BR112019000328B1 - Linha de conversão para processamento de papel de tecido e método para produção de rolos de papel de tecido em uma linha de conversão - Google Patents
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Abstract
A linha de conversão para processamento de papel de tecido compreende: - um desbobinador (3, 5) para carretéis de desbobinamento (B1-B4) de papel de tecido; - uma máquina de desbobina-mento (23) para formação de rolos (R) de papel de tecido; - uma trajetória de alimentação entre o desbobinador e a máquina de desbobinamento, para pelo menos uma dobra (V1V4) de papel de tecido; - ao longo da trajetória de alimentação, uma primeira unidade de detecção (31) para detectar a espessura do papel de tecido alimentado ao longo da trajetória de alimentação em uma direção de alimentação; - um sistema de controle (33 ), interfaceando com a unidade de detecção (31), e configurado para atuar no pelo menos um parâmetro de produção da linha de conversão baseada na espessura do papel de tecido detectada.
Description
[0001] A presente invenção refere-se a linhas de conversão de papel de tecido. Em particular, as concretizações aqui descritas se relacionam a produção de linhas para rolos de papel de tecido, tais como papel higiênico, toalhas de cozinha, ou similares.
[0002] No campo de conversão de papel de tecido para produção de papel higiênico, toalhas de cozinha, guardanapos de papel, lenços de papel, e produtos similares, carretéis de grandes dimensões, assim denominados carretéis-matrizes, são usualmente produzidos por meio de máquinas contínuas. Os carretéis-matrizes têm diâmetros muito grandes dimensões axiais na ordem de alguns metros. Cada carretel- matriz contém uma ou mais dobras bobinadas de papel de tecido.
[0003] Através das assim denominadas linhas de conversão, os carretéis-matrizes são transformados em artigos a serem embalados e vendidos. As linhas de conversão podem ter configurações diferentes, de acordo com o artigo a ser produzido.
[0004] As linhas de conversão para produção de rolos de papel de tecido tipicamente têm pelo menos um desbobinador, onde os carretéis- matrizes são desbobinados para suprir a dobra do papel de tecido para as estações abaixo. As linhas de conversão também têm uma máquina para rebobinamento de uma ou mais dobras de papel de tecido alimentadas de um ou mais carretéis para formar rolos ou logs, cujo diâmetro final é igual ao diâmetro dos artigos a serem produzidos, e cuja dimensão axial é igual à dimensão axial dos carretéis-matrizes.
[0005] Outras máquinas são providas à jusante da máquina de desbobinamento, para vedação da borda de cauda dos logs, por exemplo, por colagem, bem como máquinas subsequentes para corte dos logs em pequenos rolos cujas dimensões axiais correspondem ao artigo a ser vendido. As linhas de conversão também compreendem máquinas de embalagem, onde os rolos são embalados, individualmente ou agrupados, em embalagens produzidas de película plástica ou outro material adequado, para serem vendidos.
[0006] As linhas de conversão podem também compreender outras estações, de acordo com os artigos a serem produzidos; elas podem compreender, por exemplo, unidades de gravação, unidades de laminação de gravação, unidades de impressão, unidades de dobra- ligação, e similares, usualmente dispostas entre o desbobinador(s) e a máquina de desbobinamento.
[0007] A qualidade final dos artigos acabados, isto é, os artigos à jusante da máquina de desbobinamento, varia fortemente, também em termos de correspondência entre as dimensões nominal e a atual, de acordo com os parâmetros de produção e as características das dobras de papel de tecido alimentadas a partir dos carretéis-matrizes. Além disso, as características da dobra bobinada em um carretel podem variar entre os primeiro e o último giros. Por exemplo, a espessura da dobra pode ser maior nos giros externos do que nos giros internos, devido ao fato que a dobra é pressionada no carretel bobinado.
[0008] Existe, portanto, uma necessidade contínua de aperfeiçoamento das linhas de conversão de modo a controlar e ajustar os parâmetros de produção, de modo que os artigos acabados tenham as características desejadas, isto é, especialmente para ter rolos acabados de um dado diâmetro, e contendo uma quantidade específica de papel de tecido bobinado.
[0009] De acordo com um primeiro aspecto, uma linha de conversão de papel de tecido é provida, compreendendo um desbobinador para carretéis de desbobinamento de papel de tecido, uma máquina de desbobinamento para formação de rolos de papel de tecido por bobinamento de comprimentos de papel de tecido; e uma trajetória de alimentação entre o desbobinador e a máquina de desbobinamento, para pelo menos uma dobra do papel de tecido. Tipicamente, a linha pode também ter várias trajetórias para várias dobras de papel de tecido de carretéis-matrizes diferentes, as dobras sendo então unidas para formar um material de trama simples constituído por mais dobras. Ao longo da trajetória de alimentação, pelo menos uma unidade de detecção é vantajosamente provida para detecção da espessura do papel de tecido alimentado ao longo da trajetória de alimentação em uma direção de alimentação. Um sistema de controle é também provido, interfaceando com a unidade de detecção, e configurado para atuar em pelo menos um parâmetro de produção da linha de conversão, de acordo com uma espessura do papel de tecido detectada.
[0010] Por medição da espessura é possível atuar em um parâmetro de produção para ajustar desvios a partir do valor de espessura nominal.
[0011] Conforme será descrito abaixo, em algumas concretizações, o sistema de controle vantajosamente atua em um ou mais parâmetros de produção de modo a ajustar desvios de espessura de um valor nominal, de modo a ter rolos acabados cujo diâmetro é igual a um diâmetro nominal, ou compreendido dentro de uma faixa de tolerância ao redor de um diâmetro nominal.
[0012] Conforme será melhor explanado abaixo, o parâmetro de produção pode ser diretamente correlacionado com a espessura, isto é, ele pode ser um parâmetro de produção cuja mudança resulta, diretamente ou indiretamente, em uma mudança de espessura, isto é, em um ajuste de espessura. Alternativamente, ou em combinação, o sistema de controle pode atuar em um ou mais parâmetros de produção, pelo menos um dos quais não atua na espessura. Por exemplo, quando um desvio da espessura do papel de tecido é detectado, o sistema de controle pode modificar um ou mais parâmetros de produção para equilibrar este desvio, de modo que, sem ajuste (ou somente parcialmente ajustando) a espessura, o rolo acabado que sai da máquina de desbobinamento tem um diâmetro compreendido dentro de uma faixa de tolerância ao redor do valor nominal.
[0013] Os desvios da espessura do papel de tecido podem ser equilibrados, por exemplo, por mudança da densidade de bobinamento. Isto é particularmente útil, por exemplo, no caso do sistema de controle não poder mais atuar na espessura do papel, por exemplo, porque os parâmetros de produção que afetam a espessura já estão no valor limite (máximo ou mínimo), e não podem serem mudados mais.
[0014] Nas concretizações vantajosas, uma unidade de gravação pode ser vantajosamente proporcionada entre o desbobinador e a máquina de desbobinamento; a unidade de gravação compreende pelo menos um rolo de gravação e um rolo de pressão, que define um estreitamento de gravação entre os mesmos, através do qual pelo menos uma dobra do papel de tecido passa. Conforme aqui compreendido, um rolo de pressão pode ser um rolo com uma superfície lisa de rendimento resiliente. O rolo de gravação é provido com protuberâncias que penetram o rolo de pressão de modo a permanentemente deformar o papel de tecido que passa através do estreitamento de gravação formado entre o rolo de pressão e o rolo de gravação. Em outras concretizações, o rolo de pressão é rígido, e tem um enredamento de superfície gravada com as protuberâncias de gravação do rolo de gravação.
