BR112017014964B1

BR112017014964B1 - Métodos para sinalizar para um dispositivo de comunicação sem fio e para decodificar a sinalização de um nó de rede, nó de rede, dispositivo de comunicação sem fio, e, portadora

Info

Publication number: BR112017014964B1
Application number: BR112017014964-8A
Authority: BR
Inventors: Sebastian Faxér; Niklas Wernersson; Simon Järmyr; George Jöngren; Mattias Frenne
Original assignee: Telefonaktiebolaget Lm Ericsson (Publ)
Priority date: 2015-01-14
Filing date: 2016-01-11
Publication date: 2023-12-26
Also published as: SG11201705600UA; HK1247450A1; RU2018130647A3; US20200389211A1; HUE047135T2; KR101994016B1; WO2016114708A2; EP3832893B1; ES2763027T3; MX2017009185A; MX365866B; CN107408968B; RU2667497C1; DK3832893T3; PL3832893T3; CN107408968A; KR20170103917A; RU2018130647A; US20190140712A1; DK3637632T3

Abstract

métodos para sinalizar para um dispositivo de comunicação sem fio e para decodificar a sinalização de um nó de rede, nó de rede, dispositivo de comunicação sem fio, programa de computador, e, portadora. um nó de rede (10) sinaliza para um dispositivo de comunicação sem fio (14) quais pré-codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados. o nó de rede (10), a este respeito, gera uma sinalização de restrição de subconjunto de livro de códigos que, para cada um de um ou mais grupos de pré-codificadores, restringe conjuntamente os pré-codificadores no grupo ao restringir um determinado componente (por exemplo, um determinado pré-codificador de feixe) que os pré-codificadores no grupo têm em comum. esta sinalização pode ser, por exemplo, sinalização de classificação agnóstica que restringe conjuntamente os pré-codificadores em um grupo sem considerar a classificação de transmissão dos pré-codificadores. independentemente, o nó de rede (10) envia a sinalização gerada para o dispositivo de comunicação sem fio (14).

Description

PEDIDOS RELACIONADOS

[001] Este pedido reivindica prioridade ao Pedido de Patente Provisório US 62/103.101 depositado em 14 de janeiro de 2015, cuja íntegra dos conteúdos é aqui incorporada pela referência.

CAMPO TÉCNICO

[002] O presente pedido refere-se, no geral, a um nó de rede e a um dispositivo de comunicação sem fio para operação em um sistema de comunicação sem fio e, mais particularmente, à sinalização do nó de rede para o dispositivo de comunicação sem fio de quais pré-codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados.

FUNDAMENTOS

[003] O uso de múltiplas antenas no transmissor e/ou no receptor de um sistema de comunicação sem fio pode ampliar significativamente a capacidade e a cobertura de um sistema de comunicação sem fio. Tais sistemas MIMO podem explorar a dimensão espacial do canal de comunicação. Por exemplo, diversos sinais portadores de informação podem ser enviados em paralelo usando as antenas de transmissão e ainda ser separados por processamento de sinal no receptor. Pela adaptação da transmissão às atuais condições de canal, significativos ganhos adicionais podem ser alcançados. Uma forma de adaptação é ajustar dinamicamente, de um TTI para um outro, o número de fluxos contínuos de informação simultaneamente transmitidos que portam sinais para o qual o canal pode suportar. Isto é comumente referido como adaptação de ranque (transmissão). A pré-codificação é uma outra forma de adaptação em que as fases e as amplitudes dos supramencionados sinais são ajustadas para melhor se adaptar às atuais propriedades do canal. Os sinais formam um sinal com valor de vetor e o ajuste pode ser concebido como multiplicação por uma matriz do pré-codificador. Uma abordagem comum é selecionar a matriz do pré- codificador a partir de um conjunto finito e indexado, um assim denominado livro de códigos. Tal pré-codificação com base em livro de códigos é uma porção integral do padrão LTE, bem como em muitos outros padrões de comunicação sem fio.

[004] A pré-codificação com base em livro de códigos pode ser considerada como uma forma de quantização de canal. Uma típica abordagem (conforme LTE e HSDPA MIMO) é permitir que o receptor recomende uma matriz do pré-codificador adequada para o transmissor pela sinalização do indicador da matriz do pré-codificador (PMI) sobre uma ligação de realimentação. Para limitar o sobreprocessamento de sinalização, no geral, é importante manter o tamanho do livro de códigos tão pequeno quanto possível se a ligação de realimentação tiver uma capacidade limitada. Entretanto, isto precisa ser equilibrado com o impacto do desempenho, já que, com um maior livro de códigos, é possível corresponder melhor as atuais condições de canal.

[005] Por exemplo, na ligação descendente LTE, o equipamento de usuário (UE) reporta o indicador da matriz de pré-codificação (PMI) para o eNodeB tanto periodicamente no canal de controle em ligação ascendente físico (PUCCH) quanto aperiodicamente no canal compartilhado em ligação ascendente físico (PUSCH). O último é uma canalização de bits bastante estreita (por exemplo, usando poucos bits), em que a realimentação da informação do estado do canal (CSI) é relatada de uma maneira semiestaticamente configurada e periódica. A realimentação de CSI, neste particular, inclui um ou mais indicadores de qualidade do canal (CQIs), PMIs e/ou uma classificação de transmissão (por exemplo, que indica um número de camadas de transmissão). Por outro lado, o relato em PUSCH é dinamicamente disparado como parte da concessão de ligação ascendente. Assim, o eNodeB pode agendar transmissões de CSI de uma maneira dinâmica. Ao contrário do PUCCH em que o número de bits físicos é atualmente limitado a 20, os relatos sobre PUSCH podem ser consideravelmente maiores. Assim, para realimentação em PUCCH, um pequeno tamanho do livro de códigos é desejável para manter o sobreprocessamento de sinalização baixo. Entretanto, para realimentação em PUSCH, um maior tamanho do livro de códigos é desejável para aumentar o desempenho, já que a capacidade no canal de realimentação não é tão limitada neste caso.

[006] O tamanho desejado do livro de códigos também pode depender do esquema de transmissão usado. Por exemplo, um livro de códigos usado em operação de múltiplos usuários - múltiplas entradas e múltiplas saídas (MU-MIMO) pode se beneficiar mais de ter um maior número de elementos do que um livro de códigos usado em operação de usuário individual - múltiplas entradas e múltiplas saídas (SU-MIMO). No último caso, uma grande resolução espacial é importante para permitir a suficiente separação do UE.

[007] Uma maneira conveniente de suportar diferentes tamanhos do livro de códigos é usar um grande livro de códigos com muitos elementos por padrão e aplicar restrição de subconjunto de livro de códigos nos cenários em que um menor livro de códigos é benéfico. Com restrição de subconjunto de livro de códigos, um subconjunto dos pré-codificadores no livro de códigos é restrito, de forma que o UE tenha um menor conjunto de possíveis pré- codificadores a partir do qual escolher. Isto reduz efetivamente o tamanho do livro de códigos, implicando que a busca pelo melhor PMI pode ser feita no menor conjunto irrestrito de pré-codificadores, desse modo, também reduzindo as exigências computacionais do UE para esta busca em particular.

[008] Tipicamente, o eNodeB irá sinalizar a restrição de subconjunto de livro de códigos para o UE por meio de um bitmap em uma porção de mensagem dedicada do elemento de informação AntennaInfo (veja a especificação RRC, TS 36.331), um bit para cada pré-codificador no livro de códigos, em que um 1 irá indicar que o pré-codificador é restrito (significando que não é permitido que o UE escolha e reporte o dito pré-codificador). Assim, para um livro de códigos com N elementos, um bitmap de comprimento N será usado para sinalizar a restrição de subconjunto de livro de códigos. Isto permite a completa flexibilidade para que o eNodeB restrinja cada possível subconjunto do livro de códigos. Há, assim, 2N possíveis configurações de restrição de subconjunto de livro de códigos.

[009] Para grandes redes de antenas com muitos elementos de antena, os feixes efetivos ficam estreitos e um livro de códigos que contém muitos pré-codificadores é exigido para a área de cobertura pretendida. Além do mais, para redes de antenas bidimensionais, o tamanho do livro de códigos aumenta de forma quadrática, já que os pré-codificadores no livro de códigos precisam abarcar duas dimensões, tipicamente, os domínios horizontal e vertical. Assim, o tamanho do livro de códigos (isto é, o número total de possíveis matrizes de pré-codificação W) pode ser muito grande. A sinalização de uma restrição de subconjunto de livro de códigos da maneira convencional por meio de um bitmap com um bit para cada pré-codificador pode, assim, importa um grande sobreprocessamento, especialmente se a restrição de subconjunto de livro de códigos (CSR) for frequentemente atualizada ou se houver muitos usuários servidos pela célula que cada qual tem para receber o CSR.

SUMÁRIO

[0010] Uma ou mais modalidades aqui expostas incluem um método implementado por um nó de rede para sinalizar para um dispositivo de comunicação sem fio quais pré-codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados. O método compreende gerar sinalização de restrição do subconjunto de livro de códigos que, para cada um de um ou mais grupos de pré-codificadores, restringe conjuntamente os pré-codificadores no grupo pela restrição de um componente determinado que os pré-codificadores no grupo têm em comum. O método compreende adicionalmente enviar a sinalização gerada a partir do nó de rede para o dispositivo de comunicação sem fio.

[0011] As modalidades aqui expostas também incluem correspondentemente um método implementado por um dispositivo de comunicação sem fio para decodificar a sinalização proveniente de um nó de rede que indica quais pré-codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados. O método compreende receber sinalização de restrição do subconjunto de livro de códigos que, para cada um de um ou mais grupos de pré-codificadores, restringe conjuntamente os pré-codificadores no grupo pela restrição de um componente determinado que os pré-codificadores no grupo têm em comum. O método compreende adicionalmente decodificar a sinalização recebida como pré-codificadores de restrição conjunta em cada um de um ou mais grupos de pré-codificadores.

[0012] Em algumas modalidades, a sinalização de restrição do subconjunto de livro de códigos é sinalização de classificação agnóstica que restringe conjuntamente os pré-codificadores em um grupo sem considerar a classificação de transmissão dos pré-codificadores.

[0013] Em algumas modalidades, o componente determinado compreende um pré-codificador de feixe. Em algumas modalidades, por exemplo, um pré-codificador de feixe é um produto Kronecker de diferentes vetores de formação de feixe associados a diferentes dimensões de uma rede de antenas multidimensional. Neste caso, os diferentes vetores de formação de feixe podem compreender vetores da Transformada Discreta de Fourier (DFT).

[0014] Em outras modalidades em que o componente determinado compreende um pré-codificador de feixe, um pré-codificador de feixe é um vetor de formação de feixe usado para transmitir em uma camada particular de uma transmissão de múltiplas camadas. Diferentes versões em escala desse vetor de formação de feixe são transmitidas em diferentes polarizações.

[0015] Em ainda outras tais modalidades, um pré-codificador de feixe é um vetor de formação de feixe usado para transmitir sobre: múltiplas camadas diferentes de uma transmissão de múltiplas camadas; múltiplas camadas diferentes de uma transmissão de múltiplas camadas, em que as camadas são enviadas em polarizações ortogonais; ou uma camada particular e em uma polarização particular.

[0016] Em algumas modalidades, um pré-codificador que compreende um ou mais pré-codificadores de feixe é restrito se pelo menos um de seus um ou mais pré-codificadores de feixe for restrito.

[0017] Em qualquer uma destas modalidades, a sinalização de restrição do subconjunto de livro de códigos pode compreender um bitmap, com diferentes bits no bitmap, respectivamente, dedicados a indicar se os pré- codificadores de feixe diferentes estão restritos de serem usados ou não.

[0018] Alternativamente ou adicionalmente, um pré-codificador de feixe pode ser um produto Kronecker de primeiro e segundo vetores de formação de feixe com primeiro e segundo índices. Neste caso, o primeiro e o segundo vetores de formação de feixe podem ser associados a diferentes dimensões de uma rede de antenas multidimensional, e a sinalização de restrição do subconjunto de livro de códigos pode restringir em conjunto os pré-codificadores em um grupo de pré-codificadores que têm o mesmo par de valores para o primeiro e o segundo índices.

[0019] Em algumas modalidades, cada pré-codificador compreende um ou mais pré-codificadores de feixe. Em algumas destas modalidades, cada pré-codificador de feixe compreende múltiplos diferentes componentes correspondentes a diferentes dimensões de uma rede de antenas multidimensional. O componente determinado neste caso pode compreender um componente de um pré-codificador de feixe.

[0020] Em algumas modalidades, a sinalização de restrição do subconjunto de livro de códigos restringe conjuntamente os pré-codificadores em um grupo de pré-codificadores que transmitem, pelo menos em parte, em direção a uma certa direção de apontar angular, pela restrição de um componente determinado que tem esta direção de apontar angular.

