BR112019026993A2 - configuração de sequência de canal de controle de uplink físico (pucch) - Google Patents
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Abstract
Determinados aspectos da presente revelação referem-se a métodos e aparelhos relacionados a um projeto de sequência de canal de controle de uplink físico (PUCCH). Em alguns casos, um UE recebe (a partir de uma entidade de rede, tal como uma estação base/gNB) sinalização que indica uma sequência base a partir de um conjunto de sequências base disponíveis para utilização no envio de um ou mais bits de informações de controle de uplink (UCI) dentro de um intervalo de tempo de transmissão (TTI), recebe sinalização que indica um conjunto de turnos cíclicos possíveis, seleciona um dos turnos cíclicos com base em um valor de um ou mais bits de UCI e transmite a UCI utilizando a sequência base e o turno cíclico selecionado.
Description
[0001] Este pedido reivindica prioridade para o Pedido dos E.U.A. N.º 16/022,284, depositado em 28 de junho de 2018, que reivindica o benefício do Pedido de Patente Provisório dos EUA, N.º de Série 62/527,029, depositado em 29 de junho de 2017, ambos os quais são aqui incorporados em sua totalidade à guisa de referência. Campo
[0002] A presente revelação refere-se geralmente a sistemas de comunicação e, mais especificamente, a métodos e aparelhos relacionados à configuração de sequência de canal de controle de uplink físico (PUCCH). Antecedentes
[0003] Os sistemas de comunicação sem fio são amplamente implantados para proporcionar diversos serviços de telecomunicação, tais como telefonia, vídeo, dados, mensagens e broadcasts. Os sistemas de comunicação sem fio típicos podem utilizar tecnologias de acesso múltiplo capazes de suportar comunicação com múltiplos usuários pelo compartilhamento dos recursos disponíveis de sistema (como, por exemplo, largura de banda e transmissão de energia). Exemplos de tais tecnologias de acesso múltiplo incluem sistemas de Evolução de Longo Prazo (LTE), sistemas de acesso múltiplo por divisão de código (CDMA), sistemas de acesso múltiplo por divisão de tempo (TDMA), sistemas de acesso múltiplo por divisão de frequência (FDMA), sistemas de acesso múltiplo por divisão de frequência ortogonal
(OFDMA), sistemas de acesso múltiplo por divisão de frequência de portadora única (SC-FDMA) e sistemas de acesso múltiplo por divisão de código síncrona por divisão de tempo (TD-SCDMA).
[0004] Em alguns exemplos, um sistema de comunicação de acesso múltiplo sem fio pode incluir um número de estações base, cada uma suportando simultaneamente comunicação para múltiplos dispositivos de comunicação, de outro modo conhecidos como equipamentos de usuário (UEs). Em uma rede LTE ou LTE-A, um conjunto de uma ou mais estações base pode definir um eNóB (eNB). Em outros exemplos (como, por exemplo, em uma rede de próxima geração ou 5G), um sistema de comunicação de acesso múltiplo sem fio pode incluir um número de unidades distribuídas (DUs) (como, por exemplo, unidades de borda (EUs), nós de borda (ENs), cabeças de rádio (RHs), cabeças de rádio inteligentes (SRHs), pontos de transmissão/recepção (TRPs), etc.) em comunicação com um número de unidades centrais (CUs) (como, por exemplo, nós centrais (CNs), controladores de nó de acesso (ANCs), etc.), onde um conjunto de uma ou mais unidades distribuídas, em comunicação com uma unidade central, pode definir um nó de acesso (como, por exemplo, uma estação base de novo rádio (NR BS), um Nó B de novo rádio (NR NB), um nó de rede, 5G NB, eNB, etc.). Uma estação base ou DU pode comunicar-se com um conjunto de UEs em canais de dowlink (como, por exemplo, para transmissões a partir de uma estação base ou para um UE) e canais de uplink (como, por exemplo, para transmissões a partir de um UE para uma estação base ou unidade distribuída).
[0005] Estas tecnologias de acesso múltiplo têm sido adotadas em diversos padrões de telecomunicação para proporcionar um protocolo comum que permita que dispositivos sem fio diferentes se comuniquem a um nível municipal, nacional, regional e até mesmo global. Um exemplo de um padrão de telecomunicação emergente é o novo rádio (NR), por exemplo, o rádio-acesso 5G. O NR é um conjunto de aperfeiçoamentos para o padrão móvel LTE promulgado pelo Projeto de Parcerias de Terceira Geração (3GPP). Ele é projetado para melhor suportar o acesso à Internet de banda larga móvel pelo aperfeiçoamento da eficiência espectral, custos mais baixos, aperfeiçoamento de serviços que fazem utilização de um novo espectro e melhor integração com outros padrões abertos que utilizam OFDMA com um prefixo cíclico (CP) no downlink (DL) e no uplink (UL), bem como suportar a formação de feixes, tecnologia de múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO) e agregação de portadora.
[0006] Contudo, conforme a demanda por acesso à banda larga móvel continua a aumentar, existe a necessidade por ainda mais aperfeiçoamentos na tecnologia NR. De preferência, esses aperfeiçoamentos devem ser aplicáveis a outras tecnologias de acesso múltiplo e aos padrões de telecomunicação que utilizam essas tecnologias.
[0007] Os sistemas, métodos e dispositivos da revelação têm vários aspectos, nenhum único dos quais é unicamente responsável por seus atributos desejáveis. Sem limitar o alcance desta revelação, expresso pelas reivindicações que se seguem, alguns recursos serão discutidos de maneira resumida. Depois de se considerar esta discussão e particularmente depois de se ler a seção intitulada “Descrição Detalhada” se entenderá como os recursos desta revelação proporcionam vantagens que incluem comunicações aperfeiçoadas entre pontos de acesso e estações em uma rede sem fio.
[0008] Determinados aspectos fornecem um método para comunicações sem fio por um equipamento de usuário (UE). O método geralmente inclui receber sinalização que indica uma sequência base a partir de um conjunto de sequências base disponíveis para utilização no envio de um ou mais bits de informações de controle de uplink (UCI) dentro de um intervalo de tempo de transmissão (TTI), receber sinalização que indica um conjunto de turnos cíclicos possíveis, selecionar um dos turnos cíclicos com base em um valor de um ou mais bits de UCI e transmitir a UCI utilizando a sequência base e o turno cíclico selecionado.
[0009] Determinados aspectos fornecem um método para comunicações sem fio por uma entidade de rede. O método geralmente inclui fornecer, a pelo menos um equipamento de usuário (UE), sinalização que indica uma sequência base a partir de um conjunto de sequências base disponíveis para utilização no envio de um ou mais bits de informações de controle de uplink (UCI) dentro de um intervalo de tempo de transmissão (TTI), fornecer sinalização que indica um conjunto de turnos cíclicos possíveis para pelo menos um UE e detectar a UCI transmitida a partir do UE utilizando a sequência base e um dos turnos cíclicos.
[0010] Os aspectos geralmente incluem métodos,
aparelhos, sistemas, meios passíveis de leitura por computador e sistemas de processamento, conforme aqui descritos substancialmente com referência a e mostrados pelos desenhos anexos.
[0011] Para a consecução das finalidades precedentes e relacionadas, o um ou mais aspectos compreendem as características em seguida completamente descritas e especificamente assinaladas nas reivindicações. A descrição que se segue e os desenhos anexos estabelecem em detalhes determinadas características ilustrativas de um ou mais aspectos. Estas características são indicativas, contudo, de apenas algumas das diversas maneiras pelas quais os princípios de diversos aspectos podem ser utilizados, e esta descrição pretende incluir todos esses aspectos e seus equivalentes.
[0012] De modo que a maneira pela qual os recursos acima mencionados da presente revelação possam ser entendidos em detalhes, uma descrição mais específica, resumidamente sumariada acima, pode ser feita por referência a aspectos, alguns dos quais são mostrados nos desenhos anexos. Deve-se observar, contudo, que os desenhos anexos mostram apenas determinados aspectos típicos desta revelação e, portanto, não devem ser considerados como limitadores do seu alcance, pois a descrição pode admitir outros aspectos igualmente eficazes.
[0013] A Figura 1 é um diagrama de blocos que mostra conceitualmente um exemplo de sistema de telecomunicações, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0014] A Figura 2 é um diagrama de blocos que mostra um exemplo de arquitetura lógica de uma RAN distribuída, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0015] A Figura 3 é um diagrama que mostra um exemplo de arquitetura física de uma RAN distribuída, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0016] A Figura 4 é um diagrama de blocos que mostra conceitualmente um desenho de um exemplo de BS e equipamento de usuário (UE), de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0017] A Figura 5 é um diagrama que mostra exemplos para implementar uma pilha de protocolos de comunicação, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0018] A Figura 6 mostra um exemplo de um subquadro centrado em DL, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0019] A Figura 7 mostra um exemplo de um subquadro centrado em UL, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0020] As Figuras 8a e 8b mostram estruturas de uplink e de downlink, respectivamente, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0021] A Figura 9 mostra o exemplo da sequência base ACK de 1 e 2 bits e turnos cíclicos, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0022] A Figura 10 mostra um exemplo de transmissão com base em sequência, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0023] A Figura 11 mostra exemplos de operações para comunicações sem fio por um equipamento de usuário (UE), de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0024] A Figura 12 mostra exemplos de operações para comunicações sem fio por uma entidade de rede, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0025] Para facilitar o entendimento, números de referência idênticos foram utilizados, onde possível, para designar elementos idênticos que são comuns às figuras. Considera-se a possibilidade que os elementos descritos em um aspecto podem ser utilizados de maneira benéfica sobre outros aspectos sem enumeração específica.
[0026] Aspectos da presente revelação apresentam aparelhos, métodos, sistemas de processamento e meios passíveis de leitura por computador para novo rádio (NR), (tecnologia de acesso de novo rádio ou tecnologia 5G).
[0027] O NR pode suportar diversos serviços de comunicação sem fio, tais como banda larga móvel Aperfeiçoada (eMBB) que objetiva largura de banda mais larga (como, por exemplo, além de 80 MHz), onda milimétrica (mmW) que objetiva alta frequência portadora (como, por exemplo, 60 GHz), MTC massivo (mMTC) que objetiva técnicas de MTC compatíveis não-retrógradas e/ou que objetiva serviço de missão crítica de comunicações ultra-confiáveis de baixa latência (URLLC). Esses serviços podem incluir requisitos de latência e confiabilidade. Esses serviços também podem ter diferentes intervalos de tempo de transmissão (TTI) para atender os respectivos requisitos de qualidade de serviço (QoS). Além disso, esses serviços podem coexistir no mesmo subquadro.