[0015] Em qualquer case, a unidade de gravação é capaz de modificar um parâmetro de gravação, por exemplo, a pressão entre o rolo de gravação e o rolo de pressão, ou a distância centro a centro entre eles. Por atuação no parâmetro de gravação, a profundidade de gravação, e, portanto, a espessura do papel de tecido na saída da unidade de gravação, é mudada.
[0016] A linha de conversão pode compreender uma ou mais unidades de gravação ou unidades de laminação de gravação, com vários pares de rolo de gravação-rolo de pressão, para gravar separadamente uma ou mais dobras de papel de tecido de modo que são então ligados juntos, por exemplo, por colagem.
[0017] O parâmetro de produção no qual atua pode ser escolhido entre os seguintes: tensão do papel de tecido; velocidade do papel de tecido; uma condição de gravação em uma unidade de gravação da linha de conversão; comprimento de papel de tecido bobinado em um rolo sendo formado na máquina de desbobinamento; velocidade de um ou mais membros de bobinamento da máquina de desbobinamento; pressão exercida por um ou mais membros de bobinamento da máquina de desbobinamento em um rolo sendo formado; tensão do papel.
[0018] Características e concretizações adicionais da linha de conversão de acordo com a presente invenção serão descritas aqui abaixo e nas reivindicações em anexo, que formam uma parte integral da presente descrição.
[0019] De acordo com um aspecto adicional, um método é proporcionado para produção de rolos de papel de tecido em uma linha de conversão compreendendo pelo menos um desbobinador, uma máquina de desbobinamento, e uma trajetória de alimentação a partir do desbobinador, para a máquina de desbobinamento; no qual o método compreende as etapas de: desbobinar pelo menos uma dobra do papel de tecido de um carretel-matriz no desbobinador; - alimentar a dobra do papel de tecido ao longo da trajetória de alimentação em direção à máquina de desbobinamento; - rebobinar a dobra do papel de tecido em rolos na máquina de desbobinamento; - medir a espessura do papel de tecido ao longo da trajetória de alimentação; - atuar em pelo menos um parâmetro de produção da linha de conversão baseado na espessura do papel de tecido detectada.
[0020] O método pode compreender a etapa de modificar pelo menos um parâmetro de produção baseado na espessura do papel de tecido detectada de modo a manter o diâmetro do rolo dentro de uma faixa de tolerância ao redor de um valor nominal. Por exemplo, o método pode compreender as etapas de: ajustar uma série de parâmetros de produção de modo a alcançar um diâmetro nominal dos rolos acabados, estes parâmetros de produção compreendendo a espessura do papel de tecido; medir a espessura do papel de tecido; no caso de um desvio da espessura de um valor nominal ser detectado: - modificar um parâmetro de produção de modo a trazer a espessura do papel de tecido novamente ao valor nominal; - e/ou selecionar uma série diferente de parâmetros de produção para alcançar o diâmetro nominal.
[0021] Características e concretizações adicionais do método são reveladas na descrição abaixo e nas reivindicações em anexo.
[0022] A invenção será melhor compreendida pela seguinte descrição e desenho acompanhante, que mostra concretizações práticas da invenção.
[0023] Mais particularmente, no desenho:
[0024] As Figs. 1, 2 e 3 mostram esquematicamente vistas laterais de três concretizações de respectivas linhas de conversão;
[0025] A Fig. 4 mostra uma ampliação de uma concretização de uma unidade de detecção para detecção da espessura do papel de tecido;
[0026] A Fig. 5 mostra uma vista lateral de uma unidade de detecção compreendendo uma pluralidade de sensores alinhados ao longo da direção transversal da dobra do papel de tecido.
[0027] A seguinte descrição detalhada das concretizações exemplares se refere aos desenhos acompanhantes. Os mesmos números de referência em desenhos diferentes identificam os mesmos ou elementos similares. Adicionalmente, os desenhos não são necessariamente desenhados em escala. Também, a seguinte descrição detalhada não limita a invenção. Ao invés, o escopo da invenção é definido pelas reivindicações em anexo.
[0028] Referência através de todo o relatório descritivo a "uma concretização", ou "uma concretização", ou "algumas concretizações", significa que a característica particular, estrutura ou característica descrita em conjunto com uma concretização é incluída em pelo menos uma concretização da matéria objeto revelada. Desse modo, o aparecimento da frase "em uma concretização", ou "em uma concretização", ou "em algumas concretizações", em vários locais através do relatório descritivo não é necessariamente referente à(s) mesma(s) concretização(ões). Adicionalmente, as características particulares, estruturas ou características podem ser combinadas em qualquer maneira adequada em uma ou mais concretizações.
[0029] Com referência inicial à concretização da Fig. 1, a linha de conversão, indicada como um todo como com número 1, compreende dois desbobinadores 3 e 5 dispostos em série ao longo de uma direção principal F, ao longo da qual a linha de conversão 1 se extende. Na concretização ilustrada, cada desbobinador 3, 5 tem duas unidades de desbobinamento respectivamente indicadas com 3A, 3B para o desbobinador 3, e com 5A e 5B para o desbobinador 5.
[0030] Carretéis-matrizes B1, B2, B3 e B4 são posicionados em um ou ambos os desbobinadores 3, 5. No arranjo da Fig. 1, quatro carretéis- matrizes B1, B2, B3, B4 são indicados, que são simultaneamente desbobinados para suprir, de acordo com as setas indicadas na figura, quatro dobras de papel de tecido V1, V2, V3 e V4 às 4 estações da linha de conversão 1 à jusante dos desbobinadores. O número de carretéis- matrizes e o número de dobras supridas a partir destas podem ser diferentes daqueles indicados. Por exemplo, os desbobinadores podem ser mais do que dois, e cada destes pode compreender uma ou duas estações de desbobinamento. Além disso, cada carretel-matriz pode conter mais do que uma dobra do papel de tecido. As dobras de um único carretel ou de diferentes carretéis podem ser, ou unidas juntas, para seguir a mesma trajetória, ou separadas pelo menos ao longo de parte da trajetória ao longo da linha de conversão 1 de modo a serem submetidas às operações de processamento diferentes.
[0031] Na concretização da Fig. 1, uma unidade de laminação de gravação 7 é provida à jusante dos desbobinadores 3, 5. Na unidade de laminação de gravação 7, as dobras do papel de tecido dos desbobinadores 3, 5 são gravadas e laminadas juntas, por exemplo, usando uma cola.
[0032] Em outras concretizações, a unidade de laminação de gravação 7 é omitida. Em concretizações adicionais, mais unidades de laminação de gravação podem ser providas, ou unidades de gravação ao invés de unidades de laminação de gravação podem ser providas. Em adição a, ou ao invés de, a gravação ou unidade de laminação de gravação(s), unidades de impressão podem ser providas, bem como unidades de ligação de dobra mecânicas, ou similares.
[0033] Na concretização da Fig. 1, as dobras V2 e V4 são unidamente alimentadas a um primeiro estreitamento de gravação 9 da unidade de laminação de gravação 7. O primeiro estreitamento de gravação 9 é definido entre um primeiro rolo de gravação 11 e um primeiro rolo de pressão 13. O primeiro rolo de gravação 11 é provido com protuberâncias de gravação que co-atuam com um revestimento de rendimento resiliente do primeiro rolo de pressão 13.
[0034] As dobras V1 e V3 são alimentadas a um Segundo estreitamento de gravação 15 definido por um segundo rolo de gravação 17 e um segundo rolo de pressão 19. O segundo rolo de gravação 17 é provido com protuberâncias de gravação 19 que co-atuam com um revestimento de rendimento resiliente do segundo rolo de pressão 13.
