BR112020026491A2 - Bobina, e método para produzir uma bobina incluindo um material contendo alcaloides - Google Patents
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Abstract
a presente invenção refere-se a bobina, e método para produzir uma bobina, compreendendo as etapas de: - fornecer uma manta (210) de um material contendo alcaloides, em que a manta de um material que contém alcaloides contém pelo menos cerca de 5 por cento em peso seco de um formador de aerossol; - alimentar a manta (210) de um material contendo alcaloides para um dispositivo de estampagem em uma direção de transporte; - estampar em relevo a manta (210) de um material contendo alcaloides para formar uma manta em relevo (220) de um material contendo alcaloides; - enrolar a manta em relevo (220) de um material contendo alcaloides em uma bobina (200); e a um método para produzir um artigo gerador de aerossol incluindo a etapa de desenrolar a referida bobina.
Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "BOBINA, E MÉTODO PARA PRODUZIR UMA BOBINA INCLUINDO UM MATE- RIAL CONTENDO ALCALOIDES".
[0001] A presente invenção refere-se a um método para produzir uma bobina incluindo um material contendo alcaloides, tal como mate- rial de tabaco homogeneizado, e a um método para produzir um artigo gerador de aerossol incluindo a etapa de desenrolar a referida bobina.
[0002] Atualmente, na fabricação de produtos de tabaco, além de folhas de tabaco, também é utilizado material de tabaco homogenei- zado. Esse material de tabaco homogeneizado é normalmente fabri- cado a partir de partes da planta do tabaco que são menos adequadas para a produção de preenchimento fino como, por exemplo, caules de tabaco ou pó de tabaco. Normalmente, o pó de tabaco é criado como um produto secundário durante a manipulação das folhas de tabaco du- rante a fabricação.
[0003] A matéria-prima para a produção de material de tabaco ho- mogeneizado para o artigo gerador de aerossol também pode ser prin- cipalmente folhas de tabaco que, portanto, têm as mesmas proprieda- des físicas e de tamanho que o tabaco para a mistura de material de preenchimento cortado.
[0004] Possíveis formas de material de tabaco homogeneizado in- cluem folha de tabaco reconstituído e folha moldada. O processo para formar folhas de material de tabaco homogeneizado compreende comu- mente uma etapa em que o tabaco moído e um aglutinante são mistu- rados para formar uma pasta. A pasta fluida é, em seguida, usada para criar uma trama ou folha de tabaco, por exemplo, ao revestir uma pasta fluida viscosa sobre uma correia de metal móvel para produzir a assim chamada folha revestida. Alternativamente, uma pasta fluida com baixa viscosidade e alto teor de água pode ser usada para criar tabaco re- constituído em um processo que se assemelha à fabricação de papel.
[0005] A folha ou manta de material de tabaco homogeneizado é então enrolada em bobinas que precisam ser desenroladas para serem posteriormente processadas e incluídas no substrato formador de ae- rossol do artigo formador de aerossol.
[0006] Normalmente, os artigos geradores de aerossol compreen- dem uma pluralidade de elementos montados na forma de uma haste, incluindo um substrato de formação de aerossol. O substrato de forma- ção de aerossol pode compreender uma pluralidade de canais para for- necer fluxo de ar através da haste. Os canais afetam o contato entre o ar, penetrando no artigo gerador de aerossol, e o substrato formador de aerossol, bem como a resistência à tração (RTD) experimentada pelo usuário.
[0007] Pode ser desejado melhorar ou modificar o processo para formar um substrato de formação de aerossol do artigo de formação de aerossol incluindo um material de tabaco homogeneizado em termos de sua produtividade, bem como da experiência de fumar dos usuários do aerossol gerado a partir do tabaco homogeneizado material do subs- trato formador de aerossol.
[0008] De fato, desenrolar bobinas incluindo uma manta de material de tabaco homogeneizado pode ser uma tarefa difícil. A folha ou manta de material de tabaco homogeneizado, quando enrolada em bobinas, pode ser realmente difícil de desenrolar devido à sua consistência, sen- sibilidade ao calor, pegajosidade e baixa resistência à tração: pode ser facilmente rasgada e, se forças muito altas forem usadas para desfazer - emperrar as folhas ou bandas, as mesmas podem partir-se, afetando negativamente a produtividade do resto da linha de produção.
[0009] Além disso, essas bobinas podem ser difíceis de transportar. Além disso, eles são usados dentro de um período de tempo muito curto de sua produção, pois, caso contrário, as folhas ou mantas de materiais de tabaco homogeneizados se ligam e comprometem o desenrola- mento. Consequentemente, acumular um estoque de segurança de tais bobinas também pode ser uma tarefa difícil.
[0010] Além disso, o padrão dos canais no substrato de formação de aerossol que fornecem fluxo de ar através da haste pode limitar o contato entre o ar e o substrato de formação de aerossol, por exemplo, diminuindo a eficiência do fluxo de ar através do artigo de geração de aerossol, por sua vez, limitando a liberação de substâncias do material de tabaco homogeneizado do substrato de formação de aerossol para o ar, ou afetando adversamente o valor de RTD (resistência à tração) experimentado pelo usuário.
[0011] Existe, portanto, a necessidade de um método para a produ- ção de uma bobina incluindo um material contendo alcaloides, como material de tabaco homogeneizado, que pode satisfazer pelo menos uma das necessidades acima em termos de produtividade e/ou da ex- periência dos usuários de fumar do aerossol gerado a partir do material contendo alcaloides incluídos no substrato de formação de aerossol.
[0012] Entre outros, existe a necessidade de um método para a pro- dução de uma bobina incluindo um material contendo alcaloides, como material de tabaco homogeneizado, que seja facilmente desenrolado e transportado, em particular quando necessário, e que, portanto, permite fornecer uma alimentação contínua, constante e regular de material para que o resto da linha de produção possa aumentar a taxa de produ- ção geral.
[0013] Há também a necessidade de um método para a produção de uma bobina incluindo um material contendo alcaloides de modo que o material possa ser facilmente incluído em um substrato formador de aerossol de um artigo gerador de aerossol e pode ser usado para obter um contato desejado entre o fluxo de ar através o artigo gerador de ae- rossol e o substrato formador de aerossol incluindo o material contendo alcaloides.
