BR112020003641B1 - Escova interdental, sortimento com pelo menos duas escovas interdentais e processo para produção de uma escova interdental - Google Patents

Escova interdental, sortimento com pelo menos duas escovas interdentais e processo para produção de uma escova interdental Download PDF

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Abstract

A presente invenção refere-se a uma escova interdental (1) compreendendo uma parte de escova (2) e uma haste (3) para fixação liberável da escova interdental (1) em uma parte de pega, sendo que a parte de escova (2) compreende um retentor de cerdas (4) e cerdas (5) fixadas no retentor de cerdas (4). Nesse caso o retentor de cerdas (4) apresenta uma primeira extremidade (7), na qual o retentor de cerdas (4) está ancorado na haste (3) e a haste (3) é fabricada de duas partes. A invenção refere-se ainda a um sortimento com escovas interdentais (1) e a um processo para produção de uma escova interdental (1).

Description

Campo Técnico
[001] A invenção refere-se a uma escova interdental compreendendo uma parte de escova e uma haste para fixação liberável da escova interdental em uma parte de pega, sendo que a parte de escova compreende um retentor de cerdas e cerdas fixadas no recipiente de cerdas, e sendo que o retentor de cerdas apresenta uma primeira extremidade, na qual o retentor de cerdas está ancorado na haste. A invenção refere-se ainda a um processo para produção de uma escova interdental.
Estado da Técnica
[002] Cuidados abrangentes compreendem não apenas limpeza dos dentes propriamente ditos, mas também a limpeza dos espaços entre dentes. Nestes espaços formam-se bactérias que podem levar a cáries, placa e inflamações. Entretanto, os espaços entre dentes não podem ser bem limpos com uma escova dental. Por isso, para a limpeza dos espaços ente dentes são empregadas as chamadas escovas interdentais. Estas últimas normalmente apresentam uma cabeça de escova com cerdas finas, a qual é muito menor em comparação com escovas dentais, de modo que a cabeça de escova pode ser introduzida entre os dentes. As cerdas finas estão fixadas então em um retentor de cerdas, o qual frequentemente está configurado em forma de um arame torcido. O retentor de cerdas está fundido em material sintético ou inserido em uma extremidade em uma haste da escova interdental. A haste, por sua vez, está recebida em uma parte de pega de maneira conhecida. A parte de pega pode ser bem segura com a mão e permite assim um bom manuseio da escova interdental.
[003] Durante o emprego da escova interdental a cabeça de escova é muito solicitada e frequentemente encurvada de modo elástico e plástico. Para que a parte de escova não seja arrancada da haste da escova interdental ou a parte de escova não gire na haste, a extremidade da parte de escova fundida na haste frequentemente apresenta uma conformação tal, que a extremidade ancorada pode ser mais bem retida na haste.
[004] O documento JP 2008 154901 A (Lion Corp.) divulga, por exemplo, escovas interdentais em que as partes de extremidade ancoradas do segurador de escova de arame torcido apresentam uma conformação em forma de arco, em forma de retângulo, semicircular ou triangular, para poder ancorar a parte de extremidade de modo seguro na haste de material sintético da escova interdental.
[005] O documento DE 10354774 A1 (Zahoransky) divulga uma escova interdental em que a parte de escova está ancorada em uma pega de modo liberável. A pega compreende um corpo de base de pega com um recesso e uma parte de pega moldada por injeção nesse recesso. Primeiramente o corpo de base de pega é produzido através de moldagem por injeção, de modo que uma parte central da extremidade livre de cerdas da haste está fundida no corpo de base de pega. Através de uma segunda moldagem por injeção a extremidade angulada da haste é moldada na parte de pega. A parte de pega, em comparação com o corpo de base, consiste um material um pouco mais macio, semelhante à borracha, de modo que resulta uma melhor aderência.
[006] Tais escovas interdentais com uma pega integrada são caras de produzir, uma vez que a parte de pega tem que ser injetada no corpo de base em uma segunda etapa de produção. Além disso, toda a escova interdental tem que ser substituída com uma pega, quando as cerdas estão desgastadas na parte de escova. Isso é caro e resulta em muito refugo.
[007] Porém, são conhecidos sistemas em que a escova interdental pode ser ligada à parte de pega de modo liberável. Quando a escova interdental tem que ser trocada, ela pode ser separada da parte de pega e uma nova escova interdental pode ser inserida na parte de pega.
[008] Tal sistema com uma parte de pega e escovas interdentais substituíveis é divulgado, por exemplo, no documento DE 102005047340 A1 (Braun GmbH). A escova interdental apresenta, em sua haste, em uma extremidade livre da haste, oposta à escova, ranhuras que se estendem na direção longitudinal da haste. Quanto a escova interdental é inserida em uma abertura da parte de pega, os trechos de parede formam, entre as ranhuras, um aperto com a parede interna da abertura da parte de pega. Assim a escova interdental fica retida na parte de pega e, se necessário, pode ser liberada para troca da parte de pega.
[009] Outra realização de uma escova interdental substituível é divulgada no documento WO 1986/02532 (Curaden). Essa escova interdental compreende uma parte de escova, a qual apresenta um suporte de cerdas formado de um laço de arame torcido com cerdas e uma parte de extremidade sem cerdas. A parte de extremidade está moldada em uma haste cilíndrica da escova interdental a partir de material plástico. Na extremidade livre da haste está configurada uma travessa que forma um batente, com dois braços. A escova interdental pode ser montada em uma parte de pega, com a travessa sendo introduzida em uma ranhura configurada na parte de pega e com uma luva roscada da parte de pega sendo enroscada na direção da travessa até que a luva roscada chegue a um braço da travessa e este seja preso entre a luva roscada e o fundo da ranhura da parte de pega.
[0010] Através das conformações na parte de extremidade do retentor de cerdas, o retentor de cerdas pode ser retido na haste de modo seguro, mesmo no caso de escovas interdentais que podem ser fixadas na parte de pega de maneira liberável. Porém, tais escovas interdentais conhecidas apresentam algumas vantagens em relação à ligação entre o retentor de cerdas e a haste.
[0011] Como o retentor de cerdas frequentemente se deforma de modo elástico ou até plástico durante o emprego da escova interdental, o material do retentor de escovas é muito solicitado em alguns pontos. A dificuldade é que essa deformação do retentor de cerdas acontece principalmente em um ponto, a saber: no ponto onde o retentor de cerdas sai da haste. Nesse ponto de saída frequentemente ocorre uma fadiga de material, o que pode levar a uma ruptura do retentor de cerdas.
[0012] Para evitar o perigo de envergamento ou ruptura do retentor de cerdas, o documento WO 1986/02532 (Curaen) divulga uma haste com uma perfuração conformada de modo especial para recepção da parte de extremidade do retentor de cerdas. A haste de material sintético duro compreende um trecho anterior, alargado cônica ou hiperbolicamente na direção da saída. O trecho posterior da parte de extremidade do retentor de cerdas está fixamente ancorado em um trecho posterior da perfuração. O trecho anterior da parte de extremidade do retentor de cerdas está montado, de maneira dobrável com jogo crescente na direção das cerdas, no trecho da perfuração que se alarga pouco a pouco. Assim, o trecho anterior da parte de extremidade pode deformar-se elasticamente no trecho de perfuração, sendo que a parede do trecho de perfuração impede uma deformação além do limite de elasticidade do retentor de cerdas.