[0035] O número de referência 21 indica um aplicador de cola. Asunidades de laminação de gravação do tipo esquematicamente mostrado na Fig. 1 são conhecidas per se, e não requerem explanação adicional. O que é importante para a presente descrição é que na unidade de laminação de gravação 7, um ou mais rolos de gravação são providos, co-atuando com respectivos rolos de pressão para formar respectivos estreitamentos de gravação, através dos quais uma ou mais dobras de papel de tecido passam de modo a serem gravadas e ligadas juntas por colagem e laminação. A gravação das dobras do papel de tecido aumenta a espessura total das dobras. Conforme é conhecido, a profundidade da gravação pode ser modificada, enquanto que o rolo de gravação está operando, por exemplo, por aumento da pressão entre o rolo de gravação e o correspondente rolo de pressão. Por modificação da pressão de gravação, é possível modificar a deformação do revestimento do rolo de pressão, bem como a profundidade de penetração das protuberâncias de gravação do rolo de gravação no rolo de pressão. Como um resultado, a altura das protuberâncias na dobra do papel de tecido, e, portanto, a espessura desta, é modificada e, desse modo, a espessura total do material de trama N de multidobra obtido à jusante da unidade de gravação após ligação da dobra gravada, é também modificada.
[0036] À jusante da unidade de laminação de gravação 7, uma máquina de desbobinamento 23 é provida. A máquina de desbobinamento 23 compreende uma unidade de perfuração 25 e uma cabeça de bobinamento 27. Ambas a unidade de perfuração 25 e a cabeça de bobinamento 27 são conhecidas per se, e podem ser compreendidas em qualquer maneira conhecida àqueles técnicos no assunto. Portanto, a estrutura da máquina de desbobinamento 23 não será aqui detalhada. A cabeça de bobinamento 27 compreende uma pluralidade de rolos de bobinamento 27.1, 27.2, 27.3. No exemplo esquematicamente ilustrado nas figuras em anexo, três rolos de bobinamento são providos, mas aqueles técnicos no assunto sabem que também outras configurações de máquinas de desbobinamento existem, com um número diferente de rolos de bobinamento, por exemplo, com quatro rolos de bobinamento.
[0037] Além disso, conforme é bem conhecido àqueles técnicos no assunto, as máquinas de desbobinamento podem ser, ou periféricas, conforme aquelas esquematicamente aqui ilustradas, no qual os rolos R são formados em um berço de bobinamento formado pelos rolos de bobinamento que giram em contato periférico com os rolos, ou central, no qual os rolos são formados ao redor de um mandril ou contra-pontas que engatam axialmente um núcleo de bobinamento tubular, e mantendo os em rotação, para bobinar o material de trama N sobre os mesmos.
[0038] Em geral, para a proposta da presente descrição e os métodos e Sistemas aqui descritos, a máquina de desbobinamento é, de preferência, do topo periférico, conforme esquematicamente mostrado, mas, em outras concretizações, ela pode ser um desbobinador central.
[0039] O número de referência 29 indica um alimentador que alimenta núcleos de bobinamento tubulares em direção à cabeça de bobinamento 27 da máquina de desbobinamento 23. Se a máquina de desbobinamento 23 é do tipo incolor, isto é, para a produção de rolos de papel de tecido sem núcleo de bobinamento tubular, o alimentador de núcleo 29 pode ser omitido.
[0040] A letra R indica os rolos ou logs resultantes do bobinamento de dadas quantidades de material de trama N de multi-dobras de papel de tecido na máquina de desbobinamento 23.
[0041] Conforme é conhecido, os rolos R são produzidos sequencialmente, sem interrupção da alimentação de dobras de papel de tecido V1-V4 ao longo da linha de conversão 1. Usualmente, a máquina de desbobinamento 23 é provida com meios adaptados para iniciar o bobinamento de um rolo, para separar o material de trama N uma vez que o rolo com a quantidade desejada de papel de tecido tenha sido bobinado, e para iniciar o bobinamento do próximo rolo.
[0042] A unidade de perfuração 25 divide o material de trama N formado pelas dobras do papel de tecido V1-V4 em chapas únicas que o usuário final pode separar entre si ao longo de linhas de perfuração.
[0043] Os rolos R são então alimentados à uma máquina de separação, não mostrada, para serem subdivididos em pequenos rolos de dimensões adequadas para embalagem e venda. Outras estações de processamento podem ser providas entre a máquina de desbobinamento e a máquina de separação, por exemplo, acumuladores e vedadores de cauda para vedação da extremidade da cauda de cada rolo ou logs R.
[0044] A espessura do material de trama N, formado por uma ou mais dobras V1-V4, é um parâmetro crítico na produção de rolos de papel de tecido. Por exemplo, a espessura do material de trama afeta substancialmente o diâmetro final dos rolos ou logs R produzidos pela máquina de desbobinamento 23. O diâmetro dos rolos pode ser um aspecto crítico durante a etapa de embalagem.
[0045] Portanto, pode tornar-se necessário controlar a espessura do papel de tecido em um ou mais pontos ao longo da linha de conversão 1, de modo a verificar ou modificar um ou mais parâmetros de produção para manter a espessura do papel de tecido dentro de faixas aceitáveis. Em outros casos, pode ser necessário, por exemplo, modificar a espessura do papel de tecido de modo a produzir lotes de rolos com características diferentes.
[0046] Conforme será melhor explanado abaixo, a espessura do papel de tecido pode ser medida após gravação e ligação das dobras V1-V4 que formam o material de trama de multidobra N alimentado à máquina de desbobinamento 23. Em outras concretizações, pode ser útil ou necessário medir a espessura das dobras simples V1-V4, ou dos produtos semiacabados formados por um número de dobras maior do que 1, mas mais baixo do que o número total de dobras que formam o material de trama de multidobra N. Também, pode ser útil ou necessário medir a espessura do material de trama, pretendido como uma dobra simples, ou um conjunto de mais dobras, em posições diferentes ao longo da linha de conversão 1, antes ou após gravação e/ou ligação das dobras do papel de tecido.
[0047] Um método será descrito abaixo para controle da espessura do papel de tecido, que pode ser geralmente aplicado para detectar a espessura de uma dobra do papel de tecido (simples ou múltipla) em qualquer ponto ao longo da linha de conversão 1, de acordo com as necessidades de produção, para a estrutura da linha de conversão 1, ou os outros parâmetros. Os exemplos detalhados abaixo são somente modos possíveis de medir a espessura de uma ou mais dobras de papel de tecido em um ou mais pontos ao longo da linha de conversão 1; deve, contudo, ser compreendido que o conceito aqui descrito com referência a algumas concretizações possíveis pode ser modificado, alterado, ampliado ou integrado, usando um número diferente de unidades de detecção de espessura do papel de tecido variavelmente dispostas de acordo com as necessidades, em posições diferentes ao longo da linha de conversão 1, antes, após ou durante gravação, ou diretamente à montante da área de rebobinamento na máquina de desbobinamento 23. Portanto, as concretizações descritas com referência específica às Figs. 1, 2 e 3 devem ser consideradas somente exemplos ilustrando alguns dos desenvolvimentos possíveis, aplicações e integrações do conceito geral aqui descrito.
[0048] Com referência específica à concretização da Fig. 1, à montante da máquina de desbobinamento 23, mais precisamente à montante da unidade de perfuração 25, uma primeira unidade de detecção 31 é disposta, uma concretização da qual será descrita em maiores detalhes com referência às Figs. 4 e 5. A unidade de detecção 31 é combinada com um rolo de guia 34 para guia do material de trama N, para a proposta que será mais aparente mais tarde a partir da descrição da Fig. 4.
[0049] A unidade de detecção 31 interfaceia com uma unidade de controle central que é parte de um sistema de controle 33. O sistema de controle 33 interfaceia, por exemplo, com a máquina de desbobinamento 23, e/ou com a unidade de gravação 27, conforme esquematicamente mostrado na Fig. 1. O sistema de controle 33 pode também interfacear com os desbobinadores 3 e 5. A utilidade da conexão entre o sistema de controle 33 e as estações 3, 5, 7, 23 da linha de conversão 1, ou as unidades/subunidades destas, serão descritas abaixo.