[0021] As modalidades aqui expostas também incluem um outro método implementado por um nó de rede para sinalizar para um dispositivo de comunicação sem fio quais pré-codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados. O método compreende inúmeras etapas para cada um de um ou mais grupos de pré-codificadores no livro de códigos. Estas etapas incluem identificar uma ou mais configurações de referência para o grupo. Cada configuração de referência é uma de diferentes configurações possíveis que restringem diferentes subgrupos de pré-codificadores no grupo de serem usados. As etapas também incluem identificar, a partir das diferentes configurações possíveis para o grupo, uma configuração real a ser sinalizada para o grupo. As etapas também incluem gerar sinalização para indicar a configuração real para o grupo, pela geração da sinalização como um padrão de bits cujo comprimento depende de (i) se a configuração real corresponder a uma das uma ou mais configurações de referência e/ou (ii) com qual configuração de referência a configuração real corresponde. O método compreende adicionalmente enviar a sinalização gerada para o dispositivo de comunicação sem fio.

[0022] As modalidades aqui expostas incluem adicionalmente um outro correspondente método implementado por um dispositivo de comunicação sem fio para decodificar a sinalização proveniente de um nó de rede que indica quais pré-codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados. O método inclui receber sinalização a partir do nó de rede. O método também implica em inúmeras etapas para cada um de um ou mais grupos de pré-codificadores no livro de códigos. Estas etapas incluem identificar uma ou mais configurações de referência para o grupo. Cada configuração de referência é uma de diferentes configurações possíveis que restringem diferentes subgrupos de pré-codificadores no grupo de serem usados. As etapas incluem adicionalmente identificar um padrão de bits definido para sinalizar cada configuração de referência, e um comprimento deste padrão de bits. As etapas também incluem detectar uma configuração real sinalizada para o grupo, pela detecção na sinalização de um padrão de bits cujo comprimento depende de (i) se a configuração real corresponde a uma das uma ou mais configurações de referência e/ou (ii) a qual configuração de referência a configuração real corresponde.

[0023] Em algumas modalidades, a sinalização é um padrão de bits curto quando a configuração real corresponder a qualquer uma das uma ou mais configurações de referência e é um padrão de bits longo quando a configuração real não corresponder a nenhuma das uma ou mais configurações de referência. Um padrão de bits longo tem mais bits do que um padrão de bits curto. Neste caso, as uma ou mais configurações de referência para pelo menos um dos um ou mais grupos podem compreender uma única configuração de referência, e diferentes padrões de bits longos podem ser respectivamente definidos para sinalizar diferentes configurações diferentes da configuração de referência única. Alternativamente ou adicionalmente, um padrão de bits longo definido para sinalizar a configuração real para o grupo pode compreender: (i) um padrão de bits de não referência definido para sinalizar que a configuração real não corresponde a uma configuração de referência para o grupo; e (ii) um bitmap que compreende diferentes bits respectivamente dedicados a indicar se diferentes pré-codificadores no grupo estão restritos de serem usados.

[0024] Em algumas modalidades, as uma ou mais configurações de referência para pelo menos um dos um ou mais grupos compreendem configurações de referência múltiplas. Neste caso, quando a configuração real corresponder a uma das configurações de referência múltiplas particular, a sinalização é um padrão de bits cujo comprimento é mais curto do que aquele de um padrão de bits gerado quando a configuração real corresponder a uma das configurações de referência múltiplas diferentes.

[0025] Em algumas modalidades, cada uma das uma ou mais configurações de referência para um grupo tem uma probabilidade real ou assumida maior de ser sinalizada do que qualquer outra possível configuração que não é uma das uma ou mais configurações de referência.

[0026] Em algumas modalidades, o método é realizado para múltiplos diferentes grupos que incluem respectivamente diferentes porções dos pré- codificadores no livro de códigos. Neste caso, a sinalização indica as configurações reais para os grupos em uma ordem definida. As uma ou mais configurações de referência para cada grupo compreende uma única configuração de referência, e a configuração de referência única para qualquer dado grupo é a configuração real, se houver, sinalizada imediatamente antes daquela do dado grupo.

[0027] Em algumas modalidades, o livro de códigos é um livro de códigos Kronecker definido para uma rede de antenas multidimensional e compreende diferentes pré-codificadores indexados por diferentes possíveis valores de um único parâmetro de índice. Neste caso, os diferentes possíveis valores do único parâmetro de índice são divididos em diferentes agrupamentos de valores consecutivamente ordenados, e pré-codificadores em diferentes grupos dos um ou mais grupos são respectivamente indexados pelos diferentes agrupamentos de valores consecutivamente ordenados.

[0028] Em algumas modalidades, o livro de códigos é um livro de códigos Kronecker definido para uma rede de antenas multidimensional e compreende diferentes pré-codificadores indexados por diferentes pares de possíveis valores para um parâmetro de índice de primeira dimensão e um parâmetro de índice de segunda dimensão. Neste caso, os pré-codificadores em cada um de um ou mais grupos são indexados por pares que têm o mesmo valor tanto para o parâmetro de índice de primeira dimensão quanto para o parâmetro de índice de segunda dimensão.

[0029] As modalidades aqui expostas incluem adicionalmente correspondentes aparelho e produtos de programa de computador.

[0030] Em pelo menos algumas modalidades, a sinalização de uma restrição de subconjunto de livro de códigos, desta maneira, vantajosamente diminui o sobreprocessamento de sinalização imposto pela transmissão da restrição de subconjunto de livro de códigos, ao mesmo tempo em que ainda permite a flexibilidade na configuração de diferentes restrições de subconjunto de livro de códigos.

[0031] As modalidades aqui expostas, portanto, no geral, incluem métodos para reduzir o número de bits exigidos para sinalizar uma configuração de restrição de subconjunto de livro de códigos para um dispositivo de comunicação sem fio. Os métodos em uma ou mais destas modalidades fazem isto pela: utilização de uma consideração explícita ou implícita sobre quais conjuntos de pré-codificadores são mais prováveis de serem restritos, e/ou associação de um grupo de pré-codificadores com um único bit de restrição de subconjunto de livro de códigos.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0032] A figura 1 é um fluxograma lógico que indica sinalização de restrição de subconjunto de livro de códigos (CSR) entre um nó de rede e um dispositivo de comunicação sem fio de acordo com uma ou mais modalidades.

[0033] A figura 2 é um fluxograma lógico de um método implementado por um nó de rede para sinalizar para um dispositivo de comunicação sem fio quais pré-codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados, de acordo com algumas modalidades.

[0034] A figura 3 é um diagrama de blocos de uma rede de antenas bidimensional de elementos de antena polarizados em cruz de acordo com algumas modalidades.

[0035] A figura 4 é um gráfico que ilustra as direções de apontamento angular de pré-codificadores em um livro de códigos de acordo com algumas modalidades.

[0036] A figura 5 é um fluxograma lógico de um método implementado por um nó de rede para sinalizar para um dispositivo de comunicação sem fio quais pré-codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados, de acordo com outras modalidades.

[0037] A figura 6 é um diagrama de blocos de um livro de códigos exemplar de acordo com algumas modalidades.

[0038] A figura 7 é um gráfico que ilustra as direções de apontamento angular de pré-codificadores em um livro de códigos de acordo com outras modalidades.

[0039] A figura 8 é um diagrama de blocos de agrupamentos de pré- codificadores de acordo com algumas modalidades.

[0040] A figura 9 é um fluxograma lógico de um método implementado por um dispositivo de comunicação sem fio para decodificar a sinalização proveniente de um nó de rede que indica quais pré-codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados, de acordo com algumas modalidades.

[0041] A figura 10 é um fluxograma lógico de um método implementado por um dispositivo de comunicação sem fio para decodificar a sinalização proveniente de um nó de rede que indica quais pré-codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados, de acordo com outras modalidades.

[0042] A figura 11 é um diagrama de blocos de um nó de rede de acordo com algumas modalidades.

[0043] A figura 12 é um diagrama de blocos de um nó de rede de acordo com outras modalidades.

[0044] A figura 13 é um diagrama de blocos de um dispositivo de comunicação sem fio de acordo com algumas modalidades.

[0045] A figura 14 é um diagrama de blocos de um dispositivo de comunicação sem fio de acordo com outras modalidades.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0046] De acordo com o fluxograma da figura 1, um nó de rede 10 em uma rede de comunicação sem fio (por exemplo, um eNB na rede) sinaliza uma configuração de restrição de subconjunto de livro de códigos (CSR) 12 para um dispositivo de comunicação sem fio 14 (por exemplo, um UE). O dispositivo 14, então, envia um relato de informação do estado do canal (CSI) 16 de volta para a rede. Este relato de CSI 16 sugere qual de diferentes possíveis pré-codificadores em um livro de códigos a rede deve usar para transmitir para o dispositivo 14, mas o relato de CSI 16 é restrito no sentido de que há um subconjunto de pré-codificadores que não pode ser relatado pelo dispositivo 14; isto é, nenhum pré-codificador no livro de códigos pode ser selecionado e relatado pelo dispositivo 14. Esta restrição é definida pela configuração de CSR sinalizada 12.

[0047] Com mais detalhes, para um livro de códigos do pré- codificador X, que consiste em N pré-codificadores, há 2N possíveis configurações de restrição de subconjunto de livro de códigos, já que cada pré-codificador pode, individualmente, tanto ser permitido quanto restrito (não é permitido que uma configuração restrita seja usada). Cada configuração pode ser representada por um bitmap de N bits, em que cada bit corresponde a um certo pré-codificador e o valor do bit, então, indica se o pré- codificador é restrito ou não. Se cada uma das 2N configurações for equiprovável e independente, esta é a representação ideal de uma configuração de restrição de subconjunto de livro de códigos em relação ao comprimento esperado (em bits) da representação e ela provê completa flexibilidade.

[0048] Entretanto, modalidades aqui expostas reconhecem que, se certas configurações forem mais prováveis de serem usadas do que outras, e/ou se a restrição de um pré-codificador for altamente correlacionada com a restrição de um outro pré-codificador, então, esta sinalização leva a sobreprocessamento de sinalização desnecessariamente alto. Uma ou mais modalidades aqui expostas incluem métodos para reduzir este sobreprocessamento de sinalização; isto é, reduzir o número de bits exigidos para sinalizar uma configuração de restrição de subconjunto de livro de códigos para um dispositivo de comunicação sem fio 14 da rede. Em algumas modalidades, por exemplo, os métodos utilizam uma consideração implícita sobre quais conjuntos de pré-codificadores são mais prováveis de serem restritos ou quais conjuntos de pré-codificadores são prováveis de serem conjuntamente restritos.

[0049] De acordo com uma modalidade mostrada na figura 2, por exemplo, um método é implementado por um nó de rede 10 (por exemplo, uma estação base) para sinalizar para um dispositivo de comunicação sem fio 14 quais pré-codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados. Para cada um de um ou mais grupos de pré-codificadores no livro de códigos, o método inclui identificar uma ou mais configurações de referência para o grupo (Bloco 110). Cada configuração de referência é uma de diferentes configurações possíveis que restringem diferentes subgrupos de pré-codificadores no grupo de serem usados. Uma das configurações de referência para um grupo pode ser, por exemplo, qualquer das diferentes configurações possíveis que tenha a máxima probabilidade de ser sinalizada, por exemplo, da forma prevista ou estimada com base em observações empíricas ou considerações implícitas. Independentemente, o método inclui adicionalmente identificar, a partir das diferentes configurações possíveis para o grupo, a configuração real a ser sinalizada para o grupo (Bloco 120).

[0050] O método também inclui gerar sinalização para indicar a configuração real para o grupo (Bloco 130). Isto implica em gerar a sinalização como um padrão de bits cujo comprimento depende de (i) se a configuração real corresponde a uma das uma ou mais configurações de referência; e/ou (ii) a qual configuração de referência a configuração real corresponde. Em algumas modalidades, por exemplo, quando a configuração real corresponder a qualquer configuração de referência, o comprimento do padrão de bits é mais curto do que quando a configuração real não corresponder a nenhuma configuração de referência. Em outras modalidades, quando a configuração real corresponder a uma configuração de referência particular de múltiplas configurações de referência, o comprimento do padrão de bits é mais curto do que quando a configuração real corresponder a uma configuração de referência diferente das configurações de referência. Independentemente, este processo (Blocos 110-130) é repetido para cada um de um ou mais grupos de pré-codificadores no livro de códigos (Blocos 100, 140, e 150). Finalmente, o método inclui enviar a sinalização gerada para o dispositivo de comunicação sem fio 14 (Bloco 160).

[0051] Esta abordagem pode, em algum sentido, ser visualizada como um tipo de algoritmo de compressão para sinalização de CSR. De fato, a abordagem reduz vantajosamente o sobreprocessamento de sinalização quando, durante o curso de um dado período de tempo, as economias de sobreprocessamento realizadas pela sinalização de padrões de bit com comprimentos relativamente mais curtos superarem os custos de sobreprocessamento impostos pela sinalização de padrões de bit com comprimentos relativamente mais longos. Dependendo dos comprimentos relativos dos padrões de bit, então, a abordagem pode, por exemplo, reduzir o sobreprocessamento de sinalização quando as uma ou mais configurações de referência (ou configurações de referência particulares das uma ou mais configurações de referência) forem sinalizadas mais frequentemente do que não.

