BR112019012102B1 - Primeira metade de tambor, máquina de construção de pneu e método para operar uma máquina de construção de pneu - Google Patents

Primeira metade de tambor, máquina de construção de pneu e método para operar uma máquina de construção de pneu Download PDF

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Abstract

A presente invenção se refere a uma primeira metade de tambor para formar, junto de uma segunda metade de tambor, um tambor de construção de pneu de uma máquina de construção de tambor. A invenção se refere adicionalmente à dita máquina de construção de tambor e a um método para operar dita máquina. A máquina compreende um primeiro membro de acionamento e um segundo membro de acionamento móvel na direção axial no interior do eixo do tambor. A primeira metade de tambor compreende uma base móvel sobre o eixo do tambor em uma direção axial, uma seção de coroa erguida que compreende uma pluralidade de segmentos de coroa e um membro de deslocamento para deslocar os segmentos de coroa em uma direção de coroa erguida, sendo que a primeira metade de tambor compreende adicionalmente um primeiro membro de acoplamento para acoplar o primeiro membro de acionamento à base a fim de acionar o movimento da base e um segundo membro de acoplamento para acoplar o segundo membro de acionamento ao membro de deslocamento a fim de acionar o deslocamento dos segmentos de coroa.

Description

ANTECEDENTES
[001] A presente invenção refere-se a uma metade de tambor, a uma máquina de construção de pneu e um método para operar a dita máquina de construção de pneu.
[002] O documento n° EP 2 698 243 A1 revela um tambor de construção de pneu sem manga que compreende uma seção central com uma pluralidade de segmentos de centro, em vez de uma manga de borracha. O tambor de construção de pneu conhecido é usado para construção de pneu de estágio único. Isso exige que o tambor de construção de pneu tenha capacidade para expansão e contração axial assim para expansão e contração radial. Devido ao fato de que a seção central é sustentada por ambos os lados do tambor de construção de pneu, é importante que ambos os lados do tambor de construção de pneu se movam em sincronização. Caso um lado do tambor esteja fora de sincronização com o outro lado do tambor, podem ocorrer problemas na uniformidade de pneu. O tambor de construção de pneu de coroa alta conhecido utiliza um fuso no interior do eixo de tambor para mover sincronamente ambos os lados do tambor na direção axial um rumo ao outro. O tambor de construção de pneu compreende adicionalmente pistões pneumáticos que fazem com que ligações deslizem e empurrem os segmentos de centro radialmente para fora em uma posição de coroa alta.
[003] O tambor de construção de pneu conhecido tem a desvantagem de ser muito difícil, quando não impossível, de sincronizar precisamente a atuação pneumático das ligações em ambos os lados do tambor de construção de pneu. Consequentemente, o movimento radialmente para fora dos segmentos de centro pode não ser um movimento radial verdadeiro, desse modo, causando deformações e/ou tensão nos componentes de pneu suportados nos mesmos.
[004] Um objetivo da presente invenção é fornecer uma metade de tambor, uma máquina de construção de pneu e um método para operar a dita máquina de construção de pneu, em que a sincronização da máquina de construção de pneu pode ser aprimorada.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[005] De acordo com a primeiro aspecto, a invenção fornece uma primeira metade de tambor para formar, junto com uma segunda metade de tambor, um tambor de construção de pneu de uma máquina de construção de pneu, em que a máquina de construção de pneu compreende um áxis de rotação e um eixo de tambor que se estende ao longo do áxis de rotação para sustentar a dita primeira metade de tambor e dita segunda metade de tambor em lados opostos de um centro do tambor de construção de pneu, em que a máquina de construção de pneu compreende adicionalmente um primeiro membro de acionamento e um segundo membro de acionamento móvel em uma direção axial paralela ao áxis de rotação com relação à primeira metade de tambor, em que a primeira metade de tambor compreende: - uma base para montar a primeira metade de tambor ao eixo de tambor, em que a base tem um áxis central que está disposta para coincidir com o áxis de rotação, em que a base está disposta para ser móvel sobre o eixo de tambor na direção axial paralela ao dito áxis central; e - uma seção de coroa elevada que compreende uma pluralidade de segmentos de coroa distribuídos circunferencialmente em torno do dito áxis central e móvel com relação à base em uma direção de coroa elevada para fora em uma direção radial com relação ao áxis central a partir de uma posição de coroa abaixada em direção a uma posição de coroa elevada; em que a primeira metade de tambor compreende um membro de deslocamento para deslocar os segmentos de coroa na direção de coroa elevada, em que a primeira metade de tambor compreende adicionalmente um primeiro membro de acoplamento para acoplar o primeiro membro de acionamento à base para acionar o movimento da base na direção axial e um segundo membro de acoplamento para acoplar o segundo membro de acionamento ao membro de deslocamento para acionar o deslocamento do segmentos de coroa na direção de coroa elevada.
[006] Com o uso do primeiro membro de acoplamento e do segundo membro de acoplamento para acoplar operacionalmente a base e o membro de deslocamento, respectivamente, aos membros de acionamento da máquina de construção de pneu no interior do eixo de tambor, outros mecanismos de acionamento, tais como um fuso ou um tirante vaivém, podem ser usados para acionar sincronamente as metades de tambor. Uma transmissão mecânica com fusos e/ou tirantes vaivém pode ser consideravelmente mais precisa e direta do que, por exemplo, mecanismos de acionamento acionados pneumaticamente. Em particular, o controle síncrono dos segmentos de coroa de ambas as metades de tambor e, portanto, o controle preciso da seção central do tambor de construção de pneu, podem ser obtidos.
[007] Em uma modalidade dos mesmos, o primeiro membro de acionamento e o segundo membro de acionamento são móveis na direção axial no interior do eixo de tambor, em que o primeiro membro de acoplamento e o segundo membro de acoplamento estão dispostos para acoplar o primeiro membro de acionamento e o segundo membro de acionamento à base e ao membro de deslocamento, respectivamente, dentro do eixo de tambor. Por conseguinte, a primeira metade de tambor pode ser operada com o uso de membros de acionamento que não são parte da primeira metade de tambor e que estão localizadas no interior do eixo de tambor.
[008] Em uma modalidade adicional, o primeiro membro de acoplamento e o segundo membro de acoplamento estão dispostos de a serem independentemente móveis. Portanto, o deslocamento axial da base e o deslocamento radial dos segmentos de coroa podem ser controlados individualmente e/ou independentemente.
[009] Em uma modalidade adicional, o membro de deslocamento é móvel em uma direção de acionamento de coroa paralela à direção axial. Por conseguinte, o membro de deslocamento pode ser movido junto e/ou em uníssono com o segundo membro de acionamento no interior do eixo de tambor.
[010] Em uma modalidade adicional do mesmo, a primeira metade de tambor está disposta para ser colocada no eixo de tambor de modo que a direção de acionamento de coroa seja direcionada para longe do centro do tambor de construção de pneu. Por conseguinte, os segmentos de coroa podem ser deslocados na direção de coroa elevada movendo-se o membro de deslocamento na direção de acionamento de coroa para longe do centro do tambor de construção de pneu.
[011] Em uma modalidade dos mesmos, uma seção de coroa elevada compreende um suporte de coroa para sustentar os segmentos de coroa com relação à base e um acionador de coroa para deslocar os segmentos de coroa com relação ao suporte de coroa, em que o membro de deslocamento está disposto para acionar o acionador de coroa na direção de acionamento de coroa e em que o acionador de coroa está disposto para converter o movimento do membro de deslocamento na direção de acionamento de coroa no deslocamento dos segmentos de coroa na direção de coroa elevada. Por conseguinte, um membro de acionamento axialmente móvel dentro do eixo de tambor pode ser usado para atuar o deslocamento radial dos segmentos de coroa na direção de coroa elevada.
[012] Em uma modalidade adicional dos mesmos, o membro de deslocamento é fornecido com uma superfície de acionamento de coroa voltada para a direção de acionamento de coroa para entrar em contato com o acionador de coroa na dita direção de acionamento de coroa e para deslocar o acionador de coroa na direção de acionamento de coroa através do dito contato. Por meio do simples contato com o acionador de coroa, o membro de deslocamento pode ser movido independe e/ou livremente com relação ao acionador de coroa em uma direção axial oposta à direção de acionamento de coroa, por exemplo, para acionar outras operações do tambor de construção de pneu, tal como uma operação de elevação.
[013] Em uma operação do mesmo, o suporte de coroa e o acionador de coroa compreendem duas superfícies de acionamento opostas, dentre as quais pelo menos uma é angulada com relação à outra, e em que cada segmento de coroa compreende uma cunha que é recebida entre as superfícies de acionamento opostas, em que o acionador de coroa é móvel na direção de acionamento de coroa em direção ao suporte de coroa para forçar a cunha para fora na direção de coroa elevada. A interação entre a cunha e as superfícies de acionamento opostas é um mecanismo simples, porém eficaz e preciso, para converter o movimento axial do membro de deslocamento em um movimento radial ou um movimento substancialmente radial dos segmentos de coroa.
[014] Em uma modalidade adicional dos mesmos, a seção de coroa elevada compreende um membro de inclinação para inclinar o acionador de coroa para longe do suporte de coroa na direção axial. A inclinação permite que os segmentos de coroa retornem para a posição de coroa abaixada.
[015] Em uma modalidade adicional dos mesmos, a primeira metade de tambor compreende um membro de travamento que está disposto para travar o acionador de coroa na direção axial com relação à base. Travando-se o acionador de coroa, pode- se garantir que os segmentos de coroa permaneçam na posição de coroa elevada durante outras operações do tambor de construção de pneu, por exemplo, durante uma operação de conformação ou uma operação de elevação.
[016] Em uma modalidade do mesmo, o acionador de coroa compreender uma abertura de travamento, em que o membro de travamento é um pino de travamento que está disposto para se engatar à abertura de travamento. O pino de travamento pode simplesmente ser movido na abertura de travamento para travar o acionador de coroa.
[017] Em uma modalidade do mesmo, o pino de travamento ser acionado pneumaticamente entre uma posição de travamento e posição de liberação, em que a primeira metade de tambor é fornecida com um sensor de taxa de fluxo para detectar uma interrupção do fluxo de ar indicativo do pino de travamento que está em uma dentre a posição de travamento e a posição de liberação. Uma vez que o pino de travamento pode não ser visível do lado de fora do tambor de construção de pneu, a dita detecção pode ser útil para determinar a real posição do pino de travamento.
