BR112018007959B1 - Dispositivo de eletroestimulação para tratamento de olho seco - Google Patents

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Abstract

DISPOSITIVO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA TRATAMENTO DE OLHO SECO. A invenção refere-se a um sistema de eletrodo (2; 100) para tratamento de olho seco, compreendendo um ou mais eletrodo(s), em que (a) a porção do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s)destinada à aplicação em contato com o olho, a órbita ocular, a têmpora, as áreas das pálpebras ou uma parte delas respectivamente imita o formato da superfície do olho, da órbita ocular, da têmpora, das áreas das pálpebras ou uma parte delas ou em que (b) a porção do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s)destinada à aplicação em contato com o olho, a órbita ocular, a têmpora, as áreas das pálpebras ou uma parte delas é flexível e adaptável em seu formato, de tal maneira que, nos casos (a) e (b), um acoplamento de ajuste de forma é alcançável entre a referida porção do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s)e o formato da superfície do olho, da órbita ocular, da têmpora, das áreas das pálpebras ou uma parte delas; a referida porção do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s) é alimentada ou alimentável com uma onda eletromagnética de corrente sinusoidal (...).

Description

DESCRIÇÃO CAMPO TÉCNICO DA INVENÇÃO
[001] A invenção refere-se a um sistema de eletrodo, um respectivo dispositivo e método para tratamento de doenças oculares, em particular, olho seco, em que é fornecida uma adaptabilidade do eletrodo para o formato da área do corpo a ser tratada.
ESTADO DA TÉCNICA
[002] As orientações do Instituto Nacional Americano do Olho em ensaios clínicos em doenças de olho seco[1] definiram olho seco como um“ distúrbio do filme lacrimal devido à produção insuficiente de lágrima ou evaporação excessiva de lágrima, com a deterioração da superfície do olho entre as pálpebras e sintomas do desconforto ocular”. Mais recentemente, o termo“ síndrome de disfunção lacrimal” (DTS|dysfunctional tear syndrome)[2] é preferido a “olho seco”; o primeiro clinicamente enquadra uma doença multifatorial das lágrimas e superfície ocular que produz sintomas de desconforto, perturbações visuais e instabilidade do filme lacrimal, associado com os molaridade aumentada do filme lacrimal e inflamação da superfície ocular. DTS é um distúrbio comumente visto na prática oftalmológica e, em graus variáveis de gravidade, afeta mais ou menos 20% dos adultos acima de 40 anos de idade.
[003] A origem da doença está ligada às condições patológicas de uma ou mais porção(ões)da unidade funcional que inclui o filme lacrimal, a superfície ocular (córnea, conjuntiva, glândulas lacrimais acessórias, glândulas meibomianas), a junção mucoepidérmica, a glândula lacrimal principal e sistemas de conexão nervosa, duetos excretórios e o sacro.
[004] Os sintomas podem se manifestar como leve desconforto ou queimação em intensidade variável, sensação de corpo estranho, secura e fotofobia. Em casos graves, a doença pode progredir para afetar o tecido da córnea e determinar úlceras, infiltrados, perturbações visuais.
[005] Terapia com DTS, apenas sintomática, tem o objetivo de manter uma lubrificação adequada da superfície oculare é substancialmente baseada no uso de substitutos da lágrima (cuja frequência de administração durante o dia nos casos mais sérios pode ser até dez vezes), géis ou pomadas durante a noite e drogas anti-inflamatórias tópicas.
[006] Uma terapia sintomática é, por exemplo, a aplicação de “umidade aquecida” em conexão com ar pulsado sob pressão nos documentos de patente WO 2012/114066 Al e EP 1 467 687 Bl. Outros tratamentos sintomáticos incluem uma combinação de calor localizado e pressão intermitente.
[007] Outra estratégia de tratamento para olho seco conhecida na técnica propõe estimulação elétrica do nervo da glândula lacrimal através de eletrodos, os quais são implantados. Entretanto, esse é um método invasivo.
[008] Os eletrodos para tal terapia são descritos nos documentos WO 2012/139063 A2 e US 8.918.181 B2. Um dispositivo de neuro estimulação também é conhecido, em que um dispositivo é inserido na membrana da mucosa da cavidade nasal e outro é inserido de forma subcutânea abaixo da sobrancelha para aumentar a produção de lágrima. O tratamento para olho seco com luz pulsada também é conhecido. Os documentos US 2011/081333 Ale US 2013/172829 Al propõem, em uma forma muito geral, tratamento para olho seco com eletroestimulação em várias frequências. Os eletrodos propostos nos dois documentos ainda não são ideais para garantir uma distribuição uniforme das ondas eletromagnéticas em uma maneira simples.
[009] Todas essas terapias mencionadas acima são sintomáticas e não curam a doença. A repetição de aplicações é, portanto, necessária.
APRESENTAÇÃO DA INVENÇÃO
[0010] O objetivo da invenção é propor um método e dispositivos relacionados usados na terapia de olho seco que superem as desvantagens mencionadas acima e que não apenas tratem os sintomas, mas eliminem a origem (hipossecreção ou hiperevaporação no caso de olho seco) da doença ou pelo menos reduzam a frequência dos tratamentos sintomáticos.
[0011] Os objetivos mencionados acima e outros objetivos e vantagens que serão melhor aparentes daqui em diante são alcançados por um sistema de eletrodo, conforme definido pela primeira reivindicação e especificamente por um sistema de eletrodo para tratamento de olho seco, compreendendo um ou mais eletrodo(s),em que (a) a porção do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s)destinada à aplicação em contato com o olho, a órbita ocular, a têmpora, as áreas das pálpebras ou uma parte delas respectivamente imita o formato da superfície do olho, da órbita ocular, da têmpora, das áreas das pálpebras ou uma parte delas ou em que (b) a porção do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s)destinada à aplicação em contato com o olho, a órbita ocular, a têmpora, as áreas das pálpebras ou uma parte delas é flexível e adaptável em seu formato, de tal maneira que, nos casos (a) e (b), um ajuste de forma é alcançável entre a referida porção do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s)e o formato da superfície do olho, da órbita ocular, da têmpora, das áreas das pálpebra sou uma parte delas, em que a porção do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s)destinada à aplicação em contato com o olho, a órbita ocular, a têmpora, as áreas das pálpebra sou uma parte delas é alimentada ou alimentável com uma onda eletromagnética decorrente sinusoidal distorcida com uma frequência de ressonância, preferivelmente uma frequência de ressonância de 4 MHz, que inclui os harmônicos relacionados, preferivelmente, pelo menos, o segundo e o terceiro harmônicos; em uma variante preferida da invenção, a onda eletromagnética decorrente sinusoidal distorcida inclui harmônicos até64 MHz.
[0012] Vantajosamente, a referida porção do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s)é flexível e adaptável em sua forma e compreende, em uma estrutura intercalada, na seguinte ordem: uma almofada de amortecimento, um elemento condutor e radiante e uma camada de isolamento.
[0013] A adaptabilidade geométrica do eletrodo, isto é, o fato que a referida porção do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s)e o formato da superfície do olho, da órbita ocular, da têmpora, das áreas das pálpebras ou uma parte delas são acoplados em ajuste de forma, permite uma transmissão uniforme das ondas eletromagnéticas nas partes relevantes do corpo, evitando assim também superaquecimento ou concentrações de ondas eletromagnéticas em pontos individuais da área de aplicação. Com tal estrutura de eletrodo, é possível aplicar - em uma maneira simples e não invasiva - ondas eletromagnéticas nas áreas de superfície total ou parcial do olho, da órbita ocular, da têmpora e das áreas das pálpebras.
[0014] Uma parte essencial do eletrodo é, portanto, o fato que a porção de eletrodo em contato com a área de tratamento corresponde em seu formato ao formato relativo da área a ser tratada para garantir uma transmissão uniforme, estendida sobre toda a área a ser tratada. Outra parte importante do sistema de eletrodo é o fato que é alimentada/alimentável com ondas eletromagnéticas conforme definido na primeira reivindicação, ondas que-como será visto mais tarde - permitem melhor progresso no tratamento de olho seco. O sistema de eletrodo de acordo com a invenção também é adequado para tratar outras doenças oculares.
[0015] Vantajosamente, os eletrodos podem cobrir toda a área dos olhos da pálpebra ou, em outra variante, apenas uma parte disso. Em outras variantes vantajosas da invenção, o sistema pode incluir quatro eletrodos que são preferivelmente suportados nas áreas da têmpora e pálpebras dos olhos. Outras variantes incluem dois eletrodos aplicados nas duas áreas das pálpebras do paciente. O número de eletrodos dentro do sistema e as dimensões do eletrodo são escolhidas de acordo com as áreas a serem tratadas.
