BR112018073171B1 - Dispositivo de inserção de supositório de uso único e método para desabilitar um dispositivo de inserção de supositório de uso único após uso único - Google Patents

Dispositivo de inserção de supositório de uso único e método para desabilitar um dispositivo de inserção de supositório de uso único após uso único Download PDF

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BR112018073171B1
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Abstract

Um dispositivo de inserção de supositório não reutilizável (100) inclui um cilindro (110), um êmbolo (115) configurado para ser acoplado de forma móvel ao cilindro, e um elemento inutilizante (13l) do cilindro ou do êmbolo. O elemento inutilizante pode ser configurado para ser ativado durante o movimento operacional do êmbolo em relação ao cilindro, tal como durante a inserção ou a retirada de um supositório. O dispositivo pode incluir um elemento estrutural do cilindro ou do êmbolo configurado para se engatar no elemento inutilizante do cilindro ou do êmbolo durante a inserção ou a retirada do supositório para ativar o elemento inutilizante. O elemento inutilizante pode ser implementado de várias maneiras para garantir a operação não reutilizável do dispositivo de inserção de supositório não reutilizável.

Description

PEDIDO(S) RELACIONADO(S)
[001] Este pedido reivindica o benefício do Pedido Provisório E.U.A. N.° 62/335,179, apresentado em 12 de maio de 2016. Todos os ensinamentos do(s) pedido(s) acima são aqui incorporados por referência.
ANTECEDENTES
[002] Supositórios retais são usados para administrar uma dosagem de medicamento predeterminada para tratar uma variedade de doenças e sintomas. Supositórios retais são projetados para derreter dentro do corpo, permitindo que o ingrediente ativo farmacêutico (API - Active Pharmaceutical Ingredient) contido no supositório retal seja absorvido pelo revestimento da mucosa do reto, a fim de tratar um paciente local ou sistemicamente. Os supositórios são normalmente usados para administrar medicamentos a pacientes que não podem tomar o medicamento por via oral por várias razões, como vômito incontrolável ou náusea, doenças crônicas e doenças gastrointestinais. Além disso, crianças, idosos, e pacientes incapazes de cuidar deles próprios podem também utilizar supositórios retais para tratar uma variedade de sintomas e condições. Em outros casos, medicamentos específicos podem causar transtornos estomacais extremos ou são tornados inativos no estômago ou fígado e são, por conseguinte, melhor tolerados por administração retal.
[003] É prática comum administrar supositórios retais manualmente usando um dedo enquanto o paciente está, por exemplo, deitado sobre o seu lado esquerdo em posição fetal, e após ter esvaziado seu intestino. Após inserção do supositório, o paciente é instruído a permanecer de lado em posição fetal por um longo período de tempo (por exemplo, pelo menos 30 minutos) enquanto o supositório tem tempo para derreter dentro do reto e o corpo inicia o processo de absorção.
[004] Foram propostos aplicadores para administração de supositórios retais.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[005] São providenciados dispositivos e métodos associados para inserção não reutilizável de um supositório.
[006] Um método para fornecer um dispositivo de inserção de supositório não reutilizável de acordo com um exemplo de modalidade inclui a ativação de um recurso de desativação de um cilindro ou um êmbolo durante o movimento operacional do êmbolo em relação ao cilindro, tal como durante a inserção ou a retirada de um supositório.
[007] Ativar o recurso de desativação pode incluir engatar, por exemplo, engatar irreversivelmente o recurso de desativação do êmbolo ou do cilindro em um elemento estrutural do cilindro ou êmbolo. Ativar o recurso de desativação pode incluir ativar o recurso de desativação durante a inserção ou retirada de um supositório, como a retirada do êmbolo pelo cilindro e o afastamento do supositório.
[008] O elemento estrutural pode incluir um elemento complementar ao recurso de desativação e pode envolver o recurso de desativação com o elemento complementar. Por exemplo, o elemento complementar do elemento estrutural pode incluir uma superfície côncava, e o recurso de desativação pode incluir uma superfície convexa. O elemento estrutural pode se estender de uma superfície interna do cilindro, e pode ser um elemento de espaçamento, para espaçar o êmbolo do cilindro.
[009] O recurso de desativação pode ser uma protrusão se estendendo para fora de uma superfície externa do êmbolo. Por exemplo, o recurso de desativação e o elemento estrutural podem formar uma retenção, para permitir o movimento em uma direção, mas impedir o movimento em outra direção (por exemplo, oposta).
[010] O elemento estrutural pode ser acoplado ao, ou definido pelo cilindro, e o recurso de desativação pode ser acoplado ao, ou definido pelo êmbolo. Engatar o recurso de desativação no elemento estrutural faz com que o elemento estrutural se desacople do cilindro. Por exemplo, pode ser fornecido um flange que acopla o elemento estrutural ao cilindro. O flange pode estar configurado para quebrar em uma perfuração do flange para fazer com que o elemento estrutural se desacople, podendo ser um desacoplamento total ou parcial do cilindro.
[011] O método para fornecer um dispositivo de inserção de supositório não reutilizável pode incluir ainda acoplar o êmbolo a uma inserção recebível no cilindro, a inserção incluindo o recurso de desativação. O êmbolo pode incluir um encaixe para acoplar à inserção.
