BR112018068162B1

BR112018068162B1 - Sistema de freio a disco de ar para um veículo pesado e montagem de atuador de freio a disco de ar para um veículo pesado

Info

Publication number: BR112018068162B1
Application number: BR112018068162-8A
Authority: BR
Inventors: Scott R. Fulton; Jeffrey R. Wittlinger; John E. Ramsey; Donald R. Hester; Benedetto Naples; Matthew Karich
Original assignee: Hendrickson Usa, L.L.C.
Priority date: 2016-03-09
Filing date: 2017-03-08
Publication date: 2022-11-29
Also published as: AU2017229614B2; CA3013094A1; CN108698440B; AU2017229614A1; CN108698440A; BR112018068162A2; CA3013094C; WO2017156097A1; DE112017001240B4; US10343668B2; MX2018010511A; US20170259800A1; DE112017001240T5

Abstract

"SISTEMA DE FREIO A DISCO DE AR PARA UM VEÍCULO PESADO E MONTAGEM DE ATUADOR DE FREIO A DISCO DE AR PARA UM VEÍCULO PESADO" Um sistema de freio a disco de ar para um veículo pesado que compreende um eixo. Uma haste é presa a uma parte de extremidade do eixo. Pelo menos uma parte de um conjunto de freio a disco de ar é suportada pela haste. Uma viga de suspensão tem uma parte de suporte de eixo que pode ser ligada ao eixo. Uma parte de extremidade da viga de suspensão é espaçada da parte de suporte de eixo para fixação com o veículo pesado. A viga de suspensão pode girar em torno da parte extrema da viga de suspensão. Um atuador aciona o conjunto de freio a disco de ar. O atuador tem um membro móvel para acionar o conjunto de freio a disco de ar. A estrutura está associada à viga de suspensão para suporte de pelo menos uma parte do atuador. Uma superfície define uma abertura na viga de suspensão através da qual o membro móvel pode estender-se ou pode receber e suportar uma parte do atuador.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA AOS PEDIDOS RELACIONADOS

[001] Este pedido reivindica o benefício do Pedido de Patente Provisório dos Estados Unidos Número de série. 62/305.603 depositado em 9 de março de 2016.

CAMPO TÉCNICO

[002] O assunto deste pedido refere-se, geralmente, aos sistemas de freio a disco para veículos pesados. O assunto, em particular, refere-se a um aparelho para montar um atuador de freio a disco, remotamente, a partir de um calibre de freio do sistema de freio a disco pela estrutura de um sistema de eixo / suspensão do veículo pesado.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

[003] Os sistemas de freio a disco para veículos pesados são conhecidos. Tais sistemas de freio a disco operam forçando um par de pastilhas de freio opostas contra um rotor para criar atrito entre as pastilhas e o rotor, o que permite desacelerar e / ou parar o veículo. Mais particularmente, um sistema de freio a disco inclui uma série de conjuntos de freio a disco, nos quais cada conjunto de freio a disco é montado operacionalmente ou adjacente a uma extremidade de roda do veículo pesado.

[004] Tipicamente, cada conjunto de freio a disco inclui um suporte que suporta um calibrador que é descrito em maior detalhe abaixo. O suporte é preso a uma placa de torque, normalmente por fixadores mecânicos, como parafusos. A placa de torque, por sua vez, é rigidamente conectada a um eixo de um sistema eixo/ suspensão do veículo, por exemplo, por meio de soldagem. A placa de torque está localizada na extremidade da roda ou adjacente a esta, do veículo pesado. A placa de torque resiste ao torque que é gerado durante a frenagem e mantém o alinhamento adequado do suporte e do calibrador, para garantir a operação adequada dos componentes do conjunto do freio.

[005] O calibrador é formado com um furo para receber um ou mais pistões e um atuador. O atuador tem tipicamente uma câmara de ar, referida na técnica como uma câmara de freio, que está em comunicação fluida com uma fonte de ar comprimido e ativa o movimento do(s) êmbolo(s). O calibrador também inclui um local para a pastilha externa que está disposto em oposição aos êmbolos. Cada um de um par de pastilhas de freio opostas inclui material de atrito que é montado numa placa de apoio, e está assente no suporte, com uma das pastilhas adjacente ao(s) êmbolo(s) e a outra pastilha adjacente à base da pastilha externa. Após a atuação pela câmara do freio, o(s) pistão(s) e o assento da pastilha externa cooperam para controlar o movimento das pastilhas de freio.

[006] O rotor inclui uma parte de disco, que está disposta entre as pastilhas de freio de uma maneira que permite que o material de atrito de cada pastilha fique virado para um respectivo par de superfícies da parte de disco. O rotor também inclui uma parte de montagem que é adaptada para montagem em um respectivo dos conjuntos de extremidade da roda do veículo por fixadores mecânicos, tais como parafusos. Uma manga é integralmente formada e estende-se entre a parte de disco do rotor e a parte de montagem do rotor. Esta construção permite que o rotor seja montado de forma operacional no conjunto da extremidade da roda para rotação e ligação à sua respectiva roda de veículo.

[007] Durante o deslocamento do veículo, quando o sistema de freio do veículo é acionado, o ar comprimido flui para a câmara do freio, o que provoca movimento do(s) pistão/pistões), tipicamente através de um mecanismo, e a sede da pastilha externa, que por sua vez força o material de atrito das pastilhas contra a parte de disco do rotor, retardando e/ou interrompendo a rotação do rotor, e desse modo, retardando e / ou interrompendo a rotação da roda do veículo.

[008] A maneira pela qual e onde o atuador da técnica anterior está montado tem algumas desvantagens e inconvenientes. O atuador da arte anterior era ligado diretamente ao calibrador de uma forma suspensa por um par de pinos de montagem, sem utilizar qualquer outra estrutura de suporte. Tal montagem em cantilever do atuador da técnica anterior proporciona um suporte menos que ótimo do atuador e também, indesejavelmente, cria tensão no calibrador. Além disso, a fim de permitir que o calibrador tenha força e rigidez suficientes para suportar essa configuração de montagem em cantilever da câmara de freio, o tamanho e o peso do calibrador devem ser indesejavelmente, aumentados. O custo correspondente à fabricação do calibre, portanto, pode ser indesejavelmente alto.