[0016] Vantajosamente, o eletrodo pode estar na forma de uma folha, isto é, com a terceira dimensão muito menor do que as outras duas dimensões.
[0017] Nas variantes preferidas da invenção, a referida porção do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s)é flexível e adaptável em seu formato e é escolhida dentre: um substrato metalizado flexível; um polímero, preferivelmente uma borracha de silicone, compreendendo partículas de metal e/ou fios; um tecido metalizado; um tecido metálico; e combinações desses. Particularmente preferido é o tecido metálico, tal como, por exemplo, tecidos de alumínio ou prata. Preferivelmente, o polímero é macio e inerte. Vantajosamente, o polímero é uma borracha de silicone. Preferivelmente, o polímero tem nano partículas condutivas, em particular nanopartículas metálicas, incorporadas dentro. É, portanto, uma mistura de um polímero macio e inerte e nano- partículas de metal em uma concentração apropriada. Quaisquer outras modificações poliméricas adequadas para torná-las eletricamente condutivas para as frequências de estimulação são aceitáveis, assim também a integração de fios. As versões com um substrato metalizado são menos preferidas porque a metalização frequentemente torna o material muito rígido.
[0018] Em uma aplicação particularmente preferida da invenção, a porção do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s)é flexível e adaptável em seu formato e inclui como um elemento condutor e radiante e um tecido metálico que tem extensibilidade diferente nas duas dimensões que definem sua extensão de superfície. O elemento condutor e radiante serve para transmitir as ondas eletromagnéticas. Uma extensibilidade diferente nas duas dimensões que definem sua extensão superficial permite adaptação uniforme ao formato da área do olho a ser tratada. Para tratamentos da área da pálpebra no estado fechado do olho, particularmente adequado é um material que, na direção que durante o uso do sistema corresponde à linha na qual os olhos estão, é extensível a cerca de100%, enquanto na direção ortogonal (isto é, ao longo do fino que corresponde à extensão do nariz) com relação a isso é extensível a 65%, levando em consideração o tamanho da pálpebra do paciente médio. Os tecidos condutivos são conhecidos no Mercado e são, por exemplo, comercializados como telas de campo elétrico; um fornecedor com uma ampla escolha é, por exemplo, Less EMF Inc., Latham NY 12110, EUA.
[0019] Na aplicação vantajosa da invenção, o sistema de eletrodo compreende, ainda, uma sonda térmica. Com a sonda térmica é possível determinar a temperatura do sistema em contato com o olho. A temperatura deve preferivelmente não exceder 40°C. Vantajosamente, um sistema para interromper no poder do sistema de eletrodo no caso de temperaturas muito altas também poderem ser fornecidas. Em uma aplicação da invenção, a sonda da temperatura pode ser integrada na porção de eletrodo em contato com a área a ser tratada ou na proximidade a isso. Vantajosamente, o eletrodo compreende um dispositivo para detecção de impedância.
[0020] Em uma aplicação adicional e particularmente preferida da invenção, a porção do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s)é flexível e adaptável em seu formato e compreende, no lado destinado a entrar em contato com o paciente, uma camada de isolamento adequada para permitir a passagem de frequências acima de 100 kHz, bloqueando vantajosamente frequências abaixo de 100 kHz. Acamada de isolamento, portanto, age como um filtro e é adequada para proteger o paciente de frequências baixas, mas permite a passagem de frequências altas, em particular os harmônicos desejados. Os materiais adequados para a camada de isolamento são, por exemplo, borrachas de silicone, poliuretanos (PU|polyurethanes), elastômeros termoplásticos (TPE|thermoplastic elastomers), tais como, por exemplo, o produto ProvaMed TPE 1140 por ACTEGA, que já é certificado no campo médico.
[0021] Outra aplicação da invenção prevê que o sistema de eletrodo de acordo com a invenção também inclui uma ou mais almofadas com gel ou similar colocadas, pelo menos parcialmente, de forma direta ou indireta em contato com a referida porção do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s). A almofada permite a melhora da adesão do eletrodo à área respectiva a ser tratada, tal como, por exemplo, a pálpebra, e isso de uma maneira simples, eficaz e com o mínimo de desconforto para o paciente. Por exemplo, todas as almofadas preenchidas com materiais deformáveis líquidos ou macios, tais como borracha de espuma, também com efeito de “memória”, são concebíeis. Essas almofadas de amortecimento ajudam a deformar as partes do eletrodo que então se adaptam ao formato da área a ser tratada e, ao mesmo tempo, garantem um contato macio com o olho.
[0022] Nas variantes da invenção, o eletrodo pode ser coberto empelo menos um lado, por exemplo, no lado que entra em contato com a área a ser tratada, com uma camada protetora, tal como, por exemplo, algodão. Também, entre a almofada de gel e o eletrodo, isto é, a parte condutora do eletrodo, pode ser provida uma camada protetora. Uma possível estrutura dentro do sistema de eletrodo de acordo com a invenção pode ter a seguinte sucessão: camada protetora, eletrodo (isto é, parte condutora do eletrodo), camada protetora, almofada de gel.
[0023] As camadas protetoras não são estritamente necessárias, uma vez que a hipótese operacional do dispositivo de acordo com a invenção é a transferência de carga capacitiva em alta frequência, mas condições ergonômicas e biocompatibilidade podem ser melhoradas para certos tipos deeletrodos (em particular para eletrodos que operam calor de produção). O eletrodo também pode ter contato direto com o olho, a órbita ocular, a têmpora e as áreas das pálpebras. Segurança aumentada é, em vez disso, provida pela camada de isolamento mencionada acima, que permite excluir transmissão de baixa frequência e limitar com maior segurança a operação do Sistema para a transferência de carga capacitiva de alta frequência.
[0024] Vantajosamente, o material escolhido para o eletrodo não é submetido à geração do calor excessivo, para não gerar temperaturas acima de 40°C nas áreas a serem tratadas.
[0025] As correntes favoritas aplicadas do olho, na órbita ocular, na têmpora, nas áreas das pálpebras correspondem, por exemplo, a poderes de superfície de cerca de 30 a 100 mJ/cm2/s, mais preferivelmente de 60 a 100 mJ/cm2/s; um valor particularmente preferido é cerca de 80 mJ/cm2/s.
[0026] Em uma aplicação particularmente preferida da invenção, a porção do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s)é flexível e adaptável em sua forma e compreende, em uma estrutura intercalada, na seguinte ordem: uma almofada de amortecimento, um elemento condutor e radiante e uma camada de isolamento em que o elemento condutor e radiante é integrado como uma janela na abertura de um filme que carrega um circuito elétrico para alimentar o elemento condutor e radiante com ondas eletromagnéticas, em que o filme é parte doeletrodo e em que a almofada de amortecimento, o elemento condutor e radiante, acamada de isolamento e o filme são todos flexíveis e adaptáveis em seu formato ao olho, órbita ocular, têmpora e áreas da pálpebra ou uma parte delas. Vantajosamente, o sistema de eletrodo de acordo com a invenção compreende um circuito elétrico para a transmissão de ondas eletromagnéticas configuradas de modo que o circuito elétrico seja aberto e que seja fechável apenas por um objeto externo como uma impedância de carga à qual são transmitidas as ondas eletromagnéticas. O sistema de eletrodo de acordo com a invenção compreende um circuito elétrico para a transmissão de ondas eletromagnéticas configurada de tal maneira que a parte do corpo do paciente destinada ao tratamento se torna parte do circuito e sem o qual a passagem da onda ele tromagnética não é possível. Em outras palavras, o circuito elétrico sem a superfície a ser tratada é um circuito aberto. Sua operação não explora a passagem da corrente dentro dele para aquecer o eletrodo através do efeito Joule, mas vê o corpo do paciente ou o objeto externo como uma impedância de carga à qual são transmitidas as ondas eletromagnéticas. Com seu conhecimento geral, o especialista facilmente percebe tal circuito.
[0027] Em uma aplicação particularmente preferida da invenção, o sistema de eletrodo é uma máscara ou um par de óculos no qual a porção do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s)se estende através de toda a área da máscara ou dos óculos que é destinada a cobrir o olho, a órbita ocular, as áreas da têmpora e/ou as áreas das pálpebras do olho ou parte delas, particularmente a porção em sua extensão pode envolver a maioria das glândulas meibomianas e das glândulas lacrimais. Tal estrutura é facilmente fixável na cabeça e pode cobrir confortavelmente as áreas a serem tratadas com o eletrodo.
[0028] Em uma variante muito vantajosa da invenção, a referida porção do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s)é adequada para cobrir o acoplamento de ajuste de forma as pálpebras em seu estado fechado.
