BR112019009226B1 - Processo de operação do sistema de condicionamento de ar de uma cabine de um veículo - Google Patents

Processo de operação do sistema de condicionamento de ar de uma cabine de um veículo Download PDF

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Abstract

Processo de operação do sistema de condicionamento de ar (5) de uma cabine (1) de um veículo, o dito sistema de condicionamento de ar compreendendo: um circuito (9) para suprir a dita cabine com ar proveniente pelo menos parcialmente do exterior da dita cabine; um dispositivo de insuflação (10) para insuflar um fluxo de ar dentro do dito circuito; meios de filtração (11a, 11b) para remover poluentes do ar insuflados para dentro da cabine (1) através do dito circuito; o dito processo compreendendo um procedimento regular em que o sistema de condicionamento de ar (5) é operado para insuflar ar suprido pelo dito circuito, o dito processo compreendendo um teste da eficiência dos meios de filtração (11a, 11b), em que o dito teste propicia: pulverizar um fluido identificado a montante dos meios de filtração (11a, 11b) enquanto o dispositivo de insuflação (10) é operado para insuflar um fluxo de ar para dentro do circuito (9); monitorar o fluxo de ar suprido pelo circuito (9) em uma localização (22) a jusante dos meios de filtração (11a, 11b) para detecção da possível presença do fluido pulverizado por intermédio de pelo menos um sensor apropriado fornecido na dita localização a jusante; e fornecendo por intermédio do dito sensor um sinal representativo da eficiência (...).

Description

[001] A invenção refere-se a um processo de operação do sistema de condicionamento de ar de uma cabine de um veículo, e um veículo, em particular, uma máquina agrícola, compreendendo uma cabine equipada com um sistema de condicionamento de ar que é adaptado para ser operado de acordo com este processo.
[002] Ela se aplica, em particular, ao domínio técnico de dispersão mecânica de produtos de tratamento, tais como produtos fitossanitários, inseticidas ou fertilizantes, sobre as plantas de cultivo e/ou sobre o solo arado de um campo agrícola, tal como um vinhal ou um pomar.
[003] Desse modo, as máquinas agrícolas terrestres são conhecidas, compreendendo uma estrutura de suporte motorizada que é equipada com uma estação do condutor e movível, em particular, ao longo de fileiras de plantas e/ou sulcos de um campo agrícola, uma unidade de dispersão estando montada em dita estrutura para abrir pelo menos uma das ditas fileiras e dispersar quantidades determinadas de pelo menos um produto de tratamento nas ditas fileiras.
[004] Em particular, estas máquinas são conduzidas por um operador humano sentado em uma cabine da estação do condutor para acionar os recursos de comandos e deslocar a dita máquina e/ou operar a unidade de dispersão.
[005] Os produtos de tratamento usados no domínio agrícola geralmente são prejudiciais à saúde. Em particular, durante as operações de dispersão, uma quantidade destes produtos pode espalhar-se pelo ar, em particular, na forma de poeiras, aerossóis e/ou vapores, e formar poluentes do ar que, se forem inalados pelo operador, em particular, repetidamente, podem provocar, a longo prazo, sérias doenças laborais pulmonares e/ou respiratórias invalidantes.
[006] Para limitar os riscos de exposição do operador a estes poluentes do ar, as cabines são equipadas geralmente com sistemas de condicionamento de ar que são adaptados para condicionar o ar circulante nas ditas cabines, em particular, alimentando as ditas cabines com ar basicamente livre destes poluentes.
[007] Estes sistemas de condicionamento de ar são conhecidos, compreendendo: um circuito para suprir a cabine com ar proveniente pelo menos parcialmente do exterior da dita cabine; um dispositivo de insuflação para insuflar um fluxo de ar dentro do dito circuito; meios de filtração para remover poluentes do ar insuflados para dentro da cabine através do dito circuito.
