abstrusus e Dioctophyma renale; - lombrigas intestinais (Ascaridida), tais como Ascaris lumbricoides, Ascaris suum, Ascaridia galli, Parascaris equorum, Enterobius vermicularis (oxiúro), Toxocara canis, Toxascaris leonine, Skrjabinema spp. e Oxyuris equi; - Camallanida, tais como Dracunculus medinensis (verme da Guiné); - Spirurida, tais como Thelazia spp., Wuchereria spp., Brugia spp., Onchocerca spp., Dirofilari spp., Dipetalonema spp., Setaria spp., Elaeophora spp., Spirocerca lupi e Habronema spp.; - vermes de cabeça espinhosa (Acanthocephala), tais como Acanthocephalus spp., Macracanthorhynchus hirudinaceus e Oncicola spp.; - planárias (platelmintos); - fascioloses (Trematoda), tais como Faciola spp., Fascioloides magna, Paragonimus spp., Dicrocoelium spp., Fasciolopsis buski, Clonorchis sinensis, Schistosoma spp., Trichobilharzia spp., Alaria alata, Paragonimus spp. e Nanocyetes spp.; e - Cercomeromorpha, particularmente Cestoda (solitárias), tais como Diphyllobothrium spp., Tenia spp., Echinococcus spp., Dipylidium caninum, Multiceps spp., Hymenolepis spp., Mesocestoides spp., Vampirolepis spp., Moniezia spp., Anoplocephala spp., Sirometra spp., Anoplocephala spp. e Hymenolepis spp.
[00304] As misturas de acordo com a presente invenção e composições que as contêm são particularmente úteis para o controle de pragas das ordens Diptera, Siphonaptera e Ixodida.
[00305] Além disso, as misturas de acordo com a presente invenção e composições que as contêm para o combate de mosquitos são especialmente preferidas.
[00306] O uso de misturas de acordo com a presente invenção e composições que as contêm para o combate a pulgas é uma realização preferida adicional da presente invenção.
[00307] Além disso, o uso das misturas de acordo com a presente invenção e composições que as contêm para o combate a pulgas é especialmente preferido.
[00308] O uso de misturas de acordo com a presente invenção e composições que as contêm para o combate a carrapatos é uma realização preferida adicional da presente invenção.
[00309] As misturas de acordo com a presente invenção são também especialmente úteis para o combate a endoparasitas (lombrigas nematoides, vermes de cabeça espinhosa e planárias).
[00310] A administração pode ser conduzida de forma profilática e terapêutica.
[00311] A administração do(s) composto(s) ativo(s) é conduzida diretamente ou na forma de preparações apropriadas, por via oral, tópica/dérmica ou parenteral.
[00312] Para administração oral a animais de sangue quente, as misturas de acordo com a presente invenção podem ser formuladas na forma de rações animais, misturas prévias de ração animal, concentrados de ração animal, pílulas, soluções, pastas, suspensões, preparados líquidos, géis, pastilhas, misturas e cápsulas. Além disso, as misturas de acordo com a presente invenção podem ser administradas aos animais na sua água potável.
Para administração oral, a forma de dosagem selecionada deverá fornecer ao animal 0,01 mg/kg a 100 mg/kg de peso do corpo do animal por dia do composto da fórmula I, preferencialmente com 0,5 mg/kg a 100 mg/kg do peso do corpo do animal por dia.
[00313] Alternativamente, as misturas de acordo com a presente invenção podem ser administradas a animais por via parenteral, por exemplo, por meio de injeção intrarruminal, intramuscular, intravenosa ou subcutânea. Os compostos da mistura podem ser dispersos ou dissolvidos em veículo fisiologicamente aceitável para injeção subcutânea. Alternativamente, as misturas de acordo com a presente invenção podem ser formuladas em um implante para administração subcutânea. Além disso, os compostos da mistura podem ser administrados aos animais por via transdérmica. Para administração parenteral, a forma de dosagem selecionada deverá fornecer ao animal 0,01 mg/kg a 100 mg/kg de peso do corpo do animal por dia dos compostos ativos.
[00314] As misturas de acordo com a presente invenção podem ser também aplicadas por via tópica aos animais na forma de mergulhamentos, pós secos, pós, colares, medalhões, pulverizações, xampus, formulações spot-on e pour-on e em pomadas ou emulsões de óleo em água ou água em óleo. Para aplicação tópica, mergulhamentos e pulverizações normalmente contêm 0,5 ppm a 5000 ppm, preferencialmente 1 ppm a 3000 ppm dos compostos ativos. Além disso, as misturas de compostos ativos podem ser formuladas na forma de marcas auriculares para animais, particularmente quadrúpedes, tais como bois e carneiros.
[00315] Preparações apropriadas são: - soluções, tais como soluções orais, concentrações para administração oral após diluição, soluções para uso sobre a pele ou em cavidades corporais, formulações de despejamento e géis; - emulsões e suspensões para administração oral ou dérmica; preparações semissólidas; - formulações em que o composto ativo é processado em uma base de pomada ou base de emulsão de óleo em água ou água em óleo; e - preparações sólidas, tais como pós, misturas prévias ou concentrados, grânulos, pelotas, pastilhas, misturas ou cápsulas; aerossóis, inaladores e artigos moldados que contêm composto ativo.
[00316] Composições apropriadas para injeção são preparadas por meio de dissolução do ingrediente ativo em solvente apropriado e adição opcional de auxiliares adicionais, tais como ácidos, bases, sais de tampão, conservantes e solubilizantes. As soluções são filtradas e preenchidas estéreis.
[00317] Solventes apropriados são solventes fisiologicamente toleráveis, tais como água, alcanóis como etanol, butanol, álcool benzílico, glicerol, propileno glicol, polietileno glicóis, N-metilpirrolidona, 2-pirrolidona e suas misturas.
[00318] Os compostos ativos podem ser opcionalmente dissolvidos em óleos vegetais ou sintéticos fisiologicamente toleráveis que são apropriados para injeção.
[00319] Solubilizantes apropriados são solventes que promovem a dissolução do composto ativo no solvente principal ou evitam sua precipitação. Exemplos são polivinilpirrolidona, álcool polivinílico, óleo de rícino polioxietilado e sorbitan éster polioxietilado.
[00320] Conservantes apropriados são álcool benzílico, triclorobutanol, ésteres de ácido p-hidroxibenzoico e n-butanol.
[00321] Soluções orais são administradas diretamente.
Concentrados são administrados oralmente após diluição prévia à concentração de uso. Soluções e concentrados orais são preparados de acordo com o estado da técnica, conforme descrito acima para soluções de injeção e procedimentos estéreis não são necessários.
[00322] Soluções para uso sobre a pele são gotejadas, espalhadas, esfregadas, borrifadas ou pulverizadas.
[00323] Soluções para uso sobre a pele são preparadas de acordo com o estado da técnica, conforme descrito acima para soluções de injeção e procedimentos estéreis não são necessários.
[00324] Solventes apropriados adicionais são polipropileno glicol, fenil etanol, fenóxi etanol, éster tal como acetato de etila ou butila, benzoato de benzila, éteres tais como alquil éter de alquileno glicol, como monometil éter de dipropileno glicol, cetonas tais como acetona, metiletilcetona, hidrocarbonetos aromáticos, óleos sintéticos e vegetais, dimetilformamida, dimetilacetamida, transcutol, solcetal, carbonato de propileno e suas misturas.
[00325] Pode ser vantajoso adicionar espessantes durante a preparação. Espessantes apropriados são espessantes inorgânicos tais como bentonitas, ácido silícico coloidal, monoestearato de alumínio, espessantes orgânicos tais como derivados de celulose, álcoois polivinílicos e seus copolímeros, acrilatos e metacrilatos.
[00326] Géis são aplicados ou espalhados sobre a pele, ou introduzidos em cavidades corporais. Géis são preparados por meio do tratamento de soluções que foram preparadas conforme descrito no caso das soluções de injeção com espessante suficiente, resultando em um material transparente que possui consistência similar a pomada. Os espessantes empregados são os espessantes fornecidos acima.
[00327] Formulações de despejamento são despejadas ou pulverizadas sobre áreas limitadas da pele, em que o composto ativo penetra na pele e age de forma sistêmica.
