BR112019016015B1 - Engrenagem de marcha para um veículo ferroviário e elemento de mancal para uma engrenagem de marcha - Google Patents

Engrenagem de marcha para um veículo ferroviário e elemento de mancal para uma engrenagem de marcha Download PDF

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Abstract

"ENGRENAGEM DE MARCHA PARA UM VEÍCULO FERROVIÁRIO E ELEMENTO DE MANCAL PARA UMA ENGRENAGEM DE MARCHA" tem por objetivo a provisão de uma engrenagem de marcha contendo um suporte para uma articulação de frenagem em um bogie, sendo que o suporte apresenta uma vida útil extensa, requerendo pouca manutenção. A transmissão de choques e vibrações entre a articulação de frenagem e o bogie é reduzida, sendo isolados eletricamente um do outro, o bogie e a articulação de frenagem. Propõe-se uma engrenagem de marcha (100) para um veículo ferroviário compreendendo um bogie e uma articulação de frenagem (10), compreendendo pelo menos um elemento de mancal (22). A articulação de frenagem (10) é instalada no bogie e/ou é conectada ao bogie por meio pelo menos de um elemento de mancal (22), e pelo menos um elemento de mancal (22) apresenta um plástico e/ou consiste de um plástico.

Description

[001] A presente invenção refere-se a uma engrenagem de marcha para um veículo ferroviário compreendendo um bogie e uma articulação de frenagem, com pelo menos um elemento de mancal aonde é instalada e/ou conectada a articulação de frenagem no bogie por meio pelo menos de um elemento de mancal. Além disso, a presente invenção refere-se a um elemento de mancal para uma engrenagem de marcha de um veículo ferroviário.
Estado da Técnica
[002] Em geral, as engrenagens de marcha dos veículos ferroviários compreendem um bogie e uma articulação de frenagem. A articulação de frenagem pode compreender, além disso, uma denominada ponte de frenagem. A articulação de frenagem, em particular, a ponte de frenagem, é instalada no bogie. Consequentemente, o bogie pode compreender um adaptador sendo disposto como um conector entre a articulação de frenagem ou a ponte de frenagem e o bogie. Além disso, um consolo de suspensão pode ser provido com o qual a articulação de frenagem, em particular, a ponte de frenagem, é conectada e instalada no bogie.
[003] Ocorrem elevadas tensões mecânicas e elétricas nas engrenagens de marcha dos veículos ferroviários. Além disso, aguarda-se uma forte vibração quando em funcionamento. As tensões elétricas que se acumulam entre o bogie e a ponte de frenagem ou a articulação de frenagem, respectivamente, podem ir de 10 kV a 100 kV e mais. Devido ao elevado peso do bogie, bem como das superestruturas nos veículos ferroviários, as forças de 100 kN e mais podem agir nos elementos de conexão ou nos elementos de mancal entre o bogie e a articulação de frenagem. As fortes vibrações podem levar também a que as conexões e instalações entre o bogie e a articulação de frenagem atuem rapidamente de modo que devam ser efetuadas breves e sucintas manutenções e intervalos de inspeção nos mesmos.
[004] O documento DE 198 44 507 A1 proporciona um conjunto de frenagem para veículos ferroviários aonde a ponte de frenagem é fixada de modo esférico a um bogie por meio de uma instalação de junção esférica flexível e sendo que a montagem de junção flexível compreende um punho de borracha.
[005] O documento DE 102 41 755 A1 proporciona um bogie de carro de carga com emissão de ruído reduzida aonde as buchas são utilizadas no pino e os acoplamentos de bucha da articulação de frenagem para finalidades de redução de ruído.
[006] O documento TDE 44 25 598 C1 descreve um dispositivo para determinação da força de frenagem automática diante de uma paralisação ou durante a operação dos discos de frenagem dos veículos ferroviários aonde é conectada uma ponte de frenagem junto a um freio por meio de um consolo de suspensão.
[007] O estado anterior da técnica está também familiarizado com as instalações metálicas de borracha empregadas em uma articulação de frenagem em um bogie.
Descrição da Invenção: Problema, Solução, Vantagens
[008] O objetivo da presente invenção consiste na provisão de uma engrenagem de marcha contendo uma instalação de uma articulação de frenagem em um bogie sendo que a instalação apresenta uma extensa vida útil e requer pouca manutenção. A transmissão de choques e vibrações entre a articulação de frenagem e o bogie é reduzida, e o bogie e a articulação de frenagem são isolados eletricamente um do outro. Além disso, a invenção busca proporcionar um elemento de mancal para uma engrenagem de marcha para um veículo ferroviário.