[0014] A invenção pode satisfazer pelo menos uma das necessida- des supracitadas.
[0015] Em um aspecto, a invenção se refere a um método para pro- duzir uma bobina, o método compreendendo as etapas de: fornecer uma manta de um material contendo alcaloides, em que a manta de um material contendo alcaloides contém pelo menos cerca de 5 por cento em peso seco com base de um formador de aerossol; alimentar a manta de um material contendo alcaloides para um dispositivo de estampagem em uma direção de transporte; gravação em relevo da manta de um material contendo alcaloides para formar uma manta em relevo de um material contendo alcaloides; enrolar a manta em relevo de um material que contém alcaloides em uma bobina.
[0016] A invenção também pode se referir a um método para pro- duzir uma bobina, o método compreendendo as etapas de: fornecer uma manta de um material contendo alcaloides; alimentar a manta de um material contendo alcaloides para um dispositivo de estampagem em uma direção de transporte; gravação em relevo da manta de um material contendo alcaloides para formar uma manta em relevo de um material contendo alcaloides; enrolar a manta em relevo de um material que contém alcaloides em uma bobina.
[0017] No método da invenção, uma manta de um material con- tendo alcaloides é fornecida. A manta contém uma determinada quanti- dade de formador de aerossol|, igual ou superior a cerca de 5 por cento em peso seco. A quantidade de formador de aerossol faz com que a manta fique "pegajosa". A manta é alimentada em uma direção de trans- porte para um dispositivo de estampagem que aplica um padrão de es- tampagem na manta, formando assim uma manta estampada de um material contendo alcaloides. A manta estampada incluindo o material contendo alcaloides pode então ser enrolada em uma bobina compre- endendo uma pluralidade de camadas da referida manta estampada, uma acima das outras. A adesão entre duas camadas consecutivas da referida manta estampada pode ser reduzida devido à redução do con- tato superficial entre elas e, deste modo, a bobina pode ser facilmente desenrolada. Portanto, embora a manta seja pegajosa, a adesão entre as camadas é reduzida pelo relevo e o desenrolamento torna-se relati- vamente fácil ou requer forças menores.
[0018] O desenrolamento da bobina incluindo o material que con- tém alcaloides ou a alimentação do mesmo no resto da linha de produ- ção é, portanto, possivelmente facilitado.
[0019] Além disso, a manta estampada, uma vez desenrolada da bobina assim obtida, pode ser reunida em uma haste para produzir um artigo gerador de aerossol incluindo um substrato de formação de ae- rossol que a inclui. O ar que flui através do artigo gerador de aerossol pode ser influenciado em vista do padrão de estampagem da manta es- tampada e, deste modo, um contato desejado entre o ar e o material contendo alcaloides incluídos no substrato de formação de aerossol pode ser obtido.
[0020] A experiência de fumar dos usuários do aerossol gerado a partir do material que contém alcaloides é possivelmente melhorada.
[0021] Conforme usado neste documento, o termo "folha" denota um elemento laminar tendo uma largura e comprimento substancial- mente maiores do que sua espessura. A largura de uma folha é, prefe- rencialmente, maior que cerca de 10 milímetros, mais preferencial- mente, maior que cerca de 20 milímetros ou cerca de 30 milímetros. Ainda mais preferencialmente, a largura da folha é compreendida entre cerca de 100 milímetros e cerca de 300 milímetros. Uma "folha" contí- nua é aqui chamada de "manta".
[0022] Conforme usado neste documento, o termo "em relevo" de- nota uma maneira de formar um padrão em relevo em uma superfície. Na gravação em relevo, ou "estampagem", um desenho é formado, por exemplo, esculpido, moldado, estampado ou outros, sobre uma super- fície de uma folha para que se destaque em relevo. O padrão em relevo inclui uma pluralidade de saliências (também chamadas de saliências) em pelo menos uma das superfícies da folha. Por exemplo, o processo de estampagem pode formar uma pluralidade de picos e vales na su- perfície. Alternativamente, uma pluralidade de estruturas elevadas em uma superfície plana de outra forma pode ser obtida.
[0023] Como uma possível etapa de estampagem, uma etapa de crimpagem é usada. Em uma etapa de crimpagem, dois rolos são usa- dos, os quais formam uma lacuna entre eles. Na lacuna, a manta de material contendo alcaloides é introduzida. Preferencialmente, a largura do intervalo é menor do que a espessura da folha. Pelo menos um dos rolos inclui um determinado padrão em sua superfície. Quando a manta é introduzida na lacuna, o padrão é transferido para a(s) superfície(s) da manta, formando assim as "saliências".
[0024] Um padrão comum inclui uma pluralidade de cristas e vales (ou depressões) paralelos uns aos outros.
[0025] Tal como aqui utilizado, a expressão "saliências e/ou depres- sões" denota uma pluralidade de saliências que se estendem alternati- vamente para fora e/ou para dentro em uma direção ortogonal à super- fície da folha ou manta, formando assim uma ponta e/ou um fundo que pode ter uma forma de canto ou uma forma arredondada. Por exemplo, quando uma pluralidade de sulcos e depressões se alternam na super- fície de uma folha, a folha pode apresentar um perfil ondulado, quando observada em uma direção paralela à sua superfície.
[0026] Conforme usado neste documento, o termo "valor de ampli- tude" ou "amplitude" denota a distância entre o ponto mais inferior e o ponto mais alto da superfície da manta, incluindo um determinado pa- drão de relevo em uma direção perpendicular à direção de transporte. Por exemplo, quando o padrão de relevo inclui uma pluralidade de cris- tas e vales (ou calha), a amplitude denota a distância entre o ponto mais inferior e o ponto mais alto das cristas e/ou calhas em uma direção per- pendicular à direção de transporte.
[0027] Conforme usado neste documento, o termo "valor de inclina- ção" ou "inclinação" denota a distância entre duas saliências consecuti- vas, por exemplo, duas cristas ou depressões consecutivas, em uma direção paralela à direção de transporte.
[0028] Conforme usado neste documento, o termo "coluna" denota geralmente um elemento geralmente cilíndrico da seção transversal substancialmente circular ou oval.