[0028] A descrição a seguir fornece exemplos e não é limitadora do alcance, aplicabilidade ou dos exemplos apresentados nas reivindicações. Alterações podem ser feitas na função e na disposição de elementos discutidos sem que se abandone o alcance da revelação. Diversos exemplos podem omitir, substituir ou adicionar diversos procedimentos ou componentes conforme apropriado. Por exemplo, os métodos descritos podem ser efetuados em uma ordem diferente da descrita e diversas etapas podem ser adicionadas, omitidas ou combinadas. Além disso, os recursos descritos com relação a alguns exemplos podem ser combinados em outros exemplos. Por exemplo, um aparelho pode ser implementado ou um método pode ser posto em prática utilizando-se qualquer número dos aspectos aqui apresentados. Além disso, o alcance da invenção é destinado a cobrir um aparelho ou método que seja posto em prática utilizando-se outra estrutura, funcionalidade, ou estrutura e funcionalidade além dos e outros que não os diversos aspectos da revelação aqui apresentados. Deve ficar entendido que qualquer aspecto aqui revelado pode ser corporificado por um ou mais elementos de uma reivindicação. A palavra “exemplar” é utilizada aqui como significando “que serve como exemplo, ocorrência ou ilustração”. Qualquer aspecto aqui descrito como “exemplar” não deve ser necessariamente interpretado como preferido ou vantajoso comparado com outros aspectos.
[0029] As técnicas aqui descritas podem ser utilizadas em diversas redes de comunicação sem fio, tais como LTE, CDMA, TDMA, FDMA, OFDMA, SC-FDMA e outras redes.
Os termos “rede” e “sistema” são frequentemente utilizados de maneira intercambiável.
Uma rede CDMA pode implementar uma rádio-tecnologia, tal como Rádio-Acesso Terrestre Universal (UTRA), cdma2000, etc.
O UTRA inclui CDMA de Banda Larga (WCDMA) e outras variantes de CDMA.
O cdma2000 cobre os padrões IS-2000, IS-95 e IS-856. Uma rede TDMA pode implementar uma rádio-tecnologia tal como o sistema global para comunicações móveis (GSM). Uma rede OFDMA pode implementar uma rádio-tecnologia tal como um NR (como, por exemplo, 5G RA), o UTRA evoluído E-UTRA, a banda ultra móvel (UMB), o IEEE 802.11 (WiFi), o IEEE 802.16 (WiMAX), o IEEE 802.20, o Flash-OFDMA, etc.
O UTRA e o E-UTRA são parte do Sistema Universal de Telecomunicações Móveis (UMTS). O NR é uma tecnologia emergente de comunicação sem fio em desenvolvimento em conjunto com o Fórum de Tecnologia 5G (5GTF). A evolução de longo prazo (LTE) LTE e a LTE-Avançada (LTE-A) do 3GPP são novas versões do UMTS que utilizam E-UTRA.
UTRA, E-UTRA, UMTS, LTE, LTE-A e GSM são descritos em documentos de uma organização chamada “Projeto de Parceria de 3.ª Geração” (3GPP). O cdma2000 e a UMB são descritos em documentos de uma organização chamada “Projeto de Parceria de 3.ª Geração 2” (3GPP2). “LTE” refere-se geralmente a LTE, LTE-Avançada (LTE-A), LTE em um espectro não licenciado (espaço em branco LTE), etc.
As técnicas aqui descritas podem ser utilizadas em redes sem fio e tecnologias de rádio mencionadas acima, bem como outras redes sem fio e tecnologias de rádio.
Para maior clareza, embora aspectos possam ser descritos aqui utilizando terminologia comumente associada com tecnologias sem fio 3G e/ou 4G, aspectos da presente revelação podem ser aplicados em outros sistemas de comunicação baseados em geração, tais como 5G e posteriores, inclusive tecnologias NR.
[0030] A Figura 1 mostra um exemplo de rede sem fio 100, tal como uma rede de novo rádio (NR) ou 5G, na qual aspectos da presente revelação podem ser efetuados.
[0031] Conforme mostrado na Figura 1, a rede sem fio 100 pode incluir um número de estações base (BSs) 110 e outras entidades de rede. Uma BS pode ser uma estação que se comunica com UEs. Cada BS 110 pode proporcionar cobertura de comunicação para uma área geográfica específica. Em 3GPP, o termo “célula” pode se referir a uma área de cobertura de um Nó B e/ou de um subsistema Nó B que serve a essa área de cobertura, dependendo do contexto no qual o termo é utilizado. Em sistemas NR, o termo “célula” e eNB, Nó B, 5G NB, gNB, AP, NR BS, NR BS, ou TRP podem ser intercambiáveis. Em alguns exemplos, uma célula pode não ser necessariamente estacionária e a área geográfica da célula pode se mover de acordo com a localização de uma estação base móvel. Em alguns exemplos, as estações base podem ser interconectadas umas às outras e/ou a uma ou mais outras estações base ou nós de rede (não mostrados) em rede sem fio 100 através de diversos tipos de interfaces de canal de transporte de retorno, tais como uma conexão física direta, uma rede virtual ou semelhante, que utiliza qualquer rede de transporte adequada.
[0032] Em geral, qualquer número de redes sem fio pode ser implantado em uma dada área geográfica. Cada rede sem fio pode suportar uma tecnologia de rádio-acesso específica (RAT) e pode funcionar em uma ou mais frequências. Uma RAT pode também ser referida como uma rádio-tecnologia, interface aérea, etc. Uma frequência pode também ser referida como uma portadora, um canal de frequência, etc. Cada frequência pode suportar uma única RAT em uma dada área geográfica, de modo a evitar interferência entre redes sem fio de diferentes RATs. Em alguns casos, redes NR ou 5G RAT podem ser implantadas.
[0033] Uma BS pode proporcionar cobertura de comunicação para uma macro-célula, uma pico-célula, uma femto-célula e/ou outros tipos de célula. Uma macro-célula pode cobrir uma área geográfica relativamente grande (como, por exemplo, de vários quilômetros de raio) e pode permitir acesso irrestrito por UEs com assinatura de serviço. Uma pico-célula pode cobrir uma área geográfica relativamente pequena e pode permitir acesso irrestrito por UEs com assinatura de serviço. Uma femto-célula pode cobrir uma área geográfica relativamente pequena (como, por exemplo, uma residência) e pode permitir acesso restrito por UEs que têm associação com a femto-célula (como, por exemplo, UEs em um Grupo Fechado de Assinantes (GSC)). Uma BS para uma macro-célula pode ser referida como uma macro-BS. Uma BS para uma pico-célula pode ser referida como pico-BS. Uma BS para uma femto-célula pode ser referida como femto-BS ou BS nativa. No exemplo mostrado na Figura 1, as BSs 110a, 110b e 110c podem ser macro-BSs para as macro-células 102a, 102b e 102c, respectivamente. A BS 110x pode ser uma pico-BS para uma pico-célula 102x. As BS 110y e 110z podem ser femto-BSs para as femto-células l02y e 102z, respectivamente. Uma BS pode suportar uma ou múltiplas (como, por exemplo, três) células.
[0034] A rede sem fio 100 pode também incluir estações de retransmissão. Uma estação de retransmissão é uma estação que recebe uma transmissão de dados e/ou outras informações de uma estação upstream (como, por exemplo, uma BS ou um UE) e envia uma transmissão dos dados e/ou outras informações para uma estação downstream (como, por exemplo, um UE ou uma BS). Uma estação de retransmissão pode ser também um UE que retransmite transmissões para outros UEs. No exemplo mostrado na Figura 1, uma estação de retransmissão 110r pode comunicar-se com a BS 110a e um UE 120r de modo a facilitar a comunicação entre a BS 110a e o UE 120r. Uma estação retransmissora pode também ser referida como uma BS de retransmissão, uma retransmissora, etc.
[0035] A rede sem fio 100 pode ser uma rede heterogênea que inclui BSs de diferentes tipos, como, por exemplo, macro-BS, pico-BS, femto-BS, retransmissoras, etc. Esses diferentes tipos de BSs podem ter diferentes níveis de potência de transmissão, diferentes áreas de cobertura e diferentes impactos sobre a interferência na rede sem fio
100. Por exemplo, a macro-BS pode ter um alto nível de potência de transmissão (como, por exemplo, 20 Watts), enquanto a pico-BS, femto-BS e retransmissoras podem ter um baixo nível de potência de transmissão (como, por exemplo, 1 Watt).
[0036] A rede sem fio 100 pode suportar funcionamento síncrono ou assíncrono. Para funcionamento síncrono, as BSs podem ter temporização de quadros semelhante e transmissões a partir de diferentes BSs podem estar aproximadamente alinhadas no tempo. Para funcionamento assíncrono, as BSs podem ter temporização de quadros diferente e as transmissões a partir de diferentes BSs podem não estar alinhadas no tempo. As técnicas aqui descritas podem ser utilizadas tanto para funcionamento síncrono quanto funcionamento assíncrono.
[0037] Um controlador de rede 130 pode ser acoplado a um conjunto de BSs e fornecer coordenação e controle para essas BSs. O controlador de rede 130 pode se comunicar com as BSs 110 por meio de um canal de transporte de retorno. As BSs 110 também podem se comunicar umas com as outras, como, por exemplo, direta ou indiretamente, por meio de canal de transporte de retorno sem fio ou cabeado.
[0038] Os UEs 120 (como, por exemplo, 120x, 120y, etc.) podem estar dispersos por toda a rede sem fio 100 e cada UE pode ser estacionário ou móvel. Um UE também pode ser referido como uma estação móvel, um terminal, um terminal de acesso, uma unidade de assinante, uma estação, um Equipamento de Instalações de Cliente (CPE), um telefone celular, um telefone inteligente, um assistente digital pessoal (PDA), um modem sem fio, um dispositivo de comunicação sem fio, um dispositivo portátil, um laptop, um telefone sem fio, uma estação de loop local sem fio (WLL), um tablet, uma câmera, um dispositivo de jogo, um netbook, um smartbook, um ultrabook, um dispositivo médico ou equipamento médico, um dispositivo de saúde, um sensor/dispositivo biométrico, um dispositivo vestível tal como um relógio inteligente, roupas inteligentes, óculos inteligentes, uma pulseira inteligente, jóias inteligentes (como, por exemplo, um anel inteligente, um bracelete inteligente, etc.), um dispositivo de entretenimento (como, por exemplo, um dispositivo de música, um dispositivo de vídeo, um rádio-satélite, etc.), um componente ou sensor veicular, um medidor/sensor inteligente, um equipamento de manufatura industrial, um dispositivo de posicionamento global ou qualquer outro dispositivo adequado configurado para se comunicar por meio de um meio sem fio ou cabeado. Alguns UEs podem ser considerados dispositivos de comunicação de tipo mecânico (MTC) ou dispositivos MTC evoluídos (eMTC). Os UEs MTC e eMTC incluem, por exemplo, robôs, drones, dispositivos remotos, sensores, medidores, monitores, etiquetas de localização etc., que podem se comunicar com uma BS, com outro dispositivo (como, por exemplo, dispositivo remoto) ou alguma outra entidade. Um nó sem fio pode fornecer, por exemplo, conectividade em causa de ou a uma rede (como, por exemplo, uma rede de área estendida, tal como a Internet ou uma rede celular) por meio de um link de comunicação cabeado ou sem fio. Alguns UEs podem ser considerados dispositivos de Internet-de- Coisas (IoT), os quais podem ser dispositivos de IoT de banda estreita (NB-IoT). Na Figura 1, uma linha sólida com setas duplas indica transmissões desejadas entre um UE e uma BS servidora, que é uma BS designada para servir o UE no dowlink e/ou uplink. Uma linha tracejada com setas duplas indica transmissões interferentes entre um UE e uma BS.
