BR112018016951B1 - Método de operação de um escalonador para um nó de rede de um sistema de comunicações celular e nó de rádio relacionado - Google Patents

Método de operação de um escalonador para um nó de rede de um sistema de comunicações celular e nó de rádio relacionado Download PDF

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Abstract

método de operação de um escalonador para um nó de rede deum sistema de comunicações celular e nó de rádio relacionado. um método de operação de um escalonador implantado em um nó derede de um sistema de comunicações celular que compreende escalonar umaou mais transmissões tolerantes a atraso por um ou mais respectivosdispositivos sem fio em um subquadro. o escalonamento de uma ou maistransmissões tolerantes a atraso por um ou mais respectivos dispositivos semfio compreende, para cada dispositivo sem fio: identificar uma pluralidade derecursos disponíveis em um subquadro; para cada recurso disponível dapluralidade de recursos disponíveis no subquadro, determinar um ou maisparâmetros de adaptação de enlace para o dispositivo sem fio para o recursodisponível com base em informações que representam um modelo estatísticode puncionamento previsto de transmissões tolerantes a atraso com o uso dorecurso disponível a fim de permitir transmissão de transmissões sensíveis aatraso; e selecionar uma dentre a pluralidade de recursos disponíveis nosubquadro para a transmissão tolerante a atraso do dispositivo sem fio combase em pelo menos um dentre os um ou mais parâmetros de adaptação deenlace.

Description

PEDIDOS RELACIONADOS
[001] Este pedido reivindica o benefício do pedido de patente provisório, cujo número de série é 62/296.937, depositado em 18 de fevereiro de 2016, onde a invenção está incorporada no presente documento a título de referência em sua totalidade.
CAMPO DA TÉCNICA
[002] Esta invenção se refere à Machine-Type Communication (MTC) e, particularmente, à viabilização da coexistência de sessões tolerantes a atraso e sessões sensíveis a atraso através de MTC.
FUNDAMENTOS
[003] Podem ser oferecidos diferentes serviços através de uma dada rede física sem fio. Esses serviços podem ter requisitos totalmente diferentes. Por exemplo, o controle remoto de máquinas de fabricação em ambiente perigoso pode ser associado à carga útil de informações relativamente pequena, mas as informações precisam ser recebidas de modo extremamente confiável e com latência ultrabaixa. Esse tipo de serviço é associado ao que se conhece como Critical Machine-Type Communication (C-MTC). A mesma rede física também pode suportar conectividade massiva de dispositivos, como um sensor de limpeza de carpete em alguns espaços de um porão. Claramente, a comunicação das informações do sensor não é sensível a atraso e está na família de MTC Massiva (M- MTC), não na família de C-MTC. Ainda, ambos os serviços poderiam ser oferecidos através da mesma rede física usando um conjunto de recursos físicos. Claramente, é importante assegurar a alta confiabilidade da comunicação C-MTC enquanto ainda tem capacidade para suportar M-MTC. Uma abordagem prevista consiste em colocar de lado e reservar alguns recursos de frequência, os quais seriam exclusivamente disponíveis para o serviço C-MTC, para ter capacidade para controlar completamente a disponibilidade de recursos para o serviço C-MTC. Essa abordagem é normalmente chamada de hard-slicing (do domínio de frequência, nesse exemplo).
[004] Contudo, fazer o hard-slicing tem algumas desvantagens. Por exemplo, o mesmo reduz a capacidade alcançável do sistema conjunto (C-MTC e outros tipos de serviço combinados). Finalmente, o que um indivíduo faria é compartilhar completamente recursos e gerenciar eficientemente a priorização de serviço enquanto garante algum nível de qualidade, conforme pode ser descrito em um acordo no nível de serviço apropriadamente preparado. Dessa forma, se o sistema for subcarregado por todos os tipos de serviço, o compartilhamento de recurso voltaria para hard-slicing, mas, quando o sistema é sobrecarregado, todos os recursos do sistema podem ser acessíveis por qualquer tipo de serviço. O acesso a todos os recursos por todos os serviços é denominado, no presente documento, como soft-slicing.
[005] Fazer o soft-slicing não é trivial. As comunicações M-MTC podem usar, de maneira eficaz, intervalos de transmissão relativamente longos devido à repetição para aprimorar a cobertura (isto é, múltiplas repetições resultam em um intervalo de transmissão eficaz que é longo em comparação com um intervalo de transmissão típico quando não se usa repetições), enquanto comunicações C-MTC podem usar tipicamente intervalos de transmissão muito curtos devido à criticidade temporal das comunicações. Portanto, se transmissões de M-MTC forem escalonadas através da maioria dos recursos de frequência, estas podem realmente tornar recursos indisponíveis por uma duração inaceitavelmente longa para algumas sessões de C-MTC que precisam de duração curta, mas acesso a recurso imediato. Garantir um determinado nível de qualidade de serviço para tráfego de C- MTC sob tal abordagem de soft-slicing é, então, muito difícil.
[006] Consequentemente, existe uma necessidade por métodos para coexistência aprimorada de sessões tolerantes a atraso e sessões sensíveis a atraso.
SUMÁRIO
[007] De acordo com um aspecto da matéria descrita no presente documento, é fornecido um método de operação de um escalonador implantado em um nó de rede de um sistema de comunicações celular. Em uma modalidade, o método compreende escalonar uma ou mais transmissões tolerantes a atraso por um ou mais respectivos dispositivos sem fio em um subquadro. Escalonar uma ou mais transmissões tolerantes a atraso por um ou mais respectivos dispositivos sem fio compreende, para cada dispositivo sem fio: identificar uma pluralidade de recursos disponíveis em um subquadro e, para cada recurso disponível da pluralidade de recursos disponíveis no subquadro, determinar um ou mais parâmetros de adaptação de enlace para o dispositivo sem fio para o recurso disponível com base em informação que represente puncionamento (puncturing) previsto em transmissões tolerantes a atraso com o uso do recurso disponível a fim de permitir transmissão de transmissões sensíveis a atraso. Em uma modalidade, o método compreende adicionalmente selecionar um dentre a pluralidade de recursos disponíveis no subquadro para a transmissão tolerante a atraso do dispositivo sem fio com base em pelo menos um dentre os um ou mais parâmetros de adaptação de enlace.
[008] Em uma modalidade, o método compreende adicionalmente escalonar uma ou mais transmissões sensíveis a atraso por um ou mais respectivos dispositivos sem fio no subquadro. Em uma modalidade, a pluralidade de recursos disponíveis para escalonar a pluralidade de transmissões tolerantes a atraso não inclui recursos nos quais as transmissões sensíveis a atraso são escalonadas no subquadro. Em uma modalidade, escalonar as uma ou mais transmissões sensíveis a atraso no subquadro compreende, para cada transmissão sensível a atraso a ser escalonada no subquadro, determinar se existem quaisquer recursos não utilizados no subquadro e, se houver recursos não utilizados no subquadro, selecionar um recurso não utilizado como um recurso para a transmissão sensível a atraso pelo respectivo dispositivo sem fio. Se não houver recursos não utilizados no subquadro, um recurso já atribuído a uma transmissão tolerante a atraso é selecionado como o recurso para a transmissão sensível a atraso. Em uma modalidade, selecionar o recurso já atribuído a uma transmissão tolerante a atraso como o recurso para a transmissão sensível a atraso compreende selecionar um dentre uma pluralidade de recursos no subquadro que já são atribuídos a transmissões tolerantes a atraso como o recurso para a transmissão sensível a atraso com base em um critério predefinido.
[009] Em uma modalidade, o método compreende adicionalmente determinar se um nível de puncionamento para um recurso no subquadro que é atribuído a uma transmissão tolerante a atraso é maior que um limiar (threshold) predefinido e, se sim, cancelar a transmissão tolerante a atraso.
[010] De acordo com outro aspecto da matéria descrita no presente documento, é fornecido um nó de rádio para uma rede de comunicações celular. Em uma modalidade, o nó de rádio compreende um ou mais transmissores, um ou mais receptores, um ou mais processadores e memória que armazena instruções executáveis por um ou mais processadores. O nó de rádio é operável para escalonar uma ou mais transmissões tolerantes a atraso por um ou mais respectivos dispositivos sem fio em um subquadro. O escalonamento compreende, para cada dispositivo sem fio, identificar uma pluralidade de recursos disponíveis no subquadro e, para cada recurso disponível da pluralidade identificada de recursos disponíveis, determinar um ou mais parâmetros de adaptação de enlace para o dispositivo sem fio com base em informação que represente um puncionamento previsto de transmissões tolerantes a atraso com o uso do recurso disponível a fim de permitir transmissão de transmissões sensíveis a atraso.
[011] Em uma modalidade, o nó de rádio é, por meio da execução de instruções por um ou mais processadores, adicionalmente operável para selecionar um dentre a pluralidade identificada de recursos disponíveis no subquadro para a transmissão tolerante a atraso do dispositivo sem fio com base em pelo menos um dentre os um ou mais parâmetros de adaptação de enlace determinados. Em uma modalidade, o nó de rádio é, por meio da execução de instruções por um ou mais processadores, adicionalmente operável para escalonar uma ou mais transmissões sensíveis a atraso por um ou mais respectivos dispositivos sem fio no subquadro. Em uma modalidade, a pluralidade de recursos disponíveis para escalonar a pluralidade de transmissões tolerantes a atraso não inclui recursos em que as transmissões sensíveis a atraso são escalonadas no subquadro.
[012] Em uma modalidade, escalonar uma ou mais transmissões sensíveis a atraso no subquadro compreende, para cada transmissão sensível a atraso a ser escalonada no subquadro, determinar se existem quaisquer recursos não utilizados no subquadro. Se houver recursos não utilizados no subquadro, o nó de rádio seleciona um recurso não utilizado como um recurso para a transmissão sensível a atraso pelo respectivo dispositivo sem fio. Se não houver recursos não utilizados no subquadro, o nó de rádio seleciona um recurso já atribuído a uma transmissão tolerante a atraso como o recurso para a transmissão sensível a atraso.
