BR112019013360B1 - Forrageira e método para monitorar a condição das lâminas no tambor de corte e da barra de cisalhamento em uma forrageira - Google Patents

Forrageira e método para monitorar a condição das lâminas no tambor de corte e da barra de cisalhamento em uma forrageira Download PDF

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Abstract

Trata-se de uma forrageira (1) que compreende uma armação (14), uma disposição de corte que compreende um tambor de corte (4) que é giratório ao redor de um eixo geométrico de rotação (15) em relação à armação, e um suporte de barra de cisalhamento (16) configurado para receber uma barra de cisalhamento (6) fixada ao mesmo, em que a forrageira adicionalmente compreende uma pluralidade de mecanismos de deslocamento para deslocar a barra de cisalhamento (6) em relação ao tambor de corte (4) e à armação (14), em que pelo menos um dos mecanismos de deslocamento compreende uma disposição de sensor configurada para medir um ou mais valores representativos da força (F) exercida na barra de cisalhamento (6) e no suporte de barra de cisalhamento (16) quando o tambor de corte (4) gira e corta culturas fornecidas a uma área entre o tambor (4) e a barra de cisalhamento (6).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se a forrageiras usadas na agricultura para coletar e cortar culturas, e em particular ao monitoramento da condição das lâminas de corte e da barra de cisalhamento da forrageira.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[002] Forrageiras compreendem uma porção de alimentador na frente da máquina que recebe as culturas coletadas por uma plataforma, por exemplo uma plataforma de milho ou um levantador, e alimenta as mesmas em direção a um tambor de corte. O tambor de corte é proporcionado com lâminas dispostas ao longo de sua circunferência, que passa por uma barra de cisalhamento conforme o tambor gira. A barra de cisalhamento é disposta bem próximo às lâminas de modo que a cultura seja cortada quando fornecida à área entre as lâminas e a barra de cisalhamento. A eficiência da ação de corte em termos de consumo de energia e qualidade de corte é determinada pela folga entre as lâminas e a barra de cisalhamento, assim como pela afiação das lâminas e da barra de cisalhamento. Quando as lâminas e/ou a barra de cisalhamento ficam sem corte, as culturas são fatiadas entre as lâminas e a barra de cisalhamento o que leva a um aumento acentuado no consumo de energia e uma deterioração da qualidade de corte. Forrageiras modernas são equipadas com um mecanismo de ajuste para regulagem fina da folga da barra de cisalhamento. Além disso, um mecanismo para afiação das lâminas é, muitas vezes, integrado na forrageira. Um monitoramento correto da ação de corte é, no entanto, exigido de modo que indicações confiáveis sejam fornecidas ao operador sobre quando um ajuste da barra de cisalhamento e/ou uma afiação das lâminas é necessária.
