BR112019026549B1 - Defletor para vedação de rolamento de rolos, e conjuntos e métodos associados - Google Patents

Defletor para vedação de rolamento de rolos, e conjuntos e métodos associados Download PDF

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Abstract

Um defletor para uma vedação de mancal de rolos inclui (a) uma seção interna que estende-se pelo menos em uma primeira direção paralela a um eixo de rotação do defletor, circunda o eixo de rotação, e forma uma pluralidade de abas configurada para encaixar por pressão o defletor em um rotor de uma vedação de mancal de rolos, (b) uma seção externa que estende-se pelo menos na primeira direção a uma distância maior que a seção interna do eixo de rotação e circunda o eixo de rotação, e (c) uma seção intermediária que circunda o eixo de rotação e estende-se entre a seção interna e a seção externa, em que a seção interna, a seção intermediária e a seção externa definem as respectivas porções de uma única peça contínua.

Description

PEDIDOS DE DEPÓSITO CORRELATOS
[001] Este pedido reivindica a prioridade sobre o Pedido de Patente US n° 15/621.898 depositado em terça-feira, 13 de junho de 2017, que está incorporado no presente documento a título de referência em sua totalidade.
ANTECEDENTES
[002] A demanda por custos de transporte de mercadorias mais baixos está aumentando o peso médio dos vagões em todo o mundo. Para suportar um peso maior, os vagões devem ser equipados com mancais fortes capazes de transportar cargas axiais e radiais. Ao mesmo tempo, a indústria de frete é induzida a transportar pesos maiores a velocidades mais altas e com maior economia de combustível.
[003] Os mancais de rolos afunilados transportam com eficiência cargas axiais e radiais. Um rolamento de rolos afunilados inclui uma ou mais fileiras de rolos afunilados. Cada fileira circunda o eixo de rotação do rolamento. Cada rolo afunilado tem o formato de um cone truncado. Essa geometria permite que o rolamento de rolos afunilados suporte cargas axiais (cargas paralelas ao eixo de rotação do rolamento). Uma escolha popular para vagões é o rolamento de rolos afunilados de fileira dupla que tem duas fileiras de rolos afunilados. As duas fileiras são afuniladas em direções opostas para localizar o eixo, ou mancal, em ambas as direções ao longo do eixo de rotação.
[004] Os mancais de rolos afunilados, bem como outros tipos de mancais, operam com um lubrificante dentro do rolamento para reduzir o atrito entre os rolos e as pistas nas quais os rolos rolam. Para conter o lubrificante dentro do rolamento e impedir que água, sujeira e outros contaminantes entrem no rolamento, o rolamento está equipado com uma vedação. A vedação pode ser uma vedação de contato que forma uma barreira física entre a parte interna do rolamento e o ambiente externo. Essa barreira física, no entanto, exige contato direto entre as peças que se movem uma em relação à outra, como o contato direto entre uma peça que não gira e outra peça que gira, pois está afixada a um mancal rotativo. Dessa forma, uma vedação está associada ao atrito que causa o desgaste dos componentes. O desgaste não só resulta em danos e apresenta um problema de manutenção, como também o atrito reduz a eficiência do combustível e pode gerar calor excessivo a altas velocidades. Em contrapartida, uma vedação sem contato não tem contato físico direto entre peças não rotativas e rotativas (ou entre peças rotativas a velocidades diferentes). Um tipo de vedação sem contato é a vedação tipo labirinto, que forma um labirinto entre peças estacionárias e rotativas (ou entre peças rotativas a velocidades diferentes). A vedação tipo labirinto limita o transporte de material entre o interior do rolamento e o ambiente externo a uma trajetória tortuosa que reduz ou impede a perda de lubrificante do rolamento e a entrada de contaminantes no rolamento. Algumas vedações tipo labirinto incluem um defletor que gira com o mancal. A rotação do defletor, especialmente ao operar a altas velocidades de rotação, impede ainda mais o transporte de lubrificante fora do rolamento e a entrada de contaminantes no rolamento. As vedações tipo labirinto não estão restritas a vedações sem contato, porém também podem incluir uma junta resiliente para formar uma vedação de contato com atrito mínimo.
SUMÁRIO
[005] Em uma modalidade, um defletor para uma vedação de rolamento de rolos inclui uma seção interna, uma seção externa e uma seção intermediária que definem as respectivas porções de uma única peça contínua. A seção interna se estende pelo menos em uma primeira direção paralela a um eixo de rotação do defletor, circunda o eixo de rotação, e forma uma pluralidade de abas configuradas para encaixar por pressão o defletor sobre um rotor de uma vedação de rolamento de rolos. A seção externa se estende pelo menos na primeira direção a uma distância maior que a seção interna a partir do eixo de rotação e circunda o eixo de rotação. A seção intermediária circunda o eixo de rotação e se estende entre a seção interna e a seção externa.
[006] Em uma modalidade, um conjunto de vedação de rolamento de rolos, que forma uma vedação tipo labirinto, inclui um invólucro de vedação e um rotor acoplado ao invólucro de vedação para formar uma primeira porção da vedação tipo labirinto entre o rotor e o invólucro de vedação. O conjunto de vedação de rolamento de rolos inclui adicionalmente um defletor acoplado ao rotor através de um encaixe por pressão entre uma superfície voltada para dentro do rotor e uma pluralidade de abas do defletor. O defletor e o rotor formam uma segunda porção da vedação tipo labirinto entre os mesmos.
[007] Em uma modalidade, um método para montar pelo menos uma porção de um rolamento de rolos inclui posicionar um rotor em um invólucro de vedação para formar uma primeira porção de uma vedação tipo labirinto. O método inclui adicionalmente encaixar por pressão um defletor no rotor por encaixe de pressão de uma pluralidade de abas do defletor em uma superfície voltada para dentro do rotor, para formar uma segunda porção da vedação tipo labirinto.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[008] As Figuras 1A e 1B ilustram um defletor implementado em um rolamento de rolos, de acordo com uma modalidade.
[009] A Figura 2 é uma vista em corte transversal de um conjunto de vedação de rolamento de rolos do rolamento de rolos das Figuras 1A e 1B, de acordo com uma modalidade.
[010] A Figura 3 ilustra um conjunto de vedação de rolamento de rolos que tem um invólucro de vedação de dois componentes, de acordo com uma modalidade.
[011] A Figura 4 ilustra um método de montagem de uma vedação de rolamento de rotor, de acordo com uma modalidade.
[012] A Figura 5 ilustra outro conjunto de vedação de rolamento de rolos, de acordo com uma modalidade.
[013] As Figuras 6A-D ilustram um conjunto de vedação de rolamento de rolos que inclui um que tem uma pluralidade de abas para encaixar por pressão o defletor em um rotor, de acordo com uma modalidade.
[014] A Figura 7 ilustra uma vista final de um rotor configurado para encaixe por pressão do defletor das Figuras 6A-D, de acordo com uma modalidade.
[015] A Figura 8 ilustra outro conjunto de vedação de rolamento de rolos exemplificador que inclui um defletor com abas para encaixar por pressão o defletor em um rotor, de acordo com uma modalidade.
[016] A Figura 9 ilustra um método de montagem de uma vedação de rolamento de rotor em parte por encaixe por pressão de um defletor em um rotor, de acordo com uma modalidade.
[017] As Figuras 10A-C ilustram ainda outro conjunto de vedação de rolamento de rolos que inclui um defletor com uma pluralidade de abas para encaixar por pressão o defletor em um rotor, de acordo com uma modalidade.
[018] A Figura 11 ilustra um defletor com uma pluralidade de abas e reentrâncias de alívio de tensão adjacentes a cada aba, de acordo com uma modalidade.
[019] A Figura 12 é um modelo de tensão exemplificador para o defletor da Figura 11 quando se realiza o encaixe por pressão entre um rotor e um anel de desgaste.
[020] A Figura 13 é um modelo de tensão exemplificador para uma versão modificada o defletor da Figura 11, sem reentrâncias de alívio de tensão, quando se realiza o encaixe por pressão entre um rotor e um anel de desgaste.
[021] A Figura 14 ilustra um rotor que tem uma coroa com entalhes para acomodar abas do defletor da Figura 11, de acordo com uma modalidade.
[022] A Figura 15 ilustra uma montagem de rolamento de rolos que implementa o defletor da Figura 11 e o rotor da Figura 14, de acordo com uma modalidade.
[023] As Figuras 16A, 16B e 17A-E mostram uma modalidade do defletor da Figura 11 em detalhes adicionais.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES
[024] As Figuras 1A e 1B ilustram um defletor 110 implementado em um rolamento de rolos 100. A Figura 1A Mostra o rolamento de rolos 100 em uma vista em perspectiva com uma seção recortada para revelar as peças internas. A Figura 1B mostra uma vista em corte do rolamento de rolos 100 montado em um mancal 150. As Figuras 1A e 1B são mais bem visualizadas na descrição a seguir. O rolamento de rolos 100 é, por exemplo, adequado para uso em um vagão de carga. O defletor 110 forma parte de um conjunto de vedação de rolamento de rolos 102. O rolamento de rolos 100 é um rolamento de rolos afunilados de duas fileiras e inclui duas instâncias 102(1) e 102(2) do conjunto de vedação de rolamento de rolos 102. As montagens de vedação de rolamento de rolos 102(1) e 102(2) incluem duas respectivas instâncias 110(1) e 110(2) do defletor 110. Cada instância tanto do conjunto de vedação de rolamento de rolos 102 como do defletor 110 circunda um eixo de rotação 160 de rolamento de rolos 100.
