BR112020016239A2 - Método, dispositivo e produto de programa de computador para um primeiro usuário de recursos rodoviários e para uma entidade de alocação de recursos rodoviários - Google Patents

Método, dispositivo e produto de programa de computador para um primeiro usuário de recursos rodoviários e para uma entidade de alocação de recursos rodoviários Download PDF

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Abstract

a presente invenção se refere a método, dispositivo e produto de programa de computador para um primeiro usuário de recursos rodoviários e para uma entidade de alocação de recursos rodoviários. o método para o primeiro usuário de recursos rodoviários compreende reservar (120) um recurso rodoviário transmitindo (122) uma solicitação para o recurso rodoviário a um segundo usuário de recursos rodoviários (200) ou a uma entidade de alocação de recursos rodoviários (400), recebendo (124 ) uma concessão para o recurso rodoviário do segundo usuário de recurso rodoviário (200) ou da entidade de alocação de recursos rodoviários (400), e armazenamento (126) de informações relacionadas à concessão para o recurso rodoviário dentro de uma unidade de armazenamento associada à primeira estrada usuário de recursos (100).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTO- DOS, APARELHOS E PROGRAMAS DE COMPUTADOR PARA UM
PRIMEIRO USUÁRIO DE RECURSOS RODOVIÁRIOS E PARA UMA ENTIDADE DE ALOCAÇÃO DE RECURSOS RODOVIÁRIOS". DESCRIÇÃO
[001] A presente invenção refere-se a métodos, aparelhos e pro- gramas de computador para um primeiro usuário de recursos rodoviá- rios e para uma entidade de alocação de recursos rodoviários, mais especificamente, mas não exclusivamente, à alocação de um recurso rodoviário para um ou mais usuários de recursos rodoviários.
[002] Uma meta importante de transporte pode ser a de prover uma "ótima" maneira de chegar ao destino desejado. A "otimização" poderia ser representada de diferentes maneiras, tal como encontrar o caminho mais rápido, mais seguro, mais confortável, etc. Um dos prin- cipais desafios em encontrar o caminho desejado pode ser o impacto de outros usuários de recursos rodoviários sobre o estado real da es- trada. O caminho mais curto esperado ou a faixa mais segura na situ- ação de tráfego complexa poderão ser alterados para inaceitáveis em pouco tempo se outros veículos e usuários de recursos rodoviários en- trarem em ação. Além disso, diferentes veículos podem ter diferentes preferências de direção. Por exemplo, alguns veículos, tais como am- bulâncias, podem desejar chegar ao seu destino em um período míni- mo de tempo, enquanto outros veículos, tais como caminhões, pode preferir reduzir o consumo de combustível.
[003] O documento EP 18156096 mostra um método de um sis- tema para uma operação cooperativa de múltiplos veículos, onde um incentivo monetário é oferecido de um primeiro veículo para um se- gundo veículo para executar uma ação, por exemplo, para executar uma manobra de direção ou para prover dados para o primeiro veícu- lo. Visto que as preferências de direção de diferentes veículos variam,
o incentivo monetário oferecido por diferentes veículos pode também variar, o que pode levar a esforços de direção coordenados que levam em conta as preferências de direção de cada veículo. Em alguns ca- sos, o incentivo monetário poderia levar a situações em que os veícu- los abusam do sistema "monopolizando" os recursos rodoviários.
[004] Artigos de pesquisa de Laval et al.: “Real-time congestion pricing strategies for toll facilities”, Gutman: “Dynamic Pricing for Toll Lanes – A Case Study” and Luo et al.: “Parametrized Dynamic Routing of a Fleet of Cybercars” tratam de estratégias de gerenciamento de direção coordenadas, nas quais um grande número de veículos é co- ordenado para obter um fluxo de tráfego aprimorado. Como estas es- tratégias dizem respeito ao fluxo geral do tráfego, elas não levam em conta as preferências de direção de cada veículo, nem protegem con- tra veículos individuais em desvantagem.
[005] Pode haver um desejo de prover um conceito aperfeiçoado para coordenar usuários de recursos rodoviários, que atinja um equilí- brio entre as preferências de direção dos usuários de recursos rodovi- ários.
[006] Concretizações baseiam-se na descoberta de que uma es- trada compreende vários recursos rodoviários que podem ser usados por usuários de recursos rodoviários, isto é, veículos que circulam em uma estrada. Um recurso rodoviário pode, por exemplo, ser uma pas- sagem em um trecho de uma estrada em um intervalo de tempo, pode ser uma vaga de estacionamento, ou pode ser uma prioridade de veí- culos de emergência em tráfego intenso. Pelo menos alguns dos re- cursos rodoviários podem ser desejados por mais de um usuário de recursos rodoviários. Para prover um equilíbrio justo na direção coope- rativa entre os participantes rodoviários, o recurso rodoviário pode ser fornecido a um usuário de recursos rodoviários que define um valor de alta prioridade para o recurso rodoviário, por exemplo, um veículo que precisa urgentemente chegar a tempo a um destino. Para prover um contrapeso, outros usuários de recursos rodoviários que permitem que o usuário de recursos rodoviários ultrapasse podem ser compensados pelo usuário de recursos rodoviários, de modo que da próxima vez que eles desejarem preferência em um recurso rodoviário, por exemplo, para manter um estilo de direção com baixo consumo de combustível, eles poderão definir um valor de alta prioridade. Isto pode atingir um equilíbrio justo entre as situações em que os participantes da estrada permitem que outros participantes da estrada tenham preferência, e outras situações em que os próprios participantes da estrada têm pre- ferência. Adicionalmente, os valores de prioridade podem ser escolhi- dos pelos usuários de recursos rodoviários individuais para refletir sua preferência de direção.
[007] Pelo menos algumas concretizações referem-se a um mé- todo para um primeiro usuário de recursos rodoviários. O método compreende reservar um recurso rodoviário transmitindo uma solicita- ção do recurso rodoviário a um segundo usuário de recursos rodoviá- rios ou a uma entidade de alocação de recursos rodoviários, receben- do uma concessão para o recurso rodoviário do segundo usuário de recursos rodoviários ou da entidade de alocação de recursos rodoviá- rios, e armazenando a informação relacionada à concessão para o re- curso rodoviário dentro de uma unidade de armazenamento associada ao primeiro usuário de recursos rodoviários. O armazenamento da in- formação relacionada à concessão dentro de uma unidade de arma- zenamento associada ao primeiro usuário de recursos rodoviários po- de permitir manter um equilíbrio para os recursos rodoviários atribuí- dos aos usuários de recursos rodoviários, em que nenhum dos usuá- rios de recursos rodoviários poderia ficar em uma situação de desvan- tagem.
[008] O método pode adicionalmente compreender determinar um valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários pa- ra o recurso rodoviário. A solicitação do recurso rodoviário pode se ba- sear no valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários para o recurso rodoviário. O valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários para o recurso rodoviário pode indicar quão valio- so é o uso do recurso rodoviário para o primeiro usuário de recursos rodoviários. Isto poderá prover um valor comparativo se mais de um usuário de recursos rodoviários desejar usar o recurso rodoviário ou se o recurso rodoviário só puder ser usado se outros usuários de recur- sos rodoviários o acomodarem.
[009] Em algumas concretizações, o método compreende ainda receber informação relacionada a um valor de prioridade (ego) do se- gundo usuário de recursos rodoviários ou da entidade de alocação de recursos rodoviários para o recurso rodoviário do segundo usuário de recursos rodoviários ou da entidade de alocação de recursos rodoviá- rios. O valor de prioridade do segundo usuário de recursos rodoviários ou da entidade de alocação de recursos rodoviários para o recurso ro- doviário pode ajudar o primeiro usuário de recursos rodoviários a deci- dir se tenta reservar o recurso rodoviário.
[0010] A solicitação do recurso rodoviário poderia ser transmitida para o segundo usuário de recursos rodoviários ou para a entidade de alocação de recursos rodoviários se o valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários para o recurso rodoviário fosse maior do que o valor de prioridade atualmente associado ao recurso rodoviá- rio, por exemplo, o valor de prioridade (ego) do segundo usuário de recursos rodoviários ou da entidade de alocação de recursos rodoviá- rios para o recurso rodoviário. Para reservar o recurso rodoviário com sucesso, o primeiro usuário de recursos rodoviários poderia escolher um valor de prioridade que é maior do que o valor de prioridade do se- gundo usuário de recursos rodoviários ou da entidade de alocação de recursos rodoviários para o recurso rodoviário. O primeiro usuário de recursos rodoviários poderia reservar o recurso rodoviário (apenas) se o valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários para o recurso rodoviário fosse maior do que o valor de prioridade do se- gundo usuário de recursos rodoviários ou da entidade de alocação de recursos rodoviários para o recurso rodoviário.
[0011] A concessão para o recurso rodoviário poderá ser recebida do segundo usuário de recursos rodoviários ou da entidade de aloca- ção de recursos rodoviários se o valor de prioridade do primeiro usuá- rio de recursos rodoviários para o recurso rodoviário for maior do que um valor de prioridade (ego) do segundo usuário de recursos rodoviá- rios ou se ele tiver sido selecionado como o valor de prioridade mais alto pela entidade de alocação de recursos rodoviários para o recurso rodoviário. Isto pode prover uma confirmação de uma reserva bem- sucedida do recurso rodoviário ao primeiro usuário de recursos rodovi- ários.
[0012] Em pelo menos algumas concretizações, a unidade de ar- mazenamento associada ao primeiro usuário de recursos rodoviários compreende um reservatório de valor de prioridade. O valor de priori- dade do primeiro usuário de recursos rodoviários para o recurso rodo- viário pode ser determinado com base no reservatório de valor de prio- ridade. O valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviá- rios pode ser limitado pelo reservatório de valor de prioridade. Por exemplo, o reservatório de valor de prioridade poderá se desenvolver se uma reserva for transferida do primeiro usuário de recursos rodoviá- rios para um terceiro usuário de recursos rodoviários, e poderá diminu- ir se um recurso rodoviário for reservado para o primeiro usuário de recursos rodoviários. Desse modo, o reservatório de valor de priorida- de pode refletir os valores de prioridade gastos em reservas anteriores e recebidos para uma transferência de pelo menos algumas das ditas reservas.
[0013] O primeiro usuário de recursos rodoviários poderá reservar ainda o recurso rodoviário asseverando o recurso rodoviário se o re- curso rodoviário não tiver sido reservado previamente, por exemplo, se nenhum outro usuário de recursos rodoviários tiver previamente reser- vado o recurso rodoviário e se o recurso rodoviário não estiver associ- ado a uma entidade de alocação de recursos rodoviários. Por exem- plo, a asseveração do recurso rodoviário pode compreender declarar que o recurso rodoviário é reservado para o usuário de recursos rodo- viários. Isto poderá permitir reservar o recurso rodoviário se o recurso rodoviário não tiver sido previamente reservado.
[0014] Em algumas concretizações, a reserva do recurso rodoviá- rio pode ser transferida para outro (por exemplo, um terceiro) usuário de recursos rodoviários. O método pode compreender ainda transferir a reserva para o recurso rodoviário para um terceiro usuário de recur- sos rodoviários recebendo uma solicitação adicional do recurso rodo- viário do terceiro usuário de recursos rodoviários, concedendo a solici- tação adicional do recurso rodoviário com base na solicitação adicional do recurso rodoviário, e armazenando a informação relacionada à soli- citação adicional dentro da unidade de armazenamento associada ao primeiro usuário de recursos rodoviários. Isto pode permitir uma troca dinâmica de reservas por recursos rodoviários, que podem se adaptar a uma situação de tráfego atual.
[0015] Em pelo menos algumas concretizações, a solicitação adi- cional do recurso rodoviário compreende a informação relacionada a um valor de prioridade do terceiro usuário de recursos rodoviários para o recurso rodoviário, onde a solicitação adicional será concedida se o valor de prioridade do terceiro usuário de recursos rodoviários para recurso rodoviário for maior do que um valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários para o recurso rodoviário. Como resul-
tado, a reserva para o recurso rodoviário poderá ser transferia para o terceiro usuário de recursos rodoviários se o terceiro usuário de recur- sos rodoviários valorizar o recurso rodoviário mais do que o primeiro usuário de recursos rodoviários o faz.
