BR112019022968A2 - método e dispositivo para mapeamento de gama de cor - Google Patents

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Abstract

os presentes princípios referem-se a um método e dispositivo para mapeamento de gama a partir de uma primeira gama de cor para uma segunda gama de cor. o método compreende, em um plano de matiz constante, o mapeamento do croma da cor da primeira gama de cor para a segunda gama de cor em luminosidade constante. o mapeamento de croma adicionalmente compreende obter uma cor de destino no limite de segunda gama de cor, em que a luminosidade da cor de destino é maior ou igual à luminosidade de uma cor de croma máximo da primeira gama de cor e em que a luminosidade da cor de destino é inferior à luminosidade de uma cor de croma máximo da segunda gama de cor. no caso em que a luminosidade da cor é maior que a luminosidade da cor de destino, o mapeamento de croma compreende mapear em luminosidade constante o croma de uma cor no limite de primeira gama de cor por uma função decrescente do croma aplicado à luminosidade, em que as respectivas saídas da função decrescente aplicada à luminosidade da cor de destino e à luminosidade do branco são o croma da cor de destino e o croma do branco.

Description

“MÉTODO E DISPOSITIVO PARA MAPEAMENTO DE GAMA DE COR”
1. Campo.
[001 ]Os presentes princípios geralmente se referem à codificação / decodificação de imagem / vídeo. Particularmente, mas não exclusivamente, o campo técnico dos presentes princípios está relacionado ao mapeamento de gama de cor de uma imagem cujos valores de pixel pertencem a uma faixa dinâmica alta e mapeamento de gama de cor inverso de uma imagem cujos valores de pixel pertencem a uma faixa dinâmica baixa.
2. Fundamentos.
[002]A presente seção destina-se a apresentar ao leitor vários aspectos da técnica, que podem estar relacionados a vários aspectos dos presentes princípios descritos e/ou reivindicados abaixo. Acredita-se que esta discussão seja útil para fornecer ao leitor informações básicas para facilitar uma melhor compreensão dos vários aspectos dos presentes princípios. Por conseguinte, deve ser entendido que essas declarações devem ser lidas sob essa luz, e não como admissões da técnica anterior.
[003]A seguir, uma imagem contém uma ou várias matrizes de amostras (valores de pixel) em um formato específico de imagem / vídeo que especifica todas as informações relativas aos valores de pixel de uma imagem (ou vídeo) e todas as informações que podem ser usadas por um visor e/ou qualquer outro dispositivo para visualizar e/ou decodificar uma imagem (ou vídeo), por exemplo. Uma imagem compreende pelo menos um componente, no formato de uma primeira matriz de amostras, geralmente um componente de luma (ou luminância) e, possivelmente, pelo menos um outro componente, no formato de pelo menos uma outra matriz de amostras, geralmente um componente de croma. Ou, equivalentemente, a mesma informação também pode ser representada por um conjunto de matrizes de amostras de cores, como a representação RGB tricromática tradicional.
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[004]Um valor de pixel é representado por um vetor de valores C, onde C é o número de componentes. Cada valor do vetor é representado com um número de bits que define uma faixa dinâmica máxima dos valores de pixel.
[005]lmagens de faixa dinâmica baixa (imagens LDR) são imagens cujos valores de luminância são representados com um número limitado de bits (geralmente 8 ou 10). Essa representação limitada não permite a renderização correta de pequenas variações de sinal, principalmente em faixas de luminância escuras e brilhantes. Nas imagens de faixa dinâmica alta (imagens HDR), a representação do sinal é estendida para manter uma alta precisão do sinal em toda a faixa. Nas imagens HDR, os valores de pixel que representam os níveis de luminância são geralmente representados no formato de ponto flutuante (32 bits ou 16 bits para cada componente, ou seja, flutuante ou meio flutuante), sendo o formato mais popular o formato openEXR meio flutuante (16 bits por componente RGB, ou seja, 48 bits por pixel) ou em números inteiros com uma representação longa, geralmente com pelo menos 16 bits.
[006]A chegada do padrão de Codificação de Vídeo de Alta Eficiência (HEVC) (ITU-T H.265 Telecommunication standardization sector of ITU (10/2014), series H: audiovisual and multimedia systems, infrastructure of audiovisual services coding of moving video, High efficiency video coding, Recommendation ITU-T H.265) permite a implantação de novos serviços de video com experiência de visualização aprimorada, como serviços de transmissão Ultra HD. Além de uma maior resolução espacial, o Ultra HD pode oferecer uma gama de cor mais ampla (WCG) e uma faixa dinâmica mais alta (HDR) do que a TV HD de faixa dinâmica padrão (SDR) atualmente implantada. Diferentes soluções para a representação e codificação de vídeo HDR / WCG foram propostas (SMPTE 2014, “High Dynamic Range ElectroOptical Transfer Function of Mastering Reference Visors, ou SMPTE ST 2084, 2014, ou Diaz, R., Blinstein, S. e Qu, S. “Integrating HEVC Video Compression with a High
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Dynamic Range Video Pipeline”, SMPTE Motion Imaging Journal, Vol. 125, Issue 1 de Fev. de 2016, pp 14-21).
[007]A compatibilidade com versões anteriores de SDR com dispositivos de decodificação e renderização é um recurso importante em alguns sistemas de distribuição de vídeo, como sistemas de broadcast ou multicast.
[008]A codificação de camada dupla é uma solução para suportar esse recurso. No entanto, devido ao seu projeto de várias camadas, esta solução não está adaptada a todos os fluxos de trabalho de distribuição.
[009]Uma alternativa é uma solução de distribuição HDR de camada única, conforme definido pela recomendação ETSI TS 103 433 de ETSI. O leitor também pode consultar o artigo IBC 2016 (“A single-Layer HDR video coding framework with SDR compatibility”, E. François e L. Van de Kerkhof, IBC 2016) para mais detalhes. Esta solução de distribuição de camada única é compatível com SDR e aproveita as redes e serviços de distribuição SDR já existentes. Ela permite renderização HDR de alta qualidade em dispositivos CE (Consumer Electronics) compatíveis com HDR, além de oferecer renderização SDR de alta qualidade em dispositivos SDR CE.
[010]Esta solução de distribuição de camada única é baseada em um processo de codificação / decodificação de camada única e é independente de codec (recomenda-se um codec de 10 bits).
[011]Esta solução de distribuição de camada única usa metadados laterais (de alguns bytes por quadro de vídeo ou cena) que podem ser usados em um estágio de pós-processamento para reconstruir o sinal HDR a partir de um sinal SDR decodificado.
[012]Quando o sinal SDR decodificado e o sinal HDR reconstruído não têm o mesmo espaço de cores, um mapeamento de gama inverso (sendo a função dupla de um mapeamento de gama em um estágio de pré-processamento na codificação HDR) pode ser usado nesse estágio de pós-processamento. Na prática, as gamas
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4/39 de cor podem ser definidas por padrões como NTSC, ITU-R BT rec.709 (rec. 709), ITU-R BT rec. 2020 (rec. 2020), Adobe RGB, DCI-P3 ou qualquer outro padrão presente ou futuro de reprodução de cores ou qualquer outra restrição na variedade de cores. No caso de distribuição de camada única de HDR/WCG, o mapeamento da gama de cor é o processo de mapear ou redistribuir cores da gama de cor mais ampla (cores de origem) para cores de uma gama de cor mais estreita (cores de destino). Ao tentar definir um método de mapeamento de cores de origem dentro de uma gama de cor de origem (com seu próprio limite de origem) em cores de destino, elas ficam localizadas dentro de uma gama de cor de destino (com seu próprio limite de destino), para aproveitar todo o intervalo de cores na gama de cor de destino, é conhecido para definir o mapeamento de gama de cor de acordo com diferentes condições entre as quais uma condição de mapeamento de limite: qualquer cor de limite de origem deve ser mapeada para uma cor de limite de destino. No entanto, esse mapeamento de gama de cor é problemático porque resulta em cores desbotadas, conforme ilustrado na Fig. 1a. As Fig. 1a e Fig. 1b ilustram um mapeamento de gama de cor em uma folha de matiz de acordo com a técnica anterior. Uma folha de matiz é uma seção plana da gama de cor em um matiz constante (amarelo na Fig. 1a, azul na Fig. 1b). O mapeamento da gama de cor de limite é realizado dimensionando o valor de croma em um valor de luminosidade constante. A Fig. 1a ilustra o caso em que a cor de cúspide de origem (amarelo de origem) é mais brilhante que a cor de cúspide de destino, o que significa que, nesta folha de matiz, a luminosidade da cor de origem com o croma máximo (fonte de amarelo) é maior (mais brilhante) que a luminosidade da cor de destino (cor de cúspide de destino) com croma máximo. Os especialistas na técnica apreciarão que, se a cor de cúspide de origem, amarelo de origem na Fig. 1a, corresponder ao amarelo primário da gama de origem, a cor de cúspide de destino poderá não corresponder necessariamente ao amarelo primário da gama de destino, assim
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5/39 como o amarelo primário da gama de origem e o amarelo primário da gama de destino podem ter matizes diferentes. Como mostrado na Fig. 1a, sem mapeamento da luminosidade, o amarelo de origem é mapeado para um amarelo desbotado (amarelo mapeado com luminosidade constante), sendo uma mistura de amarelo e branco. Além disso, algumas cores no limite de origem com valores crescentes de croma e luminosidade (no segmento SO) são assim mapeadas para colorir no limite alvo com valor decrescente de croma e valor crescente de luminosidade (no segmento S1). Isso é particularmente visualmente embaraçoso. A Fig. 1b ilustra o caso em que a cor de cúspide de origem, azul na Fig. 1b, é mais escura que a cor de cúspide de destino correspondente, o que significa que, nesta folha de matiz, a luminosidade da cor de origem com croma máximo (azul de origem) é menor (mais escura) que a luminosidade da cor de destino (cor de cúspide de destino) com croma máximo. Conforme mostrado na Fig. 1b, sem mapeamento de luminosidade, o azul de origem (correspondente à cor de croma máximo) é mapeado para um azul (azul mapeado com luminosidade constante) com o mesmo brilho, mas não corresponde à cor de croma máximo na gama de destino. A cor de cúspide de origem (azul de origem) não é mapeada para a cor mais saturada (cor de cúspide de destino) desta folha de matiz na gama de destino, como mostrado na Fig. 1b. Assim, sem o mapeamento de luminosidade, o azul de origem é mapeado para um azul (azul mapeado em luminosidade constante) com o mesmo brilho, mas dessaturado. No entanto, outra cor (cor de origem) na gama de cor de origem, representando um azul desbotado em comparação com o azul de origem, é mapeada para a cor mais saturada (cor de cúspide de destino) desta folha de matiz na gama de destino, conforme mostrado na Fig. 1b, de modo que a cor mapeada (cor de cúspide de destino) na imagem de destino é percebida muito saturada em relação ao azul mapeado com uma luminosidade constante. Esta é uma inversão de saturação. De fato, o segmento de cor de origem (S2) e o segmento de cor mapeado (S3) têm
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6/39 inclinações de saturação invertidas com métodos conhecidos de mapeamento de croma. O mesmo problema surge para a folha de matiz amarela. Da mesma forma, na imagem de destino, o amarelo mapeado a uma luminosidade constante será percebido insuficientemente saturado em relação à cor mapeada (cor de cúspide de destino). Uma possível solução para evitar a inversão da saturação, ilustrada na Fig. 1c, é aplicar um mapeamento preliminar da luminosidade para alinhar a luminosidade da cor de cúspide de origem com a luminosidade da cor de cúspide de destino. No entanto, essa solução aumentaria a luminosidade da cor mapeada para o azul de origem. Isso altera o contraste das imagens após o mapeamento da gama de cor e, portanto, a intenção artística: no exemplo, o azul fica mais claro enquanto o amarelo fica mais escuro.