[025] Como implementado no rolamento de rolos 100, o defletor 110 coopera com partes do conjunto de vedação de rolamento de rolos 102 para formar parte de uma vedação tipo labirinto, estendendo assim uma trajetória tortuosa para fluidos e sólidos para sair ou entrar no rolamento de rolos 100. Devido à sua rotação em relação a outras partes do conjunto de vedação de rolamento de rolos 102, o defletor 110 também pode impedir o transporte de fluidos e sólidos dentro e fora do rolamento de rolos 100. Em uma modalidade, os conjuntos de vedação de rolamento de rolos 102 são vedações se contato. Em uma outra modalidade, os conjuntos de vedação de rolamento de rolos 102 são vedações de contato fechadas por um membro resiliente (não mostrado nas Figuras 1A e 1B). Os conjuntos de vedação de rolamento de rolos 102(1) e 102(2) são idênticos.
[026] Na modalidade das Figuras 1A e 1B, o rolamento de rolos 100 é configurado para montagem no mancal 150 de um eixo, como um eixo de vagão ou um eixo de caminhão. O rolamento de rolos 100 inclui duas fileiras de rolos afunilados 120: uma fileira externa de rolos afunilados 120 (1) próxima à extremidade externa 103 do mancal 150 e uma fileira interna de rolos afunilados 120 (2) próxima à extremidade interna 104 do mancal 150. Cada rolo afunilado 120 tem o formato de um cone truncado. Os rolos afunilados 120(1) são afunilados na direção oposta de rolos afunilados 120(2). Os rolos afunilados 120(1) e 120(2) são posicionados entre um copo de rolamento 152 e os respectivos cones de rolamento 130(1) e 130(2). Os cones de rolamento 130 são montados no mancal 150. Na modalidade retratada nas Figuras 1A e 1B, o rolamento de rolos 100 inclui um anel espaçador 134 entre os cones de rolamento 130(1) e 130(2) para garantir o posicionamento preciso de cones de rolamento 130(1) e 130(2). Sem que se afaste do escopo da mesma, os cones de rolamento 130(1) e 130(2) podem ser, em vez disso, dimensionados para entrarem em contato direto um com o outro sem a necessidade de anel espaçador 134; ou cones de rolamento 130(1) e 130(2) podem ser implementados em um único cone de rolamento de dois lados integralmente formados.
[027] Em uma modalidade, os rolos afunilados 120 são assentados nos assentos de cones de rolamento 130, e o copo de rolamento 152 tem pistas 122(1) e 122(2). Os assentos de cones de rolamento 130 servem para manter um espaçamento desejado entre os rolos afunilados 120 de cada fileira. Nesta modalidade, à medida que o mancal 150 gira em relação ao copo de rolamento 152, os rolos afunilados 120 (1) e 120 (2) rolam nas respectivas pistas 122 (1) e 122 (2) do copo de rolamento 152 enquanto também giram nos assentos dos respectivos cones de rolamento (1) e 130(2). Em uma outra modalidade, os rolos afunilados 120 são assentados nos assentos de copo de rolamento 152 e os cones de rolamento 130(1) e 130(2) têm pistas 132(1) e 132(2). Os assentos de copo de rolamento 152 servem para manter um espaçamento desejado entre os rolos afunilados 120 de cada fileira. Nesta modalidade, à medida que o mancal 150 gira em relação ao copo de rolamento 152, os rolos afunilados 120 (1) e 120 (2) rolam nas respectivas pistas 132 (1) e 132 (2) de cones de rolamento 130(1) e 10(2), respectivamente, enquanto também gira nos assentos de copo de rolamento 152.
[028] Os conjuntos de vedação de rolamento de rolos 102(1) e 102(2) vedam os lados externo e interno, respectivamente, de rolamento de rolos 100. Os conjuntos de vedação de rolamento de rolos são montados nos respectivos anéis de desgaste 140(1) e 140(2) fixados e circundando o mancal 150. Os anéis de desgaste 140 circundam o eixo de rotação 160.
[029] Na modalidade retratada nas Figuras 1A e 1B, o mancal 150 tem um filete 158 na sua extremidade interna 104 e termina em uma porção de guia afunilada 159 em sua extremidade externa 103. A porção afunilada 159 facilita a instalação de rolamento de rolos 100 no mancal 150. O rolamento de rolos 100 é axialmente fixado entre (a) um anel de apoio 156 apoiado contra o filete 158 e (b) uma tampa de retenção 154 fixada na extremidade externa 103 do mancal 150 através de cavilhas (ou parafusos) 170. Mais especificamente, os cones de rolamento 130 são ensanduichados entre os anéis de desgaste 140 que, por sua vez, são fixados entre o anel de apoio 156 e a tampa de retenção 154.
[030] Sem que se afaste do presente escopo, o rolamento de rolos 100 pode ser um tipo de rolamento de rolos diferente daquele mostrado nas Figuras 1A e 1B, como um rolamento de rolos afunilados cônicos de uma única fileira, um rolamento de rolos afunilados de quatro fileiras, um rolamento de rolos cilíndrico, um rolamento de rolos esférico ou um rolamento de esferas. Em tais modalidades alternativas, o copo de rolamento 152, rolos afunilados 120 e cones de rolamento 130 são substituídos por componentes adequados para formar o tipo correspondente de rolamento de rolos; ainda essas modalidades de rolamento de rolos 100 incluem conjuntos de vedação de rolamento de rolos 102. De modo semelhante, as direções de afunilamento de conjuntos de rolamento de rolos internos 102(2) e conjuntos de rolamento de rolos externos 102(1) podem ser invertidas a partir do que é representado nas Figuras 1A e 1B. Além disso, embora a operação de rolamento de rolos 100 envolva tipicamente a rotação do mancal 150 em relação a um copo de rolamento não rotativo 152, as funções podem ser revertidas de modo que o copo de rolamento 152 gire em torno de um mancal estacionário 150 ou o copo de rolamento 152 e o mancal 150 girem a velocidades diferentes.
[031] A Figura 2 fornece uma vista mais detalhada de conjunto de vedação de rolamento de rolos 102 em corte transversal. O corte transversal representado na Figura 2 é equivalente à porção superior da vista em corte do conjunto de vedação de rolamento de rolos 102(2) mostrada nas Figuras 1A e 1B, porém também se aplica ao conjunto de vedação de rolamento de rolos 102(1). O conjunto de vedação de rolamento de rolos 102 inclui o defletor 110, um rotor 220 e um invólucro de vedação 230. O defletor 110 é acoplado ao rotor 220. A geometria de acoplamento entre o defletor 110 e o rotor 220 pode ser diferente daquela representada na Figura 2 sem que se afaste do presente escopo, como as geometrias de acoplamento mostradas e descritas em conjunto com as Figuras 5 e 6A abaixo. Sem que se afaste do presente escopo, o defletor 110 pode ser fornecido como um item independente, por exemplo, configurado para ser montado com componentes de terceiros para formar o conjunto de vedação de rolamento de rolos 102 ou outro conjunto de vedação de rolamento de rolos.
[032] Quando implementado no rolamento de rolos 100, o defletor 110 é montado em um anel de desgaste 140, o anel de desgaste 140 e o rotor 220 são pressionados contra os cones de rolamento 130, e o invólucro de vedação 230 é acoplado ao copo de rolamento 152. De modo mais geral, quando o conjunto de vedação de rolamento de rolos 102 for implementado no rolamento de rolos 100 ou outro tipo de rolamento de rolos, o defletor 110 e o rotor 220 são direta ou indiretamente fixados ao mancal 150 (ou outro tipo de mancal ou eixo), enquanto o invólucro de vedação 230 é fixado a outro componente que é livre para girar em relação ao mancal 150 (ou outro tipo de mancal ou eixo). Dessa forma, em funcionamento, a rotação do defletor 110 e do rotor 220 é bloqueada para aquela do mancal ou eixo, enquanto o defletor 110 e o rotor 220 giram em relação ao invólucro de vedação 230.
[033] O defletor 110 inclui uma seção interna 212, uma seção externa 214 e uma seção intermediária 216 que se estende entre a seção interna 212 e a seção externa 214. Cada uma dentre a seção interna 212, a seção externa 214 e a seção intermediária 216 circunda o eixo de rotação do conjunto de vedação de rolamento de rolos 102, por exemplo, eixo de rotação 160. O defletor 110 é uma peça contínua, com a seção interna 212, a seção externa 214 e a seção intermediária 216 definindo as respectivas porções da uma peça contínua. Em uma modalidade, a seção interna 212, a seção externa 214 e a seção intermediária 216 são integralmente formadas a partir do mesmo material, por exemplo, através de moldagem por injeção ou usinagem. A seção interna 212 e a seção externa 214 se estendem pelo menos em uma direção 280 que é paralela ao eixo de rotação 160. A seção interna 212 está mais próxima ao eixo de rotação 160 e a seção externa 214 está mais distante do eixo de rotação 160, de modo que o diâmetro da seção externa 214 seja maior que aquele da seção interna 212. Em outras palavras, a seção externa 214 está a uma distância radial maior que a seção interna 212 do eixo de rotação 160. A seção interna 212 se envolve em torno de pelo menos uma porção do rotor 220, e a seção externa 214 se envolve em torno de pelo menos uma porção do invólucro de vedação 230. Em uma modalidade, a seção interna 212 tem uma superfície voltada para dentro 213 que é substancialmente paralela à direção 280 (“voltada para dentro” aqui significa voltada para o eixo de rotação associado, por exemplo, eixo de rotação 160, e “voltada para fora” aqui significa voltada para longe do eixo de rotação associado, por exemplo, eixo de rotação 160.) Esta modalidade é adequada para a montagem do defletor 110 no anel de desgaste 140 (como indicado na Figura 2). Em uma implementação, a seção interna 212 e a seção externa 214 são substancialmente paralelas à direção 280, em que a seção externa 214 pode estar em um ângulo, por exemplo, de até dez graus na direção 280. A seção intermediária 216 pode ser substancialmente perpendicular à direção 280.
