BR112018003271B1 - Sistema de fixação de tubo nasogástrico, kit e método de fixação de um tubo nasogástrico - Google Patents

Sistema de fixação de tubo nasogástrico, kit e método de fixação de um tubo nasogástrico Download PDF

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Abstract

SISTEMA DE FIXAÇÃO DE TUBO NASOGÁSTRICO, KIT E MÉTODO DE FIXAÇÃO DE UM TUBO NASOGÁSTRICO. Trata-se de um sistema de fixação de tubo nasogástrico. O sistema pode incluir uma camada base e uma camada de acoplamento. A camada de base pode ser configurada para ser aderida a um nariz, tendo uma primeira superfície principal que compreende um adesivo de contato com a pele e uma área de projeção A. A camada de acoplamento pode incluir uma primeira extremidade que compreende meios de acoplamento configurados para serem acoplados de forma reposicionável à segunda superfície principal da camada de base; uma segunda extremidade configurada para prender um tubo nasogástrico, e uma seção intermediária conectando a primeira extremidade e a segunda extremidade. A primeira extremidade da camada de acoplamento pode ter uma superfície de projeção ao menos de 0,3A. A seção intermediária pode ser alongada ao longo de uma direção longitudinal, e a primeira extremidade e a segunda extremidade podem ser mais largas do que a seção intermediária em uma direção lateral orientada substancialmente perpendicularmente em relação à direção longitudinal.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente revelação em geral refere-se a sistemas de fixação de tubo nasogástrico, e a métodos de uso do mesmo, e, particularmente, a sistemas configurados para serem presos à pele.
ANTECEDENTES
[0002] Durante o tratamento de pacientes (por exemplo, em hospitais, e particularmente, nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI)), pode ser necessária a inserção de tubos para diferentes propósitos, tais como alimentação, suprimento de ar, e/ou remoção de líquidos. Os tubos inseridos através do nariz são chamados de tubos nasogástrico (NG) e podem ser usados em várias aplicações, incluindo alimentação, administração de medicamentos e/ou drenagem do estomago. Tais tubos nasogástricos, em geral, precisam ser fixados à pele do paciente para manter a posição correta internamente, tal como dentro do estomago.
[0003] Alguns dispositivos existentes para a fixação do tubo NG não permitem que o profissional da área médica (por exemplo, uma enfermeira) intervenha ou avalie a posição ou nível de fixação, sem a remoção de uma fita adesiva da pele, o que pode causar lesão à pele do paciente (como lacerações da pele, vermelhidão, e/ou lesões devido à constante mudança de adesivos). Outros dispositivos existentes são grandes e volumosos (por exemplo, configurados para serem fixados ao redor da cabeça do paciente), sendo assim pouco práticos para uso, reduzindo o conforto do paciente, e/ou causando úlceras de pressão.
SUMÁRIO
[0004] Como resultado, existe uma necessidade por sistemas de fixação de tubo nasogástrico que sejam robustos, confiáveis, manipuláveis, reposicionáveis, que forneçam uma padronização de procedimentos. Os sistemas de fixação de tubo nasogástrico da presente revelação podem aumentar a segurança da fixação do tubo NG e o conforto do paciente ao mesmo tempo que minimiza danos à pele. Os sistemas da presente revelação em geral permitem o reposicionamento do tubo NG e/ou sistema (ou uma porção do mesmo) em relação ao paciente (por exemplo, a pele do paciente, o nariz, e/ou uma estrutura interna) quando necessário. Em geral, os sistemas da presente revelação incluem uma camada de base para fixar o sistema ao nariz do paciente, e uma camada de acoplamento configurada para ser acoplada de forma reposicionável à camada de base, enquanto também é configurado para prender o tubo NG. A camada de acoplamento pode ser reposicionada sem a remoção da camada de base da pele ou mesmo alteração da camada de base (por exemplo, compreendendo uma fita adesiva) sobre a pele. Tendo isso em vista, o conforto é intensificado e qualquer risco potencial de danos à pele pode ser minimizado.
[0005] O sistema de fixação de tubo nasogástrico de fixação da presente revelação pode também reduzir a úlceras de pressão na narina causadas pelos tubos NG, o que pode ser um problema em pacientes que estejam usando tubos NG. A maior parte dos tubos são fixados por fitas ou dispositivos adesivos que são usualmente mudados após 24 horas, o que pode aumentar o risco potencial de desenvolver úlceras de pressão na narina. Entretanto, com o uso dos sistemas de fixação de tubo nasogástrico da presente revelação, os profissionais da área médica podem avaliar um ponto de pressão potencial dentro da narina e tomar medidas para evitar as úlceras causadas pela mudança da posição do dispositivo de fixação, sem causar uma lesão de aderência ou reduzir a fixação do tubo NG.
[0006] Alguns aspectos da presente revelação fornecem um sistema de fixação do tubo nasogástrico. O sistema pode incluir uma camada de base e uma camada de acoplamento. A camada de base pode ser configurada para ser aderida a um nariz. A camada de base pode ter uma primeira superfície principal que compreende um adesivo de contato com a pele e uma segunda superfície principal, oposta à primeira superfície principal, a camada de base tendo uma área de projeção de A. A camada de acoplamento pode incluir uma primeira extremidade compreendendo meios de acoplamento configurados para serem acoplados de forma reposicionável à segunda superfície principal da camada de base, a primeira extremidade tendo uma superfície de projeção ao menos de 0,3A. A camada de acoplamento pode incluir adicionalmente uma segunda extremidade configurada para prender um tubo nasogástrico, e uma seção intermediária conectando a primeira extremidade e a segunda extremidade. A seção intermediária pode ser alongada ao longo de uma direção longitudinal, e a primeira extremidade e a segunda extremidade podem ser, cada uma, mais largas do que a seção intermediária em uma direção lateral que é orientada substancialmente perpendicularmente em relação à direção longitudinal.
[0007] Outras características e aspectos da presente revelação ficarão evidentes mediante a consideração da descrição detalhada e dos desenhos em anexo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0008] A Figura 1 é uma vista em planta de um sistema de fixação de tubo nasogástrico, de acordo com uma modalidade do sistema de fixação da presente revelação, o sistema mostrado sob a forma de um kit, o sistema compreendendo uma camada de base e uma camada de acoplamento.
[0009] A Figura 2A é uma vista em seção transversal lateral da camada de base do sistema da Figura 1, de acordo com uma modalidade da presente revelação, tomada ao longo da linha 2A-2A da Figura 1.
[0010] A Figura 2B é uma vista em seção transversal lateral da camada de acoplamento do sistema da Figura 1, de acordo com uma modalidade da presente revelação, tomada ao longo da linha 2B - 2B da Figura 1.
[0011] A Figura 3A é uma vista em seção transversal lateral da camada de base do sistema da Figura 1, de acordo com uma outra modalidade da presente revelação.
[0012] A Figura 3B é uma vista em seção transversal lateral da camada de acoplamento do sistema da Figura 1, de acordo com uma outra modalidade da presente revelação.
[0013] As Figuras 4A - 4J ilustram um método de uso do sistema de fixação do tubo nasogástrico da Figura 1.
[0014] As Figuras 5A e 5B ilustram uma camada de base, de acordo com uma outra modalidade da presente revelação.
[0015] As Figuras 6A - 6C ilustram, cada uma, uma camada de acoplamento de acordo com outra modalidade da presente revelação.
[0016] As Figuras 7A e 7B ilustram, cada uma, uma camada de acoplamento de acordo com uma outra modalidade da presente revelação.
[0017] As Figuras 8A e 8B ilustram um método de fixação de um tubo nasogástrico com a camada de acoplamento da Figura 7B.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0018] A presente revelação refere-se, em geral, a sistemas de fixação de tubo nasogástrico e a métodos de uso dos mesmos. Particularmente, os sistemas de fixação de tubo nasogástrico da presente revelação incluem ao menos duas partes ou componentes: (i) uma camada de base que pode ser acoplada (isto é, aderida) à pele, e (ii) uma camada de acoplamento tendo uma porção configurada para prender o tubo nasogástrico e uma porção configurada para ser acoplada à camada de base para permitir que o tubo nasogástrico seja reposicionado, conforme desejado, sem a ruptura da adesão da camada de base à pele, ou exigindo que qualquer porção da camada de base seja removida. A camada de base pode permanecer na posição sobre a pele, até que seja necessário mudá-la, ou até que tubo nasogástrico ser removido do paciente.
[0019] Os sistemas da presente revelação podem ser fornecidos juntos como um kit, por exemplo, sobre um revestimento de liberação, o que pode melhorar a capacidade de fabricação, de embalagem, de facilidade de uso e a padronização de processos ou de técnicas de aplicação.
[0020] Como resultado, os sistemas da presente revelação fornecem uma camada de acoplamento reposicionável que pode ser reposicionada conforme desejado sobre uma camada de base que permanece aderida à pele de maneira estável, até que todo o sistema tenha que ser mudado ou removido. A camada de acoplamento reposicionável prende o tubo nasogástrico ao nariz do paciente a fim de manter o mesmo bem posicionado. Isto possibilita a avaliação de sítio e ajuda a reduzir os danos à pele, bem como úlceras de pressão na narina.
[0021] Em algumas modalidades, a camada de base pode incluir um agente desmoldante (por exemplo, um revestimento para liberação) em ' seu lado traseiro ao qual um adesivo sobre a camada de acoplamento pode ser aderido para assegurar que a camada de acoplamento (ou ao menos uma porção da mesma) possa ser reposicionável sobre a camada base. Alternativamente ou adicionalmente, em algumas modalidades, a camada de base pode incluir uma primeira superfície de encaixe de um fecho mecânico (por exemplo, ganchos) no seu lado traseiro ao qual uma segunda superfície de encaixe do fecho mecânico sobre a camada de acoplamento (por exemplo, laços) pode ser engatada de forma reposicionável. Isto será descrito em maiores detalhes abaixo com referência às Figuras 3A a 3B.
DEFINIÇÕES
[0022] Os termos "um", "uma", "a" e "o" são usados de maneira intercambiável com "ao menos um" para representar um ou mais dos elementos sendo descritos.
[0023] O termo "e/ou" significa qualquer um ou ambos. Por exemplo, "A e/ou B" significa A apenas, B apenas ou tanto A quanto B.
[0024] Os termos "incluindo", "compreendendo" ou "tendo" e variações dos mesmos destinam-se a abranger os itens mencionados subsequentemente e os equivalentes dos mesmos, bem como itens adicionais.
[0025] A não ser onde especificado ou limitado de outro modo, os termos "conectado" e "acoplado", e as variações dos mesmos, são usados amplamente e abrangem acoplamentos e conexões tanto diretas como indiretas.
[0026] Os termos "camada," "folha," e "cobertura," ou variações dos mesmos, são usados para descrever um artigo que tem uma espessura que é pequena em relação ao seu comprimento e largura.
[0027] Os termos "polímero" e "material polimérico" referem-se a ambos os materiais preparados a partir de um monômero, como um homopolímero, ou a materiais preparados a partir de dois ou mais monômeros como um copolímero, um terpolímero ou similares. Semelhantemente, o termo "polimerizar" refere-se ao processo para produção de material polimérico que pode ser um homopolímero, copolímero, terpolímero, ou similares. Os termos "copolímero" e "material copolimérico" referem-se a um material polimérico preparado a partir de ao menos dois monômeros.
[0028] O termo "reposicionável" refere-se à capacidade de um artigo ou superfície a ser, ao menos inicialmente, repetidamente acoplada (por exemplo, aderida a) e removida de uma superfície ou substrato sem perda substancial de capacidade de acoplamento (por exemplo, adesão) e sem danificar as superfícies (por exemplo, artigo ou substrato subjacente) acopladas entre si. Por exemplo, uma camada de acoplamento da presente revelação pode ser reposicionável sobre uma camada de base da presente revelação se a camada base e a camada de acoplamento puderem ser removidas, ou desacopladas, uma em relação à outra sem causar lesões à camada de base ou à camada de acoplamento. A título de exemplo, alguns adesivos sensíveis à pressão e fechos mecânicos são reposicionáveis.
[0029] O termo "fecho mecânico" ou "fecho de contato " em geral refere-se a um fecho que inclui duas superfícies correspondentes, ou de encaixe, configuradas para serem aplicadas uma à outra, cada superfície de encaixe tendo uma pluralidade de estruturas ou características de engate, de modo que estruturas de engate sobre uma superfície de encaixe são configuradas para engatar as estruturas de engate na superfície de encaixe oposta. Em algumas modalidades, o fecho mecânico pode incluir duas camadas ou faixas flexíveis de encaixe. Em algumas modalidades, o fecho mecânico pode incluir uma primeira superfície de encaixe que compreende pequenas, protuberâncias formatadas como gancho que são configuradas para engatar uma segunda superfície de encaixe que compreende alças maleáveis (isto é, um "gancho e laço prendedor," ou "gancho e felpa prendedor"). Em algumas modalidades, o fecho mecânico pode incluir ganchos inter-engatados (por exemplo, ganchos de auto-engate) em ambas as superfícies de encaixe (isto é, um "gancho e gancho prendedor" ou "gancho prendedor de auto-engate ").
