BR112017005863B1 - uso de uma composição, e, processo de tratamento larvicida - Google Patents

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Abstract

A invenção refere-se à utilização de um extrato de Sextonia Rubra ou dos seus constituintes, Rubrenolide e/ou Rubry-Nolide, como um agente inseticida contra mosquitos, especialmente como agente larvicida.

Description

DESCRIÇÃO CAMPO TÉCNICO
[001] A presente invenção se refere ao uso de uma nova substância de origem natural com atividade inseticida, em particular em relação a insetos-praga.
[002] Em particular, refere-se ao uso de um extrato de madeira amazônica sustentável das espécies Sextonia rubra (Mez) van der Werff (Lauraceae) e/ou de pelo menos um dos constituintes destes como um agente inseticida, em particular para controle das larvas do mosquito, mais particularmente do gênero Culicidae, mais particularmente do gênero Aedes, mais particularmente da espécie de mosquito Aedes aegypti.
[003] A presente invenção se refere em particular às áreas de saúde pública, fitossanitário e agroquímica.
[004] Na descrição acima, as referências entre ([ ]) remete à lista de referências provida no término do texto.
[005] TÉCNICA ANTERIOR
[006] O mosquito Aedes aegypti é um artrópode da classe de insetos, da ordem Diptera e da família Culicidae. Atualmente, ense bem estabelecido em regiões tropicais e subtropicais, em particular em zonas urbanas. De fato, esta espécie doméstica, cujas fêmeas se alimentam principalmente de sangue humano, reproduz-se especialmente em criadouros artificiais, ou seja, em qualquerreservatório ou recipiente capaz de reter água parada (calhas sem limpeza, sobras de pneus, vasos de flores, etc.). A estação chuvosa é muito propícia para o seudesenvolvimento (Simmons et al., N. Engl. J. Med., 366: 1423-1432, 2012; OMS (WHO), Dengue etdengue hémorragique [Dengue e dengue hemorrágica],http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs117/fr/, 2014) [1, 2].
[007] Este mosquito é considerado um dos vetores de doença mais significativos, em particular para a transmissão de infecções por arbovírus, como febre amarela ou chicungunha. Também é o principal vetor da dengue. Esta doença é frequentemente benigna, embora incapacitante, com sintomas semelhantes àqueles das doenças infecciosas. No entanto, em determinados casos, pode-se apresentar em uma forma mais série conhecida como dengue hemorrágica (1% dos casos). As principais zonas endêmicas são Sudeste Asiático e América do Sul. A incidência desta doença transmitida por vetores vem crescendo fortemente nas últimas décadas, e mais de 2,5 bilhões de pessoas, ou seja, 40% da população mundial, estão susceptíveis à contração da dengue. Cada ano, entre 50 e 100 milhões de pessoas são infectadas em todo o mundo (OMS, 2014, anteriormente citada) [2]. Casos importados de dengue e de chicungunha também são observados na França metropolitana, e o monitoramento está aumentando no sul do país devido á presença do mosquito Aedes albopictus (ou mosquito tigre asiático), que também é um veto destas doenças.
[008] Atualmente, não há tratamento ou vacina contra a dengue ou chicungunha. Os únicos meios de controle destas doenças são o controle antivetor e a proteção individual. O controle antivetor é realizado em dois níveis: destruição dos criadouros onde as larvas são deixadas ou tratamento destas com um inseticida adequado, e controle dos mosquitos adultos (imagocida) por meio, por exemplo, de pulverização dentro e no entorno das residências.
[009] Atualmente, os inseticidas usados contra os mosquitos provêm de diversas origens: puramente sintético, como propoxur (carbamato), diclorvos (organoclorado) ou malatião (organofosforado); sintético derivado de uma fonte natural, como piretróide (deltametrina, cipermetrina, etc.); ou de fonte natural (piretro, espinosade, Bti).
[0010] No entanto, o uso a granel, e às vezes não bem pensado, de inseticidas levou ao desenvolvimento de resistências nas populações de Aedes aegypti. Na escala mundial, a primeira campanha de erradicação de Aedes aegypti baseada em inseticidas organoclorados, DDT (diclorodifeniltricloroetano) e dieldrina, foi realizada nos anos 1940. A campanha foi bem sucedida nas regiões do sul da Europa, da África e América do Norte tratadas com DDT. No entanto, nas décadas de 1960 e 1970, quando o programa foi interrompido, observou-se um reinfestação gradual dos territórios, os mosquitos tendo desenvolvido resistência a esta família de inseticidas. Este fenômeno foi observado particularmente na Guiana (Jansen and Beebe, Microbes Infect., 12(4): 272-279, 2010; Fouque and Carinci, Bull. Soc. Pathol. Exot. 89(2): 115-119, 1996) [10, 11].