[012] Um dispositivo de supositório não reutilizável de acordo com um exemplo de modalidade inclui um cilindro, um êmbolo configurado para ser acoplado de modo móvel ao cilindro, e um recurso de desativação do cilindro ou do êmbolo configurado para ser ativado durante o movimento operacional do êmbolo em relação ao cilindro, tal como durante a inserção ou a retirada de um supositório.
[013] O dispositivo de inserção de supositório não reutilizável pode ainda incluir um elemento estrutural do cilindro ou do êmbolo configurado para se engatar no recurso de desativação do cilindro ou do êmbolo durante a inserção ou a retirada do supositório para ativar o recurso de desativação.
[014] O elemento estrutural, tal como um elemento de espaçamento, aleta, protrusão, etc., pode ser configurado para manter um caminho de fluxo de gás associado ao dispositivo. O elemento estrutural pode ser configurado para se engatar irreversivelmente no recurso de desativação e pode incluir um elemento complementar ao recurso de desativação.
[015] Por exemplo, o elemento complementar do elemento estrutural pode incluir uma superfície côncava, e o recurso de desativação pode incluir uma superfície convexa. O elemento estrutural pode ser configurado para se engatar no recurso de desativação durante a retirada do êmbolo pelo cilindro.
[016] O dispositivo pode ainda incluir uma inserção recebível no cilindro e configurada para se acoplar ao êmbolo. A inserção pode incluir, ou formar, o recurso de desativação. O êmbolo pode incluir um encaixe para se acoplar à inserção, em que a inserção se move com o êmbolo durante o movimento operacional do êmbolo em relação ao cilindro. O êmbolo pode ainda cooperar com a inserção para ativar o recurso de desativação.
[017] Outro exemplo de modalidade do dispositivo de inserção de supositório não reutilizável pode incluir um cilindro, um êmbolo configurado para ser acoplado de modo móvel ao cilindro, e meios para ativar um recurso de desativação do êmbolo ou do cilindro durante o movimento operacional do êmbolo em relação ao cilindro, tal como durante a inserção ou a retirada de um supositório.
[018] Os meios para ativar o recurso de desativação podem incluir um elemento estrutural, ou seus equivalentes, do cilindro ou do êmbolo configurados para se engatarem ao recurso de desativação do cilindro ou do êmbolo durante a inserção ou a retirada do supositório.
[019] Modalidades da presente invenção podem fornecer várias vantagens. Um recurso de desativação, que pode ser disposto no cilindro, no êmbolo, ou ambos, pode tornar o dispositivo de inserção de supositório inoperável após um único uso. Por exemplo, o recurso de desativação, uma vez encaixado, pode impedir a retração do êmbolo pelo cilindro, de tal modo que o cilindro não pode ser recarregado com outro
[020] supositório. O recurso de desativação pode incluir um componente destrutivo, tal como um ou mais elementos de ruptura, que torna o dispositivo de inserção inoperável após o único uso. Por exemplo, quando o(s) elemento(s) de ruptura se rompe(m), o êmbolo pode já não pode se engatar no cilindro, deixando o êmbolo a chocalhar no cilindro.
[021] Em outros exemplos, o recurso de desativação é encaixado irreversivelmente durante o movimento operacional do êmbolo em relação ao cilindro. Modalidades podem incluir um ou mais caminhos de fluxo que permitem que o gás flua para dentro ou para fora do corpo durante a inserção ou a retirada do supositório, para garantir a colocação adequada do supositório no local anatomicamente desejado.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[022] O precedente será aparente a partir da seguinte
[023] descrição mais particular do exemplo de modalidades da invenção, como ilustrado nos desenhos em anexo em que caracteres de referência semelhantes se referem às mesmas peças em todas as diferentes vistas. Os desenhos não são necessariamente à escala, colocando, em vez disso, ênfase em ilustrar as modalidades da presente invenção.