[018] Em uma modalidade adicional do mesmo, os segmentos de coroa elevada estão localizados em um lado do membro de deslocamento e o membro de travamento está localizado em um lado oposto do membro de deslocamento com relação aos segmentos de coroa elevada, em que acionador de coroa se estende a partir dos segmentos de coroa em um único lado do membro de deslocamento até o membro de travamento no lado oposto do membro de deslocamento. Por conseguinte, os segmentos de coroa podem ser travados por um membro de travamento que está localizado em um lado oposto do membro de deslocamento com relação aos segmentos de coroa a serem travados.
[019] Em uma modalidade adicional dos mesmos, o membro de deslocamento está disposto para ser móvel na direção axial com relação ao acionador de coroa travado. Por conseguinte, o membro de deslocamento pode ser movido independe e/ou livremente com relação ao acionador de coroa travado para acionar outras operações do tambor de construção de pneu, por exemplo, uma operação de elevação conforme descrito doravante.
[020] De preferência, a primeira metade de tambor é fornecida adicionalmente com a seção de elevação que compreende uma pluralidade de braços de elevação distribuídos circunferencialmente em torno do dito áxis central e um suporte de braço para sustentar os ditos braços de elevação com relação à base, em que o suporte de braço é móvel em uma direção de acionamento de braço oposta à direção de acionamento de coroa, em que os braços de elevação são giráveis com relação ao suporte de braço de uma posição de braços abaixados em direção a uma posição de braços elevados em resposta ao movimento do suporte de braço na direção de acionamento de braço, em que o membro de deslocamento é móvel na direção de acionamento de braço com relação ao acionamento de coroa travado para deslocar o suporte de braço na dita direção de acionamento de braço. Por conseguinte, duas operações do tambor de construção de pneu podem ser acionadas pelo mesmo membro de deslocamento. Em particular, a coroa elevada pode ser acionada movendo-se o membro de deslocamento na direção de acionamento de coroa, ao passo que a elevação pode ser acionada movendo-se o membro de deslocamento na direção de acionamento de braço oposta. Isso pode reduzir significativamente o número de membros de acionamento necessários para operar o tambor de construção de pneu.
[021] Em uma modalidade do mesmo, o membro de deslocamento ser fornecido com uma superfície de acionamento de braço voltada para a direção de acionamento de braço para entrar em contato com o suporte de braço e para deslocar o suporte de braço na direção de acionamento de braço através do dito contato. Por meio do simples contato com o suporte de braço, o membro de deslocamento pode ser movido independe e/ou livremente com relação ao suporte de braço em uma direção axial oposta à direção de acionamento de braço, por exemplo, para acionar outras operações do tambor de construção de pneu, por exemplo, a operação de coroa elevada descrita anteriormente.
[022] Em uma modalidade adicional do mesmo, a seção de elevação compreende um membro de espaçamento que se estende da base e do suporte de braço na direção axial em direção ao outro dentre a base e o suporte de braço, em que o membro de espaçamento serve para manter uma distância livre entre o suporte de braço e a base, em que o membro de deslocamento é móvel na direção de acionamento de coroa sobre a dita distância livre para deslocar o acionador de coroa. Por conseguinte, o membro de deslocamento pode ser movido sobre a distância livre sem mover o suporte de braço. Quando a distância livre é pelo menos igual ao curso da coroa exigido para mover os segmentos de coroa da posição de coroa abaixada na posição de coroa elevada, então, o deslocamento dos segmentos de coroa na direção de coroa elevada pode ser executado de maneira completamente independente do suporte de braço.
[023] Em uma modalidade adicional do mesmo, a seção de elevação compreende um membro de retorno que se estende do suporte de braço na direção de acionamento de coroa, em que o membro de retorno compreende um elemento prendedor que está disposto para reter o membro de deslocamento durante um movimento de retorno na direção de acionamento de coroa para deslocar o suporte de braço na dita direção de acionamento de coroa. Consequentemente, o suporte de braço pode ser puxado de volta para retornar os braços de elevação da posição de braços elevados para a posição de braços abaixados. Escolhendo-se o comprimento do membro de retorno, pode- se controlar o momento que o elemento prendedor prende o membro de deslocamento.
[024] Em uma modalidade adicional do mesmo, cada braço de elevação compreende um pino de dobradiça para acoplar giratoriamente o braço de elevação respectivo ao suporte de braço, em que o suporte de braço compreende uma sede de dobradiça para receber removivelmente o pino de dobradiça do braço de elevação respectivo, em que o pino de dobradiça é retido na sede de dobradiça por um ou mais membros de inclinação, em que o pino de dobradiça do braço de elevação é removível da sede de dobradiça na direção radial neutralizando-se a inclinação do um ou mais membros de inclinação. Por conseguinte, os braços de elevação podem ser removidos das sedes de dobradiça respectivas dos mesmos uma vez que uma força é gerada nos braços de elevação que está oposta à força de inclinação e excede a mesma.
[025] Mais particularmente, cada braço de elevação ser fornecido com uma superfície de came que está disposta para ficar em contiguidade com o membro de deslocamento e levantar o pino de dobradiça para fora da sede de dobradiça respectiva quando o braço de elevação é girado radialmente para fora além da posição normal de braços elevados. Por conseguinte, quando os braços de elevação são girados em uma posição extrema de braços elevados, os braços de elevação podem ser elevados automaticamente para fora das respectivas sedes de dobradiça, desse modo, impedindo danos ao resto da máquina de construção de pneu.
[026] Em uma modalidade adicionalmente, a primeira metade de tambor compreender adicionalmente uma seção de travamento por esfera que está localizada na direção axial entre a seção de coroa elevada e a seção de elevação, em que a seção de travamento por esfera compreende uma pluralidade de membros de travamento por esfera distribuídos circunferencialmente em torno do dito áxis central, um suporte de travamento por esfera para sustentar os membros de travamento por esfera com relação à base e um acionador de travamento por esfera para mover os membros de travamento por esfera com relação ao suporte de travamento por esfera na direção radial entre uma posição de liberação e uma posição de travamento por esfera, em que o suporte de travamento por esfera é fixado com relação à base na direção axial. Por conseguinte, o acionador de coroa pode ser movido e/ou travado em relação à base e ao suporte de travamento por esfera associado à dita base.
[027] Em uma modalidade, do mesmo, a seção de travamento por esfera compreender uma vedação de travamento por esfera que está disposta para se estender sobre e vedar o membro de travamento por esfera, de uma maneira hermética ou substancialmente hermética, em que a vedação de travamento por esfera compreende uma primeira extremidade que está disposta para ser montada de uma maneira hermética ou substancialmente hermética na seção de coroa elevada e uma segunda extremidade que está disposta para ser montada de uma maneira hermética ou substancialmente hermética entre o membro de travamento por esfera e um corpo de montagem diretamente adjacente ao membro de travamento por esfera, em que a vedação de travamento por esfera está disposta para deslizar ao longo do corpo de montagem quando o membro de travamento por esfera é movido entre a posição de liberação e a posição de travamento por esfera. O deslizamento pode impedir que a vedação hermética entre a vedação de travamento por esfera e o corpo de montagem seja interrompida quando o membro de travamento por esfera é movido na direção radial.
[028] De preferência, o corpo de montagem ser fornecido com uma crista em seu lado radialmente externo para reter a vedação de travamento por esfera na direção radial. Com mais preferência, a vedação de travamento por esfera é fornecida com um flange que está voltado em direção à crista na direção radial e que está disposto para enganchar através da dita crista na direção radial. Esses recursos podem impedir adicionalmente a liberação da vedação de travamento por esfera do corpo de montagem.
[029] De acordo com um segundo aspecto, a invenção fornece uma máquina de construção de pneu que compreende a primeira metade de tampo mencionada acima e a segunda metade de tambor para juntas formarem um tambor de construção de pneu, em que a máquina de construção de pneu tem um áxis de rotação que define uma direção axial e um eixo de tambor que se estende na direção axial para sustentar a dita primeira metade de tambor e dita segunda metade de tambor nos lados opostos de um centro do tambor de construção de pneu, em que a máquina de construção de pneu compreende adicionalmente um sistema de acionamento com um primeiro membro de acionamento e um segundo membro de acionamento que estão dispostos para serem acoplados operacionalmente à primeira metade de tambor e um terceiro membro de acionamento e um quarto membro de acionamento que estão dispostos para serem acoplados operacionalmente à segunda metade de tambor para operar a ditas metades de tambor.
[030] Por conseguinte, dois dos membros de acionamento podem ser usados para acionar o deslocamento da base e dois dos membros de acionamento podem ser usados para acionar o membro de deslocamento para deslocar os segmentos de coroa em cada um dentre as metades de tambor.
[031] Em uma modalidade do mesmo, os membros de acionamento são tirantes vaivém. De preferência, pelo menos alguns dos ditos tirantes vaivém são ocos para permitir uma colocação concêntrica de todos os ditos tirantes vaivém com relação ao áxis de rotação, um no interior do outro, no interior do eixo de tambor. Uma transmissão mecânica através de tirantes vaivém pode ser consideravelmente mais precisa e direta do que, por exemplo, mecanismos de acionamento acionados pneumaticamente. Em particular, o controle síncrono dos segmentos de coroa de ambas as metades de tambor e, portanto, o controle preciso da seção central do tambor de construção de pneu, podem ser obtidos.
[032] Em uma modalidade adicional dos mesmos, o sistema de acionamento compreende adicionalmente um conjunto de fusos e porcas flutuantes para se conectar separadamente e acionar cada tirante vaivém. Por conseguinte, cada tirante vaivém pode ser acionado separadamente para obter operação síncrona do tambor de construção de pneu.
[033] Em uma modalidade adicional do mesmo, o sistema de acionamento está disposto para deslocar o suporte de braço de modo que cada braço de elevação seja elevado para uma posição intermediária entre a posição de braços abaixados e a posição de braços elevados. Na dita posição intermediária, os braços de elevação podem sustentar uma ou mais camadas do pneu cru durante a aplicação dos mesmos na superfície circunferencial do tambor de construção de pneu. A dita posição intermediária também pode ser usada para fornecer suporte adicional para camadas de pneu e/ou a esfera no membro de travamento por esfera na direção axial no caso de inflação de alta pressão das ditas camadas de pneu, por exemplo, para pneus de caminhão.
[034] Em uma modalidade adicional do mesmo, a máquina de construção de pneu compreende uma seção central no centro entre a primeira metade de tambor e a segunda metade de tambor em que as seções de coroa elevada de ambas as metades de tambor estão dispostas para sustentar a dita seção centra. Controlando- se as ditas metades de tambor com precisão em conformidade com uma ou mais dentre as modalidades mencionadas acima, a seção central pode ser movida com mais precisão e a uniformidade de pneu das camadas de pneu sustentadas nos mesmos pode ser aprimorada.