[013] Em uma modalidade, selecionar o recurso já atribuído à transmissão tolerante a atraso como o recurso para a transmissão sensível a atraso, compreende selecionar um dentre uma pluralidade de recursos no subquadro que já são atribuídos a transmissões tolerantes a atraso como o recurso para a transmissão sensível a atraso com base em um critério predefinido.
[014] Em uma modalidade, o nó de rádio é, por meio da execução de instruções por um ou mais processadores, adicionalmente operável para determinar se um nível de puncionamento, para um recurso no subquadro, que é atribuído a uma transmissão tolerante a atraso, é maior que um limiar predefinido e, se sim, cancelar a transmissão tolerante a atraso.
[015] De acordo com outro aspecto da matéria descrita no presente documento, é fornecido um nó de rádio para uma rede de comunicações celular. Em uma modalidade, o nó de rádio é adaptado para escalonar uma ou mais transmissões tolerantes a atraso por um ou mais respectivos dispositivos sem fio em um subquadro. O escalonamento compreende, para cada dispositivo sem fio, identificar uma pluralidade de recursos disponíveis no subquadro e, para cada recurso disponível da pluralidade identificada de recursos disponíveis, determinar um ou mais parâmetros de adaptação de enlace para o dispositivo sem fio com base em informação que represente um puncionamento previsto de transmissões tolerantes a atraso com o uso do recurso disponível a fim de permitir transmissão de transmissões sensíveis a atraso.
[016] De acordo com outro aspecto da matéria descrita no presente documento, é fornecido um nó de rádio para uma rede de comunicações celular. Em uma modalidade, o nó de rádio compreende meios para escalonar uma ou mais transmissões tolerantes a atraso por um ou mais respectivos dispositivos sem fio em um subquadro. Em uma modalidade, os meios para escalonar compreendem meios para identificar uma pluralidade de recursos disponíveis no subquadro e meios para determinar, para cada recurso disponível da pluralidade identificada de recursos disponíveis, um ou mais parâmetros de adaptação de enlace para o dispositivo sem fio com base em informação que represente um puncionamento previsto de transmissões tolerantes a atraso com o uso do recurso disponível a fim de permitir transmissão de transmissões sensíveis a atraso.
[017] De acordo com outro aspecto da matéria descrita no presente documento, é fornecido um nó de rádio para uma rede de comunicações celular. Em uma modalidade, o nó de rádio compreende um primeiro módulo de escalonamento operável para escalonar uma ou mais transmissões tolerantes a atraso por um ou mais respectivos dispositivos sem fio em um subquadro. Em uma modalidade, o primeiro módulo de escalonamento compreende um segundo módulo de identificação operável para identificar uma pluralidade de recursos disponíveis no subquadro e um terceiro módulo de determinação operável para determinar, para cada recurso disponível da pluralidade identificada de recursos disponíveis, um ou mais parâmetros de adaptação de enlace para o dispositivo sem fio com base em informação que represente um puncionamento previsto de transmissões tolerantes a atraso com o uso do recurso disponível a fim de permitir transmissão de transmissões sensíveis a atraso.
[018] De acordo com outro aspecto da matéria descrita no presente documento, é fornecido um meio legível por computador não transitório. O meio legível por computador não transitório armazena instruções de software que, quando executadas por um ou mais processadores de um nó de rádio, fazem com que o nó de rádio escalone uma ou mais transmissões tolerantes a atraso por um ou mais respectivos dispositivos sem fio em um subquadro. Em uma modalidade, o escalonamento compreende, para cada dispositivo sem fio, identificar uma pluralidade de recursos disponíveis no subquadro e, para cada recurso disponível da pluralidade identificada de recursos disponíveis, determinar um ou mais parâmetros de adaptação de enlace para o dispositivo sem fio com base em informação que represente um puncionamento previsto de transmissões tolerantes a atraso com o uso do recurso disponível a fim de permitir transmissão de transmissões sensíveis a atraso.
[019] De acordo com outro aspecto da matéria descrita no presente documento, é fornecido um programa de computador que compreende instruções que, quando executadas por pelo menos um processador, fazem com que o pelo menos um processador execute o método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7. De acordo com outra modalidade da matéria descrita no presente documento, o programa de computador compreende uma portadora, em que a portadora é um sinal eletrônico, um sinal óptico, um sinal de rádio e/ou um meio de armazenamento legível por computador.
[020] De acordo com outro aspecto da matéria descrita no presente documento, é fornecido outro método de operação de um escalonador implantado em um nó de rede de um sistema de comunicações celular. Em uma modalidade, o método compreende atribuir, a partir de um conjunto de recursos de comunicação em um subquadro de comunicações, pelo menos um subconjunto de recursos para uso por respectivas comunicações tolerantes a atraso. O método compreende, para cada um dentre o pelo menos um subconjunto de recursos, determinar uma respectiva probabilidade de puncionamento, em que a probabilidade de puncionamento compreende uma probabilidade de que o subconjunto de recursos pode ser puncionado por uma comunicação sensível a atraso e modificar a adaptação de enlace para a respectiva comunicação tolerante a atraso com base na probabilidade determinada de puncionamento.
[021] Em uma modalidade, o método compreende acionar a reutilização de um subconjunto de recursos pela respectiva comunicação tolerante a atraso a qual o mesmo é atribuído se a probabilidade de puncionamento estiver abaixo de um nível limítrofe. Em uma modalidade, determinar a probabilidade de que o subconjunto de recursos pode ser puncionado, compreende determinar um número previsto de eventos de puncionamento para este subconjunto de recursos. Em uma modalidade, determinar a probabilidade compreende determinar uma probabilidade com base em dados de histórico, dados futuros previstos, tendências a curto prazo ou a longo prazo identificadas e/ou tendências a curto prazo ou a longo prazo previstas.
[022] Em uma modalidade, o método compreende manter, para cada subconjunto de recursos, informações relacionadas a eventos de puncionamento reais. Em uma modalidade, a informação mantida é usada durante a seleção de um subconjunto de recursos para puncionamento. Em uma modalidade, o método compreende determinar uma razão do número real de eventos de puncionamento para o número previsto de eventos de puncionamento. Em uma modalidade, usar as razões determinadas para selecionar um subconjunto de recursos para puncionamento compreende selecionar para puncionamento um subconjunto de recursos que tem a razão menor.
[023] Em uma modalidade, o método compreende determinar se uma razão para um subconjunto de recursos excede um valor limítrofe e, em resposta a tal determinação, cancelar a respectiva comunicação tolerante a atraso associada àquele subconjunto de recursos e identificar este subconjunto de recursos como disponível para puncionamento.
[024] Em uma modalidade, modificar a adaptação de enlace compreende selecionar um tempo e/ou uma frequência, selecionar recursos de pré-codificador, definir um código de dispersão, definir um nível de repetição, definir um nível de potência, definir um nível de agregação, definir um nível de modulação e/ou definir um nível de codificação.
[025] De acordo com outro aspecto da matéria descrita no presente documento, é fornecido um nó de rádio para uma rede de comunicações celular. Em uma modalidade, o nó de rádio compreende um ou mais transmissores, um ou mais receptores, um ou mais processadores e memória que armazena instruções executáveis por um ou mais processadores. O nó de rádio é operável para atribuir, a partir de um conjunto de recursos de comunicação em um subquadro de comunicações, pelo menos um subconjunto de recursos para uso pelas respectivas comunicações tolerantes a atraso. Para cada um dentre o pelo menos um subconjunto de recursos, o nó de rádio é operável para determinar uma respectiva probabilidade de puncionamento, em que a probabilidade de puncionamento compreende uma probabilidade de que o subconjunto de recursos pode ser puncionado por uma comunicação sensível a atraso e modificar a adaptação de enlace para a respectiva comunicação tolerante a atraso com base na probabilidade determinada de puncionamento.
[026] Em uma modalidade, o nó de rádio é, por meio da execução de instruções por um ou mais processadores, adicionalmente operável para acionar a reutilização de um subconjunto de recursos pela respectiva comunicação tolerante a atraso à qual é atribuído, se a probabilidade de puncionamento estiver abaixo de um nível limítrofe. Em uma modalidade, determinar a respectiva probabilidade de que o subconjunto de recursos pode ser puncionado compreende determinar um número previsto de eventos de puncionamento para este subconjunto de recursos. Em uma modalidade, determinar a probabilidade compreende determinar uma probabilidade com base em pelo menos um dentre dados de histórico, dados futuros previstos, tendências a curto prazo ou a longo prazo identificadas e/ou tendências a curto prazo ou a longo prazo previstas.
[027] Em uma modalidade, o nó de rádio é, por meio da execução de instruções por um ou mais processadores, adicionalmente operável para manter, para cada subconjunto de recursos, informações relacionadas a eventos de puncionamento reais. Em uma modalidade, a informação mantida é usada durante seleção de um subconjunto de recursos para puncionamento.
[028] Em uma modalidade, o nó de rádio é, por meio da execução de instruções por um ou mais processadores, adicionalmente operável para determinar uma razão do número real de eventos de puncionamento para o número previsto de eventos de puncionamento. Em uma modalidade, usar as razões determinadas para selecionar um subconjunto de recursos para puncionamento compreende selecionar para puncionamento um subconjunto de recursos que tem a razão menor.
[029] Em uma modalidade, o nó de rádio é, por meio da execução de instruções por um ou mais processadores, adicionalmente operável para determinar se uma razão para um subconjunto de recursos excede um valor limítrofe e, em resposta a tal determinação, cancelar a respectiva comunicação tolerante a atraso associada àquele subconjunto de recursos e identificar o subconjunto de recursos como disponível para puncionamento. Em uma modalidade, modificar a adaptação de enlace compreende selecionar um tempo e/ou uma frequência, selecionar recursos de pré-codificador, definir um código de dispersão, definir um nível de repetição, definir um nível de potência, definir um nível de agregação, definir um nível de modulação e/ou definir um nível de codificação.
