BR112019027268A2 - atuadores de extremidade cirúrgicos e bigornas - Google Patents

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BR112019027268A2
BR112019027268A2 BR112019027268-2A BR112019027268A BR112019027268A2 BR 112019027268 A2 BR112019027268 A2 BR 112019027268A2 BR 112019027268 A BR112019027268 A BR 112019027268A BR 112019027268 A2 BR112019027268 A2 BR 112019027268A2
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Frederick E. Shelton Iv
Gregory J. Bakos
Jason L. Harris
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Ethicon Llc
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Abstract

Um atuador de extremidade cirúrgico é revelado. O atuador de extremidade pode incluir uma bigorna que compreende uma superfície plana, em que uma pluralidade de bolsos de formação é definida na superfície plana. Os bolsos de formação podem incluir um primeiro bolso de formação que compreende uma primeira profundidade e um segundo bolso de formação que compreende uma segunda profundidade, em que a segunda profundidade é diferente da primeira profundidade. O atuador de extremidade pode também incluir um cartucho de grampos compreendendo uma plataforma com degraus, um primeiro acionador alinhado com o primeiro bolso e móvel por uma primeira distância entre uma posição não disparada e uma posição disparada, e um segundo acionador alinhado com o segundo bolso e móvel por uma segunda distância entre uma posição não disparada e uma posição disparada, em que a segunda distância é diferente da primeira distância.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "ATUA- DORES DE EXTREMIDADE CIRÚRGICOS E BIGORNAS".
ANTECEDENTES
[0001] A presente invenção se refere a instrumentos cirúrgicos e, em várias disposições, a instrumentos cirúrgicos para grampeamento e corte, e a cartuchos de grampos para uso com os mesmos, que são projetados para grampear e cortar tecido.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0002] Várias características das modalidades aqui descritas, jun- tamente com suas vantagens, podem ser entendidas de acordo com a descrição apresentada a seguir, considerada em conjunto com os de- senhos em anexo, conforme exposto a seguir:
[0003] a Figura 1 é uma vista em elevação lateral de um sistema cirúrgico que compreende um conjunto de empunhadura e múltiplos conjuntos de ferramenta cirúrgica intercambiável que podem ser usa- dos com o mesmo;
[0004] a Figura 2 é uma vista em perspectiva de um dos conjuntos de ferramenta cirúrgica intercambiável da Figura 1 acoplado operacio- nalmente ao conjunto de empunhadura da Figura 1;
[0005] a Figura 3 é uma vista de conjunto explodida de porções do conjunto de empunhadura e do conjunto de ferramenta cirúrgica inter- cambiável das Figuras 1 e 2;
[0006] a Figura 4 é uma vista em perspectiva de outro dos conjun- tos de ferramenta cirúrgica intercambiável representados na Figura 1;
[0007] a Figura 5 é uma vista em perspectiva em seção transver- sal parcial do conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável da Figu- ra;
[0008] a Figura 6 é outra vista em perspectiva em seção transver- sal parcial de uma porção do conjunto de ferramenta cirúrgica inter- cambiável Figuras 4 e 5;
[0009] a Figura 7 é uma vista de conjunto explodida de uma por- ção do conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável das Figuras de 4asô6;
[0010] a Figura 7A é uma vista superior ampliada de uma porção de um conjunto de coluna central elástico do conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável da Figura 7;
[0011] a Figura 8 é uma vista de conjunto explodida de uma por- ção do conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável das Figuras de 4a7;
[0012] a Figura 9 é uma vista em perspectiva em seção transver- sal de uma porção do atuador de extremidade cirúrgico do conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável das Figuras de 4 a 8;
[0013] a Figura 10 é uma vista de conjunto explodida da porção do atuador de extremidade cirúrgico do conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável mostrado na Figura 9;
[0014] a Figura 11 é uma vista em perspectiva, uma vista em ele- vação lateral e uma vista em elevação frontal de um membro de dispa- ro que pode ser empregado no conjunto de ferramenta cirúrgica inter- cambiável das Figuras de 4 a 10;
[0015] a Figura 12 é uma vista em perspectiva de uma bigorna que pode ser empregada no conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiá- vel das Figuras de 4 a 11;
[0016] a Figura 13 é uma vista em elevação lateral em seção transversal da bigorna da Figura 12;
[0017] a Figura 14 é uma vista de fundo da bigorna das Figuras 12 e 13;
[0018] a Figura 15 é uma vista em elevação lateral em seção transversal de uma porção de um atuador de extremidade cirúrgico e de uma porção de eixo de acionamento do conjunto de ferramenta ci- rúrgica intercambiável da Figura 4 com um cartucho de grampos cirúr-
gicos não gasto adequadamente assentado dentro de um canal alon- gado do atuador de extremidade cirúrgico;
[0019] a Figura 16 é uma vista em elevação lateral em seção transversal do atuador de extremidade cirúrgico e de uma porção de eixo de acionamento da Figura 15 após o cartucho de grampos cirúrgi- cos ter sido disparado durante um curso de disparo de grampo e um membro de disparo ser retraído para uma posição inicial após o curso de disparo de grampo;
[0020] a Figura 17 é outra vista em elevação lateral em seção transversal do atuador de extremidade cirúrgico e de uma porção de eixo de acionamento da Figura 16 após o membro de disparo ter sido completamente retraído de volta para a sua posição inicial;
[0021] a Figura 18 é uma vista em seção transversal de topo do atuador de extremidade cirúrgico e de uma porção de eixo de aciona- mento mostrada na Figura 15 com um cartucho de grampos cirúrgicos não gasto adequadamente assentado com um canal alongado do atu- ador de extremidade cirúrgico;
[0022] a Figura 19 é outra vista em seção transversal de topo do atuador de extremidade cirúrgico da Figura 15 com um cartucho de grampos cirúrgicos disparados montado no mesmo, que ilustra o membro de disparo retido em uma posição travada;
[0023] a Figura 20 é uma vista em seção transversal parcial de porções da bigorna e o canal alongado do conjunto de ferramenta in- tercambiável da Figura. 4;
[0024] a Figura 21 é uma vista em elevação lateral explodida de porções da bigorna e do canal alongado da Figura 20;
[0025] a Figura 22 é uma vista em perspectiva posterior de uma porção de montagem de bigorna de uma bigorna, de acordo com ao menos uma modalidade;
[0026] a Figura 23 é uma vista em perspectiva posterior de uma porção de montagem de bigorna de outra bigorna, de acordo com ao menos uma modalidade;
[0027] a Figura 24 é uma vista em perspectiva posterior de uma porção de montagem de bigorna de outra bigorna, de acordo com ao menos uma modalidade;
[0028] a Figura 25 é uma vista em perspectiva de uma bigorna de acordo com ao menos uma modalidade;
[0029] a Figura 26 é uma vista em perspectiva explodida da bigor- na da Figura 25;
[0030] a Figura 27 é uma vista de extremidade em seção transver- sal da bigorna da Figura 25;
[0031] a Figura 28 é uma vista em perspectiva de outra bigorna de acordo com ao menos uma modalidade;
[0032] a Figura 29 é uma vista em perspectiva explodida da moda- lidade de bigorna da Figura 28;
[0033] a Figura 30 é uma vista superior de uma porção de extre- midade distal de uma porção de corpo de bigorna da bigorna da Figura 28;
[0034] a Figura 31 é uma vista de topo de uma porção de extremi- dade distal de uma porção de corpo de bigorna de outra bigorna de acordo com ao menos uma modalidade;
[0035] a Figura 32 é uma vista em perspectiva de extremidade em seção transversal da bigorna da Figura 31;
[0036] a Figura 33 é uma vista em perspectiva de extremidade em seção transversal de outra bigorna de acordo com ao menos uma mo- dalidade;
[0037] a Figura 34 é uma vista em perspectiva em seção transver- sal de uma disposição de bolso de formação de grampos, que com- preende um bolso de formação proximal e um bolso de formação dis- tal, em que cada bolso de formação compreende uma superfície de formação que tem uma zona de entrada e uma zona de saída, que compreendem diferentes raios de curvatura;
[0038] a Figura 35 é uma vista em planta da disposição de bolso formação de grampos da Figura 34;
[0039] a Figura 36 é uma vista em seção transversal da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 34, tomada ao longo da linha 36-36 na Figura 35;
[0040] a Figura 37 é uma vista em seção transversal da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 34, tomada ao longo da linha 37-37 na Figura 35;
[0041] a Figura 38 é uma vista em seção transversal da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 34, tomada ao longo da linha 38-38 na Figura 35;
[0042] a Figura 39 é uma vista em seção transversal da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 34, tomada ao longo da linha 39-39 na Figura 35;
[0043] a Figura 40 é uma vista em perspectiva em seção transver- sal de uma disposição de bolso de formação de grampos, que com- preende um bolso de formação proximal, um bolso de formação distal, e paredes laterais primárias, em que cada bolso de formação compre- ende um par de paredes laterais contornadas;
[0044] a Figura 41 é uma vista em planta da disposição de bolso formação de grampos da Figura 40;
[0045] a Figura 42 é uma vista em seção transversal da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 40, tomada ao longo da linha 42-42 na Figura 41;
[0046] a Figura 43 é uma vista em seção transversal da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 40, tomada ao longo da linha 43-43 na Figura 41;
[0047] a Figura 44 é uma vista em seção transversal da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 40, tomada ao longo da linha 44-44 na Figura 41;
[0048] a Figura 45 é uma vista em seção transversal da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 40, tomada ao longo da linha 45-45 na Figura 41;
[0049] a Figura 46 representa um grampo formado com a disposi- ção de bolso de formação da Figura 40 em uma configuração comple- tamente formada, em que o grampo entrou em contato com os bolsos de formação em um estado alinhado;
[0050] a Figura 47 representa um grampo formado com a disposi- ção de bolso de formação da Figura 40 em uma configuração comple- tamente formada, em que o grampo entrou em contato com os bolsos de formação em um estado desalinhado;
[0051] a Figura 48 é uma vista em perspectiva em seção transver- sal de uma disposição de bolso de formação de grampos que compre- ende um bolso de formação proximal e um bolso de formação distal;
[0052] a Figura 49 é uma vista em perspectiva em seção transver- sal de uma porção da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 48;
[0053] a Figura 50 é uma vista em planta da disposição de bolso formação de grampos da Figura 48;
[0054] a Figura 51 é uma vista em seção transversal da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 48, tomada ao longo da linha 51-51 na Figura 50;
[0055] a Figura 52 é uma vista em seção transversal da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 48, tomada ao longo da linha 52-52 na zona de entrada do bolso de formação distal da Figura 50;
[0056] a Figura 53 é uma vista em seção transversal da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 48, tomada ao longo da linha 53-53 na zona de transição do bolso de formação distal na Figura 50;
[0057] a Figura 54 é uma vista em seção transversal da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 48, tomada ao longo da linha 54-54 na zona de saída do bolso de formação distal da Figura 50;
[0058] a Figura 54A é uma vista parcial negativa de um bolso de formação das disposições de bolso de formação de grampos da Figura 48, em que a vista parcial negativa compreende várias fatias tomadas em múltiplos planos ao longo do bolso de formação, que são perpen- diculares a uma superfície voltada para o tecido da disposição de bol- so de formação de grampos e a um eixo geométrico de bolso da dis- posição de bolso de formação de grampos;
[0059] a Figura 54B é uma tabela que compreende as dimensões das fatias da Figura 54A, que são identificadas na Figura 54A;
[0060] a Figura 54C é uma vista em seção transversal da disposi- ção de bolso de formação da Figura 48 tomada ao longo de um eixo geométrico de bolso da disposição de bolso de formação da Figura 48, em que várias dimensões da disposição de bolso de formação são identificadas na mesma;
[0061] a Figura 55 é uma vista em perspectiva em seção transver- sal de uma disposição de bolso de formação de grampos que compre- ende um bolso de formação proximal e um bolso de formação distal;
[0062] a Figura 56 é uma vista em planta da disposição de bolso formação de grampos da Figura 55;
[0063] a Figura 57 é uma vista em seção transversal da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 55, tomada ao longo da linha 57-57 na Figura 56;
[0064] a Figura 58 é uma vista em seção transversal da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 55, tomada ao longo da linha 58-58 na zona de entrada do bolso de formação distal da Figura
56;
[0065] a Figura 59 é uma vista em seção transversal da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 55, tomada ao longo da linha 59-59 na zona de transição do bolso de formação distal da Figura 56;
[0066] a Figura 60 é uma vista em seção transversal da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 55, tomada ao longo da linha 60-60 na zona de formação de saída do bolso de formação distal da Figura 56;
[0067] a Figura 60A é uma vista parcial negativa de um bolso de formação das disposições de bolso de formação de grampos da Figura 55, em que a vista parcial negativa compreende várias fatias tomadas em múltiplos planos ao longo do bolso de formação, que são perpen- diculares a uma superfície voltada para o tecido da disposição de bol- so de formação de grampos e a um eixo geométrico de bolso da dis- posição de bolso de formação de grampos;
[0068] a Figura 60B é uma tabela que compreende as dimensões das fatias da Figura 60A, que são identificadas na Figura 60A;
[0069] a Figura 60C é uma vista em seção transversal da disposi- ção de bolso de formação da Figura 55 tomada ao longo de um eixo geométrico de bolso da disposição de bolso de formação da Figura 55, em que várias dimensões da disposição de bolso de formação são identificadas na mesma;
[0070] a Figura 61 é uma vista em perspectiva em seção transver- sal de uma disposição de bolso de formação de grampos que compre- ende um bolso de formação proximal e um bolso de formação distal;
[0071] a Figura 62 é uma vista em planta da disposição de bolso formação de grampos da Figura 61;
[0072] a Figura 63 é uma vista em seção transversal da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 61, tomada ao longo da linha 63-63 na Figura 62;
[0073] a Figura 64 é uma vista em seção transversal da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 61, tomada ao longo da linha 64-64 na zona de formação de entrada no bolso de formação dis- tal da Figura 62;
[0074] a Figura 65 é uma vista em seção transversal da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 61, tomada ao longo da linha 65-65 na zona de formação de entrada no bolso de formação dis- tal da Figura 62;
[0075] a Figura 66 é uma vista em seção transversal da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 61, tomada ao longo da linha 66-66 na zona de transição do bolso de formação distal da Figura 62;
[0076] a Figura 67 é uma vista em seção transversal da disposição de bolso de formação de grampos da Figura 61, tomada ao longo da linha 67-67 na zona de formação de saída do bolso de formação distal da Figura 62;
[0077] a Figura 67A é uma vista parcial negativa de um bolso de formação das disposições de bolso de formação de grampos da Figura 61, em que a vista parcial negativa compreende várias fatias tomadas em múltiplos planos ao longo do bolso de formação, que são perpen- diculares a uma superfície voltada para o tecido da disposição de bol- so de formação de grampos e a um eixo geométrico de bolso da dis- posição de bolso de formação de grampos;
[0078] a Figura 67B é uma tabela que compreende as dimensões das fatias da Figura 67A, que são identificadas na Figura 67A;
[0079] a Figura 67C é uma vista em seção transversal da disposi- ção de bolso de formação da Figura 61 tomada ao longo de um eixo geométrico de bolso da disposição de bolso de formação da Figura 61, em que várias dimensões da disposição de bolso de formação são identificadas na mesma;
[0080] a Figura 68 é uma vista em planta de um grampo formado com a disposição de bolso de formação da Figura 55 em uma configu- ração completamente formada, em que o grampo entrou em contato com os bolsos de formação em um estado desalinhado;
[0081] a Figura 69 é uma vista em elevação do grampo da Figura 68;
[0082] a Figura 70 é uma vista em elevação em seção transversal de um atuador de extremidade cirúrgico com vários componentes re- movidos, que representa uma bigorna e um cartucho de grampos ten- do uma pluralidade de grampos, que representa adicionalmente o atu- ador de extremidade em uma posição fechada na qual um vão de teci- do uniforme é definido entre o cartucho de grampos e a bigorna, e que representa adicionalmente os grampos disparados a partir do cartucho de grampos e formados a uma altura uniforme por bolsos de formação na bigorna;
[0083] a Figura 71 é uma vista em elevação em seção transversal de um atuador de extremidade cirúrgico com vários componentes re- movidos, que representa uma bigorna e um cartucho de grampos ten- do uma pluralidade de grampos, em que a bigorna compreende uma superfície de compressão de tecido escalonada, que representa adici- onalmente o atuador de extremidade em uma posição fechada em que um vão de tecido variável é definido entre o cartucho de grampos e a bigorna, e que representa adicionalmente os grampos disparados a partir do cartucho de grampos e formados a uma altura uniforme por bolsos de formação na bigorna;
[0084] a Figura 72 é uma vista em elevação em seção transversal de um atuador de extremidade cirúrgico com vários componentes re- movidos, que representa uma bigorna e um cartucho de grampos ten- do uma pluralidade de grampos e uma superfície de compressão de tecido escalonada, que representa adicionalmente o atuador de extre- midade em uma posição fechada na qual um vão de tecido variável é definido entre o cartucho de grampos e a bigorna, e que representa adicionalmente os grampos disparados a partir do cartucho de gram- pos e formados a uma altura uniforme por bolsos de formação na bi- gorna;
[0085] a Figura 73 é uma vista em elevação em seção transversal de um atuador de extremidade cirúrgico com vários componentes re- movidos, que representa uma bigorna e um cartucho de grampos ten- do uma pluralidade de grampos, em que a bigorna e o cartucho de grampos compreendem superfícies de compressão de tecido escalo- nadas, que representa adicionalmente o atuador de extremidade em uma posição fechada na qual um vão de tecido variável é definido en- tre o cartucho de grampos e a bigorna, e que representa adicionalmen- te os grampos disparados a partir do cartucho de grampos e formados a uma altura uniforme por bolsos de formação na bigorna;
[0086] a Figura 74 é uma vista em perspectiva em seção transver- sal parcial de uma junta de articulação para um conjunto de ferramenta cirúrgica com vários componentes removidos, que representa a junta de articulação em uma posição não articulada;
[0087] a Figura 75 é uma vista em planta em seção transversal parcial da junta de articulação da Figura 74 na configuração não articu- lada;
[0088] a Figura 76 é uma vista em planta em seção transversal da junta de articulação da Figura 74 em uma configuração parcialmente articulada;
[0089] a Figura 77 é uma vista em planta em seção transversal parcial da junta de articulação da Figura 74 em uma configuração completamente articulada; e
[0090] a Figura 77A é uma vista em detalhe de um recurso de re-
forço da junta de articulação da Figura 74 na configuração completa- mente articulada da Figura 77.
[0091] Caracteres de referência correspondentes indicam partes correspondentes através das várias vistas. As exemplificações aqui descritas ilustram várias modalidades da invenção, em uma forma, e tais exemplificações não devem ser consideradas como limitadoras do escopo da invenção em qualquer modo.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0092] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente US, que foram depositados na mesma data do presen- te pedido e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respectivas totalidades: - Pedido de Patente US nº de série , intitulado SURGICAL ANVIL MANUFACTURING METHODS; nº do documento de procuração END8165USNP/170079M; - Pedido de Patente US nº de série , intitulado SURGICAL ANVIL ARRANGEMENTS; nº do documento de procura- ção END8168USNP/170080; - Pedido de Patente US nº de série , intitulado SURGICAL ANVIL ARRANGEMENTS; nº do documento de procura- ção END8170USNP/170081; - Pedido de Patente US nº de série , intitulado SURGICAL ANVIL ARRANGEMENTS; nº do documento de procura- ção END8164USNP/170082; - Pedido de Patente US nº de série , intitulado STAPLE FORMING POCKET ARRANGEMENTS; nº do documento de procuração END8169USNP/170083; - Pedido de Patente US nº de série , intitulado STAPLE FORMING POCKET ARRANGEMENTS; nº do documento de procuração END8167USNP/170085;
- Pedido de Patente US nº de série , intitulado STAPLE FORMING POCKET ARRANGEMENTS; nº do documento de procuração END8232USNP/170086; e
[0093]- Pedido de Patente US nº de série , inti- tulado ARTICULATION SYSTEMS FOR SURGICAL INSTRUMENTS; nº do documento de procuração END8171USNP/170088.
[0094] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente US que foram depositados em 21 de dezembro de 2016, e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respectivas totalidades: - Pedido de Patente US nº de série 15/386.185, intitulado
SURGICAL STAPLING INSTRUMENTS AND REPLACEABLE TOOL ASSEMBLIES THEREOF; - Pedido de Patente US nº de série 15/386.230, intitulado ARTICULATABLE SURGICAL STAPLING INSTRUMENTS; - Pedido de Patente US nº de série 15/386.221, intitulado LOCKOUT ARRANGEMENTS FOR SURGICAL END EFFECTORS; - Pedido de Patente US nº de série 15/386.209, intitulado SURGICAL END EFFECTORS AND FIRING MEMBERS THEREOF; - Pedido de Patente US nº de série 15/386.198, intitulado
LOCKOUT ARRANGEMENTS FOR SURGICAL END EFFECTORS AND REPLACEABLE TOOL ASSEMBLIES; - Pedido de Patente US nº de série 15/386.240, intitulado
SURGICAL END EFFECTORS AND ADAPTABLE FIRING MEMBERS THEREFOR; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.939, intitulado
STAPLE CARTRIDGES AND ARRANGEMENTS OF STAPLES AND STAPLE CAVITIES THEREIN; - Pedido de Patente US nº de série 15/385,941, intitulado SURGICAL TOOL ASSEMBLIES WITH CLUTCHING ARRANGE-
MENTS FOR SHIFTING BETWEEN CLOSURE SYSTEMS WITH
CLOSURE STROKE REDUCTION FEATURES AND ARTICULATION AND FIRING SYSTEMS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.943, intitulado SURGICAL STAPLING INSTRUMENTS AND STAPLE-FORMING ANVILS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.950, intitulado SURGICAL TOOL ASSEMBLIES WITH CLOSURE STROKE REDUC- TION FEATURES; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.945, intitulado
STAPLE CARTRIDGES AND ARRANGEMENTS OF STAPLES AND STAPLE CAVITIES THEREIN; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.946, intitulado SURGICAL STAPLING INSTRUMENTS AND STAPLE-FORMING ANVILS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.951, intitulado
SURGICAL INSTRUMENTS WITH JAW OPENING FEATURES FOR INCREASING A JAW OPENING DISTANCE; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.953, intitulado METHODS OF STAPLING TISSUE; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.954, intitulado FIRING MEMBERS WITH NON-PARALLEL JAW ENGAGEMENT FEATURES FOR SURGICAL END EFFECTORS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.955, intitulado
SURGICAL END EFFECTORS WITH EXPANDABLE TISSUE STOP ARRANGEMENTS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.948, intitulado SURGICAL STAPLING INSTRUMENTS AND STAPLE-FORMING ANVILS; - Pedido de patente US nº de série 15/385.956, intitulado
SURGICAL INSTRUMENTS WITH POSITIVE JAW OPENING FEA- TURES; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.958, intitulado
SURGICAL INSTRUMENTS WITH LOCKOUT ARRANGEMENTS FOR PREVENTING FIRING SYSTEM ACTUATION UNLESS AN UN- SPENT STAPLE CARTRIDGE IS PRESENT; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.947, intitulado
STAPLE CARTRIDGES AND ARRANGEMENTS OF STAPLES AND STAPLE CAVITIES THEREIN; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.896, intitulado
METHOD FOR RESETTING A FUSE OF A SURGICAL INSTRUMENT SHAFT; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.898, intitulado
STAPLE FORMING POCKET ARRANGEMENT TO ACCOMMODATE DIFFERENT TYPES OF STAPLES; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.899, intitulado SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING IMPROVED JAW CON- TROL; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.901, intitulado STAPLE CARTRIDGE AND STAPLE CARTRIDGE CHANNEL COM- PRISING WINDOWS DEFINED THEREIN; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.902, intitulado SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING A CUTTING MEMBER; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.904, intitulado
STAPLE FIRING MEMBER COMPRISING A MISSING CARTRIDGE AND/OR SPENT CARTRIDGE LOCKOUT; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.905, intitulado FIRING ASSEMBLY COMPRISING A LOCKOUT; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.907, intitulado SURGICAL INSTRUMENT SYSTEM COMPRISING AN END EFFEC-
TOR LOCKOUT AND A FIRING ASSEMBLY LOCKOUT; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.908, intitulado FIRING ASSEMBLY COMPRISING A FUSE; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.909, intitulado FIRING ASSEMBLY COMPRISING A MULTIPLE FAILED-STATE FU- SE; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.920, intitulado STAPLE FORMING POCKET ARRANGEMENTS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.913, intitulado ANVIL ARRANGEMENTS FOR SURGICAL STAPLE/FASTENERS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385,914, intitulado
METHOD OF DEFORMING STAPLES FROM TWO DIFFERENT
TYPES OF STAPLE CARTRIDGES WITH THE SAME SURGICAL STAPLING INSTRUMENT; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.893, intitulado BILATERALLY ASYMMETRIC STAPLE FORMING POCKET PAIRS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385,929, intitulado
CLOSURE MEMBERS WITH CAM SURFACE ARRANGEMENTS
FOR SURGICAL INSTRUMENTS WITH SEPARATE AND DISTINCT CLOSURE AND FIRING SYSTEMS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.911, intitulado URGICAL STAPLE/FASTENERS WITH INDEPENDENTLY ACTUA- TABLE CLOSING AND FIRING SYSTEMS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.927, intitulado SURGICAL STAPLING INSTRUMENTS WITH SMART STAPLE CAR- TRIDGES; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.917, intitulado
STAPLE CARTRIDGE COMPRISING STAPLES WITH DIFFERENT CLAMPING BREADTHS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.900, intitulado
STAPLE FORMING POCKET ARRANGEMENTS COMPRISING PRI- MARY SIDEWALLS AND POCKET SIDEWALLS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.931, intitulado NO-CARTRIDGE AND SPENT CARTRIDGE LOCKOUT ARRANGE- MENTS FOR SURGICAL STAPLERS/FASTENERS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.915, intitulado FIRING MEMBER PIN ANGLE; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.897, intitulado STAPLE FORMING POCKET ARRANGEMENTS COMPRISING ZO- NED FORMING SURFACE GROOVES; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.922, intitulado
SURGICAL INSTRUMENT WITH MULTIPLE FAILURE RESPONSE MODES; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.924, intitulado SURGICAL INSTRUMENT WITH PRIMARY AND SAFETY PROCES- SORS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.912, intitulado
SURGICAL INSTRUMENTS WITH JAWS THAT ARE PIVOTABLE
ABOUT A FIXED AXIS AND INCLUDE SEPARATE AND DISTINCT CLOSURE AND FIRING SYSTEMS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.910, intitulado ANVIL HAVING A KNIFE SLOT WIDTH; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.906, intitulado FIRING MEMBER PIN CONFIGURATIONS; - Pedido de Patente US nº de série 15/386.188, intitulado STEPPED STAPLE CARTRIDGE WITH ASYMMETRICAL STAPLES; - Pedido de Patente US nº de série 15/386.192, intitulado
STEPPED STAPLE CARTRIDGE WITH TISSUE RETENTION AND GAP SETTING FEATURES; - Pedido de Patente US nº de série 15/386.206, intitulado
STAPLE CARTRIDGE WITH DEFORMABLE DRIVER RETENTION FEATURES; - Pedido de Patente US nº de série 15/386.226, intitulado DURABILITY FEATURES FOR END EFFECTORS AND FIRING AS- SEMBLIES OF SURGICAL STAPLING INSTRUMENTS; - Pedido de Patente US nº de série 15/386.222, intitulado
SURGICAL STAPLING INSTRUMENTS HAVING END EFFECTORS WITH POSITIVE OPENING FEATURES; - Pedido de Patente US nº de série 15/386.236, intitulado
CONNECTION PORTIONS FOR DISPOSABLE LOADING UNITS FOR SURGICAL STAPLING INSTRUMENTS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.887, intitulado
METHOD FOR ATTACHING A SHAFT ASSEMBLY TO A SURGICAL INSTRUMENT AND, ALTERNATIVELY, TO A SURGICAL ROBOT; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.889, intitulado "SHAFT ASSEMBLY COMPRISING A MANUALLY-OPERABLE RE- TRACTION SYSTEM FOR USE WITH A MOTORIZED SURGICAL IN- STRUMENT SYSTEM"; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.890, intitulado
SHAFT ASSEMBLY COMPRISING SEPARATELY ACTUATABLE AND RETRACTABLE SYSTEMS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.891, intitulado
SHAFT ASSEMBLY COMPRISING A CLUTCH CONFIGURED TO
ADAPT THE OUTPUT OF A ROTARY FIRING MEMBER TO TWO DIFFERENT SYSTEMS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.892, intitulado SURGICAL SYSTEM COMPRISING A FIRING MEMBER ROTATA-
BLE INTO AN ARTICULATION STATE TO ARTICULATE AN END EFFECTOR OF THE SURGICAL SYSTEM; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.894, intitulado
SHAFT ASSEMBLY COMPRISING A LOCKOUT; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.895, intitulado SHAFT ASSEMBLY COMPRISING FIRST AND SECOND ARTICULA- TION LOCKOUTS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.916, intitulado SURGICAL STAPLING SYSTEMS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.918, intitulado "SURGICAL STAPLING SYSTEMS"; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.919, intitulado "SURGICAL STAPLING SYSTEMS"; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.921, intitulado SURGICAL STAPLE/FASTENER CARTRIDGE WITH MOVABLE CAMMING MEMBER CONFIGURED TO DISENGAGE FIRING MEM- BER LOCKOUT FEATURES; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.923, intitulado "SURGICAL STAPLING SYSTEMS"; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.925, intitulado JAW ACTUATED LOCK ARRANGEMENTS FOR PREVENTING AD- VANCEMENT OF A FIRING MEMBER IN A SURGICAL END EFFEC-
TOR UNLESS AN UNFIRED CARTRIDGE IS INSTALLED IN THE END EFFECTOR; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.926, intitulado
AXIALLY MOVABLE CLOSURE SYSTEM ARRANGEMENTS FOR APPLYING CLOSURE MOTIONS TO JAWS OF SURGICAL IN- STRUMENTS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.928, intitulado
PROTECTIVE COVER ARRANGEMENTS FOR A JOINT INTERFACE BETWEEN A MOVABLE JAW AND ACTUATOR SHAFT OF A SUR- GICAL INSTRUMENT; - pedido de patente US n º de série 15/385.930, intitulado
SURGICAL END EFFECTOR WITH TWO SEPARATE COOPERAT- ING OPENING FEATURES FOR OPENING AND CLOSING END EF- FECTOR JAWS; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.932, intitulado
ARTICULATABLE SURGICAL END EFFECTOR WITH ASYMMETRIC SHAFT ARRANGEMENT; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.933, intitulado
ARTICULATABLE SURGICAL INSTRUMENT WITH INDEPENDENT PIVOTABLE LINKAGE DISTAL OF AN ARTICULATION LOCK; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.934, intitulado
ARTICULATION LOCK ARRANGEMENTS FOR LOCKING AN END
EFFECTOR IN AN ARTICULATED POSITION IN RESPONSE TO ACTUATION OF A JAW CLOSURE SYSTEM; - Pedido de Patente US nº de série 15/385.935, intitulado LATERALLY ACTUATABLE ARTICULATION LOCK ARRANGE- MENTS FOR LOCKING AN END EFFECTOR OF A SURGICAL IN- STRUMENT IN AN ARTICULATED CONFIGURATION; e - Pedido de Patente US nº de série 15/385.936, intitulado
ARTICULATABLE SURGICAL INSTRUMENTS WITH ARTICULATION STROKE AMPLIFICATION FEATURES.
[0095] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente US que foram depositados em 24 de junho de 2016, e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respec- tivas totalidades: - Pedido de Patente US nº de série 15/191.775, intitulado STAPLE CARTRIDGE COMPRISING WIRE STAPLES AND STAM- PED STAPLES; - Pedido de Patente US nº de série 15/191.807, intitulado STAPLING SYSTEM FOR USE WITH WIRE STAPLES AND STAM- PED STAPLES;
- Pedido de Patente US nº de série 15/191.834, intitulado "STAMPED STAPLES AND STAPLE CARTRIDGES USING THE SA- ME"; - Pedido de Patente US nº de série 15/191.788, intitulado STAPLE CARTRIDGE COMPRISING OVERDRIVEN STAPLES; e - Pedido de Patente US nº de série 15/191.818, intitulado STAPLE CARTRIDGE COMPRISING OFFSET LONGITUDINAL STA- PLE ROWS.
[0096] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente US que foram depositados em 24 de junho de 2016, e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respec- tivas totalidades: - Pedido de Patente de Desenho Industrial US nº de série 29/569.218, intitulado SURGICAL FASTENER; - Pedido de Patente de Desenho Industrial US nº de série 29/569.227, intitulado SURGICAL FASTENER; - Pedido de Patente de Desenho Industrial US nº de série 29/569.259, intitulado "'SURGICAL FASTENER CARTRIDGE"; e - Pedido de Patente de Desenho Industrial US nº de série 29/569 264, intitulado "SURGICAL FASTENER CARTRIDGE".
[0097] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente que foram depositados em 1 de abril de 2016 e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respectivas totalidades: - Pedido de Patente US nº de série 15/089.325, intitulado METHOD FOR OPERATING A SURGICAL STAPLING SYSTEM; - Pedido de Patente US nº de série 15/089.321, intitulado MODULAR SURGICAL STAPLING SYSTEM COMPRISING A DIS- PLAY; - Pedido de Patente US nº de série 15/089.326, intitulado
SURGICAL STAPLING SYSTEM COMPRISING A DISPLAY INCLU- DING A RE-ORIENTABLE DISPLAY FIELD; - Pedido de Patente US nº de série 15/089.263, intitulado SURGICAL INSTRUMENT HANDLE ASSEMBLY WITH RECONFI- GURABLE GRIP PORTION; - Pedido de Patente US nº de série 15/089.262, intitulado
ROTARY POWERED SURGICAL INSTRUMENT WITH MANUALLY ACTUATABLE BAILOUT SYSTEM; - Pedido de Patente US nº de série 15/089.277, intitulado
SURGICAL CUTTING AND STAPLING END EFFECTOR WITH ANVIL CONCENTRIC DRIVE MEMBER; - Pedido de Patente US nº de série 15/089.296, intitulado INTERCHANGEABLE SURGICAL TOOL ASSEMBLY WITH A SUR-
GICAL END EFFECTOR THAT IS SELECTIVELY ROTATABLE ABOUT A SHAFT AXIS; - Pedido de Patente US nº de série 15/089.258, intitulado
SURGICAL STAPLING SYSTEM COMPRISING A SHIFTABLE TRANSMISSION; - Pedido de Patente US nº de série 15/089.278, intitulado SURGICAL STAPLING SYSTEM CONFIGURED TO PROVIDE SE- LECTIVE CUTTING OF TISSUE; - Pedido de Patente US nº de série 15/089.284, intitulado
SURGICAL STAPLING SYSTEM COMPRISING A CONTOURABLE SHAFT; - Pedido de Patente US nº de série 15/089.295, intitulado SURGICAL STAPLING SYSTEM COMPRISING A TISSUE COM- PRESSION LOCKOUT; - Pedido de Patente US nº de série 15/089.300, intitulado
SURGICAL STAPLING SYSTEM COMPRISING AN UNCLAMPING LOCKOUT;
- Pedido de Patente US nº de série 15/089.196, intitulado
SURGICAL STAPLING SYSTEM COMPRISING A JAW CLOSURE LOCKOUT; - Pedido de Patente US nº de série 15/089.203, intitulado SURGICAL STAPLING SYSTEM COMPRISING A JAW ATTACH- MENT LOCKOUT; - Pedido de Patente US nº de série 15/089.210, intitulado SURGICAL STAPLING SYSTEM COMPRISING A SPENT CARTRID- GE LOCKOUT; - Pedido de Patente US nº de série 15/089.324, intitulado SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING A SHIFTING MECHANISM; - Pedido de Patente US nº de série 15/089.335, intitulado
SURGICAL STAPLING INSTRUMENT COMPRISING MULTIPLE LOCKOUTS; - Pedido de Patente US nº de série 15/089.339, intitulado SURGICAL STAPLING INSTRUMENT; - Pedido de Patente US nº de série 15/089.253, intitulado SURGICAL STAPLING SYSTEM CONFIGURED TO APPLY ANNU- LAR ROWS OF STAPLES HAVING DIFFERENT HEIGHTS; - Pedido de Patente US nº de série 15/089.304, intitulado SURGICAL STAPLING SYSTEM COMPRISING A GROOVED FOR- MING POCKET; - Pedido de Patente US nº de série 15/089.331, intitulado ANVIL MODIFICATION MEMBERS FOR SURGICAL STA- PLE/FASTENERS; - Pedido de Patente US nº de série 15/089.336, intitulado STAPLE CARTRIDGES WITH ATRAUMATIC FEATURES; - Pedido de Patente US nº de série 15/089.312, intitulado CIRCULAR STAPLING SYSTEM COMPRISING AN INCISABLE TIS- SUE SUPPORT;
- Pedido de Patente US nº de série 15/089.309, intitulado
CIRCULAR STAPLING SYSTEM COMPRISING ROTARY FIRING SYSTEM; e - Pedido de Patente US nº de série 15/089.349, intitulado CIRCULAR STAPLING SYSTEM COMPRISING LOAD CONTROL.
[0098] O requerente do presente pedido detém também os pedi- dos de patente US identificados abaixo, os quais foram depositados em 31 de dezembro de 2015, os quais estão, cada um, aqui incorpo- rados a título de referência em suas respectivas totalidades: - Pedido de Patente US nº de série 14/984.488, intitulado "MECHANISMS FOR COMPENSATING FOR BATTERY PACK FAlI- LURE IN POWERED SURGICAL INSTRUMENTS"; - Pedido de Patente US nº de série 14/984.525, intitulado
MECHANISMS FOR COMPENSATING FOR DRIVETRAIN FAILURE IN POWERED SURGICAL INSTRUMENTS; e - Pedido de Patente US nº de série 14/984.552, intitulado "SURGICAL INSTRUMENTS WITH SEPARABLE MOTORS AND MO- TOR CONTROL CIRCUITS".
[0099] O requerente do presente pedido detém também os pedi- dos de patente US identificados abaixo, os quais foram depositados em 9 de fevereiro de 2016, os quais estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respectivas totalidades: - Pedido de Patente US nº de série 15/019.220, intitulado "SURGICAL INSTRUMENT WITH ARTICULATING AND AXIALLY TRANSLATABLE END EFFECTOR"; - Pedido de Patente US nº de série 15/019.228, intitulado "SURGICAL INSTRUMENTS WITH MULTIPLE LINK ARTICULATION ARRANGEMENTS"; - Pedido de Patente US nº de série 15/019.196, intitulado "SURGICAL INSTRUMENT ARTICULATION MECHANISM WITH
SLOTTED SECONDARY CONSTRAINT"; - Pedido de Patente US nº de série 15/019.206, intitulado "SURGICAL INSTRUMENTS WITH AN END EFFECTOR THAT IS
HIGHLY ARTICULATABLE RELATIVE TO AN ELONGATE SHAFT ASSEMBLY"; - Pedido de Patente US nº de série 15/019.215, intitulado "SURGICAL INSTRUMENTS WITH NON-SYMMETRICAL ARTICU- LATION ARRANGEMENTS"; - Pedido de Patente US nº de série 15/019.227, intitulado "ARTICULATABLE SURGICAL INSTRUMENTS WITH SINGLE ARTI- CULATION LINK ARRANGEMENTS"; - Pedido de Patente US nº de série 15/019.235, intitulado "SURGICAL INSTRUMENTS WITH TENSIONING ARRANGEMENTS FOR CABLE DRIVEN ARTICULATION SYSTEMS"; - Pedido de Patente US nº de série 15/019.230, intitulado "ARTICULATABLE SURGICAL INSTRUMENTS WITH OFF-AXIS Fl- RING BEAM ARRANGEMENTS"; e - Pedido de Patente US nº de série 15/019.245, intitulado "SURGICAL INSTRUMENTS WITH CLOSURE STROKE REDUCTION ARRANGEMENTS",
[0100] O requerente do presente pedido detém também os pedi- dos de patente US identificados abaixo, os quais foram depositados em 12 de fevereiro de 2016, os quais estão, cada um, aqui incorpora- dos por referência em suas respectivas totalidades: - Pedido de Patente US nº de série 15/043.254, intitulado
MECHANISMS FOR COMPENSATING FOR DRIVETRAIN FAILURE IN POWERED SURGICAL INSTRUMENTS; - Pedido de Patente US nº de série 15/043.259, intitulado
MECHANISMS FOR COMPENSATING FOR DRIVETRAIN FAILURE IN POWERED SURGICAL INSTRUMENTS;
- Pedido de Patente US nº de série 15/043.275, intitulado
MECHANISMS FOR COMPENSATING FOR DRIVETRAIN FAILURE IN POWERED SURGICAL INSTRUMENTS; e - Pedido de Patente US nº de série 15/043.289, intitulado "MECHANISMS FOR COMPENSATING FOR DRIVETRAIN FAILURE IN POWERED SURGICAL INSTRUMENTS",.
[0101] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente que foram depositados em 18 de junho de 2015 e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respectivas totalidades: - Pedido de Patente nº de série US 14/742.925, intitulado SURGICAL END EFFECTORS WITH POSITIVE JAW OPENING AR- RANGEMENTS, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0367256; - Pedido de Patente US nº de série 14/742.941, intitulado
SURGICAL END EFFECTORS WITH DUAL CAM ACTUATED JAW CLOSING FEATURES, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0367248; - Pedido de Patente US nº de série 14/742.914, intitulado MOVABLE FIRING BEAM SUPPORT ARRANGEMENTS FOR ARTI- CULATABLE SURGICAL INSTRUMENTS, agora Publicação de Pedi- do de Patente US nº 2016/0367255; - Pedido de Patente US nº de série 14/742.900, intitulado
ARTICULATABLE SURGICAL INSTRUMENTS WITH COMPOSITE
FIRING BEAM STRUCTURES WITH CENTER FIRING SUPPORT MEMBER FOR ARTICULATION SUPPORT, agora publicação do pe- dido de patente US nº 2016/0367254; - Pedido de Patente US nº de série 14/742.885, intitulado DUAL ARTICULATION DRIVE SYSTEM ARRANGEMENTS FOR AR- TICULATABLE SURGICAL INSTRUMENTS, agora Publicação de Pe-
dido de Patente US nº 2016/0367246; e - Pedido de Patente US nº de série 14/742.876, intitulado PUSH/PULL ARTICULATION DRIVE SYSTEMS FOR ARTICULATA- BLE SURGICAL INSTRUMENTS, agora Publicação de Pedido de Pa- tente US nº 2016/0367245.