[034] O rotor 220 inclui uma seção interna 222, uma seção externa 224 e uma seção intermediária 226 que se estende entre a seção interna 222 e a seção externa 224. Cada uma dentre a seção interna 222, a seção externa 224 e a seção intermediária 226 circunda o eixo de rotação do conjunto de vedação de rolamento de rolos 102, por exemplo, eixo de rotação 160. A seção externa 224 está a uma distância radial maior que a seção interna 222 do eixo de rotação 160. A seção interna 222 e a seção externa 224 se estendem pelo menos em uma direção oposta à direção 280. Em uma modalidade, a seção interna 222 e a seção externa 224 são substancialmente antiparalelas à direção 280, por exemplo, até dentro de cinco graus. A seção intermediária 226 pode ser substancialmente perpendicular à direção 280.
[035] Conforme mostrado na Figura 2, o diâmetro da seção interna 212 do defletor 110 é menor que o diâmetro da seção interna 222 do rotor 220, e a seção interna 212 do defletor 110 está em contato com a seção interna 222 do rotor 220.
[036] O invólucro de vedação 230 inclui um anel 238 que se projeta para dentro do espaço entre a seção interna 222 e a seção externa 224 do rotor 220. O defletor 110, rotor 220 e invólucro de vedação 230 cooperam para formar uma vedação tipo labirinto 290. Uma porção da vedação tipo labirinto 290 é formada entre o defletor 110 e o invólucro de vedação 230, e outra porção da vedação tipo labirinto 290 é formada entre o rotor 220 e o invólucro de vedação 230. A vedação tipo labirinto 290 fornece uma trajetória tortuosa para o transporte de (a) lubrificante de um rolamento de rolos vedado pelo conjunto de vedação de rolamento de rolos 102 para o conjunto de vedação de rolamento de rolos externo 102 e (b) água, sujeira, ou outros contaminantes do conjunto de vedação de rolamento de rolos externo 102 para dentro de um rolamento de rolos vedado pelo conjunto de vedação de rolamento de rolos 102. Além disso, o defletor 110 pode, ainda, impedir tal transporte devido à sua rotação em relação ao invólucro de vedação 230.
[037] Em uma modalidade, o conjunto de vedação de rolamento de rolos 102 é uma vedação sem contato (conforme mostrado na Figura 2). Entretanto, sem que se afaste do presente escopo, o conjunto de vedação de rolamento de rolos 102 pode ser uma vedação de contato e incluir um membro resiliente, por exemplo, posicionado entre a seção externa 214 do defletor 110 e o invólucro de vedação 230, como na localização 292.
[038] Em uma modalidade, o defletor 110 e o rotor 220 são compostos por um polímero, como um termoplástico de engenharia (como poliéster ou um material compósito), um polímero resistente a raios ultravioleta ou um termoplástico de engenharia resistente a raios ultravioleta. Nesta modalidade, o defletor 110 e/ou rotor 220 pode ser produzido por moldagem, por exemplo, moldagem por injeção. Em um exemplo desta modalidade, o defletor 110 e, opcionalmente, também o rotor 220, é composto por polímero. Em uma outra modalidade, um ou tanto o defletor 110 como o rotor 220 são compostos por um aço adequado. Em ainda outra modalidade, o invólucro de vedação 230 é composto por um aço adequado. Alternativamente, o invólucro de vedação 230 ou pelo menos uma porção do mesmo é composto por um polímero, como um ou mais polímeros mencionados acima para o defletor 110 e o rotor 220.
[039] A Figura 3 ilustra um conjunto de vedação de rolamento de rolos 300 que tem um invólucro de vedação de dois componentes 330. O conjunto de vedação de rolamento de rolos 300 é uma modalidade do conjunto de vedação de rolamento de rolos 102, Figuras 1A e 1B. A Figura 3 mostra o conjunto de vedação de rolamento de rolos 300 na mesma vista que o conjunto de vedação de rolamento de rolos 102, Figura 2. O conjunto de vedação de rolamento de rolos 300 inclui o defletor 110, o rotor 220 e o invólucro de vedação 330. O defletor 110 e o rotor 220 são configurados conforme anteriormente descrito para o conjunto de vedação de rolamento de rolos 102. O invólucro de vedação 330 é uma modalidade de invólucro de vedação 230, e inclui um invólucro externo 332 e um inserto 334. O inserto 334 inclui um anel 338 que se projeta para dentro do espaço entre a seção interna 222 e a seção externa 224 do rotor 220. O anel 338 é uma modalidade de anel 238, Figura 2.
[040] Em uma modalidade, o inserto 334 é encaixado por pressão dentro do invólucro externo 332. Em uma outra modalidade, o inserto 334 é ligado, aparafusado, cavilhado ou, de outro modo, afixado ao invólucro externo 332.
[041] O inserto 334 pode incluir um ou mais recursos adicionais que se projetam na mesma direção do anel 338, para aumentar o comprimento da vedação tipo labirinto 290. Em tal exemplo, o recurso opcional 336 é indicado na Figura 3. Esse(s) recurso(s) de projeção adicional(is) pode(m) ser incluído(s) sem que se afaste do presente escopo para estender ainda mais o comprimento da vedação tipo labirinto 290.
[042] Em uma modalidade, o invólucro externo 332 é composto por um aço adequado, e o inserto 334 é compostos por um polímero, como um termoplástico de engenharia (por exemplo, poliéster ou um material compósito), um polímero resistente a raios ultravioleta ou um termoplástico de engenharia resistente a raios ultravioleta. Nesta modalidade, o inserto 334 pode ser produzido por moldagem, por exemplo, moldagem por injeção. Em um exemplo desta modalidade, o inserto 334 é composto por um polímero. Alternativamente, o invólucro de vedação 330 ou pelo menos uma porção do mesmo é composta por um polímero.
[043] A Figura 4 ilustra um método 400 para montar uma vedação de rolamento de rotor. O método 400 é, por exemplo, usado para formar o conjunto de vedação de rolamento de rolos 102. Uma etapa 410 posiciona um rotor em um invólucro de vedação. Em um exemplo da etapa 410, o rotor 220 está posicionado no invólucro de vedação 230. A etapa 410 inclui uma etapa 412 de formar parte de uma vedação tipo labirinto, como a parte da vedação tipo labirinto 290 entre o rotor 220 e o invólucro de vedação 230.
[044] Em uma modalidade, a etapa 410 é prosseguida por uma etapa 402, inserindo um inserto em um invólucro externo para formar o invólucro de vedação, e a etapa 410 implementa uma etapa 414, acoplando o rotor ao inserto. Em um exemplo desta modalidade, o inserto 334 é inserido (etapa 402) no invólucro externo 332 para formar o invólucro de vedação 330, e o rotor 220 é acoplado (etapa 414) ao inserto 334 com o anel 338 se projetando para dentro do espaço entre a seção interna 222 e a seção externa 224 do rotor 220.
[045] Uma etapa 420 acopla um defletor ao rotor para formar a vedação de rolamento de rolos. Em um exemplo da etapa 420, o defletor 110 é acoplado ao rotor 220 conforme discutido acima com referência à Figura 2 para formar o conjunto de vedação de rolamento de rolos 102. A etapa 420 inclui uma etapa 422 de formar parte de uma vedação tipo labirinto, como a parte da vedação tipo labirinto 290 entre o defletor 110 e o rotor 220.
[046] Em uma modalidade, o método 400 é estendido para incluir uma etapa 430 de montar o conjunto de vedação de rolamento de rolos em um anel de desgaste. Em um exemplo da etapa 430, o conjunto de vedação de rolamento de rolos 102 é montado no anel de desgaste 140, por exemplo, pressionando o anel de desgaste 140 na abertura central de defletor 110 formada pela seção interna 212 de modo que a superfície voltada para dentro 213 do defletor 110 seja encaixada por pressão no anel de desgaste 140.
[047] O método 400 pode incluir, também, uma etapa 440 de instalar o anel de desgaste com o conjunto de vedação de rolamento de rolos entre um mancal e um copo de rolamento para montar pelo menos parcialmente um rolamento de rolos. Em um exemplo da etapa 440, o anel de desgaste 140, com o conjunto de vedação de rolamento de rolos 102 montado no mesmo, é instalado entre o mancal 150 e o copo de rolamento 152 para montar pelo menos parcialmente o rolamento de rolos 100.