[009] Para chegar-se ao objetivo, propõe-se uma engrenagem de marcha para um veículo ferroviário compreendendo um bogie e uma articulação de frenagem, com pelo menos um elemento de mancal, sendo que a articulação de frenagem é instalada no bogie por meio de pelo menos um elemento de mancal e/ou sendo que, além disso, pelo menos um elemento de mancal apresenta um plástico e/ou consiste de um plástico.
[010] O bogie pode compreender um adaptador e/ou um consolo de suspensão para suporte da articulação de frenagem. Além disso, a articulação de frenagem pode compreender uma ponte de frenagem aonde chega-se, preferencialmente, a instalação da articulação de frenagem por meio da ponte de frenagem.
[011] Através do emprego vantajoso de um elemento de mancal contendo um plástico, preferencialmente não vulcanizado, em particular, um plástico duro, e/ou um elemento de mancal consistindo de um plástico, preferencialmente não vulcanizado, em particular um plástico duro, é possível proporcionar-se um suporte de uma articulação de frenagem em um bogie oferecendo bom isolamento elétrico entre a articulação de frenagem e o bogie.
[012] Os testes realizados pelo requerente mostraram surpreendentemente que um elemento de mancal advindo de um plástico e/ou compreendendo um plástico, influenciam de forma vantajosa uma transferência das forças de frenagem ao bogie. Além disso, facilitando uma redução dos choques e vibrações a um grau correspondendo ao desempenho de instalações conhecidas de borracha/metal para a instalação das articulações de frenagem.
[013] Preferencialmente, o elemento de mancal não é uma instalação de borracha/metal. Além disso, preferencialmente, nenhuma instalação de borracha/metal é proporcionada para montagem da articulação de frenagem no bogie.
[014] O elemento de mancal compreendendo um plástico e/ou consistindo de um plástico em uma engrenagem de marcha de um veículo ferroviário pode ser usado como uma reposição geral das instalações de borracha/metal nas articulações de frenagem com ou sem um consolo de suspensão. O elemento de mancal de isolamento elétrico incorporando e/ou consistindo de um plástico é particularmente adequado para a instalação de um pino para conexão de uma ponte de frenagem com um adaptador ou para conexão de uma ponte de frenagem com um bogie e/ou um consolo de suspensão.
[015] Surpreendentemente, e com uma vantagem em particular, os testes de vida útil mostraram um tempo de vida útil significativamente maior incorporando e/ou consistindo de um plástico em uma engrenagem de marcha para um veículo ferroviário em comparação com as instalações conhecidas de borracha/metal.
[016] Preferencialmente, pelo menos um elemento de mancal consiste de uma bucha aonde o elemento de mancal é disposto na articulação de frenagem, preferencialmente em um orifício, em particular um furo da articulação de frenagem.
[017] Pela formação do elemento de mancal como uma bucha e dispondo o elemento de mancal em um furo da articulação de frenagem, o elemento de mancal pode ser facilmente utilizado em um bogie de um veículo ferroviário sem ter de se efetuar qualquer modificação adicional na articulação de frenagem ou no bogie.
[018] Além disso, prefere-se que um mecanismo de instalação, em particular um pino, seja disposto no bogie e/ou conectado com o bogie e que o mecanismo de instalação seja instalado no elemento de mancal.
[019] Para se dar suporte ou suspensão, a articulação de frenagem, em particular, uma ponte de frenagem, e o mecanismo de instalação, em particular pinos, são dispostos, portanto, no bogie, preferencialmente, em um adaptador do bogie e/ou em um consolo de suspensão do bogie que são, além disso, preferencialmente, instalados e/ou dispostos no elemento de mancal. Isto proporciona uma conexão e montagem de uma articulação de frenagem com o bogie.
[020] Além disso, dá-se preferência a que a articulação de frenagem compreenda uma ponte de frenagem aonde uma ponte de frenagem é instalada no bogie por meio de pelo menos um elemento de mancal aonde pelo menos um elemento de mancal é disposto, preferencialmente, na ponte de frenagem, especialmente, preferencialmente em um orifício, em particular em um furo, da ponte de frenagem.
