BR112019025779A2 - Método para calibrar uma fonte de luz de um dispositivo médico, e dispositivo médico - Google Patents

Método para calibrar uma fonte de luz de um dispositivo médico, e dispositivo médico Download PDF

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Abstract

A invenção se refere a um método para calibrar uma fonte de luz de um dispositivo médico, onde a fonte de luz é conectável a pelo menos uma fibra de orientação de luz, de modo que a radiação eletromagnética de uma energia de luz definida, seja pelo menos parcialmente acoplada à fibra de orientação de luz. O dispositivo médico é conectado a pelo menos uma porta de calibração, onde a porta de calibração compreende meios de sensor para determinar uma característica de emissão espacial de uma fibra de orientação de luz introduzida à porta de calibração. Neste caso, o método compreende a conexão da fibra de orientação de luz à fonte de luz, inserção de um dispositivo de posicionamento para a fibra de orientação de luz à porta de calibração, em que o dispositivo de posicionamento compreende um canal de recepção para receber a fibra de orientação de luz e, também, pelo menos uma abertura de emissão, onde pelo menos uma abertura de emissão permita transmissão de uma energia de luz da fibra de orientação de luz em pelo menos uma direção espacial definida, introdução da fibra de orientação de luz ao canal de recepção do dispositivo de posicionamento, acoplamento da radiação eletromagnética de uma energia de luz definida à fibra de orientação de luz, determinação da característica de emissão espacial da energia de luz da fibra de orientação de luz na região da porta de calibração como uma característica de emissão real, determinação de uma característica de emissão desejada da energia de luz da fibra de orientação de luz na região da porta de calibração para a energia de luz acoplada à fibra de orientação de luz por meio dos meios de sensor, e comparação da característica de emissão real determinada com a desejada determinada. Se a característica de emissão real corresponder à desejada, o método, além disso, compreende a liberação da fibra de orientação de luz para uso adicional, e se a característica de emissão real não corresponder à desejada, produção de uma mensagem de erro.

Description

MÉTODO PARA CALIBRAR UMA FONTE DE LUZ DE UM DISPOSITIVO MÉDICO, E DISPOSITIVO MÉDICO
[001] A invenção se refere a um método para calibrar uma fonte de luz de um dispositivo médico, conforme reivindicado na reivindicação 1, e a um dispositivo médico correspondente, conforme reivindicado na reivindicação 9.
[002] Diversas aplicações de sistemas de laser no campo médico são conhecidas atualmente na técnica anterior. Além das aplicações comuns, como em cirurgia e oftalmologia, por exemplo, a radiação gerada pelos sistemas de laser também está sendo altamente utilizada em terapia para câncer, por exemplo, no contexto de terapia fotodinâmica (PDT). Isso envolve o uso de um medicamento fotossensível que, como resultado da ativação com luz tendo um comprimento de onda específico, levando em conta os processos fotofísicos, libera substâncias ativas que atacam células neoplásicas ou bactérias, por exemplo. Neste caso, luz tendo um comprimento de onda específico e uma intensidade específica (irradiação) é necessária para ativar medicamentos correspondentes. Para este fim, é possível utilizar luz de laser e outra radiação eletromagnética tendo uma largura de banca espectral suficientemente estreita.
[003] No caso das opções de tratamento de terapia fotodinâmica, de modo geral, é tirada uma distinção entre tratamento superficial e tratamento invasivo (em particular, intersticial). Em ambas as áreas, entretanto, normalmente, a radiação eletromagnética utilizada para o tratamento é unida a uma fibra de orientação de luz e saída da fibra de orientação de luz no local do tratamento. Dependendo do tipo de tratamento, as fibras utilizadas, aqui,
diferem em suas propriedades de emissão.
[004] A fim de garantir isso, durante um tratamento, o tecido tratado é, de fato, exposto à luz da intensidade necessária, é conhecido na técnica anterior calibrar uma fonte de luz antes do tratamento. Neste caso, em geral a calibração envolve a comparação de se toda a energia da luz que sai de uma fibra corresponde à energia acoplada à fibra em uma extensão de modo que a energia de luz desejada esteja disponível no local do tratamento. Se esse não for o caso, a energia da luz acoplada à fibra de orientação de luz pode ser adaptada, de modo que a energia de luz que sai corresponda às necessidades médicas. Entretanto, em geral, não é feita distinção referente ao tipo de fibra da qual a luz sai e a maneira na qual a luz sai da fibra. Nesse aspecto, dependendo do projeto da fibra, para a mesma energia de luz que sai, diferentes intensidades que saem da fibra podem ocorrer. Consequentemente, na técnica anterior, há o risco de que, embora a energia que sai de uma fibra, no total, esteja correta após uma calibração, a intensidade é muito alta ou muito baixa, por conta de uma fibra escolhida erroneamente, com o resultado de que um tratamento não ser possível, ou lesão do paciente ter de ser temida.
[005] Em relação a esse histórico, a presente invenção tem base no objetivo de prover um método para calibrar uma fonte de luz de um dispositivo médico em que um tratamento inadequado por conta de uma intensidade de saída da radiação eletromagnética escolhida incorretamente utilizada é evitada.
[006] Os principais aspectos da invenção são especificados na reivindicação 1 e na reivindicação independente alternativa 9. As realizações são o assunto das reivindicações 2 a 8 e 10.
[007] Em um primeiro aspecto, a invenção se refere a um método para calibrar uma fonte de luz de um dispositivo médico, em que a fonte de luz é conectável a pelo menos uma fibra de orientação de luz, de modo que a radiação eletromagnética de uma energia de luz definida que é gerada pela fonte de luz é pelo menos parcialmente acoplada à fibra de orientação de luz. O dispositivo médico é conectado a pelo menos uma porta de calibração, em que a porta de calibração compreende meios de sensor para determinar uma característica de emissão espacial de uma fibra de orientação de luz introduzida à porta de calibração. Neste caso, o método compreende as seguintes etapas.
[008] Em primeiro lugar, a fibra de orientação de luz é conectada à fonte de luz e um dispositivo de posicionamento para a fibra de orientação de luz é inserida à porta de calibração, em que o dispositivo de posicionamento compreende um canal de recepção para receber a fibra de orientação de luz e, também, pelo menos uma abertura de emissão, em que a pelo menos uma abertura de emissão permite a transmissão de uma energia de luz que sai da fibra de orientação de luz em pelo menos uma direção espacial definida. Após isso, a fibra de orientação de luz é introduzida ao canal de recepção do dispositivo de posicionamento e radiação eletromagnética tendo uma energia de luz definida é acoplada à fibra de orientação de luz. Isso é seguido pela determinação da característica de emissão espacial da energia de luz que sai da fibra de orientação de luz na região da porta de calibração por meio dos meios de sensor como uma característica de emissão real e, também, uma característica de emissão desejada da energia de luz que sai da fibra de orientação de luz na região da porta de calibração para a energia de luz acoplada à fibra de orientação de luz. A característica de emissão real determinada é, então, comparada à característica de emissão desejada, e se a característica de emissão real corresponde à característica de emissão desejada, a fibra de orientação de luz é liberada para uso adicional. Ao contrário, se a característica de emissão real não corresponder à característica de emissão desejada, o método termina com a produção de uma mensagem de erro.