[024] FIG. 1A é uma vista transversal de um dispositivo de inserção de supositório não reutilizável de acordo com um exemplo de modalidade da invenção ilustrando o dispositivo em um estado não montado;
[025] FIG. 1B é uma vista transversal do dispositivo de inserção de supositório não reutilizável da FIG. 1A em um estado montado;
[026] FIG. 1C é uma vista transversal do dispositivo de inserção de supositório não reutilizável da FIG. 1B em um estado bloqueado, por exemplo, após inserção do supositório;
[027] FIG. 1D é uma vista transversal da inserção do dispositivo da FIG. 1A;
[028] FIG. 1E é uma vista transversal do êmbolo do dispositivo da FIG. 1A;
[029] FIG. 1F é uma vista transversal do dispositivo de inserção da FIG. 1B;
[030] FIG. 2 é uma vista transversal de um dispositivo de inserção de supositório não reutilizável de acordo com outro exemplo de modalidade;
[031] FIG. 3A é uma vista transversal de um dispositivo de inserção de supositório não reutilizável de acordo com ainda outro exemplo de modalidade da invenção ilustrando o dispositivo em um estado desmontado;
[032] FIG. 3B é uma vista transversal do dispositivo de inserção de supositório não reutilizável da FIG. 3A em um estado montado;
[033] FIG. 3C é uma vista transversal do dispositivo de inserção de supositório não reutilizável da FIG. 3B em um estado bloqueado, tal como após a inserção do supositório;
[034] FIG. 3D é uma vista transversal do cilindro do dispositivo da FIG. 3A;
[035] FIG. 3E é uma vista transversal do êmbolo do dispositivo da FIG. 3A;
[036] FIG. 3F é uma vista transversal do dispositivo da FIG. 3B;
[037] FIG. 3G ilustra um exemplo do mecanismo de bloqueio de ruptura;
[038] FIG. 3H ilustra um exemplo do mecanismo de bloqueio removível;
[039] FIG. 4A é uma vista transversal de um dispositivo de inserção de supositório não reutilizável de acordo com outro exemplo de modalidade da invenção ilustrando o dispositivo em um estado não montado;
[040] FIG. 4B é uma vista transversal do dispositivo de inserção de supositório não reutilizável da FIG. 4A em um estado montado;
[041] FIG. 4C é uma vista transversal do dispositivo de inserção de supositório não reutilizável da FIG. 4B em um estado bloqueado;
[042] FIG. 4D é uma vista transversal do cilindro do dispositivo da FIG. 4A;
[043] FIG. 4E é uma vista transversal do êmbolo do dispositivo da FIG. 4A;
[044] FIG. 5 é uma vista transversal de um dispositivo de inserção de supositório não reutilizável de acordo com outro exemplo de modalidade;
[045] FIG. 6A é uma vista transversal de um cilindro de um dispositivo de inserção de acordo com outro exemplo de modalidade; FIG. 6B é uma vista transversal do cilindro da FIG. 6A ilustrando a flange perfurada.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[046] Se segue uma descrição de exemplo de modalidades da invenção.
[047] Exemplos de dispositivos e métodos para inserir um supositório estão descritos na Patente E.U.A. N°. 8,192,393, intitulada "Método e Aparelho Para Inserir um Supositório Retal", publicada em 5 de junho de 2012, e Patente E.U.A. N.° 8,419,712, intitulada "Método e Aparelho para Inserir um Supositório Retal", emitida em 16 de abril de 2013, todos os ensinamentos de ambas são incorporados aqui por referência.
[048] Outros exemplos de dispositivos para inserir um supositório são descritos no Pedido de Patente Série N°. 13/840,096, intitulado "Método e Aparelho para Inserir um Supositório Retal", publicado em 8 de agosto de 2013 como Publicação de Patente E.U.A. N.° 2013/0204182, todos os ensinamentos de ambas são incorporados aqui por referência.
[049] Exemplos de dispositivos e métodos para fabricar um supositório são descritos no Pedido de Patente Internacional N.° PCT/US2013/065795, intitulado "Dispositivo de Inserção de Supositório, Supositório e Método de Fabricar um Supositório", publicado em 24 de abril de 2014 como WO 2014/063122, todos os ensinamentos de ambas são incorporados aqui por referência. Uma retenção é comumente entendida como sendo um dispositivo ou mecanismo de bloqueio que permite o movimento de uma parte de um aparelho em uma direção apenas, por exemplo, uma alavanca ou trava de mola. Uma retenção pode incluir uma lingueta ou detentor para impedir o movimento para trás enquanto permite movimento para a frente de um elemento da retenção.
[050] FIGs. 1A a 1F ilustram um exemplo de modalidade de um aplicador (dispositivo de inserção) 100 configurado para inserir um supositório, por exemplo, um supositório retal, 105 em um humano ou animal de acordo com uma modalidade da presente invenção. O dispositivo de inserção 100 é configurado para uso único, conforme descrito abaixo. O dispositivo 100 pode incluir meios para ativar um recurso de desativação do êmbolo ou do cilindro durante o movimento operacional do êmbolo em relação ao cilindro, que pode ser durante a inserção ou a retirada de um supositório.
[051] Como mostrado na FIG. 1A, o dispositivo 100 pode incluir um cilindro 110 e um êmbolo 115. O cilindro 110 tem uma extremidade de preensão 112 e uma extremidade de inserção 108 e pode ser apropriadamente dimensionado e moldado para se engatar dentro do canal anal de um paciente. O cilindro 110 é ainda configurado para definir um caminho de fluxo de gás 120 permitindo ao gás fluir livremente pelo cilindro 110 quando posicionado dentro do canal anal. O êmbolo 115, que tem uma extremidade de preensão (por exemplo, uma extremidade de interface de dedo) 116 e uma extremidade de inserção 114, é apropriadamente dimensionado e moldado para se estender pelo cilindro 110. Uma parte escalonada 118 é proporcionada na extremidade de preensão 116 do êmbolo. A parte escalonada 118 pode ser configurada para assegurar que um caminho de fluxo de gás associado ao dispositivo 100, por exemplo, caminho de fluxo de gás 120, não é obstruído durante o uso do dispositivo. O êmbolo 115 pode ser configurado para ser substancialmente mais comprido que o cilindro, permitindo assim que o êmbolo 115 se estenda para além da extremidade do cilindro 110. Por exemplo, o cilindro 110 pode ter aproximadamente 4 cm de comprimento enquanto o êmbolo 115 pode ter aproximadamente 8 cm de comprimento.