[0102] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente que foram depositados em 6 de março de 2015 e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respectivas totalidades: - Pedido de Patente US nº de série 14/640.746, intitulado "POWERED SURGICAL STAPLER", agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0256184; - Pedido de Patente US nº de série 14/640.795, intitulado
MULTIPLE LEVEL THRESHOLDS TO MODIFY OPERATION OF POWERED SURGICAL INSTRUMENTS, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/02561185; - Pedido de Patente US nº de série 14/640.832, intitulado
ADAPTIVE TISSUE COMPRESSION TECHNIQUES TO ADJUST CLOSURE RATES FOR MULTIPLE TISSUE TYPES, agora Publica- ção de Pedido de Patente US nº 2016/0256154; - pedido de patente US nº 14/640.935, intitulado OVERLAID MULTI SENSOR RADIO FREQUENCY (RF) ELECTRODE SYSTEM TO MEASURE TISSUE COMPRESSION, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0256071; - Pedido de Patente US nº de série 14/640.831, intitulado
MONITORING SPEED CONTROL AND PRECISION INCREMENTING OF MOTOR FOR POWERED SURGICAL INSTRUMENTS, agora Pu- blicação de Pedido de Patente US nº 2016/0256153; - Pedido de Patente US nº de série 14/640.859, intitulado TIME DEPENDENT EVALUATION OF SENSOR DATA TO DETER-
MINE STABILITY, CREEP, AND VISCOELASTIC ELEMENTS OF MEASURES, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0256187; - Pedido de Patente US nº de série 14/640.817, intitulado
INTERACTIVE FEEDBACK SYSTEM FOR POWERED SURGICAL INSTRUMENTS, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0256186; - Pedido de Patente US nº de série 14/640.844, intitulado CONTROL TECHNIQUES AND SUB-PROCESSOR CONTAINED
WITHIN MODULAR SHAFT WITH SELECT CONTROL PROCESSING FROM HANDLE; agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0256155; - Pedido de Patente US nº de série 14/640.837, intitulado SMART SENSORS WITH LOCAL SIGNAL PROCESSING, agora, Pu- blicação de Pedido de Patente US nº 2016/0256163; - Pedido de Patente US nº de série 14/640.765, intitulado SYSTEM FOR DETECTING THE MIS-INSERTION OF A STAPLE CARTRIDGE INTO A SURGICAL STAPLER, agora Publicação de Pe- dido de Patente US nº 2016/0256160; - pedido de patente US nº 14/640.799, intitulado SIGNAL AND POWER COMMUNICATION SYSTEM POSITIONED ON A RO- TATABLE SHAFT, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0256162; e - Pedido de Patente US nº de série 14/640.780, intitulado
SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING A LOCKABLE BATTERY HOUSING, agora, Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0256161.
[0103] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente que foram depositados em 27 de fevereiro de 2015 e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respec-
tivas totalidades: - Pedido de Patente nº de série US 14/633.576, intitulado
SURGICAL INSTRUMENT SYSTEM COMPRISING AN INSPECTION STATION, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0249919; - Pedido de Patente US nº de série 14/633.546, intitulado
SURGICAL APPARATUS CONFIGURED TO ASSESS WHETHER A PERFORMANCE PARAMETER OF THE SURGICAL APPARATUS |IS WITHIN AN ACCEPTABLE PERFORMANCE BAND, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0249915; - Pedido de Patente nº de série US 14/633.560, intitulado SURGICAL CHARGING SYSTEM THAT CHARGES AND/OR CONDI- TIONS ONE OR MORE BATTERIES, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0249910; - Pedido de Patente US nº de série 14/633.566, intitulado CHARGING SYSTEM THAT ENABLES EMERGENCY RESOLUTI- ONS FOR CHARGING A BATTERY, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0249918; - Pedido de Patente US nº de série 14/633.555, intitulado SYSTEM FOR MONITORING WHETHER A SURGICAL INSTRU- MENT NEEDS TO BE SERVICED, agora Publicação de Pedido de Pa- tente US nº 2016/0249916; - Pedido de Patente US nº de série 14/633.542, intitulado RREINFORCED BATTERY FOR A SURGICAL INSTRUMENT, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0249908; - Pedido de Patente US nº de série 14/633.548, intitulado POWER ADAPTER FOR A SURGICAL INSTRUMENT, agora Publica- ção de Pedido de Patente US nº 2016/0249909; - Pedido de Patente US nº de série 14/633.526, intitulado ADAPTABLE SURGICAL INSTRUMENT HANDLE, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0249945; - Pedido de Patente US nº de série 14/633.541, intitulado MODULAR STAPLING ASSEMBLY, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0249927; e - Pedido de Patente US nº de série 14/633.562, intitulado SURGICAL APPARATUS CONFIGURED TO TRACK AN END-OF- LIFE PARAMETER, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0249917.
[0104] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente que foram depositados em 18 de dezembro de 2014 e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respec- tivas totalidades: - Pedido de Patente US nº de série 14/574.478, intitulado SURGICAL INSTRUMENT SYSTEMS COMPRISING AN ARTICULA- TABLE END EFFECTOR AND MEANS FOR ADJUSTING THE FI- RING STROKE OF A FIRING MEMBER, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0174977; - Pedido de Patente US nº de série 14/574.483, intitulado
SURGICAL INSTRUMENT ASSEMBLY COMPRISING LOCKABLE SYSTEMS, agora, Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0174969; - Pedido de Patente US nº de série 14/575.139, intitulado DRIVE ARRANGEMENTS FOR ARTICULATABLE SURGICAL INS- TRUMENTS, agora, Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0174978; - Pedido de Patente US nº de série 14/575.148, intitulado LOCKING ARRANGEMENTS FOR DETACHABLE SHAFT ASSEM- BLIES WITH ARTICULATABLE SURGICAL END EFFECTORS, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0174976; - Pedido de Patente US nº de série 14/575.130, intitulado
SURGICAL INSTRUMENT WITH AN ANVIL THAT IS SELECTIVELY MOVABLE ABOUT A DISCRETE NON-MOVABLE AXIS RELATIVE TO A STAPLE CARTRIDGE, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0174972; - Pedido de Patente US nº de série 14/575.143, intitulado SURGICAL INSTRUMENTS WITH IMPROVED CLOSURE ARRAN- GEMENTS, agora, Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0174983; - Pedido de Patente US nº de série 14/575.117, intitulado SURGICAL INSTRUMENTS WITH ARTICULATABLE END EFFEC- TORS AND MOVABLE FIRING BEAM SUPPORT ARRANGEMENTS, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0174975; - Pedido de Patente US nº de série 14/575.154, intitulado SURGICAL INSTRUMENTS WITH ARTICULATABLE END EFFEC- TORS AND IMPROVED FIRING BEAM SUPPORT ARRANGE- MENTS, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0174973; - pedido de patente US 14/574,493, intitulado SURGICAL INSTRUMENT ASSEMBLY COMPRISING A FLEXIBLE ARTICULA- TION SYSTEM, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0174970; e - Pedido de Patente US nº de série 14/574.500, intitulado
SURGICAL INSTRUMENT ASSEMBLY COMPRISING A LOCKABLE ARTICULATION SYSTEM, agora, Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0174971.
[0105] O requerente do presente pedido detém os seguintes pedi- dos de patente que foram depositados em 1 de março de 2013 e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respectivas totalidades: - Pedido de Patente US nº de série 13/782.295, intitulado "Articulatable Surgical Instruments With Conductive Pathways For Sig-
nal Communication", agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0246471; - Pedido de Patente US nº de série 13/782.323, intitulado "Rotary Powered Articulation Joints For Surgical Instruments", agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0246472; - Pedido de Patente US nº de série 13/782.338, intitulado "Thumbwheel Switch Arrangements For Surgical Instruments", agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0249557; - Pedido de Patente US nº de série 13/782,499, intitulado Electromechanical Surgical Device with Signal Relay Arrangement, agora patente US nº 9.358.003; - Pedido de Patente US nº de série 13/782.460, intitulado Multiple Processor Motor Control for Modular Surgical Instruments, agora patente US nº 9.554.794; - Pedido de Patente US nº de série 13/782.358, intitulado Joystick Switch Assemblies For Surgical Instruments, agora patente US nº 9.326.767; - Pedido de Patente US nº de série 13/782.481, intitulado Sensor Straightened End Effector During Removal Through Trocar, agora patente US nº 9.468.438; - Pedido de Patente US nº de série 13/782.518, intitulado "Control Methods for Surgical Instruments with Removable Implement Portions"”, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0246475; - Pedido de Patente US nº de série 13/782.375, intitulado Rotary Powered Surgical Instruments With Multiple Degrees of Free- dom, agora patente US nº 9.398.911; e - Pedido de Patente US nº de série 13/782.536, intitulado Surgical Instrument Soft Stop, agora patente US nº 9.307.986.
[0106] O requerente do presente pedido detém também os seguin-
tes pedidos de patente que foram depositados em 14 de março de 2013 e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respectivas totalidades: - Pedido de Patente US nº de série 13/803.097, intitulado "ARTICULATABLE SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING A Fl- RING DRIVE", agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0263542; - Pedido de Patente US nº de série 13/803.193, intitulado CONTROL ARRANGEMENTS FOR A DRIVE MEMBER OF A SUR- GICAL INSTRUMENT, agora patente nº 9.332.987; - Pedido de Patente US nº de série 13/803.053, intitulado "INTERCHANGEABLE SHAFT ASSEMBLIES FOR USE WITH A SURGICAL INSTRUMENT", agora, Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0263564; - Pedido de Patente US nº de série 13/803.086, intitulado "ARTICULATABLE SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING AN AR- TICULATION LOCK", agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0263541; - Pedido de Patente US nº de série 13/803.210, intitulado "SENSOR ARRANGEMENTS FOR ABSOLUTE POSITIONING SYS- TEM FOR SURGICAL INSTRUMENTS", agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0263538; - Pedido de Patente US nº de série 13/803.148, intitulado "MULTI-FUNCTION MOTOR FOR A SURGICAL INSTRUMENT", ago- ra Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0263554; - pedido de patente US 13/803.066, intitulado DRIVE
TRAIN CONTROL ARRANGEMENTS FOR MODULAR SURGICAL INSTRUMENTS, agora patente US nº 9.629.623; - Pedido de Patente US nº de série 13/803.117, intitulado ROBOTICALLY-CONTROLLED CABLE-BASED SURGICAL END EF-
FECTORS, agora patente US nº 9.351.726; - pedido de patente US 13/803.130, intitulado DRIVE
TRAIN CONTROL ARRANGEMENTS FOR MODULAR SURGICAL INSTRUMENTS, agora patente US nº 9.351.727; e - Pedido de Patente US nº de série 13/803.159, intitulado "METHOD AND SYSTEM FOR OPERATING A SURGICAL INSTRU- MENT”", agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0277017.
[0107] O requerente do presente pedido detém também o seguinte pedido de patente que foi depositado em 7 de março de 2014 e está aqui incorporado por referência em sua totalidade: - Pedido de Patente US nº de série 14/200.111, intitulado MOTOR-DRIVEN SURGICAL CUTTING INSTRUMENT, agora patente US nº 9.629.629.
[0108] O requerente do presente pedido detém também os seguin- tes pedidos de patente que foram depositados em 26 de março de 2014 e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respectivas totalidades: - Pedido de Patente US nº de série 14/226.106, intitulado "POWER MANAGEMENT CONTROL SYSTEMS FOR SURGICAL INSTRUMENTS", agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2015/0272582; - Pedido de Patente US nº de série 14/226.099, intitulado "STERILIZATION VERIFICATION CIRCUIT", agora Publicação de Pe- dido de Patente US nº 2015/0272581; - Pedido de Patente US nº de série 14/226.094, intitulado "VERIFICATION OF NUMBER OF BATTERY EXCHAN- GES/PROCEDURE COUNT", agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2015/0272580; - Pedido de Patente US nº de série 14/226.117, intitulado "POWER MANAGEMENT THROUGH SLEEP OPTIONS OF SEG-
MENTED CIRCUIT AND WAKE UP CONTROL", agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2015/0272574;
- Pedido de Patente US nº de série 14/226.075, intitulado "MODULAR POWERED SURGICAL INSTRUMENT WITH DETACHA- BLE SHAFT ASSEMBLIES", agora, Publicação de Pedido de Patente US nº 2015/0272579;
- Pedido de Patente US nº de série 14/226.093, intitulado "FEEDBACK ALGORITHMS FOR MANUAL BAILOUT SYSTEMS FOR SURGICAL INSTRUMENTS", agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2015/0272569;
- Pedido de Patente US nº de série 14/226.116, intitulado "SURGICAL INSTRUMENT UTILIZING SENSOR ADAPTATION", ago- ra Publicação de Pedido de Patente US nº 2015/0272571;
- Pedido de Patente US nº de série 14/226.071, intitulado "SURGICAL INSTRUMENT CONTROL CIRCUIT HAVING A SAFETY PROCESSOR", agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2015/0272578;
- Pedido de Patente US nº de série 14/226.097, intitulado "SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING INTERACTIVE SYSTEMS", agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2015/0272570;
- Pedido de Patente US nº de série 14/226.126, intitulado "INTERFACE SYSTEMS FOR USE WITH SURGICAL INSTRU- MENTS", agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2015/0272572;
- Pedido de Patente US nº de série 14/226.133, intitulado "MODULAR SURGICAL INSTRUMENT SYSTEM", agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2015/0272557;
- Pedido de Patente US nº de série 14/226.081, intitulado "SYSTEMS AND METHODS FOR CONTROLLING A SEGMENTED CIRCUIT", agora Publicação de Pedido de Patente US nº
2015/0277471; - Pedido de Patente US nº de série 14/226.076, intitulado "POWER MANAGEMENT THROUGH SEGMENTED CIRCUIT AND VARIABLE VOLTAGE PROTECTION", agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2015/0280424; - Pedido de Patente US nº de série 14/226.111, intitulado "SURGICAL STAPLING INSTRUMENT SYSTEM", agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2015/0272583; e - Pedido de Patente US nº de série 14/226.125, intitulado "SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING A ROTATABLE SHAFT", agora, Publicação de Pedido de Patente US nº 2015/0280384.
[0109] O requerente do presente pedido detém também os seguin- tes pedidos de patente que foram depositados em 5 de setembro de 2014 e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respectivas totalidades: - Pedido de Patente US nº de série 14/479.103, intitulado "CIRCUITRY AND SENSORS FOR POWERED MEDICAL DEVICE", agora, Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0066912; - Pedido de Patente US nº de série 14/479.119, intitulado "ADJUNCT WITH INTEGRATED SENSORS TO QUANTIFY TISSUE COMPRESSION", agora, Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0066914; - Pedido de Patente US nº de série 14/478.908, intitulado "MONITORING DEVICE DEGRADATION BASED ON COMPONENT EVALUATION", agora, Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0066910; - Pedido de Patente US nº de série 14/478.895, intitulado "MULTIPLE SENSORS WITH ONE SENSOR AFFECTING A SECOND SENSOR'S OUTPUT OR INTERPRETATION", agora, Publi- cação de Pedido de Patente US nº 2016/0066909;
- Pedido de Patente US nº de série 14/479.110, intitulado POLARITY OF HALL MAGNET TO DETECT MISLOADED CARTRID- GE, agora, Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0066915; - Pedido de Patente US nº de série 14/479.098, intitulado "SMART CARTRIDGE WAKE UP OPERATION AND DATA RETEN- TION", agora, Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0066911; - Pedido de Patente US nº de série 14/479.115, intitulado "MULTIPLE MOTOR CONTROL FOR POWERED MEDICAL DEVICE", agora, Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0066916; e - Pedido de Patente US nº de série 14/479.108, intitulado "LOCAL DISPLAY OF TISSUE PARAMETER STABILIZATION", agora, Publicação de Pedido de Patente US nº 2016/0066913.
[0110] O requerente do presente pedido detém também os seguin- tes pedidos de patente que foram depositados em 9 de abril de 2014 e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas respec- tivas totalidades: - Pedido de Patente US nº de série 14/248.590, intitulado "MOTOR DRIVEN SURGICAL INSTRUMENTS WITH LOCKABLE DUAL DRIVE SHAFTS", agora, Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0305987; - Pedido de Patente US nº de série 14/248.581, intitulado
SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING A CLOSING DRIVE AND A FIRING DRIVE OPERATED FROM THE SAME ROTATABLE OU- TPUT, agora patente US nº 9.649.110; - Pedido de Patente US nº de série 14/248.595, intitulado "SURGICAL INSTRUMENT SHAFT INCLUDING SWITCHES FOR CONTROLLING THE OPERATION OF THE SURGICAL INSTRU- MENT”", agora, Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0305988; - Pedido de Patente US nº de série 14/248.588, intitulado POWERED LINEAR SURGICAL STAPLE/FASTENER, agora Publica-
ção de Pedido de Patente US nº 2014/0309666; - Pedido de Patente US nº de série 14/248.591, intitulado TRANSMISSION ARRANGEMENT FOR A SURGICAL INSTRUMENT, agora Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0305991; - Pedido de Patente US nº de série 14/248.584, intitulado "MODULAR MOTOR DRIVEN SURGICAL INSTRUMENTS WITH
ALIGNMENT FEATURES FOR ALIGNING ROTARY DRIVE SHAFTS WITH SURGICAL END EFFECTOR SHAFTS", agora, Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0305994; - Pedido de Patente US nº de série 14/248.587, intitulado POWERED LINEAR SURGICAL STAPLER/FASTENER, agora Publi- cação de Pedido de Patente US nº 2014/0309665; - Pedido de Patente US nº de série 14/248.586, intitulado "DRIVE SYSTEM DECOUPLING ARRANGEMENT FOR A SURGICAL INSTRUMENT", agora publicação de pedido de patente nº 2014/0305990; e - Pedido de Patente US nº de série 14/248.607, intitulado "MODULAR MOTOR DRIVEN SURGICAL INSTRUMENTS WITH STATUS INDICATION ARRANGEMENTS", agora Publicação de Pedi- do de Patente US nº 2014/0305992.
[0111] O requerente do presente pedido detém também os seguin- tes pedidos de patente que foram depositados em 16 de abril de 2013 e que estão, cada um, aqui incorporados por referência em suas res- pectivas totalidades: - pedido de patente provisório US nº de série 61/812.365, intitulado "SURGICAL INSTRUMENT WITH MULTIPLE FUNCTIONS PERFORMED BY A SINGLE MOTOR"; - pedido de patente provisório US nº de série 61/812.376, intitulado "LINEAR CUTTER WITH POWER"; - pedido de patente provisório US nº de série 61/812.382,
intitulado "LINEAR CUTTER WITH MOTOR AND PISTOL GRIP"; - pedido de patente provisório US nº de série 61/812.385, intitulado "SURGICAL INSTRUMENT HANDLE WITH MULTIPLE AC- TUATION MOTORS AND MOTOR CONTROL"; e - pedido de patente provisório US nº de série 61/812.372, intitulado "SURGICAL INSTRUMENT WITH MULTIPLE FUNCTIONS PERFORMED BY A SINGLE MOTOR".
[0112] Numerosos detalhes específicos são apresentados para fornecer um completo entendimento da estrutura, da função, da fabri- cação e do uso geral das modalidades descritas no relatório descritivo e ilustradas nos desenhos em anexo. Operações, componentes e ele- mentos bem conhecidos não foram descritos com detalhes, de modo a não obscurecer as modalidades descritas no relatório descritivo. O lei- tor entenderá que as modalidades descritas e ilustradas na presente invenção são exemplos não limitadores e, portanto, pode-se entender que os detalhes estruturais e funcionais específicos revelados na pre- sente invenção podem ser representativos e ilustrativos. Podem ser feitas variações e alterações a isso, sem se desviar do escopo das rei- vindicações.
[0113] Os termos "compreende" (e qualquer forma de compreen- de, como "compreende" e "que compreende"), "tem" (e qualquer forma de tem, como "tem" e "que tem"), "inclui" (e qualquer forma de inclui, como "inclui" e "que inclui") e "contém" (e qualquer forma de contém, como "contém" e "que contém") são verbos de ligação irrestritos. Co- mo resultado, um sistema, dispositivo ou aparelho cirúrgico que "com- preende", "tem", "inclui" ou "contém" um ou mais elementos possui aqueles um ou mais elementos, mas não é limitado a possuir somente aqueles um ou mais elementos. Da mesma forma, um elemento de um sistema, dispositivo ou aparelho cirúrgico que "compreende", "tem", "inclui" ou "contém" um ou mais recursos possui aqueles um ou mais recurso, mas não é limitado a possuir somente aqueles um ou mais recursos.
[0114] Os termos "proximal" e "distal" são usados na presente in- venção com referência a um médico que manipula a porção de empu- nhadura do instrumento cirúrgico. O termo "proximal" se refere à por- ção mais próxima ao médico, e o termo "distal" se refere à porção situ- ada na direção oposta ao médico. Também será entendido que, por uma questão de conveniência e clareza, termos espaciais como "verti- cal", "horizontal", "para cima" e "para baixo" podem ser usados na pre- sente invenção com relação aos desenhos. Entretanto, instrumentos cirúrgicos podem ser usados em muitas orientações e posições, e es- ses termos não se destinam a ser limitadores e/ou absolutos.
[0115] São fornecidos vários dispositivos e métodos exemplifica- dores para a realização de procedimentos cirúrgicos laparoscópicos e minimamente invasivos. Entretanto, o leitor entenderá prontamente que os vários métodos e dispositivos revelados na presente invenção podem ser usados em inúmeros procedimentos e aplicações cirúrgi- cas, inclusive, por exemplo, em relação a procedimentos cirúrgicos abertos. Com o avanço da presente Descrição Detalhada, o leitor en- tenderá ainda que os vários instrumentos aqui revelados podem ser inseridos em um corpo de qualquer maneira, como através de um ori- fício natural, através de uma incisão ou perfuração formada em tecido, etc. As porções funcionais ou porções do atuador de extremidade dos instrumentos podem ser inseridas diretamente no corpo de um pacien- te ou podem ser inseridas por meio de um dispositivo de acesso que tenha um canal de trabalho através da qual o atuador de extremidade e o eixo de acionamento alongado de um instrumento cirúrgico podem ser avançados.
[0116] O sistema de grampeamento cirúrgico pode compreender um eixo de acionamento e um atuador de extremidade que se estende a partir do eixo de acionamento. O atuador de extremidade compreen- de uma primeira garra e uma segunda garra. A primeira garra compre- ende um cartucho de grampos. O cartucho de grampos é inserível na, e removível da, primeira garra; entretanto, são previstas outras moda- lidades nas quais um cartucho de grampos não é removível, ou ao menos prontamente substituível, da primeira garra. A segunda garra compreende uma bigorna configurada para deformar os grampos eje- tados a partir do cartucho de grampos. A segunda garra é pivotante em relação à primeira garra ao redor de um eixo geométrico da tampa; entretanto, são previstas outras modalidades nas quais a primeira gar- ra é pivotante em relação à segunda garra. O sistema de grampea- mento cirúrgico compreende, adicionalmente, uma junta de articulação configurada para permitir que o atuador de extremidade seja girado ou articulado em relação ao eixo de acionamento. O atuador de extremi- dade é giratório em torno de um eixo geométrico de articulação que se estende através da junta de articulação. Outras modalidades são pre- vistas que não incluem uma junta de articulação.
[0117] O cartucho de grampos compreende um corpo do cartucho. O corpo do cartucho inclui uma extremidade proximal, uma extremida- de distal, e uma plataforma que se estende entre a extremidade pro- ximal e a extremidade distal. Em uso, o cartucho de grampos é posici- onado em um primeiro lado do tecido a ser grampeado e a bigorna é posicionada em um segundo lado do tecido. A bigorna é movida em direção ao cartucho de grampos para comprimir e prender o tecido contra a plataforma. Depois disso, os grampos armazenados de modo removível no corpo do cartucho podem ser implantados no tecido. O corpo do cartucho inclui cavidades de grampo definidas no mesmo, em que os grampos são armazenados de modo removível nas cavidades de grampo. As cavidades de grampo são dispostas em seis fileiras longitudinais. Três fileiras de cavidades de grampo são posicionadas em um primeiro lado de uma fenda longitudinal e três fileiras de cavi- dades de grampos são posicionadas em um segundo lado da fenda longitudinal. Outras disposições de cavidades de grampo e grampos podem ser possíveis.
[0118] Os grampos são sustentados por acionadores de grampos no corpo do cartucho. Os acionadores são móveis entre uma primeira posição, ou posição não disparada, e uma segunda posição, ou posi- ção disparada, para ejetar os grampos das cavidades de grampo. Os acionadores são retidos no corpo do cartucho por um retentor que se estende em torno do fundo do corpo do cartucho e inclui membros re- silientes configurados para prender o corpo do cartucho e reter o re- tentor no corpo do cartucho. Os acionadores são móveis entre suas posições não disparadas e suas posições disparadas por um desliza- dor. O deslizador é móvel entre uma posição proximal adjacente à ex- tremidade proximal e uma posição distal adjacente à extremidade dis- tal. O deslizador compreende uma pluralidade de superfícies inclina- das configuradas para deslizar sob os acionadores e levantar os acio- nadores, e os grampos sustentados no mesmo, em direção à bigorna.
[0119] Adicionalmente ao exposto acima, o deslizador é movido distalmente por um membro de disparo. O membro de disparo é confi- gurado para entrar em contato com o deslizador e empurrar o desliza- dor em direção à extremidade distal. A fenda longitudinal definida no corpo do cartucho é configurada para receber o membro de disparo. À bigorna inclui, também, uma fenda configurada para receber o membro de disparo. O membro de disparo compreende, ainda, um primeiro came que se engata à primeira garra e um segundo came que se en- gata à segunda garra. Conforme o membro de disparo é avançado dis- talmente, o primeiro came e o segundo came podem controlar a dis- tância, ou vão de tecido, entre a plataforma do cartucho de grampos e a bigorna. O membro de disparo compreende, também, uma faca con-
figurada para fazer uma incisão no tecido capturado entre a bigorna e o cartucho de grampos. É desejável que a faca seja posicionada ao menos parcialmente proximal às superfícies inclinadas, de modo que os grampos sejam ejetados à frente da faca.
[0120] A Figura 1 retrata um sistema cirúrgico acionado por motor que pode ser usado para executar uma variedade de procedimen- tos cirúrgicos diferentes. Como pode ser visto naquela figura, um exemplo do sistema cirúrgico 10 inclui quatro conjuntos de ferramenta cirúrgica intercambiáveis 100, 200, 300 e 1000 que estão adaptados para uso intercambiável com um conjunto de cabo 500. Cada conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável 100, 200, 300 e 1000 pode ser projetado para uso em conexão com o desempenho de um ou mais procedimentos cirúrgicos específicos. Em outra modalidade de sistema cirúrgico, os conjuntos de ferramenta cirúrgica intercambiável podem ser efetivamente empregados com um conjunto de acionamento de ferramenta de um sistema cirúrgico controlado roboticamente ou au- tomatizado. Por exemplo, os conjuntos do instrumento cirúrgico aqui revelados podem ser empregados com vários sistemas robóticos, ins- trumentos, componentes e métodos como os revelados na patente US nº 9.072.535, mas não se limitando a eles, intitulada "SURGICAL STAPLING INSTRUMENTS WITH ROTATABLE STAPLE DE- PLOYMENT ARRANGEMENTS", a qual está aqui incorporada por re- ferência, em sua totalidade.
[0121] A Figura 2 ilustra uma forma de um conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável 100 que é operacionalmente acoplado ao con- junto de empunhadura 500. A Figura 3 ilustra a fixação do conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável 100 ao conjunto de empunhadura
500. A disposição e o processo de fixação representados na Figura 3 podem também ser empregados em conexão com a fixação de qual- quer um dos conjuntos de ferramenta cirúrgica intercambiáveis 100,
200, 300 e 1000 a uma porção de acionamento da ferramenta ou alo- jamento de acionamento da ferramenta de um sistema robótico. O conjunto de empunhadura 500 pode compreender um compartimento de empunhadura 502 que inclui uma porção de empunhadura de pisto- la 504 que pode ser segurada e manipulada pelo médico. Como será resumidamente discutido abaixo, o conjunto de cabo 500 sustenta operacionalmente uma pluralidade de sistemas de acionamento, que são configurados para gerar e aplicar vários movimentos de controle às porções correspondentes do conjunto de ferramenta cirúrgica inter- cambiável 100, 200, 300 e/ou 1000 que está operacionalmente fixado ao mesmo.
[0122] Agora com referência à Figura 3, o conjunto de empunha- dura 500 pode incluir, também, uma estrutura 506 que sustenta opera- cionalmente uma pluralidade de sistemas de acionamento. Por exem- plo, a estrutura 506 pode sustentar operacionalmente um "primeiro" sistema de acionamento ou sistema de acionamento de fechamento, designado, de modo geral, como 510, que pode ser empregado para aplicar movimentos de fechamento e abertura ao conjunto de ferra- menta cirúrgica intercambiável 100, 200, 300 e 1000 que está fixado ou acoplado operacionalmente ao conjunto de cabo 500. Em ao me- nos uma forma, o sistema de acionamento de fechamento 510 pode incluir um atuador sob a forma de um gatilho de fechamento 512, sus- tentado de forma articulada pela estrutura 506. Essa disposição possi- bilita que o gatilho de fechamento 512 seja manipulado por um médi- co, de modo que, quando o médico segura a porção de empunhadura de pistola 504 do conjunto de cabo 500, o gatilho de fechamento 512 pode ser facilmente girado de uma posição inicial ou "não atuada" para uma posição "atuada" e, mais particularmente, para uma posição com- pletamente comprimida ou completamente atuada. Sob várias formas, o sistema de acionamento de fechamento 510 inclui adicionalmente um conjunto de elos de fechamento 514, que é acoplado de modo pi- votante ao gatilho de fechamento 512 ou de outro modo faz interface operacional com o mesmo. Conforme será discutido em mais detalhes abaixo, o conjunto de elo de fechamento 514 inclui um pino de fixação transversal 516 que facilita a fixação a um sistema de acionamento correspondente no conjunto de ferramenta cirúrgica. Para acionar o sistema de acionamento de fechamento, o médico pressiona o gatilho de fechamento 512 em direção à porção de empunhadura de pistola
504. Conforme descrito com mais detalhes no Pedido de Patente US nº de série 14/226.142, intitulado SURGICAL INSTRUMENT COM- PRISING A SENSOR SYSTEM, agora Publicação de Pedido de Pa- tente US nº 2015/0272575 a qual está aqui incorporada a título de re- ferência em sua totalidade, o sistema de acionamento de fechamento é configurado para travar o gatilho de fechamento 512 na posição completamente pressionada ou completamente atuada quando o mé- dico completamente pressiona o gatilho de fechamento 512 para obter o curso completo de fechamento. Quando o médico deseja destravar o gatilho de fechamento 512 para permitir que o gatilho de fechamento 512 seja propendido para a posição não atuada, o médico simples- mente ativa um conjunto de botão de liberação de fechamento 518 que permite que o gatilho de fechamento retorne à posição não atuada. O botão de liberação de fechamento 518 pode também ser configurado para interagir com vários sensores que se comunicam com um micro- controlador 520 no conjunto de empunhadura 500 para rastrear a po- sição do gatilho de fechamento 512. Uma discussão adicional em rela- ção à configuração e da operação do conjunto de botão de liberação de fechamento 518 pode ser encontrada na Publicação de Pedido de Patente US nº 2015/0272575.
[0123] Em pelo menos uma forma, o conjunto de empunhadura 500 e a estrutura 506 podem sustentar operacionalmente outro siste-
ma de acionamento chamado na presente invenção de um sistema de acionamento de disparo 530, que é configurado para aplicar movimen- tos de disparo às porções correspondentes do conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável que é fixado ao mesmo. Conforme descrito em detalhes na Publicação de Pedido de Patente US nº 2015/0272575, o sistema de acionamento de disparo 530 pode empregar um motor elé- trico (não mostrado nas Figuras de 1 a 3) que está situado na porção de conjunto de empunhadura de pistola 504 do conjunto de empunha- dura 500. Em várias formas, o motor pode ser um motor de corrente contínua (CC) de acionamento com escovas, com uma velocidade máxima de, aproximadamente, 25.000 RPM, por exemplo. Em outras disposições, o motor pode incluir um motor sem escovas, um motor sem fio, um motor síncrono, um motor de passo ou qualquer outro mo- tor elétrico adequado. O motor pode ser alimentado por uma fonte de energia 522 que, em uma forma, pode compreender uma unidade de alimentação removível. A fonte de energia pode suportar uma plurali- dade de baterias de íons de lítio ("íons de Li") ou outras adequadas na mesma. Várias baterias, que podem ser conectadas em série, podem ser usadas como a fonte de energia 522 para o sistema cirúrgico 10. Além disso, a fonte de energia 522 pode ser substituível e/ou recarre- gável.
[0124] O motor elétrico é configurado para acionar axialmente um membro de acionamento longitudinalmente móvel 540 nas direções distal e proximal dependendo da polaridade da tensão aplicada ao mo- tor. Por exemplo, quando o motor for acionado em uma direção de ro- tação, o membro de acionamento longitudinalmente móvel 540 será conduzido axialmente na direção distal "DD". Quando o motor elétrico for acionado na direção de rotação oposta, o membro de acionamento longitudinalmente móvel 540 será conduzido axialmente na direção proximal "PD". O conjunto de empunhadura 500 pode incluir uma cha-
ve 513 que pode ser configurada para reverter a polaridade aplicada ao motor elétrico pela fonte de energia 522 ou para controlar o motor de outro modo. O conjunto de cabo 500 pode incluir também um sen- sor ou sensores que são configurados para detectar a posição do membro de acionamento 540 e/ou a direção na qual o membro de aci- onamento 540 está sendo movido. O acionamento do motor pode ser controlado por um gatilho de disparo 532 (Figura 1) sustentado de mo- do pivotante no conjunto de empunhadura 500. O gatilho de disparo 532 pode ser girado entre uma posição não atuada e uma posição atuada. O gatilho de disparo 532 pode ser propendido para a posição não atuada por meio de uma mola ou outra disposição de propensão de modo que, quando o médico libera o gatilho de disparo 532, o gati- lho de disparo 532 pode ser girado ou, de outro modo, retornado à po- sição não atuada por meio da mola ou da disposição de propensão. Em ao menos uma forma, o gatilho de disparo 532 pode ser posicio- nado "distante" do gatilho de fechamento 512, conforme discutido aci- ma. Conforme discutido na Publicação de Pedido de Patente US nº 2015/0272575, o conjunto de cabo 500 pode ser equipado com um botão de segurança do gatilho de disparo para evitar a atuação inad- vertida do gatilho de disparo 532. Quando o gatilho de fechamento 512 está na posição não atuada, o botão de segurança está contido no conjunto de cabo 500, onde o médico não pode acessar o botão de segurança prontamente e movê-lo entre uma posição de segurança, o que evita a atuação do gatilho de disparo 532, e uma posição de dis- paro na qual o gatilho de disparo 532 pode ser disparado. Quando o médico pressiona o gatilho de fechamento 512, o botão de segurança e o gatilho de disparo 532 pivotam para baixo, onde eles podem, en- tão, ser manipulados pelo médico.
[0125] Em ao menos uma forma, o membro de acionamento longi- tudinalmente móvel 540 pode ter uma cremalheira de dentes formada no mesmo para engate engrenado com uma disposição de engrena- gem de acionamento correspondente que faz interface com o motor. Detalhes adicionais em relação àqueles recursos podem ser encontra- dos na Publicação de Pedido de Patente US nº 2015/0272575. Em ao menos uma forma, o conjunto de cabo 500 inclui também um conjunto de "resgate" que é configurado para possibilitar que o médico retraia manualmente o membro de acionamento longitudinalmente móvel 540 se o motor ficar desabilitado. O conjunto de retração pode incluir uma alavanca ou conjunto de empunhadura de retração que é armazenado no interior do conjunto de empunhadura 500 sob uma porta removível
550. A alavanca é configurada para ser manualmente articulada em engate de catraca com os dentes no membro de acionamento 540. Dessa forma, o médico pode retrair manualmente o membro de acio- namento 540 usando o conjunto de cabo de resgate para engrenar o membro de acionamento 5400 na direção proximal "PD". O Pedido de Patente US nº de série 12/249.117, intitulado POWERED SURGICAL CUTTING AND STAPLING APPARATUS WITH MANUALLY RE- TRACTABLE FIRING SYSTEM, atualmente Patente US nº 8.608.045, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência na presente invenção, revela disposições de resgate que podem também ser em- pregadas com os vários conjuntos de ferramenta cirúrgica revelados na presente invenção.
[0126] Voltando-se agora para a Figura 2, o conjunto de ferramen- ta cirúrgica intercambiável 100 inclui um atuador de extremidade cirúr- gico 110 que compreende uma primeira garra e uma segunda garra. Em uma disposição, a primeira garra compreende um canal alongado 112 que é configurado para sustentar operacionalmente um cartucho de grampos cirúrgicos 116 em seu interior. A segunda garra compre- ende uma bigorna 114 que é sustentada de modo pivotante em rela- ção ao canal alongado 112. O conjunto de ferramenta cirúrgica inter-
cambiável 100 inclui também uma junta articulada travável 120 que pode ser configurada para prender de modo liberável o atuador de ex- tremidade 110 em uma posição desejada em relação a um eixo de acionamento SA.
Detalhes referentes às várias construções e ao fun- cionamento do atuador de extremidade 110, da junta de articulação 120 e da trava de articulação são apresentados no Pedido de Patente US nº de série 13/803.086, intitulado "YARTICULATABLE SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING A FIRING DRIVE", atualmente Publica- ção de Pedido de Patente US nº 2014/0263541, que está aqui incorpo- rada, a título de referência, em sua totalidade.
Como pode ser ainda visto nas Figuras 2 e 3, o conjunto de ferramenta cirúrgica intercambi- ável 100 pode incluir um alojamento proximal ou bocal 130 e um con- junto de tubo de fechamento 140 que pode ser utilizado para fechar e/ou abrir a bigorna 114 do atuador de extremidade 110. Conforme discutido na Publicação de Pedido de Patente US nº 2015/0272575, o conjunto de tubo de fechamento 140 é sustentado de modo móvel em uma coluna central 145 que sustenta a disposição de acionador de ar- ticulação 147 configurada para aplicar movimentos de articulação ao atuador de extremidade cirúrgico 110. A coluna central 145 é configu- rada para, em primeiro lugar, sustentar de maneira deslizante uma barra de disparo 170 em seu interior e, em segundo lugar, sustentar de maneira deslizante o conjunto de tubo de fechamento 140 que se es- tende ao redor da coluna central 145. Em várias circunstâncias, a co- luna central 145 inclui uma extremidade proximal que é sustentada de maneira giratória em um chassi 150. Consulte a Figura 3. Em uma dis- posição, por exemplo, a extremidade proximal da coluna central 145 é fixada a um rolamento dorsal que é configurado para ser sustentado dentro do chassi 150. Essa disposição facilita a fixação giratória da coluna central 145 ao chassi 150, de modo que a coluna central 145 possa ser girada seletivamente ao redor de um eixo geométrico do ei-
xo de acionamento SA em relação ao chassi 150.
[0127] Com referência ainda à Figura 3, o conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável 100 inclui um membro móvel de fechamento 160 que é sustentado de maneira deslizante dentro do chassi 150, de modo que o membro móvel de fechamento 160 possa ser movido axi- almente em relação ao chassi 150. Como pode ser visto na Figura 3, o membro móvel de fechamento 160 inclui um par de ganchos que se projetam proximalmente 162 que são configurados para serem fixados ao pino de fixação 516, que é fixado ao conjunto de elo de fechamento 514 no conjunto de cabo 500. Um segmento do tubo de fechamento proximal 146 do conjunto de tubo de fechamento 140 é acoplado de modo giratório ao membro móvel de fechamento 160. Dessa forma, quando os ganchos 162 são enganchados sobre o pino 516, a atuação do gatilho de fechamento 512 resultará no movimento axial do membro móvel de fechamento 160 e por fim, do conjunto de tubo de fechamen- to 140 na coluna central 145. Uma mola de fechamento pode ser as- sentada sobre o conjunto de tubo de fechamento 140 e serve para propender o tubo de fechamento 140 na direção proximal "PD", que pode servir para girar o gatilho de fechamento 512 para a posição não atuada quando o conjunto de eixo de acionamento 100 é operacional- mente acoplado ao conjunto de cabo 500. Em uso, o conjunto de tubo de fechamento 140 é transladado distalmente (direção DD) para fechar a bigorna 114, em resposta à atuação do gatilho de fechamento 512. O conjunto do tubo de fechamento 140 inclui um segmento de tubo de fechamento distal 142 que é preso de modo pivotante a uma extremi- dade distal de um segmento de tubo de fechamento proximal 146. O segmento de tubo de fechamento distal 142 é configurado para se mo- ver axialmente com o segmento de tubo de fechamento proximal 146 em relação ao atuador de extremidade cirúrgico 110. Quando a extre- midade distal do segmento de tubo de fechamento distal 142 atinge uma superfície ou saliência proximal 115 na bigorna 114, a bigorna 114 é fechada por pivotamento. Outros detalhes referentes ao fecha- mento da bigorna 114 podem ser encontrados na Publicação de Pedi- do de Patente US nº 2014/0263541, anteriormente mencionada, e se- rão discutidos com mais detalhes abaixo. Conforme também foi des- crito em detalhes na Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0263541, a bigorna 114 é aberta transladando-se proximalmente o segmento de tubo de fechamento distal 142. O segmento de tubo de fechamento distal 142 tem uma abertura em forma de ferradura 143 no mesmo que define uma aba de retorno que se estende para baixo que coopera com uma aba da bigorna 117 formada na extremidade proxi- mal da bigorna 114 para girar a bigorna 114 de volta para uma posição aberta. Na posição completamente aberta, o conjunto do tubo de fe- chamento 140 está em sua posição mais proximal ou não atuada.
[0128] Como foi indicado acima, o conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável 100 inclui adicionalmente uma barra de disparo 170 que é sustentada para realizar um deslocamento axial dentro da colu- na central do eixo de acionamento 145. A barra de disparo 170 inclui uma porção intermediária do eixo de acionamento de disparo que é configurada para ser fixada a uma porção de corte distal ou barra de corte que é configurada para deslocamento axial através do atuador de extremidade cirúrgico 110. Em ao menos uma disposição, o conjun- to de ferramenta cirúrgica intercambiável 100 inclui um conjunto de acoplamento que pode ser configurado para acoplar seletivamente e de modo liberável o acionador de articulação à barra de disparo 170. Detalhes adicionais com relação às características e ao funcionamento do conjunto de acoplamento podem ser encontrados na Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0263541. Conforme discutido na Publi- cação de Pedido de Patente US nº 2014/0263541, o movimento distal da barra de disparo 170 pode mover a disposição do acionador de ar-
ticulação 147 distalmente e, de modo correspondente, o movimento proximal da barra de disparo 170 pode mover a disposição do aciona- dor de articulação 147 proximalmente quando o conjunto de acopla- mento está em sua posição engatada. Quando o conjunto de acopla- mento está em sua posição desengatada, o movimento da barra de disparo 170 não é transmitido para a disposição do acionador de arti- culação 147 e, como resultado, a barra de disparo 170 pode se mover independentemente da disposição do acionador de articulação 147. O conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável 100 pode incluir tam- bém um conjunto de anel deslizante que pode ser configurado para conduzir energia elétrica para e/ou a partir do atuador de extremidade 110 e/ou transmitir sinais para e/ou a partir do atuador de extremidade
110. Detalhes adicionais com relação ao conjunto do anel de desliza- mento podem ser encontrados na Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0263541. O Pedido de Patente US nº de série 13/800.067, intitulado STAPLE CARTRIDGE TISSUE THICKNESS SENSOR SYS- TEM, atualmente Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0263552, está aqui incorporado a título de referência, em sua totalidade. A patente US nº 9.345.481, intitulada STAPLE CARTRID- GE TISSUE THICKNESS SENSOR SYSTEM também está incorpora- da em sua totalidade à presente invenção por meio de referência.