[00328] Formulações de despejamento são preparadas por meio da dissolução, suspensão ou emulsificação do composto ativo em solventes compatíveis com a pele ou misturas de solventes apropriadas. Se apropriado, são adicionados outros auxiliares, tais como corantes, substâncias promotoras da bioabsorção, antioxidantes, estabilizantes da luz e adesivos.
[00329] Solventes apropriados são: água, alcanóis, glicóis, polietileno glicóis, polipropileno glicóis, glicerol, álcoois aromáticos tais como álcool benzílico, feniletanol, fenoxietanol, ésteres tais como acetato de etila,
acetato de butila, benzoato de benzila, éteres tais como alquil éteres de alquileno glicol como monometil éter de dipropileno glicol, monobutil éter de dietileno glicol, cetonas tais como acetona, metil etil cetona, carbonatos cíclicos tais como carbonato de propileno, carbonato de etileno, hidrocarbonetos aromáticos e/ou alifáticos, óleos vegetais ou sintéticos, DMF, dimetilacetamida, N-alquilpirrolidonas tais como metilpirrolidona, N-butilpirrolidona ou N- octilpirrolidona, N-metilpirrolidona, 2-pirrolidona, 2,2-dimetil-4-oximetileno-1,3- dioxolano e glicerol formal.
[00330] Corantes apropriados são todos os corantes permitidos para uso em animais e que podem ser dissolvidos ou suspensos.
[00331] Substâncias promotoras da absorção apropriadas são, por exemplo, DMSO, óleos espalhantes tais como miristato de isopropila, pelargonato de dipropileno glicol, óleos de silicone e seus copolímeros com poliéteres, ésteres de ácidos graxos, triglicerídeos e álcoois graxos.
[00332] Antioxidantes apropriados são sulfitos ou metabissulfitos, tais como metabissulfito de potássio, ácido ascórbico, butil hidroxitolueno, butil hidroxianisol e tocoferol.
[00333] Estabilizantes de luz apropriados são, por exemplo, ácido novantisólico.
[00334] Adesivos apropriados são, por exemplo, derivados de celulose, derivados de amido, poliacrilatos, polímeros naturais tais como alginatos e gelatina.
[00335] Emulsões podem ser administradas por via oral, dérmica ou na forma de injeções.
[00336] As emulsões são do tipo água em óleo ou do tipo óleo em água.
[00337] Elas são preparadas por meio de dissolução do composto ativo na fase hidrofóbica ou hidrofílica e sua homogeneização com o solvente da outra fase, com o auxílio de emulsificantes apropriados e, se apropriado, outros auxiliares tais como corantes, substâncias promotoras da absorção, conservantes, antioxidantes, estabilizantes da luz e substâncias aprimoradoras da viscosidade.
[00338] Fases hidrofóbicas apropriadas (óleos) são: - parafinas líquidas, óleos de silicone, óleos vegetais naturais tais como óleo de gergelim, óleo de amêndoas, óleo de rícino, triglicerídeos sintéticos tais como biglicerídeo cáprico/caprílico, mistura de triglicerídeos com ácidos graxos vegetais com comprimento de cadeia C8-C12 ou outros ácidos graxos naturais especialmente selecionados, misturas de glicerídeos parciais de ácidos graxos saturados ou insaturados, possivelmente que também contêm grupos hidroxila, mono e diglicerídeos dos ácidos graxos C8-C10; - ésteres de ácidos graxos tais como estearato de etila, adipato de di-n-butirila, laurato de hexila, pelargonato de dipropileno glicol, ésteres de ácido graxo ramificado com comprimento de cadeia médio com álcoois graxos saturados com comprimento de cadeia C16-C18, miristato de isopropila, palmitato de isopropila, ésteres de ácido cáprico/caprílico de álcoois graxos saturados com comprimento de cadeia C12-C18, estearato de isopropila, oleato de oleíla, oleato de decila, oleato de etila, lactato de etila, ésteres de ácidos graxos cerosos, tais como gordura da glândula coccígea de pato sintética, ftalato de dibutila, adipato de di-isopropila e misturas de éster relativas a esta última, álcoois graxos tais como álcool isotridecílico, 2- octildodecanol, álcool cetilestearílico, álcool oleílico e ácidos graxos, tais como ácido oleico e suas misturas.
[00339] As fases hidrofílicas apropriadas são: água, álcoois tais como propileno glicol, glicerol, sorbitol e suas misturas.
[00340] Emulsificante apropriados são:
- tensoativos não iônicos, tais como óleo de rícino polietoxilado, mono-oleato de sorbitan polietoxilado, monoestearato de sorbitan, monoestearato de glicerol, estearato de polioxietila e alquilfenol poliglicol éter; - tensoativos anfolíticos, tais como N-lauril-p- iminodipropionato dissódico ou lecitina; - tensoativos aniônicos, tais como lauril sulfato de sódio, éter sulfatos de álcoois graxos, mono/dialquil poliglicol éter e sal de monoetanolamina de éster de ácido ortofosfórico; e - tensoativos ativos catiônicos, tais como cloreto de cetiltrimetilamônio.
[00341] Auxiliares adicionais apropriados são: substâncias que aumentam a viscosidade e estabilizam a emulsão, tais como carboximetilcelulose, metilcelulose e outros derivados de amido e celulose, poliacrilatos, alginatos, gelatina, goma arábica, polivinilpirrolidona, álcool polivinílico, copolímeros de metil vinil éter e anidrido maleico, polietileno glicóis, ceras, ácido silícico coloidal ou misturas das substâncias mencionadas.
[00342] Suspensões podem ser administradas por via oral ou tópica/dérmica. Elas são preparadas por meio de suspensão do composto ativo em um agente formador de suspensão, se apropriado com adição de outros auxiliares, tais como agentes umectantes, corantes, substâncias promotoras da bioabsorção, conservantes, antioxidantes e estabilizantes da luz.
[00343] Todos os agentes formadores de suspensão líquidos são solventes homogêneos e misturas de solventes.
[00344] Agentes umectantes apropriados (dispersantes) são os emulsificantes fornecidos acima.
[00345] Outros auxiliares que podem ser mencionados são os fornecidos acima.
[00346] Preparações semissólidas podem ser administradas por via oral ou tópica/dérmica. Elas diferem das suspensões e emulsões descritas acima somente pela sua viscosidade superior.
[00347] Para produção de preparações sólidas, o(s) composto(s) ativo(s) é(são) misturado(s) com excipientes adequados, se apropriado com adição de auxiliares, e colocados na forma desejada.
[00348] Todos os excipientes apropriados são substâncias inertes sólidas fisiologicamente toleráveis. São utilizadas substâncias orgânicas e inorgânicas. Substâncias inorgânicas são, por exemplo, cloreto de sódio, carbonatos tais como carbonato de cálcio, hidrogênio carbonatos, óxidos de alumínio, óxido de titânio, ácidos silícicos, terras argiláceas, sílica coloidal ou precipitada ou fosfatos. Substâncias orgânicas são, por exemplo, açúcar, celulose, alimentos e rações tais como leite em pó, massa animal, massa e farelo de grãos e amidos.
[00349] Auxiliares apropriados são conservantes, antioxidantes e/ou corantes que tenham sido mencionados acima.
[00350] Outros auxiliares apropriados são lubrificantes e deslizantes tais como estearato de magnésio, ácido esteárico, talco, bentonitas, substâncias promotoras da desintegração tais como amido ou polivinilpirrolidona reticulada, aglutinantes tais como amido, gelatina ou polivinilpirrolidona linear e aglutinantes secos, tais como celulose microcristalina.
[00351] Geralmente, “quantidade eficaz como parasiticida” indica a quantidade de ingrediente ativo necessária para atingir efeito observável sobre o crescimento, incluindo os efeitos de necrose, morte, retardamento, prevenção e remoção, destruição ou redução de outra forma da ocorrência e atividade do organismo alvo. A quantidade eficaz como parasiticida pode variar para os diversos compostos/composições utilizados na presente invenção. A quantidade eficaz como parasiticida das composições também variará de acordo com as condições vigentes, tais como o efeito parasiticida desejado e a duração, espécie alvo, modo de aplicação e similares.
[00352] As composições que podem ser utilizadas na presente invenção podem compreender geralmente cerca de 0,001 a 95% em peso dos compostos ativos das misturas de acordo com a presente invenção.