[0052] Em pelo menos algumas modalidades, portanto, uma configuração de referência tem uma predisposição ou probabilidade mais altas de ser sinalizada do que quaisquer outras configurações possíveis que não são configurações de referência. Por exemplo, as uma ou mais configurações de referência para um grupo podem incluir quaisquer das diferentes configurações possíveis para o grupo que tenham a mais alta probabilidade de ser sinalizadas. Diferentes configurações de referência que têm diferentes probabilidades de ser sinalizadas podem ser representadas com padrões de bit de diferentes comprimentos, em que as configurações de referência com probabilidades mais altas são representadas com padrões de bit de comprimentos mais curtos. Isto é, certas configurações que são consideradas mais prováveis podem ser representadas com um menor número de bits, ao mesmo tempo em que outras configurações, que são consideradas menos prováveis de serem usadas, podem ser representadas com um maior número de bits.

[0053] Em algumas modalidades, as uma ou mais configurações de referência podem ser pré-definidas como configuração(ões) possível(is) particular(es) das configurações possíveis, por exemplo, com base em uma consideração (implícita) de que a(s) configuração(ões) particular(es) tem(têm) a mais alta probabilidade de ser sinalizada(s). Por exemplo, uma consideração implícita é feita sobre como a rede é provável de ser configurada. Portanto, aqui, certas configurações são consideradas mais prováveis do que outras, mas não há reais valores de probabilidade estimados para as diferentes configurações.

[0054] Em outras modalidades, entretanto, o nó de rede 10 determina as probabilidades de sinalização de diferentes configurações, por exemplo, com base em observações empíricas, e compara estas probabilidades para identificar a(s) configuração(ões) com a mais alta probabilidade. Em uma modalidade, por exemplo, as probabilidades de sinalização são estimadas através do registro de dados da rede. Portanto, aqui, pode ser possível estimar as reais probabilidades para as diferentes configurações. No geral, portanto, o conhecimento sobre "quão provável" uma certa configuração é pode ser obtido de muitas maneiras.

[0055] Em algumas modalidades, apenas uma única configuração de referência é definida para um grupo. Neste caso, a sinalização é gerada como um padrão de bits curto quando a configuração real corresponder à configuração de referência e como um padrão de bits longo quando a configuração real não corresponder à configuração de referência. Diferentes padrões de bits longos, neste particular, são respectivamente definidos para sinalizar diferentes configurações (diferentes da configuração de referência, para a qual o padrão de bits curto é definido para sinalizar). Um padrão de bits longo, certamente, tem mais bits do que um padrão de bits curto (por exemplo, N bits em comparação com 1 bit).

[0056] Em outras modalidades, as configurações de referência múltiplas são definidas para um grupo. Neste caso, a sinalização pode ser gerada como padrões de bit que têm diferentes comprimentos quando a configuração real corresponder a diferentes configurações de referência. Estes comprimentos podem corresponder a quão provável é que as configurações de referência sejam sinalizadas. O comprimento do padrão de bits pode ser o mais curto quando a configuração real corresponder a uma configuração de referência particular das configurações de referência (por exemplo, aquela com a máxima probabilidade de ser sinalizada), pode ser o próximo mais curto quando a configuração real corresponder a uma diferente configuração de referência (por exemplo, aquela com a próxima mais alta sinalização probabilidade), e pode ser o mais longo quando a configuração real não corresponder a nenhuma das configurações de referência.

[0057] Em algumas modalidades, as configurações de não referência da sinalização dos padrões de bit são codificadas como uma combinação de um assim denominado "padrão de bits de não referência" e um "bitmap". O padrão de bits de não referência é definido para sinalizar que a configuração real para o grupo não corresponde a nenhuma configuração de referência para o grupo. O padrão de bits de não referência pode, por exemplo, ser o complemento de um padrão de bits definido para sinalizar uma configuração de referência. Por exemplo, quando apenas uma única configuração de referência for definida para um grupo, a sinalização do padrão de bits desta configuração de referência pode ser simplesmente um único bit com um valor de "1", enquanto que o padrão de bits de não referência pode ser um único bit com um valor de "0". Independentemente, a porção do bitmap do padrão de bits compreende diferentes bits respectivamente dedicados a indicar se diferentes pré-codificadores no grupo estão restritos de serem usados.

[0058] Em pelo menos algumas modalidades, o método é realizado para apenas um grupo. Este único grupo, em uma modalidade, inclui todos os pré-codificadores no livro de códigos.

[0059] Em uma outra modalidade, certamente, o único grupo inclui apenas uma porção dos pré-codificadores no livro de códigos, de maneira tal que a abordagem de sinalização seja adotada para apenas esta porção, ao mesmo tempo em que outras abordagens de sinalização (por exemplo, o bitmap convencional) são adotadas para outras porções.

[0060] Em outras modalidades, o método é realizado para múltiplos diferentes grupos que incluem, respectivamente, diferentes porções dos pré- codificadores no livro de códigos. Em uma modalidade como esta, a sinalização indica as configurações reais para os grupos em uma ordem definida. Em uma modalidade, as uma ou mais configurações de referência para qualquer dado grupo incluem a configuração real, se houver, sinalizada imediatamente antes daquela do dado grupo (de acordo com a ordem definida).

[0061] Considere um exemplo com um livro de códigos arbitrário de tamanho N, em que o único grupo inclui todos os N pré-codificadores. Uma certa configuração, dentre as 2N possíveis configurações de restrição de subconjunto de livro de códigos para o único grupo, é considerada mais provável. Esta configuração é representada por um único bit, '1'. As outras 2N- 1 configurações são representadas por um '0', seguido por um bitmap de tamanho N. Uma das configurações é, então, representada por 1 bit, ao mesmo tempo em que as outras configurações são representadas por N+1 bits. Já que a configuração representada por um bit é mais frequentemente sinalizada, de acordo com a consideração, o número médio de bits exigidos para conduzir a restrição de subconjunto de livro de códigos pode ser muito menor do que N.

[0062] Entretanto, se a consideração de que uma das possíveis configurações de restrição de subconjunto de livro de códigos foi mais provável do que as outras foi incorreta para o uso real de configurações de restrição de subconjunto de livro de códigos, o número médio de bits exigidos para conduzir uma restrição de subconjunto de livro de códigos para um UE pode ser maior do que N bits. Uma ou mais modalidades aqui expostas, portanto, visa a escolher bem as representações das 2N configurações. Vários métodos podem representar as 2N configurações diferentemente, dependendo de quais conjuntos de pré-codificadores são mais prováveis de serem restritos.

[0063] Considere, por exemplo, modalidades em que o livro de códigos é definido para uma rede de antenas multidimensional (por exemplo, bidimensional). Tais redes de antenas podem ser (parcialmente) descritas pelo número de colunas de antena correspondentes à dimensão horizontal Mh, pelo número de linhas de antena correspondentes à dimensão vertical Mv e pelo número de dimensões correspondentes às diferentes polarizações Mp. O número total de antenas é, assim, M=Mh Mv Mp. Deve ser apontado que o conceito de uma antena não é limitante no sentido de que ela pode se referir a qualquer virtualização (por exemplo, mapeamento linear) dos elementos de antena físicos. Por exemplo, pares de subelementos físicos podem ser alimentados ao mesmo sinal e, portanto, compartilham a mesma porta de antena virtualizada.

[0064] Um exemplo de um arranjo 4x4 com elementos de antena polarizados em cruz é ilustrado na figura 3. Especificamente, a figura 3 mostra uma rede de antenas bidimensional de elementos de antena polarizados em cruz (MP=2), com Mh=4 elementos de antena horizontais e Mv=4 elementos de antena verticais, considerando que um elemento de antena corresponde a uma porta de antena.

[0065] Pré-codificação pode ser interpretada como multiplicação do sinal com diferentes pesos de formação de feixe para cada antena antes da transmissão. Uma típica abordagem é adaptar o pré-codificador ao fator de forma da antena, isto é, levar em conta Mh, Mv e Mp durante o desenho do livro de códigos do pré-codificador.

[0066] De acordo com algumas modalidades, um livro de códigos do pré-codificador é adaptado para redes de antenas 2D pela combinação de pré- codificadores adaptados para um arranjo horizontal e um arranjo vertical, respectivamente, por meio de um produto Kronecker. Isto significa que (pelo menos porção de) o pré-codificador pode ser descrito em função de WH⨂WV em que WH é um pré-codificador horizontal tomado a partir de um (sub)-livro de códigos XH que contém NH palavras códigos e, similarmente, WV é um pré-codificador vertical tomado a partir de um (sub)-livro de códigos XV que contém NV palavras códigos. O livro de códigos em conjunto, denotado como XH0XV, assim, contém NH-NV palavras códigos. Os elementos de XH são indexados com k = 0, ., NH-1, os elementos de XV são indexados com l = 0, ..., NV-1 e os elementos do livro de códigos em conjunto XH0XV são indexados com m = Nvk+l significando que m = 0, ., NH-NV-1.

[0067] Em algumas modalidades, por exemplo, os (sub)-livros de códigos do livro de códigos Kronecker consistem em pré-codificadores DFT. Neste caso, o livro de códigos horizontal pode ser expressado como onde Qh é um fator de sobreamostragem horizontal integral e Δh pode assumir o valor no intervalo 0 a 1 para "deslocar" o padrão do feixe (Δh=0,5 pode ser um valor interessante para criar simetria de feixes em relação ao lado perpendicular ao eixo de um arranjo). E o livro de códigos vertical pode ser expressado como onde QV é um fator de sobreamostragem vertical integral e ΔV é similarmente definido como exposto.

[0068] Deve ser apontado que um livro de códigos do pré-codificador pode ser definido de diversas maneiras. Por exemplo, o supramencionado livro de códigos Kronecker pode ser interpretado como um livro de códigos indexado com um único PMI m. Alternativamente, ele pode ser interpretado como um único livro de códigos indexado com dois PMIs k e l. Ele também pode ser interpretado como dois livros de códigos separados, indexados com k e l, respectivamente. Adicionalmente, o livro de códigos Kronecker discutido anteriormente pode apenas descrever uma porção do pré-codificador, isto é, o pré-codificador também pode ser em função de outros parâmetros. Em um exemplo como este, o pré-codificador também é em função de um outro PMI n. Novamente, isto pode ser interpretado como três livros de códigos separados com índices k, l e n, respectivamente, ou dois livros de códigos separados com índices m=NV-k+l e n, respectivamente. Ele também pode ser interpretado como um único livro de códigos em conjunto com um PMI em conjunto. Modalidades aqui expostas devem ser consideradas agnósticas em relação a como um livro de códigos é definido.

[0069] Com este entendimento, o livro de códigos em questão na figura 2 pode ser um livro de códigos Kronecker que compreende diferentes pré-codificadores indexados (pelo menos em parte) por diferentes possíveis valores de um único parâmetro de índice (por exemplo, parâmetro de índice m=0, ..., NH-NV-1). Neste caso, os diferentes possíveis valores do único parâmetro de índice são divididos em diferentes agrupamentos de valores consecutivamente ordenados. E pré-codificadores nos diferentes grupos são respectivamente indexados (pelo menos em parte) pelos diferentes agrupamentos de valores consecutivamente ordenados. Por exemplo, os pré- codificadores indexados pelo agrupamento m=0, ... ml pertencem a um primeiro grupo, os pré-codificadores indexados pelo agrupamento m = m2, . m3 pertencem a um segundo grupo, os pré-codificadores indexados pelo agrupamento m = m4, . m5 pertencem a um terceiro grupo e assim por diante. Como um exemplo ainda mais específico, uma ou mais modalidades exploram a estrutura Kronecker do pré-codificador pelo mapeamento do índice m para índices k e l como m = Nvk+l e agrupamento dos pré- codificadores, de maneira tal que m = 0, ., Nv-1 seja o primeiro grupo, m = Nv, ., 2Nv-1 seja o segundo grupo, etc.

[0070] Em uma outra modalidade, ao contrário, o livro de códigos Kronecker compreende diferentes pré-codificadores indexados (pelo menos em parte) por diferentes pares de possíveis valores para um parâmetro de índice de primeira dimensão (por exemplo, k = 0, ., NH-1) e um parâmetro de índice de segunda dimensão (por exemplo, l = 0, ., NV-1). Neste caso, os pré-codificadores em cada um dos diferentes grupos são indexados (pelo menos em parte) por pares (k,l) que têm o mesmo par de valora o parâmetro de índice de primeira dimensão k e/ou o parâmetro de índice de segunda dimensão l.

[0071] Duas diferentes modalidades neste particular, referidas como uma "modalidade de linhas similares" e uma "modalidade de colunas similares", serão agora ilustradas no contexto de um livro de códigos Kronecker e em que apenas uma única configuração de referência é definida para um grupo. O livro de códigos Kronecker, neste exemplo, consiste em pré-codificadores com diferentes direções angulares, abarcando uma área angular bidimensional vista a partir do transmissor. Um importante caso de uso para restrição de subconjunto de livro de códigos em uma modalidade como esta pode ser restringir pré-codificadores em uma certa área ou intervalo angulares de ângulo, por exemplo, correspondente a uma direção em que um hotspot de usuário de uma célula adjacente está localizado. O eNodeB, então, irá reduzir a interferência na dita célula adjacente e, em particular, na área de hotspot se pré-codificadores correspondentes a feixes que apontam nesta direção forem restritos. Isto é benéfico a partir de uma perspectiva da capacidade do sistema.