[0129] Novamente com referência à Figura 3, o chassi 150 tem uma ou mais porções de fixação afuniladas 152 formadas no mesmo, as quais são adaptadas para serem recebidas no interior das fendas de encaixe (do tipo rabo de andorinha) correspondentes 507 formadas no interior de uma extremidade distal da estrutura 506. Cada fenda de encaixe 507 pode ser afunilada ou, em outras palavras, pode ter um formato aproximado de V para receber de forma assentada as porções de fixação 152 na mesma. Conforme pode também ser visto na Figura 3, um pino de fixação de eixo de acionamento 172 é formado na ex-
tremidade proximal do eixo de acionamento de disparo 170. Quando o conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável 100 é acoplado ao conjunto de empunhadura 500, o pino de fixação do eixo de aciona- mento 172 é recebido em um berço de fixação do eixo de acionamento de disparo 542 formado na extremidade distal do membro de aciona- mento longitudinalmente móvel 540. O conjunto de ferramenta cirúrgi- ca intercambiável 100 também emprega um sistema de presilhas 180 para prender de modo liberável o conjunto de eixo de acionamento 100 à estrutura 506 do conjunto de empunhadura 500. Em ao menos uma forma, o sistema de presilhas 180 inclui um membro de trava ou uma forquilha de trava 182 que é acoplada de modo móvel ao chassi
150. A forquilha de travamento 182 inclui dois pinos de travamento que se projetam proximalmente 184 que são configurados para se engata- rem de forma liberável aos detentores ou sulcos de travamento cor- respondentes 509 no flange de fixação distal da estrutura 506. Em vá- rias formas, a forquilha de travamento 182 é propendida na direção proximal pela mola ou pelo membro de propensão. A atuação da for- quilha de travamento 182 pode ser feita por um botão de travamento 186 que é montado de maneira deslizante em um conjunto do atuador de travamento que é montado no chassi 150. O botão de travamento 186 pode ser forçado em uma direção proximal em relação à forquilha de travamento 182. Conforme será discutido em mais detalhes abaixo, a forquilha de travamento 182 pode ser movida para uma posição des- travada através da propensão do botão de travamento 186 na direção distal DD, o que também faz com que a forquilha de travamento 182 gire para fora de engate de retenção com o flange de fixação distal da estrutura 506. Quando a forquilha de travamento 182 está em engate de retenção com o flange de fixação distal da estrutura 506, os pinos de travamento 184 são assentados com retenção dentro dos detento- res ou sulcos de travamento 509 correspondentes na extremidade dis-
tal da estrutura 506. Detalhes adicionais a respeito do sistema de tra- vamento podem ser encontrados na Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0263541.
[0130] Para fixar o conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável 100 ao conjunto de cabo 500, um médico pode posicionar o chassi 150 do conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável 100 acima ou adja- cente à extremidade distal da estrutura 506, de modo que as porções de fixação afuniladas 152 formadas no chassi 150 estejam alinhadas com as fendas de encaixe 507 na estrutura 506. O médico pode, en- tão, mover o conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável 100 ao longo de um eixo geométrico de instalação IA que é perpendicular ao eixo geométrico de acionamento SA para assentar as porções de fixa- ção afuniladas 152 em engate operacional com as fendas receptoras de encaixe 507 correspondentes na extremidade distal da estrutura
506. Ao fazer isto, o pino de fixação do eixo de acionamento 172 no eixo de acionamento de disparo intermediário 170 também será assen- tado no berço 542 no membro de acionamento móvel longitudinalmen- te 540 e as porções do pino 516 no elo de fechamento 514 serão as- sentadas nos ganchos correspondentes 162 no elemento móvel de fechamento 160. Como usado na presente invenção, o termo "engate operacional" em referência a dois componentes significa que os dois componentes estão engatados entre si de modo que, mediante aplica- ção de um movimento de atuação aos mesmos, os componentes reali- zam sua ação, função e/ou procedimento pretendidos.
[0131] Novamente com referência à Figura 1, o sistema cirúrgico inclui quatro conjuntos de ferramenta cirúrgica intercambiáveis 100, 200, 300 e 1000 que podem, cada um, ser eficazmente empregados com o mesmo conjunto de cabo 500 para executar diferentes procedi- mentos cirúrgicos. A construção de uma forma exemplificadora do con- junto de ferramenta cirúrgica intercambiável 100 foi brevemente discu-
tida acima e é discutida em mais detalhes na Publicação de Pedido de Patente US 2014/0263541. Vários detalhes referentes aos conjuntos de ferramenta cirúrgica intercambiáveis 200 e 300 podem ser encon- trados nos vários pedidos de patente US que foram aqui incorporados a título de referência. Vários detalhes referentes ao conjunto de ferra- menta cirúrgica intercambiável 1000 serão discutidos com mais deta- lhes abaixo.
[0132] Conforme ilustrado na Figura 1, cada um dos conjuntos de ferramenta cirúrgica 100, 200, 300 e 1000 inclui um par de garras, em que ao menos uma das garras é móvel para capturar, manipular e/ou prender o tecido entre as duas garras. A garra móvel é movida entre as posições aberta e fechada mediante a aplicação de movimentos de abertura e fechamento aplicados a ela pelo conjunto de cabo ou pelo sistema cirúrgico robótico ou automatizado ao qual o conjunto de fer- ramenta cirúrgica é operacionalmente acoplado. Além disso, cada um dos conjuntos de ferramenta cirúrgica intercambiável ilustrado inclui um membro de disparo que é configurado para cortar o tecido e a dis- parar os grampos de um cartucho de grampos que é sustentado em uma das garras em resposta aos movimentos de disparo aplicados ao mesmo pelo ou conjunto de empunhadura ou pelo sistema robótico. Cada conjunto de ferramenta cirúrgica pode ser projetado exclusiva- mente para executar um procedimento específico, por exemplo, para cortar e prender um tipo específico de tecido e uma espessura especí- fica de tecidos dentro de uma determinada área no corpo. Os sistemas de controle de fechamento, disparo e articulação no conjunto de cabo 500 ou no sistema robótico podem ser configurados para gerar movi- mentos axiais de controle e/ou movimentos giratórios de controle de- pendendo do tipo de configurações dos sistemas de fechamento, dis- paro e articulação que são empregadas no conjunto de ferramenta ci- rúrgica. Em uma disposição, um dos componentes de controle do sis-
tema de fechamento se move axialmente de uma posição não atuada para sua posição completamente atuada quando um sistema de con- trole de fechamento no conjunto de cabo ou sistema robótico é acio- nado completamente. A distância axial na qual o conjunto do tubo de fechamento se move entre sua posição não atuada para sua posição completamente atuada pode ser chamada aqui como seu "comprimen- to do curso de fechamento". De modo similar, um dos componentes de controle do sistema de disparo se move axialmente a partir de sua po- sição não atuada para sua posição completamente acionada ou dispa- rada quando um sistema de disparo no conjunto de cabo ou no siste- ma robótico é completamente acionado. A distância axial que o mem- bro de acionamento longitudinalmente móvel se move entre sua posi- ção não atuada e a sua posição completamente disparada pode ser chamada de "comprimento de curso de disparo". Para os conjuntos de ferramenta cirúrgica que empregam disposições de atuadores de ex- tremidade articuláveis, o conjunto de empunhadura ou o sistema robó- tico pode empregar componentes do controle de articulação que se movem axialmente através de um "comprimento de curso de aciona- mento de articulação". Em muitas circunstâncias, o comprimento do curso de fechamento, o comprimento do curso de disparo e o compri- mento do curso de acionamento de articulação são fixos para um de- terminado conjunto de cabo ou sistema robótico. Dessa forma, cada um dos conjuntos de ferramenta cirúrgica deve ser capaz de acomodar os movimentos de controle dos componentes de fechamento, disparo e/ou articulação através de cada um dos seus comprimentos de curso inteiro sem colocar estresse indevido sobre os componentes da ferra- menta cirúrgica que possam levar a danos do conjunto de ferramenta cirúrgica.
[0133] Agora com relação às Figuras de 4 a 10, o conjunto de fer- ramenta cirúrgica intercambiável 1000 inclui um atuador de extremida-
de cirúrgico 1100 que compreende um canal alongado 1102 que é configurado para sustentar operacionalmente em seu interior um car- tucho de grampos 1110. O atuador de extremidade 1100 pode incluir adicionalmente uma bigorna 1130 que é sustentada de modo pivotante em relação ao canal alongado 1102. O conjunto de ferramenta cirúrgi- ca intercambiável 1000 pode incluir ainda uma junta de articulação 1200 e uma trava de articulação 1210 (Figuras 5 e de 8 a 10), que po- de ser configurada para prender de modo liberável o atuador de ex- tremidade 1100 em uma posição articulada desejada em relação a um eixo geométrico do eixo de acionamento.
Detalhes referentes à cons- trução e operação da trava de articulação 1210 podem ser encontra- dos no Pedido de Patente US nº de série 13/803.086, intitulado ARTI- CULATABLE SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING AN ARTICU- LATION LOCK, atualmente Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0263541, cuja descrição está aqui incorporada, a título de refe- rência, em sua totalidade.
Detalhes adicionais relacionados à trava de articulação podem também ser encontrados no Pedido de Patente US nº de série 15/019.196, depositado em 9 de fevereiro de 2016, intitula- do SURGICAL INSTRUMENT ARTICULATION MECHANISM WITH SLOTTED SECONDARY CONSTRAINT, cuja descrição completa está aqui incorporada a título de referência.
Como pode ser visto na Figura 7, o conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável 1000 pode incluir adicionalmente um compartimento proximal ou bocal 1300 compreen- dido das porções de bocal 1302, 1304 bem como uma porção de roda de atuador 1306 que é configurada para ser acoplada às porções de bocal montadas 1302, 1304 por encaixes de pressão, pinos, e/ou para- fusos, por exemplo.
O conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável 1000 pode incluir adicionalmente um conjunto de tubo de fechamento 1400 que pode ser usado para fechar e/ou abrir a bigorna 1130 do atuador de extremidade 1100, conforme será discutido em detalhes adicionais abaixo. Principalmente com referência agora às Figuras 8 e 9, o conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável 1000 pode incluir um conjunto de coluna central 1500 que pode ser configurado para sustentar a trava de articulação 1210. O conjunto de coluna central 1500 compreende um membro de coluna central ou de estrutura "elás- tico" 1510 que será descrito em maiores detalhes abaixo. Uma porção de extremidade distal 1522 do membro de coluna central elástica 1510 é fixada a um segmento de estrutura distal 1560 que sustenta operaci- onalmente a trava de articulação 1210 na mesma. Conforme pode ser visto nas Figuras 7 e 8, o conjunto de coluna central 1500 é configura- do para, em primeiro lugar, sustentar de maneira deslizante um con- junto de membro de disparo 1600 em seu interior e, em segundo lugar, sustentar de maneira deslizante o tubo de fechamento 1400 que se estende ao redor do conjunto de coluna central 1500. O conjunto de coluna central 1500 pode também ser configurado para sustentar de modo deslizante um acionador de articulação proximal 1700.
[0134] Como pode ser visto na Figura 10, o segmento de estrutura distal 1560 é acoplado de modo pivotante ao canal alongado 1102 por um conjunto de montagem de atuador de extremidade 1230. Em uma disposição, a extremidade distal 1562 do segmento de estrutura distal 1560 tem um pino de pivô 1564 formado na mesma, por exemplo. O pino de pivô 1564 é adaptado para ser recebido de modo articulado dentro de um orifício de pivô 1234 formado na porção de base de pivô 1232 do conjunto de montagem de atuador de extremidade 1230. O conjunto de montagem de atuador de extremidade 1230 é fixado à ex- tremidade proximal 1103 do canal alongado 1102 por meio de um pino de mola 1108 ou outro membro adequado. O pino pivô 1564 define um eixo geométrico de articulação B-B que é transversal ao eixo geomé- trico do eixo de acionamento SA. Vide a Figura 4. Essa disposição fa- cilita o deslocamento pivotante (isto é, a articulação) do atuador de ex-
tremidade 1100 em torno do eixo geométrico de articulação B-B em relação ao conjunto de coluna central 1500.
[0135] Ainda com referência à Figura 10, o acionador de articula- ção 1700 tem uma extremidade distal 1702 que é configurada para se engatar operacionalmente à trava de articulação 1210. A trava de arti- culação 1210 inclui uma estrutura de articulação 1212 que é adaptada para engatar operacionalmente um pino de acionamento 1238 na por- ção de base pivô 1232 do conjunto de montagem de atuador de ex- tremidade 1230. Além disso, um elo transversal 1237 pode ser ligado ao pino de acionamento 1238 e a estrutura de articulação 1212 para auxiliar a articulação do atuador de extremidade 1100. Conforme indi- cado acima, detalhes adicionais relacionados com a operação da trava de articulação 1210 e a estrutura de articulação 1212 podem ser en- contrados no Pedido de Patente US nº de série 13/803.086, agora a Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0263541. Mais detalhes referentes ao conjunto de montagem de atuador de extremidade e do elo transversal podem ser encontrados no Pedido de Patente US nº de série 15/019.245, depositado em 9 de fevereiro de 2016, intitulado SURGICAL INSTRUMENTS WITH CLOSURE STROKE REDUCTION, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência na presente invenção. Em várias circunstâncias, o membro de coluna central elás- tica 1510 inclui uma extremidade proximal 1514 que é sustentada de maneira giratória em um chassi 1800. Em uma disposição, a extremi- dade proximal 1514 do membro de coluna central elástico 1510 tem uma rosca 1516 formada na mesma para fixação rosqueada a um ro- lamento dorsal que é configurado para ser sustentado dentro do chassi
1800. Essa disposição facilita a fixação giratória da porção de coluna central elástica 1510 ao chassi 1800, de modo que o conjunto de colu- na central 1500 possa ser girado seletivamente em torno do eixo geo- métrico do eixo de acionamento SA em relação ao chassi 1800.
[0136] Com referência principalmente à Figura 7, o conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável 1000 inclui um membro móvel de fechamento 1420 que é sustentado de maneira deslizante dentro do chassi 1800, de modo que o membro móvel de fechamento 1420 pos- sa ser movido axialmente em relação ao chassi 1800. Em uma forma, o membro móvel de fechamento 1420 inclui um par de ganchos que se projetam proximalmente 1421 que são configurados para serem fixa- dos ao pino de fixação 516, que é fixado ao conjunto de elo de fecha- mento 514 no conjunto de cabo 500, conforme discutido acima. Uma extremidade proximal 1412 de um segmento de tubo de fechamento proximal 1410 é acoplada de modo giratório ao membro móvel de fe- chamento 1420. Por exemplo, um conector em forma de U 1424 é in- serido em uma fenda anular 1414 na extremidade proximal 1412 do segmento de tubo de fechamento proximal 1410 e é retido dentro das fendas verticais 1422 no elemento móvel de fechamento 1420. Vide a Figura 7. Essa disposição serve para fixar o segmento de tubo de fe- chamento proximal 1410 ao membro móvel de fechamento 1420 para deslocamento axial com o mesmo, ao mesmo tempo que possibilita que o conjunto do tubo de fechamento 1400 gire em relação ao mem- bro móvel de fechamento 1420 ao redor do eixo geométrico do eixo de acionamento SA. Uma mola de fechamento é assentada sobre a ex- tremidade proximal 1412 do segmento de tubo de fechamento proxi- mal 1410 e serve para propender o conjunto do tubo de fechamento 1400 na direção proximal PD, que pode servir para girar o gatilho de fechamento 512 sobre o conjunto de cabo 500 (Figura 3) para a posi- ção não atuada quando o conjunto de ferramenta cirúrgica intercambi- ável 1000 é operacionalmente acoplado ao conjunto de cabo 500.
[0137] Conforme indicado acima, o conjunto de ferramentas cirúr- gicas intercambiáveis ilustrado 1000 inclui uma junta articulada 1200. Outros conjuntos de ferramenta cirúrgica intercambiável, entretanto,
podem não ser capazes de articulação. Como pode ser visto na Figura 10, as protuberâncias superior e inferior 1415, 1416 se projetam dis- talmente a partir de uma extremidade distal do segmento de tubo de fechamento proximal 1410 que são configuradas para serem acopla- das de modo móvel a uma luva de fechamento do atuador de extremi- dade ou segmento de tubo de fechamento distal 1430 do conjunto de tubo de fechamento 1400. Como pode ser visto na Figura 10, o seg- mento de tubo de fechamento distal 1430 inclui as protuberâncias su- perior e inferior 1434, 1436 que se projetam proximalmente a partir de uma extremidade proximal do mesmo. Um elo pivô duplo superior 1220 inclui pinos proximais e distais que se engatam aos orifícios cor- respondentes nas protuberâncias superiores 1415, 1434 do segmento de tubo de fechamento proximal 1410 e o segmento de tubo de fe- chamento distal 1430, respectivamente. De modo similar, um elo pivô duplo superior 1222 inclui pinos proximais e distais que se engatam aos orifícios correspondentes nas protuberâncias superiores 1416 e 1436 do segmento de tubo de fechamento proximal 1410 e do seg- mento de tubo de fechamento distal 1430, respectivamente. Conforme será discutido em mais detalhes abaixo, a translação axial distal e pro- ximal do conjunto do tubo de fechamento 1400 resultará na abertura e no fechamento da bigorna 1130 em relação ao canal alongado 1102.
[0138] Conforme mencionado acima, o conjunto de ferramentas cirúrgicas intercambiáveis 1000 inclui adicionalmente um conjunto de membro de disparo 1600 que é sustentado para realizar um percurso axial no interior do conjunto de dorso 1500. O conjunto de membro de disparo 1600 inclui uma porção intermediária de eixo de acionamento de disparo 1602, que é configurada para ser conectada a uma porção de corte distal ou barra de corte 1610. O conjunto de membro de dis- paro 1600 pode também ser chamado na presente invenção de um "segundo eixo de acionamento" e/ou um "segundo conjunto de eixo de acionamento". Como pode ser visto nas Figuras de 7 a 10, a porção intermediária do eixo de acionamento de disparo 1602 pode incluir uma fenda longitudinal 1604 em sua extremidade distal, que pode ser configurada para receber uma aba na extremidade proximal da barra de corte 1610. A fenda longitudinal 1604 e a extremidade proximal da barra de corte 1610 podem ser dimensionadas e configuradas para permitir o movimento relativo entre as mesmas e podem compreender uma junta deslizante 1612. A junta deslizante 1612 pode permitir que a porção do eixo de acionamento de disparo intermediário 1602 do con- junto do membro de disparo 1600 seja movida para articular o atuador de extremidade 1100 sem mover, ou ao menos sem mover substanci- almente, a barra de corte 1610. Uma vez que o atuador de extremida- de 1100 tenha sido adequadamente orientado, a porção do eixo de acionamento de disparo intermediário 1602 pode ser avançada distal- mente até uma parede lateral proximal da fenda longitudinal 1604 en- trar em contato com a aba na barra de corte 1610 a fim de avançar a barra de corte 1610 e disparar um cartucho de grampos 1110 posicio- nado no interior do canal alongado 1102. Como pode ser adicional- mente visto nas Figuras 8 e 9, o membro de coluna central elástico 1520 tem uma abertura ou janela alongada 1525 em seu interior para facilitar a montagem e a inserção da porção intermediária do eixo de acionamento de disparo 1602 no membro de coluna central elástico
1520. Quando a porção intermediária do eixo de acionamento de dis- paro 1602 tiver sido inserida no mesmo, um segmento superior da es- trutura 1527 pode ser engatado com o membro de coluna central elás- tico 1520 para encerrar em si a porção intermediária do eixo de acio- namento de disparo 1602 e a barra de corte 1610. Uma discussão mais detalhada sobre a operação do conjunto do membro de disparo 1600 pode ser vista na Publicação de Pedido de Patente US nº 13/803.086, agora Pedido de Patente US nº de série 2014/0263541.
[0139] Além do acima exposto, o conjunto de ferramenta inter- cambiável 1000 pode incluir um conjunto de acoplamento 1620, que pode ser configurado para acoplar de modo seletivo e liberável o acio- nador de articulação 1700 ao conjunto do membro de disparo 1600. Em uma forma, o conjunto de acoplamento 1620 compreende um anel ou luva de travamento 1622 posicionado em torno do conjunto do membro de disparo 1600, em que a luva de travamento 1622 pode ser girada entre uma posição engatada, em que a luva de travamento 1622 acopla o acionador de articulação 1700 ao conjunto do membro de disparo 1600, e uma posição desengatada, em que o acionador de articulação 1700 não está acoplado de modo operável ao conjunto do membro de disparo 1600. Quando a luva de trava 1622 está em sua posição engatada, o movimento distal do conjunto de membro de dis- paro 1600 pode mover o acionador de articulação 1700 em sentido distal e, correspondentemente, o movimento proximal do conjunto de membro de disparo 1600 pode mover proximalmente o acionador de articulação 1700. Quando a luva de trava 1622 está em sua posição desengatada, o movimento do conjunto de membro de disparo 1600 não é transmitido para o acionador de articulação 1700 e, como resul- tado, o conjunto de membro de disparo 1600 pode se mover indepen- dentemente do acionador de articulação 1700. Em várias circunstân- cias, o acionador de articulação proximal 1700 pode ser retido na posi- ção pela trava de articulação 1210 quando o acionador de articulação 1700 não estiver sendo movido nas direções proximal ou distal pelo conjunto de membro de disparo 1600.
[0140] Com referência principalmente à Figura 7, a luva de trava- mento 1622 pode compreender um corpo cilíndrico, ou ao menos substancialmente cilíndrico, incluindo uma abertura longitudinal 1624 definida nele, configurada para receber o conjunto do membro de dis- paro 1600. A luva de travamento 1622 pode compreender projeções de travamento 1626, 1628 diametralmente opostas voltadas para den- tro e um membro de travamento 1629 voltado para fora.
As projeções de travamento 1626, 1628 podem ser configuradas para serem seleti- vamente engatadas com a porção intermediária de eixo de acionamen- to de disparo 1602 do conjunto do membro de disparo 1600. Mais par- ticularmente, quando a luva de travamento 1622 está em sua posição engatada, as projeções de travamento 1626, 1628 estão posicionadas no interior de um entalhe de acionamento 1605 definido na porção in- termediária do eixo de acionamento de disparo 1602, de modo que uma força de empurramento distal e/ou uma força de tração proximal possam ser transmitidas do conjunto do membro de disparo 1600 para a luva de travamento 1622. Quando a luva de travamento 1622 está em sua posição engatada, o segundo membro de travamento 1629 é recebido no interior de um entalhe de acionamento 1704 definido no acionador de articulação 1700, de modo que a força de compressão distal e/ou a força de tração proximal aplicada à luva de travamento 1622 possa ser transmitida ao acionador de articulação 1700. Com efeito, o conjunto do membro de disparo 1600, a luva de travamento 1622 e o acionador de articulação 1700 se moverão em conjunto quando a luva de travamento 1622 estiver em sua posição engatada.
Por outro lado, quando a luva de travamento 1622 está em sua posi- ção desengatada, as protuberâncias de travamento 1626, 1628 podem não estar posicionadas no interior do entalhe de acionamento 1605 da porção intermediária do eixo de acionamento de disparo 1602 do con- junto do membro de disparo 1600 e, como resultado, uma força de empurramento distal e/ou uma força de tração proximal podem não ser transmitidas do conjunto do membro de disparo 1600 para a luva de travamento 1622. De modo correspondente, a força de compressão distal e/ou a força de tração proximal podem não ser transmitidas ao acionador de articulação 1700. Nessas circunstâncias, o conjunto do membro de disparo 1600 pode ser deslizado proximalmente e/ou dis- talmente em relação à luva de travamento 1622 e ao acionador de ar- ticulação proximal 1700. O conjunto de acoplamento 1620 inclui adici- onalmente um tambor de chaveamento 1630 que faz interface com a luva de travamento 1622. Mais detalhes relativos ao funcionamento do tambor de chaveamento e da luva de travamento 1622 podem ser en- contrados no Pedido de Patente US nº de série 13/803.086, atualmen- te Publicação de Pedido de Patente US nº de Série 2014/0263541, e nº de série 15/019.196. O tambor de chaveamento 1630 pode com- preender adicionalmente aberturas ao menos parcialmente circunfe- renciais 1632, 1634 definidas no mesmo, que podem receber engastes circunferenciais 1305 que se estendem a partir das metades do bocal 1302, 1304 e permitir a rotação relativa, mas não a translação, entre o tambor de chaveamento 1630 e o bocal proximal 1300. Vide a Figura
6. A rotação do bocal 1300 até um ponto em que os engastes atingem a extremidade de suas respectivas fendas 1632, 1634 no tambor de chaveamento 1630 resultará na rotação do tambor de chaveamento 1630 ao redor do eixo geométrico SA-SA do eixo de acionamento. À rotação do tambor de chaveamento 1630 resultará, por fim, no movi- mento da luva de travamento 1622 entre suas posições engatada e desengatada. Dessa forma, essencialmente, o bocal 1300 pode ser empregado para engatar e desengatar operacionalmente o sistema de acionamento de articulação com o sistema de acionamento de disparo nas várias formas descritas em mais detalhes no Pedido de Patente US nº de série 13/803.086, atualmente Publicação de Pedido de Pa- tente US nº 2014/0263541, e Pedido de Patente US nº de série 15/019.196, que estão aqui incorporados a título de referência em su- as respectivas totalidades.
[0141] Na disposição ilustrada, o tambor de chaveamento 1630 inclui uma fenda em forma de L 1636 que se se estende para dentro de uma abertura distal 1637 no tambor de chaveamento 1630. A aber- tura distal 1637 recebe um pino transversal 1639 de uma placa deslo- cadora 1638. Em um exemplo, a placa deslocadora 1638 é recebida dentro de uma fenda longitudinal que é fornecida na luva de travamen- to 1622 para facilitar o movimento axial da luva de travamento 1622 quando engatada com o acionador de articulação 1700. Mais detalhes referentes ao funcionamento das disposições da placa deslocadora e do cilindro de comutação podem ser encontrados no Pedido de Paten- te US nº de série 14/868.718, depositado em 28 de setembro de 2015, intitulado SURGICAL STAPLING INSTRUMENT WITH SHAFT RELE- ASE, POWERED FIRING AND POWERED ARTICULATION, atual- mente Publicação de Pedido de Patente US nº 2017/0086823, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência na presente in- venção.
[0142] Também conforme ilustrado nas Figuras 7 e 8, o conjunto de ferramenta intercambiável 1000 pode compreender um conjunto de anel deslizante 1640 que pode ser configurado para conduzir energia elétrica para o atuador de extremidade 1100 e/ou a partir dele e/ou transmitir sinais para o atuador de extremidade 1100 e/ou dele de volta para um microprocessador no conjunto de cabo ou no controlador do sistema robótico, por exemplo. Mais detalhes sobre o conjunto do anel de deslizamento 1640 e os conectores associados podem ser encon- trados no pedido de patente US nº de Série, 13/803.086, atualmente Publicação de Pedido de Patente US nº 2014/0263541 e pedido de patente US nº de Série 15/019.196, cada um dos quais foi aqui incor- porado a título de referência em suas respectivas totalidades bem co- mo no Pedido de Patente US nº de série 13/800.067 intitulado STA- PLE CARTRIDGE TISSUE THICKNESS SENSOR SYSTEM, atual- mente Publicação de Pedido de Patente US Pedido de Patente US nº de série 2014/0263552, a qual está aqui incorporada a título de refe-
rência em sua totalidade. Conforme também descrito em mais deta- lhes nos pedidos de patente supracitados que foram aqui incorporados a título de referência, o conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável 1000 pode compreender também ao menos um sensor que é configu- rado para detectar a posição do tambor de chaveamento 1630.
[0143] Novamente com referência à Figura 7, o chassi 1800 inclui uma ou mais porções de fixação afuniladas 1802 formadas no mesmo, as quais são adaptadas para serem recebidas no interior das fendas de encaixe correspondentes 507 formadas no interior da porção de extremidade distal da estrutura 506 do conjunto de cabo 500, confor- me discutido acima. Conforme pode também ser visto na Figura 7, um pino de fixação de eixo de acionamento 1605 é formado na extremida- de proximal do eixo de acionamento de disparo intermediário 1602. Conforme será discutido em mais detalhes abaixo, o pino de fixação de eixo de acionamento 1605 é recebido em uma subsestrutura 542 de fixação de eixo de acionamento de disparo que é formada na ex- tremidade distal do membro de acionamento longitudinal 540 quando o conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável 1000 é acoplado ao conjunto de cabo 500. Consulte a Figura 3.
[0144] Vários conjuntos de ferramenta cirúrgica intercambiável empregam um sistema de travamento 1810 para acoplar de modo re- movível o conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável 1000 à es- trutura 506 do conjunto de empunhadura 500. Em ao menos uma for- ma, como pode ser visto na Figura 7, o sistema de presilhas 1810 in- clui um membro de trava ou uma forquilha de trava 1812 que é aco- plada de modo móvel ao chassi 1800. A forquilha de trava 1812 tem um formato de U com duas pernas que se estendem espaçadas para fora 1814. As pernas 1814 têm, cada uma, um pino de pivô formado nas mesmas que é adaptado para ser recebido em orifícios corres- pondentes 1816 formados no chassi 1800. Tal disposição facilita a fi-
xação pivotante da forquilha de travamento 1812 ao chassi 1800. À forquilha de travamento 1812 pode incluir dois pinos de travamento que se projetam proximalmente 1818 que são configurados para enga- te liberável aos detentores ou sulcos de travamento correspondentes 509 na extremidade distal da estrutura 506 do conjunto de empunha- dura 500. Consulte a Figura 3. Em várias formas, a forquilha de trava- mento 1812 é forçada na direção proximal por uma mola ou membro de propensão 1819. A atuação da forquilha de travamento 1812 pode ser feita por um botão de travamento 1820 que é montado de maneira deslizante em um conjunto do atuador de trava 1822 que é montado no chassi 1800. O botão de travamento 1820 pode ser forçado em uma direção proximal em relação à forquilha de travamento 1812. À forquilha de travamento 1812 pode ser movida para uma posição des- travada forçando-se o botão de travamento 1820 na direção distal, o que também faz com que a forquilha de travamento 1812 pivote para fora de engate de retenção com a extremidade distal 700 da estrutura
506. Quando a forquilha de travamento 1812 está em engate de reten- ção com a extremidade distal da estrutura 506, os pinos de travamento 1818 são assentados com retenção dentro dos detentores ou sulcos de travamento correspondentes 509 na extremidade distal da estrutura
506.
[0145] Na disposição ilustrada, a forquilha de travamento 1812 in- clui ao menos um e, de preferência, dois ganchos de travamento 1824 que são adaptados para entrar em contato com as porções de pino de travamento correspondentes 1426 que são formadas membro móvel de fechamento 1420. Quando o membro móvel de fechamento 1420 está em uma posição não atuada, a forquilha de travamento 1812 po- de ser pivotada em uma direção distal para destravar o conjunto de ferramentas cirúrgicas intercambiáveis 1000 do conjunto de empunha- dura 500. Quando nesta posição, os ganchos de travamento 1824 não entram em contato com as porções do pino de travamento 1426 no membro móvel de fechamento 1420. Entretanto, quando o membro móvel de fechamento 1420 é movido para uma posição atuada, a for- quilha de travamento 1812 é impedida de ser pivotada para uma posi- ção destravada. Em outras palavras, se o médico tentasse pivotar a forquilha de travamento 1812 para uma posição destravada ou, por exemplo, se a forquilha de travamento 1812 estivesse inadvertidamen- te ressaltada ou colocada em contato de uma forma que pudesse fazer de outro modo com que a mesma pivotasse distalmente, os ganchos de travamento 1824 na forquilha de travamento 1812 entrariam em contato com os pinos de travamento 1426 no membro móvel de fe- chamento 1420 e impediriam o movimento da forquilha de travamento 1812 para uma posição destravada.
[0146] Ainda com referência à Figura 10, a barra de corte 1610 pode compreender uma estrutura de tira laminada que inclui ao menos duas camadas de tira. Tais camadas de tira podem compreender, por exemplo, bandas de aço inoxidável que são interconectadas por, por exemplo, soldagem e/ou pinos em suas extremidades proximais e/ou em outros locais ao longo do comprimento das bandas. Em modalida- des alternativas, as extremidades distais das bandas não são conec- tadas para possibilitar que os laminados ou as bandas se espalhem uns em relação aos outros quando o atuador de extremidade é articu- lado. Tal disposição permite que a barra de corte 1610 seja suficien- temente flexível para acomodar a articulação do atuador de extremi- dade. Várias disposições de barra de faca laminadas são reveladas no Pedido de Patente US nº de série US 15/019.245. Conforme pode ser visto também na Figura 10, um membro de suporte intermediário 1614 é empregado para fornecer suporte lateral à barra de corte 1610 con- forme esta flexiona para acomodar a articulação do atuador de extre- midade cirúrgico 1100. Mais detalhes concernentes ao membro de su-
porte central e a disposições alternativas de suporte de barra são apresentados no Pedido de Patente US nº de série US 15/019.245. Como também pode ser visto na Figura 10, um membro de disparo ou membro de corte 1620 é fixado à extremidade distal da barra de corte
1610.
[0147] A Figura 11 ilustra uma forma de um membro de disparo 1660 que pode ser empregado com o conjunto de ferramenta cirúrgica intercambiável 1000. O membro de disparo 1660 compreende uma porção de corpo 1662 que inclui um elemento de conexão 1663 que se estende proximalmente que é configurado para ser recebido em uma abertura do conector de formato correspondente 1614 na extremidade distal da barra de corte 1610. Vide a Figura 10. O conector 1663 pode ser retido dentro da abertura conectora 1614 por atrito, soldagem e/ou um adesivo adequado, por exemplo. Com referência às Figuras de 15 a 17, a porção de corpo 1662 se projeta através de uma fenda alonga- da 1104 no canal alongado 1102 e termina em um membro de base 1664 que se estende lateralmente em cada lado da porção de corpo
1662. À medida que o membro de disparo 1660 é acionado distalmen- te através do cartucho de grampos cirúrgicos 1110, o membro de pé 1664 se desloca dentro de uma passagem no canal alongado 1102 que está situada sob o cartucho de grampos cirúrgicos 1110. Como pode ser visto na Figura 11, o membro de disparo 1660 pode também incluir abas centrais, pinos ou recursos retentores 1680 que se proje- tam lateralmente. Conforme o membro de disparo 1660 é acionado distalmente através do cartucho de grampos cirúrgicos 1110, os recur- sos retentores centrais 1680 se deslocam sobre a superfície interna 1106 do canal alongado 1102. A porção de corpo 1662 do membro de disparo 1660 inclui adicionalmente um gume cortante ou recurso de corte de tecido 1666 que está disposto entre um ombro que se projeta distalmente 1665 e uma porção de nariz de topo que se projeta distal-
mente 1670. Conforme pode ser adicionalmente visto na Figura 11, o membro de disparo 1660 pode incluir adicionalmente duas abas de topo, pinos ou recursos de engate de bigorna 1665 que se estendem lateralmente. Consulte as Figuras 13 e 14. Conforme o membro de disparo 1660 é acionado distalmente, uma porção de topo do corpo 1662 se estende através de uma fenda de bigorna 1138 (Figura 14) disposta centralmente e os recursos de engate de bigorna superiores 1672 deslizam sobre saliências correspondentes 1136 formadas em cada lado da fenda de bigorna 1134.
[0148] Novamente com referência à Figura 10, o membro de dis- paro 1660 é configurado para fazer interface operacional com um des- lizador 1120 que é sustentado dentro do corpo 1111 do cartucho de grampos cirúrgicos 1110. O deslizador 1120 é deslocável de maneira deslizante dentro do corpo de cartucho de grampos cirúrgicos 1111 a partir de uma posição inicial proximal adjacente à extremidade proxi- mal 1112 do corpo de cartucho 1111 até uma posição final adjacente à extremidade distal 1113 do corpo de cartucho 1111. O corpo de cartu- cho 1111 sustenta operacionalmente em seu interior uma pluralidade de acionadores de grampos (não mostrados na Figura 10) que são ali- nhados em fileiras em cada lado de uma fenda disposta centralmente
1114. A fenda disposta centralmente 1114 permite que o membro de disparo 1660 passe através da mesma e corte o tecido que está preso entre a bigorna 1130 e o cartucho de grampos 1110. Os acionadores estão associados a bolsos correspondentes 1115 que se abrem atra- vés da superfície de plataforma superior do corpo de cartucho. Cada um dos acionadores de grampo suporta um ou mais grampos ou pren- dedores cirúrgicos no mesmo. O deslizador 1120 inclui uma pluralida- de de cames inclinados ou em formato de cunha 1122 em que cada came 1122 corresponde a uma linha particular de prendedores ou aci- onadores situado em um lado da fenda 1114. No exemplo ilustrado,
um came 1122 é alinhado com uma linha de acionadores "duplos" que sustentam, cada um, dois grampos ou prendedores no mesmo e outro came 1122 é alinhado com outra linha de acionadores "únicos" no mesmo lado da fenda 1114 que suportam, cada um, um único grampo cirúrgico ou prendedor no mesmo. Dessa forma, no exemplo ilustrado, quando o cartucho de grampos cirúrgicos 1110 é "disparado", haverá três linhas de grampos em cada lado lateral da linha de corte de teci- do. Entretanto, outras configurações de cartucho e acionador também poderiam ser empregadas para disparar outras disposições de gram- po/prendedor. O deslizador 1120 tem uma porção de corpo central 1124 que é configurada para ser engatada pelo ombro 1665 do mem- bro de disparo 1660. Quando o membro de disparo 1660 é disparado ou acionado distalmente, o membro de disparo 1660 também aciona o deslizador 1120 distalmente. Conforme o membro de disparo 1660 se move distalmente através do cartucho 1110, o recurso de corte de te- cido 1666 corta o tecido que está preso entre o conjunto de bigorna 1130 e o cartucho 1110 e, também, o deslizador 1120 aciona os acio- nadores para cima no cartucho que acionam os grampos ou prendedo- res correspondentes em contato de formação com o conjunto de bi- gorna 1130.
[0149] Nas modalidades nas quais o membro de disparo inclui uma superfície de corte de tecido, pode ser desejável que o conjunto de eixo de acionamento alongado seja configurado de modo a evitar o avanço acidental do membro de disparo, a menos que um cartucho de grampos não utilizado seja adequadamente suportado no canal alon- gado 1102 do atuador de extremidade cirúrgico 1100. Se, por exem- plo, não houver nenhum cartucho de grampos presente e o membro de disparo for avançado distalmente através do atuador de extremida- de, o tecido seria cortado, mas não grampeado. De modo similar, se um cartucho de grampos utilizado (isto é, um cartucho de grampos no qual ao menos alguns grampos já foram disparados) estiver presente no atuador de extremidade e o membro de disparo for avançado, o te- cido seria cortado, mas pode não ser completamente grampeado, caso fosse grampeado. Será reconhecido que tais ocorrências poderiam levar a resultados indesejáveis durante o procedimento cirúrgico. À patente US nº 6.988.649 intitulada SURGICAL STAPLING INSTRU- MENT HAVING A SPENT CARTRIDGE LOCKOUT, patente US nº
7.044.352 intitulada SURGICAL STAPLING INSTRUMENT HAVING A SINGLE LOCKOUT MECHANISM FOR PREVENTION OF FIRING, e patente US nº 7.380.695 intitulada SURGICAL STAPLING INSTRU- MENT HAVING A SINGLE LOCKOUT MECHANISM FOR PREVEN- TION OF FIRING, e Pedido de Patente US nº de série 14/742.933, inti- tulada SURGICAL STAPLING INSTRUMENTS WITH LOCKOUT AR-
RANGEMENTS FOR PREVENTING FIRING SYSTEM ACTUATION WHEN A CARTRIDGE IS SPENT OR MISSING revelam, cada uma, várias disposições de bloqueio do membro de disparo. Cada uma des- sas referências está aqui incorporada por referência, em sua totalida- de.
[0150] Um cartucho de prendedores "não disparado", "não gasto", "fresco" ou "novo" 1110 significa que o cartucho de prendedores 1110 tem todos os seus fechos em suas "posições prontas para serem dis- paradas juntas". O novo cartucho 1110 está assentado no interior do canal alongado 1102 e pode ser retido ali por recursos de encaixe por pressão sobre o corpo do cartucho, os quais são configurados para engatar por retenção porções correspondentes do canal alongado
1102. As Figuras 15 e 18 ilustram uma porção do atuador de extremi- dade cirúrgico 1100 com um cartucho de grampos cirúrgicos novo ou não disparado 1110 ali assentado. Como pode ser visto nas Figuras e 18, o deslizador 1120 está em sua posição inicial. Para evitar que o sistema de disparo seja ativado e, mais precisamente, para evitar que o membro de disparo 1660 seja acionado distalmente através do atuador de extremidade 1110 a menos que um cartucho de grampos cirúrgicos não disparado ou novo tenha sido adequadamente assenta- do no interior do canal alongado 1102, o conjunto de ferramenta cirúr- gica intercambiável 1000 emprega um sistema de bloqueio do membro de disparo genericamente designado como 1650.
[0151] Agora com referência às Figuras 10 e de 15 a 19, o sistema de bloqueio do membro de disparo 1650 inclui um membro de trava- mento móvel 1652 que é configurado para engatar por retenção o membro de disparo 1660 quando um cartucho de grampos cirúrgicos 1110 não é adequadamente assentado no interior do canal alongado
1102. Mais especificamente, o membro de travamento 1652 compre- ende ao menos uma porção de travamento 1654 que se move lateral- mente, que é configurada para engatar por retenção uma porção cor- respondente do membro de disparo 1660 quando o deslizador 1120 não está presente no interior do cartucho 1110 na sua posição inicial. De fato, o membro de travamento 1652 emprega duas porções de tra- vamento que se movem lateralmente 1654 em que cada porção de travamento engata uma porção que se estende lateralmente do mem- bro de disparo 1660. Outras disposições de bloqueio podem ser usa- das.
[0152] O membro de travamento 1652 compreende um membro de mola em formato geral de U em que cada perna porção de trava- mento lateralmente móvel 1654 se estende a partir de uma porção de mola central 1653 e é configurada para se mover em direções laterais representadas por "L" nas Figuras 18 e 19. Será entendido que o ter- mo "direções laterais" se refere às direções que são transversais ao eixo geométrico do eixo de acionamento SA (Figura 2). A mola ou membro de travamento 1652 pode ser fabricada(o) a partir de aço de mola de alta resistência ou material similar, por exemplo. A porção de mola central 1653 é assentada dentro de uma fenda 1236 no conjunto de montagem de atuador de extremidade 1230. Vide a Figura 10. Co- mo pode ser visto nas Figuras de 15 a 17, cada uma das pernas por- ções de travamento lateralmente móveis 1654 tem uma extremidade distal 1656 com uma janela de travamento 1658. Quando o membro de travamento 1652 está em uma posição travada, o recurso retentor central 1680 em cada lado lateral do membro de disparo 1660 se es- tende para dentro das janelas de travamento correspondentes 1658 definidas nas porções de travamento 1654 para impedir de maneira retentora o membro de disparo de ser distalmente, ou axialmente, avançado.
