BR112017020950B1 - Embalagem - Google Patents

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Abstract

embalagem. a presente divulgação refere-se a uma embalagem (100) que compreende uma pilha (10) de material de papel sanitário absorvente e um empacotamento (20), em que, na dita pilha (10), o material de papel sanitário forma painéis que têm um comprimento (l), e uma largura (w) perpendicular ao dito comprimento (l), os ditos painéis sendo empilhados um em cima do outro para formar uma altura (h) que se estende entre uma primeira superfície de extremidade e uma segunda superfície de extremidade da pilha; o material de papel sanitário absorvente compreendendo pelo menos um material crepe seco, a pilha (10), quando na dita embalagem (100), tendo uma densidade de acondicionamento selecionada d0 de 0,25 a 0,65 kg/dm3, e exercendo uma força ao longo da altura (h) da dita pilha (10) em direção ao empacotamento (20), o empacotamento envolvendo a dita pilha (10) de modo a manter a dita pilha em uma condição comprimida com a dita densidade de acondicionamento selecionada d0.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente divulgação refere-se ao campo de uma embalagem que compreende uma pilha de material de papel sanitário absorvente e um empacotamento.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] Pilhas de material de papel sanitário absorvente são usadas para fornecer material de manta para usuários para propósitos de enxugamento e ou limpeza. Convencionalmente, as pilhas de material de papel sanitário são projetadas para introdução em um dispensador, que facilita a alimentação de material de papel sanitário para o usuário final. Além disso, as pilhas fornecem uma forma conveniente para o transporte do material de papel sanitário dobrado. Para este fim, as pilhas são frequentemente fornecidas com um empacotamento, para manter e proteger a pilha durante o transporte e armazenamento das mesmas. Consequentemente, as embalagens são fornecidas compreendendo uma pilha de material de papel sanitário e um empacotamento correspondente.
[003] Durante o transporte de embalagens contendo material de papel sanitário, há um desejo de reduzir o volume de material transportado. Tipicamente, o volume de uma embalagem que inclui uma pilha de material de papel sanitário inclui quantidades substanciais de ar entre os painéis e dentro dos painéis do material de papel sanitário. Por isso, economias substanciais de custo poderiam ser feitas se o volume da embalagem pudesse ser reduzido, de modo que quantidades maiores de material de papel sanitário pudessem ser transportadas, por exemplo, por palete ou caminhão.
[004] Além disso, ao encher um dispensador para fornecer material de papel sanitário para usuários há um desejo de reduzir o volume da pilha a ser introduzida no dispensador, de modo que uma quantidade maior de material de papel sanitário possa ser introduzida em um volume de alojamento fixo em um dispensador. Se uma quantidade maior de material de papel sanitário pode ser introduzida em um dispensador, o dispensador precisará reabastecer com menos frequência. Isto fornece oportunidades de economia de custos em vista de uma necessidade reduzida de assistência do dispensador.
[005] Em vista do acima exposto, foram feitas tentativas para reduzir o volume de uma pilha que compreende uma quantidade de material de papel sanitário, por exemplo, aplicando pressão à pilha de modo a comprimir o material de papel sanitário em uma direção ao longo da altura da pilha.
[006] No entanto, é conhecido na técnica, que quando submetido a pressões de compactação relativamente altas, as propriedades do material de papel sanitário absorvente podem se alterar, e a percepção de qualidade do material de papel sanitário absorvente pode ser comprometida, por exemplo, a absorvência pode ser reduzida. Além disso, as pilhas que foram submetidas a pressões de compactação relativamente altas podem ter prejuízo nas camadas das pilhas se tornado unidas umas às outras, de modo que a pilha resiste ao desdobramento e consequentemente a retirada de material de papel sanitário da pilha se torna mais difícil para um usuário.
[007] Outro problema com embalagens que fornecem pilhas altamente comprimidas em um empacotamento, é que a pilhas comprimidas tentarão se reexpandir. Consequentemente, as superfícies do painel mais externas das pilhas exercerão uma força, que pode ser citada como uma força de retorno elástico (springback), sobre o empacotamento quando dentro da embalagem. Além disso, quando o empacotamento é removido, a força de retorno elástico fará com que a pilha se reexpanda. Consequentemente, uma pilha conforme fornecida sem o seu empacotamento, pronta para introdução em um dispensador, pode ser consideravelmente menos comprimida em comparação com a mesma pilha quando dentro de seu empacotamento.
[008] Além disso, a força de retorno elástico pode causar problemas durante o processo de fabricação da embalagem, em particular quando se trata de aplicar o empacotamento à pilha para formar a embalagem completa. Em instalações para produção de embalagens em massa, que podem produzir cerca de 100 embalagens por minuto, é necessário que todas as etapas na fabricação possam ser realizadas dentro de uma quantidade limitada de tempo. Neste contexto, provou-se ser difícil aplicar um empacotamento de modo que ela seja capaz de resistir a força de retorno elástico de uma pilha relativamente altamente comprimida dentro da quantidade limitada de tempo disponível.
[009] Em vista do acima, existe a necessidade de uma embalagem aprimorada que compreende uma pilha de material de papel sanitário e um empacotamento.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DA INVENÇÃO
[0010] Essa embalagem é obtida por uma embalagem que compreende uma pilha de material de papel sanitário absorvente e um empacotamento, em que, na dita pilha, o material de papel sanitário forma painéis que têm um comprimento (L), e uma largura (W) perpendicular ao dito comprimento (L), os ditos painéis sendo empilhados um em cima do outro para formar uma altura (H) que se estende entre uma primeira superfície de extremidade e uma segunda superfície de extremidade da pilha; o material de papel sanitário absorvente compreendendo pelo menos um material crepe seco, a pilha, quando na dita embalagem, tendo uma densidade de acondicionamento selecionada D0 de 0,25 a 0,65 kg/dm3, e exercendo uma força ao longo da altura (H) da dita pilha em direção ao empacotamento, o empacotamento envolvendo a dita pilha de modo a manter a dita pilha em uma condição comprimida com a dita densidade de acondicionamento selecionada D0.
[0011] Percebeu-se, que a interação entre a pilha e o empacotamento é relevante para a possibilidade de fornecer embalagens que compreendem uma quantidade relativamente grande de material, isto é, uma pilha tendo uma densidade relativamente alta em comparação a outras pilhas do mesmo material. Nessas embalagens, a pilha pode ser mantida em um estado comprimido por meio do empacotamento. No entanto, se o empacotamento é submetido a grandes forças a partir do esforço da pilha para se expandir dentro do empacotamento, pode ocorrer problemas práticos associados com a necessidade de procedimentos mais fáceis e confiáveis para a fabricação industrial das embalagens. Estudando o estado da pilha quando dentro do empacotamento, percebeu-se que pode ser fornecida uma pilha, que pode ser mais facilmente fornecida com um empacotamento, do que as pilhas do estado da técnica. Consequentemente, pode ser fornecido um empacotamento que é adequado para a produção industrial, e que também apresenta vantagens em que uma quantidade relativamente grande de material pode ser fornecida no volume da embalagem.
[0012] A densidade de acondicionamento D0 é a densidade da pilha quando mantida em uma condição comprimida na embalagem. A densidade de acondicionamento D0 pode ser definida como o peso da pilha dividido pelo volume de acondicionamento da pilha, o volume de acondicionamento sendo o comprimento (L) dos painéis x largura (W) dos painéis x altura de acondicionamento H0 da pilha quando dentro da embalagem. Definições mais específicas são encontrados na descrição do método a seguir.
[0013] De acordo com o acima exposto, é fornecido uma embalagem que compreende uma pilha de material de manta dobrada, o que é vantajoso pelo fato da densidade de acondicionamento D0 da pilha ser conforme especificado acima, isto é, a densidade de acondicionamento D0 é relativamente alta, o que significa que a pilha fornece mais material de papel sanitário absorvente dentro de um volume externo selecionado do que muitas embalagens do estado da técnica do mesmo tipo de material.
[0014] É bem conhecido na técnica que uma pilha de material de papel sanitário, que foi comprimida na direção da altura da mesma, irá se esforçar para se reexpandir ao longo da direção da altura. Esta tendência a se reexpandir faz com que uma pilha comprimida exerça uma força, algumas vezes citada como uma “força de retorno elástico”, sobre qualquer restrição a mantendo na condição comprimida.
[0015] Conforme será explicado no presente pedido, é viabilizado o fornecimento de uma pilha, sendo que a força de retorno elástico exercida pela pilha comprimida em direção do empacotamento será relativamente baixa. Consequentemente, podem ser reduzidos problemas do estado da técnica experimentados ao aplicar um empacotamento a uma pilha de material de papel sanitário absorvente com densidades de acondicionamento propostas no presente pedido. Uma vez de acordo com o método proposto no presente pedido, a força de retorno elástico exercida sobre o material de acondicionamento é reduzida, materiais de empacotamento e métodos podem ser mais livremente selecionados. Por exemplo, materiais de empacotamento de papel e plástico convencionais fornecerão força suficiente para manter a pilha na condição comprimida com a densidade de acondicionamento D0. Além disso, podem ser usados métodos convencionais para formar embalagens, por exemplo, formando um embrulho ao redor da pilha que é fixado a si próprio através de um adesivo. Por exemplo, colas convencionais para selar um invólucro ao redor de uma pilha podem endurecer suficientemente dentro dos tempos de acondicionamento convencionais, para que a embalagem resultante compreenda um empacotamento que é realmente capaz de manter a pilha na densidade de acondicionamento D0 sem romper ou abrir.
[0016] O material de papel sanitário absorvente que compreende pelo menos um material crepe seco significa que pelo menos uma camada de material de papel sanitário absorvente deve ser de um material crepe seco.
[0017] Opcionalmente, o material de papel sanitário absorvente é uma combinação de material que compreende pelo menos uma camada de material crepe seco e pelo menos uma camada de outro material, preferencialmente o dito outro material é um material de papel sanitário estruturado, com a máxima preferência um material ATMOS ou um material TAD.
[0018] O termo “papel sanitário” no presente pedido é para ser entendido como um papel absorvente macio que tem um peso base abaixo de 65 g/m2, e tipicamente entre 10 e 50 g/m2. Sua densidade é tipicamente abaixo de 0,60 g/cm3, preferencialmente abaixo de 0,30 g/cm3 e mais preferencialmente entre 0,08 e 0,20 g/cm3.
[0019] As fibras contidas no papel sanitário são principalmente fibras de polpa de polpa química, polpa mecânica, polpa termomecânica, polpa quimiomecânica e/ou polpa quimiotermomecânica (CTMP). O papel sanitário também pode conter outros tipos de fibras que aumentam, por exemplo, força, absorção ou suavidade do papel.
[0020] O material de papel sanitário absorvente pode incluir fibras recicladas ou virgens ou uma combinação das mesmas.
[0021] Por exemplo, o material de papel sanitário absorvente pode compreender somente material crepe seco ou pode ser uma combinação de pelo menos um material crepe seco e pelo menos um material de papel sanitário estruturado.
[0022] Um material de papel sanitário estruturado é uma manta de papel sanitário estruturada tridimensional.
[0023] O material de papel sanitário estruturado pode ser um material TAD (Seco Através do Ar - Through-Air-Dried), um material UCTAD (Seco Através do Ar Não Crepado - Uncreped-Through-Air-Dried), um ATMOS (Sistema de Moldagem de Papel Sanitário Avançado - Advanced-TissueMolding-System), um material NTT ou uma combinação de qualquer um destes materiais.