[009] Neste caso, uma “fonte de luz” pode ser qualquer fonte de radiação eletromagnética desejada tendo uma largura de faixa espectral suficientemente estreita, de modo que seja adequada para uso em PDT. Isso pode envolver, por exemplo, LEDs, em particular, diodos de laser para gerar radiação de laser. Neste caso, a radiação gerada pela fonte de luz é preferencialmente acoplada por meio de uma unidade óptica correspondente a uma fibra de orientação de luz, por exemplo, uma fibra óptica, que pode ter, por exemplo, um diâmetro de 400 µm a 600 µm. Preferencialmente, a luz de laser é utilizada como radiação eletromagnética no contexto do método descrito.
[0010] Uma característica de emissão, neste contexto, descreve as proporções de energias de luz que são emitidas da fibra de orientação de luz em diferentes direções espaciais, levando em consideração a energia de luz acoplada à fibra de orientação de luz. Neste caso, a correspondência da característica de emissão real com a característica de emissão desejada pode ser determinada levando em consideração uma tolerância definida. A título de exemplo, é possível se referir a “correspondência” das características se as respectivas proporções se desviarem uma da outra em menos que 5%. Neste caso, o nível de tolerância pode ser escolhido de maneira diferente para diferentes proporções.
[0011] Neste caso, o método descrito acima tem a vantagem de que, ao invés da energia de luz absoluta que sai da fibra de orientação de luz, a característica de emissão da radiação que sai da fibra de orientação de luz é utilizada para calibrar a fonte de luz. Especificamente, qual tipo de fibra de orientação de luz está atualmente conectado à fonte de luz pode ser derivado da característica de emissão da radiação determinada. Se a característica de emissão desejada for conhecida, aqui, para um método de tratamento específico ou tipo de fibra, o fato de se a fibra correta está conectada à fonte de luz pode ser identificado por uma comparação das características.
[0012] Neste caso, se a característica de emissão desejada não corresponder à característica de emissão real, isso pode ter diversas causas. A fibra incorreta ou o tipo de fibra incorreto é conectado à fonte de luz, ou o dispositivo de posicionamento inserido na porta de calibração não corresponde à fibra de orientação de luz utilizada uma vez que as direções espaciais liberadas pelo dispositivo de posicionamento não coincidem com a característica de emissão da fibra de orientação de luz. Isso se dá somente com o uso da fibra correta em combinação com o dispositivo de posicionamento correto que a característica de emissão real corresponderá com a característica de emissão desejada, de modo que a fibra possa ser liberada para um uso adicional.
[0013] Um “uso adicional” pode ser, por exemplo, a adaptação da energia de luz acoplada à fibra de orientação de luz, de modo que um tratamento possa ser iniciado levando em consideração uma intensidade suficiente que sai da fibra de orientação de luz. Se a energia de luz que sai da fibra de orientação de luz já for suficiente para um tratamento, como uso adicional, o tratamento de um paciente também pode ser iniciado diretamente.
[0014] A saída da mensagem de erro no caso no qual uma característica de emissão real não corresponde à característica de emissão desejada pode, aqui, conter informações sobre a qual origem do erro está presumidamente presente. Neste aspecto, com base nos desvios, é possível determinar, por exemplo, se a fibra incorreta ou o dispositivo de posicionamento incorreto foi utilizado. Neste caso, a característica de emissão desejada utilizada para a comparação das características pode, por exemplo, ser lida de uma memória do dispositivo médico e ser definida com base nas informações referentes à fibra de orientação de luz utilizada.
[0015] No caso de uma mensagem de erro ser emitida, de acordo com uma realização, pode ser feita a provisão para o dispositivo médico automaticamente ser colocado em um estado seguro no qual uma emissão adicional de radiação eletromagnética pelas fontes de luzes é impedida. Neste caso, pode ser feita provisão para o dito estado seguro ser cancelado novamente, somente se uma alteração da configuração presente do dispositivo médico for efetuada. Essa alteração pode ser, por exemplo, uma troca da fibra de orientação de luz ou do dispositivo de posicionamento, ou uma alteração da energia de luz acoplada à fibra de orientação de luz. Neste caso, a mensagem de erro pode conter uma indicação de que o dispositivo pode ser reativado somente após essa alteração da configuração.
[0016] Neste caso, na medida em que seja logicamente significativo, as etapas de método individuais do método, de acordo com a invenção, também podem ser realizadas em uma ordem diferente. Nesse aspecto, a título de exemplo, a inserção do dispositivo de posicionamento à porta de calibração pode, de fato, também ser realizada antes de conectar a fibra de orientação de luz à fonte de luz. Igualmente, uma característica de emissão desejada também pode ser determinada antes da característica de emissão real ser conhecida.
[0017] Conforme já explicado acima, as fibras de orientação de luz utilizadas podem diferir em sua característica de emissão. Neste caso, de acordo com uma realização, é feita uma provisão para que uma fibra de orientação de luz seja uma fibra de um primeiro tipo de fibra ou de um segundo tipo de fibra, em que o primeiro tipo de fibra é configurado para emitir radiação eletromagnética acoplada à fibra de orientação de luz na direção longitudinal da fibra, e em que o segundo tipo de fibra é configurado para emitir radiação eletromagnética acoplada à fibra de orientação de luz transversalmente em relação à direção longitudinal da fibra por uma extensão definida da fibra. Neste caso, o método, além disso, compreende a determinação do tipo de fibra utilizado, em que a determinação da característica de emissão desejada leva em consideração o tipo de fibra determinado.
[0018] No caso do segundo tipo de fibra, pode ser provido aqui que, ao determinar o tipo de fibra, a extensão da fibra pela qual a radiação eletromagnética tem que sair da fibra em uma direção radial também é determinada simultaneamente. Além disso, parâmetros adicionais de fibra também podem ser codificados em informações referentes a um tipo de fibra. A título de exemplo, ao determinar um primeiro tipo de fibra, as informações referentes à forma da seção transversal da fibra podem ser simultaneamente obtidas.
[0019] A fim de determinar o tipo de fibra, pode ser feita provisão, por exemplo, para que a fibra seja equipada com um chip RFID ou um aspecto de identificação semelhante ao qual o tipo de fibra pode ser derivado. Neste caso, a título de exemplo, no momento no qual a fibra está conectada à fonte de luz, o dispositivo médico, ao ler do chip RFID, pode determinar de maneira independente qual tipo de fibra estava conectada e, de acordo, selecionar a característica de emissão desejada a ser esperada. Isso tem a vantagem de que uma fonte de erro, a saber, uma operação errônea do dispositivo no sentido de uma seleção errônea da fibra conectada, pode ser evitada.