[013]Um método de mapeamento de gama de cor invertível que evita ou pelo menos reduz a inversão de saturação, preservando melhor o contraste da imagem, portanto, é desejável para melhorar a renderização do sinal HDR.
3. Sumário.
[014]A seguir, é apresentado um resumo simplificado dos presentes princípios, a fim de fornecer uma compreensão básica de alguns aspectos dos presentes princípios. Este resumo não é uma visão geral abrangente dos presentes princípios. Não se destina a identificar elementos-principal ou críticos dos presentes princípios. O resumo a seguir apresenta apenas alguns aspectos dos presentes princípios de forma simplificada, como prelúdio da descrição mais detalhada fornecida abaixo.
[015]Os presentes princípios propõem um mapeamento de croma reversível que reduz a inversão de saturação feita pelo mapeamento de croma a uma luminosidade constante. Isso é conseguido através da realização de um novo mapeamento de croma que respeita as inclinações da gama de cor de origem. São divulgadas duas modalidades correspondentes à modificação de uma parte mais
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7/39 brilhante ou mais escura da gama de destino.
[016]De acordo com um primeiro aspecto, é divulgado um método para mapear uma gama de cor de uma primeira gama de cor (gama de origem) para uma segunda gama de cor (gama de destino). O método compreende, em um plano de matiz constante, a obtenção de uma cor de destino no limite de segunda gama de cor, em que a luminosidade da cor de destino é maior ou igual à luminosidade de uma cor de croma máximo da primeira gama de cor (cor de cúspide de origem) e em que a luminosidade da cor de destino é menor que a luminosidade de uma cor de croma máximo da segunda gama de cor (cor de cúspide de destino); e no caso em que a luminosidade da cor é maior que a luminosidade da cor de destino, mapear em luminosidade constante o croma de uma cor no limite de primeira gama de cor por uma função decrescente de croma aplicada à luminosidade, em que as respectivas saídas da função decrescente aplicada à luminosidade da cor de destino e à luminosidade do branco são o croma da cor de destino e o croma do branco. Esta primeira modalidade específica é aplicável no caso em que a luminosidade da cor de cúspide de destino é maior que a luminosidade da cor de cúspide de origem.
[017]De acordo com uma característica específica, o método adicionalmente compreende determinar para a cor, a cor no limite de primeira gama de cor com luminosidade constante; e no caso em que a luminosidade da cor é maior que a luminosidade da cor de destino, realizar um mapeamento de croma em luminosidade constante da cor em relação à cor determinada no limite de primeira gama de cor mapeado com a função decrescente. Essa característica específica permite mapear qualquer cor na folha de matiz, e não apenas as cores no limite de primeira gama de cor.
[018]De acordo com outra característica específica, o método adicionalmente compreende obter cores de destino intermediárias e determinar a função decrescente do croma aplicado à luminosidade como resposta às cores de
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8/39 destino, branco e cores de destino intermediárias. Esta característica específica permite definir melhor a função decrescente.
[019]De acordo com outra característica específica, a cor de destino está no limite de segunda gama de cor e a luminosidade da cor de destino é uma interpolação linear entre a luminosidade da cor de cúspide de origem e a luminosidade da cor de cúspide de destino. Essa característica específica permite uma troca adaptável entre a faixa de inversão de saturação e a repartição de cores mapeadas na segunda gama.
[020]De acordo com outra característica específica, a cor de destino está no limite de segunda gama de cor e a luminosidade da cor de destino é igual à luminosidade da cor de cúspide de origem. Essa característica específica permite evitar a inversão da saturação.
[021 ]De acordo com outra característica específica, a cor de cúspide de origem é selecionada a partir de um grupo de cores primárias e cores secundárias. Essa característica específica permite reduzir o número de cores de destino a serem fornecidas. Os especialistas na técnica compreenderão que para uma folha de matiz entre folhas de matiz de cores primárias e de cores secundárias, a cor de destino é interpolada.
[022]De acordo com outra característica específica, obter a cor de destino compreende receber metadados em relação aos parâmetros utilizados para o mapeamento de gama invertível.
[023]De acordo com uma segunda modalidade específica, no caso em que a luminosidade da cor de cúspide de destino é menor que a luminosidade da cor de cúspide de origem, o método compreende obter uma cor de destino no limite de segunda gama de cor, em que a luminosidade da cor de destino é maior que a luminosidade de uma cor de croma máximo da segunda gama de cor (cor de cúspide de destino) e em que a luminosidade da cor de destino é menor ou igual à
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9/39 luminosidade de uma cor do croma máximo da primeira gama de cor (cor de cúspide de origem) No caso em que a luminosidade da cor é menor que a luminosidade da cor de destino, o mapeamento de croma compreende mapear, com luminosidade constante, o croma de uma cor no limite de primeira gama de cor por uma função crescente de croma aplicado à luminosidade, em que as respectivas saídas da função crescente aplicada à luminosidade da cor de destino e à luminosidade do preto são o croma da cor de destino e o croma do preto. Qualquer uma das características específicas descritas para a primeira modalidade é aplicável a esta segunda modalidade, mutatis mutandis.
[024]De acordo com um segundo aspecto, é divulgado um dispositivo para mapeamento de gama a partir de uma primeira gama de cor para uma segunda gama de cor. O dispositivo compreende um processador configurado, em um plano de matiz constante, para obter uma cor de destino no limite de segunda gama de cor, em que a luminosidade da cor de destino é maior ou igual à luminosidade de uma cor de croma máximo da primeira gama de cor (cor de cúspide de origem) e em que a luminosidade da cor de destino é menor que a luminosidade de uma cor de croma máximo da segunda gama de cor (cor de cúspide de destino); e no caso em que a luminosidade da cor é maior que a luminosidade da cor de destino, o processador é ainda configurado para mapear com luminosidade constante o croma de uma cor no limite de primeira gama de cor por uma função decrescente de croma aplicado à luminosidade, em que as respectivas saídas da função decrescente aplicada à luminosidade da cor de destino e à luminosidade do branco são o croma da cor de destino e o croma do branco.
[025]De acordo com um terceiro aspecto, é divulgado um sinal tendo um vídeo SDR e valores de parâmetros usados para o mapeamento de gama de cor invertível. O sinal é ainda formatado para compreender targetCroppingMode, crpWeightFactor, para implementar o mapeamento de gama de cor invertível.
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[026]De acordo com um quarto aspecto, um meio legível por processador não transitório, cujo conteúdo armazena um vídeo SDR e metadados em relação aos parâmetros usados para o mapeamento de gama de cor invertível, o meio legível por processador não transitório adicionalmente compreende targetCroppingMode, crpWeightFactor para implementar o mapeamento de gama de cor invertível.
[027]De acordo com um quinto aspecto, é divulgado um produto de programa de computador que compreende instruções de código de programa para executar as etapas de qualquer um dos métodos divulgados quando este programa é executado em um computador.
[028]De acordo com um sexto aspecto, é divulgado um meio legível por processador que contém instruções armazenadas nele para fazer com que um processador execute pelo menos as etapas de qualquer um dos métodos divulgados.
[029]De acordo com um sétimo aspecto, é divulgado um dispositivo de armazenamento de programa não transitório, legível por um computador, que incorpora tangivelmente um programa de instruções executáveis pelo computador para executar qualquer um dos métodos divulgados.
[030]Embora não seja explicitamente descrito, as presentes modalidades podem ser empregues em qualquer combinação ou subcombinação. Além disso, qualquer característica ou modalidade descrita para um método é compatível com um dispositivo destinado a processar o método divulgado e com um meio de armazenamento legível por computador que armazena instruções de programa.