[0011] Atualmente na Guiana, todas as populações de mosquito agora são resistentes a deltametrina, um piretrinoide usado para controlar o Aedes aegypti adulto, e também a fenitrotião, um composto organofosforado que é proibido hoje (Dusfour et al., Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 106: 346-352, 2011) [3].
[0012] O controle do Aedes aegypti, o vetor da dengue na Guiana, é realizado pelos departamentos de controle do mosquito do conselho departamental da Guiana. Baseia-se, em relação ao controle antilárvico, no tratamento mecânico ou químico de criadouros onde as larvas são deixadas com uma formulação granulada de Bacillus thuringiensis var israelensis ou Bti (Vectobac®G). Não existe atualmente resistência a Bti (formulação de origem natural produzida pela bactéria Gram positiva Bacillus thuringiensis var. israelensis ou Bti, cuja atividade provém da toxina de thuringiensis), usado na Guiana para o controle larvicida. No entanto, este produto possui uma persistência muito baixa no meio ambiente (15 dias a 2 meses, dependendo da carga de material orgânica, exposição a UV, lixiviação, etc.), limitando sua ação em longo prazo e, portanto, possibilitando prever com confiança a sua duração de ação. Outros larvicidas possuem restrições de uso para limitar os efeitos em espécies não alvo. Isto envolve, por exemplo, espinosade produzido pela Saccharopolyspora spinosa e que consiste de duas toxinas (espinosina A e D), mas comercializado com restrições devido à sua alta toxicidade nas abelhas. Além disso, o uso de pesticidas, em particular produtos sintéticos (como compostos organoclorados como DDT, compostos organofosforados e carbamatos), causou outros danos, em particular contaminação do solo por moléculas que são muito fortemente persistentes (por exemplo, clordecona nas Índias Ocidentais) e também efeitos nocivos nos organismos não alvo (Regnault-Roger et al., Biopesticides d’origine végétale [Biopesticides de origem vegetal], Paris: Tec & Doc Lavoisier, 2008) [4]. Estas dificuldades também afetam as substâncias larvicidas, cujo número está diminuindo. Por exemplo, diclorvos foi considerado como constituindo um risco inaceitável à saúde humana e ao meio ambiente e não será adicionado aos Anexos I, IA ou IB da Diretriz 98/8/EC. A sua proibição entrou em vigor em 1o de maio de 2013.
[0013] Portanto, as normas europeias estão, ano após ano, reduzindo o número destas moléculas devido à sua toxicidade ou ainda através da não renovação de suas autorizações de comercialização (MAs). As últimas moléculas autorizadas são piretrinoides. Os larvicidas são mais diversos, inclusive Bti, espinosade; metopreno, piriproxifeno (inibidores de crescimento), etc., mas a persistência e as restrições de uso para alguns deles não são ideais para a sua utilização no controle antivetor ou antimosquito; para outros, o desenvolvimento de resistência já foi observado.
[0014] Assim, é necessário descobrir novas soluções com uma visão para substituir estes inseticidas, que superam as deficiências, desvantagens e obstáculos da técnica anterior. Em particular, as substâncias que são mais ecológicas, como biopesticidas, que são moléculas derivadas dos produtos naturais, como plantas ou microorganismos, parecem representar uma alternativa promissora.
