BR112020017053A2 - Anticorpos que se ligam ao bcma e usos dos mesmos - Google Patents

Anticorpos que se ligam ao bcma e usos dos mesmos Download PDF

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Jeonghoon Sun
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Abstract

espécies de anticorpos que se ligam ao antígeno de maturação de célula b (bcma) são fornecidas bem como métodos de depleção de células que expressam bcma em um paciente em necessidade dos mesmos, compreendendo administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz das espécies de anticorpos ou uma entidade compreendendo um fragmento de ligação ao bcma dos mesmos. métodos de tratamento de distúrbios relacionados à célula b associados com a expressão de bcma em um paciente em necessidade dos mesmos são fornecidos, compreendendo administrar ao paciente uma quantidade terapeuticamente eficaz das espécies de anticorpos ou uma entidade compreendendo um fragmento de ligação ao bcma dos mesmos.

Description

ANTICORPOS QUE SE LIGAM AO BCMA E USOS DOS MESMOS
1. LISTAGEM DE SEQUÊNCIAS
[001] O presente pedido contém uma Listagem de Sequências que foi apresentada eletronicamente em formato ASCH e é por meio deste incorporado a título de referência em sua totalidade. A referida cópia ASCII, criada em 13 de fevereiro de 2019, é nomeada 298068-00272_SL.txt e é de 26.248 bytes em tamanho.
2. CAMPO
[002] A presente revelação se refere a anticorpos isolados ou fragmentos dos mesmos que se ligam ao Antígeno de Maturação de Célula B (BCMA), polinucleotídeos que codificam os anticorpos ou fragmentos, células hospedeiras que produzem os anticorpos ou fragmentos e métodos de uso ou tratamento usando os anticorpos ou fragmentos.
3. FUNDAMENTOS
[003] BCMA (antígeno de maturação de célula B; também designado como TNFRSF17 ou CD269) é uma proteína de transmembrana que pertence à superfamília de receptor de TNF. BCMA é um marcador de célula B que é essencial para o desenvolvimento e homeostase de célula B devido à sua interação com seus ligantes BAFF (Fator de Ativação de Célula B da Família de TNF; também designado TALL-1 ou TNFSF13B) e APRIL (Um Ligante Indutor de Proliferação).
[004] A expressão de BCMA é entendida como sendo restrita à linhagem celular B e está principalmente presente em células plasmáticas e plasmablastos e a algum grau em células B de memória, mas está virtualmente ausente em células B periféricas e ingênuas. Junto com seus membros da família Interagente de Ativador de Transmembrana e Ligante de Ciclofilina (TACI) e Fator de Ativação de
Célula B do receptor da Família de TNF (BAFF-R), BCMA regula diferentes aspectos de imunidade humoral, desenvolvimento e homeostase de célula B.
[005] BCMA é também expressado em células de mieloma múltiplo (MM). BCMA parece suportar o crescimento e a sobrevivência de células de mieloma múltiplo (MM). Linhagens celulares de MM e células de MM recentemente isoladas tipicamente expressam BCMA e proteína de TACI em suas superfícies celulares e têm expressão variável de proteína de BAFF-R em sua superfície celular. Mieloma múltiplo é a segunda malignidade hematológica mais comum, constituindo 2% de todas as mortes por câncer. MM é uma doença heterogênea e causada principalmente por translocações cromossômicas, incluindo t(11;14), t(4;14), t(8;14), del(13) e del(17). Pacientes afetados por MM podem experimentar uma variedade de sintomas relacionados à doença devido à e incluindo, infiltração na medula óssea, destruição óssea, insuficiência renal, imunodeficiência e à carga psicológica de um diagnóstico de câncer.
[006] As terapias correntes usadas para tratar mieloma múltiplo são usualmente não curativas. Transplante de célula-tronco pode não ser uma opção para muitos pacientes por causa da idade avançada, presença de outras doenças graves ou outras limitações físicas. Quimioterapia apenas controla parcialmente o mieloma múltiplo e raramente leva à remissão completa. Como tal, existe uma necessidade de novos tratamentos inovadores para mieloma múltiplo e para outras doenças ou distúrbios relacionados à célula plasmática ou à célula B.
4. SUMÁRIO
[007] Em um primeiro aspecto, é fornecido aqui um anticorpo que se liga ao Antígeno de Maturação de Célula B (BCMA) ou um fragmento de ligação ao BCMA do mesmo, compreendendo as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 de cadeia pesada das: SEQ ID NO: 7, SEQ ID NO: 8 e SEQ ID NO: 9, respectivamente; SEQ ID NO: 10, SEQ ID NO: 11 e SEQ ID NO: 12, respectivamente; SEQ ID NO: 13, SEQ ID NO: 14 e SEQ ID NO: 15, respectivamente; SEQ ID NO: 18, SEQ ID NO: 19 e SEQ ID NO: 20, respectivamente; SEQ ID NO: 21, SEQ ID NO: 22 e SEQ ID NO: 23, respectivamente; SEQ ID NO: 24, SEQ ID NO: 25 e SEQ ID NO: 26, respectivamente; SEQ ID NO: 29, SEQ ID NO: 30 e SEQ ID NO: 31, respectivamente; SEQ ID NO: 32, SEQ ID NO: 33 e SEQ ID NO: 34, respectivamente; SEQ ID NO: 35, SEQ ID NO: 36 e SEQ ID NO: 37, respectivamente; SEQ ID NO: 40, SEQ ID NO: 41 e SEQ ID NO: 42, respectivamente; SEQ ID NO: 43, SEQ ID NO: 44 e SEQ ID NO: 45, respectivamente; SEQ ID NO: 46, SEQ ID NO: 47 e SEQ ID NO: 48, respectivamente; SEQ ID NO: 51, SEQ ID NO: 52 e SEQ ID NO: 53, respectivamente; SEQ ID NO: 54, SEQ ID NO: 55 e SEQ ID NO: 56, respectivamente; ou SEQ ID NO: 57, SEQ ID NO: 58 e SEQ ID NO: 59, respectivamente. Em uma modalidade específica, o anticorpo adicionalmente compreende as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 de cadeia leve da SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 ou SEQ ID NO: 4, respectivamente. Em uma outra modalidade específica, o anticorpo adicionalmente compreende as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia leve das SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 e SEQ ID NO: 4, respectivamente.
[008] Em modalidade específica, é fornecido aqui um anticorpo que se liga ao BCMA ou um fragmento de ligação ao BCMA do mesmo, compreendendo uma cadeia leve compreendendo as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 das SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 e SEQ ID NO: 4, respectivamente e as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia pesada das SEQ ID NO: 7, SEQ ID NO: 8 e SEQ ID NO: 9, respectivamente; SEQ ID NO: 10, SEQ ID NO: 11 e SEQ ID NO: 12, respectivamente; ou SEQ ID NO: 13, SEQ ID NO: 14 e SEQ ID NO: 15, respectivamente.
[009] Em uma outra modalidade específica, é fornecido aqui um anticorpo que se liga ao BCMA ou um fragmento de ligação ao BCMA do mesmo, compreendendo uma cadeia leve compreendendo as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 das SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 e SEQ ID NO: 4, respectivamente e as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia pesada das SEQ ID NO: 18, SEQ ID NO: 19 e SEQ ID NO: 20, respectivamente; SEQ ID NO: 21, SEQ ID NO: 22 e SEQ ID NO: 23, respectivamente; ou SEQ ID NO: 24, SEQ ID NO: 25 e SEQ ID NO: 26, respectivamente.
[010] Em uma outra modalidade específica, é fornecido aqui um anticorpo que se liga ao BCMA ou um fragmento de ligação ao BCMA do mesmo, compreendendo uma cadeia leve compreendendo as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 das SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 e SEQ ID NO: 4, respectivamente e as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia pesada das SEQ ID NO: 29, SEQ ID NO: 30 e SEQ ID NO: 31, respectivamente; SEQ ID NO: 32, SEQ ID NO: 33 e SEQ ID NO: 34, respectivamente; ou SEQ ID NO: 35, SEQ ID NO: 36 e SEQ ID NO: 37, respectivamente.
[011] Em uma outra modalidade específica, é fornecido aqui um anticorpo que se liga ao BCMA ou um fragmento de ligação ao BCMA do mesmo, compreendendo uma cadeia leve compreendendo as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 das SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 e SEQ ID NO: 4, respectivamente e as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia pesada das SEQ ID NO: 40, SEQ ID NO: 41 e SEQ ID NO: 42, respectivamente; SEQ ID NO: 43, SEQ ID NO: 44 e SEQ ID NO: 45, respectivamente; ou SEQ ID NO: 46, SEQ ID NO: 47 e SEQ ID NO: 48, respectivamente.
[012] Em uma outra modalidade específica, é fornecido aqui um anticorpo que se liga ao BCMA ou um fragmento de ligação ao BCMA do mesmo, compreendendo uma cadeia leve compreendendo as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 das SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 e SEQ ID NO: 4, respectivamente e as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia pesada das SEQ ID NO: 51, SEQ ID NO: 52 e SEQ ID NO: 53, respectivamente; SEQ ID NO: 54, SEQ ID NO: 55 e SEQ ID NO: 56, respectivamente; ou SEQ ID NO: 57, SEQ ID NO: 58 e SEQ ID NO: 59, respectivamente.
[013] Em uma outra modalidade mais específica de qualquer um dos anticorpos acima ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo compreende uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia leve pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98%, pelo menos 99% ou 100% idêntica à SEQ ID NO: 1 e uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia pesada pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98%, pelo menos 99% ou 100% idêntica à SEQ ID NO: 6, SEQ ID NO: 17, SEQ ID NO: 28, SEQ ID NO: 39 ou SEQ ID NO: 50.
[014] Em uma modalidade mais específica de qualquer um dos anticorpos acima ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo compreende a sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia leve da SEQ ID NO: 1 ou uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia leve pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98% ou pelo menos 99% idêntica à SEQ ID NO: 1. Em uma outra modalidade mais específica de qualquer um dos anticorpos acima ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo compreende a sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 6, SEQ ID NO: 17, SEQ ID NO: 28, SEQ ID NO: 39 ou SEQ ID NO: 50 ou uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia pesada pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98% ou pelo menos 99% idêntica à SEQ ID NO: 6, SEQ ID NO: 18, SEQ ID NO: 28, SEQ ID NO: 39 ou SEQ ID NO: 50. Em uma outra modalidade mais específica de qualquer um dos anticorpos acima ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo compreende uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia leve pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98%, pelo menos 99% ou 100% idêntica à SEQ ID NO: 1 e uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia pesada pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98%, pelo menos 99% ou 100% idêntica à SEQ ID NO: 6, SEQ ID NO: 17, SEQ ID NO: 28, SEQ ID NO: 39 ou SEQ ID NO: 50.
[015] Em uma modalidade mais específica de qualquer um dos anticorpos acima ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo compreende uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia leve que compreende a sequência de aminoácido das SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 e SEQ ID NO: 4 e é pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98% ou pelo menos 99% idêntica à SEQ ID NO: 1. Em outras modalidades mais específicas de qualquer um dos anticorpos acima ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo compreende uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia pesada das SEQ ID NOS: 7 a 9, 10 a 12 ou 13 a 15 e é pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98% ou pelo menos 99% idêntica à SEQ ID NO: 6; o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo compreende uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia pesada das SEQ ID NOS: 18 a 20, 21 a 23 ou 24 a 26 e é pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98% ou pelo menos 99% idêntica à SEQ ID NO: 17; o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo compreende uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia pesada das SEQ ID NOS: 29 a 31, 32 a 34 ou 35 a 37 e é pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98% ou pelo menos 99% idêntica à SEQ ID NO: 28; o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo compreende uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia pesada das SEQ ID NOS: 40 a 42, 43 a 45 ou 46 a 48 e é pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98% ou pelo menos 99% idêntica à SEQ ID NO: 39; o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo compreende uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia pesada das SEQ ID NOS: 51 a 53, 54 a 56 ou 57 a 59 e é pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98% ou pelo menos 99% idêntica à SEQ ID NO: 50.
[016] Em modalidades específicas de qualquer um dos anticorpos anti-BCMA ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, fornecidos aqui, o anticorpo é um anticorpo monoclonal, um anticorpo quimérico, um diacorpo, um fragmento Fab, um fragmento Fab’ ou fragmento F(ab’)2, um Fv, um anticorpo biespecífico, um Fab2 biespecífico, um (mab)2 biespecífico, um anticorpo humanizado, um anticorpo humano artificialmente gerado, engajador de célula T biespecífico, engajador de célula NK biespecífico, um anticorpo de cadeia única (por exemplo,
fragmento Fv de cadeia única ou scFv), triomab, IgG “knobs-in-holes” (kih) com cadeia leve comum, crossmab, IgG orto-Fab, DVD-Ig, IgG 2 em 1, IgG-scFv, sdFv2- Fc, binanocorpo, tandAb, anticorpo de redirecionamento de afinidade dupla (DART), DART-Fc, scFv-HSA-scFv (onde HSA = albumina sérica humana) ou (DNL)- Fab3 “dock-and-lock”. Em uma outra modalidade específica de qualquer um dos anticorpos anti-BCMA ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos fornecidos aqui, o referido anticorpo ou fragmento é um conjugado anticorpo-fármaco.
[017] Em outro aspecto, é fornecido aqui um polipeptídeo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 de cadeia pesada das SEQ ID NO: 7, SEQ ID NO: 8 e SEQ ID NO: 9, respectivamente; SEQ ID NO: 10, SEQ ID NO: 11 e SEQ ID NO: 12, respectivamente; SEQ ID NO: 13, SEQ ID NO: 14 e SEQ ID NO: 15, respectivamente; SEQ ID NO: 18, SEQ ID NO: 19 e SEQ ID NO: 20, respectivamente; SEQ ID NO: 21, SEQ ID NO: 22 e SEQ ID NO: 23, respectivamente; SEQ ID NO: 24, SEQ ID NO: 25 e SEQ ID NO: 26, respectivamente; SEQ ID NO: 29, SEQ ID NO: 30 e SEQ ID NO: 31, respectivamente; SEQ ID NO: 32, SEQ ID NO: 33 e SEQ ID NO: 34, respectivamente; SEQ ID NO: 35, SEQ ID NO: 36 e SEQ ID NO: 37, respectivamente; SEQ ID NO: 40, SEQ ID NO: 41 e SEQ ID NO: 42, respectivamente; SEQ ID NO: 43, SEQ ID NO: 44 e SEQ ID NO: 45, respectivamente; SEQ ID NO: 46, SEQ ID NO: 47 e SEQ ID NO: 48, respectivamente; SEQ ID NO: 51, SEQ ID NO: 52 e SEQ ID NO: 53, respectivamente; SEQ ID NO: 54, SEQ ID NO: 55 e SEQ ID NO: 56, respectivamente; ou SEQ ID NO: 57, SEQ ID NO: 58 e SEQ ID NO: 59, respectivamente. Em uma outra modalidade, é fornecido aqui um polipeptídeo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia leve das SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 e SEQ ID NO: 4, respectivamente. Em uma modalidade específica de qualquer um dos polipeptídeos fornecidos aqui, o polipeptídeo adicionalmente compreende as sequências de
CDR1, CDR2 ou CDR3 de cadeia leve da SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 ou SEQ ID NO: 4, respectivamente. Em uma modalidade específica de qualquer um dos polipeptídeos fornecidos aqui, o polipeptídeo adicionalmente compreende as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 de cadeia leve das SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 e SEQ ID NO: 4, respectivamente. Ainda é fornecido aqui um polipeptídeo que compreende a sequência variável de cadeia leve da SEQ ID NO: 1. Ainda é fornecido aqui um polipeptídeo que compreende a sequência variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 6, SEQ ID NO: 17, SEQ ID NO: 28, SEQ ID NO: 39 ou SEQ ID NO: 50.
[018] Em outro aspecto, é fornecida aqui uma composição compreendendo qualquer um dos anticorpos, fragmentos de ligação dos mesmos ou polipeptídeos fornecidos aqui. Em uma modalidade específica, a composição é uma composição farmacêutica. Em outras modalidades específicas, a composição é formulada para liberação intravenosa, intra-arterial, intramuscular, intradérmica, subcutânea, intradural, intratecal ou intraperitoneal.
[019] Em outro aspecto, são fornecidos aqui polinucleotídeos que codificam qualquer dos anticorpos, fragmentos de anticorpo ou polipeptídeos fornecidos aqui. Em uma modalidade, é fornecido aqui um polinucleotídeo que codifica um anticorpo anti-BCMA, fragmento de anticorpo de ligação ao BCMA ou polipeptídeo compreendendo as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 de cadeia pesada das SEQ ID NO: 7, SEQ ID NO: 8 e SEQ ID NO: 9, respectivamente; SEQ ID NO: 10, SEQ ID NO: 11 e SEQ ID NO: 12, respectivamente; SEQ ID NO: 13, SEQ ID NO: 14 e SEQ ID NO: 15, respectivamente; SEQ ID NO: 18, SEQ ID NO: 19 e SEQ ID NO: 20, respectivamente; SEQ ID NO: 21, SEQ ID NO: 22 e SEQ ID NO: 23, respectivamente; SEQ ID NO: 24, SEQ ID NO: 25 e SEQ ID NO: 26, respectivamente; SEQ ID NO: 29, SEQ ID NO: 30 e SEQ ID NO: 31, respectivamente; SEQ ID NO: 32, SEQ ID NO: 33 e
SEQ ID NO: 34, respectivamente; SEQ ID NO: 35, SEQ ID NO: 36 e SEQ ID NO: 37, respectivamente; SEQ ID NO: 40, SEQ ID NO: 41 e SEQ ID NO: 42, respectivamente; SEQ ID NO: 43, SEQ ID NO: 44 e SEQ ID NO: 45, respectivamente; SEQ ID NO: 46, SEQ ID NO: 47 e SEQ ID NO: 48, respectivamente; SEQ ID NO: 51, SEQ ID NO: 52 e SEQ ID NO: 53, respectivamente; SEQ ID NO: 54, SEQ ID NO: 55 e SEQ ID NO: 56, respectivamente; ou SEQ ID NO: 57, SEQ ID NO: 58 e SEQ ID NO: 59, respectivamente. Em uma modalidade mais específica de qualquer um dos polinucleotídeos fornecidos aqui, o polinucleotídeo compreende a sequência nucleotídica da SEQ ID NO: 5, SEQ ID NO: 16, SEQ ID NO: 27, SEQ ID NO: 38, SEQ ID NO: 49 ou SEQ ID NO: 60. Em uma outra modalidade, é fornecido aqui um polinucleotídeo que codifica um anticorpo anti-BCMA, fragmento de anticorpo de ligação ao BCMA ou polipeptídeo compreendendo as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 de cadeia leve das SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 e SEQ ID NO: 4, respectivamente. Em uma outra modalidade, é fornecido aqui um polinucleotídeo que codifica um anticorpo anti-BCMA, fragmento de anticorpo de ligação ao BCMA ou polipeptídeo que compreende a sequência variável de cadeia leve da SEQ ID NO:
1. Em uma outra modalidade, é fornecido aqui um polinucleotídeo que codifica um anticorpo anti-BCMA, fragmento de anticorpo de ligação ao BCMA ou polipeptídeo que compreende a sequência variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 6, SEQ ID NO: 17, SEQ ID NO: 28, SEQ ID NO: 39 ou SEQ ID NO: 50. Em uma modalidade específica, é fornecido aqui um polinucleotídeo que codifica um anticorpo anti- BCMA, fragmento de anticorpo de ligação ao BCMA ou polipeptídeo que compreende a sequência variável de cadeia leve da SEQ ID NO: 1 e a sequência variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 6, SEQ ID NO: 17, SEQ ID NO: 28, SEQ ID NO: 39 ou SEQ ID NO: 50.
[020] Em outro aspecto, são fornecidos aqui vetores de polinucleotídeo compreendendo os polinucleotídeos fornecidos aqui. Em uma modalidade específica, o vetor é um vetor de expressão. Em uma outra modalidade específica, o vetor é um vetor retroviral ou um vetor lentiviral.
[021] Em outro aspecto, é fornecida aqui uma célula compreendendo qualquer um dos polinucleotídeos fornecidos aqui ou que expressa qualquer um dos anticorpos anti-BCMA, fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos ou polipeptídeos fornecidos aqui. Em uma modalidade específica, a célula compreende qualquer um dos vetores fornecidos aqui.
[022] Em outro aspecto, é fornecido aqui um método de produção de um polipeptídeo, compreendendo fazer com que qualquer uma das células fornecidas aqui expresse um polinucleotídeo fornecido aqui produzindo desse modo o referido polipeptídeo; e isolar o referido polipeptídeo. Ainda é fornecido aqui um método de produção de um anticorpo anti-BCMA ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo, compreendendo fazer com que qualquer uma das células fornecidas aqui expresse um polinucleotídeo fornecido aqui, produzindo desse modo o referido anticorpo ou fragmento do mesmo; e isolar o referido anticorpo ou fragmento do mesmo.
[023] Em outro aspecto, é fornecido aqui um método de depleção de células que expressam BCMA em um paciente em necessidade do mesmo, compreendendo administrar ao paciente uma quantidade terapeuticamente eficaz de qualquer um dos anticorpos anti-BCMA, fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos ou polipeptídeos, fornecidos aqui. Adicionalmente é fornecido aqui um método de depleção de células que expressam BCMA em um paciente em necessidade do mesmo, compreendendo administrar ao paciente uma quantidade terapeuticamente eficaz de qualquer um dos anticorpos anti-BCMA, fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos ou polipeptídeos, fornecidos aqui.
Adicionalmente é fornecido aqui um método de tratar um distúrbio causado por células que expressam BCMA, por exemplo, células plasmáticas que expressam BCMA, em um paciente em necessidade do mesmo, compreendendo administrar ao paciente uma quantidade terapeuticamente eficaz dos anticorpos anti-BCMA, fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos ou polipeptídeos fornecidos aqui.
Adicionalmente é fornecido aqui um método de tratar um distúrbio relacionado à célula B, associado com a expressão de BCMA, em um paciente em necessidade do mesmo, compreendendo administrar ao paciente uma quantidade terapeuticamente eficaz de qualquer um dos anticorpos anti-BCMA, fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos ou polipeptídeos, fornecidos aqui.
Em modalidades específicas, o distúrbio relacionado à célula B é mieloma múltiplo, plasmacitoma, linfoma de Hodgkin, um linfoma não Hodgkin, linfoma folicular, linfoma de pequenas células não clivadas, linfoma de Burkitt endêmico, linfoma de Burkitt esporádico, linfoma da zona marginal, linfoma do tecido linfoide associado à mucosa extranodal, linfoma de célula B monocitóide nodal, linfoma esplênico, linfoma de células do manto, linfoma de grandes células, linfoma difuso de células mistas, linfoma difuso de grandes células B (DLBCL), linfoma indolente, linfoma linfoplasmacítico, linfoma imunoblástico, linfoma mediastinal primário de células B, linfoma angiocêntrico pulmonar de células B, linfoma linfocítico pequeno, leucemia linfocítica crônica, proliferação de células B de potencial maligno incerto, granulomatose linfomatóide, distúrbio linfoproliferativo pós-transplante, um distúrbio imunorregulatório, artrite reumatoide, miastenia gravis, púrpura trombocitopênica idiopática, síndrome antifosfolipídica, doença de Chagas, doença de Grave, granulomatose de Wegener,
poliarterite nodosa, síndrome de Sjogren, pênfigo vulgar, esclerodermia, esclerose múltipla, síndrome antifosfolipídica, vasculite associada a ANCA, doença de Goodpasture, doença de Kawasaki, anemia hemolítica autoimune, lúpus eritematoso sistêmico, glomerulonefrite rapidamente progressiva, doença de cadeia pesada, amiloidose primária ou associada a imunócitos, lúpus eritematoso cutâneo, gamopatia monoclonal de significado indeterminado ou glioblastoma.
