BR112020012301B1 - Válvula dosadora para dispensar produto - Google Patents

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BR112020012301B1
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Ran Plaschkes
Kai Theo Bauer
Rainer HEETFELD
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Precision Valve Corporation
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Abstract

O presente dispositivo de válvula dosadora distribui o produto de um recipiente pressurizado. O dispositivo possui uma válvula dosadora que dispensa uma quantidade fixa predeterminada de produto após a atuação. A válvula dosadora pode ser configurada pelo cliente com um espaçador para afetar a quantidade de produto continuamente medido.

Description

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se a um dispositivo para dispensar um produto de um recipiente pressurizado. Em particular, a presente invenção refere-se a tais dispositivos que têm uma válvula calibrada que dispensa uma quantidade fixa predeterminada de um produto após a sua atuação.
DESCRIÇÃO DO ESTADO DA ARTE RELACIONADA
[002] Os dispensadores de aerossóis são recipientes pressurizados com um líquido, gel ou pó, espuma, óleo ou outro produto a ser dispensado. Os sistemas Bag-on-Valve ("BOV") geralmente incluem uma válvula de aerossol com uma barreira, diafragma ou saco soldado à válvula que separa o produto do propulsor. Outros sistemas não empregam uma barreira. Nesses outros sistemas, o produto a ser distribuído é contido por uma porção inferior de um recipiente na posição vertical e o gás pressurizado coletado é contido no espaço acima do produto. Um tubo de imersão que se estende da válvula até o fundo do recipiente atrai e direciona o produto para uma abertura de descarga quando o mecanismo da válvula é acionado e o propulsor fornece força para expulsar o produto do recipiente.
[003] Seria desejável dispensar o produto em um volume pré-determinado ou medido onde é necessária a precisão ou a economia. No entanto, os dispositivos de medição conhecidos podem ser bastante complexos, exigindo vários componentes ou elementos separados e altos custos de fabricação.
RESUMO DA INVENÇÃO
[004] A presente invenção fornece uma dosagem fixa ou válvula dosadora que permite ao usuário obter uma dosagem igual de produto a partir de uma primeira e depois de cada atuação sucessiva.
[005] A presente invenção também fornece uma válvula dosadora que dispensa repetidamente o produto de um recipiente apenas em uma dosagem fixa a cada ativação.
[006] A presente invenção fornece ainda uma válvula dosadora que possui distribuição sequencial rápida de dosagens medidas.
[007] A presente invenção ainda fornece uma válvula dosadora que, quando um usuário pressiona o atuador, apenas a quantidade de produto acumulada na câmara de dosagem é dispensada e, quando o usuário libera o atuador, a câmara de dosagem é reabastecida novamente com o produto.
[008] A presente invenção também fornece uma válvula que mede e direciona automaticamente o produto para encher uma câmara de dose dispensadora em um estado desativado para dispensar o conteúdo dele em um estado ativado por um mecanismo de dispensa que inclui um pistão com mola e uma câmara de dosagem.
[009] A presente invenção fornece ainda uma válvula que mede e tem um recurso de enchimento unidirecional que permite que um recipiente pressurizado seja preenchido com o produto através da haste das válvulas, de modo que o recipiente seja preenchido em uma injeção ou ação. Esse recurso de enchimento unidirecional evita o refluxo do produto ou a medição de desvio antes da distribuição.
[010] A presente invenção ainda fornece uma válvula de sucção que contorna uma câmara de dosagem durante o enchimento.
[011] A presente invenção ainda fornece uma válvula operável em pequeno saco ou em um sistema BOV, onde o produto é completamente separado do propulsor pelo saco.
[012] Por conseguinte, a presente invenção fornece uma válvula que, em um sistema BOV, onde até 100% de esvaziamento do produto, vida útil prolongada, e até padrões de pulverização controlados e de distribuição em qualquer ângulo podem ser alcançados.
[013] A presente invenção fornece ainda uma válvula que é configurável para dispensar quantidades medidas e não medidas de produto.
[014] A presente invenção ainda fornece uma válvula configurável com um espaçador para dispensar uma quantidade medida variável de produto.
[015] Por conseguinte, a presente invenção fornece uma válvula que, nos sistemas BOV aqui divulgados, a distribuição do produto é feita por pressão do saco e, portanto, esses sistemas são adequados para produtos de alta viscosidade.
[016] A válvula dosadora de acordo com a presente invenção pode ser extraordinariamente configurada para caber fora de uma lata, dentro da lata ou dentro de um saco que está na lata.
[017] Os objetos acima, e outros objetos, características e vantagens da presente invenção serão aparentes e compreendidos pelos versados na técnica a partir da descrição detalhada a seguir, desenhos e reivindicações anexas.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[018] A Figura 1 é uma vista em corte parcial em perspectiva de um dispositivo que possui um conjunto de válvulas dosadoras para distribuir doses medidas de produto de acordo com a presente invenção.
[019] A Figura 2 é uma vista em perspectiva da válvula dosadora do dispositivo da Figura 1 com vista explodida dos elementos da válvula dosadora.
[020] A Figura 3A é uma vista em perspectiva e em seção transversal de um alojamento para a válvula dosadora da Figura 1.
[021] A Figura 3B é uma vista em perspectiva e em seção transversal de um corpo da estrutura de dosagem para a válvula doseada da Figura 1.
[022] A Figura 3C é uma vista em perspectiva e em seção transversal de uma haste da válvula para a válvula dosadora da Figura 1.
[023] A Figura 4 é uma vista em corte transversal do dispositivo da Figura 1.
[024] A Figura 5A é uma vista em corte transversal do dispositivo da Figura 1 mostrado em um estado de preenchimento.
[025] A Figura 5B é uma vista em corte transversal do dispositivo da Figura 1 mostrado em um estado de preenchimento após um enchimento inicial.
[026] A Figura 5C é uma vista em corte transversal do dispositivo da Figura 1 mostrado em um primeiro estado de distribuição.
[027] A Figura 5D é uma vista em corte transversal do dispositivo da Figura 1 mostrado em um segundo estado de distribuição.
[028] A Figura 5E é uma vista em corte transversal do dispositivo da Figura 1 mostrado em um estado de auto-reabastecimento.
[029] A Figura 5F é uma vista em corte transversal do dispositivo da Figura 1 mostrado em um auto-reabastecimento preenchido posteriormente.
[030] A Figura 6 é uma vista em perspectiva e seção transversal de uma primeira modalidade alternativa de uma haste de válvula para uso em um dispositivo de acordo com a presente invenção.
[031] A Figura 7 é uma vista em seção transversal de uma primeira modalidade alternativa da estrutura de dosagem de acordo com a presente invenção.
[032] A Figura 8 é uma vista em perspectiva e seção transversal de uma segunda modalidade alternativa de uma haste de válvula para uso em um dispositivo de acordo com a presente invenção.