[0039] Determinadas redes sem fio (como, por exemplo, LTE) utilizam multiplexação por divisão de frequência ortogonal (OFDM) no dowlink e multiplexação por divisão de frequência de portadora única (SC-FDM) no uplink. O OFDM e o SC-FDM particionam a largura de banda de sistema em múltiplas (K) subportadoras ortogonais, que são também comumente referidas como tons, binários, etc. Cada subportadora pode ser modulada com dados. Em geral, os símbolos de modulação são enviados no domínio da frequência com OFDM e no domínio do tempo com SC-FDM. O espaçamento entre subportadoras adjacentes pode ser fixo e o número total de subportadoras (K) pode ser dependente da largura de banda de sistema. Por exemplo, o espaçamento das subportadoras pode ser de 15 kHz e a alocação mínima de recursos (chamada de “bloco de recursos”) pode ser de 12 subportadoras (ou 180 kHz). Consequentemente, o tamanho nominal da Transformada Rápida de Fourrier (FFT) pode ser igual a 128, 256, 512, 1024 ou 2048 para largura de banda de sistema de 1,25, 2,5, 5, 10 ou 20 megahertz (MHz), respectivamente. A largura de banda de sistema também pode ser particionada em sub-bandas. Por exemplo, uma sub-banda pode cobrir 1,08 MHz (como, por exemplo, 6 blocos de recursos) e pode haver 1, 2, 4, 8 ou 16 sub-bandas para largura de banda de sistema de 1,25, 2,5, 5, 10 ou 20 MHz, respectivamente.
[0040] Embora aspectos dos exemplos aqui descritos possam estar associados às tecnologias LTE, os aspectos da presente revelação podem ser aplicáveis a outros sistemas de comunicação sem fio, tal como NR. O NR pode utilizar OFDM com um CP no uplink e no downlink e incluir suporte para operação half-duplex utilizando a duplexação por divisão de tempo (TDD). Uma largura de banda de portadora de componente único de 100 MHz pode ser suportada. Os blocos de recursos NR podem abranger 12 subportadoras com uma largura de banda de subportadora de 75 kHz durante uma duração de 0,1 mseg. Cada quadro de rádio pode consistir em 50 subquadros com um comprimento de 10 mseg. Consequentemente, cada subquadro pode ter um comprimento de 0,2 mseg. Cada subquadro pode indicar uma direção do link (isto é, DL ou UL) para transmissão de dados e a direção do link para cada subquadro pode ser comutada dinamicamente. Cada subquadro pode incluir dados DL/UL, bem como dados de controle DL/UL. Os subquadros UL e DL para NR podem ser descritos em mais detalhes abaixo, com relação às Figuras 6 e 7. A formação de feixes pode ser suportada e a direção do feixe pode ser configurada dinamicamente. Transmissões MIMO com pré-codificação também podem ser suportadas. As configurações MIMO no DL podem suportar até 8 antenas de transmissão com transmissões DL multi-camadas, até 8 fluxos contínuos e até 2 fluxos contínuos por UE. Transmissões multi-camadas com até 2 fluxos contínuos por UE podem ser suportadas. A agregação de múltiplas células pode ser suportada com até 8 células servidoras. Alternativamente, o NR pode suportar uma interface aérea diferente, outra que uma baseada em OFDM. As redes de NR podem incluir entidades tais como CUs e/ou DUs.
[0041] Em alguns exemplos, o acesso à interface aérea pode ser programado, em que uma entidade de programação (como, por exemplo, uma estação base) aloca recursos para comunicação dentre alguns ou todos os dispositivos e equipamentos dentro de sua área servidora ou célula. Dentro da presente revelação, conforme discutido adicionalmente abaixo, a entidade de programação pode ser responsável por programar, atribuir, reconfigurar e liberar recursos para uma ou mais entidades subordinadas. Isto é, para comunicação programada, as entidades subordinadas utilizam recursos alocados pela entidade de programação. As estações base não são as únicas entidades que podem funcionar como uma entidade de programação. Isto é, em alguns exemplos, um UE pode funcionar como uma entidade de programação, programando recursos para uma ou mais entidades subordinadas (como, por exemplo, um ou mais outros UEs). Neste exemplo, o UE está funcionando como uma entidade de programação e outros UEs utilizam recursos programados pelo UE para comunicações sem fio. Um UE pode funcionar como uma entidade de programação em uma rede ponto a ponto (P2P) e/ou em uma rede em malha. Em um exemplo de rede em malha, os UEs podem, opcionalmente, se comunicar diretamente uns com os outros, além de se comunicarem com a entidade de programação.
[0042] Assim, em uma rede de comunicação sem fio com acesso programado para recursos de tempo-frequência que têm uma configuração celular, uma configuração P2P e uma configuração em malha, uma entidade de programação, e uma ou mais entidades subordinadas, podem se comunicar utilizando os recursos programados.
[0043] Conforme observado acima, uma RAN pode incluir uma CU e DUs. Uma NR BS (como, por exemplo, eNB, 5G Nó B, Nó B, gNB, ponto de recepção de transmissão (TRP), ponto de acesso (AP)) pode corresponder a uma ou múltiplas
BSs. As células NR podem ser configuradas como célula de acesso (ACells) ou células exclusivas de dados (DCells). Por exemplo, a RAN (como, por exemplo, uma unidade central ou unidade distribuída) pode configurar as células. As DCells podem ser células utilizadas para agregação de portadora ou conectividade dupla (DC), mas não utilizadas para acesso inicial, seleção/re-seleção de célula ou handover. Em alguns casos, as DCells pode não transmitir sinais de sincronização - em alguns casos, as DCells podem transmitir SS. As NR BSs podem transmitir sinais de downlink para UEs, indicando o tipo de célula. Com base na indicação do tipo de célula, o UE pode se comunicar com a NR BS. Por exemplo, o UE pode determinar as NR BSs a serem consideradas para seleção, acesso, handover e/ou medição de células com base no tipo de célula indicado.
[0044] A Figura 2 mostra um exemplo de arquitetura lógica de uma rede de rádio-acesso (RAN) distribuída 200, que pode ser implementada no sistema de comunicação sem fio mostrado na Figura 1. Um nó de acesso 5G 206 pode incluir um controlador de nó de acesso (ANC)
202. O ANC pode ser uma unidade central (CU) da RAN distribuída 200. A interface de canal de transporte de retorno para a rede básica de próxima geração (NG-CN) 204 pode terminar no ANC. A interface de canal de transporte de retorno para os nós de acesso vizinhos da próxima geração (NG-ANs) pode terminar no ANC. O ANC pode incluir um ou mais TRPs 208 (que também podem ser referidos como BSs, NR BSs, Nós B, 5G NBs, APs, ou algum outro termo). Conforme descrito acima, um TRP pode ser utilizado de forma intercambiável com “célula”.
[0045] Os TRPs 208 podem ser uma DU. Os TRPs podem ser conectados a um ANC (ANC 202) ou mais de um ANC (não mostrado). Por exemplo, para compartilhamento de RAN, rádio-como-um-serviço (RaaS) e implantações de AND específicas de serviço, o TRP pode estar conectado a mais que um ANC. Um TRP pode incluir um ou mais transmissores, receptores e/ou portas de antena. Os TRPs podem ser configurados para servir tráfego individualmente (como, por exemplo, seleção dinâmica) ou em conjunto (como, por exemplo, transmissão conjunta) para um UE.
[0046] A arquitetura local 200 pode ser utilizada para mostrar a definição de fronthaul. A arquitetura pode ser definida para suportar soluções de fronthaul através de diferentes tipos de implantação. Por exemplo, a arquitetura pode ser baseada nas capacidades de rede de transmissão (como, por exemplo, largura de banda, latência e/ou instabilidade).
[0047] A arquitetura pode compartilhar recursos e/ou componentes com a LTE. De acordo com aspectos, a próxima geração de AN (NG-AN) 210 pode suportar conectividade dupla com NR. A NG-AN pode compartilhar um fronthaul comum para LTE e NR.
[0048] A arquitetura pode permitir cooperação entre e dentre os TRPs 208. Por exemplo, a cooperação pode ser pré-configurada dentro de um TRP e/ou através dos TRPs por meio de ANC 202. De acordo com aspectos, nenhuma interface inter-TRP pode ser necessária/presente.
[0049] De acordo com aspectos, uma configuração dinâmica de funções lógicas divididas pode estar presente dentro da arquitetura 200. Conforme será descrito em mais detalhes com referência à Figura 5, a camada de Controle de Rádio-Recursos (RRC), a camada de Protocolo de Convergência de Dados em Pacotes (PDCP), a camada de Controle de Rádio-Link (RLC), a camada de Controle de Acesso a Meios (MAC) e uma camada Física (PHY) podem ser adaptativamente colocadas na DU ou CU (como, por exemplo, TRP ou ANC, respectivamente). De acordo com determinados aspectos, uma BS pode incluir uma unidade central (CU) (como, por exemplo, ANC 202) e/ou uma ou mais unidades distribuídas (como, por exemplo, um ou mais TRPs 208).
[0050] A Figura 3 mostra um exemplo de arquitetura física de uma RAN distribuída 300, de acordo com aspectos da presente revelação. Uma unidade de rede básica centralizada (C-CU) 302 pode hospedar funções de rede básica. A C-CU pode ser implantada centralmente. A funcionalidade C-CU pode ser descarregada (como, por exemplo, para serviços sem fio avançados (AWS)), em um esforço para manejar capacidade de pico.
[0051] Uma unidade RAN centralizada (C-RU) 304 pode hospedar uma ou mais funções ANC. Opcionalmente, a C- RU pode hospedar funções de rede básica localmente. A C-RU pode ter implantação distribuída. A C-RU pode estar mais próxima da borda da rede.
[0052] Uma DU 306 pode hospedar um ou mais TRPs (nó de borda (EN), uma unidade de borda (EU), uma cabeça de rádio (RH), uma cabeça de rádio inteligente (SRH) ou semelhante). A DU pode estar localizada nas bordas da rede com a funcionalidade de radiofrequência (RF).