[0024] Um material de combinação é um material de papel sanitário que compreende pelo menos duas camadas, onde uma camada é de um primeiro material e a segunda camada é de um segundo material, diferente do dito primeiro material.
[0025] Opcionalmente, o material de papel sanitário pode ser um material de combinação que compreende pelo menos uma camada de um material de papel sanitário estruturado e pelo menos uma camada de um material crepe seco. Preferencialmente, a camada de um material de papel sanitário estruturado pode ser uma camada de material TAD ou de um material ATMOS. Em particular, a combinação pode consistir em material de papel sanitário estruturado e material crepe seco, preferencialmente consiste em uma camada de material de papel sanitário estruturado e uma camada de um material crepe seco, por exemplo, a combinação pode consistir em uma camada de material TAD ou ATMOS e uma camada de material crepe seco.
[0026] Um exemplo de TAD é conhecido a partir da patente US 5 5853 547, ATMOS a partir das patentes US 7 744 726, US 7 550 061 e US 7 527 709; e UCTAD a partir da patente EP 1 156 925.
[0027] Opcionalmente, uma combinação de material pode incluir outros materiais que não os mencionados acima, como, por exemplo, um material não tecido.
[0028] De maneira alternativa, o material de papel sanitário é livre de material não tecido.
[0029] Opcionalmente, a densidade de acondicionamento selecionada D0 é 0,25 a 0,60 kg/dm3, preferencialmente 0,25 a 0,55 kg/dm3, com a máxima preferência 0,30 a 0,55 kg/dm3.
[0030] Opcionalmente, a densidade de acondicionamento D0 é > 0,20 e < 0,35 kg/dm3 e a dita embalagem exibindo uma carga de impressão do pistão conforme descrito no presente pedido em nível de impressão IM3 de 3 mm sendo menor que 130 N, preferencialmente menor que 120 N ou a dita densidade de acondicionamento D0 sendo> 0,35 e < 0,65 kg/dm3 e a dita embalagem exibindo uma carga de impressão do pistão conforme descrito no presente pedido em nível de impressão IM3 de 3 mm sendo menor que 400 N, preferencialmente menor que 350 N.
[0031] Opcionalmente, a densidade de acondicionamento D0 é > 0,20 e < 0,35 kg/dm3 e a dita embalagem exibindo uma carga de impressão do pistão conforme descrito no presente pedido em nível de impressão IM6 de 6 mm sendo menor que 500 N, preferencialmente menor que 400 N ou a dita densidade de acondicionamento D0 sendo > 0,35 e < 0,65 kg/dm3 e a dita embalagem exibindo uma carga de impressão do pistão IM6 conforme descrito no presente pedido em nível de impressão de 6 mm sendo menor que 8000 N, preferencialmente menor que 6000.
[0032] Opcionalmente, a densidade de acondicionamento D0 é > 0,20 e < 0,35 kg/dm3 e a dita embalagem exibindo uma carga de impressão do pistão conforme descrito no presente pedido em nível de impressão IM6 de 6 mm sendo menor que 300 N, preferencialmente menor que 250 N.
[0033] Opcionalmente, a densidade de acondicionamento D0 sendo > 0,20 e < 0,35 kg/dm3 e a dita embalagem exibindo uma carga de impressão do pistão conforme descrito no presente pedido em nível de impressão IM3 de 3 mm e uma carga de impressão do pistão em nível de impressão IM10 de 10 mm, em que IM10/IM3 é maior que 3, preferencialmente maior que 4, com a máxima preferência maior que 4,5; ou a dita densidade de acondicionamento D0 sendo > 0,35 e < 0,65 kg/dm3 e a dita embalagem exibindo uma carga de impressão do pistão conforme descrito no presente pedido em nível de impressão IM3 de 3 mm e uma carga de impressão do pistão em nível de impressão IM10 de 10 mm, em que IM10/IM3 é maior que 4,5.
[0034] Opcionalmente, a densidade de acondicionamento D0 sendo > 0,20 e < 0,35 kg/dm3 e a dita embalagem exibindo uma carga de impressão do pistão conforme descrito no presente pedido em nível de impressão IM3 de 3 mm e uma carga de impressão do pistão em nível de impressão IM6 de 6 mm, em que IM6/IM3 é maior que 1,5, preferencialmente maior que 2; ou a dita densidade de acondicionamento D0 sendo > 0,35 e < 0,65 kg/dm3 e a dita embalagem exibindo uma carga de impressão do pistão conforme descrito no presente pedido em nível de impressão IM3 de 3 mm e uma carga de impressão do pistão em nível de impressão IM6 de 6 mm, em que IM6/IM3 é maior que 2.
[0035] O empacotamento pode ser um invólucro que envolve a pilha pelo menos em uma direção ao longo da direção da altura da pilha, preferencialmente o empacotamento pode ser uma fita circundante (wraparound-strip).
[0036] Vantajosamente, o empacotamento é de um material que exibe uma resistência à tração S(pacote) ao longo da altura H da pilha sendo menor que 10 kN/m2.
[0037] Resistências de materiais à tração conforme discutido no presente pedido são obtidas pelo método ISO 1924-3. A resistência à tração relevante de um material é a força ao longo da direção do mesmo que irá se estender ao longo da direção da altura da embalagem. Esta pode ser uma direção de máquina MD ou a direção transversal CD do material de empacotamento.
[0038] Devido à força de retorno elástico reduzida exibida pelas pilhas obtidas pelo método conforme descrito acima, é possível empacotar uma pilha que tem uma densidade relativamente alta em um material de empacotamento que tem uma resistência relativamente baixa, se comparada com as suposições do estado da técnica. Consequentemente, estão disponíveis vários materiais que são convenientes para uso em pilhas de empacotamento, como, por exemplo, materiais de papel e filmes plásticos.
[0039] O material de empacotamento pode circundar a pilha completamente, de modo a formar um invólucro completo da pilha. No entanto, pode ser preferencial somente circundar a pilha usando uma fita circundante, deixando pelo menos duas superfícies laterais opostas da pilha descobertas.
[0040] O empacotamento pode ser vantajosamente formado por uma parte de empacotamento única, como uma embalagem fechada ou um invólucro único envolvendo a pilha. Um empacotamento formado por uma parte de empacotamento única pode ser formado por vários pedaços de material sendo unidos para formar a parte de empacotamento única. Por exemplo, um invólucro envolvente pode ser formado por dois pedaços de invólucro sendo unidos por duas vedações de modo a formar o invólucro único. No entanto, o empacotamento também pode ser formado por pelo menos duas partes de empacotamento. Por exemplo, duas ou mais bandas separadas, cada banda envolvendo a pilha, e dispostas a uma distância uma da outra ao longo do comprimento L da pilha podem formar o empacotamento.
[0041] Para promover uma aparência uniforme das pilhas, prefere-se que o empacotamento, quando aplicada à pilha, se estenda ao longo de todo o comprimento L e largura W da pilha, ou seja sobre as superfícies de extremidades completas da pilha.
[0042] A resistência à tração do material deve ser selecionada de modo a ser suficiente para manter a pilha em sua condição comprimida.
[0043] O empacotamento pode ser vantajosamente de um material que exibe uma resistência à tração S(pacote) em uma direção ao longo da altura H da pilha de pelo menos 1,5 kN/m2, preferencialmente pelo menos 2,0 kN/m2, com a máxima preferência pelo menos 4,0 kN/m2.
[0044] Vantajosamente, o empacotamento pode ser feito de um material de papel, não tecido ou plástico. O material de empacotamento pode ser selecionado de modo a ser reciclável com o material de papel sanitário absorvente da embalagem. Por exemplo, o empacotamento pode ser uma película de PE ou PP, uma película à base de amido (PLA), ou um material de papel, por exemplo, um papel revestido ou não revestido.
[0045] Opcionalmente, o método pode compreender fechar o empacotamento para envolver a pilha por meio de uma vedação.
[0046] A vedação deve ser selecionada de modo a ser adequada para manter o empacotamento em uma condição fechada. Consequentemente, a vedação deve ser capaz de resistir à força de retorno elástico exercida pela pilha em direção do empacotamento.
[0047] A vedação pode ser uma vedação adesiva. Preferencialmente, a vedação adesiva deve ser de um tipo que seja capaz de desenvolver resistência suficiente para manter a pilha na condição comprimida dentro de um período de tempo conveniente para uso em processo de fabricação industrial. Esse período de tempo pode estar dentro de 30 s máximo, ou preferencialmente dentro de 10 s. Adesivos adequados podem ser adesivos termofusíveis, incluindo termofusíveis ordinários e adesivos termofusíveis sensíveis à pressão.
[0048] De maneira alternativa, a vedação pode ser uma vedação ultrassônica ou uma vedação a quente.
[0049] Opcionalmente, o material de papel sanitário da pilha pode ser um material descontínuo. Por um material descontínuo entende-se um material que é cortado para formar folhas individuais do material de papel sanitário, por exemplo, cada folha pode ter um tamanho sendo adequado para formar um lenço ou um guardanapo.
[0050] Na pilha, as folhas individuais do material descontínuo podem ser dispostas separadamente. Por exemplo, as folhas individuais podem ser dispostas separadamente em um monte, uma sobre a outra, para formar a pilha. Em uma alternativa, cada uma dessas folhas individuais pode formar um painel. Em outra alternativa, cada uma dessas folhas individuais pode ser dobrada, e a folhas dobradas podem ser dispostas separadamente em um monte para formar a dita pilha.
[0051] Na pilha, as folhas individuais do material descontínuo podem alternativamente ser dispostas de modo a formar uma manta contínua.
[0052] Por “manta contínua” entende-se no presente pedido um material que pode ser alimentado continuamente de uma maneira similar a uma manta, por exemplo, quando o material de papel sanitário é puxado a partir de um dispensador.
[0053] Para formar uma manta contínua fora de um material descontínuo que compreende folhas individuais, as folhas individuais podem ser intercaladas umas com as outras, de modo que puxando uma primeira folha implica que uma segunda folha seguinte é arrastada junto com a primeira folha.
[0054] Opcionalmente, o material de papel sanitário da pilha pode ser um material contínuo. Um material contínuo pode ser dividido em folhas individuais antes ou após a distribuição do mesmo. Por exemplo, um material contínuo pode ser automaticamente cortado para formar folhas individuais em um dispensador designado que compreende uma disposição de corte. Opcionalmente, o material contínuo pode compreender linhas de enfraquecimento que se destinam a, mediante a separação ao longo das linhas de enfraquecimento, dividir o material de manta contínuo em folhas individuais. Vantajosamente, essas linhas de enfraquecimento podem compreender linhas de perfuração.
[0055] A pilha pode compreender um material contínuo único. Opcionalmente, a pilha pode compreender dois ou mais materiais contínuos, sendo dobrados juntos de modo a formar a pilha.
[0056] Um material contínuo naturalmente a partir de uma manta contínua, em que ao puxar qualquer material para formar uma primeira folha implicará sempre que o material para formar uma segunda folha seguinte será arrastado junto com a primeira folha.
