BR112020024823A2 - misturas fungicidas, composição pesticida, uso da mistura e método de controle de pragas fitopatogênicas - Google Patents

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Abstract

A presente invenção refere-se a misturas fungicidas que compreendem, como componentes ativos: 1. 4-[[6-[2-(2,4-difluorofenil)-1,1-difluoro-2-hidróxi-3-(5-sulfanil-1,2,4-triazol-1-il)propil]-3-piridil]óxi]benzonitrila como composto I; e 2. 1-[2-[[1-(4-clorofenil)pirazol-3-il]oximetil]-3-metilfenil]-4-metiltetrazol-5-ona como composto II e métodos de combate a fungos fitopatogênicos com base nessas misturas.

Description

FUNGICIDAS, COMPOSIÇÃO PESTICIDA, USO DA MISTURA E MÉTODO DE CONTROLE DE PRAGAS FITOPATOGÊNICAS
[001] A presente invenção refere-se a misturas fungicidas que compreendem, como componentes ativos, 4-[[6-[2-(2,4-difluorofenil)-1,1- difluoro-2-hidróxi-3-(5-sulfanil-1,2,4-triazol-1-il)propil]-3-piridil]óxi]benzonitrila como composto I e 1-[2-[[1-(4-clorofenil)pirazol-3-il]oximetil]-3-metilfenil]-4- metiltetrazol-5-ona como composto II.
[002] Além disso, a presente invenção refere-se ao uso da mistura para controle de fungos daninhos fitopatogênicos e um método de controle de pragas fitopatogênicas, em que a praga, seu habitat, campos de cultivo, seu local ou as plantas a serem protegidas contra ataque de pragas, solo ou material de propagação vegetal são tratados com quantidade eficaz da mistura.
[003] como indicando todas as partes geradoras da planta, tais como sementes e material vegetal como cortes e tubérculos (por exemplo, batatas), que podem ser utilizadas para multiplicação da planta. Isso inclui sementes, raízes, frutos, tubérculos, bulbos, rizomas, brotos, rebentos e outras partes de plantas, incluindo mudas e plantas jovens, que devem ser transplantadas após a germinação ou após a emergência do solo. Essas plantas jovens podem também ser protegidas antes do transplante por meio de tratamento total ou parcial por imersão ou despejamento. Em realização preferida específica, a expressão material de propagação indica sementes.
[004] O composto I e seus análogos, bem como sua ação pesticida e métodos de sua produção, são conhecidos, por exemplo, por meio de WO 2016/187201, WO 2018/098216, WO 2018/098243 e WO 2018/098245.
[005] Compostos II, bem como sua ação pesticida e métodos de sua produção, são geralmente conhecidos (cf.: http://www.alanwood.net/pesticides/); estas substâncias são disponíveis comercialmente. Os compostos descritos pela nomenclatura IUPAC, sua preparação e sua atividade pesticida também são conhecidos (WO 2013/162072).
[006] Um problema típico que surge no campo de controle de pragas reside na necessidade de reduzir as taxas de dosagem do ingrediente ativo, a fim de reduzir ou evitar efeitos ambientais ou toxicológicos desfavoráveis, mantendo, ao mesmo tempo, controle eficaz de pragas.
[007] Com relação à presente invenção, o termo pragas engloba fungos daninhos e pragas animais.
[008] Outro problema encontrado refere-se à necessidade de agentes de controle de pragas disponíveis que sejam eficazes contra amplo espectro de fungos daninhos e animais pragas daninhos.
[009] Também existe a necessidade de agentes de controle de pragas que combinam atividade knockdown com controle prolongado, ou seja, ação rápida com ação de longa duração.
[0010] Outra dificuldade com relação ao uso de pesticidas é o fato de que a aplicação exclusiva e repetida de um composto pesticida individual gera, em muitos casos, rápida seleção de pragas, ou seja, animais pragas e fungos daninhos que desenvolveram resistência natural ou adaptada contra o composto ativo em questão. Existe, portanto, a necessidade de agentes de controle de pragas que ajudem a evitar ou superar a resistência.
[0011] Outro problema subjacente à presente invenção é o desejo de composições que aprimorem as plantas, um processo que é comumente
[0012] A expressão saúde vegetal compreende diversos tipos de aprimoramentos de plantas que não se referem ao controle de pragas. Propriedades vantajosas que podem ser mencionadas são, por exemplo, características de safras aprimoradas, que incluem: emergência, rendimentos de safra, teor de proteína, teor de óleo, teor de amido, sistema de raízes mais desenvolvido (crescimento de raízes aprimorado), tolerância à tensão aprimorada (por exemplo, contra seca, calor, sal, UV, água, frio), etileno reduzido (produção reduzida e/ou inibição da recepção), aumento do perfilhamento, aumento da altura da planta, maior lâmina de folha, menos folhas basais mortas, canas mais fortes, cor mais verde das folhas, teor de pigmentos, atividade fotossintética, menor necessidade de insumos (como fertilizantes ou água), menor necessidade de sementes, canas mais produtivas, floração precoce, maturidade precoe dos grãos, menos quebra (acamamento) das plantas, aumento do crescimento dos brotos, aumento do vigor das plantas, aumento das plantas em pé e germinação melhor e precoce; ou quaisquer outras vantagens familiares para os técnicos no assunto.
[0013] Foi, portanto, um objeto da presente invenção fornecer misturas pesticidas que solucionem os problemas de redução da taxa de dosagem e/ou aumento do espectro de atividade e/ou combinação de atividade knockdown com controle prolongado e/ou gestão da resistência e/ou promoção da saúde das plantas.
[0014] Concluímos que este objeto, no todo ou em parte, é atingido pelas misturas fungicidas que compreendem, como componentes ativos, 4-[[6-[2-(2,4-difluorofenil)-1,1-difluoro-2-hidróxi-3-(5-sulfanil-1,2,4-triazol- 1-il)propil]-3-piridil]óxi]benzonitrila como composto I e 1-[2-[[1-(4- clorofenil)pirazol-3-il]oximetil]-3-metilfenil]-4-metiltetrazol-5-ona como composto II.
[0015] Descobriu-se especialmente que as misturas definidas acima exibem ação notadamente aprimorada contra pragas em comparação com as taxas de controle que são possíveis com os compostos individuais e/ou são apropriadas para melhorar a saúde vegetal quando aplicadas a plantas, partes de plantas, sementes ou no seu local de crescimento.
[0016] Concluiu-se que a ação das misturas de acordo com a presente invenção que compreendem composto I e composto II ultrapassa em muito a ação fungicida e/ou promotora da saúde vegetal dos compostos ativos presentes na mistura isolada (ação sinérgica).
[0017] Descobriu-se ainda que a aplicação simultânea, ou seja, conjunta ou separada, do composto I e do composto II ou a aplicação sucessiva do composto I e do composto II permite controle aprimorado de fungos daninhos, em comparação com as taxas de controle que são possíveis com os compostos individuais (misturas sinérgicas).
[0018] Descobriu-se ainda que a aplicação simultânea, ou seja, conjunta ou separada, do composto I e do composto II ou a aplicação sucessiva do composto I e do composto II fornece efeitos aprimorados à saúde vegetal em comparação com os efeitos para a saúde vegetal que são possíveis com os compostos individuais.
[0019] A razão em peso entre o composto I e o composto II em misturas binárias é de 10000:1 a 1:10000, 500:1 a 1:500, preferencialmente de 100:1 a 1:100, de maior preferência de 50:1 a 1:50 e, de preferência superior, de 20:1 a 1:20, também incluindo razões de 10:1 a 1:10, 1:5 a 5:1 ou 1:1.
[0020] Todas as misturas indicadas acima são também
[0021] As misturas de acordo com a presente invenção podem conter adicionalmente um ou mais inseticidas, fungicidas ou herbicidas.
[0022] As misturas de acordo com a presente invenção podem ser convertidas em tipos costumeiros de composições agroquímicas, tais como soluções, emulsões, suspensões, pós secos, pós, pastas, grânulos, prensados, cápsulas e suas misturas. Exemplos de tipos de composições são suspensões (por exemplo, SC, OD e FS), concentrados emulsionáveis (por exemplo, EC), emulsões (por exemplo, EW, EO, ES e ME), cápsulas (por exemplo, CS e ZC),
pastas, pastilhas, pós secos ou molháveis (por exemplo, WP, SP, WS, DP e DS), prensados (por exemplo, BR, TB e DT), grânulos (por exemplo, WG, SG, GR, FG, GG e MG), artigos inseticidas (por exemplo, LN), bem como formulações em gel para o tratamento de materiais de propagação vegetal como sementes (por exemplo, GF). Estes e outros tipos de composição são definidos em Catalogue of Pesticide Formulation Types and International Coding System, Monografia Técnica nº 2, 6ª edição, maio de 2008, CropLife International.
[0023] As composições são preparadas de forma conhecida, tal como conforme descrito por Mollet e Grubemann, Formulation Technology, Wiley VCH, Weinheim, 2001; ou Knowles, New Developments in Crop Protection Product Formulation, Agrow Reports DS243, T&F Informa, Londres,
2005.
[0024] Auxiliares apropriados são solventes, veículos líquidos, veículos sólidos ou cargas, tensoativos, dispersantes, emulsificantes, umectantes, adjuvantes, solubilizantes, aprimoradores da penetração, coloides protetores, agentes da adesão, espessantes, umectantes, repelentes, atrativos, estimulantes da alimentação, compatibilizantes, bactericidas, agentes anticongelantes, agentes antiespumantes, corantes, adesivos e aglutinantes.