[021] Através da instalação da articulação de frenagem por meio da ponte de frenagem do bogie, chega-se a um suporte efetivo e estável. A articulação de frenagem pode ser instalada no bogie por meio da ponte de frenagem, O suporte pode ser provido exclusivamente por meio da ponte de frenagem, sendo também possível que a articulação de frenagem, em particular, a ponte de frenagem, seja instalada através de suportes adicionais no bogie, por exemplo, através de um consolo de suspensão. Caso seja provido um suporte adicional, por exemplo, por meio de um consolo de suspensão, um elemento de mancal compreendendo um plástico e/ou consistindo de um plástico pode ser usado da mesma forma. Um suporte a mais ou adicional da articulação de frenagem contendo o bogie pode ser provido da mesma forma por meio de alavancas de frenagem e/ou por retentores de forro de frenagem.
[022] Dá-se preferência, especialmente, portanto, a que a ponte de frenagem seja apertada e instalada no bogie por meio de um adaptador e/ou um consolo de suspensão providos para esta finalidade. Portanto, a ponte de frenagem, preferencialmente, apresenta um orifício, especialmente, preferencialmente, um furo, aonde o elemento de mancal é disposto. Os mecanismos de instalação, em particular, pinos, são dispostos e/ou apertados em um adaptador e/ou consolo de suspensão, e os mecanismos de suspensão, em particular, o pino ou pinos, por sua vez, são dispostos no elemento de mancal. Podem ser providos prendedores de instalação no adaptador e/ou no consolo de suspensão para a disposição dos mecanismos de instalação no adaptador e/ou consolo de suspensão aonde são dispostos elementos de mancal adicionais. Tem-se a disposição dos mecanismos de instalação, em particular, os pinos, nas suas extremidades, no consolo de suspensão e/ou adaptador, preferencialmente, nos elementos de mancal dispostos no consolo de suspensão ou no adaptador. O consolo de suspensão e/ou adaptador são conectados ao bogie e/ou são partes do bogie. Desta maneira, os elementos de ponte de frenagem, orifício, elemento de mancal, pino, consolo de suspensão e/ou adaptador, e o bogie dão suporte a ponte de frenagem com o bogie.
[023] Pode-se ter ainda provisão de pelo menos um elemento de mancal disposto em um prendedor de instalação do adaptador e/ou do consolo de suspensão da mesma forma, de modo que o prendedor de instalação do consolo de suspensão e/ou o adaptador compreendam um elemento de mancal da mesma forma sendo que o elemento de mancal apresenta um plástico e/ou consiste de um plástico.
[024] Além disso, dá-se preferência a que o bogie seja isolado eletricamente da articulação de frenagem por meio de pelo menos um elemento de mancal aonde o elemento de mancal compreende, preferencialmente, uma intensidade dielétrica de pelo menos 20 kV, além disso, preferencialmente, de pelo menos 40 kV, especialmente preferencialmente de pelo menos 50 kV, além do mais preferencialmente especialmente 60 kV, e ainda mais preferencialmente pelo menos de 80 kV, e de maior preferência pelo menos de 100 kV.
[025] Além disso, prefere-se que um elemento de mancal apresente uma intensidade dielétrica entre 20 kV e 200 kV, preferencialmente entre 50 kV e 150 kV, especialmente preferencialmente entre 80 kV e 120 kV, e de maior preferência de 100 kV.
[026] A intensidade dielétrica pode ser absoluta ou determinada pela espessura milimétrica do material do elemento de mancal. As elevadas intensidades dielétricas levam a um bom isolamento elétrico da articulação de frenagem em relação ao bogie.
[027] Além disso, as resistências dielétricas dos elementos de mancal podem ser maiores ou iguais, preferencialmente, a 2 kQ, especialmente, preferencialmente medidas a uma tensão de teste de 50 V após um impulso de tensão de 2,5 kV na faixa de microssegundos.
[028] Além disso, dá-se preferência, a que o elemento de mancal seja disposto na articulação de frenagem e/ou no orifício da articulação de frenagem, em particular a ponte de frenagem, e/ou o prendedor de instalação do adaptador e/ou do consolo de suspensão por meio de ajuste da força em um mecanismo de instalação, tal como um pino.
[029] Além disso, da mesma forma, é possível que uma parte metálica ou uma parte de borracha de uma instalação conhecida de borracha/metal sejam substituídas por um elemento de mancal que apresente um plástico ou consista de plástico.