[008] Além disso, estes sistemas de condicionamento de ar podem atender aos testes regulatórios rigorosos, tais como a Norma Europeia EN-1 5695, em particular, no respeitante à vazão do fluxo de ar, a pressurização de ar dentro da cabine e a qualidade dos meios de filtração. Por exemplo, esta norma define quarto categorias de níveis para a segurança fornecida ao operador, de um nível de segurança mínimo (categoria 1), em que os riscos à saúde são mínimos, em particular, quando a máquina é conduzida em uma estrada, a um nível de segurança máximo (categoria 4), em que a dita máquina é conduzida em um campo para pulverizar produtos altamente polu-entes.
[009] Em particular, os meios de filtração, especialmente os meios de filtração de categoria 4, possuem tempo de vida útil limitado, e precisam ser substituídos regularmente para assegurar a segurança dos operadores.
[010] Desse modo, os meios de filtração são substituídos geralmente após um número determinado de horas e/ou tempo de uso da máquina, os ditos períodos de uso sendo determinados, por exemplo, de acordo com um tempo de vida médio durante testes de eficiência que foram realizados durante a fabricação dos ditos meios de filtração.
[011] No entanto, esta solução não é totalmente satisfatória, pois ela implica na troca dos meios de filtração de acordo com um critério genérico que não leva em conta o estado de saturação real dos ditos meios de filtração. Assim, alguns meios de filtração são automaticamente trocados após a expiração de um período de uso genérico, embora eles possam funcionar ainda de modo eficiente, o que gera perdas financeiras devido ao descarte.
[012] Para tentar evitar este tipo de inconveniente, algumas soluções foram propostas, para detecção da possível presença de poluentes do ar dentro da cabine durante a operação do sistema de condicionamento de ar, esta presença sendo uma certa indicação da saturação dos meios de filtração.
[013] No entanto, essas soluções também não são satisfatórias, já que existem muitos produtos de dispersão diferentes que são usados no domínio agrícola, de modo que a detecção de todos os ditos produtos seria de realização muito complexa. Além do mais, como elas se baseiam na presença de poluentes do ar a serem filtrados dentro da cabine, estas soluções implicam na exposição do operador aos ditos poluentes, o que não é desejável.
[014] A invenção tem como objetivo aperfeiçoar a técnica anterior mediante a proposição de um processo de operação do sistema de condicionamento de ar de uma cabine que permita proteger mais eficientemente o operador contra poluentes do ar espalhados ao redor da dita cabine, em particular, monitorando com mais exatidão a eficiência dos meios de filtração.
[015] Para esse fim, e de acordo com um primeiro aspecto, a invenção refere- se a um processo de operação do sistema de condicionamento de ar de uma cabine de um veículo, o dito sistema de condicionamento de ar compreendendo: um circuito para alimentar a dita cabine com ar proveniente pelo menos parcialmente do exterior da dita cabine; um dispositivo de insuflação para insuflar um fluxo de ar dentro do dito circuito; meios de filtração para remover poluentes do ar insuflados para dentro da cabine através do dito circuito; o dito processo compreendendo: um procedimento regular em que o sistema de condicionamento de ar é operado para insuflar ar suprido pelo dito circuito para dentro da cabine, o dito processo compreendendo um teste da eficiência dos meios de filtração, em que o dito teste propicia: pulverizar um fluido identificado no circuito a montante dos meios de filtração enquanto o dispositivo de insuflação é operado para insuflar um fluxo de ar para dentro do circuito; monitorar o fluxo de ar suprido pelo circuito em uma localização a jusante dos meios de filtração para detecção da possível presença do fluido pulverizado por intermédio de pelo menos um sensor apropriado fornecido na dita localização a jusante; e fornecer por intermédio do dito pelo menos um sensor um sinal representativo da eficiência dos ditos meios de filtração mediante a detecção desta presença.
[016] De acordo com um segundo aspecto, a invenção refere-se a um veículo, em particular, uma máquina agrícola, compreendendo uma cabine equipada com um sistema de condicionamento de ar que é configurado para ser operado por este processo.
