BR112020011492A2 - Dispositivos ópticos de melhora de visão de cor - Google Patents

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Abstract

dispositivos ópticos de melhora de visão de cor. a presente invenção refere-se a um sistema, método para a criação de um dispositivo óptico, e um dispositivo para melhorar a visão de cores humanas são apresentados. o sistema, método para criar o dispositivo óptico, e dispositivo incluem um substrato, uma pluralidade de camadas de filme fino providas no substrato, a pluralidade de camadas de filme fino incluindo materiais criando espectros de refletância específicos de filme fino com base em pluralidades selecionadas de materiais cada um tendo seu índice refrativo respectivo e/ou uma pluralidade de camadas de corante aplicadas à pluralidade de camadas de filme fino, a pluralidade de camadas de corante incluindo pelo menos um corante, o colorante criado com base nos espectros de absorção específicos de corante conforme definido por concentrações selecionadas.

Description

DISPOSITIVOS ÓPTICOS DE MELHORA DE VISÃO DE COR Referência cruzada a pedidos relacionados
[0001] O presente pedido reivindica o benefício do Pedido de Patente Provisório US 62/699.032, depositado em 17 de julho de 2018; Pedido de Patente provisório US 62/670,180c) depositado em 11 de maio de 2018; e Pedido de Patente provisório US 62/595,516, depositado em 6 de dezembro de 2017, que são incorporados por referência como se totalmente estabelecidos. Campo da Invenção
[0002] A presente invenção refere-se a dispositivos ópticos para melhorar a visão de cor humana e, mais especificamente, fornece um sistema, método para criar um dispositivo óptico, e um dispositivo para melhorar a visão de cor humana. Antecedentes da Invenção
[0003] Dispositivos ópticos que melhoram a visão de cor humana normal e a deficiência visual de cor (DVC), tal como a DVC vermelho-verde, e a visão de cor amarela (YCV), não endereçam suficientemente a capacidade das pessoas discernirem diferenças de cor através de diferenças de luminosidade, e diferenças de cor independentes de luminosidade. Além disso, a estética cosmética do dispositivo óptico necessita de aperfeiçoamento, devido a (1) tonalidades cosméticas residuais não atraentes, (2) inconstância de cores daquelas tonalidades cosméticas sob diferentes condições de iluminação e (3) baixa luminosidade ou transparência aparente dos dispositivos ópticos causadas pelas tentativas de visão de cor humana normal e DVC.
[0004] Portanto, existe uma necessidade de soluções de melhor qualidade para estes e outros problemas de visão. Descrição Resumida da Invenção
[0005] Um sistema, método para a criação de um dispositivo óptico, e um dispositivo para melhorar a visão de cor humana são descritos. O sistema, método para a criação do dispositivo óptico, e o dispositivo incluem um ou mais dentre: (1) um substrato, uma pluralidade de camadas de filme fino providas no substrato, a pluralidade de camadas de filme fino incluindo materiais criando espectros de refletância específicos de filme fino com base em pluralidades selecionadas de materiais, cada um tendo seu respectivo índice de refração e/ou (2) uma pluralidade de camadas de colorante aplicadas à pluralidade de camadas de filme fino, a pluralidade de camadas de colorante incluindo pelo menos um colorante, o colorante criado com base nos espectros de absorção específicos de colorante conforme definidos por concentrações selecionadas.
[0006] O método de criação do dispositivo óptico inclui um ou mais dentre: a criação de espectros de absorção específicos de colorante pela seleção de colorantes, a criação de concentrações de colorantes selecionados, e a criação de uma ou mais camadas para conter o colorante, e/ou (2) a criação de espectros de refletância específicos de filme fino pela seleção de uma pluralidade de materiais, cada um tendo seu próprio respectivo índice de refração, selecionando o número de camadas no filme fino, criando cada camada de filme. A construção de um dispositivo óptico inclui um ou mais dentre: (1) a criada ou mais camadas criadas contendo o colorante, e/ou camadas de filme (2) criadas.
[0007] Na presente invenção, a frase “de pelo menos um(a) de” deve ser interpretada de forma disjuntiva. Isto é, um ou mais dos critérios listados é requerido. Breve Descrição dos Desenhos
[0008] Uma compreensão mais detalhada pode ser obtida A partir da seguinte descrição, dada por meio de exemplo em conjunto com os desenhos e tabelas em anexo, em que:
[0009] A Figura 1 mostra as distribuições de potência espectral normalizadas de LED-3000K, LED-4000K e LED-5000K, como fontes de luz de cor quente, neutra e fria.
[0010] A Figura 2 mostra os espectros de transmissão modificados de 2 dispositivos ópticos.
[0011] A Figura 3 mostra o espaço de cor CIE 1976 LUV para uma pessoa com visão de cor normal, e exemplos de Elipses MacAdam.
[0012] A Figura 4 mostra a gama de cores CIE 1976 LUV para uma pessoa com visão de cor deuteranômala e deuteranópica e ilustra as linhas de confusão de cor para o deuteranópico.
[0013] A Figura 5 mostra a gama de cores CIE 1976 LUV para uma pessoa com visão de cor protanômala e protanópica e ilustra as linhas de confusão de cor para o protanópico.
[0014] A Figura 6 ilustra as Cores de Munsell de amostra usadas para caracterizar a visão de cor para pessoas normais e aquelas com DVC vermelho-Verde e visão de cor amarela (YCV).
[0015] A Figura 7a ilustra espectros de refletância de cores de vermelho Ishihara usadas na presente invenção.
[0016] A Figura 7b ilustra espectros de refletância de cores de verde Ishihara usadas na presente invenção.
[0017] A Figura 8 mostra as cores percebidas do conjunto de amostras dos espectros de refletância Ishihara mostrados na Figura 7.
[0018] A Figura 9 é o espectro de transmissão de um dispositivo óptico, incorporado na forma de um OD tonalizado em vermelho.
[0019] A Figura 10 mostra os efeitos colorimétricos do OD tonalizado em vermelho com o espectro de transmissão mostrado na Figura 9.
[0020] A Figura 11 é o espectro de transmissão de um dispositivo óptico, incorporado na forma de um primeiro dispositivo tonalizado em rosa.
[0021] A Figura 12 mostra os efeitos colorimétricos do OD tonalizado em rosa com o espectro de transmissão mostrado na Figura 1.
[0022] A Figura 13 é o espectro de transmissão de um dispositivo óptico, incorporado na forma de um segundo dispositivo tonalizado em rosa.
[0023] A Figura 14 mostra os efeitos colorimétricos do segundo dispositivo tonalizado em rosa com o espectro de transmissão mostrado na Figura 13.
[0024] A Figura 15 é o espectro de transmissão de um dispositivo óptico, incorporado na forma de um dispositivo óptico tonalizado em azul.
[0025] A Figura 16 mostra os efeitos colorimétricos do dispositivo tonalizado em azul com o espectro de transmissão mostrado na Figura 15.
[0026] A Figura 17 mostra os espectros de transmissão de um dispositivo óptico, incorporado na forma de um dispositivo óptico tonalizado em amarelo.
[0027] A Figura 18a mostra os efeitos colorimétricos do dispositivo óptico fotocrômico mostrado na Figura 17 sob iluminante F11 e com um observador deuteranômalo.
[0028] A Figura 18b mostra os efeitos colorimétricos do dispositivo óptico fotocrômico mostrado na Figura 17 sob iluminante D65 e com o mesmo observador deuteranômalo.
[0029] A Figura 19 mostra os espectros de transmissão de um dispositivo óptico, incorporado na forma de um dispositivo óptico tonalizado em amarelo.
[0030] A Figura 20a mostra os efeitos colorimétricos do dispositivo óptico fotocrômico mostrado na Figura 17 sob a iluminante F2 e com outro observador deuteranômalo.
[0031] A Figura 20b mostra os efeitos colorimétricos do dispositivo óptico fotocrômico mostrado na Figura 17 sob iluminante D65 e com o mesmo observador deuteranômalo.
[0032] A Figura 21 mostra os espectros de transmissão de um dispositivo óptico, incorporado na forma de um dispositivo óptico de constante de cor.
[0033] A Figura 22a mostra os efeitos colorimétricos do dispositivo de Constante de Cor cujo espectro de transmissão é representado graficamente na Figura 21.
[0034] A Figura 22b mostra os efeitos colorimétricos do dispositivo de Constante de Cor cujo espectro de transmissão é representado graficamente na Figura 21.
[0035] A Figura 22c mostra os efeitos colorimétricos do dispositivo de Constante de Cor cujo espectro de transmissão é representado graficamente na Figura 21.
[0036] A Figura 23 mostra os espectros de transmissão de um dispositivo óptico, incorporado na forma de um outro dispositivo óptico de constante cor.
[0037] A Figura 24a mostra os efeitos colorimétricos do dispositivo de Constante de Cor cujo espectro de transmissão é representado graficamente na Figura 23.
[0038] A Figura 24b mostra os efeitos colorimétricos do dispositivo de Constante de Cor cujo espectro de transmissão é representado graficamente na Figura 23.
[0039] A Figura 24c mostra os efeitos colorimétricos do dispositivo de Constante de Cor cujo espectro de transmissão é representado graficamente na Figura 23.
[0040] A Figura 25 mostra os espectros de transmissão de um dispositivo óptico, incorporado na forma de um terceiro dispositivo óptico de constante de cor.
[0041] A Figura 26a mostra os efeitos colorimétricos do dispositivo de Constante de Cor cujo espectro de transmissão é representado graficamente na Figura 25.
[0042] A Figura 26b mostra os efeitos colorimétricos do dispositivo de Constante de Cor cujo espectro de transmissão é representado graficamente na Figura 25.
[0043] A Figura 26c mostra os efeitos colorimétricos do dispositivo de Constante de Cor cujo espectro de transmissão é representado graficamente na Figura 25.
[0044] A Figura 27 ilustra o espectro de transmissão para um dispositivo óptico que corrige ou aprimora a visão de cor amarela (YCV).
[0045] A Figura 28 mostra a gama de cores e Pontos Brancos para o dispositivo óptico com um espectro de transmissão mostrado na Figura 27.
[0046] A Figura 29 ilustra o espectro de transmissão para um outro dispositivo óptico que corrige ou aprimora a visão de cor amarela (YCV).
[0047] A Figura 30 mostra a gama de cores de um observador normal com olho nu e Pontos Branco para o dispositivo óptico com um espectro de transmissão mostrado na Figura 29.
[0048] A Figura 31 ilustra o Efeito de Hunt, onde o aumento da luminosidade ou brilho das cores aumenta o croma da cor ou o colorido, e vice-versa.
[0049] A Figura 32a é uma ilustração das interações entre raios de luz de entrada e refletidos em um dispositivo óptico conforme visto a partir do usuário do dispositivo e do visualizador externo.
[0050] A Figura 32b é uma ilustração das interações entre raios de luz de entrada e refletidos com uma lente de contato como um dispositivo óptico como visto a partir de um olho humano e um visualizador externo.
[0051] A Figura 33 ilustra o espectro de transmissão de um dispositivo óptico.
[0052] A Figura 34 ilustra os efeitos colorimétricos do dispositivo óptico com o espectro de transmissão da Figura 33, com D65, F2 e F11 como iluminantes, no espaço de cor CIE LAB.
[0053] A Figura 35 ilustra o espectro de transmissão de um dispositivo óptico.
[0054] A Figura 36 ilustra os efeitos colorimétricos do dispositivo óptico com o espectro de transmissão da Figura 35, com D65, F2 e F11 como iluminantes, no espaço de cor CIE LAB.
[0055] A Figura 37 ilustra o espectro de transmissão de um dispositivo óptico.
[0056] A Figura 38 ilustra os efeitos colorimétricos do dispositivo óptico com o espectro de transmissão da Figura 37, com D65, F2 e F11 como iluminantes, no espaço de cor CIE LAB.
[0057] A Figura 39 ilustra efeitos colorimétricos do dispositivo óptico com um espectro de transmissão da Figura 40 (HG 5), com D65 como iluminante, no espaço de cor CIE LAB.
[0058] A Figura 40 ilustra o espectro de transmissão de uma infinidade de dispositivos ópticos.
[0059] A Figura 41 ilustra o espectro de transmissão de uma infinidade de dispositivos ópticos.
[0060] A Figura 42 ilustra o espectro de transmissão de uma infinidade de dispositivos ópticos.
[0061] A Figura 43 ilustra o espectro de transmissão de uma infinidade de dispositivos ópticos.
[0062] A Figura 44 ilustra o espectro de transmissão de três dispositivos ópticos, OD A, OD BeODC.
[0063] A Figura 45 ilustra as coordenadas de cromaticidade de luz de tráfego verde, luz de tráfego amarelo e luz diurna como vista com OD C e com olhos nu em um diagrama de cromaticidade CIE 1931 xyY com padrões de dispositivo óptico definidos por ANSI 280.3-2018.
[0064] A Figura 46 ilustra: (esquerda) um OD com uma região de visão menor e (direita) um OD com uma região de visão que cobre a sua totalidade.
[0065] A Tabela 1 mostra os valores de triestímulo branco de referência dos dois dispositivos ópticos sob luz do dia, luzes fluorescentes, luz incandescente e luzes de LED.
[0066] A Tabela 2 ilustra os indicadores de desempenho colorimétrico e ótico para 25 dispositivos ópticos cujos espectros de transmissão são mostrados nas Figuras 40 a 43.
[0067] A Tabela 3 ilustra várias métricas de OD A, OD B e OD C de acordo com os padrões estabelecidos em ISO 12312-1 2015, ANSI 780.3 2018 e AS/NZS 1067.1:2016. Descrição Detalhada da Invenção
[0068] Na descrição a seguir, numerosos detalhes específicos são estabelecidos, tais como estruturas, componentes, materiais, dimensões, etapas de processamento e técnicas particulares, a fim de fornecer uma compreensão completa das presentes realizações. Entretanto, será apreciado por um técnico no assunto que as realizações podem ser postas em prática sem estes detalhes específicos. Em outros casos, estruturas bem conhecidas ou etapas de processamento não foram descritas em detalhes a fim de evitar obscurecer as realizações. Deve-se entender que quando um elemento, tal como uma camada, região ou substrato, é referido como estando presente “em” ou “sobre” um outro elemento, ele pode estar diretamente no outro elemento ou elementos intervenientes podem também estar presentes. Em contraste, quando um elemento é referido como estando “diretamente em” ou “diretamente sobre” um outro elemento, não existem elementos intervenientes presentes. Deverá ser entendido, também, que quando um elemento é referido como estando descrito “sob”, “abaixo”, “por debaixo” de um outro elemento, ele pode estar diretamente sob ou abaixo do outro elemento, ou os elementos intervenientes podem estar presentes. Em contraste, quando um elemento é referido como estando “diretamente sob” ou “diretamente por debaixo” de um outro elemento, não existem elementos intervenientes presentes.
[0069] No interesse de não obscurecer a apresentação das realizações na descrição detalhada a seguir, algumas estruturas, componentes, materiais, dimensões, etapas de processamento e técnicas que são conhecidas no estado da técnica podem ter sido combinadas em conjunto para apresentação e para propósitos de ilustração e, em alguns casos, não foram descritas em detalhes. Em outros casos, algumas estruturas, componentes, materiais, dimensões, etapas de processamento e técnicas que são conhecidas no estado da técnica podem não ser descritas. Deve-se entender que a descrição a seguir é, em vez disso, focada nas características ou elementos distintivos de várias realizações descritas no presente.
[0070] Os sistemas e métodos descritos proporcionam os projetos e construções de dispositivos com os espectros de transmissão desejados e desempenho desejado em Métrica de Desempenho Colorimétrico (CPMs) para melhorar a percepção de cor de pessoas normais e aquelas com deficiência visual colorida (DVC). Estes sistemas e métodos revelam dispositivos que modificam os espectros de transmissão de luz visível entre 380 nm e 780 nm, de modo que aumenta ou altera a percepção de cor a fim de corrigir ou melhorar a visão de cor de pessoas normais e aquelas com DVC. A nomenclatura de um dispositivo que modifica os espectros de transmissão de luz visível entre 380 nm e 780 nm é tipicamente um “dispositivo óptico” ou o equivalente “um sistema óptico” que inclui múltiplos dispositivos com o mesmo espectro visível efetivo e/ou o mesmo desempenho eficaz em CPMs. A dicção de um dispositivo, um dispositivo óptico, um sistema óptico e/ou uma lente é utilizada de forma intercambiável na presente descrição.
[0071] Um dispositivo óptico é compreendido por lentes, óculos de sol e oftálmico, vidro, lentes de contato, filtros ópticos, telas, para-brisas, lentes intraoculares (IOLs), lentes cristalinas humanas (HCL), janelas, plásticos e qualquer outro dispositivo ou parte de um dispositivo ou sistema de dispositivos capazes de transmitir, absorver ou refletir radiação eletromagnética, incluindo radiação ultravioleta (UV), visível (VIS) e infravermelha. O dispositivo óptico pode ter qualquer potência óptica, curvatura ou outras características adequadas, incluindo formas geométricas, índices refrativos e espessuras. Colorantes absorventes e filmes finos reflexivos são usados separadamente ou em combinação, e aplicados a um substrato a fim de projetar e construir um dispositivo óptico ou sistema de dispositivos ópticos com os espectros de transmissão desejados ou espectros de transmissão efetivos. Colorantes incluem corantes e pigmentos que são aplicados sobre a superfície de ou infundidos no substrato. Filmes finos refletivos incluem camadas de filme com índices refrativos altos e baixos empilhados em padrões alternados ou com outros padrões de empilhamento, e aplicados sobre a superfície de ou revestidos dentro de um substrato. Filmes finos refletivos incluem filtros de porta com índices variáveis de refração e aplicados sobre a superfície de ou revestidos dentro de um substrato. Os substratos podem incluir vidro, plásticos (tais como acrílico, policarbonato, Trivex, CR39), cristais, quartzo e outro material transparente ou semitransparente. Modelos de aparência colorida (CAMs) podem ser usados para modelar quantitativamente a percepção de cor. Os CAMs padrões incluem aqueles estabelecidos pela Commission Internationale de I'Eclairage (CIE), tal como o CIE 1931 XYZ, CIE 1931 xyY e CIE 1976 LUV. Aderência às definições CIE 1976 LUV CAM, a cor na presente invenção, é definida por seus três (3) componentes de tom, croma e luminosidade.
[0072] O sistema e métodos descrevem parâmetros ou valores colorimétricos em formato 1976 LUV CAM, a menos que especificamente descrito de outra maneira. O uso de 1976 LUV como o CAM padrão não limita a presente descrição àquele CAM específico. De fato, qualquer CAM com coordenadas de espaço de cor pode ser comparável ao padrão, incluindo CIE LAB. O CAM padrão é apenas um modelo exemplar para ilustrar os sistemas e métodos descritos. As coordenadas de espaço de cor padrão são <L.U.V>.
[0073] O branco de referência (RW) é usado no modelo de aparência de cor CIE 1976 LAB para determinar as CPMs de dispositivos ópticos através de seus espectros de transmitância e refletância.
[0074] RW é usado no cálculo da percepção de uma tonalidade de cor cosmética do dispositivo óptico, através de uma única passagem e de duplo passagem, iluminado por uma ou mais fontes de luz, contra um ambiente perceptivo de referência (RPE). Um RPE é compreendido por um ambiente adjacente, de fundo e/ou ambiente usado para contrastar ou referenciar cores percebidas. Exemplos de tal ambiente incluem ar, papel branco e outras superfícies brancas, coloridas ou espelhadas às quais as cores percebidas, tais como aquelas de um objeto, são contrastadas e comparadas contra a outra.
[0075] RW é usado no cálculo da percepção de cores através de um dispositivo óptico, iluminado por uma ou mais fontes de luz, contra um RPE como visto através do dispositivo óptico. Exemplos de tal RPE incluem ar, papel branco e outras superfícies brancas, coloridas ou espelhadas, conforme visto através do dispositivo óptico.
[0076] Sob o mesmo iluminante ou mesma combinação de iluminantes, uma tonalidade cosmética de passagem única do dispositivo óptico e a tonalidade cosmética de dupla passagem têm o mesmo RW, contanto que ambas as tonalidade tenham o mesmo RPE. Similarmente, dois dispositivos ópticos diferentes com diferentes espectros de transmissão ou reflexão têm o mesmo RW, desde que ambos os dispositivos ópticos tenham o mesmo RPE. Tal RW é descrito pelos valores de triestímulo, Xrw,t Yrw,t e Zrw,t onde 1X, Y, Z) denotam valores de triestímulo em geral, e t denota a aplicação às tonalidade cosméticas do dispositivo óptico (tanto a tonalidade de passagem única quanto a tonalidade de dupla passagem neste caso).
[0077] RW pode ser o ponto branco percebido (WP) da distribuição de potência espectral normalizada (SPD) de um iluminante padrão CIE, qualquer outra fonte de luz simples ou qualquer combinação de fontes de luz, dentro de 380 nm a 780 nm. A equação 1 descreve as fórmulas para cálculo dos valores de triestímulo de RW usados na avaliação da percepção de uma tonalidade de cor cosmética do dispositivo óptico, tanto para tonalidades de passagem única como de dupla passagem, contra um RPE ambiente, iluminado por uma ou mais fontes de luz ou iluminantes. A=780 nm Xnawt = > [Iluminante (A) X(4)] Teonm RW, =) Yays = > Uluminante (1)J(2)] Tireanm Zawst 7 > [Iluminante(4) Z(4)] A=380nm Equação 1 onde Iluminante (N) denota um iluminante padrão CIE, qualquer outra fonte de luz simples ou qualquer combinação de fontes de luz, e (X(M),Y(MN),Z(N)) é o conjunto de funções de emparelhamento de cor, tal como do Observador Padrão CIE 1931 de 2 graus.
[0078] O tonalizante de cor cosmética do dispositivo óptico de melhoramento de cor ou de correção de cor percebido pelo usuário ou receptor (isto é, “passagem única”) pode ser diferente daquele percebido por um visualizador externo (isto é, “dupla passagem”). O tonalizante cosmético do dispositivo óptico (OD) como percebido pelo usuário ou receptor do OD é devido à fonte de luz de entrada ou externa que é filtrada uma vez pelo OD. Nesta configuração, o OD está atuando como um filtro de passagem única para o usuário do OD. O termo de “passagem única” é usado na presente invenção a este respeito.
[0079] O tonalizante cosmético do OD como percebido por um visualizador externo é devido a um trajeto de luz refletivo que é filtrado duas vezes pelo OD. Mais geralmente, a trajetória de luz refletiva descreve o processo de luz externa que é filtrada uma vez pelo OD à medida que ela percorre através do OD, contata uma superfície de batente, por exemplo a pele do usuário no caso de um OD externo, íris ou esclera dos olhos do usuário no caso de uma lente de contato, é refletida ou parcialmente refletida de volta através do OD e sendo filtrada uma segunda vez pelo OD, até que os raios de luz alcancem o visualizador externo. Desta maneira, o OD está agindo como um filtro de dupla passagem para um visualizador externo. A superfície de batente pode seletivamente absorver, parcial ou completamente, certos comprimentos de onda do espectro de luz visível e refletir outros comprimentos de onda. Este processo de filtragem dupla pelo OD pode ser incluído no projeto da tonalidade cosmética global do OD como percebido por um visualizador externo. O termo de “dupla passagem” é usado na presente invenção a este respeito.
[0080] Em filtragem de luz de passagem única e/ou de dupla passagem, certos comprimentos de onda entre 380 nm e 780 nm podem ser parcialmente, completamente ou não refletidos pela interface do OD com ar, lágrimas, córnea ou outro meio antes de atingir o usuário do OD (isto é, ou receptor interno) e/ou visualizador externo ou receptor externo (por exemplo, outra pessoa olhando no OD).
[0081] Fontes de luz são compreendidas por iluminação natural, tal como luz do dia, nublado e iluminação artificial, tais como luzes fluorescentes, lâmpadas incandescentes e LEDs (díodos emissores de luz). Os iluminantes padrões CIE são compreendidos por D65 para a luz do dia natural, um conjunto de (F2, F7, F11% para luzes fluorescentes representativas, e A para a luz incandescente. LED 3000K, LED 4000K e LED 5000K são LEDs com temperaturas de cor correspondentes produzindo luz quente, neutra e fria, respectivamente.
[0082] A Figura 1 ilustra SPDs normalizadas representativas (100) para LED 3000K (110), LED 4000K (120) e LED 5000K (130). As três SPDs (LED 3000K (110), LED 4000K (120) e LED 5000K (130) representam SPDs de LED com as seguintes características: (1) pelo menos uma emissão de luz de pico local entre 420 nm e 480 nm (ilustrada como pico (140) para LED (130), pico (150) para LED (120), pico (160) para LED (110)) que pode ser, mais especificamente, entre 440 nm e 460 nm (referido como um pico azul), (2) pelo menos uma emissão de luz (baixa) de vale local entre 460 nm e 520 nm (ilustrado como vale (170) para LED (120), vale (180) para LED (110), vale (190) para LED (130)), que pode ser, mais especificamente, entre 470 nm e 500 nm (referido como um vale azul), e (3) pelo menos uma emissão de luz de pico local entre 520 nm e 640 nm (ilustrada como pico (191) para LED (130), pico (192) para LED (120), pico (193) para LED (110), referido como um pico amarelo). A sintonização da emissão relativa dos picos azul e amarelo resulta nas temperaturas de cor de LED desejadas. Especificamente, para o LED (110) (um LED de cor quente), o pico amarelo (193) pode ser substancialmente mais alto do que o pico azul (160), tal como em pelo menos 0,25 (25%) em SPD normalizada. Para o LED (120) (um LED colorido neutro), o pico amarelo (192) pode ser substancialmente igual ao pico azul (150), tal com uma diferença dentro de cerca de 0,249 (24,9%) na SPD normalizada. Para o LED (130) (um LED de cor fria), o pico amarelo (191) pode ser substancialmente mais baixo do que o pico azul (140), tal como em pelo menos 0,25 (25%) em SPD normalizada.
[0083] A Equação 2 descreve as fórmulas para avaliar os valores de triestímulo de RW usados no cálculo da percepção de cores (por exemplo, cores de Munsell, cores de Ishihara) através de um dispositivo óptico, contra um ambiente RPE como visto através do dispositivo óptico, iluminado pela mesma fonte de luz (aquelas) que ilumina os tonalizantes cosméticos do dispositivo óptico (descrito pela Equação 1). Xrw,oDo = Xrw,.t * (72) RW. RWop = Yrw,op = Yop WC =Zews* (72)
A=780nm Yon = > Uluminante ()T ()JO)] A=380nm Equação 2, onde Yop é o componente Y dos valores de triestímulo da WP do dispositivo óptico em transmissão de passagem única, calculada utilizando o espectro de transmissão do dispositivo óptico, T (À).
[0084] A Figura 2 ilustra o espectro de transmissão (200) de dois dispositivos ópticos. Ambos os dispositivos ópticos possuem espectros de transmissão (210) para OD A, (220) para OD B ilustrado na Figura 2. Os dispositivos ópticos (A, B) podem ter corantes compostos em policarbonato e moldados em lentes plano-ópticas de espessura de 3 mm e um diâmetro de 72 mm. OD A é pretendido como uma lente oftálmica de uso geral, adequada tanto para uso interno como externo. O OD B é destinado como uma lente de óculos de sol. Quatro corantes claros e termicamente estáveis são usados para produzir ambos os dispositivos ópticos com seus espectros de transmissão ilustrados. Os corantes criam picos de absorção individuais nos dispositivos ópticos a 459 nm (ilustrados como pico de absorção (230) nos espectros (220) e como pico de absorção (240) no espectro (210)), 575 nm (ilustrado como pico de absorção (250) no espectro (210) e como pico de absorção (260) no espectro (220)), 595 nm (ilustrado como pico de absorção (270) no espectro (220) e como pico de absorção (280) no espectro (210)) e 636 nm (ilustrado como pico de absorção (290) no espectro (220) e como pico de absorção (291) no espectro (210)). Tais corantes podem incluir a rodamina e o grupo cianina de corantes. Os corantes apenas diferem em seu carregamento de concentração na matriz plástica. Corantes com picos de absorção dependentes de comprimento de onda podem criar absorções de pico local correspondentes (230), (240), (250), (260), (270), (280), (290), (291) no respectivo espectro de transmissão do OD.
[0085] Um pico de absorbância, também referido como banda de parada ou vale de transmissão, é qualquer absorbância espectral centralizada dentro de 380 nm e 780 nm, tal que a absorbância de pico local cria um ponto baixo local no espectro de transmissão, e o valor de transmissão local mais baixo resultante é pelo menos 3% mais baixo do que o valor de transmissão de dois picos de transmissão local imediatamente vizinhos com os picos incluindo um em um comprimento de onda mais curto e um em um comprimento de onda mais longo. A banda de parada centralizada (isto é, com comprimento de onda de absorbância de pico) a 380 nm (ilustrado como pico de absorção (292) nos espectros (220) e como pico de absorção (293) nos espectros (210)) tem um pico de transmissão local imediatamente vizinho a um comprimento de onda mais longo. A banda de parada centralizada em 780 nm (ilustrada como pico de absorção (294) nos espectros (220) e como pico de absorção (295) nos espectros (210)) tem um pico de transmissão local imediatamente vizinho a um comprimento de onda mais curto. Por exemplo, a Figura 2 tem bandas de parada substancialmente centralizadas a 380 nm (pico de absorção (292), pico de absorção (293)), 459 nm (pico de absorção (230), pico de absorção (240)), 575 nm (pico de absorção (250), pico de absorção (260)), 595 nm (pico de absorção (270), pico de absorção (280)) e 780 nm (pico de absorção (294), pico de absorção (295)). É equivalente ao estado que as bandas de parada são centralizadas, de pico ou possuem picos de absorbância em comprimentos de onda identificados.
[0086] Um pico de transmissão, também referido como uma banda de passagem ou vale de absorbância, é qualquer transmissão espectral dentro de 380 nm e 780 nm, tal que a transmissão de pico local cria um ponto alto local no espectro de transmissão, e o valor de transmissão mais alto local resultante é pelo menos 3% maior do que o valor de transmissão de dois vales de transmissão imediatamente vizinhos-um em um comprimento de onda mais curto e um em um comprimento de onda mais longo. Centralizada em banda (isto é, , com comprimento de onda de transmissão de pico) a 380 nm, necessita apenas um vale de transmissão local imediatamente vizinho a um comprimento de onda mais longo. A banda de passagem centralizada em 780 nm precisa apenas um vale de transmissão local imediatamente vizinho a um comprimento de onda mais curto. Por exemplo, a Figura 2 tem bandas de passagem substancialmente centralizadas a 410 nm (pico de transmissão (241), pico de transmissão (242)), 500 nm (pico de transmissão (243), pico de transmissão (244)) e 780 nm (pico de transmissão (294), pico de transmissão (295)). E equivalente ao estado que as bandas de passagem são centralizadas, de pico ou possuem picos de transmissão em comprimentos de onda identificados.
[0087] O espectro de transmissão do OD tem pelo menos uma banda de parada centralizada entre 400 nm e 520 nm (pico de absorção (230), pico de absorção (240)) e pelo menos uma outra banda de parada centralizada entre 540 nm e 620 nm (pico de absorção (250), pico de absorção (260), pico de absorção (270), pico de absorção (280)).
[0088] Para o OD A, 20 mg a 30 mg de “corante-459"”, 15 mg a 30 mg de “corante-574”", mg a 35 mg de “corante-594"” e 1 mg a 10 mg de “corante-636” foram compostos em 3 libras de resina de policarbonato e moldados em forma de lente.
[0089] Para o OD B, 20 mg a 40 mg de “corante-459"”, 30 mg a 60 mg de “corante-574”", mg a 75 mg de “corante-594” e 1 mg a 10 mg de “corante-636” foram compostos em 3 libras de resina de policarbonato e moldados em forma de lente.
[0090] Em geral, corantes podem ser adicionados em lentes de contato ou IOLs. Estes corantes podem ser copolimerizados com hidrogel, hidrogel de silicone, polímeros acrílicos, iônicos ou não-iônicos ou outros materiais adequados. A copolimerização requer que os cromóforos sejam funcionalizados com grupos químicos adequados, tais como acrilato, estireno ou dupla(s) ligação(ões) reativa(s). O embebimento dos corantes no substrato do dispositivo também é possível. A suspensão ou o encerramento de corantes na matriz de substrato do dispositivo sem copolimerização de corante é também possível.
[0091] A Tabela 1 revela os valores de triestímulo de RW, (1) para OD A E OD B, (2) sob 8 diferentes condições de iluminantes D65, F2, F7, F11, A, LED-3000K, LED-4000K e LED- 5000K, e (3) aplicadas a 2 RPEs de (a) percepção das tonalizantes cosméticos de passagem única e dupla passagem de dispositivos ópticos em um ambiente, (b) percepção de cor através dos dispositivos ópticos como um usuário de dispositivo ou receptor de transmitância de dispositivos ópticos. As cores percebidas através dos dispositivos ópticos incluem qualquer cor concebível, tal como cores de Munsell, cores de deficiência visual de cor de Ishihara (DVC), cores naturais e cores artificiais.
[0092] A Tabela 1 representa a aplicação das Equações 1 e 2 aos ODs A e B como exemplos. RWs compreendem os valores na Tabela 1. Aqueles valores de triestímulo de RW para OD A e B são também os tonalizantes cosméticos de passagem única e de dupla passagem de qualquer OD em RPE ambiente, sob os iluminantes CIE D65, CIE F2, CIE F7, CIE F1, CIE A ou fontes de LED especificadas de LED 3000K, LED 4000K ou LED 5000K.