[0029] Conforme usado neste documento, o termo "agrupado" de- nota que uma malha ou folha do material de tabaco está enrolada ou comprimida ou contraída substancialmente transversalmente no eixo ci- líndrico da coluna.
[0030] Um "material contendo alcaloides" é um material que contém um ou mais alcaloides. Os alcaloides podem compreender nicotina. À nicotina pode ser encontrada, por exemplo, no tabaco.
[0031] Alcaloides são um grupo de compostos químicos de ocorrên- cia natural que contêm principalmente átomos de nitrogênio básicos. Este grupo também inclui alguns compostos relacionados a proprieda- des neutras e até mesmo fracamente ácidas. Alguns compostos sintéti- cos de estrutura similar também são denominados alcaloides. Além de carbono, hidrogênio e nitrogênio, os alcaloides também podem conter oxigênio, enxofre e, mais raramente, outros elementos tais como cloro, bromo e fósforo.
[0032] Alcaloides são produzidos por uma grande variedade de or- ganismos, incluindo bactérias, fungos, plantas e animais. Eles podem ser purificados a partir de extratos brutos desses organismos por extra- ção ácido-base. Cafeína, nicotina, teobromina, atropina, tubocurarina são exemplos de alcaloides.
[0033] Conforme usado neste documento, o termo "material de ta- baco homogeneizado" denota um material formado pela aglomeração de tabaco em partículas, os quais contém a nicotina de alcaloide. O ma- terial contendo alcaloides pode ser, assim, um material de tabaco ho- mogeneizado.
[0034] As formas mais comumente usadas de material de tabaco homogeneizado são folha de tabaco reconstituído e folha moldada. O processo para formar folhas de material de tabaco homogeneizado co- mumente compreende uma etapa em que o pó de tabaco e um ligante são misturados para formar uma pasta fluida. A pasta fluida é então usada para criar uma trama de tabaco. Por exemplo, ao moldar uma pasta viscosa sobre uma correia de metal móvel para produzir a deno- minada folha revestida. Alternativamente, uma pasta fluida com baixa viscosidade e alto teor de água pode ser usada para criar tabaco re- constituído em um processo que se assemelha à fabricação de papel.
[0035] A folha de tabaco homogeneizada também pode ser referida como um material de folha reconstituído e formado usando tabaco em partículas (por exemplo, tabaco reconstituído) ou uma mistura de partí- culas de tabaco, um umectante e um solvente aquoso para formar a composição de tabaco. Esta composição de tabaco pode então ser fun- dida, extrudida, enrolada ou prensada para formar um material em folha a partir da composição de tabaco. A folha de tabaco pode ser formada usando um processo úmido em que os grãos de tabaco são usados para fazer um material similar a papel; ou um processo de folha revestida, em que grãos de tabaco são misturados com um material aglutinante e moldadas em uma correia transportadora para formar uma folha.
[0036] A folha ou manta de material de tabaco homogeneizado pode então ser enrolada em bobinas que precisam ser desenroladas a fim de serem posteriormente processadas, para fazer parte, por exem- plo, de um artigo formador de aerossol, que deve ser incluído no subs- trato formador de aerossol de o artigo de formação de aerossol. Em um artigo gerador de aerossol de "aquecimento sem queima", um substrato formador de aerossol é aquecido a uma temperatura relativamente baixa a fim de formar um aerossol, mas impedindo a combustão do ma- terial de tabaco. Além disso, o tabaco presente na folha ou manta de tabaco homogeneizado é tipicamente o único tabaco, ou inclui a maioria do tabaco, presente no material de tabaco homogeneizado de tal artigo gerador de aerossol de "aquecimento sem queima". Isto significa que a composição de aerossol que é gerada por tal artigo gerador de aerosso|l de "aquecimento sem queima" é substancialmente baseada apenas no material de tabaco homogeneizado.
[0037] Conforme usado neste documento, o termo "material forma- dor de aerossol" denota um material que é capaz de liberar compostos voláteis mediante aquecimento para gerar um aerossol. O tabaco, jun- tamente com outros compostos, pode ser classificado como um material formador de aerossol, particularmente uma folha de tabaco homogenei- zado compreendendo um formador de aerossol. Um substrato formador de aerossol pode compreender ou consistir em um material formador de aerossol.
[0038] A folha de tabaco homogeneizada geralmente inclui, além do tabaco, um aglutinante e um formador de aerossol, como guar e glice- rina. Essa composição leva a uma folha que pode ser "viscosa", isto é, cola aos objetos adjacentes e, ao mesmo tempo, é frágil, tendo uma força resistência à tração relativamente baixa.
[0039] Uma vez que uma folha ou manta de material contendo al- caloides é produzida, tal como uma folha ou manta de material de ta- baco homogeneizado, frequentemente precisa ser armazenada pelo menos por um certo tempo antes de ser processada. A fim de arma- zená-la corretamente, sem ricos ou com riscos mínimos de ruptura ou sem ocupar muito espaço, esta é normalmente enrolada em bobinas. No entanto, o enrolamento dos alcaloides contendo a folha ou manta em uma bobina pode criar vários problemas no desenrolamento subse- quente, devido às propriedades "pegajosas" das folhas ou mantas. De- vido ao fato dos alcaloides que contêm a folha ou manta serem pegajo- Sos, as camadas formadas na bobina pela própria folha ou manta enro- lada têm tendência a colar-se umas às outras, evitando o desenrola- mento.
[0040] A manta de material contendo alcaloides contém pelo menos cerca de 5 por cento do formador de aerossol em peso seco com base na manta de material contendo alcaloides. Preferencialmente, a manta de material contendo alcaloides contém pelo menos cerca de 10 por cento do formador de aerossol em peso seco com base na manta de material contendo alcaloides. Mais preferencialmente, o formador de ae- rossol inclui glicerina. A glicerina também é chamada de glicerol.
[0041] De acordo com o método da invenção, é fornecida uma manta de um material contendo alcaloides.
[0042] A manta é alimentada a um dispositivo de gravação em re- levo em uma direção de transporte.