[017] Outros aspectos e vantagens da invenção tornar-se-ão aparentes na descrição a seguir feita com referência às figuras apensas, em que: as figuras 1 representam esquematicamente uma cabine de um veículo de acordo com um aspecto da invenção, respectivamente em vista frontal perspectiva (figura 1 a), em vista traseira perspectiva sem a cobertura superior do sistema de condicionamento de ar (figura 1 b), e em uma vista lateral sem a dita cobertura superior (figura 1 c); a figura 2 representa em vista explodida do conjunto de pressurização do sistema de condicionamento de ar que equipa a cabine da figura 1, com meios para comutar entre primeiro e segundo modos de filtração; as figuras 3 representam esquematicamente em uma vista de topo da operação do sistema de condicionamento de ar das figuras 1, 2 durante o procedimento regular, o dito sistema de condicionamento de ar estando disposto respectivamente em um primeiro (figura 3a) e um segundo modo de filtração (figura 3b); a figura 4a representa esquematicamente as etapas do procedimento para comutar o sistema de condicionamento de ar entre os primeiro e segundo modos de filtração, a figura 4b representando esquematicamente um conjunto de pressurização com meios de comutação; a figura 5 representa esquematicamente as etapas de um processo de acordo com a invenção.
[018] Em relação a estas figuras, descrevemos abaixo um veículo compreendendo uma cabine equipada com um sistema de condicionamento de ar.
[019] O veículo constitui-se, em particular, de uma máquina agrícola disposta para a dispersão mecânica de produtos de tratamento, tais como produtos fitossani- tários, inseticidas ou fertilizantes, nas plantas cultivadas e/ou no solo arado de um campo agrícola, tal como um vinhal ou um pomar.
[020] Desse modo, a máquina compreendendo uma estrutura de suporte motorizada que é equipada com uma estação do condutor e movível em particular, ao longo de fileiras de plantas e/ou sulcos de um campo agrícola, uma unidade de dispersão estando montada sobre a dita estrutura para abrir pelo menos uma das ditas fileiras e dispersar quantidades determinadas de pelo menos um produto de tratamento nas ditas fileiras.
[021] Em particular, a unidade de dispersão pode ser montada sobre a estrutura de suporte de maneira permanente ou removivelmente, de modo a ser substituível por outro equipamento e acessórios, por exemplo, equipamento de colheita, equipamento de poda ou equipamento para trabalhar o solo.
[022] A máquina é adaptada, em particular, para ser conduzida por um operador humano. Desse modo, a estação do condutor compreende uma cabine fechada 1 em que o operador senta para acionar os recursos de comando e deslocar a dita máquina e/ou operar a unidade de dispersão.
[023] Em relação à figura 1, a cabine 1 compreende um para-brisa frontal 2 fabricado de um material substancialmente transparente e sólido, por exemplo, vidro laminado, para proteger o operador do vento e/ou chuva ao mesmo tempo em que garante uma boa visibilidade que permite ao dito operador conduzir com segurança a máquina, bem como um dispositivo 3 para lavar automaticamente o dito para-brisa, em particular, com um produto apropriado, a fim de remover sujeira que possa potencialmente impedir a dita visibilidade. Além do mais, a cabine 1 compreende pelo menos um acesso a operador, em particular, uma porta de acesso lateral 4, para permitir que o operador entre e saia da cabine 1.
[024] Os produtos de tratamento usados no domínio agrícola são geralmente prejudiciais para a saúde. Em particular, durante as operações de dispersão, uma quantidade destes produtos pode espalhar-se pelo ar, em particular, na forma de poeiras, aerossóis e/ou vapores, e formar poluentes do ar que, se forem inalados pelo operador, em particular, repetidamente, podem provocar, a longo prazo, sérias doenças laborais pulmonares e/ou respiratórias invalidantes.
[025] Para limitar os riscos de exposição do operador a estes poluentes do ar, a cabine 1 é equipada com um sistema de condicionamento de ar 5 que é adaptado para condicionar o ar circulante na dita cabine, em particular, alimentando as ditas cabines com ar basicamente livre destes poluentes.