[0093] O CIE 1976 CAM e, de fato, outros CAMs podem modelar precisamente a visão de cor humana normal ou tricromacia. A tricromacia normal é a percepção de cor com base em três sensores de cor no olho, denominados cones coloridos. O cone L é mais sensível à luz visível de comprimento de onda longo, o cone M é mais sensível à luz visível de comprimento de onda média e o cone S é mais sensível à luz visível de comprimento de onda curto. Em CAMs, a visão de cor humana tricomática é quantificada usando três funções de emparelhamento de cores (CMFs), cada qual duplicando a sensibilidade de cada cone de cor no conjunto de cone L, cone M e cone S em um CAM. Dois tipos de CMFs estão disponíveis através do CIE, o observador padrão de 1931 2º (1931 SO) e o observador padrão de 1964 10º (1964 SO). Para o 1931 SO e 1964 SO, x, y ,2 separadamente denotam as CMFs para cone L, cone M e cone S, respectivamente. As sensibilidades de CMF podem variar como alteração de comprimentos de onda, isto é as CMFs são funções de comprimentos de onda, À.
[0094] A Figura 3 ilustra a gama de cores CIE 1976 LUV (300) para uma pessoa com visão de cor normal, e as Elipses de MacAdams exemplares associadas, que são regiões de gama de cores exemplificativas que contêm cores perceptualmente indistinguíveis. As cores pasteis (320) estão mais próximas do Ponto Branco (WP) e possuem pequenas Elipses de MacAdams, e as cores saturadas (310) estão mais distantes do WP e possuem tipicamente Elipses de MacAdam maiores. Os CAMs podem modelar a percepção de cor das pessoas com deficiência visual de cor (DVC), tal como o tricromacia ou dicromacia anômala. Em tricromacia anômala, a deuteranomalia (pessoa deutana, fraca de cor verde) e protanomalia (pessoa protana, fraca de cor vermelha) são tipos dominantes. No dicromacia, deuteranopia (pessoa deutana, cega de cor verde) e protanopia (pessoa protana, cega de cor vermelha) são tipos dominantes. Coletivamente, protanomalia, protanopia, deuteranomalia e deuteranopia são denominadas cegueira de cor vermelho-verde ou deficiência visual colorida (DVC). Tipicamente, as pessoas com DVC vermelho-verde não podem distinguir efetivamente as cores vermelho, verde e derivadas, tais como marrom, amarelo, laranja (isto é, cores que são misturas de vermelhos e verdes). A DVC vermelho-verde pode não distinguir de forma eficaz as cores que combinam vermelho e/ou verde com cores fluorescentes não-frias, tais como azul. Por exemplo, as pessoas com DVC vermelho-verde podem confundir entre cores ciano, azul, púrpura e/ou rosa.
[0095] A Figura 4 ilustra a gama de cor CIE 1976 LUV (400) para uma pessoa com visão de cor deuteranômala e deuteranópica. As amostras associadas das Elipses de MacAdams para a deuteranomalia (410) são estiradas, as quais são as regiões de gama de cores exemplificativas que contêm cores de cores não confundidas. Aquelas com deuteranomalia branda, moderada ou forte têm pequenas elipses de tamanho menor (420), Elipses de MacAdams de tamanho médio (430) ou Elipses de MacAdams de tamanho maior (440). A Figura 4 ilustra também as linhas de confusão de cor (450) para o deuteranópico. As cores ao longo e próximas daquelas linhas são todas as cores confusas para o deuteranópico, cuja DVC é mais severa do que do deuteranômalo. No entanto, as cores em diferentes linhas de confusão de cores são diferenciáveis pelo deuteranópico.
[0096] A Figura 5 mostra a gama de cor CIE 1976 LUV (500) para uma pessoa com visão de cor protanômala e protanópica. Os exemplos associados de Elipses de MacAdams para protanomalia (510) são estirados e incluem as regiões de gama exemplificativa que contêm cores não confundidas. A Figura 5 também ilustra as linhas de confusão de cor (550) para o protanópico. As cores ao longo e próximas daquelas linhas são todas as cores confusas para o protanópico, cuja DVC é mais severa do que do protanômalo. Similar ao deuteranópico, as cores em diferentes linhas de confusão de cor são diferenciáveis pelo protanópico.
[0097] Em termos de variações em CMFs entre aquelas com visões de cor normais e aquelas com DVC vermelho-verde, para o 1931 SO (observador Padrão CIE), as sensibilidades de pico de CMF estão localizadas a 599 nm, 555 nm e 446 nm, respectivamente. Para uma pessoa pratanômala, a sensibilidade de pico do cone L pode estar localizada a um comprimento de onda diferente de 599 nm, por exemplo, a 598 nm ou menos ou 600 nm ou mais, e adicionalmente ou independentemente pode ter um valor de sensibilidade de pico menor que 100% daquele para CMF de cone L de pessoa normal. Para uma pessoa deuteranômala, a sensibilidade de pico do cone M pode estar localizada em um comprimento de onda diferente de 555 nm, por exemplo, a 554 nm ou menos ou 556 nm ou mais, e adicionalmente ou independentemente pode ter um valor de sensibilidade de pico menor do que 100% daquele para CMF de cone M de pessoa normal.
[0098] Além disso, para 1964 SO, as sensibilidades de pico de CMF estão localizadas a 595 nm, 557 nm e 445 nm, respectivamente. Para uma pessoa pratanômala, a sensibilidade de pico do cone L pode estar localizada em um comprimento de onda diferente de 595 nm, por exemplo, a 594 nm ou menos ou 596 nm ou mais, e adicionalmente ou independentemente pode ter um valor de sensibilidade de pico menor do que 100% daquele para CMF de cone L de pessoa normal. Para uma pessoa deuteranômala, a sensibilidade de pico do cone M pode estar localizada em um comprimento de onda diferente de 557 nm, por exemplo, à 556 nm ou menos ou 558 nm ou mais, e adicionalmente ou independentemente pode ter um valor de sensibilidade de pico menor do que 100% daquele para CMF de cone M de pessoa normal.
[0099] Tanto para 1931 SO quanto para 1964 SO, uma pessoa com protanopia está faltando ou de outra forma não tem o uso do cone L. Portanto, a CMF de cone L, X, não é usada no projeto de um dispositivo óptico que corrige ou melhora tal visão de cor de protano. Os valores e posições de comprimento de onda das sensibilidades de pico das CMFs de cone M e cone S também podem ser diferentes do que para a pessoa de visão de cor normal.
[0100] Tanto para 1931 SO quanto 1964 SO, uma pessoa com deuteranopia está faltando ou de outra forma não tem o uso do cone M. Portanto, a CMF de cone M não é usada no projeto de um dispositivo óptico que corrige ou melhora tal visão de cor de deutana. Os valores e posições de comprimento de onda das sensibilidades de pico das CMFs de cone L e cone S também podem ser diferentes do que para a pessoa de visão de cor normal.
[0101] A visão de cor amarela (YCV) ou a confusão de cor azul-amarela é outra forma de DVC abordada na presente invenção, além de DVC vermelho-verde. A YCV ocorre na visão de cor de mamíferos, incluindo seres humanos, quando o ponto branco (WP) de visão colorida muda para neutro ou branco (incluindo quase neutro) para amarelo, amarelo- laranja, marrom ou amarelo-verde. Entre um número de causas, a YCV pode ser devido ao amarelecimento de lentes cristalinas naturais (NCLs) no olho ou lente artificial amarela, tal como as lentes intraoculares (IOLs). Muitas vezes, embora não exclusivamente, a YCV é relacionada à idade, e pessoas no início dos quarenta podem começar a desenvolver YCV e, em média, a YCV piora conforme envelhecem. A YCV é predominantemente uma DVC adquirida, diferentemente das formas dominantes de DVC vermelho-verde, que são geralmente hereditárias. O amarelamento de NCLs ou IOLs pode ser atribuído à absorção aumentada de comprimentos de onda azul, ciano e/ou verde, isto é, entre 380 nm e 580 nm, por aqueles meios ópticos. Alguma absorção entre 580 nm e 780 nm pode também ocorrer por NCLs ou IOLs, e em um nível de absorção mais baixo. Este tipo de absorção desequilibrada cria YCV através do amarelecimento do meio óptico.
[0102] Nos sistemas e método descritos no presente, conjuntos representativos de cores, incluindo vermelhos, verdes, azuis, amarelos e cores derivadas, tais como cianos e magentas, são usados para caracterizar a visão de cor de pessoas normais, e daqueles que são deuteranômalos, deuteranópicos, protanômalos e protanópicos. Tal conjunto de cor representativo para uso consiste nas cores de Munsell 1296. Testes de DVC bem conhecidos, tais como o Teste Munsell 100-tonalizante e Teste Farnsworth D-15, usam cores de Munsell para determinar cegueira. Um subconjunto de espectros de refletância da cor de Munsell para cores vermelha, verde, azul e amarelo, bem como cores derivadas, pode ser usado. Um conjunto de espectros de refletância para cores de Munsell vermelhos está compreendido por uma ou mais das seguintes designações de Munsell: 2,5 YR 5/4, 7,5R 5/4, 2,5R 5/4, 5RP 5/4, 10P 5/4, 10YR 5/4, 10R 5/4, 10RP 5/4. Um conjunto de espectros de refletância para cores de Munsell verdes está compreendido por uma ou mais das seguintes designações de Munsell: 5BG 5/4, 10G 5/4, 5G 5/4, 10GY 5/4, 5GY 5/4, 10BG 5/4. Um conjunto de espectros de refletância para cores de Munsell azuis está compreendido por uma ou mais das seguintes designações de Munsell: 5B 5/4, 10BG 5/4, 5BG 5/4, 5P 5/4, 10B 5/4, 10GY 5/4, 10YR 5/4, 5GY 5/4, 10Y 5/4, 10YR 5/4, 10YR 5/4, 10YR 5/4, 10YR 5/4, 10YR 5/4, 5GY 5/4, 10YR 5/4, 5GY 5/4, 10Y 5/4, 10YR 5/4.
[0103] A Figura 6 ilustra as cores de Munsell de amostra (600) usadas para caracterizar a visão de cor para pessoas normais e aquelas com DVC. A gama de cores externas (610) é circundada por cores de Munsell pasteis. A gama de cores internas (620) é circundada por cores de Munsell pasteis. O ponto centroide (630) é o WP do iluminante CIE D65. Os dados da Figura 6 resultam da iluminação pela luz diurna de CIE D65 como um exemplo de iluminante. Muitos outros iluminantes são possíveis e estão prontamente disponíveis através de padrões CIE ou espectroscopia espectral.
[0104] Na avaliação de todos as CPMs, incluindo as avaliações de diferença de cor e diferença de luminosidade, (1) o conjunto de cor de Munsell verde usado inclui as seguintes designações de Munsell: 5G 5/4, 10GY 5/4, 5GY 5/4, (2) o conjunto de cor de Munsell vermelho usado inclui as seguintes designações de Munsell: 2,5YR 5/4, 7,5R 5/4, 10RP 5/4, (3) o conjunto de cor de Munsell azul inclui as seguintes designações de Munsell: 10B 5/4, 5B 5/4, 10PB 5/4, e (4) o conjunto de cor de Munsell amarelo inclui as seguintes designações de Munsell: 10Y 5/4, 10YR 5/4, 5Y 5/4.
[0105] O conjunto de cor de Munsell pasteis que formam a gama de cores pasteis é: 10B 5/4, 5B 5/4, 10BG 5/4, 5BG 5/4, 10GY 5/4, 10GY 5/4, 5GY 5/4, 10Y 5/4, 5Y 5/4, 10YR 5/4, 2,5YR 5/4, 10R 5/4, 7,5R 5/4, 2,5R 5/4, 10RP 5/4, 5RP 5/4, 10P 5/4, 5P 5/4, 10PB 5/4.
[0106] O conjunto de cor de Munsell saturadas que formam a gama de cores saturadas é: 7,5B 5/10, 10BG 5/8, 2,5BG 6/10, 2,5G 6/10, 7,5GY 7/10, 2,5GY 8/10, 5Y 8,5/12, 10YR 7/12, S5YR 6/12, 10R 6/12, 2,5R 4/10, 7,5RP 4/12, 2,5RP 4/10, 7,5P 4/10, 10PB 4/10, 5PB 4/10.
[0107] No sistema de cor de Munsell, b denota tom azul, “G” denota tom verde, “Y" denota tom amarelo, “R” denota tom vermelho, “P” denota tom roxo. Uma combinação de dois tons denota um tom que está entre estes dois tons. Por exemplo, “RP” denota um tom entre um tom vermelho e um tom roxo, enquanto "BG" denota um tom entre um tom azul e um tom verde. Alguns tons entre tons podem ter nomes únicos, tais como “BG” que pode ser chamado de ciano no presente.
[0108] Outro conjunto de cor representativo é compreendido por cores usadas no teste de Cegueira de Ishihara. Os espectros de refletância de cores nos Testes de Ishihara de Deficiência de Cor de 38 placas são dos Testes de Ishihara 2016 para a Deficiência de Cor, Edição de 38 placas, publicado por Kanehara, Inc. Tóquio, Japão. As Figuras 7a e 7b ilustram a refletância de 7 cores que formam o conjunto de cor de vermelho de Ishihara e 5 cores que formam o conjunto de cor de verde de Ishihara usado na presente invenção, respectivamente. Estas cores de Ishihara são usadas para avaliar a CPM da diferença de luminosidade vermelha-verde (LD).
[0109] A Figura 7a ilustra as 7 cores vermelhas de Ishihara (700a) com cada uma das respectivas cores sendo representadas pelas curvas (740a), (750a), (760a), (770a), (780a), (790a), (791a). As curvas (740a), (750a), (760a), (770a), (780a), (790a), (791a) exibem refletância entre: (1) 380 nm a 499 nm têm refletância (710a) de entre cerca de 0,2% (20%) e 0,45 (45%), (2) 500 a 589 nm têm refletância (720a) de entre 0,4 (40%) e 0,55 (55%), e (3) 590 nm a 780 nm têm refletância (730a) de entre cerca de 0,5 (50%) e 0,95 (95%).
[0110] A Figura 7b mostra as 5 cores verdes de Ishihara (700b) com cada uma das respectivas cores sendo representadas pelas curvas (710b), (720b), (730b), (740b), (750b). As curvas (710b), (720b), (730b), (740b), (750b) exibem refletância entre: (1) 380 nm a 480 nm têm refletância (760b) de entre cerca 0,25 (25%) e 0,45 (45%), (2) 481 nm a 580 nm têm refletância (770b) de entre cerca de 0,45 (45%) e 0,6 (60%) com picos de refletância local (771b) de entre cerca de 505 nm e 530 nm, (3) 581 nm a 720 nm têm refletância (780b) de entre cerca de 0,4 (40%) e 0,65 (65%), e (4) 721 nm a 780 nm têm refletância (790b) de entre cerca de 0,45 (45%) e 0,9 (90%).
[0111] A Figura 8 mostra as cores percebidas (800) de um conjunto de amostras expandidas dos espectros de refletância de Ishihara no espaço de cor CIE 1976 LUV (810) (marcado por quadrados). As cores da amostra de Ishihara cobrem os tons ciano, verde, amarelo, laranja, vermelho e cobrem pasteis de Munsell (820) e gamas de cores saturadas (830), como mostrado pelos marcadores de círculo conectados e marcadores de estrelas conectados, respectivamente.
[0112] Os dispositivos ópticos descritos no presente podem ser projetados para serem iluminados por um único iluminante, uma combinação de iluminantes ao mesmo tempo e/ou múltiplos iluminantes separados em diferentes ambientes de iluminação. Iluminantes incluem fontes primárias, tais como corpo de produção de luz-sol, superfícies reflexivas e/ou corpos fluorescentes. Todos os iluminantes têm uma SPD que pode ser caracterizada. Os iluminantes padrões CIE usados na presente invenção incluem: fontes de luz diurna, tal como CIE D55, D65, D75, (2) fontes fluorescentes, tais como CIE F2, F7 e F11, (3) fontes incandescentes ou de filamentos, tais como CIE A, (4) fontes de diodo emissor de luz (LED), tais como a série CIE L, e (5) qualquer combinação de duas ou mais destas fontes. A mistura de fontes de luz pode ser apropriada para ambientes de iluminação com múltiplos iluminantes ao mesmo tempo, tal como uma mistura de luz diurna e iluminação fluorescente em um espaço de escritório. Tal técnica de mistura é uma combinação linear de dois ou mais iluminantes como apresentado na Equação 3.
Luz misturada = Ya; * Iluminante; ,i E Iluminantes selecionados Equação 3, onde fa) é o conjunto de constantes que ponderam a contribuição de cada iluminante a ser misturado. Por exemplo, uma luz combinada pode ser compreendida de ou modelada com 75% de luz fluorescente F2 e 25% de luz diurna. Tipicamente, a soma de todos fa) é igual a 1 (100%), com cada valor a; entre 0 (0%) e 1 (100%), inclusive.
[0113] Conforme descrito no presente, o iluminante padrão é CIE D65, a menos que especificado de outra maneira.
[0114] Os sistemas e métodos descritos incluem diversas CPMs cruciais úteis para o projeto e a construção do dispositivo óptico que corrige ou reduz a DVC ou aumenta a visão de cor normal através do aumento do contraste de cores. Os sistemas e métodos descritos contrastam entre duas ou mais cores definidas como a diferença de cor entre as cores em termos de tom, croma e/ou luminosidade. Estas três dimensões de diferença de cor podem ser avaliadas de forma independente ou em conjunto.
[0115] No CAM 1976 LUV, as coordenadas de gama de cores são denotadas ue v,ea escala de luminosidade denotada L, definindo completamente o tom, o croma e à luminosidade. Os sistemas e métodos descritos incorporam a luminosidade do dispositivo óptico (OD) projetado e construído, que é uma chave CPM e definido pelas Equações 4-6, abaixo. Yon = X42380 RmlIluminante(2)T(2)37(2)] Valores de Triestímuloop = le = YA=ZSo nm Iuminante (1)T(1)X(2)] Equação 4. Zop = EXE38o nml!luminante(9)T(2)2(2)] Top. 5 Yopn > 100 + (É) fon” Í eo " caso Õ. Faueção? Ve) Voo) F 550 Lop = 116f(Yop) — 16 Equação 6.
[0116] O iluminante pode ser quaisquer iluminantes singulares ou qualquer luz combinada. T (1) é o espectro de transmissão do dispositivo óptico. Lop é a luminosidade do dispositivo óptico. Um valor mínimo de transmissão do dispositivo óptico de pelo menos 0,1% pode ser imposto no projeto e na construção para assegurar uma transmitância mínima em alguns ou todos os comprimentos de onda visíveis por segurança ou outras razões. Por exemplo, tais limites mínimos de transmissão podem ser impostos para um ou mais comprimentos de onda dentro de 550 nm a 620 nm, e dentro de 440 nm a 510 nm.
[0117] Os valores de triestímulo, denotados por X, Y, Z são compreendidos por espectros do iluminante, da transmissão do dispositivo óptico (em passagem única ou dupla passagem), CMFs e SPDs (por exemplo, refletância) de cores em vista. “Valoresop de triestímulo” denota valores de triestímulo com um dispositivo óptico de transmissão de luz seletiva (OD).
[0118] A luminosidade do dispositivo óptico é uma CPM similar à luminosidade fotótica e escotópica do OD, que são as transparências aparentes do dispositivo óptico sob fontes de luz acesa ou muito obscura, respectivamente. A correção ou a melhora de cor para aquelas com DVC vermelho-verde e/ou YCV pode ser obtida através de uma diferença de cor aumentada, que é a diferença percebida aumentada em duas ou mais cores. As diferenças de luminosidade entre duas ou mais cores são um fator em contraste de cor. Na presente invenção, a luminosidade de cor percebida através do dispositivo óptico é uma chave CPM. As Equações 7 a 9 definem a luminosidade percebida de uma cor i através de um dispositivo óptico, onde i é um índice para uma cor selecionada, tal como o conjunto de cor de Munsell, conjunto de cor Ishihara ou outras amostras de cores naturais ou artificiais. Yeori = Z3238o nl! luminante()T(2)C; (A) 7 (2] Valores de Triestímulo.ori = fe = YAZISO nm uminante(0)T(4)C;()X(4)] Zcori = 32380 nm [Iluminante )T(2) C; (1) 2(2)] Equação 7, FYeori) = Í A > 100* R Equação 8, 3 E. 106, 79º caso contrario Leori = 116f(Y.ori) = 16 Equação 9, onde C(A) é a distribuição de potência espectral (SPD) incidente no dispositivo óptico. Tais SPDs podem ser espectros de refletância ou emissão de cor selecionada i.
[0119] Outra chave CPM é a Diferença de Luminosidade (LD) entre duas cores ou dois conjuntos de cores. A Equação 10 abaixo descreve a LD entre qualquer conjunto de cor vermelha e qualquer conjunto de cor verde, formando a LD vermelho-verde.
Dif.de Luminosidade Vermelho — Verde = Lmédiaverm — Lmédia,verde = (Econ decor verm ") o (Bascom decorverde o) Equação 10. onde R é o número de cores no conjunto de cor vermelha, e G é o número de cores no conjunto de cor verde.
[0120] Para aprimoramento no contraste de cor vermelho-verde para corrigir ou reduzir à DVC ou melhorar a visão de cor normal, a LD entre conjuntos de cores vermelho e verde selecionados (LD vermelho-verde) é aumentada através da percepção por meio do dispositivo óptico. A LD vermelho-verde pode aumentar simultaneamente o contraste de cores derivadas de vermelho ou verde, tais como laranja, rosa, magenta, rosa, púrpura, marrom, amarelo-verde e ciano.
[0121] O espectro de transmissão do dispositivo óptico, T (A), pode ser projetado e construído para amplificar tal LD vermelho-verde. Os espectros de cores de Munsell descritos para conjuntos de cores vermelho e verde podem ser usados para avaliar e melhorar a CPM de LD vermelho-verde.
[0122] Os espectros de cores de Ishihara descritos para conjuntos de cores vermelho e verde, tais como aqueles nas Figuras 7a a 7b e/ou 8, podem ser usados para avaliar e aumentar a CPM de LD vermelho-verde.
[0123] Os espectros de cores naturais ou artificiais adicionais para espectros de cores vermelha, verde, amarela, azul e derivadas podem ser usados para avaliar e aumentar a CPM de LD vermelho-verde. Qualquer combinação de espectros de cores de Munsell, Cores de Ishihara e outras cores naturais e artificiais para cores vermelha, verde, amarela, azul e/ou derivadas pode ser usada para avaliar e aumentar a CPM de LD vermelho-verde. Por exemplo, se a LD vermelho-verde das cores de Munsell ou de Ishiara percebidas com olho nu é algum valor A, e que percebida através de OD é algum valor B, então a mudança/diferença em LD vermelho-verde é B-A. A LD vermelho-verde de valor positivo significa que a luminosidade da cor vermelha selecionada ou conjunto de cor é maior do que a luminosidade do conjunto de cor verde selecionado. Vice-versa para LD vermelho- verde de valor negativo.
[0124] As Equações 11 e 12 definem a avaliação de <u,v> no espaço de cor CIE LUV com base nos valores de triestímulo. uv é a coordenada de cromaticidade referida no presente quando se referindo a CIE LUV. u= Tr Equação 11. VETA Equação 12.
[0125] CPMs adicionais podem permitir o projeto e a construção de um dispositivo óptico com o espectro de transmissão desejado sendo o Deslocamento de Ponto Branco (WPS) e Tonalidade Colorida do dispositivo. O WPS e a Tonalidade Colorida contribuem diretamente para a aparência cosmética do dispositivo. A Equação 13 define WPS Deslocamento de Ponto Brancogispositivo óptico = (Up = un)? + (v"wp = vn) Equação 13, onde (u*wp, V*wp) E (Uºwp, V'wp) indicam o Ponto Branco (WP) em coordenadas uv do dispositivo óptico e com olho nu, respectivamente. Estas coordenadas WP correspondem a um iluminante particular ou luz combinada. Estas coordenadas WP também correspondem a uma visão de cor particular, tal como visão de cor normal ou visão de cor deficiente. WP e WPS são associados com um tonalizante de passagem única e/ou de dupla passagem do OD. A Tonalidade Colorida do dispositivo óptico é o tom do WP do dispositivo óptico em tonalidade de OD de passagem única ou de dupla passagem. Geralmente, o WP não especificado de OD refere-se a WP em passagem única, e não WP em dupla passagem.
[0126] A Diferença de Cor Vermelho-Verde Independente de Claridade (Diferença de Cor RGu1) é outra CPM. Conforme as Figuras 4 e 5 ilustram, as Elipses de MacAdams para a deficiência de cor abrangem grandes gamas de cores vermelha, verde e derivadas. As cores dentro das Elipses de MacAdams são cores confusas ou difíceis de se distinguir para o protano e o deutano, particularmente o protanômalo e deuteranômalo. Muitas vezes, aqueles com protanopia e deuteranopia têm Elipses de MacAdams ainda mais alongadas e envolventes. O dicromático também pode confundir a maioria ou todas as cores ao longo e adjacentes às linhas de confusão de cor como ilustrado nas Figuras 4 e 5. Portanto, o aumento da
Diferença de Cor RG; é um método eficaz para reduzir a confusão de cor, aumentando o discernimento de cor para vermelho-verde e cores derivadas para aqueles com DVC vermelho-verde e/ou para aqueles com visão de cor normal. Os projetos e construções de dispositivos ópticos com os espectros de transmissão desejados que alcançam os aumentos desejados na Diferença de Cor RGu, podem também alcançar outras CPMs para corrigir ou reduzir a DVC e/ou aumentar a visão de cor normal. A Equação 14 revela a fórmula de Diferença de Cor RG em coordenadas uv.
Diferença de Cor RG,1 = y (Uperm. — Uverae)* + (Vrerm. — Vverae)” — Equação 14, onde as cores vermelho e verde selecionadas para avaliação podem ser cores simples, ou um ou mais conjuntos de cores vermelhos e um ou mais conjuntos de cores verdes.
[0127] O conjunto de cor vermelha de Munsell especificado e o conjunto de cor verde de Munsell são entradas em cálculos de CPMs, incluindo a diferença de cor RGu, o percentual de diferença de cor RGu, a diferença de cor LAB RGu, a diferença de cor de LAB RG e à LD vermelho-verde. O conjunto de cor vermelha de Ishihara especificado e o conjunto de cor verde de Ishihara são entradas em cálculos de CPMs, incluindo LD vermelho-verde. O conjunto de cor azul de Munsell especificado e o conjunto de cor amarela de Munsell são entradas em cálculos de CPMs, incluindo a diferença de cor de BYu, o percentual de diferença de cor de BYu, a diferença de cor de LAB BY1, o percentual de diferença de cor de LAB BYu.
[0128] A estatística média de um ou mais conjuntos de cores vermelhas selecionadas pode ser usada para enumerar (Uvermelho, Vvermelho), (Avermelho, Dvermelho) E Lvermelho. A estatística média de um ou mais conjuntos de cores verdes selecionadas pode ser usada para enumerar (Uverde, Vverde), (Averde, Dverde) E Lverde.
[0129] A estatística média de um ou mais conjuntos de cores azuis selecionadas pode ser usada para enumerar (Uazul, Vazul), (Aazui, Dazu) E Lazu. A estatística média de um ou mais conjuntos de cores amarelas selecionadas pode ser usada para enumerar (Uamarelo, Vamarelo), (amarelo, Damareto) & Lamarelo.
[0130] A variável coordenada individual de <L, u, v>, do sistema de cores Luv e <L, a, b> do sistema de cores CIE LAB em cálculos de CPMs são médias individuais da coordenada correspondente da cor subjacente para um conjunto de cor definido, contanto que um ou mais conjuntos de cores sejam especificados para a CPM. L de Luv igual a L de Lab. Por exemplo, Uvermelho É à média dos valores de coordenadas de todas as cores em um conjunto de cor vermelha selecionado; Vvermelno É a média dos valores de coordenadas v de todas as cores em um conjunto de cor vermelha selecionado; de forma similar, para um conjunto de cor verde, amarela e/ou azul selecionado. Por exemplo, avermelho É a média dos valores de coordenada a de todas as cores em um conjunto de cor vermelha selecionado; bvermelho É à média dos valores de coordenada b de todas as cores em um conjunto de cor vermelha selecionado; de forma similar, para um conjunto de cor verde, amarela e/ou azul selecionado. Por exemplo, Lvermelho É a média dos valores de coordenadas L de todas as cores em um conjunto de cor vermelha selecionada; similarmente para um conjunto de cor verde, amarela e/ou azul selecionados.
[0131] A CPM que compara o Percentual de Diferença de Cor RGu, entre ver o contraste de conjuntos de cores vermelha e verde com um dispositivo óptico projetado e construído com a visão do contraste de cor com o olho nu é fornecida pela Equação 15. Percentual de Diferença de Cor RG,, = 100 (Prensa de Cor Ru com Dispositivo CpHico de Cor RGu com Dispositivo Óptico — 1) Diferença de Cor RG, com Olho Nú JS —U' verde)? +(V"verm.-V"verde)? x = 100 (Le res Fem tera — 1) Equação 15, CW verm.- U verde)? F(Vverm VT verde)? ques onde (u*, v*) e (u”, v") denotam coordenadas de espaço de cor com um dispositivo óptico e com olho nu, respectivamente.
[0132] A CPM da Diferença de Cor Vermelho-Verde Total (Diferença de Cor RGrotai) define a diferença de cor vermelho-verde para incluir todos os três aspectos de cor: luminosidade, tom e croma, conforme a Equação 16 mostra Diferença de Cor RGrotai = LD? verm.-verae + Diferença de Cor RG? = V Lrerm. — Lverae)º + (Uverm. — Uverde)º + (Vrerm. — Vverae)” — Equação 16.
[0133] A CPM que compara a Diferença de Cor RGrotai entre ver o contraste de conjuntos de cores vermelha e verde com um dispositivo óptico projetado e construído com a visão do contraste de cor com o olho nu é descrita na Equação 17. Percentual de Diferença de Cor RGrotai = 100 (Prensa de cor MGrotal com DISDOS ipa ÔBtico — 1) onde (L% u*% vº9 e (1º, wW, VO)) denotam coordenadas de espaço de cor, luminosidade inclusive, com um dispositivo óptico e com olho nu, respeitavelmente. Ou seja, o “*” denota o uso de OD e “n” denota o uso de olho nu.
[0134] Na avaliação de todas as características colorimétricas, incluindo todas as CPMs e gamas de cor, os valores de triestímulo conforme descritos na Equação 4 são usados para avaliar as coordenadas de espaço de cor subjacentes, para a visão de cor envolvendo os dispositivos ópticos. Na avaliação de todas as características colorimétricas, incluindo todas as CPMs e gamas de cor, os valores de triestímulo conforme descritos na Equação 7 são usados para avaliar as coordenadas de espaço de cor subjacentes, para a visão de cor envolvendo os dispositivos ópticos e as cores selecionadas, incluindo conjuntos de cores.
[0135] A CPM de Deslocamento de Tom (HS) é um fator no projeto e construção do dispositivo óptico. O HS é definido como a capacidade de dispositivos ópticos, através de espectros de transmissão, de manter ou alterar os tons originais de cores quando vistos com e sem o dispositivo óptico. Em algumas realizações, o HS é limitado à categoria “Preservação, Preservar, Preservado”. Ou seja, por exemplo, se uma cor originalmente tiver um tom verde visto com olho nu, então um dispositivo óptico tem um “tom verde preservado” caso a cor percebida mantenha um tom substancialmente verde quando vista com o dispositivo óptico. Em algumas realizações, o HS é limitado à categoria “Alteração, Alterar ou Alterado”. Ou seja, por exemplo, se uma a cor originalmente tiver um tom verde visto com olho nu, então um dispositivo óptico tem um “tom verde alterado” caso a cor percebida tenha mudado de um tom verde para um tom substancialmente não verde quando visto com o dispositivo óptico. O HS é aplicado a cada tom perceptível, compreendido por tons verde, ciano, azul, roxo, vermelho, laranja, amarelo, verde-amarelo e neutro (inclusive branco, cinza e preto).
[0136] No projeto e construção dos espectros de transmissão de dispositivos ópticos, pode ser benéfico ter limites mínimos de transmissão (MTLs) sobre algumas ou todas as regiões de comprimentos de onda de 380 nm a 780 nm. Em particular, um MTL de 0,01% ou mais para alguns ou todos os comprimentos de onda entre 500 nm e 650 nm permite que iluminação suficiente de semáforos passe através do dispositivo óptico e seja detectada pelos motoristas.
[0137] A Diferença de Cor Azul-Amarela Independente de Claridade (Diferença de Cor RGu) é uma CPM importante para um dispositivo óptico projetado e construído para reduzir uma Visão de Cor Amarela (YCV). A Maior Diferença de Cor RG aumenta a capacidade de alguém com YCV distinguir entre amarelo, azul e cores derivadas, tais como amarelo-verde, ciano, amarelo-laranja e roxo.
[0138] Os projetos e construções de dispositivos ópticos com os espectros de transmissão desejados para alcançar os aumentos na Diferença de Cor RGu e no Percentual Diferença de Cor RGu a fim de corrigir ou reduzir YCV e/ou aumentar a visão de cor normal, e/ou também alcançar outras CPMs. A Equação 18 revela a fórmula de Diferença de Cor RGu.