[0043] O dispositivo de estampagem aplica um padrão de estampa- gem na manta, formando assim uma manta estampada de um material contendo alcaloides. A manta estampada assim obtida pode ser enro- lada numa bobina compreendendo uma pluralidade de camadas da re- ferida manta estampada, uma por cima das outras. As camadas da re- ferida manta em relevo, pelo menos parcialmente, aderem umas às ou- tras enquanto são enroladas na bobina. Sem querer se limitar a ne- nhuma teoria específica, acredita-se que a adesão entre duas camadas consecutivas da bobina pode depender, entre outras, da extensão da superfície de contato, também chamada de área de contato, entre elas.
[0044] O padrão de estampagem inclui uma pluralidade de saliên- cias e pode ser transferido para pelo menos uma das superfícies da manta, por exemplo, passando a manta entre dois rolos que formam uma lacuna entre os mesmos e em que pelo menos um dos rolos inclui um determinado padrão em sua superfície, ou aplicando em pelo menos uma das superfícies da manta um meio de pressão incluindo uma por- ção de superfície padronizada voltada para a superfície.
[0045] O padrão de estampagem da manta pode reduzir a quanti- dade de superfície de contato entre duas camadas consecutivas da bo- bina, facilitando assim o desenrolamento da bobina, em particular pelo fato de a manta ser "pegajosa".
[0046] Consequentemente, o uso de tal rolo de manta em relevo nas etapas a jusante do resto da linha de produção é possivelmente facilitado e a produtividade de um método para produzir um artigo gera- dor de aerossol incluindo um componente, tal um substrato de formação de aerossol, derivado de ou incluir a referida manta pode, portanto, ser também melhorado.
[0047] A manta estampada desenrolada da bobina produzida de acordo com o método da invenção pode ser reunida em uma haste para produzir um artigo gerador de aerossol.
[0048] Dentro da haste, a manta estampada é incluída no substrato de formação de aerossol e, para este propósito, é dobrada sobre si mesma de modo que uma pluralidade de canais podem ser formados. Durante a experiência de fumar dos usuários, o ar flui através da haste do artigo gerador de aerossol e entra em contato com a manta do ma- terial contendo alcaloides incluídos no substrato formador de aerossol. O padrão de estampagem presente na manta pode influenciar o fluxo de ar através da haste do artigo gerador de aerossol e pode modificar a extensão do contato entre o ar e o substrato de formação de aerossol,
incluindo o material contendo alcaloides. Desta forma, um contato de- sejado entre o ar e o material contendo alcaloides pode ser obtido e a experiência de fumar dos usuários do aerossol gerado a partir do subs- trato formador de aerossol incluindo o material contendo alcaloides é possivelmente melhorada.
[0049] Preferencialmente, o método da invenção compreende a etapa de desenrolar uma bobina mãe compreendendo uma manta en- rolada de um material contendo alcaloides de modo a fornecer a manta de um material contendo alcaloides.
[0050] Desta forma, o método da invenção também pode ser usado para produzir bobinas compreendendo uma pluralidade de enrolamen- tos de uma manta estampada, mesmo a partir de bobinas de materiais contendo alcaloides previamente preparadas. Preferencialmente, esta etapa de desenrolar uma bobina mãe ocorre antes de fornecer uma manta de um material contendo alcaloides.
[0051] Preferencialmente, o dispositivo de gravação em relevo inclui pelo menos um componente incluindo uma superfície voltada para pelo menos uma das superfícies da manta e adaptada para transferir o pa- drão de gravação para a manta.
[0052] Preferencialmente, no método da invenção, a etapa de es- tampagem compreende alimentar a manta de um material contendo al- caloides entre um primeiro e um segundo rolos de estampagem de modo que o primeiro e o segundo rolos de estampagem apliquem um padrão de estampagem a pelo menos uma superfície da manta.
[0053] Preferencialmente, o padrão de estampagem inclui uma plu- ralidade de saliências aplicadas em pelo menos uma superfície da manta. Mais preferencialmente, a pluralidade de saliências inclui cristas e/ou calhas, ainda mais preferencialmente, as cristas e/ou calhas se es- tendem em uma direção ortogonal ou paralela à direção de transporte. Ainda mais preferencialmente, a pluralidade de saliências inclui cristas e/ou calhas que se estendem ao longo de mais de uma direção, por exemplo, um primeiro grupo se estende em uma direção paralela a uma direção de transporte e um segundo grupo se estende em uma direção perpendicular à direção de transporte, formando um padrão de "grade" ou "matriz" na manta.
[0054] Preferencialmente, a pluralidade de saliências é transferida em pelo menos uma das superfícies da manta por pelo menos um com- ponente do dispositivo de estampagem incluindo uma superfície voltada para pelo menos uma das superfícies da manta. Preferencialmente, o componente do dispositivo de estampagem incluindo uma superfície voltada para pelo menos uma das superfícies da manta é um rolo de estampagem.
[0055] Preferencialmente, o processo de estampagem é bastante similar a um processo de crimpagem. A manta de material contendo al- caloides é alimentada por dois rolos. Cada rolo ou pelo menos um dos rolos inclui um padrão gravado em sua superfície. No processo de crim- pagem ou estampagem, o padrão é transferido para a(s) superfície(s) da manta, que é introduzida em um intervalo formado entre os dois ro- los.
[0056] Desta forma, a extensão da superfície de contato entre os enrolamentos da manta em relevo do material contendo alcaloides, quando ferida para formar as camadas da bobina produzida de acordo com o método da invenção, pode ser regulada e a adesão entre eles pode ser minimizada.
[0057] Preferencialmente, uma amplitude da pluralidade de saliên- cias está compreendida entre cerca de 10 e cerca de 150 por cento da espessura da manta, mais preferivelmente entre cerca de 25 e cerca de 75 por cento da espessura da manta.
[0058] Esta amplitude tem se mostrado ideal para obter as caracte- rísticas desejadas na bobina. Por exemplo, é obtida a redução desejada de adesão entre as camadas incluindo a manta e um contato desejado entre o ar que flui através da haste e o substrato gerador de aerossol incluindo a manta de material contendo alcaloides.