[0053] A Figura 4 mostra exemplos de componentes da BS 110 e UE 120 mostrados na Figura 1, que podem ser utilizados para implementar aspectos da presente revelação. Conforme descrito acima, a BS pode incluir um TRP. Um ou mais componentes da BS 110 e UE 120 podem ser utilizados para praticar aspectos da presente revelação. Por exemplo, as antenas 452, Tx/Rx 222, os processadores 466, 458, 464 e/ou o controlador/processador 480 do UE 120 e/ou as antenas 434, processadores 460, 420, 438 e/ou o controlador/processador 440 da BS 110 podem ser utilizados para efetuar as operações aqui descritas e mostradas com referência às Figuras 11 e 13.
[0054] A Figura 4 mostra um diagrama de blocos de um desenho de uma BS 110 e um UE 120, que pode ser uma das BSs e um dos UEs da Figura 1. Para um cenário de associação restrita, a estação base 110 pode ser a macro BS 110c da Figura 1, e o UE 120 pode ser o UE 120y. A estação base 110 também pode ser uma estação base de algum outro tipo. A estação base 110 pode ser equipada com as antenas de 434a a 434t e o UE 120 pode ser equipado com as antenas de 452a a 452r.
[0055] Na estação base 110, um processador de transmissão 420 pode receber dados a partir de uma fonte de dados 412 e informações de controle a partir de um controlador/processador 440. As informações de controle podem ser para o Canal de Broadcast Físico (PBCH), Canal Indicador de Formato de Controle Físico (PCFICH), Canal Indicador de ARQ Físico (PHICH), Canal de Controle de Downlink Físico (PDCCH), etc. Os dados podem ser para o Canal Compartilhado de Downlink Físico (PDSCH), etc. O processador 420 pode processar (como, por exemplo,
codificar e mapear em símbolos) os dados e informações de controle de modo a obter símbolos de dados e símbolos de controle, respectivamente. O processador 420 pode processar (como, por exemplo, codificar e mapear em símbolos) os dados e informações de controle de modo a obter símbolos de dados e símbolos de controle, respectivamente. O processador de transmissão 420 pode também gerar símbolos de referência, como, por exemplo, para PSS, SSS e o sinal de referência específico de célula. Um processador de transmissão (TX) de múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO) 430 pode efetuar processamento espacial (como, por exemplo, pré-codificação) nos símbolos de dados, nos símbolos de controle e/ou nos símbolos de referência, se aplicável, e pode fornecer fluxos contínuos de símbolos de saída para os moduladores (MODs) de 432a a 432t. Cada modulador 432 pode processar um respectivo fluxo de símbolos de saída (como, por exemplo, para OFDM, etc.), para obter um fluxo contínuo de amostra de saída. Cada modulador 432 pode adicionalmente processar (como, por exemplo, converter em analógico, amplificar, filtrar e efetuar conversão ascendente) o fluxo contínuo de amostra de saída para obter um sinal de downlink. Os sinais de downlink a partir de moduladores de 432a a 432t podem ser transmitidos por meio das antenas de 434a a 434t, respectivamente.
[0056] No UE 120, as antenas de 452a a 452r podem receber os sinais de dowlink a partir da estação base 110 e podem fornecer os sinais recebidos para os demoduladores (DEMODs) de 454a a 454r, respectivamente. Cada demodulador 454 pode condicionar (como, por exemplo,
filtrar, amplificar, efetuar conversão descendente e digitalizar) um respectivo sinal recebido para obter amostras de entrada. Cada demodulador 454 pode adicionalmente processar as amostras de entrada (como, por exemplo, para OFDM, etc.) para obter símbolos recebidos. Um detector MIMO 456 pode obter os símbolos recebidos a partir de todos os demoduladores de 454a a 454r, efetuar detecção MIMO sobre os símbolos recebidos, se aplicável, e fornecer símbolos detectados. Por exemplo, o detector MIMO 456 pode fornecer o RS detectado transmitido utilizando as técnicas aqui descritas. Um processador de recepção 458 pode processar (como, por exemplo, demodular, desintercalar e decodificar) os símbolos detectados, fornecer os dados decodificados para o UE 120 a um depósito de dados 460 e fornecer informações de controle decodificadas para um controlador/processador 480. De acordo com um ou mais casos, os aspectos de CoMP podem incluir fornecer antenas, bem como algumas funcionalidades de Tx/Rx, de tal modo que elas residam em unidades distribuídas. Por exemplo, alguns processamentos Tx/Rx podem ser feitos na unidade central, enquanto outros podem ser feitos nas unidades distribuídas. Por exemplo, de acordo com um ou mais aspectos, conforme mostrado no diagrama, a BS mod/demod 432 pode estar nas unidades distribuídas.
[0057] Sobre o uplink, no UE 120, um processador de transmissão 464 pode receber e processar dados (como, por exemplo, para o canal compartilhado de uplink físico (PUSCH)) a partir de uma fonte de dados 462 e informações de controle (como, por exemplo, para o canal de controle de uplink físico (PUCCH)) a partir do controlador/processador 480. O processador de transmissão 464 também pode gerar símbolos de referência para um sinal de referência. Os símbolos desde o processador de transmissão 464 podem ser pré-codificados por um processador TX MIMO 466, se aplicável, processados adicionalmente pelos demoduladores de 454a a 454r (como, por exemplo, para SC-FDM, etc.) e transmitidos para a estação base 110. Na BS 110, os sinais de uplink a partir do UE 120 podem ser recebidos pelas antenas 434, processados pelos moduladores 432, detectados por um detector MIMO 436, se aplicável, e processados adicionalmente por um processador de recepção 438 para obter dados decodificados e informações de controle enviadas pelo UE 120. O processador de recepção 438 pode fornecer os dados decodificados para um depósito de dados 439 e as informações de controle decodificadas para o controlador/processador 440.
[0058] Os controladores/processadores 440 e 480 podem direcionar o funcionamento na estação base 110 e no UE 120, respectivamente. O processador 440 e/ou outros processadores e módulos na estação base 110 podem efetuar ou direcionar, como, por exemplo, a execução dos blocos funcionais mostrados nas Figuras 11 e 13 e/ou outros processos para as técnicas aqui descritas. O processador 480 e/ou outros processadores e módulos no UE 120 também podem efetuar ou direcionar processos para as técnicas aqui descritas. As memórias 442 e 482 podem armazenar dados e códigos de programa para a BS 110 e o UE 120, respectivamente. Um programador 444 pode programar UEs para transmissão de dados no downlink e/ou no uplink.
[0059] A Figura 5 mostra um diagrama 500 que mostra exemplos para implementar uma pilha de protocolos de comunicação, de acordo com aspectos da presente revelação. As pilhas do protocolo de comunicação mostradas podem ser implementadas por dispositivos que funcionam em um sistema 5G (como, por exemplo, um sistema que suporta mobilidade com base em uplink). O diagrama 500 mostra uma pilha de protocolos de comunicação, que inclui uma camada de Controle de Rádio-Recursos (RRC) 510, uma camada de Protocolo de Convergência de Dados em Pacotes (PDCP) 515, uma camada de Controle de Rádio-Link (RLC) 525, uma camada de Controle de Acesso a Meios (MAC) 525 e uma camada Física (PHY) 530. Em diversos exemplos, as camadas da pilha de protocolos podem ser implementadas como módulos separados de software, partes de um processador ou ASIC, partes de dispositivos não colocados conectados por um link de comunicações ou diversas combinações deles. Implementações colocadas e não colocadas podem ser utilizadas, por exemplo, em uma pilha de protocolos para um dispositivo de acesso à rede (como, por exemplo, ANs, CUs e/ou DUs) ou um UE.
[0060] Uma primeira opção 505-a mostra uma implementação dividida de uma pilha de protocolos, na qual a implementação da pilha de protocolos é dividida entre um dispositivo de acesso à rede centralizado (como, por exemplo, um ANC 202 na Figura 2) e um dispositivo de acesso à rede distribuído (como, por exemplo, a DU 208 na Figura 2). Na primeira opção 505-a, uma camada RRC 510 e uma camada PDCP 515 podem ser implementadas pela unidade central, e uma camada RLC 520, uma camada MAC 525 e uma camada PHY 530 podem ser implementadas pela DU. Em diversos exemplos, a CU e a DU podem ser colocadas e não colocadas. A primeira opção 505-a pode ser útil em uma implantação de macro-célula, micro-célula ou pico-célula.
[0061] Uma segunda opção 505-b mostra uma implementação unificada de uma pilha de protocolos, na qual a pilha de protocolos é implementada em um único dispositivo de acesso à rede (como, por exemplo, nó de acesso (AN), estação base de novo rádio (NR BS), um novo rádio Nó B (NR NB), um nó de rede (NN) ou semelhantes). Na segunda opção, a camada RRC 510, a camada PDCP 515, a camada RLC 520, a camada MAC 525 e a camada PHY 530 podem ser implementadas cada uma pela AN. A segunda opção 505-b pode ser útil em uma implantação de femto-célula.
[0062] Independentemente de se um dispositivo de acesso à rede implementar parte ou toda uma pilha de protocolos, um UE pode implementar uma pilha de protocolos inteira (como, por exemplo, a camada RRC 510, a camada PDCP 515, a camada RLC 520, a camada MAC 525 e camada PHY 530).
[0063] A Figura 6 é um diagrama 600 que mostra um exemplo de um subquadro centrado em DL. O subquadro centrado em DL pode incluir uma parte de controle 602. A parte de controle 602 pode existir na parte inicial ou no começo do subquadro centrado em DL. A parte de controle 602 pode incluir diversas informações de programação e/ou informações de controle que correspondem a diversas partes do subquadro centrado em DL. Em algumas configurações, a parte de controle 602 pode ser um canal de controle de DL físico (PDCCH), conforme indicado na Figura 6. O subquadro centrado em DL também pode incluir uma parte de dados DL
604. A parte de dados DL 604 pode por vezes ser referida como a carga útil do subquadro centrado em DL. A parte de dados DL 604 pode incluir os recursos de comunicação utilizados para comunicar dados DL da entidade de programação (como, por exemplo, UE ou BS) para a entidade subordinada (como, por exemplo, UE). Em algumas configurações, a parte de dados DL 604 pode ser um canal compartilhado de DL físico (PDSCH).
[0064] O subquadro centrado em DL também pode incluir uma parte UL comum 606. A parte UL comum 606 pode às vezes ser referida como uma rajada UL, uma rajada UL comum e/ou diversos outros termos adequados. A parte UL comum 606 pode incluir informações de realimentação correspondentes a diversas outras partes do subquadro centrado em DL. Por exemplo, a parte UL comum 606 pode incluir informações de realimentação correspondentes à parte de controle 602. Exemplos não limitadores de informações de realimentação podem incluir um sinal ACK, um sinal NACK, um indicador HARQ e/ou diversos outros tipos adequados de informação. A parte UL comum 606 pode incluir informações adicionais ou alternativas, tais como informações pertencentes aos procedimentos de canal de acesso aleatório (RACH), solicitações de programação (SRs) e diversos outros tipos adequados de informações. Conforme mostrado na Figura 6, a extremidade da parte de dados DL 604 pode ser separada no tempo a partir do começo da parte UL comum 606. Essa separação de tempo pode às vezes ser referida como uma lacuna, um período de guarda, um intervalo de guarda e/ou diversos outros termos adequados. Essa separação fornece tempo para sobre-comutação a partir da comunicação DL (como, por exemplo, operação de recepção pela entidade subordinada (como, por exemplo, UE)) para comunicação UL (como, por exemplo, transmissão pela entidade subordinada (como, por exemplo, UE)). Qualquer pessoa versada na técnica compreenderá que o exposto acima é meramente um exemplo de um subquadro centrado em DL, e que estruturas alternativas que têm características semelhantes podem existir sem necessariamente se afastarem dos aspectos aqui descritos.