[0030] "Força de descolamento" refere-se à força necessária para "descolar" uma superfície de outra superfície em um ângulo com relação ao plano entre as superfícies. A força de descolamento adesiva pode ser medida com o uso do método ASTM referenciado na seção "Adesivos" abaixo. A força de descolamento entre as superfícies de encaixe de um fecho mecânico pode ser medida com o uso do método ASTM D5170-98 (2015) - Método de Teste Padrão para Resistência ao descolamento (método "T") de Prendedores de contato do tipo gancho e laço.
[0031] "Resistência a cisalhamento " (ou "força de cisalhamento") refere-se à resistência às forças que causam, ou tendem a fazer com que, duas partes contíguas de um corpo deslizem uma em relação à outra em uma direção paralela a seu plano de contato. Isto é, a resistência ao cisalhamento é a quantidade de força necessária para mover uma superfície em relação à outra superfície, quando as duas superfícies são puxadas em direções opostas ao seu plano de contato paralelo. A força de cisalhamento do adesivo pode ser medida com o uso do método ASTM mencionado na seção "Adesivos" abaixo. A força de cisalhamento entre as superfícies de acoplamento de um fecho mecânico pode ser medida com o uso do método ASTM D5169-98 (2015) - Método de Teste Padrão para Resistência a cisalhamento (método dinâmico) de Prendedores de contato do tipo gancho e laço.
[0032] A Figura 1 ilustra um sistema de fixação de tubo nasogástrico 100, de acordo com uma modalidade da presente revelação. Somente a título de exemplo, o sistema 100 é mostrado como um kit 101 que compreende quatro elementos do sistema 100, todos fornecidos sobre um revestimento de liberação 103. Detalhes adicionais em relação aos revestimentos de liberação da presente revelação são descritos com mais detalhes abaixo na seção intitulada "Revestimento de liberação." Conforme mostrado na Figura 1, o sistema de fixação do tubo nasogástrico pode incluir uma camada, folha ou cobertura de base 102, uma camada, folha ou cobertura de acoplamento, 104, e uma ou mais camadas, folhas ou fitas auxiliares. A camada de base 102 e a camada de acoplamento 104 podem ser folhas flexíveis.
[0033] Especificamente, somente a título de exemplo, o sistema 100 é mostrado como incluindo um primeiro pedaço de fita 106 e um segundo pedaço de fita 108. O primeiro pedaço de fita 106 pode incluir meios de fixação, por exemplo, um adesivo de fixação 107, configurado para aderir ao tubo nasogástrico (por exemplo, uma superfície externa do mesmo) e configurado para ser enrolado ao redor de ao menos uma porção de uma circunferência do tubo nasogástrico para marcar uma profundidade de inserção desejada em uma narina de um indivíduo.
[0034] O segundo pedaço de fita 108 pode incluir um adesivo de contato com a pele 109 e pode ser configurado para ser aderido a uma outra porção da pele de um indivíduo (por exemplo, sobre a face) para manter uma porção do comprimento do tubo nasogástrico fora do caminho para impedir tensões no tubo nasogástrico ou remoção acidental do tubo nasogástrico da narina ou cavidade nasal.
[0035] O primeiro pedaço de fita 106 e o segundo pedaço de fita 108 são mostrados como sendo retangulares e alongados, a título de exemplo; entretanto, deve-se compreender que o primeiro pedaço de fita 106, e o segundo pedaço de fita 108 podem ter qualquer formato adequado para marcar o tubo nasogástrico e para aderir uma porção do tubo à pele de um indivíduo, respectivamente.
[0036] Ainda com referência à Figura 1, a camada de base 102 pode ser configurada (por exemplo, dimensionada, formatada, formada de material adequado, etc) para ser aderida à pele no topo do nariz (por exemplo, um nariz humano). A camada de base 102 pode incluir uma primeira (por exemplo, fundo) superfície principal 110 que compreende um adesivo de contato com a pele 112 e uma segunda (por exemplo, topo) superfície principal 114 oposta à primeira superfície principal.
[0037] Detalhes adicionais com relação a adesivos de fixação e adesivos de contato com a pele da presente revelação são descritos com mais detalhes abaixo na seção intitulada, "Adesivos"
[0038] A camada de base 102 pode ser formatada para ser útil para cobrir um nariz, e particularmente, um nariz humano. Somente a título de exemplo, a camada de base 102 da Figura 1 tem um formato em geral triangular que compreende uma porção central, que pode se sobrepor e aderir à ponte do nariz, e duas porções de flanco laterais que se estendem para fora a partir da porção central configurada para se sobrepor e aderir aos lados de um nariz, fornecendo uma base segura e confiável para o sistema 100. Outros formatos são possíveis para se obter uma base estável e segura, conforme descrito abaixo no que se refere às Figuras 5A e 5B. Além disso, a camada de base 102 pode ser fornecida em vários tamanhos para acomodar diferentes populações, por exemplo, tamanhos menores para crianças.
[0039] A camada de acoplamento 104 pode incluir uma primeira extremidade bulbosa (ou "primeira extremidade" ou "porção de fixação do nariz" ou "porção de acoplamento da camada de base") 120; uma segunda extremidade bulbosa (ou "segunda extremidade" ou "porção de fixação de tubo nasogástrico") 122; e uma seção intermediária (ou "ponte" ou "conector") 124. Em algumas modalidades, a camada de acoplamento 104 consiste essencialmente da primeira extremidade 120, da segunda extremidade 122, e da seção intermediária 124. Em algumas modalidades, a primeira extremidade 120 e a segunda extremidade 122 podem ser chamadas de "bulbosas" por causa de suas projeções e áreas expandidas ou formatos, em relação a seção intermediária 124 mais estreita.
[0040] A primeira extremidade 120 pode incluir meios de acoplamento configurados para serem acoplados de modo reposicionável à segunda superfície principal 114 da camada de base 102. A segunda extremidade 122 pode ser configurada para prender um tubo nasogástrico, isto é, pode incluir meios de fixação para acoplamento confiável do tubo nasogástrico. Em algumas modalidades, pode ser desejável que a segunda extremidade 122 não apenas mantenha seguro o tubo nasogástrico por um período de tempo desejado como também permita que se remova, com relativa facilidade, o tubo nasogástrico. Conforme mostrado, a seção intermediária 124 conecta a primeira extremidade 120 e a segunda extremidade 122 e é alongada ao longo de ou paralela a uma direção longitudinal D estendendo-se entre a primeira extremidade 120 e a segunda extremidade 122. Como resultado, a primeira extremidade 120 é espaçada por uma distância (isto é, uma distância longitudinal) da segunda extremidade 122.
[0041] Além disso, somente a título de exemplo, em algumas modalidades, a camada de base 102 e/ou a camada de acoplamento 104 (por exemplo, a primeira extremidade 120) pode incluir uma ou mais abas 105, o que pode facilitar a remoção da camada de base 102 e/ou da camada de acoplamento 104 do revestimento de liberação 103. Além disso, ou alternativamente, tais abas 105 podem melhorar a remoção da camada de base 102 da pele após o uso, e/ou podem melhorar a remoção da camada de acoplamento 104 a partir da camada de base 102, durante o uso (por exemplo, para reposicionar conforme necessário) ou após o uso. Para facilitar a fácil apreensão das abas 105, uma seção adicional de revestimento de liberação pode ser fornecida apenas sob a porção 105.
[0042] Na modalidade ilustrada na Figura 1, a primeira extremidade 120 e a segunda extremidade 122 são, cada uma, mais largas do que a seção intermediária 124 em uma direção lateral, transversal ou L que é orientada substancialmente perpendicularmente em relação à direção longitudinal D. Em outras palavras, em algumas modalidades, a primeira extremidade 120 e a segunda extremidade 122 têm, cada uma, uma largura (isto é, uma dimensão lateral máxima) na direção lateral L que é superior àquela da seção intermediária 124. Particularmente, na modalidade da Figura 1, a segunda extremidade 122 da camada de acoplamento 104 é mais larga na direção lateral L do que a primeira extremidade 120. Em algumas modalidades, conforme mostrado na Figura 1, a primeira extremidade 120 e a segunda extremidade 122 da camada de acoplamento 104 podem ser, cada uma, ao menos duas vezes mais largas do que a seção intermediária 124. A segunda extremidade mais larga 122 pode assegurar uma largura suficiente para enrolar (ou dobrar) ao redor de uma circunferência de um tubo nasogástrico para melhorar a fixação do tubo nasogástrico, sem requerer que a totalidade da camada de acoplamento tenha essa largura, o que resultaria em uma estrutura volumosa, incômoda e grande no sentido geral. Além disso, o dimensionamento relativo entre a segunda extremidade 122, a primeira extremidade 120 e a seção intermediária 124 pode assegurar que a primeira extremidade 120 pode ser dimensionada adequadamente para o acoplamento ao nariz (isto é, dimensionada para ser acoplada ao nariz através da camada de base 102) e pode assegurar que a seção intermediária 124 pode ser suficientemente estreita para fazer a ponte entre a primeira extremidade 120 e a segunda extremidade 122, sem adicionar volume, complexidade ou reduzir o conforto do paciente. Além disso, o dimensionamento relativo pode assegurar que a seção intermediária 124 é suficientemente longa (isto é, na direção longitudinal D) para fornecer extensão longitudinal adequada entre a primeira extremidade 120 e a segunda extremidade 122 para evitar pressão na narina.
[0043] Em algumas modalidades, a camada de acoplamento 104 (por exemplo, a seção intermediária 124) pode ser configurada de modo que, em uso, a direção longitudinal D ao longo da qual a seção intermediária 124 é alongada está orientada substancialmente ao longo ou paralela à direção longitudinal LT (veja a Figura 4A) de um tubo nasogástrico T a ser fixado pelo sistema 100. Em algumas modalidades, a camada de acoplamento 104 (por exemplo, a seção intermediária 124) pode ser configurada, de modo que, em uso, a direção longitudinal D é orientada substancialmente ao longo ou paralela a uma ponte do nariz, quando o sistema é acoplado ao nariz. Além disso, conforme mostrado na Figura 4C, que é descrita com maiores detalhes abaixo, em algumas modalidades, a largura da primeira extremidade 120 da camada de acoplamento 104 e/ou a largura da camada de base 102 pode ser orientada, em uso, substancialmente lateralmente em relação a uma ponte do nariz, quando o sistema 100 é acoplado ao nariz.
[0044] Em algumas modalidades, a seção intermediária 124 pode ser mais longa na direção longitudinal D do que a primeira extremidade 120 ou a segunda extremidade 122 para assegurar que a segunda extremidade 122 fixe o tubo nasogástrico em uma posição longitudinal que não irá colidir diretamente sobre o nariz, narina, ou de outro modo, puxar ou causar tensão sobre a primeira extremidade 120 da camada de acoplamento 104, a camada de base 102, nariz ou narina.
[0045] Em algumas modalidades, a camada de acoplamento 104 é em geral em formato de "L", ou em geral, tem uma configuração em "L", isto é, em geral toma o formato de uma letra "L" maiúscula. Por exemplo, em tal modalidade, a seção intermediária 124 pode ser conectada à segunda extremidade 122 em uma localização que é próxima de uma de suas extremidades laterais. Ou seja, em algumas modalidades, a seção intermediária 124 e a segunda extremidade 122 da camada de acoplamento 104 podem em geral formar um formato em "L".
[0046] Em algumas modalidades, a camada de acoplamento 104 é em geral em formato de "I", ou em geral, tem uma configuração em "I", isto é, em geral toma o formato de uma letra "I" maiúscula, conforme mostrado na Figura 6A. Ou seja, em algumas modalidades, primeira extremidade 120, a seção intermediária 124 e a segunda extremidade 122 da camada de acoplamento 104 podem em geral formar um formato em "I". Por exemplo, nessas modalidades, a seção intermediária 124 pode ser conectada à segunda extremidade 122 em um local próximo ao centro lateral da primeira extremidade 120 e da segunda extremidade 122. Em tais modalidades, a primeira extremidade 120 e a segunda extremidade 122 da camada de acoplamento 104 se estendem, cada uma, lateralmente para fora em relação à seção intermediária 124, de modo que a seção intermediária 124 está localizada dentro da largura, da primeira extremidade 120 e da largura da segunda extremidade 122.
