BR112020016445A2

BR112020016445A2 - Sistema de mudança côncava

Info

Publication number: BR112020016445A2
Application number: BR112020016445-3A
Authority: BR
Inventors: Joseph Biggerstaff; Ivan Rogers
Original assignee: Agco Corporation
Priority date: 2018-05-23
Filing date: 2019-02-26
Publication date: 2020-12-15
Also published as: EP3796772A1; US11856893B2; US20210068344A1; WO2019224615A1; GB201810243D0

Abstract

a presente invenção refere-se à descrição de uma debulhadora rotativa para uma ceifeira debulhadora, compreendendo uma pluralidade de côncavos que podem ser girados em torno de um rotor, a fim de mover para, ou da posição de debulhar, ou uma ou mais de uma, ou mais posições de estacionar.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “SISTEMA DE MUDANÇA CÔNCAVA”. Campo da Invenção

[001] A presente invenção refere-se à uma ceifeira debulhadora, que compreende um sistema de debulhar rotativo para material de debulhar colheita (safra) de corte. Em particular, a invenção refere-se a um sistema de mudança côncava, para uso com tal sistema de debulhar rotativo, em uma ceifeira debulhadora. Antecedentes da Invenção

[002] Ceifeiras debulhadoras são fornecidas com um sistema de debulhar. Uma forma conhecida do sistema de debulhar, é um fluxo axial ou sistema de debulhar rotativo. Um sistema de debulhar rotativo axial, tipicamente compreende um rotor, que gira em um eixo dentro de um alojamento de rotor, o dito eixo substancialmente paralelo ao eixo longitudinal da ceifeira debulhadora.

[003] Um alojamento de rotor é fornecido, que circunda o rotor. O alojamento do rotor é geralmente cilíndrico, e inclui uma grade arqueada ou conjunto côncavo na seção inferior, a fim de fornecer grãos separados para cair em um mecanismo de limpeza subjacente (ou “sapata”), nominalmente situado em baixo da bandeja de coleta para uma debulhadora. A seção superior do alojamento tende a compreender placas de cobertura curvadas circundando.

[004] O rotor aciona o material de colheita ao redor, dentro do alojamento do rotor, e em particular contra o conjunto côncavo, de maneira a debulhar a colheita para separar o grão do MOG (material que não é grão), o grão caindo através de lacunas na côncavo para a sapata. O rotor normalmente é um cilindro, do lado de fora do qual estão as barras de raspagem de esboço variado, para debulhar a colheita contra as côncavos. As côncavos também são de esboço variado, dependendo de tais coisas como o tipo de colheita e a condição da colheita.

[005] O material de colheita é alimentado em uma seção de entrada dianteira, onde o material de colheita é engajado no rotor, através de elementos de movimento rápido. O material de colheita é transportado como uma fita ou esteira, em uma via axial e helicoidal geralmente para trás, no espaço entre o rotor e o alojamento do rotor. O transporte axial do material de colheita é dirigido para interação entre as palhetas guias fornecidas, na superfície interna das placas da tampa superior, e debulhando e separando os elementos fornecidos no rotor. Debulhar o material de colheita e a subsequente separação do grão a partir daí, é realizado principalmente nas porções inferiores da via helicoidal, através da interação entre os elementos de debulhação e separação respectivamente, e o côncavo. O intervalo entre a folga do rotor e seus elementos de debulhar/separar e o côncavo, é ajustável.

[006] O material de colheita separado passa por perfuração através da grade, enquanto o resíduo de palha mais volumoso é transportado para uma seção de saída ou descarga, na parte de trás do alojamento.

[007] Uma ceifeira debulhadora, com um sistema de debulhar rotativo conhecido, é mostrada em representação esquemática na Figura 1.

[008] A Figura 2 ilustra uma estrutura de suporte côncava conhecida, e um sistema de ajuste côncavo na forma esquemática, voltado para a frente do sistema de debulhar, na direção da seta A na Figura 1.

[009] Com referência às Figuras 1 e 2, uma ceifeira debulhadora 10 inclui uma estrutura ou chassi 12, de ou para o qual muitas peças de trabalho da ceifeira debulhadora são montadas; as rodas da frente 14, e as rodas traseiras dirigíveis 16. Um coletor de corte 17 é destacadamente apoiado na frente de um local alimentador 18, que é articulável em torno de um eixo transversal, a fim de levantar e abaixar o coletor 17 de uma maneira convencional.