[0020] Como uma alternativa a uma identificação automática do tipo de fibra, de acordo com uma realização adicional, é feita uma provisão para determinar o tipo de fibra utilizada para compreender uma entrada de usuário. A fim de simplificar mais a calibração de uma fonte de luz de um dispositivo médico, de acordo com uma realização adicional, é feita uma provisão para o método, além disso, incluir a determinação da energia de luz definida a ser acoplada à fibra de orientação de luz com base no tipo de fibra conectada à fonte de luz. Neste caso, a título de exemplo, pode ser feita provisão a um usuário ou ao dispositivo médico em si para predefinir uma intensidade que deve sair da fibra de orientação de luz, essa intensidade é convertida automaticamente em uma energia de luz a ser acoplada à fibra pelo dispositivo médico com base nas informações sobre a fibra de orientação de luz a ser utilizada. Como resultado, a probabilidade de uma operação incorreta é adicionalmente reduzida.
[0021] De acordo com uma realização adicional, também é possível que um usuário predefina somente um tipo específico de terapia e o tamanho de uma área a ser tratada, mediante o que o dispositivo médico determina independentemente qual tipo de fibra deve ser utilizada e qual energia de luz deveria ser acoplada à fibra, a fim de ser capaz de acoplar a intensidade necessária para o tratamento que sai da fibra. Da mesma forma, o dispositivo médico também determina do tipo selecionado de terapia qual característica de emissão desejada deve ser esperada. Consequentemente, a definição dos parâmetros de terapia pode ser completamente automática, com o resultado de que uma operação incorreta é virtualmente evitada.
[0022] De acordo com uma realização adicional, os meios de sensor compreendem pelo menos um fotodiodo lateral disposto lateralmente na porta de calibração e, também, pelo menos um fotodiodo frontal disposto em uma extremidade longitudinal da porta de calibração. Neste caso, a determinação da característica de emissão real compreende a determinação da respectiva fotocorrente gerada nos fotodiodos pela energia de luz que sai da fibra de orientação de luz, em que a comparação da característica de emissão real determinada com a característica de emissão desejada determinada compreende a comparação das fotocorrentes determinadas com fotocorrente contidas na característica de emissão desejada para os respectivos fotodiodos.
[0023] O uso de pelo menos um fotodiodo lateral e um fotodiodo frontal permite, com base nas fotocorrentes determinadas, uma comparação dedicada da emissão de maneira longitudinal e transversal em relação a uma fibra de orientação de luz utilizada. Preferencialmente, dois fotodiodos laterais são providos aqui, que são localizados diametricamente opostos um ao outro na porta de calibração. Uma melhor resolução da característica de emissão da fibra de orientação de luz é possível como um resultado dessa disposição. Neste caso, é possível considerar os fotodiodos ou as fotocorrentes geradas nos fotodiodos para determinar uma característica de emissão em combinação e separadamente. Dependendo do número de fotodiodos utilizados, combinações arbitrárias de fotocorrentes de fotodiodos posicionados de maneira diferente também podem influenciar na determinação da característica de emissão.
[0024] Com o uso das fotocorrentes para determinar as características de emissão desejada e real, de acordo com uma realização adicional, é provido que se as proporções das fotocorrentes da característica de emissão real correspondem às proporções das fotocorrentes da característica de emissão desejada, mas as fotocorrentes da característica de emissão real são menores que as fotocorrentes correspondentes da característica de emissão desejada, a mensagem de erro indica um defeito da fibra de orientação de luz e/ou do acoplamento entre a fibra de orientação de luz e a fonte de luz. Especificamente, se a característica de emissão real per se, que descreve as proporções das energias de luz determinadas, conforme descrito acima, corresponde à característica de emissão desejada, a fibra de orientação de luz utilizada em combinação com o dispositivo de posicionamento utilizado tem de ser escolhida corretamente. Entretanto, se os valores absolutos das fotocorrentes gerais forem muito baixos, isso indica uma perda aumentada de energia de luz na fibra ou na região entre a fonte de luz e fibra de orientação de luz. Esse é o caso, em particular, se o dispositivo médico for configurado de maneira independente para escolher a energia de luz a ser acoplada à fibra de orientação de luz com base em uma escolha de uma variante de terapia desejada por um usuário.
[0025] Foi descrito acima que o dispositivo médico compreende uma fonte de luz, que pode ser conectada a pelo menos uma fibra de orientação de luz e, então, ser calibrada de acordo com o método, de acordo com a invenção. De acordo com uma realização adicional, é feita uma provisão, aqui, para o dispositivo médico compreender pelo menos duas fontes de luz, que são, em cada caso, conectáveis a uma fibra de orientação de luz, de modo que a radiação eletromagnética gerada pelas fontes de luz seja, em cada caso, pelo menos parcialmente acoplada à fibra de orientação de luz conectada a uma fonte de luz. Neste caso, as etapas do método são realizadas individualmente para as fibras de orientação de luz conectadas às fontes de luz, em que a inserção de um dispositivo de posicionamento não precisa ser necessariamente realizada para cada fibra de orientação de luz. Nesse aspecto, de fato, é possível que fibras idênticas sejam utilizadas em diferentes fontes de luz, de modo que não seja necessário trocar o dispositivo de posicionamento entre os processos de calibração. Ao contrário, se as fibras de orientação de luz conectadas às fontes de luz individuais diferirem em sua característica de emissão considerando as diferentes direções de emissão (frontal ou radial), o dispositivo de posicionamento correspondente inserido na porta de calibração também deve ser trocado ao realizar o processo de calibração. Dessa forma, uma multiplicidade de fibras de orientação de luz pode ser calibrada em paralelo, com isso, permitindo um tratamento em uma pluralidade de regiões de um paciente a ser tratado em paralelo.
[0026] A fim de simplificar mais a operação do dispositivo médico ou a implementação do método de calibração, de acordo com uma realização adicional, é provido que após a liberação de uma fibra, a fonte de luz conectada à fibra acopla luz tendo um comprimento de onda entre 350 nm e 850 nm à fibra por um período de tempo definido. Efetivamente, uma fibra de orientação de luz já calibrada, então, continua a ser luminosa por um período de tempo, por exemplo 5 minutos, no espectro eletromagnético visível a seres humanos e, assim, um usuário pode reconhecer facilmente quais fibras já foram calibradas e quais ainda não foram calibradas. Uma vantagem adicional dessa realização é que, após uma calibração ser realizada, os meios de sensor da porta de calibração ainda detectam radiação se a fibra calibrada não for removida da porta de calibração. Neste caso, é possível exibir a um usuário uma mensagem de erro de que a fibra incorreta está disposta na porta de calibração ou uma calibração das fibras já foi concluída. Dessa forma, uma mistura das fibras entre fibras que já foram calibradas e fibras que não foram calibradas pode ser evitada da mesma forma.