[00353] Geralmente, é favorável aplicar os compostos ativos das misturas de acordo com a presente invenção em quantidades totais de 0,5 mg/kg a 100 mg/kg, preferencialmente 1 mg/kg a 50 mg/kg por dia.
[00354] Preparações prontas para uso contêm os compostos ativos das misturas de acordo com a presente invenção que agem contra parasitas, preferencialmente ectoparasitas, em concentrações de 10 ppm a 80% em peso, preferencialmente de 0,1 a 65% em peso, de maior preferência de 1 a 50% em peso e, de preferência superior, 5 a 40% em peso.
[00355] Preparações que são diluídas antes do uso contêm os compostos ativos das misturas de acordo com a presente invenção que agem contra ectoparasitas em concentrações de 0,5 a 90% em peso, preferencialmente de 1 a 50% em peso.
[00356] Além disso, as preparações compreendem os compostos ativos das misturas de acordo com a presente invenção contra endoparasitas em concentrações de 10 ppm a 2% em peso, preferencialmente de 0,05 a 0,9% em peso, de preferência muito específica de 0,005 a 0,25% em peso.
[00357] Em realização preferida da presente invenção, as composições que compreendem as misturas de acordo com a presente invenção são aplicadas por via dérmica/tópica.
[00358] Em realização preferida adicional, a aplicação tópica é conduzida na forma de artigos moldados contendo compostos, tais como colares, medalhões, marcadores para as orelhas, faixas de fixação em partes do corpo e fitas e folhas adesivas.
[00359] Geralmente, é favorável a aplicação de formulações sólidas que liberam os compostos ativos das misturas de acordo com a presente invenção em quantidades totais de 10 mg/kg a 300 mg/kg, preferencialmente de 20 mg/kg a 200 mg/kg, de preferência superior de 25 mg/kg a 160 mg/kg de peso do corpo do animal tratado ao longo de três semanas.
[00360] Para preparação dos artigos moldados, são utilizados plásticos flexíveis e termoplásticos, bem como elastômeros e elastômeros termoplásticos. Elastômeros e plásticos apropriados são resinas de polivinila, poliuretano, poliacrilato, resinas epóxi, celulose, derivados de celulose, poliamidas e poliéster que sejam suficientemente compatíveis com os compostos da fórmula I. Relação detalhada de plásticos e elastômeros, bem como os procedimentos de preparação dos artigos moldados, é fornecida, por exemplo, em WO 03/086075.
EXEMPLOS
[00361] Exemplo de síntese: 5-olato de 3-(2-clorotiazol-5-il)- 8-metil-7-oxo-6-fenil-2,3-di-hidrotiazolo[3,2-a]pirimidin-8-io (correspondente ao composto I-1).
[00362] Etapa 1: 2-cloro-N-metóxi-N-metilacetamida.
[00363] Cloridrato de N-metoximetanamina (345 g) e água (1,5 l) foram resfriados a 0 °C. A esta mistura de reação, adicionou-se K2CO3 (1466 g) em lotes e, em seguida, metil terc-butil éter (1000 ml) a 0 °C. A mistura de reação foi resfriada a -5 °C. Cloreto de cloroacetila (400 g) em metil terc-butil éter (500 ml) foi adicionado em gotas a -5 °C até 0 °C e agitado por duas horas a 0 °C. A mistura de reação foi mantida em aquecimento a 20-25
°C. Da camada orgânica, o produto desejado foi obtido na forma de sólido branco (438 g, rendimento de 90%; pureza HPLC de 98,45%).
[00364] Etapa 2: 2-cloro-1-(2-clorotiazol-5-il)etanona.
[00365] 2-Clorotiazol (187 ml) em 750 ml de tetra-hidrofurano sob atmosfera de nitrogênio foi resfriado a -20 °C. Cloreto de isopropilmagnésio x LiCl (1684 ml, 1,3 molar em tetra-hidrofurano) foi adicionado em gotas e agitado a -20 °C por 60 minutos. Uma solução de 2-cloro-N-metóxi-N- metilacetamida (250 g) em tetra-hidrofurano foi adicionada em gotas a -20 °C até -25 °C. A mistura de reação foi agitada a -20 ºC por 90 minutos. Adicionou- se solução aquosa saturada de cloreto de amônio a -20 °C e a mistura de reação foi trazida em seguida para 20-25 °C. As duas fases foram separadas e a fase aquosa foi extraída com acetato de etila. Das camadas orgânicas combinadas, o produto bruto desejado foi obtido na forma de óleo com coloração marrom escura, que foi tratado com carvão ativado e sílica em metil terc-butil éter para obter o produto bruto na forma de óleo com coloração marrom clara (335 g) para uso direto na etapa seguinte.
[00366] Etapa 3: N-[2-cloro-1-(2-clorotiazol-5-il)etileno]-2- metilpropano-2-sulfinamida.
[00367] A 2-cloro-1-(2-clorotiazol-5-il)etanona bruta (335 g) em tetra-hidrofurano a 20-25 °C sob atmosfera de nitrogênio, adicionou-se terc- butil sulfinamida (206 g) e Ti(OEt)4 (396 ml). A mistura foi aquecida a 50 °C e agitada por duas horas, resfriada em seguida a 20-25 °C e diluída com acetato de etila. Após a adição de água, a mistura foi agitada por 30 minutos e filtrada em seguida. A fase orgânica foi evaporada para obter o produto bruto desejado na forma de óleo com coloração marrom. Após tratamento com carvão ativado e sílica em metil terc-butil éter, o produto bruto foi obtido na forma de óleo com coloração marrom clara (365 g) para uso direto na etapa seguinte.
[00368] Etapa 4: N-[2-cloro-1-(2-clorotiazol-5-il)etil]-2-
metilpropano-2-sulfinamida.
[00369] A N-[2-cloro-1-(2-clorotiazol-5-il)etilideno]-2- metilpropano-2-sulfinamida (365 g) em tetra-hidrofurano e metanol a -5 °C, NaBH4 (23 g) foi adicionado parceladamente e agitado por 30 minutos.
Adicionou-se solução aquosa saturada de cloreto de amônio a 0 °C. Após extração com acetato de etila, a camada orgânica gerou o produto bruto desejado na forma de óleo com coloração marrom (310 g).
[00370] Etapa 5: cloridrato de 2-cloro-1-(2-clorotiazol-5- il)etanamina.
[00371] N-[2-cloro-1-(2-clorotiazol-5-il)etil]-2-metilpropano-2- sulfinamida foi agitada com HCl em metanol (1 molar, 620 ml) a 20-25 °C por 12 horas. A remoção de metanol a vácuo gerou um sólido pegajoso amarelo claro (244 g), que foi lavado com metil terc-butil éter e, em seguida, com acetato de etila para obter um sólido com coloração amarela clara (78 g, rendimento de 26% ao longo das etapas 2 a 5, pureza >98%).
[00372] Etapa 6: 4-(2-clorotiazol-5-il)-N-metiltiazolidin-2- imina.
[00373] Cloridrato de 2-cloro-1-(2-clorotiazol-5-il)etanamina (285 g) em metil terc-butil éter e solução aquosa 2 molar de NaOH (1060 ml) foram agitados por 20 minutos a 23 °C. A camada orgânica gerou a amina livre na forma de óleo com coloração marrom clara (230 g).
[00374] A amina (230 g) em etanol reagiu com trietilamina NEt3 (351 ml) e Me-NCS (143,2 g) a 22 até 25 °C por 18 horas. A massa de reação foi concentrada para obter um resíduo com coloração marrom, ao qual se adicionou solução aquosa de NaOH (114 g em 920 ml de água). A mistura resultante foi aquecida a 100 °C por duas horas, resfriada em seguida a 20-25 °C e diluída com água. Após extração com acetato de etila, a camada orgânica gerou 4-(2-clorotiazol-5-il)-N-metiltiazolidin-2-imina bruta na forma de sólido com coloração marrom (256 g), que foi agitado com acetato de etila a 20% em heptano (300 ml) por 30 minutos. Após filtragem, o produto foi obtido na forma de sólido com coloração marrom (245 g, rendimento de 85%).
[00375] Etapa 7: 5-olato de 3-(2-clorotiazol-5-il)-8-metil-7- oxo-6-fenil-2,3-di-hidrotiazolo[3,2-a]pirimidin-8-io (I-1).