[0153] A operação do sistema de bloqueio do membro de disparo será explicada com referência às Figuras de 15 a 19. As Figuras 15 e 18 ilustram uma porção do atuador de extremidade cirúrgico 1100 com um novo cartucho não disparado 1110 adequadamente instalado no mesmo. Como pode ser visto nessas Figuras, 15 e 18, o deslizador 1120 inclui um recurso de destravamento 1126 que corresponde a ca- da uma das porções de bloqueio lateralmente móveis 1654. Um recur- so de destravamento 1126 é fornecido sobre ou se estende proximal- mente a partir de cada um dos cames em formato de cunha central
1122. Em disposições alternativas, o recurso de destravamento 1126 pode compreender uma porção que se projeta proximalmente do came em formato de cunha 1122 correspondente. Como pode ser visto na Figura 18, os recursos de destravamento 1124 engatam e inclinam as porções de travamento correspondentes 1654 lateralmente em uma direção que é transversal ao eixo geométrico do eixo de acionamento SA (Figura 2) quando o deslizador 1120 está em sua posição inicial. Quando as porções de travamento 1654 estão nessas orientações destravadas, os recursos centrais do retentor 1680 não estão em en- gate de retenção com suas janelas de travamento 1658. Nesses ca-
sos, o membro de disparo 1660 pode ser avançado (disparado) dis- talmente ou axialmente. Entretanto, quando um cartucho não está pre- sente no canal alongado 1102 ou o deslizador 1120 foi movido para fora de sua posição inicial (significando que o cartucho é parcial ou completamente disparado), as porções de travamento 1654 esticam lateralmente para engate por retenção com o membro de disparo
1660. Em tais casos, com referência à Figura 19, o membro de disparo 1660 não pode ser movido distalmente.
[0154] As Figuras 16 e 17 ilustram a retração do membro de dispa- ro 1660 de volta para sua posição inicial, ou não disparada, após a re- alização de um curso de disparo de grampos conforme discutido aci- ma. A Figura 16 representa o reengate inicial do recurso de retenção 1680 em suas janelas de travamento correspondente 1658. A Figura 17 ilustra o recurso de retenção em sua posição travada quando o membro de disparo 1660 foi totalmente retraído de volta para sua po- sição inicial. Para ajudar no deslocamento lateral das porções de tra- vamento 1654, quando elas são colocadas em contato pelos recursos de retenção que se movem proximalmente 1680, cada um dos recur- sos de retenção 1680 pode ser dotado de uma porção de extremidade afunilada lateralmente e voltada para a direção proximal. Tal sistema de bloqueio impede a atuação do membro de disparo 1660 quando um novo cartucho não disparado não está presente ou quando um novo cartucho não disparado está presente, mas não foi adequadamente assentado no canal alongado 1102. Além disso, o sistema de bloqueio pode evitar que o médico avance distalmente o membro de disparo no caso em que um cartucho gasto ou parcialmente disparado tenha sido inadvertidamente adequadamente assentado no interior do canal alon- gado. Outra vantagem que pode ser fornecida pelo sistema de blo- queio 1650 é que, ao contrário de outras disposições de bloqueio do membro de disparo que exigem o movimento do membro de disparo para e para fora do alinhamento com as fendas/passagens correspon- dentes no cartucho de grampos, o membro de disparo 1660 permane- ce em alinhamento com as passagens do cartucho enquanto nas posi- ções travada e destravada. As porções de travamento 1654 são proje- tadas para se moverem lateralmente para engate e para fora de enga- te com os lados correspondentes do membro de disparo. Tal movi- mento lateral das porções ou porção de travamento é distinguível de outras disposições de travamento que se movem em direções verticais para engatar e desengatar porções do membro de disparo.
[0155] Novamente com referência às Figuras 13 e 14, a bigorna 1130 inclui uma porção de corpo da bigorna alongada 1132 e uma porção de montagem de bigorna proximal 1150. A porção de corpo da bigorna alongada 1132 inclui uma superfície externa 1134 que define dois membros de batente de tecido que se estendem para baixo 1136 que são adjacentes à porção de montagem de bigorna proximal 1150. A porção de corpo da bigorna alongada 1132 inclui também um lado inferior 1135 que define uma fenda de bigorna alongada 1138. Na dis- posição ilustrada mostrada na Figura 14, a fenda de bigorna 1138 está disposta centralmente no lado inferior 1135. O lado inferior 1135 inclui três fileiras 1140, 1141, 1142 de bolsos formadores de grampo 1143, 1144 e 1145 localizados em cada lado da fenda de bigorna 1138. Ad- jacente a cada lado da fenda de bigorna 1138 estão duas passagens de bigorna alongadas 1146. Cada passagem 1146 tem uma porção de rampa proximal 1148. Vide a Figura 13. Conforme o membro de dispa- ro 1660 é avançado distalmente, os recursos de engate de bigorna su- periores 1632 inicialmente entram nas porções de rampa proximal cor- respondentes 1148 e dentro das passagens de bigorna alongada cor- respondentes 1146.
[0156] Voltando às Figuras 12 e 13, a fenda de bigorna 1138, as- sim como a porção de rampa proximal 1148, se estendem para dentro da porção de montagem de bigorna 1150. Dito de outra forma, a fenda de bigorna 1138 se bifurca ou divide a porção de montagem de bigor- na 1150 em dois flanges de fixação de bigorna 1151. Os flanges de fixação de bigorna 1151 são acoplados juntos em suas extremidades proximais por uma ponte de conexão 1153. A ponte de conexão 1153 suporta os flanges de fixação da bigorna 1151 e pode servir para tor- nar a porção de montagem da bigorna 1150 mais rígida que as por- ções de montagem de outras disposições de bigorna que não estão conectados em suas extremidades proximais. Como também pode ser visto nas Figuras 12 e 14, a fenda de bigorna 1138 tem uma porção larga 1139 para acomodar a porção superior e os recursos de engate da bigorna superiores 1632 do membro de disparo 1660, quando o membro de disparo 1660 está em sua posição proximal não disparada.
[0157] Como pode ser visto nas Figuras 13 e de 20 a 24, cada um dos flanges de fixação da bigorna 1151 inclui um orifício de montagem transversal 1156 que é configurado para receber um pino pivô 1158 (Figuras 10 e 20) através do mesmo. A porção de montagem de bigor- na 1150 é presa de modo pivotante à extremidade proximal 1103 do canal alongado 1102 por um pino pivô 1158 que se estende a através de orifícios de montagem 1107 na extremidade proximal 1103 do canal alongado 1102 e o orifício de montagem 1156 na porção de montagem de bigorna 1150. Essa disposição fixa de modo pivotante a bigorna 1130 ao canal alongado 1102 de modo que a bigorna 1130 possa ser pivotada em torno de seu eixo geométrico A-A fixo da bigorna, que é transversal ao eixo geométrico do eixo de acionamento SA. Vide a Fi- gura 5. A porção de montagem de bigorna 1150 inclui também uma superfície de came 1152 que se estende a partir de uma área de esta- cionamento centralizada do membro de disparo 1154 até a superfície externa 1134 da porção de corpo de bigorna 1132.
[0158] Adicionalmente ao mencionado acima, a bigorna 1130 é movida entre uma posição aberta e posições fechadas mediante o avanço e retração axiais do segmento de tubo de fechamento distal 1430, conforme discutido adicionalmente abaixo. Uma porção de ex- tremidade distal do segmento de tubo de fechamento distal 1430 tem uma superfície de came interna formada sobre a mesma que é confi- gurada para engatar a superfície de came 1552 ou as superfícies de came formadas sobre a porção de montagem de bigorna 1150 e mo- ver a bigorna 1130. A Figura 22 ilustra uma superfície de came 1152a formada sobre a porção de montagem de bigorna 1150 de modo a es- tabelecer uma única trajetória de contato 1155a com a superfície de came interna 1444, por exemplo, sobre o segmento de tubo de fecha- mento distal 1430. A Figura 23 ilustra uma superfície de came 1152b que é configurada em relação à superfície de came interna 1444 no segmento de tubo de fechamento distal para estabelecer duas trajetó- rias de contato arqueadas separadas e distintas 1155b entre a superfí- cie de came 1152 na porção de montagem de bigorna 1150 e a super- fície de came interna 1444 no segmento de tubo de fechamento distal
1430. Em adição às outras vantagens potenciais discutidas na presen- te invenção, tal disposição pode distribuir melhor as forças de fecha- mento do segmento de tubo de fechamento distal 1430 até a bigorna
1130. A Figura 24 ilustra uma superfície de came 1152c que é configu- rada em relação à superfície de came interna 1444 do segmento de tubo de fechamento distal 1430 para estabelecer três zonas de contato distintas 1155c e 1155d entre as superfícies de came sobre a porção de montagem de bigorna 1150 e o segmento de tubo de fechamento distal 1430. As zonas 1155c, 1155d estabelecem áreas maiores de contato de came entre a superfície de came ou as superfícies de came sobre o segmento de tubo de fechamento distal 1430 e a porção de montagem de bigorna 1150 e podem distribuir melhor as forças de fe- chamento para a bigorna 1130.
[0159] Conforme o segmento de tubo de fechamento distal 1430 se engata por came à porção de montagem de bigorna 1150 da bigor- na 1130, a bigorna 1130 é girada ao redor do eixo geométrico AA (Fi- gura 5) da bigorna, o que resulta no movimento pivotante da extremi- dade distal da extremidade 1133 da porção alongada do corpo da bi- gorna 1132 em direção ao cartucho de grampos cirúrgicos 1110 e a extremidade distal 1105 do canal alongado 1102. Quando a porção do corpo da bigorna 1132 começa a girar, ela entra em contato com o te- cido a ser cortado e grampeado que agora está posicionado entre o lado inferior 1135 da porção alongada do corpo de bigorna 1132 ea plataforma 1116 do cartucho de grampos cirúrgicos 1110. Quando a porção do corpo da bigorna 1132 é comprimida sobre o tecido, a bi- gorna 1130 pode experimentar quantidades consideráveis de forças resistivas e/ou cargas de flexão, por exemplo.
Essas forças resistivas são superadas à medida que o tubo de fechamento distal 1430 conti- nua seu avanço distal.
Entretanto, dependendo de suas magnitudes e pontos de aplicação à porção de corpo da bigorna 1132, estas forças resistivas poderiam tender a fazer com que as porções da bigorna 1130 se flexionassem na direção oposta ao cartucho de grampos 1110, o que pode geralmente ser indesejável.
Por exemplo, tal flexão pode causar desalinhamento entre o membro de disparo 1660 e as passagens 1148, 1146 dentro da bigorna 1130. Nos casos em que a flexão é excessiva, tal flexão poderia aumentar significativamente a quantidade de força de disparo necessária para disparar o instrumento (isto é, acionar o membro de disparo 1660 através do tecido de sua posição inicial para a final). Tal força de disparo excessiva pode resul- tar em danos ao atuador de extremidade, ao membro de disparo, à barra de corte e/ou aos componentes do sistema de acionamento de disparo, por exemplo.
Dessa forma, pode ser vantajoso que a bigorna seja construída de modo a resistir a tal flexão.
[0160] As Figuras de 25 a 27 ilustram uma bigorna 1130' que inclui recursos que aprimoram a rigidez do corpo da bigorna e sua resistên- cia às forças de flexão que podem ser geradas durante os processos de fechamento e/ou disparo.
A bigorna 1130' pode, de outro modo, ter construção idêntica à bigorna 1130 descrita acima exceto pelas dife- renças discutidas na presente invenção.
Conforme pode ser visto nas Figuras de 25 a 27, a bigorna 1130' tem um corpo de bigorna alongado 1132' que tem uma porção de corpo superior 1165 que tem uma tampa de bigorna 1170 fixada a ele.
A tampa da bigorna 1170 é aproximada- mente retangular em formato e tem um perímetro externo de tampa 1172, embora a tampa da bigorna 1170 possa ter qualquer formato adequado.
O perímetro 1172 da tampa de bigorna 1170 é configurado para ser inserido em uma abertura 1137 de formato correspondente formada na porção de corpo superior 1165 e posicionado contra as porções salientes internas que se estendem axialmente 1139 ali for- madas.
Vide a Figura 27. As porções salientes internas 1139 são con- figuradas para sustentar os lados longos correspondentes 1177 da tampa de bigorna 1170. Em uma modalidade alternativa, a tampa da bigorna 1170 pode ser deslizada sobre as saliências internas 1139 através de uma abertura na extremidade distal 1133 do corpo da bi- gorna 1132'. Em ainda outra modalidade, nenhuma porção saliente interna é fornecida.
O corpo de bigorna 1132 e a tampa de bigorna 1170 podem ser fabricados a partir de metal adequado que é propício à soldagem.
Uma primeira solda 1178 pode se estender ao redor de todo o perímetro da tampa 1172 da tampa de bigorna 1170 ou pode estar situada apenas ao longo dos lados longos 1177 da tampa de bi- gorna 1170 e não da sua extremidade distal 1173 e/ou extremidade proximal 1175. A primeira solda 1178 pode ser contínua ou pode ser descontínua ou intermitente.
Nas modalidades em que a primeira sol- da 1178 é descontínua ou intermitente, os segmentos de soldagem podem ser igualmente distribuídos ao longo dos lados longos 1177 da tampa de bigorna 1170, mais densamente espaçados mais próximos das extremidades distais dos lados longos 1177, e/ou mais densamen- te espaçados mais próximos das extremidades proximais dos lados longos 1177. Em certas disposições, os segmentos de solda podem ser mais densamente espaçados nas áreas centrais dos lados longos 1177' da tampa de bigorna 1170".
[0161] As Figuras de 28 a 30 ilustram uma tampa de bigorna 1170' que é configurada para ser mecanicamente intertravada ao corpo da bigorna 1132' bem como soldada à porção de corpo superior 1165. Nessa modalidade, uma pluralidade de formações de retenção 1182 é definida na parede 1180 da porção de corpo superior 1165 que define a abertura 1137. Como usado neste contexto, o termo "mecanicamen- te intertravado" significa que a tampa de bigorna permanecerá afixada ao corpo alongado da bigorna independentemente da orientação do corpo alongado da bigorna e sem qualquer retenção ou fixação adicio- nal como soldagem e/ou adesivo, por exemplo. As formações de re- tenção 1182 podem se projetar para dentro na abertura 1137 a partir da parede da abertura 1180, embora qualquer disposição adequada possa ser usada. As formações de retenção 1182 podem ser formadas integralmente na parede 1180 ou, de outro modo, fixadas a ela. As formações de retenção 1182 são projetadas para engatar por atrito uma porção correspondente da tampa de bigorna 1170' quando a tam- pa da bigorna 1170' é instalada na abertura 1137 para reter por atrito a tampa da bigorna 1170' em seu interior. As formações de retenção 1182 se projetam para dentro da abertura 1137 e são configuradas para serem recebidas por atrito dentro de uma área de engate de for- mato correspondente 1184 formada no perímetro externo 1172' da tampa de bigorna 1170'. As formações de retenção 1182 apenas cor- respondem aos lados longos 1177' da tampa de bigorna 1170' e não são fornecidas nas porções da parede 1180 que correspondem à ex- tremidade distal 1173 ou à extremidade proximal 1175 da tampa de bigorna 1170'. Em disposições alternativas, as formações de retenção 1182 podem também ser fornecidas nas porções da parede 1180 que correspondem à extremidade distal 1173 e à extremidade proximal 1175 da tampa de bigorna 1170 assim como os seus lados longos
1177. Em ainda outras disposições, as formações de retenção 1182 podem ser fornecidas apenas nas porções da parede 1180 que cor- respondem a uma ou ambas as extremidades distal e proximal 1173, 1175 da tampa de bigorna 1170". Em ainda outras disposições, as for- mações de retenção 1182 podem ser fornecidas apenas nas porções da parede 1180 que correspondem aos lados longos 1177' e apenas uma das extremidades distal e proximal 1173, 1175 da tampa de bi- gorna 1170'. Será ainda entendido que as protuberâncias de retenção em todas as modalidades anteriormente mencionadas podem ser al- ternativamente formadas na tampa de bigorna com as áreas de engate sendo formadas no corpo alongado da bigorna.
[0162] Na modalidade ilustrada nas Figuras de 28 a 30, as forma- ções de retenção 1182 são igualmente espaçadas ou igualmente dis- tribuídas ao longo das porções de parede 1180 da tampa de bigorna
1170. Em modalidades alternativas, as formações de retenção 1182 podem ser mais densamente espaçadas mais próximas das extremi- dades distais dos lados longos 1177, ou mais densamente espaçadas mais próximas às extremidades proximais dos seus lados longos 1177. Dito de outra forma, o espaçamento entre essas formações de reten- ção adjacentes à extremidade distal, à extremidade proximal ou a am- bas as extremidades distal e proximal pode ser menor que o espaça- mento das formações localizadas na porção central da tampa de bi- gorna 1170. Em ainda outras disposições, as formações de retenção 1182 podem ser mais densamente espaçadas nas áreas centrais dos lados longos 1177' da tampa de bigorna 1170'. Em algumas modalida- des alternativas, as áreas de engate com formato correspondente 1184 podem não ser fornecidas no perímetro externo 1172' ou em por- ções do perímetro externo 1172' da tampa de bigorna 1170'. Em ou- tras modalidades, as formações de retenção e as áreas de engate com formato correspondente podem ser dotadas de formatos e tamanhos diferentes. Em disposições alternativas, as formações de retenção po- dem ser dimensionadas em relação às áreas de engate de modo que não exista por encaixe por interferência entre elas. Em tais disposi- ções, a tampa da bigorna pode ser retida na posição por soldagem e/ou um adesivo, por exemplo.
[0163] No exemplo ilustrado, uma solda 1178' se estende ao redor de todo o perímetro 1172' da tampa de bigorna 1170". Alternativamen- te, a solda 1178' está localizada ao longo dos lados longos 1177' da tampa de bigorna 1170' e não na extremidade distal 1173 e/ou na ex- tremidade proximal 1175 dos mesmos. A solda 1178' pode ser contí- nua ou descontínua ou intermitente. Naquelas modalidades em que a solda 1178' é descontínua ou intermitente, os segmentos de soldagem podem ser igualmente distribuídos ao longo dos lados longos 1177' da tampa de bigorna 1170' ou os segmentos de solda podem ser mais densamente espaçados mais próximos das extremidades distais dos lados longos 1177' ou mais densamente espaçados mais próximos das extremidades proximais dos lados longos 1177'. Em ainda outras dis- posições, os segmentos de soldagem podem ser mais densamente espaçados nas áreas centrais dos lados longos 1177' da tampa de bi- gorna 1170".
[0164] As Figuras 31 e 32 ilustram outra disposição de bigorna 1130", que tem uma tampa de bigorna 1170" fixada à mesma. A tampa da bigorna 1170" tem formato aproximadamente retangular e tem um perímetro externo de tampa 1172"; entretanto, a tampa da bigorna
1170" pode compreender qualquer configuração adequada.
O períme- tro externo de tampa 1172" é configurado para ser inserido em uma abertura de formato correspondente 1137" na porção superior do cor- po 1165 do corpo da bigorna 1132", e recebido em porções salientes internas que se estendem axialmente 1139" e 1190" ali formadas.
Vide a Figura 32. As porções salientes 1139" e 1190" são configuradas para sustentar os lados longos correspondentes 1177" da tampa de bigorna 1170". Em uma modalidade alternativa, a tampa da bigorna 1170" é deslizada sobre as saliências internas 1139" e 1190" através de uma abertura na extremidade distal 1133" do corpo da bigorna 11320. O corpo da bigorna 1132" e a tampa de bigorna 1170" podem ser fabri- cados a partir de material metálico que é propício à soldagem.
Uma primeira solda 1178" pode se estender ao redor de todo o perímetro 1172" da tampa de bigorna 1170" ou pode estar situada apenas ao longo dos lados longos 1177" da tampa de bigorna 1170" e não da sua extremidade distal 1173" e/ou extremidade proximal.
A solda 1178" pode ser contínua ou descontínua ou intermitente.
Será entendido que a modalidade de solda contínua tem maior área superficial de solda devido ao perímetro de formato irregular da tampa de bigorna 1170", em comparação com as modalidades com lados de perímetro retos como as tampas de bigorna mostradas na Figura 26, por exemplo.
Naquelas modalidades em que a solda 1178" é descontínua ou inter- mitente, os segmentos de soldagem podem ser igualmente distribuí- dos ao longo dos lados longos 1177" da tampa de bigorna 1170" ou os segmentos de solda podem ser mais densamente espaçados mais próximos das extremidades distais dos lados longos 1177" ou mais densamente espaçados mais próximos das extremidades proximais dos lados longos 1177". Em ainda outras disposições, os segmentos de soldagem podem ser mais densamente espaçados nas áreas cen- trais dos lados longos 1177" da tampa de bigorna 1170".
[0165] Ainda com referência às Figuras 31 e 32, a tampa de bigor- na 1170" pode ser adicionalmente soldada ao corpo de bigorna 1132" por uma pluralidade de segundas soldas de fixação "profundas" discre- tas 1192". Por exemplo, cada solda 1192" pode ser colocada no fundo de um orifício ou abertura 1194" correspondente fornecida através da tampa de bigorna 1170" de modo que uma solda distinta 1192" possa ser formada ao longo da porção do corpo de bigorna 1132" entre as saliências 1190" e 1139". Vide a Figura 32. As soldas 1192" podem ser igualmente distribuídas ao longo dos lados longos 1177" da tampa de bigorna 1170" ou as soldas 1192" podem ser mais densamente espa- çadas mais próximo das extremidades distais dos lados longos 1177" ou mais densamente espaçadas mais próximo das extremidades pro- ximais dos lados longos 1177". Em ainda outras disposições, as soldas 1192" podem ser mais densamente espaçadas nas áreas centrais dos lados longos 1177" da tampa de bigorna 1170".
[0166] A Figura 33 ilustra outra tampa de bigorna 1170" que é configurada para ser mecanicamente intertravada ao corpo de bigorna 1132" bem como soldada à porção de corpo superior 1165. Nesta modalidade, uma disposição de lingueta e ranhura é empregada ao longo de cada lado longo 1177" da tampa de bigorna 1170". Em parti- cular, uma aba que se estende lateralmente contínua ou intermitente 1195" se projeta a partir de cada um dos lados longos 1177" da tampa de bigorna 1170". Cada aba 1195" corresponde a uma fenda axial 1197" formada no corpo da bigorna 1132". A tampa da bigorna 1170" é deslizada a partir de uma abertura na extremidade distal do corpo da bigorna 1132" para fixar "mecanicamente" a tampa da bigorna ao cor- po da bigorna 1132". As abas 1195" e fendas 1197" podem ser di- mensionadas uma em relação às outras para estabelecer um encaixe por atrito deslizante entre as mesmas. Além disso, a tampa de bigorna 1170" pode ser soldada ao corpo da bigorna 1132"'. O corpo da bigor-
na 1132" e a tampa de bigorna 1170" podem ser fabricados a partir de metal que é propício à soldagem. A solda 1178" pode se estender ao redor de todo o perímetro 1172" da tampa de bigorna 1170" ou pode estar situada apenas ao longo dos lados longos 1177" da tampa de bigorna 1170". A solda 1178" pode ser contínua ou descontínua ou intermitente. Naquelas modalidades em que a solda 1178" é descontí- nua ou intermitente, os segmentos de soldagem podem ser igualmente distribuídos ao longo dos lados longos 1177" da tampa de bigorna 1170" ou os segmentos de solda podem ser mais densamente espa- çados mais próximos das extremidades distais dos lados longos 1177" ou mais densamente espaçados mais próximos das extremidades pro- ximais dos lados longos 1177". Em ainda outras disposições, os seg- mentos de soldagem podem ser mais densamente espaçados nas áreas centrais dos lados longos 1177" da tampa de bigorna 1170".
[0167] As modalidades de bigorna aqui descritas com tampas de bigorna podem proporcionar várias vantagens. Uma vantagem, por exemplo, pode tornar o processo de montagem da bigorna e do con- junto de membro de disparo mais fácil. Ou seja, o membro de disparo pode ser instalado através da abertura no corpo de bigorna enquanto a bigorna é fixada ao canal alongado. Outra vantagem é que a tampa superior pode aprimorar a rigidez e a resistência da bigorna às forças de flexão acima mencionadas que podem ser experimentadas durante o pinçamento de tecido. Por resistir a tal flexão, as forças de atrito normalmente encontradas pelo membro de disparo 1660 podem ser reduzidas. Dessa forma, a quantidade de força de disparo necessária para acionar o membro de disparo de sua posição inicial para a posi- ção final no cartucho de grampos cirúrgicos pode também ser reduzi- da.
[0168] As Figuras de 34 a 39 representam uma disposição de bol- so de formação 10200 que é configurada para deformar um grampo durante um procedimento de grampeamento cirúrgico. A disposição de bolso de formação 10200 e de várias disposições alternativas de bol- sos de formação são adicionalmente descritas no Pedido de Patente US nº de série 15/385.914, intitulado METHOD OF DEFORMING STAPLES FROM TWO DIFFERENT TYPES OF STAPLE CARTRID- GES WITH THE SAME SURGICAL STAPLING INSTRUMENT, que foi depositado em 21 de dezembro de 2016. O Pedido de Patente US nº de série 15/385.914 é incorporado aqui por referência em sua totalida- de. A disposição dos bolsos de formação 10200 compreende um bolso de formação proximal 10210 e um bolso de formação distal 10230 de- finidos em uma superfície plana, ou de engate com o tecido 10207 de uma bigorna 10201. Os bolsos 10210, 10230 são alinhados ao longo de um eixo geométrico de bolso longitudinal 10203 da disposição de bolso de formação 10200. Um grampo tem por objetivo ser formado ao longo do eixo geométrico de bolso 10203 pela disposição de bolso de formação 10200 quando implantado a partir de um cartucho de gram- pos. Com referência às Figuras 35 e 36, a disposição de bolso de for- mação 10200 compreende adicionalmente uma porção de ponte 10205 definida entre os bolsos de formação 10210 e 10230. Nesse caso, a porção de ponte 10205 é rebaixada em relação à superfície plana 10207 da bigorna 10201. A porção de ponte 10205 compreende uma largura de ponte "W" e uma profundidade de ponte "D". A profun- didade de ponte "D" é a distância na qual a porção de ponte 10205 é rebaixada em relação à superfície plana 10207. A disposição de bolso de formação 10200 compreende um centro "C" definido dentro da por- ção de ponte 10205. A disposição de bolso de formação 10200 é bila- teralmente simétrica em relação à porção de ponte 10205, bilateral- mente simétrica em relação ao eixo geométrico de bolso 10203, e si- métrica de forma giratória em relação ao centro "C".
[0169] A disposição de bolso de formação 10200 compreende adi-
cionalmente um par de paredes laterais primárias 10208 se estenden- do a partir da superfície plana 10207 da bigorna 10201 em direção aos bolsos 10210, 10230 e a porção de ponte 10205. As paredes laterais primárias 10208 são inclinadas em um ângulo 82 (Figura 37) em rela- ção à superfície plana 10207 da bigorna 10201. A disposição do bolso de formação 10200 compreende adicionalmente características de borda 10215, 10235 que fornecem um recurso de transição entre as bordas externas dos bolsos 10210, 10230 e a superfície plana 10207, entre as bordas longitudinais dos bolsos 10210, 10230 e as paredes laterais primárias 10208, e entre as bordas internas dos bolsos 10210, 10230 e a porção de ponte 10205. Essas bordas 10215, 10235 podem ser arredondadas e/ou chanfradas, por exemplo. Os recursos de borda 10215, 10235 podem ajudar a evitar que as pontas de grampo se gru- dem.
[0170] O bolso de formação 10210 compreende um par de pare- des laterais de bolso 10213 e o bolso de formação 10230 compreende um par de paredes laterais do bolso 10233. As paredes laterais de bolso 10213, 10233 são configuradas para direcionar as pontas dos grampos e as pernas dos grampos em direção às superfícies de for- mação dos bolsos 10210, 10230 caso as pontas dos grampos e/ou as pernas dos grampos atinjam inicialmente as paredes laterais 10213, 10233 dos bolsos 10210, 10230. As paredes laterais 10213, 10233 se estendem das bordas de transição 10215, 10235 em direção às super- fícies de formação de cada bolso 10210, 10230. As paredes laterais 10213, 10233 dos bolsos de formação 10210, 10230 são inclinadas em relação à superfície plana 10207 da bigorna 10201 no ângulo 81 (Figura 38) para direcionar, ou canalizar, as pernas e/ou as pontas dos grampos em direção às superfícies de formação dos bolsos 10210,
10230. As paredes laterais 10213, 10233 são configuradas para enco- rajar as pontas de grampo e/ou as pernas dos grampos a se formarem ao longo do eixo geométrico de bolso 10203 à medida que os grampos são formados contra as superfícies de formação dos bolsos 10210,
10230. Coletivamente, as paredes laterais primárias 10208 e as pare- des laterais do bolso 10213, 10233 podem fornecer uma configuração similar a um funil para direcionar as pontas dos grampos. Com refe- rência às Figuras 37 e 38, o ângulo 81 é maior que o ângulo 8».
[0171] Os bolsos 10210, 10230 compreendem adicionalmente bordas de transição 10214, 10234 que fornecem um recurso de transi- ção entre as paredes laterais do bolso 10213, 10233 e as superfícies de formação, conforme discutido com mais detalhes abaixo. Em vários casos, as bordas de transição 10214, 10234 podem compreender um perfil similar às bordas de transição 10215, 10235. Em outros casos, as bordas de transição 10214, 10234 podem compreender um perfil diferente das bordas de transição 10215, 10235. Dito isto, as bordas 10214, 10234 podem ser arredondadas ou chanfradas, por exemplo. As bordas 10214, 10234 compreendem uma primeira extremidade on- de as bordas 10214, 10234 encontram as extremidades externas dos bolsos 10210, 10230 e uma segunda extremidade onde as bordas 10214, 10234 se aproximam da porção de ponte 10205, ou das extre- midades internas dos bolsos 10210, 10230. As bordas 10214, 10234 podem fazer transição para as bordas de transição 10215, 10235 pró- ximas à porção de ponte 10205. Os recursos de borda 10214, 10234 podem também ajudar a evitar que as pontas de grampo grudem nos bolsos 10210, 10230 ao serem formadas.
[0172] Com referência novamente à Figura 35, as superfícies de formação dos bolsos 10210, 10230 compreendem uma superfície de formação de zona de entrada 10211, 10231, e uma superfície de for- mação de zona de saída 10212, 10232, respectivamente. Nesse caso, a quantidade de área superficial das superfícies de formação que as superfícies de formação da zona de entrada 10211, 10231 cobrem é maior que a quantidade de área superficial das superfícies de forma- ção que as superfícies de formação da zona de saída 10212, 10232 cobrem. Como resultado, as superfícies de formação da zona de en- trada 10211, 10231 não fazem a transição para as superfícies de for- mação da zona de saída 10212, 10232 no centro de cada bolso 10210, 10230. Ao invés disso, os pontos de transição onde as zonas de entrada 10211, 10231 fazem a transição para as zonas de saída 10212, 10232 estão mais próximos da porção de ponte 10205. As transições entre as superfícies de formação da zona de entrada 10211, 10231 e as superfícies de formação da zona de saída 10212, 10232 definem um vale, ou rebaixo de cada bolso 10210, 10230. Os vales dos bolsos de formação 10210, 10230 definem uma porção, ou segmento, das superfícies de formação que têm a maior distância ver- tical a partir da superfície plana 10207.
[0173] Com referência à Figura 36, as superfícies de formação de cada bolso 10210, 10230 compreendem mais de um raio de curvatura. Especificamente, o bolso 10210 compreende um raio de curvatura de entrada 10217 que corresponde à superfície de formação da zona de entrada 10211 e um raio de curvatura de saída 10218 que correspon- de à superfície de formação da zona de saída 10212. De modo similar, o bolso 10230 compreende um raio de curvatura de entrada 10237 que corresponde à superfície de formação da zona de entrada 10231 e um raio de curvatura de saída 10238 que corresponde à superfície de formação da zona de saída 10232. Nesse caso, os raios de curvatura de entrada 10217, 10237 são maiores que os raios de curvatura de saída 10218, 10238, respectivamente. Relações específicas entre os raios de curvatura e várias características de bolso juntamente com algumas vantagens e padrões potenciais das relações específicas são adicionalmente descritas no pedido de patente US nº 15/385.914.
[0174] Além de definir os pontos de transição onde as zonas de entrada mudam para as zonas de saída, os vales dos bolsos de for- mação 10210, 10230 também definem a porção mais estreita das su- perfícies de formação de cada bolso 10210, 10230. As bordas exter- nas de cada bolso 10210, 10230, também chamadas de bordas de en- trada porque definem o início das superfícies de formação da zona de entrada 10211, 10231, compreendem uma largura de entrada. As bor- das internas de cada bolso 10210, 10230, também chamadas de bor- das de saída porque definem o final das superfícies de formação da zona de saída 10212, 10232, compreendem uma largura de saída. Nesse caso, a largura de entrada é maior que a largura de saída. Além disso, a largura de saída é maior que a largura do vale, ou a porção mais estreita das superfícies de formação. A Figura 38 é uma vista em seção transversal do bolso de formação distal 10230 tomada ao longo da linha 38-38 na Figura 35. Essa vista ilustra o vale, ou rebaixo, do bolso de formação distal 10230. Esse vale, ou rebaixo, também é a transição entre a superfície de formação da zona de entrada 10231 e a superfície de formação da zona de saída 10232. A Figura 37 ilustra uma vista em seção transversal do bolso de formação distal 10230 to- mada ao longo da linha 37-37 na Figura 35 que está localizado dentro da superfície de formação da zona de saída 10232 do bolso de forma- ção 10230. A Figura 39 é uma vista em seção transversal do bolso de formação distal 10230 tomada ao longo da linha 39-39 na Figura 35 que está dentro da superfície de formação da zona de entrada 10232 do bolso de formação distal 10230.
[0175] A disposição de bolso de formação 10200, e várias outras disposições de bolso de formação aqui reveladas, são configuradas para serem usadas com grampos com vários diâmetros. Os diâmetros dos grampos a serem usados com a disposição de bolso de formação 10200 podem variar entre cerca de 0,0079 polegada e cerca de 0,0094 polegada, por exemplo. Adicionalmente, o raio de curvatura de entrada e o raio de curvatura de saída de cada superfície de formação com- preendem uma razão de cerca de 1,5:1 cerca de 3:1 quando o raio de entrada situa-se entre cerca de 8x o diâmetro do grampo e 10x o dià- metro do grampo, por exemplo. Em ao menos um caso, o raio de cur- vatura de entrada e o raio de curvatura de saída de cada superfície de formação compreendem uma razão de cerca de 2:1 quando o raio de entrada é 9x o diâmetro de grampo, por exemplo. Em outros casos, o raio de curvatura de entrada e o raio de curvatura de saída de cada superfície de formação compreendem uma razão de cerca de 1,5:1 a cerca de 3:1 quando o raio de entrada é maior que cerca de 0,6x o comprimento da coroa do grampo e a largura da crista ou ponte é me- nor que 1x o diâmetro do grampo, por exemplo. Em ao menos um ca- so, o raio de curvatura de entrada e o raio de curvatura de saída de cada superfície de formação compreendem uma razão de cerca de 2:1 quando o raio de entrada é maior que cerca de 0,6x o comprimento da coroa de grampo e a largura da coroa ou ponte é menor que 1x o dià- metro do grampo. O raio de curvatura de saída tem cerca de 4x o dià- metro do grampo e cerca de 6x o diâmetro, por exemplo. Em ao me- nos um caso, o raio de curvatura de saída tem cerca de 4,5x o diâme- tro do grampo.
[0176] As Figuras de 40 a 45 representam uma disposição de bol- so de formação 10500 que é configurada para deformar um grampo durante um procedimento de grampeamento cirúrgico. A disposição de bolso de formação 10500 e de várias disposições alternativas de bol- sos de formação são adicionalmente descritas no Pedido de Patente US nº de série 15/385.914, intitulado METHOD OF DEFORMING STAPLES FROM TWO DIFFERENT TYPES OF STAPLE CARTRID- GES WITH THE SAME SURGICAL STAPLING INSTRUMENT, que foi depositado em 21 de dezembro de 2016. O Pedido de Patente US nº de série 15/385.914 é incorporado aqui por referência em sua totalida-
de. A disposição de bolso de formação 10500 compreende um bolso de formação proximal 10510 e um bolso de formação distal 10530 de- finidos em uma superfície plana, ou de contato com o tecido 10507 de uma bigorna 10501. Os bolsos 10510, 10530 são alinhados ao longo de um eixo geométrico longitudinal de bolso 10503 da disposição de bolso de formação 10500. Um grampo tem por objetivo ser formado ao longo do eixo geométrico de bolso 10503 pela disposição de bolso de formação 10500 quando implantado a partir de um cartucho de gram- pos. Com referência às Figuras 41 e 42, a disposição de bolso de for- mação 10500 compreende adicionalmente uma porção de ponte 10505 definida entre os bolsos de formação 10510 e 10530. Nesse caso, a porção de ponte 10505 é rebaixada em relação à superfície plana 10507 da bigorna 10501. A porção de ponte 10505 compreende uma largura de ponte "W" e uma profundidade de ponte "D". A porção de ponte 10505 tem formato substancialmente em V com uma porção inferior arredondada. A profundidade de ponte "D" é a distância que a porção inferior da porção de ponte 10505 é rebaixada em relação à superfície plana 10507. A disposição de bolso de formação 10500 compreende um centro "C" definido dentro da porção de ponte 10505. A disposição de bolso de formação 10500 é bilateralmente simétrica em relação à porção de ponte 10505, bilateralmente simétrica em rela- ção ao eixo geométrico de bolso 10503, e simétrica de forma giratória em relação ao centro "C",
[0177] A disposição de bolso de formação 10500 compreende adi- cionalmente um par de paredes laterais primárias 10508 se estenden- do a partir da superfície plana 10507 da bigorna 10501 em direção aos bolsos 10510, 10530 e a porção de ponte 10505. As paredes laterais primárias 10508 são inclinadas em um ângulo 81 (Figura 43) em rela- ção à superfície plana 10507 da bigorna 10501. As paredes laterais primárias 10508 compreendem bordas internas que são curvas, ou contornadas, em relação aos bolsos 10510, 10530.
[0178] O bolso de formação 10510 compreende um par de pare- des laterais de bolso 10513 e o bolso de formação 10530 compreende um par de paredes laterais do bolso 10533. As paredes laterais de bolso 10513, 10533 compreendem perfis curvos ou contornados e são configuradas para direcionar as pontas de grampo e as pernas dos grampos em direção às superfícies de formação dos bolsos 10510, 10530, assim como ajudar a controlar o processo de formação dos grampos. As paredes laterais 10513, 10533 se estendem desde as paredes laterais 10508 e a superfície plana 10507 em direção às su- perfícies de formação de cada bolso 10510, 10530. As paredes late- rais 10513, 10533 são configuradas para encorajar as pontas de grampo e/ou as pernas dos grampos a se formarem ao longo do eixo geométrico de bolso 10503 à medida que os grampos são formados contra as superfícies de formação dos bolsos 10510, 10530. Coletiva- mente, as paredes laterais primárias 10508 e as paredes laterais do bolso 10513, 10533 cooperam para afunilar as pontas de grampo cor- respondentes em direção ao centro lateral de cada bolso 10510,
10530. Discutido com mais detalhes abaixo, as paredes laterais 10513, 10533 compreendem porções de entrada e porções de saída onde as porções de entrada compreendem uma configuração de cana- lização menos agressiva que as porções de saída.
[0179] Com referência novamente à Figura 41, as superfícies de formação dos bolsos 10510, 10530 compreendem uma superfície de formação de zona de entrada 10511, 10531, uma superfície de forma- ção de zona de saída 10512, 10532, respectivamente. As superfícies de formação da zona de entrada 10511, 10531 coincidem com as por- ções de canalização menos agressivas das paredes laterais 10513,
10533. De modo similar, as superfícies de formação da zona de saída 10512, 10532 coincidem com as porções de canalização mais agressi-
vas das paredes laterais 10513, 10533. Os bolsos 10510, 10530 com- preendem adicionalmente um sulco de formação, ou guia, 10515, 10535, também chamado de canal de controle de ponta, que se es- tende por todo o comprimento longitudinal de cada bolso 10510, 10530 e posicionado centralmente em relação às bordas laterais externas dos bolsos 10510, 10530. Os sulcos 10515, 10535 são mais estreitos nas bordas longitudinais externas dos bolsos 10510, 10530 do que as bordas longitudinais internas dos bolsos 10510, 10530. Os sulcos 10515, 10535 se encontram na porção de ponte 10505 para encorajar as pontas de grampo, e as pernas de grampo, a entrar em contato umas com as outras durante o processo de formação, conforme discu- tido adicionalmente no Pedido de Patente US nº de série 15/385.914. Em alguns casos, os sulcos definidos nas superfícies de formação dos bolsos de formação podem ter um efeito similar na formação de gram- pos como paredes de saída com ângulo mais agressivo e/ou paredes de saída configuradas de forma mais estreita.
[0180] Com referência à Figura 42, as superfícies de formação de cada bolso 10510, 10530 compreendem mais de um raio de curvatura. Especificamente, o bolso 10510 compreende um raio de curvatura de entrada 10517 que corresponde à superfície de formação da zona de entrada 10511 e um raio de curvatura de saída 10518 que correspon- de à superfície de formação da zona de saída 10512. De modo similar, o bolso 10530 compreende um raio de curvatura de entrada 10537 que corresponde à superfície de formação da zona de entrada 10531 e um raio de curvatura de saída 10538 que corresponde à superfície de formação da zona de saída 10532. Nesse caso, os raios de curvatura de entrada 10517, 10537 são maiores que os raios de curvatura de saída 10518, 10538. Relações específicas entre os raios de curvatura e várias características de bolso juntamente com algumas vantagens e padrões potenciais das relações específicas são adicionalmente des-
critas no Pedido de Patente US nº de série 15/385.914.
[0181] Agora com referência às Figuras de 43 a 45, as bordas lon- gitudinais externas de cada bolso 10510, 10530 são chamadas de bordas de entrada porque definem o início das superfícies de forma- ção da zona de entrada 10511, 10531. As bordas de entrada compre- endem uma largura de entrada que é a maior largura das superfícies de formação de cada bolso 10510, 10530. As bordas internas de cada bolso 10510, 10530 são chamadas de bordas de saída porque defi- nem a extremidade das superfícies de formação da zona de saída 10512, 10532. As bordas de saída compreendem uma largura de saí- da, também chamada de largura de ponte "W, que é a seção mais es- treita das superfícies de formação de cada bolso 10510, 10530. As transições entre as zonas de entrada e de saída compreendem uma largura de transição que é menor que a largura de entrada, mas maior que a largura de saída. A Figura 44 é uma vista em seção transversal do bolso de formação distal 10530 tomada ao longo da linha 44-44 na Figura 41. Essa vista é tomada próximo ao vale, ou rebaixo, do bolso de formação distal 10530. Esse vale, ou rebaixo, também é a transição entre a superfície de formação da zona de entrada 10531 e a superfí- cie de formação da zona de saída 10532. Em vários casos, a transição entre as zonas de entrada e de saída não ocorre no vale, ou rebaixo, do bolso. A Figura 43 ilustra uma vista em seção transversal do bolso de formação distal 10530 tomada ao longo da linha 43-43 na Figura 41 que está localizado dentro da superfície de formação da zona de saída 10532 do bolso de formação 10530. A Figura 45 é uma vista em seção transversal do bolso de formação distal 10530 tomada ao longo da li- nha 45-45 na Figura 41 que está dentro da superfície de formação da zona de entrada 10532 do bolso de formação distal 10530. As paredes laterais 10533 são ilustradas nesta Figura como lineares, ou ao menos substancialmente lineares, e estão inclinadas em um ângulo 82 (Figura
45) em relação à superfície plana 10507. O ângulo 82 é maior que o ângulo 81 (Figura 43).
[0182] As Figuras 46 e 47 representam grampos formados com a disposição de bolso de formação 10500 onde um grampo foi alinhado com o eixo geométrico de bolso 10503 da disposição de bolso de for- mação 10500 e o outro grampo foi desalinhado com o eixo geométrico de bolso 10503 da disposição de bolso de formação 10500. A Figura 46 representa uma vista lateral 13100 e uma vista inferior 13100' de um grampo 13101 em uma configuração completamente formada com a disposição de bolso de formação 10500. Este grampo 13101 foi ali- nhado com o eixo geométrico do bolso 10503 da disposição de bolso de formação 10500 durante o processo de formação. As pontas 13104 das pernas de grampo 13103 atingem a disposição de bolso de forma- ção 10500 ao longo do eixo geométrico do bolso 10503.