[003] O documento EP-A-1023827 mostra um mecanismo de ajuste para a barra de cisalhamento que compreende um par de braços de ajuste giratório montado em ambos os lados da barra de cisalhamento e configurado para ajustar uma posição angular do suporte de barra de cisalhamento, que é basicamente um feixe ao qual a barra de cisalhamento é fixada. O suporte é giratório ao redor de um eixo geométrico que é paralelo ao eixo geométrico de rotação do tambor de corte. Os braços de ajuste são conectados aos fusos de ajuste atuados por motores elétricos. Forças exercidas na barra de cisalhamento são medidas por medidores de deformação no suporte de barra de cisalhamento, ou por sensores de posição ou sensores de vibração. A montagem direta de sensores no suporte de barra de cisalhamento é, porém, problemática. A quantidade de poeira, pó e fluidos proveniente das culturas é maior nessa área, o que leva a um risco elevado de um funcionamento incorreto do sensor. A saída dos tipos de sensores mencionados no documento citado também não é diretamente representativa para a carga à qual a barra de cisalhamento é sujeita durante as operações da forrageira. Essa carga pode ser calculada a partir da saída de sensor, mas a confiabilidade de tal etapa de cálculo pode nem sempre ser garantida. Os documentos DE102009029675A1 e DE102010021746A1 descrevem duas colheitadeiras forrageiras adicionais de acordo com o preambulo da reivindicação 1.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[004] A invenção refere-se a uma forrageira e a um método para monitoramento da condição das lâminas e da barra de cisalhamento em uma forrageira conforme descrito nas reivindicações anexas. A invenção refere-se, em particular, a uma forrageira que compreende: uma armação, uma disposição de corte que compreende um tambor de corte que é giratório ao redor de um eixo geométrico de rotação em relação à armação, e um suporte de barra de cisalhamento configurado para receber uma barra de cisalhamento fixada ao mesmo, uma pluralidade de mecanismos de deslocamento, cada mecanismo de deslocamento disposto de modo que compreende um atuador para deslocar a barra de cisalhamento em relação ao tambor de corte e a armação. O atuador é, em particular, configurado para deslocar um ponto do suporte de barra de cisalhamento. Pelo menos dois atuadores (e por esse motivo pelo menos dois mecanismos de deslocamento) são, portanto, exigidos para deslocar a barra de cisalhamento.
[005] De acordo com a invenção, pelo menos um dos mecanismos de deslocamento compreende uma disposição de sensor configurada para medir um ou mais valores representativos da força exercida na barra de cisalhamento e no suporte de barra de cisalhamento quando o tambor de corte gira e corta as culturas fornecidas a uma área entre o tambor e a barra de cisalhamento.
[006] O sensor ou sensores que formam a disposição de sensor são parte dos mecanismos de deslocamento, ou seja, os sensores não são montados no suporte de barra de cisalhamento ou na própria barra de cisalhamento. Isso permite uma posição mais favorável dos sensores que é remota a partir do suporte de barra de cisalhamento de modo que o funcionamento incorreto dos sensores seja menos provável. De acordo com realizações particulares, a disposição de sensor compreende um transdutor de força configurado para medir a força exercida pelo atuador na armação da forrageira. O uso de um transdutor de força é vantajoso nesse caso em que a saída do transdutor é diretamente relacionada à força exercida na barra de cisalhamento e suporte de barra de cisalhamento durante a operação da forrageira. Particularmente, o atuador é montado entre uma primeira localização na armação e uma segunda localização no suporte de barra de cisalhamento ou em uma estrutura que é fixada de modo rígido ou uniforme com o suporte de barra de cisalhamento e o transdutor de força é montado na primeira localização, entre o atuador e a armação. Essa localização do transdutor de força é remota a partir da barra de cisalhamento, portanto vantajosa em termos de evitar contaminação do transdutor.
[007] De acordo com outras realizações, a disposição de sensor compreende um sensor de pressão para medição da pressão em um compartimento de um atuador hidráulico usado nos mecanismos de deslocamento. As realizações em que apenas um sensor de pressão é usado, e não um transdutor de força, podem ser realizadas de acordo com as diversas realizações descritas neste relatório descritivo e nas reivindicações, que empregam um atuador hidráulico, e em que o transdutor de força é omitido.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[008] A Figura 1 mostra uma vista lateral de uma forrageira, com os componentes principais que são relevantes para a invenção indicados no desenho.
[009] A Figura 2 é um desenho conceitual de uma vista lateral do tambor de corte e da barra de cisalhamento em uma forrageira de acordo com uma realização da invenção, de modo que inclui o mecanismo para monitoramento da força exercida na barra de cisalhamento.
[010] As Figuras 3A e 3B são vistas do mecanismo da Figura 2, aplicadas em uma forrageira atual.
[011] As Figuras 4A e 4B ilustram uma realização alternativa, em que um atuador de comprimento variável desloca a combinação de fuso e motor elétrico das Figuras 2 e 3.
