BR112019013317A2 - peça manual cirúrgica com preparação de fluxo inversa - Google Patents

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Abstract

a presente invenção refere-se a um método e um sistema que fornecem uma peça manual cirúrgica que inclui um alojamento (110) e uma corneta (102). o alojamento tem um canal retrógrado (112) e uma câmara (114) no mesmo. o canal retrógrado conecta uma linha de irrigação (120) e a câmara. a corneta é retida dentro do alojamento, de modo que uma porção da corneta esteja situada dentro da câmara.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “PEÇA MANUAL CIRÚRGICA COM PREPARAÇÃO DE FLUXO INVERSA”. ANTECEDENTES [0001] A Figura 1 representa uma porção de uma peça manual ultrassônica convencional 10 utilizável em cirurgia oftalmológica. A peça manual ultrassônica 10 inclui um alojamento 12 e uma corneta 20 que vibra de modo ultrassônico no alojamento 12. O alojamento 12 inclui uma linha de irrigação 14, um canal 16 e uma câmara 18 através da qual o fluido pode fluir. A linha de irrigação 14 percorre ao longo do eixo geométrico da peça manual 10 e pode ser formado de um componente separado. A câmara 18 é localizada concentricamente. A corneta 20 se estende através da câmara 18. A corneta 20 pode ser oscilada, por exemplo, com o uso de cristais piezoelétricos (não mostrados). A junta tórica 19 isola a câmara 18 do restante da peça manual ultrassônica 10. [0002] A peça manual ultrassônica 10 permite o fluxo de fluido através do olho durante a cirurgia oftalmológica. Durante tal procedimento, a ponta fixa na peça manual ultrassônica 10 é inserida através de uma incisão no olho. O fluido é conduzido, através da linha de irrigação 14, para o canal 16 e para a câmara 18. A direção de fluxo de fluido é mostrada por setas na Figura 1. O fluido se desloca para fora da câmara 18 e para dentro do olho próximo à ponta da corneta 20. O fluido pode ser usado para remover lentes de catarata do olho com a utilização de uma técnica cirúrgica chamada Facoemulsificação.
[0003] Embora a peça manual ultrassônica convencional 10 funcione, há desvantagens. Deseja-se que o interior do olho seja mantido estável durante ao procedimento oftalmológico. As perturbações no fluxo de fluido da peça manual 10 para o olho são indesejáveis. Uma perturbação desse tipo pode ser causada por bolhas no fluido. Quando essas bolhas entram no olho, as bolhas podem causar flutuações na pressão intraocular no olho e podem levar à instabilidade na câmara
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2/14 anterior do olho. As bolhas também podem afetar adversamente a visualização do campo de operação. Para reduzir ou eliminar as bolhas, o operador prepara manualmente a peça manual ultrassônica 10. A preparação da peça manual 10 inclui orientar a peça manual ultrassônica 10, de modo que a corneta 20 esteja vertical (noventa graus no sentido anti-horário a partir da orientação mostrada na Figura 1) e esvaziar a peça manual ultrassônica 10 enquanto o fluido flui através da câmara
18. A falha do operador em preparar a peça manual 10 pode resultar nas perturbações de fluxo descritas acima. O fabricante da peça manual ultrassônica 10 é incapaz de garantir que o operador prepare corretamente a peça manual ultrassônica 10 todas as vezes que a peça manual 10 é usada. Pelas razões acima, pode ser desafiador assegurar que a peça manual ultrassônica 10 forneça pressão intraocular uniforme.
BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO [0004] Um método e um sistema fornecem uma peça manual cirúrgica que inclui um alojamento e uma corneta. O alojamento tem um canal retrógrado e uma câmara no mesmo. O canal retrógrado conecta uma linha de irrigação e a câmara. A corneta é retida dentro do alojamento, de modo que uma porção da corneta esteja situada dentro da câmara.
BREVE DESCRIÇÃO DE VÁRIAS VISTAS DOS DESENHOS [0005] A Figura 1 representa uma porção de uma peça manual ultrassônica convencional.
[0006] A Figura 2A representa uma vista lateral em corte transversal de uma modalidade exemplificativa de uma peça manual cirúrgica.