[0015] Por exemplo, a madeira é um material muito competitivo em comparação aos demais: é renovável, biodegradável, não consome muito energia durante sua conversão e contribui para o armazenamento de carbono. A explicação desta material-prima possui, assim, vantagens do ponto de vista ecológico e econômico. Em particular, Sextonia rubra é uma espécie florestal bastante comum no planalto da Guiana, onde é conhecida como “grignon franc” [Lourl Vermelho], e na Amazônia brasileira (Van der Weff, Novon, 7: 436-439, 1997) [5]. Na Guiana, sua madeira é amplamente explorada na marcenaria. Ela representa 9% da população registrada no departamento. Geralmente, é importante observar que, entre o corte e a serragem, perde-se mais de 50% do material lenhoso, o que representa uma grande quantidade de resíduo produzido pela indústria madeireira (Rodrigues, Analyse et valorisation bioinspirée des métabolites secondaires à l’origine de la durabilité naturelle des bois exploités de Guyana française [Análise e exploração biobaseada de metabólitos secundários responsáveis pela durabilidade natural da madeira explorada da Guiana Francesa], tese doutoral, 2010) [6]. Até o momento, apenas uma atividade termicida em relação a aos cupins Nasutitermes macrocephalus foi descrita quanto a um extrato de Sextonia rubra com acetato de etila e também para um constituinte deste (rubrinolida) (Rodrigues et al., Pest. Manag. Sci., 67: 1420-1423, 2011) [7], e também uma atividade fungicida em relação ao fungo da madeira (pedido de patente FR 2959642) [8]. No entanto, estes resíduos decorrentes da silvicultura (ou resíduos de serraria) atualmente não são explorados na Guiana.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[0016] Os inventores demonstraram agora, de forma totalmente inesperada, novos produtos extraídos da espécie de madeira Sextonia rubra que são inseticidas, em particular larvicida, em relação à formação de Culicidae de uma família de insetos comumente denominada mosquitos, mais particularmente em relação ao gênero Aedes, preferencialmente em relação à espécie Aedes aegypti.
[0017] Assim, o extrato de acetato de etila de Sextonia rubra e também os dois constituintes deste (rubrenolida e rubrinolida) examinados independentemente demonstraram em laboratório uma excelente atividade larvicida em relação ao mosquito Aedes aegypti, em particular com um LD50 (dose letal mediana) de 3,15 μg/ml em 24 h na cepa laboratorial PAEA, e LD50s de 0,6 e 3,8 μg/ml para rubrenolida e rubrinolida, respectivamente, sob esta mesma cepa.
[0018] Há muitas vantagens em relação à produção e uso de novos agentes que são inseticidas quanto ao mosquito: eficácia, renovável, melhor biodegradabilidade no general, melhor equilíbrio de CO2, ausência de bioacúmulo na cadeia alimentar, ausência de persistência no meio ambiente e proporção de risco/desempenho muito aceitável. Além disso, estes produtos naturais não causam exploração florestal uma vez que podem ser preparados dos resíduos de exploração florestal que atualmente não são explorados.
[0019] Um objetivo da presente invenção é, portanto, o uso de uma composição que compreende um extrato de Sextonia rubra ou um constituinte deste (rubrenolida e/ou rubrinolida) como um agente que seja inseticida em relação ao Culicidae (ou mosquitos), em particular como um agente que seja larvicida, mais particularmente em relação aos mosquitos do gênero Aedes, preferencialmente em relação à espécie Aedes aegypti.
[0020] Para a finalidade da presente invenção, a expressão “agente que é inseticida/larvicida em relação a uma cepa de mosquito” pretende significar um composto que resulta na morte das larvas do mosquito colocado na presença deste composto, por exemplo, no contexto de um estudo clínico em xícara realizado de acordo com o protocolo recomendado pela OMS (Guidelines for Laboratory and Field Testing of Mosquito Larvicides, WHO/CDS/WHOPES/GCDPP/2005.13, 2005) [12], e para o qual, de acordo com os critérios da OMS para validação de testes, a mortalidade nos lotes controle é menor que 20%.
[0021] De acordo com uma realização em particular da invenção, para fins da presente invenção, o termo “extrato de Sextonia rubra” pretende significar um extrato bruto de Sextonia rubra ou um extrato que compreende pelo menos um constituinte deste, denominado rubrinolida e/ou rubrenolida, que pode ser usado como um agente inseticida no contexto da presente invenção.
[0022] Os ditos extratos da madeira amazônica sustentável são obtidos dos resíduos de exploração florestal usando qualquer método e solvente apropriados, inclusive métodos de extração de solvente, ou novas tecnologias de extração (CO2, supercrítico, micro-ondas, ultrassonografia, etc.). o processo de extração não é fundamental e pode ser selecionado pelo perito na técnica de acordo com a concentração desejável de extraíveis e o tipo de produto larvicida esperado. Preferencialmente, os extratos de madeira amazônica sustentável são obtidos por meio de um processo de extração de solvente, usando preferencialmente um solvente polar. Para fins da presente invenção, o termo “solvente polar” pretende significar um solvente que possui um momento dipolar diferente de zero, e em particular superior a 1,5. Por exemplo, o solvente polar é um solvente prótico como água ou álcool (metanol, etanol, etc.) ou uma mistura destes, por exemplo, uma mistura alcoólica aquosa, ou um solvente aprótico como um éster (acetato de etila, etc.).