[030] De acordo com outro aspecto da matéria descrita no presente documento, é fornecido um nó de rádio para uma rede de comunicações celular. Em uma modalidade, o nó de rádio é adaptado para atribuir, a partir de um conjunto de recursos de comunicação em um subquadro de comunicações, pelo menos um subconjunto de recursos para uso por respectivas comunicações tolerantes a atraso. Para cada um dentre o pelo menos um subconjunto de recursos, o nó de rádio é adaptado para determinar uma respectiva probabilidade de puncionamento, em que a probabilidade de puncionamento compreende uma probabilidade de que o subconjunto de recursos pode ser puncionado por uma comunicação sensível a atraso e modificar a adaptação de enlace para a respectiva comunicação tolerante a atraso com base na probabilidade determinada de puncionamento.
[031] De acordo com outro aspecto da matéria descrita no presente documento, é fornecido um nó de rádio para uma rede de comunicações celular. Em uma modalidade, o nó de rádio compreende meios para atribuir, a partir de um conjunto de recursos de comunicação em um subquadro de comunicações, pelo menos um subconjunto de recursos para uso por respectivas comunicações tolerantes a atraso. O nó de rádio compreende adicionalmente meios para, para cada um dentre o pelo menos um subconjunto de recursos, determinar uma respectiva probabilidade de puncionamento, em que a probabilidade de puncionamento compreende uma probabilidade de que o subconjunto de recursos possa ser puncionado por uma comunicação sensível a atraso e modificar a adaptação de enlace para a respectiva comunicação tolerante a atraso com base na probabilidade determinada de puncionamento.
[032] De acordo com outro aspecto da matéria descrita no presente documento, é fornecido um nó de rádio para uma rede de comunicações celular. Em uma modalidade, o nó de rádio compreende um primeiro módulo de atribuição operável para atribuir, a partir de um conjunto de recursos de comunicação em um subquadro de comunicações, pelo menos um subconjunto de recursos para uso por respectivas comunicações tolerantes a atraso. O nó de rádio compreende adicionalmente um segundo módulo de determinação operável para determinar, para cada um dentre o pelo menos um subconjunto de recursos, uma respectiva probabilidade de puncionamento, em que a probabilidade de puncionamento compreende uma probabilidade de que o subconjunto de recursos pode ser puncionado por uma comunicação sensível a atraso. O nó de rádio compreende adicionalmente um terceiro módulo de modificação operável para modificar a adaptação de enlace para a respectiva comunicação tolerante a atraso com base na probabilidade determinada de puncionamento.
[033] De acordo com outro aspecto da matéria descrita no presente documento, é fornecido um meio legível por computador não transitório. O meio legível por computador não transitório armazena instruções de software que, quando executadas por um ou mais processadores de um nó de rádio, fazem com que o nó de rádio atribua, a partir de um conjunto de recursos de comunicação em um subquadro de comunicações, pelo menos um subconjunto de recursos para uso por respectivas comunicações tolerantes a atraso. Para cada um dentre o pelo menos um subconjunto de recursos, o nó de rádio determina uma respectiva probabilidade de puncionamento, em que a probabilidade de puncionamento compreende uma probabilidade de que o subconjunto de recursos pode ser puncionado por uma comunicação sensível a atraso e modifica a adaptação de enlace para a respectiva comunicação tolerante a atraso com base na probabilidade determinada de puncionamento.
[034] De acordo com outro aspecto da matéria descrita no presente documento, é fornecido um programa de computador que compreende instruções, as quais, quando executadas por pelo menos um processador, fazem com que o pelo menos um processador execute o método de acordo com qualquer uma das reivindicações 21 a 30.
[035] De acordo com outro aspecto da matéria descrita no presente documento, o programa de computador compreende uma portadora, em que a portadora é um sinal eletrônico, um sinal óptico, um sinal de rádio e/ou um meio de armazenamento legível por computador.
[036] Soluções de acordo com algumas modalidades da presente invenção podem possibilitar capacidade aprimorada de redes virtuais que compartilham os mesmos recursos físicos para suportar sessões críticas de atraso e sessões tolerantes a atraso com aperfeiçoamento de cobertura através de repetição ou níveis de agregação mais altos.
[037] Prevê-se que o mercado da Internet of Things (IoT) crescerá exponencialmente no futuro próximo e as operadoras móveis estão visando suportar esses tipos de tráfego misturados com múltiplas redes virtuais que compartilham um dado conjunto de recursos físicos. Soluções de acordo com algumas modalidades da presente invenção podem facilitar esse crescimento.
[038] Os indivíduos versados na técnica observarão o escopo da presente invenção e perceberão aspectos adicionais da mesma após a leitura da descrição detalhada a seguir das modalidades em associação às Figuras de desenho anexas.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[039] As Figuras de desenho anexas incorporadas e que formam uma parte deste relatório descritivo ilustram diversos aspectos da invenção e, em conjunto com a descrição, servem para explicar os princípios da invenção.
[040] A Figura 1 ilustra o conceito de uma Matriz de Probabilidade de Puncionamento (PPM);
[041] A Figura 2 ilustra um exemplo não limitante de um sistema de comunicações celular de acordo com uma modalidade da presente invenção;
[042] A Figura 3 ilustra um diagrama de blocos que ilustra um escalonador e um gerador de PPM que operam para fornecer funcionalidade de acordo com modalidades da presente invenção;
[043] A Figura 4 é um fluxograma que ilustra a operação do subprocesso de escalonamento de transmissão de Critical Machine - Type Communication (C- MTC) do escalonador da Figura 3 de acordo com algumas modalidades da presente invenção;
[044] A Figura 5 é um fluxograma que ilustra a operação do subprocesso de transmissão de Comunicação do Tipo por Massive Machine - Type Communication (M-MTC) existente do escalonador da Figura 3 de acordo com algumas modalidades da presente invenção;
[045] A Figura 6 é um fluxograma que ilustra a operação do novo subprocesso de escalonamento de transmissão de M-MTC do escalonador da Figura 3 de acordo com algumas modalidades da presente invenção;
[046] As Figuras 7 e 8 são diagramas de blocos de uma estação-base de acordo com algumas modalidades da presente invenção; e
[047] As Figuras 9 e 10 são diagramas de blocos de um dispositivo sem fio de acordo com algumas modalidades da presente invenção;
[048] A Figura 11 é um fluxograma que ilustra um método para escalonar e/ou adaptar enlace em um transmissor de acordo com algumas modalidades da presente invenção; e
[049] A Figura 12 é um fluxograma que ilustra um método de reutilização de subconjuntos de recursos atribuídos a uma comunicação tolerante a atraso de acordo com algumas modalidades da presente invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[050] As modalidades apresentadas abaixo representam informações para permitir que os indivíduos versados na técnica pratiquem as modalidades e ilustram o melhor modo de praticar as modalidades. Mediante a leitura da descrição a seguir à luz das Figuras de desenho anexas, os indivíduos versados na técnica entenderão os conceitos da invenção e reconhecerão aplicações desses conceitos não particularmente atribuídos no presente documento. Deve ser entendido que esses conceitos e aplicações são abrangidos pelo escopo da invenção e pelas reivindicações anexas.
[051] Esta invenção se refere a Machine-Type Communication (MTC) e particularmente a permitir a coexistência de sessões tolerantes a atraso e sensíveis a atraso através de MTC, denominadas, no presente documento, respectivamente, como Massive Machine-Type Communication (M-MTC) e Critical Machine-Type Communication (C-MTC). Mais particularmente, esta invenção se refere a Aprimoramento de Cobertura (CE) através de adaptação de enlace, em que a adaptação de enlace pode incluir, sem limitação, qualquer uma ou uma combinação de ações, como definir ou modificar controles de potência, modulação e codificação, e repetição etc. A repetição das informações é uma técnica principal para alcançar aperfeiçoamento de coberturas. A mesma pode ser usada para todos os canais físicos disponíveis para dispositivos de Equipamento de Usuário (UEs) com cobertura aprimorada, como MTC-capable Physical Downlink Control Channel (M- PDCCH), Physical Broadcast Channel (PBCH), Physical Downlink Shared Channel (PDSCH), Physical Uplink Control Channel (PUCCH), Physical Uplink Shared Channel (PUSCH) e Physical Random Access Channel (PRACH) e quaisquer outros canais que podem operar de uma forma semelhante. Em alguns aspectos de tal técnica de repetição, informações são repetidas através de múltiplos recursos de transmissão, como Intervalos de Tempo de Transmissão (TTIs), para cada transmissão. Para selecionar a adaptação de enlace apropriada, diversos fatores podem ser considerados, incluindo previsão de atividade de tráfego estatística, especialmente para o propósito de prever a probabilidade de puncionamento/regravação de alguns recursos atribuídos a tráfego tolerante a latência, com aperfeiçoamento de cobertura através de repetição, para reatribuir os mesmos a mais tráfego crítico de atraso. Os conceitos descritos no presente documento podem ser aplicados a sistemas tanto de Duplexação de Divisão de Frequência (FDD) quanto Duplexação de Divisão de Tempo (TDD) flexível dinâmica.
[052] Conforme usado no presente documento, um “nó de rádio” é um nó de acesso a rádio ou um dispositivo sem fio. Um nó de rádio pode estar centralizado em um único local físico ou distribuído através de múltiplos locais físicos.
[053] Conforme usado no presente documento, um “nó de acesso a rádio” é qualquer nó em uma rede de acesso a rádio de uma rede de comunicações celular que opera para transmitir e/ou receber de modo sem fio sinais. Alguns exemplos de um nó de acesso a rádio incluem, mas sem limitação, uma estação-base (por exemplo, um Enhanced or Evolved Node B (eNB) em uma rede de Long Term Evolution (LTE) de Third Generation Partnership Project (3GPP)), uma estação-base de alta potência ou uma estação-base macro, uma estação-base de baixa potência (por exemplo, uma estação-base micro, uma estação-base pico, um eNB doméstico, ou semelhantes), um nó de relé, um ponto de acesso.