[024] Em um aspecto adicional, são fornecidos aqui receptores de antígeno quimérico (CARs) que compreendem qualquer uma das sequências de CDR de cadeia pesada ou leve fornecidas aqui ou qualquer uma das sequências variáveis de cadeia pesada ou leve fornecidas aqui. Em uma modalidade, o CAR compreende as referidas sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia pesada e/ou as referidas sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia leve em um domínio de ligação ao BCMA extracelular. Em outra modalidade, o CAR compreende a referida sequência de cadeia leve e/ou a referida sequência de cadeia pesada em um domínio de ligação ao BCMA extracelular. Em outra modalidade, o CAR compreende ou adicionalmente compreende, um ou mais de um domínio de transmembrana, um domínio de sinalização primário e/ou um domínio coestimulador. São adicionalmente fornecidas aqui células, por exemplo, células imunes, que expressam qualquer um dos CARs fornecidos aqui. Em modalidades mais específicas, as células são células T, células exterminadoras naturais (células Nk) ou células T exterminadoras naturais (células NKT). Adicionalmente é fornecido aqui um método de depleção de células que expressam BCMA, por exemplo, células plasmáticas, em um paciente em necessidade do mesmo, compreendendo administrar ao paciente uma quantidade terapeuticamente eficaz de células que expressam um CAR anti-BCMA fornecido aqui. Um método de tratar um distúrbio relacionado à célula B associado com a expressão de BCMA em um paciente em necessidade do mesmo, compreendendo administrar ao paciente uma quantidade terapeuticamente eficaz da célula de qualquer uma das reivindicações 49 a 52. Em uma modalidade específica de qualquer um dos métodos envolvendo uma célula que expressa um CAR anti-BCMA fornecido aqui, o distúrbio relacionado à célula B é mieloma múltiplo, plasmacitoma, linfoma de Hodgkin, um linfoma não Hodgkin, linfoma folicular, linfoma de pequenas células não clivadas, linfoma de Burkitt endêmico, linfoma de Burkitt esporádico, linfoma da zona marginal, linfoma do tecido linfoide associado à mucosa extranodal, linfoma de célula B monocitóide nodal, linfoma esplênico, linfoma de células do manto, linfoma de grandes células, linfoma difuso de células mistas, linfoma difuso de grandes células B (DLBCL), linfoma indolente, linfoma linfoplasmacítico, linfoma imunoblástico, linfoma mediastinal primário de células B, linfoma angiocêntrico pulmonar de células B, linfoma linfocítico pequeno, leucemia linfocítica crônica, proliferação de células B de potencial maligno incerto, granulomatose linfomatóide, distúrbio linfoproliferativo pós-transplante, um distúrbio imunorregulatório, artrite reumatoide, miastenia gravis, púrpura trombocitopênica idiopática, síndrome antifosfolipídica, doença de Chagas, doença de Grave, granulomatose de Wegener, poliarterite nodosa, síndrome de Sjogren, pênfigo vulgar, esclerodermia, esclerose múltipla, síndrome antifosfolipídica, vasculite associada a ANCA, doença de Goodpasture, doença de Kawasaki, anemia hemolítica autoimune, lúpus eritematoso sistêmico, glomerulonefrite rapidamente progressiva, doença de cadeia pesada, amiloidose primária ou associada a imunócitos, lúpus eritematoso cutâneo, gamopatia monoclonal de significado indeterminado ou glioblastoma.
5. FIGURAS
[025] A Figura 1 é uma ilustração esquemática de ligação com avidez (1A) e sem avidez (1B).
[026] A Figura 2 representa histogramas que mostram que os anticorpos de IgG humana, 320262, 319966, 320111, 319883 e 320199, se ligam a células C6 que expressam BCMA humano.
[027] A Figura 3 mostra histogramas que demonstram que os anticorpos de IgG humana, 320262, 319966, 320111, 319883 e 320199, não se ligaram a células Hek293 que expressam o membro da família de receptor de TNF, TNFRSF12A.
[028] A Figura 4 apresenta histogramas que documentam que os anticorpos de IgG humana, 320262, 319966, 320111, 319883 e 320199 se ligam a células de mieloma múltiplo humano NCIH929 que endogenamente expressam BCMA.
[029] A Figura 5 apresenta curvas de resposta de dose para a ligação de anticorpos de IgG humana, 320262, 319966, 320111, 319883 e 320199, a células de mieloma múltiplo humano U266B1 e KMS12BM positivas para BCMA. A Figura 5 também apresenta gráficos de barras que descrevem os perfis de expressão de membros da família de receptor de TNF, BCMA, TACI e BAFF em células OPM2 e NUDHL1 que utilizam anticorpos comercialmente disponíveis. Finalmente, a figura ilustra curvas de resposta de dose para a ligação de 320111 e 320262 a células BCMA+/TACI-/BAFFR- OPM2, mas não a células BCMA-/TACI+/BAFFR+ NUDHL1.
6. DESCRIÇÃO DETALHADA
[030] São fornecidos aqui polipeptídeos, por exemplo, polipeptídeos de ligação ao BCMA, que compreendem sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 específicas e anticorpos que se ligam ao BCMA, fragmentos de anticorpo e polipeptídeos que compreendem tais sequências de CDR1, CDR2 e CDR3. Também são fornecidos aqui métodos de usar tais anticorpos, fragmentos de anticorpo e polipeptídeos para usos terapêuticos, por exemplo, para o tratamento de indivíduos tendo uma doença ou distúrbio relacionados à célula plasmática ou célula B.
[031] Como usado aqui, “CDR” significa Região Determinante de Complementaridade, as sequências específicas de uma cadeia pesada ou cadeia leve de anticorpo que medeiam a ligação entre um anticorpo e o antígeno ou epítopo ao qual o anticorpo é direcionado; resíduos de aminoácido de um anticorpo que são (usualmente três ou quatro regiões curtas de variabilidade de sequência extrema) dentro do domínio de região V de uma imunoglobulina que formam o sítio de ligação a antígeno e são os principais determinantes da especificidade antigênica. A sequência de uma CDR pode ser determinada ou numerada, por exemplo, pelo sistema de Kabat (consultar Kabat, et al., 1983. Sequence of Proteins of Immunological Interest. National Institutes of Health, Bethesda, Mariland.); pelo sistema de Chothia (consultar Chothia &, Lesk, “Canonical Structures for the Hypervariable Regions of Immunoglobulins”, J. Mol. Biol. 196, 901-917 (1987)); ou pelo sistema IMGT (consultar Lefranc et al., “IMGT Unique Numbering for Immunoglobulin and Cell Receptor Variable Domains and Ig superfamily V-like domains”, Dev. Comp. Immunol. 27, 55-77 (2003)). Consultar também Abhinandan & Martin, “Analysis and Improvements to Kabat and Structurally Correct Numbering of Antibody Variable Domains”, Mol. Immunol. 45:3832 (2008).
6.1. Polipeptídeos
[032] É fornecido aqui um polipeptídeo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia pesada específicas. Em modalidades específicas, tais polipeptídeos são capazes de se ligar ao BCMA, sozinhos ou em combinação com um polipeptídeo compreendendo as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia leve específicas.
[033] Em uma primeira modalidade, é fornecido aqui um polipeptídeo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 7, 8 e 9, respectivamente. Adicionalmente é fornecido aqui um polipeptídeo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 10, 11 e 12, respectivamente. Adicionalmente é fornecido aqui um polipeptídeo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 13, 14 e 15, respectivamente. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o polipeptídeo compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 2. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o polipeptídeo é um fragmento Fab que compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 6. Em outra modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o polipeptídeo é um fragmento F(ab’)2 que compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 6.
[034] Em outra modalidade, é fornecido aqui um polipeptídeo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 18, 19 e 20, respectivamente. Adicionalmente é fornecido aqui um polipeptídeo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 21, 22 e 23, respectivamente. Adicionalmente é fornecido aqui um polipeptídeo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 24, 25 e 26, respectivamente. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o polipeptídeo compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 17. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o polipeptídeo é um fragmento Fab que compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 17. Em outra modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o polipeptídeo é um fragmento F(ab’)2 que compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 17.
[035] Em outra modalidade, é fornecido aqui um polipeptídeo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 29, 30 e 31, respectivamente. Ainda é fornecido aqui um polipeptídeo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 32, 33 e 34, respectivamente. Ainda é fornecido aqui um polipeptídeo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 35, 36 e 37, respectivamente. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o polipeptídeo compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 28. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o polipeptídeo é um fragmento Fab que compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 28. Em outra modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o polipeptídeo é um fragmento F(ab’)2 que compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 28.
[036] Em uma outra modalidade, é fornecido aqui um polipeptídeo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 40, 41 e 42, respectivamente. Adicionalmente é fornecido aqui um polipeptídeo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 43, 44 e 45, respectivamente. Adicionalmente é fornecido aqui um polipeptídeo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 46, 47 e 48, respectivamente. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o polipeptídeo compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 39. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o polipeptídeo é um fragmento Fab que compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 39. Em outra modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o polipeptídeo é um fragmento F(ab’)2 que compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 39.
[037] Em outra modalidade, é fornecido aqui um polipeptídeo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 51, 52 e 53, respectivamente. Adicionalmente é fornecido aqui um polipeptídeo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 54, 55 e 56, respectivamente. Adicionalmente é fornecido aqui um polipeptídeo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 57, 58 e 59, respectivamente. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o polipeptídeo compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 50. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o polipeptídeo é um fragmento Fab que compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 50. Em outra modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o polipeptídeo é um fragmento F(ab’)2 que compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 50.
[038] Também é fornecido aqui um anticorpo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia leve específicas. Em modalidades específicas, tais anticorpos são capazes de se ligar ao BCMA, sozinhos ou em combinação com sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia pesada. Em uma primeira modalidade, é fornecido aqui um anticorpo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 2, 3 e 4, respectivamente. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, os anticorpos compreendem a sequência de região variável de cadeia leve da SEQ ID NO: 1. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o anticorpo é um fragmento Fab que compreende a sequência de região variável de cadeia leve da SEQ ID NO: 1. Em outra modalidade específica, o anticorpo é um fragmento F(ab)’2 que compreende a sequência de região variável de cadeia leve da SEQ ID NO: 1
[039] É fornecido aqui um anticorpo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia pesada específicas. Em modalidades específicas, tais polipeptídeos são capazes de se ligar ao BCMA, sozinhos ou em combinação com um polipeptídeo compreendendo as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia leve específicas.
[040] Em uma primeira modalidade, é fornecido aqui um anticorpo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 7, 8 e 9, respectivamente. Adicionalmente é fornecido aqui um anticorpo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 10, 11 e 12, respectivamente. Adicionalmente é fornecido aqui um anticorpo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 13, 14 e 15, respectivamente. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o anticorpo compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 2. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o anticorpo é um fragmento Fab que compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 6. Em outra modalidade específica, o anticorpo é um fragmento F(ab’)2 que compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 6.
[041] Em outra modalidade, é fornecido aqui um anticorpo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 18, 19 e 20, respectivamente. Adicionalmente é fornecido aqui um anticorpo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 21, 22 e 23, respectivamente. Adicionalmente é fornecido aqui um anticorpo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 24, 25 e 26, respectivamente. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o anticorpo compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 17. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o anticorpo é um fragmento Fab que compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 17. Em outra modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o anticorpo é um fragmento F(ab’)2 que compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 17.
[042] Em uma outra modalidade, é fornecido aqui um anticorpo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 29, 30 e 31, respectivamente. Adicionalmente é fornecido aqui um anticorpo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 32, 33 e 34, respectivamente. Adicionalmente é fornecido aqui um anticorpo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 35, 36 e 37, respectivamente. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o anticorpo compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 28. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o anticorpo é um fragmento Fab que compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 28. Em outra modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o anticorpo é um fragmento F(ab’)2 que compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 28.
[043] Em outra modalidade, é fornecido aqui um anticorpo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 40, 41 e 42, respectivamente. Adicionalmente é fornecido aqui um anticorpo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 43, 44 e 45,
respectivamente. Ainda é fornecido aqui um anticorpo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 46, 47 e 48, respectivamente. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o anticorpo compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 39. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o anticorpo é um fragmento Fab que compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 39. Em outra modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o anticorpo é um fragmento F(ab’)2 que compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 39.
[044] Em outra modalidade, é fornecido aqui um anticorpo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 51, 52 e 53, respectivamente. Adicionalmente é fornecido aqui um anticorpo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 54, 55 e 56, respectivamente. Adicionalmente é fornecido aqui um anticorpo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 57, 58 e 59, respectivamente. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o anticorpo compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 50. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o anticorpo é um fragmento Fab que compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 50. Em outra modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o anticorpo é um fragmento F(ab’)2 que compreende a sequência de região variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 50.
[045] Também é fornecido aqui um polipeptídeo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia leve específicas. Em modalidades específicas, tais polipeptídeos são capazes de se ligar ao BCMA, sozinhos ou em combinação com um polipeptídeo compreendendo as sequências específicas de CDR1, CDR2 e CDR3. Em uma primeira modalidade, é fornecido aqui um polipeptídeo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 2, 3 e 4, respectivamente. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o polipeptídeo compreende a sequência de região variável de cadeia leve da SEQ ID NO: 1. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o polipeptídeo é um fragmento Fab que compreende a sequência de região variável de cadeia leve da SEQ ID NO: 1. Em outra modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o polipeptídeo é um fragmento F(ab’)2 que compreende a sequência de região variável de cadeia leve da SEQ ID NO: 1.
[046] Também é fornecido aqui um anticorpo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia leve específicas. Em uma primeira modalidade, é fornecido aqui um anticorpo que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e/ou CDR3 das SEQ ID NOS: 2, 3 e 4, respectivamente. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o anticorpo compreende a sequência de região variável de cadeia leve da SEQ ID NO: 1. Em uma modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o anticorpo é um fragmento Fab que compreende a sequência de região variável de cadeia leve da SEQ ID NO: 1. Em uma outra modalidade específica de qualquer uma destas modalidades, o anticorpo é um fragmento F(ab’)2 que compreende a sequência de região variável de cadeia leve da SEQ ID NO: 1.
[047] Em modalidades mais específicas de qualquer um dos anticorpos acima ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo compreende uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia leve pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98%, pelo menos 99% ou 100% idêntica à SEQ ID NO: 1 e uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia pesada pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98%, pelo menos 99% ou 100% idêntica à SEQ ID NO: 6, SEQ ID NO: 17, SEQ ID NO: 28, SEQ ID NO: 39 ou SEQ ID NO: 50.
[048] Em uma modalidade mais específica de qualquer um dos anticorpos acima ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo compreende a sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia leve da SEQ ID NO: 1 ou uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia leve pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98% ou pelo menos 99% idêntica à SEQ ID NO: 1. Em outras modalidades mais específicas de qualquer um dos anticorpos acima ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo compreende a sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 6, SEQ ID NO: 17, SEQ ID NO: 28, SEQ ID NO: 39 ou SEQ ID NO: 50 ou uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia pesada pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98% ou pelo menos 99% idêntica à SEQ ID NO: 6, SEQ ID NO: 18, SEQ ID NO: 28, SEQ ID NO: 39 ou SEQ ID NO: 50. Em uma outra modalidade mais específica de qualquer um dos anticorpos acima ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo compreende uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia leve pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%,
pelo menos 98%, pelo menos 99% ou 100% idêntica à SEQ ID NO: 1 e uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia pesada pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98%, pelo menos 99% ou 100% idêntica à SEQ ID NO: 6, SEQ ID NO: 17, SEQ ID NO: 28, SEQ ID NO: 39 ou SEQ ID NO: 50.
[049] Em uma modalidade mais específica de qualquer um dos anticorpos acima ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo compreende uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia leve que compreende a sequência de aminoácido da SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 e SEQ ID NO: 4 e é pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98% ou pelo menos 99% idêntica à SEQ ID NO: 1. Em outras modalidades mais específicas de qualquer um dos anticorpos acima ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo compreende uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia pesada das SEQ ID NOS: 7 a 9, 10 a 12 ou 13 a 15 e é pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98% ou pelo menos 99% idêntica à SEQ ID NO: 6; o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo compreende uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia pesada das SEQ ID NOS: 18 a 20, 21 a 23 ou 24 a 26 e é pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98% ou pelo menos 99% idêntica à SEQ ID NO: 17; o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo compreende uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia pesada das SEQ ID NOS: 29 a 31, 32 a 34 ou 35 a 37 e é pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%,
pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98% ou pelo menos 99% idêntica à SEQ ID NO: 28; o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo compreende uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia pesada das SEQ ID NOS: 40 a 42, 43 a 45 ou 46 a 48 e é pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98% ou pelo menos 99% idêntica à SEQ ID NO: 39; o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo compreende uma sequência de aminoácido de domínio variável de cadeia pesada das SEQ ID NOS: 51 a 53, 54 a 56 ou 57 a 59 e é pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98% ou pelo menos 99% idêntica à SEQ ID NO: 50.
6.2. Anticorpos
[050] Ainda são fornecidos aqui anticorpos que são ou compreendem, as sequências de CDR ou as sequências variáveis de cadeia pesada ou leve fornecidas aqui.
[051] O termo “anticorpo” como usado aqui significa qualquer configuração que ocorre naturalmente ou artificialmente construída de um polipeptídeo de ligação a antígeno compreendendo uma, duas ou três CDRs de cadeia leve e uma, duas ou três CDRs de cadeia pesada, em que o polipeptídeo é capaz de se ligar ao antígeno.
[052] Em certas modalidades, o anticorpo de acordo com a invenção é um anticorpo com uma parte Fc ou sem uma parte Fc. Em certas modalidades, os anticorpos fornecidos aqui são anticorpos de IgG, por exemplo, anticorpos de IgG1, IgG2, IgG3 ou IgG4. Em certas modalidades, os anticorpos são anticorpos de IgA, anticorpos de IgE, anticorpos de IgD ou anticorpos de IgM. Em certas modalidades,
os anticorpos são anticorpos monoclonais, por exemplo, anticorpos monoclonais de IgG.
[053] Em algumas modalidades, qualquer um dos anticorpos fornecidos aqui compreende uma variante Fc de uma região Fc de IgG humana do tipo selvagem, em que o referido anticorpo exibe uma afinidade reduzida ao FcyRIIIA e/ou FcyRIIA e/ou FcyRI humanos comparado a um anticorpo compreendendo a região Fc de IgG do tipo selvagem.
[054] Em certas modalidades, os referidos anticorpos são anticorpo completamente humanos artificialmente produzidos, por exemplo, anticorpos produzidos por um camundongo ou rato geneticamente modificados para produzir anticorpos humanos, por exemplo, o OMNIRAT ou OMNIMOUSE (Ligand Pharmaceuticals). Tais anticorpos são de não ocorrência natural mas têm regiões de estrutura e constantes humanas. Porque BCMA humano é um auto-antígeno, o corpo humano não produzirá anticorpos para BCMA humano. Anticorpos anti- BCMA humanos podem ser aqueles tendo regiões variáveis e constantes correspondendo substancialmente a sequências de imunoglobulina de linhagem germinativa humana conhecidas na técnica, incluindo, por exemplo, aquelas descritas por Kabat et al. Os anticorpos humanos da invenção podem incluir resíduos de aminoácido não codificados por sequências de imunoglobulina de linhagem germinativa humana (por exemplo, mutações introduzidas por mutagênese aleatória ou específica de sítio in vitro ou por mutação somática in vivo), por exemplo nas CDRs e em particular CDR3. Os anticorpos anti-BCMA humanos fornecidos aqui podem ter pelo menos uma, duas, três, quatro, cinco ou mais posições substituídas com um resíduo de aminoácido que não é codificado pela sequência de imunoglobulina de linhagem germinativa humana.
[055] Em certas modalidades, os anticorpos fornecidos aqui são anticorpos monoclonais.
O termo “anticorpo monoclonal” como usado aqui se refere a um anticorpo obtido a partir de uma população de anticorpos substancialmente homogêneos, isto é, os anticorpos individuais compreendendo a população são idênticos exceto para mutações e/ou modificações pós-tradução possíveis (por exemplo, isomerizações, amidações) que podem estar presentes em quantidades menores.
O termo pode ser usado para se referir a uma tal população homogênea de anticorpos.
Anticorpos monoclonais são altamente específicos, sendo direcionados contra um único sítio antigênico.
Além disso, ao contrário de preparações de anticorpo policlonal, que tipicamente incluem diferentes anticorpos direcionados contra diferentes determinantes (epítopos), cada anticorpo monoclonal é direcionado contra um único determinante em um antígeno.
Além de sua especificidade, os anticorpos monoclonais são vantajosos em que eles podem ser sintetizados pela cultura de hibridoma, não contaminados por outras imunoglobulinas.
O modificador “monoclonal” indica o caráter do anticorpo como sendo obtido a partir de uma população substancialmente homogênea de anticorpos e não deve ser interpretado como necessitando da produção do anticorpo por qualquer método particular.
Por exemplo, anticorpos monoclonais anti-BCMA como fornecido aqui podem ser fabricados pelo método do hibridoma primeiro descrito por Kohler et al., Nature, 256:495 (1975) ou podem ser fabricados por métodos de DNA recombinantes (consultar, por exemplo, Pat. dos EUA No 4,816,567). Os “anticorpos monoclonais” podem ser também isolados de bibliotecas de anticorpo em fago usando as técnicas descritas em Clackson et al., Nature, 352:624-628 (1991) e Marks et al., J.
Mol.
Biol., 222:581-597 (1991), por exemplo.
[056] Em certas modalidades, os anticorpos fornecidos aqui, por exemplo, anticorpos monoclonais são anticorpos “quiméricos” (imunoglobulinas) em que uma porção da cadeia pesada e/ou leve é idêntica com ou homóloga a sequências correspondentes em anticorpos derivados de uma espécie particular ou pertencentes a uma classe ou subclasse de anticorpo particular, enquanto o restante da(s) cadeia(s) é idêntico com ou homólogo a sequências correspondentes em anticorpos derivados de uma outra espécie ou pertencentes a uma outra classe ou subclasse de anticorpo, bem como fragmentos de tais anticorpos. Preferencialmente, tais anticorpos quiméricos exibem a atividade biológica desejada, por exemplo, ligação ao BCMA (Pat. dos EUA No 4,816,567; Morrison et al., Proc. Natl. Acad. Sci. USA, 81:6851-6855 (1984)). Em certas modalidades, os anticorpos quiméricos fornecidos aqui incluem anticorpos “primitizados” compreendendo sequências de ligação a antígeno de domínio variável derivadas de um primata não humano (por exemplo, macaco cinomolgo, símio, etc) e sequências de região constante humanas.
[057] Em certas modalidades, os anticorpos que se ligam ao BCMA aqui são monovalentes. Em outras modalidades, os anticorpos que se ligam ao BCMA fornecidos aqui são multivalentes, por exemplo, bivalentes, trivalentes ou tetravalentes. Em certas modalidades, os anticorpos que se ligam ao BCMA fornecidos aqui são monoespecíficos. Em outras modalidades, os anticorpos que se ligam ao BCMA fornecidos aqui são multiespecíficos, por exemplo, biespecíficos, triespecíficos, etc. Em certas modalidades, os anticorpos que se ligam ao BCMA fornecido aqui, que são multivalentes, se ligam a dois ou mais epítopos de BCMA.