4. Breve descrição dos desenhos.
[031]Nos desenhos, exemplos dos presentes princípios são ilustrados. Isto mostra:
[032]- Fig. 1a ilustra um mapeamento de gama de cor em uma folha de matiz
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11/39 de acordo com a técnica anterior;
[033]- Fig. 1b ilustra um mapeamento de gama de cor em outra folha de matiz, de acordo com a técnica anterior;
[034]- Fig. 1c ilustra um mapeamento de gama de cor em uma folha de matiz, de acordo com a técnica anterior;
[035]- Fig. 2 mostra um fluxo de trabalho de ponta a ponta, suportando a produção e entrega de conteúdo para visores HDR e SDR;
[036]- Fig. 3a mostra com mais detalhes a etapa de pré-processamento;
[037]- Fig. 3b mostra a decomposição de HDR para SDR em mais detalhes;
[038]- Fig. 4a mostra com mais detalhes a etapa de pós-processamento;
[039]- Fig. 4b mostra em mais detalhes o processo de reconstrução de HDR;
[040]- Fig. 5 mostra um diagrama de blocos das etapas de um método para mapeamento de gama de cor invertível, de acordo com exemplos dos presentes princípios;
[041]- Fig. 6a, Fig. 6b, Fig. 6c e Fig. 6d ilustram o mapeamento de croma em uma folha de matiz, de acordo com exemplos dos presentes princípios;
[042]- Fig. 7 mostra um exemplo de uma arquitetura de um dispositivo de acordo com um exemplo dos presentes princípios; e
[043]- Fig. 8 mostra dois dispositivos remotos que se comunicam através de uma rede de comunicação de acordo com um exemplo dos presentes princípios;
[044]Elementos semelhantes ou iguais são referenciados com os mesmos números de referência.
5. Descrição do Exemplo dos presentes princípios.
[045]Os presentes princípios serão descritos mais detalhadamente daqui em diante com referência às figuras anexas, nas quais são mostrados exemplos dos presentes princípios. Os presentes princípios podem, no entanto, ser incorporados em muitas formas alternativas e não devem ser interpretados como limitados aos
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12/39 exemplos aqui apresentados. Por conseguinte, embora os presentes princípios sejam suscetíveis a várias modificações e formas alternativas, exemplos específicos dos mesmos são mostrados por meio de exemplos nos desenhos e serão aqui descritos em detalhes. Deve-se entender, no entanto, que não há intenção de limitar os presentes princípios às formas particulares divulgadas, mas, pelo contrário, a divulgação deve cobrir todas as modificações, equivalentes e alternativas que se enquadram no espírito e no escopo dos presentes princípios, conforme definido pelas reivindicações.
[046]A terminologia usada neste documento tem o objetivo de descrever apenas exemplos particulares e não se destina a limitar os presentes princípios. Conforme usado aqui, as formas singulares um, uma, o e a também pretendem incluir as formas plurais, a menos que o contexto indique claramente o contrário. Será entendido ainda que os termos compreende, compreendendo, inclui e/ou incluindo, quando utilizados nesta especificação, especificam a presença de recursos declarados, números inteiros, etapas, operações, elementos e/ou componentes, mas não impedem a presença ou adição de um ou mais recursos, números inteiros, etapas, operações, elementos, componentes e/ou grupos dos mesmos. Além disso, quando um elemento é referido como responsivo ou conectado a outro elemento, ele pode ser diretamente responsivo ou conectado ao outro elemento, ou elementos intervenientes podem estar presentes. Por outro lado, quando um elemento é referido como diretamente responsivo ou diretamente conectado a outro elemento, não há elementos intervenientes presentes. Como aqui utilizado, o termo e/ou inclui toda e qualquer combinação de um ou mais dos itens listados associados e pode ser abreviado como /.
[047]Será entendido que, embora os termos primeiro, segundo, etc. possam ser usados aqui para descrever vários elementos, esses elementos não devem ser limitados por esses termos. Esses termos são usados apenas para distinguir um
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13/39 elemento do outro. Por exemplo, um primeiro elemento pode ser denominado segundo elemento e, da mesma forma, um segundo elemento pode ser denominado primeiro elemento sem se afastar dos ensinamentos dos presentes princípios.
[048]Embora alguns dos diagramas incluam setas nos percursos de comunicação para mostrar uma direção primária de comunicação, deve-se entender que a comunicação pode ocorrer na direção oposta às setas representadas.
[049]Alguns exemplos são descritos com relação aos diagramas de blocos e fluxogramas operacionais nos quais cada bloco representa um elemento, módulo ou parte do código do circuito que compreende uma ou mais instruções executáveis para implementar as funções lógicas especificadas. Também deve ser observado que em outras implementações, a função (s) observada nos blocos pode ocorrer fora da ordem mencionada. Por exemplo, dois blocos mostrados em sucessão podem, de fato, ser executados substancialmente simultaneamente ou os blocos às vezes podem ser executados na ordem inversa, dependendo da funcionalidade envolvida.
[050]A referência aqui mencionada a de acordo com um exemplo ou em um exemplo significa que um recurso, estrutura ou característica específica descrita em conexão com o exemplo pode ser incluído em pelo menos uma implementação dos presentes princípios. As aparências da frase de acordo com um exemplo ou em um exemplo em vários lugares da especificação não são necessariamente todas referentes ao mesmo exemplo, nem exemplos separados ou alternativos necessariamente são mutuamente exclusivos de outros exemplos.
[051 ]Os números de referência que aparecem nas reivindicações são meramente ilustrativos e não terão efeito limitador no escopo das reivindicações.
[052]Embora não seja explicitamente descrito, os presentes exemplos e variantes podem ser empregues em qualquer combinação ou subcombinação.
[053]Os presentes princípios são descritos para decodificar uma imagem, mas estendem-se à decodificação de uma sequência de imagens (vídeo) porque
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14/39 cada imagem da sequência é sequencialmente codificada / decodificada, conforme descrito abaixo.
[054]A Fig. 2 mostra um fluxo de trabalho de ponta a ponta que suporta a produção e entrega de conteúdo para os visores HDR e SDR. Envolve uma codificação - decodificação de SDR/HDR de camada única com metadados laterais, conforme definido, por exemplo, na recomendação ETSI, ETSI TS 103 433. O leitor também pode consultar o artigo IBC 2016 (“A single-Layer HDR video coding framework with SDR compatibility”, E. François e L. Van de Kerkhof, IBC 2016) para obter mais detalhes.
[055]No estágio de pré-processamento, um vídeo HDR entrante é decomposto em um vídeo SDR e metadados. O vídeo SDR é então codificado com qualquer codec de vídeo SDR e um fluxo de bits SDR é transportado por uma rede de distribuição SDR existente com os metadados acompanhantes transportados em um canal específico ou incorporados no fluxo de bits SDR.
[056]De preferência, o vídeo codificado é um codec HEVC, tal como o codec H.265/HEVC ou H.264/AVC.
[057]Os metadados são normalmente transportados por mensagens SEI quando usados em conjunto com um codec H.265/HEVC ou H.264/AVC.
[058]O fluxo de bits SDR é decodificado e um vídeo SDR decodificado fica disponível para um visor Consumer Electronics (CE) SDR.
[059]Em seguida, em um estágio de pós-processamento, que é funcionalmente o inverso do estágio de pré-processamento, o vídeo HDR é reconstruído a partir do vídeo SDR decodificado e dos metadados obtidos de um canal específico ou do fluxo de bits SDR.
[060]A Fig. 3a mostra com mais detalhes a etapa de pré-processamento.
[061 ]O componente principal do estágio de pré-processamento é a decomposição de HDR para SDR que gera um vídeo SDR e metadados a partir do
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15/39 vídeo HDR.
[062]Mais precisamente, a decomposição HDR para SDR visa a converter um vídeo HDR representado em um formato de entrada específico para um vídeo SDR representado em um formato de saída específico de acordo com a modalidade divulgada abaixo, mas os presentes princípios não se limitam a formato de entrada / saída específico (espaço de cores ou gama).
[063]Opcionalmente, o formato do vídeo HDR, respectivamente o formato do vídeo SDR, pode ser adaptado ao referido formato de entrada específico, respectivamente ao formato de saída específico.
[064]A referida adaptação de formato de entrada / saída pode incluir conversão de espaço de cores e/ou mapeamento de gama de cor. Processos de adaptação de formatos usuais podem ser usados, como conversão de RGB para YUV ou YUV para RGB, BT.709-para-BT.2020 ou BT.2020-para-BT.709, amostragem decrescente ou amostragem crescente de componentes de croma, etc.
[065]A decomposição HDR para SDR visa a converter um vídeo HDR RGB de 4:4:4 de luz linear de entrada em uma versão compatível com SDR. O processo usa metadados estáticos, como as cores primárias e a gama do recipiente das imagens HDR e SDR.
[066]Opcionalmente, o formato do vídeo HDR pode ser previamente adaptado ao formato de entrada predeterminado do estágio de pré-processamento e/ou um mapeamento de gama pode ser usado quando o vídeo HDR (entrada do estágio de decomposição HDR) e o vídeo SDR (saída do estágio de decomposição HDR) são representados em diferentes espaços de cores.
[067]A Fig. 3b mostra a decomposição HDR para SDR em mais detalhes.
[068]A seguir, as amostras de vídeo HDR são representadas no espaço de cores RGB (formato de entrada específico) e as amostras de vídeo SDR são representadas no espaço de cores RGB (formato de saída específico).
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[069]Na etapa 1, o vídeo HDR é analisado imagem por imagem, a fim de derivar um conjunto de parâmetros de mapeamento que serão posteriormente utilizados para converter o vídeo HDR em vídeo SDR.
[070]Na etapa 2, o componente de luminância L de uma imagem atual do vídeo HDR a ser decomposto é mapeado para um componente de luminosidade
SDR Vj. O sinal resultante é o SDR (o componente SDR luma Yt) fornecido por: |7?1
L = Λ-, G (1)
B.