[0010] A ceifeira debulhadora 10 é acionada em uma direção para a frente F, ao longo de um campo de material de colheita em pé, de uma maneira conhecida. O coletor 17 serve para cortar e reunir o material de colheita, antes de transportar tal material no local alimentador 18, e o elevador 19 alojado naquele lugar. Neste estágio, o fluxo da colheita não é processado. Deve ser compreendido que as ceifeiras debulhadoras são empregadas para ceifar um hospedeiro de colheitas diferentes incluindo cereal, arroz, milho e semente de grama. A descrição a seguir vai fazer referência às várias peças do fluxo de colheita de cereal, mas deve ser compreendido que isto é a título de exemplo somente, e não deve ser, por meio nenhum, limitado à aplicabilidade da invenção para a ceifeira de outras colheitas de ceifeira.

[0011] O fluxo de colheita de corte é transportado para trás do local alimentador 18, para um processador designado geralmente como 20 na Figura 1. O processador 20 inclui fluxo axial, debulhando e separando os rotores 21, 22 que são, cada um, alojado lado a lado dentro do respectivo alojamento de rotores - alojamento 23 circundando o rotor 21 na Figura 1 – e são alimentados nas suas extremidades dianteiras, através de um batedor (misturador) de alimentação 25. Os rotores servem para debulhar o fluxo de colheita, em uma região de ”colheita” dianteira, separada do grão a partir do mesmo, em uma região de 'separação' traseira, e ejetar o resíduo de palha através da parte de trás da máquina, diretamente sobre o solo em um amontoado de feno, ou através de um cortador de palha.

[0012] Cada alojamento do rotor 23 é geralmente cilíndrico, e é feito de uma seção superior opaca, e uma seção inferior foraminosa,

que inclui um conjunto de segmentos 30a, 30b, 30c, 30d de grade côncava arqueada lado a lado, em que o material separado pela gravidade cai sobre a bandeja de coleta de grão, localizada em baixo para transportar adiante para um sistema de limpeza (não mostrado). As palhetas guias (não mostradas) são presas à parte de dentro do alojamento do rotor e servem, em conjunto com os elementos de engajamento da colheita no rotor, para transportar o fluxo do material de colheita, em uma via em espiral para trás, da frente para a parte traseira.

[0013] Com referência à Figura. 2, os conjuntos 30, 31 dos segmentos de grade côncavos, são posicionados debaixo dos respectivos rotores 21, 22 e enrolam uma porção dos invólucros varridos cilíndricos 21', 22' dos rotores. Os segmentos de grade côncavos são carregados sobre as estruturas de suporte S1, S2, S3, S4, que são de maneira móvel montadas para a estrutura 12, de maneira a possibilitar o ajuste da folga entre os segmentos 30, 31 e os rotores 21, 22 e os invólucros de rotor 21', 22'.

[0014] A Figura 3 mostra os dois conjuntos de côncavos 30a a 30d e 31a a 31d, e a Figura 4 mostra uma única porção côncava 31a, em detalhe ligeiramente maior.

[0015] Desta maneira, nesta modalidade conhecida, os conjuntos côncavos são capazes de ser movidos para cima e para baixo, em relação ao rotor, de tal maneira para ajustar a distância da folga entre os segmentos côncavos e o rotor e o invólucro do rotor. Como é sabido, ser capaz de controlar o intervalo entre o rotor e o côncavo, e subsequentemente a espessura da esteira de colheita, é importante. Isto é porque várias características da colheita podem variar consideravelmente, mesmo em um único campo, ou em um único dia. Por exemplo, em algumas porções de campo, a colheita pode ser fina, e em outras porções, espessa; ou os níveis de umidade podem variar;

ou variedades de colheita ligeiramente diferentes podem ser plantadas em campos, que estão sendo ceifados no mesmo dia.

[0016] Outro tipo de ceifeira conhecido é a ceifeira debulhadora Classe VIII RT490 de Versatile, que tem um 'Sistema Rotativo Côncavo Girando'. Neste produto, um côncavo de 360º se envolve em torno de um rotor grande e gira contra. A rotação contra do côncavo em relação ao rotor, cria uma área de debulhação e separação maior. Entretanto, essa máquina não oferece qualquer ajuste para a distância entre o rotor e os côncavos.