[0016] Isto pode ser refletido pelo reservatório de valor de priori- dade. O armazenamento da informação relacionada à solicitação adi- cional pode compreender transferir o valor de prioridade do terceiro usuário de recursos rodoviários para o recurso rodoviário do terceiro usuário de recursos rodoviários para o reservatório de valor de priori- dade. O armazenamento da informação relacionada à solicitação adi- cional pode compreender acrescentar o valor de prioridade do terceiro usuário de recursos rodoviários para o recurso rodoviário ao reservató- rio de valor de prioridade. Isto pode permitir que o primeiro usuário de recursos rodoviários defina um valor de prioridade maior no futuro.
[0017] Por exemplo, o recurso rodoviário pode compreender pelo menos um elemento do grupo de uma passagem em um trecho de uma estrada em um intervalo de tempo, uma passagem em um trecho de uma faixa rápida em um intervalo de tempo, uma quantidade es- tendida de espaço em uma estrada, um tempo prolongado para passar um semáforo, uma prioridade no trânsito, o uso de uma vaga de esta- cionamento em um intervalo de tempo e um consentimento para ultra- passar. O método pode ser usado em várias situações da estrada para encontrar um equilíbrio para os recursos rodoviários atribuídos aos usuários de recursos rodoviários.
[0018] Em alguns exemplos, o valor de prioridade do primeiro usu- ário de recursos rodoviários para o recurso rodoviário pode ser deter- minado com base no valor de prioridade atualmente associado ao re- curso rodoviário, por exemplo, no valor de prioridade do segundo usu- ário de recursos rodoviários ou da entidade de alocação de recursos rodoviários para o recurso rodoviário. Isto pode facilitar uma negocia-
ção entre os usuários de recursos rodoviários e/ou entre o primeiro usuário de recursos rodoviários e a entidade de alocação de recursos rodoviários, o que pode ser gerenciado por uma função de alocação de recursos rodoviários.
[0019] Concretizações adicionalmente proveem um método para uma entidade de alocação de recursos rodoviários. O método compre- ende receber uma solicitação de um recurso rodoviário de um usuário de recursos rodoviários. O método adicionalmente compreende deter- minar um valor de prioridade da entidade de alocação de recursos ro- doviários para o recurso rodoviário. O método adicionalmente compre- ende conceder a solicitação do recurso rodoviário se um valor de prio- ridade do usuário de recursos rodoviários para o recurso rodoviário for maior do que o valor de prioridade da entidade de alocação de recur- sos rodoviários para o recurso rodoviário. O método adicionalmente compreende armazenar a informação relacionada à concessão para o recurso rodoviário dentro de uma unidade de armazenamento associ- ada à entidade de alocação de recursos rodoviários. Isto pode permitir conceder o recurso rodoviário a um usuário de recursos rodoviários com base em um valor de prioridade variável em função do tempo da infraestrutura rodoviária. Por exemplo, a entidade de alocação de re- cursos rodoviários pode determinar seu valor de prioridade com base em uma variedade de fatores, que podem ser usados para controlar e aperfeiçoar o fluxo de tráfego.
[0020] Concretizações adicionalmente proveem um programa de computador apresentando um código de programa para executar pelo menos um dos métodos, quando o programa de computador for exe- cutado em um computador, um processador, ou um componente de hardware programável.
[0021] Concretizações proveem ainda um aparelho para um pri- meiro usuário de recursos rodoviários. O aparelho compreende pelo menos uma interface para comunicação com outros usuários de recur- sos rodoviários e/ou entidades de alocação de recursos rodoviários. O aparelho compreende um módulo de controle configurado para reser- var um recurso rodoviário com a transmissão de uma solicitação do recurso rodoviário a um segundo usuário de recursos rodoviários ou a uma entidade de alocação de recursos rodoviários, receber uma con- cessão para o recurso rodoviário do segundo usuário de recursos ro- doviários ou da entidade de alocação de recursos rodoviários, e arma- zenar informação relacionada à concessão para o recurso rodoviário dentro de uma unidade de armazenamento associada ao primeiro usuário de recursos rodoviários. O armazenamento da informação re- lacionada à concessão dentro de uma unidade de armazenamento as- sociada ao usuário de recursos rodoviários pode permitir manter um equilíbrio para recursos rodoviários atribuídos aos usuários de recur- sos rodoviários, em que nenhum dos usuários de recursos rodoviários poderia ficar em uma situação de desvantagem.
[0022] Concretizações adicionalmente proveem um aparelho para uma entidade de alocação de recursos rodoviários. O aparelho com- preende pelo menos uma interface para comunicação com um usuário de recursos rodoviários. O aparelho adicionalmente compreende um módulo de controle configurado para receber uma solicitação de um recurso rodoviário do baseia-se em um valor de prioridade do usuário de recursos rodoviários para o recurso rodoviário. O módulo de contro- le é configurado para determinar um valor de prioridade da entidade de alocação de recursos rodoviários para o recurso rodoviário. O módulo de controle é configurado para conceder a solicitação do recurso rodo- viário se o valor de prioridade do usuário de recursos rodoviários para o recurso rodoviário for maior do que o valor de prioridade da entidade de alocação de recursos rodoviários para o recurso rodoviário. O mó- dulo de controle é configurado para armazenar a informação relacio-
nada à concessão para o recurso rodoviário dentro de uma unidade de armazenamento associada à entidade de alocação de recursos rodo- viários. Isto pode permitir conceder o recurso rodoviário a um usuário de recursos rodoviários com base em um valor de prioridade variável em função do tempo da infraestrutura rodoviário. Por exemplo, a enti- dade de alocação de recursos rodoviários pode determinar seu valor de prioridade com base em uma variedade de fatores, que podem ser usados para controlar e aperfeiçoar o fluxo de tráfego.
[0023] Algumas outras características ou aspectos serão descritos usando as seguintes concretizações não limitativas de aparelhos ou métodos ou programas de computador ou produtos de programa de computador por meio de exemplo apenas, e com referência às figuras anexas, nas quais: a Figura 1a mostra um fluxograma de uma concretização de um método para um usuário de recursos rodoviários; a Figura 1b mostra um fluxograma mais detalhado de uma concretização de um método para um usuário de recursos rodoviários; a Figura 1c mostra um diagrama de blocos de uma concre- tização de um aparelho para um usuário de recursos rodoviários; a Figura 2a mostra um fluxograma de uma concretização de um método para uma entidade de alocação de recursos rodoviá- rios; e a Figura 2b mostra um diagrama de blocos de uma concre- tização de um aparelho para uma entidade de alocação de recursos rodoviários.
[0024] Várias concretizações exemplificativas serão agora descri- tas mais completamente com referência aos desenhos anexos, nos quais são ilustradas algumas concretizações exemplificativas. Nas fi- guras, as espessuras das linhas, das camadas ou das regiões podem ser exageradas para fins de clareza. Componentes opcionais podem ser ilustrados usando linhas partidas, tracejadas ou pontilhadas.
[0025] Consequentemente, enquanto concretizações exemplificati- vas são capazes de várias modificações e formas alternativas, concre- tizações das mesmas são mostradas por meio de exemplo nas figuras e serão aqui descritas em detalhes. Será entendido, contudo, que não há qualquer intenção em limitar as concretizações exemplificativas às formas específicas descritas, mas, pelo contrário, as concretizações exemplificativas destinam-se a cobrir todas as modificações, os equi- valentes e as alternativas que estejam dentro do escopo da invenção. Números semelhantes referem-se a elementos semelhantes ou simila- res por toda a descrição das figuras.
[0026] Conforme usado aqui, o termo "ou" refere-se a um não ex- clusivo ou, a menos que indicado de outra forma (por exemplo, "se- não" ou "ou em alternativa"). Além disso, conforme usado aqui, pala- vras usadas para descrever uma relação entre elementos devem ser amplamente interpretadas como incluindo uma relação direta ou a pre- sença de elementos intervenientes, salvo indicação m contrário. Por exemplo, quando um elemento for referido como sendo "conectado" ou "acoplado" a outro elemento, o elemento poderá ser diretamente co- nectado ou acoplado a outro elemento, ou elementos intervenientes podem estar presentes. Em contraste, quando um elemento for referi- do como sendo "diretamente conectado" ou "diretamente acoplado" a outro elemento, não haverá nenhum elemento interveniente presente. Similarmente, palavras, tais como "entre", "adjacente" e semelhantes devem ser interpretadas de maneira semelhante.
[0027] A terminologia usada aqui se dá para fins de descrever concretizações específicas apenas e não se destina a ser limitativa de concretizações exemplificativas. Conforme aqui usado, as formas sin- gulares "um/uma" e "o/a" destinam-se a incluir as formas plurais tam- bém, a menos que o contexto claramente indique o contrário. Será adicionalmente entendido que os termos "compreende", "compreen- dendo", "inclui" ou "incluindo", quando usados aqui, especificam a pre- sença de características, números inteiros, etapas, operações, ele- mentos ou componentes mencionados, mas não excluem a presença ou a adição de uma ou mais outras características, números inteiros, etapas, operações, elementos, componentes ou grupos dos mesmos.
[0028] A menos que seja definido de outra forma, todos os termos (incluindo termos técnicos e científicos) aqui usados têm o mesmo sig- nificado como comumente entendido por aquele versado na técnica à qual pertencem as concretizações exemplificativas. Será ainda enten- dido que termos, por exemplo, aqueles definidos em dicionários co- mumente usados, devem ser interpretados como tendo um significado que é consistente com seu significado no contexto da técnica relevante e não serão interpretados em um sentido idealizado ou excessivamen- te formal, a menos que expressamente assim definido aqui.
[0029] Pelo menos algumas concretizações baseiam-se na desco- berta de que uma estrada compreende vários recursos rodoviários que podem ser usados por usuários de recursos rodoviários. Um recurso rodoviário pode ser definido como a capacidade de usar um elemento rodoviário, tal como um trecho da estrada, uma vaga de estaciona- mento, uma faixa da estrada, um cruzamento da estrada, etc. sob cer- ta condição em um certo momento. Isso significa que o recurso está localizado espacial e temporalmente. As condições podem ser uma duração de tempo, uma velocidade, uma aceleração, uma área, um volume, etc. Pelo menos, alguns dos recursos rodoviários podem ser desejados por mais de um usuário de recursos rodoviários.
[0030] Ademais, o uso de certos recursos rodoviários pode ser ex- clusivamente atribuído a um único usuário de recursos rodoviários ou pode ser compartilhado entre os usuários de recursos rodoviários com as regras e os direitos definidos entre os usuários dos recursos com-
partilhados. Um exemplo de uso compartilhado de recursos rodoviários poderia ser o de encontrar uma distância ideal entre os veículos no estacionamento, que é um trecho da estrada não diretamente utilizado por nenhum dos veículos, mas poderia ser importante permitir uma manobra confortável na área de estacionamento em algum momento no futuro. Similarmente, encontrar uma ótima velocidade de fluxo de tráfego comum na estrada poderia ser outro exemplo de usar recursos rodoviários compartilhados. No último caso, um veículo (usuário de recursos rodoviários) poderia atribuir um valor mais alto à velocidade de fluxo comum preferida e deslocar a velocidade de fluxo comum pa- ra mais perto do valor desejado.
[0031] Para prover um equilíbrio justo na direção cooperativa e na utilização geral dos recursos rodoviários entre os usuários de recursos rodoviários, pode ser usado o mecanismo de alocação de recursos rodoviários. O mecanismo de alocação de recursos pode compreender um conjunto de restrições predefinidas e solicitações de recursos ro- doviários instantâneas (tempo real). Ele pode ser uma função que se- leciona a solicitação de recursos (para um uso exclusivo ou comparti- lhado) entre todas as consultas, que tem o valor de prioridade mais alto oferecido para usar os recursos dadas as restrições disponíveis. A função de alocação de recursos pode ser então repetida novamente se qualquer nova solicitação dos mesmos recursos rodoviários tiver sido proposta. A avaliação de recursos pode ser baseada em eventos ou conduzida em intervalos periódicos. Se o evento de solicitação de re- cursos ocorrer ou se o intervalo de tempo expirar, o algoritmo de en- contrar a solicitação com o valor proposto mais alto poderá ser repeti- do novamente.