[0025] Solventes e veículos líquidos apropriados são água e solventes orgânicos, tais como frações de óleos minerais com ponto de ebulição médio a alto, tais como querosene e óleo diesel; óleos de origem vegetal ou animal; hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos, tais como tolueno, parafina, tetra-hidronaftaleno e naftalenos alquilados; álcoois, tais como etanol, propanol, butanol, álcool benzílico e ciclo-hexanol; glicóis; DMSO; cetonas, tais como ciclo-hexanona; ésteres, tais como lactatos, carbonatos, ésteres de ácidos graxos, gama-butirolactona; ácidos graxos; fosfonatos; aminas; amidas, tais como N-metilpirrolidona, dimetilamidas de ácidos graxos;
e suas misturas.
[0026] Cargas ou veículos sólidos apropriados são terras minerais, tais como silicatos, sílica gel, talco, caulins, calcário, cal, giz, argilas, dolomita, terra diatomácea, bentonia, sulfato de cálcio, sulfato de magnésio e óxido de magnésio; polissacarídeos, tais como celulose e amido; fertilizantes, tais como sulfato de amônio, fosfato de amônio, nitrato de amônio e ureias; produtos de origem vegetal, tais como massa de cereais, massa de casca de árvores, massa de madeira, massa de nozes e suas misturas.
[0027] Tensoativos apropriados são compostos ativos na superfície, tais como tensoativos aniônicos, catiônicos, não iônicos e anfotéricos, polímeros de bloco, polieletrólitos e suas misturas. Esses tensoativos podem ser utilizados como emulsificante, dispersante, solubilizante, umectante, aprimorador da penetração, coloide protetor ou adjuvante. Exemplos de tensoativos são relacionados em Vol. 1: Emulsifiers & Detergents 2008 (Edição Internacional ou Edição Norte-Americana).
[0028] Tensoativos aniônicos apropriados são sais alcalinos, alcalino-terrosos ou de amônio de sulfonatos, sulfatos, fosfatos, carboxilatos e suas misturas. Exemplos de sulfonatos são sulfonatos de alquilarila, sulfonatos de difenila, sulfonatos de alfa-olefina, sulfonatos de lignina, sulfonatos de óleos e ácidos graxos, sulfonatos de alquilfenóis etoxilados, sulfonatos de arilfenóis alcoxilados, sulfonatos de naftalenos condensados, sulfonatos de dodecil e tridecilbenzenos, sulfonatos de naftalenos e alquilnaftalenos, sulfossuccinatos ou sulfossuccinamatos. Exemplos de sulfatos são sulfatos de óleos e ácidos graxos, de alquilfenóis etoxilados, de álcoois, de álcoois etoxilados ou de ésteres de ácidos graxos. Exemplos de fosfatos são ésteres de fosfato. Exemplos de carboxilatos são carboxilatos de alquila e etoxilatos de alquilfenol ou álcool carboxilado.
[0029] Tensoativos não iônicos apropriados são alcoxilados, amidas de ácidos graxos N-substituídas, óxidos de amina, ésteres, tensoativos com base em açúcar, tensoativos poliméricos e suas misturas. Exemplos de alcoxilados são compostos tais como álcoois, alquilfenóis, aminas, amidas, arilfenóis, ácidos graxos ou ésteres de ácidos graxos que tenham sido alcoxilados com 1 a 50 equivalentes. Pode-se empregar óxido de etileno e/ou óxido de propileno para alcoxilação, preferencialmente óxido de etileno. Exemplos de amidas de ácidos graxos N-substituídas são glucamidas de ácidos graxos ou alcanolamidas de ácidos graxos. Exemplos de ésteres são ésteres de ácidos graxos, ésteres de glicerol ou monoglicerídeos. Exemplos de tensoativos com base em açúcar são sorbitans, sorbitans etoxilados, ésteres de glicose e sacarose ou alquilpoliglicosídeos. Exemplos de tensoativos poliméricos são homo ou copolímeros de vinilpirrolidona, álcoois vinílicos ou acetato de vinila.
[0030] Tensoativos catiônicos apropriados são tensoativos quaternários, tais como compostos de amônio quaternário com um ou dois grupos hidrofóbicos ou sais de aminas primárias de cadeia longa. Tensoativos anfotéricos apropriados são alquilbetaínas e imidazolinas. Polímeros de bloco apropriados são polímeros de bloco do tipo A-B ou A-B-A que compreendem blocos de óxido de polietileno e óxido de polipropileno ou do tipo A-B-C que compreende alcanol, óxido de polietileno e óxido de polipropileno. Polieletrólitos apropriados são poliácidos ou polibases. Exemplos de poliácidos são sais alcalinos de ácido poliacrílico ou polímeros de pente poliácidos. Exemplos de polibases são polivinilaminas ou polietilenoaminas.
[0031] Adjuvantes apropriados são compostos que possuem atividade pesticida desprezível ou mesmo nenhuma e melhoram o desempenho biológico das misturas de acordo com a presente invenção sobre o alvo. Exemplos são tensoativos, óleos minerais ou vegetais e outros auxiliares. Exemplos adicionais são relacionados por Knowles, Adjuvants and Additives, Agrow Reports DS256, T&F Informa UK, 2006, capítulo 5.
[0032] Espessantes apropriados são polissacarídeos (por exemplo, goma xantana e carboximetilcelulose), argilas inorgânicas (organicamente modificadas ou não modificadas), policarboxilatos e silicatos.
[0033] Bactericidas apropriados são bronopol e derivados de isotiazolinona tais como alquilisotiazolinonas e benzisotiazolinonas.
[0034] Agentes anticongelantes apropriados são etileno glicol, propileno glicol, ureia e glicerina.
[0035] Agentes antiespumantes apropriados são silicones, álcoois de cadeia longa e sais de ácidos graxos.
[0036] Corantes apropriados (por exemplo, em vermelho, azul ou verde) são pigmentos com baixa solubilidade em água e tinturas hidrossolúveis. Exemplos são corantes inorgânicos (por exemplo, óxido de ferro, óxido de titânio e hexacianoferrato de ferro) e corantes orgânicos (tais como corantes de alizarina, azo e ftalocianina).
[0037] Adesivos ou aglutinantes apropriados são polivinilpirrolidonas, acetatos de polivinila, álcoois polivinílicos, poliacrilatos, ceras biológicas ou sintéticas e éteres de celulose.
[0038] Exemplos de tipos de composição e sua preparação são: i. Concentrados hidrossolúveis (SL, LS): 10-60% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção e 5-15% em peso de agente umectante (por exemplo, alcoxilatos de álcool) são dissolvidos em água e/ou em solvente hidrossolúvel (por exemplo, álcoois) até 100% em peso. A substância ativa é dissolvida mediante diluição com água. ii. Concentrados dispersíveis (DC): 5-25% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção e 1-10% em peso de dispersante (por exemplo, polivinilpirrolidona) são dissolvidos em solvente orgânico (tal como ciclo-hexanona) até 100% em peso. Diluição com água gera dispersão. iii. Concentrados emulsionáveis (EC): 15-70% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção e 5-10% em peso de emulsificantes (por exemplo, dodecilbenzenossulfonato de cálcio e etoxilato de óleo de rícino) são dissolvidos em solvente orgânico insolúvel em água (por exemplo, hidrocarboneto aromático) até 100% em peso. Diluição com água gera uma emulsão. iv. Emulsões (EW, EO e ES): 5-40% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção e 1-10% em peso de emulsificantes (por exemplo, dodecilbenzenossulfonato de cálcio e etoxilato de óleo de rícino) são dissolvidos em 20-40% em peso de solvente orgânico insolúvel em água (por exemplo, hidrocarboneto aromático). Esta mistura é introduzida em água até 100% em peso por meio de uma máquina emulsificante e transformada em emulsão homogênea. Diluição com água gera uma emulsão.
v. Suspensões (SC, OD e FS): Em um moinho de bolas agitado, 20-60% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção são fragmentados com adição de 2-10% em peso de dispersantes e agentes umectantes (por exemplo, lignossulfonatos de sódio e etoxilato de álcool), 0,1-2% em peso de espessante (por exemplo, goma xantana) e água até 100% em peso para gerar uma suspensão de substâncias ativas finas. Diluição com água gera suspensão estável da substância ativa. Para composição do tipo FS, adiciona-se até 40% em peso de aglutinante (por exemplo, álcool polivinílico).
vi. Grânulos dispersíveis em água e grânulos hidrossolúveis
(WG e SG):
50-80% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção são finamente moídos com a adição de dispersantes e agentes umectantes (por exemplo, lignossulfonato de sódio e etoxilato de álcool) até
100% em peso e preparados na forma de grânulos dispersíveis em água ou hidrossolúveis por meio de aparelhos técnicos (por exemplo, extrusão, torre de pulverização e leito fluidificado). Diluição com água gera uma solução ou dispersão estável da substância ativa. vii.
Pós dispersíveis em água e pós hidrossolúveis (WP, SP e WS): 50-80% em peso de misturas de acordo com a presente invenção são moídas em um moinho rotor-estator com adição de 1-5% em peso de dispersantes (por exemplo, lignossulfonato de sódio), 1-3% em peso de agentes umectantes (por exemplo, etoxilato de álcool) e veículo sólido (por exemplo, sílica gel) até 100% em peso.
Diluição com água gera uma solução ou dispersão estável da substância ativa. viii.