[054] Conforme usado no presente documento, um “dispositivo sem fio” é qualquer tipo de dispositivo que tem acesso a (isto é, é servido por) uma rede de comunicações celular transmitindo-se e/ou recebendo-se de modo sem fio sinais para um ou mais nós de acesso a rádio. Alguns exemplos de um dispositivo sem fio incluem, mas sem limitação, um UE em uma rede LTE 3GPP e um dispositivo MTC.
[055] Conforme usado no presente documento, um “nó de rede” é qualquer nó que é parte da rede de acesso a rádio ou da rede núcleo de uma rede/um sistema de comunicações celular. Um nó de rede pode estar centralizado em um único local físico ou distribuído através de múltiplos locais físicos.
[056] Observe que a descrição dada no presente documento foca em um sistema de comunicações celular LTE 3GPP (ou futura geração de um sistema de comunicações celular LTE 3GPP) e, como tal, terminologia LTE 3GPP ou terminologia semelhante a terminologia LTE 3GPP é normalmente usada. Entretanto, os conceitos revelados no presente documento não são limitados a um sistema LTE 3GPP.
[057] Observe que, na descrição no presente documento, é possível fazer referência ao termo “célula”. Entretanto, particularmente em relação a conceitos de Quinta Geração (5G), feixes podem ser usadas em vez de células e, assim, é importante observar que os conceitos descritos no presente documento são igualmente aplicáveis tanto a células quanto a feixes.
[058] Observou-se acima que fazer hard-slicing tem desvantagens e fazer soft-slicing não é trivial. Tipicamente, algumas garantias de nível de serviço precisariam ser reforçadas para os serviços de C-MTC e M-MTC que operam sob uma abordagem de soft-slicing. Para C-MTC, desde que o perfil de tráfego cumpra com determinados critérios (em relação ao número de sessões, cargas úteis de sessão e distribuições de sessão em tempo/frequência/espaço, etc.), acesso com baixa latência é garantido. Isso pode ser traduzido em acesso “instantâneo” a todos os recursos de rádio da célula gerenciada com soft-slicing, para um dado intervalo de tempo pequeno, mas sempre asseguraria que M-MTC seja fornecida, em média, com uma fração ponderada a longo prazo convencionada dos recursos de rádio. Com alta carga de M-MTC e substancial, mas não imprevisível, tráfego em rajadas de C-MTC, o benefício de ter capacidade para puncionar o tráfego de M-MTC para ajustar o tráfego de C-MTC se torna óbvio para maximizar a capacidade do sistema.
[059] Compartilhar recursos físicos para múltiplos tipos de serviço com níveis diferentes de tolerância de latência e repetições é ainda mais difícil em um sistema de banda única de TDD dinâmico. Para tal sistema, a fim de escalonar uma transmissão enlace de subida de C-MTC ou uma transmissão de enlace de descida de C-MTC, será necessário puncionar uma transmissão de M-MTC.
[060] Se uma transmissão de enlace de descida de M-MTC for puncionada, isso poderia prejudicar a transmissão de enlace de descida, o que poderia resultar em uma transmissão de enlace de descida falha. Por exemplo, para um dispositivo de M-MTC de baixa potência, pode ser necessário enviar a mesma transmissão de enlace de descida ao dispositivo de M-MTC diversas vezes a fim de assegurar que a transmissão seja corretamente recebida por este dispositivo de M-MTC. Puncionar tal transmissão repetitiva ao dispositivo de M-MTC reduz o número de cópias da transmissão recebida por este dispositivo de M-MTC, o que poderia levar à transmissão de enlace de descida que é, por fim, mal sucedida devido ao fato de que o dispositivo de M-MTC não teve dados suficientes com os quais se determina ou reconstrói a transmissão de enlace de descida pretendida.
[061] Se uma transmissão de enlace de subida de M-MTC for puncionada, isso origina novas dificuldades. Por exemplo, para um dispositivo de M-MTC de baixa potência, a este dispositivo de M-MTC pode ser concedida a permissão para enviar uma transmissão de enlace de subida múltiplas vezes sem ter que receber uma concessão de enlace de subida explícita toda vez. Tal dispositivo pode enviar repetidamente uma transmissão de enlace de subida sem esperar- ou até mesmo escutar- uma concessão de enlace de subida e, assim, pode não haver uma forma de notificar tal dispositivo que o mesmo deve pausar sua transmissão de enlace de subida de forma que uma transmissão de C-MTC possa ocupar estes recursos. Nesse cenário, a C-MTC pode enviar uma transmissão de enlace de descida enquanto a M- MTC continua a enviar cegamente sua transmissão de enlace de subida com o uso dos mesmos recursos. A interferência resultante poderia resultar em transmissão de M-MTC mal-sucedida e, talvez, até mesmo uma transmissão de C-MTC também malsucedida.
[062] Em antecipação desse cenário, a transmissão de M-MTC de enlace de subida fortemente interferida pode ser definida de forma que sua adaptação de enlace/seu controle de potência seja adaptado para o nível de probabilidade previsto de puncionamento eficaz, por exemplo, em antecipação de que um subconjunto do recurso será dominado por ruído (isto é, a transmissão de C-MTC de interferência) e será, dessa forma, de maneira eficaz quase puncionado para fora do conjunto de recursos, o qual pode ser usado para detectar apropriadamente a mensagem. Conforme será descrito em mais detalhes abaixo, essa adaptação pode incluir sem limitação, qualquer uma ou, uma combinação de qualquer uma dentre ações, como aumentar o número de repetições, alterar para uma codificação/modulação mais robusta, fazer ajustes para potência de transmissão, etc.
[063] A fim de adaptar a adaptação de enlace/o nível de potência, para um nível previsto de nível de puncionamento eficaz (isto é, real; o que realmente ocorre versus o que é previsto), um indivíduo precisa, primeiro, ter capacidade para prever este nível. Se um indivíduo souber antecipadamente o padrão de transmissões de C-MTC e o padrão de TDD associado às transmissões, um indivíduo saberá com 100% de probabilidade o nível de puncionamento que seria aplicado às transmissões de M-MTC conforme as mesmas estejam tendo recursos atribuídos. Infelizmente, transmissões de C-MTC não são sempre “pré-escalonadas” e o padrão de TDD pode ser, algumas vezes, completamente flexível e se adaptar às exigências de transmissão, as quais são antecipadamente desconhecidas. Consequentemente, existe uma necessidade de prever as características estatísticas associadas ao padrão de puncionamento eficaz. Para fazer isso, um indivíduo pode tentar diretamente obter um modelo estatístico para o padrão de puncionamento com base em registros do histórico. Um indivíduo também pode tentar investigar na modelagem do padrão de transmissão dos serviços diferentes e o padrão de transmissão de duplexação associado ou qualquer outro fato que poderia impactar o padrão de puncionamento e tentar encontrar um modelo estatístico para esses padrões, os quais podem, então, ser mapeados para um modelo estatístico para os níveis de puncionamento.
[064] Conforme descrito acima, a coexistência de tipos diferentes de tráfego com sensibilidade a atraso diferentes, e diferentes durações de atribuição de recurso, é difícil com soft-slicing, devido ao fato de que a mesma pode impedir que sessões críticas de atraso tenham acesso imediato a recursos, e o hard-slicing pode levar a ineficiências de trunking.
[065] Em sistemas de TDD dinâmicos, um indivíduo também tem problemas associados ao fato de que transmissões de M-MTC de enlace de descida podem precisar ser interrompidas ou canceladas por uma transmissão de C-MTC de enlace de subida e uma recepção de M-MTC de enlace de subida escalonada pode falhar devido a uma transmissão de C-MTC de enlace de descida subsequentemente escalonada urgente (para não mencionar que a recepção dessa mesma transmissão de C-MTC de enlace de descida também pode ser interferida pela transmissão de M-MTC de enlace de subida).
[066] O “puncionamento” é atrativo, mas o simples puncionamento pode levar a uma recepção que não é mais possível para detecção bem-sucedida.
[067] Com base no supracitado, sistemas e métodos de acordo com modalidades reveladas no presente documento se referem a permitir que sessões críticas de atraso tenham acesso imediato a parte dos recursos já atribuídos a uma sessão tolerante a atraso. Em algumas modalidades, a suposição é que algumas dessas sessões tolerantes a atraso serão atribuídas a um conjunto de recursos relativamente grande, devido à cobertura (por exemplo, para aprimorar probabilidade de comunicação bem-sucedida em vez de um sinal fraco devido a ruído e/ou distância.). Esse conjunto de recursos maior tomaria a forma de repetição ou agregação dos dados através de um conjunto maior que seria exigido para comunicação eficaz ao longo de uma faixa mais curta. Essa agregação ou esse nível de repetição aumentado pode ser configurado como parte da adaptação de enlace. Outras partes da adaptação de enlace incluem a escolha de uma ordem de modulação apropriada, uma taxa de conversão em código e um nível de potência. De acordo com algumas modalidades da presente invenção, adaptar a adaptação de enlace em resposta a (por exemplo, para compensar) um nível previsto de puncionamento dos recursos atribuídos à transmissão tolerante a atraso é proposto. Esse puncionamento pode ser feito por uma questão de ajustar a transmissão (ou transmissões) associada(s) a sessões críticas de atraso. Tais recursos puncionados podem ser associados a uma contribuição de apenas ruído no método de combinação de repetição do receptor, o qual pode usar, por exemplo, um método de combinação suave de redundância incremental semelhante ao que é usado em Hybrid Automatic Repeat Request (HARQ). Dessa forma, um nível de repetição e/ou nível de potência maior conservador e/ou nível de Modulation and Coding Scheme (MCS) conservador e/ou quaisquer outros atributos de adaptação de enlace mais conservadores (isto é, mais robustos) podem ser selecionados com base no “puncionamento” de probabilidade de recurso prevista.
[068] Em algumas modalidades, um objetivo é ter capacidade para acomodar o tráfego crítico de atraso com perturbação mínima ao tráfego tolerante a atraso, para minimizar o impacto, por exemplo, à vida útil da bateria dos dispositivos envolvidos nas transmissões/recepções associadas a sessões insensíveis a atraso.