[030] Além disso, dá-se preferência a que o elemento de mancal da engrenagem de marcha para um veículo ferroviário seja produzido por meio de um processo de torneamento. Além disso, da mesma forma, é possível que o elemento de mancal seja produzido por meio de um processo de extrusão.
[031] Preferencialmente, o bogie é amortecido contra vibrações em relação a articulação de frenagem por meio de pelo menos um elemento de mancal aonde, preferencialmente, é formada uma propriedade de instalação pelo menos de um elemento de mancal, de modo que, em um teste de vida útil, de acordo com o padrão DIN EN 61 373, uma resposta de densidade de aceleração da articulação de frenagem, em particular, uma instalação contendo o elemento de mancal, apresenta-se abaixo de 20.000 (m/s2)2/Hz, preferencialmente abaixo de 10.000 (m/s2)2/Hz, e especialmente preferencialmente abaixo de 9.000 (m/s2)2/Hz, ao longo pelo menos em 50%, preferencialmente pelo menos em 60%, além disso preferencialmente pelo menos em 80%, e de maior preferência pelo menos em 90%, da faixa de frequência indo de 10 Hz a 100 Hz.
[032] Para determinar-se a propriedade de instalação, de pelo menos, um elemento de mancal, insere-se uma articulação de frenagem contendo uma ponte de frenagem, com orifícios ou furos estando presentes na ponte de frenagem aonde é disposto o elemento de mancal, em um dispositivo de teste correspondente. Durante o teste de vida útil de acordo com o padrão DIN EN 61 373, as vibrações são transferidas ao elemento de mancal e/ou à articulação de frenagem e/ou à ponte de frenagem, e a resposta da densidade de aceleração da articulação de frenagem, em particular, a ponte de frenagem, é registrada pelos sensores dispostos na articulação de frenagem. Por meio dos sensores, a resposta da densidade de aceleração da articulação de frenagem é aplicada em unidades de uma densidade de potência através de frequências especificamente medidas da articulação de frenagem, por exemplo de 0 Hz a 250 Hz. Pode ser provido que, em particular, em uma faixa de frequência indo de 10 a 100 Hz do espectro de frequência medida da articulação de frenagem, o espectro de densidade de potência apresente-se abaixo de 20.000 (m/s2)2/Hz, preferencialmente abaixo de 10.000 (m/s2)2/Hz, e de maior preferência abaixo de 9.000 (m/s2)2/Hz em particular ao longo pelo menos em 50%, preferencialmente pelo menos em 60%, além disso preferencialmente pelo menos em 80%, e especialmente preferencialmente pelo menos em 90% do espectro de densidade de potência..
[033] Além disso, dá-se preferência a que o plástico seja de polioximetileno (POM) e/ou que o plástico seja um plástico auto-lubrificante.
[034] O polioximetileno (POM) é um plástico termoplástico altamente molecular sendo caracterizado pela elevada estabilidade, dureza, e rigidez dentro de uma ampla gama de temperaturas. Vantajosamente, ele mantém a sua viscosidade elevada a -40°, apresentando também uma elevada resistência a abrasão e um coeficiente de abrasão baixo. Além disso, o polioximetileno é altamente resistente ao calor e apresenta também boas propriedades de planeio, assim como boas características elétrica e dielétrica. Além disso, o polioximetileno é caracterizado por uma baixa absorção de água de modo que as temperaturas de uso de -40° a 130° são possíveis. O POM pode ser combinado com os plásticos auto-lubrificantes.
[035] Além disso, dá-se preferência a que o elemento de mancal apresente um comprimento indo de 30 mm a 200 mm, preferencialmente indo de 50 mm a 100 mm, especialmente preferencialmente indo de 50 mm a 60 mm, e/ou um diâmetro externo indo de 30 mm a 100 mm, preferencialmente indo de 40 mm a 70 mm, especialmente preferencialmente indo de 50 mm a 65 mm, e/ou um diâmetro interno indo de 25 mm a 90 mm, preferencialmente indo de 35 mm a 75 mm, especialmente preferencialmente indo de 50 mm a 55 mm, e/ou uma espessura de parede indo de 1 mm a 6 mm, preferencialmente indo de 2 mm a 5 mm, especialmente preferencialmente indo de 3 mm a 4 mm, e de maior preferência de 3,5 mm.