[0013] Apesar dessa forma otimizada da perfuração na haste o retentor de cerdas é muito solicitado no ponto de saída e o retentor de cerdas pode sofrer danos ou se quebrar. Além disso, a perfuração com saída cônica descrita acima é produzida com gastos.
Representação da Invenção
[0014] O objetivo da invenção é prover uma escova interdental pertencente ao campo técnico mencionado inicialmente, a qual apresenta uma recepção melhorada do retentor de cerdas na haste, sendo que a haste pode ser produzida de maneira simples.
[0015] Este objetivo é alcançado através das características da reivindicação 1. De acordo com a invenção, a haste é fabricada de duas partes.
[0016] Assim torna-se possível, de maneira simples, construir a haste da escova interdental de tal modo, que esta última apresente, por exemplo, distintas propriedades. Assim, por exemplo, uma primeira parte pode apresentar outra forma e ser fabricada com um outro processo de produção diferente da primeira parte da haste. Portanto diferentes exigências de regiões individuais da haste podem ser mais bem atendidas.
[0017] Assim, por exemplo, a região da haste onde o retentor de cerdas sai da haste, pode ser fabricada por uma primeira parte, a qual está conformada de maneira precisa e conduz o retentor de cerdas de maneira exata, de modo que o retentor de cerdas pode ser curvado em uso sem se quebrar. Entretanto, por exemplo, uma região de extremidade inferior da haste pode consistir em uma segunda parte, a qual não precisa ser fabricada de modo tão preciso, mas sim serve para ancorar fixamente a primeira extremidade do retentor de cerdas. De modo correspondente, a segunda parte pode ser fabricada economicamente com uma ferramenta simples. Assim a segunda parte pode ser fabricada, por exemplo, através de estampagem ou através de um processo de moldagem por injeção simples. Portanto, para a respectiva parte da haste, pode ser escolhido o processo de fabricação mais eficiente e mais econômico. Assim a haste pode ser construída de maneira ótima.
[0018] Pelo conceito "escova interdental" entende-se, na presente descrição, uma escova que é adequada para limpeza de espaços intermediários de dentes humanos ou animais. Nesse caso, para o emprego da escova interdental, é necessária uma parte de pega em que a escova interdental pode ser fixada de maneira liberável, por exemplo, por meio de aperto ou aparafusamento. A parte de pega serve para que a escova interdental seja bem manuseável e, portanto, possa ser posicionada e movimentada entre os dentes. A parte de pega em que a escova interdental pode ser segura com a mão, deve distinguir-se do conceito "haste" da escova interdental. A haste serve para ancorar o retentor de cerdas e ligar a escova interdental à parte de pega de maneira liberável.
[0019] Pelo conceito "ancorado" deve-se entender uma ligação não liberável. Assim, por exemplo, a primeira extremidade do retentor de cerdas pode estar colado na haste, fundida ou presa. Uma ligação liberável, como por exemplo, uma ligação de encaixe ou parafusamento ou um fecho de baioneta não se enquadra no conceito "ancorado".
[0020] De acordo com a invenção a haste é fabricada de duas partes. Preferivelmente a haste está configurada em duas partes. Isso significa que cada parte está produzida individualmente e, em seguida, pode ser ligada a outra parte, para fabricar a haste. Nesse caso, a primeira e a segunda partes podem ser ligadas entre si de modo liberável, por exemplo, por meio de uma ligação de encaixe ou de uma ligação parafusada, ou de maneira não liberável, por exemplo, através de colagem ou junção. Caso a segunda parte consista em material sintético, a segunda parte pode ser injetada sobre a primeira parta, por exemplo, por meio de moldagem por injeção de material sintético, ou a segunda parte pode ser ligada à primeira parte por meio de solda ultrassônica, solda vibratória (VIB-Schweissen), solda orbital, solda de espelho ou por meio de colagem.
[0021] A primeira parte e a segunda parte podem consistir em material igual ou podem estar fabricadas de um material diferente.
[0022] Preferivelmente a haste está dividida, na direção longitudinal da haste, em uma primeira parte e uma segunda parte. Isso significa que as pares da haste estão dispostas uma atrás da outra na direção longitudinal da haste. Porém, isso não exclui que regiões ou elementos individuais da primeira parte e/ou da segunda parte da haste penetrem uma na respectiva outra parte na direção longitudinal. Assim a primeira parte pode compreender, por exemplo, saliências, talas ou aletas que penetram na segunda parte da haste na direção longitudinal.
[0023] Preferivelmente uma primeira parte da haste compreende saliências que se destacam da primeira parte na direção longitudinal da primeira parte e são recebidas em uma segunda parte da haste. Assim a superfície de contato entre a primeira parte e a segunda parte da haste pode ser ampliada. Isso possibilita uma ligação estável e segura entre as duas partes.
[0024] Preferivelmente a haste compreende dois materiais distintos. Assim as regiões individuais da haste podem ser bem ajustadas às respectivas exigências. Preferivelmente a primeira parte da haste é fabricada de um primeiro material e a segunda parte da haste está produzida de um segundo material. Isso permite o emprego de materiais com distintas propriedades mecânicas e distintas cores. Além disso, as partes podem ser produzidas com processos de fabricação diferentes.
[0025] Assim, por exemplo, a parte de haste em que o retentor de cerdas sai da haste, pode consistir em um material mais flexível ou mais elástico do que a segunda parte na região da extremidade livre da haste, a qual está configurada para ser recebida em uma parte de pega. A segunda parte pode consistir, por exemplo, em um material duro, resistente ao desgaste. Através do material flexível ou elástico da primeira parte na região da saída do retentor de cerdas da haste, a primeira parte da haste pode ceder e apoiar bem o retentor de cerdas quando o retentor de cerdas for curvado, de modo que um encurvamento do retentor de cerdas além do limite de elasticidade na região de saída pode ser evitado. Assim pode-se impedir uma ruptura do retentor de cerdas. A segunda parte na região da extremidade livre da haste está soldada fixamente através do material duro e, portanto, pode ser ligada à parte de pega sem ser danificada. Além disso, através do material duro possibilita-se uma ligação estável entre haste e parte de pega. A escolha do material pode ocorrer, por exemplo, de modo inverso e pode ser empregado um material macio ou elástico para a segunda parte na região da extremidade livre da haste, para possibilitar uma ligação elástica entre escova interdental e parte de pega.
[0026] Através dos distintos materiais, para a ancoragem do retentor de cerdas na região da extremidade livre da haste, pode-se escolher um material que pode ser bem adaptado à respectiva forma da primeira extremidade do retentor de cerdas, de modo que o retentor de cerdas fica retido na haste de modo seguro. A primeira extremidade do retentor de cerdas para a ancoragem na haste pode estar configurada, por exemplo, semicircular, em forma de V, denteada ou curvada.