[0047] Em algumas modalidades, a camada de acoplamento 104, ou mesmo o sistema 100 como um todo, pode ter simetria lateral, isto é, ao redor da seção intermediária 124, ou ao redor de um eixo longitudinal central que se estende ao longo da direção longitudinal D através da seção intermediária 124. Em tais modalidades, a primeira extremidade 120 e a segunda extremidade 122 podem ainda ter formatos e tamanhos exclusivos para sua função exclusiva, de modo que o sistema 100 não precisa ser simétrico longitudinalmente.
[0048] Além disso, em algumas modalidades, a primeira extremidade 120 e a segunda extremidade 122 da camada de acoplamento 104 podem ser, cada uma, lateralmente centralizadas (isto é, simétricas) em relação à seção intermediária 124 da camada de acoplamento 104, de modo que a camada de acoplamento 104 seja simétrica ao redor de um eixo geométrico longitudinal central que se estende através da seção intermediária 124 na direção longitudinal D.
[0049] Conforme mostrado na Figura 1, em algumas modalidades, a seção intermediária 124 pode ser linear Além disso, em algumas modalidades, a seção intermediária 124 pode ter uma largura uniforme ao longo de seu comprimento entre a primeira extremidade 120 e a segunda extremidade 122.
[0050] A camada de acoplamento 104 pode incluir uma primeira superfície principal 130, configurada para ser posicionada em direção ao paciente (isto é, em direção à pele e nariz do paciente) e na direção de um tubo nasogástrico a ser preso pelo sistema 100, e uma segunda superfície principal 134, configurada para estar voltada para direção oposta ao paciente (isto é, na direção oposta à pele e nariz do paciente), e o tubo nasogástrico, a segunda superfície principal 134 sendo oposta à primeira superfície principal 130. A camada de acoplamento 104 pode incluir um ou mais adesivos na primeira superfície principal 130, como um adesivo de fixação 132, mostrado na Figura 1. Por exemplo, em algumas modalidades, a primeira superfície principal 130 podem incluir um adesivo diferente na região da primeira extremidade 120 daquele da região da segunda extremidade 122, mas esse não precisa ser o caso. Em algumas modalidades, a primeira superfície principal 130 pode incluir um primeiro meio de acoplamento localizado ao menos parcialmente na primeira extremidade 120, configurado para acoplamento de forma reposicionável com a segunda superfície principal 114 da camada de base 102, e o segundo meio de acoplamento localizado ao menos parcialmente na segunda extremidade 122 configurado para prender um tubo nasogástrico. Entretanto, em algumas modalidades, a primeira superfície principal 130 da camada de acoplamento 104 pode incluir um meio de acoplamento (por exemplo, um adesivo de fixação). Em tais modalidades, a segunda superfície principal 114 da camada de base 102 pode ser modificada para incluir um agente desmoldante (por exemplo, sob a forma de uma camada de liberação, um revestimento de liberação, ou uma combinação dos mesmos) configurado para liberar o adesivo de fixação em uma primeira superfície principal 130 da camada de acoplamento 104, de modo que a primeira extremidade 120 da camada de acoplamento 104 seja reposicionável na camada de base 102 conforme necessário.
[0051] Em algumas modalidades, conforme descrito abaixo no que se refere às Figuras 3A e 3B, pode ser empregado um fecho mecânico (por exemplo, entre a segunda superfície principal 114 da camada de base 102 e a primeira superfície principal 130 da primeira extremidade 120 da camada de acoplamento 104) em adição ao adesivo de fixação 132, ou como alternativa a isso. Por exemplo, pode ser empregada uma superfície de encaixe de um fecho mecânico na primeira superfície principal 130 da camada de acoplamento 104, e a superfície de encaixe complementar do fecho mecânico pode ser empregada na segunda superfície principal 114 da camada de base 102, para obter um acoplamento forte, porém reposicionável, entre a camada de base 102 e a camada de acoplamento 104.
[0052] Entretanto, mesmo que a primeira extremidade da camada 120 de acoplamento 104 (e, particularmente, a primeira superfície principal 130 da mesma) e a camada de base 102 (e, particularmente, a segunda superfície principal 114 da mesma) sejam configuradas de modo que a primeira extremidade 120 da camada de acoplamento 104 seja reposicionável na camada de base 102, o engate (por exemplo, adesão) entre a primeira extremidade 120 da camada de acoplamento 104 e a camada de base 102 também precisa ser suficientemente forte de modo a obter a fixação confiável de um tubo nasogástrico pelo período de tempo desejado.
[0053] Ou seja, se um adesivo, um fecho mecânico, ou outro meio de acoplamento for empregado entre a camada base 102 e a camada de acoplamento 104 (isto é, a primeira extremidade 120 das mesmas), a camada de base 102 e a camada de acoplamento 104, e particularmente, a segunda superfície principal 114 da camada de base 102 e a primeira superfície principal 130 da camada de acoplamento 104, devem ser configuradas de modo que a força de descolamento necessária para remover (isto é, descolar), a camada de acoplamento 104 da camada de base 102 seja relativamente baixa para permitir o fácil reposicionamento conforme necessário, enquanto a resistência de cisalhamento entre as camadas é relativamente alta, para assegurar a fixação adequada do tubo nasogástrico. Os presentes inventores descobriram que ao empregar as camadas de base e camadas de acoplamento especificamente formatadas e configuradas conforme descrito aqui, eles foram capazes de obter este equilíbrio de propriedades mecânicas.
[0054] Conforme mostrado na Figura 1 somente a título de exemplo, em algumas modalidades, a camada de base 102 pode ter um formato em geral triangular, e em particular, tem, em geral, o formato de um triângulo equilátero. A camada de base 102 tem também cantos arredondados para maior conforto do paciente. Entretanto, a camada de base 102 pode ter qualquer formato que seja adequado para cobrir ou envolver um nariz, e, particularmente, o topo do nariz. Em algumas modalidades, a camada de base 102 pode ter um formato que é adequado para cobrir uma porção substancial de um nariz, incluindo a ponte do nariz e ao menos uma parte dos lados do nariz. Além disso, em algumas modalidades, conforme mostrado na Figura 1, a camada de base 102 pode ter simetria lateral, o que pode melhorar o acoplamento a um nariz. Entretanto, em geral, a camada de base 102 é também conformada de modo a não se estender para baixo sobre a ponta ou nariz ou interferir, de outro modo, com o tubo nasogástrico a ser preso pelo sistema 100.
[0055] As Figuras 5A e 5B ilustram dois exemplos deformatos alternativos para as camadas de base da presente revelação. A Figura 5A mostra uma camada de base 202 que tem, em geral, um formato trapezoidal que é mais largo em sua base (isto é, a porção a ser posicionada em direção a ponta do nariz) do que no seu topo (isto é, a porção a ser posicionada na direção oposta à ponta do nariz). A Figura 5B mostra uma camada de base 302 que tem um formato lobulado irregular que é mais largo em sua base do que em seu topo e que inclui uma ou mais bordas arredondadas recortadas, o que pode melhorar a conformabilidade da camada de base 302 a um nariz e/ou conforto do paciente. Embora as Figuras 5A e 5B sejam ilustradas para mostrar outros possíveis formatos da camada de base que podem ser empregados, os três formatos ilustrados (isto é, nas figuras 1, e 5A e 5B) não são exaustivos e outros formatos, que cubram adequadamente o nariz também são possíveis, incluindo, mas não se limitando a, oblongo, circular, paralelogramos (por exemplo, quadrado, retangular), outros formatos adequados, ou combinações dos mesmos. Qualquer uma das revelações anteriores ou seguintes referente às camadas de base da presente revelação refere-se à camada de base 102 da Figura 1 para fins de simplicidade, mas deve-se compreender que qualquer revelação pode também se aplicar igualmente às camadas de base 202 e 302 das figuras 5A e 5B.
[0056] Conforme mostrado na Figura 1, em algumas modalidades, a primeira extremidade 120 da camada de acoplamento 104 pode de ter um formato que imita o formato da camada de base 102, sendo ao mesmo tempo, em geral, menor do que a camada de base 102, de modo que a área da primeira extremidade 120 possa estar contida dentro da área da camada de base 102, quando a primeira extremidade 120 é acoplada à camada de base 102. Tal relação entre o formato e o tamanho da primeira extremidade 120 da camada de acoplamento 104 e a camada de base 102 pode melhorar o acoplamento entre a primeira extremidade 120 e a camada de base 102. A primeira extremidade 120 da Figura 1 tem em geral um formato triangular, e em particular, tem, em geral, o formato de um triângulo equilátero. Além disso, similar à camada de base 102, a primeira extremidade 120 da camada de acoplamento 104 pode também ter cantos arredondados. Entretanto, similar à camada de base 102, a primeira extremidade 120 da camada de acoplamento 104 pode ter qualquer formato adequado para acoplamento à camada de base 102 e também para a cobrir ou envolver ao menos uma porção do nariz, e, particularmente, o topo do nariz. Em algumas modalidades, a primeira extremidade 120 da camada de acoplamento 104 pode ter um formato que seja adequado para cobrir uma porção substancial de um nariz, incluindo a ponte de nariz e ao menos uma parte dos lados do nariz. Além disso, em algumas modalidades, conforme mostrado na Figura 1, a primeira extremidade 120 pode ter uma simetria lateral, o que pode melhorar o acoplamento a um nariz. Além disso, a camada de acoplamento 104 pode ser configurada para se estender para baixo a partir da ponte de nariz e sobre a ponta frontal da ponta do nariz. Tal configuração pode assegurar que o tubo nasogástrico seja preso em um modo que limita o estiramento lateral ou tensão sobre o tubo nasogástrico que poderia causar úlceras por pressão na narina.
[0057] As Figuras 6A a 6C ilustram três exemplos de formatos alternativos para as camadas de acoplamento da presente revelação. A Figura 6A mostra uma camada de acoplamento 204 que tem uma primeira extremidade 220, em geral retangular, e uma segunda extremidade 222 conectada por uma seção intermediária 224, de modo a formar em geral uma configuração em "I". Além disso, a camada de acoplamento 204 tem simetria lateral, de modo que a seção intermediária 224 se conecta à primeira extremidade 220 e à segunda extremidade 222 em um centro lateral da mesma. Além disso, cada uma dentre a primeira extremidade 220 e a segunda extremidade 222 são mostradas a título de exemplo, como tendo a mesma largura e comprimento (isto é, em uma direção longitudinal), de modo que a camada de acoplamento 204 tem, também, simetria longitudinal em relação ao centro longitudinal.
[0058] A Figura 6B mostra uma camada de acoplamento 304 tendo uma primeira extremidade 320 em geral circular e uma segunda extremidade 322 conectada por uma seção intermediária 324, de modo a formar em geral uma configuração em "I". Além disso, a camada de acoplamento 304 tem simetria lateral, de modo que a seção intermediária 324 se conecta à primeira extremidade 320 e à segunda extremidade 322 em um centro lateral da mesma. Somente a título de exemplo, a primeira extremidade 320 é ligeiramente maior (isto é, círculo de maior diâmetro) e tem uma área maior do que a segunda extremidade 322.
[0059] A Figura 6C mostra uma camada de acoplamento 404 que tem uma primeira extremidade 420 em geral circular, uma segunda extremidade 422 oblonga com seu eixo mais longo se estendendo em uma direção lateral, e uma seção intermediária 424 que conecta a primeira extremidade 420 e a segunda extremidade 422. A segunda extremidade 422 é mais larga (isto é, em uma direção lateral) e mais curta (isto é, em uma direção longitudinal) que a primeira extremidade 420, o que pode formar um formato adequado para envolver uma circunferência de um tubo nasogástrico. A seção intermediária 424 se conecta à primeira extremidade 420 em um centro lateral da primeira extremidade 420, mas se conecta à segunda extremidade 422 em a uma posição lateral situada entre um centro lateral e uma extremidade lateral, de tal modo que a camada de acoplamento 404 não tem simetria lateral e de modo que a seção intermediária 424 e a segunda extremidade 422 formam, em geral, uma configuração de formato em "L".