[048] A Figura 5 ilustra um conjunto de vedação de rolamento de rolos 500 em vista em corte. A vista em corte usada na Figura 5 é similar à vista da porção superior di conjunto de vedação de rolamento de rolos 102, Figuras 1A e 1B. O conjunto de vedação de rolamento de rolos 500 é uma modalidade do conjunto de vedação de rolamento de rolos 300 e pode ser montado de acordo com uma modalidade do método 400. O conjunto de vedação de rolamento de rolo 500 inclui um defletor 510, um rotor 520, e um invólucro de vedação de dois componentes 530, que são modalidades do defletor 110, rotor 220 e invólucro de vedação 330, respectivamente.
[049] O invólucro de vedação 530 inclui um invólucro externo 532 e um inserto 534 encaixado por pressão no invólucro externo 532. O inserto 534 inclui um anel 538 que se projeta na direção 280, e um recurso adicional 536 que também se projeta na direção 280.
[050] O rotor 520 inclui uma seção interna 522, uma seção externa 524 e uma seção intermediária 526. O rotor 520 é acoplado ao inserto 534, com o anel 538 se projetando para dentro do espaço entre a seção interna 522 e a seção externa 524 do rotor 520.
[051] O defletor 510 inclui uma seção interna 512, uma seção externa 514 e uma seção intermediária 516. Embora a Figura 5 mostra a seção externa 514 como estando em um ângulo até a direção 280, a seção externa 514 pode ser substancialmente paralela à direção 280 sem que se afaste do presente escopo. A seção interna 512 inclui uma superfície 513 que é substancialmente paralela à direção 280.
[052] A seção interna 512 do defletor 510 é sustentada por uma prateleira 528 da seção interna 522 do rotor 520. Quando se acopla o defletor 510 ao rotor 520, o defletor 510 é movido em direção ao rotor 520 ao longo da direção 280 para assentar a seção interna 512 sobre a prateleira 528. A prateleira 528 pode ser uma prateleira contínua que circunda o eixo de rotação do conjunto de vedação de rolamento de rolos 500, ou prateleira 528 pode ter lacunas nos locais; por exemplo, a prateleira 538 pode ser uma série de prateleiras mais curtas igualmente espaçadas em torno do eixo de rotação (direção paralela 280). Em uma modalidade da etapa 430 do método 400, quando se pressiona um anel de desgaste (por exemplo, anel de desgaste 140) dentro da abertura central do defletor 510 ao longo da direção 280 há um risco de a seção interna 512 do defletor 510 escorregar da prateleira 528. Em um cenário desta situação, o defletor 510 é reposicionado no rotor 520 antes de fazer uma segunda tentativa de pressionar o anel de desgaste na abertura central do defletor 510 (a abertura central do defletor 510 é o espaço delimitado pela superfície interna 513 à medida que a superfície interna 513 circunda a eixo de rotação do conjunto de vedação de rolamento de rolos 500). Em um outro cenário, um ou mais componentes quebram, por exemplo, devido ao defletor 510 ficar preso entre a prateleira 528 e o anel de desgaste.
[053] As Figuras 6A-D ilustram um conjunto de vedação de rolamento de rolos 600 que inclui um defletor 610 que tem uma pluralidade de abas 660 para encaixe por pressão do defletor 610 no rotor 220. As abas 660 servem para proteger melhor o defletor 610 no rotor 220, para diminuir o risco de o defletor 610 escorregar do rotor ou ficar desalinhado em relação ao mesmo, enquanto pressiona o anel de desgaste na abertura central do defletor (por exemplo, durante a etapa 430 do método 400). O defletor 610 é diferente do defletor 510, Figura 5, porém também pode ser fornecido como um item independente, por exemplo, configurado e montado com componentes de terceiros para formar o conjunto de vedação de rolamento de rolos 102 ou outro conjunto de vedação de rolamento de rolos. O conjunto de vedação de rolamento de rolos 600 é uma modalidade do conjunto de vedação de rolamento de rolos 102, Figuras. 1A e 1B, e pode ser montado de acordo com uma modalidade do método 400. A Figura 6A é uma vista explodida do conjunto de vedação de rolamento de rolos 600. A Figura 6B é uma vista em perspectiva de uma porção da revolução de conjunto de rolamento de rolos 600 em torno do eixo de rotação 160, com o conjunto de vedação de rolamento de rolos 600 montado no anel de desgaste 140. A Figura 6C mostra o conjunto de vedação de rolamento de rolos 600 em corte transversal, usando a mesma vista usada para o conjunto de vedação de rolamento de rolos 102, Figura 2. A Figura 6D mostra uma vista final do defletor 610, como visualizado ao longo da direção 6B indicada na Figura 6C. As Figuras 6A-D são mais bem visualizadas na descrição a seguir.
[054] O conjunto de vedação de rolamento de rolos 600 inclui o defletor 610, o rotor 220 e o invólucro de vedação 230 (por exemplo, implementado como o invólucro de vedação 330, Figura 3). O defletor 610 é uma modalidade do defletor 110, Figura 2, em que a seção interna 212 é implementada como uma seção interna 612 que forma as abas 660. As abas 660 se angulam para fora, para longe do eixo de rotação 160, por um ângulo 650. As abas 660 são suficientemente flexíveis para permitir o encaixe por pressão das abas 660 no rotor 220. Em uma modalidade da etapa 420, Figura 4, quando se acopla o defletor 610 no rotor 220, as abas 660 se deformam e as superfícies voltadas para fora 662 das abas 660 são pressionadas na superfície voltada para dentro 664 do rotor 220. Essa deformação pode envolver uma redução do ângulo 650. O encaixe por pressão entre o defletor 610 e o rotor 220 reduz significativamente e possivelmente elimina o risco de o defletor 610 escorregar do rotor 220 quando se insere o anel de desgaste 140 (ou outro anel de desgaste) na abertura central 670 do defletor 610 (por exemplo, durante uma etapa 430, Figura 4).
[055] Quando se desliza o anel de desgaste (por exemplo, anel de desgaste 140) na abertura central 670, a pressão entre o anel de desgaste e uma superfície voltada para dentro 613 da seção interna 612 pode, ainda, deformar as abas 660. Essa deformação adicional pode reduzir o ângulo 650, em comparação com o ângulo 650 antes de inserir o anel de desgaste na abertura central 670. Em algumas modalidades, a inserção do anel de desgaste na abertura central 670 pode achatar parcial ou completamente as abas 660 e, opcionalmente, outras porções da seção interna 612 entre as abas 660 e a seção intermediária 216, contra a superfície voltada para dentro 664.
[056] Em uma modalidade, a magnitude do ângulo 650, antes de encaixar por pressão o defletor 610 no rotor 220, está na faixa entre 0,1 e dez graus, por exemplo, na faixa entre 0,5 e 1,5 grau. As abas 660 podem ser igualmente espaçadas em torno do eixo de rotação 160. Em uma modalidade, o defletor 610 forma três ou mais abas 660, por exemplo, entre três e cem abas 660, ou entre oito e vinte abas 660.
[057] Em uma outra modalidade, o conjunto de vedação de rolamento de rolos 600 é uma vedação sem contato (conforme mostrado na Figura 6C). Entretanto, sem que se afaste do presente escopo, o conjunto de vedação de rolamento de rolos 600 pode, em vez disso, ser uma vedação de contato e incluir um membro resiliente, por exemplo, posicionado entre a seção externa 214 do defletor 610 e o invólucro de vedação 230 (como na localização 692 indicada na Figura 6C).
[058] A Figura 7 ilustra um rotor 720 configurado para encaixe por pressão do defletor 610 no mesmo. A Figura 7 mostra uma vista final do rotor 720, como visualizado ao longo da direção 700 indicada na Figura 6C. O rotor 720 é uma modalidade do rotor 220, Figura 2, e é adequado para implementação no conjunto de vedação de rolamento de rolos 600. O rotor 720 inclui uma seção interna 722, uma seção externa 224 e uma seção intermediária 226. No rotor 720, a seção intermediária 226 se estende entre a seção interna 722 e a seção externa 224. A seção interna 722 é uma modalidade da seção interna 222 e inclui uma pluralidade de entalhes 723 configurada para acomodar as abas 660 na mesma. Quando se realiza o encaixe por pressão do defletor 610 no rotor 720 (por exemplo, etapa 420 do método 400), cada aba 660 é conectada em um entalhe correspondente 723. Em uma modalidade, o número de entalhes 723 no rotor 720 é igual ao número de abas 660 no defletor 610. Em uma outra modalidade, o número de entalhes 723 no rotor 720 excede o número de abas 660 no defletor 610. Por exemplo, se as abas 660 estiverem distantes, a conexão de abas nos entalhes 723 pode ser mais fácil se o número de entalhes 723 exceder o número de abas 660, de modo a reduzir a quantidade de rotação necessária em torno do eixo de rotação 160 e conectar adequadamente as abas 660 nos entalhes 723.
[059] O formato de entalhes 723 pode ser complementar àquela das abas 660 para fornecer um encaixe relativamente apertado na dimensão angular 690 (ângulo de azimute) em torno do eixo de rotação 160. Alternativamente, os entalhes 723 podem ser maiores que as abas 660 na dimensão angular 690.
[060] A Figura 8 ilustra outro conjunto de vedação de rolamento de rolos 800 que inclui um defletor 610 com abas 660 para encaixe por pressão do defletor 610 no rotor. O conjunto de vedação de rolamento de rolos 800 é uma modalidade do conjunto de vedação de rolamento de rolos 102 e pode ser montado de acordo com uma modalidade do método 400, Figura 4. O conjunto de vedação de rolamento de rolos 800 é similar ao conjunto de vedação de rolamento de rolos 600, exceto pela necessidade de invólucro de vedação de dois componentes 330.