[0007] A Figura 2B representa uma vista lateral em corte transversal de um alojamento de uma modalidade exemplificativa de uma peça manual cirúrgica.
[0008] A Figura 2C representa uma vista lateral em corte transversal
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3/14 de uma corneta de uma modalidade exemplificativa de uma peça manual cirúrgica.
[0009] A Figura 3A representa uma vista lateral de uma modalidade exemplificativa de uma peça manual cirúrgica.
[0010] A Figura 3B representa uma vista lateral em corte transversal de uma modalidade exemplificativa de uma peça manual cirúrgica.
[0011] A Figura 3C representa uma vista de extremidade em corte transversal de uma modalidade exemplificativa de uma peça manual cirúrgica.
[0012] A Figura 3D representa uma vista lateral em corte transversal de uma modalidade exemplificativa da peça de irrigação de uma peça manual cirúrgica.
[0013] A Figura 3E representa uma vista lateral em corte transversal de uma modalidade exemplificativa do alojamento de uma peça manual cirúrgica.
[0014] A Figura 3F representa uma vista lateral em corte transversal detalhada de uma modalidade exemplificativa de uma porção do alojamento de uma peça manual cirúrgica.
[0015] A Figura 4 é um fluxograma que representa uma modalidade exemplificativa de um método para fornecer uma peça manual cirúrgica. DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERENCIAIS [0016] As modalidades exemplificativas se referem a peças manuais cirúrgicas, como peças manuais ultrassônicas, usadas em cirurgias incluindo a cirurgia oftalmológica. A seguinte descrição é apresentada para possibilitar que um elemento de habilidade comum na técnica produza e use a invenção e é fornecida no contexto de um pedido de patente e suas exigências. Várias modificações nas modalidades exemplificativas e nos princípios e recursos genéricos descritos no presente documento serão prontamente evidentes. As modalidades exemplificativas são principalmente descritas nos termos de métodos e sistemas
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4/14 particulares fornecidos em implementações particulares. Entretanto, os métodos e sistemas irão operar de modo eficaz em outras implementações. As frases como modalidade exemplificative, uma modalidade e outra modalidade podem se referir a modalidades iguais ou diferentes, assim como a múltiplas modalidades. As modalidades serão descritas em relação a sistemas e/ou dispositivos que têm certos componentes. Entretanto, os sistemas e/ou dispositivos podem incluir mais ou menos componentes do que aqueles mostrados, e variações na disposição e no tipo dos componentes podem ser realizadas sem que se afaste do escopo da invenção. As modalidades exemplificativas também serão descritas no contexto de métodos particulares que têm certas etapas. Entretanto, o método e o sistema operam de modo eficaz para outros métodos que têm etapas diferentes e/ou adicionais e etapas em ordens diferentes que não são inconsistentes com as modalidades exemplificativas. Assim, a presente invenção não se destina a ser limitada às modalidades mostradas, mas devem estar em conformidade com o escopo mais amplo consistente com os princípios e recursos descritos no presente documento.
[0017] Um método e um sistema fornecem uma peça manual cirúrgica que inclui um alojamento e uma corneta. O alojamento tem um canal retrógrado e uma câmara no mesmo. O canal retrógrado conecta uma linha de irrigação e a câmara. A corneta é retida dentro do alojamento, de modo que uma porção da corneta esteja situada dentro da câmara.
[0018] As Figuras 2A, 2B e 2C representam uma vista lateral de uma modalidade exemplificativa de uma peça manual cirúrgica 100 utilizável na cirurgia oftalmológica e os componentes da peça manual cirúrgica. A peça manual cirúrgica 100 pode ser uma peça manual ultrassônica. Entretanto, a peça manual cirúrgica 100 pode ser outro tipo de peça manual cirúrgica capaz de fluir fluido para um sítio de operação
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5/14 como o olho. A peça manual cirúrgica 100 inclui um alojamento 110 e uma corneta 102. A corneta 102 pode ser uma corneta ultrassônica acoplada com cristais piezoelétricos ou outros meios para oscilar a corneta 102. Alternativamente, a corneta 102 pode ter outra função. Outros componentes da peça manual cirúrgica 100 não são mostrados visando a simplicidade.