[0029] As aplicações descritas acima para o sistema de eletrodo, em particular também aquelas definidas nas reivindicações de 2 a 6, também podem ser realizadas independente da forma das ondas eletromagnéticas que alimentam o eletrodo; essas medidas são úteis também para outros tipos de tratamento, já que as características destacadas nas reivindicações de 3 a 5 também podem ser implementadas em eletrodos não adaptáveis em seu formato.
[0030] Um aspecto adicional da invenção refere-se a um dispositivo de eletroestimulação para tratamento de olho seco, compreendendo um sistema de eletrodo de acordo com a invenção e um circuito de radiofrequência adequado para emitir uma onda eletromagnética decorrente sinusoidal distorcida com uma frequência de ressonância que inclui os harmônicos relacionados, preferivelmente, pelo menos, o segundo e o terceiro harmônicos, em que a onda eletromagnética da corrente sinusoidal distorcida alimenta o(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s), e em particular a referida porção do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s)destinada à aplicação em contato com o olho, a órbita ocular, a têmpora, as áreas das pálpebras ou uma parte delas.
[0031] Vantajosamente, a onda tem uma frequência de 4 MHz. Muito preferivelmente, com 30 resultados muito satisfatórios no tratamento de patologias oculares, especialmente de olho seco, a frequência de ressonância equivale a 4 MHz. Em uma aplicação preferida, a onda eletromagnética da corrente sinusoidal distorcida tem uma frequência de ressonância de 4 MHz e inclui harmônicos até 64 MHz.
[0032] O circuito de radiofrequência que pertence ao dispositivo de acordo com a invenção é, portanto, um circuito de banda larga. Tal circuito é destinado a permitir a passagem de harmônicos. Sua presença significativa na onda eletromagnética mencionada acima é desejada. A presença aleatória de harmônicos em filtros de banda estreita, projetados para passagem de uma única frequência, não é suficiente para implementar a invenção. Preferivelmente, o segundo e o terceiro harmônicos excedem 10% de intensidade em termos de amplitude no relacionamento com a frequência fundamental em uma faixa de impedância de carga que varia de 10 Qa 2000 Q. Essas intensidades também podem ser alcançadas do lado de fora da faixa indicada. Nos documentos EP 1 545 699, EP 1 633 263 e EP 1 631 203, o circuito de radiofrequência compreende um circuito ressonante que oscila a respectiva frequência ressonante e que é realizada com um fator de mérito ou fator Q que permite a passagem dos harmônicos dafrequência de ressonância do circuito ressonante e que dá ao circuito a característica de ser um circuito de banda larga, uma maneira clássica de criar um circuito de banda larga. A onda eletromagnética, com tal frequência de ressonância transmitida ao tecido a ser tratado, então coloca o tecido, isto é, as moléculas relevantes em oscilação ou ressonância em sua respectiva frequência de ressonância.
[0033] A observação casual, inesperada e surpreendente do aumento na quantidade de lágrimas nos indivíduos sem um diagnóstico clínico de DTS após um tratamento cosmético antirrugas por eletroestimulação com um dispositivo similar ao dispositivo de acordo com a invenção (conforme descrito na patente europeia EP 1 545 699 B1), mas com um eletrodo diferente, permitiu hipotetizar que a eletroestimulação da superfície periorbital da pele beneficia a função lacrimal.
[0034] Eletroestimulação de baixa intensidade e alta frequência usada pelo dispositivo de acordo com a invenção é baseada no princípio da Ressonância Molecular Quântica (RQM|Quantum Molecular Resonance), isto é, da possibilidade de transferir energia para os tecidos biológicos na forma de campos elétricos oscilantes. Um estudo de um modelo de fibras musculares na cultura[3]realizado no Departamento de Anatomia Humana e Fisiologia da Universidade de Pádua destacou que a energia em RQM determina a mudança no potencial de membrana e aumento no cálcio intracelular livre. Os 25 efeitos de campos elétricos em RQM estão tão intimamente relacionados com a bioquímica celular e com a ativação de caminhos metabólicos intracelular e se encontram aplicação terapêutica em Fisioterapia e Medicina Cosmética, condições nas quais é útil estimular o metabolismo celular e promover a regeneração do tecido[4].
[0035] Um estudo preliminar clínico de sete paciente com DTS de moderado a grave e blefarite mostrou a melhora clínica e subjetiva em 60% dos pacientes que sofrem eletroestimulação e manutenção de resultado clínico após três meses após o término do tratamento.
[0036] No caso de DTS, pode-se assumir que a alta frequênciado campo elétrico pode estimular o sistema lacrimal através da reativação das atividades do tecido glandular, estimulando as glândulas meibomianas e lacrimais, também com benefícios funcionais ao tecido circundante. A leve hipertermia gerada pelo fluxo elétrico e uma possível massagem exercida pelo operador na região periorbital também poderiam auxiliar a reativação da lágrima fisiológica e secreção de lipídio e, portanto, não apenas agir nos sintomas da doença.
[0037] A indução de uma quantidade maior de lágrimas naturais após aplicação de RQM, portanto, leva a um equilíbrio qualitativo e quantitativo do filme lacrimal com resultados positivos relevantes a partir do ponto de vista clínico e subjetivo.
[0038] Os documentos de patente EP 1:545 699 B1, EP 1 633 263 B1 e EP 1 631 203 B1, bem como as patentes correspondentes US 7.300.437 B2, depositada em 2 de dezembro de 2005, US 7.571.003 B2, depositada em 6 de janeiro de 2005, US 7.713.267 B2 depositada em 18 de fevereiro de 2005 e US 8.457.751 B2, depositada em 22 de junho de 2009, as quais são totalmente incorporadas aqui por referência, descrevem dispositivos para tratamento de rugas e coagulação sanguínea e lancetas que incluem componentes, tais como a radiofrequência. Circuito, para criar ondas eletromagnéticas sinusoidais distorcidas de alta frequência, que pode ser usado no sistema de eletrodo, no dispositivo e no método e uso de acordo com a invenção. Nenhum dos documentos contém uma indicação que tais ondas poderiam ser úteis notratamento de doenças oculares, especialmente de DTS.
[0039] Um aspecto adicional dainvençãorefere-se a um método para tratamento de olho seco, que compreende a aplicação de uma onda eletromagnética decorrente sinusoidal distorcida com uma frequência de ressonância, preferivelmente com uma frequência de ressonância de 4 MHz, e compreendendo os harmônicos relacionados, preferivelmente, pelo menos, o segundo e o terceiro harmônicos e ainda mais preferivelmente, no caso de uma frequência de ressonância de 4 MHz, harmônicos até 64 MHz, no olho, na órbita ocular, na têmpora, nas áreas das pálpebras ou em uma parte delas. A aplicação pode ocorrer, simultaneamente ou em sucessão, em diversas das áreas definidas acima. Conforme descrito acima e como evidente a partir do estudo clínico descrito posteriormente, o método proposto reduz significativamente os sintomas de olho seco e os elimina em alguns pacientes, pelo menos por um período de tempo que excede vários meses. Em alguns casos, a origem da patologia parece ter sido removida, em outros, o tempo necessário entre os tratamentos a fim de tratar os sintomas manifestados após o último tratamento é prolongado.
[0040] O método também pode ser implementado com eletrodos padrão conhecidos na técnica anterior os quais, entretanto, são improváveis de cobrir por acoplamento de ajuste de forma das áreas a serem tratadas.
[0041] Preferivelmente, a aplicação de acordo com o método da invenção é executada pelo sistema de eletrodo de acordo com a invenção ou pelo dispositivo de eletroestimulação de acordo com a invenção.
[0042] Em uma aplicação preferida, a onda eletromagnética, conforme definido acima, é aplicada sobre toda a superfície da pálpebra fechada. Em uma aplicação preferida, a onda eletromagnética, conforme definido acima, é aplicada sobre toda a pálpebra superior fechada. O uso de eletrodos de acordo com a invenção que vantajosamente cobre toda a área da pálpebra e adere bem à pálpebra dá resultados melhores do que os eletrodos que cobrem outras áreas do olho ou de seu soquete.
[0043] Em uma aplicação do método, de acordo com a invenção, o tratamento ocorre em duas fases, onde na primeira fase, os eletrodos, preferivelmente quatro, são aplicados nas áreas da têmpora e externamente nas superfícies da pálpebra inferior dos dois olhos, e onde a subsequente segunda fase, eletroestimulação é feita por meio de um eletrodo de peça de mal que realiza um movimento em “8”após a conformação óssea orbital. Vantajosamente, na primeira fase, os eletrodos são ativados por uma certa duração, por exemplo, um minuto cada, e o ciclo é repetido 4 vezes por uma eletroestimulação da duração total de 16 minutos. Preferivelmente, na segunda fase, a peça de mão é ativada por cerca de dez minutos ou, por exemplo, por dois ciclos de 3 minutos, para um total de seis minutos. Vantajosamente, por exemplo, são aplicadas 12 sessões, compostas por essas duas fases, distribuídas em oito semanas, duas sessões por semana nas primeiras quatro semanas e uma sessão por semana nas quatro semanas seguintes.