[0072] A seguir, considere o exemplo específico em que a restrição de subconjunto de livro de códigos é usada em um livro de códigos Kronecker a fim de entender como diferentes modalidades podem ser usadas para reduzir o sobreprocessamento de sinalização. Neste cenário, uma rede de antenas 4x4 com uma inclinação descendente mecânica de 18° é usada. O livro de códigos Kronecker consiste em 8 pré-codificadores verticais e 8 pré-codificadores horizontais, isto é, NH = NV = 8. As direções de apontamento angular dos pré- codificadores no livro de códigos são ilustradas na figura 4.

[0073] A restrição de subconjunto de livro de códigos é aplicada para restringir feixes com direções de apontamento no intervalo de zênite [85°, 95°] (ilustrado com linhas pontilhadas). Isto é, a restrição de subconjunto de livro de códigos é aplicada no intervalo angular 85° < θ < 95°, significando que os pré-codificadores com índices (k,l) = (0,4), (3,5), (4,5), (7,4) são restritos. Estes feixes restritos são ilustrados com um 'o', ao mesmo tempo em que os feixes irrestritos são ilustrados com um 'x'. O índice de feixe k no livro de códigos horizontal e l no livro de códigos vertical é escrito próximo dos feixes como (k,l). Se esta configuração de restrição de subconjunto de livro de códigos for sinalizada com um bitmap convencional, N=NH-NV=64 bits serão usados.

"Modalidade de linhas similares"

[0074] Em uma modalidade, pelo uso da compressão da sinalização de CSR, um esquema é desenhado levando em consideração a hipótese de que pré-codificadores (k,l) com índices l adjacentes (isto é, (k,l0-1), (k,l0) e (k,l0+1)) são prováveis de ter a mesma definição de restrição, significando que, se (k,l0) for restrito, (k,l0+1) é provável de também ser restrito, e vice- versa. O esquema funciona como segue:

[0075] Primeiro, um bitmap de NH bits é enviado, indicando a restrição de subconjunto de livro de códigos para a "linha" de pré- codificadores em que l=0 (conforme a figura 4), isto é, os pré-codificadores (k,l) = (0,0), (1,0), ..., (NH-1,0).

[0076] Então, a restrição de subconjunto de livro de códigos para a segunda "linha" de pré-codificadores, em que l=1 é enviado. Se a restrição for a mesma quanto à linha prévia de pré-codificadores, um '1' é enviado. Se a restrição para esta linha diferir da restrição da linha prévia, um '0' é enviado, seguido por um bitmap que indica a restrição para esta linha.

[0077] A etapa prévia é, então, repetida para cada uma das NV "linhas" de pré-codificadores.

[0078] Esta modalidade é ilustrada com um exemplo, considerando a definição de restrição de subconjunto de livro de códigos ilustrada na figura 4, isto é, a restrição de pré-codificadores com índices (k,l) = (0,4), (3,5), (4,5), (7,4) deve ser sinalizada. Para l = 0:

[0079] Nenhum pré-codificador com índice l 0 deve ser restrito, portanto, o bitmap '00000000' é enviado. Para l = 1:

[0080] A restrição desta linha é idêntica à restrição da linha prévia, o bit '1' é enviado. Para l = 2:

[0081] A restrição desta linha é idêntica à restrição da linha prévia, o bit '1' é enviado. Para l = 3:

[0082] A restrição desta linha é idêntica à restrição da linha prévia, o bit '1' é enviado. Para l = 4:

[0083] A restrição desta linha não é idêntica à restrição da linha prévia, portanto, o bit '0' é enviado. O bitmap que indica a restrição para esta linha deve ser agora enviado. Os pré-codificadores (0,4) e (7,4) devem ser restritos. Portanto, o bitmap '10000001' é enviado. Para l = 5:

[0084] A restrição desta linha não é idêntica à restrição da linha prévia, portanto, o bit '0' é enviado. O bitmap que indica a restrição para esta linha deve ser agora enviado. Os pré-codificadores (3,5) e (4,5) devem ser restritos. Portanto, o bitmap '00011000' é enviado. Para l = 6:

[0085] A restrição desta linha não é idêntica à restrição da linha prévia, portanto, o bit '0' é enviado. O bitmap que indica a restrição para esta linha deve ser agora enviado. Nenhum pré-codificador deve ser restrito. Portanto, o bitmap '00000000' é enviado. Para l = 7:

[0086] A restrição desta linha é idêntica à restrição da linha prévia, o bit '1' é enviado.

[0087] A sequência de bits a ser sinalizada é, assim, 0000000001110100000010000110000000000001', consistindo em 39 bits. No geral, o número de bits exigido com este esquema é Nbits = M-NH+NV-1 em que M é o número de vezes que as linhas mudam e um bitmap para uma linha precisa ser transmitido, M = 4 no exemplo. Analisando a expressão exposta, nota-se que 1 < M < NV. Isto significa que, para algumas das po _ 2wH Pv possíveis restrições de subconjunto de livro de códigos, o número de bits exigidos para sinalizar a restrição de subconjunto de livro de códigos com este esquema é menor do que N, ao mesmo tempo em que, para outras, tal como quando M = NV, o número de bits exigidos é maior do que N.

[0088] Deve-se notar que este é um pequeno exemplo a título de ilustração da modalidade. Se um maior livro de códigos for usado, diga-se NH = NV = 30, e M = 4, o número de bits exigidos com este esquema será Nbits = M-NH+NV-1 = 149, comparado com N = NH-NV = 900 no caso de transmissão somente da íntegra do bitmap; esta é, portanto, uma substancial redução no número de bits exigidos.

[0089] Finalmente, é apontado que todas as possíveis configurações de restrição de subconjunto de livro de códigos podem ser representadas por este esquema de codificação/decodificação, desse modo, provendo completa flexibilidade.

Modalidade de "colunas similares"

[0090] Em uma outra modalidade, o esquema discutido na modalidade prévia é modificado, em vez disto, pela consideração da hipótese de que pré-codificadores (k,l) com índices k adjacentes (isto é, (k0-1,l), (k0,l) e (k0+1,l)) são prováveis de ter a mesma definição de restrição, significando que se (k0,l) for restrito, (k0+1,l) é provável de também ser restrito, e vice- versa. A construção da sequência de bits a ser sinalizada, então, irá funcionar similarmente à modalidade previamente discutida, exceto em que as "colunas" k dos pré-codificadores serão usadas em vez disto.

[0091] Em uma outra modalidade, um bit inicial extra é inserido, em que '1' indica que codificação é feita sob a consideração de que pré- codificadores (k,l) com índices l adjacentes (isto é, (k,l0-1), (k,l0) e (k,l0+1)) são prováveis de ter a mesma restrição, portanto, a codificação é feita linha a linha, enquanto que um '0' indica que pré-codificadores (k,l) com índices k adjacentes (isto é, (k0-1,l), (k0,l) e (k0+1,l)) são prováveis de ter a mesma definição de restrição, portanto, codificação é feita coluna a coluna.

[0092] Em uma outra modalidade, um bit inicial é inserido, em que '1' indica que nenhum pré-codificador é restrito, um '0' indica que alguns pré- codificadores estão restritos e o '0' é seguido por um número de bits que representa a restrição de subconjunto de livro de códigos.

[0093] Desta maneira, diferentes técnicas de "compressão" (sejam com base em linhas similares, colunas similares ou de outra forma) podem ser adotadas para diferentes grupos de pré-codificadores no mesmo livro de códigos, em que a técnica em particular é indicada para o dispositivo, de forma que o dispositivo possa decodificar a sinalização. Alternativamente, a mesma técnica de "compressão" pode ser adotada para cada um dos grupos de pré-codificadores, mas a rede avalia diferentes técnicas possíveis para identificar aquele que provê a melhor compressão e, então, adota esta abordagem (e indica a mesma para o dispositivo).

[0094] Certamente, as modalidades mostradas na figura 2, e variações das mesmas, podem ser usadas para sinalizar um subconjunto de pré- codificadores restrito em qualquer dado livro de códigos, seja em estrutura Kronecker ou não. Além do mais, a sinalização pode ser específica de ranque, significando que sinalização diferente restringe diferentes livros de códigos específicos de ranque.

[0095] De acordo com outras modalidades mostradas na figura 5, um método é implementado em um nó de rede 10 (por exemplo, uma estação base) para sinalizar para um dispositivo de comunicação sem fio 14 quais pré- codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados (por exemplo, quais pré-codificadores do produto Kronecker estão restritos). Da forma mostrada, o método inclui gerar sinalização de restrição do subconjunto de livro de códigos que, para cada um de um ou mais grupos de pré- codificadores, restringe conjuntamente os pré-codificadores no grupo, por exemplo, com um único bit de sinalização (Bloco 210). Em pelo menos algumas modalidades, esta sinalização (i) é classificação agnóstica para restringir pré-codificadores independente de sua classificação de transmissão; e/ou (ii) restringir conjuntamente um grupo de pré-codificadores pela restrição de um componente determinado que estes pré-codificadores (isto é, os pré-codificadores no grupo) têm em comum. Independentemente, o método, então, inclui enviar a sinalização gerada para o dispositivo de comunicação sem fio 14 (Bloco 220).

[0096] Considere as modalidades que restringem conjuntamente um grupo de pré-codificadores pela restrição de um componente determinado que estes pré-codificadores (isto é, os pré-codificadores no grupo) têm em comum. Os pré-codificadores têm um componente em comum determinado se os pré-codificadores forem derivados a partir deste, ou forem de outra forma em função deste, mesmo componente. Em uma modalidade, por exemplo, um grupo de pré-codificadores W(b) que tem um componente b determinado em comum são conjuntamente restritos pela restrição deste componente b. A restrição deste componente b pode ser sinalizada, por exemplo, em termos de um ou mais índices para o componente (por exemplo, m em que o componente é indexado como bm ou (k,l) em que o componente é indexado como b(k,l), com m, k, e l sendo índices para um livro de códigos com estrutura Kronecker, como exposto).

[0097] Note que as modalidades aqui expostas contemplam um pré- codificador que tem um ou mais diferentes "componentes" em qualquer nível de granularidade (por exemplo, componente(s) em um alto nível de fatorabilidade do pré-codificador e/ou componente(s) em um nível inferior de fatorabilidade do pré-codificador). Por exemplo, um pré-codificador pode compreender um ou mais diferentes componentes b em um nível de granularidade. Em um nível de granularidade mais fino, entretanto, cada um destes componentes b pode, por sua vez, ser derivado a partir de, ou ser de outra forma em função de, múltiplos subcomponentes xH e xV, de maneira tal que b(xH, xV). Neste caso, um grupo de pré-codificadores W(xH, xV) que tem um componente determinado xH ou xV em comum pode ser conjuntamente restrito pela restrição deste componente xH ou xV. A restrição deste componente xH ou xV pode ser sinalizada, por exemplo, em termos de um índice para o componente (por exemplo, k ou l, em que o componente xH é indexado como xkH e o componente xV é indexado como xlV, com xH e xV sendo vetores de formação de feixe horizontal e vertical, respectivamente, e com k e l sendo índices para um livro de códigos com estrutura Kronecker, como exposto).

[0098] Em algumas modalidades, um pré-codificador em um nível de granularidade consiste em um ou mais diferentes componentes que são referidos como um ou mais assim denominados "pré-codificadores de feixe". Cada pré-codificador W, neste particular, consiste em um ou mais vetores de formação de feixe bo,bi, ..., bx que são referidos como pré-codificadores de feixe. Uma ou mais modalidades aqui expostas restringem conjuntamente um grupo de pré-codificadores W que têm um certo pré-codificador de feixe em comum, pela restrição deste pré-codificador de feixe. Com a restrição de pré- codificadores W como um todo fundada na restrição de um ou mais de seus pré-codificadores de feixe constituintes, estas modalidades geram vantajosamente a sinalização de CSR em termos de restrições específicas de feixe (isto é, restrições de certos pré-codificadores de feixe), em vez de em termos de restrições específicas de pré-codificador (isto é, restrições em pré- codificadores W como um todo). Em algumas modalidades, o dispositivo 14 deve considerar que um pré-codificador W é restrito se um ou mais de seus pré-codificadores de feixe forem restritos. Em outras modalidades, cada pré- codificador de feixe deve ser restrito para o dispositivo 14 para considerar que o pré-codificador W total é restrito.

[0099] Em uma modalidade, um pré-codificador de feixe é o vetor de formação de feixe usado para transmitir em uma camada particular, em que diferentes versões em escala desse vetor de formação de feixe são transmitidas em diferentes polarizações. Camadas diferentes são transmitidas em pré-codificadores de feixe diferentes. Um pré-codificador W, neste caso, pode ser expressado como:

[00100] Aqui, W é uma matriz do pré-codificador NxL, em que N é o número de portas de antena de transmissão, L a classificação de transmissão (isto é, o número de fluxos contínuos espaciais transmitidos), b0, b1, ..., bL-i são vetores de formação de feixe (denotados como pré-codificadores de feixe), ϕ0, ϕ 1, …, ϕ -1 e α são números complexos arbitrários. Um outro pré- codificador W do mesmo livro de códigos de W exposto pode ser expressado como:

[00101] Por exemplo, pela sinalização de b0, apenas o último pré- codificador é restrito e, pela sinalização de b1, ambos os pré-codificadores serão restritos.