[0027] A fim de aumentar a segurança do método para um usuário, de acordo com uma realização adicional, é provido que, mediante a identificação de uma alteração momentânea na característica de emissão medida durante o processo de calibração, o dispositivo médico muda para um estado seguro no qual, por exemplo, a pelo menos uma fonte de luz do dispositivo médico está desligada e não está inicialmente mais ativável por um usuário. Essa alteração momentânea na característica de emissão medida ocorre, por exemplo, se a fibra de orientação de luz for retirada da porta de calibração no interim, ou for agravada em uma posição ao longo da fibra. O desligamento das fontes de luz torna possível impedir que a radiação eletromagnética que emerge da fibra de orientação de luz resulte em lesões a um usuário. O estado seguro do dispositivo médico pode ser cancelado novamente, por exemplo, por uma entrada de usuário correspondente.
[0028] Em um aspecto adicional, a invenção se refere a um dispositivo médico compreendendo pelo menos uma fonte de luz, em que a fonte de luz é conectável a pelo menos uma fibra de orientação de luz, de modo que a radiação eletromagnética de uma energia de luz definida que é gerada pela fonte de luz seja pelo menos parcialmente acoplada à fibra de orientação de luz. O dispositivo médico é conectado a pelo menos uma porta de calibração, em que a porta de calibração compreende meios de sensor para determinar uma característica de emissão espacial de uma fibra de orientação de luz introduzida à porta de calibração, e em que o dispositivo é configurado para acoplar a radiação eletromagnética de uma energia de luz definida a uma fibra de orientação de luz conectada ao dispositivo e posicionada na porta de calibração, para determinar a característica de emissão espacial da energia de luz que sai da fibra de orientação de luz na região da porta de calibração como uma característica de emissão real, para determinar uma característica de emissão desejada da energia de luz que sai da fibra de orientação de luz na região da porta de calibração para a energia de luz acoplada à fibra de orientação de luz, para comparar a característica de emissão real determinada com a característica de emissão desejada determinada e se a característica de emissão real corresponde à característica de emissão desejada, para liberar a fibra de orientação de luz para uso. Se a característica de emissão real não corresponder à característica de emissão desejada, o dispositivo é, além disso, configurado para produzir uma mensagem de erro.
[0029] Neste caso, de acordo com uma realização, é feita uma provisão para os meios de sensor compreenderem pelo menos um fotodiodo lateral disposto lateralmente na porta de calibração e, também, pelo menos um fotodiodo frontal disposto na extremidade longitudinal da porta de calibração. O dispositivo é, então, configurado para determinar a característica de emissão real, para determinar a respectiva fotocorrente gerada nos fotodiodos pela energia de luz que sai da fibra de orientação de luz, e é, além disso, configurado para comparar a característica de emissão real determinada com a característica de emissão desejada determinada, para comparar as fotocorrentes determinadas com as fotocorrentes contidas na característica de emissão desejada para os respectivos fotodiodos.
[0030] Os aspectos, detalhes e vantagens adicionais da invenção são evidentes a partir do texto das reivindicações e, também, da descrição a seguir das realizações exemplares com referência aos desenhos, nos quais:
[0031] A Figura 1 apresenta uma ilustração esquemática do sistema para a realização do método, de acordo com a invenção,
[0032] A Figura 2 apresenta ilustrações esquemáticas de uma porta de calibração com um dispositivo de posicionamento e uma fibra, e
[0033] A Figura 3 apresenta um fluxograma do método, de acordo com a invenção.
[0034] No texto a seguir, aspectos que são semelhantes ou idênticos entre si são identificados pelos mesmos sinais de referência.
[0035] A Figura 1 apresenta uma ilustração esquemática de um sistema 100 adequado para a realização do método, de acordo com a invenção. Para este fim, o sistema 100 compreende um dispositivo médico 102, que, na realização ilustrada, tem duas fontes de luz 104, um elemento operacional 106 e uma porta de calibração 108. O elemento operacional 106 pode ser uma tela sensível ao toque, por exemplo, que é adequada para exibir parâmetros de operação e para ajuste dos parâmetros de operação desejados por um usuário do sistema 100. Embora o elemento operacional 106 seja ilustrado como um elemento integral na Figura 1, também pode ser feita a provisão para o elemento operacional 106 consistir em uma pluralidade de elementos. A título de exemplo, além do elemento operacional 106, também pode ser feita a provisão de um desligamento de emergência no dispositivo médico 102, que permita que as fontes de luz 104 sejam desligadas por um curto período.
[0036] O sistema 100 ainda compreende um dispositivo de posicionamento 110, que é inserido na porta de calibração 108 e, também, na realização ilustrada, uma fibra de orientação de luz 112, que, primeiramente, em uma extremidade é conectada a uma fonte de luz 104 e, em segundo lugar, é inserida pela outra extremidade da fibra de orientação de luz 112 ao dispositivo de posicionamento 110. Neste caso, a fibra de orientação de luz 112 pode ser conectada às fontes de luz 104, por exemplo, por meio de conectores de fibra correspondentes, por exemplo, por meio de conectores FC/PC ou F-SMA ou uma conexão de encaixe própria. O sistema 100 pode ser utilizado no contexto de terapia fotodinâmica, por exemplo, conforme já mencionado na introdução. Neste caso, primeiramente, um medicamento compreendendo uma substância fotoativável é administrado a um paciente. Se a dita substância for irradiada com luz tendo um comprimento de onda e intensidade específicos, uma conversão ou ativação de um princípio ativo da substância ocorre por conta dos processos fotofísicos, com o resultado de que, por exemplo, bactérias ou células neoplásicas são atacadas pelo princípio ativo. Dependendo do tipo de tratamento, neste caso, diferentes tipos de fibras de orientação de luz 112 e diferentes intensidades são introduzidas ao tecido a ser tratado. Para este fim, geralmente, é necessário que a energia de luz, acoplada à fibra de orientação de luz 112 pelas fontes de luz 104, seja coordenada com o tipo de fibra de orientação de luz 112 e, também, com a área a ser tratada. Neste caso, em relação ao tipo de fibras de orientação de luz 112, comumente, é feita uma distinção entre fibras de orientação de luz emissivas de maneira frontal 112 e fibras de orientação de luz emissivas de maneira radial 112, em que a emissão é efetuada por uma extensão definida da fibra no caso das fibras emissivas de maneira radial.
[0037] Se, com o uso de uma fibra emissiva de maneira radial 112, por exemplo, uma energia de luz específica é escolhida por uma extensão da região emissiva da fibra 112, mas uma fibra 112 tendo uma extensão emissiva diferente dela é inserida, isso resulta em uma intensidade desviando dos parâmetros desejados reais, essa intensidade é a que sai da fibra de orientação de luz 112 durante um tratamento. Como resultado, o medicamento não pode ser ativado ou há o risco de queimaduras no tecido tratado por conta de uma energia de luz excessivamente alta. De acordo com a invenção, esse tratamento incorreto é destinado a ser evitado em virtude da fibra de orientação de luz 112 conectada à fonte de luz 104, primeiramente, sendo calibrada por meio da porta de calibração 108 antes da liberação para um tratamento.