[035] Em uma modalidade adicional do mesmo, o tambor de construção de pneu é disposto removivelmente no eixo de tambor da máquina de construção de pneu de modo a ser intercambiável com outro tambor de construção de pneu de um tipo diferente. Por conseguinte, diferentes operações de construção de pneu podem ser realizadas com diferentes tambores de construção de pneu na mesma máquina de construção de pneu.
[036] Em uma modalidade opcional, o sistema de acionamento está disposto para deslocar os segmentos de coroa em uma posição de ombro para construção de uma carcaça plana. Por conseguinte, tanto um método de construção de uma carcaça plana quanto um método de construção de carcaça de coroa podem ser realizados na mesma máquina de construção de pneu sem intercambiar as metades de tambor do tambor de construção de pneu.
[037] De acordo com um terceiro aspecto, a invenção fornece um método para operar a máquina de construção de pneu mencionada acima, em que o método compreende as etapas de: - acoplar o primeiro membro de acionamento à base para acionar o movimento da base na direção axial; e - acoplar o segundo membro de acionamento ao membro de deslocamento para acionar o deslocamento dos segmentos de coroa na direção de coroa elevada.
[038] Em uma modalidade do mesmo, o método compreende adicionalmente a etapa de travar o acionador de coroa na direção axial com relação à base quando os segmentos de coroa estão na posição de coroa elevada.
[039] Novamente, com o uso do primeiro membro de acoplamento e do segundo membro de acoplamento para acoplar operacionalmente a base e o membro de deslocamento, respectivamente, aos membros de acionamento da máquina de construção de pneu no interior do eixo de tambor, outros mecanismos de acionamento, tais como um fuso ou um tirante vaivém, podem ser usados para acionar sincronamente as metades de tambor.
[040] Em uma modalidade do método, o primeiro membro de acionamento e o segundo membro de acionamento são movidos na direção axial no interior do eixo de tambor, em que o primeiro membro de acoplamento e o segundo membro de acoplamento acoplam o primeiro membro de acionamento e o segundo membro de acionamento à base e ao membro de deslocamento, respectivamente, de dentro do eixo de tambor. Por conseguinte, a primeira metade de tambor pode ser operada com o uso de membros de acionamento que não são parte da primeira metade de tambor e que estão localizadas no interior do eixo de tambor.
[041] Em outra modalidade do método, o primeiro membro de acoplamento e o segundo membro de acoplamento são movidos independentemente pelo primeiro membro de acionamento e pelo segundo membro de acionamento, respectivamente. Portanto, o deslocamento axial da base e o deslocamento radial dos segmentos de coroa podem ser controlados individualmente e/ou independentemente.
[042] Em uma modalidade adicional do método, os membros de acionamento são tirantes vaivém, em que cada tirante vaivém é acionado separadamente. Uma transmissão mecânica através de tirantes vaivém pode ser consideravelmente mais precisa e direta do que, por exemplo, mecanismos de acionamento acionados pneumaticamente. Em particular, o controle síncrono dos segmentos de coroa de ambas as metades de tambor e, portanto, o controle preciso da seção central do tambor de construção de pneu, podem ser obtidos.
[043] Em uma modalidade do mesmo, a primeira metade de tambor é fornecida adicionalmente com uma seção de elevação que compreende uma pluralidade de braços de elevação distribuídos circunferencialmente em torno do dito áxis central e um suporte de braço para sustentar os ditos braços de elevação com relação à base, em que o método compreende a etapa de usar o membro de deslocamento para mover o suporte de braço em uma direção de acionamento de braço oposta à direção de acionamento de coroa e girar os braços de elevação com relação ao suporte de braço de uma posição de braços abaixados em direção a uma posição de braços elevados em resposta ao movimento do suporte de braço na direção de acionamento de braço. Por conseguinte, duas operações do tambor de construção de pneu podem ser acionadas pelo mesmo membro de deslocamento. Em particular, a coroa elevada pode ser acionada movendo-se o membro de deslocamento na direção de acionamento de coroa, ao passo que a elevação pode ser acionada movendo- se o membro de deslocamento na direção de acionamento de braço oposta. Isso pode reduzir significativamente o número de membros de acionamento necessários para operar o tambor de construção de pneu.
[044] Em uma modalidade adicional do método, o suporte de braço é deslocado de modo que cada braço de elevação seja elevado em uma posição intermediária entre a posição de braços abaixados e a posição de braços elevados. Na dita posição intermediária, os braços de elevação podem sustentar uma ou mais camadas do pneu cru durante a aplicação dos mesmos na superfície circunferencial do tambor de construção de pneu. A dita posição intermediária também pode ser usada para fornecer suporte adicional para camadas de pneu e/ou a esfera no membro de travamento por esfera na direção axial no caso de inflação de alta pressão das ditas camadas de pneu, por exemplo, para pneus de caminhão.
[045] Em uma modalidade de construção de carcaça de coroa do método, os braços de elevação são movidos na posição de braços elevados após os segmentos de coroa serem deslocados na posição de coroa elevada e antes de uma operação de conformação no centro do tambor.
[046] Em uma construção alternativa de uma carcaça plana modalidade do método, os segmentos de coroa são deslocados em uma posição de ombro para construção de uma carcaça plana, em que uma operação de conformação é realizada no centro do tambor após os segmentos de coroa estarem na posição de ombro e em que os braços de elevação são movidos na posição de braços elevados após a operação de conformação ter sido concluída.
[047] Por conseguinte, tanto um método de construção de uma carcaça plana assim quanto um método de construção de carcaça de coroa podem ser realizados na mesma máquina de construção de pneu sem intercambiar as metades de tambor do tambor de construção de pneu.
[048] Em uma modalidade adicional do método, o tambor de construção de pneu compreende uma seção central no centro entre a primeira metade de tambor e a segunda metade de tambor, em que as seções de coroa elevada de ambas as metades de tambor são dispostas para mover sincronamente a dita seção central na direção radial. Controlando-se as ditas metades de tambor com precisão em conformidade com uma ou mais dentre as modalidades mencionadas acima, a seção central pode ser movida com mais precisão e a uniformidade de pneu das camadas de pneu sustentadas nos mesmos pode ser aprimorada.
[049] Em uma modalidade adicional do método, o tambor de construção de pneu é disposto removivelmente no eixo de tambor da máquina de construção de pneu, em que o método compreende a etapa de intercambiar o tambor de construção de pneu com um tambor de construção de pneu de um tipo diferente. Por conseguinte, diferentes operações de construção de pneu podem ser realizadas com diferentes tambores de construção de pneu na mesma máquina de construção de pneu.
[050] Os vários aspectos e recursos descritos e mostrados no relatório descritivo podem ser aplicados, individualmente, sempre que possível. Esses aspectos individuais, em particular, os aspectos e recursos descritos nas reivindicações dependentes anexas, podem ser objeto de pedidos de patente divisionários.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[051] A invenção será elucidada com base em uma modalidade exemplificativa mostrada nos desenhos esquemáticos anexos, nos quais: A Figura 1 mostra uma vista isométrica de uma máquina de construção de pneu com um tambor de construção de pneu e um sistema de acionamento de acordo com a invenção, em que o tambor de construção de pneu está em uma posição de coroa abaixada; A Figura 2 mostra uma vista isométrica da máquina de construção de pneu de acordo com a Figura 1 com o tambor de construção de pneu em uma posição de coroa elevada; A Figura 3 mostra uma vista isométrica da máquina de construção de pneu de acordo com a Figura 1 com o tambor de construção de pneu em uma posição conformação; A Figura 4 mostra um corte transversal da máquina de construção de pneu de acordo com linha IV-IV na Figura 1; A Figura 5 mostra um corte transversal da máquina de construção de pneu de acordo com linha V-V na Figura 3; As Figuras 6 e 7 mostram cortes transversais da máquina de construção de pneu de acordo com a Figura 5 durante as etapas subsequentes de uma operação de elevação; A Figura 8 mostra uma corte transversal da máquina de construção de pneu de acordo com a Figura 5 durante uma etapa de retorno em seguida da operação de elevação; A Figura 9 mostra um corte transversal do sistema de acionamento de acordo com a Figura 1 para acionar os movimentos do tambor de construção de pneu entre várias posições; As Figuras 10A e 10B mostram detalhes da operação de um membro de travamento por esfera do tambor de construção de pneu na posição de coroa abaixada da Figura 1 e na posição de coroa elevada da Figura 2, respectivamente; As Figuras 11A e 11B mostram detalhes da operação de um braço de elevação do tambor de construção de pneu durante a operação de elevação conforme mostrado nas Figuras 6 e 7; e As Figuras 12A e 12B mostram detalhes da operação de um pino membro de travamento por esfera do tambor de construção de pneu na posição de coroa abaixada da Figura 1 e na posição de coroa elevada da Figura 2, respectivamente.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[052] As Figuras 1 a 8 mostra um tambor de construção de pneu 1, em particular, um tambor de coroa, para construção de pneu de estágio único. Por conseguinte, o dito tambor de construção de pneu 1 está disposto para expandir e contrair tanto em uma direção axial A quanto em uma direção radial R.
[053] Conforme mostrado nas Figuras 1, 2 e 3, o tambor de construção de pneu 1 compreende uma primeira metade de tambor 11 e uma dita segunda metade de tambor 12 que juntos formam o tambor de construção de pneu 1. Em particular, a primeira metade de tambor 11 e a segunda metade de tambor 12 formam e/ou definem uma superfície circunferencial 10 do tambor de construção de pneu 1 que está disposto para receber e/ou suportar uma ou mais camadas, por exemplo, camadas de carcaça, estratos de carcaças, estratos de ruptura, paredes laterais e/ou bandas para construir um pneu cru ou não vulcanizado (não mostrado). O tambor de construção de pneu 1 é uma parte trocável de uma máquina de construção de pneu 7. A máquina de construção de pneu 7 compreende um sistema de acionamento 8 e um eixo de tambor 9 que se estende na direção axial A do sistema de acionamento 8 e que define um áxis de rotação X. O eixo de tambor 9 está disposto para sustentar a primeira metade de tambor 11 e a segunda metade de tambor 12 nos lados opostos de um centro M do tambor de construção de pneu 1. No centro M, o tambor de construção de pneu 1 é tipicamente fornecido com uma plataforma central 70 para sustentar as camadas de pneu entre as metades de tambor 11, 12. O sistema de acionamento 8 compreende uma acionamento de rotação 80 para acionar o eixo de tambor 9 e as metades de tambor 11, 12 sustentadas nos mesmos, em uma rotação em torno do áxis de rotação X. Conforme mostrado na Figura 9, o sistema de acionamento 8 compreende um primeiro membro de acionamento 81 e um segundo membro de acionamento 82 que estão dispostos para serem opcionalmente acoplados à primeira metade de tambor 11 e um terceiro membro de acionamento 83 e um quarto membro de acionamento 84 que estão dispostos para serem acoplados operacionalmente à segunda metade de tambor 12 para operar as ditas metades de tambor 11, 12 de maneira que será descrita mais detalhadamente doravante. Os membros de acionamento 81 a 84 são móveis linearmente na direção axial A no dito áxis de rotação X, ou paralelo ao mesmo.