[009] A maioria dos atuadores da técnica anterior são montados no lado interno do calibrador. Devido a esta orientação e às limitações de espaço num sistema de freio e no correspondente sistema de eixo / suspensão, o atuador e o calibrador da técnica anterior estão localizados por trás e / ou abaixo da viga do sistema de eixo/suspensão. Esta localização cria, potencialmente, um nível indesejável de folga entre o atuador da técnica anterior e o solo, o que poderia resultar, potencialmente, no dano do atuador ao bater no solo ou ser atingido por detritos da estrada.

[010] As desvantagens e inconvenientes associados à montagem de atuadores da técnica anterior tornam desejável desenvolver uma maneira melhorada de montar atuadores num veículo pesado. Como resultado, existe a necessidade de um atuador de freio de um sistema de freio a disco de ar para veículos pesados ser montado de uma maneira que forneça suporte aprimorado do atuador de freio e melhor proteção da câmara de freio, enquanto reduzindo, potencialmente, o tamanho e peso do calibrador. O aparelho para montagem remota de um atuador de freio a disco de ar da presente divulgação satisfaz essas necessidades.

Sumário

[011] É fornecido um resumo para introduzir conceitos da matéria divulgada numa forma que é descrita em detalhe abaixo. Este resumo não se destina a identificar fatores chave ou características essenciais do objeto divulgado, nem se destina a ser usado para limitar o escopo do assunto divulgado.

[012] As desvantagens e inconvenientes associados com a montagem dos atuadores da técnica anterior são superados com uma montagem do atuador do freio a disco de ar construído e fabricado de acordo com aspectos do objeto divulgado. Os conceitos da presente divulgação fornecem um sistema de freio a disco de ar para um veículo pesado que monta a maior parte do peso de um atuador de freio a disco empregando uma estrutura de viga de suspensão e minimizando o envolvimento de um calibrador ou transporte de freio para suporte. O assunto divulgado é direcionado para a montagem de um atuador de freio a disco de ar, tal como uma câmara de freio, em um veículo pesado por componentes de um sistema de eixo/suspensão do veículo pesado. Esta montagem do atuador do freio proporciona suporte aprimorado do atuador do freio e proteção aprimorada do atuador do freio, enquanto reduz, potencialmente, o tamanho e o peso do calibrador.

[013] Um sistema de freio a disco de ar aperfeiçoado para um veículo pesado, de acordo com um aspecto, inclui um eixo. Uma haste é presa a uma parte de extremidade do eixo. Pelo menos uma parte de um conjunto de freio a disco de ar é suportada pela haste. Uma viga de suspensão tem uma parte de suporte de eixo que pode ser conectada ao eixo. Uma parte de extremidade da viga de suspensão é espaçada da parte de suporte de eixo e se destina à fixação com o veículo pesado. A viga de suspensão pode girar em torno da parte de extremidade da viga de suspensão. Um atuador aciona o conjunto do freio a disco de ar. A estrutura está associada à viga de suspensão para suportar pelo menos uma parte do atuador.

[014] A viga de suspensão tem uma superfície que define uma abertura para receber e suportar uma câmara de freio do atuador. O atuador tem um membro móvel para acionar o conjunto de freio a disco de ar. A viga de suspensão do sistema de freio a disco de ar tem uma superfície que define uma abertura através da qual o membro móvel pode estender-se para acionar o conjunto de freio a disco de ar após o movimento. O membro móvel estende-se, substancialmente, na mesma direção que a extensão do eixo. A maioria do peso do atuador é suportada com envolvimento mínimo do conjunto de freio a disco de ar, especialmente durante a aplicação do freio de acordo com um aspecto.

[015] A estrutura para suportar o atuador está localizada entre a parte de suporte do eixo e a parte de extremidade da viga de suspensão. Pelo menos uma parte do atuador pode estar localizada num primeiro lado da viga de suspensão e pelo menos uma parte do conjunto do freio a disco de ar pode estar localizada num segundo lado oposto ao da viga de suspensão. A viga de suspensão pode ter uma seção transversal invertida em forma de U. A viga de suspensão pode ter uma seção transversal retangular.

DESENHOS

[016] A descrição e desenhos a seguir, estabelecem certos aspectos ilustrativos e implementações da matéria divulgada. Estes são indicativos de apenas algumas das várias maneiras em que um ou mais aspectos ou implementações que os conceitos da matéria divulgada podem ser empregados. Outras características e vantagens da matéria divulgada tornar-se-ão evidentes para os peritos na técnica a partir da leitura da descrição a seguir, com referência aos desenhos anexos, nos quais:

[017] A FIG. 1 é uma vista global em perspectiva de um sistema de eixo / suspensão com componentes de um sistema de freios a disco de ar da técnica anterior;

[018] A FIG. 2 é uma vista em perspectiva fragmentada de um lado interior do sistema de freio a disco de ar da técnica anterior ilustrado na FIG. 1;

[019] A FIG. 3 é uma vista em perspectiva de um lado externo do sistema de freio a disco de ar da técnica anterior ilustrado na FIG. 1;

[020] A FIG. 4 é uma vista em perspectiva fragmentada de um lado interior de um sistema de freio a disco de ar, construído de acordo com um aspecto da divulgação em causa, para montar uma câmara de freio de um atuador de freio com componentes de um sistema eixo / suspensão;

[021] A FIG. 5 é uma vista em perspectiva fragmentada de um lado externo do sistema de freio a disco de ar ilustrado na FIG. 4;

[022] A FIG. 6 é uma vista em perspectiva fragmentado de um lado interno dianteiro de um sistema de freio a disco de ar, de acordo com outro aspecto da divulgação presente, para montar um atuador de freio sobre componentes de um sistema de eixo / suspensão;

[023] A FIG. 7 é uma vista em perspectiva fragmentada de um lado superior externo do sistema de freio a disco de ar ilustrado na FIG. 6;

[024] A FIG. 8 é uma vista em perspectiva fragmentada a partir de um lado inferior externo do sistema de freio a disco de ar ilustrado na FIG. 6; e

[025] A FIG. 9 é uma vista superior, parcialmente em corte transversal, de alguns componentes do sistema de freio a disco de ar ilustrado na FIG. 6.

DESCRIÇÃO

[026] O assunto divulgado é descrito com referência aos desenhos, nos quais números de referência semelhantes são usados para referir-se a elementos semelhantes ao longo da descrição. Para fins exemplificativos, os detalhes são estabelecidos a fim de fornecer uma compreensão do assunto divulgado. Será entendido, no entanto que, o assunto divulgado pode ser praticado e implementado sem estes detalhes específicos.