[069] Em algumas modalidades, uma suposição é que o sistema pode prever a probabilidade de elementos de recurso individuais (menor entidade de recurso de escalonamento) serem reatribuídos a sessões críticas de atraso ou serem inutilizáveis devido a sessões críticas de atraso (por exemplo, tempo de guarda para alteração de duplexação acionada para sessões críticas de atraso). Observe que as probabilidades conjuntas dentre elementos de recurso são normalmente de interesse e devem ser previstas. Como um exemplo, se sessões críticas de atraso forem normalmente atribuídas mais de um elemento de recurso, a probabilidade de que um elemento será usado, dado que um elemento no compartimento de frequência adjacente também será usado, pode ser diferente da probabilidade de que esse mesmo elemento será usado dado que o mesmo elemento no compartimento de frequência adjacente não será usado. A previsão pode exigir o uso de matrizes multidimensionais que caracterizariam a probabilidade conjunta estimada de que um elemento de recurso precisa ser puncionado no futuro. A matriz pode abranger todas as dimensões de escalonamento (tempo, frequência, códigos de dispersão, pré-codificadores espaciais, etc.). A probabilidade de puncionamento de elementos pode precisar ser considerada de modo conjunto se a probabilidade de que um elemento de recurso é reatribuído a uma transmissão mais urgente/importante depende da probabilidade de que outro elemento já tenha sido reatribuído a essa mesma transmissão mais urgente/importante ou a uma diferente.
[070] Modalidades da presente invenção também abrangem provisões para interromper transmissões associadas a sessões tolerantes a atraso no evento de que o nível de puncionamento real vai além do que foi previsto e foi usado na adaptação de enlace. Se o puncionamento trouxer a Signal to Interference plus Noise Ratio (SINR) após agregação no receptor a um nível que é considerado como sendo insuficiente, um indivíduo pode cancelar qualquer parte restante da transmissão que é possível cancelar. Então, o escalonador pode avaliar constantemente o nível de puncionamento real associado à sessão tolerante a atraso e pode tentar assegurar que o mesmo permaneça abaixo ou igual ao que é aceitável com base na definição de adaptação de enlace que foi usada para definir a transmissão e pode, como um último recurso, cancelar o que ainda pode ser cancelado, se o mesmo ver que o nível de puncionamento real vai além do que poderia levar a uma detecção bem-sucedida com um nível aceitável de confiança.
[071] Modalidades da presente invenção também abrangem um aspecto associado: o escalonamento das sessões críticas de atraso pode precisar ser controlado pelo escalonador para minimizar o impacto às sessões tolerantes a atraso, dada a definição de adaptação de enlace que foi usada, dado o nível de puncionamento de pior caso previsto que foi esperado. O escalonador pode tentar espalhar o puncionamento para sessões tolerantes a atraso diferentes sem uma tentativa de manter probabilidades igualmente altas de detecção apropriada para todas as mesmas, mas, se a carga de sessões críticas de atraso for muito alta, de forma que a probabilidade de erro na detecção possa se tornar muito alta globalmente para todas as sessões tolerantes a atraso puncionadas, a mesma pode comutar para um modo de operação para o qual o menor número de sessões tolerantes a atraso são perturbadas. Se a previsão de puncionamento for adequada, o puncionamento deve ser “absorvido” pela adaptação de enlace mas, se o puncionamento for subestimado, o puncionamento pode ser focado no menor número de sessões possível, as quais podem, então, ser canceladas. E se o puncionamento for sobrestimado, o esquema pode resultar em adaptação de enlace levemente subagressiva, a qual pode se traduzir em uma degradação leve na eficiência espectral dos recursos usados para as sessões tolerantes a atraso.
[072] De acordo com algumas modalidades, a presente invenção propõe permitir que recursos atribuídos a sessões tolerantes a atraso sejam reatribuídos (puncionados) para sessões críticas de atraso, mas adapta a adaptação de enlace da sessão tolerante a atraso puncionada com base em um nível previsto de puncionamento, o qual é associado ao perfil de tráfego crítico de atraso estimado. Algumas modalidades da presente invenção, portanto, pertencem a um ou mais dentre: Estimativa de puncionamento: estimar a probabilidade de recursos que são reatribuídos (puncionados) de sessões tolerantes a atraso a sessões críticas de atraso; Adaptação de enlace adaptada: aplicar um mecanismo para modificar o mecanismo de adaptação de enlace “normal” das sessões tolerantes a atraso para compensar um nível previsto de puncionamento; Puncionamento distribuído: espalhar o puncionamento através de mais sessões tolerantes a atraso (um critério para o escalonamento das sessões críticas de atraso pode ser tentar puncionar as sessões tolerantes a atraso a fim de manter o nível de puncionamento das sessões tolerantes a atraso em um nível abaixo, o que é aceitável dada a adaptação de enlace modificada); e Puncionamento focado: se o puncionamento distribuído prejudicar muitas sessões tolerantes a atraso, puncionar o menor número de sessões tolerantes a atraso possível. Tais sessões tolerantes a atraso podem ser canceladas e todos os seus recursos usados para puncionamento. Um critério para uma entidade de rede, como um escalonador para focar qualquer puncionamento adicional, pode ser a possibilidade de o nível de puncionamento já ser máximo em comparação com o que foi previsto na adaptação de enlace das sessões tolerantes a atraso. Em tal caso, a decisão pode ser puncionar o menor número de sessões tolerantes a atraso possível. De acordo com modalidades adicionais, os dados ainda a serem transmitidos para aquelas poucas sessões sacrificadas também são cancelados, se a probabilidade de detecção apropriada for muito baixa.
[073] A seguir, uma modalidade ilustrativa para a presente invenção é fornecida.
MODALIDADE ILUSTRATIVA
[074] Para o propósito de ilustração, presume-se que os recursos de rádio escalonáveis em um sistema formam uma rede de tempo-frequência em que a unidade de escalonamento em tempo é chamada de um subquadro e a unidade de escalonamento em frequência é chamada de um Bloco de Recurso (RB). O sistema sob consideração é FDD. Essa modalidade foca nas transmissões de enlace de descida.
MATRIZ DE PROBABILIDADE DE PUNCIONAMENTO (PPM)
[075] A Figura 1 ilustra uma Matriz de Probabilidade de Puncionamento (PPM) exemplificativa e um estimador de PPM de acordo com uma modalidade da matéria descrita no presente documento. Para simplicidade de apresentação, presume-se que cada unidade de recurso será associada a uma probabilidade de puncionamento independente de outras unidades de recurso. Tal suposição pode ser razoável sob cenários em que uma rajada de C-MTC usa uma única unidade de recurso. A probabilidade de puncionamento, nesse caso, pode ser representada pela PPM, conforme mostrado na Figura 1. Um elemento de PPM corresponde à probabilidade de que uma unidade particular de recurso será puncionada por tráfego de C-MTC.
[076] Em algumas modalidades, o estimador de PPM pode ter, como entrada, as seguintes informações: informações de escalonamento para tráfego de C-MTC e estatísticas de tráfego de C-MTC. Como saída, o mesmo computa a PPM, a qual fornece a probabilidade de que uma unidade particular de recurso na rede de recurso dos subquadros a serem recebidos será puncionada. A Figura 1 mostra dois exemplos, com e sem pré-escalonamento de C-MTC. No exemplo 1, o pré- escalonamento de tráfego de C-MTC não é suportada. Nesse caso, as probabilidades de puncionamento {pi} podem ser calculadas com base na taxa de chegada de rajadas de tráfego de C-MTC. Por exemplo, se a alocação de recurso de rajadas de tráfego de C-MTC não seguir qualquer preferência (um exemplo de tal preferência pode ser alocar tráfego de C-MTC de RBs em uma ordem particular), as probabilidades podem ser aproximadas como pi = p, em que p é a utilização de recurso média devido a tráfego de C-MTC. Se a alocação de recurso para tráfego de C-MTC seguir uma ordem de preferência, essas probabilidades podem ser diferentes. No exemplo 2, transmissões de C-MTC são pré-escalonadas em subquadros posteriores em determinados RBs, os quais correspondem a uma probabilidade de puncionamento de 1. As probabilidades de puncionamento {pi} nesse caso são calculadas com base na taxa de chegada de rajadas de tráfego de C- MTC, nas informações de escalonamento e na preferência de alocação de recurso, se houver. Usar as informações extras de recursos pré-escalonados aperfeiçoa a estimativa de PPM e, logo, leva a uma adaptação de enlace melhor. Enquanto se apresenta o loop de escalonamento abaixo, será ilustrado como PPM pode ser usado para aprimorar a coexistência de C-MTC/M-MTC.
LOOP DE ESCALONAMENTO COMO UM FACILITADOR DE COEXISTÊNCIA DE C- MTC/M-MTC APRIMORADA
[077] As suposições a seguir são feitas sobre o sistema sob consideração e uma modalidade da presente invenção para esse sistema é apresentada. Essas suposições são feitas para simplificar a apresentação, mas a matéria descrita no presente documento não é limitada às mesmas. • A transmissão de M-MTC pode ser escalonada com repetição em tempo para aperfeiçoamento de cobertura. As transmissões de C-MTC, por outro lado, são escalonadas para um subquadro em um tempo. Sem perda de generalidade, presume-se também que uma transmissão de C-MTC ou M-MTC ocupa exatamente um RB (isto é, uma unidade em termos de recurso de frequência). • A política de alocação de recurso não tem uma ordem de preferência em termos de alocação de RBs para um tipo de tráfego particular. • Para simplificar adicionalmente a apresentação, presume-se que o escalonamento dianteiro, pelo qual uma rajada é escalonada em um RB em um subquadro futuro, não é usado e, dessa forma, qualquer rajada, se escalonada, for escalonada em um recurso do subquadro atual. A modalidade apresentada pode ser facilmente estendida quando o escalonamento dianteiro é permitido.