[00376] 4-(2-Clorotiazol-5-il)-N-metiltiazolidin-2-imina (110 g) em tolueno foi agitada a 110-115 °C. Após a adição de 2-fenilpropanodioato de bis(4-clorofenila) (226 g), a mistura de reação foi agitada a essa temperatura por duas horas e resfriada em seguida a 40-45 °C. Após a remoção de tolueno a vácuo, foi obtido um sólido marrom, que foi triturado com metil terc-butil éter para obter um sólido com coloração amarela.
[00377] Agitação em metil terc-butil éter (1 l) a 22-25 °C por 14 horas gerou um sólido amarelo claro (160 g). Purificação adicional por meio de dissolução em diclorometano e precipitação com metil terc-butil éter geraram o produto desejado na forma de pó com coloração amarela clara fino (129 g, rendimento de 80%).
[00378] Método HPLC: tempo de retenção em minutos; razão de alteração de massa m/z.
[00379] Método HPLC A: - MSD4/5: Shimadzu Nexera UHPLC + Shimadzu LCMS 20- 20, ESI.
- Coluna: Phenomenex Kinetex 1,7 µm XB-C18 100A, 50 x 2,1 mm.
- Fase móvel: A: água + 0,1% ácido trifluoroacético; B: acetonitrila, temperatura: 60 °C.
- Gradiente: 5% B a 100% B em 1,50 min; 100% B 0,25 min. - Fluxo: 0,8 ml/min a 1,0 ml/min em 1,51 min.
- Método MS: ESI positivo; faixa de massa (m/z): 100-700.
[00380] Método HPLC B: - MSD4/5: Shimadzu Nexera UHPLC + Shimadzu LCMS 20- 20, ESI.
- Coluna: Agilent Eclipse Plus C18, 50 mm x 4,6 mm x 3.
- Fase móvel: A = 10 mM formato de amônio (0,1% ácido fórmico), B = acetonitrila (0,1% ácido fórmico), fluxo = 1,2 ml/min. Forno de coluna: 30 °C.
- Gradiente = 10% B a 100% B – 1,5 min, manter por 1 min, 2,51 min – 10% B; tempo de condução = 3,50 min.
[00381] Método HPLC C: idêntico ao Método A, mas método MS: ESI positivo; faixa de massa (m/z): 100-1400.
[00382] Exemplo - separação dos enantiômeros: - 5-olato de R-3-(2-clorotiazol-5-il)-8-metil-7-oxo-6-fenil-2,3- di-hidrotiazolo[3,2-a]pirimidin-8-io; e - 5-olato de S-3-(2-clorotiazol-5-il)-8-metil-7-oxo-6-fenil-2,3- di-hidrotiazolo[3,2-a]pirimidin-8-io.
[00383] Os enantiômeros de 5-olato de 3-(2-clorotiazol-5-il)- 8-metil-7-oxo-6-fenil-2,3-di-hidrotiazolo[3,2-a]pirimidin-8-io do Exemplo 1 podem ser separados por meio de cromatografia de fluido supercrítico quiral preparativa. 126 g de 5-olato de rac-3-(2-clorotiazol-5-il)-8-metil-7-oxo-6-fenil- 2,3-di-hidrotiazolo[3,2-a]pirimidin-8-io foram separados. Isso gerou 53,4 g de 5- olato de R-3-(2-clorotiazol-5-il)-8-metil-7-oxo-6-fenil-2,3-di-hidrotiazolo[3,2- a]pirimidin-8-io em tempo de retenção de 1,94 min e 57,7 g de 5-olato de S-3- (2-clorotiazol-5-il)-8-metil-7-oxo-6-fenil-2,3-di-hidrotiazolo[3,2-a]pirimidin-8-io em tempo de retenção de 1,41 min. Esses tempos de retenção referem-se ao método analítico mencionado abaixo. A configuração do centro quiral foi determinada por meio de análise de raios X.
[00384] Método de separação analítica:
- Instrumento: SFC analítico Thar.
- Coluna: Chiralpak AS-H, 150 x 4,6 mm d.i., 5 u.
- Fase móvel: A para CO2 e B para MeOH, gradiente: B% = 40%.
- Velocidade de fluxo: 4,0 ml/min, contrapressão: 100 bar, temperatura de coluna: 35 °C.
- Comprimento de onda: 220 nm.
[00385] Método de separação preparativa: - Instrumento: SFC preparativo Thar 80.
- Coluna: Chiralcel OJ-H, 250 x 30 mm d.i. 5 u.
- Fase móvel: A para CO2 e B para CH3CN, gradiente: B% = 50%.
- Velocidade de fluxo: 80 g/min, contrapressão: 100 bar, temperatura de coluna: 40 °C.
- Comprimento de onda: 220 nm.
- Tempo de ciclo: 6,5 min.
[00386] Preparação da amostra: material racêmico foi dissolvido em solução misturada de MeOH-CH3CN-DCM (1:1:0,5) a 20 mg/ml e filtrado através de membrana com tamanho de poros de 0,45 µm.
[00387] Injeção: 4 ml por injeção.
[00388] Após a separação, as frações foram secas por meio de evaporador giratório sob temperatura de banho de 35 °C para obter os dois enantiômeros.
[00389] Preparação de composto da fórmula I com excesso enantiomérico:
[00390] A caracterização pode ser realizada por meio de cromatografia de líquidos de alto desempenho e espectrometria de massa (HPLC/MS) acopladas, cromatografia de gás (GC) por meio de NMR ou pelos seus pontos de fusão.
[00391] Método HPLC: Agilent Eclipse Plus C18, 150 mm x 4,6 mm d.i. x 5 µm.
[00392] Gradiente A = 0,1% TFA em água, B = 0,1% TFA em acetonitrila.
[00393] Fluxo = 1,4 ml/min, temperatura de forno de coluna = 30 °C.
[00394] Programa de gradiente = 10% B – 100% B – 5 min, manter por 2 min, 3 min – 10% B.
[00395] Tempo de condução = 10 min.
[00396] Método LCMS 1: coluna C18 (50 mm x 3,0 mm x 3µ).
[00397] Gradiente A = 10 mM de formato de amônio em água, B = 0,1% ácido fórmico em acetonitrila.
[00398] Fluxo = 1,2 ml/min, temperatura de forno de coluna = 40 °C.
[00399] Programa de gradiente = 10% B a 100% B em 1,5 min, manter por 1 min 100% B, 1 min – 10% B.
[00400] Tempo de condução: 3,75 min.
[00401] Método HPLC quiral 1: coluna ChiralPak IA, 150 mm x 4,6 mm x 5µ.
[00402] Fase móvel A = heptano, B = isopropanol.
[00403] Fluxo = 1,0 ml/min, temperatura de forno de coluna = 40 °C.
[00404] Programa de gradiente = 10% B isocrático; tempo de condução: 20 min.
[00405] Método HPLC quiral 3: coluna ChiralPak IA, 150 mm x 4,6 mm x 5µ.
[00406] Fase móvel A = heptano, B = isopropanol.
[00407] Fluxo = 1,0 ml/min, temperatura de forno de coluna = 40 °C.
[00408] Programa de gradiente = 40% B isocrático; tempo de condução: 20 min.
[00409] NMR 1H: os sinais são caracterizados por alteração química (ppm) x tetrametilsilano, por sua multiplicidade e pelo seu integral (quantidade relativa de átomos de hidrogênio fornecidos). As abreviações a seguir são utilizadas para caracterizar a multiplicidade de sinais: m = múltiplo, q = quarteto, t = trio, d = par e s = isolado.
[00410] As abreviações utilizadas são: h para hora(s), min para minuto(s), rt para tempo de retenção e temperatura ambiente para 20-25 °C.
EXEMPLO 1
[00411] Preparação de composto da fórmula I-1 com excesso enantiomérico de composto I-R-1 (5-olato de (3R)-3-(2-clorotiazol-5-il)- 8-metil-7-oxo-6-fenil-2,3-di-hidrotiazolo[3,2-a]pirimidin-4-io):
[00412] Etapa 1: preparação de 2-cloro-N-metóxi-N- metilacetamida.