[0050] Conforme aqueles versados na técnica compreenderão a partir de seguinte descrição, em algumas concretizações, o sistema de controle 33 é compreendido de uma unidade de controle programável simples, por exemplo, um microcomputador, um Computador, ou similares. Em outras concretizações, o sistema de controle 33 compreende mais controladores lógicos, similares a PLC, microprocessadores, microcomputadores, ou similares, dispostos de acordo com hierarquias adequadas. O sistema de controle 33 pode também compreender uma unidade de controle central conectada às unidades de controle periféricas que são associadas com as várias estações da linha de conversão 1, por exemplo, com os desbobinadores 3, 5, com a unidade de laminação de gravação 7 e com a máquina de desbobinamento 23. A configuração do sistema de controle 33, e a distribuição dos componentes que formam a estrutura deste, podem ser de qualquer tipo, de acordo com a escolha de projeto específica.
[0051] A Fig. 2 ilustra uma segunda concretização da linha de conversão 1. As mesmas referências indicam partes iguais ou correspondentes àquelas descritas com referência à Fig. 1. Estas partes não serão descritas novamente.
[0052] A concretização da Fig. 2 difere da concretização da Fig. 1 em que a unidade de detecção, indicada novamente com 31, é associada com um rolo de guia diferente 35 para o material de trama N formado pelas dobras do papel de tecido V1-V4. O rolo de guia 35 é disposto entre a unidade de laminação de gravação 7 e a máquina de desbobinamento 23.
[0053] Conforme acima mencionado, a espessura do papel de tecido pode ser medida em várias posições ao longo da linha de conversão 1. Isto é esquematicamente representado na Fig. 2 pela presença de uma segunda unidade de detecção 37 e uma terceira unidade de detecção 39. Nesta concretização, a segunda unidade de detecção 37 é disposta à montante do primeiro estreitamento de gravação 9 formado entre o primeiro rolo de gravação 11 e o primeiro rolo de pressão 13. A unidade de detecção 37 mede a espessura do papel de tecido alimentado ao primeiro estreitamento de gravação 9 antes da gravação.
[0054] Na concretização ilustrada, o papel de tecido, cuja espessura é medida pela unidade de detecção 37, é formado por ligação de duas dobras V2 e V4. Em outras concretizações, o papel, acionado ao redor de um rolo de guia 38 associado com a unidade de detecção 37, pode ser formado por um número diferente de dobras, por exemplo, pela dobra V2 somente, a dobra V4 somente, ou por um número de dobras maior do que dois.
[0055] A terceira unidade de detecção 39 para detectar a espessura do papel de tecido é associada com um rolo de guia 40, ao redor do qual, nesta concretização, as duas dobras de papel de tecido V1 e V3 são acionadas. Neste caso novamente, como para o papel de tecido cuja espessura é medida pela unidade de detecção 37, o papel de tecido alimentado ao redor do rolo de guia 40 pode ser formado por um número diferente de dobras.
[0056] Em concretizações modificadas, a linha de conversão 1 da Fig. 2, somente a unidade de detecção 37, ou somente a unidade de detecção 39, ou somente a unidade de detecção 31, podem ser providas, ou duas unidades de detecção 37, 39 podem ser providas, a unidade de detecção 31 sendo omitida.
[0057] Em outras concretizações, a espessura do papel de tecido pode ser medida também, ou somente, na saída dos desbobinadores 3,5. A Fig. 3 mostra uma terceira concretização da linha de conversão 1, compreendendo partes ou componentes correspondentes àqueles das linhas de conversão das Figs. 1 e 2, que não serão descritas novamente.
[0058] Na concretização da Fig. 3, uma unidade de detecção 31 é provida apenas por meio de exemplo, associada com a máquina de desbobinamento 23 e o rolo de guia 34, em combinação com as unidades de detecção 37, 39, conforme descrito com referência à Fig. 2. Em adição às unidades de detecção 31, 37, 39, ou ao invés, as unidades de detecção 51, 53, 55 e 57 podem ser providas, cada uma da qual é associada com uma estação de desbobinamento 3A, 3B, 5A, 5B. Portanto, as unidades de detecção 51, 53, 55 e 57 medem a espessura de cada dobra individual V1-V4.
[0059] Na concretização da Fig. 3, somente as unidades de detecção 51-57 podem ser providas em combinação com a unidade de detecção 31, as unidades de detecção 37 e 39 sendo omitidas. Em outras concretizações, somente as unidades de detecção 51-57 podem ser providas na saída dos desbobinadores 3, 5 em combinação com as unidades de detecção 37, 39, a unidade de detecção 31 sendo omitida.
[0060] As várias unidades de detecção 31, 37, 39, 51-57 podem ter substancialmente a mesma configuração. As concretizações de unidades de detecção serão descritas abaixo com referência às Figs. 4 e 5. Nestas figuras, a unidade de detecção é indicada como um todo com o número 31, mas deve ser compreendido que as unidades de detecção 37, 39, 51-57 podem ser substancialmente iguais ou equivalentes à unidade de detecção 31.
[0061] Na concretização ilustrada na Fig. 4, a unidade de detecção 31 compreende pelo menos um emissor 61 e um receptor 63. O emissor 61 e o receptor 63 podem ser específicos para radiação eletromagnética, em particular, para radiação de luz. A letra L indica esquematicamente um feixe ótico, isto é, um feixe de radiação de luz ou, em geral, um feixe de radiação eletromagnético. O feixe pode ser laminar, isto é, ele pode ser um feixe muito delgado (de espessura limitada na direção ortogonal ao plano da Fig. 4), cuja altura H é na ordem de alguns centímetros, por exemplo, de 2 a 15 cm. Em concretizações vantajosas, a unidade de detecção 31 é direcionada com relação ao rolo de guia 34, de modo que o feixe ótico laminar L se encontra em um plano substancialmente ortogonal ao eixo do rolo de guia 34 com o qual a unidade de detecção 31 é associada. O eixo de rotação do rolo de guia 34 é indicado com 34A. Mais em geral, o feixe ótico L intersecta o eixo do rolo de guia 34, sem ser necessariamente ortogonal a este.
[0062] O feixe ótico laminar L pode ser gerado por uma série de LEDs no emissor 61, enquanto que uma série de sensores de luz, por exemplo, sensores C-MOS, pode ser provida no receptor 63. A série de LEDs e a série de sensores de luz podem ser matrizes lineares ou matrizes. A radiação ótica do LED pode ser condensada em um condensador cilíndrico para gerar o feixe ótico laminar L.
[0063] O emissor 61 e o receptor 63 são dispostos, com relação à superfície externa 34A do rolo de guia 34, de modo que o feixe ótico laminar L é parcialmente interceptado pela superfície cilíndrica 34S do rolo de guia 34. Desse modo, o receptor 63 capta um feixe ótico L cuja dimensão é substancialmente menor do que a dimensão do feixe emitido pelo emissor 61. A energia do feixe recebida pelo receptor 63 é, portanto, mais baixa do que a energia do feixe emitida pelo emissor 61. Quanto mais perto ao eixo de rotação 34A do rolo de guia 34 do feixe ótico L está, maior a diferença entre a energia emitida e a energia recebida.
[0064] No caso do papel de tecido ser acionado ao redor do rolo de guia 34, e mantendo a unidade de detecção 31 e o eixo 34A do rolo de guia 34 na posição fixa, a quantidade de radiação recebida pelo receptor 63 permanece constante; portanto, o receptor 63 emite um sinal constante recebido pelo sistema de controle 33.