[026] Em relação às figuras, o sistema de condicionamento de ar 5 é implementado no telhado da cabine 1, em particular, em um compartimento selado 6 que é fixo, por exemplo, por colagem, a dito telhado, e que é acessível desde o exterior da cabine 1 por intermédio de uma cobertura de manutenção removível superior 7. Em particular, a cobertura de manutenção 7 pode compreender uma borda periférica que é equipada com uma junta de vedação 8, de modo a garantir o fechamento estanque do compartimento 6.
[027] De uma maneira conhecida, o sistema de condicionamento de ar 5 compreende componentes e meios de controle, por exemplo, uma placa de circuito de controle, que permite a operação do dito sistema, em particular, na comunicação com os meios de comando implementados dentro da cabine 1, de acordo com um processo predeterminado, tal como: um circuito 9 que supre a cabine 1 com ar proveniente de uma ramificação de reciclagem 9a alimentada com ar proveniente da dita cabine e uma ramificação exterior 9b alimentada com ar proveniente do exterior da dita cabine; um dispositivo de insuflação 10 para insuflar um fluxo de ar dentro do dito circuito; meios de filtração 11 para remover poluentes do ar insuflado dentro da cabine através do dito circuito.
[028] Em relação às figuras, o sistema de condicionamento de ar 5 compreende um conjunto de pressurização 12 que é disposto a montante do circuito 9, o dito conjunto compreendendo um alojamento central 13, em que o dispositivo de insuflação 10 é disposto, e dois alojamentos laterais 14a, 14b, em que são dispostos respectivamente um primeiro 11a e um segundo 11b meios de filtração.
[029] Os alojamentos laterais 14a, 14b estão em comunicação fluídica com o exterior da cabine 1, de modo a permitir a circulação de ar através dos ditos alojamentos desde o dito exterior e para remover poluentes do dito ar exterior por intermédio dos meios de filtração 11a, 11b dispostos dentro dos ditos alojamentos.
[030] Além do mais, o alojamento central 13 está em comunicação fluídica com o interior da cabine 1, de modo a permitir a insuflação para dentro da ramificação de reciclagem 9a de um fluxo de ar reciclado FR proveniente da dita cabine, bem como com os alojamentos laterais 14a, 14b, de modo a permitir a insuflação para o exterior da ramificação exterior 9b de um fluxo de ar exterior FE que foi filtrado por pelo menos um dos meios de filtração 11a, 11b.
[031] Os meios de filtração 11, 11a, 11b podem ser adaptados para remover poluentes de acordo com as exigências pelo menos da categoria 2 definida pela norma EN-15695, de modo a ser possível remover pelo menos poluentes de poeira do fluxo de ar a ser insuflado dentro da cabine 1, e, mais particularmente, com as exigências da categoria máxima 4 da dita norma, de modo a ser possível remover não apenas poeiras, mas também poluentes aerossol e de vapor do dito fluxo de ar.
[032] Na concretização mostrada, o sistema de condicionamento de ar 5 compreende primeiro 11a e segundo 11b meios de filtração que atendem às exigências das respectivas categorias 2 e 4 da norma EN-15695, os ditos meios de filtração sendo fabricados, por exemplo, respectivamente de papel e de carvão.
[033] Ademais, o sistema de condicionamento de ar 5 compreende meios para comutar seletivamente entre dois modos de filtração correspondendo respectivamente aos níveis de filtração categoria 2 e 4, em que os meios de filtração 11a, 11b são colocados seletivamente em comunicação fluídica com o dispositivo de insuflação 10 de acordo com o nível de filtração desejado.