[0032] Cada vez após a função de alocação de recursos selecio- nar o novo valor de prioridade oferecido para certos recursos (que ex- cede o valor de prioridade atualmente atribuído), o custo (por exemplo,
uma quantidade de tokens) de usar o recurso solicitado poderá ser aumentado e o usuário do recurso atual poderia aumentar sua oferta original para exceder o valor recém-atribuído ou os recursos serão for- necidos a um usuário de recursos rodoviários que define um maior va- lor de prioridade para o recurso rodoviário. Para o caso em que os re- cursos rodoviários pertencem a algum proprietário da infraestrutura, o custo de usar os recursos rodoviários ao longo do tempo e do espaço poderá ser "pago" ao proprietário da infraestrutura. Para as estradas sem pedágio, a diferença positiva no valor entre os valores anteriores e os valores recém-atribuídos pode ser transferida para o usuário de recursos rodoviários com o valor do recurso previamente atribuído. Tal abordagem evitaria o problema de manipulação de recursos - se hou- ver demanda de recursos, o usuário de recurso atual terá que desocu- pá-los ou aumentar as despesas para usá-los.
[0033] Como um exemplo deste processo poderia ser um veículo que urgentemente precisa chegar a tempo a um destino. Se o novo usuário tiver sido selecionado para o uso de recursos rodoviários, uma confirmação oportuna acerca da mudança de usuário (capacidade de o usuário anterior desocupar os recursos a tempo) poderá ser provida do usuário anterior para o novo usuário e para outros participantes ro- doviário envolvidos. No caso de nenhuma confirmação ou de não ser possível desocupar os recursos a tempo, o valor recém atribuído bem como uma penalidade adicional poderão ser aplicados ao usuário de recursos rodoviários anterior e os recursos poderão ser adicionalmente mantidos com o usuário de recursos anterior. A informação acerca da alteração mal-sucedida do usuário de recursos rodoviários pode ser então explicitamente enviada a todos os participantes da estrada en- volvidos.
[0034] Finalmente, se o novo proprietário (usuário de recursos ro- doviários) do recurso rodoviário tiver sido selecionado com sucesso,
uma atualização acerca do mesmo poderá ser enviada a todos os ou- tros usuários de recursos rodoviários que estavam envolvidos no pro- cesso de seleção de recurso. Além disso, o tempo máximo permitido para receber a confirmação do usuário de recursos rodoviários anterior pode ser dependente do cenário e da aplicação.
[0035] As Figuras 1a e 1b mostram fluxogramas de concretizações de um método para um primeiro usuário de recursos rodoviários 100. O método compreende reservar 120 um recurso rodoviário. O recurso rodoviário é reservado transmitindo 122 uma solicitação do recurso rodoviário a um segundo usuário de recursos rodoviários 200 ou a uma entidade de alocação de recursos rodoviários 400 (que pode ser centralizada ou distribuída), recebendo 124 uma concessão para o re- curso rodoviário do segundo usuário de recursos rodoviários 200 ou da entidade de alocação de recursos rodoviários 400, e armazenando 126 a informação relacionada à concessão para o recurso rodoviário den- tro de uma unidade de armazenamento associada ao primeiro usuário de recursos rodoviários 100, por exemplo, se o recurso rodoviário for previamente reservado (ou associado a uma entidade de alocação de recursos rodoviários 400).
[0036] A Figura 1c mostra um diagrama de blocos de uma concre- tização de um aparelho correspondente 10 para um primeiro usuário de recursos rodoviários. O aparelho 10 compreende pelo menos uma interface 12 para comunicação com outros usuários de recursos rodo- viários e/ou com entidades de alocação de recursos rodoviários (por exemplo, com o segundo usuário de recursos rodoviários 200, um ter- ceiro usuário de recursos rodoviários 300 e/ou a entidade de alocação de recursos rodoviários 400). O módulo de controle 14 é configurado para reservar um recurso rodoviário. O módulo de controle 14 é confi- gurado para reservar o recurso rodoviário transmitindo uma solicitação do recurso rodoviário a um segundo usuário de recursos rodoviários
200 ou a uma entidade de alocação de recursos rodoviários 400, rece- bendo uma concessão para o recurso rodoviário do segundo usuário de recursos rodoviários 200 ou da entidade de alocação de recursos rodoviários 400, e armazenando a informação relacionada à conces- são para o recurso rodoviário dentro de uma unidade de armazena- mento associada ao primeiro usuário de recursos rodoviários 100, por exemplo, se o recurso rodoviário for previamente reservado (ou asso- ciado a uma entidade de alocação de recursos rodoviários 400). Se não for especificado de outra forma, o módulo de controle 14 poderá ser configurado para executar o método das Figuras 1a e 1b, por exemplo, em conjunção com pelo menos uma interface 12. Em pelo menos algumas concretizações, conforme adicionalmente mostrado na Figura 1c, o aparelho 10 pode adicionalmente compreender a unidade de armazenamento 16. A Figura 1c mostra ainda o primeiro usuário de recursos rodoviários 100 compreendendo o aparelho 10.
[0037] A seguinte descrição refere-se tanto ao método das Figuras 1a e 1b como ao aparelho 10 da Figura 1c.
[0038] Em pelo menos algumas concretizações, o primeiro usuário de recursos rodoviários 100 (e/ou o segundo usuário de recursos ro- doviários 200, o terceiro usuário de recursos rodoviários 300) pode ser uma entidade que usa uma estrada, por exemplo, um veículo ou um pedestre. Em outras palavras, um usuário de recursos rodoviários po- de ser um participante da estrada. Por exemplo, se o pedestre for o primeiro usuário de recursos rodoviários 100, ou se o veículo for inca- paz de executar o método, o método poderá ser executado por um dispositivo móvel do pedestre ou de um motorista do veículo. Por exemplo, o veículo pode ser um veículo terrestre, um veículo rodoviá- rio, um carro, um automóvel, uma motocicleta, um veículo autônomo, um veículo semiautônomo, um veículo a controle remoto, um veículo em modo de direção cooperativa, um veículo off-road, um veículo mo-
torizado ou um caminhão.
[0039] Nas concretizações, o recurso rodoviário pode ser ou com- preender pelo menos um elemento do grupo de uma passagem em um trecho de uma estrada em um intervalo de tempo, uma passagem em um trecho de uma faixa rápida em um intervalo de tempo, uma quanti- dade estendida de espaço em uma estrada, um tempo prolongado pa- ra passar um semáforo, uma prioridade no trânsito, o uso de uma vaga de estacionamento em um intervalo de tempo e um consentimento pa- ra ultrapassar. Em algumas concretizações, um recurso rodoviário po- de ser atribuído exclusivamente a um usuário de recursos rodoviários. Alternativamente, um recurso rodoviário pode ser compartilhado entre dois ou mais usuário de recursos rodoviários, por exemplo, apenas uma parte do recurso rodoviário pode ser atribuída a um usuário de recursos rodoviários. Por exemplo, um recurso rodoviário pode ser re- servado. A reserva para uma reserva rodoviária pode ser obtida por um usuário de recursos rodoviários (por exemplo, o primeiro usuário de recursos rodoviários 100) de uma entidade de alocação de recursos rodoviários (por exemplo, a entidade de alocação de recursos rodoviá- rios 400), de um outro usuário de recursos rodoviários (por exemplo, o segundo usuário de recursos rodoviários 200) ou pode ser asseverada (por exemplo, reivindicado) pelo primeiro usuário de recursos rodoviá- rios. Por exemplo, cada recurso rodoviário poderia ser concedido (apenas) para um intervalo de tempo. Em pelo menos algumas concre- tizações, um usuário de recursos rodoviários poderia ter que repetir a reserva do recurso rodoviário depois da expiração do intervalo de tem- po, por exemplo, para repetir a transferência de uma quantidade de tokens.
[0040] O método compreende reservar 120 o recurso rodoviário. Se o recurso rodoviário for previamente reservado (ou associado a uma entidade de alocação de recursos rodoviários 400), o recurso ro-
doviário poderá ser reservado, conforme detalhado acima. Se o recur- so rodoviário não tiver sido previamente reservado (e não associado a uma entidade de alocação de recursos rodoviários), o primeiro usuário de recursos rodoviários 100 poderá reservar 120 o recurso rodoviário asseverando 130 o recurso rodoviário.
[0041] Em pelo menos algumas concretizações, um recurso rodo- viário é associado a uma entidade de alocação de recursos rodoviários ou não associado a uma entidade de alocação de recursos rodoviá- rios. Um recurso rodoviário pode ser associado a uma entidade de alocação de recursos rodoviários se uma entidade de alocação de re- cursos rodoviários pelo menos inicialmente conceder uma reserva pa- ra o recurso rodoviário. Por exemplo, uma estrada com pedágio pode estar associada a uma cabina de pedágio. A cabina de pedágio pode ser a entidade de alocação de recursos rodoviários. A cabina de pedá- gio pode conceder uma reserva para um recurso rodoviário da estrada com pedágio para usuários de recursos rodoviários. Neste caso, por exemplo, o recurso rodoviário pode ser uma passagem do primeiro usuário de recursos rodoviários em um trecho da estrada com pedágio (por exemplo, um comprimento predeterminado de uma faixa da estra- da com pedágio) em um intervalo de tempo. Em algumas concretiza- ções, o primeiro usuário de recursos rodoviários pode transferir o re- curso rodoviário reservado para um outro usuário de recursos rodoviá- rios, por exemplo, o terceiro usuário de recursos rodoviários 300. Ou- tros recursos rodoviários poderiam não estar associada a uma entida- de de alocação de recursos rodoviários. Por exemplo, em uma estrada aberta, ou em um cruzamento, o recurso rodoviário poderia ser (inici- almente) reservado 120 asseverando 130 o recurso rodoviário. Em pe- lo menos algumas concretizações, a entidade de alocação de recursos rodoviários pode ser centralizada ou descentralizada. Por exemplo, a entidade de alocação de recursos rodoviários pode ser uma entidade de infraestrutura rodoviária.
[0042] Em várias concretizações, a asseveração 130 do recurso rodoviário pode compreender transmitir um sinal de inspeção relacio- nado ao recurso rodoviário para os usuários de recursos rodoviários e/ou entidades de alocação de recursos rodoviários nas proximidades do primeiro usuário de recursos rodoviários 100. Se o recurso rodoviá- rio for previamente reservado, um usuário de recursos rodoviários nas proximidades do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 poderá responder com uma indicação de que o recurso rodoviário (já) está reservado. Se o recurso rodoviário for associado a uma entidade de alocação de recursos rodoviários, a entidade de alocação de recursos rodoviários poderá responder com uma indicação de que o recurso rodoviário é associado à entidade de alocação de recursos rodoviários. Alternativamente, o primeiro usuário de recursos rodoviários nas pro- ximidades do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 pode perio- dicamente transmitir a indicação de que o recurso rodoviário (já) está reservado, e/ou a entidade de alocação de recursos rodoviários pode periodicamente transmitir a indicação de que o recurso rodoviário está associado à entidade de alocação de recursos rodoviários. O método pode compreender receber a indicação de que o recurso rodoviário (já) está reservado ou a indicação de que o recurso rodoviário está asso- ciado à entidade de alocação de recursos rodoviários. Se nenhuma indicação de que o recurso rodoviário (já) está reservado ou nenhuma indicação de que o recurso rodoviário está associado à entidade de alocação de recursos rodoviários for recebida pelo primeiro usuário de recursos rodoviários 100, a asseveração 130 do recurso rodoviário po- derá compreender declarar que o recurso rodoviário está reservado para o primeiro usuário de recursos rodoviários. O primeiro usuário de recursos rodoviários 100 pode ainda proclamar que o recurso rodoviá- rio está reservado pelo primeiro usuário de recursos rodoviários 100.
Por exemplo, o método pode adicionalmente compreender transmitir uma indicação de que o recurso rodoviário (já) está reservado (pelo primeiro usuário de recursos rodoviários 100). Alternativamente, o mé- todo pode adicionalmente compreender responder com a indicação de que o recurso rodoviário já está reservado se um sinal de inspeção relacionado ao recurso rodoviário for recebido.
[0043] Em várias concretizações, o segundo usuário de recursos rodoviários 200 (e/ou o terceiro usuário de recursos rodoviários 300) pode ser implementado similar ao primeiro usuário de recursos rodovi- ários 100. O segundo usuário de recursos rodoviários pode, por exem- plo, ser um outro veículo ou um outro pedestre. O segundo usuário de recursos rodoviários 200 pode compartilhar uma estrada com o primei- ro usuário de recursos rodoviários 100. O segundo usuário de recursos rodoviários 200 pode ser o "proprietário" atual (ou anterior) da reserva para o recurso rodoviário, por exemplo, o recurso rodoviário pode ser atualmente (ou previamente) reservado para o segundo usuário de re- cursos rodoviários 200. A entidade de alocação de recursos rodoviá- rios 400 pode ser uma entidade que (pelo menos inicialmente) conce- de uma reserva com o recurso rodoviário. A entidade de alocação de recursos rodoviários 400 pode ser associada ao recurso rodoviário. A entidade de alocação de recursos rodoviários pode ser, por exemplo, um sistema de gerenciamento de tráfego, uma cabina de pedágio, um sistema de gerenciamento de estacionamento, um sistema de coorde- nação de cruzamentos ou um sistema de controle de fluxo de tráfego. Em pelo menos alguns exemplos, a entidade de alocação de recursos rodoviários pode ser localizada nas proximidades do recurso rodoviá- rio.