[054] Os membros de acionamento 81 a 84 são, de preferência, tirantes vaivém 81 a 84, conhecidos por si só do documento n° WO 2011/019280 A1. Pelo menos alguns dos ditos tirantes vaivém 81 a 84 são ocos para permitir uma colocação concêntrica de todos os ditos tirantes vaivém 81 a 84 com relação ao áxis de rotação X, um no interior do outro, no interior do eixo de tambor 9. O tirante vaivém 81 que se conecta a uma dentre as metades de tambor 11, 12 em uma posição mais próxima ao sistema de acionamento 8 está localizado no exterior, ao passo que os tirantes vaivém 81 a 84 que se conectam às metades de tambor 11, 12 nas posições mais distantes do sistema de acionamento 8 estão localizadas mais para dentro em sequência. O sistema de acionamento 8 compreende adicionalmente um conjunto de fusos 85, 86 e porcas flutuantes 87, também conhecidos por si só a partir do documento n° WO 2011/019280 A1, para se conectar separadamente aos tirantes vaivém 81 a 84 e a cada um dentre os mesmos. O mecanismo de acionamento, conforme revelado no documento n° WO 2011/019280 A1, permite for acionar diretamente, precisa e/ ou síncrona as metades de tambor 11, 12 do tambor de construção de pneu 1 da presente invenção, por exemplo, com uso de servomotores. A transmissão mecânica através dos fusos 85, 86, as porcas flutuantes 87 e os tirantes vaivém 81 a 84 é consideravelmente mais precisa e direta do que para mecanismos de acionamento exemplificados acionados pneumaticamente.
[055] Observa-se adicionalmente que o tambor de construção de pneu 1, de acordo com a presente invenção, está disposto removivelmente no eixo de tambor 9 da máquina de construção de pneu 7 de modo a intercambiável com outros tambores de construção de pneu, por exemplo, o tambor de construção de pneu conhecido conforme revelado no documento n° WO 2011/019280 A1. Por conseguinte, várias operações de construção de pneu de estágio único podem ser realizadas na mesma máquina de construção de pneu 7 simplesmente intercambiando-se um tambor de construção de pneu por outro. Os exemplos de operações de construção de pneu a serem realizados na mesma máquina de construção de pneu 7 incluem, porém sem limitação: um estrato para cima; um estrato para cima e um estrato para baixo; dois estratos para cima; dois estratos para cima e um estrato para baixo; e qualquer uma das operações mencionadas acima para obter configuração de banda sobre parede lateral (TOS), uma configuração de parede lateral sobre banda (SOT) ou uma configuração com um inserto para rodar vazio (RFI - Run Flat Insert).
[056] Conforme mostrado nas Figuras 1, 2 e 3, as metades de tambor 11, 12 do tambor de construção de pneu 1 estão dispostas para serem operadas simetricamente equivalente em torno do centro M do tambor de construção de pneu 1. Por conseguinte, as metades de tambor 11, 12 - embora sejam simetricamente equivalentes entre si - são idênticas ou substancialmente idênticas. A operação das ditas metades de tambor 11, 12 será elucidada adicionalmente com base nas Figuras 4 a 8 e com referência à primeira metade de tambor 11 apenas. No entanto, a pessoa versada na técnica observará que a descrição da primeira metade de tambor 11 se aplica mutatis mutandis à segunda metade de tambor 12.
[057] Conforme mais observado na Figura 4, a primeira metade de tambor 11 compreende uma base cilíndrica 2 para montar a primeira metade de tambor 11 concentricamente no eixo de tambor 9. A base 2 define ou tem um áxis central que está disposto para coincidir com o áxis de rotação X. Por conseguinte, tanto o áxis central quanto o áxis de rotação X são indicados doravante com sinal de referência X. A base 2 está disposta para ser móvel sobre o eixo de tambor 9 na direção axial A paralela ao dito áxis central X. A base 2 é fixada com relação ao eixo de tambor 9 na direção de rotação em torno do áxis central X de modo a girar junto do eixo de tambor 9 quando o eixo de tambor 9 é girado. O tambor de construção de pneu 1 é fornecido com um primeiro membro de acoplamento 13 para acoplar o primeiro membro de acionamento 81 à base 2. Por conseguinte, através do controle do sistema de acionamento 8 na Figura 9, a base 2 pode se mover para frente e para trás na direção axial A de maneira controlada e precisa.
[058] A primeira metade de tambor 11 compreende uma seção de travamento por esfera 3 e uma seção de elevação 4 em um lado da seção de travamento por esfera 3 que está voltada para longe do centro M do tambor de construção de pneu 1. A seção de travamento por esfera 3 está disposta para receber e travar uma esfera de um pneu cru no tambor de construção de pneu 1 antes de conformar as camadas do pneu cru. A seção de elevação 4 está disposta para lentar partes das camadas localizadas na direção axial A fora da dita seção de travamento por esfera 3 com relação ao centro M do tambor de construção de pneu 1 ao redor da esfera na seção de travamento por esfera 3 e contra a parte das camadas no interior da seção de travamento por esfera 3 com relação ao centro M do tambor de construção de pneu 1. O tambor de construção de pneu 1, de acordo com a presente invenção, se distingue do tambor de construção de pneu conforme revelado no documento n° WO 2011/019280 A1 pelo fato de que compreende adicionalmente uma seção de ombro ou uma seção de coroa elevada 5 que está localizada na direção axial A entre a seção de travamento por esfera 3 e o centro M do tambor de construção de pneu 1. A seção de coroa elevada 5 está disposta para expandir as camadas de pneu sustentadas no tambor de construção de pneu 1 na direção radial R com relação à seção de travamento por esfera 3.
[059] Conforme mostrado na Figura 4, a seção de travamento por esfera 3 compreende uma pluralidade de membros de travamento por esfera 30 distribuídos circunferencialmente em torno do áxis central X, um suporte de travamento por esfera 31 para sustentar o membros de travamento por esfera 30 com relação à base 2 e um acionador de travamento por esfera 32 para mover a pluralidade de membros de travamento por esfera 30 com relação ao suporte de travamento por esfera 31 na direção radial R entre uma posição de travamento, conforme na Figura 10A e uma posição de travamento, conforme mostrado na Figura 10B. O suporte de travamento por esfera 31 é conectado e/ou fixo à base 2 na direção axial A para mover a seção de travamento por esfera 3 junto da base 2 em direção ao centro M do tambor de construção de pneu 1, e para longe do mesmo, por exemplo, durante a elevação de coroa ou conformação. O acionador de travamento por esfera 32 compreende uma pluralidade de cunhas de travamento por esfera 33 que estão dispostas para serem acionadas debaixo da pluralidade de membros de travamento por esfera 30 para forçar os ditos membros de travamento por esfera 30 para fora na direção radial R. As cunhas de travamento por esfera 33 podem ser acionadas pneumaticamente conforme conhecido por si só.
[060] Conforme mostrado nas Figuras 1, 2 e 3, a seção de elevação 4 compreende uma pluralidade de braços de elevação 40 distribuídos circunferencialmente em torno do dito áxis central X um suporte de braço 41 para sustentar os ditos braços de elevação 40 com relação à base 2. Os braços de elevação 40 são articuláveis, osciláveis ou giratórios nos planos radiais respectivos com relação ao suporte de braço 41 em torno dos áxis de articulação H perpendiculares a cada plano radial respectivo entre uma posição de braços abaixados, conforme mostrado na Figura 4, e posições de braços elevados, conforme mostrado na Figura 7, para levantar a parte das camadas de pneu fora da seção de travamento por esfera 3 com relação ao centro M do tambor de construção de pneu 1. Nessa modalidade exemplificativa, cada braço de elevação 40 é fornecido com um rolo para virada 42 na extremidade distal com relação ao suporte de braço 41 para entrar em contato com as partes elevação da camada de pneu e rolar sobre as mesmas. Uma seção de elevação 4 compreende adicionalmente um ou mais membros de inclinação 43 para inclinar os braços de elevação 40 da posição de braços elevados para a posição de braços abaixados. Nessa modalidade exemplificativa, o um ou mais membros de inclinação 43 são fornecidos na forma de molas anulares que se estendem circunferencialmente ao redor dos braços de elevação 40. Na Figura 6, os braços de elevação 40 são mostrados em uma posição intermediária opcional para sustentar uma ou mais camadas do pneu cru durante a aplicação dos mesmos na superfície circunferencial 10 do tambor de construção de pneu 1. A dita posição intermediária também pode ser usada para fornecer suporte adicional para camadas de pneu e/ou a esfera no membro de travamento por esfera 30 na direção axial A no caso de inflação de alta pressão das ditas camadas de pneu, por exemplo, para pneus de caminhão. Na posição intermediária, os braços de elevação 40 são dispostos para sustentar as camadas de pneu no diâmetro da superfície circunferencial 10 do tambor de construção de pneu 1, ou próximo do mesmo, na seção de coroa elevada 5.
[061] Conforme mostrado nas Figuras 4, 6 e 7, o suporte de braço 41 é móvel e/ou deslizável com relação à dita base 2 sobre um curso de elevação E em uma direção de acionamento de braço D paralelo à direção axial A em direção ao centro M do tambor de construção de pneu 1. A seção de travamento por esfera 3 compreende uma superfície para percurso 34 para guiar e/ou desviar os braços de elevação 40 de um movimento na direção axial A junto do suporte de braço 41 na rotação para cima exigida para partir da posição de braços abaixados para a posição de braços elevados. Como resultado, quando o suporte de braço 41 é movido na direção de acionamento de braço D em direção à seção de travamento por esfera 3, os braços de elevação 40 e, em particular, os rolos de elevação 42 dos mesmos, em resposta são movidos para, acima, e sobre a superfície para percurso 34 em direção à posição de braços elevados conforme mostrado na Figura 7.