Gel (GW, GF): Em um moinho de bolas agitadas, 5-25% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção são fragmentados com adição de 3-10% em peso de dispersantes (por exemplo, lignossulfonato de sódio), 1,5%
de espessante (por exemplo, carboximetilcelulose) e água até 100% em peso para gerar uma suspensão fina da substância ativa.
Diluição com água gera suspensão estável da substância ativa. ix.
Microemulsão (ME):
5-20% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção são adicionados até 5-30% em peso de uma mistura de solventes orgânicos (por exemplo, dimetilamida de ácido graxo e ciclo-hexanona), 10-
25% em peso de mistura de tensoativos (por exemplo, etoxilato de álcool e etoxilato de arilfenol) e água até 100%. Esta mistura é agitada por uma hora para produzir espontaneamente uma microemulsão termodinamicamente estável. x. Microcápsulas (CS): Uma fase de óleo que compreende 5-50% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção, 0-40% em peso de solvente orgânico insolúvel em água (por exemplo, hidrocarboneto aromático), 2-15% em peso de monômeros acrílicos (por exemplo, metacrilato de metila, ácido metacrílico e di ou triacrilato) é dispersa em uma solução aquosa de coloide protetor (por exemplo, álcool polivinílico). Polimerização de radicais iniciada por iniciador de radicais resulta na formação de microcápsulas de póli(meta)acrilato. Alternativamente, uma fase de óleo que compreende 5-50% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção, 0-40% em peso de solvente orgânico insolúvel em água (por exemplo, hidrocarboneto de difenilmeteno) é dispersa em uma solução aquosa de coloide protetor (por exemplo, álcool polivinílico). A adição de poliamina (por exemplo, hexametilenodiamina) resulta na formação de microcápsulas de poliureia. Os monômeros representam 1-10% em peso. O percentual em peso refere-se à composição total de CS.
xi. Pós polvilháveis (DP, DS): 1-10% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção são moídos finamente e intimamente misturados com veículo sólido (tal como caulim finamente dividido) até 100% em peso.
xii. Grânulos (GR, FG): 0,5-30% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção são moídos finamente e associados a veículo sólido (por exemplo, silicato) até 100% em peso. Atinge-se granulação por meio de extrusão,
secagem por pulverização ou leito fluidificado.
xiii. Líquidos com ultrabaixo volume (UL): 1-50% em peso de uma mistura de acordo com a presente invenção são dissolvidos em solvente orgânico (por exemplo, hidrocarboneto aromático) até 100% em peso.
[0039] Os tipos de composições (i) a (xiii) podem compreender opcionalmente auxiliares adicionais, tais como 0,1-1% em peso de bactericidas, 5-15% em peso de agentes anticongelantes, 0,1-1% em peso de agentes antiespumantes e 0,1-1% em peso de corantes.
[0040] As composições agroquímicas resultantes geralmente compreendem de 0,01 a 95%, preferencialmente de 0,1 a 90% e, particularmente, 0,5 a 75% em peso de substância ativa. As substâncias ativas são empregadas em pureza de 90% a 100%, preferencialmente de 95% a 100% (de acordo com o espectro de NMR).
[0041] Soluções de tratamento de sementes (LS), suspoemulsões (SE), concentrados fluidos (FS), pós para tratamento seco (DS), pós dispersíveis em água para tratamento de calda (WS), pós hidrossolúveis (SS), emulsões (ES), concentrados emulsionáveis (EC) e géis (GF) são normalmente empregados para fins de tratamento de materiais de propagação vegetal, particularmente sementes. As composições em questão fornecem, após diluição de dois para dez, concentrações de substância ativa de 0,01 a 60% em peso, preferencialmente de 0,1 a 40%, nas preparações prontas para uso.
Pode-se conduzir aplicação antes ou durante a semeadura. Métodos de aplicação das misturas de acordo com a presente invenção e suas composições, respectivamente, a material de propagação vegetal, especialmente sementes, incluem cobertura, revestimento, peletização, polvilhamento, embebimento e métodos de aplicação em sulcos do material de propagação. Preferencialmente, as misturas de acordo com a presente invenção ou suas composições são respectivamente aplicadas ao material de propagação vegetal por meio de um método que não induza a germinação, tal como por meio de cobertura de sementes, peletização, revestimento e polvilhamento.
[0042] Quando empregadas em proteção vegetal, as quantidades de substâncias ativas aplicadas são, dependendo do tipo de efeito desejado, de 0,001 a 2 kg por ha, preferencialmente de 0,005 a 2 kg por ha, de maior preferência de 0,01 a 1,0 kg por ha e, particularmente, de 0,05 a 0,75 kg por ha.
[0043] No tratamento de materiais de propagação vegetal, tais como sementes, por exemplo, por meio de polvilhamento, revestimento ou encharcamento de sementes, são geralmente necessárias quantidades de substância ativa de 0,01-10 kg, preferencialmente de 0,1-1000 g, de maior preferência de 1-100 g por 100 kg de material de propagação vegetal (preferencialmente, sementes).
[0044] Quando utilizada na proteção de materiais ou produtos armazenados, a quantidade de substância ativa aplicada depende do tipo de área de aplicação e do efeito desejado. Quantidades costumeiramente aplicadas na proteção de materiais são de 0,001 g a 2 kg, preferencialmente 0,005 g a 1 kg, de substância ativa por metro cúbico de material tratado.
[0045] Vários tipos de óleos, umectantes, adjuvantes, fertilizantes ou micronutrientes e pesticidas adicionais (tais como herbicidas, inseticidas, fungicidas, reguladores do crescimento e agentes de segurança) podem ser adicionados às substâncias ativas ou às composições que as compreendem, na forma de mistura prévia ou, se apropriado, não até imediatamente antes do uso (mistura de tanque). Estes agentes podem ser misturados com as composições de acordo com a presente invenção em razão em peso de 1:100 a 100:1, preferencialmente de 1:10 a 10:1.
[0046] O usuário aplica a composição de acordo com a presente invenção normalmente a partir de um dispositivo de dosagem prévia, pulverizador costal, tanque de pulverização, avião de pulverização ou sistema de irrigação. Normalmente, a composição agroquímica é composta de água, tampão e/ou auxiliares adicionais até a concentração de aplicação desejada e é obtido o líquido de pulverização pronto para uso ou a composição agroquímica de acordo com a presente invenção. Normalmente, 20 a 2000 litros, preferencialmente 50 a 400 litros do líquido de pulverização pronto para uso são aplicados por hectare de área útil para a agricultura.
[0047] Segundo uma realização, componentes individuais da composição de acordo com a presente invenção, tais como partes de kit ou partes de uma mistura binária, podem ser misturados pelo próprio usuário em um tanque de pulverização ou qualquer outro tipo de recipiente utilizado para aplicações (por exemplo, tambores de tratamento de sementes, maquinaria de peletização de sementes e pulverizador costal) e podem ser agregados auxiliares adicionais, se apropriado.
[0048] Consequentemente, uma realização da presente invenção é um kit de preparação de composições pesticidas úteis, em que o kit compreende (a) uma composição que compreende o componente (1) conforme definido no presente e pelo menos um auxiliar; e (b) uma composição que compreende o componente (2) conforme definido no presente e pelo menos um auxiliar; e, opcionalmente, (c) uma composição que compreende pelo menos um auxiliar e, opcionalmente, um componente ativo adicional (3) conforme definido no presente.
[0049] Conforme afirmado acima, a presente invenção compreende o uso da mistura para controlar fungos daninhos fitopatogênicos e um método de controle de pragas fitopatogênicas, em que a praga, seu habitat, campos de cultivo, seu local ou as plantas a serem protegidas contra ataque de pragas, solo ou material de propagação vegetal são tratados com quantidade eficaz da mistura.
[0050] Convenientemente, as misturas de acordo com a presente invenção são apropriadas para controle das doenças vegetais fúngicas a seguir: Albugo spp. (ferrugem branca) em plantas ornamentais, legumes e verduras (por exemplo, A. candida) e girassóis (por exemplo, A. tragopogonis); Alternaria spp. (mancha das folhas de Alternaria) em legumes e verduras (por exemplo, A. dauci ou A. porri), óleo de canola (A. brassicicola ou brassicae), beterraba (A. tenuis), frutas (por exemplo, A. grandis), arroz, soja, batatas e tomates (por exemplo, A. solani, A. grandis ou A. alternata), tomates (por exemplo, A. solani ou A. alternata) e trigo (por exemplo, A. triticina); Aphano- myces spp. em beterraba, legumes e verduras; Ascochyta spp. em cereais e legumes, tais como A. tritici (antracnose) em trigo e A. hordei em cevada; Aureobasidium zeae (sin. Kapatiella zeae) em milho; Bipolaris e Drechslera spp. (teleomorfo: Cochliobolus spp.), tal como mancha das folhas do sul (D.