[0044] Em uma preferida aplicação, o sistema de eletrodo de acordo com a invenção compreende mais eletrodos que podem ser ativados de forma sequencial ou simultânea.
[0045] Um último aspecto da invenção refere-se ao uso do sistema de eletrodo de acordo com as reivindicações de 1 a 6, o dispositivo de acordo com a reivindicação 7 e do método de acordo com a invenção para o tratamento de doenças oftálmicas relacionadas à córnea, tais como, por exemplo, blefarite ou feridas epiteliais, e/ou à retina, tais como, por exemplo, retinite pigmentosa ou maculopatia degenerativa relacionada à idade.
[0046] Evidência clínica na aplicação da invenção, também em outras doenças oculares, mostrou resultados promissores. O sistema de eletrodo e o dispositivo de acordo com a invenção permite a aplicação não invasiva e uniforme de ondas eletromagnéticas no olho, órbita ocular, nas áreas da têmpora e da pálpebra e partes delas, abrindo assim a possibilidade de tratar uma patologia ocular que é sensível a tal tratamento.
[0047] O tratamento de degeneração macular relacionada à idade e retinite pigmentosa com eletro estimulação é conhecido na técnica (US 2013/0066396 A1), que, entretanto, propõe eletrodos tendo um formato que não adere ao formato do olho, da órbita ocular, da têmpora ou das áreas das pálpebras e não usa as ondas sinusoidais particulares identificadas para a invenção. Todas as características indicadas acima para um único aspecto (sistema de eletrodo, dispositivo, método, uso) de acordo com a invenção podem ser transferidas, mutatis mutandis, para outros aspectos da invenção.
[0048] Os objetivos e vantagens acima serão melhor destacados durante a descrição dos exemplos preferidos da invenção, dados a título de exemplo e não de limitação.
[0049] Variantes da invenção são o objetivo das reivindicações dependentes. A descrição dos exemplos preferidos da invenção é dada a título de exemplo e não de limitação.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0050] A Figura 1 representa o esquema de Oxford para a avaliação da coloração da superfície ocular (In: Report of the International Dry Eye WorkShop (DEWS), Ocul Surf. 2007;5(2):69-204).
[0051] A Figura 2 mostra os resultados de ensaios clínicos na aplicação do dispositivo e método de acordo com a invenção em termos de valores de OSDI (média e SD) com diferentes exames para todos os pacientes (superior), para pacientes com hiperevaporação (inferior esquerdo) e para pacientes com hipossecreção (inferior direito).
[0052] A Figura 3 mostra os valores de TBUT (médio e SD) para diferentes exames para todos os pacientes (superior), para pacientes com hiperevaporação (inferior esquerdo) e para pacientes com hipossecreção (inferior direito).
[0053] A Figura 4 mostra os valores para as manchas na córnea de Oxford (média e SD)para diferentes exames para todos os pacientes(superior), para pacientes com hiperevaporação (inferior esquerdo) e para pacientes com hipossecreção (inferior direito).
[0054] A Figura 5 mostra os valores para os resultados de teste de Schirmer (médio e SD) para diferentes exames para todos os pacientes (superior), para pacientes com hiperevaporação (inferior esquerdo) e para pacientes com hipossecreção (inferior direito).
[0055] A Figura 6 mostra uma vista em perspectiva de um sistema de eletrodo em formato de máscara de acordo com a invenção.
[0056] A Figura 7 mostra a seção da máscara da Figura 6 em um esboço esquemático.
[0057] A Figura 8 mostra as fases de montagem de conexão para o uso da máscara das Figuras 6 e 7;
[0058] A Figura 9 mostra a extensão e posicionamento dos eletrodos dentro da máscara de acordo com as Figuras de 6 a 8.
[0059] A Figura 10 mostra um detalhe damáscarade acordo com as Figuras de 6 a 9.
[0060] A Figura 11 mostra uma vista frontal de um exemplo adicional para um sistema de eletrodo em formato de óculos de acordo com a invenção.
[0061] A Figura 12 mostra o sistema de eletrodo da Figura 11 em uma vista superior.
[0062] A Figura 13 mostra o sistema de eletrodo da Figura 11em uma vista traseira.
[0063] A Figura 14 mostra o sistema de eletrodo da Figura 11em duas vistas laterais.
[0064] A Figura 15 mostra o sistema de eletrodo da Figura 11em uma vista em perspectiva semi frontal.
[0065] A Figura 16 mostra o sistema de eletrodo da Figura 11em uma vista em perspectiva traseira.
[0066] A Figura 17 corresponde à Figura 13 indicando a posição das seções G-G e A-A representadas pelas Figuras 20 e 18, respectivamente.
[0067] A Figura 18 mostra a seção A-A de acordo com aFigura17.
[0068] A Figura 19 mostra a seção B-B de acordo com aFigura18.
[0069] A Figura 20 mostra a seção G-G de acordo com aFigura17.
[0070] A Figura 21 mostra o detalhe A da Figura 20.
[0071] A Figura 22 mostra a seção L-L de acordo com a Figura 20.
[0072] A Figura 23 mostra o sistema de eletrodo da Figura 11 em uma vista explodida.
[0073] A Figura 24 mostra um detalhe da Figura 23 em uma vista em perspectiva explodida.
[0074] A Figura 25 mostra o detalhe da Figura 24 no estado montado, indicando a deformação da parte condutora do eletrodo.
[0075] A Figura 26 mostra a conexão elétrica e de dados dos óculos de acordo com a Figura 11 em uma vista explodida.
DESCRIÇÃO DOS EXEMPLOS DEAPLICAÇÃO PREFERIDOS
[0076] Um estudo visa avaliar os efeitos de eletro estimulação realizados através da superfície periorbital da pele usando o dispositivo médico de acordo com a invenção nos sintomas, objetividade clínica e qualidade das lágrimas dos pacientes com DTS. Esses efeitos foram medidos com relação à variação do valor dos parâmetros a seguir no término do tratamento comparado à condição do pré-tratamento (linha basal): (a) sintomas oculares (pontuação do OSDI - questionário de Índice de Doença d Superfície (Índice de Doença da Superfície Ocular), versão italiana, e quantidade usada de substitutos de lágrima); (b) condição clínica (biomicroscopia da superfície ocular, coloração com fluoresceína, avaliação de acordo com ao esquema de Oxford); (c) quantidade e qualidade da lágrima (testes de função lacrimal: Schirmer-1; Filme lacrimal Break Up Time Test (análise do aparecimento de rachaduras na superfície colorida dos testes lacrimais de com fluoresceína); exame da os- molaridade da lágrima com TearLab™); (d) acuidade visual.
[0077] O estudo foi executado com 27 pacientes com DTS que atenderam aos seguintes critérios: (a) pelo menos 18 anos de idade em boas condições de saúde; (b) comum diagnóstico clínico de DTS nos dois olhos; (c) tempo da ruptura na superfície do filme lacrimalcomfluoresceína<10 segundosnos dois olhos;(d)teste de Schirmer-1 <10mm/5min, nos dois olhos; (e) osmolaridade da lágrima> 300m MDGs, os dois olhos; (i) com desconforto ocular em qualquer grau (questionário de OSDI); (g) pessoas sem deficiência de piscar de simbléfaro ou outras doenças e/ou anormalidades anatômicas graves de pálpebras e/ou oclusão da pálpebra. O estudo não incluiu pacientes que: (a) requerem tratamento com antibióticos em colírios; (b) estão grávidas ou planejam engravidar durante o período do estudo; (c) precisam iniciar um tratamento com anti-inflamatório tópico ou sistêmico; (d) sofrem de glaucoma e/ou são sendo tratados com colírios hipotônicos; (e) realizaram cirurgias oculares nos últimos três meses; (f) sofreram de infecções oculares nos últimos 6 meses, ou comum a história de infecções oculares recorrentes (por exemplo, herpes, etc.); (g) são portadores de dispositivos elétricos removíveis (por exemplo, marca-passos, etc.); (h) têm uma condição patológica dermatológica na região facial (por exemplo, rosácea, acne, etc.).
[0078] Uma vez que esse é um estudo piloto, um cálculo formal de número não é praticável. O número de pacientes incluídos no estudo (27) permite a aplicação de uma análise estatística exploratória para os resultados a fim de obter indicações dos efeitos do estímulo com o dispositivo de acordo com a invenção em pacientes om DTS. A eletroestimulação foi alcançada por um dispositivo de acordo com a invenção.