[0059] Preferencialmente, a pluralidade de saliências tem um passo compreendido entre cerca de 100 e cerca de 500 por cento da espes- sura da manta, mais preferivelmente entre cerca de 200 e cerca de 300 por cento da espessura da manta.
[0060] Este passo provou ser ideal para obter as características de- sejadas na bobina. Por exemplo, a redução desejada de adesão entre as camadas da bobina e um contato desejado entre o ar fluindo através da haste e o substrato gerador de aerossol incluindo a manta de material contendo alcaloides são obtidos.
[0061] Preferencialmente, a manta de um material que contém al- caloides tem uma espessura entre cerca de 100 mícrons e cerca de 300 mícrons. Preferencialmente, a espessura da manta de um material con- tendo alcaloides é a espessura "padrão" usada para a produção de ar- tigos geradores de aerossol, por exemplo, de cerca de 200 mícrons. Não há necessidade de modificar as etapas do processo padrão.
[0062] Preferencialmente, a manta de um material contendo alcaloi- des tem uma largura compreendida entre cerca de 0,1 metros e cerca de 2 metros.
[0063] Preferencialmente, o método da invenção compreende a etapa de corte da referida manta de um material contendo alcaloides em uma direção que é substancialmente paralela à direção de transporte e perpendicular à largura da manta, de modo a fornecer duas mantas par- ciais de um material que contém alcaloides. Desta forma, uma manta é preferivelmente dividida em duas, cortando duas mantas parciais distin- tas, cada uma com uma largura menor do que a largura da manta antes do corte.
[0064] Preferencialmente, a etapa de corte descrita acima ocorre antes da etapa de estampagem a manta de um material que contém alcaloides. Desta forma, duas bandas parciais estampadas diferentes podem ser formadas em paralelo ao longo da linha de produção, au- mentando ainda mais a produtividade geral do processo.
[0065] Preferencialmente, no método da invenção, a etapa de enro- lamento da manta em relevo compreende: alimentar a manta em relevo a um núcleo central rotativo; e girar o núcleo central rotativo de modo a enrolar a manta em relevo em torno dele para formar a bobina.
[0066] Preferencialmente, a manta em relevo é alimentada ao refe- rido núcleo central rotativo a uma velocidade compreendida entre cerca de 10 metros/minuto e cerca de 500 metros/minuto. Preferencialmente, esta etapa ocorre durante a alimentação a manta em relevo a um núcleo central rotativo. Assim, obtém-se uma velocidade de produção relativa- mente alta.
[0067] Preferencialmente, na etapa de rotação do núcleo central ro- tativo de modo a enrolar a manta em relevo em torno dele para formar a bobina, a velocidade de rotação do referido núcleo central rotativo é definida de tal forma que uma velocidade linear do material compreen- dida entre cerca de 10 metros/minuto e cerca de 500 metros/minuto.
[0068] Preferencialmente, no método da invenção, o material que contém alcaloides é um material de tabaco. Mais preferencialmente, é um material de tabaco homogeneizado. Preferencialmente, o material contendo alcaloides pode conter um único alcalóide ou mais do que um único alcalóide. Preferencialmente, os alcaloides incluem tabaco.
[0069] Preferencialmente, a manta de um material contendo alcaloi- des tem um teor de umidade compreendido entre cerca de 7 por cento e cerca de 15 por cento no peso total da manta. Com este teor de umi- dade, a manta é substancialmente sólida e relativamente fácil de manu- sear.
[0070] Preferencialmente, a manta de um material contendo alcaloi- des compreende: partículas do material contendo alcaloides com um ta- manho médio por peso compreendido entre cerca de 0,03 milímetros e cerca de 0,12 milímetros; um aglutinante; e água.
[0071] Preferencialmente, a manta de um material contendo alcaloi- des compreende de cerca de 1 por cento a cerca de 5 por cento em peso seco com base do aglutinante. Mais preferencialmente, está com- preendido entre cerca de 2 por cento e cerca de 4 por cento.
[0072] Preferencialmente, a manta de um material contendo alcaloi- des compreende de cerca de 45 por cento e cerca de 93 por cento em peso seco com base nas partículas de um material contendo alcaloides.
[0073] Preferencialmente, a manta de um material contendo alcaloi- des compreende de cerca de 1 por cento a cerca de 7 por cento por peso em uma base de peso seco de fibras de celulose. Mais preferen- cialmente, as fibras de celulose têm um comprimento médio compreen- dido entre cerca de 0,2 milímetros e cerca de 4 milímetros.
[0074] Preferencialmente, a manta de um material contendo alcaloi- des compreende entre cerca de 5 por cento e cerca de 30 por cento em peso seco com base no formador de aerossol. Mais preferencialmente, a manta de um material contendo alcaloides compreende entre cerca de 10 por cento e cerca de 30 por cento em peso seco com base no formador de aerossol. Mais preferencialmente, o formador de aerossol está compreendido entre cerca de 10 por cento a cerca de 25 por cento em peso seco com base na manta. Mais preferencialmente, o formador de aerossol está compreendido entre cerca de 15 por cento a cerca de por cento em peso seco com base na manta.
[0075] Mais preferencialmente, o formador de aerossol inclui glice- rina.
[0076] De acordo com um segundo aspecto, a invenção se refere a um método para produzir um artigo gerador de aerossol incluindo a etapa de desenrolar a bobina realizada de acordo com o primeiro as- pecto da invenção.
[0077] As vantagens do segundo aspecto da invenção já foram des- critas com referência ao primeiro aspecto e, portanto, não serão repeti- das neste documento.
[0078] Artigos formadores de aerossol de acordo com a presente invenção podem estar na forma de cigarros com filtro ou outros artigos para fumar, nos quais o material de tabaco é queimado para formar fu- maça. A presente invenção abrange, adicionalmente, artigos nos quais o material de tabaco é aquecido para formar um aerossol, em vez de ser queimado, e artigos nos quais um aerossol contendo nicotina é ge- rado a partir do material de tabaco sem combustão ou aquecimento.
[0079] Os artigos formadores de aerossol de acordo com a inven- ção podem ser integrais, artigos formadores de aerossol montados ou componentes de artigos formadores de aerossol que são combinados com um ou mais outros componentes a fim de prover um artigo montado para produção de um aerossol, tais como, por exemplo, a parte consu- mível de um dispositivo para fumar aquecido.