maydis) ou manchas da folha do norte (B. zeicola) em milho, tal como bolha das manchas (B. sorokiniana) em cereais e, por exemplo, B. oryzae em arroz e grama; Blumeria (anteriormente, Erysiphe) graminis (míldio do pó) em cereais (por exemplo, em trigo ou cevada); Botrytis cinerea (teleomorfo: Botryotinia fuckeliana: mofo cinza) em frutas e bagas (por exemplo, morangos), legumes e verduras (por exemplo, alface, cenoura, aipo e repolho); B. squamosa ou B. allii na família das cebolas), canola, plantas ornamentais (por exemplo, B. eliptica), uvas, plantas florestais e trigo; Bremia lactucae (míldio felpudo) em alface; Ceratocystis (sin. Ophiostoma) spp. (podridão ou murchar) em árvores de folhas largas e plantas perenes, tais como C. ulmi (doença do elmo holandês) em elmos; Cercospora spp. (manchas das folhas de Cercospora) em milho (por exemplo, manchas das folhas cinza: C. zeae-maydis), arroz, beterraba (por exemplo, C. beticola), cana de açúcar, legumes, verduras, café e soja (por exemplo, C. sojina ou C. kikuchii) e arroz; Cladobotryum (sin. Dactylium) spp (por exemplo, C. mycophilum (anteriormente, Dactylium dendroides, teleomorfo: Nectria albertinii, Nectria rosella sin. Hypomyces rosellus) em cogumelos; Cladosporium spp. em tomates (por exemplo, C. fulvum: mofo das folhas) e cereais, tais como C. herbarum (espiga preta) em trigo; Claviceps purpurea (cravagem) em cereais; Cochliobolus (anamorfo: Helminthosporium de Bipolaris) spp. (manchas das folhas) em milho (C. carbonum), cereais (por exemplo, C. sativus, anamorfo: B. sorokiniana) e arroz (por exemplo, C. miyabeanus, anamorfo: H. oryzae); Colletotrichum (teleomorfo: Glomerella) spp. (antracnose) em algodão (por exemplo, C. gossypii), milho (por exemplo, C. graminicola: podridão do caule de Anthracnose), frutas moles, batatas (por exemplo, C. coccodes: manchas pretas), feijão (por exemplo, C. lindemuthi- anum), soja (por exemplo, C. truncatum ou C. gloeosporioides), legumes e verduras (por exemplo, C. lagenarium ou C. capsici), frutas (por exemplo, C. acutatum), café (por exemplo, C. coffeanum ou C. kahawae) e C.
gloeosporioides em várias safras; Corticium spp., por exemplo, C. sasakii (ferrugem da bainha) em arroz; Corynespora cassiicola (manchas de folhas) em soja e plantas ornamentais; Cycloconium spp., tais como C. oleaginum em oliveiras; Cylindrocarpon spp. (por exemplo, cancro de árvores frutíferas ou declínio de uvas jovens, teleomorfo: Nectria ou Neonectria spp.) em frutíferas, uvas (por exemplo, C. liriodendri, teleomorfo: Neonectria liriodendri: doença do pé preto) e plantas ornamentais; Dematophora (teleomorfo: Rosellinia) necatrix (podridão do caule e da raiz) em soja; Diaporthe spp., tal como D. phaseolorum (tombamento) em soja; Drechslera (sin. Helminthosporium, teleomorfo: Pyrenophora) spp. em milho, cereais, tais como cevada (por exemplo, D. teres, mancha reticular) e trigo (por exemplo, D. tritici-repentis: mancha marrom), arroz e grama; Esca (declínio, apoplexia) em uvas, causado por Formitiporia (sin. Phellinus) punctata, F. mediterranea, Phaeomoniella chlamydospora
(anteriormente, Phaeoacremonium chlamydosporum), Phaeoacremonium aleophilum e/ou Botryosphaeria obtusa; Elsinoe spp. em frutas em pomos (E. pyri), frutas moles (E. veneta: antracnose) e uvas (E. ampelina: antracnose); Entyloma oryzae (fuligem das folhas) em arroz; Epicoccum spp. (mofo preto) em trigo; Erysiphe spp. (míldio do pó) em beterraba (E. betae), legumes e verduras (por exemplo, E. pisi), tais como abóboras (por exemplo, E.
cichoracearum), repolho, canola (por exemplo, E. cruciferarum); Eutypa lata (cancro ou declínio de Eutypa, anamorfo: Cytosporina lata, sin. Libertella blepharis) em frutíferas, uvas e madeira ornamental; Exserohilum (sin. Helmin- thosporium) spp. em milho (por exemplo, E. turcicum); Fusarium (teleomorfo: Gibberella) spp. (murchar, podridão do caule ou das raízes) em várias plantas, tais como F. graminearum ou F. culmorum (podridão das raízes, ferrugem da cabeça ou sarna) em cereais (por exemplo, trigo ou cevada), F. oxysporum em tomates, F. solani (f. sp. glycines, agora sin. F. virguliforme), F. tucumaniae e F. brasiliense, cada qual causando síndrome de morte súbita em soja, e F.
verticillioides em milho; Gaeumannomyces graminis (mal do pé) em cereais (por exemplo, trigo ou cevada) e milho; Gibberella spp. em cereais (por exemplo, G. zeae) e arroz (por exemplo, G. fujikuroi: doença de Bakanae); Glomerella cingulata em uvas, pomos e outras plantas e G. gossypii em algodão; complexo de coloração de grãos em arroz; Guignardia bidwellii (podridão negra) em uvas; Gymnosporangium spp. em plantas rosáceas e juníperas, tais como G. sabinae (ferrugem) em peras; Helminthosporium spp.
(sin. Drechslera, teleomorfo: Cochliobolus) em milho, cereais, batatas e arroz; Hemileia spp., tais como H. vastatrix (ferrugem da folha do café) em café; Isariopsis clavispora (sin. Cladosporium vitis) em uvas; Macrophomina phaseolina (sin. phaseoli) (podridão da raiz e do caule) em soja e algodão; Microdochium (sin. Fusarium) nivale (mofo da neve rosa) em cereais (por exemplo, trigo ou cevada); Microsphaera diffusa (míldio do pó) em soja;
Monilinia spp., tal como M. laxa, M. fructicola e M. fructigena (sin. Monilia spp.: ferrugem dos ramos e das flores, podridão marrom) em drupas e outras plantas rosáceas; Mycosphaerella spp. em cereais, bananas, frutas moles e amendoins, tais como M. graminicola (anamorfo: Zymoseptoria tritici, anteriormente Septoria tritici: ferrugem de Septoria) em trigo ou M. fijiensis (sin. Pseudocercospora fijiensis: doença de Sigatoka negra) e M. musicola em bananas, M. arachidicola (sin. M. arachidis ou Cercospora arachidis), M. berkeleyi em amendoins, M. pisi em ervilhas e M. brassiciola em Brassica; Peronospora spp. (míldio felpudo) em repolho (por exemplo, P. brassicae), canola (por exemplo, P. parasitica), cebolas (por exemplo, P. destructor), fumo (P. tabacina) e soja (por exemplo, P. manshurica); Phakopsora pachyrhizi e P.
meibomiae (ferrugem de soja) em soja; Phialophora spp., tal como em uvas (por exemplo, P. tracheiphila e P. tetraspora) e soja (por exemplo, P. gregata: podridão do caule); Phoma lingam (sin. Leptosphaeria biglobosa e L. maculans: podridão do caule e das raízes) em canola e repolho, P. betae (podridão das raízes, mancha das folhas e tombamento) em beterraba e P. zeae-maydis (sin. Phyllostica zeae) em milho; Phomopsis spp. em girassol, uvas (por exemplo, P. viticola: mancha das folhas e lata) e soja (por exemplo, podridão do caule: P.
phaseoli, teleomorfo: Diaporthe phaseolorum); Physoderma maydis (manchas marrons) em milho; Phytophthora spp. (murchar e podridão das raízes, folhas, frutos e caules) de várias plantas, tais como páprica e abóboras (por exemplo, P. capsici), soja (por exemplo, P. megasperma, sin. P. sojae), batatas e tomates (por exemplo, P. infestans: ferrugem tardia) e árvores de folhas largas (por exemplo, P. ramorum: morte súbita do carvalho); Plasmodiophora brassicae (hérnia da couve) em repolho, canola, rabanete e outras plantas; Plasmopara spp., tal como P. viticola (míldio felpudo da uva) em uvas e P. halstedii em girassol; Podosphaera spp. (míldio do pó) em plantas rosáceas, lúpulo, pomos e frutas moles (por exemplo, P. leucotricha em maçãs) e abóboras (P. xanthii); Polymyxa spp, por exemplo, em cereais, tais como cevada e trigo (P. graminis) e beterraba (P. betae) e doenças virais transmitidas desta forma; Pseudocercosporella herpotrichoides (sin.