[0023] Por exemplo, o método de extração é maceração em um solvente polar (água; álcool, por exemplo, metanol, etanol; mistura alcoólica aquosa; éster, por exemplo, acetato de etila, etc.), por 12 a 72 horas, preferencialmente por 24 horas a uma temperatura de 22 a 27 °C, preferencialmente em temperatura ambiente (25 °C). Para tanto, um volume de 2 a 5 litros de solvente, preferencialmente aproximadamente 3 litros de solvente, é usado para 300 a 1000 g de aparas de madeira, preferencialmente para aproximadamente 800 g de aparas de madeira.
[0024] De acordo com uma realização particular da invenção, o extrato de Sextoniaé um extrato de acetato de etila.
[0025] Um objetivo da presente invenção também é um processo de tratamento larvicida, o dito processo compreendendo a aplicação de uma quantidade eficaz de uma composição compreendendo um extrato de Sextonia rubra, rubrinolida e/ou rubrenolida aos criadouros onde as larvas são deixadas.
[0026] Para fins da presente invenção, o termo “quantidade eficaz” pretende significar uma dose que resulta em mortalidade de 100% das larvas estudadas a fim evitar qualquer desenvolvimento do fenômeno de resistência. Por exemplo, a concentração mínima que corresponde a uma quantidade eficaz é, assim, 18 μg/ml (ppm) para o extrato de Sextonia rubra a fim de obter a mortalidade de 100% em 24 h. Em relação ao rubrenolida, este valor é 2 μg/ml em 24 h. Em relação ao rubrinolida, este valor é 17 μg/ml em 24 h.
[0027] De acordo com uma realização particular do processo da invenção, a aplicação é realizada por pulverização. Por exemplo, o extrato de Sextonia rubra, rubrinolida e/ou rubrenolida é dissolvido em etanol e em seguida diluído em água até a obtenção da concentração desejada, e então estas preparações alcoólicas aquosas são subsequentemente pulverizadas sobre os criadouros onde as larvas são deixadas.
[0028] Será possível que surjam outras vantagens aos peritos na técnica mediante a leitura dos exemplos abaixo.
EXEMPLOS EXEMPLO1:PREPARAÇÃODEEXTRATOSBRUTOSDE SEXTONIARUBRA,APARTIRDOQUALOSCONSTITUINTESDESTESSÃO EXTRAÍDOS EXTRATO DE ACETATO DE ETILA
[0029] Obteve-se um extrato de acetato de etila de Sextonia rubra de acordo com o procedimento anteriormente descrito em Rodrigues et al. (2010, mencionado acima) [6] pela maceração, no solvente, da madeira anteriormente seca em temperatura ambiente e triturada.
[0030] Para tanto, o pó da madeira de Sextonia rubra (200 g) foi inserido em um balão de Erlenmeyer e extraído (3 x 500 ml de acetato de etila) com agitação em temperatura ambiente por 48 h. Após cada extração, a solução foi filtrada, as soluções resultantes das diversas extrações foram combinadas e o solvente foi evaporado sob pressão reduzida a uma temperatura de 30 °C. O rendimento obtido para o extrato foi de 4,2%.
[0031] O extrato (3,6 g) foi então purificado de acordo com um método anteriormente descrito em Rodrigues et al. (2010, mencionado acima) [6] por cromatografia com uma coluna aberta de sílica usando acetato de etila (600 ml) como eluente e, em seguida, metanol (enxague). O eluato com o acetato de etila foi então evaporado (obteve-se 3,0 g de resíduo bege), e triturado com hexano. A fração insolúvel foi então recuperada por filtração e seca a vácuo (316,6 mg). Esta fração contém uma mistura de rubrenolida e rubrinolida. A separação dos dois constituintes foi então realizada de acordo com o procedimento descrito em Thijs and Zwanenburg (Tetrahedron, 60: 5237-5252, 2004) [9]. A mistura foi dissolvida em 6,5 ml de etanol absoluto. Adicionou-se então uma solução de nitrato de prata (1 g em 15 ml de etanol). Deixou-se toda a mistura precipitar por 4 h. O precipitado (contendo rubrinolida a ser purificado) foi então recuperado por filtração e seco a vácuo. O filtrado foi evaporado em pressão reduzida de modo a fornecer o rubrenolida a ser purificado. O precipitado contendo rubrinolida foi dissolvido em 5 ml de solução de cianeto de sódio (NaCN) e a mistura foi extraída com 10 ml de éter dietílico. A fase orgânica foi seca com sulfato de magnésio (Mg2SO4) e filtrada, e o solvente foi evaporado em pressão reduzida. Obteve-se então rubrinolida pura (21,6 mg). O resíduo seco obtido do filtrado foi tratado em 80 ml de água MilliQ e extraído com 80 ml de éter dietílico. A fase orgânica contendo um precipitado amarelo foi recuperada, filtrada e, uma vez limpa, seca em sulfato de magnésio antes de ser novamente filtrada. Após o solvente ter sido evaporado, obteve-se 106,8 mg de rubrenolida puro.