[0019] O alojamento 110 inclui um canal retrógrado 112 e uma câmara 114. Também é mostrada uma linha de irrigação 120. Na modalidade mostrada, a linha de irrigação 120 é integrada no alojamento 110. Em tais modalidades, a linha de irrigação 120, o canal retrógrado 112 e a câmara 114 formam um canal ou espaço contínuo no qual o fluido pode fluir. Entretanto, em outras modalidades, a linha de irrigação 120 está dentro de um componente separado conectável ao alojamento 110. Assim, uma linha pontilhada indica que a linha de irrigação 120 pode ser separada do canal retrógrado 112.
[0020] A câmara 114 pode ser localizada concentricamente no alojamento 110. A corneta 102 se encaixa dentro da câmara 114 e pode ser isolada por junta tórica 104 ou outro mecanismo que impede que o fluido vaze da câmara 114. O espaço restante entre as paredes da câmara 114 e a corneta 102 permite que o fluido flua através da câmara 114 e para fora, perto da ponta da corneta 102. No exemplo da Figura 2A, o fluido sai do alojamento 110 no espaço entre a câmara 110 e a corneta 102 perto da extremidade distai da corneta 102. A extremidade distai da corneta 102 é geralmente de formato cilíndrico assim como a extremidade distal do alojamento 110. Dessa forma, o fluido pode fluir da câmara 114 através do espaço cilíndrico formado entre a corneta 102 e a superfície interna do alojamento 110 e ao sítio cirúrgico. A câmara 114 tem seções com diferentes diâmetros. Mais especificamente, a câmara 114 tem tamanho reduzido mais perto da extremidade distai da corneta 102 (à direita nas Figuras 2A a 2C). Durante o uso, uma ponta
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6/14 ou outro acessório (não mostrado) é fixado à extremidade distai da corneta 102. Além disso, a peça manual pode ser conectada a outros aparelhos para uso na cirurgia. Por exemplo, uma linha de aspiração ao longo do eixo geométrico da peça manual 100 pode estar presente para remover o tecido e/ou fluido do campo de operação. Na Figura 2A e Figura 2B, as setas dentro do alojamento 110 mostram a direção de fluxo de fluido [0021 ] O canal retrógrado 112 conecta a linha de irrigação 120 com a câmara 114. O canal 112 é denominado um canal retrógrado porque as paredes do canal estão a um ângulo, q, com a direção de x. O ângulo q é diferente de zero e agudo. A direção de x é a direção do eixo geométrico da corneta 102 e câmara 114. A direção de x positiva também pode ser vista como a direção de fluxo de fluido através da linha de irrigação 120 e através da câmara 114. O ângulo q pode ser de pelo menos dez graus e não mais que oitenta graus. Em algumas modalidades, o ângulo q é pelo menos trinta graus e não mais que sessenta graus. Em algumas de tais modalidades, o ângulo q é de pelo menos quarenta graus e não mais que cinquenta graus. Por exemplo, o ângulo q pode ser nominalmente quarenta e cinco graus. Assim, a entrada para o canal retrógrado 112 a partir da linha de irrigação 120 é mais perto da parte frontal (válvulas de x positivos/maiores) do alojamento 110, enquanto a saída do canal 112 para a câmara 114 é mais perto da parte traseira (valores de x negativos/menores) do alojamento 110.
[0022] A natureza retrógrada do canal 112 também pode ser vista em relação ao fluxo de fluido através do canal retrógrado 112. As setas nas Figuras 2A e 2B indicam a direção de fluxo de fluido através da linha de irrigação 120, do canal retrógrado 112 e da câmara 114. O fluido flui principalmente na direção de x positiva na linha de irrigação 120 e câmara 114. No canal retrógrado 112, entretanto, o fluido flui, de modo
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7/14 geral, ao longo do eixo geométrico do canal retrógrado 112. Por exemplo, se o ângulo q for quarenta e cinco graus, os componentes de velocidade na direção de x negativa e na direção de y negativa dentro do canal retrógrado 112 podem ser substancialmente iguais. A velocidade de fluido no canal retrógrado 112, portanto, tem um componente diferente de zero na direção de x negativa. Essa direção é oposta à direção geral de fluxo de fluido na linha de irrigação 120 e câmara 114. O fluxo através do canal retrógrado 112 é, portanto, pelo menos parcialmente na direção inversa.