[0060] A Figura 7A ilustra uma camada de acoplamento 504 que tem uma primeira extremidade 520 em geral trapezoidal que é mais larga em sua base, uma segunda extremidade 522 quadrada com abas laterais 505, e uma seção intermediária 524 que conecta a primeira extremidade 520 e a segunda extremidade 522. As abas laterais 505 na segunda extremidade 522 podem facilitar a remoção da camada de acoplamento 504 a partir de um revestimento de liberação e/ou pode facilitar a dobra da segunda extremidade 522 sobre um tubo nasogástrico. Ou seja, a camada de acoplamento 504, e, particularmente, a segunda extremidade 522, podem ser configuradas para facilitar a fixação de um tubo nasogástrico, mediante a dobra da segunda extremidade 522 lateralmente (por exemplo, pela metade), sendo que a dobra está alinhada, em geral, com, ou paralela a uma direção longitudinal ao longo da qual a seção intermediária é alongada 524. A seção intermediária 524 se conecta à primeira extremidade 520 em um centro lateral da primeira extremidade 520, mas se conecta à segunda extremidade 522 em uma posição lateral situada entre um centro lateral e uma extremidade lateral, de tal modo que a camada de acoplamento 504 não tem simetria lateral e de modo que a seção intermediária 524 e a segunda extremidade 522 formam, em geral, uma configuração em formato de "L", ou a imagem em espelho (imagem reversa) da letra "L".
[0061] A Figura 7B ilustra uma camada de acoplamento 604 que também é configurada para ser dobrada sobre um tubo nasogástrico, similar à camada de acoplamento 504 da Figura 7A. A camada de acoplamento 604 inclui uma primeira extremidade 620, uma segunda extremidade 622, uma seção intermediária 624 substancialmente iguais à camada de acoplamento 504 da Figura 7A, exceto pelo fato de que a seção intermediária 624 se conecta à primeira extremidade 620 e a segunda 622 em um centro lateral da mesma, de modo que a camada de acoplamento 604 tenha simetria lateral.
[0062] As Figuras 8A e 8Ba ilustram o uso da camada de acoplamento 604 da Figura 7B para prender um tubo nasogástrico 50. No exemplo, a superfície exposta da camada de acoplamento 604 é ' uma primeira superfície principal 630 que pode incluir um ou mais meios de acoplamento, tais como um adesivo de fixação, um fecho mecânico, ou similares. Especificamente, a Figura 8A mostra como o tubo nasogástrico 50 pode ser alinhado ao longo de um eixo geométrico longitudinal central da camada de acoplamento 604, por exemplo, ao longo de ao menos uma porção da seção intermediária 624 e da segunda extremidade 622. A primeira extremidade 620 pode ser acoplada a uma camada de base no nariz antes e/ou após o acoplamento do tubo nasogástrico 50. Conforme mostrado adicionalmente na Figura 8A, a segunda extremidade 622 pode incluir uma primeira porção lateral 655 e uma segunda porção lateral 657, sendo que cada uma se estende lateralmente em relação à seção intermediária 624. Como resultado, a primeira porção lateral 655 e a segunda porção lateral 657 podem se sobrepor uma à outra quando dobradas sobre o tubo nasogástrico 50.
[0063] A Figura 8B mostra um exemplo de como a segunda extremidade 622 pode ser dobrada lateralmente sobre o tubo nasogástrico 50. Especificamente, a primeira porção lateral 655 pode ser dobrada ao longo de uma linha longitudinal para se sobrepor ao tubo nasogástrico 50 e ao menos a uma porção da segunda porção lateral 657. Além disso, ao menos uma porção da seção intermediária 624 pode ser dobrada lateralmente sobre o tubo nasogástrico 50, por exemplo, se suficientemente larga. Em tais modalidades, a primeira superfície principal 630 da segunda extremidade 622 pode incluir um adesivo de fixação que pode aderir ao tubo nasogástrico 50, bem como o próprio sobre o tubo nasogástrico 50 quando a primeira porção lateral 655 e a segunda porção lateral 657 estão em uma relação de sobreposição. Entretanto, em algumas modalidades, a primeira porção lateral 655 da primeira superfície principal 630 da segunda extremidade 622 pode incluir uma primeira superfície de encaixe de um fecho mecânico, e a segunda porção lateral 657 da primeira superfície principal 630 pode incluir a segunda superfície de encaixe do fecho mecânico. Em algumas modalidades, uma combinação de adesivo, um fecho mecânico, ou outros meios de acoplamento adequados, podem ser empregados.
[0064] Embora as Figuras 6A - 7B sejam ilustradas para mostrar outros formatos possíveis da camada de acoplamento que podem ser empregados, os seis formatos ilustrados (isto é, nas figuras 1, 6A - 6C e 7A - 7B) não são exaustivos e outros formatos, ou outras combinações de formatos da primeira extremidade e da segunda extremidade, são também possíveis para fornecer acoplamento adequado entre a primeira extremidade da camada de acoplamento e a camada de base, embora ainda fornecendo uma distância suficiente entre a primeira extremidade e a segunda extremidade, bem como acoplamento suficiente entre a segunda extremidade e um tubo nasogástrico. Assim, vários formatos podem ser empregados como a primeira extremidade, a segunda extremidade, ou ambas, incluindo, mas não se limitando a, trapezoidais, lobulados, triangular, oblongo, circular, paralelogramos (por exemplo, quadrada, retangular), outros formatos adequados, ou combinações dos mesmos. Qualquer uma das revelações anteriores ou seguintes referentes às camadas de acoplamento da presente revelação referem-se à camada de acoplamento 104 da Figura 1 para fins de simplicidade, mas deve-se compreender que qualquer revelação pode também se aplicar igualmente às camadas de acoplamento 204, 304 e 404 das Figuras 6A a 6C, assim como as camadas de acoplamento 504 e 604 das Figuras 7A e 7B.
[0065] Ainda com referência à Figura 1, em algumas modalidades, a camada de base 102 pode ter uma área de projeção A, que é medida quando a camada de base 102 está em uma configuração plana, conforme mostrado na Figura 1, por exemplo, antes de ser aplicada a um nariz. Essa área A é a área de projeção geral que a camada de base 102 ocupa sobre o revestimento de liberação 103, e em geral sobre um nariz, quando em uso. A primeira extremidade 120 da camada de acoplamento 104 pode ter uma área de projeção B. Em algumas modalidades, a área de projeção B da primeira extremidade 120 pode ser ao menos de 0,3A (isto é, ao menos 30% de área de projeção A); em algumas modalidades, ao menos 0,4A; em algumas modalidades, ao menos 0,5A; em algumas modalidades, ao menos 0,6A; em algumas modalidades, ao menos 0,7A; em algumas modalidades, ao menos 0,75A; em algumas modalidades, ao menos 0,8A; em algumas modalidades, ao menos 0,85A; em algumas modalidades, ao menos 0,9A; e, em algumas modalidades, ao menos 0,95A. Em algumas modalidades, a área de projeção B da primeira extremidade 120 pode não ser superior a 0,98A; em algumas modalidades, não superior a 0,97A; em algumas modalidades, não superior a 0,95A; O aumento da área de projeção B da primeira extremidade 120 da camada de acoplamento 104, em relação à área de projeção A da camada de base 102, pode aumentar (por exemplo, resistência a cisalhamento) entre a primeira extremidade 120 e a camada de base 102, o que pode melhorar a fixação de um tubo nasogástrico.
[0066] Conforme mostrado na Figura 2A que ilustra uma vista em seção transversal lateral de uma modalidade da camada de base 102, em algumas modalidades, a camada de base 102 pode incluir uma camada de suporte 135 que fornece a primeira superfície principal 110 e a segunda superfície principal 114. Em algumas modalidades, a camada de base 102 pode incluir uma estrutura de multicamada, incluindo uma pluralidade de camadas de suporte 135, e pode incluir opcionalmente adesivos localizados entre as camadas de suporte 135. Em tais modalidades, a primeira superfície principal 110 da camada de base 102 pode ser fornecida por uma camada de suporte inferior, e a segunda superfície principal 114 da camada de base 102 pode ser fornecida por uma primeira camada de suporte em uma estrutura de multicamada. Isso é, apesar de apenas uma camada de suporte 135 ser mostrada na Figura 2A, deve-se compreender que muitas camadas de suporte 135 (e, opcionalmente, adesivos entre as mesmas) podem ser empregadas na camada de base 102, contanto que o adesivo exposto sobre a primeira superfície principal 110 da camada de base 102 seja um adesivo de contato com a pele 112 adequado para ser aderido à pele, e particularmente à pele no nariz.
[0067] Vários detalhes adicionais em relação às camadas de suporte da presente revelação são descritos com mais detalhes abaixo na seção intitulada, "Camadas de Suporte."
[0068] Além disso, em algumas modalidades, o conceito de multicamada pode também ser usado na configuração do kit 101 da Figura 1, em que, por exemplo, a camada de base 102 e a camada de acoplamento 104 podem ser fornecidas já sobrepostas ao revestimento de liberação 103 (por exemplo, em que um agente desmoldante sobre uma superfície de topo de uma camada pode servir como revestimento de liberação para uma outra camada). Além disso, ou alternativamente, em algumas modalidades, o kit 101 pode, opcionalmente, incluir uma camada de acoplamento 104 que pode ser fornecida para assegurar um ajuste adicional, se necessário, para um tubo nasogástrico. Em algumas modalidades, a camada de acoplamento adicional 104, por exemplo, pode ser fornecida diretamente abaixo da primeira camada de acoplamento 104, não ocupando assim espaço adicional na área de projeção do kit 101. Além disso, em algumas modalidades, o primeiro pedaço de fita 106 e o segundo pedaço de fita 108 podem ser fornecidos em uma configuração sobreposta ao revestimento de liberação 103. A configuração de seção transversal de multicamada de modalidades sobrepostas seria similar à construção mostrada na Figura 2B, que é descrita com mais detalhes abaixo. Além disso, em algumas modalidades, o kit 101 pode incluir múltiplas camadas de acoplamento 104 de diferentes formatos, tipos e/ou tamanhos, de modo que o kit 101 forneça diversas opções para uso, por exemplo, dependendo da anatomia do paciente.
[0069] Conforme mostrado na Figura 2A, a camada de base 102 pode incluir, adicionalmente, um adesivo de contato com a pele 112 na primeira superfície principal 110, e um agente desmoldante (por exemplo, um revestimento de liberação) 136 na segunda superfície principal 114 da camada de suporte 135. Tal agente desmoldante 136 pode ser selecionado para funcionar como uma camada de liberação ou forro de um adesivo (por exemplo, um adesivo de fixação) localizado na primeira superfície principal 130 da camada de acoplamento 104, e particularmente, para um adesivo localizado sobre a primeira superfície principal 130 da primeira extremidade 120 da camada de acoplamento 104. Conforme mostrado adicionalmente na Figura 2A, em algumas modalidades, a camada de base 102 pode incluir, adicionalmente, um revestimento de liberação 138 (por exemplo, um forro de papel compreendendo um agente desmoldante, por exemplo, silicone, para o adesivo de contato com a pele 112). Entretanto, em algumas modalidades, conforme mostrado na Figura 1, a camada de base 102 pode ser fornecida no mesmo revestimento de liberação 103 que o restante do sistema 100 e não incluir seu próprio revestimento de liberação 138 dedicado.
[0070] Em algumas modalidades, o agente desmoldante 136 pode incluir um revestimento de baixa adesão (camada de reforço de baixa adesão, ou LAB) fornecido na segunda superfície principal 114 da camada de base 102, ao menos em uma região posicionada para entrar em contato com a camada de acoplamento 104. O revestimento de baixa adesão pode permitir que a camada de acoplamento 104 seja reposicionada sobre a camada de base 102 até o ponto necessário. Uma descrição de um material de suporte de baixa adesão adequado para uso com bandagens médicas da presente revelação pode ser encontrada nas patentes US n° s 5.531.855 e 6.264.976, as quais estão aqui incorporadas a título de referência em sua totalidade.
[0071] Em algumas modalidades, a camada de suporte 135 pode ser formada de um material esticável (por exemplo, um não-tecido extensível, tecido, filme, ou combinação dos mesmos) que pode proporcionar remoção suave para minimizar danos à pele quando o sistema 100 (e, particularmente, a camada de base 102 do sistema 100) é removido. Por exemplo, em algumas modalidades, a camada de base 102 pode incluir uma camada de liberação por estiramento 135 (isto é, uma camada de suporte 135 formada de um material de liberação por estiramento) e o adesivo de contato com a pele 112, de modo que enquanto estira, existe uma distribuição de força de tensão entre a camada de suporte 135, o adesivo 112, e a pele, fornecendo falhas adesivas e reduzindo a tensão aplicada à pele, conforme a camada de base 102 é removida.
[0072] Somente a título de exemplo, em algumas modalidades, a camada de suporte 135 e o adesivo de contato com a pele 112 podem ser fornecidos por uma fita de não-tecido extensível de poliuretano, como as fitas disponíveis como 3M™ CoTran™ 9699 fita de 3M Company, St Paul, MN, qualquer um dos materiais a A-H da Tabela 1 na seção de exemplos abaixo, outros suportes/fitas, ou uma combinação dos mesmos.