[0065] A Figura 7 é um diagrama 700 que mostra um exemplo de um subquadro centrado em UL. O subquadro centrado em UL pode incluir uma parte de controle 702. A parte de controle 702 pode existir na parte inicial ou no começo do subquadro centrado em UL. A parte de controle 702 na Figura 7 pode ser semelhante à parte de controle acima descrita com referência à Figura 6. O subquadro centrado em UL também pode incluir uma parte de dados UL 704. A parte de dados UL 704 pode às vezes ser referida como a carga útil do subquadro centrado em UL. A parte UL pode se referir aos recursos de comunicação utilizados para comunicar dados UL desde a entidade subordinada (como, por exemplo, UE) para a entidade de programação (como, por exemplo, o UE ou a BS). Em algumas configurações, a parte de controle 702 pode ser um canal de controle de DL físico (PDCCH).
[0066] Conforme mostrado na Figura 7, a extremidade da parte de controle 702 pode ser separada no tempo desde o começo da parte de dados UL 704. Essa separação de tempo pode às vezes ser referida como uma lacuna, período de guarda, intervalo de guarda e/ou diversos outros termos adequados. Essa separação fornece tempo para a comutação da comunicação desde DL (como, por exemplo, operação de recepção pela entidade de programação) para comunicação UL (como, por exemplo, transmissão pela entidade de programação). O subquadro centrado em UL também pode incluir uma parte UL comum 706. A parte UL comum 706 na Figura 7 pode ser semelhante à parte UL comum 706 descrita acima com referência à Figura 7. A parte UL comum 706 pode, adicional ou alternativamente, incluir informações pertencentes ao indicador de qualidade de canal (CQI), sinais de referência sonoro (SRSs) e diversos outros tipos de informação adequados. Qualquer pessoa versada na técnica compreenderá que o exposto acima é meramente um exemplo de um subquadro centrado em UL, e que estruturas alternativas que têm características semelhantes podem existir sem necessariamente se afastarem dos aspectos aqui descritos.
[0067] Em algumas circunstâncias, duas ou mais entidades subordinadas (como, por exemplo, UEs) podem se comunicar utilizando sinais de sidelink. Aplicativos do mundo real de tais comunicações de sidelink podem incluir segurança pública, serviços de proximidade, retransmissão de UE para rede, comunicações de veículo para veículo (V2V), comunicações de Internet de Tudo (IoE), comunicações IoT, malha de missão crítica e/ou diversas outros aplicativos adequados. Geralmente, um sinal de sidelink pode se referir a um sinal comunicado desde uma entidade subordinada (como, por exemplo, UE1) a outra entidade subordinada (como, por exemplo, UE2) sem retransmitir essa comunicação através da entidade de programação (como, por exemplo, UE ou BS), mesmo que a entidade de programação possa ser utilizada para fins de programação e/ou controle. Em alguns exemplos, os sinais do sidelink podem ser comunicados utilizando-se um espectro licenciado (ao contrário de redes locais sem fio, que tipicamente utilizam um espectro não licenciado).
[0068] Um UE pode funcionar em diversas configurações de rádio-recursos, que incluem uma configuração associada com transmissão de pilotos que utilizam um conjunto dedicado de recursos (como, por exemplo, estado dedicado de controle de rádio-recursos (RRC), etc.), ou uma configuração associada com a transmissão de pilotos que utilizam um conjunto comum de recursos (como, por exemplo, um estado comum de RRC, etc.). Quando funciona no estado dedicado RRC, o UE pode selecionar um conjunto dedicado de recursos para transmitir um sinal piloto para uma rede. Quando funciona no estado comum RRC, o UE pode selecionar um conjunto comum de recursos para transmitir um sinal piloto para a rede. Em ambos os casos, um sinal piloto transmitido pelo UE pode ser recebido por um ou mais dispositivos de acesso à rede, como uma AN ou DU, ou partes deles. Cada dispositivo de acesso à rede de recepção pode ser configurado para receber e medir sinais piloto transmitidos sobre o conjunto comum de recursos e também receber e medir sinais piloto transmitidos sobre conjuntos dedicados de recursos alocados para os UEs em causa dos quais o dispositivo de acesso à rede é membro de um conjunto de monitoramento de dispositivos de acesso à rede para o UE. Um ou mais dos dispositivos de acesso à rede de recepção ou uma CU, para a qual os dispositivos de acesso à rede de transmissão transmitem as medições dos sinais piloto, podem utilizar as medições para identificar células servidoras para os UEs ou para iniciar uma alteração de célula servidora para um ou mais dos UEs.
[0069] Determinadas técnicas podem ser utilizadas para aumentar a confiabilidade de transmissão de dados em sistemas de comunicação móvel, em conformidade a determinados padrões de comunicação sem fio, tais como os padrões da Evolução de Longo Prazo (LTE). Por exemplo, após uma estação base efetuar uma operação de transmissão inicial para um canal de dados específico, um receptor que recebe a transmissão tenta demodular o canal de dados durante o qual o receptor efetua uma verificação de redundância cíclica (CRC) para o canal de dados. Se, como resultado da verificação, a transmissão inicial é determinada a ser demodulada com sucesso, o receptor (UE) pode enviar uma confirmação (ACK) à estação base para confirmar a demodulação bem sucedida. Se, contudo, a transmissão inicial é determinada a não ser demodulada com sucesso, o receptor pode enviar uma confirmação negativa (NACK) à estação base. Um canal utilizado para transmitir realimentação ACK/NACK é tipicamente referido como resposta ou canal ACK. Um canal de controle de uplink físico (PUCCH) ou canal compartilhado de uplink físico (PUSCH) pode ser utilizado como um canal ACK para transportar realimentação ACK/NACK.
[0070] Sob outros padrões de comunicações sem fio, tal como NR, as informações de canal ACK (bem como outras informações) podem ser transmitidas através de uma estrutura de uplink mostrada na Figura 8A. A Figura 8A mostra um exemplo de estrutura de uplink com um intervalo de tempo de transmissão (TTI) que inclui uma região para transmissões de rajadas longas de uplink. A rajada longa de uplink pode transmitir informações como confirmação (ACK), indicador de qualidade do canal (CQI) ou informações de solicitação de programação (SR). A duração da região para transmissões de rajadas longas de uplink, referidas na Figura 8B como “Rajada Longa UL”, pode variar dependendo de quantos símbolos são utilizados para o canal de controle de downlink físico (PDCCH), da lacuna e da rajada curta de uplink (mostrada como Rajada Curta UL), conforme mostrado na Figura 8B.
[0071] A Figura 9 mostra o quanto uma sequência base, ajustada entre um gNB/eNB e o UE, pode ser utilizada para transmitir UCI. Conforme mostrado, diferentes turnos cíclicos podem ser escolhidos para enviar 1 ou 2 bits de UCI. Por exemplo, para uma transmissão de 1 bit, um turno cíclico de 0 pode indicar um primeiro valor (como, por exemplo, um ACK), enquanto um turno cíclico de 1 indica um segundo valor (como, por exemplo, um NACK). De modo semelhante, para uma transmissão de 2 bits, 4 turnos cíclicos diferentes podem ser utilizados para transmitir as quatro combinações de bits possíveis. No exemplo mostrado, os turnos cíclicos de 0, 3, 6 e 9 podem cada um indicar 1 dos 4 possíveis valores de 2 bits. Valores de 2 bits podem ser utilizados, por exemplo, para fornecer mais do que ACK de 1 bit ou uma combinação de realimentação ACK e outras informações, tal como uma solicitação de programação (SR) ou indicador de qualidade de canal (CQI).
[0072] A Figura 10 mostra um exemplo de transmissão com base em sequência, de acordo com determinados aspectos da presente revelação. Diferentes sequências podem ser derivadas por aplicação de diferentes turnos cíclicos utilizando uma sequência base de um determinado comprimento. Conforme mostrado, os turnos cíclicos podem variar desde 0 (nenhum turno cíclico que corresponda à sequência base) até um turno cíclico máximo com base no comprimento de sequência. EXEMPLO DE CONFIGURAÇÃO DE SEQUÊNCIA (PUCCH)
[0073] Por conseguinte, determinadas modalidades fornecem aqui técnicas para sinalizar configurações de sequência PUCCH (como, por exemplo, sequência base e turnos cíclicos). Conforme será descrito em seguida em maiores detalhes, as configurações de sequência podem indicar uma sequência base e atribuir turnos cíclicos possíveis que um UE pode aplicar quando gera uma sequência PUCCH para indicar eficientemente um ou mais bits de informações de controle de uplink (UCI).
[0074] A Figura 11 mostra um exemplo de operações 1100 para gerar e transmitir UCI por um equipamento de usuário (UE), de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0075] As operações 1100 começam, em 1102, com o recebimento de sinalização que indica uma sequência base a partir de um conjunto de sequências base disponíveis para utilização no envio de um ou mais bits de informações de controle de uplink (UCI) dentro de um intervalo de tempo de transmissão (TTI). Por exemplo, a sinalização pode ser recebida a partir de uma entidade de rede (tal como uma estação base/gNB/eNB). O TTI pode corresponder, por exemplo, a uma partição centrada em UL ou DL, conforme mostrado nas Figuras 8A e 8B.
[0076] Em 1104, o UE recebe sinalização que indica um conjunto de turnos cíclicos possíveis. Em 1106, o UE seleciona um dos turnos cíclicos com base em um valor de um ou mais bits de UCI. Em 1108, o UE transmite a UCI utilizando a sequência base e o turno cíclico selecionado.
[0077] A Figura 12 mostra exemplos de operações 1200 para comunicações sem fio por uma entidade de rede (como, por exemplo, um gNB/eNB), de acordo com determinados aspectos da presente revelação. As operações 1200 podem ser consideradas operações complementares (pelo lado da rede) às operações 1100. Por exemplo, as operações 1200 podem ser efetuadas por um gNB servidor de um UE que efetua operações 1100.