[0017] É também sabido que uma ceifeira debulhadora pode ser usada em diversos campos em um único dia em que o tipo, como também uma variedade de colheitas sendo ceifadas, podem variar. Desta maneira, é necessário ou desejável para os côncavos, ser trocados na ocasião. Isto é normalmente um procedimento favorávelmente envolvido, que requer um operador para parar a ceifeira debulhadora, geralmente depois de ter se retirado de uma área de ceifeira para uma área de armazenamento, em que os côncavos sobressalentes são armazenados, depois sai a máquina, acessa a debulhadora e remove um côncavo presente (o que pode envolver a remoção de vários painéis e o uso de várias ferramentas), depois ajusta uma recolocação côncava e remonta a máquina, então retorna para a área de ceifar. Tudo isto, desvantajosamente exige esforço e, mais particularmente desvantajosamente quando ceifando, tempo. Além disso, o tamanho e o armazenamento de côncavos extras, é incômodo (embaraçoso), e pode absorver uma grande quantidade de percurso em um caminhão de serviço, ou em um celeiro. Além disso, operadores mais velhos podem não ter força física para trocar os côncavos, ou podem achar isto difícil. Estes problemas são aumentados no sistema Versatile, em que existe um maior número de côncavos estabelecidos para trocar, devendo um tipo diferente de côncavo ser requerido, e é mais difícil acessar estes côncavos.

[0018] Uma solução para estes problemas seria desejável. Sumário da lnvenção

[0019] Desta maneira, é fornecido um aspecto de debulhadora rotativa compreendendo:

[0020] um rotor;

[0021] um primeiro côncavo localizado na porção inferior da debulhadora, o dito primeiro côncavo localizado em uma posição de debulhar, de tal maneira a estar próximo do dito rotor, tal como o material de corte de colheita pode ser debulhado entre o dito rotor e o dito primeiro côncavo;

[0022] em que o aparelho ainda compreende:

[0023] um segundo côncavo disposto em uma estrutura comum para o primeiro e o segundo côncavos, o dito primeiro côncavo também sendo disposto na dita estrutura, de maneira que o primeiro e o segundo côncavos, pelo menos parcialmente, circundam o rotor, e;

[0024] em que a estrutura é montada, de maneira que ela pode ser movida para girar em torno do rotor, de maneira que o segundo côncavo pode ser movido de uma primeira posição de estacionar para a posição de debulhar, enquanto o primeiro côncavo é movido da posição de debulhar para uma segunda posição de estacionar.

[0025] A vantagem deste arranjo é que um côncavo pode ser trocado dentro de um espaço de tempo muito curto, simplesmente movendo a estrutura de maneira que um primeiro côncavo na estrutura é substituído por um segundo côncavo na estrutura. Além disso, a invenção reduz a necessidade de armazenar o côncavo em uma ins- talação separada, como também aborda a questão da força física necessária para trocar os côncavos, uma vez que não há exigência para erguer os côncavos de um lugar para outro e girar uma estrutura, devendo a rotação ser manualmente conduzida, sendo comparativamente fácil. Ele também dá para o operador opções de debulhar mais prontamente disponíveis, enquanto no campo, o que é vantajoso com tipos e condições de colheita sempre mudando.

[0026] Em uma modalidade, pode também ser fornecido um mecanismo para mover os côncavos, em relação à estrutura, e ao redor do rotor. Em uma modalidade, a estrutura pode compreender um par de suportes em forma de anel, um dos pares em cada extremidade dos côncavos, fornecido com trilhos nos quais os côncavos são acoplados de maneira móvel, de tal maneira a ser capazes de se mover sobre os trilhos e, desse modo, em torno do rotor.

[0027] Os côncavos podem ser montados em uma subestrutura que gira com os côncavos, e está montada na estrutura de maneira a possibilitar a rotação da subestrutura e dos côncavos. A subestrutura pode compreender um par de membros montados em forma de anel (anulares). Além disso, membros de suporte longitudinal podem ser fornecidos. Os côncavos podem ser conectados aos membros de montagem anular, ou aos membros de suporte longitudinal.

[0028] Em uma modalidade, é também fornecido um alojamento do rotor, compreendendo um cilindro geralmente oco, e os côncavos giram ou se movimentam em torno do lado de fora do alojamento do rotor. O alojamento do rotor pode ser fornecido com uma seção de corte que coincide com a posição de debulhar. O restante do alojamento do rotor, que não é uma seção cortada, atua para proteger os côncavos estacionários, e manter os grãos debulhados dentro do invólucro geral do alojamento do rotor. As posições estacionárias dos côncavos, que não são em posições de debulhar, estão situadas em posições protegidas do rotor pelo alojamento do rotor.

[0029] Em modalidades, um mecanismo de acionamento é fornecido para girar a estrutura, e seus côncavos conectados em torno do rotor. Tal mecanismo pode ser controlado a partir de dentro de uma cabine da ceifeira debulhadora. A vantagem disso é que o operador pode trocar os côncavos sem ter sempre que deixar o cabo.