Oculimacula yallundae, O. acuformis: acama louca, teleomorfo: Tapesia yallundae) em cereais, tais como trigo ou cevada; Pseudoperonospora (míldio felpudo) em várias plantas, tais como P. cubensis em abóboras ou P. humili em lúpulo; Pseudopezicula tracheiphila Phialophora) em uvas; Puccinia spp. (ferrugens) em várias plantas, tais como P. triticina (ferrugem das folhas ou marrom), P. striiformis (listras ou ferrugem amarela), P. hordei (ferrugem anã), P. graminis (ferrugem preta ou do caule) ou P. recondita (ferrugem marrom ou das folhas) em cereais,
tais como trigo, cevada ou centeio, P. kuehnii (ferrugem laranja) em cana de açúcar e P. asparagi em aspargo; Pyrenopeziza spp., tais como P. brassicae em canola; Pyrenophora (anamorfo: Drechslera) tritici-repentis (mancha marrom) em trigo ou P. teres (mancha reticular) em cevada; Pyricularia spp.,
tais como P. oryzae (teleomorfo: Magnaporthe grisea: brusone do arroz) em arroz e P. grisea em grama e cereais; Pythium spp. (tombamento) em grama, arroz, milho, trigo, algodão, canola, girassol, soja, beterraba, legumes, verduras e várias outras plantas (por exemplo, P. ultimum ou P. aphanidermatum) e P. oligandrum em cogumelos; Ramularia spp., tais como R. collo-cygni (manchas das folhas de Ramularia, manchas das folhas fisiológicas) em cevada e R. beticola em beterraba; Rhizoctonia spp. em algodão, arroz, batata, grama,
milho, canola, batata, beterraba, legumes, verduras e várias outras plantas, tais como R. solani (podridão do caule e das raízes) em soja, R. solani (ferrugem da bainha) em arroz ou R. cerealis (ferrugem da primavera de Rhizoctonia) em trigo ou cevada; Rhizopus stolonifer (mofo preto, raiz mole) em morangos, cenouras, repolho, uvas e tomates; Rhynchosporium secalis e R. commune (queimadura) em cevada, centeio e triticale; Sarocladium oryzae e S.
attenuatum (podridão da bainha) em arroz; Sclerotinia spp. (podridão do caule ou mofo branco) em legumes e verduras (S. minor e S. sclerotiorum) e safras de campo, tais como canola, girassol (por exemplo, S. sclerotiorum) e soja, S. rolfsii (sin. Athelia rolfsii) em soja, amendoim, legumes, verduras, milho, cereais e plantas ornamentais; Septoria spp. em várias plantas, tais como S. glycines (mancha marrom) em soja, S. tritici (sin. Zymoseptoria tritici, ferrugem de Septoria) em trigo e S. (sin. Stagonospora) nodorum (mancha de Stagonospora) em cereais; Uncinula (sin. Erysiphe) necator (míldio do pó, anamorfo: Oidium tuckeri) em uvas; Setosphaeria spp. (ferrugem das folhas) em milho (por exemplo, S. turcicum, sin. Helminthosporium turcicum) e grama; Sphacelotheca spp. (fuligem) em milho (por exemplo, S. reiliana, sin. Ustilago reiliana: fuligem superior), sorgo e cana de açúcar; Sphaerotheca fuliginea (sin. Podosphaera xanthii (míldio do pó)) em abóboras; Spongospora subterranea (sarna pulverulenta) em batatas e doenças virais transmitidas desta forma; Stagonospora spp. em cereais, tais como S. nodorum (mancha de Stagonospora, teleomorfo: Leptosphaeria (sin. Phaeosphaeria) nodorum, sin. Septoria nodorum) em trigo; Synchytrium endobioticum em batatas (verrugose); Taphrina spp., tal como T. deformans (crespeira) em pêssegos e T. pruni (bolso da ameixa) em ameixas; Thielaviopsis spp. (podridão das raízes pretas) em fumo, drupas, legumes, verduras, soja e algodão, tais como T. basicola (sin. Chalara elegans); Tilletia spp. (bojo comum ou fuligem fétida) em cereais, tais como T. tritici (sin. T. caries, bojo de trigo) e T. controversa (bojo anão) em trigo; Trichoderma harzianum em cogumelos; Typhula incarnata (mofo de neve cinza) em cevada ou trigo; Urocystis spp., tais como U. occulta (fuligem do caule) em centeio; Uromyces spp. (ferrugem) em legumes e verduras, tais como feijões (por exemplo, U. appendiculatus, sin. U. phaseoli), beterraba (por exemplo, U. betae ou U. beticola) e leguminosas (por exemplo, U. vignae, U.
pisi, U. viciae-fabae e U. fabae); Ustilago spp. (fuligem solta) em cereais (por exemplo, U. nuda e U. avaenae), milho (por exemplo, U. maydis: fuligem do milho) e cana de açúcar; Venturia spp. (sarna) em maçãs (por exemplo, V. inaequalis) e peras; e Verticillium spp. (murchar) em várias plantas, tais como frutas e plantas ornamentais, uvas, frutas moles, legumes, verduras e safras de campo, tais como V. longisporum em canola, V. dahliae em morangos, canola, batatas e tomates e V. fungicola em cogumelos; Zymoseptoria tritici em cereais; Phaeosphaeria maydis e Puccinia polysora.
[0051] Misturas de acordo com a presente invenção são apropriadas para o combate a fungos fitopatogênicos, por exemplo em cereais, em que esses fungos contêm uma mutação no gene citocromo b mitocondrial que confere resistência a inibidores Qo, em que a mutação é G143A ou F129L.
[0052]
[0053] Esses fungos em trigo ou cevada que contêm uma mutação no gene citocromo b mitocondrial que confere resistência a inibidores Qo, em que a mutação é G143
[0054] Fungos resistentes em trigo ou cevada no transcurso do uso da presente invenção, em que a mutação é G143A, são: - Septoria tritici (ferrugem das folhas) em trigo; - Microduchium nivale (ferrugem superior) em trigo; - Blumeria graminis f. sp. tritici (míldio do pó) em trigo; - Phaesphaeria nodorum (ferrugem das folhas) em trigo; - Pyrenophora tritici-repentis (mancha marrom) em trigo; - Rhynchosporium secalis (ferrugem das folhas) em cevada; - Blumeria graminis f. sp. hordei (míldio do pó) em cevada; e - Ramularia collo-cygni (mancha das folhas) em cevada.
[0055] Os fungos resistentes em trigo ou cevada no transcurso do uso da presente invenção, em que a mutação é F129L são Pyrenophora teres
(ferrugem líquida) em cevada, Puccinia recondita (ferrugem marrom ou das folhas) em trigo ou cevada, são: - Puccinia striiformis (listras ou ferrugem amarela) em trigo ou cevada.
[0056] Em soja, os patógenos a seguir exibem maior resistência para inibidores Qo devido à sua mutação G143A: - Cercospora sojina (mancha das folhas, olho de sapo) e Corynespora cassiicola (mancha alvo).
[0057] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso de composto I para o combate a fungos resistentes em cereais, em que o cereal é trigo e o fungo resistente é Septoria tritici.
[0058] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso de composto I para o combate a fungos resistentes em cereais, em que o cereal é trigo e o fungo resistente é Microdochium nivale.
[0059] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso de composto I para o combate a fungos resistentes em cereais, em que o cereal é trigo e o fungo resistente é Blumeria graminis f. sp. tritici.
[0060] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso de composto I para o combate a fungos resistentes em cereais, em que o cereal é trigo e o fungo resistente é Phaesphaeria nodorum.
[0061] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso de composto I para o combate a fungos resistentes em cereais, em que o cereal é trigo e o fungo resistente é Pyrenophora tritici-repentis.
[0062] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso de composto I para o combate a fungos resistentes em cereais, em que o cereal é cevada e o fungo resistente é Rhynchosporium secalis.
[0063] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso de composto I para o combate a fungos resistentes em cereais, em que o cereal é cevada e o fungo resistente é Blumeria graminis f. sp. hordei.
[0064] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso de composto I para o combate a fungos resistentes em cereais, em que o cereal é cevada e o fungo resistente é Pyrenophora teres.
[0065] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso de composto I para o combate a fungos resistentes em cereais, em que o cereal é cevada e o fungo resistente é Ramularia collo-cygni.
[0066]
[0067] Os fungos em maçãs ou uvas que contêm uma mutação G143A no gene citocromo b mitocondrial que confere resistência a inibidores
[0068] Fungos resistentes em maçãs ou uvas no transcurso do uso de acordo com a presente invenção são: - Venturia inaequalis (sarna) em maçã; - Uncinula necator (míldio do pó) em uvas; e - Plasmopara viticola (míldio felpudo) em uvas.
[0069] Fungos resistentes no transcurso do uso da presente invenção, em que a mutação é G143A, são: - Pyricularia oryzae (brusone) em arroz; - Ustilago maydis (fuligem) em milho; - Ascochyta rabiei (ferrugem de Ascochyta) em grão de bico; - Didymella rabiei (ferrugem de Ascochyta) em grão de bico; - Cercospora beticola (mancha das folhas) em beterraba; - Corynespora cassiicola (mancha alvo) em pepinos; - Didymella bryoniae (ferrugem do caule gomoso) em abóboras; - Didymella bryoniae (ferrugem do caule gomoso) em melancias;
- Podosphera fusca (míldio do pó) em pepinos;
- Podosphera xanthii (míldio do pó) em abóboras; - Pseudoperenospora cubensis (míldio felpudo) em abóboras;
- Sphaerotheca fuliginea (míldio do pó) em pepinos; - Alternaria alternata (mancha das folhas) em batatas;
- Mycovellosiealla nattrassii (mofo das folhas) em berinjelas; - Stemphylium vesicarium (mancha púrpura) em aspargos; - Alternaria alternata (bolha de Alternaria) em maçãs; - Alternaria malus (mancha de Alternaria) em maçãs; - Alternaria alternata (mancha marrom de Alternaria) em cítricos; - Alternaria arborescens (ferrugem tardia de Alternaria) em pistache; - Alternaria alternata (ferrugem tardia de Alternaria) em pistache; - Alternaria tenuissima (ferrugem tardia de Alternaria) em pistache;
- Botrytis cinerea (mofo cinza) em cítricos; - Botrytis cinerea (mofo cinza) em kiwi;
- Botrytis cinerea (mofo cinza) em morango; - Colletotrichum gloeosporioides (antracnose) em morangos;
- Sphaerotheca aphanis var. aphanis (míldio do pó) em morangos;
- Fusicladium carpophilum (mancha das folhas) em amêndoas; - Mycosphaerella fijiensis (Sigatoka preta) em bananas;
- Stemphylium vesicarium (mancha marrom) em peras;
- Colletotrichum graminicola (mancha das folhas) em grama; e - Pyricularia grisea (mancha das folhas cinza) em grama; - Monilinia laxa (raiz marrom) em frutas (incluindo, mas sem limitações, maçãs, cítricos, kiwis, morangos, melancias, bananas e peras); - Monilinia fructigena (raiz marrom) em frutas (incluindo, mas sem limitações, maçãs, cítricos, kiwis, morangos, melancias, bananas e peras); e - Monilinia fijiensis (raiz marrom) em frutas (incluindo, mas sem limitações, maçãs, cítricos, kiwis, morangos, melancias, bananas e peras).