[0079] Para cada paciente, 12 sessões de tratamento durante 8 semanas foram aplicadas: duas sessões por semana nas primeiras 4 semanas e uma sessão por semana nas 4 semanas seguintes. Durante a eletroestimulação, o instrumento emitiu uma corrente elétrica de 80 mJ/cm2/s de energia nominal. Cada sessão de tratamento consistiu em duas fases de estímulo sequencial.
[0080] Na primeira fase, dois eletrodos adesivos descartáveis de acordo com a invenção foram aplicados por meio de uma camada condutora de gel em torno de cada olho fechado do paciente, um em uma área da têmpora e um do lado de fora da superfície da pálpebra inferior, na pele limpa, livre se quaisquer produtos cosméticos. Os quatro eletrodos são ativados sequencialmente para uma duração de 1 minuto cada e o ciclo foi repetido quatro vezes, por uma eletroestimulação da duração total de 16 minutos, após os quais os eletrodos foram removidos.
[0081] Na segunda fase, a eletro- estimulação foi executada pelo uso de um eletrodo de peça de mão. O doutor coloca a peça de mão coberta com gel condutor na pele do paciente e, com um movimento no formatode“8”seguido pela conformação óssea orbital. A peça de mão foi ativada por dois ciclos de três minutos cada, para um total de seis minutos.
[0082] O tratamento foi realizado com o paciente sentado em um reclinável, livre de roupas volumosas (jaquetas, casacos, etc.) em contato comum a placa de borracha condutora posicionado no assento da cadeira. O dispositivo foi instalado em um ambiente considerado apropriado, para temperatura e condições de umidade. Nesse ambiente, todas as sessões de tratamento fornecidas pelo protocolo foram realizadas de modo a garantir constância de operação.
[0083] Durante a terapia, o paciente sentiu um calor moderado, nunca desagradável, como um resultado da transmissão de corrente de alta frequência a partir do eletrodo ativado usado. No término da terapia, a área da pele tratada pareceu ligeiramente avermelhada. A vermelhidão usualmente desaparece dentro de meia hora, não deixando sensação desagradável. Após cada sessão de tratamento, antes da demissão do paciente, a avaliação do segmento anterior foi realizada para os dois olhos usando biomicroscopia (lâmpada de fenda). Com pacientes com DTS recrutados de acordo com os critérios de inclusão e exclusão descritos acima, as avaliações de base foram executadas.
[0084] Avaliações de pré-tratamento (linha basal): (a) histórico médico de curto prazo e longo prazo de DTS; (b) conclusão do questionário de OSDI (Índice de Doença da Superfície Ocular); (c) medição da osmolaridade de lágrima usando TearLab™; (d) medição da acuidade visual (BCVA -melhor acuidade visual corrigida, visão corrigida); (e) avaliação de lâmpada de fenda do segmento anterior do olho (biomicroscopia); (f) medição da secreção de lágrima por teste de Schirmer-1; (g) medição da pressão intraocular; (h) medição da sensibilidade da córnea; (i) medição da estabilidade de filme lacrimal por teste de Tempo de Ruptura com fluoresceína (FBUT), realizada três vezes consecutivas no caso de valores menores que 10 segundos; (j) avaliação da superfície ocular de acordo com um padrão colorimétrico de Oxford.
[0085] Cada paciente recebeu um diário no qual ele/ela notou um tipo diário e frequência de uso de colírios (lágrimas artificiais ou outros colírios), a possível ocorrência de eventos adversos (por exemplo, dor, fotofobia, sensação de corpo estranho, etc.), o uso de drogas em outras formulações. A visita de estudo inicial (Visita 1) envolveu uma verificação dos parâmetros de resultado: (a) conclusão do questionário de OSDI (Índice de Doença da Superfície Ocular); (b) avaliação da escala de uso atual dos substitutos da lágrima (número de doses/dia para cada tipo de colírio usado durante a semana antes do início da visita de estudo); (c) medição de osmolaridade da lágrima usando TearLab™; (d) avaliação da lâmpada de fenda do segmento anterior do olho (biomicroscopia); (e) medição da secreção lacrimal por teste de Schirmer-1; (f) medição da estabilidade do filme lacrimal por teste de Tempo de Ruptura com fluoresceína (FBUT|Break Up Time test), realizado três vezes consecutivas no caso de valores menores que 10 segundos; avaliação da superfície ocular de acordo com um padrão colorimétrico de Oxford.
[0086] Os pacientes foram à clínica para tratamento (visitas de tratamento, visitas de 1 a 12) duas vezes por semana para as primeiras 4 semanas e uma vez por semana pelas 4 semanas seguintes. Cada visita envolveu a verificação do Diário (frequência e tipo de lágrimas/outros colírios usados; eventos ou reações adversas) e realização de biomicroscopia dos dois olhos.
[0087] Antes do início da Sessão oito de tratamento, o questionário de OSDI foi compilado e medição da os molaridade da lágrima foi realizada.
[0088] Uma semana após o término do ciclo de tratamento, cada paciente retornou à clínica para uma visita de controle/estudo final (visita 13) que inclui as seguintes avaliações: (a) conclusão do questionário de OSDI; (b) verificação do diário; (c) medição da osmolaridade da lágrima usando TearLab™; (d) medição da acuidade visual (BCVA, visão corrigida); (e) avaliação da lâmpada de fenda do segmento anterior do olho (biomicroscopia); (f) medição da secreção lacrimal por teste de Schirmer-1; (g) medição de pressão intraocular; (h) medição da sensibilidade da córnea; (i) medição da estabilidade do filme lacrimal por teste de Tempo de Ruptura com fluoresceína (FBUT), realizado três vezes consecutivas no caso de valores menores que 10 segundos; (j) avaliação da superfície ocular de acordo com ao padrão colorimétrico de Oxford.
[0089] O tratamento de fim do estudo terminou o período de observação.
[0090] A eficácia de eletroestimulação como dispositivo e método de acordo com a invenção foi medida com relação à avaliação subjetiva dos distúrbios oculares, à avaliação clínica da superfície ocular e a os testes de função específica. O valor médio das duas verificações de Visita 0 e Visita 1 foi usado como linha basal. A extensão do uso de colírios foi avaliada pela medição da diferença entre o número de doses/diagravida pelo paciente no diário na semana anterior à vista no término do estudo versus o número de doses/dia relatado pelo paciente durante a semana antes do início do tratamento (valores médios).
[0091] O Índice de Doença da Superfície Ocular (OSDI|Ocular Surface Disease Index)[5]é um questionário com 12 questões amplamente usado na prática oftalmológica que permite a medição dos sintomas de irritação ocular, causada pela secura do olho e avaliação de seu impacto na função visual. As 12 questões (6 relacionadas à função visual, 3 aos sintomas oculares, 3 ao desencadeamento de fatores de exposição) tomaram como uma referência de tempo a semana antes da administração do questionário, e para cada uma delas, há 5 respostas possíveis diferentes: nunca, às vezes, metade do tempo, maior parte do tempo, todo o tempo. A pontuação de OSDI total varia de 0 a 100, onde 100 representa o grau de incapacidade mais alto possível e, com relação à avaliação da gravidade dos distúrbios clinicamente executados, as pontuações do questionário têm os seguintes valores (média + SD): 9,6 ± 14,2 em indivíduos normais; 20,8 ± 20,4 em pacientes com gravidade clínica de leve a moderada; 36,6 ± 16,7 em indivíduos sérios[5].O procedimento foi da seguinte maneira: ilustrar o questionário para o paciente e deixá-lo completá-lo sozinho. Se o paciente tiver perguntar, fornecer explicações de modo a não influenciar as respostas.
[0092] Verificar se oquestionáriofoi completamente preenchido e perguntar ao paciente sobre as respostas depelo menosduas perguntas para verificar que foi concluído corretamentee as repostas correspondem à situação atual do paciente.
[0093] O teste com fluoresceína (e avaliação da coloração de acordo com a escala de Oxford), e assim a avaliação de integridade da superfície ocular foi executada pela coloração com fluoresceína de sódio a 2%. A superfície da córnea e as regiões nasal e temporal da conjuntiva foram avaliadas individualmente, por meio de observação com a lâmpada de fenda de filtro azul, e cada uma foi dada uma pontuação em uma escala de 0 a 5 (0 indica a ausência de fluorescência, assim de defeitos/faltas). O procedimento foi da seguinte maneira: coloração foi avaliada seguindo a instilação de um volume padrão de fluoresceína de sódio e observação sob a lâmpada de fenda com filtro amarelo para reduzir o excesso de luz azul.