[0078] As operações 1200 começam, em 1202, por fornecer, a pelo menos um equipamento de usuário (UE), sinalização que indica uma sequência base a partir de um conjunto de sequências base disponíveis para utilização no envio de um ou mais bits de informações de controle de uplink (UCI) dentro de um intervalo de tempo de transmissão (TTI). Em 1204, a entidade de rede fornece sinalização que indica um conjunto de turnos cíclicos possíveis para pelo menos um UE. Em 1206, a entidade de rede detecta a UCI transmitida a partir do UE utilizando a sequência base e um dos turnos cíclicos. Por exemplo, um eNB que detecta UCI transmitida a partir do UE pode fazer isso conforme determinado por uma combinação da sequência base e do turno cíclico específico utilizado.
[0079] As técnicas aqui apresentadas fornecem configuração e sinalização que permitem a seleção de uma sequência base e turno cíclico para cada UE. Em alguns casos, um conjunto de sequências base (para cada tamanho de alocação de bloco de recursos (RB)) pode ser predefinido, como, por exemplo, no padrão 3GPP. Em alguns casos, o tamanho do conjunto de turnos cíclicos atribuído a um UE depende do tamanho de UCI que o UE tem para realimentação (como, por exemplo, 2 turnos cíclicos podem ser atribuídos para 1 bit de UCI ou 4 turnos cíclicos para 2 bits de UCI).
[0080] Diversos tipos de sinalização podem ser utilizados para sinalizar um UE com uma ou mais sequências base e tamanhos de alocação RB. A sinalização pode incluir sinalização semi-estática, sinalização dinâmica ou uma combinação das duas. Em alguns casos, um eNB pode enviar sinalização RRC que configura semi-estaticamente o UE para utilizar um dos conjuntos de sequências base.
[0081] De acordo com uma opção, um eNB pode configurar semi-estaticamente um UE para utilizar uma sequência base (para cada tamanho de alocação RB) fora do conjunto de sequências base por meio de sinalização RRC. O eNB pode utilizar a informação de controle de downlink (DCI) para sinalizar dinamicamente ao UE o tamanho de alocação RB (o qual configurará implicitamente a sequência base a ser utilizada).
[0082] De acordo com outra opção, um eNB pode configurar semi-estaticamente um UE para utilizar uma sequência base e tamanho de alocação RB, selecionado a partir do conjunto de sequências bases e tamanhos de alocação RB, por meio de sinalização RRC. De acordo com outra opção, um eNB pode configurar dinamicamente um UE para utilizar uma sequência base e tamanho de alocação RB, fora do conjunto de sequências base e tamanhos de alocação RB, por meio de DCI.
[0083] De acordo com outra opção, um eNB pode configurar semi-estaticamente um UE ao tamanho de alocação UE RB por meio de sinalização RRC. O eNB pode então utilizar DCI para sinalizar dinamicamente uma sequência base fora do conjunto de sequências bases.
[0084] Como exemplo de uma opção, o eNB pode utilizar DCI para sinalizar dinamicamente ao UE que 2 ou 4 turnos cíclicos, fora de um conjunto maior de turnos cíclicos possíveis (como, por exemplo, 12 para uma alocação RB PUCCH), sinalizam 1 ou 2 bits de UCI, respectivamente.
[0085] Em alguns casos, o conjunto específico de turnos cíclicos utilizado para sinalizar UCI pode ser selecionado com base em diversas considerações. Em alguns casos, um eNB pode projetar que a distância entre os turnos associados a cada UE seja inversamente proporcional ou diminui em relação ao número de UEs multiplexados conjuntamente.
[0086] Por exemplo, em alguns casos, uma distância maior pode ser utilizada entre os turnos se o número de UEs multiplexados nos mesmos PUCCH RB(s) for menor (que um valor limite). A maior distância pode tornar isso fácil para distinguir os diferentes valores UCI. Por outro lado, um eNB pode utilizar uma distância menor entre os turnos se o número de UEs multiplexados nos mesmos PUCCH RB(s) for maior (que um valor limite).
[0087] O quanto um eNB pode atribuir turnos cíclicos para realizar objetivos diferentes, pode ser mais bem compreendido quando considerado alguns exemplos ilustrativos. Por exemplo, se houver apenas um UE, um eNB pode maximizar a distância entre o turno cíclico que corresponde a cada informação UCI de acordo com uma ou mais das seguintes regras exemplares: 1) Se houver apenas um UE com 2 bits UCI, utilizar turno cíclico de (0,3,6,9) para enviar dois bits com 1 alocação de RB. Se houver apenas um UE com 2 bits UCI, utilizar turno cíclico de (1,4,7,10) para enviar dois bits com alocação de 1 RB. 2) Se houver apenas um UE com 1 bit UCI, utilizar turno cíclico de (0, 6) para enviar um bit com alocação de 1 RB. 3) Se houver apenas um UE com 1 bit UCI, utilizar turno cíclico de (1, 7) para enviar um bit com alocação de 1 RB. 4) Se houver apenas um UE com 2 bits UCI, utilizar turno cíclico de (0,6,12,18) para enviar dois bits com alocação de 2 RB. 5) Se houver apenas um UE com 1 bit UCI, utilizar turno cíclico de (0, 12) para enviar um bit com alocação de 2 RB.
[0088] Por outro lado, se uma distância menor for utilizada entre turnos, um eNB pode determinar e atribuir turnos cíclicos a diferentes UEs de acordo com um ou mais dos seguintes exemplos: 1) Se houver 3 UEs, cada um com 2 bits: UE1 = (0,1,2,3), UE2 = (4,5,6,7), UE3 = (8,9,10,11);
2) Se houver 1 UE com 1 bit e 2 UEs com 2 bits: UE1 = (1,2), UE2 = (4,5,6,7), UE3 = (8,9,10,11) (o qual oferece separação máxima entre UEs, 0 não é utilizado para separar UE1 e UE3, 3 não é utilizado para separar UE1 e UE2); 3) Se houver 3 UEs com 1 bit: UE1 = (0,1), UE2 = (4,5), UE3 = (8,9) (o qual oferece separação máxima entre UEs).
[0089] Em alguns casos, um eNB pode tentar maximizar a distância entre turnos, até se o número de UEs multiplexados nos mesmos PUCCH RB(s) se tornar maior. Em tais casos, um eNB pode atribuir turnos cíclicos de acordo com as seguintes regras exemplares: 1) Para 3 UEs com 2 bits de UCI: UE1 = (0, 3,6,9), UE2 (1,4,7,10), UE3 = (2,5,8,11); 2) Para 1 UE com 1 bit de UCI e 2 UEs com 2 bits de UCI: UE1 (0, 6), UE2 = (1,4,7,10), UE3 = (2,5,8,11) (que dá separação máxima entre dados para cada UE); 3) Para 3 UEs com 1 bit de UCI: UE1 = (0, 6), UE2 = (2,8), UE3 (4,10) (que dá separação máxima entre dados para cada UE).
[0090] Em alguns casos, pode haver um equilíbrio nas opções descritas acima. Por exemplo, a seguinte regra pode fornecer tal equilíbrio: 1) Para 3 UEs com 1 bit de UCI: UE1 = (0, 2), UE2 = (4,6), UE3 (8,10) (distância igual entre todas as hipóteses).
[0091] Conforme observado acima, um eNB pode utilizar DCI para sinalizar dinamicamente ao UE quais turnos cíclicos específicos serão utilizados fora de um conjunto maior de turnos cíclicos possíveis. Por exemplo, presumindo-se um conjunto de 12 turnos cíclicos possíveis para uma alocação de RB PUCCH, o eNB pode sinalizar, por meio de DCI, quais 2 ou 4 turnos cíclicos por UE utilizar para 1 ou 2 bits UCI, respectivamente. Como alternativa, um eNB pode configurar semi-estaticamente o UE em que 2 ou 4 turnos cíclicos devem ser utilizados para 1 ou 2 bits UCI, respectivamente, por meio de sinalização RRC.
[0092] Em alguns casos, quando existem dois símbolos PUCCH, os turnos cíclicos podem ser atribuídos de acordo com as seguintes regras exemplares: 1) Para 3 UEs com 2 bits de UCI para o primeiro símbolo PUCCH: UE1 = (0,3,6,9), UE2 = (1,4,7,10), UE3 = (2,5,8,11); 3) Para 3 UEs com 2 bits de UCI para o segundo símbolo PUCCH: UE1 = (0,1,2,3), UE2 = (4,5,6,7), UE3 = (8,9,10, 11 ).
[0093] Os versados na técnica compreenderão que os valores específicos mencionados acima são apenas exemplos. Quaisquer outros valores adequados que atinjam um efeito desejado (distâncias maiores ou menores) podem ser atribuídos por um eNB.
[0094] Os métodos aqui revelados compreendem uma ou mais etapas ou ações para alcançar o método descrito. As etapas e/ou ações de método podem ser intercambiadas umas com as outras sem que se abandone o alcance das reivindicações. Em outras palavras, a menos que seja especificada uma ordem específica de etapas ou ações, a ordem e/ou utilização de etapas e/ou ações específicas pode ser modificada sem afastamento do alcance das reivindicações.
[0095] Conforme aqui utilizada, uma locução que se refere a “pelo menos um de” uma lista de itens refere-se a qualquer combinação desses itens, inclusive elementos únicos. Como exemplo, “pelo menos um de: a, b ou c” pretende cobrir a, b, c, a-b, a-c, b-c e a-b-c, assim como qualquer combinação com múltiplos do mesmo elemento (como, por exemplo, a-a, a-a-a, a-a-b, a-a-c, a-b-b, a-c-c, b-b, b-b-b, b-b-c, c-c e c-c-c ou qualquer outra ordem de a, b e c).
[0096] Conforme aqui utilizado, o termo “determinar” abrange uma ampla variedade de ações. Por exemplo, “determinar” pode incluir calcular, computar, processar, derivar, investigar, procurar (como, por exemplo, procurar em uma tabela, um banco de dados ou outra estrutura de dados), verificar e semelhantes. Além disto, “determinar” pode incluir receber (como, por exemplo, receber informações), acessar (como, por exemplo, acessar dados em uma memória) e semelhantes. Além disto, “determinar” pode incluir resolver, selecionar, escolher, estabelecer e semelhantes.
[0097] A descrição anterior é fornecida para permitir que qualquer pessoa versada na técnica pratique os diversos aspectos aqui descritos. Diversas modificações nestes aspectos serão prontamente evidentes aos versados na técnica e os princípios genéricos aqui definidos podem ser aplicados a outros aspectos. Assim, as reivindicações não pretendem estar limitadas aos aspectos aqui mostrados, mas devem receber o mais amplo alcance compatível com a linguagem das reivindicações, em que a referência a um elemento no singular não pretende significar “um e apenas um”, a menos que assim especificamente afirmado, mas, em vez disso, “um ou mais”. Todos os equivalentes estruturais e funcionais dos elementos dos diversos aspectos descritos ao longo desta revelação que são conhecidos ou virão a ser conhecidos dos versados na técnica, são expressamente aqui incorporados à guisa de referência e pretendem ser abrangidos pelas reivindicações. Além do mais, nada aqui descrito pretende ser dedicado ao público, independentemente de se tal revelação ser ou não explicitamente mencionada nas reivindicações. Nenhum elemento de reivindicação deve ser interpretado de acordo com o que estabelece o 35 U.S.C. §112, sexto parágrafo, a menos que o elemento seja expressamente mencionado utilizando-se a locução “meios para”, ou no caso de uma reivindicação de método, o elemento seja mencionado utilizando-se a locução “etapa para”.