[0065] Ao contrário, se um material de trama N, formado por uma ou mais dobras de papel de tecido V1-V4, é acionado ao redor do rolo de guia 34, a quantidade de radiação recebida pelo receptor 63 dependerá da espessura do material de trama N, isto é, da espessura do papel de tecido. Se a espessura permanece constante, o sinal emitido pelo receptor 63 e recebido pelo sistema de controle 33, é constante. Vice-versa, se a espessura do papel de tecido que forma o material de trama N varia com o tempo, isto é, se a espessura não é constante ao longo da extensão longitudinal do material de trama N, o sinal emitido pelo receptor 63 flutua, de modo que este sinal é uma função da espessura do papel de tecido detectada. O sinal gerado pelo receptor 63, portanto, muda de acordo com a espessura do papel de tecido. Em particular, se o feixe ótico laminar L é captado por uma pluralidade de sensores de luz que forma uma matriz linear, as flutuações da espessura do papel podem ser detectadas baseado no número de sensores de luz que captam o sinal ótico.
[0066] Desse modo, é possível detectar sem contato a espessura do papel de tecido acionado ao redor do rolo de guia 34. De modo a evitar que o sinal, gerado pelo receptor 63, e indicando a espessura do papel de tecido que forma o material de trama N, seja alterado devido a qualquer excentricidade da superfície cilíndrica 34S, em algumas concretizações, é provido que o sinal a partir do receptor 63 seja detectado somente em uma posição angular específica do rolo de guia 34.
[0067] Para esta finalidade, um codificador ou qualquer outro sistema de detecção, esquematicamente rotulado 65, pode ser proporcionado para detecção da posição angular do rolo de guia 34. O sistema de detecção da posição angular 65 pode compreender, por exemplo, um sensor magnético ou capacitivo 67 que gera um sinal capacitante quando ele detecta a passagem de um elemento de marcação 69 que gira integralmente com o rolo de guia 34. Praticamente, o sistema de controle 33 lê o sinal do receptor 63 somente em sincronismo com um sinal contemporâneo a partir do sistema de detecção da posição angular 65, combinando, por exemplo, os dois sinais a partir do sistema 65 e o receptor 63 em uma porta de lógica E.
[0068] Com um arranjo deste tipo, o sinal que indica a espessura do papel de tecido e gerado pelo receptor 63 da unidade de detecção 31 não é afetado por um erro resultante de uma cilindricidade ou excentricidade não-perfeita da superfície cilíndrica 34S do rolo de guia 34, no qual o papel de tecido é acionado.
[0069] Em algumas concretizações, a unidade de detecção 31 (e,similarmente, as unidades de detecção 37, 39, 51-57) podem ser dispostas em uma posição fixa, por exemplo, no centro da extensão transversal do material de trama N formado pelas dobras do papel de tecido V1-V4. Em outras concretizações, a unidade de detecção 31 é móvel; ela pode ser, por exemplo, montada em corrediças para transladar com movimento recíproco retilíneo em uma direção paralela, por exemplo, ao eixo de rotação 34A do rolo de guia 34. Desse modo, a espessura pode ser medida com o tempo ao longo da largura total do papel de tecido que forma o material de trama N.
[0070] Em outras concretizações, de modo a ambos simplificar a estrutura mecânica da unidade de detecção 31, e para medir simultaneamente a espessura em vários pontos ao longo da largura do material de trama N, mais sensores de detecção são providos, formando como um todo a unidade de detecção 31 e dispostos ao longo da direção transversal da linha de conversão 1, isto é, paralelos ao eixo 34A. Esta concretização é particularmente ilustrada na Fig. 5, mostrando uma vista em uma direção ortogonal ao eixo 34A do rolo de guia 34. Na concretização ilustrada, a unidade de detecção 31 compreende mais sensores, somente três dos quais são mostrados na Fig. 5, indicados com 31.1, 31.2 e 31.3. Para a proposta de praticidade de representação, o rolo de guia 34 foi interrompido, e na Fig. 5, somente uma porção deste é mostrada. Deve ser compreendido que o número de sensores 31.1 pode ser diferente do que três, de acordo com a dimensão axial do rolo de guia 34, que é, por sua vez, baseado na dimensão transversal máxima (largura) do material de trama N formado pelo papel de tecido processado na linha de conversão 1. Em outras concretizações, somente dois sensores são providos, cada um do qual é disposto perto de uma respectiva borda longitudinal do material de trama N.
[0071] Cada sensor 31.1, 31.2 e 31.3 pode ser produzido conforme esquematicamente mostrado na Fig. 4 e, portanto, pode compreender um emissor 61 e um receptor 63. Cada par de emissor 61-receptor 63 de cada sensor 31.1, 31.2, 31.3 gera um feixe ótico laminar L que interfere com a superfície cilíndrica 34S do rolo de guia 34. Portanto, cada sensor 31.1, 31.2, 31.3 gera um sinal que indica a espessura do papel que forma o material de trama N, substancialmente no mesmo modo conforme descrito acima com referência à Fig. 4, na área onde o sensor é disposto. Portanto, cada sensor 31.1, 31.2, 31.3 dá a medição da espessura do papel de tecido que forma o material de trama N na respectiva posição transversal ao longo da extensão axial do rolo de guia 34, isto é, ao longo da largura do material de trama N. Desse modo, o sistema de controle 33 recebe uma peça mais completa de informação na espessura do papel de tecido ao longo da largura total da linha de conversão 1, ou, de qualquer modo, em dois ou mais pontos ao longo da largura do material de trama N.
[0072] Em algumas concretizações, uma pluralidade de sensors 31.1 , 31.2, 31.3, 31.n são montados em um carro ou deslizam móveis transversalmente à direção de alimentação do material de trama, de modo que a espessura é medida em mais pontos do material de trama N.
[0073] Mesmo se é preferido alinhar os vários sensores 31.1, 31.2, 31.3 em uma mesma linha transversal, portanto associando os mesmos com somente um rolo de guia, contudo, é também possível dispor vários sensores em vários pontos transversalmente e longitudinalmente desviados, associando os mesmos com dois ou mais rolos de guias dispostos sequencialmente ao longo da trajetória de alimentação do material de trama N.
[0074] Os dados obtidos pelo sistema de controle 33 através dos sinais de medição dados por uma ou mais unidades de detecção 31, 37, 39, 51-57, com os quais a linha de conversão 1 é provida, são usados para atuar as condições de operação da linha de conversão 1, por mudança de um ou mais parâmetros de operação destes, por exemplo, para modificar as condições de operação de acordo com uma mudança na espessura do papel de tecido detectada pela unidade de detecção.
[0075] Por exemplo, em algumas concretizações, é possível medir a espessura do papel e, se ela é diferente do valor nominal, para atuar em um ou mais parâmetros de operação da linha de conversão, de modo a modificar a espessura do material de trama N, formado pelo papel de tecido bobinado na máquina de desbobinamento 23, de modo a trazer a espessura novamente dentro de uma faixa de tolerância ao redor do valor nominal.
[0076] Por exemplo, se a espessura medida à jusante da unidade de laminação de gravação 7 é maior ou mais baixa do que o valor nominal, ou do que uma faixa de tolerância ao redor de um valor nominal, é possível atuar na unidade de laminação de gravação 7, aumentando ou reduzindo a pressão de gravação, isto é, a pressão com a qual o rolo de pressão, ou ambos rolos de pressão, 13, 19 atuam contra os rolos de gravação 11, 17. Pelo aumento da pressão de gravação, a profundidade de gravação aumenta, e, portanto, a altura das protuberâncias de gravação geradas nas dobras do papel de tecido, bem como, por último, a espessura do papel de tecido na saída da unidade de laminação de gravação 7, aumenta.