[0070] Os fungos resistentes no transcurso do uso da presente invenção, em que a mutação é F129L são Rhizoctonia solani (ferrugem da bainha) em arroz e Alternaria solani (mancha das folhas) em batatas.
[0071] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é arroz e o fungo resistente é Pyricularia oryzae.
[0072] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é arroz e o fungo resistente é Rhizoctonia solani.
[0073] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é milho e o fungo resistente é Ustilago maydis.
[0074] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é grão de bico e o fungo resistente é Ascochyta rabiei.
[0075] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é grão de bico e o fungo resistente é Didymella rabiei.
[0076] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é beterraba e o fungo resistente é Cercospora beticola.
[0077] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é pepino e o fungo resistente é Corynespora cassiicola.
[0078] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é abóbora e o fungo resistente é Didymella bryoniae.
[0079] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é melancia e o fungo resistente é Didymella bryoniae.
[0080] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é pepino e o fungo resistente é Podosphera fusca.
[0081] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é abóbora e o fungo resistente é Podosphera xanthii.
[0082] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é abóbora e o fungo resistente é Pseudoperenospora cubensis.
[0083] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é pepino e o fungo resistente é Sphaerotheca fuliginea.
[0084] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é batata e o fungo resistente é Alternaria solani.
[0085] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é batata e o fungo resistente é Alternaria alternata.
[0086] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é berinjela e o fungo resistente é Mycovellosiealla natrassii.
[0087] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é aspargo e o fungo resistente é Stemphylium vesicarium.
[0088] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é maçã e o fungo resistente é Alternaria alternata.
[0089] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é maçã e o fungo resistente é Alternaria malus.
[0090] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é cítrico e o fungo resistente é Alternaria alternata.
[0091] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é pistache e o fungo resistente é Alternaria arborescens.
[0092] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é pistache e o fungo resistente é Alternaria alternata.
[0093] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é pistache e o fungo resistente é Alternaria tenuissima.
[0094] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é cítrico e o fungo resistente é Botrytis cinerea.
[0095] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é kiwi e o fungo resistente é Botrytis cinerea.
[0096] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é morango e o fungo resistente é Botrytis cinerea.
[0097] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é morango e o fungo resistente é Colletotrichum gloeosporioides.
[0098] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é morango e o fungo resistente é Sphaerotheca aphanis var. aphanis.
[0099] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é amêndoa e o fungo resistente é Fusicladium carpophilum.
[00100] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é banana e o fungo resistente é Mycosphaerella fijiensis.
[00101] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é pera e o fungo resistente é Stemphylium vesicarium.
[00102] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é grama e o fungo resistente é Colletotrichum graminicola.
[00103] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é grama e o fungo resistente é Pyricularia grisae.
[00104] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é fruta e o fungo resistente é Monilinia laxa.
[00105] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é fruta e o fungo resistente é Monilinia fructigena.
[00106] A presente invenção refere-se, portanto, ao uso da mistura para o combate a fungos resistentes em plantas agrícolas, em que a planta é fruta e o fungo resistente é Monilinia fijiensis.
[00107] As misturas de acordo com a presente invenção, respectivamente, são também apropriadas para o controle de fungos daninhos na proteção de produtos armazenados ou colheita e na proteção de materiais.
[00108] como indicando a proteção de materiais técnicos e não vivos, tais como adesivos, colas, madeira, papel e papelão, tecidos, couro, dispersões de tinta, plásticos, lubrificantes de resfriamento, fibras ou tecidos, contra a infestação e destruição por micro-organismos daninhos, tais como fungos e bactérias. Com relação à proteção de madeira e outros materiais, presta-se atenção específica aos fungos daninhos a seguir: Ascomycetes, tais como Ophiostoma spp., Ceratocystis spp., Aureobasidium pullulans, Sclerophoma spp., Chaetomium spp., Humicola spp., Petriella spp. e Trichurus spp.; Basidiomycetes, tais como Coniophora spp., Coriolus spp., Gloeophyllum spp., Lentinus spp., Pleurotus spp., Poria spp., Serpula spp. e Tyromyces spp.; Deuteromycetes, tais como Aspergillus spp., Cladosporium spp., Penicillium spp., Trichoderma spp., Alternaria spp., Paecilomyces spp. e Zygomycetes, tais como Mucor spp. e, adicionalmente, na proteção de produtos armazenados e colheita, os fungos de leveduras a seguir merecem observação: Candida spp. e Saccharomyces cerevisae.
[00109] Eles são particularmente importantes para o controle de uma série de fungos em diversas plantas cultivadas, tais como bananas, algodão, espécies de legumes e verduras (tais como pepinos, feijões e abóboras), cereais tais como trigo, cevada, centeio, arroz e aveia; grama, café, batatas, milho, espécies de frutas, soja, tomates, uvas, plantas ornamentais, cana de açúcar e também uma grande quantidade de sementes. Em realização preferida, as misturas de acordo com a presente invenção são utilizadas em soja, cereais e milho.
[00110] das misturas de acordo com a presente invenção ou composições que compreendem as misturas necessárias para atingir efeito observável sobre o crescimento, incluindo os efeitos de necrose, morte, retardamento, prevenção, remoção, destruição ou redução de outra forma da ocorrência e da atividade do organismo alvo. A quantidade eficaz como pesticida pode variar para as diversas misturas/composições utilizadas na presente invenção. Quantidade eficaz como pesticida das misturas/composições também variará de acordo com as condições existentes, tais como o efeito pesticida e a duração desejada, condições meteorológicas, espécies alvo, local, modo de aplicação e similares.
[00111] Conforme afirmado acima, a presente invenção compreende um método de aprimoramento da saúde das plantas, em que a planta, o local onde a planta está crescendo ou se espera que ela cresça ou material de propagação vegetal, a partir do qual a planta cresce, é tratado com quantidade eficaz para a saúde vegetal de uma mistura de acordo com a presente invenção.
[00112] plantas das misturas de acordo com a presente invenção que é suficiente para atingir efeitos para a saúde vegetal conforme definido abaixo. Outros exemplos de informações sobre quantidades, formas de aplicação e razões apropriadas a serem utilizadas são fornecidos abaixo. De qualquer forma, os técnicos no assunto conhecem bem o fato de que essa quantidade pode variar em ampla faixa e depende de diversos fatores, tais como a planta ou material cultivado tratado e as condições climáticas.
[00113] Ao preparar-se as misturas, prefere-se empregar os compostos ativos puros, aos quais podem ser adicionados compostos ativos adicionais contra pragas, tais como inseticidas, herbicidas, fungicidas, fertilizantes ou outros compostos ativos herbicidas ou reguladores do crescimento, como componentes ativos adicionais conforme a necessidade.
[00114] As misturas de acordo com a presente invenção são empregadas por meio de tratamento dos fungos, plantas, materiais de propagação vegetal (preferencialmente, sementes), materiais ou solo a ser protegido contra ataques fúngicos com quantidade eficaz como pesticida dos compostos ativos. A aplicação pode ser conduzida antes e depois da infecção dos materiais, plantas ou materiais de propagação vegetal (preferencialmente, sementes) pelas pragas.
[00115] No contexto da presente invenção, o termo planta indica uma planta inteira, parte da planta ou o material de propagação da planta.
[00116] As misturas e composições de acordo com a presente invenção são particularmente importantes no controle de uma série de fungos fitopatogênicos em diversas plantas cultivadas, tais como cereais, por exemplo trigo, centeio, cevada, triticale, aveia ou arroz; beterraba, tal como beterraba de açúcar ou beterraba de forragem; frutas, tais como pomos, drupas ou frutas moles, por exemplo maçãs, peras, ameixas, pêssegos, amêndoas, cerejas, morangos, framboesas, amoras ou groselhas; plantas leguminosas, tais como lentilhas, ervilhas, alfafa ou soja; plantas oleaginosas, tais como canola, mostarda, azeitonas, girassol, coco, cacau, plantas de óleo de rícino, palma oleaginosa, amendoim ou soja; cucurbitáceas, tais como abóboras, pepino ou melão; plantas de fibras, tais como algodão, linho, cânhamo ou juta; frutas cítricas, tais como laranjas, limões, toronjas ou tangerinas; legumes e verduras, tais como espinafre, alface, aspargo, repolho, cenoura, cebola, tomate, batata, abóboras ou páprica; plantas lauráceas, tais como abacate, canela ou cânfora; plantas de matéria-prima e energia, tais como milho, soja, canola, cana de açúcar ou palma oleaginosa; milho; fumo; nozes; café; chá; bananas; uvas (uvas de mesa e uvas de suco); lúpulo; grama; folha doce (também denominada Stevia); plantas de borracha natural ou plantas ornamentais e florestais, tais como flores, arbustos, árvores de folhas largas ou pinheiros, tais como coníferas; e material de propagação vegetal, tal como sementes, e o material de safra dessas plantas.