[0057] Opcionalmente, a pilha é uma pilha de material de papel sanitário absorvente dobrado, caso em que a pilha preferencialmente compreende as linhas de dobra que se estendem ao longo do comprimento (L) da pilha. Consequentemente, o material de papel sanitário absorvente é dobrado para formar os painéis que têm a largura W e o comprimento L da pilha. Vantajosamente, as linhas de dobra do material de papel sanitário absorvente dobrado se estendem ao longo do comprimento L da pilha. Normalmente, as linhas de dobra do material de papel sanitário absorvente podem pelo menos parcialmente formar as laterais da pilha que se estendem na direção do comprimento L e da altura H da mesma.
[0058] Conforme entendido a partir do acima exposto, uma pilha de material de papel sanitário dobrado pode ser feita a partir de um material de papel sanitário descontínuo bem como a partir de um material de papel sanitário contínuo.
[0059] O material de papel sanitário pode ser dobrado de diferentes maneiras para formar uma pilha, como dobra em Z, dobra em C, dobra em V ou dobra em M.
[0060] Vantajosamente, a pilha pode compreender pelo menos uma manta contínua sendo dobrada em Z.
[0061] Opcionalmente, a pilha pode compreender pelo menos duas mantas contínuas sendo dobradas em Z de modo a ser intercalada uma com a outra.
[0062] Opcionalmente, a pilha pode compreender um primeiro material de manta contínua dividido em folhas individuais por meio de linhas de enfraquecimento, e um segundo material de manta contínua dividido em folhas individuais por meio de linhas de enfraquecimento, o primeiro e segundo materiais de manta contínua sendo intercalados um com o outro de modo a formar a pilha, e o primeiro e o segundo material de manta contínua sendo dispostos de modo que as linhas de enfraquecimento do primeiro material de manta contínua e as linhas de enfraquecimento do segundo material de manta contínua são compensados um em relação ao outro ao longo dos materiais de manta contínua.
[0063] Opcionalmente, o primeiro material de manta contínua e o segundo material de manta contínua podem ser unidos um ao outro em uma pluralidade de uniões ao longo dos materiais de manta contínua, preferencialmente as uniões podem ser distribuídas regularmente ao longo dos materiais de manta.
[0064] Vantajosamente, o comprimento L e largura W da pilha são ambos maiores que 67 mm, preferencialmente maiores que 70 mm.
[0065] Para se obter uma embalagem conforme descrito acima, é proposto um método conforme descrito a seguir.
[0066] De acordo com o método, é fornecida uma embalagem, que compreende uma pilha de material de papel sanitário absorvente e um empacotamento. O material de papel sanitário na pilha de painéis que têm um comprimento (L) e uma largura (W) perpendicular ao comprimento (L), os painéis sendo empilhados uns sobre os outros para formar uma altura (H) que se estende entre uma primeira superfície de extremidade e uma segunda superfície de extremidade da pilha.
[0067] O empacotamento será adaptado para manter a pilha em uma condição comprimida na embalagem, com uma densidade de acondicionamento selecionada D0, e uma altura de acondicionamento selecionada H0. O método compreende: - formar uma pilha de material de papel sanitário absorvente; - comprimir cada porção da pilha em uma direção ao longo da altura (H) para assumir uma altura temporária H1 sendo c1 x H0, onde c1 está entre 0,30 e 0,95; e - aplicar o empacotamento à pilha.
[0068] No método proposto no presente pedido, a pilha é comprimida até uma altura temporária H1 sendo menor do que a altura de acondicionamento H0, antes é aplicado o empacotamento, que é para manter a pilha na altura de acondicionamento H0. Descobriu-se que esta compressão temporária a uma altura temporária H1 sendo c1 x H0, onde c1 está de acordo com o acima exposto, reduz a tendência da pilha se reexpandir a partir da altura de acondicionamento H0. Por isso, quando o empacotamento é disposto ao redor da pilha de modo a manter a pilha na altura de acondicionamento H0, a força de retorno elástico exercida pela pilha comprimida em direção ao empacotamento será relativamente baixa. Em particular, a força de retorno elástico em direção ao empacotamento será menor que a força de retorno elástico exercida por uma pilha similar sendo comprimida diretamente à altura de acondicionamento H0, sem a etapa anterior de compressão temporária até a altura temporária H1.
[0069] Consequentemente, podem ser reduzidos problemas do estado da técnica experimentados ao aplicar um empacotamento a uma pilha de material de papel sanitário absorvente com densidades de acondicionamento propostas no presente pedido. Uma vez de acordo com o método proposto no presente pedido, a força de retorno elástico exercida sobre o material de acondicionamento é reduzida, materiais de empacotamento e métodos podem ser mais livremente selecionados. Por exemplo, materiais de empacotamento de papel e plástico convencionais podem fornecer força suficiente para manter a pilha na condição comprimida com densidade de acondicionamento D0.
[0070] Além disso, podem ser usados métodos convencionais para formar embalagens, por exemplo, formando um embrulho ao redor da pilha que é fixado a si próprio através de um adesivo. Por exemplo, colas convencionais para selar um invólucro ao redor de uma pilha podem endurecer suficientemente dentro dos tempos de acondicionamento convencionais, para que a embalagem resultante compreenda um empacotamento que é realmente capaz de manter a pilha na densidade de empacotamento D0 sem romper ou abrir.
[0071] Vantajosamente, o empacotamento pode ser um empacotamento de pilha única, de modo que a embalagem compreende um empacotamento único e uma pilha única. No entanto, o empacotamento também pode compreender duas ou mais pilhas, cada pilha sendo mantida na densidade de empacotamento selecionada D0. Por exemplo, as duas ou mais pilhas podem ser dispostas lado a lado na embalagem.
[0072] Além disso, verificou que em uma embalagem obtida pelo método proposto no presente pedido, o material de papel sanitário absorvente pode ser fornecido com volume reduzido, mas ainda estando em uma condição que fornece desempenho de satisfação em uso, e permitindo fácil desdobramento e distribuição da pilha.
[0073] A compressão da pilha de modo a atingir a altura temporária H1 sendo menor do que a altura de acondicionamento H0 conforme explicado acima, pode implicar no fato da pilha ser comprimida a uma densidade temporária D1 tendo uma magnitude que anteriormente tenha sido considerada prejudicial à qualidade do material de papel sanitário, e, portanto, a ser evitada.
[0074] Com o método proposto no presente pedido percebeu-se que uma compressão temporária para uma densidade relativamente alta D1 pode ser feita sem causar danos substanciais à qualidade do material de papel sanitário. A qualidade do material de papel sanitário pode ser avaliada estudando vários parâmetros, preferencialmente incluindo a resistência a úmido e a capacidade de absorção do material de papel sanitário.
[0075] Sem se ater a teoria, acredita-se que uma pilha de material de papel sanitário absorvente exibirá o que pode ser citado como um comportamento elástico em densidades relativamente baixas. Se uma pilha é comprimida e depois liberada, ambas as etapas sendo realizadas em densidades relativamente baixas, as propriedades do material de papel sanitário não serão substancialmente afetadas pela compressão. Por outro lado, a força de retorno elástico da pilha também não será substancialmente afetada pela compressão. O se percebeu é que, em densidades relativamente altas, a força de retorno elástico da pilha pode ser substancialmente afetada por uma compressão temporária conforme descrito no presente pedido. No entanto, as propriedades do material de papel sanitário absorvente não serão substancialmente afetadas, ou as propriedades só serão afetadas a um grau que é tolerável considerando as vantagens obtidas pela força de retorno elástico reduzida da pilha.
[0076] Outra vantagem obtida pela embalagem fornecida pelo método proposto no presente pedido é que a expansão na direção da altura H da pilha após a remoção do empacotamento será relativamente pequena, devido à força de retorno elástico diminuída exercida pela pilha em direção ao empacotamento. Consequentemente, quaisquer problemas decorrentes da expansão da pilha após a remoção do empacotamento podem ser reduzidos. Além disso, a redução de volume obtido da embalagem pode ser significativa não só durante o transporte e armazenamento da embalagem, mas também durante o armazenamento e uso da pilha, por exemplo, como fechado em um invólucro de um dispensador para distribuir o material de papel sanitário a um usuário.
[0077] Também, em uma embalagem onde o empacotamento é feito de um material flexível ou resiliente, a força de retorno elástico da pilha exercida em direção ao empacotamento convencionalmente fará com que a pilha e o empacotamento se abaúle para fora ao longo de uma linha longitudinal central dos painéis da pilha. Devido à força de retorno elástico reduzida, uma embalagem obtida pelo método proposto no presente pedido também pode ser configurada para exibir menos abaulamento do que embalagens do estado da técnica que compreende pilhas similares com densidades de acondicionamento similares D0. Isto é vantajoso na medida em que uma pluralidade de embalagens pode ser mais densamente empacotada, por exemplo, sobre um palete durante o transporte e armazenamento dos mesmos.
[0078] O empacotamento pode ser aplicado à pilha quando a pilha é mantida na altura temporária H1, depois disso a pilha e a embalagem podem ser liberados, de modo que a pilha se expanda para a altura de acondicionamento H0 quando dentro do empacotamento. De maneira alternativa, o empacotamento pode ser aplicado enquanto a pilha é mantida em qualquer outra altura entre H1 e H0. Também é concebível que a pilha, após compressão à altura temporária H1, possa se reexpandir até uma altura maior que a altura de acondicionamento H0, e em seguida, a pilha é comprimida novamente para a altura de acondicionamento H0 mediante aplicação do empacotamento. Além disso, é concebível que as etapas do método adicional são realizadas entre as várias etapas do método.
[0079] A altura temporária H1 é uma altura mínima a qual cada porção da pilha é comprimida durante a formação da embalagem. Possivelmente, porções diferentes da pilha poderiam ser comprimidas para diferentes alturas temporárias H1, onde todas as alturas temporárias H1 preenchem o requisito H1 = c1 x H0 (c1 pode então variar).
[0080] No entanto, prefere-se que substancialmente todas as porções da pilha sejam comprimidas a substancialmente a mesma altura temporária H1. A altura temporária H1 é então a altura mínima a qual substancialmente todas as porções da pilha são comprimidas. Substancialmente todas as porções da pilha podem, por exemplo, corresponder a pelo menos 85% da área do painel da pilha, preferencialmente pelo menos 90%, com a máxima preferência pelo menos 95%.
[0081] Será entendido que, para comprimir cada porção da pilha para assumir a altura temporária H1, talvez não seja necessário aplicar pressão de compressão diretamente a cada porção da pilha, por exemplo, para a área do painel inteiro da pilha. Possivelmente, cada porção da pilha pode ser levada a assumir a altura temporária H1 aplicando pressão de compressão sobre somente algumas porções da pilha, enquanto esta aplicação de pressão pode ser feita de uma maneira que não danifique o material de papel sanitário. Preferencialmente, a aplicação de pressão de compactação ocorrerá sobre pelo menos 50% da área do painel da pilha.
[0082] Vantajosamente, cada porção da pilha é comprimida até a altura temporária H1 por aplicação de pressão de compressão a cada porção da pilha. Por exemplo, a pressão de compressão pode ser aplicada substancialmente sobre a área do painel interiro da pilha, onde substancialmente a área de painel inteiro pode corresponder a pelo menos 85% da área do painel da pilha, preferencialmente pelo menos 90%, com a máxima preferência pelo menos 95%. Vantajosamente, a pressão de compressão pode ser aplicada sobre a área do painel inteiro (100%) da pilha.
[0083] Vantajosamente, c1 pode ser maior do que 0,30, preferencialmente maior que 0,45, com a máxima preferência maior que 0,60. Vantajosamente, c1 pode ser menor que 0,90, preferencialmente menor que 0,85.