[0094] O teste de Schirmer-1 para a medição da quantidade de lágrimas foi feito através da inserção nofórnix menor do olho de uma tira de papel graduada estéril, por 5 minutos com olho fechado. A avaliação consistiu da medição (em milímetros) do grau de umectabilidade junto com a tira de papel e os valores possíveis variando de 0 a 35 mm (pontuações inferiores indicam anormalidade na produção de lágrima). O procedimento foi da seguinte maneira: 1. Inserir o papel absorvente sobre a margem da pálpebra inferior, para o canto externo, primeiro no olho direito e depois no olho esquerdo. 2. Pedir ao paciente para fechar seus olhos. 3. Após 5 minutos, medir o comprimento da parte de papel úmido, excluindo a porção dobrada.
[0095] A estabilidade do filme lacrimal foi avaliada com o Teste de Tempo de Ruptura de Filme Lacrimal com fluoresceína (FBUT) instilando fluoresceína de sódio a 2% no fórnix inferior e instruindo os pacientes a piscar algumas. Através da observação sob uma lâmpada de fenda com luz azul e filtro amarelo, o tempo requerido para a formação de uma área de ruptura do filme lacrimal foi determinada. Se esse tempo for menor que 10 segundos, o teste foi repetido para um total de três vezes, seguido por um cálculo da média das três observações. Um valor de FBUT igual ou maior que 10 segundos é considerado normal. O procedimento foi da seguinte maneira: 1. Instilar 2μLefluoresceina de sódio a 2% sem conservante no saco de conjuntiva bulbar do olho direito, mas não induzindo lacrimejamento de reflexo (recomenda-se usar uma micropipeta com uma ponta). 2. Pedir ao paciente para piscar normalmente por 4 a 5 vezes sem piscar, e após 10 a 30 segundos após instilação de fluoresceína, perguntando-o para manter seus olhos abertos e olhando para frete e reto. 3. Observe a lâmpada de fenda de 12x e mantenha uma intensidade constante de luz de fundo (luz azul cobalto) para facilitar a observação do filme lacrimal sobre a córnea inteira (uso de um filtro amarelo). 4. Gravar o tempo entre a última piscada e o desenvolvimento do primeiro ponto seco ou o aparecimento da primeira área seca. 5. Após observar o FBUT, executar a classificação de acordo com ao esquema de Oxford. 6. Repetir as etapas de 1 a 5 para o olho esquerdo.
[0096] A medição da osmolaridade da lágrima foi executada com o teste de TearLab™. A osmolaridadeda lágrima é uma medição eficaz de grau de DTS e está associada com a avaliação clínica de sinais e sintomas para completar as etapas da gravidade[6]. O TearLab™ é uma ferramenta que permite a análise da osmolaridade da lágrima na clínica usando um cartão de teste descartável. A retirada da lágrima (cerca de 50 nanolitros) é executada em menos de 2 segundos abordando o instrumento para o menisco lacrimal que é formado na área externa do globo ocular. A análise é imediata e ocorre automaticamente transportando a amostra para um sensor capaz de testar o dado valor de osmolaridadeem uma maneira quantitativa. O procedimento foi da seguinte maneira: 1. Trazer o cartão de teste para o menisco lacrimal para o canto externo evitando estimular a lágrima de reflexo; coletar a amostra de lágrima; 2. Ler o valor de osmolaridade na tela do instrumento.
[0097] A Tabela 1 resume o esquema do estudo: TABELA 1
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[0098] Durante o estudo, o suo de substitutos para lágrima, o uso dos substitutos da lágrima foi permitido. Os pacientes poderiam começar a usar outros colírios ou outras drogas para uso tópico diferente das lágrimas artificiais após avaliação e autorização do investigador. A dosagem e o tempo foram anotados no diário. Como o uso de outros colírios ou medicações para uso tópico no olho além das lágrimas artificiais pode afetar a pontuação do desconforto ocular (OSDI) e a figura da clínica no todo, essa possibilidade é em si um fator negativo para o julgamento de eficácia de tolerabilidade de tratamento. A possibilidade de eventos e efeitos adversos de intensidade de leve, moderada ou grave teve que ser relatada em CRF junto com a data e hora da ocorrência, data e hora do desaparecimento, duração. A intensidade, a relação ao tratamento, as ações tomadas e terapias administradas também devem ser relatadas.
[0099] Os dados coletados foram analisados usando técnicas descritivas e estatística inferencial a fim de destacar quaisquer diferenças entre a condição de linha basal e que de terminou no término da aplicação do tratamento como dispositivo de acordo com a invenção chamado de Olho de Rexon.
[00100] As variáveis categóricas (gênero, eventos eefeitos adversos, ...)foram analisadas descritivamente relatando o número e porcentagem de indivíduos em cada categoria. Para as variáveis quantitativas (tais como idade),a média e o desvio padrão foram relatados no caso de distribuição normal, enquanto a média, o mínimo e o máximo foram relatados no caso oposto.
[00101] A mudança entre a linha basal e o término das variáveis quantitativas (número de gotas de substitutos da lágrima, pontuação de OSDI, resultados dos testes de função lacrimal, osmolaridade da lágrima, acuidade visual) foi analisada usando o teste t de Student para as amostras dependente sou o teste de classificação assinado por Wilcoxon. A mudança entre a linha basal e o término de variáveis categóricas (descritores da condição clínica, resultados da avaliação da lâmpada de fenda, ...) foi analisada com o teste de McNemar no caso de duas categorias ou com o teste de Bowker no caso de mais de duas categorias. A variação entre a linha basal e as variáveis quantitativas finais também foi comparada com a variabilidade inerente das variáveis, expressas pelo desvio padrão dos valores dos controles na visita 0 e visita 1. Todos os testes foram bicaudais com um nível de significância de 5%. O resultado dos testes estatísticos é acompanhado por um intervalo de confiança de 95% para um média ou um mediano ou uma proporção. O estudo foi conduzido de acordo com os princípios de Boa Prática Clínica (ICH Harmonized Tripartite Guidelines for Good Clinical Practice in 1996, Directive 91/507/EEC; DM 15.7.1997), a Declaração de Helsinki e as regulações nacionais em relação à condução dos ensaios clínicos. A seguir estão os resultados do ensaio clínico: a Tabela 2 resume os dados demográficos das 27 pessoas de teste: Tabela 2 Número %
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[00102] As visitas de 0 a 12 serão referidas como V0, VI, V12. VO representa a primeira linha basal, VI representa a segunda linha basal, V2 é o primeiro tratamento, V8 é a visita um mês após o primeiro tratamento, V12 é a visita 2 meses após o primeiro tratamento e o último tratamento, VI3 representa a visita uma semana após o último tratamento e as visitas VI4 e VI5 representam, respectivamente, a visita 6 meses após o último tratamento e 18 meses após o último tratamento. Dentre as 27 testadas, 18 pessoas têm uma hiperevaporação e 11 têm um hipossecreção, duas pessoas assim mostram os dois fenômenos.
[00103] A Tabela 3 resume os resultados do questionário de OSDI destacando a frequência de sintomas de olho seco nos contextos específicos, tais como como uso de um computador, ao dirigir um carro, durante a semana antes do estudo. Os valores normais são valores na faixa de 0 a 13, valores leves são valores de 13 a 23, valores moderados são valores de 23 a 33 e valores graves são valores de 33 a 100.
Figure img0004
N = número; n.r. = não registrado
[00104] A Figura 2 mostra esses resultados de ensaios clínicos da Tabela 3 na aplicação do dispositivo e método de acordo com a invenção em termos de valores de OSDI (médio e SD) com diferentes exames para todos os pacientes (superior), para pacientes com hiperevaporação (inferior esquerdo) e para pacientes com hipossecreção (inferior direito) em digramas de barras.
[00105] Uma melhor anotável nos sintoma é destacada para um grande número de pacientes, bem como uma duração no tempo do efeito positivo do tratamento.
[00106] A Tabela 4 resume os resultados de teste para a estabilidade do filme lacrimal. No teste de TBUT (tempo de ruptura lacrimal), o tempo foi medido com um cronômetro e uma média de três leituras foi usada para análise de dados. Quanto maior o tempo, mais estável o filme lacrimal. Um tempo de ruptura para o filme lacrimal é um sinal de um filme lacrimal pobre e representa uma maior probabilidade de um olho seco. Os valores de TBUT são divididos nas seguintes classes: < 10 s = normal; 10-5 s = no limite; e<5 s = baixo.
Figure img0005
N = número; n.r. = não registrado
[00107] A Figura 3 mostra 9os valores de TBUT (médio e SD) da Tabela 4 para diferentes exames para todos os pacientes (top), para pacientes com hiperevaporação (inferior esquerdo) e para pacientes com hipossecreção (inferior direito). Uma melhora notável nos sintomas é destacada para um grande número de pacientes, bem como uma duração no tempo do efeito positivo do tratamento. O efeito de melhora parece ocorrer mais acentuadamente após um longo tempo desde o último tratamento. Para a avaliação do grau de coloração da córnea, o esquema de Oxford (Figura 1) foi usado. O dano da superfície do olho exposto é classificado contra os valores padrão. As manchas são representadas por pontos em uma série de tabelas e faixa de valores de 0 a 5, com 0 sendo a melhor condição. A Tabela 5 resume os resultados.