[0044] Em vários exemplos, o primeiro usuário de recursos rodovi- ários 100, o primeiro usuário de recursos rodoviários 200 e/ou a enti- dade de alocação de recursos rodoviários 400 podem se comunicar usando a comunicação de veículo-veículo (V2V), a comunicação de veículo-infraestrutura (V2I), a comunicação de veículo-X (V2X), a co- municação de veículo-veículo celular (C-V2V), a comunicação de veí- culo-infraestrutura celular (C-V2I) ou a comunicação de veículo-X celu- lar (C-V2X) (ou uma comunicação de carro-carro (C2C), comunicação de carro-infraestrutura (C2I), comunicação de carro-X (C2X), a comu- nicação de carro-carro celular (C-C2C), a comunicação de carro- infraestrutura celular (C-C2I) ou a comunicação de carro-X celular (C- C2X)). A comunicação de veículo-X (ou a comunicação de carro-X) pode indicar ou a comunicação de veículo-veículo (ou a comunicação de carro-carro) ou a comunicação de veículo-infraestrutura (ou comu- nicação de carro-infraestrutura.
O primeiro usuário de recursos rodovi- ários 100, o primeiro usuário de recursos rodoviários 200 e/ou a enti- dade de alocação de recursos rodoviários 400 podem se comunicar com base em um protocolo de comunicação veicular, por exemplo, com base em um protocolo de comunicação veicular direto ou com ba- se em um protocolo de comunicação veicular celular.
O primeiro usuá- rio de recursos rodoviários 100, o primeiro usuário de recursos rodovi- ários 200 e/ou a entidade de alocação de recursos rodoviários 400 po- dem se comunicar ou diretamente (sem o uso de uma estação base), por exemplo, usando um dos V2V, V2I, V2X, C2C, C2I, C2X, ou atra- vés de uma estação base, por exemplo, usando C-V2V, C-V2I, C-V2X, C-C2C, C-C2I, C-V2X.
Por exemplo, o protocolo de comunicação vei- cular (direta) pode se basear no Padrão 802.11p do Instituto de Enge- nheiros Elétricos e Eletrônicos.
Pelo menos uma interface 12 (e/ou pe- lo menos uma interface 42 da Figura 2b) pode corresponder a uma ou mais entradas e/ou saídas para receber e/ou transmitir informação, que pode ser em valores digitais (bit) de acordo com um código espe- cificado, dentro de um módulo, entre módulos ou entre módulos de di- ferentes entidades.
Pelo menos uma interface 12; 42 pode ser configu-
rada para se comunicar através da rede de comunicação veicular (di- reta ou celular) e/ou através do sistema de comunicação móvel celular. O protocolo de comunicação veicular celular pode se basear em um sistema de comunicação móvel celular. Em geral, o sistema de comu- nicação móvel celular pode, por exemplo, corresponder a uma das re- des de comunicação móvel padronizadas do Projeto de Parceria de Terceira Geração (3GPP), onde o termo sistema de comunicação mó- vel (celular) é usado como sinônimo de rede de comunicação móvel. O sistema de comunicação sem fio ou móvel (celular) pode correspon- der, por exemplo, a um sistema de 5a. Geração (5G), uma Evolução de Longo Prazo (LTE), um LTE-Avançado (LTE-A), Acesso em Paco- tes de Alta Velocidade (HSPA), um Sistema Universal de Telecomuni- cações Móveis (UMTS) ou uma Rede de Acesso de Rádio Terrestre UMTS (UTRAN), um UTRAN evoluído (e-UTRAN), um Sistema Global para Comunicações Móvel (GSM) ou Taxas de Dados Aprimoradas para rede de Evolução GSM (EDGE), uma Rede de Acesso de Rádio GSM/EDGE (GERAN), ou redes de comunicação móvel com diferen- tes padrões, por exemplo, uma Interoperabilidade Mundial para Rede de Acesso por Micro-ondas (WIMAX) IEEE 802.16 ou Rede de Área Local Sem Fio (WLAN) IEEE 802.11, geralmente uma rede de Acesso Múltiplo Por Divisão de Frequência Ortogonal (OFDMA), uma rede de Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo (TDMA), uma rede de Acesso Múltiplo por Divisão de Código (CDMA), uma rede de Banda Larga- CDMA (WCDMA), uma rede de Acesso Múltiplo por Divisão de Fre- quência (FDMA), uma rede de Acesso Múltiplo por Divisão Espacial (SDMA), etc.
[0045] Em pelo menos algumas concretizações, a solicitação do recurso rodoviário transmitido pelo primeiro usuário de recursos rodo- viários 100 pode ser uma solicitação de reserva para o recurso rodovi- ário. A solicitação do recurso rodoviário pode indicar que o primeiro usuário de recursos rodoviários 100 deseja ou pretende reservar o re- curso rodoviário. A solicitação do recurso rodoviário pode compreen- der informação relacionada a uma identidade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100. Em pelo menos algumas concretizações, a solicitação do recurso rodoviário pode indicar ou compreender um va- lor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário. A solicitação do recurso rodoviário pode compre- ender informação relacionada ao valor de prioridade do primeiro usuá- rio de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário.
[0046] Em várias concretizações, o recebimento 124 da concessão para o recurso rodoviário do segundo usuário de recursos rodoviários 200 ou da entidade de alocação de recursos rodoviários 400 pode compreender receber uma indicação do segundo usuário de recursos rodoviários 200 ou da entidade de alocação de recursos rodoviários 400 de que a reserva do recurso rodoviário para o primeiro usuário de recursos rodoviários 100 é/foi bem-sucedida. Por exemplo, o recebi- mento 124 da concessão para o recurso rodoviário pode compreender receber um segredo criptográfico associado ao recurso rodoviário. Al- ternativamente, o recebimento 124 da concessão para o recurso rodo- viário pode compreender receber uma transmissão do segundo usuá- rio de recursos rodoviários 200 ou da entidade de alocação de recur- sos rodoviários 400 de que o recurso rodoviário foi reservado pelo pri- meiro usuário de recursos rodoviários 100. Por exemplo, a concessão para o recurso rodoviário pode se basear em uma estrutura de dados de blockchain. Aqui, o termo "blockchain" pode ser usado para qual- quer abordagem de armazenamento de informação de registro distri- buído. O recebimento 124 da concessão para o recurso rodoviário po- de compreender receber pelo menos uma parte da estrutura de dados de blockchain compreendendo informação relacionada à reserva para o primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para a estrutura da es-
trada. A concessão para o recurso rodoviário pode estar criptografica- mente vinculada à estrutura de dados de blockchain. A estrutura de dados de blockchain pode ser ou compreender uma lista continuamen- te crescente de registros (por exemplo, registros relacionados a con- cessões) que são vinculados e garantidos com o uso da criptografia.
[0047] Por exemplo, o primeiro usuário de recursos rodoviários 100 pode compreender e/ou conduzir a unidade de armazenamento. Por exemplo, a unidade de armazenamento (por exemplo, a unidade de armazenamento 16) pode ser uma unidade de memória (persisten- te), por exemplo, uma memória flash. A informação relacionada à con- cessão para o recurso rodoviário pode ser armazenada localmente no primeiro usuário de recursos rodoviários 100. Alternativamente, a uni- dade de armazenamento pode ser provida e/ou gerenciada por uma entidade central. Neste caso, o armazenamento da informação relaci- onada à concessão pode compreender transmitir a informação relacio- nada à concessão para a entidade central. Alternativamente a entida- de central por receber a informação relacionada à concessão do se- gundo usuário de recursos rodoviários 200 ou da entidade de alocação de recursos rodoviários 400, e o armazenamento 126 pode compreen- der receber uma confirmação pelo armazenamento da informação re- lacionada à concessão pela entidade central. Em pelo menos algumas concretizações, a informação relacionada à concessão para o recurso rodoviário pode documentar a reserva para o recurso rodoviário para o primeiro usuário de recursos rodoviários 100. Em pelo menos alguns exemplos, a informação relacionada à concessão para o recurso rodo- viário pode compreender a informação relacionada a um valor de prio- ridade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário. Por exemplo, um valor de prioridade (por exemplo, o valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário, o valor de prioridade do segundo usuário de recur-
sos rodoviários 200 para o recurso rodoviário, o valor de prioridade da entidade de alocação de recursos rodoviários 400 para o recurso ro- doviário e/ou o valor de prioridade do terceiro usuário de recursos ro- doviários 300 para o recurso rodoviário) pode ser representado por uma quantidade de tokens. A informação relacionada à concessão po- de indicar a quantidade de tokens que o primeiro usuário de recursos rodoviários 100 gastou para reservar o recurso rodoviário. A quantida- de de tokens pode ser subtraída de um reservatório de valor de priori- dade compreendido pela unidade de armazenamento. Por exemplo, se a solicitação transmitida 122 para o recurso rodoviário compreender informação relacionada ao valor de prioridade (correspondendo à quantidade de tokens), a concessão recebida 124 para o recurso ro- doviário poderá indicar que a quantidade de tokens correspondendo ao valor de prioridade será transferida (ou foi transferida) para o se- gundo usuário de recursos rodoviários 200 ou para a entidade de alo- cação de recursos rodoviários 400, e a quantidade de tokens poderá ser subtraída do reservatório de valor de prioridade para armazenar 126 a informação relacionada à concessão. Em um exemplo básico, a informação relacionada à concessão pode corresponder ao valor de prioridade ou à quantidade de tokens.
[0048] Em várias concretizações, o método adicionalmente com- preende determinar 110 o valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário. O valor de priori- dade do primeiro usuário de recursos rodoviários para o recurso rodo- viário pode indicar quão valioso é usar o recurso rodoviário para o pri- meiro usuário de recursos rodoviários 100. Por exemplo, a determina- ção 110 do valor de prioridade pode se basear em uma ou mais priori- dades do primeiro usuário de recursos rodoviários 100. Uma ou mais prioridades podem, por exemplo, compreender pelo menos um con- sumo de combustível do primeiro usuário de recursos rodoviários 100,
um tempo de viagem do primeiro usuário de recursos rodoviários 100, uma inclinação para realizar manobras de direção do primeiro usuário de recursos rodoviários 100, uma quantidade de espaço necessário ou desejado pelo primeiro usuário de recursos rodoviários 100, um desti- no do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 ou uma capacidade de direção do primeiro usuário de recursos rodoviários 100. A solicita- ção do recurso rodoviário pode se basear no valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário. Por exemplo, a solicitação do recurso rodoviário pode compreender o valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário ou a informação relacionada ao valor de prio- ridade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário. Por exemplo, o valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário pode ser represen- tado por tokens. Uma quantidade de tokens pode corresponder ao va- lor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário. Os tokens podem ser trocados (por exemplo) en- tre usuários de recursos rodoviários e/ou entidades de alocação de recursos rodoviários. Os tokens podem ser armazenados dentro de um reservatório de valor de prioridade da unidade de armazenamento.
[0049] Por exemplo, a unidade de armazenamento associada ao primeiro usuário de recursos rodoviários 100 pode compreender um reservatório de valor de prioridade. O valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário pode ser determinado 110 com base no reservatório de valor de prioridade. Por exemplo, o reservatório de valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 pode ser um limite para o valor de prioridade que o primeiro usuário de recursos rodoviários 100 pode determinar. Por exemplo, se o reservatório de valor de prioridade estiver vazio ou baixo, nenhum valor de prioridade ou um valor de prioridade baixo po-
derá ser definido.
Em pelo menos algumas concretizações, o reserva- tório de valor de prioridade pode compreende uma quantidade finita de tokens.
Se o primeiro usuário de recursos rodoviários reservar um re- curso rodoviário, uma quantidade de tokens correspondendo ao valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário poderá ser subtraída do reservatório de valor de prioridade.
Por exemplo, o armazenamento 126 da informação relacio- nado à concessão para o recurso rodoviário pode compreender subtra- ir 128a o valor de prioridade (por exemplo, a quantidade de tokens cor- respondendo ao valor de prioridade) do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário do reservatório de valor de prioridade.