[0073] Em algumas modalidades, pode ser vantajoso que a camada de base 102 seja formada de um material relativamente elástico (por exemplo, elásticos, viscoelasticidade, etc) e conformável, enquanto a camada de acoplamento 104 é formada de um material relativamente não-elástico (por exemplo, elástico, rígido, etc). Tais propriedades relativas de material podem melhorar o conforto do paciente e/ou facilitar a remoção da camada de base 102 da pele, ao mesmo tempo em que asseguram suficiente resistência à tração na camada de acoplamento 104, para manter seguro um tubo nasogástrico em uma posição desejada, sem permitir que o tubo nasogástrico desloque ou cause pressão para mover-se sobre a pele ou narina.
[0074] Por exemplo, em algumas modalidades, a camada de base 102 pode ter uma porcentagem de alongamento na ruptura (ou alongamento máximo), de ao menos 200%; em algumas modalidades, ao menos 250%; em algumas modalidades, ao menos 300%; em algumas modalidades, ao menos 400%; e, em algumas modalidades, ao menos 500%.
[0075] Em algumas modalidades, a camada de acoplamento 104 pode ter uma porcentagem de alongamento na ruptura não superior a 100%; em algumas modalidades, não superior a 80%; em algumas modalidades, não superior a 75%; e em algumas modalidades não superior a 50%.
[0076] A porcentagem de alongamento na ruptura pode ser medida usando qualquer equipamento de teste de tração padrão, conhecido dos versados na técnica. Um exemplo de teste de tração é descrito na seção de exemplos.
[0077] Conforme mostrado na Figura 2B, em algumas modalidades, a camada de acoplamento 104 pode incluir uma estrutura de multicamada (por exemplo, de fita de multicamada ou fitas múltiplas) que compreende uma ou mais camadas de suporte 140 e um ou mais adesivos de fixação 132. Conforme mostrado na Figura 2B, a primeira superfície principal 130 da camada de acoplamento 104 pode ser fornecida por uma camada de suporte 140, e a primeira superfície principal 130 pode incluir um adesivo de fixação 132, configurado para aderir de forma reposicionável ao agente desmoldante 136 sobre a segunda superfície principal 114 da camada de base 102, bem como aderir a um tubo nasogástrico (e, opcionalmente, sua própria segunda superfície principal 134) para manter seguro um tubo nasogástrico no lugar. Somente a título de exemplo, na modalidade ilustrada na Figura 2B, a primeira superfície principal 130 é fornecida por uma primeira camada de suporte adesiva 140A (por exemplo, fita), e a segunda superfície principal 134 é fornecida por uma segunda camada de suporte adesiva 140B (por exemplo, fita) que é laminada sobre a primeira camada de suporte adesiva 140A. Entretanto, deve-se compreender que a estrutura laminada ilustrada não precisa ser empregada e que a primeira superfície principal 130 e a segunda superfície principal 134 podem ser fornecidas por uma camada de suporte 140. Enquanto duas camadas de suporte 140 e o adesivo de fixação 132 são mostrados na Figura 2B, a título de exemplo, deve-se compreender que somente uma camada de suporte 140 e o adesivo de fixação 132, ou quantos estruturalmente possível ou necessário, podem ser empregados.
[0078] Ou seja, conforme mostrado na Figura 2B, em algumas modalidades, a camada de acoplamento 104 pode ser formada a partir da primeira camada de suporte 140A e um primeiro adesivo de fixação 132A, e a segunda camada de suporte 140B e um segundo adesivo de fixação 132B que adere a segunda camada de suporte 140B à primeira camada de suporte 140A. Somente a título de exemplo, em algumas modalidades, a primeira camada de suporte 140A e o primeiro adesivo de fixação 132A podem ser fornecidos por uma fita adesiva não tecida acrílica de tereftalato de polietileno (PET), como a fita disponível como 3M™ fita médica não-tecido hidroentrelaçado 9916, 3M Company, St Paul, MN. Além disso, em algumas modalidades, a segunda camada de suporte 140B e o segundo adesivo de fixação 132B podem ser fornecidos por fita adesiva de suporte acrílico de polietileno, como uma fita disponível como a fita cirúrgica Blenderm™ 3M™ 1525, 3M Company, St Paul, MN. Tal estrutura laminada pode fornecer a resistência necessária à camada de acoplamento 104 para prender um tubo nasogástrico e mantê-lo na posição correta pelo período de tempo desejado. O primeiro adesivo de fixação 132A funciona como o adesivo de fixação exposto que irá aderir ao tubo nasogástrico. Fitas específicas mencionadas acima são descritas a título de exemplo; entretanto, a camada de acoplamento 104 pode também incluir qualquer um dos materiais I-M da Tabela 1 na seção de exemplos abaixo, outros suportes/fitas, ou uma combinação dos mesmos.
[0079] Conforme mostrado adicionalmente na Figura 2B, a camada de acoplamento 104 pode incluir, ainda, um revestimento de liberação 148 (por exemplo, um forro de papel compreendendo um agente desmoldante para o adesivo de fixação 132 exposto na primeira superfície principal 130). Entretanto, em algumas modalidades, conforme mostrado na Figura 1, a camada de acoplamento 104 pode ser fornecida no mesmo revestimento de liberação 103 que o restante do sistema 100 e não incluir seu próprio revestimento de liberação 148 dedicado.
[0080] Além disso, em algumas modalidades, a segunda superfície principal 134 da camada de acoplamento 104 pode incluir um agente desmoldante similar ao agente desmoldante 136 da camada de base 102 da Figura 2A, descrito acima. Por exemplo, a segunda superfície principal 134 pode incluir um revestimento de baixa adesão (camada de reforço de baixa adesão, ou LAB). Um agente desmoldante sobre a segunda superfície principal 134 da camada de acoplamento 104 (por exemplo, ao menos na região da segunda extremidade 122 da camada de acoplamento 104) pode facilitar o desenrolar da camada de acoplamento 104 durante o processo de remoção do sistema 100 e desacoplamento do sistema 100 a partir de um tubo nasogástrico.
[0081] Embora apenas um adesivo de fixação 132 seja mostrado como estando presente na primeira superfície principal 130 da camada de acoplamento 104, deve-se compreender que em algumas modalidades, a primeira superfície principal 130 da camada de acoplamento 104 em ao menos uma porção da primeira extremidade 120 pode incluir um primeiro adesivo de fixação (por exemplo, um adesivo menos agressivo com uma força de descolamento mais baixa na segunda superfície principal 114 da camada de base 102), e a primeira superfície principal 130 em ao menos uma porção da segunda extremidade 122 pode incluir um segundo adesivo de fixação (por exemplo, um adesivo mais agressivo com maior força de descolamento na superfície externa do tubo nasogástrico) que é diferente do primeiro adesivo de fixação. Nessas modalidades, a seção intermediária 124 pode ser isenta de adesivo, pode incluir o primeiro adesivo de fixação, pode incluir o segundo adesivo de fixação, ou pode incluir uma combinação do primeiro adesivo de fixação e o segundo adesivo de fixação.
[0082] Além disso, embora a camada de base 102, mostrada na Figura 2A seja mostrada como sendo do mesmo tamanho (isto é, comprimento) da camada de acoplamento 104 da Figura 2B, essas duas figuras não estão necessariamente desenhadas em escala. Ao invés disso, conforme mostrado na Figura 1, a camada de acoplamento 104 seria, em geral, mais longa do que a camada de base 102 (isto é, na direção da largura da página das figuras 2A e 2B), de modo que a primeira extremidade 120 da camada de acoplamento 104 pode de ser dimensionada e posicionada para se sobrepor a ao menos uma porção da camada de base 102, enquanto a segunda extremidade 122 e ao menos uma porção da seção intermediária 124 da camada de acoplamento 104 pode se estender além da área da camada de base 102 para acessar e prender um tubo nasogástrico, por exemplo, de acordo com as dimensões relativas mostradas na Figura 1.
[0083] As Figuras 3A e 3B ilustram uma camada de base 102' e uma camada de acoplamento 104', respectivamente, de acordo com uma outra modalidade da presente revelação. Por uma questão de simplicidade, nenhum revestimento de liberação adicional é mostrado nas Figuras 3A e 3B. Além disso, cada uma dentre a camada de base 102' e a camada de acoplamento 104' é mostrada por uma questão de simplicidade como incluindo somente uma camada de suporte - camadas de suporte 135' e 140', respectivamente. Entretanto, deve-se compreender que uma ou tanto uma quanto a outra camada base 102 e camada de acoplamento 104 pode ser de uma estrutura de multicamada, como descrito acima e como mostrado na Figura 2B.
[0084] As Figuras 3A e 3B representam um exemplo de meios de acoplamento reposicionáveis entre a camada de base 102' e a camada de acoplamento 104' que inclui um fecho mecânico. Conforme mostrado na Figura 3A, a camada de base 102' inclui a camada de suporte 135' tendo uma primeira superfície principal 110' e uma segunda superfície principal 114', e um adesivo de contato com a pele 112' sobre a primeira superfície principal 110'. Conforme mostrado na Figura 3B, a camada de acoplamento 104' inclui a camada de suporte 140' tendo uma primeira superfície principal 130' e uma segunda superfície principal 134', e um adesivo de fixação 132' sobre a primeira superfície principal 130'. A camada de acoplamento 104' inclui, adicionalmente, uma primeira superfície de encaixe 142' de um fecho mecânico 143' sobre a primeira superfície principal 130', que pode ser acoplada (por exemplo, laminada) à primeira superfície principal 130' por meio do adesivo de fixação 132'. Somente a título de exemplo, a primeira superfície de encaixe 142' da camada de acoplamento 104' é mostrada como sendo formada de laços ou felpa, entretanto, outras características do fecho mecânico podem ser usadas.
[0085] Conforme mostrado adicionalmente na Figura 3A, a camada de base 102' inclui adicionalmente uma segunda superfície de encaixe 144' do fecho mecânico 143' na segunda superfície principal 114' que é configurada para engatar de modo reversível a primeira superfície de acoplamento 142' da camada de acoplamento 104'. Somente a título de exemplo, a segunda superfície de acoplamento 144' é mostrada como sendo formada de ganchos, entretanto, outras características do fecho mecânico podem ser usadas. Em algumas modalidades, a segunda superfície de encaixe 144' do fecho mecânico 143' pode ser disposta na camada de base 102' por laminação.
[0086] Somente a título de exemplo, em algumas modalidades, a camada de suporte 135' e o adesivo de contato com a pele 12' podem ser fornecidos por uma fita adesiva acrílica de tereftalato de polietileno (PET), disponível sob a designação de marca 3M™ fita médica não-hidroentrelaçado 1776, 3M Company, St Paul, MN. Outros exemplos úteis para fornecer a camada de suporte 135' e o adesivo de contato com a pele 112', incluem, mas não se limitam a, uma fita adesiva de não-tecido acrílico de tereftalato de polietileno (PET) e disponível como fita da 3M™ fita médica de não-tecido hidroentrelaçado 3M 9916 Company, St Paul, MN.; uma fita de não-tecido de raiom, como aquela disponível como fita microporosa de não tecido de raiom 3M™ TAN 1533 3M Company de fita médica, St Paul, MN.; Uma camada de suporte elástica adequada com um adesivo; ou uma combinação dos mesmos.
[0087] Embora a segunda superfície de acoplamento 144' seja mostrada como sendo coextensiva com a segunda superfície principal 114' da camada de base 102', esse não precisa ser o caso. Ao invés disso, em algumas modalidades, a segunda superfície de acoplamento 144' pode ter uma área menor que a área de superfície total da segunda superfície principal 114', por exemplo, de modo que a camada de base 102' inclua uma borda ao redor de todas as bordas da segunda superfície principal 114' que é livre da segunda superfície de acoplamento 144'. Tais modalidades podem impedir que o componente do fecho mecânico 143' potencialmente mais duro e mais rígido irrite a pele do nariz, através do fornecimento de um tampão ao redor de onde a camada de suporte 135' é livre da segunda superfície de encaixe 144'.