[0030] Isso pode ser enquanto a máquina está realmente ceifando. Entretanto um operador pode também parar a máquina, enquanto faz essa mudança. O mecanismo de acionamento pode ser uma correia e um sistema de motor, com uma correia conectando uma porção de engajamento externa da estrutura, e um pinhão (roda dentada) de acionamento de um motor. Em uma modalidade alternativa, a porção externa de engajamento da estrutura pode compreender uma seção dentada para engajamento, através de uma roda de engrenagem acionada por um motor.

[0031] Em modalidades, a estrutura pode ser fixada em certas posições discretas. Isto possibilita os conjuntos côncavos, ou segmentos, serem fixados na posição de debulhar.

[0032] Pode ser dois ou mais conjuntos côncavos de segmentos de grade. Três ou quatro conjuntos côncavos podem ser tipicamente usados. Poderá ser pelo menos um número concomitante, ou mais, de posições de debulhar e estacionárias.

[0033] A estrutura de suporte côncavo, pode também compreender um mecanismo de ajuste, para levantar e abaixar a estrutura. A vantagem disto é que o côncavo, que está na posição de debulhar, pode ser ajustado para cima e para baixo, de maneira a variar a distância entre o côncavo e o rotor/invólucro do rotor. Isto possibilita o ajuste para debulhação, e também possibilita que o côncavo possa ser erguido para debulhar, depois abaixado para possibilitar a rotação dos côncavos ao redor do rotor, a fim de mover um côncavo diferente para a posição de debulhar. O mecanismo de ajuste pode compreender um acionador, que pode ser hidráulico, pneumático ou elétrico.

[0034] Mediante a elevação de um côncavo na posição de debulhação, o conjunto ou segmento de côncavos pode ser estimulado no alinhamento cooperativo, com a seção cortada do alojamento do rotor.

[0035] Em um aspecto, pode ser fornecida uma ceifeira debulhadora, que compreende qualquer uma das modalidades mencionadas acima.

[0036] Em um aspecto, pode ser fornecido uma debulhadora rotativa compreendendo;

[0037] um rotor;

[0038] dois ou mais côncavos, dispostos sobre uma estrutura circundado o rotor e a dita estrutura montada, de maneira que ela pode ser girada em torno do rotor;

[0039] caracterizada pelo fato de que:

[0040] durante um processo de ceifar, a estrutura é estacionária, de tal maneira que um dos côncavos é localizado em uma posição de debulhação estacionária, situada em uma porção inferior de uma debulhadora.

[0041] Em modalidades, o conjunto côncavo ou segmentos na posição de debulha, estão em proximidade mais fechada para o rotor do que os outros segmentos do setor.

[0042] Em modalidades, pode também ser fornecido um alojamento estacionário do rotor, compreendendo um cilindro geralmente oco. Parte do alojamento do rotor pode ser não- foraminosa, e pode estar sentada entre o rotor e o côncavo ou côncavos, que não estão na posição de debulhar. O côncavo naposição de debulhação, pode assentar no espaço de uma seção de corte do alojamento do rotor.

[0043] Em uma modalidade, a estrutura pode ser levantada ou abaixada em relação ao rotor, de maneira que o conjunto ou segmento de côncavos, na posição de debulhação, pode ser movido mais perto ou mais longe do rotor. Descrição Específica

[0044] A invenção será agora descrita em mais detalhes, com referência às Figuras em anexo.

[0045] As Figuras 5a a 5d mostram partes de um suporte côncavo e uma estrutura de ajuste, de um sistema de debulhar rotativo, de uma modalidade de acordo com o presente pedido, em forma esquemática.

[0046] A Figura 5a mostra uma vista de frente da direção da seta de acordo com a Figura 1.

[0047] A Figura 5b mostra uma vista lateral do sistema, com volume interno varrido do rotor em forma de visualização.

[0048] A Figura 5c mostra uma vista lateral do sistema.

[0049] A Figura 5d mostra uma vista lateral do alojamento do rotorsomente do sistema.