[062] A primeira metade de tambor 11 compreende um membro de deslocamento 15 para deslocar o dito suporte de braço 41 tanto na direção de acionamento de braço D quanto na direção de acionamento de coroa T oposta à dita direção de acionamento de braço D. Nessa modalidade exemplificativa, tanto a suporte de braço 41 quanto o membro de deslocamento 15 são sustentados de maneira deslizante no suporte de travamento por esfera 31. O membro de deslocamento 15 é fornecido com uma superfície de acionamento de braço 16 que está voltada para a direção de acionamento de braço D em direção ao suporte de braço 41 para entrar em contato com o dito suporte de braço 41 na direção de acionamento de braço D através do dito contato e para deslocar o mesmo. O tambor de construção de pneu 1 é fornecido com um segundo membro de acoplamento 14 para acoplar o segundo membro de acionamento 82 ao membro de deslocamento. Por conseguinte, através do controle do sistema de acionamento 8 na Figura 9, o membro de deslocamento 15 pode se mover para frente e para trás na direção axial A para mover o suporte de braço 41 de maneira controlada e precisa. O eixo de tambor 9 e o suporte de travamento por esfera 31 são fornecido com fendas respectivas 90, 35 que se estendem na direção axial A na posição do segundo membro de acoplamento 14 para permitir o acoplamento do dito segundo membro de acoplamento 14 no interior do eixo de tambor 9 para o membro de deslocamento 15 no suporte de travamento por esfera 31. As fendas 90, 35 se estendem sobre o comprimento do curso de elevação E na direção axial A para facilitar uma elevação completa dos braços de elevação 40 na posição de braços elevados, conforme mostrado na Figura 7.
[063] A seção de elevação 4 compreende adicionalmente um membro de retorno 47, por exemplo, um tirante de retorno, que se estende do suporte de braço 41 na direção de acionamento de coroa T para longe do centro M do tambor de construção de pneu 1. O membro de retorno 47 compreende um elemento prendedor 48 que está disposto para reter o membro de deslocamento 15 durante um movimento de retorno na direção de acionamento de coroa T. O membro de retorno 47 define um curso de retorno H sobre o qual o membro de deslocamento 15 pode ser movido na direção de acionamento de coroa T sem interagir com o suporte de braço 41. Quando o membro de deslocamento 15 se move para contato com o elemento prendedor 48, o membro de deslocamento 15 começa a deslocar o suporte de braço 41 na direção de acionamento de coroa T, desse modo, retornando os braços de elevação 40 das posições de braços elevados para a posição de braços abaixados.
[064] Conforme mostrado nas Figuras 11A e 11B, cada braço de elevação 40 compreende um pino de dobradiça 44 para acoplar giratoriamente os respectivos braços de elevação 40 para o suporte de braço 41. O suporte de braço 41 compreende uma sede de dobradiça 45 para receber de maneira removível o pino de dobradiça 44 do braço de elevação respectivo 40. Conforme mais bem visto na Figura 11B, cada sede de dobradiça 45 é fornecida com uma fenda para receber o pino de dobradiça 44 do braço de elevação respectivo 40. O braço de elevação 40 é retido com o pino de dobradiça 44 do mesmo no interior da fenda pelo um ou mais membros de inclinação 43. Consequentemente, o pino de dobradiça 44 do braço de elevação 40 é removível da sede de dobradiça 45 na direção radial R neutralizando-se a inclinação do um ou mais membros de inclinação 43. Em alguns casos, é desejável desconectar automaticamente os braços de elevação 40 das sedes de dobradiça respectivas 45, por exemplo, quando os braços de elevação 40 são girados radialmente para fora na posição de braços elevados extrema que é mais alta que a posição de braços elevados normal conforme mostrado na Figura 7. Para impedir danos ao tambor de construção de pneu 1 em tal posição extrema de braços elevados, cada braço de elevação 40 é fornecido com uma superfície de came 46 que está disposta para ficar em contiguidade com o membro de deslocamento 15 quando os braços de elevação 40 são girados radialmente para forma além da posição normal de braços elevados. Mais particularmente, a superfície de came 46 está disposta para elevar o pino de dobradiça 44 do braço de elevação 40 para fora da sede de dobradiça 45, conforme mostrado na Figura 11B.
[065] Conforme mostrado nas Figuras 1, 2 e 3, a seção de coroa elevada 5 compreende uma pluralidade de segmentos de ombro ou segmentos de coroa 50 distribuídos circunferencialmente ao redor da base 2 em torno do dito eixo central X, um suporte de coroa 51 para sustentar os segmentos de coroa 50 com relação à base 2 e um acionador de coroa 52 para mover os segmentos de coroa 50 com relação ao suporte de coroa 51 na direção radial R entre uma posição de coroa abaixada, conforme mostrado nas Figuras 1 e 4, e uma posição de coroa elevada, conforme mostrado nas Figuras 2 e 5. Nessa modalidade exemplificativa, conforme mostrado nas Figuras 4 e 5, o suporte de coroa 51 é fixado ao suporte de travamento por esfera 31 ao passo que o acionador de coroa 52 é móvel com relação ao dito suporte de travamento por esfera 31 sobre um curso de coroa elevada G paralelo à direção axial A na direção do centro M do tambor de construção de pneu 1. O acionador de coroa 52 e o suporte de coroa 51 cooperam para converter o movimento do acionador de coroa 52 sobre o curso de coroa elevada G na direção axial A em um movimento de coroa elevada dos segmentos de coroa 50 em uma direção de coroa elevada C paralela à direção radial R.
[066] Nessa modalidade particular, cada segmento de coroa 50 é formado como uma cunha 54 que é sustentada entre uma primeira superfície de acionamento conformada de maneira complementar 55 no acionador de coroa 52 e uma segunda superfície de acionamento 56 no suporte de coroa 51, em que primeira superfície de acionamento 55 e a segunda superfície de acionamento 56 são anguladas operacionalmente uma com relação à outra. Movendo-se o acionador de coroa 52 sobre o curso de coroa elevada G na direção axial A, a distância intermediária entre as superfícies de acionamento anguladas de maneira oposta respectivas 55, 56 pode ser reduzida, desse modo, acionando e/ou forçando a cunha 54 do segmento de coroa 50 para cima na direção de coroa elevada C. A seção de coroa elevada 5 compreende adicionalmente a membro de inclinação 57, por exemplo, uma mola passível de compressão, que está disposta entre o acionador de coroa 52 e o suporte de coroa 51 para inclinar o acionador de coroa 52 na direção contrária do suporte de coroa 51 na direção axial A para facilitar o retorno do acionador de coroa 52 para a posição original do mesmo, desse modo permitindo que os segmentos de coroa 50 retornem para a posição de coroa elevada para a posição de coroa abaixada.
[067] Conforme mais bem observado nas Figuras 4 e 5, o membro de deslocamento 15 está disposto para deslocar o acionador de coroa 52 sobre o curso de coroa elevada G na direção de acionamento de coroa T. Em particular, o membro de deslocamento 15 é fornecido com uma superfície de acionamento de coroa 17 voltada para a direção de acionamento de coroa T e o acionador de coroa 52 é fornecido com um membro de contiguidade 53 que está no caminho da superfície de acionamento de coroa 17 na direção de acionamento de coroa T. Quando a superfície de acionamento de coroa 17 e o membro de contiguidade 53 estão em contato, o membro de deslocamento 15 e o acionador de coroa 52 são deslocáveis juntos na direção de acionamento de coroa T através do dito contato. A seção de elevação 4 é fornecida com um membro de espaçamento 49, por exemplo, um tirante de espaçamento que se estende de um dentre o suporte de braço 41 e a base 2 na direção axial A em direção a uma superfície de parada 18 no outro dentre o suporte de braço 41 e a base 2. Quando o membro de espaçamento 49 entra em contato com a superfície de parada 18, o suporte de braço 41 é interrompido e não pode ser movido adicionalmente na direção de acionamento de coroa T. O membro de espaçamento 49 serve para manter uma distância limpa e/ou livre entre a suporte de braço 41 e a superfície de parada 18, em que ao longo dessa distância o membro de deslocamento 15 pode ser movido em um curso livre F para facilitar o curso de coroa elevada G sem o membro de deslocamento 15 interagindo com a suporte de braço 41. O curso livre F definido pelo membro de espaçamento 49 é, de preferência, igual ou maior que o curso de retorno H, conforme definido pelo membro de retorno 47.
[068] De preferência, o membro de espaçamento 49 e o membro de retorno 47 são o mesmo membro, conforme mostrado nas Figuras 4 a 8.
[069] Conforme mostrado na Figura 4, o tambor de construção de pneu 1 compreende adicionalmente um dispositivo de travamento 6 com um membro de travamento 60, um retentor de travamento 61 para reter o membro de travamento 60 e um acionamento de travamento 62 para mover o membro de travamento 60 com relação ao retentor de travamento 61 entre uma posição de travamento e uma liberação para travar e liberar, respectivamente, o acionador de coroa 52 com relação à base 2 e/ou o suporte de travamento por esfera 31. O retentor de travamento 61 é fixado de maneira fixa à base 2 e/ou ao suporte de travamento por esfera 31. Quando o membro de travamento 60 estiver na posição travada, o membro de travamento 60 está disposto para se engatar ao acionador de coroa 52 para travar o dito acionador de coroa 52 com relação ao suporte de travamento por esfera 31 na direção axial A. Na posição de travamento do membro de travamento 60, o acionador de coroa 52 pode ser, então, movido junto do dito suporte de travamento por esfera 31 na direção axial A, por exemplo, durante operações de conformação. À medida que o acionador de coroa 52 é travado com relação ao suporte de travamento por esfera 31 e o suporte de coroa 51 já estava fixo ao suporte de travamento por esfera 31, a distância intermediária entre o acionador de coroa 52 e o suporte de coroa 51 na direção axial A é fixa. Por conseguinte, os segmentos de coroa 50 são mantidos no lugar e/ou fixos na direção radial R nas respectivas posições de coroa elevada.
[070] Nessa modalidade exemplificativa, a superfície de parada 18 é fornecida no suporte de braço 41 e está voltada para a direção de acionamento de coroa T. O membro de espaçamento 49 se estende do retentor de travamento 61 em direção à superfície de parada 18 do suporte de braço 41. Por conseguinte, o retorno do suporte de braço 41 na direção de acionamento de coroa T é interrompido quando o membro de espaçamento 47 entra em contato com a superfície de parada 18 no suporte de braço 41.