O método pode adicionalmente compreender transferir 128b o valor de prioridade (por exemplo, a quantidade de tokens cor- respondendo ao valor de prioridade) do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário para o segundo usuário de recursos rodoviários 200 ou para a entidade de alocação de recursos rodoviários 400. Se o primeiro usuário de recursos rodoviários transfe- rir a reserva para o recurso rodoviário para o terceiro usuário de recur- sos rodoviários, uma quantidade adicional de tokens correspondendo ao valor de prioridade do terceiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário poderá ser acrescentada ao reservatório de valor de prioridade.
Em pelo menos algumas concretizações, o valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 pode ser limitado pelo reservatório de valor de prioridade.
Por exemplo, o pri- meiro usuário de recursos rodoviários 100 poderia ser capaz de definir o valor de prioridade apenas tão alto quanto a quantidade finita de to- kens do reservatório de valor de prioridade associado ao primeiro usu- ário de recursos rodoviários 100 poderia permitir.
Em pelo menos al- gumas concretizações, a quantidade total de tokens pode ser limitada.
O limite sobre os recursos disponíveis pode ser definido para cada re-
curso rodoviário (por exemplo, trecho da estrada) pelo proprietário da infraestrutura ou pode ser mapeado a partir de alguns outros recursos limitados disponíveis. Os usuários de recursos rodoviários podem ne- gociar os tokens (disponíveis) para negociar a reserva para os recur- sos rodoviários. O volume de tal reservatório pode ser ou predefinido e limitado ou pode ser flexível e depender da relação entre seu volume e alguns outros parâmetros, tal como o preço por volume do reservató- rio.
[0050] Em pelo menos algumas concretizações, a concessão para o recurso rodoviário pode ser recebida 124 do segundo usuário de re- cursos rodoviários 200 ou da entidade de alocação de recursos rodo- viários 400 se o valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário for maior do que um valor de prioridade do segundo usuário de recursos rodoviários 200 ou se ele tiver sido selecionado como o valor de prioridade mais alto (por exem- plo, dentre uma ou mais solicitações de reserva para o recurso rodovi- ário) pela entidade de alocação de recursos rodoviários 400 para o re- curso rodoviário. Em outras palavras, o segundo usuário de recursos rodoviários 200 ou a entidade de alocação de recursos rodoviários 400 pode conceder a solicitação (reserva) pelo primeiro usuário de recur- sos rodoviários 100 para o recurso rodoviário se o valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodovi- ário for maior do que um valor de prioridade do segundo usuário de recursos rodoviários 200 ou se nenhum outro usuário de recursos ro- doviários tiver indicado um valor de prioridade mais alto para a entida- de de alocação de recursos rodoviários 400 para o recurso rodoviário. O segundo usuário de recursos rodoviários 200 ou a entidade de alo- cação de recursos rodoviários 400 pode conceder a solicitação (reser- va) pelo primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário se o valor de prioridade do primeiro usuário de recursos ro-
doviários 100 indicar que é mais valioso para o primeiro usuário de re- cursos rodoviários 100 usar o recurso rodoviário do que o segundo usuário de recursos rodoviários 200, que é mais valioso para o primei- ro usuário de recursos rodoviários 100 usar o recurso rodoviário do que para a entidade de alocação de recursos rodoviários 400 deixar o recurso rodoviário sem reserva, ou que o valor de prioridade do primei- ro usuário de recursos rodoviários 100 é maior do que um valor de pri- oridade de outros usuários de recursos rodoviários para o recurso ro- doviário. A concessão para o recurso rodoviário pode ser recebida 124 do segundo usuário de recursos rodoviários 200 ou da entidade de alocação de recursos rodoviários 400 se o valor de prioridade do pri- meiro usuário de recursos rodoviários 100 indicar que é mais valioso para o primeiro usuário de recursos rodoviários 100 usar o recurso ro- doviário do que para o segundo usuário de recursos rodoviários 200, que é mais valioso para o primeiro usuário de recursos rodoviários 100 usar o recurso rodoviário do que para a entidade de alocação de re- cursos rodoviários 400 deixar o recurso rodoviário sem reserva, ou se o valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 for maior do que um valor de prioridade dos outros usuários de recur- sos rodoviários para o recurso rodoviário.
[0051] Em pelo menos algumas concretizações, conforme adicio- nalmente mostrado na Figura 1b, o método pode adicionalmente com- preender receber 112 a informação relacionada ao valor de prioridade do segundo usuário de recursos rodoviários 200 ou da entidade de alocação de recursos rodoviários 400 para o recurso rodoviário do se- gundo usuário de recursos rodoviários 200 ou da entidade de alocação de recursos rodoviários 400. Por exemplo, o valor de prioridade do se- gundo usuário de recursos rodoviários 200 pode ser um valor de prio- ridade ego do segundo usuário de recursos rodoviários para o recurso rodoviário, por exemplo, um valor de prioridade que o segundo usuário de recursos rodoviários 200 impõe sobre o uso do recurso rodoviário.
Por exemplo, a informação relacionada a um valor de prioridade do segundo usuário de recursos rodoviários 200 ou da entidade de aloca- ção de recursos rodoviários 400 para o recurso rodoviário pode ser transmitida periodicamente pelo segundo usuário de recursos rodoviá- rios 200 ou pela entidade de alocação de recursos rodoviários 400. Alternativamente, a informação relacionada a um valor de prioridade do segundo usuário de recursos rodoviários 200 ou da entidade de alocação de recursos rodoviários 400 para o recurso rodoviário pode ser recebida em resposta à solicitação da solicitação transmitida 122 para o recurso rodoviário.
Em pelo menos algumas concretizações, o método pode compreender negociar a reserva para o recurso rodoviá- rio para o primeiro usuário de recursos rodoviários 100 com base na solicitação transmitida 122 para o recurso rodoviário e com base na informação relacionada a um valor de prioridade do segundo usuário de recursos rodoviários 200 ou da entidade de alocação de recursos rodoviários 400 para o recurso rodoviário.
Por exemplo, a solicitação do recurso rodoviário poderá ser transmitida 122 para o segundo usuá- rio de recursos rodoviários 200 ou para a entidade de alocação de re- cursos rodoviários 400 se o valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário for maior do que o valor de prioridade atualmente associado ao recurso rodoviário, por exemplo, o valor de prioridade do segundo usuário de recursos rodovi- ários 200 ou da entidade de alocação de recursos rodoviários 400 para o recurso rodoviário.
O primeiro usuário de recursos rodoviários 100 poderá se abster de transmitir a solicitação do recurso rodoviário se o valor de prioridade atualmente associado ao recurso rodoviário for maior do que o valor de prioridade do primeiro usuário de recursos ro- doviários 100 para o recurso rodoviário.
Por exemplo, a solicitação po- de ser enviada antes que o valor de prioridade de todos os participan-
tes que desejem obter este recurso tenha sido comparado. Portanto, neste ponto, poderia não ser conhecido se o valor de prioridade é mai- or do que o valor de outros, mas deve ser maior do que o valor atual- mente atribuído ao recurso fornecido. Alternativa ou adicionalmente, o valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário pode ser determinado 110 com base no valor de prioridade atualmente associado ao recurso rodoviário, por exem- plo, com base no valor de prioridade do segundo usuário de recursos rodoviários 200 ou da entidade de alocação de recursos rodoviários 400 para o recurso rodoviário. Se o valor de prioridade atualmente as- sociado ao recurso rodoviário, por exemplo, o valor de prioridade do segundo usuário de recursos rodoviários 200 ou da entidade de aloca- ção de recursos rodoviários 400 para o recurso rodoviário for conheci- do pelo primeiro usuário de recursos rodoviários 100, o primeiro usuá- rio de recursos rodoviários 100 poderá determinar o valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodovi- ário com base no valor de prioridade atualmente associado ao recurso rodoviário, por exemplo, com base no valor de prioridade do segundo usuário de recursos rodoviários 200 ou da entidade de alocação de recursos rodoviários 400 para o recurso rodoviário, por exemplo, de modo que o valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodo- viários 100 para o recurso rodoviário (apenas) ultrapasse o valor de prioridade atualmente associado ao recurso rodoviário, por exemplo, o valor de prioridade do segundo usuário de recursos rodoviários ou da entidade de alocação de recursos rodoviários 400 para o recurso ro- doviário.
[0052] Em pelo menos alguns exemplos, conforme adicionalmente mostrado na Figura 1b, o método adicionalmente compreende transfe- rir 140 a reserva para o recurso rodoviário para um terceiro usuário de recursos rodoviários 300. A transferência 140 da reserva para o recur-
so rodoviário pode compreender receber 142 outra solicitação (reser- va) do recurso rodoviário do terceiro usuário de recursos rodoviários
300. A solicitação adicional do recurso rodoviário pode ser implemen- tada similar à solicitação do recurso rodoviário. Por exemplo, o terceiro usuário de recursos rodoviários 300 pode executar o método, e outra solicitação do recurso rodoviário pode corresponder à solicitação do recurso rodoviário conforme transmitida 122 pelo terceiro usuário de recursos rodoviários 300. Em pelo menos alguns exemplos, outra soli- citação adicional do recurso rodoviário pode ser recebida 142 em res- posta à indicação transmitida de que o recurso rodoviário (já) está re- servado pelo primeiro usuário de recursos rodoviários 100.
[0053] A transferência 140 da reserva para o recurso rodoviário pode adicionalmente compreender conceder 144 a solicitação adicio- nal do recurso rodoviário com base na solicitação adicional do recurso rodoviário. Por exemplo, a solicitação adicional do recurso rodoviário pode compreender informação relacionada a um valor de prioridade do terceiro usuário de recursos rodoviários 300 para o recurso rodoviário. A solicitação adicional poderá ser concedida 144 se o valor de priori- dade do terceiro usuário de recursos rodoviários 300 para o recurso rodoviário for maior do que um valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário. O primeiro usu- ário de recursos rodoviários 100 poderá conceder a solicitação (reser- va) adicional pelo primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário se o valor de prioridade do terceiro usuário de re- cursos rodoviários 300 indicar que é mais valioso para o terceiro usuá- rio de recursos rodoviários 300 usar o recurso rodoviário do que para o primeiro usuário de recursos rodoviários 100. Se o valor de prioridade do terceiro usuário de recursos rodoviários 300 para o recurso rodoviá- rio for mais baixo do que um valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário e mais alto do que o valor de prioridade do segundo usuário de recursos rodoviários 200 ou da entidade de alocação de recursos rodoviários 400, o primeiro usuário de recursos rodoviários 100 poderá transferir uma quantidade de tokens que representa a diferença entre o valor de prioridade do terceiro usuário de recursos rodoviários 300 e o valor de prioridade do segundo usuário de recursos rodoviários 200 ou da entidade de aloca- ção de recursos rodoviários 400 para o segundo usuário de recursos rodoviários 200 ou para a entidade de alocação de recursos rodoviá- rios 400 (por exemplo, para o proprietário anterior do recurso rodoviá- rio). Por exemplo, cada nova solicitação que exceda o valor de priori- dade anterior poderia não ser ignorada e a quantidade de tokens cor- respondendo ao valor de prioridade pode ser aumentada com cada nova solicitação que tenha um valor maior - se o primeiro usuário de recursos rodoviários desejar manter o recurso rodoviário atribuí- do/reservado, o usuário do recurso atualmente atribuído poderá ser obrigado a sempre oferecer o preço mais alto. No caso de não haver nenhuma agência de alocação de recursos para coletar os tokens, o último proprietário de recursos poderá transferir o delta no valor de pri- oridade do valor de prioridade anterior para o proprietário de recurso anterior. Isto elimina o problema de definir um valor/preço muito alto e de não usar recursos já atribuídos.