[0080] Um artigo formador de aerossol pode ser um artigo que gera um aerossol que é diretamente inalável em um pulmão do usuário atra- vés da boca do usuário. Um artigo formador de aerossol pode parecer um artigo para fumar convencional, tal como um cigarro e pode compre- ender um tabaco. Um artigo formador de aerossol pode ser descartável. Um artigo formador de aerossol pode alternativamente ser parcialmente reutilizável e compreender um substrato formador de aerossol reabas- tecível ou substituível.
[0081] Um artigo formador de aerossol também pode incluir um ci- garro combustível. Em modalidades preferenciais, o artigo formador de aerossol pode ser de formato substancialmente cilíndrico. O artigo for-
mador de aerossol pode ser substancialmente alongado. O artigo for- mador de aerossol pode ter um comprimento e uma circunferência subs- tancialmente perpendiculares ao comprimento. O artigo formador de ae- rossol pode ter um comprimento total dentre aproximadamente cerca de milímetros e aproximadamente cerca de 100 milímetros. O artigo for- mador de aerossol pode ter um diâmetro externo dentre aproximada- mente cerca de 5 milímetros e aproximadamente cerca de 12 milíme- tros.
[0082] Em todos os aspectos da invenção, preferencialmente, a manta de um material contendo alcaloides pode ser uma manta de ta- baco homogeneizada, em que o material que contém alcaloides é ta- baco contendo nicotina.
[0083] Preferencialmente, a manta de tabaco homogeneizada é ob- tida moldando uma pasta.
[0084] A manta de tabaco homogeneizada inclui partículas de ta- baco moídas de folhas de tabaco (por exemplo, caule e lâmina de ta- baco).
[0085] A manta de tabaco homogeneizada também pode compre- ender uma quantidade menor de um ou mais pó de tabaco, partículas de tabaco e outros subprodutos de tabaco em partículas formados du- rante o tratamento, manuseio e transporte de tabaco.
[0086] O tabaco presente no material de tabaco homogeneizado pode constituir a maioria do tabaco ou mesmo substancialmente a quan- tidade total de tabaco presente no artigo gerador de aerossol. O impacto nas características do aerossol, tal como o seu sabor, pode derivar pre- dominantemente do material de tabaco homogeneizado. É preferível que a liberação das substâncias do tabaco presentes no material de ta- baco homogeneizado seja simplificada, a fim de otimizar o uso do ta- baco. A seguir, o termo "partículas de tabaco" é usado através do rela- tório descritivo para indicar tabaco com um tamanho médio por peso entre cerca de 0,03 milímetros e cerca de 0,12 milímetros.
[0087] Partículas de tabaco com um tamanho médio de partícula em peso entre cerca de 0,03 milímetros e cerca de 0,12 milímetros podem melhorar a homogeneidade da pasta. A quantidade de aglutinante adi- cionada à mistura de um ou mais tipos de tabaco está preferencialmente compreendida entre cerca de 1 por cento e cerca de 5 por cento em peso seco da pasta. O ligante usado na pasta pode ser qualquer uma das gomas ou pectinas descritas neste documento. O aglutinante pode garantir que o pó de tabaco permaneça substancialmente disperso por toda a trama de tabaco homogeneizado. Para uma análise descritiva de gomas, ver Gums And Stabilizers For The Food Industry, IRL Press (G.O. Phillip et al., eds., 1988); Whistler, Industrial Gums: Polysacchari- des And Their Derivatives, Academic Press (2º ed., 1973); e Lawrence, Natural Gums For Edible Purposes, Noyes Data Corp. (1976).
[0088] O material de tabaco homogeneizado compreende preferen- cialmente entre cerca de 45 por cento e cerca de 93 por cento em peso seco com base nas partículas de tabaco.
[0089] Preferencialmente, a folha de tabaco homogeneizada tam- bém inclui um aglutinante.
[0090] Embora qualquer ligante possa ser empregado, ligantes pre- ferenciais são pectinas naturais, tais como pectinas de frutas, cítricas ou de tabaco; gomas guar, tais como hidroxietil guar e hidroxipropil guar; gomas de alfarroba, tais como goma de alfarroba de hidroxietil e hidro- xipropil; alginato; amidos, tais como amidos modificados ou derivados; celuloses, tais como metil, etil, etil-hidroximetil e carboximetilcelulose; goma de tamarindo; dextrano; pululano; farinha de konjac; goma xan- tana e similares. O ligante particularmente preferencial para uso na pre- sente invenção é guar.
[0091] Preferencialmente, o aglutinante está em uma quantidade compreendida entre cerca de 1 por cento e cerca de 5 por cento em peso seco com base na manta de tabaco homogeneizada. Mais prefe- rencialmente, está compreendido entre cerca de 2 por cento e cerca de 4 por cento.
[0092] Preferencialmente, a manta de tabaco homogeneizada tam- bém inclui fibras de celulose, além das fibras de celulose já presentes no tabaco.
[0093] Fibras de celulose podem ser introduzidas na pasta. A intro- dução de fibras de celulose na pasta geralmente aumenta a resistência à tração da manta de material de tabaco, agindo como um agente de fortalecimento. Portanto, adicionar fibras de celulose pode aumentar a resiliência da rede de material de tabaco homogeneizado.
[0094] Fibras de celulose para incluir em uma pasta para material de tabaco homogeneizado são conhecidas na técnica e incluem, mas não estão limitadas a: fibras de madeira macia, fibras de madeira dura, fibras de juta, fibras de linho, fibras de tabaco e suas combinações. Além de polpação, as fibras de celulose adicionadas podem ser submetidas a processos adequados, tais como refinação, polpação mecânica, pol- pação química, clareamento, polpação por sulfato e combinação destes.
[0095] Fibras de celulose podem incluir materiais de caule de ta- baco, talos ou outro material da planta do tabaco. Preferencialmente, fibras de celulose, tais como fibras de madeira compreendem um baixo teor de lignina. Fibras alternativas, tais como fibras vegetais, podem ser usadas com as fibras acima mencionadas ou, alternativamente, inclu- indo cânhamo e bambu.