[061] A Figura 9 ilustra um método 900 de montagem de uma vedação de rolamento de rotor em parte por encaixe por pressão de um defletor em um rotor. O método 900 é uma modalidade do método 400, Figura 4, e é, por exemplo, usado para montar o conjunto de vedação de rolamento de rolos 600.
[062] O método 900 inclui a etapa 410 e, opcionalmente, a etapa 402, realizada conforme discutido com referência à Figura 4. Após o término da etapa 410 de posicionamento de um rotor em um invólucro de vedação, uma etapa 920 encaixa por pressão um defletor no rotor para formar um conjunto de vedação de rolamento de rolos (por exemplo, conjunto 800, Figura 8). A etapa 920 é uma modalidade da etapa 420. Em um exemplo da etapa 920, o defletor 610 é encaixado por pressão no rotor 220 conforme discutido acima com referência às Figuras 6A-D e 7.
[063] A etapa 920 inclui uma etapa 922 de encaixe por pressão de uma pluralidade de abas do defletor em uma superfície voltada para dentro do rotor. Em um exemplo da etapa 922, as abas 660 do defletor 610 são encaixadas por pressão na superfície voltada para dentro 664 do rotor 220, conforme discutido acima com referência às Figuras 6A-D. Em uma modalidade, a etapa 920 inclui adicionalmente uma entalhes 924 de conectar as abas do defletor nos entalhes no rotor. Em um exemplo desta modalidade, o método 900 utiliza o rotor 720, e a etapa 924 conecta as abas 660 nos entalhes 722. A etapa 920 inclui a etapa 422, realizada conforme discutido acima com referência à Figura 4.
[064] Em uma modalidade, o método 900 é estendido para incluir uma etapa 930 de montar o conjunto de vedação de rolamento de rolos em um anel de desgaste. A etapa 930 é, por exemplo, uma modalidade da etapa 430, Figura 4. A etapa 930 inclui uma etapa 932 de manter o defletor preso ao rotor através do encaixe por pressão do rotor e das abas do defletor. Em um exemplo da etapa 930, o conjunto de vedação de rolamento de rolos 600 é montado no anel de desgaste 140 pressionando o anel de desgaste 140 na abertura central 670 do defletor 610, em seguida, as abas 660 mantêm o defletor 610 preso ao rotor 220. Opcionalmente, a etapa 930 inclui uma etapa 934 de reduzir o ângulo externo das abas. A etapa 934 pode inclui uma etapa 936 de achatar parcial ou completamente as abas contra a superfície voltada para dentro do rotor. Em um exemplo da etapa 934, o anel de desgaste 140 é inserido na abertura central 670, que reduz o ângulo 650 (conforme discutido acima com referência às Figuras 6A-D). Em um exemplo da etapa 934 que implementa a etapa 936, o anel de desgaste 140 é inserido na abertura central 670, reduzindo o ângulo 650 e achatando parcial ou completamente as abas 660 (e, opcionalmente, outras porções da seção interna 612 do defletor 610 entre as abas 660 e a seção intermediária 216 contra a superfície voltada para dentro 664.
[065] O método 900 pode incluir, também, a etapa 940 de instalar o anel de desgaste com o conjunto de vedação de rolamento de rolos entre um mancal e um copo de rolamento para montar pelo menos parcialmente um rolamento de rolos. Em um exemplo da etapa 940, o anel de desgaste 140, com o conjunto de vedação de rolamento de rolos 600 montado no mesmo, é instalado entre o mancal 150 e o copo de rolamento 152 para montar pelo menos parcialmente uma modalidade do rolamento de rolos 100.
[066] As Figuras 10A-C ilustram outro conjunto de vedação de rolamento de rolos 1000 que inclui um defletor 1010 com uma pluralidade de abas 1060 que encaixam por pressão o defletor 1010 em um rotor 1020. A Figura 10A mostra uma vista em corte transversal de uma porção do conjunto de vedação de rolamento de rolos 1000, similar à vista usada para o conjunto de vedação de rolamento de rolos 102 na Figura 2, como montado em um anel de desgaste 1040 (uma modalidade do anel de desgaste 140). A Figura 10B mostra uma vista em corte transversal truncada do defletor 1010 e do rotor 1020 do conjunto de vedação de rolamento de rolos 1000. A Figura 10C é uma vista em perspectiva de uma porção da revolução de conjunto de vedação de rolamento de rolos 1000 em torno do eixo de rotação 160. As Figuras 10A-C são mais bem visualizadas na descrição a seguir. O conjunto de vedação de rolamento de rolos 1000 pode ser, por exemplo, montado de acordo com o método 900, Figura 9. O conjunto de vedação de rolamento de rolos 1000 inclui o defletor 1010, o rotor 1020 e o invólucro de vedação de dois componentes 1030. O defletor 1010, o rotor 1020 e o invólucro de vedação 1030 são modalidades do defletor 610, rotor 220 e invólucro de vedação 330, respectivamente, da Figura 8. Sem que se afaste do presente escopo, o defletor 110 pode ser fornecido como um item independente; ou pode ser configurado para ser montado com componentes de terceiros para formar o conjunto de vedação de rolamento de rolos 102 ou outro conjunto de vedação de rolamento de rolos.
[067] O defletor 1010 inclui uma seção interna 1012, uma seção externa 1014 e uma seção intermediária 1016. A seção interna 1012 forma uma pluralidade de abas 1060. As abas 1060 são, por exemplo, modalidades das abas 660. A seção interna 1012 tem uma superfície voltada para dentro 1013 que é substancialmente paralela ao eixo de rotação 160 do conjunto de vedação de rolamento de rolos 1000. Quando o conjunto de vedação de rolamento de rolos 1000 for montado no anel de desgaste 1040, o anel de desgaste 1040 é encaixado por pressão na superfície voltada para dentro 1013 e possivelmente também sobre uma superfície voltada para dentro de abas 660.
[068] Na modalidade mostrada nas Figuras 10A-C, a seção intermediária 1016 forma os recursos 1019 que se projetam na vedação tipo labirinto de conjunto de vedação de rolamento de rolos 1000. À medida que o defletor 1010 gira em relação ao invólucro externo 1032, os recursos 1019 servem para impedir adicionalmente o transporte de (a) água, sujeira, e outros contaminantes em um rolamento de rolos vedado pelo conjunto de vedação de rolamento de rolos 1000 e (b) lubrificante fora de um rolamento de rolos vedado pelo conjunto de vedação de rolamento de rolos 1000. Na modalidade mostrada nas Figuras 10A-C, o defletor 1010 inclui adicionalmente um anel de guia 1017 (identificado na Figura 10A) que ajuda a guiar o anel de desgaste 1040 na abertura central formada pelo defletor 1010. O anel de guia 1017 pode ser um anel contínuo que circunda o eixo de rotação de conjunto de vedação de rolamento de rolos 1000. Sem que se afaste do presente escopo, o defletor 1010 pode ser fornecido sem os recursos 1019 e/ou sem o anel de guia 1017. Embora mostrado nas Figuras 10A-C como angulada para fora e para longe do eixo de rotação do conjunto de vedação de rolamento de rolos 1000, a superfície voltada para fora 1015 da seção externa 1014 do defletor 1010 pode ser substancialmente paralela ao eixo de rotação do conjunto de vedação de rolamento de rolos 1000 sem que se afaste do presente escopo.
[069] O rotor 1020 inclui uma seção interna 1022, uma seção externa 1024 e uma seção intermediária 1026 (identificadas na Figura 10A). O rotor 1020 inclui adicionalmente uma série de batentes 1028, que serve como um batente para abas 1060. Cada degrau 1028 está situado no fundo de um entalhe correspondente 1023 do rotor 1020.
[070] Durante a montagem, uma superfície voltada para fora 1062 das abas 1060 é pressionada sobre uma superfície voltada para dentro 1064 da seção interna 1022 do rotor 1020, de maneira similar àquela do defletor 610 e do rotor 220 discutido acima com referência às Figuras 6A-D.
[071] O invólucro de vedação 1030 inclui um invólucro externo 1032 e um inserto 1034. O inserto 1034 é encaixado por pressão dentro do invólucro externo 1032. O inserto 1034 inclui um anel 1038 que se projeta para dentro do espaço entre a seção interna 1022 e a seção externa 1024 do rotor 1020. O inserto 1034 também forma um recurso adicional 1036.
[072] Em uma modalidade, o conjunto de vedação de rolamento de rolos 1000 é uma vedação sem contato (conforme mostrado na Figura 10A). Entretanto, sem que se afaste do presente escopo, o conjunto de vedação de rolamento de rolos 1000 pode ser uma vedação de contato e incluir um membro resiliente posicionado, por exemplo, entre a seção externa 1024 do defletor 1010 e o invólucro externo 1032 do invólucro de vedação 1030 (como na localização 1092 indicada na Figura 10A).
[073] A Figura 11 ilustra um defletor 1100 que tem uma pluralidade de abas 1160 e reentrâncias de alívio de tensão 1162 adjacentes a cada aba 1160. As abas 1160 servem para encaixar por pressão o defletor 1100 sobre uma superfície voltada para dentro de um rotor, como o rotor 1020. O defletor 1100 é uma modalidade do defletor 1010, e as abas 1160 são modalidades das abas 1060, Figuras 10A-C. O defletor 1100 inclui uma seção interna 1112, uma seção externa 1114 e uma seção intermediária 1116.