[00413] Um frasco de 3 l com quatro gargalos e agitador de pás de Teflon, condensador de refluxo e termobolso foi carregado com cloridrato de N-metoximetanamina (345 g), água (1,6 litro) e a mistura de reação resultante foi resfriada a 0 até -5 °C. Adicionou-se em seguida carbonato de potássio (1466 g) em lotes à mistura de reação acima, seguido pela adição de metil terc-butil éter (1,4 litro). Cloreto de cloroacetila (400 g) foi dissolvido em terc-butil metil éter (0,2 litro), adicionado em gotas à mistura de reação mantida acima a -5 °C até 0 °C e a mistura de reação foi agitada por duas horas a 0 °C. A mistura de reação foi mantida até atingir a temperatura ambiente e duas fases foram separadas. A camada orgânica foi seca sobre sulfato de sódio, filtrada e evaporada para fornecer 2-cloro-N-metóxi-N- metilacetamida na forma de sólido branco (440 g, rendimento de 90% e pureza de área de 98,0% por meio de HPLC).
[00414] Etapa 2: preparação de 2-cloro-1-(2-clorotiazol-5- il)etenona.
[00415] Um frasco de 5 l com quatro gargalos e agitador de pás de Teflon, condensador de refluxo e termobolso foi carregado com 2- clorotiazol (250 g), THF (0,75 l) e a mistura de reação resultante foi resfriada a 0 até -5 °C. Cloreto de isopropilmagnésio e cloreto de lítio (1,929 l, solução a 1,3 M em THF) foram adicionados em seguida ao longo de 0,5 h à mistura de reação mantida acima a 0 até -5 °C. A mistura de reação foi aquecida em seguida a 40 °C e a reação prosseguiu a 40 °C por duas horas. A formação de substâncias de cloro-(2-clorotiazol-5-il)magnésio foi confirmada por meio de resfriamento da pequena parcela da mistura de reação com iodo e monitoramento da formação de 2-cloro-5-iodotiazol por meio de análise GC (observou-se conversão de 96% por meio de análise GC). A mistura de reação foi resfriada a 0 até -5 °C e a solução de 2-cloro-N-metóxi-N-metilacetamida (343 g) em THF (0,25 ml) foi adicionada em gotas. A reação prosseguiu a -5 a 0 °C por uma hora e o progresso da reação foi monitorado por meio de HPLC.
A mistura de reação foi resfriada com solução aquosa de 1,5 N HCl (1 l) a -5 até 0 °C e aquecida em seguida à temperatura ambiente. As duas fases foram separadas e a fase aquosa foi extraída com metil terc-butil éter (2 x 300 ml). As camadas orgânicas combinadas foram secas sobre sulfato de sódio, filtradas e evaporadas para obter resíduo bruto. O produto bruto foi dissolvido em metil terc-butil éter (0,7 l) à temperatura ambiente e adicionou-se carvão ativado (4 g) e sílica (80 g, 60-120 mesh). A calda foi agitada por meia hora, filtrada através de funil de Buchner e lavada com metil terc-butil éter (0,3 l). O filtrado foi evaporado para obter 2-cloro-1-(2-clorotiazol-5-il)etanona na forma de óleo com coloração marrom clara (409 g, pureza de área de 46% por meio de HPLC).
[00416] Etapa 3: preparação de acetato de [2-(2-clorotiazol- 5-il)-2-oxoetila].
[00417] Um frasco de 0,25 l com três gargalos equipado com agitador de pá de teflon, condensador de refluxo e termobolso foi carregado com 2-cloro-1-(2-clorotiazol-5-il)etanona (15 g, pureza HPLC de 46% em área) e dimetilformamida (45 ml) à temperatura ambiente. Adicionou-se em seguida acetato de sódio (12,55 g) em parcelas e a reação prosseguiu à temperatura ambiente por quatro horas. O progresso da reação foi monitorado por meio de HPLC (conversão de >95% por meio de HPLC). A reação foi resfriada com água (50 ml) e extraída com metil terc-butil éter (3 x 100 ml). As duas fases foram separadas e as fases orgânicas combinadas foram secas sobre sulfato de sódio, filtradas e evaporadas para obter resíduo bruto (17 g). O produto bruto foi purificado por meio de cromatografia de coluna de sílica gel para obter acetato de [2-(2-clorotiazol-5-il)-2-oxoetila] na forma de sólido com coloração amarela (7,5 g).
[00418] Etapa 4: preparação de 1-(2-clorotiazol-5-il)-2- hidroxietanona.
[00419] Um frasco de 250 ml com três gargalos equipado com agitador magnético, condensador de refluxo e termobolso foi carregado com acetato de [2-(2-clorotiazol-5-il)-2-oxoetila] (7,5 g) e 1N HCl em MeOH (50 ml). A solução resultante foi agitada por cinco horas e o progresso da reação foi monitorado por meio de TLC. O metanol da mistura de reação foi destilado a vácuo e o resíduo bruto obtido foi purificado por meio de cromatografia de coluna para obter 1-(2-clorotiazol-5-il)-2-hidroxietanona na forma de sólido amarelo claro (2,8 g, pureza de 84% em área por meio de HPLC).
[00420] Etapa 5: preparação de 2,2-dióxido de 4-(2- clorotiazol-5-il)-5H-oxatiazol.
[00421] Um frasco de 100 ml com três gargalos equipado com agitador magnético, condensador de refluxo e termobolso foi carregado com 1-(2-clorotiazol-5-il)-2-hidroxietanona (1 g), tolueno (20 ml), clorossulfonamida (0,975 g) e ácido p-toluenossulfônico (0,214 g). A solução resultante foi aquecida a 100 °C e agitada por uma hora. O progresso da reação foi monitorado por meio de HPLC (conversão de >95%). A mistura de reação foi resfriada com água e extraída com MTBE (15 ml x 2). As duas fases foram separadas e a fase orgânica foi evaporada e purificada por meio de cromatografia de coluna para gerar 2,2-dióxido de 4-(2-clorotiazol-5-il)-5H- oxatiazol (0,42 g).
[00422] Etapa 6: preparação de 2,2-dióxido de (4R)-4-(2- clorotiazol-5-il)oxatiazolidina.
a. Preparação de catalisador de ródio - RhCl[(R,R)- TsDPEN]Cp*:
[00423] Um frasco de 250 ml com três gargalos equipado com agitador de pá de Teflon, entrada de nitrogênio e termobolso foi carregado com [RhCl2Cp*]2 (2,0 g), (1R, 2R)-N-p-toluenossulfonil-1,2-difeniletilenodiamina (2,38 g), diclorometano (68 ml) e trietilamina (1,72 ml) sob atmosfera de nitrogênio. A calda resultante foi agitada por 0,5 h a 22-27 °C e adicionou-se água destilada (40 ml). As duas fases foram separadas e a fase orgânica foi lavada com água (40 ml). A fase orgânica foi seca sobre sulfato de sódio, filtrada e evaporada para gerar resíduo sólido com coloração marrom. O resíduo marrom foi triturado com n-heptano (20 ml), filtrado e seco sob atmosfera de nitrogênio para obter RhCl [(R, R)-TsDPEN]Cp* na forma de sólido com coloração vermelha (3,4 g).
b. Preparação de mistura de HCOOH-NEt3:
[00424] Em um frasco de dois litros com três gargalos e fundo abaulado, ácido fórmico (275 ml, ≥ 99% p/p) foi adicionado e resfriado a 0 °C. A este, 250 ml de trietilamina (≥99% p/p) foram lentamente adicionados a 0 °C e utilizados imediatamente em reação.
c. Preparação de 2,2-dióxido de (4R)-4-(2-clorotiazol-5- il)oxatiazolidina.
[00425] Um frasco de 100 ml com dois gargalos equipado com agitador magnético, condensador e termobolso foi carregado com 2,2- dióxido de 4-(2-clorotiazol-5-il)-5H-oxatiazol (0,5 g) e dimetilformamida (15 ml, 30 V) teve seus gases retirados com nitrogênio por dez minutos. Adicionou-se RhCl[(R,R)-TsDPEN]Cp* (27 mg), seguido pela adição em gotas de HCOOH- NEt3 (2,5 ml em razão de 5:2). A mistura resultante foi agitada por duas horas.