[0088] Conforme mostrado na Figura 3B, em algumas modalidades, a primeira superfície de encaixe 142' pode ser não coextensiva com a primeira superfície principal 130' da camada de acoplamento 104'. Por exemplo, em algumas modalidades, o adesivo de fixação 132' pode ser exposto em uma porção da primeira extremidade 120' (por exemplo, em algumas modalidades, uma área de menos do que 10% do total de área da primeira superfície principal 130' da primeira extremidade 120', em algumas modalidades, menos do que 20%, ou em algumas modalidades, menos do que 30%). Isto pode reduzir o risco da camada de acoplamento 104' ser inadvertidamente removida da camada de base 102' durante o uso, melhorando o acoplamento entre a primeira extremidade 120' da camada de acoplamento 104' e a camada de base 102 ', ao mesmo tempo em que permite ainda o reposicionamento da camada de acoplamento 104' sobre a camada de base 102', conforme necessário. Em algumas modalidades, entretanto, a totalidade da primeira extremidade 120' da camada de acoplamento 104' pode incluir uma primeira superfície de encaixe 142' do fecho mecânico 143' (por exemplo, se o fecho mecânico 143' tiver um engate suficientemente agressivo entre a primeira superfície de acoplamento 142' e a segunda superfície de acoplamento 144').
[0089] Além disso, conforme mostrado na Figura 3B, ao menos uma porção da segunda extremidade 122' pode ser livre do fecho mecânico 143', de modo que o adesivo de fixação 132' possa ser exposto para prender um tubo nasogástrico. Em algumas modalidades, ao menos 80% da segunda extremidade 122' está livre do fecho mecânico 143', em algumas modalidades, ao menos 90%, e em algumas modalidades, ao menos 95%.
MÉTODOS DE USO DE SISTEMAS DA PRESENTE REVELAÇÃO PARA PRENDER UM TUBO NASOGÁSTRICO
[0090] As figuras 4A - 4J ilustram um método para prender um tubo nasogástrico usando sistema de fixação do tubo nasogástrico 100 da Figura 1. Antes da inserção de um tubo nasogástrico T no nariz de um indivíduo, pode-se medir o comprimento do tubo a ser inserido até alcançar uma profundidade desejada. Então, o primeiro pedaço de fita 106 pode ser enrolado ao redor de um tubo nasogástrico T (por exemplo, ao redor de uma circunferência do mesmo) para marcar o comprimento medido, por exemplo, por adesão do adesivo de fixação 107 na superfície externa do tubo nasogástrico T e continua a enrolar o primeiro pedaço de fita 106 sobre si mesmo. Então, conforme mostrado na Figura 4A, o tubo nasogástrico T pode ser inserido em uma narina à profundidade desejada (Veja a Figura 4B).
[0091] Conforme mostrado na Figura 4B, a camada de base 102 pode ser aplicada ao nariz do indivíduo, isto é, cobrir uma porção substancial da superfície de topo do nariz. Particularmente, o adesivo de contato com a pele 112 sobre a primeira superfície principal 110 da camada de base 102 pode ser aderido à pele no topo do nariz.
[0092] Conforme mostrado na Figura 4C, a primeira extremidade 120 da camada de acoplamento 104 pode então ser aplicada à camada de base 102. Conforme mostrado na Figura 4C, o adesivo de fixação 132 pode ser usado para aderir a primeira superfície principal 130 da primeira extremidade 120 da camada de acoplamento 104 à segunda superfície principal 114 da camada de base 102. Alternativa ou adicionalmente, conforme mostrado nas Figuras 3A e 3B, a primeira superfície de encaixe 142' do fecho mecânico 143' na primeira superfície principal 130' da camada de acoplamento 104' pode ser engatada com a segunda superfície de encaixe 144' na segunda superfície principal 114' da camada de base 102'. A primeira extremidade 120 da camada de acoplamento 104 pode ser posicionada sobre a camada de base 102, de tal maneira que a primeira extremidade 120 seja posicionada dentro da área da camada de base 102 e fique alinhada com a camada de base 102.
[0093] Conforme mostrado nas figuras 4C e 4D, a seção intermediária 124 (por exemplo, um eixo geométrico longitudinal central da mesma) pode ser alinhada com o tubo nasogástrico T, de modo que a direção longitudinal D (ou um eixo geométrico longitudinal central) do sistema 100 fique, em geral, alinhado com a direção longitudinal LT do tubo nasogástrico T e a segunda extremidade 122 da camada de acoplamento 104 pode ser acoplada ao tubo nasogástrico T. Especificamente, com base ao menos em parte na configuração em formato de L da camada de acoplamento 104, a porção lateral mais curta da segunda extremidade 122 pode ser enrolada ao menos parcialmente ao redor do tubo nasogástrico T e então a porção mais longa da segunda extremidade 122 pode ser enrolada ao redor do tubo nasogástrico e o resto da segunda extremidade 122 de modo a prender o tubo nasogástrico T em sua posição desejada (Veja a Figura 4D). Conforme mostrado na Figura 4D, em algumas modalidades, ao menos uma porção da seção intermediária 124 pode ser enrolada ao redor (e, opcionalmente, aderida a) ao tubo nasogástrico T.
[0094] Conforme mostrado na Figura 4E, o segundo pedaço de fita 108 pode ser usado para aderir o excesso de comprimento do tubo nasogástrico T à pele do paciente (por exemplo, face) de modo a manter o tubo nasogástrico T fora do caminho e inibir tensões desnecessárias ou forças de tração sobre o tubo nasogástrico T. O restante do tubo nasogástrico T pode, então, ser rosqueado atrás da orelha do paciente.
[0095] O sistema 100, conforme mostrado na Figura 4E, é portanto totalmente preso e pode permanecer conforme mostrado até ser necessário o reposicionamento da camada de acoplamento 104 ou até que o sistema 100 precise ser removido ou trocado. As figuras 4F e 4G ilustram como a primeira extremidade 120 pode ser reposicionável na segunda superfície principal 114 da camada de base 102, enquanto o restante da camada de acoplamento 104 permanece no lugar sobre o tubo nasogástrico T e em repouso. A primeira extremidade 120 pode ser reajustada, conforme necessário (por exemplo, para remover quaisquer pressões na narina) e ser colocada de volta na camada de base 102.
[0096] As figuras 4H - 4J ilustram como o sistema 100 pode ser removido, por exemplo, quando se deseja remover o tubo nasogástrico T. Inicialmente caso seja usado, o segundo pedaço de fita 108 pode ser desenrolado da pele do paciente. Então, conforme mostrado na Figura 4H, uma porção da segunda extremidade 122 pode ser agarrada, e a segunda extremidade 122 pode ser desenrolada do tubo nasogástrico T. Conforme mostrado na Figura 4I, a primeira extremidade 120 da camada de acoplamento 104 pode de ser levantada para fora da camada de base 102, e a camada de acoplamento 104 pode ser removida (e descartada). Embora remover primeiro a segunda extremidade 122 possa fornecer um método de remoção menos complicado para remover a camada de acoplamento 104, a primeira extremidade 120 pode ser removida em primeiro lugar. Conforme mostrado na Figura 4J, somente a camada de base 102 é mantida no nariz. Então, em modalidades que empregam um material de liberação por estiramento na camada de base 102, um canto ou uma borda da camada de base 102 pode ser agarrada, conforme mostrado na Figura 4J, e puxada de modo a remover suavemente a camada de base 102 do nariz, reduzindo o risco de danos à pele e aumentando o conforto do paciente. Em modalidades que não empregam material de liberação por estiramento na camada de base 102 de material, a camada de base 102 pode ser simplesmente desenrolada a partir do nariz.
CAMADAS DE SUPORTE
[0097] As camadas de suporte adequadas para camadas de base e de acoplamento da presente revelação podem incluir, mas não se limitam a, uma ou mais de um tecido, uma manta fibrosa tecida, uma manta fibrosa não- tecida, uma malha, um filme polimérico, outros materiais de cobertura conhecidos, ou combinações dos mesmos. Em algumas modalidades, os materiais da camada de suporte podem incluir filmes elásticos poliméricos (por exemplo, transparentes ou não-transparentes), e podem incluir, mas não se limitam a, filmes formados de poliuretanos elastoméricos, copoliésteres, polietilenos, ou combinações dos mesmos. A camada de suporte pode ser um filme permeável a vapor de alta umidade, isto é, uma camada de suporte com uma alta taxa de transmissão de vapor de alta umidade (MVTR - moisture vapor transmission rate). A patente U.S. n° 3.645.835 descreve métodos de preparo de tais filmes e métodos para testar a permeabilidade dos mesmos. A camada de suporte pode ser constituída de fontes naturais ou sintéticas de matérias-primas.
[0098] As camadas de suporte da presente revelação devem transmitir vantajosamente o vapor de umidade a uma taxa igual ou maior do que a pele humana. Em algumas modalidades, a camada de suporte pode ser revestida com o adesivo. Em tais modalidades, a camada de suporte revestida com o adesivo pode transmitir vapor de umidade a uma taxa de ao menos 300 g/m2/24 hrs/37°C/100-10% RH, e em algumas modalidades, ao menos 700 g/m2/24 hrs/37°C/100-10% RH. A camada de suporte é, em geral, conformável às superfícies anatômicas. Desta forma, quando a camada de suporte é aplicada a uma superfície anatômica, como um nariz, ela se conforma à superfície mesmo quando a superfície é movida.
[0099] A camada de suporte pode ser um material flexível. Por exemplo, a camada de suporte pode ser um filme, papel, tecido, malha, espuma, material não-tecido, ou uma combinação dos mesmos, ou uma ou mais camadas de filme, papel, tecido, malha, espuma, não-tecido, ou uma combinação dos mesmos. Em algumas modalidades, pode ser desejável que ao menos uma porção da camada de suporte seja formada de um material transparente para permitir a observação da pele subjacente, de um dispositivo médico, e/ou um sítio alvo.
[0100] Somente a título de exemplo, em algumas modalidades, a camada de suporte de uma camada de base da presente revelação pode ser formada de um filme disponível sob a designação comercial TEGADERM® da 3M Company, St. Paul, MN.
TIRAS REMOVÍVEIS
[0101] Os revestimentos de liberação adequados para o uso com os sistemas da presente revelação podem incluir, mas não se limitam a, papel pardo, polietileno, polietileno gofrado, polipropileno, poliéster ou combinações dos mesmos. Tais revestimentos podem ser revestidos com agentes de liberação, tais como fluoroquímicos, silicones ou outros materiais de baixa energia de superfície adequados. Outros adesivos e combinações de revestimento de liberação conhecidos dos versados na técnica podem também ser empregados nos sistemas da presente revelação. Exemplos de papéis de liberação revestidos com silicone disponíveis para comercialização são POLYSILK™, papéis de liberação de silicone disponíveis junto à Rexam Release (Bedford Park, Ill, EUA) e papéis de liberação de silicone fornecidos pela Loparex Inc. (Willowbrook, IL, EUA). Outros exemplos não limitadores de revestimentos de liberação comercialmente disponíveis incluem filmes de tereftalato de polietileno revestidos com silicone comercialmente disponíveis junto à H. P. Smith Co. e filmes de poliéster revestidos com fluoropolímero comercialmente disponíveis junto à 3M Company como a marca "ScotchPak™" de revestimentos de liberação.
ADESIVOS
[0102] Conforme descrito acima, o adesivo de fixação da presente revelação (por exemplo, adesivo de fixação 132 ou 107 da Figura 1, configurado para ser aderido a um tubo nasogástrico) pode ter uma adesão que é maior do que a do adesivo de contato com a pele da presente revelação (por exemplo, o adesivo de contato com a pele 112 ou 109 da Figura 1). Em algumas modalidades, o adesivo de fixação e o adesivo de contato com a pele podem ser da mesma classe ou de classes similares de adesivo, mas com diferentes níveis de adesão. Por exemplo, o adesivo de fixação e/ou adesivo de contato com a pele pode ser um acrilato, silicone, uretano, hidrogel, hidrocolóide, borracha natural, ou borracha sintética. A adesão pode também ser ajustada através de mudanças na composição do adesivo, espessura do adesivo, ou área de superfície do adesivo (por exemplo, pelo emprego de um adesivo revestido com um padrão).
[0103] "Adesão" refere-se à força necessária para separar um adesivo de um substrato subjacente. A adesão pode ser medida de diversas maneiras. Por exemplo, a adesão pode ser definida pela força de descolamento ou força cisalhamento. Em algumas modalidades, a adesão pode ser definida pela adesividade com o uso da norma ASTM D3330/D3330M-04(2010). Em algumas modalidades, a adesão pode ser definida pela adesividade de cisalhamento com o uso da norma ASTM D3654M-06(2011). A adesão é dependente do substrato específico ao qual está sendo feita a adesão, assim como do tempo em que o adesivo sensível à pressão (PSA) é deixado repousar em um substrato.
[0104] Por exemplo, valores de adesividade típicos exibidos pelos adesivos sensíveis à pressão em bandagens médicas podem estar no intervalo de 20 a 300 g/cm como medido a partir de aço inoxidável. Em algumas modalidades, ao menos 10% mais de adesão de descolamento, medida pela ASTM D3330 / D3330M - 04 (2010), do adesivo de fixação sobre o adesivo de contato com a pele pode realizar o benefício de tanto segurar um tubo nasogástrico quanto fornecer adesão gentil à pele.