[0050] As Figuras 5a a 5d mostram parte de um sistema de debulhar rotativo 120, que inclui um suporte côncavo e uma estrutura de ajuste 101. O sistema compreende um rotor, que é mostrado com referência ao seu volume cilíndrico varrido 121. O sistema também compreende um alojamento do rotor 123, que em geral é cilíndrico, em vez de uma seção cortada arqueada 123c, localizada na direção da extremidade dianteira 123f do alojamento. Esta seção cortada 123c é para a colocação de um conjunto côncavo130, 133, 135 que, quando no lugar, completa o invólucro de contenção fornecido pelo alojamento do rotor. São fornecidos três conjuntos côncavos 130, 133, 135, apoiados entre os elementos de estrutura comum 137f e 137r, os quais, neste caso, compreendem essencialmente estruturas anulares. Cada conjunto côncavo compreende quatro segmentos de grade côncavos 130a-d, 133a-d, 135a-d, arqueados, lado a lado. Os conjuntos côncavos 130, 133, 135 são dispostos sobre os elementos da estrutura 137f/137r, de maneira a circundar ambos, o rotor e a porção local do alojamento do rotor. Os elementos da estrutura e os côncavos são giráveis, em torno do rotor e do alojamento do rotor, desse modo trazendo qualquer um dos conjuntos de côncavos 130, 133, ou 135 no alinhamento rotativo, com a porção de remover inferior 123c do alojamento do rotor, e possibilitando a debulhação ocorrer entre o rotor e o conjunto côncavo alinhado. Desta maneira, cada conjunto côncavo pode compreender segmentos de grade de características diferentes, e deverá ter uma necessidade de mudar os côncavos a qualquer momento, devido, por exemplo, a uma mudança na condição de colheita, da colheita que está sendo ceifada, o operador de ceifeira debulhadora tem três conjuntos de côncavos diferentes, prontamente disponíveis para escolher de, e podem prontamente trocá-los girando os conjuntos côncavos, em torno do alojamento do rotor.

[0051] A Figura 6 mostra a vista de uma estrutura 139, à qual os conjuntos côncavos 130, 133 e 135 podem ser acoplados. A estrutura 139 compreende os elementos de estrutura 137f e 137r dispostos, entre os quais estão seis longarinas longitudinais S1301, S1302, S1331, S1332, S1351 e S1352, às quais os segmentos de grade côncavos podem simplesmente ser aferrolhados, por meio dos orifícios dos parafusos B, dos quais há 8 em cada longarina. Um exemplo complementar de um segmento de grade côncava apropriado 130a, é mostrado na Figura 6a, com orifícios de parafuso complementares BC, em qualquer extremidade, para acoplar cada extremidade do segmento de grade às duas das longarinas, neste caso S1301 e S1302. Será compreendido, pela pessoa versada, que meios diferentes de acoplamento do segmento de grade côncava podem ser fornecidos - por exemplo, uma extremidade da grade pode ser fornecida com pontas, que correspondem aos orifícios na longarina S1302, enquanto a outra extremidade pode ser aparafusada aos orifícios na longarina S1301. A Figura 6 também mostra um motor M para acionamento da estrutura 139 por meio de uma correia 155, que engata com a face 137ef e é dirigida pelo motor M, através do pinhão

156.

[0052] A Figura 7 mostra uma vista de corte transversal, através da estrutura 139, que mostra que cada um dos elementos de estrutura 137f e 137r, é uma grande bola radial conduzida com uma porção interna 137fi e 137ri, e uma porção externa 137fo e 137ro respectivamente, com as porções internas apoiadas por e correndo em rolamentos de esferas 157. As porções internas 137ri e 137fi são acopladas à, e unidas, pelas longarinas S1301, S1302, S1331, S1332, S1351 e S1352. Desta maneira, a estrutura interna toda (compreendendo 137ri, 137fi, e as longarinas, mais quaisquer segmentos côncavos acoplados), é capaz de girar em relação às porções externas 137fo e 137ro. A porção interna 137ri dos elementos de estrutura para trás 137r, é também fornecida com uma característica de engajamento, 137ef, que possibilita a provisão de um acionamento por correia, para girar a porção da estrutura interna. Isto é mostrado em forma de diagrama na Figura 6, em que a correia 155 conecta o aspecto de engajamento de um motor M. Será compreendido pela pessoa versada, que meios alternativos de girar a porção de estrutura interna (porções internas 137fi, 137ri dos elementos de estrutura 137f e 137r, as longarinas e qualquer conjunto côncavo acoplado ou segmentos de grade côncavos) podem ser fornecidos. Pode ser alternativamente uma porção de engajamento, compreendendo dentes de grade, para acionamento direto por um motor, com uma roda de engrenagem correspondente. Em uma modalidade, a porção da estrutura interna é simplesmente girada à mão por um operador, a fim de mudar os conjuntos côncavos, e pode ser fixada na posição (com um ou outro dos conjuntos côncavos na posição de debulhar), com alguma coisa tão simples como um parafuso e um arranjo de trancar/percutor.

