BR112020004606A2

BR112020004606A2 - revestimento de fertilizante para controle de poeira e/ou antiaglomerante

Info

Publication number: BR112020004606A2
Application number: BR112020004606-0A
Authority: BR
Inventors: Todd D. Parker; Mark Ogzewalla; Zachary T. Burrell
Original assignee: Arr-Maz Products, L.P.
Priority date: 2017-09-11
Filing date: 2018-09-11
Publication date: 2020-09-24
Also published as: CA3073347C; CA3164458A1; RU2020107933A3; US11220468B2; MA49263B1; US20190077723A1; US20220055965A1; TN2020000040A1; CA3073347A1; WO2019051444A2; MA49263A1; CN111263743A; EP3681852A2; RU2020107933A; WO2019051444A3; EP3681852A4; JOP20200048A1

Abstract

Método para reduzir a formação de poeira e/ou endurecimento em fertilizantes ou outros materiais particulados. O método compreende revestir o fertilizante ou outro material particulado em um revestimento que compreende extensor de asfalto de torre de vácuo (VTAE). O VTAE pode ser uma fração não destilada da destilação a vácuo de óleo automotivo e/ou industrial usado. O VTAE pode não ser asfalto ou betume, embora o revestimento possa ainda compreender betume.

Description

“REVESTIMENTO DE FERTILIZANTE PARA CONTROLE DE POEIRA E/OU ANTIAGLOMERANTE” ANTECEDENTES DA INVENÇÃO REFERÊNCIA CRUZADA

[0001] Este pedido é baseado no e reivindica prioridade ao Pedido de Patente Provisório nº U.S. 62/556.810, depositado em 11 de setembro de 2017, e Pedido de Utilidade de Conversão nº U.S. 16/126.334, depositado em 10 de setembro de 2018.

CAMPO DA INVENÇÃO

[0002] A presente invenção se refere, de modo geral, a composições de revestimento e, mais particularmente, mas não por limitação, a extensor de asfalto de torre de vácuo para controle de poeira e/ou antiaglomerante de fertilizante durante armazenamento e transporte.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA RELACIONADA

[0003] O armazenamento e o manuseio de materiais em grande volume apresentam problemas exclusivos relacionados à formação de poeira e à formação de aglomerados. Especificamente, a formação de poeira apresenta problemas de segurança, saúde e ambientais, enquanto a formação de aglomerados dificulta o armazenamento e o manuseio de materiais em grande volume e, em casos extremos, o material aglomerado pode criar riscos à segurança.

[0004] Essas questões são particularmente problemáticas na indústria de fertilizantes. Os fertilizantes geralmente estão na forma de pó, cristalina ou granular e tendem a gerar poeira durante a fabricação, armazenamento e transporte. O pó pode ser formado devido à abrasão encontrada durante o movimento das partículas do fertilizante, reações químicas contínuas ou processos de cura após a formação inicial de partículas, o que levanta preocupações de saúde com a inalação humana e animal quando o pó se eleva para o ar. As partículas de fertilizantes também tendem a se aglomerar em pedaços maiores devido a mudanças de umidade e/ou temperatura ou outras condições ambientais. A formação de aglomerados causa um problema antes da aplicação do fertilizante, porque o fertilizante deve ser quebrado para fornecer um material adequado para distribuição uniforme no campo e para impedir o entupimento das máquinas de distribuição.

[0005] Várias abordagens foram desenvolvidas para superar os problemas associados à aglomeração e pulverização de fertilizantes, alguns com certa medida de sucesso. Por exemplo, o uso de óleo, ceras e misturas de óleo e cera são conhecidos há muito tempo. Esses óleos e ceras podem ser à base de petróleo ou vegetais. No entanto, existem desvantagens ao usar esses métodos de tratamento. Com o tempo, o óleo tende a volatilizar e/ou ser absorvido pelas partículas de fertilizante e perde sua eficácia. As ceras também são ineficazes e difíceis de se manusear porque são absorvidas pelas partículas de fertilizantes quando estão a uma temperatura acima do seu ponto de fusão, mas não espalham ou revestem a superfície das partículas de fertilizante quando são aplicadas a uma temperatura abaixo do seu ponto de fusão. Além disso, tanto o óleo quanto as ceras têm propriedades limitadas de ligação, que são essenciais para o controle de poeira de fertilizante a longo prazo e as capacidades antiaglomeração.

[0006] No pedido de patente nº U.S. 15/404.348 relacionado, que é incorporado aqui por referência, foi descoberto que o betume pode ser usado em um revestimento de fertilizante para reduzir a geração de poeira e reduzir a tendência a aglomeração durante condições de armazenamento e manuseio a longo prazo.