[078] O escalonador mantém internamente os seguintes dados: • Lista de transmissões de M-MTC em progresso em conjunto com as seguintes informações para cada uma das mesmas: o escalonamento e a adaptação de variáveis de decisão de enlace (esquema de modulação e conversão em código, potência de transmissão, nível de repetição), o número estimado de puncionamento calculado durante adaptação de enlace e o número acumulado de puncionamento que já ocorreu; e • A matriz de probabilidade de puncionamento.
[079] O escalonador recebe, como entrada, o seguinte no começo de cada loop de escalonamento (o qual ocorre logo antes do começo de um novo subquadro): a) uma lista de novas transmissões de M-MTC exigidas a serem escalonadas (Q_M), b) uma lista de novas transmissões de C-MTC que se exige ser escalonadas (Q_C), c) SINR por UE do Processador de Reatroalimentação de Canal (SINR[UE1], SINR[UE2], etc.) e d) ajustes de SINR de Processador de Retroalimentação de HARQ: (adjustment[UE1], adjustment[UE2], etc.).
[080] O loop de escalonamento pode ser descrito com o pseudocódigo a seguir. Observe que o pseudocódigo compreende três sub-loops executados na ordem especificada.
[081] 1) Sub-loop para novas transmissões de C-MTC
[082] 2) Sub-loop para transmissões de M-MTC em progresso
[083] 3) Sub-loop para novas transmissões de M-MTC
[084] O seguinte é um exemplo de critérios de seleção de RB para transmissão de C-MTC: • Não escolher um RB já escolhido para outro C-MTC. • Preferir um RB vazio em vez de um RB alocado para uma transmissão de M-MTC em progresso. • Se nenhum RB vazio estiver disponível, puncionar um RB de uma transmissão de M-MTC em progresso que tem o menor valor da razão do número acumulado de puncionamento que já ocorreu para o número estimado de puncionamento calculado durante adaptação de enlace.
ARQUITETURA E OPERAÇÃO EXEMPLIFICATIVAS DO SISTEMA
[085] Modalidades da presente invenção são implantadas em um sistema ou rede de comunicações celular. Um exemplo não limitante de um sistema de comunicações celular 10 é ilustrado na Figura 2.
[086] A Figura 2 ilustra um sistema de comunicações celular 10 exemplificativo que tem um escalonador implantado em um nó de rede de acordo com uma modalidade da matéria descrita no presente documento. Na modalidade ilustrada na Figura 2, o sistema de comunicações celular 10 inclui uma Radio Access Network (RAN) 12 que inclui diversos nós de acesso a rádio, os quais, nesse exemplo ilustrado, são estações-base 14. Em LTE 3GPP, as estações-base 14 podem ser, por exemplo, eNBs ou estações-base de potência baixa (por exemplo, pico, micro, femto ou estações-base domésticas). As estações-base 14 têm células 16 que fornecem acesso a rádio a dispositivos sem fio 18 (por exemplo, UEs) em células correspondentes 16 das estações-base 14. Observe que, embora células 16 sejam mostradas no exemplo da Figura 2, em outras modalidades, as estações-base 14 podem se transmitir em múltiplos feixes. Nesse exemplo, as estações-base 14 se comunicam por meio de uma conexão X2(ou, mais geralmente, uma conexão de estação-base com estação-base). Além disso, as estações-base 14 são conectadas a uma rede núcleo 20, a qual inclui diversos nós de rede de núcleo, como, por exemplo, uma ou mais Mobility Management Entity (MMEs) 22, um ou mais Serving Gateways (S-GWs) 24 e um ou mais Gateways de Rede de Dados de Pacote (P-GWs) 26.
[087] Os dispositivos sem fio 18 incluem dispositivos sem fio sensíveis a atraso 18 (por exemplo, dispositivos de C-MTC) e dispositivos sem fio tolerantes a atraso 18 (por exemplo, dispositivos de M-MTC).
[088] A Figura 3 é um diagrama de blocos que ilustra um escalonador 28 e um gerador de PPM 30 que operam para fornecer funcionalidade de acordo com modalidades da presente invenção. Em algumas modalidades, o escalonador 28 é implantado dentro da estação-base 14 (ou mais geralmente dentro de um nó de acesso a rádio). O escalonador 28 pode ser implantado em software que é armazenado em, por exemplo, memória e executado por um ou mais processadores (por exemplo, uma ou mais Unidades de Processamento Central (CPUs), um ou mais Application Specific Integrated Circuits (ASICs), uma ou mais Field Programmable Gate Arrays (FPGAs) e/ou semelhantes) da estação-base 14 (ou mais geralmente um nó de acesso a rádio). O gerador de PPM 30 pode ser implantado na estação-base 14 ou em algum outro nó de rede. Em algumas modalidades, o gerador de PPM 30 é implantado em software que é armazenado, por exemplo, em memória e executado por um ou mais processadores de um nó de rede.
[089] O gerador de PPM 30 opera para gerar uma PPM que representa um modelo estatístico da probabilidade de recursos individuais sendo puncionados (isto é, reatribuído a sessões críticas de atraso, por exemplo, sessões de C-MTC), conforme descrito acima. Observe que uma PPM é apenas uma representação exemplificativa do modelo estatístico. O modelo estatístico pode variar dependendo da implantação particular.
[090] O escalonador 28 inclui um novo subprocesso de escalonamento de transmissão de C-MTC 32, um subprocesso de escalonamento de transmissão de M- MTC existente 34 e um novo subprocesso de escalonamento de transmissão de M- MTC 36. Uma nova transmissão é uma transmissão que chega no subquadro atual. Esse termo se aplica tanto a transmissões de C-MTC quanto de M-MTC. Uma transmissão existente é uma transmissão que chega em um subquadro mais recente, mais ainda está sendo transmitida devido a repetição. Quando as transmissões de C-MTC não se repetem, esse termo se aplicaria apenas a transmissões de M-MTC. (Uma nova transmissão de C-MTC em um dado subquadro é transmitida neste subquadro sem repetição.)
[091] A Figura 4 é um fluxograma que ilustra a operação do novo subprocesso de escalonamento de transmissão de C-MTC 32 do escalonador 28 da Figura 3 de acordo com algumas modalidades da presente invenção. Conforme ilustrado, quando se escalona para o subquadro atual, o novo subprocesso de escalonamento de transmissão de C-MTC 32 define um índice i para um valor inicial, o qual, nesse exemplo, é 1 (etapa 100). O índice i é um índice para uma lista de dispositivos sem fio 18 para os quais as transmissões de C-MTC devem ser escalonadas no subquadro atual. Esse conjunto de dispositivos sem fio 18 é denominado no pseudocódigo para a modalidade ilustrativa acima como QC e, assim, o mesmo é usado aqui.
[092] O novo subprocesso de escalonamento de transmissão de C-MTC 32 determina se existem quaisquer recursos não utilizados no subquadro atual (etapa 102). Se sim, o novo subprocesso de escalonamento de transmissão de C-MTC 32 seleciona um recurso não utilizado no subquadro atual para a transmissão de C-MTC para UEi (etapa 104) e o processo, então, procede para a etapa 114. Entretanto, se não houver recursos não utilizados no subquadro atual, o novo subprocesso de escalonamento de transmissão de C-MTC 32 seleciona um recurso para a transmissão de C-MTC para UEi dentre esses recursos no subquadro atual que já são atribuídos a uma transmissão/sessão de M-MTC existente (etapa 106). Em outras palavras, o novo subprocesso de escalonamento de transmissão de C-MTC 32 seleciona um recurso que puncionará uma transmissão/sessão de M-MTC existente. O subprocesso de escalonamento de transmissão de C-MTC 32 pode usar quaisquer critérios adequados para fazer a seleção na etapa 106. Um conjunto de critérios exemplificativos é conforme a seguir:
[093] Não escolher um recurso já escolhido para outra C-MTC. Preferir um recurso vazio em vez de um recurso alocado para uma transmissão de M-MTC em progresso. Se nenhum recurso vazio estiver disponível, puncionar um recurso de uma transmissão de M-MTC em progresso que tem o menor valor da razão do número acumulado de puncionamento que já ocorreu para o número estimado de puncionamento calculado durante a adaptação de enlace.
[094] Observe, entretanto, que o conjunto de critérios dado acima é apenas um exemplo. O novo subprocesso de escalonamento de transmissão de C- MTC 32 atualiza um número acumulado de puncionamentos para o recurso selecionado (etapa 108).
[095] Em algumas modalidades, o novo subprocesso de escalonamento de transmissão de C-MTC 32 determina se o nível de puncionamento para o recurso selecionado é muito alto (por exemplo, acima de algum limiar predefinido, como, por exemplo, o nível previsto de puncionamento mais uma margem predefinida) (etapa 110). Se não, o processo procede para a etapa 114. Entretanto, se o nível de puncionamento para o recurso selecionado for muito alto, o subprocesso de escalonamento de transmissão de C-MTC 32 cancela a transmissão de M-MTC existente correspondente (etapa 112). Em outras palavras, a transmissão existente de M-MTC é removida da lista de transmissões/sessões de M-MTC em progresso ou existentes.
[096] Nesse ponto, procedendo da etapa 104, da etapa 110 ou da etapa 112, o novo subprocesso de escalonamento de transmissão de C-MTC 32 determina se o último UE no conjunto de UEs para os quais as transmissões de C-MTC devem ser escalonadas para o subquadro atual foi processado (etapa 114). Se não, o índice i é incrementado (etapa 116) e o processo retorna para a etapa 102. Uma vez que o último UE no conjunto de UEs para os quais as transmissões de C-MTC devem ser escalonadas para o subquadro atual foi processado, o processo termina.
[097] A Figura 5 é um fluxograma que ilustra a operação do subprocesso de escalonamento de transmissão de M-MTC existente 34 do escalonador 28 da Figura 3, de acordo com algumas modalidades da presente invenção. Conforme ilustrado, quando se escalona para o subquadro atual, o subprocesso de escalonamento de transmissão de M-MTC existente 34 define um índice i para um valor inicial, o qual, nesse exemplo, é 1 (etapa 200). O índice i é um índice para uma lista de dispositivos sem fio 18 para os quais existem transmissões/sessões de M- MTC em progresso ou existentes.