[0054] A transferência 140 da reserva do recurso rodoviário pode adicionalmente compreender armazenar 146 informação relacionada à solicitação adicional dentro da unidade de armazenamento associada ao primeiro usuário de recursos rodoviários 100. Por exemplo, a infor- mação relacionada à concessão para o recurso rodoviário pode docu- mentar a reserva para o recurso rodoviário para o terceiro usuário de recursos rodoviários 300. Em pelo menos alguns exemplos, a informa- ção relacionada à solicitação adicional pode compreender a informa- ção relacionada a um valor de prioridade do terceiro usuário de recur-
sos rodoviários 300 para o recurso rodoviário. A informação relaciona- da à solicitação adicional pode indicar a quantidade de tokens que o terceiro usuário de recursos rodoviários 300 gastou para reservar o recurso rodoviário. A quantidade de tokens pode ser acrescentada ao reservatório de valor de prioridade compreendido pela unidade de ar- mazenamento. Por exemplo, o armazenamento 146 da informação re- lacionada à solicitação adicional pode compreender acrescentar 148a o valor de prioridade do terceiro usuário de recursos rodoviários 300 para o recurso rodoviário ao reservatório de valor de prioridade. Adici- onal ou alternativamente, o armazenamento 146 da informação relaci- onada à solicitação adicional pode compreender transferir 148b o valor de prioridade para o terceiro usuário de recursos rodoviários 300 para o recurso rodoviário do terceiro usuário de recursos rodoviários 300 para o reservatório de valor de prioridade. No caso da unidade de ar- mazenamento ser gerenciada por uma entidade central, o armazena- mento 146 da informação relacionada à solicitação adicional poderá compreender o recebimento de uma confirmação para o armazena- mento da informação relacionada à solicitação adicional pela entidade central.
[0055] Em pelo menos algumas concretizações, um valor de prio- ridade (por exemplo, o valor de prioridade do primeiro usuário de re- cursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário, o valor de prioridade (ego) do segundo usuário de recursos rodoviários 200 para o recurso rodoviário, o valor de prioridade da entidade de alocação de recursos rodoviários 400 para o recurso rodoviário e/ou o valor de prioridade do terceiro usuário de recursos rodoviários 300 para o recurso rodoviário) pode mudar ao longo do tempo, por exemplo, ser variante do tempo. Por exemplo, se o recurso rodoviário compreender uma passagem de um usuário de recursos rodoviários em um trecho de uma estrada em um intervalo de tempo, o valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários para o recurso rodoviário poderá surgir com base em uma distância do primeiro usuário de recursos rodoviários para o trecho da estrada e/ou com base em uma distância de tempo para o intervalo de tempo. Em pelo menos algumas concretizações, um valor de prioridade pode ser também baseado em alternativas disponíveis: Se as alternativas estiverem disponíveis, que são similares ao recurso rodoviário, um valor de prioridade do usuário de recursos rodoviários poderá ser mais baixo do que se nenhuma alternativa ou uma alterna- tiva desfavorável estiver disponível.
[0056] Em concretizações, o módulo de controle 14 (e/ou um mó- dulo de controle 44 da Figura 2b) pode ser implementado com o uso de uma ou mais unidades de processamento, um ou mais dispositivos de processamento, qualquer meio para processamento, tal como um processador, um computador ou um componente de hardware pro- gramável que é operável com software adaptado de acordo. Em outras palavras, a função descrita do módulo de controle 14; 44 pode ser também implementada em software, que é então executada em um ou mais componentes de hardware programáveis. Tais componentes de hardware podem compreender um processador de uso geral, um Pro- cessador de Sinal Digital (DSP), um microcontrolador, etc.
[0057] Mais detalhes e aspectos do método e/ou do aparelho 10 são mencionados em conexão com o conceito proposto ou um ou mais exemplos descritos acima ou abaixo (por exemplo, da Figura 2a até Figura 2b). O método e/ou o aparelho 10 podem compreender uma ou mais características opcionais adicionais correspondendo a um ou mais aspectos do conceito proposto ou um ou mais exemplos descri- tos acima ou abaixo.
[0058] A Figura 2a mostra um fluxograma de uma concretização de um método para uma entidade de alocação de recursos rodoviários
400. O método compreende receber 410 uma solicitação de um recur-
so rodoviário de um usuário de recursos rodoviários 100 (por exemplo, o primeiro usuário de recurso 100 introduzido em conexão com as Fi- guras de 1a a 1c). A solicitação do recurso rodoviário baseia-se em um valor de prioridade do usuário de recursos rodoviários 100 para o re- curso rodoviário. O método adicionalmente compreende determinar 420 um valor de prioridade da entidade de alocação de recursos rodo- viários 400 para o recurso rodoviário. O método adicionalmente com- preende conceder 430 a solicitação do recurso rodoviário se o valor de prioridade do usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodo- viário for maior do que valor de prioridade da entidade de alocação de recursos rodoviários 400 para o recurso rodoviário. O método adicio- nalmente compreende armazenar 400 a informação relacionada à concessão para o recurso rodoviário dentro de uma unidade de arma- zenamento associada à entidade de alocação de recursos rodoviários
400.
[0059] A Figura 2b mostra um diagrama de blocos de uma concre- tização de um aparelho correspondente 400 para a entidade de aloca- ção de recursos rodoviários 400. O aparelho 40 compreende pelo me- nos uma interface 42 para comunicação com o usuário de recursos rodoviários 100. O aparelho 40 adicionalmente compreende um módu- lo de controle 44 configurado para receber uma solicitação de um re- curso rodoviário do usuário de recursos rodoviários 100. A solicitação do recurso rodoviário baseia-se em um valor de prioridade do usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário. O módulo de controle 44 é configurado para determinar um valor de prioridade da entidade de alocação de recursos rodoviários 400 para o recurso ro- doviário. O módulo de controle 44 é configurado para conceder a soli- citação do recurso rodoviário se o valor de prioridade do usuário de recursos rodoviários 100 for o recurso rodoviário for maior do que o valor de prioridade da entidade de alocação de recursos rodoviários
400 para o recurso rodoviário. O módulo de controle 44 é configurado para armazenar informação relacionada à concessão para o recurso rodoviário dentro de uma unidade de armazenamento 46 associada à entidade de alocação de recursos rodoviários 400. Em várias concreti- zações, conforme adicionalmente mostrado na Figura 2b, o aparelho 40 pode compreender a unidade de armazenamento 46. Se não for especificado de outra forma, o módulo de controle 44 pode ser confi- gurado para executar o método da Figura 2a. A Figura 2b adicional- mente mostra a entidade de alocação de recursos rodoviários 400 compreendendo o aparelho 40.
[0060] Em pelo menos algumas concretizações, a solicitação do recurso rodoviário recebido 410 do usuário de recursos rodoviários 100 pode corresponder à solicitação do recurso rodoviário transmitido 122 pelo usuário de recursos rodoviários 100 das Figuras 1a e 1b ou pode ser implementado similar a esta.
[0061] Em vários exemplos, o valor de prioridade da entidade de alocação de recursos rodoviários 400 para o recurso rodoviário pode ser determinado 420 individualmente para cada usuário de recursos rodoviários. Por exemplo, o valor de prioridade da entidade de aloca- ção de recursos rodoviários 400 para o recurso rodoviário pode ser determinado 420 com base em uma presença de outros usuários de recursos rodoviários nas proximidades do usuário de recursos rodoviá- rios 100 ou com base em um fluxo de tráfego de um trecho de uma estrada associada à entidade de alocação de recursos rodoviários
400. Em pelo menos algumas concretizações, o valor de prioridade pode ser determinado 420 com base no valor de prioridade do usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodoviário. Por exemplo, a entidade de alocação de recursos rodoviários 400 pode receber o valor de prioridade do usuário de recursos rodoviários 100 dentro da solici- tação (reserva) para o recurso rodoviário, e pode decidir, com base no valor de prioridade recebido, se ele é alto o suficiente. Se ele for alto o suficiente, a entidade de alocação de recursos rodoviários 400 poderá determinar 420 o valor de prioridade para o recurso rodoviário corres- ponder ao valor de prioridade do usuário de recursos rodoviários 10 para o recurso rodoviário. Alternativamente, a determinação 420 pode compreender determinar quão valioso é para a entidade de alocação de recursos rodoviários 400 deixar o recurso rodoviário sem reserva, por exemplo, com base nas considerações de fluxo de tráfego ou com base nas considerações de ruído. Em vários exemplos, a solicitação (reserva) do usuário de recursos rodoviários 100 para o recurso rodo- viário poderá ser concedida 420 se o valor de prioridade do usuário de recursos rodoviários 100 indicar que é mais valioso para o usuário de recursos rodoviários 100 usar o recurso rodoviário do que para a enti- dade de alocação de recursos rodoviários 400 deixar o recurso rodovi- ário sem reserva.
[0062] Em pelo menos algumas concretizações, o método adicio- nalmente compreende transmitir o valor de prioridade da entidade de alocação de recursos rodoviários 400 para o recurso rodoviário para o usuário de recursos rodoviários 100. Por exemplo, o método pode compreender a transmissão periódica do valor de prioridade da enti- dade de alocação de recursos rodoviários 400 para o recurso rodoviá- rio, por exemplo, com o uso de um protocolo de comunicação veicular (direto ou celular). Alternativamente, o método pode compreender transmitir o valor de prioridade da entidade de alocação de recursos rodoviários 400 para o recurso rodoviário para o usuário de recursos rodoviários 100 em resposta à solicitação (reserva) do usuário de re- cursos rodoviários 100.
[0063] Em pelo menos algumas concretizações, o método pode compreender negociar a reserva para o recurso rodoviário para o usu- ário de recursos rodoviários 100 com base na solicitação recebida 420 para o recurso rodoviário e com base na informação relacionada a um valor de prioridade da entidade de alocação de recursos rodoviários 400 para o recurso rodoviário.
[0064] Em várias concretizações, a concessão 430 do recurso ro- doviário pode compreender transmitir uma indicação para o usuário de recursos rodoviários 100 de que a reserva para o recurso rodoviário para o usuário de recursos rodoviários 100 é/foi bem-sucedida. Alter- nativamente, a concessão 430 da solicitação do recurso rodoviário po- de compreender transmitir uma transmissão de que o recurso rodoviá- rio está reservado pelo usuário de recursos rodoviários 100. Por exemplo, a concessão para o recurso rodoviário pode se basear em uma estrutura de dados de blockchain. A concessão 430 da solicitação do recurso rodoviário pode compreender transmitir pelo menos uma parte da estrutura de dados de blockchain compreendendo informação relacionada à reserva do usuário de recursos rodoviários 100 para a estrutura da estrada.
[0065] Em pelo menos algumas concretizações, a unidade de ar- mazenamento associada à entidade de alocação de recursos rodoviá- rios 400 compreende um reservatório de valor de prioridade. O arma- zenamento 440 da informação relacionada à concessão pode compre- ender acrescentar o valor de prioridade (por exemplo, uma quantidade de tokens correspondendo ao valor de prioridade) do usuário de recur- sos rodoviários 100 para o recurso rodoviário ao reservatório de valor de prioridade. Adicional ou alternativamente, o armazenamento da in- formação relacionada à concessão pode compreender transferir o va- lor de prioridade (por exemplo, a quantidade de tokens) do usuário de recursos rodoviários para o recurso rodoviário do usuário de recursos rodoviários 100 para o reservatório de valor de prioridade da entidade de alocação de recursos rodoviários 400. Em alguns exemplos, o valor de prioridade do usuário de recursos rodoviários 100 pode correspon-
der a uma quantidade de tokens. A concessão 430 da solicitação do recurso rodoviário pode indicar que a quantidade de tokens corres- pondendo ao valor de prioridade será transferida (ou foi transferida) pelo usuário de recursos rodoviários 100 para a entidade de alocação de recursos rodoviários 400, e a quantidade de tokens pode ser acres- centada a um reservatório de valor de prioridade da unidade de arma- zenamento da entidade de alocação de recursos rodoviários 400 para armazenar 440 a informação relacionada à concessão. Em um exem- plo básico, a informação relacionada à concessão pode corresponder ao valor de prioridade do usuário de recursos rodoviários 100 ou à quantidade de tokens. No caso de a unidade de armazenamento ser gerenciada por uma entidade central, o armazenamento 440 da infor- mação relacionada à concessão poderá compreender transmitir a in- formação relacionada à concessão para uma entidade central e rece- ber uma confirmação para o armazenamento da informação relaciona- da à concessão pela entidade central.
[0066] Em pelo menos algumas concretizações, um recurso rodo- viário é ou associado a uma entidade de alocação de recursos rodovi- ários ou não associado a uma entidade de alocação de recursos rodo- viários. Um recurso rodoviário poderá ser associado a uma entidade de alocação de recursos rodoviários se uma entidade de alocação de recursos rodoviários pelo menos inicialmente conceder uma reserva para o recurso rodoviário. O método pode adicionalmente compreen- der se a entidade de alocação de recursos rodoviários 400 recebe um sinal de inspeção relacionado ao recurso rodoviário (questionando se o recurso rodoviário é associado a uma entidade de alocação de re- cursos rodoviários), respondendo ao sinal de inspeção com uma indi- cação de que o recurso rodoviário é associado à entidade de alocação de recursos rodoviários 400. Alternativa ou adicionalmente, o método pode compreender a transmissão periódica da indicação de que o re-
curso rodoviário é associado à entidade de alocação de recursos ro- doviários.