Figure img0006
N = número
[00108] A Figura 4 mostra os valores de mancha da córnea (médio e SD) da Tabela 5 para diferentes exames para todos os pacientes (top), para pacientes com hiperevaporação (inferior esquerdo) e para pacientes com hipossecreção (inferior direito) em digramas de barras.
[00109] Uma melhora notável nos sintomas é destacada para um grande número de pacientes, bem como uma duração no tempo do efeito positivo do tratamento.
[00110] Na conclusão dos resultados de teste, a Tabela 6 abaixo relata os resultados do teste de Schirmer no qual s tiras de papel são colocadas no olho por alguns minutos para medir a produção de lágrimas. Os valores de teste são expressos como o comprimento do papel úmido. Os valores normais correspondem aos comprimentos de< 15 mm, valores para patologias menores correspondem aos comprimentos de 14 a 9 mm, valores para patologias moderadas correspondem ao comprimento de 8 a 4 mm, e valores menores que 4 mm correspondem a patologias graves.
Figure img0007
N = número; n.r. = não registrado
[00111] A Figura 5 mostra os valores dos resultados do teste de Schirmer (médio e SD) da Tabela 6 para diferentes exames para todos os pacientes (superior), para pacientes com hiperevaporação (inferior esquerdo) e para pacientes com hipossecreção (inferior direito) em diagramas de barras.
[00112] Uma melhora notável nos sintomas é destacada para um grande número de pacientes, bem como uma duração no tempo do efeito positivo do tratamento. O efeito de melhora parece ocorrer mais a cura da mente após um longo tempo desde o último tratamento.
[00113] Os resultados de teste mostram que a invenção alcançou o objetivo para eliminar os sintomas de olho seco, e em alguns casos provavelmente também a origem do olho seco, e pelo menos aumentar a frequência necessária para tratamentos de olho seco na maioria dos pacientes.
[00114] Abaixo, um exemplo executivo será descrito para um sistema de eletrodo de acordo com a invenção com referência às Figuras 6 a 10. O eletrodo apresentado é adequado para a estimulação da área da pálpebra usando campos eletromagnéticos em altas frequências. Um sistema de eletrodos adequado para estimulação do olho por meio de campos eletromagnéticos em altas frequências (frequência de ressonância de 4 MHz, harmônicos até 64 MHz) e compatível com o dispositivo de acordo com a invenção é descrito.
[00115] A Figura 6 mostra a estrutura geral de um sistema de eletrodo na forma de máscara 2 visualizada do lado de fora. A máscara 2 tem dois conectores de botão fêmea 4 para a conexão direta de dois eletrodos (os quais estão localizados dentro da máscara) ao dispositivo de acordo com a invenção através de conectores padrão. Então, através dos clipes 6 são identificados para posicionar um par termoelétrico contatável por meio de um adaptador para um cartão de detecção térmica do dispositivo ou de um possível sensor de temperatura inserido no conector conectado à máquina através de um adaptador para um cartão de detecção térmica do dispositivo. A máscara 2 pode ser feita de poliéster com bandas elásticas 8 para fixar a máscara na cabeça. No caso específico representado, a peça de mão tem um acabamento de algodão no lado da face.
[00116] A Figura 7 mostra a estrutura interna da peça de mão em um esboço esquemático na seção. Uma camada de algodão 12 está em contato com o olho 10. Essa camada de algodão 12 inclui, junto comum a segunda camada de algodão 14, uma camada de eletrodo 16. Entre a primeira camada de algodão 12 e o eletrodo 16, é inserido um isolante 18 para isolar os contatos internos, e entre a segunda camada de algodão 14 e o eletrodo 16, em um espaço intersticial 20, é inserido um par termoelétrico 22. O espaço intersticial 20 serve assim para a inserção e posicionamento da sonda de temperatura 22, isolada do eletrodo 16, posicionada na vizinhança da pálpebra para ser capaz de detectar a temperatura local. O eletrodo 16 é realizado por meio de diferentes tecnologias (conforme descrito acima) e integrado na proximidade da camada de algodão 12 em contato com a pálpebra. Acima da segunda camada de algodão 14 e da máscara externa 24, há bolsos de gel 26 posicionados no nível do olho para aumentar a adesão dos eletrodos 16 à pálpebra.
[00117] A Figura 8 mostra o conjunto das conexões da peça de mão. Na fase 1, a sonda do par termoelétrico 22 é inserida por cerca de 2 cm dentro do alojamento de modo a obter a detecção da temperatura em um ponto tão próximo quanto possível da pálpebra. Na fase 2, para fixação das conexões elétricas 26, o botão do conector é completamente deprimido e a conexão corrigida é verificada ao girar o conector. Na Terceira etapa, uma vez que a sonda térmica 22 é posicionada e o conector do botão é conectado, é possível conectar a peça de mão para o dispositivo de acordo com a invenção. A Figura 9 mostra em linhas tracejadas 28, a extensão e o posicionamento da camada de eletrodos dentro da peça de mão da máscara 2. A Figura 10 mostra a estrutura intercalada entre duas camadas protetoras 12 e 14, de tecido flexível da máscara (que generaliza o uso do algodão) e o eletrodo 16 no meio que, nesse caso específico, é o tecido com textura de alumínio em curto-circuito.
[00118] Outro tecido adequado como um eletrodo é um tecido altamente deformável, de trama grossa comum fio de prata (92%) e Nylon Dorlastan® (8%) que dá ao material uma alta elasticidade. As vantagens desse material são altamente condutividade, alta de formabilidade de que permite adesão e adaptação para superfícies desiguais, uma ampla faixa de temperaturas de -30 a 90°Ceuma de formabilidade de 100% na direção horizontal e 65% na direção vertical. A espessura do fio de prata deve ser escolhida de modo a suportar altas potências. Mesmo se o tecido descrito parecer ser um material ideal como ele é adaptável às superfícies graças aos materiais que o compõe, o material pode ser substituído pelos materiais tais como, por exemplo, aqueles descritos acima, contato que eles sejam adaptáveis a superfícies desiguais.
[00119] O sistema de eletrodo no formato de uma máscara pode, com certeza, também ser um sistema de eletrodo na forma de óculos (por exemplo, como óculos de ski) contendo dentro da parte ativa descrita acima. Um sistema de eletrodo em formato de óculos é descrito abaixo com referência às Figuras 11 a 26 que representam em várias vistas um sistema de eletrodo de acordo com a invenção.
[00120] A Figura 11 mostra esse exemplo adicional para um sistema de eletrodo de acordo com a invenção na forma de óculos em uma vista frontal. Os óculos são geralmente referidos com 100. Nota-se que o escuro rígido externo 102 dos óculos 100 tem duas saliências 104. À direita, há uma conexão elétrica e de dados 106, que é derivada de um dispositivo que gera as ondas eletromagnéticas, tais como o dispositivo RexonAge por Telea Electronic Engineering Srl, com base em Sandrigo (Itália).
[00121] NaFigura12, pode-se ver os mesmos óculos 100 de cima. Note o revestimento externo 102, bem como uma cobertura de borracha 108 que forma a parte interna (virada para o paciente) dos óculos 100, que é fixada no revestimento externo 102. Nos lados, há duas articulações articuladas 110 (articulações 112) com respeito ao corpo central dos óculos, adequado para receber, por exemplo, as extremidades de uma tira para prender os óculos na cabeça. Na vista traseira da Figura 13, a cobertura interna da borracha 108que imita a anatomia da área dos olhos do paciente é claramente visível. A Figura 14 mostra o sistema de eletrodo da Figura 11 em duas vistas laterais; o lado com a conexão elétrica e de dados 106 e o lado sem conexão são mostrados à esquerda e à direita, respectivamente. É possível ver claramente, como também, por exemplo, na Figura 14, a articulação 112 da articulação da tira (não representada) na forma de uma articulação esférica. A vista em perspectiva semi frontal da Figura 15 e a vista em perspectiva da Figura 16 da parte de trás são ilustrações adicionais para mostrar a configuração tridimensional dos óculos.
[00122] A Figura 17 corresponde à Figura 13 e indica a posição das seções G-G e A-A, que são então representadas respectivamente nas Figuras 20 e 18. A seção A- A da Figura 18 ilustra a configuração intercalada dos óculos 100. O revestimento externo 102 é seguido por uma almofada de amortecimento 114,116 respectivamente para o olho esquerdo e o olho direito, um tecido condutor e radiante 118 e finalmente pela cobertura de borracha 108 que fecha os óculos para o interior. A mesma camada está evidente a partir da seção B-B mostrada na Figura 19 em que se pode notar a presença de uma sonda de temperatura 108 para controlar um possível aquecimento excessivo de óculos na vizinhança da área que estará em contato com uma parte da área do olho da cabeça.