[071] Nessa modalidade exemplificativa, o membro de travamento 60 é um pino de travamento 60 e o retentor de travamento 61 é um canal de travamento 61 para receber de maneira deslizante o membro de travamento 60. O pino de travamento 60 é deslizável em uma direção de travamento L para fora de um canal de travamento 61. De preferência, o canal de travamento 61 é vedado de uma maneira hermética em uma extremidade para permitir que pelo menos uma parte do canal de travamento 61 seja pressurizada. Por conseguinte, o acionamento de travamento 62 pode ser uma fonte de ar pressurizado para conduzir o membro de travamento 60 para do canal de travamento 61 em direção ao acionador de coroa 52 e para engate ao mesmo. O dispositivo de travamento 6 compreende adicionalmente um membro de inclinação 63, por exemplo, uma mola, que está disposto para inclinar o pino de travamento 60 em direção à posição de travamento quando a pressão no canal de travamento 61 é reduzida.
[072] Conforme mostrado na Figura 4, o dispositivo de travamento 6 é fornecido no curso de coroa elevada G, ou próximo ao fim do mesmo, na direção de acionamento de coroa T, por exemplo, na mesma posição axial que p primeiro membro de acoplamento 13, ou próximo à mesma. Nesse exemplo particular, o acionador de coroa 52 se estende a partir dos segmentos de coroa 50 em um único lado do membro de deslocamento 15 até o dispositivo de travamento 6 no lado oposto do membro de deslocamento 15. De preferência, o acionador de coroa 52 compreende uma abertura de travamento 58 que está disposta para estar fora da linha com o canal de travamento 61 quando o acionador de coroa 52 está no início do curso de coroa elevada G, conforme mostrado na Figura 4, e para ser alinhada ao canal de travamento 61 quando o acionador de coroa 52 estiver no final do curso de coroa elevada 61, conforme mostrado na Figura 5. O pino de travamento 60 está disposto para se engatar à dita abertura de travamento 58, desse modo, retendo o acionador de coroa 52 ao retentor de travamento 61.
[073] Conforme mostrado nas Figuras 12A e 12B, o dispositivo de travamento 6 é fornecido com um sensor 64 para captar a posição do membro de travamento 60. Na modalidade do pino de travamento 60, o sensor 64 está disposto para captar a posição do membro de travamento 60 com base em fluxo de ar. Com essa finalidade, pode observado nas Figuras 12A e 12B que o dispositivo de travamento 6 é fornecido com a cobertura 65 que veda o canal de travamento 61 e um eixo de piloto 66 que se estende através da cobertura 61 na direção radial R e conectado ao pino de travamento 60 de modo a ser móvel junto do pino de travamento 60 na direção de travamento L. O sensor 64 está, de preferência, localizado em comunicação fluida com o fluxo de ar que aciona o pino de travamento 60. O eixo piloto 66 é fornecido com uma vedação anular 68 que, na posição de travamento do pino de travamento 60, está localizada acima da câmara de ar 67 e do canal de travamento 61 e que, na posição de travamento do pino de travamento 60, está localizada entre o canal de travamento 61 e a câmara de ar 67. O eixo piloto 66 é elevado no interior da cobertura 61 com alguma tolerância positiva de modo que o ar possa passar do canal de travamento 61 ao longo do eixo piloto 66 na câmara de ar 67. Como resultado, um fluxo de ar pode ser detectado desde que a vedação anular 68 não bloqueie o caminho do fluxo de ar, desse modo, indicando a posição de travamento, conforme mostrado na Figura 12A. Quando a rota do fluxo de ar é bloqueada pela vedação anular 68, o fluxo de ar é interrompido, o que indica que o pino de travamento 60 está na posição de travamento, conforme mostrado na Figura 12B.
[074] Conforme mostrado nas Figuras 10A e 10B, a seção de travamento por esfera 3 compreende, de preferência, uma vedação de travamento por esfera 36 na forma de uma manga flexível que está disposta para se estender sobre a pluralidade de membros de travamento por esfera 30 e vedar os mesmo de uma maneira hermética ou substancialmente hermética. Por conseguinte, a vedação de travamento por esfera 36 compreende uma primeira extremidade que está disposta para ser montada de uma maneira hermética ou substancialmente hermética na seção de coroa elevada 5 e uma segunda extremidade que está disposta para ser montada de uma maneira hermética ou substancialmente hermética na primeira metade de tambor 11 em um lado do membro de travamento por esfera 30 oposta à seção de coroa elevada 5. Em particular, a segunda extremidade da vedação de travamento por esfera 36 está disposta para ser interposta entre o membro de travamento por esfera 30 e um corpo de montagem 37 diretamente adjacente ao membro de travamento por esfera 30. Nessa modalidade exemplificativa, o corpo de montagem 37 compreende e/ou define a superfície para percurso 34 para os braços de elevação 40.
[075] Ou o corpo de montagem 37, o membro de travamento por esfera 30 ou os dois estão espaçados pelo menos parcialmente para receber a segunda extremidade da vedação de travamento por esfera 36 entre os mesmos. Quando o membro de travamento por esfera 30 é movido radialmente para fora na posição de travamento por esfera, conforme mostrado na Figura 10A, a vedação de travamento por esfera 36 deslizará ao longo do corpo de montagem 37 ao mesmo tempo que mantém a vedação hermética ou substancialmente hermética. Para impedir que a vedação de travamento por esfera 36 saia não intencionalmente para fora de contiguidade com o corpo de montagem 37, o corpo de montagem 37 é, de preferência, fornecido com a crista 38 em seu lado radialmente externo para reter a vedação de travamento por esfera 36 na direção radial R. Com mais preferência, a vedação de travamento por esfera 36, por si só, é fornecida com um flange 39 que está voltado para a crista 38 na direção radial R e que está disposto para se enganchar atrás da dita crista 38 e/ou se engatar à dita crista 38 para impedir que a vedação de travamento por esfera 36 passe da crista 38 quando a pressão do ar é exercida na vedação de travamento por esfera 36 durante a operação de conformação.
[076] O método para operar a máquina de construção de pneu mencionado acima 7 será descrito doravante com referência às Figuras 1 a 9.
[077] As Figuras 1 e 4 mostra a situação na qual o tambor de construção de pneu 1 da máquina de construção de pneu 7 está em uma posição inicial. Os membros de travamento por esfera 30 estão na posição de travamento, os braços de elevação 40 estão na posição de braços abaixados e os segmentos de coroa 50 estão na posição de coroa abaixada. O tambor de construção de pneu 1 está agora pronto para receber um ou mais componentes de pneu, em particular estratos de carcaças, ao redor da superfície circunferencial 10. Duas esferas são fornecidas ao redor dos ditos um ou mais componentes pneu na localização das seções de travamento por esfera 3. Quando o um ou mais componentes de pneu são recebidos, os membros de travamento por esfera 30 se movem radialmente para fora para a posição de travamento por esfera, conforme mostrado na Figura 5, para vedar o um ou mais componentes de pneu contra as ditas esferas. Logo após isso, o primeiro membro de acionamento 81 e o quarto membro de acionamento 84 são operados para mover os primeiros membros de acoplamento 13 das respectivas metades de tambor 11, 12 e, desse modo, as metades de tambor 11, 12 como um todo, na direção axial A uma em direção à outra, conforme mostrado nas Figuras 2 e 5. Simultaneamente, o segundo membro de acionamento 82 e o terceiro membro de acionamento 83 são operados para moverem os segundos membros de acoplamento 14 das respectivas metades de tambor 11, 12 na direção axial A uma para longe da outra nas respectivas direções de acionador de coroa T para fazer com que os segmentos de coroa 50 se movam na direção radial R em direção à posição de coroa elevada. A plataforma central 70 é elevada sincronamente pelos segmentos de coroa 50 de ambas as metades de tambor 11, 12 na posição de coroa elevada para sustentar o um ou mais componentes de pneu.
[078] Com os segmentos de coroa 50 expandidos na posição de coroa elevada, o acionador de coroa 52 é travado pelo dispositivo de travamento 6 da maneira descrita anteriormente, após isso o segundo membro de acionamento 82 e o terceiro membro de acionamento 83 são operados para mover os segundos membros de acoplamento 14 das respectivas metades de tambor 11, 12 na direção axial A uma em direção à outra na direção de acionamento de braço D, conforme mostrado nas Figuras 6 e 7, desse modo, causando uma elevação dos braços de elevação 40 em direção à posição de braços elevados conforme mostrado na Figura 7. Isso faz com que os estratos localizados axialmente fora das seções de travamento por esfera 3 sejam elevados ao redor das esferas. Subsequentemente, o primeiro membro de acionamento 81 e o quarto membro de acionamento 84 são operados novamente para mover os primeiros membros de acoplamento 13 das respectivas metades de tambor 11, 12 e, desse modo, as metades de tambor 11, 12 como um todo, mais adiante na direção axial A uma em direção à outra, conforme mostrado na Figura 3, para permitir uma operação de conformação, por exemplo, inflação dos componentes de pneu na plataforma central 70, a ser realizado no centro M do tambor de construção de pneu 1.
[079] O método descrito anteriormente é conhecido como um método de construção de carcaça de coroa. O dito método envolve a elevação de estratos antes da operação de conformação.
[080] A máquina de construção de pneu 7, de acordo com a invenção, também pode ser usada opcionalmente para realizar um método alternativo, conhecido como um método de construção de uma carcaça plana. No dito método alternativo, os segmentos de coroa 50 da seção de coroa elevada 5 são movidos na direção radial R em uma posição de ombro que é a mesma distância de ombro do eixo central X ou inferior à posição de coroa elevada. Subsequentemente, os componentes de pneu axialmente entre as seções de travamento por esfera 3 são conformados, por exemplo, por inflação. Em contrapartida ao método de construção de carcaça de coroa discutido anteriormente, os estratos axialmente fora as seções de travamento por esfera 3 são elevados apenas após a operação de conformação.
[081] Por conseguinte, ambos os métodos podem ser realizados na mesma máquina de construção de pneu 7 sem intercambiar as metades de tambor 11, 12 do tambor de construção de pneu 1. Isso exige apenas controlar o sistema de acionamento 8 diferentemente de modo que os membros de acionamento 81 a 84 sejam operados em uma ordem diferente.
[082] Nessa modalidade exemplificativa, os cortes transversais esquemáticos nas Figuras 4 a 8 são apresentados como um único plano de corte transversal através do tambor de construção de pneu 1, conforme indicado com linhas IV-IV e V-V nas Figuras 1 e 3, respectivamente, com a finalidade de mostrar muitos princípios operacionais do tambor de construção de pneu 1 em um único desenho. No entanto, verifica-se que partes da primeira metade de tambor 1 podem estar localizadas em diferentes planos radiais. A metade superior do corte transversal acima do eixo central X e a metade inferior do corte transversal abaixo do eixo central X pode ser, por exemplo, cortes transversais em diferentes planos que se estendem radialmente a partir do tambor de construção de pneu 1, por exemplo, em um ângulo de sessenta graus entre si.