[0077] Em outras concretizações, outros parâmetros de produção são modificados para equilibrar o efeito de uma flutuação de espessura de material de trama.
[0078] Em concretizações adicionais, é possível atuar na linha de conversão 1 ambos para modificar a espessura do papel, e trazer a mesma novamente ao valor nominal, e para modificar outros parâmetros, permitindo equilibrar quaisquer discrepâncias residuais entre a espessura atual e a espessura nominal.
[0079] Por exemplo, se a espessura do papel de tecido varia de um valor nominal, é possível atuar nas condições de bobinamento da máquina de desbobinamento 23 para equilibrar o aumento/diminuição da espessura e ter um rolo acabado, cujo diâmetro externo está dentro de uma faixa de tolerância ao redor de um valor nominal, não obstante a variação da espessura. Uma redução do comprimento de papel bobinado em cada rolo pode equilibrar um aumento da espessura. Vice- versa, uma diminuição da espessura pode ser equilibrada pelo aumento no comprimento de papel bobinado em cada rolo, de modo a ter rolos ou logs L, cujo diâmetro final está dentro de uma faixa de tolerância ao redor de um valor nominal.
[0080] Em outras concretizações, é possível atuar em outros fatores que afetam a densidade de bobinamento de modo a equilibrar variações de espessura do papel e alcançar o diâmetro final requerido. A densidade de bobinamento pode ser modificada por atuação na tensão do material de trama, e/ou na pressão exercida pelos rolos de bobinamento, e/ou na diferença entre as velocidades periféricas dos rolos de bobinamento da máquina de desbobinamento.
[0081] Principalmente devido a razões comerciais, o comprimento de papel bobinado ao redor de cada rolo R não pode ser mais baixo do que um valor mínimo declarado não maior do que um valor máximo; no primeiro caso, a razão é evitar ser carregado com fraude comercial, no segundo caso para evitar vender a um dado preço uma quantidade de papel maior do que aquela para qual aquele preço foi fixado. Portanto, em algumas concretizações, ao invés de atuar no comprimento do material de trama bobinado; com relação a isto, como último caso, é preferível atuar nos outros parâmetros, ajustando os mesmos para equilibrar a variação da espessura do papel, ou para alcançar o valor de espessura nominal.
[0082] Por exemplo, é possível alcançar o diâmetro nominal do rolo através de um dado conjunto de parâmetros de produção, incluindo: espessura do papel de tecido, densidade de bobinamento, e comprimento do papel bobinado em um rolo. Em algumas concretizações, o diâmetro atual de cada rolo, ou de alguns rolos aleatoriamente, é medido e, em caso de desvio do diâmetro nominal pré-ajustado, é possível ajustar o mesmo por atuação em um ou mais parâmetros. Em caso de uma variação da espessura do papel ocorrer junto com uma discrepância entre o diâmetro medido e o diâmetro nominal, é possível atuar em um ou mais parâmetros de produção.
[0083] Contudo, a medição do diâmetro atual dos rolos não é mandatária. De fato, em outras concretizações, é possível estimar o diâmetro ao invés de medir o mesmo. Por exemplo, um conjunto de parâmetros de produção (densidade de bobinamento, espessura do papel, comprimento bobinado), pode ser pré-ajustado, resultando em um dado diâmetro nominal. Quando a espessura do papel desvia de um valor nominal, baseada em que outros parâmetros já foram calculados para alcançar o diâmetro nominal, é possível atuar em um ou mais dos parâmetros de produção para ajustar a espessura do papel, trazendo a mesmo novamente ao valor nominal, e/ou para equilíbrio em uma maneira diferente da variação do diâmetro resultante do desvio da espessura do papel.
[0084] Por exemplo, desvios de espessura leves podem ser equilibrados, em termos de diâmetro final do rolo R, por aumento ou diminuição da quantidade de papel bobinado em cada rolo. Se as flutuações da espessura do papel são tais que o diâmetro externo do rolo não pode ser alcançado sem mudar o comprimento bobinado em uma maneira inadmissível, é possível atuar na pressão de gravação. Em adição a, ou ao invés de, atuar na pressão de gravação, é possível atuar em outros parâmetros, tal como densidade de bobinamento, velocidade de bobinamento do material de trama N no rolo R, velocidade de desbobinamento da dobra dos carretéis, e tensão do papel.
[0085] Por exemplo, a densidade de bobinamento pode ser modificada, em uma maneira conhecida, pela atuação das velocidades de rotação dos rolos de bobinamento da máquina de desbobinamento 23, e/ou na pressão dos rolos de bobinamento contra o rolo sendo formado. Vice-versa, as flutuações da espessura do papel podem ser corrigidas pela atuação em um parâmetro outro do que o comprimento do papel bobinado, com relação a este último como último recurso se a mudança de outros parâmetros não é suficiente para manter o diâmetro final dentro dos limites de tolerância.
[0086] A espessura do material de multidobra final N pode ser modificada por atuação na espessura de uma, alguma, ou todas as dobras que formam o mesmo. Por exemplo, no caso de uma linha de conversão compreendendo uma unidade de laminação de gravação 7 com duas unidades de gravação, similares a uma ilustrada na Fig. 2 (unidades de gravação 11, 13 e 17, 19), as flutuações da espessura podem ser ajustadas pela atuação em qualquer uma ou ambas as unidades de gravação. A escolha da unidade de gravação para atuar depende de vários fatores, tal como o número de dobras gravadas no estreitamento de gravação único, o padrão de gravação, as diferenças, se houverem, no material das dobras, etc. Por atuação na unidade de gravação, é possível mudar a espessura da dobra gravada, aumentando a mesma pelo aumento da pressão de gravação, ou reduzindo a mesma por diminuição da pressão de gravação.
[0087] O sistema de controle 33 pode interfacear vários membros da linha de conversão 1, em particular, um ou mais dos seguintes motores ou atuadores: motores para desbobinamento do carretel-matriz B1-B4; motores para bobinamento dos rolos da máquina de desbobinamento 23; membros de ajuste para regular a tensão da dobra (dobras) V1-V4, N ao longo da respectiva trajetória de alimentação; atuadores para controlar a posição dos rolos de bobinamento da máquina de desbobinamento 23, para modificar a pressão exercida pelos rolos de bobinamento 27.1, 27.2, 27.3 no rolo R sendo formado, em adição à unidade de laminação de gravação 7.
[0088] O sistema de controle 33 pode ser adequadamente programado para atuar em um ou mais dos parâmetros acima mencionados de modo a ter um produto acabado com as características requeridas, não obstante os desvios da espessura do papel em correspondência de um ou mais dos pontos de detecção descritos acima, e providos ao longo da linha de conversão 1.
[0089] A Fig. 6 mostra um fluxograma resumindo um método para controlar uma linha de conversão 1. Em uma primeira etapa, uma série de parâmetros de produção é ajustada para ter rolos R com um dado diâmetro nominal. A série de parâmetros de produção é genericamente indicada com {P}=[pl, p2, ... pn, SN] onde pl, p2, pn são parâmetros de produção genéricos, e SN é a espessura nominal do material de trama N (papel de tecido) que entra na máquina de desbobinamento 23. Os parâmetros pl, p2, pn podem compreender: comprimento do material de trama bobinado no rolo, densidade de bobinamento, espessura das dobras simples, etc. Em algumas concretizações, a densidade de bobinamento pode ser, por sua vez, definida por uma série de parâmetros de produção, tal como tensão do material de trama, diferença entre as velocidades periféricas dos rolos de bobinamento 27.1, 27.2, 27.3, etc. Os parâmetros são ajustados de modo a alcançar um diâmetro nominal (D) do rolo R.