[0183] O grampo 13101 compreende um primeiro eixo geométrico de alinhamento de ponta TAI, um segundo eixo geométrico de ali- nhamento de ponta TA2 e um eixo geométrico de alinhamento de co- roa CA. Quando alinhada com o eixo geométrico do bolso 10503, o grampo 13101 se forma de modo que o segundo eixo geométrico de alinhamento de ponta TAZ e o eixo geométrico de alinhamento de co- roa CA estejam substancialmente alinhados ou, em outras palavras, o grampo 13101 assume uma configuração substancialmente plana. À força para disparar o grampo 13101 é ilustrada no gráfico 13110.
[0184] A Figura 47 representa uma vista lateral 13120 e uma vista inferior 13120' de um grampo 13121 em uma configuração completa- mente formada com a disposição de bolso de formação 10500. Este grampo 13121 estava desalinhado em relação ao eixo geométrico do bolso 10503 da disposição de bolso de formação 10500 durante o pro- cesso de formação. O grampo 13121 foi levado para fora do plano em relação ao eixo geométrico de bolso 10503. As pontas 13124 das per-
nas de grampo 13123 não se chocam contra a disposição de bolso de formação 10500 ao longo do eixo geométrico do bolso 10503 nem a coroa, ou base, 13122 do grampo 13121 alinhada com o eixo geomé- trico do bolso 10503 durante a formação.
[0185] O grampo 13121 compreende um primeiro eixo geométrico de alinhamento de ponta TAI, um segundo eixo geométrico de ali- nhamento de ponta TA2 e um eixo geométrico de alinhamento de co- roa CA. Quando desalinhada do eixo geométrico do bolso 10503, o grampo 13121 se forma de modo que o segundo eixo geométrico de alinhamento de ponta TA2 e o eixo geométrico de alinhamento de co- roa CA estejam substancialmente alinhados um com o outro ou, em outras palavras, o grampo 13121 assume uma configuração substan- cialmente plana. Em comparação com a Figura 46, na qual o grampo 13101 foi alinhado com o eixo geométrico de bolso 10503, o grampo 13121 se forma em uma configuração completamente formada que pode ser mais aceitável para um cirurgião para vedar mais adequada- mente o tecido do que os grampos formados com outras disposições de bolso de formação que se formam em um estado desalinhado.
[0186] As Figuras de 48 a 54 representam uma disposição de bol- so de formação 6500 que é configurada para deformar um grampo du- rante um procedimento de grampeamento cirúrgico. A disposição de bolso de formação 6500 compreende uma concha, ou bolso, de for- mação proximal 6510 e uma concha, ou bolso, de formação distal 6530 definidos em uma superfície plana, ou de contato com o tecido, 6507 de uma bigorna 6501. A superfície de contato com o tecido 6507 da bigorna 6501 pode ser configurada para comprimir o tecido contra um cartucho de grampos quando a bigorna 6501 é presa ou fechada em relação ao cartucho de grampos. Cada concha 6510, 6530 é defi- nida por uma superfície de contorno conforme descrito adicionalmente na presente invenção. As conchas 6510, 6530 são alinhadas ao longo de um eixo geométrico de bolso 6503 da disposição de bolso de for- mação 6500. Um grampo se destina a ser formado ao longo do eixo geométrico de bolso 6503 pela disposição de bolso de formação 6500 quando implantado a partir de um cartucho de grampos. Por exemplo, uma primeira perna do grampo é formada pela concha de formação proximal 6510 e uma segunda perna do grampo é formada pela con- cha de formação distal 6530. Em tais casos, a primeira perna do grampo é alinhada com uma porção da concha de formação proximal 6510 e a segunda perna do grampo é alinhada com uma porção da concha de formação distal 6530 quando a bigorna 6501 é presa em relação ao cartucho de grampos.
[0187] Com referência às Figuras 50 e 51, a disposição de bolso de formação 6500 compreende adicionalmente uma porção de ponte 6505 definida entre as conchas de formação 6510, 6530. Nesse caso, a porção de ponte 6505 é rebaixada em relação à superfície plana 6507 da bigorna 6501. A porção de ponte 6505 compreende uma lar- gura de ponte BW e uma profundidade de ponte BD (Figura 54). A pro- fundidade de ponte BD é a distância que a porção de fundo da porção de ponte 6505 é rebaixada em relação à superfície plana 6507. A lar- gura de ponte BW é a largura da disposição de bolso 6500 entre as conchas 6510, 6530. Neste exemplo, a largura da ponte BW é a seção mais estreita das superfícies de formação de cada concha 6510, 6530. A disposição de bolso de formação 6500 compreende um centro "C" (Figuras 48 a 50) definido dentro da porção de ponte 6505. A disposi- ção de bolso de formação 6500 é bilateralmente simétrica em relação à porção de ponte 6505, bilateralmente simétrica em relação ao eixo geométrico de bolso 6503, e rotacionalmente simétrica em relação ao centro C.
[0188] A disposição de bolso de formação 6500 compreende adi- cionalmente um par de paredes laterais primárias 6508 que se esten-
dem a partir da superfície plana 6507 da bigorna 6501 em direção às conchas 6510, 6530 e à porção de ponte 6505. As paredes laterais primárias 6508 são inclinadas em um ângulo 81 (Figuras 52 a 54) em relação à superfície plana 6507 da bigorna 6501. As conchas 6510, 6530 definem um perímetro 6520 e as bordas internas das paredes laterais primárias 6508 se estendem entre a superfície plana 6507 e o perímetro 6520 das conchas 6510, 6530. Com referência principal- mente à Figura 50, as bordas internas das paredes laterais primárias 6508 são curvas, ou contornadas, com respeito às conchas 6510,
6530.
[0189] Em certos casos, a disposição de bolso de formação 6500 pode não incluir as paredes laterais primárias 6508. Em tais casos, as conchas 6510, 6530 podem se estender diretamente para a superfície plana 6507 e o perímetro 6520 das conchas 6510, 6530 pode ser defi- nido na superfície plana 6507.
[0190] Novamente com referência às Figuras 50 e 51, a concha de formação proximal 6510 compreende um par de paredes laterais de concha 6513 e a concha de formação distal 6530 compreende um par de paredes laterais de concha 6533. As paredes laterais de concha 6513, 6533 compreendem perfis curvos ou contornados e são configu- radas para direcionar as pontas de grampo e as pernas dos grampos em direção às superfícies de formação das conchas 6510, 6530, e também para ajudar a controlar o processo de formação dos grampos. As paredes laterais 6513, 6533 se estendem desde as paredes laterais primárias 6508 e a superfície plana 6507 em direção às superfícies de formação de cada concha 6510, 6530. As paredes laterais 6513, 6533 são configuradas para encorajar as pontas de grampo e/ou as pernas dos grampos a se formarem ao longo do eixo geométrico de bolso 6503 à medida que os grampos são formados contra as superfícies de formação das conchas 6510, 6530. Coletivamente, as paredes laterais primárias 6508 e as paredes laterais de concha 6513, 6533 cooperam para afunilar as pontas de grampo correspondentes em direção ao centro lateral de cada concha 6510, 6530. Uma superfície de inflexão, ou superfície de fundo, 6514, 6534 se estende ao longo do centro late- ral de cada concha respectiva 6510, 6530 entre as respectivas pare- des laterais 6513, 6533.
[0191] Com referência ainda à Figura 50, as superfícies de forma- ção das conchas 6510, 6530 compreendem uma superfície de forma- ção da zona de entrada 6511, 6531, respectivamente, e uma superfí- cie de formação da zona de saída 6512, 6532, respectivamente. As superfícies de formação da zona de entrada 6511, 6531 podem coinci- dir com as porções de canalização menos agressivas das paredes la- terais 6513, 6533. De modo similar, as superfícies de formação da zo- na de saída 6512, 6532 podem coincidir com as porções de canaliza- ção mais agressivas das paredes laterais 6513, 6533.
[0192] Com referência principalmente à Figura 51, as superfícies de formação de cada concha 6510, 6530 são definidas por um perfil ou contorno de profundidade. A concha de formação proximal 6510 inclui o perfil de profundidade 6522, e a concha de formação distal 6530 in- clui o perfil de profundidade 6542. Os perfis de profundidade 6522, 6542 definem a profundidade das conchas 6510, 6530, respectivamen- te, ao longo do comprimento dos mesmos. As conchas 6510, 6530 atingem uma profundidade de concha CD máxima dentro de suas res- pectivas zonas de transição 6509, 6529, que são descritas adicional- mente abaixo. A profundidade da concha CD dos bolsos 6510, 6530 pode estar, por exemplo, entre 0,3 e 0,5 milímetros. Por exemplo, a profundidade da concha CD pode ser de 0,4 milímetros. Em ainda ou- tros casos, a profundidade de concha CD pode ser menor que 0,3 mi- límetros ou maior que 0,5 milímetros, por exemplo.
[0193] Os perfis de profundidade 6522, 6542 são perfis curvos,
que são desprovidos de porções lineares. Além disso, os perfis de pro- fundidade 6522, 6542 podem compreender um ou mais raios de curva- tura. Especificamente, o perfil de profundidade 6522 da concha de formação proximal 6510 compreende um raio de curvatura de entrada 6517 que corresponde à superfície de formação da zona de entrada 6511 e um raio de curvatura de saída 6518 que corresponde à superfí- cie de formação da zona de saída 6512. De modo similar, o perfil de profundidade 6542 da concha de formação distal 6530 compreende um raio de curvatura de entrada 6537 que corresponde à superfície de formação da zona de entrada 6531 e um raio de curvatura de saída 6538 que corresponde à superfície de formação da zona de saída
6532. Nesse caso, os raios de curvatura de entrada 6517, 6537 são maiores que os raios de curvatura de saída 6518, 6538. As relações específicas entre os raios da zona de entrada e os raios de curvatura da zona de saída e várias características de bolso juntamente com al- gumas vantagens e padrões potenciais das relações específicas são adicionalmente descritas no pedido de patente US nº 15/385.914.
[0194] As bordas longitudinais externas de cada concha 6510, 6530 são chamadas de bordas de entrada porque elas definem o co- meço das superfícies de formação da zona de entrada 6511, 6531. As bordas de entrada compreendem uma largura de entrada que é a mai- or largura das superfícies de formação de cada concha 6510, 6530. As bordas internas de cada concha 6510, 6530 são chamadas de bordas de saída porque elas definem o final das superfícies de formação da zona de saída 6512, 6532. As bordas de saída compreendem uma lar- gura de saída, também chamada de largura de ponte BW (Figura 54), que é a seção mais estreita das superfícies de formação de cada con- cha 6510, 6530. Uma zona de transição 6509, 6529 é posicionada in- termediária à zona de entrada e à zona de saída de cada concha. As zonas de transições 6509, 6529 têm uma largura de transição que é menor que a largura de entrada, mas maior que a largura de saída. As zonas de transição 6509, 6529 incluem uma porção de inflexão dos respectivos perfis de profundidade 6522, 6542 e, dessa forma, incluem a porção mais profunda de cada concha 6510, 6530. Em vários casos, as zonas de transição 6509, 6529 compreendem a maior parte do comprimento de cada concha 6510, 6530. Mais especificamente, o comprimento da zona de transição 6509, 6529 pode ser maior que o comprimento combinado da respectiva zona de entrada e zona de saí- da de cada concha 6510, 6530. As zonas de transição 6509, 6529 po- dem se estender ao longo da seção afunilada ou de estreitamento de cada concha 6510, 6530. Por exemplo, cada zona de transição 6509, 6529 pode se estender para dentro a partir da seção mais larga da respectiva concha 6510, 6530 em direção à ponte 6505.
[0195] A Figura 53 é uma vista em seção transversal da concha de formação distal 6530 tomada ao longo da linha 53-53 na Figura 50. Essa vista é tomada próximo ao vale, ou rebaixo, da concha de forma- ção distal 6530. Esse vale, ou rebaixo, também é a transição entre a superfície de formação da zona de entrada 6531 e a superfície de for- mação da zona de saída 6532. Em vários casos, a transição entre as zonas de entrada e de saída não ocorre no vale, ou rebaixo, da con- cha. A Figura 54 ilustra uma vista em seção transversal da concha de formação distal 6530 tomada ao longo da linha 54-54 na Figura 50, a qual está localizada dentro da superfície de formação da zona de saí- da 6532 da concha de formação distal 6530. A Figura 52 é uma vista em seção transversal da concha de formação distal 6530 tomada ao longo da linha 52-52 na Figura 50, a qual está dentro da superfície de formação da zona de entrada 6532 da concha de formação distal
6530.
[0196] Com referência principalmente às Figuras de 52 a 54, o par de paredes laterais de concha 6533 da concha de formação distal
6530 inclui uma primeira parede lateral 6533a e uma segunda parede lateral 6533b. A primeira e a segunda paredes laterais 6533a, 6533b são paredes laterais opostas que se estendem uma em direção à outra a partir de lados lateralmente opostos da concha de formação distal
6530. A superfície de inflexão, ou superfície de fundo, 6534 da concha de formação distal 6530 é posicionada entre a primeira e a segunda paredes laterais 6533a, 6533b. A superfície de fundo 6534 da concha de formação distal 6530 é uma superfície totalmente curva e não pla- na. Em outras palavras, a superfície de fundo 6534 é desprovida de superfícies planas e horizontais. A superfície de fundo 6534 pode defi- nir um ou mais raios de curvatura. Por exemplo, em várias posições longitudinais ao longo do eixo geométrico 6503 do bolso, a superfície de fundo 6534 define diferentes raios de curvatura. Uma tangente à superfície de fundo 6534 no centro lateral da concha 6530 é paralela à superfície plana 6507 ao longo do comprimento da mesma.
[0197] Em vários casos, a curvatura da superfície de fundo 6534 pode ser dimensionada de modo que a perna de grampo não se des- loca ao longo de uma superfície plana durante o processo de formação de grampos. Em tais casos, a superfície de fundo 6543 pode encorajar o grampo a se formar em uma configuração formada mais plana do que os grampos formados ao longo das superfícies de fundo planas, especialmente quando os grampos não estão alinhados com o eixo geométrico 6503 do bolso durante a formação. A curvatura da superfí- cie de fundo 6543 pode ser dimensionada de modo que a superfície de fundo 6543 forneça uma pluralidade de superfícies de contato para a perna de grampo. Por exemplo, o raio de curvatura da superfície de fundo 6534 pode ser menor que o raio de curvatura da perna de gram- po.
[0198] As paredes laterais de concha 6513, 6533 são superfícies totalmente curvas e não planas. Em outras palavras, as paredes late-
rais de concha 6513, 6533 são desprovidas de superfícies planas e horizontais. Novamente com referência às Figuras de 52 a 54, as pa- redes laterais 6533a, 6533b definem um ou mais raios de curvatura. Por exemplo, em várias posições longitudinais ao longo do eixo geo- métrico de bolso 6503, as paredes laterais 6533a, 6533b definem dife- rentes raios de curvatura. Os contornos totalmente curvos das paredes laterais de concha 6513, 6533 e da superfície de fundo 6534 podem definir as superfícies de contorno curvilíneo das conchas 6510, 6530. As conchas 6513, 6533 podem ser superfícies totalmente curvas e desprovidas de superfícies planas e horizontais.
[0199] As paredes laterais 6533a, 6533b são orientadas em um ângulo de entrada 92 em relação à superfície de contato com o tecido 6507 em várias seções transversais da concha de formação distal
6530. Mais especificamente, uma tangente T para cada parede lateral 6533a, 6533b no perímetro 6520 da concha de formação distal 6530 é orientada no ângulo 82 em relação à superfície de contato com o tecido 6507 nas Figuras de 52 a 54. O ângulo de entrada 82 é constante den- tro da zona de formação de transição 6529 (Figuras 50 e 51) e ao lon- go da maior parte do comprimento da concha de formação distal 6530. Embora a tangente a tais paredes laterais seja orientada em um ângu- lo constante ao longo do comprimento, ou comprimento substancial, das conchas 6510, 6530, o raio de curvatura e o comprimento dos ar- cos definindo as paredes laterais podem variar à medida que a profun- didade e a largura das conchas variam ao longo do comprimento das mesmas. Em vários casos, o ângulo 82 pode estar na faixa de entre 55 graus e 80 graus, por exemplo. Por exemplo, nas Figuras de 52 a 54, o ângulo 82 é de 80 graus. Em outros casos, o ângulo 82 pode ser me- nor que 55 graus ou maior que 80 graus. As paredes laterais 6533a, 6533b são paredes laterais não verticais e, dessa forma, o ângulo 82 da linha tangente T ao longo do perímetro 6520 pode ser menor que
90 graus, por exemplo.
[0200] Um ponto de referência na transição entre as paredes late- rais 6533a, 6533b e a superfície de fundo 6534 é indicado para propó- sitos ilustrativos nas Figuras de 52 a 54. Por exemplo, a superfície de contorno curva da concha de formação distal 6530 inclui um ponto de referência A na transição entre a parede lateral 6533a e a superfície de fundo 6534. Em cada posição longitudinal ao longo da concha 6530, a primeira parede lateral 6533a e a segunda parede lateral 6533b definem um raio de curvatura da parede lateral 6543 e a super- fície de fundo 6534 define um raio de curvatura de fundo 6544. O raio de curvatura de fundo 6544 pode ser diferente do raio de curvatura de parede lateral 6543. A transição entre os raios de curvatura no ponto de referência A compreende uma transição não abrupta e suave.
[0201] Uma linha de referência B é também representada nas Fi- guras de 52 a 54 para propósitos ilustrativos. A linha de referência B se estende entre o primeiro ponto de referência A e o perímetro 6520 da concha de formação distal 6530. A linha de referência B é orientada em um ângulo 83 nas Figuras de 52 a 54. O ângulo 83 pode determinar onde a parede lateral curva 6533a encontra a superfície de fundo cur- va 6534. Além disso, a inclinação da parede lateral 6533a pode ser influenciada pelo ângulo 83. Por exemplo, para um ângulo 82 constan- te, um aumento no ângulo 83 pode resultar em uma concha maior e mais profunda. Em certos casos, o ângulo 83 pode ser limitada por uma largura de bolso mínima desejável na porção mais profunda da concha. Por exemplo, a largura de bolso mínima desejável pode ser um requisito do processo de usinagem para a bigorna 6501 e/ou exigi- da pela largura do fio de grampo.
[0202] O ângulo 83 é constante dentro da zona de superfície de formação de transição 6529 (Figura 51) e ao longo da maior parte do comprimento da concha de formação distal 6530. Em vários casos, o ângulo 83 pode ser menor que o ângulo 82. O ângulo 83 nas Figuras de 52 a 54 é, por exemplo, de aproximadamente 55 graus. Em outros ca- sos, o ângulo 83 pode ser menor que 55 graus ou maior que 80 graus, por exemplo. Embora os ângulos 82 e 8; sejam constantes ao longo do comprimento da concha de formação distal 6530, ou ao menos ao lon- go do comprimento substancial da concha de formação distal 6530, o raio de curvatura e o comprimento dos arcos que definem as paredes laterais 6533a, 6533b variam conforme a profundidade e a largura da concha de formação distal 6530 variam ao longo do comprimento da mesma.
[0203] O ângulo 82 em relação a uma superfície de contato com o tecido pode compreender um ângulo relativamente íngreme. Por exemplo, o ângulo 82 pode ser maior que os ângulos 81 e 83. A inclina- ção do ângulo 82 pode encorajar o grampo a se formar ao longo do eixo geométrico de bolso. Além disso, um ângulo constante 82 ao lon- go do comprimento da concha de formação distal 6530 pode encorajar uma perna de grampo desalinhada a se mover a partir do perímetro na direção do centro lateral ou eixo geométrico 6503 da concha 6530. Conforme descrito na presente invenção, a profundidade do bolso po- de variar ao longo do comprimento do mesmo. Entretanto, manter um ângulo constante 82 pode encorajar uma perna de grampo desalinhada a se mover do perímetro em direção ao centro lateral da concha de formação distal 6530 mesmo em regiões mais rasas da concha 6530.
[0204] Em certos casos, a profundidade de concha CD máxima pode variar entre bolsos de formação de grampos e/ou disposições em uma bigorna. Por exemplo, profundidades diferentes podem ser usa- das para formar grampos em alturas diferentes e/ou para formar grampos acionados por acionadores que têm diferentes alturas, con- forme descrito adicionalmente na presente invenção. A profundidade dos bolsos pode variar ao longo das fileiras de bolsos e/ou dentro de uma ou mais fileiras de bolsos, por exemplo. Bolsos mais profundos podem fornecer maior controle sobre a formação de grampos; no en- tanto, a profundidade dos bolsos pode ser limitada por restrições de usinagem da bigorna e pela geometria dos grampos. Nos casos em que certos bolsos são mais rasos que outros bolsos, as paredes late- rais dos bolsos mais rasos podem ser orientadas com o mesmo ângulo de entrada 82 dos bolsos mais profundos para encorajar os grampos formados pelos bolsos mais rasos a se formarem ao longo do eixo ge- ométrico de bolso.
[0205] A Figura 54A é uma vista parcial negativa de diversas fatias de um bolso de formação da disposição de bolso de formação 6500. As dimensões das várias fatias são identificadas na mesma. As fatias são de apenas uma única parede lateral do bolso de formação e são tomadas em planos ao longo do bolso de formação, os quais são per- pendiculares à superfície de contato com o tecido 6507 e ao eixo ge- ométrico de bolso 6503. Cada fatia compreende uma largura "X", uma altura "y", um raio de curvatura superior "ra", e uma raio de curvatura inferior "rb". A largura "x" é definida como o componente x da distância entre o perímetro 6520 do bolso de formação e o raio de curvatura de fundo 6544 do bolso de formação. A largura "y" é definida como o componente y da distância entre o perímetro 6520 do bolso de forma- ção e o raio de curvatura de fundo 6544 do bolso de formação. O raio de curvatura superior "ra" é definido como o raio de curvatura de uma porção superior da parede lateral. O raio de curvatura inferior "rb" é definido como o raio de curvatura de uma porção inferior da parede lateral. Cada dimensão inclui um número que indica a qual fatia a di- mensão corresponde. Por exemplo, a fatia 1 inclui uma largura "xi", uma altura "y,", raio de curvatura superior "ra", e um raio de curvatura inferior "rb,". A Figura 54B é uma tabela 6550 que compreende as di- mensões das fatias de 1 a 12 da Figura 54A, em ao menos uma moda-
lidade.
[0206] A Figura 54C é uma vista em seção transversal da disposi- ção de bolso de formação 6500, tomada ao longo do eixo geométrico de bolso 6503. A Figura 54C inclui várias dimensões do bolso de for- mação distal 6530 da disposição de bolso de formação 6500. O com- primento do bolso de formação 6530 é de 1,90 mm, por exemplo. À profundidade do bolso de formação 6530 é de 0,40 mm, por exemplo. Em certas instâncias, o bolso de formação distal 6530 compreende três raios de curvatura: por exemplo, um raio de curvatura de entrada que é de 1,90 mm, um primeiro raio de curvatura de saída que é de 1,00 mm, e um segundo raio de curvatura de saída que é de 0,10 mm. A largura da porção de ponte do bolso de formação distal 6530 é defi- nida, neste caso, como a distância entre o centro da disposição de bolso de formação 6500 e a borda mais interna do primeiro raio de curvatura de saída (a borda do primeiro raio de curvatura de saída mais próxima do centro da disposição de bolso de formação 6500) e é, por exemplo, 0,10 mm. A profundidade da ponte é de 0,05 mm, por exemplo.
[0207] As Figuras de 55 a 60 representam outra disposição de bolso de formação 6600 na bigorna 6501. A disposição de bolso de formação 6600 é configurada para deformar um grampo durante um procedimento de grampeamento cirúrgico, e compreende uma concha, ou bolso, de formação proximal 6610 e uma concha, ou bolso, de for- mação distal 6630 definido na superfície plana, ou em contato com o tecido, 6507 da bigorna 6501. A disposição de bolso de formação 6600 pode ser similar em muitos aspectos à disposição de bolso de forma- ção 6500. Por exemplo, as paredes laterais das conchas de formação de grampo 6610, 6630 podem cruzar a superfície plana 6507 no mes- mo ângulo de entrada constante 82 ao longo do comprimento da mes- ma. Embora os ângulos de entrada da parede lateral 82 possam ser iguais para as conchas 6610 e 6630 como para as conchas 6510 e 6530 (Figuras 48 a 54), a profundidade máxima da concha CD pode ser diferente, conforme descrito adicionalmente na presente invenção. Em tais casos, as paredes laterais dos bolsos mais rasos podem defi- nir o mesmo ângulo de entrada 02 das paredes laterais dos bolsos mais profundos, o que pode encorajar a formação plana e adequada dos grampos formados pelos diferentes bolsos de profundidade.
[0208] Em outros casos, a disposição de bolso de formação 6600 pode ser definida em uma bigorna diferente. Por exemplo, a bigorna 6501 pode não incluir diferentes disposições de bolso de formação. Ao invés disso, uma bigorna, como a bigorna 6501, pode consistir em dis- posições de bolso de formação uniformes ou idênticas, por exemplo. Em certos casos, a disposição de bolso de formação 6600 pode ser a única disposição de bolso de formação em uma bigorna específica.
[0209] Cada concha 6610, 6630 é definida por uma superfície de contorno conforme descrito adicionalmente na presente invenção. As conchas 6610, 6630 são alinhadas ao longo de um eixo geométrico de bolso 6603 da disposição de bolso de formação 6600. Um grampo se destina a ser formado ao longo do eixo geométrico do bolso 6603 pela disposição de bolso de formação 6600 quando implantado a partir de um cartucho de grampos. Por exemplo, uma primeira perna do grampo pode ser formada pela concha de formação proximal 6610 e uma se- gunda perna do grampo pode ser formada pela concha de formação distal 6630. Em tais casos, a primeira perna do grampo é alinhada com uma porção da concha de formação proximal 6610 e a segunda perna do grampo é alinhada com uma porção da concha de formação distal 6630 quando a bigorna 6501 é presa em relação ao cartucho de grampos.
[0210] Com referência às Figuras 56 e 57, a disposição de bolso de formação 6600 compreende adicionalmente uma porção de ponte
6605 definida entre as conchas de formação 6610, 6630. A porção de ponte 6605 é rebaixada em relação à superfície plana 6507 da bigorna 6501, entretanto, a porção de ponte 6605 pode ser nivelada com a su- perfície plana 6507. A porção de ponte 6605 compreende uma largura de ponte BW e uma profundidade de ponte BD (Figura 60). A profun- didade de ponte BD é a distância que a porção de fundo da porção de ponte 6605 é rebaixada em relação à superfície plana 6507. A largura de ponte BW é a largura da disposição de bolso 6600 entre as con- chas 6610, 6630. Neste exemplo, a largura da ponte BW é a seção mais estreita das superfícies de formação de cada concha 6610, 6630. A disposição de bolso de formação 6600 compreende um centro C (Figuras 55 e 56) definido dentro da porção de ponte 6605. A disposi- ção de bolso de formação 6600 é bilateralmente simétrica em relação à porção de ponte 6605, bilateralmente simétrica em relação ao eixo geométrico de bolso 6603, e rotacionalmente simétrica em relação ao centro C.
[0211] A disposição de bolso de formação 6605 compreende adi- cionalmente um par de paredes laterais primárias 6608 que se esten- dem a partir da superfície plana 6507 da bigorna 6501 em direção às conchas 6610, 6630 e à porção de ponte 6605. As paredes laterais primárias 6608 são inclinadas em um ângulo 81 (Figuras 58 a 60) em relação à superfície plana 6507 da bigorna 6501. As conchas 6610, 6630 definem um perímetro 6620 e as bordas internas das paredes laterais primárias 6608 se estendem entre a superfície plana 6507 e o perímetro 6620 das conchas 6610, 6630. Com referência principal- mente à Figura 56, as bordas internas das paredes laterais primárias 6608 são curvas, ou contornadas, em relação às conchas 6610, 6630.
[0212] Em certos casos, a disposição de bolso de formação 6600 pode não incluir as paredes laterais primárias 6608. Em tais casos, as conchas 6610, 6630 podem se estender diretamente para a superfície plana 6507 e o perímetro 6620 das conchas 6610, 6630 pode ser defi- nido na superfície plana 6507.
[0213] Novamente com referência às Figuras 56 e 57, a concha de formação proximal 6610 compreende um par de paredes laterais de concha 6613 e a concha de formação distal 6630 compreende um par de paredes laterais de concha 6633. As paredes laterais de concha 6613, 6633 compreendem perfis curvos ou contornados e são configu- radas para direcionar as pontas de grampo e as pernas dos grampos em direção às superfícies de formação das conchas 6610, 6630, e também para ajudar a controlar o processo de formação dos grampos. As paredes laterais 6613, 6633 se estendem desde as paredes laterais primárias 6608 e a superfície plana 6507 em direção às superfícies de formação de cada concha 6610, 6630. As paredes laterais 6613, 6633 são configuradas para encorajar as pontas de grampo e/ou as pernas dos grampos a se formarem ao longo do eixo geométrico de bolso 6603 à medida que os grampos são formados contra as superfícies de formação dos bolsos 6610, 6630. Coletivamente, as paredes laterais primárias 6608 e as paredes laterais de concha 6613, 6633 cooperam para afunilar as pontas de grampo correspondentes em direção ao centro lateral de cada concha 6610, 6630. Uma superfície de inflexão, ou superfície de fundo, 6614, 6634 se estende ao longo do centro late- ral de cada concha respectiva 6610, 6630 entre as paredes laterais respectivas 6613, 6633.
[0214] Com referência ainda à Figura 56, as superfícies de forma- ção das conchas 6610, 6630 compreendem uma superfície de forma- ção da zona de entrada 6611, 6631, respectivamente, e uma superfí- cie de formação da zona de saída 6612, 6632, respectivamente. As superfícies de formação da zona de entrada 6611, 6631 podem coinci- dir com as porções de canalização menos agressivas das paredes la- terais 6613, 6633. De modo similar, as superfícies de formação da zo-
na de saída 6612, 6632 podem coincidir com as porções de canaliza- ção mais agressivas das paredes laterais 6613, 6633.
[0215] Com referência principalmente à Figura 57, as superfícies de formação de cada concha 6610, 6630 são definidas por um perfil ou contorno de profundidade. A concha de formação proximal 6610 inclui o perfil de profundidade 6622, e a concha de formação distal 6630 in- clui o perfil de profundidade 6642. Os perfis de profundidade 6622, 6642 definem a profundidade das conchas 6610, 6630, respectivamen- te, ao longo do comprimento dos mesmos. As conchas 6610, 6630 atingem uma profundidade de concha CD máxima dentro de suas res- pectivas zonas de transição 6609, 6629, as quais são descritas adicio- nalmente abaixo. A profundidade da concha CD dos bolsos 6610, 6630 pode estar entre 0,2 e 0,4 milímetros, por exemplo. Por exemplo, a profundidade da concha CD pode ser de 0,3 milímetros. Em outros casos, a profundidade de concha CD pode ser menor que 0,2 milíme- tros ou maior que 0,4 milímetros.
[0216] A profundidade de concha CD das conchas 6610, 6630 é menor que a profundidade de concha CD das conchas 6510, 6530 (Fi- gura 51). Por exemplo, a profundidade de concha CD das conchas 6610, 6630 pode ser de 0,2 milímetros menor que a profundidade de concha CD das conchas 6510, 6530. Em certas instâncias, a profundi- dade de concha CD das conchas 6610, 6630 pode ser de 0,1 milíme- tros a 0,3 milímetros menor que a profundidade de concha CD das conchas 6510, 6530. A profundidade de concha CD das conchas 6510, 6530 pode ser 25% a 50% maior que a profundidade de concha CD das conchas 6610, 6630. Por exemplo, a profundidade de concha CD das conchas 6510, 6530 pode ser 40% maior que a profundidade de concha CD das conchas 6610, 6630. Em vários casos, a diferença entre a profundidade de concha CD das disposições de bolso de for- mação 6500 e 6600 pode ser selecionada para ser igual a, ou subs-
tancialmente igual a, o diâmetro de um grampo formado pelas disposi- ções de formação de bolso 6500, 6600.
[0217] Os perfis de profundidade 6622, 6642 são perfis curvos, que são desprovidos de porções lineares. Além disso, os perfis de pro- fundidade 6622, 6642 podem compreender um ou mais raios de curva- tura. Neste caso, os perfis de profundidade 6622, 6642 incluem mais de um raio de curvatura. Especificamente, o perfil de profundidade 6622 da concha de formação proximal 6610 compreende um raio de curvatura de entrada 6617 que corresponde à superfície de formação da zona de entrada 6611 e um raio de curvatura de saída 6618 que corresponde à superfície de formação da zona de saída 6612. De mo- do similar, o perfil de profundidade 6642 da concha de formação distal 6630 compreende um raio de curvatura de entrada 6637 que corres- ponde à superfície de formação da zona de entrada 6631 e um raio de curvatura de saída 6638 que corresponde à superfície de formação da zona de saída 6632. Nesse caso, os raios de curvatura de entrada 6617, 6637 são maiores que os raios de curvatura de saída 6618,
6638. Relações específicas entre os raios de curvatura de entrada e de saída e vários recursos de bolso juntamente com algumas vanta- gens e padrões potenciais das relações específicas são adicionalmen- te descritos no Pedido de Patente US nº de série 15/385.914.
[0218] As bordas longitudinais externas de cada concha 6610, 6630 são chamadas de bordas de entrada porque elas definem o co- meço das superfícies de formação da zona de entrada 6611, 6631. As bordas de entrada compreendem uma largura de entrada que é a mai- or largura das superfícies de formação de cada concha 6610, 6630. As bordas internas de cada concha 6610, 6630 são chamadas de bordas de saída porque elas definem o final das superfícies de formação da zona de saída 6612, 6632. As bordas de saída compreendem uma lar- gura de saída, também chamada de largura de ponte BW (Figura 60),
que é a seção mais estreita das superfícies de formação de cada con- cha 6610, 6630. Uma zona de transição 6609, 6629 é posicionada in- termediária à zona de entrada e à zona de saída de cada concha. As zonas de transições 6609, 6629 têm uma largura de transição que é menor que a largura de entrada, mas maior que a largura de saída. As zonas de transição 6609, 6629 incluem uma porção de inflexão dos respectivos perfis de profundidade 6622, 6642 e, dessa forma, incluem a porção mais profunda de cada concha 6610, 6630. Em vários casos, as zonas de transição 6609, 6629 compreendem a maior parte do comprimento de cada concha 6610, 6630. Mais especificamente, o comprimento da zona de transição 6609, 6629 pode ser maior que o comprimento combinado da respectiva zona de entrada e zona de saí- da de cada concha 6610, 6630. As zonas de transição 6609, 6629 po- dem se estender ao longo da seção afunilada ou de estreitamento de cada concha 6610, 6630. Por exemplo, cada zona de transição 6609, 6629 pode se estender para dentro a partir da seção mais larga da respectiva concha 6610, 6630 em direção à ponte 6605.
[0219] A Figura 59 é uma vista em seção transversal da concha de formação distal 6630 tomada ao longo da linha 59-59 na Figura 56. Essa vista é tomada próximo ao vale, ou rebaixo, da concha de forma- ção distal 6630. Esse vale, ou rebaixo, é também a transição entre a superfície de formação da zona de entrada 6631 e a superfície de for- mação da zona de saída 6632. Em vários casos, a transição entre as zonas de entrada e de saída não ocorre no vale, ou rebaixo, da con- cha. A Figura 60 ilustra uma vista em seção transversal da concha de formação distal 6630 tomada ao longo da linha 60-60 na Figura 56 que está localizada dentro da superfície de formação da zona de saída 6632 da concha de formação 6630. A Figura 58 é uma vista em seção transversal da concha de formação distal 6630 tomada ao longo da linha 58-58 na Figura 56 que está localizada dentro da superfície de formação da zona de entrada 6632 da concha de formação distal
6630.
[0220] Com referência principalmente às Figuras de 58 a 60, o par de paredes laterais de concha 6633 da concha de formação distal 6630 inclui uma primeira parede lateral 6633a e uma segunda parede lateral 6633b. A primeira e a segunda paredes laterais 6633a, 6633b são paredes laterais opostas que se estendem uma em direção à outra a partir de lados lateralmente opostos da concha de formação distal
6630. A superfície de inflexão, ou superfície de fundo, 6634 da concha de formação distal 6630 é posicionada entre a primeira e a segunda paredes laterais 6633a, 6633b. A superfície de fundo 6634 da concha de formação distal 6630 é uma superfície totalmente curva e não pla- na. Em outras palavras, a superfície de fundo 6634 é desprovida de superfícies planas e horizontais. A superfície de fundo 6634 pode defi- nir um ou mais raios de curvatura. Por exemplo, em várias posições longitudinais ao longo do eixo geométrico 6603 do bolso, a superfície de fundo 6634 define diferentes raios de curvatura. Uma tangente à superfície de fundo 6634 no centro lateral da concha 6630 é paralela à superfície plana 6507 ao longo do comprimento da mesma.
[0221] Em vários casos, a curvatura da superfície de fundo 6634 pode ser dimensionada de modo que a perna de grampo não se des- loque ao longo de uma superfície plana durante o processo de forma- ção de grampos. Em tais casos, a superfície de fundo 6643 pode en- corajar os grampos a se formarem em uma configuração formada mais plana do que os grampos formados ao longo das superfícies de fundo planas, especialmente quando os grampos não estão alinhados com o eixo geométrico 6603 do bolso durante a formação. A curvatura da su- perfície de fundo 6643 pode ser dimensionada de modo que a superfí- cie de fundo 6643 forneça uma pluralidade de superfícies de contato para a perna de grampo. Por exemplo, o raio de curvatura da superfí-
cie de fundo 6634 pode ser menor que o raio de curvatura da perna de grampo.
[0222] As paredes laterais de concha 6613, 6633 são superfícies totalmente curvas e não planas. Em outras palavras, as paredes late- rais de concha 6613, 6633 são desprovidas de superfícies planas e horizontais. Novamente com referência às Figuras de 58 a 60, as pa- redes laterais 6633a, 6633b definem um ou mais raios de curvatura. Por exemplo, em várias posições longitudinais ao longo do eixo geo- métrico de bolso 6603, as paredes laterais 6633a, 6633b definem dife- rentes raios de curvatura. Os contornos totalmente curvos das paredes laterais de concha 6613, 6633 e da superfície de fundo 6634 podem definir as superfícies de contorno curvilíneo das conchas 6610, 6630. As conchas 6613, 6633 podem ser superfícies totalmente curvas e desprovidas de superfícies planas e horizontais.
[0223] As paredes laterais 6633a, 6633b são orientadas em um ângulo de entrada 92 em relação à superfície de contato com o tecido 6507 em várias seções transversais da concha de formação distal
6630. Mais especificamente, uma tangente T para cada parede lateral 6633a, 6633b no perímetro 6620 da concha de formação distal 6630 é orientada no ângulo 82 em relação à superfície de contato com o tecido 6507 nas Figuras de 58 a 60. O ângulo de entrada 82 é constante den- tro da zona de transição de formação de superfície 6629 (Figuras 56 e 57) e ao longo da maior parte do comprimento da concha de formação distal 6630. Em vários casos, o ângulo 82 pode estar na faixa de entre 55 graus e 80 graus, por exemplo. Por exemplo, nas Figuras de 58 a 60, o ângulo 92 é de 80 graus. Em outros casos, o ângulo 82 pode ser menor que 55 graus ou maior que 80 graus. As paredes laterais 6633a, 6633b são paredes laterais não verticais e, dessa forma, o ân- gulo 82 da linha tangente T ao longo do perímetro 6620 pode ser, por exemplo, menor que 90 graus.
[0224] Um ponto de referência na transição entre as paredes late- rais 6633a, 6633b e a superfície de fundo 6634 é indicado para propó- sitos ilustrativos nas Figuras de 58 a 60. Por exemplo, a superfície de contorno curva da concha de formação distal 6630 inclui um ponto de referência A na transição entre a parede lateral 6633a e a superfície de fundo 6634. Em cada posição longitudinal ao longo da concha 6630, a primeira parede lateral 6633a e a segunda parede lateral 6633b definem um raio de curvatura da parede lateral 6643, e a super- fície de fundo 6634 define um raio de curvatura de fundo 6644. O raio de curvatura de fundo 6644 pode ser diferente do raio de curvatura de parede lateral 6643. A transição entre os raios de curvatura no ponto de referência A compreende uma transição não abrupta e suave.
[0225] Uma linha de referência B é também representada nas Fi- guras de 58 a 60 para propósitos ilustrativos. A linha de referência B se estende entre o primeiro ponto de referência A e o perímetro 6620 da A da concha de formação distal 6630. A linha de referência B é ori- entada em um ângulo 83 nas Figuras de 58 a 60. O ângulo 83 é cons- tante dentro da zona de transição de superfície de formação 6629 (Fi- gura 57) e ao longo da maior parte do comprimento da concha de for- mação distal 6630. Em vários casos, o ângulo 83 pode ser menor que o ângulo 82. O ângulo 83 nas Figuras de 58 a 60 é, por exemplo, de aproximadamente 55 graus. Em outros casos, o ângulo 83 pode ser menor que 55 graus ou maior que 80 graus. Embora os ângulos 82 e 83 sejam constantes ao longo do comprimento da concha de formação distal 6630, ou ao menos ao longo de comprimento substancial da concha de formação distal 6630, o raio de curvatura e o comprimento dos arcos que definem as paredes laterais 6633a, 6633b variam con- forme a profundidade e a largura da concha de formação distal 6630 variam ao longo do comprimento da mesma.
[0226] O ângulo 82 em relação a uma superfície de contato com o tecido pode compreender um ângulo relativamente íngreme. Por exemplo, o ângulo 82 pode ser maior que os ângulos 81 e 83. A inclina- ção do ângulo 82 pode encorajar o grampo a se formar ao longo do eixo geométrico de bolso. Um ângulo constante 82 pode encorajar uma perna de grampo desalinhada a se mover do perímetro em direção ao centro lateral ou eixo geométrico 6603 da concha de formação distal
6630. Conforme descrito na presente invenção, a profundidade do bol- so pode variar ao longo do comprimento do mesmo. Entretanto, man- ter um ângulo 82 constante pode encorajar uma perna de grampo de- salinhada a se mover do perímetro em direção ao centro lateral da concha de formação distal 6630 mesmo em regiões mais rasas da concha 6630.
[0227] Disposições de bolso que têm diferentes profundidades de bolsa PB podem ser dimensionadas para ter os mesmos ângulos 82 e
03. Por exemplo, embora a profundidade de concha CD das conchas 6610, 6630 (Figura 57) seja menor que a profundidade de concha CD das conchas 6510, 6530 (Figura 51), os ângulos 62 e 03 podem ser iguais. Em ao menos um caso, o ângulo 82 pode ser de 80 graus e o ângulo 93 pode ser de 55 graus para ambas as disposições de bolso de formação 6500 e 6600. Nos casos em que a superfície de contato de tecido 6507 compreende uma superfície plana, a disposição de formação de bolso 6600 pode ser configurada para formar grampos até uma altura reduzida em comparação com a disposição de forma- ção de bolso 6500. Por exemplo, um grampo formado pela disposição de formação de bolso 6600 pode ser mais curto que um grampo idên- tico formado pela disposição de formação de grampo 6500. Em certos casos, variações na altura formada dos grampos podem ser desejá- veis para controlar a compressão do tecido e/ou o fluxo de fluido entre a bigorna e o cartucho de grampos, por exemplo. Embora as variações da profundidade de concha CD possam ser configuradas para contro-
lar a altura formada dos grampos, manter os ângulos de entrada 82 constantes ao longo do comprimento, ou ao menos uma porção subs- tancial do comprimento, das diferentes conchas pode ser configurada para assegurar que mesmo os grampos formados mais curtos são formados em uma configuração plana mais consistente, o que é dese- jável em certos casos.