[00117] Preferencialmente, as misturas de acordo com a presente invenção e suas composições são utilizadas, respectivamente, para o controle de uma série de fungos em safras de campo, tais como batatas, beterraba, fumo, trigo, centeio, cevada, aveia, arroz, milho, algodão, soja, canola, legumes, girassol, café ou cana de açúcar; frutas; uvas; plantas ornamentais; ou legumes como pepinos, tomates, feijões ou abóboras.
[00118] Preferencialmente, utiliza-se o tratamento de materiais de propagação vegetal com as misturas de acordo com a presente invenção e suas composições, respectivamente, para o controle de uma série de fungos em cereais, tais como trigo, centeio, cevada e aveia; batatas, tomates, uvas, arroz, milho, algodão e soja.
[00119] É de preferência superior o uso das misturas de acordo com a presente invenção para as combinações 1-1 a 1-20 conforme descrito na Tabela 1. Uso Componente 1 Componente 2 Safra Patógeno 1-1 Composto I Composto II Trigo Erysiphe graminis tritici 1-2 Composto I Composto II Trigo Pyrenophora tritici-
Uso Componente 1 Componente 2 Safra Patógeno repentis 1-3 Composto I Composto II Trigo Fusarium graminearum 1-4 Composto I Composto II Trigo Zymoseptoria tritici 1-5 Composto I Composto II Trigo Puccinia graminis tritici 1-6 Composto I Composto II Trigo Puccinia triticina 1-7 Composto I Composto II Trigo Puccinia striiformis Rhynchosporium 1-8 Composto I Composto II Trigo secalis 1-9 Composto I Composto II Trigo Rhizoctonia cerealis 1-10 Composto I Composto II Trigo Puccinia recondita 1-11 Composto I Composto II Cevada Erysiphe graminis 1-12 Composto I Composto II Cevada Drechslera teres Mycosphaerella 1-13 Composto I Composto II Cevada graminicola 1-14 Composto I Composto II Cevada Puccinia triticina 1-15 Composto I Composto II Cevada Puccinia striiformis Rhynchosporium 1-16 Composto I Composto II Cevada secalis 1-17 Composto I Composto II Cevada Rhizoctonia cerealis 1-18 Composto I Composto II Cevada Puccinia recondita 1-19 Composto I Composto II Milho Bipolaris zeicola Cercospora zeae- 1-20 Composto I Composto II Milho maydis 1-21 Composto I Composto II Milho Phaeosphaeria maydis 1-22 Composto I Composto II Milho Puccinia polysora
[00120] incluindo plantas que tenham sido modificadas por meio de cultivo, mutagênese ou engenharia genética, incluindo, mas sem limitações, produtos biotecnológicos agrícolas no mercado ou em desenvolvimento (cf. http://cera- gmc.org/, vide o banco de dados de safras GM). Plantas geneticamente modificadas são plantas cujo material genético tenha sido modificado pelo uso de métodos de DNA recombinantes que, sob circunstâncias naturais, não podem ser facilmente obtidas por meio de cruzamentos, mutações ou recombinação natural. Tipicamente, um ou mais genes foram integrados ao material genético de plantas geneticamente modificadas, a fim de aprimorar certas propriedades da planta. Essas modificações genéticas também incluem,
mas sem limitações, modificação pós-tradução dirigida de proteína(s), oligo ou polipeptídeos, por exemplo, por meio de glicosilação ou adições de polímeros tais como porções preniladas, acetiladas, farnesiladas ou porções PEG.
[00121] Plantas que foram modificadas por meio de cultivo, mutagênese ou engenharia genética, por exemplo, tornaram-se tolerantes à aplicação de classes específicas de herbicidas, tais como herbicidas de auxina como dicamba ou 2,4-D; herbicidas branqueadores, tais como inibidores de hidroxifenilpiruvato dioxigenase (HPPD) ou fitoeno dessaturase (PDS); inibidores da acetolactato sintase (ALS), tais como sulfonil ureias ou imidazolinonas; inibidores da enolpiruvilshikimato-3-fosfato sintase (EPSPS), tais como glifosato; inibidores da glutamina sintetase (GS), tais como glufosinato, inibidores da protoporfirinogene-IX oxidase; inibidores da biossíntese de lipídios, tais como inibidores da acetil CoA carboxilase (ACCase); ou herbicidas de oxinil (ou seja, bromoxinil ou ioxinil), como resultado de métodos convencionais de cultivo ou engenharia genética. Além disso, plantas que se tornaram resistentes a diversas classes de herbicidas por meio de múltiplas modificações genéticas, tais como resistência a glifosato e glufosinato ou a glifosato e um herbicida de outra classe, tais como inibidores de ALS, inibidores de HPPD, herbicidas de auxina ou inibidores de ACCase. Essas tecnologias de resistência a herbicidas são descritas, por exemplo, em Pest Managem. Sci. 61, 2005, 246; 61, 2005, 258; 61, 2005, 277; 61, 2005, 269; 61, 2005, 286; 64, 2008, 326; 64, 2008, 332; Weed Sci. 57, 2009, 108; Austral. J. Agricult. Res. 58, 2007, 708; Science 316, 2007, 1185; e referências ali indicadas. Diversas plantas cultivadas tornaram-se tolerantes a herbicidas por meio de métodos convencionais de cultivo (mutagênese), tais como canola de verão Clearfield® (Canola, BASF SE, Alemanha), que é tolerante a imidazolinonas, tais como imazamox, ou girassol ExpressSun® (DuPont, Estados Unidos), que é tolerante a sulfonil ureias, tais como tribenuron.
Métodos de engenharia genética vêm sendo utilizados para tornar plantas cultivadas, tais como soja, algodão, milho, beterraba e canola, tolerantes a herbicidas, tais como glifosato e glufosinato, algumas das quais são disponíveis comercialmente com os nomes comerciais RoundupReady® (tolerante a glifosato, Monsanto, Estados Unidos), Cultivance® (tolerante a imidazolinona, BASF SE, Alemanha) e LibertyLink® (tolerante a glufosinato, Bayer CropScience, Alemanha).
[00122] Além disso, são também cobertas plantas que, utilizando métodos de DNA recombinante, são capazes de sintetizar uma ou mais proteínas inseticidas, especialmente as conhecidas a partir do gênero bacteriano Bacillus, particularmente Bacillus thuringiensis por exemplo CryIA(b), CryIA(c), CryIF, CryIF(a2), CryIIA(b), CryIIIA, CryIIIB(b1) ou Cry9c; proteínas inseticidas vegetais (VIP), tais como VIP1, VIP2, VIP3 ou VIP3A; proteínas inseticidas de nematoides colonizadores de bactérias, tais como Protorhabdus spp. ou Xenorhabdus spp.; toxinas produzidas por animais, tais como toxinas de escorpião, toxinas de aracnídeos, toxinas de vespas ou outras neurotoxinas específicas de insetos; toxinas produzidas por fungos, tais como toxinas de Streptomycetes, lectinas vegetais, tais como lectinas de cevada ou ervilha; aglutininas; inibidores da proteinase, tais como inibidores da tripsina, inibidores da serina protease, inibidores da papaína, cistatina ou patatina; proteínas desativadoras de ribossomos (RIP), tais como rícina, RIP-milho, abrina, lufina, saporina ou briodina; enzimas do metabolismo de esteroides, tais como 3-hidroxiesteroide oxidase, ecdisteroide- IDP-glicosil-transferase, oxidases de colesterol, inibidores da ecdisona ou HMG-CoA-reductase; bloqueadores de canais de íons, tais como bloqueadores de canais de cálcio ou sódio; hormônio juvenil esterase; receptores de hormônios diuréticos (receptores da helicoquinina); estilbeno sintase, bibenzil sintase, chitinases ou glucanases. No contexto da presente invenção, estas proteínas ou toxinas inseticidas devem também ser expressamente compreendidas como pré-toxinas, proteínas híbridas, proteínas truncadas ou modificadas de outra forma. Proteínas híbridas são caracterizadas por uma nova combinação de domínios de proteínas (vide, por exemplo, WO 02/015701). Exemplos adicionais dessas toxinas ou plantas geneticamente modificadas capazes de sintetizar essas toxinas são descritos, por exemplo, em EP-A 374.753, WO 93/007278, WO 95/34656, EP-A 427.529, EP-A
451.878, WO 03/18810 e WO 03/52073. Os métodos de produção dessas plantas geneticamente modificadas são geralmente conhecidos pelos técnicos no assunto e são descritos, por exemplo, nas publicações mencionadas acima. Essas proteínas inseticidas contidas nas plantas geneticamente modificadas fornecem às plantas que produzem essas proteínas tolerância a pragas daninhas de todos os grupos taxonômicos de artrópodes, especialmente besouros (Coleoptera), insetos com duas asas (Diptera), traças (Lepidoptera) e nematoides (Nematoda). Plantas geneticamente modificadas capazes de sintetizar uma ou mais proteínas inseticidas são descritas, por exemplo, nas publicações mencionadas acima e algumas delas são disponíveis comercialmente, tais como YieldGard® (cultivares de milho produtores da toxina Cry1Ab), YieldGard® Plus (cultivares de milho produtores de toxinas Cry1Ab e Cry3Bb1), Starlink® (cultivares de milho produtores da toxina Cry9c), Herculex® RW (cultivares de milho produtores de Cry34Ab1, Cry35Ab1 e a enzima Fosfinotricina-N-Acetiltransferase (PAT)); NuCOTN® 33B (cultivares de algodão produtores da toxina Cry1Ac), Bollgard® I (cultivares de algodão produtores da toxina Cry1Ac), Bollgard® II (cultivares de algodão produtores de toxinas Cry1Ac e Cry2Ab2); VIPCOT® (cultivares de algodão produtores de toxina VIP); NewLeaf® (cultivares de batata produtores da toxina Cry3A); Bt- Xtra®, NatureGard®, KnockOut®, BiteGard®, Protecta®, Bt11 (por exemplo, Agrisure® CB) e Bt176 da Syngenta Seeds SAS, França (cultivares de milho produtores da toxina Cry1Ab e da enzima PAT), MIR604 da Syngenta Seeds SAS, França (cultivares de milho produtores de versão modificada da toxina Cry3A, cf. WO 03/018810), MON 863 da Monsanto Europe S. A., Bélgica (cultivares de milho produtores da toxina Cry3Bb1), IPC 531 da Monsanto Europe S. A., Bélgica (cultivares de algodão produtores de uma versão modificada da toxina Cry1Ac) e 1507 da Pioneer Overseas Corporation, Bélgica (cultivares de milho produtores da toxina Cry1F e enzima PAT).