[0027] Portanto, a haste da escova interdental consistindo de dois materiais pode ser especialmente bem adaptada às exigências. Além disso, através dos diferentes materiais na haste as regiões podem ser produzidas com o mesmo material que é melhor adequado para a respectiva forma da região da haste. Assim, por exemplo, a região superior da haste pode ser produzida de um material sintético especial, para possibilitar uma conformação especialmente precisa da abertura de saída através de moldagem por injeção de material sintético. A região inferior da haste, porém, pode ser produzida, por exemplo, de um material econômico, uma vez que neste documento se requer conformação menos precisa. Isso possibilita uma produção eficiente e econômica.
[0028] A haste pode compreender três, quatro ou mais materiais diferentes. Nesse caso, o conceito "diferentes" refere-se às propriedades do material e não à designação superior do material. Isso significa que um primeiro material sintético com uma primeira dureza e um segundo material sintético com uma segunda dureza são considerados, na presente descrição, como "dois materiais diferentes", embora ambos se enquadrem no conceito "materiais sintéticos". A Haste pode compreender, por exemplo, também um material sintético e um metal. Além disso, materiais com diferentes cores são considerados como dois materiais diferentes na presente descrição, mesmo que eles apresentem as mesmas propriedades com exceção da cor. Assim, por exemplo, um material sintético azul. De acordo com esta definição é um material diferente de um material sintético vermelho.
[0029] Preferivelmente a haste compreende uma parte de transição e uma parte de ancoragem, sendo que a primeira extremidade do retentor de cerdas está ancorada na parte de ancoragem. A parte de transição e a parte de ancoragem podem apresentar qualquer forma. A parte de transição e a parte de ancoragem podem estar ligadas entre si de modo liberável, por exemplo, através de ligação por encaixe ou de modo não liberável.
[0030] Preferivelmente a parte de transição corresponde à primeira parte e a parte de ancoragem à segunda parte da haste. Pelo fato de que a haste compreende uma parte de transição e uma parte de ancoragem, as funções da haste estão divididas na primeira e na segunda partes. Isso possibilita uma construção e produção simples. Assim, por exemplo, a parte de ancoragem pode ser construída no sentido de uma ancoragem ótima da primeira extremidade do retentor de cerdas, enquanto que a parte de transição pode ser construída, por exemplo, no sentido de um apoio ótimo do retentor de cerdas.
[0031] Preferivelmente a parte de transição e a parte de ancoragem estão fundidas entre si, de modo que elas estão ligadas entre si de modo fixo e não liberável. Assim a haste fica estável.
[0032] Alternativamente existe também a possibilidade de que a haste apresente não parte de transição e nem uma parte de ancoragem, mas sim a primeira extremidade do retentor de cerdas fica ancorada em ambas as partes da haste.
[0033] Preferivelmente a parte de ancoragem apresenta duas aletas que se projetam para a parte de transição na direção longitudinal da parte de ancoragem. Preferivelmente a patê de transição apresenta recessos para recepção das aletas da parte de ancoragem.
[0034] Através das aletas a superfície de contato entre a patê de transição e a parte de ancoragem é melhorada. Isso possibilita uma ligação especialmente forte entre a patê de transição e a patê de ancoragem. Caso a parte de ancoragem seja injetada sobre a parte de transição, pode-se alcançar uma ligação especialmente estável entre a parte de transição e a parte de ancoragem.
[0035] Preferivelmente o retentor de cerdas apresenta uma região de cerdas, sendo que a parte de transição está disposta entre a primeira extremidade ancorada e a região de cerdas do retentor de cerda. Assim o retentor de cerdas conduzido e apoiado através da parte de transição na região entre sua região de cerdas e a primeira extremidade de maneira ótima. Por exemplo, o retentor de cerdas pode ser apoiado através do retentor de cerdas, quando este é dobrado durante limpeza dos dentes. Assim cargas do retentor de cerdas no ponto de transição em que o retentor de cerdas entra na parte de ancoragem são reduzidas. Portanto, a carga do retentor de cerdas pode ser diminuída e o risco de ruptura ou dobramento do retentor de cerdas pode ser evitado.
[0036] A parte de transição pode apresentar qualquer forma. Pode estar disposta, por exemplo, lateralmente ao lado do retentor de cerdas ou pode circundar o retentor de cerda.
[0037] Preferivelmente a parte de transição compreende um primeiro dos dois materiais e a parte de ancoragem compreende um segundo dos dois materiais.
[0038] Como assim para a patê de transição pode ser escolhido um material que é ótimo para a condução do retentor de cerdas, enquanto que para a parte de ancoragem pode-se escolher um material que possibilita uma ancoragem especialmente estável da primeira extremidade do retentor de cerdas, a haste pode ser construída de modo especialmente vantajoso. Asso, como já exposto, por exemplo, a parte de transição pode consistir em um material elástico, para poder conduzir e apoiar o retentor de cerdas mesmo no caso de uma deformação.
[0039] Como a parte de transição possivelmente entra em contato com os dentes e/ou a gengiva quando da limpeza dos dentes, a parte de transição pode ser construída de um material macio, para reduzir o perigo de danos aos dentes ou à gengiva. Entretanto, para a parte de ancoragem pode ser escolhido um material rígido ou duro, para poder ancorar a primeira extremidade do retentor de cerdas de modo estável e fixo na parte de ancoragem.
[0040] Alternativamente a parte de transição e a parte de ancoragem podem ser fabricadas de um primeiro material e uma terceira patê, por exemplo, uma parte de ligação, para ligar a haste a uma parte de pega, pode ser fabricada do segundo material.
[0041] Com vantagem o segundo material apresenta uma maior resistência à flexão do que o primeiro material.
[0042] Por exemplo, se a parte de ancoragem apresenta um material com uma resistência à flexão que é maior do que o material da parte de transição, a primeira extremidade do retentor de cerdas pode ser ancorada de modo especialmente estável e fixo na parte de ancoragem através do material rígido, enquanto que com a parte de transição menos rígida pode-se alcançar uma condução e um apoio especialmente bons do retentor de cerdas, uma vez que a parte de transição pode ser deformada de modo ligeiramente elástico juntamente com o retentor de cerdas.
[0043] Portanto, preferivelmente a parte de ancoragem compreende um material que apresenta uma maior resistência à flexão do que o material da parte de transição.
[0044] Alternativamente os dois materiais diferentes podem apresentar também a mesma resistência à flexão.
[0045] Preferivelmente o primeiro material é material sintético. Preferivelmente o segundo material é material sintético. Material sintético está simplesmente disponível e é adequado para a produção da parte de transição e/ou da parte de ancoragem através de moldagem por injeção de material sintético. Assim a parte de transição e a parte de ancoragem podem ser produzidas economicamente em grandes números de peças.
[0046] Alternativamente a parte de transição e a parte de ancoragem estar fabricadas de outro material biocompatível, como por exemplo, cerâmica ou um metal.