[033] A Figura 9 é uma vista em corte transversal do dispositivo da Figura 1 com a haste da Figura 8.
[034] A Figura 10 é uma primeira modalidade alternativa de um pistão para uso em um dispositivo de acordo com a presente invenção.
[035] A Figura 11 é uma vista em perspectiva e em seção transversal do dispositivo da Figura 1 com o pistão da Figura 10.
[036] A Figura 12 é uma vista em seção transversal do dispositivo da Figura 1 mostrado com uma modalidade alternativa de uma estrutura de dosagem.
[037] A Figura 13 é uma vista em perspectiva de um conjunto de válvula dosadora de acordo com a presente invenção sem um alojamento de válvula.
[038] A Figura 14 é uma vista em seção transversal do conjunto da válvula doseada da Figura 13.
[039] A Figura 15 é uma vista em perspectiva de um conjunto de válvula dosadora de acordo com a presente invenção disposta fora de um recipiente.
[040] A Figura 16 é uma vista em seção transversal do conjunto da válvula dosadora da Figura 15.
[041] A Figura 17 é uma vista em perspectiva de uma modalidade alternativa de um conjunto de válvula dosadora de acordo com a presente invenção.
[042] Figura 18 vista em corte transversal do conjunto da válvula dosadora da Figura 17 sendo inserido em um recipiente.
[043] A Figura 19 é uma vista em corte transversal do conjunto da válvula dosadora da Figura 17 sendo aspirada.
[044] A Figura 20 é uma vista em corte transversal do conjunto da válvula dosadora da Figura 17 após a aspiração.
[045] A Figura 21 é uma vista em seção transversal do conjunto da válvula dosadora da Figura 17 sendo preenchido com pressão de ar.
[046] A Figura 22 é uma vista em corte transversal do conjunto da válvula dosadora da Figura 17 sendo prendida ao recipiente.
[047] A Figura 23 é uma vista em corte transversal do conjunto da válvula dosadora da Figura 17 tendo o produto transferido para um recipiente.
[048] A Figura 24 é ainda outra modalidade alternativa de um conjunto de válvula dosadora de acordo com a presente invenção e em um estado não ativado.
[049] A Figura 25 é uma vista em seção transversal do conjunto de válvula dosadora da Figura 24 mostrada em um primeiro estado de distribuição que é medido.
[050] A Figura 26 é uma vista em seção transversal do conjunto da válvula dosadora da Figura 24 mostrada em um segundo estado de dispensa que não é medido com o produto sendo dispensado do recipiente.
[051] A Figura 27 é uma vista em seção transversal do conjunto da válvula dosadora da Figura 24 no segundo estado de distribuição, com o recipiente a vácuo durante o processo de enchimento.
[052] A Figura 28 é uma vista em corte transversal do conjunto da válvula dosadora da Figura 24 no segundo estado de distribuição com o recipiente sendo cheio.
[053] A Figura 29 é uma vista em seção transversal de ainda outra modalidade do conjunto de válvula dosadora que inclui um espaçador.
[054] A Figura 30 é uma vista em perspectiva do espaçador ou elemento espaçador.
[055] A Figura 31 é uma vista em perspectiva da válvula dosadora da Figura 29 com vista explodida dos elementos da válvula dosadora.
[056] A Figura 32 é a válvula no final de um estado medido, mas sem o espaçador.
[057] A Figura 33 é análoga à Figura 32 com a válvula no final do estado medido e com o espaçador.
[058] Os desenhos anexos ilustram as modalidades atualmente preferidas da presente invenção direcionadas a válvulas dosadoras e, juntamente com a descrição geral dada acima e a descrição detalhada fornecida abaixo, explicam os princípios da presente invenção. Como mostrado ao longo dos desenhos, os números de referência iguais designam partes iguais ou correspondentes.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[059] Referindo-se aos desenhos e, em particular, à Figura 1, é fornecido um dispositivo geralmente representado pelo número de referência (10). O dispositivo (10) tem um recipiente (12), uma tampa de pulverização ou atuador (16) e um conjunto de válvula para dispensar doses medidas de produto de acordo com a presente invenção, dito conjunto de válvula ou válvula dosadora está geralmente representado pelo número de referência (100).
[060] O recipiente (12) pode ser, mas não está limitado a, uma lata, um recipiente ou qualquer receptáculo adequado para reter um produto a ser dispensado. O recipiente (12) tem um volume interno (14).
[061] A tampa de pulverização ou o atuador (16) opera o dispositivo (10) para controlar uma taxa de pulverização do produto dispensado. Modalidades apresentam bolsa na válvula (BOV), o dispositivo (10) ainda tem um saco (18) com o produto a ser dispensado.
[062] Referindo-se à Figura 2, os elementos da própria válvula dosadora (100) são mostrados mais claramente. Esses elementos incluem, na ordem mostrada de cima para baixo, copo (102), junta da haste (104), haste da válvula (180), gaxeta seletora (106), mola da haste (108), estrutura ou corpo de dosagem (150), anel da junta (134), mola do pistão (132), pistão (130) e alojamento da válvula (110). O alojamento da válvula (110) é um invólucro para a estrutura, ou corpo, da câmara de dosagem (150) que serve para fornecer uma dose medida do produto.
[063] Referindo-se à Figura 3A, o alojamento da válvula (110) é um invólucro geralmente cilíndrico com uma superfície interna (114) em torno de uma circunferência da mesma. No entanto, o alojamento de válvula (110) pode ter outras formas, como por exemplo, oblongas, hexagonais, retangulares e similares. O alojamento da válvula (110) recebe a estrutura, ou corpo, da câmara de dosagem (150), de modo que a estrutura da câmara de dosagem (150) esteja posicionada em uma porção inferior (113) do alojamento da válvula (110). Como mostrado, uma porção superior (111) do alojamento da válvula (110) tem um diâmetro maior que a porção inferior (113). O alojamento da válvula (110) tem uma base (116). Dependendo da parte inferior da base (116), existe ainda um estojo (118). Um tubo de imersão (não mostrado) se prende ao estojo (118) e se estende para o recipiente (12). A base (116) e o estojo (118) têm um furo (120), onde, através dele que se fornece comunicação fluida com um volume interno do alojamento de válvula (110). Nas modalidades de BOV, o estojo (118) fornece uma área de superfície (122) em torno da qual um saco é soldado.
[064] Nas modalidades preferidas da presente invenção, três ou mais nervuras (124) substancialmente e de preferência completamente dispostas verticalmente, projetam-se radialmente da superfície interna (114) por uma profundidade de nervura. As nervuras (124) se estendem verticalmente da base (116) a uma borda anular (128) que separa a porção superior (111) e a porção inferior (113). A borda anular fornece diferentes circunferências internas da porção superior (111) e da porção inferior (113).