[083] Deve-se entender que a descrição acima é incluída para ilustrar a operação das modalidades preferenciais e não se destina a limitar o escopo da invenção. A partir da discussão acima, muitas variações serão evidentes a um indivíduo versado na técnica que serão, contudo, abrangidas pelo escopo da presente invenção.
[084] Em suma, a presente invenção se refere a uma primeira metade de tambor para formar, junto com uma segunda metade de tambor, um tambor de construção de pneu de uma máquina de construção de pneu. A invenção se refere adicionalmente à dita máquina de construção de pneu e a um método para operar dita máquina. A máquina compreende um primeiro membro de acionamento e um segundo membro de acionamento móvel na direção axial no interior do eixo de tambor. A primeira metade de tambor compreende uma base móvel sobre o eixo de tambor em uma direção axial, uma seção de coroa elevada que compreende uma pluralidade de segmentos de coroa e um membro de deslocamento para deslocar os segmentos de coroa em uma direção de coroa elevada, em que a primeira metade de tambor compreende adicionalmente um primeiro membro de acoplamento para acoplar o primeiro membro de acionamento à base para acionar o movimento da base e um segundo membro de acoplamento para acoplar o segundo membro de acionamento ao membro de deslocamento para acionar o deslocamento dos segmentos de coroa.

Claims (43)

1. Primeira metade de tambor (11) para formar, junto com uma segunda metade de tambor (12), um tambor de construção de pneu (1) de uma máquina de construção de pneu (7), em que a máquina de construção de pneu (7) compreende um áxis de rotação (X) e um eixo de tambor (9) que se estende ao longo do áxis de rotação (X) para sustentar a dita primeira metade de tambor (11) e a dita segunda metade de tambor (12) em lados opostos de um centro (M) do tambor de construção de pneu (1), em que a máquina de construção de pneu (7) compreende adicionalmente um primeiro membro de acionamento (81) e um segundo membro de acionamento (82) móveis em uma direção axial (A) paralela ao áxis de rotação (X) com relação à primeira metade de tambor (11), em que a primeira metade de tambor (11) é caracterizada pelo fato de que compreende: - uma base (2) para montar a primeira metade de tambor (11) ao eixo de tambor (9), em que a base (2) tem um áxis central (X) que está disposto para coincidir com o áxis de rotação (X), em que a base (2) está disposta para ser móvel sobre o eixo de tambor (9) na direção axial (A) paralela ao dito áxis central (X); e - uma seção de coroa elevada (5) compreendendo uma pluralidade de segmentos de coroa (50) distribuídos circunferencialmente em torno do dito áxis central (X) e móveis com relação à base (2) em uma direção de coroa elevada (C) para fora em uma direção radial (R) com relação ao áxis central (X) a partir de uma posição de coroa abaixada em direção a uma posição de coroa elevada; em que a primeira metade de tambor (11) compreende um membro de deslocamento (15) para deslocar os segmentos de coroa (50) na direção de coroa elevada (C), em que a primeira metade de tambor (11) compreende adicionalmente um primeiro membro de acoplamento (13) para acoplar o primeiro membro de acionamento (81) à base (2) para acionar o movimento da base (2) na direção axial (A) e um segundo membro de acoplamento (14) para acoplar o segundo membro de acionamento (14) ao membro de deslocamento (15) para acionar o deslocamento dos segmentos de coroa (50) na direção de coroa elevada (C).
2. Primeira metade de tambor (11), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o primeiro membro de acionamento (81) e o segundo membro de acionamento (82) são móveis na direção axial (A) no interior do eixo de tambor (9), em que o primeiro membro de acoplamento (13) e o segundo membro de acoplamento (14) estão dispostos para acoplar o primeiro membro de acionamento (81) e o segundo membro de acionamento (82) à base (2) e o membro de deslocamento (15), respectivamente, de dentro do eixo de tambor (9).
3. Primeira metade de tambor (11), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o primeiro membro de acoplamento (13) e o segundo membro de acoplamento (14) são dispostos para serem independentemente móveis.
4. Primeira metade de tambor (11), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o membro de deslocamento (15) é móvel em uma direção de acionamento de coroa (T) paralela à direção axial (A).
5. Primeira metade de tambor (11), de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que a primeira metade de tambor (11) é disposta para ser colocada no eixo de tambor (9) de modo que a direção de acionamento de coroa (T) seja direcionada para longe do centro (M) do tambor de construção de pneu (1).
6. Primeira metade de tambor (11), de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizada pelo fato de que a seção de coroa elevada (5) compreende um suporte de coroa (51) para sustentar os segmentos de coroa (50) com relação à base (2) e um acionador de coroa (52) para deslocar os segmentos de coroa (50) com relação ao suporte de coroa (51), em que o membro de deslocamento (15) está disposto para acionar o acionador de coroa (52) na direção de acionamento de coroa (T) e em que o acionador de coroa (52) está disposto para converter o movimento do membro de deslocamento (15) na direção de acionamento de coroa (T) no deslocamento dos segmentos de coroa (50) na direção de coroa elevada (C).
7. Primeira metade de tambor (11), de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que o membro de deslocamento (15) é fornecido com uma superfície de acionamento de coroa (17) voltada para a direção de acionamento de coroa (T) para entrar em contato com o acionador de coroa (52) na dita direção de acionamento de coroa (T) e para deslocar o acionador de coroa (52) na direção de acionamento de coroa (T) através do dito contato.
8. Primeira metade de tambor (11), de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizada pelo fato de que o suporte de coroa (51) e o acionador de coroa (52) compreendem duas superfícies de acionamento opostas (55, 56), dentre as quais pelo menos uma é angulada com relação à outra, e em que cada segmento de coroa (50) compreende uma cunha (54) que é recebida entre as superfícies de acionamento opostas (55, 56), em que o acionador de coroa (52) é móvel na direção de acionamento de coroa (T) em direção ao suporte de coroa (51) para forçar a cunha (54) para fora na direção de coroa elevada (C).
9. Primeira metade de tambor (11), de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 8, caracterizada pelo fato de que a seção de coroa elevada (5) compreende um membro de inclinação (57) para inclinar o acionador de coroa (52) para longe do suporte de coroa (51) na direção axial (A).
10. Primeira metade de tambor (11), de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 9, caracterizada pelo fato de que a primeira metade de tambor (11) compreende um membro de travamento (60) que está disposto para travar o acionador de coroa (52) na direção axial (A) com relação à base (2).
11. Primeira metade de tambor (11), de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que o acionador de coroa (52) compreende uma abertura de travamento (58), em que o membro de travamento (60) é um pino de travamento (60) que está disposto para engatar a abertura de travamento (58).
12. Primeira metade de tambor (11), de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que o pino de travamento (60) é pneumaticamente acionado entre uma posição de travamento e posição de liberação, em que a primeira metade de tambor (11) é fornecida com um sensor de taxa de fluxo (64) para detectar uma interrupção do fluxo de ar indicativo do pino de travamento (60) estando em uma dentre a posição de travamento e a posição de liberação.
13. Primeira metade de tambor (11), de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 12, caracterizada pelo fato de que os segmentos de coroa elevada (50) estão localizados em um lado do membro de deslocamento (15) e o membro de travamento (60) é localizado em um lado oposto do membro de deslocamento (15) com relação aos segmentos de coroa elevada (50), em que o acionador de coroa (52) se estende a partir dos segmentos de coroa (50) no lado único do membro de deslocamento (15) até o membro de travamento (60) no lado oposto do membro de deslocamento (15).
14. Primeira metade de tambor (11), de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 13, caracterizada pelo fato de que o membro de deslocamento (15) é disposto para ser móvel na direção axial (A) com relação ao acionador de coroa travado (52).
15. Primeira metade de tambor (11), de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de que a primeira metade de tambor (11) é fornecida adicionalmente com uma seção de elevação (4) compreendendo uma pluralidade de braços de elevação (40) distribuídos circunferencialmente em torno do dito áxis central (X) e um suporte de braço (41) para sustentar os ditos braços de elevação (40) com relação à base (2), em que o suporte de braço (41) é móvel em uma direção de acionamento de braço (D) oposta à direção de acionamento de coroa (T), em que os braços de elevação (40) são giráveis com relação ao suporte de braço (41) a partir de uma posição de braços abaixados em direção a uma posição de braços elevados em resposta ao movimento do suporte de braço (41) na direção de acionamento de braço (D), em que o membro de deslocamento (15) é móvel na direção de acionamento de braço (D) com relação ao acionamento de coroa travado (52) para deslocar o suporte de braço (41) na dita direção de acionamento de braço (D).
16. Primeira metade de tambor (11), de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que o membro de deslocamento (15) é fornecido com uma superfície de acionamento de braço (16) voltada para a direção de acionamento de braço (D) para entrar em contato com o suporte de braço (41) e para deslocar o suporte de braço (41) na direção de acionamento de braço (D) através do dito contato.
17. Primeira metade de tambor (11), de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizada pelo fato de que a seção de elevação (4) compreende um membro de espaçamento (49) que se estende a partir de um dentre a base (2) e o suporte de braço (41) na direção axial (A) em direção a uma superfície de parada (18) na outra dentre a base (2) e o suporte de braço (41), em que o membro de espaçamento (49) serve para manter uma distância livre (F) entre o suporte de braço (41) e a base (2), em que o membro de deslocamento (15) é móvel na direção de acionamento de coroa (T) sobre a dita distância livre (F) para deslocar o acionador de coroa (52).
18. Primeira metade de tambor (11), de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 17, caracterizada pelo fato de que a seção de elevação (4) compreende um membro de retorno (47) que se estende a partir do suporte de braço (41) na direção de acionamento de coroa (T), em que o membro de retorno (47) compreende um elemento de retenção (48) que está disposto para reter o membro de deslocamento (15) durante um movimento de retorno (H) na direção de acionamento de coroa (T) para deslocar o suporte de braço (41) na dita direção de acionamento de coroa (T).
19. Primeira metade de tambor (11), de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 18, caracterizada pelo fato de que cada braço de elevação (40) compreende um pino de dobradiça (44) para acoplar giratoriamente o braço de elevação respectivo (40) ao suporte de braço (41), em que o suporte de braço (41) compreende uma sede de dobradiça (45) para receber removivelmente o pino de dobradiça (44) do braço de elevação respectivo (40), em que o pino de dobradiça (44) está retido na sede de dobradiça (45) por um ou mais membros de inclinação (43), em que o pino de dobradiça (44) do braço de elevação (40) é removível da sede de dobradiça (45) na direção radial (R) neutralizando a inclinação do um ou mais membros de inclinação (43).