[0007] O extensor de asfalto de torre de vácuo (VTAE) é produzido pela nova refinação de óleos automotivos e/ou industriais. Às vezes, o VTAE é chamado de fundo pesado de torre de vácuo, fundo pesado novamente refinado de torre de vácuo, óleo novamente refinado de motor, fundo de óleo de motor novamente refinado (REOB), óleo de motor novamente refinado, óleo de motor de rejeito, fluxo, fluxo de asfalto, purga de asfalto, resíduo de óleo de motor, fundo de destilação a vácuo pesado novamente refinado, óleo de destilação a vácuo novamente refinado, fundo de torre de vácuo novamente refinado, fundo de torre de vácuo, aglutinante de asfalto de torre de vácuo, resíduo de óleo de motor de rejeito ou fundo de destilação de óleo de rejeito. O VTAE não é asfalto, mas geralmente é misturado com asfalto para pavimentação, telhados ou usos industriais. O VTAE pode ser usado para modificar a viscosidade do asfalto, o que é particularmente útil na redução de trincas e na reciclagem de pavimentos de asfalto. Quando o VTAE é usado com asfalto, geralmente é usado em pequenas quantidades, normalmente representando menos de 1% em peso da mistura total.

[0008] Há uma percepção errada comum de que o VTAE é asfalto, mas isso não está correto. O VTAE é derivado de maneira diferente do asfalto e tem uma composição diferente. Por exemplo, de acordo com uma apresentação intitulada “VTAE Oils in Asphalt” de 23 de outubro de 2014 pela PRI Asphalt Technologies, Inc. e Safety-Kleen, Clean Harbor Inc., o VTAE de uma fonte era composto por 5,7% de cinzas, 0% de água, 2,6% de asfaltenos, 44,7% de aromáticos polares, 0% de aromáticos de nafteno, 52,7% de saturados e 0,28% de cera, com uma solubilidade de 99,3%. O VTAE de uma segunda fonte era composto por 8,8% de cinzas, 0% de água, 6,6% de asfaltenos, 51,9% de aromáticos polares, 0% de aromáticos de nafteno, 41,5% de saturados e 0,1% de cera, com uma solubilidade de 98,7%. O VTAE pode ter uma gravidade específica a 15,6 C de 0,920 a 0,975, uma alteração de massa de RTFOT de -0,16 a 0,45%, uma alteração de massa de TFOT de -0,13 a 0,40%, um ponto de inflamação de pelo menos 287,78 °C (550 °F), uma viscosidade rotacional a 135 °C de não mais que 0,3 kg/m-s (300 cps) e uma viscosidade absoluta a 60 °C de 150 a 500 kg/m-s (1.500 a 5.000 P). Observe que a composição e as características do VTAE podem variar amplamente, e esses valores são fornecidos apenas como exemplos.

[0009] O asfalto, por outro lado, normalmente contém aproximadamente 83% de carbono, 10% de hidrogênio, 7% de oxigênio, nitrogênio e enxofre e pequenas quantidades de vanádio, níquel, alumínio e silício. Quando separados por um solvente, o asfalto pode ser dividido em quatro grupos de constituintes: asfaltenos, resinas, óleos aromáticos e óleos saturados. Asfaltenos são tipicamente o maior componente em peso, seguidos por resinas e depois pelos dois óleos.

[0010] O asfalto é derivado do fundo da torre de vácuo. Normalmente, o petróleo bruto é submetido a um processo de destilação que produz vários produtos, incluindo o fundo da torre de vácuo. Esses fundos de torre de vácuo são então submetidos a processamento adicional para produzir asfalto.

[0011] Outros produtos do fundo da torre de vácuo processado incluem óleos e graxas lubrificantes. Aditivos podem ser usados para tornar esses produtos adequados para uso como óleo de motor para uso automotivo ou industrial. Quando os aditivos se desgastam, o óleo deve ser trocado, mas os óleos base subjacentes permanecem praticamente inalterados. Assim, esse óleo usado pode ser recuperado e novamente refinado para refinar os óleos base.

[0012] Os óleos recuperados podem ser submetidos a desidratação e remoção de combustível, o que separa os combustíveis industriais. O que resta pode ser submetido à destilação a vácuo para produzir gasóleo a vácuo para uso como combustível marítimo, ou o produto da destilação a vácuo pode ser tratado com hidrogênio para produzir estoques de óleo base novamente refinado para produção de lubrificante. Os fundos desse processo de destilação a vácuo são VTAE. De forma mais sucinta, conforme definido em uma apresentação intitulada “Introduction to Re-Refined Vacuum Tower Asphalt Extenders (VTAEs)” apresentada ao OHMPA Road Show em abril/maio de 2015 pela Safety-Kleen, o VTAE é “a fração não destilada da torre de vácuo de óleos lubrificantes novamente refinados".

[0013] Com base no exposto, é desejável que seja fornecida uma formulação de revestimento para fertilizantes para reduzir a geração de poeira e reduzir a tendência a formar aglomerados durante as condições de armazenamento e manuseio de longo prazo encontradas pelos produtos fertilizantes comerciais.

[0014] É ainda desejável que o revestimento forneça controle comparável de poeira e/ou resistência melhorada ao endurecimento em comparação com o betume.