[0023] Na saída do canal retrógrado 112, o fluxo se expande radialmente para forma, para dentro da câmara 114 em um jato de expansão. Esse jato de expansão tem componentes de velocidade diferentes de zero tanto na direção de x positiva quanto na direção de x negativa. O jato de expansão também tem componentes de velocidade diferentes de zero na direção de y negativa (perpendicular à direção geral de fluxo de fluido na câmara 114 e na linha de irrigação 120). Visto que o canal retrógrado 112 está no ângulo q da direção de x, o jato de expansão tem um componente de velocidade maior na direção de x negativa do que um canal a um ângulo reto ou ângulo obtuso da direção de x positiva. Consequentemente, o fluido que flui a partir do canal retrógrado 112 para dentro da câmara 114 é mais propenso a preencher a parte traseira da câmara 114 em uma região perto da junta tórica 104. A câmara 114 pode ser completamente retropreenchida e o ar entre a câmara retrógrada 112 e a junta tórica 104 pode ser mais bem removido por um fluxo inicial de fluido através da peça manual.
[0024] A peça manual cirúrgica 100 pode ter operação aprimorada. Com referência à Figura 1, foi determinado que uma fonte de bolhas na peça manual cirúrgica convencional 10 é o ar que pode ser capturado entre o canal 16 e a junta tórica 19. Como discutido acima, essas bolhas
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8/14 podem causar perturbações de fluxo que afetam adversamente o procedimento cirúrgico que é realizado. Consequentemente, a peça manual cirúrgica convencional 10 é cuidadosamente preparada manualmente pelo operador.
[0025] Em contrapartida, a peça manual cirúrgica 100 das Figuras 2A a 2C é automaticamente preparada devido à configuração do alojamento 110 e o fluxo inverso resultante de fluido na câmara 114. Para preparar automaticamente a peça manual cirúrgica 100, o fluido é simplesmente fluído através da peça manual 100. Devido ao canal retrógrado 112, o jato de expansão de fluido que flui para dentro da câmara 114 tem um componente de velocidade diferente de zero significativo na direção de x negativa. Esse recurso do canal retrógrado 112 em combinação com um tamanho menor de pelo menos parte de câmara 114 permite que o fluido no jato de expansão preencha o espaço entre a junta tórica 104 e a saída do canal retrógrado 112. Embora as vistas laterais sejam mostradas apenas nas Figuras 2A a 2C, o fluido pode preencher o espaço inteiro dentro da câmara 114 atrás do canal 112. O fluxo de fluido pode forçar ar/outros gases que podem, de outro modo, se tornar capturados na câmara 114, em direção à ponta da peça manual 100 (isto é, à direita) e para fora da câmara 114. Em algumas modalidades, o ar/gás é removido da câmara independentemente da orientação da peça manual cirúrgica 100. Por exemplo, a peça manual cirúrgica 100 pode ser orientada como mostrado nas Figuras 2A a 2C ou orientada com sua ponta para baixo (girada a noventa graus no sentido horário), mas ainda ter ar/gás removido da câmara 114 pelo fluxo de fluido durante a preparação. Assim, a peça manual cirúrgica 100 não precisa ser girada no sentido anti-horário para ter suas ponta vertical e ser esvaziada enquanto o fluido flui ou, de outro jeito, preparada manualmente pelo operador. Em vez disso, a configuração do canal retrógrado 112 e da câmara 120 permite o retropreenchimento da câmara
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114 pelo fluxo de fluido e, portanto, preparação aprimorada da peça manual cirúrgica 100.
[0026] A preparação pode ser adicionalmente aprimorada conformando-se a câmara 114 para reduzir anomalias de fluxo. Por exemplo, o diâmetro da câmara 114 entre o canal retrógrado 112 e a extremidade distai da corneta 102 podem ser reduzidos para eliminar as zonas de recirculação. As zonas de recirculação podem permitir que bolhas forçadas para fora da região entrem no canal retrógrado 112 e a junta tórica 104 se torne aprisionada mais abaixo na câmara 114. Reduzir tais zonas de recirculação pode tornar a remoção de bolhas mais propensa e aprimorar a preparação da peça manual cirúrgica 100. As dimensões precisas das seções do canal 114, as dimensões e o ângulo q do canal retrógrado 112 e a velocidade do fluido pode ser adaptada para aplicações específicas. De modo geral, a porção de diâmetro reduzido da corneta 102 a jusante da junta tórica 104 (isto é, à direita da junta tórica 104 na Figura 2A) é cilíndrica. De modo similar, a câmara 114 é cilíndrica e circunda a porção de diâmetro reduzido da corneta 102.