[0098] As diversas operações de métodos descritas acima podem ser efetuadas por qualquer meio adequado capaz de efetuar as funções correspondentes. Os meios podem incluir diversos componentes e/ou módulos de hardware e/ou software, que incluem, mas não se limitam a, um circuito, um circuito integrado específico de aplicativo (ASIC) ou um processador. Geralmente, no caso de haver operações mostradas nas figuras, essas operações podem ter componentes correspondentes de meios mais função com uma numeração semelhante.
[0100] Por exemplo, meios para transmitir e/ou meios para receber podem compreender um ou mais de um processador de transmissão 420, um processador TX MIMO 430, um processador de recepção 438 ou antena(s) 434 da estação base 110 e/ou o processador de transmissão 464, um processador TX MIMO 466, um processador de recepção 458 ou antena(s) 452 do equipamento de usuário 120. Além disso, meios para gerar, meios para multiplexar e/ou meios para aplicar podem compreender um ou mais processadores, tal como o controlador/processador 440 da estação base 110 e/ou o controlador/processador 480 do equipamento de usuário
120.
[0101] Os diversos blocos lógicos, módulos e circuitos lógicos ilustrativos descritos em conexão com a presente revelação podem ser implementados ou efetuados com um processador de propósito geral, um processador de sinais digitais (DSP), um circuito integrado específico de aplicativo (ASIC), um arranjo de portas programável no campo (FPGA) ou outro dispositivo lógico programável (PLD), porta discreta ou lógica de transistor, componente de hardware discretos ou qualquer combinação deles projetada para efetuar as funções aqui descritas. Um processador de propósito geral pode ser um microprocessador, mas alternativamente o processador pode ser qualquer processador, controlador, microcontrolador ou máquina de estados comercialmente disponível. Um processador pode ser também implementado como uma combinação de dispositivos de computação, como, por exemplo, uma combinação de DSP e microprocessador, uma pluralidade de microprocessadores, um ou mais microprocessadores em conjunto com um núcleo de DSP ou qualquer outra configuração que tal.
[0102] Se implementado em hardware, um exemplo de configuração de hardware pode compreender um sistema de processamento em um nó sem fio.
O sistema de processamento pode ser implementado com uma arquitetura de barramento.
O barramento pode incluir qualquer número de barramentos e pontes de interconexão, dependendo da aplicação específica do sistema de processamento e das restrições de desenho como um todo.
O barramento pode conectar conjuntamente diversos circuitos, inclusive um processador, meio passível de leitura por máquina e uma interface de barramento.
A interface do barramento pode ser utilizada para conectar um adaptador de rede, dentre outras coisas, ao sistema de processamento por meio de barramento.
O adaptador de rede pode ser utilizado para implementar as funções de processamento de sinais da camada PHY.
No caso de um terminal de usuário 120 (ver a Figura 1), uma interface de usuário (como, por exemplo, teclado, monitor, mouse, joystick, etc.) pode ser também conectada ao barramento.
O barramento também pode conectar diversos outros circuitos tais como fontes de temporização, periféricos, reguladores de tensão, circuitos de gerenciamento de energia e semelhantes, que são bem conhecidos na técnica e, portanto, não serão descritos adicionalmente.
O processador pode ser implementado com um ou mais processadores de propósito geral e/ou de propósito especial.
Exemplos incluem microprocessadores, micro-controladores, processadores DSP e outros circuitos que podem executar software.
Os versados na técnica reconhecerão como melhor implementar a funcionalidade descrita para o sistema de processamento dependendo da aplicação específica e das restrições de desenho totais impostas ao sistema como um todo.
[0103] Se implementadas em software, as funções podem ser armazenadas ou transmitidas através de uma ou mais instruções ou código em uma meio passível de leitura por computador.
O software será interpretado amplamente para significar instruções, dados ou qualquer combinação deles, seja referido como software, firmware, middleware, micro-código, linguagem de descrição de hardware ou outros.
O meio passível de leitura por computador inclui meio de armazenamento e meio de comunicação, que inclui qualquer meio que facilite a transferência de um programa de computador desde um lugar para outro.
O processador pode ser responsável por gerenciar o barramento e o processamento geral, inclusive a execução de módulos de software armazenados no meio de armazenamento passível de leitura por máquina.
Um meio de armazenamento passível de leitura por computador pode ser acoplado a um processador, de tal modo que o processador possa ler informações do, e gravar informações no, meio de armazenamento.
Alternativamente, o meio de armazenamento pode ser integrante com o processador.
A título de exemplo, o meio passível de leitura por máquina pode incluir uma linha de transmissão, uma onda portadora modulada por dados e/ou um meio de armazenamento passível de leitura por computador com instruções armazenadas nele separado do nó sem fio, todos eles podendo ser acessados pelo processador através da interface de barramento.
Alternativamente, ou, além disso, o meio passível de leitura por máquina, ou qualquer parte dele, pode ser integrado no processador, conforme o caso pode ser com cache e/ou arquivos de registro geral.
Exemplos de meio de armazenamento passível de leitura por máquina podem incluir, a título de exemplo, RAM (Memória de Acesso Aleatório), memória flash, ROM (Memória Exclusiva de Leitura), PROM (Memória Exclusiva de Leitura Programável), EPROM (Memória Exclusiva de Leitura Programável Apagável), EEPROM (Memória Exclusiva de Leitura Programável Eletricamente Apagável), registradores, discos magnéticos, discos óticos, unidades rígidas ou qualquer outro meio de armazenamento adequado ou qualquer combinação deles. O meio passível de leitura por máquina pode ser corporificado em um produto de programa de computador.
[0104] Um módulo de software pode compreender uma única instrução, ou muitas instruções, e pode ser distribuído sobre vários segmentos de código diferentes, dentre diferentes programas e através de múltiplos meios de armazenamento. O meio passível de leitura por computador pode compreender um número de módulos de software. Os módulos de software incluem instruções que, quando executadas por um aparelho, tal como um processador, fazem com que o sistema de processamento efetue diversas funções. Os módulos de software podem incluir um módulo de transmissão e um módulo de recepção. Cada módulo de software pode residir em um único dispositivo de armazenamento ou ser distribuído através de diversos dispositivos de armazenamento. A título de exemplo, um módulo de software pode ser carregado na RAM a partir de um disco rígido quando ocorre um evento de gatilho. Durante a execução do módulo de software, o processador pode carregar algumas das instruções no cache para aumentar a velocidade de acesso. Uma ou mais linhas de cache podem ser carregadas em um arquivo de registro geral para execução pelo processador. Quando houver referência à funcionalidade de um módulo de software em seguida, deve ficar entendido que tal funcionalidade é implementada pelo processador quando executa instruções a partir desse módulo de software.
[0105] Além disso, qualquer conexão é denominada corretamente como meio passível de leitura por computador. Por exemplo, se o software for transmitido a partir de um sítio da Web, o servidor ou outra fonte remota que utiliza um cabo coaxial, cabo de fibra ótica, par trançado, linha de assinante digital (DSL) ou tecnologias sem fio, tais como infravermelho (IR), rádio e microondas, o cabo coaxial, cabo de fibra ótica, par trançado, DSL ou tecnologias sem fio, tais como infravermelho, rádio e microondas, são incluídos na definição de meio. Disco (disk) e disco (disc), conforme aqui utilizado, incluem disco compacto (CD), disco de laser, disco ótico, disco versátil digital (DVD), disco flexível e disco Blu-ray® onde discos (disks) reproduzem usualmente dados magneticamente, enquanto discos (discs) reproduzem dados oticamente com lasers. Assim, sob alguns aspectos, o meio passível de leitura por computador pode compreender meio não transitório passível de leitura por computador (como, por exemplo, meio tangível). Além disso, sob outros aspectos, os meios passíveis de leitura por computador podem compreender meios transitórios passíveis de leitura por computador (como, por exemplo, um sinal). Combinações dos elementos acima devem ser também incluídas dentro do alcance de meio passível de leitura por computador.
[0106] Assim, determinados aspectos podem compreender um produto de programa de computador para efetuar as operações aqui apresentadas. Por exemplo, tal produto de programa de computador pode compreender um meio passível de leitura por computador com instruções armazenadas (e/ou codificadas) nele, as instruções sendo executáveis por um ou mais processadores para efetuar as operações aqui descritas.
[0107] Além disso, deve ficar entendido que os módulos e/ou outros meios apropriados para efetuar os métodos e técnicas aqui descritos podem ser baixados e/ou de outro modo obtidos por um terminal de usuário e/ou estação base, conforme aplicável. Por exemplo, tal dispositivo pode ser acoplado a um servidor para facilitar a transferência de meios para efetuar os métodos aqui descritos. Alternativamente, diversos métodos aqui descritos podem ser fornecidos por meios de armazenamento (tais como, por exemplo, RAM, ROM, um meio de armazenamento físico, tal como um disco compacto, (CD) ou disco flexível, etc.), de tal modo que um terminal de usuário e/ou estação base possa obter os diversos métodos mediante o acoplamento ou fornecimento dos meios de armazenamento ao dispositivo. Além do mais, pode ser utilizada qualquer outra técnica adequada para fornecer os métodos e técnicas aqui descritos a um dispositivo.
[0108] Deve ser entendido que as reivindicações não estão limitadas à configuração e componentes precisos mostrados acima. Diversas modificações, alterações e variações podem ser feitas na disposição, funcionamento e detalhes dos métodos e aparelhos descritos acima, sem que se abandone o alcance das reivindicações.
Claims (48)
1. Método para comunicação sem fio por um equipamento de usuário (UE), que compreende: receber sinalização que indica uma sequência base a partir de um conjunto de sequências base disponíveis para utilização no envio de um ou mais bits de informações de controle de uplink (UCI) dentro de um intervalo de tempo de transmissão (TTI); receber sinalização que indica um conjunto de turnos cíclicos; selecionar um dos turnos cíclicos do conjunto de turnos cíclicos com base em um valor de um ou mais bits de UCI; e transmitir a UCI utilizando a sequência base e o turno cíclico selecionado.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o tamanho do conjunto de turnos cíclicos depende de um número de um ou mais bits de UCI.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que a sinalização que indica o conjunto de turnos cíclicos compreende sinalização dinâmica.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que a sinalização que indica o conjunto de turnos cíclicos compreende sinalização de controle de rádio-recursos (RRC).
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que a sinalização que indica a sequência base compreende sinalização de controle de rádio-recursos (RRC) que configura semi-estaticamente o UE para utilizar um dos conjuntos de sequências base.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, em que: a sinalização RRC indica uma sequência base para cada tamanho de alocação de bloco de recursos (RB): e o UE recebe sinalização dinâmica que indica um tamanho de alocação RB.