[0047] Preferivelmente a parte de transição apresenta uma abertura que se estende de um primeiro lado da parte de transição até um segundo lado da parte de transição e sendo que uma região do retentor de cerdas se encontra na abertura. Assim o retentor de cerdas é circundado por todos os lados pela parte de transição na região da transição. Portanto, uma condução e um apoio ótimos do retentor de cerdas são possibilitados pela parte de transição. Preferivelmente a abertura está realizada como perfuração e apresenta uma seção transversal circular. Em outras configurações a abertura pode apresentar também uma seção transversal retangular, triangular ou poligonal.
[0048] Alternativamente existe também a possibilidade de que a parte de transição esteja disposta apenas em um lado do retentor de cerdas e não compreenda abertura.
[0049] Com vantagem a abertura apresenta, em um primeiro lado da parte de transição, uma chanfradura. Isso significa que a abertura está realizada alargada pouco a pouco para o lado da parte de transição. Assim o retentor de cerdas que se encontra na abertura pode movimentar-se e curvar-se para o lado da parte de transição de modo crescente. Portanto, é alcançada uma solicitação de flexão uniforme, pelo que o perigo de dobramento e ruptura existente do retentor de cerdas na saída da abertura no primeiro lado da parte de transição pode ser reduzido. Preferivelmente a chanfradura apresenta um ângulo inferior a 30 graus, medido entre o eixo longitudinal da abertura e a face da chanfradura. Assim são possibilitados uma condução e um apoio especialmente bons do retentor de cerdas.
[0050] Se a abertura tiver uma seção transversal circular, a abertura terá de preferência uma chanfradura circunferencial na circunferência da abertura no primeiro lado da parte de transição. Se a abertura tiver uma seção transversal retangular, triangular ou poligonal, a abertura terá de preferência uma chanfradura em cada extremidade da abertura no primeiro lado da parte de transição.
[0051] Alternativamente existe também a possibilidade de que a parte de transição não apresente chanfradura.
[0052] Preferivelmente a massa interna da abertura é maior do que a massa externa da região do retentor de cerdas, a qual se encontra na abertura, de modo que o retentor de cerdas é movimentável na abertura. Nessa situação a massa externa refere-se à seção transversal do retentor de cerdas. Isso significa que, caso o retentor de cerdas apresente uma seção transversal substancialmente circular, a massa externa corresponde ao diâmetro externo do retentor de cerdas. A massa interna corresponde ao menor distanciamento entre duas paredes internas da abertura. Caso a abertura tenha uma seção transversal circular, a massa interna corresponde ao diâmetro interno da abertura.
[0053] Como a massa interna da abertura é maior do que a massa externa do retentor de cerdas, o retentor de cerdas pode movimentar- se na abertura e deformar-se facilmente. Isso significa que o retentor de cerdas está conduzido na abertura da parte de transição com certa folga. Assim pode-se evitar o perigo de uma dobra ou de uma ruptura do retentor de cerdas.
[0054] Alternativamente o retentor de cerdas está conduzido na abertura da parte de transição sem folga.
[0055] Preferivelmente a patê de transição e a parte de ancoragem estão configuradas inteiriças. Isso significa que a parte de transição e a patê de ancoragem, as quais podem ser produzidas preferivelmente de modo individual, estão ligadas entre si para formarem uma peça. Assim a haste pode ser construída compacta. Preferivelmente a parte de transição e a parte de ancoragem podem ser ligadas entre si através de moldagem por injeção, de modo que a parte de transição e a parte de ancoragem estão configurada inteiriças.
[0056] Alternativamente a parte de transição e a parte de ancoragem podem estar configuradas também não inteiriças, mas sim constituir de duas partes individuais, as quais são mantidas unidas de modo não fixo, por exemplo, por meio do retentor de cerdas.
[0057] Preferivelmente a parte de ancoragem compreende um elemento de travamento, para fixação liberável da escova interdental na parte de pega. Por meio do elemento de travamento a haste pode ser fixada na parte de pega de maneira simples e segura. Isso facilita o manuseio da escova interdental. Preferivelmente o elemento de travamento está configurado em forma de uma travessa com dois braços, os quais estão dispostos em ângulo em relação ao eixo longitudinal da haste. Assim possibilita-se um travamento simples, por exemplo, por meio de um fecho por baioneta, da escova interdental com a parte de pega.
[0058] Alternativamente existe também a possibilidade de que a parte de ancoragem não apresente elemento de travamento. Neste caso, a haste pode ser simplesmente encaixada, por exemplo, em uma abertura na parte de pega.
[0059] Preferivelmente o retentor de cerdas é fabricado a partir de um arame torcido. Assim as cerdas podem ser mantidas no retentor de cerdas de modo fixo e seguro, com estás últimas sendo presas entre os enrolamentos do arame torcido. Portanto, é possibilitada uma produção simples e econômica do retentor de cerdas.
[0060] Alternativamente o retentor de cerdas pode estar fabricado, por exemplo, a partir de uma haste de material plástico.
[0061] Com vantagem o retentor de cerdas apresenta, na primeira extremidade, uma conformação em forma de arco. Assim o retentor de cerdas pode ser ancorado na haste de modo especialmente seguro, uma vez que o retentor de cerdas não pode ser retirado da parte de ancoragem na direção axial do retentor de cerdas de maneira simples, ou o retentor de cerdas ser girado em torno de um eixo na parte de ancoragem de maneira indesejada. A conformação em forma de arco está realizada preferivelmente como semicírculo e a região mais posterior da primeira extremidade está realizada preferivelmente reta, de modo que a conformação está realizada à maneira de uma projeção no retentor de cerdas.
[0062] Preferivelmente o retentor de cerdas apresenta, entre as cerdas e a primeira extremidade, um trecho livre de cerdas, de modo que entre as cerdas e a parte de transição existe um distanciamento.
[0063] No trecho livre de cerdas o retentor de cerdas pode deformar-se elasticamente de modo especialmente bom, uma vez que nesse trecho não há cerdas que possam impedir o retentor de cerdas de movimentar-se. Assim possibilita-se a deformação elástica necessária do retentor de cerdas no uso.
[0064] Alternativamente existe também a possibilidade de que o retentor de cerdas não apresenta cerdas ao longo de todo o seu comprimento que não está ancorado na haste e, portanto, não apresente trecho livre de cerdas.
[0065] A invenção refere-se ainda a um sortimento com pelo menos duas escovas interdentais como descritas acima, sendo que cada uma das pelo menos duas escovas interdentais compreende, na haste, uma característica individual.
[0066] Através da caracterização pode-se distinguir uma escova interdental de outra. Pelo conceito "sortimento" entendem-se pelo menos duas escovas interdentais, as quais apresentem propriedades distintas. As escovas interdentais podem distinguir-se, por exemplo, nas seguintes propriedades: comprimento das cerdas, espessura das cerdas, elasticidade das cerdas, forma das cerdas, elasticidade do retentor de cerdas ou aplicabilidade para uma determinada parte de pega, como por exemplo, para um retentor de material sintético de efeito "clique", um retentor de alumínio ou também para uma peça angulada.