[00123] Além disso, plantas são também cobertas pelo uso de métodos de DNA recombinantes capazes de sintetizar uma ou mais proteínas para aumentar a resistência ou tolerância dessas plantas a patógenos bacterianos, virais ou fúngicos. Exemplos dessas proteínas são as chamadas
392.225), genes de resistência a doenças vegetais (por exemplo, cultivares de batata que expressam genes de resistência que agem contra Phytophthora infestans derivado da batata silvestre mexicana Solanum bulbocastanum) ou lisozima T4 (por exemplo, cultivares de batata capazes de sintetizar essas proteínas com aumento da resistência contra bactérias tais como Erwinia amylovora). Os métodos de produção dessas plantas geneticamente modificadas são geralmente conhecidos pelos técnicos no assunto e são descritos, por exemplo, nas publicações mencionadas acima.
[00124] Além disso, são também cobertas plantas que, utilizando métodos de DNA recombinante, são capazes de sintetizar uma ou mais proteínas para aumentar a produtividade (por exemplo, produção de biomassa, rendimento de grãos, teor de amido, teor de óleo ou teor de proteína), tolerância à seca, salinidade ou outros fatores ambientais limitadores do crescimento ou tolerância a pragas e patógenos fúngicos, bacterianos ou virais dessas plantas.
[00125] Além disso, são também cobertas plantas que contêm,
por meio do uso de métodos de DNA recombinante, quantidade modificada de substâncias de teor ou novas substâncias de teor, especificamente para aprimorar a nutrição humana ou animal, tais como safras oleaginosas que produzem ácidos graxos ômega 3 de cadeia longa promotores da saúde ou ácidos graxos ômega 9 insaturados (por exemplo, canola Nexera ®, DOW Agro Sciences, Canadá).
[00126] Além disso, são também cobertas plantas que contêm, utilizando métodos de DNA recombinante, quantidade modificada de substâncias de teor ou novas substâncias de teor, especificamente para aumentar a produção de matéria-prima, tais como batatas que produzem quantidades maiores de amilopectina (por exemplo, batata Amflora®, BASF SE, Alemanha).
[00127] A aplicação separada ou conjunta dos compostos das misturas de acordo com a presente invenção é conduzida por meio de pulverização ou polvilhamento das sementes, mudas, plantas ou solo antes ou depois do cultivo das plantas ou antes ou depois da emergência das plantas.
[00128] As misturas de acordo com a presente invenção e as composições que as compreendem podem ser utilizadas para proteger materiais de madeira, tais como árvores, cercas, dormentes etc. e construções tais como casas, anexos e fábricas, mas também materiais de construção, mobília, couros, fibras, artigos de vinil, fios e cabos elétricos etc. contra formigas e/ou cupins, bem como para controlar danos por formigas e cupins a safras ou seres humanos (por exemplo, quando as pragas invadem as casas e instalações públicas).
[00129] Taxas de aplicação costumeiras na proteção de materiais são, por exemplo, de 0,01 g a 1000 g de composto ativo por m 2 de material tratado, desejavelmente de 0,1 g a 50 g por m2.
[00130] Para uso em composições de pulverização, o teor da mistura de ingredientes ativos é de 0,001 a 80% em peso, preferencialmente de 0,01 a 50% em peso e, de preferência superior, de 0,01 a 15% em peso.
MICROTESTE
[00131] Os compostos ativos foram formulados separadamente como solução padrão que possui concentração de 10000 ppm em sulfóxido de dimetila.
EXEMPLO 1
ATIVIDADE CONTRA MANCHA DAS FOLHAS CAUSADA POR ALTERNARIA SOLANI
[00132] As soluções padrão foram misturadas de acordo com a razão, pipetadas sobre uma placa de microtítulos (MTP) e diluídas com água até as concentrações indicadas. Adicionou-se em seguida uma suspensão de esporos de Alternaria solani em solução de DOB ou levedura-bactopeptona- glicerina ou biomalte aquoso. As placas foram colocadas em uma câmara Utilizando um fotômetro de absorção, as MTPs foram medidas a 405 nm, sete dias após a inoculação.
Composto Eficácia calculada Concentração Eficácia Sinergia ativo/mistura Mistura de acordo com (ppm) observada (%) ativa Colby (%) 4 - 30 Composto I 1 - 8 0,25 - 7 Composto II 0,016 - 11 Composto I 4 250 : 1 71 38 33 Composto II 0,016
[00133] Os parâmetros medidos foram comparados com o crescimento da variante de controle livre de composto ativo (100%) e o valor padrão livre de fungo e livre de composto ativo para determinar o percentual de crescimento relativo dos patógenos nos compostos ativos correspondentes.
[00134] Esses percentuais foram convertidos em eficácias.
[00135] Eficácia de 0 indica que o nível de crescimento dos patógenos corresponde ao do controle não tratado; eficácia de 100 indica que os patógenos não estavam crescendo.
[00136] As eficácias esperadas de misturas de composto ativo foram determinadas utilizando a fórmula de Colby (R. S. Colby, Calculating synergistic and antagonistic responses of herbicide combinations, Weeds 15, 20-22 (1967)) e comparadas com as eficácias observadas.

Claims (13)

REIVINDICAÇÕES
1. MISTURAS FUNGICIDAS caracterizadas por compreender, como componentes ativos: 1) 4-[[6-[2-(2,4-difluorofenil)-1,1-difluoro-2-hidróxi-3-(5-sulfanil- 1,2,4-triazol-1-il)propil]-3-piridil]óxi]benzonitrila como composto I; e 2) 1-[2-[[1-(4-clorofenil)pirazol-3-il]oximetil]-3-metilfenil]-4- metiltetrazol-5-ona como composto II.
2. MISTURA de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pela razão em peso entre o composto I e o composto II ser de 100:1 a 1:100.
3. COMPOSIÇÃO PESTICIDA, caracterizada por compreender um veículo líquido ou sólido e uma mistura conforme definido em qualquer das reivindicações 1 a 2.
4. USO DA MISTURA conforme definido em qualquer das reivindicações 1 ou 2 ou da composição pesticida conforme definido na reivindicação 3 caracterizado pelo controle de fungos da ninhos fitopatogênicos.
5. USO de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo controle de fungos daninhos fitopatogênicos em cereais.
6. USO de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo controle de fungos daninhos fitopatogênicos em milho.
7. USO de acordo com a reivindicação 4 caracterizado pelo controle de fungos daninhos fitopatogênicos, em que os fungos contêm uma mutação no gene citocromo b mitocondrial que confere resistência a inibidores Qo, em que a mutação é G143A ou F129L.
8. USO de acordo com qualquer das reivindicações 5 a 8 caracterizado contra: - Blumeria (anteriormente, Erysiphe) graminis em cereais; - Drechslera (sin. Helminthosporium, teleomorfo:
Pyrenophora) spp. em cereais; - Fusarium (teleomorfo: Gibberella) spp.; - Mycosphaerella spp. em cereais; - Puccinia spp. (ferrugem) em cereais; - Rhynchosporium secalis e R. commune (queimadura) em cereais; e - Septoria spp. em cereais.
9. USO conforme definido em qualquer das reivindicações 6 a 8 caracterizado contra: - Bipolaris and Drechslera spp. (teleomorfo: Cochliobolus spp.); - Cercospora spp. (manchas de folhas de Cercospora) em milho; e - Phaeosphaeria maydis e Puccinia polysora em milho.
10. USO conforme definido em qualquer das reivindicações 6 a 8 caracterizado contra: - Cercospora spp. (manchas das folhas de Cercospora) em beterraba.
11. MÉTODO DE CONTROLE DE PRAGAS FITOPATOGÊNICAS, caracterizado por a praga, seu habitat, campos de crescimento, seu local ou as plantas a serem protegidas contra ataque de pragas, o solo ou material de propagação vegetal serem tratados com quantidade eficaz da mistura conforme definido em qualquer das reivindicações 1 ou 2.
12. MÉTODO de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pela mistura conforme definido em qualquer das reivindicações 1 ou 2 ser aplicada em quantidade de 0,01 g a 10 kg por 100 kg de materiais de propagação vegetal.
13. MÉTODO de acordo com qualquer das reivindicações 11 ou 12, caracterizado pela mistura conforme definido em qualquer das reivindicações 1 ou 2 ser aplicada simultaneamente, ou seja, conjunta ou separadamente, ou sucessivamente.
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