[00102] Em algumas modalidades, as primeiras portas de antena são mapeadas para antenas com uma polarização, ao mesmo tempo em que as últimas portas de antena são mapeadas para antenas com as mesmas posições das primeiras antenas, mas com uma polarização ortogonal. Em tais modalidades, para cada coluna de W (isto é, o pré-codificador para cada camada espacial), um pré-codificador de feixe b é transmitido em uma polarização e uma versão em escala do mesmo pré-codificador de feixe Φb é transmitida em uma segunda polarização. Tal escalonamento pode impactar a fase, a amplitude, ou tanto a fase quanto a amplitude do pré-codificador de feixe.

[00103] Em uma outra modalidade, um pré-codificador de feixe é o vetor de formação de feixe usado para transmitir sobre múltiplas camadas diferentes, em que as camadas são enviadas em polarizações ortogonais. Neste caso, um pré-codificador W pode ser expressado como:

[00104] Desta maneira, deve-se notar que os pré-codificadores de feixe para cada camada espacial b0, b1, ..., bL-1 podem ser pré-codificadores de feixe diferentes, ou alguns subconjuntos dos pré-codificadores de feixe podem ser idênticos, por exemplo b0 pode ser igual a b1.

[00105] Em ainda uma outra modalidade, um pré-codificador de feixe é o vetor de formação de feixe usado para transmitir em uma camada particular e em uma polarização particular. Isto é, um pré-codificador de feixe pode ser definido de uma maneira ligeiramente diferente da definição exposta. A definição de um pré-codificador de feixe pode, por exemplo, permitir que pré-codificadores de feixe diferentes sejam transmitidos nas diferentes polarizações da mesma camada, tal como

[00106] Em ainda uma outra modalidade, os pré-codificadores de feixe podem ser definidos pela desconsideração da polarização como

[00107] Note que os pré-codificadores de feixe b0, b1, ..., bL-1 podem ser escolhidos explicitamente a partir de um conjunto de pré-codificadores de feixe (um livro de códigos) ou eles podem ser implicitamente escolhidos durante a seleção do pré-codificador W (total) a partir de um livro de códigos X. Deve-se notar que a seleção do pré-codificador W (total) pode ser feita com um ou diversos PMIs. No caso em que a seleção do pré-codificador W total for feita com diversos PMIs, os pré-codificadores de feixe resultantes para cada camada podem ser em função de apenas um subconjunto dos PMIs ou eles podem ser em função de todos os PMIs.

[00108] Independente da maneira em particular que um pré-codificador de feixe é definido, entretanto, uma ou mais modalidades aqui expostas restringem conjuntamente um grupo de pré-codificadores W que tem um certo pré-codificador de feixe em comum, pela restrição deste pré-codificador de feixe. Isto é, em algumas modalidades, a restrição de subconjunto de livro de códigos (CSR) pode ser sinalizada com base no conjunto de possíveis pré- codificadores de feixe b, em vez de CSR sinalizado no conjunto de possíveis pré-codificadores W (totais). Em algumas tais modalidades, o dispositivo 14 deve considerar que um pré-codificador W é restrito se um ou mais dos pré- codificadores de feixe bo, bi, ..., bt-i de cada camada forem restritos. Em outras tais modalidades, o pré-codificador de feixe de cada uma das camadas deve ser restrito para que o dispositivo i4 considere que o pré-codificador W total é restrito.

[00109] Considere um exemplo específico para um livro de códigos 8TX com classificação de transmissão 2. Em algumas modalidades, este livro de códigos é definido da forma mostrada na figura 6. Definido desta maneira, cada pré-codificador W é formado em parte a partir de um pré-codificador de feixe Vm (note o deslocamento de notação de bo, bi, ..., bt-i para Vm). O índice do pré-codificador de feixe m é o mesmo para alguns pré-codificadores W, incluindo, por exemplo, pré-codificadores cujo índice do liVro de códigos subordinado i2 é igual a o, i, 8, 9, i2 ou i3 (já que, para estes pré- codificadores m=2ii). Isto significa que estes pré-codificadores W têm o mesmo pré-codificador de feixe Vm em comum. Desta maneira, algumas modalidades aqui expostas restringem conjuntamente um grupo de pré- codificadores W que tem um pré-codificador de feixe particular vm em comum, pela restrição deste pré-codificador de feixe vm, por exemplo, com um único bit. A restrição deste pré-codificador de feixe vm pode ser sinalizada, por exemplo, em termos de índice m (por exemplo, pré- codificadores de feixe indexados com um valor particular de m são restritos). A sinalização neste caso pode constituir um bitmap, com diferentes bits no bitmap, respectivamente, dedicados a indicar se os pré-codificadores de feixe diferentes estão restritos de serem usados ou não. Por exemplo, a sinalização pode constituir um bitmap de m valores, com diferentes bits no bitmap, respectivamente, dedicados a indicar se pré-codificadores de feixe indexados com diferentes dos m valores estão restritos de uso ou não.

[00110] Em modalidades alternativas não mostradas na figura 6, o pré- codificador de feixe vm é substituído pelo pré-codificador de feixe vk,l, que é um produto Kronecker de um vetor de formação de feixe vertical xV com índice k e um vetor de formação de feixe horizontal xH com índice l. Por exemplo, da forma notada anteriormente, estes vetores de formação de feixe podem compreender vetores DFT. Independentemente, a restrição do pré- codificador de feixe vk,l pode ser sinalizada em termos do par de índices (k,l). A sinalização, neste caso, pode constituir um bitmap de (k,l) pares de valor, com diferentes bits no bitmap, respectivamente, dedicados a indicar se pré- codificadores de feixe indexados com diferentes (k,l) pares de valor estão restritos de uso ou não.

[00111] Em vez de um bitmap como este, a restrição de um ou mais pré-codificadores de feixe vk,l em algumas modalidades é conjuntamente sinalizada em termos de um "retângulo" definido por dois (k,l) pares de valor: a saber, (k0,l0) e (k1,l1). Neste caso, os pré-codificadores de feixe vk,l com índices k0 < k < k1 e l0 < l < l1 são restritos.

[00112] Como ainda uma outra alternativa, a restrição de um ou mais pré-codificadores de feixe vk,l em algumas modalidades é sinalizada em termos de um bitmap de valores k e/ou um bitmap de valores l. Se sinalizado como apenas um bitmap de valores k, o dispositivo em algumas modalidades considera que quaisquer pré-codificadores de feixe vk,l com certos valores k são restritos, independente dos valores l destes pré-codificadores. Se sinalizado como apenas um bitmap de valores l, o dispositivo em algumas modalidades considera que quaisquer pré-codificadores de feixe vk,l com certos valores l são restritos, independente dos valores k destes pré- codificadores. Se sinalizado tanto como um bitmap de valores k quanto como um bitmap de valores l, o dispositivo em algumas modalidades considera que apenas pré-codificadores de feixe vk,l com certos (k,l) pares de valor coletivamente definidos por estes bitmaps são restritos.

[00113] Isto dito, as restrições especificadas em termos de valores k e/ou l podem, em algum sentido, ser consideradas como restrições em um nível de granularidade mais fino até mesmo do que os próprios pré- codificadores de feixe. De fato, da forma notada anteriormente, cada pré- codificador de feixe vk,l, é, em algumas modalidades, um produto Kronecker de um vetor de formação de feixe vertical xV com índice k e um vetor de formação de feixe horizontal xH com índice l. Desta maneira, a sinalização da restrição como valores k e/ou l efetivamente equivale à restrição de (sub)componentes xH ou xV.

[00114] Considere um exemplo destas modalidades de granularidade mais fina em que a restrição de subconjunto de livro de códigos deve ser aplicada em pré-codificadores de feixe com valores l de 3 ou 4. Se esta configuração de restrição de subconjunto de livro de códigos for sinalizada com um bitmap convencional, N = NH-NV = 64 bits serão usados. Ao contrário, o esquema nestas modalidades de granularidade mais fina considera a restrição da íntegra de "linhas" do pré-codificador, isto é, todos os pré- codificadores que são formados a partir de pré-codificadores de feixe com o mesmo índice l são tanto ativados quanto desativados. Para sinalizar a restrição de subconjunto de livro de códigos neste exemplo, portanto, o bitmap '00011000' de valores l, que consiste em NV = 8 bits, pode ser enviado. Com este esquema, uma grande redução do número de bits exigidos para sinalizar a restrição de subconjunto de livro de códigos é vista. Entretanto, nem todas as 2N possíveis restrições de subconjunto de livro de códigos podem ser sinalizadas.

[00115] Em uma modalidade similar, a restrição é aplicada nas "colunas" k do pré-codificador e a restrição de subconjunto de livro de códigos é sinalizada com um bitmap de NH bits de comprimento, que indica restrições da íntegra das "colunas" do pré-codificador.

[00116] Em uma outra modalidade, um bit inicial extra é inserido, em que '1' indica que codificação é feita "linha a linha" como exposto, enquanto que um '0' indica que é feita "coluna a coluna".

[00117] Em ainda uma outra modalidade, o dispositivo 14 deve considerar que um pré-codificador W é restrito se os pré-codificadores tanto vertical quanto horizontal na estrutura Kronecker forem restritos. Se apenas um dos pré-codificadores vertical e horizontal for restrito, então, o dispositivo 14 não deve considerar que o pré-codificador resultante depois da operação Kronecker é restrito.

[00118] Assim, uma ou mais modalidades aqui expostas explora vantajosamente a estrutura Kronecker de um livro de códigos para gerar a sinalização da figura 5 em termos de índices k, l e/ou m. Em algumas modalidades, por exemplo, a sinalização é gerada para restringir conjuntamente, por exemplo, com um único bit, um grupo de pré- codificadores que tanto (i) tem o mesmo valor de índice k; (ii) tem o mesmo valor de índice l; quanto (iii) tem o mesmo par de valores para índices (k, l).

[00119] Em algumas modalidades, a sinalização que restringe conjuntamente um grupo de pré-codificadores pela restrição de um componente determinado (por exemplo, pré-codificador de feixe) que estes pré-codificadores têm em comum é classificação agnóstica. Isto é, a sinalização restringe conjuntamente o grupo de pré-codificadores independente da classificação de transmissão dos pré-codificadores (isto é, independente de a qual livro de códigos específico de ranque eles pertencem). Por exemplo, modalidades que restringem um único pré-codificador de feixe b0 podem ser estendidas de forma que todos os pré-codificadores através de todos os ranques que contêm o pré-codificador de feixe b0 restrito sejam restritos. Portanto, todos os pré-codificadores através de todos os ranques que contêm um certo pré-codificador de feixe b0 compreendem um grupo de pré- codificadores que pode ser restrito conjuntamente. De acordo com algumas modalidades, portanto, uma vantagem da sinalização CSR com base em pré- codificadores de feixe é que um não precisa sinalizar um CSR separado para pré-codificadores com ranque diferente (pré-codificadores com ranque diferente estão restritos com o mesmo CSR). Isto reduz o sobreprocessamento de sinalização.

[00120] A sinalização que restringe conjuntamente um grupo de pré- codificadores pela restrição de um componente determinado que estes pré- codificadores têm em comum também se prova efetiva para pré-codificadores de restrição que transmitem no todo ou em parte na direção de certas direções de apontamento angular. De fato, de acordo com algumas modalidades aqui expostas, o nó de rede 10 restringe conjuntamente um grupo de pré- codificadores que transmitem pelo menos em parte em direção a uma certa direção de apontar angular, pela restrição de um componente determinado (por exemplo, pré-codificador de feixe) que tem esta direção de apontar angular. Desta maneira, o nó de rede 10 evita transmitir energia em uma certa direção, pela sinalização para o dispositivo 14 por meio de CSR que o dispositivo 14 não deve computar realimentação para esta direção particular.

[00121] Mais especificamente neste particular, quando cada pré- codificador W for formado a partir de múltiplos pré-codificadores de feixe, o pré-codificador W, em algum sentido, tem múltiplas direções de apontamento angular correspondentes às direções de apontamento angular de seus pré- codificadores de feixe constituintes (em que cada pré-codificador de feixe tem sua própria direção de apontar angular em azimute e zênite, por exemplo). Em um outro sentido, entretanto, o pré-codificador W tem uma direção de apontar angular geral que é uma combinação (por exemplo, média) das respectivas direções de seus pré-codificadores de feixe. Pela restrição de pré- codificadores de feixe que têm certas direções de apontamento angular, modalidades aqui expostas efetivamente restringem pré-codificadores que transmitem pelo menos em parte nestas direções, e fazem o mesmo com reduzido sobreprocessamento de sinalização.