Diferença de Cor BY,, = (Uazu — Uamareto)º + MVazui — Vamareto)? Equação 18, onde as cores azul e amarela selecionadas para avaliação podem ser cores únicas, ou um ou mais conjuntos de cores azuis, e um ou mais conjuntos de cores amarelas.
[0139] A CPM, descrita na Equação 19, compara a diferença de Percentual de Diferença de Cor RGu por uma pessoa YCV com a visão do contraste de conjuntos de cores azul e amarelo com um dispositivo óptico projetado e construído com a visão do contraste de cor com o olho nu não assistido.
Percentual de Diferença de Cor BY, = 100 (3/ZSS Creu em doa tnoênia — 1) onde (u*, v*) e (u”, v") denotam coordenadas de espaço de cor de um visualizador YCV com a visão de um dispositivo óptico e com o olho nu não assistido, respectivamente.
[0140] Sintonizar o espectro de transmissão de um dispositivo óptico que aprimora YCV pode alcançar (1) Maior Diferença de Cor RGu, incluindo diferencial de percentual, a fim de melhor distinguir azul, amarelo e cores similares, (2) WPS diminuído da YCV assistida ou corrigida, isto é, WPS da luz na retina após a passagem através do OD, NCL ou IOL e em qualquer outro meio de alteração de luz, e/ou (3) WPS mínimo do dispositivo óptico como tonalidades cosméticas aceitáveis.
[0141] O equilíbrio de cores é o ajuste e/ou o controle (coletivamente denominado "gerenciamento") de cor percebida, típico de um objetivo, tal como um dispositivo óptico. O equilíbrio de cores pode gerenciar a tonalidade cosmética residual de um dispositivo óptico devido às exigências espectrais do dispositivo. Por exemplo, para aumentar o desempenho do dispositivo óptico em porcentagem de Diferença de Cor RGu, a inibição de apenas comprimentos de onda amarelos entre 550 nm e 600 nm no espectro de transmissão do dispositivo óptico resultará em uma coloração cosmética residual azul, ciano ou roxa percebida no dispositivo óptico. O equilíbrio de cor pode ser usado para modificar ainda mais o espectro de transmissão do dispositivo óptico de modo a se conseguir ou melhorar um tonalizante neutro ou outro tonalizante desejável. Um outro exemplo de aplicação de equilíbrio de cor é projetar e construir um dispositivo óptico para corrigir a DVC, enquanto gerencia simultaneamente os tonalizantes cosméticos de outro modo variáveis do dispositivo óptico sob diferentes condições de iluminação, por exemplo, luz do dia, luzes fluorescentes, luz incandescente e luzes de LED. Este tipo de equilíbrio de cor é chamado de constância de cor. Em várias aplicações, alguns casos de equilíbrio de cor podem envolver o uso de colorantes crômicos, que criam espectros variáveis a partir de um único dispositivo óptico ou sistema óptico para compensar as condições de iluminação variáveis correspondentes. Outros casos envolvem o projeto e a construção cuidadosos de um espectro de transmissão único ou fixo do dispositivo óptico para equilibrar a cor dos tonalizantes cosméticos do dispositivo óptico sob uma variedade de condições de iluminação.
[0142] A Figura 9 ilustra um espectro de lente tonalizado em vermelho saturado (900) incluindo o espectro de transmissão (940) de um dispositivo óptico, incorporado na forma de um OD tonalizado em vermelho. Este dispositivo óptico é destinado a aumentar o discernimento de cor vermelho-verde para aqueles com DVC e aqueles com visão de cor normal. Este OD pode ser construído utilizando-se três corantes absorventes de amplo espectro, com absorção de pico a cerca de 480 nm, 525 nm e 670 nm, respectivamente. Um corante de absorção ultravioleta (UV) com absorção de pico a 375 nm pode ser usado para absorver UV e luz visível de alta energia (HEVL) até 410 nm. O absorvedor de UV serve para bloquear o espectro eletromagnético prejudicial aos olhos humanos e também reduzir os efeitos de descoloração de UV e HEVL nos corantes de amplo espectro. Consequentemente, o OD pode permanecer claro e reter seu espectro de transmissão. À CPM da luminosidade de OD é 49 vista sob iluminante CIE D65. O espectro de transmissão de OD (940) na Figura 9 tem 3 características: transmissão baixa (910) até 410 nm de entre 0% e 20%, (2) transmissão média (920) de 411 nm a 570 nm de entre 5% e 30%, e (3) transmissão elevada (930) de 571 nm a 660 nm de entre 10% e 60%.
[0143] A Figura 10 ilustra os efeitos colorimétricos (1000) do OD tonalizado em vermelho com o espectro de transmissão (900) ilustrado na Figura 9. As elipses concêntricas horizontais são as Elipses de MacAdams (1010). A linha sólida fina, a linha tracejada fina e O Círculo sólido marcam a gama de cores de Munsell saturada, gama de cores de Munsell pasteis e WP (1020) para um observador a olho nu ou observador protanômalo ou protanópico, respectivamente. A linha sólida espessa, a linha tracejada espessa e o quadrado sólido marcam a gama de cores de Munsell saturada (1040), a gama de cores de Munsell pasteis (1050) e o WP (1030) para um observador protanômalo ou protanópico vendo com o dispositivo óptico, respectivamente. A partir do neutro, o WP (1030) do OD em passagem única é deslocado por 0,067, isto é, entre 0,005 e 0,15, unidades de distância (u,v) coordenadas em direção ao vermelho, amarelo, laranja ou uma combinação destes tons. Tanto a gama de cores de Munsell pasteis (1050) quanto a gama de cores de Munsell saturada (1040) - representativas de percepção de cor mais ampla - são também deslocadas em direção ao vermelho. Como as linhas de confusão de cor (1060) para um protano convergem em ou perto do vermelho monocromático, a capacidade de distinguir entre cores posicionadas sobre ou adjacente às duas linhas de confusão de cor separadas aumenta. Na luz de passagem única, um OD tonalizado em vermelho e/ou gama deslocados por vermelho (1040), (1050) de percepção de cor aumenta o discernimento de cor para a pessoa pratanômala ou protanópica e/ou pessoas com visão de cor normal.
[0144] Na Figura 10, as Elipses de MacAdams (1010) para um protano (e elipses muito similares para um deutano) são sobrepostas sobre gamas de cores de Munsell (1040), (1050). O OD tonalizado em vermelho (1030) e em geral todos os ODs tonalizados não-
azuis ou não-amarelos deslocam as gamas de percepção de cor para melhor intersectar as Elipses de MacAdams adjacentes ou mais distantes, seja no lado de tonalizante vermelho ou no lado de tonalizante verde, em relação às respectivas Elipses de MacAdams no meio. As pessoas com DVC vermelho-verde podem distinguir cores em diferentes Elipses de MacAdams e são confundidas em cores posicionadas sobre ou perto da mesma Elipses de MacAdams. Portanto, os ODs tonalizados não-azuis ou não-amarelos podem aumentar o discernimento de cor tanto para protanos como de deutanos.
[0145] Um dispositivo óptico que aumenta a magnitude da LD percebida (diferença de luminosidade) entre as cores previamente confundidas ajuda a DVC a distinguir melhor aquelas cores utilizando informação de luminosidade. Com o olho nu, sob CIE D65, a LD vermelha-verde de conjuntos de cores vermelho-verde é: (1) 0,9 quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de Munsell, e (2) -0,5 quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de Ishihara. Um valor de LD positivo indica que conjunto de cor vermelha (incluindo cores derivadas, tais como laranja e rosa) é mais elevado na luminosidade do que o conjunto de cor verde (incluindo cores derivadas, tais como ciano e amarelo-verde), e vice-versa para um valor de LD negativo.
[0146] Quando visto através do OD tonalizado em vermelho prescrito nas Figuras 9 e 10, o LD vermelho-verde dos conjuntos de cores vermelho e verde é: (1) 2,5 ou entre 1,0 e 4,0, quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores vermelho e verde de Munsell, e (2) 1,3 ou entre 0,5 e 3,5 quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de vermelho e verde de Ishihara. O OD tonalizado em vermelho melhorou a visão de ambos os protanos e deutanos para melhor discernir cores de vermelho, verde e derivadas anteriormente confusas pelo aumento da LD entre aquelas cores. O OD tonalizado em vermelho prescrito pelas Figuras 9 e 10 tem um Percentual de Diferença de Cor RGu de 9,0% ou entre 5,0% e 15% com base na seleção de conjuntos de cores vermelho e verde de Munsell. Em termos de CPM de Mudança de Tonalizante (HS) para cores pasteis (como representado pela gama de cores de Munsell pasteis), o OD alterou os tons verde, ciano e azul para tons laranja, amarelo e vermelho ou tons similares, respectivamente. A CPM de HS conservou os tons de vermelho e laranja. Em termos de HS para cores saturadas (como representado pela gama de cores de Munsell saturada), o OD alterou os tons verde e amarelo para amarelo e laranja ou tons similares, respectivamente. A CPM de HS conservou outros tons saturados. Em algumas aplicações, é mais desejável para o OD conservar mais das tonalidades originais tanto de cores saturadas quanto pasteis. Por exemplo, as tonalidades verdes de ambas as cores saturadas e pasteis podem ser preservadas em outros dispositivos ópticos apresentados na presente invenção. Em avaliações de CPM onde os espectros de refletância de cor são requeridos, tais como nos casos de diferença de cor e percentual de diferença de cor CPMs, seleção de cores de Munsell, incluindo conjuntos de cores definidos, e/ou seleção de cores de Ishihara, incluindo conjuntos de cores definidos a partir dos espectros de cor ilustrados, são usadas, a menos que de outro modo declarado.
[0147] A Figura 11 ilustra um gráfico (1100) do espectro de transmissão (1110) de um dispositivo óptico, incorporado na forma de um dispositivo óptico tonalizado em rosa (OD). Este OD tonalizado em rosa é chamado de OD tonalizado em rosa. Este OD é utilizado para melhorar o discernimento de cor vermelha-verde para aqueles com DVC e aqueles com visão de cor normal. Este OD pode ser construído utilizando-se três corantes absorventes de espectro estreito, com absorção de pico em cerca de 438 nm (1170), absorção de pico a cerca de 520 nm (1160) e absorção de pico em cerca de 555 nm (1180). Um corante absorvente de UV com absorção de pico a 390 nm pode ser usado para absorver luz visível e alta energia (HEVL) até 405 nm (1190). O substrato deste dispositivo óptico pode ser qualquer material plástico, vidro ou outro material opticamente transparente.
[0148] A Figura 11 ilustra quatro bandas de passagem (1120), (1130), (1140), (1150) no espectro de transmissão (1110) do OD ou espectro de transmissão tetracromático de 380 nm a 780 nm. Pelo menos uma banda de passagem (1120) tem um comprimento de onda de transmitância de pico mais curto do que 440 nm; pelo menos duas bandas de passagem (1130), (1140) têm comprimentos de onda de transmitância de pico entre 440 nm e 600 nm, com um comprimento de onda de pico de banda de passagem (1130) mais curto do que aquele de outra banda de passagem (1140) em pelo menos 10 nm e pelo menos uma banda de passagem (1150) tem um comprimento de onda de transmissão de pico maior do que 600 nm.
[0149] O espectro de transmissão tetracromático (1110) de OD na Figura 11 mostra pelo menos uma banda de parada (1160) ensanduichada entre duas bandas de passagem que são centralizadas entre 440 nm e 600 nm, e tal(is) banda(s) de parada(s) tem uma absorbância com uma FWHM (largura total a meio máximo) de pelo menos 5 nm, incluindo pelo menos 10 nm. Pode haver pelo menos um pico de absorbância em comprimentos de onda mais longos do que 600 nm. Para qualquer banda de parada cujo pico de absorbância estiver entre 440 nm e 510 nm, seu pico ou absorbância máxima é menor do que 80%, com o espectro de transmissão resultante em mais do que 20% no comprimento de onda da absorbância de pico.
[0150] O primeiro OD tonalizado em rosa utiliza policarbonato (PC), um plástico opticamente transparente adequado para aplicações oftálmicas, automotivas, aeroespaciais e outras, devido às propriedades resistentes ao estilhaçamento do PC. Os corantes são infundidos em um OD uniforme de espessura de 10 mm, disco redondo com um diâmetro de 80 mm. O disco é pós-processado, tal como polido, revestido por filme ou tratamento (por exemplo, anti-arranhão, anti-ofuscação, antinévoa) e conformado ou cortado nas geometrias desejadas. Além disso, o disco pode ser moído nas prescrições corretas para a acuidade visual e outras aplicações de correção de visão. Cada um dos corantes usados neste OD pode incluir concentrações entre 0,1 e 100 micromol por 10 mm de espessura de absorção desses corantes. A espessura de absorção é definida como a distância física que a luz transmite através da qual ocorre a absorção de luz. Se a espessura de absorção final do OD for diferente de 10 mm, então as concentrações dos mesmos colorantes podem ser ajustadas pela mesma diferença proporcional que é governada pela Lei de Beer-Lambert. Por exemplo, se o colorante com absorção de pico a 555 nm tem uma concentração de 70 micromol por 10 mm de espessura de absorção, então sua concentração precisa ser de 350 micromol por 2 mm de espessura de absorção para conseguir absorção eficaz similar. Por exemplo, se o colorante com absorção de pico a 438 nm tem uma concentração de 80 micromol por 1 mm de espessura de absorção, então sua concentração precisa ser de 8 micromol por 10 mm de espessura de absorção para obter absorção eficaz similar. Em certas configurações, a espessura física do OD é sua espessura de absorção. Alternativamente, a espessura de absorção é a espessura física da espessura de revestimento dos colorantes.
[0151] Os mesmos conjuntos de cores de Munsell e/ou Ishihara podem ser usados para avaliar todas as CPMs quando da comparação de qualquer OD com o OD tonalizado em vermelho, cujo espectro de transmissão e desempenho de gama de cores são ilustrados nas Figuras 9 e 10. A CPM da luminosidade de OD é 84, ou entre 50 e 100, quando vista sob iluminante CIE D65, que é uma alta luminosidade, por exemplo, adequada para uso oftálmico interno e externo. As transmitâncias luminosas tópicas e escotópicas do OD são 71% e 67%, respectivamente, ou estão ambas entre 40% e 100%.
[0152] A Figura 12 ilustra um gráfico 1200 que mostra os efeitos colorimétricos do OD tonalizado em rosa com um espectro de transmissão ilustrado no gráfico (1100) da Figura
11. A linha sólida fina, a linha tracejada fina e o círculo sólido marcam a gama de cores de Munsell saturada, gama de cores de Munsell pasteis e WP (1210) para um observador de DVC vermelho-verde a olho nu, respectivamente. A linha sólida espessa, a linha tracejada espessa e o quadrado sólido da gama de cores de Munsell saturada (1240), a gama de cores de Munsell pastel (1230) e WP (1220) para um observador de DVC vermelho-verde vendo com o OD, respectivamente. O WP (1220) do OD é deslocado por unidades de distância de 0,029, isto é, entre 0,001 e 0,2, em coordenadas (u,v) em direção ao vermelho. Este OD é cosmeticamente menos tonalizado em vermelho e, ao invés disso, tonalizado em rosa, que preserva melhor cores originalmente brancas ou muito pasteis. Ambas as gamas de cores de Munsell pastel (1230) e saturada (1240) - representativas de percepção de cor mais ampla - são também deslocadas em direção ao vermelho, embora possam não conseguir tons de cor vermelhos ou quentes. Em particular, cores quentes (por exemplo, vermelho, rosa, laranja) deslocaram para vermelho em maior parte. Cores não primárias e não-frias (por exemplo, amarelo, roxo), menos que as cores quentes. Cores frias (por exemplo, verde, ciano, azul) deslocaram o mínimo para vermelho. Algumas das cores frias deslocaram para vermelho de forma perceptiva ou não alcançaram JND (apenas diferença perceptível).
[0153] O primeiro OD tonalizado em rosa tem um percentual de Diferença de Cor RG de 10,6%, ou entre 5% e 20%. Em termos de CPM de Deslocamento de Tom (HS) para gamas de cores de Munsell pasteis e saturadas, o OD alterou alguns tons de verde, amarelo-verde, amarelo e algum azul para tons amarelo-verde, amarelo, laranja e roxo ou tons similares, respectivamente. O CPM de HS preservou todos os outros tons. Devido aos HSs mínimos,
esta realização preservou melhor os tons originais como vistos pelo olho nu do que o OD tonalizado em vermelho representado nas Figuras 9 e 10.
[0154] Como é o caso com o OD tonalizado em vermelho representado nas Figuras 9 e 10, o primeiro OD tonalizado em rosa e seus gamas deslocados em vermelho de percepção de cor aumentam o reconhecimento/discernimento de cor para uma pessoa pratanômala ou protanópica devido à capacidade do OD de diminuir a distância de cor entre linhas de confusão de cor adjacentes para o usuário.
[0155] Como é o caso com o OD tonalizado em vermelho nas Figuras 7 e 8, o primeiro OD tonalizado em rosa desloca a gama de percepção de cor para melhor intersectar as Elipses de MacAdams adjacentes ou mais distantes no lado de tom de cor quente, em relação às respectivas Elipses de MacAdams no meio. Portanto, o primeiro OD tonalizado em rosa pode aumentar o discernimento de cor tanto para a deutanos quanto para protanos.
[0156] Quando visto através do primeiro OD tonalizado em rosa, a LD vermelho-verde dos conjuntos de cores vermelha e verde é: (1) 3,0, ou entre 0,5 e 4,5, quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de Munsell e espectros de refletância, e (2) 2,1, ou entre 0,5 e 4,5, quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de Ishihara e espectros de refletância. O OD tonalizado em rosa permite que as pessoas protanas, deutanas e normais possam distinguir melhor as cores vermelha, verde e derivadas pelo aumento da LD entre aquelas cores, similares aos efeitos da LD vermelho- verde do OD tonalizado em vermelho nas Figuras 7 e 8.
[0157] A Figura 13 ilustra um gráfico (1300) representando o espectro de transmissão (1310) de um dispositivo óptico, incorporado na forma de um segundo dispositivo óptico tonalizado em rosa (OD). Este OD tonalizado em rosa é chamado de Segundo OD Tonalizado em Rosa. Este OD é destinado a aumentar o discernimento de cor vermelho-verde para aqueles com DVC e/ou aqueles com visão de cor normal. Este OD foi construído utilizando- se cinco corantes absorventes, com absorção de pico a cerca de 395 nm (1320), 438 nm (1330), 490 nm (1340), 570 nm (1350) e 590 nm (1360). O substrato deste OD pode ser qualquer material plástico, vidro ou outro material opticamente transparente. O Segundo OD Tonalizado em Rosa pode utilizar CR-39, um plástico opticamente transparente. O processo de revestimento de corante começa com a dissolução dos corantes em um solvente, bem misturado e então revestido com superfície sobre uma lente de espessura uniforme de 2,5 mm de potência óptica zero. O revestimento de OD com ou sem qualquer capacidade de correção de visão pode seguir processos de fabricação padrão. O branco de lente redonda tem um diâmetro de 70 mm. O processo de revestimento pode ocorrer via imersão, pulverização, fiação ou outros métodos de revestimento padrão. A espessura do revestimento de corante pode tipicamente estar entre 1 um e 80 um, por exemplo. As concentrações destes corantes podem variar entre 20 micromol e 20.000 micromo!l devido ao revestimento de corante fino. O disco pode ser pós-processado, tal como tratamento por revestimento (por exemplo, anti-arranhão, anti-ofuscação, antinévoa) e cortado nas geometrias desejadas. A luminosidade CPM do Segundo OD Tonalizado em Rosa é 56, ou entre 30 e 70, vista sob iluminante CIE D65. As transmitâncias luminosas fotópicas e escotópicas do OD são 28% e 34%, respectivamente, ou estão ambas entre 10% e 50%.
[0158] O gráfico (1300) da Figura 13 ilustra a banda de passagem (1370), a banda de passagem (1380), a banda de passagem (1390) e a banda de passagem (1391) no espectro de transmissão (1310) do OD (o espectro de transmissão tetracromático de 380 nm a 780 nm). Uma banda de passagem (1370) tem um comprimento de onda de transmitância de pico menor do que 440 nm, duas bandas de passagem (1380), (1390) têm comprimentos de onda de transmitância de pico entre 440 nm e 610 nm, com um comprimento de onda de pico de banda de passagem mais curto do que aquele de outra banda de passagem por pelo menos 10 nm e pelo menos uma banda de passagem (1391) tem um comprimento de onda de pico maior do que 610 nm. Pode haver pelo menos um pico de absorbância a um comprimento de onda mais longo do que 591 nm.
[0159] O espectro de transmissão tetracromático (1310) de OD na Figura 13 mostra uma banda de parada (1340) intercalada entre duas bandas de passagem (1380), (1390), que estão centralizadas entre 440 nm e 610 nm, e tal banda de parada tem uma absorbância com uma largura total a 80% do máximo de pelo menos 5 nm, incluindo pelo menos 8 nm. A largura total a 80% de absorbância máxima é a largura da banda de absorbância a 80% da absorbância máxima do espectro. A largura total a 80% da transmitância máxima é a largura da banda de passagem a 80% da transmitância de pico do espectro. A largura total a 80% do máximo é uma variante numérica simples da FWFIM mais popular (largura total a 50% do máximo).
[0160] Para o espectro (1310), a banda de parada correspondente está centralizada em 490 nm (1340), com uma transmissão de vale local em torno de 37%, e a absorbância de pico local a 63%. Portanto, a largura total a 80% de absorbância máxima está com absorbância a 63% x 80% = 50% ou transmissão equivalentemente está a 50%. Portanto, a largura total da banda de parada centralizada em 490 nm (1340) e 50% de absorbância é de cerca de 10 nm. Assim, a largura total a 80% da absorbância máxima na banda de parada é de 10 nm.
[0161] Pelo menos uma banda de passagem (1391) está centralizada entre 571 nm e 780 nm, e tem uma transmissão de pico mais alta do que a transmissão de pico de pelo menos uma banda de passagem centralizada entre 380 nm e 570 nm (1370), (1380), (1390). Por exemplo, a banda de parada 395 nm (1320), a banda de parada 438 nm (1330), a banda de parada 490 nm (1340), a banda de parada 520 nm (1392), a banda de parada 570 nm (1350), a banda de parada 590 nm (1360) e a banda de parada 780 nm (1394) são as bandas de parada ilustradas na Figura 13. É equivalente ao estado que as bandas de parada estão centralizadas ou possuem picos de absorbância nestes comprimentos de onda identificados. Por exemplo, banda de passagem 380 nm (1395), banda de passagem 410 nm (1370), banda de passagem 475 nm (1380), banda de passagem 505 nm (1390), banda de passagem 535 nm (1393), banda de passagem 585 nm (1396) e banda de passagem 670 (1391) nm são bandas de passagem ilustradas na Figura 13. É equivalente ao estado que as bandas de passagem estão centralizadas ou possuem picos de transmissão nestes comprimentos de onda identificados.
[0162] A Figura 14 ilustra um gráfico (1400) que mostra os efeitos colorimétricos do Segundo OD Tonalizado em Rosa descrito com relação à Figura 13. A linha sólida fina, a linha tracejada fina e o círculo sólido marcam a gama de cores de Munsell saturada, a gama de cores de Munsell pastel e WP (1410) para um observador de DVC vermelho-verde a olho nu, respectivamente. A linha sólida espessa, a linha tracejada espessa e o círculo sólido, a gama de cores de Munsell saturada (1420), a gama de cores de Munsell pastel (1430) e WP (1440) para um observador de DVC vermelho-verde vendo com o OD, respectivamente. O WP (1440) do OD é deslocado por 0,036 ou, mais especificamente, entre 0,001 e 0,2, as unidades de distância (uv) coordenadas em direção ao vermelho. Este OD pode ser tonalizado cosmeticamente, o que preserva melhor as cores originalmente brancas ou muito pasteis do que um OD tonalizado em vermelho forte nas Figuras 9 e 10. Ambas as gamas de cores de Munsell pastel (1430) e saturada (1420) são também deslocadas em direção a amarelo, amarelo-vermelho ou vermelho. Em particular, cores quentes (por exemplo, vermelho, rosa, laranja) deslocaram em vermelho a maior parte. Cores não primárias e não- frias (por exemplo, amarelo, roxo), menos que as cores quentes. Algumas cores frias (por exemplo, verde, ciano, azul), se deslocadas em vermelho, o fizeram com à menor magnitude. Outras cores frias deslocaram em vermelho de forma imperceptível ou não conseguiram JND. Além disso, alguns tons verdes, ciano e azul permaneceram em suas percepções originais. Muitos tons de ciano e de alguns tons verdes saturados podem ser aumentados para serem ainda mais saturados.
[0163] O Segundo OD Tonalizado em Rosa tem um percentual de Diferença de Cor RGu: de 77,4% ou, mais especificamente, entre 20% e 100%. Em termos de CPM de Deslocamento de Tom (HS) para gama de cores de Munsell pastel (1430), o OD alterou alguns tons de verde, amarelo-verde, amarelo e algum azul para tons de amarelo-verde, amarelo, laranja e roxo ou tons similares, respectivamente. Em termos de CPM de Deslocamento de Tom (HS) para gama de cores de Munsell saturadas (1420), o OD alterou alguns tons de amarelo- verde, amarelo e laranja para tons de amarelo, laranja e vermelho ou tons similares, respectivamente. A CPM de HS preservou todos os outros tons em ambos os conjuntos de cores pasteis e saturadas quanto na gama. Devido aos HSs mínimos, esta realização preservou melhor as tonalidades originais como vistas pelo olho nu do que o OD tonalizado em vermelho ilustrado nas Figuras 9 e 10.
[0164] Como é o caso com o OD tonalizado em vermelho nas Figuras 9 e 10, o Segundo OD Tonalizado em Rosa e seus gamas deslocados por vermelho (1420), (1430) de percepção de cor também aumentam o reconhecimento/discernimento de cor para uma pessoa pratanômala ou protanópica devido à capacidade do OD de diminuir a distância de cor entre linhas de confusão de cor adjacentes para o usuário. Como é o caso com o OD tonalizado em vermelho nas Figuras 9 e 10, o Segundo OD Tonalizado em Rosa desloca a gama de percepção de cor para melhor intersectar as Elipses de MacAdams adjacentes ou mais distantes no lado de tonalizante de cor morna, em relação às respectivas Elipses de MacAdams no meio. Portanto, o Segundo OD Tonalizado em Rosa pode aumentar o discernimento de cor tanto para deutanos quanto para protanos. Quando visto através do Segundo OD Tonalizado em Rosa, a LD vermelho-verde dos conjuntos de cores vermelha e verde é: (1) 2,0, ou entre 0,5 e 4,0, quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de Munsell, e (2) 1,6, ou entre 0,5 e 4,0, quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de Ishihara. O Segundo OD Tonalizado em Rosa permite que as pessoas protanas, deutanas e normais possam distinguir melhor as cores vermelha, verde e derivadas pelo aumento da LD entre aquelas cores, especialmente direcionar as LDs vermelha e verde no teste de cegueira de Ishihara.
[0165] A Figura 15 ilustra um gráfico (1500) do espectro de transmissão (1510) de um dispositivo óptico, incorporado na forma de um dispositivo óptico tonalizado em azul (OD), referido como OD Tonalizado em Azul. Este OD pode melhorar o discernimento de cor vermelho-verde para aqueles com DVC e aqueles com visão de cor normal. Este OD pode ser construído utilizando-se cinco corantes absorventes de espectro estreito, com absorção de pico a cerca de 475 nm (1520), 570 nm (1530), 590 nm (1540), 615 nm (1550) e 665 nm (1560).
[0166] O OD Tonalizado em Azul pode ser formado a partir de metacrilato de polimetila (PMMA), um plástico opticamente transparente adequado para aplicações oftálmicas, janelas e outras aplicações gerais. Os corantes são compostos e moldados (isto é, infundidos) em um OD de espessura uniforme de 3 mm, disco redondo com um diâmetro de 68 mm. Cada um dos corantes usados neste OD tem concentrações entre 0,1 e 300 micromol por 3 mm de espessura de absorção daqueles colorantes. Como com outros plásticos compostos e moldados descritos anteriormente, o pós-processamento do disco, tal como polimento, revestimento, moagem e corte, pode ser realizado para satisfazer os requisitos do produto. A luminosidade CPM do OD Tonalizado em Azul é 40, ou entre 20 e 60, vista sob iluminante CIE D65. As transmitâncias luminosas tópicas e escotópicas do OD são de 13% e 17%, respectivamente, ou estão ambas entre 5% e 70%.
[0167] O gráfico (1500) da Figura 15 ilustra 4 bandas de passagem (1570), (1580), (1590), (1591) no espectro de transmissão (1510) (espectro de transmissão tetracromático (1510)) de 380 nm a 780 nm). Pelo menos uma banda de passagem (1570) tem um comprimento de onda de transmitância de pico menor do que 479 nm, pelo menos uma banda de passagem (1580) tem um comprimento de onda de transmitância de pico entre 480 nm e 570 nm, pelo menos uma banda de passagem (1590) tem um comprimento de onda de transmitância de pico entre 571 nm e 660 nm e pelo menos uma banda de passagem (1591) tem um comprimento de onda de pico maior do que 661 nm. As bandas de passagem (1590), (1591) podem ser centralizadas entre 571 nm e 780 nm, e tem uma transmissão de pico maior do que a transmissão de pico de pelo menos uma banda de passagem (1570), (1580) centralizada entre 380 nm e 570 nm. O comprimento de onda de pico de uma ou mais bandas de passagem (1580) centralizada entre 480 nm e 570 nm é pelo menos 40 nm mais curto do que o comprimento de onda pico de uma ou mais bandas de passagem centralizadas entre 571 nm e 660 nm a nm (1590). A absorbância de pico de pelo menos uma banda de parada centralizada entre 630 nm e 780 nm é maior do que a absorbância de pico de pelo menos uma banda de parada centralizada entre 380 nm e 630 nm. O centro de uma banda de parada é equivalente ao comprimento de onda da absorbância de pico da mesma banda de parada. O centro de uma banda de passagem é equivalente ao comprimento de onda da transmissão de pico da mesma banda de passagem.
[0168] A Figura 16 ilustra um gráfico (1600) que mostra os efeitos colorimétricos do OD Tonalizado em Azul descrito com relação à Figura 15. A linha sólida fina, a linha tracejada fina e o círculo sólido marcam a gama de cor de Munsell saturada, a gama de cor de Munsell pasteis e WP (1610) para um observador de DVC vermelho-verde a olho nu, respectivamente. A linha sólida espessa, a linha tracejada espessa e o quadrado sólida da gama de cores de Munsell saturada (1620), da gama de cor de Munsell pastel (1630) e WP (1640) para um observador DVC vermelho-verde vendo com o OD, respectivamente. De neutro, o WP (1640) do OD é deslocado por 0,049, ou entre 0,001 e 0,2 unidades de distância em coordenadas (u,v) em direção ao azul. Ambas as gama de cores pastel (1630) e saturada (1620) também são deslocados em direção ao azul. Muitas cores ciano, azul e amarelo saturadas permaneceram em suas percepções de cor originais. O OD Tonalizado em Azul tem um percentual de Diferença de Cor RGu de 59,7% ou entre 10% e 100%. Em termos de CPM de Deslocamento de Tom (HS) para gama de cores de Munsell pasteis (1630), o OD alterou amarelo, algum verde e alguns tons vermelhos para serem quase neutros, ciano e roxo ou tons similares, respectivamente. Para outras gamas de cores de Munsell pasteis (1630) e saturadas (1620), o OD preservou os tons. Devido aos menores HSs, esta configuração pode preservar os tons originais como visto pelo olho nu do que o OD tonalizado em vermelho prescrito nas Figuras 9 e 10.
[0169] Como é o caso com o OD tonalizado em vermelho nas Figuras 9 e 10, o OD Tonalizado em Azul desloca a gama de percepção de cor para melhor intersectar as Elipses de MacAdams adjacentes ou mais distantes no lado de tom de cor fria, em relação às menores Elipses de MacAdams no meio. Este OD pode aumentar o discernimento de cor tanto para deutanos quanto para protanos. Quando visto através do OD Tonalizado em Azul, a LD vermelho-verde dos conjuntos de cores vermelha e verde é: (1) -1,4 ou entre -4,0 e 0,8 quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de Munsell, e (2) -1,0 ou entre -4,0 e -0,6 quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de Ishihara. O OD Tonalizado em azul permite que as pessoas deutanas, protanas e normais possam distinguir melhor as cores vermelha, verde e derivadas pelo aumento da LD entre aqueles conjuntos de cores. Com o valor de cor verde mais alto na luminosidade do que o conjunto de cor vermelha, o OD ultrapassou a diferença de luminosidade original do conjunto de cor vermelha que é mais alta em brilho do que o conjunto de cor verde quando se olha a olho nu.