[0027] Visto que a peça manual cirúrgica 100 é automaticamente preparada, o operador não precisa ser responsável por preparar manualmente (isto é, esvaziar) a peça manual cirúrgica. As perturbações no fluxo de fluido a partir da peça manual para o olho ou outro campo cirúrgico podem ser mais confiavelmente reduzidas ou eliminadas pela configuração do alojamento 110. Consequentemente, o desempenho da peça manual cirúrgica 100 pode ser aprimorado e a capacidade de um cirurgião para realizar os procedimentos pode ser aprimorada.
[0028] As Figuras 3A, 3B, 3C, 3D, 3E e 3F representam várias vistas de uma modalidade exemplificativa de uma peça manual cirúrgica 150 utilizáveis na cirurgia oftalmológica e os componentes da peça manual cirúrgica. A peça manual cirúrgica 150 inclui uma peça de irrigação ou
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10/14 canal de irrigação 160 e um alojamento 170. As Figuras 3A e 3B representam uma vista lateral e uma vista lateral em corte transversal da peça manual cirúrgica 150. A Figura 3C representa uma vista de extremidade em corte transversal da peça manual cirúrgica 150. A Figura 3D representa uma vista lateral em corte transversal da peça de irrigação 160. A Figura 3E representa uma vista lateral em corte transversal do alojamento 170. A Figura 3F representa uma vista lateral em corte transversal detalhada de uma porção do alojamento 170. A peça manual cirúrgica 150 pode ser uma peça manual ultrassônica. Entretanto, a peça manual cirúrgica 150 pode ser outro tipo de peça manual cirúrgica capaz de fluir fluido para o campo de operação. A peça manual cirúrgica 150 também pode incluir uma corneta, que não é mostrada nas Figuras 3A a 3F. Tal corneta pode ser uma corneta ultrassônica ou pode haver outra função. Como discutido acima, uma ponta ou outro acessório inserido no olho durante o uso a peça manual cirúrgica 150 pode ser acoplado à extremidade distai da peça manual 150 (para a esquerda nas Figuras 3A, 3B e 3E). Outros aparelhos incluindo, mas sem limitações, uma linha de aspiração podem ser acoplados à peça manual 150. Outros componentes da peça manual cirúrgica 150 não são mostrados visando a simplicidade. A peça manual 150 é análoga à peça manual 100.
[0029] A peça de irrigação 160 inclui uma linha de irrigação 162 através da qual o fluido pode fluir. A direção de fluxo de fluido através da linha de irrigação 162 é mostrada pelas setas na Figura 3D. Na modalidade mostrada, a peça de irrigação 160 é um componente separado que pode ser ligado ao alojamento 170. Em outras modalidades, a linha de irrigação 162 pode ser integrada no alojamento 170. Assim, a linha de irrigação 162 é análoga à linha de irrigação 120.
[0030] O alojamento 170 inclui um canal retrógrado 172 e uma câmara 174. O alojamento 170, o canal retrógrado 172 e a câmara 174 são análogos ao alojamento 110, ao canal retrógrado 112 e à câmara
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114, respectivamente. A câmara 174 pode ser localizada concentricamente no alojamento 170. Uma corneta (não mostrada) se encaixa dentro da câmara 174 e pode ser isolada por uma junta tórica ou outro mecanismo que impede que o fluido vaze da câmara 174.