[058] Em certas outras modalidades, anticorpos, por exemplo, anticorpos monoclonais, fornecidos aqui podem ser anticorpos humanizados que podem ser produzidos usando técnicas de DNA recombinantes conhecidas na técnica. Uma variedade de abordagens para fabricar anticorpos quiméricos foi descrita. Consultar por exemplo, Morrison et al., Proc. Natl. Acad. Sci. USA, 81:6851 (1985); Takeda et al., Nature 314:452 (1985), Cabilly et al., Pat. dos EUA No 4,816,567; Boss et al., Pat. dos EUA No 4,816,397; Tanaguchi et al., EP 0171496; EP 0173494, GB 2177096.
[059] Em outras modalidades, o anticorpo fornecido aqui é um anticorpo biespecífico; isto é, ele alveja um segundo antígeno além de BCMA. Um anticorpo ou imunoglobulina “biespecífico” ou “bifuncional” é um anticorpo ou imunoglobulina híbrido artificial tendo dois pares de cadeia pesada/leve diferentes e dois sítios de ligação diferentes. Anticorpos biespecíficos podem ser produzidos por uma variedade de métodos incluindo fusão de hibridomas ou ligação de fragmentos Fab’. Consultar, por exemplo, Songsivilai & Lachmann, Clin. Exp. Immunol. 79:315-321 (1990). Numerosos métodos conhecidos àqueles técnicos no assunto estão disponíveis para obter anticorpos ou fragmentos de ligação a antígeno dos mesmos. Por exemplo, anticorpos podem ser produzidos usando métodos de DNA recombinantes (consultar, por exemplo, Pat. dos EUA No
4.816.567). Uma ampla variedade de formatos de anticorpo biespecífico recombinantes foi desenvolvida no passado recente (consultar por exemplo, Kontermann RE, mAbs 4:2, (2012) 1-16). Em modalidades específicas, o anticorpo é um diacorpo, um anticorpo biespecífico, um anticorpo biespecífico com tecnologia “knobs-in-holes”, um anticorpo biespecífico com tecnologia CrossMAB por exemplo, em que o VL e VH ou CH1 e CL de um ou mais dos fragmentos Fab é trocado, um Fab2 biespecífico e/ou um (mab)2 biespecífico ou semelhantes. Em uma modalidade específica, o Fab anti-BCMA compreende a tecnologia CrossMAB. Em outra modalidade específica, o referido segundo antígeno é CD19.
[060] Em outras modalidades específicas, o anticorpo é engajador de célula T biespecífico. Em uma modalidade mais específica, o segundo antígeno alvejado pelo engajador de célula T é CD3. Em outras modalidades específicas, o anticorpo é um engajador de célula NK biespecífico. Em uma modalidade mais específica, o segundo antígeno alvejado pelo engajador de célula NK é NKG2D.
[061] Em certas modalidades, o anticorpo biespecífico compreende não mais do que dois fragmentos Fab de um anticorpo anti-BCMA e não mais do que um fragmento Fab de um segundo anticorpo, por exemplo, não mais do que um fragmento Fab de um anticorpo anti-CD3, (“2+1”), opcionalmente com não mais do que uma parte Fc.
[062] Em outras modalidades, são fornecidos aqui fragmentos de anticorpo de ligação ao BCMA, por exemplo, um anticorpo de cadeia única, fragmentos Fab ou fragmentos F’(ab)2.
[063] São adicionalmente fornecidos aqui anticorpos que se ligam ao BCMA em outras configurações, por exemplo, o referido anticorpo é ou compreende um triomab, kih IgG com cadeia leve comum, CrossMAb, por exemplo, em que o VL e VH ou CH1 e CL de um ou mais dos fragmentos Fab é trocado, orto-Fab IgG, DVD- Ig, IgG 2 em 1, IgG-scFv, sdFv2-Fc, binanocorpo, tandAb, anticorpo de redirecionamento de afinidade dupla (DART) (por exemplo, por Creative Biolabs), DART-Fc, scFv-HSA-scFv (onde HSA = albumina sérica humana), (DNL)-Fab3 “dock- and-lock”, ImmTAC, DAF, corpo de HSA, IgG-fynomer e ART-Ig.
6.3. Conjugados anticorpo-fármaco
[064] Em outro aspecto, em certas modalidades, cada um ou qualquer um dos anticorpos ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos pode ser conjugado a um fármaco, por exemplo, uma toxina ou porção tóxica, proteína, polissacarídeo ou molécula pequena, para formar um conjugado anticorpo-fármaco. Em uma modalidade da invenção, o fármaco é, por exemplo, um ou mais de um agente anti- apoptótico, um inibidor mitótico, um antibiótico antitumoral, um agente imunomodulador, um ácido nucleico para terapia gênica, um agente alquilante, um agente antiangiogênico, um antimetabólito, um agente contendo boro, um agente quimioprotetor, um agente hormonal, um agente anti-hormonal, um corticosteroide, um agente terapêutico fotoativo, um oligonucleotídeo, um agente de radionuclídeo, um radiossensibilizador, um inibidor de topoisomerase e um inibidor de tirosina cinase. Em certas modalidades, o inibidor mitótico é uma dolastatina, uma auristatina, um maitansinoide e um alcaloide de planta. Em certas modalidades, o fármaco é uma dolastatina, uma auristatina, um maitansinoide e um alcaloide de planta. Um exemplo de uma auristatina é monometilaurisatina F (MMAF) ou monometiauristatina E (MMAE). Exemplos de maitansinoides incluem, mas não são limitados a, DM1, DM2, DM3 e DM4. Em certas modalidades, o antibiótico antitumoral é selecionado a partir do grupo consistindo em uma actinomicina, uma antraciclina, uma caliqueamicina e uma duocarmicina. Em certas modalidades, a actinomicina é uma pirrolobenzodiazepina (PBD).
[065] Em certas modalidades em que o fármaco é um maitansinoide, o maitansinoide é um maitansinoide contendo tiol, produzido, por exemplo, de acordo com os processos revelados na Patente dos Estados Unidos 6,333,410. Em uma modalidade específica, o maitansinoide é DM-1 (N2-deacetil-N2-(3-mercapto- 1-oxopropil)-maitansina). DM-1 é 3 a 10 vezes mais citotóxico do que maitansina e pode ser convertido em um pro-fármaco ligando-o por intermédio de ligação(ões) dissulfeto a um anticorpo anti-BCMA ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo como fornecido aqui. Alguns destes conjugados (algumas vezes chamados “pró-
fármacos ativados tumorais” (TAPs)) não são citotóxicos na corrente sanguínea, visto que eles são ativados após a associação com células alvos e internalizados, liberando desse modo o fármaco.
Em outras modalidades específicas, os maitansinoides compreendem uma cadeia lateral que contém uma ligação tiol estericamente impedida tal como, mas não limitada a, maitansinoides N2-deacetil- N2-(4-mercapto-1-oxopentil)-maitansina, também referido como “DM3”, e N2- deacetil-N2-(4-metil-4-mercapto-1-oxopentil)-maitansina, também referido como “DM4”. DM4 difere de DM1 e DM3 em que ele porta grupos metila em sua αC.
Isto resulta em um impedimento estérico quando DM4 é ligado por intermédio de um ligante em particular, mas não limitado, a um ligante compreendendo uma ligação dissulfeto, a um agente de alvejamento tal como nBT062. Uma ampla variedade de maitansinoides que portam um grupo tiol estericamente impedido (possuindo um ou dois substituintes, em particular substituintes de alquilas, tais como os substituintes de metila de DM4) são revelados na Pub. do Pedido de Pat. dos EUA 2004/0235840, que é incorporada aqui em sua totalidade a título de referência.
Outras moléculas efetoras compreendendo substituintes tais como grupos alquila nas posições que resultam em um impedimento estérico quando o efetor é ligado a um agente de alvejamento por intermédio de um ligante podem ser usadas.
Em certas modalidades específicas este impedimento induz uma modificação química tal como alquilação do fármaco livre para aumentar sua estabilidade global, que permite que o fármaco não apenas induza morte celular ou parada de ciclo celular contínua em células tumorais que expressam BCMA mas, opcionalmente, também afete células auxiliares que, por exemplo, suportam ou protegem o tumor dos fármacos, em particular células do estroma tumoral e da vasculatura tumoral e que geralmente não expressam BCMA para diminuir ou perder sua função de suporte ou proteção. Agentes alquilantes de DNA podem ser também usados como moléculas efetoras e incluem, mas não são limitados a, análogos ou derivados de CC-1065. CC-1065 é um potente antibiótico antitumoral isolado de culturas de Streptomyces zelensis e mostrou ser excepcionalmente citotóxico in vitro (Patente dos Estados Unidos 4,169,888).
[066] Em certas outras modalidades específicas, o fármaco é um taxano, por exemplo, um taxano que compreende um ou mais grupos tiol ou dissulfeto. Taxanos inibem a despolimerização de tubulina, resultando em um aumento na taxa de montagem de microtúbulos e morte celular. Taxanos que podem ser usados em conjugados de anticorpo-fármaco com os anticorpos anti-BCMA ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos apresentados aqui, por exemplo, revelados nas Patentes dos Estados Unidos 6,436,931; 6,340,701; 6,706,708 e Publicações de Patente dos Estados Unidos 2004/0087649; 2004/0024049 e 2003/0004210. Outros taxanos que podem ser usados são revelados, por exemplo, nas Patentes dos Estados Unidos Nos 6,002,023; 5,998,656; 5,892,063; 5,763,477; 5,705,508; 5,703,247; 5,367,086 e 6,596,757.
[067] Em certas modalidades, o fármaco é pomalidomida (4-amino-2-[(3RS)- (2,6-dioxopiperidin-3-il)-1H-isoindol-1,3(2H)-diona). Em outra modalidade específica, o fármaco é talidomida ((RS)-2-(2,6-dioxopiperidin-3-il)-1H-isoindol- 1,3(2H)-diona). Em uma outra modalidade específica, o fármaco é lenalidomida (3- (4-amino-1-oxo-1,3-diidro-2H-isoindol-2-il)piperidino-2,6-diona). Em uma outra modalidade específica, o fármaco é 3-[4-(4-morfolin-4-ilmetil-benzilóxi)-1-oxo-1,3- diidro-Isoindol-2-il]-piperidino-2,6-diona. Em uma outra modalidade específica, o composto de ligação a cereblon usado de acordo com os métodos descritos aqui é 3-(4-((4-((4-(2,4-difluorofenil)piperazin-l-il)metil)benzil)óxi)-1-oxoisoindolin-2-
il)piperidino-2,6-diona. Consultar, por exemplo, Publicação do Pedido de Patente dos EUA No 2014/0162282 para a revelação relacionada a estes compostos, que é incorporada a título de referência aqui em sua totalidade.
[068] Os compostos para os métodos fornecidos aqui incluem, mas não são limitados aos compostos imunomoduladores (Celgene Corporation), um grupo de compostos que podem ser úteis para tratar vários tipos de doenças humanas, incluindo certos cânceres.
[069] Como usado aqui e a menos que de outro modo indicado, o termo “composto imunomodulador” pode abranger certas moléculas orgânicas pequenas que inibem a produção de TNF-alfa, IL-1B, 1L-12, IL-6, MIP-1alfa, MCP-1, GM-CSF, G-CSF e COX-2 de monócito induzida por LPS. Estes compostos podem ser preparados sinteticamente ou podem ser obtidos comercialmente.
[070] Em certas modalidades, o fármaco inclui as 2-(2,6-dioxopiperidin-3-il)-1- oxoisoindolinas tetrassubstituídas descritas na Pat. dos EUA No 5,798,368; 1-oxo e 1,3-dioxo-2-(2,6-dioxopiperidin-3-il)isoindolinas (por exemplo, derivados de 4- metila de talidomida), 2-(2,6-dioxopiperidin-3-il)ftalimidas substituídas e 2-(2,6- dioxopiperidin-3-il)-1-oxoisoindóis substituídos incluindo, mas não limitados àqueles revelados nas Pat. dos EUA Nos 5,635,517, 6,281,230, 6,316,471, 6,403,613, 6,476,052 e 6,555,554; Publicação No WO 02/059106). A totalidade de cada uma das patentes e pedidos de patente identificados aqui é incorporada a título de referência.
[071] Vários compostos revelados aqui contêm um ou mais centros quirais e podem existir como misturas racêmicas de enantiômeros ou misturas de diastereômeros. Assim, também é fornecido aqui o uso de formas estereomericamente puras de tais compostos, bem como o uso de misturas destas formas. Por exemplo, misturas compreendendo quantidades iguais ou desiguais dos enantiômeros de um composto imunomodulador particular podem ser usadas. Estes isômeros podem ser assimetricamente sintetizados ou resolvidos usando técnicas padrão tais como colunas quirais ou agentes de redução quiral. Consultar, por exemplo, Jacques, J., et al., Enantiomers, Racemates and Resolutions (Wiley- Interscience, New York, 1981); Wilen, S. H., et al., Tetrahedron 33:2725 (1977); Eliel, E. L., Stereochemistry of Carbon Compounds (McGraw-Hill, NY, 1962); e Wilen, S. H., Tables of Resolving Agents and Optical Resolutions p. 268 (E. L. Eliel, Ed., Univ. of Notre Dame Press, Notre Dame, Ind., 1972).
[072] Os compostos imunomoduladores fornecidos aqui incluem, mas não são limitados a, 1-oxo- e 1,3 dioxo-2-(2,6-dioxopiperidin-3-il) isoindolinas substituídas com amino no anel de benzo como descrito na Pat. dos EUA No 5.635.517 que é incorporada aqui a título de referência.
[073] Estes compostos têm a estrutura I: em que um de X e Y é C=O, o outro de X e Y é C=O ou CH2 e R2 é hidrogênio ou alquila inferior, em particular metila. Os compostos imunomoduladores específicos incluem, mas não são limitados a:
1-oxo-2-(2,6-dioxopiperidin-3-il)-4- aminoisoindolina e 1,3-dioxo-2-(2,6-dioxopiperidin-3-il)-4- aminoisoindolina 1,3-dioxo-2-(3-metil-2,6-dioxopiperidin-3-il)-4- aminoisoindol e isômeros opticamente puros dos mesmos.
[074] Os compostos podem ser obtidos por intermédio de métodos sintéticos padrão (consultar por exemplo, Pat. dos EUA No 5,635,517, incorporada aqui a título de referência). Os compostos estão também disponíveis da Celgene Corporation, Warren, N.J.
[075] Outros fármacos, úteis nas composições descritas aqui, pertencem a uma classe de 2-(2,6-dioxopiperidin-3-il)ftalimidas substituídas e 2-(2,6- dioxopiperidin-3-il)-1-oxoisoindóis substituídos, tais como aqueles descritos nas Pat. dos EUA Nos 6,281,230; 6,316,471; 6,335,349; e 6,476,052 e Pedido de Patente Internacional No PCT/US97/13375 (Publicação Internacional No WO 98/03502),
cada um dos quais é incorporado aqui a título de referência. Os compostos representativos são da fórmula: em que: um de X e Y é C=O e o outro de X e Y é C=O ou CH2; (i) cada um de R1, R2, R3 e R4, independentemente dos outros, é halo, alquila de 1 a 4 átomos de carbono ou alcóxi de 1 a 4 átomos de carbono ou (ii) um de R1, R2, R3 e R4 é --NHR5 e o remanescente de R1, R2, R3 e R4 é hidrogênio; R5 é hidrogênio ou alquila de 1 a 8 átomos de carbono; R6 é hidrogênio, alquila de 1 a 8 átomos de carbono, benzila ou halo; contanto que R6 seja outro que não hidrogênio se X e Y são C=O e (i) cada um de R1, R2, R3 e R4 é fluoro ou (ii) um de R1, R2, R3 ou R4 é amino.
[076] Os compostos representativos desta classe são das fórmulas: e em que R1 é hidrogênio ou metila. Em uma modalidade separada, é fornecido aqui o uso de formas enantiomericamente puras (por exemplo, enantiômeros (R) ou (S) opticamente puros) destes compostos.
[077] Outros compostos imunomoduladores específicos são as 2-(2,6- dioxopiperidin-3-il)-1-oxoisoindolinas tetrassubstituídas descritas na Pat. dos EUA No 5,798,368, que é incorporada aqui a título de referência. Os compostos representativos são da fórmula: em que cada um de R1, R2, R3 e R4, independentemente dos outros, é halo, alquila de 1 a 4 átomos de carbono ou alcóxi de 1 a 4 átomos de carbono.
[078] Outros compostos imunomoduladores específicos são 1-oxo e 1,3- dioxo-2-(2,6-dioxopiperidin-3-il)isoindolinas revelados na Pat. dos EUA No
6.403.613, que é incorporada aqui a título de referência. Os compostos representativos são da fórmula: em que Y é oxigênio ou H2, um primeiro de R1 e R2 é halo, alquila, alcóxi, alquilamino, dialquilamino, ciano ou carbamoíla, o segundo de R1 e R2, independentemente do primeiro, é hidrogênio, halo, alquila, alcóxi, alquilamino, dialquilamino, ciano ou carbamoíla, e R3 é hidrogênio, alquila ou benzila.
[079] Exemplos específicos dos compostos são da fórmula:
em que um primeiro de R1 e R2 é halo, alquila de 1 a 4 átomos de carbono, alcóxi de 1 a 4 átomos de carbono, dialquilamino em que cada alquila é de 1 a 4 átomos de carbono, ciano ou carbamoíla; o segundo de R1 e R2, independentemente do primeiro, é hidrogênio, halo, alquila de 1 a 4 átomos de carbono, alcóxi de 1 a 4 átomos de carbono, alquilamino em que o alquila é de 1 a 4 átomos de carbono, dialquilamino em que cada alquila é de 1 a 4 átomos de carbono, ciano ou carbamoíla; e R3 é hidrogênio, alquila de 1 a 4 átomos de carbono ou benzila. Exemplos específicos incluem, mas não são limitados a, 1-oxo-2-(2,6- dioxopiperidin-3-il)-4-metilisoindolina.
[080] Outros compostos representativos são da fórmula: em que: um primeiro de R1 e R2 é halo, alquila de 1 a 4 átomos de carbono, alcóxi de 1 a 4 átomos de carbono, dialquilamino em que cada alquila é de 1 a 4 átomos de carbono, ciano ou carbamoíla; o segundo de R1 e R2, independentemente do primeiro, é hidrogênio, halo, alquila de 1 a 4 átomos de carbono, alcóxi de 1 a 4 átomos de carbono, alquilamino em que o alquila é de 1 a 4 átomos de carbono, dialquilamino em que cada alquila é de 1 a 4 átomos de carbono, ciano ou carbamoíla; e R3 é hidrogênio, alquila de 1 a 4 átomos de carbono ou benzila.
[081] Outros compostos específicos são fornecidos aqui da fórmula:
e sais farmaceuticamente aceitáveis, solvatos e estereoisômeros do mesmo, em que: R1 é: hidrogênio; halo; -(CH2)nOH; (C1-C6)alquila, opcionalmente substituído com um ou mais halo; (C1-C6)alcóxi, opcionalmente substituído com um ou mais halo; ou -(CH2)nNHRa, em que Ra é: hidrogênio; (C1-C6)alquila, opcionalmente substituído com um ou mais halo; -(CH2)n-(arila de 6 a 10 membros); -C(O)-(CH2)n-(arila de 6 a 10 membros) ou -C(O)-(CH2)n-(heteroarila de 6 a 10 membros), em que o arila ou o heteroarila é opcionalmente substituído com um ou mais de: halo; -SCF3; (C1-C6)alquila, por si só opcionalmente substituído com um ou mais halo; ou (C1-C6)alcóxi, por si só opcionalmente substituído com um ou mais halo; -C(O)-(C1-C8)alquila, em que o alquila é opcionalmente substituído com um ou mais halo; -C(O)-(CH2)n-(C3-C10-cicloalquila); -C(O)-(CH2)n-NRbRc, em que Rb e Rc são todos independentemente: hidrogênio; (C1-C6)alquila, opcionalmente substituído com um ou mais halo; (C1-C6)alcóxi, opcionalmente substituído com um ou mais halo; ou arila de 6 a 10 membros, opcionalmente substituído com um ou mais de: halo;
(C1-C6)alquila, por si só opcionalmente substituído com um ou mais halo; ou (C1-C6)alcóxi, por si só opcionalmente substituído com um ou mais halo; -C(O)--(CH2)n-O-(C1-C6)alquila; ou -C(O)-(CH2)n-O-(CH2)n-(arila de 6 a 10 membros); R2 é: hidrogênio; -(CH2)nOH; fenila; -O-(C1-C6)alquila; ou (C1-C6)alquila, opcionalmente substituído com um ou mais halo; R3 é: hidrogênio; ou (C1-C6)alquila, opcionalmente substituído com um ou mais halo; e n é 0, 1 ou 2.
[082] Exemplos específicos incluem, mas não são limitados a, 3-(5-amino-2- metil-4-oxo-4H-quinazolin-3-il)-piperidino-2,6-diona (“Composto A”), que tem a estrutura seguinte: ou um enantiômero ou uma mistura de enantiômeros do mesmo ou um sal farmaceuticamente aceitável, solvato, hidrato, co-cristal, clatrato ou polimorfo do mesmo.
[083] O Composto A pode ser preparado de acordo com os métodos descritos nos Exemplos fornecidos aqui ou como descrito na Pat. dos EUA No 7,635,700, a revelação da qual é incorporada aqui a título de referência em sua totalidade. O composto pode ser também sintetizado de acordo com outros métodos evidentes àqueles técnicos no assunto com base no ensinamento aqui. Em certas modalidades, o Composto A está em uma forma cristalina descrita no Pedido de Pat. Provisório dos EUA No 61/451.806, depositado em 11 de março de 2011, que é incorporado aqui a título de referência em sua totalidade. Em algumas modalidades, o sal de cloridrato do Composto A é usado nos métodos fornecidos aqui. Métodos de tratar, prevenir e/ou manejar cânceres e outras doenças usando o Composto A são descritos na Pat. dos EUA No 8.802.685, que é incorporada aqui a título de referência em sua totalidade.