[034] Com relação às figuras 2 e 4b, os meios de comutação compreendem pelo menos uma válvula de seleção de filtro 15 (figura 2), e, em particular, duas válvulas de seleção 15a, 15b e captores de controle apropriados S (figura 4b), dispostos em caminhos de comunicação fluídica 16 baseando-se no alojamento central 13 e respectivamente nos alojamentos de filtragem de primeira categoria 2 14a e de segunda categoria 4 14b, a dita válvula (s) estando disposta para ser acionada seletivamente, em particular, por intermédio de um atuador 17 ao qual a dita válvula é ligada através de um conector 18 (figura 2), respectivamente nos níveis de filtração de categoria 2 e 4, em que a dita válvula(s) fecha(m) - respectivamente abre(m) - a comunicação fluídica entre o alojamento de filtração de categoria 4 14b e o alojamento de insuflação central 13 e abre(m) - respectivamente fecha(m) - a comunicação fluídica entre o alojamento de filtração categoria 2 14a e o dito alojamento central.
[035] Assim, de uma maneira particularmente vantajosa, o operador pode beneficiar-se de um alto nível de filtração apenas quando necessário, em particular, apenas durante a realização de uma operação de dispersão em um campo agrícola, e pode comutar para um nível de filtração mais baixo de categoria 2 quando os riscos de poluição do ar são menores, por exemplo, durante um percurso entre um campo agrícola e uma garagem de veículos. Este tipo de configuração permite limitar a saturação dos meios de filtração 11b de categoria 4 e aumentar seu tempo de vida útil, sabendo-se que os filtros de categoria 4 possuem geralmente um tempo de vida útil de aproximadamente 300 horas, o que é bem curto em relação ao tempo de vida útil de aproximadamente 1 ano dos filtros de categoria 2.
[036] O sistema de condicionamento de ar 5 pode compreender ainda meios de filtração adicionais que podem ser dispostos no caminho de comunicação fluídica entre o interior da cabine 1 e o alojamento central 13, de modo a remover possíveis poluentes do ar do fluxo de ar reciclado proveniente da dita cabine.
[037] Além do mais, o sistema de condicionamento de ar 5 compreende um dispositivo HVAC 19 (para Aquecimento, Ventilação e Condicionamento de Ar) que é disposto a jusante do circuito 9 para condicionar o fluxo de ar insuflado dentro da cabine 1 através do dito circuito, o dito dispositivo HVAC compreendendo um duto de alimentação 20 no qual ambas as ramificações de circuito 9a, 9b terminam para alimentar o dito dispositivo HVAC com o fluxo de ar a ser condicionado e insuflado dentro da cabine 1.
[038] Com relação às figuras, descrevemos agora um processo de operação do sistema de condicionamento de ar 5.
[039] Em particular, o processo compreende um procedimento de seleção de modo de filtração em que os meios de comutação são operados para selecionar um modo de filtração, seja mediante a ativação manual de um meio apropriado pelo operador na cabine 1, por exemplo, um botão ou uma chave em uma placa de controle dentro da dita cabine, ou mediante a detecção automática de um sinal apropriado correspondendo ao estado de ativação da unidade de dispersão.
[040] Mais precisamente, o procedimento de seleção de modo de filtração fornece duas etapas A, B em que os meios de comutação 15, 1 5a, 15b são postos respectivamente no modo de filtração de categoria 2 e categoria 4. Além do mais, o procedimento de seleção fornece o monitoramento de sinais apropriados, por exemplo, o acionamento manual de um meio de comando na cabine 1 ou o acionamento/de- sativação possível da unidade de dispersão, e a realização da comutação de uma etapa A, B para outra, de acordo com os resultados do dito monitoramento.
[041] De uma maneira vantajosa, o processo pode propiciar a realização do procedimento de seleção de modo de filtração quando do acionamento inicial do sistema de condicionamento de ar 5. Em particular, como consta na figura 5, a etapa de seleção de modo em categoria 2 é realizada logo após a etapa de acionamento inicial I, de modo a predefinir o conjunto de pressurização 12 no modo de filtração de categoria 2.