[0170] A Figura 17 ilustra um gráfico (1700) que mostra os espectros de transmissão (1710), (1720), (1730) de um dispositivo óptico exposto a várias condições de iluminação. Este OD tonalizado em amarelo exibe fotocromismo e é chamado de Primeiro OD Fotocrômico. Este OD aumenta o discernimento de cor vermelho-verde para aqueles com DVC e aqueles com visão de cor normal. A linha tracejada é o espectro de transmissão (1720) do OD sob iluminação artificial sem ou de baixo UV, tal como o iluminante fluorescente CIE F11. A linha pontilhada é o espectro de transmissão (1710) dos colorantes fotocrômicos sob iluminação diurna, tal como o CIE D65, que ocorre além dos espectros de transmissão persistentes (1720) (linha tracejada) quando expostos à luz do dia ou outra fonte de UV. Os corantes fotocrômicos são ativados por uma fonte UV. O espectro de transmissão resultante ou efetivo (1730) do OD sob luz do dia, incluindo iluminação de neblina, é mostrado pela linha sólida. Para condições de iluminação onde tanto a iluminação fluorescente quanto a luz do dia existem, então qualquer espectro de transmissão resultante do OD é limitado entre o espectro de linha sólida (1730) e o espectro de linha tracejada (1720), em cada comprimento de onda entre 380 nm e 780 nm. O espectro iluminado pela luz diurna puro (1730) é o limite inferior e o espectro iluminado pela luz não ou de baixo UV pura (1720) é o limite superior. O espectro iluminado pela luz não ou de baixo UV pura (1720) pode ser construído utilizando três corantes não fotocrômicos com um pico de absorção de cerca de 475 nm (1740), 595 nm (1750) e 645 nm (1760). Os dois corantes fotocrômicos são usados e, quando ativados por uma fonte de UV têm absorções de pico em cerca de 490 nm (1770) e 575 nm (1780), respectivamente. Pelo menos um corante fotocrômico tem pico de absorbância entre 380 nm e 540 nm quando ativado, tal como absorção de pico (1770). Pelo menos um corante fotocrômico tem pico de absorbância entre 541 nm e 780 nm quando ativado, tal como absorção de pico (1780).
[0171] Sob uma fonte de UV, tal como luz do dia, o gráfico (1700) mostra pelo menos 4 bandas de passagem (1791), (1792), (1793), (1794) no espectro de transmissão do OD ou pelo menos um espectro de transmissão tetracromático de 380 nm a 780 nm, denotado pela linha sólida. Pelo menos uma banda de passagem tem um comprimento de onda de transmitância de pico menor do que 440 nm (1791), pelo menos uma banda de passagem tem um comprimento de onda de transmitância de pico entre 480 nm e 570 nm (1792), pelo menos uma banda de passagem tem um comprimento de onda de transmitância de pico entre 571 nm e 670 nm (1793) e pelo menos uma banda de passagem tem um comprimento de onda de pico maior do que 671 nm (1794). Para a Figura 17, uma banda de passagem é substancialmente centralizada a 415 nm (1791), uma banda de passagem é substancialmente centralizada a 515 nm (1792), uma banda de passagem é substancialmente centralizada a 630 nm (1793) e uma banda de passagem é substancialmente centralizada em 690 nm (1794). O comprimento de onda da transmissão de pico de uma ou mais bandas de passagem (1792) centralizada entre 480 nm e 570 nm é pelo menos 40 nm mais curto do que o comprimento de onda da transmissão de pico de uma ou mais bandas de passagem (1793) centralizadas entre 571 nm e 670 nm. À transmissão mais baixa entre 571 nm e 780 nm é maior do que a transmissão mais baixa entre 380 nm e 570 nm.
[0172] Uma fonte de não ou baixo UV é qualquer fonte de luz que não ative substancialmente os corantes fotocrômicos, tais como CIE F11, F2 e F7. Uma fonte de UV é qualquer fonte de luz que ativa substancialmente os corantes fotocrômicos, tais como a luz do dia.
[0173] Dentro de 480 nm a 570 nm de um espectro de transmissão de OD, a transmitância de pico de pelo menos uma banda de passagem quando iluminada apenas por qualquer fonte não ou de baixo UV é pelo menos 2% maior do que a transmitância de pico de pelo menos uma banda de passagem quando iluminada pelo menos por qualquer fonte de UV.
[0174] Dentro de 520 nm a 620 nm de um espectro de transmissão de OD, a FWHM de pelo menos uma banda de parada quando iluminada pelo menos por qualquer fonte de UV é pelo menos 2 nm mais larga do que a FWHM de pelo menos uma banda de parada quando iluminada apenas por qualquer fonte não ou de baixo UV.
[0175] Por exemplo, na Figura 17, a transmissão de pico da banda de passagem (1795) substancialmente centralizada em 520 nm e iluminada pela CIE F11 é aproximadamente 10% maior do que a transmissão de pico da banda de passagem (1792) substancialmente centralizada a 515 nm e iluminada por CIE D65.
[0176] Por exemplo, na Figura 17, a FWHM da banda de parada substancialmente centralizada a 595 nm e iluminada pelo CIE D65 é aproximadamente 20 nm mais larga do que a FWHM da banda de parada também substancialmente centralizada a 595 nm, como iluminada pela CIE F11.
[0177] Corantes fotocrômicos podem ser quimicamente categorizados como spiroxazinas, naftopiranos ou outros tipos. Os corantes fotocrômicos podem ser adicionados para equilibrar a cor dos tonalizantes cosméticos do OD sob ambas as iluminações de luz do dia e não ou baixo UV, tais que os tonalizantes cosméticos de OD em passagem única e/ou de dupla passagem sob múltiplos ambientes de iluminação são de saturação aceitável, tais como amarelos, azuis, vermelhos, verdes pasteis ou outras cores pasteis.
[0178] Os tonalizantes cosméticos do OD sob diferentes condições de iluminação podem ser projetados e construídos para serem constantes de cor sob todos (ou um subconjunto) daquelas condições de iluminação utilizando colorantes fotocrômicos e não-fotocrômicos para modificar os espectros de transmissão do OD. Os colorantes fotocrômicos e não-
fotocrômicos podem sintonizar os espectros de transmissão para atingir alto desempenho das CPMs sob condições de iluminação diferentes, por exemplo, luz do dia e luz fluorescente.
[0179] Existe um número de maneiras de incorporar corantes fotocrômicos sobre ou dentro do OD. Corantes fotocrômicos frequentemente requerem uma matriz de substrato que é flexível e tem espaço suficiente no nível molecular para permitir que os corantes fotocrômicos mudem a estrutura física. Estas exigências podem ser alcançadas pela infusão dos dois corantes fotocrômicos em um monômero óptico, tal como misturas de resinas de MMA (metacrilato de metila), em seguida, UV ou cura térmica com as especificações desejadas, por exemplo, requisitos mecânicos, geométricos e ópticos. Corantes fotocrômicos também podem ser incorporados em uma ou mais camadas matrizes que são então laminadas ou intercaladas entre outras camadas. Além disso, os corantes fotocrômicos podem ser revestidos superficialmente sobre uma camada utilizando métodos de revestimento por pulverização, centrifugação, imersão ou outros revestimentos. Aditivos químicos, tais como siloxanos e outras resinas, podem ser usados com a matriz para alterar a estrutura química do substrato do OD e, assim, melhorar o desempenho do corante fotocrômico.
[0180] Para o Primeiro OD Fotocrômico, corantes não-fotocrômicos podem ser incorporados no substrato de OD das mesmas maneiras como aquelas para os corantes fotocrômicos. Requisitos menos rigorosos sobre a estrutura molecular do substrato são necessários para o desempenho apropriado dos corantes não-fotocrômicos. Os corantes não-fotocrômicos podem ser incorporados sobre ou dentro da mesma ou diferente(s) camada(s) ópticas(s) como aquelas para os corantes fotocrômicos através de revestimento ou mistura, respectivamente, ou através de outros métodos de fabricação bem conhecidos. O pós- processamento do OD descrito no presente pode ser aplicado, tais como revestimentos de superfície, cura, corte, moagem e polimento.
[0181] Visto sob iluminante CIE F11, sem ativação de corante fotocrômico, a luminosidade CPM do Primeiro OD Fotocrômico é 44, onde aquela com olho nu é 57. De forma equivalente, sob iluminante CIE F11, a luminosidade de OD é 77% daquela com olho nu ou é 77 ou está entre 50 e 100. As transmitâncias luminosas fotópicas e escotópicas do OD são 56% e 50%, respectivamente, ou estão ambas entre 30% e 90%. Vista sob iluminante CIE D65 (com ativação de corante fotocrômico), a luminosidade CPM do Primeiro OD Fotocrômico é 70,
onde aquela com olho nu é 96. De forma equivalente, sob iluminante CIE D65, a luminosidade de OD é 73% daquela com olho nu ou é 73 ou está entre 50 e 100. as transmitâncias luminosas fotópicas e escotópicas do OD são 45% e 43%, respectivamente, ou estão ambas entre 20% e 90%.
[0182] A diferença nas transmitâncias luminosas fotópicas do OD está dentro de 40% quando o iluminante muda de CIE F11 para CIE D65, independentemente da presença de um ou mais corantes fotocrômicos.
[0183] A diferença nas transmitâncias luminosa escotópica do OD está dentro de 40% quando o iluminante muda de CIE F11 para CIE D65, independentemente da presença de um ou mais corantes fotocrômicos.
[0184] A Figura 18a ilustra um gráfico (1800a) que mostra os efeitos colorimétricos do Primeiro OD Fotocrômico sob iluminante F11 e com um observador deuteranômalo, onde o cone M é deslocando em vermelho 10 nm. A Figura 18b ilustra um gráfico (1800b) que mostra os efeitos colorimétricos do Primeiro OD fotocrômico sob iluminante D65 e com o mesmo observador deuteranômalo.
[0185] Para ambas as Figuras 18a e 18b, a linha sólida fina, a linha tracejada fina e o círculo sólido marcam a gama de cores de Munsell saturada (1840a), (1840b), a gama de cores de Munsell pastel (1850a), (1850b) e WP (1820a), (1820n) para um observador de DVC vermelho-verde a olho nu, respectivamente. A linha sólida espessa, a linha tracejada espessa e o círculo sólido marcam a gama de cores de Munsell saturada (1830a), (1830n), a gama de cores de Munsell pastel (1860a), (1860b) e WP (1810a), (1810b) para um observador de DVC vermelho-verde vendo com o OD, respectivamente. Seleção de cores de Munsell pastel e saturadas são usadas.
[0186] Para a Figura 18a, a partir do neutro (1820a), o WP (1810a) do OD é deslocado por 0,01, ou entre 0,001 e 0,2, as unidades de distância (u,v) coordenadas. Para a Figura 18b, a partir do neutro (1820b), o WP (1810b) do OD é deslocado por 0,012, ou entre 0,001 e 0,2, as unidades de distância (u,v) coordenadas.
[0187] Sem os corantes fotocrômicos ativados (incluindo o uso de tais corantes), o WP do OD na luz do dia pode ser deslocado por pelo menos 0,005 unidades de distância mais ou menos do que o WPS (1810b) do OD na luz do dia com a ativação do corante fotocrômico,
em (u,v) coordenadas. O WPS está em direção ao azul, ciano, verde, amarelo-verde, amarelo, amarelo-vermelho, vermelho, roxo ou substancialmente estes tons. A diferença nos WPSes do OD está dentro de 0,2 em (u,v) coordenadas quando o iluminante comuta de CIE F11 para CIE D65, independente do uso e ativação de quaisquer corantes fotocrômicos.
[0188] Pelo menos um dos WPs de passagem única do OD, isto é, o tonalizante cosmético de passagem única, é não-vermelho, em comparação a olho nu (isto é, neutro-adaptado cromaticamente) quando iluminado por CIE F2, D65 ou F11. O "não-vermelho comparado a olho nu" refere-se ao valor u do WP do OD que é menor do que o valor u do olho nu (de forma equivalente, WP de olho nu) sob um iluminante.
[0189] Sob o CIE F11, o Primeiro OD Fotocrômico tem um percentual de Diferença de Cor RGu de 17,1%, ou entre 5% e 70%. Ambas as gamas cores pasteis e saturadas (1860a), (1830a) são deslocadas minimamente em direção ao amarelo. Em termos de CPM de Deslocamento de Tom (HS), os tons substancialmente permaneceram os mesmos quando vistos com e sem o OD. Portanto, os totalizantes são preservados. Sob iluminante CIE D65, o Primeiro OD Fotocrômico tem um Percentual de Diferença de Cor RGLI de 41, 0%, ou entre 5% e 70%. Ambas as gamas de cores de cor de pasteis e de cor saturada 1860b), 1830b) são deslocados minimamente em direção a amarelo. Em termos de CPM de Deslocamento de Combustão (FIS), todos os tons permaneceram grandemente os mesmos quando vistos com e sem o OD. A falência, as totalizantes são preservadas.
[0190] A diferença no percentual de Diferença de cor RGu do OD está dentro de 50% quando o iluminante muda de CIE F11 para CIE D65, independente da presença e/ou ativação de quaisquer corantes fotocrômicos.
[0191] Quando visto sob iluminante CIE D65 e através do Primeiro OD Fotocrômico, a LD vermelho-verde dos conjuntos de cores vermelha e verde é: (1) 1,9, ou entre 0,5 e 4,0, quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de Munsell, e (2) 1,8, ou entre 0,5 e 4,0 quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores Ishihara. Quando visto sob iluminante CIE F11 e através do Primeiro OD Fotocrômico, a LD vermelho-verde dos conjuntos de cores vermelha e verde é: (1) 1,6 ou entre 0,5 e 4,0 quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de Munsell, e (2) 1,7 ou entre 0,5 e 4,0 quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de Ishihara. O Primeiro OD Fotocrômico permite que as pessoas protanas, deutanas e normais possam distinguir melhor as cores vermelha, verde e derivadas pelo aumento da LD entre aqueles conjuntos de cores. Vendo-se através do OD, a diferença nas LDs vermelho-verde quando o iluminante comuta de CIE F11 para CIE D65 está dentro de 3,5 para conjuntos de cores de Ishihara e de Munsell, independentemente da presença e/ou ativação de quaisquer corantes fotocrômicos.
[0192] A Figura 19 ilustra um gráfico (1900) que mostra os espectros de transmissão (1910), (1920), (1930) de um dispositivo óptico, incorporado na forma de um OD tonalizado em amarelo, exposto a várias condições de iluminação. Este OD exibe fotocromismo, e é referido como o Segundo OD Fotocrômico. Este OD pode melhorar o discernimento de cor vermelho-verde para aqueles com DVC e aqueles com visão de cor normal. A linha tracejada é o espectro de transmissão (1920) do OD sob iluminante fluorescente CIE F2, como um outro exemplo de uma fonte não- ou de baixo UV. A linha pontilhada é o espectro de transmissão (1910) de um ou mais colorantes fotocrômicos sob iluminação da luz do dia D65, que ocorre além do espectro de transmissão persistente (1920) (linha tracejada) quando exposto à luz do dia ou outra fonte de UV. O espectro de transmissão resultante ou eficaz (1930) do OD sob luz do dia, incluindo iluminação de neblina, é mostrado pela linha sólida. Para condições de iluminação onde tanto a iluminação fluorescente quanto a luz do dia existam, então qualquer espectro de transmissão resultante do OD é limitado entre o espectro de linha sólida (1930) e o espectro de linha tracejada (1920), em cada comprimento de onda entre 380 nm e 780 nm. O não- ou baixo UV, por exemplo, luz fluorescente acesa, espectro de transmissão (1920) pode ser construído usando quatro corantes não-fotocrômicos com absorções de pico em cerca de 438 nm (1940), 475 nm (1950), 585 nm (1960) e 645 nm (1970). Pelo menos um corante fotocrômico tem pico de absorbância entre 520 nm e 780 nm quando ativado, tal como absorção de pico (1980).
[0193] Sob uma fonte de UV, tal como luz do dia, o gráfico (1900) mostra pelo menos 4 bandas de passagem (1990), (1991), (1992), (1993), (1994) no espectro de transmissão (1930) ou pelo menos um espectro de transmissão tetracromático de 380 nm a 780 nm, denotado por linha sólida. Pelo menos uma banda de passagem (1990) tem um comprimento de onda de transmitância de pico menor do que 440 nm, pelo menos duas bandas de passagem (1990), (1991) têm comprimentos de onda de transmitância de pico mais curtos do que 495 nm, pelo menos quatro bandas de passagem (1990), (1991), (1992), (1993 têm comprimentos de onda de transmitância de pico mais curtos do que 595 nm, onde pelo menos um comprimento de onda de transmitância de pico da banda de passagem é pelo menos 5 nm mais longo do que aquele de outra banda de passagem, pelo menos uma banda de passagem (1994) tem um comprimento de onda de pico maior do que 596 nm. Para o espectro (1930), uma banda de passagem (1990) é substancialmente centralizada a 405 nm, uma banda de passagem (1991) é substancialmente centralizada a 450 nm, uma banda de passagem (1992) é substancialmente centralizada a 510 nm, uma banda de passagem (1993) é substancialmente centralizada a 545 nm e outra banda de passagem (1994) é substancialmente centralizada a 690 nm. A transmissão mais baixa entre 530 nm e 780 nm é maior do que a transmissão mais baixa entre 380 nm e 529 nm.
[0194] Dentro de 380 nm a 780 nm de um espectro de transmissão de OD, a transmitância de pico de pelo menos uma banda de passagem, quando iluminada por qualquer fonte não ou de baixo UV, isto é, corante(s) fotocrômico(s) inativado(s), é pelo menos 2% maior do que a transmitância de pico de pelo menos uma banda de passagem (1993) quando iluminada pelo menos por uma fonte de UV. Dentro de 520 nm a 620 nm de um espectro de transmissão de OD, a FWHM de pelo menos uma banda de parada (1960) quando iluminada pelo menos por qualquer fonte de UV é pelo menos 2 nm mais largo do que a FWHM de pelo menos uma banda de parada (1996) quando iluminada por qualquer fonte de não ou baixa UV.
[0195] Por exemplo, na Figura 19, a transmissão de pico da banda de passagem substancialmente centralizada em 545 nm de (1995) e iluminada por CIE F2 (fonte não ou baixo UV) é de aproximadamente 6% maior do que a transmissão de pico da banda de passagem também substancialmente centralizada a 545 nm (1993), quando iluminada por CIE D65. Por exemplo, na Figura 19, a FWHM da banda de parada (1960) substancialmente centrada a 585 nm e iluminada pelo CIE D65 é aproximadamente 10 nm mais larga do que a FWHM da banda de parada (1996) também substancialmente centrada a 585 nm, como iluminada por CIE F2.
[0196] Um ou mais corantes fotocrômicos são usados, e quando ativados por uma fonte de UV têm absorção de pico a cerca de 590 nm (1980). Ambos os colorantes fotocrômicos e não-fotocrômicos podem ser incorporados em ou sobre o substrato OD através de métodos de construção anteriormente descritos.
[0197] Visto sob iluminante CIE F2, sem ativação de corante fotocrômico, a luminosidade CPM do Segundo OD fotocrômico é 59, onde aquela com olho nu é de 81. De forma equivalente, sob iluminante CIE F2, a luminosidade de OD é 72% daquela com olho nu ou é 72 ou está entre 50 e 100. As transmitâncias luminosas fotópicas e escotópicas do OD estão ambas entre 5% e 95%. Vista sob iluminante CIE D65, com ativação de corante fotocrômico, a luminosidade CPM do segundo OD Fotocrômico é 72, onde aquela com olho nu é 96. De forma equivalente, sob iluminante CIE D65, a luminosidade de OD é de 75% daquela com olho nu ou é 75 ou está entre 50 e 100. As transmitâncias luminosas fotópicas e escotópicas do OD estão ambas entre 5% e 95%. A diferença nas transmitâncias luminosas do OD está dentro de 40% quando o iluminante muda de CIE F2 Para CIE D65, independente da presença e/ou ativação de quaisquer corantes fotocrômicos. A diferença nas transmitâncias luminosas escotópicas do OD está dentro de 40% quando o iluminante muda de CIE F2 para CIE D65, independente da presença e/ou ativação de quaisquer corantes fotocrômicos.
[0198] A Figura 20a ilustra um gráfico (2000a) que mostra os efeitos colorimétricos do segundo OD Fotocrômico sob iluminante F2 e com um observador deuteranômalo, onde o cone M deslocado em vermelho 15 nm. As gamas de cores de cores de Munsell pasteis e saturadas são usadas. A partir do neutro (2020a), o WP (2010a) do OD é deslocado por 0,007 ou entre 0,001 e 0,2, as coordenadas de distância (U.V).
[0199] Sem os corantes fotocrômicos ativados (incluindo o uso de tais corantes), o WP do OD na luz do dia pode ser deslocado por pelo menos 0,003 unidades de distância mais ou menos do que o WPS (2010b) do OD na luz do dia com a ativação do corante fotocrômico, em (u,v) coordenadas
[0200] A Figura 20b ilustra um gráfico (2000b) que mostra os efeitos colorimétricos do segundo OD Fotocrômico sob Iluminante D65 e com o mesmo observador deuteranômalo. A partir do neutro (2020b), o WP (2010b) do OD é deslocada por 0,013, ou entre 0,001 e 0,2, as coordenadas de distância (uv) em direção ao amarelo, criando uma tonalidade cosmética de passagem única amarela pasteis para o OD.
[0201] A diferença nos WPSes do OD está dentro de 0,2 em coordenadas (u,v) quando o iluminante muda de CIE F2 para CIE D65, independente do uso e/ou ativação de quaisquer corantes fotocrômicos. Pelo menos um dos WPs de passagem única de OD, isto é, a tonalidade cosmética de passagem única, é não-vermelha, em comparação a olho nu (isto é, neutro adaptado cromaticamente) quando iluminado por CIE F2, D65 e/ou F11.
[0202] Para ambas as Figuras 20a e 20b, a linha sólida fina, a linha tracejada fina e o círculo sólido marcam a gama de cores de Munsell saturada (2040a), (2040b), a gama de cores de Munsell pasteis (2050a), (2050b) e WP para um observador de DVC vermelho-verde escuro (2020a), (2020b). A linha sólida espessa, a linha tracejada espessa e o círculo sólido, a gama de cores de Munsell saturada (2030a), (2030b), a gama de cores de Munsell pastel (2060a), (2060b) e WP (2010a), (2010b) para um observador de DVC vermelho-verde vendo com o OD.
[0203] Sob iluminante CIE F2, o Segundo OD Fotocrômico tem um percentual de Diferença de Cor RGu de 48,6%, ou entre 10% e 90%. Ambas as gamas de cores pasteis e saturadas (2060a), (2030a) são deslocadas minimamente em direção ao amarelo. Em termos de CPM de Deslocamento de Tom (HS), os tons de gama amplamente permaneceram os mesmos quando vistos com e sem o OD. Portanto, as totalizantes são preservados. Sob iluminante CIE D65, o Segundo OD Fotocrômico tem um Percentual de Diferença de Cor RGu de 40,9%, ou entre 10% e 90%. Ambas as gamas de cores pasteis e saturadas (2060b), (2030b) são minimamente deslocadas em direção ao amarelo. Em termos de CPM de Deslocamento de Tom (HS), os tons de gama amplamente permaneceram os mesmos quando vistos com e sem o OD. Portanto, as totalizantes são preservados.
[0204] A diferença no Percentual de Diferença de cor RGu do OD está dentro de 50% quando o iluminante muda de CIE F2 para CIE D65, independente do uso e/ou ativação de quaisquer corantes fotocrômicos.
[0205] Quando visto sob iluminante CIE D65 e através do Segundo OD Fotocrômico, a LD vermelho-verde LD conjuntos de cores vermelha e verde é: (1) 2,3, ou entre 0,5 e 5,0, quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de Munsell, e (2) 2,1, ou entre 0,5 e 5,0, quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de Ishihara. Quando visto sob iluminante CIE F2 e através do Segundo OD
Fotocrômico, a LD vermelho-verde dos conjuntos de cores vermelha e verde é: (1) 2,5 ou entre 0,5 e 5. O, quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de Munsell, e (2) 2,0 ou entre 0,5 e 5,0, quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de Ishihara. O Segundo OD Fotocrômico permite que as pessoas, protanas, deutanas e normais possam distinguir melhor as cores vermelha, verde e derivadas pelo aumento da LD entre aquelas cores. Em comparação, com olho nu sob iluminante CIE D65, a LD vermelho-verde é: (1) 0,9 quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores vermelho e verde de Munsell, e (2) -0,5 quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de vermelho e verde de Ishihara. Vendo-se através do OD, a diferença nos LDs vermelho-verde quando o iluminante comuta de CIE F2 para CIE D65 está dentro de 4,5 para ambos os conjuntos de cores de Ishihara e de Munsell, independentemente da presença de corantes fotocrômicos.
[0206] A Figura 21 ilustra um gráfico (2100) que mostra o espectro de transmissão (2110) de um dispositivo óptico, incorporado na forma de um dispositivo óptico de constante de cor (OD). Este OD é referido como um Primeiro OD Constante de Cor. Este OD aumenta o discernimento de cor vermelho-verde para aqueles com DVC e aqueles com visão de cor normal. Este OD exibe constância de cor de tonalidade cosmética de passagem única e/ou dupla (incluindo tonalidade neutra ou tonalizante quase neutro) sob múltiplas fontes de iluminação, incluindo iluminação fluorescente e natural, tal como luz do dia, sem o uso de colorantes crômicos. Colorantes crômicos são corantes, pigmentos e outros corantes que podem ser induzidos para alterar suas características ópticas. Colorantes crômicos incluem fotocrômicos, termocrômicos, eletrocrômicos e muitos outros. O tonalizante cosmético também pode incluir o WP (ponto branco) da visão colorida do observador enquanto se visualiza através do OD. A constância de cor se refere à luminosidade, tonalizante e/ou saturação de uma aparência colorida é a mesma ou quase igual sob diferentes ambientes de visualização, que podem incluir iluminantes diferentes.
[0207] O espectro de transmissão (2110) pode ser construído utilizando-se três corantes não-crômicos com absorções de pico a cerca de 460 nm (2120), 580 nm (2130) e 610 nm (2140). Este espectro pode ser projetado e construído para ser invariante, isto é, não crômico. Os corantes não-crômicos podem ser usados para alterar o espectro de transmissão para atingir alto desempenho das CPMs sob condições de iluminação diferentes, por exemplo, luz do dia, luz fluorescente e luz de LED. Estes colorantes não-crômicos podem ser incorporados em ou sobre um substrato com característica óptica adequada através de muitos métodos de fabricação, tais como composição de corantes em um substrato e moldagem do substrato em forma, revestimento do substrato por imersão, pulverização e/ou fiação ou laminação das camadas de corante entre outras camadas de substrato. O pós-processamento conhecido do OD pode ser aplicado, tais como revestimentos de superfície, cura, corte, moagem e polimento. Independente do método de fabricação ou dimensões geométricas ou pós-processamento, o OD contém os espectros de transmissão efetivos, conforme ilustrado na Figura 21.
[0208] A Figura 21 ilustra um gráfico (2100) que mostra pelo menos quatro bandas de passagem (2150), (2160), (2170), (2180) no espectro de transmissão (2110) do OD ou pelo menos um espectro de transmissão tetracromático de 380 nm a 780 nm. Pelo menos uma banda de passagem (2160) tem um comprimento de onda de transmitância de pico menor do que 460 nm; pelo menos duas bandas de passagem (2160), (2170) têm comprimentos de onda de transmitância de pico mais curtos do que 540 nm, pelo menos três bandas de passagem (2160), (2170), (2150) têm comprimentos de onda de transmitância de pico mais curtos do que 640 nm, pelo menos quatro bandas de passagem (2160), (2170), (2150), (2180) têm comprimentos de onda de transmitância de pico mais curtos do que 780 nm, a banda de passagem (2180) com o comprimento de onda de transmitância de pico mais longo tem um comprimento de onda mais longo de pelo menos 10 nm do que aquele da banda de passagem (2150) com o segundo comprimento de onda de transmitância de pico mais longo.
[0209] Para o espectro (2100), uma banda de passagem (2160) é substancialmente centralizada em 405 nm, uma banda de passagem (2170) é substancialmente centralizada a 505 nm, uma banda de passagem (2150) é substancialmente centralizada a 600 nm, e outra banda de passagem (2180) é substancialmente centralizada a 680 nm. A transmissão média entre 460 nm e 540 nm é maior do que a transmissão média entre 550 nm e 600 nm.
[0210] Vista sob iluminante CIE F11, a luminosidade CPM do Primeiro OD Constante de Cor é 41, onde aquela com olho nu é 57. De forma equivalente, sob iluminante CIE F11, a luminosidade de OD é 72% daquela com olho nu, ou é 72, ou está entre 50 e 100. As transmitâncias luminosas fotópicas e escotópicas do OD são 48% e 52%, respectivamente, ou estão ambas entre 5% e 95%. Visto sob iluminante CIE F2, a luminosidade CPM do Primeiro OD Constante de Cor é de 55, onde aquela com olho nu é de 81. De forma equivalente, sob iluminante CIE F2, a luminosidade de OD é 68% daquela com olho nu, ou é 68, ou está entre 50 e 100. As transmitâncias luminosas fotópicas e escotópicas do OD são 39% e 51%, respectivamente, ou estão ambas entre 5% e 95%. Visto sob iluminante CIE D65, a luminosidade CPM do Primeiro OD Constante de Cor é 71, onde aquela com olho nu é 96. De forma equivalente, sob iluminante CIE D65, a luminosidade de OD é de 74% daquela com olho nu, ou é 74, ou está entre 50 e 100. As transmitâncias luminosas fotópicas e escotópicas do OD são de 47% e 54%, respectivamente, ou estão ambas entre 5% e 95%. A variação das transmitâncias luminosas fotópicas do OD está dentro de 40% quando o iluminante varia entre CIE D65, F2 e F11. A variação nas transmitâncias luminosas escotópicas do OD está dentro de 40% quando o iluminante varia entre CIE D65, F2 e F11.
[0211] A Figura 22a ilustra o gráfico (2200a) que mostra os efeitos colorimétricos do Primeiro OD Constante de Cor sob iluminante F11. Seleções de gamas de cores de Munsell pasteis e saturadas são usadas. A partir do neutro (2220a), a tonalidade cosmética de passagem única (2210a) do OD é deslocada (WPS), quase imperceptível, por 0,003, ou entre 0,001 e 0,2, as unidades de distância em (u,v) coordenadas. O tom do WP do OD (2210a) é deslocado para um tonalizante amarelo-vermelho, vermelho ou roxo substancialmente amarelo.
[0212] A Figura 22b ilustra um gráfico (2200b) que mostra os efeitos colorimétricos do Primeiro OD Constante de Cor sob iluminante F2. As mesmas gamas de cores de cores de Munsell pasteis e saturadas são usadas a partir da Figura 22a. A partir do neutro (2220b), a tonalidade cosmética de passagem única (2210b) do OD é deslocada minimamente (WPS) por 0,008, ou entre as coordenadas de 0,001 e 0,2, unidades de distância em (u,v) coordenadas. O tom do WP do OD WP (2210b) deslocado para um tonalizante substancialmente azul, ciano ou roxo.
[0213] A Figura 22c ilustra um gráfico (2200c) que mostra os efeitos colorimétricos do Primeiro OD Constante de Cor sob iluminante D65. As mesmas gamas de cores de cores de
Munsell pasteis e saturadas são usadas a partir das Figuras 22a e 22b. A partir do neutro (2220c), a tonalidade cosmética de passagem única (2210c) do OD é deslocada (WPS) minimamente por 0,007, ou entre coordenadas de 0,001 e 0,2 unidades de distância em (u,v) coordenadas. O tom do WP do OD (2210c) deslocado para um tonalizante amarelo- verde, amarelo-verde, amarelo ou amarelo-vermelho substancialmente verde.
[0214] Nas Figuras 22a, 22b e 22c, a linha sólida fina, a linha tracejada fina e o círculo sólido marcam a gama de cores de Munsell saturada (2240a), (2240b), (2240c), a gama de cores de Munsell pastel (2250a), (2250b), (2250c) e WP (220a), (2220b), (2220c) para um observador DVC vermelho-verde a olho nu. A linha sólida espessa, a linha tracejada espessa e o Círculo sólido da gama de cores de Munsell saturada (2230a), (2230b), (2230c), uma gama de cores Munsell pastel (2260a), (2260b), (2260c) e WP (2210a), (2210b), (2210c) para um observador DVC vermelho-verde ou uma pessoa normal que visualiza com o OD. A variação nos WPSes do OD está dentro de 0,2 em uv coordenadas quando o iluminante varia entre CIE D65, F2 e F11.
[0215] O WP de passagem única do OD (2210b), isto é, o tonalizante cosmético de passagem única, é mais azul com um valor v menor (ou menos maior) comparado com o valor v do WP do olho nu (2220b), quando iluminado por CIE F2 do que quando iluminado por CIE D65 (2210c), (2220c) e/ou CIE F11 (2210a), (2220a). A tonalidade cosmética do OD parece ser azul ou menos amarela quando sob CIE F2 do que quando sob a cor D65 e/ou F11. O tom mais azul é mais voltado para o azul, isto é, na direção de azul, embora não possa necessariamente alcançar o azul. Mais azul é equivalente a menos amarelo, porque o azul e o amarelo são cores opostas. Vice-versa para o mais amarelo.
[0216] O WP de passagem única do OD (2210a) é mais vermelho com um valor u maior (ou menos menor) comparado com o valor de u do WP (2220a) do olho nu quando iluminado por CIE F1 do que quando iluminado por CIE D65 (2210c), (2220c) e/ou CIE F2 (2210b), (2220b). O tonalizante cosmético de passagem única do OD parece ser vermelho ou menos verde quando sob CIE F11 do que quando sob D65 e/ou F2. O mais vermelho significa que a cor é mais voltada para o vermelho, isto é, na direção do vermelho, embora não possa necessariamente alcançar o vermelho. O mais vermelho é equivalente a menos verde, porque vermelho e verde são cores opostas. Vice-versa para mais verde.