Yl = TM[L](2) onde A = [A-fA2A3]T é a matriz de conversão canônica de 3x3 R'G'B'-paraY'CbCr (por exemplo, conforme especificado em ITll-R Rec. BT.2020 ou ITll-R Rec.
BT.709 dependendo do espaço de cores), A1A2A3 sendo matrizes 1x3.
[071 ]Na etapa 3 da Fig. 3b, os componentes de croma são derivados como se segue. Primeiro, os valores R, G, B do vídeo HDR de entrada são dimensionados pela razão (Y/ / /_), o que resulta em uma versão SDR de luz linear do RGB. Em seguida, uma raiz quadrada é aplicada, para reproduzir uma função de transferência próxima ao ITll-R Rec. BT.709 OETF (Função de Transferência Optoelétrica). Observe que o uso de uma raiz quadrada garante a reversibilidade do processo.
[072]O sinal R, G, B resultante é convertido nos componentes de croma
Figure BR112019022968A2_D0001
[073]Na etapa 4, uma correção de cor final é aplicada para corresponder as cores SDR às cores de vídeo HDR. Primeiro, os componentes de croma são ajustados por um fator de escala 1//?(YJ, em que β(γρ é uma função que permite o controle da saturação da cor e da tonalidade do vídeo SDR resultante.
UsDR] =_!_j(!Pí1/4)
ÍM
[074]Esta etapa permite o controle das cores SDR e garante sua
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17/39 correspondência com as cores HDR.
[075]Na etapa 6, um processo de mapeamento de gama invertível pode ser aplicado quando a imagem SDR de entrada do processo de reconstrução SDR para HDR é fornecida em uma gama de cor BT.709 (conforme especificado pela variável prePicColourSpace) e é diferente da gama de cor de destino BT.2020 da imagem HDR (conforme especificado pela variável recPicColourSpace). A compatibilidade com versões anteriores das cores é definida de forma que o receptor SDR CE suporte apenas o espaço de cores BT.709, enquanto o vídeo a ser distribuído usando o SL-HDR1 pode suportar o espaço de cores BT.2020. Quando recPicColourSpace não é igual a prePicColourSpace, no lado da decomposição HDR para SDR, o vídeo WCG HDR deve ser convertido em um vídeo SDR de gama de cor padrão (mais metadados), enquanto o processo inverso no lado de reconstrução de HDR reverte essa conversão renderizando o Vídeo WCG HDR do vídeo SDR de gama de cor padrão (mais metadados). A cascata desses dois processos de cores deve ser visualmente sem perdas, enquanto o vídeo SDR de gama de cor padrão deve preservar inteiramente a intenção artística do vídeo WCG HDR original com o mínimo de prejuízos. As conversões de reconstrução de cores (mapeamento de gama inverso) e compactação (mapeamento de gama) são especificadas como recíprocas.
[076]Na etapa 5, os metadados relativos ao mapeamento de luminância (etapa 2), correção de cores (etapa 4) e mapeamento de gama de cor invertível (etapa 6) são transportados para o estágio de pós-processamento. Os metadados são transportados como metadados estáticos (caso os parâmetros não sejam alterados com a figura) ou metadados dinâmicos (caso os parâmetros sejam alterados com a figura como para mapeamento de luminância).
[077]Esses metadados permitem um controle fino da textura e das cores da versão SDR e garantem um bom ajuste à intenção do HDR.
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[078]A Fig. 4a mostra em mais detalhes a etapa de pós-processamento. 0 componente principal do estágio de pós-processamento é a reconstrução SDR para HDR que reconstrói um vídeo HDR a partir de um vídeo SDR (decodificado) e metadados.
[079]Mais precisamente, a reconstrução HDR visa a converter video SDR representado em um formato de entrada específico em um vídeo HDR representado em um formato de saída específico de acordo com a modalidade divulgada abaixo, mas os presentes princípios não se limitam a formatos específicos de entrada / saída específicas (cor espaço ou gama).
[080]A adaptação do referido formato de entrada ou saída pode incluir conversão de espaço de cores e/ou mapeamento de gama de cor. Processos de adaptação de formatos usuais podem ser usados, como conversão de RGB para YUV ou YUV para RGB, BT.709 para BT-2020 ou BT.2020 para BT-709 etc. Por exemplo, vide Anexo D da recomendação ETSI ETSI TS 103 433 que fornece casos de uso de mapeamento de gama inverso.
[081]Opcionalmente, o formato do vídeo HDR reconstruído pode ser adaptado a características específicas do sistema (por exemplo, um set-top box, uma TV conectada) e/ou um mapeamento de gama inverso pode ser usado quando o vídeo SDR decodificado (entrada do estágio de reconstrução HDR) e o vídeo HDR reconstruído (saída do estágio de reconstrução HDR) são representados em diferentes espaços e/ou gama de cor.
[082]A Fig. 4b mostra em mais detalhes o processo de reconstrução de HDR.
[083]A reconstrução HDR é o inverso funcional da decomposição HDR para SDR (Fig. 3b). No entanto, por motivos de complexidade de implementação, algumas operações são concatenadas ou aplicadas em uma ordem diferente.
[084]Na etapa 31, os metadados dinâmicos e/ou estáticos são obtidos, por
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19/39 exemplo, a partir do fluxo de bits SDR ou a partir de urn canal específico.
[085]Na etapa 32, uma tabela de consulta de mapeamento de luminância lutMapY (uma tabela de consulta 1D) é derivada dos metadados obtidos. Essa tabela de consulta de mapeamento de luminância corresponde ao inverso da raiz quadrada da curva de mapeamento de luminância.
[086]Na etapa 33, uma tabela de consulta de correção de cores lutCC é derivada dos metadados dinâmicos obtidos. A tabela de consulta de correção de cores lutCC está vinculada à correção de cores de pré-processamento βρ(Υβ) (equação 4) e à tabela de consulta de mapeamento de luminância lutMapY pela seguinte equação:
β[Υ] =2b x lutMapY[Y] X lutCC |Y](5) onde B é a profundidade de bits do componente de luma da imagem SDR decodificada.
[087]Na etapa 34, uma imagem do vídeo HDR reconstruído (vídeo HDR de luz linear) é reconstruída aplicando uma reconstrução HDR a uma imagem do vídeo SDR decodificado usando a tabela de busca relacionada à luma derivada lutMapY e a tabela de busca de correção de cor derivada lutCC. Na etapa 36, o processo de reconstrução de cores ou mapeamento de gama inverso permite a geração de uma imagem de gama de cor ampla a partir de uma imagem de gama de cor padrão com metadados associados. Esse processo é definido para uma amostragem de croma 4:4:4 e um sinal de luz linear YUV de faixa completa. O sinal YUV de entrada vem da conversão de um sinal de luz linear RGB de entrada (saída do processo de reconstrução SDR para HDR 34) em um espaço de cores YUV devido à matriz R'G'B' para Y'CbCr canônica (computada devido a SMPTE RP 177 [i.8]). Este processo pode ainda compreender um remapeamento de croma de acordo com as modalidades descritas, um remapeamento de luminosidade (se houver) e um remapeamento de matiz.
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[088]O pós-processamento opera em uma tabela de consulta de mapeamento de luminância lutMapY (etapa 32), uma tabela de consulta de correção de cores lutCC (etapa 33) e parâmetros de mapeamento de gama inverso (etapa 35) definindo o mapeamento de croma que preserva as inclinações de saturação. De acordo com uma idéia destacada, o mapeamento de croma divulgado opera com luminosidade constante e usa uma versão cortada da gama de cor de destino de modo que a luminosidade da cor com o croma máximo na gama de origem seja quase a mesma que a luminosidade da cor com o croma máximo na versão cortada da gama de cor de destino. Além disso, uma mesma inclinação para o limite é determinada para o limite de origem e destino. Por conseguinte, são definidos os parâmetros que definem o modo de mapeamento de croma e a quantidade de corte de gama necessária para as cores primária e secundária. A tabela e os parâmetros respectivos são derivados dos metadados (etapa 31).
[089]Os metadados podem ser transportados (etapa 5) como metadados dinâmicos de acordo com o assim chamado modo baseado em parâmetro ou modo baseado em tabela, a fim de derivar a tabela de consulta de mapeamento de luminância lutMapY (etapa 32) e a tabela de consulta de correção de cores lutCC (etapa 33) a partir de metadados dinâmicos obtidos (etapa 31). Os metadados relativos ao mapeamento de gama de cor inverso podem ser transportados (etapa 5) como metadados estáticos. Alguns metadados a serem transportados na etapa 5 são parâmetros de mapeamento de croma representativos do método de mapeamento de croma e de uma cor de destino exigida por cores primárias e/ou secundárias (recomendação ETSI ETSI TS 103 433, cláusula 6.3.10). Assim, os seguintes parâmetros são descritos: targetCroppingMode e crpWeightFactor.
targetCroppingMode
Valor de targetCroppingMode Definição
0 Corte de gama de destino desativado
1 Corte de gama de destino aplicado a cada cor primária e secundária
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2 Corte de gama de destino aplicado às cores frias (as cores com seu valor de cúspide na gama ampla mais baixa que o valor de cúspide na gama padrão)
3 Corte de gama de destino com fator de ponderação aplicado a cada cor primária e secundária
crpWeightFactor
[090]Esse arranjo de seis variáveis especifica a ponderação a ser aplicada a cada cor primária e secundária durante o processo de corte da gama de destino. Esse arranjo deve ser invocado apenas quando targetCroppingMode for igual a 3. O valor do índice c igual a 0 deve corresponder ao vermelho primário, c igual a 1 deve corresponder à magenta secundária, c igual a 2 deve corresponder ao azul primário, c igual a 3 deve corresponder ao ciano secundário, c igual a 4 deve corresponder ao verde primário, c igual a 5 deve corresponder ao amarelo secundário. O valor de crpWeightFactor [c] está na faixa limitada [0/128... 135/128] pela etapa 9/128.