[027] De modo a compreender melhor o aparelho para montar componentes de um atuador de freio a disco de ar para veículos pesados e o ambiente em que trabalha, será descrito e ilustrado na FIG. 1 um sistema de freio a disco de ar 10 exemplar da técnica anterior para veículos pesados. Veículos pesados incluem caminhões, reboques, trator-reboques ou semirreboques. Em geral, deve ser feita referência a um veículo pesado para fins de conveniência, entendendo-se que tal referência inclui caminhões, reboques, tratores-reboques e / ou semirreboques.

[028] Um par de ganchos espaçados transversalmente 12 é montado e depende de membros de uma estrutura ou subestrutura (não mostrada) de um veículo pesado. Um sistema de eixo / suspensão 14 está articuladamente ligado aos ganchos espaçados transversalmente 12 através de um par de vigas de braços arrastados transversais espaçados transversalmente 16. Cada viga de braço arrastado 16 inclui uma extremidade frontal 18 tendo um conjunto de bucha 20, que inclui uma bucha, parafusos de pivô e arruelas, como é conhecido, para conectar a viga a um respectivo dos ganchos 12. Cada viga 16 também inclui uma extremidade traseira 22, que é soldada ou de outro modo rigidamente ligada a um eixo 24 que se estende transversalmente. O eixo 24 inclui um tubo central 26 que se estende geralmente entre as vigas 16.

[029] Cada um de um par de fusos de eixo 28 (FIG. 2) está ligado a uma respectiva das extremidades do tubo central 26 e estende-se para fora de uma respectiva das extremidades do tubo central. O sistema de eixo / suspensão 14 inclui, tipicamente, um par de molas de ar 30. Cada uma das molas de ar 30 estende-se entre e é montada na extremidade traseira 22 de uma das respectivas vigas 16 e uma respectiva da estrutura de veículo pesado ou membros de subestrutura de serviço pesado. Cada um de um par de amortecedores 32 estende- se entre e é montado numa respectiva das vigas 16 e um respectivo gancho 12.

[030] Um conjunto de extremidade de roda 34 é montado em um respectivo eixo dos fusos de eixo 28. Para fins de conveniência e clareza, será descrito apenas uma haste de eixo 28 e o seu respectivo conjunto de extremidade de roda 34. O conjunto de extremidade de roda 34 inclui um conjunto de rolamentos tendo um rolamento interno (não mostrado) e um rolamento externo (não mostrado) montado na extremidade exterior da haste de eixo 28. Um cubo de roda 36 é montado nos rolamentos internos e externos para rotação em relação aa haste de eixo 28, como é conhecido. Um conjunto de porcas de eixo (não mostrado) engata no modo rosqueado na extremidade exterior da haste de eixo 28 e fixa o cubo de roda 36 e os rolamentos no lugar.

[031] Uma tampa de cubo 38 é montada na extremidade externa do cubo de roda 36 por uma série de fixadores 40. Cada um dos fixadores 40 passa através de um respectivo de uma série de aberturas formadas na tampa do cubo, e engata de forma roscada uma respectiva de uma série de aberturas roscadas alinhadas (não mostradas) que são formadas no cubo de roda 36. Desta maneira, a tampa do cubo 38 fecha a extremidade exterior do conjunto da extremidade da roda 34. Uma vedação contínua principal (não mostrada) é montada rotativamente na extremidade interna do conjunto da extremidade de roda 34 e fecha a extremidade interna da montagem da extremidade da roda para manter o lubrificante no conjunto da extremidade da roda, como é conhecido. Numa configuração típica de roda de veículo pesado, uma série de parafusos roscados 42 e porcas de acoplamento (não mostrados) são usados para montar um aro de pneu ou um par de aros de pneu (não mostrado), dependendo de considerações específicas de projeto, na montagem de extremidade de roda 34. Um pneu (não mostrado) é montado nos respectivos aros dos pneus, como é conhecido.

[032] O sistema de freio a disco de ar 10 inclui um rotor 44. O rotor 44 inclui uma parte de montagem ou flange 46 que se prolonga radialmente, a qual é formada com aberturas para receber fixadores adequados 48, tais como parafusos. O cubo 36 é formado com aberturas correspondentes, permitindo assim que os fixadores 48 passem através das aberturas alinhadas do cubo e das aberturas do flange do rotor para fixar de forma amovível o rotor 44 ao cubo. Esta construção permite ao rotor 44 rodar com o cubo 36, sendo ao mesmo tempo removível do cubo para manutenção.

[033] O rotor 44 também inclui uma parte de disco que se prolonga radialmente 50 (FIGS. 1-2). Uma luva 52 que se prolonga axialmente do rotor 44 é formada integralmente e se prolonga entre a parte de disco 50 do rotor 44 e o flange de montagem 46. A luva 52 do rotor 44 permite que a parte do disco 50 do rotor 44 seja rigidamente ligada ao flange de montagem 46 e, assim, ao conjunto da extremidade da roda 34. Uma placa de torque 54 é soldada ou fixada, de outra maneira, rigidamente, aa haste do eixo 28. Um transportador 56 do sistema de freio a disco 10 é fixado mecanicamente à placa de torque 54 por parafusos 58 ou outros meios mecânicos. O suporte 56 suporta um calibrador 60. O calibrador 60 é formado com um furo (não mostrado) para receber um ou mais pistões (não mostrados) e um atuador 62.

[034] O atuador 62 (FIG. 3) inclui tipicamente, uma câmara de freio, que está em comunicação fluida com uma fonte de ar comprimido (não mostrada) do veículo pesado e ativa o movimento do(s) êmbolo(s) (não mostrados) através de uma haste (não mostrada) do atuador. O atuador 62 é montado no calibrador 60 de um modo em cantilever por um par de pinos de montagem 74. O calibrador 60 também inclui uma sede de pastilha externa (não mostrado) que está disposto em oposição ao(s) pistão/pistões, como é do conhecimento da técnica. Uma pastilha de freio externa 66 inclui material de atrito que é montado numa placa de apoio externa 70. Uma pastilha de freio interna 68 inclui material de atrito que é montado numa placa de suporte interna 72. Cada um do par de pastilhas de freio 66, 68 está assente no calibrador 60, estando a pastilha interior 68 adjacente ao(s) êmbolo (s) e a pastilha externa 66 estando adjacente à sede da pastilha externa. Com a atuação pelo atuador 62, o(s) êmbolo(s) e a sede da pastilha externa cooperam para controlar o movimento das pastilhas de freio 68, 66, respectivamente.