[0084] Vantajosamente, c1 pode estar entre 0,30 e 0,90, preferencialmente entre 0,45 a 0,90, com a máxima preferência entre 0,60 e 0,85.
[0085] De acordo com uma alternativa, a etapa de compressão de cada porção da pilha em uma direção ao longo da altura (H) para assumir uma altura temporária H1 pode ser realizada por compressão essencialmente simultânea de todas as porções da pilha até a altura temporária H1.
[0086] Por exemplo, isto pode ser atingido comprimindo a pilha ao longo da altura H da mesma entre duas superfícies essencialmente planas, cada superfície plana tendo dimensões maiores do que a área da superfície do painel (L x W).
[0087] De acordo com uma alternativa, a etapa de compressão de cada porção da pilha em uma direção ao longo da altura (H) para assumir uma altura temporária H1 pode ser realizada por compressão consecutiva de cada porção da pilha até a altura temporária.
[0088] A compressão consecutiva de cada porção da pilha até a altura temporária pode ser obtida, por exemplo, alimentando a pilha através de uma passagem inclinada ou de um estrangulamento.
[0089] De acordo com uma alternativa, a etapa de compressão de cada porção da pilha em uma direção ao longo da altura (H) para assumir uma altura temporária H1 é realizada enquanto a pilha está estacionária.
[0090] Por exemplo, a pilha pode estar estacionária em repouso sobre uma de suas superfícies de extremidades sobre uma superfície de apoio essencialmente horizontal, sobre a qual um movimento da unidade de compressão é disposto para realizar a compressão de cada porção da pilha. O movimento da unidade de compressão pode, por exemplo, ser uma unidade que realiza compressão essencialmente simultânea da pilha inteira, como uma superfície essencialmente plana que se move verticalmente. O movimento da unidade de compressão pode ser em outro exemplo uma unidade para compressão consecutiva de cada porção da pilha até a altura temporária, como pelo menos um rolo que se movimenta parcialmente horizontalmente, sendo rolado sobre a superfície de extremidade da pilha de modo a comprimir consecutivamente cada porção da pilha.
[0091] De acordo com uma alternativa, a etapa de compressão de cada porção da pilha em uma direção ao longo da altura (H) para assumir uma altura temporária H1 é realizada enquanto a pilha está se movendo, preferencialmente enquanto a pilha está posicionada sobre um apoio móvel. Esse apoio móvel pode ser, por exemplo, uma correia transportadora.
[0092] Realizações onde a compressão é realizada enquanto a pilha está em movimento podem ser particularmente bem adaptadas para uso em um processo de fabricação em linha.
[0093] Uma pilha móvel pode ser combinada com a compressão sendo realizada por compressão essencialmente simultânea da pilha inteira. Por exemplo, a pilha pode ser movida através de uma passagem paralela, que tem uma extensão que excede a dimensão da pilha na direção do movimento, para compressão essencialmente simultânea da pilha inteira.
[0094] Neste caso, a pilha inteira será comprimida essencialmente simultaneamente, pelo menos quando a pilha inteira estiver localizada na passagem paralela.
[0095] A compressão consecutiva de cada porção da pilha pode ser realizada de muitas maneiras diferentes. Vantajosamente, a compressão consecutiva pode ser realizada enquanto a pilha está se movendo. Por exemplo, vantajosamente, uma pilha em movimento pode ser movida através de um estrangulamento para compressão consecutiva de cada porção da pilha até a altura temporária H1.
[0096] Opcionalmente, a pilha em movimento pode ser movida através de uma passagem inclinada para compressão consecutiva de cada porção da pilha até a altura temporária H1.
[0097] Opcionalmente, a etapa de compressão de cada porção da pilha em uma direção ao longo da altura (H) para assumir uma altura temporária H1 é adaptada para manter a altura H1 por um período de tempo (delta) maior que 0 mas menor que 10 min, preferencialmente menor que 60 s, com a máxima preferência menor que 20 s.
[0098] Será entendido que a altura temporária H1 deve ser mantida por um período de tempo maior que 0 s, isto é, a compressão deve ocorrer, mesmo que momentaneamente. Por exemplo, o período de tempo pode ser maior que 0,1 s.
[0099] A fim de assegurar que o material de papel sanitário não seja adversamente afetado pela compressão até a altura temporária, o período de tempo (delta) pode estar entre 0 s e 10 min, preferencialmente entre 0,1 s e 60 s, com a máxima preferência entre 4 s e 20 s.
[00100] Para aplicação em processos de fabricação em linha, é geralmente desejado manter o período de tempo o mais curto possível, a fim de manter as velocidades de produção.
[00101] Ao determinar o período de tempo (delta) em um método, o período de tempo a ser considerado é o tempo a partir do qual uma primeira porção da pilha atinge a altura ((H1+H0)/2), e até a mesma porção da pilha atingir de novo a mesma altura ((H1+H0)/2).
[00102] Opcionalmente, a etapa para formar a pilha compreende: formar um log (tubete depois de rebobinado) de material de papel sanitário absorvente, o log compreendendo o material de papel sanitário para pelo menos duas pilhas correspondentes, e cortar o log para formar a pilha.
[00103] O método pode compreender formar um log que compreende pelo menos duas pilhas correspondentes, e cortar a pilha a partir do log. Para formar esse log, o material de papel sanitário absorvente é dobrado para formar painéis de log, cada área do painel de log correspondendo a pelo menos duas áreas do painel da pilha localizadas lado a lado. Um log pode incluir pelo menos 2 pilhas, preferencialmente pelo menos 6 pilhas. Geralmente, um log incluirá menos que 13 pilhas.
[00104] A etapa de cortar o log para formar a pilha pode ser realizada entre qualquer uma das etapas supracitadas no método. Opcionalmente, o corte pode ocorrer antes ou após a compressão da pilha até a altura temporária H1. Além disso, o corte pode ocorrer antes ou após aplicar o empacotamento à pilha. Quando o corte é realizado após a aplicação do empacotamento, o empacotamento pode ser cortado para se ajustar à pilha na mesma etapa do método.
[00105] Vantajosamente, o log é comprimido até a altura temporária H1, depois disso, um empacotamento do log que se estende ao longo do comprimento do log é aplicado ao log, e depois o empacotamento do log e o log são cortados para formar as embalagens incluindo uma pilha e seu empacotamento.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[00106] O método proposto e aparelhos serão ainda descritos com referência aos desenhos esquemáticos que acompanham, em que: A Figura 1 ilustra esquematicamente uma embalagem que compreende uma pilha de material de papel sanitário e um empacotamento; A Figura 2a ilustra esquematicamente uma realização de um método para fornecer uma embalagem que compreende uma pilha de material de papel sanitário e um empacotamento; A Figura 2b ilustra esquematicamente uma variante do método da Figura 2a; A Figura 3a a 3c ilustra esquematicamente uma realização de um método para comprimir a pilha em um método de acordo com a Figura 2; A Figura 4a a 4c ilustra esquematicamente outra realização de um método para comprimir a pilha em um método de acordo com a Figura 2; A Figura 5 ilustra esquematicamente uma realização de um aparelho para fornecer uma embalagem que compreende uma pilha de material de papel sanitário e um empacotamento; A Figura 6 ilustra esquematicamente uma realização de uma unidade de compressão de uma pilha em um aparelho de acordo com a Figura 5; A Figura 7 ilustra esquematicamente outra realização de uma unidade de compressão de uma pilha em um aparelho de acordo com a Figura 5; A Figura 8 é um diagrama que exibe a pressão necessária para obter uma pilha de uma densidade selecionada para diferentes materiais de papel sanitário. A Figura 9a a 9a’’’ são diagramas que exibem o resultado de medições de carga de impressão do pistão realizada em uma embalagem; A Figura 9b e a Figura 9b’ são diagramas que exibem os resultados de medições de carga de impressão do pistão realizadas em uma série de embalagens com diferentes densidades que compreende um material crepe seco; A Figura 9c e a Figura 9c’ são diagramas que exibem os resultados de medições de carga de impressão do pistão realizadas em uma série de embalagens com diferentes densidades que compreendem uma combinação de material que compreende um material crepe seco e um material de papel sanitário estruturado; e A Figura 10 ilustra esquematicamente o equipamento de teste para uso das medições de carga de impressão do pistão.
DESCRIÇÃO DE REALIZAÇÕES DA INVENÇÃO
[00107] A Figura 1 ilustra esquematicamente uma realização de uma embalagem (100) que compreende uma pilha (10) de material de papel sanitário absorvente e um empacotamento (20).
[00108] Na pilha (10) o material de papel sanitário absorvente forma painéis que têm um comprimento L e uma largura W perpendicular ao comprimento L. Os painéis são empilhados uns sobre os outros para formar uma altura H, que se estende entre uma primeira superfície de extremidade (11) e uma segunda superfície de extremidade (12) da pilha (10).
[00109] Na Figura 1, o material de papel sanitário absorvente é um material de manta contínua que é dobrado em zigue-zague de modo que as linhas de dobra se estendem ao longo do comprimento L da pilha, e a distância entre duas linhas de dobra ao longo do material de manta corresponde à largura W da pilha.
[00110] O empacotamento (20) envolve a pilha (10) de modo a manter a pilha (10) em uma condição comprimida na embalagem (100). Consequentemente, a pilha (10), que se esforça para expandir, exerce uma força F direcionada ao longo da direção da altura H da pilha, em direção ao empacotamento (20). A força F fará com que o empacotamento se abaúle para fora, de modo que as superfícies inferior e superior do empacotamento, que corresponde à primeira superfície de extremidade (11) e a segunda superfície de extremidade (12) da pilha, assumam uma aparência curvada.
[00111] Para manter a pilha (10) em uma condição comprimida, o empacotamento (20) envolve a pilha pelo menos ao longo da direção da altura H da pilha (10).
[00112] Na realização ilustrada na Figura 1, o empacotamento (20) se estende essencialmente sobre o comprimento total L e a largura W da pilha. Isto é vantajoso já que a superfície superior e inferior (11), (12) da embalagem (100) pode ser mantida de maneira uniforme, a fim de promover uma aparência regular da embalagem (100). Possivelmente, em outras realizações, o empacotamento (20) pode se estender por apenas uma parte ou partes do comprimento L da pilha. Essas realizações, no entanto, resultariam no abaulamento de forma diferente das superfícies superior e inferior (11), (12) da pilha em áreas cobertas pela embalagem do que em áreas que não estão sendo cobertas pela embalagem, e por isso com uma aparência mais irregular da pilha (10).
[00113] Na realização ilustrada na Figura 1, o empacotamento (20) está sob a forma de uma fita circundante (22), envolvendo a pilha conforme visto em um plano paralelo às direções da largura W e da altura H da mesma. O empacotamento (20) cobre as superfícies superior e inferior (11), (12) da pilha, e cobre as superfícies frontal e traseira, mas o empacotamento (20) não cobre as superfícies de extremidades laterais (13), (14). Fitas circundantes são vantajosas já que eles são fáceis de se aplicar durante a fabricação e de se remover antes do uso da pilha. No entanto, também é naturalmente concebível que o empacotamento (20) forme um invólucro fechado, cobrindo também as superfícies de extremidades laterais (13), (14).