[084] Outros compostos específicos são fornecidos aqui da fórmula: ou um sal farmaceuticamente aceitável, solvato ou estereoisômero do mesmo, em que: X é C=O ou CH2; R1 é Y-R3; R2 é H ou (C1-C6)alquila; Y é: arila de 6 a 10 membros, heteroarila ou heterociclo, cada um dos quais pode ser opcionalmente substituído com um ou mais halogênio; ou uma ligação; R3 é: -(CH2)n-arila, -O-(CH2)n-arila ou -(CH2)n-O-arila, em que o arila é opcionalmente substituído com um ou mais de: (C1-C6)alquila, por si só opcionalmente substituído com um ou mais halogênio; (C1-C6)alcóxi, por si só substituído com um ou mais halogênio; oxo; amino; carboxila; ciano; hidroxila; halogênio; deutério; arila ou heteroarila de 6 a 10 membros, opcionalmente substituído com um ou mais (C1-C6)alquila, (C1-C6)alcóxi ou halogênio; -CONH2; ou - COO-(C1-C6)alquila, em que o alquila pode ser opcionalmente substituído com um ou mais halogênio; -(CH2)n-heterociclo, -O-(CH2)n-heterociclo ou -(CH2)n-O-heterociclo, em que o heterociclo é opcionalmente substituído com um ou mais: (C1-C6)alquila, por si só opcionalmente substituído com um ou mais halogênio; (C1-C6)alcóxi, por si só substituído com um ou mais halogênio; oxo; amino; carboxila; ciano; hidroxila; halogênio; deutério; arila ou heteroarila de 6 a 10 membros, opcionalmente substituído com um ou mais (C1-C6)alquila, (C1-C6)alcóxi ou halogênio; -CONH2; ou - COO-(C1-C6)alquila, em que o alquila pode ser opcionalmente substituído com um ou mais halogênio; ou -(CH2)n-heteroarila, -O-(CH2)n-heteroarila ou -(CH2)n-O-heteroarila, em que o heteroarila é opcionalmente substituído com um ou mais: (C1-C6)alquila, por si só opcionalmente substituído com um ou mais halogênio; (C1-C6)alcóxi, por si só substituído com um ou mais halogênio; oxo; amino; carboxila; ciano; hidroxila; halogênio; deutério; arila ou heteroarila de 6 a 10 membros, opcionalmente substituído com um ou mais (C1-C6)alquila, (C1-C6)alcóxi ou halogênio; -CONH2; ou - COO-(C1-C6)alquila, em que o alquila pode ser opcionalmente substituído com um ou mais halogênio; e n é 0, 1, 2 ou 3.
[085] Exemplos específicos incluem, mas não são limitados a, 3-(4-((4- (morfolinometil)benzil)óxi)-1-oxoisoindolin-2-il)piperidino-2,- 6-diona. Em uma modalidade, o composto é o estereoisômero (S) de 3-(4-((4- (morfolinometil)benzil)óxi)-1-oxoisoindolin-2-il)piperidino-2,- 6-diona (“Composto B”) por exemplo, para o uso nos métodos descritos aqui. 3-(4-((4- (morfolinometil)benzil)óxi)-1-oxoisoindolin-2-il)piperidino-2,6-diona racêmico e métodos de preparar o mesmo foram relatados na Publicação de Patente dos EUA No 2011/0196150, que é incorporada aqui a título de referência em sua totalidade. O Composto B tem a estrutura seguinte:
Todos os compostos descritos podem ser comercialmente adquiridos ou preparados de acordo com os métodos descritos nas patentes ou publicações de patente reveladas aqui. Além disso, compostos opticamente puros podem ser assimetricamente sintetizados ou resolvidos usando agentes de resolução ou colunas quirais conhecidos bem como outras técnicas de química orgânica sintéticas padrão. Informação adicional sobre compostos imunomoduladores, sua preparação e uso podem ser encontradas, por exemplo, nas Publicações de Pedido de Patente dos EUA Nos US20060188475, US20060205787 e US20070049618, cada uma das quais é incorporada a título de referência aqui em sua totalidade.
[086] Se houver uma discrepância entre uma estrutura descrita e um nome dado a esta estrutura, a estrutura descrita deve receber mais peso. Além disso, se a estereoquímica de uma estrutura ou uma porção de uma estrutura não for indicada com, por exemplo, negrito ou linhas tracejadas, a estrutura ou porção da estrutura deve ser interpretada como abrangendo todos os estereoisômeros da mesma.
6.4. Receptores de antígeno quimérico
[087] Em certas modalidades, qualquer um dos anticorpos anti-BCMA ou porções de ligação ao BCMA dos mesmos, é incorporado em um receptor de antígeno quimérico, por exemplo, como o domínio de alvejamento de BCMA ou como parte de um domínio de alvejamento de BCMA. Em modalidades específicas, o CAR compreende um fragmento de anticorpo de ligação ao BCMA como fornecido aqui, por exemplo, um fragmento Fv de cadeia única ou um fragmento Fab.
[088] Em certas modalidades, receptores de antígeno quimérico (CARs) são proteínas artificiais ligadas à membrana que direcionam um linfócito T ou célula exterminadora natural (NK) a um antígeno, por exemplo, BCMA e estimulam o linfócito T ou célula NK para matar uma célula que exibe o antígeno, por exemplo, BCMA. Consultar, por exemplo, Eshhar, Patente dos EUA No 7,741,465. No mínimo, os CARs fornecidos aqui compreendem um domínio extracelular que se liga ao BCMA; um domínio de transmembrana e um domínio de sinalização intracelular (citoplasmático) que transmite um sinal de ativação primário a uma célula imune. Todas as outras condições sendo satisfeitas, quando o CAR é expressado na superfície, por exemplo, de um linfócito T e o domínio extracelular do CAR se liga ao BCMA, o domínio de sinalização intracelular transmite um sinal ao linfócito T para ativar e/ou proliferar, e, se BCMA estiver presente em uma superfície celular, para matar a célula que expressa o BCMA.
[089] Porque linfócitos T requerem pelo menos dois sinais, um sinal de ativação primário e um sinal coestimulador, de modo a completamente ativar, tipicamente CARs também compreendem um domínio coestimulador tal que a ligação do domínio extracelular ao BCMA em uma superfície celular resulta na transmissão tanto de um sinal de ativação primário quanto de um sinal coestimulador.
[090] Em certas modalidades, o domínio intracelular do CAR é ou compreende um domínio ou motivo intracelular de uma proteína que é expressada por linfócitos
T e provoca a ativação e/ou a proliferação dos referidos linfócitos T. Um tal domínio ou motivo é capaz de transmitir um sinal de ligação a antígeno primário que é necessário para a ativação de um linfócito T em resposta à ligação do antígeno à porção extracelular de CAR. Tipicamente, este domínio ou motivo compreende ou é, um ITAM (motivo de ativação de imunorreceptor baseado em tirosina). polipeptídeos contendo ITAM adequados para CARs incluem, por exemplo, a cadeia CD3 zeta (CD3ζ) ou porções contendo ITAM dos mesmos. Em uma modalidade específica, o domínio intracelular é um domínio de sinalização intracelular de CD3ζ. Em outras modalidades específicas, o domínio intracelular é de uma cadeia de receptor de linfócito, uma proteína do complexo de TCR/CD3, uma subunidade do receptor de Fc ou uma subunidade do receptor de IL-2. Em certas modalidades, o domínio de sinalização primário é ou compreende, um domínio de sinalização de TCRζ, FcRγ, FcRβ, CD3γ, CD3δ, CD3ε, CD5, CD22, CD79a, CD79b, CD278, FcεRI, DAP10, DAP12 ou CD66d.
[091] Em certas modalidades, o CAR adicionalmente compreende um ou mais domínios ou motivos coestimiladores, por exemplo, como parte do domínio intracelular do polipeptídeo. Um ou mais domínios ou motivos coestimiladores podem ser ou compreendem, um ou mais de uma sequência de polipeptídeo CD27 coestimulador, uma sequência de polipeptídeo CD28 coestimilador, uma sequência de polipeptídeo OX40 (CD134) coestimilador, uma sequência de polipeptídeo 4-1BB (CD137) coestimilador ou uma sequência de polipeptídeo coestimulador de célula T (ICOS) induzível por coestimulador ou outro domínio ou motivo coestimulador. Em certas outras modalidades, o domínio coestimulador é ou compreende um domínio de sinalização funcional derivado de um ou mais de uma molécula de MHC classe I, uma proteína receptora de TNF, uma proteína semelhante à imunoglobulina, um receptor de citocina, uma integrina, uma molécula de ativação linfocítica de sinalização (proteína SLAM), um receptor de célula NK de ativação, BTLA, um receptor de ligante Toll, CD2, CD7, CD27, CD30, CD40, CDS, ICAM-1, LFA- 1(CD11a/CD18), B7-H3, CDS, ICAM-1, ICOS (CD278), GITR, BAFFR, LIGHT, HVEM (LIGHTR), KIRDS2, SLAMF7, NKp80 (KLRF1), NKp44, NKp30, NKp46, CD19, CD4, CD8aα, CD8β, IL2Rβ, IL2Rγ, IL7Rα, ITGA4, VLA1, CD49a, ITGA4, IA4, CD49D, ITGA6, VLA-6, CD49f, ITGAD, CD11d, ITGAE, CD103, ITGAL, CD11a, LFA-1, ITGAM, CD11b, ITGAX, CD11c, ITGB1, CD29, ITGB2, CD18, LFA-1, ITGB7, NKG2D, NKG2C, TNFR2, TRANCE/RANKL, DNAM1 (CD226), SLAMF4 (CD244, 2B4), CD84, CD96, CEACAM1, CRTAM, Ly9 (CD229), CD160 (BY55), PSGL1, CD100 (SEMA4D), CD69, SLAMF6 (NTB- UM, Ly108), SLAM (SLAMF1, CD150, IPO-3), BLAME (SLAMF8), SELPLG (CD162), LTBR, LAT, GADS, SLP-76 ou PAG/Cbp
[092] A região de transmembrana pode ser qualquer região de transmembrana que pode ser incorporada em um CAR funcional, tipicamente uma região de transmembrana de uma molécula de CD4 ou uma molécula de CD8. Em certas modalidades, o domínio de transmembrana do CAR é de uma proteína do sistema imunológico que normalmente transmite um sinal inibitório a tais células do sistema imunológico, por exemplo, um domínio de transmembrana de CTLA4 (Antígeno 4 de Linfócito T Citotóxico ou Proteína 4 Associada a Linfócito T Citotóxico) ou PD-1 (Morte Programada-1).
[093] Em certas modalidades, qualquer um dos linfócitos T fornecidos aqui, que compreendem uma pluralidade de polipeptídeos de morte celular, compreende um domínio de transmembrana de CTLA4 ou PD-1 (Morte Celular Programada 1). Em uma modalidade específica, um linfócito T que expressa o referido polipeptídeo ou qualquer um de tais polipeptídeos descritos aqui, é ativado ou estimulado a proliferar quando o referido polipeptídeo se liga ao referido antígeno. Em uma modalidade específica, o polipeptídeo, quando expressado na superfície de um linfócito T, direciona o linfócito T para matar uma célula que expressa o referido antígeno.
[094] Em modalidades específicas de qualquer um dos polipeptídeos aqui, em que o domínio de transmembrana do polipeptídeo é de CTLA4, o domínio de transmembrana de CTLA4 é de um CTLA4 mamífero, por exemplo, CTLA4 humano, de primata ou roedor, por exemplo, de murino. Preferencialmente, o domínio de transmembrana não compreende aminoácidos do domínio intracelular, domínio extracelular ou domínio intracelular ou extracelular de CTLA4 ou PD-1. Exemplos não limitantes específicos de sequências de domínio de transmembrana de CTLA4 ou PD-1 são fornecidos abaixo.
[095] Em uma modalidade específica, o domínio de transmembrana de CTLA4 é a sequência de polipeptídeo codificada pelo exon 3 de um gene de CTLA4 humano. Em uma outra modalidade específica, o domínio de transmembrana de CTLA4 é ou compreende a sequência de aminoácido PEPCPDSDFLLWILAAVSSGLFFYSFLLTAVSLSKM (em código de três letras, Pro-Glu- Pro-Cys-Pro-Asp-Ser-Asp-Phe-Leu-Leu-Trp-Ile-Leu-Ala-Ala-Val-Ser-Ser-Gly-Leu-Phe- Phe-Tyr-Ser-Phe-Leu-Leu-Thr-Ala-Val-Ser-Leu-Ser-Lys-Met) (SEQ ID NO: 61). Em uma outra modalidade específica, o domínio de transmembrana de CTLA4 é ou compreende a sequência de polipeptídeo codificada pelos nucleotídeos 610 a 722 de No de Acesso no GenBank NM_005214.4. Em uma outra modalidade específica, o domínio de transmembrana de CTLA4 é ou compreende a sequência de aminoácido PDSDFLLWILAAVSSGLFFYSFLLTAVSL (em código de três letras, Pro-Asp- Ser-Asp-Phe-Leu-Leu-Trp-Ile-Leu-Ala-Ala-Val-Ser-Ser-Gly-Leu-Phe-Phe-Tyr-Ser-Phe-
Leu-Leu-Thr-Ala-Val-Ser-Leu) (SEQ ID NO: 62). Em uma outra modalidade específica, o domínio de transmembrana de CTLA4 é ou compreende a sequência de polipeptídeo codificada pelos nucleotídeos 636 a 699 de No de Acesso no GenBank NM_005214.4. Em uma outra modalidade específica, o domínio de transmembrana de CTLA4 é ou compreende a sequência de aminoácido FLLWILAAVSSGLFFYSFLLTAV (em código de três letras, Phe-Leu-Leu-Trp-Ile-Leu-Ala-Ala-Val-Ser-Ser-Gly-Leu-Phe- Phe-Tyr-Ser-Phe-Leu-Leu-Thr-Ala-Val) (SEQ ID NO: 63). Consultar, por exemplo, a referência de proteína Ensembl no ENSP00000303939.3. Em uma outra modalidade específica, o domínio de transmembrana de CTLA4 é ou compreende a sequência de polipeptídeo FLLWILAAVSSGLFFYSFLLT (em código de três letras, Phe-Leu-Leu- Trp-Ile-Leu-Ala-Ala-Val-Ser-Ser-Gly-Leu-Phe-Phe-Tyr-Ser-Phe-Leu-Leu-Thr) (SEQ ID NO: 64), consultar, por exemplo, o No Acesso UNIPROT P16410. Em uma outra modalidade específica, o domínio de transmembrana de CTLA4 é ou compreende a sequência de polipeptídeo FLLWILVAVSLGLFFYSFLVSAVSLS (em código de três letras, Phe-Leu-Leu-Trp-Ile-Leu-Val-Ala-Val-Ser-Leu-Gly-Leu-Phe-Phe-Tyr-Ser-Phe- Leu-Val-Ser-Ala-Val-Ser-Leu-Ser) (SEQ ID NO: 65). Consultar, por exemplo, Shin et al., Blood 119:5678-5687 (2012). Em uma outra modalidade específica, o domínio de transmembrana de PD-1 é ou compreende a sequência de aminoácido TLVVGVVGGLLGSLVLLVWVLAVICSRAA (em código de três letras, Thr-Leu-Val-Val- Gly-Val-Val-Gly-Gly-Leu-Leu-Gly-Ser-Leu-Val-Leu-Leu-Val-Trp-Val-Leu-Ala-Val-Ile- Cys-Ser-Arg-Ala-Ala) (SEQ ID NO: 66). Consultar Finger et al., Gene 197(1-2):177-187 (1997). Em uma outra modalidade específica, o domínio de transmembrana de PD- 1 é ou compreende a sequência de aminoácido VGVVGGLLGSLVLLVWVLAVI (em código de três letras, Val-Gly-Val-Val-Gly-Gly-Leu-Leu-Gly-Ser-Leu-Val-Leu-Leu-Val- Trp-Val-Leu-Ala-Val-Ile) (SEQ ID NO: 67). Consultar, por exemplo, o No de Acesso
UNIPROT Q15116. Em uma outra modalidade específica, o domínio de transmembrana de PD-1 é ou compreende a sequência de aminoácido FQTLVVGVVGGLLGSLVLLVWVLAVI (em código de três letras, Phe-Glu-Thr-Leu-Val- Val-Gly-Val-Val-Gly-Gly-Leu-Leu-Gly-Ser-Leu-Val-Leu-Leu-Val-Trp-Val-Leu-Ala-Val- Ile) (SEQ ID NO: 68). Consultar, por exemplo, o No de Acesso no GenBank NM_005018.2.
[096] Em certas modalidades, uma sequência nucleotídica que codifica um dos polipeptídeos de transmembrana revelados aqui compreende uma sequência nucleotídica que codifica qualquer uma das sequências de aminoácido reveladas na SEQ ID NO: 61, SEQ ID NO: 62, SEQ ID NO: 63, SEQ ID NO: 64, SEQ ID NO: 65, SEQ ID NO: 66, SEQ ID NO: 67 ou SEQ ID NO: 68. Em uma outra modalidade específica, o domínio de transmembrana de PD-1 é ou compreende pelo menos 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20 ou 21 aminoácidos consecutivos revelados na SEQ ID NO: 61, SEQ ID NO: 62, SEQ ID NO: 63, SEQ ID NO: 64, SEQ ID NO: 65, SEQ ID NO: 66, SEQ ID NO: 67 ou SEQ ID NO: 68. Em certas modalidades, uma sequência nucleotídica que codifica um dos polipeptídeos revelados aqui compreende uma sequência nucleotídica que codifica pelo menos 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20 ou 21 aminoácidos consecutivos revelados na SEQ ID NO: 61, SEQ ID NO: 62, SEQ ID NO: 63, SEQ ID NO: 64, SEQ ID NO: 65, SEQ ID NO: 66, SEQ ID NO: 67 ou SEQ ID NO: 68. Na construção do polipeptídeo, por exemplo, CAR, em certas modalidades, sequências humanas podem ser combinadas com sequências não humanas. Por exemplo, um polipeptídeo, por exemplo, CAR compreendendo sequências de aminoácido de domínio extracelular e intracelular humano podem compreender um domínio de transmembrana de uma espécie não humana; por exemplo, pode compreender um domínio de transmembrana de CTLA4 de murino ou um domínio de transmembrana de PD-1 de murino. Em uma modalidade mais específica, o polipeptídeo, por exemplo, CAR, compreende sequências humanas de aminoácido para os domínios extracelulares e intracelulares e compreende um domínio de transmembrana tendo ou consistindo na sequência de aminoácido da SEQ ID NO: 65.
6.5. Composições farmacêuticas
[097] Em um outro aspecto, fornecidas aqui são composições farmacêuticas compreendendo qualquer um dos anticorpos anti-BCMA ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos. Em certas modalidades, as composições farmacêuticas compreendem um veículo farmaceuticamente aceitável.
[098] Em certas modalidades, formulações dos anticorpos anti-BCMA ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos são fornecidos aqui preparadas para armazenamento e uso combinando-se um agente de ligação purificado da presente invenção com um veículo farmaceuticamente aceitável (por exemplo, um carreador ou excipiente). Veículos farmaceuticamente aceitáveis adequados incluem, mas não são limitados a, tampões não tóxicos tais como fosfato, citrato e outros ácidos orgânicos; sais tais como cloreto de sódio; antioxidantes incluindo ácido ascórbico e metionina; conservantes tais como cloreto de octadecildimetilbenzil amônio, cloreto de hexametônio, cloreto de benzalcônio, cloreto de benzetônio, fenol, álcool butílico ou benzílico, alquil parabenos, tais como metil ou propil parabeno, catecol, resorcinol, cicloexanol, 3-pentanol e m-cresol; polipeptídeos de peso molecular baixo (por exemplo, menos do que cerca de 10 resíduos de aminoácido); proteínas tais como albumina sérica, gelatina ou imunoglobulinas; polímeros hidrofílicos tais como polivinilpirrolidona; aminoácidos tais como glicina, glutamina, asparagina, histidina, arginina ou lisina; carboidratos tais como monossacarídeos,
dissacarídeos, glicose, manose ou dextrinas; agentes quelantes tais como EDTA; açúcares tais como sacarose, manitol, trealose ou sorbitol; contra-íons formadores de sal tais como sódio; complexos metálicos tais como complexos de Zn-proteína; e surfactantes não iônicos tais como TWEEN ou polietilenoglicol (PEG). (Consultar, por exemplo, Remington: The Science and Practice of Pharmacy, 22a Edição, 2012, Pharmaceutical Press, London.).
[099] As composições farmacêuticas fornecidas aqui podem ser formuladas para administração em qualquer número de modos para tratamento local ou sistêmico. As formulações farmacêuticas fornecidas aqui podem ser formuladas para administração tópica, por exemplo, por emplastros epidérmicos ou transdérmicos, unguentos, loções, cremes ou géis; ou na forma de gotas, supositórios, pulverizações, líquidos e pós; para administração pulmonar por inalação ou insuflação, incluindo por nebulizador ou administração intratraqueal ou intranasal; ou administração parenteral, incluindo administração intravenosa, intra-arterial, intratumoral, subcutânea, intraperitoneal, intramuscular (por exemplo, injeção ou infusão) ou intracraniana (por exemplo, intratecal ou intraventricular).
[0100] A formulação terapêutica dos anticorpos anti-BCMA ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, apresentados aqui, pode estar em forma de dosagem unitária. Tais formulações incluem comprimidos, pílulas, cápsulas, pós, grânulos, soluções ou suspensões em água ou meio não aquoso ou supositórios ou bolsas de sangue plásticas ou semelhantes adequados para, por exemplo, administração intravenosa ou intra-arterial de dose única.
[0101] Em certas modalidades, os anticorpos anti-BCMA ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, apresentados aqui, são capturados em microcápsulas. Tais microcápsulas são preparadas, por exemplo, por técnicas de coacervação ou por polimerização interfacial, por exemplo, hidroximetilcelulose ou microcápsulas de gelatina e microcápsulas de poli(metilmetacrilato), respectivamente, em sistemas de liberação de fármaco coloidal (por exemplo, lipossomos, microesferas de albumina, microemulsões, nanopartículas e nanocápsulas) ou em macroemulsões como descrito em Remington: The Science and Practice of Pharmacy, 22a Edição, 2012, Pharmaceutical Press, London.
[0102] Em certas modalidades, as formulações farmacêuticas fornecidas aqui incluem um ou mais anticorpos anti-BCMA ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos como fornecido aqui, complexados com lipossomos. Métodos para produzir lipossomos são conhecidos àqueles técnicos no assunto. Por exemplo, alguns lipossomos podem ser gerados por evaporação de fase reversa com uma composição lipídica compreendendo fosfatidilcolina, colesterol e fosfatidiletanolamina derivada de PEG (PEG-PE). Lipossomos podem ser extrusados através de filtros de tamanho de poro definido para produzir lipossomos com o diâmetro desejado.
6.6. Polinucleotídeos e Métodos de Produção de Polipeptídeos e Anticorpos
[0103] Em um outro aspecto, são fornecidos aqui polinucleotídeos, por exemplo, sequências de polinucleotídeo, que codificam qualquer um dos anticorpos anti-BCMA ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, incluindo cadeias pesadas ou leves e/ou sequências de CDR para cada. Em certas modalidades, são fornecidos aqui polinucleotídeos compreendendo polinucleotídeos que codificam um polipeptídeo (ou um fragmento de um polipeptídeo) que especificamente se liga ao BCMA. O termo “polinucleotídeos que codificam um polipeptídeo” abrange um polinucleotídeo que inclui apenas sequências de codificação para o polipeptídeo bem como um polinucleotídeo que inclui sequências de codificação e/ou de não codificação adicionais. Por exemplo, em algumas modalidades, a invenção fornece um polinucleotídeo compreendendo uma sequência de polinucleotídeo que codifica um anticorpo ao BCMA humano ou que codifica um fragmento de um tal anticorpo (por exemplo, um fragmento compreendendo o sítio de ligação ao BCMA). Os polinucleotídeos da invenção podem estar na forma de RNA ou na forma de DNA. Em modalidades específicas, o DNA pode ser, por exemplo, cDNA, DNA genômico e DNA sintético; e pode ser de filamento duplo ou de filamento único e se de filamento único pode ser o filamento de codificação ou o filamento de não codificação (anti-sentido).
[0104] Em modalidades específicas, os polinucleotídeos fornecidos aqui codificam uma região variável de cadeia leve de anticorpo compreendendo, consistindo essencialmente ou consistindo na sequência nucleotídica da SEQ ID NO:
5.