[091]Esses parâmetros são renomeados, respectivamente, croppingModeSCG e cmWeightFactor na versão mais recente da recomendação ESTI.
[092]Esses metadados podem ser transmitidos usando a mensagem SEI registrada pelos dados de usuário de Informação de Reconstrução de Volume de Cor (CVRI) de HEVC, cuja sintaxe é baseada na especificação SMPTE ST 2094-20 (recomendação ETSI ETSI TS 103 433 Anexo A.3).
[093]Na etapa 31, a mensagem SEI CVRI é assim analisada para obter os parâmetros de mapeamento de luminância, os parâmetros de correção de cores e os parâmetros de gama inversos.
[094]Na etapa 32, a tabela de consulta de mapeamento de luminância lutMapY é reconstruída (derivada) dos parâmetros de mapeamento de luminância obtidos (vide a seção 7.2.3.1 da ETSI TS 103 433 para obter mais detalhes).
[095]Na etapa 33, a tabela de consulta de correção de cores lutCC é reconstruída (derivada) dos parâmetros de correção de cores obtidos (vide a seção 7.2.3.2 do ETSI TS 103 433 para obter mais detalhes).
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[096]Na etapa 35, os recursos para o mapeamento de croma (principalmente a cor de destino) são determinados (derivados) dos parâmetros de mapeamento de gama inverso obtidos, conforme descrito a seguir com o método de mapeamento de gama de cor. Os parâmetros de mapeamento de croma oferecem a possibilidade quer de fazer um mapeamento de croma global para todas as cores, ou apenas mapear cores frias (tais como azul, ciano e verde correspondentes às cores nas quais a cor de cúspide de origem é mais escura que a cor de cúspide de destino) ou ponderar o mapeamento de croma em luminosidade constante de cada cor primária e secundária individual.
[097]Esses metadados podem ser transmitidos como metadados dinâmicos usando a mensagem SEI de Informação de Remapeamento de Cor (CRI) de HEVC cuja sintaxe é baseada na especificação SMPTE ST 2094-30 (recomendação ETSI ETSI TS 103 433 Anexo A.4).
[098]Observe que os metadados estáticos também podem ser usados pelo estágio de pós-processamento e transmitidos pela mensagem SEI. Por exemplo, o targetCroppingMode e crpWeightFactor podem ser transportados pela mensagem SEI registrada por dados de usuário da Informação TS 103 433 (TSI) (payloadMode), conforme definido por ETSI TS 103 433 (seção A.2.2). Os metadados estáticos, como, por exemplo, as cores primárias ou a luminância máxima de exibição de masterização do visor, são transmitidos por uma mensagem SEI de Volume de Cor de Visor de Masterização (Mastering Display Colour Volume (MDCV)), conforme definido em AVC, HEVC.
[099]A Fig. 5 mostra um diagrama de blocos das etapas de um método para mapeamento de gama invertível, de acordo com exemplos dos presentes princípios. Este método é compatível com qualquer processo de decomposição HDR para SDR, produzindo uma imagem SDR e metadados. Para fins ilustrativos, o método de mapeamento de gama é parte (etapa 6) do processo de decomposição de HDR para
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SDR, conforme descrito em relação à Fig. 3b. Esse processo é particularmente adaptado quando o vídeo HDR de gama de cor ampla deve ser convertido em um vídeo SDR de gama de cor padrão. Vantajosamente, o mapeamento de croma em luminosidade constante de acordo com os princípios atuais evita ou reduz a inversão da saturação, a fim de obter uma melhor preservação da intenção das cores de origem da imagem HDR. Como mostrado nas Fig. 6a, Fig. 6b, Fig. 6c e Fig. 6d, a saída do mapeamento de croma é cortada na área cinza da gama de cor de destino. No entanto, como esse método é totalmente invertível, ele também é compatível com qualquer processo de reconstrução de SDR para HDR que produza uma imagem HDR. Para fins ilustrativos, o método de mapeamento de gama também faz parte (etapa 36) do processo de reconstrução de SDR para HDR, conforme descrito em relação à Fig. 4b. Esse processo é especialmente adaptado quando o vídeo SDR de gama de cor padrão deve ser convertido de volta em um vídeo HDR de gama de cor ampla. Vantajosamente, o mapeamento de gama inverso reverte a correção de croma aplicada no lado do codificador. O croma é corrigido enquanto mantém a matiz e a luminosidade inalteradas. No entanto, o método também é compatível com qualquer processo que envolva o mapeamento de gama de cor de uma primeira gama de cor para uma segunda gama de cor. As amostras de vídeo HDR e as amostras de vídeo SDR podem ser representadas em qualquer espaço de cores, como YUV, CIELIIV, L*a*b* ou IPT. Para fins ilustrativos, uma amostra de vídeo HDR, chamada cor, é representada em um plano com um matiz constante, conhecido como folha de matiz, como mostrado nas Fig. 6a, Fig. 6b, Fig. 6c e Fig. 6d.
[0100]Em uma etapa preliminar 51, uma cor de destino é obtida para uma cor no limite da primeira gama (gama de origem). De acordo com a primeira variante ilustrada na Fig. 6a, a luminosidade (L2) da cor de destino é igual à luminosidade (L2) de uma cor de croma máximo da primeira gama de cor (cor de cúspide de
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24/39 origem) e a luminosidade (L2) da cor de destino é menor que a luminosidade (L3) de uma cor de croma máximo da segunda gama de cor (cor de cúspide de destino). De acordo com a segunda variante ilustrada na Fig. 6b, a luminosidade (L2) da cor de destino é igual à luminosidade (L2) de uma cor de croma máximo da primeira gama de cor (cor de cúspide de origem) e a luminosidade (L2) da cor de destino é maior que a luminosidade (L3) de uma cor de croma máximo da segunda gama de cor (cor de cúspide de destino). De acordo com a terceira variante ilustrada na Fig. 6d, a luminosidade (L5) da cor de destino é maior que a luminosidade (L2) de uma cor de croma máximo da primeira gama de cor (cor de cúspide de origem) e a luminosidade (L5) da cor de destino é menor que a luminosidade (L3) de uma cor de croma máximo da segunda gama de cor (cor de cúspide de destino). Embora não ilustrado, em uma quarta variante, a luminosidade da cor de destino é maior que a luminosidade de uma cor de croma máximo da segunda gama de cor (cor de cúspide de destino) e a luminosidade da cor de destino é menor que a luminosidade de uma cor de croma máximo da primeira gama de cor (cor de cúspide de origem). Vantajosamente, como mostrado adiante, a primeira e a segunda variantes evitam qualquer inversão de saturação, enquanto a terceira e quarta variantes limitam a inversão de saturação a cores cuja luminosidade pertence ao intervalo entre a luminosidade (L2) da cor no limite da primeira gama com o croma máximo, chamada cor de cúspide de origem, e luminosidade da cor de destino (L5). Pelo contrário, nos métodos da técnica anterior, a inversão da saturação ocorre para cores cuja luminosidade pertence ao intervalo entre a luminosidade (L2) da cor de cúspide de origem e a luminosidade da cor de cúspide de destino (L3). A cor de cúspide de origem (respectivamente a cor de cúspide de destino) pertence ao limite de primeira gama de cor / de origem (respectivamente a segunda gama de cor / de destino) e tem um croma máximo, como mostrado nas Fig. 6a e Fig. 6b. A cor de destino é representativa da quantidade de correção de croma a ser aplicada às cores nas
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25/39 quais a luminosidade é maior que a luminosidade da cor de destino, no caso em que a luminosidade da cor de cúspide de destino é maior que a luminosidade da cor de cúspide de origem, ou a cores nas quais a luminosidade é menor que a luminosidade da cor de destino, no caso em que a luminosidade da cor de cúspide de destino é menor que a luminosidade da cor de cúspide de origem. De acordo com a primeira e a segunda variantes, a interseção entre o limite da segunda gama e a linha de luminosidade (L2) da cor de cúspide de origem define a cor de destino. Na terceira variante, a cor de destino não é determinada pela luminosidade da cor de cúspide de origem, mas é determinada no limite de segunda gama (gama de destino) para uma luminosidade (L5) responsiva à luminosidade (L3) da cor de cúspide de destino e a luminosidade (L2) da cor de cúspide de origem, como mostrado na Fig. 6d. Por exemplo, a luminosidade (L5) da cor de destino é uma combinação linear da luminosidade (L3) da cor de cúspide de destino e da luminosidade (L2) da cor de cúspide de origem. Essa variante não impede a inversão da saturação, mas a limita à faixa de cores cuja luminosidade é compreendida entre a luminosidade da cor de cúspide de origem e a luminosidade da cor de destino. Vantajosamente, essa variante é uma troca entre inversão de saturação e cobertura da segunda gama (assim como as cores mapeadas pertencem a uma parte maior da segunda gama). De acordo com outro exemplo não limitativo, o valor da luminosidade da cor de destino (Ls) é obtido a partir de um fator de ponderação, que é uma razão (ou porcentagem) da diferença de valores de luminosidade entre a luminosidade (L3) de uma segunda cor de cúspide (cor de cúspide de origem) e a luminosidade (L2) da segunda cor de cúspide, por exemplo, 0,3 ou 30%, mas geralmente está em um intervalo [0 -1] ou [0% -100%]. De acordo com uma característica específica, a cor é uma cor principal selecionada a partir de um grupo de cores primárias e cores secundárias. Conforme explicado anteriormente com relação à variável targetCroppingMode, o mapeamento de croma
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26/39 é aplicado a cada cor primária e secundária, ou apenas a parte delas, como cores primárias verde e azul e cor secundária ciano, ou com um fator de ponderação aplicado a cada cor primária e cor secundária. Os fatores de ponderação definem a luminosidade (Ls) da cor de destino na folha de matiz fornecida. De acordo com um exemplo não limitativo, um fator de 100% é aplicado às cores primárias verde e azul e à cor secundária ciano, e um fator de 50% é aplicado às cores secundárias amarelo e magenta e vermelho primário. Neste exemplo, como mostrado na Fig. 6a, a luminosidade (L2) da cor de destino corresponde à luminosidade da cor de origem no limite da primeira gama com croma máximo (cor de cúspide de origem) na mesma folha de matiz. De acordo com outro exemplo não limitativo, um fator de 50% é aplicado às cores primárias verde e azul e à cor secundária ciano, e um fator de 0% é aplicado às cores secundárias amarelo e magenta e à cor primária vermelho. Neste exemplo, como mostrado na fig. 6d, a luminosidade (Ls) da cor de destino corresponde à média aritmética ((L2 + Ls)/2) da luminosidade da cor de cúspide de origem e da cor de cúspide de destino na mesma folha de matiz. Em outras palavras, o fator de ponderação define uma interpolação linear entre a luminosidade (L3) da cor de cúspide de destino e a luminosidade (L2) da cor de cúspide de origem. Os parâmetros para obter a cor de destino são vantajosamente enviados / recebidos para as cores principais, limitando assim o tamanho dos metadados. De acordo com a característica em que a cor é qualquer cor (o que significa que não é uma cor principal), os valores da cor de destino da cor são interpolados a partir dos valores correspondentes para as cores principais. De acordo com estes exemplos, o mapeamento da luminosidade é vantajosamente limitado a algumas matizes, por exemplo, para as quais a luminosidade da cor de cúspide é menor na gama de cor de origem do que na gama de cor de destino, como mostrado na Fig. 1a. Em ainda outra quinta variante ilustrada na Fig. 6c, N (N sendo um número inteiro maior que 1) cores de destino são cuidadosamente determinadas como respectivos N valores de
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27/39 croma mapeados para N cores no limite da primeira gama (gama de origem) com a mesma luminosidade. Essas N cores de destino permitem refinar a função crescente ou decrescente usada no mapeamento de croma. Em um processo de decomposição HDR para SDR, as cores principais e as cores de destino correspondentes são definidas e codificadas como parâmetros para o mapeamento de gama invertível, conforme exposto acima. Os parâmetros de mapeamento de croma usados para mapeamento de gama invertível são então enviados metadados para mapeamento de gama inverso. No processo de reconstrução SDR para HDR, os metadados relativos aos parâmetros usados para o mapeamento de gama invertível são recebidos e as cores principais e a cor de destino correspondente são derivadas dos parâmetros recebidos.