[035] Uma superfície interna da parte de disco 50 do rotor 44 está localizada adjacente ao material de atrito da pastilha de freio interna 68. Uma superfície externa do disco 50 do rotor 44 está localizada adjacente ao material de atrito da pastilha de freio externa 66. Durante o deslocamento do veículo pesado, quando o sistema de freio a disco de ar é acionado, o ar comprimido flui para a câmara do freio do atuador 62, o que afeta o movimento do(s) pistão/ pistões e da sede da pastilha externa através da haste do balancim. Este movimento força, por sua vez, o material de atrito de cada pastilha respectiva 68, 66 contra uma correspondente das superfícies interna e externa da parte de disco 50 do rotor 44, respectivamente, retardando e/ou interrompendo a rotação do rotor 44, diminuindo e/ou interrompendo, desse modo, a velocidade da rotação da roda do veículo.

[036] O atuador 62 da técnica anterior está ligado, diretamente, ao calibrador 60 de um modo em cantilever por um par de pinos de montagem 74, não empregando qualquer outro suporte estrutural. Esta fixação do atuador 62 diretamente ao calibrador 60 proporciona um suporte inferior ao óptimo do atuador e cria tensão no calibrador. Para permitir que o calibrador 60 tenha força, rigidez e massa suficientes para suportar uma montagem como essa, em cantilever do atuador 62, o tamanho e peso e, assim, o custo do calibrador, pode ficar indesejavelmente elevado. Como é conhecido, o aumento de peso pode levar ao aumento do consumo de combustível, o que, por sua vez, aumenta os custos operacionais do veículo pesado. O atuador 62 é tipicamente montado no lado interior do calibrador 60. Esta disposição resulta no facto de o atuador 62 ficar localizado atrás e / ou por baixo da viga 16 do sistema de eixo / suspensão 14. Esta localização cria, potencialmente, um nível indesejável de folga entre a câmara de freio do atuador 62 e o solo, o que pode resultar em prejuízo da câmara de freio do atuador ao atingir o solo ou ser atingida por detritos da estrada.

[037] Como resultado, existe uma necessidade de um atuador ser montado de uma maneira que proporcione suporte estrutural melhor do atuador e proteção aprimorada do atuador. Também seria vantajoso reduzir, potencialmente, o tamanho, peso e custo do calibrador. A estrutura para montagem de um atuador de freio a disco de ar de acordo com pelo menos um aspecto da divulgação do assunto satisfaz essas necessidades.

[038] Um aspecto exemplificativo de uma estrutura 130 (FIGS. 4-5) para montagem de um atuador de freio 100, de acordo com um aspecto da descrição da invenção, é incorporado num sistema de freios a disco de ar 102 e componentes de um sistema de eixo / suspensão 104. O sistema de eixo / suspensão 104 inclui um par de vigas de braços de arrastro 106 que se prolongam longitudinalmente e espaçadas transversalmente (apenas uma é mostrada). Cada feixe 106 inclui uma parte de extremidade frontal 108 com uma abertura 110 para receber um conjunto de bucha (não mostrado) para ligar articuladamente, a viga a um suporte, como é conhecido. Cada viga 106 também inclui uma parte terminal traseira ou de arrastro 112, que é soldada ou de outro modo rigidamente ligada a um eixo 114 que se estende transversalmente. O eixo 114 inclui um tubo central de eixo 116 que se estende entre as vigas 106. Cada um par de fusos 118 está ligado a uma respectiva das extremidades axialmente opostas do tubo central do eixo 116 e estende-se para fora a partir de uma respectiva das vigas 106 e extremidades do tubo central. A viga 106 pode ter uma secção transversal em forma de U invertido ou uma secção transversal retangular tomada numa direção substancialmente paralela ao eixo.

[039] Um conjunto de extremidade de roda (não mostrado) é montado em cada um dos fusos de eixo 118. Para fins de conveniência e clareza, apenas uma das extremidades do sistema de eixo / suspensão 104 será descrita. Uma placa de torção 120 é soldada ou de outro modo rigidamente fixa aa haste de eixo 118 ou ao eixo 114. O sistema de freio a disco de ar 102 inclui um rotor 219 (FIGS. 6-7). O rotor 219 está rigidamente ligado a um cubo (não mostrado) do conjunto de extremidade da roda, como é conhecido. Um suporte 122 do sistema de freio a discos de ar 102 é fixado mecanicamente à placa de torque 120 por parafusos (não mostrados) ou outros meios mecânicos. O suporte 122 suporta um calibrador 124. O calibrador 124 é formado com um orifício (não mostrado) para receber operacionalmente um ou mais pistões (não mostrados) e pelo menos uma parte de um atuador 100. Uma parte de câmara de ar ou freio 101 do atuador de freio 100 está em comunicação fluida com uma fonte de ar comprimido (não mostrada) e ativa o movimento do(s) êmbolo(s). Será apreciado que, em algumas construções de conjunto de freios a disco de ar, o calibrador pode ser montado numa placa de torque sem afetar o conceito ou implementação do assunto divulgado.

[040] Uma característica importante deste aspecto do assunto divulgado é a parte da câmara de freio 101 do atuador 100 sendo montada e suportada pela estrutura 130 da viga 106. Ou seja, a parte da câmara de freio 101 do atuador 100 é recebida e suportada por superfícies de um par de aberturas alinhadas 126, que são formadas numa parede lateral interna 128 e numa parede lateral externa 129, respectivamente, da viga 106. O par de aberturas 126 está localizado na viga 106 entre a parte de extremidade frontal 108 e a parte de extremidade traseira 112. A parte da câmara de freio 101 do atuador 100 pode ser ligada à estrutura 130 da viga 106 de uma maneira adequada, tal como por solda ou por outros componentes de retenção. Desta maneira, a estrutura 130 para montagem de uma parte de câmara de freio 101 do atuador 100 é inteiramente formada pela viga 106 do sistema de eixo/suspensão 104. O atuador tem, geralmente, estrutura (não mostrada) com peso relativamente baixo montado no calibrador 124, tal como por uma ligação roscada. Assim, a maior parte do peso do atuador 100 é suportada pela estrutura 130 incorporada na viga 106 com a ativação do freio. A parte da câmara de freio 101 do atuador 100 emprega assim a estrutura 130 do sistema eixo/ suspensão 104 incorporada à viga 106 para receber e suportar remotamente, a parte da câmara de freio do atuador, afastando-o do calibrador 124. A estrutura para montagem de uma parte de câmara de freio 101 do atuador 100, desse modo, não emprega uma configuração de montagem completamente em cantilever tal como a utilizada para a câmara de freio 62 da técnica anterior (FIG. 3). Uma estrutura 130 como essa, para montagem de uma parte da câmara de freio 101 do atuador 100 da descrição da invenção integra o sistema de eixo / suspensão 104 e o sistema de freio a disco de ar 102.