[0038] A Figura 2 ilustra diversas configurações possíveis das portas de calibração 108 com os dispositivos de posicionamento 110 e fibras de orientação de luz 112 inseridas nele, o que pode ocorrer na evolução de uma calibração de uma fibra de orientação de luz 112. Em todas as variantes ilustradas, a porta de calibração 108 compreende três fotodiodos 114, que são dispostos na porta de calibração 108, de modo que possam detectar a radiação eletromagnética emitida dentro da porta de calibração 108 e possam quantificá-la com base em uma fotocorrente gerada nos fotodiodos como um resultado.
[0039] A porta de calibração 108 é preferencialmente uma circular, por exemplo, de forma cilíndrica, cortada à qual um dispositivo de posicionamento 110 de forma correspondente pode ser inserido. O dispositivo de posicionamento 110 é, por exemplo, um corpo que é produzido de plástico e que tem o efeito de ser absorvente, pelo menos parcialmente, para a radiação eletromagnética emergindo da fibra de orientação de luz 112. A título de exemplo, o dispositivo de posicionamento 110 pode ser produzido de polioximetileno (POM). Diversas combinações de tipos de fibras e dispositivos de posicionamento 110 são ilustradas nas Figuras 2 a), 2 b), 2 c) e 2 d).
[0040] A Figura 2 a) ilustra uma fibra de orientação de luz 112 que, em sua extremidade de fibra, é configurada para sair a radiação eletromagnética orientada na fibra de orientação de luz 112 ou no centro 120 da fibra de orientação de luz 116 em uma direção frontal da fibra 112. O dispositivo de posicionamento 110 disposto na porta de calibração 108 na Figura 2 a) é adaptado, aqui, a esse tipo de fibra de orientação de luz 112. Para este fim, o dispositivo de posicionamento 110, que é preferencialmente realizado como um corpo rotativamente simétrico, tem um corte
118 em sua face de extremidade, através desse corte, a radiação eletromagnética que sai da fibra de orientação de luz 112 ou do centro da fibra 116 pode emergir do dispositivo de posicionamento 110.
[0041] A fim de avaliar a característica de emissão da combinação de dispositivo de posicionamento 110 e fibra de orientação de luz 112, as fotocorrentes geradas nos fotodiodos 114 por conta da radiação eletromagnética emergindo da porta de calibração 108 são medidas. Considerando o tipo de fibra de orientação de luz 112 e a geometria do dispositivo de posicionamento 110, deve ser esperado que o fotodiodo 114 disposto na extremidade longitudinal da porta de calibração 108 detecte uma fotocorrente comparavelmente alta, enquanto os fotodiodos 114 dispostos lateralmente na porta de calibração 108 detectarão somente uma fotocorrente comparavelmente baixa, uma vez que uma parte grande da radiação que emerge da fibra de orientação de luz 112 na direção radial é absorvida pelo material do dispositivo de posicionamento 110. Isso corresponde à característica de emissão a ser esperada para a combinação correta da fibra de orientação de luz 112 e dispositivo de posicionamento 110. Neste caso, é feita uma provisão para o dispositivo de posicionamento 110 a ser parcialmente transparente para a radiação eletromagnética que sai da fibra de orientação de luz 112, de modo que os fotodiodos 114 dispostos nas laterais da porta de calibração 108 também sejam expostos à radiação eletromagnética tendo uma energia de luz baixa por conta da dispersão dentro do dispositivo de posicionamento 110.
[0042] A Figura 2 b) apresenta a situação na qual um dispositivo de posicionamento 110 para uma fibra de orientação de luz emissiva de maneira lateral ou radial 112 em combinação com essa fibra de orientação de luz emissiva de maneira radial 112 é inserido em uma porta de calibração 108 idêntica à da Figura 2 a). No caso da fibra de orientação de luz 112, aqui, o revestimento 120 da fibra de orientação de luz, que protege de maneira geralmente completa uma emissão de radiação eletromagnética, é aberto por uma região definida ao longo da extensão da fibra 112, de modo que a radiação eletromagnética possa emergir da fibra 112 em uma direção radial.
A fim de tornar possível que a radiação possa emergir da fibra de orientação de luz 112 radialmente, o centro da fibra 116 pode ser provido de microdano focalizado como centros de dispersão configurados para dispersar a radiação eletromagnética incidente de maneira transversal em relação à fibra 112. Neste caso, os centros de dispersão são preferencialmente distribuídos de maneira uniforme em todo o centro da fibra 116. Além disso, o centro da fibra 116 pode ser substituído em seções por um material difusor que dispersa a radiação eletromagnética incidente de maneira transversal em relação à fibra 112. O material difusor pode ser, por exemplo, um silicone com partículas de dispersão de luz (flocos) contidas nele.
Neste caso, o dispositivo de posicionamento 110 é realizado precisamente, de modo que tenha cortes laterais 118 que, com uma fibra de orientação de luz 112 introduzida completamente no dispositivo de posicionamento 110, são dispostos precisamente na região do centro exposto da fibra 116, de modo que a radiação eletromagnética que emerge do centro da fibra 116 de maneira radial possa ser detectada pelos fotodiodos laterais 114 da porta de calibração 108.
[0043] Na extremidade longitudinal da fibra de orientação de luz 112, ao contrário, a fibra 112 é configurada de modo que nenhuma radiação eletromagnética saia da fibra na direção longitudinal da fibra 112. Isso é ilustrado por um revestimento de fibra fechado 120. Preferencialmente, há disposto, na extremidade da fibra, um elemento que bloqueia a radiação eletromagnética, como um espelho, por exemplo, que tem o efeito de que a energia de luz que ainda não saiu da fibra 112 radialmente seja refletida de volta à região emissiva radialmente da fibra
112. Como resultado, a radiação eletromagnética residual passa novamente através da região emissiva radialmente da fibra de orientação de luz 112, com o resultado de que é possível alcançar uma energia de luz que sai radialmente que é maior e mais homogênea pela extensão da região emissiva radialmente da fibra 112.
[0044] A característica de emissão a ser esperada da combinação do dispositivo de posicionamento 110 e fibra de orientação de luz 112, de acordo com a Figura 2 a) consiste no fato de que os fotodiodos 114 dispostos lateralmente na porta de calibração 108 detectarão uma fotocorrente comparavelmente alta, enquanto o fotodiodo 114 disposto de maneira frontal na porta de calibração 108 detectará somente uma fotocorrente muito baixa.
[0045] No caso de uma calibração, de acordo com a invenção, no caso das combinações, conforme ilustradas nas Figuras 2 a) e 2 b), a característica de emissão determinada ou característica de emissão real corresponderia, em cada caso, à característica de emissão desejada a ser esperada,
contanto que um tratamento com o tipo de fibra correspondente seja, de fato, previsto. Consequentemente, neste caso, após a calibração, a fibra seria liberada para um uso adicional, uma vez que, evidentemente, o tipo correto de fibra de orientação de luz 112 seja conectado à fonte de luz 104.