[0096] O comprimento das fibras de celulose é vantajosamente en- tre cerca de 0,2 milímetros e cerca de 4 milímetros. Preferencialmente, o tamanho médio em peso das fibras de celulose é entre cerca de 1 milímetro e cerca de 3 milímetros.
[0097] Além disso, preferencialmente, a quantidade de fibras de ce- lulose está compreendida entre cerca de 1 por cento e cerca de 7 por cento em peso seco com base no peso total da pasta (ou manta de ta- baco homogeneizada).
[0098] Vantajosamente, o método compreende a etapa de adição de um formador de aerossol para a pasta fluida. Formadores de aeros- sol adequados para inclusão na pasta para material de tabaco homoge- neizado são conhecidos na técnica e incluem, mas não estão limitados a: álcoois mono-hídricos como mentol, álcoois poli-hídricos, tais como trietilenoglicol, 1,3-butanodiol e glicerina; ésteres de álcoois poli-hídri- cos, tais como mono-, di- ou triacetato de glicerol; e ésteres alifáticos de ácidos mono-, di- ou policarboxílicos, tais como dodecanodioato de di- metil e tetradecanodioato de dimetil.
[0099] Exemplos de formadores de aerossol preferenciais são a gli- cerina e o propilenoglicol.
[00100] O material de tabaco homogeneizado pode ter um teor for- mador de aerossol superior a cerca de 5 por cento em uma base em peso seco. O material de tabaco homogeneizado pode, alternativa- mente, ter um teor de formador de aerossol entre cerca de 5 por cento e cerca de 30 por cento em peso com base no peso seco. Mais prefe- rencialmente, o formador de aerossol está compreendido entre cerca de por cento a cerca de 25 por cento do peso seco do material de tabaco homogeneizado. Mais preferencialmente, o formador de aerossol está compreendido entre cerca de 15 por cento a cerca de 25 por cento do peso seco do material de tabaco homogeneizado.
[00101] O aglutinante e as fibras de celulose são preferencialmente incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:7 e cerca de 5:1. Mais preferencialmente, o aglutinante e as fibras de celu- lose são incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:1 e cerca de 3:1.
[00102] O aglutinante e o formador de aerossol são preferencial- mente incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de
1:30 e cerca de 1:1. Mais preferencialmente, o aglutinante e o formador de aerossol estão incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:20 e cerca de 1:4.
[00103] O aglutinante e as partículas de tabaco são preferencial- mente incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:100 e cerca de 1:10. Mais preferencialmente, o aglutinante e as partí- culas de tabaco são incluídos em uma razão de peso compreendida en- tre cerca de 1:50 e cerca de 1:15, ainda mais preferencialmente entre cerca de 1:30 e 1:20.
[00104] O formador de aerossol e as partículas de tabaco são prefe- rencialmente incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:20 e cerca de 1:1. Mais preferencialmente, o formador de aerossol e as partículas de tabaco são incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:6 e cerca de 1:2.
[00105] O formador de aerossol e as fibras de celulose são preferen- cialmente incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:1 e cerca de 30:1. Mais preferencialmente, o formador de aerossol e as fibras de celulose são incluídos em uma razão de peso compreen- dida entre cerca de 5:1 e cerca de 15:1.
[00106] Asfibras de celulose e as partículas de tabaco são preferen- cialmente incluídas em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:100 e cerca de 1:10. Mais preferencialmente, as fibras de celulose e as partículas de tabaco são preferencialmente incluídas em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:50 e cerca de 1:20.
[00107] As razões de peso acima mencionadas dos ingredientes da manta de tabaco homogeneizado são aplicáveis não apenas à manta de tabaco homogeneizado, mas também são as razões de peso dos vários ingredientes presentes na pasta.
[00108] Umarede da material de tabaco homogeneizado é, preferen- cialmente, formada por um processo de moldagem do tipo geralmente compreendendo moldagem de uma pasta fluida de tabaco em uma cinta de metal em movimento. Preferencialmente, a rede moldada é seca para formar uma rede de material de tabaco homogeneizado e é, então, removida da superfície de suporte.
[00109] Ainvenção também se refere a uma bobina formada por uma manta enrolada em relevo de um material contendo alcaloides realiza- dos de acordo com o método detalhado acima.
[00110] Em um aspecto, a invenção também pode se referir a um método para produzir uma bobina, o método compreendendo as etapas de: fornecer uma manta de um material; alimentar a manta de um ma- terial para um dispositivo de estampagem em uma direção de trans- porte; estampagem da manta de um material para formar uma manta estampada; enrolando a manta em relevo em uma bobina.
[00111] As modalidades específicas da invenção serão adicional- mente descritas, a título de exemplo apenas, com referência às figuras anexas, nas quais:
[00112] AFigura 1 mostra um diagrama de fluxo do método da inven- ção para produzir uma bobina;
[00113] A Figura2 é uma vista esquemática lateral de uma bobina produzida de acordo com o método da invenção;
[00114] AFigura3é uma vista esquemática em perspectiva de uma manta estampada de um material contendo alcaloides obtidos a partir da etapa de estampagem do método da invenção;
[00115] A Figura4 é uma vista esquemática lateral de um aparelho para realizar o método da invenção para produzir uma bobina; e
[00116] AFigura5 é uma vista superior de uma manta estampada de um material contendo alcaloides obtidos a partir da etapa de estampa- gem do método da invenção de acordo com uma segunda modalidade.
[00117] Comreferência inicial às Figuras 1, 2 e 4, é representado um método para produzir uma bobina 200 (visível na Figura 2) da invenção.
[00118] A primeira etapa 100 do método da invenção inclui o forne- cimento de uma manta 210 de um material contendo alcaloides (visível na figura 4). O material que contém alcaloides a ser usado no método da invenção inclui preferencialmente um material de tabaco homogenei- zado. Preferencialmente, na etapa 100, a manta de tabaco homogenei- zada 210 tem uma espessura entre cerca de 100 mícrons e cerca de 300 mícrons e uma largura entre cerca de 0,1 metros a cerca de 2 me- tros.