[041] A estrutura 130 para montagem remota de uma parte da câmara de freio 101 do atuador 100 da descrição da invenção, utilizando componentes do sistema eixo/suspensão 104, elimina a necessidade de adicionar estrutura, massa e peso ao calibrador 124 para suportar a parte de câmara de freio 101 do atuador 100, resultando em redução de peso e de custos. O local de montagem da parte da câmara de freio 101 do atuador 100, e pelo menos, parcialmente, dentro da viga 106, protege melhor a parte da câmara de freio 101 de ser atingida por detritos da estrada. Além disso, a estrutura 130 para a montagem da parte da câmara de freio 101 do atuador 100 permite a localização do calibrador 124 para o conjunto de freio a disco à frente da haste de eixo 118. A estrutura 130 também tem uma parte da viga 106 que encapsula uma parte do atuador 100, tal como a câmara de freio 101, para oferecer proteção e elevar o atuador a partir da localização a qual um atuador normalmente teria nos arranjos de montagem do freio a disco de ar da técnica anterior. Tal localização elevada minimiza ou elimina a possibilidade do atuador atingir o solo ou a estrada durante a operação do veículo.

[042] Um conjunto 250 para montagem de um atuador de freio 200 (FIGS. 6-9), de acordo com outro aspecto da descrição da invenção, é incorporado num sistema de freio a disco de ar 202. O conjunto de montagem 250 para o atuador de freio 200 está ilustrado unido a componentes de um sistema de eixo / suspensão 204. O sistema de eixo / suspensão 204 inclui um par de vigas de braços de arrastro espaçadas longitudinalmente, e transversalmente 206. Especificamente, cada viga 206 de braço arrastado inclui uma extremidade frontal 208 tendo uma abertura 210 formada para receber um conjunto de bucha (não mostrado), como é conhecido. A bucha facilita a conexão articulada da viga a um dos respectivos ganchos (não mostrado). Cada viga 206 também inclui uma extremidade traseira 212, a qual é soldada ou de outro modo rigidamente ligada a uma parte de extremidade de um eixo 214 que se estende transversalmente. A viga 206 pode ter uma secção transversal em U invertido ou uma secção transversal retangular tomada numa direção substancialmente paralela ao eixo. O eixo 214 inclui um tubo central 216 que se estende geralmente entre as vigas 206. Cada um par de fusos 218 está ligado a uma respectiva das extremidades do tubo central 216 e prolonga-se para fora a partir de uma das respectivas vigas 206.

[043] Um conjunto de extremidade de roda (não mostrado) é montado em cada um dos fusos do eixo 218. Para fins de conveniência e clareza, apenas uma extremidade do sistema de eixo / suspensão 204 será descrita. O sistema de freio a discos de ar 202 inclui um rotor 219. O rotor 219 está rigidamente ligado a um cubo (não mostrado) do conjunto de extremidade da roda, como é do conhecimento da técnica. Uma placa de torque é soldada ou de outro modo rigidamente ligada aa haste de eixo 218, e um transportador 222 do sistema de freio a disco 202 é fixado mecanicamente à placa de torque por parafusos 248 ou outros meios mecânicos, como é conhecido da técnica. O suporte 222 suporta um calibrador 224. O calibrador 224 é formado com um furo (não mostrado) para receber um ou mais pistões (não mostrados). O atuador 200 encontra-se em comunicação fluida com uma fonte de ar comprimido (não mostrada) e ativa o movimento do(s) êmbolo(s) dentro do calibrador 224.

[044] De acordo com uma característica importante deste aspecto da presente divulgação, o atuador 200 (Figs. 6 e 8) é montado num par de pinos 228. Os pinos 228 estão rigidamente fixados a uma placa adaptadora do atuador 230 que por sua vez, é fixa a uma extremidade interior de um tubo de passagem 232. O tubo de passagem 232 prolonga-se através da viga 206 ao calibrador 224.

[045] A viga 206 é formada com um par de aberturas alinhadas 226. As aberturas 226 são formadas em uma parede lateral 236 interna e uma parede lateral externa 238, respectivamente, da viga 206, entre a extremidade frontal da viga 208 e a extremidade traseira da viga 212. Um tubo de suporte 234 é disposto na abertura 226 na parede lateral interna da viga 236, e é preso à parede lateral interna pelas placas de montagem 240, tal como uma estrutura de braçadeira divulgada na Patente dos Estados Unidos No.7.537.224, de propriedade do mesmo cessionário da presente divulgação, Hendrickson USA, L.L.C. O tubo de suporte 234 também pode funcionar como um mancal linear. As placas de montagem 240 estão rigidamente ligadas à parede lateral 236 da viga 206 adjacente à abertura 226. O tubo de suporte 234 proporciona uma montagem e alinhamento estáveis do tubo de passagem 232, à medida que o tubo de passagem é recebido e atravessa o tubo de suporte.

[046] Uma extremidade externa do tubo de passagem 232 está ligada a uma placa adaptadora 242, a qual é rigidamente montada no calibrador 224 (FIG. 9). Uma haste impulsora 244 do atuador 200 prolonga-se para fora a partir de uma câmara de freio 201 do atuador de freio 200, através do diâmetro interno do tubo de passagem 232 e para uma alavanca 246 de calibrador 224. A alavanca 246 aciona os movimentos das pastilhas de freio (não mostrado). A haste impulsora 244, portanto, é protegida e suportada dentro do tubo de passagem 232 que fica dentro da viga 206.