[052] Como ilustrado nas FIGs. 1B-1C e 1F, o êmbolo 115 é configurado para ser acoplado de forma móvel (por exemplo, de forma deslizável) ao cilindro 110. O êmbolo 115 pode ser ainda configurado para manter um segundo caminho de fluxo de gás 125 que permite que o gás flua livremente pelo êmbolo 115 quando o êmbolo é retirado do reto e do canal anal após o supositório 105 ter sido inserido em uma posição desejada.
[053] Assim, à medida que o supositório 105 está sendo inserido, o cilindro 110 mantém um caminho de fluxo de gás 120 que permite ao gás escapar. À medida que o êmbolo 115 está sendo retirado, o caminho de fluxo de gás 125 do êmbolo e o caminho de fluxo de gás 120 do cilindro são mantidos enquanto o êmbolo é retirado do supositório 105, e o cilindro 110 e o êmbolo 115 são removidos do canal anal do paciente. Os caminhos de fluxo de gás, 125 e 120, permitem ao gás escapar à medida que o cilindro 110 e o êmbolo 115 são removidos do corpo impedindo ou reduzindo a necessidade de liberar gás sob a forma de flatulência.
[054] O dispositivo 100 pode ainda incluir uma inserção 130 recebível no cilindro 110 e configurada para se acoplar ao êmbolo 115. A inserção 130 pode incluir, ou fornecer, o recurso de desativação configurado para ser ativado durante o movimento operacional do êmbolo 115 em relação ao cilindro 110, por exemplo, durante a inserção ou a retirada de um supositório. O êmbolo 115 pode incluir um encaixe 135 para se acoplar à inserção 130. No exemplo mostrado, a inserção 130 inclui uma ou mais protrusões 134 que se estendem para dentro
[055] a partir de uma parede interior da inserção. O encaixe 135 do êmbolo 115 inclui um ou mais elementos complementares 136 para se envolver a uma ou mais protrusões 134 da inserção. O encaixe 135 é configurado para se acoplar à inserção 130 e aplicar uma força à inserção para fazer com que uma parte da inserção se expanda. O cilindro 110 pode ser configurado para conter a expansão da inserção 130, tal como enquanto a inserção 130 está pelo menos parcialmente dentro do cilindro. Podem ser usadas outras maneiras de acoplar o êmbolo 115 à inserção 130 e permitir que a inserção se expanda.
[056] Como ilustrado nas FIGs. 1A-1B, a inserção 130 encaixa dentro do cilindro 110 e permite que o(s) caminho(s) de fluxo de gás seja(m) mantido(s). A inserção 130 pode ser configurada para se expandir, uma vez acoplada ao êmbolo 115, para impedir a reutilização do dispositivo de inserção 100.
[057] Como ilustrado, a inserção 130 pode incluir um ou mais entalhes longitudinais 132 em uma extremidade da inserção. Os entalhes 132 permitem que a inserção 130 se expanda, por exemplo, para alargar ou aumentar a circunferência. Como ilustrado na FIG. 1C, quando a inserção 130 é empurrada para além da extremidade de inserção 108 do cilindro 110 pela ação do êmbolo 115, a inserção se expande devido à interação do encaixe 135 e da inserção 130. A inserção expandida 130' tem uma extremidade alargada 131 que não pode passar de volta para o cilindro, impedindo assim a retração do êmbolo 115 e o recarregamento do dispositivo 100 com outro supositório. A inserção 130 pode também ser fabricada em um estado expandido, tal como mostrado na FIG. 1C, e depois restrita dentro do cilindro durante a montagem do dispositivo 100. A inserção pode retornar ao seu estado expandido pela ação do êmbolo 115.
[058] O êmbolo 115 pode se engatar na inserção 130 antes ou após o carregamento do supositório 105. Como mostrado, o encaixe 135 é posicionado na extremidade de inserção 114 do êmbolo 115, mas pode ser posicionado em qualquer local ao longo do comprimento do êmbolo.
[059] Em uma modalidade alternativa de um dispositivo de inserção 200 ilustrado na FIG. 2, o dispositivo 200 inclui um cilindro 210, um êmbolo 215 e uma inserção 230. A FIG. 2 mostra o dispositivo 200 em um estado bloqueado, tal como após a inserção de um supositório.
[060] No estado bloqueado do dispositivo 200, o êmbolo 215 e a inserção 230 não irão se mover para trás. O êmbolo 215 e a inserção 230 são semelhantes ao êmbolo 115 e a inserção 130 da FIG. 1A. O cilindro 210 inclui elementos estruturais 240 que se estendem para dentro. Os elementos estruturais 240 podem ser aletas ou outros elementos de espaçamento que são configurados para manter um caminho de fluxo de gás associado ao cilindro 210.
[061] A inserção 230 pode ser desalojada de uma posição dentro do cilindro 210, pela ação do êmbolo 215, e pode se expandir na extremidade traseira, como ilustrado na FIG. 2. A extremidade traseira expandida 231 da inserção 230 se encaixa com os elementos estruturais 240, de um modo tipo retenção, para impedir o movimento para trás da inserção 230. Como o êmbolo 215 está acoplado à inserção 230, o êmbolo 215 é também impedido de se mover para trás, por exemplo, se retraindo para fora do cilindro 210. Deste modo, a inserção 230 não pode ser retornada para uma posição dentro do cilindro 210.