[012] A Figura 5 mostra uma realização alternativa adicional em que a barra de cisalhamento é deslocada por um movimento de deslizamento horizontal do suporte de barra de cisalhamento.
[013] A Figura 6 mostra uma alternativa à realização da Figura 5, em que um atuador de comprimento variável desloca a combinação de fuso e motor elétrico.
DESCRIÇÃO DE REALIZAÇÕES DA INVENÇÃO
[014] Realizações particulares serão agora descritas com referência aos desenhos. A descrição detalhada não limita o escopo da invenção, que é definido apenas pelas reivindicações anexas.
[015] A Figura 1 mostra uma vista lateral esquemática de uma forrageira 1 que inclui seus componentes principais. Conforme a forrageira avança através de um campo, culturas são reunidas por uma plataforma 2 e transportadas até uma área central da plataforma onde as culturas entram em um conjunto de rolos de alimentação 3. Os rolos guiam as culturas na forma de um capacho com uma dada espessura em direção ao tambor de corte 4, que gira na direção indicada pela seta, em torno de um eixo geométrico de rotação que é transversal à direção de movimento das culturas. Lâminas 5 são montadas no tambor (apenas quatro são mostradas, as lâminas são distribuídas ao longo da circunferência completa do tambor), de modo que as lâminas passam por uma barra de cisalhamento estacionária 6 conforme o tambor gira, de modo que corta as culturas em peças pequenas que são posteriormente transportadas entre o tambor de corte 4 e uma debulha 7. O material cortado é então ejetado por um soprador 8 através de um repuxo 9.
[016] Uma forrageira de acordo com a invenção compreende os componentes acima que podem ser configurados de acordo com uma prática conhecida. A barra de cisalhamento é adicionalmente equipada com um mecanismo de ajuste que também tem diversas características em comum com os sistemas conhecidos, em particular com o sistema descrito em EP-A- 1023827. A forrageira da invenção é, entretanto, equipada com uma nova disposição para monitoramento da condição da barra de cisalhamento 6 e das lâminas de corte 5.
[017] A Figura 2 mostra uma imagem esquemática do mecanismo de deslocamento da barra de cisalhamento em uma forrageira de acordo com uma primeira realização da invenção. O tambor de corte 4 é visível com apenas uma lâmina 5 mostrada para não complicar o desenho. O tambor gira em torno de seu eixo geométrico de rotação 15, em relação a uma estrutura fixa montada no chassi da forrageira, e doravante denominada como a armação 14. A barra de cisalhamento 6 é montada em um suporte de barra de cisalhamento 16, que é um elemento em formato de feixe fixado em suas duas extremidades na parte inferior de um par de braços de ajuste 18, por exemplo por conexões de parafuso simbolizadas pela linha 17. Os braços 18 são giratórios ao redor de eixos geométricos de pivô 19 em relação à armação 14, os eixos geométricos de pivô são, de certo modo, essencialmente paralelos ao eixo geométrico de rotação 15 do tambor de corte. Apenas um braço de ajuste 18 é mostrado na vista lateral. Os braços 18 são montados em ambos os lados do suporte de barra de cisalhamento 16. A posição pivotável de cada braço de ajuste 18 é atuada por um fuso de ajuste rosqueado 25 que engata com uma porca rosqueada 26 que é giratória ao redor de um eixo geométrico transversal 27 em relação ao braço 18 e localizada na extremidade superior do braço. O fuso rosqueado 25 é giratório ao redor de seu eixo geométrico central, dita rotação de modo que é conduzida por um motor 28 que é particularmente um motor elétrico montado na armação 14. O motor 28 é fixado na armação 14, conforme simbolizado pelas sustentações triangulares 13 na Figura 2 (na realidade o motor 28 é particularmente montado em um suporte com formato específico conforme mostrado posteriormente). A rotação do fuso 25 atua em um sentido para frente ou para trás da porca 26 e através de um ajuste da posição da barra de cisalhamento. O fuso 25 é pivotável em relação à armação em torno de um eixo geométrico transversal 29 para permitir o movimento circular da porca 26 em torno do eixo geométrico de pivô 19 do braço de ajuste. Para esse propósito, o fuso atravessa um pino 30 com uma superfície externa cilíndrica. O pino 30 é fixado à armação 14 conforme simbolizado pela conexão 12 (na realidade o pino é particularmente montado entre duas placas). Peças laterais 35/36 são grampeadas ao redor do pino 30, entre um disco 37 que é uniforme com o fuso (particularmente soldado ao fuso), e uma porca 38. As peças laterais 35/36 têm uma superfície interna cilíndrica do mesmo formato do pino 30, de modo que as peças laterais podem girar em torno do pino. O motor 28 é acoplado ao fuso 25 através de um acoplamento flexível 39, capaz (dentro de limites) de atuar a rotação de fuso independentemente da posição angular do fuso em torno do eixo geométrico de pivô 29.