[0101 ]Na etapa 52, um mapeamento em croma da cor a partir da primeira gama de cor para a segunda gama de cor em luminosidade constante é aplicado. Vantajosamente, o método é compatível com métodos conhecidos que mapeiam as cores, mantendo a matiz e a luminosidade constantes, o que significa que a cor de saída está na mesma linha de luminosidade constante e na mesma folha de matiz constante que a cor original. O método de mapeamento de croma de acordo com os presentes princípios é agora explicado para a primeira variante da Fig. 6a e pela terceira variante da Fig. 6d. Os especialistas na técnica adaptarão facilmente a descrição a outras variantes, como a variante da Fig. 6b. Nas primeira e terceira variantes em que a cor de cúspide de destino é mais brilhante que a cor de cúspide de origem (a cor de destino está no meio), uma função decrescente, representativa de uma gama de destino cortada (linha tracejada na Fig. 1a), é definida tal que os valores de croma gerados pela função aplicada ao valor crescente da luminosidade estão diminuindo os valores de croma e tal que o limite da gama de destino cortada passa pela cor de destino e pelo branco. Em outras palavras, a saída da função aplicada à luminosidade da cor de destino resulta no croma da cor de destino e a
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28/39 saída da função aplicada à luminosidade do branco resulta no croma do branco (sendo zero). Assim, o mapeamento (523) a uma luminosidade constante do croma de uma cor no limite de primeira gama de cor compreende a aplicação da função decrescente à luminosidade da cor no caso em que a luminosidade da cor é maior que a luminosidade da cor de destino (e até a luminosidade do branco). Para outras cores no limite de primeira gama de cor, isto é, no caso em que a luminosidade da cor é menor que a luminosidade da cor de destino (e até a luminosidade da parte traseira), o mapeamento de croma conhecido é aplicado. Assim, o limite da gama de destino cortada segue a diminuição do limite da gama de origem para valores mais claros. Na variante adicional em que a luminosidade da cor de destino corresponde à luminosidade da cor de cúspide de origem, o método divulgado evita a inversão da saturação, evitando qualquer mapeamento preliminar da luminosidade. Os especialistas na técnica compreenderão que, para cores que não estão no limite da primeira gama, o mapeamento compreende determinar para a cor, a cor no limite de primeira gama de cor com luminosidade constante; e caso a luminosidade da cor seja maior que a luminosidade (L5) da cor de destino, realizar um mapeamento de croma em luminosidade constante da cor em relação à cor determinada no limite de primeira gama de cor mapeado com a função decrescente. De maneira mais geral, para qualquer cor, o mapeamento de croma com uma luminosidade constante da cor é realizado em relação ao croma mapeado da cor determinada no limite de primeira gama de cor. De acordo com uma modalidade particular, é usada uma escala de croma linear que mapeia as cores em cada linha de luminosidade constante (Li, l_2, l_3, L4), de modo que a cor de origem com o maior valor de croma nesta linha (L2) é mapeada neste mesma linha de luminosidade constante (L2) para a cor determinada no limite de primeira gama de cor mapeado com a função decrescente caso em que a luminosidade da cor é maior que a luminosidade (Ls) da cor de destino, ou à cor do limite de gama de destino nessa mesma linha de luminosidade constante (L2) caso
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29/39 em que a luminosidade da cor é menor que a luminosidade (Ls). No caso da cor primária azul, como mostrado na fig. 6a, uma vez que a parte inferior da gama de destino é linear, uma função crescente aplicada ao croma é uma função afim correspondente à gama de destino. Além disso, uma cor no limite de primeira gama de cor entre a cor de cúspide de origem e o branco é mapeada com uma função decrescente de croma entre a cor de destino e o branco em uma luminosidade constante. No caso da cor primária azul, como mostrado na fig. 6a, uma vez que a gama de destino é linear em partes, a função decrescente aplicada ao croma também é uma função afim que une a cor de destino e o branco. De maneira vantajosa, em um espaço de cores linear, em cada folha de matiz constante, as cores mapeadas são distribuídas apenas em um triângulo definido pelo preto, branco e cor de destino correspondente à cor de cúspide de origem. Em outras palavras, a gama de cor mapeada é cortada para que, em seus limites, a saturação não aumente com a luminosidade para valores de luminosidade maiores que a luminosidade da cor de cúspide de origem. O formato da gama mapeada é, portanto, mais próximo do formato da gama de cor de origem (uma vez que, no limite da gama de cor de origem, a saturação não aumenta com a luminosidade para valores de luminosidade maiores que a luminosidade da cor de cúspide). Por uma questão de simplicidade, no exemplo, funções afins são descritas, mas os presentes princípios são compatíveis com qualquer outra função. Em outro exemplo, a função usada em cada folha de matiz constante é uma função quadrática. De acordo com uma variante mostrada na Fig. 6c, uma parte do segmento superior da gama de cor de destino ou todo o segmento (a linha que une o branco à cor de cúspide de destino) são substituídos por uma parábola tangente a esse segmento e que une as N cores intermediárias de destino.
[0102]Por uma questão de completude, todo o mapeamento de croma é brevemente exposto. Em um teste preliminar 521, a variante em que a parte mais
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30/39 escura ou mais brilhante do limite de gama é cortada, é determinada. Por conseguinte, se a luminosidade da cor de cúspide de destino for maior que a luminosidade da cor de cúspide de origem, a parte mais brilhante da gama de destino é cortada com a função decrescente 523 correspondente às variantes das Fig. 6a, Fig. 6c e Fig. 6d. Se a luminosidade da cor de cúspide de destino for menor que a luminosidade da cor de cúspide de origem, a parte mais escura da gama de destino é cortada com a função 522 crescente correspondente à variante da Fig. 6b.
[0103]Mesmo se o método divulgado não permitir o uso de um mapeamento de luminosidade preliminar, o método é compatível com o mapeamento de luminosidade para alcançar uma distribuição de troca satisfatória das cores na gama de destino e na alteração do contraste. Por conseguinte, um mapeamento de luminosidade pode ser usado para mapear a cor de cúspide de origem para uma cor de destino intermediária com uma luminosidade mais próxima da cor de cúspide de destino. Isso corresponde à aplicação do método proposto após o mapeamento da luminosidade, usando a gama de cor mapeada da luminosidade em vez da gama de cor de origem.
[0104]Os especialistas na técnica entenderão que o método é totalmente invertível, uma vez que para mapeamento de gama inverso, limites de gama de origem e de destino são inversos. De fato, a cor mapeada por croma inverso é obtida usando a mesma função crescente ou decrescente usada durante o mapeamento de gama direto.
[0105]Esse método é baseado em qualquer processo de reconstrução de HDR que exija uma imagem SDR e metadados dinâmicos.
[0106]Para fins ilustrativos, o processo de reconstrução de HDR pode ser o processo de reconstrução de HDR conforme descrito em relação à Fig. 4b. Nesse caso, a imagem HDR é reconstruída a partir de uma imagem SDR decodificada. Porém, a imagem SDR, usada para reconstruir uma imagem HDR também pode ser
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31/39 armazenada com compactação e obtida sem a necessidade de decodificação.