[00122] Como um exemplo, um conjunto de pré-codificadores ranque 1 com a mesma direção de apontar angular, mas com diferentes propriedades de polarização, tal como a íntegra do conjunto de pré-codificadores ranque 1 pode ser restrito pela sinalização de restrição de um único pré-codificador de feixe b0. Isto é, quando uma restrição for sinalizada para um certo pré- codificador de feixe, a restrição se aplica implicitamente em todas as fases de polarização do feixe sinalizado. Portanto, o grupo de pré-codificadores ranque 1 exemplificado anteriormente é associado a um único bit CSR e é, assim, conjuntamente restrito. Isto reduz a complexidade do dispositivo e o sobreprocessamento de sinalização CSR, já que apenas a direção do feixe precisa ser sinalizada.

[00123] Em um outro exemplo, o conjunto de pré-codificadores ranque 1 pode ser conjuntamente restrito pela sinalização de restrição de um único pré- codificador de feixe b0. Portanto, o grupo de pré-codificadores ranque 1 exemplificado anteriormente é associado a um único bit CSR e é, assim, conjuntamente restrito.

[00124] A restrição de pré-codificadores com certas direções de apontamento angular também pode ser alcançada pela especificação de restrições em termos de certos valores k e/ou l. Este é ilustrado em relação à figura 7, que ilustra as direções de apontamento de feixe angular de pré- codificadores ranque 1 em um livro de códigos de acordo com um exemplo. Neste exemplo, o nó de rede tem uma rede de antenas 4x4, em que nenhuma inclinação descendente mecânica é usada. O livro de códigos Kronecker consiste em 8 pré-codificadores verticais e 8 pré-codificadores horizontais, isto é, NH = NV = 8. Neste exemplo, a restrição de subconjunto de livro de códigos é aplicada para restringir feixes com direções de apontamento no intervalo de zênite [80°, 100°] (o intervalo é ilustrado com linhas pontilhadas). Isto é, a restrição de subconjunto de livro de códigos é aplicada no intervalo angular 80° < θ < 100°, de maneira tal que os pré-codificadores com índices tipo índice l 3 e 4 sejam restritos. Os feixes restritos são ilustrados com um 'o', ao mesmo tempo em que os feixes irrestritos são ilustrados com um 'x'. O índice de feixe k no livro de códigos horizontal e l no livro de códigos vertical é escrito a seguir nos feixes como (k,l). Para sinalizar a restrição de subconjunto de livro de códigos neste exemplo, portanto, o bitmap '00011000' de valores l, que consiste em NV = 8 bits, pode ser enviado. Com este esquema, uma grande redução do número de bits exigidos para sinalizar a restrição de subconjunto de livro de códigos é vista.

[00125] Em uma outra modalidade, o dispositivo 14 deve considerar que um pré-codificador é restrito se os pré-codificadores tanto vertical quanto horizontal na estrutura Kronecker forem restritos. Isto permite restringir uma "janela" retangular dos ângulos de apontamento do formador de feixe, da forma vista a partir do nó de rede 10.

[00126] Isto também pode ser alcançado pela sinalização da restrição como um "retângulo" de pré-codificadores definidos pelos pares de índices (k0,l0) e (k1,l1). Com este esquema, os pré-codificadores com índices k0 < k < k1 e l0 < l < l1 são restritos.

[00127] A restrição com base em componente de um grupo de pré- codificadores é somente um exemplo de modalidades que proveem a sinalização de CSR de classificação agnóstica. Outras modalidades aqui expostas também proveem tal sinalização de classificação agnóstica. Por exemplo, algumas modalidades aqui expostas geram sinalização para indicar conjuntamente que um grupo de pré-codificadores que transmite no todo ou em parte em certa(s) direção(ões) de apontar angular é restrito, pela geração da sinalização para (explicitamente ou implicitamente) indicar esta(s) direção(ões) de apontar angular. A sinalização pode, por exemplo, especificar uma área ou intervalo angulares que é restrito, em termos de um ou mais parâmetros angulares. Esta restrição pode se relacionar à direção de apontar angular de um pré-codificador como um todo, ou à direção de apontar angular de qualquer pré-codificador de feixe que forma o pré-codificador.

[00128] Em uma modalidade, a área ou intervalo angulares podem ser representados por pontos angulares (Φo,θo) e (Φ1,θ1), que abarcam um retângulo no domínio angular. Aqui, Φ e θ são os ângulos de azimute e zênite em relação ao eNodeB, respectivamente. Múltiplas tais áreas retangulares podem ser sinalizadas, embora a presente modalidade foque no caso de uma única área retangular por simplicidade. O dispositivo i4 pode, então, calcular as direções de apontamento angular dos pré-codificadores no livro de códigos e comparar as mesmas com a área angular restrita para derivar a restrição de subconjunto de livro de códigos. O dispositivo i4 pode precisar de alguma informação adicional em relação ao que considerar sobre a rede de antenas transmissoras (que não precisam corresponder à rede de antenas realmente usada) para poder calcular as direções de apontamento dos pré-codificadores. Considere uma modalidade exemplar em que os (sub) livros de códigos do livro de códigos Kronecker consistem em pré-codificadores DFT, isto é...

[00129] O livro de códigos horizontal pode ser expressado como onde Qh é um fator de sobreamostragem horizontal integral e Δh pode assumir o valor no intervalo 0 até 1 para "deslocar" o padrão do feixe (Δh = 0,5 pode ser um valor interessante para criar simetria de feixes em relação ao lado perpendicular ao eixo de um arranjo).

[00130] O livro de códigos vertical pode ser expressado como onde Qv é um fator de sobreamostragem vertical integral e Δv é similarmente definido como exposto.

[00131] A direção de apontar do pré-codificador (k,l) pode ser calculada, primeiro, pelo cálculo do ângulo de apontamento em relação ao lado perpendicular ao eixo da rede de antenas:

[00132] Em que dV e dH é o espaçamento do elemento de antena vertical e horizontal do arranjo, em comprimentos de onda, respectivamente. O ângulo da inclinação descendente mecânica β é considerado a fim de calcular os reais ângulos de apontamento de feixe como:

[00133] O dispositivo 14 precisa ser sinalizado sobre a informação adicional dH,dV e β para poder calcular a direção de apontar do feixe dos pré- codificadores no livro de códigos. Considera-se que o dispositivo 14 já conhece os parâmetros Qv, Mv, Qh, Mh e Δ como parte da estrutura do livro de códigos.

[00134] O conjunto de parâmetros Φ0, θo, Φ1, θi, dπ, dv, β, assim, parametriza a restrição de subconjunto de livro de códigos nesta modalidade. Durante a sinalização dos ditos parâmetros, diversas estratégias podem ser usadas.

[00135] Em uma modalidade, cada parâmetro é uniformemente quantizado com um número de bits, durante um intervalo predefinido. Um exemplo é dado na tabela a seguir.

[00136] Nesta modalidade, o número de bits exigido para sinalizar a restrição de subconjunto de livro de códigos é 38. Note que isto é independente do tamanho do livro de códigos.

[00137] Em uma outra modalidade, cada parâmetro pode tomar um valor a partir de um conjunto fixo de possíveis valores. Cada possível valor do parâmetro é codificado com um número de bits diferente, dependendo, por exemplo, da probabilidade percebida do parâmetro que toma este valor. Por exemplo, o espaçamento do elemento de arranjo horizontal dH pode ser codificado como segue

[00138] Nesta modalidade, a codificação de dH foi desenhada para levar em conta que dH = 0,5 é um valor comum para separação do elemento de antena horizontal, assim, codificando este valor com um baixo número de bits. Outros, menos comuns, valores são codificados com um maior número de bits. Note que a codificação de dH nesta modalidade constitui um código exclusivamente decodificável.

[00139] Em uma outra modalidade, alguns dos parâmetros são uniformemente quantizados com um número de bits durante um intervalo predefinido, ao mesmo tempo em que outros parâmetros são codificados com um número de bits diferente, como na modalidade prévia.

[00140] Em algumas outras modalidades, diferentes conjuntos de parâmetros em relação à área angular restrita podem constituir os parâmetros que definem a restrição de subconjunto de livro de códigos. Em uma modalidade como esta, apenas um intervalo de zênite θo < θ < θi é restrito e, assim, θ0, θ1 pode ser enviado. Em uma outra tal modalidade, a restrição é apenas um intervalo de azimute Φo < Φ < Φi. Em ainda uma outra tal modalidade, o intervalo de ângulo pode ser aberto, isto é, Φ < Φi constitui a restrição.

[00141] Em outras modalidades, parâmetros em relação à rede de antenas, tais como dH, dv e ¥, não são uma parte dos parâmetros de restrição de subconjunto de livro de códigos, em vez disto, elas podem já ser conhecidas pelo UE ou o UE considera um valor padrão dos ditos parâmetros e o eNodeB escolhe ângulos de restrição (Φo, θo) e (Φi, θi) de uma maneira tal que os pré-codificadores pretendidos estejam restritos quando o UE calcular a restrição com base nos valores padrões dos ditos parâmetros, em que os valores padrões dos ditos parâmetros podem diferir do real valor dos ditos parâmetros.

[00142] Em outras modalidades, mais parâmetros podem ser incluídos nos parâmetros de restrição de subconjunto de livro de códigos. Em uma modalidade como esta, o ângulo de rolagem Y da rede de antenas pode ser incluído nos parâmetros de restrição de subconjunto de livro de códigos.

[00143] Em vista das modificações e variações expostas, é reconhecido que há muitas maneiras em que a sinalização de CSR pode restringir conjuntamente pré-codificadores em um grupo. A sinalização pode ser classificação agnóstica ou não. E a sinalização pode restringir um componente determinado que é comum aos parâmetros angulares do grupo ou do sinal associados ao grupo. A sinalização pode tomar a forma de um bitmap para índices do pré-codificador de feixe, tomar a forma de parâmetros angulares, tomar a forma de pares de índices de sublivro de códigos, tomar a forma de um bitmap para índices de um único sublivro de códigos, etc. Independente destas variações em particular, entretanto, o sobreprocessamento de sinalização CSR é reduzido com base na correlação das restrições do pré- codificador ou, equivalentemente, agrupamento de pré-codificadores. Mas, a restrição em conjunto com base em grupo significa que nem todas as 2N configurações de restrição de subconjunto de livro de códigos são possíveis de conduzir para o dispositivo 14. Em vez disto, apenas um subconjunto das configurações possíveis pode ser escolhido.

[00144] Desta maneira, pelo menos algumas modalidades equilibram a perda na flexibilidade causada pela restrição em conjunto com os ganhos do sobreprocessamento de sinalização por tal restrição em conjunto pela realização da restrição em conjunto em relação apenas a uma porção de pré- codificadores no livro de códigos. Isto é, a restrição de subconjunto de livro de códigos pode ser configurada com completa flexibilidade em um subconjunto A dos pré-codificadores no livro de códigos (significando que cada um dos pré-codificadores pode ser ativado ou desativado individualmente), ao mesmo tempo em que apenas poucas configurações podem ser escolhidas para o conjunto B restante de pré-codificadores. Por exemplo, a restrição de subconjunto de livro de códigos para o conjunto B restante de pré-codificadores pode ser representada apenas com um bit, tanto ativando quanto desativando todos os pré-codificadores no conjunto. Isto irá reduzir o sobreprocessamento de sinalização CSR, o que é benéfico.

[00145] Como um exemplo no contexto de pré-codificadores de feixe, o livro de códigos pode consistir em dois conjuntos de pré-codificadores. Um dos conjuntos consiste em pré-codificadores que podem ser equivalentemente expressados como uma função de pré-codificadores de feixe específicos de camada (da forma definida anteriormente), ao mesmo tempo em que o outro conjunto pode consistir em pré-codificadores arbitrários. Nesta modalidade, o primeiro conjunto de pré-codificadores pode ser configurado com completa flexibilidade, ao mesmo tempo em que os outros pré-codificadores no livro de códigos podem ser configurados com flexibilidade limitada.

[00146] Esta modalidade é somente um exemplo de agrupamento dos pré-codificadores no livro de códigos, em que pré-codificadores que pertencem ao conjunto A são individualmente representados por um bit, ao mesmo tempo em que pré-codificadores no conjunto B são todos conjuntamente restritos com um único bit. Esta modalidade pode ser adicionalmente estendida por ter múltiplos conjuntos B como B_1, B_2, ... B_N, em que cada um dos conjuntos B_n, n = 1, ..., N contém pelo menos dois pré-codificadores cada e é associado a um bit CSR. Na figura 8, é mostrado um exemplo em que cada um dos Pré-codificadores 1 a 14 é representado por um bit individual (conjunto A), ao mesmo tempo em que todos os pré-codificadores no grupo B1 são representados por um único bit CSR, por exemplo, o bit para o pré-codificador 15.

[00147] Os grupos definidos também podem estar sobrepostos, de forma que um dado pré-codificador exista em múltiplos grupos. Se este for o caso, então, regras de prioridade ou de combinação precisam ser definidas, de forma que o dispositivo 14 entenda como interpretar o caso quando um pré- codificador for restrito pela sinalização de um grupo, mas não a partir de um outro grupo ao qual ele pertence.