[00119] O método inclui uma etapa adicional 101 em que a manta 210 é alimentada a um dispositivo de estampagem 310 (visível na figura 4) em uma direção de transporte 320 (indicada por uma seta na Figura 3e4).
[00120] Além disso, o método da invenção inclui uma etapa 102 de estampar em relevo a manta 210 de um material contendo alcaloides para formar uma manta em relevo 220 de um material contendo alcaloi- des.
[00121] —Preferencialmente, a etapa 102 de estampagem compre- ende alimentar a manta 210 entre um primeiro e um segundo rolos de estampagem (indicado por 350, 360 na Figura 4) do dispositivo de es- tampagem 310, que aplica um padrão de estampagem (indicado por 230 na Figura 3) em pelo menos uma superfície da manta, como mostrado em mais detalhes na Figura 3.
[00122] —Preferencialmente, o padrão de estampagem inclui uma plu- ralidade de saliências 240, 250 aplicadas em pelo menos uma superfície da manta. Preferencialmente, uma amplitude da pluralidade de saliên- cias está compreendida entre cerca de 10 e cerca de 150 por cento da espessura 280 da manta.
[00123] Preferencialmente, a pluralidade de saliências 240, 250 tem um passo compreendido entre cerca de 100 e cerca de 500 por cento da espessura 280 da manta.
[00124] Após a etapa 102, o método da invenção inclui uma etapa 103 na qual a manta estampada 220 de um material contendo alcaloides é enrolada para formar uma bobina 200.
[00125] NarFig.2,é mostrada uma vista esquemática lateral da bo- bina 200 realizada de acordo com o método da invenção.
[00126] NarFig.3,é mostrada uma vista esquemática em perspectiva de uma manta estampada 220 de um material contendo alcaloides ob- tidos a partir da etapa de estampagem do método da invenção.
[00127] A manta estampada 220 tem uma espessura 280 e um pa- drão de estampagem 230 aplicado sobre ela.
[00128] O padrão de estampagem 230 inclui uma crista 240 e uma calha 250 tendo uma amplitude 270 compreendida entre cerca de 10 e cerca de 150 por cento da espessura 280 da manta e um passo 260 compreendido entre cerca de 100 e cerca de 500 por cento da espes- sura 280 da manta.
[00129] Na figura 5, uma manta em relevo adicional 222 é descrita em uma vista superior, onde uma "matriz" de saliências e depressões são formadas. Uma primeira pluralidade de saliências 241 e calhas 251 se estende ao longo da direção de transporte 320, enquanto uma se- gunda pluralidade de saliências 242 e calhas 252 se estende em uma direção perpendicular à direção de transporte, formando um padrão de grade.
[00130] Na rFig.4,é mostrado um aparelho 300 para realizar o mé- todo da invenção para produzir uma bobina 200.
[00131] O aparelho 300 inclui um dispositivo de gravação 310 e um núcleo central rotativo 330.
[00132] O dispositivo de estampagem 310 inclui um primeiro e um segundo rolos de estampagem 350, 360.
[00133] A manta 210 de um material contendo alcaloides é alimen- tada entre o primeiro e um segundo rolos de estampagem 350, 360 do dispositivo de estampagem 310 em uma direção de transporte, indicada pela seta 320.
[00134] Nasaída do dispositivo de estampagem 310, uma manta es- tampada 220 de um material contendo alcaloides é obtida.
[00135] Amantaem relevo 220 é então alimentada ao núcleo central rotativo 330.
[00136] O núcleo central rotativo 330 gira no sentido indicado pela seta 340, de modo que a manta em relevo 220 é enrolada em torno do núcleo central rotativo 330, formando a bobina 200 que compreende uma pluralidade de enrolamentos da manta em relevo 220 de um mate- rial contendo alcaloides.
Claims (13)
1. Método para produzir uma bobina de folha fundida, carac- terizado pelo fato de que compreende as etapas de: - desenrolar uma bobina principal compreendendo uma manta enrolada de um material contendo alcaloides de tal forma a for- necer uma manta de um material contendo alcaloides, em que a manta de um material que contém alcaloides contém entre 10 por cento e 25 por cento em peso seco de um formador de aerossol; - alimentar a manta de um material contendo alcaloides para um dispositivo de estampagem em uma direção de transporte; - estampar em relevo a manta de um material contendo al- caloides para formar uma manta em relevo de um material contendo alcaloides; - enrolar a manta em relevo de um material contendo alcaloi- des em uma bobina.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a etapa de estampagem compreende alimentar a manta de um material contendo alcaloides entre um primeiro e um segundo rolos de estampagem de modo que o primeiro e o segundo rolos de estampagem apliquem um padrão de estampagem a pelo menos uma superfície da manta.
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o padrão de estampagem inclui uma pluralidade de saliências aplicadas em pelo menos uma superfície da manta.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de saliências inclui saliências e/ou de- pressões.
5. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que as saliências e/ou depressões se estendem em uma direção ortogonal ou paralela à direção de transporte.
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizado pelo fato de que uma amplitude da pluralidade de saliências está compreendida entre cerca de 10 e cerca de 150 por cento da espessura da manta.
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 6, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de saliências tem um passo compreendido entre cerca de 100 e cerca de 500 por cento da espessura da manta.
8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a7, caracterizado pelo fato de que a manta de um material contendo alcaloides tem uma espessura de entre cerca de 100 mícrons e cerca de 300 mícrons.
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a etapa de enrolamento da manta em relevo compreende: - alimentar a manta em relevo para um núcleo central rota- tivo; e - girar o núcleo central rotativo de modo a enrolar a manta em relevo em torno dele para formar a bobina.
10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1a9, caracterizado pelo fato de que a manta de um material contendo alcaloides compreende: - partículas do material contendo alcaloides com um tama- nho médio compreendido entre cerca de 0,03 milímetros e cerca de 0,12 milímetros; - um aglutinante; e - água.
11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações
1.a10, caracterizado pelo fato de que o referido material contendo alca- loides é um material de tabaco.
12. Método para produzir um artigo gerador de aerossol, ca- racterizado pelo fato de que compreende a etapa de desenrolar a bobina realizada de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11.
13. Bobina de uma manta estampada de um material con- tendo alcaloides, caracterizada pelo fato de que é realizada de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11.
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