[0046] A Figura 2 c) ilustra uma combinação de um dispositivo de posicionamento 110 para uma fibra emissiva de maneira radial 112 com uma fibra de orientação de luz 112 configurada para a emissão frontal de radiação eletromagnética. Se, nessa combinação, a fibra de orientação de luz 112 fosse exposta à radiação eletromagnética tendo uma energia de luz definida, em cada caso, somente uma fotocorrente muito baixa seria detectada pelo fotodiodo disposto de maneira frontal 114 da porta de calibração 108 e pelos fotodiodos dispostos de maneira lateral 114 da porta de calibração 108. Em uma direção frontal, a radiação eletromagnética que sai da fibra de orientação de luz 112 seria atenuada pelo dispositivo de posicionamento 110, enquanto em uma direção radial radiação eletromagnética é impedida de emergir da fibra de orientação de luz por conta do revestimento contínuo da fibra 120. Da mesma forma, a característica de emissão real determinada não corresponderia a uma característica de emissão desejada a ser esperada para uma fibra emissiva de maneira frontal ou radial. Consequentemente, de acordo com a invenção, na evolução da calibração, a fibra de orientação de luz 112 não seria liberada para usos adicionais, ao contrário, uma mensagem de erro seria produzida, indicando que uma fibra de orientação de luz incorreta 112 ou o dispositivo de posicionamento incorreto 110 foi utilizado.
[0047] A Figura 2 d) ilustra o caso ortogonal em relação à Figura 2 c), em que uma fibra de orientação de luz emissiva de maneira radial 112 foi utilizada em combinação com um dispositivo de posicionamento 110 provido para a emissão frontal da radiação eletromagnética da fibra de orientação de luz 112. Neste caso, também, mediante a fibra de orientação de luz 112 ser exposta à radiação eletromagnética, em cada caso, somente uma fotocorrente muito baixa seria detectada por todos os fotodiodos 114 da porta de calibração 108, uma vez que, em uma direção radial, a radiação emitia é absorvida pelo dispositivo de posicionamento 110, enquanto em uma direção frontal, o revestimento 120 da fibra de orientação de luz 112 impediria uma emissão da radiação eletromagnética. Consequentemente, aqui também, mediante uma comparação da característica de emissão real determinada com uma característica de emissão desejada, uma discrepância entre as características seria determinada, de modo que a fibra 112 provida para calibração não seja liberada para um uso adicional, ao contrário, uma mensagem de erro é produzida.
[0048] A título de exemplo, se um método de tratamento escolhido ou um cenário de tratamento estipulou que uma fibra de orientação de luz emissiva de maneira radial 112 deve ser utilizada, mas a característica de emissão foi determinada de acordo com a Figura 2 a), de acordo com a invenção, a fibra de orientação de luz 112, da mesma forma, não seria liberada para um uso adicional. De maneira análoga a isso, para uma aplicação que precisa de uma fibra de orientação de luz emissiva de maneira frontal 112, mediante a detecção da característica de emissão, de acordo com a Figura
2 b), a fibra de orientação de luz 112, da mesma forma, não seria liberada para um uso adicional.
[0049] Conforme já mencionado acima, a extensão da região emissiva de uma fibra de orientação de luz emissiva de maneira radial 112 pode diferir dependendo do cenário de aplicação. Neste caso, o dispositivo de posicionamento 110 é configurado preferencialmente de modo que seja possível utilizar um dispositivo de posicionamento para diferentes extensões da região radialmente emissiva da fibra de orientação de luz 112. Uma diferenciação de fibras de orientação de luz 112 tendo regiões radialmente emissivas de diferentes extensões é, então, possível considerando a energia de luz acoplada à fibra 112.
[0050] A título de exemplo, se for feita uma provisão para uma energia de entrada de 2 watts a ser acoplada a uma fibra de orientação de luz 112 que libera radiação eletromagnética em uma direção radial por uma extensão de 2 cm, isso resulta em uma característica de emissão específica em relação às proporções das energias de luz que saem da fibra em diferentes direções espaciais e que são medidas pelos fotodiodos 114 da porta de calibração 108. Entretanto, se no caso de uma energia de entrada de 2 watts, uma fibra que libera radiação eletromagnética em uma direção radial por uma extensão de 4 cm, por exemplo, fosse conectada de maneira errônea à fonte de luz 104, a intensidade que emerge da fibra não corresponderia aos valores esperados para a fibra de fato prevista. Consequentemente, uma mensagem de erro seria produzida pelo dispositivo médico 102.
[0051] Entretanto, é possível que, para uma fibra tendo uma região emissiva radialmente menor ou maior,
as mesmas proporções das energias de luz ou intensidades liberadas radialmente são medida pelos fotodiodos 114 da porta de calibração 108. Para este fim, entretanto, no caso de uma região emissiva radialmente menor, uma energia de entrada menor, ou no caso de uma região emissiva radialmente maior, uma energia de entrada maior teria de ser acoplada à fibra de orientação de luz 112. Consequentemente, embora as proporções das energias de luz liberadas da fibra possivelmente não sejam diferentes para diferentes tipos de fibras, uma diferenciação do tipo de fibras ainda é possível considerando a energia de luz acoplada à fibra.
[0052] A Figura 3 ilustra um fluxograma do método, de acordo com a invenção, para calibrar uma fonte de luz de um dispositivo médico. A título de exemplo, o sistema 100, conforme ilustrado na Figura 1, pode ser utilizado para este fim. Em uma primeira etapa do método 200, primeiramente, a fibra de orientação de luz 112 é conectada à fonte de luz 104 a ser calibrada do dispositivo médico 102. Além disso, um dispositivo de posicionamento 110, conforme ilustrado na Figura 2, por exemplo, na etapa 202, é inserido na porta de calibração 108 do dispositivo médico 102. Aqui, deve ser observado que a porta de calibração 108 não precisa ser necessariamente incorporada no dispositivo médico 102. Ao contrário, a porta de calibração 108 também pode ser um elemento separado conectado ao dispositivo médico 102 por meio de uma conexão de dados correspondente, de modo que seja possível comunicar características de emissão reais determinadas pela porta de calibração 108 ao dispositivo médico 102.
[0053] Após a fibra de orientação de luz 112 ser conectada à fonte de luz 104 e o dispositivo de posicionamento 110 ter sido inserido na porta de calibração 108, na etapa do método 204, a fibra de orientação de luz é introduzida ao canal de recepção do dispositivo de posicionamento. Para este fim, o dispositivo de posicionamento 110 preferencialmente tem um curso em forma de funil em uma primeira lateral de extremidade que se projeta da porta de calibração 108, de modo que a fibra de orientação de luz 112 possa ser facilmente introduzida ao canal do dispositivo de posicionamento que é provido para a fibra. Neste caso, a fibra 112 deve ser introduzida ao dispositivo de posicionamento 110 a uma parada, de modo que as respectivas regiões emissivas da fibra de orientação de luz 112 se tornem localizadas nas regiões correspondentes ou na região dos cortes 118 do dispositivo de posicionamento 110. De outra forma, uma característica de emissão errônea seria possivelmente determinada, apesar de uma combinação escolhida corretamente da fibra de orientação de luz 112 e dispositivo de posicionamento.