[0015] É ainda desejável que a formulação de revestimento não afete as características de manuseio, fluidez ou propriedades agronômicas do fertilizante.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[0016] Em geral, em um primeiro aspecto, a invenção se refere a um composto fertilizante compreendendo fertilizante simples ou complexo e um revestimento que cobre pelo menos parcialmente o fertilizante, e o revestimento compreende extensor de asfalto de torre de vácuo (VTAE). O VTAE pode ser uma fração não destilada da destilação a vácuo de óleo automotivo e/ou industrial usado. O VTAE pode não ser betume ou asfalto.

[0017] O revestimento pode ainda compreender betume e/ou asfalto. O betume pode ser betume, betume de redução ou uma combinação de betume e betume de redução; o asfalto pode ser asfalto, asfalto de redução ou uma combinação de asfalto e asfalto de redução; e o VTAE pode ser VTAE, VTAE de redução ou uma combinação de VTAE e VTAE de redução. O betume, betume de redução ou combinação de betume e betume de redução e/ou asfalto, asfalto de redução ou combinação de asfalto e asfalto de redução pode ser emulsionado com água. Adicional ou alternativamente, o VTAE, o VTAE de redução ou a combinação de VTAE e o VTAE de redução podem ser emulsionados com água. Adicional ou alternativamente, a combinação de VTAE, VTAE de redução ou combinação de VTAE e VTAE de redução e betume, betume de redução ou combinação de betume e betume de redução e/ou asfalto, asfalto de redução ou combinação de asfalto e asfalto de redução pode ser emulsionada com água.

[0018] O fertilizante pode ser um nutriente vegetal selecionado a partir do grupo que consiste em compostos de macronutrientes primários (nitrogênio, fósforo e potássio), macronutrientes secundários (cálcio, enxofre e magnésio) e micronutrientes (boro, cloro, cobre, ferro, magnésio, molibdênio e zinco) ou combinações dos mesmos. O fertilizante pode ser fertilizante granular, triturado, compactado, cristalino, aglomerado ou comprimido ou uma combinação dos mesmos.

[0019] Em um segundo aspecto, a invenção se refere a um método para impedir a formação de poeira e/ou aglomeração, e o método compreende pelo menos parcialmente revestir um material particulado com um revestimento, em que o revestimento compreende extensor de asfalto de torre de vácuo (VTAE). Novamente, o VTAE pode ser uma fração não destilada da destilação a vácuo de óleo automotivo e/ou industrial usado e pode não ser betume ou asfalto.

[0020] O revestimento pode ainda compreender betume e/ou asfalto. O betume pode ser betume, betume de redução ou uma combinação de betume e betume de redução; o asfalto pode ser asfalto, asfalto de redução ou uma combinação de asfalto e asfalto de redução; e o VTAE pode ser VTAE, VTAE de redução ou uma combinação de VTAE e VTAE de redução. O método pode ainda compreender emulsificar o VTAE, VTAE de redução ou combinação de VTAE; betume, betume de redução ou combinação de betume e betume de redução e/ou asfalto, asfalto de redução ou combinação de asfalto e asfalto de redução; combinação de VTAE e betume, betume de redução ou combinação de betume e betume de redução e/ou asfalto, asfalto de redução ou combinação de asfalto e asfalto de redução; ou qualquer combinação dos mesmos antes de pelo menos parcialmente revestir o material particulado.

[0021] O material particulado pode ser fertilizante, ou seja, um nutriente vegetal selecionado a partir do grupo que consiste em compostos de macronutrientes primários (nitrogênio, fósforo e potássio), macronutrientes secundários (cálcio, enxofre e magnésio) e micronutrientes

(boro, cloro, cobre, ferro, magnésio, molibdênio e zinco) ou combinações dos mesmos. O fertilizante pode ser fertilizante granular, triturado, compactado, cristalino, aglomerado ou comprimido ou uma combinação dos mesmos.

[0022] Em um terceiro aspecto, a invenção se refere a um revestimento que compreende extensor de asfalto de torre de vácuo (VTAE). O revestimento pode ser um controle de poeira e/ou revestimento antiaglomerante. Novamente, o VTAE pode ser uma fração não destilada da destilação a vácuo de óleo automotivo e/ou industrial usado e pode não ser betume ou asfalto. O revestimento pode ainda compreender betume e/ou asfalto. O betume pode ser betume, betume de redução ou uma combinação de betume e betume de redução; o asfalto pode ser asfalto, asfalto de redução ou uma combinação de asfalto e asfalto de redução; e o VTAE pode ser VTAE, VTAE de redução ou uma combinação de VTAE e VTAE de redução. O betume, betume de redução ou combinação de betume e betume de redução e/ou asfalto, asfalto de redução ou combinação de asfalto e asfalto de redução pode ser emulsionado com água. Adicional ou alternativamente, o VTAE, o VTAE de redução ou a combinação de VTAE e o VTAE de redução podem ser emulsionados com água. Adicional ou alternativamente, a combinação de VTAE, VTAE de redução ou combinação de VTAE e VTAE de redução e betume, betume de redução ou combinação de betume e betume de redução e/ou asfalto, asfalto de redução ou combinação de asfalto e asfalto de redução pode ser emulsionada com água.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0023] A Figura 1 é um gráfico que mostra o desempenho do controle de poeira no fertilizante NPS com um DCA de aproximadamente 0,13 kg/m-s (130 cps);