[0217] Sob o CIE F11, o Primeiro OD Constante de Cor tem um Percentual de Diferença de Cor RGu de 20,9%, ou entre 10% e 90%. Ambas as cores azul pastel e saturada são quase imperceptíveis em direção ao amarelo. Em termos de CPM de Deslocamento de Tom (HS), os tons permaneceram os mesmos quando vistos com e sem o OD. Portanto, os tons são preservados. Sob CIE F2, o Primeiro OD Constante de Cor tem um percentual de Diferença de Cor RGu de 54,1%, ou entre 10% e 90%. A gama de cores pasteis (2260b) minimamente deslocada para o azul. A gama de cores saturadas (2230b) não se alterou em direção ao azul. Em termos de CPM de Deslocamento de Tom (HS), os tons quase completamente permaneceram os mesmos quando vistos com e sem o OD. Portanto, os tons são preservados. Sob CIE D65, o Primeiro OD Constante de Cor tem um percentual de Diferença de Cor RG, de 41,5%, ou entre 10% e 90%. Ambas as cores azul pastel e saturada são minimamente deslocadas em direção ao amarelo ou amarelo-verde. Em termos de CPM de Deslocamento de Tom (HS), os tons quase completamente permaneceram os mesmos quando vistos com e sem o OD. Portanto, os tons são preservados. A variação no Percentual de Diferença de Cor RGu do OD está dentro de 60% quando o iluminante varia entre CIE F2, D65 e F11.
[0218] Quando vista sob iluminante CIE D65 e através do Primeiro OD de Constante de Cor OD, a LD vermelho-verde dos conjuntos de cores vermelha e verde é: (1) 1,3, ou entre 0,5 e 5,0, quando essas cores são representadas pela seleção de cores de Munsell, e (2) 1,5, ou entre 0,5 e 5,0, quando essas cores são representadas pela seleção de cores de Ishihara. Quando visto sob iluminante CIE F11 e através do Primeiro OD de Constante de Cor, a LD vermelho-verde dos conjuntos de cores vermelha e verde é: (1) 1,0, ou entre 0,5 e 5,0, quando essas cores são representadas pela seleção de cores de Munsell, e (2) 1,1, ou entre 0,5 e 5,0, quando essas cores são representadas pela seleção de cores de Ishihara. Quando vista sob iluminante CIE F2 e através do Primeiro OD de Constante de Cor, a LD vermelho- verde dos conjuntos de cores vermelha e verde: (1) 0,9, ou entre 0,5 e 5,0, quando essas cores são representadas pelas cores de Munsell selecionadas, e (2) 0,8, ou entre 0,5€ 5. O, quando essas cores são representadas por cores de Ishihara selecionadas.
[0219] A visualização através do OD, a variação nas LDs vermelho-verde quando o iluminante varia entre CIE F2, D65 e F11 está dentro de 5,0 para ambos os conjuntos de cores Ishihara e de Munsell.
[0220] O Primeiro OD de Constante de Cor permite que as pessoas protanas, deutanas e normais possam distinguir melhor as cores vermelha, verde e derivadas pelo (1) aumento da Diferença de Cor RGu, e/ou (2) aumento da LD (diferença de luminosidade) entre conjuntos de cores de Munsell e/ou Ishihara vermelho e verde. O Primeiro OD de Constante de Cor é considerado constante de cor, já que as diferenças de cor entre os tonalizantes cosméticos de passagem única descritos sob uma variedade de ambientes de iluminação são mínimas. O Primeiro OD de Constante de Cor é considerado cosmeticamente aceitável já que WPSes dos tonalizantes cosméticos (incluindo sob diferentes ambientes de iluminação) são mínimos, por exemplo, menores do que 0,10 em WPS de olho nu, e/ou os tonalizantes cosméticos são de tom aceitável, tal como amarelo, azul, verde ou vermelho.
[0221] A Figura 23 ilustra um gráfico 2300) que ilustra o espectro de transmissão (2310) de um dispositivo óptico, incorporado na forma de um OD constante de cor. Este OD é denominado Segundo OD de Constante de Cor. Este OD aumenta o discernimento de cor vermelho-verde para aqueles com DVC e aqueles com visão de cor normal. Este OD também exibe constância de cor de tonalidade cosmética de passagem única e/ou de dupla passagem (incluindo tonalizante neutro ou tonalizante quase neutro) sob múltiplas fontes de iluminação, incluindo iluminação fluorescente e natural, tal como luz do dia, sem o uso de colorantes crômicos. O espectro de transmissão (2310) pode ser construído utilizando- se cinco corantes não-crômicos com absorção de pico em cerca de 425 nm (2320), 460 nm (2330), 490 nm (2340), 580 nm (2350) e 610 nm (2360). Este espectro pode ser projetado e construído para ser invariante, isto é, não crômico. Os corantes não-crômicos também foram usados para modificar os espectros de transmissão para atingir alto desempenho dos CPMs sob condições de iluminação diferentes, por exemplo, luz do dia, luz fluorescente, luz incandescente e luz de LED. Cada um dos colorantes usados neste OD tem concentrações entre 0,1 e 250 micromol por 2 mm de espessura de absorção daqueles corantes.
[0222] A Figura 23 ilustra um gráfico (2300) que mostra pelo menos quatro bandas de passagem no espectro de transmissão (2310) do OD ou pelo menos um espectro de transmissão tetracromático de 380 nm a 780 nm. As bandas de parada são centralizadas a 425 nm (2320), 460 nm (2330), 490 nm (2340), 535 nm (2370), 580 nm (2350) e 610 nm (2360). As bandas de passagem são centralizadas a 380 nm (2380), 450 nm (2381, 475 nm (2382), 510 nm (2383), 600 nm (2384) e 670 nm (2385).
[0223] O espectro (2310) tem pelo menos uma banda de passagem, duas bandas de passagem mostradas no gráfico (2300), a banda de passagem (2380), a banda de passagem (2381), com um comprimento de onda de transmitância de pico menor do que 460 nm, pelo menos uma banda de passagem, duas bandas de passagem mostradas no gráfico (2300), a banda de passagem (2382), a banda de passagem (2383), com um comprimento de onda de transmitância de pico entre 461 nm e 540 nm, pelo menos duas bandas de passagem (2384), (2385) com comprimentos de onda de transmitância de pico mais longos do que 541 nm e uma separação de pelo menos 5 nm entre todos os pares de centros das bandas de passagem adjacentes. Por exemplo, as bandas de passagem centralizadas a 450 nm (2381) e 475 nm (2382) são um par de centros de passagem adjacentes. As bandas de passagem centralizadas a 475 nm (2382) e 510 nm (2383) são também um par de centros de passagem adjacentes. A transmissão média entre 500 nm e 550 nm é maior do que a transmissão média entre 570 nm e 590 nm.
[0224] Um centro da banda de parada mais curto do que 450 nm (2320) pode ter pelo menos 30% de absorção de pico. A banda de parada de absorção máxima (2350) centralizada entre 550 nm e 610 nm tem pelo menos 30% de absorção de pico. Pelo menos uma banda de parada (2330), (2340) centralizada entre 440 nm e 510 nm tem menos de 85% de absorvência de pico. A banda de passagem (2383) com a transmissão de pico mais alta centralizada entre 480 nm e 570 nm tem uma transmissão de pico maior do que 20%. Existe pelo menos uma banda de parada (2360) centralizada em um comprimento de onda maior do que 580 nm.
[0225] Visto sob o iluminante CIE F11, a luminosidade CPM do Segundo OD Constante de Cor é 40, onde aquela com olho nu é 57. De forma equivalente, sob iluminante CIE F11, a luminosidade de OD é de 70% daquela com olho nu, ou é 70, ou está entre 50 e 100. as transmitâncias luminosas fotópicas e escotópicas do OD são de 45% e 45%, respectivamente, ou estão ambas entre 5% e 95%. Visto sob iluminante CIE F2, a luminosidade CPM do Segundo OD Constante de Cor é 53, onde aquela com olho nu é de
81. De forma equivalente, sob iluminante CIE F2, a luminosidade de OD é de 66% daquela com olho nu, ou é 66, ou está entre 50 e 100. As transmitâncias luminosas fotópicas e escotópicas do OD são 37% e 45%, respectivamente, ou estão ambas entre 5% e 95%. Visto sob iluminante CIE D65, a luminosidade CPM do Segundo OD Constante de Cor é 69, onde aquela com olho nu é 96. De forma equivalente, sob iluminante CIE D65, a luminosidade de OD é 72% daquela com olho nu, ou é 72, ou está entre 50 e 100. As transmitâncias luminosas e escotópicas do OD são de 44% e 49%, respectivamente, ou estão ambas entre 5% e 95%. A variação na luminosidades do OD está dentro de 40 quando o iluminante varia entre CIE D65, F2 e F11. A variação das transmitâncias luminosas escotópicas do OD está dentro de 40% quando o iluminante varia entre CIE D65, F2 e F11.
[0226] A Figura 24a ilustra um gráfico (2400a) que mostra os efeitos colorimétricos do Segundo OD Constante de Cor sob Iluminante F11. Seleções de gama de cores de Munsell pasteis e saturadas são usados. A partir do neutro (2420a), o WP (2410a) do OD é deslocado minimamente por 0,01, ou entre 0,001 e 0,2, as unidades de distância em (u,v) coordenadas. O tom do WP do OD (2410a) deslocado para um tonalizante amarelo-verde, amarelo, amarelo-vermelho, vermelho ou roxo, do WP de olho nu.
[0227] A Figura 24b ilustra um gráfico (2400b) que mostra os efeitos colorimétricos do Segundo OD Constante de Cor sob iluminante F2. As mesmas cores de Munsell pasteis e saturadas são usadas a partir da Figura 24a. A partir do neutro (2420b), o WP (2410b) do OD é minimamente deslocado por 0,002, ou entre 0,001 e 0,2, unidades de distância em (u,v) coordenadas em direção ao azul. Tal WPS baixo do tonalizante cosmético (2410b), do WP de olho nu (2420b), que pode ser considerado visualmente imperceptível.
[0228] A Figura 24c ilustra um gráfico (2400c) que mostra os efeitos colorimétricos do Segundo OD Constante de Cor sob iluminante D65. As mesmas cores de Munsell pasteis e saturadas são usadas a partir das Figuras 24a e 24b. A partir do neutro (2420c), o WP (2410c) do OD é deslocado minimamente em 0,006, ou entre 0,001 e 0,2, as unidades de distância em (uv) coordenadas. O tom do WP do OD (2410c) deslocado para tom substancialmente verde, amarela-verde, amarela, amarela-vermelha ou vermelha do WP (2420c) de olho nu.
[0229] A variação dos WPSes do OD está dentro de 0,07 em uv coordenadas quando o iluminante varia entre CIE D65, F2 e/ou F11. O WP de passagem única de OD (2410b), isto é, um tonalizante cosmético de dupla passagem, é mais azul com um valor v menor (ou menos menor) comparado com o valor v do WP (2420b) do olho nu quando iluminado por CIE F2 do que quando iluminado por CIE D65 (2410c), (2420c) e/ou CIE F11 (24109), (2420a). A tonalidade cosmética do OD parece ser mais azul ou menos amarela quando sob CIE F2 do que quando sob D65 e/ou F11.
[0230] Para as Figuras 24a, b e c, a linha sólida fina, a linha tracejada fina e o círculo sólido marcam a gama de cores de Munsell saturada (2440a), (2440b), (2440c), a gama de cores de Munsell pastel (2540a), (2540b), (2540c) e WP (2420a), (2420b), (2420c) para um observador de DVC vermelho-Verde a olho nu. A linha sólida espessa, a linha tracejada espessa e o círculo sólido da gama de cores de Munsell saturada (2430a), (2430b), (2430c), a gama de cores de Munsell pastel (2460a), (2460b), (2460c) e WP (2410a), (2410Db), (2410c) para um observador DVC vermelho-verde vendo com o OD.
[0231] Sob CIE F11, o Segundo OD Constante de Cor tem um Percentual de Diferença de Cor RGu de 21,7%, ou entre 10% e 90%. Ambas as cores azul saturadas e pasteis são minimamente deslocadas em direção ao amarelo. Em termos de CPM de Deslocamento de Tom (HS), todos os tons permaneceram grandemente os mesmos quando vistos com e sem o OD. Portanto, os tons são preservados. Sob CIE F2, o Segundo OD Constante de Cor tem um percentual de Diferença de Cor RGu De 56,2%, ou entre 10% e 90%. Ambas as gamas de cores pastel e saturada (2460b), (2430b) não se deslocam para o azul. Em termos de CPM de Deslocamento de Tom (HS), os tons quase completamente permaneceram os mesmos quando vistos com e sem o OD de modo que os tons são preservados. Sob CIE D65, o Segundo OD Constante de Cor tem um percentual de Diferença de Cor RG de 42,5%, ou entre 10% e 90%. Ambas as cores azul pasteis e saturadas são minimamente deslocadas em direção ao amarelo. Em termos de CPM de Deslocamento de Tom (HS), os tons quase completamente permaneceram os mesmos quando vistos com e sem o OD de modo que os tons são preservados. A variação no percentual de Diferença de Cor RGu do OD está dentro de 70% quando o iluminante varia entre CIE F2, D65 e F11.
[0232] Quando visto sob iluminante CIE D65 e através do Segundo OD Constante de Cor, a LD vermelho-verde dos conjuntos de cores vermelha e verde é: (1) 1,5, ou entre 0,5 e 5,0, quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de Munsell vermelho e verde, e (2) 1,4, ou entre 0,5 e 5,0, quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de Ishihara vermelho e verde. Quando visto sob iluminante CIE F11 e através do Segundo OD Constante de Cor, a LD vermelho-verde dos conjuntos de cores vermelha e verde é: (1) 0,9, ou entre 0,5 e 5,0, quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de Munsell, e (2) 1,1, ou entre 0,5 e 5,0, quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de Ishihara. Quando visto sob iluminante CIE F2 e através do Segundo OD Constante de Cor, a LD vermelho-verde de conjuntos de cores vermelha e verde é: (1) 1,0, ou entre 0,5 e 5,0, quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de Munsell, e (2) 0,7, ou entre 0,5 e 5. O, quando essas cores são representadas pela seleção de conjuntos de cores de Ishihara.
[0233] A visualização através do OD, a variação nas LDs vermelho-verde quando o iluminante varia entre CIE F2, D65 e F11 está dentro de 5,0 para ambos os conjuntos de cores Ishihara e de Munsell.
[0234] O Segundo OD Constante de Cor permite que pessoas protanas, deutanas e normais possam distinguir melhor as cores vermelha, verde e derivadas pelo aumento da Diferença de Cor RGu, e/ou (2) aumento da LD entre conjuntos de cores de Munsell e/ou Ishihara vermelho e verde. O Segundo OD Constante de Cor é considerado constante de cor ou próximo a constante de cor como as diferenças de cor entre os tonalizantes cosméticos de passagem única descritos (WPs) sob uma variedade de iluminação os ambientes são mínimos, por exemplo, menores do que 0,07 em WPS de olho nu, e/ou os tonalizantes cosméticos são de tonalizante aceitável, tal como amarelo, azul ou verde.
[0235] A Figura 25 ilustra um gráfico (2500) que mostra o espectro de transmissão (2510) de um dispositivo óptico, incorporado na forma de um OD constante de cor. Este OD é denominado Terceiro OD Constante de Cor. Este OD aumenta o discernimento de cor vermelho-verde para aqueles com DVC e aqueles com visão de cor normal. Este OD também exibe constância de cor de tonalidade cosmética de passagem única e/ou de dupla passagem (incluindo tonalizante neutro ou tonalizante quase neutro) sob múltiplas fontes de iluminação, incluindo iluminação fluorescente, LED, incandescente e natural, tal como luz do dia, sem o uso de colorantes crômicos. O espectro de transmissão (2510) pode ser construído utilizando-se filmes finos, tais como, por exemplo, interferência e/ou filmes finos de porta. Treze camadas alternadas de TiO, e SiO27 podem ser usadas como materiais de camada de filme fino de interferência, com coeficientes de índice de refração 2,35 e 1,48, respectivamente. Cada camada de TiO, tem uma espessura física entre 400 nm e 480 nm. Cada camada de SiO, tem uma espessura física entre 240 nm e 320 nm. Pelo menos uma banda de parada de transmissão (2520) é centralizada em aproximadamente 575 nm, ou entre 540 nm e 605 nm. A banda de parada (2520) é projetada e construída para aumentar a capacidade de separação de cor de RG do OD conforme medido pela Diferença de Cor de RGu e/ou Diferença de cor de RGrotai. Esta banda de parada também contribui para o equilíbrio de cor ou o controle de cor dos tonalizantes cosméticos de passagem única e/ou de dupla passagem do OD, e da visão de cor do receptor.
[0236] O espectro (2510) tem pelo menos uma banda de parada, ilustrada no gráfico (2500) como a banda de parada (2530), a banda de parada (2540), a banda de parada (2550), centralizada abaixo de 539 nm. O espectro (2510) tem pelo menos uma banda de parada, ilustrada como a banda de parada (2560), a banda de parada (2570), à banda de parada (2580), e está centralizado acima de 606 nm. Estas bandas de parada podem ser incluídas para maior equilíbrio de cores ou controle de cor dos tonalizantes cosméticos de passagem única e/ou de dupla passagem do OD assim como aumentar a capacidade de separação de cores do OD. Existe uma ou mais bandas de parada com comprimento de onda de pico menor do que 470 nm, tal como em cerca de 430 nm (2540) e 395 nm (2550).
[0237] Para um espectro de transmissão eficaz que é completo ou parcialmente construído por um ou mais filmes finos, uma banda de parada espectral precisa ter uma FWHM de refletância de pelo menos 8 nm, refletância de pico de pelo menos 25%, e cujo comprimento de onda de refletância de pico não está dentro de 20 nm do comprimento de onda de refletância de pico de outra região mais refletora de comprimentos de onda. Em um gráfico espectral de transmissão, a refletância e/ou a absorbância é o espaço negativo no gráfico. Além das bandas de parada acima mencionadas, uma outra banda de parada exemplar está centralizada em 745 nm (2570). A região de refletância local centralizada a 475 nm geralmente não é referida como uma banda de parada (2590).
[0238] Este espectro é projetado e construído para ser invariante, isto é, não crômico. Os materiais de filme fino, métodos de deposição e espessuras de camadas podem ser usados para modificar os espectros de transmissão dos OD para alcançar alto desempenho de CPMs sob diferentes condições de iluminação, por exemplo, luz do dia, luz fluorescente, luz incandescente e LED. Métodos de deposição de filme fino são bem conhecidos e podem incluir deposição física (PD) e/ou deposição química (CD). Dentro de CD, existem numerosas técnicas tais como chapeamento, deposição de vapor, deposição de solução e revestimento. Dentro de PD, numerosas técnicas incluem evaporação térmica, epitaxia de feixe molecular, borrifamento e muitos outros. O filme fino completo depositado (incluindo as camadas de composição) pode ser pós-processado, tal como laminado entre duas ou mais camadas de substrato ou revestidos por materiais adicionais para melhorar outras propriedades desejáveis de um OD (dureza, hidrofóbica, anti-laca, etc.) ou encerrados por um ou mais materiais.
[0239] Visto sob o iluminante CIE F11, a luminosidade CPM do Terceiro OD Constante de Cor é 49, onde aquela com olho nu é 57. De forma equivalente, sob iluminante CIE F11, a luminosidade de OD é de 86% daquela com olho nu, ou é 86, ou está entre 50 e 100. As transmitâncias luminosas fotópicas e escotópicas do OD são 69% e 63%, respectivamente, ou estão ambas entre 5% e 95%. Vista sob iluminante CIE F2, a luminosidade CPM do Terceiro OD Constante de Cor é 60,7, onde aquela com olho nu é de 81. De forma equivalente, sob iluminante CIE F2, a luminosidade de OD é de 75% daquela com olho nu, ou é 75, ou está entre 50 e 100. As transmitâncias luminosas fotópicas e escotópicas do OD são 49% e 62%, respectivamente, ou estão ambas entre 5% e 95%. Visto sob iluminante CIE D65, a luminosidade CPM do Terceiro OD Constante de Cor é 78, onde aquela com olho nu é 96. De forma equivalente, sob iluminante CIE D65, a luminosidade de OD é De 81% daquela com olho nu, ou é 81, ou está entre 50 e 100. As transmitâncias luminosas fotópicas e escotópicas do OD são de 59% e 64%, respectivamente, ou estão ambas entre 5% e 95%. A variação na durezas do OD está dentro de 40 quando o iluminante varia entre CIE D65, F2 e F11. A variação nas transmitâncias luminosas do OD está dentro de 50% quando o iluminante varia entre CIE D65, F2 e F11. A variação das transmitâncias luminosas escotópicas do OD está dentro de 50% quando o iluminante varia entre CIE D65, F2 e F11.
[0240] A Figura 26a ilustra um gráfico (2600a) que mostra os efeitos colorimétricos do Terceiro OD Constante de Cor sob iluminante F11. Seleções de gama de cores de Munsell pastel e saturada são usadas. A partir do neutro (2620a), o WP (2610a) do OD é deslocado, minimamente, por 0,003, ou entre 0,001 e 0,2, as unidades de distância em (u,v) coordenadas. A partir do neutro (2620a), o tonalizante do WP do OD (2610a) muda em direção a um tonalizante substancialmente amarelo-verde, amarelo-verde, amarelo- vermelho, vermelho ou roxo verde.
[0241] A Figura 26b ilustra um gráfico (2600b) que mostra os efeitos colorimétricos do Terceiro OD Constante de Cor sob iluminante F2. As gamas passagens de cores de Munsell pasteis e saturadas são usadas a partir da Figura 26a. A partir do neutro (2620b), o WP (2610b) do OD é deslocado em 0,02, ou entre 0,001 e 0,2, unidades de distância em (u,v) coordenadas. A partir do neutro (2620b), o tom do WP do OD (2610b) é deslocado para um tom substancialmente verde, ciano, azul ou roxo.
[0242] A Figura 26c ilustra um gráfico (2600c) que mostra os efeitos colorimétricos do Terceiro OD Constante de Cor sob iluminante D65. As mesmas gamas de cores de Munsell pasteis e saturadas são usadas a partir das Figuras 26a e 26b. A partir do neutro (2620c), o WP (2610c) do OD é deslocado por 0,014 ou entre 0,001 e 0,2, unidades de distância em (uv) coordenadas. A partir do neutro (2620c), o tom do WP do OD (2610c) é deslocado para um tom substancialmente verde, ciano, azul ou roxo.
[0243] O WP de passagem única de WP (2610a), isto é, o tonalizante cosmético de passagem única, é um valor v (ou menos azul) com um valor v maior (ou menos azul) comparado com o valor v do WP (2620a) de olho nu, quando iluminado por CIE F11 do que quando iluminado por CIE D65 (2610c, 2620c) e/ou CIE F2 (2610b, 2620b). A tonalidade cosmética do OD parece ser mais amarela ou menos azul quando sob CIE F11 do que quando sob D65 e/ou F2.
[0244] Valor maior tem o significado equivalente de valor menos menor, e vice-versa.
[0245] O WP do olho nu sob qualquer iluminante ou combinação de iluminantes é considerado neutro devido à adaptação cromática na visão de cor humana. As mudanças de cor de WP (isto é, mudanças de WP), incluindo as mudanças de croma, tom e/ou luminosidade, são por deslocamento padrão a partir de um neutro adaptado cromaticamente, a menos que outra linha de base seja especificada.
[0246] Para as Figuras 26a, b e c, a linha sólida fina, a linha tracejada fina e o círculo sólido marcam a gama de cores de Munsell saturada (2640a), (2640b), (2640c), a gama de cores de Munsell pastel (2650a), (2650b), (2650c) e WP (2620a), (2620b), (2620c) para um observador de DVC vermelho-verde escuro ou observador normal, respectivamente. A linha sólida espessa, a linha tracejada espessa e o círculo sólido da gama de cores de Munsell saturada (2630a), (2630b), (2630c), da gama de cores de Munsell pastel (2660a), (2660b), (2660c) e WP (2610a), (2610b), (2610c) para um observador de DVC vermelho-verde ou observador normal olhando com o OD, respectivamente.
[0247] Sob a CIE F11, o Terceiro OD Constante de Cor tem um percentual de Diferença de Cor RGu de 18,7%, ou entre 10% e 90%. Ambas as cores azul saturadas são quase imperceptivelmente deslocadas em direção ao amarelo. Em termos de CPM de Deslocamento de Tom (HS), os tons de gama permaneceram os mesmos quando vistos com e sem o OD, de modo que os tons são preservados. Sob CIE F2, o Terceiro OD Constante de Cor tem um percentual de Diferença de Cor RGu de 56,7%, ou entre 10% e 90%. Ambas as gama de cor pastel e saturada se deslocaram em direção ao azul. Em termos de CPM de Deslocamento de Tom (HS), os tons substancialmente permaneceram os mesmos quando vistos com e sem o OD, e os tons amarelo-verde, amarelo e laranja são mantidos. Os tons são grandemente preservadas. Sob CIE D65, o Terceiro OD Constante De cor tem um percentual de Diferença de Cor RGu de 36,3%, ou entre 10% e 90%. Ambas as gamas de cores pastel e saturada se deslocaram em direção ao azul. Em termos de CPM de Deslocamento de Tom (HS), os tons substancialmente permaneceram os mesmos quando vistos com e sem o OD, e os tons amarelo-verde, amarelo e laranja são mantidos. Os tons são preservados quando da visualização com e sem OD.
[0248] A variação no percentual de Diferença de Cor RGu do OD está dentro de 70% quando o iluminante varia entre CIE F2, D65 e F11. Quando vista sob iluminante CIE F11 e através do Terceiro OD Constante de Cor, a LD vermelho-verde dos conjuntos de cores vermelha e verde é: (1) 0,7 ou entre 0,1 e 5,0 quando essas cores são representadas pela seleção de cores de Munsell, e (2) 1,1 ou entre 0,1 e 5,0 quando essas cores são representadas pela seleção de cores de Ishihara. Quando vista sob iluminante CIE D65 e através da terceira Constante De cor OD, a LD vermelho-verde dos conjuntos de cores vermelha e verde é: (1) -1,0 ou entre 0,1 e 5,0 quando essas cores são representadas pela seleção de cores de Munsell, e (2) -0,7 ou entre 0,1 e 5,0 quando essas cores são representadas pela seleção de cores de Ishihara. As cores verdes são mais altas em luminosidade do que as cores vermelhas para a seleção de cores de Munsell e de Ishihara. Quando vista sob iluminante CIE F2 e através do Terceira OD Constante de Cor, a LD vermelho-verde dos conjuntos de cores vermelha e verde é: (1) 0,9 ou entre 0,1 e 5,0 quando essas cores são representadas pela seleção de cores de Munsell, e (2) 1,0 ou entre 0,1 e 5,0 quando essas cores são representadas pela seleção de cores de Ishihara. As cores vermelhas são mais altas em brilho do que as cores verdes para a seleção de cores de Munsell e de Ishihara.
[0249] O Terceiro OD Constante de Cor permite que as pessoas protanas, deutanas e normais possam distinguir melhor as cores vermelha, verde e derivadas pelo (1) aumento da Diferença de Cor RGu, e/ou (2) alteração das LDs entre aquelas cores. O Terceiro OD Constante de Cor é considerado cosmeticamente aceitável, já que os tonalizantes são azuis e amarelos ou tons similares. O Terceiro OD Constante de Cor é considerado constante de cor quando visto sob luz do dia e pelo menos algumas fontes de luz fluorescente, tal como CIE F2 (mostrado nas Figuras 26b, 26c). O Terceiro OD Constante de Cor é considerado cosmeticamente neutro ou tem um WP neutro (incluindo quase neutro) quando visto sob pelo menos algumas fontes de luz fluorescentes, tal como CIE F11 (mostrado na Figura 26a). Sob condições de iluminante F2, F11 e D65, o OD menos do que 0,1 em olho nu, e/ou os tonalizantes cosméticos são de tom aceitável, tal como amarelo, azul, verde ou qualquer combinação possível destes tons.
[0250] Qualquer dispositivo óptico com seu espectro de transmissão projetado e construído de acordo com as descrições deste relatório descritivo que alcança o desempenho aumentado sobre a Diferença de Claridade e/ou a Diferença de Cor de RG com os iluminantes padrão CIE aprimora o desempenho do usuário no Teste D-15 de Farnsworth- Munsell e/ou no Teste de Placa Pseudo-Isocromática de Ishihara.
[0251] A Figura 27 ilustra um gráfico (2700) e a Figura 28 ilustra um gráfico (2800) que mostra coletivamente o espectro de transmissão (2710), gama de cores e WP (2810) para um OD (e informações relacionadas) que corrige ou corrige parcialmente ou aprimora o YCV (visão de cor amarela) para aquele mais próximo da visão de cor normal. Este OD é chamado de Primeiro OD de Correção de YCV. Na Figura 28, as gamas menores são gamas de cores de Munsell pasteis (2820), (2830), (2840) e as gamas maiores são gamas de cores Munsell saturadas (2850), (2860), (2870). Linhas tracejadas representam gamas de YCV (2840), (2870) não corrigidas, linhas pontilhadas representam de gamas de YCV aprimoradas vistas com OD (2820), (2860), linhas sólidas representam gamas de visão de cor normal (2830), (2850), o quadrado marca WP (2880) de YCV não corrigida, o diamante marca WP (2891) de YCV de OD-aprimorado, o círculo marca WP (2890) de visão de cor normal, o triângulo marca uma única passagem WP (2810) ou uma tonalidade cosmética do OD. As gamas de cores pasteis (2840) e (2870) mostram que a Diferença de Cor RGu de YCV não corrigido é muito menor do que aquela da visão de cor normal (2830), (2850). À medida que este CPM mede a capacidade de distinguir o conjunto de cor de Munsell azul do conjunto de cor de Munsell amarelo, valores mais altos dessa CPM mostram melhoria em discernimento de cor azul-amarelo (incluindo cores similares) quando visto através de um OD que tem a transmissão, espectro de absorção e/ou refletância descritos no presente. Uma CPM derivada, por Percentual de Diferença de Cor RGu, mede este aprimoramento de YCV como uma porcentagem.
[0252] WP (2810) e WPS do OD corretivo de YCV são CPMs importantes para medir a tonalidade cosmética do dispositivo. Se o WPS (deslocamento de ponto branco) for muito grande, então o OD terá um tonalizante perceptível, talvez até o ponto de ser inaceitável pelo observador. WP (2891) e WPS do YCV aprimorado ou corrigido comparado ao WP (2880), WPS do YCV não aprimorado são também CPMs críticos para medir o aperfeiçoamento em YCV devido ao uso de OD.
[0253] A Figura 27 ilustra um gráfico (2700) com uma linha tracejada que mostra um espectro de transmissão exemplar (2710) do OD Corretivo de YCV. A linha pontilhada mostra um espectro de transmissão típico (2720) de uma lente cristalina humana amarela (HCL) ou uma IOL artificial amarela. A linha sólida mostra o espectro de transmissão efetivo (2730) de um sistema óptico compreendido de HCL amarela ou IOL e o OD Corretivo. Este sistema óptico modifica a transmissão de luz incidente tal que a luz transmitida quando detectada por células de cone no olho e interpretada pelo cérebro não forma YCV ou tem um YCV reduzido. O espectro de transmissão (2710) do OD é projetado e construído utilizando-se 5 corantes cujas absorções de pico estão em 425 nm (2740), 575 nm (2750), 590 nm (2760), 640 nm (2770) e 665 nm (2780). Cada um dos corantes usados neste OD tem concentrações entre 0,1 e 350 micromol por 2 mm de espessura de absorção do OD contendo aqueles corantes.
[0254] O espectro de transmissão do OD de Compensação de YCV (2710) tem pelo menos uma banda de parada (2750) cujo comprimento de onda de absorção ou reflexão de pico está entre 540 nm e 610 nm, e pelo menos uma banda de passagem (2790) cujo comprimento de onda de transmissão de pico está entre 440 nm e 520 nm. A transmissão média entre 380 nm e 440 nm é menor do que 30%.
[0255] Os colorantes usados nos ODs têm geralmente concentrações entre 0,1 e 500 micromol por 2 mm de espessura de absorção do OD contendo aqueles corantes. Em variações, particularmente variações com revestimentos onde uma ou mais camadas de colorantes são depositadas sobre a superfície, incluindo difundida na superfície, do OD, as concentrações destes colorantes podem variar entre 10 micromol e 50.000 micromol. Os corantes podem ser compostos em uma resina do tipo policarbonato e então extrudados e moldados em ODs com uma espessura de 2,0 mm e diâmetro de 100 mm. Os corantes podem ser revestidos sobre uma resina do tipo policarbonato através de técnicas de imersão, pulverização ou de revestimento por centrifugação. A espessura do revestimento contendo os corantes é menor do que 150 um. Esta espessura pode ser uma espessura média através da superfície do OD.
[0256] No iluminante CIE D65, o Percentual Diferença de Cor RGu do primeiro OD de Correção YCV é de 33,2%, ou está entre 10% e 90%. A luminosidade do OD é 78 ou 78% de luminosidade de olho nu (OD pode ser usado para aplicações oftálmicas), ou é 78, ou está entre 50 e 100. As transmitâncias luminosas fotópicas e escotópicas do OD são de 53% e 69%, respectivamente, ou estão ambas entre 10% e 90%. O tom de WP (2810) do OD é azul, ciano, verde ou roxo. WPS é 0,005, o qual é um OD de cor quase imperceptível em um tonalizante de passagem única. WPS está entre 0,001 e 0,05.