[065] As nervuras (124) servem para manter um alinhamento virtualmente vertical ou axial do corpo ou câmara de dosagem (150) mostrado na Figura 3B, na estrutura de dosagem no alojamento da válvula (110). Em outras palavras, as nervuras (124) mantêm o corpo ou câmara de dosagem (150) concêntrico ao alojamento da válvula (110). As Nervuras (124) ainda mantêm a separação por uma distância ou profundidade da nervura entre a superfície externa da estrutura da câmara de dosagem (150) e da superfície interna (114), resultando em canais verticalmente orientados através dos quais o produto pode fluir entre eles.
[066] Pode haver três, quatro, cinco, seis, sete, oito ou mais nervuras (124). De preferência, as nervuras (124) são igualmente espaçadas em torno da superfície interna (114) do alojamento da válvula (110).
[067] Referindo-se à Figura 3A, as nervuras (124) também podem ter um recurso (125) para guiar a estrutura da câmara de dosagem (150) durante a inserção no alojamento da válvula (110). O recurso (125) pode ser, por exemplo, uma superfície inclinada para dentro na extremidade superior, como mostrado.
[068] As nervuras (124) incluem, preferencialmente, pés (126) que se projetam a partir da base (116). Com essa configuração, os pés (126) suportam uma superfície plana, como a base da estrutura de dosagem (150) ou o corpo da Figura 2, de modo que a superfície plana seja deslocada verticalmente da base (116) pela profundidade dos pés. Essa estrutura cria uma pluralidade de canais abaixo da estrutura da câmara de dosagem (150) através da qual o produto pode fluir. Em algumas modalidades, a profundidade dos pés (126) e a nervura são as mesmas. Em outras modalidades, a profundidade dos pés é maior que a profundidade da nervura. Ainda em outras modalidades, a profundidade dos pés é menor que a profundidade da nervura. As nervuras (124) e os pés (126) servem para manter canais de fluxo livre na válvula doseada (100).
[069] Referindo-se às Figuras 2 e 3B, a estrutura da câmara de dosagem (150) está disposta no alojamento da válvula (110). A estrutura da câmara de dosagem (150) tem uma porção inferior ou câmara de dose (152) e uma porção superior ou túnel da haste (154). A estrutura da câmara de dosagem (150) tem um eixo central com um furo (170) que se comunica entre um volume interno da câmara de dose (152) e do túnel do tronco (154).
[070] Referindo-se à Figura 3B, a câmara de dose (152) é um corpo cilíndrico oco com uma extremidade inferior aberta (158) e uma extremidade superior fechada (159). A extremidade superior fechada (159) tem uma superfície superior (178) no corpo cilíndrico na sua extremidade superior. Uma superfície anular interna do corpo cilíndrico é a superfície interna (176). Uma superfície externa anular da câmara de dose (152) é a superfície (179). Adjacente à extremidade superior fechada (159), a câmara de dose (152) tem uma ranhura anular (172) ao redor de uma circunferência externa da mesma. A ranhura anular (172) é dimensionada para receber o anel de vedação (134) da Figura 2. Na modalidade mostrada, a ranhura anular (172) é formada entre dois membros de disco com um diâmetro externo maior que o diâmetro externo da superfície (179). Pelo menos uma abertura (174) está disposta na ranhura anular (172) e através do corpo da câmara de dose (152). De preferência, em modalidades com duas ou mais aberturas, cada par adjacente de aberturas (174) é igualmente espaçado. Alternativamente, as aberturas (174) são do mesmo tamanho, ou ambas do mesmo tamanho e igualmente espaçadas em torno da circunferência.
[071] Referindo-se à Figura 3B, o túnel da haste (154) projeta-se verticalmente a partir da extremidade superior (159). O túnel da haste (154) é um corpo cilíndrico oco com uma extremidade superior aberta (160). A comunicação ocorre entre a câmara de dose (152) e o túnel da haste (154) e pelo furo (170) através da parte central da estrutura da câmara de dosagem (150). O túnel da haste (154) é dimensionado para receber a haste da válvula (180). Além disso, o túnel da haste tem um diâmetro externo que é menor que o diâmetro externo da câmara de dose (152). O túnel da haste (154) tem um membro de disco (156) que é disposto horizontalmente em torno de uma circunferência externa O elemento de disco (156) tem pelo menos uma abertura (157) através do corpo cilíndrico do túnel da haste (154). O elemento de disco (156) fornece um topo ao alojamento da válvula (110).
[072] O elemento de disco (156) tem uma superfície superior (166), uma superfície inferior (162) e uma superfície circunferencial (164). A superfície circunferencial também é uma superfície de vedação para vedar o alojamento da válvula (110). Uma pluralidade de nervuras triangulares (168) se estende da superfície externa do túnel da haste (154) e ao longo da superfície superior (166) até a superfície circunferencial (164). Essas nervuras triangulares (168) fornecem resistência e mantêm o membro do disco preferencialmente perpendicular, ou pelo menos substancialmente perpendicular, a um eixo central da válvula dosadora (100).
[073] Com referência novamente à Figura 2, o pistão (130) e a mola do pistão (132) são inseridos axialmente na câmara de dose (152), de modo que a mola do pistão (132) seja suportada entre a superfície superior (178) e o pistão (130).
[074] O pistão (130) tem uma superfície externa anular (136) que cria uma vedação de fricção estanque ou substancialmente estanque contra a superfície interna (176) da câmara de dose (152). Desse modo, o pistão (130) sela a câmara de dose (152). O pistão (130) é suportado por um pedestal (131) e é axialmente deslocável, de modo que quando o pistão se move para cima e para baixo, esse movimento resulta em um aumento e diminuição, respectivamente, do volume da câmara de dose (152). As nervuras (124) através de uma superfície inferior do pedestal (131) formam os canais (133) e (135) por onde o produto pode fluir através deles quando o pistão (130) repousa na base (116).
[075] A mola de pistão (132) é de preferência uma mola helicoidal que é inclinada contra o pistão (130) e, assim, impele o pistão (130) para longe da superfície superior (178).
[076] Um anel de vedação (134) está assentado na ranhura anular (172) e é dimensionado para cobrir as aberturas (174). Com esta configuração, o anel de vedação (134) fornece uma vedação estanque a fluidos/líquidos entre a ranhura anular (172) e as aberturas (174), como observado abaixo, o anel de vedação (134) também serve como uma válvula unidirecional ao encher o recipiente (12).
[077] A superfície (178) depende da saliência (177) que fornece uma sede para reter a mola do pistão (132) em alinhamento axial. De preferência, a saliência (177) é cilíndrica. De preferência, a mola do pistão (132) tem um diâmetro maior que a saliência (177), de modo que a mola circunscreva à saliência. Também, de preferência, a mola do pistão (132) é ajustada à pressão em torno da saliência (177).