[0024] A Figura 2 é um gráfico que mostra o desempenho do controle de poeira no fertilizante NPS com um DCA de aproximadamente 0,7 kg/m-s (700 cps);

[0025] A Figura 3 é um gráfico que mostra o desempenho do controle de poeira no fertilizante NPS com um DCA de aproximadamente 1,2 kg/m-s (1.200 cps);

[0026] A Figura 4 é um gráfico que mostra o desempenho do controle de poeira da Mistura nº 1 e VTAE nº 1;

[0027] A Figura 5 é um gráfico que mostra o desempenho do controle de poeira da Mistura nº 2 e VTAE nº 2;

[0028] A Figura 6 é um gráfico que mostra a melhoria na resistência ao endurecimento do DAP revestido em comparação com o DAP não revestido;

[0029] A Figura 7 é um gráfico que mostra a melhoria na resistência ao endurecimento no fertilizante NPS revestido em comparação com o fertilizante NPS não revestido; e

[0030] A Figura 8 é um gráfico que mostra a melhoria na resistência ao endurecimento no NPK revestido em comparação com o NPK não revestido.

[0031] Outras vantagens e características serão evidentes a partir da descrição a seguir e das reivindicações.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

[0032] Os dispositivos e os métodos aqui discutidos são meramente ilustrativos de modos específicos nos quais fazer e utilizar esta invenção, e não devem ser interpretados como limitativos no seu âmbito.

[0033] Embora os dispositivos e métodos tenham sido descritos com um certo grau de particularidade, deve-se notar que muitas modificações podem ser feitas nos detalhes da construção e da disposição dos dispositivos e componentes sem se afastar do espírito e do escopo desta divulgação. Entende-se que os dispositivos e métodos não estão limitados às modalidades aqui apresentadas para fins de exemplificação.

[0034] Em geral, em um primeiro aspecto, a invenção se refere a uma composição de revestimento que compreende extensor de asfalto de torre de vácuo (VTAE). A composição pode ser usada como um revestimento para fertilizantes ou outras partículas, como poeira de sílica, poeira respirável, etc. O revestimento pode controlar níveis de poeira do ambiente, reduzir formação de poeira e/ou reduzir tendências a aglomeração sem afetar as características de manipulação do fertilizante ou outras partículas.

[0035] O VTAE pode ser derivado de óleos automotivos e/ou industriais refinados. Especificamente, o VTAE pode ser a fração não destilada da torre de vácuo de óleos automotivos e/ou industriais novamente refinados. O VTAE pode ser feito recuperando-se o óleo usado, submetendo-se o óleo recuperado à desidratação e removendo-se o combustível para remover combustíveis para uso industrial, sujeitando-se o restante à destilação a vácuo e coletando-se os fundos da destilação a vácuo como VTAE. O VTAE pode não ser asfalto ou betume.

[0036] A composição de revestimento pode adicionalmente compreender betume, asfalto, diluente e/ou outros constituintes além do VTAE. O VTAE pode ser emulsionado com água antes do uso. Se a composição de revestimento compreender adicionalmente betume, o VTAE pode ser emulsionado antes de combiná-lo com betume e/ou asfalto; o betume e/ou asfalto podem ser emulsionados antes de combiná-los com VTAE; o revestimento pode ser emulsionado após a combinação do VTAE e betume e/ou asfalto; ou qualquer combinação dos mesmos. O betume pode ser betume, betume de redução ou uma combinação dos mesmos; o asfalto pode ser asfalto, asfalto de redução ou uma combinação dos mesmos; e o VTAE pode ser VTAE, VTAE de redução ou uma combinação dos mesmos. Os cortadores úteis para composição do VTAE incluem, entre outros, óleo branco, óleos minerais refinados e óleos vegetais, como óleo de milho, óleo de canola, óleo de semente de algodão, óleo de girassol, óleo de soja, óleo de linhaça, óleo de mamona e óleo de pinho. Óleos com viscosidade moderada, baixa volatilidade e alto ponto de inflamação podem ser preferidos.

[0037] A composição de revestimento pode ser usada para revestir fertilizantes inorgânicos ou orgânicos. O fertilizante pode ser um nutriente vegetal selecionado a partir do grupo que consiste em compostos de macronutrientes primários (nitrogênio, fósforo e potássio), macronutrientes secundários (cálcio, enxofre e magnésio), micronutrientes (boro, cloro, cobre, ferro, magnésio, molibdênio e zinco) ou combinações dos mesmos, ou pode ser qualquer outro fertilizante desejado. O fertilizante pode estar na forma granular, peletizada, triturada, compactada, cristalina, aglomerada ou comprimida. A composição do revestimento pode não interferir no grau do fertilizante, na qualidade do produto ou na taxa de liberação do fertilizante. A composição de revestimento pode ser aplicada ao fertilizante por aspersão ou por outras técnicas desejadas.