[0257] No iluminante D65, os tons de WP da YCV não corrigida (2880) e YCV aprimorada (2891) quando do uso do Primeiro OD de Correção YCV são ambos amarelos. WPS da YCV não corrigida é 0,055, e aquela da YCV aperfeiçoada é 0,041. O WPS de YCV tem uma diminuição de 0,014, ou uma diminuição entre 0,001 e 0,2.
[0258] No iluminante CIE F2, o Percentual de Diferença de Cor RGu do Primeiro OD de Correção YCV é de 49,2%, ou está entre 10% e 90%. A luminosidade do OD é 72% da luminosidade da visão de cor com apenas olho nu, ou é 72, ou está entre 50 e 100. As transmitâncias luminosas fotópicas e escotópicas do OD são de 45% e 60%, respectivamente, ou estão ambas entre 10% e 90%. O tonalizante WP do OD é vermelho, amarelo-vermelho, amarelo, púrpura ou azul. WPS é 0,004, o qual é um OD de cor quase imperceptível em um tonalizante de passagem única. Tal WPS está entre 0,001 e 0,05.
[0259] No iluminante F2, o tonalizante WP tanto do YCV não corrigido quanto do YCV aperfeiçoado quando se utiliza o primeiro OD de Correção de YCV é amarelo. O WPS do YCV não corrigido é 0,038, e o YCV aperfeiçoado é 0,031. O WPS do YCV que passa através do OD tem uma diminuição de 0,007 da YCV não corrigida, ou uma diminuição entre 0,001 e 0,2.
[0260] A Figura 29 ilustra um gráfico (2900) e a Figura 30 ilustra um gráfico (3000) que mostram o espectro de transmissão (2910) e WP (3030) para um OD (e informações relacionadas) que corrige ou aprimora a YCV para aquela mais perto da visão de cor normal. Este OD é chamado de Segundo OD de Correção de YCV. Na Figura 30, a gama de cores menor é a gama de cores de Munsell pastel (3050) e a gama maior é a gama de cores de Munsell saturadas (3040). Linhas sólidas representam a visão de cor normal (3040), 3050). O quadrado marca o WP (3060) da YCV não corrigida, o diamante marca o WP (3010) da YCV aprimorado vendo através do OD, o círculo marca o WP (3020) da visão de cor normal e o triângulo marca a passagem única WP (3030) do OD.
[0261] A Figura 29 ilustra um gráfico (2900) que mostra uma linha tracejada de um exemplo de um espectro de transmissão (2910) do OD Corretivo de YCV. A linha pontilhada mostra um espectro de transmissão típico (2920) de uma HCL amarelada ou uma IOL artificial amarela. A linha sólida mostra o espectro de transmissão efetivo (2930) de um sistema óptico compreendido por uma HCL ou IOL amarela e o OD corretivo. Este sistema óptico modifica a transmissão de luz incidente. O espectro de transmissão (2910) do OD é projetado e construído utilizando-se 6 corantes cujas absorções de pico são centralizadas a aproximadamente 430 nm (2940), 560 nm (2950), 575 nm (2960), 590 nm (2970), 610 nm (2980) e 665 nm (2990).
[0262] O espectro de transmissão do OD de Compensação de YCV (2910) é projetado para ter pelo menos uma banda de parada, duas bandas de parada são mostradas, a banda de parada (2950), a banda de parada (2970), com um comprimento de onda de absorção ou reflexão de pico entre 540 nm e 620 nm, e pelo menos uma banda de passagem (2991) com um comprimento de onda de transmissão de pico entre 440 nm e 520 nm. À transmissão média entre 380 nm e 440 nm é menor do que 30%. A FWHM da banda de parada descrita está entre 10 nm e 150 nm. A FWHM da banda de passagem descrita é de aproximadamente 120 nm.
[0263] No iluminante CIE D65, o Percentual Diferença de Cor RG, do Segundo OD de Correção de YCV é de 90,8%, ou está entre 10% e 110%. A luminosidade do OD é de 54 ou 54% de luminosidade de olho nu, ou está entre 30 e 90. As transmitâncias luminosas fotópicas e escotópicas do OD são de 23% e 38%, respectivamente, ou estão ambas entre 10% e 90%. A tonalidade do WP (passagem única, (3030)) do OD é azul, ciano, verde ou roxa. O WPS é 0,006, o qual é um OD colorido de pastel quase imperceptível em um tonalizante de passagem única. O WPS está entre 0,001 e 0,02.
[0264] No iluminante D65, os tons do WP da YCV não corrigida (3060) e YCV aprimorada (3010) quando do uso do Segundo OD de Correção de YCV são ambos amarelos, laranja (isto é, amarelo-vermelho), amarelo-verde ou verde. O WPS da YCV não corrigida é 0,055, e aquele da YCV aprimorada é 0,034. O WPS da YCV que passa através do OD tem uma diminuição de 0,021 de YCV não corrigida, ou uma diminuição entre 0,001 e 0,2.
[0265] A construção de ODs para aprimorar ou corrigir YCV segue as mesmas permutações de técnicas como aquelas para a DVC vermelho-verde, que estão todas sob a categoria de (1) infusão de corantes, tais como corantes e pigmentos, no substrato do OD ou revestimento sobre uma ou mais superfícies do OD, incluindo superfícies de uma ou mais camadas do OD, (2) deposição de filmes finos, tais como a interferência e filmes de ar, sobre uma ou mais superfícies do OD, incluindo superfícies de uma ou mais camadas do OD, e (3) qualquer combinação das técnicas acima mencionadas de aplicação de um ou mais corantes e de um ou mais filmes finos. O objetivo do uso de corantes e/ou filmes finos em construção é produzir um espectro de transmissão a partir do OD ou um espectro efetivo de um sistema de ODs coletados, que produz os espectros de transmissão desejados, valores dos CPMs, compreendidos por de Diferença de Cor de BYu1, Percentual de Diferença de Cor de BYu, Claridade, Tonalidade Cosmética (tom de WP, WPS, WP) do OD e/ou do visualizador com YCV vendo através do OD, sob diferentes condições de visualização, incluindo iluminações diferentes.
[0266] Qualquer dispositivo óptico com seu espectro de transmissão projetado e construído de acordo com as descrições neste relatório descritivo que aumenta o Percentual Diferença de Cor de BYu e/ou diminui o WPS de YCV aprimora a YCV do usuário. Um teste para YCV é o Teste de Tom de Munsell 100.
[0267] Para qualquer OD, revestimentos de superfície e etapas de processamento adicionais durante a fabricação e pós-fabricação podem conferir cor adicional ao OD ou alterar o espectro de transmissão eficaz do OD através de inibições adicionais do espectro visível e/ou diminuir as inibições espectrais de corantes e/ou filmes finos. Por exemplo, em óculos de sol, a alteração espectral pode incluir o espectro de transmissão de um revestimento reflexivo, isto é, revestimento de “espelho” ou “flash”, frequentemente usado para reflexão cosmética a partir do OD ou tonalizante sobre o OD. Por exemplo, em lentes oftálmicas, tais alternações espectrais podem ser devido a revestimentos anti-reflexivos (AR) ou a cor nativa da resina do OD. Uma vez que um espectro de transmissão alvo efetivo do OD é determinado, as alterações espectrais acima mencionadas são então descontadas a partir do espectro alvo efetivo do OD pela divisão desse espectro alvo pelas alterações espectrais em cada comprimento de onda de 1 nm de 380 nm a 780 nm. O espectro de transmissão resultante é então construído por um ou mais corantes e/ou um ou mais filmes finos, sobre ou em um ou mais substratos para o OD.
[0268] A Figura 31 inclui um gráfico 3100) que ilustra o Efeito de Hunt, onde o aumento da luminosidade ou brilho das cores aumenta a croma de cor ou colorido (3110), (3120), (3130) e vice-versa. O Efeito de Hunt é um fenômeno de aparência de cor onde o contraste de cromático ou colorido de uma cor aumenta à medida que a sua luminância ou brilho aumenta ou o contraste de cor diminui à medida que a sua luminância ou brilho diminui.
Em muitas aplicações ópticas, tais como displays eletrônicos, a luminosidade ou o brilho da tela é elevada ou aumentada a partir de um nível inferior, o que aumenta a croma (saturação) de cores. Tal croma aumenta a ajuda no discernimento de cores. Entretanto, o aumento da luminosidade ou brilho da fonte de estímulo de cor pode criar desconforto ao olho, fadiga ocular e potencialmente outros problemas médicos e/ou visuais.
[0269] Para superar os problemas de luminosidade ou brilho, os dispositivos ópticos aumentam o Percentual de Diferença de Cor RGu, a Diferença de Cor RGu, o Percentual de Diferença de Cor BYu e/ou a Diferença de Cor BYu de conjuntos de cores vermelha, verde, azul, amarelo e derivadas, sem a necessidade de aumentar a luminosidade ou o brilho da fonte de estímulo de cor. Além do mais, ao utilizar tais dispositivos ópticos, a luminosidade ou o brilho da fonte de estímulo de cor pode permanecer igual ou diminuída até um nível tal que qualquer decréscimo correspondente na saturação de cor devido ao Efeito do Hunt é neutralizado ou reduzido pelos ditos dispositivos ópticos. Especificamente, um dispositivo óptico com a capacidade de aumentar o Percentual de Diferença de Cor de RGu e/ou o Percentual de Diferença de Cor BYu por 1% pode neutralizar uma diminuição na croma daquelas cores a partir de uma diminuição de 1% na luminosidade daqueles estímulos de cor.
[0270] Para o observador, uma diminuição na luminosidade do estímulo de cor é equivalente à mesma quantidade de decréscimo na luminosidade do dispositivo óptico, que é medido a partir de uma linha de base com um iluminante visualizado com olho nu. A visão de olho nu ou não assistida é colorimetricamente e fotometricamente equivalente à visualização através de um dispositivo óptico com uma transmitância de 100% entre 380 nm e 780 nm.
[0271] Por exemplo, o Segundo OD Tonalizado em Rosa tem um percentual de Diferença de Cor RGu de 77,4%. Este OD tem capacidade de neutralizar a diminuição no croma de cores vermelha e verde (e cores derivadas) de até 77,4% de decréscimo na luminosidade daquelas cores. Tal diminuição na luminosidade daquelas cores pode ser devido a (1) até um decréscimo de 77,4% na luminosidade da fonte de estímulos de cor, (2) até um 77,4% de diminuição na luminosidade do Segundo OD Tonalizado em Rosa, ou (3) uma combinação destes dois casos. Sob iluminante CIE D65, cuja leveza de fonte é 96, uma diminuição de até 77,4% na luminosidade do dispositivo óptico faz a luminosidade do dispositivo óptico ser de 22 ou mais sob D65, a fim de neutralizar o Efeito de Hunt. Similarmente, sob iluminante CIE F2, cuja luminosidade auto-fonte é 81, uma diminuição de até 77,4% na luminosidade do dispositivo óptico faz a luminosidade do dispositivo óptico ser de 18 ou mais sob F2, a fim de neutralizar o Efeito de Hunt. Similarmente, sob iluminante CIE F11, cuja luminosidade auto-fonte é 57, uma diminuição de até 77,4% na luminosidade do dispositivo óptico faz a luminosidade do dispositivo óptico ser de 13 ou mais sob F11, a fim de neutralizar o Efeito de Hunt.
[0272] Em outro exemplo, o brilho ou luminosidade dos estímulos de cor são aumentados, o que inicia o Efeito de Hunt. Entretanto, o aumento não é tão grande devido ao uso de dispositivos ópticos neste relatório descritivo, onde os dispositivos ópticos aumentam o croma e o discernimento de cor sem aumentar a luminosidade ou brilho do estímulo.
[0273] Um dispositivo óptico pode incluir lentes, óculos de sol e oftálmico, vidro, lentes de contato, filtros ópticos, displays eletrônicos, para-brisas, lentes intraoculares (IOL), lentes cristalinas humanas (HCL), janelas e plásticos. O dispositivo óptico pode ter qualquer potência óptica, curvatura e/ou outras características adequadas, compreendidas de formas geométricas, índices refrativos e espessuras.
[0274] A tonalidade cosmética do dispositivo óptico de melhora de cor ou de correção de cor percebido pelo usuário ou receptor pode ser diferente daquela percebida por um visualizador externo. A Figura 32a ilustra uma representação (3200a) e a Figura 32b ilustra uma representação (3200b) que mostra a descrição (3200b) mostrando que a tonalidade cosmética do OD como percebido pelo usuário ou receptor de OD é devido à fonte de luz de entrada ou externa (3260a), (3260b) sendo filtrada uma vez (3210a), (3210b) pelo OD. O OD (3220a), (3220b) está atuando como um filtro de passagem única (3210a), (3210b) para o usuário (3230a), (3230b) do OD. A luz que chega também pode ser minimamente ou parcialmente refletida pelo OD antes de atingir o usuário ou receptor.
[0275] A tonalidade cosmética do OD como percebido por um visualizador externo (3240a), (3240b) é devido a um trajeto de luz refletivo que é filtrado duas vezes (3250a), (3250b) pelo OD (3220a), (3220b). Mais geralmente, a trajetória de luz refletiva descreve o processo de luz externa sendo filtrada uma vez (3270a), (3270b) pelo OD à medida que ela percorre através do OD, contata uma superfície de batente (3290a), (3290b), por exemplo, a pele do usuário no caso de um OD externamente desgastado (3220a), íris ou esclera dos olhos do usuário no caso de uma lente de contato (3220b), é refletida ou parcialmente refletida de volta através do OD e sendo filtrada por um segundo tempo (3280a), (3280b) pelo OD, até que os raios de luz alcancem o visualizador externo (3240a), (3240b). O OD está atuando como um filtro de dupla passagem (3250a), (3250b) para um visualizador externo.
[0276] No controle da tonalidade vista pelo visualizador externo, são envolvidas complexidades adicionais. Estes incluem: a luz que faz contato com o OD pode ser minimamente, parcialmente ou completamente refletida pelo OD, causando um efeito de brilho ou ofuscamento do espelho, conforme visto pelo observador externo, (2) as propriedades absortivas de luz da superfície do batente podem contribuir para a tonalidade cosmética percebida do OD pelo visualizador externo, (3) outra luz externa pode passar através do OD e alcançar o visualizador externo , tal como luz de atrás do usuário do OD, e (4) a superfície de batente pode absorver seletivamente certos comprimentos de onda do espectro de luz visível e refletir parcialmente outros comprimentos de onda. Além disso, esta luz refletida é uma vez mais filtrada pelo OD, que pode ser um intensificador de cor, antes de atingir o visualizador externo. Este processo de filtragem dupla pelo OD, juntamente com as complexidades descritas, pode ser incluído no projeto da tonalidade cosmética de dupla passagem global do OD, conforme percebido por um observador externo.
[0277] A filtragem de luz de passagem única e de dupla passagem fornece tonalizantes cosméticos em um OD (3220a), (3220b) como percebido pelo usuário de OD e visualizador externo. Estes dois tipos de tonalizantes geralmente têm cores diferentes, e às vezes podem ser a mesma cor ou substancialmente as mesmas cores. Os tonalizantes cosméticos de passagem única e/ou de dupla passagem do OD incluem verde, âmbar, cinza neutro, azul ou qualquer outra cor. Tonalizantes verdes incluem G-15 e tonalizantes âmbar ou marrom incluem B-15. Os tonalizantes cosméticos também incluem a manipulação de tonalizantes para certas lentes, tais como lentes de contato.
[0278] O modelo de aparência de cor CIE LAB CIE (CAM) é usado para avaliar os pontos brancos (WPs) ou tonalizantes cosméticos do OD como percebido pelo usuário OD (incluindo receptor ou visualizador interno) ou visualizador externo. A tonalidade cosmética do OD como percebido pelo usuário é avaliada usando o espectro de transmissão (7) do OD como um filtro de passagem única (filtragem uma vez) da luz do iluminante, antes de atingir o usuário. A tonalidade cosmética do OD como percebido pelo visualizador externo é avaliada usando o quadrado do espectro de transmissão do OD como um filtro de dupla passagem (filtrando duas vezes) de luz do iluminante, antes de atingir o visualizador externo. Tal elevação do espectro de transmissão do OD é 77 por comprimento de onda para efeitos de dupla passagem. A Equação 20 pode ser usada para avaliar estas duas tonalidades cosméticas em valores de triestímulo, que são usados em CIE Luv, CIE Lab e/ou muitos outros sistemas de cores. fé Tonatiz. = E32380 ml! luminante(A)T (2) S(4)] Valores de Triestímuloop, ronatiz. passagem única = $ XspTonaliz. = Liz300 am[Iluminante(A)T(4)X(2)] | Zsp ronatiz. = X3238o nml!luminante(4)T (1)2(2)] fu, = X1E388 Rm luminante )T?º()3()] Valores de Triestímuloop, ronatizaupla passagem = % XprTonaliz. = ZA=38o Am[Iluminante(A)T?(4A)X(4)] Zpp Tonaliz. = EAEISO Tm Nluminante(A)Tº (4) Z2(2)] Equação 20
[0279] Um iluminante ou fonte de luz é simulado com luz fluorescente CIE D65, Luz fluorescente de banda larga F2 ou F11 fluorescente de três bandas. O iluminante pode ser uma única fonte ou uma fonte combinada a partir de múltiplas fontes diferentes, tal como no espaço de escritório iluminado por luz do dia e luz fluorescente.
[0280] Os tonalizantes cosméticos de passagem única e/ou de dupla passagem de OD podem ser restritos a estarem dentro de uma certa faixa para WPs para um conjunto de iluminantes variados, tal como conjunto 4D65, F2, F113, simulando diferentes ambientes de iluminação. Tal restrição pode ser para um único iluminante, múltiplos iluminantes individualmente, múltiplos iluminantes de uma maneira combinada e/ou iluminantes múltiplos simultaneamente, como é no caso de avaliações de constância de cor de tonalizantes cosméticos de passagem única e/ou de dupla passagem de OD em ambientes de iluminação múltipla. O conjunto de iluminantes CIE, £D65, F2, F11), é um exemplo dos muitos iluminantes usados na presente invenção, que incluíam luz do dia, nublado, lâmpadas fluorescentes, lâmpadas incandescentes e Luzes LED.
[0281] A Figura 33 ilustra um gráfico (3300) que mostra o espectro de transmissão de um dispositivo óptico para ilustrar as descrições de tonalizantes cosméticos de passagem única e de dupla passagem ou denominados tonalizantes cosméticos coletivamente. A linha sólida mostra o espectro de transmissão de filtro de passagem única (3310) (7) do dispositivo óptico, e a linha tracejada mostra o espectro de transmissão de filtro de dupla passagem (3320) (72) do dispositivo óptico. Este OD pode ser projetado e fabricado para melhorar o discernimento de cor vermelho-verde para aqueles com deficiência visual colorida (DVC) e aqueles com visão de cor normal. Este OD foi construído usando quatro corantes absorventes de espectro estreito, com absorção de pico em cerca de 460 nm (3330), (3331), 500 nm (3340), (3341), 575 nm (3350), (3351) e 595 nm (3360), (3361). Para 7 e/ou 7, existem pelo menos duas bandas de parada (3330), (3331), (3340), (3341) com comprimentos de onda de transmitância de pico entre 420 nm e 530 nm, e pelo menos uma banda de parada (3350), (3360), (3361) com um comprimento de onda de transmitância de pico entre 550 nm e 610 nm. Existe pelo menos uma diferença de 5 nm entre os comprimentos de onda de transmitância de pico de quaisquer duas bandas de parada. Por exemplo, para cada espectro, o gráfico (3300) ilustra uma banda de parada substancialmente centralizada em 460 nm (3330), (3331), 500 nm (3340), (3341), 575 nm (3350), (3351) e 595 nm (3360), (3361), com pelo menos uma diferença de cerca de 20 nm entre quaisquer dois comprimentos de onda de transmitância de pico.
[0282] O substrato deste dispositivo óptico é policarbonato e pode ser formado a partir de qualquer plástico, vidro ou outro material opticamente adequado. Os quatro corantes são combinados, extrudados e moldados em um molde de lente de aproximadamente 75 mm de diâmetro e 2 mm de espessura. O molde de lente pode ter borda, corte e/ou superfície revestida para produzir uma lente para óculos. As concentrações destes corantes podem variar entre 10 micromol e 200 micromol. O substrato deste dispositivo óptico pode ser acrílico ou hidrogel ou hidrogel de silicone para lentes de contato ou qualquer outro material opticamente adequado. Em geral, os corantes são infundidos em ou sobre a lente de contato por meio de mistura física e/ou ligação química, tal como utilizando corantes polimerizáveis ou copolimerizáveis. As concentrações destes corantes podem variar entre 10 micromol e 1000 micromol. O OD também pode ser um material opticamente e medicamente adequado, que forma um filme temporário ou permanente sobre a córnea, tal como um colírio. Corantes são infundidos em ou sobre o filme corneano via mistura física e/ou ligação química. As concentrações destes corantes podem variar entre 10 micromol e 5000 micromol.
[0283] O espectro de transmissão (7) do OD pode ser construído utilizando-se revestimentos de filme fino de interferência para filtrar os comprimentos de onda desejados por meio de reflexão de comprimentos de onda de luz incidente selecionados. O espectro de transmissão resultante pode ser configurado para casar estritamente com um espectro alvo, tal como aquele na Figura 33. Tais revestimentos de filme fino de interferência podem ser construídos utilizando-se uma combinação de materiais de alto e baixo índice de refração, tais como TiO, e SiO,.
[0284] O espectro de transmissão (7) do OD também pode ser construído utilizando-se uma combinação de colorantes absorventes (incluindo corantes) e revestimentos de filme fino, já que seus efeitos na filtragem seletiva de comprimentos de onda de transmissão são aditivos. O espectro de transmissão do OD é construído utilizando: pelo menos um colorante, e/ou (2) pelo menos um revestimento de filme fino.
[0285] A Figura 34 inclui a Figura 34a, a Figura 34b e a Figura 34c. Coletivamente, cada uma das figuras ilustra um gráfico (3400a), (3400b), (3400c) mostrando os efeitos colorimétricos do OD com o espectro de transmissão da Figura 33, com D65, F2 e F11 como iluminantes, no espaço de cor CIE LAB. A linha sólida fina, a linha tracejada fina e o círculo sólido representam a gama de cores de Munsell saturada (3420a), (3420b), (3420c), a gama de cores Munsell pastel (3460a), (3460b), (3460c) e WP (3440a), (3440b), (3440c) para um observador de visão de cor (DVC) vermelha-verde a olho nu ou observador de visão normal. A linha sólida espessa e a linha tracejada espessa representam a gama de cores de Munsell saturada (3410a), (3410b), (3410c) e gama de cores Munsell pastel (3470a), (3470b), (3470c) para um observador de DVC vermelho-verde ou observador de visão normal, com o OD, respectivamente. Os quadrados sólidos representam os WPs (3450a), (3450b), (3450c) ou tonalizantes cosméticos do OD como um filtro de passagem única (7), isto é, percebido pelo usuário ou receptor de OD. As estrelas sólidas representam os WPs (3430a), (3430b), (3430c) ou tonalizantes cosméticos do OD como um filtro de dupla passagem (72), isto é, percebido pelo visualizador externo. Os tonalizantes cosméticos do OD conforme percebido pelo usuário têm um valor CIE LAB, em formato <L, a, b>, de <78+20, -10+20, 6+20> sob D65 (3450c), de <73+20, -10+20, -6:+20> sob F2 (3450b) e de <79+20, -1+20, 2+20> sob F11 (3450a). Os valores da transmitância luminosa fotótica são de 53%, 46% e 55%,
sob os iluminantes D65, F2 e F11, respectivamente. Os valores de transmitância luminosa escotópica são de 57%, 56% e 57%, sob iluminantes D65, F2 e F11, respectivamente. Os valores da transmitância luminosa fotótica e escotópica estão entre 5% e 95% sob D65, F2 e F11. Os WPSes independentes de luminosidadae dos tonalizantes cosméticos são calculados como sendo 12+20 com tonalizante amarelo-verde (3450c), 12+20 com tonalizante ciano (3450b) e 3+20 com tonalizante amarelo, quase neutro (3450a), sob iluminantes D65, F2 e F11.
[0286] Os tonalizantes cosméticos de dupla passagem de OD conforme percebido pelo observador externo têm um valor CIE LAB, em formato <L, a, b>, de <65+20, -6:+20, 10+20> sob D65 (3430c), de <58+20, -7+20, -6:+20> sob F2 (3430b) e de <65+20, 5+20, 4+20> sob F11 (3430a). Os WPSes independentes de luminosidade dos tonalizantes cosméticos são 13+20 com tonalizante amarelo-verde (3430c), 12+20 com tonalizante ciano (3430b) e 6+20 com tonalizante marrom, próximo do neutro (3430a), sob os iluminantes D65, F2 e F11. Os tonalizantes cosméticos de OD conforme percebidos pelo usuário e pelo visualizador externo são iguais ou similares aos iluminantes D65, F2 ou F11.
[0287] A notação de “+” é usada para denotar uma faixa e uma média simples. Especificamente, A+B denota uma faixa de A-B a A+B, com a média simples sendo A. Por exemplo, <78+20, -10+20, 6+20> denota uma faixa de Lab de <58,-30,-14> a <98,10,26>, com média simples sendo <78,-10,6>. Deve-se entender que sempre que a notação de faixa de “+” produz uma faixa inviável com um ou mais valores finais inviáveis, então qualquer valor final inviável é automaticamente substituído pelo valor final possível mais próximo para resultar na maior faixa viável. Por exemplo, se L = 78+30, então a luminosidade está entre 48 e 108. Como a luminosidade possível máxima é 100, então L = 78+30 denota uma faixa de luminosidade de 48 a 100. O valor mínimo de WPS é 0.
[0288] A diferença de cor independente de luminosidade é calculada por: | (a; - a) + (bi - pb) ,se Lab Luminosidade — Diferença de Cor Independente = (u; = un)? + (vi = vi) , se Luv Equação 21.
onde / representa uma cor correspondente e j representa outra cor correspondente. / pode também representar a média de um conjunto de cor correspondente e j também pode representar a média de outro conjunto de cor correspondente.
[0289] j representa o WP a olho nu quando a diferença de cor independente de luminosidade é aplicada ao WPS, denominada WPS independente de luminosidade, onde a; = bj= 0 e (uv) corresponde a valores de coordenadas uv de WP a olho nu sob iluminante especificado. Para o último, veja a Equação 13 equivalente.
[0290] Utilizando a Equação 21, para algumas realizações de OD, as diferenças de cor independentes de luminosidade entre WP da percepção de tonalidade de OD do usuário (passagem única) e aquela da percepção de tonalidade de OD do visualizador externo (dupla passagem) estão dentro de 60 no espaço de cor CIE LAB, sob um ou mais iluminantes CIE D65, F2 e/ou F11. Os tonalizantes cosméticos do OD, percebidos pelo usuário e/ou visualizador externoy não são vermelhas, laranja, rosa, púrpura, marrom Ou substancialmente aquelas cores sob um ou mais iluminantes CIE D65, F2 e/ou F11. Quando não assistida por OD, a cor da superfície do batente é branca, cinza, neutra, amarela, azul, verde, marrom, não-vermelha, não-rosa, não-roxa ou substancialmente estas cores, tais como a Íris e/ou a esclera de um olho humano.
[0291] Os tonalizantes cosméticos do OD, percebidos pelo usuário e/ou visualizador externo, têm uma diferença de cor independente de luminosidade para WPS menor do que 40 no espaço de cor CIE LAB, sob qualquer combinação de dois ou três iluminantes no conjunto de £D65, F2 e F113. Estes tonalizantes cosméticos são cores brancas, cinza, preta, neutra ou pasteis de amarelo, amarelo-verde, verde, ciano, azul, roxo, vermelho, laranja, rosa ou marrom. Os tonalizantes cosméticos do OD, percebidos pelo usuário e/ou no visualizador externo, têm valores entre -30 e +30, e/ou valores b entre -30 e +30, no espaço de cor CIE LAB, sob qualquer combinação de dois ou três iluminantes no conjunto de (£D65, F2 e F11). Os valores de “L” ou de luminosidade do OD sob um processo de filtro de passagem única ou como percebido pelo usuário no espaço de cor CIE LAB estão acima de 60 sob iluminante D65 ou F11, ou estão acima de 50 sob iluminante F2. A transmitância luminosa fotópica de passagem única do OD está acima de 40% sob iluminante D65 ou F11, ou está acima de 30% sob iluminante F2.
[0292] Os tonalizantes cosméticos de passagem única do OD percebidos pelo usuário são verdes, isto é, mais em direção aos tons verdes, como demonstrado pelos valores a mais baixos, isto é, menores valores positivos por pelo menos 1 unidade no espaço de cor CIE LAB, em comparação com os tons, isto é, os valores a dos tonalizantes cosméticos de dupla passagem, percebidas pelo observador externo. Os tonalizantes cosméticos do OD, conforme percebido pelo usuário e/ou visualizador externo, são mais azuis, isto é, são inferiores (isto é, menos positivos) em valores b por pelo menos 1 unidade no espaço de cor CIE LAB quando sob iluminante F2 do que sob os iluminantes D65 e/ou F11.
[0293] Os tonalizantes cosméticos do OD, percebidos pelo usuário e/ou visualizador externo, são mais vermelhos ou são mais positivos, isto é, maiores, em valores a em pelo menos 1 unidade no espaço de cor CIE LAB quando sob iluminante F11 do que sob os iluminantes D65 e/ou F2. Diferença de Cor de RG, LAB (Averm. — verde )º + (Drerm. — bverae)? Equação 22.
[0294] A Equação 22 provê uma Métrica de Desempenho Colorimétrico (CPM) que mede a diferença de cor vermelho-verde independente de luminosidade no espaço de cor CIE LAB. As cores vermelha e verde selecionadas para avaliação são conjuntos de cores de Munsell vermelho e conjunto de cor de Munsell verde. Para um ou mais conjuntos de cores vermelhas selecionadas, a média do(s) conjunto(s) de cor vermelha pode ser usada para enumerar (avermelho, Dvermelho). Para um Ou Mais conjuntos de cores verdes selecionadas, a média do(s) conjunto(s) cor verde pode ser usada para enumerar (averde, Dverde).
[0295] A CPM que compara o Percentual de Diferença de Cor RGu entre vendo o contraste de conjuntos de cores vermelha e verde conforme descrito, através de um dispositivo óptico projetado e construído contra a visão de tais diferenças de cor com olho nu, é fornecida na Equação 23. Percentual de Diferença de Cor LAB RG,, = 100 (Prensa de Con ROLAR com Disposidiva ÓPirco — 1) Equação 23 onde (a*, b*) e (a", a”) denotam coordenadas de espaço de cor CIE LAB de cores vistas com um dispositivo óptico e com olho nu, respectivamente. Utilizando conjuntos de cores de Munsell vermelho e verde selecionados, o OD prescrito pelas Figuras 33 e 34 tem um aumento de LAB de Percentual de Diferença de Cor de RGu de 31%, 42% e 18% sob os iluminantes D65, F2 e F11, respectivamente. Os aumentos podem estar entre 5% e 110% no espaço de cor LAB. O dispositivo óptico tem um aumento de LAB de Percentual de Diferença de Cor de RGu maior do que 5%, 10% e 5%, sob iluminantes D65, F2 e F11, respectivamente. Estas porcentagens de ampliação são demonstradas sob cada iluminante separadamente ou múltiplas iluminantes coletivamente.
[0296] Como ilustrado na Figura 34, o OD aumentou pelo menos uma cor de Munsell com um componente de tom verde, isto é, um valor de valor negativo no espaço de cor LAB, para ser mais verde com um valor a mais baixo por pelo menos 1 unidade, sob um ou mais iluminantes no conjunto de (D65, F2 e F113. Conforme ilustrado na Figura 34, o OD aumentou pelo menos uma cor de Munsell com um componente de tonalizante vermelho, isto é, um valor a positivo no espaço de cor LAB, pode ser redado com um valor a mais positivo por pelo menos 1 unidade, sob um ou mais iluminantes no conjunto de (D65, F2 e F1). As cores de Munsell com um componente de tom verde incluem amarelos, amarelo- verdes, verdes, cianos e/ou azuis. As cores de Munsell com um componente de tom vermelho incluem amarelos, laranjas, vermelhos, tintas, purinhas e/ou azuis.
[0297] Em certas configurações, os ODs podem proporcionar um tonalizante cosmético percebido pelo usuário ou receptor que é perceptivelmente diferente de seu tonalizante cosmético percebido pelo observador externo. Tais situações surgem quando um usuário, por exemplo, jogador de golf, deseja ver através de um óculos quase neutro, e deseja que o tonalizante cosmético dos óculos apareça diferente de um observador externo, por exemplo, vermelho. Em outras configurações, o tonalizante cosmético do OD percebido pelo usuário é um filtro de passagem única, com um tom de tonalizante que é neutro, cinza, marrom, amarelo, amarelo-verde, verde, ciano, azul, vermelho, laranja, roxo ou substancialmente estes tons. Este tonalizante cosmético de OD, conforme percebido pelo observador externo, é um filtro de dupla passagem, cujo tom de tonalizante é vermelho, laranja, marrom, rosa, roxo ou substancialmente estas tons. Em algumas configurações, o tonalizante cosmético do OD percebido pelo observador externo é mais vermelha ou mais em direção ao tom vermelho ou um tom avermelhado, e não necessariamente vermelho, do que a coloração cosmética percebida pelo usuário ou receptor.