[0031 ] O canal retrógrado 172 conecta a linha de irrigação 162 com a câmara 174. O canal retrógrado 112 está a um ângulo aguo, q, diferente de zero com a direção de x. O ângulo q é mostrado nas Figuras 3E e 3F. O ângulo q pode ser de pelo menos dez graus e não mais que oitenta graus. Em algumas modalidades, o ângulo q é pelo menos trinta graus e não mais que sessenta graus. Em algumas de tais modalidades, o ângulo q é de pelo menos quarenta graus e não mais que cinquenta graus. Por exemplo, o ângulo q pode ser nominalmente quarenta e cinco graus. Assim, a entrada para o canal retrógrado 172 a partir da linha de irrigação 162 é mais perto da parte frontal (válvulas de x positivos/maiores) do alojamento 170, enquanto a saída do canal 172 para a câmara 174 é mais perto da parte traseira (valores de x negativos/menores) do alojamento 170.
[0032] O fluxo de fluido através do canal retrógrado 172 pode ser entendido com referência às setas na Figura 3F. A velocidade do fluxo de fluido no canal retrógrado 172 tem um componente diferente de zero na direção de x negativa. Dito de outro modo, o fluxo de fluido no canal retrógrado 172 é pelo menos parcialmente em uma direção inversa, oposta à direção geral do fluxo de fluido na linha de irrigação 162 e na câmara 174. Na saída do canal retrógrado 172/entrada para a câmara 174, o fluxo se expande para fora, para dentro da câmara 174, em um jato de expansão. Esse jato de expansão tem componentes de velocidade diferentes de zero em ambas as direções de x positiva e negativa. [0033] A câmara 174 também inclui as seções 174A, 174B, 174C e 174D. As seções 174A, 174B, 174C e 174D têm diâmetro decrescente. O diâmetro da seção 174D pode ser suficientemente pequeno, de modo
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12/14 que as zonas de recirculação possam ser reduzidas ou eliminadas da câmara 174. Como um resultado, as bolhas forçadas para fora da região através do canal retrógrado 172 pode ser menos propenso para se tornar aprisionado mais abaixo da câmara 174 (isto é, na direção de x na câmara 174). O diâmetro da seção 174A e configuração do canal retrógrado 112 também são de modo que a câmara 174 seja retropreenchida durante a preparação. As dimensões precisas das seções 174A, 174B, 174C e 174D do canal 174, as dimensões e o ângulo q do canal retrógrado 172 e a velocidade do fluido pode ser adaptada para aplicações específicas.
[0034] A peça manual cirúrgica 150 pode ter operação aprimorada. A peça manual cirúrgica 150 é automaticamente preparada simplesmente devido ao fluxo do fluido através da peça manual 150. Devido à orientação do canal retrógrado 172 e à configuração da câmara 174, o jato de expansão de fluido que flui para dentro da câmara 174 retropreenche mais completamente a câmara 174. O fluido pode preencher substancialmente todo o espaço dentro da câmara 174 atrás do canal 172. O ar/outros gases que podem, de outro modo, se tornar aprisionados na câmara 174 podem ser forçados em direção à ponta da peça manual 150 e para fora da câmara 174 pelo fluxo de fluido. Em algumas modalidades, o ar/gás é removido da câmara independentemente da orientação da peça manual cirúrgica 150. A preparação aprimorada da peça manual cirúrgica 150 é alcançada.
[0035] Visto que a peça manual cirúrgica 150 é automaticamente preparada, o operador não precisa ser responsável por preparar manualmente (isto é, esvaziar) a peça manual cirúrgica 150 enquanto a peça manual cirúrgica 150 está em uma orientação específica. As perturbações no fluxo de fluido a partir da peça manual 150 para o olho ou outro campo cirúrgico podem ser mais confiavelmente reduzidas ou eliminadas. Consequentemente, o desempenho da peça manual cirúrgica 150
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13/14 pode ser aprimorado e a capacidade de um cirurgião para realizar os procedimentos pode ser melhorada.
[0036] A Figura 4 é uma modalidade exemplificativa de um método 200 para fornecer uma peça manual cirúrgica como a peça (ou peças) manual cirúrgica 100 e/ou 150. Visando a simplicidade, algumas etapas podem ser omitidas, intercaladas e/ou combinadas. O método 200 também é descrito no contexto da peça manual cirúrgica 100. Entretanto, o método 200 pode ser usado para formar a peça manual cirúrgica 150 e/ou uma peça manual cirúrgica análoga.