[074] Além de formar abas 1160, a seção interna 1112 também forma reentrâncias 1162 adjacentes e cada aba 1160. As reentrâncias 1162 servem para aliviar a tensão associada à deformação de abas 1160 quando posicionadas entre o rotor 1020 e um anel de desgaste como o anel de desgaste 1040, Figura 10A.
[075] A Figura 12 é um modelo de tensão 1200 do defletor 1100 quando encaixado por pressão entre o rotor 1020 e o anel de desgaste 1040. O modelo de tensão 1200 é um exemplo da tensão sobre o defletor 1100 quando implementado no rolamento de rolos 100. O modelo de tensão 1200 assume uma temperatura de -40°F. Essa temperatura coincide com a extremidade inferior típica de uma faixa de operação necessária para um vagão. Visto que a magnitude de tensão, em geral, é maior a temperaturas frias, o modelo de tensão 1200 representa um cenário de pior caso exemplificador para uma aplicação exemplificadora de defletor 1100. A tensão principal no modelo de tensão 1200 tem o maior valor positivo nas regiões 1210 no fundo das reentrâncias 1162. A alta tensão positiva acima de um determinado valor está associada à ruptura da peça. Entretanto, 13.000 libras por polegada quadrada (psi) é considerado um limiar seguro abaixo do qual a ruptura não ocorrerá. A tensão principal nas regiões 1210 é 12.300 psi e abaixo do limiar seguro. Dessa forma, o modelo de tensão 1200 demonstra que, mesmo sob as condições ambientais mais desafiadoras, o defletor 1100 permanece intacto.
[076] A Figura 13 é um modelo de tensão 1300 de uma versão modificada de defletor 1100 que não inclui reentrâncias de alívio de tensão 1162. Além da ausência de reentrâncias de alívio de tensão 1162, o modelo de tensão 1300 assume a mesma configuração e condições ambientais usadas para gerar o modelo de tensão 1200. O modelo de tensão 1300 atinge a maior tensão positiva nas regiões 1310 na base de abas 1160. A tensão principal nas regiões 310 atinge um valor de 17.900 psi, que é maior que o limiar seguro discutido acima com referência à Figura 12. Para comparação, devido ao efeito de alívio de tensão de reentrâncias 1162, a tensão principal nas regiões 1220 do modelo de tensão 1200 não excede 8.000 psi.
[077] Novamente com referência à Figura 11, a seção intermediária 1116 forma pares de nervuras 1130, e a seção externa 1114 tem recursos voltados para dentro 1140. As nervuras 1130 e recursos 1140 se projetam para dentro da vedação tipo labirinto formada quando se implementa o defletor 1100 no conjunto de vedação de rolamento de rolos 1000, para aumentar a eficácia da vedação tipo labirinto, conforme discutido acima com referência aos recursos 1019. Entretanto, sem que se afaste do presente escopo, o defletor 1100 pode ser fornecido sem nervuras 1130 e/ou sem os recursos 1140.
[078] Embora a Figura 11 mostra o defletor 1100 como tendo doze abas 1160, o defletor 1100 pode ser dotado de um número de abas diferente 1160 sem que se afaste do presente escopo. Por exemplo, o número de abas 1160 formadas pela seção interna 1112 do defletor 1100 pode estar na faixa entre seis e trinta. Além disso, embora a Figura 11 mostre um par de reentrâncias exclusivo 1162 associado a cada aba 1160 - de modo que haja duas reentrâncias 1162 entre cada par de abas adjacentes mais próximas 1160 - o defletor 1100 pode, em vez disso, incluir apenas uma reentrância entre cada par de abas adjacentes mais próximas 1160. Os formatos das abas 1160 e/ou reentrâncias 1162 também pode diferir daqueles mostrados na Figura 11.
[079] A Figura 14 ilustra um rotor 1400 que tem uma coroa 1430 com entalhes 1432 para acomodar as abas 1160 do defletor 1100. O rotor 1400 é uma modalidade do rotor 1020. O rotor 1400 tem uma seção interna 1422, uma seção externa 1424 e uma seção intermediária que se estende entre a seção interna 1422 e a seção externa 1424. A seção intermediária não é visível na Figura 14. A superfície voltada para dentro da seção interna 1422 forma a coroa 1430 com entalhes 1432.
[080] Nas modalidades representadas nas Figuras 11 e 14, o rotor 1400 tem o dobro de entalhes 1432 que o número de abas 1160 do defletor 1100, de modo que quando o defletor 1100 for encaixado por pressão no rotor 1400, todos os outros entalhes 1432 sejam ocupados por uma aba 1160. Sem que se afaste do presente escopo, o rotor 1400 pode, em vez disso, ser configurado com um número de entalhes 1432 que corresponda ao número de abas 1160 do defletor 1100. Também sem que se afaste do presente escopo, o defletor 1100 e o rotor 1400 podem ser cooperativamente configurados de modo que apenas cada -ésimo entalhe 1432 do rotor 1400 seja ocupado por uma aba 1160 quando o defletor 1100 for encaixado por pressão no rotor 1400, em que N é maior que dois. Além disso, o formato de entalhes 1432 pode diferir daquele mostrado na Figura 14 sem que se afaste do presente escopo.
[081] A Figura 15 é uma vista explodida de um conjunto de vedação de rolamento de rolos 1500 que implementa o defletor 1100 e o rotor 1400. O conjunto de vedação de rolamento de rolos 1500 é uma modalidade do conjunto de vedação de rolamento de rolos 1000. O conjunto de vedação de rolamento de rolos 1500 inclui o defletor 1100, o rotor 1400, o invólucro de vedação 1030 e o inserto 1034, montados conforme mostrado para o conjunto de vedação de rolamento de rolos 1000 nas Figuras 10A-C.
[082] As Figuras 16A, 16B e 17A-E mostram uma modalidade do defletor 1100 em mais detalhes. A Figura 16A mostra uma vista final do defletor 1100, como visualizado na direção antiparalela à direção 280 (consultar a Figura 11), e a Figura 16B mostra uma vista final do defletor 1100, como visualizado ao longo da direção 280. A Figura 17A mostra a seção A-A do defletor 1100. A localização da seção A-A é indicada na Figura 16A. A Figura 17B mostra a seção B-B do defletor 1100. A localização da seção B-B é indicada na Figura 16A. A Figura 17C mostra a seção G- G do defletor 1100. A localização da seção G-G é indicada na Figura 16A. A Figura 17D mostra uma vista em detalhe M de uma aba 1160 e reentrâncias de alívio de tensão adjacentes 1162. A localização da vista em detalhe da seção M é indicada na Figura 17C. A Figura 17E mostra uma vista em detalhe N de uma aba 1160. A localização da vista em detalhe da seção N é indicada na Figura 17A. As Figuras 16A, 16B e 17A-E são mais bem visualizadas em conjunto.
[083] A Figura 16B mostra um anel de guia 1617 do defletor 1100. O anel de guia 1617 é uma modalidade de anel de guia 1017. O anel de guia 1617 tem uma pluralidade de cortes 1619.
[084] As Figuras 17A-E indicam as dimensões de determinadas porções do defletor 1100. A dimensão 1720 é o diâmetro da superfície voltada para fora da seção externa 1114, a dimensão 1722 é o diâmetro da superfície voltada para dentro da seção externa 1114, nos locais associados aos recursos 1140, a dimensão 1724 é o diâmetro da superfície voltada para dentro da seção interna 1112, e a dimensão 1726 é o diâmetro da superfície voltada para fora da seção interna 1112. A dimensão 1738 é o diâmetro interno do anel de guia 1617 nos locais associados aos cortes 1619. A dimensão 1730 é a espessura da seção externa 1114 nos locais associados aos recursos 1140. As dimensões 1732 e 1734 são raios de curvatura externo e interno do defletor 1110 na transição da seção intermediária 1116 para a seção externa 1114. A dimensão 1710 é a projeção, sobre o eixo de rotação 160, da distância a partir da extremidade de anel de guia 1617 até o final da seção externa 1114. A dimensão 1712 é a projeção, sobre o eixo de rotação 160, da distância a partir da extremidade de anel de guia 1617 até o final da seção interna 1112, nos locais da seção interna 1112 distantes das abas 1160 e reentrâncias 1162. A dimensão 1714 é a distância pela qual o anel de guia 1617 se projeta a partir da seção intermediária 1116. A dimensão 1716 é a projeção, sobre o eixo de rotação 160, da distância a partir da extremidade de anel de guia 1617 até o final das nervuras 1130. A dimensão 1718 é a projeção, sobre o eixo de rotação 160, da distância a partir da extremidade de anel de guia 1617 até a ponta das abas 1160. Em uma modalidade, as dimensões 1720, 1722, 1724, 1726, 1738, 1730, 1732, 1734, 1710, 1712, 1714, 1716 e 1718 são 8,66”, 8,48”, 7,07”, 7,19”, 7,23”, 0,06”, 0,24”, 0,18”, 0,72”, 0,58”, 0,058”, 0,133” e 0,86”, respectivamente.