[0298] Em certas configurações, no espaço de cor CIE LAB, um tonalizante cosmético de OD percebido por um visualizador externo (isto é, dupla passagem WP de OD) tem um valor a que é pelo menos 1 unidade mais em direção ao vermelho (isto é, mais positivo) do que o valor a do tonalizante cosmético do OD percebido pelo usuário (isto é, passagem única WP de OD), sob um ou mais iluminantes no conjunto de £D65, F2 e F11). No geral, o ponto branco do tonalizante cosmético do OD, conforme visto pelo usuário, é pelo menos 1 unidade, em coordenada a e/ou coordenada b do CIE LAB, a partir do tonalizante cosmético do OD, conforme visto por um visualizador externo, sob um ou mais iluminantes no conjunto de (D65, F2 e F11).
[0299] A Figura 35 ilustra um gráfico (3500) que mostra o espectro de transmissão de um dispositivo óptico que representa uma percepção externa do observador dos tonalizantes cosméticos de dupla passagem do OD sendo mais voltada para o tonalizante vermelho do que a percepção do usuário do tonalizante cosmético de passagem única do OD. A linha sólida mostra o espectro de transmissão de filtro de passagem única (3510) do OD, e a linha tracejada mostra o espectro de transmissão de filtro passa dupla (3520) do dispositivo óptico. Tal OD pode ser fabricado para melhorar o discernimento de cor vermelho-verde para indivíduos com deficiência visual colorida (DVC) e/ou aqueles com visão de cor normal. O OD pode ser construído utilizando quatro corantes absorventes de espectro estreito, com absorção de pico a cerca de 460 nm (3530), 500 nm (3540), 575 nm (3550) e 595 nm (3570). O substrato deste dispositivo óptico pode ser formado a partir de poliamida (isto é, nylon) ou pode ser qualquer plástico, vidro ou outro material opticamente adequado. Os quatro corantes são combinados, extrudados e moldados em um molde de lente de aproximadamente 75 mm de diâmetro e 2 mm de espessura. As concentrações destes corantes podem variar entre 10 micromol e 200 micromol.
[0300] Para 7 e/ou 7, existem pelo menos duas bandas de parada (3530), (3540) nos espectros (3510), (3531) e (3541) nos espectros (3520), com comprimentos de onda de transmitância de pico entre 410 nm e 540 nm, e pelo menos uma banda de parada (3550),
(3560), (3570) com um comprimento de onda de transmitância de pico entre 550 nm e 610 nm. Existe pelo menos uma diferença de 10 nm entre os comprimentos de onda de transmitância de pico de quaisquer duas bandas de parada adjacentes. Por exemplo, para o espectro de dupla passagem, o gráfico (3500) mostra uma banda de parada substancialmente centralizada em 460 nm (3531), 500 nm (3541) e 585 nm (3560), com pelo menos uma diferença de aproximadamente 35 nm entre quaisquer dois comprimentos de onda de transmitância de pico adjacentes. A transmissão média entre 620 nm e 660 nm é maior do que a transmissão média entre 530 nm e 570 nm, para o espectro de transmissão de passagem única e/ou de dupla passagem de um OD.
[0301] A Figura 36 inclui a Figura 36a ilustrando um gráfico (3600a) e Figura 36b ilustrando um gráfico (3600b) que ilustra coletivamente os efeitos colorimétricos do OD com o espectro de transmissão da Figura 35 com D65 ou F2 como iluminantes, no espaço de cor CIE LAB. A linha sólida fina, a linha tracejada fina e o círculo sólido representam a gama de cores de Munsell saturada (3660a), (3660b), gama de cores de Munsell pastel (3640a), (3640b) e WP (3630a), (3630b) para um observador de visão de cor vermelha-verde (DVC) de olho nu (ou observador de visão normal). A linha sólida espessa e a linha tracejada espessa representam a gama de cores de Munsell saturada (3670a), (3670b) e gama de cores de Munsell pastel (3650a), (3650b) para um observador de DVC vermelho-verde (ou observador de visão normal) com o OD. Os quadrados sólidos representam os WP (3620a), (3620b) ou tonalizantes cosméticos do OD como um filtro de passagem única, isto é, percebido pelo usuário ou receptor de OD. As estrelas sólidas representam os WP (3610a), (3610b) ou tonalizantes cosméticos do OD como um filtro de dupla passagem, isto é, percebido pelo visualizador externo. Os tonalizantes cosméticos de passagem única do OD, conforme percebidos pelo usuário, têm um valor CIE LAB, em formato <L, a, b>, de <61+20, 0+20, 11+20> sob D65 (3620a) e <54:+20, -1+20, -6+20> sob F2 (3620b). Os valores da transmitância luminosa fotópica são de 29% e 22% sob os iluminantes D65 e F2, respectivamente, e onde ambos os valores estão entre 5% e 95%. Os deslocamentos de ponto branco (WP) independente de luminosidade dos tonalizantes cosméticos de passagem única são de 11+20 com tom amarelo, e 6+20 com tom azul (quase cinza), sob os iluminantes D65 e F2, respectivamente.
[0302] Os tonalizantes cosméticos de dupla passagem de OD conforme percebido pelo observador externo têm um valor CIE LAB, em formato <L, a, b>, de <43+20, 19:20, 14+20> sob D65 (3610a) e <36+20, 14+20, -1+20> sob F2 (3610b). Os deslocamentos WP independente de luminosidade dos tonalizantes cosméticos de dupla passagem são 23+20 com tom vermelho ou vermelho-marrom, e 14+20 com tom vermelho, sob os iluminantes D65 e F2, respectivamente. Os tonalizantes cosméticos de OD, percebidos pelo usuário e/ou visualizador externo, têm deslocamentos de WP independente de luminosidade menores do que 60 no espaço de cor CIE LAB, sob um ou mais iluminantes no conjunto de (D65, F2). Os tonalizantes cosméticos do OD, percebidos pelo usuário e/ou visualizador externo, têm valores a entre -40 e +40 e/ou valores b entre -40 e +40, no espaço de cor CIE LAB, sob um ou mais iluminantes no conjunto de (D65, F2). A diferença de cor independente de luminosidade entre a passagem única de WP do OD e a dupla passagem de WP está entre 1 e 150 unidades no CIE LAB sob um ou mais iluminantes no conjunto de (D65, F2). Os valores de “L” ou luminosidade do tonalizante cosmético de passagem única do OD no espaço de cor CIE LAB podem ser acima de 15 no iluminante D65, ou está acima de 10 no iluminante F2. A transmitância luminosa escotópica do OD sob um processo de filtro de passagem única ou como percebido pelo usuário está entre 5% e 95% sob um ou mais iluminantes no conjunto de £D65, F2. Utilizando a seleção de conjuntos de cores de Munsell vermelho e verde, o OD prescrito pelas Figuras 35 e 36 tem um aumento de Percentual de Diferença de Cor RGu de LAB de 58% e 84% sob os iluminantes D65 e F2, respectivamente, ou ambos os valores estão entre 5% e 110%.
[0303] Conforme ilustrado na Figura 36, o OD aumentou pelo menos uma cor de Munsell com um componente de tom verde, isto é, com um valor a negativo no espaço de cor LAB, para ser mais verde com um valor a mais baixo por pelo menos 1 unidade, sob um ou mais iluminantes no conjunto de (4D65, F23. O OD aumentou pelo menos uma cor de Munsell com um componente de tom vermelho, isto é, com um valor a positivo no espaço de cor LAB, para ser mais vermelho com um valor a mais positivo por pelo menos 1 unidade, sob um ou mais iluminantes no conjunto de £D65, F2).
[0304] Em certas configurações, no LAB CIE, o tonalizante cosmético de dupla passagem do OD percebido pelo visualizador externo (7º) é mais verde, mais amarelo-verde, mais ciano ou mais azul (isto é, com um valor a mais baixo ou menos positivo por pelo menos 1 unidade, e com um valor b diferente por pelo menos 1 unidade) do que o tonalizante cosmético de passagem única do OD percebido pelo usuário ou receptor (7), sob um ou mais iluminantes no conjunto de £D65, F2, F11).
[0305] Com referência novamente à Figura 32a e Figura 32b, a pele ou esclera do usuário como uma superfície de batente reflete luz de passagem única incidente e filtrada, de volta através do OD, para atingir o visualizador externo. Neste processo de filtro de duas passagens, os espectros de refletância da pele do usuário (coloquialmente: cor da pele) e esclera refletem seletivamente, em percentagens variáveis, diferentes comprimentos de onda visíveis de luz incidente. A pele humana é normalmente de várias cores de amarelo-branco, amarelo, marrom e marrom escuro, e/ou a esclera humana é normalmente de várias cores de amarelo branco e pasteis (ligada com vasos sanguíneos vermelhos), que podem conter tons vermelhos ou avermelhados. Portanto, um dispositivo óptico de aumento de cor pode melhorar ainda mais as cores vermelha e amarela da pele e da esclera, para resultar em uma aparência mais vermelha da pele ou da esclera, conforme visto pelo observador externo. Um aumento de cor vermelha-verde ou OD de correção de cor pode aumentar os valores a da imagem original ou as cores de esclera para valores mais positivos por pelo menos 1 unidade no espaço de cor CIE LAB, sob um ou mais iluminantes no conjunto de (D65, F2, F11). Para levar em conta este tipo de vermelhidão induzida por OD e/ou amarelecimento da aparência da pele ou da cor da esclera, o tonalizante cosmético de dupla passagem do OD, conforme percebido pelo observador externo, pode ser verde, azul, ciano verde-amarelo. Especificamente, o valor a do WP de dupla passagem e/ou do WP de passagem única do OD é menor ou igual a -1, sob uma ou mais iluminantes no conjunto de (D65, F2, F11).
[0306] Além disso, o WP de dupla passagem do OD pode ser mais verde (incluindo mais verde, mais amarelo-verde, mais ciano), isto é, menor valor a por pelo menos 1 unidade no espaço de cor CIE LAB comparado com um valor a do tonalizante cosmético de passagem única do OD como percebido pelo usuário, sob um ou mais iluminantes no conjunto de 1D65, F2, F11).
[0307] De forma alternativa, o WP de dupla passagem do OD pode ter um valor a mais alto por no máximo 60 unidades no espaço de cor CIE LAB comparado com um valor a do tonalizante cosmético de passagem única do OD, sob um ou mais iluminantes no conjunto de (D65, F2, F11).
[0308] Em certas configurações, o tonalizante cosmético de passagem única e/ou de dupla passagem de OD tem um tonalizante que é substancialmente neutro, cinza, marrom, amarelo, amarelo-verde, verde, ciano, azul ou vermelho claro, isto é, um valor menor do que 60 no CIE LAB. Em certas configurações, a tonalidade cosmética de passagem única e/ou dupla de OD tem uma tonalidade que é substancialmente neutra, cinza, marrom, amarelo, amarelo-verde, verde, ciano, azul ou púrpura, isto é, valor b menor do que 60 No CIE LAB. O WP de dupla passagem do OD pode ser azul, isto é, menor em valor b por pelo menos 1 unidade no espaço de cor CIE LAB comparado com o valor b do WP de passagem única do OD, sob um ou mais iluminantes no conjunto de (£D65, F2, F11).
[0309] Alternativamente, o WP de dupla passagem do OD pode ter um valor b mais alto em no máximo 60 unidades no espaço de cor CIE LAB comparado com o valor b do tonalizante cosmético de passagem única do OD, sob um ou mais iluminantes no conjunto de (£D65, F2, F11). O WP de dupla passagem e o WP de passagem única do OD também podem ter exatamente ou quase exatamente os valores independentes de luminosidade no LAB CIE, isto é, seus valores a diferem por não mais do que 1 unidade e seus valores b diferem por não mais do que 1 unidade.
[0310] A Figura 37 ilustra um gráfico (3700) que ilustra um espectro de transmissão de um dispositivo óptico que proporciona uma percepção externa do observador dos tonalizantes cosméticos do OD que é mais voltada para os tons verde, amarelo-verde, ciano ou azul do que a percepção do usuário do tonalizante cosmético do OD. O tonalizante cosmético de dupla passagem (WP) do OD tem um valor a mais baixo em pelo menos 1 unidade do que aquele do tonalizante cosmético de passagem única do OD, sob um ou mais iluminantes no conjunto de (D65, F2, F113. A linha sólida ilustra o espectro de transmissão de filtro de passagem única (3710) do OD, e a linha tracejada ilustra o espectro de transmissão de filtro de dupla passagem (3720) do OD. O OD pode ser fabricado para melhorar o discernimento de cor vermelho-verde para indivíduos com deficiência visual colorida (DVC) e com visão de cor normal. Este OD pode ser construído utilizando-se quatro corantes absorventes de espectro estreito, com absorção de pico a cerca de 460 nm (3730), (3731), 575 nm (3740),
(3741), 595 nm (3750), (3751) e 635 nm (3760), (3761). O substrato deste OD é CR39. Os quatro corantes são revestidos por imersão em um molde de lente de aproximadamente 72 mm de diâmetro e 2,5 mm de espessura. As concentrações destes corantes podem variar entre 1 micromol e 2500 micromol.
[0311] Para 7(3710) e/ou 7º (3720), há pelo menos uma banda de parada (3730), (3731) com um comprimento de onda de transmitância de pico entre 420 nm e 520 nm, e pelo menos duas bandas de parada, bandas de parada (3740), (3760) no espectro (3710), e banda de parada (3741), (3761) no espectro (3720), cada uma com um comprimento de onda de transmitância de pico entre 550 nm e 700 nm, onde há pelo menos uma diferença de 8 nm entre os comprimentos de onda de transmitância de pico de quaisquer duas bandas de parada adjacentes.
[0312] O substrato deste OD pode ser hidrogel de silicone para lentes de contato ou qualquer outro material opticamente adequado. Os corantes são infundidos em ou sobre a lente de contato por meio de mistura física e/ou ligação química. As concentrações destes corantes podem variar entre 1 micromol e 5000 micromol.
[0313] A Figura 38 ilustra três gráficos, gráfico (3800a) na Figura 38a, gráfico (3800b) na Figura 38b e gráfico (3800c) na Figura 38c, que ilustram os efeitos colorimétricos do OD com o espectro de transmissão da Figura 37, com D65, F2 e F11 como iluminantes, no espaço de cor CIE LAB. A linha sólida fina, a linha tracejada fina e o círculo sólido representam a gama de cores de Munsell saturada (3820a), (3820b), (3820c), uma gama de cores de Munsell pastel (3860a), (3860b), (3860c) e WP (3840a), (3840b), (3840c) para um observador de deficiência visual de cor (DVC) vermelha-verde de olho nu ou observador de visão normal, respectivamente. A linha sólida espessa e a linha tracejada espessa representam a gama de cores de Munsell saturada (3810a), (3810b), (3810c) e gama de cores de Munsell pastel (3870a), (3870b), (3870c) para um observador de DVC vermelho- verde ou observador de visão normal com o OD. Os quadrados sólidos representam os pontos brancos (3850a), (3850b), (3850c) ou tonalizantes cosméticos do OD como um filtro de passagem única, isto é, percebido pelo usuário ou receptor de OD. As estrelas sólidas representam os pontos brancos (3830a), (3830b), (3830c) ou tonalizantes cosméticos do OD como um filtro de dupla passagem, isto é, percebido pelo visualizador externo. Os tonalizantes cosméticos de passagem única do OD como percebidas pelo usuário podem ter um valor CIE LAB, em formato <L, a, b>, de <80+20, -13+20, 8+20> sob D65 (3850c), <75+20, -7+20, -4+20> sob F2 (3850b) e <81+19, 1+20, 8+20> sob F11 (3850a). Os valores de transmitância luminosa fotópica são 56%, 48% e 59% sob os iluminantes D65, F2 e F11, respectivamente, ou os valores estão entre 5% e 95%. Os deslocamentos de ponto branco (WPSes) independentes de luminosidade dos tonalizantes cosméticos são de 15+15 com tom amarelo, amarelo-verde ou verde sob iluminante D65; 8+8 com tom verde, ciano ou azul sob iluminante F2; e 8+8 com tom amarelo, amarelo-verde ou amarelo- vermelho sob iluminante F11.
[0314] Os tonalizantes cosméticos de dupla passagem de OD conforme percebido pelo observador externo têm um valor CIE LAB, em formato <L, a, b>, de <68+20, -17+20, 10+20> sob D65 (3830c), <61+20, -10+20, -5+20> sob F2 (3830b) e <69+20, -2+20, 7+20> sob F11 (3830a). Os WPSes independentes de luminosidade dos tonalizantes cosméticos são 19+19 com tom verde, amarelo-verde ou amarelo sob o iluminante D65, 11+11 com tom verde, ciano ou azul sob o iluminante F2 e 7+7 com tom amarelo, amarelo-verde ou amarelo-vermelho sob o iluminante F11.
[0315] Os tonalizantes cosméticos de passagem única e de dupla passagem de OD cada um tem um WPS independente de luminosidade inferior a 60 no espaço de cor CIE LAB, sob um ou mais iluminantes no conjunto de (D65, F2, F11). Os tonalizantes cosméticos de passagem única e de dupla passagem de OD têm valores a entre -60 e +605 e/ou valores b entre -60 e +60 no espaço de cor CIE LAB, sob um ou mais iluminantes no conjunto de 1D65, F2, F113. Os valores de luminosidade do OD sob um processo de filtro de passagem única ou como percebido pelo usuário no espaço de cor CIE LAB estão acima de 55 sob iluminante D65 e/ou F11, e/ou estão acima de 50 sob iluminante F2. A transmitância luminosa fotópica do OD sob um processo de filtro de passagem única ou como percebido pelo usuário está abaixo de 95% sob um ou mais iluminantes no conjunto de (D65, F2, F11). Utilizando a seleção de conjuntos de cores de Munsell vermelho e verde, o OD prescrito pelas Figuras 37 e 38 tem um aumento do Percentual de Diferença de Cor de RGu de LAB de 30%, 42% e 15%, sob os iluminantes D65, F2 e F11, respectivamente, ou um aumento entre 5% e 110% sob todos os iluminantes listados.
[0316] Como ilustrado na Figura 38, o OD aumentou pelo menos uma cor de Munsell com um componente de tom verde, isto é, uma cor com um valor a negativo no espaço de cor LAB, para ser mais verde com um valor a mais baixo, sob um ou mais iluminantes no conjunto de (£D65, F2, F11). Como ilustrado na Figura 38, o OD aumentou pelo menos uma cor de Munsell com um componente de tonalizante vermelho, isto é, uma cor com um valor a positivo no espaço de cor LAB, para ser mais vermelho com um valor a mais alto, sob um ou mais iluminantes no conjunto de £D65, F2, F11).
[0317] Um OD de aumento de cor vermelha-verde ou correção de cor aumenta os valores a das cores da pele ou esclera facial original do usuário por pelo menos 1 unidade, conforme visto por um visualizador externo. O OD aumenta a aparência de vermelho, rosa, laranja, marrom, roxo ou substancialmente estas cores para as áreas da pele e/ou olho cobertos pelo OD, conforme visto por um observador externo. Dierença de Cor BY, LAB = (azul — dCamareto 2 + Dazui — Damareto 2 Equação 24.
[0318] A Equação 24 representa uma Métrica de Desempenho Colorimétrico (CPM) que mede a diferença de cor azul-amarela independente de luminosidade no espaço de cor CIE LAB. Os conjuntos de cores de Munsell azul e amarelo são entradas selecionadas. Para o conjunto selecionado de cores azuis, a estatística média do conjunto de cores azuis é usada para enumerar (aazu, bazu). Para o conjunto selecionado de cores amarelas, a estatística média do conjunto de cor amarela é usada para enumerar (aamarelo, Damarelo).
[0319] A Equação 25 fornece a CPM que compara o Percentual de Diferença de Cor BYu entre vendo o contraste de conjuntos de cores azul e amarelo, através de um dispositivo óptico bem projetado e construído para ver tais diferenças de cor com olho nu. Percentual de Diferneça de Cor BY, LAB = 100 (Peron da cor BELIÃO com Disposiíva Optico — 1) Equação 25,
onde (a*, b*) e (a", a”) denotam coordenadas de espaço de cor CIE LAB de cores vistas com um dispositivo óptico e com olho nu, respectivamente.
[0320] Para qualquer cor ou conjunto de cor, incluindo as cores de Munsell, as cores de Ishihara, as cores naturais e as cores artificiais, o valor “averae' de CIE LAB da cor verde média é derivado tomando-se a média destes valores a individuais de cores. O valor “bverde” de CIE LAB da cor verde média é derivado tomando-se a média desses valores “b” individuais de cores. O valor “Lverae” de CIE LAB da cor verde média é derivado tomando-se a média desses valores “L” individuais de cores. O valor “avermeino” de CIE LAB da cor vermelha média é derivado tomando-se a média destes valores a individuais de cores. O valor “bvermeino” de CIE LAB da cor vermelha média é derivado tomando-se a média desses valores “b” individuais de cores. O valor “Lvermeino” de CIE LAB da cor vermelha média é derivado tomando-se a média desses valores “L” individuais de cores. O valor “aazu” de CIE LAB da cor azul média é derivado tomando-se a média destes valores a individuais de cores. O valor “bazu” de CIE LAB da cor azul média é derivado tomando-se a média desses valores “b” individuais de cores. O valor “Lau” de CIE LAB da cor azul média é derivado tomando- se a média desses valores “L” individuais de cores. O valor “aamareo” de CIE LAB da cor amarela média é derivado tomando-se a média destes valores a individuais de cores. O valor “bamareio” de CIE LAB da cor amarela média é derivado tomando-se a média desses valores “b” individuais de cores. O valor “Lamareio” de CIE LAB da cor amarela média é derivado tomando-se a média desses valores “L” individuais de cores.
[0321] Os valores de <L, a, b> vermelho, verde, azul e amarelo médios são entradas em todas as CPMs, incluindo toda a diferença de cor, a diferença de luminosidade e os cálculos percentuais correspondentes, a menos que especificado de outra forma. Estas entradas são usadas em visão de cor humana com e sem um dispositivo óptico de aumento de cor, e usadas na avaliação dos tonalizantes de passagem única e/ou de dupla passagem do OD.
[0322] Em algumas configurações, o espaço de cor Lab é substituído por Luv, onde Lé a luminosidade e uv é o bem conhecido sistema de coordenadas de cromaticidade, descrito pelas Equações 11 e 12. Portanto, L para cada alvo, inclui uma cor ou tonalidade de visão de OD, é o mesmo valor entre os sistemas de cor Lab e Luv; as coordenadas (Lverde, Averde, bverde) são substituídas por (Lverde, Uverde, Vverde); as coordenadas (Lvermelho, Avermelho, Dvermelho)
são substituídas por (Lvermelhoy Uvermelhoy Vvermelho); as coordenadas (Lazuir Aazuir Dazui) São substituídas por (Lazul, Uazul, Vazul); as coordenadas (Lamareloy amarelo, Damareto) são substituídas por (Lamarelo, Uamarelo, Vamarelo).
[0323] Em computações de CPM, incluindo o uso de cores de Munsell ou de Ishihara e o uso de valores médios, seria realizado o uso de valores Luv em vez de valores Lab quando o sistema de cor Luv é usado; Luv é o padrão.
[0324] Em algumas configurações, as funções de combinação de cores em modelo de aparência de cor 1976 CIE LAB é do observador padrão CIE 1931 de 2 graus. Em certas configurações, a função de luminosidade de Sharpe-Stockman é usada para avaliar a transmitância luminosa fotópica de um dispositivo óptico. A função de luminosidade média escotópica de 1951 padrão CIE é usada na presente invenção.
[0325] Em certas configurações, os valores espectrais, ópticos e colorimétricos para o tonalizante cosmético e o aumento de cor ou alteração do desempenho do OD como percebido pelo usuário são avaliados usando o espectro de transmissão (7) do OD como um filtro de passagem única (filtragem uma vez) da luz do iluminante, antes de atingir o usuário.
[0326] Em certas configurações, valores espectrais, ópticos e colorimétricos para o tonalizante cosmético do OD como percebido pelo visualizador externo são avaliados usando o espectro de transmissão do OD como um filtro de dupla passagem (filtrando duas vezes) de luz do iluminante, antes de atingir o visualizador externo. No presente, o espectro de transmissão eficaz do OD é Tº por comprimento de onda. Valores espectrais, ópticos e colorimétricos incluem espectros de OD, transmitância luminosa, diferença de cor, representações de espaço de cor (por exemplo, coordenadas), gama de cores, ponto branco e outros parâmetros relevantes discutidos no presente e/ou que são geralmente aceitos nas indústrias ótica e colorida.
[0327] A Figura 39 ilustra um gráfico (3900) mostrando efeitos colorimétricos do OD com um espectro de transmissão da Figura 40 (HG 5, 4010), com D65 como iluminante, no espaço de cor CIE LAB. A linha sólida fina, a linha tracejada fina e o círculo sólido representam a gama de cores de Munsell saturada (3920), a gama de cores de Munsell pasteis (3960) e o WP (3940) para um observador de visão de cor amarela azul-amarelo nu (DVC) ou observador de visão normal, respectivamente. A linha sólida espessa e a linha tracejada espessa representam a gama de cores de Munsell saturada (3910) e a gama de cores Munsell pastel (3970) para um observador de DVC azul-amarelo ou um observador de visão normal que visualiza com o OD, respectivamente. O quadrado sólido representa o ponto branco (3950) ou o tonalizante cosmético do OD como um filtro de passagem única, isto é, percebido pelo usuário ou receptor do OD. A estrela sólida representa o ponto branco (3930) ou o tonalizante cosmético do OD como um filtro de dupla passagem, isto é, percebido pelo observador externo.
[0328] Este espectro de transmissão de filtro de passagem única de OD (4010) pode ser construído usando nove corantes absorventes, com absorções de pico a cerca de 430 nm (4011), 470 nm (4012), 500 nm (4013), 520 nm (4014), 575 nm (4015), 595 nm (4016), 610 nm (4017), 640 nm (4018) e 670 nm (4019). O substrato deste OD pode ser policarbonato, ou pode ser qualquer plástico, vidro ou outro material opticamente adequado. Os corantes são combinados, extrudados e moldados em um molde de lente de aproximadamente 68 mm de diâmetro e 2,5 mm de espessura. As concentrações destes corantes podem variar entre 5 micromol e 200 micromol. O tonalizante cosmético de passagem única de OD (3950), conforme percebido pelo usuário, é substancialmente azul pastel. O tonalizante cosmético de dupla passagem de OD (3930), conforme percebido pelo observador externo, é verde, verde-ciano, ciano ou substancialmente estas cores. Utilizando conjuntos de cores de Munsell de azuis e amarelos, o dispositivo óptico prescrito pela Figura 39 e Figura 40 (HG 5) tem um Percentual de Diferença de Cor BYu1 LAB de 20%, ou entre 5% e 95%, sob iluminante D65.
[0329] A Tabela 2 ilustra os indicadores de desempenho colorimétrico e óptico para 25 dispositivos ópticos cujos espectros de transmissão são mostrados nas Figuras 40-43 nos espectros (4000), (4100), (4200), (4300). Um dispositivo óptico pode ter qualquer tonalidade cosmética de passagem única (WP) compreendida de vermelho, verde, azul, amarelo, neutro, roxo, laranja, ciano, amarelo-verde ou tons substancialmente similares. O OD pode ter, separadamente, qualquer tonalizante cosmético de dupla passagem (WP) de tons vermelho, verde, azul, amarelo, neutro, roxo, laranja, ciano, amarelo-verde ou substancialmente similares. Os tons verdes são constituídos de tons verde-amarelo, verde e ciano. Os tons vermelhos consistem em tons amarelo-vermelho (isto é, laranja), marrom,
rosa, vermelho e roxo. Os tons azuis são compreendidas de tons ciano, azul e roxo. Os tons amarelos são constituídos de tons amarelo-verde, amarelo, laranja e marrom. Todos os tons incluem tons que são substancialmente similares. A Tabela 2 ilustra que um OD pode ter qualquer valor de transmitância luminosa fotópica de 0% a 100%, uma luminosidade de um filtro de passagem única (percepção do usuário) de O a 100, e/ou um filtro de dupla passagem (percepção externa do visualizador) de O a 100. A Tabela 2 ilustra que os tonalizantes cosméticos do OD, percebidos pelo usuário e/ou visualizador externo, têm WP5Ses independentes de luminosidade menores do que 20 unidades no espaço de cor CIE LAB quando o tonalizante cosmético da tonalidade é considerada neutra ou substancialmente neutra. A Tabela 2 ilustra que os tonalizantes cosméticos do OD, percebidos pelo usuário e/ou visualizador externo, têm deslocamentos WP independentes de luminosidade de mais do que 3 unidades no espaço de cor CIE LAB quando o tom do tonalizante cosmético é considerado um tom colorido de vermelho, verde, azul, amarelo ou substancialmente estas cores. A Tabela 2 ilustra os tonalizantes cosméticos do OD, percebidos pelo usuário e/ou visualizador externo, que têm valores a entre -100 e +100 e/ou valores b entre -100 e +100, no espaço de cor CIE LAB. A Tabela 2 ilustra uma diferença de cor vermelho-verde independente de luminosidade do OD que varia de -60% a 100%, em LAB. A Tabela 2 ilustra uma diferença de cor azul-amarelo, independente de luminosidade do OD, na faixa de -50% a 50%, em LAB.
[0330] No iluminante CIE D65, um OD descrito no presente pode ter (1) o valor a de seu WP de única passagem e aquele de seu WP de dupla passagem sendo de pelo menos 5 unidades de distância, e/ou (2) o valor b de seu WP de única passagem e aquele de seu WP de dupla passagem sendo de pelo menos 5 unidades de distância, desde que pelo menos um corante seja usado para modificar o espectro de transmissão visível (4000), (4100), (4200), (4300) e uma ou mais das seguintes condições se aplica a seu espectro de transmissão entre 380 nm e 780 nm; pelo menos uma banda de parada é ilustrada como as bandas de passagem (4020), (4030), (4110), (4120), (4210), (4220), (4310), (4320); a transmitância máxima é de pelo menos 1,25 a 1; a transmitância luminosa fotópica está abaixo de 95%; o aumento de diferença de cor de RG independente de luminosidade está entre -80% e 120%; o aumento de diferença de cor em BY independente de luminosidade está entre -50% e 110%; e os valores a e b do WP de passagem única do OD estão ambos entre -15e 15.
[0331] Um OD com qualquer um dos espectros de transmissão ilustrados (4000), (4100), (4200), (4300) pode ser construído utilizando corantes ou colorantes para absorver os comprimentos de onda especificados. Os corantes podem ser infundidos ou revestidos sobre um substrato opticamente adequado. Este OD físico pode então ser colocado externamente em frente do olho, tal como na forma de um óculos externo, e/ou colocado externamente no topo da córnea, tal como na forma de uma lente de contato ou líquido de colírio, e/ou colocado internamente no olho, tal como na forma de uma lente intraocular.
[0332] Um OD pode ser projetado para ter uma ou mais funções incorporadas em um dispositivo físico integrado. Em uma realização onde o OD é projetado para ter uma função, o OD tem um espectro de transmissão funcional singular. Em uma realização onde o OD é projetado com múltiplas funções, o OD tem um espectro de transmissão geral que é efetivamente um produto de uma multidão de espectros de transmissão funcionais. Por exemplo, para um OD de aumento de cor que também bloqueia a luz UV e a luz azul de alta energia (HEBL de 380 nm a 460 nm), o espectro de transmissão geral deste OD integrada e multi-função é um produto do espectro de aumento de cor, do espectro de bloqueio de UV e do Espectro de bloqueio de HEBL. Isto é, Tintegrado = Taumento de cor * Tbloqueio de UV.
[0333] Em outro exemplo, um OD de equilíbrio de cor que remove, reduz ou altera a tonalidade cosmética (cor) de outro OD que bloqueia HEBL, pode ter um espectro de transmissão de equilíbrio de cor fisicamente, quimicamente ou eletronicamente integrado no OD de bloqueio de HEBL. Este projeto permite que o novo OD de bloqueio HEBL balanceado com cor tenha uma tonalidade cosmética menor ou alterada, em comparação com o OD de bloqueio HEBL original. O espectro de transmissão geral deste OD integrado é um produto do espectro de equilíbrio de cor e do espectro de bloqueio HEBL. Isto é, T integrado bloqueio. Qualquer OD de função singular pode ser acoplado com outro OD de função singular para produzir um OD integrado com funções múltiplas.
[0334] O WP de uma tinta cosmética de passagem única do OD de aumento de cor é de pelo menos 1 unidade para longe, em valor a e/ou valor b no espaço Lab, a partir do tonalizante cosmético de dupla passagem do OD.
[0335] O WP do tonalizante cosmético de passagem única do dispositivo óptico como visto pelo usuário pode ser menor do que 25 unidades (medida pela diferença de cor independente de luminosidade, Equação 21), para longe do tonalizante cosmético de dupla passagem do OD como visto por um visualizador externo, sob um ou mais iluminantes no conjunto de (D65, F2, F11).
[0336] O valor de luminosidade de um dispositivo óptico sob um processo de filtro de passagem única está acima de 15 sob iluminante D65 ou F11, ou está acima de 10 sob iluminante de F2.
[0337] Uma aplicação exemplar destas invenções é uma lente. As lentes feitas de acordo com este relatório descritivo intensificam a visão de cor humana para aquelas com visão normal ou com deficiências de visão de cor, incluindo hereditária e adquirida. Estas lentes podem ser estruturadas e desgastadas fora dos olhos ou usadas sobre a superfície dos olhos, por exemplo, lentes de contato, ou ser inseridas nos olhos, por exemplo, IOLs ou montadas em dispositivos para propósitos de vista à distância ou ampliação, por exemplo, escopos ópticos, telescópios, microscópios.