[078] Como discutido acima, a estrutura da câmara de dosagem (150) que inclui a câmara de dose (152) é suportada no compartimento da válvula (110) pelos pés (126) e nervuras (124). Como mostrado na Figura 5A, as características dos pés (126) e das nervuras (124) criam folga e canais, como mostrado em detalhe D, para fluxo do produto entre a superfície (179) da estrutura da câmara de dosagem (150) e a superfície interna (114) do alojamento da válvula (110), bem como a estrutura da câmara de dosagem (150).
[079] Referindo-nos novamente à Figura 2, a mola da haste (108) é a mola da bobina de compressão. A mola da haste (108) é axialmente disposta no túnel da haste (154) da estrutura da câmara de dosagem (150) e suporta a haste da válvula (180). A mola da haste (108) fornece a força interna necessária para retornar a haste da válvula (180) para uma posição fechada após a atuação. De preferência, o túnel da haste (154) tem uma pluralidade de pés (163) dispostos em uma extremidade inferior. Os pés (163) estão dispostos em torno de um eixo central para criar uma sede que suporta a junta da haste (104).
[080] Referindo-se à Figura 3C, a haste da válvula (180) é um corpo cilíndrico que possui uma câmara oca superior (182) e uma câmara oca inferior (184). A câmara superior (182) possui pelo menos uma abertura (186) disposta radialmente através do corpo da mesma. De preferência, a abertura (186) é recuada em uma porção de gargalo (187) da haste da válvula (180) que recebe a junta da haste (104). Ainda preferencialmente, a abertura (186) há pelo menos duas aberturas nos lados opostos da haste da válvula (180), ou mesmo três ou mais aberturas igualmente espaçadas em torno de um diâmetro da haste da válvula. Para produtos de alta viscosidade, uma maior área de seção transversal da abertura (186) facilita o enchimento e a distribuição do produto. Múltiplas aberturas (186) ao mesmo tempo permitem maior fluxo de produto em seção transversal do que uma única abertura, e, utilizam uma junta de tamanho igual. A câmara inferior (184) também tem pelo menos uma abertura (188) disposta axialmente através do corpo da haste da válvula (180), e preferencialmente pelo menos duas aberturas nos lados opostos. Em certas modalidades, há pelo menos duas aberturas, aberturas (186) ou aberturas (188), que são três, quatro ou mais aberturas. A haste da válvula (180) se move axialmente no túnel da haste (154) e é inclinada contra a mola da haste (108). A haste da válvula (180) tem uma ranhura circunferencial (190) em torno de um perímetro externo da mesma. A ranhura circunferencial (190) recebe uma gaxeta seletora (106). Pelo movimento axial da haste da válvula (180), a gaxeta seletora (106) se move entre uma primeira posição ou posição não ativada que desencaixa e uma segunda posição ou atuada que sela a abertura (157).
[081] Referindo-se à Figura 4, o copo (102) monta, orienta e sela a válvula dosadora (100) no recipiente (12). Opcionalmente, o copo (102) pode ter uma junta (não mostrada). O copo (102) também envolve uma extremidade superior de um alojamento de válvula (110). O copo (102) tem uma abertura através da qual uma porção da haste da válvula (180) se projeta. O copo (102) tem uma superfície interna que se sobrepõe à junta da haste (104). Além disso, o copo (102) serve para prender juntas a haste da válvula (180), a junta da haste (104) e a estrutura da câmara de dosagem (150), ao mesmo tempo em que fornece uma vedação hermética ao recipiente (12). O copo (102) também serve como uma plataforma de fixação para o atuador (16) ou semelhante, incluindo uma sobrecapa ou uma cúpula de pulverização. A junta de haste (104) mantém uma vedação estanque ao gás e também pode entrar em contato com o produto. A seleção de material para a junta de haste (104) requer consideração dos tipos de solvente com os quais a junta de haste terá contato.
[082] A válvula dosadora (100) pode ser conectada ou rebitada à lata de aerossol durante um processo de enchimento e pode ser cheia de acordo com os métodos de enchimento padrão aceitos.
[083] A operação da válvula dosadora (100) será agora descrita com referência às Figuras 5A a 5F. As Figuras 5A e 5B mostram o enchimento do recipiente (12). As Figuras 5C e 5D mostram a distribuição. As Figuras 5E e 5F mostram a recarga automática. A Figura 5F mostra o recipiente cheio (12).
[084] Referindo-se à Figura 5A, durante o processo de enchimento de um dispositivo com válvula dosadora (100), quando a haste da válvula (180) é pressionada para baixo por um usuário, a mola da haste (108) é comprimida como mostrado. O produto flui sob pressão através da câmara superior (182), através da abertura (186) e na seguinte ordem para dentro e através: do túnel da haste (154), da abertura (188), da câmara inferior (184) e a câmara da dose (152). Novamente, o anel de vedação (134) serve como uma válvula unidirecional durante o processo de enchimento. O anel de vedação (134) é desviado da abertura (174), permitindo que o produto flua entre a superfície interna (114) e a superfície externa (179) ao longo dos canais formados entre as nervuras (124) e os pés (126) e, finalmente, no saco (18). O pistão (130) não afeta o processo de enchimento. Nesta posição, a gaxeta seletora (106) veda a abertura (157).
[085] A válvula dosadora (100) envolve o pistão (130) através dos canais formados entre as nervuras (124) e os pés (126) e com a abertura (157). Essa configuração permite a distribuição de produtos de alta viscosidade devido às áreas de seção transversa, mais amplas, ou maiores, que permitem que o produto flua mais facilmente.
[086] A lata cheia é mostrada na Figura 5B. A mola de haste (108) exerce uma força ascendente na haste da válvula (180) empurrando-a para cima no túnel da haste (154) da estrutura da câmara de dosagem (150). Assim, a gaxeta da haste (104) sela a abertura (186), desativando assim, a distribuição do produto, medido ou não, neste estado.
[087] A distribuição de dose da válvula dosadora (100) é mostrada nas Figuras 5C e 5D.
[088] Quando o atuador (16) é pressionado para baixo, a haste da válvula (180) também é empurrada para baixo, deslocando o alinhamento da abertura (186) e a junta da haste (104). Uma diferença de pressão na estrutura da câmara de dosagem (150), isto é, uma pressão atmosférica, faz com que o produto da bolsa (18) mova o pistão (130) para cima para distribuir todo o produto que é acumulado na câmara de dose (152). Nesta posição, as aberturas (157) e (174) são seladas por suas respectivas gaxetas, de modo que o produto possa fluir apenas da câmara de dose (152) da estrutura da câmara de dosagem (150) através do furo (170) para dentro túnel da haste (154).
[089] Do túnel da haste (154), o produto flui para a câmara inferior (184), pela abertura (188), na abertura (186) para a câmara superior (182) e sai através de um conduto no atuador (16). A distribuição do produto cessa quando o pistão (130) atinge uma superfície superior da câmara inferior (184), de modo que mais movimento ascendente seja impedido, como mostrado na Figura 5D. Desta forma, a válvula dosadora (100) dispensa uma dose fixa de produto, e não mais.