[098] O subprocesso de escalonamento de transmissão de M-MTC existente 34 determina se a transmissão existente de M-MTC para UEi no subquadro atual é puncionada (isto é, se o recurso no subquadro atual atribuído à transmissão existente de M-MTC para UEi foi reatribuído para uma transmissão de C-MTC) (etapa 202). Se não, o subprocesso de escalonamento de transmissão de M-MTC existente 34 transmite ou controla o respectivo nó de acesso a rádio para transmitir a transmissão existente de M-MTC para UEi no recurso atribuído no subquadro atual (etapa 204) e o processo, então, procede para a etapa 208. Entretanto, se a transmissão existente de M-MTC para UEi no subquadro atual tiver sido puncionada, o subprocesso de escalonamento de transmissão de M-MTC existente 34 não transmite ou controla o respectivo nó de acesso a rádio para não transmitir a transmissão existente de M-MTC para UEi no recurso atribuído no subquadro atual (etapa 206).
[099] Nesse ponto, procedendo da etapa 204 ou 206, o subprocesso de escalonamento de transmissão de M-MTC existente 34 determina se a última transmissão de M-MTC em progresso no subquadro atual foi processada (etapa 208). Se não, o índice i é incrementado (etapa 210) e o processo retorna para a etapa 202. Uma vez que a última transmissão de M-MTC em progresso no subquadro atual foi processada, o processo termina.
[100] A Figura 6 é um fluxograma que ilustra a operação do novo subprocesso de escalonamento de transmissão de M-MTC 36 do escalonador 28 da Figura 3, de acordo com algumas modalidades da presente invenção. Conforme ilustrado, quando se escalona para o subquadro atual, o novo subprocesso de escalonamento de transmissão de M-MTC 36 define um índice i para um valor inicial, o qual, nesse exemplo, é 1 (etapa 300). O índice i é um índice para uma lista de dispositivos sem fio 18 para os quais transmissões de M-MTC devem ser escalonados no subquadro atual. Esse conjunto de dispositivos sem fio 18 é denominado no pseudocódigo para a modalidade ilustrativa acima como QM e, assim, o mesmo é usado aqui.
[101] O novo subprocesso de escalonamento de transmissão de M-MTC 36 identifica recursos disponíveis no subquadro atual (etapa 302). Os recursos disponíveis são estes recursos que estão disponíveis para transmissões de M-MTC que não foram ainda atribuídos a transmissões de C-MTC ou transmissões de M- MTC em progresso. O novo subprocesso de escalonamento de transmissão de M- MTC 36 adapta, ou determina, parâmetros de adaptação de enlace para cada UEi, par de recurso para os recursos disponíveis identificados com base nas informações estatísticas (por exemplo, o número previsto de puncionamentos nesse exemplo), conforme descrito acima (etapa 304). O novo subprocesso de escalonamento de transmissão de M-MTC 36 seleciona, dentre os recursos disponíveis identificados, um recurso para a nova transmissão de M-MTC de UEi com base em pelo menos um dentre os parâmetros de adaptação de enlace adaptados ou determinados para os recursos disponíveis da etapa 304 (etapa 306). Por exemplo, conforme discutido acima, em uma modalidade ilustrativa, o novo subprocesso de escalonamento de transmissão de M-MTC 36 seleciona o recurso que exige o menor número de repetições estimadas com base no modelo estatístico.
[102] A nova transmissão de M-MTC que escalona um subprocesso 36 determina se o último UE no conjunto de UEs para o qual novas transmissões de M- MTC devem ser escalonadas para o subquadro atual foi processado (etapa 308). Se não, o índice i é incrementado (etapa 310) e o processo retorna para a etapa 302. Uma vez que o último UE no conjunto de UEs para os quais novas transmissões de M-MTC devem ser escalonadas para o subquadro atual foi processado, o processo termina.
[103] A Figura 7 é um diagrama de blocos esquemático da estação-base 14 de acordo com algumas modalidades da presente invenção. Essa discussão é igualmente aplicável a outros tipos de nós de acesso a rádio. Adicionalmente, outros tipos de nós de redes podem ter arquiteturas semelhantes (particularmente em relação a incluir processador (ou processadores), memória e uma interface de rede). Conforme ilustrado, a estação-base 14 inclui uma unidade de banda base 38 que inclui um ou mais processadores 40 (por exemplo, CPUs, ASICs, FPGAs e/ou semelhantes), memória 42 e uma interface de rede 44, assim como uma ou mais unidades de rádio 46 que incluem, cada uma, transmissores 48 e um ou mais receptores 50 acoplados as uma ou mais antenas 52. Em algumas modalidades, a funcionalidade da estação-base 14 (ou, mais geralmente, a funcionalidade de um nó de acesso a rádio ou, mais geralmente, a funcionalidade de um nó de rede) descrita acima pode ser completa ou parcialmente implantada em software que é, por exemplo, armazenado na memória 42 e executado pelo processador (ou processadores) 40.
[104] Em algumas modalidades, um programa de computador que inclui instruções que, quando executadas por pelo menos um processador, fazem com que o pelo menos um processador execute a funcionalidade do escalonador 28 e/ou do gerador de PPM 30 (por exemplo, implantado em um nó de rede ou um nó de acesso a rádio, como, por exemplo, a estação-base 14) de acordo com qualquer uma das modalidades descritas no presente documento é fornecido. Em algumas modalidades, é fornecida uma portadora que contém o produto de programa de computador supracitado. A portadora é um dentre um sinal eletrônico, um sinal óptico, um sinal de rádio ou um meio de armazenamento legível por computador (por exemplo, um meio legível por computador não transitório, tal como uma memória).
[105] A Figura 8 é um diagrama de blocos esquemático da estação-base 14 de acordo com algumas outras modalidades da presente invenção. A estação-base 14 inclui um ou mais módulos 54, em que cada um é implantado em software. O módulo (ou módulos) 54 fornece a funcionalidade da estação-base 14 descrita no presente documento. Observe que outros tipos de nós de acesso a rádio e nós de redes podem ser arquiteturas semelhantes, conforme mostrado na Figura 8, para a estação-base 14.
[106] A Figura 9 é um diagrama de blocos esquemático do dispositivo sem fio 18 (por exemplo, um dispositivo de M-MTC ou um dispositivo de C-MTC) de acordo com algumas modalidades da presente invenção. Conforme ilustrado, o dispositivo sem fio 18 inclui um ou mais processadores 56 (por exemplo, CPUs, ASICs, FPGAs e/ou semelhantes), memória 58 e um ou mais transceptores 60, em que cada um inclui um ou mais transmissores 62 e um ou mais receptores 64 acoplados as uma ou mais antenas 66. Em algumas modalidades, a funcionalidade do dispositivo sem fio 18 descrita acima pode ser completa ou parcialmente implantada em software que é, por exemplo, armazenado na memória 58 e executado pelo processador (ou processadores) 56.
[107] Em algumas modalidades, é fornecido um programa de computador que inclui instruções que, quando executados por pelo menos um processador, fazem com que o pelo menos um processador execute a funcionalidade do dispositivo sem fio 18 de acordo com qualquer uma das modalidades descritas no presente documento. Em algumas modalidades, uma portadora que contém o produto de programa de computador supracitado é fornecida. A portadora é uma dentre um sinal eletrônico, um sinal óptico, um sinal de rádio ou um meio de armazenamento legível por computador (por exemplo, um meio legível por computador não transitório, como memória).
[108] A Figura 10 é um diagrama de blocos esquemático do dispositivo sem fio 18 de acordo com algumas outras modalidades da presente invenção. O dispositivo sem fio 18 inclui um ou mais módulos 68, em que cada um é implantado em software. O módulo (ou módulos) 68 fornece a funcionalidade do dispositivo sem fio 18 (por exemplo, UE) descrito no presente documento.
[109] A Figura 11 é um fluxograma que ilustra um método para escalonar e/ou adaptação de enlace em um transmissor de acordo com algumas modalidades da presente invenção. Na modalidade ilustrada na Figura 11, pelo menos um subconjunto de recursos a partir de um conjunto de recursos de comunicação em um subquadro de comunicações é atribuído para uso por uma comunicação tolerante a atraso (etapa 400). Uma respectiva probabilidade de puncionamento (isto é, uma probabilidade de que o subconjunto de recursos pode ser puncionado por uma comunicação sensível a atraso) é determinada (etapa 402). A adaptação de enlace para a respectiva comunicação tolerante a atraso é modificada com base na probabilidade determinada de puncionamento (etapa 404). Os processos ficam em ciclo até que todos os subconjuntos tenham sido processados (etapas 406 e 408).
[110] A Figura 12 é um fluxograma que ilustra um método de reutilização de subconjuntos de recursos atribuídos a uma comunicação tolerante a atraso de acordo com algumas modalidades da presente invenção. Na modalidade ilustrada na Figura 12, detalhes adicionais sobre a etapa de atribuição 400 são mostrados. A etapa de atribuição 400 inclui determinar uma probabilidade que um subconjunto de recursos atualmente atribuído a uma comunicação tolerante a atraso será puncionado (etapa 500). A probabilidade de puncionamento é comparada com um nível limítrofe (etapa 502). Se a probabilidade estiver abaixo do limiar, a comunicação tolerante a atraso reutiliza o subconjunto (etapa 504); de outro modo, um novo subconjunto é escolhido para a comunicação tolerante a atraso (etapa 506).
MODALIDADES EXEMPLIFICATIVAS
[111] Embora não seja limitada a qualquer modalidade particular, algumas modalidades exemplificativas da presente invenção são descritas abaixo.