[0067] Concretizações podem prover um corretor em situações de transporte complexas. Pelo menos algumas concretizações baseiam- se em Conectividade, V2X e/ou Carregamento.
[0068] No mundo dos veículos conectados, a informação sobre o caminho ou a faixa da estrada desejada, por exemplo, em cruzamen- tos complexos, poderia ser trocada entre os usuários de recursos ro- doviários. Isto pode permitir uma nova dimensão de planejamento de caminho e trajetória, que pode ser baseada na troca de informação constante acerca do caminho desejado e nas preferências entre todos os usuários de recursos rodoviários envolvidos.
[0069] Em pelo menos alguns sistemas, a seleção do caminho po- de ser baseada no tráfego observado e no comportamento do partici- pante. Para o planejamento estratégico de longa duração, a estatística pode desempenhar um papel importante. Para o planejamento de ca- minho e trajetória de longa duração, os usuários de recursos rodoviá- rios envolvidos podem geralmente trocar informação acerca da trajetó- ria desejada. Por exemplo, um veículo pode observar a situação atual da estrada e então construir seu próprio caminho desejado e informar outros participantes acerca do mesmo. Tal troca pode ser feita de ma- neira "reativa" assim chamada, isto é, primeiro observando as condi- ções e as limitações da estrada e então construindo o próprio plano com base na mesma. Isto poderia não ser suficientemente adaptativo a vários fatores constantemente mutáveis, que podem impactar a oti- mização da decisão selecionada. Tais fatores podem ser de natureza objetiva e subjetiva, o que pode tornar ainda mais complexo conduzir uma fase apropriada de negociação, de seleção e de execução. Além disso, em pelo menos algumas concretizações, pode ser importante verificar ou garantir a autenticidade, a integridade e o não repúdio da informação trocada.
[0070] Pelo menos alguns sistemas para coordenar o planejamen- to da estrada e as negociações de valor distribuído podem tentar pro- ver mecanismos de negociação distribuídos da função de custo da es- trada bem como métodos para controlar a exatidão do plano de ação rodoviário anunciado.
[0071] Pelo menos algumas abordagens poderiam não incluir a informação de como a trajetória ou o caminho atualmente selecionado é verdadeiramente importante para um determinado usuário de recur- sos rodoviários, uma vez que a "importância" poderia ser impulsionada além do objetivo também por restrições subjetivas. Por exemplo, po- dem ser assumidos dois veículos: o veículo vA tem como objetivo che- gar a um destino com um consumo mínimo de combustível e pode to- lerar algumas variações de tempo de chegada e não tem qualquer pre- ferência do caminho ou da faixa usada para chegar ao destino; e o ve- ículo vB, que serve de táxi, tem que levar seus passageiros tão breve quanto possível e valorizar ao máximo o "melhor" caminho para o des- tino. Além disso, se o táxi não puder chegar ao destino no tempo ne- cessário, o preço para o tempo mais longo poderá ser irrelevante.
[0072] Em pelo menos algumas concretizações, veículos podem construir, negociar e comercializar o valor de custo (por exemplo, o valor de prioridade), isto é, o "preço", para cada parâmetro que possa ser relevante para o veículo na estrada. Tal "preço" (valor de priorida- de) pode ser um parâmetro constantemente variável, que pode depen- der de ambos os fatores objetivos e subjetivos, similarmente como po- de ser feito em sistemas de negociação atuais. Como um exemplo, o preço de mercado do petróleo ou dos imóveis pode significativamente mudar em poucos minutos apenas por causa de algum anúncio de no- tícias, que pode não ter nada a ver com a indústria relevante, mas in- fluencia as preferências subjetivas dos comerciantes envolvidos. Simi-
larmente, com a aplicação disto a pelo menos algumas concretiza- ções, o preço (valor de prioridade) do trecho da estrada (por exemplo, o recurso rodoviário) poderia dinamicamente se tornar significativa- mente maior em horas de rush e diminuir à noite.
[0073] A fim de adequadamente lidar com o processo de negocia- ção e impedir a possível "inflação de preço", pelo menos algumas con- cretizações podem aplicar as regras semelhantes ao marcador real, por exemplo: - (Todos) os usuários de recursos rodoviários podem ser di- vididos em usuários e "proprietários" de determinado parâmetro ou propriedade relevante da estrada (por exemplo, de um recurso rodovi- ário). Quando o proprietário puder ser um proprietário constante (por exemplo, a entidade de alocação de recursos rodoviários 400), por exemplo, o governo que possui um trecho selecionado da estrada ou um proprietário temporal (por exemplo, o usuário de recursos rodoviá- rios 100 ou o segundo usuário de recursos rodoviários 200). No último caso, o proprietário temporal pode ser um usuário que recebeu certo serviço relevante para a estrada para um uso temporal, por exemplo, estacionamento reservado por um tempo limitado. - Adicionalmente, um número limitado de tokens (corres- pondendo a valores de propriedade) pode ser atribuído a usuários de recursos rodoviários (usuários de recursos rodoviários) com base nas regras definidas pelo proprietário dos parâmetros relevantes à estra- da/propriedades e com base nas regras de regulação de transporte comuns. Então, os tokens podem ser comercializados por algum preço entre os usuários de recursos rodoviários para ganhar tokens extras - se os parâmetros/propriedades que eles possuem não forem relevan- tes no momento e, por conseguinte, puderem ser oferecidos a outros. Similarmente, para permitir a manobra de direção necessária, tokens extras podem ser adquiridos através da negociação de "preço" de ou-
tros, por exemplo, com a transferência de uma reserva para um recur- so rodoviário.
[0074] Pelo menos algumas concretizações podem se basear na ideia de que os veículos classificam internamente seu custo (por exemplo, o valor de prioridade) para o caminho desejado, a trajetória, a hora de chegada, a energia utilizada e o conforto e o comercializam entre si por meio de comunicações V2X (Veículo-X) e C-V2X (V2X Ce- lular) a fim de obter as condições rodoviárias mais desejadas, isto é, propor considerar cada trecho da estrada de interesse como um recur- so multidimensional, onde os valores de cada dimensão (isto é, "pre- ço") são o assunto dos parâmetros subjetivos e objetivos que podem ser alterados arbitrariamente (por exemplo, pelo proprietário da estra- da) ou através de negociação cooperativa entre parceiros rodoviários.
[0075] Pelo menos algumas concretizações podem ser aplicadas de maneira direta, isto é, ad hoc ou com a ajuda do servidor centrali- zado (por exemplo, a entidade de alocação de recursos rodoviários 400) que controla/possui a estrada (coordenada). O primeiro cenário pode ser relevante para estradas sem cobrança de pedágio, ao passo que o segundo pode ser adequado para estradas com pedágio. A dife- rença principal no caso de rodovias com pedágio pode ser a de que, nesta situação, cada estrada e parâmetro de direção (tal como a velo- cidade recomendada, a distância entre veículos, etc.) poderiam ter um custo de uso de recursos predefinidos, definidos pelo proprietário da estrada. Além disso, neste caso, além das soluções ego ótimas, pode- ria haver também requisitos para satisfazer ótimos globais ou caracte- rizados pelo conjunto de restrições, definido pelo proprietário da estra- da.
[0076] A seguir, é ilustrada uma abordagem ad hoc. Um certo veí- culo vA (por exemplo, o primeiro veículo 100) pode calcular uma traje- tória e outros parâmetros relevantes da estrada para cada trecho da estrada de maneira genérica (como é feito em outros sistemas, por exemplo, por meio de uma tecnologia de registro distribuído (por exemplo, um blockchain)). Se uma trajetória for encontrada, o veículo poderá reservar a mesma e definir o valor (valor de prioridade) dessa trajetória reservada para o trecho da estrada (região ao redor do veícu- lo), por exemplo, o recurso rodoviário, que este veículo pode influenci- ar durante a condução. Depois, o veículo pode transmitir a trajetória reservada e o preço (em termos acima mencionados) para outros, re- petindo-a periodicamente ou sob solicitação.
[0077] Outro veículo vB (por exemplo, o terceiro usuário de recur- sos rodoviários 300) que deseje planejar seu próprio caminho, poderá receber a informação acerca do status atual dos trechos da estrada (reservados ou não e o preço). Se o veículo vB desejar então percorrer a trajetória já reservada, ele poderá enviar as solicitações de "remar- cação" (por exemplo, a solicitação adicional relacionada ao recurso rodoviário) com o novo "preço" oferecido (valor de prioridade). Com o "preço oferecido", o veículo vB informa vA (diretamente ou através da função de alocação de recursos rodoviários) para replanejar sua traje- tória planejada de modo que vB possa obter suas condições de dire- ção desejadas ou oferecer um "preço" ainda maior para ele.
[0078] Então, o processo de negociação pode ser iniciado entre dois veículos, o que pode resultar ou na descoberta de um novo valor para o trecho rodoviário reservado que é aceitável (isto é, o custo de recursos necessários está dentro do nível aceitável) para todos os parceiros envolvidos ou (isto é, se o custo dos recursos necessários exceder o nível aceitável) uma "rejeição de nova reserva" é enviada. Neste caso, os parâmetros que definem o impacto de um veículo so- bre a capacidade de outro veículo chegar a seu destino planejado po- dem ser incluídos nas mensagens de negociação.
[0079] A seguir, é ilustrada uma abordagem com um proprietário da estrada centralizado. No caso, se alguma entidade de terceiros controlar a estrada, a reserva do trecho da estrada poderá também incluir enviar solicitações de reserva para o operador da estrada. Adi- cionalmente, diferentes trechos da estrada poderiam ter um diferente conjunto predefinido de "preços" que pode ser caracterizado pelas "propriedades de preço" predefinidas. Para a operação rodoviária, o rendimento geral e a segurança da estrada poderiam ser também rele- vantes. Neste caso, o valor do trecho da estrada poderia ter diferentes propriedades e a mensagem de negociação poderá incluir uma infor- mação diferente.
[0080] Tais abordagens podem aperfeiçoar certas situações, tais como "onda de luz verde", "cruzamento sem semáforos", poderiam permitir mais liberdade para que os pedestres e usuários de recursos rodoviários vulneráveis atravessem as ruas, etc., podem eliminar a ne- cessidade de se ter faixas exclusivas para o transporte público.
[0081] Conforme já mencionado, nas concretizações, os respecti- vos métodos podem ser implementados como programas ou códigos de computador, que podem ser executados em um respectivo hardwa- re. Por conseguinte, outra concretização é um programa de computa- dor com um código de programa para executar pelo menos um dos métodos acima, quando o programa de computador for executado em um computador, um processador ou um componente de hardware programável. Uma concretização adicional é um meio de armazena- mento legível por computador que armazena instruções que, quando executadas por um computador, processador ou componente de hardware programável, farão com que o computador implemente um dos métodos aqui descritos.
[0082] Aquele versado na técnica prontamente reconheceria que as etapas dos vários métodos acima descritos podem ser executadas por computadores programados, por exemplo, posições de slots po-
dem ser determinadas ou calculadas. Aqui, algumas concretizações destinam-se também a cobrir dispositivos de armazenamento de pro- gramas, por exemplo, meios de armazenamento de dados digitais, que são legíveis por máquina ou por computador e codificam programas de instruções executáveis por máquina ou executáveis por computador, onde as ditas instruções executam alguma ou todas as etapas dos mé- todos aqui descritos. Os dispositivos de armazenamento de programa podem ser, por exemplo, memórias digitais, meios de armazenamento magnéticos, tais como discos magnéticos e fitas magnéticas, discos rígidos, ou meios de armazenamento de dados digitais opticamente legíveis. As concretizações destinam-se também a cobrir computado- res programados para executar as ditas etapas dos métodos aqui des- critos ou arranjos lógicos programáveis (em campo) ((F)PLAs) ou ar- ranjos de porta programáveis (em campo) ((F)PGAs), programados para executar as ditas camadas dos métodos acima descritos.