[0090] Uma vez que os parâmetros de produção foram ajustados, a produção começa. Durante o processo de produção, a espessura do material de trama N é medida. A espessura atual SE é então comparada com a espessura nominal SN e a diferença, se houver, é calculada. Se a diferença é mais baixa do que um valor limite E, a produção continua sem modificar os parâmetros de produção. Se a diferença entre o valor nominal e valor atual é maior do que o limite E, pelo menos um dos parâmetros [pl, p2, Pn] é modificado.
[0091] O método resumido na Fig. 6 proporciona primeiro verificar se é possível atuar diretamente na espessura do papel, de modo a ajustá-la e reduzir a diferença E. Isto é usualmente possível e, portanto, o parâmetro escolhido, por exemplo, uma condição de gravação, é mudado. A condição de gravação pode ser, por exemplo, a pressão em um estreitamento de gravação de pelo menos uma das unidades de gravação formadas de rolo de gravação e rolo de pressão. Desse modo, a espessura de pelo menos uma das dobras V1, V2, V3, V4, ou grupos de dobras (por exemplo, no caso da Fig. 1, os grupos de dobras V1+V3 e V2+V3), é diretamente modificada.
[0092] Conforme mencionado acima, é possível atuar na pressão de gravação ou em um ou em ambos estreitamentos de gravação 9, 15 (Fig. 1).
[0093] Contudo, situações podem ocorrer, onde a espessura do papel não pode ser ajustada. Por exemplo, se a pressão de gravação já está no valor mínimo, não é possível adicionalmente reduzir a espessura do papel atual SE para ajustar a diferença, bem como se a pressão de gravação já está no valor máximo, não é possível aumentar a espessura do papel atual SE para ajustar a diferença.
[0094] Neste caso, o sistema de controle 33 pode ser programado para atuar em pelo menos um parâmetro de produção diferente, que não corrige a espessura do papel para reduzir ou eliminar a diferença entre SE e SN. Se o objetivo do controle é manter o diâmetro atual dos rolos D dentro de um intervalo de tolerância ao redor de um valor nominal, o sistema de controle 33 pode ser programado para selecionar uma nova série de parâmetros de produção (PI}, contendo a espessura SE como espessura nominal e valores para os parâmetros remanescentes, tal como para alcançar o diâmetro nominal requerido. Por exemplo, a série de parâmetros de produção (P1} pode conter um valor diferente de densidade de bobinamento, ou uma série diferente de valores de velocidades periféricas de rolos de bobinamento, tendo uma densidade de bobinamento diferente.
[0095] Por exemplo, no caso da espessura medida SE ser mais baixa do que a espessura nominal originalmente ajustada e não ser mais possível aumentar a espessura do papel à medida que a pressão de gravação máxima já tiver sido alcançada em todos os estreitamentos de gravação da unidade de laminação de gravação 7, uma densidade de bobinamento mais baixa é ajustada. Isto permite ter o diâmetro requerido D dos rolos R mesmo se a espessura do papel é insuficiente com relação ao valor nominal SN originalmente ajustado.
[0096] Em algumas concretizações, a nova série de parâmetros de produção pode compreender a mesma espessura nominal, ou uma espessura nominal diferente. Os parâmetros acima mencionados podem ser usados para modificar as condições de operação da linha de conversão 1 quando as flutuações ou variações da espessura do papel são detectadas ao longo da extensão longitudinal da dobra do papel de tecido (sobras) V1-V4, e do material de trama de multidobra N. Conforme descrito acima, em algumas concretizações, a espessura do papel de tecido, e, portanto, as flutuações da espessura na direção transversal, podem ser detectadas. De fato, as condições podem ocorrer no qual a espessura das dobras do papel de tecido varia não somente na direção longitudinal, mas também na direção transversal. Isto pode ser devido, por exemplo, às condições de operação dos rolos de gravação, ao uso destes, à orientação destes. Variações de espessura podem também ocorrer na direção transversal das dobras do papel de tecido, devido às condições de operação da máquina contínua que gera o carretel-matriz B1-B4.
[0097] Se a(s) unidade(s) de detecção compreende(m) um sistema para detectar variações de espessura também na direção transversal, o sistema de controle 33 pode ser programado para corrigir um ou mais parâmetros de operação da linha de conversão 1 de modo a equilibrar as variações de espessura do papel de tecido na direção transversal. Estas variações transversais podem ser devido, por exemplo, a um uso não-uniforme dos rolos de pressão da unidade de laminação de gravação.
[0098] Por exemplo, quando a linha de conversão 1 compreende a unidade de laminação de gravação 7, a espessura do papel de tecido na direção transversal pode ser modificada por mudança do perfil de pressão linear entre o rolo de pressão 13, 15 ou 19, e o correspondente rolo de gravação 11, ou 17. Por variação da pressão linear, isto é, a força por comprimento unitário, entre um rolo de gravação e o respectivo rolo de pressão, em uma maneira diferente nas duas extremidades opostas do par de rolos, o perfil de pressão linear é modificado, e, portanto, também o perfil de espessura do papel na direção transversal.
[0099] Um parâmetro adicional no qual atuar de modo a modificar uma alteração da espessura do papel de tecido na direção transversal é o ângulo de inclinação recíproca entre o eixo do rolo de pressão 13, ou 19, e o eixo do rolo de gravação correspondente 11, ou 17. Variações de espessura na direção transversal podem ser equilibradas por inclinar adequadamente estes eixos com entre si de modo que eles não assentam perfeitamente no mesmo plano, mas são levemente inclinados.
[00100] O uso de várias unidades de detecção dispostas ao longo da trajetória de alimentação e de avanço da trama ou dobra de papel de tecido de acordo com algumas das concretizações reveladas pode ser útil para determinar se flutuações de espessura são geradas em uma seção particular da linha de conversão, e para selecionar, consequentemente, qual parâmetro de produção deve ser atuado para corrigir a variação de espessura. Por exemplo, se uma primeira unidade de detecção é disposta à montante de uma unidade de laminação de gravação 7 e uma segunda unidade de detecção é disposta à jusante de referida unidade de laminação de gravação 7, as flutuações de espessura detectadas por ambas unidades de detecção podem ser originadas no carretel-matriz, enquanto que se somente a unidade de detecção detecta uma flutuação na espessura ou calibrar do papel, enquanto que nenhuma alteração da espessura ou calibre é detectada à montante da unidade de laminação de gravação 7, isto significa que a flutuação de espessura é causada pelo mal funcionamento da unidade de laminação de gravação. O tipo de medida de correção tomada pode ser selecionado na base de onde a alteração ou variação da espessura ocorre.
[00101] É compreendido que o desenho somente mostra um exemplo proporcionado por meio de um arranjo prático da invenção, que pode variar em formas e arranjo sem, contudo, fugir do escopo do conceito subjacente da invenção. Quais numerais de referência nas reivindicações em anexo são proporcionados para facilitar a leitura das reivindicações com referência à descrição e ao desenho, e não limitam o escopo de proteção representado pelas reivindicações.
Claims (20)
1. Linha de conversão (1) para processamento de papel de tecido (V1, V2, V3, N), compreendendo: um desbobinador (3; 5) para carretéis de desbobinamento de papel de tecido; uma máquina de desbobinamento (23) para formação de rolos (R) de papel de tecido; uma trajetória de alimentação entre o desbobinador (3; 5) e a máquina de desbobinamento (23), para pelo menos uma dobra (V1; V2; V3; V4) de papel de tecido; ao longo da trajetória de alimentação, uma primeira unidade de detecção ótica (31; 37; 39) para detectar a espessura do papel de tecido alimentado ao longo da trajetória de alimentação em uma direção de alimentação; um sistema de controle (33) interfaceando com a unidade de detecção (31; 37; 39), e adaptado para atuar em pelo menos um parâmetro de produção da linha de conversão (1) de acordo com a espessura do papel de tecido detectada; caracterizada pelo fato de que a dita unidade de detecção ótica (31; 37; 39) compreende pelo menos um emissor de luz (61) e pelo menos um receptor de luz (63), dispostos opostos entre si, e adaptados para emitir e receber um feixe de luz (L) que intersecta uma superfície cilíndrica de um rolo de guia (34; 38; 40) ao redor da qual o papel de tecido (V1; V2; V3; V4; N) é acionado.