[00148] Em uma modalidade detalhada adicional, portanto, os grupos B_n na figura 8 podem estar sobrepostos e regras são especificadas em texto padrão sobre como o dispositivo 14 deve interpretar a sinalização de CSR. Por exemplo, considere dois grupos B_1 e B_2, cada qual representado por um bit, e que um pré-codificador pertence a ambos os grupos. Uma regra pode ser que, se um pré-codificador for restrito em qualquer um dos grupos que ele pertence, então, o pré-codificador deve ser considerado como restrito. Uma outra alternativa é que o pré-codificador deve ser restrito em ambos os grupos para que o pré-codificador seja considerado como restrito.

[00149] Em algumas modalidades nesta descrição, a restrição de subconjunto de livro de códigos é discutida usando a terminologia pré- codificadores e livros de códigos. Pode-se considerar que a restrição específica de feixe é usada nas ditas modalidades, e que a terminologia pode ser trocada para pré-codificadores de feixe e conjunto de pré-codificadores de feixe, dependendo da granularidade que é discutida.

[00150] Note que, embora terminologia de 3GPP LTE tenha sido usada nesta descrição para exemplificar as modalidades aqui expostas, isto não deve ser visto como limitante do escopo das modalidades apenas ao supramencionado sistema. Outros sistemas sem fio, incluindo WCDMA, WiMax, UMB e GSM, também podem se beneficiar da exploração das ideias cobertas nesta descrição.

[00151] Note também que terminologia, tais como eNodeB e UE, deve ser considerada não limitante e, em particular, não implica uma certa relação hierárquica entre os dois; no geral, "eNodeB" pode ser considerado como dispositivo 1 e "UE" como dispositivo 2, e estes dois dispositivos comunicam um com o outro sobre algum canal de rádio. Aqui, também focamos em transmissões sem fio na ligação descendente, mas modalidades aqui expostas são igualmente aplicáveis na ligação ascendente.

[00152] As modalidades aqui expostas também incluem métodos em um dispositivo de comunicação sem fio 14 correspondente aos métodos supradescritos em um nó de rede 10. Estes métodos recebem e decodificam a sinalização que o nó de rede 10 gera de acordo com qualquer uma das modalidades expostas.

[00153] De acordo com uma modalidade mostrada na figura 9, por exemplo, um método é implementado por um dispositivo de comunicação sem fio 14 (por exemplo, um UE) para decodificar a sinalização proveniente de um nó de rede 10 que indica quais pré-codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados. O método inclui receber a sinalização (Bloco 300). O método também inclui, para cada um de um ou mais grupos de pré-codificadores no livro de códigos, decodificar a sinalização para identificar qual de diferentes configurações possíveis é realmente sinalizada para este grupo. Diferentes configurações possíveis, neste particular, restringem diferentes subgrupos de pré-codificadores no grupo de serem usados. Esta decodificação prossegue em uma base grupo a grupo, começando com um primeiro grupo (Bloco 310). Especificamente, a decodificação implica na identificação de uma ou mais configurações de referência para o primeiro grupo, o padrão de bits identificado para sinalizar cada configuração de referência e o comprimento deste padrão de bits (Bloco 320). Esta(s) configuração(ões) de referência pode(m) ser predefinida(s) no dispositivo 14, ou pode(m) ser sinalizada(s) a partir do nó de rede 10. Independentemente, a decodificação, então, implica na detecção da configuração real sinalizada para o grupo, pela detecção de um padrão de bits na sinalização recebida cujo comprimento depende de (i) se a configuração real corresponde a uma das uma ou mais configurações de referência; e/ou (ii) com qual configuração de referência a configuração real corresponde (Bloco 330).

[00154] Tal pode implicar, por exemplo, na determinação do comprimento B do padrão de bits definido para sinalizar uma configuração de referência particular, e verificação se uma sequência de comprimento B dos próximos bits na sinalização corresponde ao padrão de bits definido para sinalizar esta configuração de referência. Estas determinação e verificação podem ser realizadas para cada uma das uma ou mais configurações de referência, depois do que (se nenhuma configuração de referência for identificada como sendo sinalizada) uma sequência de comprimento padrão dos próximos bits na sinalização é decodificada para detectar configurações de não referência.

[00155] Independente da implementação particular do processo de decodificação (Blocos 320-330), a decodificação é repetida para cada um dos um ou mais grupos de pré-codificadores no livro de códigos (Blocos 340, 350).

[00156] Versados na técnica percebem que as modalidades do lado do dispositivo incluem decodificação de todas as modalidades do lado da rede ilustradas em relação à figura 3, incluindo, por exemplo, as "modalidades de linhas similares" e a "modalidade de colunas similares".

[00157] De acordo com uma ou mais outras modalidades mostradas na figura 10, um método é implementado por um dispositivo de comunicação sem fio 14 (por exemplo, um UE) para decodificar a sinalização proveniente de um nó de rede 10 que indica quais pré-codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados (por exemplo, quais pré-codificadores do produto Kronecker são restritos). Da forma mostrada, o método inclui receber a sinalização proveniente de um nó de rede 10 (por exemplo, uma estação base) (Bloco 400). O método também inclui decodificar a sinalização como pré-codificadores de restrição conjunta em cada um de um ou mais grupos de pré-codificadores (Bloco 410). Em pelo menos algumas modalidades, tal decodificação envolve decodificar a sinalização (i) como sendo classificação agnóstica para restringir pré-codificadores, independente de sua classificação de transmissão; e/ou (ii) como restringindo conjuntamente um grupo de pré-codificadores pela restrição de um componente determinado que estes pré-codificadores têm em comum.

[00158] Versados na técnica percebem que as modalidades do lado do dispositivo incluem decodificação de quaisquer modalidades do lado da rede ilustradas em relação à figura 5. Então, por exemplo, o dispositivo 14, em algumas modalidades, decodifica a sinalização como restringindo conjuntamente um grupo de pré-codificadores que têm um certo pré- codificador de feixe em comum, pela restrição deste pré-codificador de feixe. E uma ou mais modalidades do lado do dispositivo exploram de forma igualmente vantajosa a estrutura Kronecker de um livro de códigos para decodificar a sinalização da figura 10 em termos de índices k, l e/ou m. Em algumas modalidades, por exemplo, a sinalização está decodificando como restringindo conjuntamente, por exemplo, com um único bit, um grupo de pré-codificadores que tanto (i) tem o mesmo valor de índice k; (ii) tem o mesmo valor de índice l; quanto (iii) tem o mesmo par de valores para índices (k, l).

[00159] Com as modificações e variações expostas em mente, a figura 11 ilustra detalhes adicionais do nó de rede 500 (correspondente ao nó de rede 10) de acordo com uma ou mais modalidades. O nó de rede 500 é configurado, por exemplo, por meio de meios ou unidades funcionais 540-570, para implementar o processamento da figura 2 para sinalizar para um dispositivo de comunicação sem fio 14 quais pré-codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados. O nó de rede 500, em algumas modalidades, por exemplo, inclui um meio ou unidade de identificação de configuração de referência 540 para identificar uma ou mais configurações de referência para cada um de um ou mais grupos de pré-codificadores. O nó de rede 500 em tal caso inclui adicionalmente um meio ou unidade de identificação de configuração real 550 para identificar uma configuração real para cada um dos um ou mais grupos. O nó de rede 500 também inclui um meio ou unidade de geração de sinal 560 para gerar sinalização para indicar a configuração real para cada um dos um ou mais grupos, pela geração da sinalização como um padrão de bits cujo comprimento depende de (i) se a configuração real corresponde a uma das uma ou mais configurações de referência; e/ou (ii) com qual configuração de referência a configuração real corresponde. O nó de rede 500 finalmente inclui um meio ou unidade de envio 570 para enviar a sinalização gerada para o dispositivo de comunicação sem fio.

[00160] Em pelo menos algumas modalidades, o nó de rede 500 compreende um ou mais circuitos de processamento 510 configurados para implementar este processamento, tais como por meios ou unidades funcionais de implementação 540-570. Em uma modalidade, por exemplo, o(s) circuito(s) de processamento do nó 510 implementa(m) meios ou unidades funcionais 540-570 como respectivos circuitos. Os circuitos, neste particular, podem compreender circuitos dedicados para realizar certo processamento funcional e/ou um ou mais microprocessadores em conjunto com a memória 520. Em modalidades que empregam a memória 520, que pode compreender um ou diversos tipos de memória, tais como memória exclusiva de leitura (ROM), memória de acesso aleatório, memória cache, dispositivos de memória flash, dispositivos de armazenamento óptico, etc., a memória armazena código de programa que, quando executado pelos um ou mais microprocessadores, realiza as técnicas aqui descritas.

[00161] Em uma ou mais modalidades, o nó de rede 500 também compreende uma ou mais interfaces de comunicação 530. As uma ou mais interfaces de comunicação 530 incluem vários componentes (não mostrados) para enviar e receber dados e sinais de controle. Mais particularmente, a(s) interface(s) 530 inclui(em) um transmissor que é configurado para usar conhecidas técnicas de processamento de sinal, tipicamente, de acordo com um ou mais padrões, e é(são) configurada(s) para condicionar um sinal para transmissão (por exemplo, sobre o ar por meio de uma ou mais antenas). Similarmente, a(s) interface(s) 530 inclui(em) um receptor que é configurado para converter sinais recebidos (por exemplo, por meio da(s) antena(s)) em amostras digitais para processamento pelos um ou mais circuitos de processamento 510.

[00162] A figura 12 ilustra detalhes adicionais do nó de rede 600 de acordo com uma ou mais modalidades. O nó de rede 600 é configurado, por exemplo, por meio de meios ou unidades funcionais 640-650, para implementar o processamento da figura 5 para sinalizar para um dispositivo de comunicação sem fio quais pré-codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados. O nó de rede 600, em algumas modalidades, por exemplo, inclui um meio ou unidade de geração 640 para gerar sinalização de restrição do subconjunto de livro de códigos que, para cada um de um ou mais grupos de pré-codificadores, restringe conjuntamente os pré-codificadores no grupo, por exemplo, com um único bit de sinalização. O nó de rede 600 também inclui um meio ou unidade de envio 650 para enviar a sinalização gerada para o dispositivo de comunicação sem fio.

[00163] Em pelo menos algumas modalidades, o nó de rede 600 compreende um ou mais circuitos de processamento 610 configurados para implementar este processamento, tal como por meios ou unidades funcionais de implementação 640-650. Em uma modalidade, por exemplo, o(s) circuito(s) de processamento do nó 610 implementa(m) meios ou unidades funcionais 640-650 como respectivos circuitos (similarmente àquele supradescrito, por exemplo, em conjunto com a memória 620). Em uma ou mais modalidades, o nó de rede 600 também compreende uma ou mais interfaces de comunicação 630.

[00164] A figura 13 ilustra detalhes adicionais do dispositivo de comunicação sem fio 700 (correspondente ao dispositivo de comunicação sem fio 14) de acordo com uma ou mais modalidades. O dispositivo 700 é configurado, por exemplo, por meio de meios ou unidades funcionais 740-760, para implementar o processamento na figura 9 para decodificar a sinalização proveniente de um nó de rede que indica quais pré-codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados. O dispositivo 700, em algumas modalidades, por exemplo, inclui um meio ou unidade de recepção 740 para receber a sinalização a partir do nó de rede. O dispositivo 700 inclui adicionalmente um meio ou unidade de identificação 750 configurados, para cada um de um ou mais grupos de pré-codificadores, para identificar uma ou mais configurações de referência para o grupo, o padrão de bits identificado para sinalizar cada configuração de referência e o comprimento deste padrão de bits. O dispositivo 700 finalmente inclui um meio ou unidade de detecção 760 configurados para detectar a configuração real sinalizada para o grupo, pela detecção de um padrão de bits na sinalização recebida cujo comprimento depende de (i) se a configuração real corresponde a uma das uma ou mais configurações de referência; e/ou (ii) com qual configuração de referência a configuração real corresponde.

[00165] Em pelo menos algumas modalidades, o dispositivo 700 compreende um ou mais circuitos de processamento 710 configurados para implementar este processamento, tal como por meios ou unidades funcionais de implementação 740-760. Em uma modalidade, por exemplo, o(s) circuito(s) de processamento do dispositivo 710 implementa(m) meios ou unidades funcionais 740-760 como respectivos circuitos. Os circuitos, neste particular, podem compreender circuitos dedicados para realizar certo processamento funcional e/ou um ou mais microprocessadores em conjunto com a memória 720. Em modalidades que empregam a memória 720, que pode compreender um ou diversos tipos de memória, tais como memória exclusiva de leitura (ROM), memória de acesso aleatório, memória cache, dispositivos de memória flash, dispositivos de armazenamento óptico, etc., a memória armazena código de programa que, quando executado pelos um ou mais microprocessadores, realiza as técnicas aqui descritas.