[018] A característica inventiva nessa realização particular é a presença de um transdutor de força 40 entre o disco 37 e a peça lateral 36 na lateral do motor 28. Um rolamento de encosto 41 é montado entre o transdutor de força 40 e o disco 37 de modo que o disco 37 é livre para girar em relação ao transdutor. O transdutor de força 40 é configurado para medir a força exercida pelo fuso 25 na armação 14 quando a barra de cisalhamento 6 e suporte de barra de cisalhamento 16 são sujeitas a uma força simbolizada pela seta F na Figura 2. Essa é a direção da força exercida pelas culturas no suporte de barra de cisalhamento 16 conforme as culturas passam entre o tambor de rotação 4 e a barra de cisalhamento 6. Particularmente um transdutor de força 40 é montado em cada um dos fusos de ajuste 25 em ambas as laterais da barra de cisalhamento 6. A saída desses transdutores de força é por isso representativa da carga à qual a barra de cisalhamento 6 e suporte de barra de cisalhamento 16 são sujeitas durante as operações da forrageira, e, portanto, à condição da barra de cisalhamento e das lâminas no tambor de corte. Conforme essa condição deteriora, a força F exercida na barra de cisalhamento 6 e suporte de barra de cisalhamento 16 aumenta devido ao acunhamento de cultura entre a barra de cisalhamento e as lâminas.
[019] O sinal de leitura dos transdutores de forças 40 é um sinal dinâmico que pode ser tratado por métodos de processamento de sinal conhecidos para derivar em situações regulares em tempo um valor que é representativo da força F. Isso pode por exemplo ser uma amplitude de tempo médio do sinal. Esse valor de saída para cada transdutor 40, ou possivelmente uma única saída calculada a partir de saídas dos dois transdutores 40, pode ser usado como entrada para um método de monitoramento em que o valor de saída é comparado em ditas situações regulares com um valor de referência e um sinal de alerta é dado ao operador quando a força excede (ou excede a um grau predefinido) o valor de referência, de modo que indica que o desgaste da barra de cisalhamento e/ou das lâminas se tornou crítico.
[020] A posição do transdutor de forças 40 é favorável para obter uma medição estável e repetível. Os transdutores estão longe de áreas críticas em que poeira e pó são propensos a causar funcionamento incorreto. A saída do transdutor de força é igual à força medida e não exige etapas de cálculo adicionais. A saída é adicionalmente proporcional à força F exercida na barra de cisalhamento, e por isso diretamente representativa dessa força. Uma vantagem particular de qualquer realização que envolve braços de ajuste giratório 18 é o fato de que a força que é medida é reduzida em relação à força F pela razão de alavanca dos braços de ajuste 18 e possivelmente pelas forças de fricção no ponto de pivotação 19 e em outras áreas dos braços de ajuste 18. Isso torna possível usar um transdutor padrão que não é projetado para forças extremamente altas.