20. Primeira metade de tambor (11), de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que cada braço de elevação (40) é fornecido com uma superfície de came (46) que está disposta para ficar em contiguidade com o membro de deslocamento (15) e levantar o pino de dobradiça (44) para fora da sede de dobradiça respectiva (45) quando o braço de elevação (40) é girado radialmente para fora além da posição normal de braços elevados.
21. Primeira metade de tambor (11), de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 20, caracterizada pelo fato de que a primeira metade de tambor (11) compreende adicionalmente uma seção de travamento por esfera (3) que está localizada na direção axial (A) entre a seção de coroa elevada (5) e a seção de elevação (4), em que a seção de travamento por esfera (3) compreende uma pluralidade de membros de travamento por esfera (30) distribuídos circunferencialmente em torno do dito áxis central (X), um suporte de travamento por esfera (31) para sustentar os membros de travamento por esfera (30) com relação à base (2) e um acionador de travamento por esfera (32) para mover os membros de travamento por esfera (30) com relação ao suporte de travamento por esfera (31) na direção radial (R) entre uma posição de liberação e uma posição de travamento por esfera, em que o suporte de travamento por esfera (31) é fixado com relação à base (2) na direção axial (A).
22. Primeira metade de tambor (11), de acordo com a reivindicação 21, caracterizada pelo fato de que a seção de travamento por esfera (3) compreende uma vedação de travamento por esfera (36) que é disposta para se estender sobre e vedar o membro de travamento por esfera (30) de uma maneira hermética, em que a vedação de travamento por esfera (36) compreende uma primeira extremidade que está disposta para ser montada de uma maneira hermética à seção de coroa elevada (5) e uma segunda extremidade que está disposta para ser montada de uma maneira hermética entre o membro de travamento por esfera (30) e um corpo de montagem (37) diretamente adjacente ao membro de travamento por esfera (30), em que a vedação de travamento por esfera (36) está disposta para deslizar ao longo do corpo de montagem (37) quando o membro de travamento por esfera (30) é movido entre a posição de liberação e a posição de travamento por esfera.
23. Primeira metade de tambor (11), de acordo com a reivindicação 22, caracterizada pelo fato de que o corpo de montagem (37) é fornecido com uma crista (38) em seu lado radialmente externo para reter a vedação de travamento por esfera (36) na direção radial (R).
24. Primeira metade de tambor (11), de acordo com a reivindicação 23, caracterizada pelo fato de que a vedação de travamento por esfera (36) é fornecida com um flange (39) que está voltado em direção à crista (38) na direção radial (R) e que está disposto para se enganchar atrás da dita crista (38) na direção radial (R).
25. Máquina de construção de pneu (7), caracterizada pelo fato de que compreende a primeira metade de tambor (11) definida na reivindicação 1, e uma segunda metade de tambor (12) para juntas formarem um tambor de construção de pneu (1), em que a máquina de construção de pneu (7) tem um áxis de rotação (X) que define uma direção axial (A) e um eixo de tambor (9) que se estende na direção axial (A) para sustentar a dita primeira metade de tambor (11) e a dita segunda metade de tambor (12) nos lados opostos de um centro (M) do tambor de construção de pneu (1), em que a máquina de construção de pneu (7) compreende adicionalmente um sistema de acionamento (8) com um primeiro membro de acionamento (81) e um segundo membro de acionamento (82) que são dispostos para serem acoplados operacionalmente à primeira metade de tambor (11) e um terceiro membro de acionamento (83) e um quarto membro de acionamento (84) que estão dispostos para serem acoplados operacionalmente à segunda metade de tambor (12) para operar as ditas metades de tambor (11, 12).
26. Máquina de construção de pneu (7), de acordo com a reivindicação 25, caracterizada pelo fato de que os membros de acionamento (81, 82, 83, 84) são tirantes vaivém (81, 82, 83, 84).
27. Máquina de construção de pneu (7), de acordo com a reivindicação 26, caracterizada pelo fato de que pelo menos alguns dentre os ditos tirantes vaivém (81, 82, 83, 84) são ocos para permitir a colocação concêntrica de todos os ditos tirantes vaivém (81, 82, 83, 84) com relação ao áxis de rotação, um no interior do outro, no interior do eixo de tambor (9).
28. Máquina de construção de pneu (7), de acordo com a reivindicação 26 ou 27, caracterizada pelo fato de que o sistema de acionamento (8) compreende adicionalmente um conjunto de fusos (85, 86) e porcas flutuantes (87) para se conectar separadamente e acionar cada tirante vaivém (81, 82, 83, 84).
29. Máquina de construção de pneu (7), de acordo com qualquer uma das reivindicações 25 a 28, caracterizada pelo fato de que a primeira metade de tambor (11) é fornecida adicionalmente com uma seção de elevação (4) compreendendo uma pluralidade de braços de elevação (40) distribuídos circunferencialmente em torno do dito áxis central (X) e um suporte de braço (41) para sustentar os ditos braços de elevação (40) com relação à base (2), em que o suporte de braço (41) é móvel em uma direção de acionamento de braço (D) oposta à direção de acionamento de coroa (T), em que os braços de elevação (40) são giráveis com relação ao suporte de braço (41) a partir de uma posição de braços abaixados em direção a uma posição de braços elevados em resposta ao movimento do suporte de braço (41) na direção de acionamento de braço (D), em que o membro de deslocamento (15) é móvel na direção de acionamento de braço (D) para deslocar o suporte de braço (41) na dita direção de acionamento de braço (D), em que o sistema de acionamento (8) está disposto para deslocar o suporte de braço (41) de modo que cada braço de elevação (40) seja elevado em uma posição intermediária entre a posição de braços abaixados e a posição de braços elevados.
30. Máquina de construção de pneu (7), de acordo com qualquer uma das reivindicações 25 a 29, caracterizada pelo fato de que o tambor de construção de pneu (1) compreende uma seção central (70) no centro (M) entre a primeira metade de tambor (11) e a segunda metade de tambor (12), em que as seções de coroa elevada (5) de ambas as metades de tambor (11, 12) estão dispostas para sustentar a dita seção central (70).
31. Máquina de construção de pneu (7), de acordo com qualquer uma das reivindicações 25 a 30, caracterizada pelo fato de que o tambor de construção de pneu (1) é disposto removivelmente no eixo de tambor (9) da máquina de construção de pneu (7) de modo a ser intercambiável com outro tambor de construção de pneu de um tipo diferente.
32. Máquina de construção de pneu (7), de acordo com qualquer uma das reivindicações 25 a 31, caracterizada pelo fato de que o sistema de acionamento (8) é disposto para deslocar os segmentos de coroa (50) em uma posição de ombro para construção de uma carcaça plana.
33. Método para operar uma máquina de construção de pneu (7) definida na reivindicação 25, caracterizado pelo fato de que o método compreende as etapas de: - acoplar o primeiro membro de acionamento (81) à base (2) para acionar o movimento da base (2) na direção axial (A); e - acoplar o segundo membro de acionamento (82) ao membro de deslocamento (15) para acionar o deslocamento dos segmentos de coroa (50) na direção de coroa elevada (C).
34. Método, de acordo com a reivindicação 33, caracterizado pelo fato de que o primeiro membro de acionamento (81) e o segundo membro de acionamento (82) são movidos na direção axial (A) dentro do eixo de tambor (9), em que o primeiro membro de acoplamento (13) e o segundo membro de acoplamento (14) acoplam o primeiro membro de acionamento (81) e o segundo membro de acionamento (82) à base (2) e ao membro de deslocamento (15), respectivamente, de dentro do eixo de tambor (9).
35. Método, de acordo com a reivindicação 33 ou 34, caracterizado pelo fato de que o primeiro membro de acoplamento (13) e o segundo membro de acoplamento (14) são movidos independentemente pelo primeiro membro de acionamento (81) e pelo segundo membro de acionamento (82), respectivamente.
36. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato de que os membros de acionamento (81, 82, 83, 84) são tirantes vaivém (81, 82, 83,84), em que cada tirante vaivém (81, 82, 83, 84) é acionado separadamente.
37. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33 a 36, caracterizado pelo fato de que o método compreende adicionalmente a etapa de travar o acionador de coroa (52) na direção axial (A) com relação à base (2) quando os segmentos de coroa (52) estão na posição de coroa elevada.
38. Método, de acordo com a reivindicação 37, caracterizado pelo fato de que a primeira metade de tambor (11) é fornecida adicionalmente com uma seção de elevação (4) compreendendo uma pluralidade de braços de elevação (40) distribuídos circunferencialmente em torno do dito áxis central (X) e um suporte de braço (41) para sustentar os ditos braços de elevação (40) com relação à base (2), em que o método compreende a etapa de usar o membro de deslocamento (15) para mover o suporte de braço (41) em uma direção de acionamento de braço (D) oposta à direção de acionamento de coroa (T) e girar os braços de elevação (40) com relação ao suporte de braço (41) a partir de uma posição de braços abaixados em direção a uma posição de braços elevados em resposta ao movimento do suporte de braço (41) na direção de acionamento de braço (D).
39. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33 a 38, caracterizado pelo fato de que o suporte de braço (41) é deslocado de modo que cada braço de elevação (40) é elevado para uma posição intermediária entre a posição de braços abaixados e a posição de braços elevados.
40. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33 a 39, caracterizado pelo fato de que os braços de elevação (40) são movidos para a posição de braços elevados após os segmentos de coroa (50) serem deslocados na posição de coroa elevada e antes de uma operação de conformação no centro (M) do tambor (1).
41. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33 a 39, caracterizado pelo fato de que os segmentos de coroa (50) são deslocados em uma posição de ombro para construção de uma carcaça plana, em que uma operação de conformação é realizada no centro (M) do tambor (1) após os segmentos de coroa (50) estarem na posição de ombro e em que os braços de elevação (40) são movidos para a posição de braços elevados após a operação de conformação ter sido concluída.
42. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33 a 41, caracterizado pelo fato de que o tambor de construção de pneu (1) compreende uma seção central (70) no centro (M) entre a primeira metade de tambor (11) e a segunda metade de tambor (12), em que as seções de coroa elevada (5) de ambas as metades de tambor (11, 12) são dispostas para moverem sincronamente a dita seção central (70) na direção radial (R).
43. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33 a 42, caracterizado pelo fato de que o tambor de construção de pneu (1) é disposto de maneira removível no eixo de tambor (9) da máquina de construção de tambor (7), em que o método compreende a etapa de intercambiar o tambor de construção de pneu (1) com um tambor de construção de pneu de um tipo diferente.
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