[0105] Em outras modalidades específicas, os polinucleotídeos fornecidos aqui codificam uma região variável de cadeia pesada de anticorpo compreendendo, consistindo essencialmente ou consistindo na sequência nucleotídica da SEQ ID NO: 16, SEQ ID NO: 27, SEQ ID NO: 38, SEQ ID NO: 49 ou SEQ ID NO: 60.
[0106] Em outras modalidades específicas, os polinucleotídeos fornecidos aqui codificam uma região variável de cadeia leve de anticorpo compreendendo, consistindo essencialmente ou consistindo na sequência nucleotídica da SEQ ID NO: 5 e codificam uma região variável de cadeia pesada de anticorpo compreendendo, consistindo essencialmente ou consistindo na sequência nucleotídica da SEQ ID NO:
16. Em outras modalidades específicas, os polinucleotídeos fornecidos aqui codificam uma região variável de cadeia leve de anticorpo compreendendo,
consistindo essencialmente ou consistindo na sequência nucleotídica da SEQ ID NO: 5 e codificam uma região variável de cadeia pesada de anticorpo compreendendo, consistindo essencialmente ou consistindo na sequência nucleotídica da SEQ ID NO:
27. Em outras modalidades específicas, os polinucleotídeos fornecidos aqui codificam uma região variável de cadeia leve de anticorpo compreendendo, consistindo essencialmente ou consistindo na sequência nucleotídica da SEQ ID NO: 5 e codificam uma região variável de cadeia pesada de anticorpo compreendendo, consistindo essencialmente ou consistindo na sequência nucleotídica da SEQ ID NO:
38. Em outras modalidades específicas, os polinucleotídeos fornecidos aqui codificam uma região variável de cadeia leve de anticorpo compreendendo, consistindo essencialmente ou consistindo na sequência nucleotídica da SEQ ID NO: 5 e codificam uma região variável de cadeia pesada de anticorpo compreendendo, consistindo essencialmente ou consistindo na sequência nucleotídica da SEQ ID NO:
49. Em outras modalidades específicas, os polinucleotídeos fornecidos aqui codificam uma região variável de cadeia leve de anticorpo compreendendo, consistindo essencialmente ou consistindo na sequência nucleotídica da SEQ ID NO: 5 e codificam uma região variável de cadeia pesada de anticorpo compreendendo, consistindo essencialmente ou consistindo na sequência nucleotídica da SEQ ID NO:
60.
[0107] Qualquer um dos polinucleotídeos fornecidos aqui pode ser compreendido dentro de um vetor de polinucleotídeo e/ou expressado pelo mesmo. Em certas modalidades, o vetor é compreendido dentro de uma célula hospedeira. Uma tal célula hospedeira, depois da transformação ou transfecção com o vetor fornecido aqui, expressa ou é capaz de expressar, as sequências de polinucleotídeo de codificação de anticorpo de BCMA fornecidas aqui. Em certas modalidades, os polinucleotídeos são fornecidos aqui operativamente ligados com uma ou mais sequências de controle em o vetor de modo a facilitar a expressão do anticorpo de ligação ao BCMA.
[0108] O termo “vetor” como usado aqui significa uma molécula de ácido nucleico usada como um veículo para transferir material genético em uma célula e abrange, sem limitação, plasmídeos, genomas virais (incluindo genomas virais incompetentes de replicação e genomas virais em segmentos múltiplos), cosmídeos e cromossomos artificiais. Em geral, vetores modificados compreendem uma origem de replicação, um sítio de clonagem múltiplo e um marcador selecionável. O vetor por si só é geralmente uma sequência nucleotídica, comumente uma sequência de DNA, que compreende uma inserção (transgene, por exemplo, qualquer uma das sequências que codificam anticorpo de BCMA descritas aqui) e uma sequência maior que serve como a cadeia principal do vetor. Vetores podem abranger características adicionais além da inserção de transgene e uma cadeia principal: promotor, marcador genético, resistência a antibiótico, gene repórter, sequência de alvejamento, etiqueta de purificação proteica. Vetores chamados vetores de expressão permitem a expressão do transgene na célula alvo e geralmente têm sequências de controle tal como uma sequência promotora que conduz a expressão do transgene. A inserção de um vetor na célula alvo é usualmente chamada “transformação” para células bacterianas e “transfecção” para células eucarióticas; a inserção de um vetor viral em uma célula mamífera é também referido como “transdução”.
[0109] Como usado aqui, o termo “célula hospedeira” se refere a uma célula em que um polinucleotídeo que codifica um anticorpo de ligação ao BCMA é fornecido aqui introduzido por via de transformação, transfecção e semelhantes. O termo se refere não apenas às células particulares que são transfectadas, transformadas ou transduzidas, mas à progênie de tais células. Porque certas modificações podem ocorrer em gerações subsequentes devido à mutação ou influências ambientais, tal progênie pode não ser idêntica às células precursoras, mas ainda são incluídas dentro do escopo do termo como usado aqui.
[0110] Como usado aqui, o termo “expressão” inclui qualquer etapa envolvida na produção de uma molécula de ligação da invenção incluindo, mas não limitada a, transcrição (por exemplo, de um polinucleotídeo fornecido aqui ou um polinucleotídeo que codifica um anticorpo de ligação ao BCMA ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo fornecido aqui), e, em certas modalidades, modificação pós-transcricional, tradução, modificação pós-traducional e secreção, por exemplo, de um anticorpo de ligação ao BCMA ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo fornecido aqui.
[0111] O termo “sequências de controle” se refere a sequências de ácido nucleico necessárias para a expressão de uma sequência de codificação operavelmente ligada em um organismo hospedeiro particular. As sequências de controle que são adequadas para procariotas, por exemplo, incluem um promotor, opcionalmente uma sequência operadora e um sítio de ligação a ribossomo. Células eucarióticas são conhecidas utilizarem promotores, sinais de poliadenilação e realçadores e um vetor podem compreender os mesmos.
[0112] Como usado aqui, um ácido nucleico ou polinucleotídeo é “operavelmente ligado” quando ele é colocado em um relacionamento funcional com uma outra sequência de ácido nucleico. Por exemplo, uma sequência promotora de ácido nucleico é operavelmente ligada a uma sequência de ácido nucleico que codifica um anticorpo de ligação ao BCMA ou fragmento de ligação ao
BCMA do mesmo se o promotor conduz a expressão do anticorpo de ligação ao BCMA ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo; ou, como um outro exemplo, uma sequência de ácido nucleico para um líder pré-sequência ou secretório é operavelmente ligada a um ácido nucleico que codifica um polipeptídeo se ele for expressado como uma pré-proteína que participa na secreção do polipeptídeo; um promotor ou realçador é operavelmente ligado a uma sequência de codificação se ele afeta a transcrição da sequência; ou um sítio de ligação a ribossomo é operavelmente ligado a uma sequência de codificação se ele for posicionado de modo a facilitar a tradução. Geralmente, “operavelmente ligadas” significa que as sequências de ácido nucleico que são ligadas são contíguas, e, no caso de um líder secretório, contíguas e na mesma estrutura de leitura. Entretanto, realçadores não têm que ser contíguos. A ligação pode ser realizada por, por exemplo, ligação em sítios de restrição convenientes. Se tais sítios não existirem, os adaptadores ou ligantes de oligonucleotídeo sintético são usados de acordo com a prática convencional.
[0113] Os termos “célula hospedeira”, “célula alvo” ou “célula receptora” incluem qualquer célula individual ou cultura celular que pode ser ou ter receptores para vetores ou a incorporação de moléculas de ácido nucleico exógeno, polinucleotídeos e/ou proteínas. Isto também é intencionado a incluir a progênie de uma única célula e a progênie pode não ser necessariamente completamente idêntica (em morfologia ou em complemento de DNA genômico ou total) à célula precursora original devido à mutação natural, acidental ou deliberada. As células podem ser procarióticas ou eucarióticas e incluem mas não são limitadas a células bacterianas, células de levedura, células animais e células mamíferas, por exemplo, de murino, rato, macaco ou humanas. Células hospedeiras adequadas incluem procariotas e células hospedeiras eucarióticas incluindo leveduras, fungos, células de insetos e célula mamíferas.
[0114] Os anticorpos ou fragmentos dos mesmos podem ser produzidos em bactérias. Depois da expressão, a molécula de ligação da invenção, preferencialmente a molécula de ligação é isolada da pasta celular de E. coli em uma fração solúvel e pode ser purificada através de, por exemplo, cromatografia de afinidade e/ou exclusão por tamanho. A purificação final pode ser realizada similarmente ao processo para purificar o anticorpo expressado por exemplo, em células CHO.
[0115] Além de procariotas, micróbios eucarióticos tais como fungos filamentosos ou levedura são hospedeiros de clonagem ou expressão adequados para a molécula de ligação da invenção. Saccharomyces cerevisiae ou levedura de panificação comum, é o mais comumente usado entre os microrganismos hospedeiros eucarióticos inferiores. Entretanto, vários outros gêneros, espécies e cepas estão comumente disponíveis e são úteis aqui, tais como Schizosaccharomyces pombe, hospedeiros de Kluyveromyces tais como, por exemplo, K. lactis, K. fragilis (ATCC 12424), K. bulgaricus (ATCC 16045), K. wickeramii (ATCC 24178), K. waltii (ATCC 56500), K. drosophilarum (ATCC 36906), K. thermotolerans e K. marxianus; Yarrowia (EP 402 226); Pichia pastoris (EP 183 070); Candida; Trichoderma reesia (EP 244 234); Neurospora crassa; Schwanniomyces tal como Schwanniomyces occidentalis; e fungos filamentosos tais como, por exemplo, Neurospora, Penicillium, Tolypocladium e hospedeiros de Aspergillus tais como A. nidulans e A. niger.
[0116] Células hospedeiras adequadas para a expressão da molécula de ligação glicosilada da invenção, preferencialmente moléculas de ligação derivadas de anticorpo são derivadas de organismos multicelulares. Exemplos de células de invertebrados incluem células vegetais e de insetos. Numerosas cepas baculovirais e variantes e células hospedeiras de insetos permissivas correspondentes de hospedeiros tais como Spodoptera frugiperda (lagarta), Aedes aegypti (mosquito), Aedes albopictus (mosquito), Drosophila melanogaster (mosca-das-frutas) e Bombyx mori foram identificadas. Uma variedade de cepas virais para transfecção estão publicamente disponíveis, por exemplo, a variante L-1 de Autographa californica NPV e a cepa Bm-5 de Bombyx mori NPV e tais vírus podem ser usados como o vírus aqui de acordo com a presente invenção, particularmente para a transfecção de células de Spodoptera frugiperda.
[0117] Culturas celulares vegetais de algodão, milho, batata, soja, petúnia, tomate, Arabidopsis ou tabaco podem ser também utilizadas como hospedeiros. Vetores de clonagem e expressão úteis na produção de proteínas em cultura celular vegetal são conhecidos àqueles técnicos no assunto. Consultar, por exemplo, Hiatt et al., Nature (1989) 342: 76-78, Owen et al. (1992) Bio/Technology 10: 790-794, Artsaenko et al. (1995) The Plant J. 8: 745-750 e Fecker et al. (1996) Plant Mol. Biol. 32: 979-986.
[0118] A propagação de células de vertebrados em cultura (cultura tecidual) e a expressão de proteínas a partir das mesmas, tornou-se um procedimento de rotina. Exemplos de linhagens celulares mamíferas hospedeiras úteis são linhagem CV1 do rim de macaco transformada por SV40 (COS-7, ATCC CRL 1651); linhagem do rim embrionário humano (293 ou células 293 subclonadas para o crescimento em cultura de suspensão, Graham et al., J. Gen Virol. 36:59 (1977)); células de rim de hamster neonato (BHK, ATCC CCL 10); células de ovário de hamster chinês/-DHFR (CHO, Urlaub et al., Proc. Natl. Acad. Sci. USA 77: 4216 (1980)); células de Sertoli de camundongo (TM4, Mather, Biol. Reprod. 23: 243-251 (1980)); células do rim de macaco (CV1 ATCC CCL 70); células do rim de macaco-verde africano (VERO-76, ATCC CRL1587); células de carcinoma cervical humano (HELA, ATCC CCL 2); células de rim canino (MDCK, ATCC CCL 34); células do fígado de buffalo rat (BRL 3A, ATCC CRL 1442); células pulmonares humanas (W138, ATCC CCL 75); células hepáticas humanas (Hep G2,1413 8065); tumor mamário de camundongo (MMT 060562, ATCC CCL5 1); células TRI (Mather et al., Annals N.Y. Acad. Sci. 383:44-68 (1982)); células MRC 5; células FS4; e uma linhagem de hepatoma humano (Hep G2).
[0119] Quando do uso de técnicas recombinantes, os anticorpos que se ligam ao BCMA ou fragmentos dos mesmos fornecidos aqui podem ser produzidos intracelularmente, no espaço periplasmático ou diretamente secretados no meio. Se a molécula de ligação for produzida intracelularmente, como uma primeira etapa, os fragmentos particulados, células hospedeiras ou fragmentos lisados, são removidos, por exemplo, por centrifugação ou ultrafiltração. Carter et al., Bio/Technology 10: 163-167 (1992) descrevem um procedimento para isolar anticorpos que são secretados ao espaço periplasmático de E. coli. Brevemente, a pasta celular é descongelada na presença de acetato de sódio (pH 3,5), EDTA e fenilmetilsulfonilfluoreto (PMSF) durante cerca de 30 min. Fragmentos celulares podem ser removidos por centrifugação. Onde o anticorpo é secretado no meio, os sobrenadantes de tais sistemas de expressão são geralmente primeiro concentrados usando um filtro de concentração proteica comercialmente disponível, por exemplo, uma unidade de ultrafiltração Amicon ou Millipore Pellicon. Um inibidor de protease tal como PMSF pode ser incluído em qualquer uma das etapas precedentes para inibir a proteólise e antibióticos podem ser incluídos para impedir o crescimento de contaminantes adventícios.
[0120] Os anticorpos de BCMA ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, preparados a partir das células hospedeiras, podem ser purificados usando, por exemplo, cromatografia em hidroxiapatita, eletroforese em gel, diálise e cromatografia de afinidade, com cromatografia de afinidade sendo a técnica de purificação preferida. A matriz à qual o ligante de afinidade é ligado é o mais frequentemente agarose, mas outras matrizes estão disponíveis. Matrizes mecanicamente estáveis tal como vidro de poro controlado ou poli(estirenodivinil)benzeno levam em consideração vazões mais rápidas e tempos de processamento mais curtos do que pode ser obtido com agarose. Onde a molécula de ligação da invenção compreende um domínio CH3, a resina Bakerbond ABXM (J. T. Baker, Phillipsburg, N.J.) pode ser usada para purificação. Outras técnicas para purificação proteica tal como fracionamento em uma coluna de troca iônica, precipitação de etanol, HPLC de Fase Reversa, cromatografia em sílica, cromatografia em heparina SEPHAROSE.TM. Cromatografia em uma resina de troca aniônica ou catiônica (tal como uma coluna de ácido poliaspártico), cromato- focalização, SDS-PAGE e precipitação de sulfato de amônio, de acordo com procedimentos padrão, podem ser usadas dependendo do anticorpo a ser recuperado.
[0121] Em um outro aspecto, processos são fornecidos para produzir moléculas de ligação da invenção, os referidos processos compreendendo cultivar uma célula hospedeira definida aqui sob condições que permitem a expressão da molécula de ligação e recuperar a molécula de ligação produzida da cultura.
[0122] O termo “cultura” se refere à manutenção, diferenciação, crescimento, proliferação e/ou propagação in vitro de células sob condições adequadas em um meio.
6.7. Métodos de uso
[0123] Em um outro aspecto, são fornecidos aqui métodos de uso dos anticorpos anti-BCMA ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, por exemplo, métodos de tratamento usando tais anticorpos ou fragmentos de anticorpo.
[0124] Em certas modalidades, é fornecido aqui um método de tratar um indivíduo tendo uma doença ou distúrbio relacionados ao BCMA, compreendendo administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de um ou mais dos anticorpos anti-BCMA ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, ao indivíduo. Também é fornecido aqui um método de tratar um indivíduo tendo uma doença ou distúrbio relacionados à célula plasmática, compreendendo administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de um ou mais dos anticorpos anti-BCMA ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, ao indivíduo. Também é fornecido aqui um método de tratar um indivíduo tendo uma doença ou distúrbio relacionados à célula B, compreendendo administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de um ou mais dos anticorpos anti-BCMA ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, ao indivíduo. Em modalidades específicas, o distúrbio relacionado ao BCMA é mieloma múltiplo, plasmacitoma, leucemia de célula plasmática, macroglobulinemia, amiloidose, macroglobulinemia de Waldenstrom, plasmacitoma ósseo solitário, plasmacitoma extramedular, mieloma osteosclerótico, doenças de cadeia pesada, gamopatia monoclonal de significância indeterminada e mieloma múltiplo latente.
[0125] Também é fornecido aqui um método de suprimir o crescimento de células de mieloma múltiplo, compreendendo contatar as células de mieloma múltiplo com um ou mais dos anticorpos anti-BCMA ou fragmentos de ligação ao
BCMA dos mesmos, fornecidos aqui. Ainda é fornecido aqui um método de reduzir a taxa de crescimento de células de mieloma múltiplo, compreendendo contatar as células de mieloma múltiplo com um ou mais dos anticorpos anti-BCMA ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos, fornecidos aqui.
[0126] Em qualquer dos métodos, por exemplo, métodos de tratamento, fornecidos aqui, o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo é um anticorpo ou fragmento nu, isto é, o anticorpo ou fragmento não foi modificado para incluir uma porção tóxica. Em qualquer um dos métodos, por exemplo, métodos de tratamento, fornecidos aqui, o anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo é parte de um conjugado anticorpo-fármaco (ADC), por exemplo, um ADC como descrito na Seção 5.3, acima.
[0127] Em qualquer dos métodos de tratamento fornecidos aqui, os anticorpos anti-BCMA ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos são fornecidos ou administrados em uma quantidade terapeuticamente eficaz. Em várias modalidades, a quantidade terapeuticamente eficaz é de 1 x 105 a 5 x 105, 5 x 105 a 1 x 106, 1 x 106 a 5 x 106, 5 x 106 a 1 x 107, 1 x 107 a 5 x 107, 5 x 107 a 1 x 108, 1 x 108 a 5 x 108, 5 x 108 a 1 x 109 nanomoles dos referidos anticorpos ou fragmentos. Em várias outras modalidades, a quantidade terapeuticamente eficaz é de 1 x 105 a 5 x 105, 5 x 105 a 1 x 106, 1 x 106 a 5 x 106, 5 x 106 a 1 x 107, 1 x 107 a 5 x 107, 5 x 107 a 1 x 108, 1 x 108 a 5 x 108, 5 x 108 a 1 x 109 nanomoles dos referidos anticorpos ou fragmentos.
[0128] Os anticorpos anti-BCMA ou fragmentos de ligação ao BCMA podem ser administrados a um paciente em necessidade dos mesmos em qualquer cronograma de dosagem julgado adequado por médicos ou clínicos assistentes, por exemplo, uma vez a cada 1, 2, 3, 4, 5,6 ou 7 dias ou uma vez a cada 1, 2, 3, 4, 5, 6,
7, 8, 9 ou 10 semanas. Os anticorpos anti-BCMA ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos podem ser administrados por um período de tempo, por exemplo, 1, 2, 3 ou 4 semanas, seguido por um repouso sem nenhuma administração do anticorpo ou fragmento de anticorpo. Um tal ciclo de repouso de administração pode ser repetido 2, 3, 4 ou 5 vezes.
[0129] Em certas modalidades, um paciente a quem os anticorpos de BCMA ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos são administrados recebeu previamente 1, 2, 3 ou mais linhas de terapia, as linhas de terapia prévias podem envolver a administração de um ou mais de lenalidomida (REVLIMID), pomalidomida (POMALYST), talidomida (THALOMID), bortezomiba (VELCADE), dexametasona, ciclofosfamida, doxorrubicina (ADRIAMYCIN, RUBEX), carfilzomibe (KRYPOLIS), iaxizomibe (NINLARO), cisplatina (PLATINOL), doxorrubicina (ADRIAMYCIN), etoposido (ETOPOPHOS), um anticorpo anti-CD38 tal como daratumumabe (DARZALEX); panobinostato; ou elotuzumabe (EMPLICITI). Em modalidades específicas, tais pacientes receberam terapia com bortezomibe, lenalidomida e dexametasona (RVD); bortezomibe, ciclofosfamida e dexametasona (BCD); bortezomibe, doxorrubicina e dexametasona; carfilzomibe, lenalidomida e dexametasona (CRD); ixazomibe, lenalidomida e dexametasona; bortezomibe e dexametasona; bortezomibe, talidomida e dexametasona; lenalidomida e dexametasona; dexametasona, talidomida, cisplatina, doxorrubicina, ciclofosfamida, etoposido e bortezomibe (VTD-PACE); lenalidomida e dexametasona de dose baixa; bortezomibe, ciclofosfamida e dexametasona; carfilzomibe e dexametasona; lenalidomida sozinho; bortezomibe sozinho; daratumumabe sozinho; bortezomibe, lenalidomida e dexametasona; daratumumabe, bortezomibe e dexametasona; daratumumabe, lenalidomida e dexametasona; elotuzumabe, lenalidomida e dexametasona; elotuzumabe, lenalidomida e dexametasona; bendamustina, bortezomibe e dexametasona; bendamustina, lenalidomida e dexametasona; pomalidomida e dexametasona; pomalidomida, bortezomibe e dexametasona; pomalidomida, carfilzomibe e dexametasona; bortezomibe e doxorrubicina lipossômica; ciclofosfamida, lenalidomida e dexametasona; elotuzumabe, bortezomibe e dexametasona; ixazomibe e dexametasona; panobinostato, bortezomibe e dexametasona; panobinostato e carfilzomibe; ou pomalidomida, ciclofosfamida e dexametasona.
[0130] A administração dos anticorpos de BCMA ou fragmentos de ligação ao BCMA dos mesmos a um paciente em necessidade dos mesmos pode ser acompanhada por administração de uma ou mais terapias adicionais. Para certos cânceres, por exemplo, mieloma múltiplo, uma ou mais terapias adicionais podem ser um ou mais de lenalidomida, pomalidomida, talidomida, bortezomibe, dexametasona, ciclofosfamida, doxorrubicina, carfilzomibe, iaxizomibe, cisplatina, doxorrubicina, etoposido, um anticorpo anti-CD38 tal como daratumumabe; panobinostato; e/ou elotuzumabe, sozinho, em uma das combinações listadas acima ou em qualquer outra combinação.
[0131] Em certas modalidades, um paciente em necessidade do mesmo é administrado com um ou mais dos anticorpos anti-BCMA fornecidos aqui em combinação com um ou mais dos compostos revelados na Seção 5.3, acima, por exemplo, em combinação com lenalidomida ou pomalidomida.
[0132] Em certas outras modalidades, um paciente em necessidade do mesmo é administrado com um ou mais dos anticorpos anti-BCMA fornecidos aqui em combinação com um ou mais dos compostos seguintes.