[00114] A fita circundante (22) está na realização ilustrada fechada por uma vedação (24). Na Figura 1, a vedação (24) forma uma linha de vedação que se estende ao longo da direção do comprimento da embalagem. A vedação (24) pode ser vantajosamente formada por um adesivo, como um adesivo termofusível (hot-melt adhesive).
[00115] De maneira alternativa, a vedação (24) pode ser formada por qualquer outro meio adequado para vedar o material do acondicionamento, como por termocolagem ou vedação ultrassônica.
[00116] O empacotamento pode ser feito por qualquer um dos materiais de empacotamento mencionados acima. Preferencialmente, o empacotamento é de um material de papel, que pode ser reciclado com o material de papel sanitário da pilha.
[00117] Por exemplo, o empacotamento pode ser de “Puro Performance”, disponível junto à SCA Hygiene Products, por exemplo, com peso superficial de 60 gsm. Um material de empacotamento adequado pode ser selecionado dependendo dos requisitos quanto a resistência à tração do mesmo.
[00118] Entende-se que o empacotamento (20) mantém a pilha (10) em uma altura de empacotamento selecionada H0 (medido conforme definido abaixo). Consequentemente, o material de empacotamento, neste exemplo, a fita circundante (22) e a vedação (24) devem ser selecionados e projetados para serem capazes de resistir à força F exercida pela pilha (10) no empacotamento (20).
[00119] A força F resulta do material de papel sanitário na pilha sendo dobrada e comprimida, e é algumas vezes citado como a força de “retorno elástico” da pilha. É bem conhecido na técnica de que a força de retorno elástico aumenta com o aumento de compressão da pilha ao longo da direção da altura H.
[00120] Conforme explicado acima, a força de retorno elástico, que aumenta com o aumento de compressão da pilha, tem sido conhecida por causar problemas, por exemplo, quando se trata de aplicar o empacotamento à pilha.
[00121] Na Figura 2a, um método para formar uma embalagem (100) que compreende uma pilha (10) de material de papel sanitário absorvente e um empacotamento (20) é ilustrado esquematicamente.
[00122] O método compreende uma etapa (200) de formar uma pilha (100) de material de papel sanitário absorvente. Para este fim, qualquer método de formação de pilha convencional pode ser usado. Por exemplo, a pilha pode ser formada dobrando material de manta em painéis sendo empilhados para formar a pilha. A pilha inicialmente formada na etapa (200) irá assumir uma altura nominal H.
[00123] Esta altura pode ser selecionada livremente. No entanto, a altura H, usando métodos de formação de pilha convencionais, será maior do que a altura de acondicionamento selecionada H0. Isto é porque os métodos de formação de pilha convencionais não resultarão nas densidades de pilha que atingem densidades de acondicionamento selecionadas D0 conforme definido acima para diferentes materiais de papel sanitário.
[00124] Em uma segunda etapa (210), cada porção da pilha é comprimido em uma direção ao longo da altura H de modo a assumir uma altura temporária H1.
[00125] Em uma terceira etapa (220), um empacotamento (20) é aplicado à pilha (10). O empacotamento (20) é adaptado para manter a pilha (10) em uma condição comprimida, na qual a pilha (10) assume uma altura de acondicionamento H0.
[00126] A altura temporária H1 será c1 x H0, onde c1 está entre 0,30 e 0,95.
[00127] O propósito da segunda etapa (210), comprimindo cada porção da pilha até uma altura temporária H1, é diminuir a força F exercida pela pilha resultante que tem uma altura H0 em direção ao empacotamento, na embalagem formada.
[00128] H0 é selecionado de modo que a pilha final, conforme mantida no empacotamento (20), tenha uma densidade D0 conforme definido acima para diferentes materiais de papel sanitário.
[00129] Consequentemente, é obtida uma embalagem que compreende uma pilha (10) que tem uma densidade relativamente alta D0, mas a uma força de retorno elástico relativamente baixa F, se comparado a outras pilhas (10) do mesmo material de papel sanitário e com uma densidade similar D0.
[00130] A Figura 2b ilustra esquematicamente uma variante do método da Figura 2a, em que a primeira etapa (200) para formar a pilha compreende formar um log do material de papel sanitário absorvente, o log compreendendo material de papel sanitário para formar pelo menos duas pilhas correspondentes, e cortar o log para formar a pilha (10).
[00131] Vantajosamente, o log pode ser formado em um primeiro procedimento de formação de pilha (200’). Posteriormente, cada porção do log pode ser comprimida até a altura temporária H1 na etapa (210), e o empacotamento pode ser aplicado na etapa (220). Finalmente, em um segundo procedimento de formação de pilha (200”), o log é cortado para formar as ditas pilhas (10). Ainda em outra alternativa, o log pode ser cortado para formar as pilhas (10) antes da etapa de aplicação da embalagem (220).
[00132] A etapa (220) de aplicar o empacotamento (20) à pilha (10) pode ser realizada em qualquer tempo adequado durante o procedimento de fabricação. Por exemplo, o empacotamento (20) pode ser convenientemente aplicado enquanto a pilha (10) é comprimida até a altura temporária H1.
[00133] De maneira alternativa, o empacotamento (20) pode ser aplicado enquanto a pilha é comprimida a qualquer altura menor que a altura de empacotamento H0. Em caso positivo, a subsequente liberação da pilha (10) fará com que ele se expanda dentro do empacotamento (20) de modo a assumir a altura de acondicionamento H0 na embalagem resultante (100).
[00134] Opcionalmente, o empacotamento pode ser aplicado somente após a pilha (10) ter sido deixada expandir até a altura H0.
[00135] Além disso, o empacotamento pode ser aplicado quando a pilha tem uma altura maior do que a altura de acondicionamento H0, caso em que o empacotamento pode ser apertado até que a pilha (10) assuma a altura de acondicionamento H0.
[00136] Quando o método inclui a formação de um log que compreende várias pilhas, um material de empacotamento contínuo que corresponde à várias pilhas pode ser aplicado ao log, depois disso o log é cortado juntamente com o empacotamento contínuo para formar pilhas individuais envolvidas por seus empacotamentos individuais.
[00137] De acordo com o método proposto no presente pedido, cada porção da pilha (10) deve ser comprimida para assumir uma altura temporária H1.
[00138] Numerosas alternativas estão disponíveis para realizar a compressão até a altura temporária H1.
[00139] As Figuras 3a a 3C ilustram esquematicamente uma primeira variante de um método para comprimir a pilha (10) até uma altura temporária H1. Nas Figuras 3a a 3c, a pilha é ilustrada como vista a partir de uma superfície lateral (13), (14).
[00140] A Figura 3a ilustra esquematicamente uma pilha inicial (10) que tem uma altura H.
[00141] A Figura 3b ilustra a pilha (10), quando cada porção da pilha (10) é substancialmente comprimida simultaneamente até a altura temporária H1. Para este fim, a pilha (10) é posicionada entre a superfície de apoio (31) e uma superfície de compressão (32), sendo disposta em paralelo e de modo que uma distância medida perpendicular às superfícies (31), (32) seja ajustável. Tanto a superfície de apoio (31) como a superfície de compressão (32) têm dimensões de superfície sendo maiores do que as da área do painel (largura W x comprimento L) da pilha, de modo que as superfícies (31), (32) possam comprimir simultaneamente a pilha inteira (10). Para comprimir a pilha (10) até a altura temporária H1, a distância entre as superfícies paralelas (31), (32) é ajustada para corresponder à altura temporária H1.
[00142] Uma embalagem (20) é aplicada à pilha (10), a embalagem sendo adaptada para manter a pilha (10) na altura de acondicionamento H0, conforme ilustrado na Figura 3c.
[00143] As Figuras 4a a 4c ilustram esquematicamente uma segunda variante de um método para comprimir a pilha (10) até uma altura temporária H1.
[00144] A Figura 4a ilustra esquematicamente uma pilha inicial (10) que tem uma altura H.
[00145] A Figura 4b ilustra a pilha (10), quando cada porção da pilha (10) é comprimida consecutivamente até a altura temporária H1. Para este fim, a pilha (10) é alimentada entre uma superfície do suporte móvel (41), como uma correia transportadora e um rolo (42), sendo disposta com seu eixo rotacional em paralelo à superfície de apoio (41). A distância mínima entre a periferia externa do rolo (42) e a superfície de apoio (41) corresponderá à altura temporária H1. Uma pilha (10), posicionada no suporte móvel 41 é alimentada através do estrangulamento formado entre o apoio móvel (41) e o rolo (42), de modo que cada porção da pilha assuma consecutivamente a altura temporária H1.
[00146] A orientação da pilha (10) em relação ao rolo (42) pode ser variada. Por exemplo, a pilha pode ser alimentada em uma direção de modo que um eixo rotacional do rolo (42) seja paralelo com a direção do comprimento L da pilha (10) conforme indicado na Figura 4a. Em outro exemplo, a pilha pode ser alimentada em uma direção de modo que o eixo rotacional do rolo (42) seja paralelo com a largura W da pilha (10).
[00147] Posteriormente, uma embalagem (20) é aplicada à pilha (10), a embalagem sendo adaptada para manter a pilha (10) na altura de acondicionamento H0, conforme ilustrado na Figura 4c.
[00148] O método conforme ilustrado nas Figuras 4a 4c pode ser particularmente vantajoso para a alimentação de um log (compreendendo várias pilhas correspondentes) ao longo de uma direção do comprimento do mesmo através de um estrangulamento formado entre o rolo (42) e a superfície do apoio móvel (41).
[00149] A Figura 5a ilustra esquematicamente uma realização de um aparelho para fornecer uma embalagem que compreende uma pilha de material de papel sanitário e um empacotamento, de acordo com o método da Figura 2a.
[00150] O aparelho compreende: - membros formadores de pilha (300) para formar uma pilha de material de papel sanitário absorvente, em que o material de papel sanitário forma painéis que têm um comprimento (L) e uma largura (W) perpendicular ao comprimento (L), os painéis sendo empilhados uns sobre os outros para formar uma altura (H) que se estende entre uma primeira superfície de extremidade e uma segunda superfície de extremidade da pilha; - uma unidade de compressão (310) para comprimir a pilha em uma direção ao longo da altura (H) até uma altura compactada H1 sendo c1 x H0, onde c1 está entre 0,30 e 0,95 de modo que cada porção da pilha está sujeita a uma pressão de compactação PC de pelo menos 1 kPa; e - uma unidade de empacotamento (320) para aplicar um empacotamento à pilha de modo a manter a pilha com a altura selecionada H0 na embalagem.
[00151] A função dos membros formadores de pilha (300), a unidade de compressão (310) e a unidade de empacotamento (320) correspondem à descrição acima das etapas de método do método.
[00152] A Figura 5b ilustra esquematicamente uma variante do aparelho da Figura 5a, para realizar um método conforme descrito em relação à Figura 2b. Os membros formadores de pilha (300) compreendem membros formadores de log (300’) e membros cortadores de log (300”). Os membros formadores de log (300’) são dispostos a montante da unidade de compressão (310) e da unidade de empacotamento (320). A jusante da unidade de empacotamento (320), são dispostos os membros de corte de log (300”). Ainda em outra alternativa, os membros de corte de log (300”) podem ser dispostos entre a unidade de compressão (310) e a unidade de empacotamento (320).
[00153] De fato, será entendido que a unidade de empacotamento (320) pode ser disposta em qualquer localização adequada no aparelho, que corresponde à etapa de aplicação de embalagem (220) conforme discutido acima em relação às Figuras 2a e 2b.