[0054] Por exemplo, de maneira desencadeada por um acionamento correspondente do dispositivo médico 102 por meio dos elementos operacionais 106, na etapa 206, a radiação eletromagnética tendo uma energia de luz definida é, então, gerada pela fonte de luz 104 e acoplada à fibra de orientação de luz 112 por meio de uma conexão de fibra correspondente. Neste caso, a radiação acoplada à fibra de orientação de luz 112 é liberada das regiões correspondentes da fibra de orientação de luz 112 na região da porta de calibração, de modo que, na etapa do método 208, a característica de emissão espacial da energia de luz que sai da fibra de orientação de luz 112 na região da porta de calibração 108 pode ser determinada como uma característica de emissão real por meio dos fotodiodos 114 da porta de calibração 108.
[0055] Após isso, uma característica de emissão desejada para a fibra de orientação de luz 112 é determinada na etapa 210. Neste caso, a título de exemplo, pode ser feita provisão para o dispositivo médico 102 estipular, com base na indicação de um tipo desejado de tratamento, qual tipo de fibra de orientação de luz 112 deve ser conectado à fonte de luz 104. Neste caso, a característica de emissão desejada é selecionada com base nas informações referentes ao tipo de fibra a ser utilizado. Alternativamente, a fibra de orientação de luz 112 em si também pode ser equipada com um aspecto de identificação, por exemplo, um chip RFID, que é lido por um leitor correspondente na conexão entre a fonte de luz 104 e a fibra de orientação de luz 112. Neste caso, o dispositivo médico 102 pode determinar, de maneira independente, qual fibra de orientação de luz 112 ou qual tipo de fibra foi conectada à fonte de luz 104.
[0056] A característica de emissão desejada é, então, avaliada com base no tipo de fibra determinado e pode ser lida, por exemplo, de um meio de armazenamento mantido disponível no dispositivo médico 102.
[0057] Na etapa subsequente do método 212, a característica de emissão real determinada é, então, comparada à característica de emissão desejada determinada. Se for determinado, aqui, que a característica de emissão real corresponde à característica de emissão desejada, a fibra de orientação de luz 112 é liberada para usos adicionais. Isso é feito na etapa do método 214. Neste caso,
a correspondência da característica de emissão real para a característica de emissão desejada pode ser determinada levando em consideração uma tolerância, de modo que a característica de emissão desejada e a característica de emissão real não precisam ser idênticas, mas sejam destinadas a corresponderem dentro de determinadas tolerâncias. O uso adicional da fibra de orientação de luz pode ser, por exemplo, o tratamento direto de um paciente ou a energia de luz acoplada à fibra de orientação de luz pode ser adaptada antecipadamente, de modo que a intensidade que sai da fibra de orientação de luz corresponda à intensidade necessária para um tratamento.
[0058] Ao contrário, se for determinado na etapa 212 que a característica de emissão real não corresponde à característica de emissão desejada, isso quer dizer que está fora das tolerâncias possivelmente presentes, uma mensagem de erro é produzida na etapa 216, a dita mensagem de erro indicando que a calibração da fibra 112 não teve sucesso. Neste caso, a mensagem de erro pode, por exemplo, também indicar que um tipo de fibra incorreto ou um dispositivo de posicionamento incorreto 110 foi utilizado, ou que, para uma determinada energia de luz inserida, a energia de luz que emerge da fibra de orientação de luz 112 é, distintamente, também baixa, o que pode indicar um defeito da fibra de orientação de luz 112 ou do acoplamento de entrada da fibra, ou é distintamente muito alta, o que pode, da mesma forma, indicar um defeito ou uma extensão escolhida incorretamente da região emissiva radialmente de uma fibra de orientação de luz 112. Neste caso, a mensagem de erro pode conter informações correspondentes.
[0059] Com o uso de uma pluralidade de fibras de orientação de luz 112, cada uma conectada a uma fonte de luz 104 do dispositivo médico, o método descrito acima pode ser repetido individualmente para cada uma das fibras 112. Neste caso, de acordo com uma realização, pode ser feita provisão para uma fibra 112 que já foi liberada, após a calibração, para continuar a emitir luz na variação do espectro visível a seres humanos, com o resultado de que um usuário pode reconhecer facilmente se a fibra 112 já foi ou não calibrada.
[0060] A invenção não é restrita a uma das realizações descritas acima, mas, ao contrário, é modificável de diversas maneiras.
[0061] Neste aspecto, ao invés de três fotodiodos 114, pode ser feita provisão de um número substancialmente arbitrário de fotodiodos 114 em uma porta de calibração 108, que podem ser dispostos de maneira arbitrária dentro da porta de calibração. Neste caso, um número maior de fotodiodos 114 pode resultar em uma detecção melhor ou mais precisa de uma característica de emissão espacial de uma fibra de orientação de luz 112.
[0062] Além disso, os fotodiodos 114 também podem ser substituídos por outros meios de sensor, como sensores CCD ou CMOS, por exemplo. O uso desses sensores tornaria possível determinar, por exemplo, uma imagem detalhada da radiação eletromagnética que emerge do dispositivo de posicionamento, e o tipo de fibra que está sendo atualmente utilizado na evolução de um processo de calibração pode ser, da mesma forma, determinado desta imagem.
[0063] Foi adicionalmente explicado acima que essencialmente dois tipos de dispositivos de posicionamento 110 são providos, a saber, os que permitem uma emissão de radiação eletromagnética em uma direção radial, ou os que permitem uma emissão de radiação eletromagnética em uma direção longitudinal. Entretanto, no contexto da presente invenção, de fato, é possível utilizar um dispositivo de posicionamento 110 que é adequado para ambas as direções de emissão simultaneamente. O dispositivo de posicionamento 110 tem de ser meramente concebido de modo que uma característica de emissão espacial de uma fibra de orientação de luz 112 disposta no dispositivo de posicionamento possa ser determinada.
[0064] Todos os aspectos e vantagens, incluindo detalhes estruturais, disposições espaciais e etapas de método, que são evidentes a partir das reivindicações, a descrição e o desenho pode ser essencial à invenção por si só e em uma ampla variedade de combinações.