[0228] As Figuras 68 e 69 mostram um grampo 6701 formado com a disposição de bolso de formação 6600 (Figuras 55 a 60), em que o grampo 6701 foi alinhado com o eixo geométrico 6603 do bolso da disposição de bolso de formação 6600 durante o processo de forma- ção. A Figura 68 representa uma vista superior do grampo 6701 em uma configuração completamente formada e a Figura 69 representa uma vista lateral do grampo 6701 na configuração completamente formada. O grampo inclui uma base 6702 e pernas de grampo 6703 que se estendem a partir da base 6702. A base 6702 é alinhada com o eixo geométrico 6603 do bolso e as pontas 6704 das pernas de gram- po 6703 atingem a disposição de bolso de formação 6600 ao longo do eixo geométrico 6603 do bolso.
[0229] O grampo 6701 compreende uma linha central CL (Figura 69) que corta a base 6702 e se estende verticalmente entre as pernas de grampo não formadas 6703. Conforme o grampo 6701 é formado na configuração completamente formada, as pontas 6704 das pernas de grampo 6703 são curvadas em direção à linha central CL e em di- reção à base 6702. As pernas de grampo 6703 são formadas de modo que o grampo 6701 defina uma altura H (Figura 69) quando na confi- guração completamente formada. A altura H pode ser menor que a altura do grampo 6701 se o grampo foi formado com a disposição de bolso de formação 6500 (Figuras 48 a 54) porque a profundidade de concha CD das conchas 6610, 6630 (Figura 57) é menor que a pro- fundidade de concha CD das conchas 6510, 6530 (Figura 51).
[0230] Para alcançar a altura mais curta H, uma porção das per- nas de grampo 6703 pode defletir lateralmente em relação à linha cen- tral CL e/ou as pontas 6704 das pernas de grampo 6702 podem se estender até e/ou abaixo da base 6704. Comparativamente, se o grampo 6701 tiver sido formado com a disposição de bolso de forma- ção 6500 que tem a profundidade de concha CD mais profunda, as pernas de grampo 6703 podem não defletir lateralmente em relação à linha central CL e/ou as pontas 6704 das pernas de grampo 6702 po- dem não se sobrepor à base 6704 (consulte, por exemplo, o grampo 13100 (Figura 46)). Com referência à Figura 69, uma porção de cada perna de grampo 6703 cruza a linha central CL e as pontas 6704 das pernas de grampo 6702 se estendem além, ou abaixo, uma superfície de compressão de tecido da base 6702. Além disso, o grampo 6701 compreende um primeiro eixo geométrico de alinhamento de ponta TA1, um segundo eixo geométrico de alinhamento de ponta TA2 e um eixo geométrico de alinhamento de coroa CA. Quando alinhado com o eixo geométrico 6603 do bolso, o grampo 6701 se forma de modo que o primeiro eixo de alinhamento de ponta TAI e o segundo eixo de ali- nhamento de ponta TA2 são lateralmente deslocados e equidistantes (D) do eixo geométrico de alinhamento de coroa CA. A distância D po- de ser aproximadamente igual ao diâmetro do grampo 6701. Como resultado do exposto acima, o grampo 6701 assume uma configuração substancialmente plana; no entanto, as pontas 6704 são ligeiramente sobrepostas e deslocadas da base 6702 para alcançar a altura mais curta H.
[0231] A Figura 60A é uma vista parcial negativa de diversas fatias de um bolso de formação da disposição de bolso de formação 6600. As dimensões das várias fatias são identificadas na mesma. As fatias são de apenas uma única parede lateral do bolso de formação e são tomadas em planos ao longo do bolso de formação, os quais são per-
pendiculares à superfície de contato com o tecido 6507 e ao eixo ge- ométrico de bolso 6603. Cada fatia compreende uma largura "X", uma altura "y", um raio de curvatura superior "ra", e uma raio de curvatura inferior "rb". A largura "x" é definida como o componente x da distância entre o perímetro 6620 do bolso de formação e o raio de curvatura de fundo 6644 do bolso de formação. A largura "y" é definida como o componente y da distância entre o perímetro 6620 do bolso de forma- ção e o raio de curvatura de fundo 6644 do bolso de formação. O raio de curvatura superior "ra" é definido como o raio de curvatura de uma porção superior da parede lateral. O raio de curvatura inferior "rb" é definido como o raio de curvatura de uma porção inferior da parede lateral. Cada dimensão inclui um número que indica a qual fatia a di- mensão corresponde. Por exemplo, a fatia 1 inclui uma largura "xi", uma altura "y,", raio de curvatura superior "ra", e um raio de curvatura inferior "rb,". A Figura 60B é uma tabela 6650 que compreende as di- mensões das fatias de 1 a 12 da Figura 60A, em ao menos uma moda- lidade.
[0232] A Figura 60C é uma vista em seção transversal da disposi- ção de bolso de formação 6600, tomada ao longo do eixo geométrico de bolso 6603. A Figura 60C inclui várias dimensões do bolso de for- mação distal 6630 da disposição de bolso de formação 6600. O com- primento do bolso de formação 6630 é de, por exemplo, 1,90 mm. À profundidade do bolso de formação 6630 é de, por exemplo, 0,30 mm. Em certas instâncias, o bolso de formação distal 6630 compreende três raios de curvatura: um raio de curvatura de entrada que é de 2,90 mm, um primeiro raio de curvatura de saída que é de 0,70 mm, e um segundo raio de curvatura de saída que é de 0,10 mm, por exemplo. À largura da porção de ponte do bolso de formação distal 6630 é defini- da, neste caso, como a distância entre o centro da disposição de bolso de formação 6600 e a borda mais interna do primeiro raio de curvatura de saída (a borda do primeiro raio de curvatura de saída mais próximo do centro da disposição de bolso de formação 6600) que é, por exem- plo, de 0,10 mm. A profundidade da ponte é de 0,05 mm, por exemplo.
[0233] As Figuras de 61 a 67 representam uma disposição de bol- so de formação 6800 que é configurada para deformar um grampo du- rante um procedimento de grampeamento cirúrgico. A disposição de bolso de formação 6800 compreende uma concha, ou bolso, de for- mação proximal 6810 e uma concha, ou bolso, de formação distal 6830 definidos em uma superfície plana, ou de contato com o tecido, 6807 de uma bigorna 6801. A superfície de contato com o tecido 6807 da bigorna 6801 é configurada para comprimir o tecido contra um car- tucho de grampos quando a bigorna 6801 é presa ou fechada em rela- ção ao cartucho de grampos. A disposição de bolso de formação 6800 pode ser similar em muitos aspectos à disposição de bolso de forma- ção 6500. Por exemplo, as paredes laterais das conchas de formação de grampo 6810, 6830 cruzam a superfície plana 6807 em um ângulo constante ao longo do comprimento da mesma. Cada concha 6810, 6830 é definida por uma superfície de contorno conforme descrito adi- cionalmente na presente invenção. As conchas 6810, 6830 são ali- nhadas ao longo de um eixo geométrico de bolso 6803 da disposição de bolso de formação 6800. Um grampo se destina a ser formado ao longo do eixo geométrico de bolso 6803 pela disposição de bolso de formação 6800 quando implantado a partir de um cartucho de gram- pos. Em ao menos um destes casos, uma primeira perna do grampo pode ser formada pela concha de formação proximal 6810 e uma se- gunda perna do grampo pode ser formada pela concha de formação distal 6830. Em tais casos, a primeira perna do grampo é alinhada com uma porção da concha de formação proximal 6810 e a segunda perna do grampo é alinhada com uma porção da concha de formação distal 6830 quando a bigorna 6801 é presa em relação ao cartucho de grampos.
[0234] Com referência às Figuras 62 e 63, a disposição de bolso de formação 6800 compreende adicionalmente uma porção de ponte 6805 definida entre as conchas de formação 6810, 6830. A porção de ponte 6805 é rebaixada em relação à superfície plana 6807 da bigorna 6801; entretanto, a porção de ponte 6805 pode ser nivelada com a su- perfície plana 6807 em outras modalidades. A porção de ponte 6805 compreende uma largura de ponte BW e uma profundidade de ponte BD (Figura 67). A profundidade de ponte BD é a distância que a por- ção de fundo da porção de ponte 6805 é rebaixada em relação à su- perfície plana 6807. A largura de ponte BW é a largura da disposição de bolso 6800 entre as conchas 6810, 6830. Neste exemplo, a largura de ponte BW é a seção mais estreita das superfícies de formação de cada concha 6810, 6830. A disposição de bolso de formação 6800 compreende um centro C (Figuras 61 e 62) definido dentro da porção de ponte 6805. A disposição de bolso de formação 6800 é bilateral- mente simétrica em relação à porção de ponte 6805, bilateralmente simétrica em relação ao eixo geométrico de bolso 6803, e rotacional- mente simétrica em relação ao centro C.
[0235] A disposição de bolso de formação 6800 compreende adi- cionalmente um par de paredes laterais primárias 6808 que se esten- dem a partir da superfície plana 6807 da bigorna 6801 em direção às conchas 6810, 6830 e a porção de ponte 6805. As paredes laterais primárias 6808 são inclinadas em um ângulo 81 (Figura 64) em relação à superfície plana 6807 da bigorna 6801. As conchas 6810, 6830 defi- nem um perímetro 6820 e as bordas internas das paredes laterais pri- márias 6808 se estendem entre a superfície plana 6807 e o perímetro 6820 das conchas 6810, 6830. Com referência principalmente à Figura 62, as bordas internas das paredes laterais primárias 6808 são curvas, ou contornadas, em relação às conchas 6810, 6830. Em certos casos,
a disposição de bolso de formação 6800 pode não incluir as paredes laterais primárias 6808. Em tais casos, as conchas 6810, 6830 podem se estender diretamente para a superfície plana 6807 e o perímetro 6820 das conchas 6810, 6830 pode ser definido na superfície plana
6807.
[0236] Novamente com referência às Figuras 62 e 63, a concha de formação proximal 6810 compreende um par de paredes laterais de concha 6813 e a concha de formação distal 6830 compreende um par de paredes laterais de concha 6833. As paredes laterais de concha 6813, 6833 compreendem perfis curvos ou contornados e são configu- radas para direcionar as pontas de grampo e as pernas dos grampos em direção às superfícies de formação das conchas 6810, 6830, e também para ajudar a controlar o processo de formação dos grampos. As paredes laterais 6813, 6833 se estendem desde as paredes laterais primárias 6808 e a superfície plana 6807 em direção às superfícies de formação de cada concha 6810, 6830. As paredes laterais 6813, 6833 são configuradas para encorajar as pontas de grampo e/ou as pernas dos grampos a se formarem ao longo do eixo geométrico do bolso 6803 à medida que os grampos são formados contra as superfícies de formação dos bolsos 6810, 6830. Coletivamente, as paredes laterais primárias 6808 e as paredes laterais de concha 6813, 6833 cooperam para afunilar as pontas de grampo correspondentes em direção ao centro lateral de cada concha 6810, 6830. Uma superfície de inflexão, ou superfície de fundo, 6814, 6834 se estende ao longo do centro late- ral de cada concha respectiva 6810, 6830 entre as paredes laterais respectivas 6813, 6833.
[0237] Com referência ainda à Figura 62, as superfícies de forma- ção das conchas 6810, 6830 compreendem uma superfície de forma- ção da zona de entrada 6811, 6831, respectivamente, e uma superfí- cie de formação da zona de saída 6812, 6832, respectivamente. As superfícies de formação da zona de entrada 6811, 6831 podem coinci- dir com as porções de canalização menos agressivas das paredes la- terais 6813, 6833. De modo similar, as superfícies de formação da zo- na de saída 6812, 6832 podem coincidir com as porções de canaliza- ção mais agressivas das paredes laterais 6813, 6833.
[0238] Com referência principalmente à Figura 63, as superfícies de formação de cada concha 6810, 6830 são definidas por um perfil ou contorno de profundidade. A concha de formação proximal 6810 inclui o perfil de profundidade 6822, e a concha de formação distal 6830 in- clui o perfil de profundidade 6842. Os perfis de profundidade 6822, 6842 definem a profundidade das conchas 6810, 6830, respectivamen- te, ao longo do comprimento dos mesmos. As conchas 6810, 6830 atingem uma profundidade de concha CD máxima dentro de suas res- pectivas zonas de transição 6809, 6829, as quais são descritas adicio- nalmente abaixo. A profundidade da concha CD dos bolsos 6810, 6830 pode estar, por exemplo, entre 0,4 e 0,6 milímetro. Por exemplo, a profundidade da concha CD pode ser de 0,5 milímetro. Em outros casos, a profundidade de concha CD pode ser menor que 0,4 milíme- tro ou maior que 0,6 milímetro.
[0239] Os perfis de profundidade 6822, 6842 são perfis curvos, que são desprovidos de porções lineares. Além disso, os perfis de pro- fundidade 6822, 6842 podem compreender um ou mais raios de curva- tura. Neste caso, os perfis de profundidade 6822, 6842 incluem mais de um raio de curvatura. Especificamente, o perfil de profundidade 6822 da concha de formação proximal 6810 compreende um raio de curvatura de entrada 6817 que corresponde à superfície de formação da zona de entrada 6811 e um raio de curvatura de saída 6818 que corresponde à superfície de formação da zona de saída 6812. De mo- do similar, o perfil de profundidade 6842 da concha de formação distal 6830 compreende um raio de curvatura de entrada 6837 que corres-
ponde à superfície de formação da zona de entrada 6831 e um raio de curvatura de saída 6838 que corresponde à superfície de formação da zona de saída 6832. Nesse caso, os raios de curvatura de entrada 6817, 6837 são maiores que os raios de curvatura de saída 6818,
6838. Relações específicas entre os raios de curvatura de entrada e de saída e vários recursos de bolso juntamente com algumas vanta- gens e padrões potenciais das relações específicas são adicionalmen- te descritos no Pedido de Patente US nº de série 15/385.914.
[0240] As bordas longitudinais externas de cada concha 6810, 6830 são chamadas de bordas de entrada porque elas definem o co- meço das superfícies de formação da zona de entrada 6811, 6831. As bordas de entrada compreendem uma largura de entrada que é a mai- or largura das superfícies de formação de cada concha 6810, 6830. As bordas internas de cada concha 6810, 6830 são chamadas de bordas de saída porque elas definem o final das superfícies de formação da zona de saída 6812, 6832. As bordas de saída compreendem uma lar- gura de saída, também chamada de largura de ponte BW (Figura 67), que é a seção mais estreita das superfícies de formação de cada con- cha 6810, 6830. Uma zona de transição 6809, 6829 é posicionada en- tre a zona de entrada e a zona de saída de cada concha. As zonas de transições 6809, 6829 têm uma largura de transição que é menor que a largura de entrada, mas maior que a largura de saída. As zonas de transição 6809, 6829 incluem uma porção de inflexão dos respectivos perfis de profundidade 6822, 6842 e, dessa forma, incluem a porção mais profunda de cada concha 6810, 6830. Em vários casos, as zonas de transição 6809, 6829 compreendem a maior parte do comprimento de cada concha 6810, 6830. Mais especificamente, o comprimento da zona de transição 6809, 6829 pode ser maior que o comprimento combinado da respectiva zona de entrada e zona de saída de cada concha 6810, 6830. As zonas de transição 6809, 6829 podem se es-
tender ao longo da seção afunilada ou de estreitamento de cada con- cha 6810, 6830. Por exemplo, cada zona de transição 6809, 6829 po- de se estender para dentro a partir da seção mais larga da respectiva concha 6810, 6830 em direção à ponte 6805.
[0241] A Figura 66 é uma vista em seção transversal da concha de formação distal 6830 tomada ao longo da linha 66-66 na Figura 62. Essa vista é tomada próximo ao vale, ou rebaixo, da concha de forma- ção distal 6830. Esse vale, ou rebaixo, também é a transição entre a superfície de formação da zona de entrada 6831 e a superfície de for- mação da zona de saída 6832. Em vários casos, a transição entre as zonas de entrada e de saída não ocorre no vale, ou rebaixo, da con- cha. A Figura 67 ilustra uma vista em seção transversal da concha de formação distal 6830 tomada ao longo da linha 67-67 na Figura 62 que está localizada dentro da superfície de formação da zona de saída 6832 da concha de formação 6830. A Figura 64 é uma vista em seção transversal da concha de formação distal 6830 tomada ao longo da linha 64-64 na Figura 62, e a Figura 65 é uma vista em seção trans- versal da concha de formação distal 6830 tomada ao longo da linha 65-65 na Figura 62, que estão, ambas, dentro da superfície de forma- ção da zona de entrada 6832 da concha de formação distal 6830.
[0242] Com referência principalmente às Figuras de 64 a 67, o par de paredes laterais de concha 6833 da concha de formação distal 6830 inclui uma primeira parede lateral 6833a e uma segunda parede lateral 6833b. A primeira e a segunda paredes laterais 6833a, 6833b são paredes laterais opostas que se estendem uma em direção à outra a partir de lados lateralmente opostos da concha de formação distal
6830. A superfície de inflexão, ou superfície de fundo, 6834 da concha de formação distal 6830 é posicionada entre a primeira e a segunda paredes laterais 6833a, 6833b. A superfície de fundo 6834 da concha de formação distal 6830 é uma superfície totalmente curva e não pla-
na. Em outras palavras, a superfície de fundo 6834 é desprovida de superfícies planas e horizontais. A superfície de fundo 6834 pode defi- nir um ou mais raios de curvatura. Por exemplo, em várias posições longitudinais ao longo do eixo geométrico 6803 do bolso, a superfície de fundo 6834 define diferentes raios de curvatura. Uma tangente à superfície de fundo 6834 no centro lateral da concha 6830 é paralela à superfície plana 6807 ao longo do comprimento da mesma.
[0243] Em vários casos, a curvatura da superfície de fundo 6834 pode ser dimensionada de modo que a perna de grampo não se des- loque ao longo de uma superfície plana durante o processo de forma- ção de grampos. Em tais casos, a superfície de fundo 6843 pode en- corajar os grampos a se formarem em uma configuração formada mais plana do que os grampos formados com as superfícies de fundo pla- nas, especialmente quando os grampos não estão alinhados com o eixo geométrico 6803 do bolso durante a formação. A curvatura da su- perfície de fundo 6843 pode ser dimensionada de modo que a superfí- cie de fundo 6843 forneça uma pluralidade de superfícies de contato para a perna de grampo. Por exemplo, o raio de curvatura da superfí- cie de fundo 6834 pode ser menor que o raio de curvatura da perna de grampo.
[0244] As paredes laterais de concha 6813, 6833 são superfícies totalmente curvas e não planas. Em outras palavras, as paredes late- rais de concha 6813, 6833 são desprovidas de superfícies planas e horizontais. As paredes laterais 6833a, 6833b definem um ou mais rai- os de curvatura. Por exemplo, em várias posições longitudinais ao lon- go do eixo geométrico 6803 do bolso, as paredes laterais 6833a, 6833b definem diferentes raios de curvatura. Os contornos totalmente curvos das paredes laterais de concha 6813, 6833 e da superfície de fundo 6834 podem definir as superfícies de contorno curvilíneo das conchas 6810, 6830. As conchas 6813, 6833 podem ser superfícies totalmente curvas e desprovidas de superfícies planas e horizontais.
[0245] As paredes laterais 6833a, 6833b são orientadas em um ângulo de entrada 82 em relação à superfície de contato com o tecido 6807 em várias seções transversais da concha de formação distal
6830. Mais especificamente, uma tangente T para cada parede lateral 6833a, 6833b no perímetro 6820 da concha de formação distal 6830 é orientada no ângulo 82 em relação à superfície de contato com o tecido 6807 nas Figuras de 64 a 67. O ângulo de entrada 92 é constante den- tro da zona de transição de formação de superfície 6829 (Figuras 62 e 64) e ao longo da maior parte do comprimento da concha de formação distal 6830. Em vários casos, o ângulo 82 pode estar na faixa de entre 55 graus e 80 graus, por exemplo. Por exemplo, nas Figuras de 64 a 67, o ângulo 82 é de 80 graus. Em outros casos, o ângulo 82 pode ser menor que 55 graus ou maior que 80 graus. As paredes laterais 6833a, 6833b são paredes laterais não verticais e, dessa forma, o ân- gulo 82 da linha tangente T ao longo do perímetro 6820 pode ser me- nor que 90 graus, por exemplo.
[0246] Um ponto de referência na transição entre as paredes late- rais 6833a, 6833b e a superfície de fundo 6834 é indicado para propó- sitos ilustrativos nas Figuras de 64 a 67. Por exemplo, a superfície de contorno curva da concha de formação distal 6830 inclui um ponto de referência A na transição entre a parede lateral 6833a e a superfície de fundo 6834. Em cada posição longitudinal ao longo da concha 6530, a primeira parede lateral 6833a e a segunda parede lateral 6833b definem um raio de curvatura da parede lateral 6843 e a super- fície de fundo 6834 define um raio de curvatura de fundo 6844. O raio de curvatura de fundo 6844 pode ser diferente do raio de curvatura de parede lateral 6843. A transição entre os raios de curvatura no ponto de referência A compreende uma transição não abrupta e suave.
[0247] Uma linha de referência B é também representada nas Fi-
guras de 64 a 67 para propósitos ilustrativos. A linha de referência B se estende entre o primeiro ponto de referência A e o perímetro 6820 da concha de formação distal 6830. A linha de referência B é orientada em um ângulo 83 nas Figuras de 64 a 67. O ângulo 63 se altera ao lon- go do comprimento da concha de formação distal 6830. Em vários ca- sos, o ângulo 83 pode ser menor que o ângulo 82 ao longo do compri- mento da concha de formação distal 6830. O ângulo 83 pode aumentar e então diminuir conforme as paredes laterais 6833a, 6833b se esten- dem para dentro em direção ao centro C. Por exemplo, o ângulo 83 pode aumentar a partir da borda de entrada da concha 6830 em dire- ção à zona de transição 6829, permanecer constante dentro da zona de transição 6829, e diminuir da zona de transição 6829 em direção às bordas de saída da concha 6830. Por exemplo, na modalidade repre- sentada, o ângulo 83 é de 45 graus na Figura 64, o ângulo 93' é de 55 graus na Figura 65, o ângulo 93" é de 70 graus na Figura 66, e o ângu- lo 93" é de 55 graus na Figura. 67. Embora os ângulos 862 e 8; sejam constantes na zona de transição 6829 da concha de formação distal 6830, o raio de curvatura e o comprimento dos arcos que definem as paredes laterais 6833a, 6833b varia conforme a profundidade e a lar- gura da concha de formação distal 6830 varia ao longo do comprimen- to da mesma.
[0248] O ângulo 92 em relação a uma superfície de contato com o tecido pode compreender um ângulo relativamente íngreme. Por exemplo, o ângulo 82 pode ser maior que o ângulo variável 83. A incli- nação do ângulo 82 pode encorajar o grampo a se formar ao longo do eixo geométrico de bolso. Um ângulo constante 82 pode encorajar uma perna de grampo desalinhada a se mover do perímetro em direção ao centro lateral da concha. Em vários casos, o ângulo 82 pode ser cons- tante e íngreme no interior da zona de saída, o que pode melhorar a qualidade de formação dos grampos. Adicional ou alternativamente, o ângulo 82 pode ser constante na zona de transição. Conforme descrito na presente invenção, a profundidade do bolso pode variar ao longo do comprimento do mesmo. Entretanto, manter um ângulo constante 82 pode encorajar uma perna de grampo desalinhada a se mover do perímetro em direção ao centro lateral da concha mesmo em regiões mais rasas da concha. Além disso, a profundidade da concha CD má- xima em certas bigornas pode variar entre os bolsos na bigorna. Por exemplo, profundidades diferentes podem ser usadas para formar grampos em alturas diferentes e/ou para formar grampos acionados por acionadores que têm diferentes alturas, conforme descrito adicio- nalmente na presente invenção. Em tais casos, um ângulo 82 constan- te pode encorajar os grampos formados pelos bolsos mais rasos a se formarem ao longo do eixo geométrico de bolso.
[0249] Em certos casos, uma bigorna para um atuador de extremi- dade cirúrgico pode incluir bolsos de formação de grampos de diferen- tes profundidades. Por exemplo, a profundidade dos bolsos de forma- ção de grampos pode variar entre as fileiras de bolsos de formação e/ou longitudinalmente ao longo do comprimento de uma fileira de bol- sos de formação. Tais diferenças de profundidade podem ser selecio- nadas para acomodar variações no deslocamento dos acionadores de grampos dentro de um cartucho de grampos durante um curso de dis- paro de grampos, variações na distância de sobrecarga dos grampos disparados, e/ou na posição da bigorna em relação ao cartucho de grampos. Adicional ou alternativamente, as diferenças de profundidade entre os bolsos de formação de grampos podem corresponder aos di- ferentes vãos de tecido entre as superfícies de compressão de tecido escalonada sobre a bigorna e/ou um cartucho de grampos. Por exem- plo, para formar grampos formados na mesma altura, quando os grampos são acionados por acionadores tendo diferentes comprimen- tos de elevação, que resultem em diferentes quantidades de sobreaci-
onamento de grampo, uma diferença de profundidade entre os bolsos de formação de grampos pode ser selecionada que corresponda aos diferentes comprimentos de curso e às diferentes quantidades de so- breacionamento de grampo. Em outros casos, bolsos de formação de grampos com diferentes profundidades em uma bigorna podem ser selecionados para formar grampos formados de diferentes alturas, o que pode ser desejável em certos casos, para variar a compressão do tecido grampeado e/ou para acomodar variações na espessura do te- cido.
[0250] A Figura 67A é uma vista parcial negativa de diversas fatias de um bolso de formação da disposição de bolso de formação 6800. As dimensões das várias fatias são identificadas na mesma. As fatias são de apenas uma única parede lateral do bolso de formação e são tomadas em planos ao longo do bolso de formação, os quais são per- pendiculares à superfície de contato com o tecido 6807 e ao eixo ge- ométrico de bolso 6803. Cada fatia compreende uma largura "X", uma altura "y", um raio de curvatura superior "ra", e uma raio de curvatura inferior "rb". A largura "x" é definida como o componente x da distância entre o perímetro 6820 do bolso de formação e o raio de curvatura de fundo 6844 do bolso de formação. A largura "y" é definida como o componente y da distância entre o perímetro 6820 do bolso de forma- ção e o raio de curvatura de fundo 6844 do bolso de formação. O raio de curvatura superior "ra" é definido como o raio de curvatura de uma porção superior da parede lateral. O raio de curvatura inferior "rb" é definido como o raio de curvatura de uma porção inferior da parede lateral. Cada dimensão inclui um número que indica a qual fatia a di- mensão corresponde. Por exemplo, a fatia 1 inclui uma largura "xi", uma altura "y,", raio de curvatura superior "ra", e um raio de curvatura inferior "rb,". A Figura 67B é uma tabela 6850 que compreende as di- mensões das fatias de 1 a 12 da Figura 67A, em ao menos uma moda-
lidade.
[0251] A Figura 67C é uma vista em seção transversal da disposi- ção de bolso de formação 6800, tomada ao longo do eixo geométrico de bolso 6803. A Figura 67C inclui várias dimensões do bolso de for- mação distal 6830 da disposição de bolso de formação 6800. O com- primento do bolso de formação 6830 é de, por exemplo, 1,90 mm. À profundidade do bolso de formação 6830 é de, por exemplo, 0,50 mm. Em certas instâncias, o bolso de formação distal 6830 compreende três raios de curvatura: um raio de curvatura de entrada que é de 1,40 mm, um primeiro raio de curvatura de saída que é de 0,80 mm, e um segundo raio de curvatura de saída que é de 0,10 mm, por exemplo. A largura da porção de ponte do bolso de formação distal 6830 é defini- da, neste caso, como a distância entre o centro da disposição de bolso de formação 6800 e a borda mais interna do primeiro raio de curvatura de saída (a borda do primeiro raio de curvatura de saída mais próximo do centro da disposição de bolso de formação 6800) é de 0,10 mm, por exemplo. A profundidade da ponte é de, por exemplo, 0,15 mm.
[0252] Agora com referência à Figura 70, é mostrado um atuador de extremidade cirúrgico 7000 que compreende uma bigorna 7001 e um cartucho de grampos 7060 que tem uma pluralidade de grampos
7080. O atuador de extremidade 7000 está em uma posição fechada, ou presa. Mais especificamente, a bigorna 7001 pode ser articulada em relação ao cartucho de grampos 7060 para mover o atuador de extremidade 7000 para a posição fechada e prender o tecido entre a bigorna 7001 e o cartucho de grampos 7060. Em outros casos, a bi- gorna 7001 pode ser fixa e o cartucho de grampos 7060 pode girar em relação à bigorna 7001 para mover o atuador de extremidade 7000 para a posição fechada e, em ainda outros casos, tanto a bigorna 7001 quanto o cartucho de grampos 7060 podem ser configurados para gi- rar para mover o atuador de extremidade 7000 em direção à posição fechada.
[0253] Na posição fechada, um vão de tecido TG uniforme é defi- nido entre o cartucho de grampos 7060 e a bigorna 7001. Em outras palavras, o vão de tecido TG é constante lateralmente ao longo do atuador de extremidade 7000. O cartucho de grampos 7060 inclui uma superfície de compressão de tecido plana, ou substancialmente plana, ou plataforma, 7062, e a bigorna 7001 inclui também uma superfície de compressão de tecido plana, ou substancialmente plana 7007. À plataforma 7062 do cartucho de grampos 7060 e a superfície de com- pressão de tecido 7007 da bigorna 7001 não incluem uma superfície escalonada tendo etapas longitudinais entre as porções longitudinais adjacentes. Em outros casos, conforme descrito aqui, a plataforma de um cartucho de grampos e/ou a superfície de compressão de tecido de uma bigorna pode incluir um perfil escalonado.
[0254] O cartucho de grampos 7060 inclui um corpo de cartucho de grampos 7064 que tem uma fenda longitudinal 7065 e uma plurali- dade de cavidades de grampo 7066 definidas no mesmo. A fenda 7065 se estende ao longo de um eixo geométrico longitudinal central do cartucho de grampos 7060. Cada cavidade de grampos 7066 com- preende uma abertura na plataforma 7062. As cavidades de grampo 7066 são dispostas em uma pluralidade de fileiras que se estendem longitudinalmente 7068 incluindo uma primeira fileira, ou fileira externa, 7068a, uma segunda fileira, ou fileira intermediária, 7068b, e uma ter- ceira fileira, ou fileira interna, 7068c em cada lado da fenda 7065. Em outros casos, o cartucho de grampos 7060 pode ter menos ou mais de seis fileiras de cavidades de grampo 7066. Por exemplo, um cartucho de grampos pode ter duas fileiras de cavidade de grampo em cada la- do da fenda longitudinal 7065.
[0255] Um grampo 7080 é armazenado de modo removível em cada cavidade de grampos 7066, e cada grampo 7080 é suportada por um acionador de grampo 7070. Em vários casos, um acionador de grampos 7070 pode sustentar e disparar mais de um grampo 7080. Por exemplo, um acionador pode ser configurado para simultaneamen- te disparar grampos de fileiras adjacentes de cavidades de grampo em um cartucho de grampos. A plataforma 7062 inclui extensores de cavi- dade 7061 que se projetam a partir da plataforma 7062 em direção à superfície de compressão de tecido 7007 da bigorna 7001. Os exten- sores de cavidade 7061 são posicionados ao redor de pelo menos uma porção das cavidades de grampo 7066 e 7080 podem guiar os grampos acima da plataforma 7062. Os extensores de cavidades 7061 podem também ser configurados para engatar ou prender o tecido e/ou sustentar os grampos 7080 e/ou os acionadores 7070 durante o disparo. Em outros casos, a plataforma 7062 pode ser desprovida de extensores de cavidade e pode compreender uma superfície de conta- to com o tecido lisa, por exemplo.
[0256] Os grampos 7080 na Figura 70 são mostrados em uma configuração formada em que os grampos 7080 disparados das cavi- dades 7066 através das fileiras 7068a, 7068b, 7068c em ambos os lados da fenda 7065 foram formados com a mesma altura H. A forma- ção de grampos com uma altura uniforme pode firmemente apertar o tecido e reduzir o sangramento do mesmo.
[0257] Os acionadores 7070 são posicionados de modo móvel nas cavidades 7066. Durante um curso de disparo, um membro de disparo é configurado para levantar os acionadores 7070 em direção à bigorna 7001, o que aciona os grampos 7080 suportados nos acionadores 7070 a formar o engate com a bigorna 7001. Cada grampo 7080 é aci- onado para formar o contato com uma disposição de bolso de forma- ção de grampos 7002, 7004 definida na superfície plana 7007 da bi- gorna 7001. As disposições de bolso de formação de grampos 7002, 7004 são dispostas em uma pluralidade de fileiras que se estendem longitudinalmente 7003 incluindo uma primeira fileira, ou fileira externa, 7003a, uma segunda fileira, ou fileira intermediária, 7003b, e uma ter- ceira fileira, ou fileira interna, 7003c em ambos os lados laterais da bi- gorna 7001. Cada fileira de cavidades de grampo 7066 é alinhada com uma fileira 7003 de disposições de bolso de formação de grampos 7002, 7004. Conforme descrito em relação a várias disposições de bolso de formação de grampos reveladas na presente invenção, as disposições de bolso de formação de grampos 7002, 7004 podem, ca- da uma, incluir um par de bolsos, ou conchas, de formação, por exem- plo, uma concha proximal e uma concha distal, e cada concha pode ser posicionada para receber uma perna de grampo quando o grampo 7080 é acionado para formar o contato com a bigorna 7001.
[0258] A bigorna 7001 inclui duas diferentes disposições de bolso de formação de grampos. Mais especificamente, a bigorna 7001 inclui uma primeira disposição de bolso de formação de grampo 7002 que compreende uma primeira geometria e uma segunda disposição de bolso de formação de grampo 7004 que compreende uma segunda geometria disposição. As primeiras disposições de bolso de formação de grampos 7002 são alinhadas com a fileira mais externa 7068a das cavidades de grampo 7066 em ambos os lados da fenda 7065, e as segundas disposições de bolso de formação de grampos 7004 são ali- nhadas com as fileiras 7068b, 7068c das cavidades de grampo 7066 em ambos os lados da fenda 7065. As conchas da primeira disposição de bolso de formação de grampo 7002 definem uma profundidade de concha CD em relação à superfície plana de bigorna 7007 e as con- chas da segunda disposição de bolso de formação de grampo 7004 definem uma profundidade de concha CD>? em relação à superfície plana de bigorna 7007. A profundidade da concha CD; das disposi- ções de bolso de formação de grampos 7002 é maior que a profundi- dade da concha CD» das disposições de bolso de formação de gram-
pos 7004. Como resultado, os bolsos de formação de grampos mais profundos da primeira disposição 7002 são posicionadas lateralmente distantes dos bolsos de formação de grampos mais rasos da segunda disposição 7004, embora qualquer disposição adequada possa ser usada.
[0259] Em vários casos, as primeiras disposições de bolso de for- mação de grampo 7002 podem ser iguais ou similares à disposição de bolso de formação de grampo 6800 (Figuras 61 a 67) e as segundas disposições de bolso de formação de grampos 7004 podem ser iguais ou similares à disposição de bolso de formação de grampo 6600 (Figu- ras 55 a 61). Embora a profundidade das conchas seja diferente entre a primeira disposição de bolso de formação 7002 e a segunda disposi- ção de bolso de formação 7004, as paredes laterais das conchas po- dem cruzar a superfície plana 7007 no mesmo ângulo, isto é, uma tan- gente às paredes laterais pode ser mantida em um ângulo de entrada constante, ao longo do comprimento das conchas em cada disposição 7002, 7004 ou ao menos ao longo da maior parte do comprimento das conchas em cada disposição 7002, 7004. Conforme descrito na pre- sente invenção, uma parede lateral íngreme de ângulo constante é configurada para facilitar a formação plana dos grampos 7080, incluin- do grampos que estão fora de alinhamento com o eixo central da dis- posição 7002, 7004.
[0260] Na posição disparada mostrada na Figura 70, os grampos 7080 foram sobreacionados em relação ao corpo de cartucho de grampos 7064. Mais especificamente, a superfície de suporte de grampo de cada acionador 7070 foi acionada além do corpo de cartu- cho de grampos 7064 de modo que os grampos 7080 sejam comple- tamente removidos do corpo de cartucho 7064 durante o disparo. Quando acionada em excesso, a subsestrutura, ou superfície mais baixa, de cada grampo 7080 é posicionada acima da plataforma 7062 e/ou acima dos extensores de cavidade 7061 que se projetam a partir da plataforma 7062. O recurso de sobrecarga dos acionadores 7070 pode ser configurado para ejetar completamente os grampos dispara- dos 7080 do cartucho de grampos 7060 e para facilitar a liberação do tecido grampeado do atuador de extremidade 7000, por exemplo. Dito de outra forma, o recurso de sobrecarga dos acionadores 7070 pode empurrar o tecido para longe da plataforma 7067.
[0261] Em vários casos, diferentes grampos podem ser sobreacio- nados por diferentes quantidades. Por exemplo, os grampos 7080 dis- parados das fileiras externas de cavidades de grampo 7066 são so- breacionados em uma primeira distância D; em relação à superfície de plataforma 7062 e os grampos 7080 disparados das fileiras intermediá- rias e internas 7068b, 7068c das cavidades de grampos 7066 são so- breacionados em uma segunda distância D7 em relação à plataforma superfície 7062. As distâncias D: e D2 na Figura 70 são as distâncias entre a subsestrutura dos grampos 7080 e a superfície de plataforma plana 7062. Em outros casos, a distância de sobrecarga pode ser me- dida entre as superfícies de suporte das subsestruturas de grampo e a superfície mais superior dos extensores de cavidade adjacentes 7061.
[0262] Para se obter as diferentes distâncias de sobrecarga D: e D2 na Figura 70, o comprimento de curso dos acionadores 7070 pode ser diferente. Por exemplo, o membro de disparo pode ser configurado para levantar os acionadores 7070 que suportam os grampos 7080 nas fileiras externas 7068a em uma primeira distância e os acionado- res 7070 que suportam os grampos 7080 nas fileiras internas 7068b, 7068c em uma segunda distância. Em certos casos, a geometria do deslizador pode ser selecionada para controlar a comprimentos de curso diferentes dos acionadores 7070. Adicional ou alternativamente, a geometria dos acionadores 7070, como a altura do acionador, por exemplo, pode ser selecionada para controlar as diferentes distâncias de sobrecarga.
[0263] Para cada grampo formado 7080 na Figura 70, a soma do vão de tecido e da profundidade da concha é igual à soma da distância de sobrecarga e da altura de grampo. Por exemplo: TG+CD, =D, +H;, e TG +CD; =D, +H.
[0264] Dito de outra forma, para cada grampo formado, a altura H do grampo é igual ao vão de tecido TG mais a profundidade de concha CD menos a distância D de sobrecarga.
H= TG+CD,-D; e H=TG+CD,—D,.
[0265] Nos casos em que a altura H do grampo e do vão de tecido TG são lateralmente constantes ao longo do atuador de extremidade 7000, como representado na Figura 70, as diferentes profundidades de concha correspondem a diferentes distâncias de sobrecarga. Por exemplo, para assegurar que a bigorna 7001 é compatível com o car- tucho de grampos 7060, as disposições de bolso de formação de grampos 7002, 7004 e as profundidades de concha CD'1, CD> das mesmas podem ser selecionadas para acomodar as diferentes distân- cias D1, D2 de sobrecarga. Por exemplo, a diferença entre a profundi- dade de concha CD, e a profundidade de concha CD> pode ser confi- gurada para acomodar a diferença nas distâncias D; e D2> de sobre- carga: CD, — CD, = D, — D;.
[0266] Mais especificamente, se a diferença entre as distâncias D'1 e D> de sobrecarga for de 0,38 milímetro, por exemplo, a diferença en-
tre as profundidades de concha CD: e CD>2 pode também ser de 0,38 milímetro. Em certos casos, a diferença entre as distâncias de sobre- carga e as profundidas de concha podem ser de entre 0,2 milímetro e 1 milímetro, por exemplo. A diferença correspondente entre as distân- cias D: e D7 de sobrecarga e as profundidades de concha CD e CD; é configurada para formar os grampos 7080 formados na mesma altura H lateralmente ao longo do atuador de extremidade 7000. Independen- temente da profundidade da concha, as paredes laterais das conchas podem ser projetadas para cruzar a superfície de compressão de teci- do 7007 da bigorna 7001 em um ângulo constante para encorajar a formação plana dos grampos 7080, incluindo os grampos desalinha- dos, conforme adicionalmente descrito na presente invenção.
[0267] Em certos casos, os instrumentos cirúrgicos e/ou subcon- juntos dos mesmos podem ser modulares. Diferentes tipos de cartu- chos de grampos podem ser compatíveis com mais de uma bigorna e/ou diferentes tipos de bigornas podem ser compatíveis com mais de um cartucho de grampos. Por exemplo, o cartucho de grampos 7060, que é compatível com a bigorna 7001, tendo uma superfície de com- pressão de tecido 7007 plana (consulte, por exemplo, a Figura 70) po- de também ser compatível com uma bigorna escalonada. Um atuador de extremidade que inclui o cartucho de grampos 7060 e uma bigorna escalonada compatível pode definir um vão de tecido TG lateralmente variável; entretanto, tal atuador de extremidade ainda pode ser confi- gurado para formar grampos em uma altura formada constante. Em tais casos, as diferentes distâncias D; e D2 de sobrecarga podem cor- responder a diferentes alturas de uma superfície de compressão de tecido escalonada da bigorna.
[0268] Agora com referência à Figura 71, um atuador de extremi- dade 7100 é mostrado com o cartucho de grampos 7060 e uma bigor- na 7101. O atuador de extremidade 7100 está em uma posição fecha-
da ou presa. Em uso, a bigorna 7101 pode ser articulada em relação ao cartucho de grampos 7060 para mover o atuador de extremidade 7100 para a posição fechada e prender o tecido entre a bigorna 7101 e o cartucho de grampos 7060. Em outros casos, a bigorna 7101 pode ser fixa e o cartucho de grampos 7060 pode girar em relação à bigorna 7101 para mover o atuador de extremidade 7100 para a posição fe- chada e, em ainda outros casos, tanto a bigorna 7101 quanto o cartu- cho de grampos 7060 podem ser configurados para girar o atuador de extremidade 7100 em direção à posição fechada.
[0269] A bigorna 7101 inclui uma superfície de compressão de te- cido escalonada 7107 que tem etapas longitudinais entre as porções longitudinais adjacentes. Mais especificamente, a bigorna 7101 inclui uma pluralidade de porções longitudinais 7110 incluindo uma primeira porção, ou porção externa, 7110a e uma segunda porção, ou porção interna, 7110b em cada lado lateral da bigorna 7101. A etapa 7112 é posicionada entre a porção externa 7100a e a porção interna 7100b. A etapa 7112 se estende em paralelo às fileiras das disposições de bol- so de formação de grampos 7102 definidas na superfície 7107 e se estende ao longo de um eixo geométrico posicionado entre as fileiras adjacentes das disposições de bolso de formação de grampos 7102.