[021] O sinal de leitura do transdutor de forças 40 e o valor derivado (ou valores derivados) podem ser combinados com dados obtidos a partir de outros sensores na forrageira. De acordo com uma realização particular, a razão é monitorada do valor representativo (ou valores representativos) de saída da força F e a saída de um ou mais sensores de rendimento. Um sensor de rendimento indica a cultura gerada da forrageira e é conhecida por si e, portanto, não descrita aqui em detalhes. A razão da saída do transdutor para o rendimento é um parâmetro que pode ser monitorado em relação a uma referência que não é a um grau menor dependente de condições extremas, tal como a umidade das culturas colhida.
[022] As Figuras 3A e 3B ilustram a posição do transdutor de força 40 em uma forrageira real. O tambor de corte 4 não é visível na Figura 3A para não obscurecer a vista do mecanismo de ajustes. Os braços de ajuste 18, o suporte de barra de cisalhamento 16, os fusos 25, as porcas giratórias 26 e os motores elétricos 28 são indicados no desenho. Os braços 18 são giratórios em torno da armação 14 através de uma articulação esférica 19’. A Figura 3B mostra a posição do transdutor de força 40 em relação ao pino oco 30, às peças laterais cilíndricas 35/36, ao disco 37, ao par de porcas de grampeamento 38, ao rolamento de encosto 41 e ao acoplamento flexível 39. É observado que o pino 30 é montado entre placas paralelas 50 que são fixadas a um suporte 51 no qual o motor 28 também é montado. O suporte 51 é em si fixado à armação da forrageira.
[023] O transdutor 40 pode ser um transdutor de força piezoelétrico tipo anel que é comercialmente disponível e adequado para medição do alcance de forças que são esperadas na localização específica do transdutor de força. Um tipo adequado de transdutor de força é o sensor Paceline CFW IP65 de Teste HBM e Medição GmbH.
[024] Variações à primeira realização são incluídas no escopo da invenção. Por exemplo, o pino 30 pode ele mesmo ser giratório em relação à armação 14, com as peças laterais 35/36 montadas no pino em uma maneira não giratória, por exemplo com uso de um pino 30 e peças laterais com superfícies em formato de polígono correspondentes. Em uma alternativa, o motor elétrico 28 poderia ser conectado ao fuso 25 por um acoplamento não flexível, enquanto o motor por si só é giratório em torno do pino 30 junto com o fuso 25. Nesse caso o motor 28 é montado em um suporte que permite esse movimento de rotação do motor.
[025] As Figuras 4A e 4B mostram outra alternativa, em que o fuso é substituído por um atuador de comprimento variável 55. Isso pode ser um atuador hidráulico ou um elétrico conhecido por si só na técnica, em que uma porção deslizável 56 pode ser estendida ou retraída em relação a uma porção de base 57. Quando o atuador 55 é um atuador hidráulico, a porção de base 57 é um cilindro hidráulico e a porção deslizável 56 é uma haste acoplada a um pistão hidráulico, que divide o cilindro em dois compartimentos conectados a um circuito hidráulico. A porção deslizável 56 do atuador é conectada de modo giratório ao braço de ajuste 18 por meio de uma primeira rotação 58. A porção de base 57 é conectada de modo giratório à armação 14 da forrageira por meio de uma segunda rotação 59. As Figuras 4A e 4B também mostra uma seção detalhada da segunda rotação 59. De acordo com a realização particular mostrada no desenho, a segunda rotação é construída como uma articulação esférica 60, com um sensor de tração 61 montado transversalmente em relação à articulação e sustentado por um par de placas paralelas 62 fixadas na armação 14. Um sensor de tração é conhecido por si só na técnica. É um transdutor de força em formato de pino configurado para medir a força transversal para o pino. O sensor de tração é fixado à armação por um suporte 63. Assim como na primeira realização, o transdutor 61 mede a força exercida pelo atuador 55 na armação 14. Essa força é relacionada à força F exercida na barra de cisalhamento 6 e no suporte de barra de cisalhamento 16 da mesma maneira que na primeira realização. Quando o atuador de comprimento variável 55 é um atuador hidráulico, um sensor de pressão pode ser aplicado adicionalmente ou no lugar do transdutor de força 61. O sensor de pressão é então configurado para medir a pressão no compartimento do cilindro na lateral da haste de pistão.Quando a força F é exercida na barra de cisalhamento, a pressão nesse compartimento aumenta. Esse aumento de pressão, detectável pelo sensor de pressão, é, portanto, uma medida da força F e pode ser usada como uma base para monitoramento da condição da barra de cisalhamento e tambor de corte. Em qualquer realização em que um sensor de pressão é usado, esse sensor pode ser de um tipo e implementado de uma maneira conhecida na técnica.