[090] Figuras 5E e 5F mostram como a câmara de dose (152) da válvula dosadora (100) é recarregada automaticamente após a liberação do atuador (16). A mola da haste (108) empurra a haste da válvula (180) para cima, de modo que a abertura (186) seja vedada pela gaxeta da haste (104) e as aberturas (157) sejam vedadas. Nesse estado, existe uma diferença de pressão atmosférica entre a câmara de dosagem, isto é, entre a atmosfera e o produto no saco (18). Essa diferença de pressão faz com que o produto flua para a câmara de dose (152) da estrutura da câmara de dosagem (150) via abertura (157), através do túnel da haste (154) e o furo (170). O produto pressurizado e juntamente com a força da mola do pistão (132) empurra o pistão (130) para baixo até que a base (116) seja alcançada.
[091] Neste momento, tendo sido recarregada a câmara de dose (152) da válvula dosadora (100), outra dose fixa de produto está pronta para ser dispensada da válvula dosadora (100). Veja a Figura 5F.
[092] Prevê-se que os elementos do presente sistema possam ser montados sequencialmente, em uma orientação vertical, de modo que a fabricação seja simplificada, eliminando a necessidade de uma orientação angular específica.
[093] Modalidades alternativas também são previstas.
[094] Por exemplo, uma modalidade mostrada na Figura 6 usa uma haste de válvula (280) no lugar da haste de válvula (180) e uma junta do seletor (106). A haste de válvula (280) é fabricada como uma peça única a partir de dois materiais díspares (282) e (284). Esta fabricação pode usar métodos conhecidos, métodos como moldagem por injeção de dois componentes e moldagem excessiva. A haste da válvula (280) funciona substancialmente da mesma forma que a combinação da haste da válvula (180) e da gaxeta seletora (106), exceto que é um elemento único.
[095] A Figura 7 fornece uma modalidade exemplar em que o corpo da estrutura da câmara de dosagem (150) tem como dois elementos discretos, câmara de dose (152) e túnel da haste (154). Além disso, a abertura (174) é através do túnel da haste (154), em vez através da câmara de dose (152). Nesta modalidade, o anel de vedação junta anular (134) é disposto em torno do túnel da haste (154) para vedar e abrir a abertura (174), de acordo com a presente invenção. De acordo com isso, a junta anular (134) deve ser dimensionada para se ajustar ao redor do túnel da haste (154). Vantajosamente, a montagem desta modalidade é mais fácil e menos complexa. O anel de vedação (174) precisa apenas se esticar sobre o túnel da haste (154).
[096] Outra modalidade da haste da válvula é mostrada em detalhes na Figura 8 e em posição na válvula como mostrado na Figura 9. Nesta modalidade, uma haste da válvula (380) é usada em vez das hastes da válvula (180) ou (280). A haste da válvula (380), como a haste da válvula (280), pode ser fabricada como uma peça única, ou como a haste da válvula (180) que pode compreender uma junta discreta. Em vez de uma única junta, no entanto, a haste (380) tem dois anéis de vedação (382) e (384).
[097] Ainda em outra modalidade, um pistão (230) é mostrado em detalhes na Figura 10 e em posição na válvula, como mostrado na Figura 11. O pistão (230) é usado em vez do pistão (130). O pistão (230) tem uma ranhura anular (232) na qual um O-ring (234) está assentado. Nesta modalidade, o O-ring (234), em vez de uma superfície externa anular do pistão, cria a vedação estanque ao fluido.
[098] Ainda em outra modalidade da válvula mostrada na Figura 12, uma estrutura ou corpo da câmara de dosagem (250) é usada em vez da estrutura do corpo ou da câmara de dosagem (150). A estrutura da câmara de dosagem (250), diferentemente da estrutura da câmara de dosagem (150), não tem nenhuma abertura através da superfície interna (176) da câmara de dose (152). Em vez disso, a estrutura da câmara de dosagem (250) tem uma abertura (270) que é disposta através do túnel da haste da válvula (154), como mostrado.
[099] A presente invenção prevê modalidades sem um alojamento. Tais modalidades são mostradas nas Figuras 13 e 14. Nessas modalidades, o saco (18) é disposto em torno do túnel da haste (154) para incluir toda a câmara de dose (152). O saco (18) é soldado a ele em uma área designada adequada para fixação.
[100] Como mostrado nas Figuras 15 e 16, o conjunto da válvula dosadora (100) também pode ser montado em uma ou fora de uma lata ou recipiente (12). O conjunto da válvula dosadora (100) também pode ser fechado por uma cúpula para uso como unidade separada para distribuição do produto em doses.
[101] Outra modalidade de uma válvula dosadora de acordo com a presente invenção, é uma válvula dosadora (400) que é operável em um processo de enchimento de produto convencional para permitir que a válvula e a bolsa sejam aspiradas. A válvula dosadora (400) será agora descrita com referência às Figuras 17 a 23.
[102] A válvula dosadora (400) é substancialmente igual à válvula dosadora (100), mas tem um alojamento (410) em vez do alojamento da válvula (110). Alojamento improvável (110), o alojamento (410) tem uma ranhura (412) definida na superfície externa (414). Dentro da ranhura (412), onde existe pelo menos um orifício de passagem (416) que se comunica com um volume interno do alojamento (410). Embora, de preferência, uma abertura circular, o orifício de passagem (416) pode ser uma fenda ou qualquer outra geometria adequada. O orifício de passagem (416) é preferencialmente uma pluralidade de orifícios de passagem (416), ou mais preferencialmente, uma pluralidade de orifícios de passagem igualmente espaçados ao longo de uma circunferência da ranhura (412). Uma gaxeta de alojamento (418) está posicionada abaixo da ranhura (412). Vantajosamente, a gaxeta de alojamento (418) é deslizável na ranhura (412) durante um processo de enchimento, como será discutido abaixo.
[103] A válvula dosadora (400) é mostrada na Figura 18 sendo inserida no recipiente (12). Uma cabeça de enchimento (600) de um dispositivo de enchimento é anexada ao recipiente (12). Um exemplo de dispositivo de enchimento é o AB175 BOV da Coster Tecnologie Speciali SpA de Calceranica al Lago , Trento, Itália, embora outros dispositivos conhecidos na técnica sejam adequados. No estado mostrado na Figura 18, a válvula dosadora (400) é sustentada por um colar interno do dispositivo, de modo que o recipiente (12), a válvula dosadora (400) e a bolsa (18) podem ser aspirados ao mesmo tempo. Como mostrado na Figura 19, essa aspiração pode ser realizada na válvula dosadora (400), porque o orifício (416) expõe o interior do alojamento (410) e o mecanismo da válvula a uma pressão negativa sendo aplicada pela cabeça de enchimento (600). As setas mostradas representam um fluxo de vácuo exemplar.