[047] O tubo de passagem 232 pode mover-se transversal e linearmente quando o calibrador 224 se move para compensar o desgaste das pastilhas de freio (não mostradas). Deste modo, o atuador de freio 200 de acordo com este aspecto proporciona um tubo de passagem 232 para atuar como um apoio linear, uma vez que o tubo de passagem é capaz de se mover cerca de uma polegada por toda a vida útil das pastilhas de freio levando em conta o desgaste das pastilhas. Neste aspecto, a parte da câmara de freio do atuador de freio 200 é fixada a uma superfície da viga 206. O tubo de passagem 232 está operativamente ligado à câmara de freio 201 do atuador de freio 200. A haste impulsora 244 prolonga-se através do tubo de passagem 232 para acionar o freio a disco de ar com o movimento da haste impulsora numa extensão suficiente.

[048] Assim, de acordo com uma vantagem da presente divulgação, o conjunto de montagem 250 para a maior parte do peso do atuador de freio 200 da divulgação em questão, construído de acordo com este aspecto, é suportado pela viga 206 e assim suportado por uma estrutura do sistema de eixo / suspensão 204. O conjunto de montagem 250 para o atuador de freio 200 da presente descrição utiliza assim, uma estrutura do sistema de eixo / suspensão 204, tal como a viga 206, para suportar a maior parte do peso do atuador do freio remotamente, afastado do calibrador 224 O conjunto de montagem 250 para o atuador de freio 200 da divulgação da invenção, não emprega, portanto, uma configuração de montagem completamente em cantilever baseada no calibrador, tal como a utilizada para o atuador da técnica precedente 62 (FIGS. 1-3). Uma estrutura ou montagem como essa 250 para o atuador de freio 200 da presente divulgação integra o sistema de eixo / suspensão 204 e o sistema de freio a disco de ar 202. O conjunto de montagem 250 para o atuador de freio 200 da divulgação da invenção, utilizando componentes do sistema de eixo / suspensão 204, elimina a necessidade de adicionar estrutura de reforço, massa e peso ao calibrador 224 para suportar os componentes do atuador 200, resultando em economia de peso e custos. O local de montagem do atuador 200 interno e adjacente à viga 206 protege melhor a câmara de freio dos detritos e minimiza o contato potencial com o solo ou a estrada durante o funcionamento do veículo.

[049] O conjunto acima descrito para montagem remota de pelo menos alguns componentes de um atuador 100, 200 de acordo com a presente descrição proporciona um suporte mais seguro do atuador quando comparado com o esquema de montagem para a câmara de freio 62 da técnica anterior. Esse suporte aperfeiçoado do atuador de freio 100, 200 reduz, desejavelmente, as tensões no calibrador 124, 224 e o possível deslocamento do atuador de freio devido às entradas de vibração da estrada. Como a tensão no calibrador 124, 224 é reduzida, pode ser possível diminuir o tamanho do calibrador, reduzindo assim, o peso e o custo do calibrador, reduzindo por sua vez, potencialmente, o custo associado da operação do veículo.

[050] Um atuador de freio a disco de ar 100, 200, estrutura de montagem ou conjunto 130, 250, respectivamente, é para utilização com um veículo pesado e é formado por ou para uma viga 106, 206 de um conjunto de eixo / suspensão. O assunto divulgado incorpora, com sucesso, um conjunto de montagem 100, 200 de um atuador de freio a disco de ar relativamente leve 130, 250 numa viga 106, 206 de um sistema de eixo / suspensão 104, 204 para veículos pesados. A matéria divulgada pode poupar peso eliminando alguma massa da moldagem do calibrador / suporte, e ainda assim fornecer a capacidade de parada e durabilidade necessárias, que são necessárias na indústria de transporte de carga. Será apreciado que o atuador 100, 200 pode ser ligado às paredes laterais 128 e 129 ou 236 e 238 da viga 106, 206 ou com uma estrutura de interferência apropriada para receber e suportar o atuador.

[051] Consequentemente, a estrutura de montagem 100, 200 do atuador de freio a disco de ar aperfeiçoado ou montagem 130, 250, respectivamente, simplificada, proporciona uma estrutura eficaz, barata e eficiente que elimina dificuldades, desvantagens e inconvenientes encontrados nas montagens de câmara de ar da técnica precedente.

[052] Além disso, o suporte melhorado do atuador de freio 100, 200 pela estrutura ou conjunto 130, 250, respectivamente, para montagem remota do atuador de freio da presente descrição pode melhorar a vida dos componentes do sistema de freio a disco de ar 102, 202, o que pode desejavelmente prolongar o tempo entre os intervalos de serviço. Quando for necessária a manutenção do sistema de freio a disco de ar 102, 202, a estrutura de montagem ou de conjunto 130, 250 para o atuador de freio 100, 200 da presente divulgação permite que componentes tais como calibrador 124, 224 ou rotor 219 (FIG. 7) sejam removidos sem a necessidade de remover um atuador de freio associado. Isso permite uma manutenção mais administrável reduzindo o peso total dos componentes que estão sendo removidos por um técnico em operação. A estrutura ou montagem 130, 250 para montagem do atuador de freio 100, 200 da presente divulgação também facilita a utilização de um indicador de desgaste da pastilha de freio para comunicar a necessidade de manutenção dos freios.

[053] Além disso, ao contrário do atuador de freio da técnica anterior 62 que está localizado atrás ou abaixo da viga do sistema de eixo / suspensão 16, a estrutura de montagem ou conjunto 130, 250, respectivamente da presente divulgação permite que, pelo menos alguns componentes do atuador de freio 100, 200 fiquem localizados sobre ou dentro da viga 106, 206, proporcionando assim uma localização protegida e uma maior folga entre o atuador do freio e o solo. Essa maior folga reduz a possibilidade do atuador de freio 100, 200 ser danificado ao colidir com o solo ou sendo golpeado pelos detritos da estrada.

[054] A estrutura ou montagem 130, 250, respectivamente, para montagem do atuador de freio 100, 200 da presente divulgação também pode permitir o fornecimento de ar melhorado para o atuador de freio . Por exemplo, na técnica anterior, linhas de ar flexíveis (não mostradas) se estendem do suprimento de ar do veículo (não mostrado), que é tipicamente situado entre dois sistemas de eixo / suspensão 14 (Figura 1) em um sistema deslizante de eixo em linha para o atuador de freio da técnica anterior 62. Como as linhas de ar são protegidas, individualmente, pelos respectivos fabricantes do veículo pesado, a maneira pela qual elas são protegidas pode variar muito em toda a indústria. A configuração de montagem singular da estrutura ou montagem 130, 250 para montagem do atuador de freio 100, 200 da presente divulgação permite que a ligação do fornecimento de ar ao atuador de freio seja reconfigurada, proporcionando deste modo mais consistência e normalização na maneira de proteger as linhas de ar e otimizar a localização das linhas de ar para proteção contra fragmentos na estrada.