[062] Assim, a inserção 230 proporciona o recurso de desativação que, em cooperação com as aletas 240, impede a reutilização do dispositivo 200.
[063] FIGs. 3A-3F ilustram uma modalidade alternativa de um dispositivo de inserção 300 que inclui um cilindro 310 e um êmbolo 315 configurado para ser acoplado de forma móvel ao cilindro. O cilindro 310 tem uma extremidade de inserção 308 e uma extremidade de preensão 312, e inclui ainda elementos estruturais, por exemplo, aletas 340, que podem funcionar como elementos de espaçamento para manter um caminho de fluxo de gás 320 associado ao dispositivo 300. Podem existir quatro aletas 340, como ilustrado na FIG. 3D, e as aletas podem
[064] proporcionar um espaço 321 dentro do cilindro 310 para receber o êmbolo 315.
[065] Tal como acontece com o êmbolo 115 do dispositivo 100, o êmbolo 315 tem uma extremidade de preensão (por exemplo, uma extremidade de interface de dedo) 316 e uma extremidade de inserção 314. O êmbolo 315 é apropriadamente dimensionado e moldado para se estender pelo cilindro 310. Uma parte escalonada 318 é proporcionada na extremidade de preensão 316 do êmbolo 315. A parte escalonada 318 pode ser configurada para assegurar que um caminho de fluxo de gás associado ao dispositivo 300, por exemplo, caminho de fluxo de gás 320, não é obstruído durante o uso do dispositivo. O êmbolo 315 pode ser configurado para ser substancialmente mais comprido que o cilindro 310, permitindo assim que o êmbolo 315 se estenda para além da extremidade de inserção 308 do cilindro 310.
[066] Como ilustrado na FIG. 3A, é proporcionada uma ou mais abas 345 que se estendem para fora a partir de uma superfície externa do êmbolo 315. Como mostrado, as abas 345 podem se estender para fora do êmbolo 315 em um ângulo agudo e em uma direção afastada da extremidade de inserção 314 do êmbolo. Como exemplificado nas FIGs. 3A e 3E, pode haver duas abas 345. As abas 345 podem ser resilientes e podem ser carregadas por mola. As abas 345 podem ser configuradas para se fletir, por exemplo, deformar elasticamente, quando comprimidas contra o êmbolo 315 pelas aletas 340, tal como quando o êmbolo avança para o cilindro. As abas 345 podem ser dimensionadas e moldadas de tal modo que as aletas 340 irão fletir as abas, independentemente da rotação relativa do êmbolo e do cilindro. FIGs. 3B e 3C ilustram duas fases diferentes de avanço do êmbolo 315 para o cilindro 310.
[067] Como ilustrado na FIG. 3B, e em corte transversal na FIG. 3F, as abas 345 são fletidas e mantidas perto do êmbolo 315 quando passam através da parte do cilindro 310 que inclui as aletas 340. Como mostrado na FIG. 3C, as abas 345 se expandem depois de passar a extremidade da parte de aleta do cilindro 310. As abas expandidas 345 se encaixam nas aletas 340 e impedem a retração do êmbolo 315, bloqueando o êmbolo contra o cilindro e impedindo assim a reutilização do dispositivo 300. Assim, as abas 345 proporcionam um recurso de desativação que, em cooperação com as aletas 340, impede a reutilização do dispositivo 300. As aletas 340 podem incluir um elemento complementar às abas 345. Por exemplo, as aletas podem incluir uma superfície côncava para engatar nas pontas das abas 345. As aletas 340 e as abas 345 podem formar um mecanismo de retenção.
[068] Tal como com o êmbolo 115, o êmbolo 315 pode ainda ser configurado para manter um segundo caminho de fluxo de gás 325 (FIGs. 3A e 3E) que permite que o gás flua livremente pelo êmbolo 315 enquanto o êmbolo é retirado do reto e do canal anal após o supositório ter sido inserido em uma posição desejada.
[069] FIG. 3D é uma vista transversal do cilindro 310 do dispositivo 300 da FIG. 3A. Quatro aletas 340 se estendem para um lúmen interior do cilindro e proporcionam espaço 321 para o êmbolo 315.
[070] FIG. 3E é uma vista transversal do êmbolo 315 do dispositivo 300 da FIG. 3A, ilustrando o caminho de fluxo de gás 325 que se estende pelo corpo do êmbolo 315. Também são mostradas as duas abas 345 que se estendem radialmente para fora a partir do corpo do êmbolo.
[071] FIG. 3F é uma vista transversal do dispositivo 300 da FIG. 3B, ilustrando uma fase de avanço do êmbolo 315 para o cilindro 310, incluindo compressão das abas 345 por aletas 340, como descrito acima. Também é mostrado o(s) caminho(s) de fluxo de gás 320, mantido(s) entre o êmbolo 315 e o cilindro 310.
[072] Com qualquer um dos dispositivos de inserção não reutilizáveis descritos aqui, um mecanismo pode ser fornecido para impedir o avanço prematuro do êmbolo para o cilindro, evitando assim a ativação prematura do recurso de desativação.