[0270] A etapa 7112 compreende uma altura Hetapa, que corres- ponde à diferença de altura entre a primeira porção longitudinal 7110a e a segunda porção longitudinal 7110b da superfície de compressão de tecido 7107. Uma vez que o cartucho de grampos 7060 inclui uma plataforma não escalonada 7062, a altura Hetapa corresponde à varia- ção no vão de tecido entre o cartucho de grampos 7060 e a bigorna 7101 quando o atuador de extremidade 7100 está na posição fechada. Um primeiro vão de tecido TG, é definido entre a primeira porção 7110a e o cartucho de grampos 7060 e um segundo vão de tecido TG, é definido entre a segunda porção 7110b e o cartucho de grampos
7060. O vão de tecido TG, é maior que o vão de tecido TG 2. Pode ser desejável fornecer maior compressão de tecido adjacente à fenda 7065 e/ou ao longo da porção interna 7110b da bigorna 7101 do que ao longo dos lados laterais do atuador de extremidade 7100. Em ou- tros casos, a bigorna 7101 pode incluir porções longitudinais adicionais tendo etapas entre as mesmas e, em tais casos, pode definir diferen- tes vãos de tecidos, adicionais, quando o atuador de extremidade 7100 está na posição fechada.
[0271] Os grampos 7080 na Figura 71 são representados na con- figuração formada em que os grampos 7080, disparados a partir das fileiras 7068a, 7068b, 7068c das cavidades de grampo 7066 em am- bos os lados da fenda 7065, foram formados com a mesma altura H. Durante um curso de disparo de grampos, um membro de disparo é configurado para levantar os acionadores 7070 em direção à bigorna 7101, o que aciona os grampos 7080 apoiados nos acionadores 7070 para formar o engate com a bigorna 7101. Mais especificamente, cada grampo 7080 é acionado para formar o contato com uma das disposi- ções de bolso de formação de grampos 7102 definidas na superfície de compressão de tecido 7107 da bigorna 7101. As disposições de bolso de formação de grampos 7102 são dispostas em uma pluralida- de de fileiras que se estendem longitudinalmente 7103 incluindo uma primeira fileira, ou fileira externa, 7103a, uma segunda fileira, ou fileira intermediária, 7103b, e uma terceira fileira, ou fileira interna, 7103c em ambos os lados da bigorna 7101. A primeira porção longitudinal 7110a inclui a primeira fileira 7103a, e a segunda porção longitudinal 7110b inclui a segunda e a terceira fileiras 7103b, 7103c. Cada fileira 7068 de cavidades de grampo 7066 é alinhada com uma fileira 7103 das dispo- sições de bolso de formação de grampos 7102. Conforme descrito com relação a várias disposições de bolso de formação de grampos reveladas na presente invenção, cada disposição de bolso de forma-
ção de grampo 7102 inclui um par de bolsos, ou conchas, de forma- ção, por exemplo, uma concha proximal uma concha distal, e cada concha é posicionada para receber uma perna de grampo quando o grampo 7080 é acionado para formar o contato com a bigorna 7101.
[0272] As disposições de bolso de formação de grampos 7102 de- finem uma profundidade de concha em relação à superfície de com- pressão de tecido 7107. Em vários casos, as disposições de bolso de formação de grampos 7102 são iguais ou similares às disposições de bolso de formação de grampos 6600 (Figuras 55 a 60). Em tais casos, as paredes laterais das conchas podem cruzar a superfície de com- pressão de tecido 7107 em um ângulo constante, isto é, uma tangente às paredes laterais pode ser mantida em um ângulo de entrada cons- tante, ao longo do comprimento das conchas ou ao menos ao longo da maior parte do comprimento das conchas. Uma parede lateral íngreme de ângulo constante ao longo do comprimento das conchas é configu- rada para facilitar a formação plana dos grampos 7080, incluindo os grampos que estão fora de alinhamento com o eixo central da disposi- ção de formação de grampo 7102.
[0273] Para cada grampo formado 7080 na Figura 71, a soma do vão de tecido e da profundidade da concha é igual à soma da distância de sobrecarga e da altura de grampo. Por exemplo: TG, +CD=D,+H;, e TG, +CD =D, +H.
[0274] Dito de outra forma, para cada grampo formado, a altura H do grampo é igual ao vão de tecido TG mais a profundidade de concha CD menos a distância D de sobrecarga.
H=TG, +CD-D; e
H = TG, +CD—D,.
[0275] Nos casos em que a altura H do grampo e a profundidade da concha CD são lateralmente constantes através do atuador de ex- tremidade 7100, como o representado na Figura 71, a altura da super- fície de compressão de tecido 7107 podem variar, isto é, pode definir um perfil escalonado, o qual corresponde a diferentes distâncias de sobrecarga. Por exemplo, a diferença entre o vão de tecido TG; e o vão de tecido TG2 pode ser configurada para acomodar a diferença nas distâncias D, e D2 de sobrecarga: TG, — TG, = D, — Dz.
[0276] Em outras palavras, a altura Hetapa da etapa 7112 entre as porções longitudinais 7110a, 7110b pode ser igual à diferença nas dis- tâncias D, e D2? de sobrecarga: Hstapa =D, —D,.
[0277] Por exemplo, se a diferença entre as distâncias D, e D2 de sobrecarga for de 0,38 milímetros, a altura Hetapa da etapa 7112 pode também ser de 0,38 milímetros, por exemplo. Em certos casos, a dife- rença entre as distâncias de sobrecarga e o vão de tecido pode ser de entre 0,2 milímetros e 1 milímetro. A diferença correspondente entre as distâncias D: e D2 de sobrecarga e a altura das porções longitudi- nais 7110a, 7110b pode ser configurada para formar os grampos 7080 formados na mesma altura H lateralmente ao longo do atuador de ex- tremidade 7100.
[0278] Acima de certos limites de cargas, a bigorna 7101 pode ser propensa à flexão ao longo do degrau 7112, de modo que o vão de tecido ao longo dos lados laterais da bigorna 7101 é maior que o vão de tecido TG, representado na Figura 71. Como resultado, a bigorna 7001 (Figura 70) pode ser mais rígida que a bigorna 7101 porque a bigorna 7001 compreende uma superfície de compressão de tecido plana, ou não escalonada 7007. A bigorna 7001 pode ser mais rígida e, dessa forma, menos propensa à flexão e/ou deflexão quando sub- metida a altas cargas de compressão durante o aperto e/ou disparo.
[0279] Em vários casos, pode ser desejável utilizar uma bigorna que tem uma superfície de compressão de tecido plana, ou não esca- lonada, como a bigorna 7001, para minimizar a deflexão da bigorna ao longo dos lados laterais da mesma. Em certas instâncias, um vão de tecido variável pode também ser desejável para controlar o fluxo de tecido e/ou a quantidade de tecido comprimido e finalmente capturado pelo atuador de extremidade. Por exemplo, um vão de tecido menor externo e um vão de tecido maior interno podem permitir que o atuador de extremidade capture uma quantidade maior de tecido adjacente à linha de corte, o que pode melhorar a hemostase. O vão de tecido me- nor externo pode otimizar o controle sobre o fluxo de tecido e assegu- rar que os lados laterais do atuador de extremidade prendam e enga- tem eficazmente o tecido alvo. Além disso, o vão de tecido maior inter- no pode permitir que o atuador de extremidade capture uma peça de tecido maior, por exemplo, mais espessa.
[0280] Um atuador de extremidade com vão de tecido variável exemplificador 7200 é mostrado na Figura 72. O atuador de extremi- dade 7200 inclui a bigorna 7001 que tem uma superfície de compres- são de tecido plana, ou não escalonada 7007 (consulte também a Fi- gura 70) e um cartucho de grampos 7260 que tem uma plataforma es- calonada 7262. Embora o vão de tecido varie lateralmente através do atuador de extremidade 7200, o atuador de extremidade 7200 pode ser configurado para formar grampos 7280 até uma altura formada constante. Por exemplo, diferentes distâncias de sobrecarga de gram- po podem corresponder aos diferentes vãos de tecido e/ou às diferen- tes disposições de formação de grampos tendo diferentes profundida- des de concha, conforme descrito adicionalmente na presente inven-
ção.
[0281] Com referência ainda à Figura 72, o atuador de extremida- de 7200 está em uma posição fechada ou apertada. Em uso, a bigorna 7001 pode ser articulada em relação ao cartucho de grampos 7260 para mover o atuador de extremidade 7200 para a posição fechada e prender o tecido entre a bigorna 7001 e o cartucho de grampos 7260. Em outros casos, a bigorna 7001 pode ser fixa e o cartucho de gram- pos 7260 pode girar em relação à bigorna 7001 para mover o atuador de extremidade 7200 para a posição fechada e, em ainda outros ca- sos, tanto a bigorna 7001 quanto o cartucho de grampos 7260 podem ser configurados para girar, movendo o atuador de extremidade 7200 em direção à posição fechada.
[0282] O cartucho de grampos 7260 inclui um corpo de cartucho de grampos 7264 que tem uma fenda longitudinal 7265 e uma plurali- dade de cavidades de grampo 7266 definidas no mesmo. Os grampos 7280 são posicionados de modo removível nas cavidades de grampo
7266. A fenda 7265 pode se estender ao longo de um eixo geométrico longitudinal central do cartucho de grampos 7260. Cada cavidade de grampos 7266 compreende uma abertura na plataforma 7262. As ca- vidades de grampo 7266 são dispostas em uma pluralidade de fileiras que se estendem longitudinalmente 7268 incluindo uma primeira fileira, ou fileira externa, 7268a, uma segunda fileira, ou fileira intermediária, 7268b, e uma terceira fileira, ou fileira interna, 7268c em cada lado da fenda 7265. Em outros casos, o cartucho de grampos 7260 pode ter menos ou mais de seis fileiras de cavidades de grampo 7266. Por exemplo, um cartucho de grampos pode ter duas fileiras de cavidade de grampo em cada lado de uma fenda longitudinal.
[0283] Cada grampo interno 7280 é suportado em um acionador de grampos 7270. Em vários casos, um acionador de grampos 7270 pode suportar e disparar mais de um grampo 7280. Por exemplo, um acionador pode ser configurado para disparar grampos a partir de filei- ras adjacentes de cavidades de grampo em um cartucho de grampos. A plataforma 7262 inclui extensores de cavidade 7261 que se projetam a partir da plataforma 7262 em direção à superfície de compressão de tecido 7007 da bigorna 7001. Os extensores de cavidade 7261 são posicionados ao redor de pelo menos uma porção das cavidades de grampo 7266 e podem guiar os grampos conforme eles são ejetados das cavidades de grampo 7266. Os extensores de cavidades 7261 po- dem também ser configurados para engatar ou prender o tecido e/ou sustentar os grampos 7280 e/ou os acionadores 7270 durante o dispa- ro, por exemplo. Em outros casos, a plataforma 7262 pode ser despro- vida de extensores de cavidade e pode compreender uma superfície de contato com o tecido lisa, por exemplo.
[0284] Os grampos 7280 na Figura 72 são mostrados em uma configuração formada em que os grampos 7280 disparados das cavi- dades 7266 através das fileiras 7268a, 7268b, 7268c em ambos os lados da fenda 7265 foram formados com a mesma altura H. Em cer- tos casos, pode ser vantajoso formar grampos ao longo de múltiplas fileiras para prender firmemente o tecido e reduzir o sangramento do mesmo.
[0285] Os acionadores 7270 são posicionados de modo móvel nas cavidades 7266. Durante um curso de disparo, um membro de disparo é configurado para levantar os acionadores 7270 em direção à bigorna 7001, o que aciona os grampos 7280 suportados nos acionadores 7070 a formar o engate com a bigorna 7001. Cada grampo 7280 é aci- onado para formar o contato com uma disposição de bolso de forma- ção de grampo 7002, 7004. Cada fileira 7268 de cavidades de grampo 7266 é alinhada com uma fileira 7003 de disposições de bolso de for- mação de grampos 7002, 7004. As primeiras disposições de bolso de formação de grampos 7002 são alinhadas com a fileira mais externa
7268a de cavidades de grampo 7266 em cada lado da fenda 7265, e as segundas disposições de bolso de formação de grampos 7004 são alinhados com as fileiras mais internas 7268b, 7268c de cavidades de grampo 7266 em cada lado da fenda 7265.
[0286] O cartucho de grampos 7260 inclui uma plataforma escalo- nada 7262 que tem etapas longitudinais entre porções longitudinais adjacentes. Mais especificamente, o cartucho de grampos 7260 inclui uma pluralidade de porções longitudinais 7263 incluindo uma primeira porção, ou porção externa, 7263a e uma segunda porção, ou porção interna, 7263b em cada lado de uma fenda 7260. A etapa 7267 é posi- cionada entre a porção externa 7263a e a porção interna 7263b. A etapa 7267 se estende paralelamente às fileiras 7268 de cavidades de grampo 7266 definidas na plataforma 7262 e se estende ao longo de um eixo geométrico posicionado entre as fileiras adjacentes 7268 das cavidades de grampo 7266.
[0287] A etapa 7267 compreende uma altura Hetapa, QUe COrres- ponde à diferença de altura entre a primeira porção longitudinal 7263a e a segunda porção longitudinal 7263b da plataforma 7262. Além dis- so, uma vez que a bigorna 7001 inclui uma superfície de compressão de tecido não escalonada 7007, a altura Hetapa corresponde à variação no vão de tecido entre o cartucho de grampos 7260 e a bigorna 7001 quando o atuador de extremidade 7200 está na posição fechada. Um primeiro vão de tecido TG é definido entre a primeira porção 7263a e a bigorna 7001 e um segundo vão de tecido TG, é definido entre a se- gunda porção 7263b e a bigorna 7001. O vão de tecido TG> é maior que o vão de tecido TG. Em certas instâncias, é desejável fornecer uma compressão maior do tecido adjacente aos lados laterais do atu- ador de extremidade 7200 do que ao longo da porção interna central do atuador de extremidade 7200, conforme descrito adicionalmente na presente invenção. Em outros casos, o cartucho de grampos 7260 po-
de incluir porções longitudinais adicionais tendo etapas entre as mes- mas e, em tais casos, pode definir diferentes vãos de tecidos, adicio- nais, quando o atuador de extremidade 7200 está na posição fechada.
[0288] Nas posições disparadas mostradas na Figura 72, os grampos 7280 foram sobreacionados em relação ao corpo de cartucho de grampos 7264. Mais especificamente, a superfície de suporte de grampo de cada acionador 7270 foi acionada além do corpo de cartu- cho de grampos 7264 de modo que os grampos 7280 sejam comple- tamente removidos do corpo de cartucho 7264 durante o disparo. À subsestrutura, ou superfície mais inferior, de cada grampo 7280 é po- sicionada acima da plataforma 7262. As subsestruturas de certos grampos 7280 são também posicionadas acima dos extensores de ca- vidade 7261 que se projetam a partir da plataforma 7262 e as subses- truturas de outros grampos 7280 são posicionadas abaixo e/ou nivela- da com os extensores de cavidade 7261. O recurso de sobrecarga dos acionadores 7270 pode ser configurado para desconectar completa- mente os grampos disparados 7280 do cartucho de grampos 7260 e para facilitar a liberação do tecido grampeado do atuador de extremi- dade 7200.
[0289] Em vários casos, diferentes grampos podem ser sobreacio- nados por diferentes quantidades. Por exemplo, os grampos 7280 dis- parados a partir das fileiras externas 7268a das cavidades de grampos 7266 são sobreacionados em uma primeira distância D1, os grampos 7280 disparados das fileiras intermediárias 7268b das cavidades de grampo 7266 são sobreacionados em uma segunda distância D2 em relação ao corpo de cartucho 7264, e os grampos 7280 disparados das fileiras internas 7268c das cavidades de grampo 7266 são sobrea- cionados em uma terceira distância D3 em relação ao corpo de cartu- cho 7264. As distâncias D1, D2 e D3 na Figura 72 são as distâncias en- tre a subsestrutura dos grampos 7280 e a porção adjacente da super-
fície de plataforma 7262.
[0290] Para se obter as diferentes distâncias D1, D2 e D3 de sobre- carga na Figura 72, o comprimento de curso dos acionadores 7270 pode ser diferente. Por exemplo, o membro de disparo pode ser confi- gurado para levantar os acionadores 7270 que suportam os grampos 7280 nas fileiras externas 7268a em uma primeira distância, para le- vantar os acionadores 7070 que suportam os grampos 7280 na fileira intermediária 7268b em uma segunda distância, e para levar os acio- nadores 7270 que suportam os grampos 7280 nas fileiras internas 7268c em uma terceira distância. Em certos casos, a geometria do membro de disparo pode ser selecionada para controlar os diferentes comprimentos de curso dos acionadores 7270. Adicional ou alternati- vamente, a geometria dos acionadores 7270, como a altura do aciona- dor, por exemplo, pode ser selecionada para controlar as diferentes distâncias de sobrecarga. As diferentes distâncias de sobrecarga D:, D2 e D3 na Figura 72 podem também ser controladas por diferentes alturas da plataforma escalonada 7262.
[0291] Conforme descrito na presente invenção com respeito ao atuador de extremidade 7000 (Figura 70), quando o vão de tecido é constante entre as fileiras de grampos, diferentes profundidades de concha podem ser configuradas para acomodar variações na distância de sobrecarga, de modo que os grampos sejam formados com mesma altura formada. Por exemplo, novamente com referência à Figura 72, o vão de tecido TG, é constante entre a primeira e a segunda fileiras 6268a, 6268b de cavidades de grampo 6266 e, em tais casos, as dife- rentes profundidades de concha CD; e CD> são configurados para acomodar as variações nas distâncias de sobrecarga D; e D2. Além disso, conforme descrito com relação ao atuador de extremidade 7100 (Figura 71), quando o vão de tecido varia entre as fileiras de grampos, o diferencial de vão de tecido pode corresponder a variações na dis-
tância de sobrecarga, de modo que os grampos sejam formados na mesma altura formada. Por exemplo, novamente com referência à Fi- gura 72, a altura Hstapa da etapa 7267 corresponde à diferença entre as distâncias de sobrecarga D>2 e Dz.
[0292] Em vários casos, o cartucho de grampos 7260 pode tam- bém ser compatível com uma bigorna que tem uma superfície de com- pressão de tecido escalonada, como a bigorna 7101 (Figura 71). Em tais casos, as diferentes distâncias D1, D2, e D3 de sobrecarga podem corresponder a diferentes vãos de tecido entre a superfície de com- pressão de tecido escalonada 7107 da bigorna e a plataforma escalo- nada 7262 do cartucho de grampos. Um atuador de extremidade 7300 que inclui o cartucho de grampos 7260 e a bigorna 7101 é mostrado na Figura 73. Conforme adicionalmente descrito na presente invenção, o atuador de extremidade 7300 é configurado para formar grampos em uma altura formada constante ao longo de múltiplas fileiras.
[0293] Devido às duas superfícies escalonadas 7107 e 7262 na Figura 73, o atuador de extremidade 7300 define uma pluralidade de vãos de tecido entre a bigorna 7101 e o cartucho de grampos 7260. Um primeiro vão de tecido TG, é definido entre a primeira porção 7263a da plataforma 7262 e a primeira porção 7110a da superfície de compressão de tecido 7107, um segundo vão de tecido TG, é definido entre a primeira porção 7263a da plataforma 7262 e a segunda porção 7110b da superfície de compressão de tecido 7107, e um terceiro vão de tecido TG;3 é definido entre a segunda porção 7263b da plataforma 7262 e a segunda porção 7110b da superfície de compressão de teci- do 7107. As fileiras externas 7268a das cavidades de grampo 7266 e as fileiras externas 7103a dos bolsos de formação de grampo 7102 são alinhadas com o primeiro vão de tecido TG, as fileiras intermediá- rias 7268b das cavidades de grampo 7266 e as fileiras intermediárias 7103b dos bolsos de formação de grampos 7102 são alinhadas com o segundo vão de tecido TG,, e as fileiras internas 7268c das cavidades de grampo 7266 e as fileiras internas 7103c dos bolsos de formação de grampos 7102 são alinhadas com o terceiro vão de tecido TG;3. Conforme descrito com relação ao atuador de extremidade 7100 (Figu- ra 71), quando o vão de tecido varia entre as fileiras de grampos, o diferencial de vão de tecido pode corresponder a variações na distân- cia de sobrecarga, de modo que os grampos sejam formados na mesma altura formada. Por exemplo, novamente com referência à Fi- gura 73, a altura Hstapa do degrau da bigorna 7112 corresponde à dife- rença entre as distâncias de sobrecarga D: e D2 e a altura Hstapa do degrau do cartucho 7267 corresponde à diferença entre as distâncias de sobrecarga D> e D3.
[0294] Conforme descrito na presente invenção, um conjunto de ferramenta cirúrgica pode incluir uma porção de eixo de acionamento e uma porção articulável de atuador de extremidade. Por exemplo, um conjunto de articulação pode ser posicionado entre a porção de eixo de acionamento e a porção de atuador de extremidade, e o conjunto de articulação pode possibilitar que a porção de atuador de extremida- de se articule em uma junta de articulação em relação à porção de ei- xo de acionamento. Vários conjuntos de articulação são descritos adi- cionalmente na presente invenção e no Pedido de Patente US nº de série 15/019.245, depositado em 9 de fevereiro de 2016, intitulado SURGICAL INSTRUMENTS WITH CLOSURE STROKE REDUCTION, cuja inteira descrição está aqui incorporada a título de referência na presente invenção.
[0295] Um conjunto de ferramenta cirúrgica exemplificador 8000 tendo uma junta de articulação 8200 é mostrado nas Figuras de 74 a
77. O conjunto de ferramenta cirúrgica 8000 inclui um eixo de aciona- mento 8010 e um atuador de extremidade 8100. O eixo de acionamen- to 8010 inclui um conjunto de sistema de fechamento de tubo 8040. O conjunto de tubo de fechamento 8040 é similar em muitos aspectos ao conjunto de tubo de fechamento 140 (consulte, por exemplo, Figura 2), por exemplo, que é adicionalmente descrita na presente invenção. O eixo de acionamento 8010 inclui também um sistema de atuador de articulação 8201 configurado para articular o atuador de extremidade 8100 em relação ao eixo de acionamento 8010. A junta de articulação 8200 é posicionada entre o eixo de acionamento 8010 e o atuador de extremidade 8100 de modo que os movimentos de articulação gerados pelo sistema de acionamento de articulação 8201 articulam o atuador de extremidade 8100 em torno de um eixo geométrico de articulação B-B (Figuras 75 a 77) em relação ao eixo de acionamento 8010.
[0296] O sistema de acionamento de articulação 8201 inclui uma haste de articulação 8202 que inclui uma extremidade distal 8204. O sistema de acionamento de articulação 8201 inclui também um elo de articulação 8206 que compreende uma extremidade proximal 8208 acoplada à extremidade distal 8204 da haste de articulação 8202. À haste de articulação 8202 se estende longitudinalmente através da porção de eixo de acionamento 8010. Em ao menos um caso, a haste de articulação 8202 pode ser colinear com um eixo geométrico longi- tudinal central L (Figuras 75 a 77) da porção de eixo de acionamento 8010 que se estende através do rixo geométrico de articulação B-B, embora a haste de articulação 8202 possa ser deslocada a partir do eixo geométrico longitudinal L em outras modalidades. A extremidade distal 8204 da haste de articulação 8202 inclui uma extensão 8205 que se estende lateralmente em relação ao eixo geométrico longitudinal central L. Por exemplo, a extensão 8205 se estende na direção contrá- ria ao eixo geométrico longitudinal central L. Conforme adicionalmente descrito na presente invenção, o deslocamento lateral da extensão 8205 em relação ao eixo geométrico L é configurado para obter a ori- entação angular desejada do elo de articulação 8206. A haste de arti-
culação 8202 é configurada para se mover axialmente ao longo do ei- xo geométrico longitudinal central L para afetar os movimentos de arti- culação do atuador de extremidade 8100. Mais especificamente, o deslocamento da haste de articulação 8202 na direção distal (DD) é configurado para articular o atuador de extremidade 8100 no sentido horário, e o deslocamento da haste de articulação 8202 na direção proximal (PD) é configurado para articular o atuador de extremidade 8100 no sentido anti-horário, por exemplo.
[0297] O atuador de extremidade 8100 é articulável entre uma primeira configuração completamente articulada e uma segunda confi- guração completamente articulada. A primeira configuração comple- tamente articulada pode corresponder à extensão total da rotação em sentido horário, por exemplo, e a segunda configuração completamen- te articulada pode corresponder à extensão total da rotação em senti- do anti-horário, por exemplo. Uma configuração não articulada, ou li- near, do atuador de extremidade 8100 pode ser posicionada entre a primeira configuração completamente articulada e a segunda posição completamente articulada. Em vários casos, a configuração não articu- lada pode ser equidistante entre a primeira e a segunda configurações totalmente articuladas. Em outros casos, com base na geometria do atuador de extremidade 8100 e do eixo de acionamento 8010, um grau maior de articulação pode ser permitido em uma direção rotacional. O atuador de extremidade 8100 pode ser articulável através de uma faixa de movimento que compreende ao menos 120 graus, por exemplo. Em outros casos, o atuador de extremidade 8100 pode ser configurado para articular através de menos que 120 graus. Por exemplo, o atua- dor de extremidade 8100 pode ser configurado para articular em torno de 90 graus.
[0298] O elo de articulação 8206 é uma reticulação, que é similar em certos aspectos à reticulação 1237 (Figura 10), por exemplo. O elo de articulação 8206 é angularmente orientado em relação ao eixo ge- ométrico longitudinal central L. Mais especificamente, o elo de articula- ção 8206 atravessa o eixo geométrico longitudinal central L, de modo que a extremidade proximal 8208 do elo de articulação 8206 seja posi- cionada em um primeiro lado do eixo geométrico longitudinal central L, e uma extremidade distal 8210 do elo de articulação 8206 seja posici- onada em um segundo lado, oposto ao lado do eixo geométrico longi- tudinal central L. Em vários casos, a orientação angular do elo de arti- culação 8206 pode ser configurada para aumentar a vantagem mecâ- nica do sistema de acionamento de articulação 8201. Conforme a has- te de articulação 8202 se move axialmente em relação ao eixo geomé- trico longitudinal central L, o elo de articulação 8206 é também deslo- cado em relação ao eixo geométrico longitudinal central L. Por exem- plo, com referência às Figuras de 75 a 77, conforme a junta de articu- lação 8200 é movida de uma configuração não articulada (Figura 75) para uma primeira configuração articulada (Figura 76) e para uma se- gunda configuração articulada (Figura 77), a haste de articulação 8202 e o elo de articulação 8206 são deslocados distalmente. Conforme adicionalmente descrito na presente invenção, a primeira configuração articulada corresponde a uma configuração parcialmente articulado e a segunda configuração articulada corresponde a uma configuração completamente articulada do conjunto de ferramenta cirúrgica 8000.
[0299] Em certos casos, o sistema de acionamento de articulação 8201 pode não incluir o elo de articulação 8206. Por exemplo, a haste de articulação 8202 pode ser acoplada de modo articulado ao atuador de extremidade 8100. Em certos casos, a porção de extremidade distal da haste de articulação 8202 pode definir um contorno e/ou desloca- mento, de modo que a extremidade distal da haste de articulação 8202 seja lateralmente deslocada da extremidade proximal e/ou do eixo ge- ométrico longitudinal L central.
[0300] Ainda com referência às Figuras de 74 a 77, a extremidade distal 8210 do elo de articulação 8206 é acoplada de modo articulado à porção do atuador de extremidade 8100 do conjunto de ferramenta cirúrgica 8000 em uma junta de pivô 8211. Por exemplo, a extremida- de distal 8210 é acoplada a uma porção proximal, ou extensão, 8103 do canal alongado do atuador de extremidade ou porção de retentor 8102 em um eixo geométrico de pivô A-A (Figuras 75 a 77) através da junta de articulação 8211. Devido à orientação do elo de articulação 8206, o eixo geométrico de pivô A-A é lateralmente deslocado do eixo geométrico longitudinal central L e do eixo geométrico de articulação B-B. A extremidade distal 8210 do elo de articulação 8206 é acoplada à extensão proximal 8103, de modo que o eixo geométrico de pivô A-A se estenda através da extensão proximal 8103.
[0301] Conforme a haste de articulação 8202 e o elo de articula- ção 8206 são movidos, por exemplo empurrados, na direção distal (DD), o canal alongado 8102 é girado no sentido horário no eixo geo- métrico de pivô A-A. Em vários casos, o atuador de extremidade 8100 pode encontrar resistência à articulação dos mesmos e o elo de articu- lação 8206 pode ser submetido a uma carga de compressão conforme o sistema de acionamento de articulação 8201 procura superar a resis- tência. Em certos casos, quando expostos a uma carga acima de uma carga limite, a barra de articulação 8202 e/ou o elo de articulação 8206 podem ser propensos a flexão, deformação, e/ou retrocesso a partir da posição articulada desejada. Dito de outra forma, o elo de articulação 8206 pode ser suscetível à curvatura lateral sob cargas compressivas aumentadas. Para contrariar ou resistir à curvatura e/ou desarticulação da barra de articulação comprimida 8202 e/ou do elo de articulação 8206 sob altas cargas compressivas, o sistema de articulação 8201 pode incluir um recurso de reforço ou antirretorno.
[0302] Um recurso de reforço 8220 é representando nas Figuras de 74 a 77. O recurso de reforço 8220 inclui uma braçadeira 8106 no atuador de extremidade 8100, que é operacionalmente configurada para engatar uma reentrância ou entalhe 8226 no elo de articulação 8206 em certos casos. A braçadeira 8106 é desengatada da reentrân- cia 8226 durante a maior parte do movimento de articulação (consulte as Figuras de 74 a 76); entretanto, na configuração totalmente articu- lada da Figura 77, a braçadeira 8106 é recebida dentro da reentrância ou bolso 8226, e porções da braçadeira 8106 estão em contato contí- guo com as paredes laterais da reentrância 8226. A braçadeira 8106 compreende uma coluna que se projeta a partir da extremidade proxi- mal do canal alongado 8102 e a reentrância 8226 define um bolso que é alinhado com a braçadeira 8106, de modo que a braçadeira 8226 se mova para dentro do bolso quando o atuador de extremidade 8100 é articulado em sua configuração completamente articulada (Figura 77). Em tais casos, a braçadeira 8106 fornece uma superfície de parada que impede a articulação no sentido horário do atuador de extremida- de 8100 além da configuração completamente articulada.
[0303] Além disso, na configuração completamente articulada da Figura 77, a braçadeira 8106 é configurada para exercer uma força contra-arqueamento e antirretorno sobre o elo de articulação 8206. Mais especificamente, quando uma força é aplicada ao atuador de ex- tremidade 8100, como uma força externamente aplicada oposta ao movimento de articulação do sistema de acionamento de articulação 8201, mais engate entre a reentrância 8226 e a braçadeira 8106 é configurado para resistir à desarticulação e/ou à curvatura do elo de articulação 8206. Por exemplo, a reentrância 8226 pode aplicar uma força de antirretorno resistiva à braçadeira 8016 em resposta à aplica- ção de uma força de desarticulação ao atuador de extremidade com- pletamente articulado 8100.
[0304] Em vários casos, o recurso de reforço 8220 pode incluir ao menos um par de superfícies planas opostas ou "horizontais" para transferir forças entre a braçadeira 8106 e a reentrância 8226. Por exemplo, a reentrância 8226 pode definir uma superfície interna que tem ao menos uma superfície horizontal ou plana e a braçadeira 8106 pode definir uma superfície externa que tem ao menos uma superfície horizontal ou plana. As superfícies planas podem ser complementares, de modo que elas sejam posicionadas em contato contíguo quando o atuador de extremidade 8100 está na configuração completamente articulada. Por exemplo, a reentrância 8226 pode se encaixar em torno de porções da braçadeira 8106 como uma chave se encaixa na cabe- ça de um parafuso. As superfícies planas em contiguidade são confi- guradas para fornecer superfícies de transferência de força para o re- curso de reforço 8220 e a contrarrotação da braçadeira 8106 dentro da reentrância 8226. A braçadeira 8106 e a reentrância 8226 têm perfis assimétricos. Entretanto, a braçadeira 8106 e a reentrância 8226 po- dem ter perfis externos simétricos em outros casos.
[0305] Com referência principalmente à Figura 77A, é mostrada uma vista em detalhe do recurso de reforço 8220 da Figura 77. A reen- trância 8226 inclui uma superfície interna 8228 que tem uma pluralida- de de superfícies planas 8230a, 8230b, 8230c. Além disso, a braçadei- ra 8106 inclui uma superfície externa 8108 que tem uma pluralidade de superfícies planas complementares 8110a, 8110b, 8210b. As superfí- cies planas 8230a, 8230b da reentrância 8226 podem estar em conti- guidade com as superfícies planas correspondentes 8210a, 8210b da braçadeira 8226 para manter a braçadeira 8106 dentro da reentrância
8226. Além disso, quando a braçadeira 8106 é recebida dentro da re- entrância 8226, as superfícies planas podem ser orientadas para resis- tir à desarticulação e/ou exercer forças de contra-arqueamento no elo de articulação 8206. Em vários casos, a superfície interna 8228 da re- entrância 8226 e a superfície externa 8108 da braçadeira 8106 pode incluir também superfícies arredondadas e/ou contornadas adjacentes a e/ou entre as superfícies planas.
[0306] Em vários casos, o sistema de articulação 8201 pode incluir uma pluralidade de recursos de reforço 8220. Por exemplo, o sistema de articulação 8201 pode incluir uma reentrância similar à reentrância 8226 em direção à extremidade proximal 8208 do elo de articulação
8206. Tal reentrância pode ser configurada para engatar um recurso de aterramento no atuador de extremidade 8100 e/ou fornecer uma superfície de parada positiva quando o atuador de extremidade 8100 é completamente articulado em uma direção anti-horária, por exemplo. Exemplos
[0307] Exemplo 1 - um atuador de extremidade que compreende um cartucho de grampos que compreende um grampo que compreen- de uma perna. O atuador de extremidade compreende adicionalmente uma bigorna que compreende uma superfície de compressão de teci- do, em que uma pluralidade de bolsos é definida na superfície de compressão de tecido. A pluralidade de bolsos compreende um bolso que compreende uma concha configurada para formar a perna. A con- cha compreende uma superfície de contorno. A superfície de contorno compreende um perímetro, um perfil de profundidade que define a pro- fundidade da concha ao longo do comprimento de concha, uma primei- ra parede lateral curva que se estende a partir do perímetro na direção do perfil de profundidade, e uma segunda parede lateral curva que se estende a partir do perímetro na direção do perfil de profundidade. À primeira parede lateral curva e a segunda parede lateral curva cruzam o perímetro em um ângulo constante ao longo de uma maior parte do comprimento da concha.
[0308] Exemplo 2 - O atuador de extremidade do Exemplo 1, em que a superfície de contorno é desprovida de superfícies planas.
[0309] Exemplo 3 - O conjunto de grampeamento dos Exemplos 1 ou 2, em que o ângulo constante está entre 55 graus e 80 graus.
[0310] Exemplo 4 - O atuador de extremidade cirúrgico dos Exem- plos 1, 2 ou 3, em que a superfície de contorno compreende adicio- nalmente uma superfície de fundo entre a primeira parede lateral curva e a segunda parede lateral curva. A primeira parede lateral curva com- preende um primeiro raio de curvatura em um primeiro local da seção transversal. A superfície de fundo compreende um segundo raio de curvatura no primeiro local da seção transversal. O segundo raio de curvatura é diferente do primeiro raio de curvatura.
[0311] Exemplo 5 - O atuador de extremidade do Exemplo 4, em que a superfície de fundo compreende um raio de curvatura variável ao longo do comprimento do mesmo.
[0312] Exemplo 6 - Um atuador de extremidade que compreende um cartucho de grampos que compreende um grampo que compreen- de uma perna. O atuador de extremidade compreende adicionalmente uma bigorna que compreende uma superfície plana, em que uma plu- ralidade de bolsos é definida na superfície plana. A pluralidade de bol- sos compreende um bolso que compreende uma concha configurada para formar a perna. A concha compreende uma superfície de contor- no. A superfície de contorno compreende um perímetro, um perfil de profundidade que definem a profundidade da concha ao longo do comprimento da concha, e uma pluralidade de curvaturas que atraves- sa o perímetro e o perfil de profundidade. Cada curvatura compreende um primeiro arco que cruza o perímetro e que compreende um primei- ro raio de curvatura, em que uma tangente a cada primeiro arco no perímetro é orientada em um ângulo.
[0313] Exemplo 7 - O atuador de extremidade do Exemplo 6, em que cada curvatura compreende um segundo arco que compreende um segundo raio de curvatura. O segundo raio de curvatura é diferente do primeiro raio de curvatura.
[0314] Exemplo 8 - O atuador de extremidade dos Exemplos 6 ou 7, em que o ângulo está entre 55 graus e 80 graus.
[0315] Exemplo 9 - O atuador de extremidade dos Exemplos 6, 7 ou 8, em que a superfície de contorno compreende adicionalmente uma primeira parede lateral se estendendo a partir do perímetro em direção ao perfil de profundidade, uma segunda parede lateral se es- tendendo a partir do perímetro em direção ao perfil de profundidade, e uma superfície de inflexão se estendendo entre a primeira parede late- ral e a segunda parede lateral. A superfície de inflexão é desprovida de superfícies planas.
[0316] Exemplo 10 - O atuador de extremidade dos Exemplos 6, 7, 8, ou 9, em que a profundidade da concha varia ao longo do compri- mento da mesma.
[0317] Exemplo 11 - Um atuador de extremidade que compreende um cartucho de grampos que compreende um grampo que compreen- de uma perna. O atuador de extremidade compreende adicionalmente uma bigorna que compreende uma superfície plana, em que uma plu- ralidade de bolsos é definida na superfície plana. A pluralidade de bol- sos compreende um bolso que compreende uma concha configurada para formar a perna do grampo. A concha compreende uma superfície de contorno. A superfície de contorno compreende um perímetro, um perfil de profundidade que define a profundidade da concha ao longo do comprimento da concha, e uma pluralidade curvaturas perfiladas deslocadas longitudinalmente que atravessa o perímetro e o perfil de profundidade. As curvaturas perfiladas cruzam o perímetro em um primeiro ângulo.
[0318] Exemplo 12 - O atuador de extremidade do Exemplo 11, em que o atuador de extremidade é móvel entre uma posição aberta e uma posição pinçada. A perna está alinhada com a concha quando o atuador de extremidade está na posição pinçada.
[0319] Exemplo 13 - O atuador de extremidade dos Exemplos 11 ou 12, em que a pluralidade de curvaturas perfiladas compreende uma primeira curvatura e uma segunda curvatura. O perímetro da concha se estende ao redor de uma zona de entrada de grampo, uma zona de saída de grampo, e uma zona de transição entre a zona de entrada de grampo e a zona de saída de grampo. A primeira curvatura e a segun- da curvatura cruzam o perímetro na zona de transição.
[0320] Exemplo 14 - O atuador de extremidade do Exemplo 13, em que a pluralidade de curvaturas perfiladas compreende adicionalmente uma terceira curvatura que cruza o perímetro em um segundo ângulo na zona de entrada de grampo. O segundo ângulo é diferente do pri- meiro ângulo.
[0321] Exemplo 15 - O atuador de extremidade do Exemplo 13, em que a pluralidade de curvaturas perfiladas compreende adicionalmente uma terceira curvatura que cruza o perímetro em um segundo ângulo na zona de saída de grampos. O segundo ângulo é diferente do pri- meiro ângulo.
[0322] Exemplo 16 - O atuador de extremidade do Exemplo 13, em que a superfície de contorno compreende adicionalmente uma primei- ra parede lateral que se estende a partir de um primeiro lado lateral da concha, uma segunda parede lateral que se estende a partir de um segundo lado lateral da concha, e uma superfície de fundo. A primeira parede lateral e a segunda parede lateral se encontram na superfície de fundo. A primeira parede lateral encontra a superfície plana no pri- meiro ângulo ao longo do comprimento da zona de transição.
[0323] Exemplo 17 - O atuador de extremidade do Exemplo 16, em que a segunda parede lateral encontra a superfície plana no primeiro ângulo ao longo do comprimento da zona de transição.
[0324] Exemplo 18 - O conjunto de grampeamento dos Exemplos 11, 12, 13, 14, 15, 16, ou 17, em que o segundo ângulo está entre 55 graus e 80 graus.
[0325] Exemplo 19 - O atuador de extremidade dos Exemplos 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, ou 18, em que as curvaturas perfiladas são desprovidas de porções lineares.
[0326] Exemplo 20 - O atuador de extremidade dos Exemplos 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, ou 19, em que cada curvatura perfilada compreende uma curvatura parabólica.
[0327] Exemplo 21 - Um atuador de extremidade que compreende um cartucho de grampos que compreende um grampo que compreen- de uma primeira perna. O atuador de extremidade compreende adicio- nalmente uma bigorna que compreende uma superfície de compres- são de tecido, em que uma pluralidade de bolsos é definida na super- fície de compressão de tecido. A pluralidade de bolsos compreende um bolso que compreende uma primeira concha configurada para for- mar a primeira perna. A primeira concha compreende um primeiro lado lateral, um segundo lado lateral, e um fundo entre o primeiro lado late- ral e o segundo lado lateral. O fundo define uma profundidade em re- lação à superfície de compressão de tecido, em que a profundidade varia longitudinalmente ao longo do comprimento do fundo. A primeira concha compreende adicionalmente uma primeira parede lateral que se estende a partir do primeiro lado lateral até o fundo, em que a pri- meira parede lateral define uma primeira superfície totalmente curva, e uma segunda parede lateral que se estende a partir do segundo lado lateral até o fundo. A segunda parede lateral define uma segunda su- perfície totalmente curva.
[0328] Exemplo 22 - O atuador de extremidade do Exemplo 21, em que a primeira concha é desprovida de superfícies planas.
[0329] Exemplo 23 - O atuador de extremidade dos Exemplos 21 ou 22, em que o bolso compreende adicionalmente uma primeira bor- da chanfrada entre a superfície de compressão de tecido e o primeiro lado lateral e uma segunda borda chanfrada entre a superfície de compressão de tecido e o segundo lado lateral.
[0330] Exemplo 24 - O atuador de extremidade dos Exemplos 21, 22 ou 23, em que o bolso compreende adicionalmente uma segunda concha. O grampo compreende adicionalmente uma segunda perna configurada para formar uma segunda perna do grampo. O bolso é bilateralmente simétrico em relação a um eixo geométrico longitudinal que se estende através da primeira concha e a segunda concha, em que o bolso é bilateralmente simétrico em relação a um eixo geométri- co transversal orientado perpendicular ao eixo geométrico longitudinal e espaçado de modo equidistante da primeira concha e da segunda concha.
[0331] Exemplo 25 - O atuador de extremidade dos Exemplos 21, 22, 23, ou 24, em que a primeira concha compreende adicionalmente uma pluralidade de curvas de contorno que se estendem a partir do primeiro lado lateral para o segundo lado lateral. Cada curva de con- torno compreende uma inflexão posicionada ao longo do fundo. As curvas de contorno fazem a transeção da superfície de compressão de tecido em um ângulo constante ao longo do primeiro lado lateral e do segundo lado lateral.
[0332] Exemplo 26 - O atuador de extremidade do Exemplo 25, em que as curvas de contorno definem curvas parabólicas.
[0333] Exemplo 27 - Um atuador de extremidade que compreende um cartucho de grampos que compreende um grampo que compreen- de uma primeira perna. O atuador de extremidade compreende adicio- nalmente uma bigorna que compreende uma superfície de compres- são de tecido, em que uma pluralidade de bolsos é definida na super- fície de compressão de tecido. A pluralidade de bolsos compreende um bolso que compreende uma primeira concha configurada para for- mar a primeira perna. A primeira concha compreende um primeiro lado lateral, um segundo lado lateral, e um fundo entre o primeiro lado late- ral e o segundo lado lateral. O fundo define uma profundidade em re- lação à superfície de compressão de tecido, em que a profundidade varia longitudinalmente ao longo do comprimento do fundo. A primeira concha compreende adicionalmente uma pluralidade de curvas de contorno parabólicas que se estendem entre o primeiro lado lateral e o segundo lado lateral.