[0032] O acetato de etila usado para a extração não apresenta qualquer toxicidade, os únicos riscos observados sendo irritação ocular, sonolência ou tontura. Portanto, o uso deste solvente possibilita obter um extrato em boas condições de segurança. Finalmente, os rendimentos do extrato bruto > 4%, do extrato de rubrinolida de 0,6% e do extrato de rubrenolida (a molécula mais ativa) de 2,9% obtidos tornam este processo de extração por maceração um processo que é mais simples de realizar e eficaz em termos de rendimento, possibilitando assim visar de forma favorável uma mudança para a escala industrial em relação à produção do extrato e dos compostos deste.
EXTRATOS ALCOÓLICOS
[0033] Os extratos alcoólicos de Sextonia rubra foram obtidos por maceração, em metanol ou etanol, da madeira anteriormente seca em temperatura ambiente e triturada.
[0034] Para tanto, as aparas de madeira de Sextonia rubra (200 mg) foram maceradas em 5 ml de cada um dos solventes escolhidos em temperatura ambiente. A mistura foi então colocada em um banho ultrassónico por 4 x 15 minutos, e então centrifugada e filtrada a fim de recuperar a solução. O solvente foi evaporado em pressão reduzida a uma temperatura de 30 °C.
[0035] Os rendimentos da extração obtidos para os diversos são os seguintes: etanol, 4,6%; metanol, 5,1%. Obteve-se um extrato de acetato de etila nas mesmas condições e obteve-se um rendimento de extração de 4,2%.
[0036] A composição relativa dos extratos novamente suspensa em metanol foi então analisada por cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC) usando uma coluna do tipo C18 e um gradiente de água/acetonitrila complementado com 0,1% de ácido fórmico para a eluição. Em comparação aos padrões, rubrenolida e rubrinolida foram identificados por meio de um detector de espalhamento de luz (ELSD), e as respectivas áreas dos picos correspondentes foram medidas. Esta análise possibilitou demonstrar que os extratos são de forma virtualmente exclusiva compostos destes dois componentes. As proporções relativas de cada um dos compostos nos diversos extratos obtidos foram então calculadas. Obtiveram-se os resultados a seguir:
Figure img0001
[0037] As proporções relativas de rubrinolida erubrenolida nos três extratos são equivalentes. Na medida em que já foi demonstrado que esta atividade está associada a estes dois compostos, estes extratos devem apresentar atividades larvicidas equivalentes.
[0038] Deve-se observar que, embora o metanol possibilite obter um rendimento > 5%, o qual é discretamente maior que os outros dois solventes, ele apresenta um risco de toxicidade por inalação, por contato cutâneo ou no caso de ingestão, que precisa de cuidados adicionais durante o seu manuseio no laboratório.
[0039] Por outro lado, assim como o acetato de etila, o etanol usado para a extração não apresenta nenhum grande problema de toxicidade durante o manuseio no laboratório, sendo os únicos riscos irritação ocular e sonolência. O uso destes solventes possibilita, assim, obter extratos em boas condições de segurança. Finalmente, os rendimentos dos extratos brutos >4% e as proporções de rubrinolida e rubrenolida obtidas tornam esta extração por maceração um processo que é simples de realizar e eficaz, possibilitando assim visar de forma favorável uma mudança para a escala industrial em relação à produção dos extratos e dos compostos destes.
[0040] EXEMPLO 2: ATIVIDADE INSETICIDA DO EXTRATODEACETATODEETILADESEXTONIARUBRAEDOS CONSTITUINTES DESTE
[0041] Os estudos clínicos biológicos foram realizados em larvas de mosquitos Aedes aegypti da cepa de laboratório PAEA sensível a todos os inseticidas. O protocolo doravante descrito foi adaptado de acordo com os protocolos da OMS.