[0038] Os fertilizantes revestidos com este revestimento emulsionado podem gerar menos poeira que os revestidos com produtos comerciais atuais. Além disso, os fertilizantes revestidos com este revestimento podem endurecer menos que os revestidos com produtos comerciais atuais. Essa redução na tendência de endurecimento foi inesperada.

[0039] A invenção pode ser explicada adicionalmente por referência aos exemplos descritos abaixo.

EXEMPLOS

[0040] Durante o teste, o fertilizante foi aquecido a 60 °C (140 °F) antes do revestimento. Os agentes de revestimento estavam em torno de 85 °C (185 °F) no momento da aplicação. Os agentes de revestimento foram aplicados a taxas de dosagem de 1,81 kg (4 lb)/ton e 3,63 kg (8 lb)/ton. Após a aplicação, o fertilizante revestido foi deixado esfriar até a temperatura ambiente antes de se executar os testes de aglomeração e testes de controle de poeira.

[0041] Os níveis de poeira foram determinados com uso de uma torre de poeira descrita na Patente nº U.S. 6.062.094 de Carlini et al. Neste teste, as partículas de fertilizante são passadas por uma corrente de ar de contracorrente e são agitadas ao mesmo tempo, passando por uma série de grades. As partículas de poeira são coletadas em um filtro e os níveis de poeira determinados pela medição das mudanças de peso em uma balança analítica. Acredita-se que este teste seja preciso dentro de +/- 50 ppm. O nível de poeira foi determinado inicialmente após o tratamento com as formulações de revestimento e novamente após o envelhecimento por quatro semanas. Esse processo de envelhecimento é usado para simular o aumento dos níveis de poeira normalmente encontrados durante o armazenamento de fertilizantes.

[0042] Os níveis de aglomeração foram determinados com uso de um instrumento de compactação para avaliar a resistência necessária para quebrar o fertilizante endurecido. Neste teste, as partículas de fertilizante foram colocadas dentro da câmara de condicionamento em que as condições de temperatura, umidade e pressão controladas foram utilizados para induzir a formação de aglomerados. Em particular, o fertilizante revestido a uma taxa de 3,63 kg (8 lb)/ton foi exposto a 75% de umidade relativa a 35 °C ou 65% de umidade relativa a 30 °C sob pressão de 0,35 kg/cm² (5 lb/in²) por 19 horas. As células de teste de aglomeração foram então resfriadas à temperatura ambiente por mais três horas antes das medições. As partículas de fertilizante endurecidas foram colocadas sob uma sonda acoplada a um medidor de força digital. A sonda foi baixada aos grânulos de fertilizante a uma taxa controlada até uma profundidade de 1,27 cm (1/2 polegada). A força necessária para quebrar o fertilizante endurecido foi registrada no medidor de força e é uma medida da extensão do endurecimento. O fertilizante não revestido foi testado com uso do mesmo procedimento e condições como um controle.

[0043] Os Exemplos abaixo demonstram melhor controle de poeira do fertilizante revestido com VTAE ou um revestimento que compreende VTAE e betume em comparação com fertilizante não revestido e níveis comparáveis de controle de poeira quando comparado a fertilizante revestido em betume sem VTAE. Os exemplos também demonstram resistência melhorada ao endurecimento de fertilizante revestido com VTAE em comparação com fertilizante não revestido e fertilizante revestido com um revestimento betuminoso sem VTAE. Assim, revestimentos contendo VTAE podem oferecer maior resistência ao endurecimento sem perder os benefícios de controle de poeira de um revestimento betuminoso. EXEMPLO 1

[0044] Cinco tipos de revestimentos de VTAE, designados VTAE nº 1 a VTAE nº 5, foram testados quanto ao controle de poeira em fertilizantes nitrogenados com fósforo e enxofre (NPS). VTAE nº 1 e VTAE nº 2 são dois tipos de VTAE apenas, enquanto VTAE nº 3, nº 4 e nº 5 são combinações de VTAE nº 1 e agentes de controle de poeira betuminosos. Fertilizante não revestido, dois tipos de agentes de controle de poeira betuminosos sem VTAE, designados DCA nº 1 a DCA nº 3, e duas misturas betuminosas, designadas Mistura nº 1 e Mistura nº 2, também sem VTAE, também foram testadas para comparação. Esses revestimentos betuminosos são discutidos no Pedido de Patente nº U.S. 15/404.348 relacionado ("o Pedido ‘348").