[104] A Figura 20 mostra a válvula dosadora (400) após o processo de vácuo. Uma pinça da cabeça de enchimento (600) abaixa a válvula dosadora (400) para o recipiente (12). Quando a válvula dosadora (400) é abaixada para o recipiente (12), a gaxeta do alojamento (418) engata uma borda do recipiente (12) e desliza para dentro da ranhura (412), vedando assim os orifícios (416). Com o alojamento a gaxeta (418) agora está recuado ou desliza na ranhura (412), como mostrado na Figura 21, o recipiente (12) é então cheio com pressão do ar como parte de um padrão no procedimento de enchimento da tampa.
[105] Como mostrado na Figura 22, a válvula dosadora (400) é apertada no recipiente (12) e, como mostrado na Figura 23, o produto é transferido para o recipiente (12) de acordo com procedimentos de enchimento de BOV conhecidos, como indicado pela seta.
[106] Numa modalidade mais preferida da válvula, a mesma será agora discutida com referência às Figuras 24 a 28. Nesta modalidade, uma válvula dosadora (500) tem um recurso de desvio para também permitir a dispensação não medida.
[107] A válvula dosadora (500) possui os seguintes elementos: copo (102), junta da haste (104), haste da válvula (180), gaxeta seletora (106), mola da haste (508), estrutura, do corpo, ou da câmara de dosagem (550), mola do pistão (132), pistão (130) e alojamento da válvula (110).
[108] A estrutura da câmara de dosagem (550) é semelhante à estrutura da câmara de dosagem (150), no entanto, a estrutura da câmara de dosagem (550) não possui as ranhuras anulares (172) e as características de abertura (174) da estrutura da câmara de dosagem (150). Como uma ranhura e abertura anulares não estão presentes nesta modalidade, há uma falta de uma sede para um anel de vedação (134). Assim, esta modalidade também não possui anel de vedação em torno da estrutura da câmara de dosagem.
[109] A estrutura da câmara de dosagem (550) tem um túnel da haste (554). O túnel da haste (554) é mais longo que o túnel da haste (154) e se estende até uma câmara de dose (552). Significativamente, a câmara de dose (552) é substancialmente a mesma que a câmara de dose (152), exceto que a câmara dose (552) não tem quaisquer aberturas dispostas horizontalmente, como a abertura (174). Assim, esta modalidade utiliza uma mola de haste (508) mais longa do que as outras modalidades descritas para permitir um curso mais longo.
[110] A válvula dosadora (500) opera em dois estados diferentes: um primeiro estado de dispensação ou estado medido, onde a haste da válvula (180) é deslocada por uma distância do primeiro curso para selar a abertura (157) e um segundo estado de dispensação ou estado não medido, onde a haste é empurrada ainda mais deslocada por uma segunda distância de curso para abrir a abertura da vedação (157). No segundo estado de dispensação ou de estocagem não-medido, permite que o produto dentro do recipiente flua livremente da bolsa e contorne a câmara de dose de dispensação. Prevê-se que a tal válvula dosadora (500) possa ser operada com atuadores que têm múltiplos cursos ou permitem pelo menos dois estados da haste.
[111] Vantajosamente, quando a válvula dosadora (500) está no estado não medido ou em um segundo dispensador, ou seja, a válvula dosadora (500) desabilitada, a medida também pode ser aspirada e preenchida. Ou seja, quando a abertura (188) e a abertura (186) estão fechadas, a válvula dosadora (500) opera ignorando as estruturas de medição.
[112] Como mostrado na Figura 24, a válvula dosadora (500) está em um estado montado, mas não ativado. Na Figura 25, é mostrado o primeiro estado de distribuição, pelo qual o produto é dispensado em doses medidas de acordo com os mesmos princípios discutidos acima com relação às válvulas dosadoras (100) e (400). Nas Figuras 26 a 28, o segundo estado de distribuição é mostrado, com a Figura 26 mostrando o produto não medido sendo dispensado, a Figura 27 mostrando a aspiração da lata e a Figura 28 mostrando o enchimento através da haste, como indicado pelas setas.
[113] Nesta modalidade mais preferida, a haste da válvula (180) é deslocada de cerca de 0,85 a cerca de 3,50 mm para o efeito medido e de cerca de 4,00 a cerca de 5,50 mm para o efeito não medido. O curso da haste mais longo faz com que a haste da válvula (180) se desloque ainda mais para baixo no túnel da haste (554), desativando assim a gaxeta seletora (106) que também permite que a válvula seja aspirada de ar em conformidade.
[114] A gaxeta seletora (106) permite a distribuição em um estado medido ou não dos produtos de alta viscosidade, além de permitir o processo de vácuo e enchimento do recipiente (12). Novamente, a opção medida e não medida é alcançada usando haste diferente pressionando-a na profundidade. Além disso, pelo uso da gaxeta seletora (106), o produto de alta viscosidade pode ser emitido ou dosado mediante uma única atuação da válvula dosadora (100).
[115] Este mesmo curso prolongado da haste, ou seja, o segundo estado de dispensação, também permite o enchimento através da válvula e a dispensação não medida do produto. Por conseguinte, a válvula dosadora (500) é medida em um primeiro estado que coincide com uma distância do primeiro curso da haste da válvula (180) e não medida em um segundo estado que coincide com uma segunda distância do curso da haste da válvula.
[116] Referindo-se ainda a outra modalidade mais preferida na Figura 29, uma válvula ou conjunto de válvulas dosadoras (600), como a válvula dosadora (500), tem um corpo de válvula (610), um recipiente (612) com um volume interno (614) e uma tampa ou atuador de pulverização (616). Como na modalidade da Figura 1, o recipiente (612) pode ser, mas não está limitado a, uma lata, recipiente ou qualquer receptáculo adequado para reter um produto a ser dispensado, e a tampa de pulverização (616) opera o dispositivo de válvulas dosadoras (600) para controlar uma taxa de pulverização do produto dispensado. Nas modalidades de bolsa com válvula (BOV), o dispositivo de válvulas dosadoras (600) também possui uma bolsa (618) com o produto a ser distribuído. A válvula dosadora (600) também possui os recursos de desvio da válvula dosadora (500) para permitir a distribuição não medida.
[117] Como mostrado na Figura 29, a válvula dosadora ou o conjunto de válvula (600) tem um espaçador (700). Como mostrado na Figura 30, o espaçador (700) é uma estrutura tubular ou oca (710). Referindo-se à Figura 30, o espaçador (700) tem uma altura (740), um diâmetro interno (730), uma superfície externa (720), uma superfície superior (780) e uma superfície inferior (790) (também mostrada na Figura 31).