[085] A dimensão 1766 é a largura da aba 1160 em sua ponta, e a dimensão 1764 é a largura da aba 1160 em sua base. A dimensão 1762 é o ângulo por meio do qual a aba 1160 se alarga perto da sua ponta, e a dimensão 1760 é o ângulo por meio do qual a aba 1160 se alarga perto da sua base. A dimensão 1768 é o raio de curvatura na transição entre a aba 1160 e a reentrância 1162. A dimensão 1770 é o raio de curvatura da reentrância 1162. A dimensão 1780 é o raio de curvatura da ponta da aba 1160. A dimensão 1782 é a espessura da aba 1160 em sua ponta. A dimensão 1784 é o ângulo por meio do qual a superfície voltada para dentro da aba 1160 se angula para longe do eixo de rotação 160. A dimensão 1786 é o ângulo entre as superfícies voltadas para dentro e para fora da aba 1160. A dimensão 1788 é a espessura da seção interna 1112 mais perto das abas 1160 até a seção intermediária 1116. As dimensões 1790 e 1792 são raios de curvatura no ponto de deflexão na base da aba 1160. A dimensão 1716 é a projeção, sobre o eixo de rotação 160, da distância a partir da extremidade de anel de guia 1617 até a base da aba 1160. Em uma modalidade, as dimensões 1766, 1764, 1762, 1760, 1768, 1770, 1780, 1782, 1784, 1786, 1788, 1790, 1792 e 1794 são 0,176”, 0,304”, 4°, 47°, 0,10”, 0,25”, 0,020”, 0,040”, 6°, 5°, 0,060”, 0,260”, 0,200” e 0,608”, respectivamente.
Combinações de recursos
[086] Os recursos descritos acima bem como aqueles reivindicados abaixo podem ser combinados de várias maneiras sem que se afaste do presente escopo. Por exemplo, será entendido que os aspectos de um defletor, ou montagem ou método associado, descritos no presente documento podem se incorporar ou trocar recursos de outro defletor, ou montagem ou método associado, descrito no presente documento. Os exemplos a seguir ilustram possíveis combinações não limitadoras de modalidades descritas acima. Deve ficar evidente que muitas outras alterações e modificações podem ser feitas nos sistemas e métodos descritos no presente documento sem que se sem se afaste do espírito e do escopo desta invenção:
[087] (A1) Um defletor para uma vedação de rolamento de rolos pode incluir (I) uma seção interna que (a) se estende pelo menos em uma primeira direção paralela a um eixo de rotação do defletor, (b) circunda o eixo de rotação, e (c) forma uma pluralidade de abas configurada para encaixar por pressão o defletor em um rotor de uma vedação de rolamento de rolos, (II) uma seção externa que se estende pelo menos na primeira direção a uma distância maior que a seção interna do eixo de rotação e circunda o eixo de rotação, e (III) uma seção intermediária que circunda o eixo de rotação e se estende entre a seção interna e a seção externa, em que a seção interna, a seção intermediária e a seção externa definem as respectivas porções de uma única peça contínua.
[088] (A2) No defletor denotado como (A1), a seção interna pode ter uma superfície voltada para fora que se volta para longe do eixo de cilindro, em que a superfície voltada para fora das abas é configurada para entrar em contato com uma superfície voltada para dentro do rotor voltado para o eixo de cilindro.
[089] (A3) No defletor denotado como (A2), a superfície voltada para fora de cada aba pode ser angulada para longe do eixo de cilindro.
[090] (A4) No defletor denotado como (A3), a superfície voltada para fora de cada aba pode ser angulada mais para longe do eixo de cilindro do que a superfície voltada para fora de porção da seção interna mais próxima da seção intermediária.
[091] (A5) Em qualquer um dos defletores denotados como (A1) a (A4), as abas podem ser flexíveis para permitir o dito encaixe por pressão.
[092] (A6) Em qualquer um dos defletores denotados como (A1) a (A5), a pluralidade de abas pode ser posicionada em uma respectiva pluralidade de ângulos azimutais relativos a eixo de cilindro.
[093] (A7) Em qualquer um dos defletores como (A1) a (A6), adjacente a cada uma das abas, a seção interna pode formar reentrâncias, que penetram a seção interna na direção oposta à primeira direção, para reduzir a tensão no defletor quando um conjunto de vedação de rolamento de rolos que incorpora o defletor e o rotor for integrado em um rolamento de rolos.
[094] (A8) No defletor denotado como (A7), para cada uma das abas, uma das reentrâncias pode estar situada adjacente à aba em um ângulo azimutal maior que a aba e outra das reentrâncias pode estar situada adjacente à aba em um ângulo azimutal menor que a aba.
[095] (A9) Qualquer um dos defletores denotados como (A1) a (A8) pode ser composto por um polímero.
[096] (A10) Qualquer um dos defletores denotados como (A1) a (A9) pode ser integralmente formado.
[097] (B1) Um conjunto de vedação de rolamento de rolos que forma uma vedação tipo labirinto pode incluir um invólucro de vedação, um rotor acoplado ao invólucro de vedação para formar uma primeira porção da vedação tipo labirinto entre o rotor e o invólucro de vedação, e um defletor acoplado ao rotor através de um encaixe por pressão entre uma superfície voltada para dentro do rotor e uma pluralidade de abas do defletor, em que o defletor e o rotor formam uma segunda porção da vedação tipo labirinto entre os mesmos.
[098] (B2) O conjunto de vedação de rolamento de rolos denotado como (B1) pode ser uma vedação sem contato.
[099] (B3) Em cada um dos conjuntos de vedação de rolamento de rolos denotados como (B1) e (B2), o defletor podem incluir, também, recursos que se projetam para dentro da vedação tipo labirinto para aumentar a capacidade de vedação.
[0100] (B4) Em qualquer um dos conjuntos de vedação de rolamento de rolos denotados como (B1) a (B3), o invólucro de vedação pode incluir um invólucro externo e um inserto posicionado no invólucro externo, e o rotor pode ser acoplado ao invólucro de vedação através do inserto.
[0101] (B5) No conjunto de vedação de rolamento de rolos denotado como (B4), a primeira porção da vedação tipo labirinto pode estar pelo menos parcialmente entre o inserto e o rotor.
[0102] (B6) Em qualquer um dos conjuntos de vedação de rolamento de rolos denotados como (B1) a (B5), o defletor pode incluir (a) uma seção interna que se estende pelo menos em uma primeira direção paralela a um eixo de cilindro do conjunto de vedação de rolamento de rolos, em que a seção interna forma as abas, (b) uma seção externa que se estende pelo menos na primeira direção a uma distância maior que a seção interna do eixo do cilindro, e (c) uma seção intermediária que se estende entre a seção interna e a seção externa.
[0103] (B7) No conjunto de vedação de rolamento de rolos denotado como (B6), adjacente a cada uma das abas, a seção interna pode formar reentrâncias, que penetram a seção interna na direção oposta à primeira direção, para reduzir a tensão no defletor quando o conjunto de vedação de rolamento de rolos for integrado em um rolamento de rolos.
[0104] (B8) Em qualquer um dos conjuntos de vedação de rolamento de rolos denotados como (B1) a (B7), a superfície voltada para dentro do rotor pode ter uma pluralidade de entalhes que acomoda a pluralidade de abas, respectivamente, para conectar o defletor no rotor.
[0105] (B9) Em qualquer um dos conjuntos de vedação de rolamento de rolos denotado como (B1) a (B8), uma superfície voltada para dentro do defletor pode ser encaixada por pressão em um anel de desgaste.
[0106] (C1) Um método de montagem de pelo menos uma porção de um rolamento de rolos pode incluir posicionar um rotor em um invólucro de vedação para formar uma primeira porção de uma vedação tipo labirinto, e encaixar por pressão um defletor no rotor por encaixe por pressão de uma pluralidade de abas do defletor em uma superfície voltada para dentro do rotor, para formar uma segunda porção da vedação tipo labirinto.
[0107] (C2) No método denotado como (C1), as abas podem fazer parte de uma seção interna do defletor que se estende pelo menos em uma primeira direção paralela ao eixo de rotação do rotor, em que o defletor inclui adicionalmente (a) uma seção externa que se estende pelo menos na primeira direção a uma distância maior que a seção interna do eixo de rotação e (b) uma seção intermediária que se estende entre a seção interna e a seção externa, em que a etapa de encaixe por pressão inclui posicionar uma porção do invólucro de vedação e uma porção do rotor entre as seções interna e externa para formar uma vedação tipo labirinto.
[0108] (C3) Cada um dos métodos denotados como (C1) e (C2) pode incluir adicionalmente inserir um inserto em um invólucro externo para formar o invólucro de vedação e, na etapa de posicionar o rotor no invólucro de vedação, acoplar o rotor ao inserto.
[0109] (C4) No método denotado como (C3), etapa de acoplamento pode incluir formar pelo menos parcialmente a primeira porção da vedação tipo labirinto entre o inserto e o rotor.
[0110] (C5) Qualquer um dos métodos denotados como (C1) a (C4) podem incluir, também, montar o conjunto de vedação de rolamento de rolos em um anel de desgaste pressionando o anel de desgaste para dentro da abertura formada pelo defletor, enquanto as abas mantêm o defletor preso no rotor.