[0067] Através da caracterização individual a escova interdental pode ser caracterizada de modo bem visível para o usuário no sortimento para. Isso simplifica o manuseio de várias escovas interdentais que apresentem propriedades distintas.
[0068] A caracterização individual pode ocorrer, por exemplo, através da forma da haste, do contorno de superfície das partes da haste, do contorno externo das cerdas, da cor das cerdas ou das cores das partes da haste, da escolha de material das duas partes da haste ou do tipo da ligação das duas partes da haste entre si. Assim, por exemplo, a haste pode apresentar uma seção transversal retangular, triangula ou circular, para caracterizar a escova interdental.
[0069] Preferivelmente cada uma das duas partes da haste forma uma codificação. Assim é possível uma caracterização individual simples. Por exemplo, a primeira parte pode apresentar outra cor diferente da cor da segunda parte de haste ou a primeira parte pode estará fabricada, por exemplo, de outro material diferente da segunda parte da haste. Além disso, a codificação pode ocorrer, por exemplo, também com o auxílio de uma gravura a laser, de uma impressão tampão, de uma estampagem ou por meio de plaquetas de inserção. Além disso, por exemplo, a primeira parte da haste pode apresentar uma seção transversal retangular e a segunda parte da haste uma seção transversal circular. Além disso, com poucos elementos por parte, através de combinação de duas codificações de partes, múltiplas informações podem ser codificadas.
[0070] Alternativamente existe também a possibilidade de que as partes individuais da haste não apresentem codificação e, com isso, não sejam distinguíveis uma da outra.
[0071] A invenção refere-se ainda a um processo para produção de uma escova interdental compreendendo as seguintes etapas: provisão de uma parte de escova compreendendo um retentor de cerdas e, no retentor de cerdas, cerdas fixadas; provisão de uma parte de transição, sendo que a parte de transição apresenta uma abertura, a qual se estende de um primeiro lado da parte de transição para um segundo lado da parte de transição; introdução de uma primeira extremidade do retentor de cerdas do primeiro lado da parte de transição através da abertura até que uma região da primeira extremidade no segundo lado da parte de transição se projete para fora; colocação de uma parte de ancoragem no segundo lado da parte de transição, de modo que a região projetante da primeira extremidade do retentor de cerdas esteja ancorada na parte de ancoragem, e que a patê de ancoragem está fixada na parte de transição.
[0072] Através do processo de acordo com a invenção pode-se produzir a escova interdental de maneira eficiente. A parte de ancoragem pode ser aplicada, por exemplo, por meio de soldagem de ultrassom, de vibrações, orbital, de espelho ou por meio de colagem no segundo lado da parte de transição. Além disso, existe também a possibilidade de que a parte de ancoragem seja aplicada no segundo lado da parte de transição através de moldagem por injeção por meio de injeção.
[0073] Através da soldagem de parte de ancoragem com a parte de transição, através da colagem das duas partes ou através da injeção da parte de ancoragem sobre a parte de transição a parte de ancoragem e a parte de transição ficam ligadas uma à outra de modo fixo e não liberável. Isso significa que a haste, que compreende a parte de transição e a parte de ancoragem, está configurada inteiriça. Assim é possibilitada uma construção compacta da haste.
[0074] Preferivelmente a parte de ancoragem é injetada no segundo lado da parte de transição através de moldagem por injeção de material sintético. Materiais sintéticos para moldagem por injeção estão facilmente disponíveis e podem ser obtidos com distintas propriedades. Assim a haste da escova interdental pode ser adaptada às exigências de maneira ótima. Além disso, através da injeção da parte de ancoragem o retentor de escovas fica mantido na parte de ancoragem de modo seguro com sua primeira extremidade.
[0075] Preferivelmente, após a introdução da primeira extremidade do retentor de cerdas através da abertura, a primeira extremidade é deformada. Preferivelmente a primeira extremidade do retentor de cerdas é deformada em forma de arco. A primeira extremidade pode ser deformada, porém, também em outra forma, por exemplo, por meio de dobramento retangular, uma forma de ziguezague ou através de angulação. Através da deformação a primeira extremidade do retentor de cerdas pode ser especialmente bem ancorada na parte de ancoragem, de modo que o retentor de cerdas não é arrancado da parte de ancoragem, ou que o retentor de cerdas pode ser girado em torno de seu eixo longitudinal na parte de ancoragem.
[0076] Caso o retentor de cerdas consista em uma estrutura de arame, a primeira extremidade do retentor de cerdas pode ser conformado em forma de arco, de maneira simples, através de dobramento do arame.
[0077] Alternativamente existe também a possibilidade de que a primeira extremidade não seja deformada.
[0078] A partir da seguinte descrição detalhada e da totalidade das reivindicações de patente resultam outras formas de realização vantajosas e combinações de características da invenção.
Breve descrição dos desenhos
[0079] Os desenhos empregados para esclarecimento do exemplo de realização mostram:
[0080] Figura 1: uma vista de corte esquemática da escova interdental de acordo com a invenção, sendo que o corte passa através o eixo longitudinal da escova interdental,
[0081] Figura 2: uma vista lateral esquemática de outra realização da escova interdental de acordo com a invenção,
[0082] Figura 3: uma vista lateral da parte de transição da escova interdental,
[0083] Figura 4: uma vista frontal da parte de transição da Figura 3,
[0084] Figura 5 uma vista lateral de outra realização de uma parte de transição,
[0085] Figura 6: uma vista frontal da parte de transição da Figura 5,
[0086] Figura 7: uma vista lateral de outra realização de uma haste da escova interdental,
[0087] Figura 8: uma vista superior da haste da Figura 5,
[0088] Figura 9: uma representação esquemática de um sortimento de escovas interdentais,
[0089] Figura 10: outra realização de um sortimento de escovas interdentais,
[0090] Figura 11: outra realização de um sortimento de escovas interdentais.
[0091] Basicamente, nas figuras, partes iguais estão providas de números de referência iguais.
Meios de Realizar a Invenção
[0092] A Figura 1 mostra uma vista de corte esquemática da escova interdental 1 de acordo com a invenção. O corte passa através do eixo longitudinal da escova interdental 1. A escova interdental 1 compreende uma parte de escova 2 e um haste 3. A parte de escova 2 apresenta uma região de cerdas 6 para limpeza de espaços entre dentes. A Haste 3 estabelece a ligação entre a parte de escova 2 e uma parte de pega não representada neste documento.