[026] De acordo com outra realização, ilustrada na Figura 5, os mecanismos de deslocamento para deslocamento do suporte de barra de cisalhamento 16 não são equipados com braços de ajuste giratórios, mas as extremidades do suporte de barra de cisalhamento 16 são deslizáveis para frente ou para trás (em relação à direção de movimento das culturas) para ajuste da barra de cisalhamento 6 em relação ao tambor de corte 4 e à armação 14. O mecanismo de deslocamento em cada lado do suporte 16 é equipado com um fuso giratório rosqueado 25 que engata com uma porca rosqueada 71 incorporada no suporte de barra de cisalhamento 16, e atuado por um atuador adequado, particularmente um motor elétrico 28. O motor 28 é fixado à armação 14. O mesmo tipo de transdutor de força 40 usado na primeira realização é montado entre um suporte 72 que é fixado a ou uniforme com a armação 14 e um disco 37 que é uniforme com o fuso 25. Um rolamento de encosto 41 é novamente montado entre o disco 37 e o transdutor 40. O fuso 25 é diretamente acoplado ao motor 28 (ou seja, nenhum acoplamento flexível exigido). Contrário à primeira realização, os fusos 25 não são giratórios o que permite prover uma construção menos complexa. O transdutor de força 40 nessa realização deve, entretanto, ser configurado para medir uma carga maior do que na primeira realização, dado o fato que a força exercida pelo fuso 25 na armação 14 não é reduzido por uma razão de alavanca. Como a primeira realização, essa realização tem as vantagens que o transdutor de força 40 proporciona uma saída de força que é representativa para a força F, e que o transdutor é remoto a partir do suporte de barra de cisalhamento 16.
[027] O fuso na realização da Figura 5 pode ser substituído por um atuador de comprimento ajustável 55, hidráulico ou elétrico, consultar a Figura 6. Na realização ilustrada, a porção deslizável 56 é fixada à barra de cisalhamento 16, enquanto a porção de base 57 é novamente conectada à armação por meio de um sensor de tração 61. Nessa realização, o sensor de tração 61 não precisa ser montado em uma articulação esférica, dado que o atuador não é exigido para girar em relação à armação 14. A extensão ou a retração do atuador 55 resulta em um ajuste da barra de cisalhamento 6 em relação à armação 14 pelo movimento de deslizamento do suporte de barra de cisalhamento 16. O sensor de tração 61 mede a força exercida pelo atuador 55 na armação quando a forrageira está em operação, dita força sendo representativa da força F exercida no suporte de barra de cisalhamento 16 quando a forrageira é operacional. Quando o atuador 55 é um atuador hidráulico, um sensor de pressão pode ser aplicado em adição a ou ao invés do transdutor de força 61, para medição da pressão no compartimento da haste de pistão do cilindro do atuador 55, em analogia com a realização mostrada na Figura 5.