[0105] Em algumas modalidades, o adesivo de fixação pode ser um adesivo de acrilato e o adesivo de contato com a pele pode ser um adesivo de silicone. O termo "acrilato" ou "à base de acrilato" ou "contendo acrilato" refere-se a ésteres monoméricos acrílicos ou metacrílicos de álcoois. Os monômeros de acrilato e metacrilato são chamados coletivamente neste documento de "monômeros de metacrilato". Materiais que são descritos como "à base de acrilato" ou "contendo acrilato" contém ao menos alguns monômeros de acrilato e podem conter comonômeros adicionais.
[0106] Adesivos de acrilato são bem adequados para prender bandagens adesivas a dispositivos médicos (por exemplo tubo nasogástrico), ou a pele. A adesão pode ser manipulada para ter alta adesão ou baixa adesão. De modo geral, a adesão entre adesivos de acrilato e outro material aumentará ao longo do tempo. Esta propriedade torna os adesivos de acrilato bem adequados como o adesivo de fixação, que tem por objetivo prender um tubo nasográstrico.
[0107] Adesivos de acrilato adequados que podem ser aplicados à pele, como os copolímeros de acrilato que são descritos na patente US n° RE 24.906, estando sua descrição aqui incorporada por referência. Especificamente, um copolímero de acrilato de iso-octila: acrilamida 97:3. Um outro adesivo de acrilato é um terpolímero 70:15:15 de acrilato de isooctila: acrilato de óxido de etileno: ácido acrílico, conforme descrito na patente U.S. n° 4.737.410 (Exemplo 31), cuja descrição está aqui incorporada, por referência. Outros adesivos de acrilato úteis são descritos nas patentes U.S. n° 3.389.827, 4.112.213, 4.310.509 e 4.323.557, estando as revelações das mesmas aqui incorporadas, a título de referência.
[0108] O termo "silicone" ou "à base de silicone" ou "contendo silicone" refere-se a polímeros que contêm unidades com unidades de repetição de dialquil ou diaril siloxano (-SiR2O-). Os polímeros à base de silicone podem ser copolímeros segmentados ou polímeros de polissiloxanos. Os termos silicone e siloxano são usados de forma intercambiável.
[0109] Em geral, os adesivos à base de silicone são capazes de fixar com eficácia bandagens e fitas na pele e, quando da sua remoção da pele, produzem pouco ou nenhum dano a ela. Tipicamente, os adesivos de silicone não aderem bem aos substratos à base de polímero, tal como encanamento ou produtos rígidos, por exemplo, que estão presentes, com frequência, em tubos nasogástricos. Assim, falta de forte adesão a dispositivos médicos/tubulação combinada com a remoção suave de adesivos de silicone da pele fazem desses adesivos adequados como adesivo de contato com a pele da presente revelação.
[0110] Exemplos de sistemas de adesivos de silicone adequados podem incluir, mas não se limitando àqueles disponíveis sob as designações comerciais seguintes: Dow Corning MG 7-9850, Wacker SILPURAN® 2110 e 2130, Bluestar SILBIONE® RT Gel 4317 e 4320, Nusil MED-6345 e 6350. Outros exemplos de adesivos de silicone adequados são revelados nas publicações PCT WO2010/056541, WO2010/056543 e WO2010/056544, estando as revelações das mesmas aqui incorporadas, a título de referência.
[0111] Para adesivos de contato com a pele, é desejável que o adesivo seja capaz de transmitir vapor úmido, a uma taxa maior ou igual à da pele humana. Embora essas características possam ser alcançadas através da seleção de um adesivo adequado, é também contemplado que outros métodos para alcançar uma alta velocidade relativa de transmissão de vapor úmido podem ser usados, como perfurar o adesivo ou revestimento padrão do adesivo, conforme descrito na patente U.S. n° 4.595.001 e na publicação de pedido de patente U.S. US 2008 - 0233348 (agora patente U.S. n° 7.947.366), estando as revelações das mesmas aqui incorporadas, a título de referência. Cada um dos adesivos de fixação ou adesivo de contato com a pele pode ser opcionalmente aplicado em uma maneira descontínua.
[0112] Cada modalidade mostrada nas figuras é ilustrada como uma modalidade separada para maior clareza na ilustração de uma variedade de características dos sistemas de fixação de tubo nasogástrico da presente revelação. Entretanto, deve-se compreender que qualquer combinação de elementos e características de qualquer uma das modalidades ilustradas nas figuras e aqui descritas pode ser empregada nos sistemas de fixação de tubo nasogástrico da presente revelação.
[0113] Além disso, diversas outras características e elementos podem ser empregados no sistema de fixação de tubo nasogástrico da presente revelação, como aqueles revelados no pedido co-pendente U.S. n° 62/208058 (n° do documento do procurador 76855US002); 62/208060 (n° do documento do procurador 76856US002); 62/208065 (n° do documento do procurador 76857US002); 62/208069 e (n° do documento do procurador 76858US002), cada uma das quais que está aqui integralmente incorporado, por referência.
[0114] As modalidades a seguir destinam-se a ser ilustrativas da presente divulgação e não limitantes. MODALIDADES 1. Sistema de fixação de tubo nasogástrico, o sistema compreendendo: - uma camada de base configurada para aderir a um nariz, a camada de base tendo uma primeira superfície principal que compreende um adesivo de contato com a pele e uma segunda superfície principal oposta à primeira superfície principal, a camada de base tendo uma área de projeção A; e - uma camada de acoplamento, compreendendo: - uma primeira extremidade compreendendo meios de acoplamento configurados para serem acoplados de forma reposicionável à segunda superfície principal da camada de base, a primeira extremidade tendo uma superfície de projeção ao menos de 0,3a; - uma segunda extremidade configurada para prender um tubo nasogástrico; e uma seção intermediária conectando a primeira extremidade e a segunda extremidade, a seção intermediária alongada ao longo de uma direção longitudinal; - sendo que a primeira extremidade e a segunda extremidade são, cada uma, mais larga do que a seção intermediária em uma direção lateral que é orientada substancialmente perpendicularmente em relação à direção longitudinal. 2. O sistema, de acordo com a modalidade 1, sendo que a segunda extremidade da camada de alongamento é mais larga na direção lateral do que a primeira extremidade. 3. O sistema, de acordo com a modalidade 1 ou 2, sendo que a primeira extremidade e a segunda extremidade da camada de acoplamento são, cada uma, ao menos duas vezes mais larga do que a seção intermediária. 4. O sistema, de acordo com qualquer uma das modalidades 1 a 3 ', sendo que a camada de acoplamento inclui: - uma primeira superfície principal configurada para ser acoplada à segunda superfície principal da camada de base, a primeira superfície principal que compreende um adesivo; e -uma segunda superfície principal oposta à primeira superfície principal, sendo que a segunda superfície principal da ao menos uma porção da camada de acoplamento (por exemplo, ao menos uma porção da segunda extremidade) inclui um agente desmoldante para o adesivo. 5. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 4, sendo que a camada de acoplamento inclui uma primeira superfície principal, sendo que a camada de acoplamento inclui adicionalmente um adesivo sobre a primeira superfície principal e sendo que a segunda superfície principal da camada de base inclui um agente desmoldante para o adesivo sobre a primeira superfície principal da camada de acoplamento. 6. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 5, sendo que que a camada de acoplamento inclui uma primeira superfície principal, sendo que a camada de acoplamento inclui uma primeira superfície de encaixe de um fecho mecânico na primeira superfície principal, e sendo que a segunda superfície principal da camada de base inclui uma segunda superfície de encaixe do fecho mecânico configurada para engatar a primeira superfície de encaixe. 7. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 6, sendo que direção longitudinal é orientada substancialmente ao longo de ou em paralelo a uma direção longitudinal de um tubo nasogástrico preso pelo sistema. 8. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 7, sendo que a direção longitudinal é orientada substancialmente ao longo ou em paralelo a uma ponte do nariz, quando o sistema é acoplado ao nariz. 9. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 8, sendo que a largura da primeira extremidade da camada de acoplamento é orientada substancialmente lateralmente em relação a uma ponte do nariz quando acoplada ao nariz. 10. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 9, sendo que a camada de acoplamento consiste essencialmente da primeira extremidade, da segunda extremidade, e da seção intermediária. 11. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 10, sendo que a seção intermediária da camada de acoplamento é mais longa na direção longitudinal do que a primeira extremidade ou a segunda extremidade. 12. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 11, sendo que a primeira extremidade e a segunda extremidade da camada de acoplamento, estendem-se, cada uma, lateralmente para fora em relação à seção intermediária da camada de acoplamento, de modo que a seção intermediária fica situada dentro da largura da primeira extremidade e da largura da segunda extremidade. 13. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 12, sendo que o sistema o sistema tem simetria lateral. 14. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 13, sendo que a primeira extremidade e a segunda extremidade da camada de acoplamento são, cada uma, centralizadas lateralmente em relação à seção intermediária da camada de acoplamento. 15. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 14, sendo que a seção intermediária da camada de acoplamento é linear. 16. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 15, sendo que a seção intermediária da camada de acoplamento tem uma largura uniforme. 17. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 16, sendo que ao menos a seção intermediária e a segunda extremidade da camada de acoplamento, em geral formam um formato em "L". 18. Sistema, de qualquer das modalidades 1 a 17, sendo que a camada de acoplamento inclui uma configuração em "I": 19. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 18, sendo que a primeira extremidade, a seção intermediária, e a segunda extremidade da camada de acoplamento formam um formato de "I". 20. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 19, sendo que a primeira extremidade da camada de acoplamento tem uma área de projeção de ao menos 0,5A. 21. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 20, sendo que a camada de base tem ao menos um de um formato em geral triangular, um formato em geral trapezoidal, e um formato lobulado. 22. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 21, sendo que a camada de base tem simetria lateral. 23. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 22, sendo que a primeira extremidade da camada de acoplamento tem uma forma que imita a forma da camada de base. 24. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 23, sendo que a primeira extremidade da camada de acoplamento tem ao menos um dentre um formato em geral triangular, um formato em geral trapezoidal, e um formato em geral circular. 25. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 24, sendo que a segunda extremidade da camada de acoplamento tem ao menos um de um formato em geral retangular, um formato em geral quadrado, um formato em geral circular e um formato oblongo. 26. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 25, sendo que a primeira extremidade da camada de acoplamento é em geral triangular, e em que a segunda extremidade da camada de acoplamento é em geral retangular. 27. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 26, sendo que cada uma da primeira e da segunda extremidade da camada de acoplamento tem um formato em geral circular. 28. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 27, sendo que a segunda extremidade da camada de acoplamento tem uma forma em geral oblonga. 29. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 28, sendo que a segunda extremidade da camada de acoplamento compreende uma primeira porção lateral e uma segunda porção lateral, sendo que cada uma se estende lateralmente em relação à seção intermediária, de modo que a primeira porção lateral e a segunda porção lateral substancialmente se sobrepõem uma à outra quando dobradas sobre um tubo nasogástrico. 30. Sistema, de acordo com a modalidade 29, sendo que a segunda extremidade da camada de acoplamento inclui uma primeira superfície principal que compreende um adesivo de fixação, tal que o adesivo de fixação na primeira porção lateral é posicionado para aderir ao adesivo de fixação na segunda porção lateral quando a primeira porção lateral e a segunda porção lateral estão em uma relação de sobreposição. 31. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 30, sendo que a camada de base tem uma porcentagem de alongamento de ao menos 200%. 32. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 31, sendo que a camada de acoplamento tem uma porcentagem de alongamento não superior a 50%. 33. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 32, sendo que a camada de acoplamento tem uma porcentagem de alongamento não superior a 100%. 34. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 33, sendo que a camada de acoplamento é configurada para se estender a partir de uma ponte de nariz e sobre a ponta anterior do nariz. 35. O sistema de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 34, sendo que a camada de base é formada de um material de liberação por estiramento. 36. Kit, que compreende: - o sistema de fixação do tubo nasogástrico de acordo com qualquer uma das modalidades anteriores; e - um protetor não-aderente; - sendo que a camada de base e a camada de acoplamento do sistema de fixação do tubo nasogástrico são fornecidas no revestimento de liberação. 37. Kit de acordo com a modalidade 36, sendo que compreende adicionalmente: - um primeiro pedaço de fita fornecido sobre o revestimento de liberação, o primeiro pedaço de fita compreendendo um adesivo de fixação e configurado para envolver ao menos uma porção de uma circunferência do tubo nasogástrico. 38. Kit de acordo com a reivindicação 37, sendo que compreende adicionalmente: - um segundo pedaço de fita fornecido sobre o revestimento de liberação, o segundo pedaço de fita compreendendo um adesivo de contato com a pele e configurado para ser aderido a uma outra porção da pele do indivíduo. 39. Método de fixação de um tubo nasogástrico, o método compreendendo: - fornecer o sistema de fixação de tubo nasogástrico de acordo com qualquer uma das modalidades 1 - 36; - fornecer um tubo nasogástrico inserido em uma narina de um indivíduo a uma profundidade desejada; - aderir a camada de base ao topo do nariz de um indivíduo através do adesivo de contato com a pele sobre a primeira superfície principal da camada de base; - acoplar a primeira superfície principal da primeira extremidade da camada de base à segunda superfície principal da camada de base; e - fixar a segunda extremidade da camada de acoplamento ao tubo nasogástrico. 40. Método, de acordo com a modalidade 39, que compreende adicionalmente reposicionar ao menos uma porção da primeira extremidade da camada de acoplamento sobre a camada de base. 41. O método das modalidades 39 ou 40, compreendendo adicionalmente: - marcar o tubo nasogástrico para formar uma marca; e - inserir o tubo nasogástrico na narina do indivíduo narina até a marca. 42. O método da modalidade 41, sendo que a marcação do tubo nasogástrico inclui envolver um pedaço de fita ao redor de ao menos uma porção de uma circunferência do tubo nasogástrico. 43. O método de acordo qualquer uma das modalidades 39 - 42, sendo que compreende adicionalmente prender uma porção do tubo nasogástrico a uma outra porção do corpo do indivíduo em contato com um pedaço de fita.