[0093] A parte de escova 2 compreende um retentor de cerdas 4 de arame torcido e cerdas livres 5, as quais estão retidas entre o arame torcido. Em uma região de uma primeira extremidade 7 livre de cerdas do retentor de cerdas 4, o retentor de cerdas 4 não apresenta cerdas 5. Em uma região de uma segunda extremidade está disposto o retentor de cerdas 6 que serve para a limpeza dos espaços entre dentes. A haste 3 da escova interdental 1 é formada através de uma parte de transição 8 e uma parte de ancoragem 9. A parte de transição 8 apresenta uma abertura contínua 10 de um primeiro lado da parte de transição 8 para um segundo lado da parte de transição 8. Nesse caso o primeiro lado da parte de retenção 8 está voltado para a região de cerdas 9, enquanto que o segundo lado da parte de transição 8 se conecta à parte de ancoragem 9. A extremidade livre de cerdas 7 do retentor de cerdas 4 passa através dessa abertura 10 da parte de transição 8 e está ancorada na parte de ancoragem 9. Isso significa que a parte de transição 8 está disposta entre a região de cerdas 6 e a extremidade livre de cerdas 7 do retentor de cerdas 4, enquanto que a parte de ancoragem 9 forma a extremidade livre de cerdas da haste 3 e assim a conexão conclusão da escova interdental 1. Nesta extremidade livre a parte de ancoragem 9 apresenta um elemento de travamento em forma de uma travessa 11 com dois braços 12.1, 12.2, para travamento da escova intedental1 com a parte de pega. A parte de pega não mostrada neste documento pode ser segura pelo usuário com a mão, de modo que o usuário pode posicionar e movimentar a escova interdental 1 exatamente entre os dentes, com o auxílio da parte de pega.
[0094] A travessa 18 encontra-se na região da extremidade livre da haste 3 na parte de ancoragem 9, isto é, na outra extremidade da haste diferente da entrada da abertura 10 com a chanfradura 14. Os braços 12.1, 12.2 da travessa 1 estão dispostos em oposição um ao outro e ficam distanciados da haste 3 em ângulo reto com o eixo longitudinal da haste 3. Os braços 12.1, 12.2 têm uma seção transversal substancialmente quadrada. A parte de pega apresenta duas ranhuras abertas para cima, sendo que cada ranhura pode receber um respectivo braço 12.1 12.2 da travessa 11.
[0095] Para fixar a escova interdental 1 na parte de pega, os braços 12. 1, 12.2 são colocados nas ranhuras da parte de pega e, em seguida, a escova interdental 1 é girada em torno de seu eixo longitudinal. Assim os braços 12.1, 12.2 são conduzidos mais para dentro das ranhuras, de modo que a escova interdental 1 não pode mais ser movimentada para longe da pare de pega na direção de seu eixo longitudinal. A escova interdental 1 pode ser travada com a parte de pega, portanto, com sua travessa 11 à maneira de fecho de baioneta.
[0096] A Figura 2 mostra uma vista lateral de outra realização da escova interdental 200 de acordo com a invenção. Diferentemente da primeira realização de acordo com a Figura 1, a realização de acordo com a Figura 2 apresenta a escova interdental 200, na extremidade livre da parte de ancoragem 209, uma ranhura circunferencial 215. Assim, esta realização da escova interdental 200 precisa de uma parte de pega que compreende um ressalto que engata na ranhura 2158, quando a escova interdental 200 é inserida na parte de pega, de modo que a escova interdental 200 fica mantida na parte de pega.
[0097] A seguir os elementos individuais da escova interdental 1 estão esclarecidos em detalhe.
[0098] Como se pode ver na Figura 1, as cerdas 5 estão dispostas na região de cerdas 6 do retentor de cerdas 4 através de toda a circunferência do arame torcido, de modo que cerdas 5 contínuas ficam distanciadas do arame torcido ou do retentor de cerdas 4 em todas as direções. Nesse caso as cerdas 5 ficam distanciadas do arame torcido em um ângulo entre 60 graus e 80 graus em relação ao eixo longitudinal do retentor de cerdas 4. Entre a região de cerdas 6 e a extremidade 7 livre de cerdas do retentor de cerdas o retentor de cerdas 4 apresenta uma região 13 livre de cerdas. Assim existe um distanciamento entre as cerdas 5 e o primeiro lado da parte de transição 8.
[0099] Na Figura 2 pode-se ver que o arame 3 é formado, na realização mostrada, através da parte de transição 8 e da parte de ancoragem 9. Nesse caso a parte de transferência 8 apresenta uma seção transversal circular, como também a parte de ancoragem 9. Elas têm ainda o mesmo diâmetro externo. A parte de transição 8 está produzida a partir de um material sintético macio através de moldagem por injeção de material sintético, enquanto que a parte de ancoragem 9, em comparação com a parte de transição, está produzida através de moldagem por injeção a partir de um material sintético mais duro, o qual apresenta uma maior resistência à flexão do que o material sintético mole. Nesse caso a parte de ancoragem 9 está injetada sobre a parte de transição 8, de modo que a parte de transição 8 e a parte de ancoragem 9 estão ligadas entre si de modo não liberável e estão configuradas inteiriças.
[00100] A extremidade 7 livre de cerdas do retentor de cerdas 4 está fundida na parte de ancoragem 9. Para que o retentor de cerdas 4 não seja arrancado da parte de ancoragem 9, a extremidade 7 livre de cerdas fundida do retentor de cerdas 4 apresenta uma conformação 20 em forma de semicírculo. Através desta conformação fica assegurado que a extremidade 7 livre de cerdas não gire em torno do eixo longitudinal do retentor de cerdas 4 e não se desloque na direção axial.
[00101] A parte de ancoragem 9 apresenta duas aletas 19.1, 19.2 opostas entre si, as quais se projetam para fora da parte de ancoragem 9 na direção das cerdas 5 em direção longitudinal da haste 3. As aletas 19.1, 19.2 têm uma forma semicircular. Em outras realizações as aletas 19.1, 19.2 podem apresentar também outra forma. Por exemplo, como mostrado nas Figuras 5 e 6, elas podem estar configuradas em forma triangular. A parte de transição 8 apresenta dois recessos, os quais têm uma forma oposta e nos quais uma respectiva aleta 19.1, 19.2, de modo que o contorno externo da haste mantem uma forma cilíndrica em todo o seu comprimento. Através das aletas 19.1, 19.2 da parte de ancoragem 9 a superfície de contato entre a parte de ancoragem 9 e a parte de transição 8 é aumentada. Assim a parte de ancoragem 9, pode ser especialmente ligada à parte de ancoragem 9 quando ela é injetada sobre a parte de transição 8. A superfície de contato aumentada é vantajosa em realizações nas quais a parte de ancoragem 9 é ligada à parte de transição 8 por meio de soldagem de ultrassom, vibrações, orbital ou de espelho, ou através de colagem.
[00102] A parte de ancoragem 9 é fabricada então a partir de material sintético colorido (por exemplo, violeta), enquanto que a parte de transição 8 está produzida a partir de outro material colorido (por exemplo, preto). Assim existe uma codificação, com o auxílio da qual a elasticidade das cerdas e o comprimento das cerdas podem ser bem perceptíveis para o usuário. Em outra realização a codificação pode ocorrer também com o auxílio de gravura a laser, impressão de tampão, estampagem ou plaquetas de inserção.
[00103] Nas Figuras 3 e 4 a parte de transição 8 está representada sem parte de escova 2. A Figura 3 mostra a parte de transição 8 em uma vista lateral. Na Figura 4 a parte de transição 8 está representada em uma vista frontal. Ou seja, a parte de transição 8, está representada girada em 90 graus em torno de seu eixo longitudinal, em comparação com a Figura 3. Nas Figuras 3 e 4 podem ser vistos os rebaixos 18.1, 18.2, nos quais as aletas 19.1, 19.2 da parte de ancoragem são recebidas.