[036] Além disso, dá-se preferência a que o elemento de mancal apresente um comprimento indo de 30 mm a 200 mm, preferencialmente, indo de 50 mm a 100 mm, especialmente preferencialmente de 50 mm a 60 mm, e de maior preferência de 57 mm, e/ou de um diâmetro externo indo de 30 mm a 100 mm, preferencialmente indo de 40 mm a 70 mm, especialmente preferencialmente indo de 50 mm a 65 mm, e de maior preferência de 60 mm, e/ou um diâmetro interno indo de 25 a 90 mm, preferencialmente indo de 35 a 75 mm, especialmente preferencialmente indo de 50 mm a 55 mm, e de maior preferência de 53 mm, e/ou uma espessura de parede indo de 1 mm a 6 mm, preferencialmente indo de 2 mm a 5 mm, especialmente preferencialmente indo de 3 mm a 4 mm, e de maior preferência de 3,5 mm. As tolerâncias podem variar de 0,1 a 0,2 mm, especialmente preferida é a tolerância de 0,15 mm.
[037] Pode ser também provido um elemento de mancal, especialmente um disco de instalação, e além disso, pode ser provido especialmente um espaçador.
[038] O elemento de extremidade de instalação, especialmente o disco de instalação, serve para reagir a um relaxamento do elemento de mancal compreendendo um plástico ou consistindo de um plástico. Caso o elemento de mancal seja formado de uma bucha e seja disposto nivelado em um orifício, tal como um furo de uma ponte de frenagem e caso, além disso, a articulação de frenagem seja instalada na ponte de frenagem e na bucha, é possível sob uma forte carga operante que o plástico da bucha seja pressionado para fora da lateral do orifício na ponte de frenagem ou flua para fora dela.
[039] Por esta razão, um elemento de extremidade de instalação, tal como um disco de instalação ou, especialmente um espaçador, pode ser disposto na lateral de extremidade na bucha que é nivelada com a ponte de frenagem, podendo-se impedir que o plástico da bucha escoe para fora ou seja pressionado para fora do furo através de aperto do elemento de extremidade de instalação entre a ponte de frenagem e o adaptador ou do consolo de suspensão do bogie, aplicando dessa forma pressão. Para esta finalidade, o elemento de mancal do disco de instalação pode apresentar uma abertura interna através da qual são guiadas as extremidades das cavilhas que são usadas para a instalação e que são dispostas no elemento de mancal, em particular, a bucha.
[040] O elemento de extremidade de instalação, especialmente o disco de instalação, pode apresentar um diâmetro indo de 40 mm a 100 mm, preferencialmente de 50 mm a 80 mm, especialmente preferencialmente de 60 mm a 80 mm, e de maior preferência de 70 mm, e/ou um diâmetro de abertura da abertura interna indo de 20 mm a 50 mm, preferencialmente de 25 mm a 45 mm, especialmente preferencialmente de 30 mm a 40 mm, e de maior preferência de 35 mm. O elemento de extremidade de instalação, especialmente o disco de instalação pode, além disso, apresentar uma espessura indo de 1 mm a 5 mm, preferencialmente de 2 mm a 4 mm, especialmente preferencialmente de 2,5 mm a 3 mm.
[041] Uma solução adicional do objetivo da invenção é baseada na consistência da provisão de um elemento de mancal, especialmente uma bucha, para uma engrenagem de marcha, descrita acima, em que o elemento de mancal apresenta um plástico e/ou consiste de um plástico
Breve Descrição dos Desenhos
[042] A invenção é explicada abaixo em maiores detalhes com base nas figuras: - a Fig. 1 apresenta uma articulação de frenagem contendo uma ponte de frenagem instalada em um adaptador, - a Fig. 2 apresenta uma ponte de frenagem contendo buchas, - a Fig. 3 apresenta uma articulação de frenagem com posições para sensores, - a Fig. 4 apresenta uma vista da seção transversal de uma bucha, - a Fig. 5 apresenta uma vista de topo e uma vista lateral de um disco de instalação, e - a Fig. 6 apresenta um espectro de densidade de potência estilizado.