[00154] No aparelho, estão disponíveis numerosas alternativas para formar a unidade de compressão de pilha (310). Em particular, a unidade de compressão (310) pode ser adaptada para realizar a compressão da pilha (10) enquanto a pilha está estacionária, por exemplo, como exemplificado na Figura 3a a 3c, ou enquanto a pilha está se movendo, por exemplo, como exemplificado na Figura 4a a 4c.
[00155] A Figura 6 ilustra esquematicamente uma realização de uma unidade de compressão (310) para realizar a etapa (210) de compressão da pilha (10) até a altura temporária H1. A unidade de compressão (310) compreende correias transportadoras dispostas de maneira oposta a qual a pilha (10) é alimentada em uma direção a jusante conforme ilustrado da esquerda para a direita pela seta na Figura 6. A pilha (10) será posicionada de modo que a sua direção de altura se estenda entre as correias transportadoras opostas. Em uma primeira seção S1 das correias transportadoras, a distância entre as correias transportadoras opostas é gradualmente mais estreita, comprimindo assim a pilha que viaja entre as correias. A distância entre as correias transportadoras opostas estreita substancialmente até a altura temporária H1. Em uma segunda seção S2 das correias transportadoras, a distância entre as correias transportadoras opostas é mantida substancialmente constante na altura temporária H1. Em uma terceira seção S3, a distância entre as correias transportadoras opostas pode alargar, de modo a permitir que a pilha (10) reexpanda a partir da altura temporária H1.
[00156] A Figura 7 ilustra esquematicamente outra realização de uma unidade de compressão (310) para realizar a etapa (210) de compressão da pilha (10) até a altura temporária H1. A unidade de compressão (310) compreende correias transportadoras dispostas de maneira oposta a qual a pilha (10) é alimentada em uma direção a jusante conforme ilustrado da esquerda para a direita pela seta na Figura 7. A pilha (10) será posicionada de modo que a sua direção de altura se estenda entre as correias transportadoras opostas. Em uma primeira seção S1 das correias transportadoras, a distância entre as correias transportadoras opostas é gradualmente mais estreita, comprimindo assim a pilha que viaja entre as correias. A distância entre as correias transportadoras opostas assume a altura temporária H1 no final da primeira seção S1. Na segunda seção S2 das correias transportadoras, a distância entre as correias transportadoras opostas já é maior do que a altura temporária H1, sendo a altura mínima a qual cada porção da pilha é comprimida.
[00157] A orientação da pilha em relação à unidade de compressão pode ser variada.
[00158] Independentemente de qual método é usado para comprimir a pilha (10) e correspondente unidade de compressão (310), será entendido que a compressão até a altura temporária H1 ocorrerá durante um período de tempo delta que é maior que zero. Em teoria, o período de tempo delta durante o qual a compressão até a altura temporária H1 ocorre pode ser infinitesimal, isto é, > 0. Na prática, o período de tempo delta será pelo menos maior que 0,1 s.
[00159] Em processos de fabricação contínuos, o período de tempo delta pode vantajosamente ser menor que 60 s, com a máxima preferência menor que 20 s. Neste caso, o período de tempo delta será menor que, e geralmente bem abaixo de 10 min.
[00160] Nos processos de fabricação usando um acumulador, o período de tempo delta pode ser maior do que em processos de fabricação contínuos, mas preferencialmente ainda menor que 10 min.
[00161] Ao determinar o período de tempo delta, o tempo pode ser medido a partir da instância quando a primeira pilha atinge a altura (H0- H1)/2 antes que ela assume a altura temporária H1, até que a pilha atinja a altura (H0-H1)/2 novamente depois de ter assumido a altura temporária H0. As medições podem ser realizadas, por exemplo, com o uso de uma Câmara de Alta Velocidade.
[00162] A Figura 8 é um diagrama que representa a pressão necessária para comprimir uma pilha que compreende material de papel sanitário de diferentes qualidades para diferentes densidades. A pressão é indicada em Pa e a densidade em kg/m3. (100 kg/m3 = 0,1 kg/dm3).
[00163] Os materiais de papel sanitário são:
Figure img0001
[00164] Os materiais de papel sanitário das diferentes qualidades foram formados em pilhas que têm um comprimento e largura conforme indicado na tabela acima. As linhas de dobra se estendem ao longo da dimensão do comprimento L das pilhas.
[00165] A densidade inicial na Figura 8 foi atingida em uma altura das pilhas sendo de cerca de 130 mm.
[00166] Cada pilha foi posicionada sobre uma superfície de apoio plana, disposta horizontalmente com dimensões que excedem as dimensões de comprimento e largura L, W da pilha, de modo que a pilha se estenda substancialmente perpendicularmente a partir da superfície de apoio em uma direção essencialmente vertical ao longo da altura H da pilha. Uma superfície de pressão essencialmente plana, também tendo dimensões que excedam as dimensões de comprimento e largura, L, W da pilha foi disposta para se estender paralelamente à dita superfície de apoio e sendo móvel ao longo da dita direção vertical. A superfície de pressão foi abaixada em direção à superfície de apoio, exercendo assim uma pressão sobre a pilha sendo comprimida entre a superfície de apoio e a superfície de pressão. A distância vertical entre a superfície de pressão e a superfície de apoio foi registrada, correspondendo à altura H da pilha durante a compressão.
[00167] Simultaneamente, a força necessária para pressionar a superfície de pressão em direção às superfícies de apoio foi registrada, sendo a força necessária para comprimir a pilha até a correspondente altura H. Finalmente, a força registrada e as medições de altura foram convertidas para as pressões e densidades correspondentes da pilha usando as dimensões do comprimento L e da largura W, e o peso da pilha.
[00168] Os resultados da Figura 8 indicam, para cada densidade de empacotamento D0, a pressão necessária PC para obter a densidade de empacotamento D0, para um material de papel sanitário testado. De maneira similar, para cada densidade temporária correspondente D1 (correspondendo a uma altura temporária H1), é encontrada a pressão PC necessária para obter essa densidade temporária D1.
[00169] Consequentemente, para executar o método descrito acima para uma pilha de material de papel sanitário selecionado, uma curva de pressão - densidade conforme representado na Figura 8 pode ser montada para o material de papel sanitário selecionado, e o tipo de pilha, e as pressões e/ou alturas necessárias para executar o método nessa pilha podem ser coletadas para formar a curva de pressão-densidade.
[00170] A Figura 9a a 9a’’’ ilustra um resultado de realização de uma Medição de Impressão do Pistão de acordo com o método conforme explicado abaixo, em uma embalagem de amostra. Na curva de carga de impressão do pistão, a força F(N) necessária para pressionar um pistão na embalagem a uma distância selecionada “nível de impressão” - a partir de uma altura nominal H0 da embalagem é plotada em relação ao dito nível de impressão, conforme explicado na descrição do método abaixo.
[00171] O material de papel sanitário na embalagem de amostra é uma combinação de material que consiste em uma camada de um material crepe seco e uma camada de um material ATMOS. O material de papel sanitário está disponível sob o Art. n° 120288 fornecidos pela SCA Hygiene Products (Qualidade 3 acima).
[00172] O empacotamento foi sob a forma de uma fita circundante, que se estende ao longo das dimensões de comprimento e largura inteiros da pilha. A fita circundante consiste em duas partes, unidas em duas uniões separadas, que se estendem ao longo do comprimento L da embalagem, por um adesivo termofusível. O material de empacotamento era “Puro Performance”, disponível junto à SCA Hygiene Products, com peso superficial de 60 gsm.
[00173] As embalagens testadas tinham dimensões similares às descritas na tabela acima, Qualidade 3.
[00174] As embalagens foram obtidas com o uso de um método conforme descrito acima, em que cada pilha foi comprimida a uma altura temporária H1 de 40 mm durante um período de tempo de cerca de 2 min. A altura de empacotamento H0 de cada embalagem era de 65 mm.
[00175] A quantidade de material de papel sanitário em cada embalagem foi selecionada (isto é, o peso da pilha foi selecionado) de modo a atingir as diferentes densidades de acondicionamento D0.
[00176] Na Figura 9a a 9a’’’, as curvas de medição de impressão do pistão para quatro embalagens diferentes são exibidas como um exemplo. Na Figura 9a, a densidade de empacotamento D0 era de 0,22 kg/dm3, na Figura 9a’, a densidade de empacotamento D0 era de 0,24 kg/dm3, na Figura 9a”, a densidade de empacotamento D0 era de 0,30 kg/dm3, e na Figura 9a’’’, a densidade de empacotamento D0 era de 0,57 kg/dm3.
[00177] As curvas correspondentes podem ser obtidas realizando o método de medição de impressão do pistão em um número selecionado de embalagens com diferentes densidades.
[00178] Conforme visto nas Figuras 9a-9a’’’, a força necessária para pressionar o pistão n embalagem é relativamente baixa em níveis de impressão iniciais, ao redor de 3 mm. Acredita-se que isto seja um resultado do método para fabricar a embalagem, resultando na força de retorno elástico exercida pela pilha em direção ao empacotamento quando dentro da embalagem sendo relativamente baixa.
[00179] As curvas de medição de impressão do pistão correspondentes às exemplificadas nas Figuras 9a a 9a’’’ podem ser reunidas para quaisquer embalagens sendo obtidas pelo método descrito acima.
[00180] A Figura 9b é um conjunto de dados obtidos a partir de curvas de carga de impressão do pistão de embalagens com diferentes densidades D0, mas com o mesmo material de papel sanitário na pilha. A Figura 9b’ é um alargamento de uma porção da Figura 9b.
[00181] Nas Figuras 9b a 9b’, a densidade é relatada no eixo horizontal em g/cm3, e a carga de impressão do pistão é relatada no eixo vertical em N.
[00182] Para obter um diagrama similar ao da Figura 9b, as embalagens do material de papel sanitário selecionadas para serem testadas são fabricadas com diferentes densidades de acondicionamento D0, e uma curva de carga de impressão do pistão conforme descrito em relação à Figura 9a é registrada para densidade de acondicionamento D0.
[00183] Posteriormente, as cargas de carga de impressão do pistão resultantes para três níveis de impressão selecionados, nomeadamente 3 mm, 6 mm e 10 mm são plotadas em relação às densidades de acondicionamento D0.
[00184] Acredita-se que um diagrama como o da Figura 9b seja um indicativo das propriedades de retorno elástico da pilha da embalagem testada.
[00185] Na Figura 9b, o material de papel sanitário nas embalagens de amostra era material crepe seco disponível sob o Art. n° 140299, fornecido pela SCA Hygiene Products, sendo o material n° 2 na tabela acima. Detalhes sobre o material e as pilhas são similares aos indicados na tabela.
[00186] Consequentemente, as pilhas de todas as embalagens tinham um comprimento de 212 mm e uma largura de 85 mm.
[00187] As embalagens foram obtidas com o uso de um método conforme descrito acima, em que cada pilha foi comprimida a uma altura temporária H1 de 40 mm durante um período de tempo de cerca de 2 min. A altura de empacotamento H0 de cada embalagem era de 65 mm.
[00188] A quantidade de material de papel sanitário em cada embalagem foi selecionada (isto é, o peso da pilha foi selecionado) de modo a atingir as diferentes densidades de acondicionamento D0.
[00189] O empacotamento era similar ao descrito em relação às Figuras 9a-9a’’’.