[0107]Em seguida, o método obtém, por exemplo, ao decodificar um fluxo de bits SDR, uma imagem SDR (decodificada) cuja faixa dinâmica dos valores de luminância é menor que a faixa dinâmica dos valores de luminância da imagem HDR a ser reconstruída.
[0108]Na Fig. 2-5, os módulos são unidades funcionais, que podem ou não estar relacionadas com unidades físicas distinguíveis. Por exemplo, esses módulos ou alguns deles podem ser reunidos em um componente exclusivo ou circuito ou contribuir para as funcionalidades de um software. Ao contrário, alguns módulos podem potencialmente ser compostos por entidades físicas separadas. Os aparelhos que são compatíveis com os presentes princípios são implementados usando quer hardware puro, por exemplo, usando hardware dedicado, como ASIC ou FPGA ou VLSI, respectivamente «Circuito Integrado de Aplicação Específica», «Arranjo de Portas Programável em Campo», «Integração em Escala muito Grande», ou de vários componentes eletrônicos integrados incorporados em um dispositivo ou de uma mistura de componentes de hardware e software.
[0109]A Fig. 7 representa uma arquitetura exemplar de um dispositivo 60 que pode ser configurado para implementar um método descrito em relação à Fig. 25.
[0110]O dispositivo 60 compreende os seguintes elementos que são ligados entre si por um barramento de dados e endereço 61:
- um microprocessador 62 (ou CPU), que é, por exemplo, um DSP (ou Processador de Sinal Digital);
- uma ROM (ou Memória Somente de Leitura) 63;
- uma RAM (ou Memória de Acesso Aleatório) 64;
- uma interface de I/O 65 para recepção de dados a serem transmitidos de um aplicativo; e
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- uma batería 66
[0111]De acordo com um exemplo, a batería 66 é externa ao dispositivo. Em cada uma das memórias mencionadas, a palavra «registrador» usada na especificação pode corresponder a uma área de pequena capacidade (alguns bits) ou a uma área muito grande (por exemplo, um programa inteiro ou uma grande quantidade de dados recebidos ou decodificados). A ROM 63 compreende pelo menos um programa e parâmetros. A ROM 63 pode armazenar algoritmos e instruções para executar técnicas de acordo com modalidades descritas. Quando ligada, a CPU 62 carrega o programa na RAM e executa as instruções correspondentes.
[0112]A RAM 64 compreende, em um registrador, o programa executado pela CPU 62 e carregado após a comutação do dispositivo 60, dados de entrada em um registrador, dados intermediários em diferentes estados do método em um registrador e outras variáveis usadas para a execução do método em um registrador.
[0113]As implementações descritas neste documento podem ser implementadas em, por exemplo, um método ou processo, um aparelho, um programa de software, um fluxo de dados ou um sinal. Mesmo se discutida apenas no contexto de uma única forma de implementação (por exemplo, discutida apenas como método ou dispositivo), a implementação dos recursos discutidos também pode ser implementada de outras formas (por exemplo, um programa). Um aparelho pode ser implementado em, por exemplo, hardware, software e firmware apropriados. Os métodos podem ser implementados em, por exemplo, um aparelho como, por exemplo, um processador, que se refere a dispositivos de processamento em geral, incluindo, por exemplo, um computador, um microprocessador, um circuito integrado ou um dispositivo de lógica programável. Os processadores também incluem dispositivos de comunicação, como, por exemplo, computadores, telefones celulares, assistentes digitais portáteis / pessoais (PDAs) e outros dispositivos que
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33/39 facilitam a comunicação de informações entre os usuários finais.
[0114]De acordo com um exemplo de codificação ou codificador, o vídeo HDR ou uma imagem HDR de um vídeo HDR é obtido de uma fonte. Por exemplo, a fonte pertence a um conjunto que compreende:
- uma memória local (63 ou 64), por exemplo, uma memória de vídeo ou uma RAM (ou memória de acesso aleatório), uma memória flash, uma ROM (ou memória somente de leitura), um disco rígido;
- uma interface de armazenamento (65), por exemplo, uma interface com armazenamento em massa, RAM, memória flash, ROM, disco óptico ou suporte magnético;
- uma interface de comunicação (65), por exemplo, uma interface de cabeada (por exemplo, uma interface de barramento, uma interface de rede de área ampla, uma interface de rede de área local) ou uma interface sem fio (como uma interface IEEE 802.11 ou uma interface Bluetooth®); e
- um circuito de captura de imagem (por exemplo, um sensor tal como, por exemplo, um CCD (ou dispositivo acoplado a carga) ou CMOS (ou Semicondutor de óxido de metal complementar)).
[0115]De acordo com um exemplo de decodificação ou decodificador, o vídeo SRD decodificado ou vídeo HDR reconstruído é enviado para um destino; especificamente, o destino pertence a um conjunto que compreende:
- uma memória local (63 ou 64), por exemplo, uma memória de vídeo ou RAM, uma memória flash, um disco rígido;
- uma interface de armazenamento (65), por exemplo, uma interface com armazenamento em massa, RAM, memória flash, ROM, disco óptico ou suporte magnético;
- uma interface de comunicação (65), por exemplo, uma interface cabeada (por exemplo, uma interface de barramento (por exemplo, USB (ou Barramento
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Serial Universal)), uma interface de rede de área ampla, uma interface de rede de área local, uma interface HDMI (Interface Multimídia de Alta Definição) ou uma interface sem fio (como uma Interface IEEE 802.11, WiFi® ou Bluetooth®); e
- urn visor.
[0116]De acordo com exemplos de codificação ou codificador, o fluxo de bits SDR e/ou o outro fluxo de bits que transporta os metadados são enviados para urn destino. Como um exemplo, urn desses fluxos de bits ou ambos são armazenados em uma memória local ou remota, por exemplo, uma memória de vídeo (64) ou uma RAM (64), um disco rígido (63). Em uma variante, um ou ambos os fluxos de bits são enviados para uma interface de armazenamento (65), por exemplo, uma interface com um armazenamento em massa, uma memória flash, ROM, um disco óptico ou um suporte magnético e/ou transmitidos através de uma interface de comunicação (65), por exemplo, uma interface para um link ponto a ponto, um barramento de comunicação, um link ponto a multiponto ou uma rede de broadcast.
[0117]De acordo de acordo com exemplos de decodificação ou decodificador, o fluxo de bits SDR e/ou o outro fluxo de bits que transporta os metadados é obtido de uma fonte. Exemplarmente, o fluxo de bits é lido a partir de uma memória local, por exemplo, uma memória de vídeo (64), uma RAM (64), uma ROM (63), uma memória flash (63) ou um disco rígido (63). Em uma variante, o fluxo de bits é recebido de uma interface de armazenamento (65), por exemplo, uma interface com um armazenamento em massa, uma RAM, uma ROM, uma memória flash, um disco óptico ou um suporte magnético e/ou recebido de uma interface de comunicação (65), por exemplo, uma interface para um link ponto a ponto, um barramento, um link ponto a multiponto ou uma rede de transmissão.
[0118]De acordo com exemplos, o dispositivo 60 sendo configurado para implementar um método de codificação como descrito acima, pertence a um conjunto que compreende:
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- um dispositivo móvel;
- um dispositivo de comunicação;
- um dispositivo de jogo;
- um tablet (ou computador tablet);
- um laptop;
- uma câmera de imagem estática;
- uma câmera de vídeo;
- um chip de codificação;
- um servidor de imagem estática; e
- um servidor de vídeo (por exemplo, um servidor de broadcast, um servidor de vídeo sob demanda ou um servidor de web).
[0119]De acordo com exemplos, o dispositivo 60 sendo configurado para implementar um método de decodificação como descrito acima, pertence a um conjunto que compreende:
- um dispositivo móvel;
- um dispositivo de comunicação;
- um dispositivo de jogo;
- um set-top box;
- um aparelho de TV;
- um tablet (ou computador tablet);
- um laptop ;
- uma tela e
- um chip de decodificação.
[0120]De acordo com um exemplo dos presentes princípios, ilustrados na Fig. 7, em um contexto de transmissão entre dois dispositivos remotos A e B através de uma rede de comunicação NET, o dispositivo A compreende um processador em relação à memória RAM e ROM configuradas para implementar um método para
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36/39 codificar uma imagem como descrito acima e o dispositivo B compreende um processador em relação à memória RAM e ROM que são configuradas para implementar um método para decodificar como descrito acima.
[0121]De acordo com um exemplo, a rede é uma rede de transmissão, adaptada para transmitir imagens estáticas ou imagens de vídeo do dispositivo A para dispositivos de decodificação, incluindo o dispositivo B.
[0122]Um sinal, destinado a ser transmitido pelo dispositivo A, transporta o fluxo de bits SDR e/ou o outro fluxo de bits que transporta os metadados. O fluxo de bits SDR compreende um vídeo SDR codificado, como explicado anteriormente. Este sinal adicionalmente compreende metadados relativos aos valores dos parâmetros utilizados para reconstruir um vídeo HDR a partir do referido vídeo SDR decodificado.
[0123]As implementações dos vários processos e recursos descritos neste documento podem ser incorporadas em uma variedade de diferentes equipamentos ou aplicações. Exemplos de tais equipamentos incluem um codificador, um decodificador, uma saída de processamento pós-processador a partir de um decodificador, um pré-processador que fornece entrada para um codificador, um codificador de vídeo, um decodificador de vídeo, um codec de vídeo, um servidor da Web, um set-top box, laptop, computador pessoal, telefone celular, PDA e qualquer outro dispositivo para processar uma imagem ou vídeo ou outros dispositivos de comunicação. Como deve ficar claro, o equipamento pode ser móvel e até instalado em um veículo móvel.