HPLC exibiu conversão de >97%. A mistura de reação foi resfriada com água (15 ml) e extraída com metil terc-butil éter (3 x 50 ml). A fase orgânica combinada foi evaporada para obter 2,2-dióxido de (4R)-4-(2-clorotiazol-5- il)oxatiazolidina (500 mg; pureza HPLC de 90% em área (tempo de retenção = 3,645 min), >99% ee por meio do método de HPLC quiral 1).
[00426] Etapa 7: preparação de (4R)-4-(2-clorotiazol-5-il)-N- metiltiazolidin-2-imina.
[00427] Um frasco de 100 ml com três gargalos equipado com agitador magnético, condensador de refluxo e termobolso foi carregado com 2,2-dióxido de (4R)-4-(2-clorotiazol-5-il)oxatiazolidina (0,5 g com 99% ee), etanol (2 ml), isotiocianato de metila (0,228 g) e trietilamina (0,56 ml) à temperatura ambiente. A mistura resultante foi agitada por 14 horas a 22-27 °C.
Voláteis orgânicos foram removidos a vácuo em seguida e adicionou-se hidróxido de sódio (0,2 g) e água (2 ml) ao frasco de reação. A mistura de reação foi aquecida a 100 °C e agitada por duas horas. A reação foi diluída com água (2 ml) e extraída com metil terc-butil éter (2 x 50 ml). As fases orgânicas foram secas sobre sulfato de sódio e evaporadas a vácuo para fornecer (4R)-4-(2-clorotiazol-5-il)-N-metiltiazolidin-2-imina na forma de óleo marrom (0,34 g, m/z = 234 amu (M+H+)).
[00428] Etapa 8: preparação de 5-olato de (3R)-3-(2- clorotiazol-5-il)-8-metil-7-oxo-6-fenil-2,3-di-hidrotiazolo[3,2-a]pirimidin-4-io.
[00429] Um frasco de 50 ml com três gargalos equipado com agitador magnético, condensador de fluxo e termobolso foi carregado com (E,4R)-4-(2-clorotiazol-5-il)-N-metiltiazolidin-2-imina (0,34 g), tolueno (2 ml) e aquecido a 110 °C sob atmosfera de nitrogênio. Adicionou-se em seguida 2- fenilpropanodioato de bis(2,4,6-triclorofenila) (0,857 g) em lotes à massa de reação mantida a 110 °C. Após agitação a 110 °C por duas horas, HPLC exibiu conversão de >99%. A reação foi resfriada abaixo de 50 °C, o sólido com coloração amarela clara precipitado foi filtrado através de um funil sinterizado e, em seguida, o resíduo sólido foi lavado com metil terc-butil éter (4 ml) e seco a vácuo para gerar 5-olato de (3R)-3-(2-clorotiazol-5-il)-8-metil-7-oxo-6-fenil-2,3- di-hidrotiazolo[3,2-a]pirimidin-4-io (110 mg, m/z = 378 amu (M+H+) e excesso enantiomérico de 95,2% por meio do método de HPLC quiral 3). NMR 1H (300 MHz, DMSO-d6): 3,42 (s, 3H), 3,94 (d, J = 12 Hz, 1H), 4,25-4,32 (m, 1H), 6,48 (d, J = 8,1 Hz, 1H), 7,06-7,11 (m, 1H), 7,21-7,26 (m, 2H), 7,6 (d, J = 7,5 Hz, 1H), 7,96 (s, 1H).
[00430] A presente invenção é agora ilustrada em detalhes adicionais pelos exemplos a seguir.
[00431] Sinergia pode ser descrita como interação em que o efeito combinado de dois ou mais compostos é maior que a soma dos efeitos individuais de cada um dos compostos. A presença de efeito sinérgico, em termos de controle percentual, entre dois parceiros de mistura (X e Y) pode ser calculada utilizando-se a equação de Colby (Colby, S. R., 1967, Calculating Synergistic and Antagonistic Responses in Herbicide Combinations, Weeds, 15,
20-22):
XY E = X +Y − 100
[00432] Quando o efeito de controle combinado observado for maior que o efeito de controle combinado esperado (E), o efeito combinado será sinérgico.
[00433] Os testes a seguir podem demonstrar a eficácia de controle de misturas ou composições de acordo com a presente invenção sobre pragas e fungos específicos. A proteção de controle de pragas gerada pelos compostos, misturas ou composições, entretanto, não se limita a essas espécies. Concluiu-se que, em certos casos, combinações de um composto de acordo com a presente invenção com outros agentes ou compostos de controle de pragas invertebradas exibem efeitos sinérgicos contra certos fungos daninhos e/ou pragas invertebradas importantes.
[00434] As eficácias esperadas de misturas de composto ativo foram determinadas utilizando-se a fórmula de Colby (R. S. Colby, Calculating synergistic and antagonistic responses of herbicide combinations, Weeds 15, 20-22 (1967)) e comparadas com as eficácias observadas.
[00435] Exemplos biológicos da presente invenção:
[00436] Quando não especificado em contrário, as soluções de teste são preparadas conforme segue:
[00437] O composto ativo é dissolvido à concentração desejada em mistura de 1:1 (vol:vol) água destilada: acetona. A solução de teste é preparada no dia do uso.
[00438] Soluções de teste são geralmente preparadas em concentrações de 1000 ppm, 500 ppm, 300 ppm, 100 ppm e 30 ppm (peso/vol).
[00439] Teste 1:
[00440] Para avaliar o controle de pulgões (Megoura viciae)
por meios de contato ou sistêmicos, a unidade de teste consistiu de placas de microtítulos com 24 cavidades que contêm discos de folhas de feijão largas. As misturas foram formuladas utilizando uma solução contendo 75% de água e 25% de DMSO. Concentrações diferentes de misturas formuladas foram pulverizadas sobre os discos de folhas a 2,5 μl, utilizando um microatomizador construído sob medida em duas réplicas. Para misturas experimentais nesses testes, volumes idênticos dos dois parceiros de mistura nas concentrações desejadas, respectivamente, foram misturados entre si.
[00441] Após a aplicação, os discos de folhas foram secos em ar e cinco a oito pulgões adultos foram colocados sobre os discos de folhas no interior das cavidades de placas de microtítulos. Os pulgões foram mantidos em seguida para sugar sobre os discos de folhas tratados e incubados a 23 ± 1 °C e umidade relativa de 50 ± 5% por cinco dias. Foram determinadas visualmente em seguida a mortalidade e a fecundidade dos pulgões.
[00442] Teste 2:
[00443] Para avaliar o controle de Caenorhabditis elegans por meios sistêmicos ou de contato, a unidade de teste consistiu de placas de microtítulos com 96 cavidades que contêm alimento líquido.
[00444] As misturas foram formuladas utilizando uma solução contendo 75% de água e 25% de DMSO. Concentrações diferentes de misturas formuladas foram pulverizadas sobre as cavidades de placas de microtítulos a 5 μl por cavidade, utilizando um microatomizador construído sob medida em duas réplicas. 60-100 C. elegans instar misturados foram transferidos para as cavidades das placas de microtítulos. Para misturas experimentais nesses testes, volumes idênticos dos dois parceiros de mistura nas concentrações desejadas, respectivamente, foram misturados entre si.
[00445] Após a aplicação, os nematoides foram incubados a 18 ± 1 °C e 70 ± 5% de umidade relativa por quatro dias. A mobilidade dos nematoides (mortalidade) foi determinada visualmente em seguida.
[00446] Teste 3:
[00447] Para avaliar o controle do pulgão do pessegueiro (Myzus persicae) por meios sistêmicos, a unidade de teste consistiu de placas de microtítulo com 96 cavidades contendo dieta artificial líquida sob membrana artificial. As misturas foram formuladas utilizando uma solução contendo 75% de água e 25% de DMSO. Diferentes concentrações de misturas formuladas foram pipetadas na dieta dos pulgões, utilizando um pipetador construído sob medida, em duas réplicas. Para misturas experimentais nesses testes, volumes idênticos dos dois parceiros de mistura nas concentrações desejadas, respectivamente, foram misturados entre si.
[00448] Após a aplicação, 5-8 pulgões adultos foram colocados sobre a membrana artificial no interior das cavidades de placas de microtítulos. Os pulgões foram mantidos em seguida para sugar sobre o alimento de pulgões tratado e incubados a 23 ± 1 °C e umidade relativa de 50 ± 5% por três dias. Foram determinadas visualmente em seguida a mortalidade e a fecundidade dos pulgões.