[00190] Como pode ser visto nas Figuras 9b a 9b’, para todas as densidades testadas, a carga de impressão do pistão em nível de impressão IM3 de 3 mm ficaram abaixo de 200 N, indicando que a força exercida pelas pilhas em direção aos respectivos empacotamentos, quando em uma condição relaxada, foi relativamente baixa. Para densidades menores ou iguais a 0,35 kg/dm3, a carga de impressão do pistão em nível de impressão IM3 de 3 mm foi ainda abaixo de 130 N e abaixo de 100 N.
[00191] Como pode ser visto nas Figuras 9b a 9b’, para todas as densidades testadas, a carga de impressão do pistão em nível de impressão IM6 de 6 mm estava abaixo de 6000 N, mesmo abaixo de 4000 N. Para densidades menores ou iguais a 0,35 kg/dm3, a carga de impressão do pistão em nível de impressão IM6 de 6 mm ficou abaixo de 500 N e ainda abaixo de 300 N.
[00192] Se estudar a relação entre níveis de impressão nas Figuras 9b a 9b’, verifica-se que a razão entre a carga de impressão do pistão a 10 mm do nível de impressão IM10 e a carga de impressão do pistão a 3 mm nível de impressão IM3, sendo que IM10/IM3, é maior do que 3, até maior que 4 em densidades menores ou iguais a 0,35 kg/dm3. Para densidades entre 0,35 e 0,65 kg/dm3, a razão IM10/IM3 é maior que 4,5.
[00193] Sem se ater pela teoria, acredita-se que uma razão relativamente alta IM10/IM3 indica que a força de retorno elástico exercida pela pilha em direção ao empacotamento é relativamente baixa.
[00194] Além disso, pode verificar-se que a razão entre a carga de impressão do pistão a 6 mm do nível de impressão IM6 e a carga de impressão do pistão a 3 mm nível de impressão IM3, sendo que IM6/IM3, é maior do que 1,5, até maior que 2 em densidades menores ou iguais a 0,35 kg/dm3. Para densidades entre 0,35 e 0,65 kg/dm3, a razão IM10/IM3 é maior que 2.
[00195] Na Figura 9c o material de papel sanitário nas embalagens de amostra é uma combinação de material que consiste em uma camada de um material crepe seco e uma camada de um material ATMOS. O material de papel sanitário está disponível sob o artigo n° 120288 fornecido pela SCA Hygiene Products, sendo o material n° 3 na tabela acima. Detalhes sobre o material e as pilhas são similares aos indicados na tabela. A Figura 9’ é um alargamento de uma porção da Figura 9c.
[00196] Consequentemente, as pilhas de todas as embalagens tinham um comprimento de 212 mm e uma largura de 85 mm. As embalagens foram obtidas com o uso de um método conforme descrito acima, em que cada pilha foi comprimida a uma altura temporária H1 de 40 mm durante um período de tempo de cerca de 2 min. A altura de empacotamento H0 de cada embalagem era de 65 mm.
[00197] A quantidade de material de papel sanitário em cada embalagem foi selecionada (isto é, o peso da pilha foi selecionado) de modo a atingir as diferentes densidades de acondicionamento D0.
[00198] O empacotamento era similar ao descrito em relação às Figuras 9a-9a’’’.
[00199] Nas Figuras 9c a 9c’, a densidade é relatada no eixo horizontal em g/cm3, e a carga de impressão do pistão é relatada no eixo vertical em N.
[00200] Como pode ser visto nas Figuras 9c e na Figura 9c’, para todas as densidades testadas, a carga de impressão do pistão em nível de impressão IM3 de 3 mm ficaram abaixo de 500 N, indicando que a força exercida pelas pilhas em direção aos respectivos empacotamentos, quando em uma condição relaxada, foi relativamente baixa. Para densidades menores ou iguais a 0,35 kg/dm3, a carga de impressão do pistão em nível de impressão IM3 de 3 mm foi ainda abaixo de 130 N.
[00201] Como pode ser visto nas Figuras 9c e na Figura 9c’, para todas as densidades testadas, a carga de impressão do pistão em nível de impressão IM6 de 6 mm ficou abaixo de 6000 N, mesmo abaixo de 4000 N. Para densidades menores ou iguais a 0,35 kg/dm3, a carga de impressão do pistão em nível de impressão IM3 de 3 mm foi abaixo de 500 N e ainda abaixo de 300 N.
[00202] Se estudar a relação entre níveis de impressão na Figura 9c e Figura 9c’, verifica-se que a razão entre a carga de impressão do pistão a 10 mm do nível de impressão IM10 e a carga de impressão do pistão a 3 mm nível de impressão IM3, sendo que IM10/IM3, é maior do que 3, até maior que 4 em densidades menores ou iguais a 0,35 kg/dm3. Para densidades entre 0,35 e 0,65 kg/dm3, a razão IM10/IM3 é maior que 4,5.
[00203] Sem se ater pela teoria, acredita-se que uma razão relativamente alta IM10/IM3 indica que a força de retorno elástico exercida pela pilha em direção ao empacotamento é relativamente baixa.
[00204] Além disso, pode verificar-se que a razão entre a carga de impressão do pistão a 6 mm do nível de impressão IM6 e a carga de impressão do pistão a 3 mm nível de impressão IM3, sendo que IM6/IM3, é maior do que 1,5, até maior que 2 em densidades menores ou iguais a 0,35 kg/dm3. Para densidades entre 0,35 e 0,65 kg/dm3, a razão IM10/IM3 é maior que 2.
[00205] Em vista do acima exposto, as embalagens que exibem um comportamento favorável em vista de uma ou de todas as questões conforme estabelecido na introdução podem ser obtidas. Conforme explicado acima, diferentes materiais de papel sanitário podem ser usados nas pilhas, e diferentes tipos de embalagem.
MÉTODO PARA DETERMINAR A DENSIDADE DE UMA PILHA
[00206] A densidade é definida como peso por volume e relatada em kg/dm3.
[00207] Conforme definido acima, na pilha de material de papel sanitário o material de papel sanitário forma painéis que têm um comprimento (L) e uma largura (W) perpendicular ao comprimento (L), os painéis sendo empilhados uns sobre os outros para formar uma altura (H). A altura (H) se estende perpendicular ao comprimento (L) e a largura (W), e entre uma primeira superfície de extremidade e uma segunda superfície de extremidade da pilha.
[00208] O volume de uma pilha é determinado como L x W x H.
[00209] Pilhas de amostra são condicionadas durante 48 horas a 23°C, 50% RH.
DETERMINAÇÃO DA ALTURA
[00210] Se a densidade a ser determinada é a densidade de uma pilha solta, o seguinte procedimento de determinação de altura deve ser seguido.
[00211] Para determinar a altura (H) de uma pilha, a pilha é posicionada sobre uma superfície de apoio geralmente horizontal, repousando sobre uma de suas superfícies de extremidades (11), de modo que a altura (H) da pilha irá se estender em uma direção geralmente vertical.
[00212] Pelo menos um lado da pilha pode se suportar contra um apoio que se estende verticalmente, de modo a assegurar que a pilha como um todo se estende em uma direção geralmente vertical a partir da superfície da extremidade apoiada.
[00213] A altura (H) da pilha é a altura vertical medida a partir da superfície de apoio.
[00214] Uma barra de medição mantida paralela à superfície de apoio horizontal e paralela à largura (W) da pilha é abaixada em direção da superfície de extremidade livre (12) da pilha, e a altura vertical da barra quando toca a pilha é registrada.
[00215] A barra de medição é abaixada em direção da superfície de extremidade livre da pilha em três locais diferentes ao longo do comprimento (L) da pilha. A primeira localização deve estar no meio da pilha, isto é, % L de cada extremidade longitudinal (13), (14) da mesma. A segunda localização deve estar cerca de 2 cm a partir da primeira extremidade longitudinal (medida ao longo do comprimento (L)) e a terceira localização em cerca de 2 cm a partir da segunda extremidade longitudinal (medida ao longo do comprimento (L)).
[00216] A altura (H) da pilha é determinada como sendo um valor médio das três medições de altura feitas em três localizações diferentes.
[00217] Será entendido que quando é realizado o método de determinação de altura mencionado acima e quando a pilha não estiver perfeitamente retangular mas, por exemplo, as superfícies de extremidade se abaúlem para fora, a altura corresponderá a uma altura máxima da pilha.
[00218] Se a densidade a ser determinada é a densidade de uma pilha quando incluída em uma embalagem, o procedimento de medição de altura descrito acima deverá naturalmente ser realizado quando a pilha estiver incluída na embalagem. A maioria dos materiais de empacotamento usados na técnica são de preferência finos, e sua espessura não afetará significativamente a medição. Um material de empacotamento deve ter uma espessura de modo que o material possa incluir significativamente a medição, a espessura do material de empacotamento possa ser determinada após a remoção da mesma da pilha, e o valor obtido durante o procedimento de medição de altura possa ser ajustado em conformidade.
[00219] Se a densidade a ser determinada é a densidade da pilha quando sujeita a restrições de algum outro tipo, como quando a pilha é comprimida entre duas superfícies essencialmente paralelas, a altura da pilha corresponde à distância entre as superfícies.
[00220] Se uma pilha é passada através de uma passagem para compressão da mesma, a distância mínima entre as superfícies opostas da passagem, ao longo da direção da altura da pilha, corresponderá à altura temporária H1 a qual cada porção da pilha é comprimida.
DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO E DA LARGURA
[00221] O comprimento (L) e a largura (W) da pilha são determinados abrindo a pilha e medindo o comprimento (L) e a largura (W) dos painéis da pilha. Bordas e/ou dobras no material de papel sanitário fornecerão a guia necessária para realizar as medições de comprimento (L) e de largura (W).
[00222] Sob circunstâncias práticas, entende-se que o comprimento e a largura de uma pilha podem variar, por exemplo, durante a compressão e relaxamento da pilha. Essas variações são, no entanto, consideradas não significativas para os resultados exigidos no presente pedido. Ao invés disso, o comprimento (L) e a largura (W) da pilha são considerados constantes e idênticos ao comprimento (L) e a largura (W) conforme medido nos painéis.
PESO
[00223] O peso da pilha é medido por pesagem o mais próximo de 0,1 g com uma escala calibrada adequada.
[00224] Para determinar a densidade de uma pilha quando dentro de uma embalagem, a embalagem deve naturalmente ser removida antes de pesar a pilha.
[00225] Tendo em vista o acima, densidades e alturas de pilhas podem ser determinadas.
[00226] Considerando os materiais e pressões relevantes para esta aplicação, qualquer expansão da pilha na direção do comprimento e largura quando a pilha está sujeita a compressão não irá assumir magnitudes de modo a ser de importância significativa do resultado.
[00227] Consequentemente, para avaliar a densidade de uma pilha, e se desejado a variação da densidade durante a compressão e liberação da pilha, é suficiente considerar as variações na altura da pilha e assumir uma área de painel constante da pilha.
MEDIÇÃO DA CARGA DE IMPRESSÃO DO PISTÃO
[00228] Para avaliar o estado de uma pilha, em termos de compacidade, mas também relativo à sua tendência a expandir, são realizadas medições da força necessária para pressionar uma distância selecionada do pistão na pilha. O pistão é pressionado em direção a uma superfície de extremidade da pilha, e em uma direção ao longo da altura (H) da pilha.
DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO
[00229] Uma máquina de teste universal, por exemplo, Z100 fornecida pela Zwick/Roell é usada com uma célula de carga SON.
[00230] A Figura 10 ilustra esquematicamente o equipamento de medição, que compreende o pistão (50).
[00231] O pistão (50) tem a extremidade interna (51) que é adaptada para ser conectada à máquina de teste.
[00232] O pistão (50) tem uma extremidade externa (52) para entrar em contato com a pilha (10).
[00233] A extremidade externa (52) do pistão (50) compreende uma superfície de extremidade externa circular essencialmente plana (53) que tem um diâmetro de 33,5 mm. A extremidade externa do pistão também compreende uma superfície cônica (54) que se estende radialmente para fora a partir da superfície de extremidade externa plana. A superfície cônica (54) forma um ângulo de 45° com a superfície de extremidade externa plana (53), e afunila longitudinalmente para dentro a partir da superfície de extremidade externa (53), consulte a Figura 10. A superfície de borda cônica (54) se estende radialmente até um diâmetro de 36 mm. Posteriormente, a superfície externa do pistão (50) forma uma superfície cilíndrica (55) que se estende em direção à extremidade interna (51) do pistão (50).
[00234] Preferencialmente, pelo menos 15 mm de material de pilha deve se estender radialmente ao redor da circunferência externa do pistão (com 36 mm de diâmetro) durante as medições.
[00235] O suporte inferior consiste em uma placa de aço plana horizontalmente disposta com dimensões maiores do que as dimensões da largura W e do comprimento L da pilha testada.
[00236] O pistão (50) é montado no equipamento de teste com sua superfície de extremidade externa plana (53) paralela ao apoio inferior. O pistão (50) é montado de modo a ser verticalmente móvel, em uma direção essencialmente perpendicular ao apoio inferior.
DESCRIÇÃO DA PILHA E CONDICIONAMENTO
[00237] Pilhas de amostra são condicionadas durante 48 horas a 23°C, 50% RH.
[00238] O empacotamento não é removido, mas permanece envolvendo a pilha durante as medições.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO DE TESTE
[00239] A embalagem é disposta em repouso sobre a superfície de um painel de extremidade (11) sobre uma superfície de apoio inferior sendo essencialmente plana e disposta essencialmente horizontalmente. A superfície de apoio inferior pode ser uma placa de aço.
[00240] A superfície de extremidade externa (53) do pistão é disposta essencialmente paralela à placa de apoio inferior, e é movida em direção à placa de apoio inferior ao longo de uma direção perpendicular da mesma, e a uma velocidade de 100 mm/min.
[00241] O pistão deve ser posicionado no centro da superfície de extremidade da embalagem, isto é, um eixo central longitudinal do pistão deve coincidir com um eixo central longitudinal através da superfície de extremidade da pilha, conforme visto ao longo das direções do comprimento L e da largura W do mesmo.
[00242] O pistão é pressionado na embalagem além de uma distância selecionada, e a força necessária para pressionar é continuamente medida pela máquina de teste universal.
[00243] Em uma primeira etapa de calibração, o pistão é pressionado na embalagem até uma força de 1 N ser registrada. O nível de impressão em que uma força de 1 N é alcançado é considerado ser o nível de impressão 0. Todos os outros níveis de impressão indicam uma distância a partir do nível de impressão 0.
[00244] A força é então continuamente registrada conforme o pistão é pressionado na embalagem.
[00245] De maneira adequada, o pistão pode ser pressionado na embalagem até um nível de impressão de 10 mm ser atingido.
[00246] São fabricadas e testadas 5 amostras para cada produto, e é calculado um valor médio.
[00247] Conforme mencionado acima, o empacotamento permanece envolvendo a pilha ao executar as medições. Consequentemente, em muitas embalagens, o pistão entrará em contato com o empacotamento ao ser pressionado em direção à superfície de extremidade da pilha.
[00248] Para materiais de acondicionamento atualmente usados na técnica, a presença do empacotamento ao executar a medição não afetará significativamente os resultados. Nas pressões envolvidas o empacotamento simplesmente cederá para o pistão e os resultados obtidos, portanto refletirão corretamente as propriedades da pilha envolvida pela embalagem.
[00249] No caso de ser usado qualquer material de empacotamento novo de um tipo que possa afetar significativamente os resultados, sugere-se que seja feita uma primeira medição usando o pistão, em que o pistão é usado para realizar uma impressão inicial na embalagem, a impressão inicial tendo um comprimento muito curto na embalagem, por exemplo, 1 mm. A força necessária para realizar esta compressão inicial é registrada como uma força inicial. Posteriormente, o empacotamento é removido da pilha, e a pilha é disposta de modo a ser comprimida pelo pistão conforme estabelecido no procedimento mencionado acima. Quando a força necessária para pressionar o pistão na pilha é igual à força inicial, é obtido o comprimento da impressão inicial (por exemplo, 1 mm). Consequentemente, o estado da pilha quando dentro da embalagem pode ser avaliado usando o comprimento de impressão inicial e a correspondente força inicial como pontos de calibração para a curva de impressão.
[00250] É preferencial testar as embalagens dentro de 6 meses a partir de sua data de fabricação.
[00251] A embalagem conforme descrita acima pode ter variado dentro do escopo das reivindicações anexas. Materiais na pilha e dos materiais de empacotamento podem ser variados conforme indicado acima. Recursos de diferentes alternativas e exemplos dados na descrição podem ser combinados.

Claims (17)

1. EMBALAGEM (100), que compreende uma pilha (10) de material de papel sanitário absorvente e um empacotamento (20), caracterizada por, na pilha (10), o material de papel sanitário absorvente formar painéis que têm um comprimento (L) e uma largura (W) perpendicular ao comprimento (L), os painéis sendo empilhados um em cima do outro para formar uma altura (H) que se estende entre uma primeira superfície de extremidade e uma segunda superfície de extremidade (11, 12) da pilha (10); o material de papel sanitário absorvente compreendendo pelo menos um material crepe seco; a pilha (10), quando na embalagem (100), tendo uma densidade de acondicionamento selecionada D0 de 0,25 a 0,65 kg/dm3, e exercendo uma força ao longo da altura (H) da pilha (10) em direção ao empacotamento (20), o empacotamento (20) envolvendo a pilha (10) de modo a manter a pilha (10) em uma condição comprimida com a densidade de acondicionamento selecionada D0.
2. EMBALAGEM (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo material de papel sanitário absorvente ser uma combinação de material que compreende pelo menos uma camada de um material crepe seco e uma camada de outro material, em que preferencialmente o outro material é um material de papel sanitário estrutural, com a máxima preferência um material ATMOS ou um TAD.
3. EMBALAGEM (100), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pela densidade de acondicionamento selecionada D0 ser 0,20 a 0,60 kg/dm3, preferencialmente 0,25 a 0,55 kg/dm3, com a máxima preferência 0,30 a 0,55 kg/dm3.
4. EMBALAGEM (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pela densidade de acondicionamento D0 ser > 0,20 e < 0,35 kg/dm3 e a embalagem (100) exibir uma carga de impressão do pistão em nível de impressão IM3 de 3 mm sendo menor que 130 N, preferencialmente menor que 120 N ou a densidade de acondicionamento DO sendo> 0,35 e < 0,65 kg/dm3 e a embalagem (100) exibindo uma carga de impressão do pistão em nível de impressão IM3 de 3 mm sendo menor que 500 N, preferencialmente menor que 400 N, com a máxima preferência menor que 350 N.
5. EMBALAGEM (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pela densidade de acondicionamento D0 ser > 0,20 e < 0,35 kg/dm3 e a embalagem (100) exibir uma carga de impressão do pistão em nível de impressão IM6 de 6 mm sendo menor que 500 N, preferencialmente menor que 400 N ou a densidade de acondicionamento D0 sendo > 0,35 e < 0,65 kg/dm3 e a embalagem (100) exibindo uma carga de impressão do pistão IM6 em nível de impressão de 6 mm sendo menor que 8000 N, preferencialmente menor que 6000.
6. EMBALAGEM (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pela densidade de acondicionamento D0 ser > 0,20 e < 0,35 kg/dm3 e a embalagem (100) exibir uma carga de impressão do pistão em nível de impressão IM3 de 3 mm e uma carga de impressão do pistão em nível de impressão IM10 de 10 mm, em que IM10/IM3 é maior que 3, preferencialmente maior que 4, com a máxima preferência maior que 4,5; ou a densidade de acondicionamento D0 sendo > 0,35 e < 0,65 kg/dm3 e a embalagem (100) exibindo uma carga de impressão do pistão em nível de impressão IM3 de 3 mm e uma carga de impressão do pistão em nível de impressão IM10 de 10 mm, em que IM10/IM3 é maior que 4,5.
7. EMBALAGEM (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pela densidade de acondicionamento D0 ser > 0,20 e < 0,35 kg/dm3 e a embalagem (100) exibir uma carga de impressão do pistão em nível de impressão IM3 de 3 mm e uma carga de impressão do pistão em nível de impressão IM6 de 6 mm, em que IM6/IM3 é maior que 1,5, preferencialmente maior que 2; ou a densidade de acondicionamento D0 sendo > 0,35 e < 0,65 kg/dm3 e a embalagem (100) exibindo uma carga de impressão do pistão em nível de impressão IM3 de 3 mm e uma carga de impressão do pistão em nível de impressão IM6 de 6 mm, em que IM6/IM3 é maior que 2.
8. EMBALAGEM (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pela pilha (10) ser uma pilha de material de papel sanitário absorvente dobrado, em que preferencialmente a pilha (10) compreende linhas de dobra que se estendem ao longo do comprimento (L) da pilha (10).
9. EMBALAGEM (100), de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo material de papel sanitário absorvente dobrado ser um material de manta contínua.
10. EMBALAGEM (100), de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pela pilha (10) compreender pelo menos um material de manta contínua (2, 3) sendo dobrado em Z, em que preferencialmente a pilha (10) compreende pelo menos dois materiais de manta contínua (2, 3) sendo dobrados em Z de modo a ser intercalado um com o outro.
11. EMBALAGEM (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo empacotamento (20) estar envolvendo a pilha (10) pelo menos em uma direção ao longo da direção da altura da pilha (10), em que preferencialmente o empacotamento (20) é uma fita circundante.
12. EMBALAGEM (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo empacotamento (20) ser de um . material que exibe uma resistência à tração S(pacote) em uma direção ao longo da altura H da pilha (10) sendo menor que 10 kN/m2.
13. EMBALAGEM (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo empacotamento (20) ser de um material que exibe uma resistência à tração S(pacote) em uma direção ao longo da altura H da pilha (10) sendo pelo menos 1,5 kN/m2, preferencialmente pelo menos 2,0 kN/m2, com a máxima preferência pelo menos 4,0 kN/m2.
14. EMBALAGEM (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada pelo empacotamento (20) ser feito de um material de papel, não tecido ou plástico, preferencialmente sendo reciclável com o material de papel sanitário absorvente da embalagem (100).
15. EMBALAGEM (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizada pelo empacotamento (20) ser fechado para envolver a pilha (10) por meio de uma vedação (24).
16. EMBALAGEM (100), de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pela vedação (24) ser uma vedação adesiva, a vedação adesiva preferencialmente sendo um adesivo termofusível.
17. EMBALAGEM (100), de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pela vedação (24) ser uma vedação ultrassônica ou uma vedação a quente.
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