[0115] Deve-se entender que a invenção não se limita, em sua aplicação, aos detalhes da construção e da disposição dos componentes estabelecidos na descrição acima ou ilustrados nos desenhos em anexo. A invenção pode compreender outras modalidades e ser praticada ou realizada de várias maneiras. Deve-se entender também que a fraseologia e terminologia usadas na presente invenção têm o propósito de descrição, e não devem ser consideradas limitadoras. Deve-se compreender adicionalmente que outras modalidades podem ser utilizadas e alterações estruturais ou lógicas podem ser feitas sem que se afaste do escopo da presente revelação.
[0116] As modalidades descritas acima e ilustradas nas figuras são apresentadas somente a título de exemplo, e não se destinam a limitar os conceitos e princípios da presente revelação. Consequentemente, será entendido pelo versado na técnica que são possíveis várias alterações nos elementos e em suas configurações e disposições, sem que se desvie do caráter e âmbito da presente revelação.
[0117] Todas as referências e publicações aqui citadas são expressamente incorporadas à presente invenção em sua totalidade, a título de referência.
[0118] Os exemplos de trabalho a seguir destinam-se a ser ilustrativos, e não limitadores, da presente revelação.
EXEMPLOS MATERIAIS
[0119] Os materiais utilizados nos exemplos são mostrados na Tabela 1. TABELA 1. LISTA DE MATERIAIS
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MÉTODOS DE TESTE MÉTODO DE TESTE DE DE TRAÇÃO
[0120] A porcentagem de alongamento foi medida usando uma máquina de teste universal, disponível junto à Kratos Industrial Equipment Ltda., BR, modelo K2000MP com uma célula de carga de 196 N (20 kgf), dependendo das propriedades do substrato a ser testado, e a distância e a velocidade medida de kart ajustado de acordo com as características de suporte, conforme apresentado na Tabela 2 abaixo: TABELA 2. MEDIDA DE DISTÂNCIA E VELOCIDADE DE TESTE PARA O TESTE DE ALONGAMENTO
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RESULTADOS
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO E PORCENTAGEM DE ALONGAMENTO
[0121] Vários suportes ou fitas úteis para camadas de base e camadas de acoplamento da presente revelação foram testados de acordo com o método de teste de tração para determinar a resistência à tração (kgf; N) e porcentagem de alongamento na ruptura (%). Os Exemplos 1 - 8 representam camadas de suporte relativamente elásticas tendo uma porcentagem de alongamento de ao menos 100% que podem ser usadas como camadas de base da presente invenção. Os Exemplos 9 - 13 representam camadas de suporte relativamente não-elásticas tendo uma porcentagem de alongamento menor que 100% que podem ser usadas como camadas de base da presente invenção. Os resultados são mostrados nas Tabelas 3 e 4. TABELA 3. RESISTÊNCIA À TRAÇÃO & PORCENTAGEM DE ALONGAMENTO PARA CAMADA DE SUPORTE DA CAMADA DE BASE
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TABELA 4. RESISTÊNCIA À TRAÇÃO & PORCENTAGEM DE ALONGAMENTO PARA CAMADA DE SUPORTE DA CAMADA DE ALONGAMENTO
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[0122] Várias características e aspectos da presente revelação são estabelecidos nas reivindicações a seguir.

Claims (20)

1. SISTEMA DE FIXAÇÃO DE TUBO NASOGÁSTRICO, sendo o sistema caracterizado por compreender: - uma camada de base (102, 102’, 202, 302) configurada para aderir a um nariz, a camada de base (102, 102’, 202, 302) tendo uma primeira superfície principal (100, 110’) que compreende um adesivo de contato com a pele (112, 112’) e uma segunda superfície (114, 114’) principal oposta à primeira superfície principal, a camada de base (102, 102’, 202, 302) tendo uma área de projeção A; e - uma camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604), compreendendo: - uma primeira extremidade (120, 120’, 220, 320, 420, 520, 620) compreendendo meios de acoplamento configurados para serem acoplados de forma reposicionável à segunda superfície principal (114, 114’) da camada de base (102, 102’, 202, 302), a primeira extremidade (120, 120’, 220, 320, 420, 520, 620) tendo uma superfície de projeção ao menos de 0,3A; - uma segunda extremidade (122, 122’, 222, 322, 422, 522, 622) configurada para prender um tubo nasogástrico; e - uma seção intermediária (124, 224, 324, 424, 524, 624) conectando a primeira extremidade (120, 120’, 220, 320, 420, 520, 620) e a segunda extremidade (122, 122’, 222, 322, 422, 522, 622), a seção intermediária (124, 224, 324, 424, 524, 624) alongada ao longo de uma direção longitudinal; - sendo que a primeira extremidade (120, 120’, 220, 320, 420, 520, 620) e a segunda extremidade (122, 122’, 222, 322, 422, 522, 622) são, cada uma, mais larga do que a seção intermediária (124, 224, 324, 424, 524, 624) em uma direção lateral que é orientada perpendicularmente em relação à direção longitudinal; em que a seção intermediária da camada de acoplamento é mais comprida na direção longitudinal do que tanto a primeira como a segunda extremidade.
2. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela segunda extremidade (122, 122’, 222, 322, 422, 522, 622) da camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604) ser mais larga na direção lateral do que a primeira extremidade (120, 120’, 220, 320, 420, 520, 620).
3. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pela camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604) incluir: - uma primeira superfície principal (130, 130’) configurada para ser acoplada à segunda superfície principal (114, 114’) da camada de base (102, 102’, 202, 302), a primeira superfície principal (130, 130’) compreendendo um adesivo; e - uma segunda superfície principal (134, 134’) oposta à primeira superfície principal (130, 130’), sendo que a segunda superfície principal de ao menos uma porção da camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604) inclui um agente desmoldante (136) para o adesivo.
4. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pela camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604) incluir uma primeira superfície principal (130, 130’), sendo que a camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604) inclui adicionalmente um adesivo sobre a primeira superfície principal, e sendo que a segunda superfície principal (114, 114’) da camada de base (102, 102’, 202, 302) inclui um agente desmoldante (136) para o adesivo sobre a primeira superfície principal (130, 130’) da camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604).
5. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pela camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604) incluir uma primeira superfície principal (130, 130’), sendo que a camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604) inclui uma primeira superfície de encaixe (142’) de um fecho mecânico (143’) sobre a primeira superfície principal, e sendo que a segunda superfície principal (114, 114’) da camada de base (102, 102’, 202, 302) inclui uma segunda superfície de encaixe (144’) do fecho mecânico (143’) configurado para engatar a primeira superfície de encaixe (142’).
6. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pela primeira extremidade (120, 120’, 220, 320, 420, 520, 620) e a segunda extremidade (122, 122’, 222, 322, 422, 522, 622) da camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604) serem, cada uma, centralizadas lateralmente em relação à seção intermediária (124, 224, 324, 424, 524, 624) da camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604).
7. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pela seção intermediária (124, 224, 324, 424, 524, 624) da camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604) ser linear.
8. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pela seção intermediária (124, 224, 324, 424, 524, 624) da camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604) ter uma largura uniforme.
9. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por ao menos a seção intermediária (124, 224, 324, 424, 524, 624) e a segunda extremidade (122, 122’, 222, 322, 422, 522, 622) da camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604), de modo geral, formarem um formato em "L".
10. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pela camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604) inclui uma configuração em "I".
11. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pela primeira extremidade (120, 120’, 220, 320, 420, 520, 620) da camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604) ter uma área de projeção de ao menos 0,5A.
12. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pela camada de base (102, 102’, 202, 302) ter simetria lateral.
13. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pela primeira extremidade (120, 120’, 220, 320, 420, 520, 620) da camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604) ter um formato que imita a forma da camada de base (102, 102’, 202, 302).
14. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pela segunda extremidade (122, 122’, 222, 322, 422, 522, 622) da camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604) incluir uma primeira porção lateral (655) e uma segunda porção lateral (657), sendo que cada uma se estende lateralmente em relação à seção intermediária (124, 224, 324, 424, 524, 624), de modo que a primeira porção lateral (655) e a segunda porção lateral (657) se sobrepõem uma a outra quando dobradas sobre um tubo nasogástrico, e sendo que a segunda extremidade (122, 122’, 222, 322, 422, 522, 622) da camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604) inclui uma primeira superfície principal que compreende um adesivo de fixação (132, 132’), de modo que o adesivo de fixação (132, 132’) sobre a primeira porção lateral (655) é posicionado para aderir ao adesivo de fixação (132, 132’) sobre a segunda porção lateral (657) quando a primeira porção lateral (655) e segunda porção lateral (657) estão em uma relação de sobreposição.
15. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pela camada de base (102, 102’, 202, 302) ter uma porcentagem de alongamento de ao menos 200%, e sendo que a camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604) tem uma porcentagem de alongamento não superior a 50%.
16. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pela camada de base (102, 102’, 202, 302) ser formada de um material de liberação por estiramento.
17. KIT, caracterizado por compreender: - um sistema de fixação de tubo nasogástrico conforme definido em qualquer das reivindicações 1 a 16, e - um protetor não-aderente, - sendo que a camada de base (102, 102’, 202, 302) e a camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604) do sistema de fixação do tubo nasogástrico são fornecidas no revestimento de liberação.
18. KIT, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por compreender adicionalmente: - um primeiro pedaço de fita (106) fornecido sobre o revestimento de liberação, o primeiro pedaço de fita (106) compreendendo um adesivo de fixação (132, 132’) e configurado para ser enrolado ao redor de ao menos uma porção de uma circunferência do tubo nasogástrico; e - um segundo pedaço de fita fornecido sobre o revestimento de liberação, o segundo pedaço de fita compreendendo um adesivo de contato com a pele (112, 112’) e configurado para ser aderido à outra porção da pele (112, 112’) do indivíduo.
19. MÉTODO DE FIXAÇÃO DE UM TUBO NASOGÁSTRICO, o método sendo caracterizado por compreender: -fornecer um sistema de fixação de tubo nasogástrico conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 16; - fornecer um tubo nasogástrico que é inserido em uma narina de um indivíduo a uma profundidade desejada; - aderir a camada de base (102, 102’, 202, 302) ao topo do nariz de um indivíduo através do adesivo de contato com a pele (112, 112’) sobre a primeira superfície principal da camada de base (102, 102’, 202, 302); - acoplar a primeira superfície principal da primeira extremidade (120, 120’, 220, 320, 420, 520, 620) da camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604) à segunda superfície principal da camada de base (102, 102’, 202, 302); e - fixar a segunda extremidade (122, 122’, 222, 322, 422, 522, 622) da camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604) ao tubo nasogástrico.
20. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por compreender adicionalmente reposicionar ao menos uma porção da primeira extremidade (120, 120’, 220, 320, 420, 520, 620) da camada de acoplamento (104, 104’, 204, 304, 404, 504, 604) sobre a camada de base (102, 102’, 202, 302).
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