[00104] Nas Figuras 3 e 4 pode-se observar ainda que a abertura 10 está configurada contínua na parte de transição 8. A abertura apresenta uma seção transversal circular. O diâmetro interno da abertura 10 é ligeiramente maior do que o diâmetro externo do retentor de cerdas 4, de modo que este último pode movimentar-se na abertura. Na parte de transição 8 a abertura 10 apresenta, no primeiro lado da parte de transição 8, uma chanfradura 14. A chanfradura 14 é maior na direção de entrada da abertura 10 ou na direção do primeiro lado da parte de transição 8. Assim a chanfradura 14 apresenta, em seção transversal, uma forma hiperbólica, visível nas Figuras 3 e 4.
[00105] Através dessa chanfradura 14, o retentor de cerdas 4, que não está representado nas Figuras 3 e 4, pode movimentar-se para a entrada da abertura 10 no primeiro lado da parte de transição 8 na abertura 10 e se curvar. Assim se cria uma transição contínua da primeira extremidade 7 do retentor de cerdas 4, que estão fundidos na parte de ancoragem 9 de maneira imóvel e fixa, para a região de cerdas 6 móvel livremente.
[00106] As Figuras 5 e 6 mostram outra realização de uma parte de transição 108 sem parte de escova 2. Diferentemente da parte de transição 8 nas Figuras 3 e 4, a realização nas Figuras 4 e5 apresenta recessos triangulares 118.1, 118.2, nos quais aletas 19.1, 19.2 configuradas triangulares de forma correspondentes de uma parte de ancoragem 9 podem ser recebidas.
[00107] Nas Figuras 7 e 8 está representada outra realização de uma haste 303 da escova interdental sem parte de escova 2. Nesse caso a Figura 7 mostra a haste 303 em uma vista lateral. A região superior da haste 303 está representada como vista de corte, sendo que o corte nesta região passa através do eixo longitudinal da haste 303. Assim a abertura 310 fica melhor visível na haste 303. Além disso a haste 303, por razões de espaço, não está representada em seu comprimento total. A Figura 8 mostra uma vista superior da haste da Figura 7.
[00108] A haste 303 representada nas Figuras 7 e 8 é empregada para outra realização da escova interdental de acordo com a invenção. Esta última distingue-se da realização de acordo com as Figuras 1 e 2 na produção. Na realização da escova interdental de acordo com as Figuras 7 e 8, quando da produção da parte de ancoragem 309 não se faz injeção posteriormente, como descrito acima, mas sim procedeu-se à produção juntamente com a parte de transição 308. Em seguida o retentor de cerdas 4 é introduzido, com sua extremidade 7 livre de cerdas, na abertura 310 na haste 303 e colado na haste 303. Por razões de visibilidade, porém, nas Figuras 7 e 8 a haste 303 está representada sem retentor de cerdas 4.
[00109] Na Figura 5 pode-se observar que a abertura 310 na haste 303 passa através da parte de transição 308 e termina na parte de ancoragem 309. Nesse caso a abertura 301 é formada através de três paredes internas 313.1. 313.2, 313.3 e apresenta uma seção transversal triangular, sendo que todos os lados da seção transversal triangular são de igual comprimento. Esta forma da abertura 310 está bem visível na Figura 8. Pode-se observar que a abertura 310 não é contínua e apresenta, mais ou menos na direção longitudinal do meio da haste 303, uma terminação que é formada através de uma superfície de terminação, a qual está alinhada em ângulo reto com o eixo longitudinal da haste 303. Em uma região terminal 311 da abertura 310 esta apresenta ainda um afilamento. Isto significa que as paredes internas 313.1, 313.2, 313.3 se estendem opostas nesta região terminal 311.
[00110] Na parte de transição 308 a abertura 310 apresenta, no primeiro lado da parte de transição 308, o qual aponta para a parte de cerdas, uma chanfradura 314. Esta chanfradura 314 compreende então primeiras faces de chanfradura 315. 315.2, 315.3, as quais são produzidas através de chanframento com uma fresa de chanfrar circular e cônica usual. A chanfradura 314 compreende ainda duas faces de chanfradura 316.1. 316.2, 316.3, as quais foram produzidas através de chanframento das três paredes internas 313.1, 313.2, 313.3. Isto significa que as três paredes 313.1, 313.2, 313.3 fazem transição na direção do primeiro lado da parte de transição 308 em uma das respectivas segundas faces de chanfradura 316.1, 316.2, 316.3. As primeiras faces de chanfradura 315.1. 315.2. 315.3 apresentam então um ângulo de 20 graus a 30 graus em relação à haste 303 e as segundas faces de chanfradura 316.1, 316.2, 316.3 estão alinhadas em um ângulo inferior ar 30 graus em relação à haste 303.
[00111] Como se observa na Figura 7, a parte de ancoragem 309 apresenta, em sua extremidade livre, uma região de extremidade com um diâmetro externo ligeiramente menor, de modo que na parte de ancoragem 309 é formado um escalão 316. A parte de ancoragem 309 apresenta ainda, nessa região de extremidade com o diâmetro ligeiramente menor, uma ranhura circunferencial 319. Além disso, nesta região de extremidade a parte de ancoragem 309 está cortada na direção longitudinal da parte de ancoragem 309, de modo que a parte de ancoragem 309 apresenta uma face 318, a qual está alinhada paralelamente ao eixo longitudinal da parte de ancoragem 309. Na extremidade da parte de ancoragem 309 a parte de ancoragem 309 está segura, de modo que a parte de ancoragem 309 pode ser introduzida na abertura na parte de pega não representada de maneira mais simples. A parte de pega na qual a haste 30e é inserida tem uma forma oposta correspondente, de modo que a face 318 encosta na contraface na parte de pega, quando a haste 303 está ligada à parte de pega. Além disso, a parte de pega apresenta uma projeção que engata na ranhura 319 da parte de ancoragem 309, para reter a haste 303 quando a haste 303 está inserida na parte de pega.
[00112] Na Figura 9 está representado esquematicamente e de modo simplificado um sortimento com escovas interdentais 100.1 - 100.5. O sortimento compreende, por exemplo, cinco escovas interdentais 100.1 - 100.5, as quais compreendem respectivas cerdas com dureza e forma distintas. Para que as escovas interdentais 100.1 - 100.5 sejam distinguíveis para o usuário, cada haste apresenta outra codificação. Para isto preferivelmente a respectiva parte de transição 108.1 - 108.5 está colorida de modo diferente da parte de ancoragem 109.1 - 109.5. Nesse caso a cor da parte de ancoragem 108.1 108.5 preferivelmente indica a elasticidade das cerdas e a cor da parte de transição 108.1 - 108.5 preferivelmente indica a forma ou o comprimento das cerdas. Em outra realização a codificação pode ocorrer também com o auxílio da forma da haste. Assim, por exemplo, cada parte de ancoragem 109.1 - 109.5 ou cada parte de transição 108.1 - 108.5 pode apresentar outra seção transversal, por exemplo, retangular, triangular ou circular. Com uma combinação determinada de seções transversais das partes de ancoragem 109.1 - 109.5 e das partes de transição 108.1 - 108.5 igualmente se possibilita uma caracterização individual da escova interdental 100.1 - 100.5.