[055] A estrutura ou conjunto 130, 250, respectivamente, para montagem de um atuador de freio 100, 200 da divulgação da invenção também pode proporcionar um melhor ajuste do sistema de freio a disco de ar 102, 202. O sistema de freio a discos de ar 10 da técnica anterior permite que o freio se ajuste devido ao desgaste do revestimento do freio, empregando o calibre 60 que muda durante as aplicações de freio e ao longo da vida do sistema de eixo / suspensão 14. O movimento do calibrador 60 da técnica anterior ocorre entre o calibrador e o transportador 56, que liga o calibrador ao eixo 24 e tem um sistema de guia linear. O conjunto 250 para montagem de um atuador de freio 200 da descrição inventiva acomoda esse movimento, permitindo a translação linear no mecanismo de fixação, tal como o tubo de passagem 232, entre a câmara de freio, o sistema de eixo / suspensão 204 e o calibrador 224. Em alternativa, o conjunto 130 para montagem do atuador de freio da descrição da invenção pode acomodar esse movimento permitindo que o ajuste do freio ocorra dentro de um mecanismo separado (não mostrado).

[056] Consequentemente, a estrutura de montagem 100,200 do atuador de freio a disco de ar ou conjunto 130, 250, respectivamente, é simplificado, fornece uma estrutura eficaz, segura, barata e eficiente que elimina as dificuldades, desvantagens e inconveniências encontradas com as montagens de câmara de ar da técnica anterior. A divulgação do assunto presente também pode incluir um método de montagem de um atuador de freio 100, 200 para um sistema de freio a disco de ar 102, 202 para veículos pesados. O método inclui etapas de acordo com a descrição que é apresentada acima e ilustrada nas FIGS. 4 a 9.

[057] Deve ser entendido que, a estrutura e disposição da estrutura ou montagem 130, 250 acima descrita, respectivamente, para a montagem de um atuador de freio a disco de ar 100, 200 da divulgação da invenção pode ser alterada ou rearranjada sem afetar o conceito global ou operação da divulgação da invenção. Adicionalmente, a estrutura ou montagem 130, 250 para montagem de um atuador de freio a disco de ar 100, 200 da presente divulgação pode ser empregada com outros tipos de eixos, conjuntos de extremidade de roda, sistemas de eixo / suspensão e/ou sistemas de freio diferentes daqueles mostrados e descritos, sem afetar o conceito global, função ou operação da presente divulgação. Por exemplo, na descrição acima, o sistema de freio é descrito como incluindo uma placa de torque que é rigidamente conectada a um eixo, e também é presa a uma transportador por parafusos, o que por sua vez suporta um calibrador. Outras configurações do sistema de freio podem ser empregadas sem afetar o conceito geral ou a operação da presente divulgação, como o uso de um veículo integrado de componente único e placa de torque. Além disso, embora tenha sido feita referência a um veículo pesado para fins de conveniência, foi com o entendimento de que tal referência inclui caminhões, reboques, trato-reboques e semirreboques.

[058] A divulgação do assunto presente foi descrita com referência a aspectos específicos. Entende-se que, esta descrição e ilustração foi realizada a título de exemplo e não como limitação. Possíveis modificações e alterações ocorrerão a terceiros, mediante leitura e compreensão desta divulgação, ficando entendido que, a presente divulgação inclui todas essas modificações e alterações, bem como seus equivalentes.

Claims

1. Sistema de freio a disco de ar para um veículo pesado, o sistema de freio a disco de ar CARACTERIZADO pelo fato de compreender: um eixo; uma haste presa a uma parte de extremidade do eixo; um conjunto de freio a disco de ar tendo pelo menos uma parte adaptada para ser suportada pela haste; uma viga de suspensão que tem uma parte de suporte de eixo que pode ser ligada ao eixo; uma parte de extremidade da viga de suspensão espaçada da parte de suporte de eixo para fixação com o veículo pesado, sendo a viga de suspensão articulável em torno da parte de extremidade da viga de suspensão; um atuador de freio para acionamento do conjunto de freio a disco de ar, o atuador de freio incluindo uma câmara de freio; e uma estrutura da viga de suspensão configurada para suportar diretamente pelo menos uma parte da câmara de freio.

2. Sistema de freio a disco de ar, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a viga de suspensão tem uma superfície que define uma abertura para receber e suportar, pelo menos, uma parte de uma câmara de freio do atuador de freio.

3. Sistema de freio a disco de ar, de acordo com a reivindicação 1 CARACTERIZADO pelo fato de que inclui ainda o atuador de freio que tem um membro móvel para acionar o conjunto de freio a disco de ar, em que a viga de suspensão tem uma superfície que define uma abertura através da qual pelo menos uma parte do membro móvel pode estender-se para acionar o sistema de freio a disco de ar durante o movimento linear.

4. Sistema de freio a disco de ar, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato de que o atuador de freio é suportado pela viga de suspensão de tal modo que, o membro móvel se estende numa direção substancialmente paralela à direção na qual o eixo se prolonga.

5. Sistema de freio a disco de ar, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a maior parte do peso do atuador de freio está liberada do suporte pelo conjunto de freio a disco de ar.

6. Sistema de freio a disco de ar, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos uma parte do atuador de freios está localizada num primeiro lado da viga de suspensão e pelo menos uma parte do conjunto de freio a disco de ar está localizada num segundo lado oposto da viga de suspensão.

7. Sistema de freio a disco de ar, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a estrutura do eixo de suspensão configurado para suportar a câmara de freio está localizada entre a parte de suporte de eixo e a parte de extremidade da viga de suspensão.

8. Sistema de freio a disco de ar para um veículo pesado que tem um eixo, uma haste presa a uma parte de extremidade do eixo, e pelo menos uma parte de um conjunto de freio a disco de ar sendo suportado pela haste; o sistema de freio a disco de ar CARACTERIZADO pelo fato de compreender: uma viga de suspensão tendo uma parte de suporte de eixo sendo conectada ao eixo; uma parte de extremidade da viga de suspensão espaçada da parte de suporte do eixo, sendo a viga de suspensão suportada para o movimento de rotação na parte de extremidade da viga de suspensão; um atuador de freio para acionamento do conjunto de freio a disco de ar, o atuador de freio incluindo uma câmara de freio; estrutura da viga de suspensão configurada para suportar diretamente a câmara de freio do atuador de freio; e uma superfície que define uma abertura na viga de suspensão para receber pelo menos uma parte da câmara de freio do atuador de freio.