[118] Significativamente, o espaçador (700) pode variar a quantidade de produto dispensado, conforme discutido mais abaixo. Vantajosamente, a válvula dosadora (600) pode ser fabricada para ter um único conjunto de dimensões ou tamanho para o alojamento (610) e a haste da válvula (680), enquanto o volume de distribuição pode ser variado e controlado pelo tamanho do espaçador (700). Por exemplo, o volume da dose pode ser reduzido reduzindo o volume de deslocamento na câmara de dose pelo espaçador (700) em uma quantidade análoga à altura do espaçador (700). O espaçador (700) reduz o volume da câmara de dose em um volume do espaçador.
[119] Assim, a válvula dosadora (600) simplifica a fabricação e a montagem, ao mesmo tempo em que aumenta a versatilidade de componentes individuais. Pelo ajuste da altura do espaçador (700), a quantidade de dosagem ou o volume de distribuição pode ser ajustado, conforme desejado para a aplicação final, enquanto todos os outros componentes da válvula dosadora (600) permanecem dimensionalmente iguais.
[120] Referindo-se à Figura 31, a válvula dosadora (600) é análoga à válvula dosadora (100) da Figura 2, onde a válvula medidora (600) inclui, na ordem mostrada de cima para baixo, copo (602), junta da haste (604), haste da válvula (680), gaxeta seletora (606), mola de haste (608), corpo ou câmara de dosagem ou estrutura da câmara de dosagem (650), espaçador (700), mola de pistão (632), pistão (630) e alojamento da válvula (610). O alojamento da válvula (610) é uma concha para a estrutura da câmara de dosagem (650) ou corpo que serve para fornecer uma dose medida do produto. O espaçador (700) é alinhado axialmente na estrutura da câmara de dosagem (650). Em certas modalidades, o espaçador (700) tem um diâmetro interno que é maior que um diâmetro externo do túnel da haste (554), de modo que o túnel da haste (554) se estende pelo menos parcialmente no espaçador (700).
[121] De preferência, a superfície externa (720) do espaçador (700) coincide substancialmente com o diâmetro interno da estrutura da câmara de dosagem (650). A superfície superior (780) do espaçador (700) aresta uma superfície inferior da estrutura da câmara de dosagem (650). Nesta modalidade, o espaçador (700) é dimensionado e mantido em posição por um ajuste de compressão. O espaçador interfere com o pistão em movimento durante a distribuição medida, impedindo assim o pistão (630) de completar um curso completo. Assim, após a atuação, é dispensada uma dosagem que é igual a um volume disponível da câmara de dosagem (650) menos um volume do espaçador (700). Em outras modalidades sem um espaçador, como os descritos acima, é possível o pistão (630) pode se mover livremente e um curso completo do pistão. Além disso, mais produto ou uma dosagem maior podem ser dispensados em uma quantidade equivalente a um volume do espaçador.
[122] O espaçador (700) cria uma interferência entre uma superfície superior da câmara de dosagem (650) e o pistão (630) para impedir que a câmara de dosagem (650) esvazie completamente. Após a atuação, o pistão (630) é impulsionado para cima por pressão interna até engatar na superfície inferior (790).
[123] A câmara de dosagem (650) é semelhante à câmara de dosagem (550), mas ainda inclui nela o espaçador (700). Assim, a altura e o volume do espaçador (700) diminuem proporcionalmente o volume utilizável da câmara de dosagem (650).
[124] Como a válvula dosadora (500), a válvula dosadora (600) operam em dois estados diferentes: um primeiro estado de dispensação ou estado medido, onde a haste da válvula (680) é deslocada por uma distância do primeiro curso para selar a abertura (157) (mostrada melhor na Figura 3B) e um segundo estado de dispensação, ou estado não medido, onde a haste é empurrada ainda mais deslocada por uma segunda distância de curso para a abertura não vedada (157).
[125] Novamente, a quantidade de produto dispensado no primeiro estado de dispensação pode ser alterada pelo tamanho e dimensão do espaçador (700).
[126] O segundo estado de dispensação ou estado não medido permite que o produto no recipiente (612) flua livremente do saco e contorne a câmara de dosagem (650). Prevê-se que tal válvula dosadora (600) possa ser operada com atuadores que possuem múltiplos tempos ou permitem pelo menos dois estados-tronco.
[127] Vantajosamente, quando a válvula dosadora (600) está no estado não medido ou no segundo dispensador, isto é, válvula desabilitada, a medida das válvula dosadora (600) também pode ser aspirada e preenchida. Ou seja, quando as aberturas (188) e (186) (mostradas na Figura 3C) não estão seladas, a válvula dosadora (600) opera contornando as estruturas de dosagem.
[128] Referindo-se às Figuras 32 e 33, a Figura 32 mostra a válvula dosadora (600) em um estado medido, mas sem o espaçador. A Figura 33 mostra a válvula dosadora (600) em um estado medido e com espaçador (700). O estado medido mostrado nas Figuras 32 e 33 estão no final do estado medido.
[129] O espaçador (700) permite a fabricação e/ou adaptação da válvula dosadora (600) para se ajustar às necessidades do usuário. Especificamente, o espaçador (700) limita o movimento do pistão (630) para afetar a quantidade medida. Pelo uso do espaçador (700), um cliente pode controlar a quantidade de produto medido. Assim, o espaçador (700) pode ser configurado como desejado, desde que caiba na estrutura da câmara de dosagem (650) e em torno da haste (680). Além disso, o espaçador (700) pode ser dimensionado, especialmente na altura (740), conforme desejado pelo cliente, de modo que a quantidade medida seja controlada conforme desejado.
[130] Embora aqui descrito em relação a um sistema BOV, a presente invenção também é prevista para se aplicar a sistemas de distribuição que não empregam um saco. No entanto, a capacidade de funcionar como BOV também o torna adequado para as indústrias médica e de alimentos, e não apenas para cuidados pessoais.
[131] Também deve ser entendido que a válvula dosadora da presente invenção pode estar no lugar fora do recipiente, dentro do recipiente ou dentro do saco (saco na válvula).
[132] Quando um determinado elemento estrutural é descrito como "está conectado a", "está acoplado a" ou "está em contato com" um segundo elemento estrutural, deve ser interpretado que o segundo elemento estrutural pode "ser conectado a" , "estar acoplado a" ou "estar em contato com" outro elemento estrutural, bem como que determinado elemento estrutural esteja diretamente conectado a ou esteja em contato direto com outro elemento estrutural.
[133] A menos que indicado de outra forma, conforme usado aqui, o termo "sobre" significa "aproximadamente" e, quando usado em conjunto com um número, "sobre" significa qualquer número dentro de 10%, preferencialmente 5%, e mais preferencialmente 2% do número indicado. Além disso, quando um intervalo numérico é fornecido, o intervalo deve incluir todos e quaisquer números dentro do intervalo numérico, incluindo os pontos finais do intervalo.
[134] Conforme usado neste documento, os termos "um" e "uns" significam "um ou mais", a menos que especificamente indicado de outra forma.