[0037] O alojamento 110 que tem uma câmara 114 e o canal retrógrado 112 é fornecido por meio da etapa 202. A linha de irrigação 112 é fornecida por meio da etapa 204. Em algumas modalidades, a etapa 204 inclui formar a peça de irrigação 160 e fixar a peça de irrigação 160 ao alojamento 170. Em outras modalidades, a linha de irrigação 120 pode ser formada tornando oca uma porção do alojamento 110. Assim, a linha de irrigação 120 pode ser integrada ao alojamento 110 ou a linha de irrigação 162 pode ser separável do alojamento 170 de uma maneira análoga à peça manual cirúrgica 150.
[0038] A corneta 102 é fornecida por meio da etapa 206. A etapa 206 pode incluir formar a corneta 102 e montar a corneta 102 no alojamento 110. Por exemplo, o alojamento 110 e a corneta 102 podem incluir roscas de parafuso correspondentes. Além disso, na etapa 206, a junta tórica 104 pode ser colocada no lugar.
[0039] Com o uso do método 200, a peça manual cirúrgica 100 e/ou 150 pode ser fabricada. Assim, os benefícios de uma ou mais das peças manuais cirúrgicas 100 e/ou 150 podem ser alcançados.
[0040] Um método e sistema para fornecer uma peça manual cirúrgica foram descritos. O método e os sistemas foram descritos de acordo com as modalidades exemplificativas mostradas, e um elemento de habilidade comum na técnica irá reconhecer prontamente que pode haver
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14/14 variações nas modalidades, e quaisquer variações estão dentro do espírito e do escopo do método e sistema. Consequentemente, muitas modificações podem ser realizadas por um elemento de habilidade comum na técnica sem que se afaste do espírito e do escopo das reivindicações anexas.

Claims (11)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Peça manual cirúrgica, caracterizada pelo fato de que compreende:
    um alojamento que tem um canal retrógrado e uma câmara no mesmo, em que o canal retrógrado conecta uma linha de irrigação e a câmara;
    a corneta retida dentro do alojamento, uma porção da corneta situada dentro da câmara.
  2. 2. Peça manual cirúrgica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o alojamento tem um eixo geométrico, em que a linha de irrigação e a câmara são orientadas ao longo do eixo geométrico, em que o canal retrógrado tem um eixo geométrico de canal a um ângulo com o eixo geométrico, em que o ângulo é pelo menos de dez graus e não mais de oitenta graus.
  3. 3. Peça manual cirúrgica, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o ângulo é de pelo menos trinta graus e não mais que sessenta graus.
  4. 4. Peça manual cirúrgica, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o ângulo é de pelo menos quarenta graus e não mais que cinquenta graus.
  5. 5. Peça manual cirúrgica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o alojamento inclui uma parte frontal e uma parte traseira, em que a câmara é mais próxima da parte frontal do que da parte traseira, e em que o canal retrógrado tem uma entrada e uma saída, em que a entrada é mais próxima da parte frontal do que da saída, em que a saída é conectada à câmara.
  6. 6. Peça manual cirúrgica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a câmara tem uma pluralidade de seções que têm uma pluralidade de diâmetros.
  7. 7. Peça manual cirúrgica, de acordo com a reivindicação 1,
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    2/2 caracterizada pelo fato de que o canal retrógrado tem uma entrada e uma saída, em que a saída é conectada à câmara, um jato de expansão de fluido a partir da saída preenchendo completamente a câmara.
  8. 8. Peça manual cirúrgica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a linha de irrigação é integrada no alojamento.
  9. 9. Peça manual cirúrgica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a linha de irrigação é acoplada ao alojamento.
  10. 10. Peça manual cirúrgica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a corneta é uma corneta ultrassônica.
  11. 11. Peça manual cirúrgica ultrassônica, caracterizada pelo fato de que compreende:
    uma linha de irrigação;
    um alojamento que tem um eixo geométrico de fluxo de fluido, um canal retrógrado e uma câmara no mesmo, em que o canal retrógrado conecta a linha de irrigação e a câmara, em que o canal retrógrado tem um eixo geométrico de canal em um ângulo com o eixo geométrico de fluxo de fluido, em que o ângulo é de pelo menos trinta graus e não mais que sessenta graus;
    uma corneta ultrassônica retida dentro do alojamento, uma porção da corneta ultrassônica situada na câmara.
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