[073] O mecanismo pode ser uma inserção ou um componente do cilindro, do êmbolo ou ambos. A inserção ou componente pode impedir que o dispositivo bloqueie prematuramente, por exemplo, enquanto o usuário estiver manuseando o dispositivo, carregando o supositório ou em qualquer outro momento antes de o supositório ser administrado. O mecanismo pode incluir um mecanismo de bloqueio de ruptura ou um clipe ou manga removível, como será descrito a seguir em relação às FIGs. 3G e 3H.
[074] FIGs. 3G e 3H ilustram dois exemplos de componentes que podem impedir que o dispositivo de inserção bloqueie prematuramente, impedindo que o êmbolo avance prematuramente.
[075] FIG. 3G ilustra o dispositivo de inserção 300' que é semelhante ao dispositivo 300, exceto que um elemento de ruptura 350 é fornecido para acoplar o cilindro 310' e o êmbolo 315' do dispositivo. O elemento de ruptura 350 impede que o êmbolo 315' se mova em relação ao cilindro 310' e, assim, evita o engate do recurso de desativação. O elemento de ruptura 350 é configurado para entrar em ruptura com o cilindro 310' e êmbolo 315' em pontos de ruptura 352 e 354, respectivamente. Uma vez que o elemento de ruptura é liberado do cilindro 310' e do êmbolo 315', o êmbolo pode ser avançado para o cilindro e o recurso de desativação (por exemplo, abas 345') pode engatar o elemento estrutural (por exemplo, aletas 340') do cilindro.
[076] FIG. 3H ilustra uma manga removível 355 aplicada ao êmbolo 315 do dispositivo 300. A manga 355 é dimensionada e moldada para impedir que o êmbolo 315 se mova para a frente para o cilindro 310 até que a manga seja removida. Esse elemento pode impedir o envolvimento prematuro do recurso de desativação (por exemplo, abas 345) com o elemento estrutural (por exemplo, aletas 340).
[077] O elemento de ruptura 350 e a manga 355 podem ser feitos do mesmo material que o êmbolo e o cilindro, tal como plástico, elastômero, papel ou outro material adequado. O elemento de ruptura 350 e a manga 355 podem, cada um, ser um componente separado ou podem ser co-fabricados (por exemplo, co-moldados) com o êmbolo, o cilindro ou ambos. Cada mecanismo 350, 355 pode ser configurado para ser removido pelo usuário, por exemplo, quebrado, rasgado, liberado, etc., quando o usuário está pronto para administrar o supositório.
[078] FIGs. 4A-4E ilustram outro exemplo de modalidade de um dispositivo de inserção de supositório não reutilizável 400. O dispositivo 400 inclui um cilindro 410 e um êmbolo 415 que é configurado para ser acoplado de forma móvel ao cilindro. O cilindro 410 inclui aletas 440, que podem ser elementos de espaçamento configurados para manter um caminho de fluxo de gás 420 associado ao dispositivo 400, tal como os caminhos de fluxo de gás descritos em relação ao dispositivo 100 da FIG. 1A. Como ilustrado na FIG. 4D, podem existir quatro aletas 440 se estendendo para dentro a partir de uma parede interior do cilindro 410 em intervalos com espaços iguais. As aletas 440 podem definir um espaço 421 para o êmbolo 415. O êmbolo 415 inclui uma extremidade de inserção 414, que é mais larga do que uma parte intermediária do êmbolo, e uma extremidade de interface de dedo 416, que inclui uma parte escalonada 418 e que pode incluir uma parte de interface em forma de taça para a ligação com a ponta do dedo do usuário. Uma protrusão 460 é posicionada ao longo do comprimento do êmbolo 415, entre a extremidade de inserção 414 e a extremidade de interface do dedo 416. No exemplo mostrado, a protrusão 460 é um elemento de forma cônica (tendo um perfil transversal triangular) que se estende para fora a partir de uma superfície exterior do êmbolo 415, como ilustrado na FIG. 4A e em vista transversal na FIG. 4E. A protrusão 460 pode ser formada integralmente com o corpo do êmbolo 415. Alternativamente, a protrusão 460 pode ser colada, ligada ou de outro modo presa ao corpo do êmbolo 415.
[079] O êmbolo 415 pode ser sólido ou oco e pode ser configurado para definir um caminho de fluxo de gás pelo êmbolo, tal como é o caso do êmbolo 115 da FIG. 1A.
[080] FIG. 4A mostra a pré-montagem do dispositivo 400, enquanto a FIG. 4B mostra o dispositivo em um estado montado, onde o êmbolo 415 foi parcialmente inserido no cilindro 410.
[081] A parte de inserção 414 do êmbolo é posicionada para além da extremidade das aletas 440. A protrusão 460 é posicionada na extremidade de preensão 412 do cilindro, antes das aletas 440.
[082] FIG. 4C ilustra o dispositivo 400 bloqueado após o primeiro uso, tendo o êmbolo 415 sido mais avançado para o cilindro 410. Como mostrado, a protrusão 460 é posicionada nos respectivos entalhes 442 das aletas 440. Como mostrado, o êmbolo 415 está bloqueado em que não pode ser retraído do cilindro 410 por causa do envolvimento da protrusão 460 e das aletas 440. A protrusão 460 e as aletas 440 podem formar uma retenção.