Descrição Detalhada dos Desenhos
[043] A Fig. 1 apresenta uma articulação de frenagem 10 para uma engrenagem de marcha 100 de um veículo ferroviário. A articulação de frenagem 10 compreende retentores de forro de freio 11, forros de freio 12, alavancas de frenagem 13, assim como uma ponte de frenagem 14. A Fig. 14 mostra também um adaptador 15 de uma articulação de frenagem, que não é especificada em maiores detalhes. A ponte de frenagem 14 é conectada com o adaptador 15 por meio de pinos 16 aonde o adaptador 15, por sua vez, pode ser disposto no bogie por meio de roscas de sujeição 17. As alavancas de frenagem 13 são acionadas por um cilindro do freio 30.
[044] A Fig. 2 apresenta uma vista em perspectiva da ponte de frenagem 14. A ponte de frenagem 14 compreende dois braços 18 para a sujeição das alavancas de frenagem 13. Além disso, uma porção de conexão 19 é disposta em uma porção superior da ponte de frenagem 14. A porção de conexão 19 compreende dois orifícios de passagem 20. Em cada um dos orifícios de passagem 20, um elemento de mancal 22 feito de um plástico é disposto como uma bucha 21. Além disso, um mecanismo de instalação 23 é disposto na bucha 21 na forma de um pino 16. A instalação 25 provida na Fig. 2 na porção direita da porção de conexão 20 compreende, em adição a uma bucha 21 e um pino 16, um elemento de extremidade de instalação 26 a partir de um plástico que é formado como um disco de instalação 25. Como suporte para a conexão de frenagem 10, os pinos 16, conforme mostrado na Fig. 1, podem ser dispostos nos prendedores de instalação 27 do adaptador 15 aonde as buchas 21 adicionais podem ser encontradas nos prendedores de instalação 27 do adaptador 15. Além disso, também é possível que os pinos 16 sejam diretamente conectados com o bogie ou instalados no bogie. Também é possível que os pinos 16 sejam dispostos na lateral de extremidade nos consolos de suspensão do bogie.
[045] A Fig. 3 apresenta uma vista lateral de uma articulação de frenagem 10 aonde especialmente são mostradas as posições dos sensores 28 para o registro de uma resposta da densidade de aceleração.
[046] A Fig. 4 apresenta uma seção transversal através de um plano central de uma bucha 21. A bucha 21 apresenta um comprimento L de 57 mm e um diâmetro externo A de 60 mm. Devido a uma espessura de parede W de 3,5 mm, com o diâmetro W de 3,5 mm, o diâmetro interno I da bucha 21 é portanto de 53 mm.
[047] A Fig. 5 apresenta uma vista de topo de um elemento de extremidade de instalação 26 formado como um disco de instalação 25. O disco de instalação 25 apresenta um diâmetro D de 70 mm e um diâmetro de abertura O da abertura interna de 35 mm. Além disso, o disco de instalação apresenta uma espessura T de 2,5 mm.
[048] A Fig. 6 apresenta, finalmente, um espectro de densidade de potência estilizado 29 de uma resposta de densidade de aceleração registrada pelos sensores 28. O eixo X apresenta a frequência registrada indo de 5 a 250 Hz, enquanto que o eixo Y mostra a densidade de potência em unidades de (m/s2)2/Hz. Pelo menos em 50% ao longo da faixa de frequência indo de 10 a 100 Hz, o espectro de densidade de potência apresenta-se abaixo de 10.000 (m/s2)2/Hz. Lista de Numerais de Referência 100 Engrenagem de marcha 10 Articulação de frenagem 11 Retentor de conexão de frenagem 12 Forro de freio 13 Alavanca de frenagem 14 Ponte de frenagem 15 Adaptador 16 Pino 17 Rosca de sujeição 18 Braço 19 Porção de conexão 20 Furo 21 Bucha 22 Elemento de mancal 23 Mecanismo de instalação 24 Instalação 25 Disco de instalação 26 Elemento de extremidade de instalação 27 Prendedor de instalação 28 Sensor 29 Espectro de densidade de potência 30 Cilindro do freio L Comprimento A Diâmetro externo I Diâmetro interno W Espessura da parede D Diâmetro O Diâmetro de abertura T Espessura

Claims (10)

1. ENGRENAGEM DE MARCHA (100) PARA UM VEÍCULO FERROVIÁRIO compreendendo um bogie e uma articulação de frenagem (10), contendo pelo menos um elemento de mancal (22), sendo que a articulação de frenagem (10) é instalada no bogie e/ou conectada ao bogie por meio pelo menos de um elemento de mancal (22), em que pelo menos um elemento de mancal (22) apresenta um plástico e/ou consiste em um plástico, caracterizada pelo fato de o plástico ser polioximetilleno (POM) ou o plástico ser um plástico autolubrificante, e o bogie ser amortecido contra vibrações sobre a articulação de frenagem (10) por meio pelo menos de um elemento de mancal (22).