[0045] No primeiro teste de poeira, o fertilizante não revestido NPS tinha um nível inicial de poeira de 325 e um total de quatro semanas de 455. Os três tipos de agentes de controle de poeira foram testados com taxas de revestimento de 4 libras. e 8 libras. e foram comparados a um revestimento VTAE com uma viscosidade semelhante, também aplicada a 1,81 kg (4 libras) e 3,63 kg (8 libras). Os resultados são mostrados na Tabela 1 e nas Figuras 1, 2 e 3. TABELA 1

Agente/Dose Viscosidade do 1 2 4 Inicial Totais de revestimento semana semanas semanas (ppm) (ppm) Revestimento (kg/m-s, 60 °C (ppm) (ppm) (ppm) Controle (cps, 140 °F)) 325 55 38 37 455 DCA nº 1 0,135 (135) 87 82 52 65 285 1,81 kg (4 lbs) DCA nº 1 0,135 (135) 20 48 50 53 172 3,23 kg (8 lbs) VTAE nº 3 0,13 (130) 62 75 57 52 245 1,81 kg (4 lbs) VTAE nº 3 0,13 (130) 27 65 57 98 247 3,23 kg (8 lbs) DCA nº 2 0,7 (700) 30 33 23 47 133 1,81 kg (4 lbs) DCA nº 2 0,7 (700) 12 18 15 17 62 3,23 kg (8 lbs) VTAE n° 4 0,702 (702) 30 37 38 58 163 1,81 kg (4 lbs) VTAE n° 4 0,702 (702) 5 25 20 52 102 3,23 kg (8 lbs) DCA nº 3 1,25 (1.250) 32 17 17 27 92 1,81 kg (4 lbs) DCA nº 3 1,25 (1.250) 8 5 12 20 45 3,23 kg (8 lbs) VTAE nº 5 1,207 (1.207) 32 22 28 50 132 1,81 kg (4 lbs) VTAE nº 5 1,207 (1.207) 18 60 20 47 145 3,23 kg (8 lbs)

[0046] Conforme mostrado na Tabela 1, todos os três revestimentos VTAE testados mostraram uma melhora significativa nos níveis de poeira, inicialmente e no total em comparação com o fertilizante não revestido. Em particular, o VTAE nº 3 teve um total de quatro semanas de 245 a uma taxa de revestimento de 1,81 kg (4 libras) e 247 a uma taxa de revestimento de 3,63 kg (8 libras); o VTAE nº 4 teve um total de quatro semanas de 163 a uma taxa de revestimento de 1,81 kg (4 libras) e 102 a uma taxa de revestimento de 3,63 kg (8 libras); e o VTAE nº 5 teve um total de quatro semanas de 132 a uma taxa de revestimento de 1,81 kg (4 libras) e 145 a uma taxa de revestimento de 3,63 kg (8 libras). Todos eram muito inferiores ao total de quatro semanas de 455 do fertilizante não revestido. Os revestimentos VTAE também mostraram controle de poeira semelhante em comparação com os agentes de controle de poeira betuminosos testados com uma viscosidade semelhante, que foram mostrados no Pedido '348 para fornecer melhor controle de poeira em comparação com outros revestimentos comerciais.

[0047] No segundo teste de poeira, o fertilizante não revestido NPS teve um nível inicial de poeira de 197 e um total de quatro semanas de 442. Dois tipos de VTAE foram testados com taxas de revestimento tanto de 1,81 kg (4 libras) quanto de 3,63 kg (8 libras), juntamente com uma mistura com uma viscosidade semelhante, também aplicada a 1,81 kg (4 libras) e 3,63 kg (8 libras). Os resultados são mostrados na Tabela 2 e nas Figuras 4 e

5.

TABELA 2 Agente/Dose Viscosidade do 1 2 4 Inicial Totais de revestimento semana semanas semanas (ppm) (ppm) Revestimento (kg/m-s, 60 °C (ppm) (ppm) (ppm) Controle (cps, 140 °F)) 197 78 67 65 407 VTAE nº 1 0,59 (590) 32 63 105 68 268 1,81 kg (4 lbs) VTAE nº 1 0,59 (590) 22 53 103 188 367 3,23 kg (8 lbs) Mistura nº 1 0,612 (612) 38 55 83 97 273 1,81 kg (4 lbs) Mistura nº 1 0,612 (612) 8 42 73 147 270 3,23 kg (8 lbs) VTAE nº 2 1,602 (1.602) 15 42 92 115 263 1,81 kg (4 lbs) VTAE nº 2 1,602 (1.602) 7 42 78 133 260 3,23 kg (8 lbs) Mistura nº 2 1,62 (1.620) 27 38 58 87 210 1,81 kg (4 lbs) Mistura nº 2 1,62 (1.620) 2 40 80 83 205 3,23 kg (8 lbs)

[0048] Conforme mostrado na Tabela 2, ambos os revestimentos VTAE mostraram uma melhora significativa nos níveis de poeira inicial e total em comparação com o fertilizante não revestido NPS. Em particular, os totais variaram de 260 a 367 em comparação com 407 para o fertilizante não revestido. Isso era verdade para ambas as taxas de revestimento de 1,81 kg (4lbs) e 3,23 kg (8lbs) e uma variedade de viscosidades. Além disso, os revestimentos VTAE também mostraram controle de poeira semelhante em comparação com as misturas betuminosas testadas com uma viscosidade semelhante, que foram mostradas no Pedido '348 para fornecer melhor controle de poeira em comparação com outros revestimentos comerciais. EXEMPLO 2

[0049] Dois tipos de revestimentos VTAE, designados VTAE nº 1 e VTAE nº 2, e duas misturas betuminosas, designadas Mistura nº 1 e Mistura nº 2, foram testados quanto à resistência ao endurecimento em três tipos de fertilizantes. VTAE nº 1, VTAE nº 2, Mistura nº 1 e Mistura nº 2 são todos iguais aos usados no Exemplo 1 acima. O fertilizante não revestido também foi testado para comparação.