[083] FIG. 5 ilustra um dispositivo de inserção de supositório não reutilizável 500 de acordo com outro exemplo de modalidade. Semelhante ao dispositivo 400 das FIGs. 4A-4E, o dispositivo 500 inclui um cilindro 510 com aletas 540 e também inclui um êmbolo 515 disposto de forma deslizável no cilindro e com uma protrusão 560. No dispositivo 500, no entanto, o bloqueio do êmbolo ao cilindro ocorre em uma posição diferente dentro do cilindro em comparação com o dispositivo 400. Ao contrário das aletas 440 do dispositivo 400, as aletas 540 do dispositivo 500 não incluem um entalhe para receber a protrusão 560. Em vez disso, a protrusão 560 envolve as aletas 540 em uma forma de bloqueio uma vez que a protrusão 560 tenha passado a extremidade das aletas 540, como ilustrado na FIG. 5.
[084] FIGs. 6A-6B ilustram um cilindro 610 de um dispositivo de inserção de acordo com outro exemplo de modalidade. O cilindro 610 pode ser usado com qualquer um dos êmbolos aqui descritos, tais como êmbolos 115, 215, 315, 315’, 415 e 515. Um flange 670 acopla um elemento estrutural 665 ao cilindro 610. Aqui, o elemento estrutural 665 é um elemento de espaçamento. O flange 670 é configurado para quebrar em uma perfuração 672 (FIG. 6B) do flange para levar o elemento estrutural 665 a se desacoplar do cilindro 610 quando um usuário tenta retrair o êmbolo após uso único do dispositivo de inserção.
[085] O desacoplamento do elemento 665 do cilindro 610 é irreversível e torna o dispositivo inoperável.
[086] Por exemplo, o êmbolo pode ser acoplado a uma inserção ou pode incluir uma protrusão ou aba, como aqui descrito, para engatar o elemento estrutural 665. O engate ocorre pelo movimento do êmbolo em relação ao cilindro, tal como quando o usuário avança o êmbolo durante a inserção do supositório ou quando o usuário retira o êmbolo do supositório. Por exemplo, o elemento estrutural 665 pode entrar em ruptura, de tal modo que o êmbolo deixa de estar engatado com o cilindro. Isso pode deixar o êmbolo a chocalhar no cilindro.
[087] Se descrevem aqui exemplos de modalidades de um dispositivo de inserção de supositório não reutilizável 100, 200, 300, 300', 400, 500 que incluem um cilindro, um êmbolo e um recurso de desativação. Modalidades do dispositivo de inserção de supositório não reutilizável podem ainda incluir um elemento estrutural do cilindro ou do êmbolo configurado para se envolver com o recurso de desativação do cilindro ou do êmbolo durante a inserção ou a retirada do supositório para ativar o recurso de desativação. O elemento estrutural pode ser configurado para se engatar irreversivelmente no recurso de desativação e pode incluir um elemento complementar ao recurso de desativação. Por exemplo, o elemento complementar do elemento estrutural pode incluir uma superfície côncava, e o recurso de desativação pode incluir uma superfície convexa. O elemento estrutural pode se estender a partir de uma superfície interna do cilindro e pode ser um elemento de espaçamento. O recurso de desativação pode ser uma protrusão se estendendo para fora a partir de uma superfície externa do êmbolo. Por exemplo, o recurso de desativação e o elemento estrutural podem formar uma retenção. O elemento estrutural pode ser acoplado ao, ou definido pelo cilindro, e o recurso de desativação pode ser acoplado ao, ou definido pelo êmbolo. O engate do recurso de desativação ao elemento estrutural pode fazer com que o elemento estrutural seja desacoplado do cilindro. O elemento estrutural pode ser configurado para se engatar com o recurso de desativação durante a retirada do êmbolo pelo cilindro.
[088] Os ensinamentos de todas as patentes, pedidos publicados e referências aqui citados são incorporados por referência na sua totalidade.
[089] Enquanto que essa invenção foi particularmente demonstrada e descrita com referências a exemplos de modalidades da mesma, será entendido pelos peritos na técnica que podem ser feitas várias alterações na forma e nos detalhes sem sair do escopo da invenção englobado pelas reivindicações anexas.

Claims (32)

1. Dispositivo de inserção de supositório de uso único (100, 200, 300, 400, 500), caracterizado pelo fato de que compreende: um cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) dimensionado e moldado para caber dentro do canal anal do paciente; um êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) separado do cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) e configurado para ser acoplado de forma móvel ao cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610); um recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) do cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) ou do êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) configurado para ser ativado durante o movimento operacional do êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) em relação ao cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) e para tornar o dispositivo de inserção de supositório inoperável após o uso único, o êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) incluindo uma porção média, uma extremidade de inserção que é mais larga que a porção média e uma extremidade de interface de dedo, em que o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) está posicionado ao longo da porção intermediária do êmbolo (115, 225, 315, 415, 515); e um elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) do cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) ou êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) configurado para engatar irreversivelmente com o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) do cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) ou o êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) para ativar o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670), em que o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) inclui várias aletas (240, 340, 440, 540) se estendendo de uma superfície interna do cilindro em intervalos espaçados radialmente, cada aleta se estendendo axialmente ao longo de um comprimento do cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610).
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) do cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) ou do êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) é configurado para engatar com o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) do cilindro ou do êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) durante a inserção ou a retirada de um supositório para ativar o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670).