2. Linha (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de compreender adicionalmente, entre o desbobinador (3; 5) e a máquina de desbobinamento (23), uma unidade de gravação (7), compreendendo pelo menos um rolo de gravação (11; 17) e pelo menos um rolo de pressão (13; 19), os rolos definindo um estreitamento de gravação, através do qual pelo menos uma dobra (V1; V2; V3; V4) de papel de tecido passa.
3. Linha (1), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o dito parâmetro de produção é selecionado a partir do grupo compreendido de: tensão do papel de tecido; velocidade do papel de tecido; uma condição de gravação em uma unidade de gravação (7) da linha de conversão (1); comprimento de papel de tecido bobinado em um rolo (R) sendo formado na máquina de desbobinamento (23); velocidade de um ou mais membros de bobinamento da máquina de desbobinamento (23); uma pressão de um ou mais membros de bobinamento (37.1, 27.2, 27.3) da máquina de desbobinamento (23) em um rolo (R) sendo formado.
4. Linha (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a dita pelo menos uma unidade de detecção (31; 37; 39) é combinada com um rolo de guia do papel de tecido (34; 38; 40) disposto ao longo da trajetória de alimentação, e ao redor do qual o papel de tecido é acionado; a unidade de detecção (31; 37; 39) sendo configurada e disposta para detectar a espessura do papel de tecido em contato com o rolo de guia (34; 38; 40).
5. Linha, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que o sistema de controle (33) é adaptado para adquirir informação na espessura do papel de tecido (V1; V2; V3; V4; N) sincronamente com uma posição angular do rolo de guia (34; 38; 40).
6. Linha, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o feixe de luz (L) é um feixe de luz laminar.
7. Linha, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o feixe de luz laminar (L) se encontra em um plano que é substancialmente ortogonal ao eixo (34A) do rolo de guia (34; 38; 40).
8. Linha (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o emissor de luz (61) compreende uma matriz linear de emissores de luz, e o receptor de luz (63) compreende uma matriz linear de sensores de luz, e no qual o emissor de luz, de preferência, compreende adicionalmente um condensador cilíndrico.
9. Linha (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a dita pelo menos uma unidade de detecção (31; 37; 39) é configurada e disposta para se mover transversalmente para o papel de tecido (V1; V2; V3; V4; N), e para medir a espessura do papel de tecido ao longo de uma direção transversal para a direção de alimentação do papel de tecido.
10. Linha (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a unidade de detecção (31; 37; 39) compreende pelo menos dois sensores, escalonados entre si em uma direção transversal à uma direção de avanço da dobra do papel de tecido, e espaçados entre si na dita direção transversal, de modo a detectar a espessura do papel de tecido em pelo menos dois pontos transversalmente espaçados da dobra do papel de tecido.
11. Linha (1), de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizada pelo fato de que o sistema de controle (33) é adaptado para atuar em pelo menos um parâmetro de produção auxiliar da linha (1) de modo a corrigir uma alteração da espessura do papel de tecido na direção transversal.
12. Linha (1), de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que o dito parâmetro de produção auxiliar é selecionado a partir do grupo compreendendo: um perfil de pressão entre dois rolos definindo um estreitamento através do qual o papel de tecido passa; uma inclinação recíproca entre eixos de dois rolos que definem um estreitamento através do qual o papel de tecido passa.
13. Linha (1), de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que os ditos dois rolos que definem o estreitamento através do qual o papel de tecido passa são rolos de uma unidade de gravação (7).
14. Linha (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de compreender uma segunda unidade de detecção (31; 37; 39), a primeira unidade de detecção e a segunda unidade de detecção sendo dispostas em dois pontos espaçados entre si ao longo da trajetória de alimentação, e ambas as unidades de detecção interfaceando o sistema de controle.
15. Método para produção de rolos de papel de tecido (V1; V2; V3; V4; N) em uma linha de conversão (1) compreendendo pelo menos um desbobinador (3; 5), uma máquina de desbobinamento (23), e uma trajetória de alimentação a partir do desbobinador (3; 5) para a máquina de desbobinamento (23); o método caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: desbobinar pelo menos uma dobra do papel de tecido (V1; V2; V3; V4) de um carretel-matriz (B1; B2; B3; B4) no desbobinador (3; 5); alimentar a dobra do papel de tecido (V1; V2; V3; V4; N) ao longo da trajetória de alimentação em direção à máquina de desbobinamento (23), e guiar a dita dobra do papel de tecido ao redor de um rolo de guia (34; 38; 40); rebobinar a dobra do papel de tecido (V1; V2; V3; V4; N) em rolos (R) na máquina de desbobinamento (23); medir a espessura do papel de tecido ao longo da trajetória de alimentação por meio de uma unidade de detecção ótica (31; 37; 39); atuar em pelo menos um parâmetro de produção da linha de conversão (1) baseado na espessura do papel de tecido detectada; no qual a dita unidade de detecção ótica (31; 37; 39) compreende pelo menos um emissor de luz (61) e pelo menos um receptor de luz (63) dispostos opostos entre si, e adaptados para emitir e receber um feixe de luz (L) que intersecta uma superfície cilíndrica do dito rolo de guia (34; 38; 40), e adaptado para detectar variações da espessura da dobra de papel (V1; V2; V3; V4; N) através de variações do sinal ótico detectado pelo receptor de luz (63).
16. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o emissor (61) e receptor (63) de luz são configurados para gerar e detectar um feixe de luz laminar (L), o feixe de luz laminar sendo disposto para intersectar a dita superfície cilíndrica do rolo de guia (34, 38, 40) ao redor do qual a dobra de papel (V1; V2; V3; V4; N) é guiada.
17. Método, de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente a etapa de gravar a dita pelo menos uma dobra do papel de tecido (V1; V2; V3; V4; N) entre o desbobinador (3; 5) e a máquina de desbobinamento (23); e no qual pelo menos um parâmetro de gravação é controlado de acordo com a espessura detectada.
18. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 17, caracterizado pelo fato de que o parâmetro de produção é selecionado a partir do grupo compreendendo: tensão do papel de tecido; velocidade do papel de tecido; uma condição de gravação em uma unidade de gravação da linha de conversão (1); comprimento de papel de tecido bobinado em um rolo (R) sendo formado na máquina de desbobinamento (23); velocidade do um ou mais membros de bobinamento (27.1; 27.2; 27.3) da máquina de desbobinamento (23); uma pressão de um ou mais membros de bobinamento (27.1; 27.2; 27.3) da máquina de desbobinamento (23) em um rolo (R) sendo formada.
19. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 18, caracterizado pelo fato de compreender a etapa de modificar pelo menos um parâmetro de produção de acordo com a espessura do papel de tecido detectada de modo a manter um diâmetro dos rolos (R) ao redor de um valor nominal.
20. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 19, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente as etapas de: ajustar uma série de parâmetros de produção de modo a alcançar um diâmetro nominal dos rolos acabados, os ditos parâmetros de produção compreendendo a espessura do papel de tecido; medir a espessura do papel de tecido; se um desvio de espessura de um valor nominal é detectado: modificar um parâmetro de produção de modo a trazer a espessura do papel de tecido novamente para o valor nominal; e/ou selecionar uma série diferente de parâmetros de produção para alcançar o diâmetro nominal.
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