[0053] Como é mostrado nas Figuras 7 a 10, o suporte côncavo todo e a estrutura de ajuste 101, podem ser apoiados pelos arietes hidráulicos 145, que são acoplados às porções externas 137fo e 137ro, e são desse modo capazes de mover a estrutura 101 para cima, em direção à seta U1 como mostrado na Figura 8b, desse modo ajustando a distância d, entre o conjunto côncavo alinhado (130 neste caso) e o invólucro do rotor 121, e também nesta modalidade com esta geometria, fechando a lacuna entre os cantos superiores 130uc do conjunto côncavo130, e as bordas longitudinais 123Ie da seção de corte 123c, ou o alojamento do rotor. Será evidenciado que a seleção cuidadosa da geometria das peças da estrutura 101, vai garantir que 137r estará ou não em contato, ou estará somente brandamente em contato com a peça inferior do alojamento do rotor, mesmo quando a estrutura 101 é erguida para o seu ponto mais alto.

[0054] Desta maneira, como mostrado nas Figuras 9a a 9e, e acompanhando as Figuras 10a a 10d, a invenção, de acordo com este pedido, pode ser usada como a seguir: De acordo com as Figuras 9a, 10c e 10d, a estrutura 101 pode ser na posição erguida, como conjunto côncavo 130 na posição de debulhar P, na proximidade ao invólucro do rotor 121, com conjuntos côncavos 133 e 135 alternados, nas posições estacionárias R1 e R2 respectivamente, durante um procedimento de ceifeira. Em algum ponto, uma característica da colheita que está sendo ceifada muda, e o operador da ceifeira debulhadora quer mudar os conjuntos côncavos. Nesta ocasião, a ceifeira pode parar o seu movimento para frente, e a estrutura 101 pode ser diminuída pelo acionador 145 na direção da seta D, de acordo com a Figura 9b (e 10a e 10b). Depois, a estrutura 101 é rodada na direção da seta Q, como mostrado na Figura 9c, de maneira que o conjunto côncavo 135 se movimenta em direção à posição de debulhar P, e o conjunto côncavo 130 se movimenta em torno do alojamento do rotor a partir da posição de debulhar P e até a posição estacionária R1, como visto na Figura 9d. Além disso, na 9d pode ser visto que o conjunto côncavo 133 tem se movido, da posição estacionária R1 para a posição estacionária R2. Finalmente, como visto na Figura 9e, a estrutura 101 é movida de volta para cima, na direção da seta U1, de maneira que o conjunto côncavo 135, recentemente colocado, está em proximidade encerrada para o invólucro do rotor 121, e a ceifeira debulhadora pode ser reiniciada.

[0055] Será evidenciado que outros arranjos da estrutura, que podem ser fornecidos para possibilitar a rotação dos côncavos em torno do alojamento do rotor, e em uma posição de debulhar, estarão prontamente disponíveis para a pessoa versada, como podem outros meios de ligar a estrutura 101, tal como um arranjo de roda de engrenagem dentada, como anteriormente discutido. Além disso, outros meios de conectar os côncavos à estrutura do arcabouço 101, em vez de ferrolhos, estarão prontamente disponívies e compreendidos como anteriormente discutido. Os acionadores 145 serão prontamente compreendidos, para ser um ou mais de qualquer número de tipos possível, tais como cilindros hidráulicos ou pneumáticos, ou servomecanismo eletricamente potente de vários tipos. Vários meios de registrar a posição de vários conjuntos côncavos serão também prontamente compreendidos, como serão vários meios de fixar qualquer conjunto côncavo em particular na posição, a partir de simples aplicação de ferrolhos através de orifícios espaçados, as peças interna e externa 137fo/137fi ou 137ro/137ri, de qualquer uma das estruturas de rolamento das esferas, através de um propulsão solenoide equivalente, ou qualquer número de possíveis acionadores eletricamente ou eletronicamente controlados, que serão bem conhecidos daqueles versados na técnica relevante.

[0056] Além disso, embora a modalidade dada nas Figuras 5 a 10 compreenda três conjuntos côncavos, dispostos como para girar em torno do rotor (e parte do alojamento do rotor), de tal maneira que qualquer um dos côncavos pode se mover para a posição de debulhar, e para a primeira ou segunda posição estacionária, está dentro do âmbito deste pedido, a fim de fornecer uma estrutura à qual são conectados mais conjuntos côncavos, tais como quatro conjuntos côncavos, ou na verdade somente dois conjuntos côncavos. Embora as extremidades da estrutura, na presente modalidade, são mostradas como anulares, elas podem ser, por exemplo, na situação em que somente dois conjuntos côncavos são acoplados, em que as extremidades da estrutura compreendem somente parte de um anel total, e são desse modo de forma mais arqueada.