[0334] Exemplo 28 - O atuador de extremidade do Exemplo 27, em que a primeira concha compreende adicionalmente uma zona de en- trada, uma zona de saída, uma zona de transição entre a zona de en- trada e a zona de saída, e uma parede lateral que se estende a partir do primeiro lado lateral em direção ao fundo. Uma tangente à parede lateral no primeiro lado lateral é orientada em um ângulo constante na zona de entrada, na zona de saída, e na zona de transição.
[0335] Exemplo 29 - O atuador de extremidade dos Exemplos 27 ou 28, em que a primeira concha define uma superfície de contorno completamente curva.
[0336] Exemplo 30 - O atuador de extremidade dos Exemplos 27, 28, ou 29, em que a primeira concha compreende adicionalmente uma primeira parede lateral que se estende a partir do primeiro lado lateral em direção ao fundo e uma segunda parede lateral que se estende a partir do segundo lado lateral em direção ao fundo, em que cada curva de contorno parabólica compreende um vértice posicionado ao longo do fundo.
[0337] Exemplo 31 - O atuador de extremidade do Exemplo 30, em que a primeira parede lateral define uma primeira superfície de contor- no totalmente curva. A segunda parede lateral define uma segunda superfície de contorno totalmente curva.
[0338] Exemplo 32 - O atuador de extremidade dos Exemplos 27, 28, 29, 30 ou 31, em que o bolso compreende adicionalmente uma primeira borda chanfrada entre a superfície de compressão de tecido e o primeiro lado lateral e uma segunda borda chanfrada entre a superfí- cie de compressão de tecido e o segundo lado lateral.
[0339] Exemplo 33 - O atuador de extremidade dos Exemplos 27, 28, 29, 30, 31 ou 32, em que o grampo compreende adicionalmente uma segunda perna. O bolso compreende adicionalmente uma segun- da concha configurada para formar a segunda perna. O bolso é bilate- ralmente simétrico em relação a um eixo geométrico longitudinal que se estende através da primeira concha e da segunda concha, em que o bolso é bilateralmente simétrico em relação a um eixo geométrico transversal orientado perpendicular ao eixo geométrico longitudinal e espaçado de modo equidistante da primeira concha e da segunda concha.
[0340] Exemplo 34 - Um atuador de extremidade que compreende um cartucho de grampos que compreende um grampo que compreen- de uma primeira perna. O atuador de extremidade compreende adicio- nalmente uma bigorna que compreende uma superfície plana, em que uma pluralidade de bolsos é definida na superfície plana. A pluralidade de bolsos compreende um bolso que compreende uma primeira con- cha configurada para formar a primeira perna. A primeira concha defi- ne uma superfície de contorno inteiramente curva que compreende um fundo, em que o fundo define uma profundidade em relação à superfí- cie plana. A profundidade varia longitudinalmente ao longo do compri- mento do fundo.
[0341] Exemplo 35 - O atuador de extremidade dos Exemplos ou 34, em que o grampo compreende adicionalmente uma segunda per- na. O bolso compreende adicionalmente uma segunda concha confi- gurada para formar a segunda perna. O bolso é bilateralmente simétri- co em relação a um eixo geométrico longitudinal que se estende atra- vés da primeira concha e da segunda concha, em que o bolso é bilate-
ralmente simétrico em relação a um eixo geométrico transversal orien- tado perpendicular ao eixo geométrico longitudinal e espaçado de mo- do equidistante da primeira concha e da segunda concha.
[0342] Exemplo 36 - O atuador de extremidade dos Exemplos ou 34 ou 35, em que o primeiro grampo compreende adicionalmente uma segunda perna. O bolso compreende adicionalmente uma segunda concha configurada para formar a segunda perna. A segunda concha define uma segunda superfície de contorno totalmente curva que com- preende um segundo fundo. O segundo fundo define uma segunda profundidade em relação à superfície plana. A segunda profundidade varia longitudinalmente ao longo do comprimento do segundo fundo.
[0343] Exemplo 37 - O atuador de extremidade dos Exemplos, 34, 35, ou 36, em que a primeira concha compreende um primeiro lado lateral, um segundo lado lateral, e uma pluralidade de curvas de con- torno parabólicas que se estendem entre o primeiro lado lateral e o segundo lado lateral.
[0344] Exemplo 38 - O atuador de extremidade dos Exemplos 34, 35, 36 ou 37, em que a primeira concha compreende adicionalmente um primeiro lado lateral que se estende ao longo de uma zona de en- trada, uma zona de saída, uma zona de transição entre a zona de en- trada e a zona de saída. A primeira concha compreende adicionalmen- te uma parede lateral que se estende a partir do primeiro lado lateral em direção ao fundo, em que uma tangente à parede lateral no primei- ro lado lateral é orientada em um ângulo constante na zona de entra- da, na zona de saída e na zona de transição.
[0345] Exemplo 39 - O atuador de extremidade do Exemplo 38, em que uma tangente à parede lateral no primeiro lado lateral é orientada em um ângulo entre 55 graus e 80 graus.
[0346] Exemplo 40 - O atuador de extremidade dos Exemplos 34, 35, 36, 37, 38 ou 39, em que o bolso compreende adicionalmente uma primeira borda chanfrada que se estende ao longo de um primeiro lado lateral do bolso e uma segunda borda chanfrada que se estende ao longo de um segundo lado lateral do bolso.
[0347] Exemplo 41 - A atuador de extremidade cirúrgico que com- preende uma bigorna móvel entre uma posição aberta e uma posição fechada. A bigorna compreende uma superfície plana, em que uma pluralidade de bolsos de formação é definida na superfície plana. A pluralidade de bolsos de formação compreende um primeiro bolso de formação que compreende uma primeira profundidade e um segundo bolso de formação que compreende uma segunda profundidade, em que a segunda profundidade é diferente da primeira profundidade. O atuador de extremidade cirúrgico compreende adicionalmente um car- tucho de grampos que compreende uma plataforma. A plataforma compreende uma primeira porção alinhada com o primeiro bolso, uma segunda porção alinhada com o segundo bolso, e um degrau entre a primeira porção e a segunda porção. O cartucho de grampos compre- ende adicionalmente uma pluralidade de acionadores. A pluralidade de acionadores compreende um primeiro acionador alinhado com o pri- meiro bolso e móvel por uma primeira distância entre uma posição não disparada e uma posição disparada e um segundo acionador alinhado com o segundo bolso e móvel por uma segunda distância entre uma posição não disparada e uma posição disparada. A segunda distância é diferente da primeira distância. O cartucho de grampos compreende adicionalmente uma pluralidade de grampos. A pluralidade de gram- pos compreende um primeiro grampo suportado pelo primeiro aciona- dor, em que o primeiro grampo é formado até uma primeira altura for- mada entre o primeiro acionador e o primeiro bolso. A pluralidade de grampos compreende adicionalmente um segundo grampo suportado pelo segundo acionador, em que o segundo grampo é formado em uma segunda altura formada entre o segundo acionador e o segundo bolso. A primeira altura formada é igual à segunda altura formada.
[0348] Exemplo 42 - O atuador de extremidade cirúrgico do Exem- plo 41, em que a diferença entre a primeira distância e a segunda dis- tância corresponde à diferença entre a primeira profundidade e a se- gunda profundidade.
[0349] Exemplo 43 - O atuador de extremidade cirúrgico dos Exemplos 41 ou 42, em que o primeiro grampo compreende uma pri- meira altura não formada, em que o segundo grampo compreende uma segunda altura não formada, e em que a segunda altura não for- mada é igual à primeira altura não formada.
[0350] Exemplo 44 - O atuador de extremidade cirúrgico dos Exemplos 41 ou 42, em que o primeiro grampo compreende uma pri- meira altura não formada, em que o segundo grampo compreende uma segunda altura não formada, e em que a segunda altura não for- mada é diferente da primeira altura não formada.
[0351] Exemplo 45 - O atuador de extremidade cirúrgico dos Exemplos 41, 42, 43 ou 44, em que o cartucho de grampos é substitu- ível.
[0352] Exemplo 46 - O atuador de extremidade cirúrgico dos Exemplos 41, 42, 43, 44, ou 45, em que um primeiro vão de tecido é definido entre a primeira porção e a superfície plana, em que um se- gundo vão de tecido é definida entre a segunda porção e a superfície plana, e em que o primeiro vão de tecido é menor que o segundo vão de tecido.
[0353] Exemplo 47 - O atuador de extremidade cirúrgico dos Exemplos 41, 42, 43, 44, 45, ou 46, em que a primeira porção é late- ralmente distante da segunda porção.
[0354] Exemplo 48 - Um aparelho formador de grampo que com- preende uma pluralidade de primeiros grampos, em que cada primeiro grampo é apoiado por uma primeira superfície de acionamento. O apa-
relho formador de grampos compreende adicionalmente uma plurali- dade de segundos grampos, em que cada segundo grampo é apoiado por uma segunda superfície de acionamento. O aparelho formador de grampos compreende adicionalmente uma superfície de compressão de tecido, em que uma pluralidade de bolsos de formação é definida na superfície de compressão de tecido. A pluralidade de bolsos de formação compreende uma fileira longitudinal de primeiros bolsos de formação, cada um compreendendo uma primeira profundidade, em que cada primeiro bolso de formação é configurado para formar um dos primeiros grampos até uma primeira altura formada dentro de uma primeira faixa de alturas formadas. A pluralidade de bolsos de forma- ção compreende adicionalmente uma fileira longitudinal de segundos bolsos de formação cada um compreendendo uma segunda profundi- dade. A segunda profundidade é diferente da primeira profundidade, em que cada segundo bolso de formação é configurado para formar um dos segundos grampos em uma altura formada dentro de uma se- gunda faixa de alturas formadas. A segunda faixa de alturas formadas é Igual à primeira faixa de alturas formadas.
[0355] Exemplo 49 - O aparelho formador de grampos do Exemplo 48, em que a primeira profundidade é o dobro da segunda profundida- de.
[0356] Exemplo 50 - O aparelho formador de grampos dos Exem- plos 48 ou 49, em que a fileira longitudinal dos primeiros bolsos de formação está lateralmente distante da fileira longitudinal dos segun- dos bolsos de formação.
[0357] Exemplo 51 - O aparelho formador de grampos dos Exem- plos 48, 49 ou 50, que compreende adicionalmente um cartucho de grampos que compreende uma plataforma, em que cada primeira su- perfície de acionamento é configurada para acionar um dos primeiros grampos em uma primeira distância de sobrecarga em relação à plata-
forma. A primeira distância de sobrecarga corresponde à primeira pro- fundidade, em que cada segunda superfície de acionamento é configu- rada para acionar um dos segundos grampos em uma segunda dis- tância de sobrecarga em relação à plataforma. A segunda distância de sobrecarga corresponde à segunda profundidade.
[0358] Exemplo 52 - O aparelho formador de grampos do Exemplo 51, em que a plataforma compreende adicionalmente uma superfície escalonada.
[0359] Exemplo 53 - O aparelho formador de grampos dos Exem- plos 48, 49, 50, 51 ou 52, em que cada primeira superfície de aciona- mento é móvel a uma primeira distância entre uma posição não dispa- rada e uma posição disparada. Cada segunda superfície de aciona- mento é móvel por uma segunda distância entre uma posição não dis- parada e uma posição disparada. A segunda distância é diferente da primeira distância.
[0360] Exemplo 54 - O aparelho formador de grampos do Exemplo 53, em que a diferença entre a primeira distância e a segunda distân- cia corresponde à diferença entre a primeira profundidade e a segunda profundidade.
[0361] Exemplo 55 - Um atuador de extremidade cirúrgico que compreende uma bigorna que compreende uma superfície de com- pressão de tecido, em que uma pluralidade de bolsos de formação é definida na superfície de compressão de tecido. A pluralidade de bol- sos de formação compreende um primeiro bolso de formação que compreende uma primeira profundidade e um segundo bolso de for- mação que compreende uma segunda profundidade, em que a segun- da profundidade é diferente da primeira profundidade. O atuador de extremidade cirúrgico compreende adicionalmente um cartucho de grampos. O cartucho de grampos compreende uma pluralidade de acionadores que compreendem um primeiro acionador e um segundo acionador. O cartucho de grampos compreende adicionalmente uma pluralidade de grampos. A pluralidade de grampos compreende um primeiro grampo que compreende uma primeira altura não formada e é apoiado pelo primeiro acionador, em que o primeiro grampo é aciona- do por uma primeira distância em contato de formação com o primeiro bolso pelo primeiro acionador e formado até uma primeira altura for- mada. A pluralidade de grampos compreende adicionalmente um se- gundo grampo que compreende uma segunda altura não formada e é apoiado pelo segundo acionador, em que o segundo grampo é acio- nado por uma segunda distância em contato de formação com o se- gundo bolso pelo segundo acionador para uma segunda altura forma- da. A segunda distância é diferente da primeira distância. A segunda altura formada é substancialmente a mesma que a primeira altura for- mada. A diferença entre a primeira distância e a segunda distância corresponde à diferença entre a primeira profundidade e a segunda profundidade.
[0362] Exemplo 56 - O atuador de extremidade cirúrgico de acordo com o Exemplo 55, em que a superfícies de compressão de tecido compreende uma superfície plana. A superfície plana compreende uma primeira porção, em que o primeiro bolso de formação é definido na primeira porção. A superfície plana compreende adicionalmente uma segunda porção lateralmente distante da primeira porção, em que o segundo bolso de formação é definido na segunda porção.
[0363] Exemplo 57 - O atuador de extremidade cirúrgico do Exem- plo 56, em que o atuador de extremidade cirúrgico é móvel entre uma configuração aberta e uma configuração fechada, e em que um vão de tecido constante é definido entre o cartucho de grampos e a primeira porção e a segunda porção da superfície plana quando o atuador de extremidade cirúrgico está na configuração fechada.
[0364] Exemplo 58 - O atuador de extremidade cirúrgico dos
Exemplos 56 ou 57, em que o atuador de extremidade cirúrgico é mó- vel entre uma configuração aberta e uma configuração fechada, em que um primeiro vão de tecido é definido entre o cartucho de grampos e a primeira porção, em que um segundo vão de tecido é definido en- tre o cartucho de grampos e a segunda porção, e em que o primeiro vão de tecido é diferente do vão de tecido.
[0365] Exemplo 59 - O atuador de extremidade cirúrgico dos Exemplos 55, 56, 57, ou 58, que compreende adicionalmente um des- lizador configurado para deslocar o primeiro acionador em um primeiro comprimento de elevação, e configurado para deslocar o segundo aci- onador em um segundo comprimento de elevação durante um curso de disparo de grampos. O primeiro comprimento de elevação é maior que o segundo comprimento de elevação.
[0366] Exemplo 60 - O atuador de extremidade cirúrgico dos Exemplos 55, 56, 57, 58 ou 59, em que o cartucho de grampos com- preende adicionalmente uma plataforma. O primeiro acionador é confi- gurado para acionar o primeiro grampo a uma primeira distância de sobrecarga em relação à plataforma, em que a primeira distância de sobrecarga corresponde a primeira profundidade. O segundo aciona- dor é configurado para acionar o segundo grampo a uma segunda dis- tância de sobrecarga em relação à plataforma, em que a segunda dis- tância de sobrecarga corresponde à segunda profundidade.
[0367] Exemplo 61 - O atuador de extremidade cirúrgico dos Exemplos 55, 56, 57, 58, 59, ou 60, em que os grampos compreendem um diâmetro de grampo, em que a primeira profundidade é igual ao diâmetro de grampo, e em que a segunda profundidade é igual a duas vezes o diâmetro de grampo.
[0368] Exemplo 62 - Um conjunto de ferramenta cirúrgica que compreende um atuador de extremidade que compreende um canal alongado configurado para receber um cartucho de prendedores. O canal alongado compreende uma braçadeira. O conjunto de ferramen- ta cirúrgica compreende adicionalmente um eixo de acionamento que compreende um conjunto de acionamento de articulação. O conjunto de acionamento de articulação compreende um elo de articulação acoplado de modo articulado ao canal alongado. O elo de articulação compreende um bolso configurado para receber a braçadeira quando o atuador de extremidade está em uma configuração completamente articulada.
[0369] Exemplo 63 - O conjunto de ferramenta cirúrgica do Exem- plo 62, em que a braçadeira compreende uma superfície externa que compreende uma pluralidade de primeiras superfícies planas. O bolso compreende uma superfície interna que compreende uma pluralidade de segundas superfícies planas. As segundas superfícies planas são complementares às primeiras superfícies planas.
[0370] Exemplo 64 - O conjunto de instrumento cirúrgico dos Exemplos 62 ou 63, em que o eixo de acionamento se estende ao lon- go de um eixo geométrico longitudinal. O elo de articulação é acoplado de modo articulado ao canal alongado a um eixo de pivô, em que o eixo de pivô é lateralmente deslocado a partir do eixo geométrico lon- gitudinal.
[0371] Exemplo 65 - O conjunto de ferramenta cirúrgica dos Exemplos 62, 63, ou 64, em que o conjunto de acionamento de articu- lação compreende adicionalmente uma haste de articulação acoplada ao elo de articulação. O deslocamento distal da haste de articulação é configurado para pivotar o atuador de extremidade em direção à confi- guração completamente articulada.
[0372] Exemplo 66 - O conjunto de ferramenta cirúrgica do Exem- plo 65, em que o conjunto de acionamento de articulação compreende adicionalmente uma trava de articulação configurada para seletiva- mente impedir o deslocamento axial da haste de articulação.
[0373] Exemplo 67 - O conjunto de ferramenta cirúrgica dos Exemplos 62, 63, 64, 65, ou 66, compreendendo adicionalmente um cartucho de prendedores.
[0374] Exemplo 68 - Um conjunto de ferramenta cirúrgica que compreende uma haste e um atuador de extremidade que compreen- de uma porção proximal, em que a porção proximal compreende uma braçadeira. O conjunto de ferramenta cirúrgica compreende adicional- mente um conjunto de articulação configurado para articular o atuador de extremidade em relação ao eixo de acionamento entre uma primei- ra configuração articulada e uma segunda configuração articulada. O conjunto de articulação compreende um acionador de articulação que compreende uma reentrância. A reentrância é configurada para rece- ber a braçadeira quando o atuador de extremidade está na primeira configuração articulada.
[0375] Exemplo 69 - O conjunto de ferramenta cirúrgica do Exem- plo 68, em que o atuador de extremidade compreende um canal alon- gado configurado para receber um cartucho de grampos. O canal alongado compreende a braçadeira.
[0376] Exemplo 70 - O conjunto de ferramenta cirúrgica do Exem- plo 69, que compreende adicionalmente o cartucho de grampos.
[0377] Exemplo 71 - O conjunto de ferramenta cirúrgica dos Exemplos 69 ou 70, em que a braçadeira compreende uma protube- rância que se projeta a partir do canal alongado.
[0378] Exemplo 72 - O conjunto de ferramenta cirúrgica do Exem- plo 71, em que a protuberância compreende uma superfície externa que compreende uma pluralidade de superfícies planas.
[0379] Exemplo 73 - O conjunto de ferramenta cirúrgica do Exem- plo 72, em que a reentrância compreende uma superfície interna que compreende uma pluralidade de segundas superfícies planas. A plura- lidade de segundas superfícies planas que são complementares às superfícies planas da protuberância.
[0380] Exemplo 74 - O conjunto de ferramenta cirúrgica dos Exemplos 69, 70, 71, 72 ou 73, em que o acionamento de articulação compreende um elo de articulação. O elo de articulação compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal. A extremidade proximal é acoplada a uma haste de articulação. A extremidade distal é acoplada de modo articulado ao canal alongado.
[0381] Exemplo 75 - O conjunto de ferramenta cirúrgica do Exem- plo 74, em que o eixo de acionamento se estende ao longo de um eixo geométrico longitudinal. A extremidade distal do elo de articulação é lateralmente deslocada a partir do eixo geométrico longitudinal.
[0382] Exemplo 76 - O conjunto de ferramenta cirúrgica, de acordo com os Exemplos 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74 ou 75, que compreende adicionalmente uma segunda braçadeira. O acionador de articulação compreende uma segunda reentrância configurada para receber a se- gunda braçadeira quando o atuador de extremidade está na segunda configuração articulada.
[0383] Exemplo 77 - O conjunto de ferramenta cirúrgica dos Exemplos 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75 ou 76, em que a segunda con- figuração articulada é deslocada em pelo menos 120 graus da primeira configuração articulada.
[0384] Exemplo 78 - Um conjunto de ferramenta cirúrgica que compreende um eixo de acionamento e um atuador de extremidade. O atuador de extremidade compreende um canal alongado configurado para receber um cartucho de prendedores. O conjunto de ferramenta cirúrgica compreende adicionalmente um conjunto de articulação entre a o eixo de acionamento e o atuador de extremidade. O conjunto de articulação é configurado para articular o atuador de extremidade em relação ao eixo de acionamento. O conjunto de articulação compreen- de um elo de articulação acoplado de modo articulado ao canal alon-
gado. O conjunto de ferramenta cirúrgica compreende adicionalmente meios para combater o empenamento do elo de articulação quando o elo de articulação é comprimido.
[0385] Exemplo 79 - O conjunto de ferramenta cirúrgica do Exem- plo 78, que compreende adicionalmente o cartucho de prendedores.
[0386] Exemplo 80 - Um conjunto de ferramenta cirúrgica que compreende um eixo de acionamento e um atuador de extremidade. O atuador de extremidade compreende um canal alongado configurado para receber um cartucho de prendedores. O conjunto de ferramenta cirúrgica compreende, adicionalmente, um conjunto de articulação configurado para articular o atuador de extremidade em relação ao ei- xo de acionamento. O conjunto de articulação compreende um acio- nador de articulação acoplado de modo articulado ao atuador de ex- tremidade. O conjunto de ferramenta cirúrgica compreende adicional- mente meios para abraçar o acionador de articulação quando o atua- dor de extremidade está em uma configuração completamente articu- lada.
[0387] Exemplo 81 - O conjunto de ferramenta cirúrgica do Exem- plo 80, que compreende adicionalmente o cartucho de prendedores.
[0388] Exemplo 82 - Um conjunto de ferramenta cirúrgica que compreende um eixo de acionamento e um atuador de extremidade. O atuador de extremidade compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal. O conjunto de ferramenta cirúrgica compreende, adicionalmente, uma junta de articulação conectada de forma giratória à extremidade proximal do atuador de extremidade do eixo de aciona- mento. O conjunto de ferramenta cirúrgica compreende adicionalmente um conjunto de articulação configurado para articular o atuador de ex- tremidade em relação ao eixo de acionamento entre uma primeira con- figuração articulada e uma segunda configuração articulada. O conjun- to de articulação compreende um acionador de articulação longitudinal móvel proximalmente e distalmente. O conjunto de articulação com- preende adicionalmente um elo conectando o acionador de articulação longitudinal ao atuador de extremidade. O conjunto de articulação compreende adicionalmente um recurso que não interfere com o mo- vimento proximal e distal do acionador de articulação para articular o atuador de extremidade, mas resiste à contra-rotação do atuador de extremidade para impedir o recuo do acionador de articulação.
[0389] Muitos dos sistemas de instrumento cirúrgico aqui descritos são acionados por um motor elétrico; entretanto, os sistemas de ins- trumento cirúrgico aqui descritos podem ser induzidos de qualquer maneira adequada. Em vários exemplos, os sistemas de instrumento cirúrgico aqui descritos podem ser induzidos, por exemplo, por um ga- tilho manualmente operado. Em certos casos, os motores revelados no presente documento podem compreender uma porção ou porções de um sistema roboticamente controlado. Além disso, qualquer um dos atuadores de extremidade e/ou conjuntos de ferramenta apresentados na presente invenção pode ser utilizado com um sistema de instru- mento cirúrgico robótico. O Pedido de Patente US nº de série 13/118.241, intitulado SURGICAL STAPLING INSTRUMENTS WITH ROTATABLE STAPLE DEPLOYMENT ARRANGEMENTS, agora Pa- tente US nº 9.072.535, por exemplo, revela vários exemplos de um sistema de instrumento cirúrgico robótico com mais detalhes.
[0390] Os sistemas de instrumento cirúrgico aqui descritos foram descritos em conexão com a implantação e a deformação dos gram- pos; entretanto, as modalidades descritas na presente invenção não são limitadas dessa forma. Várias modalidades são previstas, as quais implantam prendedores além de grampos, como garras ou tachas, por exemplo. Além disso, várias modalidades são contempladas, as quais utilizam quaisquer meios adequados para selar o tecido. Por exemplo, um atuador de extremidade, de acordo com várias modalidades, pode compreender eletrodos configurados para aquecer e vedar o tecido. Da mesma forma, por exemplo, um atuador de extremidade de acordo com certas modalidades, pode aplicar energia vibracional para selar o tecido.
[0391] A totalidade das revelações de: - Patente US nº 5.403.312, intitulada "ELECTROSURGI- CAL HEMOSTATIC DEVICE", que foi concedida em 4 de abril de 1995; - Patente US nº 7.000.818, intitulada "SURGICAL STA-
PLING INSTRUMENT HAVING SEPARATE DISTINCT CLOSING AND FIRING SYSTEMS", que foi concedida em 21 de fevereiro de 2006; - Patente US nº 7.422.139, intitulada "MOTOR-DRIVEN SURGICAL CUTTING AND FASTENING INSTRUMENT WITH TACTI|- LE POSITION FEEDBACK", que foi concedida em 9 de setembro de 2008; - Patente US nº 7.464.849, intitulada "ELECTRO-
MECHANICAL SURGICAL INSTRUMENT WITH CLOSURE SYSTEM AND ANVIL ALIGNMENT COMPONENTS", que foi concedida em 16 de dezembro de 2008; - Patente US nº 7.670.334, intitulada "SURGICAL INS- TRUMENT HAVING AN ARTICULATING END EFFECTOR", que foi concedida em 2 de março de 2010; - Patente US nº 7.753.245, intitulada "SURGICAL STA- PLING INSTRUMENTS", que foi concedida em 13 de julho de 2010; - Patente US nº 8.393.514, intitulada "SELECTIVELY ORTI- ENTABLE IMPLANTABLE FASTENER CARTRIDGE", que foi conce- dida em 12 de março de 2013; - Pedido de Patente US nº de série 11/343.803, intitulado "SURGICAL INSTRUMENT HAVING RECORDING CAPABILITIES"; agora Patente US nº 7.845.537;
- Pedido de Patente US nº de série 12/031.573, intitulado "SURGICAL CUTTING AND FASTENING INSTRUMENT HAVING RF ELECTRODES", depositado em 14 de fevereiro de 2008;
- Pedido de Patente US nº de série 12/031.873, intitulado "END EFFECTORS FOR A SURGICAL CUTTING AND STAPLING INSTRUMENT", depositado em 15 de fevereiro de 2008, agora Paten- te US nº 7.980.443;
- Pedido de Patente US nº de série 12/235.782, intitulado "MOTOR-DRIVEN SURGICAL CUTTING INSTRUMENT", agora Pa- tente US nº 8.210.411;
- Pedido de Patente US nº de série 12/249.117, intitulado "POWERED SURGICAL CUTTING AND STAPLING APPARATUS WITH MANUALLY RETRACTABLE FIRING SYSTEM", agora Patente US nº 8.608.045;
- Pedido de Patente US nº de série 12/647.100, intitulado "MOTOR-DRIVEN SURGICAL CUTTING INSTRUMENT WITH ELEC- TRIC ACTUATOR DIRECTIONAL CONTROL ASSEMBLY", deposita- do em 24 de dezembro de 2009; agora Patente US nº 8.220.688;
- Pedido de Patente US nº de série 12/893.461, intitulado "STAPLE CARTRIDGE", depositado em 29 de setembro de 2012, ago- ra Patente US nº 8.733.613;
- Pedido de Patente US nº de série 13/036.647, intitulado "SURGICAL STAPLING INSTRUMENT", depositado em 28 de feverei- ro de 2011, agora Patente US nº 8.561.870;
- Pedido de Patente US nº de série 13/118.241, intitulado "SURGICAL STAPLING INSTRUMENTS WITH ROTATABLE STAPLE DEPLOYMENT —ARRANGEMENTS", agora patente US nº 2012/9.072.535;
- Pedido de Patente US nº de série 13/524.049, intitulado "ARTICULATABLE SURGICAL INSTRUMENT COMPRISING A Fl-
RING DRIVE", depositado em 15 de junho de 2012; agora Patente US nº 9.101.358; - Pedido de Patente US nº de série 13/800.025, intitulado "STAPLE CARTRIDGE TISSUE THICKNESS SENSOR SYSTEM", depositado em 13 de março de 2013, agora Patente US nº 9.345.481; - Pedido de Patente US nº de série 13/800.067, intitulado STAPLE CARTRIDGE TISSUE THICKNESS SENSOR SYSTEM, de- positado em 13 de março de 2013, agora Publicação de Pedido de Pa- tente US nº 2014/0263552; - Publicação de Pedido de Patente US nº 2007/0175955, in- titulada "SURGICAL CUTTING AND FASTENING INSTRUMENT WITH CLOSURE TRIGGER LOCKING MECHANISM", depositada em 31 de janeiro de 2006; e - Publicação de Pedido de Patente US nº 2010/0264194, in- titulada "SURGICAL STAPLING INSTRUMENT WITH AN ARTICULA- TABLE END EFFECTOR", depositada em 22 de abril de 2010, agora Patente US nº 8.308.040, estão aqui incorporados por referência.
[0392] Embora vários dispositivos tenham sido aqui descritos em conexão com determinadas modalidades, modificações e variações dessas modalidades podem ser implementadas. Os recursos, estrutu- ras ou características específicos podem ser combinados de qualquer maneira adequada em uma ou mais modalidades. Portanto, os recur- sos, estruturas ou características específicos ilustrados ou descritos em conexão com uma modalidade podem ser combinados, no todo ou em parte, com os recursos, estruturas ou características de uma ou mais outras modalidades, sem limitação. Além disso, onde forem reve- lados materiais para determinados componentes, outros materiais po- dem ser usados. Além disso, de acordo com várias modalidades, um único componente pode ser substituído por múltiplos componentes e múltiplos componentes podem ser substituídos por um único compo-
nente, para executar uma ou mais funções determinadas. A descrição mencionada anteriormente e as reivindicações seguintes são destina- das a abranger todas essas modificações e variações.
[0393] Os dispositivos aqui revelados podem ser projetados para serem descartados após um único uso, ou podem ser projetados para serem usados múltiplas vezes. Em qualquer um dos casos, entretanto, um dispositivo pode ser recondicionado para reuso após ao menos um uso. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das eta- pas incluindo, mas não se limitando a, a desmontagem do dispositivo seguida de limpeza ou substituição de peças específicas do dispositivo e remontagem subsequente do dispositivo. Em particular, uma instala- ção de recondicionamento e/ou equipe cirúrgica pode desmontar um dispositivo e, após a limpeza e/ou substituição de partes particulares do dispositivo, o dispositivo pode ser remontado para uso subsequen- te. Os versados na técnica entenderão que o recondicionamento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas para desmontar, limpar/substituir e remontar. O uso dessas técnicas, bem como o dis- positivo recondicionado resultante, estão todos no escopo do presente pedido.
[0394] Os dispositivos revelados aqui podem ser processados an- tes da cirurgia. Primeiro, um instrumento novo ou usado pode ser obti- do e, se necessário, limpo. O instrumento pode ser, então, esterilizado. Em uma técnica de esterilização, o instrumento é disposto em um re- cipiente fechado e vedado, como uma bolsa plástica ou de TYVEK. O recipiente e o instrumento podem, então, ser colocados em um campo de radiação que possa penetrar no recipiente, como radiação gama, raios X e/ou elétrons de alta energia. A radiação pode exterminar as bactérias no instrumento e no recipiente. O instrumento esterilizado pode, então, ser armazenado em um recipiente estéril. O recipiente vedado pode manter o instrumento estéril até que seja aberto na insta-
lação médica. Um dispositivo pode também ser esterilizado com o uso de qualquer outra técnica conhecida, incluindo, mas não se limitando a, radiação beta, radiação gama, óxido de etileno, peróxido de plasma e/ou vapor d'água.
[0395] Embora esta invenção tenha sido descrita como tendo de- signs exemplificadores, a presente invenção pode ser adicionalmente modificada dentro do espírito e do escopo da descrição. Pretende-se, portanto, que este pedido cubra quaisquer variações, usos ou adapta- ções da invenção com o uso de seus princípios gerais.
[0396] Qualquer patente, publicação ou outro material de descri- ção, no todo ou em parte, que se diz ser incorporado à presente in- venção a título de referência, é incorporado à presente invenção so- mente até o ponto em que os materiais incorporados não entrem em conflito com definições, declarações ou outro material de descrição existentes apresentados nesta descrição. Desse modo, e na medida do necessário, a descrição como explicitamente aqui apresentada substitui qualquer material conflitante incorporado à presente invenção a título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, tido como aqui incorporado a título de referência, mas que entre em confli- to com as definições, declarações, ou outros materiais de descrição existentes aqui apresentados estará aqui incorporado apenas até o ponto em que não haja conflito entre o material incorporado e o mate- rial de descrição existente.

Claims (1)

  1. U7
    REIVINDICAÇÕES
    1. Atuador de extremidade cirúrgico, caracterizado por compreender: uma bigorna móvel entre uma posição aberta e uma posi- ção fechada, em que a dita bigorna compreende uma superfície plana, em que uma pluralidade de bolsos de formação é definida na dita su- perfície plana, e em que a dita pluralidade de bolsos de formação compreende: um primeiro bolso de formação que compreende uma pri- meira profundidade; e um segundo bolso de formação que compreende uma se- gunda profundidade, em que a dita segunda profundidade é diferente da dita primeira profundidade; e um cartucho de grampos que compreende: um suporte que compreende: uma primeira porção alinhada com o dito primeiro bolso; uma segunda porção alinhada com o dito segundo bolso; e um degrau intermediário a dita primeira porção e dita se- gunda porção; uma pluralidade de acionadores, compreendendo: um primeiro acionador alinhado com o dito primeiro bolso e móvel por uma primeira distância entre uma posição não disparada e uma posição disparada; e um segundo acionador alinhado com o dito segundo bolso e móvel por uma segunda distância entre uma posição não disparada e uma posição disparada, em que a dita segunda distância é diferente da dita primeira distância; e uma pluralidade de grampos, compreendendo: um primeiro grampo apoiado pelo dito primeiro acionador, em que o dito primeiro grampo é formado em uma primeira altura for-
    mada intermediária ao dito primeiro acionador e o dito primeiro bolso; e um segundo grampo apoiado pelo dito segundo acionador, em que o dito segundo grampo é formado em uma segunda altura formada intermediária ao dito segundo acionador e o dito segundo bol- so, e em que a dita primeira altura formada é igual à dita segunda altu- ra formada.
    2. Atuador de extremidade cirúrgico, de acordo com a rei- vindicação 1, caracterizado por a diferença entre a dita primeira dis- tância e a dita segunda distância corresponder à diferença entre a dita primeira profundidade e a dita segunda profundidade.
    3. Atuador de extremidade cirúrgico, de acordo com a rei- vindicação 1, caracterizado por o dito primeiro grampo compreender uma primeira altura não formada, em que o dito segundo grampo compreende uma segunda altura não formada, e em que a dita segun- da altura não formada é igual à dita primeira altura não formada.
    4. Atuador de extremidade cirúrgico, de acordo com a rei- vindicação 1, caracterizado por o dito primeiro grampo compreender uma primeira altura não formada, em que o dito segundo grampo compreende uma segunda altura não formada, e em que a dita segun- da altura não formada é diferente da dita primeira altura não formada.
    5. Atuador de extremidade cirúrgico, de acordo com a rei- vindicação 1, caracterizado por o dito cartucho de grampos ser substi- tuível.
    6. Atuador de extremidade cirúrgico, de acordo com a rei- vindicação 1, caracterizado por um primeiro vão de tecido ser definido entre a dita primeira porção e a dita superfície plana, em que um se- gundo vão de tecido é definido entre a dita segunda porção e a dita superfície plana, e em que o dito primeiro vão de tecido é menor que o dito segundo vão de tecido.
    7. Atuador de extremidade cirúrgico, de acordo com a rei- vindicação 6, caracterizado por a dita primeira porção estar lateralmen- te fora da borda da dita segunda porção.
    8. Aparelho formador de grampos caracterizado por com- preender: uma pluralidade de primeiros grampos, em que cada dito primeiro grampo é apoiado por uma primeira superfície de acionamen- to; uma pluralidade de segundos grampos, em que cada dito segundo grampo é apoiado por uma segunda superfície de aciona- mento; e uma superfície de compressão de tecido, em que uma plu- ralidade de bolsos de formação é definida na dita superfície de com- pressão de tecido, e em que a dita pluralidade de bolsos de formação compreende: uma fileira longitudinal de primeiros bolsos de formação, cada um compreendendo uma primeira profundidade, em que cada dito primeiro bolso de formação é configurado para formar um dito pri- meiro grampo em uma primeira altura formada dentro de uma primeira faixa de alturas formadas; e uma fileira longitudinal de segundos bolsos de formação, cada um compreendendo uma segunda profundidade, em que a dita segunda profundidade é diferente da dita primeira profundidade, em que cada dito segundo bolso de formação é configurado para formar um dito segundo grampo em uma segunda altura formada dentro de uma segunda faixa de alturas formadas, e em que a dita segunda faixa de alturas formadas é igual à dita primeira faixa de alturas formadas.
    9. Aparelho formador de grampos, de acordo com a reivin- dicação 8, caracterizado por a dita primeira profundidade ser o dobro da dita segunda profundidade.
    10. Aparelho formador de grampos, de acordo com a rei- vindicação 9, caracterizado por a dita fileira longitudinal de primeiros bolsos de formação estar lateralmente fora da borda da dita fileira lon- gitudinal de segundos bolsos de formação.
    11. Aparelho formador de grampos, de acordo com a rei- vindicação 8, caracterizado por compreender adicionalmente um car- tucho de grampos que compreende uma plataforma, em que cada dita primeira superfície de acionamento é configurada para acionar um dito primeiro grampo em uma primeira distância de sobrecarga em relação à dita plataforma, em que a dita primeira distância de sobrecarga cor- responde à dita primeira profundidade, em que cada dita segunda su- perfície de acionamento é configurada para acionar um dito segundo grampo em uma segunda distância de sobrecarga em relação à dita plataforma, e em que a dita segunda distância de sobrecarga corres- ponde à dita segunda profundidade.
    12. Aparelho formador de grampos, de acordo com a rei- vindicação 11, caracterizado por a dita plataforma compreender adici- onalmente uma superfície com degraus.
    13. Aparelho formador de grampos, de acordo com a rei- vindicação 8, caracterizado por cada dita primeira superfície de acio- namento ser móvel por uma primeira distância entre uma posição não disparada e uma posição disparada, em que cada dita segunda super- fície de acionamento é móvel por uma segunda distância entre uma posição não disparada e uma posição disparada, e em que a dita se- gunda distância é diferente da dita primeira distância.
    14. Aparelho formador de grampos, de acordo com a rei- vindicação 13, caracterizado por a diferença entre a dita primeira dis- tância e a dita segunda distância corresponder à diferença entre a dita primeira profundidade e a dita segunda profundidade.
    15. Atuador de extremidade cirúrgico, caracterizado por compreender: uma bigorna que compreende uma superfície de compres- são de tecido, em que uma pluralidade de bolsos de formação é defi- nida na dita superfície de compressão de tecido, e em que a dita plura- lidade de bolsos de formação compreende: um primeiro bolso de formação que compreende uma pri- meira profundidade; e um segundo bolso de formação que compreende uma se- gunda profundidade, em que a dita segunda profundidade é diferente da dita primeira profundidade; e um cartucho de grampos que compreende: uma pluralidade de acionadores que compreendem um primeiro acionador e um segundo acionador; e uma pluralidade de grampos, compreendendo: um primeiro grampo que compreende uma primeira altura não formada e apoiado pelo dito primeiro acionador, em que o dito primeiro grampo é acionado por uma primeira distância em contato de formação com o dito primeiro bolso pelo dito primeiro acionador e for- mado em uma primeira altura formada; e um segundo grampo que compreende uma segunda altura não formada e apoiado pelo dito segundo acionador, em que o dito segundo grampo é acionado por uma segunda distância em contato de formação com o dito segundo bolso pelo dito segundo acionador até uma segunda altura formada, em que a dita segunda distância é dife- rente da dita primeira distância, em que a dita segunda altura formada é substancialmente igual à dita primeira altura formada, e em que a diferença entre a primeira distância e a segunda distância corresponde à diferença entre a dita primeira profundidade e a dita segunda profun- didade.
    16. Atuador de extremidade cirúrgico, de acordo com a rei-
    vindicação 15, caracterizado por a dita superfície de compressão de tecido compreender uma superfície plana, que compreende: uma primeira porção, em que o dito primeiro bolso de for- mação é definido na dita primeira porção; e uma segunda porção lateralmente fora da borda da dita primeira porção, em que o dito segundo bolso de formação é definido na dita segunda porção.
    17. Atuador de extremidade cirúrgico, de acordo com a rei- vindicação 16, caracterizado por o dito atuador de extremidade cirúrgi- co ser móvel entre uma configuração aberta e uma configuração fe- chada, e em que um vão de tecido constante é definido entre o dito cartucho de grampos e a dita primeira porção e a dita segunda porção da dita superfície plana quando o dito atuador de extremidade cirúrgico está na dita configuração fechada.
    18. Atuador de extremidade cirúrgico, de acordo com a rei- vindicação 16, caracterizado por o dito atuador de extremidade cirúrgi- co ser móvel entre uma configuração aberta e uma configuração fe- chada, em que um primeiro vão de tecido é definido entre o dito cartu- cho de grampos e a dita primeira porção, em que um segundo vão de tecido definido entre o dito cartucho de grampos e a dita segunda por- ção, e em que o dito primeiro vão de tecido é diferente do dito vão de tecido.
    19. Atuador de extremidade cirúrgico, de acordo com a rei- vindicação 15, caracterizado por compreender adicionalmente um des- lizador configurado para deslocar o dito primeiro acionador um primei- ro comprimento de elevação e configurado para deslocar o dito segun- do acionador um segundo comprimento de elevação durante um curso de disparo de grampos, em que o dito primeiro comprimento de eleva- ção é diferente do dito segundo comprimento de elevação.
    20. Atuador de extremidade cirúrgico, de acordo com a rei-
    vindicação 15, caracterizado por o dito cartucho de grampos compre- ender adicionalmente uma plataforma, em que o dito primeiro aciona- dor é configurado para acionar o dito primeiro grampo em uma primei- ra distância de sobrecarga em relação à dita plataforma, em que a dita primeira distância de sobrecarga corresponde à dita primeira profundi- dade, em que o dito segundo acionador é configurado para acionar o dito segundo grampo em uma segunda distância de sobrecarga em relação à dita plataforma, e em que a dita segunda distância de sobre- carga corresponde à dita segunda profundidade.
    21. Atuador de extremidade cirúrgico, de acordo com a rei- vindicação 15, caracterizado por os ditos grampos compreenderem um diâmetro de grampo, em que a dita primeira profundidade é igual ao dito diâmetro de grampo, e em que a dita segunda profundidade é igual a duas vezes o dito diâmetro de grampo.
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