[028] Na maioria das realizações da invenção, o número de mecanismos de deslocamento da barra de cisalhamento é dois, um colocado em cada extremidade do suporte de barra de cisalhamento. O número de mecanismos de deslocamento pode, no entanto, ser maior do que dois, com por exemplo um mecanismo adicional colocado próximo ao centro do suporte de barra de cisalhamento, e proporcionado de modo que medições são tiradas para evitar que o mecanismo central obstrua o fluxo de cultura.
[029] A invenção refere-se particularmente a uma forrageira autopropelida conforme ilustrado na Figura 1, porém a invenção também é aplicável a uma forrageira estacionária.
[030] Nas realizações acima, é visto que o transdutor de força 40 ou 61 é montado na localização da armação 14 em que o atuador é acoplado à dita armação 14. Na realização da Figura 2, essa localização é definida pelo pino 30 que é parte da armação 14 na verdade: o transdutor de força é montado de modo eficaz entre o pino 30 (na verdade entre a peça lateral 36 que permanece em contato com o pino) e o disco 37 que é uniforme com o atuador (o fuso 25). Na realização da Figura 4B, o sensor de tração 61 é igualmente montado entre a armação (as placas 62) e a porção de base 57 do atuador de comprimento variável 55. Alternativamente, o transdutor de força poderia ser montado na localização em que o atuador é acoplado ao suporte de barra de cisalhamento 16 ou a uma estrutura (tal como o braço de ajuste 18) que é fixado de modo rígido ao suporte de barra de cisalhamento.

Claims (15)

1. FORRAGEIRA (1), que compreende: uma armação (14), uma disposição de corte que compreende um tambor de corte (4) que é giratório ao redor de um eixo geométrico de rotação (15) em relação à armação (14), e um suporte de barra de cisalhamento (16) configurado para receber uma barra de cisalhamento (6) fixada ao mesmo, ao menos dois mecanismos de deslocamento, em que cada mecanismo de deslocamento compreende um atuador (25, 55) para deslocar a barra de cisalhamento (6) em relação ao tambor de corte (4) e à armação (14); a forrageira sendo caracterizada pelo fato de que pelo menos um dos mecanismos de deslocamento compreende uma disposição de sensor configurada para medir um ou mais valores representativos da força (F) exercida na barra de cisalhamento (6) e no suporte de barra de cisalhamento (16) quando o tambor de corte (4) gira e corta culturas fornecidas a uma área entre o tambor (4) e a barra de cisalhamento (6).
2. FORRAGEIRA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a disposição de sensor compreende um transdutor de força (40, 61) configurado para medir a força exercida pelo atuador (25, 55) na armação (14) da forrageira.
3. FORRAGEIRA, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o atuador (25, 55) é montado entre uma primeira localização na armação (14) e uma segunda localização no suporte de barra de cisalhamento (16) ou em uma estrutura que é fixada de modo rígido a ou uniforme com o suporte de barra de cisalhamento, e em que o transdutor de força (40, 61) é montado na primeira localização, entre o atuador (25, 55) e a armação (14).
4. FORRAGEIRA, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que: cada mecanismo de deslocamento compreende um braço de ajuste giratório (18), e em que o atuador (25, 55) é configurado para atuar em movimento de rotação do braço de ajuste (18) ao redor de um eixo geométrico (19) que é essencialmente paralelo ao eixo geométrico de rotação (15) do tambor de corte (4), o suporte de barra de cisalhamento (16) é fixado a uma porção inferior do braço de ajuste (18), enquanto o atuador (25, 55) é conectado de modo pivotável a uma porção superior do braço de ajuste.
5. FORRAGEIRA, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que: atuador é um fuso rosqueado (25) que é giratório ao redor de seu eixo geométrico central, em que a dita rotação é conduzida por um motor (28) montado na armação (14), fuso engata com uma porca rosqueada (26) montada na porção superior do braço de ajuste (18), sendo que a porca rosqueada é pivotável em relação ao braço de ajuste,o fuso (25) atravessa um pino (30) fixado à armação (14) e que se estende na direção do eixo geométrico de rotação (15) do tambor de corte (4), fuso é pivotável ao redor do eixo geométrico longitudinal (29) do pino (30), e transdutor de força é um transdutor em formato de anel (40) montado entre o pino (30) e um disco (37) que é uniforme com o fuso (25).