[0057] A invenção deste pedido pode ainda ser compreendida em relação às cláusulas a seguir:

[0058] Cláusula 1. Uma debulhadora rotativa compreendendo:

[0059] um rotor;

[0060] um primeiro côncavo localizado em uma porção inferior da debulhadora, o dito primeiro côncavo desse modo localizado em uma posição de debulhar, de modo a estar aproximado do rotor, de tal maneira que o material de colheita pode ser debulhado, entre o dito rotor e o dito primeiro côncavo;

[0061] caracterizada pelo fato de que o aparelho ainda compreende:

[0062] uma estrutura;

[0063] um segundo côncavo disposto na dita estrutura;

[0064] o dito côncavo também disposto na dita estrutura, de tal maneira que o primeiro e o segundo côncavos, pelo menos parcialmente, circundam o rotor, e;

[0065] em que a estrutura é montada de maneira que ela pode ser movida para girar em torno do rotor, de tal maneira que o segundo côncavo pode ser movido da primeira posição estacionária para a posição de debulhar, enquanto o primeiro côncavo é movido da posição de debulhar para uma segunda posição estacionária.

[0066] Cláusula 2. Uma debulhadora rotativa, como descrito na cláusula 1, ainda compreendendo a alojamento de rotor, que compreende um cilindro geralmente oco, e em que os côncavos giram ou movem em torno da parte de fora do alojamento do rotor.

[0067] Cláusula 3. Uma debulhadora rotativa, como descrito na cláusula 2, em que o alojamento do rotor tem uma seção de corte, e a posição de debulhar é coincidente com a dita seção de corte.

[0068] Cláusula 4. Uma debulhadora rotativa como descrito na cláusula 3, em que as posições estacionárias coincidem com as porções do alojamento do rotor em vez de com a seção de corte.

[0069] Cláusula 5. Uma debulhadora rotativa como descrito na cláusula 1, em que ainda é fornecido um mecanismo de acionamento para mover a estrutura, de maneira a girar o primeiro e o segundo côncavos em torno do rotor.

[0070] Cláusula 6. Uma debulhadora como descrito na cláusula 5, o dito mecanismo de acionamento compreendendo uma correia e um motor, para acionar uma seção de engajamento da estrutura, a dita seção de engajamento para ser acionada pela correia.

[0071] Cláusula 7. Uma debulhadora como descrito na cláusula 5, o dito mecanismo de acionamento compreendendo uma seção de engajamento na estrutura, compreendendo um trilho de engrenagem, e um roda de engrenagem correspondente acionada por um motor

[0072] Cláusula 8. Uma debulhadora como descrito na cláusula 1, em que a estrutura pode ser fixada no lugar, de tal maneira que pelo menos um dos côncavos pode ser fixado na posição de debulhar.

[0073] Cláusula 9. Uma debulhadora como descrito na cláusula 1, em que é ainda fornecido pelo menos um côncavo adicional, que é também conectado à estrutura, e que pode ser movido para a posição de debulhar, e uma ou mais primeira ou segunda posições estacionárias, ou para qualquer posição estacionária adicional.

[0074] Cláusula 10. Uma debulhadora como descrito na cláusula 1, em que a estrutura pode ser levantada e abaixada em relação ao rotor.

[0075] Cláusula 11. Uma debulhadora como descrito na cláusula 10, em que a estrutura pode ser levantada ou abaixada por um acionador.

[0076] Cláusula 12. Uma debulhadora como descrito na cláusula 10, em que a estrutura pode ser levantada e abaixada de maneira a alterar uma folga, entre o dito rotor e um côncavo na posição de debulhar.

[0077] Cláusula 13. Uma debulhadora como descrito na cláusula 10, em que a estrutura levantada, de maneira a trazer um côncavo para a posição de debulhar no alinhamento, com a seção de corte do alojamento do rotor.

[0078] Cláusula 14. Uma debulhadora rotativa compreendendo:

[0079] um rotor;

[0080] dois ou mais côncavos dispostos em uma estrutura circundando o rotor e a dita estrutura montada, de maneira que ela pode ser girada em torno do rotor;

[0081] caracterizada pelo fato de que:

[0082] durante o processo de ceifar, a estrutura é estacionária, de maneira que um dos côncavos é localizado em uma posição de debulhar estacionária, situada em uma porção inferior da debulhadora.

[0083] Cláusula 15. Uma debulhadora como descrito na cláusula 14, em que, quando um dos côncavos está na posição de debulhar,

ele está em uma proximidade mais perto do rotor do que os outros côncavos.

[0084] Cláusula 16. Uma debulhadora como descrito na cláusula 14, em que é também fornecido um alojamento do rotor estacionário, compreendendo geralmente um cilindro oco, e em que uma seção de alojamento do rotor não foraminoso estacionário, está localizada entre o rotor e o um ou mais côncavos, que não estão na posição de debulhar.

[0085] Cláusula 17. Uma debulhadora como descrito na cláusula 14, em que a estrutura pode ser levantada e abaixada em relação ao rotor.