[00166] Em uma ou mais modalidades, o dispositivo 700 também compreende uma ou mais interfaces de comunicação 730. As uma ou mais interfaces de comunicação 730 incluem vários componentes (não mostrados) para enviar e receber dados e sinais de controle. Mais particularmente, a(s) interface(s) 730 inclui(em) um transmissor que é configurado para usar conhecidas técnicas de processamento de sinal, tipicamente, de acordo com um ou mais padrões, e é configurado para condicionar um sinal para transmissão (por exemplo, sobre o ar por meio de uma ou mais antenas). Similarmente, a(s) interface(s) 730 inclui(em) um receptor que é configurado para converter sinais recebidos (por exemplo, por meio da(s) antena(s)) em amostras digitais para processamento pelos um ou mais circuitos de processamento 710.

[00167] A figura 14 ilustra detalhes adicionais do dispositivo 800 de acordo com uma ou mais outras modalidades. O dispositivo 800 é configurado, por exemplo, por meio de meios ou unidades funcionais 840-850, para implementar o processamento da figura 10 para decodificar a sinalização proveniente de um nó de rede que indica quais pré-codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados. O dispositivo 800, em algumas modalidades, por exemplo, inclui um meio ou unidade de recepção 840 para receber a sinalização a partir do nó de rede. O dispositivo 800 inclui adicionalmente um meio ou unidade de decodificação 850 para decodificar a sinalização como pré-codificadores de restrição conjunta em cada um de um ou mais grupos de pré-codificadores.

[00168] Em pelo menos algumas modalidades, o dispositivo 800 compreende um ou mais circuitos de processamento 810 configurados para implementar este processamento, tais como por meios ou unidades funcionais de implementação 840-850. Em uma modalidade, por exemplo, o(s) circuito(s) de processamento do dispositivo 810 implementa(m) meios ou unidades funcionais 840-850 como respectivos circuitos (similarmente àquele supradescrito, por exemplo, em conjunto com a memória 820). Em uma ou mais modalidades, o dispositivo 800 também compreende uma ou mais interfaces de comunicação 830.

[00169] Versados na técnica também percebem que as modalidades aqui expostas incluem adicionalmente correspondentes programas de computador.

[00170] Um programa de computador compreende instruções que, quando executadas em pelo menos um processador do nó de rede ou do dispositivo de comunicação sem fio, fazem com que o nó ou o dispositivo realizem qualquer um dos respectivos processamentos supradescritos. As modalidades incluem adicionalmente uma portadora que contém um programa de computador como este. Esta portadora pode compreender um de um sinal eletrônico, um sinal óptico, um sinal de rádio ou uma mídia de armazenamento legível por computador.

[00171] Um programa de computador, neste particular, pode compreender um ou mais módulos de código correspondentes aos meios ou unidades supradescritos. Modalidades Gerais

[00172] Em uma primeira modalidade, um UE pode receber mensagens a fim de ativar/desativar palavras códigos individuais. O seguinte se mantém para o conjunto de possíveis mensagens:

[00173] Pelo menos uma destas mensagens, que corresponde a uma certa configuração dentre 2N configurações possíveis, é representada por menos do que N bits.

[00174] A mensagem irá conter informação para definir ativação/desativação para cada palavra código individual na íntegra do livro de códigos.

[00175] Cada mensagem é exclusivamente decodificável pelo UE e irá corresponder a uma das 2N configurações possíveis.

[00176] Em uma segunda modalidade, o UE da primeira modalidade é configurado de maneira tal que restrição de subconjunto de livro de códigos seja feita em pré-codificadores de feixe.

[00177] Em uma terceira modalidade, o UE da primeira modalidade é configurado de maneira tal que restrição de subconjunto de livro de códigos seja configurada com completa flexibilidade para um subconjunto de pré- codificadores no livro de códigos, ao mesmo tempo em que a restrição de subconjunto de livro de códigos é configurada com uma flexibilidade limitada para outros pré-codificadores no livro de códigos.

[00178] Em uma quarta modalidade, o UE da terceira modalidade é configurado de maneira tal que o conjunto de pré-codificadores para o qual a restrição de subconjunto de livro de códigos é configurada com completa flexibilidade seja o conjunto de pré-codificadores que pode ser equivalentemente expressado como uma função de pré-codificadores de feixe específicos de camada.

[00179] Em uma quinta modalidade, o UE da primeira modalidade é configurado de maneira tal que N = NH • NV da estrutura Kronecker.

[00180] Em uma sexta modalidade, o UE de qualquer uma da primeira até a quinta modalidades é configurado de maneira tal que a informação usada para desenhar o conjunto de mensagens consista em informação sobre intervalos angulares que são prováveis de serem restritos.

[00181] Em uma sétima modalidade, o UE da primeira modalidade é configurado de maneira tal que apenas um subconjunto das 2N configurações possíveis possa ser configurado.

[00182] Em uma oitava modalidade, o UE da primeira modalidade é configurado de maneira tal que pelo menos uma das mensagens, que corresponde a uma certa configuração dentre as 2N configurações possíveis, seja representada mais do que N bits.

[00183] Em uma nona modalidade, o UE da primeira modalidade é configurado de maneira tal que o conjunto de mensagens seja desenhado usando informação sobre a probabilidade de certas configurações ser escolhidas.

[00184] Em uma décima modalidade, o UE da primeira modalidade é configurado de maneira tal que a informação sobre a probabilidade de certas configurações ser escolhidas seja apenas uma consideração implícita das probabilidades.

[00185] Em uma décima primeira modalidade, o UE da primeira modalidade é configurado de maneira tal que um conjunto de ângulos especifique a configuração.

Claims

1. Método para sinalizar para um dispositivo de comunicação sem fio (14), implementado por um nó de rede (10), quais pré-codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados, o método compreendendo: gerar (210) a sinalização de restrição de subconjunto de livro de códigos que, para cada um de um ou mais grupos de pré-codificadores, restringe conjuntamente os pré-codificadores no grupo restringindo um determinado componente que os pré-codificadores no grupo têm em comum; enviar (220) a sinalização gerada a partir do nó de rede (10) para o dispositivo de comunicação sem fio (14), caracterizado pelo fato de que os pré-codificadores são pré- codificadores com base em produto Kronecker definido para uma rede de antenas multidimensional; e em que a sinalização é de classificação agnóstica, de modo a restringir os pré-codificadores independente de sua classificação de transmissão.

2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o determinado componente compreende um pré-codificador de feixe, em que o pré-codificador é um vetor de formação de feixe.

3. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o pré-codificador de feixe é com base em um produto Kronecker de onde é um fator de sobreamostragem horizontal integral e é uma dimensão horizontal, e onde é um fator de sobreamostragem vertical integral e é uma dimensão vertical integral.

4. Método para decodificar a sinalização de um nó de rede (10), implementado por um dispositivo de comunicação sem fio (14), que indica quais pré-codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados, o método compreendendo: receber (400) a sinalização de restrição de subconjunto de livro de códigos que, para cada um de um ou mais grupos de pré-codificadores, restringe conjuntamente os pré-codificadores no grupo, restringindo um determinado componente que os pré-codificadores no grupo têm em comum; e decodificar (410) a sinalização recebida como pré- codificadores de restrição conjunta em cada um de um ou mais grupos de pré- codificadores, caracterizado pelo fato de que os pré-codificadores são pré- codificadores com base em produto Kronecker definidos para uma rede de antena multidimensional; e em que a sinalização é de classificação agnóstica, de modo a restringir os pré-codificadores independente de sua classificação de transmissão.

5. Método de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o determinado componente compreende um pré-codificador de feixe, em que o pré-codificador é um vetor de formação de feixe.

6. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o pré-codificador de feixe é um produto Kronecker de diferentes vetores de formação de feixe associados com diferentes dimensões de uma rede de antena multidimensional.

7. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o pré-codificador de feixe é com base em um produto Kronecker de onde é um fator de sobreamostragem horizontal integral e é uma dimensão horizontal, e onde é um fator de sobreamostragem vertical integral e é uma dimensão vertical integral.

8. Nó de rede (10, 600) para sinalizar para um dispositivo de comunicação sem fio (14, 800) quais pré-codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados, o nó de rede (10, 600) é configurado para: gerar a sinalização de restrição de subconjunto de livro de códigos que, para cada um de um ou mais grupos de pré-codificadores, restringe conjuntamente os pré-codificadores no grupo, restringindo um determinado componente que os pré-codificadores no grupo têm em comum; e enviar a sinalização gerada a partir do nó de rede (10, 600) para o dispositivo de comunicação sem fio (14, 800), caracterizado pelo fato de que os pré-codificadores são pré- codificadores com base em produto Kronecker definido para uma rede de antena multidimensional; e em que a sinalização é de classificação agnóstica, de modo a restringir os pré-codificadores independente de sua classificação de transmissão.

9. Nó de rede de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o determinado componente compreende um pré-codificador de feixe, em que o pré-codificador de feixe é um vetor de formação de feixe.

10. Nó de rede de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o pré-codificador de feixe é com base em um produto Kronecker de onde é um fator de sobreamostragem horizontal integral e é uma dimensão horizontal, e onde é um fator de sobreamostragem vertical integral e é uma dimensão vertical integral.

11. Dispositivo de comunicação sem fio (14, 800) para decodificar a sinalização de um nó de rede (10, 600) que indica quais pré- codificadores em um livro de códigos estão restritos de serem usados, o dispositivo de comunicação sem fio (14, 800) é configurado para: receber a sinalização de restrição de subconjunto de livro de códigos que, para cada um de um ou mais grupos de pré-codificadores, restringe conjuntamente os pré-codificadores no grupo, restringindo um determinado componente que os pré-codificadores no grupo têm em comum; e decodificar a sinalização recebida como pré-codificadores de restrição conjunta em cada um de um ou mais grupos de pré-codificadores, caracterizado pelo fato de que os pré-codificadores são pré- codificadores com base em produto Kronecker definido para uma rede de antena multidimensional; e em que a sinalização é de classificação agnóstica, de modo a restringir os pré-codificadores independente de sua classificação de transmissão.

12. Dispositivo de comunicação sem fio de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o determinado componente compreende um pré-codificador de feixe, em que o pré-codificador de feixe é um vetor de formação de feixe.

13. Dispositivo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o pré-codificador de feixe é um produto Kronecker de diferentes vetores de formação de feixe associados com diferentes dimensões de uma rede de antena multidimensional.

14. Dispositivo de comunicação sem fio de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que os diferentes vetores de formação de feixe compreendem vetores da Transformada Discreta de Fourier (DFT).

15. Dispositivo de comunicação sem fio de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 14, caracterizado pelo fato de que o pré- codificador de feixe é com base em um produto Kronecker de onde é um fator de sobreamostragem horizontal integral e é uma dimensão horizontal, e onde é um fator de sobreamostragem vertical integral e é uma dimensão vertical integral.

16. Dispositivo de comunicação sem fio de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 15, caracterizado pelo fato de que o pré- codificador de feixe é um vetor de formação de feixe usado para transmitir em uma camada particular de uma transmissão de múltiplas camadas, em que diferentes versões em escala desse vetor de formação de feixe são transmitidas em diferentes polarizações.

17. Dispositivo de comunicação sem fio de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 15, caracterizado pelo fato de que o pré- codificador de feixe é um vetor de formação de feixe usado para transmitir sobre: múltiplas camadas diferentes de uma transmissão de múltiplas camadas; múltiplas camadas diferentes de uma transmissão de múltiplas camadas, em que as camadas são enviadas em polarizações ortogonais; ou em uma camada particular e em uma polarização particular.

18. Dispositivo de comunicação sem fio de acordo com a reivindicação 12, 13, 14, 16 ou 17, caracterizado pelo fato de que o pré- codificador de feixe é um produto Kronecker de primeiro e segundo vetores de formação de feixe com primeiro e segundo índices, em que os primeiro e segundo vetores de formação de feixe estão associados a diferentes dimensões de uma rede de antenas multidimensional, e em que a sinalização de restrição de subconjunto de livro de códigos restringe conjuntamente os pré- codificadores em um grupo de pré-codificadores que têm o mesmo par de valores para o primeiro e segundo índices como os indicados pela a sinalização de restrição de subconjunto de livro de códigos.

19. Dispositivo de comunicação sem fio de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 18, caracterizado pelo fato de que o dispositivo sem fio (14) é adicionalmente configurado para enviar um relato de informação de estado de canal para a rede (10) com base na sinalização de restrição de subconjunto de livro de códigos recebida.

20. Dispositivo de comunicação sem fio de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 19, caracterizado pelo fato de que a sinalização de restrição de subconjunto de livro de códigos compreende um bitmap, com bits diferentes no bitmap, respectivamente, dedicados a indicar se os pré-modificadores de feixe diferentes são restritos de serem usados ou não.

21. Dispositivo de comunicação sem fio de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 20, caracterizado pelo fato de que um pré-codificador que compreende um ou mais pré-codificadores de feixe é restrito se pelo menos um dos seus um ou mais pré-codificadores de feixe for restrito.

22. Dispositivo de comunicação sem fio de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 21, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de comunicação sem fio é um equipamento de usuário.

23. Portadora, caracterizada pelo fato de que compreende instruções que, quando executadas por pelo menos um processador de um nó (10, 14), faz com que o nó (10, 14) execute o método como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 14.

24. Portadora de acordo com a reivindicação 23, caracterizada pelo fato de que a portadora é uma de um sinal eletrônico, sinal óptico, sinal de rádio ou meio de armazenamento legível por computador.