[112] Modalidade 1: Um método para escalonar e/ou adaptar enlace (em que a adaptação de enlace pode incluir, sem limitação, qualquer combinação de seleção de tempo/frequência/código de dispersão/recursos de pré-codificador, nível de potência, agregação e nível de repetição, nível de modulação e conversão em código) em um transmissor que compreende processar a probabilidade prevista de que um ou mais subconjuntos de um conjunto de recursos atribuídos são atualmente puncionados (não usados para essa transmissão) e acionar a reutilização de recursos pelos mesmos ou outros transmissores para transmissões selecionadas (com base em um determinado esquema, por exemplo, com base em nível de importância e/ou urgência) iniciadas enquanto uma primeira transmissão ainda estava escalonada para ocorrer com base na probabilidade prevista.
[113] Modalidade 2: Um método para cancelar o restante de uma transmissão se um nível de puncionamento pretendido, de uma transmissão já escalonada no método da modalidade 1, é maior que o que era esperado, mais alguma margem.
[114] Modalidade 3: O método da modalidade 1 para o qual transmissões urgentes/importantes recentemente escalonadas são recursos atribuídos que consideram o desejo para manter um nível aceitável de puncionamento para as transmissões já escalonadas menos urgentes/importantes, em que os recursos atribuídos podem precisar ser puncionados para dar lugar para as novas transmissões urgentes/importantes.
[115] Modalidade 4: Em relação às modalidades 1 a 3, manter, para o escalonador, matrizes multidimensionais que podem caracterizar a probabilidade conjunta estimada que um elemento de recurso precisa ser puncionado no futuro. A matriz pode abranger todas as dimensões de escalonamento (tempo, frequência, códigos de dispersão, pré-codificadores espaciais...). A probabilidade de puncionamento de elementos poderem precisar ser considerados de modo conjunto se a probabilidade de que um elemento de recurso é reatribuído a uma transmissão mais urgente/importante depende da probabilidade de que outro elemento já tenha sido reatribuído a essa mesma transmissão mais urgente/importante ou a uma diferente.
[116] Modalidade 5: Um método de operação de um escalonador implantado em um nó de rede de um sistema de comunicações celular que compreende: • escalonar (etapas 300 a 310) uma ou mais transmissões tolerantes a atraso por um ou mais respectivos dispositivos sem fio em um subquadro, em que escalonar as uma ou mais transmissões tolerantes a atraso por um ou mais respectivos dispositivos sem fio compreende, para cada dispositivo sem fio: o identificar (etapa 302) uma pluralidade de recursos disponíveis em um subquadro; o para cada recurso disponível da pluralidade de recursos disponíveis no subquadro, determinar (etapa 304) um ou mais parâmetros de adaptação de enlace para o dispositivo sem fio para o recurso disponível com base em informação que represente um modelo estatístico de puncionamento previsto de transmissões tolerantes a atraso com o uso do recurso disponível a fim de permitir transmissão de transmissões sensíveis a atraso; e o selecionar (etapa 306) um dentre a pluralidade de recursos disponíveis no subquadro para a transmissão tolerante a atraso do dispositivo sem fio com base em pelo menos um dentre os um ou mais parâmetros de adaptação de enlace.
[117] Modalidade 6: O método da modalidade 5 que compreende adicionalmente escalonar uma ou mais transmissões sensíveis a atraso por um ou mais respectivos dispositivos sem fio no subquadro.
[118] Modalidade 7: O método da modalidade 6 em que a pluralidade de recursos disponíveis para escalonar a pluralidade de transmissões tolerantes a atraso não incluem recursos em que as transmissões sensíveis a atraso são escalonadas no subquadro.
[119] Modalidade 8: O método da modalidade 6 ou 7 em que escalonar as uma ou mais transmissões sensíveis a atraso no subquadro compreende, para cada transmissão sensível a atraso a ser escalonada no subquadro: • determinar (etapa 102) se existem quaisquer recursos não utilizados no subquadro; • se houver recursos não utilizados no subquadro, selecionar (etapa 104) um recurso não utilizado como um recurso para a transmissão sensível a atraso pelo respectivo dispositivo sem fio; e • se não houver recursos não utilizados no subquadro, selecionar (etapa 106) um recurso já atribuído a uma transmissão tolerante a atraso como o recurso para a transmissão sensível a atraso.
[120] Modalidade 9: O método da modalidade 8 em que selecionar (etapa 106) o recurso já atribuído a uma transmissão tolerante a atraso como o recurso para a transmissão sensível a atraso compreende selecionar um dentre uma pluralidade de recursos no subquadro que já são atribuídos a transmissões tolerantes a atraso como o recurso para a transmissão sensível a atraso com base em um critério predefinido.
[121] Modalidade 10: O método da modalidade 8 ou 9 que compreende adicionalmente: • determinar (etapa 110) se um nível de puncionamento para um recurso no subquadro que é atribuído a uma transmissão tolerante a atraso é maior que um limiar predefinido; e • se sim, cancelar (etapa 112) a transmissão tolerante a atraso.
[122] Os seguintes acrônimos são usados por toda esta invenção. • 3GPP Projeto de Parceria de Terceira Geração • 5G Quinta Geração • ASIC Circuito Integrado de Aplicação Específica • CE Aprimoramento de Cobertura • C-MTC Comunicação do Tipo por Máquina Crítica • CPU Unidade de Processamento Central • eNB Nó B Aprimorado ou Evoluído FDD Duplexação por Divisão de Frequência FPGA Matriz de Porta Programável em Campo HARQ Solicitação de Repetição Automática Híbrida IoT Internet das Coisas LTE Long Term Evolution MCS Esquema de Modulação e Conversão em Código MME Entidade de Gerenciamento de Mobilidade M-MTC Comunicação do Tipo por Máquina Massiva MTC Comunicação do Tipo por Máquina PBCH Canal de Difusão Físico PDCCH Canal de Controle de Enlace de Descida Físico PDSCH Canal Compartilhado de Enlace de Descida Físico P-GW Gateway de Rede de Dados de Pacote PPM Matriz de Probabilidade de Puncionamento PRACH Canal de Acesso Aleatório Físico PUCCH Canal de Controle de Enlace de Subida Físico PUSCH Canal Compartilhado de Enlace de Subida Físico RAN Rede de Acesso a Rádio RB Bloco de Recurso S-GW Gateway de Serviço SINR Razão de Sinal para Interferência mais Ruído TDD Duplexação de Divisão de Tempo TTI Intervalo de Tempo de Transmissão UE Equipamento de Usuário
[123] Os indivíduos versados na técnica reconhecerão aperfeiçoamentos e modificações às modalidades da presente invenção. Todos os aperfeiçoamentos e modificações são considerados como abrangidos pelo escopo dos conceitos revelados no presente documento e das reivindicações que seguem.

Claims (13)

1. Método de operação de um escalonador para um nó de rede de um sistema de comunicações celular, caracterizado pelo fato de que compreende: escalonar (etapas 300 a 310) uma ou mais transmissões tolerantes a atraso por um ou mais dispositivos sem fio em um subquadro, em que o escalonamento compreende, para cada dispositivo sem fio: identificar (etapa 302) dentre uma pluralidade de recursos disponíveis no subquadro, pelo menos um subconjunto de recursos, cada subconjunto compreendendo um ou mais recursos; e para cada subconjunto identificado, determinar (etapa 304) um ou mais parâmetros de adaptação de enlace para o dispositivo sem fio com base em informação que represente um puncionamento previsto de transmissões tolerantes a atraso, por uma transmissão sensível a atraso, usando o subconjunto identificado.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente selecionar (etapa 306) um subconjunto de recursos identificado no subquadro, para a transmissão tolerante a atraso do dispositivo sem fio, com base em pelo menos um dentre os um ou mais parâmetros de adaptação de enlace determinados.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente escalonar uma transmissão sensível a atraso, por pelo menos um dentre o um ou mais dispositivos sem fio no subquadro.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de recursos disponíveis para escalonar as uma ou mais transmissões tolerantes a atraso não inclui recursos em que transmissões sensíveis a atraso são escalonadas no subquadro.
5. Método, de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que escalonar a transmissão sensível a atraso no subquadro compreende, para cada transmissão sensível a atraso a ser escalonada no subquadro: determinar (etapa 102) se existem quaisquer recursos não utilizados no subquadro; se houver recursos não utilizados no subquadro, selecionar (etapa 104) um recurso não utilizado como um recurso para a transmissão sensível a atraso; e se não houver recursos não utilizados no subquadro, selecionar (etapa 106) um recurso já atribuído a uma transmissão tolerante a atraso como o recurso para a transmissão sensível a atraso.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que selecionar (etapa 106) o recurso já atribuído à transmissão tolerante a atraso como o recurso para a transmissão sensível a atraso compreende selecionar um dentre uma pluralidade de recursos no subquadro que já são atribuídos a transmissões tolerantes a atraso como o recurso para a transmissão sensível a atraso com base em um critério predefinido.
7. Método, de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: determinar (etapa 110) se um nível de puncionamento para o recurso no subquadro que é atribuído à transmissão tolerante a atraso é maior que um limiar predefinido; e se sim, cancelar (etapa 112) a transmissão tolerante a atraso.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a informação que representa o puncionamento previsto de transmissões tolerantes a atraso compreende uma probabilidade de puncionamento, em que a probabilidade de puncionamento compreende uma probabilidade de que o subconjunto de recursos pode ser puncionado por uma comunicação sensível a atraso.
9. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende selecionar um dentre o subconjunto de recursos identificado no subquadro, para as transmissões tolerantes a atraso do dispositivo sem fio, com base em pelo menos um dentre os um ou mais parâmetros de adaptação de enlace determinados, e acionar a reutilização do subconjunto de recursos pela comunicação tolerante a atraso do dispositivo sem fio se a probabilidade de puncionamento estiver abaixo de um nível limítrofe (etapas 500 a 506).
10. Método, de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que determinar a probabilidade de que o subconjunto de recursos pode ser puncionado compreende determinar um número previsto de eventos de puncionamento para aquele subconjunto de recursos.
11. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada subconjunto de recursos compreende um recurso.
12. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada subconjunto de recursos compreende uma pluralidade de recursos.
13. Nó de rádio caracterizado pelo fato de que é operável para desempenhar o método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12.
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