[00113] A Figura 10 mostra outra realização de um sortimento com escovas interdentais 500.1 - 500.5. Diferentemente do sortimento na Figura 9 as escovas interdentais 500.1 - 500.5 mostradas na Figura 10 apresentam, na haste, uma respectiva ranhura, na qual uma projeção da parte de pega engata quando as escovas interdentais 500.1 - 500.5 são mantidas na parte de pega.
[00114] Na Figura 11 está mostrada outra realização de um sortimento com escovas interdentais 600.1 - 600.5. Essas escovas interdentais 600.1 - 600.5 apresentam uma cabeça de escova que apresenta um contorno externo em forma de esfera, em forma de paralelogramo ou em forma de triângulo.
[00115] As disposições nas Figuras 9 a 11 não estão limitadas às combinações representadas. Por isso, por exemplo, as escovas interdentais 600.1 - 600.6 da Figura 11 ou as escovas interdentais 500.1 - 500.5 da Figura 10 podem apresentar uma travessa para ligação à parte de pega, como as escovas interdentais 400.1 - 400.5. Além disso, quaisquer combinações de todas as escovas interdentais 400.1- 400.5, 500.1 - 500.5 e 600.1-600.6 podem estar dispostas em um sortimento.
[00116] A invenção não está limitada à forma de realização descrita neste documento da escova interdental. Por isso, por exemplo, a haste da escova interdental pode apresentar também uma abertura que apresenta uma seção transversal retangular ou poligonal. Além disso a chanfradura na parte de transição pode estar conformada de outra maneira também. Além disso, existe a possibilidade de que a parte de transição e/ou a parte de ancoragem não apresentem seção transversal cilíndrica, mas sim, por exemplo, uma seção transversal retangular ou poligonal. Além disso, a escova interdental não tem que apesentar necessariamente um elemento de travamento e, caso ela compreenda um, este último não precisa estar configurado, como descrito acima, como travessa ou em forma de uma ranhura. Também a parte de escova pode estar configurada de outra maneira. Por isso, por exemplo, o retentor de cerdas pode estar produzido a partir de um material sintético.
[00117] Em conclusão deve-se observar que é criada uma escova interdental que apresenta uma recepção melhorada do retentor de cerdas na haste e que pode compreender uma haste, que é produzível de maneira simples.

Claims (18)

1. Escova interdental (1) compreendendo uma parte de escova (2) e uma haste (3) para fixação liberável da escova interdental em uma parte de pega, sendo que a parte de escova (2) compreende um retentor de cerdas (4) e cerdas (5) fixadas no retentor de cerdas (4) e sendo que o retentor de cerdas (4) apresenta uma primeira extremidade (7), na qual o retentor de cerdas (4) está ancorado na haste (3), caracterizada pelo fato de que a haste (3) é fabricada de duas partes.
2. Escova interdental (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a haste (3) compreende dois materiais diferentes.
3. Escova interdental (1) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a haste (3) compreende uma parte de transição (8) e uma parte de ancoragem (9), sendo que a primeira extremidade (7) do retentor de cerdas (4) está ancorada na parte de ancoragem (9).
4. Escova interdental (1) de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que o retentor de cerdas (4) apresenta uma região de cerdas (6), sendo que a parte de transição (8) está disposta entre a primeira extremidade (7) ancorada e a região de cerdas (6) do retentor de cerdas (4).
5. Escova interdental (1) de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que a parte de transição (8) compreende um primeiro dos dois materiais e a parte de ancoragem (9) compreende um segundo dos dois materiais.
6. Escova interdental (1) de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o segundo material apresenta uma maior resistência à flexão do que o primeiro material.
7. Escova interdental (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 6, caracterizada pelo fato de que a parte de transição (8) apresenta uma abertura (10), a qual se estende de um primeiro lado da parte de transição (8) para o segundo lado da parte de transição (8) e sendo que uma região do retentor de cerdas (4) se encontra na abertura (10).
8. Escova interdental (1) de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que a abertura (10) apresenta, no primeiro lado da parte de transição (8), uma chanfradura (14).
9. Escova interdental (1) de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizada pelo fato de que uma massa interna da abertura (10) é maior do que uma massa externa da região do retentor de cerdas (4), a qual se encontra na abertura (10), de modo que o retentor de cerdas (4) pode ser movimentado na abertura (10).
10. Escova interdental (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 9, caracterizada pelo fato de que a parte de transição (8) e a parte de ancoragem (9) estão configuradas inteiriças.
11. Escova interdental (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 10, caracterizada pelo fato de que a parte de ancoragem (9) compreende um elemento de travamento (11) para fixação liberável da escova interdental (1) na parte de pega.
12. Escova interdental (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que o retentor de cerdas (4) é fabricado de um arame torcido.
13. Escova interdental (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que o retentor de cerdas (4) apresenta, na extremidade (7), uma conformação em forma de arco.
14. Escova interdental (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 13, caracterizada pelo fato de que o retentor de cerdas (4) apresenta, entre as cerdas (5) e a primeira extremidade (7), um trecho livre de cerdas, de modo que, entre as cerdas (5) e a parte de transição (8), existe um distanciamento.
15. Sortimento com pelo menos duas escovas interdentais (1) como definidas em qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que cada uma das pelo menos duas escovas interdentais (1) compreende uma caracterização individual na haste (3).
16. Sortimento de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que cada uma das duas partes da haste (3) forma uma codificação.
17. Processo para produção de uma escova interdental (1), caracterizado pelo fato de que compreende as seguintes etapas: a) prover uma parte de escova (2) compreendendo um retentor de cerdas (4) e cerdas (5) fixadas no retentor de cerdas; b) prover uma parte de transição (8) de um primeiro material sintético, sendo que a parte de transição (8) apresenta uma abertura (10), a qual se estende de um primeiro lado da parte de transição (8) para uma segundo lado da parte de transição (8); c) introduzir uma primeira extremidade (7) do retentor de cerdas (4) do primeiro lado da parte de transição (8) através da abertura (10) até que uma região da primeira extremidade (7) no segundo lado da parte de transição (8) se projete para fora; d) colocar uma parte de ancoragem (9) no segundo lado da parte de transição (8), de modo que a região projetante da primeira extremidade (7) do retentor de cerdas (4) está ancorada na parte de ancoragem, e que a parte de ancoragem (9) está fixada na parte de transição (8).
18. Processo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que, após a introdução da primeira extremidade (7) do retentor de cerdas (4) através da abertura (10), a primeira extremidade (7) é deformada.
BR112020003641-2A 2017-08-25 Escova interdental, sortimento com pelo menos duas escovas interdentais e processo para produção de uma escova interdental BR112020003641B1 (pt)

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