[0133] Os compostos exemplares incluem mas não são limitados a N-{[2-(2,6-
dioxo(3-piperidil)-1,3-dioxoisoindolin-4-il]metil}ciclopropil-carboxamida; 3-[2-(2,6- dioxo-piperidin-3-il)-1,3-dioxo-2,3-diidro-1H-isoindol-4-ilmetil]-1,1-dimetil-ureia; (- )-3-(3,4-Dimetóxi-fenil)-3-(1-oxo-1,3-diidro-isoindol-2-il)-propionamida; (+)-3-(3,4- Dimetóxi-fenil)-3-(1-oxo-1,3-diidro-isoindol-2-il)-propionamida; (-)-{2-[1-(3-etóxi- 4-metoxifenil)-2-metilsulfoniletil]-4-acetilaminoisoindolina-1,3-diona}; (+)-{2-[1-(3- etóxi-4-metoxifenil)-2-metilsulfoniletil]-4-acetilamino-isoindolina-1,3-diona}; Difluorometóxi SelCIDs; 1-ftalimido-1-(3,4-dietoxifenil)etano; 3-(3,4-dimetoxifenil)- 3-(3,5-dimetoxifenil)acrilonitrila; 1-oxo-2-(2,6-dioxopiperidin-3-il)-4- aminoisoindolina; 1,3-dioxo-2-(2,6-dioxopiperidin-3-il)-4-aminoisoindolina; 4- amino-2-(3-metil-2,6-dioxo-piperidino-3-il)-isoindol-1,3-diona; 3-(3- acetoamidoftalimido)-3-(3-etóxi-4-metoxifenil)-N-hidroxipropionamida; 1-oxo-2- (2,6-dioxopiperidin-3-il)-4-metilisoindolina; Ciclopropil-N-{2-[(1S)-1-(3-etóxi-4- metoxifenil)-2-(metilsulfonil)etil]-3-oxoisoindolina-4-il}carboxamida; 2-(3-hidróxi- 2,6-dioxopiperidin-5-il)isoindolina substituído; N-[2-(2,6-Dioxo-piperidin-3-il)-1,3- dioxo-2,3-diidro-1H-isoindol-5-ilmetil]-4-trifluorometoxibenzamida; (S)-4-cloro-N- ((2-(3-metil-2,6-dioxopiperidin-3-il)-1,3-dioxoisoindolin-5-il)metil)benzamida; ácido piridino-2-carboxílico [2-[(3S)-3-metil-2,6-dioxo-piperidin-3-il]-1,3-dioxo-2,3- diidro-1H-isoindol-5-ilmetil]-amida; (S)--N-((2-(3-metil-2,6-dioxopiperidin-3-il)-1,3- dioxoisoindolin-5-il)metil)-4-(trifluorometil)benzamida; 3-(2,5-dimetil-4-oxo-4H- quinazolin-3-il)-piperidino-2,6-diona e semelhantes.
[0134] Em certas modalidades, um paciente em necessidade do mesmo é administrado com um ou mais dos anticorpos anti-BCMA fornecidos aqui em combinação com um ou mais derivados de ciano e carbóxi de estirenos substituídos tais como aqueles revelados na Pat. dos EUA No 5,929,117; 1-oxo-2-(2,6-dioxo-3- fluoropiperidin-3-il)isoindolinas e 1,3-dioxo-2-(2,6-dioxo-3-fluoropiperidino-3-
il)isoindolinas tais como aqueles descritos nas Pat. dos EUA Nos 5,874,448 e 5,955,476; 1-oxo e 1,3-dioxoisoindolinas substituídas na posição 4 ou 5 do anel de indolina (por exemplo, ácido 4-(4-amino-1,3-dioxoisoindolina-2-il)-4- carbamoilbutanoico) descrito na Pat. dos EUA No 6,380,239; isoindolin-1-ona e isoindolin-1,3-diona substituído na posição 2 com 2,6-dioxo-3-hidroxipiperidin-5-ila (por exemplo, 2-(2,6-dioxo-3-hidróxi-5-fluoropiperidin-5-il)-4-aminoisoindolin-1- ona) descrito na Pat. dos EUA No 6,458,810; uma classe de amidas cíclicas que não de polipeptídeo reveladas nas Pat. dos EUA Nos 5,698,579 e 5,877,200; e compostos de isoindolimida tais como aqueles descritos na Publicação de Patente dos EUA No 2003/0045552, Publicação de Patente dos EUA No 2003/0096841 e Pedido Internacional No PCT/US01/50401 (Publicação Internacional No WO 02/059106). A Publicação de Patente dos EUA No 2006/0205787 descreve composições de 4- amino-2-(3-metil-2,6-dioxopiperidin-3-il)-isoindol-1,3-diona. A Publicação de Patente dos EUA No 2007/0049618 descreve compostos de isoindolimida.
[0135] Em certas modalidades, um paciente em necessidade do mesmo é administrado com um ou mais dos anticorpos anti-BCMA fornecidos aqui em combinação com um ou mais membros de uma classe de isoindolimidas reveladas na Pat. dos EUA No 7,091,353, Publicação de Patente dos EUA No 2003/0045552 e Pedido Internacional No PCT/US01/50401 (Publicação Internacional No WO 02/059106), cada um dos quais são incorporados aqui a título de referência. Os compostos representativos são da fórmula II:
e sais farmaceuticamente aceitáveis, hidratos, solvatos, clatratos, enantiômeros, diastereômeros, racematos e misturas de estereoisômeros dos mesmos, em que: um de X e Y é C=O e o outro é CH2 ou C=O; R1 é H, (C1-C8)alquila, (C3-C7)cicloalquila, (C2-C8)alquenila, (C2-C8)alquinila, benzila, arila, (C0-C4)alquil-(C1- C6)heterocicloalquila, (C0-C4)alquil-(C2-C5)heteroarila, C(O)R3, C(S)R3, C(O)OR4, (C1- C8)alquil-N(R6)2, (C1-C8)alquil-OR5, (C1-C8)alquil-C(O)ORS, C(O)NHR3, C(S)NHR3, C(O)NR3R3’, C(S)NR3R3’ ou (C1-C8)alquil-O(CO)R5; R2 é H, F, benzila, (C1-C8)alquila, (C2- C8)alquenila ou (C2-C8)alquinila; R3 e R3’ são independentemente (C1-C8)alquila, (C3- C7)cicloalquila, (C2-C8)alquenila, (C2-Cs)alquinila, benzila, arila, (C0-C4)alquil-(C1- C6)heterocicloalquila, (C0-C4)alquil-(C2-C5)heteroarila, (C0-C8)alquil-N(R6)2, (C1- C8)alquil-OR5, (C1-C8)alquil-C(O)OR5, (C1-C8)alquil-O(CO)R5 ou C(O)OR5; R4 é (C1- C8)alquila, (C2-C8)alquenila, (C2-C8)alquinila, (C1-C4)alquil-OR5, benzila, arila, (C0- C4)alquil-(C1-C6)heterocicloalquila ou (C0-C4)alquil-(C2-C5)heteroarila; R5 é (C1- C8)alquila, (C2-C8)alquenila, (C2-C8)alquinila, benzila, arila ou (C2-C5)heteroarila; cada ocorrência de R6 é independentemente H, (C1-C8)alquila, (C2-C8)alquenila, (C2- C8)alquinila, benzila, arila, (C2-C5)heteroarila ou (C0-C8)alquil-C(O)O--R5 ou os grupos R6 podem formar juntos um grupo heterocicloalquila; n é 0 ou 1; e * representa um centro de carbono quiral.
[0136] Em compostos específicos da fórmula II, quando n é 0 então R1 é (C3- C7)cicloalquila, (C2-C8)alquenila, (C2-C8)alquinila, benzila, arila, (C0-C4)alquil-(C1- C6)heterocicloalquila, (C0-C4)alquil-(C2-C5)heteroarila, C(O)R3, C(O)OR4, (C1-C8)alquil- N(R6)2, (C1-C8)alquil-OR5, (C1-C8)alquil-C(O)OR5, C(S)NHR3 ou (C1-C8)alquil-O(CO)R5.
[0137] R2 é H ou (C1-C8)alquila; e R3 é (C1-C8)alquila, (C3-C7)cicloalquila, (C2- C8)alquenila, (C2-C8)alquinila, benzila, arila, (C0-C4)alquil-(C1-C6)heterocicloalquila, (C0-C4)alquil-(C2-C5)heteroarila, (C5-C8)alquil-N(R6)2; (C0-C8)alquil-NH--C(O)O--R5;
(C1-C8)alquil-OR5, (C1-C8)alquil-C(O)OR5, (C1-C8)alquil-O(CO)R5 ou C(O)OR5; e as outras variáveis têm as mesmas definições.
[0138] Em outros compostos específicos da fórmula II, R2 é H ou (C1- C4)alquila.
[0139] Em outros compostos específicos da fórmula II, R1 é (C1-C8)alquila ou benzila.
[0140] Em outros compostos específicos da fórmula II, R1 é H, (C1-C8)alquila, benzila, CH2OCH3, CH2CH2OCH3, ou
[0141] Em uma outra modalidade dos compostos da fórmula II, R1 é ou em que Q é O ou S e cada ocorrência de R7 é independentemente H, (C1- C8)alquila, (C3-C7)cicloalquila, (C2-C8)alquenila, (C2-C8)alquinila, benzila, arila, halogênio, (C0-C4)alquil-(C1-C6)heterocicloalquila, (C0-C4)alquil-(C2-C5)heteroarila, (C0-C8)alquil-N(R6)2, (C1-C8)alquil-OR5, (C1-C8)alquil-C(O)OR5, (C1-C8)alquil-O(CO)R5 ou C(O)OR5 ou ocorrências adjacentes de R7 podem ser tomadas juntos para formar um anel de alquila ou arila bicíclico.
[0142] Em outros compostos específicos da fórmula II, R1 é C(O)R3.
[0143] Em outros compostos específicos da fórmula II, R3 é (C0-C4)alquil-(C2- C5)heteroarila, (C1-C8)alquila, arila ou (C0-C4)alquil-OR5.
[0144] Em outros compostos específicos da fórmula II, heteroarila é piridila, furila ou tienila.
[0145] Em outros compostos específicos da fórmula II, R1 é C(O)OR4.
[0146] Em outros compostos específicos da fórmula II, o H de C(O)NHC(O) pode ser substituído com (C1-C4)alquila, arila ou benzila.
[0147] Outros exemplos dos compostos nesta classe incluem, mas não são limitados a: [2-(2,6-dioxo-piperidin-3-il)-1,3-dioxo-2,3-diidro-1H-isoindol-4-ilmetil]- amida; éster terc-butílico do ácido (2-(2,6-dioxo-piperidin-3-il)-1,3-dioxo-2,3- diidro-1H-isoindol-4-ilmetil)-carbâmico; 4-(aminometil)-2-(2,6-dioxo(3-piperidil))- isoindolina-1,3-diona; N-(2-(2,6-dioxo-piperidin-3-il)-1,3-dioxo-2,3-diidro-1H- isoindol-4-ilmetil)-acetamida; N-{(2-(2,6-dioxo(3-piperidil)-1,3-dioxoisoindolin-4- il)metil}ciclopropil-carboxamida; 2-cloro-N-{(2-(2,6-dioxo(3-piperidil))-1,3- dioxoisoindolin-4-il)metil}acetamida; N-(2-(2,6-dioxo(3-piperidil))-1,3- dioxoisoindolin-4-il)-3-piridilcarboxamida; 3-{1-oxo-4-(benzilamino)isoindolin-2- il}piperidino-2,6-diona; 2-(2,6-dioxo(3-piperidil))-4-(benzilamino)isoindolina-1,3- diona; N-{(2-(2,6-dioxo(3-piperidil))-1,3-dioxoisoindolin-4-il)metil}propanamida; N- {(2-(2,6-dioxo(3-piperidil))-1,3-dioxoisoindolin-4-il)metil}-3-piridilcarboxamida; N- {(2-(2,6-dioxo(3-piperidil))-1,3-dioxoisoindolin-4-il)metil} heptanamida; N-{(2-(2,6- dioxo(3-piperidil))-1,3-dioxoisoindolin-4-il)metil}-2-furilcarboxamida; acetato de {N-(2-(2,6-dioxo(3-piperidil))-1,3-dioxoisoindolin-4-il)carbamoil}metila; N-(2-(2,6- dioxo(3-piperidil))-1,3-dioxoisoindolin-4-il)pentanamida; N-(2-(2,6-dioxo(3- piperidil))-1,3-dioxoisoindolin-4-il)-2-tienilcarboxamida; N-{[2-(2,6-dioxo(3- piperidil))-1,3-dioxoisoindolin-4-il]metil}(butilamino)carboxamida; N-{[2-(2,6- dioxo(3-piperidil))-1,3-dioxoisoindolin-4-il]metil}(octilamino)carboxamida; e N-{[2- (2,6-dioxo(3-piperidil))-1,3-dioxoisoindolin-4-il]metil}(benzilamino)carboxamida.
[0148] Em certas outras modalidades, um paciente em necessidade do mesmo é administrado um ou mais dos anticorpos anti-BCMA fornecidos aqui em combinação com um ou mais membros de uma classe de isoindol-imidas revelada na Publicação do Pedido de Patente dos EUA No US 2002/0045643, Publicação Internacional No WO 98/54170 e Pat. dos EUA No 6,395,754, cada uma das quais é incorporada aqui a título de referência.
Os compostos representativos são da fórmula III:
e sais farmaceuticamente aceitáveis, hidratos, solvatos, clatratos, enantiômeros, diastereômeros, racematos e misturas de estereoisômeros dos mesmos, em que: um de X e Y é C=O e o outro é CH2 ou C=O; R é H ou CH2OCOR’; (i) cada um de R1, R2, R3 ou R4, independentemente dos outros, é halo, alquila de 1 a 4 átomos de carbono ou alcóxi de 1 a 4 átomos de carbono ou (ii) um de R1, R2, R3 ou R4 é nitro ou -NHR5 e o remanescente de R1, R2, R3 ou R4 é hidrogênio; R5 é hidrogênio ou alquila de 1 a 8 carbonos, R6 é hidrogênio, alquila de 1 a 8 átomos de carbono, benzo, cloro ou fluoro; R’ é R7-CHR10-N(R8R9); R7 é m-fenileno ou p-fenileno ou -(CnH2n)- em que n tem um valor de 0 a 4; cada um de R8 e R9 tomado independentemente do outro é hidrogênio ou alquila de 1 a 8 átomos de carbono ou R8 e R9 tomados juntos são tetrametileno, pentametileno, hexametileno ou -CH2CH2X1CH2CH2- em que X1 é -O-, -S- ou -NH-; R10 é hidrogênio, alquila de a 8 átomos de carbono ou fenila; e
* representa um centro de carbono quiral.
[0149] Outros compostos representativos são da fórmula: em que: um de X e Y é C=O e o outro de X e Y é C=O ou CH2; (i) cada um de R1, R2, R3 ou R4, independentemente dos outros, é halo, alquila de 1 a 4 átomos de carbono ou alcóxi de 1 a 4 átomos de carbono ou (ii) um de R1, R2, R3 e R4 é -NHR5 e o remanescente de R1, R2, R3 e R4 é hidrogênio; R5 é hidrogênio ou alquila de 1 a 8 átomos de carbono; R6 é hidrogênio, alquila de 1 a 8 átomos de carbono, benzo, cloro ou fluoro; R7 é m-fenileno ou p-fenileno ou -(CnH2n)- em que n tem um valor de 0 a 4; cada um de R8 e R9 tomado independentemente do outro é hidrogênio ou alquila de 1 a 8 átomos de carbono ou R8 e R9 tomados juntos são tetrametileno, pentametileno, hexametileno ou -CH2CH2X1CH2CH2- em que X1 é -O-, -S- ou -NH-; e R10 é hidrogênio, alquila de a 8 átomos de carbono ou fenila.
[0150] Outros compostos representativos são da fórmula: em que um de X e Y é C=O e o outro de X e Y é C=O ou CH2; cada um de R1, R2, R3 e R4, independentemente dos outros, é halo, alquila de 1 a 4 átomos de carbono ou alcóxi de 1 a 4 átomos de carbono ou (ii) um de R1, R2, R3 e R4 é nitro ou amino protegido e o remanescente de R1, R2, R3 e R4 é hidrogênio; e R6 é hidrogênio, alquila de 1 a 8 átomos de carbono, benzo, cloro ou fluoro.
[0151] Outros compostos representativos são da fórmula: em que: um de X e Y é C=O e o outro de X e Y é C=O ou CH2; (i) cada um de R1, R2, R3 e R4, independentemente dos outros, é halo, alquila de 1 a 4 átomos de carbono ou alcóxi de 1 a 4 átomos de carbono ou (ii) um de R1, R2, R3 e R4 é -NHR5 e o remanescente de R1, R2, R3 e R4 é hidrogênio; R5 é hidrogênio, alquila de 1 a 8 átomos de carbono ou CO-R7-CH(R10)NR8R9 em que cada um de R7, R8, R9 e R10 é como aqui definido; e R6 é alquila de 1 a 8 átomos de carbono, benzo, cloro ou fluoro.
[0152] Exemplos específicos dos compostos são da fórmula um de X e Y é C=O e o outro de X e Y é C=O ou CH2; R6 é hidrogênio, alquila de 1 a 8 átomos de carbono, benzila, cloro ou fluoro; R7 é m-fenileno, p-fenileno ou -(CnH2n)- em que n tem um valor de 0 a 4; cada um de R8 e R9 tomado independentemente do outro é hidrogênio ou alquila de 1 a 8 átomos de carbono ou R8 e R9 tomados juntos são tetrametileno, pentametileno, hexametileno ou -CH2CH2X1CH2CH2- em que X1 é -O-, -S- ou -NH-; e
R10 é hidrogênio, alquila de 1 a 8 átomos de carbono ou fenila.
[0153] Outros compostos imunomoduladores específicos são 1-oxo-2-(2,6- dioxo-3-fluoropiperidin-3-il)isoindolinas e 1,3-dioxo-2-(2,6-dioxo-3- fluoropiperidino-3-il)isoindolinas tais como aqueles descritos nas Pat. dos EUA Nos 5,874,448 e 5,955,476, cada um dos quais é incorporado aqui a título de referência. Os compostos representativos são da fórmula: em que: Y é oxigênio ou H2 e cada um de R1, R2, R3 e R4, independentemente dos outros, é hidrogênio, halo, alquila de 1 a 4 átomos de carbono, alcóxi de 1 a 4 átomos de carbono ou amino.
[0154] Outros compostos imunomoduladores específicos revelados aqui são 1-oxo e 1,3-dioxoisoindolinas substituídas na posição 4 ou 5 do anel de indolina descrito na Pat. dos EUA No 6.380.239 e Pat. dos EUA No 7.244.759, ambas as quais são incorporadas aqui a título de referência. Os compostos representativos são da fórmula: em que o átomo de carbono designado C* constitui um centro de quiralidade (quando n não é zero e R1 não é o mesmo como R2); um de X1 e X2 é amino, nitro, alquila de um a seis carbonos ou NH-Z e o outro de X1 ou X2 é hidrogênio; cada um de R1 e R2 independente do outro, é hidróxi ou NH-Z; R3 é hidrogênio, alquila de um a seis carbonos, halo ou haloalquila; Z é hidrogênio, arila, alquila de um a seis carbonos, formila ou acila de um a seis carbonos; e n tem um valor de 0, 1 ou 2; contanto que se X1 for amino e n for 1 ou 2, então R1 e R2 não são ambos hidróxi; e os sais dos mesmos.
[0155] Outros compostos representativos são da fórmula: em que o átomo de carbono designado C* constitui um centro de quiralidade quando n não é zero e R1 não é R2; um de X1 e X2 é amino, nitro, alquila de um a seis carbonos ou NH-Z e o outro de X1 ou X2 é hidrogênio; cada um de R1 e R2 independente do outro, é hidróxi ou NH-Z; R3 é alquila de um a seis carbonos, halo ou hidrogênio; Z é hidrogênio, arila ou um alquila ou acila de um a seis carbonos; e n tem um valor de 0, 1 ou 2.
[0156] Exemplos específicos incluem, mas não são limitados a, ácido 2-(4- amino-1-oxo-1,3-diidro-isoindol-2-il)-4-carbamoil-butírico e ácido 4-(4-amino-1- oxo-1,3-diidro-isoindol-2-il)-4-carbamoil-butírico, que têm as estruturas seguintes, respectivamente e sais farmaceuticamente aceitáveis, solvatos, pró-fármacos e estereoisômeros dos mesmos:
e
[0157] Outros compostos representativos são da fórmula: em que o átomo de carbono designado C* constitui um centro de quiralidade quando n não é zero e R1 não é R2; um de X1 e X2 é amino, nitro, alquila de um a seis carbonos ou NH-Z e o outro de X1 ou X2 é hidrogênio; cada um de R1 e R2 independente do outro, é hidróxi ou NH-Z; R3 é alquila de um a seis carbonos, halo ou hidrogênio; Z é hidrogênio, arila ou um alquila ou acila de um a seis carbonos; e n tem um valor de 0, 1 ou 2; e os sais dos mesmos.
[0158] Exemplos específicos incluem, mas não são limitados a, ácido 4- carbamoil-4-{4-[(furan-2-il-metil)-amino]-1,3-dioxo-1,3-diidro-isoindol-2-il}- butírico, ácido 4-carbamoil-2-{4-[(furan-2-il-metil)-amino]-1,3-dioxo-1,3-diidro- isoind-ol-2-il}-butírico, ácido 2-{4-[(furan-2-il-metil)-amino]-1,3-dioxo-1,3-diidro- isoindol-2-il}-4-fenilcarbamoil-butírico e ácido 2-{4-[(furan-2-il-metil)-amino]-1,3- dioxo-1,3-diidro-isoindol-2-il}-pentanodioico, que têm as estruturas seguintes, respectivamente e sais farmaceuticamente aceitáveis, solvato, pró-fármacos e estereoisômeros dos mesmos: e
[0159] Outros exemplos específicos dos compostos são da fórmula: em que: um de X1 e X2 é nitro ou NH-Z e o outro de X1 ou X2 é hidrogênio;
cada um de R1 e R2, independente do outro, é hidróxi ou NH-Z; R3 é alquila de um a seis carbonos, halo ou hidrogênio; Z é hidrogênio, fenila, um acila de um a seis carbonos ou um alquila de um a seis carbonos; e n tem um valor de 0, 1 ou 2; e se -COR2 e - (CH2)nCOR1 são diferentes, o átomo de carbono designado C* constitui um centro de quiralidade.
[0160] Outros compostos representativos são da fórmula: em que: um de X1 e X2 é alquila de um a seis carbonos; cada um de R1 e R2, independente do outro, é hidróxi ou NH-Z; R3 é alquila de um a seis carbonos, halo ou hidrogênio; Z é hidrogênio, fenila, um acila de um a seis carbonos ou um alquila de um a seis carbonos; e n tem um valor de 0, 1 ou 2; e se -COR2 e -(CH2)nCOR1 são diferentes, o átomo de carbono designado C* constitui um centro de quiralidade.
[0161] Ainda outros compostos imunomoduladores específicos são isoindolina-1-ona e isoindolina-1,3-diona substituído na posição 2 com 2,6-dioxo-3- hidroxipiperidin-5-ila descrito na Pat. dos EUA No 6.458.810, que é incorporada aqui a título de referência.