LISTA DOS SINAIS DE REFERÊNCIA 100 Sistema 102 Dispositivo médico 104 Fonte de luz 106 Elemento operacional 108 Porta de calibração 110 Dispositivo de posicionamento 112 Fibra de orientação de luz 114 Fotodiodo 116 Centro da fibra 118 Corte 120 Revestimento da fibrab

Claims (10)

REIVINDICAÇÕES
1. MÉTODO PARA CALIBRAR UMA FONTE DE LUZ (104) DE UM DISPOSITIVO MÉDICO (102), em que a fonte de luz (104) é conectável a pelo menos uma fibra de orientação de luz (112), de modo que a radiação eletromagnética de uma energia de luz definida que é gerada pela fonte de luz (104) seja pelo menos parcialmente acoplada à fibra de orientação de luz (112), em que o dispositivo médico (102) é conectado a pelo menos uma porta de calibração (108), em que a porta de calibração (108) é caracterizada por compreender meios de sensor para determinar uma característica de emissão espacial de uma fibra de orientação de luz (112) introduzida à porta de calibração (108), em que o método compreende as seguintes etapas: a) conexão da fibra de orientação de luz (112) à fonte de luz (104), b) inserção de um dispositivo de posicionamento (110) para a fibra de orientação de luz (112) à porta de calibração (108), em que o dispositivo de posicionamento (110) compreende um canal de recepção para receber a fibra de orientação de luz (112) e, também, pelo menos uma abertura de emissão, em que a pelo menos uma abertura de emissão permite a transmissão de uma energia de luz que sai da fibra de orientação de luz (112) em pelo menos uma direção espacial definida, c) introdução da fibra de orientação de luz (112) ao canal de recepção do dispositivo de posicionamento (110), d) acoplamento da radiação eletromagnética de uma energia de luz definida à fibra de orientação de luz (112), e) determinação da característica de emissão espacial da energia de luz que sai da fibra de orientação de luz (112) na região da porta de calibração (108) como uma característica de emissão real, f) determinação de uma característica de emissão desejada da energia de luz que sai da fibra de orientação de luz (112) na região da porta de calibração (108) para a energia de luz acoplada à fibra de orientação de luz (112) por meio dos meios de sensor, g) comparação da característica de emissão real determinada com a característica de emissão desejada determinada, h) se a característica de emissão real corresponder à característica de emissão desejada, a liberação da fibra de orientação de luz (112) para uso adicional, e i) se a característica de emissão real não corresponder à característica de emissão desejada, produção de uma mensagem de erro.
2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela fibra de orientação de luz (112) ser uma fibra (112) de um primeiro tipo de fibra ou de um segundo tipo de fibra, em que o primeiro tipo de fibra é configurado para emitir radiação eletromagnética acoplada à fibra de orientação de luz (112) na direção longitudinal da fibra (112), e em que o segundo tipo de fibra é configurado para emitir radiação eletromagnética acoplada à fibra de orientação de luz (112) de maneira transversal em relação à direção longitudinal da fibra (112) por uma extensão definida da fibra (112), em que o método além disso compreende a determinação do tipo de fibra utilizada, em que a determinação da característica de emissão desejada leva em consideração o tipo de fibra determinado.
3. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pela determinação do tipo de fibra utilizada compreender uma entrada do usuário.
4. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 ou 3, caracterizado pelo método, além disso, incluir a determinação da energia de luz definida a ser acoplada à fibra de orientação de luz (112) com base no tipo de fibra conectada à fonte de luz (104).
5. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelos meios de sensor compreenderem pelo menos um fotodiodo lateral (114) disposto lateralmente na porta de calibração (108) e, também, pelo menos um fotodiodo frontal (114) disposto em uma extremidade longitudinal da porta de calibração (108), em que a determinação da característica de emissão real compreende a determinação da respectiva fotocorrente gerada nos fotodiodos (114) pela energia de luz liberada da fibra de orientação de luz (112), e em que a comparação da característica de emissão real determinada com a característica de emissão desejada determinada compreende a comparação das fotocorrentes determinadas com as fotocorrentes contidas na característica de emissão desejada para os respectivos fotodiodos (114).
6. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por, se as proporções das fotocorrentes da característica de emissão real corresponderem às proporções das fotocorrentes da característica de emissão desejada, mas as fotocorrentes da característica de emissão real forem menores que as fotocorrentes correspondentes da característica de emissão desejada, a mensagem de erro indicar um defeito da fibra de orientação de luz (112) e/ou do acoplamento entre a fibra de orientação de luz (112) e a fonte de luz (104) e/ou uma área emissiva com defeito da fibra de orientação de luz (112).
7. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo dispositivo médico (102) compreender pelo menos duas fontes de luz (104), que são, em cada caso, conectáveis a uma fibra de orientação de luz (112), de modo que a radiação eletromagnética gerada pelas fontes de luz (104) seja, em cada caso, pelo menos parcialmente acoplada à fibra de orientação de luz (112) conectada a uma fonte de luz (104), em que pelo menos as etapas do método a) e c) a i) são realizadas individualmente para as fibras de orientação de luz (112) conectadas às fontes de luz (104).
8. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por, após a liberação de uma fibra (112), pela fonte de luz (104) conectada à fibra (112), acoplar luz tendo um comprimento de onda entre 350 nm e 850 nm à fibra (112) por um período de tempo definido.
9. DISPOSITIVO MÉDICO (102), caracterizado por compreender pelo menos uma fonte de luz (104), em que a fonte de luz (104) é conectável a pelo menos uma fibra de orientação de luz (112), de modo que a radiação eletromagnética de uma energia de luz definida que é gerada pela fonte de luz (104) seja pelo menos parcialmente acoplada à fibra de orientação de luz (112), em que o dispositivo médico (102) é conectado a pelo menos uma porta de calibração (108), em que a porta de calibração (108) compreende meios de sensor para determinar uma característica de emissão espacial de uma fibra de orientação de luz (112) introduzida à porta de calibração (108), em que o dispositivo (102) é configurado: • para acoplar radiação eletromagnética de uma energia de luz definida a uma fibra de orientação de luz (112) conectada ao dispositivo (102) e posicionada na porta de calibração (108), • para determinar a característica de emissão espacial da energia de luz que sai da fibra de orientação de luz (112) na região da porta de calibração (108) como uma característica de emissão real, • para determinar uma característica de emissão desejada da energia de luz que sai da fibra de orientação de luz (112) na região da porta de calibração (108) para a energia de luz acoplada à fibra de orientação de luz (112), • para comparar a característica de emissão real determinada com a característica de emissão desejada determinada, • se a característica de emissão real corresponder à característica de emissão desejada, para liberar a fibra de orientação de luz (112) para uso, e • se a característica de emissão real não corresponder à característica de emissão desejada, para produzir uma mensagem de erro.
10. DISPOSITIVO MÉDICO (102), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelos meios de sensor compreenderem pelo menos um fotodiodo lateral (114) disposto lateralmente na porta de calibração (108) e, também, pelo menos um fotodiodo frontal (114) disposto em uma extremidade longitudinal da porta de calibração (108), em que o dispositivo (102) para determinar a característica de emissão real é configurado para determinar a respectiva fotocorrente gerada nos fotodiodos (114) pela energia de luz liberada da fibra de orientação de luz (112), e em que o dispositivo (102) para comparar a característica de emissão real determinada com a característica de emissão desejada determinada é configurado para comparar as fotocorrentes determinadas com as fotocorrentes contidas na característica de emissão desejada para os respectivos fotodiodos (114).
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