[0111] (C6) No método denotado como (C5), (i) as abas podem fazer parte de uma seção interna do defletor que se estende pelo menos em uma primeira direção paralela ao eixo de rotação do rotor, (ii) uma superfície voltada para dentro da seção interna pode formar a abertura, (iii) antes da etapa de montagem, as abas podem ser anguladas radialmente para fora do eixo de rotação para entrar em contato com uma superfície voltada para dentro do rotor voltado para o eixo de rotação, e (iv) a etapa de montagem pode incluir o anel de desgaste pressionando a seção interna pelo menos para reduzir o grau pelo qual as abas são anguladas radialmente para fora.
[0112] (C7) No método denotado como (C6), a etapa de montagem pode incluir achatar as abas contra a superfície voltada para dentro do rotor.
[0113] (C8) Qualquer um dos métodos denotados como (C5) a (C7) pode incluir, também, deslizar o anel de desgaste sobre um mancal.
[0114] (C9) Em qualquer um dos métodos denotados como (C1) a (C8), a etapa de encaixe por pressão do defletor no rotor pode incluir conectar a pluralidade de abas em uma pluralidade de entalhes correspondente na superfície voltada para dentro do rotor.
[0115] Alterações podem ser feitas nos sistemas e métodos acima sem que se afaste do presente escopo. Portanto, deve ser observado que o assunto contido na descrição acima e mostrado nos desenhos em anexo deve ser interpretado como ilustrativo e não em um sentido limitador. As reivindicações a seguir, destinam-se a cobrir características genéricas e específicas descritas no presente documento, bem como todas as declarações do escopo dos presentes sistemas e métodos, que, como uma questão de linguagem, pode-se dizer que estão incluídas entre os mesmos.

Claims (26)

1. Defletor (110) para uma vedação de rolamento de rolos, compreendendo: uma seção interna (212) circundando um eixo de rotação (160) do defletor e se estendendo pelo menos em uma primeira direção paralela ao eixo de rotação (160), uma seção externa (214) se estendendo pelo menos na primeira direção a uma distância maior que a seção interna (212) a partir do eixo de rotação (160) e circundando o eixo de rotação (160); e uma seção intermediária (216) circundando o eixo de rotação (160) e se estendendo entre a seção interna (212) e a seção externa (214); em que a seção interna (212), a seção intermediária (216), e a seção externa (214) definem respectivas porções de uma única peça contínua; CARACTERIZADO pelo fato de que: a seção interna (212) forma uma pluralidade de abas configuradas para encaixar por pressão o defletor sobre um rotor da vedação de rolamento de rolos (100); cada uma dentre a pluralidade de abas tem uma superfície voltada para fora que se volta para longe do eixo de rotação (160) e é configurada para pressionar contra uma superfície voltada para dentro do rotor que se volta para o eixo de rotação (160); e a superfície voltada para fora de cada uma dentre a pluralidade de abas é angulada para longe do eixo de rotação (160) de modo que uma distância a partir do eixo de rotação (160) para a superfície voltada para fora seja menor em uma primeira localização mais próxima da seção intermediária (216) do que em uma segunda localização mais afastada da seção intermediária (216).
2. Defletor (110), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a superfície voltada para fora de cada aba é angulada mais para longe do eixo de rotação (160) do que a superfície voltada para fora de uma porção da seção interna entre as abas e a seção intermediária (216).
3. Defletor (110), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que as abas são flexíveis para permitir o dito encaixe por pressão.
4. Defletor (110), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a pluralidade de abas é posicionada em uma respectiva pluralidade de ângulos azimutais relativos ao eixo de rotação (160).
5. Defletor (110), de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que, adjacente a cada uma das abas (1160), a seção interna forma reentrâncias (1162), que penetram a seção interna na direção oposta à primeira direção, para reduzir a tensão no defletor quando a vedação de rolamento de rolos (1000) que incorpora o defletor e o rotor forem integrados em um rolamento de rolos (1000).
6. Defletor (110), de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato de que, para cada uma das abas, uma das reentrâncias está situada adjacente à aba em um ângulo azimutal maior que a aba e outra das reentrâncias está situada adjacente à aba em um ângulo azimutal menor que a aba.
7. Defletor (110), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que é composto por um polímero.
8. Defletor (110), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que é integralmente formado.
9. Conjunto de vedação de rolamento de rolos (102) que forma uma vedação tipo labirinto (290), CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: um invólucro de vedação (330); um rotor formando, com o invólucro de vedação, uma primeira porção da vedação tipo labirinto (290); e um defletor acoplado ao rotor através de um encaixe por pressão entre uma superfície voltada para dentro do rotor e uma pluralidade de abas do defletor, o defletor e o invólucro de vedação formando uma segunda porção da vedação tipo labirinto (290).
10. Conjunto de vedação de rolamento de rolos (102), de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que é uma vedação sem contato.
11. Conjunto de vedação de rolamento de rolos (102), de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que o defletor compreende adicionalmente recursos que se projetam para dentro da vedação tipo labirinto (290) para aumentar a capacidade de vedação.
12. Conjunto de vedação de rolamento de rolos (102), de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que o invólucro de vedação inclui um invólucro externo (332) e um inserto (334) posicionado no invólucro externo (332).
13. Conjunto de vedação de rolamento de rolos (102), de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira porção da vedação tipo labirinto (290) está pelo menos parcialmente entre o inserto (334) e o rotor.
14. Conjunto de vedação de rolamento de rolos (102), de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que o defletor inclui: uma seção interna se estendendo pelo menos em uma primeira direção paralela a um eixo de rotação (160) do conjunto de vedação de rolamento de rolos (102), a seção interna formando as abas; uma seção externa se estendendo pelo menos na primeira direção a uma distância maior que a seção interna a partir do eixo de rotação (160); e uma seção intermediária (216) se estendendo entre a seção interna e a seção externa.
15. Conjunto de vedação de rolamento de rolos (102), de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que, adjacente a cada uma das abas, a seção interna forma reentrâncias, que penetram a seção interna na direção oposta à primeira direção, para reduzir a tensão no defletor quando o conjunto de vedação de rolamento de rolos (102) for integrado em um rolamento de rolos (100).
16. Conjunto de vedação de rolamento de rolos (102), de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que a superfície voltada para dentro do rotor tem uma pluralidade de entalhes que acomoda a pluralidade de abas, respectivamente, para conectar o defletor ao rotor.
17. Conjunto de vedação de rolamento de rolos (102), de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que uma superfície voltada para dentro do defletor é encaixada por pressão em um anel de desgaste (1038).
18. Método para montagem de pelo menos uma porção de um conjunto de vedação de rolamento de rolos CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: posicionar um rotor em um invólucro de vedação para formar uma primeira porção de uma vedação tipo labirinto (410); e encaixar por pressão um defletor no rotor por encaixe de pressão (920) de uma pluralidade de abas do defletor em uma superfície voltada para dentro do rotor (922), para formar uma segunda porção da vedação tipo labirinto (422).
19. Método, de acordo com a reivindicação 18, CARACTERIZADO pelo fato de que as abas fazem parte de uma seção interna do defletor que se estende pelo menos em uma primeira direção paralela ao eixo de rotação do rotor, o defletor incluindo adicionalmente (a) uma seção externa se estendendo pelo menos na primeira direção a uma distância maior que a seção interna do eixo de rotação (160) e (b) uma seção intermediária se estendendo entre a seção interna e a seção externa, a etapa de encaixe por pressão compreendendo posicionar uma porção do invólucro de vedação e uma porção do rotor entre as seções interna e externa para formar a vedação tipo labirinto (410).
20. Método, de acordo com a reivindicação 18, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: inserir um inserto em um invólucro externo para formar o invólucro de vedação (402); e na etapa de posicionar o rotor no invólucro de vedação (410), acoplar o rotor ao inserto (414).
21. Método, de acordo com a reivindicação 20, CARACTERIZADO pelo fato de que a etapa de acoplamento (420) compreende formar pelo menos parcialmente a primeira porção da vedação tipo labirinto (422) entre o inserto e o rotor (414).
22. Método, de acordo com a reivindicação 18, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente montar o conjunto de vedação de rolamento de rolos em um anel de desgaste (430) pressionando o anel de desgaste para dentro de uma abertura formada pelo defletor enquanto as abas mantêm o defletor preso no rotor (932).
23. Método, de acordo com a reivindicação 22, CARACTERIZADO pelo fato de que as abas fazem parte de uma seção interna do defletor que se estende pelo menos em uma primeira direção paralela a um eixo de rotação (160) do rotor, uma superfície voltada para dentro da seção interna formando a abertura, e, antes da etapa de montagem, as abas são anguladas radialmente para fora do eixo de rotação (934) para entrar em contato com uma superfície voltada para dentro do rotor voltado para o eixo de rotação (936), em que a etapa de montagem inclui o pressionamento, pelo anel de desgaste, na seção interna para pelo menos reduzir o grau pelo qual as abas são anguladas radialmente para fora (934).
24. Método, de acordo com a reivindicação 23, CARACTERIZADO pelo fato de que a etapa de montagem compreende achatar as abas contra a superfície voltada para dentro do rotor (936).
25. Método, de acordo com a reivindicação 22, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente deslizar o anel de desgaste sobre um mancal (940).
26. Método, de acordo com a reivindicação 18, CARACTERIZADO pelo fato de que a etapa de encaixe por pressão do defletor no rotor compreende conectar a pluralidade de abas a uma pluralidade de entalhes correspondente na superfície voltada para dentro do rotor (920), os entalhes sendo configurados para limitar a rotação (924), em torno do eixo de rotação (160), do defletor em relação ao rotor.
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