[042] Posteriormente, o processo propicia o monitoramento de um sinal apropriado como descrito acima e a realização da etapa de seleção de modo de categoria 4 mediante a detecção deste sinal. Em particular, o processo pode propiciar informação ao operador de que o conjunto de pressurização 12 está no modo de filtração de categoria 4, em particular, mediante a ativação de um botão de iluminação indicador 21 presente na placa de controle dentro da cabine 1.
[043] Em relação às figuras 3, o processo compreende um procedimento de condicionamento de ar regular em que o sistema de condicionamento de ar 5 é operado para insuflar o ar suprido por cada uma das ramificações de reciclagem 9a e exterior 9b do circuito 9 para dentro da cabine 1, e, portanto, qualquer que seja o modo de filtração selecionado.
[044] Em particular, o procedimento regular pode propiciar a operação do sistema de condicionamento de ar 5 para suprir a cabine 1 com um fluxo de ar total compreendendo aproximadamente 80% de um fluxo FR de ar reciclado proveniente da ramificação de reciclagem 9a e aproximadamente 20% do fluxo FE do ar exterior proveniente da ramificação exterior 9b.
[045] Além do mais, para atender às exigências de pelo menos a categoria 2 definida pela norma EN-15695, o procedimento regular pode propiciar a operação do sistema de condicionamento de ar 5 de modo que o fluxo de ar FR, FE suprido na cabine 1 possua uma vazão de pelo menos 30m3/h com uma sobrepressão na dita cabine de pelo menos 20Pa.
[046] Em relação à figura 5, o processo propicia a realização do procedimento regular mediante a ativação inicial I do sistema de condicionamento de ar 5, as etapas A, B do procedimento de seleção de modo de filtração sendo realizadas durante o dito procedimento regular logo após a etapa de acionamento inicial I.
[047] Assim, durante o procedimento regular, a cabine 1 é suprida regularmente com um fluxo de ar fresco FR, FE proveniente tanto da parte interna como da parte externa da cabine 1, o dito fluxo sendo filtrado anteriormente pelos meios de filtração 11, 11a, 11b apropriados, para remover os poluentes gerados, em particular, pelo produto de dispersão antes de serem insuflados para dentro da dita cabine.
[048] No entanto, devido ao uso corrente, os meios de filtração 11a, 11b podem ficar saturados com poluentes do ar filtrados, até que eles não possam filtrar mais, o que pode ameaçar a segurança do operador. Assim, ao saturarem-se, os meios de filtração 11a, 11b precisam ser trocados.
[049] Para detectar esta condição, o processo compreende um teste da eficiência dos meios de filtração 11a, 11b, o dito teste permitindo conhecer em tempo real o estado de saturação real dos ditos meios de filtração, e então decidir se substitui ou não os ditos meios de filtração de acordo com o dito estado.
[050] Em particular, o teste pode ser realizado automaticamente mediante a ativação de um meio apropriado para selecionar os meios de filtração 1a, 11b, e mais particularmente, logo após o procedimento de seleção de modo de filtragem, o que propicia testar a eficiência dos meios de filtração 11a, 11b que foram selecionados quando do dito procedimento. Além do mais, o teste pode ser realizado antes do acionamento da unidade de dispersão da máquina, de modo a evitar poluição do ar pelo produto de dispersão antes do dito desempenho, e então evitar a exposição do operador a esta poluição do ar em caso de uma saturação dos meios de filtração 11a, 11b selecionados.
[051] O teste pode ser realizado mediante a ativação manual de um meio apropriado pelo operador na cabine 1, tal como, por exemplo, um botão ou uma chave disposta na placa de controle presente na dita cabine. Além do mais, o procedimento regular também pode fornecer a realização de um teste automático dentro do dito procedimento em um tempo predeterminado, em particular, a intervalos de tempo periódicos, ou após um intervalo de tempo predeterminado.
[052] Em relação à figura 5, o teste fornece primeiro uma etapa C para pulverizar um fluido identificado no circuito 9 a montante dos meios de filtração 11a, 11b, e assim enquanto o dispositivo de insuflação 10 é operado para insuflar ar dentro do circuito 9.