9. Sistema de freio a disco de ar, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de incluir ainda o atuador de freio que tem um membro móvel para acionar o conjunto de freio a disco de ar, em que o elemento móvel pode estender-se através da abertura na viga de suspensão para acionar o sistema de freio a disco de ar durante o movimento linear.

10. Sistema de freio a disco de ar, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que o atuador de freio é suportado pela viga de suspensão de modo que, o membro móvel se prolonga, substancialmente, em paralelo à extensão do eixo.

11. Sistema de freio a disco de ar, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos uma parte do atuador de freio está localizada num primeiro lado da viga de suspensão e pelo menos uma parte do conjunto de freio a disco de ar está localizada num segundo lado oposto da viga de suspensão.

12. Sistema de freio a disco de ar, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a estrutura configurada para suportar diretamente a câmara de freio do atuador de freio está localizada entre a parte de suporte de eixo e a parte de extremidade da viga de suspensão.

13. Sistema de freio a disco de ar, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a maior parte do peso do atuador de freio está isento de suporte do conjunto de freio a disco de ar.

14. Montagem de atuador de freio a disco de ar para um veículo pesado, a montagem de atuador de freio a disco de ar CARACTERIZADA pelo fato de compreender: uma viga de suspensão tendo estrutura para fixação a um eixo do veículo pesado; uma parte de extremidade da viga de suspensão espaçada da estrutura de fixação do eixo e adaptada para ser suportada a fim de permitir o movimento rotativo do eixo; e estrutura da viga de suspensão configurada para suportar diretamente pelo menos uma parte de uma câmara de freio de um atuador de freio a disco de ar.

15. Montagem do atuador de freio a disco de ar, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADA pelo fato de que a viga de suspensão tem uma superfície para receber pelo menos uma parte de uma câmara de freio do atuador de freio a disco de ar e para suportar a câmara de freio.

16. Montagem do atuador de freio a disco de ar, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADA por incluir ainda uma parte de membro móvel do atuador de freio a disco de ar e, em que a viga de suspensão tem uma superfície definindo uma abertura através da qual o membro móvel pode estender-se para acionar um conjunto de freio a disco de ar com o movimento linear em uma direção paralela ao eixo.

17. Montagem do atuador de freio a disco de ar, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que a estrutura da viga de suspensão configurada para suportar pelo menos uma parte da câmara de freio a disco de ar estando localizada na viga de suspensão intermediária da estrutura para fixação a um eixo e a parte de extremidade da viga de suspensão.

18. Montagem do atuador de freio a disco de ar, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que a maior parte do peso da câmara de freio do atuador de freio é suportada pela viga de suspensão.

19. Sistema de freio a disco de ar para um veículo pesado, o sistema de freio a disco de ar CARACTERIZADO pelo fato de compreender: um eixo; uma haste presa a uma parte de extremidade do eixo; um conjunto de freio a disco de ar tendo pelo menos uma parte adaptada para ser suportada pela haste; uma viga de suspensão que tem uma parte de suporte de eixo que pode ser ligada ao eixo; uma parte de extremidade da viga de suspensão espaçada da parte de suporte de eixo para fixação com o veículo pesado, sendo a viga de suspensão articulável em torno da parte de extremidade da viga de suspensão; um atuador de freio para acionamento do conjunto de freio a disco de ar, o atuador de freio incluindo uma câmara de freio e um membro linearmente móvel, o membro linearmente móvel se estendendo substancialmente paralelo ao eixo e sendo linearmente móvel em uma direção substancialmente paralela ao eixo para acionar o conjunto de freio a disco de ar; e uma estrutura da viga de suspensão configurada para suportar pelo menos uma parte da câmara de freio.

20. Sistema de freio a disco de ar para um veículo pesado, o sistema de freio a disco de ar CARACTERIZADO pelo fato de compreender: um eixo; uma haste presa a uma parte de extremidade do eixo; um conjunto de freio a disco de ar tendo pelo menos uma parte adaptada para ser suportada pela haste; uma viga de suspensão que tem uma parte de suporte de eixo que pode ser ligada ao eixo; uma parte de extremidade da viga de suspensão espaçada da parte de suporte de eixo para fixação com o veículo pesado, sendo a viga de suspensão articulável em torno da parte de extremidade da viga de suspensão; um atuador de freio para acionamento do conjunto de freio a disco de ar; e uma estrutura associada com a viga de suspensão para suportar pelo menos uma parte do atuador de freio, em que a viga de suspensão tem uma superfície que define uma abertura para receber e suportar pelo menos uma parte de uma câmara de freio do atuador de freio.

21. Sistema de freio a disco de ar para um veículo pesado que tem um eixo, uma haste presa a uma parte de extremidade do eixo, e pelo menos uma parte de um conjunto de freio a disco de ar sendo suportado pela haste; o sistema de freio a disco de ar CARACTERIZADO pelo fato de compreender: uma viga de suspensão tendo uma parte de suporte de eixo sendo conectada ao eixo; uma parte de extremidade da viga de suspensão espaçada da parte de suporte do eixo, sendo a viga de suspensão suportada para o movimento de rotação na parte de extremidade da viga de suspensão; um atuador de freio para acionamento do conjunto de freio a disco de ar, o atuador de freio incluindo uma câmara de freio; estrutura associada com a viga de suspensão para suportar a câmara de freio do atuador de freio; e pelo menos uma parte de uma superfície que define uma abertura na viga de suspensão para receber e suportar pelo menos uma parte da câmara de freio do atuador de freio.

22. Montagem de atuador de freio a disco de ar para um veículo pesado, a montagem de atuador de freio a disco de ar CARACTERIZADA pelo fato de compreender: uma viga de suspensão tendo estrutura para fixação a um eixo do veículo pesado; uma parte de extremidade da viga de suspensão espaçada da estrutura de fixação do eixo e adaptada para ser suportada a fim de permitir o movimento rotativo do eixo; e estrutura associada com a viga de suspensão para suportar pelo menos uma parte de uma câmara de freio de um atuador de freio a disco de ar, a estrutura tendo uma superfície para receber e suportar pelo menos uma parte da câmara de freio do atuador de freio a disco de ar.