2. ENGRENAGEM DE MARCHA (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que pelo menos um elemento de mancal (22) consiste em uma bucha (21) sendo que o elemento de mancal (22) é disposto na articulação de frenagem (10), preferencialmente em um orifício, em particular em um furo, da articulação de frenagem (10).
3. ENGRENAGEM DE MARCHA (100), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que um mecanismo de instalação (23), em particular um pino (16), é disposto no bogie e/ou conectado junto ao bogie e sendo o mecanismo de instalação (23) instalado no elemento de mancal (22).
4. ENGRENAGEM DE MARCHA (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de a articulação de frenagem (10) compreender uma ponte de frenagem (14) sendo que a ponte de frenagem (14) é instalada no bogie por meio pelo menos de um elemento de mancal (22) na ponte de frenagem (14), sendo que pelo menos um elemento de mancal (22) é especialmente preferencialmente disposto em um orifício, em particular em um furo, da ponte de frenagem (14).
5. ENGRENAGEM DE MARCHA (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de o bogie compreender um adaptador (15) e/ou um consolo de suspensão sendo que a articulação de suspensão (10), em particular a ponte de frenagem (14), é instalada no adaptador (15) e/ou no consolo de suspensão por meio do elemento de mancal (22).
6. ENGRENAGEM DE MARCHA (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de o bogie ser isolado eletricamente da articulação de frenagem (10) por meio pelo menos de um elemento de mancal (22) sendo que o elemento de mancal (22) apresenta uma intensidade dielétrica pelo menos de 20 kV, além disso, preferencialmente, pelo menos de 40 kV, especialmente preferencialmente pelo menos de 50 kV, e além disso especialmente, preferencialmente de 60 kV, e ainda mais preferencialmente pelo menos de 80 kV, e de maior preferência pelo menos de 100 kV.
7. ENGRENAGEM DE MARCHA (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que uma propriedade de instalação pelo menos de um elemento de mancal (22) é formada, de modo que, durante um teste de tempo de vida útil de acordo com o padrão DIN EN 61 373, uma resposta da densidade de aceleração da articulação de frenagem (10), especialmente instalada com o elemento de mancal (22), apresenta-se abaixo de 20.000 (m/s2)2/Hz, preferencialmente abaixo de 10.000 (m/s2)2/Hz, e ainda mais preferencialmente abaixo de 9.000 (m/s2)2/Hz, ao longo pelo menos em 50%, preferencialmente pelo menos em 60%, além disso preferencialmente pelo menos em 80%, e especialmente preferencialmente pelo menos em 90%, do espectro de frequência indo de 10 Hz a 100 Hz.
8. ENGRENAGEM DE MARCHA (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de o elemento de mancal (22) apresentar um comprimento (L) indo de 30 mm a 200 mm, preferencialmente indo de 50 mm a 100 mm, especialmente preferencialmente indo de 50 mm a 60 mm, e/ou um diâmetro externo (A) indo de 30 mm a 100 mm, preferencialmente indo de 40 mm a 70 mm, especialmente preferencialmente indo de 50 mm a 65 mm, e/ou um diâmetro interno (I) indo de 25 mm a 90 mm, preferencialmente indo de 35 mm a 75 mm, especialmente preferencialmente indo de 50 mm a 55 mm, e/ou uma espessura de parede (W) indo de 1 mm a 6 mm, preferencialmente indo de 2 mm a 5 mm, especialmente preferencialmente indo de 3 mm a 4 mm, e de maior preferência de 3,5 mm.
9. ENGRENAGEM DE MARCHA (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de ser provido um elemento de extremidade de instalação (26), em particular um disco de instalação (25), e além disso em particular um espaçador.
10. ELEMENTO DE MANCAL (22), configurado como uma bucha (21) para uma engrenagem de marcha (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 9, em que o elemento de mancal (22) incorpora um plástico e/ou consiste em um plástico caracterizado pelo fato de o plástico ser polioximetilleno (POM) ou o plástico ser um plástico autolubrificante, e o bogie ser amortecido contra vibrações sobre a articulação de frenagem (10) por meio pelo menos de um elemento de mancal (22).
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