[00123] Na seção da Figura 20 (correspondendo à seção G-G mostrada na Figura 17), detalhes da conexão elétrica e de dados 106 podem ser observados, ainda mais bem visível no detalhe ampliado da Figura 21. Um cabo 122 (que sai do dispositivo-não representado-que fornece as ondas eletromagnéticas específicas previstas pela invenção) termina em um encaixe 124 tendo aberturas internas em formato de canal para compreender um par de conexões 126 para transferência de energia, isto é, para ondas de radiofrequência, e um par de conexões de transferência de dados 128 que se conectam aos respectivos circuitos elétricos e de dados aplicados em um filme, isto é, um cartão eletrônico fino (visível na Figura 23) em que o tecido condutor e radiante (visível n afigura 23) será inserido e fixado como uma janela comum adesivo condutor de dupla face. O encaixe 124 da conexão ou conector elétrico 106 é inserido em um soquete correspondente 130, que está inserido de forma interligada em uma parte lateral do revestimento externo 102 dos óculos. A Figura 22, mostrando a seção L-L indicada na Figura 20, mostra como a cobertura de borracha 108 aloja-se em fendas criadas nas partes interiores do revestimento externo 102 dos óculos e como a almofada de amortecimento 114 é alojada na formação do revestimento externo 108.
[00124] A Figura 23 mostra o sistema de eletrodo da Figura 11 em uma vista explodida e ilustra os componentes individuais dos óculos que são então montados para formar os óculos. Na parte de cima, há um revestimento externo 102 no qual as duas almofadas de amortecimento 114 e 116 serão inseridas, comum formato geométrico tal como para deformar o tecido condutor e radiante 118 e a cobertura de borracha 108 de modo a imitar o formato do olho ou das partes da cabeça que o envolvem. Duas folhas de tecido condutor e radiante 118 são inseridas nas aberturas como janela no filme 132 e fixadas comum adesivo condutor de dupla face (não mostrado) nisso. O filme 132 inclui o circuito elétrico e o circuito de dados (para a transferência de dados de controle, tais como temperatura, ou valores de impedância) e inclui dois assentos134 para sondas térmicas 120. As conexões 126 e 128 são mostradas. O revestimento externo 102 tem em ambos os lados articulações 112 para conectar as conexões 110 nas quais as extremidades 136 de uma tira (não totalmente mostrada) serão fixadas.
[00125] A Figura 24 mostra um detalhe da Figura 23 em uma vista em perspectiva explodida, enquanto a Figura 25 mostra o detalhe da Figura 24 em estado montado indicando a de formação da parte condutora do eletrodo, isto é, o tecido condutor e radiante 118. O filme 132 tem quatro furos do lado esquerdo para inserir as conexões 126 e 128. A Figura 26 mostra a conexão elétrica e de dados entre o dispositivo que fornece as ondas eletromagnéticas (e inclui um controlador para processamento de dados a partir dos óculos e para transmitir sinais) e os óculos de acordo com a Figura 11 em uma vista explodida. REFERÊNCIAS: 1) Lemp MA. Report of the National Eye Institute/Industry workshop on clinical trials in Dry Eyes. CLAO J. 1995;21:221- 232; 2) Report of the International Dry Eye WorkShop (DEWS), Ocul Surf. 2007;5(2):69-204; 3) Dal Maschio M et al. Biophysical effects of high frequency Electrical field (4-64 MHz) on muscle fibers in culture. Basic Applied Myology. 2009;19 (l):49-56; 4) B. Kronemyer. Resonax emits high frequency currents to stimulate tissues. Aesthetic Buyers Guide. Sep/Oct 2006. www.mnnews.com. 5) Schiffman RM et al. Reliability e validity of the surface ocular Index. Arch Ophthalmol. 2000;118:615-621. 6) Suzuki M et al. Tear osmolarity as biomarker for dry eye disease severity. Invest Ophthalmol Vis Sci. 2010; 51:45574561.
[00126] Durante a implementação, o sistema de eletrodo, o dispositivo, o método e o objetivo de uso da invenção podem sofrer modificações ou variantes de aplicação adicionais, não descritas aqui. Se tais modificações ou tais variantes tiverem de se enquadrar no escopo das reivindicações a seguir, elas devem ser todas consideradas protegidas pela presente patente.

Claims (6)

1. “DISPOSITIVO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA TRATAMENTO DE OLHO SECO”, compreendendo: (i) um sistema de eletrodos (2, 100) para tratamento de olho seco, compreendendo um ou mais eletrodo(s), em que (a) uma parte do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s) destinada à aplicação em contato com o olho (10), a órbita ocular, a têmpora, as áreas das pálpebras ou parte delas respectivamente imita o formato da superfície do olho, da órbita ocular, da têmpora, das áreas das pálpebras ou uma parte delas ou em que (b) uma parte do(s) referido(s)um ou mais eletrodo(s) destinada à aplicação em contato com o olho (10), a órbita ocular, a têmpora, as áreas das pálpebras ou uma parte delas é flexível e adaptável em seu formato, de modo que, nos casos (a) e (b), um acoplamento de ajuste de forma seja alcançável entre a referida parte do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s)e o formato da superfície do olho (10), da órbita ocular, da têmpora, das áreas das pálpebras ou de uma parte delas; caracterizado por o dispositivo compreender, ainda: (ii) um circuito de radiofrequência adequado para emitir uma onda eletromagnética de corrente sinusoidal distorcida com uma frequência de ressonância, preferencialmente uma frequência de ressonância de 4 MHz, que inclui os harmônicos relacionados, preferencialmente, pelo menos, o segundo e terceiro harmônicos, em que a referida parte do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s) destinada à aplicação em contato com o olho, a órbita ocular, a têmpora, as áreas das pálpebras ou uma parte delas é alimentada ou alimentável com a referida onda eletromagnética de corrente sinusoidal distorcida com uma frequência de ressonância, preferencialmente uma frequência de ressonância de 4 MHz, que inclui os harmônicos relacionados, preferencialmente, pelo menos o segundo e terceiro harmônicos.
2. “DISPOSITIVO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA TRATAMENTO DE OLHO SECO”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida parte do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s) ser flexível e adaptável em seu formato e em que a referida parte compreende, como um elemento condutor e radiante, um tecido metálico (16, 118) que apresenta diferente extensibilidade nas duas dimensões que definem sua extensão superficial.
3. “DISPOSITIVO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA TRATAMENTO DE OLHO SECO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por a referida parte do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s) ser flexível e adaptável em seu formato e em que a referida parte compreende, no lado destinado a entrar em contato com o paciente, uma camada de isolamento (12, 108) adequada para permitir apenas a passagem de frequências maiores que 100 kHz.
4. “DISPOSITIVO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA TRATAMENTO DE OLHO SECO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a referida parte do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s) ser flexível e adaptável em seu formato e em que a referida parte compreende, em uma estrutura intercalada, na seguinte ordem, uma almofada de amortecimento (26, 114, 116), um elemento condutor e radiante (16, 118) e uma camada de isolamento (12, 108), em que o referido elemento condutor e radiante (118) é integrado como uma janela em uma abertura de um filme (132) que carrega um circuito elétrico para alimentar o referido elemento condutor e radiante (118) com ondas eletromagnéticas e que é parte do eletrodo e em que a almofada de amortecimento (114, 116), o elemento condutor e radiante (118), a camada de isolamento (108) e o filme com o circuito (132) são todos flexíveis e adaptáveis em seus formatos para a área do olho, da órbita ocular, da têmpora, das áreas das pálpebras ou uma parte delas.
5. “DISPOSITIVO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA TRATAMENTO DE OLHO SECO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender um circuito elétrico para transmissão de ondas eletromagnéticas, configurado de modo que o referido circuito elétrico seja aberto e que seja apenas fechável por um objeto externo, como a impedância de carga, ao qual as ondas eletromagnéticas são transmitidas.
6. “DISPOSITIVO DE ELETROESTIMULAÇÃO PARA TRATAMENTO DE OLHO SECO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o referido sistema de eletrodo ser uma máscara (2) ou um par de óculos (100) na(o) qual a referida parte do(s) referido(s) um ou mais eletrodo(s) se estende por toda a área da máscara (2) ou dos óculos (100) que é destinada a cobrir o olho, a órbita ocular, as áreas da têmpora e/ou as áreas das pálpebras do olho ou parte delas, particularmente em que a referida parte em sua extensão pode envolver a maioria das glândulas meibomianas e as glândulas lacrimais.
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