[0338] Um outro exemplo de aplicação da presente invenção é a mídia óptica afixada ou fixada à construção e outras estruturas e quadros não para a face ou olho humano. Por exemplo, janelas, mesas, portas, pisos, paredes, espelhos, painéis, revestimentos, blindagens e recipientes parcialmente ou totalmente transparentes. Painéis, blindagens, revestimentos e recipientes podem incluir meios ópticos destinados a transmitir, refletir ou absorver todas ou porções de radiação UV, VIS e infravermelho, ao mesmo tempo em que bloqueia parcialmente ou completamente outros objetos ou ondas de energia. Exemplos de painéis, blindagens, revestimentos e recipientes incluem a cobertura de superfície para painéis solares, espirros ou guaritas, painéis de aquário e copos de vidro.
[0339] Aplicações exemplares adicionais desta descrição são meios ópticos automotivos, tais como janelas, para-brisas, tetos satélites, tetos solares e espelhos.
[0340] Aplicações mais exemplificativas da presente invenção são telas de exibição eletrônica, tais como aquelas sobre ou em TVs, monitores, telas de telefone e óculos de visualização eletrônicos. Estes dispositivos emitem UV, VIS e/ou infravermelho, cujos comprimentos de onda podem ser modificados através da(s) tela(s) de exibição localizada(s) entre o emissor de radiação e o receptor, por exemplo, olhos ou câmeras humanas.
[0341] Outras aplicações exemplares incluem meios ópticos em ou em dispositivos de iluminação, tais como bulbos de luz, tubos, díodos emissores de luz (LEDs), lâmpadas fluorescentes, lâmpadas incandescentes e lâmpadas de haleto de metal. Os meios ópticos podem ser tampas, painéis, blindagens, recipientes, invólucros e qualquer outro dispositivo ou partes de um dispositivo ou sistema de dispositivos onde radiação UV, VIS ou infravermelha é transmitida, absorvida ou refletida por ou através do meio, de acordo com a presente invenção, antes de atingir o receptor, por exemplo, olhos humanos ou câmera. As realizações de tais meios ópticos incluem bulbos, tubos, fios torcidos ou retos, e outros invólucros ou embalagens.
[0342] Uma ou mais camadas polarizantes de luz, tais como filmes ou folhas polarizantes, podem ser incorporadas em ou sobre o dispositivo óptico. Métodos de incorporação das camadas polarizantes de luz incluem revestimento, laminação, invólucro e infusão de material. As camadas polarizantes podem ser superfícies externas do dispositivo óptico ou colocadas entre outras camadas dentro do dispositivo óptico. As camadas polarizantes podem ser as camadas mais externas ou podem ter camadas adicionais adicionadas no topo, como camadas de filme fino ou camadas de corante. Camadas de filme fino podem incluir revestimento anti-reflexivo, revestimento duro, revestimento hidrofóbico, e qualquer combinação dos mesmos. Camadas de corante podem incluir tintas sólidas, tintas de gradiente, tintas coloridas, tintas neutras e qualquer combinação das mesmas.
[0343] A Figura 44 ilustra um gráfico (4400) que ilustra os espectros de transmissão (4410), (4420), (4430) dos três dispositivos ópticos, modificados com corantes. O OD A mostrado no espectro (4410) fornece uma transmissão de aproximadamente 90% (0,9) a 410 nm (4440), blocos a 460 nm com transmissão de 35% (0,35) (4450), transmite 40% a 100% no restante dos comprimentos de onda visíveis (4470), (4480) com um bloco em aproximadamente 580 nm com transmissão de 25% (0,25) (4460). O OD B mostrado nos espectros (4420) blocos a 460 nm (4451) e blocos de 570 nm a 600 nm (4461), enquanto passa abaixo de 460 nm (4441), passa entre 460 nm e 570 nm (4470), e passa acima de 610 nm (4480). Os blocos do OD B em média mais do que o OD A. O OD C mostrado nos espectros (4430) blocos a 460 nm (4452) e blocos de 570 nm a 600 nm (4462) (transmissão quase 0), enquanto passam comprimentos de onda similares (4470), (4480) comparados com OD A e OD B, embora a transmissão máxima de OD C entre 460 nm e 570 nm (4470) seja de aproximadamente 35% (0,35).
[0344] O OD A é construído laminando-se uma camada de policarbonato (PC) infundida com corante de 0,5 mm de espessura com um substrato de base de 1,5 mm de espessura com um diâmetro de 72 mm com. Com a laminação de camada de PC tingido, o OD pode ser plano em potência óptica ou ter qualquer potência óptica não-plana sem alterar substancialmente o espectro de transmissão do OD a partir da periferia para visão do centro. Os corantes de absorção de luz de quatro pontos compatíveis com PC são usados a 460 nm (4450), 495 nm (4490), 585 nm (4460) e 635 nm (4491), para produzir o espectro de transmissão (4410). As concentrações de corante variam de 0,01 mg a 200 mg por libra de PC. Corantes incluem estruturas de cianina, rodamina, cumarina, esquarílio ou BODIPY. Numerosos outros corantes podem ser usados para fornecer o espectro de transmissão resultante do OD similar àquele do OD A.
[0345] O OD B é construído por infusão de três corantes na matriz de poliamida (PA, nylon) durante o processo de composição e moldagem. Três corantes de absorção de entalhe compatíveis com PA são usados a 460 nm (4451), 575 nm e 595 nm (4461) para produzir o espectro de transmissão desejado (4420). A desigualdade do espectro em comprimentos de onda mais longos do que 620 nm é grandemente devido ao revestimento duro e revestimento antirreflexo. As concentrações de corante variam de 0,01 mg a 200 mg por libra de PA.
[0346] O OD C é construído de forma similar ao OD B. O OD C utiliza um corante de absorção de espectro visível amplo ou de densidade ampla, tal como negro-de-fumo, adicionado para diminuir significativamente o espectro de transmissão de OD C de 380 nm a 780 nm. O OD C utiliza concentrações de corante que variam de 0,1 mg a 1000 mg por libra de PA ou PC.
[0347] Dispositivos ópticos podem ser feitos para passar todos, a maioria, ou alguns dos padrões, estabelecidos pelos vários grupos de fabricação padrão, tais como a International Organization for Standards (ISO), American National Standards Institute (ANSI) e Standards
Australia (AS/NZS). Em particular, um espectro de transmissão visível do OD adere a alguns ou a todos estes padrões.
[0348] A Tabela 3 ilustra os padrões pertinentes relevantes de um espectro de transmissão do dispositivo óptico nos comprimentos de onda visíveis de 380 nm a 780 nm como estabelecido pela norma 2013 ISO 12312-1, 2018 ANSI 780.3 e 2016 AS/NZS 1067.1. À Tabela 3 ilustra os valores testados e os resultados de três dispositivos ópticos de aumento de cor, a saber OD A, OD B e OD c, cujos espectros de transmissão (4410), (4420), (4430) são providos na Figura 44. O OD A passou todos os padrões listados. Os OD B e OD C passaram quase todos os padrões listados, exceto para padrões de transmitância espectral.
[0349] Dispositivos ópticos de aumento de cor podem ser feitos para passar padrões adicionais não fornecidos na Tabela 3 e/ou ajustados por outros grupos de produção de regras.
[0350] Dispositivos ópticos de aumento de cor, incluídos nos dispositivos ópticos na Tabela 3, intensificam o quociente de atenuação visual relativa (Q) de luzes de semáforos, tais como luzes vermelhas, verdes e azuis. Estes dispositivos ópticos podem ser utilizados por indivíduos, tais como motoristas, condutores e ciclistas, para acentuar as cores ou visibilidade das luzes de trânsito.
[0351] Em algumas realizações, o quociente de atenuação visual relativa do OD (Q) é maior do que o requisito ISO mínimo por pelo menos 0,02 para pelo menos uma luz de sinal incandescente de designação vermelha, amarela, verde ou azul. Em algumas realizações, o quociente de atenuação visual relativa do OD (Q) é maior do que o requisito ISO mínimo por pelo menos 0,02 para pelo menos um sinal de luz de LED de designação vermelha, amarela, verde ou azul. Em algumas realizações, o quociente de atenuação visual relativa ISO do OD (Q) é pelo menos 1,0 para pelo menos uma luz de sinal incandescente de designação vermelha, amarela, verde ou azul. Em algumas realizações, o quociente de atenuação visual relativa ISO do OD (Q) é pelo menos 1,0 para pelo menos um sinal de luz de LED de designação vermelha, amarela, verde ou azul.
[0352] A Figura 45 ilustra um gráfico (4500) que ilustra as coordenadas de cromaticidade CIE xyY de luzes de tráfego verde (4510), luzes de tráfego amarelo (4530) e luz diurna de D65 (4520) vistas com OD C e a olho nu, de acordo com ANSI.
[0353] Conforme mostrado no gráfico (4500), um dispositivo óptico de aumento de cor, tal como OD C, pode modificar a aparência de cor de uma luz de sinal de tráfego amarelo para o laranja ou vermelho (4580), em comparação com a visualização com o olho nu (4590), enquanto permanece dentro da região de sinal amarelo aceitável (4530). Tal dispositivo óptico pode manter um WP de passagem única aceitável (4560), quando visto em ou através dele, conforme representado pelo ponto marcado com círculo, e permanece dentro da região CIE D65 marcada (4520). A tonalidade de cor aceitável de um dispositivo óptico pode incluir um tonalizante colorido substancialmente neutro ou pastel como mostrado pela proximidade do ponto branco do dispositivo óptico (4560) (ponto marcado em círculo) e ponto branco de visão colorida vista com olho nu sem o dispositivo óptico (4570) (ponto marcado em quadrado).
[0354] Um dispositivo óptico de aumento de cor pode modificar a aparência de cor de linhas de tráfego, marcas, sinais, cones ou outros dispositivos originalmente amarelos ou de cor laranja, em comparação com a percepção não assistida com olho nu. Tal dispositivo óptico de aumento de cor pode modificar a aparência de cor de uma luz de sinal de tráfego verde a ser mais verde ou verde de croma mais alta (4540), em comparação com a visualização com o olho nu (4550), enquanto permanece dentro da região de sinal verde aceitável (4510).
[0355] Para pessoas com protanomalia ou protanopia, e para algumas pessoas com visão de cor normal, o espectro de transmissão (3710) de um aumento de cor, correção de cor ou OD de compensação de cor tem: (1) pelo menos uma banda de parada (3740), (3750) com um comprimento de onda de absorbância de pico entre 560 nm e 595 nm, inclusive, (2) tal banda de parada tem uma absorbância de pico de pelo menos 30%, e (3) tal banda de parada tem uma FWHM de pelo menos 10 nm, conforme ilustrado na representação (3700) da Figura 37.
[0356] Para pessoas com deuteranomalia ou deuteranopia, e para algumas pessoas com visão de cor normal, o espectro de transmissão (3310) de uma medição de cor, correção de cor ou OD de compensação de cor tem: (1) pelo menos uma banda de parada (3350), (3360) com um comprimento de onda de absorbância de pico entre 575 nm e 610 nm, inclusive, (2) essa banda de parada tem uma absorbância de pico de pelo menos 30%, e
(3) tal banda de parada tem uma FWHM de pelo menos 10 nm, conforme Ilustrado no gráfico (3300) da Figura 33.
[0357] Para pessoas com DVC, e para algumas pessoas com visão de cor normal, o espectro de transmissão de uma medição de cor, correção de cor ou OD de compensação de cor tem: (1) pelo menos uma banda de parada com um comprimento de onda de absorbância de pico entre 560 nm e 610 nm, inclusive, (2) tal banda de parada tem uma absorbância de pico de pelo menos 30%, e (3) tal banda de parada tem uma FWFIM de pelo menos 10 nm.
[0358] Para pessoas com DVC, e para algumas pessoas com visão de cor normal, o espectro de transmissão de uma medição de cor, correção de cor ou OD de compensação de cor tem: (1) pelo menos uma banda de parada com um comprimento de onda de absorbância de pico entre 575 nm e 595 nm, inclusive, (2) tal banda de parada tem uma absorbância de pico de pelo menos 30%, e (3) tal banda de parada tem uma FWFIM de pelo menos 15 nm.
[0359] A absorbância de pico de > X% é igual à transmissão de vale (local mais baixo) de < (100-X)%.
[0360] Uma ou mais regiões de visualização (isto é, superfícies) com os atributos fotométricos e/ou colorimétricos descritos no presente podem cobrir parcial ou completamente toda a superfície do OD.
[0361] A Figura 46 ilustra uma lente de contato (4600). Em uma realização, uma lente de contato (4610) pode somente corar sua região de visão central cobrindo apenas ou substancialmente a pupila e/ou esclera (4630), onde a área desta região de visão (4630) é menor do que a área da lente inteira (4610). Como outra realização, uma lente de contato (4620) pode tingir toda a lente, onde a área da região de visão (4640) é a mesma ou substancialmente igual à área da lente inteira (4620).
[0362] Nos exemplos acima, a saída do OD é o espectro de transmissão. Como seria compreendido pelos técnicos no assunto, tal espectro pode ser criado por qualquer dispositivo óptico.
[0363] Um dispositivo óptico de melhoria da cor vermelha, verde, azul e/ou amarelo tem pelo menos quatro bandas de passagem em seu espectro de transmissão de 380 nm A 780 nm. Pelo menos uma banda de passagem tem um comprimento de onda de transmitância de pico menor do que 440 nm; pelo menos duas bandas de passagem têm comprimentos de onda de transmitância de pico entre 440 nm e 610 nm, com um comprimento de onda de transmitância de pico de banda de passagem mais curto do que aquele de outra banda de passagem por pelo menos 10 nm; e pelo menos uma banda de passagem tem um comprimento de onda de transmissão de pico mais longo do que 610 nm. Tal dispositivo óptico compreende pelo menos um corante absorvente e/ou pelo menos um filme fino refletivo.
[0364] Um dispositivo óptico de melhoria da cor vermelha, verde, azul e/ou amarelo tem pelo menos três bandas de passagem em seu espectro de transmissão de 380 nm a 780 nm. Pelo menos uma banda de passagem centralizada entre 571 nm e 780 nm tem uma transmissão de pico maior em pelo menos 1% do que a transmissão de pico de pelo menos uma banda de passagem centralizada entre 380 nm e 570 nm. Qualquer comprimento de onda de transmitância de pico da banda de passagem é diferente daquele de qualquer outra banda de passagem por pelo menos 10 nm. Tal dispositivo óptico compreende pelo menos um corante absorvente e/ou pelo menos um filme fino refletivo.
[0365] Um dispositivo óptico de melhoria da cor vermelha, verde, azul e/ou amarelo tem pelo menos quatro bandas de passagem em seu espectro de transmissão de 380 nm a 780 nm. Existe pelo menos uma banda de passagem com um comprimento de onda de transmitância de pico menor do que 460 nm; pelo menos uma banda de passagem com um comprimento de onda de transmitância de pico entre 461 e 540 nm; pelo menos duas bandas de passagem com comprimentos de onda de transmitância de pico mais longos do que 541 nm. Para todos os pares de bandas de passagem imediatamente adjacentes, existe uma separação de pelo menos 5 nm entre seus comprimentos de onda de transmissão de pico. Tal dispositivo óptico compreende pelo menos um corante absorvente e/ou pelo menos um filme fino refletivo.
[0366] Um dispositivo óptico de melhoria da cor vermelha, verde, azul e/ou amarelo tem pelo menos quatro bandas de passagem em seu espectro de transmissão de 380 nm a 780 nm. Existe pelo menos uma banda de parada centralizada em menos de 450 nm e tem pelo menos uma inibição de pico de 30%; pelo menos uma banda de parada centralizada entre 550 nm e 610 nm tem pelo menos uma inibição de pico de 30%; pelo menos uma banda de parada centralizada entre 440 nm e 510 nm tem menos de 80% de inibição de pico.
Existe pelo menos uma banda de passagem centralizada entre 480 nm e 570 nm com uma transmissão de pico maior do que 20%. Existe pelo menos uma banda de parada centralizada em um comprimento de onda mais longo do que 580 nm. Tal dispositivo óptico compreende pelo menos um corante absorvente e/ou pelo menos um filme fino refletivo.
[0367] Um dispositivo óptico tem pelo menos duas bandas de passagem em seu espectro de transmissão de 380 nm a 780 nm. Tal dispositivo óptico compreende pelo menos um corante absorvente e/ou pelo menos um filme fino refletivo. Sob o iluminante CIE D65 e no espaço de cor CIE LAB, o dispositivo óptico tem: (1) os valores a de seu ponto branco de passagem única e aquele de seu ponto branco de dupla passagem estando entre 5 e 150 unidades de distância (inclusive) entre si e/ou (2) os valores b de seu ponto branco de passagem única e aquele de seu ponto branco de dupla passagem estando entre 5 e 150 unidades de distância (inclusive) entre si, e (3) uma ou mais das seguintes condições se aplica ao dispositivo:
[0368] Tem uma relação de transmitância máx. para uma transmitância mín. de pelo menos 1,25 a 1 no espectro de transmissão do dispositivo de 380 nm a 780 nm com resolução de 1 nm;
[0369] Tem uma transmitância luminosa fotópica abaixo de 95%;
[0370] Produz um aumento de diferença de cor vermelho-verde independente de luminosidade entre -80% e 120%, excluindo de -2% a 2%, para cores de Munsell vermelho e verde vistas através do dispositivo;
[0371] Produz um aumento de diferença de cor azul-amarelo independente de luminosidade entre -50% e 50%, excluindo de -2% a 2%, para cores de Munsell azul e amarelo vistas através do dispositivo;
[0372] Tem um valor a e/ou b do ponto branco de passagem única do dispositivo entre -15 e 15;
[0373] Um dispositivo óptico tem pelo menos três bandas de passagem em seu espectro de transmissão de 380 nm a 780 nm. Tal dispositivo óptico compreende pelo menos um corante absorvente e/ou pelo menos um filme fino refletivo. A diferença de luminosidade vermelha- verde para as cores de Munsell e/ou de Ishihara vermelha e verde vistas através do dispositivo está entre -5,0 e 5,0 (inclusive), excluindo-se de 0,1 a 0,1, sob um ou mais iluminantes CIE D65, F2 e/ou F11.
[0374] O dispositivo óptico, onde seu espectro de transmissão tem pelo menos uma banda de parada cujo comprimento de onda de inibição de pico está entre 440 nm e 600 nm, e a banda de parada tem um máximo de largura total de pelo menos 5 nm.
[0375] No espectro de transmissão de um dispositivo óptico, a inibição de pico é menor do que 85% para qualquer banda de parada cujo comprimento de onda de inibição de pico está entre 440 nm e 510 nm.
[0376] No espectro de transmissão de um dispositivo óptico, o comprimento de onda de transmissão de pico de uma ou mais bandas de passagem centralizadas entre 480 nm e 570 nm é pelo menos 40 nm mais curto do que o comprimento de onda de transmissão de pico de uma ou mais bandas de passagem centralizadas entre 571 nm e 660 nm.
[0377] O dispositivo óptico é fotocrômico sob iluminação UV.
[0378] No espectro de transmissão de um dispositivo óptico, pelo menos uma banda de parada é centralizada em um comprimento de onda mais longo do que 590 nm.
[0379] No espectro de transmissão de um dispositivo óptico, a transmissão mais baixa entre 530 nm e 780 nm é maior em pelo menos 1% do que a transmissão mais baixa entre 380 nm e 529 nm.
[0380] No espectro de transmissão de um dispositivo óptico, a banda de passagem com comprimento de onda mais longo de transmitância de pico tem o comprimento de onda mais longo por pelo menos 10 nm do que aquele da banda de passagem com o segundo comprimento de onda de transmitância de pico mais longo.
[0381] No espectro de transmissão de um dispositivo óptico, a transmissão média entre 460 nm e 540 nm é maior em pelo menos 1% do que a transmissão média entre 550 nm e 600 nm.
[0382] Para o espectro de transmissão de um dispositivo óptico, a transmissão média entre 500 nm e 550 nm é maior em pelo menos 1% do que a transmissão média entre 570 nm e 590 nm.
[0383] Para o espectro de transmissão de um dispositivo óptico, o quadrado de tal espectro a cada comprimento de onda de 380 nm a 780 nm tem todas as mesmas características espectrais em comparação com esse espectro.
[0384] Para o dispositivo óptico, seus tonalizantes cosméticos de passagem única e de dupla passagem possuem ambos valores a entre -60 e-+60 e/ou valores b entre -60 e-+60, no espaço de cor CIE LAB, sob um ou mais iluminantes de CIE D65, F2 e/ou F11.
[0385] Para o dispositivo óptico, a transmitância luminosa fotópica do dispositivo através de uma única passagem está abaixo de 95% (inclusive) sob um ou mais iluminantes de CIE D65, F2 e F11.
[0386] Para o dispositivo óptico, ela produz um aumento percentual de Diferença de Cor de RGu LAB entre 5% e 110%, para cores de Munsell vermelho e verde vistas através do dispositivo, sob um ou mais iluminantes CIE D65, F2 e/ou F11.
[0387] Para o dispositivo óptico, ela produz um aumento percentual de Diferença de Cor de BYu LAB entre 10% e 1 10%, para cores de Munsell azul e amarelo vistas através do dispositivo, sob um ou mais iluminantes CIE D65, F2 e/ou F11.
[0388] Para o dispositivo óptico, a diferença de cor independente de luminosidade entre o ponto branco do tonalizante cosmético de passagem única do dispositivo óptico e aquela de seu tonalizante cosmético de dupla passagem está dentro de 60 unidades de distância entre si no espaço de cor CIE LAB, sob um ou mais iluminantes CIE D65, F2 e/ou F11.
[0389] Para o dispositivo óptico, o deslocamento de ponto branco independente de luminosidade do tonalizante cosmético de passagem única do dispositivo óptico e aquele de seu tonalizante cosmético de dupla passagem são ambos menores do que 60 unidades de distância em afastamento do neutro, no espaço de cor CIE LAB, sob um ou mais iluminantes CIE D65, F2 e/ou F11.
[0390] Para o dispositivo óptico, seu tonalizante cosmético de passagem única tem um valor a que é pelo menos 1 unidade de distância diferente do valor a de seu tonalizante cosmético de dupla passagem no espaço de cor CIE LAB, sob pelo menos um ou mais iluminantes CIE D65, F2 e/ou F11.
[0391] Para o dispositivo óptico, seu tonalizante cosmético de passagem única tem um valor b que é pelo menos 1 unidade de distância diferente do valor b de seu tonalizante cosmético de dupla passagem no espaço de cor CIE LAB, sob pelo menos um ou mais iluminantes CIE D65, F2 e/ou F11.
[0392] Para o dispositivo óptico, sua tonalidade cosmética de passagem única e/ou de dupla passagem na iluminante CIE F2 tem um valor b que é pelo menos 1 unidade de distância menor do que o valor b de sua tonalidade cosmética de passagem única e/ou dupla passagem correspondente no iluminante CIE D65 e/ou F11 no espaço de cor CIE LAB.
[0393] Para o dispositivo óptico e para uma pessoa com visão de cor amarela, no iluminante CIE D65 e no espaço CIE LUV, a diferença entre o deslocamento de ponto branco a partir do neutro da visão de cor de tal pessoa que assiste a olho nu e aquela da mesma pessoa que passa através do dispositivo está entre 0,002 e 0,2 unidades de distância.
[0394] Para o dispositivo óptico, olhando através do dispositivo, a variação na diferença de luminosidade vermelha-verde está dentro de 5,0 entre quaisquer dois iluminantes no conjunto de iluminantes CIE D65, F2 e/ou F11.
[0395] Para o dispositivo óptico, o quociente de atenuação visual relativa computado do dispositivo (Q) é maior do que o requisito ISO mínimo por pelo menos 0,02 para pelo menos uma luz de sinal incandescente de designação vermelha, amarela, verde ou azul.
[0396] Para o dispositivo óptico, todas as métricas de desempenho colorimétricas usam o observador padrão CIE designado CIE 1931 grau 2.
[0397] Para o dispositivo óptico, uma ou mais regiões de visualização podem cobrir parcial ou completamente toda a superfície do OD.
[0398] Para o dispositivo óptico, o dispositivo é compreendido por lentes, óculos de sol e oftálmico, vidro, lente de contato, filtros ópticos, displays, para-brisas, lentes intraoculares, lentes cristalinas humanas, janelas e plásticos. O dispositivo óptico pode ter qualquer potência óptica, curvatura ou outras características adequadas, compreendidas por formas geométricas, índices refrativos e espessuras.
[0399] Embora características e elementos sejam descritos acima em combinações particulares, algum técnico no assunto apreciará que cada característica ou elemento pode ser usado sozinho ou em qualquer combinação com ou sem as outras características e elementos. Além disso, os métodos descritos no presente podem ser implementados em um programa de computador, software ou firmware incorporado em um meio legível por computador para execução por um computador ou processador. Exemplos de meios passíveis de leitura por computador incluem sinais eletrônicos (transmitidos através de conexões com fios ou sem fios) e meios de armazenamento passíveis de leitura por computador. Exemplos de meios de armazenamento legíveis por computador incluem, mas não estão limitados a, uma memória somente de leitura (ROM), uma memória de acesso aleatório (RAM), um registrador, memória cache, dispositivos de memória semicondutores,
meios magnéticos, tais como discos rígidos internos e discos removíveis, meios magneto- ópticos, e meios ópticos tais como discos de CD-ROM, e discos versáteis digitais (DVDs).

Claims (25)

Reivindicações
1. DISPOSITIVO ÓPTICO DE MELHORA DE VISÃO DE COR, caracterizado por o dispositivo óptico compreender: um ou mais elementos óticos para criar pelo menos duas bandas de passagem no espectro de transmissão do dispositivo óptico de 380 nm a 780 nm, o um ou mais elementos óticos cria ainda transmitâncias luminosas fotópicas e escotópicas de abaixo de 95%, sob um ou mais de iluminantes CIE D65, F2 e F11, o um ou mais elementos ópticos cria ainda uma diferença de luminosidade vermelha-verde para cores de Munsell vermelho e verde vistas através do dispositivo óptico entre -5,0 e 5,0, excluindo de -0,1 a 0,1, sob um ou mais iluminantes CIE D65, F2 e F11 no espaço de cor CIE LAB, o um ou mais elementos ópticos cria ainda uma razão de transmitância máxima para transmitância mínima de pelo menos 1,15 para 1 no espectro de transmissão do dispositivo óptico de 380 nm a 780 nm com resolução de -1 nm.
2. DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o um ou mais elementos ópticos compreender pelo menos um corante absorvente.
3. DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o um ou mais elementos ópticos compreender pelo menos um filme fino refletivo.
4, DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o um ou mais elementos ópticos criar ainda um aumento de diferença de cor vermelho-verde independente de luminosidade entre -80% e 120%, excluindo de - 2% a 2%, para cores de Munsell vermelho e verde vistas através do dispositivo óptico, sob um ou mais iluminantes CIE D65, F2 e/ou F11 no espaço de cor CIE LAB.
5. DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o um ou mais elementos ópticos criar ainda um aumento de diferença de cor azul-amarelo independente de luminosidade entre -50% e 110%, excluindo de -2% a 2%, para cores de Munsell azul e amarelo vistas através do dispositivo óptico, sob um ou mais iluminantes CIE D65, F2 e/ou F11 no espaço de cor CIE LAB.
6. DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o um ou mais elementos ópticos criar ainda uma separação de pelo menos 5 nm entre os comprimentos de onda de transmissão de pico das pelo menos duas bandas de passagem.
7. DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o um ou mais elementos ópticos criar ainda pelo menos uma terceira banda de passagem no espectro de transmissão do dispositivo óptico de 380 nm a 780 nm.
8. DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o um ou mais elementos ópticos criar ainda pelo menos uma quarta banda de passagem no espectro de transmissão do dispositivo óptico de 380 nm a 780 nm.
9 DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o um ou mais elementos ópticos criar ainda pelo menos uma banda de passagem com um comprimento de onda de transmitância de pico menor do que 440 nm, pelo menos duas bandas de passagem têm comprimentos de onda de transmitância de pico entre 440 nm e 610 nm, com um comprimento de onda de transmissão de pico de banda de passagem mais curto do que aquele de outra banda de passagem por pelo menos 10 nm, e pelo menos uma banda de passagem tem um comprimento de onda de transmissão de pico maior do que 610 nm.
10. DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o um ou mais elementos ópticos criar ainda pelo menos uma banda de passagem com um comprimento de onda de transmitância de pico menor do que 460 nm, pelo menos uma banda de passagem com um comprimento de onda de transmitância de pico entre 461 e 540, e pelo menos duas bandas de passagem com comprimentos de onda de transmitância de pico mais longos do que 541 nm.
11. DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o um ou mais elementos óticos criar ainda pelo menos uma banda de parada centralizada em menos do que 450 nm com pelo menos uma inibição de pico de 30%, pelo menos uma banda de parada centralizada entre 550 nm e 610 nm tem pelo menos uma inibição de pico de 30% e pelo menos uma banda de parada centralizada entre 440 nm e 510 nm tem menos do que 80% de inibição de pico.
12. DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o um ou mais elementos ópticos criar ainda pelo menos uma banda de passagem centralizada entre 480 nm e 570 nm com uma transmissão de pico maior do que 20%.
13. DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o um ou mais elementos ópticos criar adicionalmente pelo menos uma banda de parada centralizada em um comprimento de onda maior do que 580 nm.
14. DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o um ou mais elementos ópticos criar ainda, sob um ou mais iluminantes CIE D65, F2 e/ou F11 e no espaço de cor CIE LAB, um valor a de seu ponto branco de passagem única e aquele de seu ponto branco de dupla passagem estar distante entre 5 e 150 unidades de distância.
15. DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o um ou mais elementos óticos criar ainda, sob um ou mais iluminantes CIE D65, F2 e/ou F11 e no espaço de cor CIE LAB, os valores b de seu ponto branco de passagem única e aquele de seu ponto branco de dupla passagem estar distante entre 5 e 150 unidades de distância.
16. DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o um ou mais elementos ópticos criar ainda tonalizantes cosméticos de passagem única e de dupla passagem tendo valores a entre -60 e +60, no espaço de cor CIE LAB, sob um ou mais iluminantes CIE D65, F2 e/ou F11.
17. DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o um ou mais elementos ópticos criar ainda tonalizantes cosméticos de passagem única e de dupla passagem tendo valores b entre -60 e +60, no espaço de cor CIE LAB, sob um ou mais iluminantes de CIE D65, F2 e/ou F11.
18. — DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o um ou mais elementos ópticos criar ainda uma transmissão média entre 500 nm e 550 nm que é maior em pelo menos 1% do que a transmissão média entre 570 nm e 590 nm.
19. DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o um ou mais elementos ópticos fazer com que o dispositivo óptico seja fotocrômico sob iluminação UV.
20. — DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o um ou mais elementos ópticos criar ainda uma transmissão média entre 460 nm e 540 nm que é maior em pelo menos 1% do que a transmissão média entre 550 nm e 600 nm.
21. DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o um ou mais elementos ópticos fazer ainda com que um tonalizante cosmético de passagem única e de dupla passagem no iluminante CIE F2 tenha um valor b que é pelo menos 1 unidade de distância menos do que o valor b de sua tonalidade cosmética de passagem única e dupla passagem correspondente no iluminante CIE D65 e/ou F11 no espaço de cor CIE LAB.
22. DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o um ou mais elementos óticos criar ainda um quociente de atenuação visual relativa computado (Q) que é maior do que o requisito ISO mínimo por pelo menos 0,02 para pelo menos uma luz de sinal incandescente de designação vermelha, amarela, verde ou azul.
23. DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dispositivo óptico assumir a forma de pelo menos uma lente, óculos de sol, lentes oftálmicas, vidro, lentes de contato, filtros ópticos, displays, para-brisas, lentes intraoculares, lentes cristalinas humanas, janelas e plásticos.
24. DISPOSITIVO ÓPTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o um ou mais elementos ópticos criar ainda, no iluminante CIE D65 e espaço CIE LUV, uma diferença entre o deslocamento de ponto branco do neutro da visão de cor com olho nu e por através do dispositivo óptico estar entre 0,002 e 0,2 unidades de distância.
25. DISPOSITIVO ÓPTICO DE MELHORA DE VISÃO DE COR, caracterizado por o dispositivo óptico compreender: pelo menos um de pelo menos um corante absorvente e pelo menos um filme fino reflexivo, pelo menos um de pelo menos um corante absorvente e pelo menos um filme refletivo criando pelo menos 4 bandas de passagem em um espectro de transmissão do dispositivo óptico de 380 nm a 780 nm com pelo menos uma das pelo menos 4 bandas de passagem tendo um comprimento de onda de transmitância de pico menor do que 460 nm,
pelo menos uma das pelo menos 4 bandas de passagem tendo um comprimento de onda de transmitância de pico entre 461 e 540 nm, pelo menos duas das pelo menos 4 bandas de passagem tendo um comprimento de onda de transmitância de pico mais longo do que 541 nm, transmitâncias luminosas fotópicas e escotópicas de abaixo de 95%, sob um ou mais iluminantes CIE D65, F2 e/ou F11, e uma razão de transmitância máxima do dispositivo óptico para transmitância mínima do dispositivo óptico de pelo menos 1,2 para 1 de 380 nm a 780 nm com resolução de 1 nm.
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