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) incluir um elemento complementar ao recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670).
4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o elemento complementar do elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) inclui uma superfície côncava e o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) incluir uma superfície convexa.
5. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) inclui quatro aletas que se estendem para dentro a partir da superfície interna do cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) em intervalos igualmente espaçados.
6. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) é um elemento de espaçamento (240, 340, 440, 540, 665).
7. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) é uma protrusão (345, 460, 560) se estendendo para fora a partir de uma superfície externa do êmbolo (115, 225, 315, 415, 515).
8. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) e o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) formam uma retenção.
9. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) está acoplado ao, ou definido pelo cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610), e o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) é acoplado ao, ou definido pelo, êmbolo (115, 225, 315, 415, 515).
10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o engate do recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) ao elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) faz com que o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) se desacople do cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610).
11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que inclui ainda um flange de acoplamento do elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) ao cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610), o flange configurado para quebrar em uma perfuração do flange para levar o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) a se desacoplar do cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610).
12. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que inclui ainda uma inserção (130, 230) recebível no cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) e configurada para se acoplar ao êmbolo (115, 225, 315, 415, 515), a inserção incluindo o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670).
13. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) inclui um encaixe (135, 235) para acoplar a inserção.
14. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) está configurado para se engatar no recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) durante a retirada do êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) pelo cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610).
15. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) se estende para dentro a partir de uma superfície interna do cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) e define um entalhe (442) para engatar com o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670).
16. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que o êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) é oco.
17. Método para desabilitar um dispositivo de inserção de supositório de uso único (100, 200, 300, 400, 500) após uso único, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: ativar um recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) de um cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) ou um êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) durante o movimento operacional do êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) em relação ao cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610); o cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) sendo dimensionado e moldado para caber dentro do canal anal de um paciente, o êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) sendo separado do cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) e configurado para ser acoplado de forma móvel ao cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610), a ativação do recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) tornando o dispositivo de inserção de supositório inoperável após uso único, o êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) incluindo uma porção média, uma extremidade de inserção que é mais larga que a porção média e uma extremidade de interface de dedo, em que o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) está posicionado ao longo da porção média do êmbolo (115, 225, 315, 415, 515), e em que a ativação do recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) inclui engatar irreversivelmente o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) do êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) ou do cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) com um elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) do cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) ou do êmbolo (115, 225, 315, 415, 515), em que o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) inclui várias aletas (240, 340, 440, 540) se estendendo de uma superfície interna do cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) em intervalos espaçados radialmente, cada aleta se estendendo axialmente ao longo de um comprimento do cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610).
18. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) incluir o engate do recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) do êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) ou do cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) se engata com o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) do cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) ou ao êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) durante a retirada de um supositório.
19. Método, de acordo com a reivindicação 17 ou 18, caracterizado pelo fato de que o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) se engata ao recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) com um elemento complementar ao recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670).
20. Método, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o elemento complementar do elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) inclui uma superfície côncava e o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) inclui uma superfície convexa.
21. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 20, caracterizado pelo fato de que o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) inclui quatro aletas que se estendem para dentro da superfície interna do cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) em intervalos igualmente espaçados.
22. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 21, caracterizado pelo fato de que compreende ainda o espaçamento do êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) desde o cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) usando o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) como um elemento de espaçamento (240, 340, 440, 540, 665).
23. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 22, caracterizado pelo fato de que compreende ainda estender uma protrusão (345, 460, 560) para fora de uma superfície externa do êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) para fornecer o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670).
24. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 23, caracterizado pelo fato de que compreende ainda usar o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) e o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) para formar uma retenção.
25. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 24, caracterizado pelo fato de que compreende ainda acoplar o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) ao cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) ou definir o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) pelo cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610), e acoplar o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) ao êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) ou definir o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) pelo êmbolo (115, 225, 315, 415, 515).
26. Método, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de que engatar o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) ao elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) faz com que o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) se desacople do cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610).
27. Método, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de que o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) é acoplado ao cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) por um flange, o flange configurado para quebrar em uma perfuração do flange para levar o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) a se desacoplar do cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610).
28. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 22, caracterizado pelo fato de que compreende ainda acoplar o êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) a uma inserção recebível no cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610), a inserção incluindo o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670).
29. Método, de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de que acoplar o êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) à inserção inclui acoplar o êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) à inserção usando um encaixe (135, 235) do êmbolo (115, 225, 315, 415, 515).
30. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 29, caracterizado pelo fato de que a ativação do recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) inclui a ativação do recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670) durante a retirada do êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) pelo cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610).
31. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 30, caracterizado pelo fato de que o elemento estrutural (108, 240, 340, 440, 540, 665) se estende para dentro a partir de uma superfície interna do cilindro (110, 210, 310, 410, 510, 610) e define uma ranhura (442) para engatar com o recurso de desativação (131, 231, 345, 460, 560, 670).
32. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 31, caracterizado pelo fato de que o êmbolo (115, 225, 315, 415, 515) é oco.
BR112018073171-4A 2016-05-12 2017-05-11 Dispositivo de inserção de supositório de uso único e método para desabilitar um dispositivo de inserção de supositório de uso único após uso único BR112018073171B1 (pt)

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