7. Método, de acordo com a reivindicação 5, em que: a sinalização RRC indica uma sequência base para cada tamanho de alocação de bloco de recursos (RB); e a sinalização RRC também indica um tamanho de alocação RB.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que a sinalização que indica a sequência base compreende: sinalização de controle de rádio-recursos (RRC) que configura semi-estaticamente um tamanho de alocação de UE RB; e sinalização dinâmica que indica uma sequência base fora do conjunto de sequências base.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que: quando a UCI é fornecida por meio de múltiplos símbolos PUCCH OFDM, o UE é configurado com um conjunto diferente de turnos cíclicos para cada símbolo.
10. Método para comunicações sem fio por uma entidade de rede, que compreende: fornecer, a pelo menos um equipamento de usuário (UE), sinalização que indica uma sequência base de um conjunto de sequências base disponíveis para utilização no envio de um ou mais bits de informações de controle de uplink (UCI) dentro de um intervalo de tempo de transmissão
(TTI); fornecer sinalização que indica um conjunto de turnos cíclicos para pelo menos um UE; e detectar UCI transmitida a partir do UE utilizando a sequência base e um dos turnos cíclicos selecionados a partir do conjunto.
11. Método, de acordo com a reivindicação 10, em que o tamanho do conjunto de turnos cíclicos depende de um número de um ou mais bits UCI.
12. Método, de acordo com a reivindicação 10, em que a sinalização que indica o conjunto de turnos cíclicos compreende sinalização dinâmica.
13. Método, de acordo com a reivindicação 10, em que a sinalização que indica o conjunto de turnos cíclicos compreende sinalização de controle de rádio-recursos (RRC).
14. Método, de acordo com a reivindicação 10, em que a sinalização que indica a sequência base compreende sinalização de controle de rádio-recursos (RRC) que configura semi-estaticamente o UE para utilizar um dos conjuntos de sequências base.
15. Método, de acordo com a reivindicação 14, em que: a sinalização RRC indica uma sequência base para cada tamanho de alocação de bloco de recursos (RB); e o UE recebe sinalização dinâmica que indica um tamanho de alocação RB.
16. Método, de acordo com a reivindicação 15, em que: a sinalização RRC indica uma sequência base para cada tamanho de alocação de bloco de recursos (RB); e a sinalização RRC também indica um tamanho de alocação RB.
17. Método, de acordo com a reivindicação 10, em que a sinalização que indica a sequência base compreende: sinalização de controle de rádio-recursos (RRC) que configura semi-estaticamente um tamanho de alocação de UE RB; e sinalização dinâmica que indica uma sequência base fora do conjunto de sequências base.
18. Método, de acordo com a reivindicação 10, em que: o pelo menos um UE compreende uma pluralidade de UEs, cada um configurado com diferentes conjuntos de turnos cíclicos.
19. Método, de acordo com a reivindicação 18, em que a configuração dos conjuntos de turnos cíclicos para cada UE é, pelo menos em parte, determinada pelo número total de UEs que compartilham o mesmo recurso de canal de controle de uplink físico (PUCCH), o número de bits de UCI associado com cada UE e o tamanho de alocação de bloco de recursos (RB).
20. Método, de acordo com a reivindicação 19, em que turnos cíclicos para UEs multiplexados conjuntamente no mesmo canal de controle de uplink físico (PUCCH) são selecionados com base na distância entre turnos cíclicos.
21. Método, de acordo com a reivindicação 20, em que a distância entre os turnos associados com cada UE é inversamente proporcional ao número de UEs que compartilham o mesmo recurso PUCCH.
22. Método, de acordo com a reivindicação 18, em que turnos cíclicos para pelo menos um dos UEs são selecionados para maximizar a distância entre cada turno cíclico atribuído a esse UE.
23. Método, de acordo com a reivindicação 10, em que: quando a UCI é fornecida por meio de múltiplos símbolos PUCCH OFDM o UE é configurado com um conjunto diferente de turnos cíclicos para cada símbolo.
24. Aparelho para comunicação sem fio por um equipamento de usuário (UE), que compreende: meios para receber sinalização que indica uma sequência base a partir de um conjunto de sequências base disponíveis para utilização no envio de um ou mais bits de informações de controle de uplink (UCI) dentro de um intervalo de tempo de transmissão (TTI); meios para receber sinalização que indica um conjunto de turnos cíclicos; meios para selecionar um dos turnos cíclicos do conjunto de turnos cíclicos com base em um valor de um ou mais bits de UCI; e meios para transmitir a UCI utilizando a sequência base e o turno cíclico selecionado.
25. Aparelho, de acordo com a reivindicação 24, em que o tamanho do conjunto de turnos cíclicos depende de um número de um ou mais bits UCI.
26. Aparelho, de acordo com a reivindicação 24, em que a sinalização que indica o conjunto de turnos cíclicos compreende sinalização dinâmica.
27. Aparelho, de acordo com a reivindicação 24, em que a sinalização que indica o conjunto de turnos cíclicos compreende sinalização de controle de rádio- recursos (RRC).
28. Aparelho, de acordo com a reivindicação 24, em que a sinalização que indica a sequência base compreende sinalização de controle de rádio-recursos (RRC) que configura semi-estaticamente o UE para utilizar um dos conjuntos de sequências base.
29. Aparelho, de acordo com a reivindicação 28, em que: a sinalização RRC indica uma sequência base para cada tamanho de alocação de bloco de recursos (RB); e o UE recebe sinalização dinâmica que indica um tamanho de alocação RB.
30. Aparelho, de acordo com a reivindicação 28, em que: a sinalização RRC indica uma sequência base para cada tamanho de alocação de bloco de recursos (RB); e a sinalização RRC também indica um tamanho de alocação RB.
31. Aparelho, de acordo com a reivindicação 24, em que a sinalização que indica a sequência base compreende: sinalização de controle de rádio-recursos (RRC) que configura semi-estaticamente um tamanho de alocação UE RB; e sinalização dinâmica que indica uma sequência base fora do conjunto de sequências base.
32. Aparelho, de acordo com a reivindicação 24, em que: quando a UCI é fornecida por meio de múltiplos símbolos PUCCH OFDM, o UE é configurado com um conjunto diferente de turnos cíclicos para cada símbolo.
33. Aparelho para comunicação sem fio por uma entidade de rede, que compreende: meios para fornecer, a pelo menos um equipamento de usuário (UE), sinalização que indica uma sequência base de um conjunto de sequências base disponíveis para utilização no envio de um ou mais bits de informações de controle de uplink (UCI) dentro de um intervalo de tempo de transmissão (TTI); meios para fornecer sinalização que indica um conjunto de turnos cíclicos para pelo menos um UE; e meios para detectar UCI transmitida a partir do UE utilizando a sequência base e um dos turnos cíclicos selecionados a partir do conjunto.
34. Aparelho, de acordo com a reivindicação 33, em que o tamanho do conjunto de turnos cíclicos depende de um número de um ou mais bits UCI.
35. Aparelho, de acordo com a reivindicação 33, em que a sinalização que indica o conjunto de turnos cíclicos compreende sinalização dinâmica.
36. Aparelho, de acordo com a reivindicação 33, em que a sinalização que indica o conjunto de turnos cíclicos compreende sinalização de controle de rádio- recursos (RRC).
37. Aparelho, de acordo com a reivindicação 33, em que a sinalização que indica a sequência base compreende sinalização de controle de rádio-recursos (RRC) que configura semi-estaticamente o UE para utilizar um dos conjuntos de sequências base.
38. Aparelho, de acordo com a reivindicação 37, em que: a sinalização RRC indica uma sequência base para cada tamanho de alocação de bloco de recursos (RB); e o UE recebe sinalização dinâmica que indica um tamanho de alocação RB.
39. Aparelho, de acordo com a reivindicação 38, em que: a sinalização RRC indica uma sequência base para cada tamanho de alocação de bloco de recursos (RB); e a sinalização RRC também indica um tamanho de alocação RB.
40. Aparelho, de acordo com a reivindicação 33, em que a sinalização que indica a sequência base compreende: sinalização de controle de rádio-recursos (RRC) que configura semi-estaticamente um tamanho de alocação de UE RB; e sinalização dinâmica que indica uma sequência base fora do conjunto de sequências base.
41. Aparelho, de acordo com a reivindicação 33, em que: o pelo menos um UE compreende uma pluralidade de UEs, cada um configurado com diferentes conjuntos de turnos cíclicos.
42. Aparelho, de acordo com a reivindicação 41, em que a configuração dos conjuntos de turnos cíclicos para cada UE é, pelo menos em parte, determinada pelo número total de UEs que compartilham o mesmo recurso de canal de controle de uplink físico (PUCCH), o número de bits UCI associado com cada UE e o tamanho da alocação do bloco de recursos (RB).
43. Aparelho, de acordo com a reivindicação 42, em que os turnos cíclicos para UEs multiplexados conjuntamente no mesmo canal de controle de uplink físico (PUCCH) são selecionados com base na distância entre turnos cíclicos.
44. Aparelho, de acordo com a reivindicação 43, em que a distância entre os turnos associados com cada UE é inversamente proporcional ao número de UEs que compartilham o mesmo recurso PUCCH.
45. Aparelho, de acordo com a reivindicação 41, em que turnos cíclicos para pelo menos um dos UEs são selecionados para maximizar a distância entre cada turno cíclico atribuído a esse UE.
46. Aparelho, de acordo com a reivindicação 33, em que: quando a UCI é fornecida por meio de múltiplos símbolos PUCCH OFDM, o UE é configurado com um conjunto diferente de turnos cíclicos para cada símbolo.
47. Aparelho para comunicação sem fio por um equipamento de usuário (UE), que compreende: um receptor configurado para receber sinalização que indica uma sequência base a partir de um conjunto de sequências base disponíveis para utilização no envio de um ou mais bits de informações de controle de uplink (UCI) dentro de um intervalo de tempo de transmissão (TTI) e sinalização que indica um conjunto de turnos cíclicos; um processador configurado para selecionar um dos turnos cíclicos a partir do conjunto de turnos cíclicos com base em um valor de um ou mais bits de UCI; e um transmissor configurado para transmitir a UCI utilizando a sequência base e o turno cíclico selecionado.
48. Aparelho para comunicação sem fio por uma entidade de rede, que compreende: um transmissor configurado para transmitir, para pelo menos um equipamento de usuário (UE), sinalização que indica uma sequência base a partir de um conjunto de sequências base disponíveis para utilização no envio de um ou mais bits de informações de controle de uplink (UCI) dentro de um intervalo de tempo de transmissão (TTI), e para transmitir sinalização que indica um conjunto de turnos cíclicos para pelo menos um UE; e um receptor configurado para detectar UCI transmitida a partir do UE utilizando a sequência base e um dos turnos cíclicos selecionados a partir do conjunto.
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