[0162] Os compostos representativos são da fórmula:
em que: os átomos de carbono designados * constituem centros de quiralidade; X é -C(O)- ou -CH2-; R1 é alquila de 1 a 8 átomos de carbono ou -NHR3; R2 é hidrogênio, alquila de 1 a 8 átomos de carbono ou halogênio; e R3 é hidrogênio, alquila de 1 a 8 átomos de carbono, não substituído ou substituído com alcóxi de 1 a 8 átomos de carbono, halo, amino ou alquilamino de 1 a 4 átomos de carbono, cicloalquila de 3 a 18 átomos de carbono, fenila, não substituído ou substituído com alquila de 1 a 8 átomos de carbono, alcóxi de 1 a 8 átomos de carbono, halo, amino ou alquilamino de 1 a 4 átomos de carbono, benzila, não substituído ou substituído com alquila de 1 a 8 átomos de carbono, alcóxi de 1 a 8 átomos de carbono, halo, amino ou alquilamino de 1 a 4 átomos de carbono ou -COR4 em que R4 é hidrogênio, alquila de 1 a 8 átomos de carbono, não substituído ou substituído com alcóxi de 1 a 8 átomos de carbono, halo, amino ou alquilamino de 1 a 4 átomos de carbono, cicloalquila de 3 a 18 átomos de carbono,
fenila, não substituído ou substituído com alquila de 1 a 8 átomos de carbono, alcóxi de 1 a 8 átomos de carbono, halo, amino ou alquilamino de 1 a 4 átomos de carbono, ou benzila, não substituído ou substituído com alquila de 1 a 8 átomos de carbono, alcóxi de 1 a 8 átomos de carbono, halo, amino ou alquilamino de 1 a 4 átomos de carbono.
7. EXEMPLOS
[0163] Os materiais e métodos seguintes foram utilizados nos experimentos descritos nos Exemplos 1 a 3.
[0164] Cultura celular: células Hek293 foram cultivadas em DMEM (ThermoFisher) suplementado com soro fetal bovino a 10% (FBS). Células C6 foram mantidas em Mistura de Nutriente F12 de Ham (ThermoFisher) suplementada com FBS a 10%. Células NCIH929, U266B1, KMS12BM, OPM2 e NUDHL1 foram cultivadas em meio RPMI-1640 suplementado com FBS a 10%.
[0165] Plasmídeos: o cDNA que codifica BCMA humano de tamanho natural (UniProtKB-Q02223; TNFRSF17) foi clonado no vetor de expressão SF#10008 e transfectado em células C6. O cDNA de tamanho natural que codifica TNFRSF12A humano (TWEAKR; NP_057723,1) foi subclonado em vetor de expressão pCDNA3,1(+) que foi subsequentemente transfectado em células Hek293. Os transfectantes foram selecionados usando puromicina ou neomicina e populações clonais geradas e triadas por citometria de fluxo.
[0166] Análise de FACS: os anticorpos de FACs usados neste estudo incluem: 1) LS-C106982-100 Monoclonal de Camundongo para TNFRSF12A-R-Ficoeritrina Humana (PE) (LifeSpan BioSciences, Inc.); 2) EM901 foi previamente caracterizado como um anticorpo de ligação ao BCMA (Mab42; Pedido Internacional Número
WO2017/021450); 3) Fcγ-específico anti-IgG humana de Ebiosciences, rotulado com PE; 4) controle de isótipo de IgG humana; 5) anticorpo anti-TACI [1A1] (Abcam); 6) anticorpo de Receptor de BAFF 8A7 (ThermoFisher); 7) anticorpo de BCMA 19F2 (BioLegend). Cada tipo celular (75.000 células/poço) foi incubado com anticorpos primários em tampão de FACs (PBS contendo BSA a 0,2%) por 25 min em uma placa de 96 poços. As células foram lavadas uma vez com tampão de FACs e incubadas com anticorpo secundário de diluição a 1:100 por 25 min. Depois de lavar uma vez, as células foram fixas por 10 min com paraformaldeído a 1%, lavadas com tampão de FACs e recolocadas em suspensão em 100 μL de tampão de FACs. As células rotuladas foram analisadas usando um Citômetro de Fluxo Attune NxT e os dados processados usando FlowJo 10.0.8r1 (FLOWJO LLC), de acordo com as instruções do fabricante.
7.1. Exemplo 1
[0167] Antígeno de Maturação de Célula B (BCMA), também conhecido como membro 17 da superfamília de receptor do fator de necrose tumoral (TNFRSF17), é uma proteína que é indicada em muitos tipos diferentes de câncer.
[0168] Geração de anticorpo anti-BCMA: Anticorpos contra BCMA humano foram derivados de imunizações em animais OmniFlic (Ligand Pharmaceuticals) x RAT5Lew realizadas em Aldevron Freiburg (Freiburg, Germany) com múltiplas aplicações de um vetor de DNA compreendendo BCMA-(aa. 1 a 54) e proteína de domínio extracelular de BCMA recombinante (aa. 1 a 54) adquirida da AcroBiosystem (Newark, DE 19711). Os linfonodos de animais imunorreativos foram colhidos e o RNA total extraído de linfócitos primários em Teneobio, Inc. (Palo Alto, California). As regiões variáveis de IgG foram amplificadas em cada amostra antes que o sequenciamento de próxima geração de extremidade pareada fosse realizado, seguido por análise de classificação para quantificar o nível de expressão para cada região variável de IgG humana única. Linhagens de sequências de IgG altamente expressadas foram selecionadas para clonagem nos vetores de expressão de pTT5 (NRC Toronto, Ontario, Canada) para a expressão de proteína.
[0169] Expressão de anticorpos anti-BCMA: Cada uma das cinco regiões VH previamente descritas, junto com um painel de VH’s reativas em BCMA putativo, foi cotransfectada com uma única VL comum em um formato de anticorpo de IgG1/Capa padrão. Todas as sequências de anticorpo foram subclonadas no vetor de expressão de proteína mamífera pTT5 (NRC-CNRC, Ottawa, Ontario, Canada). Os anticorpos foram transitoriamente transfectados em células Expi293 ou ExpiCHO-S (Thermo Fisher Scientific, Waltham, MA) em 24 placas de poço profundo (Cat.# P- DW-10ML-24-C-S, Axygen, Tewksbury, MA) de acordo com os protocolos do fabricante. Para cada anticorpo, uma razão de DNA de LC:HC a 1:1 foi usada para a expressão em 0,5 µg/mL de meio de expressão de DNA/mL e as culturas foram agitadas em 500 RPM usando uma plataforma de agitação em órbita de 3 mM a 37°C com uma atmosfera de CO2 a 5%. Depois de seis a sete dias de transfecção, as placas foram purificadas por centrifugação (3724 RCF, 4°C, 30 minutos) e os sobrenadantes foram transferidos para novas placas de poços múltiplos, avaliados quanto ao título usando biossensores de proteína A no Octet Red 384 (Pall ForteBio, Freemont, CA) e triados quanto à atividade.
[0170] Após a identificação dos resultados, as moléculas líderes anti-BCMA foram transitoriamente transfectadas em células ExpiCHO-S em uma escala de 60 mL em frascos Erlenmeyer de 250 mL (Cat#:431144, Corning, Tewksbury, MA) de acordo com as instruções do fabricante e agitadas a 37°C em 120 RPM em uma plataforma de agitação com uma órbita de 25 mM. Depois de uma semana de cultura, os sobrenadantes foram colhidos por centrifugação (3724 RCF, 4 °C, 30 minutos) seguido por filtração (Cat.# 89220-720, VWR, Radnor, PA) e subsequentemente purificados.
[0171] Purificação dos anticorpos anti-BCMA: Os sobrenadantes filtrados foram purificados usando 5 mL de resina Mab Select Sure Lx (Cat # 29157185, GE healthcare) em um sistema de cromatografia AKTA Pure (Cat # 29046694, GE Healthcare). Estas amostras foram eluídas fora da coluna usando Citrato de Sódio, no pH 3,0 e neutralizadas ao pH 5,5 com Tris-HCl 3M. As amostras finais foram dialisadas em nosso tampão universal (Acetato de sódio a 10 mM no pH 5,2 e Sacarose a 9% (p/v)). A concentração e a pureza (avaliação da agregação) foram medidas utilizando-se uma coluna SEC (Cat# PL 1580-3301, Agilent USA).
[0172] Ensaios de ligação de ressonância plasmônica de superfície para anticorpos anti-BCMA: O tampão de corrida usado neste ensaio foi HBS-EP (NaCl a 150 mM, Hepes a 10 mM no pH 7,4, EDTA a 3 mM e Surfactante P20 a 0,005%). Para medições de não avidez, os anticorpos 320199 e 319883 foram capturados em um chip de proteína A (GE Healthcare) em uma concentração de 2 μg/mL, enquanto Hu-BCMA recombinante da Acro Biosystems (BCA-H522y) bem como Cyno-BCMA clivado por Fc foram fluidos a partir de uma concentração de topo de 50 nM com diluições de 3 vezes subsequentes a 0,6 nM (50 nM, 16,66 nM, 5,55 nM, 1,85 nM, 0,6 nM e 0 nM). Os ensaios foram realizados a 25 °C e 37 °C com uma vazão de 10 μL.
[0173] Seis clones de BCMA da Teniobio (320199, 319883, 319952, 320262, 319966, 320111) foram testados quanto à ligação ao BCMA humano, BCMA de cino e TACI de cino (Ativador de transmembrana e Interagente de CAML) expressada em 293 células com uma etiqueta Fc de Murino usando um instrumento Biacore-8K (GE
Healthcare). As medições de avidez (Figura. 1A) e não avidez (Figura. 1B) foram testadas.
[0174] Para as medições de avidez, os antígenos foram capturados em uma superfície anti-camundongo em uma concentração de 2 μg/mL, enquanto os anticorpos foram fluidos com uma concentração de topo de partida de 50 nM seguido por diluições de 3 vezes subsequentes a 0,6 nM (50 nM, 16,66 nM, 5,55 nM, 1,85 nM, 0,6 nM e 0 nM). Os ensaios foram realizados a 25 °C com uma vazão de 10 μL/min para captura, 30 μL/min por 3 minutos de associação e 5 minutos de dissociação. A superfície foi regenerada depois de cada minuto para captura seguido por 30 μL/min por 3 minutos de associação e 5 minutos de dissociação. A superfície foi regenerada depois de cada ciclo com Glicina a 10 mM no pH 1,5 por 1 minuto. O tampão de corrida usado neste ensaio foi HBS-EP (NaCl a 150 mM, Hepes a 10 mM no pH 7,4, EDTA a 3 mM e Surfactante P20 a 0,005%).
[0175] A análise de dados foi feita utilizando o software de Biacore 8K Analysis (GE Healthcare) observando-se em dados de referência dupla e usando o modelo de Langmuir a 1:1 para os ajustes. Um anticorpo anti-BCMA da EngMab foi usado como um controle positivo, enquanto um anti-RSV1-IgG1 foi usado como um controle negativo.
[0176] Imuno-histoquímica: Manchamento imuno-histoquímico de cor única DAB (IHC) dos aglutinantes na cadeia principal de IgG humana ou de coelho com IgG humana e de coelho normal (Abcam, ab172730) como controles de isótipo, foi realizado no Bond-III Autostainer (Leica Microsystems) com kit de detecção de refino de polímero Bond (Leica, DS9800). Seções embutidas em parafina, fixas em formalina (FFPE) (4 µm) de pelotas celulares foram desmascaradas de antígeno com solução de recuperação de epítopo 1 (Leica, AR9961) por 20 minutos a 100 °C e bloqueadas com agente de bloqueio de peróxido por 5 minutos. As seções foram incubadas com aglutinantes em diluições apropriadas por 15 minutos. Para aglutinantes em cadeia principal de IgG humana, um anticorpo anti-IgG humana de coelho secundário (Abcam, ab2410, 1:100) foi aplicado por 8 minutos. Esta etapa não foi necessária para aglutinantes na cadeia principal de IgG de coelho. As seções depois foram incubadas em polímero por 8 minutos, desenvolvidas em DAB por 10 minutos, contra-manchadas com hematoxilina por 5 minutos, aplicadas em lamínulas com Sakura Finetek.
7.2. Estudos de Ligação a Anticorpo de BCMA. Exemplo 2
[0177] Este exemplo demonstra que as IgGs humanas, 320262, 319966, 320111, 319883 e 320199 reconhecem células C6 que expressam a proteína de BCMA humano. Células C6 estavelmente transfectadas com BCMA humano ou células C6 simuladamente transfectadas foram incubadas com 0,4 μg/ml de EM901, 320262, 319966, 320111, 319883 ou 320199. A reatividade de cada anticorpo foi monitorada por FACs. EM901, um anticorpo que previamente demonstrou detectar BCMA (número de patente WO2017021450), ligou-se robustamente a transfectantes de C6-BCMA, confirmando a expressão de BCMA por estas células. Em relação a células C6 não transfectadas (curva de histograma esquerdo (azul) em cada estrutura), histogramas correspondendo com 320262, 319966, 320111, 319883 e 320199 (curva de histograma direito (vermelha) em cada estrutura) exibiram mudanças substanciais à direita (Figura 2). Estes resultados indicam que 320262, 319966, 320111, 319883 e 320199 reagem com BCMA humano expressado na superfície celular. Valores médios geométricos que quantificam estas interações de ligação são incluídos (Figura 2).
7.3. Estudos de Ligação ao Anticorpo de BCMA. Exemplo 3
[0178] Este exemplo mostra que 320262, 319966, 320111, 319883 e 320199 não se ligam a células Hek293 que expressam TNFRSF12A/TWEAKR humano de tamanho natural, um membro da família do receptor de TNF que é relacionado ao BCMA. Células Hek293 estavelmente transfectadas com TNFRSF12A humano foram incubadas com 0,4 ug/ml de controle de isótipo de IgG humana, 320262, 319966, 320111, 319883 ou 320199. A reatividade de cada anticorpo foi monitorada por FACs. Um anticorpo anti-TNFRSF12A manchou as células Hek293-TNFRSF12A, indicativo da expressão de TNFRSF12A. Em relação ao controle de isótipo (histograma azul), mudanças à direita dos histogramas correspondendo com 320262, 319966, 320111, 319883 e 320199 (mostrados em vermelho) podem não ser detectadas (Figura 3). Estes resultados indicam que 320262, 319966, 320111, 319883 e 320199 não exibem atividade de ligação significativa para TNFRSF12A humano. As médias geométricas que quantificam estas interações de ligação são mostradas (Figura 3).
7.4. Estudos de Ligação a Anticorpo de BCMA. Exemplo 4
[0179] Este exemplo demonstra que 320262, 319966, 320111, 319883 e 320199 reconhecem células de mieloma múltiplo NCIH929, que expressam endogenamente BCMA humano. Células NCIH929 foram incubadas com 1,0 ug/ml de controle de isótipo de IgG humana, EM901, 320262, 319966, 320111, 319883 ou
320199. A reatividade de cada mAb foi monitorada por FACs. O anticorpo de EM901, que reconhece BCMA, se ligou robustamente a células NCIH929. Em relação ao controle de isótipo (curva de histograma esquerdo (azul) em cada estrutura), histogramas correspondendo com 320262, 319966, 320111, 319883 e 320199 (curva de histograma direito (vermelho) em cada estrutura) exibiram mudanças substanciais à direita (Figura 4). Estes resultados indicam que 320262, 319966,
320111, 319883 e 320199 reagiram com células NCIH929. Médias geométricas que quantificam estas interações de ligação são mostradas (Figura 4).
7.5 Estudos de Ligação a Anticorpo de BCMA. Exemplo 5
[0180] Este exemplo demonstra que 320262, 319966, 320111, 319883 e 320199 reconhecem células de mieloma múltiplo BCMA+, U266B1 e KMS12BM incubadas com 0,016 a 10 ug/ml de controle de isótipo de IgG humana, EM901, 320262, 319966, 320111, 319883 ou 320199, como indicado na Figura 5. A reatividade de cada mAb foi monitorada por FACs. EM901, 320262, 319966, 320111, 319883 e 320199 se ligaram a U266B1 e KMS12BM em relação ao controle de isótipo em uma forma responsiva de dose (Figura 5). Adicionalmente, 320262 e 320111 reconheceram células de mieloma múltiplo OPM2 que expressam BCMA, mas não receptor de TACI ou BAFF, outros membros da família de receptor de TNF relacionados ao BCMA (curva de resposta de dose e gráfico de barras, Figura 5). Ao contrário, 320262 e 320111 não se ligaram a células NUDHL1 que são BCMA- /TACI+/BAFFR+ (curva de resposta de dose e gráfico de barras, Figura 5). Estes resultados indicam que 320262, 319966, 320111, 319883 e 320199 exibem ligação a célula responsiva de dose, dependente de BCMA. Médias geométricas que quantificam estas interações de ligação são mostradas (Figura 5).
SEQ ITEM SEQUÊNCIA
ID NO. VL de EIVMTQSPATLSVSPGERATLSCRASQSVSSNLAWYQQKPGQAPRLLIYGASTRATGIPARFSGSG cadeia SGTEFTLTISSLQSEDFAVYYCQQYNNWPWTFGQGTKVEIK 1 leve comum cLC RASQSVSSNLA CDR1 2 (Kabat, Chothia, IMGT) cLC GASTRAT 90/99 CDR2 3 (Kabat, Chothia, IMGT) cLC QQYNNWPWT CDR3 4 (Kabat, Chothia, IMGT) cLC GAAATTGTGATGACTCAGTCGCCCGCCACCCTGTCCGTGTCTCCGGGAGAGCGGGCCACTCTGAGCTGT
CGCGCGTCACAGTCGGTGTCCTCCAACCTCGCCTGGTACCAGCAGAAGCCTGGACAGGCCCCAAGACTG 5 CTGATCTACGGCGCCTCCACCCGGGCCACCGGGATTCCTGCCCGGTTCTCCGGCTCCGGTTCCGGCACTG
AGTTCACCCTGACCATCAGCTCACTGCAGTCCGAGGACTTCGCCGTGTACTACTGCCAGCAGTACAACAA CTGGCCGTGGACCTTTGGCCAAGGAACCAAGGTCGAAATCAAG
320111 QLPLQESGPGLVKPSETLSLTCTVSGGSIRSSSYYWGWIRQPPGKGLEWIGTIYYSGSTYYNPSLKS 6
VH RVTISVDTSKNQLSLKLSSVTAADTAVYYCARPYYDSSGYYYYWGQGTLVTVSS 320111 SSSYYWG
VH 7 CDR1 Kabat 320111 TIYYSGTYYNPSLKS
VH 8 CDR2 Kabat 320111 PYYDSSGYYYY
VH 91/99 9 CDR3 Kabat 320111 GGSIRSSSY
VH 10 CDR1 Chothia 320111 YYSGS
VH 11 CDR2 Chothia 320111 PYYDSSGYYYY
VH 12 CDR3 Chothia
320111 GGSIRSSSYYWG
VH 13 CDR1
IMGT 320111 TIYYSGSTYYNPSLKS
VH 14 CDR2
IMGT 320111 PYYDSSGYYYY
VH 15 CDR3
IMGT 320111 CAGCTGCCGCTGCAGGAGTCGGGCCCAGGACTGGTGAAGCCTTCGGAGACCCTGTCCCTCACCTGCACT 92/99
VH GTTTCTGGTGGCTCCATCAGGAGTAGTAGTTACTACTGGGGCTGGATCCGGCAGCCCCCAGGGAAGGGG
CTGGAGTGGATTGGGACTATCTATTATAGTGGGAGCACCTACTACAACCCGTCCCTCAAGAGTCGAGTC 16
ACCATATCCGTAGACACGTCCAAGAACCAGCTCTCCCTGAAGCTGAGCTCTGTGACCGCCGCAGACACG GCTGTGTATTACTGTGCGAGACCTTACTATGATAGTAGTGGTTATTACTACTACTGGGGCCAGGGCACCC
TGGTCACCGTCTCCTCA 320199 QLQLQESGPGLVKPSETLSLTCTVSGGSISSSNSYWGWIRQSPGRGLEWIGRIYYSGITHYNPSLKSRVTISVD 17
VH TSKNQFSLKLSSVTAADTAVYYCASPYKWNDGNFFGWGQGTLVTVSS 320199 SSNSYWG
VH 18 CDR1 Kabat 320199 RIYYSGITHYNPSLKS 19 VH CDR2
Kabat 320199 PYKWNDGNFFG
VH 20 CDR3 Kabat 320199 GGSISSSNS
VH 21 CDR1 Chothia 320199 YYSGI
VH 22 CDR2 93/99 Chothia 320199 PYKWNDGNFFG
VH 23 CDR3 Chothia 320199 GGSISSSNSYWG
VH 24 CDR1
IMGT 320199 RIYYSGITHYNPSLKS
VH 25 CDR2
IMGT
320199 PYKWNDGNFFG
VH 26 CDR3
IMGT 320199 CAGCTGCAGCTGCAGGAGTCGGGCCCAGGACTGGTGAAGCCTTCGGAGACCCTGTCCCTCACCTGCACT
VH GTCTCTGGTGGCTCCATCAGCAGTAGTAATTCCTACTGGGGCTGGATCCGCCAGTCCCCAGGGAGGGGG
CTGGAGTGGATTGGGAGGATCTATTATAGTGGGATCACCCACTACAACCCGTCCCTCAAGAGTCGAGTC 27
ACCATATCCGTAGACACGTCCAAGAACCAGTTCTCCCTGAAGCTGAGCTCTGTGACCGCCGCAGACACG GCTGTGTATTACTGTGCGAGTCCGTATAAGTGGAACGACGGGAATTTTTTTGGTTGGGGCCAGGGCACC
CTGGTCACCGTCTCCTCA 320262 QLQLQESGPGLVKPSETLSLTCTVSGGSISNSNYYWGWIRQPPGKGLEWIGNIYYSGRTY 28
VH YTPSLKSRVTISEDTSKNQFSLKVRSVTVADTGVYYCARPDYYGSGTIAWGQGTLVTVSS 320262 NSNYYWG 94/99
VH 29 CDR1 Kabat 320262 NIYYSGRTYYTPSLKS
VH 30 CDR2 Kabat 320262 PDYYGSGTIA
VH 31 CDR3 Kabat 320262 GGSISNSNY 32 VH CDR1
Chothia 320262 YYSGR
VH 33 CDR2 Chothia 320262 PDYYGSGTIA
VH 34 CDR3 Chothia 320262 GGSISNSNYYWG
VH 35 CDR1
IMGT 95/99 320262 NIYYSGRTYYTPSLKS
VH 36 CDR2
IMGT 320262 PDYYGSGTIA
VH 37 CDR3
IMGT 320262 CAGCTGCAGCTACAGGAGTCGGGCCCAGGACTGGTGAAGCCTTCGGAGACCCTGTCCCTCACCTGCACT
VH GTCTCTGGTGGCTCCATCAGCAATAGTAATTATTACTGGGGCTGGATCCGCCAGCCCCCAGGAAAGGGG
CTGGAGTGGATTGGGAATATCTATTATAGTGGGAGAACCTATTACACCCCGTCCCTCAAGAGTCGCGTC 38
ACCATATCCGAAGACACGTCCAAGAACCAGTTCTCCCTGAAGGTGAGGTCTGTGACCGTCGCAGACAC GGGTGTGTATTACTGTGCGAGACCGGATTACTATGGTTCGGGGACTATCGCGTGGGGCCAGGGCACCCT GGTCACCGTCTCCTCA
319883 QLQLQESGPGLVKPSDTLSLTCTVSGGSISSSNSYWGWIRQSPGRGLEWIGRIYYSGITH 39
VH YNPSLKSRVTISVDTSKNQFSLKLSSVTAADTAVYYCASPYKWNDGNFFGWGQGTLVTVSS 319883 SSNSYWG
VH 40 CDR1 Kabat 319883 RIYYSGITHYNPSLKS
VH 41 CDR2 Kabat 319883 PYKWNDGNFFG
VH 42 CDR3 96/99 Kabat 319883 GGSISSSNSY
VH 43 CDR1 Chothia 319883 YYSGI
VH 44 CDR2 Chothia 319883 PYKWNDGNFFG
VH 45 CDR3 Chothia 46 319883 GGSISSSNSYWG
VH CDR1
IMGT 319883 RIYYSGITHYNPSLKS
VH 47 CDR2
IMGT 319883 PYKWNDGNFFG
VH 48 CDR3
IMGT 319883 CAGCTGCAGCTGCAGGAGTCGGGCCCAGGACTGGTGAAGCCTTCGGACACCCTGTCCCTCACCTGCACT
VH GTCTCTGGTGGCTCCATCAGCAGTAGTAATTCCTACTGGGGCTGGATCCGCCAGTCCCCAGGGAGGGGG 97/99
CTGGAGTGGATTGGGAGGATCTATTATAGTGGGATCACCCACTACAACCCGTCCCTCAAGAGTCGAGTC 49
ACCATATCCGTAGACACGTCCAAGAACCAGTTCTCCCTGAAGCTGAGCTCTGTGACTGCCGCGGACACG GCTGTGTATTACTGTGCGAGTCCGTATAAGTGGAACGACGGGAATTTTTTTGGTTGGGGCCAGGGCACC
CTGGTCACCGTCTCCTCA 319966 QLQLQESGPGLVKPSETLSLTCTVSGSSISRSNYYWGWIRQPPGKGLEWIGTFYYSGTTY 50
VH YNPSLKSRVTISEDTSKKQLSLNLRSVTAADTAVYYCARPSGYTTSWGQGTLVTVSS 319966 RSNYYWG
VH 51 CDR1 Kabat 319966 TFYYSGTTYYNPSLKS
VH 52 CDR2 Kabat
319966 PSGYTTS
VH 53 CDR3 Kabat 319966 GSSISRSNY
VH 54 CDR1 Chothia 319966 YYSGT
VH 55 CDR2 98/99 Chothia 319966 PSGYTTS
VH 56 CDR3 Chothia 319966 GSSISRSNYYWG
VH 57 CDR1
IMGT 319966 TFYYSGTTYYNPSLKS
VH 58 CDR2
IMGT 319966 PSGYTTS 59 VH CDR3
IMGT 319966 CAGCTGCAGCTGCAGGAGTCGGGCCCAGGACTGGTGAAGCCTTCGGAGACCCTGTCCCTCACCTGCACT
VH GTCTCTGGAAGCTCCATCAGCAGGAGTAATTACTACTGGGGCTGGATCCGCCAGCCCCCAGGGAAGGGT 60 CTGGAGTGGATTGGGACTTTCTATTATAGTGGGACCACCTACTACAACCCGTCCCTCAAGAGTCGAGTCA
CCATATCCGAAGACACGTCCAAGAAACAGTTATCCCTGAACCTGAGGTCTGTGACCGCCGCAGACACGG CTGTGTATTACTGTGCGAGACCTTCCGGATATACCACCAGCTGGGGCCAGGGCACCCTGGTCACCGTCTC
CTCA 99/99

Claims (57)

REIVINDICAÇÕES
1. Anticorpo que se liga ao Antígeno de Maturação de Célula B (BCMA) ou um fragmento de ligação ao BCMA do mesmo, caracterizado pelo fato de que compreende as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 de cadeia pesada das: a. SEQ ID NO: 7, SEQ ID NO: 8 e SEQ ID NO: 9, respectivamente; b. SEQ ID NO: 10, SEQ ID NO: 11 e SEQ ID NO: 12, respectivamente; c. SEQ ID NO: 13, SEQ ID NO: 14 e SEQ ID NO: 15, respectivamente; d. SEQ ID NO: 18, SEQ ID NO: 19 e SEQ ID NO: 20, respectivamente; e. SEQ ID NO: 21, SEQ ID NO: 22 e SEQ ID NO: 23, respectivamente; f. SEQ ID NO: 24, SEQ ID NO: 25 e SEQ ID NO: 26, respectivamente; g. SEQ ID NO: 29, SEQ ID NO: 30 e SEQ ID NO: 31, respectivamente; h. SEQ ID NO: 32, SEQ ID NO: 33 e SEQ ID NO: 34, respectivamente; i. SEQ ID NO: 35, SEQ ID NO: 36 e SEQ ID NO: 37, respectivamente; j. SEQ ID NO: 40, SEQ ID NO: 41 e SEQ ID NO: 42, respectivamente; k. SEQ ID NO: 43, SEQ ID NO: 44 e SEQ ID NO: 45, respectivamente; l. SEQ ID NO: 46, SEQ ID NO: 47 e SEQ ID NO: 48, respectivamente; m. SEQ ID NO: 51, SEQ ID NO: 52 e SEQ ID NO: 53, respectivamente; n. SEQ ID NO: 54, SEQ ID NO: 55 e SEQ ID NO: 56, respectivamente; ou o. SEQ ID NO: 57, SEQ ID NO: 58 e SEQ ID NO: 59, respectivamente.
2. Anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido anticorpo adicionalmente compreende as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 de cadeia leve da SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 ou SEQ ID NO: 4, respectivamente.
3. Anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido anticorpo adicionalmente compreende as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia leve das SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 e SEQ ID NO: 4, respectivamente.
4. Anticorpo que se liga ao BCMA ou um fragmento de ligação ao BCMA do mesmo, caracterizado pelo fato de que compreende uma cadeia leve compreendendo as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 das SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 e SEQ ID NO: 4, respectivamente, e as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia pesada das: a. SEQ ID NO: 7, SEQ ID NO: 8 e SEQ ID NO: 9, respectivamente; b. SEQ ID NO: 10, SEQ ID NO: 11 e SEQ ID NO: 12, respectivamente; ou c. SEQ ID NO: 13, SEQ ID NO: 14 e SEQ ID NO: 15, respectivamente.
5. Anticorpo que se liga ao BCMA ou um fragmento de ligação ao BCMA do mesmo, caracterizado pelo fato de que compreende uma cadeia leve compreendendo as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 das SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 e SEQ ID NO: 4, respectivamente, e as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia pesada das: a. SEQ ID NO: 18, SEQ ID NO: 19 e SEQ ID NO: 20, respectivamente; b. SEQ ID NO: 21, SEQ ID NO: 22 e SEQ ID NO: 23, respectivamente; ou c. SEQ ID NO: 24, SEQ ID NO: 25 e SEQ ID NO: 26, respectivamente.
6. Anticorpo que se liga ao BCMA ou um fragmento de ligação ao BCMA do mesmo, caracterizado pelo fato de que compreende uma cadeia leve compreendendo as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 das SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 e SEQ ID NO: 4, respectivamente, e as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia pesada das: a. SEQ ID NO: 29, SEQ ID NO: 30 e SEQ ID NO: 31, respectivamente; b. SEQ ID NO: 32, SEQ ID NO: 33 e SEQ ID NO: 34, respectivamente; ou c. SEQ ID NO: 35, SEQ ID NO: 36 e SEQ ID NO: 37, respectivamente.
7. Anticorpo que se liga ao BCMA ou um fragmento de ligação ao BCMA do mesmo, caracterizado pelo fato de que compreende uma cadeia leve compreendendo as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 das SEQ ID NO: 2, SEQ
ID NO: 3 e SEQ ID NO: 4, respectivamente, e as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia pesada das: a. SEQ ID NO: 40, SEQ ID NO: 41 e SEQ ID NO: 42, respectivamente; b. SEQ ID NO: 43, SEQ ID NO: 44 e SEQ ID NO: 45, respectivamente; ou c. SEQ ID NO: 46, SEQ ID NO: 47 e SEQ ID NO: 48, respectivamente.
8. Anticorpo que se liga ao BCMA ou um fragmento de ligação ao BCMA do mesmo, caracterizado pelo fato de que compreende uma cadeia leve compreendendo as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 das SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 e SEQ ID NO: 4, respectivamente, e as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia pesada das: a. SEQ ID NO: 51, SEQ ID NO: 52 e SEQ ID NO: 53, respectivamente; b. SEQ ID NO: 54, SEQ ID NO: 55 e SEQ ID NO: 56, respectivamente; ou c. SEQ ID NO: 57, SEQ ID NO: 58 e SEQ ID NO: 59, respectivamente.
9. Anticorpo ou fragmento de ligação do mesmo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que compreende a sequência variável de cadeia leve da SEQ ID NO: 1.
10. Anticorpo ou fragmento de ligação do mesmo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que compreende a sequência variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 6, SEQ ID NO: 17, SEQ ID NO: 28, SEQ ID NO: 39 ou SEQ ID NO: 50.
11. Anticorpo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o referido anticorpo é um anticorpo monoclonal, um anticorpo quimérico, um diacorpo, um anticorpo biespecífico, um Fab 2 biespecífico, um (mab)2 biespecífico, um anticorpo humanizado, um anticorpo humano artificialmente gerado, engajador de célula T biespecífico, engajador de célula NK biespecífico ou um anticorpo de cadeia única.
12. Anticorpo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8,
caracterizado pelo fato de que o referido anticorpo é um triomab, IgG knob-in- hole (kih) com cadeia leve comum, crossmab, orto-Fab IgG, DVD-Ig, IgG 2 em 1, IgG-scFv, sdFv2-Fc, binanocorpo, tandAb, DART, DART-Fc, scFv-HAS-scFv ou DNL- Fab3.
13. Anticorpo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o referido anticorpo é um conjugado anticorpo- fármaco.
14. Fragmento de ligação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de ser um fragmento variável de cadeia única (scFv), fragmento Fab ou fragmento F(ab’)2.
15. Polipeptídeo, caracterizado pelo fato de que compreende as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 de cadeia pesada das: a. SEQ ID NO: 7, SEQ ID NO: 8 e SEQ ID NO: 9, respectivamente; b. SEQ ID NO: 10, SEQ ID NO: 11 e SEQ ID NO: 12, respectivamente; c. SEQ ID NO: 13, SEQ ID NO: 14 e SEQ ID NO: 15, respectivamente; d. SEQ ID NO: 18, SEQ ID NO: 19 e SEQ ID NO: 20, respectivamente; e. SEQ ID NO: 21, SEQ ID NO: 22 e SEQ ID NO: 23, respectivamente; f. SEQ ID NO: 24, SEQ ID NO: 25 e SEQ ID NO: 26, respectivamente; g. SEQ ID NO: 29, SEQ ID NO: 30 e SEQ ID NO: 31, respectivamente; h. SEQ ID NO: 32, SEQ ID NO: 33 e SEQ ID NO: 34, respectivamente; i. SEQ ID NO: 35, SEQ ID NO: 36 e SEQ ID NO: 37, respectivamente; j. SEQ ID NO: 40, SEQ ID NO: 41 e SEQ ID NO: 42, respectivamente; k. SEQ ID NO: 43, SEQ ID NO: 44 e SEQ ID NO: 45, respectivamente; l. SEQ ID NO: 46, SEQ ID NO: 47 e SEQ ID NO: 48, respectivamente; m. SEQ ID NO: 51, SEQ ID NO: 52 e SEQ ID NO: 53, respectivamente; n. SEQ ID NO: 54, SEQ ID NO: 55 e SEQ ID NO: 56, respectivamente; ou o. SEQ ID NO: 57, SEQ ID NO: 58 e SEQ ID NO: 59, respectivamente.
16. Polipeptídeo, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o referido polipeptídeo adicionalmente compreende as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 de cadeia leve das SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 e SEQ ID NO: 4, respectivamente.
17. Polipeptídeo, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o referido polipeptídeo adicionalmente compreende as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia leve das SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 e SEQ ID NO: 4, respectivamente.
18. Polipeptídeo, caracterizado pelo fato de que compreende as sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia leve das SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 e SEQ ID NO: 4, respectivamente.
19. Polipeptídeo, caracterizado pelo fato de que compreende a sequência variável de cadeia leve da SEQ ID NO: 1.
20. Polipeptídeo, caracterizado pelo fato de que compreende a sequência variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 6, SEQ ID NO: 17, SEQ ID NO: 28, SEQ ID NO: 39 ou SEQ ID NO: 50.
21. Composição, caracterizada pelo fato de que compreende o anticorpo ou fragmento de ligação do mesmo definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 14 ou polipeptídeo definido em qualquer uma das reivindicações 15 a 20.
22. Composição, de acordo com a reivindicação 21, caracterizada pelo fato de que a referida composição é uma composição farmacêutica.
23. Composição, de acordo com a reivindicação 22, caracterizada pelo fato de que a referida composição é formulada para liberação intravenosa, intra- arterial, intramuscular, subcutânea, intradural, intratecal ou intraperitoneal.
24. Polinucleotídeo, caracterizado pelo fato de que codifica o anticorpo ou fragmento de anticorpo definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 14 ou o polipeptídeo definido em qualquer uma das reivindicações 15 a 20.
25. Polinucleotídeo, caracterizado pelo fato de que codifica um polipeptídeo compreendendo as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 de cadeia pesada das: a. SEQ ID NO: 7, SEQ ID NO: 8 e SEQ ID NO: 9, respectivamente; b. SEQ ID NO: 10, SEQ ID NO: 11 e SEQ ID NO: 12, respectivamente; c. SEQ ID NO: 13, SEQ ID NO: 14 e SEQ ID NO: 15, respectivamente; d. SEQ ID NO: 18, SEQ ID NO: 19 e SEQ ID NO: 20, respectivamente; e. SEQ ID NO: 21, SEQ ID NO: 22 e SEQ ID NO: 23, respectivamente; f. SEQ ID NO: 24, SEQ ID NO: 25 e SEQ ID NO: 26, respectivamente; g. SEQ ID NO: 29, SEQ ID NO: 30 e SEQ ID NO: 31, respectivamente; h. SEQ ID NO: 32, SEQ ID NO: 33 e SEQ ID NO: 34, respectivamente; i. SEQ ID NO: 35, SEQ ID NO: 36 e SEQ ID NO: 37, respectivamente; j. SEQ ID NO: 40, SEQ ID NO: 41 e SEQ ID NO: 42, respectivamente; k. SEQ ID NO: 43, SEQ ID NO: 44 e SEQ ID NO: 45, respectivamente; l. SEQ ID NO: 46, SEQ ID NO: 47 e SEQ ID NO: 48, respectivamente; m. SEQ ID NO: 51, SEQ ID NO: 52 e SEQ ID NO: 53, respectivamente; n. SEQ ID NO: 54, SEQ ID NO: 55 e SEQ ID NO: 56, respectivamente; ou o. SEQ ID NO: 57, SEQ ID NO: 58 e SEQ ID NO: 59, respectivamente.
26. Polinucleotídeo, caracterizado pelo fato de que codifica um polipeptídeo compreendendo as sequências de CDR1, CDR2 ou CDR3 de cadeia leve das SEQ ID NO: 2, SEQ ID NO: 3 e SEQ ID NO: 4, respectivamente.
27. Polinucleotídeo, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de que o referido polinucleotídeo compreende a sequência nucleotídica da SEQ ID NO: 5, SEQ ID NO: 16, SEQ ID NO: 27, SEQ ID NO: 38, SEQ ID NO: 49 ou SEQ ID NO: 60.
28. Polinucleotídeo, caracterizado pelo fato de que codifica um polipeptídeo que compreende a sequência variável de cadeia leve da SEQ ID NO:
1.
29. Polinucleotídeo, caracterizado pelo fato de que codifica um polipeptídeo que compreende a sequência variável de cadeia pesada da SEQ ID NO: 6, SEQ ID NO: 17, SEQ ID NO: 28, SEQ ID NO: 39 ou SEQ ID NO: 50.
30. Vetor de polinucleotídeo, caracterizado pelo fato de que compreende o polinucleotídeo definido em qualquer uma das reivindicações 24 a 28.
31. Vetor, de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo fato de que o referido vetor é um vetor de expressão.
32. Vetor, de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo fato de que o referido vetor é um vetor retroviral ou um vetor lentiviral.
33. Célula, caracterizada pelo fato de que compreende o polinucleotídeo definido em qualquer uma das reivindicações 24 a 28.
34. Célula, caracterizada pelo fato de que compreende o vetor definido na reivindicação 31 ou 32.
35. Célula, de acordo com a reivindicação 33 ou 34, caracterizada pelo fato de que a referida célula expressa o referido anticorpo, fragmento de ligação do mesmo ou polipeptídeo.
36. Método de produção de um polipeptídeo, caracterizado pelo fato de que compreende fazer com que a célula definida na reivindicação 35 expresse o referido polinucleotídeo e produza desse modo o referido polipeptídeo; e isolar o referido polipeptídeo.
37. Método de produção de um anticorpo que se liga ao BCMA ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo, caracterizado pelo fato de que compreende fazer com que a célula definida na reivindicação 35 expresse o referido polinucleotídeo e produza desse modo o referido anticorpo; e isolar o referido anticorpo.
38. Uso do anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 14 ou do polipeptídeo definido em qualquer uma das reivindicações 15 a 20, caracterizado pelo fato de ser para a fabricação de uma composição farmacêutica para depleção de células que expressam BCMA em um paciente em necessidade do mesmo.
39. Uso do anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 14 ou do polipeptídeo definido em qualquer uma das reivindicações 15 a 20, caracterizado pelo fato de ser para a fabricação de uma composição farmacêutica para depleção de células plasmáticas que expressam BCMA em um paciente em necessidade do mesmo.
40. Uso do anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 14 ou do polipeptídeo definido em qualquer uma das reivindicações 15 a 20, caracterizado pelo fato de ser para a fabricação de uma composição farmacêutica para tratar um distúrbio causado por células que expressam BCMA em um paciente em necessidade do mesmo.
41. Uso do anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 14 ou do polipeptídeo definido em qualquer uma das reivindicações 15 a 20, caracterizado pelo fato de ser para a fabricação de uma composição farmacêutica para tratar um distúrbio causado por células plasmáticas que expressam BCMA em um paciente em necessidade do mesmo.
42. Uso do anticorpo ou fragmento de ligação ao BCMA do mesmo definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 14 ou do polipeptídeo definido em qualquer uma das reivindicações 15 a 20, caracterizado pelo fato de ser para a fabricação de uma composição farmacêutica para tratar um distúrbio relacionado à célula B associado com a expressão de BCMA em um paciente em necessidade do mesmo.
43. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 38 a 42, caracterizado pelo fato de que o referido distúrbio relacionado à célula B é plasmacitoma, linfoma de Hodgkin, linfomas foliculares, linfomas de pequenas células não clivadas, linfoma de Burkitt endêmico, linfoma de Burkitt esporádico, linfoma da zona marginal, linfoma do tecido linfoide associado à mucosa extranodal, linfoma de célula B monocitóide nodal, linfoma esplênico, linfoma de células do manto, linfoma de grandes células, linfoma difuso de células mistas, linfoma imunoblástico, linfoma mediastinal primário de células B, linfoma angiocêntrico pulmonar de células B, linfoma linfocítico pequeno, proliferação de células B de potencial maligno incerto, granulomatose linfomatóide, distúrbio linfoproliferativo pós-transplante, um distúrbio imunorregulatório, artrite reumatoide, miastenia gravis, púrpura trombocitopênica idiopática, síndrome antifosfolipídica, doença de Chagas, doença de Grave, granulomatose de Wegener, poliarterite nodosa, síndrome de Sjogren, pênfigo vulgar, esclerodermia, esclerose múltipla, síndrome antifosfolipídica, vasculite associada a ANCA, doença de Goodpasture, doença de Kawasaki, anemia hemolítica autoimune e glomerulonefrite rapidamente progressiva, doença de cadeia pesada, amiloidose primária ou associada a imunócitos ou gamopatia monoclonal de significado indeterminado.
44. Polipeptídeo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 18, caracterizado pelo fato de que o referido polipeptídeo é um receptor de antígeno quimérico (CAR).
45. Polipeptídeo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 18, caracterizado pelo fato de que o referido CAR compreende as referidas sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia pesada e/ou as referidas sequências de CDR1, CDR2 e CDR3 de cadeia leve em um domínio de ligação ao BCMA extracelular.
46. Polipeptídeo, de acordo com a reivindicação 19 ou 20, caracterizado pelo fato de que o referido CAR compreende a referida sequência de cadeia leve e/ou a referida sequência de cadeia pesada em um domínio de ligação ao BCMA extracelular.
47. Polipeptídeo, de acordo com a reivindicação 44, caracterizado pelo fato de que o referido CAR compreende um ou mais de um domínio de transmembrana, um domínio de sinalização primário ou um domínio coestimulador.
48. Polipeptídeo, de acordo com a reivindicação 44, caracterizado pelo fato de que o referido CAR compreende um domínio de transmembrana, um domínio de sinalização primário ou um domínio coestimulador.
49. Célula, caracterizada pelo fato de que expressa o polipeptídeo definido em qualquer uma das reivindicações 44 a 48.
50. Célula de acordo com a reivindicação 49, caracterizada pelo fato de que a referida célula é uma célula imune.
51. Célula de acordo com a reivindicação 50, caracterizada pelo fato de que a referida célula imune é uma célula T, célula exterminadora natural (célula NK) ou célula T exterminadora natural (célula T NK).
52. Uso da célula definida em qualquer uma das reivindicações 49 a 51, caracterizado pelo fato de ser para a fabricação de uma composição farmacêutica para depleção de células que expressam BCMA em um paciente em necessidade do mesmo.
53. Uso da célula definida em qualquer uma das reivindicações 49 a 51, caracterizado pelo fato de ser para a fabricação de uma composição farmacêutica para depleção de células plasmáticas que expressam BCMA em um paciente em necessidade do mesmo.
54. Uso da célula definida em qualquer uma das reivindicações 49 a 51,
caracterizado pelo fato de ser para a fabricação de uma composição farmacêutica para tratar um distúrbio causado por células que expressam BCMA em um paciente em necessidade do mesmo.
55. Uso da célula definida em qualquer uma das reivindicações 49 a 51, caracterizado pelo fato de ser para a fabricação de uma composição farmacêutica para tratar um distúrbio causado por células plasmáticas que expressam BCMA em um paciente em necessidade do mesmo.
56. Uso da célula definida em qualquer uma das reivindicações 49 a 51, caracterizado pelo fato de ser para a fabricação de uma composição farmacêutica para tratar um distúrbio relacionado à célula B associado com a expressão de BCMA em um paciente em necessidade do mesmo.
57. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 52 a 56, caracterizado pelo fato de que o referido distúrbio relacionado à célula B é plasmacitoma, linfoma de Hodgkin, linfomas foliculares, linfomas de pequenas células não clivadas, linfoma de Burkitt endêmico, linfoma de Burkitt esporádico, linfoma da zona marginal, linfoma do tecido linfoide associado à mucosa extranodal, linfoma de célula B monocitóide nodal, linfoma esplênico, linfoma de células do manto, linfoma de grandes células, linfoma difuso de células mistas, linfoma imunoblástico, linfoma mediastinal primário de células B, linfoma angiocêntrico pulmonar de células B, linfoma linfocítico pequeno, proliferação de células B de potencial maligno incerto, granulomatose linfomatóide, distúrbio linfoproliferativo pós-transplante, um distúrbio imunorregulatório, artrite reumatoide, miastenia gravis, púrpura trombocitopênica idiopática, síndrome antifosfolipídica, doença de Chagas, doença de Grave, granulomatose de Wegener, poliarterite nodosa, síndrome de Sjogren, pênfigo vulgar, esclerodermia, esclerose múltipla, síndrome antifosfolipídica, vasculite associada a ANCA, doença de Goodpasture, doença de Kawasaki, anemia hemolítica autoimune e glomerulonefrite rapidamente progressiva, doença de cadeia pesada, amiloidose primária ou associada a imunócitos ou gamopatia monoclonal de significado indeterminado.
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