[0050] O DAP não revestido foi testado três vezes e mostrou uma força média de endurecimento de 14,25 kg (31,423 lbs). Os dois tipos de VTAE, bem como os dois tipos de misturas com viscosidades semelhantes, foram testados da mesma forma três vezes e suas médias comparadas à força de endurecimento do DAP não revestido. Os resultados são mostrados na Tabela 3, com a porcentagem de melhoria na resistência ao endurecimento em comparação com o DAP não revestido, mostrado na Figura

6.

TABELA 3 DAP; 3,63 kg (8 lbs)/ton; 35 ° C; 75% de UR Viscosidade do Réplica 1 Réplica 2 Réplica 3 Médias revestimento Amostra (kg (kg (kg (kg (kg/m-s, 60 °C (lbs.)) (lbs.)) (lbs.)) (lbs.)) (cps, 140 °F)) 12,08 15,45 15,23 14,25 Controle n/a (26,64) (34,06) (33,57) (31,42) VTAE nº 9,23 5,70 4,82 6,59 0,59 (590) 1 (20,35) (12,57) (10,63) (14,52) Mistura 10,71 14,94 10,33 12,00 0,612 (612) nº 1 (23,62) (32,93) (22,78) (26,45) VTAE nº 12,03 8,85 8,71 9,87 1,6 (1.600) 2 (26,52) (19,51) (19,21) (21,75) Mistura 23,36 16,57 10,26 16,73 1,62 (1.620) nº 2 (51,49) (36,53) (22,62) (36,88)

[0051] Conforme mostrado na Tabela 3, o VTAE nº 1 teve uma resistência média ao endurecimento de 6,59 kg (14,52 lbs), uma melhoria em relação ao DAP não revestido de 54%. O VTAE nº 2 teve uma resistência média de aglomeração de 9,87 kg (21,75 lbs), para uma melhoria em relação ao DAP não revestido de 22%. A Mistura nº 1, por outro lado, mostrou uma melhoria média de 16%.

[0052] O fertilizante não revestido NPS foi testado da mesma forma três vezes e mostrou uma resistência média à acumulação de 7,47 kg (16,467 lbs). O VTAE nº 1 e a Mistura nº 1 com uma viscosidade semelhante foram testados da mesma forma três vezes e suas médias comparadas à força de endurecimento do fertilizante não revestido NPS. Os resultados são mostrados na Tabela 4, com a porcentagem de melhoria na resistência ao endurecimento em comparação com o fertilizante não revestido NPS mostrada na Figura 7. TABELA 4 Fertilizante NPS; 3,63 kg (8lbs)/ton; 35 °C; 75% de UR Réplica 1 Réplica 2 Réplica 3 Médias Amostra (kg (lbs.)) (kg (lbs.)) (kg (lbs.)) (kg (lbs.)) 8,93 7,01 6,46 7,47 Controle (19,68) (15,46) (14,25) (16,47) VTAE 3,34 2,67 5,89 3,97 nº 1 (7,368) (5,892) (12,98) (8,75) Mistura 6,45 5,18 10,36 7,33 nº 1 (14,23) (11,42) (22,85) (16,17)

[0053] Conforme mostrado na Tabela 4, o VTAE nº 1 teve uma resistência média ao endurecimento de 7,47 kg (16,47 lbs), uma melhoria em relação ao fertilizante não revestido NPS de 47%.

[0054] O NPK não revestido também foi testado três vezes e mostrou uma resistência média ao endurecimento de 13,84 kg (30,51 lbs). O VTAE nº 1 e a Mistura nº 1 com uma viscosidade semelhante foram testados da mesma forma três vezes e suas médias comparadas à força de endurecimento do NPK não revestido. Os resultados são mostrados na Tabela 5, com a porcentagem de melhoria na resistência ao endurecimento em comparação com o NPK não revestido mostrada na Figura 8.

TABELA 5 NPK; 3,63 kg (8 lbs)/ton; 30 °C; 65% de UR Réplica 1 Réplica 2 Réplica 3 Médias Amostra (kg (lbs.)) (kg (lbs.)) (kg (lbs.)) (kg (lbs.)) 13,63 15,64 12,24 13,84 Controle (30,05) (34,49) (26,99) (30,51) VTAE 9,52 8,10 11,14 9,59 nº 1 (20,98) (17,85) (24,57) (21,14) Mistura 11,24 15,86 15,97 14,02 nº 1 (24,77) (34,96) (33,01) (30,91)

[0055] Conforme mostrado na Tabela 5, o VTAE nº 1 teve uma resistência média à aglomeração de 9,59 (21,14), uma melhoria em relação ao NPK não revestido de 31%. Em comparação, a Mistura nº 1 mostrou uma perda média de 1%.