[0124]Além disso, os métodos podem ser implementados por instruções sendo executadas por um processador e essas instruções (e/ou valores de dados produzidos por uma implementação) podem ser armazenadas em um meio de armazenamento legível por computador. Um meio de armazenamento legível por computador pode assumir a forma de um produto de programa legível por
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37/39 computador incorporado em um ou mais meios legíveis por computador e com código de programa legível por computador incorporado nele que é executável por um computador. Um meio de armazenamento legível por computador, conforme aqui utilizado, é considerado um meio de armazenamento não transitório, dada a capacidade inerente de armazenar as informações nele contidas, bem como a capacidade inerente de fornecer recuperação das informações a partir dele. Um meio de armazenamento legível por computador pode ser, por exemplo, mas não se limita a, um sistema, aparelho ou dispositivo eletrônico, magnético, óptico, eletromagnético, infravermelho ou semicondutor, ou qualquer combinação adequada dos anteriores. Deve ser apreciado que, embora forneça exemplos mais específicos de meios de armazenamento legíveis por computador aos quais os presentes princípios possam ser aplicados, é meramente uma lista ilustrativa e não exaustiva, como é facilmente apreciado por um versado na técnica: um disquete de computador portátil; um disco rígido; uma memória somente de leitura (ROM); uma memória somente de leitura programável apagável (EPROM ou memória Flash); uma memória somente de leitura portátil de disco compacto (CD-ROM); um dispositivo de armazenamento óptico; um dispositivo de armazenamento magnético; ou qualquer combinação adequada dos anteriores.
[0125]As instruções podem formar um programa de aplicativo tangivelmente incorporado em um meio legível por processador.
[0126]As instruções podem estar, por exemplo, em hardware, firmware, software ou uma combinação. As instruções podem ser encontradas em, por exemplo, um sistema operacional, um aplicativo separado ou uma combinação dos dois. Um processador pode ser caracterizado, portanto, como, por exemplo, um dispositivo configurado para executar um processo e um dispositivo que inclui um meio legível por processador (como um dispositivo de armazenamento) tendo instruções para executar um processo. Além disso, um meio legível por processador
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38/39 pode armazenar, em adição a ou em vez de instruções, valores de dados produzidos por uma implementação.
[0127]Como será evidente para um especialista na técnica, as implementações podem produzir uma variedade de sinais formatados para transportar informações que podem ser, por exemplo, armazenadas ou transmitidas. As informações podem incluir, por exemplo, instruções para executar um método ou dados produzidos por uma das implementações descritas. Por exemplo, um sinal pode ser formatado para transportar como dados, as regras para gravar ou ler a sintaxe de um exemplo descrito dos presentes princípios, ou para transportar como dados, os valores reais da sintaxe gravados por um exemplo descrito dos presentes princípios. Esse sinal pode ser formatado, por exemplo, como uma onda eletromagnética (por exemplo, usando uma porção de espectro de radiofrequência) ou como um sinal de banda base. A formatação pode incluir, por exemplo, codificar um fluxo de dados e modular uma portadora com o fluxo de dados codificado. A informação que o sinal transporta pode ser, por exemplo, informação analógica ou digital. O sinal pode ser transmitido através de uma variedade de diferentes links com ou sem fio, como é conhecido. O sinal pode ser armazenado em um meio legível por processador.
[0128]Váhas implementações foram descritas. No entanto, será entendido que várias modificações podem ser feitas. Por exemplo, elementos de diferentes implementações podem ser combinados, suplementados, modificados ou removidos para produzir outras implementações. Além disso, alguém versado na técnica entenderá que outras estruturas e processos podem ser substituídos pelos divulgados e as implementações resultantes desempenharão pelo menos substancialmente a mesma função (s), pelo menos substancialmente da mesma maneira (s), para atingir pelo menos substancialmente o mesmo resultado (s) que as implementações divulgadas. Por conseguinte, estas e outras implementações são
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39/39 contempladas por este pedido.

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Método para mapeamento de gama de uma cor atual a partir de uma primeira gama de cor para uma segunda gama de cor, o método compreendendo, em um plano de matiz constante, mapear o croma da cor atual da primeira gama de cor para a segunda gama de cor em luminosidade constante, sendo o método CARACTERIZADO pelo fato de que o mapeamento de croma adicionalmente compreende:
    obter (51) uma cor de destino no limite de segunda gama de cor, em que a luminosidade (L5) da cor de destino é maior ou igual à luminosidade (L2) de uma cor de croma máximo da primeira gama de cor e em que a luminosidade ( L5) da cor de destino é menor que a luminosidade (L3) de uma cor de croma máximo da segunda gama de cor;
    no caso em que a luminosidade da cor atual é maior que a luminosidade da cor de destino, mapear (523) em luminosidade constante o croma de uma cor no limite de primeira gama de cor por uma função decrescente de croma aplicada à luminosidade, em que as respectivas saídas da função decrescente aplicada à luminosidade da cor de destino e à luminosidade do branco são o croma da cor de destino e o croma do branco.
  2. 2. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que adicionalmente compreende, no plano de matiz constante:
    determinar para a cor atual, a cor no limite de primeira gama de cor com luminosidade constante; e no caso em que a luminosidade da cor atual é maior que a luminosidade da cor de destino, realizar um mapeamento de croma em luminosidade constante da cor em relação à cor determinada no limite de primeira gama de cor mapeado com a função decrescente.
  3. 3. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2,
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    CARACTERIZADO pelo fato de que adicionalmente compreende obter cores de destino intermediárias e determinar a função decrescente do croma aplicado à luminosidade como resposta às cores de destino, branco, e cores de destino intermediárias.
  4. 4. Método para mapeamento de gama de cor atual de uma primeira gama de cor para uma segunda gama de cor, o método compreendendo, em um plano de matiz constante, mapear o croma da cor atual da primeira gama de cor para a segunda gama de cor em luminosidade constante, sendo o método CARACTERIZADO pelo fato de que o mapeamento de croma adicionalmente compreende:
    obter (51) uma cor de destino no limite de segunda gama de cor, em que a luminosidade da cor de destino é maior que a luminosidade de uma cor de croma máximo da segunda gama de cor e em que a luminosidade da cor de destino é menor ou igual à luminosidade de uma cor de croma máximo da primeira gama de cor;
    no caso em que a luminosidade da cor atual é menor que a luminosidade da cor de destino, mapear (522) com luminosidade constante o croma de uma cor no limite de primeira gama de cor por uma função crescente de croma aplicada à luminosidade, em que as respectivas saídas da função crescente aplicada à luminosidade da cor de destino e à luminosidade do preto são o croma da cor de destino e o croma do preto.
  5. 5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, CARACTERIZADO pelo fato de que a luminosidade da cor de destino é uma interpolação linear entre a luminosidade (L2) da cor do croma máximo da primeira gama de cor e a luminosidade (L3) da cor do croma máximo da segunda gama de cor.
  6. 6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4,
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    3/4
    CARACTERIZADO pelo fato de que a luminosidade da cor de destino é igual à luminosidade (L2) da cor do croma máximo da primeira gama de cor.
  7. 7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida cor de croma máximo da primeira gama de cor é selecionada a partir de um grupo de cores primárias e de cores secundárias.
  8. 8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida função crescente ou decrescente é uma função afim por partes.
  9. 9. Dispositivo para mapeamento de uma gama de cor atual de uma primeira gama de cor para uma segunda gama de cor em um plano de matiz constante, CARACTERIZADO pelo fato de que o dispositivo adicionalmente compreende •meios para obter uma cor de destino no limite de segunda gama de cor, em que a luminosidade (L5) da cor de destino é maior ou igual à luminosidade (L2) de uma cor de croma máximo da primeira gama de cor e em que a luminosidade (L5) da cor de destino é menor que a luminosidade (L3) de uma cor de croma máximo da segunda gama de cor; e •meios para realizar o mapeamento em croma da cor atual da primeira gama de cor para a segunda gama de cor em luminosidade constante, em que no caso em que a luminosidade da cor é maior que a luminosidade da cor de destino, mapear (523) em luminosidade constante o croma de uma cor no limite de primeira gama de cor por uma função decrescente de croma aplicada à luminosidade, em que as respectivas saídas da função decrescente aplicada à luminosidade da cor de destino e à luminosidade do branco são o croma da cor de destino e o croma do branco.
  10. 10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que a luminosidade da cor de destino é uma interpolação linear entre a luminosidade (L2) da cor do croma máximo da primeira gama de cor e a
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    4/4 luminosidade (L3) da cor do croma máximo da segunda gama de cor.
  11. 11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que a luminosidade da cor de destino é igual à luminosidade (L2) da cor do croma máximo da primeira gama de cor.
  12. 12. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida cor de croma máximo da primeira gama de cor é selecionada a partir de um grupo de cores primárias e de cores secundárias.
  13. 13. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 12, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida função crescente ou decrescente é uma função afim por partes.
  14. 14. Meio legível por processador não transitório, cujo conteúdo armazena um vídeo SDR e metadados em relação aos parâmetros usados para o mapeamento de gama invertível, o referido vídeo SDR sendo processado usando o método para o mapeamento de gama definido em qualquer uma das reivindicações 1 ou 4, e CARACTERIZADO pelo fato de que os metadados relativos aos parâmetros usados para o mapeamento de gama incluem croppingModeSCG e cmWeightFactor.
  15. 15. Sinal tendo um vídeo SDR e valores de parâmetros usados para o mapeamento de gama invertível, o referido vídeo SDR sendo processado usando o método para o mapeamento de gama de acordo definido em uma das reivindicações 1 ou 4, e CARACTERIZADO pelo fato de que os referidos parâmetros utilizados para o mapeamento de gama compreendem croppingModeSCG e cmWeightFactor.
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