[135] Aqui utilizado, o termo "substancialmente" significa a extensão ou o grau completo ou quase completo de uma ação, característica, propriedade, estado, estrutura, item ou resultado. Por exemplo, um objeto que é "substancialmente" fechado significa que o objeto está completamente fechado, ou quase completamente fechado. O grau exato de desvio permitido da perfeição absoluta pode, em alguns casos, depender do contexto específico. No entanto, geralmente, a proximidade da conclusão terá o mesmo resultado geral, como se a conclusão absoluta e total fosse obtida.
[136] Também deve ser observado que os termos "primeiro", "segundo", "terceiro", "superior", "inferior", e semelhantes podem ser usados aqui para modificar vários elementos. Esses modificadores não implicam uma ordem espacial, seqüencial ou hierárquica para os elementos modificados, a menos que especificamente indicado.
[137] Embora a presente invenção tenha sido descrita com referência a uma ou mais modalidades exemplares, será entendido pelos versados na técnica que várias mudanças podem ser feitas e equivalentes podem ser substituídos por elementos dos mesmos sem se afastar do escopo do presente invenção. Além disso, muitas modificações podem ser feitas para adaptar uma situação ou material específico aos ensinamentos da invenção sem se afastar do escopo. Portanto, pretende-se que a presente invenção não se limite às modalidades particulares divulgadas como o melhor modo contemplado, mas que a invenção inclua todas as modalidades abrangidas pelo seu escopo.

Claims (15)

1 - VÁLVULA DOSADORA PARA DISPENSAR PRODUTO, válvula dosadora (100,200,300,400,500,600) para uso em um conjunto de válvulas para dispensar uma quantidade fixa predeterminada de um produto de um recipiente após o acionamento, sendo uma válvula dosadora (100) para uso em um conjunto de válvula para dispensar uma quantidade fixa predeterminada de produto de um recipiente (12) após uma primeira atuação e uma dose contínua medida após uma segunda atuação, a válvula (100) caracterizada por compreender um alojamento (110) tendo um corpo cilíndrico oco com um topo aberto, uma base plana (116), uma superfície externa e uma abertura (120) através da base plana (116); uma câmara de dose (150) oca tendo uma porção de corpo cilíndrico inferior (152) com uma extremidade inferior aberta (158) e uma porção de corpo cilíndrico superior (154) com uma extremidade superior aberta (160), em que a porção de corpo cilíndrico superior (154 ) se projeta da porção de corpo cilíndrico inferior (152) ao longo de um eixo vertical, em que as porções de corpo cilíndrico superior e inferior (152, 154) estão em comunicação fluida através de uma abertura (170) através do eixo vertical e em que o corpo cilíndrico superior (154) compreende um elemento de disco anular (156) projetando-se radialmente dele; uma junta anular (134) assentada na extremidade aberta da porção de corpo cilíndrico superior (154); uma haste de válvula (180) tendo um orifício em uma porção superior da mesma definindo uma passagem superior (182), um orifício em uma porção inferior da mesma definindo uma passagem inferior (184), um primeiro orifício horizontal (186) através da haste (180) comunicando-se com a passagem superior (182) e um segundo orifício horizontal (188) através da haste (180) comunicando-se com a passagem inferior (184), em que a haste (180) é deslocável axialmente ao longo do eixo vertical e é suportada por uma primeira mola (108) na porção de corpo cilíndrico superior (154) de modo que uma porção da haste (180) se projete através da junta anular (134); um elemento de vedação (106) disposto em torno de uma circunferência externa da passagem inferior (184) abaixo do segundo orifício horizontal (188); um pistão (130) disposto na porção de corpo cilíndrico inferior (152) e inclinado contra a base plana (116) por uma segunda mola (132) e uma extremidade superior da porção de corpo cilíndrico inferior (152); e onde a câmara de dose (150) compreende um corpo oco e uma abertura disposta horizontalmente (157), em que a abertura disposta horizontalmente (157) está abaixo do elemento de disco (156) para fornecer comunicação fluida com o alojamento (110), em que o a câmara de dose (150) está disposta no alojamento (110) de modo que o elemento de disco (156) veda a extremidade superior aberta do alojamento (110); em que a haste (180) é deslocável uma primeira distância para dispensar uma dose medida do produto e uma segunda distância maior que a primeira distância para dispensar uma dose contínua do produto.
2 - VÁLVULA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um espaçador (700) que pode ser dimensionado conforme desejado para afetar a quantidade de produto medida.
3 - VÁLVULA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um espaçador (700) que interfere com o pistão (130) para evitar a conclusão de um curso completo, afetando assim a quantidade dosada.
4 - VÁLVULA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a câmara de dose (150) é suportada no alojamento (110) por uma pluralidade de pés (126) e uma pluralidade de nervuras (124).
5 - VÁLVULA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende ainda uma pluralidade de nervuras (124) dispostas verticalmente espaçadas e projetando-se radialmente a partir de um diâmetro interno do alojamento (110) para formar canais para fluxo de fluido entre eles.
6 - VÁLVULA, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que a pluralidade de pés (126) e nervuras (124) criam folga e canais para fluxo de produto entre a câmara de dose (150) e uma superfície interna do alojamento (110).
7 - VÁLVULA, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que a pluralidade de pés (126) se projeta para cima a partir de uma superfície inferior do alojamento (110) e está disposta em torno de uma circunferência da superfície inferior.
8 - VÁLVULA, de acordo com a reivindicação 1 e 5, caracterizada pelo fato de que a válvula (100) envolve o pistão (130) através dos canais formados entre as nervuras (124) e os pés (126) para permitir a distribuição de produto de alta viscosidade.
9 - VÁLVULA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a junta anular (134) serve como uma válvula unidirecional ao encher o recipiente (12).
10 - VÁLVULA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o alojamento (110) compreende um arremate (118) com uma passagem (120) em comunicação fluida com a abertura através da base plana para fornecer comunicação fluida com um volume interno do alojamento (110) .
11 - VÁLVULA, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que o arremate (118) está diretamente conectado a uma bolsa que contém o produto.
12 - VÁLVULA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a câmara de dose (150) tem uma abertura que é disposta através de um túnel da haste (180), em que a haste (180) tem um túnel e em que o túnel tem uma abertura e a gaxeta é disposta ao redor do túnel.
13 - VÁLVULA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a porção de corpo cilíndrico superior (152) se projeta ao longo do eixo vertical na porção de corpo cilíndrico inferior (154).
14 - VÁLVULA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a câmara de dose (150) é recarregada automaticamente após a liberação de uma atuação.
15 - VÁLVULA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende ainda uma junta anular (134), anel de vedação, gaxeta seletora, que permite a distribuição em uma dose medida ou não medida de produtos de alta viscosidade.
BR112020012301-3A 2017-12-19 2018-09-20 Válvula dosadora para dispensar produto BR112020012301B1 (pt)

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