[00449] Teste 4:
[00450] Para avaliar o controle do bicudo do algodoeiro (Anthonomus grandis), a unidade de teste consistiu de placas de microtítulos com 24 cavidades contendo alimento de insetos e 20-30 ovos de A. grandis. As misturas foram formuladas utilizando uma solução contendo 75% de água e 25% de DMSO. Concentrações diferentes de misturas formuladas foram pulverizadas sobre o alimento de insetos a 20 μl, utilizando um microatomizador construído sob medida em duas réplicas. Para misturas experimentais nesses testes, volumes idênticos dos dois parceiros de mistura nas concentrações desejadas, respectivamente, foram misturados entre si.
[00451] Após a aplicação, placas de microtítulos foram incubadas a 23 ± 1 °C e 50 ± 5% de umidade relativa por cinco dias. Foi determinada visualmente em seguida a mortalidade de ovos e larvas.
[00452] Teste 5:
[00453] Para avaliação do controle da mosca do Mediterrâneo (Ceratitis capitata), a unidade de teste consistiu de placas de microtítulos com 96 cavidades que contêm alimento de insetos e 50-80 ovos de C. capitata.
[00454] As misturas foram formuladas utilizando uma solução contendo 75% de água e 25% de DMSO. Concentrações diferentes de misturas formuladas foram pulverizadas sobre o alimento de insetos a 5 μl, utilizando um microatomizador construído sob medida em duas réplicas. Para misturas experimentais nesses testes, volumes idênticos dos dois parceiros de mistura nas concentrações desejadas, respectivamente, foram misturados entre si.
[00455] Após a aplicação, placas de microtítulos foram incubadas a 28 ± 1 °C e 80 ± 5% de umidade relativa por cinco dias. Foi determinada visualmente em seguida a mortalidade de ovos e larvas.
[00456] Teste 6:
[00457] Para avaliar o controle de lagarta da maçã (Heliothis virescens), a unidade de teste consistiu de placas de microtítulos com 96 cavidades contendo alimento de insetos e 15-25 ovos de H. virescens.
[00458] As misturas foram formuladas utilizando uma solução contendo 75% de água e 25% de DMSO. Concentrações diferentes de misturas formuladas foram pulverizadas sobre o alimento de insetos a 10 μl, utilizando um microatomizador construído sob medida em duas réplicas. Para misturas experimentais nesses testes, volumes idênticos dos dois parceiros de mistura nas concentrações desejadas, respectivamente, foram misturados entre si.
[00459] Após a aplicação, placas de microtítulos foram incubadas a 28 ± 1 °C e 80 ± 5% de umidade relativa por cinco dias. Foi determinada visualmente em seguida a mortalidade de ovos e larvas.
[00460] Teste 7:
[00461] Para avaliar o controle do mosquito da febre amarela (Aedes aegypti), a unidade de teste consistiu de placas de microtítulos com 96 cavidades que contêm 200 µl de água da torneira por cavidade e 5-15 larvas de A. aegypti recém-eclodidas.
[00462] As misturas foram formuladas utilizando uma solução contendo 75% de água e 25% de DMSO. Concentrações diferentes de misturas formuladas foram pulverizadas sobre o alimento de insetos a 2,5 μl, utilizando um microatomizador construído sob medida em duas réplicas. Para misturas experimentais nesses testes, volumes idênticos dos dois parceiros de mistura nas concentrações desejadas, respectivamente, foram misturados entre si.
[00463] Após a aplicação, placas de microtítulos foram incubadas a 28 ± 1 °C e 80 ± 5% de umidade relativa por dois dias. Foi determinada visualmente em seguida a mortalidade das larvas.
[00464] Teste 8:
[00465] Para avaliar o controle da mosca branca (Trialeurodes vaporariorum), a unidade de teste consistiu de placas de microtítulos com 96 cavidades que contêm um disco de folha de berinjela com ovos de mosca branca. As misturas foram formuladas utilizando uma solução contendo 75% de água e 25% de DMSO. Concentrações diferentes de misturas formuladas foram pulverizadas sobre o alimento de insetos a 2,5 μl, utilizando um microatomizador construído sob medida em duas réplicas.
[00466] Para misturas experimentais nesses testes, volumes idênticos dos dois parceiros de mistura nas concentrações desejadas,
respectivamente, foram misturados entre si.
[00467] Após a aplicação, placas de microtítulos foram incubadas a 23 ± 1 °C e 65 ± 5% de umidade relativa por seis dias. Foi determinada em seguida a mortalidade de insetos eclodidos.

Claims (16)

REIVINDICAÇÕES
1. MISTURAS DE PESTICIDAS caracterizadas por compreenderem, como componentes ativos: 1) composto ativo como pesticida A da fórmula I: (I) e 2) pelo menos um composto adicional B selecionado a partir de: B1. 2-[3-etilsulfonil-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]piridin-2-il]-3- metil-6-(trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina; B2. 2-(6-cloro-3-etilsulfonilimidazo[1,2-a]piridin-2-il)-3-metil-6- (trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina; B3. 2-(6-bromo-3-etilsulfonilimidazo[1,2-a]piridin-2-il)-3-metil-6- (trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina; B4. 2-(3-etilsulfonil-6-iodoimidazo[1,2-a]piridin-2-il)-3-metil-6- (trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina; B5. 2-(3-etilsulfonil-7-iodoimidazo[1,2-a]piridin-2-il)-3-metil-6- (trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina; B6. 2-(7-cloro-3-etilsulfonilimidazo[1,2-a]piridin-2-il)-3-metil-6- (trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina; B7. 3-etilsulfonil-6-iodo-2-[3-metil-6-(trifluorometil)imidazo[4,5- b]piridin-2-il]imidazo[1,2-a]piridino-8-carbonitrila; B8. 2-[3-etilsulfonil-8-fluoro-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-
a]piridin-2-il]-3-metil-6-(trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina;
B9. 2-[3-etilsulfonil-7-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]piridin-2-il]-3-
metil-6-(trifluorometilsulfinil)imidazo[4,5-b]piridina;
B10. 2-[3-etilsulfonil-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]piridin-2-il]-3-
metil-6-(trifluorometil)imidazo[4,5-c]piridina;
B11. 2-[3-etilsulfonil-7-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]piridin-2-il]-3-
metil-6-(trifluorometil)imidazo[4,5-c]piridina;
B12. 2-[3-etilsulfonil-6-(1,2,4-triazol-1-il)-2-piridil]-3-metil-6-
(trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina;
B13. 2-[3-etilsulfonil-6-(1,2,4-triazol-1-il)-2-piridil]-3-metil-6-
(trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina;
B14. 2-[3-etilsulfonil-6-[3-(trifluorometil)-1,2,4-triazol-1-il]-2-
piridil]-3-metil-6-(trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina;
B15. 2-[3-etilsulfonil-5-(trifluorometil)-2-piridil]-3-metil-6-
(trifluorometil)imidazo[4,5-b]piridina;
B16. 2-[3-etilsulfonil-6-(1,2,4-triazol-1-il)-2-piridil]-3-metil-6-
(trifluorometil)imidazo[4,5-c]piridina;
B17. 4-cloro-2-[3-etilsulfonil-6-(1,2,4-triazol-1-il)-2-piridil]-3-metil-
6-(trifluorometil)imidazo[4,5-c]piridina;
B18. 2-[3-etilsulfonil-6-(1,2,4-triazol-1-il)-2-piridil]-3-metil-6-
(trifluorometil)imidazo[4,5-c]piridino-4-carbonitrila;
B19. 2-[3-etilsulfonil-6-(1,2,4-triazol-1-il)-2-piridil]-3,4-dimetil-6-
(trifluorometil)imidazo[4,5-c]piridina;
B20. tetraclorantraniliprol;
B21. ticlopirazoflor; e
B22. N-[[2-fluoro-4-[(2S,3S)-2-hidróxi-3-(3,4,5-triclorofenil)-3- (trifluorometil)pirrolidin-1-il]fenil]metil]ciclopropanocarboxamida;
em que o composto A e o composto B estão presentes em razão em peso de 10000:1 a 1:10000.