[0083] A descrição e os desenhos meramente ilustram os princí- pios da invenção. Será, portanto, apreciado que aqueles versados na técnica poderão conceber várias disposições que, embora não explici- tamente descritas ou mostradas aqui, concretizam os princípios da in- venção e estão incluídas em seu espírito e escopo. Além disso, todos os exemplos aqui recitados são principalmente destinados expressa- mente para serem apenas para fins pedagógicos para ajudar o leitor no entendimento dos princípios da invenção e dos conceitos contribuí- dos pelo(s) inventor(es) para promover a técnica, e serão construídos como sendo sem limitação a tais exemplos e condições especifica- mente recitadas. Ademais, todas as declarações que aqui recitam os princípios, os aspectos e as concretizações da invenção, bem como os exemplos específicos das mesmas, destinam-se a abranger equivalen- tes dos mesmos. Quando providas por um processador, as funções podem ser providas por um único processador exclusivo, por um único processador compartilhado, ou por uma pluralidade de processadores individuais, alguns dos quais podem ser compartilhados. Ademais, o uso explícito do termo "processador" ou "controlador" não deve ser interpretado como se referindo exclusivamente a hardware capaz de executar software, e pode implicitamente incluir, sem limitação, hardware de Processador de Sinal Digital (DSP), processador de rede, circuitos integrados de aplicação específica (ASIC), arranjo de portas programáveis em campo (FPGA), memória apenas de leitura (ROM) para armazenar software, memória de acesso aleatório (RAM), e ar- mazenamento não volátil. Outro hardware, convencional ou personali- zado, pode ser também incluído. Sua função pode ser executada atra- vés da operação da lógica de programa, através da lógica exclusiva, através da interação do controle de programa e lógica exclusiva, ou mesmo manualmente, a técnica específica sendo selecionável pelo implementador como mais especificamente entendido a partir do con- texto.
[0084] Será apreciado por aqueles versados na técnica que quais- quer diagramas de blocos aqui representam vistas conceituais de cir- cuitos ilustrativos que concretizam os princípios da invenção. Similar- mente, será apreciado que quaisquer gráficos de fluxo, diagramas de fluxos, diagramas de transição de estado, pseudocódigo, e semelhan- tes representam vários processos que podem ser substancialmente representados em um meio legível por computador e assim executa- dos por um computador ou processador, seja ou não tal computador ou processador explicitamente mostrado.
[0085] Além disso, as seguintes reivindicações são aqui incorpo- radas na descrição detalhada, onde cada reivindicação pode represen- tar por si mesma como uma concretização separada. Enquanto cada reivindicação pode ser representada por si mesma como uma concre- tização separada, será notado que - embora uma reivindicação de-
pendente possa se referir nas reivindicações a uma combinação espe- cífica com uma ou mais outras reivindicações - outras concretizações podem também incluir uma combinação da reivindicação dependente com o assunto de cada outra reivindicação dependente. Tais combina- ções são propostas aqui, a menos que seja declarado que uma com- binação específica não é pretendida. Além disso, pretende-se incluir também características de uma reivindicação a qualquer outra reivindi- cação independente, mesmo se esta reivindicação não seja diretamen- te dependente da reivindicação independente.
[0086] Além disso, será notado que métodos descritos na especifi- cação ou nas reivindicações podem ser implementados por um dispo- sitivo apresentando um meio para executar cada das respectivas eta- pas destes métodos.
LISTA DE SINAIS DE REFERÊNCIA 10 Aparelho para um usuário de recursos rodoviários 12 Pelo menos uma interface 14 Módulo de controle 16 Unidade de armazenamento 40 Aparelho para uma entidade de alocação de recursos rodo- viários 42 Pelo menos uma interface 44 Módulo de controle 46 Unidade de armazenamento 100 Usuário de recursos rodoviários 110 Determinar um valor de prioridade de um usuário de recur- sos rodoviários para o recurso rodoviário 112 Receber informação relacionada a um valor de prioridade de um segundo usuário de recursos rodoviários para o re- curso rodoviário 120 Reservar um/o recurso rodoviário
122 Transmitir uma solicitação do recurso rodoviário 124 Receber uma concessão para o recurso rodoviário 126 Armazenar informação relacionada à concessão para o re- curso rodoviário 128a Subtrair o valor de prioridade de um reservatório de valor de prioridade 128b Transferir o valor de prioridade para um segundo usuário de recursos rodoviários ou para uma entidade de alocação de recursos rodoviários 130 Asseverar o recurso rodoviário 140 Transferir a reserva para o recurso rodoviário 142 Receber outra solicitação adicional do recurso rodoviário 144 Conceder a solicitação adicional para o recurso rodoviário 146 Armazenar informação relacionada à solicitação adicional 148a Acrescentar o valor de prioridade de um terceiro usuário de recursos rodoviários a um reservatório de valor de priorida- de 148b Transferir o valor de prioridade de um terceiro usuário de recursos rodoviários para um reservatório de valor de prio- ridade 200 Segundo usuário de recursos rodoviários 300 Terceiro usuário de recursos rodoviários 400 Entidade de alocação de recursos rodoviários 410 Receber uma solicitação de um recurso rodoviário 420 Determinar um valor de prioridade 430 Conceder a solicitação do recurso rodoviário 440 Armazenar informação relacionada à concessão

Claims (15)

REIVINDICAÇÕES
1. Método para um primeiro usuário de recursos rodoviários (100), caracterizado pelo fato de compreender: reservar (120) um recurso rodoviário: transmitir (122) uma solicitação do recurso rodoviário para um segundo usuário de recursos rodoviários (200) ou para uma enti- dade de alocação de recursos rodoviários (400), receber (124) uma concessão para o recurso rodoviário do segundo usuário de recursos rodoviários (200) ou da entidade de alo- cação de recursos rodoviários (400), e armazenar (126) a informação relacionada à concessão pa- ra o recurso rodoviário dentro de uma unidade de armazenamento as- sociada ao primeiro usuário de recursos rodoviários (100).
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de adicionalmente compreender determinar (110) um valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários (100) para o re- curso rodoviário, onde a solicitação do recurso rodoviário é baseada no valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários (100) para o recurso rodoviário.
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de adicionalmente compreender receber (112) a informação relacionada a um valor de prioridade do segundo usuário de recursos rodoviários (200) ou da entidade de alocação de recursos rodoviários (400) para o recurso rodoviário do segundo usuário de recursos rodo- viários (200) ou da entidade de alocação de recursos rodoviários (400).
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de a solicitação do recurso rodoviário ser transmitida (122) para o segundo usuário de recursos rodoviários (200) ou para a enti- dade de alocação de recursos rodoviários (400) se o valor de priorida-
de do primeiro usuário de recursos rodoviários (100) para o recurso rodoviário for maior do que o valor de prioridade atualmente associado ao recurso rodoviário.
5. Método, de acordo com uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado pelo fato de a concessão para o recurso rodoviário ser recebida (124) do segundo usuário de recursos rodoviários (200) ou da entidade de alocação de recursos rodoviários (400) se o valor de prio- ridade do primeiro usuário de recursos rodoviários (100) para o recur- so rodoviário for maior do que um valor de prioridade do segundo usu- ário de recursos rodoviários (200) ou se ele tiver sido selecionado co- mo o valor de prioridade mais alto pela entidade de alocação de recur- sos rodoviários (400) para o recurso rodoviário.
6. Método, de acordo com uma das reivindicações 2 a 5, caracterizado pelo fato de a unidade de armazenamento associada ao primeiro usuário de recursos rodoviários (100) compreender um reser- vatório de valor de prioridade, onde o valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários (100) é limitado pelo reservatório de valor de prioridade.
7. Método, de acordo com uma das reivindicações anterio- res, caracterizado pelo fato de o primeiro usuário de recursos rodoviá- rios (100) reservar (120) o recurso rodoviário asseverando (130) o re- curso rodoviário se o recurso rodoviário não tiver sido previamente re- servado.
8. Método, de acordo com uma das reivindicações anterio- res, caracterizado pelo fato de adicionalmente compreender: transferir (140) a reserva para o recurso rodoviário para um terceiro usuário de recursos rodoviários (300): receber (142) outra solicitação do recurso rodoviário do ter- ceiro usuário de recursos rodoviários (300), conceder (144) a solicitação adicional do recurso rodoviário com base na solicitação adicional do recurso rodoviário, e armazenar (146) a informação relacionada à solicitação adicional dentro da unidade de armazenamento associada ao primeiro usuário de recursos rodoviários (100).
9. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de a solicitação adicional do recurso rodoviário compreender informação relacionada a um valor de prioridade do terceiro usuário de recursos rodoviários (300) para o recurso rodoviário, onde a solicitação adicional será concedida (144) se o valor de prioridade do terceiro usuário de recursos rodoviários (300) para o recurso rodoviário for maior do que um valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários (100) para o recurso rodoviário.
10. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de a unidade de armazenamento associada ao primeiro usu- ário de recursos rodoviários (100) compreender um reservatório de valor de prioridade, onde o armazenamento (146) da informação rela- cionada à solicitação adicional compreende transferir (148b) o valor de prioridade do terceiro usuário de recursos rodoviários (300) para o re- curso rodoviário do terceiro usuário de recursos rodoviários (300) para o reservatório de valor de prioridade do primeiro usuário de recursos rodoviários (100).
11. Método, de acordo com uma das reivindicações anterio- res, caracterizado pelo fato de o recurso rodoviário compreender pelo menos um elemento do grupo de uma passagem em um trecho de uma estrada em um intervalo de tempo, uma passagem em um trecho de uma faixa rápida em um intervalo de tempo, uma quantidade es- tendida de espaço em uma estrada, um tempo prolongado para passar um semáforo, uma prioridade no trânsito, o uso de uma vaga de esta- cionamento em um intervalo de tempo e um consentimento para ultra- passar.
12. Método para uma entidade de alocação de recursos ro- doviários (400), caracterizado pelo fato de compreender: receber (410) uma solicitação de um recurso rodoviário de um usuário de recursos rodoviários (100), onde a solicitação do recur- so rodoviário baseia-se em um valor de prioridade do usuário de re- cursos rodoviários (100) para o recurso rodoviário; determinar (420) um valor de prioridade da entidade de alo- cação de recursos rodoviários (400) para o recurso rodoviário; conceder (430) a solicitação do recurso rodoviário se o va- lor de prioridade do usuário de recursos rodoviários (100) para o re- curso rodoviário for maior do que o valor de prioridade da entidade de alocação de recursos rodoviários (400) para o recurso rodoviário; e armazenar (440) a informação relacionada à concessão pa- ra o recurso rodoviário dentro de uma unidade de armazenamento as- sociada à entidade de alocação de recursos rodoviários (400).
13. Programa de computador com um código de programa caracterizado pelo fato de executar pelo menos um dos métodos, de acordo com uma das reivindicações anteriores, quando o programa de computador for executado em um computador, um processador ou um componente de hardware programável.
14. Aparelho (10) para um primeiro usuário de recursos ro- doviários (100), o aparelho (10) sendo caracterizado pelo fato de com- preender: pelo menos uma interface (12) para comunicação com ou- tros usuários de recursos rodoviários e/ou com as entidades de aloca- ção de recursos rodoviários; e um módulo de controle (14) configurado para: reservar um recurso rodoviário transmitindo uma solicitação do recurso rodoviário para um segundo usuário de recursos rodoviá- rios ou para uma entidade de alocação de recursos rodoviários, rece-
bendo uma concessão para o recurso rodoviário do segundo usuário de recursos rodoviários (200) ou da entidade de alocação de recursos rodoviários (400), e armazenando a informação relacionada à conces- são para o recurso rodoviário dentro de uma unidade de armazena- mento associada ao primeiro usuário de recursos rodoviários (100).
15. Aparelho (40) para uma entidade de alocação de recur- sos rodoviários (400), o aparelho (40) sendo caracterizado pelo fato de compreender: pelo menos uma interface (42) para comunicação com um usuário de recursos rodoviários (100); e um módulo de controle configurado para: receber uma solicitação de um recurso rodoviário do usuá- rio de recursos rodoviários (100), onde a solicitação do recurso rodovi- ário baseia-se em um valor de prioridade do usuário de recursos rodo- viários (100) para o recurso rodoviário, determinar um valor de prioridade da entidade de alocação de recursos rodoviários (400) para o recurso rodoviário, conceder a solicitação do recurso rodoviário se o valor de prioridade do usuário de recursos rodoviários (100) para o recurso ro- doviário for maior do que o valor de prioridade da entidade de aloca- ção de recursos rodoviários (400) para o recurso rodoviário, e armazenar informação relacionada à concessão para o re- curso rodoviário dentro de uma unidade de armazenamento associada à entidade de alocação de recursos rodoviários (400).
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