[053] Desse modo, o sistema de condicionamento de ar 5 pode compreender um dispositivo de pulverização 24 operável para pulverizar o fluido que é fornecido a montante dos meios de filtração 11a, 11b, o provimento para operar o dito dispositivo de pulverização, ocorre ou mediante a ativação manual de um meio apropriado pelo operador ou automaticamente dentro do procedimento regular.
[054] De acordo com uma variante, o teste pode propiciar uma pulverização manual do fluido identificado, por exemplo, por intermédio de uma garrafa manual compreendendo um reservatório deste fluido identificado e um dispositivo para pulverizar manualmente o fluido contido dentro do dito reservatório.
[055] Uma vez que o fluido identificado foi pulverizado, o teste prossegue para uma etapa D para monitorar o fluxo de ar suprido pelo circuito 9 em uma localização a jusante dos meios de filtração 11a, 11b para detecção da possível presença do fluido pulverizado, e assim por intermédio de pelo menos um sensor apropriado fornecido na dita localização a jusante.
[056] Em relação às figuras 1, a detecção da possível presença de fluido pulverizado pode ser realizada em uma localização 22 dentro da cabine 1, em particular, próxima ao telhado da dita cabine. Com esta finalidade, a cabine 1 pode compreender pelo menos um sensor apropriado, tal como, por exemplo, um sensor adaptado para detectar Compostos Orgânicos Voláteis (COV) e/ou dióxido de carbono (CO2), o dito sensor sendo implementado próximo à localização 22.
[057] Em particular, o fluido identificado pode apresentar uma toxidade limitada, em particular, não sendo prejudicial à saúde respiratória e/ou pulmonar do operador na cabine 1. Além do mais, o fluido identificado pode ser facilmente detectável pelo sensor na localização 22, em particular, compreendendo pelo menos Composto (s) Orgânico Volátil (COV) e/ou dióxido de carbono (CO2).
[058] Vantajosamente, o fluido identificado pode compreender um fluido lavador de para-brisa, o dito fluido sendo não apenas seguro para a saúde respiratória e/ou pulmonar do operador, como também facilmente detectável por sensores conforme mencionado acima, e prontamente disponível no mercado devido ao seu uso abrangente.
[059] Em relação às figuras 1, a cabine 1 é equipada com um reservatório 23 de fluido lavador de para-brisa, o teste propiciando pulverização de uma quantidade de fluido a partir do dito reservatório durante a etapa C. Em particular, o reservatório 23 é equipado com uma bomba que é conectada ao dispositivo de pulverização 24 do sistema de condicionamento de ar 5, por exemplo, através de um tubo 25, o teste propiciando operar a dita bomba para alimentar o dito dispositivo de pulverização.
[060] Uma vez que a etapa D para possível detecção de fluido pulverizado identificado pelo sensor foi realizada, o teste propicia fornecer, por intermédio do dito sensor, um sinal representativo da eficiência dos meios de filtração 11a, 11b testados mediante a detecção desta presença.
[061] Em particular, o sinal pode ser fornecido diretamente ao operador na cabine 1. Desse modo, a cabine 1 compreende meios de comunicação, tal como, por exemplo, uma tela, um botão de iluminação e/ou autofalante implementado na dita cabine e/ou na placa de controle da dita cabine, o sinal ativando os ditos meios de comunicação.
[062] Em relação à figura 5, no caso de o sensor na localização 22 ter detectado efetivamente o fluido pulverizado durante a etapa D, o teste fornece uma etapa consecutiva E para propiciar ao operador um sinal indicando que o meio de filtração 11a, 15 11b não é mais eficiente e deve ser substituído. Caso contrário, o teste fornece uma etapa consecutiva para fornecer um sinal indicando que o meio de filtração 11a, 11b ainda é eficiente, de modo que a máquina ainda pode ser usada para dispersão sem qualquer ameaça para a saúde do operador.