2. MISTURAS de acordo com a reivindicação 1, caracterizadas pelo composto da fórmula I ser não racêmico.
3. MISTURA de acordo com qualquer das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo composto da fórmula I encontrar-se em excesso enantiomérico de composto I-R-1: (I-R-1)
4. MISTURA de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo composto da fórmula I encontrar-se em excesso enantiomérico de pelo menos 90% do composto I-R-1.
5. MISTURA de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo composto da fórmula I ser o composto I-R-1.
6. MISTURA de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo composto B ser selecionado a partir de B1 a B11.
7. MISTURA de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por compreender o composto A e o composto ativo B em razão em peso de 20:1 a 1:20.
8. COMPOSIÇÃO caracterizada por compreender a mistura de pesticidas conforme definido em qualquer das reivindicações 1 a 7 e pelo menos um veículo sólido e/ou líquido inerte.
9. COMPOSIÇÃO agrícola para combater animais pragas caracterizada por compreender uma mistura de pesticidas conforme definido em qualquer das reivindicações 1 a 7 e pelo menos um veículo aceitável sólido e/ou líquido inerte e, se desejado, pelo menos um tensoativo.
10. MÉTODO DE COMBATE OU CONTROLE DE PRAGAS INVERTEBRADAS, caracterizado por compreender o contato da mencionada praga ou sua fonte de alimentação, habitat ou campo de crescimento com quantidade eficaz como pesticida de uma mistura de pesticidas conforme definido em qualquer das reivindicações 1 a 7 ou da composição conforme definido em qualquer das reivindicações 8 ou 9.
11. MÉTODO DE PROTEÇÃO DE PLANTAS EM CRESCIMENTO ou material de propagação vegetal contra ataque ou infestação por pragas invertebradas, caracterizado por compreender o contato da planta, material de propagação vegetal, solo ou água em que a planta está crescendo com quantidade eficaz como pesticida de uma mistura de pesticidas conforme definido em qualquer das reivindicações 1 a 7 ou da composição conforme definido em qualquer das reivindicações 8 ou 9.
12. MÉTODO DE PROTEÇÃO DE MATERIAL DE PROPAGAÇÃO VEGETAL caracterizado por compreender o contato do material de propagação vegetal com uma mistura de pesticidas conforme definido em qualquer das reivindicações 1 a 7 ou a composição conforme definido em qualquer das reivindicações 8 ou 9, em quantidade de 0,1 g a 10 kg por 100 kg de material de propagação vegetal.
13. USO DE MISTURA DE PESTICIDAS conforme definido em qualquer das reivindicações 1 a 7 ou da composição conforme definido em qualquer das reivindicações 8 ou 9, caracterizado para proteção de plantas em crescimento ou material de propagação vegetal contra ataque ou infestação por pragas invertebradas.
14. MÉTODO de acordo com qualquer das reivindicações 10 a 12 ou uso de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pela planta ser planta de arroz e os insetos serem selecionados a partir do grupo de: Hemiptera:
- cigarrinha marrom – Nilaparvata lugens - cigarrinha marrom pequena – Laodelphax striatellus - cigarrinha do dorso branco – Sogatella furcifera - cigarrinha branca – Cofana spectra - cigarrinha verde – Nephotettix virescens, N. nigriceps, N.
cincticeps, N. malayanus - cigarrinha – Recilia dorsalis - cigarrinha da laranja e do milho – Cicadulina bipunctata - cigarrinha aster – Macrosteles fascifrons - percevejo das panículas do arroz – Leptocorisa oratorius, L.
acuta - percevejos fedorentos do arroz – Nezara viridula, Pygomenida varipennis, Eysarcoris, Tibraca limbatriventris, Erysarcoris ventralis - percevejo fedorento pequeno – Oebalus poecilus, O.
pugnax - percevejo – Eysarcoris sp - percevejo das gramíneas – Blissus leucopterus leucopterus - cochonilha do arroz – Brevennia rehi, Pseudococcus saccharicola - pulgões do arroz – Rhopalosiphum rufiabdominalis, Macrosiphum avenae, Hysteroneura setariae, Tetraneuro nigriabdominalis - pulgão das raízes do feijão – Smynthurodes betae Lepidoptera: - lagarta do arroz – Parnara guttata, Melanitis leda ismene - broca do arroz/broca do arroz malhada – Chilo suppressalis, Chilo polychrusus, Chilo partellus, Chilo plejadellus - broca do caule do arroz – Chilotraea polychrysa
- broca rosada do arroz – Sesamia inferens - broca amarela do arroz – Tryporyza (= Scirpophaga) incertulas - broca branca do arroz – Tryporyza innotata - traça do arroz – Cnaphalocrocis medinalis, Marasmia patnalis, M. exígua - lagarta do norte/lagarta oriental – Pseudaletia separate - lagarta verde – Xanthodes transversa - lagarta verde do arroz – Narnaga aenescens - lagarta com chifres verdes – Melanitis leda ismene, Mycalesis sp - lagarta do cartucho – Spodoptera frugiperda - lagarta dos cereais – Mythimna separata - lagarta boiadeira – Nymphula depunctalis - lagarta peluda preta – Amata sp.
- lagarta peluda – Mocis frugalis - lagarta amarela – Psalis pennatula - mariposa do arroz – Mocis frugalis - traça do arroz – Chrysodeixis chalcites - traça da grama – Herpetogramma licarsisalis - broca da cana de açúcar – Diatraea saccharalis - broca do caule do milho – Elasmopalpus lignosellus - curuquerê dos capinzais – Mocis latipes - broca do milho europeu – Ostrinia nubilalis - broca mexicana do arroz – Eoreuma loftini Coleoptera: - gorgulho do arroz – Lissorhopterus oryzophilus - gorgulho das plantas do arroz – Echinocnemus squamous
- gorgulho do arroz – Oryzophagus oryzae - besouro do arroz – Diclodispa armigera - besouro das folhas do arroz – Oulema oryzae - percevejo preto do arroz – Scotinophora vermidulate, S.
vermidulate, S. lurida, S. latiuscula - besouro das folhas do arroz – Chaetocnima basalis - larvas – Leucopholis irrorata, Phyllophaga sp, Heteronychus sp - coró das pastagens – Diloboderus abderus - bicudos – Sphenophorus spp - Colaspis da uva – Colaspis brunnea, C. louisianae - besouro do pólen do arroz – Chilolaba acuta Diptera: - larva do caule – Chlorops oryzae - broca da folha do arroz – Agromyza oryzae - lagarta do caule do arroz – Hydrellia sasakii - mosca do arroz/mosca do arroz pequena – Hydrellia griseola - mosquito do arroz – Orseolia (= Pachydiplosis) oryzae - mosca da fuligem do arroz – Atherigona oryzae - mosquito das sementes de arroz – Chironomus cavazzai, Chironomus spp, Cricotopus spp Thysanoptera: - tripes do arroz – Chloethrips oryzae, Stenochaetothrips biformis, Perrisothrips sp., Hoplothrips sp.
Orthoptera: - gafanhotos do arroz – Hieroglyphus banian, Hieroglyphus nigrorepletus, Catantops pinguis, Attractomorpha burri, A. crenulate, A.
psittacina psittacina, A. bedeli, Oxya adenttata, Oxya ebneri, Oxya hyla intricata, Acrida turricata - gafanhotos – Locusta migratoria manilensis - grilo – Grylotalpa africana - grilo do campo – Gryllus bimaculatus, Teleogryllus occipitalis, Euscyrtus concinus - esperança – Conocephalus longipennis Isoptera: - cupins – Macrotermes gilvus, Syntermes molestans Hymenoptera: - formigas – Solenopsis geminata - nematoide da haste verde – Aphelenchoides besseyi Acari: - ácaro do arroz – Steotarsonemus pinki Crustacea: - camarão girino – Triops longicaudatus, T. cancriformis - lagostim vermelho – Procambarus clarkii, Orconectes virilis.
15. MÉTODO de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por compreender aplicação granular, aplicação em sementeira ou aplicação foliar.
16. SEMENTE caracterizada por compreender uma mistura de pesticidas conforme definido em qualquer das reivindicações 1 a 7 em quantidade de 0,1 g a 10 kg por 100 kg de sementes.
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