6. FORRAGEIRA, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o pino (30) é de forma cilíndrica e fixado na armação (14), e em que o fuso (25) é preso ao pino por um par de peças laterais (35, 36) em ambos os lados do pino que são giratórias ao redor do pino cilíndrico (30), e em que o transdutor de força (40) é montado entre o disco (37) e a peça lateral (36) na lateral do motor (28).
7. FORRAGEIRA, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que o atuador é um atuador de comprimento variável (55) conectado de modo giratório à porção superior do braço de ajuste (18) e à armação (14) por um primeiro e um segundo pivôs (58, 59), respectivamente.
8. FORRAGEIRA, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o transdutor de força é um sensor de tração (61) montado no pivô (59) que conecta o atuador (55) à armação (14).
9. FORRAGEIRA, de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizada pelo fato de que o atuador de comprimento variável (55) é um atuador hidráulico que compreende um cilindro hidráulico e um pistão hidráulico e uma haste de pistão, sendo que o pistão divide o cilindro em dois compartimentos, em que um dos compartimentos compreende a haste de pistão, e em que a disposição de sensor compreende um sensor de pressão configurado para medir a pressão no compartimento da haste de pistão do cilindro.
10. FORRAGEIRA, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que o suporte de barra de cisalhamento (16) é deslizável no sentido para frente ou para trás, e o atuador (25, 55) é configurado para deslocar o suporte de barra de cisalhamento (16) no dito sentido para frente ou para trás.
11. FORRAGEIRA, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de queo atuador é um fuso rosqueado (25) que é giratório ao redor de seu eixo geométrico central, em que a dita rotação é conduzida por um motor (28) montado na armação (14),o fuso (25) engata com uma porca rosqueada (71) incorporada no suporte de barra de cisalhamento (16),o transdutor de força é um transdutor em formato de anel (40) montado entre a armação (14) e um disco (37) que é uniforme com o fuso (25).
12. FORRAGEIRA, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que o atuador é um atuador de comprimento variável (55) que possui uma primeira e uma segunda extremidades, em que a primeira extremidade é fixada ao suporte de barra de cisalhamento (16) e a segunda extremidade é conectada à armação, e em que o transdutor de força é um sensor de tração (61) montado na conexão da segunda extremidade do atuador (55) até a armação (14).
13. FORRAGEIRA, de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que o atuador de comprimento variável (55) é um atuador hidráulico que compreende um cilindro hidráulico e um pistão hidráulico e haste de pistão, em que o pistão divide o cilindro em dois compartimentos, em que um dos compartimentos compreende a haste de pistão, e em que a disposição de sensor compreende um sensor de pressão configurado para medir a pressão no compartimento da haste de pistão do cilindro.
14. FORRAGEIRA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o atuador é um atuador hidráulico de comprimento variável (55) que compreende um cilindro hidráulico e um pistão hidráulico e uma haste de pistão, em que o pistão divide o cilindro em dois compartimentos, em que um dos compartimentos compreende a haste de pistão, e em que a disposição de sensor compreende um sensor de pressão configurado para medir a pressão no compartimento da haste de pistão do cilindro.
15. MÉTODO PARA MONITORAR A CONDIÇÃO DAS LÂMINAS (5) NO TAMBOR DE CORTE (4) E DA BARRA DE CISALHAMENTO (6) EM UMA FORRAGEIRA (1), tal como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que a saída da disposição de sensor ou disposições de sensores, ou qualquer valor derivado a partir de dita saída, é comparada a uma referência para, então, avaliar a condição da barra de cisalhamento (6) e das lâminas (5) do tambor de corte (4).
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