[0042] Esta cepa oriunda da Polinésia Francesa foi mantida por aproximadamente dez anos no insetário do Institut Pasteur da Guiana, em Cayenne. Os mosquitos foram criados em condições naturais: temperatura de 28 °C ± 2 °C, umidade de 80% ± 20% e duração diurna 12:12 h ± 20 min durante o ano. Os ovos do Aedes aegypti foram mantidos secos em tiras de papel absorvente na temperatura do insetário. A incubação foi realizada ao inserir estas tiras em água em uma campânula a vácuo por pelo menos 20 min. As larvas assim obtidas foram com comprimidos de levedura. As larvas no estágio de crescimento 3 a 4 foram então usadas para os testes de atividade do extrato e do constituinte. Transferiram-se 100 larvas em copos plásticos contendo 99 ml de água destilada. Quarto copos por concentração (4 x 25 larvas) e pelo menos 5 concentrações de cada extrato ou constituinte diluído em etanol (extrato bruto de Sextonia rubra: 1, 2, 3, 4, 5, 7, 10, 25, 35, 50, 75, 100 μg/ml;rubrenol ida: 0,1, 0,3, 0,5, 0,7, 1, 1,5, 2 μg/ml;rubrinolida: 0,1, 0,3, 0,5, 0,7, 1, 1,5, 4, 6, 8 μg/ml) foram usadas para medir as mortalidades que variam de 0 a 100%. Cada concentração do extrato ou do constituinte (1 ml) foi adicionada ao copo. Os controles foram realizados ao adicionar 1 ml de etanol ao copo. A mortalidade foi avaliada em 24 h e 48 h após a exposição das larvas ao produto teste (extrato bruto, constituinte isolado, etanol).
[0043] Os seguintes valores de mortalidade (emμg/ml, ppm equivalente) foram obtidos:
Figure img0002
[0044] O controle negativo [etanol a 1% porvolume (1 ml de etanol adicionado a 99 ml de água)]:mortalidade média em 100 larvas : em 24 h, média de 0 ,63% (SE0,52%), em 48 h, média de 1,75% (SE 1,11%) .
[0045] Os valores obtidos, em particular pararubrenolida, são iguais àqueles obtidos para espinosade (LD50em 24 h de 0,6 μg/ml para rubrenolida em comparação a 0,4 μg/ml para espinosade).
[0046] Em comparação, na Guiana, o controle antilárvico baseia-se no tratamento mecânico ouquímico dos criadouros com uma formulação granulada de Bacillus thuringiensis var. israeliensis ou Bti (Vectobac®G). Este produto não foi testado no contexto do presente estudo, porém, experimentos realizados no Institut Pasteur da Guiana demonstraram para esta formulação valores de LD50 em 24 h de 0,11 μg/ml e valores de LD95 em 24 h de 0,22 μg/ml, na cepa PAEA.
[0047] Surge a partir do presente estudo que o extrato de acetato de etila de Sextonia rubra apresenta atividade larvicida, em particular em relação às larvas do mosquito Aedes aegypti. Além disso, rubrenolida derivado do extrato de acetato de etila da madeira de Sextonia rubra resulta em mortalidades nas larvas da cepa PAEA da mesma ordem de magnitude ou melhor que aqueles obtidos por produtosconhecidos por sua atividade larvicida, como espinosade ouBti usados como tratamentoo antilarvico na quiana
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[0059] OMS (WHO), Guidelines for Laboratory andField Testing of Mosquito Larvicides,WHO/CDS/WHOPES/GCDPP/2005.13, 2005

Claims (8)

1. USO DE UMA COMPOSIÇÃO, caracterizado por compreender um extrato bruto de Sextonia rubra, rubrinolida e/ou rubrenolida como um agente que é inseticida em relação a uma cepa de mosquito.
2. USO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo agente inseticida ser um agente larvicida.
3. USO, de a cordo com a reivindicação 1 ou 2,caracterizado pela cepa de mosquito ser escolhida dentre afamília Culicidae.
4. USO, de acordo com a reivindicação 3,caracterizado pela cepa de mosquito ser do gênero Aedes.
5. USO, de acordo com a reivindicação 4,caracterizado pela cepa de mosquito ser a espécie Aedesaegypti.
6. USO, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 5, caracterizado pelo extrato bruto deSextonia rubra ser um extrato de acetato de etila.
7. PROCESSO DE TRATAMENTO LARVICIDA, sendo o dito processo caracterizado por compreender a aplicação de uma quantidade eficaz de uma composição compreendendo um extrato bruto de Sextonia rubra, rubrinolida e/ou rubrenolida aos criadouros onde as larvas são deixadas.
8. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pela aplicação ser realizada por pulverização.
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