[0086] Cláusula 18. Uma ceifeira debulhadora compreendendo uma debulhadora, como descrito em qualquer uma das cláusulas anteriores.

[0087] Claramente a pessoa versada vai reconhecer que vários aspectos, modalidades e elementos do presente pedido, incluindo como ilustrado nas figuras ou descrito nas cláusulas acima, podem ser dispostos em combinações diferentes, qualquer uma e todas das quais podem ser consideradas para se enquadrar dentro do âmbito do conceito inventivo. A invenção será definida pelas reivindicações a seguir.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Debulhadora rotativa para uma ceifeira debulhadora, compreendendo: um rotor; um primeiro côncavo localizado em uma porção inferior da debulhadora, o dito primeiro côncavo desse modo localizado em uma posição de debulhar, tal como para estar próximo do rotor, de maneira que corte o material de colheita pode ser debulhado entre o dito rotor e o dito primeiro côncavo; caracterizada pelo fato de que o aparelho ainda compreende: uma estrutura; um segundo côncavo disposto na dita estrutura; o dito primeiro côncavo também disposto na dita estrutura de tal maneira que o primeiro e o segundo côncavos, pelo menos parcialmente, circundam o rotor, e; em que a estrutura é montada de modo que ela pode ser movida para girarem torno do rotor, de tal maneira que o segundo côncavo pode ser movido da primeira posição estacionária para a posição de debulhar, enquanto o primeiro côncavo é movido da posição de debulhar para uma segunda posição estacionária.

2. Debulhadora rotativa, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que ainda compreende um alojamento do rotor, compreendendo em geral um cilindro oco, e em que os côncavos giram, ou se movimentam em torno do lado de fora do alojamento do rotor.

3. Debulhadora rotativa, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o alojamento do rotor tem uma seção de corte, e a posição de debulhar é coincidente com a dita seção de corte.

4. Debulhadora rotativa, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pleo fato de que as posições estacionárias são coincidentes com as porções do alojamento do rotor, em vez de com a seção de corte.

5. Debulhadora rotativa, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que é ainda fornecido um mecanismo de acionamento para mover a estrutura, de maneira a girar o primeiro e o segundo côncavos em torno do rotor.

6. Debulhadora, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o mecanismo de acionamento, compreende uma correia e um motor para acionar a seção de engajamento da estrutura, a dita seção de engajamento para ser conduzida pela correia.

7. Debulhadora, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o dito mecanismo de acionamento compreende uma seção de engajamento na estrutura compreendendo um trilho de engrenagem, e uma roda de engrenagem correspondente conduzida por um motor

8. Debulhadora, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a estrutura pode ser fixada no lugar, de tal maneira que pelo menos um dos côncavos pode ser fixado na posição de debulhar.

9. Debulhadora, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que é ainda fornecido pelo menos um côncavo adicional, que é também conectado à estrutura, e que pode ser movido para a posição de debulhar, e uma ou mais das primeira ou segunda posições estacionárias, ou para qualquer posição estacionária adicional.

10. Debulhadora, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a estrutura pode ser levantada e abaixada em relação ao rotor.

11. Debulhadora, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que a estrutura pode ser levantada e abaixada por um acionador.

12. Debulhadora, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizada pelo fato de que a estrutura pode ser levantada e abaixada, de maneira a alterar um intervalo entre o dito rotor e um côncavo na posição de debulhar.

13. Debulhadora, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 12, caracterizada pelo fato de que a estrutura pode ser levantada de maneira a colocar um côncavo na posição de debulhar, no alinhamento com uma seção de corte do alojamento do rotor.

14. Debulhadora rotativa para uma ceifeira debulhadora, compreendendo: um rotor; dois ou mais côncavos dispostos em uma estrutura circundando o rotor, e a dita estrutura montada de maneira que ela pode ser girada em torno do rotor; caracterizada pelo fato de que: durante o processo de ceifar, a estrutura é estacionária de tal maneira que um dos côncavos é localizado em uma posição de debulhar estacionária, situada em uma porção inferior da debulhadora.

15. Debulhadora, de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de que um dos côncavos está na posição de debulhar, ele fica na proximidade mais perto do rotor do que os outros côncavos.

16. Debulhadora, de acordo com a reivindicação 14 ou 15, caracterizada pelo fato de que é tasmbém fornecido um alojamento estacionário do rotor, compreendendo em geral um cilindro oco, e em que uma seção do alojamento do rotor não foraminoso estacionário, é localizada entre o rotor e um ou mais côncavos, que não estão na posição de debulhar.

17. Debulhadora, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a estrutura pode ser levantada e abaixada em relação ao rotor.