[0056] Este conjunto de testes demonstra uma melhora na resistência à aglomeração do fertilizante revestido com VTAE em comparação com o fertilizante não revestido. Também mostra uma melhora na resistência ao endurecimento do fertilizante revestido com VTAE em comparação com as duas misturas.

[0057] Considerando-se que os dispositivos e métodos foram descritos em relação aos desenhos e reivindicações, deve-se entender que outras modificações e modificações adicionais, além daquelas mostradas ou sugeridas aqui, podem ser feitas dentro do espírito e escopo desta invenção.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Composto de fertilizante caracterizado pelo fato de que compreende: fertilizante simples ou complexo; e um revestimento que cobre pelo menos parcialmente o fertilizante, que compreende o revestimento extensor de asfalto de torre de vácuo (VTAE).

2. Composição de fertilizante, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o VTAE é uma fração não destilada da destilação a vácuo de óleo automotivo e/ou industrial usado.

3. Composto de fertilizante, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o VTAE não é betume ou asfalto.

4. Composto de fertilizante, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o revestimento compreende ainda betume e/ou asfalto.

5. Composto de fertilizante, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que: o betume é betume, betume de redução ou uma combinação de betume e betume de redução; o asfalto é asfalto, asfalto de redução ou uma combinação de asfalto e asfalto de redução; o VTAE é VTAE, VTAE de redução ou uma combinação de VTAE e VTAE de redução; ou qualquer combinação dos mesmos.

6. Composto de fertilizante, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o betume e/ou asfalto é emulsionado com água.

7. Composto de fertilizante, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o revestimento é emulsionado com água.

8. Composto de fertilizante, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o VTAE é emulsionado com água.

9. Composto de fertilizante, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o fertilizante é um nutriente vegetal selecionado a partir do grupo que consiste em compostos de macronutrientes primários (nitrogênio, fósforo e potássio), macronutrientes secundários (cálcio, enxofre e magnésio) e micronutrientes (boro, cloro, cobre, ferro, magnésio, molibdênio e zinco) ou combinações dos mesmos.

10. Composto de fertilizante, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o fertilizante é fertilizante granular, triturado, compactado, cristalino, aglomerado ou comprimido, ou uma combinação dos mesmos.

11. Método para impedir a formação de poeira ou endurecimento, em que o método é caracterizado pelo fato de que compreende: revestir pelo menos parcialmente um material particulado com um revestimento, em que o revestimento compreende extensor de asfalto de torre de vácuo (VTAE).

12. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o VTAE é uma fração não destilada da destilação a vácuo de óleo automotivo e/ou industrial usado.

13. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o VTAE não é betume ou asfalto.

14. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o revestimento compreende ainda betume e/ou asfalto.

15. Método, de acordo com a reivindicação 14, em que: o betume é betume, betume de redução ou uma combinação de betume e betume de redução; o asfalto é asfalto, asfalto de redução ou uma combinação de asfalto e asfalto de redução;

o VTAE é VTAE, VTAE de redução ou uma combinação de VTAE e VTAE de redução; ou qualquer combinação dos mesmos, em que o método é caracterizado pelo fato de que compreende ainda emulsionar o VTAE, VTAE de redução ou combinação de VTAE de redução; o betume, betume de redução ou combinação de betume e betume de redução e/ou o asfalto, asfalto de redução ou combinação de asfalto e asfalto de redução; e/ou o revestimento antes de pelo menos parcialmente revestir o material particulado.

16. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o material particulado é fertilizante.

17. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o fertilizante é um nutriente vegetal selecionado a partir do grupo que consiste em compostos de macronutrientes primários (nitrogênio, fósforo e potássio), macronutrientes secundários (cálcio, enxofre e magnésio) e micronutrientes (boro, cloro, cobre, ferro, magnésio, molibdênio e zinco) ou combinações dos mesmos.

18. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o fertilizante é fertilizante granular, triturado, compactado, cristalino, aglomerado ou comprimido ou uma combinação dos mesmos.

19. Revestimento caracterizado pelo fato de que compreende extensor de asfalto de torre de vácuo (VTAE).

20. Revestimento, de acordo com a reivindicação 19, em que o revestimento é caracterizado pelo fato de que é um revestimento para controle de poeira e/ou antiaglomerante.

21. Revestimento, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o VTAE é uma fração não destilada da destilação a vácuo de óleo automotivo e/ou industrial usado.

22. Revestimento, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o VTAE não é betume ou asfalto.

23. Revestimento, de acordo com a reivindicação 19, em que o revestimento é caracterizado pelo fato de que compreende ainda betume e/ou asfalto.

24. Revestimento de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que o betume é betume, betume de redução ou uma combinação de betume e betume de redução; o asfalto é asfalto, asfalto de redução ou uma combinação de asfalto e asfalto de redução; o VTAE é VTAE, VTAE de redução ou uma combinação de VTAE e VTAE de redução; ou qualquer combinação dos mesmos.

25. Revestimento, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que o betume e/ou asfalto é emulsionado com água.

26. Revestimento, de acordo com a reivindicação 23, em que o revestimento é caracterizado pelo fato de que é emulsionado com água.

27. Revestimento, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o VTAE é emulsionado com água.