Claims (11)

1. Processo de operação do sistema de condicionamento de ar (5) de uma cabine (1) de um veículo, a cabine (1) sendo equipada com reservatório (23) de fluido lavador do para-brisa, o dito sistema de condicionamento de ar (5) compreendendo: - um circuito (9) para alimentar a dita cabine (1) com ar proveniente pelo menos parcialmente do exterior da dita cabine (1); - um dispositivo de insuflação (10) para insuflar um fluxo de ar dentro do dito circuito (9); - meios de filtração (11a, 11b) para remover poluentes do ar insuflado dentro da cabine (1) através do dito circuito (9); - um dispositivo de pulverização (24) operável para pulverizar uma quantidade do fluido lavador de para-brisa do referido reservatório (23) a montante dos meios de filtração (11a, 11b), o dito processo compreendendo: - um procedimento de condicionamento de ar regular em que o sistema de condicionamento de ar (5) é operado para insuflar ar suprido pelo dito circuito (9) para dentro da cabine (1), o dito processo sendo CARACTERIZADO pelo fato de que compreende um teste da eficiência dos meios de filtração (11a, 11b), em que o dito teste propicia: - operar o dispositivo de pulverização (24) para pulverizar a referida quantidade do fluido lavador de para-brisa do referido reservatório (23) no circuito (9) a montante dos meios de filtração (11a, 11b) enquanto o dispositivo de insuflação (10) é operado para insuflar um fluxo de ar para dentro do circuito (9); - monitorar o fluxo de ar suprido pelo circuito (9) em uma localização (22) a jusante dos meios de filtração (11a, 11b) para detecção da possível presença do fluido lavador de para-brisa pulverizado por intermédio de pelo menos um sensor apropriado fornecido na dita localização a jusante; e - fornecer por intermédio do dito pelo menos um sensor um sinal representativo da eficiência dos ditos meios de filtração mediante a detecção de tal presença.
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o teste é realizado mediante a ativação manual de um meio apropriado por um operador na cabine (1).
3. Processo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que o teste é realizado automaticamente mediante a ativação de um meio apropriado para selecionar um meio de filtração (11a, 11b).
4. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, CARACTERIZADO pelo fato de que o procedimento regular propicia automaticamente realizar o teste dentro do dito procedimento regular após um intervalo de tempo predeterminado ou em um tempo predeterminado.
5. Processo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o reservatório (23) de fluido lavador de para-brisa é equipado com uma bomba, o teste propiciando operar a dita bomba para alimentar um dispositivo de pulverização (24) disposto a montante dos meios de filtração (11a, 11b).
6. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, CARACTERIZADO pelo fato de que a cabine (1) compreende meios de comunicação, o sinal representativo da eficiência dos meios de filtração (11a, 11b) ativando os ditos meios de comunicação.
7. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADO pelo fato de que os meios de filtração (11a, 11b) são adaptados para remover poluentes de acordo com as exigências pelo menos da categoria 2 definida pela norma EN-15695.
8. Processo, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que os meios de filtração (11a, 11b) são adaptados para remover poluentes de acordo com as exigências da categoria 4 definida pela norma EN-15695.
9. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o procedimento regular propicia operar o sistema de condicionamento de ar (5) de modo que o fluxo de ar (FR, FE) suprido na cabine (1) possua uma vazão de pelo menos 30 m3/h com uma sobrepressão na cabine (1) de pelo menos 20 Pa.
10. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, CARACTERIZADO pelo fato de que a detecção da possível presença de fluido lavador de para-brisa pulverizado é realizada em uma localização (22) dentro da cabine (1).
11. Veículo, em particular uma máquina agrícola, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende uma cabine (1) equipada com um sistema de condicionamento de ar (5) que é configurado para ser operado por um processo conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 10, em que a cabine (1) é equipada com um reservatório (23) de fluido lavador de para-brisa, o sistema de condicionamento de ar (5) sendo adaptado para ser operado para pulverização de uma quantidade do dito fluido a partir do dito reservatório (23) durante o teste.
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